Artigos de revistas sobre o tema "Programa de Incentivo à Qualificação"

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Marim, Vlademir, e Letícia Araújo Rodrigues. "O PAPEL DA MOBILIDADE INTERNACIONAL NA FORMAÇÃO DOCENTE: ESTUDO COMPARADO ENTRE BRASIL E PORTUGAL". Olhar de Professor 23 (23 de setembro de 2020): 1–18. http://dx.doi.org/10.5212/olharprofr.v.23.15041.

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Este trabalho é resultado de uma investigação cujo objetivo geral consiste em analisar as convergências e divergências entre as mobilidades internacionais do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI), do Programa Ibero-Americanas e do Programa Erasmus, presentes na formação docente e que são desenvolvidas em Portugal. Como metodologia de pesquisa utilizamos a metodologia comparada, composta das fases: Descritiva, Interpretativa, Justaposição e Comparativa. A partir da análise dos dados percebemos a importância das políticas públicas de incentivo à formação docente, posto que estas auxiliam as instituições responsáveis pela qualificação destes profissionais a oferecerem uma formação inicial mais qualificada e que atenda novas demandas educativas da sociedade contemporânea.
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Lago, Vivian Conceição Alves L. Pereira do. "Influência do programa PMAQ na qualificação da Atenção Básica: revisão de literatura". Research, Society and Development 11, n.º 11 (23 de agosto de 2022): e312111133490. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33490.

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Resumo:
Objetivo: compreender a respeito da influência do programa PMAQ na qualificação da Atenção Básica. Metodologia: Este estudo diz respeito a uma revisão bibliográfica, de cunho integrativo, sendo os dados somados de maneira qualitativa. A amostragem foi levantada para dar suporte a este trabalho de revisão, tendo como foco a literatura acadêmica especializada, tendo como bases os dados da BVS, SCIELO e LILACS que são as principais ferramentas de pesquisa de artigo de significância literária. Resultados: A principio no filtro geral da temática foram encontrados 214 artigos que abordaram sobre o tema atenção básica com base no PMAQ-AB, após filtro sistemático restaram 50 publicações encontradas que abordaram a temática proposta, sendo que 07 artigos foram selecionados para discussão. Após leitura exploratória e crítica, os artigos foram organizados por título, periódico, autor, ano e objetivo. Considerações finais: É evidenciado neste estudo os resultados do PMAQ para melhoria do acesso a saúde na maioria das pesquisas analisadas, demonstrando que este programa é capaz de provocar nos profissionais e gestores mais necessidade de trabalhar com ações ainda mais qualificadas e que possibilite que as politicas públicas em saúde sejam cumpridas e ampliadas para atender as necessidades da população, apontando que este incentivo provoca influencia no cotidiano da saúde.
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Fernandes, Magda Marly, e Patrícia Cristina Santos da Silva. "O PIBID e suas contribuições na qualificação do cotidiano escolar". Cadernos de Educação 16, n.º 32 (29 de maio de 2017): 47. http://dx.doi.org/10.15603/1679-8104/ce.v16n32p47-57.

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As políticas públicas para qualificação da formação docente, são ações necessárias para a melhoria da qualidade na educação básica. Nesse contexto o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID[1] visa a oferecer, por sua configuração, uma dinâmica na formação básica aos futuros professores, com experiências e saberes em diferentes dimensões essenciais à profissão. Os estudantes vivenciam o trabalho interdisciplinar, com atuação em processos grupais, e são instigados a buscar diferentes metodologias para favorecer a aprendizagem, além da prática de registros para análise crítica dos contextos de ensino. Sendo assim, o programa afronta o currículo e transcorre em paralelo à vida dos universitários e dos escolares. O texto apresenta a percepção de coordenadoras de área frente a atuação do PIBID na formação dos estudantes e sua consolidação no trabalho desenvolvido nas escolas públicas. Foram realizadas observações nas escolas parceiras públicas de Ensino Fundamental I, diálogos com gestores, docentes e com os/as bolsistas licenciandos/as que nos permitiram discorrer sobre os cuidados fundamentais para que o PIBID seja aceito e aproveitado no currículo da escola. Foi verificado que as escolas observadas valorizam e respeitam o PIBID, reconhecendo o Programa como parte da instituição pública. Os estudantes são acolhidos e convidados a vivenciarem o cotidiano escolar com um olhar reflexivo e formativo. Percebe-se que há um amadurecimento, com mudança de postura dos bolsistas de passivo para uma postura ativa em termos de iniciativa sobre a prática pedagógica, com produção positiva de resultados que são apresentados inclusive fora do estado.[1] O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID é um programa de incentivo e valorização do magistério e de aprimoramento do processo de formação de docentes para a educação básica, vinculado a Diretoria de Educação Básica Presencial – DEB – da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. O PIBID oferece bolsas para que alunos de licenciatura exerçam atividades pedagógicas em escolas públicas de educação básica, contribuindo para a integração entre teoria e prática, para a aproximação entre universidades e escolas e para a melhoria de qualidade da educação brasileira. Para assegurar os resultados educacionais, os bolsistas são orientados por coordenadores de área – docentes das licenciaturas - e por supervisores - docentes das escolas públicas onde exercem suas atividades.http://www.ufvjm.edu.br/prograd/pibid.html
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Dias, Erica Da Cruz Novaes Gonçalves. "Visões de Estado sobre as mulheres: avanços e desafios das políticas públicas para o mercado de trabalho". Simpósio Gênero e Polí­ticas Públicas 6 (14 de janeiro de 2021): 1748–68. http://dx.doi.org/10.5433/sgpp.2020v6.p1748.

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As políticas públicas voltadas para a inserção, manutenção e atuação das mulheres no mercado de trabalho passaram por significativas transformações nas últimas décadas. O Estado, enquanto agente principal deste processo, implantou ações distintas, voltadas à proteção, à instauração de normas trabalhistas e previdenciárias, qualificação e incentivo de práticas de equidade no ambiente de trabalho. O presente trabalho pretende discutir sobre as fases iniciais do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça enquanto política voltada às mulheres no campo do trabalho. Para tanto, discorremos sobre os contextos que influenciaram no surgimento desta ação, o papel da secretaria de Políticas para as Mulheres e as articulações por ela realizadas. Identificamos as fragilidades do processo democrático no país como limitantes à continuidade do Programa e a urgência de se pensar em novos modelos de atuação de entidades representativas das demandas das mulheres, diante das transformações correntes no mercado de trabalho e no âmbitodemocrático.
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Blanchet, Luiz Alberto, e Cristiano Puehler de Queiroz. "ASPECTOS JURÍDICOS E ECONÔMICOS DE FOMENTO AO TRABALHO FORMAL". Direito e Desenvolvimento 6, n.º 12 (8 de junho de 2017): 207–15. http://dx.doi.org/10.26843/direitoedesenvolvimento.v6i12.295.

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A geração de empregos é obrigação do Estado e da Sociedade, pois acarreta desenvolvimento e gera oportunidades, contribui na erradicação da pobreza. Um dos três principais itens de satisfação humana, junto com Saúde e Convivência em Família, é o Trabalho. Há várias formas de fomento, tais como investimentos em infraestrutura, políticas públicas de qualificação, implementação de salário-mínimo, redução de jornadas, desoneração fiscal das relações de trabalho, programas de incentivo ao empreendedorismo. Palavras-chave: Emprego, Desenvolvimento, Fomento, Atividades, Políticas Públicas, Trabalho.
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Lins, Adriana da Silva Baltar Maia, Luciano Bezerra Gomes, José Carlos de Lacerda Leite, Juliana Sampaio e Eduardo Antonio Maia Lins. "Aplicação do incentivo financeiro do PMAQ, no 3º ciclo, sob a ótica das equipes de saúde e sua influência na qualificação da atenção básica nos municípios da Paraíba". CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES 16, n.º 9 (27 de setembro de 2023): 17906–36. http://dx.doi.org/10.55905/revconv.16n.9-243.

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Considerando os avanços e desafios acerca do fortalecimento da Atenção Básica, o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Assistência (PMAQ) foi criado, a fim de avaliar a qualidade dos serviços de saúde, a partir do desempenho dos profissionais da Atenção Básica (AB). Este trabalho teve por objetivo analisar o entendimento dos profissionais das equipes de saúde acerca da aplicação do incentivo financeiro do PMAQ e sua influência na qualificação da AB nos municípios da Paraíba. Utilizou-se um banco de dados construído a partir de questionário respondido por trabalhadores das equipes de saúde da AB do estado da Paraíba, no 3º ciclo do PMAQ. A amostra constou de 812 profissionais que foram entrevistados concomitantemente à avaliação externa no ano de 2018. Os resultados dos modelos de regressão logística indicaram que houve um consenso por parte das diferentes categorias profissionais de que a garantia de uma boa remuneração salarial resulta numa melhor prestação de serviços.
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COSTA, EVELINE DE ALENCAR, EDUARDO TORRES FERREIRA, REGINA MARIA SILVA BASTOS, TEREZA CARLAS DA NOBREGA ARAUJO GARCEZ, ROBSON NASCIMENTO DA MOTA e RAFAEL QUEIROZ GURGEL DO AMARAL. "AVALIAÇÃO DO CURSO DE PANIFICAÇÃO OFERTADO PELO PROGRAMA DE EXTENSÃO GASTRONOMIA SOCIAL". Revista Extensão em Ação 2, n.º 18 (4 de maio de 2020): 49–59. http://dx.doi.org/10.32356/exta.v2.n18.31247.

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O presente artigo visa apresentar o Curso de Panificação básica e a avaliação realizada pelos participantes. O mesmo ocorreu durante o mês de julho de 2017 na Escola de Gastronomia Autossustentável, localizada no bairro do Bom Jardim, por meio do programa de extensão Gastronomia Social em parceria com o Movimento de Saúde Mental Comunitária e a Escola de Gastronomia Autossustentável. O programa de extensão trabalha com a qualificação de jovens e adultos, de preferência da comunidade do Bom Jardim, a fim de incentivar a inserção no mercado de trabalho através da qualificação, além de despertar a discussão que envolve a gastronomia como arte, cultura e ciência. Dentro desse programa, o Curso de Panificação foi pensado para ensinar os conceitos básicos da teoria da panificação e a aplicação na cozinha, visando apresentar os ingredientes utilizados na panificação e suas funções e as diferentes técnicas na produção de pães. Portanto, o feedback recebido pelos alunos é de grande relevância para a melhoria da didática e até mesmo do planejamento dos cursos oferecidos, a fim de atender a demanda da comunidade.
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Gilberto, Irene Jeanete Lemos. "Apresentação". REVISTA ELETRÔNICA PESQUISEDUCA 14, n.º 34 (3 de maio de 2022): 371–76. http://dx.doi.org/10.58422/repesq.2022.e1287.

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Este Número da Revista Eletrônica Pesquiseduca, periódico quadrimestral do Programa de Educação da Universidade Católica de Santos, reúne artigos de pesquisadores de diferentes instituições do pais e estrangeira, com objetivo de, por meio do incentivo à pesquisa e ao debate qualificado sobre a temática, socializar o conhecimento, contribuindo para o avanço da produção científica em Educação.
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Freitas, Barbara Tavares de Paula, Aline Coutinho Sento Sé, Raquel Calado da Silva Gonçalves e Gicélia Lombardo Pereira. "Contribuições e desafios da preceptoria nos Programas de Residência em Enfermagem". Research, Society and Development 10, n.º 5 (10 de maio de 2021): e37510514996. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14996.

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Objetivo: Identificar a partir da busca na literatura científica as contribuições e desafios vivenciados pelos enfermeiros preceptores dos Programas de Residência em Enfermagem. Método: Estudo de revisão de literatura científica, realizado nas bases de dados do Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica, Base de Dados de Enfermagem, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online, publicados entre 2010 e 2020 e nos idiomas português, inglês ou espanhol. Os resultados foram apresentados a partir da análise e síntese das evidências obtidas, discutindo-os à luz do referencial teórico. Resultados: A amostra final do estudo foi composta por oito artigos, de língua inglesa e portuguesa, predominantemente brasileiros, qualitativos e com ano de publicação em 2013, apontando como desafios à preceptoria nos Programas de Residência em Enfermagem carências relacionadas à qualificação, competências e reconhecimento profissional e como contribuições a participação ativa na formação dos alunos e busca constante de novos saberes para domínio teórico-prático. Considerações finais: Fazem-se necessárias mudanças capazes de estimular a satisfação e realização profissional, incentivo à qualificação pedagógica e reconhecimento da importância do papel do preceptor na formação dos residentes.
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Fronza, Darlan, Guilherme Marusak Tura, Jaqueline Raquel Nagel, Luciano Rafael Zirr e Ivar José Kreutz. "O IMPACTO DO PROGRAMA “LEITE NOTA 10” NA ATIVIDADE LEITEIRA PARA AS MULHERES AGRICULTORAS DO MUNICÍPIO DE DOUTOR MAURICIO CARDOSO- RS". Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação 7, n.º 11 (2 de novembro de 2021): 1391–98. http://dx.doi.org/10.51891/rease.v7i11.3187.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar se o programa “leite nota 10” tem alcançado os objetivos de real satisfação entre os beneficiários. A busca por resultados deu-se através da aplicação de questionário para uma amostra da população de produtoras rurais participantes do programa, das localidades de Vila Pitanga e Lajeado Guabiroba do Município de Doutor Maurício Cardoso. O programa possui uma política de grande importância para incentivar a permanência nas propriedades, pois incrementa a renda dos produtores no final de cada trimestre. São realizadas reuniões técnicas para distribuição dos bônus e qualificação técnica. Um dos requisitos para ter direito ao benefício é ter pelo menos uma nota fiscal trimestral para comprovar a venda do leite.
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SILVA, LUCIANA CAETANO DA. "perspectivas para o mercado de trabalho em Alagoas". REVISTA ECONOMIA POLÍTICA DO DESENVOLVIMENTO 5, n.º 15 (21 de setembro de 2016): 137–67. http://dx.doi.org/10.28998/repd.v5i15.2591.

