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Glidden, Rosina Forteski y Lidia Natalia Dobrianskyj Weber. "PERCEPÇÃO DE PAIS E FILHOS SOBRE COERÇÃO DOCENTE E CONHECIMENTO PARENTAL SOBRE O USO DE TAIS PRÁTICAS COM SEUS FILHOS". Revista Pedagógica 22 (30 de octubre de 2020): 1–21. http://dx.doi.org/10.22196/rp.v22i0.4312.

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Como prática educativa, a coerção tem sido justificada pela necessidade de disciplinar as crianças. No ambiente escolar o seu uso tem inúmeras implicações que vão desde o fracasso escolar até o prejuízo da relação professor e aluno. Neste trabalho buscou-se investigar a percepção de pais e filhos sobre o uso de práticas coercitivas pelo professor de anos iniciais e o conhecimento dos pais sobre o uso destas práticas com seus filhos. A pesquisa foi realizada em quatro escolas do Sul do Brasil. Participaram 69 pais e 69 alunos, filhos dos pais participantes. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários. Na análise, além da estatística descritiva, utilizou-se os testes t de Student e Qui-quadrado. Os resultados mostraram que os filhos aprovaram mais a coerção do professor do que os pais e que os pais tinham um conhecimento parcial sobre a utilização de práticas coercitivas pelo professor com seus filhos.
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Tondin, Celso Francisco, Larissa Medeiros Marinho dos Santos, Deruchette Danire Henriques Magalhães y Jacqueline Danielle Pereira. "Prática pedagógica e relação professor-aluno em cursinhos". PSI UNISC 2, n.º 1 (5 de enero de 2018): 90. http://dx.doi.org/10.17058/psiunisc.v2i2.11122.

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Resumen
Instituições que oferecem cursos preparatórios para vestibulares, Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e concursos públicos, os conhecidos cursinhos, tornaram-se espaço de trabalho atrativo para os professores. Este estudo objetiva identificar, a partir de um cursinho, características dos alunos e conhecer a prática pedagógica e seus efeitos na relação professor-aluno. Trata-se de pesquisa exploratória realizada em uma instituição privada de uma cidade de pequeno porte do interior de Minas Gerais, com o uso da observação participante, com registro em diário de campo, e aplicação de questionário a 31 alunos. Com base na Análise do Conteúdo, os dados foram organizados em categorias. A primeira delas, características dos alunos, indica que a maioria é do sexo feminino, solteira, não trabalha, estuda em escola pública, pretende estudar em universidades públicas, mora com os pais em casa própria, em área urbana, com até mais três pessoas, tem renda familiar de um a seis salários mínimos e pelo menos um dos pais não concluiu o ensino médio. A segunda categoria, prática pedagógica e relação professor-aluno, informa que o trabalho docente acontece em condições favoráveis à medida que as estratégias didáticas adotadas nos cursinhos, baseadas na memorização e na descontração, resultam em maior interesse dos estudantes e na aproximação entre os corpos docente e discente. Pelo fato de ambos cooperarem com o foco na almejada aprovação em processos seletivos incrementa-se uma marca pragmática e utilitarista no processo ensino-aprendizagem.
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Garcia, Heloisa Helena Genovese de Oliveira y Lino de Macedo. "Reuniões de pais na educação infantil: modos de gestão". Cadernos de Pesquisa 41, n.º 142 (abril de 2011): 208–27. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-15742011000100011.

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O artigo discute a relação entre escolas e famílias no contexto da educação infantil por meio da análise de reuniões de pais. Fundamenta-se em um estudo de caso qualitativo sobre 11 reuniões, realizadas em duas escolas municipais de educação infantil paulistanas. Foram analisados os diferentes modos de gestão pelo professor, segundo três aspectos: forma (pauta), conteúdo (temas), dinâmica (relações entre professor e pais). Os resultados indicaram modos de gestão que dificultam a participação dos pais e descaracterizam os objetivos das reuniões: forma desorganizada e rígida; conteúdo burocrático e comportamental; dinâmica fragmentada e centralizada. Ao mesmo tempo, identificaram-se indicadores que favorecem a construção de uma relação mais cooperativa durante as reuniões, correspondentes aos modos de gestão: forma compartilhada, conteúdo educacional e dinâmica coletiva. Os autores destacam a necessidade de registro e de avaliação coletiva das reuniões de pais, visando à articulação com o projeto pedagógico, o currículo e a dimensão didática
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ANJOS BASTOS, ANDREIA, CONSTANTIN XYPAS y JOS DILSON BESERRA CAVALCANTI. "RELAÇÃO AO SABER DO FILHO DE UM FRENTISTA QUE SE TORNOU DOUTOR EM MATEMÁTICA". Anais do Colóquio Internacional "Educação e Contemporaneidade" 13, n.º 28 (21 de septiembre de 2019): e13192801. http://dx.doi.org/10.29380/2019.13.28.01.

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Inspirando-se da obra de Charlot, o NUPERES está realizando pesquisas sobre a relação ao saber de professores de ciências e matemática de origem popular. Eles têm a particularidade de pertencer a famílias privadas de capital cultural e econômico, no sentido de Bourdieu, mas cuja relação ao saber levou ao sucesso nos estudos, até o mestrado e o doutorado. Diante desses fatos, estudamos o caso de João, filho de pais semi-analfabetos, que se tornou doutor em matemática aos 27 anos e professor efetivo de uma Universidade Federal aos 28 anos. Resultados e discussâo: embora os pais semi-analfabetos não pudessem transmitir um habitus escolar, conseguiram estimular em seu filho uma relação ambiciosa ao saber acedêmico que foi então construída gradualmente através de quatro níveis.
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Glidden, Rosina Forteski y Lidia Natalia Dobrianskyj Weber. "Práticas e avaliação parentais sobre a coerção docente". Psicologia Argumento 38, n.º 100 (4 de junio de 2020): 388. http://dx.doi.org/10.7213/psicolargum.38.100.ao09.

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A preocupação com a qualidade da interação familiar e, de maneira mais específica, com as práticas parentais, tem movimentado pesquisadores da área do desenvolvimento humano. Este estudo buscou investigar o perfil de pais de alunos dos anos iniciais, de escolas públicas e privadas, considerando as práticas de envolvimento parental e comunicação entre pais e filhos e sua avaliação sobre o uso de práticas coercitivas pelo professor. Participaram 69 pais e seus filhos. Foram utilizados o Questionário de Avaliação sobre uso de Coerção Docente, o Inventário de Envolvimento Parental (Watkins, 1997) e as Subescalas de Comunicação da Escala de Qualidade na Interação Familiar (Weber, Prado, Salvador & Brandenburg, 2008). Na análise foi gerada a análise de Cluster. Como resultados obteve-se três agrupamentos de pais, com diferentes escores nas práticas de comunicação e envolvimento parental e no seu posicionamento em relação ao uso de coerção pelo professor. As implicações são discutidas à luz da literatura.
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Azevedo, Ângela Sá, Paulo Cesar Dias, Ana Salgado, Teresa Guimarães, Isabel Lima y Andreia Barbosa. "Relacionamento professor-aluno e auto-regulação da aprendizagem no 3º ciclo do ensino médio português". Paidéia (Ribeirão Preto) 22, n.º 52 (agosto de 2012): 197–206. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-863x2012000200006.

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Resumen
Este artigo teve como objetivo explorar a relação entre a percepção do comportamento do professor e auto-regulação da aprendizagem na Matemática. As respostas de 625 alunos do 3ºciclo do Ensino Médio Português (7º ao 9º anos) aos questionários QIPBásico e IPAAr permitiram perceber diferenças nas variáveis supracitadas em função do sexo, da idade, do ano de escolaridade e do número de retenções, do nível educacional dos pais, do sexo do professor de Matemática e do número de anos com o mesmo professor. As conclusões mais relevantes para a prática pedagógica prendem-se à relação positiva entre a auto-regulação da aprendizagem dos alunos e a percepção de liderança, apoio e compreensão por parte dos professores, e relação negativa entre a auto-regulação e a percepção de insatisfação, insegurança e repreensão dos seus professores.
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Chechia, Valéria Aparecida y Antônio dos Santos Andrade. "O desempenho escolar dos filhos na percepção de pais de alunos com sucesso e insucesso escolar". Estudos de Psicologia (Natal) 10, n.º 3 (diciembre de 2005): 431–40. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-294x2005000300012.

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Resumen
Neste artigo investigam-se as percepções de pais sobre o desempenho escolar dos seus filhos, analisando o conteúdo de entrevistas semi-estruturadas com 32 pais, sendo dezesseis pais de alunos com desempenho classificado como sucesso e demais pais de alunos com insucesso escolar. Quanto ao desempenho escolar, tanto os pais de alunos com sucesso, como os de insucesso atribuem razões relacionadas à responsabilidade do filho, do professor e também às da própria família. Os resultados permitem evidenciar que tanto uns quanto outros revelam que a família deve promover a valorização da escola e de auxílio às tarefas, bem como a escola precisa rever os seus valores e procedimentos em relação ao aluno e à família. Assim, destacamos a necessidade de os pais serem mais bem orientados pela escola para poderem assessorar seus filhos. Estratégias sugeridas pela escola, ou outros pais, podem auxiliar pais que, por trabalharem, não possam estar presentes na escola.
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Nogueira, Marlice de Oliveira e. "Efeito pai professor: o impacto da profissão docente na vida escolar dos filhos". Revista Brasileira de Educação 18, n.º 52 (marzo de 2013): 65–79. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-24782013000100005.

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Este artigo pretende divulgar os resultados de uma pesquisa de doutorado recentemente finalizada que investigou as práticas educativas de famílias em que pelo menos um dos progenitores exercia a profissão de professor. A pesquisa buscou identificar, analisar e discutir as múltiplas práticas educativas e estratégias de escolarização que pais professores desenvolvem no quadro da vida escolar de seus filhos. Os resultados obtidos mostram que, de um modo geral, os pais professores se mobilizam intensamente para favorecer a escolarização dos filhos, mas que essa mobilização não se dá de modo homogêneo para as diferentes famílias. A origem social, as condições objetivas de existência, a rede de ensino de atuação profissional, as experiências docentes e os modos de configuração das dinâmicas familiares modulam as práticas educativas dos pais professores e impactam a relação que eles estabelecem com a vida escolar dos filhos.
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Saraiva, Lisiane Alvim y Adriana Wagner. "A Relação Família-Escola sob a ótica de Professores e Pais de crianças que frequentam o Ensino Fundamental". Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação 21, n.º 81 (diciembre de 2013): 739–72. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-40362013000400006.

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Resumen
Embora já estejam comprovados os benefícios da proximidade entre a Família e a Escola, constata-se que ainda existem muitos empecilhos para que esta relação seja eficaz. A escola parece ter dificuldades em compreender a realidade vivida por seus alunos e famílias e a assimetria nessa relação tende a perpetuar as dificuldades de construir uma aliança eficaz que favoreça o envolvimento do aluno no espaço acadêmico. Frente a essa realidade, o objetivo do presente trabalho é apresentar a perspectiva da escola e da família sobre as vicissitudes dessa relação a partir dos depoimentos de pais e professores de Ensino Fundamental. Realizou-se dois grupos focais: um com professores de Ensino Fundamental (dez participantes) e outro com pais de alunos (sete participantes) que frequentam a mesma etapa de escolarização. A partir da Análise de Conteúdo, as informações do grupo focal com os docentes configuraram os seguintes temas: Demandas das famílias que aparecem na prática docente; Situações que demandam interação com as famílias; Percepção do professor sobre a família e sobre seu papel. A análise do grupo de pais culminou nos seguintes temas: O envolvimento da família com a escola dos filhos; A comunicação com a escola; Dificuldades Percebidas na Relação Famíla-Escola, Mercantilização da Educação. As conclusões remetem a uma realidade perfilada por fronteiras difusas entre família e escola, revelando dificuldades que obstruem essa relação e convergem para um jogo de culpabilidades mútuas. Discute-se a possibilidade de otimização dessa relação a partir de estratégias conjuntas sistemáticas que contemplem docentes e pais em suas reivindicações. Desde essa perspectiva, retoma-se a importância de desenvolver a tarefa educativa de forma conjunta, tendo sempre o aluno como foco e prioridade nesse processo.
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Tarouco, Liane Margarida Rockenbach, Eliane Lourdes da Silva Moro y Lizandra Brasil Estabel. "O professor e os alunos como protagonistas na educação aberta e a distância mediada por computador". Educar em Revista, n.º 21 (junio de 2003): 29–44. http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.281.

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A aprendizagem no ambiente virtual utilizando as tecnologias de informação e de comunicação (TIC's) na Educação Aberta e a Distância (EAD) possibilita uma maior interação entre professor-alunos e alunos-alunos e uma mudança do perfil de ambos. Este artigo aborda uma breve explicação do significado de EAD, os protagonistas da educação virtual - professor e alunos - e os coadjuvantes - as direções e/ou coordenações, os supervisores pedagógicos, os orientadores educacionais, os bibliotecários, os pais, a família, os dirigentes do sistema educacional, os governantes, os legisladores. Traça-se então um comparativo entre o papel do professor tradicional e o professor da modalidade a distância, e entre o aluno tradicional e o aluno aprendiz. Apresenta algumas ferramentas que permitem uma relação de cooperação e de interação destacando a videoconferência.
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Cazetto, Fabiano Filier, Pablo Christiano Lollo, Roberto Rodrigues Paes y José Vieira Salgado. "Judô e esporte dos mais jovens: os pais no cenário competitivo". Conexões 8, n.º 1 (1 de abril de 2010): 164–81. http://dx.doi.org/10.20396/conex.v8i1.8637760.

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A competição de Judô dos mais jovens foi o foco desde estudo, procurou-se traçar um quadro que descreve-se a imagem construída simbolicamente pelos pais de judocas das categorias mirim, infantil, infanto-juvenil. Inicialmente utilizou-se uma entrevista aberta para auxiliar na construção de um instrumento fechado baseado em escala de atitudes. Os pais são importantes “personagens” no ambiente da competição infantil, para eles competir é algo necessário e natural. O Judô é visto como sinônimo de esporte e com valores positivos, porém aceita-se que ele também seja um momento de seleção em que os pais tenham uma influência negativa sobre os filhos. Os pais têm papel fundamental na construção do cenário competitivo, sua influência se da na relação com filhos, professores e dirigentes. Neste sentido destaca-se a importância de que o professor assuma seu papel profissional para um bom aproveitamento educacional deste ambiente auxiliando os mais diversos “personagens”.
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Nogueira, Marlice De Oliveira e. "Bom aluno, bom filho: a tensão entre a construção de si e o sucesso escolar em famílias de pais professores". Revista de Educação PUC-Campinas 20, n.º 2 (9 de noviembre de 2015): 67. http://dx.doi.org/10.24220/2318-0870v20n2a2736.

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Resumen
O estudo apresentado faz parte de um conjunto de pesquisas realizadas desde 2008 acerca dos efeitos de um ser professor nas dinâmicas familiares e nas trajetórias escolares dos filhos. Este texto aborda os processos de construção de si vivenciados por filhos de pais e mães que exercem a docência como profissão, num universo de 40 famílias investigadas por meio de metodologia qualitativa. Os resultados mostram que os pais professores se mobilizam intensamente para favorecer a escolarização dos filhos, mas essa mobilização e os seus impactos na formação dos filhos não se dão de modo homogêneo nas diferentes famílias. A origem social, as condições de existência, as experiências docentes e as diferentes dinâmicas familiares modulam as práticas educativas dos pais professores e impactam sua relação com a vida escolar dos filhos, assim como produzem efeitos diferentes na vida das crianças, que vivenciam uma tensão constante entre a construção de si e a busca do sucesso escolar.Palavras-chave: Êxito escolar. Famílias. Pais professores. Práticas educativas.
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Cartaxo, Simone Regina Manosso y Josiane Cristina Dittmar Pimentel. "Relações entre professores, alunos e cadernos: sistematizações de uma pesquisa-intervenção". Olhar de Professor 24 (6 de marzo de 2021): 1–15. http://dx.doi.org/10.5212/olharprofr.v.24.15398.004.

