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Cruz, Luciene Rocha dos Santos. "As Representações das mulheres guineenses na obra "Eterna Paixão" de Abdulai Sila". Cadernos de Gênero e Tecnologia 13, n. 41 (5 gennaio 2020): 168. http://dx.doi.org/10.3895/cgt.v13n41.9432.

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Abstract (sommario):
O presente artigo tem o objetivo de detectar e analisar as representações das mulheres guineenses, observadas na obra “Eterna Paixão” (2002), de Abdulai Sila, tentando identificar se as personagens femininas Ruth e Mbubi apresentam ou não os traços propostos pelo Africana Womanism, teoria feminista africana defendida por Clenora Hudson-Weems (1993). Tal teoria enaltece o papel das mulheres africanas em sua sociedade e principalmente evoca o resgate às tradições autóctones. Observa-se que somente a personagem Mbubi poderia ser considerada uma feminista, uma vez que Ruth rende-se aos padrões ocidentais capitalistas, não se identificando mais com a sua cultura africana. Assim, através da análise das representações dessas personagens femininas, esta pesquisa procura contribuir para o campo dos estudos sobre as mulheres africanas. Além disso, busca expandir os conhecimentos sobre os feminismos africanos e, dessa forma, trazer à pauta a questão dos papéis sociais das mulheres africanas na sociedade atual.
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Doutor, Catarina, e Natália Alves. "“TEMOS QUE APRENDER A VIVER COM ISSO”: VIVÊNCIAS DE RACISMO DAS ESTUDANTES AFRICANAS NO ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL". Revista Conhecimento Online 2 (17 agosto 2023): 117–41. http://dx.doi.org/10.25112/rco.v2.3356.

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Abstract (sommario):
O artigo versa sobre o racismo e o género feminino e tem como objetivo compreender as experiências de racismo vividas pelas estudantes africanas no ensino superior em Portugal. Para tal, foram realizadas entrevistas de cariz biográfico a dez estudantes provenientes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa que frequentavam uma instituição de Ensino Superior em Portugal. Os resultados obtidos revelam que as estudantes africanas são, frequentemente, confrontadas com diversas manifestações de racismo, no Ensino Superior, associadas sobretudo à cultura africana e à “cor da pele”. Ademais, o racismo é um fenómeno que acarreta múltiplas consequências negativas, como barreiras no estabelecimento de redes sociais com os colegas, no sentimento de pertença e bem-estar, na aprendizagem e, consequentemente, no sucesso académico. As considerações finais destacam que a existência de racismo no ensino superior em contexto português compromete seriamente a adaptação e integração académica e social das estudantes africanas. Assim, este artigo contribui para a compreensão das experiências de racismo vividas pelas estudantes africanas no ensino superior em Portugal.
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Gutman, Cátia Regina. "Crianças africanas escravizadas nos anúncios de fugidos, nos oitocentos, na cidade do Rio de Janeiro". Sankofa (São Paulo) 15, n. 26 (11 febbraio 2022): 27–55. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2022.194847.

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Abstract (sommario):
Este artigo é um recorte de uma tese de doutorado em andamento e tem como objetivo propor questões e reflexões, a partir do paradigma da Afrocentricidade, as crianças africanas escravizadas como sujeitos africanos, ou seja, como sujeitos históricos e atores sociais que foram invisibilizadas nas demografias do tráfico atlântico ao Brasil para incluí-los na historiografia da infância brasileira. Neste trabalho, a análise é feita através de 420 anúncios de fugas de crianças africanas escravizadas publicados entre os anos de 1839 a 1849 no jornal O Diário do Rio de Janeiro. É importante relacionar essas crianças africanas escravizadas (encontradas nos anúncios de fugidos no jornal) e a infância africana vivida e revivida por muitas delas nas suas memórias trazidas no corpo e na mente, vistos diariamente entre os seus, na cidade, nos oitocentos.
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Nyamiti, Charles. "Teología de la inculturación. Una perspectiva africana". Scripta Theologica 24, n. 3 (20 febbraio 2018): 753–812. http://dx.doi.org/10.15581/006.24.16215.

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Abstract (sommario):
I. INTRODUCCIÓN.- II. RELEVANCIA DE LAS CULTURAS AFRICANAS.- III. LOS FACTORES QUE CONTRIBUYEN A LA ORIGINALIDAD.- A. Elementos relevantes para la originalidad- B. Conclusiones prácticas. 1. Típicos temas africanos. 2. Elementos africanos y temas cristianos a la luz de la inculturación. IV. USO DE ELEMENTOS CULTURALES AFRICANOS.- A. Aclaraciones preliminares. B. Empleo intrínseco de los elementos culturales. C. Uso de conceptos, analogía, símbolos y lenguajes africanos. D. Necesidad de un enfoque desde varias perspectivas. V. FUERZA y DEBILIDADES DE LAS TEOLOGÍAS DE LA INCULTURACIÓN. -A. Fuerza de las teologías de la inculturación. B. Debilidades de las teologías africanas de la inculturáción. D. El futuro de la teología de la inculturación en Africa. E. Teologías africanas de la inculturación en las Iglesias africanas.
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Thornton, John. "Deuses africanos e santos cristãos nas Américas". Revista de História da Sociedade e da Cultura 23, n. 1 (27 giugno 2023): 213–34. http://dx.doi.org/10.14195/1645-2259_23-1_9.

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Abstract (sommario):
Ao abordar as maneiras pela quais as tradições religiosas africanas transitaram pelo Atlântico durante o tráfico de cativos, este artigo enfatiza uma abordagem teológica da religião africana. As tradições religiosas africanas geralmente têm figuras espirituais de caráter local: ancestrais, divindades territorialmente delimitadas e entidades espirituais menores. As principais exceções se encontram em áreas como Angola, onde divindades cristãs foram descobertas na África; e as áreas de língua Gbe (no Togo, Benin e Nigéria), onde algumas divindades não foram definidas territorialmente. Embora geralmente divindades africanas não pudessem atravessar o oceano, as técnicas de localização de entidades espirituais por revelação contínua o fizeram, e assim novas divindades foram localizadas no Brasil. Para muitos africanos no Brasil, os santos católicos conhecidos em Angola tornaram-se foco de adoração e propiciação no Brasil; e há evidências documentais de que a revelação contínua no Brasil permitiu que as divindades da área de língua gbe também transitassem pelo oceano, resultando nos estágios iniciais do desenvolvimento do candomblé.
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Vasconcellos, Christianne Silva. "O Uso de Fotografias de Africanos no Estudo Etnográfico de Manuel Querino". Sankofa (São Paulo) 2, n. 4 (6 dicembre 2009): 88. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2009.88747.

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Abstract (sommario):
Este artigo analisa o ensaio etnográfico empreendido por Manuel Raimundo Querino: A raça africana e seus costumes na Bahia, procurando, sobretudo, entender a maneira como o autor utilizou a terminologia do evolucionismo social para destacar os aportes dos africanos na cultura baiana. O ensaio contém fotografias de pessoas africanas, autoridades do candomblé, festividades e objetos da cultura material dessa religião, as quais serviram de suporte visual na etnografia feita pelo autor. O uso dado por Querino às imagens e a análise da cultura africana no marco do evolucionismo social resulta particular quando comparado com outras os estudos acerca dos africanos na Bahia no inicio do século XX.
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Langa, Ercílio Neves Brandão. "DIÁSPORA AFRICANA NO CEARÁ: Representações sobre as festas e as interações afetivo-sexuais de estudantes africano(a)s em Fortaleza". Revista Lusófona de Estudos Culturais 2, n. 1 (17 giugno 2014): 102–22. http://dx.doi.org/10.21814/rlec.58.

