Littérature scientifique sur le sujet « Freud, Sigmund (1856-1939) – Et le romantisme »

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Articles de revues sur le sujet "Freud, Sigmund (1856-1939) – Et le romantisme"

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Amouroux, Rémy. « De l’entomologie à la psychanalyse ». Gesnerus 64, no 3-4 (11 novembre 2007) : 219–30. http://dx.doi.org/10.1163/22977953-0640304003.

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Résumé :
Vues analytiques sur la vie des abeilles et des termites (Analytical perspectives on the life of bees and termites) is a letter from L. R. Delves Broughton to Freud dated the 7th of August, 1927. The letter was translated into French by Marie Bonaparte (1882–1962) for the Revue Française de Psychanalyse (French Review of Psychoanalysis) in 1927. A German translation of the letter was done for the review Imago in 1928. In his letter Delves Broughton develops a captivating connection between Man’s libidinal economy and that of certain social insects. His main argument is based on the readings of several works by Sigmund Freud (1856–1939) and Maurice Maeterlinck (1862–1949). He proposes, as in the bioanalysis project of Sándor Ferenczi (1873–1933), the application of psychoanalytic knowledge on a specific area of the natural sciences: entomology.
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Mita, Jun. « The Unheimliche as Source of the Fantastique. On the Translation of the Concepts of Todorov’s “Étrange” and Freud’s “Inquiétante Étrangeté” ». Accueillir l’Autre dans sa langue. La traduction comme dispositif de médiation, no 103 (17 septembre 2021) : 169–83. http://dx.doi.org/10.31861/pytlit2021.103.169.

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Résumé :
This study examines the problem of the translation of the concepts of “étrange” in the theory of the fantastic in literature by Tzvetan Todorov (1939–2017) and of Unheimliche by Sigmund Freud (1856–1939). Todorov defines clearly the realm of “fantastique” as an intermediary genre situated between two poles: “merveilleux” (lit. marvellous) and “étranger” (lit. strange, odd). The latter term is translated by the substantive adjective “uncanny” in English and Unheimliche in German. However, Unheimliche is also used by Freud to designate a psychoanalytical notion, and the common English translation is “uncanny”. This comparative analysis reveals that, on the contrary, the Freudian notion of Unheimliche and the Todorovian notion of “fantastique” are equivalent and that they both refer to a temporary nature. This comparison makes it possible to clarify the mechanisms of the fantastic in literature. Todorov indeed does not explain where the “hesitation” in the face of an apparently supernatural event comes from, even though this uncertainty is the pivot of his theory. However, Freud’s considerations lead us to understand that it is because such an event shakes our modern rational convictions, and because the old superstitious beliefs convictions that we should have “overcome” return in the form of the Unheimliche.
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Mita, Jun. « The Unheimliche as Source of the Fantastique. On the Translation of the Concepts of Todorov’s “Étrange” and Freud’s “Inquiétante Étrangeté” ». Accueillir l’Autre dans sa langue. La traduction comme dispositif de médiation, no 103 (17 septembre 2021) : 169–83. http://dx.doi.org/10.31861/10.31861/pytlit2021.103.169.

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Résumé :
This study examines the problem of the translation of the concepts of “étrange” in the theory of the fantastic in literature by Tzvetan Todorov (1939–2017) and of Unheimliche by Sigmund Freud (1856–1939). Todorov defines clearly the realm of “fantastique” as an intermediary genre situated between two poles: “merveilleux” (lit. marvellous) and “étranger” (lit. strange, odd). The latter term is translated by the substantive adjective “uncanny” in English and Unheimliche in German. However, Unheimliche is also used by Freud to designate a psychoanalytical notion, and the common English translation is “uncanny”. This comparative analysis reveals that, on the contrary, the Freudian notion of Unheimliche and the Todorovian notion of “fantastique” are equivalent and that they both refer to a temporary nature. This comparison makes it possible to clarify the mechanisms of the fantastic in literature. Todorov indeed does not explain where the “hesitation” in the face of an apparently supernatural event comes from, even though this uncertainty is the pivot of his theory. However, Freud’s considerations lead us to understand that it is because such an event shakes our modern rational convictions, and because the old superstitious beliefs convictions that we should have “overcome” return in the form of the Unheimliche.
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Rabêlo, Hannah Taynnan de Lima Bezerra, José Henrique de Araújo Cruz, Gymenna Maria Tenório Guênes, Abrahão Alves de Oliveira Filho et Maria Angélica Satyro Gomes Alves. « Anestésicos locais utilizados na Odontologia : uma revisão de literatura ». ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION 8, no 9 (20 février 2020). http://dx.doi.org/10.21270/archi.v8i9.4655.