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A relação entre professor, aluno e caderno é discutida neste artigo a partir do questionamento sobre como ocorrem os processos de intervenção do professor no caderno do aluno. É uma pesquisa-intervenção que considera o contexto escolar pesquisado, a participação dos sujeitos (professores, alunos e pais) e a ação do pedagogo pesquisador no processo de ensino. O objetivo é sistematizar descobertas e elaborações teórico-metodológicas a partir de problemas da prática pedagógica. Como pressuposto para os processos de intervenção na escola, tomou-se a educação como uma produção histórica e social. Estudar esses processos requer considerar as trajetórias do coletivo e o contexto, não se admitindo a proposição de modelos universais e generalizáveis. A partir dos problemas postos pela prática, buscar situá-la historicamente, contextualizá-la, encontrar explicações teóricas de modo a chegar em sua reelaboração por meio da sistematização coletiva. As sistematizações coletivas apontaram aspectos a serem observados na reformulação da prática de intervenção no caderno do aluno: repensar o protagonismo do aluno no uso dos cadernos; qualificar o caderno como instrumento de acompanhamento individual dos processos de aprendizagem; explicitar aos pais como ocorrem os processos de intervenção no caderno do aluno.
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Kashiyama Pessoa, Matheus Kashiyama Pessoa y Josiane Peres Gonçalves. "ATUAÇÃO DE DOCENTES DO GÊNERO MASCULINO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL SUL-MATO-GROSSENSE". Cadernos Cajuína 5, n.º 3 (9 de septiembre de 2020): 447. http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v5i3.405.

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<p>A temática da pesquisa refere-se ao trabalho educativo exercido por professores homens que atuam na Educação Especial com alunos que possuem deficiências e teve o objetivo de identificar as percepções de docentes, familiares e gestores da área de educação especial sul-mato-grossense, em relação ao trabalho educativo desenvolvido por docentes do gênero masculino. A metodologia utilizada se caracteriza por uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva e a coleta de dados foi realizada a partir de um roteiro semiestruturado, que foi utilizado para a gravação de entrevistas individualizadas. Devido ao contexto de pandemia e adoção do isolamento social como medida de proteção ao Covid-19, a pesquisa de campo foi realizada com o uso do aparelho celular e do aplicativo <em>Whatsaap</em>. Participaram da pesquisa: uma gestora da APAE, um professor homem que atua na mesma APAE e uma mãe de uma menina que estudava com um professor homem em outra APAE de Mato Grosso do Sul. Os resultados do estudo evidenciam que as famílias de alunos com deficiência tendem a pensar o cuidar acima do educar. Assim, há um certo estranhamento ao ver um professor homem atuando com crianças especiais, apontando para o grande temor das mães em relação ao abuso sexual e a pedofilia, acabando por restringir o professor homem de exercer atividades voltadas ao cuidado pessoal e práticas higienistas. Percebe-se que há uma certa dificuldade dos pais e da instituição APAE de olhar o professor homem como um profissional da educação.</p>
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Coelho, Joaquim Pinto. "Sucesso ou insucesso na matemática no final da escolaridade obrigatória, eis a questão!" Análise Psicológica 26, n.º 4 (10 de diciembre de 2012): 663–78. http://dx.doi.org/10.14417/ap.525.

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O sucesso académico dos adolescentes na matemática está associado às suas características individuais, mas é influenciado pelas estruturas de apoio escolar e familiar (Gregory & Weinstein, 2004; Ma, 1997). Alunos de 11 escolas públicas, com idades entre os 12 e os 17 anos foram inquiridos através dum questionário baseado em itens seleccionados ou adaptados do questionário Health Behavior in School-Aged Children (WHO, 2002) e de outras fontes. As percepções dos alunos das relações com os seus pais, professores, colegas e sobre a sua carreira futura foram recolhidas e submetidas a uma análise das componentes principais. Uma regressão logística binária foi efectuada para determinar os factores preditivos do sucesso na matemática na escola. O género, o estatuto socioeconómico familiar, a identificação do aluno com a escola, o envolvimento dos pais com as actividades escolares, a aceitação do aluno dos/pelos colegas ou as relações afectiva e conflitual com o pai não se revelaram factores estatisticamente significativos para prever o sucesso na matemática. Uma relação conflituosa com a mãe, uma relação com os colegas caracterizada como agressor ou vítima e ser um aluno mais velho que os colegas são preditores estatisticamente significativos do insucesso. As elevadas expectativas de carreira do aluno, a nacionalidade e a relação afectuosa com a mãe são preditores estatisticamente significativos do sucesso na matemática. Uma relação professor/aluno estimulante mediada pelas estruturas de apoio familiar revelou-se igualmente um contribuinte positivo, sugerindo um papel particular da mãe, bem como dos professores para o sucesso do adolescente na matemática.
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Carvalho, Dayane Silva de y Cristiane Monteiro Pedruzzi. "Uso do sistema de frequência modulada por escolares com perda auditiva". Distúrbios da Comunicação 31, n.º 1 (29 de marzo de 2019): 12–21. http://dx.doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i1p12-21.

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Introdução: a inclusão em conjunto com a acessibilidade e as novas tecnologias são aspectos que se encontram interligados sob a ótica da intervenção voltada a pessoas com deficiência auditiva. Como estratégia de acessibilidade, o sistema de frequência modulada (FM), possibilita a percepção direcionada dos sons. Objetivo: verificar o uso do sistema FM por escolares com perda auditiva. Método: trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e transversal. Foi aplicado um questionário específico para cada segmento envolvido com o sistema FM: estudantes, professores e responsáveis legais. Os dados foram armazenados em planilha do programa Excel e foi realizada uma análise descritiva, por meio de quadros e gráficos percentuais. Resultados: o uso do sistema de FM proporcionou a acessibilidade em relação à comunicação entre os alunos com deficiência auditiva, pais e professores. Os estudantes apresentaram melhora no desempenho escolar após o uso do sistema de FM (77,77%). Além disso, eles afirmaram ouvir bem o professor (72,22%). Já os pais, por sua vez, relataram melhora no rendimento escolar do filho (78,94%). Evidenciou-se também o despreparo dos professores em relação à educação inclusiva e à adaptação de metodologias direcionadas à demanda educacional. Os professores relataram que não se sentem preparados para atender a essa demanda (51,51%). Conclusão: o uso do sistema de FM pelos estudantes no ambiente educacional está relacionado à melhora da percepção da fala em ambientes ruidosos, conforme as concepções dos estudantes, pais e professores. As instituições de ensino necessitam realizar ações direcionadas às práticas inclusivas na área da acessibilidade auditiva, bem como promover ações voltadas à capacitação do corpo docente.
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Benitez, Priscila y Camila Domeniconi. "Capacitação de agentes educacionais: proposta de desenvolvimento de estratégias inclusivas". Revista Brasileira de Educação Especial 20, n.º 3 (septiembre de 2014): 371–86. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-65382014000300005.

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A inclusão escolar tem demonstrado a importância de criar condições para favorecer o envolvimento dos agentes educacionais (professor da sala de aula regular, professor de educação especial e os pais dos aprendizes), visando maximizar a aprendizagem acadêmica dos alunos. O presente estudo teve como objetivo operacionalizar e avaliar uma capacitação destinada aos professores da sala de aula regular, da educação especial e pais, de modo a criar condições que vislumbrassem o ensino compartilhado de leitura e escrita para alunos com deficiência intelectual e autismo, incluídos na escola regular. Participaram cinco mães, quatro professores da sala de aula e dois professores da Educação Especial. Todos os agentes educacionais participaram de uma capacitação geral baseada na orientação sobre a intervenção a ser aplicada em cada contexto de atuação (residência, sala de aula e sala de educação especial) e incluiu um tópico sobre as habilidades sociais educativas. Após a capacitação geral foram empregadas supervisões individualizadas, com cada agente, durante a qual era utilizado um protocolo de registros do comportamento de cada agente. A análise dos comportamentos previu três medidas: aplicação conforme planejamento, dicas fornecidas ao aprendiz e encaminhamentos. Ainda que principiante, a capacitação criou condições para desenvolver estratégias inclusivas, de modo a operacionalizar as orientações descritas nos documentos vigentes em relação à inclusão escolar, a partir do envolvimento de agentes educacionais.
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Porto, Romenia Alves Ferreira, Antônio Leonardo Figueiredo Calou, Cícera Cláudia Gomes Bitu Leandro y Martha Maria Macêdo Bezerra. "Afetividade na Educação: Relação Professor-Aluno, Contribuições para o Ensino Aprendizagem / Affectivity in Education: Teacher-Student Relationship, Contributions to Teaching and Learning". ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA 14, n.º 52 (30 de octubre de 2020): 1–15. http://dx.doi.org/10.14295/idonline.v14i52.2679.

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O problema levantado neste trabalho tem como objetivo, provocar, analisar e repensar a prática pedagógica no processo ensino-aprendizagem, bem como a relação no âmbito escolar especificamente entre professor/aluno/escola. Fundamentado pelo encontro da psicologia com a educação, compreendida por meio da leitura de alguns/mas autores/as de destaque nessa intercomunicação, esta pesquisa buscou – discutindo esse referencial – encontrar caminhos para a melhoria na dinâmica em sala de aula, refletindo a boa convivência entre educandos e educadores. A metodologia que conduz essa busca, se caracteriza por uma revisão bibliográfica, onde foi possível selecionar algumas obras bibliográficas que tratam do tema afetividade e sua importância no processo formativo cognitivo e social dos educandos. Ao final do presente trabalho pode-se considera de sua reflexão que, a afetividade é um dos principais elementos da inteligência, pois trata-se de uma necessidade da vida social pressuposta no desenvolvimento do aluno, podendo determinar seu sucesso, e/ou também, o seu fracasso, tendo em vista alguns modos de criação que individualizam o educando, como no caso da superproteção dos pais. Foi possível considerar também que, o professor como o principal mediador do universo do alunado com a gestão escolar é a ferramenta primordial nesta gestão descentralizada que se aprimora a cada dia no âmbito educacional primário.
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Brasileiro, Lívia Tenório. "Educação física e inclusão: nos bastidores da escola". Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício 12, n.º 4 (10 de agosto de 2013): 238. http://dx.doi.org/10.33233/rbfe.v12i4.3339.

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Objetivo: Analisar como acontece a participação de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física em três escolas situadas na cidade de Campina Grande/PB, sendo uma pública municipal, uma pública estadual e uma da rede particular. Métodos: A pesquisa de caráter qualitativo teve como instrumento seis questionários aplicados entre gestores, professores de Educação Física, alunos com deficiência, alunos não deficientes, pais de alunos com deficiência, pais de alunos não deficientes. Resultados e discussão: Os dados indicaram que apenas uma das três escolas possui estrutura física que atenda às necessidades dos alunos com deficiência; dos três gestores, apenas um possui graduação na área de educação e conhecimento específico de como trabalhar com alunos deficientes em sala de aula. Todos os professores possuem graduação e especialização, todos adquiriram conhecimento sobre o trato com alunos com deficiência na graduação. Os 3 pais de alunos com deficiência afirmaram que não fazem nenhuma restrição aos seus filhos com relação às aulas de Educação Física. Quanto aos 14 pais de alunos não deficientes, apenas 1 discordou da presença de alunos com algum tipo de deficiência nas escolas regulares. Os dados indicaram que todos os alunos com deficiência estão inseridos nas aulas de Educação Física. Conclusão: Ao término da pesquisa, entendemos que se torna extremamente necessário uma consolidação de uma educação inclusiva condizente com o que é disseminado na sociedade através dos meios de comunicação e das leis, para que assim possamos ter realmente uma educação inclusiva propriamente dita com uma escola que valorize professor e aluno.Palavras-chave: Educação Física, pessoas com deficiência, inclusão.
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Rossi Remenche, Maria De Lourdes y Nívea Rohling. "O horizonte valorativo em enunciados do gênero comentário online: uma escuta dialógica". Fórum Linguístico 13, n.º 3 (5 de octubre de 2016): 1460. http://dx.doi.org/10.5007/1984-8412.2016v13n3p1460.

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http://dx.doi.org/10.5007/1984-8412.2016v13n3p1460Neste artigo é apresentada uma análise de enunciados do gênero comentário online, produzidos/gerados a partir de evento específico, a saber: a greve dos professores da rede pública estadual de ensino do estado do Paraná em 2015. Buscou-se observar os modos como o horizonte axiológico/valorativo se materializa nos comentários online quando é tematizada a identidade profissional docente. Assim, o enfoque do estudo centrou-se no horizonte apreciativo de enunciados que contribuem para os modos sociais de discursivizar o sujeito-professor em momentos de crise político-ideológico – como é uma situação de greve. A análise ancorou-se teórica e metodologicamente nos escritos do Círculo de Bakhtin (BAKHTIN, 2003[1979]; 2015[1975]; VOLOCHÍNOV, 2013[1930]). Os resultados mostram que, em determinados enunciados, o professor é discursivizado como uma categoria abstrata em que o sujeito é descorporificado no discurso, sendo considerando um “fantoche” das relações materiais e sociais. Em outros, buscam-se elementos no ato ético do professor, na sua relação com seu outro ou outros, alunos, pais e comunidade escolar para julgá-lo como alguém sem compromisso com seus pares. No entanto, há também vozes dissonantes que desestabilizam os discursos depreciativos reenunciados.
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Gonçalves, Josiane Peres y Leonardo Alves de Oliveira. "Representações sociais relacionadas aos professores homens do ensino fundamental e as inevitáveis associações às professoras". Acta Scientiarum. Education 38, n.º 4 (14 de septiembre de 2016): 383. http://dx.doi.org/10.4025/actascieduc.v38i4.24859.

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Se comparado ao número de professoras mulheres, a presença de professores homens no ensino fundamental é proporcionalmente desigual. Partindo dessa premissa, este trabalho propõe-se a investigar as representações sociais de pais ou responsáveis de alunos matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental da rede pública de educação de uma cidade do interior de Mato Grosso do Sul, Brasil, com relação à atuação profissional de professores homens nessa etapa da educação. Para tal, fez-se uso de análise de conteúdo, utilizando como instrumento entrevistas semiestruturadas. Foram identificadas três representações sociais mais frequentes nas manifestações discursivas das entrevistadas: o professor homem no ensino fundamental é mais respeitável, impõe respeito e/ou tem maior autoridade; o professor homem no ensino fundamental é mais equilibrado/racional; o professor no ensino fundamental é a figura paterna na escola. Em oposição às representações relacionadas aos professores homens, foram identificadas representações sociais relacionadas à atuação profissional de professoras mulheres. Os resultados indicam que funções da família são atribuídas aos profissionais da educação, incluindo os professores homens. Concluiu-se que, para as mães entrevistadas, a preferência por professores homens ou mulheres está mais associada ao cumprimento de funções familiares do que de funções próprias do educador.
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Fiorotti, Karoline Pedroti, Renzo Roldi Rossoni y Angélica Espinosa Miranda. "Perfil do estudante de Medicina da Universidade Federal do Espírito Santo, 2007". Revista Brasileira de Educação Médica 34, n.º 3 (septiembre de 2010): 355–62. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022010000300004.

