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Pratesi, Giovanni, ed. Il Museo di Storia Naturale dell'Università degli Studi di Firenze. Le collezioni mineralogiche e litologiche | The Museum of Natural History of the University of Florence.The Mineralogical and Lithological Collections. Florence: Firenze University Press, 2012. http://dx.doi.org/10.36253/978-88-6655-319-9.

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Анотація:
The Museum of Natural History of the University of Florence, founded in 1775 by Grand Duke Pietro Leopoldo d'Asburgo Lorena, is one of the oldest and most prestigious scientific museums in the world. The fourth volume on the Collections of the Mineralogy and Lithology Section, published like the previous volumes by the Firenze University Press, fits perfectly in the series dedicated to the collections of the University's Museum System. The first part of the book describes in great detail the paths that led to the formation of the collections, starting with those dating to the Medici period and arriving at the specimens collected during recent expeditions. The second part illustrates and documents the extraordinary specimens of minerals, hardstone carvings and meteorites which represent the material patrimony of this section. Particular attention is given to the holotypes, the Elban Collection and the minerals of pegmatites, as well as the methods and solutions adopted to realize the project of the new museum exhibition set-up. The third and last part describes the studies carried out on the materials: from the minerals of the systematic collections to the rock specimens that recount not only the geodiversity of a region but also the history of a city.
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Duxbury, Nancy, and Sílvia Silva. CREATOUR: Catalisando o turismo criativo em cidades de pequena dimensão e em áreas rurais. Imprensa da Universidade de Coimbra, 2020. http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-2183-8.

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Анотація:
<p>O Projeto CREATOUR funcionou como fase de investigação e desenvolvimento, com vista à catalisação de uma rede de promotores de turismo criativo que, a nível local, mas simultaneamente conectados a nível nacional, trabalharam na conceção, projeção, testagem e implementação da sua oferta em cidades de pequena dimensão e zonas rurais de todo o País. O presente livro faz a apresentação do que foram as ideias e a viagem de cada um dos 40 projetos-piloto do CREATOUR. Cada capítulo versa o avanço da caminhada e a organização (ou parceria) e projetos a ela inerentes, as dificuldades encontradas, os êxitos, o balanço da viagem até ao momento e as aspirações e planos para o futuro. O processo de elaboração dos capítulos, escritos conjuntamente por investigadores e profissionais, traduziu-se em valiosas experiências de coaprendizagem e troca de conhecimentos, dando origem a narrativas em que se pretende terem ficado consubstanciados o sabor único e a especificidade de cada uma das organizações e iniciativas.</p> <p>Além da introdução (com reflexões acerca da definição de turismo criativo, e um enquadramento do projeto CREATOUR – objetivos, componentes principais, investigação, alguns resultados e conclusões relevantes), o livro encontra-se organizado por região (Norte, Centro, Alentejo e Algarve), com uma breve panorâmica de cada uma das regiões, seguida de dez capítulos, por cada região, sobre os projetos-piloto nela levados a cabo. O último capítulo dá uma visão geral das dinâmicas do trabalho em rede e dos impactos observados no âmbito do projeto.</p>
3

Estudo sobre os impactos da pandemia nas Cooperativas de Solidariedade Social | Projeto COOPVID/FASE 2 - ETAPA 1. CEOS Edições, 2023. http://dx.doi.org/10.56002/ceos.0080b.

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No início do ano de 2020, o mundo foi surpreendido pela disseminação de um novo vírus (SARS-CoV-2), perigoso pelo seu fácil contágio e letal pelos efeitos provocados pela doença COVID-19. Tratou-se de uma emergência de saúde pública de âmbito internacional, declarada pela Organização Mundial de Saúde, no dia 30 de janeiro de 2020, bem como à classificação da disseminação do vírus como uma pandemia, no dia 11 de março de 2020. Ao longo do ano de 2020, como consequência direta desta pandemia e com ela relacionada, foram publicados mais de 200 diplomas legais, entre decretos do Presidente da Républica, leis da Assembleia da Républica, decretos-lei do Governo, despachos e resoluções. A inúmera produção legislativa verificada atingiu quase todos os setores da vida em sociedade, desde a liberdade de reunião à liberdade de circulação, desde a agricultura aos serviços, da administração pública às empresas de todos os setores (público, privado lucrativo e da economia social e, dentro desta, com destaque para as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e entidades a ela equiparadas). Este documento concretiza a análise de dados de um questionário alargado, realizado no âmbito do Projeto COOPVID, que surgiu da necessidade de estudar o impacto e os desafios que a pandemia, provocada pela COVID-19, teve nas Cooperativas de Solidariedade Social (CSS).
4

LIMA, M. L. S., and Mari Lourdes Santos Lima. A voz estudantil no púlpito : uma experiência interacionista na escola pública. Editora Dialética, 2020. http://dx.doi.org/10.48021/978-65-5877-501-0.

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O protagonismo de vozes estudantis na escola pública é pautado por práticas pedagógicas voltadas à equidade e à reparação de populações socialmente excluídas. Essas práticas buscam responder a três questões básicas: Quem é sujeito na sala de aula? Como ele vive? Quais lutas e expectativas sociais são lançadas sobre esse sujeito? A resposta a essas questões potencializa projetos pedagógicos que dispõem o estudante na centralidade do processo-ensino aprendizagem, dando-lhes voz nas aulas de língua. O diálogo surge então como caminho para a interação entre os sujeitos nessa prática pedagógica. A professora Mari Lima discute sua experiência em um projeto de intervenção na sala de aula que lhe levou a mudanças de paradigmas e à reflexividade quanto à sua prática no ensino de língua. Então seu livro é um estudo proposto a partir do diálogo e do empoderamento de vozes estudantis dispostas no púlpito na sala de aula. Com essa escrita, a autora compartilha experiências ao se deslocar de um papel de professora expositora para assumir a posição de mediadora disposta a ouvir seu estudante. E também como pesquisadora e estudiosa de práticas pedagógicas, ela nos desafia a pensar pedagogias afrocentradas.
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Vieira, Mário Antônio Moraes, and Margarete Carrera Bittencourt. Concepções, assistências e inovações: as interfaces do cuidado em enfermagem frente ao dinamismo da atualidade. Editora da Universidade do Estado do Pará-Eduepa, 2022. http://dx.doi.org/10.31792/978-65-88106-39-6.

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“Concepções, assistências e inovações: as interfaces do cuidado em enfermagem frente ao dinamismo da atualidade” dá continuação ao projeto iniciado com o primeiro e-book produzido pelo Núcleo de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação (NUPEP), da Escola de Enfermagem Magalhães Barata: “A Prática Humanizada da Enfermagem na Virada do Novo Milênio”, publicado pela Eduepa em 2019 por ocasião das celebrações de 75 anos da escola. Neste novo E-book, organizado pelos professores Mário Antônio Moraes Vieira e Margareth Bittencourt, as produções estão divididas em três macro temáticas coletadas nas pesquisas, sendo elas: Práxis de Enfermagem no contexto pandêmico do novo coronavírus; Aplicações e potencialidades da Enfermagem na Atenção Primária à Saúde; Novas abordagens e Assistência na atenção terciária à saúde.
6

Porfírio, Luciana Cristina, and Wanilda Pereira de Lima. Autonomia do Projeto Político Pedagógico: Considerações sobre uma escola rural de Jataí - GO. Brazil Publishing, 2021. http://dx.doi.org/10.31012/978-65-5861-422-7.

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As indagações em torno do Projeto Político-Pedagógico (PPP) de uma escola rural em Jataí, interior do estado de Goiás, ancorou-se na premissa de que a escola amplia horizontes para o mundo do conhecimento, desde que a identidade cultural dos sujeitos que por ela passam sejam valorizadas. Na história da educação brasileira, a relação campo–cidade impactada por um passado colonial escravocrata, fez emergir no imaginário social que os espaços rurais e as pessoas que neles habitam são marcados pelo atraso. Projeção elaborada a partir de um mito que associava urbanidade e industrialização à modernidade e desenvolvimento. As pessoas do campo – negros africanos e indígenas escravizados, analfabetos da língua vernácula imposta pelos portugueses, bem como os imigrantes que os substituíram pós-abolição – produziram uma nova classe de miseráveis em um período em que não haviam políticas educacionais para essa população. A elite brasileira que se beneficiava diretamente das atividades agrícolas, desde o século XIX até o século XX, criou escolas para servir apenas sua própria classe social. Somente após a década de 1930 é que se criaram as escolas rurais, porém, como sendo um arremedo das urbanas, desconsiderando-se a população do campo e o contexto local. Daí a importância de se lançar o olhar sobre um PPP, oito séculos depois, identificando a identidade rural local ali expressa.
7

Diversidade de Expressões Culturais na Era Digital. Teseo, 2016. http://dx.doi.org/10.55778/ts096909025.

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<p>Aobra visa contribuir para a compreensão do tema da diversidade das expressões culturais na era digital e para a reflexão sobre medidas e políticas apropriadas para responder aos desafios e oportunidades trazidos pelas novas tecnologias.</p><p>Obra multidisciplinar trilíngue (francês, inglês e português), ela reúne estudos teóricos, documentos de opinião, estudos de casos e testemunhos de projetos e iniciativas práticas fundados em disciplinas diversas.</p><p>A Parte I da obra aborda o tema dos desafios e oportunidades ligados às tecnologias digitais para a diversidade das expressões culturais. A Parte II trata da integração das tecnologias digitais na elaboração e adoção de políticas culturais. A Parte IIIreúne iniciativas e projetos concretos que integram as tecnologias digitais para favorecer a diversidade. Textos complementares e entrevistas disponíveis <em>online</em> fornecem análises adicionais nas Partes IV e V.</p>
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Oliveira, José Claudio Alves de, Ana Helena da Silva Delfino Duarte, Fabiano Lopes de Paula, Genivalda Cândido da Silva, and Gilson Magno dos Santos. Ex-votos do Brasil: Arte e folkcomunicação. Brazil Publishing, 2020. http://dx.doi.org/10.31012/978-65-5861-221-6.

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The present work, published in 2016, comes from the Ex-Voto do Brasil Project, developed from 2005 to 2011, and sponsored by CNPq. It aimed at researching and analyzing ex-votos at the main Brazilian chapels of miracles, churches and museums in order to study the typology, iconography, iconology, grammar, discourse, social memory and multiple forms that, as testimonies or media, ex-votos carry messages and information from individual and collective issues. In this second revised edition, there are six narratives authored by researchers from Bahia, Goiás and Minas Gerais. They analyze ex-votos from the point of view of art, communication, history and linguistics. All authors are researchers at GREC - Study Group on Cybermuseums. The book is brilliantly presented by Dr. Caroline Perrée and Dr. Clarisse Prêtre (French researchers), and from Brazil, by Dr. Ednaldo Soares (researcher and writer), Dr. Karina Janz Woitowicz (researcher and journalist), and Dr. Maria Helena Ochi Matue Flexor (historian). Finally, it is also presented by Dr. Elin Luque Agraz (Mexican historian), who honorably shared with us her research and ideas about the innate wealth of ex votos, but passed away in 2018.
9

Augusto, Bruno. Mulher colonial: sesmarias, concessão de terras e o cotidiano feminino em mato grosso (1750–1822). Editorial Casa, 2022. http://dx.doi.org/10.55371/978-65-89999-93-5.

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Este livro discute a política de controle colonial de conquistar e manter terras na América portuguesa, entre os anos de 1750 até 1822. O estudo entendeu que a capitania de Mato Grosso estaria inserida nas relações de poder entre Portugal e Espanha pelo controle da América. A documentação aqui trabalhada possibilitou apreender que habitantes mato-grossenses utilizaram de astúcias cotidianas para buscar seus direitos à posse de terras, seja pela forma de compra, herança ou casamento. Como consideração final do estudo, mulheres e homens recorriam a Portugal para alargar suas posses de terras com variadas justificativas, seja para o sustento, criação de seus filhos ou pela sociedade com algum vizinho. Dessa forma, os sujeitos históricos exibiram conhecimento do sistema jurisdicional metropolitano e, quando encontrada alguma oportunidade, acionavam-no em busca de aumentar os seus negócios. Sendo assim, trouxemos para a discussão não apenas homens interessados pela busca da terra, mas também mulheres, atestando, com isso, que elas estariam ativamente entrelaçadas com a economia colonial e com os projetos políticos da metrópole.
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Silva, Peterson Amaro da, and Neide de Aquino Noffs. Planejamento Participativo nas aulas de Educação Física Escolar: significados existentes nesta proposta. Brazil Publishing, 2020. http://dx.doi.org/10.31012/978-65-5861-072-4.

