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Rúbia Sant’Anna, Mara. "silêncio contém o tempo". REVISTA POIÉSIS 24, n.º 41 (30 de junio de 2023): 142–55. http://dx.doi.org/10.22409/poiesis.v24i41.59033.

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Segundo Jacques Rancière (2012) todas as imagens possuem uma potência que decorre da sua dupla condição de “presença sensível bruta” e de “discurso cifrando uma história” (p. 20). Tal condição opera um regime próprio que articula o visível e o dizível, de maneira que se vê além do mostrado e se pensa, deduz e fala mesmo sem que hajam palavras ou legendas a restringir a potência de expressão da imagem. Da articulação entre o visto e o dito se impõe uma narrativa visual. Todavia, o encanto da série fotográfica a seguir deriva do quanto o mostrado, os referentes de uma paisagem, impõem o silêncio, que não evita o pensar, o deduzir e mesmo o falar, contudo, o mote deste silêncio convoca um tempo distante, um tempo do qual nada se tem a dizer. Há apenas a sensação que “houve”. O que? Não importa.
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Castanho, Sérgio. "Memória, tempo presente e prospecção do futuro". Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura 12, n.º 1 (30 de diciembre de 2006): 75. http://dx.doi.org/10.20396/resgate.v12i13.8645613.

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O artigo fala das relações entre Memória e História, trazendo para discussão questões de ideologia, subjetividade e poder. Reflete depois sobre as relações entre História e Tempo, apontando para a relevância da cultura nessa interação, instaurando diferentes temporalidades para as memórias. Finalmente, desemboca no papel da história para o conhecimento da vida humana e fala sobre as funções e alcance das perguntas que podem investigar o futuro.
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Andrade, Claudia Regina Furquim de, Fernanda Chiarion Sassi, Fabiola Staróbole Juste y Maria Isis Marinho Meira. "Atividades de fala e não-fala em gagueira: estudo preliminar". Pró-Fono Revista de Atualização Científica 20, n.º 1 (marzo de 2008): 67–70. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-56872008000100012.

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TEMA: gagueira. OBJETIVO: comparar a ativação muscular em indivíduos fluentes e gagos durante tarefas de fala e não-fala. MÉTODO: seis adultos foram divididos em dois grupos: G1 - três indivíduos fluentes; G2 - três indivíduos com gagueira. A atividade muscular (eletromiografia de superfície) foi captada por eletrodos fixados em quatro regiões. Situações testadas: tensão muscular de repouso, tempo de reação da fala; atividade não verbal e atividade verbal. RESULTADOS: não houve significância estatística entre os grupos para a tensão de repouso; G2 apresentou tempo de reação de fala mais longo; G2 apresentou atividade muscular durante a tarefa não verbal semelhante a observada durante o repouso; a atividade muscular de G1 e G2 durante a tarefa verbal foi similar. CONCLUSÃO: estes resultados sugerem que G2 apresenta um pobre controle temporal para a coordenação dos processos motores.
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Salvato, Carolina De Campos, Silvia Regina Siqueira de Araújo, Renata Muller, Alexandra Dezani Soares y Brasilia Maria Chiari. "Correlação entre reconhecimento de fala, tempo de privação auditiva e tempo de uso de Implante Coclear em usuários com surdez pós-lingual". Distúrbios da Comunicação 32, n.º 3 (3 de septiembre de 2020): 396–405. http://dx.doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i3p396-405.

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Introdução: A mensuração do benefício proporcionado pelo Implante Coclear é fundamental e há vários métodos de avaliação descritos, mas, os testes de percepção de fala ainda são os mais utilizados, dentre eles a “Lista de Sentenças em Português” - LSP. Determinar os fatores que influenciam o reconhecimento de fala nos usuários de IC auxilia nas orientações da etapa pré-operatória, melhora a adaptação, reabilitação e evidencia mudanças necessárias no dispositivo. Objetivo: Verificar a correlação das variáveis: tempo de privação auditiva e tempo de uso de Implante Coclear (IC) com os resultados dos testes de percepção de fala no silêncio e no ruído em usuários de IC com deficiência auditiva pós-lingual e idade entre 14 e 60 anos. Método: Os 27 participantes foram submetidos às seguintes avaliações: levantamento de dados– para coleta de informações que caracterizem a perda auditiva prévia, como tempo de privação auditiva e início do uso do IC -, audiometria em campo livre com IC nas frequências sonoras de 250 a 4000 Hz e o reconhecimento de fala que foi avaliado por meio do teste “Listas de Sentenças em Português” - LSP aplicado na condição favorável (silêncio) e na condição desfavorável (ruído) de escuta. Na análise estatística foram utilizados o coeficiente de correlação linear de Pearson e gráficos de dispersão bidimensional, além disso, a análise descritiva dos dados. Resultados: Não houve relação estatisticamente significante entre a privação auditiva e a percepção de fala no silêncio e no ruído. Por outro lado, houve correlação positiva estatisticamente significante entre o Tempo de Uso do IC com o desempenho no teste de reconhecimento de sentenças no silêncio. Conclusão: Verificou-se correlação significante apenas entre tempo de uso de implante e reconhecimento de sentenças no silêncio em usuários de implante com surdez pós-lingual.
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Martins, Vanessa de Oliveira y Claudia Regina Furquim de Andrade. "Estudo das pausas em idosos". Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 16, n.º 3 (septiembre de 2011): 344–49. http://dx.doi.org/10.1590/s1516-80342011000300017.

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OBJETIVO: Verificar a ocorrência de pausas na fala de idosos e sua distribuição quanto à frequência e a duração. MÉTODOS: Participaram deste estudo 128 idosos de ambos os gêneros, divididos em dois grupos: GI (60-79 anos) e GII (a partir de 80 anos). Foram obtidas amostras de fala de todos os participantes para análise das rupturas de fala. As pausas foram classificadas como: hesitação (pausas de um a dois segundos) e pausa propriamente dita (acima de dois segundos). A análise computou 200 sílabas fluentes de cada amostra de fala. Os grupos foram comparados quanto às seguintes variáveis: presença de pausas e hesitações; duração média das pausas; porcentagem de tempo de pausas; frequência de pausas e hesitações; e frequência geral. RESULTADOS: Para GII houve maior número de pausas e hesitações. Na análise da duração e da porcentagem de tempo de pausas não foi observada diferença entre os grupos. Em relação à frequência de pausas, hesitações e pausamento geral, observa-se diferença apenas para a última variável, com maior média de ocorrência para GII. CONCLUSÃO: Idosos com mais de 80 anos apresentam mais rupturas de fala por pausas que os idosos abaixo dessa idade. O estudo contribui como um balizador sobre as mudanças na fala relacionadas à quantidade de pausas e como um parâmetro comparativo para sintomas de doenças que se manifestam pelas variações de fala.
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Wertzner, Haydée Fiszbein y Leila Mendes Silva. "Velocidade de fala em crianças com e sem transtorno fonológico". Pró-Fono Revista de Atualização Científica 21, n.º 1 (marzo de 2009): 19–24. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-56872009000100004.

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TEMA: velocidade de fala no transtorno fonológico (TF). OBJETIVO: comparar o desempenho de crianças, com e sem transtorno fonológico, em diferentes tarefas de velocidade de fala. MÉTODO: participaram do estudo vinte crianças com diagnóstico de transtorno fonológico (GTF) e vinte crianças com desenvolvimento típico de fala (GC), com idade entre quatro anos a dez anos e onze meses, de ambos os sexos. As medidas de velocidade de fala (tempo total de duração, sílabas/segundo e fonemas/segundo) foram analisadas em duas provas de imitação, sendo uma padrão e outra baseada em frases retiradas do próprio discurso da criança, cada qual composta de uma sentença curta e outra longa. RESULTADOS: o GC apresentou um desempenho significantemente melhor que o GTF em todas as medidas da prova de imitação padrão e também no tempo total de duração da sentença longa na prova de imitação de frases próprias, de forma que o tamanho e a tipologia das sentenças influenciaram o desempenho de ambos os grupos. CONCLUSÃO: verifica-se menores valores de velocidade de fala nas crianças com TF participantes deste estudo, em função de possíveis déficits lingüísticos ou motores, embora haja indícios de controle da velocidade de produção da fala em função do tamanho da frase. Todas as medidas mostraram tal diferença, especialmente na prova de imitação padrão.
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Perez, Léa Freitas. "Tempo do espírito e espírito do tempo: algumas observações mais ou menos intempestivas". HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião 16, n.º 49 (1 de mayo de 2018): 356–78. http://dx.doi.org/10.5752/p.2175-5841.2018v16n49p356-378.