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Alagoas é um dos estados mais pobres da federação, com baixo dinamismo econômico e, portanto, capacidade limitada para geração de emprego e renda com níveis salariais elevados, sobretudo, pela elevada taxa de analfabetismo da população economicamente ativa. Entre pessoas de 25 anos ou mais de idade, 31,3% são analfabetas ou possuem o ensino fundamental incompleto. A taxa de informalidade ultrapassa 55% da população ocupada, o que se reflete nos baixos níveis de remuneração e na ausência do amparo legal ao trabalhador. Esforços têm sido empreendidos tanto pelo governo federal quanto pelo governo do Estado para elevar o padrão dos indicadores socioeconômicos, a exemplo da oferta dos cursos de qualificação profissional, do incentivo a investimentos privados e até o apoio a projetos de economia solidária. Os avanços, porém, seguem o mesmo ritmo dos demais estados, mantendo Alagoas na mesma posição, no ranking nacional, conforme Atlas de Desenvolvimento Humano 2013, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. A superação da pobreza e dos baixos índices de desenvolvimento passa por uma revolução na educação, nos investimentos em infraestrutura e no modelo de gestão pública.
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Lautharte, Charloth Agatha de Souza, Winnie Karen de Farias Lima Pires, Paulo Rossi da Silva Pimenta, Vencelau Jackson da Conceição Pantoja, Giovanni Paulo Ventura Costa, Rosana Oliveira Do Nascimento, Scheilla Cristina Da Silva, Nely Dayse Santos Da Mata, Luzilena de Sousa Prudêncio e Rubens Alex de Oliveira Menezes. "ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA". Revista Contemporânea 3, n.º 8 (10 de agosto de 2023): 11100–11116. http://dx.doi.org/10.56083/rcv3n8-063.

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Este estudo objetiva investigar as causas da mortalidade infantil e possíveis estratégias de enfrentamento direcionadas à população materno-infantil. Trata-se de uma revisão integrativa a partir das bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE); e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com artigos publicados entre 2017 e 2023. Foi utilizado o cruzamento de cinco descritores juntamente com o operador booleano [AND] para a busca dos artigos, resultando na amostra de 22 artigos. Os resultados evidenciaram que a maioria delas está associada à inadequada atenção à mulher na gestação e ao recém-nascido, seguida de inadequadas ações de diagnósticos e tratamento. Quanto às estratégias destaca-se as melhorias na assistência materno infantil na atenção primária em saúde; a ampliação da cobertura das equipes de saúde da família (ESF); melhorias no acesso a saúde, saneamento básico e incentivo a um programa social, assim como qualificação profissional continuada e vigilância em saúde. Conclui-se que ao identificar a evitabilidade dos óbitos infantis e realizar ações efetivas na atenção básica é possível reduzir a taxa de mortalidade infantil.
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Martins, Ana Paula Lopes, Melissa Negro-Dellacqua, Ana Lúcia de Lima Guedes, Iane Franceschet de Sousa, Daiane Biff, Evelyn Elias e Alício Rocha de Sousa Junior. "Perfil dos profissionais da Atenção Básica no Município de Araranguá/SC". Research, Society and Development 9, n.º 8 (4 de julho de 2020): e261985668. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5668.

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Com avanços nos campos científicos, tecnológicos, mudanças dos modelos assistenciais e das necessidades de saúde da população, nota-se a importância de renovar e ampliar os conhecimentos da equipe multiprofissional que atua na Atenção Básica, pois se exige cada vez mais um profissional capacitado para atender as necessidades em saúde do usuário e do serviço. Este estudo objetivou investigar as características sociodemográficas, de formação e qualificação dos profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica do município de Araranguá/SC. Estudo descritivo, quantitativo e transversal, que foi aplicado aos profissionais de saúde, utilizando um questionário estruturado para coleta de dados. Participaram da pesquisa 56 profissionais de saúde, sendo que destes, 46,4% são do sexo feminino, 57% encontram-se na faixa etária entre 31 a 40 anos, 62,5% tem especialização, 78,5% realizaram algum tipo de capacitação nos últimos cinco anos. Os resultados deste estudo demonstram que os profissionais de saúde atuantes em Araranguá buscam realizar especializações e capacitações, o que é importante para o aperfeiçoamento profissional e para mudanças na prática nos serviços. Apoiado no fato dos profissionais já buscarem qualificação, sugere-se o incentivo em capacitações como uma estratégia de qualificação da Rede de Atenção Básica do Município de Araranguá. A parceria com instituições formadoras têm papel fundamental, no sentido de reafirmar a importância da interação ensino-serviço-comunidade, inclusive com a inserção de estudantes de cursos da área em cenários de prática, bem como de investimentos em programas de residência multiprofissional.
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Souza, Rafaelle Lopes, e Andrea Maria Silveira. "MITO DA RESSOCIALIZAÇÃO:". SER Social 17, n.º 36 (7 de novembro de 2015): 163. http://dx.doi.org/10.26512/ser_social.v17i36.13421.

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Este artigo tem por objetivo traçar um panorama nacional e internacional dos principais programas e projetos destinados ás pessoas que passaram pelo sistema prisional. Sendo assim, o artigo apresenta alguns autores que debatem a temática prisional destacando os estudos e pesquisas mais importantes no meio acadêmico que tratam sobre o apoio a sujeitos egressos do sistema prisional por meio de diversas iniciativas governamentais e não governamentais. No cenário brasileiro, a emergência destes programas e projetos ocorreu, sobretudo, a partir da década de 90, com a falência do sistema carcerário em incluir socialmente as pessoas que foram privadas de sua liberdade, atrelado aos altos índices de reincidência criminal\penitenciária no país. As iniciativas voltadas para esse público no Brasil podem ser categorizadas em programas que se baseiam, principalmente, no apoio psicossocial e jurídico, inserção no mercado de trabalho e incentivo a qualificação profissional.
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Melo, Mariana Navarro Tavares de, Ronice Maria Pereira Franco de Sá e Djalma Agripino de Melo Filho. "Sustentabilidade de um programa de alimentação escolar bem-sucedido: estudo de caso no Nordeste do Brasil". Ciência & Saúde Coletiva 21, n.º 6 (junho de 2016): 1899–908. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015216.08752016.

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Resumo:
Resumo O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem caráter intersetorial, estimula a participação social e incentiva as economias locais, sendo aqui considerado enquanto uma prática de promoção da saúde. Tabira, no sertão pernambucano, se destacou nacionalmente em 2012 na gestão do programa de alimentação escolar (PAE). Para compreender os processos relacionados à continuidade das ações inovadoras realizadas, este estudo analisou os fatores favoráveis e os desfavoráveis à sustentabilidade das inovações do PAE de Tabira. A pesquisa teve abordagem qualitativa com estratégia de estudo de caso. Foi realizado um grupo focal, entrevistas com informantes-chave e análise documental. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, com a técnica de análise temática. Os resultados relativos aos contextos organizacional e sociopolítico considerados favoráveis foram: institucionalização do programa, uso eficiente dos recursos financeiros, gestão municipalizada, alta participação comunitária e uso dos recursos locais a favor do programa. Desfavoráveis: fragilidade da articulação intersetorial e qualificação profissional deficiente. O forte acirramento político local é um fator com aspectos positivos e negativos para a sustentabilidade.
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Castro Araújo, Adriana, Wagner Bandeira Andriola, Maria do Socorro De Sousa Rodrigues e Afrânio De Araújo Coelho. "Avaliação do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID): estudo de caso na Universidade Federal do Ceará (UFC)". Foro Educacional, n.º 27 (28 de fevereiro de 2017): 33. http://dx.doi.org/10.29344/07180772.27.796.

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RESUMO O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) objetiva incentivar a formação de docentes para a educação básica pública, contribuindo para a valorização do magistério. A presente pesquisa visa avaliar a repercussão do referido programa na qualificação e formação de professores para a educação básica da rede pública, a partir da opinião de alunos do PIBID da Universidade Federal do Ceará (UFC). Para tanto, três objetivos foram delineados: analisar as repercussões do PIBID na qualificação docente; identificar a influência que o programa exerceu na escolha profissional do egresso; e identificar a percepção do egresso sobre a escola pública durante a experiência como bolsista. Enviou-se questionário para o endereço eletrônico de 584 egressos do PIBID, obtendo-se retorno de 14,4% (n = 84). A partir dos resultados, concluiu-se que o PIBID contribui consideravelmente para a qualificação da formação docente, além de despertar e reforçar o interesse pela docência. Palavras-chave: Ensino Superior, Avaliação Educacional, Formação de Professores. Evaluation of Institutional Program in Initiation in Teaching Scholarship (PIBID): a case study at the Federal University of Ceará (UFC)ABSTRACT The Institutional Program in Initiation in Teaching Scholarship (PIBID) aims to encourage the training of teachers for basic public education, contributing to the enhancement the magisterium. The present study aims, in view of PIBID graduates of the Federal University of Ceará (UFC), evaluate the impact of the program in the qualification and training of teachers for basic education. For this, three objectives were pursued: analyze the PIBID implications for the teaching qualification; analyze the influence that the program has had on professional egress choice; and analyze the perception of graduates of the public school during the scholarship experience. A questionnaire was sent to the email address of 584 PIBID graduates obtaining a return of 14.4% (n = 84). From the data analysis, it was concluded that the PIBID contributes significantly to the qualification of teacher education and arouses or reinforces the interest in teaching in public basic education. Key words: Higher Education, Educational Assessment, Teacher Training.
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Giovanella, Ligia, Maria Helena Magalhães de Mendonça, Marcia Cristina Rodrigues Fausto, Patty Fidelis de Almeida, Aylene Bousquat, Juliana Gagno Lima, Helena Seidl, Cassiano Mendes Franco, Edgard Rodrigues Fusaro e Sueli Zeferino Ferreira Almeida. "A provisão emergencial de médicos pelo Programa Mais Médicos e a qualidade da estrutura das unidades básicas de saúde". Ciência & Saúde Coletiva 21, n.º 9 (setembro de 2016): 2697–708. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015219.16052016.

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Resumo:
Resumo No contexto das políticas de saúde no Brasil, observa-se um conjunto de ações para qualificação da atenção primária à saúde (APS), entre as quais os Programas Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ-AB), Mais Médicos (PMM) e Requalificação das UBS (Requalifica UBS). O artigo analisa a inserção de médicos do PMM segundo qualidade da estrutura das UBS, buscando reconhecer sinergias entre os três programas. Trata-se de estudo transversal com base em dados secundários do PMAQ-AB ciclos 1 e 2, do PMM e do Requalifica UBS. As UBS recenseadas no PMAQ-AB Ciclo 1 foram classificadas, segundo tipologia previamente elaborada, em cinco grupos hierarquizados de A (melhores) a E (reprovadas). Em seguida foram cotejadas com a alocação de profissionais do PMM e propostas Requalifica. Os resultados sinalizam convergências de investimentos dos três programas. Observa-se predomínio de incentivos nas UBS tipos B e C, indicando concentração de esforços em UBS com potencialidade de melhora da qualidade de sua estrutura. Além da ampliação do acesso, o componente provisão emergencial de médicos do PMM, somado à melhoria da infraestrutura e qualificação do processo de trabalho conflui para enfrentar a rotatividade e garantir a permanência de médicos na APS.
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Sousa, Gerlúcio Moura Bezerra de, Filipe Augusto Xavier Lima, Letícia Paludo Vargas, Tito Antonio Ferraz Jota e Darlyton Fernandes Lopes da Silva. "A extensão rural e a perspectiva de gênero na agricultura familiar: a atuação do IPA junto à Associação Municipal Mulher Flor do Campo". Extensão Rural 23, n.º 2 (4 de setembro de 2016): 46. http://dx.doi.org/10.5902/2318179616985.

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Tendo como foco principal a relação entre extensão rural e a perspectiva de gênero na agricultura familiar, este artigo busca conhecer e descrever ações de assistência técnica e extensão rural voltadas para mulheres. Por meio de uma metodologia de base qualitativa, o trabalho tem como referência a atuação do escritório municipal do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) junto às agricultoras da Associação Municipal Mulher Flor do Campo, localizada no município de Santa Cruz da Baixa Verde/PE. Com o levantamento das ações desenvolvidas pelo IPA, especificamente no período compreendido entre os anos de 2008 e 2014, foi possível elencar alguns resultados significativos alcançados, como a inclusão de suas famílias em programas governamentais, o incentivo às atividades não agrícolas e a qualificação técnica do grupo. Em consequência, essas ações possibilitaram, além de mudanças no contexto socioeconômico e produtivo das agricultoras, o resgate da autoestima e da cidadania dessas mulheres.
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Alves Vasconcelos, Priscila Elise, Paulo Sérgio Vasconcelos e Claudia Nunes Pereira. "Regulação para melhorias ao ensino superior: urgência da multidisciplinariedade entre educação e biodireto e o acesso a todos". Revista Interdisciplinar do Direito - Faculdade de Direito de Valença 20, n.º 2 (10 de novembro de 2022): e20222009. http://dx.doi.org/10.24859/rid.2022v20n2.1383.

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Ano após ano, as questões relacionadas a educação no Brasil continuam sendo discutidas. Com ênfase no acesso à educação superior presencial, verifica-se que se trata de um dos grandes desafios em países em desenvolvimento. Ter um ensino de qualidade foi ao longo dos anos privilégio de uma minoria, geralmente situada nos grandes centros urbanos. Com o advento da tecnologia e de programas de incentivo estatal, tornou-se possível levar o conhecimento técnico aos locais mais longínquos. Juntamente à qualificação dos futuros discentes, é necessário e imprescindível que o docente se aperfeiçoe. A interdisciplinariedade traz uma oportunidade de conhecimento ampliado e demonstra como as carreiras se interligam e interagem no cotidiano profissional. Através de uma pesquisa bibliográfica e com base em dados oficiais, foi possível desenvolver de forma a abordar não só a educação superior como a importância do biodireito no tocante ao meio ambiente cultural.
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Santos, Ellen Rose Sousa, Cirlandio Coutinho De Lima, Ariane Cristina Ferreira Bernardes Neves, Jéssica Pinheiro Carnauba, Francisca Laura Ferreira de Sousa Alves, Danielle Souza Silva Varela, Samy Loraynn Oliveira Moura e Liberata Campos Coimbra. "O uso de teleconsultorias como ferramenta educativa de profissionais em um município do nordeste brasileiro". CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES 16, n.º 9 (29 de setembro de 2023): 18671–82. http://dx.doi.org/10.55905/revconv.16n.9-287.