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Abstract (sommario):
Este estudo de caráter etnográfico analisa as festas e as interações afetivo-sexuais de estudantes africanos e africanas residentes na cidade de Fortaleza, e as relações desses sujeitos com a sociedade de acolhida. A partir da análise das múltiplas representações existentes, encarnadas pelos grupos sociais, africanos e brasileiros, articulo gênero, raça, classe e outras interseccionalidades. Pertencentes a diversos grupos etnolinguísticos, no cenário de migração estudantil, os africanos e africanas não estão inteirados dos limites sociais tradicionais, rompendo com as fronteiras afetivas e de sexualidade estabelecidas. Uma das ideias centrais que avanço neste artigo, é de que tais eventos constituem momentos liminares (Turner, 1974), privilegiados de interações e negociações afetivas entre a juventude africana e a sociedade fortalezense. Fruto das observações, entrevistas e conversas informais, percebo que tais interações articulam raça, etnia, classe, formato de corpo e de cabelo, que se sobrepõem e se intersectam como atributos desejáveis e atraentes, criando correlações diversas. Muitas dessas correlações revelam uma discriminação interseccional que atinge os homens e as mulheres em graus e formas distintos.
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Ruiz Paradiso, Silvio. "ORALIDADE E INCONSCIENTE ANIMISTA: EM QUE LÍNGUA ESCREVER AS LITERATURAS AFRICANAS?" REVISTA DE LETRAS - JUÇARA 6, n. 3 (13 ottobre 2022): 87–100. http://dx.doi.org/10.18817/rlj.v6i3.2990.

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Abstract (sommario):
Com suas respectivas especificidades estéticas, as literaturas africanas apresentam tessituras discursivas marcadas pela cultura oral e pelo inconsciente animista que, juntos, e quase que inseparavelmente, revelam uma “literariedade africana”, engajada e criativa. Observa-se que a oralização dos textos africanos cria uma outra subcamada dessa literariedade, agora manifesta sob o prisma do inconsciente animista – pensamento recorrente na espiritualidade da África subsaariana. Este texto objetiva problematizar a questão da oralidade enquanto escolha estética e processo decolonial (ou anti-colonial) em obras de autores africanos em língua inglesa e portuguesa que, textualmente, questionam-se: em que língua escrever estas literaturas?
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Santana, Tiganá. "Tradução, interações e cosmologias Africanas". Cadernos de Tradução 39, n. 4 (19 dicembre 2019): 65–77. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7968.2019v39nespp65.

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Abstract (sommario):
Aspira-se, neste texto, a que se partilhem reflexões em torno de outras possibilidades para se pensar o traduzir, tendo como base a ideia de interação (desenvolvida pelo escritor-pensador Zamenga B.), à luz de determinadas cosmologias negro-africanas, marcadamente, bantu.Vetores de força de pensares africanos — alguns fundamentais trazidos à tona, na contemporaneidade, por Bunseki Fu-Kiau — ancoram uma análise acerca da ação tradutória, a qual, necessariamente, nesse contexto, não se atém à dimensão mais conhecida como interlinguística. Trata-se de uma dimensão ontológica do traduzir sempre em movimento. Destarte, tal ação, ao representar um relevante acontecimento de interação bantu-africana, figura, geralmente, a transmutação de uma forma-estado de ser noutra forma-estado de ser.
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Schunk, Thaciane Jähring, e Lauro Chagas e. Sá. "ABORDAGEM ETNOMATEMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÕES GEOMÉTRICAS A PARTIR DA TECELAGEM AFRICANA". Boletim Cearense de Educação e História da Matemática 5, n. 15 (30 dicembre 2018): 74–88. http://dx.doi.org/10.30938/bocehm.v5i15.228.

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Abstract (sommario):
O Programa Etnomatemática de D’Ambrósio é um programa de apoio pedagógico que valoriza as culturas de determinada sociedade e seus conhecimentos adquiridos ao longo de sua existência. Além disso, podemos verificar que tal programa está intimamente relacionado à lei nº 10.639/2003, a qual estabelece que todas as unidades de ensino básico devem inserir a história e a cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar, em consonância com o resgate dos valores da diversidade étnico-racial brasileira. Nesse sentido, esta pesquisa apresenta e discute uma oficina ocorrida na I Semana da Consciência Negra e Indígena do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus Viana, sobre transformações geométricas em estamparias africanas, no segundo semestre de 2017, com estudantes do primeiro e segundo ano do Curso Técnico em Logística Integrado ao Ensino Médio. O objetivo principal da oficina era analisar as estamparias africanas para reconhecer as transformações geométricas presentes nos tecidos, além de realizar transformações por meio dos símbolos africanos para aflorar as habilidades de construções desses modelos. Para isso, passamos por três etapas: discussão sobre a importância das estamparias e símbolos na cultura africana – identificando as transformações geométricas nas estamparias – e exploração das transformações geométricas por meio dos símbolos africanos. O nosso método de análise da oficina foi constituído de questionário diagnóstico realizado antes e depois da proposta didática. Por meio desses questionários observamos que a oficina contribuiu positivamente para o conhecimento dos alunos sobre a relação entre a estamparia africana e a matemática. Esta proposta de ensino baseado no Programa Etnomatemática e na lei nº 10.639/2003valoriza a cultura africana e pode incentivar outros profissionais da educação a realizar metodologias que evidencie essa lei.
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Silva, José Carlos Gomes da. "Etnografia da música rap: Africanidades e saberes musicais na prática do DJ". CRÍTICA E SOCIEDADE 9, n. 1 (18 settembre 2020): 35–55. http://dx.doi.org/10.14393/rcs-v9n1-2019-56442.

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Abstract (sommario):
Neste artigo focalizo aspectos que orientam a música rap. Analiso a música enquanto experimenta relacionada à diáspora dos povos africanos. A matriz musical afro-americana é interpretada como resultado do processo diásporo. As diretrizes e conceitos musicais que guiam os DJs integram uma teoria nativa na qual as origens africanas e os sons são valorizados. A ênfase em elementos sonoros e símbolos culturais africanos são selecionados como fundamentos que dão identidade à música. O som e as escolhas de textura musical surgem da negociação permanente entre novas tecnologias, a música tradicional africana e afro-americana. Esses elementos apoiam também sustentam o discurso político nos contextos específicos em que o rap parte.
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Mangana, Gregório Adélio, e Anselmo Panse Chizenga. "A Filosofia Africana e o Projeto Identitário: Perspectivas e Desafios da Educação no Contexto da Globalização". Educação em Foco 21, n. 3 (12 aprile 2017): 769. http://dx.doi.org/10.22195/2447-5246v21n320163198.

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Abstract (sommario):
O presente artigo analisa o contexto e as metamorfoses da (re)produção do significado objetivo e subjetivo da África na filosofia e suas repercussões na afirmação das identidades africanas, tendo como foco a esfera educacional, sobre a qual incidem grandes indagações sobre as perspectivas endógenas no contexto de globalização. A metodologia empregue foi a revisão bibliográfica por intermédio dos autores africanos e não africanos que debatem a temática da filosofia, identidade e educação africana. Pode-se perceber, a partir deste, que o processo da afirmação identitária repercute-se na esfera educacional – a qual está repleta de desafios e perspectivas, denominados de processos de marcha e contramarcha.
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Lima, Ari. "De sobrevivências culturais africanas a uma cultura negro- africana e popular no brasil". Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural 3, n. 2 (28 settembre 2015): 13. http://dx.doi.org/10.30620/p.i..v3i2.1577.

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Abstract (sommario):
ResumoEste artigo discute como a partir do final do Século XIX, a presença de africanos e descendentes assim como a produção cultural dos mesmos foi problematizada em dois autores, Raimundo Nina Rodrigues e Gilberto Freyre, que serviram de referência para constituição de um campo de estudo das relações raciais e cultura negra no Brasil. Para o autor, a discussão é de grande relevância na medida em que já no Século XIX, o Brasil pretendia se elevar ao patamar civilizatório das nações modelos, porém culturalmente sabia ser definido pelo aporte de culturas compreendidas como inferiores e primitivas, atribuídas aos indígenas e, particularmente, a africanos e descendentes. No caso destes últimos, africanos e descendentes, já no século XIX, se esboçava o dilema, que ganhou mais fôlego no século XX, de compreendê-los como sujeitos de uma cultura afro-brasileira, afrodescendente, popular ou negra. Este artigo pretende se inserir no debate sobre este dilema cultural e do mesmo modo defender o argumento de que temos uma cultura negro africana e popular no Brasil.Palavras-chaveSobrevivências, Cultura, Negro-Africano, Popular, Agência.De sobrevivências culturais africanas a uma cultura negro- africana e popular no brasil
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Franzini, Letícia. "Ensinar literaturas africanas para quê? Reflexões acerca do ensino das literaturas africanas de língua portuguesa no ensino básico". Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ 23, n. 45 (14 maggio 2024): 336–50. http://dx.doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.79844.

