Siga este link para ver outros tipos de publicações sobre o tema: Tensor PCA.

Livros sobre o tema "Tensor PCA"

Crie uma referência precisa em APA, MLA, Chicago, Harvard, e outros estilos

Selecione um tipo de fonte:

Veja os 21 melhores livros para estudos sobre o assunto "Tensor PCA".

Ao lado de cada fonte na lista de referências, há um botão "Adicionar à bibliografia". Clique e geraremos automaticamente a citação bibliográfica do trabalho escolhido no estilo de citação de que você precisa: APA, MLA, Harvard, Chicago, Vancouver, etc.

Você também pode baixar o texto completo da publicação científica em formato .pdf e ler o resumo do trabalho online se estiver presente nos metadados.

Veja os livros das mais diversas áreas científicas e compile uma bibliografia correta.

1

Scottoline, Lisa. Legal tender. New York: HarperCollins Publishers, 1996.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
2

Scottoline, Lisa. Legal tender. New York: HarperPaperbacks, 1997.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
3

Scottoline, Lisa. Legal Tender. New York: HarperCollins, 2002.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
4

Scottoline, Lisa. Legal Tender. Glasgow: HarperCollins, 2002.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
5

Scottoline, Lisa. Legal Tender. HarperCollins Publishers Limited, 1998.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
6

Scottoline, Lisa. Legal Tender. HarperCollins Publishers Limited, 2008.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
7

Scottoline, Lisa. Legal Tender. HarperCollins Publishers Limited, 2009.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
8

Scottoline, Lisa. Legal Tender. Harpercollins Pub Ltd, 1997.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
9

Maggiore, Michele. Gravitational Waves. Oxford University Press, 2018. http://dx.doi.org/10.1093/oso/9780198570899.001.0001.

Texto completo da fonte
Resumo:
A comprehensive and detailed account of the physics of gravitational waves and their role in astrophysics and cosmology. The part on astrophysical sources of gravitational waves includes chapters on GWs from supernovae, neutron stars (neutron star normal modes, CFS instability, r-modes), black-hole perturbation theory (Regge-Wheeler and Zerilli equations, Teukoslky equation for rotating BHs, quasi-normal modes) coalescing compact binaries (effective one-body formalism, numerical relativity), discovery of gravitational waves at the advanced LIGO interferometers (discoveries of GW150914, GW151226, tests of general relativity, astrophysical implications), supermassive black holes (supermassive black-hole binaries, EMRI, relevance for LISA and pulsar timing arrays). The part on gravitational waves and cosmology include discussions of FRW cosmology, cosmological perturbation theory (helicity decomposition, scalar and tensor perturbations, Bardeen variables, power spectra, transfer functions for scalar and tensor modes), the effects of GWs on the Cosmic Microwave Background (ISW effect, CMB polarization, E and B modes), inflation (amplification of vacuum fluctuations, quantum fields in curved space, generation of scalar and tensor perturbations, Mukhanov-Sasaki equation,reheating, preheating), stochastic backgrounds of cosmological origin (phase transitions, cosmic strings, alternatives to inflation, bounds on primordial GWs) and search of stochastic backgrounds with Pulsar Timing Arrays (PTA).
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
10

Scottoline, Lisa. Legal Tender: A Rosato and Associates Novel. HarperCollins Publishers, 2016.

Encontre o texto completo da fonte
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
11

Indicadores de monitoreo y evaluación de las medidas administrativas de prevención y control de infecciones en establecimientos de salud para pacientes agudos. Pan American Health Organization, 2022. http://dx.doi.org/10.37774/9789275325087.

Texto completo da fonte
Resumo:
La aparición de brotes en los establecimientos de salud pone de manifiesto que los entornos de atención médica para pacientes agudos pueden tener un papel determinante en la propagación de enfermedades infecciosas. Por ello, las prácticas de prevención y control de infecciones (PCI) son hoy más pertinentes que nunca, en especial para hacer frente a los efectos de la pandemia de COVID-19. Las medidas de PCI descansan directamente en el personal de salud, pero los equipos de gestión, administración y dirección de los establecimientos de salud son un actor clave. Y a ellos corresponde llevar a cabo la formulación de políticas y procedimientos, la dotación y la capacitación de los recursos humanos y la provisión de insumos, entre otras acciones. En consonancia con el componente básico 6 de seguimiento y evaluación de las prácticas de PCI y de notificación de los resultados, recogido en las Directrices sobre componentes básicos para los programas de prevención y control de infecciones a nivel nacional y de establecimientos de atención de salud para pacientes agudos de la Organización Mundial de la Salud, esta publicación presenta un conjunto de indicadores para orientar el monitoreo y la evaluación de las medidas administrativas de los componentes de PCI. Los indicadores y sus fichas técnicas están referidos a la estructura, al proceso y a los resultados de la atención de salud. Esta publicación evidencia el apoyo permanente que la Organización Panamericana de la Salud presta a los países en el fortalecimiento de la PCI. Su objetivo es contribuir a que la gerencia de los establecimientos de salud disponga de información útil para garantizar la seguridad y aumentar la capacidad de respuesta a los brotes de manera oportuna.
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
12

Peláez, María Agustina, e Valeria Flores, eds. F(r)icciones pedagógicas. Editorial de la Universidad Nacional de La Plata (EDULP), 2017. http://dx.doi.org/10.35537/10915/69065.

Texto completo da fonte
Resumo:
Estas escrituras docentes expresan, construyen y enfatizan la dimensión intelectual, sensible y afectiva que componen la práctica pedagógica, y se vuelven efectivas y potentes herramientas paa una gramática de la Educación Sexual Integral cuyo imperativo de aventura promueve desarmar las economías binarias que imponen las normas sexuales y los lenguajes hegemónicos de género. Escrituras que emergen de un espacio de formación colectivo promovido desde la Dirección de Inclusión de la Prosecretaría de Asuntos Académicos de la UNLP, que se constituyó en un lugar de encuentro y reflexión sobre las propias biografías y prácticas docentes. En estas f(r)icciones pedagógicas, las textualidades y visualidades conversan y se tensan entre imaginarios pedagógicos y sexuales que hacen de los interrogantes una curiosidad viva y epistemológica para la tarea educativa.
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
13

Reis, Andreia Resende dos, e Miguel de Castro Santos. Perfil sócio demográfico de usuários e usuárias do Ambulatório Especializado no Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde do Hospital Eduardo de Menezes, Belo Horizonte – Minas Gerais. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.psd306.1120-0.