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Este artigo corresponde a fala integral que foi apresentada na Mesa “Três olhares sobre o Tempo do Espírito”, no 29º Congresso Internacional da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião - Tempos do espírito: inspiração e discernimento, que teve lugar em 13 julho de 2016, na PUC-Minas. Nele teço algumas observações mais ou menos intempestivas sobre as relações entre tempo do espírito e espírito do tempo, com vistas a pensar a religiosidade na contemporaneidade mais imediata. A partir de uma rápida visada no vocabulário técnico do tropo espírito a partir do modo como ele é tratado por Lalande em seu Vocabulaire technique et critique de la philosophie (1968), o texto dialoga,sobretudo a partir de Otávio Velho, notadamente com seu livro Mais realistas do que o rei: ocidentalismo, religião e modernidades alternativas (2007), com algumas facetas da religiosidade na contemporaneidade visando pensar as relações da religião com a cultura de consumo e a função comunicativa da religião em tempos de globalização, também tempos de comunicação generalizada, entre outras.
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Queiroz, Veronica Batista, Nelma Ellen Zamberlan-Amorim, Kele Jaqueline Pinotti, Elisangela Aparecida da Silva Lizzi y Ana Claudia Mirândola Barbosa Reis. "Teste de percepção de fala com figuras: aplicabilidade em crianças com deficiência auditiva". Revista CEFAC 19, n.º 2 (marzo de 2017): 180–89. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201719215716.

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RESUMO Objetivo: verificar a aplicabilidade do teste de percepção de fala com figuras, desenvolvido por Souza e Reis (2015), em crianças com deficiência auditiva. Métodos: estudo descritivo exploratório. Participaram 40 crianças, de ambos os sexos, na faixa etária entre 2 e 11 anos, sendo 20 normo ouvintes (GC) e 20 com deficiência auditiva (GE), equiparadas por tempo de estimulação sensorial auditiva com audição normal. Os grupos foram subdivididos de acordo com tempo de estimulação sensorial auditiva, sendo GC1 (2 anos de idade), GC2 (3 anos de idade), GC3 (4 anos de idade), GE1 (2 anos de estimulação auditiva), GE2 (3 anos de estimulação auditiva), GE3 (4 anos de estimulação auditiva). Resultados: os grupos apresentaram as seguintes porcentagens de acertos: GC1 87.33%, GC2 85.6% e GC3 98.67%. O grupo estudo, composto pelas crianças com deficiência auditiva, os resultados foram, GE1 61.33%, GE2 76.8% e GE3 88% de acertos. Houve diferença significante para seis das 25 palavras (gelo, faca, rato, trem, cão, flor), quando associados acertos e erros. Conclusão: o teste é viável para a avaliação e monitoramento da percepção de fala em crianças com deficiência auditiva, independente da capacidade de verbalização das mesmas.
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van der Voort, Hein. "Fala fictícia fossilizada: o tempo futuro em Aikanã". Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas 8, n.º 2 (agosto de 2013): 359–77. http://dx.doi.org/10.1590/s1981-81222013000200009.

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O Aikanã, língua indígena geneticamente isolada do sul de Rondônia, tem uma maneira de expressar o tempo futuro verbal que é, à primeira vista, algo surpreendente. A construção, que é obrigatória para o tempo futuro, envolve, além de um morfema de futuro (-re-, ou futuro remoto -ta-), sempre um morfema da primeira pessoa (seja singular ou plural), independente de o verbo estar flexionado para pessoa (seja primeira ou não). Consequentemente, o tempo futuro em Aikanã sempre envolve dois marcadores pessoais no verbo, que correspondem gramaticalmente em número com o sujeito do verbo, mas não necessariamente em pessoa. Mesmo assim, como é demonstrado, ainda que não correspondam no nível gramatical, os marcadores correspondem em pessoa no nível discursivo. Para pesquisadores tentando investigar a língua, esse tipo de construção sempre foi enigmático. Porém, hoje, com um pouco mais de conhecimento sobre construções parecidas em línguas vizinhas (mesmo sendo línguas geneticamente não relacionadas), ficou claro como essa construção tem uma base cognitiva concreta na gramática e na semântica da língua, envolvendo citação fictícia.
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Melo, Tatiana Mendes de, Adriane Lima Mortari Moret y Maria Cecília Bevilacqua. "Avaliação da produção de fala em crianças deficientes auditivas usuárias de Implante Coclear Multicanal". Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 13, n.º 1 (marzo de 2008): 45–51. http://dx.doi.org/10.1590/s1516-80342008000100009.

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OBJETIVO: Comparar a produção de fala de crianças com deficiência auditiva neurossensorial à de crianças com neuropatia auditiva/ dessincronia auditiva, ambas submetidas à cirurgia de implante coclear. MÉTODOS: Participaram do estudo cinco crianças com deficiência auditiva neurossensorial e cinco crianças com neuropatia auditiva/dessincronia auditiva; os dois grupos foram pareados segundo idade e tempo de uso do implante coclear, sendo utilizada uma amostra da fala durante as tarefas de nomeação de figuras e discurso espontâneo. RESULTADOS: A média de acertos no grupo de crianças com neuropatia auditiva/dessincronia auditiva foi de 59,32%, contra 51,32% no grupo com deficiência auditiva neurossensorial, não apresentando diferença estatisticamente significante. CONCLUSÃO: O implante coclear demonstrou ser benéfico na reabilitação da neuropatia auditiva/dessincronia auditiva e, assim como na deficiência auditiva neurossensorial, o tempo de privação sensorial influenciou a produção de fala dessas crianças.
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CIULLA, Alena. "O TEMPO DOS VERBOS COMO CATEGORIA DE ANÁLISE TEXTUAL". Fragmentum, n.º 56 (27 de noviembre de 2020): 195–216. http://dx.doi.org/10.5902/2179219448086.

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O tempo verbal, tradicionalmente classificado em presente, pretérito e futuro, reveste-se de uma importância capital sob a perspectiva benvenisteana, que salienta o seu papel fundamental na linguagem, na alternância entre dois diferentes planos de enunciação. Com base na proposta do autor de, então, distinguir os tempos dos verbos, de acordo com a relação que estabelecem com a instância do discurso de quem fala, apresentamos, neste trabalho, uma abordagem inicial de análise do sistema de tempos verbais do português, investigando como os planos de enunciação podem estar associados a diferentes modos de conduzir o processus textual.
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Fuentes, Susana Carneiro. "Nos tempos da diáspora, ruídos na língua, travessias: uma experiência de tradução como dança". outra travessia 1, n.º 33 (5 de mayo de 2023): 316–31. http://dx.doi.org/10.5007/2176-8552.2022.e87169.

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A escuta atenta de rumores na língua, rumores no tempo, no processo de tradução/transcriação para a língua inglesa do conto de Cristiane Sobral “Cândido Abdellah Jr.”. Ecos de travessias e diásporas no ato tradutório, em perspectiva intercultural. A tradução como diálogo com as temporalidades diaspóricas que aparecem no ruído entre línguas, no Jetztzeit, o tempo benjaminiano que se faz ouvir. Em conversas de mundos identitários em constante devir. A tarefa do tradutor às voltas com tempos diversos que se chocam, e resíduos - e pregas, na imagem de Benjamin. Homi Bhabha fala do “‘presente’ benjaminiano: aquele momento que explode para fora do contínuo da história”. Na tradução intercultural, caminhos de uma escuta atenta para indagações, para que esses ruídos falem e incidam sobre o original em intensidade e desejo de escuta. Ouvir, na tradução, fendas por onde seguir, e no conto de Cristiane Sobral, aberturas falam de um personagem que dialoga com a dor de separações, travessias. No ato de sobrevivência, pensar, com Bhabha, “o tempo do corpo em performance”. O conto e minha tradução foram apresentados na Oficina do SELCS Brazilian Translation Club, uma parceria realizada entre a Universidade de Londres, a Festa Literária das Periferias e o Escritório Modelo de Tradução Ana Cristina Cesar/Uerj.
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Fonseca, Carolina Battaglia Frota y Maria Cecília Martinelli Iório. "Aplicação do teste de lateralização sonora em idosos". Pró-Fono Revista de Atualização Científica 18, n.º 2 (agosto de 2006): 197–206. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-56872006000200009.

