Artigos de revistas sobre o tema "Movimento Social do Contestado"

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Machado, Paulo Pinheiro. "questão de terras no Contestado". DRd - Desenvolvimento Regional em debate 13 (13 de dezembro de 2023): 608–26. http://dx.doi.org/10.24302/drd.v13.5013.

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Resumo:
Este artigo reflete sobre o peso, a relevância e o momento da manifestação da questão agrária no movimento do Contestado, considerando a diversidade regional alcançada pela expansão do movimento sertanejo e as diferentes naturezas de conflitos agrários em curso antes e durante a Guerra do Contestado (1912-1916). Este estudo considera que a reunião do núcleo inicial do eixo de Taquaruçu até Caraguatá era formado por um grupo sertanejo criador do projeto das cidades santas, seguidores dos monges, mas não era uma região impactada com processos sérios de concentração fundiária. A questão agrária era mais pronunciada nas regiões de expansão do movimento, fora do núcleo inicial. Fica destacada a diversidade dos perfis sociais e dos conflitos locais na expansão do movimento para além de seu núcleo original. Palavras-Chave: Guerra do Contestado. Questão Agrária. Movimento social do Contestado.
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Tomporoski, Alexandre Assis. "Do Movimento Sertanejo do Contestado (1912-1916) à contemporaneidade". Fronteiras: Revista Catarinense de História, n.º 28 (1 de dezembro de 2017): 78. http://dx.doi.org/10.36661/2238-9717.2016n28.8018.

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O movimento sertanejo do Contestado (1912-1916) decorreu de um intricado conjunto de elementos. Contudo, no Território do Contestado, o domínio fundiário, outrora exercido pelos grandes proprietários rurais e pelo capital estrangeiro, representa motivação para adesão dos sertanejos às trincheiras do movimento. Pretende-se evidenciar que o domí- nio fundiário, do século XIX até a contemporaneidade, ainda permanece vigente neste territó- rio. Com este propósito, torna-se imprescindível apresentar dados e indicativos que corroborem a afirmação de que este fenômeno ainda se manifesta no território sob análise, e, tal como sucedeu há mais de um século, permanece influenciando a perpetuação da pobreza e exclusão social no Território do Contestado.
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Pinheiro Machado, Paulo. "O Contestado na sala de aula". Revista Cadernos do Ceom 30, n.º 46 (1 de junho de 2017): 73. http://dx.doi.org/10.22562/2017.46.07.

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Este artigo analisa as dificuldades de comunicação entre a produção acadêmica e o ensino do movimento social do Contestado. É identificada a necessidade de construção de mediações, de combate a preconceitos, de afirmação de valores positivos de trajetórias populares, além da importância do meio acadêmico aprender com as experiências dos professores do Ensino Fundamental.
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Françozi, Marcos Paulo, e Danilo Souza Melo. "De Santa Dica ao MST: a luta pela terra em Goiás". ACTA GEOGRÁFICA 12, n.º 28 (24 de abril de 2018): 47–63. http://dx.doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v12i28.4505.

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Dentre as rupturas e continuidades dos movimentos de luta pela terra no campo brasileiro, os movimentos messiânicos destacam-se por suas contradições e pela violência com que foram combatidos pelas classes dominantes, dado os exemplos de Canudos e o do Contestado, frutos da condição social que os permeavam. Expropriados da terra e dos meios de produção, os sertanejos viam na religião a esperança de uma sociedade mais justa e igualitária. Não menos importante, outro movimento de cunho religioso emerge em Goiás em meados da década de 1920, no município de Pirenópolis. Liderado por “Santa Dica”, o movimento possuía um discurso contra o latifúndio, pois na visão religiosa da santa, não deveria haver propriedade privada, sendo assim um marco nos movimentos de luta pela terra no estado de Goiás. Diante do exposto, e, devido à ausência de literatura e estudos geográficos sobre o movimento de Santa Dica, buscamos nesse trabalho revisitar a história do movimento e discuti-lo dentro da geografia agrária dialogando com a luta pela terra na atualidade no estado de Goiás. Objetivamos ainda, mapear as ocupações de terra entre os anos de 1988 a 2015 a partir da sistematização de dados secundários sobre a luta pela terra em Goiás, por meio dos dados registrados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e pelo Banco de Dados da Luta pela Terra (DATALUTA). Com isso, averiguamos que as disputas no campo em Goiás se mantiveram, principalmente pela atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
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Oliveira, Susan A. de. "As vozes e a doxa: os relatos orais e a biografia dos monges do Contestado". Boitatá 3, n.º 5 (27 de setembro de 2017): 57. http://dx.doi.org/10.5433/boitata.2008v3.e30899.

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A religiosidade dos sertanejos e a fé nos monges peregrinos são temas decisivos para a compreensão do movimento social que deu origem à Guerra do Contestado (1912-1916). Neste artigo, sustenta-se que os relatos dos sertanejos sobre os monges, utilizados na tentativa de comporem suas biografias, são peças que reafirmam a dinâmica social da oralidade e revelam-se impenetráveis ao discurso histórico-documental.
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Espig, Márcia Janete. "Breve estudo sobre o Movimento do Contestado: a historiografia militar e o caso dos operários da EFSPRG". Anos 90 14, n.º 25 (1 de julho de 2007): 199–219. http://dx.doi.org/10.22456/1983-201x.5407.

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O artigo a seguir elabora uma discussão historiográfica em torno do problema da presença de ex-operários da construção da Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande (EFSPRG) no movimento social do Contestado (1912-1916). Embora quase toda a historiografia afirme que eles tiveram participação destacada no conflito, constatei em minhas pesquisas que a única fonte documental mencionada é o Relatório do General Setembrino de Carvalho ao Ministro da Guerra, datado de 1916. A partir de um levantamento minucioso das demais obras produzidas por militares que participaram das forças repressivas, busco analisar qual a posição destes em relação à presença de ex-trabalhadores da Estrada de Ferro no movimento.
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Martins Machado, Almires. "Movimento indígena ou indígenas em movimento". MovimentAção 4, n.º 06 (15 de dezembro de 2017): 165–77. http://dx.doi.org/10.30612/mvt.v4i06.7545.

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Dada a visibilidade política, que os povos indígenas vêm conquistando, novas reflexões devem ser feitas, estigmas devem ser superados, para evitar a exclusão pela diferença, cultura, cosmologia e sistema jurídico. Questionando, contestando a desigualdade social, discriminação, racismo, segregação, negação de direitos territoriais, nasce o(s) movimento(s) indígena(s). Valorizando, atualizando a “cosmoideologia étnica”, formatando uma intelectualidade indígena.
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Rosa, Geraldo Ant da, e Nilson Thomé. "Panorama da educação na região do contestado após cem anos da guerra do contestado". Revista HISTEDBR On-line 13, n.º 54 (22 de março de 2014): 156. http://dx.doi.org/10.20396/rho.v13i54.8640175.

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O presente artigo pretende fazer reflexões a partir de pesquisas realizadas pelo autorsobre um panorama da Educação na Região do Contestado após cem anos da Guerra do Contestado, um dos grandes conflitos rurais do Brasil que aconteceu entre os anos de 1912 a 1916. Num primeiro momento busca-se fazer uma análise dos aspectos geopolíticos da região procurando salientar o processo de povoamento. Para entender o momento atual este trabalho tenta caracterizar o homem do Contestado, aspectos econômicos da região, bem como a estruturação social responsável pelos mecanismos de poder altamente centralizados. Torna-se importante ressaltar que, dentro desta estrutura, é evidente a falta de instrução, de escolas, de meios de comunicação, assim como a presença de um homem revoltado por falta de justiça.Os pobres ligavam-se aos mais abastados por motivos econômicos, sentimentais e político. A educação, neste momento, acompanhou as mudanças da época, servindo de sustentáculo à estrutura social dominante. Dentro desta realidade é que se estrutura o processo de educação dos camponeses do Contestado. E esta dominação tem perpassado gerações, sendo o processo educacional formal e informal voltado para a passividade, ou seja, para uma adaptação ao mundo, em vez de tornar os homens sujeitos históricos, arquitetos e conceptores de projetos voltados às mudanças sociais. O movimento social do Contestado aconteceu dentro de uma estrutura de dominação que se perpetuou através das gerações, influindo na educação do homem desta região. O que se observa nesta sociedade são ações centralizadoras, marcos do processo de educação opressora que se reproduz nesta sociedade até os dias atuais. Neste ambiente, são os homens alienados, sendo marcadas pelo terror branco que gera a cultura do medo e do silêncio. Os marginalizados são vítimas e consequências desta sociedade opressora. Para não despertá-los para a busca de seus direitos, é necessário educá-los para que se tornem passivos e domesticados. Esta lógica instituída na educação formal e informal da região faz parte do passado e da realidade presente. A história da região transmitida através dos tempos foi a história oficial, ou seja, a história do Estado trabalhada numa perspectiva positivista, enaltecendo heróis, fatos, famílias tradicionais, coronéis e, relegando a maioria da população a meros coadjuvantes da “verdadeira história”.
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Oliveira, José Emílio. "Movimento Messiânico no Espírito Santo: O Estado de União de Jeovah". UNITAS - Revista Eletrônica de Teologia e Ciências das Religiões 2 (31 de março de 2015): 3–10. http://dx.doi.org/10.35521/unitas.v2i0.217.