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A Teleconsultoria é uma das ferramentas disponíveis no Telessaúde e que permite a comunicação entre profissionais e gestores da área da saúde para o esclarecimento de dúvidas e construção de conhecimentos úteis para o trabalho, aperfeiçoando as práticas de Educação Permanente em Saúde e permitindo qualificação de baixo custo, mesmo em locais mais remotos. O objetivo do estudo foi analisar o uso do programa Telessaúde como ferramenta educativa dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) em município maranhense. Tratou-se de uma pesquisa descritiva e analítica, com abordagem quantitativa, onde foi discutido sobre o uso do programa Telessaúde pelos profissionais cadastrados no Núcleo Estadual de Telessaúde do HUUFMA e que atuavam no município de Caxias/Maranhão. A coleta de dados ocorreu em junho de 2018 através de questionários. Sobre a trajetória profissional e acadêmica dos 233 participantes, a maioria tem mais de 5 anos de atuação na APS (85,4%) e mais de 5 anos de trabalho no município (87,1%), a maioria são agente comunitário de saúde (60,6%) e 49,8% possui mais de 5 anos de formado. Dos 149 profissionais que já usaram as Teleconsultorias, 91,3% reconhecem a sua importância como ferramenta para atualização profissional e nenhum deles (0%) negou a importância das teleconsultorias como ferramenta educativa. Além disto, 83,2% afirmou que a ferramenta ajuda a resolver problemas do cotidiano do trabalho. Verificou-se associação estatisticamente significativa entre o uso de teleconsultorias e o reconhecimento destas como ferramenta para a atualização profissional. Demonstrou-se que os profissionais reconhecem a importância das Teleconsultorias como ferramenta educativa e que este fato está relacionado com o uso do serviço, sinalizando um reconhecimento das Teleconsultorias como ferramenta estratégica para a Educação Permanente em Saúde. Sugere-se maior mobilização da gestão municipal para a consolidação do programa e inclusão digital dos profissionais e maior oferta de treinamentos, apoio e incentivo aos profissionais que desejem utilizar o serviço.
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Dutra, Brenda Sayd Silva, Geovanna Santos Correia, Laura Oliveira Torres e Júlia Sousa Santos Nunes. "Entraves da inclusão paterna no pré-natal". Research, Society and Development 11, n.º 16 (11 de dezembro de 2022): e369111638501. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38501.

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Resumo:
O envolvimento paterno no pré-natal é muito importante para as gestantes, o que torna necessário investigar os obstáculos causados pela ausência do parceiro nessa fase. O objetivo do estudo é analisar as dificuldades da inserção paterna no acompanhamento pré-natal, verificando o posicionamento da equipe de saúde, o que leva a essa omissão por parte dos parceiros e a percepção da gestante quanto a essa ausência. Trata-se de uma pesquisa exploratória de finalidade básica, com abordagem qualitativa e quantitativa realizada em 06 unidades de saúde de Vitória da Conquista-Bahia, com duração de 06 meses, no período de agosto a setembro. Os dados qualitativos coletados foram dispostos conforme a análise de dados de Bardin 2016, já os quantitativos, por meio de tabelas realizadas no Excel divididas em dados obtidos. Os resultados do presente estudo relatam a falta de interesse dos pais em comparecer ao pré-natal e como as gestantes estão conformadas com a situação mesmo se sentindo inseguras nesse momento, bem como a falta de incentivo por parte dos profissionais. O presente estudo demonstrou a total falta de interesse tanto dos pais em participar do pré-natal bem como dos profissionais de saúde em incentivá-los nesse momento visto que não possuem preparo e conhecimento suficiente. Apontando a necessidade de novos programas educativos que possam contribuir com a inserção dos pais, promovendo conhecimento e interesse dos mesmos, bem como, proporcionar a qualificação dos profissionais de enfermagem com investimentos na saúde e no conhecimento, ampliando o acesso aos cuidados com a educação permanente e continuada.
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Mazon, Luciana Maria, Ariane Wohel, Esvaldo Antunes, Sussane Stritzinger Cassias, Alexandre Engel e Hellen Natali Correa Lagos Guimaraes. "Utilizando metodologias ativas para a educação permanente em saúde para qualificação do Programa Saúde na Escola". Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 6, n.º 3 (20 de dezembro de 2017): 9. http://dx.doi.org/10.24302/sma.v6i3.1674.

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Resumo:
INTRODUÇÃO: A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma proposta ético-político-pedagógica que visa transformar e qualificar a atenção à saúde, os processos formativos, as práticas de educação em saúde, além de incentivar a organização das ações e dos serviços numa perspectiva intersetorial (BRASIL, 2004). Nesse contexto as metodologias ativas surgem como proposta para focar o processo de ensinar e aprender na busca da participação ativa de todos os envolvidos, centrados na realidade em que estão inseridos. Como enfrentamento ao modelo tradicional imposto e aceito ao longo do tempo, tem-se lançado mão das metodologias ativas de ensino e aprendizagem, nas quais é dado forte estímulo ao reconhecimento dos problemas do mundo atual (tanto nacional quanto regional), tornando os sujeitos capazes de intervir e promover as transformações necessárias (OLIVEIRA; PONTES, 2011). OBJETIVOS: Descrever a experiência do Núcleo de Educação Permanente em proporcionar experiências de métodos não tradicionais de ensino aprendizagem aos profissionais de Atenção Básica em Saúde a fim de que pudessem empregá-las em seu cotidiano de trabalho junto ao Programa Saúde na Escola. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um Relato de Experiência da capacitação desenvolvida pelo NEP, estruturada nas metodologias ativas e direcionada aos profissionais de saúde atuantes na Atenção Básica em Saúde. A atividade aconteceu no ano de 2016 e envolveu aproximadamente 50 profissionais de saúde, incluindo dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. RESULTADOS: O NEP desenvolveu capacitações aos profissionais de saúde baseada nas metodologias ativas de Freire. Todas as atividades planejadas foram ricas em detalhes, tornando a capacitação atrativa e motivadora, para os profissionais de saúde. Desde o convite especial aos profissionais de saúde, sendo este criativo e colorido, assim como, as inscrições, onde cada Unidade Básica de Saúde (UBS) pode eleger seus participantes, que depois multiplicariam os conteúdos explorados. A programação do evento ficou estabelecida em período matutino e vespertino, em que cada participante inscrito poderia participar em até três Oficinas de 45 minutos cada uma. As atividades no período matutino envolveram: Dinâmica de Integração entre os participantes, denominada de “A parte mais Importante do Corpo”, em que o objetivo era motivar a percepção dos participantes, de que somos seres diferentes e, sentimos o toque humano da maneira particular, muitas vezes conduzindo e outras vezes se deixando conduzir. Vivenciando a prática de Yoga. Nesta atividade foi proporcionada uma hora de prática de Yoga com profissional habilitado na área. O objetivo foi estimular a vivência do processo de conhecer-se, de buscar o equilíbrio mental e físico. Contextualizando PSE no Município de Mafra/SC. Nesta atividade foi apresentado de forma expositiva e dialogada os objetivos, a organização e abrangência do PSE no município de Mafra, pela Coordenação de Atenção Básica. As oficinas desenvolvidas no período vespertino, pela Equipe Multidisciplinar, foram tecidas, a partir de 15 minutos de bases teóricas problematizadas e 30 minutos de vivências com dinâmicas. Não foram utilizados equipamentos de projetor de multimídia, e os celulares dos participantes foram guardados em caixas coloridas no início de cada Oficina. As oficinas oferecidas foram: Oficina 1 - Direito sexual e reprodutivo e prevenção de IST/AIDS: Nesta atividade foi empregada a técnica de Cadeia de Transmissão. O Objetivo foi reconhecer comportamentos vulneráveis, identificar a cadeia de transmissão e refletir sobre a vivência sexual responsável. Oficina 2 - Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas: A oficina empregou a técnica “Desatando Nós”, com o objetivo de refletir sobre os nós que o uso das drogas traz para a Vida das Pessoas e dos Familiares. Foram enfatizados ainda aspectos relativos a prevenção do uso de substância químicas e o impacto sobre a saúde física e mental. Oficina 3 - Promoção da cultura da Paz, Cidadania e Direitos Humanos: Nesta oficina, os participantes foram motivados a integrar Rodas de Conversa, a partir do Programa de Comportamento Moral, de Paula Inez Cunha Gomide (2010). Oficinas 4 - Promoção de segurança alimentar e nutricional saudável: Esta oficina envolveu um “Tabuleiro Nutritivo Gigante”, em que as peças do tabuleiro eram os próprios participantes. O objetivo era por meio do jogo, estimular a percepção dos participantes diante os hábitos e costumes frente à alimentação saudável, bem como motivar as práticas de diferentes atividades físicas. Oficina 5 - Prevenção das Violências e dos acidentes: O objetivo desta atividade foi trazer em cena a problemática das violências no contexto da saúde Pública. O método da atividade envolveu a encenação e a contação de histórias. O ambiente foi preparado com diversas fantasias (super-heróis, princesas, monstros, etc..). Os participantes foram convidados a vestir uma das fantasias e se posicionarem sentados em almofadas espalhadas na sala. A profissional mediadora da atividade iniciou o conto da história do chapeuzinho vermelho, no entanto, o final desta história deveria ser dado por um desenho desenvolvido pelos participantes que envolvesse o personagem com o qual estavam caracterizados. O desenho deveria ilustrar como a violência pode ser prevenida. Posteriormente os participantes foram convidados a dividir com o grupo seu desenho e ao contextualizar eram explorados aspectos relativos à violência. Oficina 6 - Promoção da Saúde e prevenção de doenças em eliminação: Nesta atividade o mediador expôs o que seriam os agravos em eliminação e as medidas profiláticas a serem adotadas para a promoção da saúde. Posteriormente os participantes foram convidados a participar de um jogo de tabuleiro, em que as peças eram os próprios participantes. O jogo se deu com perguntas e respostas, sendo que as respostas eram dadas coletivamente pelo grupo. A atividade proposta buscou além de proporcionar conhecimento básico sobre medidas profiláticas de doenças parasitárias e infecciosas, resgatar valores como união e solidariedade nos trabalhos em equipe. Oficina 7 - Promoção e avaliação de saúde bucal e aplicação tópica de flúor: Nesta atividade, foram apresentadas experiências exitosas desenvolvidas em ambientes escolares, que tiveram como recursos estratégicos, para mediar o diálogo entre Profissionais de Saúde a educandos, jogos, teatro com fantoches, desenhos e atividades cognitivas. Oficina 08 - Promoção da saúde, auditiva e identificação de educandos com possíveis sinais de alteração: Nesta oficina os participantes puderam vivenciar diferentes testes e percepções de avaliação da saúde auditiva. O método adotado foi uma roda de conversa, utilizando a dinâmica da batata quente para motivar um diálogo sobre o Posteriormente foram explorados testes simplificados de habilidades auditivas. CONCLUSÕES: A oficina de metodologias ativas, desenvolvida de forma multiprofissional e intersetorial, alicerçada no princípio teórico significativo da autonomia e no processo mútuo de ensinar e aprender permitiu instrumentalizar profissionais da atenção primária a saúde, para empregarem no Programa Saúde na Escola, novas metodologias, deixando um pouco de lado os tradicionais métodos com características marcantes de fragmentação e reducionismo.
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Do Nascimento, Luanda Vasconcelos, Wyarlenn Divino Machado, Diógenes Farias Gomes e Maristela Inês Osawa Vasconcelos. "POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM: Um Estudo de Avaliabilidade". Revista Baiana de Saúde Pública 38, n.º 1 (31 de julho de 2014): 95. http://dx.doi.org/10.22278/2318-2660.2014.v38.n1.a580.

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Resumo:
Avaliar é uma atividade que existe desde o início dos tempos, consistindo na realização de um julgamento sobre determinadas questões, programas, produtos ou atividades. A pesquisa se constitui um estudo de avaliabilidade cujo objetivo é compreender o processo de implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem no município de Sobral – CE. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. Os sujeitos foram constituídos pelo Secretário de Saúde do município, Coordenador da Atenção Primária, Coordenador da Atenção Secundária, Coordenador da Vigilância em Saúde e profissionais da Estratégia Saúde da Família. A coleta de dados se deu através de entrevistas com informantes-chave e análise documental. Os resultados revelaram que a política encontra-se estruturada de modo a permitir a realização de avaliações sistemáticas a seu respeito. Entretanto, problemas relacionados com acessibilidade, capacitação e qualificação profissional, mobilização familiar no incentivo a atenção à saúde dos homens e principalmente mudança física e estrutural das Unidades Básicas de Saúde são aspectos mais deficientes. Desta forma, fazem-se necessárias discussões de todo o contexto no qual o homem está inserido, sendo que o maior desafio é sensibilizar a população masculina sobre a importância do cuidado à saúde.
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Lima, Sheyla Maria Lemos, e Francisco Javier Uribe Rivera. "A contratualização nos Hospitais de Ensino no Sistema Único de Saúde brasileiro". Ciência & Saúde Coletiva 17, n.º 9 (setembro de 2012): 2507–21. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232012000900031.

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Resumo:
São discutidas as possibilidades e os limites da contratualização para a melhoria do desempenho, o incremento da prestação de contas, o aprimoramento da gestão, a melhoria da assistência e a maior inserção dos hospitais de ensino na rede de serviços no âmbito do Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino no Sistema Único de Saúde/SUS. Quatro hospitais contratados e suas secretarias contratantes são entrevistados. Segundo os dirigentes de hospitais, é frágil a associação entre contratualização e a presença de mecanismos de inserção na rede, de práticas e estruturas de qualificação assistencial e gerencial nos hospitais. Hospitais mais estruturados assistencial e gerencialmente apresentaram uma contratualização mais estruturada com a secretaria. Houve um aumento de produção da média complexidade ambulatorial e uma diminuição dos procedimentos de atenção básica em todos os hospitais. Sugere-se o desenvolvimento gerencial contínuo do hospital e da secretaria, a revisão do plano operativo, orçamento, mecanismos de monitoramento e sistema de incentivos, pactuação com as equipes, dentre outros.
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Sanguiné, Odone, e Felipe Montenegro Viviani Guimarães. "DOS PRESSUPOSTOS DE VALIDADE PARA A PRORROGAÇÃO POR INTERESSE PÚBLICO DAS CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO". Revista Direito em Debate 29, n.º 53 (26 de maio de 2020): 206–20. http://dx.doi.org/10.21527/2176-6622.2020.53.206-220.

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Resumo:
Este artigo trata da prorrogação das concessões de serviço público por meras razões de conveniência e oportunidade das partes (ou prorrogação por interesse público). Seu objetivo é verificar os pressupostos de validade dessa espécie de prorrogação – considerada pelo Poder Executivo federal como um dos principais instrumentos para incentivar novos investimentos privados em setores de infraestrutura fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. O método de abordagem do tema é o dedutivo, e o método de pesquisa, o bibliográfico. Por fim, a principal conclusão deste artigo é que os pressupostos de validade da prorrogação por interesse público são: (i) previsão em lei; (ii) outorga precedida de licitação; (iii) previsão no edital de licitação; (iv) concessão em vigor; (v) não realização de prorrogação por interesse público anteriormente; (vi) fiel cumprimento do contrato pela concessionária; (vii) vantajosidade da medida; (viii) consenso entre as partes; e (ix) qualificação no Programa de Parcerias de Investimentos – PPI.
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Tanaka, Eliza Dieko Oshiro, e Eduardo José Manzini. "O que os empregadores pensam sobre o trabalho da pessoa com deficiência?" Revista Brasileira de Educação Especial 11, n.º 2 (agosto de 2005): 273–94. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-65382005000200008.

