Littérature scientifique sur le sujet « Projeto SOMOS (Brazil) »

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Articles de revues sur le sujet "Projeto SOMOS (Brazil)"

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Carvalho, Liana Beatriz de Oliveira, Mirelle dos Santos, Ana Lívia Clemente dos Santos, Gabriel Uehara Vilela de Oliveira, Gilmara Sthefani Pereira Couto et Gisele Barbosa dos Santos. « As redes sociais em projetos de Extensão de educação em solos : ». Extensão Tecnológica : Revista de Extensão do Instituto Federal Catarinense 8, no 16 (13 décembre 2021) : 168–81. http://dx.doi.org/10.21166/rext.v8i16.2141.

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Résumé :
O projeto “Ampliando os Horizontes: o solo, a vida e a arte” busca democratizar o conhecimento científico do solo por meio de divulgação de temas relacionados à Geografia, Biologia, Química e Artes. Este trabalho avaliou a performance da página do projeto no Instagram. Para tanto, traçou-se um panorama dos Projetos de Extensão em Solos nas redes sociais (Instagram, Facebook, Site/Blog e/ou YouTube), catalogados no livro “Iniciativas de Educação em Solos no Brasil”. Mediante o uso de métricas do Instagram como curtidas; interação do público com enquetes dos stories; perfil dos seguidores; e por fim, as impressões por conteúdos postados, foi traçado um panorama do perfil do projeto “Ampliando os Horizontes” em um período de 10 meses. Os resultados mostraram que 65% dos projetos brasileiros possuem algum tipo de rede social, sendo o Instagram a principal. O perfil do projeto possui a maioria de seus seguidores residentes em Juiz de Fora e possuem idade entre 25 a 34 anos. Os temas que mais geraram curtidas foram relacionados à Geografia e a Assuntos Diversos. As enquetes sobre Química e Biologia dos solos foram as de maior interação com o público. Por fim, os temas de maior interação foram Assuntos Diversos e Apresentações. Confirmou-se a importância das redes sociais para projetos extensionistas de educação em solos, incluindo o “Ampliando os Horizontes”, que apontou significativa interação com o público do Instagram, aumentando a popularização deste tema tão caro às questões ambientais, compartilhando conhecimento e demonstrando a importância do solo para a conservação da biodiversidade.
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Spera, Silvio Tulio, Ciro Augusto de Sousa Magalhães, Aisy Botega Baldoni et Sebastião Barreiros Calderano. « CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA DE LOCAIS DE ESTUDO DE POPULAÇÕES NATURAIS DE CASTANHEIRA-DO-BRASIL NO ESTADO DE MATO GROSSO ». Nativa 7, no 2 (11 mars 2019) : 145. http://dx.doi.org/10.31413/nativa.v7i2.6502.

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Résumé :
A castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) é nativa da Amazônia e importante espécie de exploração extrativista. O ambiente edáfico característico de áreas de ocorrência de concentração de populações naturais de castanheira-do-brasil, no norte de Mato Grosso foi avaliado. O estudo foi conduzido em quatro áreas de ocorrência de castanhais no norte de Mato Grosso, nos municípios de Itaúba, Alta Floresta, Juína e Cotriguaçu, nos quais se descreveu os perfis de solos, e dos quais foram feitas análises químicas, granulométricas e mineralógicas. Os resultados indicaram que a castanheira-do-brasil é espécie típica de clima predominante na Amazônia, que ocorre em solos ácidos, de textura variando de arenosa a média, de baixa fertilidade natural e, às vezes, com elevado teor de alumínio, entretanto, são solos cauliníticos ou cauliníticos-gibbsíticos, o que os difere da maioria dos solos de cerrados. Foram identificados solos dos grandes grupos Argissolo Vermelho Amarelo distróficos e Latossolo Vermelho Amarelo distróficos de relevo plano a ondulado.Palavras-chave: solos florestais, perfil de solo, atributos químicos, pedomorfologia, mineralogia. PEDOLOGICAL CHARACTERIZATION AT PLACES OF OCCURRENCE OF NATURAL POPULATIONS OF BRAZIL NUTS IN THE STATE OF MATO GROSSO ABSTRACT:The Brazil nuts trees (Bertholletia excels Bonpl.) are native to the Amazon and important specie of extractive exploitation. The edaphic environment characteristic of concentration areas of Brazil nuts tree specimens, in the North of Mato Grosso was evaluated in research project that studied the edaphic attributes at places of occurrence of natural populations of Brazil nuts in the State of Mato Grosso. The study was carried out in four areas of Brazil nuts occurrence in the North of Mato Grosso, in the municipalities of Itaúba, Alta Floresta, Juína and Cotriguaçu, which described the soil profiles, and which were made chemical, physical and mineralogical analysis. The results indicated that the Brazil nuts tree is a typical specie of the Amazon, which grows in the State of Mato Grosso, in soils acids, ranging from sandy to loamy texture, low natural fertility and, sometimes, with high content of aluminum, however, is a caullinitic or caullinitic-gibbsitic soils, which differs from the majority of soils of the Brazilian savanna. Soils were identified as dystrophic Red Yellow Argisols (Haplustult) and Red Yellow Latosols (Haplustox) and relief vary from plain to undulate.Keywords: forest soils, soil profile, chemical attributes, morphological attributes, mineralogy.
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Monteiro, Matheus Miranda. « SOMOS A NEGRITUDE ? » Kwanissa : Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros 6, no 14 (27 septembre 2023) : 213–39. http://dx.doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.12.

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Résumé :
Embora seja um evento pouco estudado pela literatura até aqui consolidada, o I Festival Mundial de Artes Negras possui uma importância ímpar para a articulação panafricana da segunda metade do século XX. Concebido a partir dos ideais da Negritude e da proposta política e cultural de Léopold Senghor, o festival de 1966 não só promoveu o encontro de artistas e pensadores provenientes de diferentes espaços da África e da diáspora africana, como fez parte de um contexto político de descolonização em uma cartografia ainda decorrente das tensões da Guerra Fria e de projetos de alianças entre países do Terceiro Mundo. Inserido nesse complexo quadro histórico, o I FESMAN figurou como uma oportunidade para governos instrumentalizarem a cultura como possibilidade estratégica de formulação de unidade identitária e de projeção política no cenário internacional. Voltando a atenção para o caso brasileiro, o artigo diagrama as objetivações dos atores que participaram da organização da delegação do Brasil a partir de correspondências diplomáticas e de material jornalístico. Atento aos embates narrativos sobre cultura afro-brasileira, decodifica-se como a projeção do país no evento esteve alinhada à perspectiva da democracia racial.
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Monte, Nietta Lindenberg. « Os outros, quem somos ? Formação de professores indígenas e identidades interculturais ». Cadernos de Pesquisa, no 111 (décembre 2000) : 7–29. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-15742000000300001.

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Résumé :
O trabalho pretende fornecer subsídios críticos à educação escolar indígena no Brasil, centrando-se no aprofundamento do tema do currículo intercultural e a formação de professores indígenas. Para isso, contextualiza a história de projetos de responsabilidade de organizações não governamentais dedicadas, no Brasil nos finais do século XX, à construção de propostas curriculares para o magistério e as escolas indígenas, com visível repercussão nas políticas públicas oficiais. Aborda especialmente alguns desafios teórico-metodológicos que nesses processos estão sendo enfrentados pelos educadores não índios ao desenharem e desenvolverem os currículos interculturais, com suas inevitáveis implicações sobre a representação das identidades sociais e o uso das línguas indígenas e do português de professores e de alunos indígenas.
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Cruz, Ana Cecilia Ribeiro, Assis do Socorro Correa dos Prazeres, Eliana Colares Gama, Maxwell Furtado de Lima, Raimunda do Socorro Silva Azevedo, Lívia Medeiros Neves Casseb, Joaquim Pinto Nunes Neto et al. « Vigilância sorológica para arbovírus em Juruti, Pará, Brasil ». Cadernos de Saúde Pública 25, no 11 (novembre 2009) : 2517–23. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2009001100021.

