Articles de revues sur le sujet « Antonio da Mestre »

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Vejmelka, Marcel. « “Lições do mestre“ : da tradução como viagem e da literatura como direito ». Scripta 23, no 49 (18 décembre 2019) : 200–218. http://dx.doi.org/10.5752/p.2358-3428.2019v23n49p200-218.

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Résumé :
Numa retrospectiva em forma de perspectivação crítica e, ao mesmo tempo, balanço pessoal, espero poder contribuir para o que poderia ser considerado o legado de Antonio Candido. A exemplo da experiência de ter traduzido para o alemão os ensaios reunidos numa antologia publicada em 2005, vou exemplificar as leituras e reflexões do tradutor, para partir dali a repensar algumas questões fundamentais tratadas na obra de Antonio Candido, particularmente a da tarefa crítica da docência e do estudo literário, como também a da (ir)relevância da literatura na sociedade atual, como ficou refletida no conhecido ensaio “O direito à literatura”, de 1988.
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2

Lopes, André Camargo. « A Companhia de Reis Santa Luzia, Londrina/PR : considerações acerca do catolicismo tradicional popular brasileiro e o papel de seus mestres-rituais ». Antíteses 2, no 3 (13 septembre 2009) : 347. http://dx.doi.org/10.5433/1984-3356.2009v2n3p347.

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Résumé :
Este artigo é resultado de uma série de entrevistas realizadas com o mestre-embaixador Antonio Francisco, da Companhia de Reis Santa Luzia, assim como o trabalho de observação participante da jornada de Reis 2007/2008 que realizamos junto a Companhia pelos bairros do município de Londrina/PR. Temos por objetivo apontar neste artigo alguns elementos que caracterizam o catolicismo tradicional popular brasileiro, em seu aspecto cultural, configurando a partir desta perspectiva a formação de seus mestres-rituais e a estrutura ritualística e organizacional da jornada de Reis dentro deste universo cultural.
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3

Pereira Filho, Valfrido Antonio. « Uma entrevista com Valfrido Antonio Pereira Filho ». Journal of the Brazilian College of Oral and Maxillofacial Surgery 7, no 3 (30 novembre 2021) : 14–15. http://dx.doi.org/10.14436/2358-2782.7.3.014-015.col.

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Résumé :
»Graduado em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP. » Mestre e Doutor em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela FOP-UNICAMP. » Professor Associado da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP. » Pós-Doutorado em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela FOP-UNICAMP.
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Lajolo, Marisa. « Para o mestre com carinho ». Nau Literária 15, no 2 (3 décembre 2019) : 4–13. http://dx.doi.org/10.22456/1981-4526.102602.

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Résumé :
O artigo analisa as concepções de literatura e suas implicações humanas e sociais, conforme Antonio Candido desenvolve inicialmente no ensaio “A literatura e a formação do homem” (1972), aprofundando-as no conhecido “O direito à literatura” (1988). Também enfoca o livro Na sala de aula: caderno de análise literária (1985), explicitando, na prática docente do autor, modos de democratizar a leitura e a discussão da literatura.
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Falleiros, Marcos Falchero. « Apresentação - Leitores de Antonio Candido ». Revista do GELNE 20, no 1 (31 août 2018) : 163–77. http://dx.doi.org/10.21680/1517-7874.2018v20n1id15448.

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Résumé :
A obra de Antonio Candido representou de modo abrangente uma interpretação da cultura brasileira sob a forma de um discurso caseiro, no tom familiar, pleno de humor, de uma conversa entre amigos. A linguagem límpida de sua obra crítica deu ao Brasil mapa, régua e compasso. Uma coerência assombrosa percorreu, com a longevidade de mais de setenta anos, sua atuação intelectual e política, fundada em aspectos complexos que o autor traduziu para o senso comum, como, por exemplo, a obviedade da relação entre literatura, como texto, produto estético, e a realidade, como contexto da exterioridade histórica que a forma literária interioriza. Os ensaios reunidos nessa coletânea pretendem demonstrar o aprendizado modesto de discípulos de terceira geração e manter viva, no deserto de um tempo sombrio, a chama de humanismo e gentileza do querido mestre
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De Souza, Aparecida Darc, Rodrigo Ribeiro Paziani et Sérgio Paulo Morais. « Entrevista - Marcos Antonio Da Silva : Incertezas Sobre o Porvir ». Revista História Hoje 8, no 16 (20 décembre 2019) : 201–8. http://dx.doi.org/10.20949/rhhj.v8i16.462.

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Résumé :
Marcos Silva é graduado em História pela FFLCH/USP, onde também obteve os títulos de Professor Titular, Livre-Docente, Doutor e Mestre. Pesquisa fontes visuais (caricatura, quadrinhos, pintura, fotografia, cinema), imprensa, ditadura militar de 1964/1985, historiografia brasileira e ensino de História. Lecionou em escolas de níveis fundamental, médio e superior. Prestou assessoria a grupos docentes nas Secretarias de Educação do Estado de São Paulo e do Município de São Paulo, bem como no Ministério da Educação. Publicou 7 livros individualmente (o mais recente é Rir das ditaduras – os dentes de Henfil, ed. Intermeios, 2018), um livro em parceria com Selva Guimarães (Ensinar História no século XXI, ed. Papirus, 2007, com várias reedições). Organizou 20 coletâneas, a última das quais é Moacy Cirne, Moacys Cirnes – quadrinhos, cinema, literatura cia., ed. LCTE, 2018). Participou de congressos em diferentes estados brasileiros e no exterior – Angola, Equador, Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra, Israel e Líbano.
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Souza, Nabil Araújo de. « que é que resiste, afinal, na resistência à teoria ? » Revista Criação & ; Crítica, no 26 (9 juin 2020) : 109–35. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v1i26p109-135.

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Résumé :
Considerando o caráter paradigmático da obra de Antonio Candido nos estudos literários no Brasil, indagamo-nos pelo que é que resiste, afinal, na resistência à teoria insistentemente ecoada, a partir do mestre uspiano, ao modo de uma profissão de fé. Segue-se, então, uma análise do papel central da historiografia literária na consolidação e perpetuação de uma violência canônica de dupla face no meio acadêmico-escolar brasileiro.
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Cousillas Pena, Paula. « Villanueva Gesteira, Malores (2019) : 'Antonio Fraguas. Mestre da memoria'. Vigo : Galaxia, 196 pp. » Madrygal. Revista de Estudios Gallegos 22 (5 décembre 2019) : 379–80. http://dx.doi.org/10.5209/madr.66891.

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Segadilha, Delcineide, et Dandara Serrano. « Escola Modelo Benedito Leite no início o século XX em São Luís - MA : conversando sobre método ». Concilium 22, no 4 (25 juin 2022) : 695–708. http://dx.doi.org/10.53660/clm-315-322.

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No presente artigo apresenta-se resultados de pesquisa que teve como objetivo investigar o método de ensino introduzido pela Escola Modelo Benedito Leite, quando de sua implementação em São Luís do Maranhão no período de 1900 a 1911. Situa-se na dimensão História Cultural; domínio da História da Educação; campo temático métodos e práticas de ensino; abordagem qualitativa de tipo documental. Utiliza-se a pesquisa bibliográfica e documental. Na bibliográfica, tomou-se como principal referência o livro O mestre e a escola de Antonio Barbosa de Godóis (1910) e Souza (1998). Em relação à documental, examinamos correspondências da direção da Escola Modelo Benedito Leite para os governadores do Estado do Maranhão. Como resultados, verificamos que a Escola Modelo Benedito foi a instituição executora da introdução do método de ensino intuitivo no âmbito da educação pública em São Luís-Ma, mediada pelas ações de Antonio Barbosa de Godóis. Um processo de interações constitutivas de subjetividades coletivas que se concretizavam nas posturas e práticas construtoras do novo fazer pedagógico em cena.
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Lehmann, Monique Sequeira. « O PROFESSOR DE MATEMÁTICA FRENTE AOS DIFERENTES REGISTROS DE REPRESENTAÇÕES DOS NÚMEROS REAIS ». Revista Mosaico 5, no 2 (3 octobre 2016) : 33. http://dx.doi.org/10.21727/rm.v5i2.199.

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Cristina Berndt Penteado possui graduação em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(1989), graduação em Licenciatura em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989), e mestrado em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004). Atualmente é Professora assistente do Fundação Armando Álvares Penteado e Calculista Judicial da Gueller portanova vidutto sociedade de advogados. Tem experiência na área de Matemática. Atuando principalmente nos seguintes temas: Densidade, Números Reais, Registros de Representação Semiótica. A pesquisa foi realizada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Orientada pelo Prof Dr. Benedito Antonio da Silva, a obra foi dividida em 6 capítulos: A problemática, A representação decimal dos números reais, Fundamentação teórica, Procedimentos metodológicos, Análise dos resultados e Conclusões, totalizando 247 páginas.
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Leite, Ligia Chiappini Moraes. « Um homem bom etc. » Literatura e Sociedade 26, no 33 (12 août 2021) : 37–45. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i33p37-45.

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O título alude ao livro de Antonio Candido, Teresina etc. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2007. Uma primeira versão deste texto foi publicada, com cortes, devido a limitações de espaço, no boletim online do IEB, logo depois da morte de Antonio Candido, a convite de Sandra Nitrini. Uma tradução em alemão, para a página do Instituto Latino americano de Universidade Livre de Berlim (Freie Universität Berlin) foi depois publicada numa versão sem cortes. Agora retomo aqui o texto completo em português, mas novamente adaptando-o ao novo veículo, a revista Literatura e Sociedade, do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada, porque algumas notas mais factuais, com informações que interessavam ao projeto deste número, foram acrescentadas, a pedido da sua comissão editorial. Isso pode explicar o caráter dual do texto que aqui se publica, entre meio ficcional e informativo. Nele procurei unir boa parte das informações, que me foram solicitadas em 12 perguntas, com a tentativa de entender e expressar a figura do Mestre como uma combinação indissolúvel de alta intelectualidade, simplicidade e profunda riqueza humana, com pouco açúcar e muito afeto. Em tempo, gostaria de agradecer aos colegas responsáveis por este numero de Literatura e Sociedade, por terem concordado com minha proposta deste texto hibrido.
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Fontes, Susana, Rolf Kemmler et Sónia Coelho. « O Diccionario pueril para uso dos meninos (1784) do pernambucano Luís Álvares Pinto (1719-1789) ». Acta Scientiarum. Language and Culture 38, no 4 (22 novembre 2016) : 377. http://dx.doi.org/10.4025/actascilangcult.v38i4.30232.

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O raríssimo opúsculo intitulado Diccionario pueril para uso dos meninos, ou dos que principiaõ o A B C, e a soletrar dicções faz parte do elevado número de manuais metalinguísticos que foram impressos na cidade de Pernambuco pelo impressor Francisco Luís Ameno (1713-1793). Na folha de rosto, o autor identifica-se como ‘Luiz Alvares Pinto, Natural da Villa de S. Antonio do Recife de Pernambuco’. Apesar de uma contestação oitocentista da autoria, parece não restar dúvidas de que se trata do ‘mulato, músico, mestre-de-capela e pedagogo’ pernambucano, conhecido no seu país de origem como Luís Alves Pinto (1719-1789). O Diccionario pueril não é, na verdade, um dicionário propriamente dito, mas, sim, um manual escolar que se dedica nomeadamente a questões de ortoépia e de ortografia, prometendo achegas sobre as ideias de um linguista com ideias normativas que manifesta ter consciência das divergências variacionais na língua portuguesa.
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Piroli, Jéssica Dariane, Marcia Xavier Peiter, Adroaldo Dias Robaina, Marcelo Antonio Rodrigues, Ricardo Boscaini et Pablo Eanes Cocco Rodrigues. « EFICIÊNCIA TÉCNICA E ECONÔMICA DA IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE GÉRBERA DE CORTE EM AMBIENTE PROTEGIDO ». IRRIGA 24, no 3 (27 septembre 2019) : 569–81. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2019v24n3p569-581.

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EFICIÊNCIA TÉCNICA E ECONÔMICA DA IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE GÉRBERA DE CORTE EM AMBIENTE PROTEGIDO JÉSSICA DARIANE PIROLI1; MARCIA XAVIER PEITER2; ADROALDO DIAS ROBAINA3; MARCELO ANTONIO RODRIGUES4; RICARDO BOSCAINI5 E PABLO EANES COCCO RODRIGUES6 1 Eng. Agrônoma, Mestra, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFSM, Avenida Roraima, nº 1000, bairro Camobi, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brasil. Email: jehpiroli@hotmail.com 2 Eng. Agrônoma, Doutora, Professora Associada do Departamento de Engenharia Rural, UFSM, Avenida Roraima, nº 1000, bairro Camobi, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brasil. Email: mpeiter@gmail.com 3 Eng. Agrônomo, Doutor, Professor Titular do Departamento de Engenharia Rural, UFSM, Avenida Roraima, nº 1000, bairro Camobi, 97195-000, Santa Maria, RS, Brasil, CEP. Email: diasrobaina@gmail.com 4 Eng. Agrônomo, Doutor, Professor do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Avenida Roraima, nº 1000, bairro Camobi, CEP: 97105-900, Santa Maria. Email: marceloarodrigues2002@yahoo.com.br 5 Eng. Agrônomo, Mestre, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFSM, Avenida Roraima, nº 1000, bairro Camobi, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brasil. Email: ricardoboscaini75@gmail.com 6 Eng. Agrônomo, Mestre, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFSM, Avenida Roraima, nº 1000, bairro Camobi, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brasil. Email: cocco.pablo@hotmail.com 1 RESUMO O manejo da irrigação no cultivo de flores é relevante, especialmente em ambiente protegido, onde a produção depende exclusivamente da água da irrigação. O objetivo deste trabalho foi determinar, técnica e economicamente, o efeito da irrigação na produção da gérbera de corte em ambiente protegido. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, sendo 120%, 100%; 80%; 60% e 40% da capacidade de retenção do vaso, e dez repetições. Foram avaliados os componentes de produção da gérbera de corte, além da máxima eficiência técnica (MET), a partir dos resultados de produção de hastes e a máxima eficiência econômica (MEE), a partir da equação que corresponde à lâmina ótima que maximizou a receita, considerando os fatores de preço de água e preço de produto (hastes). Os resultados mostraram que a disponibilidade hídrica de 80% e 100% é necessária para produzir hastes longas e firmes, o que reflete diretamente na qualidade do produto final. A MET para a produção de gérbera foi observada para a lâmina de 79,3% da capacidade de retenção de vaso e a lâmina de MEE foi de 70,6 mm. Palavras-Chave: Gerbera jamesonii, manejo de água, lucratividade. PIROLI, J. D.; PEITER, M. X.; ROBAINA, A. D.; RODRIGUES, M. A.; BOSCAINI, R.; RODRIGUES, P. E. C. TECHNICAL AND ECONOMIC EFFICIENCY OF IRRIGATION IN THE PRODUCTION OF CUT GERBERA IN GREENHOUSE 2 ABSTRACT The management of irrigation in flower cultivation is relevant especially in a protected environment, where production depends exclusively on irrigation water. The objective of this work was to determine technically and economically the effect of irrigation on the production of cut gerbera in a protected environment. The experimental design was completely randomized, with five treatments, being 120%, 100%; 80%; 60% and 40% of vessel retention capacity, and ten replicates. The components of production of the cutting gerbera were evaluated, as well as the maximum technical efficiency (MET), from the results of rod production and the maximum economic efficiency (MEE), from the equation that corresponds to the optimum blade that maximized the revenue, considering the factors of water price and product price (stems). The results showed that water availability of 80% and 100% is required to produce long and firm stems, which directly reflects the quality of the final product. The MET for the production of gerbera was observed for the blade of 79.3% of vessel retention capacity and the blade of MEE of 70.6 mm. Keywords: Gerbera jamesonii, water management, profitability.
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Girardi, Leonita Beatriz, Marcia Xavier Peiter, Rogério Antonio Bellé, Adroaldo Dias Robaina, Rogério Ricalde Torres, Jardel Henrique Kirchner et Luis Humberto Bahú Ben. « EVAPOTRANSPIRAÇÃO E COEFICIENTE DE CULTURA DA ALSTROEMERIA (Alstroemeria x hybrida) CULTIVADA EM ESTUFA ». IRRIGA 21, no 4 (6 octobre 2016) : 817–29. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2016v21n4p817-829.

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Résumé :
EVAPOTRANSPIRAÇÃO E COEFICIENTE DE CULTURA DA ALSTROEMERIA (Alstroemeria x hybrida) CULTIVADA EM ESTUFA LEONITA BEATRIZ GIRARDI1; MARCIA XAVIER PEITER²; ROGERIO ANTONIO BELLɳ; ADROALDO DIAS ROBAINA4; ROGÉRIO RICALDE TORRES5; JARDEL HENRIQUE KIRCHNER5 E LUIS HUMBERTO BAHÚ BEN5 1 Eng. Agrônoma, Mestra, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria/UFSM, Santa Maria-RS, 97195-000, lbgirardi@hotmail.com.2 Eng. Agrônoma, Doutora, Professora Associada do Departamento de Engenharia Rural, UFSM, Santa Maria-RS, 97195-000, mpeiter@gmail.com.3 Eng. Agrônomo, Doutor, Professor Associado do Departamento de Fitotecnia, UFSM, Santa Maria-RS, 97195-000, rogeriobelle@gmail.com.4 Eng. Agrônomo, Doutor, Professor Titular do Departamento de Engenharia Rural, UFSM, Santa Maria-RS, 97195-000, diasrobaina@gmail.com.5 Eng. Agrônomo, Mestre, Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, UFSM, Santa Maria-RS, 97195-000, rogeriocprtorres@gmail.com, jardelkirchner@hotmail.com, luishumbertoben@hotmail.com. 1 RESUMO A determinação da necessidade hídrica de uma cultura específica ao longo do seu ciclo é essencial para o correto manejo da irrigação. O objetivo da presente pesquisa foi determinar a evapotranspiração e o coeficiente de cultivo (Kc) da Alstroemeria x hybrida cultivada em ambiente protegido. A determinação da evapotranspiração da cultura (ETc) foi por lisimetria de pesagem, já a evapotranspiração de referência (ETo) foi determinada pelo método de Penman-Monteith. O experimento foi conduzido em estufa climatizada no Colégio Politécnico da UFSM, Santa Maria-RS, tendo como tratamento cinco lâminas de irrigação/reposição de água em relação à capacidade de retenção de vaso (CRV) (30, 45, 60, 75 E 90 % da CRV). O delineamento experimental adotado foi um DIC, delineamento inteiramente casualizado, com um total de dez repetições, sendo uma planta por vaso. Para a avaliação do Kc, foi usado o limite de 90% da capacidade de recipiente. O coeficiente cultural foi obtido pela relação entre a ETc e a ETo. O consumo de água para a cultura da Alstroemeria x hybrida nos tratamentos com limite de disponibilidade hídrica variou de 47,6 mm a 207,8 mm. A média do coeficiente de cultura da Alstroemeria x hybrida cultivada em ambiente protegido foi de 0,39 para o período vegetativo, 0,41 no inicio do florescimento, 0,95 para florescimento, 1,50 para pleno florescimento e 0,75 para a queda no florescimento. Palavras-chave: necessidade hídrica, flor de corte, manejo de irrigação, coeficiente cultural. GIRARDI, L. B.; PEITER, M. X.; BELLÉ, R. A.; ROBAINA, A. D.; TORRES, R. R.; KIRCHNER, J. H.; BEN, L. H. B.EVAPOTRANSPIRATION AND CROP COEFFICIENTS OF POTTED Alstroemeria x hybrida GROWN IN GREENHOUSE 2 ABSTRACT The determination of water requirements of a crop throughout its cycle is critical for a proper irrigation management. The objective of this study was to determine the evapotranspiration and crop coefficient (Kc) of Alstroemeria x hybrida grown under greenhouse conditions. The crop evapotranspiration (ETc) was determined by weighing lysimeters, and the reference evapotranspiration (ETo) was estimated by the Penman-Monteith method. The Experiment was conducted under controlled conditions at the Polytechnic College of UFSM, Santa Maria, RS, and the treatment comprised five depths for water replacement associated to the pot retention capacity (WHC) (30, 45, 60, 75 and 90% of WHC). The experimental design adopted was completely randomized, with ten repetitions, one plant per pot. For the evaluation of Kc, 90% of the container capacity was consideredas limit. The crop coefficient was obtained by the relationship between the crop evapotranspiration and reference evapotranspiration. Our results demonstrated that water consumption for Alstroemeria x hybrida in the treatments with a limit of water availability varied from 47.6 mm to 207.8 mm. The average crop coefficient of Alstroemeria x hybrida grown under greenhouse conditions was 0.39 for the growth stages, 0.41 for the beginning of flowering, 0.95 for flowering, and1.50 and 0.75 for full flowering and for the end of the flowering, respectively. Keywords: water consumption, cut flower, irrigation management, crop coefficient.
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Almeida, Samantha Vieira, Luiz Felipe Guedes Baldini, Marco Antonio Tecchio et Paulo Roberto Arbex Silva. « DESEMPENHO OPERACIONAL E DADOS AGRONÔMICOS DE TRANSPLANTE MANUAL E MECANIZADO NA CULTURA DA ALFACE ». ENERGIA NA AGRICULTURA 35, no 1 (20 mars 2020) : 29–37. http://dx.doi.org/10.17224/energagric.2020v35n1p29-37.

