Articles de revues sur le sujet « Universidade Federal da Bahia. Companhia de Teatro »

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Turle, Licko. « Teatro negro ». Olhares 9, no 1 (14 août 2023) : 8–19. http://dx.doi.org/10.59418/olhares.v9i1.183.

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Résumé :
O artigo busca relatar a experiência realizada como professor visitante do Programa de Pós-Graduação da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia no período de 2017 a 2019 e seus desdobramentos em ações concretas e continuadas no campo dos Estudos em Teatro(s) Negro(s), que se estenderam até o ano de 2019, com a montagem teatral de Pele negra, máscaras brancas e a criação da Pele Negra – Escola de Teatro(s) Preto(s) – modalidade à distância – na cidade de Salvador, Bahia.
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Santana, Jussilene. « A criação do Instituto Martim Gonçalves e como documentos não surgem (ou são preservados) pela vontade dos deuses ». Sala Preta 17, no 2 (26 décembre 2017) : 100. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i2p100-113.

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Résumé :
Relato de uma atriz pesquisadora do teatro brasileiro que, ao investigar a história da criação da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia e a sua primeira administração (1956-1961), fez da principal dificuldade – a “falta de documentação” sobre o episódio – um estímulo e missão.
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3

Pereira, Antonia. « O teatro de pesquisa ou a pesquisa no teatro : o projeto Gênero e Identidade ». Arteriais - Revista do Programa de Pós-Gradução em Artes 1, no 1 (29 avril 2016) : 58. http://dx.doi.org/10.18542/arteriais.v1i1.2721.

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Résumé :
O objeto deste ensaio é o trabalho prático e teórico envolvendo professores e alunos da graduação e da pós-graduação em Artes Cênicas, da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, visando à construção de uma encenação/instalação/performance ancorada nas questões de gênero e identidade, tendo como material de base uma dramaturgia da memória – dramaturgia construída a partir de histórias de vida dos atores sociais e teatrais implicados no processo dramatúrgico e cênico.
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Abreu, Ana Carolina Fialho, et Juliano Casimiro de Camargo Sampaio. « Representatividade Indígena nos cursos de Licenciatura em Teatro ». Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas 1, no 43 (6 avril 2022) : 1–36. http://dx.doi.org/10.5965/1414573101432022e0502.

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Résumé :
Nesta entrevista, realizada durante o Seminário Internacional de Pedagogias Teatrais e Povos Indígenas: descolonizando a formação da pessoa artista-docente pesquisadora, a licenciada em Teatro pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Eliana Silva Santos Pataxó e o licenciado em Teatro pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Edimar Srenokra Xerente, ao lado das orientadoras de seus Trabalhos de Conclusão de Curso, Maria Aparecida de Souza (UESB) e Karylleila Andrade (UFT) comentam as vivências nas suas comunidades, as dificuldades para entrar e permanecer na universidade, as relações com os currículos e disciplinas dos cursos, as intervenções artísticas e pedagógicas realizadas durante o período de graduação e ao final, o retorno para a comunidade e a continuidade dos estudos. Em maio de 2021, diante da crise sanitária ocasionada pelo novo coronavírus (COVID-19), a entrevista foi realizada através de uma chamada de vídeo.
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Lira-da-Silva, Josefa Rosimere, Rosiléia Oliveira de Almeida et Rejâne Maria Lira-da-Silva. « Educação museal e mediação do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia da Universidade Federal da Bahia ». Revista CPC 17, no 33 (2 septembre 2022) : 341–65. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v17i33p341-365.

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Résumé :
Os museus de ciências são espaços de educação e divulgação científica para diferentes públicos. Em 2017, o Instituto Brasileiro de Museus publicou a Política Nacional de Educação Museal (PNEM) e, em 2018, o Caderno da Política Nacional de Educação Museal. Nesse documento estão os princípios que regem o trabalho educativo museal. O objetivo deste trabalho foi investigar a mediação na divulgação científica sobre animais peçonhentos no Museu do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (NOAP) com base na educação museal proposta pela PNEM. A mediação analisada foi de uma das exposições do NOAP, a Rede de Zoologia Interativa, que possui kits zoológicos, terrários com animais vivos e jogos sobre zoologia e desenvolve palestras e teatro de fantoches. Foram aplicados questionários ao público visitante da exposição e realizadas entrevistas individuais e grupo focal, com os mediadores da exposição, sobre a itinerância do museu, o contato com o público, a qualificação dos mediadores e a produção de material. Foi possível concluir que o NOAP tem um caminho que, em parte, atende às perspectivas do PNEM, principalmente em relação às discussões dos grupos de trabalho sobre estudos e pesquisa, acessibilidade e relação com a comunidade, no entanto, em relação à formação, qualificação e capacitação, o museu precisa aproximar sua dinâmica do que preconiza o documento, ainda que se ressalte que o PNEM é uma referência, e as instituições museais têm autonomia na sua gestão, tendo em vista suas especificidades.
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Costa, Priscila da, et Natasha Kerolen Leite da Silva. « Irma Vidal : uma viagem pela profissão de iluminadora cênica ». A Luz em Cena : Revista de Pedagogias e Poéticas Cenográficas 1, no 3 (30 juillet 2022) : 1–18. http://dx.doi.org/10.5965/27644669010320220802.

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Résumé :
Irma Vidal, natural do Rio Grande do Norte e radicada na Bahia na década de 70, é artista iluminadora, professora do Núcleo Cultural ICEIA, produtora e assessora técnica do Teatro Castro Alves, onde também já atuou como diretora de cena e gerente técnica do Balé Teatro. É reconhecida por sua trajetória de mais de 40 anos pelos palcos e garante uma representatividade técnica feminina no backstage da região. Em entrevista para A LUZ EM CENA, compartilha seus caminhos na iluminação cênica e conversa sobre sua experiência nos bastidores pelo mundo. Deixa também alguns conselhos para a nova geração que escolhe o mercado técnico profissional do fazer cultural. Ganhadora de muitos prêmios por seus projetos de luz para grandes artistas e diretores, vem dialogar ainda sobre sua pesquisa de sistematização que está sendo desenvolvida no mestrado profissional da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e fala sobre seus desejos enquanto orientadora na formação de novos iluminadores.
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Fernandes, Ciane, Morgana Barbosa Gomes, Patrícia Avila Ragazzon, Vera Solange Pires Gomes de Sousa, Alba Pedreira Vieira, Giorrdani Gorki Queiroz de Souza, Priscylla Lins Leal et al. « Performar formar mar ar… Esqueceram de mim ? » Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas 1, no 40 (27 avril 2021) : 1–27. http://dx.doi.org/10.5965/1414573101402021e0102.

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Impressões e questões relativas à teleperformance Esqueceram de Mim s/n, realizada no evento virtual X Mostra de Performance - Negríndios: Corpo, Imagem, Violência e (Re)Presentação (30/11 a 02/12/2020), criada pelo Coletivo A-FETO de Dança-Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que integra várias artistas/pesquisadoras egressas da UFBA, em diversas localidades do país. A escrita poética e performativa lida com aspectos de deficiência, invisibilidade e exclusão, em busca da validação de sensibilidades somáticas e memórias ancestrais, enfatizando a diferença e as singularidades como modos de criar sabedorias inovadoras e fundamentais na contemporaneidade.
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Da Silva, Carlos Alberto Ferreira. « O processo criativo da encenação "Brosogó, Militão e o Diabo" : Uma proposta de metodologia do ensino de teatro para a criação de montagem cênica com discentes ». Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas 1, no 20 (14 novembre 2019) : 068–86. http://dx.doi.org/10.5965/2595034701202019068.

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Este texto busca compreender o processo criativo como uma metodologia do ensino de teatro, pois inúmeras metodologias se somam durante uma montagem cênica, como os jogos teatrais, os jogos dramáticos, a improvisação. Dessa forma, a proposta deste trabalho é entender o processo criativo a partir da encenação Brosogó, Militão e o Diabo, realizada com os discentes do curso de teatro da Universidade Federal da Bahia, apresentando os princípios que foram importantes e característicos para a montagem de uma encenação. Por este viés, o texto apresenta as fases de como cada ação foi desenvolvida, desde a escolha da concepção a partir da Commedia dell’arte; o como pensar a encenação a partir da produção teatral; além de fazer com que os discentes experimentassem as diferentes funções que concernem ao processo criativo de uma montagem cênica. Por isso, este trabalho dá pistas de como montagens cênicas podem ser criadas no ensino superior, no ensino regular ou no ensino não formal.Palavras-chave: Processo criativo. Encenação. Commedia Dell’arte. Montagem cênica.
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Lignelli, César, Tiago Mundim, Daiane Dordete et Meran Vargens. « Editorial / Apresentação ». Voz e Cena 4, no 02 (30 décembre 2023) : 04–05. http://dx.doi.org/10.26512/vozcen.v4i02.52019.

