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Sawaoka, Takuya, i Benoît Monin. "Outraged but Sympathetic: Ambivalent Emotions Limit the Influence of Viral Outrage". Social Psychological and Personality Science 11, nr 4 (23.10.2019): 499–512. http://dx.doi.org/10.1177/1948550619853595.

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Streszczenie:
Viral outrage—the piling up of online condemnation in response to offensive remarks—is a common expression of moral judgment in the digital age. We examined whether viral outrage is effective in convincing observers that an offender is blameworthy. Across seven studies, participants ( N = 3,406) saw racist, sexist, or disrespectful posts with accompanying expressions of outrage and evaluated the offender. As more people expressed outrage, observers believed it was more normative to express condemnation but also felt that the outrage was more excessive, thus inspiring both more outrage and more sympathy toward the offender. Greater outrage increased condemnation toward the offender; greater sympathy decreased it. These two processes operated in opposition and suppressed one another. These findings held even when the offense was relatively benign and even when the offender was a high-status public figure. Overall, people’s ambivalent reactions of outrage and sympathy limit the influence of viral outrage in inspiring condemnation.
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2

Langen, Udo. "Constraints on non-sexist translation". Babel. Revue internationale de la traduction / International Journal of Translation 38, nr 3 (1.01.1992): 130–38. http://dx.doi.org/10.1075/babel.38.3.03lan.

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Streszczenie:
Cet article donne un bref aperçu du langage sexiste en fournissant des exemples empruntés à l'anglais. En outre, il énumère un certain nombre de raisons pour lesquelles les traducteurs doivent s'efforcer d'éviter ce langage dans leur travail, pour autant que les contraintes du texte ne les en empêchent pas. L'article décrit un nombre de contraintes qui empêchent le traducteur d'avoir recours à des alternatives non sexistes et aborde ensuite certains aspects des théories de la traduction de J. House et P. Newmark pour illustrer cette question. Cette discussion permet de conclure que les contraintes sont moins nombreuses dans les traductions libres que dans les traductions fidèles au texte d'origine. L'article attire l'attention du lecteur sur le fait qu'un texte exempt de langage sexiste risque cependant d'être subjectif, compte tenu du contexte, et, par conséquent, de créer des difficultés. L'auteur termine son article en donnant un modèle de traduction en étapes, conçu pour aider les traducteurs qui souhaitent utiliser autant que possible un langage non sexiste.
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Sawaoka, Takuya, i Benoît Monin. "The Paradox of Viral Outrage". Psychological Science 29, nr 10 (9.08.2018): 1665–78. http://dx.doi.org/10.1177/0956797618780658.

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Streszczenie:
Moral outrage has traditionally served a valuable social function, expressing group values and inhibiting deviant behavior, but the exponential dynamics of Internet postings make this expression of legitimate individual outrage appear excessive and unjust. The same individual outrage that would be praised in isolation is more likely to be viewed as bullying when echoed online by a multitude of similar responses, as it then seems to contribute to disproportionate group condemnation. Participants ( N = 3,377) saw racist, sexist, or unpatriotic posts with accompanying expressions of outrage and formed impressions of a single commenter. The same commenter was viewed more negatively when accompanied by a greater number of commenters (i.e., when outrage was viral vs. nonviral), and this was because viral outrage elicited greater sympathy toward the initial offender. We examined this effect and its underlying processes across six studies.
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Alves, Elis Regina Fernandes, i Ana Beatriz Santos Braz. "VULGO GRACE: A AMBIGUIDADE DA PERSONAGEM FEMININA DO ROMANCE DE MARGARET ATWOOD". Movendo Ideias 25, nr 2 (22.12.2020): 75. http://dx.doi.org/10.17648/movideias-v25n2-2312.

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Neste trabalho, analisou-se a protagonista do romance Vulgo Grace (1996), de Margaret Atwood; nessa análise, verifica-se como essa personagem subverte algumas ideologias sexistas como recurso de subsistência. O trabalho tem como base as teorias feministas para o levantamento bibliográfico acerca do papel da mulher na sociedade e na literatura e das lutas por igualdade desde o século XVIII, apoiando-se em autoras como Woolf (2014), Beauvoir (1970), Showalter (2014), entre outras. Verificou-se como o sexismo potencializa a marginalização feminina, de acordo com seu comportamento na sociedade. Grace afirma não se lembrar do assassinato, porém, sua personalidade dúbia coloca em dúvida sua inocência ou culpa. A personagem era inferiorizada por ser mulher, pobre e, em tese, criminosa, sendo silenciada e tendo seu direito de defesa roubado pelo tribunal. Atwood promove uma reflexão acerca das mulheres da época, diante de uma sociedade que as inferiorizava, ao ponto de condenar uma mulher mesmo não havendo provas suficientes contra ela. Diante disso, Grace utiliza sua ambiguidade para confundir seu entrevistador e se proteger do sexismo que a cerca.
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5

Droin, Nathalie. "Outrage aux femmes et propos sexistes (misogynes) à l'épreuve de la loi sur la presse du 29 juillet 1881". Revue de science criminelle et de droit pénal comparé N° 3, nr 3 (2017): 481. http://dx.doi.org/10.3917/rsc.1703.0481.

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Batalha Neves, Janaize, Adriana De Souza Gomes i Márcio Rodrigo Vale Caetano. "MULHERES NEGRAS". D’GENERUS: Revista de Estudos Feministas e de Gênero 1, nr 1 (14.09.2022): 11–24. http://dx.doi.org/10.15210/dg-revista.v1i1.1920.

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O presente trabalho, tem como objetivo fazer uma reflexão acerca das dores que trazem as mulheres negras, dores estas sentidas por parte de nós, que somos atravessadas pelo racismo e pelo sexismo, pelas tentativas de silenciamento, pela solidão que acomete a mulher negra, a luta que é sobreviver em uma sociedade hegemônica. Iremos refletir sobre o atual conceito que, a intelectual, antirracista e feminista Vilma Piedade nos apresenta: a Dororidade. Conceito este, que carrega toda a força e todas as dores que vivenciamos em nossas trajetórias individuais de mulheres negras. “Sororidade, etimologicamente falando, vem de sóror-irmãs. Dororidade, vem de dor, palavra sofrimento. Seja físico. Moral. Emocional. Mas qual o significadoda dor? Aqui tá no conceito”, contextualiza Vilma Piedade, abordagem de um tema urgente e um conceito necessário. Usando o movimento de pensar a investigação, atuando como um agente transformador, este artigo traz um debate nos eixos raça e gênero, com uma discussão crítica o artigo abordará intersecções que permitirá uma compreensão nas relações de sexismo e racismo. Evidenciando como metodologia a Escrevivência de Conceição Evaristo, trazendo diálogos e questionamentos, reverberando assim a importância de reconhecer as especificidades das mulheres negras enquanto sujeitos pertencentes a esta sociedade racista e sexista. As Escrevivências são narrativas construídas através do lugar de fala e a escrita propriamente dita na primeira pessoa, uma metodologia que utiliza da experiência da autora para narrar as experiências de outras tantas mulheres. Numa perspectiva mais ampla, espera-se que o resultado deste artigo possa subsidiar outros estudos, corroborar na construção do pensamento decolonial. O artigo discute as opressões enfrentadas por nós mulheres negras. Analisando as diversas violências vivenciadas e trazendo o feminismo negro aliado com o conceito de dororidade, resultando numa compreensão e fortalecimento das lutas, combatendo as opressões e dores que algumas mulheres negras trazem consigo.
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López Medel, María. "Efectos de xénero do desdobramento de pronomes na tradución institucional europea". Viceversa. Revista galega de tradución 22 (31.05.2023): 45–84. http://dx.doi.org/10.35869/viceversa.v22i.3640.

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O desdobramento léxico dos pronomes persoais tónicos ingleses (he or she e she or he) é unha técnica da linguaxe non sexista baseada na especificación dos xéneros que aporta visibilidade ás mulleres e substitúe o masculino “xenérico”. O obxectivo deste artigo é analizar ata que punto afecta ás decisións de tradución institucional europea inglés-castelán mediante a explicitación de pronomes ou outras técnicas neutralizadoras ou feminizadoras da linguaxe. Para iso, realizaremos un estudo cuantitativo e cualitativo de segmentos aliñados de ambas versións lingüísticas en tres grandes corpus multilingües da Unión Europea: EURLex Judgments, EUROPARL7 e EURLex 2/2016. A análise das marcas de xénero na tradución castelá compleméntase cunha proposta de tradución non sexista.
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Silva, João Nunes da, i Enza Rafaela Peixoto Ferreira. "A REIFICAÇÃO DA MULHER E A OFENSIVA CONSERVADORA NO BRASIL ATUAL". Revista Observatório 5, nr 5 (1.08.2019): 1022–46. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2019v5n5p1022.

