Tesis sobre el tema "Romance and trauma"
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Crumbo, Daniel Jedediah y Daniel Jedediah Crumbo. "The Comedy of Trauma: Confidence, Complicity, and Coercion in Modern Romance". Diss., The University of Arizona, 2017. http://hdl.handle.net/10150/626362.
Texto completoPhilip, Laure. "The novels of French noblewomen émigrées in London in the 1790s : memory, trauma and female voice in the émigré novel". Thesis, University of Warwick, 2016. http://wrap.warwick.ac.uk/80219/.
Texto completoBolfarine, Mariana. "Between \"Angels and Demons\": trauma in fictional representations of Roger Casement". Universidade de São Paulo, 2015. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-15012016-140005/.
Texto completoA vida do controverso nacionalista irlandês Roger David Casement, condenado à morte por alta traição pela Coroa Britânica, inspirou a escrita obras de diversos gêneros literários: prosa, poesia, teatro e ensaios críticos. Esta tese de doutorado tem como objetivo investigar, sob a luz da teoria do trauma, tal como sugerido principalmente, mas não exclusivamente por Cathy Caruth, Ron Eyerman e Dominick La Capra, diferentes maneiras pelas quais a figura de Roger Casement pode ser associada a eventos traumáticos que selaram as relações Anglo-irlandesas. Dessa forma, foram selecionados trabalhos que lidam com a Vida de Casement, como ele age a favor e contra o trauma causado pelo imperialismo como herói vitoriano em The Lost World (1910) de Arthur Conan Doyle e como uma presença oblíqua na Revolta da Páscoa de 1916 em At Swim, Two Boys de (2001) Jamie ONeill; o trauma em torno de seu Julgamento e da descoberta dos Black Diaries que o levaram à forca por meio de sua representação como um homem completo em The Dream of the Celt (2012) de Mario Vargas Llosa e em The Dreaming of Roger Casement (2012) de Patrick Mason e, finalmente, o trauma não resolvido que persiste em sua Vida após a Morte, como um fantasma em Cries from Casement as his Bones are Brought to Dublin (1973) e como memória traumática em The Foxs Walk de Annabel Davis-Goff. Verificamos que as representações de Roger Casement nessas obras, ainda que de formas distintas, representam uma metáfora do processo traumático em si: Uma personificação da disjunção da temporalidade, [e] o surgimento do passado no presente (Whitehead), visto que sua presença continua a assombrar a história do mundo transatlântico.
Nickel, Vivian. "Trauma, memória e história em A Mercy, de Tony Morrison". reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2012. http://hdl.handle.net/10183/61717.
Texto completoToni Morrison’s latest novel A Mercy (2008), evokes the past of peoples that were historically confined to the margins of the American culture. Morrison goes back to the period of the Anglo-Saxon colonization in the 17th century to tell the story of Florens, who is offered by her mother as the payment of a debt by the plantation owner. Florens’ story is narrated from the point of view of trauma, an aspect that highliths Toni Morrison’s commitment to a political-aesthetical project to recover the history of racial relations in the United States from an inner perspective. This thesis shows how Morrison’s text allows for a different encounter with a historically silenced past, focusing on the interiority of historical experience – i.e., on history as a trauma. Through multiple textual strategies, Morrison’s novel mobilize not only the reader’s critical perception but transform the act of reading into a living experience, one that can reveal the power of literature to change human relations.
Cervo, Juliana Milman. "A casa das bolsas". Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, 2018. http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8262.
Texto completoApproved for entry into archive by Sheila Dias (sheila.dias@pucrs.br) on 2018-08-29T18:41:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Disserta??o_Juliana Milman Cervo.pdf: 3257340 bytes, checksum: a945df0b76a7e11ebeee0203ca00215b (MD5)
Made available in DSpace on 2018-08-29T18:48:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o_Juliana Milman Cervo.pdf: 3257340 bytes, checksum: a945df0b76a7e11ebeee0203ca00215b (MD5) Previous issue date: 2018-01-31
Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES
The present thesis consists of two volumes: the novel The house of the handbags, and the critical theory essay on artistic creation named (In)jured covers. The research was inspired by the necessity of given voice to ancestors which live inside my body ? especially my maternal grandmother, whose past had been marked by the overwhelming trauma of World War II. Considering the emptiness of a missing past, I formulate the following question: How is it possible to take on pre-birth memories? To do so, I deal with multiple verbal tenses and narrative voices in the fictional part in order to demonstrate gaps or to heal the wounds by filling in them imaginative spaces. Due to its synaesthetic feature, the critical essay gathers historical documents, photographs, films, diaries? fragments, family texts, as well as conversations with patients which inspired the development of the novel. Furthermore, I carried out a thorough affective study on the vacuum that may last between generations with the purpose of stablishing not only a bond, but also a contact.
