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Artykuły w czasopismach na temat "Alergia à diferença"

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Piauiense, Juliana Nádia Figueiredo, Mariany de Lira Viana i Rian Felipe de Melo Araújo. "Eficácia do tratamento homeopático em alergias crônicas: revisão integrativa". Research, Society and Development 9, nr 2 (1.01.2020): e139922192. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2192.

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A alergia ocorre quando há o contato de fatores externos (alérgeno) com o Sistema imunológico do indivíduo, causando uma reação de hipersensibilidade, onde o organismo é estimulado a produzir anticorpos IgE especificos. A alergia é caracterizada em aguda e crônica, que podem ser tratadas com medicamentos alopáticos, como broncodilatadores e antiinflamatórios, atualmente existe uma forma de tratamento alternativo, conhecido como homeopatia, fundamentada em 1976, pelo médico alemão Samuel Hahnemann, esse tipo de tratamento induz o organismo a criar mecanismos de defesas pois utiliza o patógeno para o tratamento, baseia em tratar o indivíduo como um todo. Por esse motivo, o estudo analisa a eficácia do tratamento homeopático em alergias crônicas levando em consideração os motivos que levam a troca do tratamento convencional. Para tanto, realizou um estudo de aspecto quali-quantitativo, onde foram feitas analises de artigos científicos onde demonstram estudo da eficácia e/ou comparação com o tratamento convencional e os motivos que levam a essa troca, a pesquisa teve como base para analise, 17 artigos que foram publicados entre o ano de 2000 a 2019 os dados analisados foram organizados em programa Microsoft Word 2016. O resultado das análises observou que 14 estudos tiveram desfecho positivo comprovando que o tratamento homeopático é benéfico a diminuição de alergias crônicas. 3 estudos tiveram desfechos negativos que não conseguiram demonstrar a eficácia ou não viu diferença significativa quando comparado ao tratamento convencional. Contudo, concluiu que apesar de alguns estudos demostrarem a não cura com o tratamento homeopático, existem estudos que mostram cada vez mais a homeopatia como um tratamento alternativo que possui um efeito benéfico para o tratamento de alergias crônicas.
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Ferreira, Vittória Násser Pegoraro, Wanymara Gullo Pichara i Gustavo Lucas Costa Valente. "Efeito hipoalergênico das proteínas do leite A2A2". Research, Society and Development 13, nr 5 (8.05.2024): e2513545732. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45732.

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A oferta de alimentos hipoalergênicos e nutritivos é importante para o bem-estar físico e psicológico de consumidores alérgicos ao leite. Cerca de 8% a 20% de lactentes e adultos apresentam algum quadro em decorrência do consumo de leite, como intolerância à lactose ou alergias. A presença de proteínas no leite com potencial alergênico pode causar desde problemas digestivos a erupções cutâneas. Os alérgicos à proteína do leite expressam diversas reações quando expostos a este alimento. Essas manifestações dependem do grau de alergia e do tipo de proteína envolvida, e são caracterizadas por respiratórios à gastrointestinais. Comumente o desenvolvimento desta alergia em crianças ocorre em até um ano de idade, ou até os cinco anos de idade nos demais casos. Diante dessas informações, houve o desenvolvimento do leite A2, também denominado de A2A2, que é proveniente de vacas com o genótipo que favorecem a síntese de beta-caseína A2 no leite. Esse leite selecionado reduz o desenvolvimento de desconfortos no organismo de indivíduos sensíveis a beta-caseína Al. Diante deste contexto, o leite contendo somente beta-caseína A2 passa a ser uma alternativa de melhor digestão e qualidade no consumo de lácteos para aquelas pessoas que não são alérgicas e que sentem algum desconforto ao ingerir leite. Diante disso, a revisão de literatura se propõe a abordar o consumo do leite A2A2, dando ênfase na diferença entre as beta-caseínas Al e A2, além de descreve as características do quadro alergênico provocado por elas e diferenciar de outros quadros decorrentes do consumo de lácteos, como a intolerância à lactose.
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Sampaio, Rita de Cássia Silva. "Intolerância a lactose vs. alergia a proteí­na do leite de vaca: a importância dos sinais e sintomas". Nutrição Brasil 16, nr 2 (11.05.2017): 111–16. http://dx.doi.org/10.33233/nb.v16i2.880.

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A Intolerância a Lactose (IL) e a Alergia a Proteí­na do Leite de Vaca (APLV) possuem os sinais e sintomas semelhantes (náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia), por isso a importância de avaliar a diferença de sinais e sintomas da IL e APLV em todos os ciclos de vida. A principal causa para o desenvolvimento da APLV é a introdução precoce do leite de vaca na alimentação infantil, principalmente lactentes. A sintomatologia da APLV é variável, acarretando assim grandes dificuldades de ser diagnosticada precisamente. Na IL são utilizados os testes de tolerância í lactose. Caso ocorra erro ao diagnosticar a doença, pode comprometer o estado nutricional do indiví­duo.Palavras-chave: intolerância a lactose, hipersensibilidade a leite, sinais, sintomas.
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Vieira, Cinthia Regina Sales Furtado, Lenilda Viterbino Cavalcante, Elizane Leão Batista i Mayanna de Oliveira Vieira. "Alergia a proteína do leite de vaca: saberes dos cuidadores". Research, Society and Development 11, nr 11 (18.08.2022): e141111133182. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33182.

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Streszczenie:
Objetivo: É avaliar o conhecimento dos cuidadores de crianças diagnosticadas com APLV sobre as restrições alimentares, e verificar se esses cuidadores sabem identificar as diferentes nomenclaturas que indique a presença de proteína do leite de vaca. Metodologia: É um estudo transversal, quantitativo, com entrevista através de abordagem telefônica a 102 pais ou cuidadores de crianças diagnosticadas com Alergia à Proteína do Leite de Vaca atendidas pelo Programa de Leites Especiais da Prefeitura de Belém/PA. Para análise estatística adotou-se o Bio Estat 5.0, testes do Qui-quadrado, teste G (Aderência), teste de correlação de Spearman e a Regressão Linear Múltipla. (p≤0,05). Resultados: 51% dos estudados realizaram três ou mais consultas com profissionais de saúde, 55% receberam orientações de Médicos e Nutricionistas. 83% das orientações estenderam-se a leitura dos rótulos. Entre as nomenclaturas que indicam a presença de proteína do leite, apenas Lactose e Proteína do soro do leite apresentaram respostas significativas. Não houve diferença significante entre as respostas declaradas sobre a dieta de exclusão. A respeito do conhecimento dos sintomas desenvolvidos pela APLV, todas as respostas apresentaram significância ao conhecimento dos sintomas gastroenterais, respiratório, manifestações cutâneas, e antropométrico. Ao questionados sobre o perigo de preparo de alimentos em utensílios já utilizados para manipular leite de vaca (78,4%) afirmou conhecer o risco de contaminação cruzada. Conclusão: Os cuidadores de crianças diagnosticadas com APLV ainda necessitam de mais informações para aumentar os conhecimentos sobre nomenclaturas e alimentos de exclusão, para assim realizarem substituições corretas sem riscos de desenvolver carências nutricionais.
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CARVALHO JUNIOR, FÁBIO FERREIRA DE. "Apresentação clínica da alergia ao leite de vaca com sintomatologia respiratória". Jornal de Pneumologia 27, nr 1 (styczeń 2001): 17–24. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-35862001000100005.

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Os alérgenos do leite de vaca são os primeiros antígenos a entrar em contato com a criança. A sintomatologia, em geral multissistêmica, pode estar relacionada ao trato gastrointestinal, à pele e, raramente, ao aparelho respiratório. Objetivo: Descrever algumas características clínicas e epidemiológicas de crianças com alergia ao leite de vaca com sintomas respiratórios. Casuística e método: Foram avaliadas retrospectivamente 17 crianças com acometimento do trato respiratório imediato à ingestão de leite de vaca que, com a exclusão deste tipo de alimento por quatro a seis semanas, se tornaram assintomáticas e, posteriormente, voltaram a apresentar sintomas respiratórios com a reintrodução, em ambiente hospitalar, do leite de vaca. Resultados: Não houve diferença quanto ao sexo e 14 das 17 crianças tinham antecedentes atópicos familiares. O tempo médio do aleitamento materno exclusivo foi de 2,9 meses e o do início dos sintomas, de 3,6 meses. Oito dos dez testes de hipersensibilidade cutânea imediata ao leite de vaca foram positivos. As manifestações clínicas foram: lactente chiador (nove), asma (cinco), otite de repetição (duas), deficiência seletiva de IgA associada com broncoespasmo (duas), rinoconjuntivite alérgica (uma). Conclusão: Em lactentes chiadores a alergia ao leite de vaca deve ser incluída no diagnóstico diferencial e em pacientes com antecedentes familiares atópicos deve ser estimulado o aleitamento materno exclusivo. Entretanto, o diagnóstico preciso é importante para evitar privações alimentares desnecessárias.
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Arantes, Gilberto Ribeiro. "Valor preditivo do teste tuberculínico padronizado em crianças vacinadas com BCG". Revista de Saúde Pública 26, nr 4 (sierpień 1992): 264–68. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-89101992000400008.

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Streszczenie:
A aplicabilidade do teste tuberculínico em crianças menores de 5 anos vacinadas com BCG é assunto controvertido. Visando contribuir para esclarecê-lo foi analisado o valor preditivo positivo do teste tuberculínico padronizado em população sob elevada cobertura vacinal e baixa prevalência de infecção tuberculosa. A partir da proporção de reatores fortes em lactentes e escolares vacinados e não vacinados, foram calculadas a razão de declínio da alergia tuberculínica nos vacinados e a razão de crescimento nos não vacinados, o que possibilitou a estimativa dos respectivos valores nas idades intermediárias. A expectativa de falsos-positivos (FP) foi então calculada por diferença. Conhecidas a sensibilidade e a especificidade do teste (E=1-FP), a cobertura BCG e a prevalência de infecção, os valores preditivos (para a infecção tuberculosa) foram: 1,52%, 4,22%, 8,26%, 14,86% e 23,00%, do primeiro ao quinto ano de vida. Nessas condições, a probabilidade de uma reação forte ser devida ao BCG é grande, especialmente nos dois primeiros anos, o que reduz a aplicabilidade clínica e epidemiológica do teste.
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Nascimento, Marilu Paiva, Amanda Adriane Pinheiro Matos, Mirian Kelly Tavares Castilho, Lucas Monteiro Carneiro i Lorena Furtado Falcão. "OFICINA CULINÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PAIS E/OU FAMÍLIAS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE ALERGIA ALIMENTAR: RELATO DE CASO". Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida 14, v14n2 (2023): 1. http://dx.doi.org/10.36692/v15n3-02.