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Résumé :
Editorial / Apresentação por César Lignelli, Daiane Dordete, Meran Vargens e Tiago Mundim Com o atual volume 4, número 02 de 2023, concluímos o primeiro quadriênio de publicações da Revista Voz e Cena. E para celebrar este feito realizado com tanta seriedade, alegria e resiliência de nossa equipe, apresentamos o dossiê temático Vozes, Ruídos, Silêncios, Músicas e Decolonialidades: Atravessamentos nas Artes Performativas organizado por comissão editorial composta por Ariane Guerra Barros, professora da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD); Cándida Graciela Chamorro Argüello, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD); Daniel dos Santos Colin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Marcos Machado Chaves, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD); Rosa Aparecida do Couto Silva, Associação Museu Afro Brasil (AMAB); Sulian Vieira Pacheco, Universidade de Brasília (UnB). Em seu conjunto, este número conta com 9 artigos (7 do dossiê temático e 2 do fluxo contínuo), 1 tradução (de entrevista publicada originalmente em inglês no volume 3, número 02 da Voz e Cena) e 2 relatos de experiência que também compõe o dossiê temático. Considerando as autorias e coautorias dos manuscritos que integram as diversas seções deste número, tivemos a participação de 20 pessoas, vinculadas a instituições das 5 regiões do Brasil. Contrariando as tendências da própria Voz e Cena, neste número temos a publicação de 4 artigos e 1 tradução de autoria de pessoas atualmente filiadas a Instituições de ensinos da região Centro-Oeste, 2 artigos da região Nordeste, 2 artigos da região Norte, 1 relato de experiência da região Sul e 1 artigo e 1 relato de experiência da região Sudeste. Para além dos artigos e relatos de experiência detalhados no Editorial/Dossiê Temático, temos a seção de fluxo contínuo que é aberta com o artigo intitulado Relações entre o uso do microfone de bastão e a precisão da voz cantada do Artista de Teatro Musical em formação de Júlia Barcelos e César Lignelli em que são realizadas observações acerca de alterações da sonoridade da voz e do sentido do que é cantado considerando o modo de manuseio do microfone de bastão. Em seguida o artigo de Ivan Vale de Sousa As noites performáticas no Festival Junino Jeca Tatu de Parauapebas apresenta reflexões sobre quadrilhas juninas de Parauapebas, sudeste do estado do Pará que, entre outros objetivos, correlaciona a forma de dançar das quadrilhas juninas tradicionais com a semelhança dos povos originários Xikrins do Cateté. Na seção de tradução encontra-se Vozes em Diálogo: Entrevista com Giuliano Campo acerca da práxis de Zygmunt Molik traduzida por Pablo Magalhães e César Lignelli que aborda conteúdos relacionados aos exercícios vocais de Molik no trabalho do ator, que abrange temas como Ressonadores, Partituras, Alfabeto Corporal, Conduta do Mestre além de termos recorrentes destas práticas como Vida e O Desconhecido. Uma novidade desse número, consiste no fato de um dos relatos de experiência que compõe o dossiê temático intitulado Naquela noite não choveu lá fora, choveu dentro de mim: relato de composição e conjecturas acerca do teatro (auto)biográfico de Pedro Barsalini e Juliana Alves Mota Drummond também estar disponibilizado na íntegra em formato MP3, o que corresponde a um passo importante relativo à acessibilidade. Deixamos por aqui também nosso agradecimento ao PPG-CEN/UnB e à CAPES pelo apoio institucional, aos integrantes da Rede Voz e Cena e às nossas parcerias interinstitucionais via professoras e professores atuantes nos cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Federal Grande Dourados (UFGD), da Universidade Federal do Acre (UFAC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), da Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ). Por fim, reiteramos a importância da leitura e da utilização de nossos artigos, sobretudo em pesquisas relacionadas às sonoridades e às artes da cena, para que possamos dar continuidade à revista e, cada vez mais, melhorar a qualidade de nossas publicações.
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Bento, Rodolpho Claret, Gabriel Garcês Bertolin, Amanda Danaga, Clarissa Martins Lima et Fabiano José Alves de Souza. « Entrevista ». Revista de Antropologia da UFSCar 8, no 2 (1 décembre 2016) : 131–54. http://dx.doi.org/10.52426/rau.v8i2.173.

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Résumé :
Poucas pessoas conhecem tão profundamente os povos indígenas no Leste e no Nor- deste do Brasil como Maria Rosário Gonçalves de Carvalho. E menos pessoas ainda tive- ram ou têm o envolvimento e o compromisso que ela teve e tem com a defesa dos direitos dessas populações intensamente marginalizadas pela seca, pelas estruturas sociais e econômicas locais radicalmente desiguais, pela política indigenista federal e mesmo pela des- confiança, por parte de seus vizinhos não indígenas e dos próprios antropólogos, quanto à sua etnicidade. Autora de uma pioneira monografia sobre os Pataxó no sul da Bahia – que delineia, até hoje, os rumos das pesquisas com este povo nativo da região em que os portugueses primeiro tocaram o litoral da América portuguesa –, Rosário fez um breve détour pelos Kanamari no oeste da Amazônia, antes de retornar com força – intelectual e militante – sempre renovada às sociedades indígenas na porção mais oriental do território brasileiro, aquelas que vêm experimentando a brutalidade do contato e do convívio com os brancos há mais de quinhentos anos. Trabalho árduo, sem dúvida, que Rosário enfrenta com empenho e criatividade, como se pode conferir no artigo inédito da autora que sai publicado neste mesmo volume de R@U. Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), professora titular do Departamento de Antropologia e Etnologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Maria Rosário de Carvalho coordena, há anos (e na companhia de Pedro Agostinho e Edwin Reesink), o Programa de Pesquisas Sobre Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro (Pineb) e o Fundo de Documentação Histórica Manuscrita sobre Índios da Bahia (Fundocin), duas iniciativas de grande impacto na produção acadêmica e na articulação política de intelectuais em defesa dos povos indígenas. Presente na UFSCar para um exame de qualificação em outubro de 2013, Rosário concedeu gentilmente aos estudantes do Grupo de Etnologia da UFSCar, na manhã do dia 02/09, esta entrevista. Entrevista, não. Aula, como se verá.
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Canda, Cilene Nascimento. « O LEGADO DE AUGUSTO BOAL PARA A EDUCAÇÃO : EXPERIÊNCIAS DE TEATRO DO OPRIMIDO NA GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA ». Olhares 10, no 1 (23 avril 2024) : 74–84. http://dx.doi.org/10.59418/olhares.v10i1.211.

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Augusto Boal, diretor e dramaturgo brasileiro, é um dos maiores nomes do teatro mundial, sendo compositor de uma obra que revolucionou o modo de pensar e de fazer teatro, desenvolvendo um método popular de imaginar e de atuar na realidade, repensando-a e modificando-a. O seu poder de multiplicação está pautado, dentre outros aspectos, na versatilidade de processos educativos em diversas áreas, na cultura e nas artes, na saúde e nas ciências humanas como o direito, o serviço social e a educação. O texto aborda o legado de Augusto Boal e do Teatro do Oprimido para a educação, tendo como recorte a reflexão sobre ex- periências no curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ao revisitar o papel contemporâneo da educação, o texto aborda as perspectivas de formação de professores, pelo viés do horizonte teórico-metodológico do Teatro do Oprimido, tendo como dimensões formativas a criticidade e a criatividade de forma articulada ao exercício de se pensar educador/a. Com este ensaio, um estudo preliminar de cunho teórico e de natureza interventiva na reali- dade, compreende-se que o Teatro do Oprimido possui um potencial significativo para a formação estética e política de docentes, por conta de seus princípios de humanização e de emancipação social e pelo seu vasto legado no que diz respeito a uma educação libertadora, sensível e transformadora.
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Nascimento Canda, Cilene, et Verônica Domingues Almeida. « ENSINO DE ARTES EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE SALVADOR-BA : RETRATOS DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE ». Práxis Educacional 16, no 41 (7 septembre 2020) : 389–411. http://dx.doi.org/10.22481/praxisedu.v16i41.6432.

