Littérature scientifique sur le sujet « Alberto Maria »

A existência mundana e entediante de Matteo é revolvida pela novidade que sua esposa, Maria, anuncia: eles logo teriam um bebê. Por meio de um olhar altivo de um homem que encarna todos os vícios da burguesia italiana durante o regime fascista, Moravia coloca em cena uma espetacular aparição noturna de Maria, em uma ambígua coabitação entre o real e o mágico. Escritura realista ou paródia do acontecimento religioso, “La Natavità ” é um dos primeiros contos de Alberto Moravia, que carrega consigo a veia surrealista e satírica em voga na produção narrativa italiana dos anos 40.

El arquitecto Alberto González Pozo fue galardonado con la cátedra Extraordinaria Federico Mariscal, que cada año elige a profesionales de la arquitectura en México, para dictar una serie de 10 sesiones sobre su trayectoria personal y profesional. Además de las charlas, se presentó una exposición inaugurada en la galería Maria Luisa Dehesa Farías. Esta entrevista es parte de las actividades de esta cátedra, en la cual Elisa Drago platica con González Pozo repasando su trayectoria profesional y experiencias al trabajar con otros arquitectos como Abraham Zabludovsky, Enrique de la Mora, Fernando López Carmona, entre otros, abordando también su aprendizaje de viajes, sus primeros proyectos, así como su labor editorial y de difusión de la arquitectura.

Este artículo reseña: Alberto Mazzoni / Maria Chiara Malaguti. Derecho del comercio internacional: Fundamentos y perspectivas. Torino, G. Giappichelli Editore, Valencia, Tirant lo Blanch, 2021, 310 pp. ISBN: 978-84-1355-217-0

O artigo se propõe a discutir as complexas mediações entre política, memória e escrita da história, tomando como referência o recente livro de Izabel Andrade Marson, Política, história e método em Joaquim Nabuco: tessituras da revolução e da escravidão. Fundamentando-se, igualmente, em considerações de Maria Stella Bresciani e Carlos Alberto Vesentini, o texto procura problematizar procedimentos concernentes ao ofício de historiar.

Resenha do livro Para Conhecer Norma Linguística, de autoria de Carlos Alberto Faraco e Ana Maria Zilles, publicado pela Editora Contexto em 2017, que traz em suas 219 páginas os principais questionamentos sobre ideia de norma, sobretudo na Língua Portuguesa, fazendo com que seus leitores compreendam o seu conceito em diferentes contextos, contribuindo para o ensino de uma língua que respeite, acima de tudo, as variedades.

D-1 DERMATOSIS PARANEOPLÁSICA COMO PRIMERA MANIFESTACIÓN CLÍNICA EN UN PACIENTE CON LINFOMA HODKING (PRIETO NATALIA, RICO JENNY, FORBES JOSSELLYN) D-2 MANIFESTACIÓN DERMATOLÓGICA CLAVE EN EL DIAGNÓSTICO EN UN PACIENTE CON DELIRIUM TREMENS (BAUTISTA MIER HEIDER, RUEDA GALVIS MYRIAM VANESSA, BLANCO BARRERA NESTOR FABIAN) D-3 URTICARIA PIGMENTOSA EN EL ADULTO. LA IMPORTANCIA DE DESCARTAR COMPROMISO SISTEMICO Y MALIGNIDAD (B. TABARES ADRIAN, GOMEZ RIGOBERTO, F. OSPINA JESÚS DAVID, G. BOTERO MARÍA PAULINA DE LA TRINIDAD, G. MUÑOZ CARLOS ANDRÉS, CASANOVA MARIA EUGENIA, ECHEVERRY DIANA MARCELA, SALGADO ALBERTO CARLOS, BOTERO JULIAN) D-4 LINFOMA CUTÁNEO DE CELULAS T CON CD4 Y CD8 POSITIVO (BARRANTES-ECHEVERRIA KATHERINE, CABANA-JIMENEZ ALBERTO, MARTÍNEZ-ZAPATA JENNIFER, MENDOZA-JAIMES JACKELINE, GONZÁLEZ-TORRES HENRY, GARCIA-TOLOZA RAÚL, CADENA-BONFANTI ANDRÉS

Propomos uma análise dos poemas que, na obra de Alberto de Lacerda (1928- 2007), elegem como pretexto a personalidade artística ou a criação plástica de Maria Helena Vieira da Silva. Combinando reminiscência afetiva, tributo elegíaco e pulsão ecfrástica, os textos que o poeta de Oferenda dedica à pintora não são imunes ao discurso crítico que em torno da sua singularíssima obra foi sendo produzido, em âmbito artístico, e que, desde sempre, acentuou a sua consubstancial portugalidade.