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Introdução: As alergias alimentares (AA) se não acompanhadas, afetam negativamente a qualidade de vida dos pacientes e familiares, especialmente por ser uma doença onde a exclusão dos alérgenos se faz importante, o que pode trazer uma restrição alimentar mais intensa. Este trabalho tem como objetivo propor oficinas culinárias como estratégia de educação em saúde para pais e/ou famílias de crianças portadoras de AA. Método: Foram realizadas duas oficinas em novembro de 2017, no laboratório de práticas gastronômicas da Universidade da Amazônia- UNAMA. Os participantes da pesquisa foram pais e familiares de crianças portadoras de AA cadastradas no Programa da Prefeitura de Belém-PA. Foram esclarecidos acerca do trabalho e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, em seguida foi realizada a dinâmica quebra gelo e posteriormente foram explicados os 10 passos para o tratamento da AA. Resultados e Discussão: As experiências vivenciadas mostram a dificuldade de aceitação do diagnóstico de AA, bem como problemas para lidar com a dieta de exclusão. As dúvidas quanto à falta de compreensão de que o tratamento da AA não envolve uso de medicamentos diários e ainda apresentam dúvidas em relação à diferença entre alergias e intolerâncias. Conclusão: A capacidade das oficinas de culinária como é um método educativo para a promoção da alimentação saudável, o método dentro da educação alimentar e nutricional pode ser eficaz como estratégia educativa sendo necessário um processo de adaptação ao longo do tratamento. Assim surge a necessidade de novas pesquisas e novas oficinas, com uma amostra maior e significante.
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Barros, João Marcos Luz Sousa, Alice Lima Rosa Mendes i Suely Moura Melo. "Análises físico-química de fórmulas infantis à base de aminoácidos livres utilizadas no tratamento da alergia à proteína do leite de vaca". Research, Society and Development 10, nr 11 (11.09.2021): e570101119470. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19470.

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A alergia à proteína do leite de vaca é uma doença inflamatória, imunologicamente mediada, que acomete principalmente o trato gastrintestinal e a pele. O objetivo geral da pesquisa é analisar o perfil de qualidade de fórmulas infantis à base de aminoácidos livres utilizando métodos físico-químicos. Trata-se de uma pesquisa do tipo explicativa, de método experimental com abordagem qualitativa e quantitativa, no qual foram analisadas duas marcas de fórmula infantil à base de aminoácidos Livres. As amostras foram preparadas de acordo com o estabelecido pelo fabricante. Os métodos físico-químicos utilizados foram, prova de reconstituição/estabilidade, teste visual de cor e análise de potencial hidrogeniônico. No teste de reconstituição/estabilidade das fórmulas, as duas marcas apresentaram estáveis após o preparo, nos dois tipos de água “água filtrada/fervida e água mineral” e nos tempos estipulados. No teste de cor, as duas marcas apresentaram a coloração branco/amarelado após o preparo, nos dois tipos de água e em todos os tempos estipulados. Na análise de potencial hidrogeniônico, houve uma diferença entre as duas fórmulas analisadas. A Fórmula 1 apresentou-se mais ácida e a Fórmula 2, mais alcalina. Além disso, no decorrer do tempo houve uma pequena redução nos valores de pH em ambas as fórmulas e nos dois tipos de água. Conclui-se que foi possível realizar todas as análises dos parâmetros físico-químicos e que as duas Fórmulas infantis à base de aminoácidos livres só apresentaram pequenas variações no quesito de potencial hidrogeniônico. No entanto, é necessário a realização demais testes físico-químicos para garantir a qualidade dos produtos analisados.
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Santana, Natan Augusto de Almeida, Alexandre Augusto de Andrade Santana, Jacqueline Moraes Gomes, Isabela Zulian De Sousa, Júlia Jardim Ferreira, Yuri Borges Bitu De Freitas, Bernardo Malheiros Tessari i Isabela de Paula Sá. "Manejo da anafilaxia em pacientes pediátricos: uma revisão sistemática de ensaios clínicos". STUDIES IN HEALTH SCIENCES 4, nr 1 (6.03.2023): 125–34. http://dx.doi.org/10.54022/shsv4n1-013.

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INTRODUÇÃO: A anafilaxia consiste em uma reação alérgica exacerbada, grave, que acomete vários órgãos e sistemas simultaneamente, sendo classificada como uma reação imunológica, geralmente mediada por IgE. A gravidade nesse quadro consiste em sua capacidade de levar rapidamente a óbito uma pessoa previamente saudável. Nesse contexto, os principais agentes causais da anafilaxia correspondem a medicamentos, alimentos e venenos de insetos e é de suma importância que seja identificado o fator causal da crise para afastar o paciente de possíveis contatos futuros, para isso, a história clínica é essencial. Em uma crise aguda, seu manejo consiste em aplicação intramuscular de adrenalina e manutenção das vias aéreas pérvias, mas, atualmente, alguns métodos foram desenvolvidos para induzir alterações imunológicas no paciente, como a imunoterapia epicutânea e a imunoterapia oral, a fim de fornecer proteção contra sintomas alérgicos e reações inflamatórias, minimizando episódios alérgicos exacerbados. Em relação aos pacientes pediátricos, estudos foram realizados para identificar a dose ideal e a eficácia de tais métodos para essa faixa etária, em busca de diminuir episódios de anafilaxia ao longo da vida. MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática de ensaios clínicos, na base de dados da PubMed, com os descritores: “management” AND “anaphylaxis” AND “pediatrics”, nos últimos 10 anos. Foram selecionados 7 artigos científicos, com texto completo e gratuito, sendo excluídos artigos que não se enquadram nos objetivos do presente estudo. RESULTADOS: Um estudo em Hong Kong encontrou que 15,6% de crianças com alergia alimentar tiveram anafilaxia, que é traduzido em um risco anafilático alarmante de 700/100.000 da população com menos de 14 anos. Já um que avaliava o efeito da imunoterapia epicutânea vs placebo, que foi realizado em 31 locais em 5 países, observando 36 crianças alérgicas a amendoim (idade de 4 a 11 anos), utilizou-se patch de amendoins e de placebo, constatou que entre 356 participantes randomizados (idade mediana, 7 anos), a taxa de resposta foi de 35,3% com tratamento de patch de amendoim contra 13,6% com placebo (diferença, 21,7%). Já em outro estudo avaliando a alergia a amendoim também por meio do imunoterapia epicutânea (amendoim EPIT) através do adesivo Viaskin Peanut, indicou que o amendoim EPIT é potencialmente eficaz, com o aumento de 10 vezes ou mais na SCD (dose consumida com sucesso) de OFC (desafio alimentar oral), além do mais o efeito do tratamento foi mais evidente na faixa etária mais jovem. Um outro estudo avaliando a imunoterapia oral, uma outra alternativa de tratamento, observou que o leite aquecido apresentou taxa de IgE específico para o leite de caseína de 51,4 e 56 kUA/L, enquanto no leite não aquecido a taxa foi de 55,2 e 65,6 kUA/L; as taxas de sintomas moderados ou graves e sintomas respiratórios por dose domiciliar foram significativamente menores no leite aquecido do que no grupo não aquecido (0,7% e 1,2% vs 1,4% e 2,6%, respectivamente, P < 0,001). Além do mais, devido a ocorrência de anafilaxia devido à alergia ao amendoim há a necessidade de um marcador objetivo que pudesse refletir com precisão a probabilidade de ocorrência de reações alérgicas graves em pacientes, para ajudar a definir as indicações para a prescrição de um auto injetor de epinefrina, em um estudo foi identificado a reatividade basófila alérgeno-específica (medida por CD63 amendoim/anti-IgE) e a sensibilidade basófila (medida por CD-sens) como biomarcadores de gravidade e limiar de reações alérgicas ao amendoim. CONCLUSÃO: É possível afirmar que o manejo da anafilaxia em pacientes pediátricos envolve o tratamento por medidas sintomáticas, como o uso de auto injetora de epinefrina, e controle da exposição ao alérgeno. Foi relatado os benefícios da imunoterapia com alérgenos, que envolve a administração de um alérgeno específico para gerar proteção contra sintomas e reações anafiláticas em pacientes com alergia IgE mediada. As imunoterapias oral e cutânea receberam destaque, porém ainda se discute os possíveis efeitos adversos causados por essa terapia. Portanto, mais estudos são necessários para ser possível compreender completamente os riscos e os benefícios da imunoterapia em pacientes pediátricos para o manejo da anafilaxia.
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Barbosa, Flávia Isabelle, Sabrina Nayara Pio De Oliveira i Gláucia de Oliveira Moreira. "DIAGNÓSTICO E MANIFESTAÇÕES PRECOCES NA ASMA PEDIÁTRICA: O QUE SABEMOS?" Revista Extensão & Cidadania 9, nr 16 (20.12.2021): 33–51. http://dx.doi.org/10.22481/recuesb.v9i16.8679.

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Streszczenie:
Objetivo: Identificar os critérios clínicos utilizados no diagnóstico precoce de asma e as condutas empregadas a fim de gerar ações otimizadoras específicas. Metodologia: Pesquisa de coorte retrospectiva, com análise quantitativa dos dados, em uma amostra estratificada, na qual foram entrevistados pais de pacientes com idades entre 5 e 12 anos, previamente diagnosticados com asma. Resultados: das 35 crianças, em 85,7% havia algum familiar próximo alérgico e em 60% asma diagnosticada. Apresentou discreto predomínio do sexo masculino (20 - 57,1%), mas a manifestação de tosse sem sibilância associada, prevaleceu no sexo feminino (4:1 – ꭙ² p<0,0001). A tosse seca (91,4%) com piora noturna (96,8%) foi o sintoma mais relatado, além do esforço físico (84,3%), do desconforto respiratório (82,8%) e do chiado (85,7%). Os principais desencadeantes foram a poeira, mofo, fumaça de cigarro e perfume (94,2%), e mudança climática (88%). Houve a percepção de melhora com fenoterol inalado (65,7%) e salbutamol (71,4%) inalado (p = 0,13 - X²), sendo que os meninos usaram mais ß₂ (p = 0,03 - X²) que as meninas. A idade do diagnóstico foi de 2 anos em média (e moda), sem diferença entre os sexos. Anti-histamínicos foram usados na asma (80%), além de ter sido observado o uso de ß₂ contínuo sem corticoterapia inalada. Conclusão: tosse seca, chiado e desconforto respiratório recorrentes, foram os sintomas mais valorizados no diagnóstico. Alergia ou asma familiar, fatores desencadeantes e atenuantes também foram considerados. São necessárias atualizações e medidas educativas direcionadas aos profissionais de saúde e pacientes. Novos estudos maiores são necessários.
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Książki na temat "Alergia à diferença"

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Silva, Karina Nattara Leite da, i Amanda Alves de Souza. COMPREENSÃO GERAL NA DIFERENÇA ENTRE ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA E INTOLERÂNCIA À LACTOSE. Editora Conhecimento Livre, 2022. http://dx.doi.org/10.37423/2022.edcl443.