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O artigo ora apresentado se propõe a refletir sobre a categoria da reificação nos sujeitos femininos diante de um cenário de ofensiva conservadora e sexista que emerge no atual momento brasileiro. Buscando apresentar ao leitor como o paradigma capitalista de produção se sustenta e se move em um complexo de relações que envolvem dominação de uma classe sobre outra e dentro dessa divisão de classe a divisão sexual do trabalho que determina um jugo intensificado de exploração e dominação às mulheres. Fazendo, assim, uma conexão entre marcadores de classe-raça-gênero. A reflexão e construção teórica desse artigo perseguem a trilha materialista e dialética da história, pautada no Feminismo Marxista. PALAVRAS-CHAVE: Brasil. Conservadorismo. Mulher. Reificação. ABSTRACT The article now presented aims to reflect on the category of reification in female subjects in the face of a scenario of conservative and sexist offensive that emerges in the current Brazilian moment. It seeks to present to the reader how the capitalist production paradigm is sustained and moves in a complex of relationships that involve domination of one class over another and within that class division the sexual division of labor that determines an intensified yoke of exploitation and domination of women. Thus, it makes a connection between class-race-gender markers. The reflection and theoretical construction of this article pursues the materialist and dialectic path of history, based on Marxist Feminism. KEYWORDS: Brazil. Conservatism. Woman. Reification. RESUMEN El artículo ahora presentado tiene como objetivo reflexionar sobre la categoría de reificación en sujetos femeninos frente a un escenario de ofensiva conservadora y sexista que emerge en el momento brasileño actual. Tratando de presentar al lector cómo el paradigma de producción capitalista se sostiene y se mueve en un complejo de relaciones que implican el dominio de una clase sobre otra y dentro de esa división de la clase, la división sexual del trabajo que determina un yugo intensificado de explotación y dominación de las mujeres Y así hacer una conexión entre los marcadores de clase-raza-género. La reflexión y la construcción teórica de este artículo persigue el camino materialista y dialéctico de la historia, basado en el feminismo marxista. . PALABRAS CLAVE : Brasil Conservadurismo Mujer Reificación.
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Cruz, Tânia Mara. "A mediação docente e a experiência de outras feminilidades na infância". Educação em Foco 21, nr 2 (25.09.2016): 365. http://dx.doi.org/10.22195/2447-5246v21n220163025.

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Este artigo analisa de que modo ocorrem as expressões de gênero nas interações infantis, partindo da realização de jogos e brincadeiras tradicionalmente considerados de meninos ou de meninas, mas oferecidos a ambos. Os encontroso correram comum grupo de crianças de seis anos em um Centro de Educação Infantil da rede municipal da cidade de Tubarão–SC, em 2012. Baseou-se em pesquisaintervenção combinada à observação participante, e buscou agir sobre a separação entre meninos e meninas emjogos e brincadeiras e o sexismo,ainda presentes de modo contraditório, tanto em algumas culturas infantis como em culturas adultas. Cada encontro incluía uma brincadeira e Roda de Conversa ao final. Os resultados centram-se na mediação docente e nas aprendizagens e construções pelas meninas sobre outras feminilidades possíveis em relação aos aspectos do corpo, que envolvem o brincar e o jogar, entre eles a descoberta da força física e da velocidade.
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Nogueira, Isabel, Tania Mello Neiva i Camila Durães Zerbinatti. "Reflexões sobre sociabilidades digitais e “outras” e ciberfeminismos em três iniciativas na música". Revista Música 19, nr 1 (3.07.2019): 255–77. http://dx.doi.org/10.11606/rm.v19i1.158127.

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Esta pesquisa apresenta reflexões sobre experiências de ciberfeminismos no campo da música, através de um recorte que focaliza três experiências de atuações feministas nas redes digitais (mas não circunscritas à elas): Sonora Ciclo/ Festival Internacional de Compositoras, Rede / Grupo Sonora – músicas e feminismos, e, #HearAllComposers. O objetivo é contribuir para considerações sobre fenômenos de atuação, articulação e organização feministas em redes digitais no campo musical, verificando a hipótese de possíveis estratégias de enfrentamento ao sexismo, ao machismo e ao patriarcalismo na música, e, também, contra racismo, etarismo, classismo, LGBTTQIfobia e capacitismo quando perspectivas interseccionais estão presentes, a partir de referenciais teóricos que versam sobre ciberfeminismos, feminismos-em-rede e ativismos digitais feministas. A pesquisa emprega metodologia qualitativa, realiza estudos bibliográficos e documentais introdutórios, aborda literatura correlata, e, apresenta descrições e coleta preliminar de dados e informações das iniciativas escolhidas.
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Formiga, Nilton. "A ORIENTAÇÃO VALORATIVA NA MANUTENÇÃO DO PRECONCEITO FEMININO: CONSISTÊNCIA CORRELACIONAL ENTRE OS VALORES HUMANOS E SEXISMO AMBIVALENTE". Psicologia Argumento 24, nr 47 (1.11.2017): 49. http://dx.doi.org/10.7213/psicolargum.v24i47.20083.

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Muito se tem buscado explicar a respeito do problema do preconceito, principalmente, o feminino; os valoreshumanos têm revelado seguras explicações quanto à manifestação e manutenção deste fenômeno. Tal fatose deve porque o construto dos valores é capaz de orientar escolhas, atitudes, avaliação comportamental esituações sociais nas relações interpessoais. Com isso, é bem possível que exista uma base normativa queguie as atitudes e comportamentos preconceituosos frente às mulheres. No presente estudo, duas amostras,uma com 668 sujeitos e outra 795, com idade de 18 a 56 anos, de ambos os sexos, das cidades de Palmase João Pessoa. Estes responderam o inventário de sexismo ambivalente, valores humanos e dadossociodemográficos. Os resultados se revelaram bem semelhante aos encontrados em estudos anteriores querelacionam sexismo e valores. Assim, o critério de orientação valorativa pessoal explicou o sexismo hostile benévolo, e o social, apenas com o benévolo.
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Formiga, Nilton. "A ORIENTAÇÃO VALORATIVA NA MANUTENÇÃO DO PRECONCEITO FEMININO: CONSISTÊNCIA CORRELACIONAL ENTRE OS VALORES HUMANOS E SEXISMO AMBIVALENTE". Psicologia Argumento 24, nr 47 (1.11.2017): 49. http://dx.doi.org/10.7213/rpa.v24i47.20083.

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Muito se tem buscado explicar a respeito do problema do preconceito, principalmente, o feminino; os valoreshumanos têm revelado seguras explicações quanto à manifestação e manutenção deste fenômeno. Tal fatose deve porque o construto dos valores é capaz de orientar escolhas, atitudes, avaliação comportamental esituações sociais nas relações interpessoais. Com isso, é bem possível que exista uma base normativa queguie as atitudes e comportamentos preconceituosos frente às mulheres. No presente estudo, duas amostras,uma com 668 sujeitos e outra 795, com idade de 18 a 56 anos, de ambos os sexos, das cidades de Palmase João Pessoa. Estes responderam o inventário de sexismo ambivalente, valores humanos e dadossociodemográficos. Os resultados se revelaram bem semelhante aos encontrados em estudos anteriores querelacionam sexismo e valores. Assim, o critério de orientação valorativa pessoal explicou o sexismo hostile benévolo, e o social, apenas com o benévolo.
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Ribeiro, Loredana, Daniele Borges Bezerra, Joziléia Daniza Jagso Kaingang, Priscila Chagas de Oliveira i Rosemar Gomes Lemos. "“Brave Women” – Discussing Gender Trough the Expography". Habitus 16, nr 1 (29.06.2018): 5. http://dx.doi.org/10.18224/hab.v16i1.6006.