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Resumo:
Este estudo teve o objetivo de identificar o ponto de vista dos empregadores sobre a pessoa com deficiência, o seu trabalho e a sua admissão como funcionária da empresa. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada, junto a seis responsáveis pelo setor de recursos humanos de empresas pertencentes aos ramos de comércio, indústria e prestação de serviços. Os resultados indicaram que essas empresas possuíam funcionários com diferentes tipos de deficiência e a sua contratação ocorreu, predominantemente, pela obrigatoriedade da lei. Os entrevistados acreditavam que as pessoas com deficiência tinham condições de exercer um trabalho, mas apontaram algumas dificuldades em função: a) dela própria - falta de escolaridade, de interesse e de preparação profissional e social; b) da empresa - condições inadequadas do ambiente físico e social, falta de conhecimento sobre a deficiência; c) das instituições especiais - inadequação dos programas de treinamento profissional e social, falta de contato com as empresas para conhecer as suas necessidades; d) do governo - de proporcionar acesso à escola e ao transporte, falta de incentivo para as empresas promoverem adaptações ergonômicas e desenvolverem programas de responsabilidade social. Os cargos que os funcionários com deficiência ocupavam exigiam pouca qualificação e o seu treinamento era realizado no próprio local de trabalho. A concepção de que as dificuldades desse trabalhador eram decorrentes das suas condições orgânicas prevaleceu na fala desses entrevistados.
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Oliveira, Angelica Inacio da Cruz, Angela Antunes de Morais Lima, Emanoela Maria Rodrigues de Sousa, Poliana Deyse Pereira Gouvêa, Cassia de Oliveira Pinto Rosa e Tatiane Maestá. "Percepção da assistência prestada pela equipe multiprofissional da sala vermelha de um hospital de urgência e emergência do interior de Rondônia". Revista Eletrônica Acervo Saúde, n.º 43 (12 de março de 2020): e2930. http://dx.doi.org/10.25248/reas.e2930.2020.

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Resumo:
Objetivo: Analisar a assistência prestada no setor de urgência e emergência (sala de estabilização), através do perfil da equipe multiprofissional. Métodos: pesquisa de características qualitativas, realizada em agosto de 2019 em uma instituição hospitalar de urgência e emergência. Para análise dos dados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel® versão 2010. Resultados: Os profissionais participantes da pesquisa foram compostos em sua maioria 56% pelo gênero masculino. 76% dos entrevistados possuem nível superior, destes apenas 12% possuem pós- graduação ou especialização em urgência e emergência. 54% dos participantes não realizam cursos de aprimoramento na área de urgência e emergência, e 52% nunca realizaram cursos como Suporte Avançado de Vida no Trauma (ATLS), Suporte Avançado de Vida Cardiovascular (ACLS) e atendimento pré-hospitalar (APH). 68% responderam que a unidade onde trabalham não oferece cursos de atualização em urgência e emergência e 84% não participam de tais programas. 84% da equipe entrevistada se sentem aptos a atuar no setor de urgência e emergência mesmo sem qualificação adequada. Conclusão: Diante dos resultados encontrados na atual pesquisa se faz necessário o complexo hospitalar incentivar e investir em capacitações e treinamentos dos profissionais atuantes no pronto socorro visando qualificar a equipe para melhorar o serviço prestado.
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Natalino, Maria Luiza Rodrigues, e Túlio Márcio de Salles Tibúrcio. "O uso de tecnologias digitais para qualificar o ambiente de aprendizagem de uma unidade Proinfância". Design e Tecnologia 8, n.º 16 (30 de dezembro de 2018): 87. http://dx.doi.org/10.23972/det2018iss16pp87-108.

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A incorporação de tecnologias digitais aos ambientes de aprendizagem agrega novas possibilidades às pedagogias tradicionais e possibilita uma transformação dos processos de ensino atuais através da construção de ambientes de aprendizagem contemporâneos. O governo federal utiliza, atualmente, projetos padrão para a reprodução de creches e pré-escolas públicas através do Programa Proinfância. Os projetos disponibilizados não tiram partido das tecnologias digitais disponíveis para construção de ambientes de aprendizagem contemporâneos de qualidade, embora a legislação educacional brasileira incentive o uso de tecnologias educacionais e o desenvolvimento de propostas pedagógicas inovadoras. Este artigo possui o objetivo de propor diretrizes para inserção de tecnologias digitais interativas para qualificar o ambiente de aprendizagem nas pré-escolas construídas pelo Proinfância. Com este intuito, desenvolveu-se uma pesquisa aplicada exploratória de natureza qualitativa, com foco em aspectos comportamentais. A metodologia da pesquisa divide-se em duas fases, após pesquisa bibliográfica, documental, de mercado e levantamento das tecnologias digitais utilizadas em uma pré-escola Proinfância, a pesquisa seguiu o método investigação-ação, no qual se planeja, age, descreve e avalia ações para melhora de uma prática. Espera-se que através das diretrizes propostas para incorporação de tecnologias digitais consiga-se replicar as experiências realizadas e propor novas experimentações nas diversas escolas do Programa, considerando as diversas especificidades locais, contribuindo dessa maneira para a qualificação dos ambientes de aprendizagem Proinfância, transformando-os em ambientes mais interativos e estimulantes.
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Lima, Helton Carlos Praia de, e Leandro Albuquerque dos Santos. "DESAFIOS DA EVASÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA CIDADE DE MANAUS/AM". Revista Contemporânea 4, n.º 7 (17 de julho de 2024): e5135. http://dx.doi.org/10.56083/rcv4n7-147.

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A evasão escolar é um problema que afeta diversas cidades do Brasil, e é entendida como o fenômeno em que alunos frequentemente faltam às aulas ou deixam de frequentar a escola. Este artigo tem como objetivo geral analisar a evasão escolar na cidade de Manaus, localizada no estado do Amazonas, com foco no abandono escolar de crianças e adolescentes. Os objetivos específicos se referem a: 1) analisar a Constituição Brasileira de 1988 relacionando com o direito a educação; 2) averiguar a evasão escolar na cidade de Manaus; 3) discutir sobre os fatores que levam a diminuição da permanência dos jovens nas escolas e as possíveis intervenções. Através da revisão bibliográfica, foi abordado sobre o direito à educação e foram identificadas as principais causas e consequências do abandono escolar. As causas apontadas para a evasão escolar foram a ausência de políticas educacionais efetivas, a necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família, falta de incentivo adequado, entre outros fatores. Além disso, foram constatados impactos sociais, econômicos e educacionais decorrentes do abandono escolar, como o aumento da vulnerabilidade à violência, a redução de oportunidades e a baixa qualificação profissional. Com base nos resultados da pesquisa, foi possível traçar recomendações para solucionar essa questão, como a criação de políticas públicas efetivas, que abranjam também a problemática da falta de interesse dos estudantes, e a implementação de ações que incentivem os jovens a permanecerem na escola, como programas de apoio socioeconômico e ações educativas que promovam a conscientização sobre a importância da educação. Portanto, é fundamental que haja uma maior atenção e investimento na área educacional, visando combater a evasão escolar e garantir que crianças e adolescentes tenham acesso à educação e possam ter um futuro mais promissor.
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Ferreira, Iago Gonçalves, Silvio César Cazella e Márcia Rosa da Costa. "Formação em preceptoria". Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 17, n.º 44 (23 de dezembro de 2022): 3438. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc17(44)3438.

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Os programas de formação pedagógica representam importantes estratégias de qualificação de médicos que atuam ou desejam atuar como preceptores e/ou docentes. Nesse sentido, emerge o Curso de Especialização em Preceptoria em Medicina de Família e Comunidade da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde/Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UNA-SUS/UFCSPA), com o intuito de promover a formação de preceptores para a especialidade, ainda durante a residência médica. Objetivo: Analisar o perfil demográfico dos participantes do Curso de Especialização em Preceptoria, assim como seu desempenho, percepções, benefícios e dificuldades durante as atividades do curso. Métodos: Estudo descritivo, observacional e quantitativo, conduzido em duas etapas: Mapeamento Populacional (Etapa 1), realizada por meio do levantamento de dados cadastrais na Secretaria Acadêmica da UNA-SUS/UFCPA; e Questionário Estruturado (Etapa 2), executada com a aplicação de questionário em plataforma digital. A pesquisa incluiu variáveis como turma do curso, status acadêmico, gênero, idade, estado e cidade de origem dos participantes, além das percepções, benefícios e dificuldades durante a realização do curso. As percepções acerca deste foram analisadas por meio de versão adaptada da ferramenta Constructivist On-Line Learning Environment Survey (Colles). Resultados: Na etapa Mapeamento Populacional, foram identificados 2.530 alunos e egressos nas três edições do Curso de Especialização em Preceptoria, com predomínio de participantes do gênero feminino (65,4%) e da Região Sudeste (48,9%). A etapa “questionário estruturado” foi constituída por 232 participantes, representando 9,17% do total de alunos e egressos do curso. Acerca aos benefícios da especialização, a maioria expressiva dos participantes destacou a “oportunidade de capacitação em educação médica/preceptoria” (95,2%) e o “incentivo financeiro do Ministério da Saúde” (91,3%). Por outro lado, a respeito das dificuldades, os “cronogramas e prazos de entrega de atividades” (33,1%) e “dificuldades com o feedback dos tutores e suporte pedagógico” (21,9%) despontam como importantes empecilhos para as atividades do curso. Conclusões: O Curso de Especialização em Preceptoria mostrou-se uma iniciativa ambiciosa e notável, alcançando milhares de médicos residentes da especialidade em distintos locais do país. Embora algumas de suas estratégias e ferramentas necessitem ser aprimoradas, a percepção geral dos alunos e egressos manifestou-se positiva.
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Tyrrell, Maria Antonieta Rubio. "Internationalization of graduate nursing graduation: basic reflections and main challenges / Internacionalização da pós-graduação em enfermagem: reflexões básicas e principais desafios / Internacionalización de la graduación de enfermería graduada.." Revista de Enfermagem da UFPI 8, n.º 4 (9 de março de 2020): 1. http://dx.doi.org/10.26694/2238-7234.841-10.