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Résumé :
Introdução: Os anestésicos locais são substâncias químicas capazes de bloquear de forma reversível a transmissão de impulsos nervosos no local onde forem aplicados, sendo fundamentais no âmbito da Odontologia para controle da dor. Objetivo: Realizar revisão de literatura sobre os principais anestésicos locais utilizados na Odontologia. Metodologia: O estudo trata-se de uma revisão narrativa realizada entre os meses de janeiro e março de 2018. As bases de dados para a busca da literatura foram Scielo, Pubmed, Web of Science, Bireme. As palavras-chaves usadas foram “Anestésicos Locais”, “Mecanismos de Ação”, “Farmacologia”, “Odontologia”, “Relação Estrutura-atividade”, “Canais de Sódio”, presentes no DeCS. Discussão: A cocaína foi o primeiro composto a ser utilizado como anestésico local e foi a partir desta que os novos anestésicos foram desenvolvidos. Os anestésicos locais apresentam na sua estrutura molecular um anel aromático, uma cadeia intermediária e um grupo amina. Eles atuam sobre os neurônios e seu sítio de ação são os canais de sódio dependente de voltagem, aos quais se ligam reversivelmente, abolindo a excitabilidade neuronal. A classificação dos anestésicos locais é definida quanto à estrutura química e quanto à duração de ação, sendo os principais utilizados na Odontologia lidocaína, mepivacaína, articaína, prilocaína, cloridrato de bupivacaína. Conclusão: Conforme a literatura revisada, é necessário o conhecimento do cirurgião-dentista sobre as características farmacológicas individuais dos anestésicos locais e as sistêmicas do paciente para uma escolha correta, já que sua utilização é variável para cada usuário, e a manipulação inadequada desses fármacos pode levar a sérios riscos para a saúde do paciente.Descritores: Odontologia; Anestésicos locais; Farmacologia; Relação Estrutura-Atividade; Canais de Sódio; Mecanismos Moleculares de Ação Farmacológica.Almeida FM. Controle medicamentoso da dor. In: Estrela C. Dor odontogênica. São Paulo: Artes Médicas; 2001. p.243-61.Silva AP, Diniz AS, Araújo FA, Souza CC. Presença da queixa de dor em pacientes classificados segundo o protocolo de Manchester. Rev Enferm Centro Oeste Mineiro. 2013;3(1):507-17.Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ, Henderson G. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2016.Paiva LCA, Cavalcanti AL. Anestésicos locais em odontologia: Uma revisão de literatura. UEPG Ci Biol Saúde. 2005; 11(2):35-42.Soares RG, Salles AA, Irala LED, Limongi O. Como escolher um adequado anestésico local para as diferentes situações na clínica odontológica diária? RSBO. 2006;3(1):35-40.Miller RD, Hondeghem LM. Anestésicos Locais. In: Katzung BG. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: AMGH Editora; 2010. p.301-7.Becker D, Reeed K. Essentials of local anesthetic pharmacology. Anesth Prog. 2006;53(3):98-108.Alves RIL. Anestésicos locais [dissertação]. Porto, Portugal: Universidade Fernando Pessoa; 2013.Malamed SF. Manual de anestesia local. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013.Ferreira AAA, Silva ID, Diniz RS, Guerra GCB. Anestésicos locais: revisando o mecanismo de ação molecular. Infarma. 2006;18(5/6):15-18.Anjos ED, Carvalho RWF. Complicações sistêmicas em anestesia local. In: Lubiana NB. Pro-Odonto Cirurgia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed; 2007. p.143-78.Carvalho RWF, Pereira CU, Anjos ED, Laureano Filho JR, Vasconcelos BCE. Anestésicos locais: como escolher e prevenir complicações sistêmicas. