Articoli di riviste sul tema "Bardo museum"

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Fekih-Romdhane, Feten, Leila Chennoufi e Mejda Cheour. "PTSD and Depression Among Museum Workers After the March 18 Bardo Museum Terrorist Attack". Community Mental Health Journal 53, n. 7 (7 febbraio 2017): 852–58. http://dx.doi.org/10.1007/s10597-017-0085-z.

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Kebir, Ahlem, Sabrina Kacher e Daniel Meneveaux. "PRADO: An Education Tool for Moorish Architectural Heritage through Virtual Reality". Digital Presentation and Preservation of Cultural and Scientific Heritage 10 (13 settembre 2020): 195–204. http://dx.doi.org/10.55630/dipp.2020.10.14.

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Abstract (sommario):
This article presents a workflow for creating a 3D virtual environment, dedicated to the architectural heritage education. The objective is to make the process accessible to any museum, through a space by space construction. The obtained results are employed in a virtual tour of the Bardo of Algiers, a witness to Moorish palatial architecture.
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Høigilt, Jacob, e Kjetil Selvik. "Debating terrorism in a political transition: Journalism and democracy in Tunisia". International Communication Gazette 82, n. 7 (10 gennaio 2020): 664–81. http://dx.doi.org/10.1177/1748048519897519.

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Abstract (sommario):
In March 2015, in the midst of a political transition, Tunisia was rocked by a terrorist attack at the Bardo Museum in downtown Tunis in which 21 people were killed. How did Tunisian journalists manage the tension between a heightened sense of insecurity and the country’s uncertain democratic development? This article analyses journalistic commentary on the causes and implications of terrorism four years into the transition sparked by the Arab uprisings. It provides an empirically nuanced perspective on the role of journalism in political transitions, focusing on journalists as arbitrators in public debate. We argue that influential Tunisian journalists fell back on interpretive schema from the Ben Ali era when they tried to make sense of the Bardo attack, thus facilitating the authoritarian drift of the Tunisian government at the time. They actively contributed to the non-linearity of a political transition, despite enjoying real freedom of speech.
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Moumni, Ridha. "Archaeology and Cultural Policy in Ottoman Tunisia Part II: Muhammad Khaznadar (1871–99)". Muqarnas Online 38, n. 1 (6 dicembre 2021): 223–52. http://dx.doi.org/10.1163/22118993-00381p08.

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Abstract (sommario):
Abstract This article is the second part of a study focusing on Muhammad Khaznadar’s role in the history of archaeology in nineteenth-century Tunisia. Whereas part I traced the meteoric rise of Muhammad Khaznadar as a Tunisian cultural figure, the second part of this inquiry examines Khaznadar’s fall from power and the end of his monopoly over the country’s antiquities. Following the dismissal of his father, Mustafa Khaznadar, as grand vizier in 1873, Muhammad’s artifacts were seized by the bey. The Khaznadar collection then attracted the attention of the new grand vizier, Khayr al-Din (1873–78). Influenced by the activities of Muhammad Khaznadar, Khayr al-Din sought to create a national museum of antiquities. However, this project came to an end with Khayr al-Din’s dismissal and the subsequent arrival of French colonizers, who established the Bardo Museum (then called the Alaoui Museum) in 1888. The historical narrative written by the French colonial authority erased the memory of prominent Tunisian archaeologists and collectors who had been active in the preceding decades. This article seeks to highlight the important contributions of local Tunisians to the development of archaeological research and policies surrounding Tunisian cultural heritage in the nineteenth century.
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Bugeja, Norbert. "Five Years and Count(er)ing: Memoir after Memoir". CounterText 6, n. 1 (aprile 2020): 26–32. http://dx.doi.org/10.3366/count.2020.0180.

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Abstract (sommario):
In this retrospective piece, the Guest Editor of the first number of CounterText (a special issue titled Postcolonial Springs) looks back at the past five years from various scholarly and personal perspectives. He places particular focus on an event that took place mid-way between the 2011 uprisings across a number of Arab countries and the moment of writing: the March 2015 terror attack on the Bardo National Museum in Tunis, which killed twenty-two people and had a profound effect on Tunisian popular consciousness and that of the post-2011 Arab nations. In this context, the author argues for a renewed perspective on memoir as at once a memorial practice and a political gesture in writing, one that exceeds concerns of genre and form to encompass an ongoing project of political re-cognition following events that continue to remap the agenda for the region. The piece makes a brief final pitch for Europe's need to re-cognise, within those modes of ‘articulacy-in-difficulty’ active on its southern borders, specific answers to its own present quandaries.
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Bonadio, Maria Claudia. "“Traje: um objeto de arte?”: Pietro Maria Bardi, o wearable art e o museu fora dos limites". Visualidades 15, n. 2 (19 dicembre 2017): 163. http://dx.doi.org/10.5216/vis.v15i2.41187.

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Abstract (sommario):
Neste artigo analiso a importância da exposição Traje: um objeto de arte? realizada no Museu de Arte de São Paulo em 1987, como parte do projeto de integração entre arte e moda, que foi defendido por Pietro Maria Bardi, diretor do Museu na época. AbstractThis article analyzes the importance of the exhibition Dress: an object of art? held in the São Paulo Art Museum in 1987, as part of the project of integration between art and fashion proposed by Pietro Maria Bardi, then director of the Museum at that year. ResumenEn este artículo analizo la importancia de la exposición Traje: un objeto de arte? que se realizó en el Museo de Arte de São Paulo en 1987, como parte del proyecto de integración entre arte y moda, que fue defendido por Pietro Maria Bardi, director del Museo en la época.
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Cossio, Gustavo, e Alexandre Schiavoni. "As exposições do IAC/MASP (1951-1953) e do IDI/MAM-RJ (1968-1978): institucionalização do design e industrialização". História Unicap 3, n. 6 (31 dicembre 2016): 463. http://dx.doi.org/10.25247/hu.2016.v3n6.p463-481.

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Abstract (sommario):
Este estudo trata do papel relevante que determinadas exposições e instituições museológicas tiveram para a difusão do design moderno no Brasil. Os nomes aqui apresentados contribuíram com a organização e projetos de exposição de design que, hoje, acrescentamno estudo da história do design no Brasil. Assim, são analisadas as ações no nível institucional, com o foco em dois museus, o Museu de Arte de São Paulo – MASP e seu Instituto de Arte Contemporânea – IAC, e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM-RJ, que sediou o Instituto de Desenho Industrial – IDI. No primeiro, são importantes os nomes de Lina Bo e Pietro Maria Bardi e do designer Alexandre Wollner, para a exposição de Max Bill, no início dos anos 1950. Já a respeito do segundo, enfatizamos a atuação de Karl Heinz Bergmiller, a partir dos anos 1960, que desenvolveu sistemas expositivos para o MAM-RJ e, além disso, realizou as bienais de desenho industrial, nas dependências do museu. Importa ressaltar que uma das justificativas para a produção de exposições de design em instituições museológicas, a partir do período moderno, reside no fato de a inserção da atividadeemergir também em meio ao circuito artístico e cultural, no contexto de industrialização. Constata-se que a exposição museológica torna-se um dos meios para aproximar o público do design concebido em âmbito nacional, e também oportunizar o contato com projetos desenvolvidos em outros países. Por fim, é possível compreender que as exposições realizadas naqueles museus tiveram papel fundamental para a inserção de uma cultura de design no país.
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Cardoso de Mello, Janaina. "MUSEOGRAFIA DO TRABALHO E ENSINO EM UM BARCO MUSEU:". História e Cultura 12, n. 1 (22 luglio 2023): 83–113. http://dx.doi.org/10.18223/hiscult.v12i1.3812.

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Abstract (sommario):
O texto apresenta como objeto de pesquisa a fragata da Marinha “ARA Presidente Sarmiento”, que integra a paisagem, o turismo, o ensino, a educação patrimonial e a história náutica da Argentina. Aborda-se a transição da embarcação militar funcional, de 1872, em patrimônio cultural e barco museu no século XX. A pesquisa buscou identificar os processos de patrimonilização e musealização, avaliando sua narrativa na Educação Patrimonial, por serem temáticas relacionais ainda incipientes nos estudos das Ciências Humanas e Sociais. A coleta de informações histórico-documentais e a visita técnica ao objeto da pesquisa, em setembro de 2022, contribuíram para a metodologia exploratória e qualitativa com a análise expográfica vinculada à História Marítima. A narrativa da exposição contém a representação das memórias do aprendizado e do trabalho, da cultura da diplomacia nas Relações Internacionais e da paz, configurando narrativas para a Educação Patrimonial.
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Bieczyński, Mateusz Maria. "Muzea w internecie w odpowiedzi na „kulturowy szok” pandemii COVID-19". Ochrona ludności i dziedzictwa kulturowego 2 (30 maggio 2023): 121–44. http://dx.doi.org/10.4467/29563763.oldk.23.008.17766.

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Abstract (sommario):
Wpływ pandemii COVID-19 na sektor kultury na całym świecie był bardzo silny. Od samego początku stało się jasne, że zmiany wynikające z wprowadzonych ograniczeń nie pozostaną obojętne dla działalności muzeów i galerii. Według przewidywań UNESCO z maja 2020 roku 10% muzeów dotkniętych skutkami pandemii miało nie zostać ponownie otwartych. To dotyczyło ogromnej liczby 8 550 muzeów, które mogły nigdy się nie otworzyć. Zderzenie instytucji kultury z nową rzeczywistością określono jako „dramatyczne” i nazwano „szokiem kulturowym”. Muzea musiały szybko zareagować na niespodziewane wydarzenia. COVID-19 uwypuklił wiele słabości organizacyjnych i infrastrukturalnych całego sektora. Jedną z nich była nieobecność lub jedynie niewielka obecność muzeów w sieci internetowej. Tymczasem to właśnie internet, w obliczu „przymusowego zamknięcia” budynków użyteczności publicznej, stał się jedynym możliwym kanałem pozwalającym na zachowanie ciągłości działalności w zakresie upubliczniania zbiorów. W wyniku przekształcenia wielu zaplanowanych wcześniej wydarzeń kulturalnych w ich wersje wirtualne cyfrowa tranzycja muzeów wydaje się głównym skutkiem oddziaływania pandemii na instytucje muzealne na polu ich kulturotwórczej działalności. Museums on the Internet in response to the „culture shock” of the COVID-19 pandemic The impact of the Covid-19 pandemic on the cultural sector worldwide has been severe. From the beginning, it became clear that the changes resulting from the restrictions would not be without an impact on the operations of museums and galleries. According to UNESCO’s May 2020 projections, 10% of the museums affected by the pandemic were not expected to reopen. This included a huge number of 8,550 museums that might never open. The collision of cultural institutions with the new reality was described as “dramatic” and called a “culture shock.” Museums had to react quickly to the unexpected. Covid-19 highlighted many organizational and infrastructural weaknesses throughout the sector. One of them was the absence or only a small presence of museums on the Internet. Meanwhile, it was the Internet that, in the face of the “forced closure” of public buildings, became the only possible channel to maintain the continuity of the business of making collections public. As a result of the transformation of many previously planned cultural events into their virtual versions, the digital transit of museums seems to be the main effect of the pandemic’s impact on museum institutions in the field of their cultural activities.
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Bardi, Lina Bo. "Museu de Arte de São Paulo no Brasil". Risco: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), n. 20 (12 luglio 2014): 32. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i20p32-34.

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Lima, Zeuler, e Sandra Vivanco. "Culture translated and devoured: two Brazilian museums by Lina Bo Bardi". Journal of Romance Studies 2, n. 3 (dicembre 2002): 45–60. http://dx.doi.org/10.3828/jrs.2.3.45.

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Fabris, Yasmin, e Ronaldo de Oliveira Corrêa. "A mesma exposição, acionamentos conceituais distintos". MODOS: Revista de História da Arte 6, n. 2 (10 maggio 2022): 20–57. http://dx.doi.org/10.20396/modos.v6i2.8668469.

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Abstract (sommario):
A mostra A Mão do Povo Brasileiro foi apresentada pela primeira vez em 1969 na inauguração do novo edifício do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. A estratégia curatorial e expográfica, elaborada pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi, propôs a disposição dos artefatos em núcleos temáticos, sugerindo uma taxonomia da cultura material brasileira. Em 2016, após uma reestruturação administrativa e conceitual no MASP, a mostra foi remontada, na mesma sala de exibição, respeitando a expografia e curadoria originais. Este texto tem como objetivo descrever como ocorreu a nova encenação para, então, compreender os acionamentos conceituais realizados na ocasião. O método que fundamentou essa investigação foi documental, com levantamento de documentos alocados no Centro de Pesquisa e Documentação do MASP e no Arquivo do Instituto Bardi, além da revisão do catálogo da mostra contemporânea e de textos produzidos pelos(as) curadores(as) e pela crítica. Demonstramos, a partir dessa pesquisa, que a nova apresentação da exposição buscou acionar o conceito de decolonialidade, sustentado não apenas pela exibição de artefatos populares e ordinários no Museu de Arte, mas pela vinculação e relevo dado à Lina Bo Bardi nos discursos elaborados a partir da exposição.
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Fabris, Yasmin, e Ronaldo de Oliveira Corrêa. "A mesma exposição, acionamentos conceituais distintos". MODOS: Revista de História da Arte 6, n. 2 (10 maggio 2022): 20–57. http://dx.doi.org/10.20396/modos.v6i2.8668469.

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Abstract (sommario):
A mostra A Mão do Povo Brasileiro foi apresentada pela primeira vez em 1969 na inauguração do novo edifício do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. A estratégia curatorial e expográfica, elaborada pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi, propôs a disposição dos artefatos em núcleos temáticos, sugerindo uma taxonomia da cultura material brasileira. Em 2016, após uma reestruturação administrativa e conceitual no MASP, a mostra foi remontada, na mesma sala de exibição, respeitando a expografia e curadoria originais. Este texto tem como objetivo descrever como ocorreu a nova encenação para, então, compreender os acionamentos conceituais realizados na ocasião. O método que fundamentou essa investigação foi documental, com levantamento de documentos alocados no Centro de Pesquisa e Documentação do MASP e no Arquivo do Instituto Bardi, além da revisão do catálogo da mostra contemporânea e de textos produzidos pelos(as) curadores(as) e pela crítica. Demonstramos, a partir dessa pesquisa, que a nova apresentação da exposição buscou acionar o conceito de decolonialidade, sustentado não apenas pela exibição de artefatos populares e ordinários no Museu de Arte, mas pela vinculação e relevo dado à Lina Bo Bardi nos discursos elaborados a partir da exposição.
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Rocha, Julia, Kellyn Batistela e Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva. "As possibilidades educativas da obra de Franklin Cascaes". MODOS: Revista de História da Arte 8, n. 1 (30 gennaio 2024): 261–96. http://dx.doi.org/10.20396/modos.v8i1.8674260.

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Abstract (sommario):
Este texto aborda o conceito de vulnerabilidade nas coleções museais, especialmente a partir da produção do artista catarinense Franklin Cascaes, que produziu acervo em letras, desenhos e objetos em barro, abrigado no Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MARquE) da UFSC. A análise acontece a partir de materiais educativos produzidos para exposições do artista, buscando-se traçar aspectos latentes sobre a vulnerabilidade da sua produção em termos de circulação restrita ao território nacional e permanência no acervo da instituição. Inicia-se refletindo sobre o processo de reconfiguração dos museus que, diante da revisão de discursos e narrativas, repensam modos de relação com os públicos ao revisarem suas coleções, o que implica a reconfiguração dos exercícios de mediação. Na sequência, apresentam-se aspectos pungentes da obra de Cascaes que caracterizam sua relação com a narratividade oral e as questões sociopolíticas da ilha de Florianópolis. Esses aspectos são analisados também a partir dos materiais educativos das exposições "Franklin Cascaes: desenhos e esculturas" e "Cascaes e Eu". Ao final, reflete-se sobre a necessidade de circulação da obra do artista como estratégia de visibilizar acervos em situação de vulnerabilidade do ponto de vista da distribuição no território nacional.
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Chmielowska, Paula. "Odmowa restytucji w orzeczeniu Sądu Apelacyjnego Stanów Zjednoczonych w sprawie Marei von Saher przeciwko Norton Museum of Art w Pasadenie i Norton Simon Art Foundation". Gdańskie Studia Prawnicze, n. 2(50)/2021 (6 luglio 2021): 269–75. http://dx.doi.org/10.26881/gsp.2021.2.20.

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Abstract (sommario):
W bardzo rozczarowującym orzeczeniu, w którym sąd odrzucił apelację Marei von Saher, Dziewiąty Obwód Sądu Stanów Zjednoczonych zdecydował 30 lipca 2018 r., że Norton Simon Museum w Pasadenie (pozwany) może zatrzymać prace Lucasa Cranacha Starszego pt. Adam i Ewa. Von Saher jest jedyną spadkobierczynią żydowskiego handlarza dziełami sztuki Jacquesa Goudstikkera, który zmarł w 1940 r., pozostawiając po sobie ogromną kolekcję dzieł sztuki, za- kupionych przez niemieckiego oficera. Rodzina próbowała odzyskać te rodzinne dobra, ponieważ zostały sprzedane w bardzo specyficzny sposób. Była to trzecia próba restytucji malowideł przez von Saher. Sąd rejonowy w 2007 r. oddalił powództwo na podstawie meritum sprawy, co spowodowało, że powód nie mógł w przyszłości wytoczyć powództwa, używając tych samych argumentów. Von Saher wniosła jednak apelację, a sąd apelacyjny utrzymał w mocy poprzedni wyrok. Po ostatniej apelacji von Saher sąd wydał ostateczną decyzję.
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Makiłła-Polak, Julianna. "Zakaz dotykania eksponatów – bezwzględna konieczność czy zbędne utrudnienie? Problematyka bardzo bliskiego kontaktu odbiorcy z eksponatem". Studia Prawnoustrojowe, n. 44 (6 gennaio 2020): 277–94. http://dx.doi.org/10.31648/sp.4909.

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Abstract (sommario):
This paper analyses the issue of visitors touching the exhibits and the touching ban common in museums and galleries. In this analysis, it wasassumed that the touching ban can be considered in two different ways – as an absolute necessity and as an unnecessary impediment. Accordingly, theauthor presents issues, doubts and examples for each of the above-mentioned approaches.
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Rimkutė, Gabrielė. "Netitnaginių uolienų apdirbimo technologijos ir dirbinių gamyba finaliniame paleolite–mezolite Lietuvoje". Archaeologia Lituana 13 (1 gennaio 2012): 29–65. http://dx.doi.org/10.15388/archlit.2012.0.1189.

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Abstract (sommario):
Uolienų apdirbimas yra ankstyviausia ir ilgiausiai kada nors taikyta technologija, kurios raidą jau daug metų bando analizuoti visų šalių archeologai, taip pat ir Lietuvos akmens amžiaus tyrėjai. Deja, mūsų šalies finalinio paleolito–mezolito laikotarpiai rekonstruojami remiantis vien titnago uolienos apdirbimo technologijų nagrinėjimu. Kitos uolienos tampa tyrimų objektu tik analizuojant neolitą ar vėlesnius laikus....NON-FLINT RAW MATERIAL MANUFACTURE TECHNOLOGIES AND TOOL MAKING TECHNOLOGIES IN FINAL PALAEOLITHIC–MESOLITHIC LITHUANIAGabrielė RimkutėSummaryThe investigation of non-flint raw material artefacts of Final Palaeolithic–Mesolithic period was a topic that Lithuanian archaeologists did not pay a lot of attention to. For many years this group of finds was ignored or hardly recognised during the excavations. The lack of information published and an obscure number of raw material artefacts in the museum collections of Lithuania has led to collect all the probable raw material artefacts altogether and to obtain as much information as these finds could actually provide. All types of artefacts were analyzed, meaning raw material knapping assemblage and the definite implements.After a careful research of the collections of finds in the museums and newest data of recent excavations, more than 1 500 artefacts were chosen up, added to the database, and were examined on different aspects. The types of raw material used were determined with a help of geologists from Vilnius University. Each artefact was described according to its general size measurements and a possible shaping work done on it....
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TIMOSSI, GIOVANNI, e PETER HUEMER. "Sattleria enrosadira sp. nov., a new cryptic, high alpine species from Northern Italy revealed by DNA barcodes and morphology (Lepidoptera, Gelechiidae)". Zootaxa 5128, n. 3 (21 aprile 2022): 435–43. http://dx.doi.org/10.11646/zootaxa.5128.3.8.

