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Bauman, Johanna. "Tradition and transformation: the pleasure garden in Piero de' Crescenzi's". Studies in the History of Gardens & Designed Landscapes 22, n.º 2 (junio de 2002): 99. http://dx.doi.org/10.1080/14601176.2002.10435257.

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Bragança, Scheilla Marina, Herminia Emilia Prieto Martinez, Helio Garcia Leite, Lucio Pereira Santos, José Antonio Lani, Carlos Sigueyuki Sediyama y Víctor Hugo Alvarez V. "Acumulação de matéria seca pelo cafeeiro conilon". Revista Ceres 57, n.º 1 (febrero de 2010): 48–52. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-737x2010000100009.

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Resumen
Com o objetivo de caracterizar a acumulação de matéria seca pelo cafeeiro conilon (Coffea canephora Pierre), um experimento foi conduzido em Marilândia/ES, no delineamento de blocos casualizados, com 24 tratamentos (época de amostragem) e três repetições. Utilizou-se a variedade clonal EMCAPA 8111, plantada em outubro de 1995. Constatouse que o cafeeiro conilon apresentou padrão sigmoidal de crescimento até os seis anos de idade, com acumulação crescente de massa de matéria seca. Houve declínio na taxa de crescimento absoluto após 48 meses de idade e diminuição na taxa de crescimento relativo após o primeiro mês de idade.
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Proença Leite, Rogério. "VIDA ACELERADA E ESGOTAMENTO: ensaio sobre a mera-vida urbana contemporânea". Caderno CRH 35 (17 de diciembre de 2022): e022039. http://dx.doi.org/10.9771/ccrh.v35i0.49599.

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A partir das reflexões de Hartmut Rosa sobre aceleração e ressonância, e da noção de concorrência como modelo de subjetivação, de Pierre Dardot e Christian Laval, pretende-se discutir a alteração dos padrões de autovigilância das condutas, nomeadamente aquelas que se dão no ciclo acumulativo sempre crescente de esforços pessoais para a manutenção e superação dos padrões atuais de produção. A reflexão parte da constatação de que vivemos experiências urbanas cada vez mais aceleradas e incitadas, sobretudo, pelas práticas de consumo que resultam em experiências urbanas esgotantes e alienantes. Disso resultam experiências urbanas de pouca ou nenhuma durabilidade, marcadamente efêmeras, sem implicações territoriais para além do mero consumo do próprio espaço.
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McEvoy, Meaghan. "Rome and the transformation of the imperial office in the late fourth–mid-fifth centuries AD". Papers of the British School at Rome 78 (noviembre de 2010): 151–92. http://dx.doi.org/10.1017/s0068246200000854.

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Resumen
Sommarii:Questo articolo identifica una ragione finora non riconosciuta circa la crescente presenza imperiale a Roma dall'ascesa di Onorio nel 395 d.C. fino all'assassinio di Valentiniano III nel 455, nella forma della trasformazione dell'ufficio imperiale stesso, che stava prendendo piede in questo periodo, come risultato della ripetuta ascesa degli imperatori-bambini nel Occidente tardo-romano. Questi prolungati governi dei minori, che si verificano a un certo punto nella storia tardo-romana quando la crescita della cerimonializzazione e owiamente della cristianizzazione andarono a costituire un importante parte del ruolo delrimperatore, portarono con loro anche una piu grande necessita che la citta di Roma agisse come stage politico chiave per l'esposizione del cerimoniale imperiale, in particolare tanto il supporto della ricchezza deH'aristocrazia senatoria fondata a Roma, divenne ancora piu cruciale quanta le fonti delle entrate imperiali andarono perdute all'impero d'Occidente per via delle invasioni barbariche. In aggiunta, la fondazione del mausoleo di Onorio, adiacente alia basilica di San Pietro, e l'estesa costruzione delle chiese e gli sforzi decorativi della famiglia imperiale durante il regno di Valentiniano III, illuminarono le credenziali cristiane dell'imperatore d'Occidente, e contestano la vecchia visione che i vescovi di Roma avevano gia preso il soprawento sul ruolo delrimperatore' all'interno della citta a partire dal V secolo d.C.
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Guilherme, Alexandre Anselmo, Cibele Cheron y Renato de Oliveira Brito. "“Ao vencedor, as batatas”: critérios de classificação de periódicos no estrato A1 da base Qualis e dinâmicas de competição na área da Educação". Praxis Educativa 16 (2021): 1–20. http://dx.doi.org/10.5212/praxeduc.v.16.18309.071.

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Resumen
O presente artigo observa os critérios de aferição da qualidade dos periódicos brasileiros segundo os parâmetros estabelecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) nos documentos alusivos à Área 38 – Educação, do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior e demais órgãos oficiais. Objetiva-se compreender a crescente importância da indexação e da utilização de indicadores bibliométricos para a classificação dos periódicos no estrato A1, ressaltando-se as disputas entre os atores do campo. As análises são teoricamente fundamentadas nas noções de campo e de capital científico de Pierre Bourdieu, ethos científico, imperativos e efeito Matheus, de Robert Merton e, ainda, de complexidade, monocultura e policultura, de Leonardo Boff. Os resultados apontam para a necessidade de repensar práticas protecionistas que colocam em risco a existência do campo, substituindo-as pelo engajamento em um diálogo maior e interdisciplinar.
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Pereira, Rafael Melo. "Habitus e o Campo na Favela". LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer 23, n.º 4 (30 de diciembre de 2020): 613. http://dx.doi.org/10.35699/2447-6218.2020.26886.

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A atividade turística vem crescendo em diversas favelas da cidade do Rio de Janeiro e, por este motivo, despertou o interesse de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento em avaliar o desenvolvimento do turismo que acontece dentro das comunidades. Observar o processo de turistificação nestas áreas degradadas é importante para o âmbito acadêmico e sociedade como um todo, porque o fenômeno turístico pode gerar grandes impactos negativos. Assim sendo, este não deveria acontecer sem planejamento prévio, estudos científicos e acompanhamento dos setores públicos visando a minimizar efeitos negativos naquelas localidades. Esta dissertação tem como objetivo geral analisar os efeitos do fenômeno turístico no campo (a favela) e no habitus (moradores) da favela Santa Marta. Esta última é o objeto de estudo da pesquisa e a partir do trabalho campo foi possível verificar que existem mudanças no que Pierre Bourdieu adota como campo e habitus da favela pesquisada. Concernente à metodologia, esta seguiu uma abordagem qualitativa, tendo como base as teorias de Pierre Bourdieu para orientar as minhas reflexões, bem como estruturar um arcabouço teórico-metodológico consistente para a pesquisa de campo. A partir da pesquisa de campo foi possível verificar, entre outras coisas, que os guias locais se esforçam para (re)construir a imagem da comunidade, isto é, eles tentam através do turismo desmistificar a favela, minimizar os estigmas de local pobre e perigoso.
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Barreira, Leda de Alencar y Suely de Souza Baptista. "A (re)configuração do campo da enfermagem durante o estado novo (1937-1945)". Revista Brasileira de Enfermagem 55, n.º 2 (febrero de 2002): 205–16. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-71672002000200016.

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O objeto do estudo são as mudanças ocorridas na enfermagem no período denominado Estado Novo. OBJETIVOS: analisar o panorama da enfermagem na capital federal no período e discutir os efeitos da influência da Igreja católica e das enfermeiras do governo americano na enfermagem brasileira. FONTES UTILIZADAS: documentos escritos do Centro de Documentação da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, bem como a literatura existente sobre a temática. A interpretação dos achados apoiou-se na Teoria do Mundo Social de Pierre Bourdieu. Os resultados evidenciaram profundas alterações, em termos de formação profissional, mercado de trabalho e institucionalização do exercício da enfermagem, as quais ocorreram no bojo de reformas educacionais e sanitárias, em meio a um crescente poder da Igreja católica e da forte influência norte-americana no contexto da segunda guerra. Este jogo de forças determinou a reconfiguração da identidade da enfermeira brasileira e do próprio campo da enfermagem.
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Valle, Ione Ribeiro. "Um conceito reinterpretado ao longo do século: do intelectual individualista de Durkheim ao intelectual coletivo de Bourdieu". Revista Internacional de Educação Superior 4, n.º 1 (9 de enero de 2018): 95–111. http://dx.doi.org/10.22348/riesup.v4i1.8650711.

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Para contribuir com o debate sobre os intelectuais recorremos a dois sociólogos, distanciados um do outro cerca de um século: Émile Durkheim (1858-1917) e Pierre Bourdieu (1930-2002). O primeiro preconiza a relação entre uma “moral individualista” e o papel do intelectual. Esta reflexão integra o conjunto de suas apostas na coesão social e na moral laica, indispensáveis à promoção do progresso e da ordem nas sociedades em processo crescente de diferenciação. A perspectiva de Bourdieu volta-se à necessidade de “reinventar uma espécie de intelectual coletivo segundo o modelo do que foram os enciclopedistas”. Segundo ele, um novo desafio se impõe ao intelectual coletivo: mobilizar a ciência, e a sociologia em particular, na luta contra os usos abusivos da própria ciência e da autoridade científica. As ideias destes pensadores oferecem chaves de leitura que inspiram o desenvolvimento de uma sociologia histórica voltada à educação no pensamento social brasileiro.
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Silva, Paulo Duarte. "SECUNDUM STATUTA CANONUM: PODER E MEMÓRIA NOS CONCÍLIOS DO SUL DA GÁLIA (524-529)". OPSIS 18, n.º 1 (10 de mayo de 2018): 21. http://dx.doi.org/10.5216/o.v18i1.47397.

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Do século III em diante, com a expansão do cristianismo e o aumento do poder local e regional do episcopado, os concílios suplantaram os debates e consultas epistolares como principal ambiente decisório dos assuntos eclesiásticos. O estudo dos cânones conciliares tradicionalmente deu à historiografia fundamentos para avaliar a crescente consolidação institucional da Igreja, especialmente no que se refere às decisões de cunho teológico, disciplinar e litúrgico, como no caso dos concílios ditos ecumênicos. A partir da contribuição de pesquisas mais recentes, neste artigo exploramos os concílios valorizando não somente sua inserção na tradicional história institucional da Igreja mas visando, em especial, suas disputas, os atritos e omissões, bem como a preocupação dos bispos com a produção de uma memória conciliar, a partir das referências da sociologia de Pierre Bourdieu. Para tal, enfocamo-nos nos concílios regionais do sul da Gália (524-529), sob a presidência de Cesário, bispo de Arles (502-542)
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Cracco, Rodrigo Bianchini. "A RECOMPOSIÇÃO DA HISTORIOGRAFIA FRANCESA APÓS A CRISE DE HEGEMONIA DOS ANNALES". Sæculum – Revista de História 38, n.º 38 (30 de junio de 2018): 15. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2018v38n38.30425.