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Este ensaio tem como objetivo identificar dentro do processo de litígio da Zona do Contestado entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, ocorrida na primeira metade do século XX, um movimento camponês com características messiânicas, idealizado pelo baiano Udelino Alves de Matos, que seria um Antônio Conselheiro, por sua religiosidade e misticismo. O movimento encampado por Udelino, posteriormente denominado de Cotaxé, teve por finalidade a criação de uma nova Unidade Federativa na região, baseando-se em ideais cristãos de irmandade, igualdade e distribuição social da terra, a este novo Estado batizaram-no com o nome de União de Jeováh. Um clima de insegurança, desconfiança e incertezas marcaram profundamente a região. As forças do Governo do Estado do Espírito Santo, intimidadas com o avanço da causa jeovense, transformaram-se em pouco tempo em luta armada, ou melhor, em Massacre em Cotaxé.
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Tomporoski, Alexandre Assis. "Os costumes no planalto catarinense: dos embates no movimento sertanejo do Contestado à luta contra as imposições do capital estrangeiro (1912-1919)." Revista Brasileira de História & Ciências Sociais 7, n.º 14 (28 de fevereiro de 2016): 27. http://dx.doi.org/10.14295/rbhcs.v7i14.277.

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Este artigo tem por objetivo analisar os costumes praticados pelos sertanejos do planalto catarinense, adotados desde o século XVIII, a partir dos quais emergiram relações de solidariedade e relações conflituosas, aplicadas pelos sertanejos nos embates da Guerra do Contestado e na luta contra as imposições do capital estrangeiro em expansão na região. Com este intuito, o texto ampara-se no enfoque de capital social para expor as relações solidárias e conflituosas, oriundas das práticas dos costumes pelos sertanejos. O exame minucioso dos costumes utilizados nas práticas laborais, isto é, o pixirum, a roça cabocla e a criação comunal de animais, assim como dos costumes utilizados nas práticas religiosas, representados principalmente pela devoção a São João Maria, o fandango de São Gonçalo e as festas religiosas, oferece nova perspectiva sobre as relações solidárias e conflituosas entre os sertanejos. Esse entendimento desvela que, em suas relações conflituosas nos desdobramentos do movimento sertanejo do Contestado e em oposição ao avanço do capital estrangeiro, os sertanejos não foram meros jagunços ou fanáticos, mas pessoas dotadas de uma profunda racionalidade – proveniente de seus costumes – que lutaram por aquilo que consideravam justo e seu por direito.
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Do Nascimento, Eduardo. "A IDENTIDADE EM DIÁLOGO COM AS DESIGUALDADES NO CONTESTADO". Expressa Extensão 27, n.º 2 (31 de outubro de 2022): 22–35. http://dx.doi.org/10.15210/ee.v27i2.22252.

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As desigualdades estão relacionadas aos processos históricos de organização social e encontram-se nas diferenças entre as posições da estrutura de uma sociedade. Diferenças sobre as quais a justiça é reivindicada. A identidade é o que conecta o sujeito à estrutura social a qual ele pertence. Ela estabiliza tanto os indivíduos quanto os mundos que eles habitam, tornando ambos reciprocamente integrados. Contudo, na atual sociedade há um deslocamento de forma generalizada entre os processos de identificação e articulação comunal. Os dados socioeconômicos mostram que a região do Contestado, localizada geograficamente na região central do estado de Santa Catarina, apresenta as mais acentuadas desigualdades, sendo o maior bolsão de pobreza do estado de Santa Catarina. Apesar de existir uma enorme riqueza de elementos simbólicos de memória no Contestado, a identidade hegemônica de um modelo europeizado de exploração exclui grupos significativos da população. Assim, tem-se como objetivo compreender a relação entre o fortalecimento da identidade coletiva do Contestado e a redução das desigualdades. Foram produzidos seis documentários com foco na identidade do Contestado. Destaca-se nos documentários como os indivíduos se fortalecem enquanto coletivo, apesar das dificuldades enfrentadas. Também se observa um lugar de fala que supõe uma interposição identitária. As produções culturais demonstram um esforço para quebrar com o tensionamento entre a oposição das identidades dominante e de resistência em transformação da sociedade local. Desta forma, observa-se uma construção identitária de transformação, em alinhamento com movimentos sociais contemporâneos como o feminismo e o ambientalismo. A transformação dos valores dominantes pela valorização da cultura cabocla no Contestado é fundamental para uma condição social que permita a recuperação do ambiente e da equidade.
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Rodrigues, Rogerio Rosa. "A memória fardada : a criação do Museu Histórico Nacional e as relíquias do Contestado". Fronteiras: Revista Catarinense de História, n.º 32 (10 de janeiro de 2019): 7–29. http://dx.doi.org/10.36661/2238-9717.2018n32.10613.

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O Museu Histórico Nacional foi idealizado para ser um espaço de memória das tradições militares do Brasil. Comprova-o o acervo que deu origem ao museu em 1922 e a trajetória e compromisso político do seu idealizador, Gustavo Barroso. A proposta deste artigo é refletir sobre os vínculos entre a perspectiva de memória e história de Gustavo Barroso e seus estreitos vínculos com o momento social e político vivido pelo Exército brasileiro após a Proclamação da República. Propõe-se, ainda, levantar algumas hipóteses sobre os vestígios materiais recolhidos por oficiais militares que atuaram na repressão ao movimento do Contestado que fazem parte da reserva técnica do Museu Histórico Nacional. Tem-se como hipótese que as ideias de Barroso e dos militares convergiam em alguns aspectos, a saber, a valorização da história e da memória militar brasileira em um contexto de disputas pela reelaboração da memória nacional.
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Miranda, Antônio Luiz, e Samira Peruchi Moretto. "APRESENTAÇÃO". Fronteiras: Revista Catarinense de História, n.º 28 (1 de dezembro de 2017): 5. http://dx.doi.org/10.36661/2238-9717.2016n28.8013.