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Resumo: O presente artigo trata da inserção do ensino de Artes na Rede Municipal de Educação de Salvador-Bahia a partir da análise das condições objetivas do trabalho docente em escolas de Ensino Fundamental. O texto apresenta dados referentes à fase exploratória de uma pesquisa-ação articulada ao projeto de extensão Arte no Currículo, da Universidade Federal da Bahia, que objetivou avaliar e ressignificar o ensino de Artes nas escolas municipais de Salvador. Tal fase destinou-se à produção de um diagnóstico das condições do trabalho docente, especificamente nas linguagens de Música, Dança e Teatro, com vistas a buscar possíveis soluções para os problemas identificados. São apresentados dados quantitativos, que revelam um retrato de precarização nas condições de trabalho do professor de Artes, entremeados por um viés qualitativo, resultante de reflexões quanto a importância do avanço das discussões sobre as especificidades do trabalho artístico-pedagógico nas escolas municipais da referida rede de educação. É evidenciada, ainda, a necessidade de revisão permanente dos posicionamentos ético-políticos frente à busca pela qualidade da escola pública. Palavras-chave: Arte-educação; Condições do trabalho docente; Ensino de Arte.
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Dias, Fabrícia. « Memória visual do I Fórum Negro das Artes Cênicas[Fabrícia Dias] ». REPERTÓRIO, no 29 (26 janvier 2018) : 163. http://dx.doi.org/10.9771/r.v0i29.25479.

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Résumé :
<p>Realizado em fevereiro de 2017, o I Fórum Negro das Artes Cênicas (FNAC) fomentou discussões<br />e iniciativas no âmbito do ensino das artes cênicas, sobretudo no contexto de articulação da<br />Escola de Teatro e do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal da Bahia (UFBA).<br />Desenvolveu atividades dedicadas à formação, promovendo mesas de discussão, conferências,<br />atividades culturais e debates importantes a partir de ateliês temáticos – os ateliês foram espaços<br />de diálogo em que se propusessem sugestivas de inserção de temáticas negras (estética, poética,<br />ensino) no currículo acadêmico e na práxis docente. Esta breve curadoria fotográfica, tecida<br />durante a realização do FNAC por fotógrafos colaboradores da cidade de Salvador, homenageia<br />e busca inscrever na memória esse momento marcante, no qual professores, estudantes, arteeducadores, artistas e coletivos engajados com as pautas negras no âmbito acadêmico e cultural se debruçaram a refletir e propor ações a serem implantadas no ensino superior, promovendo a visibilidade e representatividade de negros e negras pesquisadores e fazedores das artes cênicas, nos âmbitos regional, nacional e internacional.</p>
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Rocha Fagundes, Carla Cecí, et Débora De Souza. « Nos bastidores de acervos de dramaturgos baianos : por uma leitura crítico-filológica ». Revista Légua & ; Meia 10, no 1 (11 août 2019) : 81. http://dx.doi.org/10.13102/lm.v10i1.3637.

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Résumé :
O estudo dos/e nos acervos tem propiciado diferentes orientações de leitura e, por conseguinte, revisitações e descentramentos, sobretudo, na contemporaneidade. No âmbito dos estudos filológicos, considerando prática editorial e crítica filológica, propõe-se, neste artigo, tecer uma leitura crítica acerca dos acervos dos dramaturgos baianos Deolindo Checcucci e Nivalda Costa, integrantes do Fundo Textos Teatrais Censurados, vinculado ao Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia. Nesses acervos há vasta massa documental, composta por documentos do espetáculo, da imprensa e da censura, consultados em instituições diversas, os quais se têm buscado sistematizar, indexar e por em diálogo, a partir de procedimentos filológicos, ferramentas arquivísticas e programas digitais. Nesse exercício filológico, dá-se a ler a produção intelectual de sujeitos que atuaram de forma engajada, principalmente, no período da ditadura militar. Durante esse momento conturbado da história, mesmo em uma sociedade controlada pela censura, o teatro teve uma função questionadora, através da produção de autores como Checcucci e Costa, em uma política de ação e de resistência. Desse modo, a partir das reflexões tecidas nesse artigo, acredita-se ser possível ler, nos documentos do espetáculo, da imprensa e da censura, por meio dos referidos acervos, lugares de memória, marcas dos processos de produção, transmissão, circulação e recepção de textos teatrais censurados pertencentes à dramaturgia baiana.
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Oliveira, Conceição Silva, et Luiz Claudio Almeida Madureira. « O Respeito ao Direito Autoral e a Importância da Normalização das Produções Científicas ». Revista de Ciências Médicas e Biológicas 14, no 1 (12 août 2015) : 3. http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v14i1.14101.

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Résumé :
<p>Atualmente, a crescente velocidade na disseminação de informações já a preocupação com as questões éticas e de respeito aos direitos dos cidadãos. Criou-se<strong>, </strong>no inconsciente coletivo<strong>, </strong>a ideia de que levar a informação para a sociedade é mais importante do que respeitar as regras que regulamentam os direitos que os autores têm sobre suas próprias obras. Por essa razão, a criação de um autor deve ser resguardada de forma que lhe sejam assegurados os direitos patrimoniais e morais sobre sua obra intelectual.</p><p> Com o objetivo de proteger as relações entre o criador e quem utiliza suas criações artísticas, literárias ou científicas, o direito autoral está regulamentado, no Brasil, pela Lei de Direitos Autorais<strong>, </strong>nº 9.610/98. Essa Lei afirma que “aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar”. Portanto, o respeito ao direito autoral pode ser traduzido por um conjunto de prerrogativas que visam à proteção dos direitos do autor de trabalhos, publicados e não publicados, nas áreas de literatura, teatro, pintura, escultura, filme, trabalhos visuais de arte, incluindo fotografias, <em>softwares</em>, música e coreografias de dança. Dessa forma, é grantido aos autores o gozo dos benefícios morais e patrimoniais resultantes da exploração de suas criações e das suas atividades de pesquisa.</p><p> Por outro lado, a divulgação das atividades de pesquisa, no meio acadêmico<strong>, </strong>é de suma importância, tanto para o pesquisador quanto para a instituição em que está inserido, pois comprova a sua autoria nas atividades exercidas. No entanto, a publicação dos resultados de tais pesquisas deve ser feita de forma responsável e padronizada, a fim de facilitar a divulgação e recuperação do conhecimento. Para garantir o seu próprio reconhecimento e facilitar o acesso aos trabalhos desenvolvidos no ambiente acadêmico, os autores devem obedecer às diretrizes e normas de apresentação que, no Brasil, são editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e adotadas pelas instituições de ensino superior (IES).</p><p>Normalizar, segundo Ferreira (2004), é “submeter a norma ou normas; padronizar”. É considerada também uma atividade que estabelece prescrições que se destinam à utilização comum e repetitiva em um dado contexto. As normas surgem para facilitar, trazer soluções para todos e conectar pessoas. No momento da elaboração de um texto, o primeiro objetivo é seu conteúdo, colocar as informações relevantes. No entanto, se as informações não estiverem colocadas de maneira uniforme, coerente e harmônica, elas se perdem por não terem sido expostas de maneira organizada. Também é de responsabilidade do autor apresentar um trabalho com um aspecto gráfico que reflita todo seu empenho em socializar o conhecimento adquirido, de forma a potencializar a aceitação do seu trabalho no meio científico.</p><p> A produção do conhecimento impõe disciplina na forma e no fundo, sobretudo objetivando a sua disseminação. Uma dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado não atraem como um conto policial. Não possuem enredo como um romance. O que assegura a leitura de um trabalho acadêmico é sua estrutura lógica; é a concatenação de suas partes. Complementarmente, a estrutura de um artigo de publicação periódica obedece a uma estrutura básica própria, que difere dos trabalhos monográficos e teses. No artigo, a redação científica deve ser concisa, devido aos custos de publicação. Resumidamente, Moraes (1990, p. 197) afirma que “a beleza de um trabalho científico está em sua essência, na ideia que encerra, na metodologia usada, na lógica de sua argumentação e na simplicidade de sua linguagem”.</p><p> Nesse contexto, a <em>Revista Ci</em><em>ê</em><em>ncias M</em><em>é</em><em>dicas e Biol</em><em>ó</em><em>gicas </em>caracteriza-se como um periódico de natureza institucional, chancelado pela Universidade Federal da Bahia, que garante o respeito ao direito autoral e a obediencia à normalização das suas produções científicas. Dessa forma, os editores da Revista Ciências Médicas e Biológicas visam a manter a sua crescente produção científica dentro dos princípios éticos e atendendo ao mais rigoroso padrão de normalização dos textos acadêmicos publicados.</p>
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Pereira, Luciana De Araújo, Charles Maycon deAlmeida Mota et Fabrício Oliveira da Silva. « Modos de viver, partilhar e construir experiências na Pedagogia Griô (Ways of living, sharing and building experiences in the Griot pedagogy) ». Revista Eletrônica de Educação 14 (15 janvier 2020) : 3060025. http://dx.doi.org/10.14244/198271993060.