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Em oposição à hegemonia exercida pelos Annales e pela história social-econômica, nas últimas décadas pode-se observar uma pluralização da produção historiográfica francesa. O volume de publicações na área da história cultural, política e de história do tempo presente aumentou consideravelmente, levando a uma reformulação dos fundamentos da própria história social. Algumas obras-chave servem com referência para cada um dos campos: Pour une histoire politique dirigida por René Rémond, publicada em 1988; Pour une histoire culturelle, dirigida por Jean-Pierre Rioux e Jean-François Sirinelli de 1997 e Les formes de l’expérience: une autre histoire sociale, organizada por Bernard Lepetit em 1994 são as principais delas. Nosso objetivo, portanto, é o de apresentar os principais aspectos da pluralização da produção historiográfica nas décadas finais do século XX. Buscaremos também destacar elementos comuns das diversas áreas, como o foco no tempo presente e a crescente apropriação da filosofia de Paul Ricoeur como fundamentação teórica para os historiadores.
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Ferraz, Leidson Malan Monteiro de Castro. "E a chanchada “explodiu” sensualíssima na cena teatral do Recife por companhias viageiras". Cena 23, n.º 39 (19 de diciembre de 2022): 01–10. http://dx.doi.org/10.22456/2236-3254.127060.

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Este artigo, a partir de uma descrição analítica de certa fortuna crítica dos anos 1950, delineia as tensões e conflitos travados entre críticos de teatro do Recife e companhias em turnê que apostaram num repertório “chachadeiro”, termo que designa certa “sujeira” trazida aos palcos, com a busca do riso desbragado a qualquer custo. Três artistas-empresários, em especial, ganham destaque, Procópio Ferreira, Milton Carneiro e Ítalo Cúrcio, sendo este último aquele que mais embates amargou com a crítica pernambucana. Colhendo vestígios espalhados por jornais e no conceito de campo proposto pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, pensa-se a relação de disputa de pontos de vista entre representantes de uma impressa com teor higienista e empresários em itinerância que, tentando sobreviver das bilheterias e para cortejar um público mais popular, passaram a apostar não só em certa dessacralização dos textos, mas também na exibição crescente da nudez feminina em cena. A intenção é revelar este jogo inconciliável de oposições
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Caroline A. Guebert. "Discurso histórico, museu e memória: uma reflexão mediante três propostas museais". Revista Confluências Culturais 3, n.º 2 (26 de septiembre de 2014): 22–32. http://dx.doi.org/10.21726/rcc.v3i2.513.

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Este estudo foca-se na problematização das propostas de três diferentes museus paranaenses, buscando explorá-los enquanto produtores de sequências específicas acerca do patrimônio do passado: o Museu Histórico da Lapa, voltado a um evento histórico específico – o Cerco da Lapa – e suas personagens; o Museu Paranaense, que data de 1876 (foi o terceiro museu do país), cujo tema é a história do Paraná; e o pequeno Museu da Família Haas, localizado na cidade de Ponta Grossa, cuja existência e temática se baseiam numa lógica de “não esquecimento” de uma memória familiar. Os pressupostos acerca do passado, assim como a memória presente e a memória ausente, em cada instituição – pensados aqui de acordo com as considerações de Pierre Nora a respeito da memória e as assertivas de Michel de Certeau sobre a construção de dados históricos – permitem que se compreenda melhor a própria razão de ser desses museus em relação à dinâmica do campo museal brasileiro, que tem se libertado do predomínio de um discurso histórico nacionalista e elitista, rumo à democratização da memória e à abertura crescente de museus, mas que convive ainda, muitas vezes, com a ressignificação de conteúdos históricos tradicionais, em museus contemporâneos.
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Guebert, Caroline A. "Discurso histórico, museu e memória: uma reflexão mediante três propostas museais". Revista Confluências Culturais 3, n.º 2 (29 de septiembre de 2014): 22. http://dx.doi.org/10.21726/rccult.v3i2.51.

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Este estudo foca-se na problematização das propostas de três diferentes museus paranaenses, buscando explorá-los enquanto produtores de sequências específicas acerca do patrimônio do passado: o Museu Histórico da Lapa, voltado a um evento histórico específico – o Cerco da Lapa – e suas personagens; o Museu Paranaense, que data de 1876 (foi o terceiro museu do país), cujo tema é a história do Paraná; e o pequeno Museu da Família Haas, localizado na cidade de Ponta Grossa, cuja existência e temática se baseiam numa lógica de “não esquecimento” de uma memória familiar. Os pressupostos acerca do passado, assim como a memória presente e a memória ausente, em cada instituição – pensados aqui de acordo com as considerações de Pierre Nora a respeito da memória e as assertivas de Michel de Certeau sobre a construção de dados históricos – permitem que se compreenda melhor a própria razão de ser desses museus em relação à dinâmica do campo museal brasileiro, que tem se libertado do predomínio de um discurso histórico nacionalista e elitista, rumo à democratização da memória e à abertura crescente de museus, mas que convive ainda, muitas vezes, com a ressignificação de conteúdos históricos tradicionais, em museus contemporâneos.
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Amorim, Simone Silveira y Cristiano Ferronato. "O processo de profissionalização docente e a criação da Escola Normal em Sergipe (1827-1879)". Educar em Revista, n.º 49 (septiembre de 2013): 209–25. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-40602013000300012.

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Este artigo tem como objetivo compreender como se dava a preparação dos professores de primeiras letras na província de Sergipe entre os anos de 1827 e 1879, especialmente após a criação e implantação do Atheneu Sergipense e do Curso Normal, a partir de 1870. Os marcos temporais demarcados fazem referência à Lei de 15 de outubro de 1827, extinção da escola normal e incorporação dela ao Atheneu Sergipense. Faz-se, então, necessário que os estudos sobre a configuração da profissão docente considerem a lei como fonte. As categorias analíticas de Pierre Bourdieu (1996) e Norbert Elias (1990, 2001) ajudaram a compreender como se configurou a profissão docente no âmbito do ensino primário e de que forma se constituiu o habitus profissional pensado para o projeto de constituição de nação para o Brasil, dentro de um processo civilizador. É possível afirmar que a profissão docente se configurou em meio a avanços e retrocessos, permeados por tentativas de organização do ensino primário através da legislação. A criação da Escola Normal surgiu como uma ação que traria padronização aos saberes a serem ensinados, pois, à medida em que a importância de se configurar a profissão tornou-se crescente e premente, houve a necessidade de deixar a formação pela prática e implementar a formação institucionalizada na Escola Normal.
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Sommaruga, Cornelio y Mario Villarroel Lander. "Hans Haug In cooperation with Hans-Peter Gasser, Françoise Perret and Jean-Pierre Robert-Tissot Humanity for All The International Red Cross and Red Crescent Movement". International Review of the Red Cross 33, n.º 295 (agosto de 1993): 346. http://dx.doi.org/10.1017/s0020860400080694.

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Vilarinho, Paulo Ferreira. "O campo da saúde suplementar no Brasil à luz da teoria do poder simbólico de Pierre Bourdieu". Cadernos EBAPE.BR 2, n.º 3 (diciembre de 2004): 01–15. http://dx.doi.org/10.1590/s1679-39512004000300008.

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Este artigo pretende analisar a evolução dos fatores históricos e institucionais que levaram ao atual quadro da saúde suplementar no Brasil. A análise está fundamentada, principalmente, na teoria do poder simbólico, de Pierre Bourdieu, sendo complementada, nos aspectos não colidentes, pela visão institucional de Anthony Giddens sobre as motivações da gênese dos campos. Além da pesquisa documental, foram realizadas, entre 2002 e 2003, entrevistas abertas cujos depoimentos são analisados de uma perspectiva qualitativa. Foi levado em conta o ponto de vista dos entrevistados, a identificação dos atores que integram o campo e seus respectivos objetivos estratégicos externalizados (inferindo sobre aqueles nem sempre evidentes), bem como, os recursos de poder utilizados para se alcançar tais objetivos, procurando mostrar, pela descrição de fatos historicamente determinantes, a evolução constitutiva do campo. O estudo sinaliza que o campo da saúde suplementar se formou a partir de inúmeras ações do Estado, particularmente, após a década de 1970, como conseqüência de uma estratégia alternativa de ampliação da oferta de serviços de saúde à população brasileira. Isso fortaleceu a institucionalização de estruturas isomórficas dotadas de alto grau de interação e uma hierarquia entre valores e crenças, como atributos de um simbolismo inerente ao campo, dentre os quais sobressai o símbolo da saúde como intrínseco à cidadania. O estudo conclui que a conjugação de fatores como a crescente longevidade da população brasileira, a dificuldade de recolocação da massa de aposentados no mercado de trabalho e o continuado processo de concentração da renda nacional - situação agravada pela forte pressão dos custos da tecnologia médica - poderão elitizar o acesso aos serviços de saúde suplementar, o que, futuramente, representará um grave problema para esse sensível segmento da política social do governo brasileiro.
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Silva, Rafael Guimarães Tavares da. "As duplicidades do Édipo Rei de Sófocles". CODEX – Revista de Estudos Clássicos 6, n.º 1 (30 de junio de 2018): 127. http://dx.doi.org/10.25187/codex.v6i1.14867.

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<span lang="PT-BR">Os principais estudiosos da peça de Sófocles, <em>Édipo Rei </em>(S. <em>OT</em>), na qual Édipo figura como governante supremo de Tebas, sugerem que a característica determinante dessa personagem seria uma espécie de ambivalência ou duplicidade fundamentais. Nesse sentido, Édipo seria na verdade não apenas um, mas dois. Assumindo essa caracterização como típica do discurso trágico (tal como sugere Jean-Pierre Vernant), demonstraremos que um agravamento de algo dessa ordem compromete a unicidade desse <em>mŷthos</em>, bem como suas personagens e suas falas, já que até mesmo seu protagonista é cindido em duas figuras diferentes e, de certa maneira, antagônicas. O objetivo do presente artigo é atentar para a complexidade da construção de seu enredo – em seus diferentes estratagemas para proporcionar deslocamentos espaço-temporais, situações tensas, expressões de conteúdo dúbio e de valor indecidível – com que se configura o <em>crescendo</em>na significação trágica do drama até sua dissolução na cena em que uma verdade mais profunda é revelada num cegante e violento esplendor. O conflito entre a duplicidade da realidade humana e a univocidade do discurso divino atinge um paroxismo que já era reconhecido na própria Antiguidade e que é responsável por fazer com que essa peça seja considerada por muitos a obra-prima de Sófocles, quiçá de todo o repertório trágico da Atenas clássica.</span>
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Caroline Cybulski, Fernanda y Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino. "GEOMETRIA E PENSAMENTO GEOMÉTRICO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA: O QUE REVELAM PESQUISAS BRASILEIRAS ENTRE 2009 E 2020". Revista Paranaense de Educação Matemática 11, n.º 26 (1 de diciembre de 2022): 44–65. http://dx.doi.org/10.33871/22385800.2022.11.26.44-65.