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Abstract (sommario):
Mesmo com a proposta da BNCC de “diversificar ao longo do Ensino Médio, [...] produções das culturas juvenis contemporâneas [...] incluindo entre elas a literatura africana de língua portuguesa” (Brasil, 2017, p. 524) e o sancionamento da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino da cultura, história e literatura dos povos africanos e indígenas na educação brasileira, o ensino das literaturas africanas de língua portuguesa no ensino básico ainda é quase nulo, muitas vezes nem aparecendo nos livros didáticos oferecidos aos alunos. Assim, a intenção deste artigo é propor uma reflexão acerca da importância do ensino dessas literaturas e todas as problemáticas que o envolvem, trazendo ainda algumas ideias de abordagem educacional a partir da obra A Bicicleta que tinha Bigodes (2011), do autor angolano Ondjaki.
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CARVALHO, MARCELO PAGLIOSA. "HISTÓRIA DA ÁFRICA E INTERVENÇÃO EPISTEMOLÓGICA: a Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (UFMA)". Outros Tempos: Pesquisa em Foco - História 17, n. 29 (12 febbraio 2020): 1–16. http://dx.doi.org/10.18817/ot.v17i29.711.

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Abstract (sommario):
Este artigo é resultado de pesquisa de pós-doutoramento em História da África (2016-2017). Tem por objetivo discutir possibilidades de intervenção epistemológica em História da África por meio de um caso específicode intervenção: a implementação da Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (UFMA), curso inédito no Brasil. Analisa suas contribuições para o ensino das Histórias e Culturas Africanas e Afro-Brasileiras.Estuda as intencionalidades eproposições curriculares que embasam a proposta pedagógica da Licenciatura, que reconhece os contributos africanos na formação social brasileira, sem romantismos ou estereótipos, e colabora na tentativa de se desenvolver novas perspectivas epistemológicas. Palavras-chave: História da África. Estudos Africanos. Estudos Afro-Brasileiros. HISTORY OF AFRICA AND EPISTEMOLOGICAL INTERVENTION: Degree in African and Afro-Brazilian Studies (UFMA) Abstract: This article is the result of postdoctoral research in African History (2016-2017). It aims to discuss possibilities of epistemological intervention in African Historythrough of a specific case of intervention: the implementation of the Degree in African and Afro-Brazilian Studies (UFMA), unprecedented course in Brazil. It analyzes their contributions to the teaching of African and Afro-Brazilian Histories and Cultures. It studies the intentionality and curricular propositions that underlie the pedagogical proposal of this Degree, which recognizes the African contributions in the Brazilian social formation, without romanticism or stereotypes, and collaborates in the attempt to develop new epistemological perspectives Keywords: History of Africa. African Studies. Afro-Brazilian Studies. HISTORIA DE ÁFRICA E INTERVENCIÓN EPISTEMOLÓGICA: la Licenciatura en Estudios Africanos y Afrobrasileños (UFMA) Resumen: Este artículo es resultado de una investigación postdoctoral en Historia Africana (2016-2017). Su objetivo es discutir las posibilidades de intervención epistemológica en la Historia de África a través de un caso específico de intervención: la implementación de la Licenciatura en Estudios Africanos y Afrobrasileños (UFMA), curso inédito en Brasil. Analiza sus contribuciones a laenseñanza de las Historias y Culturas Africanas y Afrobrasileñas. Estudia las intencionalidades y las propuestas curriculares que basan la propuesta pedagógica de la licenciatura, que reconoce las contribuciones africanas en la formación social brasileña,sin romanticismo ni estereotipos, y colabora en el intento de desarrollar nuevas perspectivas epistemológicas Palabras clave: Historia de África. Estudios Africanos. Estudios Afrobrasileños
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Brasil, Eric. "Cucumbis Carnavalescos: Áfricas, carnaval e abolição (Rio de Janeiro, década de 1880)". Afro-Ásia, n. 49 (giugno 2014): 273–312. http://dx.doi.org/10.1590/s0002-05912014000100009.

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Abstract (sommario):
Este artigo apresenta uma pesquisa sobre os Cucumbis Carnavalescos. Esses grupos alcançaram a sua maior notoriedade na segunda metade da década de 1880, aparecendo cada vez mais nos jornais e conquistando seu espaço nas ruas durante os dias de carnaval. Eles foram reconhecidos, por jornalistas e outros observadores contemporâneos, como "africanos" - "danças africanas", "instrumentos africanos" e "trajes africanos" - desfilando pelas ruas da cidade. O objetivo principal deste trabalho é tentar entender os possíveis significados por trás do ato de criar, preservar e transformar uma ação festiva que tem o passado africano como elemento fundamental para a formação de identidade para os seus membros. Essa identidade africana foi reforçada precisamente enquanto a luta pela abolição da escravatura tornou-se mais intensa e os debates sobre cidadania tornaram-se mais fortes do que nunca.
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Nunes, Erivaldo Sales. "Representações sobre práticas religiosas africanas". Revista Cadernos do Ceom 33, n. 53 (18 dicembre 2020): 98–104. http://dx.doi.org/10.22562/2020.53.08.

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Abstract (sommario):
O presente artigo traz algumas reflexões sobre formas de representações oriundas de práticas religiosas africanas, a partir da visão colonial binária “civilizados” e “não civilizados”. As análises recaem a partir de fontes primárias e secundárias. Contamos com etnografias de investigadores portugueses que apresentam em suas narrativas, o lugar e o papel desempenhado por africanos que compartilharam de suas experiências religiosas entre os séculos XVI ao XX. Compreender algumas representações de práticas religiosas africanas, envolvendo categorias tais como, seitas, cosmologia, existência humana, e, por conseguinte, um (ré) conhecimento sobre valores religiosos africanos pautados no princípio da ancestralidade são algumas possibilidades de interpretações presentes em nossas análises.
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Dias, Eduardo Costa. "REPENSAR OS ESTUDOS AFRICANOS: Descolonizar o pensamento, questionar as práticas, reconfigurar as agendas". Revista Lusófona de Estudos Culturais 2, n. 1 (17 giugno 2014): 7–24. http://dx.doi.org/10.21814/rlec.52.

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Neste artigo, que se integra, globalmente, na crítica dos apriorismos construídos sobre natureza das realidades sociais, culturais e políticas africanas, centro-me, em particular sobre duas questões complementares mas precisas: a questão da singularidade e da “unicidade” dos africanos e de África e a da des-historização (e descontextualização) das continuidades e descontinuidades africanas. Duas questões que, cada uma à sua maneira, contribuem para aclarar as lógicas subjacentes aos quadros ideológicos e aos modi operandi em que se desenrola na actualidade a investigação, nas ciências sociais e humanas, sobre as realidades africanas.
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Vidal, Julia, e Dyego De Oliveira Arruda. "Influências dos tecidos e das estamparias africanas na identidade e na cultura afro-brasileiras". dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, n. 30 (1 dicembre 2020): 91–114. http://dx.doi.org/10.26563/dobras.i30.1236.

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Abstract (sommario):
Este artigo se propõe a apresentar os tecidos e as estamparias africanas como veículos de identidades híbridas, que constroem uma trama de saberes ao longo de suas articulações econômicas, culturais e sociais. Por meio de pesquisas bibliográficas e entrevistas, pretendemos compreender o papel social dos tecidos Wax, Adinkra e Ofi/Pano da Costa como patrimônios culturais que preservam e transmitem aspectos da história e da filosofia, além de valores e normas socioculturais, dos povos da África. Esses tecidos ganham importância ao se apresentarem como telas de representação do jogo de identidades africanas e renovações identitárias afro-brasileiras. Para o fortalecimento da memória e conscientização das contribuições africanas no Brasil, propomos o estudo dos tecidos africanos, de suas narrativas em estamparias e dos seus usos cotidianos como ferramentas de autoinscrição e de difusão do legado de resistência dos povos africanos em diáspora pelo mundo.
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Velame, Fábio Macêdo, e Thiago Augusto Ferreira da Costa. "A nova imagem das cidades africanas". Laje 2, n. 2 (6 dicembre 2023): 198–235. http://dx.doi.org/10.9771/lj.v2i0.58344.