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O Movimento da Internacionalização do Ensino Superior na Enfermagem surge, num contexto mundial, e no país não foi diferente, surgiu de forma tímida nas Instituições de Ensino Superior (IES) no século XX, nos anos 80 (criação de programas de doutorado) e nos anos 90 (advento com força da internet), como uma demanda imposta pela globalização e pela necessidade de divulgação do conhecimento aderente ao desenvolvimento politico social, econômico e cultural do país. E o Brasil atendeu essa demanda instituindo uma Politica de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, desta vez, no ensino superior coadunado as atividades acadêmicas, de um lado, como função universitária e de outro, de visibilidade do conhecimento inerente ao desenvolvimento da profissão e a necessidade societária.A internacionalização, da Enfermagem no Brasil, desse modo acompanha principalmente os movimentos impostos pelas Agencias Brasileiras de Ciência & Tecnologia nas Universidades do país, como critério ligado ao processo de avaliação com ênfase aos Programas de Pós-Graduação, que se intensificou nas duas primeiras décadas do século XXI. Neste contexto, surgem desafios complicados e difíceis de acompanhar uma vez que esse movimento deve ter como base, principalmente três fatores facilitadores: a) vontade politica e cooperação financeira do Estado; b) gestão universitária internacional das IES; c) compromisso com a internacionalização dos gestores e educadores dos programas educativos.A pós-graduação em Enfermagem no Brasil (CAPES, 2017) encontra-se em franca expansão constatada em três dimensões: a) aumento do número de cursos e programas; b) de egressos; e, c) da produtividade científica com publicação de artigos em periódicos de impacto na área. Assim mesmo se constatou que no período de 2014 a 2016, houve uma modificação no perfil de predominância de numero de curso no país, tendo diminuído o numero de cursos na região Sudeste (mesmo detendo ainda o maior número deles) produzindo-se um aumento nas regiões Sul e Nordeste. Neste sentido, objetivamos em quantitativos que a Área expandiu para 76 programas de pós-graduação (36 mestrados + doutorados, 02 doutorados, 15 mestrados acadêmicos e 23 profissionais) aprovados, totalizando 112 cursos, representando aumento de 17% no período.Essas reais constatações se traduzem em relevantes reflexões para nós profissionais da Educação em Enfermagem de Ensino Superior independente do porte e tradição da universidade onde os programas estão inseridos. Senão vejamos: as universidades possuem Programas de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) avaliados pelas Capes com diferentes e variados conceitos (escala de até 7); quase todos os PPGEnf com altos conceitos estão localizados preferencialmente na regiões Sudeste e Sul; nem todos os PPGEnf desenvolvem, no país, ao mesmo tempo, os Programas de Mestrado e Doutorado (acadêmicos e profissionais); e, nem todos contam com apoio institucional e financeiro que ofereçam as condições necessárias a internacionalização.Nesse contexto é verdade e há que reconhecer que a maioria das universidades tem criado estratégias de internacionalização de acordo com a realidade de cada universidade e programa, mormente de intercambio de estudantes e docentes e promoção de alguns eventos técnico-científicos na área para os países de América do Norte ou de Europa, tidos como desenvolvidos com predominância na língua inglesa. Esta circunstância tem criado uma situação contraditória quando constatamos as sérias limitações que as universidades e os programas têm para promover as mesmas estratégias para os países da América Latina e o Caribe que requerem também do domínio da língua espanhola. Este dilema, atualmente gera alguns desafios que há que superar inclusive porque existe na atualidade recomendações pelas Agencias governamentais de aperfeiçoamento e controle da qualidade do ensino superior um chamado para estratégias de solidariedade e nucleação com os países de América Latina. Além disso, para adotar acordos de cooperação técnica - científica, acadêmica e cultural contam com entraves burocráticos difíceis de dar celeridade ao processo de responsabilidade e legitimidade institucional; e, ainda há falta de mecanismos de reciprocidade de condições de manutenção e permanência dos conveniados nos países comprometidos pela cooperação e intercambio. As IES mesmo tendo autonomia universitária passam pelo crivo das Agencias de Controle do Estado em C&T, constatando-se que pouco tem se investido em parcerias ou em projetos de pesquisa na perspectiva comparada e de caráter multicêntrico predominando a pesquisa na opinião pessoal ainda como “ato acadêmico”, embora já se evidencie um tímido movimento, para sua ampliação como instrumento de desenvolvimento pessoal, profissional e societário.Desse modo, podemos inferir que a internacionalização em educação superior em geral e na enfermagem em especial, no país é desigual para os estudantes, docentes e pesquisadores, todos universitários brasileiros de uma maneira geral e na nossa área em especial não é diferente. Tal como é constatado a distribuição desigual de renda/riqueza e condições sócias demográficas e econômicas nas cinco regiões de país. Contudo, não temos uma agenda internacional para as universidades e para cada programa de enfermagem de acordo com suas realidades e indicadores de internacionalização para avançar de acordo com os requerimentos nacionais e internacionais para tal conquista.Penso que é necessário que os programas e as universidades devam promover urgentemente uma análise das desigualdades educativas na perspectiva da internacionalização da politica educacional, tal como foi apresentado em Alfenas, pelo Prof. Abdeljalil Akkari, da Universidade de Genebra (Suiça), e responsável pela linha de pesquisa que afirmou ao tratar o tema: “Dimensões Internacionais da Educação”, em palestra, de 07 de fevereiro de 2019, quando enfatizou que a internacionalização não deve fazer parte apenas do discurso institucional e ser uma realidade cotidiana da comunidade universitária que deve utilizar indicadores para definir a politica da internacionalização (...). O prof. Akkari, ainda afirmou, e estou de acordo com ele, que no Brasil existem quatro desafios que precisa enfrentar para a internacionalização: 1º) existência de muitos sistemas universitários e vários tipos de instituição de ensino superior no país, que precisa ao mesmo tempo se internacionalizar...; 2º) Criar estratégias de internacionalização diferentes que atendam a universidade que se tem...; 3º) usar a internacionalização como marketing, em especial as particulares...; 4º) como atrair mais estudantes e docentes internacionais na mesma proporção de brasileiros que desejam ir para o exterior... (AKKARI, 2019).O pressuposto que nos move neste editorial, aliado a essa reflexões, diz respeito ao contexto de desenvolvimento da enfermagem no Brasil, no campo da pós-graduação strictu-sensu, que é de fundamental transcendência e é marcada por uma significativa expansão nacional caracterizando o desafio de inserção no cenário internacional da ciência e inovação conforme é mostrado por critérios de avaliação e acompanhamento por Agencias Governamentais de acreditação/regulamentação da qualidade de oferta desses cursos (CAPES, 2017). Tendo como base este pressuposto e dada sua magnitude a internacionalização é compreendida como um crescente movimento educacional para consolidar a qualidade da pós-graduação strictu sensu, neste caso em enfermagem dado ao aumento da qualificação dos programas em todo o país, o crescimento da sua produção científica e o reconhecimento da qualificação da publicação em revistas da área e sua tênue más significativa contribuição no processo de internacionalização principalmente na formação e produção cientifica de mestres e doutores estrangeiros.Os programas de pós-graduação em enfermagem do país, nesta última década do século XXI, marcam a diferença possibilitando parcerias e a criação de redes internacionais com diversos países focalizados em quatro dimensões básicas: no aprimoramento da qualidade da produção acadêmica; na expansão qualitativa de formação de pesquisadores; na mobilidade internacional de doentes e discentes; e, na produção cientifica com impacto na realidade sanitária e social. Atualmente é desafiador na nossa área a outorga e a obtenção do título de doutor em duas instituições (cotutela) ou orientações (co) de mestrado e doutorado e convênios com universidades estrangeiras e organização de eventos internacionais itinerantes.Em suma, a enfermagem universitária brasileira, criou e fortaleceu condições quantitativas e qualitativas na busca, na opinião pessoal, de uma posição de destaque e adota atualmente uma postura de solidariedade diante do fortalecimento e consolidação da ciência da disciplina e da determinação de uma unidade e identidade no plano das ideias e das ações, dialogicamente construídas na perspectiva da especificidade e da interdisciplinaridade, ampliando assim o campo das relações interpessoais e institucionais para estar consubstanciada na apropriação de uma prática social aplicada a resolução dos problemas que se presentam nas diversidades inerentes ao ensino e a prática profissional na esfera das práticas sociais e sanitárias internacionais. Por fim, há que prestar atenção ao relatório da Coordenação de Enfermagem da CAPES (2017) onde constam, dentre outras medidas três recomendações que se relacionam diretamente com a internacionalização da pós-graduação em enfermagem no país: diminuir a endogenia por meio do incentivo ao estabelecimento de parcerias institucionais, realização de pós-doutorado em outras instituições; fomentar o desenvolvimento de centros de excelência em ensino e pesquisa de Enfermagem de padrão internacional, para contribuir efetivamente com o desenvolvimento de tecnologias e inovação para o cuidado e gerenciamento de serviços de saúde; e, impulsionar, em conjunto com a OPAS/OMS, a implantação do Plano de Ação para o Avanço da Educação em Enfermagem em Nível de Pós-Graduação na América Latina e Caribe.Para essa organização são quatro áreas estratégicas e respectivas linhas de ação necessárias ao avanço da Educação em Enfermagem em nível da Pós-Graduação de América Latina e Caribe: 1) Cooperação e internacionalização (Colaboração e alianças técnicas científicas e investigativas e cooperação interna e externa entre os programas/países); 2) Formação acadêmica congruente com os contextos e necessidades de saúde dos países/região (Formação integral de doutores em enfermagem, Fortalecimento do trabalho interdisciplinar nos programas de doutorado; 3) Articular a formação doutoral com a graduação (Formação do enfermeiro em políticas públicas, Qualificação do corpo docente, Flexibilidade dos modelos curriculares; Geração de conhecimento transferível para a prática; Reorientação da investigação em saúde e educação dos países; Fortalecimento do trabalho interdisciplinar na investigação científica, Geração e gestão do conhecimento e tecnologia, Difusão e transferência de conhecimento, Geração de políticas públicas, e Financiamento da investigação e mobilidade de professores e estudantes; e, 4) Sustentabilidade (Governança e governabilidade – sustentabilidade financeira dos programas, liderança, Vinculação dos programas com setores da sociedade, e Infraestrutura dos cursos).Desse modo, por fim, podemos registrar como principais desafios na pós-graduação em enfermagem no país: ampliar a visibilidade das propostas dos PPGEnf; desconstruir o dilema de ter mais estudantes e menos recursos; criar estratégias de internacionalização que atendam a realidade de cada programa e país conveniado; aproveitar medidas de acordos, convênios e outras medidas de cooperação minimizando os entraves burocráticos internos e externos aos programas; ampliar convocatórias com editais gerais e especiais, facilitando a participação de estudantes estrangeiros, e de pesquisadores em projetos de pesquisa; dentre outros. Estes poderão ser enfrentados com a explicitação de cada programa da vontade político-social de garantia por meio de estratégias definidas em uma agenda e um plano de ação institucionais, na perspectiva da internacionalização da pós-graduação strictu-sensu em Enfermagem.
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Cario, Silvio, e Alcides Goulart Filho. "Apresentação". Revista Catarinense de Economia 2, n.º 2 (7 de agosto de 2020): 1–4. http://dx.doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v2.n2.50.

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Resumo:
É com regozijo que colocamos à disposição da sociedade em geral, e da comunidade acadêmica, em particular, oito artigos que compõem o segundo volume relativo ao ano de 2018 da Revista Catarinense de Economia (RCE). Nesse número, encontram-se cinco artigos relacionados a socioeconomia do Estado de Santa Catarina e três abrangendo outros espaços econômicos territoriais econômicos. Informa-se, também, que os artigos são de autores com vínculos profissionais diversos, abrangendo os que atuam em institutos de pesquisa, universidades públicas e comunitárias de Santa Catarina, bem como, de universidades de outros estados federativos. No primeiro artigo intitulado “Reestruturação produtiva e reconfiguração espacial da indústria do vestuário em Santa Catarina: contextualização do tema e indícios sobre o começo do século XXI”, Hoyedo Nunes Lins analisa as transformações produtivas e organizacionais nessa indústria e os reflexos socioeconômicos e espaciais resultantes. Recorre, para tanto, a literatura que aborda o movimento de reestruturação industrial percorrido, a partir dos anos 1990, conjugado com dados oficiais sobre obtidos emprego formal em nível regional, abarcando os anos 2000. Os principais resultados apontam para a descentralização intermunicipal dessa indústria na macrorregião do Vale do Itajaí. Constata-se movimento espacial do emprego, em linha com o deslocamento de empresas para vários municípios, impulsionado por iniciativas de subcontratações ou terceirização de etapas do processo produtivo. No segundo artigo denominado “Incentivo fiscal como estratégia de desenvolvimento local: um estudo de caso a partir do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (PRODEC)”, Fábio Pádua dos Santos descreve a evolução e a execução desse programa entre 1998 e 2018 e verifica o seu efeito sobre o desenvolvimento local, a partir de indicadores selecionados, com o intuito de avaliá-lo como política de desenvolvimento. Recorre a estatística descritiva e elabora modelo econométrico, a partir de dados da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do governo estadual e por órgãos federais, dentre os quais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Conclui que o PRODEC constitui um programa que impulsiona o desenvolvimento – emprego, renda -, porém direciona-se para municípios industrializados, portanto sem alterar o padrão vigente; além, de privilegiar segmentos industriais de baixa e média densidades tecnológicas. No terceiro artigo intitulado “Políticas públicas e inclusão social no ensino superior comunitário em Santa Catarina: a Universidade do Extremo Sul Catarinense no período desenvolvimentista (2005-2015)”, Thaise Arnold Policarpo e Alcides Goulart Filho realizam estudo sobre as políticas públicas sociais inclusiva, em especial as relacionadas ao incentivo à educação. O objeto do estudo é a Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e os programas analisados são o Programa Universidade para Todos (PROUNI), o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o Artigo 170 do Governo do Estado de Santa Catarina e a Bolsa da Prefeitura Municipal de Criciúma. A pesquisa é de cunho qualitativo, abrangendo dados de 2005 a 2015 fornecidos pela Universidade em estudo. Os resultados apontam que tais fontes de recursos respondem por mais de 30% das receitas e abrangem mais de 50% dos alunos matriculados no nível da graduação. Firma-se, assim, a importância das ações públicas em favor da educação, como instrumento de desenvolvimento. No quarto artigo nomeado “Consumo colaborativo e valores pessoais: a percepção do consumidor de Florianópolis (Santa Catarina)”, Márcio Gasperini Gomes e Luiz Carlos de Carvalho Junior” buscam identificar a percepção dos consumidores de Florianópolis acerca do consumo colaborativo, como alternativa ao modelo de consumo tradicional. Nesta perspectiva, realiza pesquisa de campo em quatro bairros - Lagoa da Conceição, Centro, Trindade e Continente –, aplicando questionários em uma amostra selecionada de consumidores. Os resultados apontam que os consumidores com renda baixa são os mais propensos a utilizar a prática de consumo colaborativo, em relação aos de renda mais elevadas, cujos valores de status social, prestígio pessoal e riqueza material imperam. Assim como, evidencia que região, cujos consumidores são mais abertos às mudanças e demonstram menor conservadorismo, apresentam índices maiores de propensão ao consumo colaborativo. No quinto artigo, denominado “Evolução do abate de suínos em Santa Catarina (2013/2018): entre a consolidação e a concentração agroindustrial”, Alexandre Luis Giehl e Marcia Mondardo identificam e analisam o grau de concentração e a evolução do setor de abate de suínos em Santa Catarina. Para tanto, utilizam dados de período recente, 2013/2018, obtidos junto a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina. Os autores concluem que a agroindústria suinícola catarinense possui elevado grau de concentração fruto da concentração e especialização na produção de animais e a concentração no abate e processamento. No rastro do aumento no nível da produtividade e da eficiência produtiva decorrentes, trouxe a exclusão dos segmentos, tanto produtor quanto industrial, que não lograram êxito no atendimento do padrão concorrencial estabelecido. No sexto artigo, intitulado “Desemprego na região metropolitana de Curitiba: uma análise de sua duração entre 2003-2013”, Bruno Wroblevski e Marina Silva da Cunha procuram demonstrar os fatores que influenciam o desemprego na região da capital do Estado do Paraná. Utilizam como procedimento metodológico, microdados longitudinais da Pesquisa Mensal do Emprego e os resultados são analisados a partir de estimadores paramétrico e não-paramétrico. Concluem que um trabalhador homem chefe de família e com menor faixa etária no mercado de trabalho formal, possui maiores condições de sair da situação de desempregado para a de empregado. Assim como, diferente do esperado, as variáveis raça e educação não apresentam impacto significativo na duração do desemprego na região em estudo. O sétimo artigo, nomeado “Aglomerações, recessão e crescimento do emprego: uma análise para os municípios brasileiros”, de Cristina Rafael Pelizza e Sabino da Silva Pôrto Junior tem o propósito de analisar o impacto das crises econômicas sobre o crescimento do emprego nos municípios brasileiros, sob a perspectiva do nível de aglomeração econômica. Para atender tal propósito, os autores recorrem a dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para aplicação em modelo de análise em painel, referente ao período de 2003-2011. Dentre as conclusões do trabalho, destaque para o resultado que aponta o impacto mais severo da crise econômica, em especial a de 2008, para os municípios de menor aglomeração. Da mesma forma, o resultado que sinaliza a importância da qualificação do trabalhador em municípios que têm especialização industrial ou setorial para a geração e manutenção do emprego, mesmo em período de crise econômica. E, por fim, o oitavo artigo, intitulado “Estado e catching up: 40 anos de evolução estratégica estatal e seus resultados ao sistema nacional de inovações da China”, de João Leonardo Akihito Mitsuse e Pablo Felipe Bittencourt tem como propósito analisar a evolução da capacidade inovadora do sistema de inovação chinês, diante das estratégias adotadas pelo Estado nas últimas quatro décadas. Para tanto, utilizam-se de referências bibliográficas que tratam das mutações nas capacitações tecnológics e mudanças empresariais, em linha com as estratégias adotadas. No tocante aos dados, recorrem da base disponibilizada pela China Statistical Yarbook. Os resultados apontam decisões corretas adotadas pelo Estado, alterando rumos em direção à construção de um sistema de inovação, que gradativamente passa da capacidade imitativa para geração de inovações incrementais e radicais. Nessa linha, são empreendidas, reformas institucionais – leis, normas e incentivos - e organizacionais – reformulações de empresas, universidade e institutos de pesquisa, sustentadas em planos de desenvolvimento contínuo e intencionalmente dirigido pelo Estado.
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Correia, Jonilson Costa, Angela Roberta Lucas Leite e Patrícia Natália dos Santos Soares. "POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO PARA OS TRABALHADORES DE TURISMO NO MARANHÃO". Trabalho & Educação 30, n.º 1 (19 de maio de 2021): 105–15. http://dx.doi.org/10.35699/2238-037x.2021.29601.