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DESEMPENHO OPERACIONAL E DADOS AGRONÔMICOS DE TRANSPLANTE MANUAL E MECANIZADO NA CULTURA DA ALFACE1 SAMANTHA VIEIRA DE ALMEIDA2, LUIZ FELIPE GUEDES BALDINI3, MARCO ANTONIO TECCHIO4, PAULO ROBERTO ARBEX SILVA5 1O presente artigo é baseado na dissertação de mestrado do autor. 2Faculdade de Tecnologia de Itapetininga/FATEC, Rua Dr. João Vieira de Camargo, 104, Vila Barth, 18.205-600, Itapetininga/SP, Brasil, samantha.almeida@fatec.sp.gov.br 3Engenheiro Agrônomo, Mestre, Departamento de Produção Vegetal/Horticultura, Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Caixa Postal 02, 18.640-000, Pardinho/SP, Brasil, felipebaldini.fb@gmail.com 4Departamento de Produção Vegetal/Horticultura, Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Av. Universitária, 3780, Altos do Paraíso, 18610-034, Botucatu/SP, Brasil, marco.a.tecchio@unesp.br 5Departamento de Engenharia Rural e Socioeconômica, Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Av. Universitária, 3780, Altos do Paraíso, 18610-034, Botucatu/SP, Brasil, paulo.arbex@unesp.br RESUMO: Este trabalho foi realizado para comparar o desempenho operacional no transplante de mudas manual (convencional) ou mecanizado, da cultura da alface, em dois sistemas de plantio, e em duas velocidades de deslocamento. Para realizar o transplante das mudas, foi utilizado o conjunto mecanizado composto por um trator da marca* New Holland, modelo TL60E®, 4x2, com potência nominal de 65 cv e uma transplantadora italiana Fedele Mario, modelo MAX®. O delineamento experimental utilizado foi o fatorial 2x2+1, sendo que os fatores analisados foram dois sistemas de plantio (preparo convencional e plantio direto) e duas velocidades de deslocamento (1ª e 2ª marcha), mais a testemunha, onde os canteiros em preparo convencional foram transplantados manualmente. Foram analisadas as seguintes características da cultura da alface: massa fresca, altura da planta, número de folhas e altura do caule, além do desempenho operacional da máquina e custos operacionais. As médias dos tratamentos foram submetidas a uma análise de variância seguida do Teste Tukey a 5% de probabilidade. A produtividade da cultura da alface não sofreu interferência em relação ao comparativo entre todos os tratamentos estudados. O tratamento com o transplante em sistema de plantio direto na maior velocidade apresentou a maior capacidade operacional do conjunto, sendo viável economicamente. Palavra-chave: transplantadora, plantio direto, Lactuca sativa, mudas. OPERATING PERFORMANCE OF MANUAL AND MECHANIZED TRANSPLANTATION AT LETTUCE CROP ABSTRACT: This work aim was to do comparison between the manual and mechanized transplant of lettuce crop, conventional and no-till, evaluating the operational development of the machine and crop agronomic data in different dislocation speeds. To mechanized transplanting, it was use the mechanized group composed by TL60E® New Holland 4x2 tractor, 65 nominal power and an Italian Fedele Mario MAX® conveyor. The experimental design was the 2x2+1 factorial, where the variables were two plantation system (conventional and direct) and two dislocation speeds (1st and 2nd gear), plus the testimony where the seedbeds were manually transplanted by conventional prepare. The variables were analyzed: fresh weight, plant height, number of leaves and stalk height in addition to the operational performance of the machine and operating costs. All treatments were submitted to an analysis of variance followed by Tukey Test of 5% probability. The treatment with transplant in no-tillage system showed the greatest operational capacity of the set, being economically viable. Keywords: conveyor, no tillage, Lactuca sativa L, seedlings.
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Mustafá, Izani, et Isabele Mitozo. « Apresentação ». Desenvolvimento Socioeconômico em Debate 8, no 1 (11 novembre 2022) : 1–3. http://dx.doi.org/10.18616/rdsd.v8i1.7665.

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Résumé :
A edição de número 1 de 2022, da Revista Desenvolvimento Socioeconômico em Debate (RDSD), do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense (Mestrado & Doutorado), foi produzida e publicada num momento político e social histórico. Esta edição conta com o Dossiê Temático: Poder, Mídia e Democracia: usos e abusos, que de sua chamada para os artigos, em 1º de julho de 2022, até a finalização das revisões, abarcou o processo eleitoral do Brasil, momento no qual as Fake News ganharam espaço nas redes sociais e nos canais de conversa como WhatsApp e Telegram, em uma guerra de informações nas mídias tradicionais, incluindo o espaço das propagandas eleitorais gratuitas no rádio e na televisão. O dossiê conta com cinco artigos que refletem sobre os últimos anos do Brasil, inseridos em um contexto histórico, no qual fica claro que, infelizmente, a mídia, compreendida como espaço que reúne todos os meios de comunicação – jornal, rádio, televisão, revista, internet – foi e continua sendo um importante instrumento utilizado para legitimar e/ou desestruturar posições nos campos da economia, da política e da cultura. É, sem dúvida, um espaço de disputa de poder. A primeira pesquisa O “mundo cão” e a tropa de elite: a discriminação da violência sagrada e da violência profana, do mestre Leonardo Corrêa Figueira (UFF) e doutor Marcos e Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ), analisa o longa-metragem Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro (2010), do diretor José Padilha, a partir dos conceitos de “violência profana” e violência sagrada”. Os autores observam atentamente como a discriminação está presente em alguns personagens. De um lado estão os que são éticos e se consideram moralmente corretos e podem, assim, praticar a violência de caráter sagrado. Do outro lado estão os corruptos e imorais que praticam a violência de caráter profano. Dois tipos de violências e sem justificativas. Maquiavel e Foucault estão entre os autores que contribuem para a compreensão do maniqueísmo presente na sociedade real e nos programas de televisão sensacionalistas que focam no mundo cão a partir das denúncias e opiniões dos seus apresentadores, sempre cheios de preconceitos e discriminação. O artigo Ressurge a Democracia? A influência da mídia no processo político brasileiro, da mestra Jéssica Maria Bertoli (UFA) e do professor Luiz Antonio Staub Mafra (UFA), utiliza a metodologia da Análise do Discurso, embasado em Fairclough, para estudar dois editorais do Grupo Globo: um de apoio ao regime militar brasileiro (1964) e outro de retratação a esse apoio (2013). Os pesquisadores inserem esses discursos em três categorias de análise e concluem, por exemplo, que a empresa faz uma tentativa de aproximação com seu público, que a partir de fatos históricos tenta justificar o seu posicionamento e deixa aberto como a mídia hegemônica pode e tem uma fala parcial e tendenciosa. Olhando para o cenário atual, eles identificam que casos como esses podem se repetir, principalmente porque não há uma regulamentação dos meios de comunicação. Meios que são concessões públicas e não empresas privadas e, por isso, têm uma função social dentro da sociedade, informando com ética e responsabilidade os fatos do cotidiano. No entanto, ao longo do artigo, os autores identificam a continuação do uso político das mídias e a interferência política presente nas narrativas dos acontecimentos. Mesmo que elas sejam contra a Democracia e em defesa do Grupo. No terceiro artigo, A Guerra Civil Espanhola (1936-1939) nas páginas do jornal O Globo, o mestre Ramon Lamoso de Gusmão (Universidade Nova de Lisboa) faz uma análise do jornal brasileiro O Globo na cobertura da Guerra Civil Espanhola que aconteceu entre os anos de 1936 e 1939. A história do tempo presente tem sido contestada pelo revisionismo e perdeu força em 2020 quando o governo espanhol apresentou o projeto de Lei da Memória Democrática, substituindo a Lei de Memória Histórica, de 2007. O objetivo é reconhecer e reparar as vítimas dessa guerra e da ditadura franquista. Com a possibilidade de analisar o acervo digitalizado, portanto disponível na internet, o pesquisador faz um estudo detalhado das publicações produzidas por um veículo conservador, no período de 18 de julho de 1936 a 1º de abril de 1939. Para isso, examina o seu objeto a partir de quatro aspectos: o anticomunismo dos nacionalistas; o anticlericalismo dos republicanos; o envolvimento das potências estrangeiras; e o bombardeio de Guernica. De acordo com o autor, essa escolha está fundamentada em autores que estudaram e relataram a história da Guerra Civil. No artigo O papel da imprensa escrita na defesa do programa de desestatização do Governo Figueiredo (1979-1985), a doutoranda Valesca de Souza Almeida (UFF) pesquisa como a imprensa escrita defendeu com entusiasmo o programa de desestatização de empresas realizado pelo último governo da ditatura militar brasileira, do general João Baptista Figueiredo (1979-1985). Ela chama atenção do poder massivo que os meios de comunicação exercem e agem, em alguns momentos, a favor ou contra a Democracia a partir da forma como seus conteúdos são produzidos. Em matérias dos Jornais O Globo, Folha de São Paulo e Jornal do Brasil, a autora identifica elogios à desestatização do governo Figueiredo, com o uso de fontes autorizadas como os próprios donos dos jornais, ministros e representantes de diferentes áreas empresariais. Todos, de alguma forma, defendendo a iniciativa como necessária. Ao mesmo tempo, os jornais não deram espaço para o contraditório. Para aqueles que não concordavam com a desestatização. O quinto artigo deste dossiê trata de um tema que esteve presente na eleição de 2022 com muito mais força. Com o título A agenda setting das fake news: uma análise da desinformação contra a esquerda brasileira à luz da ciência política, a doutoranda em Ciência Política (UFScar) e Comunicação (UFPR) Miguel Quessada utiliza a análise de discurso para investigar como surgem e como se propagam as desinformações contra a esquerda brasileira e propõe uma tipologia das Fake News utilizadas. O estudo está delimitado a três partidos PC oB, PT e PSOL e a seis políticos: Fernando Haddad, Jean Wyllys, Manuela D’Ávila, Marcelo Freixo, Maria do Rosário e Marielle Franco. Para completar a pesquisa, a autora observou as desinformações que foram desmentidas por sites e agências de fack-checking, a saber: Aos Fatos, Boatos.org, E-farsas, Lupa e Estadão Verifica. Além do dossiê est edição ainda conta com um relato de experiência com o título de Coleta seletiva de resíduos em prédios residenciais: relato dum experimento que dimensiona o desafio de atender às modestas expectativas da administração municipal e um artigo livre intitulado Desempenho produtivo dos agronegócios da formação sócio-espacial do sul catarinense (2003-2016)
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Silva, Paulo Ferreira da, Marcos Anonio Liodoro dos Santos, João Victor Ribeiro da Silva de Souza, Douglas Marcelo Pinheiro da Silva, Jéssica Maiara de Souza Ferrari et João Carlos Cury Saad. « USO RACIONAL DA ÁGUA E DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NO MILHO (Zea Mays L.) IRRIGADO POR GOTEJAMENTO EM CULTIVO DE OUTONO/INVERNO ». IRRIGA 25, no 2 (2 juin 2020) : 296–314. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2020v25n2p296-314.

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USO RACIONAL DA ÁGUA E DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NO MILHO (Zea Mays L.) IRRIGADO POR GOTEJAMENTO EM CULTIVO DE OUTONO/INVERNO1 PAULO FERREIRA DA SILVA2; MARCOS ANTONIO LIODORO DOS SANTOS3; JOÃO VICTOR RIBEIRO DA SILVA DE SOUZA4; DOUGLAS MARCELO PINHEIRO DA SILVA5; JÉSSICA MAIARA DE SOUZA FERRARI6 E JOÃO CARLOS CURY SAAD7 1 Trabalho retirado da tese intitulada:” Manejo da irrigação e da adubação nitrogenada no milho cultivado no outono/inverno em Botucatu-SP”, do autor Paulo Ferreira da Silva2 2 Doutor em Agronomia Irrigação e Drenagem, Rua Elpídio Coelho, 427, Centro, 64750-000, Paulistana, PI, Brasil, e-mail: pauloagrom@gmail.com 3 Doutor em Agronomia, Departamento de vendas e projetos, Irrimar irrigação e serviços LTDA, Av. Antares 720, Recanto dos Vinhais, 65070-070, São Luís, MA, Brasil, e-mail: marcos.liodorio@irrimar.com.br 4 Doutor em Agronomia Irrigação e Drenagem, Departamento de Engenharia rural, FCA - UNESP, Rua José Barbosa de Barros, 1780, Fazenda Lageado, 18603-970, Botucatu, SP, Brasil, e-mail: joao.vrsp@gmail.com 5 Professor Doutor, Instituto de Educação Agricultura e Ambiente, Universidade Federal do Amazonas, Rua 29 de Agosto, 786, Centro. 69800-000, Humaitá, AM, Brasil, e-mail: douglassilva@ufam.edu.com 6 Mestre em Agronomia Irrigação e Drenagem, Faculdade de Ciências e Engenharia, UNESP, Rua Domingos da Costa Lopes, 780, Jardim Itaipu, 17602-496, Tupã, SP, Brasil, e-mail: jessicamaiaraferrari@gmail.com 7 Professor Doutor, Departamento de Engenharia Rural e Socioeconomia, FCA - UNESP, Av. Universitária, 3780, Altos do Paraíso,18610-034, Botucatu, SP, Brasil, e-mail: joao.saad@unesp.br 1 RESUMO Este estudo foi realizado para investigar o efeito da irrigação e doses de fertilizante nitrogenado sobre a produtividade do milho cultivado entre os meses de abril a outubro de 2016 e 2017. O experimento foi conduzido na Fazenda Lageado na área experimental localizada nas coordenadas geodésicas 22°51'07" Sul, 48°25'45,07" Oeste e altitude de 764 m. A acidez do solo foi corrigida com calcário dolomítico apenas no ano de 2016 e a semeadura realizada no espaçamento de 0,85 x 0,20 m entre as linhas e plantas, respectivamente, com adição de 300 kg de NPK 04-30-10 aplicado no sulco. O delineamento experimental usado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 5, com parcela subdividida sendo cinco níveis de irrigação correspondendo a 50, 75, 100, 125 e 150% da evapotranspiração diária da cultura (ETc) e cinco doses de adubação nitrogenada nos níveis 0, 22,5, 45, 67,5 e 90 kg ha-1 de N, utilizando a uréia como fonte de N em quatro repetições. A produtividade de grãos de milho foi maior utilizando a lâmina com 100% da ETc nos anos de 2016 e 2017. Para o fator adubação nitrogenada, o maior rendimento foi obtido no nível utilizando 90 kg ha-1 de N. Palavras-chave: economia de água, irrigação suplementar, produtividade de grãos SILVA, P. F; SANTOS, M. A. L; SOUZA, J. V. R. S.; SILVA, D. A. P.; FERRARI, J. M. S.; SAAD, J. C. C. RATIONAL USE OF WATER AND NITROGENATED FERTILIZATION IN CORN (Zea Mays L.) IRRIGATED BY DRIPPING IN AUTUMN / WINTER CULTIVATION 2 ABSTRACT This study was carried out to investigate the effect of irrigation and nitrogen fertilizer doses on the productivity of corn grown between April and October 2016 and 2017. The experiment was conducted at Fazenda Lageado in the experimental area located at geodetic coordinates 22°51'07" South, 48°25'45.07" West and altitude of 764 m. The soil was corrected with dolomitic limestone only in 2016 and the sowing carried out at a spacing of 0.85 x 0.20 m between the lines and plants, respectively, with the addition of 300 kg of NPK 04-30-10 applied in the furrow. The experimental design used was randomized blocks, in a 5 x 5 factorial scheme, with a subdivided plot with five levels of irrigation corresponding to 50, 75, 100, 125 and 150% of the daily culture evapotranspiration (ETc) and five doses of nitrogen fertilization at levels 0; 22.5; 45; 67.5 and 90 kg ha-1 of N, using urea as a source of N in four replications. The productivity of corn grains was higher using depth with 100% ETc in the years 2016 and 2017. For the nitrogen fertilization factor, the highest yield was obtained at the level using 90 kg ha-1 of N. Keywords: water saving, supplementary irrigation, grain yield
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Marinho, Lígia Borges, José Antonio Frizzone, João Batista Tolentino Junior, Janaína Paulino, José Monteiro Soares et Francisco Nogueira Vilaça. « DÉFICIT HÍDRICO NAS FASES VEGETATIVA E DE FLORAÇÃO DA PIMENTA ‘TABASCO’ EM AMBIENTE PROTEGIDO ». IRRIGA 21, no 3 (18 juin 2018) : 561. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2016v21n3p561-576.

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DÉFICIT HÍDRICO NAS FASES VEGETATIVA E DE FLORAÇÃO DA PIMENTA ‘TABASCO’ EM AMBIENTE PROTEGIDOLÍGIA BORGES MARINHO 1; JOSÉ ANTONIO FRIZZONE2; JOÃO BATISTA TOLENTINO JUNIOR3; JANAÍNA PAULINO4; JOSÉ MONTEIRO SOARES5 E FRANCISCO NOGUEIRA VILAÇA6*Artigo extraído da tese do primeiro autor1 Enga. Agrônoma, Doutora, Profa. Departamento Tecnologia e Ciências Sociais, Universidade do Estado da Bahia, av. Edgard Chastinet, São Geraldo, CEP 48905-680, Juazeiro, BA. Fone (74) 3611-7363. E-mail: ligia.bmarinho@gmail.com2 Eng. Agrônomo, Doutor, Prof. Departamento de Engenharia de Biossistemas/Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” USP, Av. Pádua Dias, 11, CEP 13.418-900, Piracicaba/SP, E-mail(s): frizzone@esalq.usp.br;3 Eng. Agrônomo, Doutor, Prof. Campus Curitibanos, Universidade Federal de Santa Catarina, Curitibanos, SC. E-mail: joao.tolentino@ufsc.br4 Enga. Agrícola, Doutora, Profa. Universidade Federal de Mato Grosso UFMT, campus Sinop, Avenida Alexandre Ferronato Nº 1.200. Bairro: Setor Industrial. CEP: 78.550-000, Sinop-MT, Email: eng_janaina@yahoo.com.br5 Eng. Agrônomo, Doutor, Pesquisador EMBRAPA/CPATSA, BR 428, Km 152, Zona Rural, Caixa Postal 23, CEP: 56310-000, Petrolina, PE, E-mail: monteiro@embrapa.br6 Eng. Agrônomo, Mestre. Departamento de Engenharia de Biossistemas/Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” USP, Av. Pádua Dias, 11, CEP 13.418-900, Piracicaba/SP, E-mail: xikovilaca@gmail.com1 RESUMOA escassez de recursos hídricos no Brasil tem impulsionado a demanda de manejo de irrigação mais eficiente nas propriedades agrícolas, visando reduzir o consumo de água e tornar o seu uso mais eficiente. O objetivo foi avaliar o efeito do déficit hídrico em diferentes fases do cultivo da pimenteira na eficiência de uso de água, na produtividade e na qualidade da pimenta ‘Tabasco’ cultivada em ambiente protegido, durante os meses de setembro de 2009 a julho de 2010, no município de Piracicaba-SP. O delineamento foi em blocos casualizados, com lâminas de irrigação de 40, 60, 80 e 100% da evapotranspiração da cultura (ETc), inicializadas nas fases vegetativa e de floração. O déficit de irrigação influenciou a produtividade da pimenta e o mesmo não foi observado para a qualidade física da pimenta. A eficiência do uso da água da pimenta Tabasco não foi influenciada pelo déficit. Entretanto, o déficit hídrico inicializado na fase de floração permitiu economia de água de até 50,1% de água no ciclo de 208 dias após transplantio.Palavras-chave: Estresse hídrico, Capsicum frutescens, produtividade e qualidade do fruto.MARINHO, L. B.; FRIZZONE, J. A.; TOLENTINO JÚNIOR, J. B.; PAULINO, J.; SOARES, J. M.; VILAÇA, F. N.WATER DEFICIT APPLIED IN VEGETATIVE AND FLOWERING STAGE OF ‘TABASCO’ PEPPER IN GREENHOUSE2 ABSTRACTThe scarcity of water resources in Brazil has driven the management of demand for more efficient irrigation in farms in order to reduce water consumption and make its use more efficient. The objective of this study was to evaluate the water deficits’ effect at the vegetative and flowering stages of pepper in water use efficiency, yield and quality of pepper cv. 'Tabasco'(Capsicum frutescens) grown in a greenhouse from September 2009 to July 2010. The experiment was conducted as randomized block design with irrigation levels of 40, 60, 80 and 100% of Crop Evapotranspiration (ETc), beginning at vegetative and flowering stages. There was a significant effect of full and deficits irrigation started at vegetative and flowering stages on the fruit number per plant, and the linear model was the best fitted. The average of mass fruit per plant did not vary with the deficit, not even with the start up times. The deficit irrigation affected pepper productivity, yet it was not observed on the physical quality of fruits. The deficit irrigation (40% ETc) beginning at flowering stage allowed savings of up to 49.8% in water consumption in a cycle of 208 days after transplanting.Keywords: water stress, Capsicum frutescens, productivity and fruit quality.
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Gusso, Gustavo Diniz Ferreira. « O legado de Ian Mc Whinney ». Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 7, no 24 (13 novembre 2012) : 204–6. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc7(24)665.

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Ian Renwick McWhinney nasceu em 1926 em Burnley, no noroeste da Inglaterra, filho de um médico geral. Depois de servir o exército durante a Segunda Guerra Mundial, estudou medicina no Clare College - que pertence à Universidade de Cambridge - com estágios no St. Bartholomew’s Hospital em Londres. Posteriormente, se engajou por 13 anos na clínica do pai em Stratford-upon-Avon, cidade natal de William Shakespeare.Mc Whinney escreveu seu primeiro livro em 1964 sobre queixas vagas, sua grande área de interesse1. Em 1963, Mc Whinney foi contemplado com uma bolsa para um fellowship de oito semanas em medicina de família na Universidade de Harvard. Durante este período, aproveitou para visitar inúmeros departamentos de medicina de família nos Estados Unidos, além do Canadian College of General Practice, fundado em 1954. Dessa experiência, resultaram alguns artigos no The Lancet sobre a medicina de família como uma disciplina acadêmica2,3. Nesses artigos, Mc Whinney sistematizou os quatro critérios para uma disciplina acadêmica:Um campo de ação específico;Um campo de conhecimento definido;Uma área ativa em pesquisa;Um treino intelectual rigoroso.Esta bagagem, a concentração no estudo de questões centrais à medicina de família e seu interesse pela medicina de família como disciplina acadêmica o credenciavam para o próximo passo. Em 1967, foi recrutado pela então diretora do Departamento de Medicina Comunitária da Universidade de Western Ontário, Dra. Carol Buck, uma líder visionária e generosa, primeira mulher a concluir doutorado na Universidade de Western Ontário, que conduziu a divisão do seu próprio departamento em dois: epidemiologia e medicina preventiva (depois rebatizado para epidemiologia e bioestatística) e medicina de família4. Tinha claro que eram campos diferentes e que a especialização acelerada precisava de uma reação à altura. Também foi muito apoiado pelo então reitor, Dr. Bocking.Mc Whinney foi então diretor do recém-criado Departamento de Medicina de Família da Universidade de Western Ontário de 1968 até 1987. Nesse tempo, escreveu seu clássico livro “Textbook of Family Medicine” traduzido no Brasil como “Manual de Medicina de Família e Comunidade”, além de inúmeros artigos. Liderou um grupo de pesquisadores que estruturou, após dezenas de seminários internacionais, o “Método Clínico Centrado na Pessoa” que tem como primeira autora uma de suas pupilas, a epidemiologista Moira Stewart, esposa de outro coautor e também pupilo, o médico de família Tom Freeman. Além disso, em 1972 estruturou o mestrado em Medicina de Família e Comunidade com financiamento da Kellogg Foundation que recentemente foi transformado em doutorado. Finalmente, em 1982, organizou o Centro de Estudos em Medicina de Família, o que fechava um ciclo.Depois de longos anos de produção acadêmica e assistencial (deixou de atender pacientes poucos anos antes de morrer e, após ter deixado a direção do Departamento de Medicina de Família, iniciou carreira assistencial em cuidados paliativos), Mc Whinney foi aclamado pai da medicina de família canadense. Conseguiu colocar em palavras e no papel muito do que sente e pensam generalistas do mundo todo. Em uma das edições do seu Manual5, sistematizou a medicina de família em quatro competências, o que faz lembrar que o poder de síntese é apenas para quem tem muito claro um campo de conhecimento:Solução de problemas não diferenciados;Competências preventivas;Competências terapêuticas;Competências de gestão de recursos.Além disso, Mc Whinney ajudou a provar que a medicina de família é uma disciplina acadêmica com corpo de conhecimento próprio. Ele acreditava que se tratava de um novo paradigma. As principais referências que usava para tentar demonstrar suas ideias eram as seguintes (também são as principais referências do curso “Theoretical Foundations of Family Medicine” que constitui a pós-graduação stricto sensu por ele criada):System Theory: general system theory: foundations, developments, applications – Ludwig Von Bertalanffy;A Natureza das Revoluções Científicas – Thomas S. Kuhn;Em Busca de Espinosa – Antonio Damasio;O Erro de Descartes – Antonio Damasio;The Nature of Suffering – Eric Cassel;A guide for the Perplexed – EF Schumacher;A Ciência e o Mundo Moderno – Alfred North Whitehead;At the Will of the Body – Arthur W. Frank.Em artigo para a revista Family Medicine, Mc Whinney escreveu que, desde o início, seguiu dois princípios: a medicina de família deveria ser ensinada em centros de medicina de família, de preferência fora do hospital, e por médicos de família. Enfim, todos devemos muito a este mestre com quem tive o prazer de trocar algumas palavras em um jantar em sua homenagem em 2006. Perguntei o que achava de dirigentes de países como o Brasil que ainda entendem a graduação como o melhor, se não o único, meio de formar o generalista. Ele apenas olhou com piedade. Mc Whinney nos deixou em 28 de setembro de 2012. Que seu legado seja eterno e que ganhe força a cada dia.
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Costa, Amanda Silva, Antonio Lucineudo Oliveira Freire, Ivonete Alves Bakke et Francisco Hevilásio Freire Pereira. « RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DE PLANTAS DE AROEIRA (Myracrodruon urundeuva Allemão) AO DÉFICIT HÍDRICO E POSTERIOR RECUPERAÇÃO ». IRRIGA 20, no 4 (14 décembre 2015) : 705–17. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2015v20n4p705.