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Abstract (sommario):
O objetivo deste artigo é apresentar uma reflexão a respeito dos fenômenos estruturais que culminaram na elaboração de planos urbanísticos e arquiteturas, com segregação socioespacial e étnico-racial, em cidades da África Subsaariana que despontam atualmente como megacidades, grandes cidades e cidades globais. Para isso, de início, apresentam-se questões de histórico colonial, pós-colonialismo, pan-africanismo e filosofia africana que permeiam as discussões contemporâneas de urbanização e arquitetura africanas. Em seguida, são abordadas essas mesmas questões estruturais em discursos presentes em sete países africanos (Nigéria, República Democrática do Congo, Tanzânia, Quênia, Maurício, Gana e África do Sul), que ajudam a explicar aspectos étnicos, raciais, sociais e espaciais perpetuados no espaço urbano. Tais aspectos contam com exemplos de cidades desses países, onde superpopulação e altos investimentos estrangeiros no mercado imobiliário agravam efeitos segregatórios da população, não têm como meta a diminuição da pobreza, mantêm dependência com antigas metrópoles e criam amarras com novos imperialismos.
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Rodrigues, Eni Alves. "Considerações sobre o realismo animista a partir da leitura do conto A morte do velho Kipacaça, de Boaventura Cardoso." Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios, n. 32 (12 aprile 2018): 28–34. http://dx.doi.org/10.5752/p.2358-3231.2018v0n32p28-34.

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Abstract (sommario):
As narrativas literárias que integram as literaturas africanas de língua portuguesa trazem, comumente, o contexto histórico e social em que estão inseridas. Nelas, podem-se ver fortes traços de culturas e tradições africanas. Uma das particularidades das literaturas africanas é a forma de considerar a realidade, a morte e a temporalidade. Na busca de aporte teórico que melhor compreenda essas particularidades, tem-se discutido o conceito de “animismo”, conceito que reivindica uma reflexão sobre a realidade encenada na enunciação literária africana, de modo particular e original. Nesse sentido, este artigo procura refletir sobre o realismo animista – conceito utilizado por Pepetela (1989) e teorizado por Garuba (2003 e 2014) e Saraiva (2007) e sobre a sua adoção na análise de narrativas africanas. Pretende-se construir o percurso do conceito de animismo, discutindo, sobretudo, sua relação com o insólito, para, em seguida, discutir o conceito de realismo animista. A discussão do conceito se fortalecerá com estratégias literárias presentes no conto A morte do velho Kipacaça, do angolano Boaventura Cardoso, onde a linearidade de tempo e a finitude da vida assumem outras interpretações. Espera-se discutir como o conto encena uma postura diante da realidade africana, como ressignifica a forma narrativa e quais estratégias literárias são adotadas pelo escritor.Palavras-chave: Realismo animista. Literaturas africanas de língua portuguesa. Literatura angolana. Boaventura Cardoso. A morte do velho Kipacaça.
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Rodrigues, Eni Alves. "Considerações sobre o realismo animista a partir da leitura do conto A morte do velho Kipacaça, de Boaventura Cardoso." Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios, n. 32 (12 aprile 2018): 28–34. http://dx.doi.org/10.5752/p.2358-3231.n32p28-34.

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Abstract (sommario):
As narrativas literárias que integram as literaturas africanas de língua portuguesa trazem, comumente, o contexto histórico e social em que estão inseridas. Nelas, podem-se ver fortes traços de culturas e tradições africanas. Uma das particularidades das literaturas africanas é a forma de considerar a realidade, a morte e a temporalidade. Na busca de aporte teórico que melhor compreenda essas particularidades, tem-se discutido o conceito de “animismo”, conceito que reivindica uma reflexão sobre a realidade encenada na enunciação literária africana, de modo particular e original. Nesse sentido, este artigo procura refletir sobre o realismo animista – conceito utilizado por Pepetela (1989) e teorizado por Garuba (2003 e 2014) e Saraiva (2007) e sobre a sua adoção na análise de narrativas africanas. Pretende-se construir o percurso do conceito de animismo, discutindo, sobretudo, sua relação com o insólito, para, em seguida, discutir o conceito de realismo animista. A discussão do conceito se fortalecerá com estratégias literárias presentes no conto A morte do velho Kipacaça, do angolano Boaventura Cardoso, onde a linearidade de tempo e a finitude da vida assumem outras interpretações. Espera-se discutir como o conto encena uma postura diante da realidade africana, como ressignifica a forma narrativa e quais estratégias literárias são adotadas pelo escritor.Palavras-chave: Realismo animista. Literaturas africanas de língua portuguesa. Literatura angolana. Boaventura Cardoso. A morte do velho Kipacaça.
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Mota, Thiago Henrique. "Instrução Islâmica na Senegâmbia e práticas de Muçulmanos Africanos em Portugal: uma abordagem Atlântica (séculos XVI e XVII)". Estudos Históricos (Rio de Janeiro) 30, n. 60 (aprile 2017): 35–54. http://dx.doi.org/10.1590/s2178-14942017000100003.

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Abstract (sommario):
Resumo Práticas islâmicas de africanos escravizados em Portugal no século XVI são analisadas à luz da metodologia atlântica, buscando-se compreendê-las em relação às instituições muçulmanas na região dos rios Senegal e Gâmbia. Parte-se desta perspectiva para estudar culturas africanas na diáspora identificando elementos africanos em Portugal; retornando à África, são relacionados às sociedades de origem; voltando a Portugal, os dados obtidos são confrontados. As fontes da pesquisa são memoriais de viajantes europeus, cartas de jesuítas e processos inquisitoriais. Argumenta-se que as práticas islâmicas em Portugal expõem continuidades de experiências africanas, evidenciando o papel do Islã nas sociedades da Senegâmbia.
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Rocha, Ilana Peliciari. "O Retorno dos Ex-Escravos do Brasil Para a África: Historiografia, Séculos Xvii-Xix". Revista Brasileira Multidisciplinar 16, n. 2 (10 luglio 2013): 81. http://dx.doi.org/10.25061/2527-2675/rebram/2013.v16i2.65.

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Abstract (sommario):
O artigo trata de comunidades de brasileiros ex-escravos retornados à África e propõe uma mudança de perspectiva historiográfica, que considera o inter-relacionamento entre a história dos dois continentes. São africanos retornados a partir do Brasil, nos séculos XVII e XIX, que carregaram consigo a vivência no Brasil e influíram em suas novas comunidades africanas. Com esse tema, o artigo apresenta as principais discussões da historiografia, salientando aspectos como: a cultura, a religiosidade, a família, a inserção política e econômica, a questão da etnia e da identidade. Traz um balanço dos estudos clássicos e atuais do tema e suas reflexões e demonstra a contribuição da historiografia para o avanço do conhecimento da diáspora africana. A análise é bibliográfica e delimitada pelo período de escravidão africana no Brasil.
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Penilla Céspedes, Conchita. "Comparatismo intercultural en Colombia: mestizaje y oralidad". Poligramas, n. 45 (24 marzo 2018): 173. http://dx.doi.org/10.25100/poligramas.v0i45.6311.

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Abstract (sommario):
Los cuentos orales recopilados y sus elementos lingüísticos (numerosos africanismos), con referencias culturales africanas, e incluso de costumbres, de hábitos alimenticios, de concepciones e ideologías religiosas, con su magia y su música nos trasladaron a los países africanos de los ancestros esclavos. Se tratade evaluar, analizar y medir la supervivencia de la cultura africana en nuestra cultural nacional –o mejor- local, que se había transformado en una cultura profunda y rica, en una rica cultura afro colombiana. Toca emprender un estudio global y general, utilizando como problema inicial la heterogeneidad cultural de Colombia, para estudiar la cultura negra y su desarrollo. Los análisis posteriores, etnográficos y lingüísticos, permiten al comparatista en este seguimiento histórico de la evolución de la cultura africana determinar los orígenes de los negros de Colombia.
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Almeida, Márcia Cristina Pacito Fonseca. "“Clara como céu, escura como água do Luembe”: trajetórias, usos e significados das contas de vidro entre as populações da África Centro-Ocidental (Lunda, 1884-1888)". Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material 25, n. 2 (agosto 2017): 55–82. http://dx.doi.org/10.1590/1982-02672017v25n02d03.

