Letteratura scientifica selezionata sul tema "Ministère des affaires étrangères (1789-2007)"

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Articoli di riviste sul tema "Ministère des affaires étrangères (1789-2007)":

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Rey, Marie-Pierre. "Le « monde russe » : un concept mouvant au service de l’impérialisme poutinien". Relations internationales 197, n. 1 (18 aprile 2024): 19–28. http://dx.doi.org/10.3917/ri.197.0019.

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Abstract (sommario):
L’article revient sur le concept de « monde russe » qui constitue à l’heure actuelle un élément central de l’idéologie poutinienne. Apparu en 1997-1998, le « monde russe », terme alors un peu flou, est initialement circonscrit à la sphère culturelle et linguistique. Il se transforme peu à peu, et en 2007, renforcé par la création d’une structure conjointement financée par le ministère des Affaires étrangères russe et le ministère de la Science et de l’Éducation, il devient l’instrument d’une diplomatie d’influence. Mais à partir de 2014, et plus encore de février 2022, il se transforme en un outil opérationnel au service de l’impérialisme belliciste de Vladimir Poutine, ce qu’il est toujours aujourd’hui.
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Kessel, Alan. "At the Department of Foreign Affairs and International Trade in 2007–8 / Au ministère des Affaires étrangères et Commerce international en 2007–8". Canadian Yearbook of international Law/Annuaire canadien de droit international 46 (2009): 487–552. http://dx.doi.org/10.1017/s0069005800009668.

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Ehrard, Jean. "Jean-Claude Waquet et Françoise Janin (dir.), Négocier sur un volcan. Dominique Vivant Denon et sa correspondance de Naples avec le comte de Vergennes (1782-1785) , Direction des Archives, Ministère des Affaires Étrangères, Bruxelles, PIE Peter Lang (Coll. « Diplomatie et Histoire »), 2007, LXXIX – 689 p." Dix-huitième siècle 41, n. 1 (28 agosto 2009): CLVIII. http://dx.doi.org/10.3917/dhs.041.0695fb.

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Zanco, Jean-Philippe. "Cent ans rue Royale". Revue Historique des Armées 248, n. 3 (1 agosto 2007): 12–19. http://dx.doi.org/10.3917/rha.248.0012.

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Abstract (sommario):
L’histoire du département de la marine est intimement liée à celle du bâtiment qui l’abrite. C’est à la fin de l’année 1789 que l’administration centrale de la marine quitte l’hôtel des Affaires étrangères à Versailles pour s'installer rue Royale, dans l’ancien garde-meuble de la couronne. Tout au long du XIX e siècle, alors que le ministre de la Marine dispose d'attributions plus étendues que n'importe quel autre de ses homologues, se concentre en un lieu unique, au centre de Paris, un outil bureaucratique léger et réactif au service d’une gestion extrêmement centralisée. L’auteur de cet article porte un regard d’historien du droit sur l’organisation institutionnelle et le cadre géographique de l’administration centrale de la marine et des colonies au XIX e siècle.
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Azevedo, Mário Luiz Neves de. "Bem público, teoria do capital humano e mercadorização da educação: aproximações conceituais e uma apresentação introdutória sobre "público" nas Declarações da CRES-2008 e CRES-2018 (Public good, human capital theory and commodification of education)". Revista Eletrônica de Educação 13, n. 3 (2 settembre 2019): 873. http://dx.doi.org/10.14244/198271993591.