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Este livro tem como objetivo discutir os significados que se encontram existentes na proposta pedagógica do Planejamento Participativo nas aulas de Educação Física Escolar. A pesquisa que foi desenvolvida, perpassou por discussões sobre gestão democrática na escola e a construção coletiva do projeto político pedagógico e o Currículo com diferentes pessoas em seu planejamento e desenvolvimento. Com isso, a disciplina de Educação Física se apresenta como um componente curricular que, ao longo dos anos, passou por diferentes contextos educacionais. Todavia, surgiram diversos estudos que possibilitaram diferentes pontos de vista e abordagens, e também como componente curricular embasado por documentos oficiais. Os trabalhos pesquisados nos anais de três eventos acadêmicos da área de Educação Física, são eles, Seminário de Metodologia do Ensino de Educação Física (Semef), Seminário de Educação Física e o Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace), tendo como critério de seleção palavras “Educação Física Escolar”, “Planejamento Participativo”, “Sondagem”, “Construção de Conhecimento” e “Saberes dos Alunos” nos títulos dos trabalhos acadêmicos para a sua seleção A metodologia que utilizamos para a leitura e discussão dos trabalhos, foi desenvolvida por meio de uma revisão integrativa com o objetivo de identificar e discutir as possibilidades, potencialidades, desafios e dificuldades que cada trabalho selecionado apresenta no desenvolvimento de um Planejamento Participativo. Por fim, os significados existentes nesta proposta pedagógica nas aulas de Educação Física Escolar têm em sua construção desafios como as dificuldades dos envolvidos com a educação escolar na participação nas tomadas de decisões, a participação das pessoas em diferentes ambientes que elas frequentam. Simultaneamente contradições entre possibilidades e dificuldades nesta proposta pedagógica, existentes em uma educação democrática de caráter humanista, que estimule a autonomia de todas as pessoas envolvidas com o contexto educacional.
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Uma cidade no sertão: Jathay (1880-1930). Edições Verona, 2021. http://dx.doi.org/10.51282/edv0002.

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O livro conta a história dos principais casarões edificados em Jataí de 1880 a 1930, destacando o projeto de arquitetura de cada um deles. Como expressão da cultura, tanto o espaço edificado quanto o espaço urbano são objetos de análise ao que conceituamos como cultura de morar (JUNIOR, 2011). Entendida como uma faceta da cultura, ou um conjunto multifuncional de valores socialmente compartilhados e historicamente construídos, comportamentos, experiências, padrões sociais, elementos identitários e imagéticos que orbitam em torno do espaço privado da habitação. Uma postura que implica em considerar também os valores, usos e significados dos espaços arquitetônicos que as formas espaciais dão origem: ponto de partida à tessitura de narrativas textuais, visuais, reais ou imaginárias do lugar de morar. A partir disso, o interesse dos autores se volta para a implantação da povoação de Jataí, seu núcleo urbano inicial, no final do século XIX até 1930. Este recorte temporal se justifica por duas razões: em primeiro lugar, a evidente necessidade de registrar a ocupação espacial a partir de suas origens, compreender seu traçado e sua implantação. Em segundo lugar, estabelecer a década de 1930 como limite, se justifica em função das profundas transformações desencadeadas pela chamada revolução de 1930. No novo ambiente político desta época o estado de Goiás vivenciou uma profunda alteração com a construção de Goiânia, em 1933, e uma reorganização das zonas de influência política, social, econômica e cultural que ela representava. Uma alteração que colocaria a produção do espaço construído em outros parâmetros. Por razões políticas, culturais e sociais, a década de 1930 representou uma inflexão.
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MALAQUIAS, Cristiane, Claudia MALAQUIAS, Maria AMORIM, Andreia MORAES, Leysdiane RODRIGUES, Adriana LUZ, Daniele BOINI, et al. A história na construção da identidade no contexto escolar. Editorial Casa, 2021. http://dx.doi.org/10.55371/978-65-89999-19-5.

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Apresentamos a Coleção Ensino da História, constituída de um volume, que expressa o ensino de História no âmbito educacional e social. Nota-se que o conhecimento histórico deve ser preservado nos diversos contextos sociais, principalmente na escola, onde muitas vezes o ensino de História não é interpretado corretamente pelos professores. A sistematização deste estudo, focando o ensino de História no contexto da educação institucionalizada, objetiva refletir sobre as principais características e tendências do ensino nessa área do conhecimento, considerando que a atualidade está fortemente marcada e influenciada por transformações estruturais. O estudo histórico, efetivado no âmbito da educação formal escolar, sempre implica uma seleção de conteúdos e de metodologias. Os espaços e as possibilidades de uma escolha fundamentada, referente ao que estudar, e a problematização de objetivos e finalidades do estudo desenvolvido se apresentam um tanto reduzidos. Praticamente tudo está pronto, isto é, selecionado, organizado sequencialmente e, também, estão definidas as propostas de atividades a serem desenvolvidas. Os conteúdos não aparecem na sua totalidade, por vezes abordados superficialmente e resumidamente. A preocupação predominante não é a de refletir sobre a história construída por seres humanos, na dimensão de processo, mas localizar, interpretar e descrever acontecimentos, fatos, períodos. É preciso, sim, torná-lo crítico-social, dinâmico e transformador, contribuindo para a formação de alunos e professores atuantes, comprometidos e coerentes com um projeto de sociedade, cuja centralidade são os humanos, historicamente situados. Desejamos, também, que você possa ver que a leitura é deliciosa. Escrita com as mãos, coisas ditas com o coração e, por vezes, em apenas uma frase, identificamo-nos tanto que ela fica marcada na alma.
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Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Gestão Urbana Sustentável, Águas Urbanas. Bookerfield Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.53268/bkf21110200.

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O êxodo rural, que ocorreu no Brasil e que teve seu auge entre as décadas de 1960 e 1980, fez com que o desenvolvimento das cidades ocorresse de maneira desgovernada, ou seja, sem planejamento de médio e longo prazos. Lembramos ainda que na época de grande desenvolvimento de muitas cidades brasileiras não se conhecia o conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, “o desenvolvimento que atenda às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades”. Como consequência, muitos problemas são hoje enfrentados pelos gestores. Por outro lado, promover uma gestão urbana sustentável só é possível com o entendimento dos problemas existentes e com a implantação de planos, programas e projetos também sustentáveis, ou seja, que promovam a qualidade de vida do cidadão, que protejam o ambiente e que permitam desenvolvimento econômico. A gestão urbana sustentável é um tema muito amplo; assim, nessa coletânea optamos por focar no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6 – Água Potável e Saneamento e no ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis. Neste contexto, no Capítulo 1 discorremos sobre o conhecimento da dinâmica das vertentes e dos efeitos da urbanização sobre elas, para fornecer subsídios para um planejamento urbano sustentável. No Capítulo 2, apresentamos alguns instrumentos de planejamento urbano e sua relação com a gestão urbana sustentável. No Capítulo 3, discorremos sobre a gestão intermunicipal de saneamento básico, com ênfase para os municípios de pequeno e médio porte brasileiros. No Capítulo 4, apresentamos a gestão dos resíduos sólidos urbanos como ferramenta do planejamento municipal. No Capítulo 5, buscamos apresentar os recursos e usabilidades que as ferramentas de geoprocessamento possuem e que podem ser utilizadas na gestão urbana. No Capítulo 6, focamos no tratamento de efluentes e nos processos oxidativos avançados, que promovem mineralização total ou parcial dos compostos orgânicos biodegradáveis e refratários. Por fim, no Capítulo 7, contamos um caso de rompimento de uma estação de tratamento de esgoto com consequente poluição de uma lagoa urbana e apresentamos o uso do biomonitoramento como parte da solução. Esperamos que esse conteúdo contribua para auxiliar aqueles que enfrentam esses desafios em suas profissões e que novas coletâneas possam ser criadas a partir dessa e que abordem outros aspectos de uma gestão urbana sustentável, tais como mobilidade urbana, aspectos sociais como direito à moradia, à saúde, à educação e à segurança, e erradicação da pobreza, entre outros.
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Almino de Freitas, Nilson, Claudia Turra Magni, and Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira. Trajetórias pessoais na antropologia (audio)visual no Brasil. Volume 1. SertãoCult, 2022. http://dx.doi.org/10.35260/54210119-2022.

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O que nasceu como uma tentativa de aproximar pesquisadores de diversas áreas, de mobilizar os membros do Conselho Editorial da SertãoCult na elaboração de um material que exprimisse a capacidade da editora em produzir obras com qualidade técnica e com relevância acadêmica, tornou-se um sucesso logo em sua primeira edição. Após o lançamento do volume Diálogos sobre a Ditadura, que reuniu alguns dos maiores pesquisadores sobre a temática no Brasil, e do volume dois, Trajetórias de pesquisadores e os estudos das cidades médias em perspectiva, a série Território Científico chega ao seu terceiro volume, que reúne alguns dos maiores pesquisadores da Antropologia Visual. É com orgulho que apresentamos Trajetórias pessoais na antropologia (audio)visual no Brasil – Volume 1. É gratificante concluirmos mais esta contribuição para a comunidade científica, apresentando as trajetórias de algumas das maiores referências da Antropologia Visual brasileira, que no contexto da pandemia da Covid-19 ficaram tão fisicamente distantes, mas nunca tão próximos, unidos através da tecnologia, que permitiu a troca de experiências com colegas de diferentes regiões do país. E mais: é só o primeiro volume de uma série de três, nos quais são reunidas três dezenas de entrevistas. Estas obras já surgem como referência para aqueles que buscam conhecer a Antropologia Visual. Passados alguns meses da realização das entrevistas, finalmente a pandemia dá mostras de arrefecimento. O isolamento que tanto nos custou, começa a dar lugar a reencontros presenciais e estas entrevistas, mais do que um relato de experiências de pesquisa, passam a compor um registro histórico de como a crise sanitária afetou toda a nossa sociedade. Se a produção científica segue sendo alvo de constantes ataques e aqueles que se dedicam a ela ainda são encarados quase como inimigos do Estado, é mais do que pertinente, mas necessário que todos aqueles que acreditam na educação, na ciência, no conhecimento se unam e abracem projetos que busquem aproximar essa produção e o público em geral. Mais um livro se junta à nossa série, nos deixando ainda mais orgulhosos e empenhados em nossa defesa incondicional da ciência. Que venham os próximos volumes!
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Rigon, Heloisa. CLORINDA MATTO DE TURNER: A literatura como denúncia dos conflitos políticos e sociais no Peru. Editora Mentes Abertas, 2020. http://dx.doi.org/10.47180/978-65-87069-41-8.

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Além da necessidade de escutarmos o que dizem os povos indígenas da América Latina, é preciso que também saibamos escutar o que dizem as mulheres escritoras. Até porque, se a literatura de denúncia existe e é publicada por aqui pelo menos desde o século XV, não podemos mais ignorar seu conteúdo. Não obstante, se os escritos de Clorinda Matto de Turner ficaram esquecidos por décadas, ou mesmo tenham sido relegados a um grupo restrito de intelectuais que se interessam por esse campo de estudos, o início do século XXI tem se mostrado como um momento profícuo de retomada dos trabalhos que se dedicam a investigar a vida e a obra dessa escritora pioneira – como é o caso deste livro que você, leitor ou leitora, carrega nas mãos. Conhecer um pouco mais de perto o legado artístico e intelectual de uma das personalidades femininas mais interessantes da literatura latino-americana, sob o olhar atento e cuidadoso de Heloísa Costa Rigon, torna-se uma oportunidade singular para aqueles que se interessam pela História e, não menos importante, pelos processos de transformação social por meio da força das palavras. Prof. Dr. Rafael Balseiro Zin Sociólogo e pesquisador do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Neamp/PUC-SP). "Para entender Clorinda Matto de Turner, o presente trabalho nos convida a adentrar na História do Peru que, sem dúvida, dialoga com a história dos demais países latino-americanos que guardam as mais duras heranças do colonialismo. Este diálogo, aliás, entre Literatura e História se faz imprescindível, principalmente considerando o nosso passado colonial. Assim, compreendê-lo torna-se crucial para combater as injustiças sociais e a opressão contra os povos indígenas. [...] O livro também resvala na importância da formação de grupos femininos para o fortalecimento da literatura produzida por mulheres e de práticas feministas em prol de condições igualitárias. Desta forma, Clorinda Matto de Turner juntamente com Juana Manuela Gorriti (1818-1892), Mercedes Cabello de Carbonera (1845-1909), entre outras figuras femininas da época contribuíram para repensar a tradição narrativa no contexto latino-americano, dominada por homens e pelo eurocentrismo. " [...] Como feminista, estudiosa e admiradora da literatura de autoria feminina, é gratificante acompanhar o percurso que vem sendo traçado por Heloisa Costa Rigon. Em 2014 tive a oportunidade de orientá-la no projeto de pesquisa “A produção de autoria feminina na América Latina (1900-1950): diálogos e conexões culturais” e, hoje, ao prefaciar a sua obra, fruto de uma árdua pesquisa desenvolvida durante o seu mestrado, sinto que ela encontrou o seu ninho. Ele é livre, transgressor e pulsa." Profa. Dra. Jacicarla Souza da Silva Universidade Estadual de Londrina, UEL
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Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Metodologias Ativas Aplicadas à Educação Inovadora. Bookerfield Editora, 2022. http://dx.doi.org/10.53268/bkf22010500.