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"Este artigo tem por objetivo discutir abordagens a respeito do ensino de geometria na formação inicial de professores que ensinam matemática (PEM), assim como caracterizações de pensamento geométrico e principais aportes teóricos, presentes em teses e dissertações brasileiras publicadas entre 2009 e 2020. Para a constituição do corpus de análise foi realizado um mapeamento de dissertações e teses oriundas de Programas de Pós-graduação brasileiros Stricto Sensu, das Áreas de Educação e Ensino, na plataforma digital do Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e no catálogo da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, totalizando 18 trabalhos. Observa-se que representações de figuras geométricas, como desenhos, construções em softwares e material manipulável, são frequentemente utilizadas para abordar geometria na formação inicial de PEM. Tais representações são exploradas para: identificar conceitos ou propriedades de forma perceptiva; resolver situações-problema; verificar ou estudar propriedades geométricas, provas e demonstrações. Nos últimos anos há uma crescente busca de discussões e caracterizações para pensamento geométrico, embora ainda sejam incipientes. Raymond Duval e Pierre van Hiele foram privilegiados como autores de referência nos trabalhos analisados. O ensino de geometria e o pensamento geométrico na formação inicial de PEM são temas ainda pouco investigados em dissertações e teses brasileiras. Discutir abordagens visuais articuladas com caraterizações de pensamento geométrico pode ser um campo fértil para o trabalho com a geometria na formação inicial de PEM"
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Vieira, Adriane y Graziele Alves Amaral. "A arte de ser Beija-Flor na tripla jornada de trabalho da mulher". Saúde e Sociedade 22, n.º 2 (junio de 2013): 403–14. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902013000200012.

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Com presença expressiva no mercado de trabalho, as mulheres vêm ampliando continuamente sua participação nos mais diversos cargos e funções, no entanto continuam sendo as principais responsáveis pelas atividades do lar e pelo cuidado dos filhos. A situação agrava-se com a crescente demanda por qualificação, exigindo que essas trabalhadoras cumpram, muitas vezes, três jornadas de trabalho: profissional, familiar e educacional. Este estudo teve como objetivo analisar os mecanismos de dominação refletidos nas ações de mulheres que "conciliam" as atividades profissionais, o cuidado com a família e as exigências da educação continuada, utilizando como referência principal o trabalho de Pierre Bourdieu. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cuja coleta de dados ocorreu através de entrevista, buscando obter as histórias orais temáticas de cinco mulheres. Os relatos foram submetidos à técnica de análise do conteúdo e os resultados revelam que a busca pela qualificação deriva da preocupação com a empregabilidade e que a disputa profissional está ligada não apenas ao gênero, mas também à concorrência com profissionais mais jovens. Apesar de as mulheres fazerem referência ao início de uma revisão da divisão sexual de tarefas do lar, a empregada doméstica ainda se revela fundamental nesse processo de delegação e de conciliação. Para se dedicar aos estudos, elas abdicaram do lazer, não como um sacrifício, mas sim como um ato de nova significação das coisas. Tal qual beija-flor, que conjuga trabalho e reprodução das espécies botânicas, elas esperam conciliar as jornadas com rapidez, mas também com graça e leveza.
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Rotstein, Eduardo Ramalho. "Maquinismo e filosofia: o nascimento da questão da técnica". Cadernos Cajuína 2, n.º 1 (16 de febrero de 2017): 37. http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v2i1.117.

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<span>A questão da técnica tem despertado um interesse crescente do mundo intelectual <span>nas últimas décadas em razão das transformações sociais e dos desafios éticos suscitados por <span>inventos no campo da informática e da biologia. No intuito de iluminar os pressupostos do <span>debate atual serão retraçadas, nesse artigo, a origem histórica da questão da técnica e das <span>principais posições filosóficas assumidas diante da mesma. A partir das investigações históricas de <span>Pierre-Maxime Schuhl descobre-se, em primeiro lugar, que a técnica entra decididamente na <span>pauta do debate filosófico a partir de dificuldades originadas fora do âmbito intelectual, <span>relacionadas à difusão das máquinas e ao nascimento da grande indústria no século XIX. Em <span>segundo lugar, pode-se mostrar que foi sob a consideração dos efeitos ambíguos do maquinismo <span>que se formaram as linhas mestras de interpretação que até os dias de hoje constituem a matriz da <span>filosofia da técnica. Posições como otimismo ou pessimismo, humanismo ou fatalismo, nas quais <span>incorre amiúde o questionamento mais recente da técnica, podem ser encontradas nas reflexões <span>de escritores utopistas e de filósofos como Ernst Kapp e Oswald Spengler entre meados do <span>século XIX e o início do século XX.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br /></span>
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Benedykt, Breno Isaac. "PEDRO COSTA ENTRE O DEVIR COMUM E O DEVIR IMPRÓPRIO: POSSIBILIDADES PARA PENSAR A SINGULARIZAÇÃO DE COMUNIDADES MÍNIMAS COM O FILME JUVENTUDE EM MARCHA". Linha Mestra, n.º 38 (3 de octubre de 2019): 50–58. http://dx.doi.org/10.34112/1980-9026a2019n38p50-58.

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Ao percorrer o conceito de devir na obra de Gilles Deleuze e, mormente, após seu encontro com Félix Guattari, sentimos que este, dado à sua crescente abrangência e dinâmica cada vez mais ramificada, caminha sentido uma nova noção de imagem como produção de singularizações as quais despossuem o homem de seus limites organizacionais em forças anômalas. Em um texto decisivo, 1730 – Devir-intenso, devir-animal, devir-imperceptível… encontramos a reapropriação da noção de anômalo, oriunda dos escritos de Georges Canguilhem, para construir o elo entre o devir-animal e os grupos (ou povos) minoritários – oprimidos, proibidos, revoltados, periféricos –: traço nevrálgico para pensar o cinema de Pedro Costa. Porém, é em conexão com Maurice Blanchot que essa dimensão problemática da experiência do devir ganha fôlego e dá consistência a uma dobra comunitária. Não se trata mais do anômalo solitário, como borda da matilha, mas do comum impróprio como dobra em individuação. Deleuze em ao menos dois momentos chega a remeter-nos a uma possível relação entre devir e comunidade, mas pouco a explora. Num primeiro momento, em Cinema II: A Imagem-Tempo, ao tratar dos filmes de Jean Rouch e Pierre Perrault, e, mais adiante, em seu ensaio Bartleby, ou a fórmula. Tendo isso em vista, é no arranjo entre seu pensamento (e de Guattari) e o de Blanchot que desenvolveremos uma linha capaz de dar expressividade filosófica à experiência arrebatadora que o cineasta Pedro Costa nos apresenta em seu filme Juventude em Marcha. No filme, seguimos uma personagem, Ventura, a qual, sem deixar de operar uma individuação excepcional, jamais cessa de desfazê-la em linhas afecto-comunitárias. Assim, entre a escrita, a voz e a imagem, na penumbra de espaços e tempos díspares, encontramos a atualização de comunidades mínimas, as quais revelam sua força imprópria e, portanto, não identitária.
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Moiseev, S., J. W. Cohen Tervaert, Y. Arimura, D. Bogdanos, C. Elena, J. Damoiseaux, M. Ferrante et al. "AB0511 INTERNATIONAL CONSENSUS ON ANCA TESTING AND INTERPRETATION BEYOND SYSTEMIC VASCULITIS". Annals of the Rheumatic Diseases 79, Suppl 1 (junio de 2020): 1553.2–1553. http://dx.doi.org/10.1136/annrheumdis-2020-eular.219.

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Background:ANCA can be detected in sera from patients with autoimmune, inflammatory, infectious or neoplastic diseases.Objectives:To issue a Consensus Statement on ANCA testing and interpretation beyond systemic vasculitis.Methods:This Statement was prepared by a group of experts, based on the results of a comprehensive search in PubMed.Results:In certain settings beyond systemic vasculitis, ANCA may have diagnostic, clinical, and/or prognostic relevance. Testing for PR3- and MPO-ANCA by specific immunoassays should be performed in any patient with clinical features suggesting ANCA-associated vasculitis and in patients with anti-GBM disease and idiopathic interstitial pneumonia. Routine ANCA testing is not recommended in patients with connective tissue diseases (CTD), autoimmune liver diseases, inflammatory bowel diseases, infections, and/or malignancy unless there is evidence for small vessel vasculitis. ANCA testing by specific immunoassays may be useful in patients with rheumatoid arthritis, systemic sclerosis or primary Sjögren’s syndrome who have kidney disease with a nephritic sediment or in patients with systemic lupus erythematosus if a kidney biopsy shows prominent necrotizing and crescentic lesions or proliferative lupus nephritis. ANCA testing may be justified in patients with suspected autoimmune hepatitis type 1, who do not have conventional disease-related autoantibodies, or in patients with inflammatory bowel diseases in case of diagnostic uncertainty to discriminate ulcerative colitis from Crohn’s disease. In these cases, ANCA should be tested by indirect immunofluorescence since target antigens are not well characterized. ANCA against bactericidal/permeability-increasing protein may be a biomarker for deteriorating lung function and a poor prognosis in patients with cystic fibrosis.Conclusion:ANCA testing is clinically relevant not only in patients with manifestations suggesting systemic vasculitis, but also in patients with certain other disorders, particularly in patients with anti-GBM disease or idiopathic interstitial pneumonia.Disclosure of Interests:Sergey Moiseev Grant/research support from: This work was supported by the 5-100 Project, Sechenov University, Moscow, Jan Willem Cohen Tervaert: None declared, Yoshihiro Arimura: None declared, Dimitrios Bogdanos: None declared, Csernok Elena: None declared, Jan Damoiseaux: None declared, Marc Ferrante: None declared, Luis Felipe Flores-Suárez: None declared, Marvin Fritzler: None declared, Pietro Invernizzi: None declared, David Jayne Grant/research support from: ChemoCentryx, GSK, Roche/Genentech, Sanofi-Genzyme, Consultant of: Astra-Zeneca, ChemoCentryx, GSK, InflaRx, Takeda, Insmed, Chugai, Boehringer-Ingelheim, J. Charles Jennette: None declared, Mark Little: None declared, Stephen P. McAdoo: None declared, Pavel Novikov Grant/research support from: This work was supported by the 5-100 Project, Sechenov University, Moscow, Charles D. Pusey: None declared, Antonella Radice: None declared, Alan D. Salama: None declared, Judith Savige: None declared, Mårten Segelmark: None declared, Yehuda Shoenfeld: None declared, Renato Alberto Sinico: None declared, Maria Jose Rego de Sousa: None declared, Ulrich Specks: None declared, Benjamin Terrier: None declared, Athanasios Tzioufas: None declared, Severine Vermeire: None declared, Ming-hui Zhao: None declared, Xavier Bossuyt: None declared
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Miranda, Gilberto José, Luciana de Almeida Araújo Santos, Silvia Pereira de Castro Casa Nova y Edgard Bruno Cornacchione Júnior. "A pesquisa em Educação Contábil: produção científica e preferências de doutores no período de 2005 a 2009". Revista Contabilidade & Finanças 24, n.º 61 (abril de 2013): 75–88. http://dx.doi.org/10.1590/s1519-70772013000100008.