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Abstract (sommario):
The purpose of this article is to analyze the so-called human capital theory and to clarify the concept of public good, as well as the frequency of the expression "public" in the Declarations adopted at the Regional Conferences of Higher Education in Latin America and the Caribbean in 2008 and 2018. For this, in methodological terms, this article analyzes documents from certain International Organizations (UNESCO, World Bank and OECD) and seeks theoretical support in Reinhart Koselleck's History of Concepts and other authors such as Roger Dale, Susan Robertson, Bob Jessop, Stephen Gill, Paul Samuelson , Karl Polanyi and Pierre Bourdieu.ResumoO presente artigo tem o objetivo de analisar a chamada teoria do capital humano e precisar o conceito de bem público, bem como a frequência da expressão “público” nas Declarações aprovadas nas Conferências Regionais de Educação Superior na América Latina e Caribe, em 2008 e 2018. Para isto, em termos metodológicos, o presente artigo analisa documentos de determinadas Organizações Internacionais (UNESCO, Banco Mundial e OCDE) e busca apoio na História dos Conceitos de Reinhart Koselleck e em autores como Roger Dale, Bob Jessop, Stephen Gill, Paul Samuelson, Karl Polanyi, Pierre Bourdieu.Keywords: Public good, Human capital theory, Commodification, Education, CRES 2008 and CRES 2018.Palavras-chave: Bem público, Teoria do capital humano, Mercadorização, Educação, CRES 2008 e CRES 2018.ReferencesALVES, Giovanni. O que é o precariado? Blog da Boitempo. Extraído de <https://blogdaboitempo.com.br/2013/07/22/o-que-e-o-precariado/>, 22 Jul 2013, acesso em 28 fev 2019.ARENDT, Hannah. A crise na educação. In: Entre o passado e o futuro. Tradução: Mauro W. Barbosa de Almeida. 3ª reimpressão da 5ª ed. de 2000. São Paulo: Perspectiva, 2005.AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA. Dividômetro: quanto pagamos (juros e amortizações) – dívida pública federal. Auditoria Cidadã da Dívída. Extraído de <https://auditoriacidada.org.br/>. Acesso em 28 fev. 2019.AZEVEDO, M. L. N.. Transnacionalização e mercadorização da Educação Superior: examinando alguns efeitos colaterais do capitalismo acadêmico (sem riscos) no Brasil - A expansão privado-mercantil. Revista Internacional de Educação Superior - RIESup, v. 1, p. 86-102, 2015.AZEVEDO, M. L. N. O Novo Regime Fiscal: a retórica da intransigência, o constrangimento da oferta de bens públicos e o comprometimento do PNE 2014-2024. Tópicos Educacionais, v. 1, p. 234-258, 2016.AZEVEDO, M. L. N. Regionalismo, regionalização e regionalidade: da integração pela paz à Estratégia Europa 2020. In: BARREYRO, Gladys Beatriz; HIZUME, Gabriela de Camargo. (Orgs.). Regionalismos e Inter-Regionalismos na Educação Superior: projetos, propostas e influências entre a América Latina e a Europa. 1ed. Cascavel-PR: EDUNIOESTE, 2018, v. 1, p. 65-88.AZEVEDO, M. L. N. 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Tesi sul tema "Ministère des affaires étrangères (1789-2007)":

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Boulant, Antoine. "Les agents secrets du ministère des Affaires étrangères envoyés dans les départements (septembre 1792 - Nivôse An II)". Paris 4, 1994. http://www.theses.fr/1994PA040177.