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Com enorme gratidão, apresentamos a obra Metodologias Ativas Aplicadas à Educação Inovadora, fruto de um trabalho de pesquisa e seus desdobramentos ao longo de cinco anos da Profa. Dra. Maria Christina da Silva Firmino Cervera, líder do grupo GEA (Grupo de Estudos Aplicados de Metodologias Ativas em ensino aprendizagem) e todos os seus pesquisadores que serão apresentados a seguir. Metodologias Ativas, pois é entendida como a base da (re)construção da nova fundamentação prático-didático-pedagógica da escola na atualidade, da nova Educação com base nas ferramentas tecnológicas. Inovadora, pois já se consistia em inovações, porém não poderíamos ter previsto que, para a Educação, essa seria a única ponte para se estabelecer contato entre professores e alunos no período pandêmico que assolou o mundo (2019- 2020). Assim, esse livro forma uma coletânea de artigos que revelam reflexões resultantes das teorias e da práxis, imediatamente aplicadas, com base nas Metodologias ativas, adotadas pela Educação, em tempos de pandemia ou anterior a ela. Dessa forma, este livro concretiza o inédito viável em que o novo caminho para a Educação foi (re)significar-se em seus métodos, nas abordagens, no teórico-prático, no novo trabalho do professor e da escola, em todos os níveis de ensino. Esta obra traz pesquisadores de regiões distintas brasileiras: desde os portais da Amazônia – Marabá e Canaã dos Carajás, região Norte do Brasil, bem como da região Sudeste do país, Minas Gerais. Todos os pesquisadores estão ligados ao Grupo de Pesquisa GEA – Grupo de Estudos Aplicados de Metodologias Ativas em Ensino-Aprendizagem, CNPq/UNIFESSPA. Este grupo foi criado em 2017, na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA, (FAEL) Faculdade de Estudos da Linguagem /(ILLA) – Instituto de Linguística Letra e artes, e uma de suas linhas de pesquisa: Metodologias Ativas Aplicadas à Educação tem por objetivo inicial pensar e criar estratégias de ensino-aprendizagem para o trabalho voltado às dificuldades dos alunos com gêneros da escrita e da esfera acadêmica, junto a calouros de vários cursos, indígenas e quilombolas. Consideramo-nos uma universidade morena, pois temos a alegria de atender também estudantes indígenas e quilombolas que nos trazem necessidades e dificuldades bastante específicas. Desde essa época, já utilizávamos os laboratórios de informática para interação com os alunos, dessa forma, tínhamos o aluno veterano recebendo o aluno ingressante ensinando-os sobre um assunto central no momento de entrar em uma universidade: A escrita acadêmica que requer um letramento digital específico. Com a pandemia, ampliamos nosso alcance para além das reflexões teórico-práticas sobre as dificuldades com a escrita acadêmica e propusemos projetos aplicados com foco no ensino-aprendizagem com base em metodologias ativas em sala de aula, objetivando a formação de PREFÁCIO professores da rede pública e criamos o Laboratório Experimental de Metodologias Ativas Aplicadas ao Ensino-aprendizagem de línguas materna e indígenas. Como resultado desses trabalhos do grupo de pesquisa, acreditamos que os títulos, apresentados nessa obra, sejam suficientes para levá-los pelos percursos dessas reflexões teórico-práticas, como bem o dissemos, pois pretendíamos (re)significar tudo o que já tínhamos compreendido em termos de Educação no período pandêmico e nos fez trazer o novo para um cenário inédito de muitas paragens educativas, o cenário remoto, o cenário onde as coisas acontecem de forma virtual e com isso afloraram-se um novo agir pedagógico com base, sobretudo, no empenho, na determinação, na vontade de aprender/ensinar, (re)significar-se, reconstruir-se e continuar a ensinar. Para descrevermos nossas experiências teórico-didáticas, reunimos, nessa obra, oito capítulos pelos quais apresentaremos nossas pesquisas em breves sinopses. No capítulo 1, A LÍNGUA PORTUGUESA E OS GÊNEROS MIDIÁTICOS ALIADOS À BNCC, das autoras Jane Catia Pereira Melo e Vanessa da Silva Oliveira trazem, neste capítulo, a compreensão provável das correlações que podem ser estabelecidas entre o ensino de língua portuguesa e os gêneros midiáticos, com base na Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Compreender a BNCC pelo viés dos gêneros midiáticos tem sido fundamental para revelar melhores formas de ensino-aprendizagem também no período pandêmico, foco e motivo dessa obra. No capítulo 2, A TECNOLOGIA COMO CONTEXTO NECESSÁRIO NA FORMAÇÃO DOCENTE EM TEMPOS DE PANDEMIA: DESAFIOS E MUDANÇAS NO USO TECNOLÓGICO COMO RECURSO DIDÁTICO DO ENSINO REMOTO, da autora Zilda Pereira dos Santos. Essa é uma boa reflexão que esperávamos, como outras, ao longo de muitos anos, desde a entrada das tecnologias por volta dos anos 2000: tecnologia como contexto necessário na formação docente como necessidade de implementação de políticas públicas no cenário educacional, só não esperávamos que fossem em tempos de pandemia. Esperávamos que a Educação desse um passo em direção às tecnologias, mas não imaginávamos que fosse dessa forma, repentina e por problemas sérios de pandemia. Os resultados, nessa pesquisa, demonstram que os professores acreditam no potencial das tecnologias na promoção da aprendizagem, revelando e continuando trabalhar os objetos de ensino, mas também enfatiza as dificuldades do meio, deixando ao leitor a análise final. Quando se fala em formação docente hoje se aborda as tecnologias como método e recurso didático no ensino remoto. Canaã dos Carajás deve ser vista com maior atenção, pois tem sido polo referencial e potencial das tecnologias aplicadas à educação com sucesso. Cidade polo de muitos projetos educacionais de sucesso, acreditam no potencial das tecnologias na promoção da aprendizagem e continuidade em trabalhar com objetos de ensino. Sempre há uma possibilidade e uma dificuldade para o projeto do ensino remoto, como bem aponta o estudo. A reflexão teórica vale a leitura atenta. No capítulo 3, EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO RECURSO PARA A CIDADANIA, das autoras Luceni Lázara da Costa Ribeiro, Edna Santos Fernandes, Jane Catia Pereira Melo, Clescia de Carvalho Abreu Pessoa, a Educação Ambiental é tema na formação para a cidadania importante. O Tema Educação Ambiental trabalhado de forma coletiva participativa compromete o educando e evidenciam o tema de forma a iniciar uma reflexão acerca das consequências dos problemas ambientais e de seus impactos à sociedade e, sobretudo, à natureza. Uma sociedade só pode se desenvolver se estiver com base no desenvolvimento sustentável que visa à promoção da vida. Já no capítulo 4, LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DE METODOLOGIAS ATIVAS APLICADAS À FORMAÇÃO CONTINUADA E AO ENSINO DE LÍNGUAS, da autora Maria Christina da Silva Firmino Cervera, este artigo apresenta um projeto de extensão em andamento, realizado na FAEL/ILLA/UNIFESSPA com o objetivo de desenvolver experimentos didáticos aplicados às tecnologias convergentes nas metodologias ativas aplicadas à educação em momento de ensino-aprendizagem em Língua Portuguesa, Literatura e ensino de línguas, português como segunda língua e língua indígena. Esse projeto é desenvolvido pelo grupo GEA-CNPq – Grupo de Estudos aplicados de Metodologias Ativas em ensino-aprendizagem, liderado pela autora deste projeto. O projeto de extensão propõe implementar ações voltadas ao reconhecimento e (re)construção de ações didáticas com metodologias ativas aplicadas ao ensino remoto (ou não) com contribuições advindas e em resposta às necessidades do período pandêmico, junto aos profissionais da educação em momento de formação continuada No capítulo 5, LETRAMENTO DIGITAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE da autora Adriana dos Reis da Silva, propõe-se a apresentar um relato de experiência utilizando sequência didática integrando o letramento digital à égide das metodologias ativas. Dessa forma, segundo a autora, reinventa-se as práticas educacionais de ensino por meio das tecnologias aplicadas à Educação, o que pode promover a integração cognitiva, levando à efetivação do processo de ensino-aprendizagem. O processo de ensino aprendizagem é instigante e resulta em nova forma de o aluno conceber o uso das tecnologias para além do ensino em sala de aula, efetivar-se como ferramenta no seu cotidiano. No capítulo 6, METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINOAPRENDIZAGEM PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DA ESFERA ACADÊMICA – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA, da autora Maria Christina da Silva Firmino Cervera. Os relatos de experiência têm sido a tônica de descrição do que, efetivamente, se faz nas escolas, em todos os níveis. Este relato de experiência apresenta uma experiência da pesquisadora com alunos ingressantes na faculdade e as dificuldades que eles apesentam com a escrita acadêmica, assim que chegam à universidade. Uma forma de trabalhar as dificuldades, segundo o estudo, foi criar oficinas nas quais os alunos veteranos ensinavam os alunos calouros, em momento de ensino-aprendizagem, aplicando sequência didática com abordagem nas metodologias ativas. O resultado obtido foi surpreendente e tem seus desdobramentos até os dias de hoje na universidade abrangendo um número considerável de alunos atendidos pelo projeto. No capítulo 7, METODOLOGIAS ATIVAS: UMA PERSPECTIVA DE ENSINO INOVADOR PARA ALÉM DOS CONTEXTO PANDÊMICO, da autora Danuzia Marjorye, a autora faz uma reflexão bastante adequada sobre a nova perspectiva do ensino com base nas metodologias ativas. A pesquisa, inserida no momento pandêmico, reflete acerca do impacto das metodologias ativas na Educação. Além disso, a autora traz à tona uma reflexão sobre a qualificação dos profissionais da Educação e o uso das plataformas digitais, após o período pandêmico. Os resultados da pesquisa apontaram para a relevância e inovação das plataformas digitais no contexto educacional. Por fim, terminamos nosso prefácio com a sinopse da obra do capítulo 8, PRÁTICAS DE ESCRITA E METODOLOGIAS ATIVAS: UMA PROPOSTA DE TRABALHO COLABORATIVO, da autora Maysa de Pádua Teixeira Paulineli com interessante reflexão sobre as perspectivas do ensino aprendizagem no Brasil, dessa forma, a autora traça um breve percurso histórico da composição, da redação e da composição textual. A autora defende que as metodologias ativas surgem como alternativa às práticas engessadas de escrita e levam o aluno a ser protagonista de seu processo de aprendizagem, com a abordagem, sobretudo do método ativo da Revisão por Pares que foi adaptado ao estudo apresentado. Ao finalizarmos nossa apresentação, podemos afirmar que todos os autores dessa coletânea, nas diferentes perspectivas, de uma forma ou de outra, enfatizaram o ensino com as Metodologias Aplicadas à Educação como ferramenta para a os meios de intersecção-didático-pedagógica necessária para abrir as portas para a nova Pedagogia, a Pedagogia tecnológica educacional do período pós-pandêmico. As reflexões teóricas, ora apresentadas nessa obra, pretendem refletir sobre um cenário de perspectivas já instaladas no âmbito do ensino aprendizagem no âmbito das Metodologias Ativas Aplicadas à Educação como abordagem de referência para suprir as necessidades dos novos tempos pandêmicos e, quem sabe, pós-pandêmico que advirão. Para as futuras gerações do corpo profissional educativo deixamos um alerta: Vislumbrem sempre novas possibilidades de ensinar e de aprender, o leque é infinito e a didática pedagógica não pode nunca ser a mesma. Há que se acompanhar o tempo de forma quase instantânea, o que exigirá muito de todos os envolvidos, mas sempre valerá a pena. Um homem sempre ensinará a um outro homem utilizando as ferramentas que disporá, sejam pedras ou tecnologia.
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A LITERATURA DE CORDEL COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LEITURA E LETRAMENTO NA FORMAÇÃO DE LEITORES: UM ESTUDO EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO NA CIDADE DE BREJO DO CRUZ – PB. Editora Acadêmica Periodicojs, 2021. http://dx.doi.org/10.51249/hp01.2021.19.