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Abstract (sommario):
RESUMO Este artigo tem por objetivo explorar a polissemia das contas de vidro entre as sociedades centro-ocidentais africanas descritas pelo expedicionário português Henrique Augusto Dias de Carvalho em sua incursão pela região da Lunda (África Centro-Ocidental) no final do século XIX. Por meio das narrativas sobre as populações africanas e de aspectos de sua cultura material registrados pelo viajante europeu, buscamos discutir os múltiplos usos sociais, culturais, políticos e econômicos que as chamadas contas vítreas alcançaram entre os grupos locais, relativizando, por sua vez, determinadas interpretações que concebiam tais artigos como meras “bugigangas” solicitadas pelos povos centro-africanos. Reconhecidas como um dos itens indispensáveis por figuras como expedicionários, mercadores e missionários que almejavam percorrer diferentes territórios africanos, as contas de vidro possibilitam compreender as distintas formas de inserção desses objetos no cotidiano das populações centro-ocidentais africanas. Partindo desta chave analítica, que privilegia o entendimento dos fenômenos de apropriação e ressignificação de artigos europeus, especificamente as contas, no universo social das populações locais, o presente artigo visa ressaltar as potencialidades dos estudos da cultura material para uma compreensão mais aprofundada das interações estabelecidas entre europeus e africanos no final do século XIX.
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E Silva, Geranilde Costa, e Evaldo Ribeiro Oliveira. "Práticas curriculares antirracistas na residência pedagógica – Pedagogia (CE) UNILAB". Revista Contemporânea de Educação 16, n. 37 (22 dicembre 2021): 84–103. http://dx.doi.org/10.20500/rce.v16i37.45051.

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Abstract (sommario):
Apresenta práticas curriculares antirracistas do Programa Residência Pedagógica da Pedagogia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB/CE). Programa federal voltado ao aperfeiçoamento da formação prática junto às licenciaturas. Os/as licenciando/as (brasileiros/as e africanos/as) fizeram uso da literatura africana e afro-brasileira para desenvolver atividades formativas e didáticas-pedagógicas antirracistas. Sendo evidenciado o estranhamento das crianças quanto a essa literatura, resistência às atividades, preconceito quanto à África e pessoas negras/africanas. À medida que foi dada continuidade às atividades pedagógicas, foi possível perceber o interesse das crianças em participar, em compreender sobre as diversidades e combater o racismo.
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Cordeiro Eulálio, Marcela de Melo, e Alain-Philippe Durand. "Literaturas africanas de expressão portuguesa e a oralidade". Revista Letras Raras 4, n. 2 (31 ottobre 2015): 188–202. http://dx.doi.org/10.35572/rlr.v4i2.433.

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Abstract (sommario):
Cada literatura nacional africana tem suas características peculiares, o que as faz desenvolver-se de acordo com formas estéticas e linguísticas da região na qual ela é construída. Ressalte-se que as diferenças entre as literaturas africanas resultam não só das diferenças étnicas existentes entre as nações desse continente, mas sobretudo, devido às diferenças linguístico-culturais (LEITE, 2012). Essas diferenças são percebidas nos textos literários, uma vez que o autor desses textos traz a sua identidade cultural para sua obra. Isso nos faz lembrar das literaturas africanas de língua portuguesa, já que, conforme Leite (2012, p.34), essas literaturas “encontraram maneiras próprias de dialogar com as “tradições”, intertextualizando-as, obtusamente, no corpo linguístico”. Diante disso, temos como objetivo, no presente trabalho, fazermos algumas considerações sobre as literaturas africanas de língua portuguesa, tendo como foco principal as literaturas angolana e moçambicana. Para tanto, basear-nos-emos em Leite (2012), Ferreira (1977), dentre outros. Finalmente, é importante ressaltar, em primeira mão, que as literaturas africanas de língua portuguesa tornaram-se, além de tudo, um espaço propício para as populações africanas contestarem contra o colonialismo europeu.
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Santana, Ivo de. "Estudantes africanos no Brasil". Afro-Ásia, n. 66 (3 febbraio 2023): 645–54. http://dx.doi.org/10.9771/aa.v0i66.52078.

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Lambert, Michel. "Sobre arcos-íris e borboletas: os Clássicos, as Ciências Humanas e a África". Heródoto: Revista do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Antiguidade Clássica e suas Conexões Afro-asiáticas 3, n. 2 (30 gennaio 2019): 318–33. http://dx.doi.org/10.31669/herodoto.v3n2.26.

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Abstract (sommario):
O propósito do ensino de Ciências Humanas e, em particular, dos Clássicos,em um contexto Africano pós-colonial, tem sido o tema de intensos debatesnas universidades Sul-Africanas e Africanas. Neste trabalho, eu contribuocom esse debate ao considerar como a Universidade de Ibadan na Nigéria seapropriou da tradição clássica em um contexto pós-colonial e quais classicistasna África do Sul podem aprender com o exemplo de Ibadan. Uma brevediscussão sobre as complexas relações patrono-cliente, que sustentam a sobrevivênciade um forte Departamento de Estudos Clássicos em Ibadan, tema intenção de sugerir como a política cultural local, inextricavelmente ligada àhistória da instituição e ao departamento, irá afetar a transformação do curriculumdas universidades africanas. Os Departamentos de Estudos Clássicosnas universidades sul-africanas terão que negociar seus próprios caminhospara a transformação, ao refletirem sobre por que os Estudos Clássicos deveriamcontinuar a ser ensinados em seus contextos sul-africanos específicos.
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Marcussi, Alexandre Almeida. "Uma “caça às bruxas” centro-africana: os juramentos do bulungo em Massangano (Angola) em 1717". Revista de História da UEG 11, n. 01 (31 gennaio 2022): e112206. http://dx.doi.org/10.31668/revistaueg.v11i01.12311.

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Abstract (sommario):
Este artigo analisa uma denúncia enviada no ano de 1717 da vila de Massangano, em Angola, ao tribunal da Inquisição de Lisboa, na qual numerosos africanos foram acusados de feitiçaria por seus vizinhos e parentes. Vários deles haviam sido previamente submetidos a ritos divinatório-judiciários ambundos denominados “juramentos do bulungo” para apurar suas culpas. A partir da análise dos distintos significados da feitiçaria para os agentes eclesiásticos e para os africanos envolvidos (tanto os acusados quanto os acusadores), o artigo evidencia relações de complementaridade e disputa entre diferentes instituições jurídicas africanas e lusitanas. Sugere-se que essas instituições tenham sido estratégica e seletivamente invocadas para resolver disputas ligadas aos direitos de uso da terra por africanos livres em territórios de administração portuguesa. Palavras-chave: Juramentos do bulungo. Feitiçaria. Inquisição. Angola. religiões africanas.
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Luis, Solange Evangelista. "O Homem Novo nas Literaturas Africanas em Língua Portuguesa pré-independência". Revista Cadernos do Ceom 33, n. 53 (18 dicembre 2020): 62–70. http://dx.doi.org/10.22562/2020.53.04.

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Abstract (sommario):
Este ensaio irá analisar as características basilares do conceito de Homem Novo, desde o surgimento do Homem Soviético, até à década de 60 e perceber como estas particularidades são utilizadas na Poesia de Combate das literaturas africanas em língua portuguesa, no contexto da luta armada de libertação. Para o efeito foi selecionada a primeira antologia dedicada à Poesia de Combate, publicada no mundo lusófono, a antologia do angolano Mário de Andrade Antologia Temática de Poesia Africana II: O Canto Armado. Embora a designação ‘Homem Novo’ nunca tenha sido utilizada por Andrade no prefácio por ele escrito para esta antologia, a análise temática e ideológica, assim como o tratamento poético dado ao guerrilheiro indicam que foi criado para ser o Homem Novo da revolução dos países africanos de língua portuguesa.
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Do Nascimento, Wanderson Flor. "VOZES AFRICANAS FEMININAS NA FILOSOFIA". Revista Ideação 1, n. 48 (1 novembre 2023): 04–23. http://dx.doi.org/10.13102/ideac.v1i48.10282.