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Resumo:
A expressão “movimento social”, como afirma Peter Burke, passou a ser empregada a partir da década de 1950 por sociólogos americanos e entrou para o campo da História com Eric Hobsbawm na obra Rebeldes e Primitivos, de 1959. Desencadeou, a partir daí, uma série de estudos envolvendo antropólogos, sociólogos e historiadores.1 O XVI Encontro Estadual de História promovido pela ANPUH-SC ocorreu no mês de junho de 2016, na cidade de Chapecó, no Campus da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS. A universidade foi criada em 2010 após uma grande mobilização dos movimentos sociais da região. A ANPUH-SC, para homenagear esses movimentos, decidiu como tema para o XVI Encontro: “História e Movimentos Sociais”. A temática acabou atraindo vários pesquisadores que estão dedicando seus estudos sobre o assunto, muitos militantes dos movimentos sociais, principalmente ligados ao campo, que também participaram efetivamente do evento. Destaca-se a participação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com apresentação musical fruto de um projeto de extensão desenvolvido pela UFFS junto ao movimento. O Encontro de História ocorreu em meio a uma grande efervescência política e social no país, como a luta contra o golpe jurídico parlamentar, a luta contra a perda de direitos, desenvolvida pela a mais vasta gama de movimentos sociais. Desta forma, a temática “História e Movimentos Sociais” acabou ganhando ainda mais relevância. Nesse sentido, optamos em desenvolver esse número da revista Fronteiras com o Dossiê História e Movimentos Sociais, aproveitando assim a emergência do tema para a atualidade em que nos encontramos. O presente número inicia com o artigo de Paulo Pinheiro Machado “História e movimentos sociais: a vida, a História e a Democracia” – que foi a conferência de abertura do evento – e destaca os movimentos camponeses no sul do Brasil, relacionando com os aspectos da democracia brasileira e como esses temas são tratados no campo da História. Alexandre Assis Tomporoski contextualiza o movimento do Contestado com a concentração fundiária na região. Esta tem sua origem no século XIX e permanece até os dias atuais. A expansão colonizadora na região oeste de Santa Catarina e a relação com os povos indígenas é analisada por Wilmar R. D'Angelis. A atuação de Vitorino Condá, o Indio Condá, (hoje na 1 BURKE, Peter. História e Teoria Social, 2ªed. São Paulo, UNESP, 2012. Pag. 142. 5 memória da cidade de Chapecó, com nome de rua, rádio e estádio de futebol), demonstra como elementos indígenas se envolveram no processo. A guerra civil ocorrida entre 1835 e 1845 no Sul do Brasil, que ganhou o nome de Revolução Farroupilha, é tratada no artigo de Anderson Marcelo Schmitt. O autor analisa, a partir de uma exaustiva pesquisa documental, as relações cotidianas no período pensando a maneira especial de comportamento das pessoas comuns em meio ao conflito. Mateus Gamba Torres, no artigo “Movimento estudantil e resistência: Recurso ordinário criminal, AI-5 e a luta dos estudantes da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu-SP”, analisa como os julgados da época, 1970, pretendiam um discurso de neutralidade jurídica sob o regime de exceção da ditadura militar após a implementação do Ato Institucional número 5. “O preto feiticeiro Sete Cabeças: a circularidade de crenças e religiosidades na sociedade escravista do século XIX” é o artigo de Paulo Roberto Ataudt Moreira. Estuda o cotidiano da sociedade portoalegrense do século XIX utilizando os processos criminais como fonte. Para o autor, “os autos de corpo de delito podem fornecer-nos aspectos da cultura religiosa em sua materialidade”. Este número ainda conta com uma entrevista com o historiador José Augusto Pádua, nome de referência nos estudos de História Ambiental, dentro e fora do país. Na entrevista, Pádua conta sua trajetória acadêmica, sua atuação junto ao Greenpeace, assim como aponta questões latentes sobre a importância dos estudos sobre o meio natural. Por fim, este número da revista é encerrado com a resenha “Uma Martinha vale uma Lucrécia?”, onde Fernando Vorjniak aponta como Raquel Campos traz uma abordagem inovadora, acerca de Machado de Assis, das interpretações sociais dos historiadores e críticos literários que subordinaram a especificidade da literatura machadiana a um princípio de identidade nacional. Desejamos aos todos uma excelente e produtiva leitura.
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Giumbelli, Emerson. "Religião e (Des)Ordem Social: Contestado, Juazeiro e Canudos nos Estudos Sociológicos sobre Movimentos Religiosos". Dados 40, n.º 2 (1997): 251–82. http://dx.doi.org/10.1590/s0011-52581997000200004.

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Tanaka, Jennifer Harumi. "Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), dieta contemporânea e politização da alimentação". Revista Ingesta 1, n.º 2 (1 de dezembro de 2019): 264–65. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p264-265.

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As transformações do sistema agroalimentar a partir de meados do século XX causaram grandes impactos na relação produção-consumo. Nesse contexto, “comer”, “comida de verdade” e “alimentação saudável” tornaram-se termos que representam disputas de projetos ideológicos, sociais, econômicos e ambientais. Nesse contexto, movimentos de consumidores e movimentos sociais que congregam pequenos produtores passaram a contestar e a contrapor-se aos modelos coorporativos globais atualmente dominantes no sistema agroalimentar, reivindicando as definições, os sentidos e os significados do que deveria ser a dieta contemporânea. Eles defendem, especialmente, a incorporação de valores sociais e culturais nas práticas de produção, comercialização e consumo de alimentos, indo de encontro a algumas das tendências da alimentação contemporânea, tais como: saudabilidade, sustentabilidade e valorização de origem. Os efeitos desta discussão são nítidos na construção de pautas e propostas políticas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), por exemplo. Uma revisão histórica da trajetória do MPA aponta que sua atuação enquanto movimento social do campo se dá predominantemente no âmbito político ideológico. O foco principal de suas ações se circunscreve, sobretudo, em torno de atividades que visem à garantia das condições da reprodução social de camponeses. Contudo, nota-se, nos anos mais recentes, que outras pautas vêm ganhando centralidade para o movimento, o qual, como forma de resistência ao agronegócio e visando à construção de mercados, tem disputado e se posicionado sobre quais são os alimentos que devem compor a dieta contemporânea. Frente a isso, a proposta do presente estudo é analisar tanto a trajetória histórica quanto as experiências mais atuais capitaneadas pelo MPA no estado do Rio de Janeiro, tendo como foco as discussões sobre a dieta contemporânea proposta e defendida por esse movimento social. A estratégia metodológica baseia-se em uma abordagem qualitativa de coleta e análise de dados, a partir de conteúdo de documentos e posicionamentos oficiais no âmbito nacional e estadual do movimento, aliado a uma entrevista semiestruturada com um membro da Coordenação Nacional do MPA e à observação participante durante algumas atividades realizadas pelo movimento na capital fluminense. Avalia-se que o estudo das discussões sobre dieta contemporânea por movimentos sociais clássicos que defendem bandeiras tradicionais a partir de um ponto de vista histórico pode contribuir para ampliar o entendimento acadêmico do comer, da comida e da alimentação como espaços de ação política. Espera-se, dessa maneira, explorar outras concepções de dieta para além de seu caráter biológico, trazendo, nesse caso, reflexões que apontam para a redescoberta de seus elementos cívicos, os quais podem contribuir para o entendimento do comedor enquanto ator político e aliado de movimentos e causas sociais.
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Marro, Katia Iris. "Serviço Social e Movimentos Sociais: reflexões sobre experiências de extensão universitária". Temporalis 11, n.º 22 (4 de fevereiro de 2012): 317–42. http://dx.doi.org/10.22422/2238-1856.2011v11n22p317-342.

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Resumo:
Este artigo baseia-se numa pesquisa introdutória que se propôs mapear e conhecer algumas experiências de estágio e extensão de um conjunto representativo de Cursos de Serviço Social de Universidades Públicas do país realizadas junto a movimentos sociais na atualidade. A pergunta pela relação da profissão com os movimentos e organizações dos grupos subalternos surge no debate como um dos desdobramentos do processo de reconceituação latino-americano das décadas de ’60-’70, dando lugar no período subseqüente à criação de experiências de trabalho (inclusive universitárias) que incidem significativamente no redimensionamento crítico do perfil profissional dos assistentes sociais. Partindo da constatação de que avançada a década de ’90 esse debate aparece paulatinamente “adormecido”, num complexo cenário de regressão social – produto das contra-reformas neoliberais que se afirmam no país – que será paulatinamente contestado nos alvores do novo século pelo protagonismo dos movimentos sociais da região, nos perguntamos: que significado adquire hoje para o Serviço Social essa relação com os movimentos sociais na perspectiva da busca do seu redimensionamento crítico?
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Carlos, Euzeneia. "Mudanças e continuidades no movimento de direitos humanos: padrões organizacionais, relacionais e discursivos". Opinião Pública 20, n.º 3 (dezembro de 2014): 450–79. http://dx.doi.org/10.1590/1807-01912014203450.

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Este artigo avalia as mudanças no padrão de ação coletiva de um movimento social decorrente dos efeitos de seu engajamento em instituições participativas de elaboração de políticas públicas, considerando três dimensões interdependentes - organizacional, relacional e discursiva. Os efeitos institucionais no movimento social são examinados a partir do estudo de caso do Centro de Defesa de Direitos Humanos da Serra (CDDH), localizado na região metropolitana do Espírito Santo, no contexto pós-1990, mediante instrumentos do método qualitativo e quantitativo. A correlação entre o engajamento institucional do movimento e as mudanças verificadas no seu padrão de ação coletiva apresenta efeitos de complexificação da estrutura organizacional, pluralização da rede de relações sociais e discurso de cooperação e contestação na interação sociedade-Estado.
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Prehn, Denise Rodrigues, e Simone M. Hüning. "O MOVIMENTO FEMINISTA E A PSICOLOGIA". Psicologia Argumento 23, n.º 42 (27 de outubro de 2017): 65. http://dx.doi.org/10.7213/psicolargum.v23i42.20101.