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Este estudo tem o objetivo de delinear as linhas de pesquisa e a produção científica de doutores que defenderam suas teses em "Educação e Pesquisa Contábil" na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) no período de 2005 a 2009. Examina se, no Brasil, se repete o fenômeno identificado internacionalmente por Pierre, Wilson, Richard, Ravenscroft, e Rebele (2009) que citam que as publicações nessa área ainda são vistas pelos editores de forma preconceituosa, o que acarretaria desinteresse por parte dos pesquisadores. Para tanto, foi utilizada a pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. As estratégias de coleta de dados foram: pesquisa documental na Plataforma Lattes e nas teses em Contabilidade defendidas na Universidade de São Paulo, compreendendo o total de 203 doutores. Pode-se constatar que o número de teses defendidas praticamente dobra a cada década e que a participação feminina na obtenção do título de doutor vem crescendo significativamente. Dos doutores investigados, 7% são bolsistas produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 76% estão vinculados a algum grupo de pesquisa e 56% informaram alguma linha de pesquisa no Currículo Lattes. Dos grupos e linhas de pesquisas, 8% e 6%, respectivamente, estão relacionados à Educação Contábil. Foi constatado que a linha de pesquisa "Educação e Pesquisa Contábil" é a que tem o menor percentual de trabalhos defendidos (8% das teses, 4% na área de "Educação Contábil"). Considerando as publicações, as temáticas predominantes tratam, sobretudo, de assuntos específicos da área contábil e tópicos relacionados às instituições de ensino, com escassas pesquisas sobre questões didático-pedagógicas, podendo indicar o pouco domínio dos pesquisadores sobre o assunto e revelando a necessidade de preparação dos doutores em Contabilidade para o exercício da docência. Educação e Pesquisa é a linha que tem a maior presença de mulheres. Esses achados apontam a necessidade de valorização da pesquisa sobre o ensino da Contabilidade para o desenvolvimento da profissão contábil e para a melhor formação docente.
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Merlo, Patrícia Maria da Silva. "Civilidade, distinção e identidade nacional nas páginas do Cozinheiro Imperial (1840)". Revista Ingesta 1, n.º 2 (30 de noviembre de 2019): 189. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p189.

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A chegada da Corte lusa ao Rio de Janeiro, em 1808, reforçou a importância da alimentação como critério de diferenciação social. Saber comportar-se em público, sobretudo à mesa, era essencial para os membros da elite local por expressar sua conformidade cultural e social com os pares portugueses. Aliás, tal forma de comportamento, replicada dos modelos de comportamento das cortes europeias, converteu-se em um dos meios que as elites açucareira e cafeicultora encontraram para sustentar sua distinção social, nos termos de Pierre Bourdieu. No decurso do século XIX, o Rio de Janeiro, capital do país, corte da monarquia e maior porto comercial, converteu-se no modelo de comportamento que deveria moldar o novo país. Contudo, mesmo após a independência, a elite local continuou a se europeizar, assinalando mais profundamente a distinção entre os vários grupos que compunham a sociedade brasileira. O primeiro receituário nacional nasceu nesse cenário, Cozinheiro Imperial, publicado em 1840. Sua principal base foram os livros portugueses Arte de Cozinha, de autoria de Domingos Rodrigues, publicado em 1680, e Cozinheiro Moderno, de Lucas Rigaud, datado de 1780. Soma-se a isso a influência francesa, em menor medida. Todavia, diferentemente de Portugal, no Brasil ainda se estava vivenciando a fixação de um discurso sobre a alimentação, tanto nas relações com a prática culinária, quanto com seu aspecto discursivo. Por isso, muitas novidades ligadas à emergência da gastronomia enquanto campo autônomo aparecem de maneira pálida em Cozinheiro Imperial. De fato, o primeiro livro de cozinha brasileiro não atesta uma “culinária brasileira”, mas suas reedições parecem apontar que a ampliação do público leitor implicou na reinterpretação e inclusão de ingredientes e modos de preparo mais ao gosto local. Acreditamos que o uso crescente de ingredientes locais e de receitas à brasileira pode ser interpretado como indício do lento delineamento da cozinha nacional, que caracterizou a emergência das cozinhas regionais no final do século XIX. Como apontado por Carlos Dória, o Cozinheiro Imperial representou o esforço inicial de nacionalização do saber culinário e, por essa razão, foi um marco na formação do pensamento brasileiro sobre o comer entre a elite agrária e os setores urbanos do país. No entanto, esse esforço esteve associado ao que a elite quis comer como construção de nacionalidade, preservando-se, pari passu, fiel ao modo de vida europeizado. Não obstante, Cozinheiro Imperial, apesar de reunir receitas aos moldes internacionais, já integrava na sua apresentação o apelo para que o livro fosse abrasileirado. Assim como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro começava a escrever uma história do Brasil, o receituário colaborou para o fortalecimento dessa identidade nacional em construção.
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Palmieri Júnior, Valter. "Construção da identidade na sociedade de consumo". Revista Ingesta 1, n.º 2 (1 de diciembre de 2019): 229–30. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p229-230.

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A formação da identidade social, em uma sociedade de consumo, é cada vez mais submetida pelo processo dinâmico de mercantilização da vida social, que se transpõe na esfera do consumo, desencadeando novas formas de diferenciação social, que é o propulsor do caráter perpétuo de renovação do consumo na sociedade contemporânea. O consumo reflete a diferenciação já existente na sociedade, cria, renova e amplia as desigualdades, de acordo com a capacidade de decodificação e manipulação da linguagem do sistema de objetos. Dessa forma, a identidade é construída por uma lógica do mercado e também por uma lógica social do consumo, ambas funcionando em razão da estrutura social desigual, que reforça as diferenças, criando um círculo que coloca o consumo como central também no processo de acumulação de valor. Para Jean Baudrillard, nenhum objeto de consumo escapa dessa lógica, principalmente devido à ideologia das necessidades, fundamental para a reprodução do sistema, uma vez que o caráter ilimitado das necessidades é o que mantém o processo de acumulação de valor. Ele afirma em seu clássico livro Sociedade de consumo que: “Não existem limites para as necessidades do homem enquanto ser social (isto é, enquanto produto de sentido e enquanto relativo aos outros em valor) A absorção quantitativa de alimentos é limitada, o sistema digestivo é limitado, mas o sistema cultural da alimentação revela-se como indefinitivo [...]”. Se aceitarmos essa hipótese, o consumo de alimentos não escapa da lógica da sociedade de consumo, sendo submetido pela mesma dinâmica. Porém, será que é possível identificar peculiaridades no consumo de alimentos que explicam o seu crescente protagonismo na construção da identidade social na contemporaneidade? Além de Baudrillard, dois outros sociólogos franceses fazem parte do nosso referencial teórico para buscar encontrar essas peculiaridades: Jean-Pierre Poulain e Claude Fischler. Ambos se caracterizam pela vontade de fundar um território onde a alimentação seja objeto de estudo e não apenas apêndice de outros fenômenos sociais. A partir dessa problemática, o trabalho buscará responder/refletir as seguintes questões: a) Como a desigualdade social se manifesta no Brasil nos padrões de consumo de alimentos industrializados? b) Como a indústria de alimentos no Brasil se baseia na diferenciação social (forte característica da sociedade de consumo) para formatar suas estratégias de mercado? Além da contribuição da reflexão teórica sobre o tema, buscando estabelecer conexões entre os três autores mencionados, o trabalho buscará responder as duas questões acima elaboradas por meio dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, tanto sobre o consumo (POF) como em relação à pesquisa sobre a indústria (PIA). Além disso, serão coletadas as principais campanhas publicitárias dos principais oligopólios da indústria de alimentos, para buscar analisar de que forma a estratégia publicitária engloba os diversos valores sociais da atualidade para agregar valor em seus produtos.
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GRANETTO-MOREIRA, Julia Cristina. "OBJETOS DIGITAIS DE APRENDÊNCIA ENQUANTO GÊNERO DO DISCURSO". Trama 15, n.º 35 (24 de junio de 2019): 79–86. http://dx.doi.org/10.48075/rt.v15i35.21438.