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Godinho Faria, Fabiano, i Mauro Luiz Barbosa Marques. Giros à Direita: Análises e perspectivas sobre o campo líbero-conservador. Editora SertãoCult, 2020. http://dx.doi.org/10.35260/87429052-2020.

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Streszczenie:
O que a série de televisão norte-americana The Handmaid’s Tale, um pensador brasileiro de meados do século XX, a ditadura militar brasileira, os movimentos neofascistas e o governo Bolsonaro têm em comum? É o que onze autores respondem nesta obra que já nasce obrigatória para quem deseja compreender como chegamos ao atual cenário sociopolítico mundial e, mais importante ainda, os impactos em nossas vidas em médio e longo prazo dessa guinada à direita. As análises precisas de Michael Löwy, Hernán Ramírez, David Moreno Montenegro, Rejane Carolina Hoeveler, Celina Lerner, Fabiano Godinho Faria, Michelangelo Torres, Felipe Cazetta, Cícero João da Costa Filho, Fabio Gentile e Mauro Luiz Barbosa Marques nos trazem um alerta de que vivemos não apenas uma polarização política, mas um período de conflitos causados pelo choque de visões de mundo antagônicas: de um lado a defesa de uma sociedade plural e, do outro, a tentativa de calar as vozes dissonantes através da manutenção intransigente de um discurso calcado no ódio e no medo do diferente.
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Balestero, Gabriela Soares. Gênero, raça, classe e o direito: uma análise inclusiva. Editora Amplla, 2022. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.grc1006-0.