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Abstract (sommario):
Sattleria karsholti Huemer & Hebert, 2011 is re-examined based on recently collected material, museum vouchers, and DNA barcodes. Adult and male genitalia morphology and molecular data of the COI barcode region support the existence of two allopatric species, S. karsholti, from the type locality of Pizo Arera in the Orobian Alps (Bergamo Province, Italy), and S. enrosadira sp. nov. from Monte Baldo, Adamello and the Brenta group (Trento and Verona Provinces, Italy). Adults and male genitalia of both species are figured; the females of both species are unknown.
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Bonadio, Maria Claudia. "A moda no MASP de Pietro Maria Bardi (1947-1987)". Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material 22, n. 2 (dicembre 2014): 35–70. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-47142014000200003.

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Abstract (sommario):
O objetivo deste artigo é evidenciar a centralidade das ações ligadas à moda e à formação da Seção de Costumes do MASP no projeto de museu e na concepção de arte de Pietro Maria Bardi no período 1947-1987, e como tais ações teriam sido relevantes para a instituição de uma visualidade e uma história para a moda nacional. Demonstra-se como a trajetória de P. M. Bardi na Itália, ou seja, sua atuação como galerista e comerciante de artes, jornalista, bem como seu contato com a ideologia e as ações do Regime Fascista no campo das artes e da moda, influenciou diretamente suas ações em relação ao design de moda. Essas ideias e experiências foram fundamentais para direcionar sua atuação no MASP e, em especial suas iniciativas na área do design. Nota-se ainda como a atuação de Bardi no campo do design de moda foi também influenciada pelas ideias propagadas pela Bauhaus e Le Corbusier, assim como por seu olhar estrangeiro, que acaba por levá-lo a recuperar, nas referentes iniciativas, as tradições e a cultura brasileiras, gerando uma produção que dialoga com o modernismo brasileiro, uma vez que usa a experiência internacional para valorizar o nacional.
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Mashman, Valerie. "Four Plaques Commemorating Semut Operations in Borneo". Sarawak Museum Journal LXXXVI, n. 107 (1 dicembre 2023): 21–32. http://dx.doi.org/10.61507/smj22-2023-55hj-02.

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Abstract (sommario):
A plaque commemorating the Allied Z Special operatives in Borneo and their local counterparts during the Japanese Occupation of Sarawak 1941-1945, is now on display at the Borneo Cultures Museum. A replica of this plaque was placed in Bario in 2013. Two other wooden plaques were made as memorials of operations of the Z Special Unit working behind Japanese lines training local guerrillas during the Japanese Occupation. This paper traces the background and history of each of these four plaques, which were erected at a time when there was no circulation of written print in the interior of Sarawak.
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Moratelli, Valmir. "IDOSOS DE BARRO: A REINVENÇÃO DA VELHICE NA ARTE FIGURATIVA DO [SER]TÃO". Movendo Ideias 28, n. 1 (28 giugno 2023): 120. http://dx.doi.org/10.17648/movideias-v28n1-2936.

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Abstract (sommario):
O artigo busca contribuir com as reflexões sobre a relação entre cultura, memória e educação, ao investigar possibilidades de intepretação da arte figurativa do sertão brasileiro, na análise de obras do acervo do Museu do Pontal, localizado no Rio de Janeiro. A metodologia utilizada parte do embasamento teórico da sociologia de Pierre Bourdieu, da representação de Stuart Hall e Kathryn Woodward e da crítica sociológica proposta por Norbert Elias. A hipótese é de que nestas obras está preservada uma possibilidade de organização social diferente da que é imposta pelo capitalismo moderno, em que a visibilidade se dá primeiramente por produtividade econômica. Como um dos pontos conclusivos, o entendimento de que certos elementos culturais do sertão brasileiro preservam olhares que ajudariam a desarmar o etarismo vigente.
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Latorraca, Giancarlo Salvador. "O artefato como dispositivo de profanação". Revista ARA 8, n. 8 (26 maggio 2020): 191–209. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v8i8p191-209.

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Abstract (sommario):
O presente trabalho busca compreender aspectos ligados à profanação dos campos da arte e do design, expressos nos ideários do movimento Dadá e da obra de Lina Bo Bardi, a partir da apropriação simbólica de imagens e objetos do cotidiano, trazendo à luz novos procedimentos técnicos e plásticos que subverteram percepções pré-estabelecidas sobre a arte, os artefatos e os museus, como reação estética e política, vislumbrando uma revisão crítica da sociedade ocidental.
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Pisani, Daniele. "Ripensare Lina Bo Bardi Il Museu de Arte de Sao Paulo dal mito alla storia". TERRITORIO, n. 85 (settembre 2018): 7–18. http://dx.doi.org/10.3280/tr2018-085001.

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Folga-Januszewska, Dorota. "Nowe zagrożenia dla muzeów. Między zmianami klimatu a sztuczną inteligencją". Ochrona ludności i dziedzictwa kulturowego 2 (30 maggio 2023): 97–119. http://dx.doi.org/10.4467/29563763.oldk.23.007.17765.

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Abstract (sommario):
Celem artykułu jest zwrócenie uwagi na dwa typy zagrożeń coraz częściej obecnych w muzeach. Pierwsza grupa zagrożeń stanowi współcześnie przedmiot wielu publikacji i rozważań naukowych, politycznych i społecznych – zmiany klimatyczne powodują bowiem nie tylko zagrożenie życia ludzi i destrukcję naturalnego środowiska czy migracje, w tym kulturowe, ale także zmieniają metody ochrony dziedzictwa praktykowane dotychczas. Zmiany te są możliwe między innymi dzięki stosowaniu zaawansowanych technologii coraz częściej sterowanych sztuczną inteligencją, których zadaniem jest interpretacja tzw. wielki danych (big data). Wdrożenie skomplikowanych programów podejmujących decyzję i wpływających na interpretację uzyskanych informacji, choć ma bardzo istotne znaczenie ochronne, budzi także coraz częściej obawy, tym bardziej, że w procesie ich przetwarzania dochodzi czasem do aktów celowego naruszenia systemu lub kradzieży danych cyfrowych (hacking). Muzea dokumentujące cyfrowe dziedzictwo są nadto narażone na celową (w drodze kradzieży lub manipulacji i fałszowania informacji) bądź przypadkową utratę danych o obiektach i otoczeniu, co może zagrażać dziedzictwu, którym się opiekują zarówno w małej, jak i wielkiej skali. Spostrzeżenia zawarte w artykule mogą służyć do podjęcia w przyszłości kolejnych kroków: sprecyzowania i analizy ryzyk dla danej instytucji, co powinno być wykonywane z uwzględnieniem specyfiki muzeum i charakteru zbiorów. New threats to museums. Between climate change and artificial intelligence The purpose of this article is to highlight two types of threats increasingly present in museums. Nowadays the first group of threats is the subject of many publications and scientific, political and social considerations - because climate change causes not only threats to human life and destruction of the natural environment or migrations, including cultural ones, but also changes the methods of heritage protection practiced so far. These changes are made possible by the use of advanced technologies increasingly guided by artificial intelligence, whose task is to interpret so-called big data. The implementation of complex programs that make decisions and influence the interpretation of the information obtained, while having a very important protective role, also raises more and more concerns, especially because in the process of their processing there are sometimes acts of intentional violation of the system or theft of digital data (hacking). Museums documenting digital heritage are furthermore vulnerable to intentional (theft or manipulation and falsification of information) or accidental loss of data on objects and surroundings, which can threaten the heritage, they care for on both a small and large scale. The article’s insights can be used for future next steps: specifying and analyzing risks for an institution, which should be done taking into account the specifics of the museum and the nature of the collections.
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Marcos Villán, Miguel Ángel. "Francisco Salzillo en las colecciones del Museo Nacional de Escultura". Imafronte, n. 30 (7 giugno 2023): 119–33. http://dx.doi.org/10.6018/imafronte.508361.

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Abstract (sommario):
Study of the different works attributed to Francisco Salzillo and his workshop in the collections of the National Museum of Sculpture in Valladolid: woodcarvings of saint Dominic and saint Francis and a dressed statue of saint Felix of Valois, from the former Güell collection, and terracotta sculptures of the Inmaculate Conception and saint Joseph, from the ancient collection of the Marquis of Ordoño Estudio de las diferentes obras atribuidas a Francisco Salzillo y su taller conservadas en el Museo Nacional de Escultura (Valladolid): tallas de Santo Domingo de Guzmán y San Francisco de Asís e imagen de vestir de San Félix de Valois, procedentes de la antigua colección Güell y esculturas en barro policromado de la Inmaculada y de San José, procedentes de la antigua colección de los marqueses de Ordoño
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Smuka, Ingrida, e Madara Reinane. "Intangible cultural heritage (ICH) in the content of the events of ethnographic open-air museums and attraction of participants to the events". Annales Universitatis Mariae Curie-Sklodowska, sectio B – Geographia, Geologia, Mineralogia et Petrographia 73 (5 giugno 2019): 155. http://dx.doi.org/10.17951/b.2018.73.0.155-167.

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Abstract (sommario):
<p>Niematerialne dziedzictwo kulturowe cechuje się różnorodnością i może być wyrażane w wielu formach. Treści zamieszczone w artykule dotyczą wyłącznie jednej z jego części – tradycyjnych, zwyczajowych uroczystości i wydarzeń organizowanych w łotewskich skansenach. Eventy te są bardzo popularne i gromadzą wielu odbiorców. Autorzy dokonali analizy dokumentacji dotyczących organizacji i przebiegu tradycyjnych imprez plenerowych w czterech największych łotewskich skansenach: Etnografi cznym Łotewskim Muzeum Rybołówstwa, Ventspils Open-Air Museum (Ventspils), Skansenie Jurmala (Jurmala) i Skansenie Jekabpils „Selonian Yard” (Jekabpils). W procesie badawczym wykorzystano także sformalizowane wywiady pogłębione, które przeprowadzono z dyrektorami poszczególnych muzeów, oraz ankietyzację wśród uczestników wydarzeń. W końcowej części artykułu, w oparciu o analizę materiału badawczego, opracowano zalecenia dla pracowników muzeów plenerowych, głównie w celu ciągłego doskonalenia programów imprez, wzbudzenia większego zainteresowania wśród ich potencjalnych uczestników i zachęcania organizatorów do aktywności w tym zakresie.</p>
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Corrêa, Amélia Siegel. "The Reconstruction of the Crystal Easels at the São Paulo Museum of Art and the Canonization of a Decolonial Expography". Journal of Curatorial Studies 11, n. 2 (1 ottobre 2022): 156–79. http://dx.doi.org/10.1386/jcs_00068_1.

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Abstract (sommario):
In 2015, the São Paulo Museum of Art (MASP) opened the exhibition Picture Gallery in Transformation using the exhibit display format designed by the museum’s architect, the Italo-Brazilian Lina Bo Bardi. The crystal easels, as they became known, were conceived to converse with the building’s architecture, yet had disappeared from the museum’s second floor for almost two decades, replaced by traditional hanging methods. The purpose of this article is to examine the various reasons behind the removal of Bo Bardi’s expography and the controversies that have contributed to a new valuation of the crystal easels. Through an analysis of the reconstruction of MASP’s permanent collection, the technical and conceptual changes that guided it, and the curatorial discourses that reconstituted its permanent displays, I argue that the characteristics of Bo Bardi’s easels contribute to the decolonial programme of the new MASP management.
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Mammadova, Aygun. "Quba rayonunun Çiləgir sikkə dəfinəsi XII – XIII əsrlərin pul təsərrüfatını açıqlayır". Scientific Bulletin 3 (2021): 47–51. http://dx.doi.org/10.54414/gedh7438.

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Abstract (sommario):
In the article, a coin hoard consisting of 46 coins which was found from the village of Chilagir of Guba region and now preserved in the Numismatic Fund of the National Museum of the History of Azerbaijan of ANAS, was studied for the first time. This treasure, handed over to the museum in 2006, consists of copper coins bearing the names of Azerbaijan atabegs Muhammad Jahan Pehlivan (1175 – 1186), Abubekr (1191 – 1210), Uzbek (1210 - 1225) and vassals of Azerbaijani atabegs, emirs of Derbend – Muzaffar (1136 – 1160), Bekbars (1160 – 1180), Abdal-Malik (1180 – 1225) and meliks of Ahar in South Azerbaijan Bishtekin ibn Muhammad (1175 - 1210). The coins of this hoard, explaining the monetary economy, also confirm that the main faith of the period was the Islamic religion, and the inscriptions and drawings of the coins tell about military history and craftsmanship. In the article, the author emphasizes that copper coins of the atabegs of Azerbaijan and their vassals were in different types and weights and the increased demand for a coin during the period of "silver crisis" was met by Azerbaijani city-mints (Ganja, Barda, Beylagan, Shamkir, etc.). The treasure of Chilagir, which has come down to modern times, is one of the valuable findings of our national numismatics. It is the duty of every citizen to collect, to study and to preserve such facts.
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Noelli, Francisco Silva, Patrícia Cardoso Monteiro e Alexandre Viana. "Praia dos Ingleses 1: Arqueologia subaquática na Ilha de Santa Catarina, Brasil (Parte 2)". Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 21 (9 dicembre 2011): 293. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2011.89978.

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Abstract (sommario):
Este trabalho é a continuidade do artigo publicado na Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia (Noelli, Viana, Moura 2009), onde apresentamos: 1) a metodologia de arqueologia subaquática aplicada na escavação de um naufrágio na Praia dos Ingleses, Ilha de Santa Catarina; 2) os primeiros resultados da análise dos achados; 3) a pesquisa histórica sobre o contexto do naufrágio e da identificação da embarcação. Apresentaremos, agora, os dados que confirmam a hipótese que testávamos em 2009: que o barco pesquisado era aquele que as fontes históricas indicavam ser o liderado por Thomas Frins e mais sete ingleses, acusados de pirataria no Vice-Reino do Peru (1687) e no Brasil (1688).
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Freitas, Patrícia Martins Santos. "Do cartaz ao mural". ARS (São Paulo) 18, n. 38 (30 aprile 2020): 219–39. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2020.158819.

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Abstract (sommario):
Este artigo aborda a trajetória do artista italiano Bramante Buffoni e sua importância para a compreensão das artes aplicadas como signo da modernidade no Brasil. Buffoni chegou em São Paulo em 1953, onde trabalhou com diversos agentes importantes do ambiente cultural paulistano, como Pietro Maria Bardi e Francisco Matarazzo Sobrinho. O artista atuou de maneira ampla, com diversos meios e técnicas, desde a linguagem gráfica dos cartazes até o campo da decoração de interiores. A presença da obra de Buffoni no acervo moderno do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo nos propõe o entendimento dessa coleção a partir de uma renovada abordagem, que seja ampla e inclua uma gama expandida de objetos de arte.
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Susila Wati, Ella, e Ibnu Burdah. "Kebudayaan, Masyarakat dan Kebebasan Pers di Tunisia". Jurnal Multidisiplin Indonesia 2, n. 3 (18 marzo 2023): 477–85. http://dx.doi.org/10.58344/jmi.v2i3.183.

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Abstract (sommario):
Artikel ini membahas tentang Kebudayaan, Masyarakat dan Kebebasan Pers di Tunisia. Dimana tunisia ini merupakan negara bagian utara benua Afrika. Dimana budaya dan identitas Tunisia ini dipengaruhi oleh interaksi antar Budaya dan etnis yang berbeda-beda. Keberagaman budaya Tunisia ini juga dipengaruhi oleh corak budaya dan sosial masyarakat Tunisia. Corak budaya Tunisia ini bisa berupa peninggalan budaya yang bisa dilihat di Musem Bardo. Adapun makanan dari Tunisia adalah olahan dari laut tengah Selatan. Corak keberagaman masyarkat Tunisia bisa juga dilihat dari pakaian tradisional. Masyarakat Tunisia pada dasarnya adalah suku bangsa Arab Berber. Namun seiring dengan perkembangan zaman Tunisia telah menerima berbagai imigrasi. Tunisia di bawah kediktatoran rezim Ben Ali, terjadi pelanggaran Hak Asasi Manusia dan kasus-kasus lainnya. Hal ini menimbulkan gerakan rakyat Tunisia dalam memprotes pemerintahan Ben Ali yang dirasa Otoriter. Kebebasan pers dan perkembangan demokrasi memiliki jalinan. Namun, kemunduran demokrasi secara global memberikan dampak negatif terhadap kebebasan pers dan media. Dimana sebelum Revolusi Iran, terjadi penindasan kebebasan berbicara dan sensor media. Dimana aktivis hak asasi manusia dan politik jarang berani mengkritiki rezim yang berkuasa secara terbuka yang melewati batas. Pada 2011 terjadi gerakan protes yang berujung revolusi Tunisia yang merupakan akumulasi dari aktivisme sosial selama satu dekade terakhir yang dipimpin oleh kelompok hak asasi manusia, aktivis politik dan kelompok pemuda yang kehilangan haknya
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Balzani, M., F. Maietti e L. Rossato. "3D DATA PROCESSING TOWARD MAINTENANCE AND CONSERVATION. THE INTEGRATED DIGITAL DOCUMENTATION OF CASA DE VIDRO". ISPRS - International Archives of the Photogrammetry, Remote Sensing and Spatial Information Sciences XLII-2/W9 (31 gennaio 2019): 65–72. http://dx.doi.org/10.5194/isprs-archives-xlii-2-w9-65-2019.

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Abstract (sommario):
<p><strong>Abstract.</strong> During the last decade, 3D integrated surveys and BIM modelling procedures have greatly improved the overall knowledge on some Brazilian Modernist buildings. In this framework, the <i>Casa de Vidro</i> 3D survey carried out by DIAPReM centre at Ferrara University, beside the important outputs, analysis and researches achieved from the point cloud database processing, was also useful to test several awareness increasing activities in cooperation with local stakeholders.</p><p>The first digital documentation test of the Casa de Vidro allowed verifying the feasibility of a full survey on the building towards the restoration and possible placement of new architectures into the garden as an archive-museum of the Lina Bo and P.M. Bardi Foundation. Later, full 3D integrated survey and diagnostic analysis were carried out to achieve the total digital documentation of the house sponsored by the Keeping it Modern initiative of Getty Foundation (Los Angeles). Following its characteristics, the survey had to take into consideration the different architectural features, up to the relationship of architecture and nature. These 3D documentation activities and the point cloud processing allowed several analysis in a multidisciplinary framework.</p>
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Brito, Eliete da Silva, e Anna Luiza Ilkiu-Borges. "Primeiro registro de Cololejeunea panamensis (Lejeuneaceae) para a América do Sul". Rodriguésia 63, n. 3 (settembre 2012): 751–53. http://dx.doi.org/10.1590/s2175-78602012000300018.