Texte intégral
Résumé :
This work approaches orality as an educational principle of the pedagogy of the griot from the memories of the quilombola community Remanso / BA. Its main objective is to analyze the importance of the oral tradition for the maintenance of collective memory and the identity of the group in the narratives of the protagonists of the Trail Griô do Quilombo, in the light of literacy practices and events. Memory, identity, and oral tradition of teachings emerge as major categories that give shape to discussions about griot pedagogy. It is a study that is based on the principles of qualitative research for revealing ways of living, sharing, narrating and constructing meanings for the experiences lived and memorized by a community. In this field, the interviews were foundational elements for revealing knowledge and oral practices as a form of teaching among subjects of different generations. Between some results, the study concluded that listening to the elders and recognizing them as a source of memory is taking care of the community's own history. It is a way of using orality to valorize those who formed this people who are proud of their conquests, and that for this purpose they construct a griot pedagogy, which has in its orality its basic foundation. It is also concluded that school is the main locus for acquiring knowledge in the community, but for this it should not distance itself from local culture, its traditions, community thinking and practices, cultural tradition still resists in the everyday life of these populations.ResumoEste trabalho aborda a oralidade como princípio educativo da Pedagogia Griô a partir das memórias da comunidade quilombola Remanso/BA. Tem como objetivo central analisar, nas narrativas dos protagonistas da Trilha Griô do Quilombo, à luz das práticas e eventos de letramento, a importância da tradição oral para a manutenção da memória coletiva e da identidade do grupo. Memória, identidade e tradição oral de ensinamentos emergem como categorias principais que dão contorno às discussões sobre a Pedagogia Griô. É um estudo que se fundamenta nos princípios da pesquisa qualitativa por revelar modos de viver, partilhar, narrar e construir sentidos para as experiências vividas e memoralizadas por uma comunidade. Nesta seara, as entrevistas foram elementos fundantes para que se pudesse revelar saberes e práticas orais como forma de ensinamentos entre sujeitos de diferentes gerações. Entre alguns resultados, o trabalho permitiu concluir que ouvir os mais velhos e reconhecê-los como fonte de memória é cuidar da própria história da comunidade. É uma forma de usar a oralidade para valorizar aqueles que formaram este povo que tem orgulho de suas conquistas, e que por este feito constroem uma Pedagogia Griô, que tem na oralidade seu fundamento basilar. Conclui-se, ainda, que a escola é o lócus principal para se adquirir conhecimento na comunidade, mas para isso ela não deve se distanciar da cultura local, das suas tradições, da maneira da comunidade pensar e de suas práticas, uma vez que, tradição cultural ainda resiste no cotidiano destas populações.ResumenEste trabajo aborda la oralidad como principio educativo de la pedagogía grió a partir de las memorias de la comunidad quilombola Remanso/BA. En la narrativa de los protagonistas del Camino Grió del Quilombo, a la luz de las prácticas y eventos de letramiento, la importancia de la tradición oral para el mantenimiento de la memoria colectiva y de la identidad del grupo. Memoria, identidad y tradición oral de enseñanzas emergen como categorías principales que dan contorno a las discusiones sobre la Pedagogía Grió. Es un estudio que se fundamenta en los principios de la investigación cualitativa por revelar modos de vivir, compartir, narrar y construir sentidos para las experiencias vividas y memorizadas por una comunidad. En esta metodología, las entrevistas fueron elementos fundantes para que se revelase saberes y prácticas orales como forma de enseñanzas entre sujetos de diferentes generaciones. Entre algunos resultados, el trabajo permitió concluir que oír a los mayores y reconocerlos como fuente de memoria es cuidar de la propia historia de la comunidad. Es una forma de usar la oralidad para valorar a aquellos que formaron a este pueblo que tiene orgullo de sus conquistas, y que por este hecho construyen una pedagogía grió, que tiene en la oralidad su fundamento basilar. Se concluye que la escuela es el locus principal para adquirir conocimiento en la comunidad, pero para ello no debe distanciarse de la cultura local, de sus tradiciones, de la manera de la comunidad pensar y de sus prácticas, ya que, la tradición cultural todavía resiste en el cotidiano de estas poblaciones.Palavras-chave: Narrativas, Pedagogia Griô, Tradição oral.Keywords: Narratives, Griot Pedagogy, Oral tradition.Palabras clave: Narrativas, Pedagogía Grió, Tradición oral.ReferencesASSOCIAÇÃO GRÃOS DE LUZ E GRIÔ. Memória popular e reflexão. Lençóis, 2004.BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2004.BARZANO, Marco Antônio Leandro. Griô: dobras e avessos de uma ONG-Pedagogia-Ponto de Cultura. Feira de Santana: UEFS Editora, 2013.BENJAMIN, Walter. O Narrador. In: Obras escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. 10. ed. Tradução: Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1986.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A cultura na rua. 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Santos, Moacir José, et Fernando Hanaoka. « Turismo e desenvolvimento regional : atrativos turísticos ». Revista Observatório 1, no 2 (8 décembre 2015) : 194. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n2p194.

