Articles de revues sur le sujet « Marinha americana »

Pour voir les autres types de publications sur ce sujet consultez le lien suivant : Marinha americana.

Créez une référence correcte selon les styles APA, MLA, Chicago, Harvard et plusieurs autres

Choisissez une source :

Consultez les 50 meilleurs articles de revues pour votre recherche sur le sujet « Marinha americana ».

À côté de chaque source dans la liste de références il y a un bouton « Ajouter à la bibliographie ». Cliquez sur ce bouton, et nous générerons automatiquement la référence bibliographique pour la source choisie selon votre style de citation préféré : APA, MLA, Harvard, Vancouver, Chicago, etc.

Vous pouvez aussi télécharger le texte intégral de la publication scolaire au format pdf et consulter son résumé en ligne lorsque ces informations sont inclues dans les métadonnées.

Parcourez les articles de revues sur diverses disciplines et organisez correctement votre bibliographie.

1

Waldmann Júnior, Ludolf. « A Marinha e o alinhamento brasileiro aos Estados Unidos, 1935- 1942 ». Fronteiras : Revista Catarinense de História, no 26 (5 juin 2018) : 110–33. http://dx.doi.org/10.36661/2238-9717.2015n26.8029.

Texte intégral
Résumé :
Neste artigo pretendemos entender o papel da Marinha do Brasil no processo do alinhamento brasileiro aos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Considerando a importância dos militares dentro do Estado Novo bem como a divisão da cúpula do regime em setores pró-Aliados e pró-Eixo, a Marinha destaca-se como uma importante instituição posicionada favoravelmente aos Estados Unidos. Desta maneira, é importante apontar a formação de um consenso interno na Marinha favorável ao país, motivada por duas questões: a influência da Missão Naval Americana e o apoio à renovação da esquadra brasileira. Palavras-chave: Poder Naval – Brasil, Aliança Brasil-Estados Unidos, Segunda Guerra Mundial.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
2

Dimas, Antonio. « Americanos por brasileiros no fim do século XIX ». Revista USP, no 112 (7 avril 2017) : 39. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i112p39-54.

Texte intégral
Résumé :
No final de 1893, Eduardo Prado tumultuou o cenário intelectual e político brasileiro ao publicar A Ilusão Americana, imediatamente confiscado pelo governo de Floriano Peixoto, nem um pouco interessado em provocar atrito com o governo norte-americano. Em 1899, foi a vez de Oliveira Lima publicar seu Nos Estados Unidos, obra de franca simpatia pelo país norte-americano. Entre ambos, o jovem Adolfo Caminha publicou seu No País dos Ianques (1894), relato de viagem que realizara como guarda-marinha do Almirante Barroso, em visita oficial a Nova Orleans e Nova York. Estas obras, com algumas crônicas de Olavo Bilac e com a crítica literária de José Veríssimo, diluem parte da histórica francofilia brasileira e nela inserem uma alternativa que aponta para o universo de língua inglesa
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
3

Vergara, Moema de Rezende. « Velas ao Mar – U.S. Exploring Expedition (1838-1842) ». Revista Brasileira de História da Ciência 10, no 1 (19 juin 2017) : 129–31. http://dx.doi.org/10.53727/rbhc.v10i1.108.

Texte intégral
Résumé :
O livro de Mary Anne Junqueira, produto de sua tese de livre-docência no Departamento de História da Universidade de São Paulo, é um relato expressivo da U.S. Exploring Expedition (1838-1842) chefiada pelo capitão Charles Wilkes da Marinha norte-americana. Segundo a autora, esta viagem teve pouca repercussão nos anos subsequentes, fato que talvez explique a razão da restrita historiografia sobre esta empreitada. [...]
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
4

Goularti Filho, Alcides. « Presença e ausência do Estado na trajetória da indústria da construção naval brasileira - 1959-1989 ». Nova Economia 24, no 2 (août 2014) : 445–70. http://dx.doi.org/10.1590/0103-6351/1256.

Texte intégral
Résumé :
A finalidade deste artigo é discutir a atuação do Estado e do planejamento na implantação, na trajetória de expansão e na crise da indústria da construção naval pesada no Brasil, entre 1959 e 1989. O texto está dividido em cinco tópicos. O primeiro discute a implantação da indústria naval pesada dentro dos objetivos políticos e estratégicos do Plano de Metas, seguido pela desaceleração entre 1963-1966, até a transformação da CMM e da SUNAMAM em 1969. Em seguida, evidencia-se o período de consolidação e o rápido crescimento do complexo naval plasmado nos planos de construção naval de 1969 a 1982. No terceiro tópico, discute-se o início da reversão das expectativas tendo em vista as dificuldades em cumprir as metas de crescimento dos planos de 1981 e 1982, associada à crise na SUNAMAM. No quarto tópico, entre 1982 e 1989, enquanto a SUNAMAM agonizava e os canais de financiamento escasseavam, a indústria entra numa rota de desaceleração e desmonte parcial do complexo naval. Por fim, o texto traz breve trajetória comparativa da Marinha Mercante e da construção naval latino-americana.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
5

Waldmann Junior, Ludolf. « Brasil, Estados Unidos e Argentina no “caso dos contratorpedeiros”, 1937 ». Estudos Internacionais : revista de relações internacionais da PUC Minas 4, no 3 (23 avril 2017) : 75–98. http://dx.doi.org/10.5752/p.2317-773x.2016v4n3p75.

Texte intégral
Résumé :
A relação entre Brasil e Argentina foi historicamente marcada por sua rivalidade, que ocasionalmente se manifestava em crises diplomático-militares. Uma destas ocorreu em agosto de 1937, quando o Brasil e os Estados Unidos negociaram a cessão de contratorpedeiros para a Marinha Brasileira. Desde meados da década, o governo Vargas se esforçava para cumprir um programa de renovação naval, com objetivo de reestruturar a obsoleta esquadra nacional. O cenário internacional oferecia grandes oportunidades para os brasileiros, pois a polarização acirrava a disputa pelo fornecimento de armamentos e pelo posicionamento do Brasil no quadro de alianças. Washington, sob orientação da política da boa vizinhança e alarmados com a influência do Eixo na América Latina, decidiram negociar com os brasileiros a despeito da resistência isolacionista em seu Congresso, oferecendo a cessão de seis contratorpedeiros para o Brasil. Entretanto, surgiram fortes críticas ao acordo tanto na opinião pública norte-americana como na comunidade internacional, especialmente na Argentina. Assustados com as reações contrárias internas e externas, Washington recuou, para desapontamento dos brasileiros. Partindo das noções clássicas de diplomacia naval, nosso objetivo é entender as razões e motivações, sob perspectiva de política interna e externa, dos principais países envolvidos, bem como a repercussão internacional do acordo.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
6

Cavalcanti, Eliane Aparecida Holanda, et Maria Eduarda Lacerda de Larrazábal. « Macrozooplâncton da Zona Econômica Exclusiva do Nordeste do Brasil (segunda expedição oceanográfica - REVIZEE/NE II) com ênfase em Copepoda (Crustacea) ». Revista Brasileira de Zoologia 21, no 3 (septembre 2004) : 467–75. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-81752004000300008.

Texte intégral
Résumé :
Objetivando-se caracterizar a densidade, abundância relativa, freqüência de ocorrência, diversidade específica e associação de espécies do macrozooplâncton oceânico da "Zona Econômica Exclusiva" foi realizado o presente estudo. A região prospectada encontra-se localizada entre os paralelos 7º28'56"S - 34º32'45"W, referente a segunda expedição oceanográfica do Programa REVIZEE/NE, realizada pelo Noc. Antares da DHN/Marinha do Brasil. As amostras foram coletadas com rede de plâncton tipo bongo com malha de 300 e 500µm, no período de 31/01 a 07/02/97 em 21 estações, totalizando 42 amostras. Foram identificados 78 taxa. A densidade total dos organismos (exceto Copepoda) variou de 2,31 a 6,06 org.m-3 (estações 55 e 56) e, para os Copepoda de 0,99 a 4,75 org.m-3 (estações 48 e 57). Em termos de freqüência de ocorrência Crustacea e Chaetognatha foram muito freqüentes; Cnidaria e Teleostei (ovos e larvas) freqüentes; Mollusca, Annelida e Chordata pouco freqüentes e Protozoa raros. A diversidade específica variou de 0,648 a 4,037 ind.bits-1. A equitabilidade variou de 0,279 a 1,0. Os baixos valores de diversidade e equitabilidade ocorreram devido à dominância de Undinula vulgaris (Dana, 1849) e Calanopia americana F. Dahl, 1894. A análise cofenética revelou um r < 0,8, demonstrando não haver grupos diferentes de Copepoda na região. A espécie de Copepoda dominante foi Undinula vulgaris, ocorrendo em todas as estações independente da malha coletora. O holoplâncton foi mais representativo, e o meroplâncton esteve representado por larvas de Decapoda e Teleostei (ovos e larvas).
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
7

Karabolsak, Vinicius Lodi Cordeiro, Neidiane Justino de Oliveira, Andréa Regiani Alves et Ana Claudia Pelizon. « TRANSDIFERENCIAÇÃO CELULAR E SEU CICLO DE VIDA : TURRITOPSIS DOHRNII UMA REVISÃO DA LITERATURA ». Revista Saúde - UNG-Ser 15, no 3/4 (3 décembre 2021) : 74. http://dx.doi.org/10.33947/1982-3282-v15n3-4-4676.

Texte intégral
Résumé :
Introdução: Por volta do século XIX uma descoberta sobre biologia marinha prometia mudar a percepção de imortalidade: desde os primórdios o que se entendia sobre imortalidade sempre foi relacionado às mitologias e religiões que descreviam algo ou alguém que nunca envelhecia. Entretanto, em meados do século XIX, notou-se a existência da Turritopsis dorhnii na classe dos hidrozoários por ter a capacidade de reverter seu ciclo de vida adulta (medusa) de volta ao inicial (pólipo), suspendendo assim a classificação de morte biológica, logo, ganhando o apelido de “água-viva imortal”. Objetivo: A proposta desta revisão é ressaltar a importância do estudo da epigenética deste hidrozoário, com foco em sua capacidade de transdiferenciação e desenvolvimento reverso, ambos claramente observados neste organismo, buscando através disso contribuir para estudos que objetivam compreender novas técnicas anti-senescência em outros organismos. Método: Este estudo constitui uma revisão bibliográfica. As bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletrônic Library Online (SCIELO) e National Library of Medicine (PUBMED). Foi definido como critério de inclusão: artigos publicados entre os anos de 1970 e 2020, os descritores utilizados foram: Transdiferenciação. Desenvolvimento reverso. Turritopsis dorhnii. Hidrozoários. Resultados: A análise dos trabalhos sobre a imortalidade da Turritopsis dorhnii contribuem para um melhor entendimento dos mecanismos que fazem com que esse organismo tenha a capacidade de transdiferenciação e desenvolvimento reverso, trazendo informações importantes para estudos dos mesmos mecanismos e que possam ser aplicados a outros organismos, inclusive no estudo de células humanas. Considerações finais: Concluímos que os estudos aqui reunidos a respeito da imortalidade biológica, são de grande contribuição, elucidando de forma cronológica as descobertas e apontando um direcionamento para os próximos estudos. Porém, fica evidente, a necessidade de estudos mais profundos no tema, principalmente na área molecular.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
8

Tyquiengco, Marina, et Monika Siebert. « Are Indians in America's DNA ? » Contemporaneity : Historical Presence in Visual Culture 8 (30 octobre 2019) : 80–97. http://dx.doi.org/10.5195/contemp.2019.288.

Texte intégral
Résumé :
A conversation between Dr. Monika Siebert and Marina Tyquiengco on: Americans National Museum of the American Indian January 18, 2018–2022 Washington, D.C. Monika Siebert, Indians Playing Indian: Multiculturalism and Contemporary Indigenous Art in North America. Tuscaloosa: University of Alabama Press, 2015.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
9

Nehemia, Yani, Arif Ismanto et Fikri Ardhani. « UjiEfektivitas Ekstrak Bawang Dayak (Eleutherine americanaMerr),MangroveAvicennia marina, dan MangroveSonneratia albaTerhadapSalmonella typhimuriumSecara In Vitro ». Jurnal Peternakan Lingkungan Tropis 2, no 2 (20 avril 2020) : 12. http://dx.doi.org/10.30872/jpltrop.v2i2.3689.

Texte intégral
Résumé :
Penelitian bertujuan untuk mengetahui uji efektivitas ekstrak bawang dayak (Eleutherine americana Merr), mangrove Avicennia marina, dan mangrove Sonneratia alba terhadap bakteri Salmonella typhimurium dengan konsentrasi yang berbeda untuk mendapatkan dosis yang optimal dalam menghambat pertumbuhan bakteri sebagai alternatif pengganti antibiotik. Penelitian ini menggunakan Rancangan Acak Lengkap dengan ulangan sebanyak tiga kali. Perlakuan pada penelitian adalah ekstrak bawang dayak (Eleutherine americana Merr), mangrove Avicennia marina, dan mangrove Sonneratia alba dengan konsentrasi p0 Aquades (kontrol negatif), p1 20 mg/100 mL, p2 40 mg/100 mL, p3 60 mg/100 mL, p4 80 mg/100 mL dan antibiotik Cefadroxil konsentrasi 0,5 g/100 mL (kontrol positif). Data dianalisis menggunakan sidik ragam/Anova dan dilanjutkan dengan uji lanjut DMRT taraf 5%. Hasil penelitian menunjukkan bahwa perlakuan pada konsentrasi ekstrak bawang dayak (Eleutherine americana Merr), mangrove Avicennia marina, dan mangrove Sonneratia alba tidak berpengaruh nyata terhadap p0 Aquades (kontrol negatif), tetapi sangat berbeda nyata terhadap p5 antibiotik Cefadroxil (kontrol posotif). uji efektivitas dari ekstrak bawang dayak (Eleutherine americana Merr), mangrove Avicennia marina, dan mangrove Sonneratia alba yang paling efektif dalam menghambat bakteri Salmonella typhimurium adalah pada ekstrak bawang dayak (Eleutherine americana Merr). Dengan konsentrasi p4 80 mg/100 mL dengan zona bening 1,0 mm, p3 60 mg/100 mL zona bening 0,8 mm dan p2 40 mg/100 mL zona bening 0,6 mm. Akan tetapi hasil ini tidak efektif jika dibandingan pada zona bening antibiotik Cefadroxil dengan diameter zona bening 21,333±1,154 mm. Kata kunci : Bawang Dayak (Eleutherine americana Merr), mangrove Avicennia marina, mangrove Sonneratia alba, Salmonella typhimurium
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
10

Buriti, Iranilson. « Armados até os dentes ». História Revista 28, no 1 (22 décembre 2023) : 236–59. http://dx.doi.org/10.5216/hr.v28i1.75267.

Texte intégral
Résumé :
Este artigo analisa um conjunto de teses apresentadas por cirurgiões dentistas durante o III Congresso Odontológico Latino-americano realizado no Rio de Janeiro, em 1929, que discutiam as precárias condições de saúde oral das Forças Armadas brasileiras, particularmente o Exército e a Marinha, e as tentativas de implantação do serviço de saúde bucal. No artigo, analisamos a regulamentação do serviço odontológico nas Forças Armadas, no início do século XX e as reivindicações feitas por essas corporações ao governo brasileiro para que o serviço médico-odontológico fosse implantado em todo o território nacional. Como fontes de pesquisa, além dos Anais do III Congresso Odontológico Latino-americano, pesquisamos nos relatórios do Ministério da Marinha (1903-1922), na Revista Médica Militar (1913) e no jornal carioca O Paiz (1907-1910).
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
11

Peixoto, João Paulo Campos. « Arquitetura Neocolonial : um denominador comum no cenário latino-americano da primeira metade do século XX ». PosFAUUSP 29, no 55 (29 novembre 2022) : e184823. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.184823.

Texte intégral
Résumé :
Vertente arquitetônica que se difundiu amplamente pelo continente latino-americano de forma quase sincrônica ao início do século XX, o neocolonial pode ser entendido como um “denominador comum” na arquitetura produzida nos países que compõe esse grupo. Este trabalho objetiva abrir um debate acerca da historiografia referente à arquitetura neocolonial sob uma perspectiva latino-americana e transnacional, viés de estudos que desponta como uma via importante para uma compreensão mais ampla dessa temática. Para tanto, como parte da análise de uma publicação basilar a essas discussões está o livro Arquitectura Neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos, publicado em 1994. Organizada por Aracy Amaral, a publicação conta com a colaboração de nomes proeminentes aos estudos latino-americanos: Marina Waisman, Ramón Gutiérrez, Roberto Segre, Margarita Gutman, Germán Téllez, dentre outros. A partir de seus desdobramentos, é identificada e discutida uma série de similaridades, aproximações e diferenças contextuais que colaboram para um aprofundamento na compreensão acerca da historiografia de arquitetura latino-americana referente ao neocolonial.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
12

Junqueira, Mary A. « Ciência, técnica e as expedições da marinha de guerra norteamericana, U.S. Navy, em direção à América Latina (1838-1901) ». Varia Historia 23, no 38 (décembre 2007) : 334–49. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-87752007000200006.

Texte intégral
Résumé :
Este artigo tem por objetivo mapear as expedições realizadas pela U. S. Navy - a marinha de guerra dos Estados Unidos - em direção à América Latina, no século XIX. Foram realizadas doze viagens no período, mostrando o interesse norte-americano pela região desde a década de 1830.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
13

Backman, Thomas W. H. « Genotypic and phenotypic variability of Zostera marina on the west coast of North America ». Canadian Journal of Botany 69, no 6 (1 juin 1991) : 1361–71. http://dx.doi.org/10.1139/b91-176.