2009 - 2010
La tesi, scandita in cinque capitoli, dopo un inquadramento teorico della letteratura di viaggio, che configura quest’ultimo come metafora di un percorso di conoscenza, si concentra sulle origini del mito letterario costituito dal locus patagonico. Vengono indagate le motivazioni odeporiche di Antonio Pigafetta, autore della relazione del primo viaggio intorno al mondo; le conseguenze della “deformazione” da lui operata circa le dimensioni degli abitanti del Fin del Mundo (deformazione che ha fornito suggestioni alla parola poetica di Shakespeare e al pensiero di Vico); alcune forme dell’immaginario occidentale in rapporto al tema dello Stretto e della scoperta del passaggio a sud-ovest da parte di Magellano. Una parte della tesi è dedicata a una tematica che si ritiene sin qui piuttosto trascurata nella tradizione culturale della Patagonia: la presenza (l’operosità) femminile in una regione da sempre considerata “terra per uomini”. La tesi ricostruisce alcune microstorie femminili (viaggiatrici, pioniere, bandoleras), che attraverso la contingenza del loro precario esistere, permettono il formarsi di un quadro più veritiero e articolato della macrostoria. Questa parte della tesi è completata, attraverso l’analisi dei testi letterari, da una ricostruzione del “viaggio”, doloroso e complesso, che la cautiva (donna bianca rapita dagli indios) ha dovuto vivere fra due civiltà diverse e tra loro antagoniste. La tesi si occupa, infine, di due esploratori italiani poco conosciuti ai più, ma che hanno grandemente contribuito alla conoscenza delle regioni magellaniche, delle montagne patagoniche e delle etnie fuegine: Giacomo Bove e Alberto Maria De Agostini. La Patagonia “minore” di questo studio (che ha rinunciato a “oggetti culturali” come Chatwin, come Coloane o Sepúlveda) sottolinea l’elemento del racconto presente in tutte le tipologie di viaggio e le scritture analizzate, e conferma la tesi di partenza: la Patagonia, per i suoi caratteri estremi, attiva nel viaggiatore una produzione di immagini di tipo proiettivo e di contatto profondo con la psiche. Fra le esperienze di scrittura raccolte (a parte, ovviamente, gli illustri autori del canone rioplatense presenti nel capitolo dedicato alle cautivas), viene segnalato, per dignità e compiutezza, il caso di Alberto Maria De Agostini, nella cui prosa divulgativa trapela un’intenzionalità circa la dimensione formale che appartiene di diritto alla letterarietà del testo. [a cura dell'Autore]
IX n.s.