Texto completo da fonte
Resumo:
“É com grande prazer que faço a abertura desse relatório. Ele muito me orgulha, pois me representa, me homenageia e abre oportunidades para os meus. Meu nome é Anyky Gonçalves de Lima, mais conhecida como Anyky Lima. Tenho 65 anos e eu falo da importância de hoje ter o ambulatório trans aqui em Minas Gerais. Eu sou carioca e nunca tive acesso a saúde na minha juventude. Aos 12 anos de idade, eu fui expulsa de casa, por já me perceber uma pessoa trans, uma criança ainda. Naquela época, as pessoas não respeitavam a nossa identidade de gênero, e ainda não respeitam. Naquela época, não respeitavam o nosso nome social, e ainda não respeitam. Isso nos impedia de irmos aos lugares públicos, inclusive em hospitais. Olhavam pra gente na recepção de um serviço e via um nome masculino em nosso documento e chamavam a gente desse nome. Eu via muita gente, muitas amigas morrerem dentro de casa com vergonha de ir ao hospital, não saiam em lugares públicos por não serem respeitadas. Porque não tem nada pior que está numa recepção de um hospital, uma sala cheia de gente e o médico, a recepcionista ou qualquer outro funcionário gritar o nome masculino e levantar aquela mulher feita, toda produzida. O acesso a saúde no que se refere a um ambulatório trans, especializado para nós mulheres e homens trans, é muito recente. Na minha época, quando comecei a minha transição, não tinha. Fiz tudo sozinha, com erros e acertos. E hoje tem o ambulatório trans para nos acolher. Um orgulho muito grande que eu tenho é o ambulatório receber o meu nome. Foi uma homenagem que eu não vou esquecer. Normalmente as pessoas fazem homenagem para quem já morreu, e eu estou viva, "muito viva". Só lembrando que nos matam aos 35 anos e eu estou aqui resistindo a tudo isso. Então isso pra mim foi uma homenagem muito grande. Me sinto honrada com a consideração das pessoas por terem colocado o nome do ambulatório de Anyky Lima. Hoje eu sou uma usuária do serviço. Eu me consulto neste ambulatório e me sinto agradecida por, depois de tantos anos, ter um serviço que me atenda e atenda os meus, que me trata e tratam a minha população. Eu vivi 65 anos para ver essa maravilha que aconteceu, então eu acho que o ambulatório é pra mim a coisa mais importante que aconteceu em Minas Gerais, pois atende uma população que não tinha acesso nenhum a saúde e hoje são tratadas com dignidade e respeito.”
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
14

Martin, Jeffrey J. Mood. Oxford University Press, 2017. http://dx.doi.org/10.1093/oso/9780190638054.003.0021.

Texto completo da fonte
Resumo:
The purpose of this chapter is to overview the sport mood model and mood research conducted in disability sport. Researchers in disability sport have examined mood in a limited fashion, with an overreliance on the Profile of Mood States (POMS) scale, which measures vigor, confusion, depressed mood, anger, fatigue, and tension. A clear limitation of the POMS scale is the underrepresentation of positive mood states that athletes experience. Many of the researchers in disability sport have asked modest questions, such as do athletes with acquired versus congenital disabilities have more positive mood states? Other researchers have used the positive and negative affective schedule and have been able to offer a more well-rounded commentary on various positive and negative affective states and how they are related to other cognitions and sport performance. The chapter concludes with the recommendation that researchers use models of emotion and mood such as the 12-point affect circumplex (12-PAC) model and address how core affect can be assessed to reflect mood or emotion.
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
15

Shulman, Ryan, Adrian Wilson e Delia Peppercorn. Magnetic resonance imaging of the knee. Oxford University Press, 2011. http://dx.doi.org/10.1093/med/9780199550647.003.008003.

Texto completo da fonte
Resumo:
♦ ACL tear: abnormal fibres, tibial translation, PCL/patella tendon buckling, bone bruising♦ Meniscal tear: signal change to free edge♦ Bone bruising:• Reticular—not continuous subarticular bone• Geographic—extends to subarticular bone♦ Posterolateral corner:• Oblique slices through fibular head• Consists of lateral collateral ligament, popliteus, popliteofibular ligament, and arcuate complex.Magnetic resonance imaging (MRI) has revolutionized the investigation and treatment of the painful knee. It is non-invasive and avoids patient exposure to ionizing radiation. MRI has the advantage of establishing diagnoses in a painful knee without the morbidity of surgical intervention. It is now widely available and has moved from a simple diagnostic adjunct into a key planning tool. It offers improved management of theatre resources and it allows for more accurate planning of postoperative rehabilitation.The role of MRI in management of the injured knee is determined by its cost-effectiveness and its ability to augment the diagnostic accuracy of clinical examination. Accuracy of clinical examination by specialist orthopaedic surgeons is comparable to MRI when interpreted by specialist radiologists (Table 8.3.1). Increasingly, MRI has been shown to be cost neutral. Whilst costs are high, diagnostic information reduces the need for unnecessary surgery.
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
16

Ramos-Miranda, Julia, Miguel A. Cabrera, Silvia Salas, Jorge A. López-Rocha e Domingo Flores Hernández. Commercial species of artisanal fishing in the Yucatan Peninsula. EPOMEX-UAC, 2021. http://dx.doi.org/10.26359/epomex0221.