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Abstract (sommario):
Cololejeunea panamensis G. Dauphin & Pócs, descrita em 2006 foi referida como endêmica para a ilha de Barro Colorado no Panamá, América Central. Durante um estudo sobre a brioflora da ilha do Marajó, uma espécie de Cololejeunea mostrou-se diferente das espécies já registradas no Brasil, provando ser uma nova ocorrência para a América do Sul. O objetivo desse trabalho é divulgar a ocorrência dessa espécie em território brasileiro e ampliar o conhecimento sobre sua distribuição geográfica, morfologia e ecologia. O material estudado foi coletado na ilha do Marajó, município de Soure, estado do Pará, Brasil, no período de 10 a 16 de Janeiro de 2007. As amostras coletadas estão depositadas no Herbário do Museu Paraense Emílio Goeldi (MG). Foram coletadas um total de nove amostras contendo Cololejeunea panamensis, sendo esse o segundo registro já feito da espécie além do material tipo e o primeiro registro para a América do Sul. A espécie é descrita taxonomicamente, ilustrada e são feitos comentários sobre a distribuição geográfica, variação morfológica e habitat.
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Volpe, Andrea. "Studio Zermani Associati. Nuova uscita del Museo delle Cappelle Medicee, Firenze". Firenze Architettura 27, n. 1-2 (30 gennaio 2024): 66–79. http://dx.doi.org/10.36253/fia-15072.

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Abstract (sommario):
Il progetto di Paolo Zermani per la nuova uscita del Museo delle Cappelle Medicee in San Lorenzo è un brano di eloquente silenzio che risolve con la sua raffinata semplicità il difficile tema fissato dal bando di concorso. La figura di una tomba aperta è un omaggio ai sepolcri medicei ma anche una macchina teatrale che offre un inedito colpo d’occhio sull’abside della basilica trasfigurando l’uscita dal nuovo bookshop ipogeo in un’esperienza sacra. Un disegno di Michelangelo per gli affreschi della Sagrestia Nuova, conservato nelle collezioni della Famiglia Reale inglese, sembra del resto confermare la necessità di quest’opera che sembra essere da sempre appartenuta a quel luogo. Paolo Zermani’s project for the new exit of the Medici Chapels Museum in San Lorenzo is a piece of eloquent silence that resolves with refined simplicity the difficult task set by the competition announcement. The representation of an open tomb is an homage to the Medici sepulchres but also a theatrical device that offers a novel view of the basilica’s apse, transforming the exit from the new underground bookshop into a sacred experience. A sketch by Michelangelo for the frescoes of the New Sacristy, kept in the British Royal Family Collection, seems, moreover, to confirm the need for this work that appears to have always belonged to this place.
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Cardenas, Cody Raul, Amy Rongyan Luo, Tappey H. Jones, Ted R. Schultz e Rachelle M. M. Adams. "Using an integrative taxonomic approach to delimit a sibling species, Mycetomoellerius mikromelanos sp. nov. (Formicidae: Attini: Attina)". PeerJ 9 (24 giugno 2021): e11622. http://dx.doi.org/10.7717/peerj.11622.

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Abstract (sommario):
The fungus-growing ant Mycetomoellerius (previously Trachymyrmex) zeteki (Weber 1940) has been the focus of a wide range of studies examining symbiotic partners, garden pathogens, mating frequencies, and genomics. This is in part due to the ease of collecting colonies from creek embankments and its high abundance in the Panama Canal region. The original description was based on samples collected on Barro Colorado Island (BCI), Panama. However, most subsequent studies have sampled populations on the mainland 15 km southeast of BCI. Herein we show that two sibling ant species live in sympatry on the mainland: Mycetomoellerius mikromelanos Cardenas, Schultz, & Adams and M. zeteki. This distinction was originally based on behavioral differences of workers in the field and on queen morphology (M. mikromelanos workers and queens are smaller and black while those of M. zeteki are larger and red). Authors frequently refer to either species as “M. cf. zeteki,” indicating uncertainty about identity. We used an integrative taxonomic approach to resolve this, examining worker behavior, chemical profiles of worker volatiles, molecular markers, and morphology of all castes. For the latter, we used conventional taxonomic indicators from nine measurements, six extrapolated indices, and morphological characters. We document a new observation of a Diapriinae (Hymenoptera: Diapriidae) parasitoid wasp parasitizing M. zeteki. Finally, we discuss the importance of vouchering in dependable, accessible museum collections and provide a table of previously published papers to clarify the usage of the name T. zeteki. We found that most reports of M. zeteki or M. cf. zeteki—including a genome—actually refer to the new species M. mikromelanos.
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Dos Santos Coutinho, Bárbara, e Ana Cristina Dos Santos Tostões. "The role of architecture in an engaging and meaningful experience of the physical exhibition". Sophia Journal 5, n. 1 (1 dicembre 2020): 36–53. http://dx.doi.org/10.24840/2183-8976_2019-0005_0001_04.

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Abstract (sommario):
While recognising the part that digital media play in bringing about greater accessibility to artworks display and ensuring that they are more visible, this paper argues that the physical exhibition continues to be the primary place for the public to encounter the arts, as it can offer an engaging and meaningful aesthetic experience through which people can transcend their own existence. As such, it is essential to rethink now, in the scope of an increasing digital world, the exhibition in conceptual and methodological terms. For this purpose, the exhibition space must be considered as content rather than container and the exhibition as a work, often with the intentionality of a “total work of art”, rather than just a vehicle for exhibiting artworks and objects. Having the former purpose in mind, this paper proposes a re-reading of the exhibition designs of Frederick Kiesler (1890–1965), Franco Albini (1905–1977) and Lina Bo Bardi (1914–1992) in order to evaluate how their theory and practice can provide useful lessons for our contemporary thinking. The three architects, assuming the role of curators, use only the specific language of an exhibition and remix conventional modes of communication and architectural vocabulary, exploring the natural and artificial light, materials, layouts, surfaces and geometries in innovative ways. They considered the exhibition to be a work of art, overcoming the container/content dichotomy and trigging an intersubjective and self-reflective participation. Kiesler, Albini and Bo Bardi may all be considered visionaries of our time, as they offer a landscape that stimulates our curiosity through a multiplicity of information arranged in a multisensory way, allowing each visitor to discover associations between himself and his surroundings. None of them simply created an opportunity for distraction or entertainment. This perspective is all the more pertinent nowadays, as the processes of digitalising information and virtualising the real may well lead to the dematerialization of the physical experience of art. By drawing upon these historical examples, this paper seeks to contribute to current study on how an exhibition can stimulate the cognitive, emotional and spiritual intelligence of each visitor and clarify the importance of this effect in 21st century museums and society at large.
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Jarysz, Aleksandra Weronika. "Dzieło sztuki na granicy przeszłości i przyszłości. Historia i patriotyzm w sztuce nieprofesjonalnej". Sprawy Narodowościowe, n. 47 (29 gennaio 2016): 104–15. http://dx.doi.org/10.11649/sn.2015.055.

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Abstract (sommario):
A work of art – a link between the present and the past. History and patriotism in non-professional art In her article, the author discusses art of non-professional artists who shape the national identity in an original way. In the former professional art, the works which illustrated and uplifted history were very popular. This phenomenon is still present among folk, naive, intuitive artists, generally speaking – non-professionals. The work of their hands and imagination is a tool serving the purpose of national values and ideas, and is sometimes the basis for broader considerations on the human condition. They balance between historical facts and ahistorical generalities. The martyrdom of the Polish nation with emphasis on the events of WWII has been inspiring artists, stimulating their imagination and artistic creation. Therefore numerous ‘monuments of patriotic art’ can be found in the wood sculpture, ceramics, painting, and glass painting works from the art collection of the Toruń Maria Znamierowska-Prüfferowa Ethnographic Museum. Dzieło sztuki na granicy przeszłości i przyszłości. Historia i patriotyzm w sztuce nieprofesjonalnejW swoim artykule autorka prezentuje sztukę twórców nieprofesjonalnych, którzy w sposób oryginalny kształtują tożsamość narodową. W dawnej sztuce profesjonalnej dzieła, które ilustrowały i uwznioślały historię były bardzo popularne. To zjawisko jest nadal aktualne wśród twórców ludowych, naiwnych, intuicyjnych, ogólnie nazywając – nieprofesjonalnych. Dzieło ich rąk i wyobraźni jest narzędziem w służbie wartości i idei narodowych, a niekiedy stanowi podstawę do szerszych rozważań nad kondycją człowieka. Balansują oni między konkretem historycznym a ahistoryczną ogólnością. Martyrologia narodu polskiego z naciskiem na wydarzenia II wojny światowej inspirowała i inspiruje twórców, pobudza ich wyobraźnię i zmusza do twórczej kreacji. Stąd też zarówno w rzeźbie w drewnie, w ceramice, na obrazach, w malarstwie na szkle, w zbiorach sztuki toruńskiego Muzeum Etnograficznego im. Marii Znamierowskiej-Prűfferowej możemy odnaleźć bogatą reprezentację „pomników sztuki patriotyzmu”.
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Haddad, Gisele Laura. "A História da Música De Ribeirão Preto (SP) Através de Arquivos de Músicos e Corporações". Revista da Tulha 1, n. 2 (22 dicembre 2015): 461. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2015.108801.

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Abstract (sommario):
Durante o processo da investigação para o mestrado “Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto: Representações e Significado Social” (HADDAD, 2009), localizamos diversos arquivos pessoais de músicos, exmúsicos e corporações de Ribeirão Preto. Com os entraves de acesso superados, verificamos que muito da história da cidade está com a população, dentro das casas, nos álbuns de família, nas cartas e recortes de jornais, documentação pessoal, de imprensa, iconográfica, bem como manuscritos e impressos musicais entre outros documentos, muitos deles até então inexplorados. Este artigo apresenta o projeto de doutorado que tem como objetivo principal o levantamento de fontes históricas das atividades musicais, desde a fundação da cidade em 1856 até meados da década de 1980, através dos acervos pessoais dos acervos de: Aluísio da Cruz Prates (1931), Belmácio Pousa Godinho (1892-1980), Conegundes Rangel, Edmundo Russomanno (1893-1963), Francisco de Assis Barros, também conhecido como Cônego Barros (1894-1942), Franklin Guedes Carneiro Filho, Gaetano Baccega, Homero de Sá Barreto (1884-1924), Ignácio Stábile (1889- 1955), José Delfino Machado, José dos Reis Miranda Filho (1901-1956), José Luiz Baldo (1909-2010) e Manoel da Silva (1896-1963). Tais acervos e demais documentos relativos à história da música de Ribeirão Preto estão depositados em residências da cidade e nos arquivos locais (Arquivo do Museu do Café de Ribeirão Preto, Centro de Documentação “Memória Musical Brasileira” da FFCLRP/USP, Departamento de Música da UNAERP, Arquivo Histórico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e Arquivo Público Histórico Municipal de Ribeirão Preto). Para esta pesquisa são considerados aspectos histórico-musicológicos em suas evidentes implicações culturais e sociais. O levantamento de todos esses dados abre caminho para a compreensão da movimentação musical como característica dos significados sociais que a música exercia, dando parâmetros para o estudo da história da música local. Por conseguinte, estabelecemos conceitos para a discussão teórica: o conjunto de características e circunstâncias sociais que distinguem a sociedade e a tradição musical da cidade de Ribeirão Preto.
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Vuković, Tijana. "As a Wall Came Down…. New Boundaries, New Narratives (Yugoslavism and Yugoslav Artistic Space, Discontinuity and Fragmentation in the Core Narrative of the Cultural Institutions in Transition-Period Serbia)". Colloquia Humanistica, n. 7 (18 dicembre 2018): 114–34. http://dx.doi.org/10.11649/ch.2018.007.

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Abstract (sommario):
As a Wall Came Down… New Boundaries, New Narratives (Yugoslavism and Yugoslav Artistic Space, Discontinuity and Fragmentation in the Core Narrative of the Cultural Institutions in Transition-Period Serbia)The main aim of this overview is to trace the presence and importance of the Yugoslav narrative (dedicated to a common cultural and artistic space before, during and after Yugoslavia) as important for (re)creating and maintaining continuity and coherence in the core narrative as an internal structure of cultural institutions in Serbia, especially in the transition period (2000 – 2018). The emergence of the South Slavic unity idea at the territory of the Balkans, as we argue in the article, can be traced to a time long before the state of Yugoslavia was created as a concept. The fact that a common field (common ground) in the sense of cultural space existed long before the creation of Yugoslavia contains the assumption that common cultural ground and art space exist in the post-Yugoslav period as well. The concept of the common cultural space is also known as Yugoslav Artistic Space. The main goal of the article is to shape the conclusion that Yugoslav Artistic Space, considering its tradition, still exists despite the political changes after 1989, particularly during the ‘90s and the transition process, if not in another sense, than as a core narrative of the institutions (such as the Museum Of Contemporary Art in Belgrade, for example). It also delineates the thesis that marginalization of the Yugoslav legacy leads to discontinuity, fragmentation, and a status quo position in the transition process of Serbian cultural institutions. Kiedy mur upadł… Nowe granice, nowe narracje (Jugoslawizm i jugosłowiańska przestrzeń artystyczna, dyskontynuacja i fragmentaryzacja w głównym nurcie narracji instytucji kultury w Serbii w czasie przemiany)Celem artykułu jest prezentacja obecności i znaczenia jugoslawizmu i jugosłowiańskiej narracji, jak też fenomenu jugosłowiańskiej przestrzeni artystycznej (także po upadku Jugosławii), jako czynnika podtrzymującego kontynuację i jedność głównego nurtu narracji dotyczącego struktury instytucji kultury w Serbii w okresie przemiany (2000 – 2018). Kreacja jedności jugosłowiańskiej (południowosłowiańskiej) na terenie Bałkanów, jak będzie o tym [mowa] w tekście, ma swoje początki wiele lat przed powstaniem państwa jugosłowiańskiego. Fakt istnienia wspólnego pola w sensie kulturowym i kulturologicznym przed powstaniem Jugosławii daje nadzieję możliwości istnienia jednej kulturowej i artystycznej przestrzeni także w okresie post jugosłowiańskim, za sprawą znanego i niedawno zdefiniowanego terminu „jugosłowiańska przestrzeń artystyczna” Ješy Denegri (2011). W artykule jest położony akcent na jugosłowiańską przestrzeń artystyczną wraz z jej tradycją, która, pomimo zmian politycznych 1989 roku, a szczególnie lat 90-tych, trwa nadal w bardzo konkretny sposób, w głównym nurcie narracji instytucji kultury (czego przykładem jest Muzeum Sztuki Współczesnej w Belgradzie). [Autorka] eksponuje także twierdzenie [obecne w głównym nurcie narracji], że marginalizacja idei i tradycji juslawizmu prowadzi do zerwania kontynuacji i fragmentaryzacji, do przyjmowania pozycji status quo w procesie przemiany instytucji kultury w Serbii. Чим је Зид пао… Нове границе, нови наративи. (Југословенство и југословенски уметнички простор, дисконтинуитет и фрагментираност средишњег наратива институција културе у Србији, у периоду транзиције)Чланак представља осврт на присуство и важност југословенства и југословенског наратива, као и феномена југословенског уметничког простора (и после Југославије), у поновном успостављању и одржавању континуитета и јединства средишњег наратива као носећег, када је реч о унутрашњој структури институција културе у Србији, у периоду транзиције (2000 – 2018). Стварање јужнословенског јединства на територији Балкана, како ћемо навести у тексту, има своје почетке много пре прве концептуализације југословенске државе. Чињеница да је заједнички простор, у смислу културолошког и културног заједничког поља, постојао и пре стварања Југославије, наговештава могућност постојања јединственог културног и уметничког простора и у пост- југословенском периоду, познатим и дефинисаним управо термином југословенски уметнички простор, Јеше Денегрија (2011). У тексту се истиче да југословенски уметнички простор, узимајући у обзир његову традицију, опстаје упркос политичким променама 1989, нарочито ‘90тих година, све до данас – на конкретнији начин, или у средишњем наративу институција културе (Музеја савремене уметности у Београду, на пример). Такође, истакнута је тврдња да имаргинализација идеје југословенства и традиције југословенства, води у дисконтинуитет, фрагментацију, и status quo позицију у транзитивном процесу институција културе у Србији.
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Lorrio, Alberto J., Ester López Rosendo e Mariano Torres Ortiz. "La Fonteta (Guardamar del Segura, Alicante) y las fortificaciones fenicias de la península ibérica". Vínculos de Historia Revista del Departamento de Historia de la Universidad de Castilla-La Mancha, n. 11 (22 giugno 2022): 63–82. http://dx.doi.org/10.18239/vdh_2022.11.03.

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Abstract (sommario):
Se analiza el sistema defensivo de La Fonteta, una de las fortificaciones fenicias mejor conocida de la península ibérica, en el marco de las nuevas tácticas de la poliorcética implantadas en el Mediterráneo Occidental a partir de la colonización fenicia, que supusieron la rápida adopción en las costas del mediodía y el sureste peninsular de estos novedosos sistemas de fortificación que pronto se generalizaron en todo el territorio peninsular de influencia oriental.La muralla de La Fonteta, erigida en torno al 600 a. C., presenta elementos característicos de una obra de carácter oriental, como su construcción mediante cajones macizos ajustada a parámetros métricos establecidos, la presencia de torres cuadrangulares o el uso de mampostería de piedra y alzados de adobe y tierra, rematados con almenas. Además, se han identificado forros ataludados, una rampa o glacis y un foso en “V”, algunos de indudable origen oriental, pero otros de claro influjo indígena. Palabras Clave: muralla, foso, glacis, antemural, FeniciosTopónimos: La Fonteta (Guardamar del Segura, Alicante),Periodo: Período orientalizante ABSTRACTIn this paper, the La Fonteta defensive system, one of the best-known Phoenician fortifications on the Iberian Peninsula, is analyzed within the framework of the new polyorcetic tactics introduced in the Western Mediterranean following Phoenician colonization. This involved the rapid deployment on the shores of Southern and Southeastern Iberia of these new fortification systems, which soon spread across throughout the entire Near Eastern influenced territory of the peninsula.The wall of La Fonteta, built around 600 BC., presents characteristic elements of a Near Eastern construction, such as the use of solid caissons adjusted to established metric parameters, the presence of quadrangular towers, or the employment of stone masonry and elevations of mudbricks and earth, topped with battlements. In addition, attached sloped walls, a ramp or glacis and a 'V'-shaped ditch have been identified, some of these features undoubtedly of Near Eastern origin, but others of clear indigenous influence. Keywords: wall, ditch, glacis, avant-mur, PhoeniciansPlane names: La Fonteta (Guardamar del Segura, Alicante),Period: Orientalizing Period REFERENCIASAlmagro-Gorbea, M.; Lorrio, A. J. y Torres, M. (2021), “Los focenses y la crisis de c. 500 a. C. en el Sudeste: de La Fonteta y Peña Negra a La Alcudia de Elche”, Lucentum, 40, pp. 63-110.Almagro-Gorbea, M. y Torres, M. (2007), “Las fortificaciones tartésicas en el Suroeste peninsular”, en L. Berrocal y P. Moret (eds.), Paisajes fortificados de la Edad del Hierro. Las murallas protohistóricas de la Meseta y la vertiente atlántica en su contexto europeo, Bibliotheca Archaeologica Hispana, 28, pp. 35-55.Arancibia, A. y Escalante M. M. 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Zamith Cruz, Judite. "Marina. Lucchesi, Marco. Santo André (SP): Rua do Sabão, 2023". EccoS – Revista Científica, n. 67 (18 dicembre 2023): e25392. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n67.25392.

