Littérature scientifique sur le sujet « Indígenas americanos »

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Articles de revues sur le sujet "Indígenas americanos"

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Françozo, Mariana, et Martin Berger. « ENTREVISTA COM JOE HORSE CAPTURE ». Espaço Ameríndio 14, no 1 (11 septembre 2020) : 29. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.105293.

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Résumé :
Joe Horse Capture é membro da nação A’aniiih (Montana). É especialista nas culturas dos povos indígenas da região dos Great Plains na América do Norte e tem mais de vinte anos de experiência como curador em museus norte-americanos. Atualmente é Vice-Presidente das Coleções Indígenas e Curador de História e Cultura Nativas Americanas no Museu Autry, em Los Angeles, California. Durante os meses de dezembro de 2019 e janeiro de 2020, Joe foi pesquisador convidado do Centro de Pesquisa em Cultura Material, em Leiden, Holanda. Ali, além de trabalhar na preparação de uma exposição sobre arte e cultura dos povos nativos da América do Norte, Joe também deu palestras e concedeu a presente entrevista. Nela, ele fala sobre a questão da representação e auto-representação indígena nos museus norte-americanos numa perspectiva histórica. Trata do movimento Red Power nos Estados Unidos na década de 1970; do impacto da legislação NAGPRA na década de 1990; e dos novos modelos de curadoria indígena e curadoria compartilhada que atualmente estão sendo desenvolvidos em museus por todo o mundo.
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De Matos, Izabel Missagia. « Indígenas do Deserto e do Sertão nos Contextos de Formação de Nacionalidades, Século XIX ». Habitus 14, no 2 (7 février 2017) : 213. http://dx.doi.org/10.18224/hab.v14.2.2016.213-226.

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Résumé :
Resumo: imperativa para a formação dos contingentes dos países recém-criados na América Latina ao longo dos Oitocentos, a homogeneização nacionalizadora implicou em uma visão integradora segundo a qual os povos indígenas deveriam se misturar à população negra e mestiça, mais do que com o resto da população responsável por tecer as diretrizes e ideais “civilizatórios” imperantes. Os territórios ocupados pelos indígenas, então considerados “vazios” e “regiões não habitáveis”, constituem, para o campo de estudos subalternos, lugares “limites”, onde o humano se funde com “bestial”, justificando assim as campanhas de extermínio movidas contra os indígenas ali existentes. O argumento desenvolvido neste artigo destaca e analisa um ponto de inflexão entre os diferentes mitos nacionais latino-americanos representado pelas mulheres brancas e indígenas enquanto matrizes capazes de conceber e reproduzir, ao longo dos séculos, as novas nações civilizadas. Palavras-chave: Nacionalidades Latino-Americanas. Mestiçagens. Extermínio Indígena.
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Pimentel, Spensy K. « Notícias de uma assembleia tempestuosa : a ecologia política segundo os kaiowa e guarani ». Estudos Avançados 35, no 102 (août 2021) : 125–40. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-4014.2021.35102.008.

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Résumé :
RESUMO A partir do relato etnográfico sobre uma assembleia Aty Guasu, dos kaiowa e guarani de Mato Grosso do Sul, o artigo propõe uma aproximação entre as formulações indígenas e as reflexões da ecologia política, a fim de encontrar parâmetros para melhor descrever a proposta política desse povo indígena e seus embates com o setor ruralista e o governo federal. O objetivo é discutir, a partir de um caso emblemático, limites e alcances da aproximação de nosso debate democrático com os movimentos indígenas latino-americanos.
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Lopes, Ana Maria D'Ávila. « PACO YUNQUE AINDA VIVE ENTRE NÓS ». Revista da Faculdade Mineira de Direito 23, no 46 (9 décembre 2020) : 324–43. http://dx.doi.org/10.5752/p.2318-7999.2020v23n46p324-343.

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Résumé :
Em 1931, o poeta peruano César Vallejo escreveu o conto infantil “Paco Yunque” no qual denunciou a sociedade classista e racista peruana que discriminava os indígenas. Trata-se de uma situação ainda muito presente não apenas no Peru, mas em toda América Latina, apesar da vigência de constituições instituindo Estados democráticos, que proclamam a igualdade e a liberdade de todos. Esse descompasso entre norma e realidade revela como a encriptação do Direito é utilizada para a manutenção da estrutura hierárquica das nossas sociedades. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou demonstrar a necessidade da implementação de políticas educacionais interculturais, como forma de emancipar o povo oculto indígena e recuperar sua qualidade de sujeito político, nos termos propostos por Sanín Restrepo. Com esse fim foi realizada pesquisa bibliográfica na doutrina nacional e comparada, cuja análise alinhou-se aos pressupostos epistemológicos defendidos pelo novo constitucionalismo latino-americano. Finalmente, concluiu-se pela necessidade de, em primeiro lugar, discutir e reformular as bases epistemológicas do constitucionalismo latino-americano para, posteriormente, propor políticas públicas educacionais interculturais, de modo a reverter a injusta situação de discriminação que, em pleno século XXI, milhões de indígenas latino-americanos ainda enfrentam
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PIMENTEL ALAMINO, FELIPE NICOLAU, et MÁRIO AUGUSTO D´ANTONIO PIRES. « DIREITO INDÍGENA ». Diké - Revista Jurídica, no 18 (5 février 2021) : 176–203. http://dx.doi.org/10.36113/dike.18.2021.2793.

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Résumé :
O artigo busca fazer breve levantamento da proteção internacional e nacional dos povos indígenas, abordando a principal legislação sobre o tema. Abordando na perspectiva interna desde as legislações referentes ao período colonial até a conjuntura atual pós Constituição de 1988 e sob a perspectiva internacional, abordando os esforços multilaterais de regulamentação na matéria, tanto de forma universal, via Organização das Nações Unidas, como com relação à Organização dos Estados Americanos, com a atuação de sua Corte Interamericana de Direitos Humanos, julgando casos envolvendo povos indígenas. Finalmente, aborda, também, as perspectivas futuras do direito indígena no Brasil.
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Queixalos, Francisco. « Las concepciones lingüísticas de los indígenas americanos ». Enunciación 4, no 1 (1 janvier 2000) : 123–30. http://dx.doi.org/10.14483/22486798.2543.

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Rodríguez, Pablo. « Testamentos de indígenas americanos : siglos XVI - XVII ». Revista de História, no 154 (30 juin 2006) : 15. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i154p15-35.

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Garcia, Thiago Almeida. « Consciência identitária, autonomia, participação e consulta : caminhos para superação de práticas coloniais ». Interethnic@ - Revista de Estudos em Relações Interétnicas 21, no 2 (26 août 2018) : 36–65. http://dx.doi.org/10.26512/interethnica.v21i2.12240.

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Résumé :
Este trabalho tem como objetivo apresentar parte das reflexões resultantes de pesquisa de doutorado concluída em 2015 sobre as relações entre Estados nacionais e povos indígenas no Brasil e na Bolívia. A pesquisa foi realizada a partir dos debates sobre a aplicação do direito de consulta livre, prévia e informada previsto na Convenção 169 da OIT e na Declaração da ONU sobre os direitos dos povos indígenas. As discussões realizadas nos dois países sobre a questão do direito de consulta nos permitiu tecer considerações sobre a autodeterminação indígena a partir de quatro dimensões complementares: consciência identitária, autonomia, participação e consulta. A consolidação desses direitos são caminhos possíveis para a superação das práticas coloniais que ainda permeiam as relações entre povos indígenas e Estados nacionais latino-americanos.
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Dees, Sarah. « Before and Beyond the New Age : Historical Appropriation of Native American Medicine and Spirituality / Antes Y Más Allá De La Nueva Era : Apropiación Histórica De La Medicina Y La Espiritualidad De Los Nativos Americanos ». American Religion 4, no 2 (mars 2023) : 17–44. http://dx.doi.org/10.2979/amr.2023.a896071.

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Résumé :
Abstract: The appropriation of spiritual and medical practices has become a significant topic among scholars and practitioners of Native American religions. Scholars often focus on New Age religion as the primary realm in which the commodification and appropriation of Indigenous religious beliefs, practices, and objects has occurred. Since the 1960s, practitioners of New Age religion have drawn on an eclectic array of spiritual practices, including those originating in Native American communities, for inspiration. Yet the commodification and appropriation of Native American practices began well before the dawning of the New Age. This article examines "Indian medicine companies," US-based patent medicine companies that developed and marketed Native American-themed medicinal products to the American public in the late nineteenth century. Examining facets of material culture produced by Indian medicine companies reveals the extent to which these business enterprises, in addition to peddling remedies, sold racialized narratives about Native American religion, culture, and history. Resumen: La apropiación de prácticas espirituales y médicas se ha convertido en un tema importante entre los estudiosos y practicantes de las religiones indígenas americanas. Los estudiosos suelen centrarse en la religión de la Nueva Era como el principal ámbito en el que se ha producido la mercantilización y apropiación de creencias, prácticas y objetos religiosos indígenas. Desde la década de 1960, los practicantes de la religión de la Nueva Era se han inspirado en una variedad ecléctica de prácticas espirituales, incluidas las originarias de las comunidades indígenas americanas. Sin embargo, la mercantilización y apropiación de las prácticas de los nativos americanos comenzó mucho antes de los albores de la Nueva Era. Este artículo examina las "Indian medicine companies", empresas de patentes médicas con sede en Estados Unidos que desarrollaron y comercializaron productos medicinales de temática indígena para el público estadounidense a finales del siglo XIX. El examen de las facetas de la cultura material producida por las compañías de medicina india revela hasta qué punto estas empresas comerciales, además de vender remedios, vendían narrativas racializadas sobre la religión, la cultura y la historia de los nativos americanos.
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Neumann, Eduardo. « A escrita dos guaranis nas reduções : usos e funções das formas textuais indígenas - século XVIII ». Topoi (Rio de Janeiro) 8, no 15 (décembre 2007) : 49–79. http://dx.doi.org/10.1590/2237-101x008015003.