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O objetivo deste trabalho é mostrar o perfil socioeconômico do estudante de Medicina da UFES e conhecer suas opiniões e expectativas sobre a formação médica. Estudo transversal realizado em 2007 com 229 alunos do curso de Medicina. O questionário utilizado foi autoaplicável e anônimo. Foram coletados dados socioeconômicos, informações sobre o curso e o processo de ensino-aprendizagem. O estudo mostrou predomínio de mulheres (50,2%), brancos (68,6%), solteiros (98,7%), com renda familiar acima de R$ 3.000,00 (77,7%), vindos de escolas particulares (80,3%) e cujos pais possuem nível superior completo (65%). Os estudantes escolheram a profissão por adequação à aptidão pessoal e vocacional (66,4%) e acreditam na realização profissional e financeira (75,5%). Relatam sobrecarga de atividades (79%) e poucas horas para o lazer. Descrevem a relação professor-aluno centrada ou com predomínio no professor (68,2%) e 88,6% deles exercem pelo menos uma atividade extracurricular. Os resultados confirmam o elevado nível socioeconômico e cultural dos estudantes de Medicina da UFES, os efeitos prejudiciais da carga curricular sobre as atividades de lazer destes estudantes e a influência do modelo flexneriano no curso médico.
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Lima, Ezer Wellington Gomes y Luiz Antonio Gomes Senna. "ESCOLA E SURDEZ: O QUE DIZEM PROFESSORES E PAIS A RESPEITO?" Revista Tempos e Espaços em Educação 11, n.º 24 (19 de enero de 2018): 217–34. http://dx.doi.org/10.20952/revtee.v11i24.6647.

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Em virtude ao enredamento que cerca a escolarização de surdos, a pesquisa teve como objetivo, levantar os espaços e funções da escrita no contexto familiar e escolar de crianças/alunos surdos, em processo de alfabetização, na tentativa de reconhecer como e para que usam a escrita. A partir da questão central da pesquisa, foi necessário focalizar o contexto escolar, as interações e o desempenho na língua portuguesa de aprendizes surdos, buscando os dados regulares e os singulares manifestados pelos sujeitos envolvidos. Dessa maneira, foi possível constatar que nem os pais nem os professores usam a língua de sinais para interagir com os surdos, gerando interações linguísticas restritas e pouco efetivas. Outro aspecto importante deste estudo se situa na grande dificuldade e insegurança dos professores em trabalhar com alunos surdos: os profissionais, muitas vezes, relatam terem dúvidas se realmente estão conseguindo ensinar e se o surdo realmente está aprendendo. O que se apreende desse estudo é que a voz dos familiares, assim como do professor é fundamental para que algo possa ser pensado e/ou repensado em relação à escolarização desses sujeitos.
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Hoffman, Bernadete Verônica y Thiarla Xavier Dal-Cin Zanon. "Exploração de Algoritmos Históricos de Multiplicação". Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática 11, n.º 2 (31 de marzo de 2021): 66–90. http://dx.doi.org/10.37001/ripem.v11i2.2563.

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Relata-se aqui um trabalho com alunos do 5º anode uma escola pública, em que se exploram algoritmos alternativos de multiplicação. Estes foram desenvolvidos em oficina na escola em que os estudantes os ensinaram aos pais e familiares. Como a turmajá resolvia amultiplicação pelo algoritmo usual, ampliou-se sua compreensão, desafiando-os a descobrir “outros jeitos” de efetuá-la, aprendendo o algoritmo árabe (ou gelosia), o russo e o chinês. O estudo foi desenvolvido na perspectiva em que o professor deixa de ser detentor do conhecimento e estabelece com o estudante um círculo de saberes em que todos ensinam e aprendem: professores, pais e alunos, de acordo com Santos (1997), Hoffman (2012) e Freire (1996; 1987). Busca-se um ensino de matemática em que o estudante constrói conhecimentoà medida que desenvolve a sua autonomia de pensamento quando discute com seus pares e professor. Corroborando esse pensamento, as ideias decoloniais se fundem àquelas de Freire (1987), quando os estudantes redescobriram procedimentos históricos de culturas diferentes, reinventaram soluções para a multiplicação com zero na ordem das dezenas e melhor compreenderam os agrupamentos na base dez. A aprendizagem da multiplicação ocorreu com ludicidade, enquanto o estudante construía a concepção de matemática como criação humana, em diferentes espaços e tempos, e não como um conhecimento pronto e acabado que deveriam aprender (Zonzini, 2016). A experiência mostrou que todoscompreenderama operação, melhoraram o raciocínio multiplicativo e iniciaram a construção de conceitos geométricos. Os estudantes partilharam com familiares novas aprendizagensem uma relação dialógica que trouxe motivação e curiosidade sobre os algoritmos e suas origens. Ademais, perceberam a matemática como aprendível e prazerosa, um saber que liberta, e não exclui; portanto, precursor de uma nova racionalidade que se discute na perspectiva da decolonialidade.
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Marques Bottós, Aretuza, Adriana Alves Costa, Artênio José Ísper Garbin, Tânia Adas Saliba y Cléa Adas Saliba Garbin. "EXPERIÊNCIA DO PROFESSOR NA IDENTIFICAÇÃO DO BULLYING NA ESCOLA". Revista Ciência Plural 7, n.º 3 (26 de agosto de 2021): 16–29. http://dx.doi.org/10.21680/2446-7286.2021v7n3id21911.

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Introdução: Atualmente, o bullying é uma das principais formas de violência nas escolas, podendo provocar severos danos psicológicos e físicos em suas vítimas. A inserção do professor tem sido apontada como o fator crucial no enfrentamento e na resolução da problemática. Objetivo: Objetivou-se neste estudo, verificar a experiência do professor no reconhecimento do bullying e na sala de aula. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo, composto por 73 professores que atuam com crianças na faixa etária de 10 a 12 anos, de um total de 138 educadores, de 22 escolas da rede pública estadual de um município do interior do estado de São Paulo. Para a coleta de dados, aplicou-se um questionário misto e para a interpretação dos resultados, utilizou-se a frequência e análise de conteúdo. Resultados: Do total de participantes, 83,5% tinham até 10 anos de trabalho como professor e 72,6% afirmou já ter presenciado episódios de discriminação e/ou violência entre os adolescentes na sala de aula, onde 86,3% salientou sentir tristeza, indignação e revolta diante de tais atos. Em relação à atitude que tomariam diante ao bullying, prevaleceu o diálogo como sendo a medida mais eficaz, ressaltando ainda que o incentivo a participação dos pais na vida dos filhos favoreceria a melhora do comportamento. Conclusões: Conclui-se que os educadores identificam o bullying na sala de aula e se sentem tristes diante da situação, considerando o diálogo e a participação da família na vida das crianças como fatores essenciais no combate ao problema.
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Andrade, Ana Paula Lima y Joelson Rodrigues Miguel. "Práticas Integradoras: Ações pedagógicas na educação básica / Integrative Practices: Pedagogical Actions in Basic Education". ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA 13, n.º 45 (30 de mayo de 2019): 951–79. http://dx.doi.org/10.14295/idonline.v13i45.1798.

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O presente trabalho tem por objetivo conhecer as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores dos anos iniciais nas escolas municipais de Ribeirópolis. A pesquisa buscou identificar como os professores dos anos iniciais trabalham as práticas pedagógicas, descrever elementos/eixos pedagógicos que constituem estas práticas e explicar sua importância nos processos de ensino e de aprendizagem dentro do contexto escolar dos professores nas escolas municipais. O estudo foi exploratório e qualitativo, realizado em três escolas municipais da cidade de Ribeirópolis/SE, com coordenadores, professores, alunos e pais/responsáveis que trabalham e estão inseridos nos anos/séries inicias. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista ­estruturada, e a análise de dados feita a partir da análise de conteúdo proposta por Bardin (2016). Os resultados levaram a crer que, para educar é preciso que professores, pais e alunos estejam envolvidos suficientes para que os desafios do dia-a-dia possam ser superados. O professor precisa estar preparado para cumprir seus objetivos e conquistar seus saberes.Cada aluno precisa se comprometer com o processo de aprendizagem de alfabetização e letramento e, com relação às famílias, deve-se ter um maior e melhor envolvimento e participação nas ações realizadas no contexto escolar. Cocluiu-se que, dessa forma, é possível atingir maior qualidade na educação, com práticas educacionais que utilizem diferentes metodologias e que sejam trabalhadas de forma conjunta entre os envolvidos.
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Almeida, Ivanete Bellucci Pires de y Francisco Carlos Benedetti. "Métricas de desempenho de escolas de ensino fundamental cicladas e não cicladas". Estudos em Avaliação Educacional 23, n.º 52 (30 de agosto de 2012): 68. http://dx.doi.org/10.18222/eae235220121930.

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<span style="font: 13px/normal verdana, arial; color: #000000; text-transform: none; text-indent: 0px; letter-spacing: normal; word-spacing: 0px; float: none; display: inline !important; white-space: normal; background-color: #ffffff;">A pesquisa que originou o presente texto mediu a eficiência das escolas públicas cicladas e não cicladas de ensino fundamental centrando-se nos municípios de Campinas, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Variáveis foram construídas para entender a influência do trabalho pedagógico do professor em relação ao tipo de escola (ciclada e não ciclada) e, simultaneamente, interessou-nos verificar a associação desse trabalho docente com outras variáveis: (a) as variáveis de proficiência média em leitura e matemática dos alunos, que foram medidas em dois momentos distintos de suas vidas escolares, a saber, na 1ª série e na 3ª série; e (b) a variável nível socioeconômico, investigada junto a um questionário respondido pelos pais. As associações entre tais variáveis nos permitiram a obtenção de níveis de eficiência das escolas.</span>
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Lutufo, Cesar. "A eterna luta do bem contra o mal:". Revista Dissertar, n.º 14 e 15 (2 de junio de 2008): 75–78. http://dx.doi.org/10.24119/16760867ed07109.

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No momento em que nos propusermos a escrever esse artigo pesamos no paradigma do cuidado, explicando pelo teólogo Leonardo Boff. O cuidado com a educação, o cuidado com a mensagem dirigida dos leitores, que formam um universo heterogêneo de ideias, de olhares e de desejos. Lembramos que nossos escritores representam uma Abordagem, um olhar de um velho professor, colecionador de gibis, fã de super-heróis e que, como muitos meninos e meninas do Brasil, foi alfabetizado em casa, antes mesmo de cursar a primeira série do fundamental, lendo, com o apoio dos pais e irmãos mais velhos, Mickey, Pato Donald, Zé Carioca, Fantasma, Mandrake, Capitão américa, Homem de Ferro, Batman, Superman, etc. Não conseguiremos, portanto, esgotar o tema, aliás, não é nosso objetivo. Desejamos sim, alimentar um intenso debate sobre a importância das HQs na educação infanto-juvenil e porque não fizer adulta já que as HQs contemporâneas têm se revelado fortes aliados na formação de um olhar mais consciente em relação ao mundo Atual.
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Martins, Fernanda y Teresa Sarmento. "Diretores de turma no ensino articulado da música: perspetivas e experiências". Gestão e Desenvolvimento, n.º 22 (1 de enero de 2014): 209–30. http://dx.doi.org/10.7559/gestaoedesenvolvimento.2014.264.

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A direção de turma constitui uma estrutura de gestão pedagógica intermédia, sendo desenvolvida por um professor designado entre o conjunto de professores de uma turma. Ao diretor de turma (DT) cabe um cargo de coordenação e orientação educativas com uma tríplice função: orientação educativa dos alunos; relações com as famílias e coordenação dos restantes professores da turma. Embora a legislação atente para a identificação de perfis adequados na seleção de DTs, na prática o mesmo é entregue indiferenciadamente a qualquer professor da turma, independentemente do seu tempo de serviço, da sua experiência de liderança de grupos, da posse ou não de formação especializada, ou de outras variáveis. Atualmente, o DT tem no seu horário uma hora semanal na qual se prevê que dê resposta às múltiplas tarefas administrativas-burocráticas e de interação com alunos, pais e professores. O ensino articulado da música é uma componente do sistema educativo do ensino básico, de ordem opcional, que garante, aos alunos interessados, frequentar formação musical e instrumental, havendo, para isso, um sistema protocolarizado entre escolas do ensino regular e escolas especializadas de música. No âmbito do ensino especializado da música também está prevista a figura do DT com uma tripla função, no entanto, acresce o seu papel de representante dos professores de música no conselho de turma sedeado na escola do ensino regular, sob a direção do DT do ensino regular. Nestes casos, cabe aos dois DTs a articulação entre a escola de música e a escola do ensino regular. O presente artigo, o qual faz parte de um estudo mais alargado sobre a direção de turma (cf. Antunes, Gomes, Martins & Sarmento, 2012), baseia-se em dados empíricos de testemunhos de DTs de escolas de ensino especializado de música sobre as suas perspetivas e experiências como DT no ensino articulado da música, no que se refere à orientação educativa dos alunos, à relação com os pais/EE e à coordenação docente com principal enfoque na coordenação entre o DT do ensino da música, o DT e os professores do ensino regular.
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Santos, Amanda Sheyla Dos y Cicera Alves Nunes Lopes. "Afetividade no Processo de Ensino-Aprendizagem: A Educação Infantil na Perspectiva de Henri Wallon / Affectivity in the Teaching Learning Process: Childhood Education from the Perspective of Henri Wallon". ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA 14, n.º 52 (30 de octubre de 2020): 525–40. http://dx.doi.org/10.14295/idonline.v14i52.2728.

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Pensando na ruptura de que a afetividade não é relevante na aprendizagem da criança na educação infantil, apresentamos neste trabalho de conclusão de curso uma reflexão a partir da possibilidade de uma educação possível no sentido de alavancar um olhar ativo que auxilie em métodos concretos e eficazes para o ensino aprendizagem. Portanto, o objetivo principal aqui explicitado atentou para todos envolvidos no processo educativo como: alunos, professores, pais e escola de forma que compreendam que a aprendizagem acontece mais rápida quando existe afeto entre ambas as partes, e assim demonstrar a importância para que a criança possa desenvolver de forma significativa a aprendizagem na sala de aula, ter um bom relacionamento não só com o professor, mais também com os colegas e com a família. Ainda nesta mesma linha de pesquisa buscou-se compreender que afetividade e a aprendizagem têm influência fundamental que garante que o aluno aprenda. Enfatizar o valor do relacionamento com professor/aluno, família/escola. Integrar família e escola para que assim os laços fiquem mais firmes. A intenção deste trabalho de pesquisa científica foi refletir a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem, fazendo uma ponte à perspectiva de Henri Wallon, como teórico principal na pesquisa e outros no sentido se dialogar sobre os pontos que preconizam ressaltando que tendo em vista as suas ideias e sucessos que permearam na educação ao longo dos tempos. Neste sentido, teve como propósito discutir à importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem na Educação Infantil. Foi possível perceber que é preciso haver uma boa relação entre professor/aluno, família/escola para que a aprendizagem da criança aconteça à afetividade tem que estar presente. Palavras-Chave: Afetividade. Aprendizagem. Professor/aluno.Família/Escola.
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Anjos, Hildete Pereira dos, Emmanuele Pereira de Andrade y Mirian Rosa Pereira. "A inclusão escolar do ponto de vista dos professores: o processo de constituição de um discurso". Revista Brasileira de Educação 14, n.º 40 (abril de 2009): 116–29. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-24782009000100010.