Texte intégral
Résumé :
The relation between environmental factors and leaf morphology of Zostera marina L. have long been unclear, primarily because the species is intrinsically variable. The common-garden method was used to determine the genetic, environmental, and interaction components of leaf size variation. Zostera marina consists of several ecotypes with a wide range of phenotypic plasticity. Variation in the morphology of Z. marina was of three types: genetic, accounting for 14% across the localities studied; environmental (phenotypic plasticity along temporal and spatial gradients), accounting for 32%; and interaction between genotype and environmental, acounting for 35%. Five ecotypes were described for the North American Pacific coast: Z. marina L. var. izembekensis Backman, Z. marina L. var. typica Setchell, Z. marina L. var. phillipsii Backman, Z. marina L. var. latifolia Morong, Z. marina L. var. atàm Backman. Temporal variation was due to seasonal phenotypic changes in ecotypes. Zostera marina var. izembekensis showed little seasonal morphological changes; Z. marina var. typica demonstrated minor increase in leaf size in spring and summer. Zostera marina var. phillipsii and Z. marina var. latifolia behaved similarly in that leaf size of both increased markedly in spring through early summer. Zostera marina var. phillipsii is adapted to Hood Canal and Puget Sound while Z. marina var. latifolia occupies the outer coast. Zostera marina var. atàm exhibits sexual reproduction exclusively and is specifically adapted to the Gulf of California. Key words: seagrasses, common-garden experiment, ecotypes, morphometrics, genotypes.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
14

Duarte Peixoto, Arthur. « neoconservadorismo norte americano bate às portas do Brasil ». Locus : Revista de História 27, no 2 (10 septembre 2021) : 414–19. http://dx.doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.35675.

Texte intégral
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
15

Hammond, Andrew. « Territorial Exceptionalism and the American Welfare State ». Michigan Law Review, no 119.8 (2021) : 1639. http://dx.doi.org/10.36644/mlr.119.8.territorial.

Texte intégral
Résumé :
Federal law excludes millions of American citizens from crucial public benefits simply because they live in the United States territories. If the Social Security Administration determines a low-income individual has a disability, that person can move to another state and continue to receive benefits. But if that person moves to, say, Guam or the U.S. Virgin Islands, that person loses their right to federal aid. Similarly with SNAP (food stamps), federal spending rises with increased demand—whether because of a recession, a pandemic, or a climate disaster. But unlike the rest of the United States, Puerto Rico, the Northern Mariana Islands, and American Samoa receive a limited amount of federal food assistance, regardless of need. That’s why, after Hurricane Maria, despite additional congressional action, over a million Puerto Rican residents lost food assistance. And with Medicaid, federal law caps medical assistance for each of these five territories, a limit that does not exist for the fifty states or the District of Columbia. This Article draws much-needed attention to these discrepancies in legal status and social protection. It surveys the eligibility rules and financing structure of disability benefits, food assistance, and health insurance for low-income Americans in the states and the territories. A comprehensive account of these practices provokes questions about the tiers of citizenship built by a fragmented and devolved American state. Part I invokes the scholarship on social citizenship, the idea that an individual cannot meaningfully participate in society without some modicum of economic security. Part I then explores the tension between that normative commitment and one of the defining features of the American welfare state—federalism. It then elaborates the exceptional legal status of Americans who live in U.S. territories. Part II provides a comprehensive overview of federal food, medical, and disability assistance and, in doing so, demonstrates how the American territories inhabit a different and, in many ways, dilapidated corner of the American welfare state. Part III begins with an analysis of ongoing cases in federal court that challenge this facial discrimination. It then canvasses legislation introduced in Congress that would make significant progress in putting territorial Americans on par with Americans in the fifty states. To conclude, Part IV brings the states back in, using the earlier discussion of territories as an invitation to imagine an American welfare state built on a foundation other than a racial order.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
16

Sousa, Heloísa Helena Pacheco de. « Eu, protagonista – crítica de fuck me, de Marina Otero ». Sala Preta 21, no 2 (20 décembre 2022) : 117–31. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v21i2p117-131.

Texte intégral
Résumé :
Este texto traz uma análise crítica da obra Fuck me, da diretora, autora e intérprete Marina Otero, e apresenta algumas escolhas cênicas da artista que reverberam em questões emergentes para a cena contemporânea latino-americana no que diz respeito às experimentações sobre o teatro do real e as possibilidades de protagonismo feminino.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
17

Sousa, Heloísa Helena Pacheco de. « Eu, protagonista – crítica de fuck me, de Marina Otero ». Sala Preta 21, no 2 (20 décembre 2022) : 116–30. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v21i2p116-130.

Texte intégral
Résumé :
Este texto traz uma análise crítica da obra Fuck me, da diretora, autora e intérprete Marina Otero, e apresenta algumas escolhas cênicas da artista que reverberam em questões emergentes para a cena contemporânea latino-americana no que diz respeito às experimentações sobre o teatro do real e as possibilidades de protagonismo feminino.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
18

Intxaustegi Jauregi, Nere Ione. « MANTECÓN MOVELLÁN, Tomás Antonio, TORRES ARCE, Marina y TRUCHUELO GARCÍA, Susana (eds.), <em>Dimensiones del conflicto : resistencia, violencia y policía en el mundo urbano</em>. Santander, Ediciones Universidad de Cantabria, 2020, 530 pp. » Chronica Nova. Revista de Historia Moderna de la Universidad de Granada, no 46 (15 décembre 2020) : 537–38. http://dx.doi.org/10.30827/cnova.v0i46.16979.

Texte intégral
Résumé :
El libro, del cual procedemos a realizar su reseña, ha sido editado por la Universidad de Cantabria y dirigido por los profesores Tomás A. Mantecóna Movellán, Marina Torres Arce, y Susana Truchuelo García, quienes también han participado en calidad de autores, junto con otros varios investigadores provenientes de los continentes europeo y americano.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
19

Cidzikaitė, Dalia. « Marijos Gimbutienės ryšiai su sovietų Lietuva ir jų refleksija JAV lietuvių spaudoje ». OIKOS : lietuvių migracijos ir diasporos studijos 33 (2022) : 105–17. http://dx.doi.org/10.7220/2351-6561.33.6.

Texte intégral
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
20

BARCELOS, LUCAS A., et VANESSA K. VERDADE. « Reassessment of a fossil specimen of Rhinella marina (Linnaeus, 1758) (Anura : Bufonidae), from Early Pleistocene of Bolivia ». Zootaxa 4830, no 2 (13 août 2020) : 392–400. http://dx.doi.org/10.11646/zootaxa.4830.2.10.

Texte intégral
Résumé :
Bufonidae is a cosmopolite and speciose clade that is currently hypothesized to have originated in Gondwana around 78–99 Ma (Pramuk et al. 2008). The systematics of the family was assessed using morphological and molecular data, alone or in a total evidence analysis (Pramuk 2006; Pramuk et al. 2008; Bocxlaer et al. 2010; Pyron & Wiens 2011). Due to taxonomic changes, most of the South American species of Bufo Garsault were relocated to the genus Rhinella Fitzinger, currently the second most speciose genus with 92 scientifically named and valid species (Frost 2020). The species in the genus are arranged in six taxonomic groups (crucifer, granulosa, margaritifera, marina, spinulosa, veraguensis species groups [Frost 2020]); the Rhinella marina group is characterized by specimens with well-ossified and exostosed skull, ornamented with deep striations, pits, and rugosities (Maciel et al. 2010). The Rhinella marina group includes eleven living species, distributed in two main clades named after their geographical distribution: the north-central clade and south-central clade. The south-central clade bears the species: R. achavali (Maneyro, Arrieta & de Sá), R. arenarum (Hensel), R. icterica (Spix), and R. rubescens (Lutz). The north-central clade bears the species: R. cerradensis Maciel, Brandão, Campos & Sebben, R. horribilis (Wiegmann), R. jimi (Stevaux), R. marina (Linnaeus), R. poeppigii (Tschudi), R. schneideri (Werner), and R. veredas (Brandão, Maciel & Sebben).
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
21

Ronqui Oliva, Angela Simone. « MARINA COLASANTI E AS TRÊS FASES DA LITERATURA DE AUTORIA FEMININA ». Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural 2, no 1 (27 septembre 2015) : 30. http://dx.doi.org/10.30620/p.i..v2i1.1531.

Texte intégral
Résumé :
ResumoO presente artigo visa analisar três pequenos contos da escritora contemporânea Marina Colasanti: “Para que ninguém a quisesse”, “Quando já não era mais necessário” e “Perdida estava a meta da morfose”, todos extraídos da obra Contos de amor rasgados (1986). Nosso intuito é verificar que, na literatura de Colasanti, ao analisarmos as atitudes das protagonistas, nota-se a presença de características que remetem às três fases da literatura de autoria feminina, propostas pela crítica e ensaísta norte-americana Elaine Showalter (1986).Palavras-chaveMarina Colasanti. Fases. Autoria feminina.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
22

Santos, Maria de Fátima Bandeira dos, Ana Carolina Pimentel Duarte da Fonseca et Fernanda Filgueiras Sauerbronn. « Cultura organizacional e avanço do management na Marinha do Brasil ». Cadernos EBAPE.BR 12, no 1 (mars 2014) : 131–62. http://dx.doi.org/10.1590/s1679-39512014000100009.

Texte intégral
Résumé :
Este artigo debruça-se sobre o avanço do gerencialismo norte-americano e seus reflexos sobre a administração pública brasileira. Mais especificamente, o foco concentra-se na introdução da cultura do management por meio do novo sistema de custos, apresentado pelo Governo Federal como forma de subsidiar a tomada de decisão e alocação eficiente do gasto público. A Marinha do Brasil e as Organizações Militares Prestadoras de Serviços (OMPS) estão imersas nesse contexto que reproduz acriticamente modelos de gestão e desconsidera aspectos relacionados à cultura organizacional. Portanto, o objetivo da pesquisa é investigar como as características culturais de uma OMPS se aproximam ou se afastam daquelas necessárias à adoção do método de custeio variável. O estudo foi desenvolvido por meio de pesquisa de campo, com entrevistas em profundidade. As falas dos sujeitos foram submetidas à análise de conteúdo e, para evitar uma abordagem monolítica e simplificadora da cultura organizacional, agrupadas de acordo com a proposta multiparadigmal de Meyerson e Martin (1987). Os resultados sugerem que profissionalismo e criatividade vêm sendo disseminados dentro da organização. Entretanto, essas características, que estão em conformidade com o culto da excelência alinhado ao management, contrapõem-se a peculiaridades das OMPS, como respeito à hierarquia e disciplina. Hierarquia e disciplina dificultam descentralização, delegação e implantação da cultura de apuração e cobrança de resultados. Por fim, argumenta-se que uma abordagem de controle por resultados, em sintonia com os princípios do management, mostra-se pouco adequada às OMPS, sendo necessário recuperar noções alternativas de racionalidade que respeitem o conhecimento local.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
23

Alves, Vágner Camilo. « Ilusão desfeita : a "aliança especial" Brasil-Estados Unidos e o poder naval brasileiro durante e após a Segunda Guerra Mundial ». Revista Brasileira de Política Internacional 48, no 1 (juin 2005) : 151–77. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-73292005000100006.

Texte intégral
Résumé :
O americanismo foi a principal idéia norteadora da diplomacia brasileira na primeira metade do século XX. Os anos 40 constituíram o apogeu e o declínio desta idéia. A análise da política naval brasileira no período mostra o quanto ela foi influenciada pela aliança formal com os Estados Unidos dos tempos de guerra, e como se sonhou que a supremacia naval do Brasil no cone sul seria atingida como auxílio norte-americano. O fracasso desta política, entretanto, foi explicitado logo no início dos anos 50. A idéia da aliança especial contaminou todos os elementos inerentes ao poder nacional, e o caso da Marinha do Brasil serve para referendar este achado.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
24

Elbert, Monika. « Haunting Transcendentalist Landscapes : EcoGothic Politics in Margaret Fuller’s Summer on the Lakes ». Text Matters, no 6 (23 novembre 2016) : 53–73. http://dx.doi.org/10.1515/texmat-2016-0004.

Texte intégral
Résumé :
In this essay, the reminiscences of Margaret Fuller, feminist activist and member of the American Transcendentalist movement, from her journey to the Great Lakes region, entitled Summer on the Lakes (1844), are considered in the light of EcoGothic considerations. The essay shows how Fuller’s journey disillusioned her about progress and led to abandoning the serene vision of nature and landscapes reflected in the works of Transcendentalists. The destruction of nature and landscape verging on an ecological catastrophe is presented by Fuller in the perspective of the Gothic, as a price for the technological development driven by the capitalist economy. The Gothic character of Summer on the Lakes derives from the mental condition of the writer and a pessimistic vision arising from the debunking of the myth of America as a virgin land. Fuller’s work constitutes an EcoGothic tribute to the indigenous inhabitants of America—but also a Gothic live burial of the Native Americans who do still live in the regions she visits—as well as to Mariana and Frederica, unusual and gothicized women excluded from society. By bringing together Fuller’s observations about nature, indigenous peoples and marginalized women, the essay shows how Fuller’s text prophetically announces the beginning of the end of the American environment.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
25

KRAUSE, JENNIFER. « Madness, Entropy, Paradox : The Legacy of Political Violence in Loida Maritza Pérez's Geographies of Home ». Journal of American Studies 50, no 2 (17 février 2016) : 329–45. http://dx.doi.org/10.1017/s0021875816000438.

Texte intégral
Résumé :
This article adds to the conversation surrounding what it means to be Latino/a within the United States by considering Loida Maritza Pérez's Geographies of Home. By focussing on the plight of Marina within the novel, one can begin to look at this Dominican-American as not just a madwoman and victim of diaspora, machismo, and class; instead, she is a character who questions archetypal iterations of Latino/a identity even as she reinforces national and transnational stereotypes. Such a close reading of Pérez's novel allows us to reconfigure ideas of race, displacement, and hyphenation in American society.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
26

Mäeots, Olga. « Soviet Children’s Picture Books Of The 1920s As primers Of The Of The Future. Book Review Of The pedagogy Of Images : Depicting Communism For children. Ed. By M. Balina And S. Oushakine. Toronto : university Of Toronto Press, 2021 ». Children's Readings : Studies in Children's Literature 20, no 2 (2021) : 344–49. http://dx.doi.org/10.31860/2304-5817-2021-2-20-344-349.

Texte intégral
Résumé :
The review gives a response to the collection of articles “Depicting Communism for Children”, published in 2021 edited by American researchers Marina Balina and Sergei Oushakine. The collection is based on the materials of many years of discussions, held at seminars and conferences at Princeton University (USA), dedicated to the modern approach to the study of the phenomenon of Soviet children’s books of the 1920s and 30s.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
27

Mazza, Giovanna Pezzuol. « Representações da mulher na obra de Marina Núñez del Prado (1908-1995) * Representations of woman in the work of Marina Núñez del Prado (1908-1995) ». História e Cultura 7, no 1 (30 juin 2018) : 75. http://dx.doi.org/10.18223/hiscult.v7i1.2287.

Texte intégral
Résumé :
Marina Nuñez del Prado (1908-1995), escultora boliviana, iniciou seus estudos na Academia Nacional de Bellas Artes de La Paz, na qual se tornou a primeira professora, em 1930. Em diálogo com o movimento indigenista em sua vertente artística, grande parte de sua produção mobiliza aspectos das tradições indígenas bolivianas. Este artigo tem como objetivo apresentar três vertentes da obra da artista, relacionadas à representação da mulher em sua produção escultórica. A partir da análise de peças selecionadas, pretende-se demonstrar como Núñez del Prado transitou entre as temáticas da “maternidade”, da “natureza” e da “sexualidade”, que são relevantes para se pensar os papéis sociais da mulher boliviana e, no limite, latino-americana, da primeira metade do século XX.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
28

Aceñolaza, Florencio, et Peter Sprechmann. « The Miocene marine transgression in the meridional Atlantic of South America ». Neues Jahrbuch für Geologie und Paläontologie - Abhandlungen 225, no 1 (24 juin 2002) : 75–84. http://dx.doi.org/10.1127/njgpa/225/2002/75.

Texte intégral
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
29

Germán Cupul-Magaña, Fabio, Armando Rubio-Delgado et Abraham Reyes-Juárez. « La mordida del cocodrilo americano (Crocodylus acutus), ¿es potencialmente séptica ? » REVISTA BIOMÉDICA 16, no 1 (1 janvier 2005) : 65–68. http://dx.doi.org/10.32776/revbiomed.v16i1.531.

Texte intégral
Résumé :
Morder y asir son los principales mecanismos utilizados por los reptiles para capturar a sus presas. Son tan simples, que sólo requieren que el animal coloque su cabeza cerca del alimento. La aproximación puede realizarse con un rápido movimiento de la cabeza y del cuello, o al desplazar todo el cuerpo. Algunas especies complementan estos métodos con colmillos y glándulas de veneno, como los helodermátidos (escorpión y monstruo de Gila), los eláfidos (coralillo, serpiente marina, etc.) y los vipéridos (cascabel, zolcuate, etc.); o con dientes agudos, como en los crocodílidos.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
30

Boechat, Mabel, Luciana Di Leone et Mariana Americano. « (Entrevista) Coletivas feministas e suas linguagens moventes. Cinco entrevistas : Colectiva Hilos ; Brigada de Propaganda Feminista ; La Perrera ; Papel Mulher ; La Lengua en la Calle ». Terceira Margem 26, no 48 (5 mars 2022) : 189–233. http://dx.doi.org/10.55702/3m.v26i48.50170.

Texte intégral
Résumé :
Coletivas feministas e suas linguagens moventes. Cinco entrevistas: Colectiva Hilos; Brigada de Propaganda Feminista; La Perrera; Papel Mulher; La Lengua en la Calle Entrevistas por Mabel Boechat, Luciana di Leone, Mariana Americano – Laboratório de Teorias e Práticas FeministasTraduções Luciana di Leone
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
31

Bingham, Brian L., James L. Dimond et Gisèle Muller-Parker. « Symbiotic state influences life-history strategy of a clonal cnidarian ». Proceedings of the Royal Society B : Biological Sciences 281, no 1789 (22 août 2014) : 20140548. http://dx.doi.org/10.1098/rspb.2014.0548.

Texte intégral
Résumé :
Along the North American Pacific coast, the common intertidal sea anemone Anthopleura elegantissima engages in facultative, flexible symbioses with Symbiodinium muscatinei (a dinoflagellate) and Elliptochloris marina (a chlorophyte). Determining how symbiotic state affects host fitness is essential to understanding the ecological significance of engaging in such flexible relationships with diverse symbionts. Fitness consequences of hosting S. muscatinei , E. marina or negligible numbers of either symbiont (aposymbiosis) were investigated by measuring growth, cloning by fission and gonad development after 8.5–11 months of sustained exposure to high, moderate or low irradiance under seasonal environmental conditions. Both symbiotic state and irradiance affected host fitness, leading to divergent life-history strategies. Moderate and high irradiances led to a greater level of gonad development in individuals hosting E. marina , while high irradiance and high summer temperature promoted cloning in individuals hosting S. muscatinei and reduced fitness of aposymbiotic anemones. Associating with S. muscatinei may contribute to the success of A. elegantissima as a spatial competitor on the high shore: (i) by offsetting the costs of living under high temperature and irradiance conditions, and (ii) by promoting a high fission rate and clonal expansion. Our results suggest that basic life-history characteristics of a clonal cnidarian can be affected by the identity of the endosymbionts it hosts.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
32

Skimin, Eleanor. « Reproducing the White Bourgeois : The Sitting-Room Drama of Marina Abramović ». TDR/The Drama Review 62, no 1 (mars 2018) : 79–97. http://dx.doi.org/10.1162/dram_a_00720.