Made available in DSpace on 2016-04-28T19:58:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andre Luiz Calsone Barros.pdf: 2938834 bytes, checksum: 2598b79d50cef6fe5dcb14d5cb2bef02 (MD5) Previous issue date: 2013-09-30
The theme Pessoa by Bethânia is the recreation of Caeiro's verses from the performance Rosa dos Ventos- O Show Encantado (Compass Roses - The Enchanted Show), having Maria Bethânia as interpreter. The corpus is the "Poem VIII" from Alberto Caeiro, Fernando Pessoa's heteronym, extracted from the work O Guardador de Rebanhos (The Keeper of Sheep) (1911 - 1912), transformed into a dramatic-musical script, made as a performance during the Compass Rose show. Reinterpreted through voice, body, music and various scenic resources, the poem by Fernando Pessoa wins another dimension in the passage going from text to literary work, in the design of Paul Zumthor, actually, going from the written word in book to bodily presence, updating the virtual scenic and vocals from the preliminary poetic texts. The research aims to answer a key question about the factors that conduct to the redefinition of "Poem VIII" in scenic performance, with the hypothesis that between poem and performance was preserved the same evocation of a new baby Jesus, close, human, simple and pure, stripped of the dogmatic symbolism that the Church imposes to his image and, likewise, it reiterated the role that poet and performer assumed as a kind of "demiurge" not in concept, but in sensations. On the other hand, the "Poem VIII" had lost, in the performance, its desecrating aspect, the high and ironic critic level of dogmas' Church, like the Caeiro's poem presents in the original version. In addition to the concepts of voice, performance, text and work of Paul Zumthor, the concept of "persona", having as a starting point Renato Cohen' studies about the performative act, was extremely important for the analysis of the dramatic-vocal performance of the interpreter Maria Bethânia. The comparative analysis between the poetic text and the passage for its performative work can states the validity of the hypothesis, in order to emphasize a new sacralization, now by the interpreter, invested with an aura that puts her in the intimacy of this new baby Jesus making his alive, every time the show takes place, and, as a ritual, sharing him with the public
Pessoa em Bethânia tem por tema a recriação dos versos de Caeiro no espetáculo Rosa dos Ventos O Show Encantado, tendo por intérprete Maria Bethânia. O corpus é o Poema VIII de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa, da obra O Guardador de Rebanhos (1911 1912), transformado em roteiro dramáticomusical e tornado performance no espetáculo Rosa dos Ventos. Reinterpretado por meio da voz, do corpo, da música e dos mais variados recursos cênicos, o poema de Fernando Pessoa ganha outra dimensão na passagem do texto a obra, na concepção de Paul Zumthor, isto é, de palavra escrita no livro a presença corporal, atualizando as virtualidades cênicas e vocais do enunciado poético. A pesquisa se propôs a responder a uma indagação chave sobre os fatores condutores da ressignificação do Poema VIII no espetáculo cênico, tendo por hipótese que entre poema e performance preservou-se a mesma evocação de um novo Menino Jesus, próximo, humano, simples e puro, descarnado da simbologia dogmática que a Igreja lhe impõe e, da mesma forma, reiterou-se o papel que poeta e intérprete assumem como uma espécie de demiurgos não de conceitos, mas de sensações. Por outro lado, o Poema VIII perde, no espetáculo, o seu aspecto dessacralizador, de alta voltagem critica e irônica dos dogmas da Igreja, tal qual o poema de Caeiro apresenta em sua versão original. Além dos conceitos de voz, performance, texto e obra de Paul Zumthor, o conceito de persona , a partir dos estudos sobre o ato performático de Renato Cohen, foi de extrema relevância para a análise da atuação dramático-vocal da intérprete Maria Bethânia. A análise comparativa entre o texto poético e sua passagem para obra performática pode constatar a validade da hipótese, de modo a enfatizar uma nova sacralização, agora da intérprete, investida de uma aura que a coloca na intimidade desse novo Menino Jesus e o torna vivo, a cada vez que o espetáculo acontece, e, como num ritual, partilha-o com o público

Chapter 6, by Daniela Palma, Alberto Silvani and Alessandra Maria Stilo, analyses the role of research and innovation as key drivers of economic growth, and as an object of renewed concern in the European policy agenda. In this regard, however, special attention has been paid to the role played by public funding with respect to the now more than ever complex evolution of technological innovation and the need for the productive structure to be supported to continuously capture the potential of new technologies. Starting from a well-established ground of most recent analyses carried out on main R&D indicators by major institutional organizations, the authors present a work aimed at bringing out the nature of “system infrastructure” of European research activity, calling for the need to assess to what extent the resources dedicated to R&D and the relative spending modes are able to turn into an effective development lever, starting from the structural characteristics of the entire research and innovation system. They claim that, in order to overcome the existing differential between EU countries in research and innovation performances, rebalancing public funding, while orienting intervention towards common initiatives, is not enough. The implementation of a new course of public investment research policies should instead envisage a renewed orientation of the strategies consistent with the new course of missions/objectives formulated at the European level and, at the same time, point to a coordination with policies aimed at increasing the innovative potential of the economic system, in relation to the characteristics of the productive specialization of each country.