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Abstract (sommario):
Jogo de espelhos e palavras Analogias duma beleza transitiva Foi entre “formigas e cupins”[1] que descobri e inventei por “ver” o que lia. Do jardim a casa, numa aprazível “distração”, li Marina (do latim, marinus, “marinho”). Se ia em busca de cupins, absorvi-me logo numa bela atividade intrínseca de “ler” a natureza humana. Os estados/processos emocionais deram-se ao meu sonho acordado, frente à lua cheia. Por contraste mínimo, o que acontece no sonho propriamente dito é antes uma não narrativa, uma dissociação não controlada, exibida a superfície de fundo inacessível[2], graciosa alternativa criativa à “associação de ideias”. “O sonho de uma sombra”, em Píndaro (522 – 443 a.C.)[3], foi a ofuscação da “verdade” nua e crua. O sonho e a fantasia permitem a estranha fragmentação da sequência do pensamento escorreito, quando se experiencie a realidade de All-Self (ser com tudo em redor). Um efeito é imaginarmos sermos nós aquela “estrela” e recategorizamos algo num “todos juntos”, “transitarmos”[4], sem fixação, encontrado “tudo em tudo”[5]. “Somos plurais”[6] e mutantes sem “coerência”. Colocado a par o ser e o não ser, dada a aparência de Marina, numa superfície lisa refletida, convoca à reflexão que muda, quando “… todos querem, buscam, sonham com você”[7]. Na afirmação do narrador, Celso, é partilhado o desejo de alguém ou dele com “você”. Num detalhe ora geral, ora específico, algo dela poderá ser comparável ou semelhante a outra coisa, uma analogia. No encalço dela, Marco Lucchesi acompanha-nos no “eterno retorno da leitura”[8], trocadas cartas entre Celso e Marina, na década de noventa do século passado[9]. “Rasgadas”, anos passados por ele, entendidas “inúteis e vazias”[10], tendo ela dirigido um e outro e-mail inúteis, para “confissões”, via ”correspondências”[11], em que culpas confessadas nem sejam alheias a “amores mortos”[12]. Anteriormente, Celso chegaria a procurar Marina em “mundos improváveis”. Em locais de sua casa, a falsa presença, inviável, “tão querida”… Possivelmente desejada, chega a ser atingido o paradoxo da perenidade da vida, no espaço exíguo, amor eterno. Marina encontra-se em quase tudo[13]: “Digamos: a) no terreno baldio das gavetas; b) na agenda que perdeu a validade; c) nas fotos inquietas de um álbum (andorinhas em queda: sem cola, pálidas ou saturadas); d) no velho sótão que não tenho.” Como se “pousássemos os pincéis”, em continuidade, o modelo analógico varia no tempo… O escritor acrescenta: “nosso passado é analógico”[14]. Celso escuta cantos, sons e silêncios (a música “dela”?), no aparelho de rádio analógico... “Analogia”, nas nuances de significado no dicionário, são uma entre outras. E dada a representação de um objeto assemelhar-se ao original, pode Marina ser “pintada” em eternas obras de arte. “Vejo-a”, no que vejo e no que leio: “Coroação da Virgem”, de Fra Angélico (1395 — 1455); “A Madona de San Sisto”, de Rafael (1483 — 1520) … Escolho logo a bela Gioventü, de Eliseu Visconti (1866 - 1944). Figura nº 1 – Óleo sobre tela, Gioventü, de Eliseu Visconti (1898) Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Giovent%C3%B9 Mas é em Candido Portinari[15], numa obra de 1957 – “O menino com pássaro”, que a voz e ela… se me apagou. Seria recolhida e cuidada por aquele que a encontrasse. Figura nº 2 – Elemento de obra de Candido Portinari (1957) – O menino com pássaro Fonte: https://www.wikiart.org/en/candido-portinari/menino-com-p-ssaro-1957 Numa analogia, a figura oscila de forma contínua, entre passado e presente, imparável no tempo. Sem comparecer perante Celso, também ele num não-lugar se quedou[16]. Os seus braços, “irredentos do todo”[17], vivido um “como se…”, avançariam o distanciamento/estranheza[18] face ao espelhado “teatro de sentimentos”. Fora Marina ferida? Num “jogo de espelhos e palavras”[19], “escrevo por espelhos reticentes, com frases e lacunas movediças” …. “Estendo as mãos para o espelho…”[20]. “Refletida” a escrita em processo, encontro Lucchesi solto no outro. Nos seus termos, a palavra “espelho” dará lugar ao oculto no “jogo de espelho, analogias”[21]. Quando a reflexão teria ainda o Sol no “espelho”, o encontro de ambos jorrava luz. Perdida a década de oitenta, o que é dado, antecipado[22]? Novas luzes e sombras. Celso e Marina foram inicial “espelho de paixão”. Seguiu-se a brecha na paixão. Num salão espelhado da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 1507, vejo uma figuração pintada por Hans Schäufelein. “Herodes” deu lugar à figuração doutros maus tempos, no “Espelho da Paixão” (Speculum Passionis). Cristo diante de Herodes, o malvado, que morreu com o Eclipse lunar. Num “reflexo“, o culpado, no julgamento em “Herodes”[23], convocara Cristo[24], um culpado. Eu sou o outro do outro eterno Eleia, às portas da atual Itália. Numa primeira estrofe de Poema, a expressão dum outro, Parménides (530 a.C. — 460 a.C.), para quem “deus” não foi gerado, existindo[25] ad eternum... A estaca foi colocada num limiar doutro lugar estranho, em Poema: “Aí se encontram as portas”. Talhada a via inovadora do caminhar, tendemos a cruzar linhagens para não nos perdermos. Nem tudo se desgasta e corrompe, com Parménides. No rumo incerto, outra conquista do explorador Ulisses[26], foi ter encontrado o retorno? Ulisses, Celso, Alice, Marina… Pierre e Natacha, Tristão e Isolda. No desencontro, Molly e Leopold ou Eurídice e Orfeu ... A ficarmos “aos pés da biblioteca”[27], a ler vidas nas figuras centrais, estas oferecem um recuo[28]. Abrem portas. Eternas personagens, nem todas juvenis. Celso, o narrador? Alguém que já teve um “matagal” de cabelo perdido, que “nasceu no coração [uma floresta, cabelos…] … com espinhos” - “O elogio da calvície” [29]. Outra personagem de Marina, Alice, foi um exemplo de ajuda, porto marítimo, seguro, onde atracar? Substitui, sem substituir Marina? Alice adotará, também ela, o enigmático porte de “Gioconda”, “a senhora Lisa, esposa de Giocondo”, representada por técnica do sfumato, de Da Vinci (1452 — 1519). Foi seu o “vaso”[30], que Celso amou - “vasos quebrados” [31]. Acresce que “Alice e o vira-lata branco” encontram-se ambos registados num “resumo” de carta[32], em união, bem juntos. Bem articulado no pensado é o que a carta diz e não diz. Mas quem será aquele outro vira latas? Marina ainda pede foto da outra – Alice[33]. Num e-mail registado: “Se puder [você, Celso], mande-me fotos ou vídeos de Alice. Tenho por ela um profundo afeto. Lembro-me de seu sorriso, ao piano”. Será verdade? Uma inquebrável lembrança de Celso, uma só vez, Marina tocara piano com ele, a quatro mãos[34]. Celso poderá ter reparado (n)o vaso, a dado passo. Pode ter tido outra imagem fixada à Alice, de então. Seria aquele vaso que “amava”, ou Alice[35], uma figura magnética? “Para fugir de mil perigos”, a quem não faltou Alice? Alice usou “ampolas e unguentos, magos e poções”[36]? Cuidadora, Alice, com Celso, representado nos rapazes com pássaros feridos[37]? Em suma, pareceria a Celso não existir punção operada ou poder maior, quando os relacionamentos morrem, ainda que os vasos sejam compostos de cacos que se colam: “Não posso reparar o irreparável”[38]. No entanto, Celso conhecia a técnica das peças coladas do Japão - a técnica do kintsugi[39]. Observou, até mesmo o outro vaso por si trazido com os gerânios, da sua antiga casa… “Distancia que se perde. Vaso que se encontra…”[40] Na ficção, a fiação tudo interliga “Vimos a fiação que tudo interliga. Semântica e sintaxe”[41]. Dos golpes de génio ficcional e da sangrenta História, Marco Lucchesi concebeu comparações, em que “mudam as guerras”[42] e as linguagens. Numa realidade de rapto, guerra e paixão, o poema épico transcende o amor passado que eterniza. Homero fundador da literatura ocidental, numa autêntica carnificina, a incerta “Guerra de Troia”, contou com Ájax[43] dentro do cavalo, dando guerra (infinita)[44] a Heitor, o destemido troiano, incapaz de lhe perfurar o escudo. A guerra teve que ser interrompida ao pôr do sol, intervindo Apolo. Do inicial “pomo de discórdia” entre deusas até aos feitos, nove anos passados em guerra, Ájax é “muralha”. A Ilíada evidencia que esmagou o escudo de Heitor, com uma só pedra. Quem sabe se Celso seria uma barreira inexpugnável, de tão “glacial”[45], que se tornou? Numa contenda, para o romance histórico, de 1865 e 1869, Liev Tolstói cruzou aqueles que se amaram, na passagem do Grande Cometa, em 1811: na invasão napoleónica, em 1812, a personagem recorrente, Pierre encontra-se com a bela Natacha, aparentemente apaixonada por Boris, amada por Denisov. Como foi possível a “guerra sem paz”[46]? Celso e Marina viveram dessa “Guerra de quase e talvez”[47], no que foi a “guerra que nos mata”[48]. Lendários amores infelizes e apaixonados, trágicos, na bárbara Idade Média (século V a século XV)? Tristão («tristeza») e Isolda (“das mãos de fada”)[49]. E o Rei Marcos que a perdeu[50]. Guerras nos ensaios não-ficcionais e nas ficções. Já a estranha paixão da cantora Molly e Leopold termina com o “sim” dela, apenas num solilóquio. O corpo de Molly – no livro de James Joyce - seria “sensual”[51], no que ressalta o “incêndio” interior. Divergências? Foi numa dada “tarde”, vinte anos passados, que a caixa eletrónica de Celso recebe um primeiro e-mail de Marina. Iria acabar com a guerra entre ambos. Não parece de comparar com a ficção? Marina e Celso encontrar-se-iam no fim da “guerra fria”[52], em data marcada pela queda do muro de Berlim, 9 de novembro de 1989. Numa Rádio Londres, com “mensagem de Inglaterra aos aliados”, durante a longínqua Segunda Guerra Mundial, ele passava a escutar outra transmissão no rádio bem comum, no sistema analógico. Um sinal da mensagem dela, vulgar. Metáforas básicas da descrição do real Quando se coloque uma figura de estilo, cujos sentidos figurados utilizem comparações como a “metáfora do corpo em lua cheia”[53], é a Lua “tão nua e desarmada a vaporosa Lua”. A pessoa é então toda inteira, se bem que a Lua seja fragmentada noutra fase lunar. Damo-nos a facetas diversas, também. E a não ser a transição de fase a mesma daquela grande lua, Marco Lucchesi ainda afrontou a perda irreparável de parte dela, por Celso, num desaforo: “se você esperava tapetes e fanfarras, perdeu a viagem. Abandonei a timidez, digo o que penso, e sem rodeios.”[54] Dada a acentuada guerra entre Celso e Marina, ao referencial “real”, preferi antes juntar à lua a palavra “viagem” e a palavra “mundo”, no que coloco mais do que o que (a)parece – numa alegoria. Assim, na minha perceção subjetiva, uma fenomenologia, ocorreu algo mais a aprofundar. Nessa viragem, limito mais do que o que se me abra à fixação de “guerra”, quando se sucedam figuras de estilo, no livro[55]. Num jogo de linguagem, retiro a desafogada imagem concreta: o passeio na praia, junto da Cinelândia e o que faço? No termo metafórico duma “psicologia de viagem-vida”, encontro logo ali o figurativo, portanto, com os rodeios à casa velha de Celso, com os eventos no trânsito, com as margens do mar face à praia. Meios mundos são a frente “subaquático”[56] e outros territórios e sítios. Poderia convocar imensos espaços de transição, imaginando[57] além de um “mundo submarino”[58]. Lucchesi tantas vezes observa “estrelas”, algumas “estrelas não promissoras”[59]… Voltando ao avesso, na Terra, à “viagem à roda do piano e do quarto”[60], essas são breves viagens e têm fim. Contudo, é dada à incompletude a infinita “viagem à roda dos teus olhos, punhado de beleza, informe, passageira”[61]. Numa estranha viagem de recuo (na revirada do avesso), focada uma “correspondência” sem troca, é de antemão inviabilizado o “sim” e a chegada a bom porto[62]? Da presença na ausência de Marina: tempo de sonho e pesadelo Como “resumir” os “20 anos”[63] de afastamento? Um desapego de “dez mil dias”, após o “terremoto”. “Dez mil dias” sem se falarem? Pretendo dar forma ao texto, quando pense que uma correspondência convencionada abranja reciprocidade e presença, ainda que evitada a “literatice”[64] e o “episódico”. Não “agradará” ao narrador contar das cartas, para se livrar efetivamente delas. Ameaça que irá “destruí-las”. Celso foi intempestivo, aquando do primeiro e-mail de Marina[65], após aqueles vinte anos de alheamento dela… O livro Marina reproduz a reduzida “novela”[66] de singelas cartas e e-mails. Passado o texto a pente fino, no segundo e-mail de Celso, este redige uma desculpa: “Perdi tudo, não sei como. Preciso de um novo computador. Como se não bastassem formigas e cupins. Obstinado, insisto e recupero apenas uma parte”[67]. Numa convencional “não-narrativa”, coloco a tónica na congruência e na intencional, quando seja a “dissonância”[68] desarmante de “lirismos”. Alcançada a agressividade, a crítica mordaz, a sagacidade e o ardil… Frente ao quebra-cabeças, pede-se abertura (de espírito), quando se leia o “romance de ideias”, no pensamento do ser (em Parménides e Heidegger). Na dimensão emocional, a obra de resiliência traz-me a consciência da artificialidade da ficção. Cubro de culpas a protagonista Marina. Coloco logo a poção de amor viático, um mantimento para sustento num “líquido destino”[69]. Logo passa a parecer-me que “essa viagem nunca termina”[70], numa entusiástica volta no carrocel do mundo, num “eterno retorno”[71]. Essa segunda vez que é nomeado o eterno, dá-me esperança, ainda que Celso assuma: … “não quero este destino circular”. ~ E eu quero! Se o “nosso encontro não estava escrito [no destino] … Não houve um deus a decidir nosso destino, nem brilho de uma estrela promissora. Deixámos simplesmente de escrevê-lo [ao destino]”[72]. Escrevamos o que desejemos, então, por linhas tortas. Há ocasiões, em que um sonho se repete e elucida algo[73]… As produções estéticas de artistas foram os produtos de imaginações, ainda que acreditassem ser ajudados pelo diabo, por um santo ou pelo próprio sonho avassalador e as visões enigmáticas. Giuseppe Tartini (1692 - 1770), William Blake (1757 - 1827) ou o cavaleiro Adolf von Menzel (1815 - 1905) são exemplos elucidativos do pensamento mágico dominante, nos séculos XVIII e XIX. Há quase 100 anos, o psicanalista Carl Jung[74] escreveu o seguinte, com um sentido determinista do sonho: “uma experiência anómala, que não é compreendida permanece uma mera ocorrência; compreendida torna-se uma experiência [humana excecional] vivida”. Uma característica desse tipo de experiências únicas é serem inefáveis, mal descritas. Inefáveis ilações, na sombra que vira a luz? Posso recuar atrás, ao sonho e ao tempo de Píndaro[75]. O que alcançou aquele da Verdade, quando viveu entre 522 e 443 antes da nossa era? Com Píndaro, ficou assente que “[no humano] sonho é uma sombra”. Assim colocado, “sombra” opõe-se a brilho, a luz, quando a “verdade” seja ofuscada, esboroada na obscuridade. E na medida em que seja ausente um sentido puro para as palavras, damo-nos a alegorias, a metáforas, da “transparência” da palavra, da luz ao sábio recuo paradoxal. Possa o sonho ser “iluminação”, tal Marina, duma “beleza transitiva”[76], entre as luas cheias. Marina conforma aquilo[77], o deslocado pela sombra, quando fuja a juventude, na transitória impermanência. Que espelho da “verdade”? Logo na primeira configuração, se o par não foi (ou foi?) um “espelho inverso”[78], Marina chega a ser retratada no vidro fosco, na “transformação [dela] num espelho”[79]– “uma Gioconda cheia de segredos”, representada pelo impressionista Eliseu Visconti, em Gioventü. Indecidíveis formatos. Como abordar palavras guardadas num “poço” que, a ser “raso”[80], sempre igual e espalmado, lembra o “infinito” do “abismo (líquido)”[81], entre duas pessoas que “comunicam”[82]? 2 Analise textual de marina O método de analisar textos “Coerência” traduz a ideia, cunhada pelo psicoterapeuta Carl Rogers (1902 – 1987), em que o participante apresente um relato de experiência bem estruturada - lógica, a faceta cognitiva e interpretativa, uma significação de peso na experiência “arrumada”. Na narrativa literária, a noção de “coerência” coloca-se, no antigo Dicionário de teoria da narrativa[83]: “texto como unidade no processo comunicativo, resultante de intenções e estratégias comunicativas específicas, ele é também um texto semanticamente coerente... elementos recorrentes… não integralmente redundante… progressão de informação no interior de um texto … na ‘enciclopédia’ do recetor”[84]. Na nova literatura, Marina alude o “vórtice” do redemoinho amoroso de Celso e Marina, o forte movimento do “terramoto” bem rápido, cruzado com a empolgante sonoridade das bravas ondas. Marina retém uma imensa fluidez, em torno dum eixo fixado ao vórtice entre ambos. Sorvida a voragem sentimental no turbilhão do mar, noutra asserção a “vórtice” – um turbilhão, o fenómeno “incoerente” trespassa a vitalidade dos movimentos guerreiros de “homens”, nos tempos atuais. Onde encontrar uma “secreta harmonia”[85]? Em mulheres, no desaguisado com homens? “Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado”[86]. Seremos bem menos coerentes do que se pensou, tanto mulheres quanto homens. Todos nós, humanos, somos sujeitos de analogias. Com o “corpo inelutável”[87] de Marina, que foi o “corpo em fuga” e se encontra ao lado do seu, Celso é já do outro lado. Seja que suba ele à Tocata e Fuga em ré menor, de Bach[88]? A inconsistência é presente na ausência de outrem. Outra mexida foi dada ao mundo amoroso, com as híbridas histórias-ficções, realidades e alternativas. Na alternativa ao modo de organização de “identidade do ‘eu’ estacionário”, sem fluidez de maior, teríamos a fixação eterna. Um risco pode ser nem encararmos a vida sujeita a contingências/acasos – o sem ganhar folgo, “… e, de repente… o sobressalto”. Em Marina, o leitor transcende o sabido (ontológico) e o instituído “romance”, o que não pressupõe que todos os planos sejam antecipadamente traçados. Não sabemos se Marina nos deixou. Ela foi a “glória de um destino”[89]? Um famigerado destino? Um Deus não decide do destino do par amoroso[90]. “Desconheço a direção [do futuro, indeterminado]. Soubesse de uma senha [mágica, um código … e o controlaria Celso. No fluxo permanente de mudança, já o passado e o devir são escapes [na aparente “fuga”], uma “disfunção” no presente [na fantasia inviável]. Porque não viver o aqui-e-agora? Amplificado o tempo, a “hipertrofia…”, é inviável a luta interior, “contra a qual luta o presente”[91]. “Deu-se por fim a glória de um destino. Porque, Marina, os relógios não morrem”[92]. “O vento segue os rumos do destino [ou da predisposição de sorte]”[93], tão mais improvável do que a precisão do tempo dos relógios. Abordagem narrativa na psicologia Numa aproximação literária, na psicologia narrativa, “as personagens são os elementos permanentes que sustentam o desenrolar do enredo”[94]. Nem as personagens fogem, nem restam fragmentadas, na “transparência da voz”[95]. Quem fale no esqueleto narrativo, pensa em episódios de um “guião” (scripts) identitário ou coletivo e, para a “narrativa de perda”, em Celso, congrega-se uma “organização de significado”, no que dê conta de mudanças dessa organização afetiva e psicológica, tão frequente e intensa de privação, podendo tornar-se duradoura ou reatar uma mera ocorrência súbita. O presente texto sobre Marina apresenta “fenómenos” talhados. Dito de outro modo, dá corpo a “ideias centrais, ao happening, ao incidente em torno do qual um conjunto de ações e de interações são dirigidas, com vista a serem reconhecidas, geridas e integradas, ou com as quais um conjunto de ações se relaciona”[96]. Numa forma de encontrar e descobrir ocorrências, farei um parêntesis para o que sabemos de um autor. Na sua suspensão de ideias feitas, como nos “lugares comuns”, nos “hiatos” e nos “silêncios”, o que “lemos” nos não ditos, sem um código? Para o efeito enredado, temos a ajuda de comparações constantes, numa “codificação aberta” do texto. Utilizam-se atributos/características para as palavras todas inteiras e para a variabilidade de significados não ficar de fora. E as “palavras (sem) envelope”, plenas de pregnância e fugidias, impõem afundar numa rigorosa análise linha-a-linha. Haverá ainda que conceber dimensões gerais, para “linhas-da-história”, duma ou doutra mini narrativa ou história, em Marina, o “tempo eterno” e o imparável “relógio dos ponteiros”; a vida e a morte; a terra e o mar, a nuvem e a pedra, o fogo do amor e as suas cinzas… Ao “questionar” os dados/textos, no aprofundamento que se justifica, efetuam-se as aludidas “comparações constantes entre fenómenos”. Da projeção, da narrativa e do episódio Em Marina, identificam-se esparsas narrativas míticas, nas guerras e nos amores. No amor, o “projetado” Orfeu[97] chega a parecer ser Celso, na sua ânsia de que Marina não morra …[98]. Celso poder-se-á sentir, noutra volta, um Marcus[99], chegando tarde, perdida Isolda, amante de Tristão[100]. “Pobre rei Marcos. Tão tarde descobriu o desamor”[101]. Marina não é escrito na primeira pessoa, autorreferenciada. Discriminada a faceta “projetiva” (ex.: uma pessoa não específica ou segunda pessoa, outros, alguém de quem se fala ou escreve): Marina ou Alice descobrem-se entre uma “Gioconda cheia de segredos”, uma Molly, o “verbo infinito”, na “voz” da cantora. Um eco repetido da voz dela, Marina. O narrador e Marina “nadam no monólogo de Molly”[102]. É preciso dizer que “não sei até que ponto lembro da tua voz [Marina]”[103]. Dito de outro modo, Celso mal se recorda do que Marina “disse/diz”, repetidamente. Falhou a voz e “deixou de dizer”[104]. Por seu lado, os episódios reais reportam-se às mínimas ações/interações, as quais podem ser relatos de experiências significativas, por vezes truncadas nas premissas, donde a maior ou menor coerência lógica ou consistência lógica. Quando as palavras chegam a mudar de estado, digamos, aluadas, tornam-se “líquidas, turvas, transparentes”[105]. Passam palavras estranhas pela fluência de selves (“múltiplos eus”, mentais e subjetivos), transformações identitárias. Apreender-se-ão coerências doutros implícitos, aspetos tácitos e inaudíveis da daqui e dali. Narrativa episódica A partir dos fenómenos esparsos, no grosso volume da vida, alcançamos registos de realizações pessoais e dos impedimentos, destinos e acasos, sortes e desaires. Foi a partir dessas constatações que distingui os fenómenos de meros episódios, nas narrativas/histórias, que lembram “todo o texto mostrar de forma holística as cognições e os processos emocionais do autor”[106]. O que se designou de plot (na língua inglesa) para um “episódio”, portanto, vai de encontro à narrativa, ao deparar-se o leitor com uma sequência de eventos ao longo do tempo (“sucessão”), para um “texto”[107], mesmo no mínimo “enredo”[108]. Na forma bem estruturada, visou-se o elemento sequencial e dinâmico, na literatura (na lógica, “gramática” ou “sintaxe”), considerado o episódio o “único esqueleto indispensável” e “menos variável”[109]. A variabilidade de Marina encontra-se nas intercaladas unidades de significado/segmentos de tópico, nas breves temáticas, as quais identificam a substituição de conteúdos, nos registos escritos por Celso. Acresce haver processos narrativos de vários modos evidenciados, no sentir, no experienciar e no pensar: a “descrição externa/concreta de acontecimentos de vida (atuais ou imaginados / passados, presentes ou futuros); a “descrição interna experiencial” (subjetiva), de episódios/narrativas, com a identificação verbal de “reações afetivas e/ou estados emocionais” (ex.: “triste”, “zangado”, “frustrada”, etc.); e a “análise reflexiva/interpretativa da descrição de eventos e/ou da experiência subjetiva, sendo os eventos presentes, passados ou futuros”[110]. No primeiro domínio narrativo, a ênfase no sentir alcança menor complexidade do que o experienciar (interno) e o refletir/pensar. Episódios mínimos Após o desenlace por afastamento, surge um episódio elaborado quase no final do livro. Possui a tónica na conduta de Celso, antes da adesão ao refletido, somente após a imersão interior num quadro e num cenário: Episódio - Título Promessa de calor na aflição dela: “Antes do amanhecer, sacudo meus ossos na areia. O mundo frio no vapor das ondas [do mar], enquanto o sol desponta, bem depois, nas rochas que me vedam o horizonte [limite]. Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado. Não sei até que ponto lembro tua voz. Tudo que diz e deixa de dizer [adiante, eco repetido]. O modo, sobretudo a transparência da voz. Como o menino e o pássaro de Portinari. Te vejo, assim, ferida, a proteger-te. Promessa de calor. Será difícil atravessar a noite (p. 91). Registei outros episódios relatados, com mais de “vinte anos”, exceto o primeiro, possivelmente mais recente: (1) Aflições de Celso no mar[111]; (2) Celso e Marina nadaram no mar e, sentir-se-iam “alegres”, possivelmente ao saírem para a praia[112]; (3) “Mística do encontro” de dois “tímidos” (“dissemos algo escasso, imponderável ... o clima, as gentes, a história”)[113]; e (4) Aludidos passeios de bicicleta[114]. Na narrativa criam-se então replays de experiência, quando se atenda ao “eu” subjetivo frente ao quotidiano, a rituais e a “inéditos”, como nos encontros a dois. Somente o episódio de Celso sozinho e aflito no mar não correu bem. Será invencível o revolto mar e a doença de coração: “… ao dorso da onda fria, apressa o coração”[115]. E se é tremendo o risco de morte no mar bravo, não é impossível lutar a dois contra o tempestuoso. O que nem quer dizer deixar de ter mão para apagar aquela ou outra terrível imagem recordada. Afinal, qualquer um sonha com “você”[116]. Ora aquele primeiro “episódio de ‘sonho’”, mas pavoroso, é ilustrativo do mundo irreal, na forma “narrativa”[117]: “um belo dia quase me fui na onda[118] de seis metros. Eu me livrei a muito custo. Um sonho breve que o sal interrompeu. Vantagem provisória...” é acordar. Já o fustigou o voraz turbilhão real da ameaça e perigo no medo da morte dela, quando volte a passar ao mar… Deixar de ser, naquela praia – que “quase levou” Marina … e que é a mesma praia, que “seduz” o narrador[119]. O perigo de afogar-se na praia é real e irreal. Anotei ilações, decorrentes interpretações do texto, nas expressões do autor: (1) Risco frente ao mar[120]; (2) Juventude, em que se possa morrer com alegria[121]; (3) Encontros, fruto de “um milagre matemático… acaso e o seu mistério”[122]; e (4) A bicicleta que “morreu”[123]? A bicicleta? Um indicador do encontro com Marina: “Passeio de bicicleta. Voa o vestido azul. Essa viagem nunca termina”[124]. Noutra apropriação do contexto, o par poderia [ver] “baleias”, ao longe, “delicadas” [125], quando iam pedalando na “bicicleta” … Num contrassenso forjado na comparação, a bicicleta dele era um “cavalo”[126]? Antes dela “morrer”[127], melhor dito, “enferrujar”[128]. Na transição de pensamentos, afetos à morte: “Não há resumo para a última carta. Porque esta é uma carta definitiva. Porque se trata da morte de Marina”[129]. E adiante: “Imploro, Marina, que não morras antes de morrer”[130]. Ficaria ela sem maior sentido de vida? A viragem de alegre “surpresa” chegou a ser concebida, numa anterior “carta destroçada”, restos do que ficou dentro do “caderno escolar” e “cujos pedaços recomponho num mosaico bizantino”[131]: “Carta de amor (desesperado) que rasguei: “...pousa nos lábios uma estrela... secreta harmonia... deserto amanhecer... teu corpo inelutável... lagoa iluminada e seios úmidos... bosque sutil... pequena morte... jogo de espelhos e palavras... teu rosto desenhado no meu peito... à mesa um copo de absinto... duas palavras e voltamos a dormir... infame precipício...” (p. 86). Os procedimentos de análise de experiências são guias de leitura, no que prendem o elucidado “desespero”, o isolamento e o limitado prazer de Celso, quando a vida pudesse afigurar-se um pesado fardo, irado contra Marina, contra o violento mar, o amor eterno… A súmula de alegria - a “surpresa” … Num resumo analítico[132], estabelecem-se relações entre um fenómeno, no sentido da conceção de um episódio. Donde, uma ilustração de seis fatores envolvidos, no episódio Promessa de calor na aflição dela[133]: - Condições causais antecedentes, para a ocorrência reportada (antes do amanhecer, já levantado Celso da areia da praia onde dormiu, ao despontar do sol); - Fenómeno per se (“sacudidos ossos” ao sol, no limite do ser, entre eternas rochas, com a ausência de Marina); - Contexto (a praia junto ao mar ensoleirado); - Estratégias somente idealizadas de ação interativa (ser tomada Marina por indefesa a proteger, no que Celso escreve da sua possibilidade de “ajuda”); - Condições intervenientes (quadro “menino com pássaro” de Portinari…), - O que constrange ou facilita o incidente/fenómeno (recordações de encontros com Marina, num local partilhado e o fenómeno de imaginar um quadro) e - Condições consequentes (a dificuldade de continuar pela noite, sem a presença de Marina e a fixada promessa de calor humano). Nessa leitura duma abstração da experiência, um episódio pode ser idealmente estruturado, se bem que escapem as estratégias de ação interativa. Noutra margem encontram-se a filosofia (de Parménides e Heidegger), o jogo com textos míticos (Ájaz, Rei Marcus…). No “romance de ideias” de Marco Lucchesi, são vastos os domínios de conhecimento. Com o autor aprendi que, ao não aceder a “coisas em si”, tenho as coisas para mim e, talvez, nos apareçam amores e guerras, por prismas do entendimento e da sensibilidade. Dos fenómenos - as aparências - “O que sei?” No quotidiano, sei que vivemos de forma a criarmos conexões entre inauditos episódios, flashbacks, substituições de interesses/temáticas nem buscadas, redundâncias e omissões (como “lacunas de memória”), numa apreensão do que nisso assuma perene “relevância”. O núcleo duro, o “essencial”[134], segundo o autor? “Perdemos as palavras essenciais”[135]. Perdemos “baleias” naquele mar alto, enferrujaram-se as “bicicletas” e desapareceu o “corpo feminino em fuga”[136]. As cartas dizem muito “mais do que parece”[137]. 3 Do mundo poético “Tornei-me um leitor de Parmênides”[138] e de Heidegger No mundo eterno, Parménides colocou o “motor imóvel” do tempo, o “livre-arbítrio”[139], o “cálculo integral”[140] … “causa e concausa”[141] … “tudo em tudo”[142]… Bastará “puxarmos o fio…”[143]? Numa passagem paradoxal da breve (?) “novela”[144], logo vemos como “tudo muda” no (des)encontro, a par de “rádios, guerras, amores”[145]. Não há confissão, não há reparação, na “narrativa não projetiva”. As “narrativas” antes partem dela[146], nos “lugares comuns”[147], registados nas mensagens. O que procura despertar Celso? “A voz de quem morreu, não as histórias”[148]. Bastaria o alcance da superfície, na “voz” dela[149]… No início de Marina, nem se espera a finalização do encontro. Não é desejado o fim do amor. Um mal irremediável. Terá morrido? Obra de “criatividade” dissonante face a espectativas de cartas de amor, Marco Lucchesi coloca-nos a margem de manobra, uma deriva, mudado Celso em permanência e, nesse sentido, as suas posições emocionais básicas são sublevadas e revoltosas, sublimadas, substituídas. Existentia, como a explicitar? Quando numa página inicial, não numerada, o autor nomeia um filósofo italiano, Emanuele Severino (1929 - 2020), que escreveu sobre Martin Heidegger, que exploração de fenómenos “metafísicos”? Martin Heidegger[150], de que trata? Li algures que Heidegger se interessou por “atualidade, realidade, em oposição a possibilidade concebida como ideia”. Ser é a totalidade do que existe. “Aí onde está cada um de nós” - da sein, seria o lugar da nossa presença, duplicada pela sombra da subjetividade. Subjetividade é o vivido que torna algo maior, quanto dá à presença novas formas afetivo-cognitivas. Mundos universais musicais Tenho aquela “vontade” de mudar o passado[151] e de criar uma ideia prospetiva de florescimento. Do mito de amor a Marina, nem estranho virem três damas dar uma flauta a um príncipe, Tamino, que buscará a sua amada. A harmonia da música condensa o “universal”, atingidos géneros e variadas “vozes” trocadas, na “Flauta Mágica”, de Mozart (1756 – 1791). O poder unificador da música é uma metáfora para o príncipe neutralizar o mal. Outra das óperas que acompanham Celso? A ópera de Verdi (1813 – 1901)? Recuo, à procura de La forza del destino, de 1862, cantado por Galina Gorchakova. Será que soubemos escutar o ciciado na voz da atualidade e o que nem se abra ao previsível, no acaso, sem destino[152]? Vozes pessoais de visionários? Na aparência, as palavras são soltas numa poéticas. Meia página abala o leitor. Meia página, umas quantas linhas de “voz”[153] , “voz marinha”, vinda do mar, submarina. Marina. Na “poética da dissonância”, fica aberta a superfície ao “espaço descontínuo”, criado por Lucchesi para ela[154]. A inatingível voz dela? Não sabemos. Na aceção do termo “fragmento”, Heidegger sublinharia essa origem deslocada de textos únicos e incompletos, que deixam espaço por concretizar. Escritores como Lucchesi, coligindo fragmentos, escapam às “correntes literárias”, “movimentos identitários” e “evidências” repetidas. Um significado de recusa de continuidade no vestígio escrito, fragmentado, foi adquirido no mar, que não é terra firme. Todavia, com “intencionalidade”[155] na voz, “nunca poderemos deixar o mundo, o que nunca deixámos”[156], o mundo terreno. Numa particular fenomenologia[157], poder-se-á conceber a “suspensão de julgá-lo”. Como não julgar o mundo do pensamento oblíquo, da metafísica passada? Ficando pela rama, na área concreta, terrena (não marítima, à beira mar, o que “sobrenada” ...). No que importa, não estamos nós fora de água? É de todo difícil alcançar maneira de arrancar o “pensamento de superfície”, também a superfície da página de Marina encante, pela superfície que cobre os reflexos incessantes, os jogos de reflexos, como ilusões e evasões, que surgem e desaparecem. Se não for atingido o que aparece antes do fundo das letras, ficamos aquém de imergir: foi muito antes que Parménides e Heidegger viveram. É preciso dizer que a superfície não se confunde com a aparência - a realidade energética, a dança terreste, da vida dançante[158]. A máscara de Marina já arrasta a ilusão do que aflora (a superfície) – a “transparência da voz”[159]. Esconde-se ela algures, no “re-dobrar” do seu ser[160]. A sua aparência causar-me-ia a diligência em “lê-la” a preceito. A voltar a Parménides e Heidegger, a profundidade[161] do livro dá antes a explorar o ser e as coisas[162], ao invés da superfície (mas com a superfície), a sua luminosidade. Quando a metáfora da luz (do dia, do Sol, da Lua promissora do brilho dos olhos verdes…) não encontra um reino perdido que persiga o ser, quantas ideias ficam subterradas e obscuras ao leitor? Foi a partir daquele ilusório mundo de reflexos (a superfície), que alcancei a incerta profundidade. Será o outro mundo (“marinho”) contrastado ao ilusório da realidade e ainda aquele outro mundo perdura, mutável e instável, matizado de cor intensa e de brilho ténue de águas passadas. Quanto ao retorno à superfície, ao aparecer, no emergir de novo, volta a agitação do mar emocional, que se ressente, no que permanece do eterno esvaziamento. Ficou um poço vazio daquele outro momento de amor ou do que dele reste nas rochas imutáveis. “Tenho por ela um profundo afeto. Lembro-me de seu sorriso, ao piano”[163]. Quando “aparecer é um compromisso metafísico”? A “metafísica” foi além de physis. Cientistas designam a metafísica de “especulação” de ideias, tantas vezes incertas, com que se debatam. O que se entende por “real” é, nesse segundo sentido, o que ultrapassa a “realidade” que conhecemos por perceção (inter)subjetiva. O real é um referencial profundo[164]e infinito; a realidade é o que conhecemos ou julgamos conhecer. Numa mediação poética para a metafísica, “aparecer” situa a presença original no mundo do ser, sendo que o mundo adote a incerteza na errância (e na morada no novo mundo). ~ Quanto “aparecer” vive acima da superfície e da aparência das coisas, é o ser que reflete um inóspito caminho de linguagem reflexiva, aproximativa e assintótica[165]. No ato de escrever, Marco Lucchesi delineou-me a possibilidade de especulação, a liberdade crítica e a ironia, abertas portas à metafísica fenomenológica. O existir em processo trouxera-me antes outros saberes e, nos espaços do mundo daqui, foi indicada a deslocação para a saída de “ex-” (em “existir”). Entretanto, aprendi que existir alcança o sentido de “pôr-se de pé”, de acordo com a etimologia. Num apelo a erguer-se (pondo-se de pé), já o próprio ser permanece em lugar recôndito, na condição de vir a aliar o desvelamento do ente – objeto, coisa, um ser, Marina... Outros “reivindicam” para si o “estar-aí” (da-sein), dito que todos “querem, buscam, sonham com você” [Marina], um corpo no que não “fuja”[166], na errância noturna. Consequência da fuga da luz? Será ela dada a “despertar” outra, a emergente Marina de Celso? Encontra-se ela ausente, no que seria de voltar a abordar a limpidez, a superfície, a “transparência”[167] da constelação “prometida” de dois seres. Uma forma de profundidade incompleta. Numa lúcida forma de escrita, patamar de sonho lúcido, Celso encontra-se em guarda. O narrador não deseja “despertar [vidas escritas]” … Talvez busque tão somente a “voz” dela, naquele eco, em que ressoa a limpidez, alcançará outra “voz”. A quem dar “voz”? A Molly, no seu solilóquio, na primeira pessoa[168]. Molly, uma inigualável cantora de ópera; Marina, de que nem sabe Celso se se lembra… da voz, dada à imagem fugidia na melodia, ao piano[169]. O que passou não se encravou. No ser em mudança, serão cristalizadas mínimas recordações, rareando “o caminho da verdade”[170], sem saída (uma aporia) tantas vezes paradoxal. Guerras dos mundos de ideias As ideias “verdadeiras” e as guerras de “opiniões” não se consolidam, nas correntes do paradoxo. Conjugam batalhas sem fim: Parménides e Zenão vs. Platão; Nicolau de Cusa vs. os que não cooperavam… Numa oposição ao seu tempo, questão cerrada e a descoberto, foi a permanência e a transformação. Parménides reteve a pura permanência, unilateral. Exigente na “ponderação”, Platão (428/427 – 348/347 a.C.) dedicou-lhe um diálogo inteiro - Parménides, em que Sócrates levou uma revisão verbal dum oponente, Zenão de Eleia (século V a.C.), para o efeito de inquirir o sentido do Uno, cujas “absurdas consequências seguem (ou não seguem?) em contradição com a referida doutrina”[171]. E se o ser é múltiplo? “Parménides”, um arauto da “revolução”? Esse é um ponto de um “resumo” do livro. Sendo que o germe da destruição estivesse plantado[172], que revisões foram geradas, a propósito das suas ideias? O que queriam mostrar os eleatas, com Zenão adiante das forças, o arauto da geometria e dos estranhos números, o infinito e o zero? Uma revolução, no conceito de tempo: fluxo constante e deixa de haver presente? O paradoxo de Zenão assinala o contrário à opinião recebida e comum, para o tempo virar uma sequência de mínimos momentos separados, donde vivermos o presente e a mudança ser ilusão. Quanto ao espaço? Sendo uno, não dá condições a haver “lugar” e “aqui”. No espaço fragmentado só há “aqui”, ausente o movimento. A revolução tem sentido no paradoxo, forjadas inesperadas dissensões. “Mudam [os tempos e] as guerras”[173]. No século XV, novo sobressalto. Gerador de ódios por contemporâneos, Nicolau de Cusa (1401 – 1464) alarmou muitos, pelo acento na compatibilidade entre extremos. Encarou a conjetura de “opostos”[174], dicotomizado o mundo por valores antagónicos, quando se creia num ponto de vista considerado válido. Nova batalha. Era Napoleónica, em França e na Europa, no ano VIII (ou, no calendário vigente, datado a 9 de novembro de 1799). Contrastaram adesões e oposições a Napoleão, herói e anti-herói, arrebatado o poder no golpe “18 do Brumário”[175]. As mudanças foram inquestionáveis, com a chefia e as saradas guerras. A guerra entre Marina e Celso não foi uma constante, também não persistiu. No foco da maior peleja, a distância a Marina[176] antecedeu outra circunstância: o entendimento de “como [Celso] se vê”[177]. Num “sinal de transição, de deslocamento”[178], veio de Celso a afirmação séria, numa trégua consigo mesmo: “já não habito na distância”[179]. Anteriormente, despedir-se-ia dela, como um Catulo[180], numa linguagem coloquial, sem intensidade e sem profundidade maior… Poderia estar a recuperar o “habitar”, junto dela. Existirem compatibilizados, nas suas oposições, requer o significado: “habitar”. Talvez se encontre algures, na linguagem. Para “morar”, fica bem longínqua a raiz etimológica, no sânscrito - vatami -, cujo termo alemão é wesen. Dir-se-ia que Celso possa já “estar-aí” (da-sein)[181]. No seu lugar - aí -, à fluência não lhe faltará diferença. Como expor uma diferença melhor do que com o ruído feito pelas diferenças da fala e do canto de Celso e Marina? Revejo a aliança, a separação, o que nem quer significar uma divisão de opostos. Há uma distinção nas “vozes”, para um sistema caótico, em várias escalas de linguagens. A organização de mundos No século XXI, em 2023, há ordem para parar e avançar no terreno do ser. “Há mais de dois milénios…”. Heidegger[182] introduziu essa conjetura perdurante[183], nas primeiras palavras de Ser e Tempo. Fora há muito “esquecido” o que surgira em Parménides, uma abstração – Poema – “onde se encontra o ser e o ente”? Ente pode ser objeto, coisa, ser … E o ser é o mais próximo do ser humano, sem que seja “um Deus ou um fundamento do mundo”[184]. Não existe um ente sem um ser. Acresce perguntar: “o que significa pensar?”