Esta disserta??o ? constru?da em dois volumes: o romance A casa das bolsas e o ensaio cr?ticote?rico sobre a cria??o art?stica, Forros (In)Feridos. O trabalho foi disparado pela necessidade de fazer falar os ancestrais sucumbidos dentro do meu corpo ? especialmente a minha av? materna, cuja hist?ria fora avassalada pelo trauma da Segunda Guerra Mundial. Diante do vazio de um passado esburacado, formulo a pergunta ? como ? poss?vel efetuar uma apropria??o de mem?rias que s?o anteriores ao nosso nascimento? Lan?o m?o de m?ltiplos tempos verbais e vozes narrativas na parte ficcional para escancarar as fendas ou para suturar as feridas com brecha imaginativa. O ensaio cr?tico ? sinest?sico por reunir documentos hist?ricos, fotografias, filmes, trechos de di?rios, textos de familiares e conversas com pacientes que impulsionaram a cria??o do romance. Realizei um mergulho afetivo no v?cuo que pode subsistir entre as gera??es, almejando efetuar la?o e promover um contato.
Moura, Taís Leite de. "Transgressões em O Deus das Pequenas Coisas, de Arundhati Roy: níveis e motivações em contraponto". Universidade de São Paulo, 2018. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-03102018-134348/.
Texto completoIn The God of Small Things (1997), from Arundhati Roy, the transgressions are substantial throughout the narrative, as the majority of them are performed by marginalized characters. In order to comprehend more deeply the reasons which propel the narrative and the characters to such violations, they were divided into three levels in this work: post-colonial, socio-political and affective. The transgressions analyzed here are the ones performed by the characters Velutha, Ammu, Estha, Rahel and Sophie. The levels of the transgressions, their motivations and the concepts of individual and cultural trauma are all correlated so that the intentions of the narrative are elucidated. In the post-colonial level, the concepts of Panikkar (1969), Festino (2007), Forter (2014) and Outka (2011) are applied, whereas Sztompka (2000, 2004), Alexander (2000) and Joseph (2010) are used for the socio-political level; the affective level is observed with notions from Caruth (1995), Bose (1998) and Almeida (2002). The hypothesis of this work is that Roy focuses on the transgressions of minor characters not only to criticize particular elements from the Indian society but also to trigger the reaction of the readers. This is supported by her essays and speeches quoted along the analysis of the novel.
Santos, Bárbara da Silva. "Dom Casmurro à luz da onomástica: tramas e tramoias do Romance Machadiano". Universidade Federal do Espírito Santo, 2016. http://repositorio.ufes.br/handle/10/3313.
Texto completoA presente dissertação de mestrado tem por objetivo realizar uma análise onomástica dos antropônimos e topônimos empregados no romance Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis, considerando a relevância do nome próprio para a construção dos personagens, da semântica e da ambientação da obra. Nossa interpretação parte do diálogo Crátilo, de Platão, do qual destacamos a figura do legislador ou artífice , homem sábio que, munido de um conhecimento específico, estaria habilitado a nomear baseado nas características daquilo que nomeia. Nesse sentido, considerando o autor de obras literárias o artífice que nomeia seus personagens e escolhe, também, influenciado pelo nome, o espaço onde se desenvolverá a ação narrativa, buscamos realizar uma interpretação dos onomásticos do romance, através da etimologia e das conotações que cada nome possibilita, tentando, assim, uma aproximação dos sentidos que Machado quisera atribuir-lhes. Para tanto, contamos com a crítica literária que se debruçou sobre tal aspecto da obra, tendo como maior contribuição Helen Caldwell, que dedicou um capítulo de O Otelo brasileiro de Machado de Assis unicamente à análise onomástica de Dom Casmurro. A autora, através da mesma obra, abriu caminho para a crítica machadiana que mesclamos ao nosso trabalho formada por autores como John Gledson, Roberto Schwarz e Silviano Santiago, que veem na narrativa memorialística de Bento Santiago a intenção de fazer do leitor seu aliado na acusação de adultério contra Capitu e apoiados na escrita desse autor ficcional, bem como em sua formação política e social.
Louzada, Laura da Cunha. "Réquiem para o romance de casamento: a paródia em A Trama do Casamento, de Jeffrey Eugenides". Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2015. http://hdl.handle.net/10923/7162.
Texto completoThis thesis analyzes the Anglo-American tradition of courtship novels focusing on three works from different periods : Pride and Prejudice, by Jane Austen, Jane Eyre, by Charlotte Brontë, and The House of Mirth, by Edith Wharton. After going through this recapitulation of the novelistic tradition involving the passage from adolescence to adulthood in the life of a woman, there is a comparative study of those novels and Marriage Plot, by Jeffrey Eugenides. This novel is seen as a modern parody, following Linda Hutcheon‘s Theory of Parody.
Este trabalho analisa a tradição anglo-americana dos romances de casamento com foco em três obras de períodos diferentes: Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, Jane Eyre, de Charlotte Brontë, e The House of Mirth, de Edith Wharton. Após esta recaptulação da tradição romanesca de obras voltadas para a passagem da adolescência para a vida adulta da mulher, é feito um estudo comparativo com o romance A trama do casamento, de Jeffrey Eugenides. A obra é lida como uma paródia moderna, seguindo os conceitos de Linda Hutcheon.