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TEMA: a habilidade de determinar a direção da fonte sonora está baseada no fato de que os sons chegam às duas orelhas em tempo, fase, intensidade e/ ou freqüência diferentes. A percepção da direção da fonte sonora favorece a inteligibilidade de fala em ambientes ruidosos. OBJETIVO: identificar o menor tempo de atraso interaural, que é capaz de produzir lateralização para a orelha em que o estímulo chegou primeiro, por meio das técnicas ascendente e descendente, utilizando-se o Teste de Lateralização Sonora, em indivíduos idosos, com audição normal nas freqüências mais importantes para a compreensão da fala. MÉTODO: foi aplicado o Teste de Lateralização Sonora em 30 indivíduos acima de 60 anos de idade, que possuíam limiares de audibilidade até 25dBNA nas freqüências de 500, 1000 e 2000Hz, sem gap aéreo-ósseo. RESULTADOS: os tempos médios de atraso interaural de lateralização sonora foram: a) técnica ascendente: 125,56s (sexo feminino) e 83,61 s (sexo masculino); b) técnica descendente: 95,06 s (sexo feminino) e 61,68s (sexo masculino). CONCLUSÃO: não há diferença entre o tempo médio de atraso interaural de lateralização sonora, obtido com a técnica ascendente e descendente segundo a variável lado de início do teste (orelha direita ou orelha esquerda); o tempo médio de atraso interaural de lateralização sonora é menor nos indivíduos do sexo masculino, em ambas as técnicas, descendente e ascendente; o tempo de atraso interaural médio obtido por meio da técnica descendente é menor que o obtido na técnica ascendente; os indivíduos que apresentam perda de audição à partir da freqüência de 3000Hz têm tempo médio de atraso interaural de lateralização sonora menor que os indivíduos com audição normal, tanto na técnica ascendente quanto na técnica descendente.
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Coutinho, Sylvia Boechat, Giovana Diaféria, Gisele Oliveira y Mara Behlau. "Voz e fala de Parkinsonianos durante situações de amplificação, atraso e mascaramento". Pró-Fono Revista de Atualização Científica 21, n.º 3 (septiembre de 2009): 219–24. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-56872009000300007.

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TEMA: indivíduos com doença de Parkinson apresentam alterações de voz e fala, principalmente em relação à loudness e velocidade de fala. OBJETIVO: verificar o efeito imediato do monitoramento auditivo modificado: amplificação, atraso e mascaramento na voz e fala de indivíduos com doença de Parkinson, de acordo com os sexos. MÉTODO: 26 indivíduos com doença de Parkinson, 15 homens e 11 mulheres, com faixa etária entre 40 e 86 anos e idade média de 69 anos. O material de fala consistiu na contagem de vinte a zero, quatro vezes, em quatro diferentes situações de escuta: habitual, amplificada, atrasada e mascarada. Para análise perceptivo-auditiva foram selecionados os seguintes parâmetros: qualidade vocal, loudness, pitch, nível geral de tensão, velocidade de fala e articulação. A avaliação foi realizada por cinco fonoaudiólogas especialistas em voz. Para a análise acústica foram selecionados os seguintes parâmetros: freqüência fundamental, intensidade e tempo máximo de fonação. RESULTADOS: Por meio da análise perceptivo-auditiva, verificou-se melhora da qualidade vocal, aumento da loudness, maior tensão e melhor articulação na situação de mascaramento; piora da qualidade vocal, redução da loudness, menor tensão, lentificação na velocidade de fala e piora na articulação nas situações de atraso e amplificação. Na análise acústica, observou-se aumento da freqüência fundamental e intensidade vocal sob mascaramento e aumento do tempo máximo de fonação sob atraso. CONCLUSÃO: A situação de mascaramento produz melhores efeitos imediatos na voz e na fala dos indivíduos com doença de Parkinson e as situações de amplificação e atraso não produzem modificações imediatas satisfatórias.
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Seixas, Máyra Reis y Carlos Alexandre Câmara. "Estética da fala". Clinical Orthodontics 21, n.º 3 (2022): 24–38. http://dx.doi.org/10.14436/2675-486x.21.3.024-038.est.

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OBJETIVO: O presente artigo destaca a importância da avaliação dinâmica da estética no diagnóstico e planejamento ortodôntico. DISCUSSÃO: A exposição dentária durante a fala tornou-se um parâmetro estético importantíssimo quando avaliamos resultados de tratamentos sob a óptica da dimensão do tempo. CONCLUSÃO: A manutenção dos aspectos joviais ou mesmo o rejuvenescimento da aparência dos pacientes precisam ser considerados como objetivos do tratamento, especialmente para que a atenção e os esforços destinados à obtenção de sorrisos belos não aconteçam em detrimento desses aspectos, tanto em curto prazo quanto em longo prazo.
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Alós, Bruna Graciele Souza, Renelle Chaya Millette, Annelise Ayres, Rafaela Soares Rech y Maira Rozenfeld Olchik. "Eficácia de terapia de fala em grupo para pacientes com a doença de Machado Joseph". Distúrbios da Comunicação 33, n.º 4 (2 de diciembre de 2021): 659–65. http://dx.doi.org/10.23925/2176-2724.2021v33i4p659-665.

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Objetivo: Verificar o benefício de terapia fonoaudiológica em grupo na inteligibilidade de fala de pacientes com Doença de Machado Joseph (DMJ). Método: Realizou-se uma série de casos, com pacientes atendidos em um ambulatório de fonoaudiologia para adultos neurodegenerativos em um hospital de referência no sul do Brasil. Foram incluídos pacientes com o diagnóstico molecular de DMJ. Realizaram-se coletas de fala pré e pós-intervenção. Posteriormente, os trechos de fala passaram por análise perceptiva-auditiva por 3 fonoaudiólogas treinadas e calibradas a um índice Kappa ≥ 0.90, cegas às coletas de fala e por análise acústica no software Praat. A terapia fonoaudiológica foi realizada em grupo, composta por quatro sessões semanais de cinquenta minutos. Cada sessão foi dividida entre exercícios de fala e orientação sobre estratégias para otimizar a comunicação. Resultados: A amostra foi composta por 5 pacientes com média de idade de 39,8 anos (±16,51) e tempo de doença de 10 anos (±8,15). Quatro (80%) participantes receberam diagnóstico fonoaudiológico inicial de disartria leve e um (20%) de disartria moderada. Após a intervenção, não houve melhora no diagnóstico de disartria, contudo verificou-se que 60% (n=3) dos participantes apresentaram melhora na articulação, 40% (n=2) na prosódia e ressonância e 40% (n=2) apresentaram piora na respiração. Na análise acústica observou-se melhora no tempo máximo de fonação (TMF) em 3 (60%) dos 5 pacientes. Conclusão: Verificou-se melhora na funcionalidade da fala através da análise perceptiva auditiva, porém com pouca melhora em parâmetros específicos da análise acústica.
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Portela, Manuel. "Ecos de vozes nas nuvens". Revista de Estudos Literários 10 (28 de septiembre de 2020): 771–94. http://dx.doi.org/10.14195/2183-847x_10_39.

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As tecnologias de linguagem natural são agora capazes de escutar e produzir fala em tempo real. Os assistentes digitais ativados por voz tornaram-se interfaces multifuncionais. Podemos treiná-los de modo a reconhecerem vozes e prosódias específicas e podemos conversar com eles e elas. Duplex e Alexa – dois serviços de computação em nuvem controlados por voz – são descritos como instâncias da informatização da linguagem e da subjetividade, e como ecos arqueológicos das tecnologias telefónicas. A ressonância fantasmática e acusmática de uma voz desencarnada e ubíqua torna-se a derradeira personificação aural-oral do humano. Através de transações algorítmicas entre ouvir e falar, a naturalização da rede e da comunicação mediada por computador obscurece a profunda mercantilização da troca simbólica. Ao mesmo tempo, voz e língua revelam-se como tecnologias do humano.
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Pimentel, Mariano y Felipe Carvalho. "CONVERSAÇÕES EM AULA: UMA ANÁLISE DAS DINÂMICAS CONVERSACIONAIS DE AULAS REMOTAS". Revista Docência e Cibercultura 7, n.º 4 (13 de diciembre de 2023): 94–116. http://dx.doi.org/10.12957/redoc.2023.70782.

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Neste artigo, por meio de uma abordagem teórico-metodológica baseada na Análise da Conversação, analisamos quantitativamente as conversas realizadas por videoconferência em um curso remoto de formação continuada ofertado em 2022 em uma universidade federal. O corpus de análise desta pesquisa consistiu nos vídeos-registros dos 15 encontros remotos realizados em três turmas, totalizando 45 vídeos, cada um contendo aproximadamente o registro de duas horas de conversa. Analisamos alguns desses registros para compreender as dinâmicas de conversação empregadas em aulas remotas. Medimos o tempo de fala de cada participante, comparamos o tempo de fala do professor em relação ao tempo de fala das/os estudantes, e caracterizamos como os turnos ocorreram ao longo de sessões de aula remota. Analisamos a conversação em função de dois aspectos: se o professor falou muito mais que as/os cursistas, e se todas/os as/os cursistas participaram da conversa. Identificamos empiricamente, através de uma abordagem indutiva, a realização de quatro dinâmicas de conversação: conversação focada no/a professor/a, conversação livre, conversação em fila e conversação em grupo. Argumentamos, a partir das análises apresentadas, que a promoção ou inibição da conversação nas aulas é um projeto, pois depende principalmente da dinâmica conversacional empregada na situação didática proposta pelo/a professor/a.
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Fáveri, Marlene de. "Violência política em tempo de guerra". Fronteiras: Revista Catarinense de História, n.º 36 (18 de diciembre de 2020): 151–74. http://dx.doi.org/10.36661/2238-9717.2020n36.11149.