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RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DE PLANTAS DE AROEIRA (Myracrodruon urundeuva Allemão) AO DÉFICIT HÍDRICO E POSTERIOR RECUPERAÇÃO AMANDA SILVA COSTA1; ANTONIO LUCINEUDO DE OLIVEIRA FREIRE2; IVONETE ALVES BAKKE3 E FRANCISCO HEVILÁSIO FREIRE PEREIRA4 1Engenheira Florestal - Mestre em Ciências Florestais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais – Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal - Universidade Federal de Campina Grande/UFCG, Patos, PB, Brasil, amanda.florestal@gmail.com2Engenheiro Agrônomo – Doutor - Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal - Universidade Federal de Campina Grande/UFCG, Patos, PB, Brasil, lucineudofreire@gmail.com3Engenheira Florestal – Doutora - Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal - Universidade Federal de Campina Grande/UFCG, Patos, PB, Brasil, ivonete@cstr.ufcg.edu.br4Engenheiro Agrônomo – Doutor - Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Campina Grande/UFCG, Pombal, PB, Brasil, fhfpereira@ccta.ufcg.edu.br 1 RESUMO A aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão) vem sendo explorada de forma desordenada, ocasionando redução drástica no número de indivíduos, fazendo com que passasse a fazer parte da lista de espécies ameaçadas de extinção, sendo oportuna a prioridade da conservação. No entanto, pouco se sabe a respeito de aspectos relacionados à sua fisiologia, principalmente acerca dos mecanismos fisiológicos que determinam sua tolerância à seca. O objetivo deste trabalho foi avaliar as trocas gasosas e o acúmulo de solutos orgânicos em plantas jovens de aroeira submetidas ao déficit hídrico e posterior recuperação. Plantas com doze meses de idade, mantidas em sacos plásticos pretos, contendo 5 kg de uma mistura de solo e esterco bovino (2:1) foram submetidas aos tratamentos irrigados (controle) e de déficit hídrico, o qual foi imposto através da suspensão da irrigação. Decorridos 12 dias de déficit hídrico, as plantas foram reidratadas. As plantas sob déficit hídrico apresentaram teor relativo de água de 70% ao final do período de estresse. O déficit hídrico promoveu redução progressiva na condutância estomática, na transpiração, na fotossíntese líquida e na eficiência no uso da água das plantas. A concentração intercelular de CO2 e as concentrações foliares de açúcares totais e aminoácidos solúveis totais aumentaram. Após a retomada da irrigação, ocorreu rápida recuperação no teor relativo de água, mas a recuperação da condutância estomática e da fotossíntese líquida ocorreu mais lentamente. As plantas de aroeira foram capazes de recuperar o status hídrico e o funcionamento do mecanismo estomático e fotossintético após a recuperação, demonstrando tolerância ao déficit hídrico. Palavras-chave: Fotossíntese, solutos orgânicos, trocas gasosas, tolerância à seca. COSTA, A, S.; FREIRE, A. L. O.; BAKKE, I. A.; PEREIRA, F. H. R.PHYSIOLOGICAL AND BIOCHEMICAL RESONSES OF Myracrodruon urundeuva Allemão PLANTS TO WATER DEFICIT AND REHYDRATION 2 ABSTRACT Myracrodruon urundeuva Allemao plants have been explored in a disorderly way, which has caused a sharp reduction in the number of individuals, and put them on the list of endangered species. Therefore, their conservation became timely priority. However, little is known about aspects concerning their physiology, mainly those related to physiological mechanisms which determine their drought tolerance. The objective of this study was to evaluate the stomatal behavior and accumulation of organic solutes in young plants subjected to water stress and subsequent rehydration. Twelve month-old plants, kept in black plastic bags, with 5 kg of a mixture of soil and bovine manure (2:1) were subjected to irrigation treatment (control) and water deficit by irrigation withdrawal. After 12 day-water deficit, plants were rehydrated. Plants under water deficit showed relative water content of 70% at the end of the stress. Water stress caused progressive reduction in stomatal conductance, transpiration, photosynthesis rate and water use efficiency of plants. Intercellular concentration of CO2 and leaf concentrations of total sugar and soluble amino acids increased. After resumption of irrigation, rapid recovery of relative content of water was observed in the second day, but recovery of the stomatal conductance and photosynthesis rate was slower. Plants were able to recover the water status and functioning of the stomatal and photosynthetic mechanisms after rehydration, which shows their tolerance to water stress. Keywords: Photosynthesis, organic solutes, gas exchanges, drought tolerance.
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Mizuno Lemos, Fábio Ricardo. « Editorial Motricidades (v. 2, n. 3) ». MOTRICIDADES : Revista da Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana 2, no 3 (23 décembre 2018) : 175. http://dx.doi.org/10.29181/2594-6463.2018.v2.n3.p175-176.

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Résumé :
A Motricidades: Revista da SPQMH publica o seu último número de 2018, com 3 artigos de pesquisa e 2 artigos de revisão, de pesquisadores/as do Brasil, Colômbia, Moçambique e Uruguai.No Artigo de Pesquisa “Processos educativos desvelados na roda de capoeira da Associação Pena de Ouro”, Gilmar Araujo de Oliveira (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil), Luiz Gonçalves Junior (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) e Fábio Ricardo Mizuno Lemos (Instituto Federal de São Paulo, IFSP, São Carlos-SP, Brasil) apresentam os processos educativos desencadeados na relação Mestre-Aprendiz no contexto dos treinos de Capoeira de uma associação do interior do estado de São Paulo;As resistências, renegociações e alternativas à hegemonia da heteronormatividade, envolvendo o contexto das danças de salão tango e samba gafieira, são discutidas no Artigo de Pesquisa “Tangos y sambas (in)apropiados: ocio de resistencia”, de Jose Manuel Alvarez Seara (Universidad de la República, UdelaR, Maldonado, Uruguai);Madalena Tirano Bive (Universidade Pedagógica, UP, Tete, Moçambique) e Pedro Antonio Pessula (Universidade Pedagógica, UP, Maputo, Moçambique) analisam as práticas de professores de Educação Física do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental da cidade de Tete-Moçambique e identificam as suas concepções de gênero, no Artigo de Pesquisa “Percepções sobre as relações de gênero em escolas de Moçambique: discurso e prática”; Em “Educación física en Colombia: formación y tendencias del ejercicio profesional”, Marlucio de Souza Martins (Pontificia Universidad Javeriana, PUJ, Bogotá, Colômbia) e Sandra Posada Bernal (Universidad Santo Tomás, USTA, Bogotá, Colômbia) realizam a revisão de alguns currículos de Educação Física e apontam uma proposta de formação profissional na área;Adriana Reis dos Santos (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil), Maria do Espirito Santo da Silva (Faculdade Maria Milza, FAMAM, Governador Mangabeira-BA, Brasil), Lazaro Souza da Silva (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil), Rosana Maria de Oliveira Silva (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil), Gilberto Tadeu Reis da Silva (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil), Albertina Clemente Santana (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil) e Rochelle Cintia Militão Maciel Carneiro (Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador-BA, Brasil) caracterizam a produção científica relacionada com o referencial teórico da Educação Popular de programas de pós-graduação stricto sensu em Enfermagem, analisando produções de 2007 a 2016, no Artigo de Revisão “Produção científica da enfermagem fundamentada em educação popular”.No encerramento de mais um número, de mais um ciclo, fica a compreensão de missão cumprida, a qual não seria possível sem o apoio de muitos e muitas.Sinceros agradecimentos da Equipe Editorial da Motricidades a todas as colaboradoras e a todos os colaboradores que acreditaram nesse nascente empreendimento, que já está em processo de caminhada para a sua 5ª edição.Seguimos em frente, em busca de um ano novo promissor, no que diz respeito à expansão da divulgação científica na área de Educação, em suas interfaces com Artes, Educação Física, Lazer, Meio Ambiente e Saúde, mas também, no que tange ao (sempre presente) engajamento – que envolve todas as esferas do bem-viver.Boas leituras, reflexões, debates e, principalmente... ações!São Carlos-SP, dezembro de 2018MOTRICIDADESRev. SPQMHEditorProf. Dr. Fábio Ricardo Mizuno Lemos(Instituto Federal de São Paulo, Brasil)Editores AssociadosProfa. Dra. Denise Aparecida Corrêa(Universidade Estadual Paulista, Brasil)Prof. Dr. Luiz Gonçalves Junior(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Prof. Dr. Paulo César Antonini de Souza(Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Brasil)Prof. Dr. Victor Lage(Universidade de Brasília, Brasil)Conselho EditorialProf. Dr. Cae Rodrigues(Universidade Federal de Sergipe, Brasil)Profa. Dra. Claudia Foganholi(Universidade Federal Fluminense, Brasil)Profa. Dra. Denise Andrade de Freitas Martins(Universidade do Estado de Minas Gerais, Brasil)Prof. Dr. Elenor Kunz(Universidade Federal de Santa Maria, Brasil)Profa. Dra. Fabiana Rodrigues de Sousa(Centro Universitário Salesiano, Brasil)Prof. Dr. Gilberto Tadeu Reis da Silva(Universidade Federal da Bahia, Brasil)Prof. Dr. Glauco Nunes Souto Ramos(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Profa. Dra. Lílian Aparecida Ferreira(Universidade Estadual Paulista, Brasil)Profa. Dra. Luciane Ribeiro Dias Gonçalves(Universidade Federal de Uberlândia, Brasil)Prof. Dr. Manuel Sérgio Vieira e Cunha(Universidade Técnica de Lisboa, Portugal)Prof. Dr. Marcos Garcia Neira(Universidade de São Paulo, Brasil)Profa. Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva(Universidade Federal de São Carlos, Brasil)Profa. Dra. Regina Maria Rovigati Simões(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)Prof. Dr. Sergio Alejandro Toro Arévalo(Universidad Austral de Chile, Chile)Profa. Dra. Valéria de Oliveira Vasconcelos(Centro Universitário Salesiano, Brasil)Profa. Dra. Vitória Helena Cunha Espósito(Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil)Prof. Dr. Wagner Wey Moreira(Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil)
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Beisiegel, Celso de Rui. « Os primeiros tempos da pesquisa em sociologia da educação na USP ». Educação e Pesquisa 39, no 3 (11 juin 2013) : 589–607. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-97022013005000010.

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O artigo fundamenta-se na participação do autor como aluno de graduação e pós-graduação no curso de Ciências Sociais da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL-USP). Considera também informações e experiências por ele acumuladas como pesquisador do Centro Regional de Pesquisas Educacionais (CRPE) de São Paulo (a partir de 1957) e como professor da disciplina Sociologia da Educação, após a criação da Faculdade de Educação no âmbito da reforma universitária de 1970. Situa a importância da visão de conjunto dos problemas colocados à disciplina no livro Sociologia educacional, concluído em 1940 por Fernando de Azevedo, e encontra em Florestan Fernandes e, especialmente, em Antonio Candido os pontos de partida para a investigação sistemática da educação sob uma perspectiva sociológica. Nesse sentido, o autor apresenta os primeiros trabalhos de Luiz Pereira, hoje clássicos na disciplina, como admiravelmente embasados nas orientações então encontradas em seus mestres Antonio Candido e Florestan Fernandes. Em seguida, examina a crescente ampliação do número de pesquisadores e das bases institucionais de promoção da pesquisa em sociologia da educação, ampliação esta que sugere amplo elenco de questões sobre a situação atual da investigação sociológica no campo da educação.
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Cazumbá, Renailda Ferreira, et Eliziane Santos e. Santos. « Vozes poéticas e (re)existências quilombolas do Grupo Raízes do Samba de Tocos de Antônio Cardoso - Ba ». Boitatá 16, no 32 (7 juin 2022) : 102. http://dx.doi.org/10.5433/boitata.2021v16.e44362.

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A vida e as histórias dos mestres e mestras, sambadores e sambadeiras do grupo Raízes do Samba de Tocos de Antonio Cardoso - BA resguardam um precioso manancial poético e narrativo corporificado em sambas e histórias tradicionais do grupo. Nesse sentido, este artigo pretende visibilizar a interação e a recolha das vozes do repertório cultural oral e os referenciais ancestrais afro-brasileiros a partir do levantamento e registro do seu repertório oral. Fruto das ações da pesquisa “Vozes ancestrais quilombolas em contos e narrativas do grupo Raízes do Samba de Tocos de Antonio Cardoso – BA”, este estudo concentra-se em acessar as narrativas de cunho oral e autobiográficas dos mestres do samba rural. O aporte teórico-metodológico se fundamenta na teoria de Benjamin (1994), nas concepções de Costa (2015) acerca dos narradores tradicionais, em Ferraroti (1988), sobre o método autobiográfico, e nas concepções de Hampaté Bâ (1977) a respeito da tradição oral em comunidades africanas. O manancial narrativo insere os sambadores/sambadeiras do Raízes do Samba de Tocos dentre os guardiões das vozes ancestrais que reencenam as (re)existências negras no interior da Bahia.
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Ribeiro, Pedro Henrique Pinto, Hans Raj Gheyi, Claudio Augusto Uyeda, Marconi Batista Teixeira, Frederico Antonio Loureiro Soares et Nildo Da Silva Dias. « TAXA DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE GIRASSOL IRRIGADO COM ÁGUA SALINA SOB DOSES DE NITROGÊNIO ». IRRIGA 1, no 1 (18 juin 2018) : 233. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2016v1n1p233-247.

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TAXA DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE GIRASSOL IRRIGADO COM ÁGUA SALINA SOB DOSES DE NITROGÊNIO PEDRO HENRIQUE PINTO RIBEIRO1; HANS RAJ GHEYI2; CLAUDIO AUGUSTO UYEDA3; MARCONI BATISTA TEIXEIRA4; FREDERICO ANTONIO LOUREIRO SOARES5 E NILDO DA SILVA DIAS6 [1]Mestre em Engenharia Agrícola, Depto. de Engenharia Agrícola, UFCG, Campina Grande – PB. E-mail: pedroirri@gmail.com2Professor Visitante, Núcleo de Engenharia de Água e Solo, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRBA, Cruz das Almas - BA. E-mail: hans@pq.cnpq.br3Professor EBTT, Instituto Federal Pernambuco, IFPE, Vitória do Santo Antão – PE. E-mail: claudio.uyeda@vitoria.ifpe.edu.br4Professor EBTT, Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde, IFG, Rio Verde – GO. E-mail: fredalsoares@hotmail.com5Professor EBTT, Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde, IFG, Rio Verde – GO. E-mail: marconibt@gmail.com6Professor Associado 2, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN. E-mail: nildo@ufersa.edu.br 1 RESUMO O girassol é uma cultura com grande potencial de utilização no Brasil em projetos de inclusão social, como integrante de sistemas de produção de grãos e biodiesel. A utilização de águas salinas para irrigação é uma realidade, pois tem aumentado a disponibilidade de água, a produção agrícola e o controle de riscos ambientais. Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar a taxa de crescimento e a produção do girassol (Helianthus annuus L., cv. EMBRAPA 122/V-2000) sob o efeito da salinidade da água de irrigação e adubação nitrogenada. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido em vasos de plástico de 20 L com Neossolo Regolítico Eutrófico de textura areia franca. Foi utilizado um delineamento de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com 5 níveis de salinidade de água – CEa (0,5; 1,5; 2,5, 3,5 e 4,5 dS m-1 – Tratamento das Parcelas) e 5 doses de nitrogênio (60, 80, 100, 120 e 140% da dose de N recomendada para a cultura em ambientes protegidos – Tratamento das Subparcelas) com três repetições, totalizando 75 unidades experimentais. Foram avaliadas as taxas de crescimento absoluto e relativo da altura da planta e do diâmetro caulinar, a fitomassa seca total dos aquênios; dos aquênios viáveis; dos aquênios não viáveis; dos capítulos; do número total de aquênios e do diâmetro do capítulo seco. Não houve efeito significativo dos níveis de nitrogênio sobre as taxas de crescimento, no entanto afetaram significativamente a fitomassa seca dos aquênios. A salinidade da água de irrigação teve um efeito significativo sobre as taxas de crescimento do girassol, a partir dos 30 dias após a semeadura, demonstrando a tolerância do girassol à salinidade na fase de crescimento. Houve efeito significativo sobre a fitomassa do capítulo, do total de aquênios, dos aquênios não viáveis e sobre a percentagem de aquênios viáveis, diminuindo em geral a produção do girassol. A interação salinidade da agua x nitrogênio, não foi significativa para nenhuma das variáveis estudadas. Palavras-Chave: Helianthus annuus L., salinidade, nutrição de plantas. RIBEIRO, P. H. P.; GHEYI, H. R.; UYEDA, C. A.; TEIXEIRA, M. B.; SOARES, F. A. L.; DIAS, N. S. GROWTH RATES AND PRODUCTION OF SUNFLOWER IRRIGATED WITH SALINE WATER AND NITROGEN DOSES 2 ABSTRACT Sunflower is a crop with a great potential of utilization in social inclusion projects as part of grain and biodiesel production systems. The use of saline waters for irrigation is a reality because it has increased water availability, crop production and control of environmental risks. The objective of the present study was to evaluate the growth rates and production of sunflower (Helianthus annuus L., cv. EMBRAPA 122/V-2000), irrigated with saline water and nitrogen fertilization. The experiment was conducted in a semi controlled environment in 20 L plastic pots filled with Regosols of loamy sand texture. A randomized block split plot experimental design was used with five irrigation water salinity levels - ECw (0.5, 1.5, 2.5, 3.5 and 4.5 dS m-1 – Main Plots) and five nitrogen levels (60, 80, 100, 120 and 140% of the recommended dose for the crop in protected environments – Secondary Plots), with three replicates totalizing 75 experimental plots. The absolute and relatives growth rates of plant height and stem diameter, the number and dry phytomass of achenes and the chapter diameter were analyzed. There was no significant effect of nitrogen treatments on the growth rates, however the dry phytomass of the achenes was significantly affected. Water salinity of the irrigation water had a significant effect on the growth rates only after 30 days of growth, showing the tolerance of the plant to salinity during vegetative growth, however, significant effect was observed on phytomass of chapters, total achenes, non-viable achenes and percentage of viable achenes, decreasing in general sunflower production. The interaction between water salinity and nitrogen was not significant for any of the studied variables. Keywords: Helianthus annuus L., salinization, plant nutrition.
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Gotardo, Rafael, Adilson Pinheiro, Vander Kaufmann, Gustavo Antonio Piazza et Edson Torres. « COMPARAÇÃO ENTRE CURVAS DE RETENÇÃO DE ÁGUA OBTIDAS EM LABORATÓRIO E A CAMPO ». IRRIGA 24, no 1 (29 mars 2019) : 125–42. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2019v24n1p125-142.

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COMPARAÇÃO ENTRE CURVAS DE RETENÇÃO DE ÁGUA OBTIDAS EM LABORATÓRIO E A CAMPO RAFAEL GOTARDO1; ADILSON PINHEIRO2; VANDER KAUFMANN3; GUSTAVO ANTONIO PIAZZA4 E EDSON TORRES5 1Eng. Agrônomo, Doutor, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA), Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, Itoupava Norte, Blumenau-SC, Brasil, rafael.piratuba@yahoo.com.br. 2Eng. Civil, Doutor, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA), Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, Itoupava Norte, Blumenau-SC, Brasil. pinheiro2907@gmail.com. 3Químico, Biólogo, Doutor, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA), Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, Itoupava Norte, Blumenau-SC, Brasil. vanderkaufmann@gmail.com. 4Eng. Ambiental, Doutor, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA), Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, Itoupava Norte, Blumenau-SC, Brasil. gustavoapiazza@gmail.com. 5Químico, Mestre, Departamento de Engenharia Ambiental, Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, Itoupava Norte, Blumenau-SC, Brasil. etttorres@gmail.com. 1 RESUMO O objetivo do estudo foi comparar dados do conteúdo de água do solo obtidos por técnicas laboratoriais (Extrator de Pressão de Richards) e por técnicas de determinação em campo (tensiômetros e TDR) em diferentes usos do solo. Os usos do solo estudados foram: agricultura, floresta nativa (Bioma Mata Atlântica), reflorestamento e pastagem. O conteúdo de água no solo determinado pelas curvas de retenção foi menor na camada superficial do solo, com aumento gradativo em relação a profundidade. Com o TDR, os valores do conteúdo de água alternaram nas profundidades e para os diferentes usos. Este resultado foi associado ao fato de que curvas de retenção ficam restritas a pressões máximas de 916 kPa em períodos de restrição hídrica. O método de Richards subestimou os valores de umidade nas áreas de agricultura, pastagem, reflorestamento, e superestimou os valores na área de floresta. O método de Richards também apresentou ineficiência na saturação (θs) das amostras e no equilíbrio hidráulico da umidade residual (θr). Apesar de alguns valores terem sido subestimados, a regressão linear do conteúdo médio de água no perfil do solo obtido pelos diferentes métodos apresentou correlação positiva para as áreas de agricultura e floresta e baixa correlação para as áreas de pastagem e reflorestamento. Estes resultados foram confirmados na regressão linear da variação diária de armazenamento de água ao longo do perfil. Palavras-chave: Reflectometria no Domínio do Tempo (TDR), Richards, tensiometria. GOTARDO, R.; PINHEIRO, P.; KAUFMANN, V.; PIAZZA, G. A.; TORRES, E. COMPARISON OF WATER RETENTION CURVES OBTAINED IN LABORATORY AND FIELD MEASUREMENTS 2 ABSTRACT The aim of this study was to compare soil water content data obtained by laboratory techniques (Richards Pressure Extractor) and field measurements (tensiometers and TDR) in different land uses. The land uses analyzed in this study were agriculture, native forest (Atlantic Forest), reforestation and pasture. The soil water content determined by the retention curve was lower in the soil surface with gradual increase in dept. With TDR, the values of water content​ ​alternated in depths and for different uses. This result was associated to the fact that retention curves are restricted to maximum pressures of 916 kPa in periods of water restriction. Richards’ method underestimated moisture values ​​in agriculture, pasture and reforestation areas, and overestimated these values ​​in forest area. Richards’ method also showed inefficiency to calculate saturation of samples (θs) and hydraulic balance of residual moisture (θr). Despite the underestimation, the linear regression of average water content in the soil profile obtained by these methods showed a positive correlation for agriculture and forestry, and negative to pasture and reforestation. These results were confirmed by the linear regression of daily variation water storage along the profile. Keywords: Time Domain Reflectometry (TDR), Richards, tensiometers.
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Nery, Vanessa Cristina Girotto, Vanessa Gabassa, Suellen Drumond Kler et Ana Maria Da Silva Barbosa. « Tertúlia Literária Dialógica na prisão : experiência educativa freiriana para a humanização (Dialogic literary talk in prison : a Freirean educational experience for humanization) ». Revista Eletrônica de Educação 15 (24 mars 2021) : e4678036. http://dx.doi.org/10.14244/198271994678.