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Résumé :
O uso da escrita por parte dos guaranis foi intenso a partir da celebração do Tratado de Madri, em 1750. Diante da permuta de territórios sul-americanos, por parte das monarquias ibéricas, os indígenas alfabetizados das reduções destinaram à prática da escrita novas finalidades. Nessa ocasião, os contatos epistolares foram muito valorizados pelos guaranis. A decisão indígena de manifestar por escrito suas opiniões expressa por um lado a importância conferida às negociações in scriptis e, por outro, o conhecimento das práticas administrativas vigentes no Império espanhol. No século XVIII, os guaranis letrados escreveram com freqüência e, por vezes, com maior desenvoltura do que os colonizadores hispano-americanos.
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Thèses sur le sujet "Indígenas americanos"

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Lunardi, Rosaline. « Morbidade hospitalar de indígenas Xavante no Distrito Sanitário Especial Indígena Xavante, Mato Grosso (1998 a 2002) ». reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 2005. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5319.

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Résumé :
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 805.pdf: 438799 bytes, checksum: f83ee77bfd5c7b8edd55e77148ba255e (MD5) Previous issue date: 2005
Este estudo teve como objetivo investigar as causas de internação hospitalizar dos indígenas Xavante, localizados em Mato Grosso, visando uma melhor compreensão de suas condições de saúde. As causas de hospitalização no período de 1998 a 2002 foram pesquisadas nos prontuários dos hospitais públicos e privados que atendem às populações residentes em quatro terras indígenas Xavante: Areões, Pimentel Barbosa, Sangradouro e São Marcos. Foram localizados 2240 prontuários de pacientes Xavante nos arquivos de oito hospitais. Destes prontuários, 542 referiam-se a hospitalizações ocorridas em 1998 e 1999, portanto no período anterior à implantação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (final de 1999). Foram analisados 1698 prontuários referentes às hospitalizações ocorridas no período de 2000 a 2002. (...) O perfil da morbidade hospitalar dos Xavante condiz com as condições de insalubridade ambiental, sanitária e nutricional descritas em outros estudos. A população Xavante apresentou uma proporção maior de hospitalizações causadas por doenças do aparelho respiratório, infecciosas e parasitárias e endócrinas, nutricionais e meólicas que a população não-indígena de Mato Grosso. Os resultados da investigação apontam para a necessidade de avaliação continuada do Sub-Sistema de Atenção à Saúde Indígena na região dos Xavante com vistas ao melhor planejamento das ações e melhoria das condições de saúde.
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Costa, Elizardo Scarpati. « Movimentos sociais Latino-Americanos : "A ch'ama dos movimentos campesino-indígenas bolivianos" ». Master's thesis, FEUC, 2009. http://hdl.handle.net/10316/12283.

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Sá, Daniella Ribeiro. « Malária em terras indígenas habitadas pelos Wari, no estado de Rondônia : estudo epidemiológico e entomológico ». reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 2003. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4611.

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Résumé :
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Apesar da malária ser um dos principais problemas de saúde pública, estudos epidemiológicos a respeito desta endemia em populações indígenas da região Amazônica são escassos, bem como estudos sobre a ecologia de seu vetor. Nestas populações, a malária pode apresentar diferentes características de acordo com a etnia, ou até mesmo entre uma mesma etnia. Este trabalho teve como objetivo estudar o perfil epidemiológico da malária, bem como conhecer as espécies de Anopheles existentes em áreas indígenas habitadas pelos Pakaánova, no oeste do Estado de Rondônia. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: I) Análise descritiva de registros de casos de malária em áreas indígenas habitadas pelos Pakaánova, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2001; II) Levantamento da fauna anofélica em ambientes freqüentados pelos indígenas, nas aldeias Lage, Santo André e Bom-Futuro. Conduziu-se análise epidemiológica estratificada por postos indígenas, sexo, faixa etária e ano. Observou-se predomínio de casos pelo Plasmodium vivax, sendo mais freqüente em indivíduos na faixa etária de 1 a 9 anos de idade, inexistindo diferenças estatisticamente significantes entre os sexos. A análise do Índice Parasitário Anual mostrou uma oscilação entre os anos, que pode ser decorrente da reestruturação do subsistema de atenção à saúde indígena, que passou a ser responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde. Quanto ao levantamento entomológico, foram realizadas capturas de culicídeos nas aldeias Santo André, Bom Futuro e Lage. As duas primeiras aldeias foram consideradas apenas uma, devido à sua proximidade, sendo então chamada Santo André-Bom Futuro. As capturas ocorreram em três ambientes (intra, peri e extradomicílio), entre abril e junho de 2002. Foram capturados 3.686 anofelinos, com maior ocorrência na aldeia Santo André-Bom Futuro. Houve predominância de Anopheles darlingi, que demonstrou modelo de atividade bimodal, com pico de atividade nos crepúsculos vespertino e matutino, capturado principalmente no peridomicílio. Os resultados não permitem afirmar que este seja o único vetor da malária, sendo necessário um estudo mais abrangente, quanto às estações do ano e à busca de anofelinos infectados. É preciso que se faça uma reavaliação nas ações de controle e de vigilância da malária em áreas indígenas.
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Vieira, Giovane Oliveira. « Enteroparasitoses em populações indígenas no Brasil : uma revisão sistemática da produção científica ». reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 2003. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4841.

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Résumé :
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 579.pdf: 2191941 bytes, checksum: dd90b09d52fc6a69769777275cbb198e (MD5) Previous issue date: 2003
Os povos indígenas no Brasil vêm experimentando, ao longo do tempo, experiências distintas de interação com a sociedade nacional. Não obstante, é inquestionável a intensidade dos processos de mudanças sócio-econômicas, culturais e ambientais, com amplos impactos sobre a saúde. A ineficiência dos sistemas de informações impossibilita o delineamento e a análise satisfatória do perfil epidemiológico dos povos indígenas, ainda que seja evidente que as doenças infecto-parasitárias representem uma das principais causas de morbimortalidade. O enteroparasitismo constitui um importante agravo à saúde indígena. Ainda que o número de pesquisas desenvolvidas nas últimas décadas seja reduzido, nota-se que têm crescido em número. O objetivo desta pesquisa foi avaliar, de forma crítica e sistematizada, a produção científica sob a forma de artigos, dissertações/teses e resumos de congresso que abordem o enteroparasitismo em populações indígenas no Brasil. Os resultados indicam que, apesar do aumento da produção científica abordando o tema e do incremento da complexidade metodológica dos mesmos, ainda há acentuadas lacunas no que diz respeito à qualidade dos dados apresentados. A ampla maioria dos estudos é de prevalência. Em muitos estudos não foi possível identificar quais foram os procedimentos amostrais utilizados, tendo em geral prevalecido a amostragem por conveniência. Uma importante parcela dos estudos não apresenta os resultados especificando a ocorrência do parasitismo por sexo e/ou idade. Há grande heterogeneidade quanto aos critérios de diagnóstico adotados, com predomínio de técnicas qualitativas. Poucos mencionaram técnicas para determinação da intensidade parasitária. Não há uniformidade quanto à apresentação os fatores de exposição, tornando difícil o resgate dessas informações. Em geral, os estudos apontam para altas prevalências de parasitismo por helmintos (sobretudo Ascaris lumbricoides e ancilostomídeos) e protozoários, bem como de poliparasitismo. Na parte final da dissertação, os achados são contextualizados levando em consideração o crescimento das pesquisas em saúde indígena no âmbito da saúde coletiva no Brasil. É também apontada a necessidade de uma maior padronização das pesquisas sobre enteroparasitismo, de modo a aumentar a comparabilidade e, eventualmente, subsidiar os serviços de saúde com informações relevantes para efetuar intervenções.
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Pinto, Patricia Rech. « Supervisão na formação profissional de agentes indígenas de saúde no Parque Indígena do Xingu ». Universidade de São Paulo, 2008. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-13112008-113243/.