Texto completo da fonte
Resumo:
La pesca es la única actividad del sector productivo primario donde no hay incentivos para incrementar la capacidad de producción, esto es, se depende de la capacidad natural de producción de las poblaciones silvestres. Esto significa que hay un límite para la producción, y por lo mismo riesgos de agotamiento si no hay controles. Esto es lo que hace necesario delinear esquemas de ordenamiento orientados a la sostenibilidad no solo de la producción sino socioeconómica, entendiendo siempre que la gestión está orientada en beneficio del usuario, incluida la conservación. Uno de los principales problemas de la pesca artesanal es la falta de información, y por lo tanto de conocimiento, para soportar científicamente el ordenamiento y la toma de decisiones. Es también evidente que muy pocas de las especies objetivo de la pesca artesanal son de alto valor económico; y menos aún, el sostén de una actividad a nivel industrial. Las razones de esto último son variadas pero tal vez la principal sea la riqueza específica propia de nuestros ecosistemas; lo cual, desde el punto de vista industrial, significa una materia prima altamente heterogénea. Estas condiciones conducen a un bajo financiamiento de la ciencia aplicada a generar el conocimiento necesario. Este es un fenómeno de escala mundial dada la naturaleza de la actividad, pero se reconoce la importancia de abordar esta problemática por la gran cantidad de personas que dependen directa e indirectamente de la pesca artesanal. Actualmente la ciencia pesquera ha mostrado gran preocupación e interés en esta condición evidenciado por la gran cantidad de investigación generada hacia la última década definida como evaluación del estado de los recursos pesqueros en condiciones de limitada disponibilidad de datos e información. Esto es, dado que son típicamente recursos donde no hay monitoreo consistente y se genera muy poca información biológico-pesquera, la ciencia está intentando abordar la generación de conocimiento robusto y consistente para soportar el ordenamiento con la poca información disponible. Este último aspecto es donde surge la importancia de la presente obra sobre “Especies Comerciales de la Pesca Artesanal en la península de Yucatán”, contribuye que la brecha sobre la limitación o ausencia de datos hacia el conocimiento de los recursos pesqueros se reduzca considerablemente. Cabe destacar en este sentido que los datos aportados en cada ficha son la base para la aplicación de muchos de los métodos para estimar parámetros e información necesaria para el análisis de la dinámica de poblaciones y evaluación de las pesquerías; lo cual, en conjunto con el contenido de información en cada ficha, permitirá, en un futuro próximo, tener una muy buena idea del estado de explotación de los recursos pesqueros de la Península de Yucatán, y generar pautas informadas para el ordenamiento de la pesca. Felicito a Julia, Miguel Ángel, Silvia, Jorge y Domingo por esta iniciativa y, como mencioné en un inicio, por el grupo de trabajo que han conformado, no sólo por su capacidad científica, sino porque contagian su entusiasmo, pasión y forma de colaboración a terceros. Seguramente esta conjunción de situaciones motivará un mayor número de contribuciones para beneficio del sector pesquero y la academia.
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
17

Ojeda, Mauricio. Aprendizaje de los estudios sociales, pensamiento crítico y componentes del marco lógico en la metodología de enseñanza. inBlue Editorial, 2022. http://dx.doi.org/10.56168/ibl.ed.167829.

Texto completo da fonte
Resumo:
Esta investigación se realizó de acuerdo al problema que se detectó en el Colegio Fiscomisional “Cristo Rey” de la ciudad de Esmeraldas, como es el uso inadecuado de las estrategias metodológicas apropiadas para el desarrollo del Pensamiento Crítico en el área de Estudios Sociales en el Colegio Fiscomisional “Cristo Rey”, por parte de los docentes del área, quienes trabajan en esta institución y están preocupados por los resultados de la evaluación que se presentan en el proceso de enseñanza y aprendizaje. Es de mucha importancia realizar esta investigación, ya que permitirá conocer las verdaderas causas por las que los docentes desconocen las estrategias específicas para desarrollar en los educandos el Pensamiento Crítico, puesto que la utilización de estrategias metodológicas es baja, porque poco a poco se investiga el significado de términos que se presentan en textos, se da poca importancia a los procesos metodológicos como la reflexión y el análisis crítico de cada estudiante, por lo que a simple vista se observa la dificultad en el proceso de enseñanza y aprendizaje lo que claro está conlleva a tener escaso desarrollo del pensamiento crítico en los estudiantes. La preocupación central que motivó la presente investigación radica en el análisis de por qué a pesar de los múltiples esfuerzos que se hacen para desarrollar herramientas de estudio efectivas en poblaciones de alumnos de distintos niveles, éstos fracasan con frecuencia. Se parte de la premisa de que esto ocurre así, porque en dichos esfuerzos se observa un desconocimiento de los procesos cognitivos, afectivos y meta cognitivos implicados en el aprendizaje significativo y, sobre todo; en su forma de enseñarlos. Como resultado, la mayor parte de los cursos de “hábitos de estudio”, “círculos de estudio” o “talleres de creatividad”, han logrado aprendizajes restringidos, poco perdurables y difícilmente transferibles a las situaciones de estudio cotidianas. En esta investigación se abordaron con mayor detalle las estrategias metodológicas que desarrollan el pensamiento crítico en los estudiantes. De este modo se implementaron estrategias para fomentar el pensamiento crítico en los estudiantes, lo que implica que los estudiantes no sólo aprendan ciencias, sino que aprendan a resolver científicamente problemas, que no sólo aprendan Cívica, sino que aprendan cómo conducirse de manera responsable y cooperativa con los que le rodean.
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
18

Costa, Luís Cláudio Pinto. O ESTUDO DE EQUAÇÃO EXPONENCIAL POR MEIO DO GEOGEBRA. Universidade do Estado do Pará, 2022. http://dx.doi.org/10.31792/978-65-00-40646-7.

