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1

Chevitarese, Leandro Pinheiro. « “Não me interessam filósofos mortos” : uma homenagem a Sergio Luiz de Castilho Fernandes ». O que nos faz pensar 28, no 45 (30 décembre 2019) : 502. http://dx.doi.org/10.32334/oqnfp.2019n45a674.

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2

Silva, Maurício. « VIVER PARA ESCREVER : SARTRE COMO FILÓSOFO-EDUCADOR ». Revista Contrapontos 20, no 1 (7 mars 2021) : 217–25. http://dx.doi.org/10.14210/contrapontos.v20n1.p217-225.

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Résumé :
Este artigo tem como objetivo discutir alguns aspectos da filosofia sartriana que revelem uma intersecção entre sua filosofia (e também sua biografia) e o que se pode chamar, muito genericamente, de processo educacional, isto é, fatos e fenômenos que apresentam, de modo direto ou indireto, um lastro pedagógico mais ou menos evidente em sua produção filosófica. Do ponto de vista metodológico, realizamos uma pesquisa bibliográfica, buscando a interação entre filosofia e educação, tendo como resultado parcial da referida pesquisa a ideia do ato pedagógico como um ato libertário, numa linhagem de pensamento capaz de aproximar Sartre e Paulo Freire.
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3

Anônimo. « Frederico Nietzsche ». Cadernos Nietzsche 1, no 35 (décembre 2014) : 115–16. http://dx.doi.org/10.1590/s2316-82422014000200007.

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Résumé :
Artigo publicado em 1900, no diário carioca A imprensa. O autor noticia o recente falecimento do filósofo alemão, discorre sobre sua biografia, destaca algumas de suas obras e as ideias mais conhecidas de sua filosofia, apresentando-a como uma mistura de pessimismo e otimismo.
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4

Kossovitch, Elisa Angotti. « Biografema de Mário de Andrade : do plural ». Trans/Form/Ação 9-10 (janvier 1987) : 57–85. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-31731987000100007.

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Résumé :
Este texto é a primeira parte do terceiro capítulo de minha tese de doutoramento - MÁRIO DE ANDRADE, PLURAL (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo). Aí, tenta-se a produção de um biografema à maneira de Roland Barthes, de quem é a epígrafe do capítulo. O biografema é uma livre-produção textual na medida em que não deriva de significado (como a biografia), mas, enfatizando imagens, cenas, gestos, fragmentos textuais, pulsões, opera significancias. O biografema não dispensa a biografia - usa-a, desmembra-a, desgasta-a. Disseminação, o biografema não hesita em lançar mão de todos os operadores de linguagem à disposição. Se a biografia opera com dados, instituindo a verossimilhança no biografado, o biografema retém o arbitrário na produção do ser-de-tinta que imprime no papel.
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5

Bortoleto, Edivaldo José. « Ernani Maria Fiori in fieri : o pensador que se faz ou “um anônimo peregrino do absoluto” ». Revista Pedagógica 18, no 37 (6 octobre 2016) : 142. http://dx.doi.org/10.22196/rp.v18i37.3172.

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Ernani Maria Fiori in Fieri: o Pensador que se faz ou “um anônimo peregrino do Absoluto” tem por objetivo apresentar traços da biografia de um pensador de magnitude ímpar da região Sul do Brasil com reverberações no contexto da América Latina Caribenha e também Europeia. A biografia apresenta as inscrições do pensador cisplatino na Cultura Latino Americana Caribenha, no âmbito da Ontologia, da História, da Linguagem e da tradição do Pensamento Filosófico Brasileiro e Europeu. Também estabelece uma relação da sua formulação de uma Metafísica da Interioridade e de uma Filosofia da Linguagem com a Educação.
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6

Mitidieri, André Luis. « UM PREFÁCIO À BIOGRAFIA ». A Cor das Letras 10, no 1 (27 février 2017) : 67. http://dx.doi.org/10.13102/cl.v10i1.1521.

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Résumé :
O presente artigo discorre sobre antigas espécies biográficas, em suasinterconexões com a poética, a retórica, a filosofia e a história. Associadas aosconceitos de “memória”, “rememoração”, “imagem”, “mimese” e “testemunho”,as primeiras formas aparentadas à biografia, de que se tem notícia no mundoocidental, configuravam-se em paralelo à decadência da pólis grega. Nesse contexto, o homem público não teria condições de estabelecer diferenças entre aprópria vida e vidas outras, de maneira que a separação entre o autobiográfico eo biográfico apenas ocorreria depois que tal unidade viesse a desintegrar-se.
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7

Candiani, Heci Regina. « ENTREVISTA COM A FILÓSOFA KATE KIRKPATRICK SOBRE SIMONE DE BEAUVOIR ». Revista Ideação 1, no 42 (17 décembre 2020) : 332. http://dx.doi.org/10.13102/ideac.v1i42.5447.

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Resumo: o texto consiste em uma entrevista com Kate Kirkpatrick, filósofa britânica autora da biografia da filósofa francesa Simone de Beauvoir intitulada Becoming Beauvoir: a life (Bloomsbury Academic, 2019), traduzida no Brasil sob o título Beauvoir: uma vida (Crítica, 2020). Nesta entrevista, a autora aborda a sua trajetória como pesquisadora do pensamento da filósofa francesa, a independência do pensamento filosófico beauvoiriano em relação a demais nomes do existencialismo francês, os principais aspectos e especificidades da filosofia de Simone de Beauvoir entre outros temas de relevância para reflexões sobre a recepção da filosofia produzida por mulheres.
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8

Stolcke, Verena. « Pluralizar o universal : guerra e paz na obra de Hannah Arendt ». Mana 8, no 1 (avril 2002) : 93–112. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-93132002000100004.

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Résumé :
Cada teoria tem sua biografia. A obra de Hannah Arendt sobre o totalitarismo nasceu de suas vivências como judia alemã, desterrada de seu próprio país. Em seu pensamento inconformista, ocupa um lugar central a noção de pária, que inspira uma filosofia política na qual busca conciliar liberdade intelectual e compromisso político. Subjacente a esta filosofia, encontra-se uma antropologia humanista cujo núcleo é uma concepção da experiência humana compartilhada cuja diversidade reside precisamente em uma liberdade criativa originária. Ela desafia assim as fronteiras e identidades exclusivas, fruto do Estado nacional moderno, e propõe em seu lugar uma cultura cívica e uma justiça que transcendam os marcos nacionais.
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Silva, Luciano Donizetti da. « A Ética Sartriana nos limites da Liberdade/The Sartrian Ethics on the limits of freedom ». Pensando - Revista de Filosofia 3, no 5 (8 août 2012) : 82. http://dx.doi.org/10.26694/pensando.v3i5.726.

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É possível afirmar que a filosofia da liberdade de Sartre contenha as bases de uma Ética? Algo corrente de sua biografia é que ele, como sequência de sua obra magna (L’Être et le Néant, 1943) pretendia escrever uma Moral; mas essa pretensão acabou se resumindo a simples anotações de trabalho publicadas postumamente (Cahiers pour une Morale, 1983). Algo similar ocorre quando ele publica sua segunda grande obra (Critique de la Raison Dialectique, 1960), que também teria seu volume prático, jamais levado a termo. Considerando que toda a filosofia de Sartre está pautada no princípio da liberdade humana absoluta e irrestrita, essa não seria a razão de tal malogro? No intuito de introduzir essa questão escrevemos esse artigo.
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Belmont, Priscila Liz. « “PAULO FREIRE MAIS DO QUE NUNCA” : PARA RESISTIR E SONHAR COM A EDUCAÇÃO E A FILOSOFIA ». Olhar de Professor 23 (10 décembre 2020) : 1–7. http://dx.doi.org/10.5212/olharprofr.v.23.16767.

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O texto apresenta uma resenha argumentativa do livro Paulo Freire Mais do que Nunca: Uma biografia filosófica, publicado em 2019 pela editora Vestígio e escrito pelo professor e pesquisador Walter Kohan. O livro procura discutir a vida e obras de Paulo Freire criando um ambiente de diálogo com os aspectos da filosofia, não somente pelo sentido metodológico e teórico, mas, a vida filosófica de um educador no que diz respeito às suas trajetórias, pensamentos e práticas, propondo uma leitura que, investiga a vida de Paulo Freire quanto educador, sociólogo, pai, filho e amigo, criando uma relação destes com os sentidos existenciais de uma vida filosófica. O livro apresenta possibilidades de reflexões a partir da vida de Paulo Freire para investigações acerca da educação, política e filosofia, que contribuem para pensar a formação filosófica de professores como prática de vida.
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Teixeira, Alessandra Vanessa, Liton Lanes Pilau Sobrinho et Paulo Márcio Cruz. « A FILOSOFIA DO CAPITALISMO HUMANISTA DE BRUNELLO CUCINELLI E A MATERIALIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE HUMANISTA NO ÂMBITO EMPRESARIAL ». Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM 16, no 2 (30 décembre 2021) : e67796. http://dx.doi.org/10.5902/1981369467796.

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O presente estudo aborda a filosofia do capitalismo humanista de Brunello Cucinelli, a qual demonstra ser possível uma empresa aliar o capitalismo com o humanismo e a sustentabilidade, levando em consideração, em primeiro lugar, o respeito e a valorização à dignidade da pessoa humana, verificando-se a partir disso a materialização da sustentabilidade humanista no âmbito empresarial. Inicialmente, é feita a apresentação da biografia de Cucinelli e, na sequência, são expostos alguns fatos relacionados à sua vida, pessoal e profissional, que justificam a sua filosofia de vida e de trabalho. Ao final, demonstra-se que a empresa Brunello Cucinelli é a materialização da ideia de dimensão humanista da sustentabilidade. Quanto à metodologia empregada, registra-se que na fase de investigação foi utilizado o método indutivo, na fase de tratamento de dados o método cartesiano e no relatório dos resultados foi empregada a base lógica indutiva.
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Miguel, Leonardo Rogério, et Antonio Augusto Passos Videira. « A distinção entre os “contextos” da descoberta e da justificação à luz da interação entre a unidade da ciência e a integridade do cientista ». Revista Brasileira de História da Ciência 4, no 1 (30 juin 2011) : 33–48. http://dx.doi.org/10.53727/rbhc.v4i1.316.