[185]. Pensa-se em alguém, um ser, enquanto as guerras matam pessoas. Desde que a nossa imaginação pejou o mundo de deuses, entre ninfas, dragões ou quimeras, foi feita a equação, pelo menos: esquecido o humano. Não neutro, mas esclarecido, Heidegger rebelou-se contra ter sido minada essa incógnita do mundo – o ser, o guardião da questão[186]. Colocado o tão saliente à parte (o ser) e juntas as palavras a ideais, “ordenaram-se” melhor as coisas. Nessa incessante transformação, contra as utopias, foram cometidas “supressões” de coisas, acrescentos de quimeras, os “suplementos”, esquecidas possíveis “deformações”[187]. Aguardado o alvorecer da modernidade líquida, após a linha humanista dos anos sessenta do século passado, ainda seria antecipado o outro tempo do ser frágil, das diferenças e vulnerabilidades acrescidas. Vemos superada a razão não linear, o princípio da não-contradição[188], a alinhar o excluído. Arrastamos até mesmo para a paz a “coincidência de opostos”[189]. No reiterado pensamento ímpar de Lucchesi, um visionário de saberes ontológicos, preside o ser humano que é pensado, dito que ser e não ser não sejam iguais. Os seus conhecimentos são buscados entre um que é muitos[190]: ser e não ser e “ser de todo o ser”, na expressão de Giordano Bruno (1548 – 1600). Ruínas e salvação Um genial revolucionário, Giordano Bruno, foi o que retomara o ser, em On the infinite universe and worlds (“Sobre o infinito, o universo e os mundos”). Recordado num post scriptum[191], o opositor, Bruno, foi morto. Para mais escrevera “A ceia das cinzas”[192], em gritante contraste com o fogo da paixão. Deu-se ao desfecho inolvidável, à morte horrenda, após outra intrincada conjetura resistente à “ignorância” por dogmatismo e ceticismo do tempo. Bem além e aquém do “estar aí“, em substancial presença, o que resiste à fixação ao lugar encontra-se na imaginação, em múltiplas superfícies, no não linear, cujas diversas escalas se coloca Marina. Celso vive numa efetiva transição temporal, quando “o agora é um índice [indicador] da eternidade”[193]. Quando ainda se creia na “eternidade do mundo”[194], uma exceção. Enquanto nos insurgimos, Marina poderia “fixá-lo” ao passado em comum[195]. Na “correspondência” truncada, o narrador assumirá a perspetiva de “crer na eternidade do ser. Mundo sem fim e sem Deus. Essa é a ideia que me salva”[196]. Ademais, imaginar a “eternidade” não diz que não se “aclare a contingência” [197], o acaso, por contemplação intuitiva[198] e sensível. No perpétuo salto entre histos, reparo no ocaso do relacionamento, na paragem e esgotamento dum percurso: “[As cartas de Marina, “ibérica prudência”?] Terminam com abraço afetuoso, promessas impagáveis e mil beijos de Catulo. Cartas inúteis e vazias! Abracem do não ser a eternidade!!”[199]. Creio no indecidível. Não cumpriremos todas as “promessas”, as coisas voltarão a ser as mesmas nas guerras e nos amores à beira mar: o “vestido azul”, a “pedra”, os “passeios” e as “bicicletas”[200]. Recordações e ilusões para “todas as cartas em princípio circular”[201]. “Quem sabe se…”[202], se “tudo se passa aquém da superfície”[203]? A verdade - domínio duplicado da aparência - agarra o “desvendamento”[204]. Da substância/essência não temos algo, além da aparência. E ainda que deixássemos há muito de atingir “as coisas em si”, vivemos demasiado no escuro em volta. Quanto muito, realizemos nova viragem às partes, quando “o passado é órfão do presente [índice de eternidade]”[205], no mundo compartimentado. Vivemos num “tempo inabordável”[206]. De forma paradoxal, deixámos o “museu”[207] e as “espécies” à solta, que diminuem com seres impreparados. Do ser e tempo[208] à nova hermenêutica, reatada “presença”, o que “aparece” no “compromisso metafísico” com o ser[209]? Numa filosofia para o século XX, o existencialismo ainda contou para O ser e o nada[210], no que importou o significado, o valor e o propósito da vida. Na época, avançado distanciamento/estranheza[211] face ao “teatro de sentimentos”. Na Europa, tanto “narrativa”, quanto “ficção” deram lugar ao “novo romance”[212], uma mistura de atores sociais e coletivos, de géneros misturados, uma “polifonia”[213]. A psicologia da vontade e a narrativa Na psicologia então emergente, William James[214] discriminara a “vontade de acreditar” do que queremos fazer “desacreditar” - o que seja convencionado para a época ou para a “troca” correspondida de “cartas” a e-mails, o que escape à explicação e/ou à compreensão[215]. Narrativa, na psicologia pós-racionalista, congregou a ideia de que “contadores de histórias” seriam os que estariam incrustados ao amor e ao sofrimento. Como sublinhado, nas teorias semânticas, havia outras “vozes” e “polifonias”, quando um discurso se enuncie. Fora enunciado. Ademais as (re)autorias e sensibilidades eram provenientes doutros domínios de saber, tomadas por empréstimo (nas teorias feministas, na narratologia, nas ciências sociais e humanas…). As temáticas ganharam sentidos segundos, o significado de ridículo e a ironia alcançou outra voz crítica, ainda com o romance de ideias. Com Laurence Stern[216] é possível “justificar” uns “resumos” dum Celso[217]. Os condensados foram ordenados, entre “ideias confusas”[218] dum amor límpido. Num modelo dos mundos emocionais e do “eu em processo”, as “organizações de significado pessoal” (OSP) remeteram, em fim de século, a "metáforas básicas da descrição do real”. Traduziram apreensões dinâmicas para “estrutura da personalidade” e consumaram “significados”, para formas de dar sentido à vida. O modelo OSP, de Vittorio Guidano Vittorio Guidano foi um psicoterapeuta romano, que viu a criatividade como possibilidade de transitarmos duma para outra organização de “significado pessoal”, da falta e perda à reorganização noutra emoção, talvez pelo receio da distanciação. Correu na margem de entendimentos do corpo e da culpa. Concebeu uma epistemologia, com Leslie Greenberg, Humberto Maturana, Michael Mahoney e Óscar Gonçalves. Numa visão emocional integradora, a faceta de experienciar a vida (I, em inglês; o nível de “eu experiencial”) nem se opôs mais a “significar” a experiência (a narrativa da experiência). Pode ser dado o exemplo buscado no que conheci em Guidano e num seu amigo, Leslie Greenberg, de saúde mental. Quando com eles estudei, partiram dde G. H. Mead[219], entre muitos outros. No sul africano Leslie Greenberg[220] senti a primazia conferida a existir, tão visceral, no âmago da experiência imediata, o "eu". Frente a frente ao vivido subjetivo, Vittorio Guidano[221] colocava-se noutro plano de conhecimento: o “mim reflexivo” (me, em inglês). Contrastava na relação à energia de Greenberg, uma “presença” por inteiro, uma conexão no momento, em níveis diversos (físico, emocional, cognitivo e espiritual), ou seja, havia uma consciência da plena experiência corporal e emocional, vontade de escuta ativa, busca de compreensão. Modelos para fazer mundo Na distância cavada, lemos que “a gota do mar é pequena, quando o tempo de ausência seja longo.” A memória nem se esvai na comparação e compreendido desgaste. O “piano – sobrenada”[222] … – voga à tona de água, assim sendo a memória[223], num “abismo líquido”[224]. Poderia ser a voz “atemporal”[225], inesquecível, aquela voz entretanto quebrada de Marina? Tendo lá permanecido uma presença, não se cravou… No incomensurável passar dos anos, quais “cardumes de palavras”[226], arrastaram “o vazio”[227]. A eternidade deixou de ser. Morreu um mundo terreno junto do mar. O eco imaginário de Marina, na ausência quedou-se. Existem as “rochas” [que] continuam imutáveis[228], fustigadas por ventos e marés. Do revolto mar à mata-bioma e às pedras encalhadas, sobressai o abandono, nas “correntes indomáveis”[229]. Celso, continente/recetáculo, sem mãos. Haja o que desapareça e volte com a “correnteza”[230]. Sem alcance do “mundo submarino”[231], as águas não brilham. Somente na “superfície” são “transparentes” [232] águas, para um mundo que foi desarticulado e fragmentado em partes. Como referido, no uno, teríamos um mundo total e eterno. Numa perspetiva particular, um amigo meu acentuou a condição física, metafórica e metafísica (“especulativa”) do ser. Sem ler Marina, António Maurício enfatizou o transitório – o humano para “ondas do mar” (o seu mundo parcial). Na expressão oral, coloquei as suas palavras de permeio, com parênteses retos, para elucidar o refletido do infinito: Em resumo, e metaforicamente, parece-me que [esse processo humano, dinâmico instável] tem semelhanças com o que acontece às ondas do mar[233] (…) configurações/formas locais e transitórias desse mar/suporte e alimento de todas as outras formas/configurações potencialmente possíveis do mesmo. Que podem nascer, crescer, viver/existir, reproduzir-se e morrer/deixar de ser/existir, porque são fenómenos/seres transitórios. (…) Mas não é por isso [por haver formas locais e transitórias de mar], que o mar/vácuo quântico/TAO/[234]o sem nome/... (pressuposto background/suporte/meio/ e fim de tudo o que é possível, e por isso intemporal, Total, global, cognoscível e/ou incognoscível), sem ser… seja redutível a qualquer aspeto antropomórfico[235] .... mas contendo-os... O meu amigo tem uma conceção física e de recipiente – o “vaso vazio”, o inamovível Uno[236]. Nessa substância, Maurício faz conter os mundos parciais contrastantes. Na “leitura desviante”, colocamos “entrelinhas”[237]. A “colocar parêntesis” no que se saiba ou julgue saber, houve um retorno ao mundo, no abalo cultural da consciência. Na aproximação a coisas[238], podemos condensar “cardumes de palavras”[239], no que sobreviveu unido, o par que se afastou: As “cartas deitam iodo [como o mar] e sal… [como lágrimas] [240]… novo sal”[241] Crescem as ondas que me arrastam para dentro [daquele mundo submerso]. Põe-se Celso “a nadar“[242]. [No mar] Haveria “… a correnteza“… e entretanto “as ondas sobem cada vez mais altas… Já não encontro salva-vidas. [Celso dirigindo-se a Marina, pede-lhe uma vez:] Nademos juntos”[243]… No relacionamento, terá havido … um “naufrágio e tempestade”[244]. Até no “perigo de [Celso] afogar-se na praia”[245]. Ergue-se, subleva-se ele, humano, que “não tem guelras nem escamas”[246] … No salva-vidas da terrena praia, onde não “para de chover” … “mal sei nadar em tanto azul… [Celso] Andava a saltar “nas rochas, acima do cinturão das algas”, mas mergulhara no mar, “quando é escassa a correnteza”[247]. “Caminho sobre a chuva, ondas revoltas [no mar], branca espuma”[248] … “nadar [para] tão longe” …[249]. Na deriva, as “leituras desviantes” de uma temática[250], colocam vários caminhos de leitura. Não fosse o vazio deixado de palavras… [Sempre permanecem] “As pedras [que] rugem no bater das ondas”[251] [instáveis]. [Muda o significado de] “Praia - Cadeia alimentar, baleias, pescadores”[252] … “Sinto no meu corpo a maresia [que muda também, após a vazante, de cheiro intenso do mar] e assim transformo o sal em novo sal”[253] [Em casa] O “relógio de areia” de Celso, quando se encontrava com Marina, no passado, “ficava na estante” … [porque o tempo era subjetivo]. “Um belo dia [a ampulheta] quebrou-se” … “Vinte anos” separaram [Celso e Marina] … quantos “grãos” de areia [na ampulheta] são necessário” para tanto tempo passado?[254] “… ao dorso da onda fria, apressa o coração”[255], sendo que o sal eliminado, baixe a pressão[256] [arterial] e “transformo o sal em novo sal”[257]. Nova vida. As palavras vão e vêm, na modernidade líquida. A tornarem-se as palavras “úmidas”, é o sinal de sofrimento no “sal” e na “lágrima” salgada. Qual garrafa que se joga ao mar? Flutuaram ambos num domínio intemporal, deram-se a palavras inevitavelmente “fartas de imprecisão, saudosas da beleza”[258]. E que “cartas” se virão a “salvar” do mar do esquecimento, com agrestes “ventos do Atlântico”? Na insana movimentação vital, Celso “decide [a dado momento] atravessar a maresia”[259] e quedou-se o mar de distância entre si e Marina[260], ao primeiro e-mail dela, seguido-das imagens coloridas, palavras dela. Marina aparecer-lhe-ia na imaginação dovbelo solilóquio de Molly Bloom[261], um encantatório eco. É dele o repente, quando não queira voltar ao passado: “Não me afasto deste mundo de areia… Passam navios à distância”[262]. Em terra firme, Celso, não sai de si mesmo. No final do livro, arredio, Celso dará conta do inesquecível mau tempo, em que se sentira “naufrago”, abraçado ao não-lugar[263]: “Passada a tempestade, me afogo nos teus olhos [verdes e do mar]”[264], olhos de luz fina e penetrante. Do repetido reparo no olhar de lince, o que ficamos cientes do passado na marinha de salinas, na praia e noutras paragens? A lembrança foi ter à imagem da “jovem” Lívia, sua prima e amiga de Marina… [Lívia] “deu-se às ondas”[265]. Deixou de ser. Condenado, Marcus, perdeu alguém; Celso perdeu Marina, não fossem as “fugas” intempestivas. Anunciado casamento ou “condenação”, na escuta de Grande Missa em Dó Menor, K 427[266], de Amadeus Mozart (1756 – 1791), o significado diverge, para o cineasta Robert Bresson[267]. A perda não justifica uma causa, que seja culpa de falta de pontualidade dela ou o atraso dele. Preso ao antecipado mito: “Cheguei tarde como o Rei Marcus”[268], já que a bela Isolda amava Tristão e vogariam num barco do amor à beira mar[269]. No enlevo por Isolda, Celso assumia encontrar-se na condição do rei[270]. Outro fora a lição de Orfeu[271], que olhou para trás… “Não se ergueu” (no existir). E como a palavra concretiza o pensamento (quando o alcance), em inumeráveis mundos atingimos a parte num ou noutro fator – o mar subterrâneo, o envelope na palavra, uma sinédoque. A crer na memória “líquida”, mais uma vez, em imaginação de Marina[272], Celso “lembrou-a” de que já teriam pisado as pedras até à onda, ao imenso mar[273] Quando o a sair último apaga a luz Na ausência de fundamentos externos e de princípios internos, temos o reino perdido do ser. No mundo abandonado, aliado no estranhamento, é o esquecimento (“o fundador”) uma implicação do recuo do ser[274]. Como constatado, em Heidegger[275], surgiu o ser, um dos seus dois temas constantes. Como ser nem seja fundamento, nem seja princípio, incorreria na dobra original “ser-ente”[276]. Donde, a possibilidade de “re-dobra” do ser em Marina. Para o incauto efeito, somente desviando-se um autor, poderá recuar o ser, em que as hierarquias da existência passam a ser independentes (ser e ente), deixando de fazer sentido o que veio primeiro. Nenhum deus alguma vez pode unir o disperso, nos tempos que correm. Em Heidegger (1986 [1982]), para quê escrever “Porquê poetas”. Andaria o filósofo nos caminhos da floresta obscura, no que recuaria e o conduziu a Hölderlin (1770 — 1843): “E porquê poetas em tempos atribulados?[277]” Além da destroçada condição de “autor-idade”, o autor deslocou-se à poesia de vestígios inacessíveis. Marco Lucchesi pode ter atendido ao segundo tema de Heidegger, quando foque o eterno, em Parménides[278]. Visado fundamento do enigmático “pensamento”: leu as primeiras descobertas nos fragmentos ou vestígios escritos. De Marina, Lucchesi arrasta já o leitor às primeiras interrogações, como nos ousados fragmentos pré-socráticos incompletos, desbravados e arredios a um ponto, excêntrico a linhagens ou a “influências”. Ocorre pensar noutro ângulo de visão criativa, sem articulação entre o próximo e o longínquo, alcançado um brilho lateral, que perpassa na contemporaneidade. Qual será o derradeiro lugar em que pulse o pensar? – Pergunte-se. Em Poema, de Parménides, fragmento de conceitos acutilantes. Possuímos além da “dobra” constitutiva do ser (nos limites entre ser e ente), a prerrogativa de interrogar, de hesitar, de duvidar e de afirmar. Em que mundos desaparece e reaparece a consciência? Resposta: Nos dias que se sucedem a noites, a alternância revela-se à consciência, no sonho e na realidade percetiva. Da diferença entre mundos, Marina, o que perdura na ausência? Memórias de palavras “recorrentes: o nada, a Morte, abismos e fantasmas”[279]. Perdura o “sonho” no eterno “menino”[280]. Em Marina, o coprotagonista Celso, um retirado fazedor de “não histórias”, afigura-se retirado, o que não significa derrotado. Noutra asserção crítica, quando não se bata em retirada, poderão ser dados saltos na compreensão duma obra de múltiplas leituras. Foi no Prefácio à segunda edição de Crítica da razão pura, que Kant alertou para o pensamento, cujos “saltos temerários” nem seriam escusados. Poder-se-ia ir mais longe, no arriscando, nas nossas frágeis sociedades, a ponto de nem ser dito o que se pense, nem ousar-se o criticar. [1] Lucchesi, Marco. Marina. Santo André (SP): Rua do Sabão, 2023, p. 89. Quanto à “romaria de formigas” (p. 78), a ser desfeita, “vivo em guerra contra os cupins…” (p. 23). “Só as cartas ficaram intactas. Desprezadas até pelos cupins” (p. 24). “Pobres cartas! Ai de nós! Indigestão de todos os cupins” (p. 28). Afinal, outra maçada, será o velho computador perder cartas, “perder tudo” (p. 89). [2] A crença no acesso à profundidade teve os seus dias melhores, quando se acreditou numa via única, uma dimensão da base ao topo, entretanto barrados os códigos e a exatidão, buscada na modernidade. [3] Marina, p. 73. [4] Marina, p. 56: Marina possui uma “beleza transitiva”. Marina, p. 60: “Sou trilho morto, intransitivo [que não chega a ela]. Se não te alcanço não me basto”. Marina, p. 71: o caráter transitivo, sendo o que muda, aproximou-se de “sinal de transição, deslocamento”. [5] Marina, p. 27. [6] Marina, p. 76. [7] Marina, p. 76. [8] Marina, p. 15. [9] Marina, p. 13. [10] Marina, p. 87. [11] Marina, p. 13, p. 17. [12] Marina, p. 67. [13] Marina, p. 85. [14] Marina, p. 85. [15] Marina, p. 91. [16] Marina, p. 55. [17] Marina, p. 87. [18] Marina, p. 54: “Distância na distância da distância. Porque o demónio é filho do silêncio. António Vieira dixit”. O silêncio marca a distância tão grande entre ambos, gerador do mal. Mas Celso foi um menino com “fome da distância” (p. 63). Um dia, deixou de “habitar na distância… distância que se perde” (pp. 97-98). [19] Marina, p. 86. [20] Marina, p. 72. [21] Marina, p. 69. [22] Marina, p. 84. [23] Marina, p. 33. [24] Na alusão do autor, a xilogravura de 1507, de Hans Schäufelein the Elder? Um idoso, “o mais velho” (the elder). Ou “Cristo diante de Anás, do espelho da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”, também de 1507? [25] Marina, p. 22. Parménides é também referido na p. 35 e na p. 98. [26] Marina, p. 49). Ulisses representa o que enfrentou perigos e riscos do mar, explorando o mundo. Escritores foram “navegadores”, por caminhos sem guia e sem antecipação, como James Joyce (1882 – 1941). [27] Marina, p. 49. [28] Marina, p. 71. Celso efetua ainda um recuo, quando “uma janela abre-se ao vento” e se desfaz o enlevo com Marina. Concretamente, recuo terá o sentido militar, na guerra. [29] Marina, pp. 34-34. [30] O vaso é um recetáculo, um contentor para as coisas sensíveis, no Timeu de Platão, datado de 360 a.C. Identifica a chora, no que acolhe as coisas em devir. [31] Marina, p. 89. [32] Marina, p. 77. Nas folhas ímpares, são dados a ler “resumos”, como o da página 27: “Sobre a morte das cigarras e o motor imóvel. As garras do leão. Livre-arbítrio, borboleta e tempestade. Software e cálculo integral. Termina com um verso de Mallarmé.” Geralmente, os “resumos” são ampliados em textos de duas páginas. [33] Marina, p. 81. [34] Marina, p. 43. [35] Marina, p. 89. [36] Marina, p. 78. [37] Marina, p. 67, post scriptum: “Leitor de pássaros, sou como um áugure romano a decifrar tua mensagem”. Na Roma antiga, desde o século VIII a.C., os sacerdotes tornar-se-iam augures, tirando presságios, partindo dos voos, do canto e das entranhas de pássaros, entre outras aves. [38] Marina, p. 89. [39] Marina, p. 87. [40] Marina, post scriptum, p. 98. [41] Marina, p. 50. Na perspetiva computacional, disse-me um informático, a diferença é nítida entre significado e semântica: “fornece-se uma semântica para um argumento (ou seja lá o que for), quando se fornece um método de traduzir os símbolos, que contém para qualquer coisa que tenha significado: dar uma semântica para uma linguagem pressupõe, ou envolve, uma Teoria do Significado. Contrasta com a sintaxe, que é apenas a gramática formal do sistema, que determina que os símbolos estão corretamente juntos ou não. Pode assim seguir-se uma sintaxe do sistema sem ter a mínima ideia da sua semântica”. [42] Marina, p. 43. [43] Marina, p. 18. Na Ilíada, poema homérico, salienta-se o belo e valente Ájax, com que lutou Heitor, sem vencedor ou vencido. [44] Marina, p. 53. [45] Marina, p. 35. [46] Marina, p. 36. [47] Marina, p. 83. [48] Marina, p. 39. [49] Marina, p. 79. [50] Marina, p. 86. [51] Marina, p. 49. [52] Marina, p. 18. A Guerra Fria, tensão geopolítica, no final da Segunda Guerra Mundial (1945), abrangeu Os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), desde a Presidência de Truman, em 1947, tendo fim na dissolução da URSS. [53] Marina, p. 31. [54] Marina, p. 35. [55] Quando a alegoria apresenta dois significados, literal e figurado, as palavras, cujo significado seja literal, devem dar lugar ao significado alegórico (figurado). [56] Por extensão, ao mundo subaquático, Marina, p. 50: “… o abismo líquido”. Marina, p. 37: “um líquido destino terra adentro. Marina, p. 79: “Presumo que se lembre (ó, líquida memória!) da onda que das pedras nos levou ao mar.” [57] Imagino até mesmo O mundo à minha procura, de Ruben A, um relato autobiográfico em que o escritor dá conta da vida e da escola, que “esquece os livros”. [58] Marina, p. 49. [59] Marina, p.54. [60] Marina, p. 65. [61] Marina, p. 65. [62] Marina, p. 13. [63] Marina, p. 27, p. 29. Na mesma página 29: “de dez mil dias” …, após o “terremoto” - “uma “falha sísmica”. [64] Castro, Ruy. A vida por escrito: ciência e arte da biografia. Lisboa: Tinta da China, 2023., p. 16. A “literatice” passa pela ideia de um biógrafo atravessar a pessoa-personagem, para dela extrair o que não saiba de si mesma nos pormenores, para o efeito de conceção de episódios “inesquecíveis”. [65] Marina, p. 16. [66] Marina, p. 13. [67] Marina, p. 89. [68] Marina, p. 13. [69] Marina, p. 37. [70] O interminável percurso, é destacado na página 93. O texto continua com a presença do tempo, para “Zenão de Eleia: Aquiles corre com a tartaruga”, um paradoxo da verdade de Parménides, numa demonstração “por absurdo”. [71] Marina, p. 16. [72] Marina, p. 54. [73] Durante uma noite, após ter querido escrever insistentemente uma sonata, o compositor italiano Giuseppe Tartini compô-la a dormir e a sonhar. Intitulada O Trilo do Diabo, imaginou que o próprio maligno lhe apareceu em pessoa para tocar violino e o “ajudar”. Ele não era capaz de terminar a obra musical, mas quando acordou conseguiu acabá-la com a única parte da música de que se lembrava. [74] Jung, Carl. (1954 [1951], p. 123) [75] Marina, p. 73. [76] Marina, p. 56. [77] Marina, pp. 55-56: “A jovem [caveira sem carne] cedeu sua beleza ao brinquedo”, tratando-se de morta, que na urna funerária tinha a sua boneca de marfim, segundo Marco Lucchesi, preservada do Tempo dos antoninos, na Roma antiga, pelo autor. Portanto, aquilo, demarca a figura histórica, no achado brinquedo, que a acompanhou na urna. https://en.wikipedia.org/wiki/Crepereia_Tryphaena [78] Marina, p. 56. O “espelho inverso”, do aveso, passa o par a dois contrários ou simetricamente opostos. [79] Marina, p. 69. Quem diga a transformação dela alude à sua representação no quadro de outra. [80] Um poço é um recetáculo, a chora, em Platão. Um continente retém um conteúdo, as ideias sensíveis. [81] Marina, p. 50. [82] Marina, p. 96. Nessa página, é salientada a comunicação, quando gatos ronronam e cães latem. [83] Reis, Carlos, & Lopes, Ana Cristina M. Dicionário da teoria da narrativa. Coimbra: Almedina, 1987, pp. 152-155. [84] Idem, pp. 152-153. [85] Marina, p. 86. [86] Marina, p. 91. [87] Marina, p. 86. [88] Marina, p. 63. [89] Marina, p. 95. [90] Marina, p. 54. [91] Marina, p. 73. [92] Marina, p. 96. [93] Marina, post scriptum, p.97. [94] Reis, Carlos & Lopes, Ana Cristina M. Dicionário da teoria da narrativa. Coimbra: Almedina, 1987, p. 154. [95] Marina, p. 91. [96] Strauss, Anselm, & Corbin, Juliet. Basics for qualitative research: Grounded theory procedures and techniques. Newbury Park, CA: Sage, 1990, p. 96. [97] Marina, p. 95. Numa intercalação da história de Proteu com o mito de Orfeu, essa invenção do poeta romano Virgílio (70 a.C. — 19 a. C.), encontra-se nos versos de número 453 a 527 do Livro IV, das Geórgicas. [98] Marina, pp. 71-72. Vale ouvir a rádio Orfeu … Ouço distante a voz de Orfeu. [99] Marina, p. 80, p. 86. [100] Marina, pp. 79-80. [101] Marina, p. 80. [102] Marina, p. 49. [103] Marina, p. 91. [104] Marina, p. 91. [105] Marina, p. 49. [106] Neymeyer, Robert A. & Mahoney, Michael. Construtivismo em psicoterapia. Tradução de Mônica Giglio Armando e Fábio Appolinário. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Médicas, 1997, p. 173. [107] Quem diga texto, poderia referir-se a trabalhos com que um texto se cruza, num filme, romance ou peça de teatro. [108] Forster, Eduard Morgan. Aspects of the novel. New York, NY: Harcourt, Brace and World, 1927. O “enredo” (plot) distingue-se da “história” (story), na medida em que o enredo ordena os acontecimentos de forma temporal e de forma causal, mas a “história” limita-se a ordená-los no tempo. [109] Scholes, Robert, & Kellogg, Robert. The nature of narrative. New York, NY: Oxford University Press, 1966, p. 207, pp. 238-239. [110] Angus, Lynne; Lewin, Jennifer; Boritz, Tali; Bryntwick, Emily; Carpenter, Naomi; Watson-Gaze, James, & Greenberg, Leslie. Narrative Processes Coding System: A Dialectical Constructivist Approach to Assessing Client Change Processes in Emotion-Focused Therapy of Depression. Research in Psychotherapy: Psychopathology, Process and Outcome 2012, 15(2), 54–61. DOI: 10.7411/RP.2012.006 [111] Marina, p. 23. [112] Marina, pp. 79-80. [113] Marina, p 83. [114] Marina, p. 94. [115] Marina, p. 71. [116] Marina, post scriptum, p. 76. [117] Marina, p. 23. [118] No risco de morte no mar bravo, noutro lugar: “… ao dorso da onda fria, apressa o coração” (Lucchesi, 2023, p. 71). [119] Marina, p. 23. [120] Marina, p. 23. [121] Marina, p. 80. A expressão é atribuída pelo autor a um livre pensador, Lucilio Vanini (1585 – 1619), que se autodenominou outro, nas obras publicadas como Giulio Cesare Vanini. [122] Marina, p. 83. [123] Marina, p. 93. [124] Marina, p. 93. [125] Marina, p. 14, p. 79. As baleias primam nos seus “afetos radicais” (p. 79). [126] Marina, p. 93. [127] Marina, p. 93. [128] Marina, p. 93. [129] Marina, p. 95. [130] Marina, post scriptum, p. 99. [131] Marina, pp. 85-86. [132] Strauss, Anselm. Qualitative analysis for social scientists. New York, NY: Cambridge University Press, 1987, p. 32. [133] Marina, p. 91: “Antes do amanhecer, sacudo meus ossos na areia. O mundo frio no vapor das ondas [do mar], enquanto o sol desponta, bem depois, nas rochas que me vedam o horizonte [limite]. Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado. Não sei até que ponto lembro tua voz. Tudo que diz e deixa de dizer [adiante, num eco repetido]. O modo, sobretudo a transparência da voz. Como o menino e o pássaro de Portinari. Te vejo, assim, ferida, a proteger-te. Promessa de calor. Será difícil atravessar a noite”. [134] Marina, pp. 13-14. [135] Marina, p. 54. [136] Marina, p. 14. [137] Marina, p. 13. [138] Marina, p. 22. [139] A noção de “livre arbítrio contracausal” indica a decisão livre, não determinada por uma causa, um motor. [140] No cálculo integral, pensa-se na heurística, de Arquimedes (287 – 212 a.C.) , com a finalidade inicial de calcular áreas e volumes e seguir a pista e gravar o movimento dos corpos celestes, do sol, da lua e dos planetas, no que se partiu da aritmética e da geometria. [141] Concausa introduz a causa, que coexiste com outra causa, cujo efeito seja conjugado. [142] Marina, p. 27. [143] Marina, p. 27. [144] Marina, p. 13. A brevidade contrasta como o longo tempo que passou, após o encontro prolongado. [145] Marina, p. 43. [146] Marina, p. 69: “Teus olhos sabem narrativas”. [147] Marina, p. 87. [148] Marina, p. 91. [149] Marina, p. 91. [150] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, (1970 [1947]), p. 65. [151] Marina, p. 75. [152] “O acaso dá-nos os pensamentos, o acaso retira-no-los”. Esse é um pensamento de Blaise Pascal (1623 – 1662). [153] Bakhtin, Mikhail M. Speech genres and other late essays. Austin, Texas: University of Texas Press, 1986. Partindo de “géneros de fala”, certas vozes farão coisas diferentes. A noção de “voz” tornou-se um conceito adequado e útil para a caracterização do narrador num texto: “quem ‘fala’”. “Quem é ‘ouvido’”, “quem expressou algo” … A ser “dada uma voz”, a “voz”, conduziu à critica de uma só voz, com Bakhtin. Na conexão de “voz”, com as ciências sociais, avançamos entre “múltiplas vozes”. [154] Marina, p. 13. [155] A “intencionalidade” em Edmund Husserl (1859 – 1938) e) colocou-se em “Meditações cartesianas”, para a forma basilar da consciência e dos processos psíquicos: “consciência de alguma coisa”. Donde, a proximidade das coisas. [156] Lévêque, Jean. ABCedário da filosofia. Lisboa: Reborn e Publico, 2001, p. 13. [157] O mundo e a consciência veem em conjunto, dum único golpe: se o mundo é exterior/interior à consciência, o que escape é o ribombar de “tempestade”, o espanto perante uma explosão, o ribombar do trovão. [158] Marina, p. 75. [159] Marina, p. 91. [160] A ser retomado o sentido do ser (do ser em si mesmo, do ser do “homem” e do ser do pensamento), com Martin Heidegger (1889 – 1976), a “metafísica” ganhou terreno, na tradição filosófica. Ficou a crítica ao que tenha sido “esquecido” - o ser, com frequência, entre Platão (428/427 – 348/347 a.C.) e Nietzsche (1844 – 1900). [161] Na etimologia de “profundidade”, “pro” indica uma direção a, e “fundus” é o esvaziamento, por extensão de fundo. [162] Na especificidade, “coisa” denota o objeto natural. Acresce o tratamento dado ao objeto ou ao termo natural-artificial, ao real-irreal, ao mental-físico. Na filosofia, “coisa” incorre numa aparição, vaga presença, quando faltem as palavras, por incerteza na “errância”, falhado o alvo … Uma tempestade abrupta, uma explosão. Coisa chega a ser conhecimento, imaginação, vontade... [163] Marina, p. 81. [164] Num referencial da personalidade do adulto, adiante aludido, a psicologia pós-racionalista enquadra um modelo da realidade humana, que conjuga a experiência e o significado da experiência (“eu-mim reflexivo”). À superfície emocional da infância, estudada em John Bowlby, o psiquiatra Vittorio Guidano, aliou a “organização do significado pessoal” (OSP). [165] Uma assíntota, na geometria, para uma curva plana, é uma linha que explora uma distância infinita em relação a um ponto (P), quando esse ponto se distancia ao infinito, sem jamais encontrar a linha. [166] Marina, post scriptum, p. 76. [167] Marina, p. 91. [168] Galindo, Caetano W. Sim, eu digo sim: Uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, pp. 1104-1106. [169] Marina, p. 43. [170] Parménides. Fragments du poème de Parménides. Paris: PUF, 1996. Na primeira parte do poema, foi concebido um saber puro, a “verdade”, que afeta a via dos jogos de aparência das coisas, vindo a duplicar as aparências, no “desvendamento” (a-letheia, no grego clássico). O Uno, em Parménides, deixou-nos a mensagem fragmentada, na “revelação”, a “abertura”, a verdade escrita, no poema Sobre a natureza. Tanto as diversidades do mundo exterior, quanto as “opiniões dos mortais” (referidas num décimo da segunda parte da obra – o mundo da aparência), foram distanciadas da contemplação. Parménides inspirou a noção de Platão, para a dialética (partindo de duas ideias opostas, gerada uma síntese). [171] Platón. Parménides. Tradução de Guillermo R. de Echandía. Madrid: Alianza, 1987, pp. 55-56. [172] Na circunstância, as tensões antagónicas, entre a unidade e a diversidade, haviam sido protagonizadas por Parménides e Heráclito (cerca de 500 – 450 a.C.). Forçada a ultrapassagem da disputa inicial? [173] Marina, p. 43. [174] Nicolau de Cusa manifestou a sua forma de pensar num mundo em transição, tendo defendido a necessidade de contingência (coincidentia oppositorum), por parte da natureza e aderiu à contemplação intuitiva, em que o conhecimento fosse a unidade dos contrários (no livro Docta ignorantia, “Sobre a ignorância aprendida/sobre a ignorância científica”). [175] Marina, p. 35. [176] Marina, p. 31. [177] Marina, pp. 27-36. Na página 27, assumido ter-se tornado “perigosos”, na página 35, Celso diz ter medo de si mesmo. [178] Marina, p. 71. [179] Marina, post scriptum, p. 97. [180] Marina, p. 87: “[As cartas] Terminam com abraço afetuoso, promessas impagáveis e mil beijos de Catulo”. Catulo foi um poeta romano (87/84 a.C. – 57/54 a.C.), entre outros “modernos”, criticados por Marco Cícero, um contemporâneo, escritor e autor de cartas, mas que mudou a literatura europeia, com impacto no século XVIII. [181] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, 1970 [1947]. Na parte final de Carta sobre humanismo, Heidegger esclareceu: “não eis-me aqui! mas sim, se posso expressar-me num francês obviamente impossível, ‘être le là’ e o ‘aí’ é precisamente a-letheia. Como esquecer que da-sein representa o “estar aí”, o “habitar”? [182] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980. [183] Uma ontologia dedicada ao ser, existência e realidade. [184] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, 1970, p. 77. [185] Heidegger, Martin. Que veut dire penser? In Essais et conferences. Paris: Gallimard, 1958. [186] O ser foi abandonado, quando se colocou adiante o ousia. No saber dos ousiai, enfatizadas substâncias. [187] Goodman, Nelson. Ways of world making. Indianapolis, Indiana: Hackett, 1985, pp. 7-17. [188] Marina, p. 93. Na lógica clássica, uma proposição não pode ser, em simultâneo, “verdadeira” e “falsa” (princípio da não contradição). Uma proposição é falsa ou é verdadeira (princípio do terceiro excluído). [189] Marina, p. 89. Em De docta ignorantia, de 1449, Nicolau de Cusa criou três momentos do “espírito” no itinerário, uma hermenêutica, ora voltado para o “exterior”, ora para o “interior”. Importa para a coincidência de sorte, em não serem anulados pontos de vista diferentes (opostos), do ser humano ao infinito. [190] Marina, p. 89. [191] Marina, post scriptum, p. 62. [192] Marina, p. 89. [193] Marina, p. 73. [194] Marina, p. 35. [195] Marina, p. 35. [196] Marina, p. 93. “Salva-nos” pensar que a unidade primeira não torne a escamotear o ser, frente ao ente, em Deus. A base da metafísica, ciência do ser, foi por muitos anos o debate de “substâncias”, para o que se mantenha por baixo, o “elemento” permanente da coisa. Embora o ser tenha múltiplas aceções, formulam-se todas para um princípio (arché) único, material e definido. Na “correspondência”, o ser não pretende servir a ideia de “ser para Deus”, de ser a pessoa concreta, o que se mantém (ousia, “substância”, “no bem fundo”). [197] Marina, p. 96. [198] Como Nicolau de Cusa, que viu nesse acaso o conhecimento de Deus. [199] Marina, p. 87. [200] Marina, p. 93. [201] Marina, p. 98. [202] Marina, p. 17. [203] Marina, p. 18. [204] O “desvendamento” - aletheia, no remoto Poema de Parménides, um saber do Uno, entretanto desfeito,encontra-se antes de recolocada a ordem do vivido, ou seja, “todas as formas de presença afetivas e intelectuais”, em Jean Lévèque. Lévèque, Jean. ABCedário da filosofia. Lisboa: Reborn e Público, p. 114. [205] Marina, p. 73. [206] Marina, p. 95. [207] Marina, p. 73. [208] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980. [209] Marina, p. 22. [210] Marina, p. 93. “Não ser” tem no francês a palavra “néant”. E “nada” encontra-se em mè eon (“o não-ente”), em grego. Nem sendo a chora, o “nada”, o não-ente, nem chega a ser privação do ser, porque o “lugar” não tem qualquer objeto. O vazio de um contentor – o “vaso” - é diferente: possui forma, é chora. [211] Marina, p. 54: “Distância na distância da distância. Porque o demónio é filho do silêncio. António Vieira dixit”. O silêncio marca a distância tão grande entre ambos, gerador do mal. Mas Celso foi um menino com “fome da distância” (p. 63). Um dia, deixou de “habitar na distância… distância que se perde” (pp. 97-98). [212] Kundera, Milan. 1988. A arte do romance. Lisboa: Dom Quixote, 1988. Nessa obra, o “romance” é de ideias, a partir de Cervantes (1547 – 1616), por longo tempo “aguardada” a inspiração de Laurence Sterne (1713 – 1768), em D. Quixote. Ao romance de ideias foi dada outra linhagem, na marcação francesa: François Rabelais (1494 — 1553) e Denis Diderot (1713 — 1784), quando alcançaram liberdade crítica e ironia revolucionária, no renascimento e no século XVIII. O multifacetado Rabelais cruzou até as facetas na palavra, ora erudita, ora aventureira, percorrendo o lado festivo e o lado religioso e solene. [213] Marina, post scriptum, p. 76: “São minhas essas vozes: que me indagam, enlaçam, apertam, comprimem. Polifonia da gente que me habita. Mas todos querem, buscam, sonham com você”. [214] James, William. The will to believe and other essays in popular philosophy. New York, NY: Longmans, 1897. [215] Marina, p. 49. Para Carl Gustav Jung (1875 - 1961), a “humanidade” dividiu-se em duas partes: nos que “nadariam”, com James Joyce, no Ulisses, havendo quem se “afogasse” (numa autoridade, num qualquer saber dogmático). No Ulisses, é o monólogo de Molly Bloom condutor a um “sim”. [216] A obra de Lucchesi remete a Viktor Shklovsky. um crítico literário russo, em paralelo a Laurence Stern, autor de dissonantes observações, no que este último escreveu “A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy”, um novo Quixote.” [217] Marina, p. 17: “Cada qual começa com um resumo”. [218] Marina, pp. 29-30. [219] Mead, George Herbert. Works of George Herbert Mead. Vol. 1 Mind, self and society from the standpoint of a social behaviourist. Chicago, Illinois: University of Chicago Press, 1967. A explicação das diferenças entre si e Greenberg, foi esclarecida por Guidano, que utilizou os termos de George Herbert Mead – I (“eu”) e me (“mim”), frente a Greenberg. Mead (1863 — 1931) concebeu o self social (Mead, 1913), no sentido de sermos a única espécie que usa a linguagem, aquisição a partir da qual planeamos, pensamos e comunicamos a experiência. A vida de uma pessoa não seria um atributo individual e privado em Mead, cuja narrativa seja uma autoexpressão, envolvendo o controlo da informação do self. [220] Geller, Shari M. & Greenberg, Leslie S. (2012). Therapeutic presence: A mindful approach to effective therapy. American Psychology Association. https://doi.org/10.1037/13485-000 [221] Guidano, Vittorio. The self in process: Towards a post-racionalist therapy. New York, NY: Guilford, 1991. [222] O que seja acima do nada, sobrenada num “lugar” das coisas sensíveis, que soam e ressoam. [223] Marina, p. 43. [224] Marina, p. 50. [225] Marina, p. 49. “Persegue os temporais”, os maus tempos de vendavais no passado-presente-futuro. [226] Marina, p. 18. [227] Marina, p. 49. [228] Marina, p. 73. [229] Marina, p. 73. [230] Marina, p. 18. [231] Marina, p. 49. [232] Marina, p. 73. [233] Tanto “mar” quanto o cérebro são “suportes físicos” e “alimentos”. A imensidão das “ondas do mar” e da mente em movimento configuram um fluxo movediço e inatingível, em que o ser é originariamente “bem-fundo”, a “substância” (no latim, ousia), para o que sejam variações e transformações das coisas. [234] Lao Tzu. Tao Te Ching. Capítulo 4, n.d. http://pt.wikisource.org/wiki/Tao_Te_Ching/IV. No mundo parcial ancestral chinês, pensar é agir. Reiterada a filosofia no T’ai Chi, a conexão ocorrida no Universo propicia a combinação de mente (li) e matéria (chi), “realidade última”, numa acomodação da unidade do Tao, à semelhança do “ancestral das dez-mil-coisas”: O Tao é um vaso vazio // Cujo uso nunca transborda. // Abismo! // Parece o ancestral das dez-mil-coisas! // Abranda o cume; Desfaz o emaranhado; Modera o brilho; Une o pó. // Profundo! // Parece existir algo! // Eu não sei de quem o Tao é filho. // Parece ser o anterior ao Ancestral. [235] Antropomorfismo para uma forma de pensamento em que elementos da natureza ou figuras de deuses alcançam características humanas. [236] O princípio da identidade, em Parménides, assumiu que todo o objeto é idêntico a si próprio. [237] Marina, p. 18. [238] Sartre, Jean-Paul. Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl, l’intentionalité. La Nouvelle Revue Française, 1939, 304(1), 129-132. Na medida em que a consciência traduz uma aproximação às coisas, poderá “ser algo que não ela própria”. [239] Marina, p. 18. [240] Marina, p. 18. [241] Marina, p. 37. [242] Marina, p. 18 [243] Marina, p. 18. [244] Marina, p. 21. [245] Marina, p. 23. [246] Marina, p. 23. [247] Marina, p. 23. [248] Marina, p. 26. [249] Marina, p. 28. [250] Marina, p. 28. [251] Marina, p. 28. [252] Marina, p. 29. [253] Marina, p. 37. [254] Marina, p. 42. [255] Marina, p. 71. [256] Marina, p. 37. [257] Marina, p. 37. [258] Marina, p. 49. [259] Marina, p. 16. [260] Marina, pp. 16-18. [261] Marina, p. 49. Na obra publicada em 1922, Molly Bloom, cujo nome verdadeiro era Marion, é a personagem de Ulisses, de James Joyce, uma cantora de ópera, reconhecida em Dublin, na Irlanda. No monólogo, é colocado um “fluxo de consciência”, sem parágrafos e sem pontuação de vírgulas e travessões. [262] Marina, p. 55. [263] Marina, p. 55. [264] Marina, p. 95. [265] Marina, p. 61. [266] Marina, p. 95. [267] Casar não foi contemplado por Mozart, tendo vivido poucos mais anos que Jesus. Bresson utilizou a música de Mozart, em 1956, no filme “Um condenado à morte escapou”, passado durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), nomeadamente no Kyrie, de Mozart (caso vocativo da palavra grega kyrios, para “senhor”). No Antigo Testamento, utilizou-se Kyrie na mais antiga tradução grega (Septuaginta), para traduzir a palavra hebraica Yahweh. No Novo Testamento, Kyrie foi o título dado a Cristo, como em Filipenses 2:11. [268] Marina, p. 86. [269] Marina, p. 86. [270] Marina, p. 79. [271] Marina, p. 95. [272] Marina, p. 79. [273] Marina, p. 79. [274] Marina, p. 55: “Ao não lugar me abraço como um náufrago”. No recuo do ser, não será “dispensado” o ser, no que me recorda o protagonista e narrador de Marina, encontrado num não lugar, sob um batimento da “pressão”. [275] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980, pp. 88-89. [276] A dobra é franzida. “Eu-ente”, um depósito material insolúvel, na dobra existe o “sedimento”, em Ensaios e conferências, de Heidegger. [277] No Romantismo, após o Século das Luzes (século XVIII), Hölderlin viveria já ao “cair da noite”. Teriam deixado o mundo três deuses “fraternos” – “Héracles, Dionísio e Cristo”. Acresce dizer, sem romantismo, que alcançada a “noite”, perdermos as referências-guias, as linhagens e ficamos sós. Deixa-se de referir a autoridade (“quem sabe”) e configura-se um destino nem certo, nem seguro. Na incerteza da errância, falharia o alvo que seja excessivamente arriscado. [278] Marina, p. 22, p. 35 e p. 98. [279] Marina, p. 76. [280] Marina, p. 78.
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Izdebski, R., K. Bojarska, A. Baraniak, E. Literacka, M. Herda, D. Żabicka, A. Guzek, M. Półgrabia, W. Hryniewicz e M. Gniadkowski. "NDM-1- or OXA-48-producing Enterobacteriaceae colonising Polish tourists following a terrorist attack in Tunis, March 2015". Eurosurveillance 20, n. 23 (11 giugno 2015). http://dx.doi.org/10.2807/1560-7917.es2015.20.23.21150.