Background: Autoimmune encephalitis (AIE) is the main cause of non-infectious encephalitis and results from the peripheral immune response against cell surface antigens in the central nervous system. The clinical presentations are varied and known triggers are tumors and herpetic infections. Arboviruses Zika (ZIKV), Dengue (DENGV) and Chikungunya (CHIKV) are neurotropic infections that present neurological manifestations whose mechanism is unknown. Objective: Verify the frequency of arboviruses antibodies in patients with autoimmune encephalitis in a Brazilian cohort Design and setting: It is a transversal study performed by Hospital Israelita Albert Einstein in Brazil Methods: Patients who met the criteria for probable AIE (Graus 2016) evaluated at the 18 centers of the BrAIN network were included. Clinical, epidemiological and laboratory data were compiled. Antineuronal antibodies were detected using TBA, CBA and immunoblot in serum and CSF; antibodies against ZIKV, DENGV and CHIKV were detected by ELISA. The cohort was divided into two groups: seropositive encephalitic (SPE) and non-encephalitic (NE) and the frequencies of viral serologies were compared. Results: Among 619 patients included in the BrAIN cohort, serology for arboviruses was performed in 482 patients, being 79 SPE and 99 NE. The SPEgroup showed the following frequency of antibodies: 58.2% anti-NMDA, 7.6% antiLGI1, 6.3% anti-Caspr2, 2.5% anti-GABA B, 1.3% anti-GABA A, 3.8% anti-AMPAr, 1.3% anti-AQ4, 8.9% anti-MOG, 1.3% anti-IgLON5, 7.6% anti-GlyR and 5.1% others. The frequency of serology was IgG DENG (SPE 42.3% X NP 43.4%, p = 0.82); IgG CHIK (SPE 16.5% X 3.1% NP, p = 0.001); IgG ZIKV (SPE31.6% X NP 28.3%, p = 0.62). The frequency of triple positive serology (IgG DENG, ZIKV, CHIK) was 11.39% (SPE X 2.02% NP, p = 0.009). Conclusions: Patients with SPE have IgG CHIKV antibodies most commonly. In addition, they present a higher frequency of positivity for IgG CHIKV, ZIKV, DENGV simultaneously. Future studies should assess the association between arboviruses as a trigger for AIE or as a marker of susceptibility to immunological alteration.

Abstract This paper deals with the problem of designing an optimal U - Oscillating Water Column (U-OWC) device equipped with a Wells turbine. Specifically, the paper proposes the implementation of a genetic algorithm for designing a U-OWC exposed to the typical sea states available in the Mediterranean Sea. The first challenge encountered in this problem is the efficient calculation of the U-OWC hydrodynamic parameters. The second challenge relates to the fact that the U-OWC dynamics is governed by two coupled nonlinear ordinary differential equations with no closed-form solution. For reducing the computational cost, the genetic algorithm is combined with a semi-analytical approach used for determining the U-OWC hydrodynamic parameters and with a statistical linearization based approximate solution of the equations governing the U-OWC dynamics. Such a procedure allows estimating efficiently, albeit approximately, the power output of the system. Numerical results compare a design based on a conventional “design sea state” vis-à-vis a design based on a “design wave climate”. For this purpose, the case study of the Roccella Jonica marina (Reggio Calabria, Italy) is considered, as relevant wave data are available to characterize the most energetic seas as well as depicting the global wave climate available at that location. The numerical results highlight the fact that an optimization conducted on the basis of a design sea state does not lead to an optimal design in a wave climate.