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A literatura de cordel é uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de habilidades de leitura escrita e oralidade, principalmente na área de humanas, sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar a importância da inserção do gênero textual Cordel em sala de aula como estímulo a prática de leitura e letramento, na 3ª série do Ensino Médio da Escola Estadual Professor José Olímpio Maia na cidade de Brejo do Cruz-PB. Assim, buscou-se compreender a função social da Literatura de Cordel que independentemente da temática escolhida, atua como veículo de propagação de valores culturais tradicionais pertinentes ao povo de uma região, mostrando que o gênero textual Cordel dentro das salas de aula de Ensino Médio é de grande importância para a formação de leitores. O atual estudo pode ser compreendido como uma pesquisa descritiva e exploratória com abordagem quantitativa e qualitativa, por levar a entender processos em que se desenvolve o objeto de estudo. Envolvemos uma amostra de trinta e dois alunos e duas professoras da turma pesquisada. Através de questionários verificou-se como a atuação do professor por meio de práticas pedagógicas de leitura literária e letramento do gênero textual Cordel pode contribuir para a formação leitora e crítica dos alunos. A cultura letrada é uma necessidade que se torna, a cada dia, mais essencial na sociedade globalizada. Não basta ter a capacidade de decodificar letras, não basta saber ler e escrever, é vital desenvolver a capacidade de compreender o que está sendo lido, conseguir inter-relacionar este saber com os múltiplos conhecimentos adquiridos previamente. Esta habilidade oferece vantagens não apenas às pessoas que a detém, mas às nações as quais elas pertencem. Um grande desafio no ensino, principalmente nas instituições públicas é superar a situação de fracasso comumente diagnosticado nesse cenário. Para superarmos esse problema se faz necessário uma releitura da prática pedagógica que está sendo utilizada, para desse modo tentar incluir o aluno no espaço escolar como protagonista do saber. O uso de projetos pedagógicos que possam ser trabalhados paralelamente ao currículo base das disciplinas, tem sido uma ferramenta que ganha mais destaque em escolas que almejam oferecer um ensino de melhor qualidade e assim cumprir seu papel de formação cidadã e para o mercado de trabalho. Foi realizada uma Feira Literária de Cordéis e Xilogravuras que proporcionou aos alunos a vivência com esses gêneros textuais, onde puderam confeccionar seus próprios textos e ilustrações, desenvolvendo em alguns, talentos ainda não desenvolvidos. Trabalhar com cordel mexe diretamente com emoções, e isto se faz cada vez mais necessário, tanto para atingir os objetivos didáticos, como o desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e oralidade, quanto de realização profissional, dado que o fardo do trabalho tende a render bons frutos que nos fortalece a continuar tentando fazer da educação uma possibilidade de transformação social.
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da Silveira Vasconcelos, Mirele, Ana Cristina da Silva Morais, Maria do Socorro de Assis Braun, and Josefranci Moraes de Farias Fonteles. Segurança Alimentar, Inovação e Sustentabilidade. Editora SertãoCult, 2021. http://dx.doi.org/10.35260/67960654-2021.

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A sociedade se constrói em processos de mudanças, adaptação, evolução e encontra na ciência o suporte para investigar e descobrir os caminhos e soluções para melhorar a vida as pessoas. Desse modo, a pesquisa científica poderá ampliar os seus saberes, uma vez que ela é importante para qualquer área do conhecimento e possui como característica um conjunto de atividades planejadas para responder e resolver algumas inquietações e curiosidades dos seres humanos. Diante dessa realidade, surgem desafios para a pesquisa do campus de Batiruté do Instituto Federal do Ceará para contribuir e incentivar a interação dos pesquisadores com a região a partir de investigações que possam aproveitar as oportunidades encontradas na natureza, na biodiversidade e na riqueza cultural do Maciço de Baturité, procurando expandir o olhar sobre as coisas e pessoas, buscando soluções que atendam às demandas econômicas e sociais por meio da ciência. Nesse contexto, a Ciência de Alimentos encontrou na região um ambiente propício para estudos que possam fortalecer a soberania alimentar e promover a democratização de oportunidades que favoreçam desenvolvimento regional, crescimento econômico, geração de emprego e renda, uma vez que as pesquisas podem atuar com uma abordagem estratégica e sistêmica como um catalizador de mudanças que promovam bem-estar social. Portanto, o tema “Ciência de Alimentos” é relevante no contexto nacional, em especial, no que concerne ao Território em que se insere o Maciço de Baturité e demais regiões do Ceará. Uma região em desenvolvimento que precisa da capacitação de profissionais não somente tecnicamente bem habilitados, mas também conscientes de seus papéis diante da coletividade. Que sejam capazes de assumir, com responsabilidade, a missão de colaborar para que o processo de mudanças seja de fato de caráter prático, oferecendo melhorias para todos, sem devastar riquezas naturais, sociais e culturais. A Ciência de Alimentos é um campo multidisciplinar de conhecimento que tem como foco o estudo do alimento na sua totalidade desde a matéria-prima até o produto final. Envolve vários aspectos como físico-químicos, sensoriais, microbiológicos, bioquímicos, nutricionais, legislativos e tecnológicos, além do marketing, logística e gestão da qualidade. Assim, os profissionais, que atuam em alguma das etapas citadas, possuem um papel importante na qualidade da alimentação da população. Compete ao especialista em Ciência de Alimentos desempenhar as seguintes atividades profissionais: atuar como docente em instituições de ensino, respeitando a legislação específica; promover a disseminação e apropriação de tecnologias estudadas no curso que possam promover o desenvolvimento científico e tecnológico; exercer atividades no processamento e conservação de alimentos; criar/aplicar inovações e processos de alimentos com matérias-primas regionais; pesquisar e desenvolver produtos alimentícios; implementar e supervisionar programas de garantia da qualidade de alimentos; assessorar ou prestar consultoria em desenvolvimento de produtos alimentícios, capacitação de pessoal, qualificação de fornecedores, auditorias, gestão de programas de garantia da qualidade e adequação à legislação; atuar no sistema de vigilância sanitária, no setor varejista e de serviços de alimentação, e na área comercial e centrais de abastecimento e distribuição; elaboração de rotulagem para produtos alimentícios; adequação das empresas do setor alimentício quanto à legislação vigente; monitorar processos que visem à segurança alimentar e nutricional. Diante deste cenário, a proposta do curso de especialização em Ciência de Alimentos contribui para a capacitação da população do Maciço de Baturité e demais regiões do Ceará de forma a buscar a melhoria da renda e da qualidade de vida, tendo em vista que a agricultura de pequena escala – a horticultura e a fruticultura – e a exploração de grãos, caju e cana-de-açúcar estão entre as principais atividades. No entanto, o baixo nível tecnológico e a organização comercial dos produtores reduzem a competitividade da região. A proposta da especialização atende também a capital (Fortaleza) e região metropolitana, bem como parte do Sertão Central e de Canindé. Nesse sentido, a interdicisplinaridade na pesquisa em alimentos contribui de forma significativa mostrando as evidências científicas sob diferentes perspectivas, mas complementares para nortear ideias inovadoras. E foi nesta perspectiva que o presente livro foi idealizado, ainda em 2018, durante a disciplina de Projetos. O trabalho foi concretizado em 2020 após finalizar a 1ª turma, contactar os alunos para participar do livro e montar a equipe de organização. Em períodos distintos, mas igualmente importantes para a formação da 1ª Turma de Especialização em Ciências de Alimentos, as professoras Dra. Ana Cristina da Silva Morais e Dra. Mirele da Silveira Vasconcelos do campus de Baturité do IFCE foram coordenadoras do referido curso. Atualmente, no momento da escrita deste livro, o curso segue se preparando para ofertar uma nova turma com a coordenação da Prof.ª Dra. Josefranci Moraes de Farias Fonteles. Assim, este livro foi organizado pelas professoras Mirele da Silveira Vasconcelos; Ana Cristina da Silva Morais; Alisandra Cavalcante Fernandes de Almeida; Maria do Socorro de Assis Braun e Josefranci Moraes de Farias Fonteles, todas docentes da 1ª turma de especialização. Esta obra apresenta capítulos na forma de artigos científicos oriundos de pesquisas, a maioria originária do desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso (TCC), durante a disciplina de TCC ministrada pela prof.ª Dr.ª Alisandra Cavalcante Fernandes de Almeida na I Turma de Especialização em Ciências de Alimentos do campus de Baturité do IFCE. O presente projeto contou com o apoio do professor José Wally Mendonça Menezes, Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do IFCE, do prof. Lourival Soares de Aquino (Diretor Geral do campus de Baturité), da prof.ª Maria do Socorro de Assis Braun, coordenadora de Pesquisa do campus de Baturité do IFCE.
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Melo, Francisco Dênis, and Edvanir Maia da Silveira. Nas trilhas do sertão: escritos de cultura e política do Ceará – volume 7. SertãoCult, 2022. http://dx.doi.org/10.35260/54210157-2022.