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This paper presents the experience of conception and execution of an expography of genderthat taps in the potential of archaeological and ethnographiccollections to promote debates about sexism, racism, homophobia and other common practices of daily oppression. Conceived from two transversals segments of dispute the exhibit rejects the elitist and hegemonic discourses as much as it feeds the criticism about the masculinism scientific/academic discourse that forms supposedly neutral representations of the past that naturalizes all the gender, race-ethnicity, sexuality and class inequities that exists nowadays. Bravas Mulheres is a display of photos, things and narratives of subjects that resisted and resist the subjugation, their process of collective and self-affirmation, their material worlds, knowledge and subjectivities. ‘Bravas Mulheres’ Discutindo Gênero Através da Expografia O artigo relata a experiência de concepção e execução de uma expografia de gênero que explora o potencial de acervos arqueológicos e etnográficos para estimular a reflexão e o debate sobre o sexismo, o racismo, a homofobia e outras práticas de opressão cotidiana. Concebida a partir de dois segmentos transversais de contestação, a narrativa expográfica tanto rejeita os discursos hegemônicos e elitistas de patrimônio quanto busca fomentar a crítica ao masculinismo do discurso científico/acadêmico que constrói representações do passado supostamente neutras, mas que naturalizam as desigualdades de sexo/gênero, raça/etnia, sexualidade e classe que existem hoje. Bravas Mulheres é uma exposição de fotografias, coisas e narrativas de sujeitas que resistiram e resistem à subalternização, seus processos de afirmação individual e coletiva, seus mundos materiais, saberes e subjetividades.
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Coutinho, Ilmara Valois Bacelar Figueiredo. "Trajetórias de (des)aprendizagens em ​Mulheres empilhadas, de Patrícia Melo". Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, nr 37 (4.09.2022): 24–40. http://dx.doi.org/10.24261/2183-816x0237.

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O presente texto traz reflexões acerca da literatura brasileira contemporânea, tendo como universo empírico de investigação a obra ​Mulheres empilhadas​, de Patrícia Melo (2019), que tematiza, entre outras questões, a violência contra a mulher e o feminicídio. O objetivo gira em torno de analisar as jornadas de (des)aprendizagens empreendidas durante os trânsitos geográficos e identitários da protagonista e narradora, denominada jovem advogada, que enfrenta a violência de gênero e suas consequências, tanto na vida pessoal quanto na atividade profissional. A obra, unindo três níveis discursivos, faz ressoar uma voz autoral feminina, evidenciando a necessidade de ressignificação dos construtos simbólicos, socioculturais e políticos que alimentam a cultura sexista, a impunidade e as mais diversas formas de subalternização e silenciamento imputadas às mulheres na contemporaneidade.
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Prado, Marco Aurélio Máximo, i Isabela Saraiva de Queiroz. "A emergência da politização da intimidade na experiência de mulheres usuárias de drogas". Estudos de Psicologia (Natal) 17, nr 2 (sierpień 2012): 305–12. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-294x2012000200015.

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Tendo como referencial teórico o campo intelectual feminista, este artigo discute a fundamentação moral e sexista do modelo de tratamento proposto pelo serviço de atenção a usuários de álcool e outras drogas conhecido como comunidade terapêutica. A partir do acompanhamento da experiência de um grupo de mulheres em tratamento em serviço aberto (CAPS-AD), apresenta-se a possibilidade de constituição de um espaço de politização da intimidade de mulheres usuárias de drogas. Ao final, discute-se que, para além do tratamento do uso abusivo de drogas, o trabalho no grupo de mulheres potencializou o questionamento da sua condição de gênero, por meio da interpelação coletiva sobre as relações de subordinação e opressão às quais estão submetidas e do reconhecimento dos lugares de fragilidade e insuficiência historicamente a elas atribuídos.
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Carvalho, Maria Meire. "Mulheres na Marcha da Coluna Prestes: Histórias que não nos contaram". OPSIS 15, nr 2 (19.12.2015): 356. http://dx.doi.org/10.5216/o.v15i2.34221.

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Neste artigo apresento a participação das mulheres na marcha da Coluna Prestes, movimento que percorreu 25.000 km pelos sertões do Brasil, entre os anos de 1925 a 1927. Trago como objeto de estudo as memórias e representações dadas às vivandeiras. Para tanto, busco evidenciar os construtos veiculados em diferentes discursos sobre a presença e ação das mulheres nessa marcha. Num esforço de desnaturalização estive, particularmente, atenta aos indícios que me possibilitaram questionar o que se apresentava como dado natural sobre a atuação e significação das mulheres em movimentos armados. Falar sobre essas mulheres implica produzir outras visões/leituras do mundo social, desatreladas da perspectiva sexista naturalizada como padrão e presente na produção do conhecimento histórico. Portanto, procurei também escrever uma parte da história que os livros não nos contaram.
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Caíña Hurtado, María, Eva María Domínguez Noya i María Sol López Martínez. "A linguaxe non sexista no CORGA: descrición e reflexión sobre as variantes empregadas". Madrygal. Revista de Estudios Gallegos 22 (5.12.2019): 73–91. http://dx.doi.org/10.5209/madr.66853.

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Nas últimas décadas un sector da poboación entende que o masculino se considera termo non marcado da oposición xenérica por seren tradicionalmente os homes os que posuían o poder, e non sente que as diferentes identidades xenéricas estean representadas no masculino empregado como termo non marcado. Asistimos pois á loita para acadar a igualdade entre homes e mulleres tamén dende a lingua, por unha banda facendo visible o xénero feminino, e pola outra anulando a distinción xenérica como elemento clasificador dual. Entre as opcións que se propoñen para acadar estes fins destacan a duplicación dos termos (os alumnos e as alumnas, as alumnas e os alumnos), a escolla dun termo xenérico (o alumnado) e a introdución de grafías innovadoras: os/as alumnos/as, as/os alumnas/os, @s alumn@s, xs alumnxs e, a máis recente, es alumnes. Neste traballo, tras unha breve panorámica explicativa, describiremos o uso destas formas no galego escrito actual a través dos datos recollidos no Corpus de Referencia do Galego Actual (CORGA), e proporemos abrir un debate lingüístico sobre o establecemento dun novo valor na categoría gramatical xénero e a súa posible inclusión nas gramáticas descritivas.
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Di Eugenio, Alessia. "Marielle Franco fiorisce in tutti noi. Um olhar italiano sobre a herança das lutas de Marielle Franco (e muitas outras)". Cadernos de Gênero e Diversidade 6, nr 2 (15.10.2020): 284. http://dx.doi.org/10.9771/cgd.v6i2.35005.

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Uma enorme quantidade de ações e iniciativas se multiplicaram na Itália para homenagear a memória e a história de luta e de vida de Marielle Franco, após o seu assassinato. Se a narrativa sobre o caso pessoal de Marielle e a sua potente figura pode ter descuidado o contexto específico carioca ligado ao motivo da sua “execução política”, é inegável que a potência da sua herança está no feito de ter se tornado um símbolo transnacional do feminismo interseccional que combate, conjuntamente, sexismo, racismo, homofobia e transfobia, desigualdade económica, criminalização da pobreza e diferentes formas de neocolonialismo. Na Itália, onde existe uma longa história de negação do passado colonial, um difícil surgimento de vozes afroitalianas e onde os discursos e temas feministas são sempre mais instrumentalizados para fortalecer propagandas racistas contra imigrantes, a história da luta de Marielle Franco teve uma forte ressonância: a sua força no caminho de visibilização das lutas e vozes feministas afrodescendentes representou um importante exemplo pelas redes feministas nacionais e transnacionais.
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Zimmermann, Tânia Regina, i Jaqueline Cardoso Portela. "Do amor romântico à violência sexual: a manutenção do discurso generificado nos relacionamentos e suas implicações no direito". Revista Thesis Juris 12, nr 1 (4.04.2023): 5–30. http://dx.doi.org/10.5585/rtj.v12i1.19317.

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A partir da centralização da problemática da violência sexual perpetrada contra mulheres em âmbito de relações afetivas/conjugais na ordem hegemônica e androcêntrica do gênero, o presente artigo tem como escopo demonstrar a maneira com a qual o Direito alicerçou e continua a alicerçar o discurso sexista. Nesse sentido, busca-se detectar de onde tais formações discursivas emergem, a fim de desconstruí-las e dar espaço a falas e práticas outras. Para tanto, utilizar-se-á da teoria queer e das perspectivas feministas decoloniais. A metodologia utilizada nesse artigo foi a de natureza exploratória, com abordagem qualitativa, partindo-se de uma análise legislativa e doutrinária, bem como do exame de acórdãos proferidos no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) entre os anos de 2016 e 2020, por meio do procedimento bibliográfico e documental.
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Tolentino, Joana. "FISSURAS DECOLONIAIS: TRAUMA COLONIAL, FILOSOFIAS E ENSINO". Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), nr 34 (12.11.2020): 110–26. http://dx.doi.org/10.26512/resafe.v2i34.35135.

