Teses / dissertações sobre o tema "Seagrass meadow"
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Vivoni-Gallart, Enrique Rafael 1975. "Turbulence structure of a model seagrass meadow". Thesis, Massachusetts Institute of Technology, 1998. http://hdl.handle.net/1721.1/35483.
Texto completo da fonteIncludes bibliographical references (p. 235-239).
A laboratory study of the hydrodynamics of a seagrass meadow was conducted to investigate the effect of water depth and velocity variations during a tidal cycle on the mean and turbulent velocity fields in and above the vegetation layer. The principal goal was to characterize the turbulence structure of a depth-limited canopy, a gap that presently exists in the knowledge concerning the interaction of a unidirectional flow with an assemblage of plants. The experiments were carried out in an open channel flume with a model seagrass canopy. Proper modeling of the system for both the geometric and dynamic behavior of natural Zostera marina communities allows the results to be extrapolated to the conditions in a coastal, tidal meadow. The results also serve as an important comparative case to the characterization of turbulence within atmospheric plant canopies. The laboratory study included the measurement of the mean and turbulent velocity fields with the use of an acoustic Doppler velocimeter and a laser Doppler velocimeter. Standard turbulence parameters were evaluated including the velocity moments, the turbulence spectra. the turbulent kinetic energy budget and the quadrant distribution of the Reynolds stress. Each of these provided a means of describing the effect of submergence depth and the degree of canopy waving (monami) on the transport of momentum and mass between the canopy and its surrounding fluid environment. In addition. surface slope measurements were made with surface displacement gauges. the plant motion was quantified using video and camera images. and the canopy morphology was recorded from measurements taken from a random sampling of the model plants. The investigation showed a clear link between the shear generated eddies arising at the interface of the canopy and the surface layer and the vertical exchange of momentum. the plant motion characteristics and the turbulence time and length scales. The turbulence field within the seagrass meadow was composed of a shear-generated turbulence zone near the canopy height and a wake-generated zone near the bed In addition. a mean flow due to the pressure gradient from the water surface slope created a region of secondary maxima in the mean velocity profile near the bed. The parameter determining the seagrass turbulence structure was found to be the characteristic depth (H' h). defined such that the effective canopy height. reflects the plant deflection. Across the range of values considered for H/h. the flow characteristics showed a clear transition from a confined to an unbounded canopy flow. This transition was observed in all the principal turbulence parameters. From this analysis. a critical surface layer depth governing the transition between the two extreme canopy flow conditions was identified as half the effective canopy height. H'h = 1.50.
by Ernique Rafael Vivoni Gallart.
S.M.
Bouvais, Pierre. "Influence of increased sediment exposure on suspension-feeder assemblages in a temperate seagrass meadow". Thesis, Edith Cowan University, Research Online, Perth, Western Australia, 2016. https://ro.ecu.edu.au/theses/1814.
Texto completo da fonteJamaludin, Mohammad Rozaimi. "Carbon storage and preservation in seagrass meadows". Thesis, Edith Cowan University, Research Online, Perth, Western Australia, 2015. https://ro.ecu.edu.au/theses/1683.
Texto completo da fonteSamsonova, Maria. "Tropicalisation of temperate seagrass meadows in Western Australia: Predicting the impact of tropical herbivorous fishes on temperate seagrass meadows". Thesis, Edith Cowan University, Research Online, Perth, Western Australia, 2020. https://ro.ecu.edu.au/theses/2294.
Texto completo da fonteBourque, Amanda. "Ecosystem structure in disturbed and restored subtropical seagrass meadows". FIU Digital Commons, 2012. http://digitalcommons.fiu.edu/etd/792.
Texto completo da fonteGustafson, Johan Albin. "Value of Small Seagrass Patches as Tidal Flow-Refuges". Thesis, Griffith University, 2012. http://hdl.handle.net/10072/367575.
Texto completo da fonteThesis (Masters)
Master of Philosophy (MPhil)
Griffith School of Environment
Science, Environment, Engineering and Technology
Full Text
Dahl, Martin. "Natural and human-induced carbon storage variability in seagrass meadows". Doctoral thesis, Stockholms universitet, Institutionen för ekologi, miljö och botanik, 2017. http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:su:diva-148400.
Texto completo da fonteAt the time of the doctoral defense, the following paper was unpublished and had a status as follows: Paper 4: Manuscript.
Connolly, Roderick Martin. "The role of shallow seagrass meadows as habitat for fish /". Title page, contents and summary only, 1994. http://web4.library.adelaide.edu.au/theses/09PH/09phc7524.pdf.
Texto completo da fonteNobrega, Gabriel Nuto. "Subaqueous soils of the Brazilian seagrass meadows: biogeochemistry, genesis, and classification". Universidade de São Paulo, 2017. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-26102017-143348/.
Texto completo da fonteAs pradarias marinhas (seagrasses), ou vegetação aquática submersa, constituem um ecossistema de grande importância para a zona costeira, caracterizando-se como o ecossistema mais produtivo da Terra. Além de fornecer habitat para uma grande variedade de espécies, favorecer a estabilidade costeira e produzir matéria orgânica base para a teia trófica marinha, estes ambientes têm sido reconhecidos pela grande capacidade de armazenar carbono orgânico em seus solos e são, portanto, prioritários para as medidas de mitigação do aumento de carbono na atmosfera. Apesar da grande importância desse ecossitema, há pouca informação a respeito dos solos onde estes ecossistemas estão inseridos, principalmente utilizando uma abordagem baseada na gênese dos solos. Esta tese contempla 4 capítulos cujos objetivos visam avaliar as mudanças nas características das publicações sobre pradarias marinhas nos últimos 50 anos, identificando lacunas de conhecimentos e prioridades para estudos futuros; discutir a paradoxal ausência de informação sobre os solos das pradarias marinhas do Brasil, estimulando estudos para o entendimento de suas características e contribuindo para a correta inclusão de solos de pradarias marinhas no Sistema Brasileiro de Classificação de solos; caracterizar e investigar os solos das pradarias marinhas ao longo da costa brasileira, com vistas a entender os processos pedogenéticos atuantes nestes solos; e Identificar variações nos processos biogeoquímicos relacionados à dinâmica de Fe, Mn e S ao longo da costa brasileira, com a finalidade de fornecer base para o entendimento deste ecossistema e subsídios para as políticas de proteção e de uso destas áreas costeiras.
Davis, Braxton C. "Determining interspecific interactions between the dominant macrophytes of tropical, atlantic seagrass meadows". FIU Digital Commons, 1998. http://digitalcommons.fiu.edu/etd/2743.
Texto completo da fonteKenna, Rebekah E. "Establishment of ecological functions in transplanted meadows of the seagrass Posidonia australis". Thesis, Edith Cowan University, Research Online, Perth, Western Australia, 2008. https://ro.ecu.edu.au/theses/182.
Texto completo da fonteTarquinio, Flavia. "The role of the seagrass leaf microbiome in assisting nitrogen uptake by the Western Australian seagrass, Posidonia sinuosa". Thesis, Edith Cowan University, Research Online, Perth, Western Australia, 2017. https://ro.ecu.edu.au/theses/2046.
Texto completo da fonteRoca, Carceller Guillem. "Tracking environmental change in seagrass meadows: understanding indicator behaviour across space and time". Doctoral thesis, Universitat de Barcelona, 2015. http://hdl.handle.net/10803/325415.