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O artigo analisa, nas falas dos professores da rede pública, as referências à inclusão de alunos com deficiência. Tais falas foram coletadas em entrevistas não-estruturadas, interpretadas seguindo os princípios da análise de discurso e organizadas em três grupos de sentido: concepções de base, o lugar de si e o lugar do outro. Aparece, no discurso, uma naturalização das temáticas da deficiência e da normalidade. O falante descreve-se como parte do processo inclusivo, mesmo relatando sentimentos como impotência, frustração e despreparo. Essa participação limita-se à sala de aula, evidenciando certa passividade com relação às carências da educação. Distingue-se do restante o mundo onde o professor tem função de direção (a sala de aula). As relações entre governo, pais, atendimento especializado e a ação pedagógica aparecem fragmentadas. Os fatores apontados como desfavoráveis à inclusão são naturalizados. Essa distinção entre o mundo pedagógico e o restante reforça uma concepção de inclusão como produto acabado, naturalizando-a e separando o processo inclusivo das relações entre inclusão e exclusão.
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Lima, Isana Cristina dos Santos y Maria Vilani Cosme de Carvalho. "Os significados e os sentidos do mal-estar docente na voz de uma professora em início de carreira". Olhar de Professor 16, n.º 2 (2 de marzo de 2015): 295–312. http://dx.doi.org/10.5212/olharprofr.v.16.5212.

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A temática deste artigo tem sua gênese nas vivências e nos estudos sobre a profissão docente, sobretudo a relação entre o mal-estar docente e a identidade do professor. Essas reflexões originaram a pesquisa que teve como objetivo investigar os significados e os sentidos do mal-estar docente produzidos por professores em início de carreira e suas relações com a identidade docente que está se constituindo. A opção teórico-metodológica da pesquisa foi pelas ideias de Leontiev (1978), Luria (1991), Vigotsky (1998), Ciampa (1994, 2005) e Wallon (1995), dentre outras. Os procedimentos metodológicos utilizados foram entrevista estruturada (TRIVIÑOS, 2009); entrevista narrativa (FLICK, 2009); e observação sistemática (GIL, 1999). A análise dos dados foi feita seguindo a lógica do procedimento metodológico denominado Núcleos de Significação (AGUIAR; OZELLA, 2006). Os resultados apontam que a professora inicialmente sentiu temor e medo, mas foi superando, e passou a se sentir satisfeita e realizada, embora a convivência com as professoras que expressam mal-estar docente lhe cause insatisfação. As expectativas indicam sua identificação com a profissão docente, pois deseja que os alunos aprendam e se desenvolvam; que os pais se envolvam cada vez mais; aspira que os conflitos entre as professoras findem; e que haja valorização profissional do professor e de seu trabalho. Sobre sua convivência com as professoras com mal-estar docente, a professora declarou viver conflitos na escola, apesar de ter sido bem recebida nos primeiros meses, porém mostra-se resiliente. A análise das zonas de sentidos do mal-estar docente revela que o estar sendo professora dá continuidade à constituição da sua identidade docente. Palavras-chave: Significados e Sentidos. Mal-Estar Docente. Identidade do Professor.
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Ribeiro Farias, Fabíola. "A educação literária na formação de adolescentes e jovens". Revista Exitus 9, n.º 5 (11 de diciembre de 2019): 11. http://dx.doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n5id1098.

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INTRODUÇÃO Como meus pais não foram bem-sucedidos, na vida, eles também não me influenciavam, não me davam força pra estudar. Achavam que quem entrava numa universidade era filho de rico, acho que eles não acreditavam que um pobre também pudesse ter conhecimento, pudesse ser inteligente, sabe? Pra eles o máximo era terminar o ensino médio e arrumar um emprego, trabalhar de roça, tipo de vendedor, alguma coisa desse tipo. Acho que nunca me sonharam sendo um psicólogo; nunca me sonharam sendo um professor; nunca me sonharam sendo um médico (NUNCA ME SONHARAM, 2017). É assim que Felipe Lima, um estudante de 17 anos, de Nova Olinda, no Ceará, resume a compreensão que tem das possibilidades de educação e trabalho para jovens pobres no Brasil. Seu depoimento faz parte do documentário Nunca me sonharam (2017), dirigido por Cacau Rhoden e patrocinado pelo Instituto Unibanco. O filme apresenta depoimentos de estudantes, educadores e especialistas sobre a relação de adolescentes e jovens com a escola, especialmente com o ensino médio. A fala do jovem cearense contempla as angústias e esperanças dos estudantes que participam do documentário, oriundos de escolas públicas de sete estados brasileiros.
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Boscolo, Cibele Cristina, Maria da Piedade Rezende da Costa, Camila Maria Pereira Domingos y Fabrícia Cristina Perez. "Avaliação dos benefícios proporcionados pelo AASI em crianças e jovens da faixa etária de 7 a 14 anos". Revista Brasileira de Educação Especial 12, n.º 2 (agosto de 2006): 255–68. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-65382006000200008.

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A presença de perda auditiva pode acarretar sérias conseqüências no desenvolvimento de fala e aprendizagem. Um recurso importante para a reabilitação do deficiente auditivo é o AASI. Para estar bem adaptado, o AASI deve fornecer benefícios para os usuários. A avaliação do benefício proporcionado pelo AASI, por meio de questionários de auto-avaliação, é fundamental. O presente estudo procurou verificar os benefícios proporcionados pelo AASI por meio de um questionário aplicado às crianças e adolescentes usuários de AASI, na faixa etária de 7 a 14 anos. Foram avaliados 19 deficientes auditivos, de ambos os sexos. Verificamos que em relação ao uso do AASI, 12 (63%) deficientes auditivos utilizam o AASI em todos os lugares que vão, retirando-os apenas para tomar banho e dormir, 5 (23%) referem utilizar o AASI somente em casa e na terapia fonoaudiológica Em relação ao benefício proporcionado pelo AASI na rotina caseira, 14 (73%) ouvem melhor a televisão, 15 (78%) ouvem melhor o telefone ou campainha, 12 (63%) ouvem melhor os pais chamarem pelo nome. No ambiente escolar, verificou-se que o AASI promove uma melhor recepção da fala do professor estando ele próximo ao aluno. Em situações sociais, 15 sujeitos (78%) relataram que com o AASI brincam melhor com seus amigos, 12 (63%) ouvem melhor os amigos , 16 (84%) conseguem ouvir os carros na rua, e 9 (47%) referiram que conseguem ouvir uma pessoa falando em local de ruído. O uso desse instrumento possibilitou verificar os benefícios oferecidos pelo AASI às crianças e jovens deficientes auditivos.
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Almeida, Daiane Rodrigues de, Viviane Cristina de Mattos Battistello, Lisiane Machado de Oliveira Menegotto y Rosemari Lorenz Martins. "Alfabetização e síndrome de Down nas pesquisas brasileiras | Literacy and Down syndrome in brazilian researches". Revista de Educação PUC-Campinas 25 (10 de diciembre de 2020): 1. http://dx.doi.org/10.24220/2318-0870v25e2020a4910.

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A síndrome de Down é gerada pelo excesso de material genético do cromossomo 21, ocasionando diversas comorbidades, entre elas o comprometimento cognitivo e motor, fato que gera preocupação para pais e professores em relação à alfabetização. Diante do exposto, a problemática de pesquisa visa a investigar quais são as publicações brasileiras sobre alfabetização para pessoas com síndrome de Down. A presente revisão de literatura, que não definiu período para as publicações selecionadas, teve por objetivo geral apresentar os resultados de pesquisas brasileiras que abordam essa temática. O método constou de levantamento e análise dos textos disponíveis nas bases de dados do Portal de Periódicos Capes, Scientific Electronic Library Online, Google Acadêmico e a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo por meio de buscas com as expressões “Síndrome de Down” e “Alfabetização”. Os principais resultados foram organizados conforme a seguinte classificação: estudos que abordam estratégias utilizadas por crianças com síndrome de Down para ler e/ou escrever, estudos que correlacionam habilidades fonológicas, pesquisas que descrevem como foi o processo de alfabetização e os que têm como foco o professor durante a alfabetização. Pode-se concluir que há carência de estudos que descrevem os processos cognitivos envolvidos no processo de alfabetização da pessoa com síndrome de Down, bem como trabalhos que correlacionam verbalização e produção escrita para a referida síndrome.
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Loconte, Caio De Oliveira, Júlia Barbosa de Paiva, Vânia Galinda Massabni y Rosebelly Nunes Marques. "Abelhas Jataís e Educação Ambiental: Uma Experiência Interdisciplinar na Formação de Professores em Ciências Agrárias". Revista de Graduação USP 2, n.º 3 (22 de diciembre de 2017): 35. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2525-376x.v2i3p35-45.

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O ensino deve estimular a curiosidade, a exploração e o questionamento das crianças em relação ao mundo físico, social e à natureza. Esse estímulo pode decorrer de ações que desmistifiquem abelhas, valorizando experiências da criança com o inseto no ambiente, em uma perspectiva de educação ambiental. Nesse sentido, o presente estudo surgiu da interação de três disciplinas da Licenciatura em Ciências Agrárias da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, objetivando que os licenciandos idealizassem, elaborassem e desenvolvessem o estágio com o tema “abelhas nativas e polinização” na educação infantil. O trabalho envolveu a definição de uma metodologia de ensino, confecção de instrumento didático (caixa-ninho de abelhas), intervenções pedagógicas com atividades práticas, com ações junto aos pais e professores da escola. Destacam-se três aspectos nos quais este trabalho contribuiu: a) para a experiência dos licenciandos como docentes, ao projetar e conduzir a intervenção pedagógica incluindo um instrumento de ensino e sua confecção; b) para o diálogo entre as disciplinas da Licenciatura em uma proposta de estágio integrado, em que este atuou como articulador; c) para a reflexão sobre a aprendizagem das crianças quanto ao tema escolhido, as abelhas jataís e sua forma de vida, utilizando os desenhos delas. Os licenciandos constantemente se questionaram, discutiram e solicitaram orientações, de modo a relacionar teoria e prática e aprendizagens das disciplinas pedagógicas e específicas, como requer um processo complexo, mas que pode ser fascinante, de tornar-se professor.
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Silveira, Rozana Aparecida, Guilherme Freccia, Claudio de Souza, Leticia Luiz y Milena Machado. "PROJETO UNIVALI EM MOVIMENTO- EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PARA A CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO". Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura 2, n.º 2 (19 de diciembre de 2018): 31–46. http://dx.doi.org/10.5965/259464122231.

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O objetivo do projeto de extensão Univali em Movimento é oferecer ações prático-reflexivas nas áreas do lazer, esporte e saúde, bem como oportunizar aos acadêmicos do curso de Educação Física da UNIVALI, a vivência de práticas pedagógicas do ser professor nas diferentes realidades do sistema de ensino atual. Submetidos a este objetivo, dois eixos orientam as ações extensionistas de acordo com seus objetivos específicos: 1. Práticas Corporais (Iniciação Desportiva Universal e Danças Urbanas) e 2. Educação para Saúde e Movimento (Skate na Escola). O presente trabalho se configura como uma pesquisa-ação, de cunho exploratório e com tratamento qualitativo dos dados. A identificação dos resultados alcançados e do impacto social foi verificada por meio de entrevistas, notas, fotos, vídeos e observações dos bolsistas em relação aos beneficiários diretos (alunos e participantes) e indiretos (professores e funcionários das escolas, pais e/ou responsáveis, acadêmicos, etc.) materializados em relatórios semanais em conjunto com fichamentos de livros e artigos orientados pelos professores do projeto, anexados nas atas de reuniões quinzenais. O projeto promoveu no ano corrente ações comunitárias que integram o alcance dos objetivos propostos inicialmente para os acadêmicos, para a comunidade, e para o curso, já que promove uma formação profissional baseada na práxis pedagógica com postura crítica pela cultura de movimento, tem como lócus preferencial e privilegiado a escola que é beneficiária direta e indireta, e compartilha a linha de pensamento do curso enquanto laboratório formativo profissional que estabelece a conexão corpo e movimento pela cultura corporal.
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Lagos, Marlize y Diosnel Centurion. "IMPACTO DA INDISCIPLINA NO PROCESSO DE ENSINO DO ENSINO FUNDAMENTAL I DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DE PORTO VELHO-RO". Revista Científica FAEMA 9, n.º 2 (15 de diciembre de 2018): 668–78. http://dx.doi.org/10.31072/rcf.v9i2.618.

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Este trabalho aborda o contexto da indisciplina nas escolas oficiais de Porto Velho, tem como objetivo determinar a correlação e o impacto da indisciplina no aprendizado do aluno. A indisciplina é caracterizada como atos de provocação, subestimação das regras, bagunça, vandalismo, ausência de respeito ao professor, dentre outros, podendo o aprendizado estar comprometido, resultando na reprovação do aluno. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem mista, quali-quantitativa de método indutivo. A população abordada foi a do 5° ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas de Porto Velho, localizadas nas zonas Central e Leste. Usou-se o método de procedimento estatístico, uma vez que a pesquisa visa o levantamento de dados e sua análise para trazer informações sobre o fenômeno da indisciplina, seu impacto no aprendizado, bem como a comparação da ocorrência e o grau em que ocorre nas instituições de ensino pesquisadas. Os dados foram coletados através de questionários fechados que possibilitaram a análise da população estudada. O estudo classificou a indisciplina em branda e grave com comunicação a órgãos de segurança pública ou não. Levantou a opinião dos educadores com relação ao apoio da administração escolar a professores vítimas de alunos indisciplinados, bem como discute os métodos de intervenção que estão sendo aplicados. O estudo possibilitou inferir que atos de indisciplina precisam de uma intervenção com implantação de técnicas chamadas “disciplinares”, chama a atenção dos pais para o comportamento dos educandos, já que a indisciplina é algo de etiologia multifatorial e estes devem ser discutidos coletivamente.
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Amorim Filho, Mário Lucio de y Glauco Nunes Souto Ramos. "Trajetória de vida e construção dos saberes de professoras de educação física". Revista Brasileira de Educação Física e Esporte 24, n.º 2 (junio de 2010): 223–38. http://dx.doi.org/10.1590/s1807-55092010000200006.

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Considerando que os saberes dos professores são construídos ao longo dos diversos momentos de sua vida discente e docente, e que essa temática deveria ser mais abordada durante a formação inicial de professores, o objetivo deste estudo foi analisar a trajetória de vida de duas professoras de educação física escolar, sendo uma experiente (PE), com quase 30 anos de carreira, e uma novata (PN), com aproximadamente um ano e meio de carreira, dos ensinos fundamental e médio da rede pública da cidade de São Carlos-SP. Para tanto, a pesquisa pautou-se na abordagem qualitativa e teve como instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada. A análise dos dados conduziu à elaboração das seguintes categorias: 1) a infância e os possíveis reflexos na atuação profissional, que apresentou a escola e a relação com os pais como grandes responsáveis pela transmissão de valores do que é ser professor; 2) visão de curso/universidade, destacando o apreço sobre o período acadêmico na visão da PE e da PN; 3) dificuldades/reflexões sobre a vida docente, que revelou os obstáculos encontrados pela PN em seu início de carreira e, também, as artimanhas utilizadas pela PE ao lidar com as incertezas que envolvem a prática docente. Desta forma, ressaltamos que as trajetórias de vida dos professores, quando analisadas como uma perspectiva metodológica, podem apresentar aspectos importantes para futuros professores e também auxiliar os docentes durante as suas intervenções pedagógicas, pois o docente que relaciona e reflete a sua trajetória de vida com a sua atuação na escola pode reconstruir as suas intervenções e tornar-se um profissional melhor
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Duque, Cleane Souza, Luana Cardoso, Luiz Rodrigues Lima, João Viriato Mazalo y Bruno Mori. "O conhecimento de jovens frente as IST no município de Nhamundá – AM". Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 9 (2 de abril de 2020): 43–52. http://dx.doi.org/10.24302/sma.v9i0.2155.