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2010;51(2):113-20.Teixeira RN. Anestesia local sem vasoconstritor versus com vasoconstritor [dissertação] Porto, Portugal: Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Fernando Pessoa; 2014.Carvalho B, Fritzen EL, Parodes AG, Santos RB, Gedoz L. O emprego dos anestésicos locais em Odontologia: revisão de literatura. Rev bras odontol. 2013;70(2):178-81.Santaella GM. Soluções anestésicas locais: uma revisão de literatura [monografia]: Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2011.Reis Jr A. Sigmund Freud (1856-1939) e Karl Köller (1857-1944) e a descoberta da anestesia local. Rev Bras Anestesiol. 2009;59(2):244-57. Bobbio A. História Sinótica da Anestesia. São Paulo: Novel; 1969.Byck R. Freud e a Cocaína. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; 1989.Araújo DR, Paula E, Fraceto LF. Anestésicos locais: interação com membranas biológicas e com o canal de sódio voltagem-dependente. Quim Nova. 2008;31(7):1775-83.Catterall WA, Mackie K. Local anesthetics. In: Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman and Gillman’s the pharmacologic basis of therapeutics. 11. ed. New York: McGraw Hill; 2006. p. 369-85.Carvalho JCA. Farmacologia dos anestésicos locais. Rev Bras Anestesiol. 1994;44(1):75-82.Faria FAC, Marzola C. Farmacologia dos anestésicos locais – considerações gerias. BCI. 2001;8(29):19-30.Bahl R. Local anestesia in dentistry. 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Mortalidade relacionada ao uso de anestésicos locais em odontologia. RGO. 2007;55(2):197-202.Gaffen AS, Haas DA. Survey of local anesthetic use by ontario dentists. J Can Dent Assoc. 2009;75(9):649.Souza LMA, Ramacciato JC, Motta RHL. Uso de Anestésicos locais em pacientes idosos. RGO. 2011;59:25-30.Yagiela JA, Dowd FJ, Johnson BS, Mariotti AJ, Neidle EA. Farmacologia e terapêutica para dentistas. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.Mojumdar EH, Lyubartsev AP. Molecular dynamics simulations of local anesthetic articaine in a lipid bilayer. Biophys Chem. 2010;153(1):27-35.Maniglia-Ferreira C, Almeida-Gomes F, Carvalho-Sousa B, Barbosa AV, Lins CC, Souza FD et al. Clinical evaluation of three anesthetics in endodontics. Acta Odontol Latinoam. 2009;22(1):21-6.Moore PA, Doll B, Delie RA, Hersh EV, Korostoff J, Johnson S et al. Hemostatic and anesthetic efficacy of 4% articaine HCL with 1:200,00 epinephrine and 4% articaine HCL with 1:100,000 epinephrine when administrated intraorally for periodontal surgery. J Periodontol. 2007;78(2):247-53.Santos CF, Modena KC, Giglio FP, Sakai VT, Calvo AM, Colombini BL et al. Epinephrine concentration (1,100,00 or 1,200,000) does not affect the clinical efficacy of 4% articaine forlower third molar removal: a double-blind, randomized, cross study. J Oral Maxillofac Surg. 2007;65(12):2445-52.Massaro F. Lipossomal bupivacaine: a long-acting local anesthetic for postsurgical analgesia. Focus On. 2012; 47:213-26.Dantas MVM, Gabrielli MAC, Hochuli VE. Effect of mepivacaine 2% with adrenaline 1:100.000 in blood pressure. Rev Odontol UNESP. 2008;37(3):223-27.
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Thèses sur le sujet "Freud, Sigmund (1856-1939) – Et le romantisme"