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Esse texto propõe uma reflexão acerca das feridas da colonialidade, especialmente o racismo, o sexismo e o complexo de inferioridade, e suas marcas na concepção hegemônica ocidental de filosofia, seu cânone, suas práticas e ensino, foco último da investigação nesse escrito. O objetivo, após o reconhecimento deste modelo hegemônico e sua crítica, é apresentar outras possibilidades de conceber a atividade filosófica, seu cânone e sua prática educativa, a partir da criação de fissuras decoloniais. Concepções de filosofia e ensino baseadas nos princípios da democracia, diversidade, horizontalidade, criatividade, que promovam a equidade étnica, de gênero, sexualidade, entre os seres em geral, pessoas, territórios, culturas.
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Domingues Silvério, Leandra. "Marielle Franco, Beatriz Nascimento, Presentes!" Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais 1, Especial (29.03.2021): 118–45. http://dx.doi.org/10.53282/sulsul.v1iespecial.802.

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As mulheres negras pensadoras brasileiras Marielle Francisco da Silva e Maria Beatriz Nascimento, respectivamente conhecidas como Marielle Franco e Beatriz Nascimento, são temas deste artigo, cujo o intuito é refletir sobre a importância delas como intelectuais e sobre suas experiências sociais na e da luta contra o racismo, misoginia, sexismo, LGBTfobia, desigualdades sociais e em prol dos direitos humanos e das pessoas moradoras das favelas. Há também o intuito de pensar sobre os seus legados geracionais para a sociedade, política, cultura, memória, história e historiografia das mulheres negras. Para tanto, são analisadas, entre outras, fontes jornalísticas, documentários, além de bibliografia atualizada.
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Bourguignon, Ana Maria, i Felipe Simão Pontes. "Movimentos anti-sistêmicos e movimentos de humanização do parto: aproximações teóricas". Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis 16, nr 1 (1.02.2019): 108–20. http://dx.doi.org/10.5007/1807-1384.2019v16n1p108.

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Propõe-se discorrer sobre a possibilidade de analisar o movimento de humanização da assistência ao parto a partir do conceito de movimentos anti-sistêmicos desenvolvido por Wallerstein (2006) na obra “Impensar a ciência social: os limites dos paradigmas do século XIX”. A intenção é fazer uma revisão desse conceito em cotejamento com os textos de Santos (1997; 2001), Scherer-Warren (2012) e Grosfoguel (2008). Concluímos pela integração preliminar do conceito à caracterização desse movimento, sob a condição de uma ampliação do conceito de economia-mundo capitalista para outras formas de relações de poder como o patriarcalismo, o colonialismo, o etnocentrismo e o sexismo.
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Furtado, Lucianna, i Laura Guimarães Corrêa. "A escuta opositora de canções brasileiras: Negociando sentidos entre performances e versões". Revista ECO-Pós 23, nr 1 (8.08.2020): 114–39. http://dx.doi.org/10.29146/eco-pos.v23i1.27477.

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A partir do conceito de olhar opositor de bell hooks e de leitura negociada em Stuart Hall, este artigo reflete sobre versões de canções brasileiras em que as ouvintes e intérpretes subvertem sentidos ao contestar discursos, masculinos em sua maioria, marcados pelo sexismo, pela heteronormatividade, pelo racismo, pelo classismo, entre outras formas de opressão, presentes na música popular; discutindo, especialmente, o samba. Compreendendo o samba como forma afro-brasileira marcada por histórias de resistência, as versões contestadoras que destacamos não pretendem anular a versão de base, mas propõem uma negociação – política, musical – com os sentidos dominantes ou preferenciais.
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Silva, Mirian Borges da. "Do Feminismo Radical ao Feminismo Pró-sexo: como a pornografia é vista?" Primeiros Estudos 10, nr 2 (11.05.2023): e00102205. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v10i2pe00102205.

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Para além das agendas governamentais conservadoras e de grupos religiosos, o fim da pornografia é visto como necessário também pelo feminismo radical, sob a chave de proteção da mulher, levando em conta que a pornografia reproduz opressões estruturais, como o machismo, o sexismo e a misoginia. Em uma outra postura teórica e prática, o feminismo pró-sexo se consolida como uma reação à censura proposta à pornografia e propõe o desenvolvimento de uma outra pornografia, que considere desejos e corpos marginalizados na posição de sujeitos. A partir das teorizações do feminismo radical e do feminismo pró-sexo, o presente artigo se propõe a fazer um levantamento bibliográfico das principais problematizações desses dois feminismos acerca da pornografia, a fim de assimilar e expor suas principais implicações teóricas e práticas.
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SAFILIOS-ROTHSCHILD, Constantina. "La mobilité sociale des femmes en Grèce". Sociologie et sociétés 6, nr 1 (30.09.2002): 105–26. http://dx.doi.org/10.7202/001664ar.

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Résumé Le sexisme sociologique est manifeste dans les études de stratification. La classe sociale d'origine ou actuelle est toujours définie par celle d'un "autre signifiant" masculin. À partir d'un échantillon expérimental de cent couples athéniens, six indicateurs de mobilité sont calculés : par comparaison entre l'éducation de la femme et l'éducation du père, de la mère, du mari; ensuite on compare le niveau professionnel de la femme avec celui du mari, du beau-père; et finalement on compare la classe sociale des deux pères. En outre ces indicateurs sont observés selon le statut de migrant (rural/urbain), selon le type de mariage (d'amour/arrangé) et selon la position sur le marché du travail (active/non active). Il s'en dégage un éclairage nouveau sur la mobilité des femmes et la valeur des indicateurs de mobilité s'en trouve validée.
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Damacena, Carla Adriane Marcelino, Emerson De Lima Soares i Fabiane Ferreira da Silva. "CORPO, GÊNERO, SEXUALIDADE, RAÇA E ETNIA NOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA". Atos de Pesquisa em Educação 12, nr 3 (19.12.2017): 783. http://dx.doi.org/10.7867/1809-0354.2017v12n3p783-806.

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Os(as) professores(as) convivem diariamente com situações de preconceito, racismo, homofobia, sexismo entre outras, e muitas vezes acabam por reforçar essas situações. É fundamental a discussão das questões de corpo, gênero, sexualidade, raça e etnia nos cursos de licenciatura. Este trabalho buscou investigar essas questões nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Licenciatura da Universidade Federal do Pampa. Verificamos que o curso de Ciências da Natureza e Educação Física de Uruguaiana, Ciências da Natureza de Dom Pedrito e História de Jaguarão apresentam componentes curriculares que tratam essas questões, contribuindo para a formação de professores(as) aptos(as) para abordarem essas temáticas, bem como para (re)pensarem as práticas existentes na escola.
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Sardenberg, Cecilia. "Caleidoscópios de gênero: gênero e interseccionalidades na dinâmica das relações sociais". Mediações - Revista de Ciências Sociais 20, nr 2 (25.12.2015): 56. http://dx.doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n2p56.

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Neste trabalho me proponho a tecer algumas considerações sobre os determinantes de gênero na dinâmica das relações sociais a partir de uma perspectiva feminista. Entendo, porém, que, nas sociedades contemporâneas, capitalismo, sexismo, racismo, etarismo, e lesbo/homofobia, dentre outras matrizes de opressão, não agem independentemente. Estão imbricadas ou em “simbiose”, constituindo-se como matrizes de opressão que se entrelaçam e se reforçam, forjando sistemas de estratificação e opressão interseccionados. Da mesma forma, gênero, raça e classe e demais marcadores de diferença e elementos constitutivos das relações sociais não atuam separadamente. Esses elementos se intersectam e recortam uns aos outros, modificando, mutuamente, uns aos outros. Isso implica dizer que as respectivas categorias de gênero, raça, classe e outras categorias sociais similares não são categorias autônomas. Daí porque precisamos pensar em instrumentos conceituais que nos permitam identificar e analisar como estruturas de privilégio e opressão se intercruzam em diferentes níveis e se manifestam na vida cotidiana das mulheres e na construção de suas identidades. Nesse intuito, baseio-me aqui na noção de “caleidoscópios de gênero” que, acredito, nos permite melhor dar conta desses processos.
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Thésée, Gina, i Paul R. Carr. "Les didactiques peuvent-elles être critiques ? Apports des pédagogies et épistémologies sociocritiques". Trabalho (En)Cena 3, nr 1 (1.03.2018): 148–63. http://dx.doi.org/10.20873/2526-1487v3n1p148.