Texto completo da fonteEntendre com responen les fanerògames marines a les pressions, és clau per a poder gestionar tant els herbeis com les aigües costaneres. Actualment, disposem d’un gran nombre d’indicadors basats en fanerògames marines. Però, la manca d’informació sobre com responen als canvis ambientals, fa que no sigui fàcil escollir quins indicadors són els més adients per a cada tipus i objectiu de gestió. Aquesta tesi avalua les tres característiques bàsiques de la resposta dels indicadors més utilitzats als canvis ambientals: la robustesa de la resposta, la especificitat dels indicadors a diferents pressions i el temps de resposta. Per analitzar aquestes tres característiques, fem servir diferents aproximacions complementàries. Al capítol 3, analitzem la resposta de diferents indicadors a les obres d’ampliació del port de Blanes, situat just al costat d’un herbei de Posidonia oceanica. Als capítols 4 i 5, estudiem com responen els indicadors a la millora de la qualitat de l’aigua a la costa catalana. Finalment, al capítol 6, presentem una metaanàlisi que estudia com responen els indicadors a diferents factors d’estrès. De totes tres aproximacions, hem pogut comprovar que el nivell d’organització dels indicadors (i.e. bioquímic, estructural) és clau a l’hora de determinar el grau d’especificitat de la resposta dels indicadors a les pressions: generalment, a més baix nivell d’organització (e.g. bioquímic), més específica és la resposta i com més alt (e.g. demogràfic), més ampli és el rang de pressions que un indicador pot detectar. El temps de resposta dels indicadors varia també en funció del nivell d’organització dels indicadors, especialment, quan es tracta de la detecció de millores ambientals. A més a més, la metaanàlisi destaca la importància de la mida de les plantes per determinar el temps de resposta. Les espècies grans triguen més a detectar la degradació de les condicions ambientals i, molt més, a detectar la millora, especialment, si s’utilitzen indicadors estructurals o demogràfics. Basant-nos en els resultats d’aquesta tesi, hem elaborat un esquema per ajudar els gestors a escollir el conjunt d’indicadors que més s’ajusti a cada objectiu de gestió. Utilitzats correctament, aquests indicadors són molt útils per fer el seguiment, tant de l’estat de salut dels herbeis, com de la qualitat del medi.
Celebi, Billur. "Study On Posidonia Oceanica (l.) Delile, 1813 Seagrass Meadows In The Levant Sea". Master's thesis, METU, 2007. http://etd.lib.metu.edu.tr/upload/3/12608303/index.pdf.
Texto completo da fonte1 region including the boundary meadow at the geographical distribution limit, 1 region western and 3 regions eastern to that boundary meadow. To describe the hydrological characteristics of the study area temperature, salinity and light were measured as abiotic descriptors. Additionally sedimentological analysis was carried out to check the suitability of the substrate type for Posidonia oceanica colonization. The main differences between the regions were found in temperature and light conditions. Both, the recordings of temperature loggers at 10 and 15 meter depths and the sea surface temperature retrieved from satellite (NOAA-AVHRR) showed that the eastern stations with no Posidonia oceanica meadows were warmer than the western stations. Consequently in this study the maximum tolerable temperature limit for Posidonia oceanica growth was determined as 28.4°
C from the data collected by the temperature loggers placed to natural meadows near to the boundary meadow. Generally, the whole study area had a limiting light condition for seagrass growth due to low penetration depths of the 10% of surface irradiation. This was a generalized minimum light requirement for growth of seagrasses. Especially in Mersin and Iskenderun bays the minimum required light level did not reached deeper than 10 meter depths in coastal stations. The biological parameters of the Posidonia oceanica meadows were investigated under 3 complementary methods in the first two regions. The structural descriptors were measured in-situ. The lowest shoot density and leaf lengths were found to be in boundary meadow. This meadow had also the lowest depth limit among other stations. The functional descriptors were examined by the lepidochronological and phenological analysis in laboratory. Most of the measurements varied either with respect to depth or among stations according to the abiotic factors of the stations. The lepidochronological cycles obtained from sheath thicknesses were further correlated with abiotic descriptors via a mathematical model. Finally, the first transplantation experiment of Posidonia oceanica along Turkish coasts has been conducted in 2 regions where presently no meadows exist. The survival of cuttings in one station indicated the success of the methodology, while the failure in other stations provided information on the possible reasons of absence/degradation of natural meadows in the area. These included the destructive impact of bottom trawling, the high pressure of grazing (the potential causes of Lessepsian migration) and the long term changes in climate resulting in alterations of environmental conditions such as increasing temperature and reduced light penetration.
Scapin, Luca <1989>. "Habitat use of fish in seagrass meadows of the Venice lagoon: implications for seagrass restoration and for conservation of the lagoon seascape". Doctoral thesis, Università Ca' Foscari Venezia, 2017. http://hdl.handle.net/10579/12910.
Texto completo da fonteVasapollo, Claudio. "spatio-temporal Variability of Plant features and Motile Invertebrates in Posidonia oceanica Seagrass Meadows". Thesis, Open University, 2009. http://ethos.bl.uk/OrderDetails.do?uin=uk.bl.ethos.525851.
Texto completo da fonteHamisi, Mariam. "Genetic variability and nitrogenase activity of cyanobacterial communities associated with tropical seagrass meadows (western Indian Ocean)". Doctoral thesis, Stockholm : Department of Botany, Stockholm University, 2010. http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:su:diva-38278.
Texto completo da fonteAt the time of the doctoral defense, the following papers were unpublished and had a status as follows: Paper 3: Manuscript. Paper 4: Manuscript.
Simon, Troy. "Measuring fertilization success of broadcast-spawning marine intertebrates within seagrass meadows in St. Joseph Bay, Florida". Tallahassee, Fla. : Florida State University, 2009. http://purl.fcla.edu/fsu/lib/digcoll/undergraduate/honors-theses/simon.
Texto completo da fonteAdvisor: Dean Joseph Travis, Florida State University, College of Arts and Sciences, Dept. of Biological Sciences. Includes bibliographical references.
Brookbank, Ryan. "Mapping the Spatial-Temporal Variation in Ras Ghanada Seagrass Meadows and Sand Shoals between 1996, 2006 & 2012". NSUWorks, 2017. http://nsuworks.nova.edu/occ_stuetd/441.
Texto completo da fonteGera, Alessandro. "Landscape fragmentation and resilience in seagrass meadows / Fragmentación del paisaje y resiliencia en praderas de fanerógamas marinas". Doctoral thesis, Universitat de Barcelona, 2013. http://hdl.handle.net/10803/120444.
Texto completo da fonteEn general, la tesis pretende acercarse a los ecosistemas de fanerógamas marinas desde el punto de vista del paisaje, con el objetivo final de incrementar el conocimiento acerca de los procesos que generan los patrones a gran escala espacial, y entender como estos patrones interactúan con otros procesos funcionales de las fanerógamas marinas. Específicamente, a lo largo de la tesis nos hemos centrado en: (i) entender las dinámicas de la fragmentación del hábitat (capítulo 1), (ii) como esta fragmentación interactúa con otras perturbaciones, como el hidrodinamismo, la sedimentación y el herbivorismo (capítulos 2 y 3), y (iii) cual pueden ser las consecuencias de dicha fragmentación en la biodiversidad y los procesos del ecosistema (capítulo 4). Además de estos cuatro capítulos, se incluye un capítulo final (capítulo 5) que relaciona el estado de las praderas de fanerógamas marinas con las características fotosintéticas. Todos los capítulos se han redactado partiendo desde observaciones de campo (cap. 1, 2, 4 y 5) o experimentos manipulativos (cap. 3), y plantean tanto preguntas individuales como hipótesis generales en el marco de las dinámicas de fragmentación del hábitat a escala de manchas y de paisaje.
Weinberg, Ingo [Verfasser], e Richard [Akademischer Betreuer] Seifert. "Emission and dynamics of halocarbons from seagrass meadows traced by stable carbon isotopes / Ingo Weinberg. Betreuer: Richard Seifert". Hamburg : Staats- und Universitätsbibliothek Hamburg, 2014. http://d-nb.info/1048626660/34.
Texto completo da fonteSANTINELLI, Veronica. "Blue carbon sink capacity of degraded ecosystems: the potential role of disturbed seagrass meadows in climate change mitigation". Doctoral thesis, Università degli Studi di Palermo, 2020. http://hdl.handle.net/10447/395275.
Texto completo da fonteWallner-Hahn, Sieglind. "Fishing for sustainability : Towards transformation of seagrass-associated small-scale fisheries". Doctoral thesis, Stockholms universitet, Institutionen för ekologi, miljö och botanik, 2017. http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:su:diva-141052.
Texto completo da fonteAt the time of the doctoral defense, the following papers were unpublished and had a status as follows: Paper 1: Manuscript. Paper 4: Manuscript.
George, Hugo. "Diving into Blue Carbon : A Review on Carbon Sequestration by Mangrove Forests, Seagrass Meadows and Salt Marshes, and Their Capacity to Act as Global Carbon Sinks". Thesis, Uppsala universitet, Institutionen för geovetenskaper, 2019. http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:uu:diva-384028.