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Abstract (sommario):
Après la chute de la monarchie fut mis en place un conseil exécutif composé des différents ministres. Dès la fin de 1792, plusieurs d'entre eux eurent sous leur responsabilité une équipe d'agents destinés à recueillir toutes sortes d'informations dans les départements. C'est ainsi qu'entre septembre 1792 et décembre 1793, le ministre des Affaires étrangères expédia près de cent agents secrets (ou commissaires du pouvoir exécutif) dans les départements frontières et les régions en proie à la contre-révolution (Vendée, région lyonnaise, Midi). Agissant d'après un "plan de surveillance" et des instructions rédigées par leur ministre, les agents - dont la plupart étaient issus de la moyenne bourgeoisie et possédaient déjà une expérience de l'observation, de la diplomatie et de l'administration - expédièrent à celui-ci près d'un millier de rapports détaillés contenant de multiples informations sur les opérations militaires, l'esprit public, la vie économique et la vie religieuse de leurs départements respectifs, et sur les pays limitrophes. Des résumés ou des extraits de ces documents étaient ensuite communiqués aux différents membres du gouvernement. Mais finalement, les agents furent tous rappelés par le ministre des Affaires étrangères en décembre 1793
After the fall of monarchy was created an executive council formed with the ministers. At the end of 1792, some of them had to lead some agents; their part was to collect information in the departments. Between September 1792 and December 1793, minister of Foreign affairs dispatched about a hundred of secret agents in the frontier departments and regions of counter-revolution (Vendée, South-East). Operating from a "supervision's plan" and instructions written by the ministry of foreign affairs, secret agents - recruited in the middle class, and who already had experience in spying, diplomacy or administration - sent to him about of thousands of letters containing a lot of information about military operations, public opinion, economic problems and religious life, in their respective departments. Abstracts or extracts of these letters were sent afterwards to the members of the government. But finally, secret agents were recalled by the minister of foreign affairs in December 1793
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Bruley, Yves. "Le Quai d’Orsay sous le Second Empire". Electronic Thesis or Diss., Paris 4, 2009. http://www.theses.fr/2009PA040165.

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Abstract (sommario):
Cette thèse n’est pas une histoire de la politique extérieure de Napoléon III, mais du Ministère des Affaires étrangères et de l’action diplomatique. La première partie montre que la continuité des structures, du personnel, des modes de vie révèle l’attachement à un modèle classique. La deuxième partie montre que le rôle du Quai d’Orsay a été plus important qu’on ne l’a cru. Impliqués dans la politique qui conduit au Congrès de Paris (1856), les diplomates font preuve d’initiative. La politique italienne puis la question allemande suscitent un profond clivage au Quai d’Orsay, sans altérer les certitudes quant à la puissance de la France. La troisième partie décrit une diplomatie ouverte à la modernité : le Quai d’Orsay est actif dans l’extension de l’influence française dans le monde et dans l’essor de la diplomatie économique. Mais il souffre des dysfonctionnements politiques des dernières années du règne, tandis que Bismarck remet en cause les fondements de la diplomatie classique
This doctoral thesis is not a history of Napoleon III’s foreign policy. It concerns the history of the French Foreign Office, including its diplomatic action. The first part shows how continuity in structure, staff and way of life reflect the predominance of the classical model. In the second section, the role undertaken by the Quai d’Orsay is analysed : it was more important than has usually been alleged. The Diplomats implicated in Policy that lead to the Congrès de Paris (1856) demonstrate initiative, drive and vision. The Italian file and then German affairs deeply divide the diplomatic staff, but does not undermine their unfaltering opinion concerning the importance of French power. The third part describes how this classical diplomacy is opened to modernity, through the endeavour to develop French influence around the world and the expansion of economic diplomacy. However in the last years of Napoleon III’s reign, the Quai d’Orsay is suffering from political problems – whereas Bismarck is calling into question the principles of classical diplomacy
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Martin, Virginie. "La diplomatie en Révolution : structures, agents, pratiques et renseignements diplomatiques : l'exemple des agents français en Italie (1789-1796)". Paris 1, 2011. http://www.theses.fr/2011PA010662.