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A Tecnologia de Comunicação Digital vem se inserindo de forma crescente no cotidiano escolar, com isso, surge a necessidade de discutir sobre os materiais didáticos digitais que estão sendo elaborados, selecionados e apresentados aos estudantes, chamados neste trabalho de Objetos Digitais de Aprendência. Frente a isso, o intuito principal deste artigo é refletir sobre os Objetos Digitais de Aprendência procurando considerá-los como gênero do discurso. Apresentando o conceito, a função, os aspectos e características importantes no momento de elaborar ou selecionar um Objeto digital. As bases teóricas deste estudo fundamentam-se à luz da teoria dos gêneros do discurso de Bakhtin e outros autores que discutem sobre os Objetos Digitais de Aprendência e do momento da Cibercultura que estamos vivenciando. Referências:BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Maria Machado, Péricles Cunha. São Paulo: EDUC, 2003.COMARELLA, Rafaela Lunardi. Gênesis - gestão de objetos digitais de ensino-aprendizagem: construindo um modelo. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento). Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, 2015.CASTELLS, Manuel; CARDOSO, Gustavo (Orgs.). A Sociedade em Rede: do conhecimento à ação política; Conferência. Belém (Por): Imprensa Nacional, 2005.CATAPAN, Araci Hack. Tertium: o novo modo do ser, do saber e do apreender: Construindo uma Taxionomia para Mediação Pedagógica em Tecnologia de Comunicação Digital. Tese (Doutorado em Mídia e Conhecimento). Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, 2001.DAL MOLIN, Beatriz Helena. Do Tear à Tela: uma tessitura de linguagens e sentidos para o processo de aprendência. Florianópolis, 2003, 237 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção), Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis – SC, 2003.______. Mapa referencial para construção de material didático para o Programa e-Tec Brasil [et al.] – Florianópolis: UFSC, 2008.GRANETTO, Julia Cristina. XANADU: Hipertextualidade, Objetos Digitais De Ensino-Aprendizagem em Língua Espanhola, Formação Continuada dos Professores – Interfaces, 2014, 119 f. Dissertação (Mestrado em Letras), Programa de Pós-Graduação em Letras, UNIOESTE, Cascavel – PR, 2014.LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia no ciberespaço. 3ª.Edição. São Paulo: Editora Loyola, 1999.______. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Editora. 34, 2004.MOTTER, Rose Maria Belim. MY WAY: um método para o ensino-aprendizagem para língua inglesa. 2013. 281f. Tese. (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento), Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, UFSC, Florianópolis - SC, 2013.NEVEN, F; DUVAL, E. Reusable learning objects: a survey of LOM-based Repositories. In: ACM INTERNATIONAL CONFERENCE ON MULTIMEDIA, Juan-les-Pins. Proceedings: ACM, 2002.RODRIGUES, Rosângela Hammes. PEREIRA, Rodrigo Acosta. Perspectivas atuais sobre gêneros do discurso no campo da lingüística. Revista Eletrônica de Divulgação Científica em Língua Portuguesa, Lingüística e Literatura. Ano 05 n.11 - 2º Semestre de 2009.RONCARELLI, Dóris. ÁGORA: concepção e organização de uma taxionomia para análise e avaliação de Objetos Digitais de Ensino-Aprendizagem. Florianópolis, 2012, 288 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento), Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, UFSC, Florianópolis – SC, 2012.SILVA, Lúcia. Edna; CAFÉ, Lígia; CATAPAN, Araci. Hack. Os objetos educacionais, os metadados e os repositórios na sociedade da informação. In: Ciência da informação. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.v. 1, n. 1 (1972) – Brasília, 1972. Ci, Inf. Brasília, DF, v. 39 n. 3, p. 93-104, set./dez. 2010.XAVIER, Antonio Carlos dos Santos. Letramento digital e ensino. In: Carmi Ferraz Santos e Márcia Mendonça. (Org.). Alfabetização e Letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 133-148. Disponível em: http://www.ufpe.br/nehte/artigos/Letramento%20digital%20e%20ensino.pdfWILEY, D. A. Connecting learning objects to instructional design theory: A definition, a metaphor, and a taxonomy. 2000. Disponível em: http://www.reusability.org/read/. Recebido em 27-12-2018.Aceito em 26-03-2019.
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Dias, Elaine Teresinha Dal Mas, Carlos Bauer, Leandro Rogério Pinheiro y Maurício Perondi. "Esperanças renovadas: perspectivas e proposições". Cadernos de Pós-graduação 21, n.º 2 (15 de diciembre de 2022): 1–4. http://dx.doi.org/10.5585/cpg.v21n2.23403.

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Este número da Cadernos de Pós-graduação, escrito a quatro mãos, encerra o ano de 2022, como o de um clico doloroso e sofrido para toda população nacional, em que pese os maus tratos dados à sociedade, particularmente, à saúde, à educação e à cultura.Enfrentamos embaraços e obstáculos desencadeados por ações governamentais alheias e distantes do desenvolvimento educacional, em especial, com a restrição de verbas destinadas aos mais destacados órgãos federais, como Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas na Educação (INEP) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Estes têm, entre outras funções, a organização, a expansão e a consolidação dos programas stricto-sensu espalhados por todas as regiões do país. Vimos, ainda e na mesma direção, escorrer pelos dedos as dotações designadas às Universidades e aos Institutos Federais de Educação, deixando um vácuo estrondoso na produção acadêmica e na continuidade de pesquisas de interesse tecnológico, social e humano nos diversos campos e áreas das ciências.Vivemos um momento em que as promessas de cidadania e de uma vida digna não foram alcançadas por amplas parcelas da população. E num país caracterizado pelas desigualdades sociais, as problemáticas dos seus mais de 50 milhões de jovens são de crescente e perturbadora complexidade, porque envolvem questões identitárias e culturais, de relacionamento e de comportamento, de ligação com a violência urbana, o consumo de álcool e drogas ilícitas, a ausência de oportunidades no mundo do trabalho, a indiferença, a intolerância e o medo de não encontrarem o seu lugar no mundo.Nesse quadro desalentador um sopro de oxigenação e expectativas pode ser vislumbrado para 2023, seja pelas prospecções aventadas pelo presidente eleito e pelo que se pode esperar de seus compromissos assumidos até aqui; pelos esforços e o interesse de estudiosos e investigadores que, ao superam as limitações e os desfavorecimentos a que estão submetidos, perseveram e empregam energia na exploração e/ou aprofundamento de questões relativas à Educação e áreas afins; e pelo que nossa juventude vem demonstrando em atos, comportamentos, posicionamentos e como força política disposta a desbravar os âmagos de uma nação estruturada em equívocos, enganos e erros arrasadores e absolutos que têm onerado a maior parte da coletividade brasileira.Nessa direção, neste número da Cadernos, e contrariamente ao que se descreve e analisa acerca da adolescência e da juventude, temos a satisfação de apresentar o Dossiê “Juventudes e ações políticas”, volume I, sob a coordenação dos professores doutores Maurício Perondi e Leandro Pinheiro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No próximo número da Cadernos teremos o volume II. Na sequência, temos artigos que tratam de variados temas, entre outros, os desafios que envolvem a Covid-19, que objetiva avaliar qualitativamente o processo de ensino, usando como tema para ensino a teoria ácido-base; financiamento da educação superior; teses e dissertações que versam sobre educação; educação e trabalho; adolescente e o ato infracional; democratização psicossocial, educação musical e formação humana, matemática e política.A proposição do dossiê foi maturada no diálogo com pós-graduandos ativistas que participaram de seminário homônimo realizado junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPEDU/UFRGS). Então, após discussões teórico-metodológicas e debates com militantes jovens em diferentes temas (combate ao racismo, pautas de gênero, disputa por territórios, etc.), a chamada a problematizações de pesquisa sobre as ações políticas juvenis contemporâneas, promovidas em diferentes espaços de atuação e desde distintas redes de mobilização social, pareceu-nos tão oportuna quanto necessária.O cenário político já mencionado, quando observado a partir do diálogo com jovens militantes, mostra-se a uma só vez alentador e angustiante. Se a participação política juvenil pode nos estimular em função da esperança que projeta, não podemos deixar de reconhecer os dilemas e os medos que também a perfazem em arenas de ação aviltadas pela intolerância e pela violência nos últimos anos. Conversar com os jovens ativistas levava a conhecer redes de pertença e suporte à diferença e à luta, porém conduzia igualmente a reconhecer os efeitos da participação e da sociabilidade limitadas pela crise sanitária que nos assolou recentemente. Condição esta agravada por táticas de poder opressivas, que, muitas vezes, não conhecemos em vivências tão encarnadas quanto aquelas narradas por quem tem o próprio corpo como expressão da militância contra hegemônica.O espaço à escrita sobre a interface entre juventudes e ação política resulta, assim, do anseio de dar continuidade aos diálogos sobre as formas participação dos jovens, de modo a apoiar redes de produção de saberes neste sentido, ainda em meio a lutas pelo reencontro com ares mais democratizantes. A oportunidade de fazê-lo dando voz às pesquisa de estudantes de pós-graduação, como é o caso da maioria dos artigos aqui reunidos, realça nosso propósito ao visibilizar o trabalho de novos pesquisadores, que se associam à problematização do que os jovens propõem como antagonismos e devires à realidade social. Se o tema não é exatamente novo, a forma como ele se apresenta nos textos selecionados nos provocam a identificar continuidades e descontinuidades desde a práxis juvenil, dos diversos espaços e formas do político à deferência pela representatividade autêntica e pela singularidades das experiências.Para configuração do conjunto de textos neste volume, abarcamos tanto discussões relativas a referentes teórico-metodológicos, quanto diálogos com ativistas e militantes na compreensão dos modos de participação juvenil. O primeiro artigo, Quando juventude não é apenas uma palavra: uma releitura sociológica acerca da categoria juventude, abre discussão introdutória pertinente ao quadro de análise aqui proposto, ao retomar clássica discussão iniciada por Pierre Bourdieu, recorrendo ao contraponto célebre de Mario Margulis e Marcelo Urresti, mas também a autores nacionais para distinguir sociologicamente atributos à juventude.À sequência, em Os jovens podem participar? Considerações acerca da participação e formação políticas juvenis, temos nova discussão conceitual, neste caso ancorada em revisão de literatura sobre a noção de ‘participação’ e tópicos relacionados, como formação política por exemplo. Assim, discute-se a polissemia do termo e, ademais, a variabilidade das formas de ação, conforme contextos, experiências e situações juvenis, com destaque à preferência dos jovens por modos de participação diversos e/ou divergentes às arenas tradicionais de atuação política.No artigo Protestos das juventudes latino-americanas durante a pandemia, temos uma leitura do ciclo de protestos no continente latino-americano, com destaque ao Brasil, ao Chile e à Colômbia. Com base na análise documental e na aplicação de questionários, os autores discutem as repercussões do isolamento social durante o período de crise sanitária gerada pela pandemia de COVID19, indicando, por outro lado, a manutenção das manifestações e o uso mais intensivo de tecnologias de informação e comunicação (TICs) na formulação de estratégias de ação.Em A universidade como espaço de luta: as experiências políticas de jovens militantes de Porto Alegre (RS), a situação historicamente recente de ampliação de acesso ao ensino superior, especialmente para jovens de meios populares e de minorias étnicas e de gênero se faz patente. O texto apresenta itinerários de militância potencializados pela imersão universitária, de modo que, se a participação estudantil não é questão nova no campo das ciências humanas, as interlocuções narradas asseveram o teor identitário-reflexivo e singularista das participações das ativistas, na interface de diferentes redes de ação e filiação política.Com Ativismo juvenil e os novíssimos movimentos sociais: o movimento Massa Crítica (MC) como significado da expressão política contemporânea em Porto Alegre (2010-2014), passamos mais explicitamente à atuação de coletivos juvenis em espaços não tradicionais. Atento à mobilização juvenil pelo direito à cidade, o artigo problematiza os embates entre políticas públicas e as demandas de ativistas jovens, destacadamente no que tange à pauta da mobilidade por bicicletas na capital gaúcha. Então, o uso de TICs e a organização em rede, considerada menos hierárquica e estatutária, caracteriza as frentes de ação e as diferenças em relação às instâncias que homologam as políticas urbanas.Por fim, em “Não é só cantar e escrever. É o fazer político também”: a ação política de jovens atuantes em coletivos culturais, são abordadas as narrativas de ativistas do Hip Hop na cidade de Maceió/AL. A atuação em coletivos culturais é interpretada por sua peculiaridade na configuração de ‘política-vida’, atinente aos processos autoidentitários cuja reflexividade realça aprendizagens biográficas.Esperamos, nessa iniciativa editorial, que as diferentes perspectivas e recortes autorais provoquem novas inquietações e diálogos, especialmente aos interessados na pesquisa com jovens e sobre as derivas políticas virtualizadas nas ações juvenis.
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Marques Neto, Floriano Peixoto de Azevedo. "Do contrato administrativo à administração contratual". RDAI | Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura 3, n.º 9 (30 de junio de 2019): 341–52. http://dx.doi.org/10.48143/rdai/09.fmn.