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O objetivo foi avaliar a prevalência de anticorpos para arbovírus na área de influência do Projeto Juruti antes da exploração mineral local. Foram examinados 1.597 soros humanos e 85 de animais silvestres. A pesquisa de anticorpos foi realizada pelo teste de inibição da hemaglutinação contra antígenos dos arbovírus mais prevalentes na Amazônia brasileira e IgM-ELISA para dengue e febre amarela. Soros humanos inibidores da hemaglutinação positivos para Mayaro e Oropouche foram também testados por IgM-ELISA. Anticorpos inibidores da hemaglutinação para alfavírus, orthobunyavirus e/ou flavivírus foram detectados, sendo 28,7% reações monotípicas. Infecções recentes para Oropouche (n = 23), Mayaro (n = 5), e dengue (n = 20) foram confirmadas por IgM-ELISA. A prevalência de anticorpos inibidores da hemaglutinação em soros de animais silvestres foi de 8,2% para flavivírus. Os resultados obtidos mostram que houve circulação ativa dos vírus Mayaro, Oropouche e dengue no período do estudo em humanos em Juruti, Pará, Brasil, e de diversos arbovírus em animais silvestres, indicando presença desses vírus em áreas do Município de Juruti.
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Santos, Jussiara Dias dos, et Humberto Catuzzo. « O chão que você pisa ». Terrae Didatica 16 (2 février 2020) : e020004. http://dx.doi.org/10.20396/td.v16i0.8657202.

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Résumé :
Um projeto de extensão da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) executado entre 2018-2019 abordou práticas pedagógicas de ensino de solos nas escolas públicas de Diamantina/MG/Brasil, objetivando facilitar a compreensão dos solos a partir da realidade dos alunos dos níveis de ensino Fundamental II e Médio e associá-los à educação ambiental, análise da paisagem e ludicidade. Práticas realizadas na disciplina de Solos e Paisagens por meio de materiais simples, extraídos do cotidiano, exemplificam os diferentes tipos de solos e suas propriedades físicas e químicas; as modificações da paisagem de forma natural e antrópica, e a importância dos mesmos no equilíbrio natural e ecológico. Aproximadamente 3.500 pessoas foram atingidas e capacitadas, dentre alunos das escolas, professores e discentes do Curso de Geografia, incluindo estagiários e voluntários. O projeto contribuiu também para que alunos da UFVJM pudessem aprender sobre sua futura profissão, capacitando-se para contribuir na melhoria do ensino de Geografia no ensino básico.
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Todeschini, Vitor, Livia M. Moreira, Ilana S. Nunes, Rafaela C. Fegueredo, Maria GCS Teixeira, Camila BP Costa, Claudio Machado et al. « Aprimoramento social e profissional envolvendo acidentes com animais peçonhentos e as boas práticas de fabricação de soros hiperimunes ». Cadernos do Desenvolvimento Fluminense, no 20 (30 septembre 2021) : 216–32. http://dx.doi.org/10.12957/cdf.2021.59381.

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Résumé :
Os acidentes com animais peçonhentos têm importância na saúde pública, sendo fundamental ações educativas para prevenção, diagnóstico e tratamentos. No Brasil, os soros hiperimunes são preconizados para o tratamento dos acidentados. Esses produtos são produzidos por laboratórios oficiais seguindo requisitos das Boas Práticas de Fabricação (BPF) e distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Buscando atender uma demanda da sociedade, o projeto de extensão “Kaizen: Formação de recursos humanos e o aperfeiçoamento contínuo profissional, institucional e social sobre animais peçonhentos e a produção de soros na saúde pública” estabeleceu uma parceria entre o Instituto Vital Brazil (IVB) e o Curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-Macaé) para o desenvolvimento de ciclos de ações educativas para diferentes públicos. O primeiro ciclo foi realizado pela universidade e direcionado aos colaboradores do IVB envolvendo conteúdos das BPF. O segundo ciclo foi realizado pelo IVB para o público de Macaé e municípios limítrofes com a participação de estudantes de ensino fundamental, médio e superior, além de agentes de combate de endemias, exército brasileiro, defesa civil, centro de zoonoses e guarda ambiental. Após a realização das ações, formulários de avaliação foram fornecidos aos participantes, observando-se alto grau de satisfação. Dessa forma, as ações contribuíram para o aprimoramento do conhecimento das BPF, além de ampliar os espaços de construção do conhecimento e aprendizagem para evitar os acidentes com animais peçonhentos, assim como nos tratamentos e produção dos soros hiperimunes e distribuição na saúde pública.
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Dos Santos, Júnio Gregório Roza, et Selma Simões De Castro. « AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE DE ASSENTAMENTOS RURAIS NO BRASIL : UMA PROPOSTA METODOLOGICA ». Caminhos de Geografia 23, no 85 (4 février 2022) : 157–76. http://dx.doi.org/10.14393/rcg238557471.

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Résumé :
O desenvolvimento sustentável possibilita melhorar as políticas públicas do programa de Reforma Agrária, por contemplar abordagem ampla e multifuncional de desenvolvimento viabilizando sua inserção econômica, ao menos no mercado regional, e uma maior qualidade de vida dos beneficiários, além da conservação de recursos naturais. O objetivo deste artigo é apresentar uma metodologia de avaliação da sustentabilidade de Projetos de Assentamentos (PAs) no país, associando as dimensões da sustentabilidade às Funções de Uso das Terras (FUTs). A metodologia foi testada em dois PAs do estado de Goiás, um no sul e outro no nordeste do estado, socioeconomicamente bem contrastados. Os resultados corroboraram o contraste: o do sul mais próximo da sustentabilidade e do nordeste, ao contrário, bem distante. As causas se encontram na diferente aptidão agrícola, no acesso às técnicas e recursos financeiros para o uso e manejo dos solos e na inserção na economia local e regional, todos maiores e melhores no sul do que no nordeste. Conclui-se que a metodologia é satisfatória e pode ser aplicada em qualquer Projeto de Assentamento agrícola no país.
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Santos, Leilson Alves dos, Rodrigo Affonso Albuquerque Nóbrega et Adriana Monteiro Costa. « PREDIÇÃO DE SOLOS MOLES NO BRASIL : ELABORAÇÃO DE UMA CHAVE DE CLASSIFICAÇÃO ». Revista Geociências - UNG-Ser 21, no 2 (4 septembre 2023) : 37. http://dx.doi.org/10.33947/1981-741x-v21n2-5015.

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Résumé :
O conhecimento das características do solo é imprescindível para o planejamento territorial. Embora os solos possuam diversas propriedades que possam levar à sua classificação como solos moles, na prática estes são conhecimentos técnicos, até o momento, tratado restritamente no campo da Geotecnia. Assim, os projetos de infraestrutura, em especial de transporte, com rodovias e ferrovias, tradicionalmente são os grandes demandadores de informações sobre a ocorrência de solos moles, seja pela abrangência geográfica das vias ou pela necessidade de identificação de locais com solos apropriados para receber a infraestrutura viária e o material rodante. Neste trabalho, objetivou-se a elaboração de um mapa preditivo do potencial de ocorrência de solos moles para o Brasil. Para tal realizou-se inicialmente uma revisão bibliográfica a fim de identificar as principais características descritas como de solos moles; seguida da correlação destas com as características físicas, químicas e mineralógicas das classes de solos do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). Elaborou-se então uma chave classificatória para tradução do potencial preditivo de ocorrência de solos moles a partir de dados pedológicos. Para tanto, utilizou-se os mapas de solos do Brasil e do Estado de Goiás, em escalas de 1:5.000.000 e 1:250.000, respectivamente, assim especializou-se o potencial de ocorrência de solos moles para as áreas. A validação dos dados contou com 1.470 pontos amostrais de campo no trecho da ferrovia Norte-Sul no Estado de Goiás entre os municípios de São Simão e Quirinópolis. Como resultados obteve-se duas classes de Potencial de Ocorrência de Solos Moles no território brasileiro: Baixo e Alto Potencial de ocorrência, sendo que a primeira classe engloba os solos com maior estabilidade física, bem drenados, bem desenvolvidos e com baixo teor de minerais primários e ausência de minerais expansivos representados pelos Latossolos, Argissolos, Nitossolos, Planossolos e Plintossolos. Já a segunda classe de Alto Potencial compreende os solos hidromórficos, com alto teor de matéria orgânica, presença de minerais primários do tipo 2:1 e expansivos e os solos arenosos, esta classe agrupa-se os Cambissolos, Chernossolos, Espodossolo, Gleissolos, Luvissolos, Neossolo, Organossolos, Vertissolos. Os resultados demonstram, ainda, que a ponte de conhecimentos entre a Pedologia e a Geotecnia permitiu construir um modelo capaz de prover uma informação preditiva sobre solos moles, que embora limitado à escala do dado, cobre uma importante lacuna até então existente no planejamento de transportes.
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Russo, Kelly, Corina Borri-Anadon, Martinha Mendonça et Janis Ottawa. « “Somos olhos d’água!” : conversas sobre racismo e resistências COM universitárias indígenas do Quebec e do Brasil ». Revista Educación, Política y Sociedad 9, no 2 (1 juillet 2024) : 149–75. http://dx.doi.org/10.15366/reps2024.9.2.006.