Texto completo da fonte
Resumo:
Meus caros colegas, professores e professoras de matemática. Vocês, que assim como eu, têm dificuldades no ensino e aprendizagem dos seus alunos, especialmente, porque é objeto de nosso trabalho, no estudo da equação exponencial, a qual tem se tornado uma dificuldade na vida acadêmica dos estudantes e professores do ensino médio. Professores, que também já estão cansados com a maneira de ensinar matemática de um modo mecânico e sem direcionamento, principalmente em se tratando dessa equação. E essa maneira de ensinar tem se tornado desgastante, aquela em que o professor dá o conteúdo e espera que os alunos resolvam uma lista de exercícios. De certo modo, este método tem piorado as relações entre docentes e discentes. Com certeza, a falta de um estudo, adequado e motivador, vem a se refletir, em certo modo, a resolução de problemas, normais e comuns do dia a dia, que estão colocadas externamente as práticas educativas, como por exemplo, o crescimento de uma quantia, em dinheiro, deixada em um banco por um certo período de tempo. Além, é claro, a presença de outros fatores, que não fazem parte da vida acadêmica dos estudantes como: a renda da família, que muitas vezes se apresentam escassas, refletindo na aprendizagem do estudante; a falta de infraestrutura da escola; a paralisação escolar, por diversos motivos (não pretendemos dar esses motivos, mas apenas observando que eles contribuem para um rendimento abaixo do satisfatório); a falta de alimentação escolar; entre outros fatores. Por outro lado, olhando pelo lado de dentro da prática educativa, observa-se os PCN e a BNCC. Esses documentos têm melhorado e muito o ensino e aprendizagem da equação exponencial e da matemática de um modo geral, pois trazem a construções de problemas cotidianos, problemas esses que se encontram no dia a dia, na própria vida do educando e influenciam a autonomia do discente, autonomia que é muito importante para aprender. Pois as crianças aprendem imitando ações que vão além do limite das suas capacidades, sempre orientada por um adulto, e importante, com autonomia (VYGOTSKY, 2001). Nós desenvolvemos este produto educacional, que entre outras coisas apresenta um modo diferente e didaticamente muito interessante: uma sequência 7 didática auxiliada por um Aplicativo Geogebra, para a resolução de Equação Exponencial. A proposta, que eu tenho a seguir, será apresentada a vocês, professores de matemática. Trata-se de uma sequência didática, construída por mim e meu orientador, seguindo as orientações da Gênese Instrumental de Rabardel, Os Registros das Representações Semióticas de Duval e a Análise Microgenética, no sentido de melhorar o desempenho dos alunos. Desta maneira, essa pesquisa foi desenvolvida com o intuito de avaliar os efeitos de nossa sequência didática, auxiliada por um aplicativo Geogebra para o Ensino Aprendizagem de Equação Exponencial entre estudantes do ensino médio. A seguir traçaremos uma abordagem sobre a equação exponencial: sua história, suas propriedades e métodos de resolução.
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
19

Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Perspectivas e reflexões em Sociologia. Bookerfield Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.53268/bkf21091600.

Texto completo da fonte
Resumo:
A obra em questão, contém nove artigos, voltados para a pesquisa no âmbito das Ciências Sociais. De modo geral, o Estado, sua ausência, ou ainda, questionamentos sobre a atuação do mesmo, está presente em quase todos os capítulos. Entretanto, com um olhar mais apurado, é possível identificar especificidades. Nesse sentido, os artigos selecionados, difundem temas voltados aos mais diversos enfoques, como por exemplo, o Desenvolvimento econômico e desigualdades sociais, Saúde e Estado e a Ação Coletiva. No tema Desenvolvimento econômico, desigualdades sociais e violência, destacam-se três capítulos. O primeiro, “A política econômica do governo Lula: uma análise do I plano de aceleração do crescimento”, de autoria de Nelson Calsavara Garcia Junior, apresenta uma reconstituição da política econômica adotada, como também, tece uma análise do I PAC, colocado em prática no início do segundo mandato desse governo, com vistas à promoção do crescimento e o desenvolvimento econômico. Dividido em quatro partes, o capítulo também contextualiza o cenário político da época. No capítulo seguinte, “Aspectos da prostituição feminina de rua na cidade de Ribeirão Preto/SP: desigualdades, violências e subcidadania”, elaborado por Eulália Fabiano, o foco é revelar, por meio de uma pesquisa empírica, quais são as características do grupo social que essas mulheres pertencem. Contando com três partes, o capítulo ainda traz à tona, as vulnerabilidades econômico-sociais a que o grupo em estudo estava exposto, como a violência e a exploração econômica, mesmo que a localidade escolhida, seja uma referência econômica no país. Para completar esse tema, “Violência doméstica e a busca da ruptura”, da autora Maria Rozilda Barbosa do Nascimento, analisa as percepções de mulheres em situação de violência doméstica egressas na Casa Abrigo Mãe da Mata em Rio Branco, no estado do Acre. Para tanto, o capítulo dispõe de quatro partes e busca compreender, como a intervenção estatal, colaborou para transformar essas vidas. Outra tema em destaque, é a Saúde, onde brilham dois capítulos. O primeiro, “A saúde indígena e as políticas da vida: discussões entre direito e interculturalidade”, de autoria de Fabiana Leticia Sbaraini, expõe o papel exercido pelo Estado e as políticas da vida que modelaram a vida indígena como uma sub-humanidade. Contendo cinco partes, o artigo ainda ressalta a necessidade do estabelecimento de reflexões, para reconhecer diversidades étnicas e culturais que reverberam na saúde indígena. Já no próximo capítulo, “Cirurgia estética e as transformações corporais na contemporaneidade”, elaborado por Áurea Regina Silva Nunes Santos, foca na investigação dos motivos que levam as pessoas a buscarem esses procedimentos, para modificarem seus corpos. O capítulo conta com três partes, para ainda, abordar a percepção das pessoas, antes e depois das cirurgias estéticas. O tema que encerra o livro é Estado e a Ação Coletiva, onde se sobressaem, quatro capítulos. No primeiro, “Segurança pública e pesquisa de vitimização”, o autor Denis Berté Sálvia apresenta um levantamento das pesquisas de vitimização, a nível nacional e internacional, para analisar os arranjos institucionais utilizados. Esse capítulo contém cinco partes, que buscam o entendimento se tais arranjos, agregam valor e contribuem para a produção regular desses tipos de pesquisas. No capítulo seguinte, “Polícia Comunitária em Mato Grosso: tensão entre estado e sociedade”, o autor Sebastião Carlos Rodrigues da Silva, propõe a análise da implantação do projeto de Polícia Comunitária em Cuiabá, com o objetivo de identificar a participação da sociedade, e, se existem as pré-condições para realização do projeto. Esse capítulo possui cinco partes, e ainda, busca revelar o grau de adequação entre os pré-requisitos da Polícia Comunitária e o grau de civismo da sociedade em questão. Já no terceiro capítulo, “Emergencialismo e autoritarismo: um breve ensaio sociológico sobre a investigação criminal”, os autores João Vitor Gomes Pinto e Déborah Dáfne Farias Bigue apresentam uma análise onde o investigado, durante a fase investigativa, é objeto da ação estatal e não sujeito de direitos. O ensaio contém quatro partes, buscando explicar e categorizar o direito penal aplicado, com a utilização das lições de campo bourdieusiano e com a concepção harbermasiana de discurso punitivo. Por fim, o capítulo “Gramsci e Melucci: um diálogo possível para se pensar uma análise da ação coletiva”, da autora Rafaela de Melo Vasconcellos, traz ao debate, uma discussão teórica desses dois pensadores, no que diz respeito, a ação coletiva e aos movimentos sociais. Para tanto, o capítulo conta com três partes e são abordados também, os aspectos de construção hegemônica e à formação da identidade coletiva
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
20