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e4678036The article herein aims to disseminate the results of a university extension and research project carried out between 2018 and 2019 at a prison unit in the countryside of Minas Gerais, a state in Brazil. The project focused on the development of an action called Dialogic Literary Talk, which involves reading classic works of the universal literature, and also the proposed dialogue based on those readings directed to individuals in deprivation of freedom. The study had as its theoretical framework the dialogic perspective of learning, especially based on Paulo Freire’s oeuvre, and it was guided by a field research with a qualitative approach. The instruments used for data collection were field diaries and the recording of the participants’ speeches in the literary talks, which were held weekly. As a result, the reading of words was evidenced as the enabler to the reading of the world through dialogue. By discussing the texts, the individuals were able to denounce their oppressive reality (absence of basic rights, injustice, disrespect, privileges of some groups, prejudice, discrimination) and also to announce new perspectives (to do the right thing, to change themselves and their reality, to overcome challenges) in a movement towards awareness and hope. In addition, the literary talks led to the emergence of broader reflections on the prison system and the need for progressive and humanizing educational policies for that context.ResumoO artigo que ora se apresenta tem como objetivo divulgar os resultados de um trabalho de extensão e pesquisa universitárias realizado entre 2018 e 2019 em uma unidade prisional no interior de Minas Gerais, Brasil. Tratou-se do desenvolvimento de uma atuação denominada Tertúlia Literária Dialógica, que envolve a leitura e o diálogo a partir de obras clássicas da literatura universal, realizada com sujeitos em privação de liberdade. O estudo teve como marco teórico a perspectiva dialógica da aprendizagem, sobretudo as elaborações de Paulo Freire. Guiou-se por uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa e os instrumentos de coleta utilizados foram diários de campo e registros das falas dos participantes da Tertúlia, que acontecia semanalmente. Como resultados, evidenciou-se a leitura da palavra por meio do diálogo como possibilitadora da leitura do mundo. A partir da discussão dos textos, os sujeitos fizeram denúncias da realidade opressora (ausência de direitos básicos, injustiça, desrespeito, privilégios de alguns grupos, preconceito, discriminação) e, também, anúncios de novas perspectivas (agir certo, mudar a si e à sua realidade, superar os desafios) num movimento de conscientização e esperança. Além disso, a prática da Tertúlia permitiu o surgimento de reflexões mais amplas sobre o sistema prisional e a necessidade de políticas de educação progressistas e humanizadoras para esse contexto.Palavras-chave: Direito educacional, Leitura crítica, Liberdade, Educação na Prisão.Keywords: Educational Laws. Critical Reading. Freedom. Education in Prison.ReferencesARROYO, Miguel González. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 15 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013, 251p.ARROYO, Miguel González. Paulo Freire: outro paradigma pedagógico? Educação em Revista, Belo Horizonte, v.35, Dossiê - Paulo Freire: O Legado Global, 2019, p. 1-20.BOLSONARO em 25 frases polêmicas. Carta Capital. 2018. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/bolsonaro-em-25-frases-polemicas/ Acesso em 30. jun.2020.BRASIL. Constituição da república Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 29 de Jul. 2020.BRASIL. LDB. 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Baptista, Maria Luiza Cardinale. « Maquinismos Emocionais das Narrativas Jornalísticas Turísticas ». Revista Observatório 1, no 3 (26 décembre 2015) : 271. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n3p271.

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O presente artigo discute aspectos psicomunicacionais, presentes nas narrativas jornalísticas turísticas contemporâneas, consolidados e expressos em feixes emocionais que se perfilam e demonstram as inflexões midiáticas contemporâneas. Trata-se de um conjunto de reflexões teóricas, a partir da observação das narrativas contemporâneas, ligadas ao Turismo, e do aprofundamento dos estudos do que a autora chama de Psicomunicação, com base em substratos teóricos transdisciplinares. O texto traz o contraponto entre o texto clássico do Jornalismo, marcado por uma espécie de esterilização emocional, com a consolidação de esquemas narrativos aparentemente objetivantes, e a composição atenta e intencional de feixes emocionais, como valores emocionais agregados, subjacentes às produções veiculadas nos vários espaços jornalísticos, inclusive os voltados ao Turismo.Palavras-chave: jornalismo; turismo, psicomunicação; narrativa; emoção. Emotional Mechanisms of Tourist Journalistic Narratives AbstractThis article discusses psicommunication aspects, in the contemporary tourist journalistic narratives, consolidated and expressed in emotional beams that lie and demonstrate the contemporary media inflections. It is a set of theoretical reflections, as from observation of contemporary narratives linked to Tourism, and the deepening of studies of what the author calls Psicommunication based on transdisciplinary theoretical substrates. The text brings out the contrast between the classic text of Journalism, marked by a kind of emotional sterilization, by consolidating apparently objectifying narrative schemes and the careful and intentional composition of emotional beams, as aggregates emotional values that underpin aired productions in various journalistic spaces, including those aimed at Tourism.Keywords: journalism; tourism; psicommunication; narrative; emotion. Maquinismos emocionales de las Narrativas Periodísticas del Turismo ResumenEste artículo discute aspectos psico-comunicacionales (talvez psicologia comunicacional), presentes en las narrativas periodísticas contemporáneas del turismo, consolidadas y expresadas en extractos emocionales que se alinean y demuestran las inflexiones de los medios de comunicación contemporáneos. Es un conjunto de reflexiones teóricas, a partir de la observación de las narrativas contemporáneas vinculadas al turismo, y la profundización de los estudios sobre lo que la autora llama Psico-comunicación basado en sustratos teóricos transdisciplinarios. El texto pone el contraste entre el texto clásico de Periodismo, marcado por una especie de esterilización emocional, con la consolidación de esquemas narrativos objetivos y la composición cuidadosa e intencional del extracto emocional, como los valores emocionales agregados que sustentan producciones transmitidas en varios espacios periodísticos, entre ellos los destinados al Turismo.Palabras clave: periodismo; psico-comunicación; narrativa; emoción. ReferênciasBAPTISTA, Maria Luiza Cardinale. Quem é o Sujeito da Comunicação? A proposição de sujeito-trama, como campo caosmótico, e suas imbricações complexas, em tempos de internacionalização. In: COLÓQUIO BRASIL-ESTADOS UNIDOS DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO 6º, CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO 38º, 2014, Foz do Iguaçu (PR).______ Jornalismo amoroso. Quem quer (a)provar? Reflexões sobre a aplicação de práticas pedagógicas amorosas, na formação e no cotidiano do jornalista. 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Staehler, Helena Cecilia Carnieri. « AS VANGUARDAS NO TEATRO VISUAL DE ROBERT WILSON ». Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural 7, no 1 (29 août 2017) : 69. http://dx.doi.org/10.30620/p.i..v7i1.3931.

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Na obra do diretor teatral Robert Wilson percebe-se a afluência de inúmeras correntes artísticas tanto das artes cênicas quanto da literatura, pintura, escultura e do cinema, num diálogo intermidiático constante. Destacam-se relações e homenagens aos mestres da vanguarda histórica. O ensaio traz um breve panorama da obra e/ou pensamento de criadores como Antonin Artaud, Adolphe Appia e Gertrude Stein, artistas que formaram, em sua modernidade, as bases do que seria aprofundado no contemporâneo. Robert Wilson, a vanguarda dos anos 1960, abraça essas referências literárias e muitas outras das áreas visuais e sonoras para seu caldo intermidiático, criando produções inovadoras. Neste texto, mais do que abordar a criação de Wilson, refletiremos sobre seus predecessores.
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Cid Fernández, Xosé Manuel. « A represión franquista en Ourense ». Sarmiento. Revista Galego-Portuguesa de Historia da Educación 21 (10 octobre 2018) : 73–99. http://dx.doi.org/10.17979/srgphe.2017.21.0.4821.

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A represión sufrida polo maxisterio en 1936 foi un proceso meditado e organizado para derrubar todo o que lembrase á escola republicana, tanto o seu soporte ideolóxico, como as innovacións metodolóxicas experimentadas nese curto período de renovación e democratización. Ourense foi unha das prazas fortes na consolidación da escola republicana –cunha poderosa asociación con conciencia de clase e unha revista vangardista–, e a resposta dos golpistas pódese cualificar de cruel e desproporcionada. Os amañados consellos de guerra, os paseos, a destitución e/ou inhabilitación para o exercicio da ensinanza, os traslados, as suspensións temporais de emprego e soldo foron as principais sancións a que se enfrontaban, e que padeceu aproximadamente un terzo dos máis de 1700 mestres da provincia. Os outros dous terzos non se libraron dun férreo control sobre a súa vida privada e o seu exercicio profesional. Moitos dos mais perseguidos evitaron o paso de “destituídos” a “paseados” aproveitando a solidariedade dos veciños, das organizacións de axuda a republicanos e das poboacións fronteirizas da raia portuguesa.Jose Antonio Afonso (2016), Escolas rurais na 1ª República portuguesa. 1910-1926. Discursos e representações sobre a periferia. Entre todas as acusacións, a pertenza á ATEO (Asociación de Trabajadores de la Enseñanza de Orense) era de alto risco, polo que os dirixentes tiraron de imaxinación para pórse a cuberto. De feito, o número de dirixentes da Asociación paseados redúcese a tres, que, ademais, non eran dos mais activos no seu funcionamento. A maior parte conseguiu exiliarse ou permanecer agochada.
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Abed, Carolina Zuppo. « ENSINO DE ESCRITA LITERÁRIA NA UNIVERSIDADE : O PERCURSO BRASILEIRO ». IPOTESI – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS 25, no 1 (30 décembre 2021) : 04–23. http://dx.doi.org/10.34019/1982-0836.2021.v25.36666.

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Résumé :
Este artigo recupera os argumentos centrais de alguns protagonistas da inclusão dos laboratórios de escrita nas universidades brasileiras, analisando suas bases teóricas e os ecos encontrados no percurso histórico de países em que a escrita criativa como área de conhecimento já se encontra consolidada. Demonstra como é possível rastrear a defesa pela inclusão da criação literária nas universidades brasileiras até o final do século XIX. Objetiva, também, contribuir para a organização do debate histórico sobre os cursos de escrita criativa no Brasil. Palavras-chave: Criação literária. Escrita criativa. Oficina literária. Ensino de literatura. História da literatura. REFERÊNCIAS ABED, Carolina Z. Presença da Escrita Criativa no Brasil. Revera – Escritos de Criação Literária, v. 6, 2021 [no prelo]. AMABILE, Luís Roberto. O fantasma, o elefante e o sótão: apontamentos sobre a escrita criativa na academia. Cenários, v. 1, n. 9, p. 53-61, 2014. AMABILE, Luís Roberto. 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Andrade Filho, João Batista. « Os intelectuais românticos brasileiros e o discurso educacional em sintonia com a filosofia da educação de Victor Cousin / Les intellectuels romantiques brésiliens et le discours éducatif à l'écoute la philosophie de l'éducation de Victor Cousin ». Revista de História e Historiografia da Educação 2, no 4 (6 février 2018) : 8. http://dx.doi.org/10.5380/rhhe.v2i4.54051.

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Résumé :
A filosofia defendida por Victor Cousin, sob os auspícios do Romantismo e do Idealismo, é uma filosofia nascida no contexto da Restauração Francesa. Segundo Antonio Paim (1999), o Brasil, na condição de país independente, teve a glória de encontrar dois mestres de filosofia que influenciaram fortemente gerações de políticos e intelectuais, que foram Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) e Victor Cousin (1793-1867). Este último foi aclamado diretor espiritual por alguns intelectuais brasileiros que viveram em Paris na década de trinta do oitocentos, e por muitos outros que não transpuseram os limites de sua pátria. Na condição de discípulos, esses intelectuais brasileiros, atrelados ao Romantismo, realizaram no Brasil um amplo movimento educacional, em âmbito nacional, instaurando no país o debate filosófico autêntico, editando livros e revistas, formando professores e participando ativamente da discussão teórica que tinha lugar em parte da Europa. O tema exposto, tratado sob um viés compreensivo, contempla o nosso interesse mais amplo pela história das ideias filosóficas no século XIX que, de uma maneira ou de outra, influenciaram as questões educacionais no Brasil. Durkheim (1955) compreendeu que aos estudos históricos de um dado sistema de educação estão atreladas questões religiosas, políticas, científicas e outros fenômenos sociais, enquanto causas sociais e sem as quais os fenômenos educacionais ficariam incompreensíveis. Nesta direção compreendemos que, em toda época, à educação estão ligadas ideias filosóficas.* * *La philosophie défendue par Victor Cousin, sous les auspices du romantisme et Idéalisme est une philosophie née dans le cadre de la restauration française. Le Brésil, avec le statut de pays indépendant avait la gloire de trouver deux maîtres de philosophie qui ont fortement influencé des générations de politiciens et d'intellectuels qui étaient Silvestre Pinheiro Ferreira (1769-1846) et Victor Cousin (1793-1867). Ce dernier a été acclamé directeur spirituel par certains intellectuels brésiliens qui vivaient à Paris dans les années trente du XIXe siècle, et beaucoup d'autres qui ne sont pas transposés les limites de leur pays d'origine. Sur l'état de disciples, ces intellectuels brésiliens, liés au romantisme, menées au Brésil un large mouvement éducatif, au niveau national, en établissant dans le pays le véritable débat philosophique, l'édition de livres et de magazines, la formation des enseignants et de participer activement à la discussion théorique qui a eu lieu dans une partie de l'Europe. Le sujet exposé, traité sous le biais de la method globale, comprend notre intérêt plus large pour l'histoire des idées philosophiques du XIXe siècle, que, d'une ou d' autre façon, ont influencé les questions de l’éducation au Brésil. Durkheim (1955) a compris que les études historiques d'un système éducatif donné sont liés a des aspects religieux, politiques, scientifiques et d’autres phénomènes sociaux. Dans ce sens, nous comprenons que, dans tous les âges, l'éducation est liée a des idées philosophiques.
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Da Silva, Douglas Mansur. « Resenha do Livro “O Campo da Antropologia no Brasil” ». Cadernos UniFOA 1, no 1 (27 mars 2017) : 12. http://dx.doi.org/10.47385/cadunifoa.v1i1.967.