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Resumo:
O presente trabalho constitui uma reflexão sobre o impacto que os pressupostos do Movimento Feminista têm causado na produção teórica da Psicologia, provocando uma revisão de suas metodologias e conceitos, e levando a uma nova abordagem científica preocupada agora com o desenvolvimento de formas alternativas de análise das relações entre as mulheres e os homens. Contestando o viés androcêntrico da ciência moderna o Movimento Feminista promoveu o desenvolvimento de formas alternativas de análise das relações entre homens e mulheres e provocou o que poderíamos chamar de uma virada epistemológica nas ciências sociais. Fez-se uma breve alusão ao enquadramento histórico subjacente à emergência da Psicologia, bem como aos princípios que estiveram na base de seu desenvolvimento como ciência. Em seguida aborda-se o modo como o questionamento desses princípios tem levado a Psicologia a compreender o enquadramento das pessoas (mulheres e homens) no mundo social envolvente, a tomada de perspectiva do ser humano com base em aspectos relacionais. Este trabalho pretende abordar os desafios propostos pelo Movimento Feminista à Psicologia e as repercussões de tais questionamentos em suas práticas.
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Prehn, Denise Rodrigues, e Simone M. Hüning. "O MOVIMENTO FEMINISTA E A PSICOLOGIA". Psicologia Argumento 23, n.º 42 (27 de outubro de 2017): 65. http://dx.doi.org/10.7213/rpa.v23i42.20101.

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O presente trabalho constitui uma reflexão sobre o impacto que os pressupostos do Movimento Feminista têm causado na produção teórica da Psicologia, provocando uma revisão de suas metodologias e conceitos, e levando a uma nova abordagem científica preocupada agora com o desenvolvimento de formas alternativas de análise das relações entre as mulheres e os homens. Contestando o viés androcêntrico da ciência moderna o Movimento Feminista promoveu o desenvolvimento de formas alternativas de análise das relações entre homens e mulheres e provocou o que poderíamos chamar de uma virada epistemológica nas ciências sociais. Fez-se uma breve alusão ao enquadramento histórico subjacente à emergência da Psicologia, bem como aos princípios que estiveram na base de seu desenvolvimento como ciência. Em seguida aborda-se o modo como o questionamento desses princípios tem levado a Psicologia a compreender o enquadramento das pessoas (mulheres e homens) no mundo social envolvente, a tomada de perspectiva do ser humano com base em aspectos relacionais. Este trabalho pretende abordar os desafios propostos pelo Movimento Feminista à Psicologia e as repercussões de tais questionamentos em suas práticas.
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Lanzara, Arnaldo Provasi. "Estado, trabalho e seguridade social no Brasil: legados, transformações e desafios". Revista do Serviço Público 67, n.º 1 (30 de março de 2016): 32–55. http://dx.doi.org/10.21874/rsp.v67i1.643.

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Resumo:
Este estudo analisa as diferentes conjunturas políticas e econômicas que presidiram a regulação pública do trabalho no Brasil e seus impactos na estruturação do mercado de trabalho. Para tanto, debruça-se sobre a importância dos legados da legislação social, e dos momentos de crise e contestação dessa mesma legislação, que constituíram a conturbada trajetória das relações de trabalho no contexto brasileiro. O legado da regulação do trabalho e da seguridade social no Brasil remonta às tentativas do Governo Vargas de estabelecer as bases do processo de sindicalização e de assalariamento formal. Após sucessivas crises que repercutiram desfavoravelmente no mercado de trabalho, a mobilização mais recente desse legado, em ambiente democrático, vem produzindo um novo movimento de formalização do trabalho. No entanto, a consolidação desse movimento enfrenta algumas dificuldades, persistindo consideráveis desafios relacionados à proteção dos trabalhadores.
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Ferreira, Leila Da Costa. "A Centralidade da Interdisciplinaridade nos Estudos Sobre Ambiente e Sociedade". Revista Brasileira Multidisciplinar 9, n.º 2 (13 de janeiro de 2005): 29. http://dx.doi.org/10.25061/2527-2675/rebram/2006.v9i2.262.

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A sociologia da questão ambiental, enquanto produção científica e acadêmica, emergiu a reboque dos movimentos de contestação social surgidos no início dos anos 1960 e da constatação da situação emergencial de degradação dos recursos naturais e do desenvolvimento do industrialismo. O nascimento do movimento na década de 1960 surpreendeu os sociólogos, que naquele momento não dispunham de um corpo teórico ou tradição empírica, que os guiasse em direção ao entendimento da relação entre sociedade e natureza. Os pioneiros da sociologia clássica (Durkheim, Marx e Weber) tinham abordado a questão de modo tangencial; além disso, apenas raramente surgiam trabalhos isolados, sem, no entanto, promover uma acumulação considerável de conhecimento que permitisse a criação de um campo teórico.
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Marques, Emiliana, e Tiago Castela. "Da educação do campo ao direito ao campo? Práticas e discursos situados do rural português". Roteiro 47 (10 de agosto de 2022): e28222. http://dx.doi.org/10.18593/r.v47.28222.

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Face à literatura da urbanização planetária, e informado pela história da Educação no Campo no Brasil, este artigo examina o potencial do modelo teórico de um Direito ao Campo, inspirado pela teoria do espaço-tempo social de Henri Lefebvre. O modelo de um Direito ao Campo, em desenvolvimento através de investigação doutoral, inclui o reivindicar de espacialidades próprias do campo, assim como o direito à deliberação propriamente política dos habitantes sobre o futuro. Constituído no final do século XX no Brasil, o movimento da Educação do Campo tem contestado a Educação Rural enquanto programa de governo das subjetividades que beneficia os cidadãos privilegiados, já que associa o aparelho estatal da educação ao fomento da desterritorialização—termo que utilizamos para abranger o deslocamento forçado, e também a expropriação das subjetividades, evocando Butler. A partir deste legado, o artigo reflete sobre o início de uma etnografia de práticas educativas quotidianas no espaço rural português—onde não existe atualmente uma distinção abissal no ensino formal—que articulam a ideia de um Direito ao Campo. O artigo conclui sugerindo a utilidade para a disciplina da Educação de se concentrar nas possibilidades da circulação de práticas críticas de uma racionalidade colonial, entre espaços rurais em Portugal e no Brasil.
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Ferreira, Mirian Alves, e Maria Cristina Giorgi. "Mulher e Funk: as relações mulheristas na cultura diaspórica do Rio de Janeiro". Revista Extraprensa 16, n.º 1 (29 de dezembro de 2022): 24–38. http://dx.doi.org/10.11606/extraprensa2022.185041.

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Este artigo busca um entendimento da resistência feminina diaspórica negra ao seu apagamento na sociedade a partir do estudo reflexivo da relação das mulheres com o movimento funk carioca e o mulherismo. Também pretende identificar as questões de gênero relacionadas às mulheres funkeiras e às questões do feminismo negro, ou mulherismo, como tem sido chamado o feminismo das mulheres não brancas. Este trabalho foi gerado a partir da minha pesquisa no mestrado em relações étnico-raciais, em que pesquisei a relação do movimento funk com o alunado adolescente da escola pública no Rio de Janeiro. Desta vez, proponho que a partir do estudo deste mesmo movimento cultural se pesquisem as representações do feminino nas letras do funk, pelas MCs, na estética e em fatores que nos possam levar ao entendimento sobre o comportamento político das mulheres funkeiras, entendendo que político, aqui, é todo comportamento social que se preste à contestação.
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CARDOSO JR, JOSÉ CELSO. "Trabalho, proteção social e desenvolvimento". Estudos Avançados 29, n.º 85 (dezembro de 2015): 87–103. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142015008500007.

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resumo A primeira década do novo milênio, mormente o período 2003-2013, cumpriu - entre outras - função didática nos embates acadêmico e político brasileiros. Após praticamente 25 anos de dominância ideológica liberal e tentativas de implementação de diretrizes e soluções desregulamentadoras, privatistas e internacionalizantes, com resultados pífios ou nefastos sobre indicadores clássicos do comportamento macroeconômico e do mercado de trabalho nacional, houve em período recente a contestação empírica e teórica da alegada supremacia daquelas formulações. A fim de captar esse movimento, este texto busca contrapor o desempenho dos padrões de desenvolvimento liberal (década de 1990) e desenvolvimentista (primeira década de 2000) e os seus impactos sobre o mundo do trabalho e a proteção social previdenciária em cada um dos respectivos períodos. As diferenças entre ambos é um dos traços mais significativos do momento histórico de transição entre o modelo liberal parcialmente implementado na década de 1990 e essa fase atual de novas - mas ainda incertas - possibilidades de desenvolvimento na qual se encontra o país nos dias que correm.
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Ribeiro, Matilde. "Mulheres negras em movimento: criações individuais e coletivas por vidas com dignidade e direitos". Praxis Educativa 17 (2022): 1–18. http://dx.doi.org/10.5212/praxeduc.v.17.19374.002.