Zwicker, Marianne Christine. "Journeys into memory : Romani identity and the Holocaust in autobiographical writing by German and Austrian Romanies". Thesis, University of Edinburgh, 2010. http://hdl.handle.net/1842/6201.
Texto completoLouzada, Laura da Cunha. "R?quiem para o romance de casamento : a par?dia em A Trama do Casamento, de Jeffrey Eugenides". Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, 2015. http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5933.
Texto completoMade available in DSpace on 2015-04-23T11:52:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 467546 - Texto Completo.pdf: 446242 bytes, checksum: e1633525e592a274be1e156d89cea0a0 (MD5) Previous issue date: 2015-01-07
This thesis analyzes the Anglo-American tradition of courtship novels focusing on three works from different periods : Pride and Prejudice, by Jane Austen, Jane Eyre, by Charlotte Bront?, and The House of Mirth, by Edith Wharton. After going through this recapitulation of the novelistic tradition involving the passage from adolescence to adulthood in the life of a woman, there is a comparative study of those novels and Marriage Plot, by Jeffrey Eugenides. This novel is seen as a modern parody, following Linda Hutcheon?s Theory of Parody.
Este trabalho analisa a tradi??o anglo-americana dos romances de casamento com foco em tr?s obras de per?odos diferentes: Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, Jane Eyre, de Charlotte Bront?, e The House of Mirth, de Edith Wharton. Ap?s esta recaptula??o da tradi??o romanesca de obras voltadas para a passagem da adolesc?ncia para a vida adulta da mulher, ? feito um estudo comparativo com o romance A trama do casamento, de Jeffrey Eugenides. A obra ? lida como uma par?dia moderna, seguindo os conceitos de Linda Hutcheon.
Hartmann, Anja [Verfasser] y Virginia [Akademischer Betreuer] Richter. "Bildlich gesprochen : Medien, Trauma und Terror in ausgewählten Romanen zum 11. September 2001 / Anja Hartmann. Betreuer: Virginia Richter". München : Universitätsbibliothek der Ludwig-Maximilians-Universität, 2011. http://d-nb.info/1015500838/34.
Texto completoCollares, Paula Renata Lucas. ""D'este viver aqui neste papel descripto": memória, trauma e infância em António Lobo Antunes (2008-2012)". Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2015. http://hdl.handle.net/10923/7420.
Texto completoThis thesis studies the space of childhood in the narrative of the Portuguese writer António Lobo Antunes. The object of analysis are the follow in novels: O arquipélago da insónia (2008), Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar? (2009), Sôbolos rios que vão (2010), Comissão das lágrimas (2011) and Não é meia noite quem quer (2012). The study shows how the childhood theme is fictionally revisited through the memory of a usually traumatic past. Thus, it starts a reflection turning to the other novels of the author, which comprise a period of 33 years (from 1979 to 2012). To sustain the hypothesis that memory is a constitutive element in the narratives of António Lobo Antunes, the study examines how the characters rearticulate the past through childhood memory and, several times, before the supremacy of death. It analyzes the reconstruction (and narrative) of previous moments adopting the contributions of Paul Ricoeur, Sigmund Freud, Márcio Seligmann-Silva and Walter Benjamin.
Esta tese dedica-se ao estudo do espaço da infância na narrativa do escritor português António Lobo Antunes, tomando como objeto de análise os seguintes romances: O arquipélago da insónia (2008), Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar? (2009), Sôbolos rios que vão (2010), Comissão das lágrimas (2011) e Não é meia noite quem quer (2012). Tenciona-se mostrar como a temática da infância é revisitada ficcionalmente a partir da memória de um passado quase sempre traumático. Desta maneira, inicia uma reflexão recorrendo aos demais romances do autor que compreendem um período de 33 anos (de 1979 a 2012). Para fundamentar a hipótese de que a memória é um elemento constitutivo nas narrativas antunianas, busca-se perceber como as personagens rearticulam o passado através da memória da infância e, muitas vezes, diante da eminência da morte. Procura-se analisar a reconstrução (e narração) de momentos precedentes partindo das contribuições de Paul Ricoeur, Sigmund Freud, Márcio Seligmann-Silva e Walter Benjamin.
Barros, Leila Cristina. "Urdidura fílmica na trama literária: os romances de Chico Buarque e as adaptações cinematográficas de "Estorvo" e "Benjamim"". Universidade Federal de Minas Gerais, 2008. http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7J7GYZ.
Texto completoSCARAMUCCI, MARIANNA. "K. RELATO DE UMA BUSCA E NÃO FALEI: DUE NARR(AZIONI) DEL TRAUMA". Doctoral thesis, Università degli Studi di Milano, 2018. http://hdl.handle.net/2434/571540.
Texto completoGavrilovici, Ovidiu. "EXPOSURE TO VIOLENCE AND ITS PSYCHOLOGICAL CORRELATES IN INSTITUTIONALIZED CHILDREN AND ADOLESCENTS 8 TO 17 YEARS OF AGE IN IASI COUNTY, ROMANIA". Case Western Reserve University School of Graduate Studies / OhioLINK, 2004. http://rave.ohiolink.edu/etdc/view?acc_num=case1074852094.