Texte intégral
Résumé :
In the late-19th-century Euro-American theatre of domestic realism, the tête-à-tête on the sitting room set was the signature convention for the staging of intimate relational exchange. Since the 1980s Marina Abramović has been reproducing this sedentary bodily arrangement in much of her work. While Abramović has sought to position her performance art in counterpoint to white bourgeois theatre, her sedentary dramas are haunted by the ghosts of this seemingly unrelated genealogy of performance.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
33

Crump, Byron C., et Evamaria W. Koch. « Attached Bacterial Populations Shared by Four Species of Aquatic Angiosperms ». Applied and Environmental Microbiology 74, no 19 (1 août 2008) : 5948–57. http://dx.doi.org/10.1128/aem.00952-08.

Texte intégral
Résumé :
ABSTRACT Symbiotic relationships between microbes and plants are common and well studied in terrestrial ecosystems, but little is known about such relationships in aquatic environments. We compared the phylogenetic diversities of leaf- and root-attached bacteria from four species of aquatic angiosperms using denaturing gradient gel electrophoresis (DGGE) and DNA sequencing of PCR-amplified 16S rRNA genes. Plants were collected from three beds in Chesapeake Bay at sites characterized as freshwater (Vallisneria americana), brackish (Potomogeton perfoliatus and Stuckenia pectinata), and marine (Zostera marina). DGGE analyses showed that bacterial communities were very similar for replicate samples of leaves from canopy-forming plants S. pectinata and P. perfoliatus and less similar for replicate samples of leaves from meadow-forming plants Z. marina and V. americana and of roots of all species. In contrast, bacterial communities differed greatly among plant species and between leaves and roots. DNA sequencing identified 154 bacterial phylotypes, most of which were restricted to single plant species. However, 12 phylotypes were found on more than one plant species, and several of these phylotypes were abundant in clone libraries and represented the darkest bands in DGGE banding patterns. Root-attached phylotypes included relatives of sulfur-oxidizing Gammaproteobacteria and sulfate-reducing Deltaproteobacteria. Leaf-attached phylotypes included relatives of polymer-degrading Bacteroidetes and phototrophic Alphaproteobacteria. Also, leaves and roots of three plant species hosted relatives of methylotrophic Betaproteobacteria belonging to the family Methylophilaceae. These results suggest that aquatic angiosperms host specialized communities of bacteria on their surfaces, including several broadly distributed and potentially mutualistic bacterial populations.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
34

PORRAS ROJAS, Oscar, Hayama IMAZU et Takahiko FUJISAKA. « Comparative Analysis of the Marine Components Applied in the Prevention of the Central American Region Casualties ». Journal of Japan Institute of Navigation 115 (2006) : 25–30. http://dx.doi.org/10.9749/jin.115.25.

Texte intégral
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
35

Moreira, Paula Renata Melo. « Um fio de tinta percorre a América Latina : ». Dispositiva 12, no 21 (25 mars 2023) : 191–95. http://dx.doi.org/10.5752/p.2237-9967.2023v12n21p191-195.

Texte intégral
Résumé :
A pesquisadora argentina Marina Garone Gravier, em obra lançada no fim do ano de 2022 pela Editora Eduvim, reúne treze pesquisadores da história do livro e da edição latino-americana para discutir tanto as origens das práticas de produção editorial, da leitura e escrita no continente, quanto seu desenvolvimento histórico e desafios presentes. O livro reúne investigações de distintas partes da América Latina, que permitem uma mirada panorâmica para realidades diversas, mas com relevantes convergências em termos de processos e técnicas. A obra, que propõe trazer contribuições para uma história regional, fortalece o campo interdisciplinar da história do livro e da edição.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
36

Fernández, Silvia Beatriz. « La escritura social latinoamericana y sus variantes : la estética femenina contemporánea reflejada en la desaparición de mitos y tabúes ». Argos 10, no 26 (1 juillet 2023) : 86–102. http://dx.doi.org/10.32870/argos.v10.n26.6b23.

Texte intégral
Résumé :
En este artículo se aborda una problemática de tipo social y cultural que se ve reflejada en las obras literarias de estilo gótico y fantástico escritas por mujeres latinoamericanas: la violencia, el abuso, la lucha de las feminidades por conseguir su paz y estabilidad, así como su necesidad de ser visibilizadas y escuchadas. A partir del análisis de los textos de algunas escritoras, como lo son Mariana Enríquez, Mónica Ojeda o Samanta Schweblin, se aborda una crítica y una estética de las violencias, se le quita el velo a situaciones domésticas que estaban normalizadas y se exponen problemáticas que si bien existen hace siglos, se consideran tabúes o simplemente se ignoran por creer que se trata de hechos aislados. Desde la escritura de las autoras mencionadas, se realiza una descripción clara y se pone en palabras el maltrato y sus derivados, hecho que representa un parteaguas en la literatura.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
37

Crame, J. Alistair. « An evolutionary perspective on marine faunal connections between southernmost South America and Antarctica ». Scientia Marina 63, S1 (30 décembre 1999) : 1–14. http://dx.doi.org/10.3989/scimar.1999.63s11.

Texte intégral
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
38

Morales Faedo, Mayuli. « Malitzin/Doña Marina : la construcción de un personaje histórico en la ensayística de Teresa de la Parra y Mirta Aguirre ». Humanística. Revista de estudios críticos y literarios 1 (31 janvier 2020) : 3–28. http://dx.doi.org/10.46530/hrecl.vi.10.

Texte intégral
Résumé :
El propósito de este trabajo es hacer un análisis de la configuración del personaje histórico de Malitzin/Doña Marina en dos ensayos de identidad de la primera mitad del siglo XX, cuya especificidad es que articulan la historia continental a la luz del accionar de las mujeres: “Influencia de las mujeres en la formación del alma americana” (1930), de la escritora venezolana Teresa de la Parra e “Influencia de la mujer en Iberoamérica” (1947) de la ensayista cubana Mirta Aguirre. En ambos ensayos, la interpretación histórica del personaje Malitzin difiere de las representaciones usuales del canon hispanoamericano, por lo que deben leerse como una construcción dialógica.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
39

Поддубиков, В., et V. Poddubikov. « MINING COMPANIES AND LOCAL COMMUNITIES : SOCIAL PARTNERSHIP AS THE BASIS OF CONFLICTFREE DEVELOPMENT (on the example of the province Batu Hijau, Indonesia).Review of : Enacting the Corporation : an American Mining Firm in Post-Authoritarian Indonesia by Marina Welker. Berkeley – Los-Angeles – London : University of California Press, 2014. 289 p. » Bulletin of Kemerovo State University. Series : Biological, Engineering and Earth Sciences 2017, no 1 (25 juin 2017) : 80–84. http://dx.doi.org/10.21603/2542-2448-2017-1-115-125.

Texte intégral
Résumé :
<p>The articlerepresents a review of the monograph by American anthropologist Marina Welker (Cornell University,USA), dedicated to the socioanthropological study of the relationship of the American industrial corporation Newmont leading mineral extraction on Sambava island (Indonesia), with the local population communities. Based on results of two-year field work, the author analyzes the most important aspects in terms of social tension in areas of intensive mining, the main components of the conflict discourse around the resource rent extraction and distribution problems, and the experience of the American corporation for the normalization of relations with local communities. The book under review is of considerable interest from the point of view of development in the Russian practice of socio-anthropological research in the problem field extractivism, its social and environmental development impact. This review is available to Russian-speaking reader for the first time. Previously, it has been published twicein foreign scientific journals in English [1] and Estonian [2]. </p>
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
40

França, Ana Claudia Camila Veiga de, et Ronaldo de Oliveira Corrêa. « Helena Solberg : uma cineasta brasileira na televisão norte-americana ». Significação : Revista de Cultura Audiovisual 47, no 54 (9 juillet 2020) : 233–50. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.155246.

Texte intégral
Résumé :
Este ensaio circunscreve o seguinte argumento: as ideias de Raymond Williams sobre a televisão como forma e experiência cultural ampliam a compreensão sobre o período em que a cineasta brasileira Helena Solberg dirigiu diversos documentários para uma emissora de televisão norte-americana na década de 1980. Para sustentar este argumento, nos apoiamos em análises tecidas por Raymond Williams em Television (1974) e nas pesquisas sobre a trajetória de Helena Solberg realizadas por Mariana Tavares e Ana Maria Veiga. Como resultado, esperamos explicitar como os documentários dirigidos por Helena, financiados e exibidos pela emissora estadunidense Public Broadcasting Service (PBS), integram usos e práticas televisivas mais democráticas, que a partir de Williams podem ser mais bem contextualizadas e compreendidas.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
41

Židová, Diana. « Manifestations of Slovak and Rusyn Identity in Vasil Stefan Koban’s The Sorrows of Marienka and Excerpt from Michal ». CLEaR 3, no 1 (1 mars 2016) : 39–46. http://dx.doi.org/10.1515/clear-2016-0004.

Texte intégral
Résumé :
Abstract Vasil Stefan Koban (1918-2007) was an American writer of Slovak origin. His cultural identity is, however, somewhere between Rusyn and Slovak, but all his writings were published in Slovak journals such as Slovakia, or Almanac run by National Slovak Society. The Slovak translation of his only novel, The Sorrows of Marienka, was published in 2006 with the subtitle Púť Slovákov za lepším životom do Ameriky. The book is about the life of his mother Marienka who after marriage to Ivan Kinda emigrates from Jarabina to Conemaugh, an American coal mine town. Excerpt from Michal: Biography of a Galician Coal Miner, 1906-1933 is a revised version of the story in which Michal, Koban’s father and Marienka’s second husband, loses his leg in an accident and he must stay in a hospital for a year. In both stories Koban uses lots of Slovak words, but on the other hand, he mentions that Michal helped to build the Russian Orthodox Church of St. John the Baptist in Conemaugh with other Galicians, his natives, since he was born in Habowa. Although he considered himself to be of Slovak origin, Koban is enlisted under Carpatho-Rusyn Literature in The Greenwood Encyclopedia of Multiethnic American Literature. The article focuses on manifestations of Slovak and Rusyn identity in Koban’s two most notable literary works.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
42

Zamith Cruz, Judite. « Marina. Lucchesi, Marco. Santo André (SP) : Rua do Sabão, 2023 ». EccoS – Revista Científica, no 67 (18 décembre 2023) : e25392. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n67.25392.