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Résumé :
A supervisão de agentes indígenas de saúde possui desafios específicos, entre eles a busca do diálogo entre os saberes tradicionais dos povos indígenas e os saberes do modelo biomédico ocidental. A supervisão é considerada uma atividade do processo de trabalho em saúde, que demonstra a quais finalidades se presta em função da necessidade de seu contexto histórico-social mais amplo e da saúde pública. O objetivo do estudo foi analisar o processo de supervisão dos agentes indígenas de saúde, seus componentes e especificidades. Procedemos a um estudo de caso do serviço de atenção primária na região do Médio e Baixo Xingu, Mato Grosso. Utilizamos a análise de conteúdo para o tratamento de dados secundários e primários: documentos institucionais sobre a formação de recursos humanos e entrevistas com agentes indígenas de saúde, lideranças indígenas, representantes da medicina tradicional e profissionais de saúde de nível universitário. As análises fundamentam-se no referencial teórico do processo de trabalho em saúde, com destaque para a supervisão de trabalhadores da saúde, e na abordagem da antropologia médica e relações interculturais. Apresentamos três grandes núcleos temáticos: os agentes do processo de trabalho em saúde indígena; concepções e práticas da supervisão; finalidades da supervisão e da formação profissional de agentes indígenas de saúde. A interculturalidade manifestou-se como característica que permeia todos os núcleos temáticos.
The supervision of indigenous agents of health contained specific challenges, among them, the search for the dialogue between the traditional knowledge of the indigenous nations and the knowledge of the west biomedical model. The supervision on health is considered an activity on the work process. It demonstrates which finalities they will work concerning the necessity of a more broaden social-historical context and for the public health. The purpose of this research was to analyze the process of supervising the indigenous agents of health, its components and specificities. We have performed a case study of a primary service attention in the region of Low and Middle Xingu, Mato Grosso. We have used the analysis of content for the treatment of primary and secondary data: institutional documents about the formation of human resources and interviews with indigenous agents of health, indigenous leaderships, representatives of traditional medicine and graduated professionals of health. The analyses are based on the theoretical process of working on health, particularly for the supervision of health workers, and the approach of the medical anthropology and intercultural relationships. Here we present three major thematic areas: the agents in the working process of health itself, the concepts and practices of supervision; and the finalities of the supervision and the professional improvement of indigenous health workers. The articulation of cultures has proved to be a characteristic which are part of all those thematic areas.
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Ferreira, Aline Alves. « Estado nutricional e fatores associados ao crescimento de crianças indígenas Xavante, Mato Grosso ». reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 2009. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2388.

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Résumé :
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009
Estudos sobre o perfil nutricional dos povos indígenas no Brasil têm apontado para elevadas prevalências de desnutrição infantil, principalmente crônica, superando os valores reportados para crianças não indígenas. O processo de transição epidemiológica que esses povos vêm atravessando está vinculado a modificações significativas no padrão de alimentação e subsistência. A investigação de fatores associados à desnutrição é um importante meio para a compreensão das transformações na saúde. Os complexos e múltiplos fatores que estão atrelados ao crescimento linear de crianças não indígenas já são reconhecidos. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi descrever o estado nutricional e analisar os fatores associados ao crescimento de crianças indígenas Xavante de Pimentel Barbosa/ Etênhiritipá (MT). Considerando o contexto de vida contemporâneo da comunidade, foram selecionadas variáveis socioeconômicas, ambientais, reprodutivas e demográficas. Realizou-se uma análise descritiva a partir da construção dos índices do estado nutricional infantil (P/I, E/I e P/E) de 225 crianças menores de dez anos. Utilizou-se as curvas de referência do National Center for Health Statistics (NCHS) e Organização Mundial de Saúde (2006). A partir da estatura (E) e idade (I) de 173 crianças menores de dez anos, foram conduzidas análises univariada e multivariada (significância = 5%), tendo o E/I como variável resposta por meio dos programas SPSS 9.0 e R 2.4.1. As variáveis independentes foram: sexo, idade, idade materna, estatura materna, IMC materno, índices socioeconômicos ( renda e riqueza , analisados separadamente), proporção de adultos e de crianças no domicílio. Os pressupostos paramétricos foram testados, assim como verificados os resíduos e a colinearidade utilizando VIF (Variance Inflation Factor), do modelo final. O baixo P/I e E/I, de acordo com o NCHS, atingem 5,6 e 14,7 por cento das crianças menores de 10 anos. Já entre as crianças menores de 5 anos, esses valores, pela OMS, chegam a 4,5 e 29,9 por cento, respectivamente. A variação do estado nutricional das crianças menores de 2 anos teve a proporção do número de adultos na habitação e a idade da criança como fatores associados, nos dois modelos com os ISE diferentes. O IMC materno explicou 11,5 por cento da variabilidade do escore z nas crianças entre 2 e 5 anos. Naquelas acima de cinco anos os índices socioeconômicos renda e riqueza e a estatura da mãe mostraram-se associados ao estado nutricional. Na verificação do melhor modelo, através do teste Anova, observou-se que a contribuição de ambas as variáveis socioeconômicas foram significativas (p=0,004 e p=0,001, respectivamente) e todos os valores de VIF foram menores que 10. Também foi descartada a possibilidade de interação entre as variáveis. É possível que outros fatores, além dos analisados, estejam associados à baixa E/I de crianças Xavante. Os achados permitem uma melhor compreensão das condições devida e dos fatores que explicam, mesmo que parcialmente, o estado nutricional das crianças indígenas. As elevadas frequências de desnutrição encontradas evidenciam importantes implicações para os serviços de saúde, com necessidade de um acompanhamento contínuo a fim de minimizar os danos provocados pelos agravos nutricionais. Assim, os resultados dessa investigação podem auxiliar na implantação de propostas que visem a melhoria do quadro de saúde e nutrição e o delineamento de ações mais específicas para o tratamento e prevenção da desnutrição.
Studies of the nutritional profiles of indigenous peoples in Brazil indicate high prevalences of infant undernutrition, principally chronic, surpassing the values reported for non-indigenous children. The process of epidemiological nutrition being experienced by these peoples is associated with significant modifications in dietary and subsistence patterns. Investigating the factors associated with undernutrition is an important means for understanding health change. The complex and multiple factors involved in linear growth of non-indigenous peoples are already recognized. Accordingly, the objective of this study was to describe the nutritional status of and analyze the factors associated with growth among indigenous Xavante children of Pimentel Barbosa/Etênhiritipá, Mato Grosso. Taking into consideration the contemporary context of life in the community, socioeconomic, environmental, reproductive, and demographic variables were selected. Descriptive analysis began with the construction of infant nutritional status indexes (weight-for-age, height-for-age, and weight-for-height) for 225 children under 10 years of age. National Center for Health Statistics (NCHS) and World Health Organization (2006) reference curves were employed. Based on the height and age of 173 children under 10 years of age, univariate and multivariate analyses were conducted (significance = 5%), with height-for-age as a response variable, using the software programs SPSS 9.0 and E 2.4.1. Independent variables were: sex, age, maternal age, maternal height, maternal IMC, socioeconomic indices (income and wealth, analyzed separately), and proportion of adults and of children in the domicile. Parametric assumptions were tested, and the residuals and collinearity of the final model were verified using variance inflation factor (VIF). Low weight-for-age and height-for-age, according to NCHS reference curves, reached 5.6% and 14.7% of children under 10 years of age. Among children less than 5 years of age, these values, according to WHO reference curves, reached 4.5% and 29.9%, respectively. Variation in nutritional status among children less than 2 years of age was found to be associated with proportion of adults in the domicile and age of the child in the two models with different socioeconomic indices. Maternal BMI explained 11.5% of the variation in z-scores among children between 2 and 5 years of age. Among children 5 years of age and older, the socioeconomic indices (income and wealth) and maternal height were found to be associated with nutritional status. In verifying the best model by means of ANOVA test, it was observed that the contribution of both socioeconomic variables were significant (p=0.004 and p=0.001, respectively) and all VIF values were less than 10. The possibility of interaction between the variables was also eliminated. It is possible that other factors that were not analyzed are associated with low height-for-age among Xavante children. The findings permit a better understanding of the life conditions and factors that explain, even partially, the nutritional status of indigenous children. The elevated frequencies of undernutrition encountered have important implications for health services, including the necessity of continuous accompaniment in order to minimize the harm caused by nutritional hardship. Thus, the results of this study may be useful for developing proposals that seek to better health and nutritional conditions and in delineating more specific actions for treating and preventing undernutrition.
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Viana, Rosana Lima. « Condições de saneamento em áreas indígenas : uma discussão sobre o sistema de informação de saneamento (sisabi) no distrito sanitário especial indígena do Maranhão, com enfoque nas aldeias Timbira ». reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 2005. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4711.

Texte intégral
Résumé :
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 761.pdf: 2716746 bytes, checksum: 682bf81f050bc10a5d7c89c54d8c63c5 (MD5) Previous issue date: 2005
O presente estudo teve como objetivo discutir as condições de saneamento em área indígena e o papel das informações de saneamento nesse processo. Para tanto, buscou-se avaliar, a partir do DSEI-MA, o Sistema de Informação de Saneamento em Área Indígena (SISABI), sistema criado pela FUNASA com a finalidade de produzir informações da situação sanitária das aldeias e para o monitoramento e acompanhamento de obras em área indígena. Para realização da análise proposta, foram descritos o contexto de processo de produção de dados dos dados do SISABI e sua operacionalização dentro do DSEI-MA. Com o objetivo de melhor fundamentar a análise, foram realizados dois recortes de estudo: O primeiro na área indígena Timbira do Estado, extraindo-se os dados de saneamento que podem ser produzidos com base no SISABI. O segundo recorte foi realizado através da observação sistemática e participante na aldeia Timbira Escalvado, dos Ramkokamekra, para verificar as condições de saneamento na localidade e averiguar se as informações presentes no SISABI conferem com a observação realizada. Os recortes de estudo buscaram analisar os limites e possibilidades do sistema. Os resultados apontaram que aspectos estruturais da FUNASA interferem na dinâmica das ações de saneamento nas aldeias, que são planejadas e gerenciadas fora do âmbito do DSEI, local onde as ações que fazem parte da atenção integral à saúde indígena devem ser desenvolvidas. As conseqüências desse quadro, entre outros aspectos, são: a necessidade de recursos humanos qualificados para o trabalho com populações etnicamente diferenciadas; a reprodução das mesmas tecnologias empregadas nas obras de saneamento em área não-indígena; focalização das ações de saneamento em obras físicas. Tais aspectos geram reflexos na concepção e operacionalização do SISABI. Considera-se ainda, para que o SISABI se constitua um instrumento estratégico de gerenciamento no planejamento e tomada de decisões das intervenções de saneamento, faz-se necessário à reconstrução do sistema, afim de que ele possa funcionar como sistema de informação, transformando-se em alicerce para melhoria das condições ambientais nas aldeias.
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8

Lourenço, Ana Eliza Port. « Avaliação do estado nutricional em relação a aspectos sócio-econômicos de adultos indígenas Suruí, Rondônia, Brasil ». reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 2006. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5068.