Texto completo da fonteUnder det senaste decenniet har intresset kring naturliga kolsänkors potential och roll i att mildra klimatförändringar ökat. Idag är det många forskare som arbetar med att beräkna mängden kol som olika ekosystem runt om världen kan lagra i sin biomassa och i jorden under dess rötter. Som en nykomling på den vetenskapliga arenan, har termen ’blue carbon’ blivit väl mottaget av forskare inom området. ’Blue carbon’ syftar på det kol som fixeras och lagras av de produktiva ekosystemen längs världens kuster. Termen refererar till kustbelägna våtmarker – så som mangroveskogar, saltträsk och sjögräsbäddar – och introducerades efter att den vetenskapliga världen erkänt deras imponerande potential som kolsänkor. Ny forskning tyder på att deras avancerade och vertikala rotsystem kan lagra mer koldioxid i marken än vad vanliga terrestra skogar kan. Genom att studera detta ämne försöker forskare att förstå hur dessa ekosystem kan hjälpa oss att avlägsna överskottet av koldioxid från atmosfären. Målet med denna uppsats är att utföra en litteraturstudie och analysera, samt sammanställa den nya forskningen om ’blue carbon’ som publicerats de senaste 10 åren. Uppsatsen kommer undersöka hur stor skillnad det är mellan de olika ekosystemen och vilka hot de står inför i framtiden. Dessutom kommer den undersöka ifall forskare kommit närmre i att enas kring förutsägelser om framtiden för ’blue carbon’, och hur dess roll i att mildra klimatförändringarna kommer se ut.
McCandless, Andrew Wright. "Mooring Impacts on Zostera marina Meadows and Associated Epifauna in Nantucket Harbor, Massachusetts, USA". Thesis, Portland State University, 2018. http://pqdtopen.proquest.com/#viewpdf?dispub=10751923.
Texto completo da fonteSeagrass ecosystems are some of the most productive in the world and provide a variety of ecosystem services but are facing global decline chiefly due to anthropogenic disturbance. Mechanical disturbances to seagrass meadows from anchoring, propeller scars, and mooring scars result in losses or damage to both shoots and the underlying rhizome. I conducted a literature synthesis on the extent of, recovery from, and ecological impacts of these mechanical disturbances to seagrass meadows. The literature suggests that anchoring damage tends to be worst in deeper water where larger vessels anchor and can cause large (>100m2) loss per anchoring and recovery may take decades to over a century. Propeller damage is of largest concern in shallow (<2m) areas experiencing heavy boat traffic because propeller damage can only occur where the propeller can come close to the seagrass. Mooring damage is highly variable depending on the type of mooring used (<10m2 to >1000m2 scoured per mooring). Seagrass patches experiencing these mechanical disturbances have, in some studies, been found to have lower seagrass percent cover and shoot density than reference areas. This indicates scars can have ‘halos’ of impacted seagrass meadow. Some seagrass systems cannot recover within a century (e.g. Posidonia oceanica meadows at the extent of their depth tolerance) while others recover annually from some disturbances (e.g., anchor scars <1m2). Systems face altered species composition when scars are preferentially recolonized by certain species and patterns of recovery are affected by altered biogeochemical conditions following disturbances. Additionally, mooring, anchoring, and propeller scarring frequently alter meadow density, cover, patch size, patch shape, patch isolation, edge area, and ratios of edge to interior meadow leading to changes in faunal community structure. Correlations between these disturbances and faunal abundances, densities, and richness in seagrass ecosystems are complex, vary temporally (sometimes on the scale of days), and may result in species showing positive, negative, or no responses to a wide range of disturbance regimes.
To explore the connections between mooring scarring, the surrounding seagrass meadow condition and epifaunal community, in the second part of this thesis I measured 30 mooring scars to determine average scar size. To explore any potential ‘halo’ effect around mooring scars for seagrass or epifauna and to seek any difference in epifaunal community between mooring and reference sites I also sampled paired sites at eight locations in Nantucket Harbor, Massachusetts three times each in the summer of 2015. Each location consisted of a meadow site actively experiencing mooring scarring and a reference site without moorings. My conservative sampling methods of the 30 sampled mooring scars found scars to average 21.1m2. Across my paired sites, seagrass was found to have lower cover and lower canopy height in mooring versus reference sites. Seagrass cover and canopy height were lower in the first few meters (typically 2-3m) surrounding each scar in comparison to paired reference quadrats indicating a ‘halo’ effect of each scar. I did not detect a difference in epifaunal community composition or density per blade between mooring and reference sites; however, the relatively constant per blade concentration of epifauna combined with the differences in seagrass biomass between the mooring versus reference sites indicate an overall increase in the total amount of epifauna in areas with less disturbance. Epifaunal community composition was different and between locations and sampling dates indicating these factors are more important than proximity to mooring scarring in determining epifaunal abundance and richness. When considering scar area and the ‘halo’ of each scar I estimate that at least 32ha (2%) of Nantucket Harbor was impacted by mooring scarring. Given that the estimates of seagrass do not include areas previously denuded of this plant and that my measurements were conservative, likely a larger portion of this harbor’s potential seagrass habitat is impacted. Combined with the findings of loss due to these direct boat-related physical disturbances of seagrass meadows worldwide across regions, this halo effect is likely to also be found for moorings globally. I encourage management of the issue by employing and fine-tuning mooring methods (such as deploying moorings with anchor connections that do not drag on the sea floor) to minimize these unintentional but strong effects of mooring on the recipient habitat.
Dubois, Anne-Sophie. "Composition et transfert trophique de la matière organique particulaire dans le Bassin d’Arcachon". Thesis, Bordeaux 1, 2012. http://www.theses.fr/2012BOR14515/document.
Texto completo da fonteAbstract
Parnum, Iain Michael. "Benthic habitat mapping using multibeam sonar systems". Thesis, Curtin University, 2007. http://hdl.handle.net/20.500.11937/1131.
Texto completo da fonteKerninon, Fanny. "Développement d'outils méthodologiques pour le suivi et l'évaluation de l'état de santé des herbiers d'outre-mer français et de leur environnement, dans un contexte de pertubations multiples". Thesis, Brest, 2020. http://www.theses.fr/2020BRES0030.
Texto completo da fonteSeagrass meadows forms remarkable and diversified habitats in the coastal waters of the French overseas territories. A better understanding of their ecological status under multiple disturbances to which they are subjected is necessary to respond to environmental public policy issues applying to these territories. In situ experiments were conducted on the three oceans, in which parameters representing most biological compartments, ranging from the physiology of seagrass to the ecosystem, were tested under contrasting environmental conditions. These experiments lead to assess the pressure-state relationships of seagrass beds in different territories and to select the most relevant descriptors according to the main management objectives. On the basis of the data collected, the first databases of integrated indicators combining early warning indicators (nutrients and trace metals) and long-term response parameters (plant density and cover) adapted to management time scales were developed. A first classification the health status of studied seagrass meadows is thus proposed. These integrated tools will make it possible to improve the effectiveness of the management of this threatened ecosystem, while facilitating the sharing of the implementation of the various public policies. The assessment of seagrass beds health status and their associated environment is essential to deployed appropriate management actions and improve ecosystem quality and long term resilience
Parnum, Iain Michael. "Benthic habitat mapping using multibeam sonar systems". Curtin University of Technology, Dept. of Imaging and Applied Physics, Centre for Marine Science and Technology, 2007. http://espace.library.curtin.edu.au:80/R/?func=dbin-jump-full&object_id=18584.
Texto completo da fonteIt was shown that the distribution of the backscatter. The shape parameter was shown to relate to the ratio of the insonification area (which can be interpreted as an elementary scattering cell) to the footprint size rather than to the angular dependence of backscatter strength. When this ratio is less than 5, the gamma shape parameter is very similar for different habitats and is nearly linearly proportional to the ratio. Above a ratio of 5, the gamma shape parameter is not significantly dependent on the ratio and there is a noticeable difference in this parameter between different seafloor types. A new approach to producing images of backscatter properties, introduced and referred to as the angle cube method, was developed. The angle cube method uses spatial interpolation to construct a three-dimensional array of backscatter data that is a function of X-Y coordinates and the incidence angle. This allows the spatial visualisation of backscatter properties to be free from artefacts of the angular dependence and provides satisfactory estimates of the backscatter characteristics.