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Este artigo contém três eixos: a determinação pela vida digna; 33 anos de organização nacional e internacional; e a criatividade a serviço da construção acadêmica do conhecimento. A organização é histórica, e, na busca de ampliação da plataforma feminista, antirracista e anti-homofóbica, as mulheres negras teceram inúmeras críticas quanto à invisibilidade de sua ação política nos movimentos sociais (em especial o negro e o feminista) e na sociedade. A contestação mais direta refere-se à maneira secundarizada no tratamento de sua opressão e organização. Desse modo, seja por meio dos discursos políticos, dos comportamentos e/ou da produção teórica, as mulheres negras apareceram historicamente como sujeitos implícitos. No período contemporâneo, motivadas pela busca de superação do racismo, sexismo, LGBTfobia e desigualdades sociais, econômicas e sociais, as mulheres negras têm tido êxito em seu processo organizativo com o ativismo político, social e acadêmico.
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Lobo, Carlos, Célio Horta e Ricardo Alexandrino Garcia. "Território e territorialismo: a abrangência conceitual e a noção de poder / Territory and territorialism: conceptual scope and the notion of power". Caderno de Geografia 25, n.º 44 (30 de julho de 2015): 343–67. http://dx.doi.org/10.5752/p.2318-2962.2015v25n44p343.

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O presente trabalho procura discutir a produção do território no Brasil, tendo como base o conceito de territorismo. O processo histórico-geográfico de formação da sociedade brasileira foi regido por recorrentes promessas acerca da inserção na modernidade. A noção de desenvolvimento, desdobrada da noção de progresso, foi o combustível social de sustentação desse movimento de inserção das relações capitalistas no Brasil durante o século XX. Assim, a ação prevalecente nos governos, de um modo geral, tem sido a inserção das regiões brasileiras no circuito competitivo capitalista. Contudo, esse processo apresentou diversas distorções, que foram causadoras de movimentos de resistência política em favor da produção de territórios pensados na lógica capitalista-desenvolvimentista. Propõe-se com nesse manuscrito identificar os elementos de um movimento dialético entre a forma de produção territorial baseada nos princípios lógicos do desenvolvimento, alertando para a necessidade de movimentos de contestação dessa racionalidade. Trata-se de um investimento necessário uma vez que a ideário desenvolvimentista tem sido construído, no espaço social brasileiro, sob a influência de suas elites, como uma estratégia de reprodução, que ressalta o discurso em favor da produção de territórios competitivos.Palavras-Chave: Território; Territorialismo; Desenvolvimento.AbstractThis paper discusses the production of territory in Brazil, based on territoriality concept. The historical and geographical process of the Brazilian society formation was governed by recurring promises on the entry in modernity. The notion of development, deployed the notion of progress, was the fuel social support of this insertion movement of relations capitalists in Brazil during the twentieth century. Thus, the prevailing action Governments, in general, has been the insertion of the Brazilian regions in the capitalist competitive circuit. However, this process presented several distortions, which were causing political resistance movements on behalf of the production thought territories in capitalist developmentalist logic. It is proposed with this manuscript identifying the elements of a dialectic movement between the form of territorial production based on logical principles of development, stressing the need for protest movements. This is a necessary investment since developmentalist ideology has been built in the Brazilian social space, under the influence of their elites, as a strategy reproduction, which underscores the speech in favor of the production territoriality competitive.Keywords: Territory; Territory; Development.
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Oliveira, Hellen. "DOMINAÇÃO E REBELIÃO". Revista Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais (2238-3565) 10, n.º 5 (9 de dezembro de 2021): 1–16. http://dx.doi.org/10.31668/revsap.v10i5.12633.

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O presente trabalho é uma elaboração sociológica, historicamente orientada, sobre o processo de decadência do mito da “classe média” estadunidense e seus entrecruzamentos com a emergência do movimento punk. Parto da premissa de que a música é capaz de informar sobre fatores políticos, econômicos e sociais e se relacionar com fenômenos da materialidade. Discorro sobre como um determinado sentimento coletivo oriundo das relações de classe potencializou e foi potencializado pelas demandas e inquietudes presentes na sonoridade, prática e discurso punk a partir dos anos 1970, com a influência dos acontecimentos históricos das décadas anteriores. Para tal, realizo uma revisão bibliográfica dos trabalhos que se debruçam sobre a questão das classes médias e seu comportamento nos anos anteriores à emergência do movimento musical em questão, bem como das obras que versam a respeito da música como vetor de contestação e mudança social. Observo como a sensação de estagnação e encerramento de ciclo econômico está no cerne da conformação de uma determinada forma musical. Por fim, atesto como o movimento punk é inspirado pelos sentimentos sociais, ao mesmo tempo que possibilita uma interferência sobre eles, capaz de resgatar uma espécie de atividade classificada na literatura marcusiana como eros. Palavras-chave. Classes Médias; Punk; Estados Unidos; Música; Teoria Social
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Lima, Renata Dorneles. "A voz negra, o corpo negro e seu ato de resistência: a poesia de mulheres negras no circuito dos slams na cidade de São Paulo". Terceira Margem 27, n.º 51 (8 de junho de 2023): 53–77. http://dx.doi.org/10.60001/2358727x-v27i51-04.

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Este artigo trata da emergência de uma voz feminina negra na figura e corpo das poetas/slammers nos territórios da poesia oral contemporânea na cidade de São Paulo. Essa emergência evidencia não só a potência de um movimento poético, mas também o vigor de uma agenda política nas mãos de agentes historicamente marginalizados que convertem o palco da poesia oral em ágora de debate político e contestação social.
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Tecchio, Andréia, e Ademir Antonio Cazella. "TERRITORIALIZAÇÃO DA AÇÃO PÚBLICA NO MEIO OESTE CONTESTADO: UMA FERRAMENTA PARA O ENFRENTAMENTO DA POBREZA?" Revista Grifos 30, n.º 53 (14 de junho de 2021): 07–29. http://dx.doi.org/10.22295/grifos.v30i53.5587.

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O Brasil inovou ao territorializar a ação pública de enfrentamento da pobreza com a criação do Programa Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais (Pronat) em 2003 e do Programa Território da Cidadania (PTC) em 2008. A ação pública territorializada busca a aplicação articulada de um conjunto de políticas públicas num território para tratar de forma diferenciada determinados segmentos sociais, tendo sua gestão compartilhada por atores da sociedade civil e do Estado. A partir dessa perspectiva, este artigo analisa os entraves e as potencialidades do Pronat e do PTC no enfrentamento da pobreza no Território Meio Oeste Contestado, composto por 29 municípios da região Oeste de Santa Catarina. Para tanto, realizou-se pesquisa documental e de campo em dez municípios, na qual foram entrevistados 38 atores institucionais. Os resultados indicam que a territorialização da ação pública não foi acompanhada de uma ferramenta de planejamento das ações de enfrentamento da pobreza. O Pronat beneficiou agricultores familiares ligados a movimentos sociais e sindicais do campo e inseridos em cadeias de comercialização. O PTC melhorou as condições de vida das populações pobres, todavia, não foi suficiente para fazer com que superassem a condição de pobreza. A extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário em 2016 implicou na descontinuidade desses programas, mas o aprendizado social da sua implementação pode embasar futuras ações públicas de desenvolvimento territorial com foco no enfrentamento da pobreza rural.
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Brandão, Leonardo, e Fernando Lucas Garcia de Souza. "“EFÊMERO, DOENTE E EQUIVOCADO”:". Revista Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais (2238-3565) 10, n.º 5 (8 de dezembro de 2021): 1–21. http://dx.doi.org/10.31668/revsap.v10i5.12623.

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punk é um movimento de contestação associado à música (punk rock), ao comportamento, à política, à estética e à juventude. Ele nasceu na Inglaterra durante a desmontagem do Estado de Bem-Estar Social e logo espraiou-se pelo mundo, em especial para a América do Norte e América Latina (com destaque para Brasil e Argentina). Aqui, ele ganhou expressividade em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras. Neste artigo, propomos um estudo sobre as representações deste movimento na mídia impressa, centrando a análise na revista Veja por ela ser a de maior vendagem à época. Deste modo, o objetivo é compreender a maneira como este veículo de comunicação de massas representou a subcultura do punk para seus leitores, tomando como recorte temporal o momento de ascensão deste movimento, o qual coincide com os últimos anos do regime militar; época em que bandas punks como Inocentes e Garotos Podres tiveram músicas censuradas pela Ditadura. Trata-se de um estudo situado no campo da História Cultural e que, através da análise do discurso em Veja, visou problematizar as representações veiculadas nesse periódico.Palavras-chave. Punk; Revista Veja; Juventude.
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De Brito Karagiorgas, Fivos. "Territorializações e desterritorializações de redes sob a influência de movimentos sociais urbanos". Revista Inter-Legere 6, n.º 36 (20 de maio de 2023): c32591. http://dx.doi.org/10.21680/1982-1662.2023v6n36id32591.