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Como será o lugar quando ninguém passa por ele? – pergunta o poeta. Será que “Existem coisas sem ser vistas?” E o mundo, mundo grande, como escreveu, pode existir “apenas pelo olhar que cria e lhe confere espacialidade?” O poeta parece querer nos dizer que “Aquilo que vemos vale – vive – apenas por aquilo que nos olha”, 1 que ver é experimentar ser visto, que ser visto é existir, e ainda que haja uma “cisão que separa dentro de nós o que vemos daquilo que nos olha”, 2 as coisas, os acontecimentos só têm existência na medida mesma de nossa presença, de nossa potência visual, de nosso corpo que toma e encorpa o espaço, o tempo e gera existência e resistência, presença e ausência, o antes e o depois, a perda e a insistência. Duas dimensões importantes de parte significativa da poética de Carlos Drummond de Andrade são a memória e a questão da finitude, que se manifestam em resíduos de memórias e de espaços familiares. A dimensão da finitude, em especial, faz com que o poeta some inúmeras questões em forma de perguntas à sua poética, como lemos na passagem do poema supracitado. Esse dado é importante porque denota a provisoriedade e a fragilidade das respostas possíveis elaboradas no corpo dos próprios poemas. O poeta não tem respostas para todas as perguntas que faz. Os historiadores também não têm respostas para todas as questões que levantam em suas pesquisas, em suas aulas, cursos, intervenções. Por isso, com relação a Drummond, parte de sua poesia é metapoesia. Nesse sentido, somos levados a nos perguntar se a escrita do Historiador não seria meta-história, ou seja, o “estudo referente à história enquanto historiografia; por exemplo, o estudo da linguagem, ou linguagens, da historiografia”? 3 Assim, dessa forma, elaboramos histórias que ajudam na construção de outras histórias? Cada um dos autores desta coletânea conhece o lugar por onde passam, porque sua prática é constituída por um demorar-se em suas temáticas, pela identificação e reflexão sobre problemas e questões, portanto, o desejo é que nada permaneça fora do alcance de sua vista, o que garante para cada um a criação e configuração de certa espacialidade e temporalidade fundamentais com relação às pesquisas abordadas. Evidentemente que demorar-se e conhecer-se, nas temáticas levantadas, não isenta todos, todas e cada um de certa estranheza e inquietação marcadas exatamente pelas respostas impossíveis de serem encontradas, assim é que a familiaridade com a temática não garante, e jamais garantirá, a tranquilidade de um “sentir-se em casa”, o que até certo ponto é bom, na medida em que nos coloca sempre em estado de alerta para o que até então não foi visto, alcançado, sentido como presença em variados tempos e espaços, e que esperam de nós inteligibilidade na busca, a um só tempo, pelo todo e as partes, como assevera Antoine Proust. Portanto, nada é suposto na existência, isso porque, como escreve o poeta, “Ou tudo vige planturosamente, à revelia/ de nossa judicial inquirição / e esta apenas existe consentida/ pelos elementos inquiridos?”, posto que o que vigora na existência, mesmo à revelia de nossa mais cuidadosa inquirição, o que garante as nossas questões, são as próprias questões, e não o que está fora, o que não faz parte das problemáticas levantadas, e é exatamente nessa “espantosa batalha/ entre o ser inventado/e o mundo inventor” que nos colocamos e nos demoramos. Somos “ficção rebelada/ contra a mente universa”, levantando a alvenaria de nosso lugar, de nosso estranho lugar, de nossa morada, lugar de uma certa permanência que nos ampara e nos sacode ao mesmo tempo. Assim, abrimos nossas trilhas em seu sétimo volume. Trilhas são caminhos ou estradas, existentes ou estabelecidos, com dimensões e formas, comprimento e largura diferentes, aptos a aproximar, juntar, estabelecer espaços de interação, indicar, duvidar, marcar, apontar direções, ligar, sinalizar, abrir passagens. Entre as inúmeras trilhas abertas sertões afora e cidades adentro, nós abrimos as nossas, dispomos nossos passos, medimos as dificuldades do terreno e nos lançamos nessa caminhada que já dura tantos anos, deixando fincados nas terras por onde passamos, marcos e marcas, impressões e signos, sinais e símbolos, partes de cada de um nós, como um olhar lançado, que confere e configura tempos e espacialidades. O presente volume divide-se em duas partes, respectivamente: “História, memória, autoritarismo e militância política no século XX” e “Experiências citadinas e sertanejas, oralidade e tradição nos sertões do Ceará nos séculos XIX e XX”. Na primeira parte do livro, abrimos nossos trabalhos com o capítulo de Jucelio Regis da Costa, “Da construção a celebração do golpe de 1964 no Ceará: usos políticos de elementos neomedievalizantes”, que faz uma análise de acontecimentos nacionais da década de 1960, com profundas repercussões no Ceará, como as Cruzadas do Rosário em Família, a Missa congratulatória às Forças Armadas e as Marchas da Vitória, com ampla mobilização política de grupos conservadores do estado, com a finalidade de combater o comunismo, servindo assim “na pavimentação do caminho ao golpe civil-militar de 1964”. O autor elege como objeto central de sua análise elementos neomedievalizantes, quando sentidos positivos foram atribuídos à Idade Média e os acontecimentos em questão foram medievalizados. Edvanir Maia da Silveira, em “Os partidos políticos e a experiência democrática na Zona Norte Cearense (1945-64)”, discute como as décadas de 1945 a 1964 consagraram-se na historiografia como tempo da experiência democrática, em que vigorava uma Constituição, partidos, eleições e participações sociais no debate político, sem, no entanto, descurar do fato de que muitas práticas autoritárias estavam presentes e ativas no cenário político, de modo que essas experiências e conflitos foram vivenciados e ressignificados pelas lideranças da Zona Norte do Ceará. O capítulo assinado por Viviane Prado Bezerra, “‘Quando a mulher sai do mundo da cozinha dela e começa a participar das coisas, então ela começa a ver o mundo diferente’: trabalho pastoral e atuação política das camponesas no Movimento do Dia do Senhor (1970-1990)”, aborda a militância religiosa e política de mulheres camponesas no Movimento do Dia do Senhor, uma iniciativa católica que tinha relação com as Comunidades Eclesiais de Base – CEBs e que teve intensa atuação entre as décadas de 1960 e 1990 alimentada pela dimensão da “fé e vida”, modificando “a visão de mundo e atuação dessas mulheres em suas comunidades”, tornando-as “protagonistas na luta pela libertação, posse da terra e pela igualdade de gênero”. No último capítulo da primeira parte, “Cem anos de comunismo no Brasil: onde Camocim entra nessa história?”, de Carlos Augusto Pereira dos Santos, o autor discute, dentro das comemorações dos cem anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), agora em 2022, a participação da cidade de Camocim nessa longa história, utilizando como documento uma entrevista realizada com o “Sr. Nilo Cordeiro de Oliveira, comunista histórico em Camocim, filho de Pedro Teixeira de Oliveira (Pedro Rufino), um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Camocim em 25 de março de 1928”. Voltando à trilha poética aberta por Carlos Drummond de Andrade, tomando o caminho dA suposta existência, pensamos se “A guerra sem mercê, indefinida, prossegue, feita de negação, armas de dúvida […]teima interrogante de saber/ se existe o inimigo, se existimos/ ou somos todos uma hipótese/ de luta/ ao sol do dia curto em que lutamos”, e se a nossa luta se faz e se refaz em cada página escrita, em cada aula debatida, em cada projeto realizado, uma vez que, se a pressa existe, é porque sabemos que um dia é muito curto para quem luta. Por isso a soma de todos nós, a multiplicação de nossas pesquisas, a publicização tão importante de nossas inquietações. Na segunda parte do livro, Francisco Dênis Melo, a partir do capítulo “Sobral e os seus altares: imaginária urbana e heróis civilizadores”, tem como objetivo “pensar a cidade de Sobral-CE a partir de alguns de seus habitantes de pedras, ou melhor, de sua imaginária urbana, no caso bustos, estátuas e monumentos destacados em variados espaços, notadamente em suas praças”, que funcionaram e ainda funcionam como anteparo para os campos políticos e religiosos na cidade, constituindo assim um poderoso mecanismo simbólico de construção do poder em Sobral. Thiago Braga Teles da Rocha, em “‘Sobral como cidade progressista’: entre planos, projetos e representações”, discute o processo de eletrificação em Sobral, estabelecendo uma relação com o conceito de progresso. O texto nos mostra que foi organizada uma “campanha em prol da eletrificação da cidade, realizada por setores da elite política da cidade, com destaque para a Igreja Católica a partir do jornal Correio da Semana”. Para isso, foi utilizado o “Projeto das Redes Primárias e Secundárias de Distribuição de Energia Elétrica da Cidade de Sobral”, documento resguardado no Núcleo de Documentação Histórica (NEDHIS), ligado ao curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú. O capítulo assinado por Antônio Vitorino Farias Filho, “Imagens no espelho: mulher depravada e mulher ideal em Ipu-CE no início do século XX”, discute a questão da prostituição e sua relação tensa com a chamada Modernidade e com os valores do progresso, de modo que a prostituta no espaço público representou “uma imagem invertida da mulher ideal, buscada pelos grupos dominantes”. Chama atenção o autor para o importante fato de que “É somente no início do século XX, mais ainda na década de 1920, na cidade de Ipu, que a prostituta e a prostituição aparecem explicitamente nas fontes”. No capítulo “‘Isso é atestado de seu progresso. Sí Sobral, Camocim e outras cidades sertanejas têm o seu jornal, porque não poderíamos ter?’ a elite escritora e o ideário de controle e modernidade em Ipu-CE (1900-1920)”, Antonio Iramar Miranda Barros e Alexandre Almeida Barbalho discutem a questão da Modernização sob a ótica das lides jornalísticas, a partir das experiências e do “pensamento de três sujeitos, a partir dos grupos aos quais pertenciam: Abílio Martins, Herculano Rodrigues e Leonardo Mota”, entendendo que os jornais eram encarados como sinais claros de progresso, desenvolvimento e inovação. Raimundo Alves de Araújo e Emmanuel Teófilo Furtado Filho assinam o capítulo “O campo de concentração do Ipu no contexto da Revolução de 1930”. Os autores analisam a constituição do campo de concentração na cidade do Ipu no ano de 1932, no contexto de criação de outros campos, em cidades como Quixeramobim, Crato, Cariús, Senador Pompeu e Fortaleza. Os autores refletem que tal acontecimento não tem o reconhecimento e importância para os poderes locais, lamentando “que não haja um marco histórico identificando o local exato do campo de concentração do Ipu, nem um memorial preservando a memória e a história de tão trágico e lamentável acontecimento!” O campo de concentração da cidade do Ipu fazia parte de um projeto maior, que, entre outros objetivos, pretendia “fazer dele uma ‘parede de contenção’ para poupar a cidade de Sobral do assédio dos retirantes”. Nesse sentido, afirmam os autores que “Ignorar este passado horrível é o mesmo que ‘assassinar novamente’ aquelas vítimas”. Na sequência, Cid Morais Silveira, em “‘Os teus filhos, cidade encantada, escondidos no seu coração’: a vida e a morte do Centro Social Morrinhense (1952 – 1963)”, analisa a criação e o fim de uma instituição chamada Centro Social Morrinhense, em 1952, na cidade de Fortaleza, num contexto em que seus fundadores acreditavam que Morrinhos, “uma pequena vila encravada entre o litoral e o sertão, no interior cearense, composta de oito ruas, dois grandes quadriláteros que os moradores chamavam de ‘praça’ e com aproximadamente 1.097 habitantes”, estava “desamparada e abandonada pelo poder público”, objetivando “1º) proporcionar as melhores ocasiões de progresso àquela vila; 2º) levantar o nível social de seus habitantes; 3º) auxiliar os estudantes pobres do distrito; 4º) promover campanha sobre assuntos dos mais variados: educação, cultura, escolas, alfabetização de adultos, agricultura e outros problemas locais”. Joaquim dos Santos, no capítulo “‘Nas porteiras’ de outros mundos: a Pedra Branca na tradição oral”, encontrou uma pedra em seu caminho. Por isso reflete “sobre o lugar da Pedra Branca na tradição oral sobre os mortos na região do Cariri, dando destaque às memórias sobre a grande rocha e os significados que lhe são atribuídos pelos moradores das áreas próximas ao rochedo”. Aponta o autor que “a Pedra Branca está localizada no sítio Jatobá, na encosta da Chapada do Araripe, zona rural do município de Porteiras”. Ele enfatiza ainda que na “relação entre as pedras e as almas nos interiores do Brasil, é notório como seus laços são estreitos e porosos, tanto no que diz respeito às pedrinhas, quanto aos grandes rochedos”. Fechando a segunda parte e a obra, temos o capítulo de Reginaldo Alves de Araújo, “Vamos falar sobre um sertão? Do sertão dos párias incultos ao culto à pátria”, no qual o autor analisa “algumas variações de sentido da palavra sertão em diferentes momentos históricos”, atentando para o fato de que vai deixar “de lado a ideia de sertão como sinônimo de seca e de fome […] para nos concentrarmos em outras duas imagens: a de um espaço não civilizado no contexto colonial, ao sertão enquanto reservatório das raízes culturais da nacionalidade brasileira”. Entende o autor o sertão como um espaço plural e simbólico, material e sensível, sendo entendido também como um espaço de resistência renhida ao colonialismo. Voltando à trilha aberta por Carlos Drummond, no poema A suposta existência, nos diz o poeta: “[…] e tento construir-me de novo a cada instante, a cada cólica, na faina de traçar meu início […]”. O ser do poeta é parte remontada, refeita, ressignificada com a matéria da vida, com o espanto de todo dia. Ser reconstrução é sonhar ser outro a cada instante, apesar da cólica, do gemido. O que há, de fato, para se construir novo a cada instante, é uma multiplicidade de caminhos, de trilhas, de sendas abertas. O poeta nos mostra novos caminhos, assim como historiadores e historiadoras também apontam em seus trabalhos para o múltiplo das coisas, da vida, dos acontecimentos. E se uma das características da obra poética de Drummond é o “princípio-corrosão”, nas palavras de Luiz Costa Lima, nas obras dos historiadores temos, certamente, o “princípio-reflexão”, quem sabe, de forma mais ousada, o “princípio-coração”… Boa caminhada! Boa leitura! Francisco Dênis Melo
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Balestero, Gabriela Soares. Gênero, raça, classe e o direito: uma análise inclusiva. Editora Amplla, 2022. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.grc1006-0.