Oliveira, Mário Cézar Amorim de, Nilson de Souza Cardoso e Jaqueline Rabelo de Lima. Itinerários de resistência: pluralidade e laicidade no Ensino de Ciências e Biologia. Editora Realize, 2021. http://dx.doi.org/10.46943/viii.enebio.2021.01.000.

Texto completo da fonte
Resumo:
Você tem em mãos o e-book com os Anais do ENEBIOnLine, a edição totalmente à distância (ou remota, ou virtual, ou on-line, como queira! rs) do VIII Encontro Nacional de Ensino de Biologia (VIII ENEBIO), do VIII Encontro de Ensino de Biologia da Regional Nordeste (VIII EREBIO-NE) e do II Simpósio Cearense de Ensino de Biologia (II SCEB). Uma edição histórica, em vários sentidos: 1. A primeira edição completamente não presencial dos nossos encontros de Ensino de Biologia; 2. A primeira edição organizada e realizada durante uma pandemia de grandes proporções que causa (ainda, infelizmente) uma crise sanitária sem precedentes na história mundial; e 3. Uma edição que tem “história pra contar”, exatamente em virtude desses contextos. Em 2018, no VII Encontro Nacional de Ensino de Biologia (VII ENEBIO) e I Encontro Regional de Ensino de Biologia (I EREBIO-NORTE), estávamos muito animados em trazer de volta para o Nordeste esse evento que bianualmente congrega nossa comunidade sbenbiana e tem o papel fundamental de dar continuidade e ampliar as ações da SBEnBio, promovendo interações de profissionais que atuam em diversos níveis e ambientes educativos no ensino de Ciências e de Biologia. Além disso, pensávamos em consolidar o EREBIO-NE como um importante espaço acadêmico-científico de troca e aprendizados entre professores e pesquisadores da região. Esses encontros congregam pesquisadores dos campos do Ensino de Ciências e Biologia, professores do ensino superior e da educação básica, além de estudantes das Licenciaturas em Ciências Biológicas e afins, alcançando quatro importantes segmentos de investimento na educação científica de qualidade. Empolgados com a expressiva participação numérica alcançada nos encontros nacionais anteriores e com a possibilidade de mitigar a carência de eventos dessa natureza e magnitude na região nordeste, em 2019 submetemos três propostas de tema gerador a uma enquete pública nas redes sociais. O tema gerador escolhido para o VIII ENEBIO, VIII EREBIO-NE e II SCEB, foi Itinerários de Resistência: Pluralidade e Laicidade no Ensino de Ciências e Biologia. Um tema que nos possibilitaria propor debates sobre questões pertinentes ao contexto social, político e educacional que o país atravessava e que acreditávamos que impactariam a formação inicial e continuada tanto quanto o trabalho de professores de Ciências e Biologia, tais como: as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores, as recém aprovadas Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, além de questões sócio ambientais e culturais, educação para as relações étnico-raciais, educação no campo, educação indígena, relação entre conhecimento científico e conhecimentos de outras naturezas (religiosos, senso comum etc.), dentre tantas outras importantes questões. Nem imaginávamos que um vírus, que ironia, nos imporia mudanças... ainda no final de 2019 vimos nos noticiários o surto do SARS-CoV-2 na China... graças à nossa formação específica (em Ciências Biológicas) e à lembrança de situações anteriores, como a do surto da Síndrome Aguda Respiratória Grave (SARS) em 2002-2003, sabíamos que poderíamos estar diante não apenas de uma mera “gripezinha”, mas mantivemos os planos do evento que estava agendado para acontecer no período de 29 de Abril a 02 de Maio de 2020. Tínhamos um enorme interesse em promover o debate acerca das experiências dos professores e pesquisadores que atuam em diferentes espaços e níveis de escolaridade e refletir sobre como as características da pluralidade e laicidade necessárias a uma educação básica democrática e inclusiva, especialmente a educação científica, estavam, e ainda estão hoje, vulneráveis no contexto dos atuais projetos e políticas educacionais. Nesse contexto, debater conflitos, propor ações e compartilhar experiências eram os desafios que nos moviam a pensar itinerários de resistência que caminhassem na direção do fortalecimento da profissão docente e do ensino de Ciências e de Biologia. Com o aumento do número de casos de infecções na China e com sua disseminação pela Europa, nos acendeu o alerta para um eventual adiamento. Em março, o primeiro caso no Brasil é noticiado, mais tensão e mais apreensão. Tivemos uma primeira onda, da qual, para alguns especialistas, nunca saímos, decidimos, portanto, após as primeiras medidas de isolamento social, adiar a realização do Encontro para acontecer, ainda presencialmente, de 02 a 04 de setembro de 2020. Em 31 de maio, já somávamos mais de 29 mil vidas ceifadas no país pela COVID-19, em meio a negacionismos de todas as ordens que indicavam que o quadro provavelmente pioraria. Em junho de 2020, a Coordenação Organizadora Local, em concordância com a Diretoria Executiva Nacional (DEN) da SBEnBio e seu Conselho Deliberativo Nacional (CDN), comunicava o adiamento do evento por tempo indeterminado. Nesse momento, tínhamos indicativos de que poderíamos contar em breve com uma vacina, mas não havia prazo para que isso acontecesse. O Ceará e outros estados nordestinos estavam em lockdown, o país estava atônito frente à disseminação do vírus e ao negacionismo dos que deveriam estar lutando para combatê-lo. Final do ano de 2020, apesar de uma pequena queda do número de mortes no país e do anúncio de vacinas por laboratórios e institutos como o Butantan e a Fiocruz, as exitosas experiências de nossa parceira, Realize Eventos Científicos, na organização de eventos nacionais on-line, nos estimulou a retomar a organização do evento e considerar a possibilidade de sua realização nesse modelo. Seria uma aventura! Mas será que a vacinação não possibilitaria nos encontrarmos presencialmente, já em 2021? As estimativas não eram nada animadoras. Tudo indicava que o foco do governo federal seria o “tratamento precoce”, sabidamente ineficiente. Enfim, nos apegamos a experiência de nossa parceira e, em novembro de 2020, anunciamos o novo formato do evento, nascia o ENEBIOnLine! E foi contando com expressiva compreensão e apoio da comunidade sbenbiana que, mesmo que registrado descontentamentos, prevaleceu a decisão consciente ante a crise sanitária que ainda enfrentávamos no final de 2020 e início de 2021; e de 25 a 29 de janeiro aconteceu o VIII ENEBIO, VIII EREBIO-NE e o II SCEB, no formato totalmente on-line. Mantivemos praticamente a mesma programação, apesar do contexto da pandemia de COVID-19 e de suas implicações para a nossa área, como o impacto do ensino remoto na educação científica e formação docente, terem permeado inevitavelmente os debates nas palestras, mesas redondas e sessões de apresentação de trabalho. Podemos dizer que foi um “sucesso de público e de crítica”, com 909 credenciados participando das seis mesas redondas, palestras de abertura e encerramento, reunião ampliada da SBEnBio, painel temático reunindo as ex-presidentas e os ex-presidentes da associação... e tudo no conforto e na segurança de nossos lares. Uma decisão que já durante o evento se mostrava acertada, tendo em vista o recrudescimento da crise sanitária, com aumento alarmante do número de mortos (hoje, já somamos mais de 265.500 vidas perdidas para a COVID-19, segundo o último balanço do consórcio de veículos de imprensa), colapso da rede de atendimento hospitalar e que, possivelmente, será agravada em função da morosidade da vacinação no país associada ao “jeitinho brasileiro” de desobedecer as normas básicas de (auto)proteção contra a infecção. Apesar dos tempos terríveis que aparentemente ainda haveremos de enfrentar, esperamos que o reconhecimento pelo STF da perseguição jurídica sofrida pelo nosso ex-presidente da República... ops (desculpem-nos o ato falho! rs)... esperamos que a publicação desse e-book com os Anais do ENEBIOnLine, contendo a íntegra dos 632 trabalhos apresentados durante o evento, chegue como um sopro de esperança de que dias melhores virão! De que depois da peste e da tempestade, virá a bonança... de que, no segundo semestre de 2022, todes vocês poderão estar conosco em Fortaleza, Ceará, para o IX ENEBIO, IX EREBIO-NE e III SCEB... para sentir o calor da ‘Terra da Luz’ e do abraço que não pôde ser dado, para debater sobre o Ensino de Biologia, cada dia mais necessário no enfrentamento do negacionismo científico e das fake news que adoecem de morte o Brasil.
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
21