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Michet, Uranie. « Romantisme et psychanalyse : héritages de l'époque goethéenne chez Freud et dans la psychanalyse ». Electronic Thesis or Diss., Aix-Marseille, 2020. http://www.theses.fr/2020AIXM0216.

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Résumé :
La tradition romantique a joué un rôle déterminant dans le parcours de Sigmund Freud. Le romantisme allemand a initié l'âge critique qui caractérise toujours notre modernité en même temps qu'il a préparé la naissance de la psychanalyse. La manière d'être et l'esthétique romantiques ont ainsi « formé » Freud et l'ont engagé vers la découverte et la théorisation de l'inconscient. Nous revenons d'abord sur la trajectoire historique qui a permis d'engendrer le romantisme allemand à la fin du XVIIIème siècle. Le romantisme se fonde en effet sur la prise de conscience d'une énigme dans « l'en-soi », tout comme la psychanalyse, un siècle après, se fondera quant à elle sur la reconnaissance de l'inconscient. Le romantisme – comme plus tard la psychanalyse – a pu se constituer comme une réaction et comme une volonté d'explication et d'acceptation de la condition humaine à l'âge de la crise de l'identité. Nous qualifions cette condition humaine d'exilique, et développons trois exils structurants avec lesquels le romantique, héritier des Lumières, doit désormais composer. À travers ces trois exils, nous proposons une définition du romantisme, non pas comme mouvement littéraire mais comme état, un « état romantique » qui vaut comme réaction face à l’épreuve de ces trois exils par le sujet. Or cet état, incarné par le personnage de Faust, ouvre justement la voie à l'exploration du nocturne de la conscience. Il permet la reconnaissance de l'irrationnel inscrit au cœur de l'être, et constitue le moteur qui permettra à Freud d'innover par rapport à ses contemporains en s'en allant « au diable », c'est-à-dire vers la théorisation de l'inconscient
German Romanticism and Goethe are very present in Sigmund Freud’s work. Beyond this quantitative aspect where Goethe gets a remarkable presence, what we want to do is to show how romanticism and psychoanalysis are linked, to tell the role of thought and romantic “ethos” on Freud’s background. This work tries to explain how romanticism has prepared the birth of psychoanalysis. First, we will start with the historical trajectory which has permitted the origins of German romanticism, at the end of the 18th century. Romanticism is built on the recognition of the blind spot of Science and Ego, as well as psychoanalysis is built on the recognition of the unconscious and his influence on consciousness. Romanticism, and afterwards psychoanalysis, seems to be a reaction and an acceptance attempt of human condition. We understand this human condition as an exile, and we develop in our first part three kinds of exiles which are the consequences of the Age of the Enlightenment : first concerns Religion, second Nature and the third one the mystery of “causa sui”. Through these three exiles, we propose a definition of romanticism, not as a literary movement, but as a “state”, a “romantic condition”, which is a reaction against the experience of these exiles. This romantic state, personified by Doctor Faustus, allows the recognition of the other side of the conscious mind, his irrational and “demoniac” part. With this “faustian state”, Freud will be able to theorize the unconscious
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Zäh-Gratiaux, Andrea. « Freud et la traduction ». Paris 7, 1995. http://www.theses.fr/1995PA070109.

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Résumé :
"Freud et la traduction" est une thèse de doctorat en psychanalyse de 400 pages, dans lesquelles l'auteur étudie, sous différents angles, les questions de la "traduction linguale" et de la "traduction psychique" chez Sigmund Freud. Dans la première partie, essentiellement historique, sont abordés successivement le polyglottisme de Freud, sa pratique de traducteur, et son point de vue sur la traduction de son œuvre. La deuxième partie comprend une recherche terminologique (sur le mot de "ubersetzung" et ses dérivés dans la langue allemande et dans l'œuvre de S. Freud), puis un abord clinique de la pratique des analyses polyglottes. La troisième partie expose les problèmes de l'intraduisible dans les traits d'esprit de mots, lapsus et rêves chez Freud, pour ensuite développer l'articulation entre la traduction linguale et psychique dans l'œuvre de Jean Laplanche. Les développements historiques, terminologiques, cliniques et métapsychologiques, font conclure l'auteur en faveur d'un lien étroit, de type d'une dérivation, entre traduction linguale et psychique. Ce dernier point est précisément le fondement véritable de l'intuition freudienne selon laquelle l'appareil d'âme se constitue par "traductions successives"
"Freud and the translation»: a psychoanalytic study about the "lingual translation" and the "psychic translation". The author investigates: the polyglottisme of Freud; Freud as a translator; Freuds' opinion about the translations of his own work; the term "ubersetzung" in the "gesammelte werke" and in the correspondence with Wilhelm Fliess; Freud’s' experience with polyglotte analysis; the difficulties to translate the dreams, the wits and the slips of the tongue; the articulation between the lingual and psychic translation, especially in the writings of Jean Laplanche
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Cotti, Patricia. « Le mot "histoire" dans l'oeuvre de Sigmund Freud 1905-1939 ». Paris 7, 2001. http://www.theses.fr/2001PA070018.