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Os adolescentes estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo. A adolescência é uma fase caracterizada pela faixa etária de 12 a 18 anos, repleta de descobertas e vulnerabilidades, onde ocorre à expressão própria de escolha individual e questionamentos perante a sociedade, relacionado ao conhecimento do próprio corpo, relações sexuais, uso de drogas e consequentemente exposição às infecções sexualmente transmissíveis (IST). Neste contexto, idealizou-se este estudo com o objetivo de avaliar o grau de conhecimento dos jovens frente às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) no município de Nhamundá/Am. Trata-se de um estudo descritivo, observacional de caráter quantitativo com amostra de 40 (quarenta) adolescentes regularmente matriculados no 8º e 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Professor Gilberto Mestrinho, no período entre agosto a setembro de 2015. Os dados foram coletados com auxílio de questionário sobre o conhecimento dos jovens em relação à sexualidade, e utilizou-se a estatística descritiva para análise dos dados. Nos resultados constatou-se que dos 40 adolescentes participantes do estudo, quando questionados se conheciam os métodos de prevenção das IST, a opção respondida por 70% (28) dos alunos foi de: não possuir conhecimentos e apenas 30% (12) alunos responderam: possuir conhecimentos sobre a prevenção e que, entretanto, a falta do diálogo com os pais sobre a vida sexual, foi apontado como o principal motivo de desconhecimento sobre às IST p<0.09172*. Assim, conclui-se que existe ausência de conhecimentos básicos e indispensáveis para prevenir as IST na maioria dos alunos que participaram da entrevista, resultante da falta de diálogo familiar, educação sexual ou até mesmo timidez do próprio adolescente em abordar o assunto. Palavras-chaves: Adolescente. Doenças sexualmente transmissíveis. Saúde do adolescente.
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Alves, Manuela, Clara Coutinho, Ana Maria A. C. Rocha y Cristina Rodrigues. "Fatores que influenciam a aprendizagem de conceitos matemáticos em cursos de engenharia: Um estudo exploratório com estudantes da Universidade do Minho". Revista Portuguesa de Educação 29, n.º 1 (16 de julio de 2016): 259. http://dx.doi.org/10.21814/rpe.5998.

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O sucesso na aprendizagem da Matemática no ensino superior constitui um campo emergente de pesquisa, em particular nos cursos de Engenharia. No entanto, em Portugal ainda é incipiente a pesquisa na área, pelo que é pertinente explorar fatores que podem esclarecer a relação entre os estudantes de Engenharia e a Matemática. Com base em três focus group realizados com estudantes de dois cursos de Engenharia da Universidade do Minho, este estudo exploratório pretende investigar as atitudes dos estudantes na aprendizagem de conceitos matemáticos e averiguar os fatores que influenciam a sua experiência no processo de aprendizagem. Para além da perceção da importância da Matemática no seu curso e na sua futura profissão, os resultados sugerem que há fatores que influenciam o seu desempenho, nomeadamente o papel do professor e a sua metodologia de ensino, bem como a aplicabilidade dos conceitos matemáticos no contexto da Engenharia, o papel ativo do estudante na aprendizagem e a influência dos pais e da sociedade.PALAVRAS-CHAVEAprendizagem de conceitos matemáticos; Engenharia; Focus group; EnsinoSuperior ABSTRACTSuccess in the learning of Mathematics in higher education constitutes anemerging field of research, particularly in the Engineering courses. In Portugal, however, the research in this area remains incipient. It is therefore relevant to explore which factors may clarify the relation between the Engineering students and Mathematics. Based on three focus groups carried out with students from two Engineering courses at the University of Minho, this exploratory study aims to investigate the attitudes of students in the learning of mathematical concepts and find out the factors that influence their experience in the learning process. Beyond the perception of the importance of Mathematics in their course and their future profession, the results suggest that there are factors that influence their performance, such as the teacher's role and his/her teaching methodology, as well as the applicability of mathematical concepts in the context of Engineering, the student’s active role in learning and the influence of parents and society.KEYWORDSLearning of mathematical concepts; Engineering; Focus group; Highereducation
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Souza, Guilherme Nogueira de. "Na Luta:". Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social 8, n.º 14 (26 de enero de 2021): 9. http://dx.doi.org/10.21680/2446-5674.2021v8n14id20685.

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Este ensaio nasce como registro fotográfico de um processo de luta política pela qual passou a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É um trabalho que, por um lado, dialoga com Valladares (2007) ao apontar os elementos centrais da observação participante, enquanto método de pesquisa antropológica, a partir do trabalho de Whyte (2005). Por outro, dialoga com DaMatta (1978) ao colocar o pesquisador diante dos desafios de estranhar o familiar. Estranhamento este que seja capaz de expressar uma perspectiva antropológica impressa em imagens. Os desafios estavam colocados para o nativo, o antropólogo e o fotógrafo, todas facetas de um mesmo sujeito ao observar processos estruturais e coletivos que incidiam sobre a vida íntima de cada indivíduo em particular daquela comunidade. Como registrar uma crise que afeta a vida pessoal do pesquisador? Como, por outro lado, construir um recorte do momento coletivo que não se restrinja apenas a vivência do eu? Neste ensaio – produzido com câmera digital profissional e câmera de smartphone –, não há fronteira estável entre observador e observado. Os atos públicos aqui presentes não são meros registros distanciados, mas são registros-vivência de uma experiência política de resistência de estudantes, pais, professores, servidores técnico-administrativos e toda uma sorte de apoiadores que tornaram a UERJ motivo de defesa política. É o registro vivo de um ator-político que foi estudante e hoje é professor desta universidade. Registro este no qual a relação entre o olhar antropológico – ou o olhar fotográfico –, na sua técnica, se mistura com a vivência do nativo imbricado nos processos, afetado pelo pensar-viver que as dinâmicas sociais impõem. O presente ensaio, portanto, versa sobre a universidade, versa sobre a sua luta, mas uma luta encarnada em sujeitos, em corpos na rua, no confronto público. É na construção da rua, como espaço político, que este ensaio contribui para narrar um momento na história desta instituição. É sobre esta universidade, em meio a mais profunda crise de sua história, que o presente ensaio versa. Ele é um registro de um tempo ainda presente e da luta em defesa da educação pública, gratuita, socialmente referenciada, inclusiva e de qualidade. REFERÊNCIAS DAMATTA, Roberto. O Ofício de Etnólogo, ou como Ter “Anthropological Blues”. In NUNES, Edson de Oliveira (org.). A Aventura Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. pp. 23-35. VALLADARES, Licia. Os dez mandamentos da observação participante. Rev. bras. Ci. Soc. [online]. 2007, vol.22, n.63, pp.153-155. WHYTE, William Foote. Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005. LEGENDAS: 01 – Ato dos movimentos sociais de mulheres, no centro do Rio de Janeiro, pelo 08 de março e em defesa da UERJ. 02 – Ato no bairro do Rio Comprido, onde se localiza o CAp-UERJ, organizado pelo Grêmio Estudantil em defesa da sua escola e da universidade. 03 – Ato dos estudantes contra o atraso salarial e demissão de prestadores de serviço terceirizados. 04 – Concentração para o ato público convocado por outras instituições de ensino e pesquisa do Rio de Janeiro em defesa das universidades estaduais fluminenses. 05 – Assembleia convocada pela Associação de Docentes da UERJ (ASDUERJ) para discutir os rumos do movimento de trabalhadores docentes da universidade. 06 – Ato conjunto dos sindicatos de trabalhadores da universidade, grêmio estudantil e Associação de Pais e Professores (APP CAp-UERJ). 07 – Concentração para o ato unificado dos mais diferentes sindicatos de servidores públicos fluminenses. 08 – Ato da APP, com a participação de estudantes da Educação Básica, na praia de Copacabana.
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Ferreira, Jovanka Mariana de Genova y Gisele Pereira de Souza. "Reflexões acerca do movimento ‘Escola sem Partido’ inspiradas pelas teorias de Paulo Freire e Pierre Bourdieu". Revista Educação e Emancipação 11, n.º 2 (10 de agosto de 2018): 34. http://dx.doi.org/10.18764/2358-4319.v11n2p34-59.

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Ao analisar as teorias de Pierre Bourdieu e Paulo Freire sobre educação, bem como a posição acadêmica e política dos autores sobre o tema, o artigo pretende refletir sobre projeto ‘Escola sem Partido’ e sua implicação em relação à prática dentro da sala de aula. Tal movimento que, nos últimos tempos, ganhou destaque no cenário brasileiro é contra o que chama de doutrinação política e ideológica dos alunos por parte dos professores e a usurpação dos direitos dos pais na educação moral e religiosa de seus filhos. Constatou-se que no cenário brasileiro atual existe uma iniciativa de diminuir a força da análise crítica dentro das escolas. A própria natureza do ‘Escola sem Partido’ traz essa premissa, pois a intenção de desmerecer a posição política do professor junto aos seus alunos demonstra que o propósito seja desqualificar a iniciativa de incentivar uma consciência crítica, o que, de múltiplas formas discutidas no presente estudo, colabora para que a relação oprimido e opressor prospere.Palavras-chave: Educação. Autonomia do Indivíduo. Escola sem Partido Reflections about ‘Escola sem Partido’ inspired by the theories of Paulo Freire and Pierre BourdieuAnalyzing the theories of Pierre Bourdieu and Paulo Freire on education, as well as the academic and political position of the authors on the theme, the article intends to reflect on the project “Escola Sem Partido” and its implication in relation to the practice within the classroom. This movement, which recently gained prominence in the Brazilian scenario, is against what it calls the political and ideological indoctrination of students by teachers and the usurpation of the rights of parents in the moral and religious education of their children. It was found that in the current Brazilian scenario there is an initiative to reduce the force of critical analysis within schools. The very nature of the “Escola Sem Partido” has this premise, since the intention to discredit the teacher’s political position with his students demonstrates that the purpose is to disqualify the initiative to encourage a critical conscience. What, in many ways is discussed in the present study, contributes to the oppressed and oppressive relationship to thrive.Keywords: Education. Autonomy of the Individual. Escola sem Partido. Reflexiones sobre la ‘Escola sem Partido’ inspirada por las teorías de Paulo Freire y Pierre BourdieuRESUMENAl analizar las teorías de Pierre Bourdieu y Paulo Freire sobre educación, así como la posición académica y política de los autores sobre el tema, el artículo pretende reflexionar sobre proyecto “Escola sem Partido” y su implicación con relación a la práctica dentro del aula. Tal movimiento, que en los últimos tiempos ganó destaque en el escenario brasileño está en contra lo que llama de adoctrinamiento político e ideológico de los alumnos por parte de los profesores y la usurpación de los derechos de los padres en la educación moral y religiosa de sus hijos. Se constató que en el escenario brasileño actual existe una iniciativa de disminuir la fuerza del análisis crítico dentro de las escuelas. La propia naturaleza de la “Escola sem Partido” aporta esa premisa, pues la intención de desmerecer la posición política del profesor junto a sus alumnos demuestra que el propósito sea descalificar la iniciativa de incentivar una conciencia crítica. Lo que, de múltiples formas discutidas en el presente estudio, colabora para que la relación oprimido y opresor prospere.Palabras clave: La educación. Autonomía del individuo. Escola sem Partido.
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Parisotto, Ana Luzia Videira y Michelle Mariana Germani. "FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL: perfis socioeconômico-cultural, leitor e escritor de alunos do curso de Pedagogia". Cadernos de Pesquisa 27, n.º 3 (28 de diciembre de 2020): 64. http://dx.doi.org/10.18764/2178-2229.v28n3p64-90.

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É importante que a abertura para o transformar-se em professor seja iniciada ainda na graduação que deve propiciar experiências formativas que possibilitem o desenvolvimento de conhecimentos necessários à prática profissional, pois é o momento de se construir uma base para o desempenho profissional futuro. Nessa perspectiva, o objetivo do presente artigo é descrever e analisar o perfil socioeconômico-cultural, de leitura e de escrita do aluno ingressante no curso de Pedagogia, em 2017, por meio da aplicação de um questionário. A pesquisa é de abordagem qualitativa, de caráter descritivo-analítico, cuja amostra contou com 79 estudantes: 36 do turno vespertino e 43 do período noturno. Os dados apontam que os alunos do curso de Pedagogia são predominantemente do sexo feminino, jovens, solteiros, advindos da escola pública e sustentados pela família. Seus pais, em sua maioria, concluíram no máximo o ensino fundamental. O principal meio de acesso à informação desses estudantes é a internet, utilizada principalmente para pesquisas e lazer (bate-papos, redes sociais, jogos ou vídeos). Outro aspecto que ficou bastante claro é que tanto o perfil leitor como o escritor se consolidaram em experiências positivas na infância, seja por estímulo de familiares ou da escola. Considerar a relação entre os perfis apresentados pode ser determinante para a formação de um futuro professor com bom nível cultural, que seja um mediador de leitura e escrita.Palavras-chave: Formação Inicial do Professor. Perfil dos Alunos. Curso de Pedagogia.INITIAL TEACHER EDUCATION: socioeconomic-cultural, reading and writing profiles of pedagogy studentsAbstractIt is important that student teachers be open to becoming teachers from the very beginning of undergraduate studies, which in turn should provide them with formative experiences that promote the development of practical professional knowledge, as this is the proper time to build the basis for future professional expertise. From this perspective, this article aims to describe and analyze the socioeconomic-cultural, reading and writing profile of students that entered the Pedagogy program in 2017 by means of a questionnaire. The participants in this qualitative research of a descriptive-analytic nature are 79 student teachers: 36 from the afternoon shift and 43 from the evening shift of the program. The results indicate that the students are mostly female, young adults, single, public school graduates, and financially dependent on their families. Most of their parents have only completed elementary school. Their chief information source is the Internet, which is mainly used for leisure (chat-rooms, social networks, games or videos) and research purposes. Moreover, their reading and writing profile was established during childhood, motivated by either their families or their schools. Getting to know their profiles is fundamental to crafting the education of well-rounded teachers capable of facilitating reading and writing.Keywords: Initial Teacher Education. Student Profile. Pedagogy.FORMACIÓN DOCENTE INICIAL: perfiles socioeconomico-cultural, lectura y escritura de alumnos del curso de PedagogiaResumen Es importante que la apertura para transformarse en profesor sea iniciada aún en el pre-grado que debe propiciar experiencias formativas que posibiliten el desarrollo de conocimientos necesarios a la práctica profesional, pues es el momento de construirse una base para el desempeño profesional futuro. En esa perspectiva, el objetivo del presente artículo es describir y analisar el perfil socioeconómico-cultural, de lectura y escritura del alumno ingresante al curso de Pedagogia, en 2017, por medio de la aplicación de un cuestionario. La investigación es de abordaje cualitativa, de carácter descriptivo-analítico, cuya muestra contó con 79 estudiantes: 36 del turno de dia e 43 del periodo nocturno. Los datos apuntan que los alumnos del curso de Pedagogia son predominantemente del sexo femenino, jóvenes, solteros, provenientes de escuelas públicas y sustentados por su família. Sus padres, en la mayoria, concluyeron máximo la enseñanza primaria. El principal medio de acceso a la información de estos estudiantes es el internet, utilizada principalmente para investigación y distracciones (conversaciones, redes sociales, juegos o videos). Otro aspecto que quedo bastante claro es que tanto el perfil del lector como del escritor se consolidan en experiencias positivas en la infancia, sea por estímulo de familiares o de la escuela. Considerar la relación entre los perfiles presentados puede ser determinante para la formación de un futuro profesor com buen nivel cultural, que sea un mediador de lectura y escritura.
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Schneider, Júlia, Patrícia Maria Schubert Peres, Camila Klein, Denise Silvestrin, Maíra Longhinotti Felippe, Natanna Taynara Schütz, Bettieli Barboza Da Silveira y Ariane Kuhnen. "Projeto natureza nossa: um relato de experiência". Extensio: Revista Eletrônica de Extensão 15, n.º 31 (18 de diciembre de 2018): 94–105. http://dx.doi.org/10.5007/1807-0221.2018v15n31p94.