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Abstract (sommario):
RESUMO: Partindo da leitura crítica de obras de histórias da filosofia africana, de introdução às filosofias africanas e antologias especializadas nessa área, este artigo objetiva problematizar a posição paradoxal de denúncia da exclusão intelectual do pensamento africano, ao mesmo tempo em que finda por promover uma marginalização epistêmica das filósofas africanas. Ao mostrar que o núcleo fundamental das obras de introdução e divulgação do pensamento filosófico africano está estruturado em torno de um androcentrismo da produção desses materiais, o artigo soma-se aos esforços de radicalizar a perspectiva anti-excludente da prática das filosofias africanas, apontando para a necessidade de revisão crítica desses trabalhos de divulgação e do fazer formativo em filosofia. PALAVRAS-CHAVE: Filosofia Africana; Marginalização epistêmica de mulheres; Filósofas africanas; Androcentrismo. ABSTRACT: Starting from a critical reading of works on the history of African philosophy, introduction to African philosophies and anthologies specialized in this area, this paper aims to problematize the paradoxical position of denouncing the intellectual exclusion of African philosophical thought, while ending up promoting an epistemic marginalization of female philosophers African. By signaling that androcentrism structures the fundamental core of works that introduce and disseminate African philosophical thought, the paper adds to the efforts to radicalize the anti-exclusionary perspective of the practice of African philosophies, pointing to the need for a critical review of these diffusion works and training in philosophy. KEYWORDS: African Philosophy; Epistemic marginalization of women; African philosophers; androcentrism.
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Kabunda, Mbuyi. "África en la academia y el estudio de relaciones internacionales en España: una asignatura pendiente". Comillas Journal of International Relations, n. 16 (11 novembre 2019): 118–37. http://dx.doi.org/10.14422/cir.i16.y2019.009.

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Abstract (sommario):
El poco espacio que ocupa África en el estudio de relaciones internacionales se explica por la casi ausencia de estudios africanos en el currículo, tanto en la enseñanza básica como en la media y el grado, en España. Se sigue, por lo tanto, consciente o inconscientemente con las teorías y visiones eurocentristas u occidentalocentristas o de la tarea civilizadora de Europa, al margen de las dinámicas y concepciones africanas de desarrollo. Las realidades de la globalización, en la que no se puede excluir a África, abogan por la toma en consideración de los estudios africanos y de las relaciones internacionales africanas, sobre todo en los programas de postgrado o másteres en España.
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Ribeiro da Silva Bevilacqua, Juliana. "Histórias entrelaçadas". MODOS: Revista de História da Arte 6, n. 1 (3 gennaio 2022): 122–48. http://dx.doi.org/10.20396/modos.v6i1.8667204.

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Abstract (sommario):
O artigo tem por objetivo apresentar um panorama histórico das exposições de arte africana realizadas no MASP bem como tecer algumas considerações sobre as coleções africanas presentes em seu acervo. Apesar de o Museu de Arte de São Paulo ser reconhecido por sua coleção de arte europeia, essa instituição sediou e também organizou exposições de arte africana, além de ter constituído coleções. As exposições de arte africana realizadas no MASP podem ser entendidas basicamente, mas não exclusivamente, a partir de três perspectivas distintas: aquelas que respondiam a interesses privados, como é o caso da mostra Arte Negra (1953) e também daquela que exibiu a coleção africana do Bank Boston em 1976; as relacionadas à política de aproximação entre Brasil e África durante a ditadura militar no país, como é o caso de Arte Tradicional da Costa do Marfim (1974) e Arte Contemporânea do Senegal (1981); aquelas que exploravam a herança dos africanos no Brasil e estavam apoiadas na tese de fluxo e refluxo do tráfico de escravos, de autoria de Pierre Verger, cuja maior representante é África Negra (1988).
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Junior, Henrique Cunha. "Cidades africanas em 6000 anos de africanos construindo cidades". Laje 1, n. 1 (29 agosto 2023): 148–73. http://dx.doi.org/10.9771/lj.v1i0.54539.

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Abstract (sommario):
As disciplinas sobre cidades no ocidente determinaram um conjunto de elementos formais, temporais e conceituais que embora utilizados como parte da história universal, não são adequados para o estudo das cidades e do urbanismo africano. Partindo do pressuposto da inadequação dos referenciais ocidentais foi desenvolvida uma pesquisa para produção de uma formulação do urbanismo e da compreensão das cidades africanas num período de 6000 anos, vinculadas aos princípios societários africanos, tendo como base a filosofia e a religiosidade das sociedades africanas. O postulado de partida é a existência dos princípios societários e não o questionamento sobre a sua formulação. Do resultado da pesquisa foi produzida a proposta de disciplina sobre a formação das cidades africanas e do seu urbanismo apresentando uma exposição conceitual sobre as mesmas. Tal disciplina percorreu uma fase de consolidação e aprovação que culminou com a sua apresentação formal no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia. Neste artigo são apresentados o conjunto de elementos conceituais da supracitada disciplina e os fatos relativos à validação científica deste campo do conhecimento referente ao pan-africanismo, destacando que a formulação produzida é autônoma com relação ao afrocentrismo e ao eurocentrismo. Portanto, não faz parte de nenhuma dessas duas grandes correntes do pensamento e sim propõe uma via alternativa.
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Lara, Luis Fernando. "Africanismos en el español de México". Nueva Revista de Filología Hispánica (NRFH) 63, n. 2 (1 luglio 2015): 297–336. http://dx.doi.org/10.24201/nrfh.v63i2.24.

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Abstract (sommario):
Fecha de recepción: 7 de octubre de 2014.Fecha de aceptación: 28 de mayo de 2015. Después de una revisión de lo que se conoce acerca de los esclavos africanos en Hispanoamérica desde el siglo xvi y las diferentes hipótesis que se han ofrecido acerca de la formación de un pidgin o incluso un protocriollo portugués-lenguas africanas, se explora el modo en que los africanos se asimilaron en la Nueva España, para resaltar la diferencia entre esta región y las demás de Hispanoamérica. Se muestra que la influencia de las lenguas africanas en el español mexicano se reduce al léxico, tanto en topónimos como en vocablos propios de la vida diaria. Se ofrecen sendas listas de africanismos con su discusión etimológica.
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Watkins, Case. "Palmeiras Africanas em Solos Brasileiros: Transformação Socioecológica e a Construção de uma Paisagem Afro-Brasileira". Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC) revista de la Solcha 10, n. 1 (6 maggio 2020): 150–93. http://dx.doi.org/10.32991/2237-2717.2020v10i1.p150-193.

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Abstract (sommario):
As histórias ambientais da diáspora africana desafiam as interpretações eurocêntricas dos intercâmbios atlânticos após a colonização, identificando antecedentes africanos nas paisagens e culturas do Novo Mundo. Desse modo, este artigo une esse esforço, traçando a formação de paisagens africanas através do dendê (Elaeis guineensis Jacq.) na Bahia, Brasil. A palmeira africana de dendê e seus produtos foram difundidos na Bahia no início do período colonial. O azeite extraído dos seus frutos tornou-se um componente integral da cultura e da culinária afro-brasileira, e os bosques das palmeiras que produzem esse azeite vieram para representar uma paisagem afro-brasileira. Apesar do centro de origem do dendezeiro ser na África Ocidental, a espécie é mais difundida e importante para as culturas locais e economias globais, porém, os estudos sobre o azeite-de-dendê na Bahia são raros e geralmente realizados sem atenção das mudanças históricas e ecológicas de longo prazo. O presente estudo reúne evidências de arquivos coloniais, relatos de viajantes, etnografias, trabalhos de campo e dados geográficos para analisar a formação da Costa do Dendê no litoral sul da Bahia. Africanos e afro-brasileiros emergiram como atores principais e esta análise os coloca dentro de uma estrutura socioecológica mais ampla, para demonstrar como a agência humana se uniu com flora e fauna, bem com os processos históricos, geográficos e agroecológicos para estabelecer e sustentar uma paisagem afro-brasileira.
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Watkins, Case. "Palmeiras Africanas em Solos Brasileiros: Transformação Socioecológica e a Construção de uma Paisagem Afro-Brasileira". Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC) revista de la Solcha 10, n. 2 (6 maggio 2020): 150–93. http://dx.doi.org/10.32991/2237-2717.2020v10i2.p150-193.