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Com muita satisfação publicamos a obra intitulada “Gênero, raça, classe e o Direito: uma análise inclusiva”. Trata-se de uma obra que visa reunir pesquisas sobre estudos de gênero oriundas dos mais diversos pesquisadores de nosso país. Portanto, a presente obra traz temas muito interessantes e polêmicos, possuindo uma análise interseccional entre Gênero, Raça, Classe e Direitos Humanos. O primeiro capítulo intitulado “Diferenças de gênero na ciência e tecnologia: as questões de interseccionalidade a partir de experiências femininas” teve como objetivo principal estudar as mulheres na ciência, visto que a Ciência e Tecnologia (C&T) é um espaço de pesquisa e extensão de larga exploração desde o advento do capitalismo e por ter vinculação direta com as ciências da natureza, o ambiente ficou tradicionalmente conhecido como um espaço masculino devido a construção de um imaginário patriarcal. A estrutura das organizações não possibilita o êxito profissional do gênero feminino, o que nos possibilita afirmar que isso se deve mais pelas estruturas institucionais inapropriadas do que a falta de aptidão para as mulheres nas áreas da C&T. Nesse aspecto, ser uma mulher inserida na C&T é transgredir a cultura, afinal há uma diferença de gênero na área que resulta em silenciamentos, perseguições, preconceitos e dificuldades. O segundo capítulo intitulado “Violência de gênero: tecendo reflexões acerca da questão racial” visa aprofundar a temática da violência de gênero a partir do viés da interseccionalidade de gênero, raça e classe, os três eixos estruturantes que constituem a nossa sociedade. Não obstante, fruto de uma sociedade patriarcal, capitalista e racista em que a violência contra as mulheres atinge todas as classes sociais, raças e etnias, este trabalho se propõe analisar essas violações com ênfase nos dados estatísticos que mostram que as mulheres negras são as mais violadas no que se refere a violência doméstica. Para Heleieth Saffioti, os três eixos se fundem de maneira profunda e formam um “nó”. O patriarcado é o eixo mais antigo, logo, o racismo e o capitalismo encontram nele um terreno fértil para sua instalação e reprodução. Para além disso, busco trazer a reflexão dos avanços e limites legais na prevenção e enfrentamento à violência contra às mulheres, bem como busco atentar aos desafios profissionais presentes nos serviços de atendimento e os efeitos da pandemia de Covid-19. Para tal, foi realizada uma revisão e análise bibliográfica de livros, artigos, dossiês e leis. Além dessas fontes, foi utilizado vivências e experiências de estágio no Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida (CRM-SSA). O terceiro capítulo intitulado “A representatividade da pessoa com deficiência física nas histórias em quadrinhos (HQs)” trata da importância da representatividade de pessoas com deficiência física no conteúdo das histórias em quadrinhos (HQS), contribuindo para a desconstrução de estereótipos existentes. Onde essas personagens através dos textos e das figuras oriundas do trabalho dos cartunistas grandes contribuintes auxiliam para informar, reduzir diferenças em qualquer faixa etária, ferramenta didática, auxilia na representatividade, visibilidade e inclusão. Apresentamos aqui através dessa pesquisa qualitativa, descritiva e bibliográfica apoiada na escrita um breve panorama das HQS e da deficiência, os tipos de deficiências e apresentamos as respectivas personagens com as mesmas características. O quarto capítulo intitulado “Assédio moral no serviço público estadual” tem como objetivo analisar um caso de assédio moral no trabalho ocorrido no âmbito da administração pública em Santa Catarina. As dificuldades e os desafios vivenciados pela vítima auxiliam a repensar acerca das possibilidades de prevenção, repressão e punição do assédio moral na esfera pública administrativa estadual, bem como a reparação de danos na justiça. Diante da análise do caso, observou-se que o assédio moral no trabalho é um fenômeno complexo, multidimensional, e que causa danos físicos e psicossociais, podendo acarretar incapacidade para o trabalho (aposentadoria precoce). Nesse contexto, pondera-se que os trabalhadores da administração pública, de regime estatutário, podem denunciar o assédio moral em duas esferas distintas, administrativa e justiça comum. O quinto capítulo intitulado “Biologia celular e molecular: a relevância do homossexualismo e seus componentes genéticos e biológicos” teve por objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre esta temática, tão atual na sociedade humana, abordando assim as contribuições genéticas e enfatizando os preconceitos da sociedade de forma ativa para os LGLBT (Lésbica, gays, bissexuais e transgêneros) A sexualidade é uma necessidade vital para vida do ser humano, desde a sua infância onde vem conhecer a sua higienização, a percepção do sexo masculino e feminino, características dos seus órgãos genitais e da necessidade que evidenciam cada um deles, até a vida adulta, onde tem sua vida sexual ativa. Porém, a sociedade de forma incoerente, de forma crítica e irrelevante, faz o julgamento da opção e determinação sexual, não considerando os fatores que afloram diante dos caracteres genéticos, fatores esses que agregam nos cromossomos, que vem do início de sua formação. O sexto capítulo intitulado “Morro da Gamela: a sacralidade ao longo do tempo” os autores dissertam que muitos crentes que peregrinam até o morro da gamela na atualidade pensando que a sacralidade do lugar seja algo iniciado pelos seguidores do cristianismo. Entretanto, de acordo com algumas publicações do periódico Diário da Manhã, tais cerimônias, bem como também a localidade, eram vistos por um segmento da sociedade capixaba da época como algo afrontoso. Na edição do dia 13 de maio de 1917 o Diário da Manhã publicou uma matéria que tinha como título: “Um antro de reuniões suspeitas” (figura 1), narrando uma ação policial realizada no Morro da Gamela. O sétimo capítulo intitulado “Contextualizando as atitudes dos profissionais da saúde em relação ao aborto legal” destaca que na maioria dos países desenvolvidos, o aborto é permitido para salvar a vida da gestante, resguardar a sua saúde física ou mental, quando a gravidez resultou de estupro ou incesto, em casos de anomalia fetal, por razões socioeconômicas e por requisição da mulher. Contudo, no Brasil, o aborto é ainda um tema polêmico que suscita discussões nas diversas áreas do conhecimento, notadamente entre os profissionais da área de saúde que realizam o procedimento. O objetivo geral do estudo é realizar uma análise da produção científica sobre as atitudes dos profissionais de saúde em relação ao aborto legal. O oitavo capítulo intitulado “Sistema prisional brasileiro: o processo de ressocialização de ex-detentas ao convívio social” tem como objetivo refletir sobre a realidade vivida pelas detentas nas prisões brasileiras e entender como o Sistema Prisional pode influenciar no processo de ressocialização de “ex-detentas”. Este capítulo objetiva analisar a situação vivida pela mulher no cárcere, constatar se as detentas estão sendo condenadas à luz dos mesmos princípios aplicados aos homens, bem como analisar se há medidas eficazes para a ressocialização das mulheres encarceradas. O nono capítulo intitulado “A questão brasileira quanto à relação cárcere e maternidade em tempos de pandemia” tem por objetivo tratar das questões ligadas à criminalidade feminina, focada na condição de mulher e mãe apenada no sistema prisional brasileiro, apresentando as imbricações das vulnerabilidades no que diz respeito ao seu acesso à saúde, bem como de seus (as) filhos (as); o enfrentamento no contexto prisional e a luta pelo exercício da cidadania, enquanto dignidade da pessoa humana, diante das contumazes violações dos direitos humanos, mormente agora, diante da pandemia do coronavírus. Por fim, se lança um alerta no sentido do silêncio dos órgãos públicos quanto às situações de internações hospitalares, em caso de contágio, produzindo uma espécie de invisibilidade acerca desse público já notoriamente agredido em sua condição humana. O décimo capítulo intitulado “O Direito à Educação, a legislação de cotas e a implantação de comissões de heteroidentificação” e tem como objetivo tratar da importância do direito à educação como meio de inserção do ser humano em uma sociedade mais justa e igualitária, correlacionado a relevância da aplicação das ações afirmativas por parte do governo federal nas instituições de ensino superior, tendo como campo de estudo a implantação da Comissão de Heteroidentificação para combate às fraudes no ingresso por cotas nas universidades públicas. Para tanto, o sistema de cotas, historicamente e hodiernamente, percorrendo a legislação nacional é explorado. Além disso discorre-se sobre especificidades da diferenciação de cota social e cota racial e sua forma de aplicação na instituição, citando os critérios usados para ingresso como também os grupos beneficiados. O décimo primeiro capítulo intitulado “Implantação da comissão de heteroidentificação em uma universidade do Estado de Minas Gerais” trata da implantação da Comissão de Heteroidentificação para combate às fraudes no ingresso por cotas na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Para tanto, o sistema de cotas, historicamente e hodiernamente, percorrendo a legislação nacional é explorado. Para tanto, são apresentadas todas as medidas que foram tomadas para a concretização e implantação da comissão na instituição, prelecionando os atos iniciais das audiências públicas de discussão sobre o seu cabimento na Instituição, bem como os critérios utilizados nas entrevistas para o ingresso dos discentes. O décimo segundo capítulo intitulado “Perspectivas da vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do Ensino Médio” tem como objetivo analisar as principais perspectivas para a vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do ensino médio, tendo como base o jovem que estudam em salas anexas no município de Vila Rica-MT. A pesquisa foi realizada com os alunos da Escola Vila Rica, que estudam em salas anexas no campo em Vila Rica-MT. Foi realizada uma pesquisa “survey”, por meio da aplicação de um questionário estruturado, os dados coletados foram transferidos, tabulados e analisados por meio de programas próprios para armazenamento de dados, utilizando técnicas descritivas, tabulação cruzada e análise em percentual. Ao analisar as principais perspectivas da vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do ensino médio, a maioria dos estudantes falaram que recebem incentivo dos familiares para permanecer no campo após o término do ensino médio. Os jovens em sua maioria entendem a importância de se fazer o controle dos custos, produção e venda, o que pode dificultar ao produtor saber o real custo da sua produção, fazer planejamento e tomadas de decisões assertivas. O décimo terceiro capítulo intitulado “Desigualdade de gênero na política brasileira: dificuldades e desafios” tem como enfoque a discriminação da mulher no cenário político brasileiro tendo como base o Direito Comparado. Verifica-se a ausência de igualdade de fato, no que tange à paridade de oportunidades e a acesso a cargos públicos. O tema possui relevância jurídica visto que mulheres e homens acessam posições de poder político de diferentes maneiras, mas as mulheres ainda continuam sub representadas na esfera política brasileira. Isso viola o disposto no artigo 5°, inc. I da Constituição Federal Brasileira, que prevê a igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações. É necessária uma mudança da mentalidade para que realmente haja a quebra dos estereótipos de identidade de gênero ainda existentes. O décimo quarto capítulo intitulado “O que os professores devem saber sobre as dificuldades de aprendizagem para facilitar o processo de ensino e aprendizagem?” se propõe realizar pesquisa sobre as dificuldades de aprendizagem. Objetiva-se identificar as suas principais causas, consequências, as formas de diagnóstico, tratamentos ou intervenções. Tanto a escola quanto a família são agentes relevantes na formação do educando, pois o mesmo se desenvolve a partir do contexto ao qual ele está inserido. A escola e a família devem procurar meios para estabelecer uma parceria e garantir educação de qualidade ao aluno. Porém, na maioria dos casos ocorre um distanciamento entre essas instituições, o que acaba desestimulando a criança a querer aprender. O décimo quinto capítulo intitulado “A participação feminina nos cursos de graduação da Escola Naval: uma história de conquistas” tem por objetivo apresentar a participação histórica da jovem mulher militar oriunda da EN. A abordagem é qualitativa, com pesquisa documental e bibliográfica como técnicas iniciais exploratórias e com dados de pesquisa longitudinais, de 2014 a 2021. A participação das mulheres em diversas ocupações profissionais até pouco tempo masculinas está em crescimento. A história de conquistas femininas é, sem dúvidas, marcante na construção de uma oficialidade que representa uma parcela da sociedade brasileira. As futuras oficiais estão a aprender os comportamentos desejáveis que seguirão na profissão militar, de dedicação à Marinha, à Nação, sem se esquecerem de que são mulheres e cidadãs, integrantes ativas de uma sociedade que busca um país desenvolvido, forte, livre, igualitário, justo e soberano. O décimo sexto capítulo intitulado “Discutir gênero - Identidade de gênero e sexualidade interseccionando as experiências de mulheres e homens transexuais” aborda perspectivas referentes à identidade de gênero e sexual tomando-se como referência a experiência transexual. Mostra-se imprescindível refletir sobre a sexualidade e sobre os questionamentos e colocações equivocadas em relação aos corpos e identidades de mulheres e homens trans. Busca-se o entendimento de que identidade de gênero e orientação sexual são demandas pessoais – íntimas em relação a gênero e corpo sendo este, inclusive, um lugar de enunciado político. O décimo sétimo capítulo intitulado “Reconhecimento das diferenças e superação dos preconceitos frente à diversidade sexual no âmbito educacional” tem como objetivo apresentar a diversidade sexual dentro do âmbito escolar, promovendo assim, o reconhecimento das diferenças e superação dos preconceitos que tem raízes culturais em tabus estigmatizados pela sociedade que vê a diferença como algo fora da ordem social. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa, de natureza básica, com objetivo explicativo através do procedimento bibliográfico, onde foram feitas pesquisas em livros, artigos e monografias disponíveis via online. O décimo oitavo capítulo intitulado “Cultura do Estupro no Brasil: um mal a ser combatido” trata dos estarrecedores índices de violência contra a mulher no Brasil, especialmente no caso de estupros, que maculam não somente o corpo, mas o psicológico das mulheres agredidas. No caso, será apresentado um panorama da legislação de combate à violência contra a mulher no Brasil, que mesmo sendo de excelência no que concerne ao arcabouço jurídico, ainda não é realidade de forma prática no Brasil. Por fim, será apresentada a cultura do estupro no Brasil, mal esse que necessita ser combatido, sendo necessária uma mudança urgente desse modo negativo de agir e pensar do brasileiro em relação à mulher. O décimo nono capítulo intitulado “Posicionamentos sobre a mulher indígena na produção científica em saúde” buscou problematizar as construções discursivas sobre saúde e cuidado presentes na literatura acadêmica brasileira acerca de mulheres indígenas. Para tal, foi produzida uma revisão da literatura nas plataformas de indexação do SciELO, BVS-Psi, BDTD e Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, localizando um total 90 trabalhos, sendo, 8 artigos e 2 dissertações do campo da saúde analisados neste trabalho. Buscou-se então identificar, nessa literatura, os conceitos de saúde e cuidado; analisar como as mulheres indígenas são discursivamente posicionadas com relação às práticas de cuidado com a saúde. O vigésimo capítulo intitulado “A atuação do CREAS na violência doméstica contra mulheres: reflexões sobre o contexto de necropolítica na pandemia” tem como objetivo analisar a violência doméstica contra mulheres nesse contexto de necropolítica na pandemia, devido ao seu crescimento, inclusive em relação às demais minorias sociais, conforme será discutido por meio de dados quantitativos e qualitativos. Serão, também, apresentados desafios para as políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica contra mulheres, com ênfase no Centro de Referência Especializado de Assistência Social, criado a partir dos princípios do Sistema Único de Assistência Social. Pretende-se, assim, dar visibilidade e desnaturalizar perspectivas essencialistas sobre a desigualdade de gênero e sobre o descaso do Estado frente a esse contexto, ressaltando a relevância de uma análise crítica e psicossocial de enfrentamento à violência doméstica contra mulheres. O vigésimo primeiro capítulo intitulado “Não morrer nem sempre é viver: análise do auxílio emergencial para proteção das mulheres negras na pandemia de Covid-19” pretende o escrutínio e a reflexão sobre a novel norma de Auxílio Emergencial, a Lei nº 14.171/21, analisando-a no âmbito do Direito de Família, dos Direitos da Criança e do Adolescente, e especialmente no tocante aos direitos das mulheres, encontrando-se socialmente inserido dentre as críticas ao modelo patriarcal e racial de sujeição feminina. Propõe-se, então, a utilizar as abordagens antropológica e jurídica para investigar os contextos de opressão de gênero, raça e classe diante do cenário da Pandemia de Covid-19, como reflexo do aprofundamento de vulnerabilidades históricas. O vigésimo segundo capítulo intitulado “Cotas como estratégia política do movimento negro: um debate necessário” pretende analisar a lei nº 12.711/2012, visando subsidiar a garantia de direito. Assim como, compreender a importância do movimento negro e do Serviço Social para a concretização das cotas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, a partir da utilização de publicações de autores sobre os assuntos que compõem o tema. Constata-se que o sistema de cotas étnico-raciais é de extrema importância, sem ela, o ingresso da população negra no ensino superior público, seria quase inexistente, afinal, mesmo com as garantias constitucionais e as legislações pertinentes a esta temática como a Lei Federal 12.288/2010 (que dispõe sobre o Estatuto de Igualdade Racial), assim como o Projeto de Lei 73/1999 e 213/2003 e a referida Lei, continua desqualificando os não brancos, por não conseguirem ter acesso a esse direito por intermédio da competição, do esforço individual, afinal, dentro dos moldes do capitalismo, é isso que vale e importa. O vigésimo terceiro capítulo intitulado “Questões de gênero em noticiários: educação, trabalho e lutas sociais” tem como objetivo apresentar concepções de gênero em noticiários nacionais. Especificamente, caracterizar noticiários nacionais associados ao gênero; realizar uma releitura de noticiários, associando-os ao conhecimento cultural. Desse modo, optou-se por um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Para a realização do estudo foram selecionados 10 noticiários publicados no ano de 2017. Após a seleção das fontes de dados, estes foram identificados, classificados e analisados A análise do material de estudo ocorreu de forma interpretativa nas categorias educação, trabalho e lutas sociais contra o sexismo. Com as análises constatou-se que ainda são altos os índices de analfabetismo entre mulheres; que a desigualdade salarial ainda é evidente entre homens e mulheres, embora essas tenham papel participativo na sociedade; que as lutas contra o sexismo não podem parar pois a violência doméstica ainda faz parte da vida de muitas mulheres, embora a Lei Maria da Penha tenha lhes assegurado alguns direitos. Por fim, que prevalece uma cultura hegemônica e machista no nosso país e que se faz necessário maior conscientização da população para a tratativa da temática gênero. O vigésimo quarto capítulo intitulado “Os voos rasantes num mundo em ruínas: um ensaio sobre o racismo em tempos de Covid-19” traz como proposição criar um terreno reflexivo, compondo zonas de encontro entre o saber e o transmitir. A proposição do texto se encontra numa encruzilhada de pensamentos e reflexões que constituem a base da discussão em torno da vida. O ensaio proposto tem como objetivo criar rachaduras para outros conhecimentos, desta forma criando um espaço para que as palavras possam respirar e tomar forma. Os caminhos percorridos vão de encontro a necropolítica instaurada e perpetuada através dos anos e formas de resistência e realidade dos/as jovens negros/as brasileiros. O vigésimo quinto capítulo intitulado “A mulher idosa e a invisibilidade da violência psicológica” tem como objetivo analisar a violência praticada contra pessoas idosas como sendo multifatorial. As mulheres sofrem mais violência em todas as faixas etárias, fato que se agrava com o envelhecimento, adoecimento e ao gênero. A violência contra a mulher idosa pode ser caracterizada como agressão física, verbal, moral, psicológica, sexual, negligência ou abandono, tanto social quanto institucional, caracterizando-se como um grave abuso aos direitos humanos. A Violência Psicológica resulta em sequelas tão graves como as causadas por agressões físicas e, em muitos casos, são desenvolvidos quadros de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, ideações suicidas, entre outros. A Violência Psicológica contra a mulher foi tipificada como crime por meio da Lei nº 14.188/2021. Em diversos contextos, as idosas vítimas de violências, negam-se a adotar medidas legais contra os agressores, que geralmente são membros da família ou a discutir sobre esse assunto com terceiros. Portanto, entende-se que os abusos sejam ainda mais prevalentes e, portanto, subnotificados. Espera-se que esse estudo possa facilitar uma discussão sobre o tema da violência psicológica contra a mulher idosa, um tema ainda tão pouco explorado. O vigésimo sexto capítulo intitulado “Vulnerabilidade da população trans profissional do sexo à manifestações bucais de infecções sexualmente transmissíveis” tem como objetivo identificar as vulnerabilidades em relação às manifestações bucais de IST no grupo alvo. A metodologia seguiu os princípios de uma Revisão de Literatura Narrativa, tendo sido realizada coleta de referencial teórico em sites de bases de dados, tais como Pubmed, SciELO e LILACS. As etapas da pesquisa consistiram em identificar, selecionar e fazer o fichamento de 38 artigos diretamente relacionados ao tema. De acordo com o referencial teórico utilizado, compreende-se que a constante dialética entre as demandas da população trans e o imperativo heterossexual cisgênero, envolve processos de adoecimento, discriminação, preconceitos e privação de direitos fundamentais. Estes, associados à presença de comportamentos de riscos quanto à contaminação por IST; à prostituição enquanto principal destino para obtenção de renda; às baixas taxas de qualidade e expectativa de vida, e às altas taxas de mortes violentas, evidenciam a necessidade urgente de ações que assegurem os direitos fundamentais dessa minoria. Nesse contexto, os autores concluem que há a necessidade de criar e efetivar políticas públicas de alcance nacional, que busquem mudanças de ordem estrutural e social, estabelecendo redes de apoio, fortalecimento dos vínculos com os serviços de saúde e incentivo sobre prevenção. O vigésimo sétimo capítulo intitulado “Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM: dilemas e desafios nas suas ações em tempos de Covid-19” busca destacar os principais dilemas e desafios para dar continuidade ao desenvolvimento das ações realizadas pelo Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – ODMVJM da UFVJM, durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), com destaque para as possibilidades das ações efetivadas, no contexto de trabalho remoto da extensão universitária na UFVJM. Este projeto de extensão foi iniciado em agosto de 2016, por meio da articulação com o ensino e pesquisa. Desde sua criação, o projeto vem promovendo importantes contribuições na defesa dos direitos da mulher e principalmente no enfrentamento a violência contra a mulher nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O vigésimo oitavo capítulo intitulado “Mulheres que curam: matriarcas responsáveis pela transmissão de ser rezadeira” ressalta que as rezadeiras são mulheres de núcleos periféricos de suas cidades, atuando como curandeiras onde os sistemas de saúde possuem dificuldades de ingresso. São mulheres velhas, que por muita das vezes, são as chefes de família, detentoras da maior parte da economia da casa. Elas retêm sua subsistência e de sua família a partir de planos de governo, como aposentadoria e bolsa família. O ofício da reza é transmitido para as mulheres dentro de um núcleo familiar. Por fim, o vigésimo nono capítulo intitulado “Gênero e Lei Maria da Penha: atravessamentos na concessão de medidas protetivas” procede-se a um breve resgate histórico da construção e de distintas compreensões teóricas sobre o gênero, através de considerações introdutórias da formulação proposta por Scott (1990), seguindo-se da crítica ao seu emprego a partir de estudos apoiados em Butler e em marxistas, especialmente materialistas. Conclui-se que o debate em torno do gênero não é uníssono e encontra-se em constante movimento no âmbito das ciências humanas e sociais, nos debates feministas e no campo do direito, com rebatimentos nas discussões e formulações jurídicas, logo, repercutindo na operacionalização da lei Maria da Penha e exigindo postura atenta das equipes multidisciplinares. Por isso, a obra que ora se apresenta é de leitura obrigatória para estudantes e profissionais de todas as áreas que queiram compreender e formar opinião acerca dos estudos de gênero e suas interseccionalidades, que transcendem diversas áreas do conhecimento. Além disso, diante de tais debates importantes trazidos na presente obra podem surgir soluções e respostas para a resolução de diversas questões polêmicas em pauta em nosso país e no mundo. Da organizadora, tendo como base os trabalhos apresentados pelos autores. Tenham uma ótima leitura!
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Melo, Francisco Dênis, i Edvanir Maia da Silveira. Nas trilhas do sertão: escritos de cultura e política do Ceará – volume 7. SertãoCult, 2022. http://dx.doi.org/10.35260/54210157-2022.