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Résumé :
Este artigo é fruto das reflexões provenientes de projeto de cooperação desenvolvido entre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e a Université du Québec à Trois-Rivières, buscando conhecer as experiências de universitárias indígenas dos contextos do Rio de Janeiro e do Quebec. Com base na perspectiva dos estudos como nos/dos/com os cotidianos, conhecemos algumas das iniciativas e ações em rede desenvolvidas pelas próprias estudantes universitárias indígenas para acessarem e permanecerem na universidade. Suas experiências e reflexões revelaram a forte estrutura racista que ainda persiste em nossas instituições de ensino. Refletimos sobre os desafios que nós, na academia, pesquisadoras não-indígenas e indígenas, ainda precisamos enfrentar para fortalecer a presença e a continuidade das mulheres indígenas no ensino superior.
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Thèses sur le sujet "Projeto SOMOS (Brazil)"

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Sampaio, Maria Clara Sales Carneiro. « Não diga que não somos brancos : os projetos de colonização para afro-americanos do governo Lincoln na perspectiva do Caribe, América Latina e Brasil dos 1860 ». Universidade de São Paulo, 2014. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-02072014-112830/.

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Résumé :
No início da Guerra da Secessão (1861-1865), os Estados Unidos promoveram negociações internacionais que pretendiam transferir seus afrodescendentes, em diversas condições de escravidão e liberdade para diversos países independentes da América Latina e possessões coloniais no Caribe. Ainda que tais negociações não tenham resultado de fato na realocação de homens e mulheres afro-americanos, as trocas diplomáticas, bem como outras fontes documentais, revelaram interessantes debates sobre escravidão, raça, construção nacional e o trabalho dependente no pós-abolição, que fazem do tema uma espécie de microcosmo que abrange questões substanciais que marcaram as mudanças nos mundos do trabalho no século XIX. Os projetos de colonização, como então foram chamados, para população afroamericana foram propostos e negociados por Washington com os seguintes países e colônias abrangidos pelo presente trabalho: Brasil, Equador, atual Panamá (pertencente, à época, à atual Colômbia), Costa Rica, Nicarágua. Honduras, El Salvador, Guatemala, Jamaica, Belize (Honduras Britânicas), Guiana Britânica, Suriname (colônia da Holanda), na ilha dinamarquesa de Santa Cruz, Haiti e Libéria.
In the early years of its Civil War, the United States Government proposed to resettle African- Americans throughout Latin America and the Caribbean. Though these schemes did not ultimately come to fruition, the intentions of the United States and the responses of negotiating nations reflected broader debates on slavery, race, nation building and indenture labor in the post abolition era. These colonization projects, as they were then called, aimed to resettle African-Americans in countries such as Brazil, Ecuador, present-day Panama, Costa Rica, Nicaragua, Honduras, El Salvador, Guatemala, Jamaica, present-day Belize, British Guiana, Surinam, St. Croix Island, Haiti and Liberia.
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Livres sur le sujet "Projeto SOMOS (Brazil)"

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Reis, Toni, Monalisa Stefani et Alcinda Godói. Juntos somos mais fortes. Curitiba : Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis, 2003.

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Claudino, Sérgio, Xosé M. Souto, Mª Angeles Rodriguez Domenech, João Bazzoli, Raimundo Lenilde, Claudionei Lucimar Gengnagel, Luís Mendes et Adilson Tadeu Basquerote Silva. Geografia, Educação e Cidadania. Centro de Estudos Geográficos, 2019. http://dx.doi.org/10.33787/ceg20190004.

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Résumé :
De 7 a 12 de setembro de 2018, realizou-se no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa/IGOT-ULisboa o I Congresso Nós Propomos: Geografia, Educação e Cidadania. Como o título do Congresso rapidamente evidencia, o Congresso decorreu e refletiu a investigação desenvolvida no Projeto Nós Propomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica, surgido no IGOT-ULisboa, em 2011, e entretanto difundido por outros países. Na realidade, o Projeto Nós Propomos!, para além da sua difusão em Portugal, está hoje presente no Brasil (desde 2014, adquirindo hoje uma assinalável expansão), Espanha (2016), Moçambique (2017), Colômbia (2018), Perú (2018) e México (2018). O Congresso impôs-se, de alguma forma, pela necessidade de partilhar experiências, muito ricas e diversas, desenvolvidas nestes países, e de consolidar a rede daqueles que constroem o Projeto nas suas universidades, escolas e cidades. Nesse sentido, o Congresso surgiu para acolher e potenciar a produção científica em torno do Projeto e uma rede de trabalho construída ao ritmo de sucessivas e localizadas adesões ao Projeto. O Projeto Nós Propomos! é o projeto educativo com origem em Portugal e que mais rapidamente se internacionalizou. No Rio de Janeiro, no Colégio Pedro II, em 2020, teremos o II Congresso. Contudo, o Congresso, ele abriu-se à produção em Geografia e em Educação, ultrapassando o âmbito do Projeto Nós Propomos! Mas há um denominador comum que o leitor encontra neste livro, inspirada no Projeto: a preocupação pela cidadania e, em particular, pela cidadania territorial, entendida como o compromisso de cada um de nós na construção de territórios mais justos e sustentáveis, desse logo à escala local. A produção em Geografia, seja de Geografia Física ou de Geografia Humana, para assumirmos os dois grandes ramos tradicionais, ou a produção em Educação, têm sempre como preocupação comum a promoção de atitudes de cidadania, entre os alunos ou a população, mais em geral. O Projeto Nós Propomos!, ponto de partida do Congresso, desafia os alunos a identificarem problemas da comunidade que sejam relevantes para alunos ou formandos, a realizarem pesquisa documental e trabalho de campo sobre o problema identificado (seja a construção de abrigo para uma paragem de autocarro, a reabilitação de um prédio em ruinas no centro da cidade e que pode ter utilizações sociais variadas, a construção de um museu virtual das produções locais ou uma aplicação para o telemóvel, que informe dos eventos locais), a apresentarem propostas de solução e, finalmente, a partilharem as suas propostas com a comunidade, na perspetiva da sua implementação e discussão. Como refere, no Prefácio, o Sr. Secretário de Estado da Educação, os conteúdos da Geografia são mobilizados para uma intervenção cívica consciente. No Projeto, adota-se uma metodologia simples, passível de ser implementada na generalidade das escolas, e flexível, no respeito pelas circunstâncias concretas de cada escola, de cada comunidade, de cada país. Numa disciplina herdeira tanto de um paradigma universalista, através dos racionalistas do final do século XVIII, como de um paradigma nacionalista, no século XIX, a escala local surge desvalorizada na educação geográfica. A grande rutura do Projeto Nós Propomos! reside, precisamente, em colocar a escala local no centro da disciplina de Geografia e de se assumir, de forma inequívoca, o compromisso da escola na construção de uma comunidade mais harmónica e sustentável. Não é mais aceitável que se aborde (e ainda bem) o mundo, o país e se desvalorize a comunidade que habitamos e que constitui o nosso primeiro espaço de cidadania, ainda que em necessário diálogo com as restantes escalas. Como refere o Sr. Secretário de Estado da Educação no seu Prefácio a este livro, “Nós somos cidadãos do mundo, mas somos os nossos territórios, somos os nossos lugares, somos as relações que se estabelecem localmente”. O carater construtivista do Projeto (através da valorização dos interesses dos alunos), o caráter local do território de estudo e de intervenção, a realização do trabalho de campo, com apelo à auscultação das populações sobre as soluções para os problemas identificados, e a partilha das propostas são as traves-mestras da identidade do Projeto, a que se acrescenta a incorporação da própria designação do Projeto (Nós Propomos!), frequentemente adaptada às línguas dos vários países participantes. O Projeto Nós Propomos! coloca os alunos no centro do processo educativo e este I Congresso Iberoamericano refletiu esta mesma realidade: contou com a participação de cerca de 70 alunos, de Portugal, Espanha (em maior número) e Brasil, num esforço frequentemente hercúleo dos seus docentes, que em muitas comunicações deram testemunho direto das suas experiências. Esta presença e participação de alunos, enquadrados pelos seus pais, constituiu, sem dúvida, uma marca distintiva deste Congresso. Em várias comunicações eles são co-autores, destes que são os seus primeiros textos publicados – e a eles dirigimos uma saudação especial. O livro integra três domínios. O primeiro sobre, o Projeto Nós Propomos!, compreende dois eixos, o primeiro sobre “Experiências Escolares”, com 17 textos; o segundo Eixo, sobre “Perspetivas e Reflexões Teóricas e Metodológicas”, possui 33 capítulos. O domínio seguinte, sobre “Experiências educativas alternativas”, compreende textos não diretamente relacionados com o Projeto Nós Propomos!, mas que vão igualmente ao encontro da procura de propostas inovadoras do ponto de vista pedagógico-didático, compreendendo 17 textos. O Domínio C, sore “Educação e Multidisciplinaridade”, igualmente com 17 capítulos, compreende experiências relacionadas ou não com o Projeto Nós Propomos!, em que a contribuição de várias áreas disciplinares é marcante. A publicação em ebook responde a dois objetivos: a escassez de recursos financeiros para uma publicação em papel de 1000 páginas páginas e, naturalmente, ao esforço de ter a maior divulgação possível na comunidade científica. Para a produção deste livro, muito contribuíram a Comissão Científica do Congresso, presidida pelo Professor Souto González, presidente do Conselho Diretivo do GEOFORUM e professor da Universidade de Valência, e a Comissão Editorial, presidida pelo professor da Universidade de Passo Fundo, Claudionei Lucimar Gengnagel, que desenvolveu um trabalho aturado. Um agradecimento também ao ZOE/Centro de Estudos Geográficos e ao IGOT-ULisboa, editores desta publicação. O penúltimo agradecimento vai para todos os autores que contribuíram para esta obra. O derradeiro agradecimento vai para o leitor, que dá significado à mesma. Estão aqui identificadas e analisadas muitas e diversas práticas de cidadania – ao leitor fica agora a disponibilidade de uma leitura atenta, sempre crítica e, seguramente, proveitosa.
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Melo, Francisco Dênis, et Edvanir Maia da Silveira. Nas trilhas do sertão : escritos de cultura e política do Ceará – volume 7. SertãoCult, 2022. http://dx.doi.org/10.35260/54210157-2022.