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Este artigo trata da Exposição de Material Nazista organizada pelo Departamento de Ordem Política e Social de Santa Catarina nos anos de 1942 e 1943, quando o Brasil declarava guerra aos países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial. Mostra a violência com que a Polícia Política tratava as populações originárias da Itália e da Alemanha, países então considerados “inimigos da pátria brasileira” durante a vigência do estado de guerra. Fala das apreensões de objetos que remetiam à cultura daqueles países e de materiais que evidenciavam a presença de partidários do nazismo e do fascismo no estado de Santa Catarina. Trata também da montagem de uma exposição cujo objetivo era enaltecer o trabalho da Polícia Política e propagar a repulsa do outro e o medo na população.
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Oliveira, Aline Mara de, Patrícia Haas, Luciane Mari Deschamps, Eduarda Besen y Emanuelle Moreira. "Tratamento de crianças com transtornos dos sons da fala graves ou persistentes por meio da ultrassonografia de língua". Extensio: Revista Eletrônica de Extensão 18, n.º 38 (28 de abril de 2021): 206–20. http://dx.doi.org/10.5007/1807-0221.2021.e74700.

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Objetivo: O presente artigo visa descrever o atendimento de crianças com transtornos de sons da fala e delinear sua aplicabilidade por meio da comparação com a literatura. Métodos: O projeto ULTRAFONO consiste em oferecer atendimento às crianças diagnosticadas com transtornos do Som de Fala advindos da Clínica Escola de Fonoaudiologia – UFSC, localizada na cidade de Florianópolis (Santa Catarina, Brasil). Fazem parte do grupo avaliado pacientes com alterações de fala e/ou linguagem graves ou ainda com limite terapêutico no tratamento tradicional. Resultados: foram catalogados dois artigos considerados elegíveis para a avaliação da eficácia e aplicabilidade da ultrassonografia de língua como biofeedback no tratamento dos transtornos dos sons da fala. Conclusão:Assim como no projeto ULTRAFONO, a literatura tem mostrado eficácia nos resultados dos pacientes, uma vez que minimiza o tempo de atendimento clínico tradicional.
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Brabo, Natália Casagrande, Maysa Luchesi Cera, Simone dos Santos Barreto y Karin Zazo Ortiz. "Disartria na doença de Wilson: análise de dois casos em fases distintas". Revista CEFAC 12, n.º 3 (13 de noviembre de 2009): 509–15. http://dx.doi.org/10.1590/s1516-18462009005000051.

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TEMA: disartria na Doença de Wilson. PROCEDIMENTOS: estudo de caso de dois pacientes com o diagnóstico da doença, ambos adultos jovens, do sexo feminino e com seis anos de escolaridade. Quatro fonoaudiólogas realizaram a avaliação perceptivo-auditiva de modo independente, na qual foram investigados os seguintes parâmetros: tipo de voz, loudness, pitch, ataque vocal, instabilidade fonatória e ressonância. O grau de alteração de cada parâmetro foi mensurado através de uma escala analógico-visual. Além disso, foram obtidas medidas de inteligibilidade por transcrição ortográfica. A análise acústica foi realizada por meio do programa Praat, com a obtenção de medidas de frequência fundamental, de perturbação e ruído e medidas temporais. RESULTADOS: a fala de ambos os pacientes foi caracterizada por: redução do tempo máximo de fonação, voz soprosa e tensa, ataques vocais aspirados, instabilidade vocal, aumento de shimmer e proporção ruído-harmônico, hipernasalidade, redução da diadococinesia oral, da inteligibilidade e da velocidade da fala. Os resultados obtidos sugeriram que o paciente que cursa com a Doença de Wilson há mais tempo, apresentou prejuízo mais acentuado na maioria dos parâmetros perceptuais e acústicos analisados. CONCLUSÃO: foram identificadas manifestações comuns entre os casos, as quais podem constituir-se em traços característicos da fala de pacientes disártricos com Doença de Wilson. Todavia, diferenças também foram evidenciadas, as quais podem estar relacionadas ao tempo de evolução da doença.
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Angelo, Thais Corina Said de, Adriane Lima Mortari Moret, Orozimbo Alves da Costa, Leandra Tabanez Nascimento y Katia de Freitas Alvarenga. "Qualidade de vida em adultos usuários de implante coclear". CoDAS 28, n.º 2 (abril de 2016): 106–12. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20162015097.

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RESUMO Objetivo Avaliar a qualidade de vida (QV) de adultos usuários de implante coclear (IC), comparando-a com a QV de adultos com audição normal, além de estudar a influência, na QV dos adultos usuários de IC, destas variáveis: nível socioeconômico, escolaridade, idade na avaliação, tempo de privação sensorial auditiva, tempo de uso do dispositivo e desempenho nos testes de percepção auditiva da fala. Desenho A QV foi avaliada segundo o questionário genérico de avaliação World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Amostra do estudo Setenta adultos usuários de IC formaram o grupo experimental (GE) e 50 adultos com audição normal fizeram parte do grupo controle (GC). Resultados O GE apresentou escores muito próximos à pontuação máxima que representa QV satisfatória para todos os domínios do questionário WHOQOL-bref e houve resultados semelhantes entre os GE e GC. Na avaliação, as variáveis idade, tempo de privação sensorial auditiva, tempo de uso do IC e desempenho em percepção auditiva da fala não influenciaram os resultados de QV de adultos usuários de IC. Conclusão Avaliar a QV deve ser uma preocupação das equipes interdisciplinares em IC para uma intervenção com um cuidado humanizado.
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Pessôa, Luciana Fontes y Maria Lucia Seidl de Moura. "Fala materna dirigida à criança em cenários comunicativos específicos: um estudo longitudinal". Psicologia: Teoria e Pesquisa 27, n.º 4 (diciembre de 2011): 439–47. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-37722011000400007.

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Esse estudo longitudinal analisa as características da fala materna dirigida à criança, identificando a transição de cenários comunicativos específicos. Quatro díades mães-bebê foram filmadas dos 13 aos 24 meses da criança. As instâncias de fala materna foram classificadas em sentenças afirmativa, negativa, imperativa e interrogativa e os cenários comunicativos classificados como atencional, convencional ou simbólico. Percebeu-se que há uma tendência do cenário atencional diminuir e do simbólico aumentar sua percentagem de tempo ao longo do desenvolvimento da criança em todas as díades observadas. Tipos específicos de sentenças maternas predominaram em determinados períodos do desenvolvimento. O estudo traz uma contribuição para a literatura relativa à fala materna no desenvolvimento inicial, com dados do contexto brasileiro.
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Fajardo, Sérgio Gabriel y Rudimar Baldissera. "Comunicação, cultura e oralidade no Batuque Gaúcho: reflexões teóricas sobre o rito de axé de fala como processo comunicacional batuqueiro". Revista Internacional de Folkcomunicação 20, n.º 45 (4 de enero de 2023): 127–44. http://dx.doi.org/10.5212/rif.v.20.i45.0007.

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Neste texto, objetivamos problematizar conceitualmente o rito de “axé de fala” como um rito de passagem legitimador de estatutos nas organizações do Batuque Gaúcho. Para isso, em perspectiva de interfaces, empreendemos revisão de literatura sobre afro-religião/tradição Batuque Gaúcho, organizações/terreiros, folkcomunicação, comunicação e cultura organizacional, ritos de passagem e rito de “axé de fala”. Como principais inferências temos que, a um só tempo, o rito estudado se materializa, enquanto processo do comunicacional batuqueiro, legitimando estatuto e cumprindo papel para validar a presença do orixá como manifestação do sagrado, para destacar as habilidades das lideranças batuqueiras e para colocar em evidência, na comunidade batuqueira, as organizações/terreiros que realizam o rito de “axé de fala”.
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Moret, Adriane Lima Mortari, Maria Cecilia Bevilacqua y Orozimbo Alves Costa. "Implante coclear: audição e linguagem em crianças deficientes auditivas pré-linguais". Pró-Fono Revista de Atualização Científica 19, n.º 3 (septiembre de 2007): 295–304. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-56872007000300008.