Texte intégral
Résumé :
Jogo de espelhos e palavras Analogias duma beleza transitiva Foi entre “formigas e cupins”[1] que descobri e inventei por “ver” o que lia. Do jardim a casa, numa aprazível “distração”, li Marina (do latim, marinus, “marinho”). Se ia em busca de cupins, absorvi-me logo numa bela atividade intrínseca de “ler” a natureza humana. Os estados/processos emocionais deram-se ao meu sonho acordado, frente à lua cheia. Por contraste mínimo, o que acontece no sonho propriamente dito é antes uma não narrativa, uma dissociação não controlada, exibida a superfície de fundo inacessível[2], graciosa alternativa criativa à “associação de ideias”. “O sonho de uma sombra”, em Píndaro (522 – 443 a.C.)[3], foi a ofuscação da “verdade” nua e crua. O sonho e a fantasia permitem a estranha fragmentação da sequência do pensamento escorreito, quando se experiencie a realidade de All-Self (ser com tudo em redor). Um efeito é imaginarmos sermos nós aquela “estrela” e recategorizamos algo num “todos juntos”, “transitarmos”[4], sem fixação, encontrado “tudo em tudo”[5]. “Somos plurais”[6] e mutantes sem “coerência”. Colocado a par o ser e o não ser, dada a aparência de Marina, numa superfície lisa refletida, convoca à reflexão que muda, quando “… todos querem, buscam, sonham com você”[7]. Na afirmação do narrador, Celso, é partilhado o desejo de alguém ou dele com “você”. Num detalhe ora geral, ora específico, algo dela poderá ser comparável ou semelhante a outra coisa, uma analogia. No encalço dela, Marco Lucchesi acompanha-nos no “eterno retorno da leitura”[8], trocadas cartas entre Celso e Marina, na década de noventa do século passado[9]. “Rasgadas”, anos passados por ele, entendidas “inúteis e vazias”[10], tendo ela dirigido um e outro e-mail inúteis, para “confissões”, via ”correspondências”[11], em que culpas confessadas nem sejam alheias a “amores mortos”[12]. Anteriormente, Celso chegaria a procurar Marina em “mundos improváveis”. Em locais de sua casa, a falsa presença, inviável, “tão querida”… Possivelmente desejada, chega a ser atingido o paradoxo da perenidade da vida, no espaço exíguo, amor eterno. Marina encontra-se em quase tudo[13]: “Digamos: a) no terreno baldio das gavetas; b) na agenda que perdeu a validade; c) nas fotos inquietas de um álbum (andorinhas em queda: sem cola, pálidas ou saturadas); d) no velho sótão que não tenho.” Como se “pousássemos os pincéis”, em continuidade, o modelo analógico varia no tempo… O escritor acrescenta: “nosso passado é analógico”[14]. Celso escuta cantos, sons e silêncios (a música “dela”?), no aparelho de rádio analógico... “Analogia”, nas nuances de significado no dicionário, são uma entre outras. E dada a representação de um objeto assemelhar-se ao original, pode Marina ser “pintada” em eternas obras de arte. “Vejo-a”, no que vejo e no que leio: “Coroação da Virgem”, de Fra Angélico (1395 — 1455); “A Madona de San Sisto”, de Rafael (1483 — 1520) … Escolho logo a bela Gioventü, de Eliseu Visconti (1866 - 1944). Figura nº 1 – Óleo sobre tela, Gioventü, de Eliseu Visconti (1898) Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Giovent%C3%B9 Mas é em Candido Portinari[15], numa obra de 1957 – “O menino com pássaro”, que a voz e ela… se me apagou. Seria recolhida e cuidada por aquele que a encontrasse. Figura nº 2 – Elemento de obra de Candido Portinari (1957) – O menino com pássaro Fonte: https://www.wikiart.org/en/candido-portinari/menino-com-p-ssaro-1957 Numa analogia, a figura oscila de forma contínua, entre passado e presente, imparável no tempo. Sem comparecer perante Celso, também ele num não-lugar se quedou[16]. Os seus braços, “irredentos do todo”[17], vivido um “como se…”, avançariam o distanciamento/estranheza[18] face ao espelhado “teatro de sentimentos”. Fora Marina ferida? Num “jogo de espelhos e palavras”[19], “escrevo por espelhos reticentes, com frases e lacunas movediças” …. “Estendo as mãos para o espelho…”[20]. “Refletida” a escrita em processo, encontro Lucchesi solto no outro. Nos seus termos, a palavra “espelho” dará lugar ao oculto no “jogo de espelho, analogias”[21]. Quando a reflexão teria ainda o Sol no “espelho”, o encontro de ambos jorrava luz. Perdida a década de oitenta, o que é dado, antecipado[22]? Novas luzes e sombras. Celso e Marina foram inicial “espelho de paixão”. Seguiu-se a brecha na paixão. Num salão espelhado da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 1507, vejo uma figuração pintada por Hans Schäufelein. “Herodes” deu lugar à figuração doutros maus tempos, no “Espelho da Paixão” (Speculum Passionis). Cristo diante de Herodes, o malvado, que morreu com o Eclipse lunar. Num “reflexo“, o culpado, no julgamento em “Herodes”[23], convocara Cristo[24], um culpado. Eu sou o outro do outro eterno Eleia, às portas da atual Itália. Numa primeira estrofe de Poema, a expressão dum outro, Parménides (530 a.C. — 460 a.C.), para quem “deus” não foi gerado, existindo[25] ad eternum... A estaca foi colocada num limiar doutro lugar estranho, em Poema: “Aí se encontram as portas”. Talhada a via inovadora do caminhar, tendemos a cruzar linhagens para não nos perdermos. Nem tudo se desgasta e corrompe, com Parménides. No rumo incerto, outra conquista do explorador Ulisses[26], foi ter encontrado o retorno? Ulisses, Celso, Alice, Marina… Pierre e Natacha, Tristão e Isolda. No desencontro, Molly e Leopold ou Eurídice e Orfeu ... A ficarmos “aos pés da biblioteca”[27], a ler vidas nas figuras centrais, estas oferecem um recuo[28]. Abrem portas. Eternas personagens, nem todas juvenis. Celso, o narrador? Alguém que já teve um “matagal” de cabelo perdido, que “nasceu no coração [uma floresta, cabelos…] … com espinhos” - “O elogio da calvície” [29]. Outra personagem de Marina, Alice, foi um exemplo de ajuda, porto marítimo, seguro, onde atracar? Substitui, sem substituir Marina? Alice adotará, também ela, o enigmático porte de “Gioconda”, “a senhora Lisa, esposa de Giocondo”, representada por técnica do sfumato, de Da Vinci (1452 — 1519). Foi seu o “vaso”[30], que Celso amou - “vasos quebrados” [31]. Acresce que “Alice e o vira-lata branco” encontram-se ambos registados num “resumo” de carta[32], em união, bem juntos. Bem articulado no pensado é o que a carta diz e não diz. Mas quem será aquele outro vira latas? Marina ainda pede foto da outra – Alice[33]. Num e-mail registado: “Se puder [você, Celso], mande-me fotos ou vídeos de Alice. Tenho por ela um profundo afeto. Lembro-me de seu sorriso, ao piano”. Será verdade? Uma inquebrável lembrança de Celso, uma só vez, Marina tocara piano com ele, a quatro mãos[34]. Celso poderá ter reparado (n)o vaso, a dado passo. Pode ter tido outra imagem fixada à Alice, de então. Seria aquele vaso que “amava”, ou Alice[35], uma figura magnética? “Para fugir de mil perigos”, a quem não faltou Alice? Alice usou “ampolas e unguentos, magos e poções”[36]? Cuidadora, Alice, com Celso, representado nos rapazes com pássaros feridos[37]? Em suma, pareceria a Celso não existir punção operada ou poder maior, quando os relacionamentos morrem, ainda que os vasos sejam compostos de cacos que se colam: “Não posso reparar o irreparável”[38]. No entanto, Celso conhecia a técnica das peças coladas do Japão - a técnica do kintsugi[39]. Observou, até mesmo o outro vaso por si trazido com os gerânios, da sua antiga casa… “Distancia que se perde. Vaso que se encontra…”[40] Na ficção, a fiação tudo interliga “Vimos a fiação que tudo interliga. Semântica e sintaxe”[41]. Dos golpes de génio ficcional e da sangrenta História, Marco Lucchesi concebeu comparações, em que “mudam as guerras”[42] e as linguagens. Numa realidade de rapto, guerra e paixão, o poema épico transcende o amor passado que eterniza. Homero fundador da literatura ocidental, numa autêntica carnificina, a incerta “Guerra de Troia”, contou com Ájax[43] dentro do cavalo, dando guerra (infinita)[44] a Heitor, o destemido troiano, incapaz de lhe perfurar o escudo. A guerra teve que ser interrompida ao pôr do sol, intervindo Apolo. Do inicial “pomo de discórdia” entre deusas até aos feitos, nove anos passados em guerra, Ájax é “muralha”. A Ilíada evidencia que esmagou o escudo de Heitor, com uma só pedra. Quem sabe se Celso seria uma barreira inexpugnável, de tão “glacial”[45], que se tornou? Numa contenda, para o romance histórico, de 1865 e 1869, Liev Tolstói cruzou aqueles que se amaram, na passagem do Grande Cometa, em 1811: na invasão napoleónica, em 1812, a personagem recorrente, Pierre encontra-se com a bela Natacha, aparentemente apaixonada por Boris, amada por Denisov. Como foi possível a “guerra sem paz”[46]? Celso e Marina viveram dessa “Guerra de quase e talvez”[47], no que foi a “guerra que nos mata”[48]. Lendários amores infelizes e apaixonados, trágicos, na bárbara Idade Média (século V a século XV)? Tristão («tristeza») e Isolda (“das mãos de fada”)[49]. E o Rei Marcos que a perdeu[50]. Guerras nos ensaios não-ficcionais e nas ficções. Já a estranha paixão da cantora Molly e Leopold termina com o “sim” dela, apenas num solilóquio. O corpo de Molly – no livro de James Joyce - seria “sensual”[51], no que ressalta o “incêndio” interior. Divergências? Foi numa dada “tarde”, vinte anos passados, que a caixa eletrónica de Celso recebe um primeiro e-mail de Marina. Iria acabar com a guerra entre ambos. Não parece de comparar com a ficção? Marina e Celso encontrar-se-iam no fim da “guerra fria”[52], em data marcada pela queda do muro de Berlim, 9 de novembro de 1989. Numa Rádio Londres, com “mensagem de Inglaterra aos aliados”, durante a longínqua Segunda Guerra Mundial, ele passava a escutar outra transmissão no rádio bem comum, no sistema analógico. Um sinal da mensagem dela, vulgar. Metáforas básicas da descrição do real Quando se coloque uma figura de estilo, cujos sentidos figurados utilizem comparações como a “metáfora do corpo em lua cheia”[53], é a Lua “tão nua e desarmada a vaporosa Lua”. A pessoa é então toda inteira, se bem que a Lua seja fragmentada noutra fase lunar. Damo-nos a facetas diversas, também. E a não ser a transição de fase a mesma daquela grande lua, Marco Lucchesi ainda afrontou a perda irreparável de parte dela, por Celso, num desaforo: “se você esperava tapetes e fanfarras, perdeu a viagem. Abandonei a timidez, digo o que penso, e sem rodeios.”[54] Dada a acentuada guerra entre Celso e Marina, ao referencial “real”, preferi antes juntar à lua a palavra “viagem” e a palavra “mundo”, no que coloco mais do que o que (a)parece – numa alegoria. Assim, na minha perceção subjetiva, uma fenomenologia, ocorreu algo mais a aprofundar. Nessa viragem, limito mais do que o que se me abra à fixação de “guerra”, quando se sucedam figuras de estilo, no livro[55]. Num jogo de linguagem, retiro a desafogada imagem concreta: o passeio na praia, junto da Cinelândia e o que faço? No termo metafórico duma “psicologia de viagem-vida”, encontro logo ali o figurativo, portanto, com os rodeios à casa velha de Celso, com os eventos no trânsito, com as margens do mar face à praia. Meios mundos são a frente “subaquático”[56] e outros territórios e sítios. Poderia convocar imensos espaços de transição, imaginando[57] além de um “mundo submarino”[58]. Lucchesi tantas vezes observa “estrelas”, algumas “estrelas não promissoras”[59]… Voltando ao avesso, na Terra, à “viagem à roda do piano e do quarto”[60], essas são breves viagens e têm fim. Contudo, é dada à incompletude a infinita “viagem à roda dos teus olhos, punhado de beleza, informe, passageira”[61]. Numa estranha viagem de recuo (na revirada do avesso), focada uma “correspondência” sem troca, é de antemão inviabilizado o “sim” e a chegada a bom porto[62]? Da presença na ausência de Marina: tempo de sonho e pesadelo Como “resumir” os “20 anos”[63] de afastamento? Um desapego de “dez mil dias”, após o “terremoto”. “Dez mil dias” sem se falarem? Pretendo dar forma ao texto, quando pense que uma correspondência convencionada abranja reciprocidade e presença, ainda que evitada a “literatice”[64] e o “episódico”. Não “agradará” ao narrador contar das cartas, para se livrar efetivamente delas. Ameaça que irá “destruí-las”. Celso foi intempestivo, aquando do primeiro e-mail de Marina[65], após aqueles vinte anos de alheamento dela… O livro Marina reproduz a reduzida “novela”[66] de singelas cartas e e-mails. Passado o texto a pente fino, no segundo e-mail de Celso, este redige uma desculpa: “Perdi tudo, não sei como. Preciso de um novo computador. Como se não bastassem formigas e cupins. Obstinado, insisto e recupero apenas uma parte”[67]. Numa convencional “não-narrativa”, coloco a tónica na congruência e na intencional, quando seja a “dissonância”[68] desarmante de “lirismos”. Alcançada a agressividade, a crítica mordaz, a sagacidade e o ardil… Frente ao quebra-cabeças, pede-se abertura (de espírito), quando se leia o “romance de ideias”, no pensamento do ser (em Parménides e Heidegger). Na dimensão emocional, a obra de resiliência traz-me a consciência da artificialidade da ficção. Cubro de culpas a protagonista Marina. Coloco logo a poção de amor viático, um mantimento para sustento num “líquido destino”[69]. Logo passa a parecer-me que “essa viagem nunca termina”[70], numa entusiástica volta no carrocel do mundo, num “eterno retorno”[71]. Essa segunda vez que é nomeado o eterno, dá-me esperança, ainda que Celso assuma: … “não quero este destino circular”. ~ E eu quero! Se o “nosso encontro não estava escrito [no destino] … Não houve um deus a decidir nosso destino, nem brilho de uma estrela promissora. Deixámos simplesmente de escrevê-lo [ao destino]”[72]. Escrevamos o que desejemos, então, por linhas tortas. Há ocasiões, em que um sonho se repete e elucida algo[73]… As produções estéticas de artistas foram os produtos de imaginações, ainda que acreditassem ser ajudados pelo diabo, por um santo ou pelo próprio sonho avassalador e as visões enigmáticas. Giuseppe Tartini (1692 - 1770), William Blake (1757 - 1827) ou o cavaleiro Adolf von Menzel (1815 - 1905) são exemplos elucidativos do pensamento mágico dominante, nos séculos XVIII e XIX. Há quase 100 anos, o psicanalista Carl Jung[74] escreveu o seguinte, com um sentido determinista do sonho: “uma experiência anómala, que não é compreendida permanece uma mera ocorrência; compreendida torna-se uma experiência [humana excecional] vivida”. Uma característica desse tipo de experiências únicas é serem inefáveis, mal descritas. Inefáveis ilações, na sombra que vira a luz? Posso recuar atrás, ao sonho e ao tempo de Píndaro[75]. O que alcançou aquele da Verdade, quando viveu entre 522 e 443 antes da nossa era? Com Píndaro, ficou assente que “[no humano] sonho é uma sombra”. Assim colocado, “sombra” opõe-se a brilho, a luz, quando a “verdade” seja ofuscada, esboroada na obscuridade. E na medida em que seja ausente um sentido puro para as palavras, damo-nos a alegorias, a metáforas, da “transparência” da palavra, da luz ao sábio recuo paradoxal. Possa o sonho ser “iluminação”, tal Marina, duma “beleza transitiva”[76], entre as luas cheias. Marina conforma aquilo[77], o deslocado pela sombra, quando fuja a juventude, na transitória impermanência. Que espelho da “verdade”? Logo na primeira configuração, se o par não foi (ou foi?) um “espelho inverso”[78], Marina chega a ser retratada no vidro fosco, na “transformação [dela] num espelho”[79]– “uma Gioconda cheia de segredos”, representada pelo impressionista Eliseu Visconti, em Gioventü. Indecidíveis formatos. Como abordar palavras guardadas num “poço” que, a ser “raso”[80], sempre igual e espalmado, lembra o “infinito” do “abismo (líquido)”[81], entre duas pessoas que “comunicam”[82]? 2 Analise textual de marina O método de analisar textos “Coerência” traduz a ideia, cunhada pelo psicoterapeuta Carl Rogers (1902 – 1987), em que o participante apresente um relato de experiência bem estruturada - lógica, a faceta cognitiva e interpretativa, uma significação de peso na experiência “arrumada”. Na narrativa literária, a noção de “coerência” coloca-se, no antigo Dicionário de teoria da narrativa[83]: “texto como unidade no processo comunicativo, resultante de intenções e estratégias comunicativas específicas, ele é também um texto semanticamente coerente... elementos recorrentes… não integralmente redundante… progressão de informação no interior de um texto … na ‘enciclopédia’ do recetor”[84]. Na nova literatura, Marina alude o “vórtice” do redemoinho amoroso de Celso e Marina, o forte movimento do “terramoto” bem rápido, cruzado com a empolgante sonoridade das bravas ondas. Marina retém uma imensa fluidez, em torno dum eixo fixado ao vórtice entre ambos. Sorvida a voragem sentimental no turbilhão do mar, noutra asserção a “vórtice” – um turbilhão, o fenómeno “incoerente” trespassa a vitalidade dos movimentos guerreiros de “homens”, nos tempos atuais. Onde encontrar uma “secreta harmonia”[85]? Em mulheres, no desaguisado com homens? “Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado”[86]. Seremos bem menos coerentes do que se pensou, tanto mulheres quanto homens. Todos nós, humanos, somos sujeitos de analogias. Com o “corpo inelutável”[87] de Marina, que foi o “corpo em fuga” e se encontra ao lado do seu, Celso é já do outro lado. Seja que suba ele à Tocata e Fuga em ré menor, de Bach[88]? A inconsistência é presente na ausência de outrem. Outra mexida foi dada ao mundo amoroso, com as híbridas histórias-ficções, realidades e alternativas. Na alternativa ao modo de organização de “identidade do ‘eu’ estacionário”, sem fluidez de maior, teríamos a fixação eterna. Um risco pode ser nem encararmos a vida sujeita a contingências/acasos – o sem ganhar folgo, “… e, de repente… o sobressalto”. Em Marina, o leitor transcende o sabido (ontológico) e o instituído “romance”, o que não pressupõe que todos os planos sejam antecipadamente traçados. Não sabemos se Marina nos deixou. Ela foi a “glória de um destino”[89]? Um famigerado destino? Um Deus não decide do destino do par amoroso[90]. “Desconheço a direção [do futuro, indeterminado]. Soubesse de uma senha [mágica, um código … e o controlaria Celso. No fluxo permanente de mudança, já o passado e o devir são escapes [na aparente “fuga”], uma “disfunção” no presente [na fantasia inviável]. Porque não viver o aqui-e-agora? Amplificado o tempo, a “hipertrofia…”, é inviável a luta interior, “contra a qual luta o presente”[91]. “Deu-se por fim a glória de um destino. Porque, Marina, os relógios não morrem”[92]. “O vento segue os rumos do destino [ou da predisposição de sorte]”[93], tão mais improvável do que a precisão do tempo dos relógios. Abordagem narrativa na psicologia Numa aproximação literária, na psicologia narrativa, “as personagens são os elementos permanentes que sustentam o desenrolar do enredo”[94]. Nem as personagens fogem, nem restam fragmentadas, na “transparência da voz”[95]. Quem fale no esqueleto narrativo, pensa em episódios de um “guião” (scripts) identitário ou coletivo e, para a “narrativa de perda”, em Celso, congrega-se uma “organização de significado”, no que dê conta de mudanças dessa organização afetiva e psicológica, tão frequente e intensa de privação, podendo tornar-se duradoura ou reatar uma mera ocorrência súbita. O presente texto sobre Marina apresenta “fenómenos” talhados. Dito de outro modo, dá corpo a “ideias centrais, ao happening, ao incidente em torno do qual um conjunto de ações e de interações são dirigidas, com vista a serem reconhecidas, geridas e integradas, ou com as quais um conjunto de ações se relaciona”[96]. Numa forma de encontrar e descobrir ocorrências, farei um parêntesis para o que sabemos de um autor. Na sua suspensão de ideias feitas, como nos “lugares comuns”, nos “hiatos” e nos “silêncios”, o que “lemos” nos não ditos, sem um código? Para o efeito enredado, temos a ajuda de comparações constantes, numa “codificação aberta” do texto. Utilizam-se atributos/características para as palavras todas inteiras e para a variabilidade de significados não ficar de fora. E as “palavras (sem) envelope”, plenas de pregnância e fugidias, impõem afundar numa rigorosa análise linha-a-linha. Haverá ainda que conceber dimensões gerais, para “linhas-da-história”, duma ou doutra mini narrativa ou história, em Marina, o “tempo eterno” e o imparável “relógio dos ponteiros”; a vida e a morte; a terra e o mar, a nuvem e a pedra, o fogo do amor e as suas cinzas… Ao “questionar” os dados/textos, no aprofundamento que se justifica, efetuam-se as aludidas “comparações constantes entre fenómenos”. Da projeção, da narrativa e do episódio Em Marina, identificam-se esparsas narrativas míticas, nas guerras e nos amores. No amor, o “projetado” Orfeu[97] chega a parecer ser Celso, na sua ânsia de que Marina não morra …[98]. Celso poder-se-á sentir, noutra volta, um Marcus[99], chegando tarde, perdida Isolda, amante de Tristão[100]. “Pobre rei Marcos. Tão tarde descobriu o desamor”[101]. Marina não é escrito na primeira pessoa, autorreferenciada. Discriminada a faceta “projetiva” (ex.: uma pessoa não específica ou segunda pessoa, outros, alguém de quem se fala ou escreve): Marina ou Alice descobrem-se entre uma “Gioconda cheia de segredos”, uma Molly, o “verbo infinito”, na “voz” da cantora. Um eco repetido da voz dela, Marina. O narrador e Marina “nadam no monólogo de Molly”[102]. É preciso dizer que “não sei até que ponto lembro da tua voz [Marina]”[103]. Dito de outro modo, Celso mal se recorda do que Marina “disse/diz”, repetidamente. Falhou a voz e “deixou de dizer”[104]. Por seu lado, os episódios reais reportam-se às mínimas ações/interações, as quais podem ser relatos de experiências significativas, por vezes truncadas nas premissas, donde a maior ou menor coerência lógica ou consistência lógica. Quando as palavras chegam a mudar de estado, digamos, aluadas, tornam-se “líquidas, turvas, transparentes”[105]. Passam palavras estranhas pela fluência de selves (“múltiplos eus”, mentais e subjetivos), transformações identitárias. Apreender-se-ão coerências doutros implícitos, aspetos tácitos e inaudíveis da daqui e dali. Narrativa episódica A partir dos fenómenos esparsos, no grosso volume da vida, alcançamos registos de realizações pessoais e dos impedimentos, destinos e acasos, sortes e desaires. Foi a partir dessas constatações que distingui os fenómenos de meros episódios, nas narrativas/histórias, que lembram “todo o texto mostrar de forma holística as cognições e os processos emocionais do autor”[106]. O que se designou de plot (na língua inglesa) para um “episódio”, portanto, vai de encontro à narrativa, ao deparar-se o leitor com uma sequência de eventos ao longo do tempo (“sucessão”), para um “texto”[107], mesmo no mínimo “enredo”[108]. Na forma bem estruturada, visou-se o elemento sequencial e dinâmico, na literatura (na lógica, “gramática” ou “sintaxe”), considerado o episódio o “único esqueleto indispensável” e “menos variável”[109]. A variabilidade de Marina encontra-se nas intercaladas unidades de significado/segmentos de tópico, nas breves temáticas, as quais identificam a substituição de conteúdos, nos registos escritos por Celso. Acresce haver processos narrativos de vários modos evidenciados, no sentir, no experienciar e no pensar: a “descrição externa/concreta de acontecimentos de vida (atuais ou imaginados / passados, presentes ou futuros); a “descrição interna experiencial” (subjetiva), de episódios/narrativas, com a identificação verbal de “reações afetivas e/ou estados emocionais” (ex.: “triste”, “zangado”, “frustrada”, etc.); e a “análise reflexiva/interpretativa da descrição de eventos e/ou da experiência subjetiva, sendo os eventos presentes, passados ou futuros”[110]. No primeiro domínio narrativo, a ênfase no sentir alcança menor complexidade do que o experienciar (interno) e o refletir/pensar. Episódios mínimos Após o desenlace por afastamento, surge um episódio elaborado quase no final do livro. Possui a tónica na conduta de Celso, antes da adesão ao refletido, somente após a imersão interior num quadro e num cenário: Episódio - Título Promessa de calor na aflição dela: “Antes do amanhecer, sacudo meus ossos na areia. O mundo frio no vapor das ondas [do mar], enquanto o sol desponta, bem depois, nas rochas que me vedam o horizonte [limite]. Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado. Não sei até que ponto lembro tua voz. Tudo que diz e deixa de dizer [adiante, eco repetido]. O modo, sobretudo a transparência da voz. Como o menino e o pássaro de Portinari. Te vejo, assim, ferida, a proteger-te. Promessa de calor. Será difícil atravessar a noite (p. 91). Registei outros episódios relatados, com mais de “vinte anos”, exceto o primeiro, possivelmente mais recente: (1) Aflições de Celso no mar[111]; (2) Celso e Marina nadaram no mar e, sentir-se-iam “alegres”, possivelmente ao saírem para a praia[112]; (3) “Mística do encontro” de dois “tímidos” (“dissemos algo escasso, imponderável ... o clima, as gentes, a história”)[113]; e (4) Aludidos passeios de bicicleta[114]. Na narrativa criam-se então replays de experiência, quando se atenda ao “eu” subjetivo frente ao quotidiano, a rituais e a “inéditos”, como nos encontros a dois. Somente o episódio de Celso sozinho e aflito no mar não correu bem. Será invencível o revolto mar e a doença de coração: “… ao dorso da onda fria, apressa o coração”[115]. E se é tremendo o risco de morte no mar bravo, não é impossível lutar a dois contra o tempestuoso. O que nem quer dizer deixar de ter mão para apagar aquela ou outra terrível imagem recordada. Afinal, qualquer um sonha com “você”[116]. Ora aquele primeiro “episódio de ‘sonho’”, mas pavoroso, é ilustrativo do mundo irreal, na forma “narrativa”[117]: “um belo dia quase me fui na onda[118] de seis metros. Eu me livrei a muito custo. Um sonho breve que o sal interrompeu. Vantagem provisória...” é acordar. Já o fustigou o voraz turbilhão real da ameaça e perigo no medo da morte dela, quando volte a passar ao mar… Deixar de ser, naquela praia – que “quase levou” Marina … e que é a mesma praia, que “seduz” o narrador[119]. O perigo de afogar-se na praia é real e irreal. Anotei ilações, decorrentes interpretações do texto, nas expressões do autor: (1) Risco frente ao mar[120]; (2) Juventude, em que se possa morrer com alegria[121]; (3) Encontros, fruto de “um milagre matemático… acaso e o seu mistério”[122]; e (4) A bicicleta que “morreu”[123]? A bicicleta? Um indicador do encontro com Marina: “Passeio de bicicleta. Voa o vestido azul. Essa viagem nunca termina”[124]. Noutra apropriação do contexto, o par poderia [ver] “baleias”, ao longe, “delicadas” [125], quando iam pedalando na “bicicleta” … Num contrassenso forjado na comparação, a bicicleta dele era um “cavalo”[126]? Antes dela “morrer”[127], melhor dito, “enferrujar”[128]. Na transição de pensamentos, afetos à morte: “Não há resumo para a última carta. Porque esta é uma carta definitiva. Porque se trata da morte de Marina”[129]. E adiante: “Imploro, Marina, que não morras antes de morrer”[130]. Ficaria ela sem maior sentido de vida? A viragem de alegre “surpresa” chegou a ser concebida, numa anterior “carta destroçada”, restos do que ficou dentro do “caderno escolar” e “cujos pedaços recomponho num mosaico bizantino”[131]: “Carta de amor (desesperado) que rasguei: “...pousa nos lábios uma estrela... secreta harmonia... deserto amanhecer... teu corpo inelutável... lagoa iluminada e seios úmidos... bosque sutil... pequena morte... jogo de espelhos e palavras... teu rosto desenhado no meu peito... à mesa um copo de absinto... duas palavras e voltamos a dormir... infame precipício...” (p. 86). Os procedimentos de análise de experiências são guias de leitura, no que prendem o elucidado “desespero”, o isolamento e o limitado prazer de Celso, quando a vida pudesse afigurar-se um pesado fardo, irado contra Marina, contra o violento mar, o amor eterno… A súmula de alegria - a “surpresa” … Num resumo analítico[132], estabelecem-se relações entre um fenómeno, no sentido da conceção de um episódio. Donde, uma ilustração de seis fatores envolvidos, no episódio Promessa de calor na aflição dela[133]: - Condições causais antecedentes, para a ocorrência reportada (antes do amanhecer, já levantado Celso da areia da praia onde dormiu, ao despontar do sol); - Fenómeno per se (“sacudidos ossos” ao sol, no limite do ser, entre eternas rochas, com a ausência de Marina); - Contexto (a praia junto ao mar ensoleirado); - Estratégias somente idealizadas de ação interativa (ser tomada Marina por indefesa a proteger, no que Celso escreve da sua possibilidade de “ajuda”); - Condições intervenientes (quadro “menino com pássaro” de Portinari…), - O que constrange ou facilita o incidente/fenómeno (recordações de encontros com Marina, num local partilhado e o fenómeno de imaginar um quadro) e - Condições consequentes (a dificuldade de continuar pela noite, sem a presença de Marina e a fixada promessa de calor humano). Nessa leitura duma abstração da experiência, um episódio pode ser idealmente estruturado, se bem que escapem as estratégias de ação interativa. Noutra margem encontram-se a filosofia (de Parménides e Heidegger), o jogo com textos míticos (Ájaz, Rei Marcus…). No “romance de ideias” de Marco Lucchesi, são vastos os domínios de conhecimento. Com o autor aprendi que, ao não aceder a “coisas em si”, tenho as coisas para mim e, talvez, nos apareçam amores e guerras, por prismas do entendimento e da sensibilidade. Dos fenómenos - as aparências - “O que sei?” No quotidiano, sei que vivemos de forma a criarmos conexões entre inauditos episódios, flashbacks, substituições de interesses/temáticas nem buscadas, redundâncias e omissões (como “lacunas de memória”), numa apreensão do que nisso assuma perene “relevância”. O núcleo duro, o “essencial”[134], segundo o autor? “Perdemos as palavras essenciais”[135]. Perdemos “baleias” naquele mar alto, enferrujaram-se as “bicicletas” e desapareceu o “corpo feminino em fuga”[136]. As cartas dizem muito “mais do que parece”[137]. 