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Résumé :
Como será o lugar quando ninguém passa por ele? – pergunta o poeta. Será que “Existem coisas sem ser vistas?” E o mundo, mundo grande, como escreveu, pode existir “apenas pelo olhar que cria e lhe confere espacialidade?” O poeta parece querer nos dizer que “Aquilo que vemos vale – vive – apenas por aquilo que nos olha”, 1 que ver é experimentar ser visto, que ser visto é existir, e ainda que haja uma “cisão que separa dentro de nós o que vemos daquilo que nos olha”, 2 as coisas, os acontecimentos só têm existência na medida mesma de nossa presença, de nossa potência visual, de nosso corpo que toma e encorpa o espaço, o tempo e gera existência e resistência, presença e ausência, o antes e o depois, a perda e a insistência. Duas dimensões importantes de parte significativa da poética de Carlos Drummond de Andrade são a memória e a questão da finitude, que se manifestam em resíduos de memórias e de espaços familiares. A dimensão da finitude, em especial, faz com que o poeta some inúmeras questões em forma de perguntas à sua poética, como lemos na passagem do poema supracitado. Esse dado é importante porque denota a provisoriedade e a fragilidade das respostas possíveis elaboradas no corpo dos próprios poemas. O poeta não tem respostas para todas as perguntas que faz. Os historiadores também não têm respostas para todas as questões que levantam em suas pesquisas, em suas aulas, cursos, intervenções. Por isso, com relação a Drummond, parte de sua poesia é metapoesia. Nesse sentido, somos levados a nos perguntar se a escrita do Historiador não seria meta-história, ou seja, o “estudo referente à história enquanto historiografia; por exemplo, o estudo da linguagem, ou linguagens, da historiografia”? 3 Assim, dessa forma, elaboramos histórias que ajudam na construção de outras histórias? Cada um dos autores desta coletânea conhece o lugar por onde passam, porque sua prática é constituída por um demorar-se em suas temáticas, pela identificação e reflexão sobre problemas e questões, portanto, o desejo é que nada permaneça fora do alcance de sua vista, o que garante para cada um a criação e configuração de certa espacialidade e temporalidade fundamentais com relação às pesquisas abordadas. Evidentemente que demorar-se e conhecer-se, nas temáticas levantadas, não isenta todos, todas e cada um de certa estranheza e inquietação marcadas exatamente pelas respostas impossíveis de serem encontradas, assim é que a familiaridade com a temática não garante, e jamais garantirá, a tranquilidade de um “sentir-se em casa”, o que até certo ponto é bom, na medida em que nos coloca sempre em estado de alerta para o que até então não foi visto, alcançado, sentido como presença em variados tempos e espaços, e que esperam de nós inteligibilidade na busca, a um só tempo, pelo todo e as partes, como assevera Antoine Proust. Portanto, nada é suposto na existência, isso porque, como escreve o poeta, “Ou tudo vige planturosamente, à revelia/ de nossa judicial inquirição / e esta apenas existe consentida/ pelos elementos inquiridos?”, posto que o que vigora na existência, mesmo à revelia de nossa mais cuidadosa inquirição, o que garante as nossas questões, são as próprias questões, e não o que está fora, o que não faz parte das problemáticas levantadas, e é exatamente nessa “espantosa batalha/ entre o ser inventado/e o mundo inventor” que nos colocamos e nos demoramos. Somos “ficção rebelada/ contra a mente universa”, levantando a alvenaria de nosso lugar, de nosso estranho lugar, de nossa morada, lugar de uma certa permanência que nos ampara e nos sacode ao mesmo tempo. Assim, abrimos nossas trilhas em seu sétimo volume. Trilhas são caminhos ou estradas, existentes ou estabelecidos, com dimensões e formas, comprimento e largura diferentes, aptos a aproximar, juntar, estabelecer espaços de interação, indicar, duvidar, marcar, apontar direções, ligar, sinalizar, abrir passagens. Entre as inúmeras trilhas abertas sertões afora e cidades adentro, nós abrimos as nossas, dispomos nossos passos, medimos as dificuldades do terreno e nos lançamos nessa caminhada que já dura tantos anos, deixando fincados nas terras por onde passamos, marcos e marcas, impressões e signos, sinais e símbolos, partes de cada de um nós, como um olhar lançado, que confere e configura tempos e espacialidades. O presente volume divide-se em duas partes, respectivamente: “História, memória, autoritarismo e militância política no século XX” e “Experiências citadinas e sertanejas, oralidade e tradição nos sertões do Ceará nos séculos XIX e XX”. Na primeira parte do livro, abrimos nossos trabalhos com o capítulo de Jucelio Regis da Costa, “Da construção a celebração do golpe de 1964 no Ceará: usos políticos de elementos neomedievalizantes”, que faz uma análise de acontecimentos nacionais da década de 1960, com profundas repercussões no Ceará, como as Cruzadas do Rosário em Família, a Missa congratulatória às Forças Armadas e as Marchas da Vitória, com ampla mobilização política de grupos conservadores do estado, com a finalidade de combater o comunismo, servindo assim “na pavimentação do caminho ao golpe civil-militar de 1964”. O autor elege como objeto central de sua análise elementos neomedievalizantes, quando sentidos positivos foram atribuídos à Idade Média e os acontecimentos em questão foram medievalizados. Edvanir Maia da Silveira, em “Os partidos políticos e a experiência democrática na Zona Norte Cearense (1945-64)”, discute como as décadas de 1945 a 1964 consagraram-se na historiografia como tempo da experiência democrática, em que vigorava uma Constituição, partidos, eleições e participações sociais no debate político, sem, no entanto, descurar do fato de que muitas práticas autoritárias estavam presentes e ativas no cenário político, de modo que essas experiências e conflitos foram vivenciados e ressignificados pelas lideranças da Zona Norte do Ceará. O capítulo assinado por Viviane Prado Bezerra, “‘Quando a mulher sai do mundo da cozinha dela e começa a participar das coisas, então ela começa a ver o mundo diferente’: trabalho pastoral e atuação política das camponesas no Movimento do Dia do Senhor (1970-1990)”, aborda a militância religiosa e política de mulheres camponesas no Movimento do Dia do Senhor, uma iniciativa católica que tinha relação com as Comunidades Eclesiais de Base – CEBs e que teve intensa atuação entre as décadas de 1960 e 1990 alimentada pela dimensão da “fé e vida”, modificando “a visão de mundo e atuação dessas mulheres em suas comunidades”, tornando-as “protagonistas na luta pela libertação, posse da terra e pela igualdade de gênero”. No último capítulo da primeira parte, “Cem anos de comunismo no Brasil: onde Camocim entra nessa história?”, de Carlos Augusto Pereira dos Santos, o autor discute, dentro das comemorações dos cem anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), agora em 2022, a participação da cidade de Camocim nessa longa história, utilizando como documento uma entrevista realizada com o “Sr. Nilo Cordeiro de Oliveira, comunista histórico em Camocim, filho de Pedro Teixeira de Oliveira (Pedro Rufino), um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em Camocim em 25 de março de 1928”. Voltando à trilha poética aberta por Carlos Drummond de Andrade, tomando o caminho dA suposta existência, pensamos se “A guerra sem mercê, indefinida, prossegue, feita