Texte intégral
Résumé :
Freud a parlé d'"histoire" selon plusieurs sens et perspectives. Si l'on retourne au texte freudien, si l'on suit simplement l'emploi que Freud fait du mot Geschichte, l'on constate que toutes sortes d'histoires - de malades, du développement, de la religion, de l'humanité - s'emboîtent, se superposent, sans s'annuler au fil de l'œuvre. Ces usages redondants, ces adjectifs, ces mots composés, nous permettent de découvrir certains enjeux et dimensions de la théorisation des psycho-névroses. Notamment, de constater l'importance de l'Entwicklungsgeschichte et de ses rejetons, dans leur rencontre avec les Krankengeschichten.
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Wang, Hui. « L'homme et son existence ». Paris 10, 1989. http://www.theses.fr/1989PA100002.

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Résumé :
Contrairement à ceux qui essaient de séparer les écrits cliniques de Freud de ses écrits extra-cliniques en taxant ces derniers d'excursions, l'auteur soutient que ces écrits forment un tout logique et cohérent et qu'on peut dégager une anthropologie philosophique de Freud à travers la totalité de ses écrits. Dans la première partie de la thèse, l'auteur à essayer de reconstituer ce qui devrait être l'image de l'homme chez Freud. Selon Freud, l'homme est divorce entre sujet de sens et sujet d'existence qui le contrôle a son insu. Ce clivage interne est la conséquence des modifications que l'homme s'est infligées afin de survivre, tant au niveau phylogénétique qu'ontogénétique. Selon les particularités de l'avènement de ce clivage, l'individu suivra différents destins : la psychose, la névrose ou la sublimation. En s'appuyant sur cette lecture de Freud, l'auteur a pu effectuer une analyse du problème de l'existence humaine en exprimant son éthique personnelle concernant le déséquilibre existentiel, son origine, l'échec des tentatives de solution au niveau logique et les solutions effectives possibles : la sublimation en tant que solution heureuse, l'intoxication en tant que mauvaise solution et le suicide en tant que solution tragique et ultime.
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Lisandre, Hubert. « Freud et l'homosexualité : de l'inversion à la métaphore ». Paris 7, 1995. http://www.theses.fr/1995PA070136.

Texte intégral
Résumé :
Notre thèse sera la suivante : l'homosexualité est interrogée par Freud comme la résurgence incessante de l'impératif du dire sous l'impératif œdipien. A ce titre, elle est coextensive à l'hypothèse de la pulsion de mort, et conduit à une relecture clinique de la question perverse, dans ses rapports avec la névrose, relecture dont "l'homosexuel (le)" ressort comme figure de l'idéal. " A considérer l'ensemble de l'œuvre freudienne, l'homosexualité ne s'y réduit ni à un destin œdipien, ni à une fixation narcissique; elle renvoie "au-delà du principe de plaisir", où la pulsion de mort instaure peu à peu le sujet dans son rapport au langage, à partir d'un mode de satisfaction spécifique apparu au stade anal : la "jouissance", enjeu du renoncement œdipien. Or, c'est ce même renoncement, illustré par le mythe "scientifique" de la horde primitive, qui constitue l'aboutissement du procès homosexuel, comme on le montrera à partir de la construction frégéenne de l'unité logique : l'homosexualité se constitue moins comme "refus" de l'altérite que comme mise en question de ce qui la fonde comme telle. Dans cette rencontre avec la problématique perverse s'éclaire le personnage de la mère phallique, fondatrice de la clinique homosexuelle. Un retour détaillé au procès œdipien amène alors à conclure que l'homosexualité s'oppose, non à l'hétérosexualité, mais au surmoi. L'analyse freudienne du mot d'esprit peut en être considérée comme le paradigme
Our thesis is : "homosexuality is questioned by Freud as an unending demand of saying opposite to the oedipian superego. It is therefore in relation to the death drive, and conducting to another reading of the neurosis perversion dialectic, where "homosexual identity" will appear as an ideal figure. " homosexuality in Freuds' works is actually neither an oedipian issue nor a narcissic fixation; it conducts to an "out of the pleasure principle", where the death drive is building progressively an access to the language. It appears with the freudian anal stage, as "passivity", which points out a specific mode of death drive's satisfaction, as "jouissance" (untranslatable). The oedipian process drives to a renouncement of that "jouissance", what is illustrated by the scientific myth of father's murder. But that renouncement is also the outcome of freudian homosexuality process, even after the end of the Oedipus complex. Homosexuality is therefore not a way to refuse otherness, but a way to question what is founding it as well: the same question that begs perversion, from the "phallic mother" figure. In conclusion, homosexuality in Freuds' works is not pointing out any psychological identity, but a death drive's process, whom freudian witticism's analysis can be considered as the paradigm
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Cohen, Solal Henri. « Freud, le passeur ». Paris 7, 2013. http://www.theses.fr/2013PA070109.