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O presente artigo tem como objetivo apresentar caracterizar a Microrregião de Bananal a partir da identificação dos seus atrativos na Estrada Real - Caminho Novo da Piedade, nos municípios de Areias e Bananal dentro do território denominado como Vale Histórico, para apontar ações realizadas ou que possam vir a ser para o desenvolvimento daquele local, contemplando essencialmente a preservação de elementos históricos compatibilizados com o meio-ambiente urbano e a atividade turística contemporânea. Após a decadência do ciclo do café no Vale do Paraíba Paulista, espaços como fazendas, caminhos coloniais e municípios se voltam para a prática da atividade turística, explorando sua história, sua cultura, suas edificações, e seus recursos naturais e culturais como uma alternativa no processo econômico da região. Diante das afinidades históricas, culturais e geográficas encontradas entre os municípios de Areias e Bananal optou-se por destacá-los na identificação dos atrativos turísticos do Vale Histórico na Estrada Real - Caminho Novo da Piedade. A pesquisa caracterizou-se como exploratória descritiva com abordagem qualitativa, com base na qual se pretende estudar dados socioeconômicos além de identificar seus atrativos turísticos, propondo analisar a economia na região delimitada. Os resultados indicam ausência de uma política pública consistente para o desenvolvimento turístico em relação ao potencial apresentado na região. Conclui-se que somente a elaboração e efetivação de uma política pública dedicada a promover um circuito turístico integrado na microrregião produzirão benefícios para a geração de emprego e renda e, simultaneamente, a preservação do patrimônio histórico. PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento regional; turismo; microrregião de Bananal. ABSTRACTThis article aims to present characterize Bananal from the identification of its attractions in Estrada Real - Caminho Novo da Piedade, in the municipalities of Areias and Bananal within the territory referred to as Vale Histórico, to point actions taken or they may be for the development of that place, essentially covering the preservation of historic elements made compatible with the urban environment and contemporary tourism. After the decline of the coffee cycle in the Vale do Paraíba Paulista, places like farms, colonial ways and municipalities turn to the practice of tourism, exploring its history, its culture, its buildings, and its natural and cultural resources as an alternative to economic process of the region. On the historical, cultural and geographic affinities found between the towns of Areias and Bananal we chose to highlight them in the identification of the tourist attractions of the Estrada Real - Caminho Novo da Piedade. The research was characterized as descriptive exploratory with a qualitative approach, based on which we intend to study socioeconomic data and identify its tourist attractions, proposing to analyze the economy in the region delimited. The results indicate the absence of a consistent public policy for tourism development in relation to the potential presented in the region. It follows that only the elaboration and execution of public policy dedicated to promoting an integrated tourist circuit in the micro will produce benefits for the generation of employment and income and simultaneously, the preservation of historical heritage.KEYWORDS: Regional development; tourism; Bananal. RESUMENEste artículo tiene como objetivo presentar caracterizar la microrregión de Bananal de la identificación de los lugares de interés en Estrada Real - Caminho Novo da Piedade, en los municipios de Areias y Bananal en el territorio denominado Valle Histórico, para señalar las medidas adoptadas o puede ser para el desarrollo de ese lugar, cubriendo esencialmente la preservación de elementos históricos hechos compatibles con el medio ambiente urbano y el turismo contemporáneo. Después de la decadencia del ciclo de café en el Vale do Paraíba Paulista, lugares como granjas, caminos coloniales y municipios recurrir a la práctica del turismo, la exploración de su historia, su cultura, sus edificios, y sus recursos naturales y culturales como una alternativa a proceso económico de la región. En las afinidades históricas, culturales y geográficas que se encuentran entre los municipios de Arenas y Bananal elegimos para resaltarlos en la identificación de los lugares de interés turístico del Valle Histórico en Estrada Real - Caminho Novo da Piedade. La investigación se caracteriza por ser exploratorio descriptivo con abordaje cualitativo, con base en el cual tenemos la intención de estudiar los datos socioeconómicos e identificar sus atractivos turísticos, proponiendo para analizar la economía en la región delimitada. Los resultados indican la ausencia de una política pública consistente para el desarrollo del turismo en relación con el potencial se presenta en la región. De ello se desprende que sólo la elaboración y ejecución de políticas públicas dedicadas a la promoción de un circuito turístico integrado en el micro producirá beneficios para la generación de empleo y e.simultaneamente ingresos, la conservación del patrimonio histórico.PALABRAS CLAVE: Desarrollo regional; turismo; Bananal. ReferênciasAMIN, A. Repensando El Desarrollo Regional. Contribuciones globales para uma estratégia latina americana. Editores Miño y Dávila. Buenos Aires: 2008.ARAGÃO, S. Ensaio sobre a casa brasileira do século XIX. São Paulo: Blucher, 2010.BARRETO, M. Turismo e legado cultural: As possibilidades do planejamento. Campinas: Papirus, 2000.BENI, M. C. Análise Estrutural do Turismo. 13ª ed. São Paulo: SENAC, 2008.BOTELHO, C. M. de A. Fazendas paulistas do ciclo do café:1756-1928, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.BOURDIEU, P. O Capital Social: notas provisórias. In; NOGUEIRA, Maria Alice & CATANI, Afranio. Escritos de Educação. 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Cione Tavares Ferreira da Silva, Anita. « Mediação da ação teatral via extensão universitária ». Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino, no 7 (19 novembre 2021). http://dx.doi.org/10.47456/krkr.v1i7.35930.

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Este estudo investiga a mediação da ação teatral em atividades de Extensão Universitária, considerada sob a ótica de uma abordagem horizontal e da dialógica a respeito de estratégias e posturas do artista educador ao ministrar o ensino de teatro em atividades de extensão. A partir da observação de diretrizes presentes nos documentos normativos extensionistas e fundamentada na obra de autores como Paulo Freire e Augusto Boal, a prática de campo desenvolvida na pesquisa de doutorado da autora é analisada. Através da abertura um curso de extensão da Universidade Federal da Bahia, e baseada na utilização de técnicas de linguagem teatral voltadas para a discussão social por meio da cena, a autora ofereceu oficinas de teatro a adolescentes do município de Seabra, Bahia, onde foram propostos jogos, improvisações e debates. Esta prática originou princípios de abordagem para o ensino de teatro, e evidenciou que os procedimentos utilizados dentro destas pedagogias críticas possuem instrumentos norteadores e eficientes para a mediação da ação teatral na Extensão Universitária.
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Fernandes, Ciane. « Paisagens submersas de células-tronco : participações do Coletivo A-Feto de Dança-Teatro nas Mostras de Performance da Galeria Cañizares, Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA, 2011-2017. » Repertório 1, no 32 (25 septembre 2019). http://dx.doi.org/10.9771/r.v1i32.26501.

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<p>A coletânea fotográfica apresenta algumas imagens das performances realizadas pelo Coletivo A-FETO de Dança-Teatro - sob minha direção desde sua fundação em 1997 - nas Mostras de Performance da Galeria Cañizares da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA, Salvador/BA), que acontecem anualmente desde 2011, sob a curadoria do Prof. Dr. Ricardo Biriba e colaboradores. O Coletivo A-FETO é vinculado à Escola de Teatro e ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA e desenvolve atividades fundadas na Arte do Movimento como modo de criação, pesquisa e ensino. Nestes vinte anos, o grupo vem realizando inúmeras performances, espetáculos e imersões, inclusive ecoperformances e obras em <em>espaçotempo</em> expandido, onde todos os participantes são criadores-performers e muitas vezes envolvendo o público, diluindo fronteiras entre realizador e testemunha, criação artística e pesquisa acadêmica, arte e vida.</p>
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Mascarenhas Oliveira, Alice. « A abordagem da teoria dos conjuntos em dois livros didáticos utilizados no ensino secundário na Bahia durante a década de 1970 : uma análise histórica das teorias modernas da matemática ». Anais dos Seminários de Iniciação Científica, no 22 (4 février 2019). http://dx.doi.org/10.13102/semic.v0i22.3987.