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Como será o lugar quando ninguém passa por ele? – pergunta o poeta. Será que “Existem coisas sem ser vistas?” E o mundo, mundo grande, como escreveu, pode existir “apenas pelo olhar que cria e lhe confere espacialidade?” O poeta parece querer nos dizer que “Aquilo que vemos vale – vive – apenas por aquilo que nos olha”, 1 que ver é experimentar ser visto, que ser visto é existir, e ainda que haja uma “cisão que separa dentro de nós o que vemos daquilo que nos olha”, 2 as coisas, os acontecimentos só têm existência na medida mesma de nossa presença, de nossa potência visual, de nosso corpo que toma e encorpa o espaço, o tempo e gera existência e resistência, presença e ausência, o antes e o depois, a perda e a insistência. Duas dimensões importantes de parte significativa da poética de Carlos Drummond de Andrade são a memória e a questão da finitude, que se manifestam em resíduos de memórias e de espaços familiares. A dimensão da finitude, em especial, faz com que o poeta some inúmeras questões em forma de perguntas à sua poética, como lemos na passagem do poema supracitado. Esse dado é importante porque denota a provisoriedade e a fragilidade das respostas possíveis elaboradas no corpo dos próprios poemas. O poeta não tem respostas para todas as perguntas que faz. Os historiadores também não têm respostas para todas as questões que levantam em suas pesquisas, em suas aulas, cursos, intervenções. Por isso, com relação a Drummond, parte de sua poesia é metapoesia. Nesse sentido, somos levados a nos perguntar se a escrita do Historiador não seria meta-história, ou seja, o “estudo referente à história enquanto historiografia; por exemplo, o estudo da linguagem, ou linguagens, da historiografia”? 3 Assim, dessa forma, elaboramos histórias que ajudam na construção de outras histórias? Cada um dos autores desta coletânea conhece o lugar por onde passam, porque sua prática é constituída por um demorar-se em suas temáticas, pela identificação e reflexão sobre problemas e questões, portanto, o desejo é que nada permaneça fora do alcance de sua vista, o que garante para cada um a criação e configuração de certa espacialidade e temporalidade fundamentais com relação às pesquisas abordadas. Evidentemente que demorar-se e conhecer-se, nas temáticas levantadas, não isenta todos, todas e cada um de certa estranheza e inquietação marcadas exatamente pelas respostas impossíveis de serem encontradas, assim é que a familiaridade com a temática não garante, e jamais garantirá, a tranquilidade de um “sentir-se em casa”, o que até certo ponto é bom, na medida em que nos coloca sempre em estado de alerta para o que até então não foi visto, alcançado, sentido como presença em variados tempos e espaços, e que esperam de nós inteligibilidade na busca, a um só tempo, pelo todo e as partes, como assevera Antoine Proust. Portanto, nada é suposto na existência, isso porque, como escreve o poeta, “Ou tudo vige planturosamente, à revelia/ de nossa judicial inquirição / e esta apenas existe consentida/ pelos elementos inquiridos?”, posto que o que vigora na existência, mesmo à revelia de nossa mais cuidadosa inquirição, o que garante as nossas questões, são as próprias questões, e não o que está fora, o que não faz parte das problemáticas levantadas, e é exatamente nessa “espantosa batalha/ entre o ser inventado/e o mundo inventor” que nos colocamos e nos demoramos. Somos “ficção rebelada/ contra a mente universa”, levantando a alvenaria de nosso lugar, de nosso estranho lugar, de nossa morada, lugar de uma certa permanência que nos ampara e nos sacode ao mesmo tempo. Assim, abrimos nossas trilhas em seu sétimo volume. Trilhas são caminhos ou estradas, existentes ou estabelecidos, com dimensões e formas, comprimento e largura diferentes, aptos a aproximar, juntar, estabelecer espaços de interação, indicar, duvidar, marcar, apontar direções, ligar, sinalizar, abrir passagens. Entre as inúmeras trilhas abertas sertões afora e cidades adentro, nós abrimos as nossas, dispomos nossos passos, medimos as dificuldades do terreno e nos lançamos nessa caminhada que já dura tantos anos, deixando fincados nas terras por onde passamos, marcos e marcas, impressões e signos, sinais e símbolos, partes de cada de um nós, como um olhar lançado, que confere e configura tempos e espacialidades. O presente volume divide-se em duas partes, respectivamente: “História, memória, autoritarismo e militância política no século XX” e “Experiências citadinas e sertanejas, oralidade e tradição nos sertões do Ceará nos séculos XIX e XX”. Na primeira parte do livro, abrimos nossos trabalhos com o capítulo de Jucelio Regis da Costa, “Da construção a celebração do golpe de 1964 no Ceará: usos políticos de elementos neomedievalizantes”, que faz uma análise de acontecimentos nacionais da década de 1960, com profundas repercussões no Ceará, como as Cruzadas do Rosário em Família, a Missa congratulatória às Forças Armadas e as Marchas da Vitória, com ampla mobilização política de grupos conservadores do estado, com a finalidade de combater o comunismo, servindo assim “na pavimentação do caminho ao golpe civil-militar de 1964”. O autor elege como objeto central de sua análise elementos neomedievalizantes, quando sentidos positivos foram atribuídos à Idade Média e os acontecimentos em questão foram medievalizados. Edvanir Maia da Silveira, em “Os partidos políticos e a experiência democrática na Zona Norte Cearense (1945-64)”, discute como as décadas de 1945 a 1964 consagraram-se na historiografia como tempo da experiência democrática, em que vigorava uma Constituição, partidos, eleições e participações sociais no debate político, sem, no entanto, descurar do fato de que muitas práticas autoritárias estavam presentes e ativas no cenário político, de modo que essas experiências e conflitos foram vivenciados e ressignificados pelas lideranças da Zona Norte do Ceará. O capítulo assinado por Viviane Prado Bezerra, “‘Quando a mulher sai do mundo da cozinha dela e começa a participar das coisas, então ela começa a ver o mundo diferente’: trabalho pastoral e atuação política das camponesas no Movimento do Dia do Senhor (1970-1990)”, aborda a militância religiosa e política de mulheres camponesas no Movimento do Dia do Senhor, uma iniciativa católica que tinha relação com as Comunidades Eclesiais de Base – CEBs e que teve intensa atuação entre as décadas de 1960 e 1990 alimentada pela dimensão da “fé e vida”, modificando “a visão de mundo e atuação dessas mulheres em suas comunidades”, tornando-as “protagonistas na luta pela libertação, posse da terra e pela igualdade de gênero”. No último capítulo da primeira parte, “Cem anos de comunismo no Brasil: onde Camocim entra nessa história?”, de Carlos Augusto Pereira dos Santos, o autor discute, dentro das comemorações dos cem anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), agora em 2022, a participação da cidade de Camocim nessa longa história, utilizando como documento uma entrevista realizada com o “Sr. Nilo Cordeiro de Oliveira, comunista histórico em Camocim, filho de Pedro Teixeira de Oliveira (Pedro Rufino), um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Camocim em 25 de março de 1928”. Voltando à trilha poética aberta por Carlos Drummond de Andrade, tomando o caminho dA suposta existência, pensamos se “A guerra sem mercê, indefinida, prossegue, feita de negação, armas de dúvida […]teima interrogante de saber/ se existe o inimigo, se existimos/ ou somos todos uma hipótese/ de luta/ ao sol do dia curto em que lutamos”, e se a nossa luta se faz e se refaz em cada página escrita, em cada aula debatida, em cada projeto realizado, uma vez que, se a pressa existe, é porque sabemos que um dia é muito curto para quem luta. Por isso a soma de todos nós, a multiplicação de nossas pesquisas, a publicização tão importante de nossas inquietações. Na segunda parte do livro, Francisco Dênis Melo, a partir do capítulo “Sobral e os seus altares: imaginária urbana e heróis civilizadores”, tem como objetivo “pensar a cidade de Sobral-CE a partir de alguns de seus habitantes de pedras, ou melhor, de sua imaginária urbana, no caso bustos, estátuas e monumentos destacados em variados espaços, notadamente em suas praças”, que funcionaram e ainda funcionam como anteparo para os campos políticos e religiosos na cidade, constituindo assim um poderoso mecanismo simbólico de construção do poder em Sobral. Thiago Braga Teles da Rocha, em “‘Sobral como cidade progressista’: entre planos, projetos e representações”, discute o processo de eletrificação em Sobral, estabelecendo uma relação com o conceito de progresso. O texto nos mostra que foi organizada uma “campanha em prol da eletrificação da cidade, realizada por setores da elite política da cidade, com destaque para a Igreja Católica a partir do jornal Correio da Semana”. Para isso, foi utilizado o “Projeto das Redes Primárias e Secundárias de Distribuição de Energia Elétrica da Cidade de Sobral”, documento resguardado no Núcleo de Documentação Histórica (NEDHIS), ligado ao curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú. O capítulo assinado por Antônio Vitorino Farias Filho, “Imagens no espelho: mulher depravada e mulher ideal em Ipu-CE no início do século XX”, discute a questão da prostituição e sua relação tensa com a chamada Modernidade e com os valores do progresso, de modo que a prostituta no espaço público representou “uma imagem invertida da mulher ideal, buscada pelos grupos dominantes”. Chama atenção o autor para o importante fato de que “É somente no início do século XX, mais ainda na década de 1920, na cidade de Ipu, que a prostituta e a prostituição aparecem explicitamente nas fontes”. No capítulo “‘Isso é atestado de seu progresso. Sí Sobral, Camocim e outras cidades sertanejas têm o seu jornal, porque não poderíamos ter?’ a elite escritora e o ideário de controle e modernidade em Ipu-CE (1900-1920)”, Antonio Iramar Miranda Barros e Alexandre Almeida Barbalho discutem a questão da Modernização sob a ótica das lides jornalísticas, a partir das experiências e do “pensamento de três sujeitos, a partir dos grupos aos quais pertenciam: Abílio Martins, Herculano Rodrigues e Leonardo Mota”, entendendo que os jornais eram encarados como sinais claros de progresso, desenvolvimento e inovação. Raimundo Alves de Araújo e Emmanuel Teófilo Furtado Filho assinam o capítulo “O campo de concentração do Ipu no contexto da Revolução de 1930”. Os autores analisam a constituição do campo de concentração na cidade do Ipu no ano de 1932, no contexto de criação de outros campos, em cidades como Quixeramobim, Crato, Cariús, Senador Pompeu e Fortaleza. Os autores refletem que tal acontecimento não tem o reconhecimento e importância para os poderes locais, lamentando “que não haja um marco histórico identificando o local exato do campo de concentração do Ipu, nem um memorial preservando a memória e a história de tão trágico e lamentável acontecimento!” O campo de concentração da cidade do Ipu fazia parte de um projeto maior, que, entre outros objetivos, pretendia “fazer dele uma ‘parede de contenção’ para poupar a cidade de Sobral do assédio dos retirantes”. Nesse sentido, afirmam os autores que “Ignorar este passado horrível é o mesmo que ‘assassinar novamente’ aquelas vítimas”. Na sequência, Cid Morais Silveira, em “‘Os teus filhos, cidade encantada, escondidos no seu coração’: a vida e a morte do Centro Social Morrinhense (1952 – 1963)”, analisa a criação e o fim de uma instituição chamada Centro Social Morrinhense, em 1952, na cidade de Fortaleza, num contexto em que seus fundadores acreditavam que Morrinhos, “uma pequena vila encravada entre o litoral e o sertão, no interior cearense, composta de oito ruas, dois grandes quadriláteros que os moradores chamavam de ‘praça’ e com aproximadamente 1.097 habitantes”, estava “desamparada e abandonada pelo poder público”, objetivando “1º) proporcionar as melhores ocasiões de progresso àquela vila; 2º) levantar o nível social de seus habitantes; 3º) auxiliar os estudantes pobres do distrito; 4º) promover campanha sobre assuntos dos mais variados: educação, cultura, escolas, alfabetização de adultos, agricultura e outros problemas locais”. Joaquim dos Santos, no capítulo “‘Nas porteiras’ de outros mundos: a Pedra Branca na tradição oral”, encontrou uma pedra em seu caminho. Por isso reflete “sobre o lugar da Pedra Branca na tradição oral sobre os mortos na região do Cariri, dando destaque às memórias sobre a grande rocha e os significados que lhe são atribuídos pelos moradores das áreas próximas ao rochedo”. Aponta o autor que “a Pedra Branca está localizada no sítio Jatobá, na encosta da Chapada do Araripe, zona rural do município de Porteiras”. Ele enfatiza ainda que na “relação entre as pedras e as almas nos interiores do Brasil, é notório como seus laços são estreitos e porosos, tanto no que diz respeito às pedrinhas, quanto aos grandes rochedos”. Fechando a segunda parte e a obra, temos o capítulo de Reginaldo Alves de Araújo, “Vamos falar sobre um sertão? Do sertão dos párias incultos ao culto à pátria”, no qual o autor analisa “algumas variações de sentido da palavra sertão em diferentes momentos históricos”, atentando para o fato de que vai deixar “de lado a ideia de sertão como sinônimo de seca e de fome […] para nos concentrarmos em outras duas imagens: a de um espaço não civilizado no contexto colonial, ao sertão enquanto reservatório das raízes culturais da nacionalidade brasileira”. Entende o autor o sertão como um espaço plural e simbólico, material e sensível, sendo entendido também como um espaço de resistência renhida ao colonialismo. Voltando à trilha aberta por Carlos Drummond, no poema A suposta existência, nos diz o poeta: “[…] e tento construir-me de novo a cada instante, a cada cólica, na faina de traçar meu início […]”. O ser do poeta é parte remontada, refeita, ressignificada com a matéria da vida, com o espanto de todo dia. Ser reconstrução é sonhar ser outro a cada instante, apesar da cólica, do gemido. O que há, de fato, para se construir novo a cada instante, é uma multiplicidade de caminhos, de trilhas, de sendas abertas. O poeta nos mostra novos caminhos, assim como historiadores e historiadoras também apontam em seus trabalhos para o múltiplo das coisas, da vida, dos acontecimentos. E se uma das características da obra poética de Drummond é o “princípio-corrosão”, nas palavras de Luiz Costa Lima, nas obras dos historiadores temos, certamente, o “princípio-reflexão”, quem sabe, de forma mais ousada, o “princípio-coração”… Boa caminhada! Boa leitura! Francisco Dênis Melo
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Części książek na temat "Alergia à diferença"