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Não é exagero dizer que vivemos uma transformação radical no papel que o instituto contrato cumpre no Direito Administrativo. Desde o final da primeira metade do século passado até os dias de hoje, a ideia de um contrato de que participe o Poder Público percorreu uma longa trajetória, que vai desde a rejeição de que o Poder Público pudesse travar relações obrigacionais com os privados (BANDEIRA DE MELLO, 1979, p. 681; 1967, p. 25 e ss.) até o momento atual, em que se pode falar no contrato como instrumento para exercício das atividades-fim da Administração, e não apenas como instrumento para suas atividades-meio. Não é objetivo do presente texto aprofundar essa discussão complexa e polêmica. Alguns autores já o têm feito com grande êxito (MOREIRA NETO, 2008; ALMEIDA, 2008; ESTORNINHO, 2009). Meu objetivo aqui é apenas delinear a trajetória da ideia de contrato de que participa a Administração Pública, apontando para a importância do instituto na construção de uma Administração menos autoritária e mais consensual. Para isso, iniciarei expondo como a doutrina enfrentou o tema da Administração partícipe da relação contratual. Em seguida, tocarei os principais elementos caracterizadores e darei uma noção de contrato administrativo. Feito isso, passarei a tratar do regime jurídico desses contratos, analisando criticamente a unicidade desse regime. No tópico final, procurarei enunciar algumas manifestações da nova contratualidade, em que o Poder Público participa não em condição sobranceira, mas como parte da relação obrigacional. 2. A gênese da noção de contrato administrativo A ideia de contrato administrativo nem sempre foi pacífica na doutrina. No século passado, importantes autores rejeitavam essa ideia alegando que tal fórmula continha uma contradição. Se a Administração, centro da autoridade, participava da relação, não poderia haver contrato. Este pressupunha autonomia da vontade e equivalência entre partes contratantes. E o Estado-Administração, portador do poder soberano, nem tinha vontade, nem poderia ser nivelado à outra parte contratante. Partia-se aí da concepção de que, em se tirando as hipóteses de o Estado, autorizado por lei, firmar contratos regidos pela legislação civil (os chamados contratos privados da Administração), nos demais contratos não haveria que se falar na existência de um tipo peculiar de contrato administrativo, mas sim de um ato jurídico bilateral. Por essa visão, somente poderíamos falar de contrato no núcleo da relação econômico-financeira. Embora ainda hoje haja autores que mantenham essa posição crítica ao conceito (BANDEIRA DE MELLO, 2002, p. 563), o debate restou superado a partir dos anos de 1960 do século passado, firmando-se a doutrina por entender que o instituto contrato pertenceria à Teoria Geral do Direito e que, no âmbito do Direito Administrativo, o contrato seria revestido de certas características peculiares, que conformariam o contrato administrativo. As principais peculiaridades dessa espécie de contrato corresponderia à presença de cláusulas exorbitantes (MEIRELLES, 1990, p. 191) e ao fato de não existir na sua origem nem a liberdade em contratar, pois a escolha do privado seria submetida em regra ao dever de licitar, ne, propriamente uma autonomia da vontade, pois a finalidade pública vincularia o agir da Administração contratante (Dl PIETRO, 2008, p. 242; MEIRELLES, 1990, p. 190). A doutrina brasileira consolidou-se em torno da tese de que os contratos administrativos são espécies do gênero contrato bilateral, tendo por objeto o fornecimento de bens, a prestação de serviços, a execução de uma obra por um particular (pessoa física ou jurídica) ou, ainda, a alienação de bens públicos ou a delegação da prestação de um serviço público ou a outorga de direito privativo de uso. Para a formação desse vínculo, seria necessário o atendimento de determinados requisitos (dotação orçamentária autorização específica, licitação pública), limitadores da margem de liberdade da Administração para contratar. Na execução desse contrato, haveria uma posição de supremacia da Administração, caracterizada pelas chamadas cláusulas exorbitantes (ENTERRIA; FERNÁNDEZ, 1997, p. 692), predicadoras da prerrogativa para unilateralmente alterar, rescindir, intervir, fiscalizar e punir o particular. De outro lado, haveria, em favor do particular, uma reserva quanto às chamadas cláusulas econômicas da avença (preço, condições de pagamento, preservação da equivalência monetária, balanço entre obrigações e remuneração, etc.), de tal sorte que estas seriam não apenas vinculantes para a Administração, mas também incólumes diante das alterações ditadas pelo Poder Público ou mesmo daquelas decorrentes de fatores imprevistos (TÁCITO, 1971). Essas concepções foram gradualmente incorporadas pela jurisprudência e, depois, pelo Direito Positivo. Vêm hoje refletidas em diversos dispositivos da Lei 8.666/1993 (LGL\1993\78), dentre os quais se destacam os arts. 58, 65, 67 e 79, inciso I (prerrogativas exorbitantes), e pelos arts. 57, § 1º, 65, inciso II, alínea d, e § 6º (preservação do núcleo econômico pactuado). 3. A consequência: contrato administrativo como fonte relativa de obrigações Ao se afastar das teorias que negavam a existência do contrato administrativo, contraditoriamente a doutrina brasileira acabou por esvaziar o contrato como fonte de obrigação para a Administração. Como se costumou asseverar, descaberia obrigar a Administração a cumprir o quanto pactuado num contrato, exigir a execução da norma contratual em favor do particular em muitas situações, porquanto não seria possível que "o interesse público ficasse vergado ao interesse particular" (BANDEIRA DE MELLO, 2002, p. 568). Com efeito, a Teoria do Contrato Administrativo no Brasil, para consagrar o conceito, não refutou a tese de que a Administração poderia igualar-se ao privado na relação obrigacional. Ao contrário, tomou por pressuposto que a participação da Administração numa relação contratual não lhe retiraria a posição sobranceira, superior, assimétrica. Sendo a Administração, por definição, tutora do interesse público, não poderia ela igualar-se ao privado. Disso decorreria: (a) a ausência de igualdade entre as partes; e (b) as prerrogativas de intervenção unilateral nas condições pactuadas (subjacentes às cláusulas exorbitantes). Sendo, em qualquer hipótese, a relação obrigacional assimétrica, e só podendo a Administração obrigar-se pela Lei, jamais poderia o particular contratado invocar o contrato para exigir que a Administração cumprisse o quanto se houvera obrigado. No século XX, o contrato administrativo aproximou-se da expropriação diferida. Fácil foi a difusão da concepção de relativa desvinculação da Administração das obrigações contratuais. O contrato administrativo, visto assim, não seria uma verdadeira fonte de obrigações para a Administração, mas sim uma pactuação provisória, sujeitando seu cumprimento à permanente análise de conveniência e oportunidade pelo agente público, compreendido como o único guardião do interesse público (seja lá o que isso signifique). Mesmo para sua obrigação de pagar e de preservar as condições econômicas avençadas, a fonte da obrigação seria a lei, e não o contrato. Malgrado a doutrina do equilíbrio econômico e financeiro e de sua incolumidade, o grau de vinculação das partes ao seu respectivo plexo de obrigações também seria desigual: o particular, óbvio, não poderia descumprir o quanto a que se obrigara; a Administração (sempre sob o pálio do interesse público), eventualmente, poderia esquivar-se ou postergar sua obrigação de pagar o preço ajustado. Comuns tornaram-se as situações em que o Poder Público, alegando insuficiência de recursos ou dificuldades orçamentárias, impingiu aos seus contratados reduções unilaterais de valor sem equivalente diminuição de encargos, desrespeitando sobranceiramente o próprio âmago econômico da avença. Tal assimetria mostrava-se mesmo no âmbito da obrigação de pagar (núcleo tido como incontroversamente obrigacional, pois que inerente ao núcleo econômico do contrato). Bons exemplos são os entendimentos doutrinários que refutavam a aplicação da cláusula de exceção do contrato não cumprido, por muito tempo tida pela doutrina como inaplicável ao contrato administrativo (MEIRELLES, 1990, p. 190). Apenas com o advento da Lei 8.666/1993 (LGL\1993\78) (art. 78, inciso XV) passou-se a permitir que o particular suspendesse a execução de suas obrigações caso a Administração deixasse de pagar as parcelas do preço contratado. Mesmo assim, essa possibilidade dependia da perduração da mora (por pelo menos 90 dias), não sendo aplicável a todos os contratos administrativos, como demonstra o art. 39, parágrafo único, da Lei 8.987/1995 (LGL\1995\43). É célebre episódio ocorrido há alguns anos. A Administração de um grande Município estava inadimplente há meses no pagamento das tarifas pelo fornecimento de luz. A distribuidora, amparada pela Lei, decidiu cortar o fornecimento a algumas repartições administrativas. E, assim o fez, não sem aviso prévio. Indignado, o Prefeito foi ao Judiciário combater a suspensão parcial do fornecimento, alegando que isso feria o interesse público (sempre ele), como se repartir a inadimplência contratual gerada pela má gestão municipal por lodos os usuários do serviço público também não fosse ferir o interesse público. Naquela oportunidade, célere, o Judiciário fez lembrar a todos que contratos com o Poder Público, afinal de contas, não devem ser levados a sério! Determinou o imediato restabelecimento do fornecimento. Não determinou o imediato pagamento das contas em atraso, pois isso, afinal, iria contra o interesse público. Em suma, durante muito tempo nossa cultura jurídica sustentou que a Administração não deveria estar submetida ao contrato se e quando isso contrariasse o interesse público. Como essa é uma dicção dúctil, aberta e suscetível de ser preenchida ao alvedrio administrador (AZEVEDO MARQUES NETO, 2002), o contrato administrativo transformou-se conjunto de obrigações vinculantes apenas do privado. Sob a influência do caráter autoritário da concepção de supremacia incondicional do interesse público, abriu-se campo para a relação obrigacional desigual, a partir da qual o privado deve cumprir estritamente tudo a que se obrigou (sob o risco de sofrer severas penas unilateralmente aplicadas), mas a Administração cumprirá o pactuado se e quando o interesse público (por ela revelado, também unilateralmente) permitir. Segue daí que, entre nós, o contrato administrativo, ao longo do século passado, convolou-se numa expropriação de bens ou serviços, com escolha isonômica do expropriado (por licitação, bem dito) e sem prévia indenização, mas diferida em parcelas. 4. A maldição do regime único Se, de um lado, o mantra da supremacia do interesse público levou a um esvaziamento do caráter obrigacional da Administração, o itinerário do contrato administrativo no Brasil padeceu de outro mal, também bastante peculiar ao nosso Direito. Aludo ao que chamo de maldição do regime jurídico único. Esta mazela, tenho comigo, é fruto de uma aplicação irrefletida do regime jurídico administrativo como eixo demarcador do campo temático e metodológico desse ramo do Direito. Não cabe aqui aprofundar as premissas dessa crítica. Basta apenas dizer que tal vezo decorre da sorna de três vetores: (i) o metodológico, que tem a ver com a afirmação metodológica do Direito Administrativo e da necessidade vivida no fim do século XIX para demarcar seus lindes em relação a outros ramos do Direito; (ii) a influência forte do Direito Administrativo francês, em que a segregação entre regime comum e administrativo é fundamental por força da dualidade de jurisdição; e iii) a influência corporativa, das mais distintas origens e propósitos, que sempre tende a unificar o tratamento jurídico dos institutos e a rejeitar modulações e matizes de regimes. Para mim, a questão aqui não reside na existência ou não de um regime jurídico específico para os atos e os negócios jurídicos travados pelo Poder Público. O problema está em pretender submetê-lo, em cada segmento do Direito Administrativo a um único regime, a um único e uniforme tratamento. Essa tendência (seria mesmo uma maldição) leva a doutrina a predicar um único regime jurídico para os cargos e os empregos públicos (rejeitando modulações necessárias a tão diversificadas funções hoje exercidas pelos agentes públicos); a defender que o estatuto das licitações deve ser uno, invariável, não obstante as compras governamentais serem diversificadas ao extremo; a sustentar que as entidades da Administração indireta devem seguir um figurino único, independentemente da Constituição, a qual expressamente determina que a Lei é que deverá criá-los ou autorizar sua criação em seu art. 37, inciso XIX, (o que supõe dispor sobre seu regime jurídico) ou, ainda, faz-nos dizer que os bens públicos seguem um único regime jurídico, malgrado a