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Este estudo analisa políticas de qualificação para os trabalhadores do setor de turismo no Maranhão sob a ótica do Programa Mais Qualificação da Secretaria de Estado do Turismo. Esta pesquisa tem como objetivos específicos identificar ações do programa; verificar dificuldades enfrentadas pelo programa Mais Qualificação e Turismo durante a execução e desvelar as perspectivas do programa. Esta foi uma pesquisa qualitativa com uma abordagem exploratório-descritiva, analisando assim os dados empíricos e teóricos referente ao tema; a entrevista foi a técnica de coleta de dados aplicada aos gestores públicos que executam o programa. Com isso, foi possível concluir que, a qualificação para o segmento turístico é um diferencial competitivo e, além disso, leva a aprendizagem de novos conhecimentos, habilidades e competências exigidas pelo mercado de trabalho turístico, o que o caracteriza, também, uma estratégia de reprodução das exigências do capital.
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Afonso, Denise Herdy, Eduardo Arquimino Postal, Sandro Schreiber De Oliveira, Douglas Vinicius Reis Pereira, Suely Grosseman, Nildo Alves Batista e Hermila Tavares Vilar Guedes. "Análise da Associação Brasileira de Educação Médica sobre os desafios da Residência Médica na pandemia da COVID-19". Health Residencies Journal - HRJ 1, n.º 3 (16 de maio de 2020): 6–15. http://dx.doi.org/10.51723/hrj.v1i3.41.

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Para nortear nossas considerações iniciamos pelos pressupostos que norteiam a Residência Médica desde seu reconhecimento: É uma formação de pós-graduação; É o padrão ouro das especialidades médicas; Caracteriza-se como um processo de ensino-aprendizagem em serviço; Exige a definição prévia de competências profissionais a serem alcançadas; O aprendizado deve ser supervisionado e regularmente avaliado pelo Preceptor; A remuneração, na modalidade bolsa de estudos, é essencial para sua existência; Todas as normativas que a regulam são de responsabilidade do Ministério da Educação. Seguimos com algumas considerações relacionadas ao momento da pandemia da COVID19: Trata-se de uma crise mundial, de origem sanitária, com repercussões complexas em todos os segmentos da sociedade; Devido a sua magnitude, a situação mundial globalizada e o contexto contemporâneo, não há referência no passado tardio que possa nos orientar; O processo de aprendizado durante os acontecimentos relacionados a pandemia é acelerado, intermitente, volátil e imprevisível; A complexidade de seus impactos e das respostas necessárias ao enfrentamento sinalizam para relações inéditas entre os segmentos da sociedade e as instâncias gestoras. Cabe destacar ainda o contexto no qual nosso País, e em especial a Residência Médica e seus cenários de atuação, se encontravam no momento de explosão da pandemia: Consolidação progressiva da compreensão do caráter educacional da Residência Médica no âmbito da Comissão Nacional de Residência Médica; Investimento de recursos humanos e técnicos na (re)definição de competências profissionais específicas para o alcance das metas de formação dos especialistas; Capilarização incipiente desta compreensão pedagógica e de seus frutos – a construção das matrizes de competência – entre as Comissões de Residência Médica (COREMEs), instâncias de coordenação dos programas; Indefinição de processo de avaliação educacional relacionado à formação com ênfase nas competências; Progressiva integração entre políticas públicas de responsabilidade interministerial, especialmente Ministério da Educação e Ministério da Saúde, visando a qualificação da Residência; Persistência de “vazios de especialistas” em regiões do país com respectivo incentivo financeiro do Ministério da Saúde para ampliação de vagas em locais e especialidades específicas – ações do Pro Residência; Investimento interministerial no desenvolvimento de competências técnicas, pedagógicas e de gestão de preceptores e supervisores; Defasagem significativa no valor da bolsa de estudos da Residência Médica;
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Kirchner, Renato, e Ceci Maria Costa Baptista Mariani. "Apresentação". Reflexão 40, n.º 1 (4 de setembro de 2015): 1. http://dx.doi.org/10.24220/2447-6803v40n1a3225.

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A revista Reflexão, fundada em 1975 e publicada pela Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas até o ano de 2009, sem dúvida alguma, cumpriu – ao longo dos mais de trinta anos de sua vigência – um papel todo particular. A retomada desta revista no presente, porém, não pretende tirar os méritos alcançados outrora. De fato, apesar de não ter sido publicada durante alguns anos, ela ainda continua tendo uma qualificação elogiável, posição que periódicos novos só conseguem alcançar quando cumprem rigorosamente as exigências avaliativas que se impõem a qualquer publicação científica na atualidade. A partir de agora, Reflexão passará a ser um periódico científico editado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião, Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e terá como objetivo divulgar pesquisas inéditas da comunidade científica, bem como promover e incentivar debates atuais e relevantes na área de Ciências da Religião, Teologia e suas diversas áreas afins. A revista traz a novidade de ser uma publicação eletrônica, podendo ser fácil e livremente acessada por qualquer usuário, autor ou leitor. Todo processo de submissão, avaliação, edição e publicação passará a estar sujeito aos critérios de qualquer sistema eletrônico. Nesse sentido, espera-se que todas as informações necessárias aos usuários – autores ou leitores – estejam disponíveis no site da revista. A princípio, a revista passará a ter uma estrutura em forma de seções, a saber: editorial, dossiê temático, temática livre, comunicação, resenhas e recensões e, eventualmente, apresentação, tradução, dissertações e teses. Estamos esperançosos de que a retomada da revisa Reflexão possa, de fato, significar uma nova fase, seja pelo novo escopo editorial, seja pelo novo formato que adquire, mas, sobretudo, pelo fato de se ter mais um veículo de divulgação das pesquisas acadêmicas e científicas realizadas em âmbito nacional e internacional em Ciências da Religião, Teologia e demais áreas correlatas.
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Figueireido, Maria do Livramento Fortes. "The internationalization of nursing research: a path to be followed / A internacionalização da pesquisa em enfermagem: um caminho a ser trilhado". Revista de Enfermagem da UFPI 2, n.º 3 (1 de outubro de 2013): 1. http://dx.doi.org/10.26694/reufpi.v2i3.1333.

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São evidentes na contemporaneidade os avanços e a expansão da produção científica em Enfermagem no Brasil, fato decorrente do crescimento dos programas de pós-graduação e dos incentivos cada vez mais precoce à iniciação científica nas universidades brasileiras, assim aconteceu com a enfermagem piauiense, especialmente, no âmbito da Universidade Federal do Piauí. A partir de 2007 com a implantação do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Enfermagem segue-se de forma evolutiva e crescente o fortalecimento das linhas de pesquisa, como a ampliação da produção científica, tanto na graduação, pela via dos projetos de iniciação científica, nos trabalhos de conclusão de curso e nos intercâmbios do ciências sem fronteiras, como na pós-graduação por meio dos projetos de pesquisa do corpo docente vinculados aos grupos de estudo, muitos destes financiados pelos órgãos de fomento, e nos estudos desenvolvidos pelos mestrandos em suas dissertações de mestrado. Esta produção científica crescente tem buscado difusão nos diversos periódicos nacionais e internacionais conquistando um significativo número de publicações internacionais, além das apresentações dos trabalhos científicos tanto por docentes, como discentes em eventos fora do país. Como uma estratégia de divulgação de conhecimento criou-se em junho de 2011 a Revista de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí - REUFPI com periodicidade trimestral, publicando neste número a sua 6ª edição. A REUFPI encontra-se indexada nas bases de dados: Sumários.org, Latindex, Diadorim e Cuiden. Estes resultados positivos apontam para os desafios que a enfermagem brasileira e piauiense tem pela frente, decorrentes da globalização da educação superior, que requisita a mobilidade interinstitucional entre os grupos de pesquisa por meio da cooperação científica e tecnológica em estudos internacionais, especialmente, junto a instituições de reconhecido mérito acadêmico. O alcance destas metas implica na necessidade de superação de alguns obstáculos que estão postos para enfermagem brasileira, quais sejam: os desafios da proficiência de outra língua, especialmente, o inglês como linguagem oficial da comunicação científica, além da maior clareza metodológica e teórica das investigações, e dos consequentes resultados e contribuições para prática assistencial. O processo de internacionalização da produção científica exige um padrão de qualidade de conhecimentos novos, bem como, a profissionalização e o financiamento da editoração científica, para que os periódicos nacionais alcancem a reconhecida qualidade e o elevado fator de impacto das bases de indexação internacionais. Diante do exposto, evidencia-se que a internacionalização é um caminho a ser trilhado pela enfermagem enquanto, ciência. Porém, esta meta somente será alcançada pelo fortalecimento e qualificação da produção científica nacional, pela formação de enfermeiros pesquisadores, que sejam sujeitos ativos, inovadores, desbravadores e produtores de novos conhecimentos que atendam os requisitos das publicações internacionais.
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Avellar, Ana Paula. "Impacto das políticas de fomento à inovação no Brasil sobre o gasto em atividades inovativas e em atividades de P&D das empresas". Estudos Econômicos (São Paulo) 39, n.º 3 (setembro de 2009): 629–49. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-41612009000300007.

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A política tecnológica representa, na atualidade, parte central da agenda econômica nos países desenvolvidos e nos países emergentes. O trabalho pretende realizar um exercício empírico de avaliação de impacto de programas de incentivos fiscais e incentivos financeiros do Brasil, na realização de atividades inovativas e de atividades de P&D das empresas, quais sejam: um programa de incentivo fiscal, o Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (PDTI); um programa de incentivo financeiro reembolsável, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Empresa Nacional (ADTEN) e um programa de incentivo financeiro não reembolsável, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT Cooperativo). Para capturar os efeitos no comportamento das empresas beneficiárias em relação às não beneficiárias será aplicado o método Propensity Score Matching. O estudo conclui que os programas estimularam os gastos em atividades inovativas e em atividades de P&D das empresas beneficiárias.
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Bezerra, Valeria Peixoto. "Postdoctoral stage: challenges and possibilities for knowledge consolidation / Estágio Pós-doutoral: desafios e possibilidades para consolidação do conhecimento / Etapa post-doctoral: retos y posibilidades para consolidación del conocimiento". Revista de Enfermagem da UFPI 6, n.º 2 (1 de junho de 2017): 1. http://dx.doi.org/10.26694/reufpi.v6i2.6013.

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Resumo:
A possibilidade em cursar pós-doutorado no país ou no exterior mostra-se como uma oportunidade de qualificação e consolidação do conhecimento em áreas específicas, além de favorecer o estabelecimento de parcerias e intercâmbios entre universidades e instituições de pesquisa nacionais e/ou internacionais, e assim reforçar a pós-graduação e os grupos de pesquisa existentes no país.Considerado como o último estágio do ensino superior e não obrigatório para o doutor, postdoc como é mundialmente conhecido, não confere um título ou incentivo salarial após sua conclusão na carreira da docência ou do pesquisador na instituição no qual se encontra vinculado.A visão do pós-doutorado varia de país para país, a exemplo dos Estados Unidos, que considera como uma extensão obrigatória do doutorado. Geralmente o reconhecimento como pesquisador após essa formação profissional ocorre pelos pares e se processa ao longo do tempo em consequência dos desdobramentos da produção de pesquisas e inserção desse pós-doutor no meio científico, tecnológico ou cultural, conforme a área de atuação.Essa formação exige a submissão desse doutor em processos seletivos, com diretrizes, normas e critérios estabelecidos em portarias e/ou editais divulgados por unidades de fomento. No Brasil destaca-se o Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPQ ou da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP, que oferecem essa oportunidade para os interessados.Para cursar o pós-doutorado, o (a) candidato (a) pode contar com um aporte de uma bolsa ou recursos de custeio que se destinam a subsidiar as atividades de pesquisa, auxílios para deslocamentos e/ou instalações, participação em eventos científicos ou cursos de interesse para o aprofundamento do conhecimento, entre outros, conforme modalidades e regras estabelecidas em editais específicos. O repasse desse aporte, período do benefício e o limite aquisitivo concedido variam conforme os diversos programas de fomentos, o qual está vinculado à instituição que oferece a oportunidade para essa formação.As atividades a serem desenvolvidas durante o pós-doutorado não estabelece a defesa de uma tese ou cursar disciplinas convencional. As atividades de ensino, extensão e administração acadêmica não devem ser consideradas para a sua realização, porém fica a critério do pós-doutor a opção em selecionar aquelas que favoreçam ou promovam a produção, ampliação e aprofundamento do conhecimento científico, tecnológico e cultural de interesse e importantes ao desenvolvimento da pesquisa.A decisão em cursar o pós-doutorado exige renúncias pessoais e profissionais, disciplina, compromisso, dedicação e deslocamentos para contextos sociais e culturais diferentes do seu local de origem, sejam em unidade da federação ou país. O tempo de permanência nesses locais varia de meses até cinco anos, podendo se estender até seis anos quando realizados em outros países e conforme as normas estabelecidas no processo seletivo.Sendo assim, apesar dos vários desafios e contextos a serem vividos, recomendo não desperdiçarem a oportunidade de realização de um pós-doutorado, principalmente para aqueles que almejam dar um salto de qualidade na carreira ou se tornarem cientista.O pós-doutor traz uma bagagem de conhecimentos para sua trajetória acadêmica e profissional, especialmente, no tocante, as pesquisas e inovações tecnológicas, pelas vivências concretas das possibilidades de aprendizagem e de informações fundamentais sobre novos temas e prioridades de pesquisa; métodos e técnicas de investigação inovadoras a serem replicados em outros cenários e realidades. Enfim, o Estágio Pós-Doutoral se configura como um espaço dialético, de aprender e ensinar, de refletir e agir, de pesquisar e produzir, de escrever e divulgar.O Brasil avança na capacitação científica e tecnológica de recursos humanos, porém, o reconhecimento mundial de um país competitivo e de um polo econômico e social necessita da formação de cientistas de alto nível, que favoreça a consolidação de ser um ator importante no avanço da ciência.
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Carvalho, Luciana Gonçalves, Silvia Regina Dias Medici Saldiva, Tereza Etsuko da Costa Rosa e Doris Lucia Martini Lei. "Evolução do estado nutricional de crianças submetidas a um programa de suplementação alimentar em município do Estado de São Paulo". Revista de Nutrição 22, n.º 2 (abril de 2009): 207–17. http://dx.doi.org/10.1590/s1415-52732009000200003.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do Programa de Incentivo ao Combate às Carências Nutricionais no município de Assis, estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram acompanhadas 132 crianças menores de 24 meses, que permaneceram por um ano no Programa de Incentivo ao Combate às Carências Nutricionais. O estado nutricional foi avaliado pelo índice Peso para Idade expresso em escore-Z da mediana da população de referência do Nacional Center Health Statistics no início, aos 2, 6, 9 e 12 meses de acompanhamento. RESULTADOS: Entre as crianças estudadas, 70% foram classificadas como desnutridas ou em risco nutricional no momento do ingresso no Programa Incentivo ao Combate às Carências Nutricionais. Em relação ao incremento de peso, comparando-se o início e após 12 meses, 64% das crianças ganharam peso. Analisando-se a variação média do escore-Z de Peso para Idade nos intervalos de tempo estudados, segundo as faixas etárias e o estado nutricional na entrada ao programa, observou-se que as crianças menores de um ano de idade foram as que apresentaram um significativo incremento de peso. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que as crianças com déficits nutricionais e menores de um ano de idade foram as que mais se beneficiaram do programa de suplementação alimentar Incentivo ao Combate às Carências Nutricionais.
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Rummert, Sonia Maria. "Programa Integração: avanços e contradições de uma proposta de educação formulada pelos trabalhadores". Revista Brasileira de Educação, n.º 27 (dezembro de 2004): 138–53. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-24782004000300010.