3 Do mundo poético “Tornei-me um leitor de Parmênides”[138] e de Heidegger No mundo eterno, Parménides colocou o “motor imóvel” do tempo, o “livre-arbítrio”[139], o “cálculo integral”[140] … “causa e concausa”[141] … “tudo em tudo”[142]… Bastará “puxarmos o fio…”[143]? Numa passagem paradoxal da breve (?) “novela”[144], logo vemos como “tudo muda” no (des)encontro, a par de “rádios, guerras, amores”[145]. Não há confissão, não há reparação, na “narrativa não projetiva”. As “narrativas” antes partem dela[146], nos “lugares comuns”[147], registados nas mensagens. O que procura despertar Celso? “A voz de quem morreu, não as histórias”[148]. Bastaria o alcance da superfície, na “voz” dela[149]… No início de Marina, nem se espera a finalização do encontro. Não é desejado o fim do amor. Um mal irremediável. Terá morrido? Obra de “criatividade” dissonante face a espectativas de cartas de amor, Marco Lucchesi coloca-nos a margem de manobra, uma deriva, mudado Celso em permanência e, nesse sentido, as suas posições emocionais básicas são sublevadas e revoltosas, sublimadas, substituídas. Existentia, como a explicitar? Quando numa página inicial, não numerada, o autor nomeia um filósofo italiano, Emanuele Severino (1929 - 2020), que escreveu sobre Martin Heidegger, que exploração de fenómenos “metafísicos”? Martin Heidegger[150], de que trata? Li algures que Heidegger se interessou por “atualidade, realidade, em oposição a possibilidade concebida como ideia”. Ser é a totalidade do que existe. “Aí onde está cada um de nós” - da sein, seria o lugar da nossa presença, duplicada pela sombra da subjetividade. Subjetividade é o vivido que torna algo maior, quanto dá à presença novas formas afetivo-cognitivas. Mundos universais musicais Tenho aquela “vontade” de mudar o passado[151] e de criar uma ideia prospetiva de florescimento. Do mito de amor a Marina, nem estranho virem três damas dar uma flauta a um príncipe, Tamino, que buscará a sua amada. A harmonia da música condensa o “universal”, atingidos géneros e variadas “vozes” trocadas, na “Flauta Mágica”, de Mozart (1756 – 1791). O poder unificador da música é uma metáfora para o príncipe neutralizar o mal. Outra das óperas que acompanham Celso? A ópera de Verdi (1813 – 1901)? Recuo, à procura de La forza del destino, de 1862, cantado por Galina Gorchakova. Será que soubemos escutar o ciciado na voz da atualidade e o que nem se abra ao previsível, no acaso, sem destino[152]? Vozes pessoais de visionários? Na aparência, as palavras são soltas numa poéticas. Meia página abala o leitor. Meia página, umas quantas linhas de “voz”[153] , “voz marinha”, vinda do mar, submarina. Marina. Na “poética da dissonância”, fica aberta a superfície ao “espaço descontínuo”, criado por Lucchesi para ela[154]. A inatingível voz dela? Não sabemos. Na aceção do termo “fragmento”, Heidegger sublinharia essa origem deslocada de textos únicos e incompletos, que deixam espaço por concretizar. Escritores como Lucchesi, coligindo fragmentos, escapam às “correntes literárias”, “movimentos identitários” e “evidências” repetidas. Um significado de recusa de continuidade no vestígio escrito, fragmentado, foi adquirido no mar, que não é terra firme. Todavia, com “intencionalidade”[155] na voz, “nunca poderemos deixar o mundo, o que nunca deixámos”[156], o mundo terreno. Numa particular fenomenologia[157], poder-se-á conceber a “suspensão de julgá-lo”. Como não julgar o mundo do pensamento oblíquo, da metafísica passada? Ficando pela rama, na área concreta, terrena (não marítima, à beira mar, o que “sobrenada” ...). No que importa, não estamos nós fora de água? É de todo difícil alcançar maneira de arrancar o “pensamento de superfície”, também a superfície da página de Marina encante, pela superfície que cobre os reflexos incessantes, os jogos de reflexos, como ilusões e evasões, que surgem e desaparecem. Se não for atingido o que aparece antes do fundo das letras, ficamos aquém de imergir: foi muito antes que Parménides e Heidegger viveram. É preciso dizer que a superfície não se confunde com a aparência - a realidade energética, a dança terreste, da vida dançante[158]. A máscara de Marina já arrasta a ilusão do que aflora (a superfície) – a “transparência da voz”[159]. Esconde-se ela algures, no “re-dobrar” do seu ser[160]. A sua aparência causar-me-ia a diligência em “lê-la” a preceito. A voltar a Parménides e Heidegger, a profundidade[161] do livro dá antes a explorar o ser e as coisas[162], ao invés da superfície (mas com a superfície), a sua luminosidade. Quando a metáfora da luz (do dia, do Sol, da Lua promissora do brilho dos olhos verdes…) não encontra um reino perdido que persiga o ser, quantas ideias ficam subterradas e obscuras ao leitor? Foi a partir daquele ilusório mundo de reflexos (a superfície), que alcancei a incerta profundidade. Será o outro mundo (“marinho”) contrastado ao ilusório da realidade e ainda aquele outro mundo perdura, mutável e instável, matizado de cor intensa e de brilho ténue de águas passadas. Quanto ao retorno à superfície, ao aparecer, no emergir de novo, volta a agitação do mar emocional, que se ressente, no que permanece do eterno esvaziamento. Ficou um poço vazio daquele outro momento de amor ou do que dele reste nas rochas imutáveis. “Tenho por ela um profundo afeto. Lembro-me de seu sorriso, ao piano”[163]. Quando “aparecer é um compromisso metafísico”? A “metafísica” foi além de physis. Cientistas designam a metafísica de “especulação” de ideias, tantas vezes incertas, com que se debatam. O que se entende por “real” é, nesse segundo sentido, o que ultrapassa a “realidade” que conhecemos por perceção (inter)subjetiva. O real é um referencial profundo[164]e infinito; a realidade é o que conhecemos ou julgamos conhecer. Numa mediação poética para a metafísica, “aparecer” situa a presença original no mundo do ser, sendo que o mundo adote a incerteza na errância (e na morada no novo mundo). ~ Quanto “aparecer” vive acima da superfície e da aparência das coisas, é o ser que reflete um inóspito caminho de linguagem reflexiva, aproximativa e assintótica[165]. No ato de escrever, Marco Lucchesi delineou-me a possibilidade de especulação, a liberdade crítica e a ironia, abertas portas à metafísica fenomenológica. O existir em processo trouxera-me antes outros saberes e, nos espaços do mundo daqui, foi indicada a deslocação para a saída de “ex-” (em “existir”). Entretanto, aprendi que existir alcança o sentido de “pôr-se de pé”, de acordo com a etimologia. Num apelo a erguer-se (pondo-se de pé), já o próprio ser permanece em lugar recôndito, na condição de vir a aliar o desvelamento do ente – objeto, coisa, um ser, Marina... Outros “reivindicam” para si o “estar-aí” (da-sein), dito que todos “querem, buscam, sonham com você” [Marina], um corpo no que não “fuja”[166], na errância noturna. Consequência da fuga da luz? Será ela dada a “despertar” outra, a emergente Marina de Celso? Encontra-se ela ausente, no que seria de voltar a abordar a limpidez, a superfície, a “transparência”[167] da constelação “prometida” de dois seres. Uma forma de profundidade incompleta. Numa lúcida forma de escrita, patamar de sonho lúcido, Celso encontra-se em guarda. O narrador não deseja “despertar [vidas escritas]” … Talvez busque tão somente a “voz” dela, naquele eco, em que ressoa a limpidez, alcançará outra “voz”. A quem dar “voz”? A Molly, no seu solilóquio, na primeira pessoa[168]. Molly, uma inigualável cantora de ópera; Marina, de que nem sabe Celso se se lembra… da voz, dada à imagem fugidia na melodia, ao piano[169]. O que passou não se encravou. No ser em mudança, serão cristalizadas mínimas recordações, rareando “o caminho da verdade”[170], sem saída (uma aporia) tantas vezes paradoxal. Guerras dos mundos de ideias As ideias “verdadeiras” e as guerras de “opiniões” não se consolidam, nas correntes do paradoxo. Conjugam batalhas sem fim: Parménides e Zenão vs. Platão; Nicolau de Cusa vs. os que não cooperavam… Numa oposição ao seu tempo, questão cerrada e a descoberto, foi a permanência e a transformação. Parménides reteve a pura permanência, unilateral. Exigente na “ponderação”, Platão (428/427 – 348/347 a.C.) dedicou-lhe um diálogo inteiro - Parménides, em que Sócrates levou uma revisão verbal dum oponente, Zenão de Eleia (século V a.C.), para o efeito de inquirir o sentido do Uno, cujas “absurdas consequências seguem (ou não seguem?) em contradição com a referida doutrina”[171]. E se o ser é múltiplo? “Parménides”, um arauto da “revolução”? Esse é um ponto de um “resumo” do livro. Sendo que o germe da destruição estivesse plantado[172], que revisões foram geradas, a propósito das suas ideias? O que queriam mostrar os eleatas, com Zenão adiante das forças, o arauto da geometria e dos estranhos números, o infinito e o zero? Uma revolução, no conceito de tempo: fluxo constante e deixa de haver presente? O paradoxo de Zenão assinala o contrário à opinião recebida e comum, para o tempo virar uma sequência de mínimos momentos separados, donde vivermos o presente e a mudança ser ilusão. Quanto ao espaço? Sendo uno, não dá condições a haver “lugar” e “aqui”. No espaço fragmentado só há “aqui”, ausente o movimento. A revolução tem sentido no paradoxo, forjadas inesperadas dissensões. “Mudam [os tempos e] as guerras”[173]. No século XV, novo sobressalto. Gerador de ódios por contemporâneos, Nicolau de Cusa (1401 – 1464) alarmou muitos, pelo acento na compatibilidade entre extremos. Encarou a conjetura de “opostos”[174], dicotomizado o mundo por valores antagónicos, quando se creia num ponto de vista considerado válido. Nova batalha. Era Napoleónica, em França e na Europa, no ano VIII (ou, no calendário vigente, datado a 9 de novembro de 1799). Contrastaram adesões e oposições a Napoleão, herói e anti-herói, arrebatado o poder no golpe “18 do Brumário”[175]. As mudanças foram inquestionáveis, com a chefia e as saradas guerras. A guerra entre Marina e Celso não foi uma constante, também não persistiu. No foco da maior peleja, a distância a Marina[176] antecedeu outra circunstância: o entendimento de “como [Celso] se vê”[177]. Num “sinal de transição, de deslocamento”[178], veio de Celso a afirmação séria, numa trégua consigo mesmo: “já não habito na distância”[179]. Anteriormente, despedir-se-ia dela, como um Catulo[180], numa linguagem coloquial, sem intensidade e sem profundidade maior… Poderia estar a recuperar o “habitar”, junto dela. Existirem compatibilizados, nas suas oposições, requer o significado: “habitar”. Talvez se encontre algures, na linguagem. Para “morar”, fica bem longínqua a raiz etimológica, no sânscrito - vatami -, cujo termo alemão é wesen. Dir-se-ia que Celso possa já “estar-aí” (da-sein)[181]. No seu lugar - aí -, à fluência não lhe faltará diferença. Como expor uma diferença melhor do que com o ruído feito pelas diferenças da fala e do canto de Celso e Marina? Revejo a aliança, a separação, o que nem quer significar uma divisão de opostos. Há uma distinção nas “vozes”, para um sistema caótico, em várias escalas de linguagens. A organização de mundos No século XXI, em 2023, há ordem para parar e avançar no terreno do ser. “Há mais de dois milénios…”. Heidegger[182] introduziu essa conjetura perdurante[183], nas primeiras palavras de Ser e Tempo. Fora há muito “esquecido” o que surgira em Parménides, uma abstração – Poema – “onde se encontra o ser e o ente”? Ente pode ser objeto, coisa, ser … E o ser é o mais próximo do ser humano, sem que seja “um Deus ou um fundamento do mundo”[184]. Não existe um ente sem um ser. Acresce perguntar: “o que significa pensar?”[185]. Pensa-se em alguém, um ser, enquanto as guerras matam pessoas. Desde que a nossa imaginação pejou o mundo de deuses, entre ninfas, dragões ou quimeras, foi feita a equação, pelo menos: esquecido o humano. Não neutro, mas esclarecido, Heidegger rebelou-se contra ter sido minada essa incógnita do mundo – o ser, o guardião da questão[186]. Colocado o tão saliente à parte (o ser) e juntas as palavras a ideais, “ordenaram-se” melhor as coisas. Nessa incessante transformação, contra as utopias, foram cometidas “supressões” de coisas, acrescentos de quimeras, os “suplementos”, esquecidas possíveis “deformações”[187]. Aguardado o alvorecer da modernidade líquida, após a linha humanista dos anos sessenta do século passado, ainda seria antecipado o outro tempo do ser frágil, das diferenças e vulnerabilidades acrescidas. Vemos superada a razão não linear, o princípio da não-contradição[188], a alinhar o excluído. Arrastamos até mesmo para a paz a “coincidência de opostos”[189]. No reiterado pensamento ímpar de Lucchesi, um visionário de saberes ontológicos, preside o ser humano que é pensado, dito que ser e não ser não sejam iguais. Os seus conhecimentos são buscados entre um que é muitos[190]: ser e não ser e “ser de todo o ser”, na expressão de Giordano Bruno (1548 – 1600). Ruínas e salvação Um genial revolucionário, Giordano Bruno, foi o que retomara o ser, em On the infinite universe and worlds (“Sobre o infinito, o universo e os mundos”). Recordado num post scriptum[191], o opositor, Bruno, foi morto. Para mais escrevera “A ceia das cinzas”[192], em gritante contraste com o fogo da paixão. Deu-se ao desfecho inolvidável, à morte horrenda, após outra intrincada conjetura resistente à “ignorância” por dogmatismo e ceticismo do tempo. Bem além e aquém do “estar aí“, em substancial presença, o que resiste à fixação ao lugar encontra-se na imaginação, em múltiplas superfícies, no não linear, cujas diversas escalas se coloca Marina. Celso vive numa efetiva transição temporal, quando “o agora é um índice [indicador] da eternidade”[193]. Quando ainda se creia na “eternidade do mundo”[194], uma exceção. Enquanto nos insurgimos, Marina poderia “fixá-lo” ao passado em comum[195]. Na “correspondência” truncada, o narrador assumirá a perspetiva de “crer na eternidade do ser. Mundo sem fim e sem Deus. Essa é a ideia que me salva”[196]. Ademais, imaginar a “eternidade” não diz que não se “aclare a contingência” [197], o acaso, por contemplação intuitiva[198] e sensível. No perpétuo salto entre histos, reparo no ocaso do relacionamento, na paragem e esgotamento dum percurso: “[As cartas de Marina, “ibérica prudência”?] Terminam com abraço afetuoso, promessas impagáveis e mil beijos de Catulo. Cartas inúteis e vazias! Abracem do não ser a eternidade!!”[199]. Creio no indecidível. Não cumpriremos todas as “promessas”, as coisas voltarão a ser as mesmas nas guerras e nos amores à beira mar: o “vestido azul”, a “pedra”, os “passeios” e as “bicicletas”[200]. Recordações e ilusões para “todas as cartas em princípio circular”[201]. “Quem sabe se…”[202], se “tudo se passa aquém da superfície”[203]? A verdade - domínio duplicado da aparência - agarra o “desvendamento”[204]. Da substância/essência não temos algo, além da aparência. E ainda que deixássemos há muito de atingir “as coisas em si”, vivemos demasiado no escuro em volta. Quanto muito, realizemos nova viragem às partes, quando “o passado é órfão do presente [índice de eternidade]”[205], no mundo compartimentado. Vivemos num “tempo inabordável”[206]. De forma paradoxal, deixámos o “museu”[207] e as “espécies” à solta, que diminuem com seres impreparados. Do ser e tempo[208] à nova hermenêutica, reatada “presença”, o que “aparece” no “compromisso metafísico” com o ser[209]? Numa filosofia para o século XX, o existencialismo ainda contou para O ser e o nada[210], no que importou o significado, o valor e o propósito da vida. Na época, avançado distanciamento/estranheza[211] face ao “teatro de sentimentos”. Na Europa, tanto “narrativa”, quanto “ficção” deram lugar ao “novo romance”[212], uma mistura de atores sociais e coletivos, de géneros misturados, uma “polifonia”[213]. A psicologia da vontade e a narrativa Na psicologia então emergente, William James[214] discriminara a “vontade de acreditar” do que queremos fazer “desacreditar” - o que seja convencionado para a época ou para a “troca” correspondida de “cartas” a e-mails, o que escape à explicação e/ou à compreensão[215]. Narrativa, na psicologia pós-racionalista, congregou a ideia de que “contadores de histórias” seriam os que estariam incrustados ao amor e ao sofrimento. Como sublinhado, nas teorias semânticas, havia outras “vozes” e “polifonias”, quando um discurso se enuncie. Fora enunciado. Ademais as (re)autorias e sensibilidades eram provenientes doutros domínios de saber, tomadas por empréstimo (nas teorias feministas, na narratologia, nas ciências sociais e humanas…). As temáticas ganharam sentidos segundos, o significado de ridículo e a ironia alcançou outra voz crítica, ainda com o romance de ideias. Com Laurence Stern[216] é possível “justificar” uns “resumos” dum Celso[217]. Os condensados foram ordenados, entre “ideias confusas”[218] dum amor límpido. Num modelo dos mundos emocionais e do “eu em processo”, as “organizações de significado pessoal” (OSP) remeteram, em fim de século, a "metáforas básicas da descrição do real”. Traduziram apreensões dinâmicas para “estrutura da personalidade” e consumaram “significados”, para formas de dar sentido à vida. O modelo OSP, de Vittorio Guidano Vittorio Guidano foi um psicoterapeuta romano, que viu a criatividade como possibilidade de transitarmos duma para outra organização de “significado pessoal”, da falta e perda à reorganização noutra emoção, talvez pelo receio da distanciação. Correu na margem de entendimentos do corpo e da culpa. Concebeu uma epistemologia, com Leslie Greenberg, Humberto Maturana, Michael Mahoney e Óscar Gonçalves. Numa visão emocional integradora, a faceta de experienciar a vida (I, em inglês; o nível de “eu experiencial”) nem se opôs mais a “significar” a experiência (a narrativa da experiência). Pode ser dado o exemplo buscado no que conheci em Guidano e num seu amigo, Leslie Greenberg, de saúde mental. Quando com eles estudei, partiram dde G. H. Mead[219], entre muitos outros. No sul africano Leslie Greenberg[220] senti a primazia conferida a existir, tão visceral, no âmago da experiência imediata, o "eu". Frente a frente ao vivido subjetivo, Vittorio Guidano[221] colocava-se noutro plano de conhecimento: o “mim reflexivo” (me, em inglês). Contrastava na relação à energia de Greenberg, uma “presença” por inteiro, uma conexão no momento, em níveis diversos (físico, emocional, cognitivo e espiritual), ou seja, havia uma consciência da plena experiência corporal e emocional, vontade de escuta ativa, busca de compreensão. Modelos para fazer mundo Na distância cavada, lemos que “a gota do mar é pequena, quando o tempo de ausência seja longo.” A memória nem se esvai na comparação e compreendido desgaste. O “piano – sobrenada”[222] … – voga à tona de água, assim sendo a memória[223], num “abismo líquido”[224]. Poderia ser a voz “atemporal”[225], inesquecível, aquela voz entretanto quebrada de Marina? Tendo lá permanecido uma presença, não se cravou… No incomensurável passar dos anos, quais “cardumes de palavras”[226], arrastaram “o vazio”[227]. A eternidade deixou de ser. Morreu um mundo terreno junto do mar. O eco imaginário de Marina, na ausência quedou-se. Existem as “rochas” [que] continuam imutáveis[228], fustigadas por ventos e marés. Do revolto mar à mata-bioma e às pedras encalhadas, sobressai o abandono, nas “correntes indomáveis”[229]. Celso, continente/recetáculo, sem mãos. Haja o que desapareça e volte com a “correnteza”[230]. Sem alcance do “mundo submarino”[231], as águas não brilham. Somente na “superfície” são “transparentes” [232] águas, para um mundo que foi desarticulado e fragmentado em partes. Como referido, no uno, teríamos um mundo total e eterno. Numa perspetiva particular, um amigo meu acentuou a condição física, metafórica e metafísica (“especulativa”) do ser. Sem ler Marina, António Maurício enfatizou o transitório – o humano para “ondas do mar” (o seu mundo parcial). Na expressão oral, coloquei as suas palavras de permeio, com parênteses retos, para elucidar o refletido do infinito: Em resumo, e metaforicamente, parece-me que [esse processo humano, dinâmico instável] tem semelhanças com o que acontece às ondas do mar[233] (…) configurações/formas locais e transitórias desse mar/suporte e alimento de todas as outras formas/configurações potencialmente possíveis do mesmo. Que podem nascer, crescer, viver/existir, reproduzir-se e morrer/deixar de ser/existir, porque são fenómenos/seres transitórios. (…) Mas não é por isso [por haver formas locais e transitórias de mar], que o mar/vácuo quântico/TAO/[234]o sem nome/... (pressuposto background/suporte/meio/ e fim de tudo o que é possível, e por isso intemporal, Total, global, cognoscível e/ou incognoscível), sem ser… seja redutível a qualquer aspeto antropomórfico[235] .... mas contendo-os... O meu amigo tem uma conceção física e de recipiente – o “vaso vazio”, o inamovível Uno[236]. Nessa substância, Maurício faz conter os mundos parciais contrastantes. Na “leitura desviante”, colocamos “entrelinhas”[237]. A “colocar parêntesis” no que se saiba ou julgue saber, houve um retorno ao mundo, no abalo cultural da consciência. Na aproximação a coisas[238], podemos condensar “cardumes de palavras”[239], no que sobreviveu unido, o par que se afastou: As “cartas deitam iodo [como o mar] e sal… [como lágrimas] [240]… novo sal”[241] Crescem as ondas que me arrastam para dentro [daquele mundo submerso]. Põe-se Celso “a nadar“[242]. [No mar] Haveria “… a correnteza“… e entretanto “as ondas sobem cada vez mais altas… Já não encontro salva-vidas. [Celso dirigindo-se a Marina, pede-lhe uma vez:] Nademos juntos”[243]… No relacionamento, terá havido … um “naufrágio e tempestade”[244]. Até no “perigo de [Celso] afogar-se na praia”[245]. Ergue-se, subleva-se ele, humano, que “não tem guelras nem escamas”[246] … No salva-vidas da terrena praia, onde não “para de chover” … “mal sei nadar em tanto azul… [Celso] Andava a saltar “nas rochas, acima do cinturão das algas”, mas mergulhara no mar, “quando é escassa a correnteza”[247]. “Caminho sobre a chuva, ondas revoltas [no mar], branca espuma”[248] … “nadar [para] tão longe” …[249]. Na deriva, as “leituras desviantes” de uma temática[250], colocam vários caminhos de leitura. Não fosse o vazio deixado de palavras… [Sempre permanecem] “As pedras [que] rugem no bater das ondas”[251] [instáveis]. [Muda o significado de] “Praia - Cadeia alimentar, baleias, pescadores”[252] … “Sinto no meu corpo a maresia [que muda também, após a vazante, de cheiro intenso do mar] e assim transformo o sal em novo sal”[253] [Em casa] O “relógio de areia” de Celso, quando se encontrava com Marina, no passado, “ficava na estante” … [porque o tempo era subjetivo]. “Um belo dia [a ampulheta] quebrou-se” … “Vinte anos” separaram [Celso e Marina] … quantos “grãos” de areia [na ampulheta] são necessário” para tanto tempo passado?[254] “… ao dorso da onda fria, apressa o coração”[255], sendo que o sal eliminado, baixe a pressão[256] [arterial] e “transformo o sal em novo sal”[257]. Nova vida. As palavras vão e vêm, na modernidade líquida. A tornarem-se as palavras “úmidas”, é o sinal de sofrimento no “sal” e na “lágrima” salgada. Qual garrafa que se joga ao mar? Flutuaram ambos num domínio intemporal, deram-se a palavras inevitavelmente “fartas de imprecisão, saudosas da beleza”[258]. E que “cartas” se virão a “salvar” do mar do esquecimento, com agrestes “ventos do Atlântico”? Na insana movimentação vital, Celso “decide [a dado momento] atravessar a maresia”[259] e quedou-se o mar de distância entre si e Marina[260], ao primeiro e-mail dela, seguido-das imagens coloridas, palavras dela. Marina aparecer-lhe-ia na imaginação dovbelo solilóquio de Molly Bloom[261], um encantatório eco. É dele o repente, quando não queira voltar ao passado: “Não me afasto deste mundo de areia… Passam navios à distância”[262]. Em terra firme, Celso, não sai de si mesmo. No final do livro, arredio, Celso dará conta do inesquecível mau tempo, em que se sentira “naufrago”, abraçado ao não-lugar[263]: “Passada a tempestade, me afogo nos teus olhos [verdes e do mar]”[264], olhos de luz fina e penetrante. Do repetido reparo no olhar de lince, o que ficamos cientes do passado na marinha de salinas, na praia e noutras paragens? A lembrança foi ter à imagem da “jovem” Lívia, sua prima e amiga de Marina… [Lívia] “deu-se às ondas”[265]. Deixou de ser. Condenado, Marcus, perdeu alguém; Celso perdeu Marina, não fossem as “fugas” intempestivas. Anunciado casamento ou “condenação”, na escuta de Grande Missa em Dó Menor, K 427[266], de Amadeus Mozart (1756 – 1791), o significado diverge, para o cineasta Robert Bresson[267]. A perda não justifica uma causa, que seja culpa de falta de pontualidade dela ou o atraso dele. Preso ao antecipado mito: “Cheguei tarde como o Rei Marcus”[268], já que a bela Isolda amava Tristão e vogariam num barco do amor à beira mar[269]. No enlevo por Isolda, Celso assumia encontrar-se na condição do rei[270]. Outro fora a lição de Orfeu[271], que olhou para trás… “Não se ergueu” (no existir). E como a palavra concretiza o pensamento (quando o alcance), em inumeráveis mundos atingimos a parte num ou noutro fator – o mar subterrâneo, o envelope na palavra, uma sinédoque. A crer na memória “líquida”, mais uma vez, em imaginação de Marina[272], Celso “lembrou-a” de que já teriam pisado as pedras até à onda, ao imenso mar[273] Quando o a sair último apaga a luz Na ausência de fundamentos externos e de princípios internos, temos o reino perdido do ser. No mundo abandonado, aliado no estranhamento, é o esquecimento (“o fundador”) uma implicação do recuo do ser[274]. Como constatado, em Heidegger[275], surgiu o ser, um dos seus dois temas constantes. Como ser nem seja fundamento, nem seja princípio, incorreria na dobra original “ser-ente”[276]. Donde, a possibilidade de “re-dobra” do ser em Marina. Para o incauto efeito, somente desviando-se um autor, poderá recuar o ser, em que as hierarquias da existência passam a ser independentes (ser e ente), deixando de fazer sentido o que veio primeiro. Nenhum deus alguma vez pode unir o disperso, nos tempos que correm. Em Heidegger (1986 [1982]), para quê escrever “Porquê poetas”. Andaria o filósofo nos caminhos da floresta obscura, no que recuaria e o conduziu a Hölderlin (1770 — 1843): “E porquê poetas em tempos atribulados?