Using the angle-average backscatter strength and slope of the angular dependence, derived by the angle cube method, in addition to seafloor terrain parameters, habitat probability and classification maps were produced to show distributions of sand, marine vegetation (e.g. seagrass and rhodolith) and hard substrate (e.g. coral and bedrock) for five different survey areas. Ultimately, this study demonstrated that the combination of high-resolution bathymetry and backscatter strength data, as collected by MBS, is an efficient and cost-effective tool for benthic habitat mapping in costal zones.
Le, Pevedic Arnaud. "Études des interactions entre herbiers de zostères, hydrodynamique et dynamique sédimentaire dans une lagune semi-fermée : cas du Bassin d'Arcachon". Electronic Thesis or Diss., Bordeaux, 2024. http://www.theses.fr/2024BORD0041.
Texto completo da fonteSeagrass meadows provide numerous ecosystem services and constitute a fundamental biological component for the sustainability of coastal environments. Over the past decades, the surface colonized by seagrasses has drastically declined globally, reducing their capacity to regulate hydrodynamic conditions and sediment fluxes. In this context, this work aims to better understand the response of hydro-sedimentary processes to the decline of intertidal seagrass in a shallow coastal lagoon. For this purpose, the Arcachon lagoon (France), extensively colonized by seagrass meadows (Zostera noltei and Zostera marina), was used as a study area. This analysis was conducted through a numerical modeling approach that required the preliminary development and implementation of a hydro-bio-sedimentary modeling platform, consisting of four coupled models (flow model, wave model, sediment transport model, and seagrass growth model), all accounting for the effect of vegetation. Specific attention was paid to the implementation of vegetation in the wave and sediment models, utilizing combined numerical, field, and laboratory experiments. The impact of seagrass decline was first studied on hydrodynamics, revealing significant changes in tidal hydrodynamics and the wave regime, especially an intensification in bottom current velocities by 100% and wave height by 50% on the tidal flats. Further investigation into the relative influence of seagrass decline and morphological evolutions of the inlet on tidal hydrodynamics showed that vegetation loss was the main factor influencing the modification of current velocities inside the lagoon. In response to the decline of Zostera spp. and the subsequent intensification of hydrodynamic conditions, this environment underwent significant changes in sediment dynamics. Modification of erosion and deposition fluxes resulted in suspended sediment concentrations 3 to 6 times higher in the areas where vegetation decreased the most. Seagrass decline also impacted sediment transport between the lagoon and the open ocean, as well as among different areas of the lagoon, leading to the redistribution of the different sediment classes and altering the composition of the seabed sediment. The tidal flats located along the coastlines accreted and became siltier, while those in the center of the lagoon eroded and became sandier. In particular, our results demonstrated that seagrass decline was the primary contributor to the observed bathymetric changes in the lagoon. Finally, potential evolutions of marine phanerogams were investigated, considering various consequences of climate change such as sea level rise and increase of temperature. For this analysis, special consideration was given to generating environmental forcing that reproduces potential temperature and water level conditions by 2050. Seagrass biomass exhibited contrasting responses to these processes, clearly dependent on multiple environmental factors (depth, hydrodynamic exposure, renewal time). We also showed that, beyond global warming, it is the increase in frequency and intensity of extreme temperature events that are expected to induce the most significant changes in seagrass biomass
Ourgaud, Mélanie. "Influence des apports anthropiques sur les flux de carbone et de contaminants dans les réseaux trophiques de 'poissons' de l'écosystème à Posidonia oceanica". Thesis, Aix-Marseille, 2015. http://www.theses.fr/2015AIXM4097/document.
Texto completo da fonteThe marine ecosystems undergo frequent disturbances. In the current socio-economic context characterized by intensive urban development and industrialization, it is of primordial importance for the management of the environment to achieve a better understanding of the functioning and the transfer of contaminants within these ecosystems. The study of the transfer of organic matter and contaminants to the interfaces is thus a crucial issue. The main objectives are to characterize the fish fauna and to determine the food webs; to establish the levels and patterns of spatial variability of contamination by trace elements TEs and persistent organic pollutants POPs; and to identify the sources and the processes having an influence on the levels of contamination throughout the food webs. The characterization of the fish populations and the trophic relations between the compartments of the ecosystem is necessary in order to understand the levels of contamination in TEs and POPs. For the fishes, it is difficult to provide evidence of the phenomenon of bioaccumulation of TEs, except for mercury, but the influence of diet, size and physiological and metabolic requirements is obvious. The great stability, liposolubility and persistence of the POPs confer on them significant bioconcentration and bioamplification capabilities. The concentrations in TEs and POPs recorded, and the detection of banned toxic pesticides, attest to the necessity of paying close attention to this pollution
Wang, Shao-i., e 王劭頤. "Life History Trait and Growth Pattern of a Tripterygiid(Enneapterygius minutus) Population in the Seagrass Meadow onGreen Island, Taiwan". Thesis, 2009. http://ndltd.ncl.edu.tw/handle/53gddz.
Texto completo da fonte國立中山大學
海洋生物研究所
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Fluctuation of the seagrass ecosystem may be informative to the impacts of environmental changes. This study focuses on a small, inconspicuous triplefin blenny, Enneapterygius minutus, found in a specific tide pool of seagrass meadow on Gui Wan Bi, Green Island, Taiwan. Its high abundance and stable residence make this species a suitable candidate to monitor the condition of the seagrass ecosystem. Monthly collections were made during low tide from April 2007 to July 2008. The otolith microstructure was examined to study their age and growth circumstance. Developmental stages of the ovaries based on histological characteristics together with data of batch fecundity and GSI value were applied to estimate size at maturation and the spawning seasonality of the individual assemblages in the tide pool. A length-frequency analysis was made by using the monthly data. Enneapterygius minutus is a kind of short life species. It has a quite low batch fecundity and a year-long breeding ability with a seasonal high peak mainly from late winter to late spring. The recruitment of juvenile individuals began about a month after breeding had occurred. These data show that Enneapterygius minutus uses seagrass meadows as a hatching and nursing habitat. According to the close relationship between Enneapterygius minutus and seagrass meadow, it would be possible to monitor this ecosystem by using this species as an indicator when it is under environmental stress.
Abdallah, Malak. "Nitrogen fixation in Red Sea seagrass meadows". Thesis, 2017. http://hdl.handle.net/10754/624780.
Texto completo da fonteComas, Gonzalez Robert. "Mapping seagrass meadows, using low altitude aerial images". Master's thesis, 2015. http://hdl.handle.net/10451/23040.