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Apresentamos um exame sobre a distinção entre os “contextos” da descoberta e da justificação a partir de algumas concepções de William Whewell (1794-1866). Mediante a leitura dos escritos de Whewell e de sua biografia intelectual, observamos que sua filosofia da ciência e o papel desta em seu projeto para reformar a ciência pressupõem a inclusão de elementos que foram encarados como secundários pelos filósofos da ciência. Concluímos que, para Whewell, os aspectos epistemológicos e metodológicos da ciência não são independentes da integridade da formação e dos compromissos intelectuais e morais dos cientistas, tampouco da compreensão histórica da produção de conhecimento.
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Vidal, Leonardo Poglia. « TEMAS E TROPOS : A EXTRAORDINÁRIA OBRA DE ALAN MOORE ». Cadernos do IL 1, no 54 (23 octobre 2017) : 206. http://dx.doi.org/10.22456/2236-6385.67794.

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O artigo busca, através de uma revisão comparativa entre as tramas de várias das obras mais significativas de Alan Moore, bem como várias declarações do autor em entrevistas e biografias, identificar temas e tropos pervasivos em sua ficção, relacionando assim sua produção com sua biografia e filosofia pessoal. Para tal fim se realizará uma busca por características recorrentes em obras como The Bojjeffries Saga, Roscoe Moscow, The Stars my Degradation, The Ballad of Halo Jones, Miracleman/Marvelman, Swamp Thing, V for Vendetta, Promethea, Lost Girls, Watchmen, The League of Extraordinary Gentlemen, From Hell, Tom Strong, Watchmen e Supreme, aqui consideradas relevantes e representativas da ficção do autor.
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Sousa, John Breno Rodrigues de. « A Filosofia Chinesa Publicada no Brasil nos Séculos XX e XXI ». Zi Yue 1, no 1 (9 avril 2020) : 24–41. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2675-4614.v1i1p24-41.

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O presente texto se propõe a apresentar um estudo quantitativo das obras de filosofia chinesa publicadas no Brasil durante os séculos XX e XXI, a partir da realização de uma pesquisa historiográfica, com ênfase em autores como Confúcio, Sunzi e Laozi. Para a elaboração do estudo, utilizou-se uma catalogação das publicações de filosofia chinesa feita no decorrer de um ano em um projeto de Iniciação Científica. A pesquisa se deu por meio dos bancos de dados das bibliotecas e acervos públicos e privados, tal catalogação partiu da metodologia de D’Hulst (2001) que procura, tendo em vista o trabalho de tradução, responder às seguintes questões: “Quem? O quê? Onde? Quem ajuda? Por quê? De que forma? Quando? Para quem?”. Foram encontradas duzentas e vinte e cinco (225) publicações no período citado: um trabalho realizado porcento e quatorze (114) casas editoriais e se verificou que a frequência das publicações seguiu as tendências do mercado editorial brasileiro. O artigo divide-se em três seções principais, a primeira seção, intitulada “A filosofia chinesa”, subdivide-se em outras cinco subseções: em “os três ensinamentos”, explica-se o conceito que norteou o escopo da pesquisa; a seguir, apresenta-se “uma breve contextualização da História chinesa”, a qual é preservada e exaltada pelos filósofos chineses; em seguida, serão fornecidas breves introduções sobre a biografia dos autores citados, suas principais ideias e objetivos, tal como o contexto de sua produção. A partir desse ponto, a segunda seção do artigo descreverá o início “[d]a ponte tradutológica entre a China e o ocidente”, portanto, se trata da História da tradução dos cânones chineses; e, por fim, será apresentado os dados do catálogo de obras de “filosofia chinesa publicadas no Brasil nos séculos XX e XXI”.O presente texto se propõe a apresentar um estudo quantitativo das obras de filosofia chinesa publicadas no Brasil durante os séculos XX e XXI, a partir da realização de uma pesquisa historiográfica, com ênfase em autores como Confúcio, Sunzi e Laozi. Para a elaboração do estudo, utilizou-se uma catalogação das publicações de filosofia chinesa feita no decorrer de um ano em um projeto de Iniciação Científica. A pesquisa se deu por meio dos bancos de dados das bibliotecas e acervos públicos e privados, tal catalogação partiu da metodologia de D’Hulst (2001) que procura, tendo em vista o trabalho de tradução, responder às seguintes questões: “Quem? O quê? Onde? Quem ajuda? Por quê? De que forma? Quando? Para quem?”. Foram encontradas duzentas e vinte e cinco (225) publicações no período citado: um trabalho realizado porcento e quatorze (114) casas editoriais e se verificou que a frequência das publicações seguiu as tendências do mercado editorial brasileiro. O artigo divide-se em três seções principais, a primeira seção, intitulada “A filosofia chinesa”, subdivide-se em outras cinco subseções: em “os três ensinamentos”, explica-se o conceito que norteou o escopo da pesquisa; a seguir, apresenta-se “uma breve contextualização da História chinesa”, a qual é preservada e exaltada pelos filósofos chineses; em seguida, serão fornecidas breves introduções sobre a biografia dos autores citados, suas principais ideias e objetivos, tal como o contexto de sua produção. A partir desse ponto, a segunda seção do artigo descreverá o início “[d]a ponte tradutológica entre a China e o ocidente”, portanto, se trata da História da tradução dos cânones chineses; e, por fim, será apresentado os dados do catálogo de obras de “filosofia chinesa publicadas no Brasil nos séculos XX e XXI”.
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Freire D’Araújo Dhein, Carolina, et Rodolfo Rodrigues de Souza. « Um Sartre para nosso tempo : história e atualidade das proposições de um pensador múltiplo para a psicologia clínica ». Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics 5, no 2 (19 septembre 2022) : 103–14. http://dx.doi.org/10.48075/aoristo.v5i2.29826.

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O artigo busca refletir sobre a trajetória do filósofo francês Jean-Paul Sartre e sobre os elementos encontrados em suas reflexões que podem inspirar um fazer para a psicologia clínica no contemporâneo. Neste esforço, partiremos de um olhar para a biografia de Sartre desde seus primeiros anos até a compreensão da inexorável conexão entre existente e mundo. Olhando para a noção de engajamento defendida por Sartre, apontaremos para algumas questões políticas e sociais as quais ele correspondeu em seu tempo. Em seguida, olharemos para questões contemporâneas que suas proposições nos auxiliam a pensar e em como sua filosofia nos acena para caminhos possíveis para um fazer clínico que seja engajado no horizonte histórico que é o nosso.
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Stülp, Camille Bertha, et Samira Schultz Mansur. « O Estudo de Claudio Galeno como Fonte de Conhecimento da Anatomia Humana ». Khronos, no 7 (31 août 2019) : 17. http://dx.doi.org/10.11606/khronos.v0i7.159295.

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A anatomia humana foi estudada formalmente pela primeira vez no Egito e logo se caracterizou por observações diretas e princípios da filosofia, já que a sua compreensão dá-se à luz da evolução dos seres. Esta pesquisa objetivou compreender o estudo de Galeno como fonte de conhecimento da anatomia humana, além de descrever a sua biografia com ênfase em suas contribuições à anatomia humana e relacionar seus achados e exegese anatômica frente às descobertas de outros filósofos. Concluiu-se que a compreensão da anatomia exige o resgate social e cultural da Grécia, onde os primeiros filósofos viveram, e que a ideologia de Galeno teve como cerne a sua criatividade e a sua originalidade.
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Figueiredo, Manoela Sarubbi Henares. « Blank Verse : a história e as histórias de William Shakespeare traduzidas em websérie ». Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & ; Arte 1, no 2 (1 octobre 2019) : 395–421. http://dx.doi.org/10.22456/2596-0911.92463.

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Blank Verse é uma web série que retrata William Shakespeare e outras figuras históricas do período elisabetano reimaginados como estudantes e professores universitários nos dias atuais. Através de vídeos curtos e postagens em redes sociais, acompanhamos os personagens em suas jornadas como escritores iniciantes num contexto altamente mediado pela tecnologia. A mescla criativa de elementos históricos, biográficos e ficcionais provocaram as reflexões apresentadas neste artigo. A partir do pensamento de teóricos da literatura como Josefina Ludmer e Flora Süssekind; História, como Pierre Nora e Hayden White; e Filosofia, tal qual Roland Barthes e Friedrich Nietzsche, este texto explora o desmantelamento das fronteiras entre verdade e ficção, real e virtual, todos eles produtos da mesma ferramenta: a linguagem.Palavras-chave: William Shakespeare. Literatura. História. Biografia. Ficção.
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Machado, Nuno Miguel Cardoso. « Françoise Gollain, leitora de André Gorz ». Sociologias 23, no 58 (septembre 2021) : 444–57. http://dx.doi.org/10.1590/15174522-108726.