de negação, armas de dúvida […]teima interrogante de saber/ se existe o inimigo, se existimos/ ou somos todos uma hipótese/ de luta/ ao sol do dia curto em que lutamos”, e se a nossa luta se faz e se refaz em cada página escrita, em cada aula debatida, em cada projeto realizado, uma vez que, se a pressa existe, é porque sabemos que um dia é muito curto para quem luta. Por isso a soma de todos nós, a multiplicação de nossas pesquisas, a publicização tão importante de nossas inquietações. Na segunda parte do livro, Francisco Dênis Melo, a partir do capítulo “Sobral e os seus altares: imaginária urbana e heróis civilizadores”, tem como objetivo “pensar a cidade de Sobral-CE a partir de alguns de seus habitantes de pedras, ou melhor, de sua imaginária urbana, no caso bustos, estátuas e monumentos destacados em variados espaços, notadamente em suas praças”, que funcionaram e ainda funcionam como anteparo para os campos políticos e religiosos na cidade, constituindo assim um poderoso mecanismo simbólico de construção do poder em Sobral. Thiago Braga Teles da Rocha, em “‘Sobral como cidade progressista’: entre planos, projetos e representações”, discute o processo de eletrificação em Sobral, estabelecendo uma relação com o conceito de progresso. O texto nos mostra que foi organizada uma “campanha em prol da eletrificação da cidade, realizada por setores da elite política da cidade, com destaque para a Igreja Católica a partir do jornal Correio da Semana”. Para isso, foi utilizado o “Projeto das Redes Primárias e Secundárias de Distribuição de Energia Elétrica da Cidade de Sobral”, documento resguardado no Núcleo de Documentação Histórica (NEDHIS), ligado ao curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú. O capítulo assinado por Antônio Vitorino Farias Filho, “Imagens no espelho: mulher depravada e mulher ideal em Ipu-CE no início do século XX”, discute a questão da prostituição e sua relação tensa com a chamada Modernidade e com os valores do progresso, de modo que a prostituta no espaço público representou “uma imagem invertida da mulher ideal, buscada pelos grupos dominantes”. Chama atenção o autor para o importante fato de que “É somente no início do século XX, mais ainda na década de 1920, na cidade de Ipu, que a prostituta e a prostituição aparecem explicitamente nas fontes”. No capítulo “‘Isso é atestado de seu progresso. Sí Sobral, Camocim e outras cidades sertanejas têm o seu jornal, porque não poderíamos ter?’ a elite escritora e o ideário de controle e modernidade em Ipu-CE (1900-1920)”, Antonio Iramar Miranda Barros e Alexandre Almeida Barbalho discutem a questão da Modernização sob a ótica das lides jornalísticas, a partir das experiências e do “pensamento de três sujeitos, a partir dos grupos aos quais pertenciam: Abílio Martins, Herculano Rodrigues e Leonardo Mota”, entendendo que os jornais eram encarados como sinais claros de progresso, desenvolvimento e inovação. Raimundo Alves de Araújo e Emmanuel Teófilo Furtado Filho assinam o capítulo “O campo de concentração do Ipu no contexto da Revolução de 1930”. Os autores analisam a constituição do campo de concentração na cidade do Ipu no ano de 1932, no contexto de criação de outros campos, em cidades como Quixeramobim, Crato, Cariús, Senador Pompeu e Fortaleza. Os autores refletem que tal acontecimento não tem o reconhecimento e importância para os poderes locais, lamentando “que não haja um marco histórico identificando o local exato do campo de concentração do Ipu, nem um memorial preservando a memória e a história de tão trágico e lamentável acontecimento!” O campo de concentração da cidade do Ipu fazia parte de um projeto maior, que, entre outros objetivos, pretendia “fazer dele uma ‘parede de contenção’ para poupar a cidade de Sobral do assédio dos retirantes”. Nesse sentido, afirmam os autores que “Ignorar este passado horrível é o mesmo que ‘assassinar novamente’ aquelas vítimas”. Na sequência, Cid Morais Silveira, em “‘Os teus filhos, cidade encantada, escondidos no seu coração’: a vida e a morte do Centro Social Morrinhense (1952 – 1963)”, analisa a criação e o fim de uma instituição chamada Centro Social Morrinhense, em 1952, na cidade de Fortaleza, num contexto em que seus fundadores acreditavam que Morrinhos, “uma pequena vila encravada entre o litoral e o sertão, no interior cearense, composta de oito ruas, dois grandes quadriláteros que os moradores chamavam de ‘praça’ e com aproximadamente 1.097 habitantes”, estava “desamparada e abandonada pelo poder público”, objetivando “1º) proporcionar as melhores ocasiões de progresso àquela vila; 2º) levantar o nível social de seus habitantes; 3º) auxiliar os estudantes pobres do distrito; 4º) promover campanha sobre assuntos dos mais variados: educação, cultura, escolas, alfabetização de adultos, agricultura e outros problemas locais”. Joaquim dos Santos, no capítulo “‘Nas porteiras’ de outros mundos: a Pedra Branca na tradição oral”, encontrou uma pedra em seu caminho. Por isso reflete “sobre o lugar da Pedra Branca na tradição oral sobre os mortos na região do Cariri, dando destaque às memórias sobre a grande rocha e os significados que lhe são atribuídos pelos moradores das áreas próximas ao rochedo”. Aponta o autor que “a Pedra Branca está localizada no sítio Jatobá, na encosta da Chapada do Araripe, zona rural do município de Porteiras”. Ele enfatiza ainda que na “relação entre as pedras e as almas nos interiores do Brasil, é notório como seus laços são estreitos e porosos, tanto no que diz respeito às pedrinhas, quanto aos grandes rochedos”. Fechando a segunda parte e a obra, temos o capítulo de Reginaldo Alves de Araújo, “Vamos falar sobre um sertão? Do sertão dos párias incultos ao culto à pátria”, no qual o autor analisa “algumas variações de sentido da palavra sertão em diferentes momentos históricos”, atentando para o fato de que vai deixar “de lado a ideia de sertão como sinônimo de seca e de fome […] para nos concentrarmos em outras duas imagens: a de um espaço não civilizado no contexto colonial, ao sertão enquanto reservatório das raízes culturais da nacionalidade brasileira”. Entende o autor o sertão como um espaço plural e simbólico, material e sensível, sendo entendido também como um espaço de resistência renhida ao colonialismo. Voltando à trilha aberta por Carlos Drummond, no poema A suposta existência, nos diz o poeta: “[…] e tento construir-me de novo a cada instante, a cada cólica, na faina de traçar meu início […]”. O ser do poeta é parte remontada, refeita, ressignificada com a matéria da vida, com o espanto de todo dia. Ser reconstrução é sonhar ser outro a cada instante, apesar da cólica, do gemido. O que há, de fato, para se construir novo a cada instante, é uma multiplicidade de caminhos, de trilhas, de sendas abertas. O poeta nos mostra novos caminhos, assim como historiadores e historiadoras também apontam em seus trabalhos para o múltiplo das coisas, da vida, dos acontecimentos. E se uma das características da obra poética de Drummond é o “princípio-corrosão”, nas palavras de Luiz Costa Lima, nas obras dos historiadores temos, certamente, o “princípio-reflexão”, quem sabe, de forma mais ousada, o “princípio-coração”… Boa caminhada! Boa leitura! Francisco Dênis Melo
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Conexões : linguagens e educação em cena. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.cle283.1121-0.