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Abstract (sommario):
As histórias ambientais da diáspora africana desafiam as interpretações eurocêntricas dos intercâmbios atlânticos após a colonização, identificando antecedentes africanos nas paisagens e culturas do Novo Mundo. Desse modo, este artigo une esse esforço, traçando a formação de paisagens africanas através do dendê (Elaeis guineensis Jacq.) na Bahia, Brasil. A palmeira africana de dendê e seus produtos foram difundidos na Bahia no início do período colonial. O azeite extraído dos seus frutos tornou-se um componente integral da cultura e da culinária afro-brasileira, e os bosques das palmeiras que produzem esse azeite vieram para representar uma paisagem afro-brasileira. Apesar do centro de origem do dendezeiro ser na África Ocidental, a espécie é mais difundida e importante para as culturas locais e economias globais, porém, os estudos sobre o azeite-de-dendê na Bahia são raros e geralmente realizados sem atenção das mudanças históricas e ecológicas de longo prazo. O presente estudo reúne evidências de arquivos coloniais, relatos de viajantes, etnografias, trabalhos de campo e dados geográficos para analisar a formação da Costa do Dendê no litoral sul da Bahia. Africanos e afro-brasileiros emergiram como atores principais e esta análise os coloca dentro de uma estrutura socioecológica mais ampla, para demonstrar como a agência humana se uniu com flora e fauna, bem com os processos históricos, geográficos e agroecológicos para estabelecer e sustentar uma paisagem afro-brasileira.
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Quezado, Bruna, e Maria do Socorro Cordeiro de Sousa. "A Literatura Africana em Livros Paradidáticos para o Ensino Médio / African Literature in Paradidatic Books for High School". ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA 14, n. 53 (28 dicembre 2020): 138–50. http://dx.doi.org/10.14295/idonline.v14i53.2846.

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Abstract (sommario):
Resumo: Este artigo tem como objetivo discutir como os livros paradidáticos abordam a Literatura Africana no ensino médio. Os mais 350 anos de escravização dos povos africanos e indígenas no Brasil contribuíram para a construção do pensamento eugenista e racista, que considera o negro como uma raça inferior intelectual e culturalmente, o que configura racismo e desumanidade, além de existirem diversas tentativas de apagar a história desse povo (epistemicídio). Por isso, os estudantes, sobretudo do ensino médio que estudam literatura, não têm a chance ou o incentivo de ler livros de escritores africanos. Primeiro pela falta de formação dos professores e, segundo porque as escolas não possuem os recursos bibliográficos adequados para desenvolver um trabalho com a literatura africana. Por conseguinte, a presente pesquisa adotou a como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica, a partir da diversidade de obras da Literatura Africana e de artigos científicos publicados sobre a temática. Buscou-se identificar e caracterizar as principais obras e contos da Literatura Africana para o uso no ensino médio, para assim apresentar como a leitura destas obras contribui para o incentivo à leitura, destacando a importância dos contos africanos nas escolas. Para a realização da pesquisa utilizou-se o aporte teórico, a saber, Cereja e Magalhães (2013), Munanga (2018), Rolon (2015), Candido (2014), Craverinha (2015), Failla (2013). Assim, os contos populares africanos refletem a diversidade cultural da sociedade e proporcionam lições valiosas a serem aprendidas; além disso, através deles os alunos podem aprender mais sobre os valores enraizados nas culturas africanas tradicionais, à medida que pequenos grupos leem outros contos e a classe os discutem.
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Lima, José Augusto Soares, e Maria Marta dos Santos S. Nóbrega. "Formulações estéticas e culturais do romance Terra Sonâmbula, de Mia Couto". Revista Letras Raras 5, n. 2 (18 novembre 2016): 59–77. http://dx.doi.org/10.35572/rlr.v5i2.672.

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Abstract (sommario):
As narrativas africanas estão associadas às múltiplas influências que se arrastam de um passado colonial atravessado pela dominação europeia até um presente em que a tradição e a modernidade se entrecruzam na construção de formas narrativas como reação às subserviências instaladas desde séculos atrás. Terra sonâmbula é essa expressão romanesca que se vincula à redefinição das identidades, assimilando as tradições da oratura africana, acomodando os enredos dos contos que inscrevem as vozes os antigos griots na escritura, remodelando-a. A palavra torna-se signo de ambivalência em que por meio dela estão calcadas as viagens (deslocamentos físicos e mergulhos nos enredos das narrativas orais) empreendidas por Tuahir e por Muidinga. Este artigo envereda pelos domínios do romance moçambicano, buscando investigar as dobras da escritura potencializada pela oratura a ela associada. Os principais objetivos: 1) Caracterizar a questão genológica da narrativa em estudo e suas relações com as narrativas orais africanas; e 2) Investigar os aspectos estético-literários que envolvem a palavra escrita, que evidenciam as inscrições culturais africanas, ao reverberar e assimilar as dicções da tradição oral africana. A partir disso, o estudo das escrituras africanas revela a função bárdica e as dimensões performática e estética que potencializam a palavra escrita amalgamada ao encantamento que se insinua para o leitor, desmantelando os padrões genológicos estabelecidos pelo cânone europeu excludente. Nossas reflexões estão fundamentadas à luz das teorias de Leite (2012; 2013); Zumthor (2014); Krakowska (2012); entre outros.
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Vicente, José Armando. "TEOLOGIA FORMAL AFRICANA". Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação 8, n. 1 (31 gennaio 2022): 51–65. http://dx.doi.org/10.51891/rease.v8i1.3723.

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Abstract (sommario):
as culturas africanas preservaram a sua vitalidade. Esta vitalidade cultural é a base do povo africano, na sua luta pela plena libertação e pela construção de uma sociedade humana. É necessário, contudo, reconhecer a persistência da situação de dominação que é resultado do colonialismo. Esta situação de denominação existe também nas Igrejas. O modelo de organização importado do Ocidente é ainda proposto e aceite. Isto é particularmente verdade na teologia. A vida das Igrejas foi dominada por uma teologia elaborada de acordo com uma metodologia, uma visão do mundo e uma concepção da humanidade impregnadas de categorias ocidentais. Portanto, a teologia africana já fez sua aparição e ela está viva. Entre as diversas abordagens em teologia africana, citam-se: a) uma abordagem teológica que, reconhecendo os valores inerentes às religiões tradicionais, descobre aí uma preparação para o Evangelho; b) uma teologia crítica que nasce do contato com a Bíblia, da abertura às realidades africanas e do diálogo com as teologias não africanas; c) uma teologia negra que toma em consideração a experiência de opressão e a luta pela libertação e encontra a sua inspiração na fé bíblica, expressa na linguagem e nas categorias da África.
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Guimarães, Ana Carolina Carvalho. "Sobre penteados e cabelos africanos: visões eurocêntricas nas páginas da Eu sei tudo (1917-1929)". Oficina do Historiador 10, n. 1 (7 giugno 2017): 6. http://dx.doi.org/10.15448/2178-3748.2017.1.22463.

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Abstract (sommario):
Este artigo analisa imagens e textos relativos às mulheres africanas, publicados na revista ilustrada Eu Sei Tudo entre os anos de 1917 e 1929. A hipótese desenvolvida é a de que este periódico contribuiu para a difusão de representações e estereótipos da cultura e das mulheres africanas, especialmente quando se considera que esta revista, originalmente francesa, era produzida no Brasil a partir dos exemplares que circulavam naquele país. Buscou-se, então, dar enfoque à maneira como a revista e o almanaque Eu Sei Tudo, publicado anualmente entre 1921 e 1958, veiculavam ilustrações e informações sobre os cabelos das mulheres africanas. Neste sentido, conclui-se que preponderou nesse periódico uma visão eurocêntrica de mundo, a partir da qual eram apresentadas ideias de modernidade e civilização que, frequentemente, tinham nos modos de tratamento da África e dos africanos o seu oposto.
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Silva, Caroline Fagundes da, e Claudia de Souza Teixeira. "A valorização das artes visuais africanas em escolas". Revista Digital do LAV 13, n. 1 (13 aprile 2020): 005. http://dx.doi.org/10.5902/1983734839808.