Texto completo da fonteAs pradarias de ervas marinhas, assim como muitos outros ecossistemas marinhos, estão a sofrer uma degradação sem precedentes em todo o planeta. Devido à rápida perda destes habitats, são necessárias técnicas de monitorização que permitam de forma precisa caracterizar o estado das pradarias de ervas marinhas ao longo do tempo. Adicionalmente é importante considerar o custo e logística na monitorização, assim como a sua flexibilidade em diferentes condições de amostragem e de forma não intrusiva, para um trabalho de campo periódico. Varias metodologias tem sido propostas ao longo do tempo para o estudo de ecossistemas marinhos como as pradarias de ervas marinhas. O objectivo do presente trabalho é o desenvolvimento e teste (análise comparativa) de uma nova abordagem de baixo custo, ao mapeamento dos limites e densidade de pradarias de ervas marinhas, com recurso a imagens aéreas a baixa altitude e alta definição (0.1 m ), obtidas autonomamente. Pretendeu-se assim vencer várias das limitações propostas por metodologias anteriores. Foram abrangidos 3 níveis na análise comparativa: as fases de aquisição (metodologia), a avaliação da influência das condições de aquisição das mesmas e a classificação das imagens. A análise comparativa dos diferentes resultados foi dirigida, não só à avaliação da expressão territorial das manchas – extensão e delimitação – mas também à avaliação comparativa, em termos de resultados e exequibilidade, das metodologias empregues. O trabalho de campo foi desenvolvido na península de Tróia, tendo como alvo duas áreas principais: uma no extremo NO da península de Tróia e outra entre as instalações da Marinha e o novo cais dos ferries. Para a análise comparativa ao nível da aquisição das imagens, a pradaria situada no extremo NO da península de Tróia, foi monitorizada com uma metodologia já testada e avaliada em prévios estudos, a partir de imagens oblíquas em cor verdadeira, obtidas a partir de um ponto fixo elevado na proximidade (o topo de um dos hotéis existentes). Por outro lado na pradaria situada na localização do novo cais dos ferries, foi aplicada a nova metodologia proposta, com fotografia a partir de um balão cativo, a uma altitude de aproximadamente 50 m, que foi guiado ao longo da linha de costa por um operador. Vários fatores ambientais foram inicialmente considerados para o teste das metodologias: vento, ondas, maré, etc. Sendo que o nível de maré foi o fator finalmente usado para a análise comparativa consoante as condições de aquisição. Os levantamentos fotográficos de ambas as manchas foram realizadas com uma periodicidade de base mensal, sempre em condições de baixa-mar de águas vivas. O nível de maré abrange um amplo intervalo de possibilidades, contudo, as imagens foram diferenciadas em dois grupos no contexto das condições de aquisição: emerso e submerso. Emerso refere-se a imagens em que a pradaria apresenta alguma porção emersa e submerso, refere-se às imagens com a totalidade da pradaria submersa. Assim, estes dois grupos permitiram uma clara diferenciação entre diferentes condições ambientais flutuantes e típicas dos ambientes estudados. Estas condições foram também condicionantes para a aquisição de imagens aéreas com ambas as metodologias, o que permitia avaliar a flexibilidade da aplicação da nova metodologia proposta. Em ambos as metodologias de aquisição, as imagens originais em cor verdadeira foram ortorrectificadas (georreferenciadas), com base em levantamentos de campo levados a cabo com recurso a um sistema de GPS com correcção diferencial RTK, para obter os pontos de controlo de referencia para o processo. No caso das imagens obtidas com a nova metodologia proposta, a partir do balão, foram agrupadas 2 ou 3 imagens, em mosaicos representativos de uma secção significativa da área alvo. Finalmente, estas imagens rectificadas e em cor verdadeira, foram processadas para permitir avaliar a distribuição e densidade das manchas de ervas marinhas. Para a análise comparativa ao nível de classificação da imagem, foram utilizados e comparados diferentes algoritmos de classificação, nomeadamente classificação de base pixel e classificação baseada em objectos. Todas as imagens classificadas foram reclassificadas até obter mapas binários representando as classes: Ervas marinhas; Não-ervas marinhas. A partir dos mapas binários para cada uma das imagens processadas, foram obtidos: área da classe Ervas marinhas; precisão de classificação da imagem (a través da comparação com pontos controlo na imagem em cor verdadeira); e o coeficiente kappa (comparando mapas binários). Estes parâmetros foram usados no contexto da análise comparativa para os 3 níveis propostos: • As áreas da classe Ervas marinhas foram comparadas para testar a semelhança/diferença entre a área de cobertura em cada uma das condições de amostragem (emerso/submerso) para cada uma das metodologias usadas (imagens obliquas/imagens com o balão). Assim, foi possível comparar se a situação de maré, influía nos resultados de estudos de densidade e distribuição a través das imagens aéreas. • A precisão na classificação das imagens foi comparado para cada um dos 3 níveis, por forma a avaliar semelhanças/diferenças entre o processo de aquisição das imagens (metodologias), entre condições de amostragem e entre abordagens nas classificações das imagens. • O coeficiente kappa foi obtido a partir da comparação entre mapas binários, comparando condições de amostragem (emerso/submerso) e classificação da imagem (pixel/objecto). Os resultados mostraram que as imagens obtidas com o balão apresentavam menos erros e distorções no processo de rectificação, devido a sua maior verticalidade. Contudo, tinham a limitação decorrente de uma distribuição mais limitante dos pontos de controlo de referencia obtidos com o GPS-RTK. As imagens obtidas a partir do balão a 50 m de altitude permitiram abranger a largura toda da pradaria. Por outro lado, os resultados obtidos através da análise das imagens classificadas (mapas binários), mostraram diferencias significativas (p=3.221×10-05) só ao nível de comparação entre abordagens de classificação das imagens, sendo que a classificação baseada em objectos, ofereceu resultados mais precisos que a classificação de base pixel. Este estudo demonstrou que a metodologia proposta, com o balão cativo, oferece a possibilidade de mapeamento de pradarias de ervas marinhas a baixo custo, com imagens de alta resolução e com elevada precisão. Os resultados a nível de precisão na nova metodologia usada foram semelhantes aos obtidos com a metodologia comparada de imagens obliquas, já demonstrada em estudos anteriores como uma metodologia que vencia limitações de outras abordagens. As maiores limitações para à aplicação da nova metodologia com o balão cativo foram devido as condições meteorológicas, nomeadamente o vento. Contudo, a nova metodologia com o balão ofereceu outras vantagens relativamente às fotografias obliquas além do menor error na rectificação: nomeadamente, a independência de aplicação e o maior detalhe das imagens para representar a complexidade dos ecossistemas. No contexto das condições de amostragem, foi demonstrado que o nível de maré não é um fator que influencie resultados e interpretações, desde que dentro de um limite de visibilidade mínima e para uma cota de maré máxima de 0.8 m, para permitir obter imagens desejáveis. Finalmente, a maior precisão obtida com a classificação baseada em objectos indica que este abordagem oferece uma maior capacidade para classificar as imagens destes sistemas aquáticos superando possíveis limitações p. ex., de visibilidade devida à turbidez o à presença de objectos não desejados na classificação. Este estudo demonstrou a possibilidade e interesse do mapeamento não intrusivo, de baixo custo e com elevada precisão de pradarias de ervas marinhas, mas que também pode ser aplicado noutros ecossistemas intertidais, oferecendo uma nova ferramenta para à necessária monitorização periódica de sistemas complexos.
Seagrass meadows, together with other coastal marine habitats, are facing unprecedented declines, which requires low cost methodologies for its highly frequent periodic monitoring, able to represent accurately the complexity of those ecosystems. In this context, the aim of the present study was to develop a new approach using nadir aerial photographies from low altitude – high resolution (0.1 m), with a helium balloon system. The methodology was tested (comparative analysis) at 3 levels. First, at methodology level agains an oblique terrestrial photography methodology used in previous studies at the same location. Second, at sampling conditions level for typical changing environment situations – emerged and submerged. Third, at image classification level comparing pixel- and object-based classification. Testing for each of the levels, was through the analysis of processed images taken, which include: georeferencing and, for nadir aerial photographies, a mosaicking process, and image classification. Final images data, were obtained from the binary (seagrass / non-seagrass) classified maps of each treated image, from which it was obtained: area of seagrass class for each image; classification accuracy; and kappa coefficients values from comparison between classified maps. Hence, area results were used to test for sampling conditions comparative analysis; classification accuracies were used to test for 3 levels (methodology, sampling conditions and image classification) comparative analysis; and kappa analysis to compare binary maps between pairs of images for sampling conditions and image classification comparative analysis. Results showed significance differences only at image classification level comparison (p=3.221×10-05), scoring higher accuracy values for object-based classification. The study demonstrated that highly accurate results can be obtained through the proposed low cost methodology, for different sampling conditions, overcoming some classification issues with the object-based approach. Thus, allowing to reliably represent the seagrass meadows structural complexity through low altitude-high resolution images in a nonintrusive low-cost approach.
Olson, Angeleen. "Seagrass meadows as seascape nurseries for rockfish (Sebastes spp.)". Thesis, 2017. http://hdl.handle.net/1828/7943.
Texto completo da fonteGraduate
Tsao, Ruei-Jiuan, e 曹瑞娟. "Modeling biomass and nutrient dynamics in seagrass meadows (Thalassia hemprichii)". Thesis, 2007. http://ndltd.ncl.edu.tw/handle/z4djy8.