Texto completoWinblad, Julia. ""I feel like a person who is already dead" : Förlust, läkning och magisk realism i tre japanska romaner". Thesis, Linnéuniversitetet, Institutionen för film och litteratur (IFL), 2019. http://urn.kb.se/resolve?urn=urn:nbn:se:lnu:diva-86284.
Texto completoCollares, Paula Renata Lucas. ""D'este viver aqui neste papel descripto" : mem?ria, trauma e inf?ncia em Ant?nio Lobo Antunes (2008-2012)". Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, 2015. http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6163.
Texto completoMade available in DSpace on 2015-06-23T11:43:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 470936 Texto Completo.pdf: 1544296 bytes, checksum: c74cd923896d59b43baa01e9e7a7d407 (MD5) Previous issue date: 2015-03-30
This thesis studies the space of childhood in the narrative of the Portuguese writer Ant?nio Lobo Antunes. The object of analysis are the follow in novels: O arquip?lago da ins?nia (2008), Que cavalos s?o aqueles que fazem sombra no mar? (2009), S?bolos rios que v?o (2010), Comiss?o das l?grimas (2011) and N?o ? meia noite quem quer (2012). The study shows how the childhood theme is fictionally revisited through the memory of a usually traumatic past. Thus, it starts a reflection turning to the other novels of the author, which comprise a period of 33 years (from 1979 to 2012). To sustain the hypothesis that memory is a constitutive element in the narratives of Ant?nio Lobo Antunes, the study examines how the characters rearticulate the past through childhood memory and, several times, before the supremacy of death. It analyzes the reconstruction (and narrative) of previous moments adopting the contributions of Paul Ricoeur, Sigmund Freud, M?rcio Seligmann-Silva and Walter Benjamin.
Esta tese dedica-se ao estudo do espa?o da inf?ncia na narrativa do escritor portugu?s Ant?nio Lobo Antunes, tomando como objeto de an?lise os seguintes romances: O arquip?lago da ins?nia (2008), Que cavalos s?o aqueles que fazem sombra no mar? (2009), S?bolos rios que v?o (2010), Comiss?o das l?grimas (2011) e N?o ? meia noite quem quer (2012). Tenciona-se mostrar como a tem?tica da inf?ncia ? revisitada ficcionalmente a partir da mem?ria de um passado quase sempre traum?tico. Desta maneira, inicia uma reflex?o recorrendo aos demais romances do autor que compreendem um per?odo de 33 anos (de 1979 a 2012). Para fundamentar a hip?tese de que a mem?ria ? um elemento constitutivo nas narrativas antunianas, busca-se perceber como as personagens rearticulam o passado atrav?s da mem?ria da inf?ncia e, muitas vezes, diante da emin?ncia da morte. Procura-se analisar a reconstru??o (e narra??o) de momentos precedentes partindo das contribui??es de Paul Ricoeur, Sigmund Freud, M?rcio Seligmann-Silva e Walter Benjamin.
REQUILIANI, VALERIA. "Libertà d'avventura e verosimiglianza dei caratteri nel romanzo del Seicento: il caso del Calloandro di Giovan Ambrogio Marini". Doctoral thesis, Università Cattolica del Sacro Cuore, 2011. http://hdl.handle.net/10280/928.
Texto completoThis thesis examines the origin of Giovan Ambrogio Marini’s Calloandro in Genoa’s rich and dynamic social and cultural context of the first half of the XVII century. Introductory pages to the novel’s various editions represent an important contribution about the novel’s developement in Italy, where the success of the genre wasn’t followed by a theoric and systemic study. After a research on the sources concerning the author’s biography and literary production, the first chapter presents a detailed synthesis of the novel’s plot which fixes some fundamental elements of this kind of work. The second chapter is about the novel’s narrative structure focusing on the techniques of the plot’s building. Then the third chapter describes literary models which influenced Marini’s work, in particular the Greek novels of Hellenism and the comic tradition. The fourth chapter analyses the characters' system: there are some subtle and unforeseeable characters, among many generic and insubstantial figures, that make Calloandro a unpredictable novel in which the psychological realism, typical of Ligurian novels, is combined with the taste of adventure, typical of the Venetian novels.
REQUILIANI, VALERIA. "Libertà d'avventura e verosimiglianza dei caratteri nel romanzo del Seicento: il caso del Calloandro di Giovan Ambrogio Marini". Doctoral thesis, Università Cattolica del Sacro Cuore, 2011. http://hdl.handle.net/10280/928.