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Abstract (sommario):
Neste trabalho, buscamos mostrar como o ensino de Artes Visuais pode contribuir para uma maior compreensão e aceitação das artes africanas. Levando em consideração as dificuldades para promover uma educação que valorize o multiculturalismo e as diversidades culturais, defendemos que a adoção da abordagem triangular de Barbosa (1998) pode ajudar a diminuir estereótipos e preconceitos em relação à cultura africana. Para comprovar essa ideia, relatamos uma experiência didática com uma turma de Ensino Fundamental I de uma escola municipal de Duque de Caxias (RJ), em que, numa sequência de atividades pautada no alfabetismo visual, foram observados os elementos básicos da linguagem visual das máscaras africanas, traçando paralelos com pinturas cubistas de Pablo Picasso. A partir do referencial teórico e das atividades realizadas, evidenciou-se a necessidade de ações educativas permanentes que valorizem o multiculturalismo, as diversidades e, em especial, as artes africanas.
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Moura, Ana Clara Reis, Mariana Sampaio Ribeiro e Millena Dánily Pinto Rodrigues. "Contatos linguísticos em cenários multiétnicos: as relações Brasil-África na formação de línguas crioulas". Revista da ABRALIN 19, n. 2 (31 agosto 2020): 1–5. http://dx.doi.org/10.25189/rabralin.v19i2.1592.

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Abstract (sommario):
Acerca da mesa-redonda África e Brasil: contatos linguísticos, que integrou o evento Abralin ao Vivo, esta resenha tem por objetivo sintetizar o debate promovido por Lamberti, Lucchesi, Yao Cobbinah e Agostinho. Além de realizar um apanhado geral dos estudos crioulísticos no Brasil, a mesa explorou uma série de pesquisas relativas ao fenômeno de variação e mudança linguística possibilitado pelo contato entre línguas lexificadoras, sobretudo o português, e superstratos compostos por línguas africanas. A partir de uma reflexão a respeito dos efeitos da colonização portuguesa na África e no Brasil e com base nos exemplos apresentados, discutimos as influências africanas no processo de construção do português brasileiro e os contatos linguísticos firmados entre línguas africanas e europeias no continente africano. Por fim, evidenciamos a problemática apontada pelos conferencistas no que tange à escassez de estudos sobre os crioulos de base portuguesa e africana.
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Gomes Neto, Álvaro De Souza. "As sociedades africanas de Buenos Aires". Estudos Ibero-Americanos 30, n. 1 (31 dicembre 2004): 47. http://dx.doi.org/10.15448/1980-864x.2004.1.23517.

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Abstract (sommario):
As sociedades africanas foram corporações que serviram como instrumento de resistência social, e de dissolução cultural, da população negra, na Buenos Aires do século XIX. Estes lugares foram pontos de encontros, espaços de sociabilidade, de definição de identidades grupais, de apoio material e solidariedade entre seus membros de origem africana.
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Rodrigues, Victor Cruz, Vanessa Cristina de Almeida Theodoro, Ivo Francisco de Andrade, Antonio Inácio Neto, Victor do Nascimento Rodrigues e Fabiana Villa Alves. "Produção de minhocas e composição mineral do vermicomposto e das fezes procedentes de bubalinos e bovinos". Ciência e Agrotecnologia 27, n. 6 (dicembre 2003): 1408–18. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-70542003000600028.

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Abstract (sommario):
O experimento foi conduzido no campus da Universidade Federal de Lavras, objetivando-se comparar o desempenho de minhocas Africanas e Vermelhas produzidas em "minhobox" com esterco de búfalos e de bovinos. O período experimental foi de 40 dias e o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2, totalizando quatro tratamentos com quatro repetições cada um. As minhocas Vermelhas ganharam peso (P<0,01), enquanto as minhocas Africanas perderam peso. Não houve diferença (P>0,05) para ganho de peso em relação aos tipos de esterco. Para as porcentagens de minerais presentes nas fezes frescas, houve superioridade (P<0,01) dos bovinos em relação aos búfalos para cinzas, nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio, ferro, zinco, ao passo que para enxofre, cobre e manganês, não ocorreu diferença (P>0,05), e os búfalos foram superiores apenas para potássio (P<0,01). Para os porcentuais de minerais presentes no vermicomposto, ocorreram interações de acordo com a origem do esterco e espécie de minhoca para nitrogênio, potássio, zinco e cobre. A maior porcentagem de nitrogênio e cobre foi observada para o vermicomposto procedente de bovino com minhoca Vermelha (P<0,01), de potássio para o vermicomposto derivado de búfalo com minhoca Africana e de bovino com minhoca Vermelha (P<0,05) e para o zinco, as melhores combinações foram de minhocas Africanas com bovinos e de minhocas Vermelhas com búfalos (P<0,01). Considerando a análise dos fatores isolados, houve diferença estatística para o fósforo (P<0,05), a favor do vermicomposto proveniente de bovino, para cálcio e magnésio (P<0,05), a favor de bovino e minhoca Africana e para ferro (P< 0,01), a favor de búfalo e de minhoca Africana. Não houve diferença (P>0,05) para nenhuma das fontes de variação em relação à cinza, enxofre e manganês. Concluiu-se que o minhobox é eficiente para produção de minhocas Vermelhas (P<0,01), uma vez que as minhocas Africanas não se adaptam a esse sistema de criação, as fezes de bovinos são melhores fontes de minerais do que as fezes de búfalos e, para o vermicomposto, ocorrem interações quando são utilizados esterco de búfalos ou bovinos com minhocas Africanas ou Vermelhas.
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Soares Fonseca, Maria Nazareth. "Literatura e oralidade africanas: mediações". Revista Mulemba 8, n. 15 (15 dicembre 2016): 12–23. http://dx.doi.org/10.35520/mulemba.2016.v8n15a5327.

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Abstract (sommario):
O texto discute alguns pontos de vista teóricos sobre o conceito de oralidade, destacando os sentidos dados aos termos oratura e oralitura e, a partir dessa discussão, considera o uso que diferentes escritores africanos fazem da oralidade, procurando analisar textos desses escritores em que se observa a apropriação de falas e cantos orais, bem como outras formas de mediação entre voz e letra, produzidas por propostas literárias africanas de língua portuguesa.
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Micheletti, Everton Fernando. "A palavra viva de Mia Couto". Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978) 46, n. 3 (21 novembre 2017): 1167. http://dx.doi.org/10.21165/el.v46i3.1630.

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Abstract (sommario):
Este artigo propõe analisar algumas narrativas do escritor moçambicano Mia Couto, especialmente o romance Terra sonâmbula, com ênfase no processo entre as tradições orais e a escrita literária. Couto traz alguns aspectos das tradições orais africanas para suas obras, tanto nos temas como na estrutura textual, resultando em uma transferência de valor de uma para a outra. A principal referência é o texto "A tradição viva" de Hampaté Bâ, que apresenta o valor e a força da palavra para vários povos africanos. As outras referências consistem em autores dos estudos da linguagem, do pós-colonialismo e das literaturas africanas em português.
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Audi, Sérgio. "O ator, as tradições africanas e a artesania da palavra". Olhares 9, n. 1 (14 agosto 2023): 112–20. http://dx.doi.org/10.59418/olhares.v9i1.193.

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Abstract (sommario):
Este artigo aborda a relação das sociedades tradicionais africanas com a palavra e a oralidade, relacionando-a com sua própria sociabilidade e cosmovisão, para além do desastre da colonização, tendo como referências o escritor tradicionalista malinês Amadou Hampâté Bâ, e os narradores griots Sotigui Kouyaté e Hassane Kouyaté. Compara o trabalho do ator ocidental com o griot/dieli, artista cênico narrador das histórias tradicionais africanas em sua relação com a verdade, e problematiza a verdade cênica, a partir do trabalho de Stanislávski e o conceito de perejivanie , da experiência que transforma, aproximando-o do sentido iniciático dos tradicionalistas africanos.
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