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Resumo Esta resenha leva a cabo uma súmula e uma apreciação crítica da obra André Gorz: une philosophie de l’émancipation, assinada pela socióloga francesa Françoise Gollain. Trata-se de uma biografia intelectual de Gorz (1923-2007) que expõe cronologicamente e com elevado grau de minúcia a trajetória do seu pensamento ao longo de seis décadas de compromisso com a filosofia crítica. Recorrendo a todas as publicações de Gorz, assim como a manuscritos inéditos e à sua correspondência, Gollain dá conta das múltiplas inflexões da teoria gorziana. Desse modo, contribui decisivamente para superar a receção académica monolítica de André Gorz: a literatura secundária tende a centrar-se (quase) exclusivamente nos escritos tardios inaugurados com a redação de Adeus ao proletariado (1980). Um dos aspetos mais importantes da sua (re)interpretação é a tese de que a filosofia existencialista sartreana constitui o fundamento transversal à produção bibliográfica gorziana na sua inteireza. Em Gorz, a luta do sujeito contra a alienação em nome da liberdade é omnipresente. Apesar de uma ou outra falha menor, André Gorz: une philosophie de l’émancipation é uma das melhores biografias intelectuais do autor.
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Bastos, Cecilia Dos Guimarães. « A busca espiritual de viajantes à Índia : filosofia e prática de um estilo de vida ». Revista Brasileira de História das Religiões 9, no 27 (28 décembre 2016) : 229. http://dx.doi.org/10.4025/rbhranpuh.v9i27.32456.

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O objetivo deste artigo é analisar a espiritualidade entendida como projeto. Ao pesquisar um tipo de peregrino que viaja à Índia, verifiquei, através da observação participante, que sua principal motivação envolve a busca de si, cuja vivência molda a construção de sua trajetória. Os informantes relacionam o religioso ao institucional e o espiritual as mais profundas motivações da vida. Muitos estudam a filosofia Vedanta, um conhecimento incorporado que influencia a maneira como constroem suas visões de mundo e lhes oferece uma base do que é entendido como ser espiritualizado, sem ter que ser (convencionalmente) religioso. Também realizam práticas, como ioga ou meditação, que proporcionam maior objetividade, comando sobre a mente e autocrítica. Analisei suas vivências segundo a noção de projeto, uma tentativa consciente de dar sentido à experiência e que é elaborada com base na memória como visão retrospectiva e organizada de uma trajetória e biografia.
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Alonso, Rafael. « Engajamento desterrado : a relação de Vilém Flusser com o Brasil ». Intexto, no 51 (21 décembre 2020) : 46–62. http://dx.doi.org/10.19132/1807-8583202051.46-62.

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Vilém Flusser é um pensador desenraizado. Judeu e praguense, tem a família assassinada pelos nazistas. Após um ano na Inglaterra, chega ao Brasil em 1940, onde viveria por pouco mais de três décadas. Filósofo multilíngue, faz da autotradução o seu pressuposto de pensamento, postulando que tantas são as realidades quantas forem as línguas articuláveis. Retorna à Europa em 1972 e, a partir de então, leva a vida entre palestras e conferências, sem se filiar formalmente a nenhuma instituição acadêmica. Apesar de sua biografia e filosofia desterradas, o conceito de engajamento não deixou de ser central em sua obra, sobretudo pelo tempo em que viveu no Brasil. É no Brasil que a veiculação afetiva e política a um lugar atravessa o pensamento deste filósofo apátrida, sentimento que o acompanha até o final da vida. A proposta deste artigo, a partir da leitura atenta da correspondência inédita com alguns de seus principais interlocutores, é discutir o engajamento brasileiro de Flusser. A premissa é que Flusser forjou um modelo imaginativo, ainda que sem a pretensão de formular uma “filosofia brasileira”, que pode servir de chave crítica para o entendimento do Brasil contemporâneo. As dúvidas sobre as formas de engajamento no Brasil, que atravessaram a vida de Flusser, especialmente nos anos 1970, estão colocadas à mesa novamente.
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Marques do Nascimento, Juliana. « “Universidade em crise” : considerações sobre o movimento estudantil paulistano no pós-golpe civil-militar (1964-1967) ». Revista de História, no 182 (27 janvier 2023) : 1–37. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2023.195249.

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Muito se fala sobre 1968, “o ano que não terminou”. Revolta da juventude no mundo como um todo – e no Brasil também –, quebra de paradigmas, repulsa a velhos valores e, claro, intensificação do movimento estudantil, principalmente universitário. Mas, e antes de 1968? Os estudantes, que, antes deste ano, haviam “despertado”, passaram a primeira metade da década de 1960 adormecidos? Assim, este trabalho tem por objetivo analisar a organização política dos estudantes do ensino superior, especificamente da cidade de São Paulo, na famosa rua Maria Antônia, onde ficava a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo (USP), entre 1964 e 1967. Os dados para a realização deste estudo são frutos de pesquisa de doutorado ainda em andamento, cujo objetivo é constituir uma biografia histórica de Iara Iavelberg (1944-1971), militante das organizações revolucionárias contra a ditadura civil-militar.
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Fanini, Angela Maria Rubel, Jucélia Amaral et Paulo Henrique da Cruz Sandrini. « Maya Angelou : biografia e crônica social em Eu sei por que o pássaro canta na gaiola ». Revista Criação & ; Crítica, no 27 (11 novembre 2020) : 163–81. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i27p163-181.

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Neste estudo pretendemos analisar a autobiografia Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, da escritora afro-estadunidense Maya Angelou, sob a perspectiva da filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin e seu Círculo, utilizando-nos, sobretudo, de conceitos-chave como exotopia e dialogismo. Além disso, tencionamos destacar o caráter social do gênero discursivo em questão, que, neste caso, permite à autora narrar sobre o vivido de modo subjetivo ao mesmo tempo que conta a história do sujeito afro-estadunidense e suas lutas e resistências, entrelaçando o discurso pessoal da biografia ao social. Enfatizar as vozes femininas no romance e seu protagonismo também é ponto relevante de nosso estudo, visto que a escritora conta a sua história com o objetivo claro de demonstrar que, embora haja especificidade subjetiva, há também uma espécie de destino comum das mulheres afro-estadunidenses. Por meio de uma prosa positiva e otimista, pode-se observar que as vicissitudes da vida não enfraquecem a resistência negra nos EUA.
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Porzio, Laura. « Cossos significants, cossos representats, cossos resistents. L’itinerari corporal d’una noia skinhead ». Arxiu d'Etnografia de Catalunya, no 13 (11 décembre 2013) : 113. http://dx.doi.org/10.17345/aec13.113-136.

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L’objectiu d’aquest article és presentar parts de les temàtiques tractades a la meva tesi doctoral Cos, biografia i cultures juvenils. Els estudis de cas del moviment skinhead i dels latin kings & queens a Catalunya, defensada al gener de 2009 al Departament d’Antropologia, Filosofia i Treball Social de la URV. L’objectiu teòric del treball va ser fer dialogar l’Antropologia del Cos amb els Estudis de Joventut, portant a terme una recerca etnogràfica i interpretant els relats biogràfics de noies i nois joves amb la mirada en el cos i les corporalitats com a eixos vertebradors de les seves identitats, experiències i pràctiques compartides. En aquest article em centro en l’etnografia sobre el moviment skin i el relat biogràfic de l’Elena, skinhead girl antifeixista catalana, per tal d’analitzar com les pràctiques corporals d’ella, i dels altres membres del grup, donen significat, sentit i raó de ser a aquesta mateixa cultura juvenil.
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Prette, Jean, et Sandra Michelluzzi Biazotto. « UMA PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO MÉDIO À LUZ DE UMA NARRATIVA JUVENIL : LIMITES E POSSIBILIDADES ». Olhares : Revista do Departamento de Educação da Unifesp 6, no 1 (28 mai 2018) : 114–29. http://dx.doi.org/10.34024/olhares.2018.v6.706.

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O presente artigo nos direciona a ter um olhar diferenciado acerca de uma proposta curricular, abrindo-nos a um processo crítico/reflexivo referente a perspectiva setorial do Ensino Médio. Toma-se por base a pesquisa desenvolvida por Prette (2017), que discorre um olhar sobre o currículo na perspectiva da ‘filosofia da diferença’ (GABRIEL, 2013; CORAZZA, 2001), atrelada a narrativa (auto) biográfica de um jovem estudante de Ensino Médio, revelando suas inquietações acerca do limite de se conhecer uma vida e sobre o que fazer com a ‘voz do outro’ (ARFUCH, 2010). Para compreender os processos de subjetivação de jovens, a pesquisa embasou-se nas obras de Foucault (1999; 2014), como suporte de análise dos discursos que o jovem da pesquisa está atravessado. Evidenciou-se que, ao se dar voz aos jovens inseridos em uma proposta curricular, contribui-se para que os estudantes percebam e analisem o espaço escolar podendo colaborar, também, ao processo de modus operandi organizacional. PALAVRAS-CHAVE: Currículo, (auto)biografia, subjetivação.
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Marques, Mônica Luchese, Ana Ester Correia Madeira, Silani Pedrollo et Teresa Mateiro. « O dizível das pesquisas em educação musical : abordagem (auto)biográfica na produção acadêmica ». Orfeu 7, no 1 (15 juillet 2022) : e0108. http://dx.doi.org/10.5965/2525530407012022e0108.

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Para saber como as pesquisas (auto)biográficas estão sendo desenvolvidas na educação musical, analisamos 47 teses e dissertações por meio de um estudo de estado do conhecimento. Neste artigo ressaltamos a análise sobre o referencial teórico, a metodologia e aos neologismos formados na interface educação musical e (auto)biografia. Esses trabalhos reforçam a autonomia da educação musical como área de conhecimento, e mesmo diante da contribuição da sociologia, psicologia e filosofia, seus objetos de estudos centram-se em problemáticas e campos empíricos específicos da educação musical. A metodologia dos trabalhos revela uma pluralidade de nomes utilizados que se misturam à abordagem de investigação como: narrativas, biográficas, histórias de vida, história oral, embora percebamos pouca variação de autores(as) para fundamentar. Encontramos seis novos termos com conceitos delineados pelos(as) pesquisadores(as), que contribuem para o vocabulário da área de educação musical, mostram as encruzilhadas conceituais da área e ampliam os caminhos investigativos percorridos.
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Da Silva, Aline Leme, et Márcia Helena Alvim. « Achille Bassi e os Elementos Contribuintes à Institucionalização da Matemática no Ensino Superior Brasileiro ». Revista Brasileira de História da Matemática 18, no 35 (22 octobre 2020) : 55–72. http://dx.doi.org/10.47976/rbhm2018v18n3555-72.