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Résumé :
Le Livre 1, Freud l'hébreu, le passeur. Il vise à exposer la complexité et les multiples facettes d'un homme de science, de raison, attiré par les voies de l'universel d'un humanisme issu du siécle des Lumiéres. 300 lettres, une biojudeographie, des empreintes et des emprunts au Talmud et à la Bible, 24 portraits de son identité hébraïque sont les pièces a convictions de cette recherche. L'enquête sur sa judéité est mené à l'aide d'une figure mythique, imaginaire, «l'habirou» -nom que, les égyptiens donnaient aux hébreux
Book I, Freud the Hebrew, the passer. It exposes the complexity and the multiples aspects of a science man, a man of reason, drawn by the voices of the universal humanist approach. 300 letters, one biojewishgraphy, finger mark and traces of the Talmud and the Bible, 24 portraits of his Hebraic identity are the gathered to structure this research. The inquiry of Freud jewishness is structured by the mythic figure of th «Hebrew» - the name the Egyptians gave to the Hebrews. This first book is the appendix of the second boob The desire of correspondence or the art of the pass
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Irimia, Corneliu. « Idealisation et amour dans l'oeuvre de s. Freud ». Paris 7, 2000. http://www.theses.fr/2000PA070054.

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Résumé :
Dans notre these nous nous sommes propose d'analyser l'idealisation amoureuse telle qu'elle est presente dans l'oeuvre de freud. Notre recherche est structuree autour de quelques questions fondamentales : qu'est-ce qui pousse un homme a idealiser une femme ? quel gain represente une telle elaboration psychique ? comment arrive-t-on a idealiser ? quelle est l'origine de l'idealisation ? qu'idealise-t-on, en fait, dans cette femme ? a partir de quoi ? pourquoi ce besoin d'une essence superieure a trouver dans l'autre ? est-ce qu'en parlant de l'ideal nous parlons tous de la meme chose ? la demarche strictement chronologique qui sera respectee tout au long de notre recherche (nous analysons les textes freudiens ecrits entre 1895 et 1930) sera completee par une analyse qui suit d'autres criteres. Nous avons essaye de comprendre la pensee de freud en ce qui concerne l'ideal du moi et l'idealisation en suivant sa pensee propre moi), b) l'ideal et l'amour, c) l'idealisation et le narcissisme. Notre recherche a voulu depasser l'effort d'un exegete de l'oeuvre de freud. Le dernier chapitre de la these analyse le mythe de pygmalion. Notre hypothese de travail est que cette legende reussit le mieux par son contenu a rendre compte du processus de l'idealisation, de son role dans la vie psychique de l'individu. Il nous parait que ce mythe devoile le mieux le role de l'idealite dans sa position intermediaire, de pivot, entre le stade narcissique et le stade oedipien. Notre comparaison de narcisse et de pygmalion a tente de ressourcer et de raffiner nos concepts par la rencontre entre lapsychanalyse et ces deux personnages mythiques.
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Guillon, Claude. « Observation et théorie chez Freud au temps des premières investigations ». Rennes 2, 1988. http://www.theses.fr/1988REN20009.