[277]” Além da destroçada condição de “autor-idade”, o autor deslocou-se à poesia de vestígios inacessíveis. Marco Lucchesi pode ter atendido ao segundo tema de Heidegger, quando foque o eterno, em Parménides[278]. Visado fundamento do enigmático “pensamento”: leu as primeiras descobertas nos fragmentos ou vestígios escritos. De Marina, Lucchesi arrasta já o leitor às primeiras interrogações, como nos ousados fragmentos pré-socráticos incompletos, desbravados e arredios a um ponto, excêntrico a linhagens ou a “influências”. Ocorre pensar noutro ângulo de visão criativa, sem articulação entre o próximo e o longínquo, alcançado um brilho lateral, que perpassa na contemporaneidade. Qual será o derradeiro lugar em que pulse o pensar? – Pergunte-se. Em Poema, de Parménides, fragmento de conceitos acutilantes. Possuímos além da “dobra” constitutiva do ser (nos limites entre ser e ente), a prerrogativa de interrogar, de hesitar, de duvidar e de afirmar. Em que mundos desaparece e reaparece a consciência? Resposta: Nos dias que se sucedem a noites, a alternância revela-se à consciência, no sonho e na realidade percetiva. Da diferença entre mundos, Marina, o que perdura na ausência? Memórias de palavras “recorrentes: o nada, a Morte, abismos e fantasmas”[279]. Perdura o “sonho” no eterno “menino”[280]. Em Marina, o coprotagonista Celso, um retirado fazedor de “não histórias”, afigura-se retirado, o que não significa derrotado. Noutra asserção crítica, quando não se bata em retirada, poderão ser dados saltos na compreensão duma obra de múltiplas leituras. Foi no Prefácio à segunda edição de Crítica da razão pura, que Kant alertou para o pensamento, cujos “saltos temerários” nem seriam escusados. Poder-se-ia ir mais longe, no arriscando, nas nossas frágeis sociedades, a ponto de nem ser dito o que se pense, nem ousar-se o criticar. [1] Lucchesi, Marco. Marina. Santo André (SP): Rua do Sabão, 2023, p. 89. Quanto à “romaria de formigas” (p. 78), a ser desfeita, “vivo em guerra contra os cupins…” (p. 23). “Só as cartas ficaram intactas. Desprezadas até pelos cupins” (p. 24). “Pobres cartas! Ai de nós! Indigestão de todos os cupins” (p. 28). Afinal, outra maçada, será o velho computador perder cartas, “perder tudo” (p. 89). [2] A crença no acesso à profundidade teve os seus dias melhores, quando se acreditou numa via única, uma dimensão da base ao topo, entretanto barrados os códigos e a exatidão, buscada na modernidade. [3] Marina, p. 73. [4] Marina, p. 56: Marina possui uma “beleza transitiva”. Marina, p. 60: “Sou trilho morto, intransitivo [que não chega a ela]. Se não te alcanço não me basto”. Marina, p. 71: o caráter transitivo, sendo o que muda, aproximou-se de “sinal de transição, deslocamento”. [5] Marina, p. 27. [6] Marina, p. 76. [7] Marina, p. 76. [8] Marina, p. 15. [9] Marina, p. 13. [10] Marina, p. 87. [11] Marina, p. 13, p. 17. [12] Marina, p. 67. [13] Marina, p. 85. [14] Marina, p. 85. [15] Marina, p. 91. [16] Marina, p. 55. [17] Marina, p. 87. [18] Marina, p. 54: “Distância na distância da distância. Porque o demónio é filho do silêncio. António Vieira dixit”. O silêncio marca a distância tão grande entre ambos, gerador do mal. Mas Celso foi um menino com “fome da distância” (p. 63). Um dia, deixou de “habitar na distância… distância que se perde” (pp. 97-98). [19] Marina, p. 86. [20] Marina, p. 72. [21] Marina, p. 69. [22] Marina, p. 84. [23] Marina, p. 33. [24] Na alusão do autor, a xilogravura de 1507, de Hans Schäufelein the Elder? Um idoso, “o mais velho” (the elder). Ou “Cristo diante de Anás, do espelho da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”, também de 1507? [25] Marina, p. 22. Parménides é também referido na p. 35 e na p. 98. [26] Marina, p. 49). Ulisses representa o que enfrentou perigos e riscos do mar, explorando o mundo. Escritores foram “navegadores”, por caminhos sem guia e sem antecipação, como James Joyce (1882 – 1941). [27] Marina, p. 49. [28] Marina, p. 71. Celso efetua ainda um recuo, quando “uma janela abre-se ao vento” e se desfaz o enlevo com Marina. Concretamente, recuo terá o sentido militar, na guerra. [29] Marina, pp. 34-34. [30] O vaso é um recetáculo, um contentor para as coisas sensíveis, no Timeu de Platão, datado de 360 a.C. Identifica a chora, no que acolhe as coisas em devir. [31] Marina, p. 89. [32] Marina, p. 77. Nas folhas ímpares, são dados a ler “resumos”, como o da página 27: “Sobre a morte das cigarras e o motor imóvel. As garras do leão. Livre-arbítrio, borboleta e tempestade. Software e cálculo integral. Termina com um verso de Mallarmé.” Geralmente, os “resumos” são ampliados em textos de duas páginas. [33] Marina, p. 81. [34] Marina, p. 43. [35] Marina, p. 89. [36] Marina, p. 78. [37] Marina, p. 67, post scriptum: “Leitor de pássaros, sou como um áugure romano a decifrar tua mensagem”. Na Roma antiga, desde o século VIII a.C., os sacerdotes tornar-se-iam augures, tirando presságios, partindo dos voos, do canto e das entranhas de pássaros, entre outras aves. [38] Marina, p. 89. [39] Marina, p. 87. [40] Marina, post scriptum, p. 98. [41] Marina, p. 50. Na perspetiva computacional, disse-me um informático, a diferença é nítida entre significado e semântica: “fornece-se uma semântica para um argumento (ou seja lá o que for), quando se fornece um método de traduzir os símbolos, que contém para qualquer coisa que tenha significado: dar uma semântica para uma linguagem pressupõe, ou envolve, uma Teoria do Significado. Contrasta com a sintaxe, que é apenas a gramática formal do sistema, que determina que os símbolos estão corretamente juntos ou não. Pode assim seguir-se uma sintaxe do sistema sem ter a mínima ideia da sua semântica”. [42] Marina, p. 43. [43] Marina, p. 18. Na Ilíada, poema homérico, salienta-se o belo e valente Ájax, com que lutou Heitor, sem vencedor ou vencido. [44] Marina, p. 53. [45] Marina, p. 35. [46] Marina, p. 36. [47] Marina, p. 83. [48] Marina, p. 39. [49] Marina, p. 79. [50] Marina, p. 86. [51] Marina, p. 49. [52] Marina, p. 18. A Guerra Fria, tensão geopolítica, no final da Segunda Guerra Mundial (1945), abrangeu Os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), desde a Presidência de Truman, em 1947, tendo fim na dissolução da URSS. [53] Marina, p. 31. [54] Marina, p. 35. [55] Quando a alegoria apresenta dois significados, literal e figurado, as palavras, cujo significado seja literal, devem dar lugar ao significado alegórico (figurado). [56] Por extensão, ao mundo subaquático, Marina, p. 50: “… o abismo líquido”. Marina, p. 37: “um líquido destino terra adentro. Marina, p. 79: “Presumo que se lembre (ó, líquida memória!) da onda que das pedras nos levou ao mar.” [57] Imagino até mesmo O mundo à minha procura, de Ruben A, um relato autobiográfico em que o escritor dá conta da vida e da escola, que “esquece os livros”. [58] Marina, p. 49. [59] Marina, p.54. [60] Marina, p. 65. [61] Marina, p. 65. [62] Marina, p. 13. [63] Marina, p. 27, p. 29. Na mesma página 29: “de dez mil dias” …, após o “terremoto” - “uma “falha sísmica”. [64] Castro, Ruy. A vida por escrito: ciência e arte da biografia. Lisboa: Tinta da China, 2023., p. 16. A “literatice” passa pela ideia de um biógrafo atravessar a pessoa-personagem, para dela extrair o que não saiba de si mesma nos pormenores, para o efeito de conceção de episódios “inesquecíveis”. [65] Marina, p. 16. [66] Marina, p. 13. [67] Marina, p. 89. [68] Marina, p. 13. [69] Marina, p. 37. [70] O interminável percurso, é destacado na página 93. O texto continua com a presença do tempo, para “Zenão de Eleia: Aquiles corre com a tartaruga”, um paradoxo da verdade de Parménides, numa demonstração “por absurdo”. [71] Marina, p. 16. [72] Marina, p. 54. [73] Durante uma noite, após ter querido escrever insistentemente uma sonata, o compositor italiano Giuseppe Tartini compô-la a dormir e a sonhar. Intitulada O Trilo do Diabo, imaginou que o próprio maligno lhe apareceu em pessoa para tocar violino e o “ajudar”. Ele não era capaz de terminar a obra musical, mas quando acordou conseguiu acabá-la com a única parte da música de que se lembrava. [74] Jung, Carl. (1954 [1951], p. 123) [75] Marina, p. 73. [76] Marina, p. 56. [77] Marina, pp. 55-56: “A jovem [caveira sem carne] cedeu sua beleza ao brinquedo”, tratando-se de morta, que na urna funerária tinha a sua boneca de marfim, segundo Marco Lucchesi, preservada do Tempo dos antoninos, na Roma antiga, pelo autor. Portanto, aquilo, demarca a figura histórica, no achado brinquedo, que a acompanhou na urna. https://en.wikipedia.org/wiki/Crepereia_Tryphaena [78] Marina, p. 56. O “espelho inverso”, do aveso, passa o par a dois contrários ou simetricamente opostos. [79] Marina, p. 69. Quem diga a transformação dela alude à sua representação no quadro de outra. [80] Um poço é um recetáculo, a chora, em Platão. Um continente retém um conteúdo, as ideias sensíveis. [81] Marina, p. 50. [82] Marina, p. 96. Nessa página, é salientada a comunicação, quando gatos ronronam e cães latem. [83] Reis, Carlos, & Lopes, Ana Cristina M. Dicionário da teoria da narrativa. Coimbra: Almedina, 1987, pp. 152-155. [84] Idem, pp. 152-153. [85] Marina, p. 86. [86] Marina, p. 91. [87] Marina, p. 86. [88] Marina, p. 63. [89] Marina, p. 95. [90] Marina, p. 54. [91] Marina, p. 73. [92] Marina, p. 96. [93] Marina, post scriptum, p.97. [94] Reis, Carlos & Lopes, Ana Cristina M. Dicionário da teoria da narrativa. Coimbra: Almedina, 1987, p. 154. [95] Marina, p. 91. [96] Strauss, Anselm, & Corbin, Juliet. Basics for qualitative research: Grounded theory procedures and techniques. Newbury Park, CA: Sage, 1990, p. 96. [97] Marina, p. 95. Numa intercalação da história de Proteu com o mito de Orfeu, essa invenção do poeta romano Virgílio (70 a.C. — 19 a. C.), encontra-se nos versos de número 453 a 527 do Livro IV, das Geórgicas. [98] Marina, pp. 71-72. Vale ouvir a rádio Orfeu … Ouço distante a voz de Orfeu. [99] Marina, p. 80, p. 86. [100] Marina, pp. 79-80. [101] Marina, p. 80. [102] Marina, p. 49. [103] Marina, p. 91. [104] Marina, p. 91. [105] Marina, p. 49. [106] Neymeyer, Robert A. & Mahoney, Michael. Construtivismo em psicoterapia. Tradução de Mônica Giglio Armando e Fábio Appolinário. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Médicas, 1997, p. 173. [107] Quem diga texto, poderia referir-se a trabalhos com que um texto se cruza, num filme, romance ou peça de teatro. [108] Forster, Eduard Morgan. Aspects of the novel. New York, NY: Harcourt, Brace and World, 1927. O “enredo” (plot) distingue-se da “história” (story), na medida em que o enredo ordena os acontecimentos de forma temporal e de forma causal, mas a “história” limita-se a ordená-los no tempo. [109] Scholes, Robert, & Kellogg, Robert. The nature of narrative. New York, NY: Oxford University Press, 1966, p. 207, pp. 238-239. [110] Angus, Lynne; Lewin, Jennifer; Boritz, Tali; Bryntwick, Emily; Carpenter, Naomi; Watson-Gaze, James, & Greenberg, Leslie. Narrative Processes Coding System: A Dialectical Constructivist Approach to Assessing Client Change Processes in Emotion-Focused Therapy of Depression. Research in Psychotherapy: Psychopathology, Process and Outcome 2012, 15(2), 54–61. DOI: 10.7411/RP.2012.006 [111] Marina, p. 23. [112] Marina, pp. 79-80. [113] Marina, p 83. [114] Marina, p. 94. [115] Marina, p. 71. [116] Marina, post scriptum, p. 76. [117] Marina, p. 23. [118] No risco de morte no mar bravo, noutro lugar: “… ao dorso da onda fria, apressa o coração” (Lucchesi, 2023, p. 71). [119] Marina, p. 23. [120] Marina, p. 23. [121] Marina, p. 80. A expressão é atribuída pelo autor a um livre pensador, Lucilio Vanini (1585 – 1619), que se autodenominou outro, nas obras publicadas como Giulio Cesare Vanini. [122] Marina, p. 83. [123] Marina, p. 93. [124] Marina, p. 93. [125] Marina, p. 14, p. 79. As baleias primam nos seus “afetos radicais” (p. 79). [126] Marina, p. 93. [127] Marina, p. 93. [128] Marina, p. 93. [129] Marina, p. 95. [130] Marina, post scriptum, p. 99. [131] Marina, pp. 85-86. [132] Strauss, Anselm. Qualitative analysis for social scientists. New York, NY: Cambridge University Press, 1987, p. 32. [133] Marina, p. 91: “Antes do amanhecer, sacudo meus ossos na areia. O mundo frio no vapor das ondas [do mar], enquanto o sol desponta, bem depois, nas rochas que me vedam o horizonte [limite]. Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado. Não sei até que ponto lembro tua voz. Tudo que diz e deixa de dizer [adiante, num eco repetido]. O modo, sobretudo a transparência da voz. Como o menino e o pássaro de Portinari. Te vejo, assim, ferida, a proteger-te. Promessa de calor. Será difícil atravessar a noite”. [134] Marina, pp. 13-14. [135] Marina, p. 54. [136] Marina, p. 14. [137] Marina, p. 13. [138] Marina, p. 22. [139] A noção de “livre arbítrio contracausal” indica a decisão livre, não determinada por uma causa, um motor. [140] No cálculo integral, pensa-se na heurística, de Arquimedes (287 – 212 a.C.) , com a finalidade inicial de calcular áreas e volumes e seguir a pista e gravar o movimento dos corpos celestes, do sol, da lua e dos planetas, no que se partiu da aritmética e da geometria. [141] Concausa introduz a causa, que coexiste com outra causa, cujo efeito seja conjugado. [142] Marina, p. 27. [143] Marina, p. 27. [144] Marina, p. 13. A brevidade contrasta como o longo tempo que passou, após o encontro prolongado. [145] Marina, p. 43. [146] Marina, p. 69: “Teus olhos sabem narrativas”. [147] Marina, p. 87. [148] Marina, p. 91. [149] Marina, p. 91. [150] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, (1970 [1947]), p. 65. [151] Marina, p. 75. [152] “O acaso dá-nos os pensamentos, o acaso retira-no-los”. Esse é um pensamento de Blaise Pascal (1623 – 1662). [153] Bakhtin, Mikhail M. Speech genres and other late essays. Austin, Texas: University of Texas Press, 1986. Partindo de “géneros de fala”, certas vozes farão coisas diferentes. A noção de “voz” tornou-se um conceito adequado e útil para a caracterização do narrador num texto: “quem ‘fala’”. “Quem é ‘ouvido’”, “quem expressou algo” … A ser “dada uma voz”, a “voz”, conduziu à critica de uma só voz, com Bakhtin. Na conexão de “voz”, com as ciências sociais, avançamos entre “múltiplas vozes”. [154] Marina, p. 13. [155] A “intencionalidade” em Edmund Husserl (1859 – 1938) e) colocou-se em “Meditações cartesianas”, para a forma basilar da consciência e dos processos psíquicos: “consciência de alguma coisa”. Donde, a proximidade das coisas. [156] Lévêque, Jean. ABCedário da filosofia. Lisboa: Reborn e Publico, 2001, p. 13. [157] O mundo e a consciência veem em conjunto, dum único golpe: se o mundo é exterior/interior à consciência, o que escape é o ribombar de “tempestade”, o espanto perante uma explosão, o ribombar do trovão. [158] Marina, p. 75. [159] Marina, p. 91. [160] A ser retomado o sentido do ser (do ser em si mesmo, do ser do “homem” e do ser do pensamento), com Martin Heidegger (1889 – 1976), a “metafísica” ganhou terreno, na tradição filosófica. Ficou a crítica ao que tenha sido “esquecido” - o ser, com frequência, entre Platão (428/427 – 348/347 a.C.) e Nietzsche (1844 – 1900). [161] Na etimologia de “profundidade”, “pro” indica uma direção a, e “fundus” é o esvaziamento, por extensão de fundo. [162] Na especificidade, “coisa” denota o objeto natural. Acresce o tratamento dado ao objeto ou ao termo natural-artificial, ao real-irreal, ao mental-físico. Na filosofia, “coisa” incorre numa aparição, vaga presença, quando faltem as palavras, por incerteza na “errância”, falhado o alvo … Uma tempestade abrupta, uma explosão. Coisa chega a ser conhecimento, imaginação, vontade... [163] Marina, p. 81. [164] Num referencial da personalidade do adulto, adiante aludido, a psicologia pós-racionalista enquadra um modelo da realidade humana, que conjuga a experiência e o significado da experiência (“eu-mim reflexivo”). À superfície emocional da infância, estudada em John Bowlby, o psiquiatra Vittorio Guidano, aliou a “organização do significado pessoal” (OSP). [165] Uma assíntota, na geometria, para uma curva plana, é uma linha que explora uma distância infinita em relação a um ponto (P), quando esse ponto se distancia ao infinito, sem jamais encontrar a linha. [166] Marina, post scriptum, p. 76. [167] Marina, p. 91. [168] Galindo, Caetano W. Sim, eu digo sim: Uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, pp. 1104-1106. [169] Marina, p. 43. [170] Parménides. Fragments du poème de Parménides. Paris: PUF, 1996. Na primeira parte do poema, foi concebido um saber puro, a “verdade”, que afeta a via dos jogos de aparência das coisas, vindo a duplicar as aparências, no “desvendamento” (a-letheia, no grego clássico). O Uno, em Parménides, deixou-nos a mensagem fragmentada, na “revelação”, a “abertura”, a verdade escrita, no poema Sobre a natureza. Tanto as diversidades do mundo exterior, quanto as “opiniões dos mortais” (referidas num décimo da segunda parte da obra – o mundo da aparência), foram distanciadas da contemplação. Parménides inspirou a noção de Platão, para a dialética (partindo de duas ideias opostas, gerada uma síntese). [171] Platón. Parménides. Tradução de Guillermo R. de Echandía. Madrid: Alianza, 1987, pp. 55-56. [172] Na circunstância, as tensões antagónicas, entre a unidade e a diversidade, haviam sido protagonizadas por Parménides e Heráclito (cerca de 500 – 450 a.C.). Forçada a ultrapassagem da disputa inicial? [173] Marina, p. 43. [174] Nicolau de Cusa manifestou a sua forma de pensar num mundo em transição, tendo defendido a necessidade de contingência (coincidentia oppositorum), por parte da natureza e aderiu à contemplação intuitiva, em que o conhecimento fosse a unidade dos contrários (no livro Docta ignorantia, “Sobre a ignorância aprendida/sobre a ignorância científica”). [175] Marina, p. 35. [176] Marina, p. 31. [177] Marina, pp. 27-36. Na página 27, assumido ter-se tornado “perigosos”, na página 35, Celso diz ter medo de si mesmo. [178] Marina, p. 71. [179] Marina, post scriptum, p. 97. [180] Marina, p. 87: “[As cartas] Terminam com abraço afetuoso, promessas impagáveis e mil beijos de Catulo”. Catulo foi um poeta romano (87/84 a.C. – 57/54 a.C.), entre outros “modernos”, criticados por Marco Cícero, um contemporâneo, escritor e autor de cartas, mas que mudou a literatura europeia, com impacto no século XVIII. [181] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, 1970 [1947]. Na parte final de Carta sobre humanismo, Heidegger esclareceu: “não eis-me aqui! mas sim, se posso expressar-me num francês obviamente impossível, ‘être le là’ e o ‘aí’ é precisamente a-letheia. Como esquecer que da-sein representa o “estar aí”, o “habitar”? [182] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980. [183] Uma ontologia dedicada ao ser, existência e realidade. [184] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, 1970, p. 77. [185] Heidegger, Martin. Que veut dire penser? In Essais et conferences. Paris: Gallimard, 1958. [186] O ser foi abandonado, quando se colocou adiante o ousia. No saber dos ousiai, enfatizadas substâncias. [187] Goodman, Nelson. Ways of world making. Indianapolis, Indiana: Hackett, 1985, pp. 7-17. [188] Marina, p. 93. Na lógica clássica, uma proposição não pode ser, em simultâneo, “verdadeira” e “falsa” (princípio da não contradição). Uma proposição é falsa ou é verdadeira (princípio do terceiro excluído). [189] Marina, p. 89. Em De docta ignorantia, de 1449, Nicolau de Cusa criou três momentos do “espírito” no itinerário, uma hermenêutica, ora voltado para o “exterior”, ora para o “interior”. Importa para a coincidência de sorte, em não serem anulados pontos de vista diferentes (opostos), do ser humano ao infinito. [190] Marina, p. 89. [191] Marina, post scriptum, p. 62. [192] Marina, p. 89. [193] Marina, p. 73. [194] Marina, p. 35. [195] Marina, p. 35. [196] Marina, p. 93. “Salva-nos” pensar que a unidade primeira não torne a escamotear o ser, frente ao ente, em Deus. A base da metafísica, ciência do ser, foi por muitos anos o debate de “substâncias”, para o que se mantenha por baixo, o “elemento” permanente da coisa. Embora o ser tenha múltiplas aceções, formulam-se todas para um princípio (arché) único, material e definido. Na “correspondência”, o ser não pretende servir a ideia de “ser para Deus”, de ser a pessoa concreta, o que se mantém (ousia, “substância”, “no bem fundo”). [197] Marina, p. 96. [198] Como Nicolau de Cusa, que viu nesse acaso o conhecimento de Deus. [199] Marina, p. 87. [200] Marina, p. 93. [201] Marina, p. 98. [202] Marina, p. 17. [203] Marina, p. 18. [204] O “desvendamento” - aletheia, no remoto Poema de Parménides, um saber do Uno, entretanto desfeito,encontra-se antes de recolocada a ordem do vivido, ou seja, “todas as formas de presença afetivas e intelectuais”, em Jean Lévèque. Lévèque, Jean. ABCedário da filosofia. Lisboa: Reborn e Público, p. 114. [205] Marina, p. 73. [206] Marina, p. 95. [207] Marina, p. 73. [208] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980. [209] Marina, p. 22. [210] Marina, p. 93. “Não ser” tem no francês a palavra “néant”. E “nada” encontra-se em mè eon (“o não-ente”), em grego. Nem sendo a chora, o “nada”, o não-ente, nem chega a ser privação do ser, porque o “lugar” não tem qualquer objeto. O vazio de um contentor – o “vaso” - é diferente: possui forma, é chora. [211] Marina, p. 54: “Distância na distância da distância. Porque o demónio é filho do silêncio. António Vieira dixit”. O silêncio marca a distância tão grande entre ambos, gerador do mal. Mas Celso foi um menino com “fome da distância” (p. 63). Um dia, deixou de “habitar na distância… distância que se perde” (pp. 97-98). [212] Kundera, Milan. 1988. A arte do romance. Lisboa: Dom Quixote, 1988. Nessa obra, o “romance” é de ideias, a partir de Cervantes (1547 – 1616), por longo tempo “aguardada” a inspiração de Laurence Sterne (1713 – 1768), em D. Quixote. Ao romance de ideias foi dada outra linhagem, na marcação francesa: François Rabelais (1494 — 1553) e Denis Diderot (1713 — 1784), quando alcançaram liberdade crítica e ironia revolucionária, no renascimento e no século XVIII. O multifacetado Rabelais cruzou até as facetas na palavra, ora erudita, ora aventureira, percorrendo o lado festivo e o lado religioso e solene. [213] Marina, post scriptum, p. 76: “São minhas essas vozes: que me indagam, enlaçam, apertam, comprimem. Polifonia da gente que me habita. Mas todos querem, buscam, sonham com você”. [214] James, William. The will to believe and other essays in popular philosophy. New York, NY: Longmans, 1897. [215] Marina, p. 49. Para Carl Gustav Jung (1875 - 1961), a “humanidade” dividiu-se em duas partes: nos que “nadariam”, com James Joyce, no Ulisses, havendo quem se “afogasse” (numa autoridade, num qualquer saber dogmático). No Ulisses, é o monólogo de Molly Bloom condutor a um “sim”. [216] A obra de Lucchesi remete a Viktor Shklovsky. um crítico literário russo, em paralelo a Laurence Stern, autor de dissonantes observações, no que este último escreveu “A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy”, um novo Quixote.” [217] Marina, p. 17: “Cada qual começa com um resumo”. [218] Marina, pp. 29-30. [219] Mead, George Herbert. Works of George Herbert Mead. Vol. 1 Mind, self and society from the standpoint of a social behaviourist. Chicago, Illinois: University of Chicago Press, 1967. A explicação das diferenças entre si e Greenberg, foi esclarecida por Guidano, que utilizou os termos de George Herbert Mead – I (“eu”) e me (“mim”), frente a Greenberg. Mead (1863 — 1931) concebeu o self social (Mead, 1913), no sentido de sermos a única espécie que usa a linguagem, aquisição a partir da qual planeamos, pensamos e comunicamos a experiência. A vida de uma pessoa não seria um atributo individual e privado em Mead, cuja narrativa seja uma autoexpressão, envolvendo o controlo da informação do self. [220] Geller, Shari M. & Greenberg, Leslie S. (2012). Therapeutic presence: A mindful approach to effective therapy. American Psychology Association. https://doi.org/10.1037/13485-000 [221] Guidano, Vittorio. The self in process: Towards a post-racionalist therapy. New York, NY: Guilford, 1991. [222] O que seja acima do nada, sobrenada num “lugar” das coisas sensíveis, que soam e ressoam. [223] Marina, p. 43. [224] Marina, p. 50. [225] Marina, p. 49. “Persegue os temporais”, os maus tempos de vendavais no passado-presente-futuro. [226] Marina, p. 18. [227] Marina, p. 49. [228] Marina, p. 73. [229] Marina, p. 73. [230] Marina, p. 18. [231] Marina, p. 49. [232] Marina, p. 73. [233] Tanto “mar” quanto o cérebro são “suportes físicos” e “alimentos”. A imensidão das “ondas do mar” e da mente em movimento configuram um fluxo movediço e inatingível, em que o ser é originariamente “bem-fundo”, a “substância” (no latim, ousia), para o que sejam variações e transformações das coisas. [234] Lao Tzu. Tao Te Ching. Capítulo 4, n.d. http://pt.wikisource.org/wiki/Tao_Te_Ching/IV. No mundo parcial ancestral chinês, pensar é agir. Reiterada a filosofia no T’ai Chi, a conexão ocorrida no Universo propicia a combinação de mente (li) e matéria (chi), “realidade última”, numa acomodação da unidade do Tao, à semelhança do “ancestral das dez-mil-coisas”: O Tao é um vaso vazio // Cujo uso nunca transborda. // Abismo! // Parece o ancestral das dez-mil-coisas! // Abranda o cume; Desfaz o emaranhado; Modera o brilho; Une o pó. // Profundo! // Parece existir algo! // Eu não sei de quem o Tao é filho. // Parece ser o anterior ao Ancestral. [235] Antropomorfismo para uma forma de pensamento em que elementos da natureza ou figuras de deuses alcançam características humanas. [236] O princípio da identidade, em Parménides, assumiu que todo o objeto é idêntico a si próprio. [237] Marina, p. 18. [238] Sartre, Jean-Paul. Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl, l’intentionalité. La Nouvelle Revue Française, 1939, 304(1), 129-132. Na medida em que a consciência traduz uma aproximação às coisas, poderá “ser algo que não ela própria”. [239] Marina, p. 18. [240] Marina, p. 18. [241] Marina, p. 37. [242] Marina, p. 18 [243] Marina, p. 18. [244] Marina, p. 21. [245] Marina, p. 23. [246] Marina, p. 23. [247] Marina, p. 23. [248] Marina, p. 26. [249] Marina, p. 28. [250] Marina, p. 28. [251] Marina, p. 28. [252] Marina, p. 29. [253] Marina, p. 37. [254] Marina, p. 42. [255] Marina, p. 71. [256] Marina, p. 37. [257] Marina, p. 37. [258] Marina, p. 49. [259] Marina, p. 16. [260] Marina, pp. 16-18. [261] Marina, p. 49. Na obra publicada em 1922, Molly Bloom, cujo nome verdadeiro era Marion, é a personagem de Ulisses, de James Joyce, uma cantora de ópera, reconhecida em Dublin, na Irlanda. No monólogo, é colocado um “fluxo de consciência”, sem parágrafos e sem pontuação de vírgulas e travessões. [262] Marina, p. 55. [263] Marina, p. 55. [264] Marina, p. 95. [265] Marina, p. 61. [266] Marina, p. 95. [267] Casar não foi contemplado por Mozart, tendo vivido poucos mais anos que Jesus. Bresson utilizou a música de Mozart, em 1956, no filme “Um condenado à morte escapou”, passado durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), nomeadamente no Kyrie, de Mozart (caso vocativo da palavra grega kyrios, para “senhor”). No Antigo Testamento, utilizou-se Kyrie na mais antiga tradução grega (Septuaginta), para traduzir a palavra hebraica Yahweh. No Novo Testamento, Kyrie foi o título dado a Cristo, como em Filipenses 2:11. [268] Marina, p. 86. [269] Marina, p. 86. [270] Marina, p. 79. [271] Marina, p. 95. [272] Marina, p. 79. [273] Marina, p. 79. [274] Marina, p. 55: “Ao não lugar me abraço como um náufrago”. No recuo do ser, não será “dispensado” o ser, no que me recorda o protagonista e narrador de Marina, encontrado num não lugar, sob um batimento da “pressão”. [275] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980, pp. 88-89. [276] A dobra é franzida. “Eu-ente”, um depósito material insolúvel, na dobra existe o “sedimento”, em Ensaios e conferências, de Heidegger. [277] No Romantismo, após o Século das Luzes (século XVIII), Hölderlin viveria já ao “cair da noite”. Teriam deixado o mundo três deuses “fraternos” – “Héracles, Dionísio e Cristo”. Acresce dizer, sem romantismo, que alcançada a “noite”, perdermos as referências-guias, as linhagens e ficamos sós. Deixa-se de referir a autoridade (“quem sabe”) e configura-se um destino nem certo, nem seguro. Na incerteza da errância, falharia o alvo que seja excessivamente arriscado. [278] Marina, p. 22, p. 35 e p. 98. [279] Marina, p. 76. [280] Marina, p. 78.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
43