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A pesquisa teve como objetivo, analisar as similitudes e diferenças da abordagem da teoria dos conjuntos em dois livros didáticos utilizados no ensino secundário na Bahia durante a década de 1970. Este trabalho científico está inserido no projeto de pesquisa intitulado “As teorias modernas da matemática nos livros didáticos das instituições educacionais superiores e secundárias brasileiras e baianas”, que visa “[...] investigar anatomicamente, numa perspectiva histórica, as teorias modernas da matemática nos livros didáticos apropriados, produzidos e difundidos no âmbito do ensino superior e secundário brasileiro, em especial na Universidade de São Paulo (USP) e na Bahia, no período de 1934 até aproximadamente 1976 [...]” (LIMA, et. al, 2013).A modernização da matemática foi consolidada no século XX, mas seu processo de mudanças e transformações se deu no século anterior, resultando em novas álgebras, novas axiomáticas e a teoria dos conjuntos. (LIMA et. al, 2010). Essa modernização foi apropriada no âmbito das escolas secundárias em dois momentos diferentes, porém para desenvolvimento desta pesquisa foquei particularmente na segunda reformulação, que ocorreu pós-segunda guerra mundial. Tal reformulação, ocorrida em países europeus e americanos em especial nos Estados Unidos, ficou conhecida posteriormente como Movimento da Matemática Moderna (MMM). Este movimento tinha como finalidade tornar o ensino secundário de matemática mais próximo do seu ensino a nível superior. O Grupo Bourbaki foi um dos influenciadores para esta reformulação, na medida em que apresentaram sua axiomática estruturalista argumentado a partir dos conceitos de raciocínio dedutivo, formalismo lógico e método axiomático. Para o Grupo Bourbaki, conforme Lima (2012), o raciocínio dedutivo, seria uma espécie de “linguagem” utilizada pelos matemáticos para a comunicação e formalismo lógico seria as “regras desta linguagem”, numa perspectiva pouco relevante do método axiomático. Assim, para o Grupo o método axiomático serviria para entender os motivos das descobertas dessas teorias e tornar suas ideias mais esclarecidas. No Brasil, o MMM foi apropriado, principalmente pelos grupos de estudos em diferentes estados brasileiros, dentre eles, destaco o Grupo de Estudo da Matemática (GEEM) em São Paulo, tendo como presidente o professor Osvaldo Sangiogi e o grupo de professores da Bahia, vinculado à Seção Científica de Matemática do Centro de Ensino de Ciências da Bahia (CECIBA) liderado por Martha Maria de Souza Dantas e Omar Catunda, ambos professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Estes grupos realizavam palestras, cursos de atualização e produziam livros, para apresentar as ideias do MMM, visando uma apropriação dos professores que lecionavam no âmbito escolar.Um dos livros selecionados para a construção desta pesquisa foi o Ensino Atualizado de Matemática, da quinta série do primeiro grau, produzido após o encerramento do CECIBA, orientado por Omar Catunda (1906-1986), sob autoria de Martha Maria de Souza Dantas (1925-2011), Eliana Costa Nogueira, Norma Coelho de Araújo, Eunice da Conceição Guimarães, Neide Clotilde de Pinho e Souza e Maria Augusto de Araújo Moreno, todos membros do grupo. Ele corresponde a 3ª edição, sendo publicado pela São Paulo Livraria Editora Limitada (EDART), no ano de 1974. O outro livro foi Matemática 5, 3ª edição, destinado a primeira série do antigo curso ginasial , com autoria de Osvaldo Sangiorgi (1921-2017), publicado em 1973, pela Companhia Editora Nacional. Dessa forma, ambos os livros didáticos, utilizados no ensino baiano, foram produzidos por professores com participações ativas em grupos de estudos que tiveram papel relevante no período de uma modernização da matemática secundária no contexto brasileiro.Entendeu-se aqui como livro didático “(...) um instrumento de comunicação, de produção e transmissão de conhecimento (...)” (BITTENCOURT, 2004, p.1), assumindo funções variadas no contexto escolar a depender do local onde é utilizado e do período em que foi produzido. A pesquisa histórica sobre livros e edições didáticas aborda diversos aspectos, com isso Choppin (2004) lista duas categorias de pesquisa, a que os historiadores utilizam os livros didáticos, sem que sejam excludentes entre si: a primeira, como documento histórico, analisando os seus conteúdos, nesse caso a história que os pesquisadores apresentam é de um tema, de uma disciplina ou de que modo o livro era utilizado em sala de aula; a segunda, como objeto físico, onde o historiador foca “[...] sua atenção diretamente para os livros didáticos, recolocando-os no ambiente em que foram concebidos, produzidos, utilizados e „recebidos‟, independentemente, arriscaríamos a dizer, dos conteúdos dos quais eles são portadores.” (CHOPPIN, 2004, p. 554). Foi, portanto, sob essa ótica que analisei os dois livros didáticos utilizados no ensino secundário na Bahia durante a década de 1970.
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Santos, Allinne Silva, et Adriana Maria De Abreu Barbosa. « LITERATURA E RE-EXISTÊNCIA : POSSIBILIDADES DO FAZER LITERÁRIO COMO INSTRUMENTO DE AÇÃO E MUDANÇA SOCIAL ». fólio - Revista de Letras 12, no 1 (2 juillet 2020). http://dx.doi.org/10.22481/folio.v12i1.6176.

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Résumé :
Este artigo almeja compreender as alternativas que as mulheres escritoras brasileiras têm encontrado, atualmente, para que seus escritos sejam lidos, conhecidos, alcancem públicos diversos, identificando, também, suas estratégias ao realizar e produzir uma literatura reflexiva, desestabilizadora e provocativa. Uma literatura que anuncia e denuncia de forma independente e autônoma, sem o intermédio de editoras e/ou editais. Assim, lançamos o nosso olhar para 3 movimentos do fazer literário: o primeiro, a antologia literária e fotográfica Profundanças, livro digital de leitura e download livres, a poética no ciberespaço. O segundo sobre a coalizão de mulheres feministas, escritoras, poetas, intitulado Movimento Respeita!. Nascido a partir de um manifesto feito nas redes e nas ruas. O terceiro, por meio de uma perspectiva diacrônica- pois será por meio de um artigo publicado em 2015 no qual tivemos acesso e conhecimento do trabalho poético e político da mulher e poeta- veremos o fazer literário da escritora Ângela Toledo, fluminense erradicada na Bahia, que grafitava seus poemas nos muros da cidade baiana turística Morro de São Paulo. Para tais análises utilizaremos a ACD acompanhada da Crítica Feminista, tratando também sobre às “escritas de si” colocando a literatura como um território contestado pela presença dessas mulheres escritoras. AMORMINO, Luciana. Identidade e memória: um olhar a partir dos estudos culturais. Revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJFVol.1, n. 2, Dezembro 2007, em: www.ppgcomufjf.bem-vindo.net/luminaBARBOSA, Adriana Maria de Abreu. Ficções do Feminino. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2011._______. GRAFITES POEMAS DE ANGÊLA. Caminhos da violência em busca da visão compartilhada: interpretação e comentários de textos de autoria feminina. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015.BRITTO, Milena. Afetar a cena literária: política, afinidade, estratégias e autogestão entre os autores contemporâneos. In: AZEVEDO, Luciene; PEREIRA, Antonio Marcos. (org.) Palavras da crítica contemporânea. Salvador: Boto-cor-de-rosa livros, arte e café/paralelo13S, 2017.DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea, um território contestado. Vinhedo, Editora Horizonte, 2012._______. EBLE, Letícia Jensen. Literatura e exclusão. Porto Alegre: Zouk, 2017._______. DALCASTAGNE, Regina; LICARÃO, Bertoni; NAKAGOME, Patricia. Literatura e resistência. Porto Alegre: Zouk, 2018.DUARTE, Constância Lima Duarte; CORTÊS, Cristiane e PEREIRA, Maria do Rosário A. (Org.) Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Malê edições, 2016.DIJK, Teun A. van. Discurso e poder. 2. ed., São Paulo: Contexto, 2017.FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: UnB, 2001.GALDINO, Daniele (org.). Profundanças: antologia literária e fotográfica. Ipiáu: Voo Audiovisual, 2014._______. Profundanças 2. Ipiaú: Voo Audiovisual, 2017.HOLLANDA, Heloísa Buarque (Org). Tendências e impasses. Feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994._______. Explosão Feminista: Arte, Cultura, Política e Universidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018._______. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.RAGO, Margareth. A aventura de contar-se: feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.RESPEITA!, Movimento. Zine são nossas notícias que daremos, Goiânia, 2019GÓIS, Edma de.; LUNA, Danielle de. Literatura e ativismos para segurar o mundo. Revista Suplemento Pernambucano, n. 153. Editora CEPE: Pernambuco, 2018.
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Chastinet (in memoriam), Ivana, et Marcelo Sousa Brito (org.). « Obscena em cena : gestualidade, gênero, sexualidade e transprogramação na performance "Maminha" ». Repertório 1, no 32 (25 septembre 2019). http://dx.doi.org/10.9771/r.v1i32.26411.