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Neste artigo iremos buscar compreender as relações desenvolvidasentre a Universidade do Brasil e a Universidade de São Paulo (campus de São Carlos) por meio da atuação do matemático Achille Bassi e, desta forma, refletir sobre alguns elementos contribuintes ao processo de institucionalização da Matemática no Ensino Superior brasileiro. Para isso, nos deteremos resumidamente à biografia do personagem e ao contexto do processo de criação das duas Instituições de Ensino: aFaculdade Nacional de Filosofia (FNFi), integrante da Universidade do Brasil (UB), fundada em 1939 no Rio de Janeiro; e a Universidade de São Paulo (USP) criada em 1934 e expandida para o interior paulista, especificamente para São Carlos, com a criação da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) em 1953. A pesquisa baseada naanálise de fontes documentais do acervo de Achille Bassi e da EESC discutiu o processo inicial de institucionalização da Matemática em São Paulo, sinalizando para a importância da circulação de conhecimentos e matemáticos europeus na implantação destas instituições brasileiras.
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Alves, Daniel. « ARTESANIAS SOBRE AS MODALIDADES DE CRER E DE PERTENCER : ENTRE QUESTÕES ANTIGAS E RECENTES, UMA TRAJETÓRIA NA ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO ». Revista Relegens Thréskeia 9, no 1 (30 juin 2020) : 51. http://dx.doi.org/10.5380/rt.v9i1.73662.

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Por motivos relacionados à linguagem própria e às condições de felicidade no mundo acadêmico, expressam-se de uma forma impessoal os assuntos relacionados ao conhecimento de como se conhece, ou “epistemologia”. A antropologia, ou pelo menos parte dos que a realizam, ao dedicar-se ao processo do conhecimento de outros, reiteradamente levantou questionamentos epistemológicos em relação ao modo como a ciência e a filosofia ocidentais compreende-se a natureza, os eventos, o tempo ou o espaço. Não raras vezes, essas dúvidas foram expressas de modo bastante pessoal, trabalhando-se a partir do ponto de vista do outro por sobre o ponto de vista do sujeito que observa. Aqui realço alguns questionamentos por sobre a minha biografia acadêmica, mostrando como em determinados momentos foi necessário retrabalhar reflexivamente conceitos oriundos da academia ou das experiências de vida para compreender dados e situações concretas e complexas nas relações entre religião e sociedade. Mais ao final, explicito alguns limites específicos relacionados ao campo das interfaces entre religião, consumo e mídia.
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Marniga, Brunella. « Per una revisione critico-filosofica ed epistemologica della medicina contemporanea ». Medicina e Morale 47, no 5 (31 octobre 1998) : 989–1006. http://dx.doi.org/10.4081/mem.1998.822.

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Le urgenti questioni bioetiche che la medicina deve affrontare e la sempre maggiore richiesta di “umanizzazione” della stessa, sono i motivi che giustificano una necessaria revisione critico-filosofica della medicina allo scopo di ridefinire metodi, essenza, limiti e valori, attraverso un’analisi epistemologica. Tale riflessione critica deve necessariamente avvalersi di un’indagine filosofica che “va oltre la mera competenza della singola scienza”. La medicina occupa un posto particolare nell’ambito delle scienze empirico-sperimentali, perché si occupa di un oggetto peculiare, l’uomo malato, che non è riconducibile alla sola dimensione dell’oggettivazione. La figura del medico ricorda Jaspers, deve avere “da un lato la conoscenza scientifica e l’abilità tecnica, dall’altro l’ethos umanitario”. Altro punto da considerare è la relazione interpersonale medico-paziente che va intesa non solo come atto terapeutico, ma anche come processo conoscitivo dell’uomo malato e della sua biografia, mantenendo un’apertura al dialogo al fine di mantenere un rapporto più umanitario, attento ai bisogni del paziente. L’incontro tra medicina e filosofia nasce dall’esigenza della comprensione e della contraccezione tralasciata dalla scienza. In conclusione, l’articolo si sofferma sui vantaggi di un’umanizzazione della medicina volta a realizzare una riflessione etica che consideri l’altro nella sua dimensione olistica.
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Pessoa, Rodrigo Rizério de Almeida e. « Heidegger e o problema do sagrado : ». Trilhas Filosóficas 14, no 1 (26 octobre 2021) : 51–67. http://dx.doi.org/10.25244/tf.v14i1.3532.

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A questão de deus sempre ocupou o pensamento de Heidegger, desde seu envolvimento inicial com a fé católica, passando em seguida por sua aproximação da teologia protestante, seguida de um período em que parece se aproximar do ateísmo até finalmente a fase em que o sagrado se reveste de um caráter poético e plenamente imanente. Kiesel observa que, ao menos no que diz respeito ao começo de seu caminho, há uma forte reciprocidade entre a biografia e a filosofia de Heidegger. Macdowell, porém, parece exagerar essa reciprocidade, a ponto de sugerir que a vivência de fé inicial de Heidegger é de algum modo transposta para a sua compreensão do homem. Em que pese possíveis influências da teologia e mística cristã em Heidegger, entendemos, como Jonas, que o sagrado aqui é mais próximo de uma perspectiva grega (“pagã) do que cristã. O sagrado em Heidegger é uma dimensão sem a qual os deuses não podem aparecer. Os deuses são manifestações do sagrado, seus envios epocais e históricos, o que revela o caráter imanente do sagrado em Heidegger e a ameaça que representa para a teologia cristã, ao tornar seu deus um mero evento da linguagem.
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Baker, Kimberly Ann. « Encontrando o meu caminho para a a/r/tografia ». Revista VIS : Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte 16, no 2 (2 décembre 2017) : 8–26. http://dx.doi.org/10.26512/vis.v16i2.20649.

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O objetivo deste artigo é compreender melhor a filosofia, a teoria e os princípios da a/r/tografia e como eles podem ser aplicados a indivíduos u a uma comunidade de pesquisadoresde arte trabalhando nas ciências sociais e humanidades. Em 2004, Rita Irwin cunhou o termo a/r/tografia e desenvolveu uma prática de pesquisa baseada nas artes baseada nos fundamentos filosóficos dos três tipos de pensamento de Aristóteles: saber (teoria), fazer (práxis) e poética (poesis) “(Irwin, 2004: 27). Ela amplia esses entendimentos para a pesquisa educacional (ver Dewey, 1934) e expande a pesquisa baseada em artes (ver Eisner, 1979, 1991, Barone & Eisner, 1997) para considerar a metodologia da a/r/tografia para artistas, pesquisadores e professores como uma pesquisa viva. Irwin sugere que os a/r/tógrafos trabalhando em um coletivo cria a oportunidade de reexaminar, reconfigurar e reescrever histórias, que antes eram incompreendidas ou invisíveis. As ideias resultantes proporcionam perspectivas multifacetadas, oferecendo uma rica compreensão de experiências estéticas, performatividade e expressões poéticas ligadas à erudição intelectual. As implicações deste trabalho acadêmico é que os pesquisadores baseados em arte irão adquirir uma compreensão mais profunda do desenvolvimento histórico da biografia e seu potencial para ampliar a pesquisa em ciências sociais e humanidades através de práticas interdisciplinares, reunindo comunidades de pesquisadores de diversas disciplinas.
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Landi, Emanuele. « Uriel da Costa (1582?­‑1640), o itinerário intelectual de um marrano Português (Porto­‑Hamburgo­‑Amsterdão) ». Revista Filosófica de Coimbra 28, no 56 (6 octobre 2019) : 371–92. http://dx.doi.org/10.14195/0872-0851_56_3.

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Cada vez que se descobre um livro que se julgava perdido, dever-‑se-‑ia abrir automaticamente um novo capítulo da história do seu autor. Isto, inexplicavelmente, parece que não aconteceu com Uriel da Costa. A descoberta do Exame das tradiçoẽs phariseas (1990) tinha que reabrir o caso Costa contribuindo tanto para a revisão da sua biografia, quanto para o questionamento do seu corpus. A partir do século XVII, a memória de Uriel da Costa foi perspetivada e celebrada exclusivamente pela sua autobiografia, Exemplar humanae vitae, publicada quarenta anos depois da sua morte (1687). Mas já no início do século XX, e sobretudo depois da descoberta do Exame, começaram a aparecer fortes dúvidas sobre a autenticidade desta autobiografia tão apreciada. No entanto, Uriel da Costa foi um filósofo marrano português e, portanto, justifica-‑se a pergunta: quem eram os marranos? Porque foram tão importantes para a Coroa portuguesa e a Inquisição? O que levou Uriel da Costa e a sua família a abandonar Portugal? Para responder a estas perguntas, e satisfazendo o desideratum anunciado no início, iremos questionar a categoria historiográfica de ‘marrano’ dialogando com duas importantes interpretações, a de Israel Salvator Révah e a de António José Saraiva, esperando, assim, contribuir também para a História da Filosofia em Portugal.
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Tolomei, Cristiane Navarrete. « EÇA DE QUEIRÓS NA SEÇÃO “ENTREVISTA” NO JORNAL DE LETRAS, ARTES E IDEIAS, DE LISBOA ». Revista de Estudos Literários 6 (27 décembre 2017) : 371–400. http://dx.doi.org/10.14195/2183-847x_6_17.