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Bueno, Sinésio Ferraz. "Fascismo, religião e alergia à diferença". W O fascismo em dez lições, 25–33. Editora UNESP, 2022. http://dx.doi.org/10.7476/9786557143049.0004.

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DA SILVA OLIVEIRA, EMMANUELLY, DAYRLA KELLY GOMES ROCHA, JOSÉ ETHAM DE LUCENA BARBOSA i JULIANA DOS SANTOS SEVERIANO. "ESTRUTURA DE COMUNIDADE FITOPLANCTÔNICA EM AMBIENTES LÓTICO E LÊNTICO NA REGIÃO SEMIÁRIDA". W Ciência e democracia - o que essa relação depende de nós? Editora Realize, 2022. http://dx.doi.org/10.46943/vii.conapesc.2022.01.091.

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Os padrões de distribuição e abundância das espécies são regidos por um conjunto de condições ambientais que delineiam as áreas apropriadas para o estabelecimento e manutenção das populações, funcionando como filtros ambientais. Levando isto em consideração, este trabalho teve como objetivo comparar as estruturas da comunidade fitoplanctônica (composição e abundância) entre um ambiente lótico e um lêntico, que são conectados em cascata, e compreender quais fatores ambientais melhor explicam a estruturação dessas comunidades. Para isto, foram feitas coletas trimestrais durante maio e novembro de 2021, no reservatório Epitácio Pessoa e em um trecho do rio Paraíba, ambos localizados no Estado da Paraíba. As amostras coletadas foram conservadas e levadas para identificação em laboratório, onde foram realizadas também as análises estatísticas através da abundância relativa das espécies, da diversidade de Shannon e de uma GLM, no programa RStudio. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na diversidade entre os dois ambientes (p>0,05). No entanto, a análise da abundância relativa revelou diferentes estruturas para os ambientes, onde, no reservatório, o grupo que se destacou foi o das cianobactérias, com 41,68%, apresentando relação negativa com a alcalinidade e os sólidos em suspensão. Enquanto no trecho do rio foram as clorofíceas que se destacaram, com 45,20% da abundância relativa, sendo positivamente relacionada à condutividade elétrica, pH, sólidos dissolvidos, sólidos suspensos totais, turbidez e temperatura da água e do ar, e negativamente relacionada com a alcalinidade, cloreto total e oxigênio. A prevalência de cianobactérias em um ambiente de abastecimento público deve servir como alerta aos gestores e pesquisadores, visto que a toxicidade desses organismos pode afetar as comunidades presentes nesse ecossistema e também a saúde e a economia das pessoas que utilizam desse recurso. Além disso, o aumento da frequência dos eventos de eutrofização, facilita o domínio de cianobactérias, gerando mais custos para restauração.
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Oliveira, GEL, IF Costa, RBS Souza, LHS Fernandes i CA Silva. "DENGUE: UMA VISÃO DO PANORÂMA ATUAL." W Doenças Emergentes e Reemergentes: histórico, conceitos e cuidados em pesquisa - Volume 1, 17–29. Editora Científica Digital, 2024. http://dx.doi.org/10.37885/240516582.