Texto completo da fonte國立中山大學
海洋環境及工程學系研究所
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This study refers to developed ecological model abroad, and established the seagrass model with MATLAB compiler. I also took the seagrass meadows in south Taiwan-Nanwan for my studying case, and simulated the dynamic effect of seagrass and epiphyte biomass, as well as nutrient, and attempted to go on probing into the cause with northeast monsoon and typhoon. The simulating site of this study was Nanwan, which is located at Hengchun Peninsula, the southern tip of Taiwan. The dominant species in this area is Thalassia hemprichii. South Taiwan is situated at a tropical climate, and the variation of air temperature is small. Additionally, Kurshio embranchment cause the variation of water temperature smaller, about 24 (℃) to 30 (℃).The northeastern monsoonal winds, formed downhill winds, are extremely forceful from October to April, so the wind speed is greater during this period than the rest of the year. In South Taiwan, dry-wet season is clearly. The dry season is from November to April, and the wet season is from May to October. The main rainfall comes from southwest monsoon, especially summer typhoon (June to September). The wind speed is raised abruptly by typhoon and makes water agitate, which not only cause the mortality raising but also the sediment turbulence. By Lin’s research (2005), the growing area of seagrass meadow in Nanwan is a half-closed tidal pool where human makes huge effect and there is a lot of drainage of house and inn sewage. Furthermore, these seagrasses in Nanwan would be exposed to air during the period of poor tide and the emerged period is the longest of these three areas -Nanwan, Dakwan and Wanliton. The seasonal dynamic of seagrass, which is located in the high site of intertidal zone, is obvious, and the biomass is larger in summer than in winter; but that is not obvious in the low site and tidal pool. By the seasonal condition and some specially climate condition mentioned above, the analysis of simulate cases would be go on. Comparing of the modeling result and real measurement, the seasonal changing situation mostly match up. No matter high site (emerged and dried) or low site, there is the maximum of seagrass biomass (including above ground, below ground, or shoot density) in summer, and the minimum in winter. Typhoon causes the biomass losing abruptly in summer. R/S ratio (below-ground biomass division above-ground biomass) is bigger in winter than in summer. On one hand the inside nitrogen redistribution is larger in summer, because the larger growth rate occurs in summer, and the more nutrient is supplied from roots, on the other the redistribution is smaller in winter cause the less nutrient is supplied from roots. Epiphyte biomass has the maximum in summer, when the nutrient concentration of water is larger. In the section of the difference between low and high site seagrass, it is apparent that the high site seagrass would be exposed to air and dried by northeast monsoon. Although typhoon comes up, its influence is not so strong as northeast monsoon at high site. The maximum biomass still occurs in summer, and it is presumed that the living environment of high site seagrass is with more pressure by nature. The above-ground biomass of high site seagrass is smaller than low site, but the below-ground biomass is much lager at high site. Besides, shoot density is larger at high site. The biomass of epiphyte is larger at low site just opposite to shoot density. It is supposed that high site seagrass is emerged to air and limited by environment factors so above-ground biomass would be reduced and store up the sustenance to below-ground biomass. It is conjectured that the main factor with shoot density is affected by light density and below-ground biomass. In shallow water, the seagrass at high site could accept more light energy, moreover the below-ground biomass is sufficient and the recruitment rate is large, thus there are more shoots at high site. Epiphytes are also limited by water depth and wind, and the biomass of epiphyte at high site is smaller than at low site.
Simão, Sílvia Azevedo. "Resilience of dwarf seagrass meadows to simulated marine heat waves". Master's thesis, 2021. http://hdl.handle.net/10451/49372.
Texto completo da fonteDesde a Revolução Industrial que o aumento significativo da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, resultante das atividades humanas, tem vindo a provocar grandes alterações na físico-química dos oceanos. O CO2 atmosférico é dissolvido nos oceanos causando uma diminuição do pH da água, através de um processo denominado acidificação dos oceanos. Como resultado do aumento da captação de CO2 pelo oceano, o pH da superfície oceânica poderá diminuir entre 0,13 e 0,42 unidades, até o final do século XXI. Paralelamente, o aumento do efeito de estufa contribuiu significativamente para o aquecimento global da Terra e subsequentemente dos oceanos, uma vez que estes absorvem mais de 90% da acumulação de calor atmosférico. Deste modo e em resultado da subida das temperaturas médias globais, é previsível que ocorra um aumento de 1°C a 3°C da temperatura da superfície da água do mar (SST), até 2090. Por conseguinte, os eventos climáticos extremos têm vindo a ser cada vez mais frequentes e intensos, tanto a uma escala espacial como temporal. Dentro dos eventos climáticos extremos, as ondas de calor marinhas (MHW) foram identificadas como os principais fatores de stress para os organismos marinhos, provocando efeitos prejudiciais sobre as comunidades e ecossistemas costeiros. As MHWs são classificadas de acordo com a sua intensidade, variando de moderadas (categoria I) a extremas (categoria IV) e podem resultar não só de processos da interação entre a atmosfera e o oceano, como também da influência humana que aumenta a severidade e frequência destes eventos. De acordo com o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), a frequência de MHWs duplicou desde 1982 e tem sido também acompanhada por um aumento de intensidade ao nível mundial. Estudos anteriores revelam que as MHWs provocam efeitos deletérios na biosfera marinha, ameaçando a biodiversidade. Os ecossistemas costeiros são de particular importância uma vez que são zonas cruciais de reprodução para uma grande variedade de organismos marinhos e são dos habitats mais expostos e vulneráveis às alterações climáticas e a consequentes aumentos da temperatura da água do mar. Dentro destes ecossistemas, as pradarias marinhas desempenham um papel ecológico essencial de suporte da biodiversidade uma vez que fornecem alimento, abrigo e habitats berçários para a vida marinha, sendo assim zonas de reprodução muito importantes para peixes e invertebrados. Para além disso, diminuem a erosão costeira e servem de espécies bandeira, indicadoras de estado do sistema onde se incluem. Assim como os mangais e os sapais, as pradarias marinhas são um dos principais sumidouros de carbono azul do planeta, tendo uma elevada capacidade de sequestro de carbono nas suas raízes e rizomas, o que as torna cruciais nas estratégias de combate e mitigação das alterações climáticas. Todas estas características culminam no reconhecimento de serem um dos ecossistemas mais produtivos da biosfera estando esta função ecológica na base todos estes serviços. Deste modo, torna-se imperativo estudar os efeitos que as futuras alterações climáticas poderão provocar nestes ecossistemas. As ervas marinhas são plantas vasculares com a capacidade de produzir flores, frutos e sementes, pertencendo assim ao grupo das angiospérmicas. Podem ser encontradas nas zonas costeiras de todos os continentes, excetuando a Antártica e crescem em águas pouco profundas devido à necessidade de luz para realização da fotossíntese. Enraízam-se em substratos macios e finos de lama ou areia e em zonas intertidais e subtidais em ambientes marinhos e estuarinos. A diversidade global de espécies de ervas marinhas é baixa (existem cerca de 66 espécies em todo o mundo). No entanto as ervas marinhas podem ter faixas que se estendem por milhares de quilómetros de costa, ocupando entre 160,000 e 600,000 km2 a nível mundial. Existem pradarias mono-específicas (formadas por apenas 1 espécie) ou multiespecíficas (formadas por várias espécies). As pradarias formadas por um maior número de espécies encontram-se nas zonas dos trópicos, enquanto que nas zonas temperadas as pradarias são formadas por uma ou duas espécies. No que diz respeito ao impacto das MHWs em ervas marinhas, estudo anteriores mostraram que, quando sujeitas a estes eventos extremos de temperatura há uma diminuição da sobrevivência, do crescimento e das taxas de fotossíntese destas plantas. As pradarias marinhas têm vindo a desaparecer, não só devido às alterações climáticas, mas também devido a causas relacionadas com a ação humana como técnicas de pesca destrutivas, danos causados pela ancoragem de embarcações de pesca e também por contaminação causada pelo tratamento de resíduos e esgotos urbanos que provocam a eutrofização. Com todos estes impactos, estes habitats costeiros são por isso classificados como vulneráveis e em perigo de extinção na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). As pradarias marinhas são conhecidas como hotspots de biodiversidade marinha, suportando e aumentando a diversidade da macrofauna associada. Os taxas dominantes da macrofauna associada a estes ecossistemas são os poliquetas, os moluscos e os crustáceos. O estudo das comunidades de macrofauna em pradarias marinhas é um complemento importante a considerar na monitorização destes ecossistemas costeiros por ser um dos elementos de qualidade biológica das águas costeiras de acordo com a Diretiva Quadro da Água da União Europeia. Zostera noltei encontra-se ao longo da região do Mediterrâneo e do Atlântico Norte Temperado. É uma espécie com um crescimento rápido e uma larga distribuição, formando extensas pradarias em zonas intertidais. Em Portugal, as pradarias de ervas marinhas estão presentes na maioria dos estuários, rias e lagoas. Z. noltei é a espécie mais abundante no estuário do Sado, seguindo-se Cymodocea nodosa e Zostera marina em zonas intertidais e subtidais. A zona de estudo do estuário do Sado é uma área com um impacto acentuado devido ao desenvolvimento agrícola, à presença de infraestruturas urbanas e atividades industriais e portuárias que tem ocorrido nas últimas décadas, tornando-o num sistema de águas poluídas e eutrofizadas com efeitos negativos nas comunidades estuarinas. A presente dissertação teve como objetivo estudar a resiliência das pradarias da erva marinha Z. noltei, e das comunidades de macroinvertebrados associada, no Estuário do Sado a cenários de MHWs de diferentes intensidades. Neste sentido, foram simulados três cenários laboratoriais (i.e. controlo, MHW de intensidade III e MHW de intensidade IV) em sistemas de suporte de vida semi-abertos adequados à manutenção ex situ de organismos marinhos e no final foram analisadas taxas de sobrevivência, perfil de pigmentos das folhas de Z. noltei, diversos parâmetros fotossintéticos e índices de biodiversidade da macrofauna associada (i.e. índice de diversidade de Shannon-Wiener, Simpson e Margalef e índice de equitabilidade de Pielou). Não foram observadas diferenças significativas entre tratamentos para qualquer um dos parâmetros analisados das plantas. O mesmo sucedeu com os índices de biodiversidade calculados para a macrofauna associada. A ausência de diferenças significativas entre os vários tratamentos demonstra que as pradarias marinhas de Z. noltei no Estuário do Sado estão adaptadas a mudanças abruptas, de curta duração, na temperatura da água. Tal deverá estar associado ao facto desta espécie existir em locais sujeitos a variações ambientais diárias (i.e. regimes de marés) nas zonas intertidais. Apesar destes resultados, o estudo do impacto destes eventos climáticos extremos em ervas marinhas continua a ser importante, não só por ser escasso e por haver uma necessidade constante de conservar estes ecossistemas, mas também para que seja possível prever a resiliência destas espécies quando expostas aos cenários futuros propostos pelo IPCC.