discrepância de utilidades públicas a que podem servir. Tal unicidade é a origem de várias mazelas. Impede a modulação de regime em virtude da finalidade da ação administrativa. Obsta a maior eficiência da máquina pública. Tende a tornar todas as relações de que participa o Estado relações de autoridade, marcadas pelo poder extroverso, em detrimento dos direitos dos administrados. Pois bem. Tal maldição recai também sobre os contratos administrativos. Embora possamos cogitar de uma enormidade de tipos distintos de contratos de que o poder público pode participar, nosso Direito Administrativo (aqui não só a doutrina, mas também a Lei) procura reduzir tudo a um único regime contratual. E, pior, inspirado num tipo de contrato: a empreitada para obras de engenharia, molde das disposições da Lei 8.666/1993 (LGL\1993\78). Ou seja, esteja a Administração a contratar um singelo fornecimento de água mineral, encomendar um projeto de arquitetura, comprar um sofisticado equipamento feito sob encomenda, contratar a construção de uma usina hidrelétrica ou delegar um serviço público ou a prestação de um serviço social, deveria ela se submeter a um único modelo de contrato, observar regras de um regime jurídico monolítico. E nem se diga que existem já na legislação aberturas para regimes legais diferençados, como as concessões de serviços públicos (8.987/1995), os contratos de gestão com as organizações sociais (Lei 9.637/1998 (LGL\1998\93)) ou as parcerias público-privadas (Lei 11.079/2004 (LGL\2004\2877)). Tal refutação não calha, seja porque tais leis não contemplam um regime específico completo para esses contratos, contendo lacunas; seja porque a doutrina sempre procurará interpretar as disposições específicas previstas para esses contratos a partir do regime jurídico geral, como se a Lei 8.666/1993 (LGL\1993\78) tivesse urna prevalência (como regime geral dos contratos administrativos) ou, então, como se ela servisse de pauta hermenêutica para interpretar o regime especial. Essa tendência, digamos, unicista e uniformizadora traz grandes malefícios ao terna dos contratos administrativos. Primeiro, porque faz perder a maior vantagem do instituto contrato: dispor de normas específicas, vinculantes entre as partes numa dada relação específica. Normas estas, presume-se, melhor amoldadas para aquela situação concreta, adequadas à consecução de objetivos específicos. Veja-se, por exemplo, o tema da alocação de riscos. Em cada empreendimento alvitrado pelo poder público, a distribuição dos riscos entre as partes seguirá urna matriz diversa. É impossível à Lei capturar todas as variáveis, normatizar de forma abstrata e, ao mesmo tempo, adequada o regime de alocação de riscos para todas as situações possíveis. No regime único, porém, recorre-se a certo padrão de distribuição de riscos, que, em diversas oportunidades, não corresponderá ao padrão mais vantajoso para a Administração. Segundo, porque o regime jurídico único dos contratos administrativos jamais conseguirá abarcar todas as modalidades de ajustes obrigacionais que podem interessar à Administração. O que nos leva a defender a importância dos contratos administrativos atípicos, como faz também parte da doutrina (JUSTEN FILHO, 2005, p. 488). No Direito Comparado é comum termos leis de contratos administrativos prevendo uma gama bastante diversificada de contratos típicos e cometendo à Administração Pública uma margem de liberdade para adotar contratos atípicos conforme as necessidades contingentes e específicas, devidamente justificadas. São exemplos as Leis mais recentes na Espanha (Decreto Legislativo 2/2000; ver MUNAIZ, 2000) e em Portugal (Decreto-Lei 18/2008). Note-se que não estamos a dizer que os contratos firmados pela Administração Pública não mereçam tratamento legal distinto do Direito Civil. O fato de haver um núcleo de dispositivos do Código Civil (LGL\2002\400) que (por corresponderem ao contrato como instituição da teoria geral do Direito e não apenas do Direito Privado) são aplicáveis também aos contratos administrativos não elide que o Direito Público contenha regras específicas, seja para assegurar o exercício das funções públicas dependentes do ajuste seja para conferir proteção ao particular contra a exorbitância do uso da autoridade. Contudo, essas regras deverão corresponder em cada distinta modalidade de contrato ao quanto necessário para adaptar o regime obrigacional às peculiaridades da ação estatal. Nada mais. 5. As novas configurações da contratualidade administrativa Marcado por essa herança e por essas influências, porém, o tema do contrato administrativo vive entre nós um curso de importantes mudanças. Primeiro, há uma forte tendência na doutrina de, superando as concepções autoritárias subjacentes à supremacia absoluta do interesse público (BINENBOJM, 2006; BARROSO, 2009; SARMENTO, 2005; ÁVILA, 1999), apontar os riscos da teoria das cláusulas exorbitantes, especialmente quando transformadas em vetor do autoritarismo governamental (JUSTEN FILHO, 2005, p. 480). Embora tais posições sejam minoritárias na doutrina e, surpreendentemente, pouco acatadas na jurisprudência (que segue a desaperceber que sob o pálio de defender o interesse público, muita vez se está a favorecer o abuso de poder), é nítida a evolução do tratamento do tema na produção doutrinária mais recente (por todos, ver SOUTO, 2004). O contrato administrativo vive um curso de importantes mudanças. De outro lado, assistimos na prática da Administração a mudanças relevantes. Há inegável aumento na complexidade das relações contatuais de que participa o Poder Público. A busca por soluções de financiamento das utilidades públicas (decorrência menos da crise fiscal, e mais da crescente demanda pelo provimento de direitos fundamentais) leva a uma busca de arranjos contratuais criativos e inovadores, o que pressiona por novas formas de relacionamento contratual. O engrandecimento da atuação do Estado como empresário (em campos tão diversos como o fomento à cultura, a exploração de petróleo ou ó desenvolvimento de pesquisas no campo da inovação tecnológica), a seu turno, torna absolutamente superados os modelos contratuais tradicionais, impondo a necessidade de modelos mais flexíveis, adaptáveis às múltiplas circunstâncias da atuação estatal. Esses campos de atuação contratual do Poder Público, aliados à importação de modelos de negócio jurídico do mundo privado, colocam em discussão algumas das premissas da doutrina tradicional do contrato administrativo. A própria relação assimétrica entre o Poder Público e o Privado perde força como pressuposto do contrato administrativo diante de contratos da parceria, contratos de consórcio ou mesmo contratos de delegação de serviço público controlados por entidades reguladoras autônomas: A contratualidade administrativa está presente também no exercício da autoridade estatal. Resulta que podemos identificar alguns elementos conformadores dessa nova contratualidade administrativa. Algumas tendências já podem ser notadas, a saber: (i) maior deslocamento da norma da lei para o contrato, na medida em que as leis reitoras de contratos do poder público deleguem para o contrato a normatização concreta em cada negócio jurídico; (ii) maior margem de consensualidade, inclusive na estipulação de cláusulas contratuais no âmbito de uma fase pré-contratual de negociação entre o adjudicatário do certame prévio e o Poder Público; (iii) introdução mais frequente de contratos atípicos, com a multiplicação de objetos; (iv) mais recorrente utilização de contratos por desempenho, em que o particular vincula-se não a objetos previamente estipulados, mas a metas de desempenho, ensejadoras inclusive de remuneração variável; (v) maior flexibilidade na alocação de riscos, com deslocamento de maior parcela de riscos para o privado e clara estipulação da repartição dos ganhos de eficiência com o Poder Público; (vi) flexibilização do regime de equilíbrio econômico e financeiro, com a limitação de situações de aplicação da teoria da imprevisão; e, por fim, (vii) multiplicação das hipóteses de contratos de cooperação. Certo deve estar que essas tendências estão longe de demonstrar a superação da doutrina do contrato administrativo tradicional. Elas, porém, ilustram o fato de que, no âmbito da Administração Pública em geral e dos contratos administrativos em particular, podemos vislumbrar um deslocamento o eixo da autoridade para a consensualidade. Como nos mostram autores mais descortinados, “como reflexos das novas relações juspolíticas entre Estado e sociedade, a consensualidade passa a ser urna nova forma privilegiada de administrar interesses públicos nas relações entre Administração e administrados" (MOREIRA NETO, 2008, p. 583). Veja-se que esse traço da consensualidade hoje é presente não apenas na atuação contratual do Poder Público, mas até mesmo em funções em que a autoridade é mais central. Tomemos o campo do poder de polícia, típica função em que é inerente a imperatividade. Instrumentos como a negociação regulatória (ARAGÃO, 2006, p. 3-21), a regulação contratual ou os termos de ajustamento de conduta (AZEVEDO MARQUES NETO, 2000; DALLARI, 2001; MOREIRA NETO, 2008) indicam que a consensualidade, tendo como pressuposto urna relação mais horizontal, ganha espaço em detrimento das relações verticais de submissão, subordinação e supremacia do poder público sobre o particular. Pois se a consensualidade toma lugar da imperatividade mesmo nas funções típicas de autoridade, mais razão ainda há para que no âmbito da atividade contratual da Administração tenhamos a redução do caráter assimétrico e imperativo das posições do Poder Público em detrimento do particular. 6. Manifestações da Administração contratual Nesse contexto, os contratos do Poder Público deixam de ser mecanismos meramente para exercício das atividades-meio do Estado (aquisição de bens e serviços para desempenho das funções públicas diretamente pela Administração) e passam a ser instrumentos para a consecução das próprias atividades-fim. Na atividade de polícia, temos os termos de ajuste de conduta ou a substituição da sanção por compromissos de reparação dos danos causados pela infração; no campo dos serviços públicos, temos os contratos de gestão com organizações sociais, as parcerias público-privadas e mesmo as concessões de serviços públicos de nova geração, todos com alocações de risco mais arrojadas e consentâneas com o Princípio da Eficiência. Na função de fomento, também são inumeráveis as modalidades de contratos aptos a incrementar a atividade dos particulares, como nos dão notícias os contratos de incentivo, os contratos de inovação, os consórcios de desenvolvimento de pesquisas ou os contratos de condomínio em parques ou clusters tecnológicos. Na atividade de regulação, temos, além dos compromissos de desempenho e dos acordos regulatórios, as contratações híbridas e os modelos contratuais de regulação positiva, em que o regulado obtém acessos a mercados mediante o atendimento de metas de atendimento a grupos de usuários social ou geograficamente desatendidos. Por fim, na função de intervenção na economia; há ainda mais campo para o desenvolvimento desses arranjos, mediante contratos de joint ventures, consórcios empresariais ou mesmo parcerias institucionais em que o Poder Público participa como minoritário de uma sociedade, no âmbito da qual pactua mediante acordo de acionistas (o que não deixa de ser uma espécie de contrato, vale dizer) garantias de governança e mecanismos de proteção de seu investimento. Há ainda os contratos de gestão federativa asso ciada (como os consórcios públicos, os contratos de programa e os contratos de rateio previstos na Lei 11.107/2005 (LGL\2005\2652)), bem como os contratos de gestão com entidades da Administração indireta (Constituição, art. 37, § 8º), que, se não são propriamente contratos administrativos no sentido de vincular a Administração a particulares, não deixam de ser contratos do Poder Público que fogem do pressuposto da relação assimétrica entre contratantes. Afinal, entre entes federados não há que existir subordinação hierárquica. E, entre partes de um contrato de gestão constitucional, se existia hierarquia, ela é abrandada, já que é esse o objetivo principal da assinatura dessa espécie de contrato. Vivemos, portanto, um período de transição. Como sói nesses instantes, o novo já se mostra, mas a tradição resiste. Não é incomum nesses momentos, inclusive, que o modelo prevalecente no período anterior pareça se fortalecer. Isso é fruto do último suspiro da velha ordem. Tem sido assim ao longo do tempo. Quanto mais um modelo teórico se esgarça, mais veemente tende a aparentar seu respaldo. Mas, a contratualidade administrativa é um fato. Talvez o que faltava para sepultar, finalmente, o poder de império.
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"In conversation with Pierre Gentile". International Review of the Red Cross 95, n.º 890 (junio de 2013): 341–50. http://dx.doi.org/10.1017/s1816383113000763.