Muntané i Pueyo, Daniel. « efectes de la Primera Guerra Mundial sobre la marina mercant espanyola : la Conferència Internacional dels Marins (1920) ». Drassana, no 28 (17 mars 2021) : 38–56. http://dx.doi.org/10.51829/drassana.28.637.

Texte intégral
Résumé :
La Primera Guerra Mundial va modificar l'escenari marítim internacional. Una de les conseqüències de l'Tractat de Versalles va ser la constitució de l'Organització Internacional de l'Treball (OIT). En aquest context històric s'ha d'emmarcar la Conferència Internacional de l'Treball, que es va celebrar a la ciutat nord-americana de Washington entre els mesos d'octubre i novembre de 1919. Aquesta primera Conferència, entre d'altres decisions, va limitar la jornada laboral a les vuit hores; però, la marina mercant va quedar fora d'aquesta regulació. Com a conseqüència d'això, al juny de 1920, a la ciutat italiana de Gènova, va tenir lloc la Conferència Internacional dels Marins, una reunió sectorial que abordava els principals temes d'interès per al sector marítim.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
44

Porro Gutiérrez, Jesús María. « Del Extremo oriente al Nuevo Mundo. Reflexiones sobre posibles predescubrimientos y algunas consideraciones críticas extraídas de la cartografía (1474-1513) ». Estudios Humanísticos. Historia, no 3 (1 décembre 2004) : 91. http://dx.doi.org/10.18002/ehh.v0i3.3054.