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Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 798.pdf: 681483 bytes, checksum: 2eea80666d194ce1f3f90cf70ca2b193 (MD5) Previous issue date: 2006
Esta dissertação teve como objetivo avaliar o estado nutricional dos adultos com idade ≥ 20 anos pertencentes à etnia Suruí, Estado de Rondônia. Considerando o complexo panorama da saúde indígena e os aspectos atuais de transição nutricional presentes na realidade brasileira, são problematizadas questões de saúde e nutrição em área indígena, inseridas num contexto histórico de transformações culturais e sócio-econômicas. Inicialmente é feita uma contextualização da atenção à saúde indígena no Brasil e apresentada uma breve fundamentação teórica sobre avaliação nutricional. Então, são descritos aspectos históricos específicos do povo Suruí, detalhando a atividade de campo realizada nas aldeias. São então apresentados dois artigos, ainda inéditos. Através da comparação com dados antropométricos da década de 80, o primeiro artigo versa sobre a avaliação nutricional dos adultos, destacando a elevada prevalência de sobrepeso e obesidade, até então incomum em grupos indígenas na Amazônia brasileira. O segundo analisa o perfil nutricional em associação aos aspectos sócio-econômicos presentes nos aldeamentos Suruí. Este artigo chama atenção para as diferenças nas médias de massa corporal e de índice de massa corporal ao se classificar os Suruí em três distintos estratos sócio-econômicos. Finalizando a dissertação, são traçadas algumas considerações finais. Sobretudo devido às alterações nos padrões alimentares e nas atividades de subsistência ocorridas após o contato com a sociedade nacional, os Suruí enfrentam um franco e específico processo de transição nutricional. Preocupando-se com a possível emergência de doenças crônicas não transmissíveis, a alta prevalência de obesidade exige repensar as práticas de alimentação e nutrição em área indígena, visando aprimoramento dos serviços destinados a estas populações.
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9

Tavares, Felipe Guimarães. « Epidemiologia da hipertensão arterial e níveis tensionais em adultos indígenas Suruí, Rondônia, Brasil ». reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 2010. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2506.

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Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010
O objetivo desta dissertação é descrever os níveis tensionais e sua relação com condições socioeconômicas e composição corporal entre adultos indígenas Suruí com idade maior ou igual a 20 anos, residentes em Rondônia, Brasil. O surgimento das doenças e agravos não-transmissíveis (DANT) é considerado uma clara tendência no processo de transição nutricional / epidemiológica vivenciado em escala mundial. As transformações socioeconômicas sofridas pelos povos indígenas após o contato com as sociedades não-indígenas, exercem grande influência no seu perfil de saúde e doença passando a haver a mesma tendência de aumento das DANT. Inicialmente, uma revisão bibliográfica é feita, contextualizando o processo de transição epidemiológica que afeta populações de todo o mundo e seus diferentes modelos conhecidos para populações com características distintas, inclusive a transição ocorrida entre os Suruí. Logo após, aspectos epidemiológicos da hipertensão no mundo e nas populações indígenas são discutidos e então, características históricas dos Suruí são apresentadas, enfatizando as mudanças socioeconômicas e de morbidade ocorridas no período pós contato. Em seguida, um artigo inédito é apresentando, onde foram analisados os dados de pressão arterial em associação com os dados antropométricos e socioeconômicos dos adultos Suruí. Este artigo apresenta a prevalência de hipertensão arterial dos Suruí de Rondônia no ano de 2005, bem como descreve a associação entre os níveis pressóricos e estado nutricional dessa população. Ainda descreve as mudanças ocorridas nos padrões de pressão sistólica e diastólica Suruí desde o ultimo estudo, no ano de 1988. Ao final, são apresentadas algumas considerações acerca do tema estudado, no sentido de salientar aspectos realidade encontrada entre os Suruí e propor medidas que visem a melhoria do estado de saúde dos adultos Suruí.
The objective of this thesis is to describe blood pressure and its association with socioeconomic conditions and body composition among indigenous Suruí adults with 20 years of age or more in Rondônia, Brazil. The increase of non-transmissible diseases and injuries is considered a marked tendency in the global process of nutritional and epidemiological transition. The socioeconomic changes experienced by indigenous peoples after contact with non-indigenous societies have had great impact on their health and illness profiles, including the tendency for increased non-transmissible diseases and injuries. This thesis begins with a review of the literature, in which the global process of epidemiological transition is contextualized. Next, epidemiological aspects of hypertension are discussed in global context and as they relate to indigenous populations. The unpublished article presents important results regarding Suruí health. Systolic and diastolic blood pressure varied from 90mmHg to 163mmHg and from 46mmHg to 93mmHg, respectively. The prevalence of blood pressure indicative of arterial hypertension for both sexes was 2.8% (2.4% for males and 3.1% for females). Average systolic pressure was found to increase with age in both sexes, although the association was more evident among females than males. Individuals with greater abdominal adiposity had greater prevalence of hypertension, principally among females. Systolic pressure was positively associated with BMI, WHR and PC, for both sexes, and with age among females. Among males and females, DBP showed strong correlations with all anthropometric variables, with the exception of height and arm muscle area. In multiple linear regression analysis, age, BMI, waist circumference and sex were included in the final models for SBP and DBP. These data demonstrate that hypertension is an emerging health problem among Suruí, as among other indigenous populations experiencing epidemiological and nutrition transition.
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10

Orellana, Jesem Douglas Yamall. « Saúde e nutrição de crianças indígenas Suruí de Rondônia, Amazônia, Brasil ». reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, 2005. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5247.

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Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 810.pdf: 812253 bytes, checksum: 15389f0f82b984da8cf4bf882ee332db (MD5) Previous issue date: 2005
Foi realizado inquérito antropométrico e de dosagem de hemoglobina em crianças Suruí menores de 10 anos em 2005. Além disso, foi realizado levantamento dos registros de morbidade hospitalar disponíveis em hospitais na cidade de Cacoal para o período de 2000-2004. Este estudo buscou incluir o maior número de crianças possíveis com idade menor ou igual a 10 anos (81,6 por cento da população total). O estado nutricional foi avaliado com base na população-referência do NCHS. A dosagem de hemoglobina foi obtida mediante alfa -hemoglobinômetro portátil (Hemocue). A prevalência de anemia em crianças com idades de 6 a 119 meses foi de 80,6 por cento. As crianças com idades de 6 a 35 meses foram as que apresentaram as maiores prevalências de anemia (89,7 por cento). Na análise comparativa com inquérito similar, conduzido em 1987, foram verificadas importantes reduções nos déficits de estatura e de peso para a idade nas crianças Suruí. Contudo, os déficits de retardo do crescimento permanecem em patamares elevados nas crianças Suruí quando comparados à população de crianças não indígenas da região nordeste do país. No levantamento dos registros de morbidade hospitalar, as principais causas de internação nas crianças menor ou igual a 10 anos foram atribuídas às doenças do aparelho respiratório, com destaque para as infecções respiratórias agudas e a asma, seguidas pelas doenças infecciosas e parasitárias, especialmente as diarréias e as gastroenterites. O tempo médio de permanência das crianças Suruí internadas no hospital público revelou ser bem superior ao observado entre as crianças internadas no hospital privado. Este estudo permitiu evidenciar que as condições gerais de saúde e nutrição da criança Suruí são precárias, notando-se elevadas prevalências de retardo do crescimento e anemia. Nas internações hospitalares predominaram as causas passíveis de prevenção e manejo no nível primário, indicando problemas estruturais nos serviços de atenção à saúde.
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Livres sur le sujet "Indígenas americanos"

1

International Congress of Americanists (53rd : 2009 : México City, México), dir. La escolarización en los pueblos indígenas americanos : Impactos y desafíos. Quito, Ecuador : Abya-Yala, 2011.

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2

Costa, Elizardo Scarpati. Movimentos sociais latino-americanos : A chama dos movimentos campesino-indígenas bolivianos. São Paulo : Paco Editorial, 2014.

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3

Vitenti, Livia. Los pueblos indígenas americanos y la práctica del suicidio : Un reseña crítica. Buenos, Argentina : Prometeo Libros, 2016.

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4

La acción tuitiva de la corona española en relación con los indígenas americanos. [Las Palmas de Gran Canaria] : Universidad de las Palmas de Gran Canarias, Servicio de Publicaciones y Difusión Científica, 2016.