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TEMA: implante coclear em crianças, percepção de fala e linguagem oral, desempenho de audição e de linguagem oral em crianças com deficiência auditiva neurossensorial profunda pré-lingual usuárias de implante coclear. OBJETIVO: estudar o desempenho de audição e de linguagem oral de crianças portadoras de deficiência auditiva neurossensorial profunda bilateral pré-lingual, usuárias de implante coclear multicanal, quanto aos seguintes aspectos: idade da criança na época da realização da pesquisa, tempo de privação sensorial auditiva, tempo de uso do implante coclear, tipo de implante coclear, estratégia de codificação de fala utilizada, grau de permeabilidade da família no processo terapêutico e estilo cognitivo da criança. MÉTODO: as 60 crianças estudadas foram avaliadas quanto às categorias de audição e de linguagem. Todas as variáveis foram analisadas estatisticamente. Os aspectos psicossociais, considerando o estilo cognitivo da criança e o grau de permeabilidade da família também foram variáveis investigadas. Resultados: quanto ao desempenho de audição e de linguagem com o uso do implante coclear, as categorias auditivas intermediárias e avançadas foram alcançadas por mais da metade do grupo de crianças. Os aspectos estatisticamente significantes no desempenho de audição e de linguagem oral foram: a idade da criança na avaliação, o tempo de privação sensorial auditiva, o tempo de uso do implante coclear, o tipo de implante, a estratégia de codificação dos sons da fala e a permeabilidade da família. CONCLUSÃO: o implante coclear como tratamento de crianças com deficiência auditiva neurossensorial pré-lingual é altamente efetivo, embora complexo pela interação de variáveis que interferem no desempenho da criança implantada, desafiando novos estudos na compreensão da complexidade da implantação em crianças pequenas.
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Oushiro, Livia, Gustavo de Campos Pinheiro da Silveira, Emerson Santos de Souza, Leonardo Ferraz, Iris Massuci, Rhuizi Zhu, Sarah Poli Barbosa, Almir Almeida de Oliveira y Joana Gomes dos Santos Figuereido. "Estudos sociolinguísticos sobre contato dialetal". Cadernos de Estudos Linguísticos 65 (22 de noviembre de 2023): e023021. http://dx.doi.org/10.20396/cel.v65i00.8673331.

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A fala de migrantes em situação de contato dialetal tem sido preterida em estudos sociolinguísticos de vertente variacionista, que costumam privilegiar a fala de pessoas nascidas e criadas localmente. Tendo em vista a mobilidade populacional e a realidade sociodemográfica de muitas comunidades brasileiras, este artigo tem o duplo objetivo de (i) apresentar pesquisas realizadas pelo Laboratório VARIEM (UNICAMP) sobre a fala de migrantes nordestinos residentes no estado de São Paulo, as quais, em conjunto, já permitem traçar algumas generalizações sobre o papel das variáveis Gênero, Idade de Migração e Tempo de Residência nos processos de variação e mudança na fala de migrantes; e (ii) mapear lacunas e questões pendentes, a fim de delinear uma agenda de pesquisa para os estudos sociolinguísticos sobre contato dialetal. Argumenta-se que se faz necessária a análise da fala de migrantes, da mobilidade sociodemográfica e do contato dialetal para um quadro mais completo da Teoria da Variação e da Mudança (Weinreich et al, 2006 [1968]) e que, não obstantes os desafios que circundam o tema, a metodologia de análise variacionista se mostra particularmente adequada para a observação dos complexos padrões de variação na fala de migrantes.
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Buarque, Laísa Flávia Soares Fernandes Peixoto, Joseli Soares Brazorotto, Hannalice Gottschalck Cavalcanti, Luiz Rodolpho Penna Lima Júnior, Danielle do Vale Silva Penna Lima y Maria Ângela Fernandes Ferreira. "Desempenho auditivo ao longo do tempo em usuários de implante coclear com perda auditiva pós-lingual". Audiology - Communication Research 18, n.º 2 (junio de 2013): 120–25. http://dx.doi.org/10.1590/s2317-64312013000200010.

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OBJETIVO: Avaliar o desempenho auditivo ao longo do tempo e investigar os fatores prognósticos relacionados. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo realizado por meio da análise dos prontuários de 57 indivíduos com perda auditiva pós-lingual e usuários de implante coclear há pelo menos 12 meses. Utilizou-se o estimador de Kaplan-Meier e o teste de Logrank para análise da percepção da fala ao longo do tempo e da possível interferência de fatores como gênero, escolaridade, tempo de privação auditiva, idade ao implante, marca do dispositivo e etiologia, sobre o desfecho estudado. RESULTADOS: Em apenas 12 meses após a ativação do implante, mais da metade da coorte já apresentava escores satisfatórios no teste de percepção da fala. O teste de Logrank não indicou diferença entre as covariáveis testadas. Houve diferença significativa entre os resultados auditivos pré e pós- implante coclear. CONCLUSÃO: O desempenho auditivo, após 12 meses de uso do IC, superou o critério de indicação na maioria dos indivíduos com perda auditiva pós-lingual, independentemente dos fatores prognósticos avaliados, porém não em todos os indivíduos pesquisados.
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Silva, Charlei Aparecido da y Patrícia Silva Ferreira. "Do tempo do viver-fazer ao tempo de Godot". ENTRE-LUGAR 14, n.º 27 (16 de agosto de 2023): 08–13. http://dx.doi.org/10.30612/rel.v14i27.17409.

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A Revista Entre-Lugar apresenta a todos/as o primeiro número de 2023, sua vigésima sétima edição. A publicação é resultado do empenho dos autores, dos pareceristas e do apoio técnico recebido da Editora da UFGD, a qual tem dedicado esforços para manter a qualidade e o funcionamento do portal de periódicos. Esse registro do papel desempenhado de forma institucional e coletiva se faz importante e deve ser constante em todas as edições. Iniciamos este editorial pensando em Godot, no tempo de Godot, personagem criada por Samuel Beckett e presente na peça de teatro homônima publicada no ano de 1952. Aqui e neste momento ousamos dizer que a espera por Godot é uma constante, ainda se faz presente nos desafios postos em uma sociedade na qual a construção de princípios equânimes nunca se totaliza, não são concluídos. A ideia do tempo-Godot é que não há o tempo da espera e sim o aqui e agora; é o tempo que deve incorporar ideais e necessidades do presente, sem esquecer o pretérito. Pensamos que o tempo-Godot está na busca de princípios ainda em construção; cuja desconstrução de conquistas e ideais insiste em serem desfeitas de tempos e tempos; na insistência e na perseverança necessária para lidar com retrocessos e na ambiguidade de uma sociedade que insiste em não se reconhecer no seu tempo histórico-social. É como se os arranjos sociais, na tessitura da vida não possam incorporar a ideia da mudança, de justiça socioambiental, de igualdades nos mais diversos aspectos e mesmo naquilo que incorpora a mobilidade social. Neste sentido que devemos pensar em Estragon, nos parece que sua fala é o fazer, a insistência do pensar e do fazer
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Gomes, Ana Lúcia De Abreu. "O Toque dos Sinos em Minas Gerais". Museologia & Interdisciplinaridade 6, n.º 11 (9 de marzo de 2018): 84–94. http://dx.doi.org/10.26512/museologia.v6i11.17742.

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O objetivo deste artigo é apresentar o Toque dos Sinos em Minas Gerais, Brasil sob três aspectos: sua materialidade, as práticas sociais que lhes dão sentido ainda hoje e os saberes neles consubstanciados que nos remetem a um legado europeu e ibérico que data pelo menos do século XVI. Os aspectos abordados neste artigo os circunscrevem à região mineradora do Estado de Minas Gerais. Este recorte lhes conferiu um território cultural específico que ao tempo em que nos fala do local e do singular nos é capaz de falar da nação uma vez que em 2009 foi conferido a esses toques de sinos o título de Patrimônio Cultural do Brasil.
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Martins, Marco Antonio Rocha y Sammy Vieira Carvalho Júnior. "O sujeito pronominal na fala de Natal/RN: retrato de uma mudança em tempo aparente / The Pronominal Subject in Natal/RN: Portraits of a Change in Apparent Time". Caligrama: Revista de Estudos Românicos 25, n.º 2 (16 de septiembre de 2020): 41. http://dx.doi.org/10.17851/2238-3824.25.2.41-61.