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Abstract (sommario):
We describe the introduction of NDM-1-producing Klebsiella pneumoniae ST147 and Escherichia coli ST410, and OXA-48-producing K. pneumoniae ST101 strains to Poland by two patients transported to the country after hospitalisation in Tunisia. The patients had gunshot wounds following the terrorist attack in the Bardo National Museum in Tunis in March 2015. Our report reinforces the need for microbiological screening of patients returning from travel on admission to healthcare institutions, especially following hospitalisation in countries where carbapenemase-producing Enterobacteriaceae are endemic.
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Pausini, Adel. "The national campaign for regional museums: research and university between São Paulo and Belo Horizonte". Cadernos de Sociomuseologia, 7 dicembre 2023, 127–42. http://dx.doi.org/10.36572/csm.2023.vol.66.11.

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Abstract (sommario):
In the 1960s, faced with numerous sociocultural transformations, but mostly, in the face of the Cold War and the implementation of the harsh military regime in Brazil, journalist Assis Chateaubriand, associated with figures such as Yolanda Penteado and Pietro Maria Bardi, led the National Campaign for Regional Museums, a patronage initiative, that with the support of the São Paulo Museum of Art, the journalistic group Diários Associados, as well as public authorities and other financiers, through the donation of initial new collections encouraged the opening of regional museums spread across Brazil. Starting from a dialogical methodology, this text seeks to reflect on some of the influences of the network and museum model implemented by the Campaign, through the different ways it dialogues with universities, and using as a case study the history of formation and donation of the Brasiliana Gallery collection to the Federal University of Minas Gerais. Keywords: Regional Museum; Regional Museums National Campaign; Brasiliana Gallery; Research; University.
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Santos, Daniela Ortega Caetano dos, e Priscila Faulhaber. "As Carrancas de Jacque, Lina e Emanoel: a estética do assombro em três coleções de arte popular". MODOS 3, n. 3 (20 ottobre 2019). http://dx.doi.org/10.24978/mod.v3i3.4335.