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Resumo: O presente artigo propõe uma outra racionalidade às didáticas com a noção de “didáticas críticas” (DC). Ele desenha um contra-relevo das didáticas fazendo surgir aspectos ocultos que elas rejeitam, não percebem, não problematizam, não questionam ou não teorizam. Diante das crises socioambientais que vivem as sociedades contemporâneas e diante das problemáticas e desafios que essas crises representam para a educação formal, as didáticas não podem mais ousar se apresentar como uma área estritamente disciplinar, descontextualizada, associal e apolítica, submetida somente aos critérios (ou mitos) da cientificidade, ignorando os males sociais (classismo, neocolonialismo, neoliberalismo, racismo, sexismo, conflitos armados, guerras, deslocamentos populacionais e outras violências) que, paradoxalmente, repercutem nas relações ensino-aprendizagem, objeto das pesquisas em didáticas. Mas, será que as didáticas podem ser críticas? Respondemos pela afirmativa. Nosso processo de teorização-conceitualização é baseado na teoria social crítica e na teoria racial crítica. As didáticas críticas são associadas à epistemologia e à pedagogia críticas como terceiro termo de uma “tríade crítica” da relação ensino-aprendizagem. Apesar de parecerem inusitadas nos dias de hoje, as DC fazem eco à pansofia de Comenius na “Magna Didactica” do século XVIII. A partir dessas perspectivas histórica e teórica-conceitual, evidenciamos algumas ancoragens das didáticas, elaboramos uma crítica das pesquisas em didáticas, apresentamos elementos de criticidade de uma pesquisa e propomos princípios axiológicos, ontológicos, epistemológicos e praxológicos para esboçar um campo socioeducativo promissor - “didáticas críticas” - para o ensino-aprendizagem, a pesquisa e a formação. Palavras-chaves: teoria social crítica; teoria racial crítica; criticidade, pedagogia crítica; epistemologia crítica; didáticas críticas.
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Felix, Daniela. "Lei Maria da Penha e Sistema de Justiça Criminal: Passados 10 anos o “Homem Delinquente” e a “Mulher Vitimizada” continuam presentes na prática judiciária". Cadernos de Gênero e Diversidade 4, nr 1 (7.03.2018): 146. http://dx.doi.org/10.9771/cgd.v4i1.25520.

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Este artigo objetiva estimular o debate sobre a potencialização dos conflitos de gênero e vitimizações femininas quanto à questão da violência doméstica contra a mulher nos meios jurídicos e interdisciplinar. Comemorou-se em setembro de 2016 o aniversário de dez anos da Lei n° 11.340/06, personificada como “Maria da Penha”, considerada pelos órgãos estatais e pelo senso comum uma inovação e conquista aos direitos das mulheres. Todavia, demonstra-se que no plano da efetividade dos direitos e garantias femininas, mulher enquanto gênero, a resposta pela tutela jurídico-penal não corresponde a qualquer avanço ou forma de contenção dessas violências. A legislação penal, que ora criminaliza outra descriminaliza, nada contribui para minimizar ou conter esses conflitos violentos no âmbito de gênero e doméstico, que, trabalhando no horizonte da criminologia crítica, demonstra-se que não reside na identificação do sujeito criminoso, pautado no paradigma etiológico de criminalidade, e, sim, na perspectiva da desconstrução da estruturação da Sociedade Moderna (capitalista-burguesa-patriarcal-sexista-racista).
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Neal Baxter, Robert. "A influencia das linguas dominantes no desenvolvemento de políticas de linguaxe non-sexista en linguas subordinadas: análise do caso do galés". Revista Galega de Filoloxía 10 (17.05.2009): 39–58. http://dx.doi.org/10.17979/rgf.2009.10.0.3922.

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Partindo dunha análise do caso concreto das propostas para a elaboración dunha política oficial de linguaxe non-sexista para o galés, este artigo, por unha parte, explora como a condición de lingua subordinada inflúe nas decisións estratéxicas perante a planificación non-androcéntrica e, por outra parte, indaga nas posíbeis implicacións que supón a translación mecánica de estratexias elaboradas previamente para a correspondente lingua dominante, sobre todo ao existiren diferenzas substanciais entre as dúas linguas en cuestión (o galés e o inglés) no xeito de reflectiren o xénero ‘biolóxico’ dos referentes humanos a través das súas respectivas gramáticas. Asemade, o artigo contrasta as posíbeis repercusións de determinadas estratexias, denominadas ‘neutralización’, ‘explicitación’ e ‘transgresión radical’. Aínda recoñecendo as diferenzas que existen entre as diversas linguas subordinadas en función das súas respectivas situacións e marcos de desenvolvemento, o artigo conclúe que as reformas non-androcéntricas non son incompatíbeis coa preservación de linguas ameazadas, de forma que poden –e deben– pasar a formar parte integral dos esforzos xerais de planificación lingüística.
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Azevedo de Castro, Bruna, Ashlei Beatriz Durante de Almeida i Jeniffer Thayline Nascimento Godoi. "Crítica à valoração do comportamento da vítima como circunstância judicial favorável ao réu nos crimes de violência sexual". Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania 6, nr 2 (23.01.2023): e043. http://dx.doi.org/10.48159/revistadoidcc.v6n2.e043.

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O presente trabalho visa demonstrar o problema social enfrentado pela mulher, vítima de violência sexual, que devido a uma cultura sexista e misógina enraizada na sociedade, se vê violada duas vezes: uma quando do ato do abuso sexual e a outra quando sua palavra é posta à prova, invertendo-se os papéis, passando a ser culpabilizada pelo crime que sofreu. Dessa maneira, será demonstrada a problemática que envolve a utilização do comportamento da vítima, como uma circunstância favorável ao réu, no momento da dosimetria da pena, haja vista que esta abre possibilidades de reprodução do discurso patriarcal, que coloca a mulher como figura inferior ao homem, sendo àquela que não segue o padrão socialmente imposto, vista como menos merecedora da proteção jurídica. Por conseguinte, se apresentará a desnecessidade da aplicação de tal circunstância, uma vez que o Código Penal brasileiro já prevê o ato injusto cometido pela vítima, que influência, decisivamente, na ocorrência do delito, como uma atenuante genérica da pena.
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Drumond, Viviane, i Cleidiane Cardoso da Silva. "Gênero e brincadeiras na educação infantil: as relações entre professoras, meninas e meninos". Revista Inter Ação 43, nr 3 (1.02.2019): 666–80. http://dx.doi.org/10.5216/ia.v43i3.48963.

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O presente estudo qualitativo, de cunho etnográfico problematizou as relações de gênero nas brincadeiras de meninas e meninos e no cotidiano de professoras e crianças de uma escola municipal de Educação Infantil no interior do Tocantins. Foram realizadas observações em uma turma de pré-escola, com crianças de 4 a 5 anos de idade. O caderno de campo foi utilizado para o registro descritivo das observações. Como bases teóricas foram eleitos os estudos de gênero e da área de Educação Infantil. Os resultados apontam que a escola reproduz práticas sexistas e reforça a heteronormatividade. Mas, as crianças transgridam as fronteiras de gênero impostas e mostram que outras formas de convivência são possíveis. Verificou-se a importância de discussões sobre essa temática na formação de professoras e professores
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Pereira, Alice de Araujo Nascimento, Camila França Barros i Olivia de Melo Fonseca. "É pra falar de gênero sim: considerações teóricas e práticas sobre a importância de uma educação antissexista nos institutos federais". Revista Vértices 23, nr 3 (26.08.2021): 671–83. http://dx.doi.org/10.19180/1809-2667.v23n32021p671-683.

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A escola não é um espaço neutro, ela é povoada por sujeitos que possuem marcas de identidade de gênero, raça, classe e orientação sexual, entre outras. A negação de que vivemos numa sociedade que explora e exclui mulheres, negros, a população LGBTQIA+, os pobres, mostra como a escola pode ser o local onde essas opressões são perpetuadas. A educação sexista cria e dissemina as opressões ao mesmo tempo que é calcada nelas; por conseguinte, não pode ser uma educação libertadora, como defendida por Paulo Freire. Porém, a educação pode e deve ter um papel importante a desempenhar no combate às desigualdades e na construção de uma sociedade mais justa. Por isso, é fundamental discutirmos as teorias e práticas de uma educação antissexista. Através de uma análise bibliográfica sobre o tema e relato de experiências no âmbito do Instituto Federal Fluminense, pautaremos a metodologia desse artigo. O objetivo principal deste trabalho é se debruçar sobre ações concretas de uma educação feminista, libertária e afirmativa, que traz à tona as angústias subjetivas e os conflitos coletivos que, desde muito antes da pandemia, afligem-nos e que deixarão marcas profundas em nossa geração.
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Torrada, Lara, Paula Regina Costa Ribeiro i Juliana Lapa Rizza. "ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA POSSIBILITANDO O DEBATE DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA". Revista Contexto & Educação 35, nr 111 (4.05.2020): 46–63. http://dx.doi.org/10.21527/2179-1309.2020.111.46-63.