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Resumo: Seguindo os pressupostos da Teoria da Variação e Mudança linguística, apresentamos neste artigo uma análise de regra variável da expressão do sujeito pronominal em sentenças matrizes na fala de Natal/Rio Grande do Norte/Brasil, com o objetivo de mapear a evolução do preenchimento do sujeito nessa comunidade. Nossa hipótese é de que a fala de Natal evidencia um quadro de mudança gramatical que pode ser observada sob as lentes da mudança em tempo aparente, conforme postulados de Labov (1994). A amostra analisada compõe-se de oito entrevistas realizadas na década de 2010, extraídas do corpus FALA-Natal, com informantes socialmente estratificados. Considerando quatro faixas etárias diferentes dos informantes (Faixa 1 de 8 a 12 anos; Faixa 2 de 15 a 21 anos; Faixa 3 de 25 a 45 anos; e Faixa 4 mais de 50 anos), os resultados mostram que a representação do sujeito pronominal reflete um caso de mudança em tempo aparente, uma vez que construções com sujeitos preenchidos são condicionadas por informantes mais novos, da faixa etária 1, em oposição aos demais informantes das faixas subsequentes.Palavras-chave: preenchimento do sujeito; mudança em tempo aparente; português brasileiro; FALA-Natal.Abstract: In the Theory of Variation and Linguistic Change, we present an analysis of the variable rule of the expression of the pronominal subject in matrix sentences in the speech of Natal/Rio Grande do Norte/Brazil, with the aim of mapping the evolution of the subject’s filling in this community. Our hypothesis is that the speech of Natal shows a grammatical change, which can be observed in light of change in apparent time, as postulated by Labov (1994). The sample analyzed was taken from eight interviews conducted in the decade of 2010, extracted from the FALA-Natal corpus, with socially stratified informants. Considering four different age groups of informants (Group 1 from 8 to 12 years; Group 2 from 15 to 21 years; Group 3 from 25 to 45 years; and Group 4 over 50 years), the results show that the representation of the pronominal subject reflects a case of change in apparent time, since constructions with filled subjects are conditioned by younger informants, in age group 1, as opposed to the other informants in the subsequent groups.Keywords: subject completion; change in apparent time; Brazilian Portuguese; FALA-Natal.
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Merlo, Sandra y Plínio Almeida Barbosa. "Análise acústica da fala suavizada: estudo de caso em gagueira". Cadernos de Estudos Lingüísticos 54, n.º 1 (19 de julio de 2012): 167–81. http://dx.doi.org/10.20396/cel.v54i1.8636978.

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A suavização é uma estratégia utilizada no tratamento comportamental da gagueira. A estratégia reduz a frequência da gagueira, mas também modifica a prosódia da fala. O objetivo desta pesquisa é comparar diversos parâmetros acústicos da fala suavizada em relação à fala habitual. Para tanto, foi realizado um estudo de caso. O sujeito da pesquisa foi um homem adulto, falante nativo do português brasileiro, com gagueira desde a infância. Ele leu frases-veículo que continham palavras-chave. Ao todo, foram utilizadas 21 palavras-chave: cada uma iniciando com uma das três plosivas não-vozeadas [p, t, k], seguidas por uma das sete vogais orais do português brasileiro [a, eh, e, i, oh, o, u]. As palavras-chave foram do tipo [‘CVCV]. Todas as frases foram lidas cinco vezes com a forma habitual e suavizada de fala. Os resultados indicaram que a frequência da gagueira diminuiu com a fala suavizada (p < 0,001). A fase de oclusão das plosivas, as palavras-chave e as frases apresentaram duração reduzida (p < 0,001), enquanto a fase de soltura das plosivas e o tempo de início do vozeamento apresentaram duração aumentada (p < 0,001) na fala suavizada em relação à fala habitual. Esses achados sugerem que a fala suavizada é um modo hipoarticulado de fala. Também houve diminuição da frequência fundamental das vogais e das palavras-chave (p < 0,001), indicando que a fala suavizada é aplicada em nível glótico. Não houve modificações nos três primeiros formantes das vogais, indicando que a fala suavizada não altera a precisão articulatória. Também houve redução da inclinação espectral das sentenças (p < 0,001), sugerindo que a fala suavizada aumenta a energia sonora em altas frequências. Portanto, a suavização não apenas reduz o número de hesitações gaguejadas, mas também modifica significativamente a prosódia da fala.
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De Amorim, André Wesley Dantas, Dermeval Da Hora, Ingrid Cruz Do Nascimento y Pedro Felipe De Lima Henrique. "Variação e mudança linguística intrafalante: um estudo de painel sobre a palatalização das oclusivas dentais". MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, n.º 54 (27 de diciembre de 2019): 280. http://dx.doi.org/10.18542/moara.v0i54.8068.

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A partir de dados em tempo aparente confrontados com dados em tempo real, metodologia de pesquisa chamada por Labov (1994) como estudo de painel, este artigo tem o como objetivo analisar o processo de palatalização das oclusivas dentais /t, d/ do Português Brasileiro (PB) falado em João Pessoa – Paraíba. Utilizando as entrevistas sociolinguísticas do corpus de 1993 e 2015 do Projeto Variação Linguística no Estado da Paraíba – VALPB (HORA, 1993), um estudo longitudinal foi desenvolvido considerando a palatalização na fala de cinco participantes. A principal hipótese é de que o uso da forma palatalizada progrediu na fala dos participantes, após 22 anos. Os resultados sugerem que, no geral, houve um aumento leve, porém estatisticamente significativo no uso da forma africada pelos participantes. Esse achado é consistente com a literatura (BHAT, 1978), que sugere uma tendência das línguas naturais em direção à palatalização.
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Andrade, Claudia Regina Furquim de, Fabiola Staróbole Juste y Talita Maria Fortunato-Tavares. "Priming lexical em crianças fluentes e com gagueira do desenvolvimento". CoDAS 25, n.º 2 (2013): 95–101. http://dx.doi.org/10.1590/s2317-17822013000200002.

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OBJETIVO: Examinar a possível relação entre variáveis lexicais (categorização e nomeação) e gagueira do desenvolvimento. MÉTODOS: Participaram do estudo 30 crianças falantes do português brasileiro, entre 7 a 9 anos e 11 meses. Foi utilizado o paradigma de priming lexical para investigar experimentalmente se as crianças com gagueira do desenvolvimento (Grupo Pesquisa) se diferenciam de seus pares fluentes (Grupo Controle), em relação ao tempo de reação em três condições de pesquisa - condição controle (sem prime); condição de prime semanticamente relacionado e condição de prime semanticamente independente -, em duas tarefas experimentais: categorização e nomeação do estímulo-alvo. RESULTADOS: Na tarefa de categorização, não houve diferença no tempo de reação entre os grupos. O tempo de reação foi diferente para cada condição, porém, a variação foi similar em ambos os grupos. Houve efeito de prime entre as condições sem prime e prime relacionado indicando que, para ambos os grupos, o tempo de reação foi menor na condição de prime relacionado. Na tarefa de nomeação, houve diferença no tempo de reação entre os grupos. O tempo de reação no Grupo Pesquisa foi maior em relação ao Grupo Controle. Não houve efeito de prime, ou seja, em qualquer condição, o Grupo Pesquisa apresentou tempo de reação maior. CONCLUSÕES: Os resultados da pesquisa confirmaram a hipótese de que, nas crianças com gagueira do desenvolvimento, a prontidão na programação motora da fala - input - é lentificada, em relação ao Grupo de Controle de crianças fluentes. Não há diferença entre os grupos quando a função lexical não exige prontidão para a fala.
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Bertucci, Roberlei Alves. "Questões semânticas sobre tempo e aspecto em português brasileiro". Cadernos do IL, n.º 52 (1 de enero de 2017): 065. http://dx.doi.org/10.22456/2236-6385.67140.

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De um ponto de vista didático, este trabalho visa analisar a categoria de tempo em semântica, trazendo propostas de análises sobre tempo e aspecto verbal, além da categoria de verbos auxiliares, especialmente em português brasileiro. A partir da proposta de Klein (1994), vamos tratar tempo e aspecto como noções relacionais, levando em conta os momentos de fala, situação e tópico. Além disso, apresentaremos a distinção clássica entre aspecto gramatical e lexical, a partir das características essenciais dessas categorias, acrescentando, ainda, o modo como estão relacionadas na expressão temporal de uma língua. Finalmente, apresentaremos uma breve análise de alguns verbos auxiliares em português brasileiro, dando ênfase naqueles cuja contribuição seja na expressão do tempo e dos aspectos nessa língua.
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Lefevre, Fernando y Ana Maria Cavalcanti Lefevre. "O sujeito coletivo que fala". Interface - Comunicação, Saúde, Educação 10, n.º 20 (diciembre de 2006): 517–24. http://dx.doi.org/10.1590/s1414-32832006000200017.

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Discute-se aqui o Discurso do Sujeito Coletivo como proposta qualiquantitativa para as pesquisas de opinião ou representação social. Propõe-se a apresentação, nas pesquisas, da opinião coletiva como uma variável empírica de natureza qualitativa e quantitativa capaz, pela interposição de um sujeito de discurso ao mesmo tempo individual e coletivo, de se exprimir, diretamente, sem a mediação do metadiscurso do pesquisador e sem a transmutação da opinião em variável quantitativa, com prejuízo de sua natureza essencialmente discursiva.
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Petry, Tiago, Sinéia Neujahr dos Santos y Maristela Julio Costa. "Reconhecimento de fala segundo o tempo de uso da amplificação". Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 76, n.º 4 (agosto de 2010): 462–68. http://dx.doi.org/10.1590/s1808-86942010000400010.