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Résumé :
<p><span style="font-family: Calibri;">Ivana Chastinet faleceu no dia 8 de agosto de 2017 em decorrência de uma metástase causada por um câncer que começou nos seios e quase percorreu todo o seu corpo. O corpo foi a base de seus trabalhos criativos e seu próprio objeto de pesquisa. O câncer que lhe tirou a vida foi estímulo para ela continuar resistindo em finalizar sua pesquisa de Mestrado, intitulada <em>“Obscena em cena: gestualidade, gênero, sexualidade e transprogramação na performance ‘Maminha’”</em>,<em> </em>junto ao Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas, da Universidade Federal da Bahia, sob a orientação da Professora Doutora Suzana Martins e com bolsa de estudos da Capes.</span></p><p><em><span style="font-family: Calibri;"> </span></em></p><p><span style="font-family: Calibri;">Mas, quis o corpo, a matéria, que Ivana parasse por ali o que havia dado início. Um início consistente e que pode servir de base para futuras pesquisas e desdobramentos outros. Mas, era também seu desejo que o pouco que ela deixou escrito fosse disponibilizado e compartilhado para que, de alguma forma, ela continuasse reverberando entre nós e no campo da pesquisa, como uma possibilidade de se fazer viva; como uma prestação de contas a toda colaboração, toda companhia que ela teve durante todo esse tempo.</span></p><p><span style="font-family: Calibri;"> </span></p><p><span style="font-family: Calibri;">Assim, o que é publicado aqui é uma homenagem da revista<em> Repertório </em>a essa artista-ativista que tanto nos ensinou. O texto foi organizado por Marcelo Sousa Brito, seu amigo pessoal, a partir de um arquivo deixado por ela. Resolvemos publicar assim, como se fosse uma mini dissertação, incluindo os agradecimentos e valorizando questões e conceitos levantados por Chastinet como <em>corpo cênico </em>e<em> transprogramação</em>,<em> </em>a partir de uma prática criativa – a performance “Maminha” – e de suas inquietações sobre temas ligados a gênero e sexualidade como códigos geradores de gestos obscenos, antes, durante e depois da cena.</span></p><p><em><span style="font-family: Calibri;"> </span></em></p><p><span style="font-family: Calibri;">A revista <em>Repertório </em>rende, com a publicação desse texto, uma homenagem a essa artista-ativista, que lutou até o último segundo para se manter viva nos campos da arte e do ativismo e que, para nós, estará sempre abrindo caminhos!</span></p>
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Conde, Heliana, Eder Amaral, Fernanda Spanier Amador et Rosimeri De Oliveira Dias. « Editorial ». Mnemosine 18, no 2 (10 novembre 2022). http://dx.doi.org/10.12957/mnemosine.2022.70838.