Texto completoThis thesis examines the origin of Giovan Ambrogio Marini’s Calloandro in Genoa’s rich and dynamic social and cultural context of the first half of the XVII century. Introductory pages to the novel’s various editions represent an important contribution about the novel’s developement in Italy, where the success of the genre wasn’t followed by a theoric and systemic study. After a research on the sources concerning the author’s biography and literary production, the first chapter presents a detailed synthesis of the novel’s plot which fixes some fundamental elements of this kind of work. The second chapter is about the novel’s narrative structure focusing on the techniques of the plot’s building. Then the third chapter describes literary models which influenced Marini’s work, in particular the Greek novels of Hellenism and the comic tradition. The fourth chapter analyses the characters' system: there are some subtle and unforeseeable characters, among many generic and insubstantial figures, that make Calloandro a unpredictable novel in which the psychological realism, typical of Ligurian novels, is combined with the taste of adventure, typical of the Venetian novels.
Zahavi, Hadas. "Le statut de témoignage dans l'œuvre de Jean Rouaud". Electronic Thesis or Diss., Paris 3, 2023. http://www.theses.fr/2023PA030042.
Texto completoThe present thesis defines a new model of testimony written by contemporary authorswho were not physically present in the conflicts their writings describe in first-person narrative and the present tense. This literary corpus constitutes a watershed in the history of modern testimonial literature, which ascribes absolute authority as war witnesses to ‘the men who were there’ in the conflict zone during the war. Using first-person narratives, intimate language, and detailed writing, contemporary writers such as Jean Rouaud, Pierre Bergounioux, François Bon, Jean-Yves Jouannais, Pierre Michon, and Annie Ernaux witness events from the two world wars and from current conflict zones. They do not provide testimonies from a perspective external to war; they do not base their writings on scientific or professional literature nor rely on survivors’ ‘first-hand testimonies’. Further, in their writings, traveling to distant conflict zones is not a prerequisite to become an eyewitness to the injustices that occur there. Instead, for these writers, the intergenerational consequences of theworld wars and the involvement of France in conflicts around the world make them witnesses of those conflicts. The fact that these authors never participated directly in a war constitutes a new approach to the ‘eyewitness’ that is valuable for understanding contemporary reality. In an attempt to trace the nature of this tendency in its literary, ethical, and political aspects, the present study is devoted to a lateral reading of the corpus of Jean Rouaud, the pioneering and leading writer of this tendency
Morello, Henry James. "Masking the past : trauma in Latin American and Peninsular theatre /". 2006. http://gateway.proquest.com/openurl?url_ver=Z39.88-2004&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:dissertation&res_dat=xri:pqdiss&rft_dat=xri:pqdiss:3242946.
Texto completoSource: Dissertation Abstracts International, Volume: 67-11, Section: A, page: 4175. Adviser: Dara Goldman. Includes bibliographical references (leaves 179-192) Available on microfilm from Pro Quest Information and Learning.
Mahon, Margaret Ellen. "Questioning the Writing Cure: Contemporary Sub-Saharan African Trauma Fiction". Diss., 2012. http://hdl.handle.net/10161/5529.
Texto completoThis dissertation examines a series of novels by Aminata Zaaria, Ken Bugul, Gaston-Paul Effa, Boubacar Boris Diop and Yolande Mukagasana. At the heart of my study is a problem that haunts much literary production and literary criticism about post-colonial Francophone African writing: the layers of distance and misunderstanding that often exist between readers and writers. Several of the authors in this study express frustration at the limited expectations that readers have of them, complaining that readers outside of the continent continue to read their novels solely in order to gain a grasp of socio-political "realities" of Africa. I propose a return to a select group of author's largely semi-autobiographical texts in order to better understand each writer's individual literary projects within the interdisciplinary framework of trauma studies. Interviews that I conducted with Senegalese and Cameroonian publishing directors, psychologists, sociologists and authors themselves offer an analysis of these texts within the context of broader social debates.
My first chapter focuses on Zaaria's La Nuit est tombée sur Dakar (2004) and Bugul's Le Baobab Fou (1983) and Cendres et Braises (1995) in order to examine intergenerational Senegalese semi-autobiographical representations of prostitution. My study ultimately finds that neither Senegalese society nor Zaaria and Bugul's narratives evidence healing through writing. Rather, both present literature as a "default" chosen because the authors found no one with whom they could initially share their stories face-to-face. Chapter Two hones in on Bugul's relationship with her mother, a painful theme revisited from one end of Bugul's semi-autobiographical oeuvre (Le Baobab Fou, 1982) to the other (De l'autre côté du regard, 2002). Chapter Three examines the trauma of parental loss in Gaston-Paul Effa's semi-autobiographical works, from Tout ce bleu (1996) to a more recent novel (Nous, les enfants de la tradition, 2008) in order to examine the evolution of Effa's personal identity quest and his extensive self-analysis over time in light of the author's permanent exile in France. My fourth chapter begins with a study of genocide survivor Yolande Mukagasana's recent narrative entitled N'aie pas peur de savoir (1999) in order to examine author/reader relationships in light of the often inconceivable trauma of genocide. I then move on to consider the ethics of speaking "for" genocide survivors by analyzing the well-known Senegalese author Boubacar Boris Diop's Murambi, le livre des ossements (2000) and the related Fest'Africa project. I end Chapter Four with a critique of Etoke's Melancholia africana: l'indéspensable dépassement de la condition noire (2010) in order to question whether or not sweeping theories of the various traumas experienced by members of Africa and its diaspora are in fact helpful in every context. Finally, I end my study with Effa's Voici le dernier jour du monde, which exhibits the interplay between autobiography, biography, fiction and the issue of literary violence.