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Este artigo tem como objetivo analisar algumas estratégias de resistência produzidas em um projeto-experiência que visa à promoção das discussões de gênero e sexualidade no espaço escolar. O trabalho articula problematizações acerca dos mecanismos de poder e estratégias de resistência de professoras e de um professor que participaram de tal projeto. As perspectivas que organizaram as análises tomam como inspiração os estudos foucaultianos, de gênero e sexualidade. Os dados da pesquisa foram produzidos a partir de entrevistas e de grupo de discussão. Nas análises, foi possível perceber estratégias promovidas pelas/pelo professoras/professor, como: trabalhar com a temática, utilizando termos ou assuntos de “maior aceitação” pela sociedade; incorporar a temática aos conteúdos das disciplinas; manter um diálogo com as famílias e comunidade sobre o desenvolvimento do projeto; lutar pela inclusão da temática nos documentos que fornecem diretrizes educacionais, entre outras estratégias de resistências, buscando manter a problematização e as discussões referentes às temáticas de gênero e sexualidade em suas salas de aula. Por fim, para possibilitar um espaço escolar menos discriminatório e sexista, é fundamental que existam propostas que promovam resistências e que possibilitem a problematização e o debate das questões de gênero e sexualidade na escola.
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Andrêo, Caio, Wiliam Siqueira Peres, André Masao Peres Tokuda i Leonardo Lemos de Souza. "Homofobia na construção das masculinidades hegemônicas: queerizando as hierarquias entre gêneros". Estudos e Pesquisas em Psicologia 16, nr 1 (21.07.2016): 46–67. http://dx.doi.org/10.12957/epp.2016.24756.

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A presente discussão tem por objetivo problematizar a homofobia enquanto uma das linhas que dão manutenção aos domínios da masculinidade hegemônica em relação às outras sexualidades e expressões de gêneros (masculinidades e feminilidades). O termo "homofobia" apareceu primeiramente nos Estados Unidos, em 1971, e pode ser atribuído ao ato de hostilidade para com o homossexual, além de uma manifestação arbitrária que coloca x outrx como opostx, anormal ou inferior, evidenciando assim seu caráter sexista. A prática homofóbica é construída durante o processo de socialização de muitos homens, que ainda na infância têm como premissas básicas a imediata diferenciação com relação às mulheres e o ódio contra os homossexuais. Por isso, a pluralização de masculinidades que rompam com a lógica hierárquica binária e universalizante entre as sexualidades torna-se um importante dispositivo de combate à homofobia. Os estudos queer, nesse sentido, podem se tornar contribuição importante nesse combate, por meio da desconstrução dos regimes e normas que ainda restringem as discussões referentes às sexualidades, promovendo a ideia de "identidades múltiplas", abrindo assim alternativas para que as pessoas expressem as infinitas possibilidades de pluralização da vida humana.
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Gomes Picolli, Ana Clara, i Silvana Marta Tumelero. "MULHERES E SELETIVIDADE PENAL: “RAÇA” E CLASSE NO ENCARCERAMENTO FEMININO". Temporalis 19, nr 38 (19.12.2019): 196–211. http://dx.doi.org/10.22422/temporalis.2019v19n38p164-179.

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O presente artigo tem como centralidade compreender alguns elementos das atuais condições e conjuntura do aprisionamento de mulheres no Brasil. Para isso, traz as principais características da população prisional feminina, visando refletir sobre os determinantes sociais e históricos que marcam estas mulheres. Conjuntamente, aborda-se temas relevantes para o desvelamento dos conceitos sustentados pelo Estado penal, demonstrando a contradição dos processos de criminalização de sujeitos. Busca-se suscitar uma reflexão sobre a seletividade penal do Estado, onde a criminalização perpassa marcadores de classe social, gênero, sexualidade, “raça”, entre outros. Esta seletividade demarca sujeitos puníveis e a perpetuação do encarceramento em massa da população negra. Tendo por base teórica o materialismo histórico, tal qual a compreensão de demais estruturas que compõe a sociabilidade capitalista, como o racismo, sexismo e outras opressões que marginalizam corpos não hegemônicos, o artigo intenciona contribuir com o debate sobre o tema, no campo do Serviço Social.
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Ferreira, Lorranne Lage, Patrícia Damas Maciel, Jamile de Campos Coleti i Karla Gonçalves Macedo. "Departamento de diversidade, equidade e inclusão: uma nova tendência empresarial". E-Acadêmica 3, nr 3 (9.12.2022): e5933374. http://dx.doi.org/10.52076/eacad-v3i3.374.

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Nos últimos anos, os termos “D&EI” (Diversidade, Equidade e Inclusão) popularizaram-se e têm sido frequentemente abordados pelas diversas áreas do conhecimento, no Brasil e no mundo. Atualmente, debates acerca do racismo, capacitismo, sexismo, LGBTQIAP fobia, entre outras, permeiam os espaços de trabalho, já que, são problemáticas do cotidiano da sociedade, não apenas do ambiente organizacional. Neste sentido, o presente artigo tem a intenção de lançar luz sobre essa discussão, com base nas teorias da Administração, e perpassando por alguns conceitos para aplicação de políticas afirmativas nas empresas. Buscar-se-á, portanto, compreender como as organizações privadas no Brasil têm abordado esta temática e implementado políticas e departamentos voltados à diversidade, equidade e inclusão. Bem como, se as ações para a inclusão dos diversos públicos minorizados em nossa sociedade têm sido efetivadas na prática. Para isso, utilizou-se como metodologia revisão bibliográfica e referenciais teóricos sobre o tema.
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Vieira, Edergenio Negreiros. "Interseccionalidades de raça, gênero, machismo e sexismo na literatura insurgente de Lima Barreto". Cadernos de Gênero e Diversidade 6, nr 3 (26.01.2021): 189. http://dx.doi.org/10.9771/cgd.v6i3.38403.

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<p>Esse texto é uma viagem literária, musical, pop, idiossincrática e sub-reptícia por um caminho perscrutador das minhas subjetividades como homem, negro, professor, morador de periferia e militante social com duas obras literárias do escritor Lima Barreto: “Clara dos Anjos” e “Recordações do Escrivão Isaías Caminha” e as interseccionalidades de raça, gênero, machismo e sexismo presentes nos romances. Faço isso com a ajuda de Kilomba (2019), Beauvoir (1980), hooks (1989), Cândido (1995), Fanon (2008), Freud (1995), entre outras/os. Busco situar a literatura limabarretiana no campo das literaturas insurgentes, como escritas que rompem com o canônico, com o paradigmático e insurgem contra os dogmas vigentes. Escrita insurgente, este artigo coloca-se como desafio construir novas possibilidades transgressivas e insurgentes na escrita acadêmica; por isso, opto por configurá-lo numa linguagem caleidoscópica e intersecionada, analisando e problematizando vários temas que se fragmentam nos recortes específicos e que se unem para formar um todo que representa a própria unidade idiossincrática dos sujeitos e das “sujeitas” presentes nos referenciais teóricos que ancoram o texto. As partes do ensaio compõem o todo e o todo compõe as partes; assim, a escritura funciona como um fluxo de pensamento em que não há um início e nem um fim, uma conclusão e sim um debate num momento específico, que não começa e nem termina nesse texto. Insiro no corpo do escrito os <em>links</em> das músicas citadas para que o/a leitor/a experimente uma leitura semiótica da investigação, intercalando a leitura com a escuta/visão das/dos músicas/<em>clips</em>. As seções do texto são nomeadas com letras de rap que guardam relação com o assunto a ser debatido naqueles espaços.</p>
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Garcia, Rafael Marques, i Erik Giuseppe Barbosa Pereira. "Masculinidades e a formação de professores/as de Educação Física na EEFD/UFRJ". Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis 18, nr 1 (26.04.2021): 1–22. http://dx.doi.org/10.5007/1807-1384.2021.e72238.

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A Educação Física enquanto área de conhecimento se fixa e instaura a partir de modelos sexistas, generificados e generificadores, demarcados por diferenças e desigualdades de gênero e (re)produtores dessas diferenças. Este estudo pretendeu compreender a dinâmica de relações entre as masculinidades durante a formação superior de Educação Física. Perguntamos: as várias formas de masculinidades seccionam sujeitos, possibilitam ou renegam direitos e deveres diferentes de acordo com suas performatividades? Para alcançar esse objetivo, nos apropriamos da abordagem qualitativa, de tipo etnográfico, para observar quatro disciplinas obrigatórias, de 60 horas, do curso de Licenciatura em Educação Física durante um período acadêmico. Como resultados, pudemos denotar que as masculinidades próximas da hegemônica contornam homens cis-heterossexuais de maiores possibilidades e poderes, estabelecendo-se em um jogo de hierarquias que ridiculariza, menospreza e objetifica mulheres e outras identidades de gênero e sexualidades, o que pode vir a ser replicado durante a atuação profissional desses/as professores/as.
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Ribeiro, Paula Regina Costa, Joanalira Corpes Magalhães, Juliana Lapa Rizza, Raphael Albuquerque de Boer, Gisele Ruiz Silva i Juliana Ribeiro de Vargas. "GRUPO DE PESQUISA SEXUALIDADE E ESCOLA – GESE". Diversidade e Educação 10, nr 1 (5.08.2022): 206–21. http://dx.doi.org/10.14295/de.v10i1.14492.