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Résumé :
O conhecimento se fabrica nos múltiplos circuitos da linguagem e em conexões estabelecidas nos próprios efeitos dos saberes humanos. As dinâmicas dos discursos, as práticas de ensino e os territórios das artes são algumas fronteiras que deslizam entre conceitos e experiências, significantes e significados. Em As palavras e as coisas, Michel Foucault (2007) reflete que “a linguagem representa o pensamento como o pensamento se representa a si mesmo”. Nesses termos, a produção crítica e intelectual constrói um jogo em que os textos se transformam em repositórios daquilo que somos e buscamos representar através das palavras. Cada repositório pode ser classificado como uma cena que opera dentro e através da linguagem, de modo que sua força é determinada por sua capacidade de intervir nas práticas sociais e, consequentemente, transformá-las. É reconhecendo a presença da diversidade produzida nas esferas do conhecimento humano que o livro Conexões: Linguagens e Educação em Cena, organizado por Nathalia Bezerra da Silva Ferreira, José Wandsson do Nascimento Batista, Lívia Karolinny Gomes de Queiroz, Isabela Feitosa Lima Garcia e Ana Flávia Matos Freire, representa um espaço de circulação de ideias e práticas críticas imprescindíveis para estudantes, professores e pesquisadores das Letras e outros campos de estudo. As demandas acerca da linguagem, da cultura e da sociedade nunca se esgotam. Dessa forma, abrem-se novas margens e cenários de saberes relacionados à Linguística, Literatura, Educação e à História que nos ajudam a interpretar e aperfeiçoar o entendimento das relações de poder e das interações entre os sujeitos. É urgente que, em nossas experiências docentes e discentes, exerçamos o papel de mediar a produção do conhecimento entre a academia e outras organizações sociais, criando visibilidades para que os espaços dos saberes sejam cada vez mais democráticos e inclusivos. O livro reúne textos-cartografias – produzidos por professores, alunos de pós-graduação e demais pesquisadores – que lançam perspectivas multidisciplinares das instâncias da linguagem, da educação e da formação política – envolvendo vários atores sociais – e promovem estratégias de leitura diante dos desafios da contemporaneidade. Nesse sentido, o capítulo de abertura, intitulado “A modalidade volitiva em relatos de pacientes que superaram a Covid-19”, André Silva Oliveira descreve e analisa através da modalidade volitiva os comportamentos de pessoas que divulgaram seus relatos na internet acerca da superação da doença. No contexto da pandemia que enfrentamos atualmente torna-se relevante a vigilância dos efeitos desta enfermidade que se instaura no imaginário dos sujeitos. No Capítulo 2, intitulado “Reflexões sobre a linguística e a semiótica: revisão teórica e um exemplo de aplicação”, Jancen Sérgio Lima de Oliveira investiga as distinções e as semelhanças entre a linguística e a semiótica tendo como ponto de partida a produção de imagens no mundo contemporâneo. Em outro espectro de pesquisa, no Capítulo 3, “Gêneros orais: objetos de ensino como suporte às aulas de língua portuguesa”, George Pereira Brito inscreve um estudo para situar os gêneros orais no ensino de língua portuguesa, atentando para o papel dos docentes no desenvolvimento da oralidade como uma prática fundamental na formação estudantil.No Capítulo 4, “As interfaces da leitura: decodificação e compreensão leitora”, de Alessandra Figueiró Thornton, discute a formação leitora dos estudantes da Educação Básica, destacando a necessidade de políticas que desenvolvam as habilidades relacionadas à proficiência leitora nas escolas. Lidando com outras molduras da linguagem, mais precisamente no campo da literatura, no Capítulo 5, “Vozes femininas tecendo a resistência no enfrentamento às violências nos contos de Insubmissas lágrimas de mulheres, de Conceição Evaristo”, escrito por Maria Valdenia da Silva, Maria José Rolim, Diely da Cruz Lopes e José Ronildo Holanda Lima, observamos uma análise das profundas marcas da violência de gênero representadas na literatura de Evaristo e os atos de resistência das personagens, que lutam para produzir outras escrevivências no tecer do texto literário. Ainda no contexto dos estudos literários, Nathalia Bezerra da Silva Ferreira, no Capítulo 6, “Ressignificações no conto de fada ‘Entre a espada e a rosa’, de Marina Colasanti”, estuda as ressonâncias entre o conto “Entre a espada e a rosa”, de Marina Colasanti e o conto “Pele de Asno”, de Charles Perrault. A autora explora o imaginário da literatura infanto-juvenil e confronta ambas as narrativas para identificar intertextos e rastros entre o texto clássico e o moderno. No Capítulo 7, intitulado “A morte com véu branco: uma análise da poesia de Emily Dickinson”, Brena Kézzia de Lima Ferreira e Francisco Carlos Carvalho da Silva analisam a obra poética de Dickinson com foco na representação da morte e suas figurações simbólicas que acentuam as incertezas da existência humana. Expandindo as cenas de pesquisa, no Capítulo 8, “A formação leitora: uma proposta metodológica com um poema de Manoel de Barros”, André de Araújo Pinheiro, Kamilla Katinllyn Fernandes dos Santos e Verônica Maria de Araújo Pontes desenvolvem um procedimento metodológico baseado em jogos teatrais e sequências básicas para fornecer estratégias e dinâmicas de leitura que visam propiciar maior proficiência leitora entre os sujeitos participantes.Tomando como ponto de discussão os fundamentos do letramento literário, no Capítulo 9, “Novas práticas de leitura literária à luz do teatro do oprimido”, Danyelle Ribeiro Vasconcelos situa as práticas de leitura do texto literário dentro de uma perspectiva crítico-reflexiva, gerada a partir do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado, em diálogo com o método teatral do Teatro do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal, com o intuito de transformar o ato de ler literatura em uma prática emancipatória, em que o território da sala de aula passa a ser o palco de jogos dramáticos, onde os alunos assumem importantes papeis sociais. No Capítulo 10, “Letramento na educação infantil a partir do livro A vida íntima de Laura, de Clarice Lispector”, os autores Nadja Maria de Menezes Morais, Laís Correia Teófilo de Souza, Jôse Pessoa de Lima e Marinalva Pereira de Araújo traçam um perfil da formação leitora e infantil baseada nas experiências de leitura literária. Nesse contexto de aprendizagem, o livro de Lispector permite estimular a reflexão em torno da importância do letramento literário desde os primeiros anos da vida escolar. Em conexão com a temática, em “Multiletramentos na escola: proposta de leitura do hipertexto ‘Um estudo em vermelho’, de Marcelo Spalding”, Capítulo 11, Angélica Benício Alves e Sandro César Silveira Jucá, atentos acerca das novas situações comunicativas geradas por ambientes virtuais, exploram a existência de gêneros literários digitais e refletem sobre suas aplicabilidades na sala de aula para promover práticas de leitura e, como resultado disso, desenvolver condições de multiletramento nos espaços educacionais. Dando continuidade, em “O ser criança e a sexualização infantil em face ao discurso midiático: O Caderno Rosa de Lori Lamby”, Capítulo 12, Elane da Silva Plácido e Maria da Conceição Santos tomam como objeto de estudo o livro Caderno Rosa de Lori Lamby, da escritora Hilda Hilst, para analisar as nuances da personagem Lori em face da influência midiática no processo de sexualização e adultização do corpo infantil, provocando impactos na identidade da criança. É por meio do Capítulo 13, designado “Canciones que el tiempo no borra: memorias, censura y canciones bregas en el contexto de la dictadura civil-militar en Brasil (1964-1985)”, escrito em espanhol por Lívia Karolinny Gomes de Queiroz, Isaíde Bandeira da Silva e Edmilson Alves Maia Júnior, que aprendemos sobre os efeitos da censura na arte, mais