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Ardila Silva, FSC, Hno Ariosto y Gustavo Correa Assmus, eds. Investigación en cuatro campos del saber. Bogotá. Colombia: Universidad de La Salle. Ediciones Unisalle, 2020. http://dx.doi.org/10.19052/978-958-5136-08-3.

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Resumen
Esta obra reúne algunos de los principales trabajos debatidos al calor de la ciencia y del aporte al conocimiento de manera interdisciplinar en un simposio de investigación. Se establecieron cuatro espacios que agrupaban las mesas de trabajo en el evento: desarrollo, ruralidad y gestión; tecnología, innovación y arte; educación, ética y sociedad; ambiente, vida y salud; de manera que, el lector puede encontrar desde planteamientos puramente académicos y sociales, hasta aquellos relacionados con las ciencias exactas y la defensa del medio ambiente, esto con el fin de aportar a sus intereses de lectura. Si bien es cierto que los productos editoriales de este género quedan expuestos a una comunidad de lectores limitada, la diversidad de sus temas proporciona una apertura en la cual todos podrán encontrar algún tópico de interés
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Um Curso de Álgebra Linear. Pimenta Cultural, 2023.

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Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Manual técnico sobre mercados e canais de comercialização de culturas agrícolas no submédio São Francisco. Bookerfield Editora, 2022. http://dx.doi.org/10.53268/bkf22010200.

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Resumen
O significado de mercado não deve ficar adstrito à interação entre procura e oferta por ir além do processo de compra e venda, ao compreender interações econômicas, sociais e culturais. Apesar de serem vistos como espaços onde ocorrem trocas, conversações e negociações para a realização de transações comerciais entre as partes envolvidas, como ocorre em feiras e entrepostos de comercialização é fato que os mercados possuem importância crucial na vida das pessoas. Eles influenciam a organização social, política e cultural das sociedades. A produção agrícola no Submédio São Francisco está concentrada em fruticultura tropical ( manga, uva, coco, acerola e banana ) e oleráceas (cebola e melão). A região se desenvolveu graças à atividade irrigada e a implementação dos perímetros públicos foi decisiva, todavia, a despeito da importância desta atividade para a socioeconomia regional, observam-se imensas distorções e fragilidades nos processos de comercialização que se verifica notadamente para o mercado interno. Constata-se a absoluta falta de formalidades no processo negocial de modo a assegurar que vendedores e compradores pudessem realizar pagamentos justos e que tenham segurança nas transações. Prevalece na região à presença de intermediários que atuam como canais de comercialização, escoando à produção para pequenas, médias e grandes cidades do país e empresas mais bem estruturados fazem o comércio externo. De modo generalizado observa-se que a ausência de entes públicos ou privados (estado e/ou cooperativa) poderiam contribuir para que as margens de preços recebidos pelos agricultores pudessem ser melhores, tendo em vista às dificuldades que experimentam no processo de produção à venda. Neste sentido este guia técnico apresenta o perfil das culturas acima assinaladas no que tange aos mercados e canais de comercialização, buscando compreender as dificuldades experimentadas pelos agricultores durante a venda da produção em mercados convencionais e de escala e propor a partir do diagnóstico técnico/tecnológico, políticas públicas que contribuam com a reflexão e com ações efetivas para uma economia mais distributiva onde os agricultores não sejam os mais afetados pelas inúmeras dificuldades identificadas pelos autores dos capítulos e ao mesmo tempo terse a clareza de que na economia de mercado todos são importantes e o somatório das partes é que faz o todo, não se excluindo nenhum agente do processo na obtenção de resultados econômicos justos na hora, de comercializar produtos agrícolas. Neste sentido, este manual visa suprir uma lacuna na região ao tratar da questão que assola todo o processo negocial de venda de produtos agrícolas em mercados convencionais à partir das dificuldades práticas vividas pelos agricultores e identificadas pelos autores desta obra como limitações à obtenção de preços satisfatórios e que remunerem condignamente os produtores rurais. Em especial duas das culturas aqui tratadas são objetos de exportação – a manga e a uva. Embora sejam melhor remuneradas, sobretudo em momentos de valorização do dólar que permeia as transações externas, há momentos em que as dificuldades também estão presentes. Parece que a questão das transações comerciais na atividade agrícola foram historicamente secundarizadas o que invariavelmente tem resultado em prejuízos a quem produz e concentração de ganho nas mãos de quem intermedia. No mundo moderno, faz-se indispensável melhor integração das atividades de produção com a comercialização de modo a terse mais transparência, solidariedade e obediência a formalidades de modo a consolidar práticas que construam relações mais equânimes e justas.
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Alves de Araújo, Raimundo y Joaquim dos Santos. Nas trilhas do sertão: escritos de cultura e política nos interiores do Ceará – volume 6. Editora SertãoCult, 2021. http://dx.doi.org/10.35260/87429915-2021.