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Abstract (sommario):
Partiremos da análise da trajetória de três colecionadores de arte com diferentes perfis. Jacque Van de Beuque, artista plástico francês, nascido em 1922, buscou no Brasil, através do imaginário dos trópicos, esquecer os horrores da guerra e acabou por construir uma coleção que deu origem ao Museu Casa do Pontal; Lina Bo Bardi, arquiteta italiana nascida em 1914, chegou ao Brasil a convite de Assis Chateaubriand para construir do Museu de Arte de São Paulo e acabou por morar alguns anos na Bahia, período em que formou sua coleção de arte popular brasileira e, por fim, Emanoel Araújo, artista plástico baiano, nascido no Recôncavo em 1940, amealhou durante sua vida uma numerosa coleção que deu origem ao Museu Afro Brasil em São Paulo. Pretendemos então, avaliar o papel exercido pelos colecionadores e pelos museus no processo de formação de discursos sobre arte popular a partir da seleção e classificação dos artistas e de suas obras, ao definir quais os objetos que se destacam em suas coleções. Nossa comparação levará em conta como cada um dos três vê as carrancas do Rio São Francisco criadas do Mestre Francisco Biquica Guarany.
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Moura, Sabrina. "Alike, but not the Same: The Reenactment of Lina Bo Bardi’s Display for the São Paulo Museum of Art (1968–2015)". Stedelijk Studies Journal 1 (2017). http://dx.doi.org/10.54533/stedstud.vol005.art04.