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Delgado, Paulo, Vanessa Barbosa y Yuri Santos. "O tempo do outro em perspectiva dialógica". Letrônica 14, sup. (31 de diciembre de 2021): e42585. http://dx.doi.org/10.15448/1984-4301.2021.s.42585.

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Este artigo investiga como aspectos extraverbais implicam na assimetria de turnos em dinâmicas de interação discursiva, revelando como a linguagem e seus usos demarcam as hierarquias na estrutura social. Para isso, analisou-se uma conversa a respeito do entrave entre os âmbitos público-privado (Teatro Oficina) a partir do entrecruzamento da análise de textos orais, proposta pelo Projeto da Norma Urbana Linguística Culta, e de princípios da Análise Dialógica do Discurso (ADD). Amparando-se especialmente nas noções de turno conversacional e de orientação social do enunciado, as considerações feitas observam que a condução de conflito de interesses no contexto democrático é permeada pelo peso da hierarquia socioeconômica na distribuição de turnos de fala, o que levanta questionamentos sobre a relação entre o poder aquisitivo e o direito à palavra.
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Taño, Debora Regina y Suzana Reck Miranda. "Flutuações de tempo e espaço por meio do som: voz e música em Família Rodante". Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual 9, n.º 2 (15 de marzo de 2021): 225–39. http://dx.doi.org/10.22475/rebeca.v9n2.725.

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A voz, ao ser analisada como um elemento sonoro potente para a construção do filme, pode alterar sua estrutura narrativa. No filme “Família Rodante”, de Pablo Trapero, a sequência em que Emilia narra/recita um conto para a família enquanto seguem viagem apresenta este tipo de potência. A fala de Emilia transita entre formas de narração e de presença do som. Sua voz flutua em relação à imagem criando na mesma sequência momentos de fala dramática e outros de narração épica, numa combinação que torna-se lírica ao acrescentar a trilha musical. Neste momento, uma vez que a voz muda de posição e função narrativa, a palavra e seu conteúdo passam também a ter destaque e a funcionar como enunciadores de pistas sobre o desenvolvimento da trama, ao mesmo tempo em que contam histórias de outra época.
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Kothe, Flávio R. "Arte de areia: sobre a arte de nosso tempo". desleituras: Literatura, Filosofia, Cinema e outras artes, n.º 5 (26 de agosto de 2021): 22–27. http://dx.doi.org/10.26893/desleituras.v5i5.45.

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A arte hoje não se define mais como aparição sensível da ideia ou da verdade. Ela não diz mais. No máximo, sugere. Isso quer dizer que sua significação é algo que apenas se acena de longe pelos significados postos e propostos pela obra. Ela é antes ausência que presença, antes um balbuciar do que uma fala. Como diz Paul Celan: NENHUMA ARTE DE AREIA MAIS, nenhum livro de areia, mestre nenhum. Nada de lance de dados. Quantosmudos?Dez e sete. Tua pergunta – tua resposta.Teu canto, o que sabe? Fundonaneve, Uonaeve, U – e – e.
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Feitosa de Sena, José Roberto y Giovanni Boaes. "OLHARES E EXPERIÊNCIAS SOCIOLÓGICAS PORTUGUESAS: entrevista com João Teixeira Lopes". REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO 1, n.º 47 (7 de marzo de 2018): 249. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n47.38089.

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Nesta entrevista, João Teixeira Lopes, eminente sociólogo português, professor da Universidade do Porto/Portugal, o mais jovem catedrático do país e um dos nomes mais atuantes da sociologia lusitana na atualidade, fala-nos de política, teoria sociológica, especialmente sobre o disposicionalismo contextualista de Bernard Lahire, e sobre as pesquisas e estudos multitemáticos e em pluriperspectiva que vem realizando há algum tempo. Fala-nos de suas influências teórico-metodológicas, bem como de elementos de sua trajetória social, o que nos permite ter uma rápida impressão de seu estoque de disposições, competências e apetências.
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Moruzzi, Andrea Braga. "Linguagens, interações e brincadeiras – preposições para o currículo na Educação Infantil". Revista Educação e Linguagens 3, n.º 5 (13 de octubre de 2020): 16–26. http://dx.doi.org/10.33871/22386084.2014.3.5.16-26.

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Procuro apresentar neste texto o preâmbulo daquilo que tem sido chamado de “Linguagens infantis”: um campo que conflitua o tempo e espaço dado às linguagens corporais, plásticas, teatrais, musicais, poéticas, etc., e o tempo e espaço dado à linguagem escrita que de certo modo tem sido predominante na educação infantil, especialmente nas pré-escolas. O texto foi elaborado a partir de uma revisão teórica do tema e, ao mesmo tempo, articulando com concepções e abordagens que possam fundamentar práticas que desmarginalizam as linguagens infantis na perspectiva de que: 1. A educação infantil não é um direito do aluno, é um direito da criança; 2. É um espaço tempo não escolar e formal privilegiado de iniciação e de coletivo infantil; 3. O professor da educação infantil tem em suas mãos uma possibilidade singular de construir o currículo junto com as crianças. Apresento um campo em que as múltiplas linguagens das crianças são retiradas das margens, analisando alguns documentos governamentais e algumas pesquisas que vem construindo caminhos para se pensar o currículo da educação infantil a partir da valorização e da exploração do espaço tempo da interação e das brincadeiras das crianças. O propósito deste texto é ampliar o debate e a fundamentação para desmarginalizar a fala daquelas que ainda não falam, o movimento daqueles que ainda não andam, fazer emergir os sorrisos, os choros, os sussurros, os gritos e os engatinhados. Fazer, enfim, da educação infantil um espaço tempo da criança, para a criança e com a criança.
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Santos, Ângela Marina Bravin dos. "O sujeito pronominal de 3ª pessoa no português culto do Rio de Janeiro: um estudo em tempo real". DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada 25, n.º 1 (2009): 67–97. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-44502009000100003.

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Este é um trabalho variacionista sobre a mudança em tempo real de curta duração, que focaliza o sujeito anafórico de terceira pessoa, com base em amostras da fala culta do Rio de Janeiro, gravadas nos anos 70 e 90, com um intervalo de cerca de 20 anos. Dois tipos de estudos foram realizados: um estudo de painel, que examina o desempenho do indivíduo em dois momentos distintos, e o estudo de tendência, que investiga duas amostras de fala da mesma comunidade colhidos no mesmo intervalo. O quadro teórico associa pressupostos da Teoria Variacionista e da Teoria de Princípios e Parâmetros. O trabalho apresenta, ainda, uma comparação com o português europeu e o moçambicano.
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Lima, Ari. "Saberes e Posições Teórico-Metodológicas em Ciências Humanas". A Cor das Letras 14, n.º 1 (22 de febrero de 2017): 15. http://dx.doi.org/10.13102/cl.v14i1.1449.

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Neste artigo, propõe-se discutir a pesquisa nas ciências humanas, em particular na Antropologia, como uma questão do trato e da elaboração de linguagem heterodoxa sobre o que se fala, sobre aquele do qual se fala e sobre aquele que fala. Deste modo, pretende-se enfatizar que se a pesquisa nas ciências humanas normalmente é determinada por uma realidade socio- cultural exterior, possível de objetivação, por outro lado, aspectos relaciona- dos à corporalidade e subjetividade do pesquisador orientam sua compreen- são e método de pesquisa. No trabalho que segue, o método de pesquisa é problematizado em relação à condição racial negra assim como em relação à orientação homossexual durante longo tempo ausentes, não nomeadas ou não vislumbradas nos estudos sobre o negro e as relações raciais no Brasil.
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Coan, Márluce y Angela Cristina Di Palma Back. "Identidades aspecto-temporais do pretérito imperfeito do subjuntivo". Cadernos de Estudos Lingüísticos 56, n.º 2 (29 de junio de 2015): 259. http://dx.doi.org/10.20396/cel.v56i2.8641478.