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Este artigo tem como foco de estudo as mobilizações sociais contra o projeto imobiliário nomeado “Novo Recife” (2012) e faz parte da tese sobre preparação: "Recife, cidade roubada: mobilizações sociais e conflitos de representações entre memória e modernidade no Recife, Brasil (1957-2022)". Através de uma análise do contexto histórico, social-urbano e político que levou para a proposta deste projeto, examinamos como diferentes processos de contestação formaram redes sociais e influenciaram sua implementação. Poderemos assim discernir sobreposições entre atores institucionais e agentes sociais em níveis múltiplos que ativaram redes que uniram diferentes conjuntos de interesses. Tal análise pode contribuir, no mapeamento dos níveis em que as decisões em relação aos conflitos de territórios urbanos se concretizam e para a compreensão da medida em que novas articulações e redes são criadas quando um movimento social urbano desafia um projeto de articulação de interesse estatal, federal, municipal e privado.
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Ribeiro, Otávio Vítor Vieira. "UM PROJETO PARA O FUTURO". Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 7, n.º 13 (27 de abril de 2024): 314–35. http://dx.doi.org/10.34024/hydra.2023.v7.15034.

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Este artigo tem por objetivo apresentar as bases do projeto de revitalização social e econômica da região amazônica proposto por José Veríssimo (1857-1916) na obra A Amazônia – aspectos econômicos (1892). O estudo é composto por uma pesquisa documental e bibliográfica, através da contextualização histórica, social e política da produção da obra e da leitura e compreensão de seus sentidos. O seu repertório político-científico baseava-se nos debates promovidos pela Geração 1870, movimento intelectual de contestação ao regime monárquico brasileiro. A associação entre o fomento à agricultura e à imigração estrangeira constituíam-se nas vias de inserção da Amazônia nos quadros da “civilização” e do “progresso” da “nação” brasileira de fins do século XIX.
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Piçarra, Constantino Manuel. "O impacto político, económico e social da reforma agraria nos campos do Sul de Portugal, 1975-1977". Investigaciones Históricas. Época Moderna y Contemporánea, n.º 40 (25 de novembro de 2020): 57–84. http://dx.doi.org/10.24197/ihemc.40.2020.57-84.

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Realizado o 25 de Abril de 1974, e num contexto em que a estrutura fundiária dos campos do Sul é vista, quase de forma consensual, como um bloqueio ao incremento agrícola da região, desenvolve-se um poderoso movimento reivindicativo, protagonizado pelos assalariados rurais, em torno de aumentos salariais e garantia de emprego, o qual desemboca num processo de ocupação de terras, realidade que dá expressão a uma reforma agrária de natureza antilatifundista e anticapitalista, posteriormente delineada no plano jurídico pelo IV Governo Provisório. A legitimidade eleitoral triunfante nas eleições constituintes de 1975 e consolidada a 25 de Novembro do mesmo ano, em linha com a contestação à reforma agrária desenvolvida pelos grandes proprietários agrícolas e seus aliados políticos, cria um edifício legislativo que paulatinamente conduz à liquidação do processo revolucionário nos campos do Sul.
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Ribeiro, Raphael Medina, e João Cleps Junior. "Movimentos sociais rurais e a luta política frente ao modelo de desenvolvimento do agronegócio no Brasil". Revista Campo-Território 6, n.º 11 Fev. (2 de março de 2011): 75–112. http://dx.doi.org/10.14393/rct61112110.

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Desde a década de 1990 a atuação de corporações transnacionais ligadas aos negócios agrícolas ganhou relevo no Brasil, num movimento de expansão da agricultura capitalista que delineou, desde então, uma nova etapa de modernização técnica da agricultura no país, designada como agronegócio. Por outro lado esse processo compreende subordinações, resistências e respostas dos trabalhadores rurais, camponeses e suas organizações políticas, frente a esse novo cenário desenhado para a agricultura brasileira. Este artigo busca contextualizar e discutir a luta política que envolve os movimentos sociais rurais do país, à luz de um elemento relevante no foco de suas mobilizações na esfera pública a partir de meados da década de 1990: os embates, os enfrentamentos e as resistências frente ao modelo do agronegócio. No Brasil, o exemplo mais notável desse perfil de mobilização social ocorre nas principais organizações vinculadas à Via Campesina. Dessas, o MST se destaca graças ao alcance expressivo de sua atuação manifestada em discursos, notas públicas, entrevistas e demais estratégias, que se propagam no cenário público nacional, como também por ações diretas em que a pauta de denúncia e contestação ao agronegócio se pronuncia.
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Silveira, Renato da. "Frantz Fanon e a descolonização". Afro-Ásia, n.º 66 (3 de fevereiro de 2023): 352–90. http://dx.doi.org/10.9771/aa.v0i66.47750.

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Em 1952, um médico martinicano desconhecido chamado Frantz Fanon publicaria uma contundente denúncia do racismo estrutural na região do antigo Império Francês. Seu livro, Pele negra, máscaras brancas, além de ter pela primeira vez traçado um diagnóstico psiquiátrico da alienação causada pelo racismo, introduziria uma série de inovações como a interdisciplinaridade e o processualismo, que seriam em seguida adotadas pelas ciências sociais. Mas também revelaria uma decepção sofrida com o tratamento que recebeu na metrópole e um descontentamento com os temas propostos pelos movimentos de contestação então existentes, concluindo sua obra com mais dilemas do que soluções. Nos anos seguintes, Fanon se tornaria um militante anticolonialista mundialmente respeitado, como dirigente da Frente Nacional de Libertação da Argélia. Publicaria então, meses antes do seu falecimento, Os condenados da terra, uma áspera crítica das soluções políticas estabelecidas na África pós-colonial. Porém, no momento em que o movimento social estava internacionalmente se diversificando e as culturas tradicionais ganhavam destaque na pós-colonialidade, ele promoveria uma depreciação sistemática daquelas culturas e uma superestimação do papel dos partidos revolucionários, os quais, vitoriosos, terminaram decepcionando a humanidade militante, ao instituir uma espécie de neoabsolutismo e criar novos sistemas de exploração e opressão.
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Gonçalves, Mauricio Bernardino. "BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS E A “PÓS- MODERNIDADE DE CONTESTAÇÃO”: Algumas notações marxistas". Revista Aurora 4, n.º 2 (30 de agosto de 2011): 1–17. http://dx.doi.org/10.36311/1982-8004.2011.v4n2.1265.

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É mais ou menos consensual que o último quarto do século XX trouxe mudanças significativas tanto na organização social das sociedades modernas como nas teorias utilizadas para a sua explicação e/ou transformação. É aproximadamente neste período que surge o amplo e multifacetado movimento sócio-cultural da “pós-modernidade”. Boaventura de Sousa Santos é talvez o mais importante teórico e militante [tendo grandiosa influência no Fórum Social Mundial, por exemplo] da corrente intitulada “pós-modernidade de contestação”, termo, aliás, que ele mesmo cunhou. Esta corrente procura investigar as possíveis vias de concretização dos ideais da modernidade criando, todavia, meios pós-modernos para atingi-los. Nesta tentativa, uma série de temas foram tratados, desde a avaliação sócio-histórica da modernidade até as mediações políticas necessárias para a implementação dos ideais almejados, passando ainda pelo conceito de ciência e por toda uma discussão epistemológico-ontológica. O artigo em tela pretende analisar criticamente a tentativa desta corrente, a partir fundamentalmente das elaborações do sociólogo português, tendo o marxismo como parâmetro.
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Calonga, T. A. S. "O Movimento Messiânico do Contestado". Oracula: Revista de Estudos do Cristianismo Primitivo 4, n.º 8 (30 de dezembro de 2008): 52–80. http://dx.doi.org/10.15603/1807-8222/oracula.v4n8p52-80.

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Lemões, Tiago. "Hierarquia, contestação e igualdade: a produção da militância política para a população de rua no Brasil". Civitas - Revista de Ciências Sociais 19, n.º 1 (27 de fevereiro de 2019): 123. http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2019.1.30356.