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A ação de extensão teve como objetivo incentivar o uso de espaços verdes de lazer por pais e crianças como estratégia para a promoção de saúde e bem-estar. Para isso, o projeto atuou em duas frentes: realização de oficinas no Parque Ecológico Municipal Professor David Ferreira Lima (Florianópolis), e difusão de informação por canais de internet. As atividades foram realizadas entre abril de 2016 e março de 2017 e envolveram 80 participantes nas atividades práticas, sendo 41 crianças; e atingiu 5.648 pessoas através dos conteúdos publicados em uma rede social e na página do Laboratório de Psicologia Ambiental da UFSC. Considera-se que o projeto alcançou os objetivos de sensibilização e disseminação da temática relativa aos benefícios da natureza para o desenvolvimento humano, a interação entre as pessoas e a conexão com a natureza.
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Sivieri-Pereira, Helena De Ornellas, Dennis Gabiatti Lopes y Nathália Beatriz Fontes Silva. "Diários de aula como estratégia de reflexão na formação e prática docente (Classroom diaries as a strategy for reflection on teacher education and practice)". Revista Eletrônica de Educação 14 (1 de febrero de 2020): 3125052. http://dx.doi.org/10.14244/198271993125.

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This article is born from the results of a larger research that aimed to identify the relationship that the teacher establishes between his personal dimensions (identity) and the professional dimensions (teacher identity) in his formation and his practice, through reflection on his daily action. At this moment of the research the objective was to identify and describe the reflexive processes observed on the practical action of the teacher, as well as the paths covered in the formation and constitution of the professional identity. For this, the methodology of writing class diaries was used, mainly based on Zabalza's theoretical framework. The journals were developed by five teachers during three months in a semester, with subsequent reflection of the reports from a script presented to them by the researchers. The data, analyzed by the technique of Content Analysis, according to Bardin, revealed five categories that made explicit on the knowledge of teaching practice, reflexive processes, teacher training and the constitution of their professional identity. The results showed that the methodology used (class diaries) was efficient in order to allow a space for reflection, as a way to build an effective practice that is consistent with the personal issues of the professional. The reflections made by the teachers indicate that they live the complexities of the profession as a great burden to bear having unfinished ideas on coping strategies.ResumoEste artigo nasce dos resultados de uma pesquisa maior que objetivou identificar a relação que o professor estabelece entre suas dimensões pessoais (identidade) e as dimensões profissionais (identidade docente) na sua formação e na sua prática, através da reflexão sobre sua ação diária. Neste momento da pesquisa, o objetivo era identificar e descrever os processos reflexivos observados sobre a ação prática do professor, bem como os caminhos percorridos na formação e constituição da identidade profissional. Para tal foi utilizada a metodologia de redação de diários de aula, embasados, primordialmente, no referencial teórico da Zabalza. Os diários foram desenvolvidos por cinco docentes durante três meses em um semestre letivo, com posterior reflexão dos relatos a partir de um roteiro apresentado a eles pelos pesquisadores. Os dados, analisados pela técnica de Análise de Conteúdo, segundo Bardin, revelaram cinco categorias que explicitaram sobre os saberes da prática docente, os processos reflexivos, a formação do professor e a constituição de sua identidade profissional. Os resultados mostraram que a metodologia utilizada (diários de aula) foi eficiente no sentido de permitir um espaço destinado à reflexão, como forma de construir uma prática eficaz e condizente com as questões pessoais do profissional. As reflexões feitas pelos professores indicam que vivem as complexidades da profissão como uma grande carga a se carregar tendo ideias inacabadas sobre estratégias de enfrentamento das mesmas.ResumenEste artículo nace de los resultados de una investigación mayor que objetivó identificar la relación que el profesor establece entre sus dimensiones personales (identidad) y las dimensiones profesionales (identidad docente) en su formación y en su práctica, a través de la reflexión sobre su acción diaria. En este momento de la investigación el objetivo era identificar y describir los procesos reflexivos observados sobre la acción práctica del profesor, así como los caminos recorridos en la formación y constitución de la identidad profesional. Para ello se utilizó la metodología de redacción de diarios de clase, fundamentados, primordialmente, en el referencial teórico de Zabalza. Los diarios fueron desarrollados por cinco docentes durante tres meses en un semestre lectivo, con posterior reflexión de los relatos a partir de un guión presentado a ellos por los investigadores. Los datos, analizados por la técnica de Análisis de Contenido, según Bardin, revelaron cinco categorías que explicitaron sobre los saberes de la práctica docente, los procesos reflexivos, la formación del profesor y la constitución de su identidad profesional. Los resultados mostraron que la metodología utilizada (diarios de clase) fue eficiente en el sentido de permitir un espacio destinado a la reflexión, como forma de construir una práctica eficaz y acorde con las cuestiones personales del profesional. Las reflexiones hechas por los profesores indican que viven las complejidades de la profesión como una gran carga a llevarse teniendo ideas inconclusas sobre estrategias de enfrentamiento de las mismas.Palavras-chave: Formação de professores, Reflexão, Identidade profissional.Keywords: Teacher training, Reflection, Professional identity.Palabras clave: Formación de profesores, La reflexión, Identidad profesional.ReferencesAGUIAR, M. C. C. Implicações da formação continuada para a construção da identidade profissional. Psicologia da Educação, 23, 155-173, 2006.ARIBONI, S; PERITO, R. Guia Prático para um projeto de pesquisa exploratória experimental descritiva. São Paulo: Unimarco, 2004.BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1977.BOGDAN, R.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Portugal: Porto Editora, 1994.BORBA, O. 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Rangel, Rosiane Filipin, Regina Gema Santini Costenaro, Juliana Silveira Colomé, Silvia Maria de Oliveira Pavão, Camila Castro Roso y Ana Carmem Schmitt. "University goes to school: approaches and interface between the fields of education and health". Revista de Enfermagem UFPE on line 5, n.º 4 (31 de mayo de 2011): 982. http://dx.doi.org/10.5205/reuol.1302-9310-1-le.0504201118.

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ABSTRACTObjective: to promote the interdisciplinary relationship between pedagogical knowledge and the concepts and practices of health education within schools. Method: this is a descriptive exploratory study conducted in state schools in Santa Maria, with participation of 207 teachers. Results: indicate that the relationship between parents and children (49%) is the most discussed topic in the classroom. 24% said that the talks with health professionals have more success, and these are more prepared to work in health education with students, 12% express that the teacher must work health education in their discipline, 8% delegate the responsibility to science teachers and 2% believe it does not work. Teachers say the issues related to sexuality are far from being unveiled in the family, school and society. Conclusion: it is noted that the curriculum as a means that enables learning in health should address the real problems of life of students at school in a flexible, dynamic, ongoing and interdisciplinary way in collaboration with the various scientific fields. Descriptors: health; education; faculty, interdisciplinary research.RESUMOObjetivo: fomentar a relação interdisciplinar entre os conhecimentos pedagógicos e as noções e práticas de educação para a saúde no interior das escolas. Método: trata-se de um estudo descritivo exploratório, realizado em escolas públicas estaduais de Santa Maria, RS, com participação de 207 professores. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e registrado no CEP/UNIFRA: 262.2007.2 e no CONEP: 1246. Resultados: apontam que o relacionamento entre pais e filhos (49%) é o tema mais discutido em sala de aula. 24% afirmam que as palestras com os profissionais da saúde possuem mais êxito, além destes serem mais preparados para trabalhar a educação para a saúde com os alunos; 12% expressa que o professor deve trabalhar a educação para a saúde em sua disciplina, 8% delegam a responsabilidade aos professores de ciências e 2% acreditam que não funciona. Os professores afirmam que as questões relacionadas à sexualidade estão longe de serem desveladas na família, na escola e na sociedade. Conclusão: salienta-se que a organização curricular, como meio que possibilita a aprendizagem em saúde, deve abordar os problemas reais da vida dos alunos na escola de maneira flexível, dinâmica, permanente e de maneira interdisciplinar, em colaboração com as diferentes áreas do conhecimento científico. Descritores: saúde; educação; docentes; pesquisa interdisciplinar.RESUMENObjetivo: promover la relación interdisciplinaria entre el conocimiento y la enseñanza de los conceptos y prácticas de educación para la salud en escuelas. Método: se trata de un estudio descriptivo y exploratorio, realizado en las escuelas públicas de Santa Maria, en el Rio Grande do Sul, con la participación de 207 profesores. Resultados: la relación entre padres e hijos (49%) es el tema más discutido en el sala de aula. El 24% dijo que las conversaciones con los profesionales de la salud tienen más éxito, y estos están más preparados para trabajar en educación para la salud con los estudiantes, el 12% expresa que el maestro debe trabajar para la educación sanitaria en su disciplina, el 8% delega la responsabilidad de los profesores de ciencias y el 2% cree que no funciona. Los profesores dijo que las cuestiones relacionadas con la sexualidad están lejos de ser presentadas en familia, escuela y sociedad. Conclusión: se observa que el plan de estudios como un medio que permite el aprendizaje en materia de salud debe abordar los problemas reales de la vida de los estudiantes en la escuela, de una manera flexible, dinámica, continua e interdisciplinaria, en colaboración con los diferentes campos científicos. Descriptores: salud; educación; docentes; investigación interdisciplinaria.
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Fidalgo, Adriano Augusto. "O foco triplo: uma abordagem para a educação, de Daniel Goleman; Peter Senge. Tradução Cássio Arantes Leite, Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. 128 p." Cadernos de Pós-graduação 19, n.º 2 (17 de diciembre de 2020): 266–69. http://dx.doi.org/10.5585/cpg.v19n2.8868.

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Daniel Goleman, ph.D. Psicólogo formado pela Universidade Harvard, durante doze anos escreveu para o New York Time. Autor também das seguintes obras: Trabalhando com a inteligência emocional (1999), O cérebro e a inteligência emocional (2012), Foco (2014) e liderança (2015).Peter Senge, ph.D., é professor no Massachusetts Institute of Technology, fundador da Society for Organizational Learning (SOL) e autor de A quinta disciplina: Arte e prática da organização que aprende (1990).O livro é dividido em cinco partes, como será destacado a seguir.Parte um. Relembrou Goleman que, quando estava escrevendo o livro de inteligência emocional conheceu um dos primeiros currículos voltados para fomentar a inteligência emocional nas escolas de New Haven, Connecticut, porque um psicólogo de Yale deu ouvidos ao prefeito da cidade, por onde um ciclo de mães solteiras ia se sucedendo, bem como, em razão dos modelos de sucesso locais serem os traficantes.Prosseguiu Goleman que, assim, Roger Weissberg, desenvolveu um dos programas pioneiros de “Aprendizagem Social e Emocional” (ASE). Notou-se que os alunos envolvidos em tais programas tiveram resultados mais satisfatórios, conforme estatísticas, prestando mais atenção, pois aprenderam a controlá-la de forma mais eficaz.Enfatizou o autor (Goleman) que acompanhou um estudo da W. T. Grant Foundation, por onde eles estavam interessados em diversos problemas dos jovens, como guerras envolvendo as drogas, a violência, a pobreza, o bullying, de modo que, todos os programas destinados a ajudar os alunos não funcionavam.Alguns foram prejudiciais. Mas os que ajudaram tinham determinados ingredientes ativos em comum. Os ingredientes ativos se referiam a competências emocionais e sociais, tais como, autoconsciência, autogestão, empatia, habilidades sociais, para relacionamentos harmoniosos e recorrem a “conjuntos de habilidades em inteligência emocional para você tomar decisões acertadas na vida” (p. 18).São competências centrais da ASE os seguintes cinco pontos: autoconsciência, autogestão, empatia, habilidade social e boa capacidade de tomada de decisões.Parte 2. Goleman também relatou uma experiência de alunos do segundo ano de uma escola primária de New Haven, em uma aula de alfabetização emocional, ou seja, uma lição de autoconsciência, em que se observou a importância de se administrar emoções. A autoconsciência dirigindo os pensamentos e sentimentos ajuda a gerir a nossa consciência para dentro e monitorar o caminho do nosso foco.O cérebro está em evolução até os vinte e poucos anos de idade de uma pessoa, alimentado por suas experiências. Frisou-se que, conforme pesquisas, o nosso cérebro divaga cerca de 50%. Deve-se trabalhar a aprendizagem social e emocional, inclusive para ajudar a perceber o que a outra pessoa está sentindo. Já os comandos cerebrais contra emoções fortes, perturbadoras como raiva ou ansiedade costumam a crescer com a idade, embora fiquem defasados na adolescência.Parte 3. Destaca Goleman que há estudos que mostram que crianças em risco alcançaram o sucesso, pois tiveram um adulto afetuoso, por vezes um professor. Releva que os administradores precisam dar uma base segura para que os professores atinjam tal desiderato. Quanto mais preocupados, mais focamos em nós mesmos. Há programas que visam dar à criança o antídoto a uma visão unidimensional. Em suma, sobressai a importância da compaixão e da empatia.Os dispositivos eletrônicos são ambientes particularmente arriscados. Sem as reações presenciais, as emoções humanas ficam em segundo plano. O fenômeno cyber-desinibição deixa as emoções sem controle, aniquiladas pelos freios presenciais. Apontou que um paradoxo entre a tecnologia e o uso da ASE é o afastamento do contato social, aproximando os indivíduos das telas e afastando das pessoas, além de afastá-las da vida real.Daí, a importância que a ASE dá à participação de pais, professores e colegas de estudo, com suas interações humanas. Contudo, Peter Senge destaca que a tecnologia pode ser importante nesse processo, com a reinvenção do conceito de educação básica, no exercício do pensamento sistêmico, além de ajudar os alunos em três tipos de foco: autoconsciência, foco nos outros e compreensão de sistemas mais amplos e de como eles se aplicam a nossas vidas.Tratou Senge sobre a visão sistêmica e a implementação efetiva, justificando que os professores precisam desenvolver novas habilidades, com treinamentos, de modo a alinhar professores e administradores em tal problema sistêmico. Exemplifica com os sistemas biológicos e sociais, a serem tidos como uma dimensão animadora, com o intento de ser relevante no processo educacional.Parte 4. Destaca Senge que a interdependência e a interconectividade sempre esteve presente. Nossa inteligência sistêmica inata deve ser cultivada. Essa compreensão dos sistemas da natureza semearam os alicerces para compreendermos os sistemas sociais. Duas décadas de pesquisa aplicada à prática educacional revelaram a robustez e a profundidade dessa inteligência sistêmica nativa.Hoje, escolas têm usado ferramentas e pedagogia inovadora para aplicação da inteligência sistêmica, gerando nos alunos a sensação de eficiência para enfrentar a multiplicidade de desafios sociais e ambientais. Deu-se como exemplos da complexidade dinâmica o uso do giroscópio e andar de bicicleta. Também exemplificou a questão dos delays, isto é, quando obscurecem a nossa compreensão de um assunto pretérito que tem consequências no momento atual.Senge, como observador e ajudante dos mestres educadores, exaltou a importância sobre a inteligência sistêmica inata dos alunos. De maneira que ela deve ser provocada pelas devidas ferramentas. A separação de matérias e assuntos desconexos pode atrapalhar a inteligência sistêmica. O que os educadores combatem com ferramentas básicas, tais como, os “13 Hábitos de um Pensador Sistêmico”.Explicitou como os Hábitos de um Pensador Sistêmico estão difundidos e são utilizados pelos educadores, notando-se que vale cultivar a inteligência sistêmica e que ela traz aos educadores e alunos uma forte sensação de eficácia, conforme relatos. Enfim, está em jogo a nossa eficiência coletiva, dados os desafios sociais que a espécie humana enfrenta. Não somos a espécie mais rápida ou a mais forte; o que nos distinguiu até os dias atuais é o nosso poder de construir coisas juntos e construir uma comunidade. A educação sistêmica é importantíssima para nós todos como sociedade, por todos esses argumentos.Parte 5. Os autores, Goleman e Senge, analisaram a questão da teoria ocidental da fragmentação do pensamento, o que causa um resultado reducionista. Com a visão do universo interdependente se acolhe tanto a síntese como a análise, corporificando a inteligência sistêmica, no tempo. Citam que, com o estudo de tais situações, os adolescentes ganham mais complexidade dinâmica, tornando a compreensão cada vez mais sofisticada da complexidade social.Prosseguem os autores destacando que é importante o desenvolvimento de competências cognitivas, emocionais e sociais, com o fito de despertar a sensibilidade do alunado. Destaca-se que a integração cognitiva, emocional, espiritual e energética pode extrair o genuíno potencial dos alunos, ou seja, priorizando a síntese em detrimento da análise. Refletem sobre o modelo que temos desde a Revolução Industrial e que nada acrescenta.Com as lentes da ASE e do trabalho sistêmico há a possibilidade de uma inovação qualitativa fundamental. Colocou-se em destaque a importância de se educar as famílias. Relacionando a visão fragmentada entre teoria e prática, com a relevância de tornar a educação mais significativa, envolvente e profunda para todos os alunos. A mudança sistêmica requer um esforço do professor moldado em modelos antigos. Devem ser construídas ecologias de liderança, com o envolvimento dos líderes do processo de construção, com a participação de professores e administradores.Como visto, o livro aborda interessantes exemplos de como a aprendizagem social, emocional e sistêmica têm relevância nos momentos atuais, dada a dinâmica das ferramentas tecnológicas, dada as novas abordagens que saltam da sociedade da informação, bem como, pela velocidade que a informação é repassada aos discentes.Destaca-se que, para esse novo nível de aprendizagem, deve haver um envolvimento social, com a contribuição dos pais, alunos, professores, escola e sociedade, com o mister de fazer com que o entendimento próprio, do outro, do meio e dessa interligação sistêmica, vendo os alunos o todo, otimizem sobremaneira o aprendizado, com melhores resultados.Com tal instrumental do ASE, atingir-se-ão algumas habilidades essenciais, para que se consiga a autoconsciência, a empatia e o entendimento de nossas relações com o mundo. Ganhando os discentes o devido rendimento no desempenho acadêmico, o desenvolvimento pessoal e nos relacionamentos, conforme defendem os autores.Nota-se que a obra tem alguma proximidade com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. E o trabalho sistêmico tem muitas características que se interligam com o Pensamento Complexo de Edgar Morin. A temática da obra é interessante para aplicar no modelo brasileiro, mas com as ressalvas das particularidades de nosso sistema de ensino atual, considerando as limitações de equipamentos das escolas públicas e a falta de valorização dos docentes da rede pública, pelo Estado Brasileiro.Assim, a sua leitura é recomendada para quem atua na área de educação aliada com instrumentos tecnológicos, apontando a referida obra, com exemplos práticos e teóricos, como sanar as demandas das novas gerações e do mundo contemporâneo, com ferramentas que são: a autoconsciência, a empatia e o entendimento de nossa relação com o mundo. Temas de atualidade complexa.
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Ramos, Iago Martins. "A OBSERVAÇÃO DO ENSINO DA INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DA INTERPRETAÇÃO TEXTUAL E AUDIOVISUAL". Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação 7, n.º 8 (31 de agosto de 2021): 614–30. http://dx.doi.org/10.51891/rease.v7i8.1988.