Texte intégral
Résumé :
En esta investigación contrastamos algunas ideas e imágenes sobre el Extremo Oriente y se evolución hasta convertirse en la realidad de la primera fase de los descubrimientos geográficos americanos, exponiendo cuatro puntos: el prestigio de Toscanelli y su visión del Extremo Oriente; el reflejo de las expediciones portuguesas bordeando África y la imagen del Lejano Oriente en la cartografía de Martellus; las ideas colombinas y su derivación cartográfica; y la problemática planteada entorno a la información geográfica señalada en la carta marina de Piri Re'is. En ciertas interpretaciones cartográficas del Extemo Oriente de Martellus y la Suramérica de Piir Re'is subyace el trasfondo de posibles periplos preedescubridores y ejemplos de protocartografía americana, como la teoría china expuesta por Menzies
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
45

Martínez-Cruz, Paloma. « Sighting the Sound ». Feminist Media Histories 7, no 4 (2021) : 27–54. http://dx.doi.org/10.1525/fmh.2021.7.4.27.

Texte intégral
Résumé :
Characterized by ambiguous sexual energy and resistance to male domination and objectification, the visual idiom of punk rock communicated feminist prospects through the performance of fashion. This essay interprets the creative agency of Alice Bag, Marina “Del Rey” Muhlfriedel, Trudie “Plunger” Arguelles-Barret, and Helen “Hellin Killer” Roessler as Latina and Hispanic sono-spatial artists in the early days of L.A.’s punk subculture. Situating the performance practices of Hispana (Iberian) women alongside the Latina (hemispheric Latin American) artists, L.A. punk is situated within a Spanish-American borderlands matrix of meaning, where non–Western European roots of women in punk gain coherence as a specifically bordered set of historical circumstances. By embodying musical performativity as creators of a relational theatre of musical experience, the study asserts that women punk fans redefined how alternative music was generated, circulated, and consumed.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
46

Chekhovich, V. D., A. N. Sukhov, M. V. Kononov et O. G. Sheremet. « Comparative geodynamics of Aleutian and Izu-Bonin-Mariana island-arc systems ». Геотектоника, no 1 (1 avril 2019) : 27–43. http://dx.doi.org/10.31857/s0016-853x2019127-43.

Texte intégral
Résumé :
Fulfilled comparative analysis of the Aleutian and Izu-Bonin-Marian island-arc systems structure and geodynamic development. Izu-Bonin-Maian island-arc systems situated along сontinental margin of Eurasia in the West of Pacific Ocean. The Aleutian island-arc system is situated between the North American and Eurasian continents. Aleutian and Izu-Bonin-Marian island-arc systems appeared to be of the same age. Both island-arc systems form autonomous Philippine and Beringia small lithospheric plates. Izu-Bonin-Marianas island-arc system formed on exclusively geodynamic interaction of oceanic plate and back-arc basins, with the main role of the Pacific subduction. Aleutian system at the initial stage was formed as a result from separation of the part of Pacific Cretaceous crust by Aleutian subduction zone. The subsequent process of Aleutian system development was caused by geodynamics of movement of North American and Eurasian lithospheric plates. Pacific plate constant oblique subduction led to expansion of Aleutian island-arc system in the Western direction.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
47

Rea, Marina Ferreira, et Maryse Arendt. « Interview Marina Rea : A Militant Doctor Active in the Endless Fight for Breastfeeding as a Human Right - A Luta Continua ! » Journal of Human Lactation 38, no 1 (22 novembre 2021) : 16–20. http://dx.doi.org/10.1177/08903344211057122.

Texte intégral
Résumé :
Marina Ferreira Rea is a Brazilian medical doctor. She has a masters and a doctorate degree in public health from the University of São Paulo (USP). She specialized in breastfeeding at Wellstart International, and completed post-doctoral research at Columbia University, New York, USA, focusing on working women and breastfeeding. She was a researcher at the Health Institute at Columbia University in New York, the Center for Population and Family Health, and at the postgraduate studies, Nutrition in Public Health, University of São Paulo, where she advised many students and published many articles and books (a few selected below). She was a Coordinator of International Breastfeeding Actions at the World Health Organization (Geneva), in the early 1990s, when actions like the Baby-Friendly Hospital Initiative, breastfeeding counseling, and other courses were started. During this same period, the World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) and World Breastfeeding Week were initiated. In 1981 she participated in the launching of the International Code of Marketing of Breastmilk Substitutes. Marina Rea is a member of the International Baby Food Action Network and its Latin American policy committee, and is the founder of the International Baby Food Action Network (IBFAN) Brazil group. Since 2017, she has been a member of the IBFAN Global Council. She is now retired but continues to volunteer as an IBFAN member. She has two daughters and four grandchildren. A more detailed curriculum vitae in Portuguese can be found here: http://lattes.cnpq.br/8193850878281835 (MR = Marina Rea; MA = Maryse Arendt)
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
48

Cocato, Guilherme Pereira. « Review : Mining, Genealogy of Disaster. Extractivism in America as the origin of Modernity ». Terr Plural 16 (2022) : 1–5. http://dx.doi.org/10.5212/terraplural.v.16.2219430.001.

Texte intégral
Résumé :
In a civilizing context in which environmental crimes such as Mariana and Brumadinho multiply, in Minas Gerais, especially in the periphery of capitalism, Horacio Machado Aráoz presents his book Mineração, genealogy of disaster: extractivism in America as the origin of modernity, detailing the historical development of a series of environmental violations and depredations that have occurred on the American continent since colonization.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
49

Senff, Michael. « First evidence of Variostomidae (Foraminifera) in Upper Triassic marine carbonate rocks of South America ». Neues Jahrbuch für Geologie und Paläontologie - Monatshefte 1992, no 11 (7 décembre 1992) : 683–91. http://dx.doi.org/10.1127/njgpm/1992/1992/683.

Texte intégral
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
50

Weng, Chengyu, et Stephen T. Jackson. « Species differentiation of North American spruce (Picea) based on morphological and anatomical characteristics of needles ». Canadian Journal of Botany 78, no 11 (1 novembre 2000) : 1367–83. http://dx.doi.org/10.1139/b00-111.

Texte intégral
Résumé :
Differentiation of most North American spruce (Picea) species can be done based on needle morphology and anatomy. Picea breweriana S. Watson, Picea chihuahuana Martìnez, Picea mariana (Mill.) BSP, Picea martinezii Patterson, and Picea rubens Sarg. needles have two continuous resin ducts extending from near the base to near the tip. Picea engelmannii Parry ex Engelm., Picea glauca (Moench) Voss, Picea pungens Engelm., Picea mexicana Martìnez, and Picea sitchensis (Bong.) Carr. needles have variable numbers of short, intermittent resin ducts or sacs. Within each of these groups, most species could be differentiated based on cross-sectional shape, resin-duct diameter, and resin-duct position. Picea mariana and P. rubens, and P. glauca and P. engelmannii are two pairs with similar needles, but they can be differentiated using linear discriminant analysis based on resin-duct diameter and position in cross section. Paleoecological and paleoclimatological studies may be facilitated by species-level identification of plant macrofossils because of different ecological adaptations of each species. Resin-duct continuity patterns are generally consistent with current taxonomic classifications, except for P. glauca. Based on our results, together with DNA and crossing studies, P. glauca is apparently more closely related to P. engelmannii and P. sitchensis than to P. rubens and P. mariana, with which it is often classified. Picea pungens is probably more distantly related to P. engelmannii than has been assumed in some previous classifications. Picea martinezii and P. chihuahuana may be very closely related to each other.Key words: spruce, Picea, North America, needle, resin duct, anatomy.
Styles APA, Harvard, Vancouver, ISO, etc.
Nous offrons des réductions sur tous les plans premium pour les auteurs dont les œuvres sont incluses dans des sélections littéraires thématiques. Contactez-nous pour obtenir un code promo unique!

Vers la bibliographie