Extreme weather events (EWEs) are becoming more frequent and intense, both at a spatial as well as temporal scales. Within EWEs, marine heat waves (MHWs) have been identified as major stressors to marine biota, taunting detrimental effects over coastal communities and ecosystems. According to the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), the frequency of MHWs has doubled since 1982 at a worldwide level, being additionally accompanied by an intensity increase. Coastal habitats are of particular concern, and within these habitats, seagrass meadows are known to play an essential ecological role by providing food, shelter and crucial nursery habitats for a wide range of marine species. Additionally, they store staggering amounts of carbon in their roots which makes them important for the carbon cycle. They also act as ecological service providers, by promoting sea bottom stabilization, nutrient cycling, act as buffer/trophic transfer zones to sensitive habitats (i.e. coral reefs) and as “environmental status beacons” of coastal ecosystems. As a result of direct anthropogenic pressure and increasing/intensification of MHWs, these key “blue ecosystems” are experiencing a global pressure and subsequent decline. Within this context, the present dissertation aims to investigate the effect of simulated marine heat waves on Z. noltei and associated macrofauna, collected in the Sado estuary, by analyzing several endpoints including: survival, photobiological responses, pigment analyses and biodiversity indices (Shannon-Wiener, Simpson and Margalef diversity indexes, and Pielou’s evenness index). No significant effects were observed between treatments for any of the endpoints analyzed. The same happened with the biodiversity indexes calculated for the associated macrofauna. The present findings suggest that Z. noltei and associated macrofauna may be resilient to short-term extreme MHW conditions. Yet, it is worth noting that such plasticity and adaptive capacity may not suffice under long-term/chronic warming conditions expected and projected by the IPCC until the end of the century.
Hensgen, Geoffrey Michael. "The effects of habitat fragmentation on the diversity of nekton inhabiting subtropical seagrass meadows". Thesis, 2011. http://hdl.handle.net/2152/ETD-UT-2011-05-3089.
Texto completo da fontetext
Scott, Abigail Lucy. "The role of herbivores as ecosystem engineers in Great Barrier Reef seagrass meadows". Thesis, 2020. https://researchonline.jcu.edu.au/69096/1/JCU_69096_Scott_thesis_2020.pdf.
Texto completo da fonteCosta, Ana Raquel de Azevedo e. "Intertidal seagrass modelling in a mesotidal coastal lagoon". Doctoral thesis, 2018. http://hdl.handle.net/10773/26165.
Texto completo da fonteAs pradarias marinhas constituem importantes habitats de plantas superiores, adaptadas à colonização de ambientes costeiros e estuarinos, que desempenham importantes funções nestes ecossistemas. O seu declínio acentuado verificado a escalas regionais/locais (Ria de Aveiro) e globais tem, no entanto, apresentado implicações nefastas para a sustentabilidade dos ecossistemas onde estão inseridas. Neste contexto, o objectivo principal deste trabalho consistiu em aprofundar o conhecimento presente da dinâmica das pradarias marinhas na Ria de Aveiro, sob o ponto de vista multidisciplinar (colheita e tratamento de dados experimentais e modelação numérica), bem como prever as potenciais alterações ao nível do sistema nestas comunidades. Desta forma, pretende-se contribuir para a promoção de estratégias de conservação adequadas para minimizar o seu declínio e potenciar a sua recuperação. Partindo da aplicação de um modelo conceptual DPSIR (Drivers-Pressures- State-Impacts-Responses), concluiu-se que as alterações graduais nas características hidrodinâmicas estão na base do declínio local destas comunidades, presentemente colonizadas por pradarias monoespecíficas intertidais de Zostera noltei. A escassez de modelos numéricos de pradaria é acentuada, sendo ainda mais proeminente quando se tratam de comunidades intertidais, sujeitas a períodos alternados de exposição ao ar e submersão. Desta forma, as particularidades inerentes às comunidades de pradarias intertidais foram investigadas, mostrando maior influência das características sedimentares no teor relativo de água da planta, em detrimento do tempo de exposição ao ar. Posteriormente, foi desenvolvido um modelo biológico de pradaria, juntamente com um modelo de dessecação da planta, com vista a suprimir a lacuna previamente identificada, sendo ambos posteriormente acoplados ao modelo de qualidade da água (Delft3D-WAQ). Utilizando os dados experimentais colhidos na área de estudo (Canal de Mira) calibrou-se o modelo numérico, tendo-se verificado uma reprodução fiável das variáveis-estado descritas pela biomassa aérea e subterrânea. Porém, a presente configuração requer melhorias adicionais, nomeadamente no que respeita à interface sedimento-planta e dinâmica interna de nutrientes, previamente a ser passível de ser aplicado a outros sistemas com desafios semelhantes. O desempenho do modelo numérico foi analisado por diferentes metodologias que apresentaram resultados divergentes, o que sugere a necessidade de desenvolvimento e aplicação de metodologias adicionais para uma conclusão robusta. Foi realizada uma análise de sensibilidade, que permitiu aferir que os parâmetros usados para descrever a dependência da temperatura ambiente (água e ar) são os mais sensíveis. Deste modo, salienta-se a sua potencial importância e sugere-se a sua consideração em planeamentos experimentais futuros com maior frequência de amostragem nas medições in situ. Numa abordagem exploratória, simularam-se dois eventos extremos, caudal fluvial extremo e onda de calor, tendo os resultados apresentado, respectivamente, uma diminuição das condições favoráveis para a presença de pradarias em termos de velocidade da corrente e salinidade, e um claro decréscimo no crescimento da planta. Seguindo uma abordagem prospectiva, estabeleceram-se diferentes cenários evolutivos para o futuro, resultantes das expectáveis alterações climáticas, de acordo com a projecção mais e menos pessimista (RCP 4.5 e RCP 8.5). As previsões numéricas obtidas indicam uma perda acentuada de áreas colonizadas por pradarias marinhas (entre aproximadamente 30 e 70%, respectivamente) comparativamente à situação presente. As áreas colonizadas por pradarias que mostraram uma maior resiliência, nos dois cenários de alterações climáticas, situam-se na zona sul e noroeste da laguna central. Na análise espacial da anomalia entre o cenário de referência e de alterações climáticas, não se verificou um padrão uniforme, havendo áreas que apresentam um decréscimo nas condições favoráveis para a presença de pradarias marinhas, simultaneamente à ocorrência de áreas que apontam para um melhoramento das mesmas condições. Para uma abordagem mais efectiva e holística da evolução natural e modelação destes sistemas, deve considerar-se uma maior cobertura espacial e temporal dos descritores bióticos e abióticos destas comunidades. Deve ser ainda incluído o levantamento das actividades antropogénicas decorrentes e previstas no contexto do desenvolvimento socio-económico da região (escala temporal até meio do século), e ainda, deve ser feito o enquadramento nos cenários futuros no contexto das alterações climáticas (escala temporal até final do século), para que medidas de gestão possam ser implementadas no sentido de promover a resiliência destes habitats, de forma a garantir os serviços prestados.