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O presente trabalho se trata de um relato de experiência do discente Iago Martins Ramos da disciplina Estágio em Ensino de Leitura de Letras UFC. A observação ocorreu em duas classes de 7° ano do Ensino fundamental II na Escola Ari de Sá Cavalcante. O objetivo desde trabalho, além do relato de experiência, é analisar a performance do professor referente aos processos de leitura e aquisição de conhecimento, e analisar o material didático estudado e a reação dos alunos frente aos processos e técnicas de leitura e suas atividades. Durante dois dias de observação, houveram discussões acerca dos seguintes temas: inclusão sociais e formação de consciência crítica perante atos como racismo e preconceito social. Essas discussões se deram devido às atividades de leitura e interpretação de recursos textuais e audiovisuais, como o texto retirado do livro didático da escola “Adolescente com autismo surpreende seus pais ao escrever uma carta profunda e sensível sobre pessoas com autismo”, como também o livro paradidático “A mala de Hana” (Levine, Karen), que tem sua temática voltada para o nazismo e as dificuldades sociais vividas pelos judeus na Europa; além do filme “A vida é bela”, que também tem sua temática relacionada ao nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. As aulas observadas tiveram como objetivo/expectativas de aprendizagem: a interpretação textual, em que os alunos leem e interpretam textos, realizando leituras inferenciais; utilização do dicionário para eximir dúvidas quanto ao vocabulário; reflexão sobre a importância da igualdade social; reconhecimento de informações explícitas e implícitas do texto por meio de palavras e expressões; e a intertextualidade trabalhada em diferentes textos e recursos audiovisuais sobre a mesma temática. Quanto ao conteúdo linguístico, o objetivo principal era analisar a morfossintaxe do sujeito e revisar as classes gramaticais que podem exercer a função de sujeito.
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Ferreira, Nayane y Maurício Silva. "SILVA, Marta Regina Paulo da; MAFRA, Jason Ferreira (org.). Paulo Freire e a Educação das Crianças. São Paulo: BT Acadêmica, 2020". EccoS – Revista Científica, n.º 56 (31 de marzo de 2021): e18799. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n56.18799.