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Abstract (sommario):
La diplomatie de la Révolution française a-t-elle été une diplomatie révolutionnaire ? Peu étudiés, les acteurs et les pratiques diplomatiques de la décennie révolutionnaire demeurent aujourd'hui largement méconnus et réduits à la seule dimension « propagandiste » de la Révolution. En détruisant le modèle diplomatique hérité de l'Ancien Régime, la Révolution aurait fait disparaître l'ambassadeur comme homme politique. Sous la Révolution, la diplomatie a connu deux temps qui coïncident avec les deux régimes dont elle a été successivement l'image et l'expression : celle de la monarchie constitutionnelle et celle de la République. Ces deux temps ont été étudiés autour de trois axes : à partir d'une enquête prosopographique permettant de retracer l'identité et le parcours de ces diplomates et de mettre au jour les nouveaux critères de recrutement diplomatique ; à partir d'une analyse des pratiques diplomatiques elles-mêmes, afin de mettre en évidence les ruptures induites par la Révolution dans les normes, les codes et les enjeux de la négociation et de la représentation ; enfin, à partir d'une étude du renseignement diplomatique, sa confection (sur le terrain étranger), sa circulation (au sein des organes administratifs et institutionnels) et son impact sur la définition même de la politique extérieure. Privilège concédé aux élites par la grâce du roi sous l'Ancien Régime, la diplomatie est devenue sous la Révolution une fonction publique confiée à des « spécialistes » sur le critère de la compétence. A l'issue de la Révolution, la diplomatie ne se réduit plus à cet « art de négocier » pour l'intérêt du prince ; elle est devenue une sciences des intérêts nationaux.
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Varlan, Olivier. "Armand-Louis de Caulaincourt, duc de Vicenze (1773-1827). Étude d’une carrière diplomatique sous le Premier Empire, de la cour de Napoléon au ministère des Relations extérieures". Electronic Thesis or Diss., Paris 4, 2013. http://ezproxy.normandie-univ.fr/login?url=https://www.numeriquepremium.com/doi/10.14375/NP.9782369426998.

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Abstract (sommario):
Officier de cavalerie originaire de la noblesse picarde, Armand de Caulaincourt (1773-1827) gravit rapidement tous les échelons de la cour consulaire puis impériale, devenant en 1804 grand-écuyer de l’Empire. Mais, malgré l’importance de ses fonctions curiales, Napoléon le destine à une carrière de diplomate. Après différentes missions, il le nomme ambassadeur de France en Russie, à la fin de l’année 1807. Fervent partisan de l’alliance de Tilsit, Caulaincourt participe à toutes les grandes négociations franco-russes mais doit assister à la lente dégradation des relations entre les deux empires. À son retour à Paris en 1811, son bilan politique est maigre. Sa défense opiniâtre du tsar Alexandre, mais surtout son opposition à la campagne militaire qui se prépare, irritent Napoléon. Elles lui permettent toutefois d’acquérir une nouvelle stature après le désastre de Russie : pour ses contemporains Caulaincourt devient l’« homme de la paix ». Une image que Napoléon réutilise lorsqu’il le charge de le représenter aux congrès de Prague (1813) et de Châtillon (1814). Le duc de Vicence, devenu ministre des Relations extérieures, ne parvient pas à faire accepter la paix ; il lui faut finalement négocier l’abdication de Napoléon et renoncer, après les Cent-Jours, à toute carrière politique. Cette étude, qui s’appuie sur les archives personnelles de Caulaincourt et ses célèbres Mémoires, entend redonner toute son importance à cette figure majeure du Premier Empire, en insistant sur son action et sa pensée dans le domaine de la diplomatie. L’exemple de ce parcours devant permettre de contribuer à reconsidérer et réévaluer le rôle du personnel diplomatique napoléonien
A cavalry officer born into Picardy's landed gentry, Armand de Caulaincourt rose rapidly through the ranks of the consular, and later the imperial court, to become in 1804 Grand Squire of the Empire. However, notwithstanding the importance of his curial functions, Napoleon destined him to a diplomatic career. After several missions, he was appointed as Ambassador of France to Russia (1807). Caulaincourt took part in all the major negotiations between France and Russia, but was forced to witness a slow breakdown in relations between the two Empires. At the time of his return to Paris in 1811, his political accomplishments were unimpressive. His stalwart defense of Tsar Alexander, and especially his opposition to the upcoming military campaign, were an irritation to Napoleon. Nevertheless, these stances allowed him to gain new stature after the disaster in Russia : in the eyes of his contemporaries, he became the “Peacemaker”, an image Napoleon used to his advantage by appointing him his representative at the congresses in Prague (1813) and in Châtillon (1814). The Duke of Vicenza, now Minister for Foreign Affairs, could not, however, broker an agreement in favour of peace : he was forced to negotiate Napoleon's abdication and to give up any hope of political career after the Hundred Days. This study, based on Caulaincourt's personal records and famous Memoirs, aims at restoring a major figure of the First French Empire to his due importance, while focusing on his action and thought in the field of diplomacy. The exemplary value of his career should also allow historians to reconsider and reevaluate the role of Napoleon's diplomatic personnel
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Varlan, Olivier. "Armand-Louis de Caulaincourt, duc de Vicenze (1773-1827). Étude d’une carrière diplomatique sous le Premier Empire, de la cour de Napoléon au ministère des Relations extérieures". Thesis, Paris 4, 2013. http://www.theses.fr/2013PA040252.