Projecto LAGOONS – FP7/2007-2013; Projecto AquiMap (MAR-02.01.01-FEAMP-0022)
Programa Doutoral em Biologia
Connolly, R. M. "The role of shallow seagrass meadows as habitat for fish / by Roderick Martin Connolly". Thesis, 1994. http://hdl.handle.net/2440/21527.
Texto completo da fonteConnolly, R. M. "The role of shallow seagrass meadows as habitat for fish / by Roderick Martin Connolly". 1994. http://hdl.handle.net/2440/21527.
Texto completo da fontexii, 304 leaves : ill., maps ; 30 cm.
Title page, contents and abstract only. The complete thesis in print form is available from the University Library.
Thesis (Ph.D.)--University of Adelaide, Dept. of Zoology, 1994
Bendell, Barry E. "Interactions amongst invertebrates, epiphytes, and seagrasses in tropical intertidal meadows". Thesis, 2006. https://researchonline.jcu.edu.au/15488/1/01front.pdf.
Texto completo da fonteMartins, Márcio Filipe Cabral. "Long term carbon storage in seagrass meadows and saltmarshes in the Ria Formosa along a hydrodynamic gradient". Master's thesis, 2017. http://hdl.handle.net/10400.1/12222.
Texto completo da fonteOs serviços ecossistémicos providenciam vários benefícios à população humana. Alguns destes são úteis para o nosso bem-estar, enquanto que outros são absolutamente essenciais às populações nas áreas que estes abrangem. Atualmente, o sistema que se tem mostrado mais eficaz para a sua gestão consiste na sua monetização e entrada no mercado. Este sistema permite uma formulação e adoção de políticas ambientais baseada em valores quantitativos, através de uma análise custo-benefício entre o aumento do rigor da proteção aplicada a um ecossistema e um aumento da sua exploração. Este tipo de análise tem revelado que, por vezes, a substituição de um serviço ecossistémico tem um custo superior ao benefício económico trazido por uma atividade que o prejudicaria. A desvantagem deste sistema é a necessidade de identificar, quantificar e monetizar corretamente estes serviços, sob o risco de subestimação da importância do ecossistema. O sequestro de carbono atmosférico é um dos serviços ecossistémicos prestados por áreas costeiras vegetadas, tal como pradarias de ervas marinhas e sapais. Este carbono está incluído no chamado Carbono Azul, carbono sequestrado em áreas oceânicas. Apesar de constituírem uma pequena percentagem da área marítima, as áreas vegetais costeiras representam mais de metade dos stocks de carbono azul. O aumento da pressão internacional nos governos para gerirem as suas emissões de dióxido de carbono tem levado a um forte interesse em estimar a capacidade destes habitats em sequestrar carbono, de modo a permitir uma eficaz avaliação e monetização. Cores de sedimento foram retirados em 10 estações na Ria Formosa, Portugal. Estes foram retirados em 4 habitats diferentes: pradarias de Zostera noltei, sapais de Spartina maritima, uma zona de viveiro de amêijoas e uma zona colonizada por Caulera prolifera. Nos habitats de Z. noltei e S. maritima, quatro cores foram retirados ao longo de um gradiente hidrodinâmico. Estes cores foram analisados ao longo da sua profundidade, sendo efetuada uma descrição do perfil sedimentar e medições da cor do sedimento. Subamostras foram feitas a cada 2 cm e para análises do conteúdo de matéria orgânica, carbono orgânico, azoto total, δ13Corg, δ15Ntotal. O conteúdo de carbono orgânico foi combinado com medições de densidade aparente seca para estimar capacidade de armazenamento de carbono orgânico nos habitats amostrados até uma profundidade máxima de 1 metro de profundidade. As assinaturas isotópicas (δ13Corg e δ15Ntotal) foram analisadas com um modelo de mistura de isótopos estáveis para estimar a origem da matéria orgânica no sedimento de Z. noltei e S. maritima. Nestas estações de amostragem, os conteúdos de carbono orgânico, as capacidades de sequestração e contribuições das fontes de matéria orgânica foram comparadas ao longo do gradiente hidrodinâmico e entre habitats. A vegetação nas estações ao longo do gradiente hidrodinâmico foi descrita relativamente à densidade de rebentos, altura da vegetação, área da copa, biomassa aérea e biomassa subterrânea. As diferenças entre as propriedades da vegetação foram analisadas entre estações e espécies. Por fim, modelos para a estimativas dos conteúdos elementares (carbono orgânico e azoto total) com base no conteúdo de matéria orgânica, bem como a estimativa da matéria orgânica com base na cor de sedimento foram propostos. Os perfis sedimentares descritos nos locais suportam a importância da variação de hidrodinâmica ao longo das estações de amostragem, sendo observado um aumento progressivo da fração de argila e lodo no sedimento com a redução da hidrodinâmica à qual a estação está exposta. No sedimento da estação do viveiro de amêijoas, o sedimento era quase totalmente areia, exceto uma pequena camada de lama que possivelmente terá sido formada durante o período em que este local não foi explorado. Foram encontradas diferenças entre os armazenamentos de carbono (por área) entre as áreas vegetadas (Zostera noltei e Spartina maritima) e o viveiro de amêijoas. Esta diferença era esperada e deve-se ao distúrbio constante a que o sedimento superficial é submetido, bem como a constituição do sedimento (areia) que promove taxas de decomposição mais elevadas neste local. Os armazenamentos de carbono dos habitats Z. noltei e S. maritima não diferiram e encontraram-se abaixo das atuais estimativas globais de armazenamento nestes habitats. Os conteúdos de carbono orgânico (em percentagem de peso seco) diminuíram continuamente ao longo da profundidade nas 8 estações de Z. noltei e S. maritima, indicando degradação contínua da matéria orgânica ao longo do tempo. Nas 2 estações mais expostas à hidrodinâmica, esta diminuição foi menos acentuada e os valores de conteúdo de carbono médios foram mais baixos do que nas 2 estações mais abrigadas. Esta diferença poderá indicar diferentes taxas de degradação da matéria orgânica, ou refletir diferenças em taxas de sedimentação e sequestração de matéria orgânica. As contribuições das fontes de matéria orgânica sugerem que a origem da matéria orgânica nestes dois habitats não difere muito, sendo os principais contribuidores matéria orgânica particulada suspensa, seguido de produção primária nestes habitats (tecido vegetal de Z. noltei e S. maritima). A contribuição do tecido vegetal de Z. noltei e S. maritima nas pradarias de ervas marinhas aumentou com a diminuição da hidrodinâmica, sugerindo que existem diferenças nas taxas de exportação de produtividade primária neste habitat, em função da energia à qual a pradaria está exposta. Por fim, a matéria orgânica mostrou ser um bom estimador para conteúdos elementares (Corg e Ntotal), sendo que esta relação não variou significativamente entre habitats. Em conclusão, este trabalho reforça a importância da utilização de dados representativos ao estimar armazenamentos de carbono nestes habitats. Grandes discrepâncias são encontradas entre as espécies usadas para estimar médias globais, fazendo com que estimativas com base nestes valores tenham uma grande probabilidade de sobre/subestimar os armazenamentos. As diferenças encontradas dentro de um habitat com base na hidrodinâmica do local mostram também a importância de tentar incluir parâmetros abióticos nestas estimativas, de modo a melhorar a sua exatidão. Com variações em stock de carbono.