precisamente na música brega, tida como manifestação artística imprópria aos valores defendidos pelo regime militar no Brasil (1964-1985). Os autores examinam os impactos da censura na sociedade da época, mas também enunciam como a música pode expressar as contínuas tensões de um momento histórico. Maria Julieta Fai Serpa e Sales, Francinalda Machado Stascxak e Maria Aparecida Alves da Costa refletem em “O vínculo entre o estado e a igreja católica no Brasil imperial (1822-1889) e sua reverberação na educação”, Capítulo 14 desta coletânea, a relação da Igreja Católica com o Estado na época do império, identificando as implicações deste vínculo na história da educação brasileira. Por sua vez, o Capítulo 15, “As contribuições da teoria histórico-cultural para o ensino na educação infantil: uma revisão de literatura”, assinado por Camila Alvares Sofiati, foca na compreensão do processo de aprendizagem infantil a partir das teorias de Vigotski, em que o trabalho pedagógico com crianças é observado. Já no Capítulo 16, intitulado “Proposta e currículo no contexto educacional do ensino infantil brasileiro”, também de Marcus Vinicius Peralva Santos, o autor produz um panorama de pesquisas sobre propostas curriculares direcionadas ao ensino infantil no Brasil, averiguando como os projetos políticos pedagógicos contemplam as novas demandas da sociedade contemporânea. No capítulo seguinte, “As contribuições do NTPPS na aprendizagem de língua inglesa numa escola pública de Pacoti – CE”, Capítulo 17, as autoras Francisca Marilene de Castro Rodrigues e Isabela Feitosa Lima Garcia contextualizam os desafios do ensino de língua inglesa nas escolas brasileiras e apresentam princípios metodológicos que visam dirimir as problemáticas em torno da aprendizagem do inglês, reforçando a necessidade de produzir um modelo de ensino que coloque no centro do processo o conhecimento do aluno em relação às interfaces de cognição. Dessa forma, as autoras abrem perspectivas positivas para o ensino-aprendizagem do idioma em questão.O Capítulo 18, “A utilização do blog pelas escolas estaduais de educação profissional de Juazeiro do Norte – CE”, as autoras Maria Francimar Teles de Souza e Rosa Cruz Macêdo abordam o blog como uma ferramenta digital fundamental na divulgação de atividades escolares e mapeiam seus usos em escolas estaduais de ensino profissionalizante na cidade de Juazeiro do Norte – CE. Em outro contexto de pesquisa, no Capítulo 19, “Intervenções inter/multidisciplinares em crianças disléxicas”, Wanda Luzia Caldas de Brito e Maria Josefina Ferreira da Silva investigam, através de uma abordagem multidisciplinar, questões relacionadas à dislexia em crianças e como tal condição afeta o desenvolvimento da aprendizagem nos anos escolares, evidenciando a necessidade de que os profissionais sejam subsidiados de informações sobre como lidar com o diagnóstico deste transtorno e, consequentemente, possam proporcionar um bom ambiente de ensino. No Capítulo 20, intitulado “A importância da interação e do material adaptado para o processo cognitivo do aluno com necessidades educacionais especiais”, Samara de Oliveira Lima, Sanara Macedo Sousa e Sabrina de oliveira Marques abordam o progresso do aluno com Necessidade Educacional Especial (NEE) e a importância de sua inclusão no contexto escolar. Para isso, os autores entendem que o professor tem um papel importante no processo de acolhimento e na ação de produzir materiais adaptáveis para o ensino. Traçando outro cenário de reflexão, no horizonte do Capítulo 21, nomeado “O papel do tutor no contexto da educação a distância: uma análise dos estudos brasileiros até 2020”, Marcus Vinicius Peralva Santos concentra-se na função do tutor no processo de ensino-aprendizagem da educação a distância, trazendo à tona os desafios que os profissionais da área enfrentam e as necessidades oriundas de suas práticas. Já no Capítulo 22, “O ensino remoto na visão docente: desafios e perspectivas”, Elizete Pereira de Oliva Leão e Mauricio Alves de Souza Pereira avaliam as condições do ensino remoto a partir da experiência de professores de uma escola pública da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados levantados pelos autores apontam para problemas que precisam ser superados, especialmente relacionados ao acesso das mídias digitais e à formação continuada dos docentes, para que estejam preparados para o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). O capítulo seguinte aborda práticas do contexto de ensino-aprendizagem de línguas. “O processo de elaboração das organizações didáticas no contexto da residência pedagógica de língua portuguesa”, Capítulo 23, George Pereira Brito e Maria Beatriz Bezerra de Brito dedicam-se a examinar as produções de Organizações Didáticas de um programa de residência pedagógica para o ensino médio desenvolvido pela Universidade Estadual da Paraíba, com o objetivo de dar suporte aos alunos bolsistas para que tenham em mãos materiais adequados para o ensino de português. No horizonte da educação básica e suas diversas disciplinas, o Capítulo 24, com o título de “Química verde: análises das concepções de alunos do ensino médio”, de autoria de Michelle de Moraes Brito, Kariny Mery Araujo Cunha, Francilene Pereira da Silva e Márcia Valéria Silva Lima, atende às demandas da educação ambiental, uma vez que, preocupadas com os vários níveis de degradação do meio ambiente, as autoras analisam a percepção de alunos do ensino médio acerca das problemáticas ambientais, na perspectiva da Química Verde, atribuindo a importância de formar sujeitos mais conscientes acerca dos problemas ocasionados pela ação humana na natureza. No Capítulo 25, “As licenciaturas em química ead e presencial nos IF: uma análise dos projetos pedagógicos de cursos e as implicações na formação docente”, os autores Dylan Ávila Alves, Nyuara Araújo da Silva Mesquita, Raiane Silva Lemes e Abecy Antônio Rodrigues Neto avaliam cursos de licenciatura em Química de Institutos Federais em sua modalidade de Ensino a Distância (EaD) e comparam as suas especificidades – direcionadas aos alunos – com o modelo de ensino tradicional. Nos dois últimos capítulos, percebendo a emergência das novas tecnologias nas práticas educacionais, Karina Pereira Carvalho, Mariana da Costa Teles, Marcelo Augusto Costa Vilano e Vinícius Pedro Damasceno Lima destacam, no Capítulo 26, “Ensino remoto da matemática a partir das tecnologias digitais: a importância dos jogos digitais como ferramenta auxiliar da aprendizagem”, o papel de jogos digitais no processo de ensino-aprendizagem da matemática e como essas ferramentas auxiliam no desenvolvimento de habilidades de raciocínio lógico e cognição. Em diálogo com a área, no Capítulo 27, “A modelagem matemática utilizada para ensinar funções e aplicações”, Karina Pereira Carvalho trabalha com a modelagem matemática como princípio norteador do ensino das funções e aplicações, objetivando apresentar soluções para lidar com as dificuldades dos alunos relacionadas ao tema. Apresentadas as coordenadas iniciais de cada capítulo do Livro Conexões: Linguagens e Educação em Cena, convidamos o leitor para que adentre nas páginas desta coletânea e deixe fluir essas cenas de aprendizagem na sua formação humana. Como declara Paulo Freire, no livro Educação como prática da liberdade (1967), “há uma pluralidade nas relações do homem com o mundo, na medida em que responde à ampla variedade dos seus desafios.” Nesse sentido, esta obra fornece diversos olhares sobre alguns desafios que os autores e autoras enfrentam em suas experiências humanas. Suas contribuições são plurais e buscam responder as problemáticas da linguagem, da educação, da literatura e da sociedade que os cerca. Uma última assertiva: os conhecimentos são mutáveis, o que permanece é o desejo de produzir novos pensamentos e afetos transformadores.
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Chapitres de livres sur le sujet "Projeto SOMOS (Brazil)"