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5

Viñuales, Graciela María. Misiones y doctrinas jesuíticas : Apuntes sobre la integración artística de los indígenas americanos. Sous la direction de Fundación Bunge y. Born et Centro de Documentación de Arquitectura Latinoamericana. [Buenos Aires] : CEDODAL, 2020.

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6

Sienell, Stefan, et Dieter Messner. Vocabularios Indígenas Sul-Americanos : Pertencentes ao espólio de Virgil von Helmreichen zu Brunnfeld (1805-1852). Salzurg : Institut für Romanistik der Universtät, 2004.

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7

Ana Lúcia de Moura Pontes, Felipe Rangel de Souza Machado et Ricardo Ventura Santos, dir. Políticas antes da política de saúde indígena. Rio de Janeiro, Brazil : Editora FIOCRUZ, 2021.

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8

Patrimônio cultural e povos indígenas : Experiências contemporâneas latino-americanas. São Leopoldo, RS, Brasil : Editora Unisinos, 2012.

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9

Sánchez, Nadiezdha Torres. La evidencialidad de las lenguas indígenas americanas : Un enfoque areotipológicos. México, D.F : Insituto Nacional de Antropología e Historia, 2013.

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10

Seidy, Araya, dir. Literaturas indígenas de Centroamérica. Heredia, Costa Rica : EUNA, 2002.

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Chapitres de livres sur le sujet "Indígenas americanos"

1

Witthaus, Jan-Henrik. « Antigüedades europeas y americanas. Francisco Clavijero y su compromiso con la cultura indígena de los aztecas en su marco católico ». Dans El teólogo en la España de la temprana modernidad, 369–81. Berlin, Heidelberg : Springer Berlin Heidelberg, 2023. http://dx.doi.org/10.1007/978-3-662-67088-0_24.

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2

Moreschi, Bárbara, Daniela Prestes, Paulo Afonso Lovera Marmentini et Rafael Stamm Marcolin. « POVOS INDÍGENAS AMERICANOS : REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA ». Dans Retratos de uma trajetória : Pibid/UCS – 2014 a 2018, 240–43. Educs, 2018. http://dx.doi.org/10.18226/9788570619136/31.

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3

Sánchez Montañés, Emma. « El arte de los indígenas americanos. Una visión general ». Dans Actas de las Jornadas de Historia sobre el Descubrimiento de América. Tomo IV, 333–84. Universidad Internacional de Andalucía, 2019. http://dx.doi.org/10.56451/10334/6221.

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4

Alaperrine-Bouyer, Monique. « Capítulo 11. Las promesas del colegio de nobles americanos ». Dans La educación de las elites indígenas en el Perú colonial, 277–94. Institut français d’études andines, 2007. http://dx.doi.org/10.4000/books.ifea.678.

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5

« I. Una etnografía especulativa : el incierto origen de los indígenas americanos ». Dans Etnógrafos coloniales, 55–114. Vervuert Verlagsgesellschaft, 2014. http://dx.doi.org/10.31819/9783954872923-003.

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6

Murra, John V. « El doctor Barros de San Millán, defensor de los "señores naturales" de los Andes ». Dans Actas del IV Congreso Internacional de EtnoHistoria, 359–77. Pontificia Universidad Católica del Perú, 2023. http://dx.doi.org/10.18800/9789972421334.045.

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Résumé :
Al conmemorarse el primer viaje ultramarino de Cristóbal Colón, se republicaron en diversas ediciones los testimonios oculares y los memoriales de los soldados, misioneros, encomenderos y administradores. De vez en cuando también han sido reeditados textos que nos dejaron autores americanos autóctonos, testigos y participantes en la instalación colonial. Recordaré entre ellos al autor andino Waman Puma cuya "carta" de 1,200 páginas y con 400 dibujos, fue dirigida a Felipe II y, después de su muerte, a Felipe III; tal carta está ahora disponible en edición madrileña. 1 Doña Mercedes López-Baralt, de la Universidad de Puerto Rico, ha analizado, recién, los dibujos;2 colegas peruanos y bolivianos siguen interpretando el texto. 3 Quisiera, hoy, atraer la atención a otra clase de fuentes la cual parece ampliar nuestra visión del debate que acompaña la temprana instalación colonial: las opiniones y gestiones pro-indígenas de algunos oidores, jueces en las tempranas audiencias, pero, también de otros letrados que se especializan en litigios de "yndios".
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7

Valim, Ricardo, Cleyton Pereira dos Santos et Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles. « DIREITOS HUMANOS E DECOLONIALIDADE EPISTÊMICA INDÍGENA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA ». Dans Costurando Saberes. Seven Editora, 2023. http://dx.doi.org/10.56238/costurandosaberes-006.

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Résumé :
O presente trabalho objetivou analisar o percurso histórico e filosófico decolonizador do itinerário epistêmico e normativo pelo qual passaram os povos originários desde os primórdios do empreendimento colonial. Observa-se o caminho jurídico progressivo em defesa das culturas originárias, na preservação das tradições, na proteção da natureza e no respaldo jurídico para com suas próprias existências enquanto seres humanos com direitos fundamentais assegurados. A metodologia utilizada consiste em uma pesquisa teórica assentada na leitura e análise de casos da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Constituição Federal de 1988. Valioso contributo para a pesquisa é a leitura e estudo das obras de autores indígenas brasileiros contemporâneos como: Ailton Krenak (2022), Daniel Munduruku (2016), Davi Kopenawa (2015) e Kaká Werá Jecupé (2017) que revelam através de sua difusão prolífico-literária de saberes a vozpráxis-política da floresta que clama em preocupação com a possibilidade de aniquilamento da humanidade pela falta de cuidado com o meio ambiente e no respeito à diversidade humana. A pesquisa se alicerça ainda a partir dos estudos desenvolvidos pelo pesquisador e Professor Leno Francisco Danner (2021) da Universidade Federal de Rondônia/UNIR que em seus estudos demonstra a atualidade e pertinência destas tradições ancestrais. Conclui-se que os ensinamentos dos povos originários e tudo o que mais venha a constituir suas identidades é digno de respeito e preservação e isso fica explícito quando entidades jurídicas nacionais e internacionais atestam por via de normativas estabelecidas em consenso.
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8

Baines, Stephen Grant. « (Prefácio) Acadêmicos indígenas em Roraima e a construção da interculturalidade indígena na Universidade ». Dans Acadêmicos indígenas em Roraima e a construção da interculturalidade indígena na Universidade, 12–14. Bookerfield Editora, 2022. http://dx.doi.org/10.53268/bkf22010398.