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Résumé :
Dans une perspective historico-critique tout à fait classique, ce travail se propose d'étudier les premières étapes de la constitution du "savoir" freudien en serrant au plus près le socle épistémologique que Freud a cru bon de solliciter pour asseoir et justifier la rationalité de la construction théorique et métapsychologique qu'il propose. Ainsi, sous le thème général "observation et théorie" l'un des objectifs de ce travail consiste à s'intéresser au "discours" par lequel Freud a tenté de rendre compte de leur articulation, tant dans le champ de la clinique psychanalytique que dans le cadre épistémologique. Méthodologique qu'il instruit à partir des pré-supposés dont il hérite. Démarche méthodique et méthode en acte deviennent donc des expressions équivalentes. L'auteur du present travail aborde donc cette etape de la recherche freudienne en, distinguant dans l'oeuvre de Freud ce qui relève d'un discours "de" et "sur" la méthode de ce qui fait plus précisément référence au champ spécifique ou se déploie la méthode en acte pour en apprécier l'éventuelle dissymétrie. C'est-à-dire apprécier à quel point et pour quelles raisons Freud ne fait pas toujours comme il dit qu'il fait ! La thèse se conclut sur la question critique de savoir dans quelle mesure il est possible de dire que la psychanalyse ait vocation à statut scientifique en analysant les obstacles toujours actuels qui s'opposent à cette accession
From a classic historical and critical point of view, this study will examine the first stages of the constitution of Freudian "knowledge" while remaining as close as possible to the epistemological basis which Freud chose to use as infrastructure and justification for the rationality of the theoretical and metapsychological construction which he proposes. Under the general heading "observation and theory", one of the objectives of this study is to examine the "statements" used by Freud to describe the articulation of these two elements both in the field of clinical psychoanalysis and within the epistemological and methodological framework which he built up from his inherited presuppositions. Methological construction and application thus become equivalent expressions. The author of the present study examines this stage of Freudian research, underlining and evaluating discrepancy in Freud’s works between the doctrine and description of method, and specific references to the precise fields in which that method is applied. In others words, he attempts to define the extent to which Freud does not practise what he preaches. The thesis concludes by discussing the critical question of how far psychoanalysis can aspire to the stature of a science, and analysing the ever-present obstacles which oppose such an aspiration
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9

Maffi, Taranco Carlos. « Le signifie chez freud, un enjeu dans l'histoire du mouvement psychanalytique ». Paris 7, 2000. http://www.theses.fr/2000PA070085.

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Résumé :
Cette these prend comme objet d'etude principal l'oeuvre de freud. Elle s'emploie a en abstraire certains concepts de base qui conforment son champ epistemologique. Le paradigme naturaliste dont freud appartenait est fonde sur une categorie epistemique que l'auteur definie comme << le signifie >>. D'ou le nom de cette recherche << le signifie chez freud >>. Cette maniere de voir les choses nait d'uneperspective actuelle : l'opposition entre l'episteme naturaliste freudienne et celle qui nait dans les annees '30 et qui domine l'horizon de la psychanalyse posterieure: l'episteme semiotique. Pour cette derniere, << le signifie >> freudien cede devant le fantasme inconscient kleinien et le signifiant lacanien. La << philosophie des formes symboliques >> de cassirer est a klein ce que le << cours de linguistique generale >> de saussure est a lacan. L'auteur trace donc, une ligne de separation entre l'ecole de vienne et ses deux principaux continuateurs et montre en quoi il y a de theses qui ne sont pas compatibles entre elles. Notamment la question du rapport entre l'objet et la satisfaction, la realite de l'histoire, la nature du symbole, la fonction de la sublimation et le rejet post-freudiendu << jugement de condamnation >>, sont analyses et ils montrent l'incompatibilite entre les systemes freudiens et post-freudiens. Une formule expliquant le bouleversement de la pensee originaire de freud est offerte : la formule de la semiotization de la psychanalyse. Enfin, les pour et les contre des deux episteme est discute dans les conclussions ou l'auteur fait apparaitre un enjeu autour de laquestion du signifie.
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Pechberty, Bernard. « L'enfant et les psychanalystes : une mise à l'épreuve de la théorie freudienne ». Paris 13, 1995. http://www.theses.fr/1995PA131034.