Melo, Francisco Dênis, e Edvanir Maia da Silveira. Nas trilhas do sertão: escritos de cultura e política do Ceará – volume 7. SertãoCult, 2022. http://dx.doi.org/10.35260/54210157-2022.

Texto completo da fonte
Resumo:
Como será o lugar quando ninguém passa por ele? – pergunta o poeta. Será que “Existem coisas sem ser vistas?” E o mundo, mundo grande, como escreveu, pode existir “apenas pelo olhar que cria e lhe confere espacialidade?” O poeta parece querer nos dizer que “Aquilo que vemos vale – vive – apenas por aquilo que nos olha”, 1 que ver é experimentar ser visto, que ser visto é existir, e ainda que haja uma “cisão que separa dentro de nós o que vemos daquilo que nos olha”, 2 as coisas, os acontecimentos só têm existência na medida mesma de nossa presença, de nossa potência visual, de nosso corpo que toma e encorpa o espaço, o tempo e gera existência e resistência, presença e ausência, o antes e o depois, a perda e a insistência. Duas dimensões importantes de parte significativa da poética de Carlos Drummond de Andrade são a memória e a questão da finitude, que se manifestam em resíduos de memórias e de espaços familiares. A dimensão da finitude, em especial, faz com que o poeta some inúmeras questões em forma de perguntas à sua poética, como lemos na passagem do poema supracitado. Esse dado é importante porque denota a provisoriedade e a fragilidade das respostas possíveis elaboradas no corpo dos próprios poemas. O poeta não tem respostas para todas as perguntas que faz. Os historiadores também não têm respostas para todas as questões que levantam em suas pesquisas, em suas aulas, cursos, intervenções. Por isso, com relação a Drummond, parte de sua poesia é metapoesia. Nesse sentido, somos levados a nos perguntar se a escrita do Historiador não seria meta-história, ou seja, o “estudo referente à história enquanto historiografia; por exemplo, o estudo da linguagem, ou linguagens, da historiografia”? 3 Assim, dessa forma, elaboramos histórias que ajudam na construção de outras histórias? Cada um dos autores desta coletânea conhece o lugar por onde passam, porque sua prática é constituída por um demorar-se em suas temáticas, pela identificação e reflexão sobre problemas e questões, portanto, o desejo é que nada permaneça fora do alcance de sua vista, o que garante para cada um a criação e configuração de certa espacialidade e temporalidade fundamentais com relação às pesquisas abordadas. Evidentemente que demorar-se e conhecer-se, nas temáticas levantadas, não isenta todos, todas e cada um de certa estranheza e inquietação marcadas exatamente pelas respostas impossíveis de serem encontradas, assim é que a familiaridade com a temática não garante, e jamais garantirá, a tranquilidade de um “sentir-se em casa”, o que até certo ponto é bom, na medida em que nos coloca sempre em estado de alerta para o que até então não foi visto, alcançado, sentido como presença em variados tempos e espaços, e que esperam de nós inteligibilidade na busca, a um só tempo, pelo todo e as partes, como assevera Antoine Proust. Portanto, nada é suposto na existência, isso porque, como escreve o poeta, “Ou tudo vige planturosamente, à revelia/ de nossa judicial inquirição / e esta apenas existe consentida/ pelos elementos inquiridos?”, posto que o que vigora na existência, mesmo à revelia de nossa mais cuidadosa inquirição, o que garante as nossas questões, são as próprias questões, e não o que está fora, o que não faz parte das problemáticas levantadas, e é exatamente nessa “espantosa batalha/ entre o ser inventado/e o mundo inventor” que nos colocamos e nos demoramos. Somos “ficção rebelada/ contra a mente universa”, levantando a alvenaria de nosso lugar, de nosso estranho lugar, de nossa morada, lugar de uma certa permanência que nos ampara e nos sacode ao mesmo tempo. Assim, abrimos nossas trilhas em seu sétimo volume. Trilhas são caminhos ou estradas, existentes ou estabelecidos, com dimensões e formas, comprimento e largura diferentes, aptos a aproximar, juntar, estabelecer espaços de interação, indicar, duvidar, marcar, apontar direções, ligar, sinalizar, abrir passagens. Entre as inúmeras trilhas abertas sertões afora e cidades adentro, nós abrimos as nossas, dispomos nossos passos, medimos as dificuldades do terreno e nos lançamos nessa caminhada que já dura tantos anos, deixando fincados nas terras por onde passamos, marcos e marcas, impressões e signos, sinais e símbolos, partes de cada de um nós, como um olhar lançado, que confere e configura tempos e espacialidades. O presente volume divide-se em duas partes, respectivamente: “História, memória, autoritarismo e militância política no século XX” e “Experiências citadinas e sertanejas, oralidade e tradição nos sertões do Ceará nos séculos XIX e XX”. Na primeira parte do livro, abrimos nossos trabalhos com o capítulo de Jucelio Regis da Costa, “Da construção a celebração do golpe de 1964 no Ceará: usos políticos de elementos neomedievalizantes”, que faz uma análise de acontecimentos nacionais da década