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Résumé :
O livro de João Francisco Kleba Lisboa constitui uma contribuição importante para o tema da presença de indígenas em universidades, no estado de Roraima e em todo o Brasil. Agradeço seu convite para escrever este prefácio, pois orientar a tese de João Francisco, sobre um tema que me interessa muito, e em um estado onde realizo pesquisas junto a povos indígenas desde o início dos anos 1980, foi um enorme prazer, em que aprendi muito. Em 2002, fui convidado pela professora Maria Auxiliadora de Souza Melo, um dos fundadores do antigo Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena, na Universidade Federal de Roraima (UFRR), a participar das oficinas de planejamento do curso e desde então venho acompanhando as atividades em visitas anuais de pesquisa a Roraima. Apesar do ingresso de indígenas nas universidades no Brasil ser um fenômeno relativamente recente, sua entrada no ensino superior está se acelerando de uma maneira não prevista. O autor mostra que a luta entre as gerações mais novas a superar o racismo, os preconceitos e a discriminação racial, social e epistêmica a que os indígenas foram submetidos, para mudar seu lugar histórico no Brasil, ganhou um ímpeto novo em anos recentes. Dessa forma, o ingresso de indígenas nas universidades partiu, principalmente, de demandas do movimento político indígena por acesso à educação escolar e ao ensino superior, visto como um caminho para sua contribuição coletivamente com as lutas pelos direitos indígenas, com o fortalecimento de suas comunidades e sistemas de conhecimento e com a melhoria de suas condições de vida e convivência na sociedade nacional em termos mais justos, após séculos de invasão e espoliação de seus territórios e violação dos seus direitos. As demandas dos indígenas partem de questionamentos das imensas desigualdades e assimetrias que eles vivem na sociedade nacional e também dos modos ocidentais de ensino e aprendizagem, para protagonizar a construção de uma educação escolar diferenciada que seguisse os seus propósitos e interesses e valorizasse as culturas e línguas indígenas. Nas comunidades indígenas que visitou e entre a maior parte das pessoas com quem ele conversou, a pesquisa realizada por João Francisco foi muito bem aceita. Os seus objetivos tendiam a ser vistos pelos indígenas como uma pesquisa útil para eles, considerando o grande número de jovens indígenas que seguem cursos universitários atualmente e a significância da educação superior para as gerações novas. O autor objetivou ver como se dá o choque de diferentes modelos e expectativas, confrontando as teorias acadêmicas e nativas. João Francisco examina as falas dos acadêmicos indígenas de Roraima a partir de suas trajetórias de vida, e constata as múltiplas influências culturais que preenchem suas rotinas, entre as comunidades indígenas e a cidade, entre os saberes culturais indígenas e os saberes acadêmicos. O livro, que nasceu da sua tese de doutorado em Antropologia na UnB, defendida em 2017, é fruto de pesquisa de campo realizada em Roraima que se deu em cinco idas ao estado entre novembro de 2014 e setembro de 2016, perfazendo um total superior a nove meses, dentre os quais ele acompanhou um semestre letivo inteiro (interrompido por uma longa greve nas universidades federais) entre 2015 e 2016. O autor aproveitou da sua quinta ida a Roraima, enquanto escrevia a tese, para colher as últimas informações e mostrar o trabalho em andamento para os interlocutores da sua pesquisa, passo importante na finalização de um trabalho produzido colaborativamente. Os objetivos da tese incluem um estudo sobre a construção da interculturalidade na universidade a partir das perspectivas dos indígenas sobre o que esta palavra significa para eles, cujas experiências nas universidades representam trajetórias para um futuro novo em que aprendem as ferramentas da sociedade nacional na sua luta para superar as injustiças a que foram submetidos desde o início do processo colonial. Após a Introdução, em que o autor apresenta como chegou a realizar pesquisa em Roraima sobre indígenas na universidade, e delineia a pesquisa, entra em uma discussão sobre mito e geografia, história e ciência e a história de colonização da região, fundamental para compreender o presente. Aborda a história do movimento indígena em Roraima, que ganhou ímpeto a partir dos anos 1970 e 1980, e o surgimento de uma luta indígena para educação escolar indígena. Após esses capítulos introdutórios, aborda-se a presença indígena na Universidade Federal de Roraima, a criação do Núcleo Insikiran, posteriormente transformado em Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena, e os dilemas enfrentados na construção de uma formação diferenciada, a vida de estudante indígena, e a questão da interculturalidade dos indígenas, com a citação de muitos exemplos num trabalho etnográfico exemplar dirigido para os assuntos examinados. Revela que em Boa Vista, os acadêmicos indígenas constituem uma faceta inovadora e vibrante do mundo. Como um bom pesquisador, João Francisco toma cuidado para não tomar partido nas acirradas disputas cotidianas sobre a educação escolar indígena, deixando os seus interlocutores falar por si mesmos, em assuntos que frequentemente não têm respostas únicas e incorporam todas as contradições das relações interétnicas presentes no âmbito da universidade como em toda a sociedade. O autor, rompendo com os métodos da etnografia tradicional, consegue mostrar, sem cair em dualidades simplistas, a coexistência de saberes e influências variados que constituem o olhar e a experiência dessas pessoas que vivem num campo interétnico em rápida transformação. A capa do livro se destaca pela esplêndida obra de arte intitulada, “Dignidade e Conhecimento”, do artista, escritor e intelectual Macuxi, Jaider Esbell, que tragicamente faleceu em novembro de 2021 aos 41 anos de idade. Pintor, ativista e produtor cultural, autor de quadros de um estilo muito particular que mesclam arte contemporânea e tradicional, autor de três livros publicados, tornou-se um dos principais interlocutores na pesquisa de João Francisco e influenciou no seu estilo de escrever. Merece citar da tese de João Francisco, um comentário de Jaider sobre sua própria obra que se encontra na Universidade Federal de Roraima (UFRR): “O Painel Dignidade e Conhecimento é um pouco disso: trazer conhecimento milenar, ancestral, espiritual. E eu acredito que os povos indígenas, para ter a dignidade que tanto querem, passam por essa questão de esse conhecimento ser reconhecido dignamente. Isso leva para questões de estudar outros modelos de certificar esses conhecimentos, que a própria academia não compreende. Hoje o meu trabalho está em várias universidades” (p. 203-204). João Francisco demonstra que a interculturalidade, palavra-chave no seu argumento referente à educação escolar indígena e o acesso ao ensino superior, tem mais de um sentido. Na sociedade nacional esta palavra constitui a forma encontrada para dar solução à diversidade cultural, num Estado nacional concebido como se fosse homogêneo, e o surgimento, e reconhecimento pelo Estado, de acadêmicos indígenas cuja presença está transformando tanto as universidades quanto a disciplina de Antropologia. O autor mostra que a interculturalidade, para além de um princípio a guiar políticas educacionais inclusivas, é vivida pelos povos indígenas de Roraima em primeira pessoa (do singular ou do plural), a partir de suas próprias histórias pessoais e coletivas. A incorporação da escola e o acesso à universidade, conquistas ainda incompletas, são fruto de suas próprias lutas e reuniões, novas etapas nesse longo caminho que se cruza com o caminho dos não indígenas no continente americano, e que requer bastante cuidado para não desandar em labirinto. Para quem se interessa em educação escolar indígena, este livro é de grande valia.
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9

Tomichá Charupá, Roberto. « La política de reducciones y sus efectos en la sociedad chiquitana (Siglos XVII-XVIII) ». Dans Reducciones : La concentración forzada de las poblaciones indígenas en el Virreinato del Perú, 477–507. Pontificia Universidad Católica del Perú, 2023. http://dx.doi.org/10.18800/9786123172251.012.

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La concentración de la población indígena en pueblos o reducciones representó, desde los inicios de la conquista americana, uno de los métodos usados por civiles y eclesiásticos para facilitar la integración en la sociedad colonial de los numerosos pueblos autóctonos dispersos. De este modo se favorecía, tanto la consolidación del sistema social, político y económico español como el arraigo y apropiación del cristianismo por parte de los indígenas. Una experiencia particular de reducciones fue emprendida por los religiosos jesuitas en diversas regiones de América Latina, como en el caso de «Chiquitos» (actual Oriente boliviano), durante los años 1691- 1767. En la región de Chiquitos numerosos pueblos indígenas de variadas lenguas fueron congregados en diez reducciones dando inicio a un proceso interactivo e intercultural, que gestará el pueblo denominado actualmente «chiquitano». Se ofrece una síntesis de este proceso, teniendo presente en modo particular las resignificaciones y apropiaciones sociales, culturales, religiosas y simbólicas vividas por los propios chiquitanos durante y después de la expulsión de los jesuitas.
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Romero Ramírez, Álvaro Fernando. « Identificación de procesos organizacionales de la tribu indígena misak (guámbianos) que sean aplicables o adaptativas a las organizaciones del hoy ». Dans Transformación socioeconómica desde los escenarios sustentables en la nueva normalidad, 225–32. Universidad Nacional Abierta y a Distancia, 2023. http://dx.doi.org/10.22490/9789586519250.13.

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En el siglo XV llega a tierras americanas Cristóbal Colón, aquel aventurero que anhelaba llegar a otros horizontes, pero que seguramente su astronomía lo hizo confundir. Desde su llegaba abrieron puertas a una de las más grandes transformaciones culturales en la historia humana, cargado de multiculturalismo con navegantes europeos y esclavos africanos, esta mezcla fue importante para la sociedad americana, pero con la llegada de los visitantes se perdieron muchas costumbres netas de la zona. Colombia actualmente es un país reconocido por ser pluricultural y multilingüe, donde podemos encontrar 87 etnias indígenas (DANE., 2017). El pueblo misak se ha identificado como los encargados de garantizar el equilibrio y la armonía entre la naturaleza y el ser humano, y desde su condición de primeros pobladores adquirieron el compromiso de defenderla, protegerla, mantenerla y devolverla para la humanidad entera, considerándose autoridad ambiental.El objetivo del presente trabajo es identificar la población indígena misak (guam-bianos) desde la óptica organizacional, que pretende entender sus costumbres, hábitos y cultura referentes a la forma como ellos manejan los procesos organizacionales en sus zonas de vivencia, para así poder tomar esas formas de administrar y aplicarlas y/o adaptarlas a las empresas actuales. Se toma el pueblo misak para realizar el estudio, ya que primero que todo está localizado cerca de la residencia del investigador (sur occidente del Huila y oriente caucano) y según el Censo del DANE 2005, son autorreconocidos 21.085 guambianos, representando el 1,5% de la población indígena de Colombia, según el Ministerio de Cultura.
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Actes de conférences sur le sujet "Indígenas americanos"

1

Filgueiras Nunes, Flávio, Cláudio Roberto Santos, Nélson Rezende Júnior, Renata Menezes de Jesus et Johnny Marcelo Hara. « A VIOLAÇÃO DE DIREITOS INDÍGENAS NO BRASIL E A DECISÃO DA CIDH NO CASO DO POVO XUCURU ». Dans Congresso Brasileiro Online de Direito. Congresse.me, 2021. http://dx.doi.org/10.54265/kwql9184.