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Paulo Freire é conhecido internacionalmente por sua dedicação e preocupação com a alfabetização de adultos, além, obviamente, de sua luta por uma educação libertadora, dialógica e contra a violência dos opressores (FREIRE, 2010). Por isso, o livro aqui resenhado revela-se inovador, na medida em que nos oferece um olhar da pedagogia freiriana voltada à educação para crianças. Além disso, como evidenciam os organizadores do livro, Marta Regina Paulo da Silva e Jason Ferreira Mafra, vivemos um período de opressão, um período em que as forças mais conservadoras estão no poder e buscam, cada vez mais, “destruir políticas públicas e conquistas sociais históricas asseguradas a partir das longas lutas do povo brasileiro” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 11). Portanto, escrever sobre Paulo Freire e defender o seu legado é também uma forma de resistência política.O livro reúne nove textos que trazem diferentes perspectivas a respeito das contribuições de Paulo Freire à educação infantil. Seu Prefácio, escrito por Balduíno Antonio Andreola, professor do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro Universitário La Salle, assinala que Freire se preocupou em alfabetizar uma “multidão de mulheres e de homens no Brasil, às quais e aos quais tinha sido cruelmente negado, pelas situações sociais de pobreza extrema, de discriminação e muitas formas de exclusão, o direito de viver sua infância” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 17); nesse sentido, preocupou-se também com a infância, principalmente com a infância negada e que, de certa forma, pode ser resgatada. Este livro, diz-nos o prefaciador, oportuniza um (re)encontro com o olhar respeitoso e amoroso de Paulo Freire.O primeiro capítulo, “O Menino Conectivo: a infância como ontologia do ser social em Paulo Freire”, escrito por Jason Ferreira Mafra, nos proporciona um encontro com o “menino conectivo” que Paulo Freire foi, como definido por ele mesmo. Tomando como base sua experiência enquanto criança no bairro de Jaboatão, Recife, em que vivia entre os meninos da classe média e os meninos camponeses, Freire definia-se como um “menino conectivo”, fundindo duas ideias: a conectividade e a infância. Mafra nos lembra que o menino conectivo sempre teve muito cuidado com suas palavras, portanto, ao escolher estes termos para reportar-se a si mesmo, estava chamando atenção para algo carregado de sentido. Freire, enquanto “menino conectivo” carrega consigo a ambiguidade de ser, ao mesmo tempo, criança e adulto, resultante de dois contraditórios: “Se, para falar de temas de sua vida adulta recorre à sua meninice, a narrativa dialética de Freire, ao falar da infância, obriga-o também a politizá-la” (p. 48). Talvez por isso, tomando as considerações finais desse capítulo, pela maneira como compreendia a si e ao mundo, a liberdade encontrada em Freire, menino em sua dimensão individual, tem o seu equivalente, enquanto adulto, na dimensão coletiva, por meio de seu projeto de libertação dos oprimidos.No capítulo seguinte, “Crianças e Infâncias em Paulo Freire”, Marta Regina Paulo da Silva e Edson Fasano compartilham os resultados de uma pesquisa realizada entre 2004 e 2013, pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Paulo Freire (GEPF), sobre a perspectiva de uma Pedagogia da Infância Oprimida. Os autores consideram a infância duplamente oprimida: a infância cronológica, quando a criança é oprimida pelo mundo adulto e a infância como condição da existência humana, oprimida pelos desafios da vida humana.Silva e Fasano, assim como Mafra, apontam para o momento de retrocesso histórico que o Brasil tem vivido e destacam que, desde o período da colonização brasileira, os dias nunca foram fáceis para os oprimidos e as oprimidas de nosso país, mas o discurso demagógico e moralista difundido nos últimos anos passou a atribuir às teorias de Paulo Freire os baixos resultados obtidos nos exames de avaliações externas da educação brasileira, isso porque Freire defendia uma educação voltada à conscientização e à humanização. Já as atuais políticas educacionais estão voltadas à viabilização do capital, na formação de mão de obra para o mercado de trabalho.Para os autores, Freire não se preocupava apenas com a educação dos adultos, pois possuía um plano maior de denúncia das relações autoritárias, antidialógicas e opressoras, às quais meninos e meninas, homens e mulheres estão submetidos. Ressaltam também que em Pedagogia do Oprimido o autor faz referências explícitas às crianças ao analisar a “invasão cultural” que tem por objetivo conquistar, dominar e silenciar as pessoas, o que acontece com as vozes negadas e os corpos silenciados das crianças. Por fim, destacam que Freire defende o rompimento deste silenciamento e a construção de uma ação dialógica, inclusive com as crianças, reconhecendo-as como seres históricos, capazes de lerem o mundo e dizerem suas palavras.Em “Paulo Freire e a (sua) Infância Educadora”, Walter Omar Kohan apresenta uma foto datada de 1963 em que Paulo Freire está apontando para as sílabas da palavra tijolo com uma mão, enquanto segura sua filha com a outra, demonstrando muita ternura. Segundo Kohan, “o homem, negro, robusto, sorridente, mostra a mesma firmeza e entusiasmo para se alfabetizar que para segurar sua filha” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 85). A infância cronológica de Freire e a maneira como foi alfabetizado por seus pais marcou profundamente suas ideias educacionais, pois não foi alfabetizado com cartilhas, mas com as palavras de seu mundo. O que chama a atenção de Kohan, e também a nossa, com a leitura deste livro, é que nosso Patrono da Educação não perdeu a meninice com o passar dos anos, já que manteve em si a curiosidade, a inquietação e a criatividade do menino que um dia foi. O quarto capítulo, “Paulo Freire e a Infância no MST”, aborda as contribuições do pensador para a educação no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e de como elas influenciam a maneira de pensar a educação das crianças “Sem Terrinha”. Seus autores, Edna Araújo Rodrigues Rosseto e Fábio Accardo de Freitas, fazem uma breve retomada histórica da Educação Popular no Brasil, da Primeira República aos movimentos de cultura popular na década de 1960, quando Paulo Freire passa a discutir a educação como um processo de conscientização e formação humana das classes populares. A Pedagogia do Movimento, sistematizada por Roseli Caldart (2012), foi fortemente influenciada pela teoria pedagógica de Paulo Freire, principalmente no que diz respeito à superação do desafio do analfabetismo nos acampamentos e assentamentos, possuindo cinco matrizes principais: “a luta social, a organização coletiva, o trabalho na terra, a cultura e a história” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 115). Nela defende-se que os movimentos sociais devem funcionar como espaço e princípio educativo na formação dos sujeitos sociais coletivos. Os “Sem Terrinha” fortalecem os coletivos infantis, a luta e pertencimento ao movimento, incluindo as crianças no projeto de sociedade e reconhecendo-as em suas dimensões revolucionária de classe, reinterpretando e modificando as experiências de Educação Popular defendidas por Freire.Também no quinto capítulo será reforçada a concepção de criança enquanto sujeito e, não, objeto partindo dos princípios de educação segundo Freire. O Capítulo denominado “Paulo Freire e as crianças: reflexões e olhares sobre a educação da infância”, escrito por Franciele Clara Peloso e Ercília Maria Teixeira Angeli de Paula, destaca as aproximações encontradas entre os pressupostos freirianos e a Educação das Infâncias. As autoras observaram que, no que diz respeito às crianças, os textos abordam principalmente as questões relacionadas ao acesso, à permanência e a participação das crianças das classes populares na escola, bem como a qualidade desta educação. Os livros analisados pelas autoras foram: A Educação na Cidade (2006), Pedagogia da Esperança: em reencontro com a Pedagogia do Oprimido (1992), Política e Educação (1993), Professora Sim, Tia Não: cartas a quem ousa ensinar (1993) e Cartas a Cristina (1994). Neles, as autoras enfatizam discussões de Freire a respeito da avaliação do saber dos meninos e meninas utilizada pela escola, a qual, muitas vezes, desconsideram as experiências trazidas pelas crianças, além de aspectos relativos à participação efetiva das crianças nas discussões político-pedagógicas da escola e à importância de se ensinar tolerância e democracia desde cedo. Por fim, defendem que, ainda que não cite especificamente as crianças em alguns momentos, Freire refere-se a um projeto amplo de humanização, sendo as crianças parte deste grupo.O capítulo “Os Círculos de Cultura na Educação Infantil”, escrito por Renata Fernandes Borrozzino Marques e Marta Regina Paulo da Silva, traz uma rica experiência dos Círculos de Cultura realizados com crianças. O círculo de cultura consiste em proporcionar espaços para o diálogo, para uma interação que visa compreender e superar os impasses da sociedade em que vivemos. Marques relata sua experiência enquanto docente de uma turma composta por vinte e três crianças, de quatro e cinco anos de idade, na qual observou que as questões referentes às opressões e relações de gênero eram recorrentes, motivo pelo qual esse assunto foi tomado como tema gerador da experiência. Durante a pesquisa, pode-se constatar que, muitas vezes, as crianças reproduziam aquilo que ouviam dos adultos, porém também houve casos de crianças que transgrediram essas barreiras e começaram a repensar tais crenças. As autoras finalizam reforçando o papel da escola como espaço para a convivência com a diferença, “local de encontro e de confronto” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 165), e os círculos de cultura como espaço privilegiado para a prática pedagógica marcada pelo diálogo e pela amorosidade.Em “Entre uma escuta atenta e um olhar afetuoso: autismo e escolarização”, Régia Vidal dos Santos e Eunice Macedo proporcionam um diálogo entre a concepção de escola concebida por Paulo Freire e a inclusão das crianças com autismo nesse universo. As autoras começam por denunciar os discursos carregados de estereótipos e preconceitos com relação a essas crianças, assim como o impacto desse olhar nos “encontros e aprendizagens das crianças com e sem autismo” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 175), e ressaltam que, embora não tenha falado sobre as crianças com autismo, Freire sempre demonstrou profunda preocupação com os problemas de desigualdade, marginalização e sofrimento humano. Assim como se pode ler em outros capítulos, as autoras reforçam o projeto amplo de humanização do pensador; desse modo, suas discussões cabem também nessa questão.Ao reconhecer a necessidade de se (re)pensar o lugar que essas crianças ocupam nas escolas, Santos e Macedo lembram que, já na década de 1980, Freire e Shor (Medo e ousadia) alertavam para a necessidade, em qualquer transformação social, de estarmos convencidos da necessidade dessa mudança e de nossa responsabilidade por ela. Portanto, finalizam as autoras, a mudança deve começar por meio de um olhar cuidadoso, do diálogo em torno da compreensão para com esses meninos e meninas.“Auto(trans)formação permanente com professoras(es) e o esperançar ‘em um mundo mais bonito’, em que todas e todos ‘possam rir’” faz-nos um convite para que não deixemos nossos “meninos e meninas” morrerem, e não apenas no que diz respeito às crianças com as quais cruzamos diariamente, mas também à criança que fomos e devemos manter viva. Juliana Goelzer e Celso Ilgo Henz, seu autores, retomam uma carta escrita por Freire a Loris Malaguzzi, educador italiano, em que ressalta a responsabilidade de cada um na transformação do mundo em um lugar mais bonito e na preservação da voz dos meninos e meninas que estão crescendo.No últimos capítulo, “Pedagogia Dialógica para uma Educação Emancipadora na Infância”, Ligia de Carvalho Abões Vercelli e Roberta Stangherlim apresentam algumas reflexões a respeito do conceito de dialogicidade presente na teoria de educação libertadora de Paulo Freire e da importância dos espaços de formação continuada de professoras e professores para a consolidação da concepção de que educadores e educandos são detentores de saberes diversos, não hierarquizados, e que, juntos, podem problematizar e ressignificar a realidade em que estão inseridos. Por fim, destacam a importância do conhecimento como instrumento de emancipação e a escola como o lugar de sua produção.Este livro convida-nos a (re)descobrir Paulo Freire e refletirmos de que maneira sua trajetória nos ajuda a pensar a educação das crianças. Além disso, percorrendo suas páginas, somos constantemente provocados e convidados a perceber as meninas e os meninos como sujeitos de direitos e parceiros na nossa caminhada por uma sociedade mais justa. Paulo Freire é conhecido internacionalmente por sua dedicação e preocupação com a alfabetização de adultos, além, obviamente, de sua luta por uma educação libertadora, dialógica e contra a violência dos opressores (FREIRE, 2010). Por isso, o livro aqui resenhado revela-se inovador, na medida em que nos oferece um olhar da pedagogia freiriana voltada à educação para crianças. Além disso, como evidenciam os organizadores do livro, Marta Regina Paulo da Silva e Jason Ferreira Mafra, vivemos um período de opressão, um período em que as forças mais conservadoras estão no poder e buscam, cada vez mais, “destruir políticas públicas e conquistas sociais históricas asseguradas a partir das longas lutas do povo brasileiro” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 11). Portanto, escrever sobre Paulo Freire e defender o seu legado é também uma forma de resistência política.O livro reúne nove textos que trazem diferentes perspectivas a respeito das contribuições de Paulo Freire à educação infantil. Seu Prefácio, escrito por Balduíno Antonio Andreola, professor do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro Universitário La Salle, assinala que Freire se preocupou em alfabetizar uma “multidão de mulheres e de homens no Brasil, às quais e aos quais tinha sido cruelmente negado, pelas situações sociais de pobreza extrema, de discriminação e muitas formas de exclusão, o direito de viver sua infância” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 17); nesse sentido, preocupou-se também com a infância, principalmente com a infância negada e que, de certa forma, pode ser resgatada. Este livro, diz-nos o prefaciador, oportuniza um (re)encontro com o olhar respeitoso e amoroso de Paulo Freire.O primeiro capítulo, “O Menino Conectivo: a infância como ontologia do ser social em Paulo Freire”, escrito por Jason Ferreira Mafra, nos proporciona um encontro com o “menino conectivo” que Paulo Freire foi, como definido por ele mesmo. Tomando como base sua experiência enquanto criança no bairro de Jaboatão, Recife, em que vivia entre os meninos da classe média e os meninos camponeses, Freire definia-se como um “menino conectivo”, fundindo duas ideias: a conectividade e a infância. Mafra nos lembra que o menino conectivo sempre teve muito cuidado com suas palavras, portanto, ao escolher estes termos para reportar-se a si mesmo, estava chamando atenção para algo carregado de sentido. Freire, enquanto “menino conectivo” carrega consigo a ambiguidade de ser, ao mesmo tempo, criança e adulto, resultante de dois contraditórios: “Se, para falar de temas de sua vida adulta recorre à sua meninice, a narrativa dialética de Freire, ao falar da infância, obriga-o também a politizá-la” (p. 48). Talvez por isso, tomando as considerações finais desse capítulo, pela maneira como compreendia a si e ao mundo, a liberdade encontrada em Freire, menino em sua dimensão individual, tem o seu equivalente, enquanto adulto, na dimensão coletiva, por meio de seu projeto de libertação dos oprimidos.No capítulo seguinte, “Crianças e Infâncias em Paulo Freire”, Marta Regina Paulo da Silva e Edson Fasano compartilham os resultados de uma pesquisa realizada entre 2004 e 2013, pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Paulo Freire (GEPF), sobre a perspectiva de uma Pedagogia da Infância Oprimida. Os autores consideram a infância duplamente oprimida: a infância cronológica, quando a criança é oprimida pelo mundo adulto e a infância como condição da existência humana, oprimida pelos desafios da vida humana.Silva e Fasano, assim como Mafra, apontam para o momento de retrocesso histórico que o Brasil tem vivido e destacam que, desde o período da colonização brasileira, os dias nunca foram fáceis para os oprimidos e as oprimidas de nosso país, mas o discurso demagógico e moralista difundido nos últimos anos passou a atribuir às teorias de Paulo Freire os baixos resultados obtidos nos exames de avaliações externas da educação brasileira, isso porque Freire defendia uma educação voltada à conscientização e à humanização. Já as atuais políticas educacionais estão voltadas à viabilização do capital, na formação de mão de obra para o mercado de trabalho.Para os autores, Freire não se preocupava apenas com a educação dos adultos, pois possuía um plano maior de denúncia das relações autoritárias, antidialógicas e opressoras, às quais meninos e meninas, homens e mulheres estão submetidos. Ressaltam também que em Pedagogia do Oprimido o autor faz referências explícitas às crianças ao analisar a “invasão cultural” que tem por objetivo conquistar, dominar e silenciar as pessoas, o que acontece com as vozes negadas e os corpos silenciados das crianças. Por fim, destacam que Freire defende o rompimento deste silenciamento e a construção de uma ação dialógica, inclusive com as crianças, reconhecendo-as como seres históricos, capazes de lerem o mundo e dizerem suas palavras.Em “Paulo Freire e a (sua) Infância Educadora”, Walter Omar Kohan apresenta uma foto datada de 1963 em que Paulo Freire está apontando para as sílabas da palavra tijolo com uma mão, enquanto segura sua filha com a outra, demonstrando muita ternura. Segundo Kohan, “o homem, negro, robusto, sorridente, mostra a mesma firmeza e entusiasmo para se alfabetizar que para segurar sua filha” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 85). A infância cronológica de Freire e a maneira como foi alfabetizado por seus pais marcou profundamente suas ideias educacionais, pois não foi alfabetizado com cartilhas, mas com as palavras de seu mundo. O que chama a atenção de Kohan, e também a nossa, com a leitura deste livro, é que nosso Patrono da Educação não perdeu a meninice com o passar dos anos, já que manteve em si a curiosidade, a inquietação e a criatividade do menino que um dia foi. O quarto capítulo, “Paulo Freire e a Infância no MST”, aborda as contribuições do pensador para a educação no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e de como elas influenciam a maneira de pensar a educação das crianças “Sem Terrinha”. Seus autores, Edna Araújo Rodrigues Rosseto e Fábio Accardo de Freitas, fazem uma breve retomada histórica da Educação Popular no Brasil, da Primeira República aos movimentos de cultura popular na década de 1960, quando Paulo Freire passa a discutir a educação como um processo de conscientização e formação humana das classes populares. A Pedagogia do Movimento, sistematizada por Roseli Caldart (2012), foi fortemente influenciada pela teoria pedagógica de Paulo Freire, principalmente no que diz respeito à superação do desafio do analfabetismo nos acampamentos e assentamentos, possuindo cinco matrizes principais: “a luta social, a organização coletiva, o trabalho na terra, a cultura e a história” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 115). Nela defende-se que os movimentos sociais devem funcionar como espaço e princípio educativo na formação dos sujeitos sociais coletivos. Os “Sem Terrinha” fortalecem os coletivos infantis, a luta e pertencimento ao movimento, incluindo as crianças no projeto de sociedade e reconhecendo-as em suas dimensões revolucionária de classe, reinterpretando e modificando as experiências de Educação Popular defendidas por Freire.Também no quinto capítulo será reforçada a concepção de criança enquanto sujeito e, não, objeto partindo dos princípios de educação segundo Freire. O Capítulo denominado “Paulo Freire e as crianças: reflexões e olhares sobre a educação da infância”, escrito por Franciele Clara Peloso e Ercília Maria Teixeira Angeli de Paula, destaca as aproximações encontradas entre os pressupostos freirianos e a Educação das Infâncias. As autoras observaram que, no que diz respeito às crianças, os textos abordam principalmente as questões relacionadas ao acesso, à permanência e a participação das crianças das classes populares na escola, bem como a qualidade desta educação. Os livros analisados pelas autoras foram: A Educação na Cidade (2006), Pedagogia da Esperança: em reencontro com a Pedagogia do Oprimido (1992), Política e Educação (1993), Professora Sim, Tia Não: cartas a quem ousa ensinar (1993) e Cartas a Cristina (1994). Neles, as autoras enfatizam discussões de Freire a respeito da avaliação do saber dos meninos e meninas utilizada pela escola, a qual, muitas vezes, desconsideram as experiências trazidas pelas crianças, além de aspectos relativos à participação efetiva das crianças nas discussões político-pedagógicas da escola e à importância de se ensinar tolerância e democracia desde cedo. Por fim, defendem que, ainda que não cite especificamente as crianças em alguns momentos, Freire refere-se a um projeto amplo de humanização, sendo as crianças parte deste grupo.O capítulo “Os Círculos de Cultura na Educação Infantil”, escrito por Renata Fernandes Borrozzino Marques e Marta Regina Paulo da Silva, traz uma rica experiência dos Círculos de Cultura realizados com crianças. O círculo de cultura consiste em proporcionar espaços para o diálogo, para uma interação que visa compreender e superar os impasses da sociedade em que vivemos. Marques relata sua experiência enquanto docente de uma turma composta por vinte e três crianças, de quatro e cinco anos de idade, na qual observou que as questões referentes às opressões e relações de gênero eram recorrentes, motivo pelo qual esse assunto foi tomado como tema gerador da experiência. Durante a pesquisa, pode-se constatar que, muitas vezes, as crianças reproduziam aquilo que ouviam dos adultos, porém também houve casos de crianças que transgrediram essas barreiras e começaram a repensar tais crenças. As autoras finalizam reforçando o papel da escola como espaço para a convivência com a diferença, “local de encontro e de confronto” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 165), e os círculos de cultura como espaço privilegiado para a prática pedagógica marcada pelo diálogo e pela amorosidade.Em “Entre uma escuta atenta e um olhar afetuoso: autismo e escolarização”, Régia Vidal dos Santos e Eunice Macedo proporcionam um diálogo entre a concepção de escola concebida por Paulo Freire e a inclusão das crianças com autismo nesse universo. As autoras começam por denunciar os discursos carregados de estereótipos e preconceitos com relação a essas crianças, assim como o impacto desse olhar nos “encontros e aprendizagens das crianças com e sem autismo” (SILVA e MAFRA, 2020, p. 175), e ressaltam que, embora não tenha falado sobre as crianças com autismo, Freire sempre demonstrou profunda preocupação com os problemas de desigualdade, marginalização e sofrimento humano. Assim como se pode ler em outros capítulos, as autoras reforçam o projeto amplo de humanização do pensador; desse modo, suas discussões cabem também nessa questão.Ao reconhecer a necessidade de se (re)pensar o lugar que essas crianças ocupam nas escolas, Santos e Macedo lembram que, já na década de 1980, Freire e Shor (Medo e ousadia) alertavam para a necessidade, em qualquer transformação social, de estarmos convencidos da necessidade dessa mudança e de nossa responsabilidade por ela. Portanto, finalizam as autoras, a mudança deve começar por meio de um olhar cuidadoso, do diálogo em torno da compreensão para com esses meninos e meninas.“Auto(trans)formação permanente com professoras(es) e o esperançar ‘em um mundo mais bonito’, em que todas e todos ‘possam rir’” faz-nos um convite para que não deixemos nossos “meninos e meninas” morrerem, e não apenas no que diz respeito às crianças com as quais cruzamos diariamente, mas também à criança que fomos e devemos manter viva. Juliana Goelzer e Celso Ilgo Henz, seu autores, retomam uma carta escrita por Freire a Loris Malaguzzi, educador italiano, em que ressalta a responsabilidade de cada um na transformação do mundo em um lugar mais bonito e na preservação da voz dos meninos e meninas que estão crescendo.No últimos capítulo, “Pedagogia Dialógica para uma Educação Emancipadora na Infância”, Ligia de Carvalho Abões Vercelli e Roberta Stangherlim apresentam algumas reflexões a respeito do conceito de dialogicidade presente na teoria de educação libertadora de Paulo Freire e da importância dos espaços de formação continuada de professoras e professores para a consolidação da concepção de que educadores e educandos são detentores de saberes diversos, não hierarquizados, e que, juntos, podem problematizar e ressignificar a realidade em que estão inseridos. Por fim, destacam a importância do conhecimento como instrumento de emancipação e a escola como o lugar de sua produção.Este livro convida-nos a (re)descobrir Paulo Freire e refletirmos de que maneira sua trajetória nos ajuda a pensar a educação das crianças. Além disso, percorrendo suas páginas, somos constantemente provocados e convidados a perceber as meninas e os meninos como sujeitos de direitos e parceiros na nossa caminhada por uma sociedade mais justa.
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