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O Livro O Campo da Antropologia no Brasil é um dos produtos do projeto “Formaçãoacadêmica, pesquisa e mercado de trabalho em antropologia no Brasil”, elaborado peladireção da ABA, gestão 2002-2004. Entre os objetivos do projeto estavam: “a) a análise das condições de formação dos antropólogos e da pesquisa desenvolvida no âmbito dosprogramas de pós-graduação em antropologia no Brasil; e b) o estudo das inserçõesprofissionais dos egressos da pós-graduação” (pág. 13). O grande esforço de pesquisa levado a cabo pela direção da ABA e por uma equipe de investigadores, cumpriu a tarefa de “realizar um levantamento, o mais extenso até hoje, das características da antropologia tal como ela é praticada no Brasil” (pág. 7). A massa de dados gerados pela pesquisa, como em outras iniciativas desse porte, possibilita diversos recortes analíticos. Este material será disponibilizado pela ABA, como indicado na “apresentação” do livro, assinada por Gustavo Lins Ribeiro e Antonio Carlos de Souza Lima.Na “Introdução” faz-se um breve histórico da pesquisa e das diretrizes que assumiu aolongo do seu processo de realização, além de informações fundamentais na compreensão dos termos de referência que estruturam os capítulos do livro. O referido projeto foi encaminhado a Wilson Trajano Filho, que conduziu a pesquisa ao lado de Carlos Benedito Martins, especialista na investigação sobre a pós-graduação no Brasil. De modo a dar conta dos objetivos traçados, elegeram-se como fontes privilegiadas de dados os relatórios anuais dos programas de mestrado e doutorado em antropologia social, enviados a CAPES, os bancos de dados das agências governamentais de apoio à pesquisa e dos programas, e a busca de informações junto aos egressos dos programas, através de questionário aplicado. O recorte temporal dos dados da pesquisa abrangeu de 1996 a 2001, para o caso dos relatórios da CAPES, isto é, a partir do ano de implantação de uma nova metodologia de avaliação por aquela instituição, e de 1992 a 2001, para o levantamento junto aos egressos dos programas, cobrindo uma década. Portanto, foram considerados 10 programas de mestrado (UFF, UFPA, UFPE, UFPR, UFRGS, UFRJ, UFSC, UnB, UNICAMP e USP) e 6 de doutorado (UFPE, UFRGS, UFRJ, UFSC, UnB e USP). Ficaram de fora o programa de mestrado profissionalizante da UCGO e os doutorados da UFF e UNICAMP, pois foram constituídos após o recorte temporal estabelecido; e programas mistos como os de Sociologia e Antropologia do IFCS/UFRJ e de Ciências Sociais, da PUC-SP, UERJ e UNICAMP, pois não era possível selecionar, nos relatórios enviados a CAPES desses programas, as informações requisitadas na pesquisa. É importante destacar que este recorte no tempo abrange um período de significativas mudanças nas políticas de pós-graduação, particularmente no que diz respeito ao financiamento da pesquisa, à redução do Tempo Médio de Titulação (TMT) e ao expressivo aumento no número de egressos, mestres e doutores, entre outros aspectos.O núcleo do livro propriamente dito consiste em 9 capítulos de análise dos dados oriundos da pesquisa, para o que foram selecionados antropólogos atuantes no Brasil com expressivo reconhecimento acadêmico, seguido de “um olhar de fora”, isto é, um comentário do antropólogo português João de Pina Cabral. Os temas dos capítulos foram sugeridos pela equipe de direção da pesquisa: “presidiu a escolha um princípio de unidade formal quegarantisse uma visão totalizante do campo, suas questões e sua dinâmica, e umquestionamento antropológico fundado na complementaridade entre uma abordagemquantitativa a um enfoque qualitativo” (pág. 20). Para cada autor(a) foi dada uma lista determos de referência, informações organizadas em tabelas, relatórios e listas de publicações, e um elenco de questões consideradas pertinentes à análise, à luz do estado das artes de cada um dos temas escolhidos. Esta forma de proceder, fundamental para se lançar um olhar analítico sobre uma vasta gama de dados, permitiu que se tivesse, ao mesmo tempo, uma idéia ampliada do campo da antropologia no Brasil e enfoques em questões e debates específicos, embora sempre relacionados à totalidade. A seqüência de análises permite ao leitor, na medida em que avança na leitura, configurar um quadro ampliado e detalhado da profissão no Brasil, ao mesmo tempo em que lança novas perguntas e hipóteses, ou imagina possíveis recortes analíticos que surgem dos dados e interpretações apresentados.No capítulo sobre os egressos dos programas de pós-graduação, Miriam Pillar Grossidestaca a expansão da pós-graduação em antropologia no país e particularmente do número de egressos na última década. O aumento da oferta de cursos, mais comum no mestrado que no doutorado, a implantação do sistema de avaliação da CAPES e a aceleração do TMT, aliado à crescente procura por antropólogos no mercado de trabalho, são os principais fatores atribuídos pela autora para este aumento. É significativa a redução da idade de conclusão do mestrado e do doutorado, mas não tão acentuada quanto se poderia prever, pois muitos optam por intervalos entre graduação e mestrado, e mestrado e doutorado. Isto faz aumentar a média de idade de conclusão mais do que o prolongamento do TMT. Entre os dados que mais chamam a atenção, estão os que indicam que a maioria dos egressos atua em Instituições de Ensino Superior (IES) e está em plena atividade. Contudo, entre os mestres apresenta-se maior variação nas opções de trabalho, como ONGs, Institutos de Pesquisa, administração pública, empresas e organizações sindicais e políticas, onde tendem a ganhar mais do que na academia. Quanto aos doutores, há maior presença na academia, sobretudo em IES públicas, ao contrário dos mestres, que ocupam nichos de trabalho em IES privadas, decorrentes da recente e crescente expansão do ensino superior privado no Brasil. A maioria procura manteratividades de pesquisa, mesmo sem financiamento, além de participar com regularidade das reuniões da área. Estas reuniões tornam-se importantes elos de afirmação da identidade profissional, uma vez que grande parte dos egressos que atuam no ensino, sobretudo mestres, não estão vinculados a departamentos específicos de antropologia.É a partir da constatação da ampliação do campo de atuação profissional e de novasinserções no mercado, que Cláudia Fonseca lança a pergunta: formar antropólogos para quê?Além da tradicional demanda pelo saber antropológico em IES, a autora identifica a presença de novas perspectivas de atuação em círculos extra-disciplinares e extra-acadêmicos. Numerosos contingentes de profissionais têm procurado programas de pós-graduação (lato e stricto sensu) em antropologia, a fim de agregar valor a currículos e atividades profissionais.Por outro lado, a disciplina e seus profissionais têm estado presentes em diversosdepartamentos e cursos fora da área específica das ciências sociais. Assim, na segunda parte do capítulo, Claudia Fonseca dá início a um instigante exercício de investigação, ao recorrer a depoimentos de profissionais que atuam nesses novos nichos de mercado, a fim de identificar quais as competências aí exigidas dos antropólogos. O dado qualitativo que emerge das entrevistas nos faz pensar, como o faz a autora, em estratégias e cautelas voltadas à promoção de uma formação que venha a dialogar de maneira mais eficaz, e crítica, frente às demandas contemporâneas. Ao lado disto, fica a impressão de que o saber antropológico tem sido exigido, numa tendência crescente, como instrumental direcionado à aplicação em iniciativas de planejamento e intervenção social. Talvez desta tendência venham a emergir futuros debates ou mesmo linhas de pesquisa preocupadas em examinar a relação entre interdisciplinaridade e trabalho profissional.As políticas de financiamento e o sistema de avaliação e seus efeitos na constituiçãoda antropologia como campo disciplinar, é assunto tratado por Giralda Seyferth em seucapítulo. Como nas demais áreas de conhecimento, os resultados da avaliação implantada por agências financiadoras influenciam na forma de distribuição de recursos e atribuição de bolsas e recursos vinculados. Neste sentido, a autora propõe o criticismo em relação aos critérios universalistas adotados por algumas agências. Em linhas gerais, seu principal argumento é o de que sejam observadas algumas peculiaridades, em conformidade com a configuração do campo da antropologia no Brasil e do saber antropológico. Com relação ao primeiro aspecto da questão, a autora argumenta, por exemplo, que a antropologia no Brasil é uma área consolidada e com projeção no exterior, o que pode ser atestado nas notas altas recebidas nas avaliações dos programas. Por outro lado, alguns dos critérios do qualis vêm a privilegiar a publicação em periódicos “internacionais” (leia-se “estrangeiros”) em detrimento de algumas publicações nacionais, assim como a divulgação em revistas científicas sobrepõe-se à divulgação dos resultados de pesquisa através de livros e capítulos de livros. Isto se deve à fixação de critérios válidos para se identificar o reconhecimento científico em outras áreas que não a antropologia. A hierarquização com base em critérios quantitativos também é vista como problemática, em decorrência da especificidade do saber antropológico, que exige, em grande parte das vezes, demorados e complexos relacionamentos sociais. Em atendimento a essa demanda quantitativa pode-se perder não apenas rigor científico como vir a ocorrer a banalização na apresentação e divulgação de resultados. A autora destaca que não é contra a avaliação, e que seus efeitos positivos podem ser aferidos. Contudo, constata que “o sistema de avaliação, tal como ele existe hoje, não contempla a diversidade das áreas de conhecimento, fato que interfere principalmente nas atividades de pesquisa...” e emenda: “não defendo a inexistência de prazos, mas sim sua flexibilização, de modo a não prejudicar o desenvolvimento reflexivo do trabalho acadêmico” (pág. 101). Assim, o que Seyferth vem a chamar a atenção é para a importância da avaliação e do financiamento como instrumentos geradores da dinâmica e ampliação do campo disciplinar e não para o contrário: “daí o posicionamento cauteloso relacionado à ´naturalização` dos indicadores quantitativos” (pág. 101).A dinâmica temática da antropologia no Brasil é justamente o assunto tratado a seguir,por Paula Montero. Apesar das limitações de dados de que dispunha, a autora buscou cruzarinformações de modo a identificar quais os principais interesses de pesquisa e “problemas que organizam o campo da disciplina no país e como eles evoluíram ao longo dos últimos dez anos” (pág. 117). Entre as tendências apontadas pela autora estão a crescente dispersão regional e institucional da pesquisa e uma inversão em processo: a perda de força na predominância de escolha de “objetos reais” sobre objetos teoricamente construídos. Outra parte de sua análise é voltada para se pensar sobre as continuidades ou rupturas com a clivagem entre “etnologia indígena e indigenismo” e “antropologia da sociedade nacional”.Apesar de representar uma parcela minoritária em termos de contingentes de pesquisadores, a “etnologia indígena” mantém grupos e linhas de pesquisa consolidados há mais de décadas no Brasil, e com forte interlocução internacional. Já a expressão “antropologia da sociedade nacional” talvez não seja mais suficiente para dar conta da multiplicidade de interesses e modos de recortar objetos. Por fim, a autora identifica, ainda, tendências como a emergência de alguns temas, a longevidade de outros - como “religião” e “família e relações de gênero” -, a mudança na abordagem de alguns tópicos e, por fim, a diminuição na freqüência de alguns assuntos. Outras variáveis são exploradas neste capítulo que apresenta, em anexo, uma listagem, formulada pela autora, resultante do cruzamento de linhas e grupos de pesquisa, e que nos oferece uma visão bastante razoável dos múltiplos temas de interesse de antropólogos atuantes no Brasil.Os capítulos sobre Formação e Ensino e sobre a disseminação da antropologia no nordeste e norte lançam mão de dados de outros programas de pós-graduação e instituições de pesquisa, para além dos PPGA, a fim de ampliar o quadro de abordagem sobre o campodisciplinar em nível nacional e regional. No primeiro caso, Guita Debert traça um histórico do sistema de pós-graduação e do ensino de antropologia no Brasil para, em seguida, observar algumas tendências e diferenças na formação de antropólogos no país. Entre os elementos em comum estão o modo de se estruturar a passagem dos alunos pelos programas, como o processo seletivo e as etapas de cursos, pesquisa, qualificação e defesa. Outros fatores estão relacionados à presença de disciplinas que ganham o estatuto de “obrigatórias”, como as de História e Teoria Antropológica, ou as de Parentesco e Organização Social. Por outro lado, algumas disciplinas ou são “tradicionais”, ou “emergentes” - e neste caso é relevante alguma variação regional – ou, ainda, estão “em queda livre”, por raramente serem ministradas, apesar de serem constantes entre as optativas. Outros dados deste capítulo referem-se à diversidade de linhas de pesquisa e à presença ou não de formas de financiamento. A autora encerra o texto com a sugestão de uma lista de questões a serem discutidas entre os profissionais da área como, por exemplo, a política de financiamento da pesquisa, a expansão do ensino superior e seus efeitos na antropologia, a finalidade do doutorado no exterior ou no país, o ensino na graduação e a relação entre a pesquisa em ciências sociais e o setor público.Já as relações entre antropologia e ciências sociais são destacadas nos dois capítulosseguintes, de autoria de Antonio Motta e Maria do Carmo Brandão (sobre a antropologia noNordeste) e Jane Felipe Beltrão (sobre “Amazônia e Antropologia”). Nas duas regiões,sobretudo no Nordeste, a antropologia encontra-se disseminada em diversos programas deciências sociais ou de sociologia. O levantamento histórico demonstra a significativa presença da antropologia em alguns Estados como, por exemplo, o Rio Grande do Norte e a Bahia, onde não se estabeleceram programas de pós-graduação em antropologia. O único programa específico da área na região Nordeste encontra-se em Pernambuco. Assim, os autores levam adiante um esforço de identificar onde se pratica a antropologia, através das linhas de pesquisa de programas de sociologia e ciências sociais da região, O texto ainda assinala a problemática de se estar “sitiado” pelas ciências sociais, com efeitos em políticas de financiamento, no registro da produtividade e na própria dinâmica do campo disciplinar. Por fim, destaca-se a importância das reuniões regionais de antropologia, como lugar devisibilidade, interlocução e identificação profissional. Através das informações sobre essasreuniões foi que os autores puderam desvelar algumas linhas e interesses de pesquisa nasregiões Norte e Nordeste. Jane Beltrão aborda, ainda, o fato de a “Amazônia” ser um temarecorrente na antropologia praticada no Brasil e na interlocução de muitos antropólogosatuantes no país com outros, estrangeiros. Por outro lado, a presença desses interlocutores nas universidades do Norte é esporádica, o que atribui ao legado “colonial” no modo de se pensar a região. Através de diversas fontes, a autora nos oferece um detalhamento sobre a o campo de trabalho do antropólogo no norte do país e sobre a ampla diversidade de interesses temáticos dos últimos anos, para além dos referenciados estudos etnológicos.No capítulo sobre “a reprodução da antropologia no Brasil”, Ruben Oliven traça umhistórico sobre a dinâmica da constituição da antropologia no país, observa o significativoaumento do número de alunos e titulados nos últimos anos e identifica a tendência àendogenia no tocante à composição do corpo docente dos PPGA. Adiante, destaca a crescente diversificação dos temas pesquisados. Por outro lado, o autor pondera que os currículos dos programas “correspondem a uma visão bastante tradicional” (pág. 219) e destaca, também, a necessidade de se ampliar a “Tabela de áreas de conhecimento” do CNPq, de modo a aproximar-se melhor às especificidades da antropologia que se faz no país. A maior parte da produção antropológica é divulgada através de periódicos científicos ou capítulos de livros e embora haja uma tendência no aumento do número de antropólogos atuando fora da academia, esta ainda é a maior empregadora: “atualmente, a reprodução da antropologia no Brasil se dá pela e para a universidade” (pág. 226).Por fim, Peter Fry trata de analisar a internacionalização da disciplina. Os primeirosdados apontam ainda para o reforço da idéia de que os antropólogos da “comunidadebrasileira de antropólogos” preferem temas nacionais. A tendência em contrário cresce pouco.A seguir, o autor pondera que não tem dados suficientes para identificar o alcance daprodução antropológica brasileira: “os dados dizem mais sobre as redes sociais, conteúdo elugar de produção (...), pouco ou nada sobre seus efeitos” (pág. 229). Diante do material que dispõe, o autor observa a relação existente entre o lugar de formação e a futura sociabilidade, demarcando afinidades intelectuais e podendo levar a laços duradouros. Assim, pergunta-se se a redução na porcentagem de doutorados no exterior tem sido substituída por outras formas de interlocução com o estrangeiro como, por exemplo, a bolsa sanduíche. Adiante, ao identificar que muitas são as viagens ao exterior e que há um viés europeu na composição das redes de sociabilidade, o autor destaca que poucos são os docentes responsáveis pelas publicações e apresentações de trabalho fora do país e comprova que há correlação entre as visitações, contatos pessoais e publicações. Estas relações são contextualizadas adiante, quando traça um histórico do desenvolvimento de relações entre a “comunidade brasileira de antropólogos” com antropólogos e/ou instituições estrangeiras.O “olhar de fora” de João de Pina Cabral destaca uma “história de sucesso” e o “papelcívico” da antropologia praticada no Brasil. O comprometimento com as populações ouproblemáticas estudadas aqui dão vitalidade ao campo disciplinar, ao contrário da crisevivenciada em outros países. Em sua opinião, aqui se encontrou “o sábio equilíbrio entreisenção científica e relevância cívica” e aponta como conseqüências disto a consolidação dapós-graduação, de instituições e meios de divulgação científica. Por outro lado, o autorcontextualiza seu estranhamento com a “divisão interna” sub-disciplinar entre “etnologiabrasileira” e “antropologia da sociedade nacional”. Nas linhas finais, contudo, identifica um“alargamento da abrangência temática” e conclui com a afirmação de que a antropologiabrasileira encontra-se “em condições únicas para intervir ativamente no sentido de contribuir para essa tal quinta tradição, a qual, reivindicando-se dos frutos da modernidade científica, não se sente identificada com qualquer dos projetos imperiais que, historicamente, moveram o desenvolvimento científico” (pág. 263).Terminada a leitura, fica a impressão de uma obra coletiva que, de certo, apoiará em muito nos posicionamentos a serem tomados pela antropologia e sua comunidade no Brasil.
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Rickes, Leticia Neutzling, Elsa Kuhn Klumb, Carlos Davi Santos E Silva, Marcos Antonio Bacarin et Valmor João Bianchi. « WATER DEFICIT AFFECTS GAS EXCHANGE IN PEACH TREES CULTIVAR CHIMARRITA GRAFTED ONTO DIFFERENT ROOTSTOCKS ». IRRIGA 22, no 1 (18 juin 2018) : 140–53. http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2017v22n1p140-153.

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Résumé :
WATER DEFICIT AFFECTS GAS EXCHANGE IN PEACH TREES CULTIVAR CHIMARRITA GRAFTED ONTO DIFFERENT ROOTSTOCKS LETICIA NEUTZLING RICKES, ELSA KUHN KLUMB, CARLOS DAVI SANTOS E SILVA, MARCOS ANTONIO BACARIN, VALMOR JOÃO BIANCHI 1 Dr.(a) em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica, Campus Universitário, Capão do Leão, RS – Brasil, E-mail: leticiarickes@hotmail.com, carlosdavi_santos@yahoo.com.br 2 Mestra em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica, Campus Universitário, Capão do Leão, RS – Brasil, E-mail: elsakk91@yahoo.com.br 3 Prof. Dr. Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica, Campus Universitário, Capão do Leão, RS – Brasil, E-mail: bacarin@ufpel.edu.br, valmorjb@yahoo.com 1 ABSTRACT The aim was to investigate the effect of the water deficit on the gas exchange of Chimarrita plants grafted onto five different rootstocks (Tsukuba 1, Tsukuba 2, Tsukuba 3, Aldrighi 1, and Selection UFPel 0402), i.e., five combinations ‘Chimarrita’/rootstocks. The factorial scheme consisted of two water conditions (control and water deficit) and eight days of evaluation (0, 1st, 2nd, 3rd, 4th, 6th, 7th, and 9th, the latter two were the recovery period). Gas exchange was assessed with the aid of the portable CO2 infrared analyzer. Results were subjected to the analysis of variance (p≤0.05) by using Tukey’s test in order to compare the means between treatments at each day of stress for each ‘Chimarrita’/rootstocks combination. It was found that the different ‘Chimarrita’/rootstocks combinations showed a distinct physiological behavior regarding the initial water-deficit tolerance. Plants consisting of the combination ‘Chimarrita/Aldrighi 1’ had the highest initial water-deficit tolerance. The reduction in the net assimilation rate in face of the water deficit is not only related to the stomatal limitation, suggesting that there may also be non-stomatal limitations. Seventy-two hours after providing irrigation back to plants, all combinations evaluated showed an overall resilience of the physiological performance. Keywords: Prunus persica, abiotic stress, stomatal conductance, net assimilation rate. RICKES, L. N.; KLUMB, E. K.; SILVA, C. D. S. e; BACARIN, M. A.; BIANCHI, V. J.DÉFICIT HÍDRICO AFETA AS TROCAS GASOSAS EM PESSEGUEIRO CULTIVAR CHIMARRITA ENXERTADA SOBRE DIFERENTES PORTAENXERTOS 2 RESUMO O objetivo foi avaliar o efeito do déficit hídrico sobre as trocas gasosas em plantas da cultivar Chimarrita enxertada sobre cinco diferentes portaenxertos (Tsukuba 1, Tsukuba 2, Tsukuba 3, Aldrighi 1 e Seleção UFPel 0402), ou seja, cinco combinações ‘Chimarrita’/portaenxertos. O esquema fatorial foi composto de duas condições hídricas (controle e déficit hídrico) e oito dias de avaliação (0, 1º, 2º, 3º, 4º, 6º, 7º e 9º, os dois últimos sendo período de recuperação). As trocas gasosas foram avaliadas com um analisador portátil a infravermelho de CO2. Os resultados foram submetidos a análise de variância (p≤0,05), utilizando-se o teste de Tukey para comparação de médias entre os tratamentos em cada dia de estresse de cada combinação ‘Chimarrita’/portaenxertos. Verificou-se que as diferentes combinações de ‘Chimarrita’/portaenxertos apresentaram comportamento fisiológico diferencial para a tolerância inicial ao déficit hídrico. Plantas compostas pelas combinações de enxertia entre ‘Chimarrita’/Adrighi 1’ foram as que apresentaram a maior tolerância inicial ao déficit hídrico. A redução da taxa assimilatória líquida perante o déficit hídrico, não está relacionada principalmente à limitação estomática, sugerindo-se que ocorrem também limitações não estomáticas. Após 72h do retorno da irrigação das plantas, todas as combinações avaliadas demonstraram total capacidade de recuperação do desempenho fisiológico. Palavras-chave: Prunus persica, estresse abiótico, condutância estomática, taxa assimilatória líquida.
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Barros, Antonio Teixeira. « EDITORIAL - EDIÇÃO ESPECIAL DE DEZ ANOS ». E-Legis - Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação da Câmara dos Deputados 11, no 26 (16 août 2018) : 4–8. http://dx.doi.org/10.51206/e-legis.v11i26.461.

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UM PANORAMA DE DEZ ANOS DA REVISTA E-LEGISA TEN-YEAR OVERVIEW OF E-LEGISUN PANORAMA DE DIEZ AÑOS DE LA REVISTA E-LEGIS Antonio Teixeira de Barros[1] Edição Especial - E-Legis – Dez AnosSpecial Issue - E-Legis Ten YearsEdición Especial - E-Legis - Diez Años Criada no segundo semestre de 2008, a revista E-Legis completa dez anos de circulação em 2018. O periódico foi concebido pela Coordenação de Pós-Graduação do Centro de Formação da Câmara (CEFOR), com os objetivos de: (a) veicular a produção acadêmica dos discentes, docentes e pesquisadores dos cursos de pós-graduação do CEFOR; (b) acolher a produção acadêmica dos demais estudiosos sobre o Poder Legislativo; (c) difundir conhecimentos relevantes sobre o Poder Legislativo.Como público-alvo o periódico tem como foco os membros do Poder Legislativo (federal, estaduais e municipais), servidores públicos e acadêmicos interessados em estudos sobre o Poder Legislativo em suas diferentes dimensões e interfaces.A E-Legis privilegia três linhas de pesquisa, que atualmente são aquelas vigentes no Programa de Mestrado Profissional em Poder Legislativo: (a) Gestão Pública no Poder Legislativo; (b) Processos Políticos do Poder Legislativo; (c) Política Institucional do Poder Legislativo.Nos últimos dois anos o número de textos publicados triplicou, passando de oito artigos em 2008 para 29 em 2017. A endogenia, que chegou a 100% no primeiro ano e 92,25% no terceiro ano, tem registrado queda expressiva, atingindo 24,15% em 2017. Os percentuais de rejeição dos artigos submetidos são superiores ao de aceitação nesses dez anos. Ao longo do período apurado o percentual de artigos rejeitados foi de 57,90%, contra 42,10% de aceitos. Tal rigor é importante para a conquista de credibilidade da revista.O número de downloads dos textos tem crescido progressivamente, passando de 68 em 2008 para 5.519 em 2010, mantendo a média anual dois mil downloads nos anos subsequentes. No período apurado o total de downloads de artigos foi de 18.672. Os temas de maior interesse dos leitores são relacionados a legística e processo legislativo. Do ponto de vista da oferta de artigos publicados, os temas predominantes são: educação política, administração pública, participação política, processo legislativo e comunicação política. Esses estudos se enquadram nas seguintes áreas de conhecimento: Ciência Política, Direito, Comunicação, Sociologia, Administração Pública e Contabilidade Pública.O levantamento sobre o tipo de autoria demonstra que 75% dos artigos são de autoria individual, o que se explica certamente pelo uso de pesquisas derivadas de monografias, dissertações e teses. Além disso, vale ressaltar que a Ciência Política e as demais Ciências Sociais são caracterizadas por baixa colaboração na autoria de artigos acadêmicos, conforme demonstra o levantamento de Codato et al. (2017), com quase 70% de trabalhos individuais. A baixa colaboração também é registrada por Barros e Nascimento (2017), com 65% de autoria individual.A prática de autoria compartilhada figura na literatura como um hábito mais comum entre pesquisadores das ciências exatas, da natureza e da saúde (Meadows, 1999; Vanz; Stump, 2010). Além disso, a coautoria é considerada um importante indicador de constituição de redes de colaboração científica, um dado muito positivo do ponto de vista da institucionalização de um campo de pesquisa (Maia; Caregnato, 2008).Quando se trata do vínculo institucional dos autores, observa-se que 58,88% são de instituições legislativas, com predomínio da própria Câmara dos Deputados, com 52, 42%. Autores de instituições de ensino superior somam 33,87%. Na sequência há 4,44% de autores do Senado Federal, 4.03% de instituições estrangeiras, 2.02% de assembleias legislativas estaduais, 1,21% do Poder judiciário, 0,81% do TCU, 0,81% do Governo do Distrito Federal e 0,40% de câmaras municipais de vereadores.Os dados relativos ao sexo dos autores mostram que 67,74% são homens e 32,26% são mulheres. Esses percentuais são congruentes com outros levantamentos que demonstram predomínio de autores masculinos na Ciência de modo geral e também nas Ciências Sociais e na Ciência Política. A média de autores masculinos nos periódicos da área de Ciência Política identificada por Barros e Nascimento (2017) foi de 93%. No levantamento sobre a E-Legis, o percentual de homens é de 67,74%.Quanto à titulação dos autores, predominam especialistas (33,47%) e doutores (30,24%). Mestrandos somam 13,71% e mestres 12,50%. No primeiro caso se deve ao grande número de trabalhados resultantes das monografias dos cursos de especialização oferecidos pelo Cefor. No segundo, cabe destacar: (a) a estratégia adotada de autor convidado, todos doutores; (c) a tradução de alguns artigos de autores internacionais; (c) e a publicação de dois dossiês temáticos, com expressiva participação de doutores.Quanto à escala geográfica, predominam estudos sobre o legislativo federal (93,68%), especialmente a Câmara dos Deputados, pelas razões já expostas acima. Além disso, cabe ressaltar o baixo interesse dos pesquisadores da Ciência Política pelos legislativos subnacionais. O levantamento realizado por Barros e Nascimento (2017) mostra que as pesquisas sobre o Poder Legislativo no Brasil concentram-se no legislativo federal (77,14%), sendo apenas 11,43% sobre assembleias legislativas estaduais e 3,33% sobre as câmaras municipais, além de 8,10% relativos a parlamentos estrangeiros.Relativamente à região geográfica dos autores, há uma expressiva concentração na região Centro-Oeste, com 65,73%. Em seguida está o Sudeste, com 11.29%. A região Nordeste registra 9,27%, enquanto Sul e Norte registram respectivamente 8,47% e 2,82%.As pesquisas são predominantemente qualitativas, com 83,52%. Em razão do predomínio de análises qualitativas, as metodologias mais utilizadas pelos autores são: estudo de caso (39,77%), pesquisa documental (23,86%) e pesquisa bibliográfica (18,18%). Na sequência estão: análise de conteúdo (6,82%), estudo comparado (5,68%), análise de discurso (3,98%) e pesquisas do tipo survey (3,98%).O esforço de todos os que se empenharam para a qualidade da revista E-Legis ao longo desses dez anos contribuiu para a que a publicação se tornasse um dos principais periódicos especializados em Poder Legislativo no Brasil. No total são seis os periódicos dedicados a temas legislativos, sendo a E-Legis e a Revista de Informação Legislativa (RIL)[2] as que conquistaram avaliação mais elevada no Qualis em Ciência Política (B2).[3]O investimento futuro na tradução dos artigos para inglês e espanhol poderá favorecer a conquista do B1, após o ingresso no Scielo. Trata-se de um longo processo (da parte do Scielo), mas há um horizonte otimista quanto ao futuro da revista, posto que a classificação B1 faz parte dos chamados extratos superiores do Qualis, juntamente com o A2 e o A1.Nesta edição comemorativa, a revista é composta por 12 artigos sobre variadas temáticas. Abrindo esta edição temos dois textos escritos em inglês. O primeiro é de autoria de Ricardo de João Braga, que participa desta edição como autor convidado. O artigo apresenta e analisa novas formas de participação política e sua relação com as instituições e atores tradicionais da democracia representativa. O argumento principal do autor é que, apesar da criação de novas formas de participação política durante os últimos cinquenta anos, o sistema representativo até agora não foi capaz de interagir com os novos fenômenos políticos de maneira eficaz, devido à cultura da chamada “velha política”. O segundo é assinado por Aloísio Krohling e Pedro Henrique Nascimento Zano, com o título Juridical and Phenomenological Hermeneutics of Human Rights Fundaments. Trata-se de um ensaio que explora a questão das proclamações internacionais de direitos humanos e sua aplicação sobre os direitos dispostos. A parte documental compreende documentos jurídicos internacionais que tratam de direitos humanos ratificados em países de todos os cinco continentes.Em seguida temos um conjunto de três artigos que apresentam em comum a problematização sobre a relação entre financiamento eleitoral, desempenho nos pleitos e possíveis influências nas carreiras políticas e nas comissões legislativas. Daniel Sampaio assina o artigo Campanha eleitoral 2016: a relação entre gastos e votos dos candidatos a prefeito nas capitais. A questão analisada é a seguinte: quem foi mais eficiente em transformar dinheiro em votos na disputa pelas prefeituras das capitais do Brasil em 2016, incumbents ou challengers? O estudo testa a ocorrência do Efeito Jacobson nas eleições para prefeitos nas capitais do País. Luiz Eduardo Geara, Ivan Jairo Junckes, Rodrigo Rossi Horochovski e Augusto Junior Clemente subscrevem o estudo intitulado Financiamento eleitoral nas comissões permanentes da Câmara dos Deputados: uma análise do meta relacionamento entre empresas e parlamentares. O artigo analisa as relações entre o financiamento eleitoral empresarial dos deputados federais eleitos para a 55ª Legislatura (2015-2019) e a composição das comissões permanentes na Câmara dos Deputados durante o exercício legislativo de 2016. Albany Ferreira Lima, José Alexandre da Silva Júnior, Ranulfo Paranhos e Leonardo Rodrigues de Morais em A carreira dos desviantes: ambição política e nível de profissionalização da câmara dos deputados, estudam a relação entre o efeito do nível de profissionalização dos deputados federais e a ambição política. O objetivo é testar a hipótese de que quanto mais profissional é o deputado federal maior é a chance de seguir o modelo da ambição progressiva.O artigo de Antônio Alves Tôrres Fernandes Onde estão elas? A efetividade da cota de gênero nas eleições para vereador (a) de 2000 a 2016 no Brasil avalia a efetividade das cotas eleitorais para mulheres nas eleições para vereadoras. Na sequência temos a contribuição de Roberto Bonifácio da Silva e Guilherme Augusto Batista Carvalho, cujo título é: Valores democráticos e partidos políticos: o que pensa o eleitorado brasileiro? Os autores analisam a correlação entre os valores democráticos com a percepção social sobre partidos políticos no Brasil.Thais Cavalcante Martins colabora com Burocracia e presidencialismo de coalizão: provimento de cargos de confiança no governo temer (2016-2017). O artigo examina o provimento de cargos de confiança como um recurso para a formatação da burocracia política. Entre os principais resultados destaca-se que a maior parcela dos cargos é preenchida por ocupantes dos quadros públicos. Ciro Antônio da Silva Resende é o autor de Da teoria dos grupos à lógica da ação coletiva: elementos para se pensar a atuação de grupos de interesse no legislativo brasileiro. O objetivo do artigo é discutir fatores que associados às diferentes oportunidades de influência entre os grupos de interesse, com base na literatura e um survey realizado com representantes de grupos de interesse e assessores parlamentares do setor público cadastrados na Primeira Secretaria da Câmara dos Deputados.Kelly Cristine de Andrade Souza Gontijo e Manoel Roberto Seabra Pereira analisam O agendamento do aborto na mídia impressa brasileira na campanha presidencial de 2010. O estudo tem como objeto a cobertura de imprensa sobre o tema no período referente ao segundo turno das referidas eleições e o impacto do debate no voto do eleitorado. Na sequência o texto de Denise Oliveira Dias e Hamilton Afonso de Oliveira Reflexões sobre a função socioambiental da propriedade privada no Brasil estuda, sob a perspectiva do Direito Ambiental, o pradoxo entre a propriedade privada de terras e bens naturais diante da perspectiva dos direitos socioambientais. Em perspectiva similar, Weverton Fernandes Bento Alves, Claudemira Alves Ferreira Castro, Dorcas Marques Almeida e Fátima Cabeleira Almeida Zucchetto contribuem com Regularização fundiária urbana: análise da Lei 13.465 de 2017 e a possibilidade de aquisição originária de bens públicos dominicais desafetados. Utilizando-se da dogmática jurídica, os autores esmiúçam os regramentos próprios dos bens públicos para demonstrar as inovações trazidas pela referida lei. ReferênciasBARROS, Antonio T.; NASCIMENTO, Lucas E. O Poder Legislativo como objeto de estudo da Ciência Política no Brasil: análise da produção acadêmica em periódicos qualificados. 2017 (No prelo).CODATO, Adriano et al. A colaboração na Ciência Política brasileira: um estudo exploratório do padrão de coautorias em periódicos nacionais. Anais do 9 º Congreso ALACIP, 26-28 de Julio de 2017, Montevideo.MAIA, Maria de Fátima S. CAREGNATO, Sônia Elisa. Co-autoria como indicador de redes de colaboração científica. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 13, no. 2, p. 18-31, 2008.MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.VANZ, Andrea Samile de Souza. STUMPF, Ida Regina Chittó. Colaboração científica: revisão teórico conceitual. Perspectivas em Ciência da Informação. v. 15, no. 2, 42-55, 2010.[1] Editor da revisa E-Legis (antonibarros@gmail.com).[2] É oportuno o registro de que a RIL foi criada em 1964 e circula há 54 anos.[3] Cadernos da Escola do Legislativo, da ALMG (B4); Revista Parlamento & Sociedade, da Câmara Municipal de São Paulo (B4); Revista Ibero-Americana de Estudos Legislativos, da FGV (B5); Estudos Legislativos, da ALRS (B5). Cabe ressaltar ainda que o foco da RIL tem sido na área de Direito, cujo Qualis atual é A2.
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Souza, Esdras Dantas de. « Introdução ». Revista do Conselho Nacional do Ministério Público, no 4 (11 juin 2019) : 4–7. http://dx.doi.org/10.36662/revistadocnmp.i4.64.