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Resumo:
Este artigo analisa o Programa Integração, desenvolvido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), no âmbito do Programa de Qualificação Profissional (PNQP). Aborda especificamente o caso do Programa Integração do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Rio de Janeiro, focalizando a problemática das telecomunicações no Brasil e suas repercussões junto aos trabalhadores e às suas entidades representativas. São também abordadas as contradições inerentes à opção da CUT pelo papel de executora de uma política de educação dos trabalhadores, materializada no Programa Nacional de Qualificação Profissional (PLANFOR), implementada pelo Estado, sob a hegemonia do ideário neoliberal. São analisados também os avanços e os limites das contribuições teórico-metodológicas do Programa Integração à educação de jovens e adultos trabalhadores, dando especial relevo às suas potencialidades.
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Lima, Francisco de Assis Soares, Edinilson Santos Vieira e Débora Araújo Leal. "QUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOCENTE: UM CAMINHO IMPERATIVO PARA A EXCELÊNCIA EDUCATIVA NO SÉCULO XXI". Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação 10, n.º 5 (2 de maio de 2024): 148–62. http://dx.doi.org/10.51891/rease.v10i5.13776.

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Neste artigo, exploramos a necessidade imperativa de qualificação e valorização docente no contexto educacional do século XXI. Em face das rápidas mudanças sociais e tecnológicas, a qualificação dos professores não se mostra apenas como um complemento, mas sim como uma exigência para atender ao perfil dinâmico e diverso do aluno contemporâneo. Abordamos a distinção entre formação inicial e continuada, ressaltando a importância de uma visão integrada que reconheça as competências multidimensionais necessárias para o professor moderno. No entanto, a qualificação por si só não basta. A valorização docente, que vai além da justa remuneração, envolve o reconhecimento social da profissão, as condições de trabalho e a possibilidade de progressão na carreira. Examinamos a inter-relação entre qualificação e valorização, propondo uma abordagem sinérgica, onde a valorização serve como incentivo para a busca constante pela qualificação. Com base em pesquisa bibliográfica, apresentamos evidências globais que destacam os benefícios de investir simultaneamente em ambas as vertentes, culminando em melhor desempenho docente e consequentemente enriquecimento da experiência de aprendizagem dos alunos. Concluímos destacando a urgência de políticas públicas e práticas institucionais que deem prioridade à qualificação e valorização dos professores, visando uma educação de excelência adaptada às demandas do século XXI. Garantindo um melhor desempenho docente e consequente enriquecimento da experiência de aprendizagem dos alunos.
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Vitoreli, Gislaine Aparecida, Luiz Cesar R. Carpinetti, Mateus Cecílio Gerolamo, Juliano Endrigo Sordan e Carlos Henrique Bertucci Lima. "Estruturação de um programa de qualificação em gestão da qualidade, segurança e saúde ocupacional: apresentação dos resultados de uma aplicação piloto realizada no aglomerado metal-mecânico de Sertãozinho - São Paulo". Gestão & Produção 19, n.º 4 (dezembro de 2012): 689–704. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-530x2012000400003.

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Resumo:
Este artigo apresenta e discute a estruturação de um programa de qualificação para pequenas e médias empresas em gestão de qualidade, segurança e saúde ocupacional. O programa de qualificação proposto inclui a estruturação de um modelo de sistema de gestão integrado bem como a estruturação dos processos de implementação e auditoria deste sistema. O método de pesquisa-ação foi adotado para a condução da aplicação piloto desta proposta que foi realizada no aglomerado metal-mecânico de Sertãozinho, São Paulo. Os resultados preliminares da aplicação piloto apontam para possibilidade de operacionalização da proposta que pode contribuir em dois aspectos importantes: maior competitividade para as empresas do aglomerado e melhoria na competência da governança local em coordenar ações conjuntas. Ressalta-se ainda a existência de desafios para a continuidade do programa de qualificação, sendo a sua manutenção pela agência de coordenação local um dos mais críticos.
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Soranz, Daniel Ricardo. "O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade do município do Rio de Janeiro". Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 9, n.º 30 (26 de janeiro de 2014): 67–71. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc9(30)882.

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Daniel Ricardo Soranz é Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde do Município do Rio de Janeiro desde 2009, ano em que a Atenção Primária à Saúde (APS) do município começou a ser reestruturada por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), ampliando de 3,5% (2009) para 42% (2013) a cobertura da APS dos mais de seis milhões de cariocas. Com a crescente ampliação surgiu, ao final de 2011, a necessidade de formar médicos de família e comunidade. Assim, em 2012, o município iniciou o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade-Rio de Janeiro (PRMFC-RIO) com abertura de 60 vagas. Em 2014, houve a ampliação para 100 vagas e a primeira turma da PRMFC-RIO acabou de formar no dia 01/02/2014 43 médicos de família.. Nesta entrevista, Dr. Daniel Soranz discorre sobre esta proposta desafiadora e suas perspectivas futuras.A RBMFC esteve com o Dr. Daniel Ricardo Soranz na Secretaria Municipal de Saúde do município do Rio de Janeiro em 23/01/2014. O tema da entrevista foi a formação em Medicina de Família e Comunidade e sua importância para a expansão e qualificação da Atenção Primária à Saúde no município. RBMFC: Em sua opinião, o que levou o município do Rio de Janeiro a investir na Atenção Primária à Saúde (APS) na modalidade da Estratégia Saúde da Família (ESF)? Daniel Soranz: O que levou o município a investir no ‘Saúde da Família’ foi a Política Nacional de Atenção Básica de 2006, que estabelece a Estratégia Saúde da Família como prioritária para a consolidação do Sistema Único de Saúde, bem como a análise das evidências de como funcionam os serviços de saúde em países que contam com um Sistema Universal de Saúde. Não há país hoje, com sistema único, universal e equânime, que não tenha a Atenção Primária como modelo forte e o ‘Saúde da Família’ como único modelo. Então, para nós, não existe outra possibilidade a não ser investir nesse modelo. O que nos levou a isso foram as evidências científicas que mostram que esse é o melhor modelo para um Sistema Universal de saúde.RBMFC: Como o Rio de Janeiro conseguiu viabilizar em curto prazo essa expansão da APS/ESF? Daniel Soranz: Essa expansão somente foi possível devido à determinação política do prefeito Eduardo Paes. O prefeito conheceu todos os outros sistemas de saúde das cidades olímpicas do mundo e tinha a determinação e a vontade de montar um Rio de Janeiro com o melhor sistema de saúde do País. Essa determinação do prefeito em melhorar o sistema de saúde da cidade do Rio de Janeiro e transformar esse sistema em um sistema realmente único foi o que impulsionou esse aumento da Atenção Primária. Então, a determinação e a vontade política do prefeito Eduardo Paes foram fundamentais para que conseguíssemos essa expansão em tão curto prazo, com a meta de chegar a 70% de cobertura até 2016.RBMFC: Uma vez contextualizado o processo, quais os principais motivos que levaram o município a implementar o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC-RIO)? Daniel Soranz: Não dá para montar um sistema em que o ‘Saúde da Família’ é a única estratégia de atenção se não tivermos médicos de família. Os médicos de família são fundamentais para esse sistema, por isso, todo esse investimento na residência. Hoje temos 100 vagas da própria Secretaria e mais cerca de 40 vagas das Universidades (UERJ, UFRJ, ENSP). Atualmente, o Rio de Janeiro é a cidade brasileira com o maior número de vagas de residência em Medicina de Família e Comunidade, o que está diretamente relacionado ao modelo de atenção escolhido, e é impossível pensar em uma boa equipe de saúde da família na qual os médicos não sejam especialistas na área. A nossa meta é que tenhamos 50% dos nossos médicos, até 2016, com o título de especialista em Medicina de Família e Comunidade.RBMFC: E isso significa a média de quantos? Daniel Soranz: Mais ou menos de 700 a 800 titulados.RBMFC: Quais os desafios e as estratégias para a reestruturação da Atenção Primária à Saúde e a expansão da Estratégia Saúde da Família? Daniel Soranz: Hoje o maior desafio que esse sistema tem é o subfinanciamento. A prefeitura do Rio de Janeiro gasta 21% de todo o seu orçamento em saúde e é fundamental aumentar o financiamento para a Atenção Primária. Uma das principais estratégias é o ‘Saúde+10’ em que os Secretários municipais cobram do governo Federal que aumente a porcentagem do orçamento que é investido em saúde. A média mundial hoje é de 10% de toda a arrecadação em saúde, nós gastamos muito menos do que isso e é importante que se tenha uma participação maior do governo federal nesse financiamento. Outra questão importante é a distribuição entre o gasto na Atenção Primária e gastos hospitalares. A maioria dos países no mundo gasta menos de 44% do seu orçamento com atenção hospitalar. O Rio de Janeiro gastava quase 80% do seu orçamento e agora gasta quase 70% com a atenção hospitalar. Isso é muito, e esse desequilíbrio entre gastos de atenção primária e gastos de atenção hospitalar também causa muitos danos a esse sistema. Quando o Ministério [da Saúde] começar a gastar mais de 50% de todo o seu orçamento com a Atenção Primária, nós teremos um sistema muito melhor e muito mais equilibrado, como os outros sistemas universais. Não é possível um gasto com a atenção hospitalar tão elevado como temos hoje e, por isso, além de aumentar o investimento total em saúde, deve-se mudar ‘onde’ é investido o dinheiro do Sistema Único de Saúde.Para a expansão, esse é um grande desafio e, para a residência, esse é um desafio ainda maior, pois se aplica à formação médica. Enquanto não tivermos a maior parte de nossas vagas de residência médica sendo em Medicina de Família e Comunidade, não teremos um sistema de saúde equilibrado. É uma missão, é um desafio não só da Secretaria, mas também do Ministério da Saúde, garantir que o maior número de vagas, mais de 50% de todas as vagas oferecidas aos médicos, seja em Medicina de Família e Comunidade, e o Rio está caminhando nessa direção.RBMFC: Quais os desafios e as estratégias adotadas para a implementação do PRMFC-RIO? Daniel Soranz: Eu acho que a principal estratégia foi a Portaria do Ministério que garante que possamos suplementar a bolsa do Residente em Medicina de Família e Comunidade. Esse incentivo é fundamental para que todas as vagas sejam ocupadas e para que tenhamos residentes envolvidos com o programa. Esse aumento da bolsa foi muito importante. Quais os nossos principais desafios? É ter bons preceptores. Gradativamente, quando formamos as primeiras turmas vamos melhorando a qualidade dos nossos preceptores. Atualmente é um desafio termos um bom preceptor. Contratamos e ainda precisamos contratar muitos de fora da cidade do Rio de Janeiro, pois é um desafio termos preceptores daqui da própria cidade. Isso será construído ao longo dos anos, conforme os nossos residentes atuais forem se formando e se qualificando. Convidamos professores e preceptores nacionais e internacionais para vir ajudar na formação desses preceptores e residentes. Outro desafio importante é garantir uma boa estrutura nas Unidades de Atenção Primária, para que tenhamos uma Unidade que possa resolver os problemas das pessoas, cumprir os itens da Carteira de Serviços e, de fato, prestar o atendimento com a qualidade que a população merece e necessita.RBMFC: Como está organizado o PRMFC-RIO? Daniel Soranz: Hoje quem coordena o Programa é o Dr. André Justino, um dos grandes nomes da Medicina de Família e Comunidade, juntamente com o Dr. José Carlos Prado Junior. Eles organizam nosso programa de residência em nossas melhores Clínicas da Família, então as nossas melhores clínicas e também os profissionais com o melhor desempenho recebem o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, onde cada preceptor é responsável por duas equipes, e cada equipe tem 2 residentes, um Residente do 1º ano (R1) e um Residente do 2º ano (R2).RBMFC: De que forma o PRMFC pode ser sustentável para o município? Não fica muito oneroso? Como mostrar a sustentabilidade da Residência? Daniel Soranz: O Programa de maneira nenhuma é oneroso, na verdade, além de todos os incentivos federais que o Programa tem, ele garante sua sustentabilidade. Mesmo que ele não se pague imediatamente, é um investimento a curtíssimo prazo, em dois anos teremos pessoas mais bem formadas atendendo a nossa população, que com isso, certamente, vai viver mais e melhor. Ter um médico de família na equipe com residência faz toda a diferença para um bom desempenho da Clínica da Família, então é um programa totalmente sustentável e não temos a menor dúvida de que isso vai dar um retorno em curto prazo para a população carioca, assim como para a população do Estado do Rio de Janeiro, gerando muitos indicadores positivos para a cidade. Talvez o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade seja um dos maiores legados olímpicos, que a Olimpíada pode deixar para a gente.RBMFC: Que estratégias o município tem adotado para atrair candidatos ao PRMFC-RIO e depois manter os residentes egressos no município? Daniel Soranz: Eu penso que para manter os residentes, para atrair bons candidatos, tem que, obrigatoriamente, oferecer um programa de qualidade. Nós temos parcerias com várias universidades e cidades nacionais e internacionais. Além disso, buscamos inserir a Residência nas Clínicas da Família, unidades de saúde com uma ótima qualidade. As Clínicas da Família hoje são reconhecidas por todo o País pela sua infraestrutura. Essa é a principal estratégia para atrair candidatos: a qualidade. A qualidade da estrutura, a qualidade dos processos da residência e boas parcerias nacionais e internacionais desse Programa. Também é estratégico oferecer um Programa que gere para esses residentes a sensação de que eles estão aprendendo, evoluindo e crescendo em suas habilidades e competências.A estratégia para fixação dos residentes egressos é eles se sentirem felizes em trabalhar na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo os residentes que não sejam oriundos da cidade do Rio - sejam eles do interior do Estado ou de outros Estados –, que eles sintam que podem viver bem e ter uma vida profissional feliz aqui nas nossas Unidades. Além disso, temos planos de carreira: os médicos de família ganham 20% a mais em seus salários se tiverem título ou residência em Medicina de Família e Comunidade; 20% a mais se tiverem mestrado; 20% a mais se tiverem doutorado; e se o médico for o responsável técnico, tem mais 20% de acréscimo no salário. Também implementamos um plano de incentivo financeiro para a fixação de profissionais em nossas unidades. Sempre quando abre uma vaga na rede, a prioridade é para os residentes em Medicina de Família e Comunidade, então, um dos critérios para realocação, para conseguir os melhores postos, é ter o título de especialista em Medicina de Família e Comunidade, isso conta muito.Outra coisa importante na estratégia é o residente sentir que trabalhando naquela Unidade ele consegue demonstrar toda a sua potencialidade clínica, ou seja, mostrar que consegue fazer uma boa clínica ao longo desse período profissional. Essa vinculação entre o profissional e os usuários, eu penso que, talvez seja a maior estratégia para a fixação dos profissionais na rede.RBMFC: Conhecendo um pouco da estrutura do PRMFC-RIO, qual o papel e a importância da Rede OTICS como estratégia na formação dos médicos residentes do município do Rio de Janeiro? Daniel Soranz: Os OTICS são os nossos Observatórios de Tecnologias de Informação e Comunicação em Sistemas e Serviços de Saúde. São espaços físicos, em que há uma boa infraestrutura, uma Secretaria Acadêmica, têm salas de aula dentro das Unidades de Saúde, bons auditórios e um bom apoio operacional à Residência. Os OTICS apoiam nas suas bibliotecas, nas suas estruturas físicas e na sua estrutura acadêmica. Então, os OTICS cumprem muito bem seu papel pelo fato de oferecerem essa boa estrutura dentro das Unidades de Saúde. Outro aspecto importante é a disseminação de informação e de comunicação. Há alguns programas dentro do OTICS que é o ‘Como eu faço’, em que as Unidades gravam vídeos para apresentar para outras clínicas, para ensinar como fazer determinado procedimento, ou como aquele processo de trabalho acontece em cada uma de suas Unidades. Monta-se não uma rede hierarquizada de gestão do conhecimento, mas sim uma rede em que cada Unidade pode compartilhar com as outras aquele conhecimento que ela tem. Então é uma rede na qual todos são iguais e podem apresentar como fazem, como desempenham o seu trabalho. Esse é o objetivo da Rede OTICS: compartilhar a informação e gerar uma rede de conhecimento, em que o conhecimento não é hierarquizado, que alguém ensina, mas sim, ele é construído em conjunto, pela rede. Outro papel importante da rede OTICS é a análise dos dados e das informações produzidas pela equipe, assim como o desenvolvimento dos painéis de indicadores e análise desses indicadores, ou seja, como está o funcionamento de cada uma das Unidades, de cada uma das equipes, de cada um dos profissionais.RBMFC: E isso interfere também no trabalho dos residentes, da preceptoria? Daniel Soranz: Sim.RBMFC: Dada a recente expansão de Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade vinculadas às Secretarias Municipais de Saúde, qual conselho você daria para esses gestores municipais? Daniel Soranz: Hoje é muito difícil ver um gestor de Atenção Primária, um Secretário Municipal ou um Secretário Estadual, que não tenha clareza de que o ‘Saúde da Família’ é a opção e a aposta correta para desenvolver o Sistema Único de Saúde. Penso que isso é um consenso. É difícil ter alguém que destoe em relação a isso. Só mesmo tendo pouca informação ou muito pouco conhecimento. O conselho que posso dar é que investir na formação do médico de família é investir na consolidação do modelo e na consolidação do Sistema Único de Saúde. Penso que todos os gestores já se preocupam muito com isso. Eu gostaria de aproveitar para fazer um convite a todos os gestores ou médicos de família do País que quiserem conhecer as Clínicas da Família, que quiserem conhecer o Programa de Residência, eu acho que esse intercâmbio é muito importante para a cidade do Rio de Janeiro e estamos de portas abertas para fazer esse intercâmbio com qualquer gestor que queira conhecer o Programa. Outro ponto fundamental é que, se o gestor não tiver muita determinação para vencer os interesses - que nem sempre são os interesses da população e os interesses coletivos - é muito difícil para o gestor colocar um programa desses para frente. Tem que estar preparado para enfrentar algumas resistências que só beneficiam alguns lobbies individuais, alguns lobbies de algumas categorias profissionais. Por isso, investir nesse programa também significa quebrar um modelo que nem sempre é o modelo mais hegemônico de saúde no País hoje.Só para complementar, no município do Rio, as nossas metas para o futuro são: ampliar ainda mais o Programa de Residência - pretendemos chegar em 2016 com 150 vagas, é a nossa missão final. Precisamos ampliar para ganhar sustentabilidade, então, a missão é chegar em 150 vagas até 2016. Outra meta é chegar a 70% de cobertura com 1.300 equipes de ‘Saúde da Família’. Para isso temos trabalhado e construído as Clínicas da Família. A prefeitura do Rio, na primeira gestão do prefeito Eduardo Paes, construiu 70 Clínicas, e o nosso planejamento, a nossa meta estratégica são mais 70 novas Clínicas da Família. Hoje já não temos mais nenhuma Unidade de Saúde no Rio de Janeiro que não tenha uma equipe de ‘Saúde da Família’ atuando. Esse é o modelo de Atenção Primária que pretendemos ter integralmente em nosso município, para 70% da nossa população até 2016, e para nós isso é muito importante. Aliado a isso, começamos neste ano o nosso Programa de Residência para Enfermagem em ‘Saúde da Família’. Já desenvolvemos, desde 2006, o Programa de Residência Multiprofissional para o ‘Saúde da Família’. Em 2014, começaremos o nosso Programa de Residência de Enfermagem em Saúde da Família. Acreditamos que isso também vai ser um componente muito importante para a consolidação desse sistema.Sobre o entrevistado: Daniel Ricardo Soranz, graduado em medicina em 2003 pela Fundação Educacional Serra dos Orgãos (FESO) em 2007, recebeu o título de especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade/AMB; é também especialista em Saúde Pública, formado em 2005 pela Escola Nacional de Saúde Publica (ENSP); e tornou-se Mestre em Saúde Pública em 2008 pela Fundação Oswaldo Cruz. É Professor/pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (FIOCRUZ) e, desde 2009, atua como Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde do Município do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Gestão, Vigilância em Saúde, Medicina de Família e Comunidade, com ênfase em Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: Atenção Primária à Saúde, Processo de Trabalho em Saúde, Sistema de Informações e Políticas Públicas.Entrevista concedida a Thayse Palhano de Melo (Editora Adjunta da RBMFC) em 23/01/2014. Transcrição: Thayse Palhano de Melo. Edição de texto: Thayse Palhano de Melo e Josane Araujo Norman.
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Frota, Isabella Leitão Neves, João Policarpo Rodrigues Lima e Andrea Sales Soares de Azevedo Melo. "Os incentivos fiscais do Governo do Estado de Pernambuco para atração de empresas: um caso de sucesso?" Revista Econômica do Nordeste 45, n.º 4 (6 de maio de 2016): 65–80. http://dx.doi.org/10.61673/ren.2014.109.