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Este artigo apresenta o resultado de um estudo crítico-analítico dos textos publicados na seção “Entrevista” acerca de Eça de Queirós, entre 1981 e 2011, no Jornal de Letras Artes e Ideias _JL_, de Lisboa, verificando como as entrevistas do JL são fonte documental para a história, a biografia e a crítica sobre o autor português. Para a realização da pesquisa, foram realizadas visitas a dois centros de referências: ao Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa (CEDAP), da Universidade Estadual Paulista, de Assis e à Sala de Materiais Especiais, da Biblioteca “Florestan Fernandes”, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo. Após reunir, catalogar e analisar as entrevistas sobre Eça de Queirós no JL, observando a frequência, variações no conteúdo das críticas com a mudança no quadro de colaboradores (críticos, escritores, pesquisadores) e contexto sócio-político-cultural, notamos que nos 30 anos percorridos no periódico lisboeta, foi possível observar o diálogo entre as publicações sobre Eça no JL com as mais renomadas críticas queirosianas, visando a comprovar o valor dos textos desse periódico, observando como eles dão continuidade à tradição crítica sobre o autor português ou rompem em relação ao que já foi produzido a respeito de Eça.
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Fialho, Lia Machado Fiuza, Lorena Brenda Santos Nascimento et Scarlett O'hara Costa Carvalho. « MEMÓRIAS DE MARIA HELENA DA SILVA : licenciatura em Pedagogia em tempos de ditadura (1966-1970) ». Cadernos de Pesquisa 28, no 1 (7 janvier 2021) : 320. http://dx.doi.org/10.18764/2178-2229.v28n1p320-341.

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A democracia no contexto educacional é um anseio que perpassa a história brasileira, todavia, para ser compreendida e valorizada importa conhecer a história da educação, especialmente no tocante aos períodos autocráticos que cerceiam a liberdade de expressão e silenciam a luta pela educação crítica e transformadora voltada para a justiça social. Questiona-se como o regime ditatorial interferiu na formação de professores em nível superior em Fortaleza, mais especificamente na primeira turma de Pedagogia da Faculdade de Filosofia do Ceará (FAFICE). Em resposta, desenvolveu-se um estudo, amparado teoricamente nos pressupostos da história cultural e metodologicamente na história oral, com o objetivo de biografar Maria Helena da Silva, com ênfase na sua formação inicial em Pedagogia desenvolvida pela Faculdade de Filosofia do Ceará (1966-1970). A narrativa biográfica de uma aluna da primeira turma do referido curso, coletada mediante entrevista livre, permitiu inferir que a formação de professores, entre 1966 e 1970, na FAFICE, foi fortemente influenciada pela conjuntura política antidemocrática, que impunha o ideário tecnicista desenvolvimentista com vistas a formar mão de obra para o trabalho. Esse modelo de educação formou professores para atuar consoante a pedagogia tradicional, de maneira autoritária, como detentores e transmissores de um conhecimento estático e inquestionável. Aqueles docentes que adotavam uma postura diferente, como no caso de Helena Silva, eram exonerados ou perseguidos impossibilitando o desenvolvimento de uma educação democrática; o que demonstra a relevância da luta contra todo tipo de governo despótico que cerceie a liberdade de expressão.Palavras-chave: Biografia. Formação de professores. Ditadura Militar. Pedagogia. Faculdade de Filosofia do Ceará.MEMORIES OF MARIA HELENA DA SILVA: licensing in Pedagogy in times of dictatorship (1966-1970)AbstractDemocracy in the educational context is a desire that permeates the Brazilian history, however, to be understood and valued it is important to know the history of education, especially with regard to autocratic periods that restrict freedom of expression and silence the struggle for critical and transformative education for social justice. It is questioned how the dictatorial regime interfered in the training of teachers at a higher level in Fortaleza, more specifically in the first Pedagogy class of the Faculdade de Filosofia do Ceará (FAFICE). In response, a study was developed, supported theoretically on the assumptions of cultural history and methodologically on oral history, with the aim of biography Maria Helena da Silva, with emphasis on her initial education in Pedagogy developed by the Faculdade de Filosofia do Ceará (1966- 1970). The biographical narrative of a student in the first class of the course, collected through a free interview, allowed us to infer that the training of teachers, between 1966 and 1970, at FAFICE, was strongly influenced by the undemocratic political situation, which imposed the developmentalist technicism ideals with a view to train manpower for work. This model of education trained teachers to act in accordance with traditional pedagogy, in an authoritarian manner, as holders and transmitters of static and unquestionable knowledge. Those teachers who adopted a different posture, as was the case with Helena Silva, were exonerated or persecuted, making it impossible to develop a democratic education; which demonstrates the relevance of the fight against all types of despotic government that limits freedom of expression.Keywords: Biography. Teacher training. Military dictatorship. Pedagogy. Faculty of Philosophy of Ceará.MEMORIAS DE MARIA HELENA DA SILVA: licencia en Pedagogía en tiempos de dictadura (1966-1970)ResumenLa democracia en el contexto educativo es un deseo que impregna a la historia brasileña, sin embargo, para ser entendida y valorada, es importante conocer la historia de la educación, especialmente con respecto a los períodos autocráticos que restringen la libertad de expresión y silencian la lucha por una educación crítica y transformadora por la justicia social. Se cuestiona cómo el régimen dictatorial interfirió en la formación de docentes de graduado universitario en Fortaleza, más específicamente en la primera clase de pedagogía en la Faculdade de Filosofia de Ceará (FAFICE). En respuesta, se desarrolló un estudio, apoyado teóricamente en los supuestos de la historia cultural y metodológicamente en la historia oral, con el objetivo de la biografía Maria Helena da Silva, con énfasis en su educación inicial en Pedagogía desarrollada por la Faculdade de Filosofia de Ceará (1966- 1970). La narrativa biográfica de una mujer estudiante en la primera clase del curso, recopilada a través de una entrevista, nos permitió inferir que la formación de maestros, entre 1966 y 1970, en FAFICE, estuvo fuertemente influenciada por la situación política antidemocrática, que impuso los ideales tecnicistas desarrollistas con miras a entrenar mano de obra para el trabajo. Este modelo de educación capacitó a los maestros para actuar de acuerdo con la pedagogía tradicional, de manera autoritaria, como poseedores y transmisores de conocimiento estático e incuestionable. Aquellos maestros que adoptaron una postura diferente, como fue el caso de Helena Silva, fueron exonerados o perseguidos, haciendo imposible desarrollar una educación democrática; lo que demuestra la relevancia de la lucha contra todo tipo de gobierno despótico que limita la libertad de expresión.Palabras clave: Biografía. Formación de profesores. Dictadura militar. Pedagogía. Facultad de Filosofía de Ceará.
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Andrade, Bianca, et Marco Antonio Azevedo. « Respeitando biografias até o fim : uma concepção de personalidade mais adequada ao cuidado centrado na pessoa de indivíduos com transtornos graves da consciência ». ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy 19, no 1 (20 mai 2020) : 105–34. http://dx.doi.org/10.5007/1677-2954.2020v19n1p105.

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A abordagem conhecida como Saúde Centrada na Pessoa (SCP) tem seu foco nos indivíduos tomados como pessoas e não apenas como pacientes. Contudo, em filosofia, segundo as abordagens tradicionais, nem todos os seres humanos são (estritamente) “pessoas”. Ora, se para a SCP, importa tomar a todos os pacientes como pessoas, é preciso repensar as definições e conceitos propostos pelas mais diferentes abordagens ontológicas sobre a personalidade. Afinal, não são apenas os indivíduos com um self maduro e racional que demandam cuidados em saúde. Para a SCP, recém-nascidos, bebês, crianças, deficientes mentais e idosos com demência, e mesmo as pessoas portadoras de transtornos graves de consciência (TGC), também são pessoas com direitos a cuidados de saúde. Portanto, levando a SCP a sério, parece necessário que o conceito de pessoa seja estendido para incluir indivíduos com níveis de consciência insipientes ou imaturos, bem como aqueles com deficiências mentais graves ou permanentes. Neste artigo, discutiremos criticamente alguns conceitos filosóficos influentes sobre o que entendemos ou devemos entender por “pessoa”, buscando uma abordagem mais ampla e inclusiva. Propomos uma abordagem ontológica segundo a qual pessoas são compreendidas como seres dotados de uma biografia socialmente reconhecida, o que implica reconhecer esses indivíduos como portadores não apenas de necessidades em saúde, mas de interesses e demandas legítimas. Tais interesses e demandas, além das necessidades em bem-estar, não são expressos diretamente por elas devido, dadas suas deficiências graves, como ocorre com os indivíduos com TGC. Disso resulta que, no âmbito de uma SCP, para os pacientes que padecem de TGC, não é apenas o cuidado que importa, mas também o respeito. Os cuidadores, portanto, devem não apenas cuidar, movidos por simpatia ou compaixão, do bem-estar desses indivíduos, mas também devem se preocupar em respeitar seus interesses e direitos, interpretando-os de forma empática, à luz de sua história pessoal ou biográfica. Nossa conclusão é que, para ser coerente, a SCP deve considerar pessoas com TGC como pessoas, e que nosso conceito revisado de personalidade se adapta perfeitamente a essa exigência.
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Brandão, Luciana, et Bruna Emanuele Fernandes. « O método Suzuki precede uma filosofia ». Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas 3, no 42 (13 décembre 2021) : 1–29. http://dx.doi.org/10.5965/1414573103422021e0106.

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O presente artigo tem por propósito apresentar o contexto cênico e histórico que antecede e acompanha o início da carreira do diretor japonês Tadashi Suzuki, bem como expor sinteticamente princípios técnicos e teóricos que definem sua noção sobre encenação. Partindo de sua biografia, desde a infância no contexto pós-Segunda Guerra Mundial até seus primeiros anos como diretor profissional, buscamos expor a combinação de aspectos dos teatros oriental e ocidental que levaram ao desenvolvimento do método Suzuki. Por fim, a partir de escritos do próprio diretor, intentamos um resumo sobre sua visão técnica e teórica sobre a atuação.
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Serapioni, Mauro. « Franco Basaglia : biografia de um revolucionário ». História, Ciências, Saúde-Manguinhos 26, no 4 (décembre 2019) : 1169–87. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-59702019000400008.