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O propósito deste texto é explorar, por meio de análise documental e método etnográfico, a dinâmica de debates entre militantes e apoiadores do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), em torno de atributos valorativos para a militância política. Ao avaliar as cartilhas nacionais de formação política, discuto o latente teor civilizatório presente nestes documentos e, pelo mergulho etnográfico no cotidiano da mobilização social em Porto Alegre, RS, analiso as formas como tais conteúdos são problematizados e contestados na prática militante. Tal cenário permite apreender uma arena na qual a normatividade é negociada por divergências que, mais do que produzirem cisão, conformam uma luta constante por espaços mais igualitários de fala e expressão política entre militantes e apoiadores do MNPR.
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De Barros, Miguel. "PARTICIPAÇÃO POLÍTICA JUVENIL EM CONTEXTOS DE “SUSPENSÃO”DEMOCRÁTICA: A MÚSICA RAP NA GUINÉ-BISSAU". Revista TOMO, n.º 21 (1 de dezembro de 2012): 169. http://dx.doi.org/10.21669/tomo.v0i21.900.

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A liberalização política nos inícios dos anos noventa nos países africanos de língua oficial portuguesa, favoreceu o surgimento de novos protagonistas no espaço público. Trata-se em particular de uma sociedade civil (organizada e não organizada) na qual a juventude e os meios de comunicação social tiveram (e têm) jogado um papel preponderante na ampliação dos espaços de contestação política e da liberdade de expressão. O presente artigo visa apresentar e analisar a emergência de um movimento contestatário na cidade de Bissau, resultado da articulação entre os músicos RAP e a utilização das rádios comunitárias, em particular a Rádio Jovem, o que contribuiu para dar visibilidade as denúncias e à reivindicação social e política por parte dos jovens num contexto onde os protestos são controlados e de baixa intensidade, transformando-os em atores ativos, incomodos e que formam a opinião pública.
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Squire, Vicki. "Desafiando os limites da cidadania da União Europeia: as disputas dos grupos roma acerca da (i)mobilidade". Contexto Internacional 33, n.º 1 (junho de 2011): 103–30. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-85292011000100005.

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Este artigo examina as disputas recentes acerca da mobilidade dos "roma" através da Europa, com foco nas reflexões que se pode fazer sobre os limites da cidadania da União Europeia (UE). Mostrando como a disputa para deportar e conter os cidadãos roma através dos Estados-membros da União reflete uma série mais ampla de limites concernentes à cidadania da UE, a análise questiona quaisquer suposições simplistas em relação à progressão da cidadania europeia sobre a cidadania nacional, apontando as tensões constitutivas entre a cidadania derivada do Estado-nação e a cidadania formada por provisões de livre movimento. Essas tensões são consideradas importantes no entendimento das condições sob as quais emergem contestações das limitações da cidadania europeia. Focando-se especificamente nas disputas de ativistas roma e sinti na Itália, o artigo sugere que questões de mobilidade são críticas para a transformação da cidadania europeia por meio de "atos de cidadania" que contestam limites de um regime de cidadania da UE. Isso não é entendido no sentido de que o livre movimento automática ou inevitavelmente corrigiria os erros de regimes territorial ou nacionalmente inscritos por intermédio da inclusão dos excluídos. Ao invés disso, argumenta-se que as mobilizações dos roma em torno da mobilidade são importantes tanto na contestação de diferenciações internas da cidadania da UE quanto na reconfiguração dos limites em que tal regime se inscreve. Isso ocorre por intermédio de atos que transformam processos excludentes, tais como a criminalização, em reivindicações de justiça social. É possível que se diga que tais reivindicações adquirem novo significado quando desenvolvidas em escala europeia, tendo em vista que, nesse aspecto, elas se tornam "transacionais" no escopo de sua representação. Entretanto, o transnacional não pode ser entendido em um sentido fixo ou espacialmente contido quando visto pelas lentes da mobilidade, sendo mais bem entendido talvez como um meio de questionamento das formas recebidas de se pensar e de se representar a política que são confinadas ao indivíduo ou à constituição agregada do Estado-nação.
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Bedim, Bruno Pereira. "Perspectivas conceituais na controvérsia da abstração". Revista Geografias 3, n.º 2 (1 de dezembro de 2007): 72–88. http://dx.doi.org/10.35699/2237-549x..13233.

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Este artigo problematiza as distintas concepções teóricas sobre o campesinato e os diferentes pressupostos político-ideológicos que se interpõem entre as perspectivas de sua análise, tendo em vista os traços distintivos da modernidade. Sendo assim, pensar o camponês como um ator social integrado às formas de produção capitalistas e aos processos sociais que permeiam a vida moderna parece-nos imprescindível. Uma vez sujeito no e do processo histórico moderno, o camponês insere-se entre os inúmeros fenômenos sociais engendrados pela modernidade e suas tendências econômicas, políticas e culturais a transformar o mundo. Traz consigo uma temporalidade que, imersa na desigualdade do desenvolvimento funcional à reprodução do capitalismo, articula a projeção e a contestação, no âmbito acadêmico, do indivíduo rural em movimento.
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Bargas, Janine de Kássia Rocha, e Luís Fernando Cardoso e. Cardoso. "Cartografia social e organização política das comunidades remanescentes de quilombos de Salvaterra, Marajó, Pará, Brasil". Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas 10, n.º 2 (agosto de 2015): 469–88. http://dx.doi.org/10.1590/1981-81222015000200013.

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Resumo: As demandas das comunidades negras rurais, antes de 1988, estavam diluídas na agenda de lutas de categorias como a de trabalhadores rurais. Com a promulgação da Constituição, a emergência do termo "comunidade remanescentes de quilombos" faz também emergir uma pauta específica. Nesse quadro, o papel dos cientistas sociais na produção de laudos técnicos periciais e de trabalhos acadêmicos tornou-se um ponto central na discussão das percepções sobre o "quilombo". A partir disso, analisamos a relação entre os pesquisadores do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA) e as comunidades quilombolas de Salvaterra, Ilha do Marajó, Pará, participantes das oficinas de produção de mapas que geraram um fascículo intitulado: Quilombolas da Ilha de Marajó: Pará. Objetivamos investigar, a partir de levantamento de dados e de pesquisa de campo, como as relações entre os atores da cartografia converteram-se em ferramentas políticas na luta por direitos socioterritoriais das comunidades quilombolas. Apontamos que as relações sociais entre PNCSA e quilombolas configuram-se, de um lado, como formas de contestação das formas históricas de desrespeito e injustiça e como instrumento de politização do movimento quilombola e, de outro, como afirmação e consolidação acadêmica da prática de pesquisa do Projeto.
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Cruz, Claudia Almada Gavina da, e Liliana Cabral Bastos. "HISTÓRIAS DE UMA OBESA: A TEORIA DOS POSICIONAMENTOS E A (RE)CONSTRUÇÃO DISCURSIVA DAS IDENTIDADES". Linguagem em (Dis)curso 15, n.º 3 (dezembro de 2015): 367–84. http://dx.doi.org/10.1590/1982-4017-150302-1415.

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Resumo:
Resumo Trata-se de um estudo de cunho etnográfico orientado pelo paradigma de pesquisa interpretativista realizado a partir de uma entrevista individual não estruturada gravada em áudio em uma ONG para atendimento a grandes obesos na cidade do Rio de Janeiro. Amparadas pela teorização dos posicionamentos discursivos que preconiza a transitoriedade dos sentidos, temos como objetivo observar as construções identitárias de uma grande obesa por meio da análise das histórias que conta durante uma entrevista realizada com ela por uma das autoras deste trabalho. Dada a compreensão contemporânea sobre o corpo que tem conferido ao indivíduo obeso um lugar social de estigma, verifica-se como tal situação vai sendo ratificada ou contestada durante o fazer interacional por meio das posições discursivas aceitas e/ou refutadas pelos interagentes num movimento que sugere o potencial transformador da linguagem.
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Soler, Antonio Carlos Porciuncula, Eugênia Antunes Dias e Francisco Veras Quintanilha. "Um ensaio inicial: a luta ecológica como fonte de Educação Ambiental não formal da industrialização ao surgimento do movimento ecológico em Rio Grande/RS". AMBIENTE & EDUCAÇÃO - Revista de Educação Ambiental 22, n.º 1 (2 de janeiro de 2018): 146–64. http://dx.doi.org/10.14295/ambeduc.v22i1.6247.