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Resumo:
Cresce o interesse da academia e do público em geral em saber o que está ocorrendo em Pernambuco, especialmente na última década, haja vista o avanço dos números da economia pernambucana, notadamente no seu crescimento. Para isso, este trabalho observou a interferência do governo estadual nos últimos acontecimentos, ou seja, como o estado intervém para modificar o cenário econômico pernambucano, no que tange o uso de incentivos fiscais. Embora a intenção dos incentivos fiscais oferecidos pelo estado de Pernambuco fosse o de atrair mais empresas distribuindo-as de forma mais equitativa pelo estado, esse mecanismo não surtiu o efeito desejado até o momento. Os programas de incentivos utilizados pelo estado contribuem para atrair novos empreendimentos, mas não foram capazes de modificar de forma mais expressiva a distribuição geográfica das empresas instaladas em Pernambuco, objetivo almejado pelo governo em questão. Em que pesem os avanços obtidos, é necessário que o estado trabalhe concomitantemente em outras frentes, como a promoção de infraestrutura e qualificação da mão-de-obra.
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Assef, Laura Dos Santos, Silvânia Soares da Silva Santos e Solange Pereira dos Santos Farah. "PLANO DE CARREIRA DO CENTRO PAULA SOUZA COMO FERRAMENTA PARA INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO DOS DOCENTES NA ETEC “JOSÉ MARTIMIANO DA SILVA”". SITEFA - Simpósio de Tecnologia da Fatec Sertãozinho 3, n.º 1 (7 de março de 2021): 246–57. http://dx.doi.org/10.33635/sitefa.v3i1.111.

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A qualificação amplia as possibilidades de atuação dos profissionais e, no ambiente escolar, tem reflexo imediato sobre a qualidade do ensino e das relações institucionais. O estabelecimento de Plano de Carreira é uma ferramenta poderosa no incentivo à busca constante por qualificação. A finalidade desse estudo foi analisar as mudanças ocorridas no período entre 2014 e 2019 na ETEC “José Martimiano da Silva”, em Ribeirão Preto, após a estruturação do Plano de Carreira do Centro Paula Souza. A pesquisa foi embasada em levantamentos quantitativos fornecidos pela diretoria de serviços, acadêmica e coordenação pedagógica da unidade escolar. Foi possível evidenciar quantitativamente a busca por qualificação dos docentes e demonstrar a importância da aprendizagem continuada na vida profissional e pessoal deles; assim como traçar uma relação da evolução de suas formações com a qualidade de ensino, maior relação e envolvimento com os projetos da unidade escolar. Os resultados mostraram um significativo aumento no número de professores que se especializaram e/ou se tornaram mestres. A qualificação dos docentes também se refletiu na satisfação profissional e, consequentemente, no crescimento, qualidade e linearidade dos resultados obtidos pelos alunos e pela instituição.
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Barros, Alexandre Rands Coelho, e Roberto Accioly Perrelli. "OS IMPACTOS DO PLANO ESTADUAL DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM PERNAMBUCO". Revista Econômica do Nordeste 29 (30 de julho de 1998): 911–33. http://dx.doi.org/10.61673/ren.1998.2077.

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Avalia o impacto do Programa Estadual de Qualificação Profissional do Estado do Pernambuco de 1996 na remuneração e probabilidade de obter um emprego dos treinados. Inicia com uma apresentação sucinta da Política Nacional de Emprego para esclarecer onde o programa se situa. Apresenta uma discussão teórica dos possíveis impactos de um programa deste gênero a partir de modelos de agentes representativos. Utiliza dados de uma pesquisa amostral entre treinados para testar a hipótese de que o programa teve impacto na renda e probabilidade de obter uma colocação no mercado de trabalho. Os resultados confirmam que houve uma elevação da renda dos treinados e que a probabilidade de obter um emprego também foi alterada.
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Polar Falcón, Ernesto Augusto. "LAS LÍNEAS DE INVESTIGACIÓN APLICATIVAS EN EL PROGRAMA DE INVESTIGACIÓN CONTABLE". Quipukamayoc 17, n.º 33 (15 de março de 2014): 27. http://dx.doi.org/10.15381/quipu.v17i33.4547.

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El presente artículo trata sobre los conceptos de la “Líneas de investigación” que se explican en el desarrollo de los Proyectos de Estudios de Investigación, que promueve anualmente el Vicerrectorado de Investigación de la UNMSM; y el desarrollo de trabajos de investigación, aplicando las “Sublíneas de investigación”. Las primeras son permanentes y están ligadas con el desarrollo de trabajos de investigación de las Conferencias Interamericana de Contabilidad - CIC, y las segundas, definen los temas de actualidad contable sobre los cuales deben desarrollarse dichos trabajos de investigación, que en nuestra alma máter se definen como “Proyectos de estudios de investigación”, usando las modalidades de CON/CON - SIN/CON - SIN/SIN: Con asignación a la Investigación y con incentivo al investigador, Sin asignación a la investigación y con incentivo al investigador y Sin asignación a la investigación y sin incentivo al investigador. Este proceso será beneficioso para el desarrollo de nuestra Facultad de Ciencias Contables.
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Ribeiro, Luana Pimentel, Marcelle Silva Oliveira Chamusca, Tiago Jordão Porto, Ciro Tavares Florence e Nayra Rosa Coelho. "Implementação do Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais da Bahia". Bahia Análise & Dados 32 (15 de setembro de 2023): 40–58. http://dx.doi.org/10.56839/bd.v32i2.a2.

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Resumo:
"Em 2015, a Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (Pepsa) foram instituídos a Bahia. A adoção desse mecanismo de incentivo a comportamentos ambientalmente desejáveis representa um importante avanço na promoção de novos instrumentos para a agenda de gestão pública ambiental do estado. O artigo relata a experiência do início da implementação da Política Estadual de PSA na Bahia, apresenta e discute a estrutura dessa política pública de incentivo à conservação, os caminhos já percorridos pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o planejamento estratégico para a plena implementação do PSA no estado. Discorre-se também sobre os resultados da estratégia conduzida pela Sema-BA para a divulgação do PSA e para a descentralização dessa política por meio de processos formativos e assistência técnica continuados. Ao final, apresentam-se as considerações gerais sobre o início da implementação da política pública de PSA na Bahia. Palavras-chave: serviços ecossistêmicos; política pública; gestão ambiental; incentivo econômico; princípio “provedor-recebedor”."
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Campero-Espinoza, Andy Bryan, Maycol Suker Ccorahua-Rios, Sidahin Ranceth Huaraca-Paricahua e Noé Atamari-Anahui. "Incentivo del Programa Cienciactiva a publicaciones científicas de estudiantes de medicina humana de una universidad pública del Perú". ACTA MEDICA PERUANA 34, n.º 4 (31 de janeiro de 2018): 337–38. http://dx.doi.org/10.35663/amp.2017.344.470.

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Amorim, Mario Lopes, e Luceli Gomes da Silva. "QUALIFICAÇÃO PARA A MODERNIZAÇÃO PORTUÁRIA NO PROGRAMA DE ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO (PREPOM)". REVISTA TRABALHO, POLÍTICA E SOCIEDADE 5, n.º 8 (25 de maio de 2020): 313–32. http://dx.doi.org/10.29404/rtps-v5i8.363.

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Este artigo tem por objetivo analisar a qualificação da força de trabalho portuária avulsa do porto de Paranaguá (PR), para a sua adequação aos novos processos tecnológicos do setor. Os trabalhadores portuários avulsos (TPAs) se veem impelidos a autenticar suas competências profissionais através das certificações dos cursos ofertados pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO). A qualificação certificada passa a regular a força de trabalho avulsa, aumentando a procura por cursos do Programa do Ensino Profissional Marítimo (PREPOM) pelos TPAs. Utilizou-se de pesquisa documental, pesquisa de campo e de entrevistas semiestruturadas para se concluir que os TPAs incorporaram em seus próprios discursos a necessidade da qualificação, para atenderem às demandas e exigências da modernização portuária por um novo perfil de TPA, competente e multifuncional, com o fito de se manterem empregados.
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