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In 2011, the International Red Cross and Red Crescent Movement launched the Health Care in Danger project, a global initiative with an ambitious objective: to improve the security of health-care delivery in armed conflicts and other emergencies. Two years later, Pierre Gentile, the ICRC's Head of Project, speaks about the achievements, the challenges and the way forward to make this intention a reality.
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Mainardes, Jefferson y Rosana de Castro Casagrande. "Educação Especial: análise do perfil de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq". Revista Educação Especial, 22 de noviembre de 2022. http://dx.doi.org/10.5902/1984686x70831.

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Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise dos Grupos de Pesquisa relacionados à Educação Especial (EE) cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (DGPB), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Argumenta-se, a partir das concepções de Pierre Bourdieu, que os Grupos de Pesquisa em Educação Especial são espaços que permitem o desenvolvimento do habitus científico. No total, foram catalogados 265 Grupos de Pesquisa, dos quais 203 (76,6%) são relacionados à Educação Especial e 63 (23,3%) são específicos do campo da Educação Especial. Os Grupos relacionados à Educação Especial estão infiltrados, organizados e distribuídos no âmbito de Grupos de Pesquisa mais amplos, com sua participação assegurada por meio de Linhas de Pesquisa específicas que se desdobram em temáticas diversas. Os grupos específicos apresentam a Educação Especial como objeto de pesquisa prioritário, apresentando temáticas diversas e especificando suas produções, compondo importante elemento do campo acadêmico da Educação. Os dados agrupados indicam que, de modo geral, o campo da Educação Especial é abrangente e diversificado e vem crescendo de forma significativa, embora ainda insuficiente para a dimensão do país e suas demandas.
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Lourenço, Rosenery Loureiro y Fernanda Filgueiras Sauerbronn. "Teorias de Prática Social nas Pesquisas em Contabilidade Gerencial: a Contribuição de Pierre Bourdieu e Anthony Giddens para o Contexto Brasileiro". Sociedade, Contabilidade e Gestão 13, n.º 1 (31 de octubre de 2017). http://dx.doi.org/10.21446/scg_ufrj.v13i1.14174.

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<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; font-family: ";Times New Roman";,";serif";; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">O objetivo deste artigo é apresentar as possibilidades para pesquisar fenômenos contábeis gerenciais a partir da lente de dois teóricos da prática, Anthony Giddens e Pierre Bourdieu. Inicialmente o artigo situa Giddens e Bourdieu dentro das tradições críticas de pesquisa e posiciona-os dentro das escolas de teóricos da prática social. Considerando que um importante desafio para pesquisadores em contabilidade gerencial tem sido oferecer pesquisas que consistam em uma aproximação efetiva da prática, o texto sintetiza os modos possíveis de engajamento com a prática social em pesquisas e apresenta os elementos centrais das teorias de Giddens e Bourdieu. A pesquisa mostra que embora no contexto internacional Bourdieu e Giddens sejam autores utilizados de forma crescente e suas teorias tenham contribuído efetivamente para uma nova compreensão dos fenômenos organizacionais, no Brasil estes teóricos ainda são subutilizados na área de contabilidade gerencial. Em seu desenvolvimento o artigo cita exemplos de como são operacionalizados alguns dos conceitos destes teóricos como forma de inspirar os pesquisadores brasileiros a lançarem mão das lentes destes teóricos práticos para conduzir pesquisas em contabilidade gerencial. Este estudo contribuiu para evidenciar como as teorias sociológicas de Giddens e Bourdieu, os quais pertencem à tradição de pesquisa crítica, podem fornecer pluralidade teórica e metodológica e desta forma contribuir para o desenvolvimento significativo da contabilidade gerencial no Brasil.</span>
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Oliveira, Amurabi. "Etnografia e Pesquisa Educacional a partir de Antropologia Interpretativa (Ethnography and Educational Research from Interpretive Anthropology)". Revista Eletrônica de Educação 12, n.º 3 (18 de septiembre de 2019). http://dx.doi.org/10.14244/198271992795.

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In recent years there has been an intense profusion of qualitative research in education in Brazil, with a growing emphasis on the use of ethnography; however, there has also been an intense debate about the uses and possibilities of ethnography in education, including criticism of how It has been incorporated into educational research. In this article, in a broad dialogue between anthropology and education, I seek to elucidate some questions about the use of ethnography, but starting from a particular conception of ethnography, developed in what is called interpretative anthropology, based mainly on the work of the American anthropologist Clifford Geertz (1926 -2006).ResumoEm período recente tem havido uma intensa profusão de pesquisas qualitativas em educação no Brasil, ganhando um destaque crescente o uso da etnografia, entretanto, tem ocorrido também um intenso debate sobre os usos e possibilidades da etnografia em educação, incluindo críticas à forma como ela tem sido incorporada na pesquisa educacional. Neste artigo, num amplo diálogo entre antropologia e educação, busco elucidar algumas questões sobre o uso da etnografia, porém partindo de uma concepção particular de etnografia, desenvolvida no que se denomina de antropologia interpretativa, assentada principalmente na obra do antropólogo americano Clifford Geertz (1926-2006).ResumenEn un período reciente ha habido una intensa profusión de investigaciones cualitativas en educación en Brasil, ganando un destaque creciente el uso de la etnografía, sin embargo, ha ocurrido también un intenso debate sobre los usos y posibilidades de la etnografía en educación, incluyendo críticas a la forma como se ha incorporado en la investigación educativa. En este artículo, en un amplio diálogo entre antropología y educación, busco elucidar algunas cuestiones sobre el uso de la etnografía, pero partiendo de una concepción particular de etnografía, desarrollada en lo que se denomina antropología interpretativa, asentada principalmente en la obra del antropólogo americano Clifford Geertz (1926 -2006).Palavras-chave: Etnografia, Antropologia da educação, Pesquisa educacional.Keywords: Ethnography, Anthropology of education, Educational research.Palabras Claves: Etnografía, Antropología de la educación, Investigación educativa.ReferencesANDRÉ, Marli E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.ALEXANDER, Jeffrey; SMITH, Philipe. Introduction: the rise and fall and rise of Clifford Geertz. In: ALEXANDER, Jeffrey; NORTON, Matthew (Orgs.). Interpreting Clifford Geertz: cultural investigation in the social sciences, New York: Palgrave McMillan, 2011, p. 1-8.BARTH, Fredrik. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. 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