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Abstract (sommario):
Opened to the public at the end of 2015, the exhibition Picture Gallery in Transformation at the São Paulo Museum of Art (MASP) has as its concept the resumption of the display model conceived in 1968 by the Italian-Brazilian architect Lina Bo Bardi (1914–1992).[1] Comprising glass easels held by concrete blocks irregularly installed in the museum’s second-floor gallery, her expography played with the transparency and the permeability of its devices, rejecting a unidirectional pathway that would guide the audience through the museum space. This installation followed the principles of the display the architect had conceived in 1947 for the previous MASP venue. These included the separation of the works from the walls, the refusal of chronology, and hierarchical associations between objects. “The collection is not displayed according to a chronological criterion; it is presented with the aim of producing a shock that awakens the [audience’s] curiosity and investigative skills,” said Bo Bardi at the time.
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Lima, Zeuler, e Sandra Vivanco. "Culture translated and devoured: two Brazilian museums by Lina Bo Bardi". Journal of Romance Studies 2, n. 3 (1 gennaio 2002). http://dx.doi.org/10.3167/147335302782484757.

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CERÁVOLO, ANA LÚCIA. "Lina Bo Bardi e a experiência da restauração no Brasil". Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material 28 (2020). http://dx.doi.org/10.1590/1982-02672020v28e10.

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Abstract (sommario):
RESUMO O presente artigo tem como objetivo apresentar e aprofundar uma avaliação histórica e crítica da contribuição de Lina Bo Bardi à cultura arquitetônica brasileira e internacional, em particular para os fundamentos e a prática da restauração. A delimitação temporal se estende da década de 1960, quando a arquiteta projeta e executa a restauração do Solar do Unhão, em Salvador, adaptando-o para abrigar o Museu de Arte Moderna da Bahia, até a década de 1990, quando realiza suas últimas obras, antes de sua morte em 1992. A análise de algumas obras selecionadas, dentre as duas dezenas de projetos de restauração realizados, pretende contribuir, primeiramente, para identificar a coerência interna de sua produção, bem como para ponderar as transformações ocorridas ao longo do tempo. Pretende-se também explorar o diálogo que Lina Bo Bardi estabelece entre o ambiente italiano, as teorias da restauração e a prática brasileira. Por fim, objetiva-se que a análise proposta contribua para uma oportuna revisão da historiografia da arquitetura moderna paulista e brasileira, bem como colabore na construção da história da preservação do patrimônio cultural no país.
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Zamora Terres, Juan, e Alex León Arias. "Patrimonio marítimo flotante y legislación marítima". revista PH, 1 giugno 2002, 101. http://dx.doi.org/10.33349/2002.39.1376.

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Abstract (sommario):
Este texto formó parte de las ponencias presentadas en las jornadas ¿Patrimoni marítim í legislació¿, celebradas en el Museu Marítim de Barcelona en noviembre de 2000. A lo largo de este artículo se analizan las diferentes dificultades y vacíos legales relacionados con el barco histórico en los tres grandes ámbitos de la legislación marítima: el registro marítimo administrativo, la seguridad del barco y los aspectos legales de la dotación. El compromiso entre mantener el carácter original de cualquier patrimonio histórico y su regulación necesita de una normativa específica que resuelva los numerosos problemas que aparecen. Los autores reflexionan sobre cómo en el caso concreto del patrimonio marítimo flotante la normativa a aplicar resulta bastante confusa y, en líneas generales, inadecuada o simplemente inexistente
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Pugliese - Universidade de Brasília, Vera. "A expografia de Lina Bo Bardi como mesa de montagem: transparências, opacidades e genealogias". MODOS 1, n. 2 (30 aprile 2017). http://dx.doi.org/10.24978/mod.v1i2.747.

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Abstract (sommario):
O artigo investiga a relação entre a fisiologia e a eficácia da expografia da pinacoteca do Museu de Arte de São Paulo – MASP [1968], confrontando a montagem da exposição com outros discursos com os quais o projeto expográfico dialoga. Sua hipótese é que a concepção do projeto de Lina Bo Bardi constitua um ponto de inflexão de diferentes noções de genealogia e historicidade, entre os pensamentos historiográfico-artístico e expográfico. Para tal, o texto discute a possibilidade de compreender este projeto como mesa de montagem, segundo a acepção de Georges Didi-Huberman e quais seriam possíveis desdobramentos e implicações desta associação.
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Strzyż, Piotr. "Miecz z zamku w Szczytnie". Acta Universitatis Lodziensis. Folia Archaeologica, 17 dicembre 2021, 189–202. http://dx.doi.org/10.18778/0208-6034.36.09.

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Abstract (sommario):
Artykuł omawia miecz przechowywany w Muzeum Mazurskim w Szczytnie, który pochodzi z danych zbiorów Prussia Museum. Zabytek zachował się w dość dobrym stanie ogólnym – brak jedynie sztychowej partii głowni. Głownia mieczowa zachowała się na długości 615 mm, przy całkowitej długości oręża 855 mm. Charakterystyczny jest jelec, w rzucie z góry o esowatym kształcie, a głowica ma postać odwróconej gruszki. Na podstawie cech konstrukcyjnych miecz ze Szczytna należy określić jako egzemplarz późnośredniowieczny z głownią typu XVIIIa według R.E. Oakeshotta, jelcem 12a oraz głowicą T5. Analogiczne zachowane okazy, jak i przedstawienia ikonograficzne dowodzą, że tego rodzaju miecze były najbardziej popularne w drugiej połowie XV oraz początkach – pierwszej ćwierci XVI stulecia. O okolicznościach pozyskania tego egzemplarza mamy bardzo lakoniczne informacje – był on znaleziony w ruinach zamku.

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