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A visão antropocêntrica de natureza, construída historicamente, ao lado da economia capitalista, constituem as bases para a crise ecológica Na década de 60 o mundo viveu um processo de industrialização. Contestando esse modelo societário a luta ecológica teve seu nascedouro naquele momento. A EANF deve contemplar ações voltadas à sensibilização da coletividade e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. Contudo, mais que a aparência da EA (Formal ou Não-Formal) importa seu conteúdo, ou seja, se a EA se propõe a transformar ou manter a realidade opressora, geradora da crise. No caso do munícipio de Rio Grande, com o projeto de crescimento econômico não só levou a ampliação do número de indústrias, como contribui para o surgimento do movimento ecológico, destacadamente através do CEA, o qual foi pioneiro na EANF. A EA (formal ou não formal) para ser considerada transformadora, deve ter, no mínimo, um duplo papel: superar a crise social e a ecológica, combatendo o paradigma capitalista/antropocêntrico
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Da Silva, Amanda Raquel. "Estética como ação política: fazendo cabeças e soltando cabelos." Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social 4, n.º 6 (22 de setembro de 2017): 83–111. http://dx.doi.org/10.21680/2446-5674.2017v4n6id14946.

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O presente trabalho tem o objetivo de analisar os processos de construção de sujeito a partir do movimento Encrespa Geral, na cidade de Natal/RN. Nele são abordados temas da identidade negra de mulheres e sua afrmação ativista por meio do cabelo afro. São mulheres que passam pelo processo estético de transição capilar e pretendem reconstruir uma personalidade deteriorada pelos padrões de beleza estereotipados que desvalorizam os traços negroides. A ideia sustentada é de que o movimento não se resume a um debate estético, mas a partir dele se tem a discussão política sobre corpo e estética de mulheres negras atualmente. Além disso, será analisado o processo de transição capilar, no qual cabelo crespo, livre da química e assim dito, natural, é visto como um dispositivo de contestação de uma espécie de “ditadura capilar” e ao mesmo tempo, da produção de sujeitos. Por isso, proponho refletir como a construção de um elemento estético – o cabelo crespo, sem química - tem sido vista e entendida enquanto formadora de um ativismo social, cultural e político do negro no Brasil. A pesquisa consiste na análise das narrativas de mulheres residentes em Natal/RN, e o meio privilegiado para a etnografa se deu pelo evento intitulado “Encrespa Geral”, onde se discutiu com as participantes, a partir da temática do cabelo, questões como autoestima, racismo e construção da identidade.
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Menezes, Anderson De Alencar, e Virgílio Andrade Neto. "Os atos de fala e seus desdobramentos na teoria da ação comunicativa". Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia 14, n.º 2 (27 de dezembro de 2017): 249. http://dx.doi.org/10.23925/1809-8428.2017v14i2p84-93.

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O movimento do pensamento pós-metafísico surge na crítica à filosofia da consciência, tendo J. Habermas como um dos principais pesquisadores desse movimento e destaca o trabalho dos linguistas como crucial e de grande importância, já que representa uma mudança paradigmática que surgiu com a guinada linguística, daí surge uma mudança na forma hermenêutica e linguísticas do pensar filosófico. É na linguagem e não mais na consciência a base na produção do conhecimento filosófico, passando a considerar a ação do sujeito, a linguagem e o contexto social. A linguagem passa a ser o principal componente no processo de entendimento que está atrelado ao desenvolvimento da capacidade de interação do indivíduo, com o emprego de símbolos e de gestos com significado idêntico que lhe permite afirmar sua identidade. Habermas desenvolve uma teoria da socialização pautada nos processos de aquisição da competência comunicativa e que se consolida em uma Teoria do Agir Comunicativo, com a forte presença da força ilocucionária dos atos de fala e dos elementos de conexão do processo de comunicação que estão presentes na ação e linguagem, entre o agir e o falar, adotando para fins argumentativos do conceito de ação em sentido lato a definição de agir como atividade diária do indivíduo e falar como atos de fala do sujeito nas ações verbalizadas do sujeito (dar ordem, contestar etc.).
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Bonin, Iara Tatiana. "Representações da criança na literatura de autoria indígena". Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n.º 46 (dezembro de 2015): 21–47. http://dx.doi.org/10.1590/2316-4018462.

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A literatura indígena brasileira, que adquire notoriedade a partir dos anos 1990 no bojo de um movimento mais amplo de valorização das diferenças, configura-se como espaço de produção de narrativas híbridas, multimodais e interculturais. As obras escritas por autores de diferentes etnias são um registro privilegiado do contato entre povos, nelas se inscrevem marcas identitárias e se procede, por vezes, a uma contestação de visões monolíticas e representações estereotipadas sobre os índios. Neste texto, o objetivo é analisar representações da criança em sete obras escritas pelos autores indígenas Daniel Munduruku, Olívio Jekupé, Yaguerê Yamã e Wasiry Guará. A análise mostra a recorrência de três estratégias representacionais: a afirmação do pertencimento étnico das personagens; o posicionamento da criança como sujeito ativo e a afirmação da memória e do lugar social dos anciãos no aprendizado das crianças.
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Domenech, Eduardo, e Gustavo Dias. "Regimes de fronteira e “ilegalidade” migrante na América Latina e no Caribe". Sociologias 22, n.º 55 (dezembro de 2020): 40–73. http://dx.doi.org/10.1590/15174522-108928.

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Resumo Este artigo trata do estabelecimento de regimes de controle migratório e da proliferação de fronteiras na América Latina e no Caribe, no marco dos recentes processos contemporâneos de regionalização e internacionalização das políticas migratórias e de externalização das fronteiras. Especificamente, explora as reconfigurações que as políticas e práticas de controle de migração e fronteira têm experimentado durante as duas últimas décadas em contextos socio-históricos específicos. Inspirado nos estudos críticos sobre migração e fronteiras, e embasado em uma perspectiva multissituada e processual, o artigo privilegia alguns conflitos de fronteira que são significativos ou relevantes para compreender mutações que condensam processos mais amplos ou abrangentes nos regimes de controle fronteiriço da América Latina e do Caribe. Primero, o artigo aborda a relação entre o controle de fronteira e a “migração irregular”, procurando analisar o surgimento de “crises” migratórias na região. Segundo, examina alguns componentes do regime de fronteira sul-americano, a partir da identificação de políticas e práticas de controle e contestação em torno do movimento. Finalmente, reconhece alguns aspectos característicos do regime fronteiriço norte-americano e centro-americano, ao mesmo tempo em que problematiza a conformação do México como “fronteira vertical” e o surgimento de novas formas de migração em um contexto de violência generalizada.
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Pinheiro, Aline. "DALFRÉ, Liz Andréa. Outras narrativas da nacionalidade: o movimento do Contestado. Curitiba: SAMP, 2014. 236 p." Revista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR 2, n.º 5 (5 de dezembro de 2016): 203. http://dx.doi.org/10.5380/nep.v2i5.49574.

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Porta, Donatella della, e Hanspeter Kriesi. "MOVIMENTI SOCIALI E GLOBALIZZAZIONE". Italian Political Science Review/Rivista Italiana di Scienza Politica 28, n.º 3 (dezembro de 1998): 451–82. http://dx.doi.org/10.1017/s0048840200026241.

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Resumo:
IntroduzioneNel corso dell'ultimo decennio, gli studiosi dei movimenti sociali negli Stati Uniti ed in Europa hanno prestato sempre più attenzione al contesto politico nel quale essi si mobilitano. In questo processo, la ricerca non solo ha fatto sempre più riferimento alla scienza politica per completare le sue concezioni originali (principalmente fornite dalla sociologia, dalla storia e dalla economia), ma è divenuta anche più comparata, focalizzandosi sull'impatto dei contesti politici nazionali, regionali e locali sulla mobilitazione e sulle sue conseguenze in vari paesi. Con la comparazione cross-nazionale, l'attenzione si è diretta agli effetti del cambiamento nel contesto internazionale sui sistemi sociali e sulla politica a livello nazionale. In altre parole, la ricerca sui movimenti sociali è divenuta lentamente consapevole che la divisione tra la politica comparata e le relazioni internazionali è sempre più anacronistica. Anche nello studio dei movimenti sociali, la sfida «è combinare i risultati di ambedue le prospettive senza perdere di vista i loro singoli contributi» (Garrett e Lange 1995, 654). É quello che cercheremo di fare nel corso di questo articolo, concentrandoci sull'impatto delle crescenti interazioni tra contesti politici nazionali ed internazionali e movimenti sociali in un mondo sempre più globale.
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