de 1960, com profundas repercussões no Ceará, como as Cruzadas do Rosário em Família, a Missa congratulatória às Forças Armadas e as Marchas da Vitória, com ampla mobilização política de grupos conservadores do estado, com a finalidade de combater o comunismo, servindo assim “na pavimentação do caminho ao golpe civil-militar de 1964”. O autor elege como objeto central de sua análise elementos neomedievalizantes, quando sentidos positivos foram atribuídos à Idade Média e os acontecimentos em questão foram medievalizados. Edvanir Maia da Silveira, em “Os partidos políticos e a experiência democrática na Zona Norte Cearense (1945-64)”, discute como as décadas de 1945 a 1964 consagraram-se na historiografia como tempo da experiência democrática, em que vigorava uma Constituição, partidos, eleições e participações sociais no debate político, sem, no entanto, descurar do fato de que muitas práticas autoritárias estavam presentes e ativas no cenário político, de modo que essas experiências e conflitos foram vivenciados e ressignificados pelas lideranças da Zona Norte do Ceará. O capítulo assinado por Viviane Prado Bezerra, “‘Quando a mulher sai do mundo da cozinha dela e começa a participar das coisas, então ela começa a ver o mundo diferente’: trabalho pastoral e atuação política das camponesas no Movimento do Dia do Senhor (1970-1990)”, aborda a militância religiosa e política de mulheres camponesas no Movimento do Dia do Senhor, uma iniciativa católica que tinha relação com as Comunidades Eclesiais de Base – CEBs e que teve intensa atuação entre as décadas de 1960 e 1990 alimentada pela dimensão da “fé e vida”, modificando “a visão de mundo e atuação dessas mulheres em suas comunidades”, tornando-as “protagonistas na luta pela libertação, posse da terra e pela igualdade de gênero”. No último capítulo da primeira parte, “Cem anos de comunismo no Brasil: onde Camocim entra nessa história?”, de Carlos Augusto Pereira dos Santos, o autor discute, dentro das comemorações dos cem anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), agora em 2022, a participação da cidade de Camocim nessa longa história, utilizando como documento uma entrevista realizada com o “Sr. Nilo Cordeiro de Oliveira, comunista histórico em Camocim, filho de Pedro Teixeira de Oliveira (Pedro Rufino), um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Camocim em 25 de março de 1928”. Voltando à trilha poética aberta por Carlos Drummond de Andrade, tomando o caminho dA suposta existência, pensamos se “A guerra sem mercê, indefinida, prossegue, feita de negação, armas de dúvida […]teima interrogante de saber/ se existe o inimigo, se existimos/ ou somos todos uma hipótese/ de luta/ ao sol do dia curto em que lutamos”, e se a nossa luta se faz e se refaz em cada página escrita, em cada aula debatida, em cada projeto realizado, uma vez que, se a pressa existe, é porque sabemos que um dia é muito curto para quem luta. Por isso a soma de todos nós, a multiplicação de nossas pesquisas, a publicização tão importante de nossas inquietações. Na segunda parte do livro, Francisco Dênis Melo, a partir do capítulo “Sobral e os seus altares: imaginária urbana e heróis civilizadores”, tem como objetivo “pensar a cidade de Sobral-CE a partir de alguns de seus habitantes de pedras, ou melhor, de sua imaginária urbana, no caso bustos, estátuas e monumentos destacados em variados espaços, notadamente em suas praças”, que funcionaram e ainda funcionam como anteparo para os campos políticos e religiosos na cidade, constituindo assim um poderoso mecanismo simbólico de construção do poder em Sobral. Thiago Braga Teles da Rocha, em “‘Sobral como cidade progressista’: entre planos, projetos e representações”, discute o processo de eletrificação em Sobral, estabelecendo uma relação com o conceito de progresso. O texto nos mostra que foi organizada uma “campanha em prol da eletrificação da cidade, realizada por setores da elite política da cidade, com destaque para a Igreja Católica a partir do jornal Correio da Semana”. Para isso, foi utilizado o “Projeto das Redes Primárias e Secundárias de Distribuição de Energia Elétrica da Cidade de Sobral”, documento resguardado no Núcleo de Documentação Histórica (NEDHIS), ligado ao curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú. O capítulo assinado por Antônio Vitorino Farias Filho, “Imagens no espelho: mulher depravada e mulher ideal em Ipu-CE no início do século XX”, discute a questão da prostituição e sua relação tensa com a chamada Modernidade e com os valores do progresso, de modo que a prostituta no espaço público representou “uma imagem invertida da mulher ideal, buscada pelos grupos dominantes”. Chama atenção o autor para o importante fato de que “É somente no início do século XX, mais ainda na década de 1920, na cidade de Ipu, que a prostituta e a prostituição aparecem explicitamente nas fontes”. No capítulo “‘Isso é atestado de seu progresso. Sí Sobral, Camocim e outras cidades sertanejas têm o seu jornal, porque não poderíamos ter?’ a elite escritora e o ideário de controle e modernidade em Ipu-CE (1900-1920)”, Antonio Iramar Miranda Barros e Alexandre Almeida Barbalho discutem a questão da Modernização sob a ótica das lides jornalísticas, a partir das experiências e do “pensamento de três sujeitos, a partir dos grupos aos quais pertenciam: Abílio Martins, Herculano Rodrigues e Leonardo Mota”, entendendo que os jornais eram encarados como sinais claros de progresso, desenvolvimento e inovação. Raimundo Alves de Araújo e Emmanuel Teófilo Furtado Filho assinam o capítulo “O campo de concentração do Ipu no contexto da Revolução de 1930”. Os autores analisam a constituição do campo de concentração na cidade do Ipu no ano de 1932, no contexto de criação de outros campos, em cidades como Quixeramobim, Crato, Cariús, Senador Pompeu e Fortaleza. Os autores refletem que tal acontecimento não tem o reconhecimento e importância para os poderes locais, lamentando “que não haja um marco histórico identificando o local exato do campo de concentração do Ipu, nem um memorial preservando a memória e a história de tão trágico e lamentável acontecimento!” O campo de concentração da cidade do Ipu fazia parte de um projeto maior, que, entre outros objetivos, pretendia “fazer dele uma ‘parede de contenção’ para poupar a cidade de Sobral do assédio dos retirantes”. Nesse sentido, afirmam os autores que “Ignorar este passado horrível é o mesmo que ‘assassinar novamente’ aquelas vítimas”. Na sequência, Cid Morais Silveira, em “‘Os teus filhos, cidade encantada, escondidos no seu coração’: a vida e a morte do Centro Social Morrinhense (1952 – 1963)”, analisa a criação e o fim de uma instituição chamada Centro Social Morrinhense, em 1952, na cidade de Fortaleza, num contexto em que seus fundadores acreditavam que Morrinhos, “uma pequena vila encravada entre o litoral e o sertão, no interior cearense, composta de oito ruas, dois grandes quadriláteros que os moradores chamavam de ‘praça’ e com aproximadamente 1.097 habitantes”, estava “desamparada e abandonada pelo poder público”, objetivando “1º) proporcionar as melhores ocasiões de progresso àquela vila; 2º) levantar o nível social de seus habitantes; 3º) auxiliar os estudantes pobres do distrito; 4º) promover campanha sobre assuntos dos mais variados: educação, cultura, escolas, alfabetização de adultos, agricultura e outros problemas locais”. Joaquim dos Santos, no capítulo “‘Nas porteiras’ de outros mundos: a Pedra Branca na tradição oral”, encontrou uma pedra em seu caminho. Por isso reflete “sobre o lugar da Pedra Branca na tradição oral sobre os mortos na região do Cariri, dando destaque às memórias sobre a grande rocha e os significados que lhe são atribuídos pelos moradores das áreas próximas ao rochedo”. Aponta o autor que “a Pedra Branca está localizada no sítio Jatobá, na encosta da Chapada do Araripe, zona rural do município de Porteiras”. Ele enfatiza ainda que na “relação entre as pedras e as almas nos interiores do Brasil, é notório como seus laços são estreitos e porosos, tanto no que diz respeito às pedrinhas, quanto aos grandes rochedos”. Fechando a segunda parte e a obra, temos o capítulo de Reginaldo Alves de Araújo, “Vamos falar sobre um sertão? Do sertão dos párias incultos ao culto à pátria”, no qual o autor analisa “algumas variações de sentido da palavra sertão em diferentes momentos históricos”, atentando para o fato de que vai deixar “de lado a ideia de sertão como sinônimo de seca e de fome […] para nos concentrarmos em outras duas imagens: a de um espaço não civilizado no contexto colonial, ao sertão enquanto reservatório das raízes culturais da nacionalidade brasileira”. Entende o autor o sertão como um espaço plural e simbólico, material e sensível, sendo entendido também como um espaço de resistência renhida ao colonialismo. Voltando à trilha aberta por Carlos Drummond, no poema A suposta existência, nos diz o poeta: “[…] e tento construir-me de novo a cada instante, a cada cólica, na faina de traçar meu início […]”. O ser do poeta é parte remontada, refeita, ressignificada com a matéria da vida, com o espanto de todo dia. Ser reconstrução é sonhar ser outro a cada instante, apesar da cólica, do gemido. O que há, de fato, para se construir novo a cada instante, é uma multiplicidade de caminhos, de trilhas, de sendas abertas. O poeta nos mostra novos caminhos, assim como historiadores e historiadoras também apontam em seus trabalhos para o múltiplo das coisas, da vida, dos acontecimentos. E se uma das características da obra poética de Drummond é o “princípio-corrosão”, nas palavras de Luiz Costa Lima, nas obras dos historiadores temos, certamente, o “princípio-reflexão”, quem sabe, de forma mais ousada, o “princípio-coração”… Boa caminhada! Boa leitura! Francisco Dênis Melo
Estilos ABNT, Harvard, Vancouver, APA, etc.
Oferecemos descontos em todos os planos premium para autores cujas obras estão incluídas em seleções literárias temáticas. Contate-nos para obter um código promocional único!

Vá para a bibliografia