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Resumo 1978-2018: 40 anos da aprovação da lei 180 (Lei Basaglia), que decretou o encerramento dos hospitais psiquiátricos italianos (com quase cem mil internados), principal alvo da longa e incansável luta de Franco Basaglia, que dedicou a vida inteira ao combate da violência das instituições totais e, em particular, do manicômio. O presente artigo propõe-se a refletir sobre a trajetória humana, intelectual e profissional de Basaglia, realçando suas críticas contra o atraso das clínicas universitárias, seu interesse pela dimensão terapêutica do cuidado (Binswanger e Minkowski), sua aproximação da filosofia europeia mais aberta à complexidade do ser humano (Husserl, Jaspers, Merleau-Ponty e Sartre) e seu encontro com a perspectiva histórica (Foucault), sociológica (Goffman) e anti-institucional (Fanon) da doença mental.
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Schecter, Darrow. « Maria Ida Gaeta (ed.), Giovanni Gentile : la filosofia, la politica, l'organizzazione della cultura, Marsilio, Venice, 1995, ISBN 88-317-6285-0, 30,000 Lire. - Giovanni Turi, Giovanni Gentile : una biografia, Giunti, Florence, 1995, ISBN 88-09-20755-6, 48,000 Lire. » Modern Italy 2 (août 1997) : 114–16. http://dx.doi.org/10.1017/s1353294400006335.

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ANDRADE, Francisco Rogiellyson Da Silva, Edla Freitas RIBEIRO et Sandra Maia Farias VASCONCELOS. « A (RES)SIGNIFICAÇÃO DO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA PROPICIADA POR NARRATIVAS DE VIDA PRODUZIDAS EM ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO NO CONTEXTO PANDÊMICO ». Trama 17, no 41 (1 juin 2021) : 28–44. http://dx.doi.org/10.48075/rt.v17i41.26856.

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Résumé :
Sob o viés metodológico da etnossociologia clínica (ANDRADE, 2019), este artigo analisa narrativas de vida coletadas em uma disciplina de estágio de observação do curso de Letras: Língua Portuguesa da Universidade Federal do Ceará. Em vista da impossibilidade das aulas presenciais, por conta da pandemia de Covid-19, as práticas de formação docente tiveram que ser repensadas. Nesse contexto, as narrativas de vida surgem como catalisadoras de experiências, permitindo ao professor em formação reconfigurar saberes e conhecimentos adquiridos em seu itinerário, (res)significando concepções de linguagem. Assim, as narrativas de vida podem se tornar um produtivo meio de prática (auto)(trans)formativa. O estudo se abaliza nos postulados teóricos de Koch (2013), Geraldi (2011) e Volóchinov (2018) sobre concepções de linguagem, e em Andrade, Lima e Serra (2020a, 2020b), Kleiman (2008), Josso (2004), Ribeiro (2008), Signorini (2006) e Delory-Momberger (2008) sobre a possibilidade (auto)(trans)formativa das narrativas de vida. Os resultados apontam que os professores em formação afirmam ter experienciado o ensino de língua sob o prisma da linguagem como expressão do pensamento e/ou instrumento de comunicação, desejando, por isso, quando em exercício de sua docência, efetivarem práticas mais afeitas à perspectiva sociointeracional, utilizando o potencial reflexivo dos planos de aula, amparados na metodologia sequência didática.Referências:ANDRADE, F. R. da S. Autoconceitos de leitura erigidos a partir de narrativas de vida de professores alfabetizadores. 2019. 192 f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza, 2019.ANDRADE, F. R. da S.; LIMA, P. S. R. de; SERRA, D. G. A ressignificação do ensino de leitura propiciada pela formação docente: um estudo de caso a partir de narrativas de vida. Fólio - Revista de Letras, v. 12, n. 1, p. 441-463, jan./jul. 2020.ANDRADE, F. R. da S.; LIMA, P. S. R. de; SERRA, D. G. A narrativa de vida como construtora das concepções docentes de leitura: um estudo de casa. Letra Magna, v. 16, n. 25, p. 1-21, jan./jun. 2020.BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4º ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa. Brasília/DF: MEC/SEF, 1998.BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília/DF: MEC/SEF, 2018.CAVALCANTE, M. C. B.; MELO, C. T. V. Gêneros orais na escola. In: SANTOS, C.F.; MENDONÇA, M.; CAVALCANTE, M. C. B. Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula. Belo Horizonte: Au­têntica; 2007. p. 89-102.DELORY-MOMBERGER, C. Biografia e educação: figuras do indivíduo-projeto. Tradução: M. da Conceição Passeggi, J. G. da Silva Neto e Luís Passeggi. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2008.FREITAS, L. P. de; LUNA, T. S. e. Concepções de texto e escrita nas propostas de produção textual do novo Enem. In: MARCUSCHI, B.; SIMÕES, T. (Org.) Avaliação de Língua Portuguesa no Novo Enem. São Paulo: UniAnchieta, 2017, p. 243-280.GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. In: GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2011, p. 33-38.JOSSO, M. C. Experiências de vida e formação. Tradução: José Cláudio e Júlia Ferreira. São Paulo: Cortez, 2004.KLEIMAN, Â. (Org.). A formação do professor: perspectivas da lingüística aplicada. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. 11. ed. São Paulo: Contexto, 2013.RIBEIRO, P. B. O discurso docente (re)velado no gênero memorial. 2008. 293 f. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.SIGNORINI, I. Prefácio. In: SIGNORINI, I. (org.) Gêneros catalisadores, letramento e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006, p. 7-16.SILVA, E. T. Concepções de leitura e suas consequências no ensino. Perspectiva, Florianópolis, v. 17, n. 31, p. 11-19, jan./jun. 1999.STREET, B. V. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.VASCONCELOS, S. M. F. Clínica do Discurso: a arte da escuta. Fortaleza: Premius, 2005.VASCONCELOS, S. M. F. Professor: que história é essa? Revista Educação em Questão, Natal, v. 25, n. 11, p. 62-79, jan./abr. 2006.VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução, notas e glossário de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2018.Recebido em 04-02-2021Revisões requeridas em 07-04-2021Aceito em 10-05-2021
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Neves, Júlia Guimarães, Filipi Vieira Amorim et Lourdes Maria Bragagnolo Frison. « O conceito de formação na pesquisa (auto)biográfica : a complexidade como paradigma emergente e o método (auto)biográfico como síntese (The concept about formation on the (auto)biographical research : the complexity as emerging paradigm and the (auto)biographical method as a synthesis) ». Revista Eletrônica de Educação 14 (25 juin 2020) : 3129095. http://dx.doi.org/10.14244/198271993129.

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Résumé :
In this paper, proposes a reflection about the research (auto)biographical fundamentals and its possible contributions to human formation. As a starting point, is claimed the revision of the dominant paradigm in the name for another understanding about the subject of education. The discussion is directed to the recognition of the complexity, before denied, as an intrinsic element to human life. Then, the (auto)biographical investigation cannot dispense the notion of subject immersed in the complexity that accompanies the temporality and historicity of the human race. In methodological terms, it is a theoretical essay that seeks to reinvigorate the perennial conceptual discussions from the field of educational foundations, offering movements and reflections on the (auto)biographical research immersed in epistemological questions of the field in thesis. With this, it extends the understanding horizon of the existentiality of the subject, a multiple lateralities creature: physical, sensitive, emotions, actions, affectivities, conscious attention, cognition and imagination. And it presents, finally, the (auto)biographical Method as synthesis of a concept of Formation.ResumoNeste artigo, propõe-se a reflexão sobre os fundamentos da pesquisa (auto)biográfica e as suas possíveis contribuições à formação humana. Como ponto de partida, reivindica-se a revisão do paradigma dominante em nome de outra compreensão de sujeito da educação. A discussão encaminha-se ao reconhecimento da complexidade, anteriormente negada, como elemento intrínseco à vida humana. Logo, a pesquisa (auto)biográfica não pode prescindir da noção de sujeito imerso na complexidade que acompanha a temporalidade e a historicidade do gênero humano. Em termos metodológicos, trata-se de um ensaio teórico que busca revigorar as perenes discussões conceituais, desde o campo dos fundamentos da educação, oferecendo movimentos e reflexões sobre a pesquisa (auto)biográfica imersa em questões epistemológicas do campo em tese. Com isto, amplia o horizonte compreensivo sobre a existencialidade do sujeito, ser de múltiplas lateralidades: físico, sensível, de emoções, ações, afetividades, atenção consciente, cognição e imaginação. E apresenta, por fim, o Método (auto)biográfico como síntese de um conceito de Formação.ResumenEn esto artículo, se propone la reflexión sobre los fundamentos de la investigación (auto)biográfica y sus posibles contribuciones a la formación humana. Como punto de partida, se reivindica la revisión del paradigma dominante en nombre de otra comprensión de sujeto de la educación. La discusión se encamina al reconocimiento de la complexidad, anteriormente negada, como elemento intrínseco a la vida humana. Luego, la investigación (auto)biográfica no puede prescindir de la noción de sujeto inmerso en la complexidad que acompaña la temporalidad e historicidad del género humano. En términos metodológicos, se trata de un ensayo teórico que busca robustecer las perennes discusiones conceptuales desde el campo de los fundamentos de la educación, ofreciendo movimientos y reflexiones sobre la investigación (auto)biográfica inmersa en cuestiones epistemológicas del campo en tesis. Con esto, amplia el horizonte comprensivo sobre la existencialidad del sujeto, ser de múltiples lateralidades: físico, sensible, de emociones, acciones, afectividades, atención consciente, cognición e imaginación. Y presenta, por fin, el Método (auto)biográfico como síntesis de un concepto de Formación.Palavras-chave: Método (auto)biográfico, Formação humana, Complexidade.Keywords: (Auto)biographical method, Human formation. Complexity.Palabras clave: Método (auto)biográfico, Formación humana, Complexidad.ReferencesABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (org.). A aventura (auto)biográfica: teoria e empiria. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto; FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo; BARREIRO, Cristhianny Bento (orgs.). A nova aventura (auto)biográfica: Tomo I. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2016.ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (org.). A Nova Aventura (Auto)Biográfica: Tomo II. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2018.ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto; FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo; MAFFIOLETTI, Leda de Albuquerque; BASSO, Fabiane Puntel (orgs.). A Nova Aventura (Auto)Biográfica: Tomo III. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2018.ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto; PASSEGGI, Maria da Conceição (orgs.). Dimensões epistemológicas e metodológicas da pesquisa (auto)biográfica: Tomo I. Natal: EDUFRN; Porto Alegre: EDIPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2012.BERTAUX, Daniel. Narrativa de vida: a pesquisa e seus métodos. 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FGV/CPDOC, Revista Mosaico. « Entrevista de Durval Muniz de Albuquerque Júnior ». Mosaico 13, no 21 (23 décembre 2021). http://dx.doi.org/10.12660/rm.v13n21.2021.85037.