I ultimately argue that a major difference between the "talking cure" of psychoanalysis and the process of seeking healing through literary narratives involves the question of audience. In the case of Sub-Saharan African literature, the author/reader relationship does not necessarily provide a safe space akin to the doctor/patient model in Freud's "talking cure." Therefore, I ultimately call for a closer analysis of the myriad ways by which authors are seeking healing and answers outside the realm of literature.
Dissertation
Sadeghzadegan, Majid. "Reading No Country for Old Men and The Road: Trauma in Contemporary Literature and Cinema". Doctoral thesis, 2021. http://hdl.handle.net/10451/50063.
Texto completoA literatura raramente deixa de servir de inspiração a um qualquer conceito de trauma. De igual forma, o trauma não é uma cogitação trivial para a literatura. Esta reciprocidade, que está enraizada na ineludível aliança entre os dois, deu origem a inúmeras obras-primas ao longo da história da literatura, desde obras clássicas de Homero até às obras modernistas de Woolf, Faulkner e Hemingway. Não obstante, os estudos de trauma começaram a surgir com maior incidência na literatura nas duas últimas décadas, o que dá forma a um ponto de interrogação inquietante, que nunca é apagado. A pegada traumática de Cormac McCarthy na literatura é tão inextinguível como esse mesmo ponto de interrogação, na medida em que a maioria, se não a totalidade, do seu cânone está indelevelmente imbuída da noção de trauma. As suas personagens parecem ter uma ligação única e inovadora com o trauma, que raramente é encontrado com este peso noutras obras análogas da literatura. Chigurh, apelidado de “profeta da destruição” pelo próprio McCarthy em No Country for Old Men (2005), faz um buraco na testa das suas vítimas, deixando metaforicamente a sua marca vil na civilização decadente. Ballard em Child of God (1973), no que é denominado de necrofilia, faz amor com as suas vítimas, enquanto o juiz Holden em Blood Meridian (1985) mata crianças, colecciona escalpes, e nunca morre. Esta traumática estrada acaba por levar a The Road (2006), na qual tudo se reduz a nada: um apocalipse de cinzas. Tendo sido aclamados pela crítica em geral, os livros No Country for Old Men e The Road foram igualmente levados ao grande ecrã através dos esforços de realização dos irmãos Coen e de John Hillcoat, em 2007 e 2009, respectivamente. Estas narrativas, textuais e visuais, são densamente informadas, se não formadas, pela noção de trauma, que consolida não só a ligação entre os dois romances, mas também a trajetória traumática desde os romances até aos filmes. É, portanto, através de uma análise aprofundada do trauma e das suas pegadas que um domínio sobre o funcionamento interior, os mistérios e as temáticas das narrativas acima mencionadas ganhará vida, que é o que a presente dissertação aspira a alcançar. O primeiro capítulo deste estudo visa fornecer um repertório teórico do discurso do trauma sobre o qual se basearão os argumentos subsequentes dos capítulos dois e três. Assim, este capítulo fará uma primeira incursão num domínio de definição de trauma, a fim de assegurar inicialmente um nicho para a compreensão primária do conceito de trauma. Como é expectável, esta linha de incursões incluirá as correntes de pensamento de Cathy Caruth, conhecida como um das principais nomes dos estudos de trauma e que introduziu inicialmente a estética do trauma no reino da literatura através seu livro seminal Unclaimed Experience: Trauma, Narrative and History (1996). Baseado fortemente no pensamento freudiano, a análise do discurso de Caruth sobre o trauma terá recurso a fundamentos como a essência espectral do trauma e a sua não-referencialidade ou temporalidade perdida. Revelando o misterioso ângulo de flashbacks, o capítulo abordará as posições críticas de pensadores de trauma como Hustvedt, para não mencionar a famosa noção de “compulsão de repetição”, cuja criação é creditada a Freud. A “realidade” de Lacan, como um argumento exegético pertinente, será aqui adicionalmente discutida, abordando a natureza inassimilável do encontro traumático. A premente visualidade do trauma e o seu assoberbante mutismo daí resultante relembram o pensamento crítico de Hartman, que se baseia no “Boy of Winander” de Wordsworth. Uma das maiores contribuições para a poética do trauma é a de LaCapra, cujo ensaio seminal “Trauma, Absence, Loss” (1999) tem reunido um grande número de seguidores. A dicotomia “ausência/perda” de LaCapra será um prelúdio para a dicotomia “reagir/resolver”, que virá igualmente à luz neste capítulo. A crítica testemunhal, com o seu profundo enfoque nas formas como as vítimas de trauma podem desenvolver um mecanismo de libertação dos seus traumas é outro constituinte deste capítulo, que englobará nomes como Felman (1991), Marder (2006), Laub e Podell (1995). Além disso, o capítulo lançará luz sobre a noção de atraso, ligando-o aos nomes de pensadores como Freud (1939), Caruth (1996) e Laplanche (2001). Em desacordo com o pensamento clássico sobre o trauma, encontra-se a nova escola do trauma, através das vozes de Balaev (2008, 2014) e Belau (2001), que proporcionam novas perspectivas tais como crescimento, renascimento e resiliência no discurso do trauma. Injustamente, o trauma planeia a sua incursão de igual forma na psique imaculada das