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A 4ª Edição da Revista do CNMP tem por objetivo precípuo divulgar artigos jurídicos relacionados com as atribuições do Ministério Público brasileiro, com ênfase nas seguintes áreas: a) 20 anos de vigência da Lei nº 8.625/93, que instituiu a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público e da Lei Complementar 75/93, que dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União; b) a atuação do Ministério Público na copa do mundo da FIFA-2014; c) a PEC nº 37, de 2011; e d) a atuação do Ministério Público na defesa dos direito fundamentais. O artigo “A atuação do Ministério Público no combate à corrupção na Lei 12.846/2013”, de Eduardo Cambi, Promotor de Justiça do Paraná, aborda a inserção da nova Lei no ordenamento jurídico, bem como os possíveis conflitos com as normas vigentes e reforça o papel do Ministério Público como instituição responsável pela proteção do patrimônio público. O artigo de Thiago André Pierobom de Ávila, Promotor de Justiça do Distrito Federal, intitulado “A atuação do Ministério Público na concretização do direito fundamental à segurança pública”, afirma a existência de um direito fundamental à segurança pública, pela análise da estrutura normativa desse direito e pelo reconhecimento das áreas nas quais o Ministério Público age para assegurar sua realização. Essas áreas estão ligadas à promoção da persecução penal, à impugnação judicial das situações de grave desestrutura e à fiscalização continuada no âmbito do controle externo da atividade policial. O artigo “A implementação e o controle das políticas públicas através do inquérito civil, recomendação, termo de ajustamento e da ação civil pública pelo Ministério Público do futuro”, de Silvio Roberto Matos Euzébio, Promotor de Justiça de Sergipe, traz a consideração de que o sistema normativo é integrado por normas (regras e princípios), procedimentos, e discurso argumentativo, bem como que as normas que prescrevem políticas públicas são dotadas de positividade concretizadora dos direitos metaindividuais. Por conseguinte, as políticas públicas estão sujeitas ao processo de exigibilidade e fiscalização ou controle quanto aos seus aspectos funcionais. Ao final, afirma que o Ministério Público tem papel fundamental na promoção dos instrumentos de defesa dos direitos metaindividuais, sem excluir outros órgãos , posto que dispõe de ampla apresentação e legitimação dos instrumentos de atuação , consoante estratégia inerente à atividade-fim do Parquet. No artigo intitulado “Unidade de julgamento, igualdade de tratamento e o juiz natural: entre ponderações, acomodações e adequações constitucionais”, o Procurador da República de Minas Gerais, Eugênio Pacelli, analisa a Ação Penal 470, focando-se nas definições constitucionais do juiz natural ou de origem. Trata, ainda, da competência originária do Supremo Tribunal Federal, no caso de foro por prerrogativa de função, bem como os critérios constitucionais e legais para o desmembramento ou não do processo. Para tanto, leciona sobre as regras de alteração de competência previstas no Código de Processo Penal, a saber, conexão e continência. O artigo “Derrotabilidade das normas-regras (legal defeseability) no direito das famílias: alvitrando soluções para os extrem cases (casos extremos)”, do Promotor de Justiça da Bahia, Cristiano Farias, examina a propalada bipartição das normas jurídicas entre as regras e os princípios, bem como afirma a inexistência de hierarquia normativa entre elas. Avalia, ainda, os princípios e a ponderação de interesses (balanceamento) aplicada no Direito das Famílias. Por fim, investiga a aplicação das normasregras e a excepcional possibilidade de derrotabilidade (superabilidade ou defeseability) nos extreme cases (casos extremos) caracterizados no âmbito das famílias, especialmente, nos casos de impedimento matrimonial com base no incesto; do direito real de habitação em favor do cônjuge ou companheiro sobrevivente; e da regra que estabelece a irrevogabilidade e irretratabilidade da adoção. O artigo do Promotor de Justiça de Sana Catarina, Onofre José Carvalho Agostini, e dos servidores Marcos Dagoberto Cardoso Delavi e Guilherme Brito Laus Simas, nomeado “Direitos fundamentais e a nova lei de organização criminosa (Lei 12. 850/13)”, delineia e explicita, embrionariamente, as principais inovações trazidas pela Lei n. 12.850/13, dentre elas, a evolução do conceito de organizações criminosas no ordenamento jurídico pátrio, a criação do crime autônomo, os meios de obtenção de provas e o procedimento criminal, fazendo uma leitura voltada aos direitos fundamentais. No artigo “Estupro de vulnerável: uma abordagem à luz da prioridade absoluta da infância e juventude”, os Promotores de Justiça do Rio Grande do Norte, Fausto Faustino de França Júnior e Wilmar Carlos de Paiva Leite Filho, discutem o tema do estupro de vulnerável, como sucessor normativo do chamado estupro por violência presumida, especificamente no ponto em que trata da vulnerabilidade pela idade da vítima, inferior a 14 anos, conforme alterações promovidas pela Lei 12.015/2009, e buscam a fixação de marcos hermenêuticos que partam do princípio constitucional da prioridade absoluta da infância e juventude, da tutela coletiva para a prevenção da pedofilia e da violência sexual. Defendem, ainda, a necessidade de uma visão à luz da doutrina da efetividade das normas constitucionais e da proibição da insuficiência, com o desiderato de transformação do quadro, ainda fortemente presente, de impunidade e de tolerância cultural a esse tipo de violência contra crianças e adolescentes, abordando-se também o tema do erro de tipo. O artigo do Promotor de Justiça de Minas Gerais, Eduardo Machado, denominado “Ministério Público, gestão social e os conselhos gestores de políticas públicas”, procura debater as interfaces entre a atuação do Ministério Público, responsável pela defesa do regime democrático, e os conselhos gestores de políticas públicas, buscando responder de que maneira aquela instituição pode contribuir para a efetividade desta. O autor parte da premissa de que o MP se encontra divido em duas vertentes de atuação, uma demandista – mais tradicional e que busca soluções através de ações ajuizadas perante o Poder Judiciário – e outra resolutiva – que se refere à atuação eminentemente extrajudicial e de aproximação aos conflitos sociais. Sob tal perspectiva, elege-se a vertente resolutiva como a mais adequada ao cumprimento dos objetivos da República Federativa do Brasil e à efetivação dos direitos fundamentais. A partir de então, desenvolve-se uma revisão de literatura sobre o paradigma da gestão social e suas categorias teóricas, notadamente a democracia deliberativa e a esfera pública, e dos próprios conselhos gestores de políticas públicas. Em seguida, é realizada a correlação entre a atuação do MP resolutivo e as faces formal, substancial e institucional do funcionamento dos conselhos gestores, a partir das possibilidades e limites dos referidos entes. No artigo “O novo conceito de democracia e o Ministério Público refundado: o Ministério Público como agente da democracia militante. A PEC 37 e as ameaças ao Parquet refundado. Novas posturas resolutivas do Parquet”, o Promotor de Justiça da Bahia, Pablo Antonio Cordeiro de Almeida, argumenta que o vocábulo “Democracia” é juridicamente polissêmico, o qual, hodiernamente, tem adquirido sentido mais amplo. Consequentemente, ampliando-se o conceito de democracia, avultam-se também as atribuições do Órgão incumbido de sua defesa: o Parquet. Expõe que a democracia substancial ou de três vértices, que somente se realiza com democracia formal e participativa (sem corrupção e com liberdade), com crescimento e desenvolvimento econômico-sustentável e com igualdade social (distribuição da riqueza), pressupõe instrumentos aptos e expeditos, além de agentes que possam induzir e fiscalizar a efetivação destes pilares. Revista do CNMP – n.4, ano 2014 7Apresentação Por fim, conclui que a Democracia é antes de tudo praxe (exercício), razão pela qual o MP, com seu agir, contribui para a consolidação da Democracia Militante. O artigo “Pena e punição no Brasil no século XIX”, do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Rogério Schietti, explora as sanções penais dispostas nas Ordenações Filipinas, no Código Criminal de 1830 e, ainda, no Código Penal de 1890, fazendo, ao final, uma análise comparativa entre esses dois códigos, relativamente a algumas penas em espécie, tais como, a pena de morte, a pena de açoites, a de prisão perpétua e a de galés, dentre outras. No artigo “Portais da transparência e gestão do conhecimento no Ministério Público”, dos Mestres em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Hélio Santiago Ramos Júnior, Jane Lúcia Silva Santos e Marcus de Melo Braga, disserta-se sobre as iniciativas do CNMP em relação à regulamentação dos portais de transparência dos Ministérios Públicos, destacando-se a sua evolução histórica e normativa, além de contextualizarem o papel do Ministério Público neste cenário como defensor do regime democrático. Por fim, relatam algumas práticas iniciais de gestão do conhecimento que vêm sendo implantadas no Ministério Público. No artigo “A persecução penal em juízo pelo Ministério Público e seu constante desafio de não fragmentar o in dubio pro reo no processo penal”, o Promotor de Justiça da Bahia, Saulo Murilo de Oliveira Mattos, analisando a doutrina e jurisprudência, verifica que há um permanente desafio a ser vivenciado pelo Ministério Público no sentido de, ao deduzir em juízo sua pretensão acusatória (art. 129, inciso I, da Constituição federal), não esquecer que, no processo penal, é também órgão tutor de direitos e garantias processuais penais fundamentais, estando limitada sua pretensão acusatória aos reflexos práticos impostos pelo princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade descrito no inciso LVII do art. 5º da Constituição Federal, especificamente no campo probatório (in dubio pro reo). Finalmente, mais uma vez, agradecemos a todos os membros e servidores do Ministério Público que, atendendo o chamado deste Conselho, enviaram seus artigos jurídicos para apreciação pela Comissão de Acompanhamento Legislativo e Jurisprudência.
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Romboli, Magali Seravalli. « GUTIERREZ, Francisco. Linguagem total : uma pedagogia dos meios de comunicação. Tradução Wladimir Soares. São Paulo : Summus Editorial, 1997 ». EccoS – Revista Científica, no 59 (20 décembre 2021) : e21103. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n59.21103.