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Resumo da biografia do entrevistado: Durval Muniz Albuquerque Júnior possui graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual da Paraíba (1982), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Pós- Doutorado em Educação pela Universidade de Barcelona e em Teoria e Filosofia da História pela Universidade de Coimbra. Professor titular aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professor visitante da Universidade Estadual da Paraíba, professor permanente dos Programas de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Coordena o Corpus: grupo de estudos e pesquisas em história dos corpos e das sensibilidades; faz parte do Histor: Núcleo de estudos de teoria da história e história da historiografia e do grupo de pesquisa em História dos Sertões. Tem experiência na área de História, com ênfase em Teoria e Filosofia da História, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, nordeste, masculinidade, identidade, cultura, biografia histórica, produção de subjetividades e história das sensibilidades.
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Andrade Filho, Joao Batista. « MICHEL DE MONTAIGNE E AS DIRETRIZES DE UMA EDUCAÇÃO PARA A AUTONOMIA ». Revista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo 5, no 1 (27 août 2019). http://dx.doi.org/10.5902/2448065737966.

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Résumé :
Michel de Montaigne (1533 – 1592) foi um ilustre filósofo francês do período da Renascença. Portanto, viveu em um mundo em transição, rumando na direção do que convencionalmente passou a ser chamado de Modernidade. O momento histórico no qual está inserida sua biografia caracteriza-se por conflitos e perturbações sociais e políticas, bem como por descoberta de um novo mundo e avanços no conhecimento, reflexo de uma busca por desenraizamento de uma tradição medieval e pela construção de uma nova mentalidade pautada pela autonomia em relação aos ditames escolásticos. Montaigne herdou esse ímpeto e propôs uma filosofia humanista da qual deriva uma proposta educativa. Fizemos o presente artigo com o intuito de colher diretrizes para o ensino de filosofia no Ensino Médio. Inicialmente partimos do estudo do texto Montaigne: filosofia e educação para a vida, do professor Márcio Silveira Lemgruber. Posteriomente, aprofundamos a interpretação com o texto contido nos Ensaios, A educação da criança, reforçado com textos de outros autores como Cambi (1999) e Morandi (2002).
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Manuel Morgado Heleno, José. « Wittgenstein : ética e cegueira aspetual ». Philósophos - Revista de Filosofia 26, no 1 (19 novembre 2021). http://dx.doi.org/10.5216/phi.v26i1.67301.

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Résumé :
O nosso intuito é refletir sobre a noção de ética e cegueira aspetual na filosofia de Wittgenstein. Trata-se de abordar a ética, apresentada de forma tantas vezes fragmentada, a partir da “Conferência sobre ética” e das noções de cegueira aspetual e inexprimível (Investigações filosóficas), para além de se tomar em consideração tudo aquilo que Wittgenstein escreveu sobre ele próprio. É nesta relação entre ética, interpretação e biografia que se pode vislumbrar a perspetiva de Wittgenstein.
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Vasconcelos, Bernardo César Diniz Athayde. « Versos do fim de uma era : um poema do último dos neoplatônicos ». METAgraphias 2, no 3 (21 mars 2018). http://dx.doi.org/10.26512/mgraph.v2i3.7328.

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Résumé :
O artigo oferece uma breve exposição da biografia e do contexto histórico do filósofo neoplatônico Damáscio (c. 458 - c. 538) para, na sequência, apresentar a tradução de um dos seus poemas líricos do período final de sua vida. O procedimento adotado justifica-se pelo caráter lutuoso e decididamente pessoal dos versos, nos quais Damáscio lamenta consigo próprio as perdas sofridas no decorrer de sua longa e fascinante vida. Como veremos, tais perdas estão, em verdade, diretamente ligadas ao colapso do mundo antigo e ao derradeiro golpe proferido por Justiniano contra a filosofia helênica pagã.
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Caserta, Cristiana. « Socrate e il mare. Il modello odissiaco nel Fedone ». Nova Tellus 32, no 2 (18 septembre 2015). http://dx.doi.org/10.19130/iifl.nt.2015.32.2.473.

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Résumé :
Nel Fedone Platone traccia una biografia intellettuale di Socrate articolata in vari momenti. L’ultimo di essi (τὸν δεύτερον πλοῦν, la “seconda navigazione”) consiste nel passaggio dall’osservazione naturalistica ad una fi- losofia orientata in senso dialogico. La metafora della “seconda navigazione” rimanda al V libro dell’Odissea, in cui Odisseo rinuncia alla vita paradisiaca nell’isola di Calipso per tentare la traversata dell’abisso su una zattera e rag- giungere Itaca. In tutto il dialogo si trovano numerosi riferimenti all’Odissea: l’excursus autobiografico in cui Socrate definisce la propria filosofia può essere confrontato con i Discorsi di Odisseo alla corte del re Alcinoo. In en- trambi i temi principali sono la trasformazione del soggetto al termine di un itinerario conoscitivo e la rinuncia alle seduzioni ed alla passività.
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Carniel, Flávia Rocha, et Marcus Vinicius da Cunha. « A Sofística no Discurso Filosófico e Educacional de Michel de Montaigne (The Sophistry in the Philosophical and Educational Discourse of Michel de Montaigne) ». Revista Eletrônica de Educação 12, no 3 (17 octobre 2019). http://dx.doi.org/10.14244/198271993045.

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Résumé :
The aim of this work is to examine the intellectual production of the Renaissance philosopher Michel de Montaigne, relating data from his biography and the events of his time to his most outstanding work, Essays. It is considered that the theoretical elaborations of an individual, as well as the linguistic forms created by him to express them, derive from events in the physical world – including their derivations of social and cultural order – and as such should be investigated. The origin of this methodological conception is sought in Ancient philosophy, especially in the Sophists, investigation that provides the parameters for analyzing the specific case of Montaigne.Resumo O objetivo deste trabalho é examinar a produção intelectual do filósofo renascentista Michel de Montaigne, relacionando dados de sua biografia e dos acontecimentos de sua época à sua mais destacada obra, Ensaios. Considera-se que as elaborações teóricas de um indivíduo, bem como as formas linguísticas por ele criadas para exprimi-las, decorrem de eventos do mundo físico – no que se incluem as suas derivações de ordem social e cultural –, e como tal devem ser investigadas. A origem dessa concepção metodológica é buscada na filosofia antiga, principalmente nos Sofistas, investigação que fornece os parâmetros para analisar o caso específico de Montaigne.Palavras-chave: Montaigne, Sofística, Filosofia da EducaçãoKeywords: Montaigne, Sophistry, Philosophy of EducationReferencesARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2002.ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2011.BAKEWELL, Sarah. Como viver: ou uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de resposta. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. 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Noda, Hiroshi, et Maria Silvesnízia Paiva Mendonça. « Biografia : Sandra Noda ». Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology 3, no 2 (31 décembre 2018). http://dx.doi.org/10.18542/ethnoscientia.v3i2.10224.

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Résumé :
Nasceu, em 04.09.1947, na cidade de Santos, SP onde passou toda sua infância e juventude. Possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela Universidade Católica de Santos (1974); Mestrado em Agronomia - área de Sociologia Rural pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (1985) e Doutorado em Ecologia na área de Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (2000). No início de 1976 foi?contratada pelo Prof. Warwick?Estevam Kerr, Diretor Geral do?Instituto Nacional de Pesquisas?da Amazônia – INPA, em Manaus, para atuar como professora de alfabetização de servidores dentro do programa MOBRINPA (Mobral do INPA). Do inicio de 1978 até 1981 residiu em Piracicaba, SP. Ao retornar à Manaus ingressou na Universidade Federal do Amazonas- UFAM como docente do recém- criado Curso de Engenharia Agronômica, onde atuou como professora de Sociologia, Extensão Rural e Deontologia. Na data do seu falecimento estava classificada como Professora Associada Nível 4 Classe D, em regime de Dedicação Exclusiva. Além de suas atividades em ensino atuou intensamente nas áreas de pesquisa e extensão. Foi a idealizadora e primeira coordenadora dos grupos de pesquisas CNPq: NERUA - Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos Amazônico, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e a idealizadora e coordenadora do NETNO - Núcleo de Etnoecologia da Amazônia Ocidental, vinculado à Universidade Federal do Amazonas. Além do ensino em graduação atuou intensamente na área de nível de pós- graduação como professora do quadro permanente e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia da Universidade Federal do Amazonas. Como representante da UFAM/Centro de Ciências do Ambiente participou intensamente formulação, negociação e implementação do Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientais - PROF-CIAMB, sendo o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM, no município de Tabatinga, Amazonas, a primeira unidade a ser implantada no Brasil. Sua contribuição como professora pode ser aquilatada pela excelência na formação mestres e doutores fortemente engajados e comprometidos na defesa da sustentabilidade socioambiental da Região Amazônica. Profissionais munidos de conhecimentos científicos mais recentes sobre o tema e profundo respeito para com os habitantes e sociedades humanas locais. como fecho de sua biografia nada mais justo que as palavras de um de seus discípulos: “Sandra. Mais uma daquelas cuja imprescindibilidade descrita no poema de Brecht se concretizou. Foi-se levando o mínimo, pois sua opção pela docência permitiu que muito do que ela era tenha ficado entre nós. Além do legado, suas lembranças jamais farão com que deixes de estar viva em nossas mentes e corações” (André Morais).
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Borghesi, Massimo, et Áurea Marin Burocchi. « A influência de la Dialectique des “exercices spirituels” de Saint Ignace de Loyola no pensamento de Jorge Mario Bergoglio ». HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, 31 août 2021, 852. http://dx.doi.org/10.5752/p.2175-5841.2021v19n59p852.