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O Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (Gese) completa seus 20 anos de vivências diálogos e debates acerca das temáticas de corpos, gênero e sexualidade, tanto nas escolas, quanto nos mais diversos espaços educativos. Além disso, o GESE, através de ações que envolvem ensino, pesquisa e extensão, luta e resiste frente às discriminações de gênero, sexualidade e as suas intersecções. O texto objetiva apresentar as ações do Gese que estão pautadas na indissociabilidade a fim de possibilitar uma educação para a sexualidade que desconstrua discursos e práticas sexistas, racistas, misóginas, LGBTIfóbicas, entre outras manifestações de preconceito e discriminação. Dessa forma, possibilitando, a visibilidade e vivências de sujeitos que des(estabilizam) as normas sociais de gênero e de sexualidade. A arena teórica do grupo de pesquisa está fundamentada no pensamento pós-estruturalista, que nos faz perceber que os corpos, as sexualidades e os gêneros são construções históricas, sociais e culturais articuladas com as dimensões de classe e de raça/etnia.
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Mello Filho, Marcelo Soares Bandeira de. "Desenvolvimento da escola das estruturas sociais de acumulação no contexto da economia radical americana". Economia e Sociedade 31, nr 1 (styczeń 2022): 159–82. http://dx.doi.org/10.1590/1982-3533.2022v31n1art08.

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Resumo O texto1 busca compreender as origens e as transformações da escola das estruturas sociais de acumulação (EESA), tendo como foco as modificações do seu conceito principal, que dá nome à abordagem. A EESA é uma das mais importantes vertentes da economia política radical americana, que se desenvolveu a partir da década de 1960 procurando explicações para o racismo, o sexismo, o imperialismo, as ondas longas do capitalismo, entre outras questões. O conceito de estrutura social de acumulação foi elaborado, a partir de meados da década de 1970, para criar um nível intermediário de análise entre uma teoria abstrata e geral do capitalismo e o seu âmbito histórico e empírico. Ao longo da evolução histórica da EESA, essa se afastou de considerações teóricas acerca das características fundamentais do capitalismo e acabou adotando posições pré-teóricas acerca dessas características. Por isso, os pesquisadores ligados à escola tiveram que reformular seu conceito central recentemente.
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Messeder, Suely Aldir, Elisete Santana da Cruz França i Maria Nazaré Mota de Lima. "As ambiguidades nos atos performativos dos rapazes negros estudantes: possibilidades para uma educação libertadora". Momento - Diálogos em Educação 26, nr 1 (15.07.2017): 191–209. http://dx.doi.org/10.14295/momento.v26i1.7062.

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O artigo escrito por três mulheres pesquisadoras, educadoras e negras buscou compreender como os jovens negros reinterpretam as brincadeiras infantis na construção de suas masculinidades, mediante a reconstrução das narrativas destes rapazes, no âmbito de um grupo focal desenvolvido no contexto escolar soteropolitano. Na analise destas narrativas foi possível identificar que a brincadeira de luta ou a briga é mais praticada por eles, embora tivessem elencado o pega-pega, futebol, rasteira, handebol, esconde-esconde, os desenhos animados animes, papai e mamãe. Na interpretação sobre a luta reportou-se a outras dimensões que se coloca na ambiguidade entre o natural e cultural (aprendizado), daí a possibilidade de apostar nas zonas dos interstícios, enfrentando a moralidade da maioria, tendo como conteúdo a ser trabalhado as diversidades das próprias vivências. Embora, o foco de análise centra-se nas narrativas destas vivências, foi considerado as lógicas de opressão da desigualdade de classe, do racismo, do sexismo e da heteronormatividade estruturadas e estruturantes destas vivências.
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Bueno, Winnie, i Joanna Burigo. "POSSIBILIDADES E LIMITES DA UTILIZAÇÃO DO FACEBOOK COMO UMA FERRAMENTA DE CONSTRUÇÃO DE DIÁLOGOS E SABERES ENTRE MULHERES". Interfaces Científicas - Humanas e Sociais 7, nr 3 (1.03.2019): 81–92. http://dx.doi.org/10.17564/2316-3801.2019v7n3p81-92.

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A democratização do acesso à internet possibilitou aos movimentos sociais uma nova forma de articulação. Nesse sentido, as ativistas dos movimentos de mulheres encontraram no uso do Facebook, uma outra possibilidade de fomentar as bases necessárias para o crescimento do conhecimento individual e coletivo. Assim, partindo de uma visão não essencialista, buscamos neste artigo compreender se a utilização das ferramentas comunicativas disponíveis no Facebook auxilia na compreensão de linguagens distintas e estratégias de resistência na luta pelo combate ao sexismo e racismo. A partir de uma metodologia que privilegia as vivências das autoras, analisamos as formas com que as mulheres negras e não-negras formulam saberes e diálogos catalisadores de mobilizações que se pautem de forma não-hierarquizada. Utilizamos nessa análise perspectivas do feminismo negro que discorrem sobre o papel do feminismo na emancipação de mulheres subalternas
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Leão, Ana Carolina Rezende. "Análise de monólogo: do texto escrito à cena -Só os babacas morrem de amor de César Brie e É só uma formalidade de Quatrolocinco -Teatro do comum". Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras 8 (23.01.2015): 171. http://dx.doi.org/10.17851/2317-4242.8.0.171-186.

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Esta pesquisa investiga a estrutura monológica tanto em texto escrito pelo autor César Brie, Solo los giles mueren de amor, como na peça livre inspirada em sua obra,É só uma formalidade, do grupo teatral Quatroloscinco –Teatro do comum, comparando a diferença entre suas estruturas. Para tanto, realizar um passeio pela forma e/ou estrutura dialógica também foi necessário, tendo em vista o tênue limite que separa uma da outra. Refletimos sobre as variadas possibilidades em relação à presença de uma dessas estruturas nessas obras lidas e/ou espectadas, tendo a devida sutileza de não enquadrá-las dentro de uma ou outra forma de modo óbvio, isto é, o monólogo não necessariamente se trata de apenas um ator em cena, nem o diálogo obriga a presença de dois ou mais atores no palco. Para tanto, atores ativos foram entrevistados e suas experiências artísticas práticas e teóricas nos foram válidas para o desenvolvimento de nosso pensamento.Abstract Over the centuries, women have avoided the construction of their own speech and submittedto the generations and generations of distorted and sexists speeches. As women conquest their space and their right of expression, they move inside of the social environment and gets out of submission passive and submissive place. Considering the female presence in the dramaturgy as a part of this process, our research proposes to analyze how the female thematic is presented inside the dramaturgy in Latin America in the 1990’s decade, from women´s point of view. For this intent, we propose to analyze six dramatics texts written by three Latin American women: an Argentinean, Griselda Gambaro; a Chilean, Inés Margarita Stranger; and one Portuguese, rooted in Brazil, Maria Adelaide Amaral.
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Peters, Gabriel. "Tornar-se Beauvoir: para além dos argumentos ad feminam". Sociologias 24, nr 59 (styczeń 2022): 416–29. http://dx.doi.org/10.1590/15174522-109333.

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Resumo Nessa inteligente biografia, a filósofa inglesa Kate Kirkpatrick rastreia, em perspectiva histórica, a trajetória existencial pela qual Beauvoir “tornou-se” Beauvoir. O livro acompanha como a pensadora francesa fez de sua própria personalidade-no-mundo um projeto deliberado, o qual teve de enfrentar uma série de resistências “ad feminam” oriundas de seu cenário sociocultural. Com base na leitura atenta dos diários que Beauvoir manteve durante seus tempos de estudante, publicados somente em 2008, Kirkpatrick lança nova luz sobre a evolução intelectual da pensadora francesa. Quando passa da sua juventude à sua maturidade e velhice, a biografia nunca perde de vista o complexo engajamento de Beauvoir com suas circunstâncias socio-históricas. Tal combinação de análise biográfica com um exercício em história cultural se mostra especialmente fecunda no trato da conturbada recepção de O segundo sexo e das respostas criativas da autora a essa recepção. Ademais, o livro de Kirkpatrick explora a densidade filosófica, literária e ético-política da obra beauvoiriana, densidade frequentemente deixada de lado por outras biografias em favor de uma concentração sobre a vida afetiva da filósofa. O respeito à complexidade e às nuances do pensamento de Beauvoir evidencia, finalmente, o erro de uma lógica reputacional sexista que, tomando seu trabalho como parasitário e derivativo em relação àquele de Jean-Paul Sartre, insiste em negar sua originalidade e independência intelectual.
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Challouts, Caroline Urias, Natália Quevedo dos Santos i Tânia Maria Gomes Da Silva. "Qualidade de vida de mulheres na Engenharia Civil". Revista Brasileira Multidisciplinar 24, nr 2 (1.05.2021): 27–35. http://dx.doi.org/10.25061/2527-2675/rebram/2021.v24i2.1048.