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Com muita satisfação publicamos a obra intitulada “Gênero, raça, classe e o Direito: uma análise inclusiva”. Trata-se de uma obra que visa reunir pesquisas sobre estudos de gênero oriundas dos mais diversos pesquisadores de nosso país. Portanto, a presente obra traz temas muito interessantes e polêmicos, possuindo uma análise interseccional entre Gênero, Raça, Classe e Direitos Humanos. O primeiro capítulo intitulado “Diferenças de gênero na ciência e tecnologia: as questões de interseccionalidade a partir de experiências femininas” teve como objetivo principal estudar as mulheres na ciência, visto que a Ciência e Tecnologia (C&T) é um espaço de pesquisa e extensão de larga exploração desde o advento do capitalismo e por ter vinculação direta com as ciências da natureza, o ambiente ficou tradicionalmente conhecido como um espaço masculino devido a construção de um imaginário patriarcal. A estrutura das organizações não possibilita o êxito profissional do gênero feminino, o que nos possibilita afirmar que isso se deve mais pelas estruturas institucionais inapropriadas do que a falta de aptidão para as mulheres nas áreas da C&T. Nesse aspecto, ser uma mulher inserida na C&T é transgredir a cultura, afinal há uma diferença de gênero na área que resulta em silenciamentos, perseguições, preconceitos e dificuldades. O segundo capítulo intitulado “Violência de gênero: tecendo reflexões acerca da questão racial” visa aprofundar a temática da violência de gênero a partir do viés da interseccionalidade de gênero, raça e classe, os três eixos estruturantes que constituem a nossa sociedade. Não obstante, fruto de uma sociedade patriarcal, capitalista e racista em que a violência contra as mulheres atinge todas as classes sociais, raças e etnias, este trabalho se propõe analisar essas violações com ênfase nos dados estatísticos que mostram que as mulheres negras são as mais violadas no que se refere a violência doméstica. Para Heleieth Saffioti, os três eixos se fundem de maneira profunda e formam um “nó”. O patriarcado é o eixo mais antigo, logo, o racismo e o capitalismo encontram nele um terreno fértil para sua instalação e reprodução. Para além disso, busco trazer a reflexão dos avanços e limites legais na prevenção e enfrentamento à violência contra às mulheres, bem como busco atentar aos desafios profissionais presentes nos serviços de atendimento e os efeitos da pandemia de Covid-19. Para tal, foi realizada uma revisão e análise bibliográfica de livros, artigos, dossiês e leis. Além dessas fontes, foi utilizado vivências e experiências de estágio no Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida (CRM-SSA). O terceiro capítulo intitulado “A representatividade da pessoa com deficiência física nas histórias em quadrinhos (HQs)” trata da importância da representatividade de pessoas com deficiência física no conteúdo das histórias em quadrinhos (HQS), contribuindo para a desconstrução de estereótipos existentes. Onde essas personagens através dos textos e das figuras oriundas do trabalho dos cartunistas grandes contribuintes auxiliam para informar, reduzir diferenças em qualquer faixa etária, ferramenta didática, auxilia na representatividade, visibilidade e inclusão. Apresentamos aqui através dessa pesquisa qualitativa, descritiva e bibliográfica apoiada na escrita um breve panorama das HQS e da deficiência, os tipos de deficiências e apresentamos as respectivas personagens com as mesmas características. O quarto capítulo intitulado “Assédio moral no serviço público estadual” tem como objetivo analisar um caso de assédio moral no trabalho ocorrido no âmbito da administração pública em Santa Catarina. As dificuldades e os desafios vivenciados pela vítima auxiliam a repensar acerca das possibilidades de prevenção, repressão e punição do assédio moral na esfera pública administrativa estadual, bem como a reparação de danos na justiça. Diante da análise do caso, observou-se que o assédio moral no trabalho é um fenômeno complexo, multidimensional, e que causa danos físicos e psicossociais, podendo acarretar incapacidade para o trabalho (aposentadoria precoce). Nesse contexto, pondera-se que os trabalhadores da administração pública, de regime estatutário, podem denunciar o assédio moral em duas esferas distintas, administrativa e justiça comum. O quinto capítulo intitulado “Biologia celular e molecular: a relevância do homossexualismo e seus componentes genéticos e biológicos” teve por objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre esta temática, tão atual na sociedade humana, abordando assim as contribuições genéticas e enfatizando os preconceitos da sociedade de forma ativa para os LGLBT (Lésbica, gays, bissexuais e transgêneros) A sexualidade é uma necessidade vital para vida do ser humano, desde a sua infância onde vem conhecer a sua higienização, a percepção do sexo masculino e feminino, características dos seus órgãos genitais e da necessidade que evidenciam cada um deles, até a vida adulta, onde tem sua vida sexual ativa. Porém, a sociedade de forma incoerente, de forma crítica e irrelevante, faz o julgamento da opção e determinação sexual, não considerando os fatores que afloram diante dos caracteres genéticos, fatores esses que agregam nos cromossomos, que vem do início de sua formação. O sexto capítulo intitulado “Morro da Gamela: a sacralidade ao longo do tempo” os autores dissertam que muitos crentes que peregrinam até o morro da gamela na atualidade pensando que a sacralidade do lugar seja algo iniciado pelos seguidores do cristianismo. Entretanto, de acordo com algumas publicações do periódico Diário da Manhã, tais cerimônias, bem como também a localidade, eram vistos por um segmento da sociedade capixaba da época como algo afrontoso. Na edição do dia 13 de maio de 1917 o Diário da Manhã publicou uma matéria que tinha como título: “Um antro de reuniões suspeitas” (figura 1), narrando uma ação policial realizada no Morro da Gamela. O sétimo capítulo intitulado “Contextualizando as atitudes dos profissionais da saúde em relação ao aborto legal” destaca que na maioria dos países desenvolvidos, o aborto é permitido para salvar a vida da gestante, resguardar a sua saúde física ou mental, quando a gravidez resultou de estupro ou incesto, em casos de anomalia fetal, por razões socioeconômicas e por requisição da mulher. Contudo, no Brasil, o aborto é ainda um tema polêmico que suscita discussões nas diversas áreas do conhecimento, notadamente entre os profissionais da área de saúde que realizam o procedimento. O objetivo geral do estudo é realizar uma análise da produção científica sobre as atitudes dos profissionais de saúde em relação ao aborto legal. O oitavo capítulo intitulado “Sistema prisional brasileiro: o processo de ressocialização de ex-detentas ao convívio social” tem como objetivo refletir sobre a realidade vivida pelas detentas nas prisões brasileiras e entender como o Sistema Prisional pode influenciar no processo de ressocialização de “ex-detentas”. Este capítulo objetiva analisar a situação vivida pela mulher no cárcere, constatar se as detentas estão sendo condenadas à luz dos mesmos princípios aplicados aos homens, bem como analisar se há medidas eficazes para a ressocialização das mulheres encarceradas. O nono capítulo intitulado “A questão brasileira quanto à relação cárcere e maternidade em tempos de pandemia” tem por objetivo tratar das questões ligadas à criminalidade feminina, focada na condição de mulher e mãe apenada no sistema prisional brasileiro, apresentando as imbricações das vulnerabilidades no que diz respeito ao seu acesso à saúde, bem como de seus (as) filhos (as); o enfrentamento no contexto prisional e a luta pelo exercício da cidadania, enquanto dignidade da pessoa humana, diante das contumazes violações dos direitos humanos, mormente agora, diante da pandemia do coronavírus. Por fim, se lança um alerta no sentido do silêncio dos órgãos públicos quanto às situações de internações hospitalares, em caso de contágio, produzindo uma espécie de invisibilidade acerca desse público já notoriamente agredido em sua condição humana. O décimo capítulo intitulado “O Direito à Educação, a legislação de cotas e a implantação de comissões de heteroidentificação” e tem como objetivo tratar da importância do direito à educação como meio de inserção do ser humano em uma sociedade mais justa e igualitária, correlacionado a relevância da aplicação das ações afirmativas por parte do governo federal nas instituições de ensino superior, tendo como campo de estudo a implantação da Comissão de Heteroidentificação para combate às fraudes no ingresso por cotas nas universidades públicas. Para tanto, o sistema de cotas, historicamente e hodiernamente, percorrendo a legislação nacional é explorado. Além disso discorre-se sobre especificidades da diferenciação de cota social e cota racial e sua forma de aplicação na instituição, citando os critérios usados para ingresso como também os grupos beneficiados. O décimo primeiro capítulo intitulado “Implantação da comissão de heteroidentificação em uma universidade do Estado de Minas Gerais” trata da implantação da Comissão de Heteroidentificação para combate às fraudes no ingresso por cotas na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Para tanto, o sistema de cotas, historicamente e hodiernamente, percorrendo a legislação nacional é explorado. Para tanto, são apresentadas todas as medidas que foram tomadas para a concretização e implantação da comissão na instituição, prelecionando os atos iniciais das audiências públicas de discussão sobre o seu cabimento na Instituição, bem como os critérios utilizados nas entrevistas para o ingresso dos discentes. O décimo segundo capítulo intitulado “Perspectivas da vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do Ensino Médio” tem como objetivo analisar as principais perspectivas para a vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do ensino médio, tendo como base o jovem que estudam em salas anexas no município de Vila Rica-MT. A pesquisa foi realizada com os alunos da Escola Vila Rica, que estudam em salas anexas no campo em Vila Rica-MT. Foi realizada uma pesquisa “survey”, por meio da aplicação de um questionário estruturado, os dados coletados foram transferidos, tabulados e analisados por meio de programas próprios para armazenamento de dados, utilizando técnicas descritivas, tabulação cruzada e análise em percentual. Ao analisar as principais perspectivas da vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do ensino médio, a maioria dos estudantes falaram que recebem incentivo dos familiares para permanecer no campo após o término do ensino médio. Os jovens em sua maioria entendem a importância de se fazer o controle dos custos, produção e venda, o que pode dificultar ao produtor saber o real custo da sua produção, fazer planejamento e tomadas de decisões assertivas. O décimo terceiro capítulo intitulado “Desigualdade de gênero na política brasileira: dificuldades e desafios” tem como enfoque a discriminação da mulher no cenário político brasileiro tendo como base o Direito Comparado. Verifica-se a ausência de igualdade de fato, no que tange à paridade de oportunidades e a acesso a cargos públicos. O tema possui relevância jurídica visto que mulheres e homens acessam posições de poder político de diferentes maneiras, mas as mulheres ainda continuam sub representadas na esfera política brasileira. Isso viola o disposto no artigo 5°, inc. I da Constituição Federal Brasileira, que prevê a igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações. É necessária uma mudança da mentalidade para que realmente haja a quebra dos estereótipos de identidade de gênero ainda existentes. O décimo quarto capítulo intitulado “O que os professores devem saber sobre as dificuldades de aprendizagem para facilitar o processo de ensino e aprendizagem?” se propõe realizar pesquisa sobre as dificuldades de aprendizagem. Objetiva-se identificar as suas principais causas, consequências, as formas de diagnóstico, tratamentos ou intervenções. Tanto a escola quanto a família são agentes relevantes na formação do educando, pois o mesmo se desenvolve a partir do contexto ao qual ele está inserido. A escola e a família devem procurar meios para estabelecer uma parceria e garantir educação de qualidade ao aluno. Porém, na maioria dos casos ocorre um distanciamento entre essas instituições, o que acaba desestimulando a criança a querer aprender. O décimo quinto capítulo intitulado “A participação feminina nos cursos de graduação da Escola Naval: uma história de conquistas” tem por objetivo apresentar a participação histórica da jovem mulher militar oriunda da EN. A abordagem é qualitativa, com pesquisa documental e bibliográfica como técnicas iniciais exploratórias e com dados de pesquisa longitudinais, de 2014 a 2021. A participação das mulheres em diversas ocupações profissionais até pouco tempo masculinas está em crescimento. A história de conquistas femininas é, sem dúvidas, marcante na construção de uma oficialidade que representa uma parcela da sociedade brasileira. As futuras oficiais estão a aprender os comportamentos desejáveis que seguirão na profissão militar, de dedicação à Marinha, à Nação, sem se esquecerem de que são mulheres e cidadãs, integrantes ativas de uma sociedade que busca um país desenvolvido, forte, livre, igualitário, justo e soberano. O décimo sexto capítulo intitulado “Discutir gênero - Identidade de gênero e sexualidade interseccionando as experiências de mulheres e homens transexuais” aborda perspectivas referentes à identidade de gênero e sexual tomando-se como referência a experiência transexual. Mostra-se imprescindível refletir sobre a sexualidade e sobre os questionamentos e colocações equivocadas em relação aos corpos e identidades de mulheres e homens trans. Busca-se o entendimento de que identidade de gênero e orientação sexual são demandas pessoais – íntimas em relação a gênero e corpo sendo este, inclusive, um lugar de enunciado político. O décimo sétimo capítulo intitulado “Reconhecimento das diferenças e superação dos preconceitos frente à diversidade sexual no âmbito educacional” tem como objetivo apresentar a diversidade sexual dentro do âmbito escolar, promovendo assim, o reconhecimento das diferenças e superação dos preconceitos que tem raízes culturais em tabus estigmatizados pela sociedade que vê a diferença como algo fora da ordem social. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa, de natureza básica, com objetivo explicativo através do procedimento bibliográfico, onde foram feitas pesquisas em livros, artigos e monografias disponíveis via online. O décimo oitavo capítulo intitulado “Cultura do Estupro no Brasil: um mal a ser combatido” trata dos estarrecedores índices de violência contra a mulher no Brasil, especialmente no caso de estupros, que maculam não somente o corpo, mas o psicológico das mulheres agredidas. No caso, será apresentado um panorama da legislação de combate à violência contra a mulher no Brasil, que mesmo sendo de excelência no que concerne ao arcabouço jurídico, ainda não é realidade de forma prática no Brasil. Por fim, será apresentada a cultura do estupro no Brasil, mal esse que necessita ser combatido, sendo necessária uma mudança urgente desse modo negativo de agir e pensar do brasileiro em relação à mulher. O décimo nono capítulo intitulado “Posicionamentos sobre a mulher indígena na produção científica em saúde” buscou problematizar as construções discursivas sobre saúde e cuidado presentes na literatura acadêmica brasileira acerca de mulheres indígenas. Para tal, foi produzida uma revisão da literatura nas plataformas de indexação do SciELO, BVS-Psi, BDTD e Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, localizando um total 90 trabalhos, sendo, 8 artigos e 2 dissertações do campo da saúde analisados neste trabalho. Buscou-se então identificar, nessa literatura, os conceitos de saúde e cuidado; analisar como as mulheres indígenas são discursivamente posicionadas com relação às práticas de cuidado com a saúde. O vigésimo capítulo intitulado “A atuação do CREAS na violência doméstica contra mulheres: reflexões sobre o contexto de necropolítica na pandemia” tem como objetivo analisar a violência doméstica contra mulheres nesse contexto de necropolítica na pandemia, devido ao seu crescimento, inclusive em relação às demais minorias sociais, conforme será discutido por meio de dados quantitativos e qualitativos. Serão, também, apresentados desafios para as políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica contra mulheres, com ênfase no Centro de Referência Especializado de Assistência Social, criado a partir dos princípios do Sistema Único de Assistência Social. Pretende-se, assim, dar visibilidade e desnaturalizar perspectivas essencialistas sobre a desigualdade de gênero e sobre o descaso do Estado frente a esse contexto, ressaltando a relevância de uma análise crítica e psicossocial de enfrentamento à violência doméstica contra mulheres. O vigésimo primeiro capítulo intitulado “Não morrer nem sempre é viver: análise do auxílio emergencial para proteção das mulheres negras na pandemia de Covid-19” pretende o escrutínio e a reflexão sobre a novel norma de Auxílio Emergencial, a Lei nº 14.171/21, analisando-a no âmbito do Direito de Família, dos Direitos da Criança e do Adolescente, e especialmente no tocante aos direitos das mulheres, encontrando-se socialmente inserido dentre as críticas ao modelo patriarcal e racial de sujeição feminina. Propõe-se, então, a utilizar as abordagens antropológica e jurídica para investigar os contextos de opressão de gênero, raça e classe diante do cenário da Pandemia de Covid-19, como reflexo do aprofundamento de vulnerabilidades históricas. O vigésimo segundo capítulo intitulado “Cotas como estratégia política do movimento negro: um debate necessário” pretende analisar a lei nº 12.711/2012, visando subsidiar a garantia de direito. Assim como, compreender a importância do movimento negro e do Serviço Social para a concretização das cotas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, a partir da utilização de publicações de autores sobre os assuntos que compõem o tema. Constata-se que o sistema de cotas étnico-raciais é de extrema importância, sem ela, o ingresso da população negra no ensino superior público, seria quase inexistente, afinal, mesmo com as garantias constitucionais e as legislações pertinentes a esta temática como a Lei Federal 12.288/2010 (que dispõe sobre o Estatuto de Igualdade Racial), assim como o Projeto de Lei 73/1999 e 213/2003 e a referida Lei, continua desqualificando os não brancos, por não conseguirem ter acesso a esse direito por intermédio da competição, do esforço individual, afinal, dentro dos moldes do capitalismo, é isso que vale e importa. O vigésimo terceiro capítulo intitulado “Questões de gênero em noticiários: educação, trabalho e lutas sociais” tem como objetivo apresentar concepções de gênero em noticiários nacionais. Especificamente, caracterizar noticiários nacionais associados ao gênero; realizar uma releitura de noticiários, associando-os ao conhecimento cultural. Desse modo, optou-se por um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Para a realização do estudo foram selecionados 10 noticiários publicados no ano de 2017. Após a seleção das fontes de dados, estes foram identificados, classificados e analisados A análise do material de estudo ocorreu de forma interpretativa nas categorias educação, trabalho e lutas sociais contra o sexismo. Com as análises constatou-se que ainda são altos os índices de analfabetismo entre mulheres; que a desigualdade salarial ainda é evidente entre homens e mulheres, embora essas tenham papel participativo na sociedade; que as lutas contra o sexismo não podem parar pois a violência doméstica ainda faz parte da vida de muitas mulheres, embora a Lei Maria da Penha tenha lhes assegurado alguns direitos. Por fim, que prevalece uma cultura hegemônica e machista no nosso país e que se faz necessário maior conscientização da população para a tratativa da temática gênero. O vigésimo quarto capítulo intitulado “Os voos rasantes num mundo em ruínas: um ensaio sobre o racismo em tempos de Covid-19” traz como proposição criar um terreno reflexivo, compondo zonas de encontro entre o saber e o transmitir. A proposição do texto se encontra numa encruzilhada de pensamentos e reflexões que constituem a base da discussão em torno da vida. O ensaio proposto tem como objetivo criar rachaduras para outros conhecimentos, desta forma criando um espaço para que as palavras possam respirar e tomar forma. Os caminhos percorridos vão de encontro a necropolítica instaurada e perpetuada através dos anos e formas de resistência e realidade dos/as jovens negros/as brasileiros. O vigésimo quinto capítulo intitulado “A mulher idosa e a invisibilidade da violência psicológica” tem como objetivo analisar a violência praticada contra pessoas idosas como sendo multifatorial. As mulheres sofrem mais violência em todas as faixas etárias, fato que se agrava com o envelhecimento, adoecimento e ao gênero. A violência contra a mulher idosa pode ser caracterizada como agressão física, verbal, moral, psicológica, sexual, negligência ou abandono, tanto social quanto institucional, caracterizando-se como um grave abuso aos direitos humanos. A Violência Psicológica resulta em sequelas tão graves como as causadas por agressões físicas e, em muitos casos, são desenvolvidos quadros de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, ideações suicidas, entre outros. A Violência Psicológica contra a mulher foi tipificada como crime por meio da Lei nº 14.188/2021. Em diversos contextos, as idosas vítimas de violências, negam-se a adotar medidas legais contra os agressores, que geralmente são membros da família ou a discutir sobre esse assunto com terceiros. Portanto, entende-se que os abusos sejam ainda mais prevalentes e, portanto, subnotificados. Espera-se que esse estudo possa facilitar uma discussão sobre o tema da violência psicológica contra a mulher idosa, um tema ainda tão pouco explorado. O vigésimo sexto capítulo intitulado “Vulnerabilidade da população trans profissional do sexo à manifestações bucais de infecções sexualmente transmissíveis” tem como objetivo identificar as vulnerabilidades em relação às manifestações bucais de IST no grupo alvo. A metodologia seguiu os princípios de uma Revisão de Literatura Narrativa, tendo sido realizada coleta de referencial teórico em sites de bases de dados, tais como Pubmed, SciELO e LILACS. As etapas da pesquisa consistiram em identificar, selecionar e fazer o fichamento de 38 artigos diretamente relacionados ao tema. De acordo com o referencial teórico utilizado, compreende-se que a constante dialética entre as demandas da população trans e o imperativo heterossexual cisgênero, envolve processos de adoecimento, discriminação, preconceitos e privação de direitos fundamentais. Estes, associados à presença de comportamentos de riscos quanto à contaminação por IST; à prostituição enquanto principal destino para obtenção de renda; às baixas taxas de qualidade e expectativa de vida, e às altas taxas de mortes violentas, evidenciam a necessidade urgente de ações que assegurem os direitos fundamentais dessa minoria. Nesse contexto, os autores concluem que há a necessidade de criar e efetivar políticas públicas de alcance nacional, que busquem mudanças de ordem estrutural e social, estabelecendo redes de apoio, fortalecimento dos vínculos com os serviços de saúde e incentivo sobre prevenção. O vigésimo sétimo capítulo intitulado “Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM: dilemas e desafios nas suas ações em tempos de Covid-19” busca destacar os principais dilemas e desafios para dar continuidade ao desenvolvimento das ações realizadas pelo Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – ODMVJM da UFVJM, durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), com destaque para as possibilidades das ações efetivadas, no contexto de trabalho remoto da extensão universitária na UFVJM. Este projeto de extensão foi iniciado em agosto de 2016, por meio da articulação com o ensino e pesquisa. Desde sua criação, o projeto vem promovendo importantes contribuições na defesa dos direitos da mulher e principalmente no enfrentamento a violência contra a mulher nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O vigésimo oitavo capítulo intitulado “Mulheres que curam: matriarcas responsáveis pela transmissão de ser rezadeira” ressalta que as rezadeiras são mulheres de núcleos periféricos de suas cidades, atuando como curandeiras onde os sistemas de saúde possuem dificuldades de ingresso. São mulheres velhas, que por muita das vezes, são as chefes de família, detentoras da maior parte da economia da casa. Elas retêm sua subsistência e de sua família a partir de planos de governo, como aposentadoria e bolsa família. O ofício da reza é transmitido para as mulheres dentro de um núcleo familiar. Por fim, o vigésimo nono capítulo intitulado “Gênero e Lei Maria da Penha: atravessamentos na concessão de medidas protetivas” procede-se a um breve resgate histórico da construção e de distintas compreensões teóricas sobre o gênero, através de considerações introdutórias da formulação proposta por Scott (1990), seguindo-se da crítica ao seu emprego a partir de estudos apoiados em Butler e em marxistas, especialmente materialistas. Conclui-se que o debate em torno do gênero não é uníssono e encontra-se em constante movimento no âmbito das ciências humanas e sociais, nos debates feministas e no campo do direito, com rebatimentos nas discussões e formulações jurídicas, logo, repercutindo na operacionalização da lei Maria da Penha e exigindo postura atenta das equipes multidisciplinares. Por isso, a obra que ora se apresenta é de leitura obrigatória para estudantes e profissionais de todas as áreas que queiram compreender e formar opinião acerca dos estudos de gênero e suas interseccionalidades, que transcendem diversas áreas do conhecimento. Além disso, diante de tais debates importantes trazidos na presente obra podem surgir soluções e respostas para a resolução de diversas questões polêmicas em pauta em nosso país e no mundo. Da organizadora, tendo como base os trabalhos apresentados pelos autores. Tenham uma ótima leitura!
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Conexões: linguagens e educação em cena. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.cle283.1121-0.