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Résumé :
Francisco Gutierrez (1928-2016), o autor da obra Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação, é um dos pioneiros da associação entre educação e comunicação, que embasou a ciência da Pedagogia da Comunicação, ou dos meios de comunicação. No Brasil, esta Pedagogia foi denominada por alguns, como “Educomunicação”.Gutierrez nasceu na cidade espanhola de Burgos. Licenciado em Educação, dedicou-se, na pós-graduação, à pesquisa de temas como os meios de comunicação e a Pedagogia da Linguagem Total. Foi bolsista do governo francês e estudou na Universidade Complutense de Madri, onde concluiu o doutorado em Pedagogia (1977) para, depois, atravessar o Atlântico e viver a práxis de seu pensamento libertário na América Latina. O caráter contemporâneo de seus temas ganhou a esfera mundial com a publicação de obras como El lenguaje total (1972), que deu origem a essa versão brasileira Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação (1978) e publicada m outros idiomas Total language: a new approach to education (1973), El lenguaje total: vocabulário (1972). Dentre suas obras mais lidas no Brasil, encontra-se Educação como práxis política (1988), também publicada pela Summus. Dentre as mais recentes publicações brasileiras estão: A mediação pedagógica¨ (1994), pela Editora Papirus, e a Educação comunitária e economia popular (2021), que foi publicada pela Editora Cortez, após sua morte.Ao longo da vida, fez do binômio educação e comunicação um fio condutor de intervenções pedagógicas na Costa Rica, Colômbia, Panamá, Peru e no Brasil.Na Costa Rica, Francisco Gutierrez descobriu o amor por Cruz Prado Rojas, formada em Direito, mestre em Comunicação e doutora em Educação que, em 1970, teve a coragem de ser dirigente sindical nas plantações de banana da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT). Gutierrez e Cruz Prado, mantiveram um espaço aberto ao diálogo e à reflexão para soluções dos conflitos sociais, em um continente sufocado por golpes militares apoiados por governos dos Estados Unidos. Com livre acesso aos movimentos populares e atuantes na produção científica latino-americana, juntos escreveram teses extraordinárias, destacando-se dentre elas a obra Ecopedagogia e cidadania planetária (2013), publicada no Brasil, pela Cortez.Em 2003, Gutierrez criou o Doutorado em Educação com especialidade em Mediação Pedagógica, na Universidad de La Salle, em San José, Costa Rica. Durante sua saga pedagógica pelo continente americano, foi inevitável conhecer e compartilhar com Paulo Freire inúmeras investigações sobre a diversidade de percepções educacionais como prática libertária e sustentável. Por este motivo, Francisco Gutierrez foi um dos fundadores do Instituto Paulo Freire (IPF), no Brasil, a partir de uma exigência do próprio Freire aos formuladores do primeiro estatuto da instituição. Como diz um destes formuladores, “Francisco Gutierrez é cota de Paulo Freire na fundação do IPF”.Embora a edição brasileira do livro Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação seja do final da década de 70, do século XX, Gutierrez apresenta uma argumentação científica que é de vanguarda até os dias atuais, ao exemplificar os problemas que os mass media impõem à sociedade e, por consequência, ao ambiente escolar e à cultura dos estudantes e professores. Sobre essa influência midiática na educação, o autor desnuda a problemática com a mesma intensidade, firmeza e radicalidade que apresenta os caminhos estratégicos para que, a partir do domínio das múltiplas linguagens comunicacionais empregadas pelos mass media, professores e estudantes vivam a práxis educacional emancipadora.A edição brasileira da Summus foi traduzida por Walter Soares, do original em Língua Espanhola, publicado em 1978, pela Editorial Humanitas, na Argentina. Na edição argentina, muitos dos conteúdos dos três primeiros capítulos são transcrições da participação do autor na Mesa Redonda convocada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), sobre ¨Novas inter-relações educacionais¨, realizada na cidade do México, entre os dias 4 e 9 de dezembro de 1972. Vale observar que, na edição brasileira, o tradutor menciona o cenário da primeira abordagem sobre o tema no Simpósio ¨A Metodologia da Linguagem Total¨, ministrado por Gutierrez, em dezembro de 1970, em Bogotá, Colômbia. A obra é composta por 106 páginas e, logo no prefácio, as ¨Novas Buscas em Educação¨, Gutierrez postula os desafios do século XXI, com estudantes mais inquietos e protagonistas, professores sem medo de ter dúvidas, já que a escola ficou cada vez mais aberta e vulnerável à formação da opinião pública pela massificação feita pelos veículos de comunicação, como a imprensa escrita, sonora e audiovisual.A Editora Summus enalteceu o fato de que a obra de Gutierrez abriu a coleção “Novas Buscas em Educação”. Na dedicatória, o autor homenageia mentor intelectual dele e amigo de toda a vida, Antonie Vallet[1], o pioneiro do conceito ¨Linguagem Total¨, nos anos de 1970, na França. Nos tópicos subsequentes do livro –¨Sobre o Autor¨, a ¨Introdução¨ e nos quatro capítulos –, o autor analisa o quanto o advento da televisão gerou mudanças comportamentais e alterou padrões de referências dos alunos, no ambiente escolar e da sociedade em geral. Ao desenvolver a Pedagogia da Comunicação, responsável por uma abordagem pedagógica dos mass media, Gutierrez comprova que é possível dar sentido e significado para a vida escolar do aluno, a partir de propostas alternativas de aprendizagem, quando professores convertem a produção cultural de massa em relações educacionais que buscam propostas de ação. A escola e seus professores passam, assim, a promover processos que auxiliam o aluno a criar, a criticar, a correr riscos, a soltar a imaginação.O autor busca centrar-se na implementação de um processo pedagógico que possibilite a apropriação crítica e inteligente das mensagens que chegam ao aluno por meio das mais diversas linguagens, sobretudo das chamadas novas tecnologias da comunicação. No capítulo I, ¨Os meios de comunicação social fora da escola¨, o autor apresenta o cenário originário da alienação em massa, tendo em vista o tempo de exposição de um estudante latino-americano diante de uma tela de televisão se comparado ao tempo que este mesmo aluno passa em sala de aula. A civilização verbal se transmuta para a civilização audiovisual, ao consagrar a onipresença da imagem, carregada de sentidos objetivos, subjetivos e subliminares.Desde o surgimento da cultura de massa, é importante que educadores se apropriem desses meios comunicacionais para a formação criativa e crítica dos estudantes, dada a velocidade com que essa cultura passou a exercer influência, alterando a percepção e a reação humana diante dos estímulos provocados. O autor alerta, ainda neste primeiro capítulo, para o fato de que professores de práticas tradicionais não acompanham a velocidade com que a transformação midiática ocorre e, com isso, deixam a escola anacrônica, gerando novos desafios pedagógicos para cada etapa da aprendizagem. Ao ser submetido ao modelo escolar tradicional já ultrapassado, o aluno presencia, ao mesmo tempo, uma mudança cultural universal e, por isso, a escola não pode deixá-lo à margem de sua existência temporal, vivenciada fora do universo escolar.No capítulo II, “A comunicação e a educação¨, Gutierrez propõe que a escola seja um centro de comunicação dialógica, posto que, embora o século XX seja conhecido pela insurgência da comunicação de massa, isto não significa que haja comunicação dela para com as pessoas e das pessoas entre si. Para ele, a massificação opõe-se ao compromisso com a realidade e com a naturalidade necessária para a formação da pessoa e da coletividade. O autor fala de um grande paradoxo que concentra o trabalho atribuído aos educadores que, pela Pedagogia, devem promover o esclarecimento sobre as mudanças dos estudantes diante dos desafios do mundo em que vivem, sem com isso serem impositivos, mesmo que façam uso dos meios da cultura de massa. Para Gutierrez, a aprendizagem é duradoura, enquanto a comunicação de massa é efêmera. Neste sentido, a aula não pode se manter saturada de informação, sem que traga sentido para o aluno; a ele deve ser dada a capacidade de pensar, reagir, criar e exprimir novos olhares.Ao exemplificar o fato de que um jovem norte-americano passa a saber sobre a Guerra do Vietnã, graças à televisão – isto é, a transmissão da guerra não foi feita em estúdios de cinema e acontece em tempo real –, Francisco Gutierrez já posiciona uma metodologia de abordagem político-pedagógica para usufruto dos meios de comunicação, pois se, de um lado, os mass media promovem massificação, de outro podem conduzir à politização. Se o professor tem domínio sobre estes meios, pode educar a criança em um sistema educacional sem medo da liberdade de expressão.No capítulo III, a obra discorre, em sete tópicos, sobre “A comunicação total pede uma pedagogia diferente¨ e chama à atenção para o fato de como as diferentes formas e técnicas de comunicação empregadas pela humanidade, ao longo dos séculos, foram sintetizadas pela linguagem audiovisual. Para decifrar o labirinto dos diferentes meios de comunicação é preciso desenvolver uma Pedagogia desses meios e, consequentemente, é preciso identificar quais são essas linguagens dispostas entre não-verbal, oral e a comunicação escrita e icônica, seus signos e significados.A abordagem metodológica sobre a linguagem total de Gutierrez reintroduz a pessoa no seu universo de percepções sensoriais, dado que sua existência é individual, coletiva e global. A natureza do jovem atual é ¨sacudida¨ sensorialmente para trabalhar e se comunicar. Para conviver com os incessantes impactos gerados pelos mass media, a educação deve favorecer as aptidões dos estudantes, mesmo diante das incertezas futuras, porque quando eles têm acesso a uma leitura profunda e repleta de significados, são mais engajados em encontrar caminhos para a autorrealização.Para o autor, a educação deve libertar-se da prisão à qual foi submetida, quer seja por sua estrutura política, quer seja por seus processos cada vez mais burocráticos.Gutierrez relembra Piaget ao mencionar que a empatia e a afetividade são reguladoras do processo de aprendizagem e que, na prática educativa, é necessário que se rompa com a relação de dependência entre o professor-informador e o aluno-ouvinte. Para conduzir o leitor às novas fronteiras dessa comunicação dialética e dialógica entre professor e aluno, Gutierrez inova ao propor caminhos metodológicos por meio do seguinte esquema: Figura 1 - Esquema de Gutierrez Fonte: GUTIÉRREZ, 1997, p. 59. A partir deste esquema e, na sua sequência, o autor passa decodificar seu símbolo e significados para incorporação da comunicação no contexto pedagógico, a partir de quatro caminhos: 1.¨Educação da percepção da leitura denominativa do signo¨;2. ¨Educação da intuição ou leitura conotativa¨;3. Criticismo ou personalização¨ e4. A criatividade¨, em que Gutierrez menciona Burrou, Baber, Lewin, Rogers e Freire, ao dizer que, do nascimento à morte, o diálogo é a forma mais genuína de educação. Ainda no mesmo capítulo, o autor enfatiza a importância da dinâmica de grupo entre professores e alunos, associada ao domínio dos meios de comunicação. O autor resgata o conceito de Milhiot, visto em Lewin, ao observar uma reação dialógica entre comunicador e receptor, pela abertura de um canal entre os participantes desta comunicação, sem barreiras hierárquicas: toda mensagem é aceita e compartilhada porque é autêntica e gera empatia. Segundo Gutierrez, o trabalho em grupo, isto é, sem a centralidade hierárquica do professor, constitui um dos meios de “desmassificação” da pessoa, a fim de evitar estereótipos que o impeçam de um comprometimento social. E, por fim, no capítulo IV, ¨Pontos de apoio da nova metodologia¨, o autor dimensiona os meios de comunicação no contexto social escolar, onde a comunicação pode expressar-se sob todas as formas: cinema, pintura, escultura música, fotografia, com a mesma intensidade de um papel e lápis. É essencial que a escola conte com material pedagógico baseado em documentação, textos de autores, fatos históricos, problemas humanos, extraídos também da história atual, posto que a linguagem tradicional traduz o universo objetivo dos adultos, mas não tem igual valor para o mundo das crianças, onde o sonho e a realidade se entrelaçam.Ao conjugar os caminhos metodológicos para exercício de uma outra prática pedagógica, Gutierrez não faz apologia gratuita da Pedagogia da Linguagem Total. No entanto, alerta para a importância de domínio dessa linguagem por parte dos educadores, para sobrevivência da pessoa reflexiva que, independentemente de seu desejo, já é consumidor de informações massificadas.Dada a atualidade desta edição, infelizmente só disponível em sebos virtuais, mais do que recomendar, a leitura de Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação é obrigatória para todos os profissionais da Educação Básica: pedagogos, professores e gestores escolares, que não conhecem a Pedagogia da Linguagem Total.Esta contribuição científica fundamenta a formação intelectual para a urgência da atualização docente sobre esta verdadeira “Pedagogia dos Meios de Comunicação”, não somente por causa da influência crescente dos meios de comunicação de massa sobre a juventude, mas, também, por causa do domínio que os jovens têm dos instrumentos tecnológicos digitais, a comunicação por vídeo, a conectividade com o mundo por meio de “redes sociais” – e, por isso são considerados como integrantes da chamadas “gerações Y e Z” – que, na maioria das vezes, aprenderam tudo isso fora dos sistemas educacionais formais e que a escola não pode mais continuar desconhecendo olimpicamente esses avanços das novas gerações.Diante dos parcos recursos governamentais destinados à infraestrutura para o uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) nas escolas e da exclusão digital de professores sem falar que, somado a este cenário, ocorre a resistência de alguns educadores a querer dominar as mídias digitais e audiovisuais, a obra Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação é leitura atualíssima, por evidenciar caminhos pedagógicos mais atrativos, conscientes e críticos. Nesse contexto, a Linguagem Total de Gutierrez evidencia uma reflexão bem freiriana, ao libertar a escola do desvelamento opressor imposto pela cultura alienante dos mass media.[1] Foi mentor intelectual e amigo de toda a vida, com quem Gutierrez desenvolveu o pensamento da Linguagem Total e a Pedagogia da Comunicação.
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FERNANDES, JOSÉ GUILHERME DOS SANTOS, et RONDINELL AQUINO PALHA. « AS ARTESANIAS E TECNOLOGIAS DE ANTONIO CAÇÃO ». AntHropológicas Visual 6, no 1 (27 août 2020). http://dx.doi.org/10.51359/2526-3781.2020.244427.

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Na cidade de São Caetano de Odivelas, na microrregião do Salgado, no Estado do Pará, na Amazônia brasileira, desde os anos 30 do século XX, estabeleceu-se uma manifestação de cultura popular com singular marca, mesmo que oriunda do secular boi-bumbá do nordeste brasileiro. Trata-se do boi de máscaras, nome genérico para um sem número de grupos de bumbás que se espalham pela cidade e pelos interiores afora do município. Originariamente essa manifestação surge como folguedo joanino, adquirindo o povo odivelense protagonismo reinante na produção e na execução da festa dos bois mascarados. Contrariamente ao tradicional Boi-Bumbá ou o Bumba-meu-Boi, o Boi de Máscaras não apresenta a “comédia”, ou seja, a narrativa de Mãe Catirina e Pai Francisco, sendo que o motivo principal da manifestação é a folia de rua em que os brincantes — cabeçudo, pierrô, buchudo — dançam em torno do Boi, ao som de sambas e marchas tocadas por uma orquestra de metais e percussão. E o brincante do boi de máscaras, ao tomar para si o protagonismo festivo, marca sua assinatura na manifestação mediante as três figuras mais centrais: o próprio boi, o cabeçudo e o pierrô; ou pirrô, ou pirru, nas variantes orais. “Não se sabe ao certo a origem de sua designação, por mais que guarde semelhança, na indumentária extravagante, com a clássica figura da comédia italiana: largo macacão de cetim, com listras coloridas, além de pano de costas que, em geral, é uma toalha estampada cobrindo a cabeça e se espraiando pelos ombros; um capacete em estilo mourisco, feito de talas de madeira, papel jornal e celofane; por fim, a clássica máscara com um enorme nariz” (FERNANDES, 2007, p.72). E sobre a construção do capacete e da máscara do pierrô trata este documentário, pautando-se essa autoria em Antonio Monteiro da Silva, 40 anos, mais conhecido como Cação, um dos mais ativos fazedores de capacetes e máscaras da festa. Em sua trajetória de brincante e fazedor da brincadeira, podemos observar aquilo que marca a artesania da cultura popular; primeiro o processo de aprendizagem, que envolve o repasse do saber entre o mestre e o aprendiz; em nosso caso, entre o Professor Lúcio e Cação, em lições que envolvem o corpo e a mão, em tentativas que se moldam ao que se dispõe e ao que se pode aprender vendo: “eu não conseguia fazer de cipó (...), o primeiro capacete que eu fiz era tudo doido”, lembra Cação. Mas nessa artesania da tradição odivelense a dificuldade abre espaço para a inventiva, reconhecida pelo Professor. E aqui se consolida o segundo aspecto que marca essa artesania, a tecnologia que surge da criatividade do aprendiz, que encontra soluções para suas dificuldades. Mas algo se mantem em uma tradição do popular, que é a medida de tudo ser o corpo, o sentir-fazer: e a tesoura desliza abrindo olhos e bocas da máscara, ou as mãos vão configurando as talas do capacete e amarrando a estrutura mourisca sendo guiadas pelo olhar que é o mediador de memória sensorial que recorda o tempo primordial do aprendizado. Daí o mestre é reconhecido em sua fala ao trazer as lembranças do finado Lúcio, um dos primeiros fazedores de máscaras da cidade. Pois as práticas culturais populares compõem a dinâmica cultural da sociedade como um todo, podendo ser um campo privilegiado para percebermos as formas de controle, adaptação e integração entre os indivíduos fazedores dessas práticas, oferecendo também formas de compreender a heterogeneidade, a ambiguidade, a contradição e a resistência na relação entre o novo e o antigo (AYALA e AYALA, 1995). O que se confirma ao final quando Cação, depois de ter aprendido e transformado o saber advindo de Lúcio, agora se dedica ao repasse para o filho, que “já pegou um dom de fazer capacete”. E que é contraditório ao repreender o filho por não fazer um capacete igual ao seu: “Conserta que isso aqui tá errado”, repreende Cação, mesmo que assuma, em princípio, que para ter sua própria tecnologia tenha superado o mestre. Seria a constante tensão entre tradição e modernidade? Por ora, interessa-nos pensar que o fazedor de artesanias não é homogêneo e as temporalidades marcam as diversas formas desse fazer. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAYALA, Marcos, AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura popular no Brasil. São Paulo: Ática, 1995.FERNANDES, José Guilherme dos Santos. O boi de máscaras; festa, trabalho e memória na cultura popular do boi Tinga de São Caetano de Odivelas, Pa. Belém: EDUFPA, 2007. Produção/Texto: José Guilherme dos Santos Fernandes e Rondinell Aquino PalhaImagens/Edição: Rondinell Aquino PalhaElenco: Antonio "Cação"Música: "Boi de Fama"(autor: Mestre Bené)Orquestra Show do Boi FaceiroProjeto realizado com o ApoioPIBIC/CNPQUFPACOLINSNUSCBoi FaceiroDuração: 14'06"Local: São Caetano de Odivelas/Pará/BR
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Maria Rubel Fanini, Ângela. « Textos de Antonio Candido, Affonso Romano de Sant’Anna e Roberto Schwarz em torno de O cortiço ». Revista de Letras, no 9 (13 février 2007). http://dx.doi.org/10.3895/rl.v0n9.2221.

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<p>Neste estudo, faremos um resumo interpretativo de cinco artigos em torno da obra <em>O cortiço</em> do escritor Aluísio Azevedo. <em>Análise estrutural da narrativa</em> de Afonso Romano de Sant’Anna em que ocorre uma perspectiva estruturalista. <em>Passagem do dois ao três: contribuição para o estudo das mediações na análise</em> <em>literária </em>de Antonio Candido que polemiza diretamente com Afonso Romano, opondo-se ao método estruturalista. <em>Curtição: o cortiço do mestre Candido e o meu de</em> Afonso Romano <em>em que se</em>refutam as críticas de Candido. <em>De cortiço a cortiço</em>, vinculado à perspectiva marxista-economicista, porém, amenizada e, finalmente, <em>Adequação nacional e originalidade crítica</em> de Roberto Schwarz em que se exaltam as leituras de Candido sobre <em>O cortiço</em> e combate-se certa crítica literária culturalista.</p>
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Rodrigues, Antonio Carlos de Oliveira, Marcelo Barreto Dos Santos, Carlos Enéas Moraes lins Da SilvA, Joelson Santos Nascimento, Marcus de Aquino Resende, Renato Mendes Rocha, Marcos Balieiro et Álex Deiwison Fiel de Andrade Candido. « [Livro] ANAIS DO V SEMINÁRIO VIVA VOX ». Prometheus - Journal of Philosophy, 12 décembre 2018. http://dx.doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v0i0.9104.

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O presente livro contém contribuições dos pesquisadores queparticiparam do V SEMINÁRIO DE PESQUISA VIVA VOX, queocorreu entre os dias 9 e 10 de novembro de 2016 em São Cristóvãoe Aracaju (Sergipe). Em sua maioria, os participantes são do grupode pesquisa Viva Vox. Os debates foram profícuos, concentrando,no primeiro dia, apresentações relativas à lógica e à epistemologiae, no segundo dia, filosofia clássica e helenística. Foi uma excelenteoportunidade para a discussão de pesquisas dos pesquisadoresenvolvidos, que esperamos se repita nos anos vindouros. Contamoscom o apoio da FAPITEC, com o qual publicamos esse trabalho.SOBRE OS QUE PROCURAM SER BELOS ......................................................... 11(por Antonio Carlos de Oliveira Rodrigues, Doutor em Filosofia pela PUC-SP)A PHANTASIA KATALEPTIKE EM EPICTETO ..................................................31(por Marcelo Barreto dos Santos, Mestrando em Filosofia, UFBA)PHANTASIA, PHAINOMENON E DOGMA EM EPICTETO ..............................43(por Aldo Dinucci, DFL/UFS)NOTAS ACERCA DA REFLEXÃO POLÍTICA DE MUSÔNIO RUFO ................75(por Carlos Enéas Moraes Lins da Silva, Graduando em Filosofia/UFS)A ANÁLISE DO DEVER POR JAMES BOND STOCKDALE .............................84(Por Joelson Santos Nascimento, IFS/SE)GÓRGIAS NO TEATRO EM ATENAS: A VERDADE DA EXPERIÊNCIACOMUNITÁRIA ......................................................................................................95(por Marcus Resende, Mestre em Filosofia – UFS)RESTRITIVISMO MEREOLÓGICO E FUSÃO NATURAL ...............................152(por Renato Mendes Rocha, DFL/UFS)NOTAS SOBRE A RETÓRICA EM DAVID HUME ............................................163(por Marcos Balieiro, DFL/UFS)TIPO, USO E PROFERIMENTO: A TEORIA DE STRAWSON E SUA CRÍTICA ARUSSELL NO ON REFERRING ...........................................................................176(por Álex Deiwison Fiel de Andrade Candido, DFL/UFS)
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Barausse, Alberto. « As fontes para uma história das práticas educativas nas escolas italianas no Rio Grande do Sul (Brasil) : da colonização ao período varguista ». Revista Linhas 20, no 44 (11 octobre 2019). http://dx.doi.org/10.5965/1984723820442019126.

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Résumé :
Memórias e relatórios didáticos elaborados por professores são fontes úteis para elucidar características das práticas educativas e didáticas e são colocadas entre as formas de escrita profissional que hoje compõem o complexo arcabouço da memória escolar e o tipo de documentos que Viñao Frago classifica como “ego documentos”. O estudo de caso que pretendemos apresentar é o referente às memórias e relações produzidas por alguns professores nas escolas italianas no Brasil entre o início da colonização e a queda do fascismo, com um foco específico naqueles produzidos por dois professores italianos que ocuparam o cargo de mestre nas escolas étnicas da quarta colônia Silveira Martins e nas escolas ítalo-brasileiras de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. Antonio Ceretta emigrou para o Rio Grande do Sul em 1880 e, por várias décadas, exerceu a função de professor escrevendo duas importantes memórias; Luigi Ledda chegou à capital do estado gaúcho em 1932 e, durante seus cinco anos de atividades, produziu documentação significativa que auxilia, hoje, a aprofundar as práticas educacionais desenvolvidas dentro de um contexto escolar muito particular. Memórias e relatos produzidos pelos professores são escritos que, do ponto de vista metodológico, devem ser decodificados e interpretados para incluir, também, aquele conjunto de práticas pedagógicas e educativas que estiveram na base das atividades orientadas para a representação da cultura italiana promovida por instituições escolares presentes na área rural e na capital do estado do Rio Grande do Sul.Palavras-chave: Memórias profissionais. Práticas educativas. Escolas étnicas italianas no Brasil. Educação e fascismo no Rio Grande do Sul.
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Nascimento, Sandra Márcia. « Apresentação do Dossiê ». Interethnic@ - Revista de Estudos em Relações Interétnicas 20, no 1 (16 décembre 2017). http://dx.doi.org/10.26512/interethnica.v20i1.15332.

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Este dossiê reúne os trabalhos apresentados no Simpósio “Estados plurinacionais, territórios e autodeterminação indígena: o desafio epistemológico da reflexão decolonial” no âmbito do “Primeiro Congresso Internacional dos Povos Indígenas da América Latina, séculos XIX-XXI (CIPIAL)”, realizado na cidade de Oaxaca (México), no ano de 2013.Esse simpósio consistiu um importante espaço de diálogo entre investigadores e agentes locais que tem concentrado suas análises na tensão entre modelos ocidentais-não ocidentais no âmbito das problemáticas territoriais, e a partir de uma perspectiva decolonial. Esse espaço também privilegiou as experiências da cosmovisão indígena sobre o direito de autodeterminação, levando em conta o protagonismo sociopolítico desses povos.Nessa trilha o dossiê enfatizou o protagonismo sócio político e científico dos povos indígenas na produção e compartilhamento de conhecimentos. Para tanto, os trabalhos aqui reunidos contribuem para a construção do pensamento latino-americano sobre os direitos dos povos indígenas do continente. As comunicações de Oscar Montero e Yamile Briñez retomam o conceito de buen vivir para tratar das experiências na Colômbia, Equador e Perú. Yheicar Bernal apresenta uma análise dos direitos territoriais indígenas na Venezuela na perspectiva teórica da colonialidade. A comunicação de Francine Rebelo e Luiz Antonio Guerra, em coautoria, trata dos desafios e resistências das mulheres zapatistas no tocante à participação política. Cristián Carrère Álvarez retoma os conflitos decorrentes da construção de uma hidroelétrica em território mapuche para alertar sobre o adoecimento em contextos de expansão capitalista.Destaca-se ainda o perfil das autoras e autores deste dossiê para ecoar a multiplicidade de olhares e vozes nas análises. Yamile Briñez e doutora em Ciências Sociais pela Universidade Autónoma Metropolitana (UAM Xochimilco-Mêxico). Yheicar Bernal Rodríguez é antropólogo, pesquisador associado do Laboratório de Antropologia del Desarrollo e membro do Instituto de Investigaciones Científicas de Caracas (Venezuela). Francine Rebelo é mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, vinculada ao Núcleo de Estudos de Populações Indígenas (NEPI). Luiz Antônio Barbosa Guerra Marques é Doutorando em Sociologia - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) - Universidade de São Paulo (USP). Cristhian Carrére é antropólogo pela Universidade do Chile e na Universidade de Toulouse. Oscar Montero é indígena do povo Kankuamo, da Sierra Nevada de Santa Marta (Colômbia) e cientista político.Sandra NascimentoOrganizadora
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Wodianer Marcondes, Adalberto. « A classe média vai para a escola pública ». Cadernos Cenpec | Nova série 1, no 2 (20 août 2006). http://dx.doi.org/10.18676/cadernoscenpec.v1i2.131.

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<p>Este depoimento foi escrito por um pai, pertencente à classe média, que matriculou sua filha na Escola Estadual Profº Antonio Alves Cruz, localizada numa região nobre da Zona Oeste da Cidade de São Paulo, e que participou como Presidente da Associação de Pais e Mestres dessa instituição durante dois anos. Destaca que a lei determina algumas instancias de participação institucional: a Associação de Pais e Mestres (APM), o Grêmio Estudantil e o Conselho da Escola. Porém, não basta a lei, é preciso garantir a transferência e o intercambio de experiências e conhecimento para que as boas práticas possam ganhar amplitude e eco. A construção de pontes necessárias para que as APM e os Conselhos de Escola consigam assumir suas respectivas responsabilidades é um trabalho árduo e não terá sucesso rápido, nem em todas as comunidades ao mesmo tempo. Conclui que, que a escola é mais um dos lugares onde os conflitos da sociedade se manifestam, onde o corporativismo dos professores se choca com as cobranças de pais e alunos, onde os conflitos da família são jogados nas costas do estado e onde a sociedade, por mais difícil que seja compreender, deve depositar suas esperanças no futuro.</p>
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Nunes Junior, Vidal Serrano. « O direito de crítica e o mandato político ». Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura - RDAI 5, no 16 (9 janvier 2021). http://dx.doi.org/10.48143/rdai.16.vsnj.