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Abstract (sommario):
Officier de cavalerie originaire de la noblesse picarde, Armand de Caulaincourt (1773-1827) gravit rapidement tous les échelons de la cour consulaire puis impériale, devenant en 1804 grand-écuyer de l’Empire. Mais, malgré l’importance de ses fonctions curiales, Napoléon le destine à une carrière de diplomate. Après différentes missions, il le nomme ambassadeur de France en Russie, à la fin de l’année 1807. Fervent partisan de l’alliance de Tilsit, Caulaincourt participe à toutes les grandes négociations franco-russes mais doit assister à la lente dégradation des relations entre les deux empires. À son retour à Paris en 1811, son bilan politique est maigre. Sa défense opiniâtre du tsar Alexandre, mais surtout son opposition à la campagne militaire qui se prépare, irritent Napoléon. Elles lui permettent toutefois d’acquérir une nouvelle stature après le désastre de Russie : pour ses contemporains Caulaincourt devient l’« homme de la paix ». Une image que Napoléon réutilise lorsqu’il le charge de le représenter aux congrès de Prague (1813) et de Châtillon (1814). Le duc de Vicence, devenu ministre des Relations extérieures, ne parvient pas à faire accepter la paix ; il lui faut finalement négocier l’abdication de Napoléon et renoncer, après les Cent-Jours, à toute carrière politique. Cette étude, qui s’appuie sur les archives personnelles de Caulaincourt et ses célèbres Mémoires, entend redonner toute son importance à cette figure majeure du Premier Empire, en insistant sur son action et sa pensée dans le domaine de la diplomatie. L’exemple de ce parcours devant permettre de contribuer à reconsidérer et réévaluer le rôle du personnel diplomatique napoléonien
A cavalry officer born into Picardy's landed gentry, Armand de Caulaincourt rose rapidly through the ranks of the consular, and later the imperial court, to become in 1804 Grand Squire of the Empire. However, notwithstanding the importance of his curial functions, Napoleon destined him to a diplomatic career. After several missions, he was appointed as Ambassador of France to Russia (1807). Caulaincourt took part in all the major negotiations between France and Russia, but was forced to witness a slow breakdown in relations between the two Empires. At the time of his return to Paris in 1811, his political accomplishments were unimpressive. His stalwart defense of Tsar Alexander, and especially his opposition to the upcoming military campaign, were an irritation to Napoleon. Nevertheless, these stances allowed him to gain new stature after the disaster in Russia : in the eyes of his contemporaries, he became the “Peacemaker”, an image Napoleon used to his advantage by appointing him his representative at the congresses in Prague (1813) and in Châtillon (1814). The Duke of Vicenza, now Minister for Foreign Affairs, could not, however, broker an agreement in favour of peace : he was forced to negotiate Napoleon's abdication and to give up any hope of political career after the Hundred Days. This study, based on Caulaincourt's personal records and famous Memoirs, aims at restoring a major figure of the First French Empire to his due importance, while focusing on his action and thought in the field of diplomacy. The exemplary value of his career should also allow historians to reconsider and reevaluate the role of Napoleon's diplomatic personnel

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