El ensayo fílmico ha sido largamente subordinado como un destilado de otros géneros como el documental o la literatura. A pesar de que ello ha sentado las bases sobre las que comenzar a analizar estos formatos, otros han errado en olvidar el carácter audiovisual frente a la herencia literaria (Lopate, 2007). Por este motivo, cabe repensar la naturaleza de esta categoría, la cual excede las tipologías clásicas por su capacidad de experimentación en las formas, así como su maleabilidad plástica a la hora de trabajar con las imágenes en movimiento. Este hecho se refleja en cómo fluctua narratológicamente entre la ficción, la no-ficción y la experimentación (Weinrichter, 2007). Al crítico André Bazin se le ha considerado uno de los primeros en hablar de la posibilidad de lo ensayístico en el cine (García, 2006), idea pareja a la caméra-stylo que proponía Alexandre Astruc (Rascaroli, 2017) y coincidiendo en el mismo punto de inflexión: una representación de la capacidad del autor de representarse en pro de una propuesta íntima y de corte personal. Es por ello, que en su propia capacidad híbrida se le conozca como un hiper-género (Catala, 2005) capaz de explorar las complejidades de las relaciones rizomáticas del pensamiento, mediante el registro videográfico (Rodriguez, 2011), a la hora de enfrentarse a las decisiones de estructuración de los vídeos (Amiel, 2005). Por otro lado, esto es posible debido a su carácter asistemático, lo que provoca encuentros dialécticos que singularizan las discontinuidades y, de ese modo, se unifican mediante las rupturas que se abren en el proceso del montaje (Provitina, 2014). Así pues, este dispositivo ha demostrado ser una herramienta crítica, hereje del pensamiento (Adorno, 2003), que no se deja dogmatizar a la hora de enfrentarse al acto de cartografiar las diferentes economías visuales, las cuales suelen basarse en las experiencias personales y su vinculación con sus contextos culturales. Así pues, esta comunicación trata de acercar qué se consideraría un ensayo audiovisual y cómo funcionaría mediante la exploración de las identidades reflejadas sobre el montaje. Para ello, se tomarán como punto de partida diferentes propuestas que ahonden en estos paradigmas de la experimentación discursiva y formal. Por ende, este análisis se llevará a cabo a través de piezas que se mueven entre el videoarte y la práctica cinematográfica de autoras como Dara Birnbaum, María Cañas, el colectivo O.R.G.I.A. o Florencia Alberti.