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O direito de liberdade[1] à informação jornalística foi objeto de proteção específica pela nossa Constituição, que, no parágrafo lº, do artigo 220, vedou expressamente qualquer atividade que possa constituir obstáculo ou embaraço ao fluxo informativo. Nesse sentido, o mens constitutionem é clara e incontroversa ao estipular vedação, quer ao Poder Executivo, quer ao Legislativo, para edição de atos ou desempenho de atividades que obstaculizem ou, de alguma forma, embaracem a livre informação jornalística. Na verdade, a informação jornalística foi alçada a um patamar singular de proteção por razões bastante palpáveis. É que a informação jornalística constitui veículo da opinião pública livre. Esta, de sua vez, garantia institucional da democracia e do pluralismo político, indicados, pelo artigo 1º, caput e inciso V, da Constituição Federal, como, respectivamente, essência e fundamento da República Brasileira. O direito de informação jornalística, tal qual os demais direitos fundamentais, não é absoluto. Antes, é limitável, encontrando na existência e na observância dos demais direitos constitucionais as fronteiras demarcatórias da sua extensão. Em diversas situações, o exercício de um direito fundamental pode implicar a ofensa de outro, ou outros direitos, de igual ou diferente natureza. Essas hipóteses, concretizadas amiúde na fenomenilização dos preceitos constitucionais fundamentais, albergam diferentes soluções. Muitas vezes, por exemplo, a própria Constituição se preocupa com a compatibilização dos dois ou mais institutos envolvidos. Por um lado, por exemplo, prescreve o direito fundamental à propriedade privada. De outro, institucionaliza a desapropriação. Contudo, compatibiliza a aparente assincronia, disciplinando a prévia e justa indenização. Em outras ocasiões, o constituinte outorga ao legislador ordinário a faculdade de integrar em eficácia institutos constitucionais, ou ainda faculta a edição de diploma de eficácia de suas normas. São as chamadas normas constitucionais de eficácia restrita e de eficácia contida, obedecendo-se classificação preconizada pelo Professor José Afonso da Silva.[2] Nessas situações não se colidem com os direitos, vez que o advento da legislação ordinária foi previsto e preconizado pela própria Constituição, “mas só tem cabimento na extensão requerida pelo bem-estar social. Fora daí é arbítrio,[3] conforme advertência do precitado jurista. Todas essas situações, no entanto, trazem como nota de similitude a existência de regras, dentro do sistema, de equacionamento desses supostos conflitos. De conseguinte, a questão a merecer maior detença é exatamente aquela em que os direitos colidentes permanecem ao desabrigo de anterior previsão constitucional regulamentar, é dizer, quando o conflito normativo, no qual se enlastram diferentes direitos constitucionais, não advém da abstração regulamentar da norma, mas surge no exercício convergente de dois direitos que, em certa medida, passam a se antagonizar. Tal situação bem se expressa no contraponto entre o exercício do direito à livre expressão do pensamento e o direito à honra ou à intimidade, onde certamente teremos circunstâncias de inconciliabilidade entre o exercício absoluto e ilimitado dos direitos colocados em concreta oposição. São as chamadas “colisões”[4] de direitos fundamentais, onde esses direitos, igualmente protegidos pelo texto constitucional, entram em conflito, visto que o concreto exercício de um direito fundamental implica a invasão da esfera de proteção de outro direito fundamental. Daí se poder afirmar que os direitos fundamentais não são absolutos ou ilimitados. Com pena de mestre, José Carlos Andrade Vieira[5] versa o tema: “Não o são na sua dimensão subjetiva, pois que os preceitos constitucionais não remetem para o arbítrio do titular a determinação do âmbito e do grau de satisfação do respectivo interesse”. Seguindo nessa trilha, resta analisar a problemática da determinação de um critério de compatibilização entre os direitos antagonizantes. Inexiste regra geral a ser observada em todas as situações de conflito, mesmo porque tais colisões não se situam no plano normativo, vale dizer, dentro do raio regulamentar de cada uma das normas, mas, contrariamente, surgem no concreto exercício dos direitos. Ninguém nega validade à norma protetiva da liberdade de imprensa. O mesmo se diga em relação à norma que protege a intimidade. No mundo fenomênico, porém, vezes a fio existirão circunstâncias em que o exercício da liberdade de imprensa implicará possível desrespeito à intimidade, sem que com isso se anule quaisquer das regras em análise, pressupondo-se, contudo, a compatibilização prática de ambas. Acompanhando o precitado mestre português[6], para que se equacione concretamente a questão “exige-se que o sacrifício de cada um dos valores constitucionais seja necessário e adequado à salvaguarda dos outros”. Tal entendimento, aliás, afina-se inteiramente à lição de Canotilho e Vital Moreira, que ensinam: “No fundo, a problemática da restrição dos direitos fundamentais supõe sempre um conflito positivo de normas constitucionais, a saber entre uma norma consagradora de certo direito fundamental e outra norma consagradora de outro direito ou de diferente interesse constitucional. A regra de solução do conflito é da máxima observância dos direitos fundamentais envolvidos e da sua mínima restrição compatível com a salvaguarda adequada de outro direito fundamental ou outro interesse constitucional em causa. Por conseguinte, a restrição de direitos fundamentais implica necessariamente uma relação de conciliação com outros direitos ou interesses constitucionais e exige necessariamente uma tarefa de ponderação ou de concordância prática dos direitos ou interesses em conflito. Não se pode falar em restrição de um determinado direito fundamental em abstrato, fora da sua relação com um concreto direito fundamental ou interesse fundamental diverso”.[7] Segue-se dupla conclusão, a primeira que os direitos fundamentais, não sendo absolutos, são limitáveis, a segunda que essa Iimitabilidade não está plasmada em qualquer regra constitucional de contenção, mas sim aportada no efetivo exercício de direitos colidentes, hipótese em que, no caso concreto, se promoverá a conciliação dos direitos e interesses constitucionais envolvidos a partir da premissa de máxima observância e mínima restrição dos direitos fundamentais relacionados. O raciocínio tem aplicação cabal para a definição do regime jurídico do direito de informação jornalística, o qual, dentre outros, encontra nos direitos da personalidade, em especial a intimidade e a privacidade, limites claros ao seu exercício. Tratamento jurídico singular, no entanto, parece receber o direito de crítica em relação à atividade dos mandatários políticos. Com efeito, o direito de informação jornalística deriva da reunião de dois institutos: a notícia e a crítica. Aquela pode ser singelamente definida pela veiculação de fato cujo conhecimento seja importante para que o indivíduo participe da vida em sociedade. A crítica pode ser conceituada como juízo de valor aportado sobre a notícia. Desde logo, observamos que o presente raciocínio tem aplicação específica: as relações derivadas do exercício do mandato e não a vida íntima ou privada do mandatário. No âmago das relações políticas, o direito de crítica adquire um colorido singular. Razões de duas ordens pelejam para o acerto dessa afirmação. A primeira consistente na exposição pública do mandatário, o qual, no terreno das relações políticas, se vê contingenciado a trazer ao conhecimento do público seus predicados de legislador, de administrador, de líder, enfim, de gestor da coisa pública em determinada polis. Por evidente que nessas condições, em que o indivíduo, por espontâneo ato de vontade, traz a público diversas afirmações quanto aos seus predicados e qualidades, não pode reclamar quanto a eventuais dúvidas ou questionamentos quanto aos mesmos. Essa, aliás, a advertência de Thomas Cooley: “Quando alguém se apresenta candidato a um cargo público, põe voluntariamente em evidência as suas aptidões para o cargo, e todos quantos duvidam d’ellas têm o direito de fazer sentir ao povo as suas dúvidas, e exporem-lhe livremente as razões”.[8] Com efeito, ao concretizar uma postulação política, seus predicados podem e devem ser dissecados por seus eleitores. Em síntese, a pessoa que se oferece ao julgamento de seus concidadãos, com o fito de vir a gerir o patrimônio e as coisas públicas, se coloca em uma situação de manifesta evidência e não pode reclamar o mesmo nível de privacidade de um cidadão comum, pois que é ingênuo à política a exposição ao público, que, desta feita, tem o direito a informações que sejam necessárias para a formação de um juízo quanto à vida pública do mandatário. Afinado a esse mesmo diapasão, o Tribunal Constitucional Espanhol, na sentença de 8 de junho de 1998, assim se manifestou: “...cuando las libertades se ejerciten en conexión con asuntos que son de interés general por las materias a que se refiere y por las personas que en ellos intervienen y contribuyen, en consecuencia, a la formación de la opinión pública, alcanzando entonces su máximo nivel de eficacia justificadora frente al derecho al honor, el cual se debilita proporcionalmente como limite externo de las libertades de expresión e información, en cuanto sus titulares son personas públicas o resultan implicadas en asuntos de relevancia pública, obligadas por ello a suportar un cierto riesgo de que sus derechos subjetivos de la personalidad resulten afectados por opiniones e informaciones de interés general, pues así lo requiere el pluralismo político, la tolerancia y el espíritu de apertura, sin los cuales no existe sociedad democrática”.[9] A segunda ordem de razões, todavia, é mais específica e diz respeito exclusivamente aos atos praticados no exercício do mandato. Com efeito, o mandato aqui referido, obviamente, é o mandato político ou representativo, através do qual o conjunto dos cidadãos outorga a alguns líderes o munus de reger a coisa pública, no Brasil, tanto na órbita legislativa como na executiva. Acompanhando Antonio J. Porras Nadales: “Partiremos de la definición de la representación como un proceso de relación intercomunicativa entre sociedad y Estado centrado en la transmisión de la voz de los ciudadanos sobre la esfera pública. Se trata de un proceso de carácter reductivo, en que se opera una conversión de la pluralidad de intereses y de la multiplicidad de voluntades individuales o grupales, hasta llegar a la unidad final de la voluntad del Estado”. [10] Para efeito da análise aqui empreendida, o principal aspecto do conceito retrotranscrito diz exatamente com essa faceta do mandato de relação intercomunicativa entre sociedade e Estado, pois tal aspecto, é dizer, o caráter intercomunicativo entre sociedade e Estado autoriza um regime jurídico singular do direito de crítica. Com efeito, segundo o precitado autor, a relação de representação política se decompõe em quatro fases, é dizer: 1ª) uma fase originária de debate, em que se procede à formação de uma vontade popular a ser expressa nas urnas; 2ª) uma, estritamente comunicativa, que se estabelece através do mandato, concebido como instrumento jurídico que condiciona determinados conteúdos e limites do processo de representação; 3ª) uma fase de controle de responsabilidade na qual se determina as formas de responsabilização dos mandatários perante a sociedade; e 4ª) a fase de atuação governamental. Essas fases, evidentemente, são compartimentadas, do ponto de vista estritamente teórico, visto que exsurgem imbricadas no cotidiano da relação representativa, servindo tão-só para hiperbolização de especificidades da relação de representação política. Nesse sentido, veja-se que a intercomunicação entre Estado e sociedade, embora peculiaridade da segunda fase, aparece em todas elas, pois a formação da vontade popular, o controle de responsabilidade e a ação governamental estão igualmente nucleadas num processo interativo entre Estado e sociedade, é dizer, ao menos entre a ação daquele e a crítica desta. O presente escorço, contudo, ressalta em importância os contornos apresentados pelo precitado autor no respeitante à segunda fase do processo de representação, a saber: um mandato concebido como instrumento jurídico que condiciona determinados conteúdos e limites do processo de representação. Esses conteúdos e limites, ao que se afigura, podem ser expressos ou tácitos. Do ponto de vista do mandato legislativo, alguns desses limites – expressos – são fixados pela própria Constituição, que, petrificando algumas de suas normas, as tornam intangíveis à manifestação dos mandatários populares. Limites tácitos também são colocados, dentre os quais sobressai com maior evidência a irrestringibilidade normativa do direito de crítica política. Com efeito, na medida em que a intercomunicação é característica intrínseca do mandato, à qual se soma ainda a necessidade de controle popular e de debates para formação da vontade popular, é evidente que os mandantes populares, ao outorgarem o mandato a seus representantes, inscrevem nesse mandato a cláusula tácita de inafastabilidade do direito de crítica da ação desses mandatários, sob pena de se negar a própria natureza de representação (que traz pressuposta a intercomunicação) do mandato político. Não se nega, é evidente, que a projeção generalizadora imposta pelo mandato político[11], em virtude da qual o mandatário representa o conjunto da nação e não seus eleitores singulares, enseja uma separação funcional entre Estado e sociedade, de tal modo a assegurar a esses representantes uma esfera de autonomia para proceder livremente na formação da vontade estatal. Todavia, tal aspecto sobressalente do instituto da representação política longe de negar, só reafirma a conclusão exposta. Com efeito, à míngua de instrumento de controle direto dos eleitores, a relação intercomunicativa, própria do mandato, perpassa por formas de controle ou de intercomunicação difusas, da qual tem maior e mais eficiência social exatamente o exercício da crítica política. Nesse sentido, vem a ponto, mais uma vez, a preleção de Antonio J Porras Nadales, para quem: “Si el control evaluativo de las políticas públicas supone un marco de intercomunicación entre la esfera pública y su propio ambiente o red social susceptible de interpretarse como un modelo innovador de relaciones entre sociedad y Estado, podría plantearse igualmente si en relación con la esfera estrictamente política no ha surgido también un cierto discurso social crítico (alimentado por los abundantes casos de corrupción y disfuncionalidades generadas en el ámbito del Estado de Partidos) alrededor de la propia relación representativa, en el que se expresan las pretensiones de un mayor grado de control social sobe el circuito de la representación política”. Vê-se, pois, que a crítica política, pese embora insuficiente como mecanismo de intercomunicação ou de controle da relação de mandato representativo, constitui-se no principal instrumento de intercomunicação entre mandantes e mandatários na esfera política, mesmo porque, como frisado, mínguam institutos jurídicos que possibilitem o controle direto e identificado entre eleitor e eleito. Reprisando o tema, calha, à perfeição, o escólio de André Hauriou: “Digamos por último que un electo, cuando controla el Gobierno o, con una razón más fuerte aún, cuando él mismo se convierte en gobernante, no habla ni actúa únicamente en nombre de su circunscripción, o más exactamente, de los electores que dentro de esta, circunscripción lo han elegido a él, sino que habla o actúa de toda la nación. Se ha convertido en un representante del Pueblo en conjunto, y no de una parte o una fracción de él”. [12] Assim, não obstante o mandato político não reproduza juridicamente o regime do mandato privado, até porque, como apontado, inexiste uma relação direta de identificação entre eleitor e eleito, fazendo com que este passe a falar difusamente em nome da sociedade, que, com relação a ele, pode se manifestar de forma igualmente difusa, através da crítica política. Dentro dessa esfera, portanto, pode-se, sem rebuços, afirmar que o direito de crítica se traduz num direito residual ao mandato, é dizer, quando o corpo eleitoral, no seu todo, outorga mandato aos eleitos, o faz para que falem em seu nome, tanto no exercício da função executiva, como na da legislativa, todavia essa outorga, por sua natureza ingênita, impõe a exclusão tácita dos poderes para subtrair dos eleitores o direito de criticar seus representantes eleitos no exercício desse munus público. Em termos concretos, tal quer significar que o direito de crítica aos aspectos inerentes ao mandato é ilimitável, ou seja, nenhum outro direito constitucional pode ser evocado como limite externo ao direito de crítica, que, para seu exercício pleno, apresenta como único requisito a identidade entre a crítica esgrimida e o desempenho de mandato político do criticado.
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Biazi, Chiara Antonia Sofia Mafrica, et David Fernando Santiago Villena Del Carpio. « O Terrorismo e o Uso da Força no Direito Internacional ». Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Direito – PPGDir./UFRGS 12, no 2 (7 février 2018). http://dx.doi.org/10.22456/2317-8558.72014.

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O TERRORISMO E O USO DA FORÇA NO DIREITO INTERNACIONAL TERRORISM AND USE OF FORCE IN INTERNATIONAL LAW Chiara Antonia Sofia Mafrica Biazi*David Fernando Santiago Villena del Carpio** RESUMO: O presente artigo aborda a questão do terrorismo sob a perspectiva do direito internacional. Traça um histórico do fenômeno do terrorismo, apontando suas raízes bastante antigas, e se debruça sobre as políticas dos Estados voltadas à segurança após 11/9. Considerado um marco tanto na política quanto no direito internacional, o fenômeno do terrorismo traz à tona diversas discussões, como as que dizem respeito à legalidade do uso da força para combatê-lo. Após analisar as exceções previstas no direito internacional à proibição do uso da força, o artigo aborda a possibilidade de se usar a força em legítima defesa contra entidades não estatais, nomeadamente grupos terroristas, trazendo os debates pertinentes da doutrina. PALAVRAS-CHAVE: Terrorismo. Direito Internacional. 11/9. Uso da Força. ABSTRACT: This article tackles the issue of terrorism from the perspective of International law. It sets forth a brief history of the phenomenon of terrorism, by pointing out its ancient roots, and dwells on the security-oriented States´ policies after 9/11. Regarded as a milestone both in politics and International law, the phenomenon of terrorism brings up various debates, such as those relating to the legality of the use of force in order to fight against it. After assessing the exceptions to the prohibition of the use of force which international law foresees, the article tackles the possibility of using force in self-defence against non-state actors, namely terrorist groups, putting forward the relevant theoretical discussions on the subject. KEYWORDS: Terrorism. International Law. 9/11. Use of Force. SUMÁRIO: Introdução. 1 O Terrorismo na História. 2 A Era do Terror: Novas Políticas a Partir do 11/9. 3 Uso da Força no Direito Internacional e Carta da ONU. 3.1 As Exceções: Legítima Defesa Individual e Coletiva e Ações do Conselho de Segurança Conforme Capítulo VII da Carta. 3.2 Controvérsias: Legítima Defesa Preventiva, Preemptiva, Proteção de Nacionais no Exterior. 4 Uso da Força no Combate ao Terrorismo Internacional. Conclusão. Referências._________________________* Doutoranda junto ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Direito e Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Membro do Grupo de Pesquisa CNPq Ius Gentium. ** Doutorando junto ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Direito e Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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Spinelli, Mirella, et Andréa De Paula Xavier Vilela. « Nelson Cruz Narrador ». Revista Nava 7, no 2 (20 juillet 2022). http://dx.doi.org/10.34019/2525-7757.2022.v7.36902.

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A presente pesquisa reflete acerca do lugar da ilustração em relação ao campo das artes bem analisa algumas especificidades relativas a um trabalho de ilustração. Para tanto, a obra do ilustrador Nelson Cruz é analisada considerando a importância que o contato com trabalhos de mestres das artes visuais ocupa no seu processo de formação e como a citação e a apropriação do trabalho desses artistas são usados como recursos na construção de sua obra. Autores como Antoine Compagnon,Walter Benjamin, Rui de Oliveira, Maria Nikolajeva e Carole Scott auxiliaram na reflexão acerca das questões levantadas sobre citação, reprodutibilidade e ilustração como linguagem que possui seus próprios códigos.
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Cristina Coró, Giana. « A SOBREMESA FRANCESA DOS ANOS 1950 AOS ANOS 2000 : EVOLUÇÃO, CONSUMO E PATRIMÔNIO ». História : Questões & ; Debates 54, no 1 (30 juin 2011). http://dx.doi.org/10.5380/his.v54i1.25745.

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O ato alimentar encontra-se em um plano interdisciplinar onde necessidade e prazer, fisiologia, história e cultura coexistem. A sobremesa é grande exemplo desta relação e sinônimo de sociabilidade. Na França, ela é ainda mais; trata-se de um momento de grande valor simbólico e emocional. Através do memorável mestre Antonin Carême, fundador da “confeitaria moderna”, o país estreitou e consolidou sua relação com a sobremesa, tornando-a reputada internacionalmente. Entretanto, os hábitos alimentares dos franceses se modificaram enormemente da metade do século XX em diante. A indústria se desenvolve e tanto sobremesas lácteas quanto a confeitaria industrial passam a ser armazenadas em domicílio; a grande distribuição aumenta a oferta e o acesso a estes produtos; e, simultaneamente, a mulher ganha o mercado de trabalho e passa a dedicar menos tempo à cozinha. O tempo se torna um bem efêmero e a sobremesa evolui, acompanhando a transformação dos discursos. A confeitaria artesanal, acuada pelo aumento da concorrência, se desenvolve cada vez mais e alia o savoir-faire francês a novas tecnologias. Atualmente, cores, formas, texturas e temperaturas se combinam em sobremesas que buscam resgatar o “gosto da infância”, reencontrar sensações e prazeres de outrora. Sobremesas clássicas, que desapareceram por certo tempo, hoje são resgatadas e adaptadas ao gosto atual. A sobremesa do cotidiano, mas também a de grandes chefs e de grandes butiques francesas, seguem esta tendência; é a coexistência da tradição e da inovação. A sobremesa francesa evoluiu, mas permanece um símbolo de convívio, nostalgia, encanto e deleite.
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Biazi, Chiara Antonia Sofia Mafrica. « A Importância de Hugo Grócio para o Direito ». Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Direito – PPGDir./UFRGS 11, no 2 (31 décembre 2016). http://dx.doi.org/10.22456/2317-8558.66015.

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A IMPORTÂNCIA DE HUGO GRÓCIO PARA O DIREITO THE IMPORTANCE OF HUGO GROTIUS FOR THE LAW Chiara Antonia Sofia Mafrica Biazi* RESUMO: O presente artigo visa estudar a figura do jurista e teólogo holandês Hugo Grócio, considerando a época conturbada em que o mesmo viveu e que acabou influenciando seu pensamento e suas obras de forma marcante. Analisam-se as contribuições do autor no tocante ao direito internacional, à filosofia do direito e à história do direito, levando em conta a importância do jurista como um dos maiores representantes do iusnaturalismo laico e um dos principais autores que contribuem para o desenvolvimento do direito internacional. O artigo debruça-se sobre a obra principal de Grócio, o De iure belli ac pacis, frisando os pontos considerados mais relevantes aptos a testemunhar as inovações trazidas pelo autor no direito. PALAVRAS-CHAVE: Hugo Grócio; jusnaturalismo; De iure belli ac pacis. ABSTRACT: The aim of this article is to study Dutch jurist and theologist Hugo Grotius, taking into account the troubled times in which he lived and which ended up influencing his thought and works in a remarkable way. His contributions related to international law, philosophy of law and history of law are analysed, bearing in mind his importance as one of the main representatives of secular natural law and one of the main authors who contributed to the development of international law. The article addresses Grotius main work, namely De iure belli ac pacis, highlighting the most relevant aspects capable of showing the innovations brought by the author into the field of law. KEYWORDS: Hugo Grotius, jusnaturalism; De iure belli ac pacis. SUMÁRIO: Introdução. 1 A vida e as obras de Hugo Grócio 2 A obra de iure belli ac pacis 2.1 Contexto histórico da obra. 2.2 A importância de regulamentar a guerra e o direito natural. 2.3 A hipótese impíssima. 3. Sistema de direito e fontes do direito em Grócio. 3.1 Divisão do direito e das fontes do direito. 3.2 Definição do direito. Considerações finais. Referências.* Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Direito e Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduada em Direito pela Università degli Studi di Trento. Membro do grupo de pesquisa em Direito Internacional Ius Gentium, registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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