crianças, advindo daí o conceito de trauma infantil, que irá formular outra grande corrente analítica neste capítulo. Esta corrente dependerá principalmente dos pensamentos críticos de Reviere (1996) e Shengold (1989), que teorizaram abundantemente sobre este tema. “O Estranhamente Familiar”, como uma noção difundida em muitas obras literárias, e particularmente no cânone de McCarthy, raramente se distanciou da estética do trauma. Dito de outra forma, o laço inabalável entre o “estranhamente familiar” freudiano e a ficção do trauma tem sido um reduto do qual muitas obras-primas inigualáveis têm nascido. Informando o próprio epicentro do discurso do “estranhamente familiar”, a morte e a repetição parecem falhar às vítimas do trauma em todas as frentes possíveis. Estes elementos assombrosos que alimentam os tropos traumáticos serão a linha argumentativa na qual se basearão a maioria dos argumentos teóricos deste capítulo. O segundo capítulo da dissertação terá como objetivo trazer à luz os diálogos entre o quadro teórico previamente construído no capítulo um e os traumas que moldaram a narrativa de No Country for Old Men. Uma boa parte dos argumentos de trauma deste capítulo gira em torno de Chigurh, o “profeta da destruição”, e de como este, enquanto fantasma do trauma, tanto caça como atormenta as demais personagens de uma forma brutal e robótica, usando uma assombrosa arma de abater gado que faz um buraco na testa das suas vítimas. Alicerces do trauma tão diversos como a espectralidade, a crítica testemunhal, a ausência/perda, o trauma intergeracional, o crescimento e “o estranhamente familiar” irão emergir na fase crítica dos nossos argumentos. Tendo orquestrado os diálogos esteticamente significantes entre o mundo do trauma e No Country for Old Men de McCarthy, este capítulo dirigir-se-á para o mundo visual dos irmãos Coen. A análise visual, devo enfatizar, será apenas seletiva ao longo de todo o capítulo, na medida em que apenas investigará os momentos traumáticos previamente elucidados no texto de McCarthy. Numa linha semelhante, o terceiro capítulo da presente dissertação visará o modo exegético relacional entre os tropos do trauma e a obra The Road de McCarthy. Centrada num apocalipse temporalmente vago, a narrativa parece ser propensa ao tropo de trauma de não-referencialidade ou à temporalidade perdida. Temporalidade à parte, McCarthy faz com que todos os traumas, canibalismo e infanticídio, ocorram a uma personagem que é ainda uma criança, daí a adequação das discussões sobre traumas infantis. Além disso, o capítulo irá lançar luz sobre o testemunho e os seus constituintes, principalmente ouvir e falar, que parecem funcionar melhor que nunca através dos espaços traumáticos da narrativa apocalíptica. Todos os esforços do par de colectores não visam senão a sobrevivência, que é outro tropo do trauma, daí a formulação de outra parte deste capítulo à luz deste conceito. Todos estes momentos textuais de trauma se prestarão a uma análise visual, tendo como âmago os esforços de realização de John Hillcoat. Ao colocar os fundamentos teóricos para o discurso sobre o trauma no primeiro capítulo e ao moldar a dialética que se segue entre este capítulo e os particulares tropos do trauma das narrativas do corpus nos capítulos dois e três, a atual dissertação não terá por objetivo apenas desvendar os mistérios, os códigos e a temática que se encontram sob a superfície de No Country for Old Men e The Road de McCarthy, mas tentará também descobrir a própria estética visual, em momentos traumáticos seletivos, através da qual os irmãos Coen e Hillcoat fixaram as suas assinaturas nestes filmes.
(9017870), Adrian James McClure. "Haunted by Heresy: The Perlesvaus, Medieval Antisemitism, and the Trauma of the Albigensian Crusade". Thesis, 2020.
Buscar texto completoThis study presents a new reading of the Perlesvaus, an anonymous thirteenth-century Old French Grail romance bizarrely structured around an Arthurian restaging of the battle between the Old and the New Law. I construe this hyper-violent, phantasmagorical text as a profoundly significant work of “trauma fiction” encoding a hitherto-unrecognized crisis of religious ethics and identity in Western Europe in the first half of the thirteenth century. Combining literary and historical analysis and drawing on current trends in trauma studies, I tie what I term the “deranged discourse” of the Perlesvaus to the brutal onset of internal crusading in southern France (the papal-sponsored Albigensian Crusade, 1209-29), making the case that the collective trauma staged in its narrative perturbations was a contributing factor in the well-documented worsening of Western European antisemitism during this period. One key analytical construct I develop is the “doppelganger Jew”—personified in the Perlesvaus by its schizoid authority figure, Josephus, a conflation of first Christian priest and first-century Romano-Jewish historian—who functions as an uncanny embodiment of powerful, unacknowledged fears that Christians were losing their spiritual moorings and reverting into reviled, scapegoated Jews. Traces of this collective trauma are explored in other contemporary texts, and one chapter examines how the fourteenth-century Book of John Mandeville revives similar fears of collapsing Judeo-Christian identity and unfolds under the sign of the doppelganger Jew.