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Résumé :
Em 2018, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o Brasil pela violação aos direitos do povo indígena Xucuru e seus membros. A subordinação dos Estados a sistemas protetivos de direitos humanos se torna indispensável quando há risco de as instituições internas se mostrarem falhas, omissas ou viciadas. O caso do povo Xucuru foi levado à Corte pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos em 2016, após descumpridas as recomendações feitas ao Estado Brasileiro. A análise do caso girou em torno da violação dos direitos de propriedade coletiva desta comunidade indígena, do direito às garantias judiciais e de proteção judicial e dos direitos à integridade pessoal dos Xucuru: todos previstos na Convenção Americana de Direitos Humanos e na Declaração da ONU sobre direitos dos povos indígenas. A população indígena dos Xucuru se encontra no município de Pesqueira, agreste de Pernambuco. Como resultado da ineficiência do Brasil em garantir à essa população indígena a demarcação das suas terras frequentemente invadidas por posseiros, inúmeros assassinatos de membros da comunidade indígena e de outras pessoas que os auxiliavam foram cometidos. O objetivo da pesquisa foi analisar a referida decisão da CIDH e verificar a eficiência ou não de decisões do Tribunal Interamericano em casos de violações de direitos humanos de povos indígenas comparativamente a outras duas decisões: o Caso Povo indígena Kichwa de Sarayaku, envolvendo o Equador, com sentença de 2012 e o caso da Comunidade Indígena Xákmok Kásek, envolvendo o Paraguai, em 2010. Destaque-se que outras decisões envolvendo violações a comunidades indígenas foram identificadas a partir da análise minuciosa das decisões da Corte, entretanto, todas as demais estavam fora do período estabelecido para a pesquisa, ou seja, há mais de dez anos contados da decisão do caso Xucuru. A pesquisa foi qualitativa, bibliográfica e documental. Os casos em análise envolvem a violação de propriedade coletiva, com menção expressa nas decisões da Corte aos direitos previstos nos arts. 21 e 25 da Convenção Americana, daí a necessidade de se analisar o direito à propriedade como um dos direitos humanos. Dos Estados envolvidos na pesquisa, o que reconheceu a jurisdição da Corte mais tardiamente foi o Brasil, apenas em 1998. O Paraguai reconheceu a jurisdição da CIDH em 1993 e o Equador em 1984. Considerando a existência de outros casos semelhantes, em decisões anteriores à da sentença que condenou o Brasil, e, principalmente, considerando a eficácia obrigatória dos fundamentos determinantes das decisões da Corte, conforme reconhece o próprio Tribunal Interamericano ao afirmar a força vinculante dos seus precedentes, a violação aos direitos de proteção judicial e de propriedade coletiva dos membros da comunidade indígena Xucuru pelo Brasil corresponde à violação grave que contraria não só os preceitos de jus cogens previstos no Pacto de São José da Costa Rica, mas também contraria o sistema de precedentes da própria Corte. A vinculação aos fundamentos das decisões da Corte Interamericana corrobora a importância dos preceitos da Convenção Americana de Direitos Humanos e reforça, indubitavelmente, a autoridade da Corte como órgão de proteção aos direitos humanos. PALAVRAS-CHAVE: DIREITOS HUMANOS, INDÍGENAS, SISTEMA AMERICANO PROTETIVO
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Boldrini, Neide Aparecida Tosato, Izabella Cardoso Lara, Talissa Lima Tavares, Thays Moreira Campos, Susana Lamara Pedras Almeida, Lorena de Paula Maia, Vanessa Afonso Eleutério, Isadora Novaes Bohier et José Geraldo Mill. « Prevalência de doenças sexualmente transmissíveis em mulheres indígenas ». Dans XIII Congresso da Sociedade Brasileira de DST - IX Congresso Brasileiro de AIDS - IV Congresso Latino Americano de IST/HIV/AIDS. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021. http://dx.doi.org/10.5327/dst-2177-8264-202133p079.

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Résumé :
Introdução: A proximidade das áreas indígenas a centros urbanos, as entradas de não indígenas nas aldeias, a incursão de jovens indígenas nas cidades, o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e a resistência ao uso do preservativo são alguns dos principais fatores de vulnerabilidade a doenças sexualmente transmissíveis e aids para os povos indígenas. Objetivo: Avaliar a prevalência das doenças sexualmente transmissíveis nas aldeias indígenas do município de Aracruz, no estado Espírito Santo. Métodos: Foram coletados dados de 302 mulheres indígenas em uma entrevista semiestruturada, elaborada especificamente para este estudo, com seleção de dados sociodemográficos que foram coletados no período de agosto de 2020 a maio de 2021 em uma consulta no ambulatório de ginecologia de um hospital universitário na cidade Vitória, no Espírito Santo. Todas as participantes, após consentimento informado, foram submetidas à coleta de sangue usando testes rápidos para vírus da imunodeficiência humana, sífilis, hepatite B e C. Resultados: A média de idade foi de 41 anos, a media de idade para início de atividade sexual foi de 15 anos, 68,7% tinham uma união estável, apenas 4,6% das mulheres relataram usar preservativos nas relações sexuais. No entanto, no momento da entrevista, apenas quatro pacientes tiveram o teste rápido reagente para sífilis; três delas na sorologia eram apenas uma cicatriz imunológica de tratamento prévio, e apenas uma delas tinha Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas 1/64 e foi encaminhada para tratamento. Conclusão: Nosso estudo encontrou uma prevalência baixa de doenças sexualmente transmissíveis por meio dos testes rápidos de vírus da imunodeficiência humana, sífilis e hepatites B e C. Sabe-se que a população indígena em maior contato com a população branca apresenta maior índice dessas doenças, mas a população indígena das aldeias do município de Aracruz tem hábitos culturais e sociais que não favorecem uma alta prevalência delas. A média de idade das mulheres também foi um pouco alta, o que pode ter influenciado nesse resultado.
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Jesus, Gabrielly Luiza Albrecht de, et Vivian Silva De Freitas. « O PAPEL DO ENFERMEIRO COMO AMENIZADOR DE VIOLÊNCIAS NO PROCESSO DE PARTURIÇÃO DE MULHERES INDÍGENAS ». Dans II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021. http://dx.doi.org/10.51161/rems/2498.

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Résumé :
Introdução: De acordo com o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, 896 mil pessoas se declararam indígenas. Atender às necessidades de saúde dessa população requer uma abordagem multicultural, que respeite e inclua genuinamente as crenças e desejos desses indivíduos. A saúde da mulher indígena gestante necessita de um cuidado mais cauteloso e acolhedor, que proteja os seus desejos enquanto ser inserido em um contexto social, mulher e parturiente. Objetivos: Este trabalho tem por objetivo discutir, com base na literatura científica, o papel do Enfermeiro no processo de parturição de mulheres indígenas inseridas ou não em contexto de saúde que contemple quaisquer níveis de atenção e, assim, evidenciar o potencial de acolhida deste profissional como forma de prevenir violências (socioculturais, psicológicas, físicas e, particularmente associado ao período, obstétricas). Material e métodos: Para tanto, procede-se a uma revisão integrativa da literatura, em que foram pesquisados artigos científicos nas bases de dados eletrônicas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde (MS) centrados na temática explorada e utilizando-se dos seguintes descritores, segundo a classificação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Povos Indígenas; Parto; e Papel do Profissional de Enfermagem. A coleta de dados se deu de abril a agosto de 2021. Resultados: Obteve-se uma amostra final de 16 artigos, distribuídos nas bases de dados selecionadas, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos. Conclusão: Os estudos evidenciaram que as perspectivas culturais das etnias indígenas diferem das da população não-indígena e entre si, trazendo a urgência dos profissionais de saúde em se adaptarem às necessidades desses grupos para promover um trabalho de parto e parto livre de violências. Deste modo, observa-se a necessidade da continuidade de novos estudos no âmbito da saúde de populações indígenas e a atuação da enfermagem, além do desenvolvimento de protocolos assistenciais e educação permanente, para uma assistência integral às mulheres indígenas.
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Smith, Valance, James Smith-Harvey et Sebastian Vidal Bustamante. « Ako For Niños : uma série de animação infantil que une a participação de migrantes e o codesign intercultural para trazer Tikanga significativa para Tauiwi ». Dans LINK 2021. Tuwhera Open Access, 2021. http://dx.doi.org/10.24135/link2021.v2i1.142.g299.