Estamos ante una encrucijada global de proporciones nunca vistas. El planeta se calienta más rápido de lo esperado y enfrentamos condiciones climáticas cada vez más extremas, lo que pone en riesgo la sostenibilidad de la vida humana en el mediano y largo plazo. El nivel de los océanos está aumentando, los arrecifes de coral están muriendo, las especies se están extinguiendo, los glaciares se están derritiendo y las condiciones climáticas extremas se hacen cada vez más frecuentes con intensas olas de calor, inundaciones, huracanes, incendios y/o sequías. Para hacer frente a esta compleja situación, todos, personas e instituciones en los ámbitos nacional, regional y global, tenemos que hacer nuestra parte para evitar llegar a un punto de no retorno. Aunque Colombia solo genera el 0,6 % de los gases de efecto invernadero (GEI), es uno de los veinte países más amenazados por la crisis climática. Nuestro país alberga el 50 % de los páramos del mundo y es catalogado como una potencia en agua, biodiversidad y ambiente, aloja alrededor del 10 % de la fauna y flora del mundo, teniendo por ello un rol central en los esfuerzos globales que se realizan para mitigar los efectos del cambio climático. También es reconocido por ser el segundo país con más alta presencia en biodiversidad en la tierra, goza de dos océanos, cinco vertientes hidrográficas, ríos, lagunas y ciénagas, siendo de esta manera el agua un recurso fundamental para el desarrollo de las generaciones futuras. El país cuenta con grandes extensiones de páramos, los cuales son la fuente del 70 % de agua dulce en nuestro país y comparte al sur de nuestras fronteras con la Amazonía, considerada la selva tropical más extensa del planeta y el pulmón del mundo. Una porción representativa de ese 10 % del total de la biodiversidad mundial que tiene nuestro país, se encuentra dentro del Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SINAP), del que hace parte el Sistema de Parques Nacionales Naturales y las Reservas Forestales (más de 17 millones de hectáreas), una fuente importante de bienes y servicios ecosistémicos, entre los cuales, el suministro del recurso hídrico incluye más del 62 % de los nacimientos de los acuíferos nacionales y abastece a casi un 80 % de la población colombiana. Así mismo, protege lagunas y ciénagas que contienen el 20 % de los recursos hídricos que abastecen la generación de energía eléctrica del país. En estas áreas protegidas se conservan muestras representativas de los ecosistemas naturales marinos y continentales, los cuales, además de albergar un gran número de especies de fauna y flora, contribuyen a la regulación del clima y protegen las cuencas hidrográficas. Es así como por su especial importancia ecológica, los Parques Nacionales Naturales tienen la función de conservar, proteger y salvaguardar sus ecosistemas de especial valor por medio del Estado y de los particulares. Esta gran riqueza ambiental del país está siendo amenazada por el uso indebido de los recursos naturales, lo que genera un acelerado deterioro de los ecosistemas, alterando su funcionalidad y poniendo en riesgo la biodiversidad. Esta problemática se ha convertido en un reto de primer orden para el Estado colombiano, sus autoridades ambientales y la sociedad en general. El Sector Defensa no ha sido ajeno a esta realidad, por lo que en el marco definido por la ley, la Presidencia de la República y el Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible, ha reconocido el potencial desestabilizador de las afectaciones causadas por las diversas actividades ilícitas de los Grupos Armados Organizados (GAO), los Grupos Delincuenciales Organizados (GDO) y ciudadanos que hacen un uso indebido de los recursos naturales. Fenómenos como la siembra de cultivos ilícitos, la extracción ilícita de minerales, la tala indiscriminada, la ganadería extensiva, el acaparamiento de tierras, la pesca ilegal, la contaminación, el vertimiento de sustancias peligrosas y el tráfico ilegal de flora y fauna, han debilitado los ecosistemas nacionales. Estas actividades ilegales afectan los recursos hídricos del país, los suelos, los páramos y la atmósfera, produciendo efectos negativos que generan deforestación, pérdida de hábitats, extinción de especies, la destrucción de fuentes de agua, el deterioro de las tierras de cultivos e impactos negativos en las reservas forestales y las áreas que integran el Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SINAP). La degradación ambiental que hemos visto no solo es utilizada por las organizaciones criminales para obtener recursos que les permiten sostener su accionar delictivo en diversas zonas del país, más grave aún, se constituye en un atentado directo contra el porvenir de las generaciones futuras. Es por ello que el Sector Defensa ha reconocido el agua, la biodiversidad y el medio ambiente como activos estratégicos de interés nacional, con un carácter principal y prevalente, buscando apoyar con sus capacidades a las autoridades ambientales del país, con el fin de realizar acciones cada vez más eficaces contra las organizaciones criminales responsables del deterioro ambiental. Es en ese contexto surge la idea de este libro, que busca presentar la problemática que se enfrenta y visibilizar las acciones realizadas por el Sector Defensa en coordinación con las autoridades ambientales, con el fin de apoyar la defensa de estos activos estratégicos, así como prevenir los daños futuros a los mismos, en aras de trabajar en la protección de los recursos naturales, bajo una visión multidimensional de la seguridad. El Ministerio de Defensa (MDN) ha sido consciente de