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Quando, em outubro de 2016, comecei a trabalhar em meu livro “Jorge Mario Bergoglio: Uma biografia intelectual”, eu não tinha a menor ideia da importância que desempenhava a figura e obra de Gaston Fessard na formação do seu pensamento. Não havia nada que sugerisse que Gaston Fessard pudesse ser um autor relevante para a formação intelectual do futuro Papa. Fiquei impressionado com o modelo polar e dialético de pensamento que o animava, a possibilidade de harmonizar opostos, invocar conceitos para uma pauta comum que aparentemente não poderia ser abordada, pois os coloca em um plano superior na qual encontram sua síntese. Este paradigma, da Igreja e da Companhia de Jesus como opositor complexo, encontra sua verificação, segundo Bergoglio, na forma como os jesuítas conseguiram a inculturação da fé nos povos indígenas da América Latina. Bergoglio relê Ignatius à luz de um modelo dialético. Como ele dirá em uma das entrevistas que me deu por ocasião da redação do meu livro: "Na espiritualidade inaciana há sempre esta tensão bipolar". É certamente uma leitura original e pouco comum do pensamento de Inácio. Trata-se de um fator ideal que nos permite explicar por que Bergoglio, quando em 1986 foi a Frankfurt para escrever sua tese de doutorado, escolheu o ensaio guardiniano dedicado à oposição polar. Quando concluí minha obra sobre a biografia intelectual do futuro Pontífice, em fevereiro de 2017, um elemento, no entanto, permaneceu obscuro. De qual autor Bergoglio esboçou seu modelo polar? De onde veio sua leitura antinômica da espiritualidade inaciana? Não foi descoberto por Guardini filosoficamente em 1986. Francisco indicou o ponto de partida de sua formação intelectual. A leitura de La dialectique des Exercices spirituels de saint Ignace de Loyola, de Fessard, publicada em 1956, é a obra que "teve uma grande influência" sobre ele. É a obra que esclarece o pensamento antinomiano de Bergoglio, seu posterior encontro ideal com a filosofia de Guardini.
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Noda, Hiroshi, et Maria Silvesnízia Paiva Mendonça. « Biografia : Sandra Noda ». Ethnoscientia 3, no 2 (12 juillet 2018). http://dx.doi.org/10.22276/ethnoscientia.v3i2.173.

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Résumé :
<span>Nasceu, em 04.09.1947, na cidade de Santos, SP onde passou toda sua infância e juventude. Possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela Universidade Católica de Santos (1974); Mestrado em Agronomia - área de Sociologia Rural pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (1985) e Doutorado em Ecologia na área de Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (2000). No início de 1976 foi</span><span> </span><span>contratada pelo Prof. Warwick</span><span> </span><span>Estevam Kerr, Diretor Geral do</span><span> </span><span>Instituto Nacional de Pesquisas</span><span> </span><span>da Amazônia – INPA, em Manaus, para atuar como professora de alfabetização de servidores dentro do programa MOBRINPA (Mobral do INPA). Do inicio de 1978 até 1981 residiu em Piracicaba, SP. Ao retornar à Manaus ingressou na Universidade Federal do Amazonas- UFAM como docente do recém- criado Curso de Engenharia Agronômica, onde atuou como professora de Sociologia, Extensão Rural e Deontologia. Na data do seu falecimento estava classificada como Professora Associada Nível 4 Classe D, em regime de Dedicação Exclusiva. Além de suas atividades em ensino atuou intensamente nas áreas de pesquisa e extensão. Foi a idealizadora e primeira coordenadora dos grupos de pesquisas CNPq: NERUA - Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos Amazônico, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e a idealizadora e coordenadora do NETNO - Núcleo de Etnoecologia da Amazônia Ocidental, vinculado à Universidade Federal do Amazonas. Além do ensino em graduação atuou intensamente na área de nível de pós- graduação como professora do quadro permanente e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia da Universidade Federal do Amazonas. Como representante da UFAM/Centro de Ciências do Ambiente participou intensamente formulação, negociação e implementação do Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientais - PROF-CIAMB, sendo o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM, no município de Tabatinga, Amazonas, a primeira unidade a ser implantada no Brasil. Sua contribuição como professora pode ser aquilatada pela excelência na formação mestres e doutores fortemente engajados e comprometidos na defesa da sustentabilidade socioambiental da Região Amazônica. Profissionais munidos de conhecimentos científicos mais recentes sobre o tema e profundo respeito para com os habitantes e sociedades humanas locais. como fecho de sua biografia nada mais justo que as palavras de um de seus discípulos: “<em>Sandra. Mais uma daquelas cuja imprescindibilidade descrita no poema de Brecht se concretizou. Foi-se levando o mínimo, pois sua opção pela docência permitiu que muito do que ela era tenha ficado entre nós. Além do legado, suas lembranças jamais farão com que deixes de estar viva em nossas mentes e corações</em>” (André Morais). </span>
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Corsi, Semíramis. « O sábio Apolônio de Tiana em testemunnhos contrastantes : a tradição epistolar e a obra do sofista grego Filóstrato (séc. III d.C.) ». CALÍOPE : Presença Clássica 1, no 29 (11 mars 2017). http://dx.doi.org/10.17074/cpc.v1i29.7419.

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Résumé :
A realidade em torno do sábio Apolônio de Tiana, polêmico personagem envoltoem magia e filosofia pitagórica, que viveu, provavelmente, no séc. I d.C., é permeada por dúvidas. Além da biografia Vida de Apolônio de Tiana, escrita pelo sofista grego Flávio Filóstrato, em meados do séc. III d.C., temos algumas menções sobre Apolônio em textos e testemunhos da cultura material e uma série de cartas transmitidas como de autoria do próprio Apolônio. Contudo, a autoria dessas cartas é muito questionada, assim como os demais testemunhos trazem visões esparsas sobre o tianeu, carregadas dos julgamentos de seus autores. Portanto, temos poucas informações sobre quem foi e o que fez Apolônio além do que é mostrado por Filóstrato, sendo o retrato de Apolônio no texto filostratiano também discutido pelos estudiosos que percebem diversos elementos do contexto do biógrafo na obra. Dessa forma, o objetivo desteartigo é apresentar uma análise desses dois documentos, as cartas e a obra de Filóstrato, em contraste. Partimos do pressuposto de que há elementos de identificação entre Apolônio e o grupo que Filóstrato fazia parte, os sofistas gregos da Segunda Sofística, que não se encontram nas cartas. Tal análise documental traz informações importantes para a compreensão do momento histórico em que viveu o biógrafo e suas intenções na obra. Além disso, com tal análise, percebemos aspectos sobre a política e a administração do Império Romano do séc. III d.C. e podemos discutir a interessante relação entre biógrafos e biografados na escrita das biografias.
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Corsi, Semíramis. « O sábio Apolônio de Tiana em testemunnhos contrastantes : a tradição epistolar e a obra do sofista grego Filóstrato (séc. III d.C.) ». Calíope : presença clássica 1, no 29 (1 décembre 2015). http://dx.doi.org/10.17074/cpc.v1i29.161.

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Résumé :
A realidade em torno do sábio Apolônio de Tiana, polêmico personagem envolto em magia e filosofia pitagórica, que viveu, provavelmente, no séc. I d.C., é permeada por dúvidas. Além da biografia Vida de Apolônio de Tiana, escrita pelo sofista grego Flávio Filóstrato, em meados do séc. III d.C., temos algumas menções sobre Apolônio em textos e testemunhos da cultura material e uma série de cartas transmitidas como de autoria do próprio Apolônio. Contudo, a autoria dessas cartas é muito questionada, assim como os demais testemunhos trazem visões esparsas sobre o tianeu, carregadas dos julgamentos de seus autores. Portanto, temos poucas informações sobre quem<br />foi e o que fez Apolônio além do que é mostrado por Filóstrato, sendo o retrato de Apolônio no texto filostratiano também discutido pelos estudiosos que percebem diversos elementos do contexto do biógrafo na obra. Dessa forma, o objetivo deste<br />artigo é apresentar uma análise desses dois documentos, as cartas e a obra de Filóstrato, em contraste. Partimos do pressuposto de que há elementos de identificação entre<br />Apolônio e o grupo que Filóstrato fazia parte, os sofistas gregos da Segunda Sofística, que não se encontram nas cartas. Tal análise documental traz informações importantes para a compreensão do momento histórico em que viveu o biógrafo e suas intenções na obra. Além disso, com tal análise, percebemos aspectos sobre a política e a administração do Império Romano do séc. III d.C. e podemos discutir a interessante relação entre biógrafos e biografados na escrita das biografias.
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