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Résumé :
Esta apresentação desenvolve um estudo de caso para um projeto de animação intercultural em andamento, que visa educar significativamente os Tauiwi da Nova Zelândia (os diversos grupos do país, incluindo migrantes e refugiados) sobre os valores, costumes e protocolos (Tikanga) dos Maori (o povo indígena de Aotearoa, Nova Zelândia). Ako For Niños (“Educação para Crianças”), implementado por uma organização de serviços sociais de migrantes e uma equipe de design de mídia, apresenta Tauiwi latino-americano ao Tikanga por meio de uma série de animação infantil, desenvolvida com um concurso de redação de contos da comunidade e codesign com um kaitiaki (tutor/conselheiro maori). Os Maori são reconhecidos no Te Tiriti o Waitangi (o documento fundador da Nova Zelândia) como parceiros de Pākeha (neozelandeses europeus), e o conhecimento maori e o Tikanga são importantes para a sociedade e a cultura em Aotearoa. Não obstante, tem havido uma histórica falta de atenção ao desenvolvimento de compreensões significativas das perspectivas maori para os Tauiwi da Nova Zelândia (Kukutai e Rata, 2017). A Ako For Niños esforça-se para abordar a atual escassez de recursos nas visões de mundo Māori para as comunidades Tauiwi, criar oportunidades para que os Tauiwi se beneficiem das epistemologias maori e promover relacionamentos comunitários saudáveis entre os maori e os Tauiwi latino-americanos. Por meio do concurso de contos do projeto, Tauiwi recebeu definições de Tikanga por meio de uma campanha de mídia social e, em seguida, foi solicitado a escrever um conto infantil baseado em um deles em sua língua nativa. Isso encorajou Tauiwi a obter uma compreensão mais profunda dos valores maori e interpretar Tikanga em suas próprias expressões. Três vencedoras foram selecionadas e, em seguida, adaptadas para animações em stop motion e 2D. Ao converter as histórias em episódios de animação esteticamente agradáveis, o Tikanga e as narrativas podem se tornar mais cativantes para o público jovem e famílias, apelando aos sentidos e emoções por meio de narrativa visual, design de som e música. A equipe de design de mídia trabalhou em estreita colaboração com um kaitiaki durante este processo para melhor compreender e comunicar o Tikanga, adaptando e coprojetando as narrativas em um processo culturalmente seguro. Isto garantiu que o conhecimento, valores e interesses maoris fossem disseminados de maneira correta e respeitosa. Defendemos a importância da participação criativa de Tauiwi, juntamente com o codesign com os Maori, para produzir projetos de design intercultural educacional em visões de mundo maori. A participação criativa encoraja novos conhecimentos culturais a serem transliterados com imaginação em interpretações e expressões pessoais de Tauiwi, permitindo que as perspectivas indígenas se tornem mais significativas. Este envolvimento significativo com os valores maori, que são mais baseados em conceitos relacionais e centrados no ser humano (Brannelly et al., 2013; Kukutai e Rata, 2017), pode capacitar Tauiwi a se sentir mais cuidado e interconectado com sua nova casa e cultura. Além disso, o codesign com Māori pode ajudar a homenagear Te Tiriti e criar espaços onde Tauiwi, Pākeha e Maori se relacionam em uma parceria genuína com a agência (rangatiratanga), aumentando a credibilidade e o valor dos resultados. Esta sessão revela os contextos informativos e os métodos empreendidos para desenvolver a série, apresentando os resultados atuais e as direções esperadas (incluindo uma triagem e uma exibição). Também destacaremos o potencial da metodologia a ser aplicada de novas maneiras no futuro, como com outras comunidades Tauiwi, conhecimento cultural diferente e maior codesign colaborativo com os Maori.
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Calixto, Diego Agostinho, et Jacinta de Fátima Sena da Silva. « Povos indígenas e HIV/AIDS : reflexões sobre justiça social e o acesso à saúde ». Dans XIV Congresso da Sociedade Brasileira de DST - X Congresso Brasileiro de AIDS - V Congresso Latino Americano IST/HIV/AIDS. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2023. http://dx.doi.org/10.5327/dst-2177-8264-202335s1262.

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Résumé :
Introdução: Apesar dos avanços notáveis para atingir as metas 95-95-95 sobre testagem, tratamento e supressão viral firmadas na Estratégia Global para AIDS 2021–2025, é notório que a epidemia é desigual e afeta grupos específicos de forma desproporcional. Esse fenômeno está associado a uma ampla gama de aspectos sociodemográficos, econômicos e culturais que definem a maior ou menor vulnerabilidade de grupos populacionais ao risco de infecção pelo HIV. Objetivo: O objetivo deste estudo foi contribuir para a melhoria da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI), assim como descrever os aspectos epidemiológicos e sociais relacionados à prevenção, ao diagnóstico, ao tratamento e à supressão viral do HIV, de modo a favorecer a superação dos fatores que tornam essa população mais vulnerável. Métodos: Utilizou-se triangulação de dados da seguinte forma: (a) triangulação de métodos qualitativos, incluindo análise documental e de políticas públicas; (b) triangulação de métodos quantitativos, incluindo análise de boletins epidemiológicos de HIV/AIDS, relatórios de monitoramento clínico do HIV e de profilaxia pré-exposição (PrEP) publicados pelo Ministério da Saúde de 2018 a 2022; e (c) triangulação teórica, com pesquisa documental em áreas interdisciplinares e que se relacionam com a temática indígena. Resultados: As análises demonstram a necessidade de investir em ações com adaptação étnico-cultural que não apenas facilitem o acesso à terapia antirretroviral (TARV), mas também a intervenções específicas de prevenção combinada e adesão ao tratamento, especialmente em jovens indígenas. No período analisado, a população indígena foi o subgrupo com o pior desempenho na análise da supressão viral e abandono de tratamento. Conclusão: Estudos específicos têm destacado a maior vulnerabilidade de indígenas à infecção pelo HIV e associada às piores condições de vida, aos menores níveis socioeconômico e educacional, à exclusão social e à dificuldade de acesso aos serviços de saúde, o que demonstra a necessidade de ações de promoção de justiça social e aprimoramento da PNASPI.
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Jörg, Simone. « Clínica Política da Identidade : dos Saberes Indígenas à Descolonização da Natureza ». Dans Anais do Colóquio Latino-americano sobre Insurgências Decoloniais, Psicologia e os Povos Tradicionais. Recife, Brasil : Even3, 2021. http://dx.doi.org/10.29327/146260.2-6.

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Nascimento, Laura Fernanda Melo. « A ESCOLA IBÉRICA DA PAZ E A PROTEÇÃO DE POVOS INDÍGENAS NO CONTEXTO DO NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO-AMERICANO ». Dans Workshop sobre Direito Socioambiental. , : Even3, 2020. http://dx.doi.org/10.29327/wsds2020.256124.

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CUSTODIO, JAQUELINE MODESTO. « Os livros didáticos do ensino básico e a lei 11.645/2008 : As temáticas indígenas em foco ». Dans Latin American Publicações. lapubl, 2021. http://dx.doi.org/10.47174/lace2021-0017.

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Résumé :
Este trabalho tem como objetivo constituir e retomar análises correlatas ao ensino de “História e Cultura Indígena” nas escolas públicas brasileiras através dos livros didáticos direcionados ao ensino fundamental e médio, de modo a trazer à tona como tais temáticas vêm sendo trabalhadas, além de discutir as possíveis implicações da disposição das mesmas quanto à apreensão dos conteúdos por parte dos estudantes. Para tal, procedeu-se a um levantamento bibliográfico, no qual serviu de embasamento teórico para as discussões pretendidas. Por meio deste resgate teórico constatou-se que na realidade de várias instituições de ensino brasileiras, há uma recorrente inexistência ou escassez de conteúdos relacionados ao tema que se buscou suscitar e, quando existentes, a presença destes temas nos livros didáticos é marcada por discussões pouco aprofundadas e que abrem margem a interpretações equivocadas por parte dos alunos. Desta forma, os livros didáticos, instrumentos potenciais de serem grandes balizadores para a introdução de temas relacionados à história e cultura indígena nas escolas, e portanto, grande aliado ao processo de ensino-aprendizagem, vê sua potencialidade reduzida, em vertente das disfuncionalidades relatadas pelos pesquisadores.
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Pereira, Esdras, Aline Fonseca, André Abreu, Dayanne Dantas, Guillierme Chervensk, Kaylane Freire et Ana Carolina Faria. « Pessoas com 50 anos+ diagnosticadas com HIV/AIDS no Brasil : uma análise epidemiológica de 2011 a 2021 ». Dans XIV Congresso da Sociedade Brasileira de DST - X Congresso Brasileiro de AIDS - V Congresso Latino Americano IST/HIV/AIDS. Zeppelini Editorial e Comunicação, 2023. http://dx.doi.org/10.5327/dst-2177-8264-202335s1120.

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Résumé :
A crescente expectativa de vida nas últimas décadas e o envelhecimento populacional desafiam a saúde coletiva. Desses desafios urge reconhecer a importância da sexualidade na saúde das pessoas idosas e sua exposição quanto a infecções sexualmente transmissíveis. O estudo aborda a detecção de casos de HIV, o perfil epidemiológico, a prevalência e a disseminação do vírus HIV em brasileiros com 50 anos ou mais, população esta em crescimento. Para isso, utiliza as bases e referências da vigilância em saúde no Brasil e os dados públicos disponíveis, e consiste em estudo epidemiológico ecológico descritivo, de caracterização de casos de HIV nas faixas etárias de 50-64 anos, 65-79 anos e 80 anos(+). Entre 2011 e 2021, foram registrados 79.781 casos de HIV em pessoas com 50 anos ou mais no Brasil, usando dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Siscel/ Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). A maioria dos casos está concentrada na faixa etária de 50-64 anos. Verifica-se o aumento da porcentagem de casos entre mulheres na faixa etária 50+ anos, passando de 12,2% em 2011 para 17,9% em 2021. Destaca-se, na faixa etária de 65-79 anos, a maioria dos casos registrados em indivíduos pretos/pardos (24,9%) e indígenas (16,8%). Particularmente, a população indígena, nessa faixa etária, apresentou concentração maior de casos em comparação com outros grupos raciais. Em 2021, a exposição mais comum ao HIV foi por meio de relações heterossexuais desprotegidas (41%), persistindo a categoria “Ignorado” quanto a forma de exposição. Reitera-se a necessidade de reconhecer a sexualidade como integrante da qualidade de vida das pessoas idosas, o que envolve abordar práticas sexuais seguras, adaptar informações sobre o HIV a esse público e ampliar a educação profissional em saúde para lidar com as necessidades específicas nessa faixa etária. A promoção da saúde sexual em idosos requer abordagem abrangente e sensível, considerando fatores sociais e de vulnerabilidade.
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Pacífico Michiles, Marcela. « ESTUDO DE CASO : POVO INDÍGENA KICHWA DE SARAYAKU VS. ESTADO DO EQUADOR ». Dans II Ciclo de Palestras Ibero-americanas. Manaus, Amazonas : Even3, 2018. http://dx.doi.org/10.29327/2ciclo.101758.

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