los desafíos climáticos a los que se enfrenta, no solo el Sector, sino el territorio nacional, en cuanto a los impactos cada vez mayores derivados de las condiciones meteorológicas extremas y la explotación de los recursos. Por ello, el Sector ha trabajado para alinearse con la Política Nacional de Cambio Climático, los compromisos del país ante la Contribución Nacionalmente Determinada (NDC), el cumplimiento del CONPES 4021 de diciembre de 2020 para el Control de la Deforestación y la Gestión Sostenible de Bosques, para así aportar con acciones de adaptación, mitigación y gestión del riesgo ante el cambio climático y variabilidad climática mediante del Plan de Gestión de Cambio Climático del Sector Defensa (PIGCCSD). Este libro reúne los principales resultados del Sector Defensa en materia de protección del medio ambiente y resalta la articulación de las políticas, así como de la operativización de las mismas por parte de las Fuerzas Militares y la Policía Nacional, por la protección de los recursos naturales de la Nación, una responsabilidad que ha quedado claramente plasmada en la “Estrategia Artemisa”, que es un esfuerzo permanente, sostenido, conjunto, coordinado, e interinstitucional que permitirá proteger y defender el agua, la biodiversidad y el medio ambiente como activos estratégicos de la Nación, a partir de la lucha contra la deforestación, sus causas directas o subyacentes y contrarrestar los efectos del cambio climático, como también la lucha contra la explotación ilícita de minerales, contra los cultivos ilícitos que afectan el medio ambiente y el conjunto de actividades de control y vigilancia que apoya nuestra Fuerza Pública para la defensa de los recursos naturales. Trabajando de forma articulada con la Fiscalía, el Ministerio de Medio Ambiente y Desarrollo Sostenible, el Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales (Ideam), y la Unidad de Parques Nacionales Naturales, en diversas zonas del país, la Estrategia Artemisa ha permitido brindar apoyo a las autoridades ambientales y administrativas, para preservar y defender el agua, la biodiversidad y el medio ambiente en las áreas de reserva forestal, áreas protegidas y 59 Parques Nacionales Naturales. Mediante la Directiva Permanente 008 del 22 de marzo de 2022, el MDN institucionalizó e impartió lineamientos e instrucciones al Comando General de las Fueras Militares, la Dirección General de la Policía Nacional y la Unidad de Gestión General del MDN, con el propósito de implementar medidas, desplegar operaciones, actividades de apoyo y gestión ambiental, para la implementación de la Estrategia Artemisa. De esta forma y bajo un enfoque sostenido, conjunto, coordinado, interinstitucional y multilateral, se trabajará para incluir dentro de la doctrina militar y policial las acciones relacionadas con la protección del agua, la diversidad y el medio ambiente, al tiempo que se concentrarán los esfuerzos de inteligencia en la identificación del modus operandi de las organizaciones criminales que afectan el medio ambiente, desarrollando operaciones contra los GAO y los GDO que atentan contra el medio ambiente. Desde el 2019 a la fecha se han realizado diecisiete (17) operaciones sobre las áreas de los Parques Nacionales Naturales, especialmente en las regiones de la Amazonía y la Orinoquía, como son los Parques Nacionales Naturales (PNN) Serranía de Chiribiquete, PNN La Paya, PNN Tinigua, PNN Picachos, PNN Sierra de La Macarena, la Zona de Reserva Forestal de la Amazonía y la Reserva Natural Nukak. Se han dispuesto, para esta campaña, 22.300 hombres de la Fuerza Pública, que, desde sus respectivas unidades militares y policiales resguardan las áreas protegidas del territorio nacional. Estas unidades incluyen: 10 batallones de alta montaña (páramos), una brigada contra el narcotráfico, una brigada contra la minería ilegal, unidades de guardacostas, infantería de marina y efectivos de la Policía Nacional. El Sector Defensa es consciente de que a futuro será fundamental continuar fortaleciendo las capacidades de la Fuerza Pública para, en el marco de sus competencias, continuar apoyando a las autoridades ambientales, entes territoriales y a la comunidad en la defensa y preservación del agua, la biodiversidad y el medio ambiente como activos estratégicos de la Nación. Será fundamental profundizar la disrupción del delito de la explotación ilícita de minerales, mediante el desmantelamiento de las economías ilícitas que se lucran de ella y de la afectación de la cadena criminal. En igual medida, será vital apoyar la recuperación de los ecosistemas más afectados por las actividades ilegales, por medio de actividades de restauración de áreas, del trabajo articulado con las comunidades, la construcción y mantenimiento de viveros forestales y el fortalecimiento a las investigaciones científicas lideradas desde la Armada Nacional y la Dirección General Marítima para la protección de los océanos, el recurso hídrico y sus ecosistemas. De esta forma será posible continuar trabajando en la reducción de los riesgos que se ciernen sobre los ecosistemas del país y disminuir los índices de deforestación, y tras la búsqueda de soluciones que contribuyan a la reducción y mitigación de los GEI. Esta estrategia que ha puesto en marcha el Sector Defensa y que es recogido en esta obra, presenta los aportes sectoriales del trabajo interinstitucional que se han venido realizando en los últimos años, siendo un ejemplo de la forma en la que se pueden sumar esfuerzos para contribuir a la superación de la encrucijada global que nos afecta a todos y que debe ser enfrentada con un esfuerzo común.