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No Brasil, o número de mulheres na área da engenharia civil aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Contudo, não há igual relação de crescimento nos cargos de chefia feminina. Acredita-se que isso ocorra devido aos estereótipos de gênero enraizados na sociedade brasileira e que colocam as mulheres em posição de subalternidade. O menor reconhecimento da capacidade profissional das mulheres, somado a outras barreiras sexistas, pode ter consequências negativas em múltiplos aspectos da vida. O estudo analisou a percepção de engenheiras civis associadas ao CREA-SP acerca do preconceito de gênero na vida profissional. Fundamentou-se na aplicação de questionário abreviado WHOQOL-bref. Os dados foram analisados pelo software Excel Microsoft Corporation, apresentados por meio de gráficos e tabelas. Os resultados apontaram não haver uma relação direta entre inequidades de gênero e qualidade de vida. A pesquisa empírica evidenciou que as entrevistadas apresentavam boa qualidade de vida (627%), com o domínio psicológico apresentando menor escore (58,12%). Evidencia-se a necessidade de aprofundamento acerca da relação entre equidade de gênero e a saúde.
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Leal, Halina Macedo. "A interseccionalidade como base do feminismo negro". Cadernos de Ética e Filosofia Política 39, nr 2 (21.12.2021): 21–32. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v39i2p21-32.

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A análise de processos de opressão de gênero começa a emergir nas reflexões filosóficas, seja pelo foco no funcionamento do sistema patriarcal ou pelo foco na intersecção do patriarcado com relações de dominação a partir de origens etnicorraciais. Em geral, tais reflexões buscam examinar os fundamentos dos sistemas opressivos e a reação das mulheres a tais sistemas. São localizadas diferentes formas e demandas dos movimentos feministas e os modos como estes procuram, por meio da discussão sobre gênero, fortalecer o papel social e político das mulheres. Neste contexto, o presente artigo visa examinar o lugar do feminismo negro no debate e suas bases de sustentação, tendo em vista as peculiaridades das necessidades das mulheres negras. Estas peculiaridades estão relacionadas à inseparabilidade estrutural entre patriarcado, sexismo, racismo esuas articulações que implicam em múltiplas situações de opressão sofridas por este grupo de mulheres. Em outras palavras, busca-se analisar a centralidade do conceito de interseccionalidade para a compreensão da atuação do feminismo negro nas reflexões filosóficas acerca da condição da mulher negra na sociedade.
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Almaleh, Priscilla. "Pelos olhos da Justiça". Cadernos de Pesquisa do CDHIS 33, nr 2 (23.12.2020): 91–112. http://dx.doi.org/10.14393/cdhis.v33n2.2020.52062.

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Esse texto se propõe a evidenciar como os processos sociais interseccionais marcaram as vidas, os corpos e as representações sobre duas mulheres, Clara e Januária, moradoras na região de Porto Alegre no final do século XIX. A partir do estudo das fontes criminais, encontrei dois processos muito parecidos, já que se assemelham pelas rés serem mulheres, jovens empregadas domésticas, oitocentistas, moradoras dos arredores de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul e, ainda, acusadas de cometerem o crime de furto e incêndio. Contudo, esses dois processos se distinguem pelas cores das rés, uma branca e outra negra, evidenciando o histórico processo de racismo nos corpos das mulheres negras, mas também do machismo e do sexismo, frutos do processo de ocidentalização da nossa sociedade. Portanto, esse artigo se faz necessário para os diferentes âmbitos da História Social, sendo uma importante ferramenta para compreender as relações sociais e os processos que marcam a nossa História, sob a ótica dos Estudos Feministas.
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Amorim de Barros, Eloísa, Layâna Maria Araújo Machado, Mayara Gato de Sena Biá i Rafaela Azevedo Guerreiro. "A mulher como produto de satisfação masculina na pornografia: uma análise histórico-social". REVES - Revista Relações Sociais 3, nr 4 (30.11.2020): 17001–14. http://dx.doi.org/10.18540/revesvl3iss4pp17001-17014.

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O presente artigo, tem como proposta apresentar a percepção da sociedade brasileira sobre o que é “ser mulher”, e sobre como esses estereótipos são reproduzidos nas mídias pornográficas, entendendo esse processo como uma construção social que acontece dentro de um sistema machista violento. A construção histórico-social do pornô foi descrita, englobando a era das revistas e fotografias, o avanço tecnológico com o cinema, o VHS, o DVD e, mais atualmente, a internet, podendo perceber o feminino sendo colocado nas mídias sempre de forma submissa e extremamente estereotipada. Além disso busca-se, também, apresentar um panorama das vertentes feministas que apoiam e reprovam a indústria pornográfica e como estas se posicionam com o fato de mulheres serem colocadas como produto comercializado para homens. Se caracteriza como um estudo bibliográfico, exploratório e descritivo, baseado em artigos científicos, livros e entrevistas relacionadas com a temática. Apesar de pouco ser discutido abertamente sobre a pornografia, ela é consumida por uma grande parcela da população e utilizada por muitos como “educadora sexual” sobre aqueles que não detém conhecimentos básicos em relação ao sexo. Já que em uma sociedade patriarcal, machista, misógina e sexista, dificilmente estas práticas serão reconhecidas como problemáticas para a vida das mulheres, em um meio que é voltado apenas para o prazer do público masculino. Por fim, é necessário que outras ciências, como a Psicologia, se apropriem ainda mais dessa discussão para que continue promovendo cuidado e suporte emocional para mulheres que vivenciam violências decorrente do machismo.
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COSTA, Michelly Aragão Guimarães. "O feminismo é revolução no mundo: outras performances para transitar corpos não hegemônicos “El feminismo es para todo el mundo” de bell hooks Por Michelly Aragão Guimarães Costa". INTERRITÓRIOS 4, nr 6 (4.06.2018): 187. http://dx.doi.org/10.33052/inter.v4i6.236748.

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El feminismo es para todo el mundo, é uma das obras mais importantes da escritora, teórica ativista, acadêmica e crítica cultural afronorteamericana bell hooks. Inspirada em sua própria história de superação e influenciada pela teoria crítica como prática libertadora de Paulo Freire, a autora nos provoca a refletir sobre o sujeito social do feminismo e propõe um feminismo visionário e radical, que deve ser analisado a partir das experiências pessoais e situada desde nossos lugares de sexo, raça e classe para compreender as diferentes formas de violência dentro do patriarcado capitalista supremacista branco. Como feminista negra interseccional, a escritora reivindica constantemente a teoria dentro do ativismo, por uma prática feminista antirracista, antissexista, anticlassista e anti-homofóbica, que lute contra todas as formas de violência e dominação, convidando a todas as pessoas a intervir na realidade social. Para a autora, o feminismo é para mulheres e homens, apontando a urgência de transitar alternativas outras, de novos modelos de masculinidades não hegemônicas, de família e de criança feminista, de beleza e sexualidades feministas, de educação feminista para a transformação da vida e das nossas relações sociais, políticas, afetivas e espirituais. Feminismo. Revolução. bell hooks. Feminismo is for everybody bell hooksFeminism is revolution in the world: other performances to transit non-hegemonic bodiesAbstractEl feminismo es para todo el mundo, is one of the writer's most important works, activist theorist, academic and cultural critic African American, bell hooks. Inspired by her own overcoming history and influenced by critical theory as a liberating practice of Paulo Freire, the author provokes us to reflect on the social subject of feminism and proposes a visionary and radical feminism that must be analyzed from personal experiences and situated from our places of sex, race, and class to understand the different forms of violence within the white supremacist capitalist patriarchy. As an intersectional black feminist, the writer constantly advocates the theory within activism, for a feminist practice anti-racist, anti-sexist, anti-classist and anti-homophobic practice that fights against all forms of violence and domination, inviting all people to intervene in social reality. For the author, feminism is for women and men, pointing to the urgency of moving other alternatives, new models of non-hegemonic masculinities, family and child feminist beauty and feminist sexualities, feminist education for life transformation and of our social, political, affective and spiritual relationships. Feminism. Revolution. bell hooks
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