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Considerando-se os valores temporais e aspectuais implicados no uso do pretérito imperfeito do subjuntivo em Português do Brasil, nossa proposta visa à abordagem desse tempo verbal em trezentos e cinquenta dados de fala provenientes de sessenta Entrevistas Sociolinguísticas, com informantes estratificados por sexo, idade e escolaridade. A análise pautou-se nos seguintes grupos de fatores: (i) tempo funcional (antepretérito, copretérito, pós-pretérito, presente, antefuturo ou futuro); (ii) aspecto lexical do verbo (indicativo de atividade, accomplishment, achievement ou estado) e (iii) aspecto situacional (visão perfectiva ou imperfectiva). Muito embora tenha o pretérito imperfeito do subjuntivo atuação escalar em cada domínio, codifica, predominantemente, os tempos copretérito e futuro, situações de atividade ou estado e não atualiza perfectividade/imperfectividade (neste sentido, refere-se a uma exemplificação, caso em que a morfologia –sse instaura um contexto temporal de futuridade, eminentemente modal).
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Lazzari, Melissa Giovana. "O tempo e a concepção de realidade sob a abordagem cognitivista". Revista da ABRALIN 19, n.º 2 (20 de agosto de 2020): 1–4. http://dx.doi.org/10.25189/rabralin.v19i2.1582.

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A presente resenha parte da fala da Profª Drª Jussara Abraçado (UFF/CNPq) intitulada Abordagem cognitivista do tempo: o tempo e a concepção da realidade, proferida no dia 09 de julho de 2020 para o evento Abralin ao Vivo - Linguists Online. À luz de noções teóricas provenientes da Gramática Cognitiva de Langacker (1991), a conferencista parte da relação existente entre o tempo e a conceptualização da realidade, tendo em vista que as predicações temporais são responsáveis por ordenar a situação conceptualizada em um dado momento da realidade. Toda a explicitação da conferencista parte do português brasileiro, de forma que outras línguas não são abordadas, cabe destacar que a concepção de tempo apresentada tem por base a concepção ocidental de tempo.
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Gaspar, Jorge Manuel Barbosa. "A Centralidade da Geografia: dos conceitos às práticas". GEOUSP Espaço e Tempo (Online) 19, n.º 2 (3 de noviembre de 2015): 183–95. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2015.102518.

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Em 2013, por altura do 25º Aniversário da Associação Portuguesa de Geógrafos, publiquei na revista Inforgeo um pequeno ensaio que intitulei “Continuamos a procurar a Geografia: o que é e para que serve”. As preocupações e os desafios permanecem, noutros tempos e noutros espaços. A contemporaneidade favoreceu a centralidade dos saberes geográficos: do ordenamento do território às ciências, às artes, à filosofia, observa-se o fascínio por conceitos como os de fronteira, viagem, nomadismo, margem, inclusão e exclusão, que de há muito também fazem parte da gramática geográfica. A partir do desafio que é colocado no texto de apresentação do congresso, a exigir “o contínuo repensar da geografia”, para atingir o melhor entendimento da “concretude do mundo”, apoiamo-nos nos eixos temáticos propostos como áreas de trabalho para organizar nossa intervenção em quatro pontos que, no fundo, se poderão resumir a quatro ideias morais que têm intermediado meu trabalho da geografia para sua práxis: (1) Espaço-tempo-inovação: onde se fala de Hägerstrand e da remota aldeia de Palaçoulo (Trás-os-Montes, Portugal); (2) A luta pela terra: onde se fala da essência da geografia e da reforma agrária no Alentejo (sul de Portugal), das unidades coletivas de produção ao leanfarming; (3) O planeamento e a gestão urbanística como instrumentos da segmentação social da cidade: onde se fala da Área Metropolitana de Lisboa e de novos movimentos sociais urbanos; e (4) Da necessidade da Geografia recuperar o seu território: onde se fala de natureza, ambiente, comer, beber, homem, mulher (Ang Lee: yin, shi, nan, nu: 飲食男女).
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Fagundes, Raphael Silva. "Um discurso sobre o nada: a depreciação à retórica em “O Alienista”". Cadernos de História 19, n.º 31 (30 de mayo de 2019): 79. http://dx.doi.org/10.5752/p.2237-8871.2018v19n31p79.

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O objetivo deste texto é analisar os atos de fala do conto de Machado de Assis em relação à crítica ao modelo retórico cultuado pelas elites letradas do século XIX. Ironizando as figuras de retórica e a fala rebuscada, nos atentaremos para o fato de que em “O Alienista” o autor deprecia a retórica como algo que esconde uma fraude, que não passa de um palavrório que busca acobertar o nada. Sendo parte de seu tempo, o bruxo do Cosme Velho age em seu contexto visando alterar as maneiras tradicionais de circulação de ideias, contribuindo para um debate extremamente consistente em sua época.
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Fonseca, Mariana Fernandes. "A correlação entre os contornos melódicos e suas respectivas funções pragmáticas: um estudo experimental". Entrepalavras 10, n.º 1 (28 de abril de 2020): 346. http://dx.doi.org/10.22168/2237-6321-11741.

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A consciência fonológica se divide conceitualmente em consciência fonológica analítica e consciência fonológica holística (MORAIS, 1991). A primeira permite a segmentação consciente de constituintes da fala. Já a segunda possibilita a operação mental consciente de propriedades suprassegmentais da fala. Está em andamento um programa de experimentos psicolinguísticos que visa observar a relação entre o desenvolvimento da consciência fonológica holística, doravante consciência prosódica, e o aprendizado da leitura. Dentro desse Programa, estão sendo realizados testes com adultos letrados como linha de base. Este trabalho apresenta um estudo experimental com 23 adultos cujo objetivo é observar a capacidade de identificação da correlação dos padrões dos contornos melódicos do português brasileiro com suas respectivas funções pragmáticas. A tarefa de escolha restrita aferiu a capacidade de identificação da correlação dos padrões dos contornos melódicos do português brasileiro de acordo com Moraes (2008) — de pergunta, declaração e comando — com suas respectivas funções pragmáticas. Os áudios foram modificados no programa Praat de modo que fosse retirada a parte segmental. Além dos tempos de decisão, também foram registrados os tempos médios de resposta. Os dados coletados receberam tratamento estatístico através do programa EzAnova. Os resultados apontam para a facilidade de relação entre o contorno melódico da pergunta e sua função pragmática (75% de acertos e 1617ms de tempo médio de resposta).
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Machado, Aline Silveira. "QUESTIONÁRIO MORFOSSINTÁTICO – QMS: ANÁLISE DAS VARIAÇÕES NA FALA DOS VENDEDORES NO COMPLEXO DO VER-O- PESO". Movendo Ideias 28, n.º 2 (22 de diciembre de 2023): 203. http://dx.doi.org/10.17648/movideias-v28n2-2671.

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De acordo com os pressupostos indicados pela sociolinguística variacionista de Labov (2008), é importante destacar que a língua muda bem mais rapidamente através da fala, nesse sentido, pode-se ocorrer determinadas predileções dos falantes pelo uso dos verbos e advérbios em distintos contextos, tanto na escrita como na oralidade. Nesse sentido foi coletado uma amostra com 4 trabalhadores do complexo do Ver-o-Peso, em Belém do Pará. Foi utilizado o Questionário Morfossintático – QMS, proposto pela ALiB (2001), com as perguntas dos verbos e advérbios. Foram sistematizados os seguintes fatores: gênero do falante, escolarização, papel do falante, sentido do verbo, indeterminação do sujeito do verbo, locução verbal, tipo de sequência e tempo verbal. Este trabalho aplicou o método Geolinguístico, utilizando os conceitos gramaticais e relacionando-os com o falar dos sujeitos escolhidos para a pesquisa.
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Bastos, Leopoldo Pacheco, Lays da Cunha Lima, Gabriel Brandão Santos, Gustavo da Silva Vieira de Melo y Alexandre Luiz Amarante Mesquita. "Simulação com painéis de fibra de açaí para melhoria da inteligibilidade da fala em sala de aula". Ambiente Construído 21, n.º 4 (octubre de 2021): 45–63. http://dx.doi.org/10.1590/s1678-86212021000400558.

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Resumo A inteligibilidade da fala dos professores em sala de aula e o aprendizado dos alunos são comprometidos pelos níveis de ruído ambiente e excesso de reverberação, causando falta de concentração, fadiga e estresse. A necessidade de uma apropriada condição acústica em sala de aula, quando a voz é a fonte sonora principal, foi o que motivou este estudo. Buscando solução baseada em absorvedores acústicos ambientalmente sustentáveis, este artigo investiga aplicações acústicas da fibra do caroço de açaí, uma fibra vegetal abundante na região Amazônica. Inicialmente foram feitas medições de parâmetros acústicos (tempo de reverberação, tempo de decaimento inicial, clareza, definição e índice rápido de transmissão da fala) em uma sala de aula e em seguida foi desenvolvido um modelo numérico acústico da sala. Após a validação do modelo, várias configurações de disposição de painéis absorvedores feitos com fibra de açaí foram analisadas no modelo para verificar a influência na qualidade acústica da sala de aula investigada. Os resultados das simulações indicam que os painéis de fibra de açaí podem ser uma solução bastante atrativa, aliando baixo custo e bom desempenho.
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