Rodrigues, Pedro Jorge. "A personagem D. Pedro na narrativa portuguesa do dealbar do século XXI: Inês de Portugal, de João Aguiar: A trança de Inês, de Rosa Lobato Faria: A Rainha morta e o Rei Saudade, de António Cândido Franco". Master's thesis, 2006. http://hdl.handle.net/10400.2/600.
Texto completoResumo - O presente trabalho incide simultaneamente sobre a figura histórica do rei D. Pedro I e sobre o seu reflexo enquanto personagem literária. Num primeiro momento, tentamos reconstruir uma imagem deste monarca, necessariamente parcelar, focando a sua dupla faceta histórica e mítica. Fazemo-lo a partir dos documentos oficiais do seu reinado e da escrita historiográfica dos séculos seguintes. Analisamos ainda o modo como a literatura se apropriou dos dados históricos, acrescentando-lhes uma dimensão mítica. Numa segunda fase, após a necessária definição do corpus narrativo no qual incide o nosso estudo (Inês de Portugal, de João Aguiar; A Trança de Inês, de Rosa Lobato de Faria; A Rainha Morta e o Rei Saudade, de António Cândido Franco), reflectimos brevemente sobre os autores e o modo como abordam o mito inesiano, bem como sobre as características gerais dos três romances escolhidos e a respectiva apropriação das fontes históricas. Procedemos ainda a uma breve abordagem dos conceitos de romance histórico e de pós-modernismo, particularmente no que diz respeito à situação desse subgénero narrativo e à difusão das mencionadas tendências literárias em Portugal, nas décadas finais do século XX. Centrando-nos definitivamente na personagem D. Pedro, efectuamos a necessária identificação das diversas teorias relativas a classificação, caracterização e construção da personagem narrativa, elementos essenciais para o subsequente estudo prático. Para tal, analisamos comparativamente os três romances sob diversos ângulos, sempre com o objectivo de estabelecer relações de semelhança ou oposição entre as entidades literárias construídas pelos três autores. Assim, para além de algumas tipologias classificativas inerentes à personagem narrativa (e, especialmente, de cariz histórico), são sucessivamente abordadas diferentes áreas que consideramos relevantes, como a descrição física, o discurso privilegiado, a actuação da personagem, as suas relações com os outros, as ligações que estabelece a nível metafísico ou com construções hipodiegéticas, a interacção com os espaços e com os tempos narrativos e, finalmente, a própria concepção da entidade narradora. Apontamos, enfim, as conclusões possíveis, tanto no que se refere aos traços comuns aos romances sob análise, como em relação aos aspectos que indicam diferenças significativas nas distintas concepções da personagem central que decidimos estudar
Abstract - The present work focuses simultaneously the historical image of king D. Pedro I of Portugal and its reflex as a literary character. In a first stage, we try to reconstruct an image of this monarch, necessarily partial, examining his double-sided, historical and mythic quality. We do so both from the official documents of his reign and the historiography of the following centuries. We also analyse the way literature took hold of the historical facts, adding to them a mythic dimension. In a second phase, after the necessary definition of the narrative corpus towards which we direct our study (Inês de Portugal, by João Aguiar; A Trança de Inês, by Rosa Lobato de Faria; A Rainha Morta e o Rei Saudade, by António Cândido Franco), we briefly reflect upon its authors and the way they explore the myth of Pedro and Inês de Castro, as well as upon the general characteristics of the three chosen novels and their appropriation of the historical sources. We also carry out a quick analysis on the concepts of historical novel and of post-modernism, especially in what concerns the situation of this narrative gender and the diffusion of the above mentioned literary tendencies in Portugal, over the final decades of the twentieth century. Definitively centred on the character D. Pedro, we necessarily begin by identifying the various theories related to classification, characterization and construction of narrative character, essential elements to the subsequent practical work, to which we analyse comparatively the three novels through different angles, always trying to establish relations of similarity or opposition between the literary entities built by the three authors. Thus, after referring to some typologic classifications inherent to narrative characters (especially historical ones), we successively analyse various topics we consider relevant, such as physical description, discourse characteristics, character actions, relations to others, metaphysical or hypodiegetic connections established, interactions with narrative space and time and, finally, the concept of narrator itself. We finally point out the possible conclusions, both as to the aspects we found similar in the novels under analysis and to the significant differences which indicate distinct conceptions of the central character we chose to study
BULGINI, Giulia. "Il progetto pedagogico della Rai: la televisione di Stato nei primi vent’anni. Il caso de ‹‹L’Approdo››". Doctoral thesis, 2018. http://hdl.handle.net/11393/251123.
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