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O conhecimento se fabrica nos múltiplos circuitos da linguagem e em conexões estabelecidas nos próprios efeitos dos saberes humanos. As dinâmicas dos discursos, as práticas de ensino e os territórios das artes são algumas fronteiras que deslizam entre conceitos e experiências, significantes e significados. Em As palavras e as coisas, Michel Foucault (2007) reflete que “a linguagem representa o pensamento como o pensamento se representa a si mesmo”. Nesses termos, a produção crítica e intelectual constrói um jogo em que os textos se transformam em repositórios daquilo que somos e buscamos representar através das palavras. Cada repositório pode ser classificado como uma cena que opera dentro e através da linguagem, de modo que sua força é determinada por sua capacidade de intervir nas práticas sociais e, consequentemente, transformá-las. É reconhecendo a presença da diversidade produzida nas esferas do conhecimento humano que o livro Conexões: Linguagens e Educação em Cena, organizado por Nathalia Bezerra da Silva Ferreira, José Wandsson do Nascimento Batista, Lívia Karolinny Gomes de Queiroz, Isabela Feitosa Lima Garcia e Ana Flávia Matos Freire, representa um espaço de circulação de ideias e práticas críticas imprescindíveis para estudantes, professores e pesquisadores das Letras e outros campos de estudo. As demandas acerca da linguagem, da cultura e da sociedade nunca se esgotam. Dessa forma, abrem-se novas margens e cenários de saberes relacionados à Linguística, Literatura, Educação e à História que nos ajudam a interpretar e aperfeiçoar o entendimento das relações de poder e das interações entre os sujeitos. É urgente que, em nossas experiências docentes e discentes, exerçamos o papel de mediar a produção do conhecimento entre a academia e outras organizações sociais, criando visibilidades para que os espaços dos saberes sejam cada vez mais democráticos e inclusivos. O livro reúne textos-cartografias – produzidos por professores, alunos de pós-graduação e demais pesquisadores – que lançam perspectivas multidisciplinares das instâncias da linguagem, da educação e da formação política – envolvendo vários atores sociais – e promovem estratégias de leitura diante dos desafios da contemporaneidade. Nesse sentido, o capítulo de abertura, intitulado “A modalidade volitiva em relatos de pacientes que superaram a Covid-19”, André Silva Oliveira descreve e analisa através da modalidade volitiva os comportamentos de pessoas que divulgaram seus relatos na internet acerca da superação da doença. No contexto da pandemia que enfrentamos atualmente torna-se relevante a vigilância dos efeitos desta enfermidade que se instaura no imaginário dos sujeitos. No Capítulo 2, intitulado “Reflexões sobre a linguística e a semiótica: revisão teórica e um exemplo de aplicação”, Jancen Sérgio Lima de Oliveira investiga as distinções e as semelhanças entre a linguística e a semiótica tendo como ponto de partida a produção de imagens no mundo contemporâneo. Em outro espectro de pesquisa, no Capítulo 3, “Gêneros orais: objetos de ensino como suporte às aulas de língua portuguesa”, George Pereira Brito inscreve um estudo para situar os gêneros orais no ensino de língua portuguesa, atentando para o papel dos docentes no desenvolvimento da oralidade como uma prática fundamental na formação estudantil.No Capítulo 4, “As interfaces da leitura: decodificação e compreensão leitora”, de Alessandra Figueiró Thornton, discute a formação leitora dos estudantes da Educação Básica, destacando a necessidade de políticas que desenvolvam as habilidades relacionadas à proficiência leitora nas escolas. Lidando com outras molduras da linguagem, mais precisamente no campo da literatura, no Capítulo 5, “Vozes femininas tecendo a resistência no enfrentamento às violências nos contos de Insubmissas lágrimas de mulheres, de Conceição Evaristo”, escrito por Maria Valdenia da Silva, Maria José Rolim, Diely da Cruz Lopes e José Ronildo Holanda Lima, observamos uma análise das profundas marcas da violência de gênero representadas na literatura de Evaristo e os atos de resistência das personagens, que lutam para produzir outras escrevivências no tecer do texto literário. Ainda no contexto dos estudos literários, Nathalia Bezerra da Silva Ferreira, no Capítulo 6, “Ressignificações no conto de fada ‘Entre a espada e a rosa’, de Marina Colasanti”, estuda as ressonâncias entre o conto “Entre a espada e a rosa”, de Marina Colasanti e o conto “Pele de Asno”, de Charles Perrault. A autora explora o imaginário da literatura infanto-juvenil e confronta ambas as narrativas para identificar intertextos e rastros entre o texto clássico e o moderno. No Capítulo 7, intitulado “A morte com véu branco: uma análise da poesia de Emily Dickinson”, Brena Kézzia de Lima Ferreira e Francisco Carlos Carvalho da Silva analisam a obra poética de Dickinson com foco na representação da morte e suas figurações simbólicas que acentuam as incertezas da existência humana. Expandindo as cenas de pesquisa, no Capítulo 8, “A formação leitora: uma proposta metodológica com um poema de Manoel de Barros”, André de Araújo Pinheiro, Kamilla Katinllyn Fernandes dos Santos e Verônica Maria de Araújo Pontes desenvolvem um procedimento metodológico baseado em jogos teatrais e sequências básicas para fornecer estratégias e dinâmicas de leitura que visam propiciar maior proficiência leitora entre os sujeitos participantes.Tomando como ponto de discussão os fundamentos do letramento literário, no Capítulo 9, “Novas práticas de leitura literária à luz do teatro do oprimido”, Danyelle Ribeiro Vasconcelos situa as práticas de leitura do texto literário dentro de uma perspectiva crítico-reflexiva, gerada a partir do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado, em diálogo com o método teatral do Teatro do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal, com o intuito de transformar o ato de ler literatura em uma prática emancipatória, em que o território da sala de aula passa a ser o palco de jogos dramáticos, onde os alunos assumem importantes papeis sociais. No Capítulo 10, “Letramento na educação infantil a partir do livro A vida íntima de Laura, de Clarice Lispector”, os autores Nadja Maria de Menezes Morais, Laís Correia Teófilo de Souza, Jôse Pessoa de Lima e Marinalva Pereira de Araújo traçam um perfil da formação leitora e infantil baseada nas experiências de leitura literária. Nesse contexto de aprendizagem, o livro de Lispector permite estimular a reflexão em torno da importância do letramento literário desde os primeiros anos da vida escolar. Em conexão com a temática, em “Multiletramentos na escola: proposta de leitura do hipertexto ‘Um estudo em vermelho’, de Marcelo Spalding”, Capítulo 11, Angélica Benício Alves e Sandro César Silveira Jucá, atentos acerca das novas situações comunicativas geradas por ambientes virtuais, exploram a existência de gêneros literários digitais e refletem sobre suas aplicabilidades na sala de aula para promover práticas de leitura e, como resultado disso, desenvolver condições de multiletramento nos espaços educacionais. Dando continuidade, em “O ser criança e a sexualização infantil em face ao discurso midiático: O Caderno Rosa de Lori Lamby”, Capítulo 12, Elane da Silva Plácido e Maria da Conceição Santos tomam como objeto de estudo o livro Caderno Rosa de Lori Lamby, da escritora Hilda Hilst, para analisar as nuances da personagem Lori em face da influência midiática no processo de sexualização e adultização do corpo infantil, provocando impactos na identidade da criança. É por meio do Capítulo 13, designado “Canciones que el tiempo no borra: memorias, censura y canciones bregas en el contexto de la dictadura civil-militar en Brasil (1964-1985)”, escrito em espanhol por Lívia Karolinny Gomes de Queiroz, Isaíde Bandeira da Silva e Edmilson Alves Maia Júnior, que aprendemos sobre os efeitos da censura na arte, mais precisamente na música brega, tida como manifestação artística imprópria aos valores defendidos pelo regime militar no Brasil (1964-1985). Os autores examinam os impactos da censura na sociedade da época, mas também enunciam como a música pode expressar as contínuas tensões de um momento histórico. Maria Julieta Fai Serpa e Sales, Francinalda Machado Stascxak e Maria Aparecida Alves da Costa refletem em “O vínculo entre o estado e a igreja católica no Brasil imperial (1822-1889) e sua reverberação na educação”, Capítulo 14 desta coletânea, a relação da Igreja Católica com o Estado na época do império, identificando as implicações deste vínculo na história da educação brasileira. Por sua vez, o Capítulo 15, “As contribuições da teoria histórico-cultural para o ensino na educação infantil: uma revisão de literatura”, assinado por Camila Alvares Sofiati, foca na compreensão do processo de aprendizagem infantil a partir das teorias de Vigotski, em que o trabalho pedagógico com crianças é observado. Já no Capítulo 16, intitulado “Proposta e currículo no contexto educacional do ensino infantil brasileiro”, também de Marcus Vinicius Peralva Santos, o autor produz um panorama de pesquisas sobre propostas curriculares direcionadas ao ensino infantil no Brasil, averiguando como os projetos políticos pedagógicos contemplam as novas demandas da sociedade contemporânea. No capítulo seguinte, “As contribuições do NTPPS na aprendizagem de língua inglesa numa escola pública de Pacoti – CE”, Capítulo 17, as autoras Francisca Marilene de Castro Rodrigues e Isabela Feitosa Lima Garcia contextualizam os desafios do ensino de língua inglesa nas escolas brasileiras e apresentam princípios metodológicos que visam dirimir as problemáticas em torno da aprendizagem do inglês, reforçando a necessidade de produzir um modelo de ensino que coloque no centro do processo o conhecimento do aluno em relação às interfaces de cognição. Dessa forma, as autoras abrem perspectivas positivas para o ensino-aprendizagem do idioma em questão.O Capítulo 18, “A utilização do blog pelas escolas estaduais de educação profissional de Juazeiro do Norte – CE”, as autoras Maria Francimar Teles de Souza e Rosa Cruz Macêdo abordam o blog como uma ferramenta digital fundamental na divulgação de atividades escolares e mapeiam seus usos em escolas estaduais de ensino profissionalizante na cidade de Juazeiro do Norte – CE. Em outro contexto de pesquisa, no Capítulo 19, “Intervenções inter/multidisciplinares em crianças disléxicas”, Wanda Luzia Caldas de Brito e Maria Josefina Ferreira da Silva investigam, através de uma abordagem multidisciplinar, questões relacionadas à dislexia em crianças e como tal condição afeta o desenvolvimento da aprendizagem nos anos escolares, evidenciando a necessidade de que os profissionais sejam subsidiados de informações sobre como lidar com o diagnóstico deste transtorno e, consequentemente, possam proporcionar um bom ambiente de ensino. No Capítulo 20, intitulado “A importância da interação e do material adaptado para o processo cognitivo do aluno com necessidades educacionais especiais”, Samara de Oliveira Lima, Sanara Macedo Sousa e Sabrina de oliveira Marques abordam o progresso do aluno com Necessidade Educacional Especial (NEE) e a importância de sua inclusão no contexto escolar. Para isso, os autores entendem que o professor tem um papel importante no processo de acolhimento e na ação de produzir materiais adaptáveis para o ensino. Traçando outro cenário de reflexão, no horizonte do Capítulo 21, nomeado “O papel do tutor no contexto da educação a distância: uma análise dos estudos brasileiros até 2020”, Marcus Vinicius Peralva Santos concentra-se na função do tutor no processo de ensino-aprendizagem da educação a distância, trazendo à tona os desafios que os profissionais da área enfrentam e as necessidades oriundas de suas práticas. Já no Capítulo 22, “O ensino remoto na visão docente: desafios e perspectivas”, Elizete Pereira de Oliva Leão e Mauricio Alves de Souza Pereira avaliam as condições do ensino remoto a partir da experiência de professores de uma escola pública da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados levantados pelos autores apontam para problemas que precisam ser superados, especialmente relacionados ao acesso das mídias digitais e à formação continuada dos docentes, para que estejam preparados para o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). O capítulo seguinte aborda práticas do contexto de ensino-aprendizagem de línguas. “O processo de elaboração das organizações didáticas no contexto da residência pedagógica de língua portuguesa”, Capítulo 23, George Pereira Brito e Maria Beatriz Bezerra de Brito dedicam-se a examinar as produções de Organizações Didáticas de um programa de residência pedagógica para o ensino médio desenvolvido pela Universidade Estadual da Paraíba, com o objetivo de dar suporte aos alunos bolsistas para que tenham em mãos materiais adequados para o ensino de português. No horizonte da educação básica e suas diversas disciplinas, o Capítulo 24, com o título de “Química verde: análises das concepções de alunos do ensino médio”, de autoria de Michelle de Moraes Brito, Kariny Mery Araujo Cunha, Francilene Pereira da Silva e Márcia Valéria Silva Lima, atende às demandas da educação ambiental, uma vez que, preocupadas com os vários níveis de degradação do meio ambiente, as autoras analisam a percepção de alunos do ensino médio acerca das problemáticas ambientais, na perspectiva da Química Verde, atribuindo a importância de formar sujeitos mais conscientes acerca dos problemas ocasionados pela ação humana na natureza. No Capítulo 25, “As licenciaturas em química ead e presencial nos IF: uma análise dos projetos pedagógicos de cursos e as implicações na formação docente”, os autores Dylan Ávila Alves, Nyuara Araújo da Silva Mesquita, Raiane Silva Lemes e Abecy Antônio Rodrigues Neto avaliam cursos de licenciatura em Química de Institutos Federais em sua modalidade de Ensino a Distância (EaD) e comparam as suas especificidades – direcionadas aos alunos – com o modelo de ensino tradicional. Nos dois últimos capítulos, percebendo a emergência das novas tecnologias nas práticas educacionais, Karina Pereira Carvalho, Mariana da Costa Teles, Marcelo Augusto Costa Vilano e Vinícius Pedro Damasceno Lima destacam, no Capítulo 26, “Ensino remoto da matemática a partir das tecnologias digitais: a importância dos jogos digitais como ferramenta auxiliar da aprendizagem”, o papel de jogos digitais no processo de ensino-aprendizagem da matemática e como essas ferramentas auxiliam no desenvolvimento de habilidades de raciocínio lógico e cognição. Em diálogo com a área, no Capítulo 27, “A modelagem matemática utilizada para ensinar funções e aplicações”, Karina Pereira Carvalho trabalha com a modelagem matemática como princípio norteador do ensino das funções e aplicações, objetivando apresentar soluções para lidar com as dificuldades dos alunos relacionadas ao tema. Apresentadas as coordenadas iniciais de cada capítulo do Livro Conexões: Linguagens e Educação em Cena, convidamos o leitor para que adentre nas páginas desta coletânea e deixe fluir essas cenas de aprendizagem na sua formação humana. Como declara Paulo Freire, no livro Educação como prática da liberdade (1967), “há uma pluralidade nas relações do homem com o mundo, na medida em que responde à ampla variedade dos seus desafios.” Nesse sentido, esta obra fornece diversos olhares sobre alguns desafios que os autores e autoras enfrentam em suas experiências humanas. Suas contribuições são plurais e buscam responder as problemáticas da linguagem, da educação, da literatura e da sociedade que os cerca. Uma última assertiva: os conhecimentos são mutáveis, o que permanece é o desejo de produzir novos pensamentos e afetos transformadores.

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