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Résumé :
Ce travail montre comment la confrontation des psychanalystes avec l'enfant a renouvele la clinique et la theorie analytique. La singularite de ce nouveau champ a permis, historiquement, une adaptation technique et conceptuelle de l'approche freudienne ; pour le demontrer, des oeuvres de praticiens, analystes d'enfant ou d'adultes ont ete mises en rapport. Quatre "indicateurs" de ces changements ont ete etudies : - la relation nouvelle entre la parole et l'" agir " dans la cure. Les expressions agies de l'enfant, comme l'elargissement des interventions du therapeute, inflechissent l'attitude analytique classique. M. Klein, s. Ferenczi et a. Freud illustrent ce debat. - la clinique infantile a renforce la notion de " relation d'objet ". On passe ainsi d'une conception de l'intrapsychique freudien a une pensee de l'intersubjectivite dans la cure. L'oeuvre de m. Balint temoigne de ce carrefour. - la temporalite anlytique est interrogee : le present et le passe sont majores dans la cure de l'enfant. Diatkine, dolto et m. Klein representent des reponses a cette difficulte de travailler le passe et l'histoire dans la cure de l'enfant. - les psychoses infantiles et l'autisme confirment les modifications necessaires de l'attitude analytique et l'importance du cadre de la situation therapeutique. Winnicott, m. Klein, m. Mahler en sont des exemples. Une reflexion sur le cadre de l'analyse d'enfant et sa relation aux institutions et a la culture clot ce travail
This work describes how the confrontation of psychoanalysts with the child has changed technical analysis as well as the anlytical theory. Historically, the secificities of this new field have allowed a technical and a conceptual adaptation of the freudian aproach ; in order to demonstrate this fact, the works of various praticioners - concerning children or adults - have been connected. Four samples of this evolution have been studied. - the new kind of relation between the speech and the "acting" during the cure. The expressions of the child while acting, the widening of the therapist's interventions modify the traditional analytical attitude. M. Klein, s. Ferenczi and a. Freud illustrate this debate. - the clinical analysis pertaining to the child has strengthened the concept of "object relation". Thus, there has been an evolution from the freudian intrapsychic view to intersubjectivity in the cure. M. Balint's work illustrates this change. - psychoanalytical temporality is questioned : present and past are taking a greater place in the child's cure. Diatkine, dolto and m. Klein give different replies to this difficulty of working with past and history in child's treatment. - psychosis and autism of the child confirm the need to modify the analytical attitude and the importance of the setting of the therapeutic situation. Winnicott, m. Klein, m. Mahler are good examples. Considerations on the setting of the child's analysis, on its relation to the institutions and to culture end this work
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Livres sur le sujet "Freud, Sigmund (1856-1939) – Et le romantisme"

1

Bernat, Joël. Transfert et pensée. Bordeaux : Esprit du Temps, 2001.

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2

Freud, Sigmund. Sigmund Freud and Lou Andreas-Salomé, letters. New York : Norton, 1985.

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3

The literary Freud. New York, NY : Routledge, 2007.

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4

Wilcocks, Robert. Maelzel's chess player : Sigmund Freud and the rhetoric of deceit. Lanham, Md : Rowman & Littlefield Publishers, 1994.

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5

Freud and his critics. Berkeley : University of California Press, 1993.

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6

P, Levine Michael, dir. The analytic Freud : Philosophy and psychoanalysis. London : Routledge, 2000.

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7

Freud. New York, NY : Routledge, 2005.

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8

Lear, Jonathan. Freud. Milton Park, Abingdon, Oxfordshire : Routledge, 2005.

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9

Freud and the imaginative world. Hillsdale, N.J : Analytic Press, 1985.

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10

Freud for Historians. New York : Oxford University Press, 1985.

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