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D'ANGELIS, Wilmar da Rocha. « Caboverdianos todos somos ». Dans Por entre terras e águas do Atlântico : projetos, processos e experiências internacionais de pró-mobilidade internacional atravessando e sendo atravessados por Brasil e Cabo Verde, 7–8. Navegando Publicações, 2019. http://dx.doi.org/10.29388/978-85-53111-43-5-0-f.07-08.

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Leite, Iuri da Costa, Kaizô Iwakami Beltrão, Roberto Nascimento Rodrigues, Joaquim Gonçalves Valente, Mônica Rodrigues Campos et Joyce Mendes de A. Schramm. « Projeção da Carga de Doença no Brasil (1998-2013) ». Dans Vacinas, soros e imunizações no Brasil, 51–65. Editora FIOCRUZ, 2005. http://dx.doi.org/10.7476/9788575416068.0003.

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Souza, Adriano, Pedro Afonso França Souza et Almerinda Keila Oliveira da Silva. « BIOENGENHARIA DOS SOLOS NA RECUPERAÇÃO DE VOÇOROCAS – ESTUDO DE CASO ». Dans Ambiência, Engenharia e Sustentabilidade em diferentes espaços e direções - Volume 2, 90–106. Editora Científica Digital, 2023. http://dx.doi.org/10.37885/231114959.

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O considerável aumento de áreas degradadas no Brasil vem ocasionando prejuízos ao meio ambiente. Buscando mitigar esses impactos ambientais e minimizar os riscos inerentes à degradação do solo, a bioengenharia de solo é uma técnica eficiente e de baixo custo, sendo uma alternativa aos métodos tradicionais de reforço de solos. Considerando que técnicas de bioengenharia não são muito divulgadas e utilizadas no Brasil, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um projeto de paliçadas de eucalipto de reflorestamento, para a recuperação de uma voçoroca, que além de interromper o processo erosivo possibilita o aterramento controlado da voçoroca.
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Iasmim Pereira, Oliveira, Castro Kathianny Neris de, Santos Julianna Cantalino dos et Villar Silvana Bélem de Oliveira. « DIAGNÓSTICO SOBRE PERDASPÓS-COLHEITADE FRUTAS E HORTALIÇASNO CEASADE JUAZEIRO-BA ». Dans CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO : DO CAMPO À MESA, 153–66. Instituto Internacional Despertando Vocações, 2020. http://dx.doi.org/10.31692/978-65-88970-00-3.v.2.153-166.

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O Brasil possui uma grande extensão territorial, com solos férteis que favorecemaaltaproduçãode alimentos, porém vem enfrentando muitas dificuldades em relação ao grande desperdício dessesprodutos, desde a lavoura até o consumidor. Com isso, as empresas utilizam hortifrutigranjeiros denominados Sistemas Nacionais de Centrais de Abastecimento (CEASA) para realizar a distribuição. É noValedo São Francisco, na cidade de Juazeiro-BAque está localizadauma das maiores CEASAS do país, responsável por receber muitos alimentos de diversas regiões e distribuir ao consumidor. Assim, o presente projeto teve como objetivo, analisar e identificar ascausas dos desperdícios, como também informar aos comerciantes práticas pós-colheita e os possíveis impactos relacionados ao grande amontoado de resíduos gerados. Para a concretização da pesquisa, baseou-se no método hipotético-dedutivo, promovendo uma busca de dados, formulando questionários e panfletos para ação. Como resultado,observou-se a falta de discernimento técnico e consciência pessoal, dos comerciantes e das pessoas no geral, pois a não obrigatoriedade, ocasionava o desinteresse sobre o tema. A vista disso, conclui-se que a realização de projetos como este, geram um despertar e fazem com que a comunidade possa enxergar alguns problemas e atitudes, que de certa forma já se tornaram comuns e involuntários.
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Actes de conférences sur le sujet "Projeto SOMOS (Brazil)"

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Gusmao, Carolina, Alexandre Duarte Gusmão, Marina Didier et Gilmar de Brito Maia. « USO DO PIEZOCONE NO PROJETO DE FUNDAÇÃO DE UM EDIFÍCIO NO RECIFE, BRASIL ». Dans Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica. ABMS, 2022. http://dx.doi.org/10.4322/cobramseg.2022.0942.

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Freitas, Thays Cristina Rodrigues Cangussu De, et Jonilson Dos Santos Oliveira. « A SAÍDA TÉCNICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE CIÊNCIAS : UM RELATO DE CASO SOBRE A IDA DE ESTUDANTES À FUNED, EM BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS ». Dans II Congresso Brasileiro de Ciências Biológicas On-line. Revista Multidisciplinar Educação e Meio Ambiente, 2021. http://dx.doi.org/10.51189/rema/1652.

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Résumé :
Introdução: Nos dias atuais, sabe-se que as saídas de campo se tornaram uma maneira eficaz de aprendizagem, visto que trazem consigo, a capacidade de aumentar a motivação para o aprender dos estudantes. Fundada em 1907, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) trabalha há mais de um século buscando soluções em saúde para o fortalecimento do SUS, desenvolvendo atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Neste local também é possível a realização de visitas técnicas do público em geral; inclusive, a instituição recebe estudantes de escolas públicas e privadas, afim de dialogar com os mesmos sobre ciência e tecnologia, ministrando palestras sobre vários temas relacionados a saúde pública. Objetivo: Por este motivo objetivou-se com este trabalho oportunizar aos estudantes do ensino fundamental II, uma maneira interdisciplinar de aprendizado, estimulando-os de forma lúdica e interativa no ambiente visitado. Ressalta-se que esta saída de campo foi realizada antes da Pandemia do Covid 19. Material e métodos: Para isso, agendou-se com antecedência, a visita à instituição FUNED, visto que a mesma possui agenda disputada por escolas de toda região metropolitana. Resultados: Cerca de 100 estudantes se fizeram presente na atividade proposta. No local os estudantes receberam uma palestra inicial, onde foi apresentada a sua função, história e os dez maiores serviços que somente esta instituição presta ao SUS em todo Brasil. Após a palestra, os alunos puderam visitar as salas e laboratórios onde visualizaram os animais peçonhentos, de onde são comumentemente extraídos venenos para a fabricação de soros antiofídicos. Conclusão: A Implementação de projetos que envolvam saídas técnicas, visa inovar a prática pedagógica. Após a execução deste projeto, observou-se que além de inovar esta prática, adquire-se um maior envolvimento dos discentes na aprendizagem; No entanto, vale ressaltar que ao escolher o local de visitação, deve-se levar em conta: os conteúdos que se pretende trabalhar antes e depois da saída; o público alvo; o tempo e os recursos disponíveis da escola. Para isso, reuniões devem ser realizadas com certa antecedência, para reflexão de todos os profissionais envolvidos. O sucesso da saída de campo depende sobretudo de planejamento, fator imprescindível para que tenhamos as perspectivas, alcançadas com êxito.
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