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Objetivo: Oferecer informações atualizadas e relacionadas a dengue, baseado no fato da dengue ser uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, e se trata de uma das mais importantes preocupações em saúde pública devido à sua reemergência e ao aumento de casos em diversas regiões do mundo. Método: O trabalho baseou-se na literatura científica recente e inteiramente inserida dentro dos conceitos fisiológicos e médicos. Resultados: Após avaliação e leitura primorosa, pode-se inferir que, nesta patologia, os sintomas variam de febre, dor de cabeça e dores musculares a complicações graves como a dengue hemorrágica, a doença requer atenção e conhecimento por parte da população, profissionais de saúde e autoridades. O conhecimento sobre a dengue é essencial por várias razões. Em primeiro lugar, a informação sobre como se proteger da picada do mosquito vetor é fundamental para prevenir a transmissão da doença. Medidas simples, como eliminar criadouros de mosquitos em casa e usar repelentes, podem fazer a diferença na redução dos casos. Além disso, o reconhecimento precoce dos sintomas é crucial para garantir um tratamento adequado. A dengue pode evoluir rapidamente, e a identificação precoce dos sinais de alerta pode ajudar a evitar complicações graves e até mesmo salvar vidas. Para médicos e demais profissionais de saúde, o conhecimento sobre a dengue é fundamental para diagnosticar corretamente a doença e fornecer o tratamento adequado. A dengue hemorrágica, por exemplo, requer cuidados especiais e monitoramento constante, o que só é possível com profissionais capacitados e informados sobre a doença. Conclusão: as autoridades de saúde precisam estar bem informadas sobre a dengue para implementar medidas eficazes de controle e prevenção. Isso inclui campanhas de conscientização, monitoramento da incidência da doença e ações para eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Com informação e ação adequada, é possível reduzir o impacto da dengue e proteger a saúde da população.
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Streszczenia konferencji na temat "Alergia à diferença"

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Gomes, Fernanda Beatriz Ferreira, YASMIN VITÓRIA AMARAL FERREIRA, KAREN BOTELHO NUNES, JULIA PIMENTA LOPES i LAÍS VASCONCELOS CANAL. "AS DIFERENÇAS NO DIAGNÓSTICO E NO TRATAMENTO DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE E DA ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE". W II Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2022. http://dx.doi.org/10.51161/ii-conbrasp/10730.

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De Souza, Nathalia Ferreira. "EFEITO DA DIFERENÇA IMUNOTÓXICA INDIVIDUAL OU EM ASSOCIAÇÃO DE QUATRO DIFERENTES PESTICIDAS EM CÉLULAS DE MONÓCITOS HUMANOS DA LINHAGEM THP-1". W I Congresso Brasileiro de Imunologia On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/971.

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Introdução: Diversos são os estudos que comprovam os efeitos maléficos dos pesticidas para o meio ambiente e para a saúde humana. Dentre os diversos impactos gerados pelos pesticidas na saúde humana está a desregulação do sistema imunológico, o qual está associado à predisposição de diversos tipos de doenças, tais como alergias, câncer e doenças autoimunes. A maioria dos estudos define o grau de toxicidade e segurança de um pesticida a partir do seu uso individual, no entanto, na prática, estas substâncias em sua grande maioria das vezes são utilizadas em associação com diversos outros pesticidas, o que pode modificar completamente os limites de toxicidade dessas substâncias. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar de forma isolada e em associação 4 diferentes pesticidas largamente utilizados na prática agrícola e seus efeitos sobre uma população de células dos sistema imunológico, os monócitos. Materiais e métodos: Foram avaliados: Carbendazim (CARB), Triciclazol (TRICI), Difenoconazol (DIFE) e Tebuconazol (TEBU) quanto ao seu efeito tóxico individual e sinérgico na linhagem de células monocíticas humanas (THP-1). O método colorimétrico do MTT foi utilizado para determinar a viabilidade celular na presença individual ou em um mix (contendo as 4 substâncias) em 10 diferentes concentrações, por 48 horas. Resultados: Das 10 concentrações testadas de CARB, 2 delas apresentaram uma toxicidade capaz de reduzir a viabilidade celular abaixo de 75% (onde 15 ng/ml foi a menor concentração com esse efeito tóxico). Efeito semelhante foi observado com o TEBU onde apenas 1 das 10 concentrações testadas foi tóxica (concentração de 35 ng/ml). Por outro lado, TRICI e DIFE foram as substâncias que não apresentaram toxicidade capaz de reduzir a viabilidade celular abaixo de 75%. Quando os 4 pesticidas foram testados de forma simultânea, observamos um efeito tóxico maior onde das 10 concentrações testadas 5 delas apresentaram toxicidade capaz de reduzir a viabilidade celular abaixo de 75%. Conclusão: Nossos dados in vitro apontam que a interação entre diferentes agrotóxicos pode gerar efeitos tóxicos diferenciados e que podem interferir no estabelecimento do grau de segurança dessas substâncias e no caso da célula testada, monócitos humanos, poderia gerar efeitos imunotóxicos.
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Bezerra, Márcia Mayanne Almeida, Ana Luiza De Oliveira Barboza, Emilly Santana Da Silva, Erika Cristina De Oliveira Cardoso i Darlen Cardoso De Carvalho. "ANÁLISE DA COMERCIALIZAÇÃO DA AZITROMICINA NA PANDEMIA DA COVID-19 NO BRASIL." W III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2022. http://dx.doi.org/10.51161/conbracif/10.

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Introdução: A infecção por coronavírus (COVID-19) afetou mais de 22 milhões de brasileiros, causando mais de 600 mil mortes. No Brasil houve intensa busca por medicamentos candidatos para o tratamento da doença, incluindo o antibiótico macrolídeo Azitromicina (AZ). AZ é usado principalmente para o tratamento de infecções bacterianas respiratórias, entéricas e geniturinárias e não há, até o momento, evidências clínicas bem controladas, prospectivas e randomizadas para apoiar a terapia com AZ na COVID-19. A sua utilização indiscriminada compete para o surgimento de resistência bacteriana e efeitos adversos cardíacos indesejáveis. Objetivo: Comparar a comercialização de AZ entre o ano pré-pandêmico de 2019 e o ano pandêmico de 2020. Paralelamente, avaliar o impacto da prevalência da comercialização de AZ em 2020 nas cinco regiões geográficas brasileiras. Material e métodos: O estudo tem caráter transversal, descritivo e quantitativo. Os dados de comercialização da AZ foram retirados do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). Posteriormente foram copilados para análise no software estatístico BioEstat. O teste de qui-quadrado (ꭓ2) de Pearson foi utilizado para a análise de associação entre o total de AZ comercializado os anos de 2019 e 2020. Para essa análise foi considerado o valor de p≤0,05 como significativo. Resultados: A AZ totalizou em 2020 no Brasil 2.632.624 caixas ou frascos vendidos, sendo a região Sudeste a que obteve maior comercialização (1319360), seguida do Sul (477879), Nordeste (420912), Centro-oeste (278842) e Norte (135631). Em relação ao comparativo da comercialização de AZ entre o ano pré-pandêmico de 2019 e o pandêmico de 2020 nas regiões geográficas brasileira, evidenciou-se uma diferença de 75.903 de caixas ou frascos vendidas a mais no ano de 2020 em comparação ao ano anterior, com o maior aumento encontrado na região Centro-Oeste e Sul do país. As diferenças de comercialização de AZ entre os anos de 2019 e 2020 foram estatisticamente significantes para todas as regiões brasileiras (p<0,05). Conclusão: Constatou-se o potencial aumento do consumo de AZ no Brasil durante a pandemia da COVID-19. Esses dados servem de alerta para elaboração de ações públicas em prol do uso seguro e racional de AZ e prevenção de resistência bacterina.
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Romeros, Felipe Machado, Carine Flávia Reis, Victor Gonçalves L. C. Amorim, Carlos Renato Borges dos Santos i Ana Flávia Peixoto de Camargos. "ESTUFA AUTOMATIZADA UTILIZANDO ARDUINO". W XVII CEEL – Conferência de Estudos em Engenharia Elétrica. Universidade Federal de Uberlândia, 2019. http://dx.doi.org/10.14295/2596-2221.xviiceel.2019.343.

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Este trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento de um protótipo de uma estufa automatizada utilizando o microcontrolador Arduino. A estufa controla e mede os parâmetros de temperatura e luminosidade e mede umidade em seu interior. Os parâmetros a serem controlados podem ser especificados pelo usuário. No caso da temperatura, pode-se definir a temperatura mínima e máxima na estufa dentro da faixa de 23oC e 32oC, respectivamente. Para a luminosidade, o controle é feito de acordo com o horário do dia, também pré-determinada pelo usuário. Quando a temperatura está diferente da estipulada pelo usuário, um sistema de aquecimento ou ventilação é acionado em conjunto com um alerta visual na tela do display utilizado. A cada ajuste de temperatura os dados são armazenados na memória EEPROM. A elaboração deste trabalho permitiu adicionar recursos inteligentes a uma estufa, proporcionando ao usuário dados armazenados e acionamento automatizado que comumente não é disponível nas estufas tradicionais.
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Silva, Danielly Larissa de Moraes Lima, Ana Paula Duarte Pires, Barbara Germano De Souza i Nathalia Rissi Enegel. "PARASITAS ISOLADOS DE HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA LIVRE NO MUNICÍPIO DE ARCOVERDE-PE". W II Congresso Brasileiro de Parasitologia Humana On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2022. http://dx.doi.org/10.51161/conbrapah/59.