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“Alegria nas mãos, primavera nos dentes” Aos vinte e dois dias do ano de dois mil e vinte e dois, quingentésimo vigésimo segundo aniversário do baixo começo, o chão de Nhoesembé tremeu. Não pelas forças da Terra, que ali são firmes — do que provém o batismo tardio de Porto Seguro, na Bahia. O que moveu o chão e suspendeu um pouco o céu foi o passo ritmado da marcha cantante dos pataxós, que naquela manhã partiam rumo à capital do estado para o 4º Acampamento dos Povos Indígenas da Bahia, quando trombaram pelo caminho com os preparativos de aparição da comitiva de inimigos oficiais da vida, recém-chegada de Brasília, para participar das mórbidas celebrações em torno dos 522 anos da chegada das caravelas portuguesas a Pindorama. Enquanto a Polícia Federal rondava, engatilhada, as imediações do Marco do Descobrimento, protegendo o palanque ainda vazio, a multidão formada por quinze aldeias indígenas cantarolava em direção à praça. Entre cantos de guerra e exaltações de alegria, um recado soa mais alto: “Pega seu governo genocida e vai embora!”.Tratada pelos jornais e sites de notícia como apenas mais uma imagem invisível destes tempos revirados, o ato Pataxó circula pelas redes sociais em vídeos feitos pelos próprios indígenas, mas também por blogueiros locais, jornalistas e, sem espanto, por apoiadores da máquina genocidária que hoje se atualiza em governo. No mar de imagens que deslizamos na tela dos smartphones, uma parece insistir: à frente da multidão, o cacique Zeca Pataxó (coordenador estadual do Movimento Indígenas da Bahia) afasta com os braços as barreiras instaladas para delimitar o percurso até o palanque.Em segundos, as grades de metal que interditam o contato entre o dentro e o fora do poder são lançadas umas sobre as outras, cedendo ao gesto implacável das mãos Pataxó, desfazendo o frágil alinhamento da barreira sobre o chão. Em impulsos ritmados pelos tambores às suas costas, o corpo do cacique faz passagem para a multidão que avança, alegre, alargando o caminho. “Os índios tão quebrando tudo”, diz um homem que grava o ato, discípulo audiovisual de Caminha, acusando seu próprio modo de ver o mundo. “Isto tomávamos nós nesse sentido, por assim o desejarmos!”Diante da presença contagiante dos Pataxó, os habitualmente ruidosos apoiadores do fascismo verde-amarelo emudecem, titubeiam, engolindo a poeira da dança. Aos semblantes atordoados do patriotismo cafona, o povo da terra contrapõe sua presença irresistível. Os inimigos, impotentes, se evadem. “Apequenante” como sempre, o chefe de Estado mede seus passos entre amedrontados.O que estas cenas podem nos dizer ultrapassa a mera sucessão das ocorrências. A imagem do Cacique e do seu povo arrebentando a barreira imaginária que os separa do livre movimento implica uma energia política em tudo distinta daquela que preparou o palanque fascista e faz circular as “andanças” do seu porta-voz, angariando engajamento através dessa eficaz algoritmia da tristeza. Ele, que precisa ser visto e ouvido para poder, não interessa aos olhos e ouvidos Pataxó. O ato carnavalesco do povo enlutado não pede que este corpo político apodrecido os escute ou os veja. Exige, ao contrário, que ele vá embora, que se pique!Poder pouco não impede que a multidão saiba muito bem o que pode. Atrapalhar a propaganda da morte com a presença da vida é “ter a força de saber que existe”, como nos lembra certa canção inatual. O gesto dos braços que rompem a ordem mortífera é um lampejo do que nos torna vivos. E olhar para o tempo assim é teimar em sempre poder contar outra história. As grades do corredor presidencial não resistem à alegria dos braços indígenas, porque as mãos Pataxó sorriem para o aço, que recua, se amontoa e diz seu sim metálico. O rosto do Cacique, “tranquilo e infalível”, transmite a alegria de quem não precisa sorrir, pois “entre os dentes segura a primavera”.É preciso ter sido feito da mesma debilidade das grades (do palanque, da história…) para respeitá-las e obedecê-las. Do contrário, testaríamos sua força lançando mão da nossa. Mas o que há nas mãos do Cacique para que ele perceba isso que nos tem escapado? Como inventar, concretamente, nossa própria capacidade de agir, de também fazer fugir o medo e a tristeza? Impulsionados pelo gesto Pataxó, perguntamos: como abrir o presente? Este livro reúne e combina as forças de cada vida que o teceu (por dentro e por fora das autorias) em meio ao desastre humanitário que nos atinge pandêmica e politicamente. Fruto da articulação do Grupo de Trabalho Políticas da Subjetividade, vinculado à Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia, Abrir o presente: inventar mundos, narrar a vida, enfrentar o fascismo entrelaça em suas linhas a composição de uma abertura prospectiva do nosso tempo, interpelando-o através de três vias, a saber: a análise dos processos de subjetivação em meio às políticas neoliberais no campo do trabalho, da educação, da saúde, da assistência social, da cidade, da justiça e dos direitos humanos; experimentações ficcionais, figurativas e fabulativas como aposta para a produção de afetações e deslocamentos sensíveis em processos de subjetivação hegemônicos, a partir de estratégias metodológicas inventivas construídas na singularidade dos seus campos de atuação; e por fim, o acionamento de práticas clínico-políticas atentas aos processos de resistência frente ao conservadorismo e ao acirramento de violências relativas aos marcadores raciais, de gênero, de classe e de privação sensorial e motora. Tarefas enormes, intermináveis, é verdade. Razão pela qual elas precisam de muitas mãos. O livro que se segue é, neste sentido, um convite à cumplicidade que estes pequenos-grandes combates exigem entre nós.Começamos com as mãos de Danichi Mizoguchi, Marcelo Ferreira e Maria Elizabeth Barros de Barros em “Subjetividades e sujeições no fascismo tropical?”, capítulo que aborda o projeto político jamais escamoteado na ocupação da máquina pública federal brasileira: um fascismo tropical. São exaltadas problemáticas do Brasil contemporâneo marcadas por extrema violência estatal para com as dissidências e minorias e pelo enfrentamento negacionista do governo de Jair Bolsonaro em relação à pandemia de Covid-19. Partindo das perguntas: “como enfrentar esse modo de subjetivação tão duradouro na história brasileira e que hoje viceja na cena pública sem qualquer escrúpulo? Como disputar a existência de outros mundos possíveis? Afinal, que outras imagens e que outras vidas ainda podemos inventar?”, os autores e a autora discutem as modulações do microfascismo espraiado como fluxo e tornado modo de vida, tecendo análises de que é preciso sustentar um movimento de revolta. Revolta como disputa na criação de mundos e de modos de produção subjetiva.Em “Contar nossos mortos”, Gabriel Lacerda de Resende trata das políticas de desaparecimento, com destaque àquelas praticadas no Brasil de hoje, indagando: “como contamos nossos mortos?”. Transitando por entre considerações bio e necropolíticas, suas análises abordam a particular conexão entre morte, violência e luto, destacando a importância de narrar as vidas e as mortes, com destaque para aquelas relacionadas aos mais diversos contornos da violência de Estado, tal como expresso em falas do atual presidente brasileiro quanto aos desaparecidos políticos ou às pessoas mortas pela Covid-19. “É tempo de escavar este solo de valas comuns, este solo de que somos filhos. É tempo de buscarmos na solidariedade lutuosa e na força da memória o empuxo para interromper, ainda que por um frágil instante, o curso da barbárie”, diz o autor.As mãos carnavalescas e antropofágicas de Juliana Cecchetti, Eder Amaral e Danichi Hausen Mizoguchi estão juntas no terceiro capítulo. “‘Nunca fomos catequizados. Fizemos foi carnaval’: a vacina antropofágica contra a doença fascista” busca em experiências estéticas brasileiras de cem anos para cá o que chamam de “fagulhas de insurreição”. Do carnaval de 1919 (pós-gripe espanhola) à Semana de Arte Moderna, e desta à Tropicália, ao Teatro Oficina, ao Cinema Novo e tanto mais, o trio revisita o modernismo antropofágico explorando sua potência de invenção de mundos, pela alegria e pela erotização do agir na defesa de um sair da linha, como modo de restaurar a “vacina antropofágica”.Ainda sob os ares da festa, Juliana Cecchetti e Marcelo Santana Ferreira dão as mãos em “Outras doces barbáries: a força dos carnavais na disputa do presente”. Nele, discute-se a inesgotabilidade do sentido do carnaval, explorando-o como potência de uma alegria que revoluciona e a carnavalização na qualidade de força de interrupção da cronologia, tentativa oportuna de se abrigar no tempo intensivo da festa para indicar que se está em luta. Partindo da cena de um Rio de Janeiro de 2021, sem carnaval devido à pandemia de Covid-19, sob a “égide” de uma política genocida e negacionista em que a alegria parece ter sucumbido, a dupla pergunta: “quando o carnaval se recolhe, o que ele ainda tem a nos dizer em relação à viabilidade da vida e da existência em comum que não estão separadas da alegria?”.“Como o discurso de ódio pode prosperar com tal facilidade entre nós? Por que nos é tão difícil compor com a diferença, uma vez que ela é também uma direção estratégica? Como promover outras modulações micropolíticas dos encontros com as diferenças de modo a escapar deste voraz jogo de assimilação pela colonização, fetichização, tokenismo?”. Estas perguntas nos chegam pelas mãos de Vanessa Maurente, Luis Artur Costa e Cleci Maraschin em seus “Ensaios para figurações: Indústria do Gênero e Ilhas dos Afetos”. A partir daí, as autoras e o autor trazem elementos de suas experiências de pesquisa e extensão pelo nucogs (Núcleo de Ecologias e Políticas Cognitivas/UFRGS), onde empregam tecnologias materiais, semióticas e coletivas, promovendo jogos narrativos que tensionem e desloquem as formas normativas hegemônicas que costumam conformar nossas experiências e fazeres com o mundo. São abordadas duas experiências de jogo em particular: A Indústria do Gênero e Ilha dos Afetos, as quais geraram uma estranha experiência familiar com o presente, bem como envolvem a construção coletiva de sentidos sobre afetos e experiências na e com a diferença.“Por uma Clínica do Trabalho antirracista” vem das mãos de Tatiane Oliveira e Fernanda Spanier Amador. Decorrendo da pesquisa de mestrado intitulada Racializar o problema clínico do trabalho: professoras negras e experiência do trabalho como atividade na educação básica, defendida no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional/UFRGS, discute-se aqui a necessidade de racializar as Clínicas do Trabalho. Trata-se de interpelar a dimensão racializada da experiência por entre a história do ofício, a qual permite-nos compreender como o racismo sustenta certos gêneros profissionais. Partindo do conceito de Estilo em Clínica da Atividade, apresenta-se a original formulação das Estilizações Marginais (produzidas no escopo da dissertação em questão), isto é, aquilo que diz das estratégias empregadas pelas docentes negras na direção da expansão do poder de ação no trabalho, uma vez que enfrentam, reiteradamente, o não reconhecimento de sua contribuição ao ofício por parte da branquitude. Argumenta-se pela urgente necessidade de tensionar o campo das Clínicas do Trabalho na direção de um fazer comprometido com uma prática antirracista, comprometido com um fazer clínico que escute, veja e problematize as práticas de violência racista que conformam o cotidiano do trabalho e do próprio ofício.Ainda com as mãos sobre o trabalho, Fabio Hebert, Fernanda Spanier Amador, Jéssica Prudente e Maria Elizabeth Barros de Barros escrevem “Sobre ofício e cosmopolíticas: quando a vida no trabalho se torna defensável?”. Nele são levantados elementos analíticos relativos a como conectar trabalho a uma vida digna de ser vivida. Partindo dos desafios ético, políticos e estéticos, tendo em vista os modos como se têm cuidado do planeta, liga-se a pergunta: “como cuidar do trabalho no presente distópico?.” Levando em conta o recrudescimento dos fascismos e da intensificação precarização do trabalho contemporâneo, analisa-se a gravidade do que se passa com os ofícios no presente. Partindo do argumento de Yves Clot de que a vida precisa ser defensável no e pelo trabalho para que a sua prática opere saúde, trabalhos nos quais a vida não é defensável requer de nós, pessoas que exercemos a Clínica do Trabalho, um posicionamento específico de crítica que não oferte amortecimento do sofrimento, mas que também possa compor com as narrativas e possa operar em outras cosmopolíticas. Por isso reafirma-se a impossibilidade de ofício em certos casos, o que nos mostra uma situação extrema de degradação existencial.“Por uma ética da desobediência para o presente” chega pelas mãos de Jéssica Prudente e Rosimeri de Oliveira Dias. O capítulo trata do desobedecer no tempo presente como um imperativo ético, uma aposta na vida aliançada com a coragem intrínseca aos riscos das modulações do fascismo contemporâneo. Entre essas urgências que as condições de possibilidade do presente engendram, propõe-se dois eixos de análise e de intervenção, pela transversalização de experiências e operação de resistências à aderência fascista que restringe possibilidades de criação e convoca obediência. O primeiro eixo é o da desobediência e o segundo eixo trata da coragem e da alteridade, atravessados pela noção de crítica. Afirma-se uma escrita que se singulariza pelo feminino, escrita por mulheres entre suas práticas na educação e na saúde.Encerramos os trabalhos “Por entre conversas e histórias com povos originários para adiar o fim do mundo”. Feito pelas mãos de Cristiane Bremenkamp Cruz, Fabio Hebert da Silva e Rosimeri de Oliveira Dias. Tecido entre Espírito Santo, Pará e Rio de Janeiro e pela inspiração das Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak (2019) —, o nono e último capítulo traz histórias como forma de enfrentar o presente em companhia dos povos originários. “Como temos sido capazes de afirmar vida em tempos tão sombrios como os que vivemos no presente? Como nos utilizamos desta conexão e interlocução com os povos originários para que elas sustentem uma aposta ético-estética-política de resistência às práticas de individualização? De que modos podemos nos engajar em experimentações coletivas que busquem tecer possibilidades de um futuro aberto à alteridade e sua própria tessitura coletiva e comum? Como explorar conexões com novas potências de agir, sentir, imaginar e pensar, geradoras de alegria e de solidariedade, enfrentando o modo de produção capitalista e o projeto de eliminação necropolítico que ganha força na contemporaneidade?” são algumas das interrogações das autoras e do autor ao longo do texto.Padecer de Brasil não é coisa que se aguente sozinho. Abrir o presente, sintagma plural e polifônico, nos parece uma maneira direta de cuidar do pensamento e do corpo, de empurrar barreiras entre nós, de abrir passagem e mexer no clima. Cada linha deste livro é um gesto no sentido da restauração do nosso tamanho, isto é, daquilo que alcançamos andando com os pés no sonho. Outono do ano em que voltamos a nos encontrar! Eder Amaral; Fernanda Spanier Amador; Rosimeri de Oliveira Dias
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