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Introdução: Em países recentemente industrializados com economias emergentes, como o Brasil, os endoparasitos intestinais são comumente propagados tanto no meio rural quanto em áreas urbanas. O favorecimento ao acometimento de pessoas por enfermidades intestinais se dá pelo fato do país ter um clima e situação socioeconômica favorável, além da irrigação das hortaliças, plantio em solo contaminado e manuseio inadequado. A má higienização dos alimentos consumidos in natura tem sido apontada como um fator favorável à disseminação das doenças parasitárias, tornando-se um grave problema de saúde pública no Brasil. Objetivo: Avaliar a ocorrência de diferentes formas parasitárias em amostras de alface (Lactuca sativa) rúcula (Eruca vescaria ssp. sativa) e coentro (Coriandrum sativum) provenientes das feiras Livres do CECORA e São Miguel no Município de Arcoverde -PE. Métodos: Estudo transversal, descritivo e quantitativo. Foram coletadas 5 amostras de cada hortaliça, sendo processadas pelos métodos de sedimentação espontânea e centrifugação, seguida de análise e identificação de parasitas. Resultados: Todas as amostras estavam contaminadas por parasitas. A hortaliça Lactuca sativa apresentou a maior frequência, entre os helmintos (82,24%), os ovos de Ancylostoma sp e Ascaris sp. Comparando a detecção entre métodos, não houve diferença significativa, entretanto, ressalta importância das duas metodologias concomitantes para detecção de parasitas. Conclusão: A presença de parasitas em hortaliças significa risco na sua transmissão, além de criar um alerta quanto à provável subnotificação de parasitoses intestinais. A conscientização da correta higienização de alimentos é fundamental para redução das parasitoses, devendo ser acompanhada da efetiva atuação da vigilância sanitária nas feiras livres.
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Nascimento, Josevam Lopes do. "UMA ANÁLISE MALTHUSIANA DE COMO O PROCESSO DE PRODUÇÃO EUROCÊNTRICO AFETA OS BIOMAS TENDO COMO CONSEQUÊNCIA A DISSEMINAÇÃO DE VÍRUS PATOGÊNICOS (PANDEMIAS)". W I Congresso Nacional On-line de Conservação e Educação Ambiental. Revista Multidisciplinar de Educação e Meio Ambiente, 2021. http://dx.doi.org/10.51189/rema/1789.

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Introdução: O advento da pandemia provocada pelo COVID-19 ceifando milhares de vidas em todo o globo, tem desestruturado os processos de produção, colocando em choque estruturas econômicas que até então se mostravam sólidas faz acender mais um sinal de alerta na relação entre homem e a natureza. Sabemos que todas as epidemias registradas até então aconteceram através do contato do homem com biomas desconhecidos e com eles elementos patogênicos adversos, isto aconteceu com a peste negra na idade média, com os silvícolas americanos quando teve contato com o europeu, com a AIDS de origem africana e tantos outros. A questão que se impõe é que enquanto permanecer este modo de produção eurocêntrico tais contatos serão inevitáveis como também novas pandemias, já que as anteriores, como no caso da malária, febre amarela e possivelmente a covid-19 se tornaram endemias. Objetivos: este artigo tem como objetivos: apresentar as origens deste pensamento que de agora em diante será denominado imperialista eurocêntrico, discute atualiza a equação de Malthus colocando em evidencia o esgotamento dos recursos naturais, os limites tecnológicos impostos pelo processo de produção industrial e a cultura alimentar. Material e métodos: Através de uma revisão bibliográfica o estudo se divide em primeiro estabelecer as bases culturais do pensamento imperialista eurocêntrico, suas principais características e diferenças de outros modelos de produção; a partir da equação de Malthus analisa a intervenção governamental e a educação ambiental. Resultados: a partir dos elementos culturais constitutivos dos três elementos que compõe a visão eurocêntrica imperialista entende-se suas opções de produção e os seus custos ambientais decorrentes, a atualização malthusiana mostra sua inevitabilidade se não for mudado os modos de produção e a proliferação de outras tantas epidemias. Conclusão: este estudo aponta que somente uma intervenção governamental a nível global com uma profunda consciência ecológica é possível impedir o aparecimento e propagação de novas pandemias.
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Ferreira, Hanna dos Santos, João Cláudio Miranda Sodré, Gabriella Silva dos Santos, Joseana Melo Assunção i Júlio César Queiroz França. "INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO POR DISSECÇÃO ESPONTÂNEA DO RAMO MARGINAL ESQUERDO: RELATO DE CASO". W 1° Congresso Sul Maranhense de Cardiologia. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2022. http://dx.doi.org/10.51161/csmc/07.

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INTRODUÇÃO: Dissecção Espontânea de Artéria Coronária (DEAC) é a separação de camadas da parede da artéria coronária epicárdica, com ou sem rompimento interno, não traumática e não iatrogênica. A DEAC, pouco estudada, emerge como etiologia de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), especialmente entre mulheres jovens. Essa incidência e a associação com o período pós-parto sugere uma correlação fisiopatológica entre hormônios sexuais e DEAC, de modo que contraceptivos combinados não são recomendados para pacientes em risco. Porém, seu uso entre mulheres com DEAC não é notavelmente diferente de mulheres sem a condição e a alta prevalência do uso dos hormônios sexuais exógenos na população impede a verificação de uma relação causal. A farmacoterapia é controversa, com dupla antiagregação; anticoagulação em casos agudos durante revascularização; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ou bloqueador de receptores de angiotensina e beta-bloqueador) com antagonista de receptor de mineralocorticóide em pacientes com alteração na função sistólica ventricular esquerda; e vasodilatadores para tratamento de angina aguda. METODOLOGIA: Realizou-se no dia 10/03/2022 a coleta de dados por anamnese e prontuário da paciente, que assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. DESCRIÇÃO DO CASO: Mulher, 31 anos, casada, 2 filhos nascidos de parto normal (G2 P2 A0), parda. Procurou atendimento médico com dor torácica anginosa retroesternal em aperto iniciados há 15 minutos, dor inicialmente classificada 7 em 10, progredindo para 10 em 10, sem irradiação. Apresentou parestesia e rigidez em membros superiores, nega vômito e desmaio. Nos antecedentes, relata uso de anticoncepcionais. Sinais vitais: 100X60 mmHg FC: 65 bpm DX: 92mg/dL, saturação: 99%. Eletrocardiograma demonstrou infradesnivelamento do segmento ST em parede lateral. À cineangiocoronariografia, evidenciou-se imagem sugestiva de DEAC em ramo marginal esquerdo. Apresentou elevação da troponina I - alta sensibilidade a 1.623,00 ng/L (valor normal < 34 ng/L). Respondeu ao tratamento medicamentoso padrão. CONCLUSÕES: A DEAC culminando em IAM é uma condição rara, que geralmente acomete mulheres jovens, na gestação ou puerpério. Assim, há necessidade de alerta na conduta médica em relação à dor retroesternal.
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Ospina, Pablo, Leidy Caterine Ariza Ballesteros, Jorge Sleither Castro Sánchez i Cristian Steve Carrillo Soracipa. "Windoor Security". W Nuevas realidades para la educación en ingeniería: currículo, tecnología, medio ambiente y desarrollo. Asociación Colombiana de Facultades de Ingeniería - ACOFI, 2022. http://dx.doi.org/10.26507/paper.2388.

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El proyecto WINDOOR SECURITY desarrollado en el semillero STEAM de la fundación universitaria Compensar, es un estudio exploratorio y multidisciplinar adelantado por estudiantes de ingeniería de software e ingeniería en telecomunicaciones, que busca aplicar la tecnología IOT para impactar la seguridad en propiedades privadas, extendiendo así su marco de aplicación a casas, apartamentos y oficinas. El nombre del proyecto surge de la identificación de puertas y ventanas como los puntos de acceso común que requieren monitoreo en toda edificación, por tanto, el sistema de censado y seguridad, se centró en ventanas (Windows) y puertas (door), que al combinarlos se obtiene la solución propuesta Windoor security. El sistema consta de dos grandes bloques, la aplicación web (componente Software) y una red de sensores y actuadores wifi (Componente Hardware) La aplicación web desarrollada en Node JS, partió de la identificación de los requerimientos funcionales y no funcionales de las necesidades de los roles de administrador, usuario privilegiado y usuario general, sobre la base de estos roles, se generaron “objetos” de monitoreo, que el administrador puede instanciar de forma visual para dar lugar a configuraciones personalizadas del sistema con diferente cantidad de sensores y alarmas, a los cuales se asignan eventos y sistemas de alerta, a su vez, el administrador puede invitar y gestionar los diferentes tipos de usuario y su accesibilidad a los diferentes objetos de censado Los ámbitos de vista y controlador se separaron en capas diferentes, que interactúan mediante API Restfull, para dar flexibilidad a la arquitectura backend y frontend del sistema. El acceso a la red de sensores físicos se realiza mediante websocket, permitiendo a cada nodo de censado obtener su configuración desde el aplicativo web y reportar su estado y monitoreo continuo. Red de sensores y actuadores Como concentrador de los nodos de censado se emplea un Arduino principal que gestiona otros nodos esclavos mediante comunicación I2C, que permiten extender la cantidad de nodos conectados al mismo. cada nodo reporta el estado de puertas o ventanas y permite el control y cerrado automática de estos puntos de ventilación y acceso, como plataforma de pruebas y validación se realizó una maqueta en escala 20:1, sobre la cual se supervisa el estado con sensores magnéticos de proximidad y se acciona la apertura o cierre mediante motores DC y un sistema de acople mecánico a la ventana. La integración de esta red de sensores al sistema completo se realiza vía wifi con protocolo web socket. En general durante la ruta de desarrollo de este proyecto se consideraron los siguientes hitos de avance: Elaborar levantamiento de los requerimientos funcionales y no funcionales Diseñar la arquitectura a utilizar para el aplicativo Codificar la aplicación Elaborar prototipo del circuito cerrado. Desarrollar el circuito electrónico que permita monitorear en tiempo real el estado de los accesos.
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Raporty organizacyjne na temat "Alergia à diferença"

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Corredor Martínez, José Andrés, Milena Borbón Ramos i Jorge Alberto Gamarra. Evaluación del Sistema de Alerta Temprana Ambiental y efectos en salud – Sataes – en Colombia. Instituto Nacional de Salud, maj 2020. http://dx.doi.org/10.33610/01229907.2020v2n2a1.

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Introducción: la implementación del Sistema de alerta temprana ambiental y efectos en salud (Sataes) implica una evaluación de la herramienta para las situaciones / eventos ambientales que son ingresadas, en comparación con la plataforma Registro Único de Damnificados (RUD) operada por la Unidad Nacional de Gestión del Riesgo de Desastres. Objetivo: realizar una comparación entre el Sataes y el RUD utilizando la metodología de pruebas diagnósticas. Materiales y métodos: se realizó clasificación de las situaciones ambientales reportadas en el Sataes y en la plataforma RUD operada por la UNGRD, para comparar y evaluar cada componente, a través de la metodología de valoración de pruebas diagnósticas en la que se estima sensibilidad, especificidad e índice de validez. Resultados: los componentes del Sataes evaluados fueron clima (factores hidrometeorológicos, sequías, vientos, tormentas tropicales), aire, suelo y agua, encontrando diferencia en la sensibilidad (98,9 % 18,9 %), especificidad (100 % – indeterminada) e índice de validez (98,2 % – indeterminada). Los componentes de agua/suelo, aire/suelo y clima/suelo no se evaluaron porque las situaciones/eventos ambientales no fueron concordantes en los dos sistemas de información. Conclusión: los resultados de la evaluación permiten identificar acciones correctivas para que el Sataes, a través de la captura de información, aumente el número de las situaciones/eventos ambientales identificados, optimizando, así mismo, el proceso establecido para el monitoreo y generación de alertas.
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