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Resumen
O sertão, enquanto produção discursiva, fazia parte das definições espaciais portuguesas durante a expansão europeia. Sertão, ali, referia-se aos locais distantes do litoral, associado a uma baixa densidade demográfica. Ou seja, em um primeiro momento, o termo sertão aludia-se aos locais ainda não povoados ou colonizados pela empresa lusa; logo, espaços não “civilizados”, no sentido de que civilizar era adequar uma região à ordem colonizadora. No entanto, a partir da segunda metade do século XIX, com a formação do discurso nacionalista e de construção de uma identidade nacional, o termo foi sendo paulatinamente reelaborado pela literatura para adquirir um sentido de “identidade nacional”, uma espacialidade imaginada onde a originalidade da cultura “brasileira” estava mais preservada. Logo, a partir do conceito de sertão nascera a definição do sertanejo como o ente que corporificava as raízes da “pátria”. Como exemplo, a obra “O Sertanejo”, de José de Alencar, que compõe um sertão como um espaço do poder personificado no senso de justiça de Arnaldo e do Capitão-mor de milícia, Campelo. Todavia, se entendermos “cultura popular” a partir da leitura de Michel de Certeau, ou seja, algo que só assume um caráter celebrativo e um discurso de exaltação ou de representação de uma identidade, depois de morto, enquanto prática e fazer social, partimos de um outro olhar. A celebração do “sertão” como espaço de originalidade do elemento nacional inicia-se, justamente, quando este sertão enquanto espaço distante, longe do poder do Estado, é fragilizado, uma vez que a “cultura popular”, nessa perspectiva “certeauniana”, só adquire uma função celebrativa depois de não mais existir enquanto forma de viver, pois somente o morto pode ser pacificado. Essa interpretação nos ajuda a compreender porque o sertão só virou discurso identitário no século XIX. Até então, o interior da colônia lusa era um espaço da resistência à colonização, haja vista que o interior era para onde as populações nativas fugiam para escapar da ação colonizadora, ou onde se constituíam os quilombos de negros que rejeitavam à condição de escravo. Enquanto o conceito de sertão preservou essa função de espaço de resistência, onde o braço colonial pouco alcançava, este era visto de forma pejorativa, associado à barbárie, à desordem. Assim, o sertão era um antípoda à cidade. Se a cidade era a espacialidade da civilidade, da polidez e da polícia (um espaçamento do colonialismo epistemológico, de afirmação do domínio da ordem escravocrata), o sertão era o seu inverso oposto. O espaço mor de resistência e, como tal, devendo ser combatido e disciplinado a qualquer custo. Logo, se o sertão começa a ser celebrado como espacialidade da originalidade brasileira em fins dos oitocentos, é sintoma, antes, de sua queda do que de uma suposta vitalidade, uma vez que marca sua decadência enquanto espaço de resistência e a consolidação de sua subjugação ao colonialismo luso-brasileiro. Um colonialismo que não é só físico, mas linguístico e epistemológico. Um colonialismo que não se encerra no oitocentos, mas que se estende até a atualidade em seu processo de “nacionalização” dos sertões. Sendo assim, enquanto campo de estudo, não cabe aos historiadores do sertão reafirmarem este discurso bucólico de um espaçamento antípoda à corrupção das cidades, mas compreender e identificar esse processo de mudança de sentidos e usos políticos do conceito de sertão na história, que reverbera necessariamente nas transformações das experiências vividas nesses espaços plurais, agora aglutinado, vulgarizado e romantizado na palavra “sertão”. Assim, analisando e combatendo nos sertões, a presente coleção tem a honra de trazer ao público mais um livro da série “Nas Trilhas do Sertão: escritos de cultura e política nos interiores do Ceará”, em seu sexto volume. Já se vão quase oito anos desde o volume I (em 2014), e muita água já passou por debaixo dessa ponte desde então. Fazendo um esforço de olhar retroativo, diríamos que nossos objetivos iniciais foram atingidos no que foi possível. Se por um lado conseguimos produzir conhecimento driblando os gargalos e as limitações geográficas e de mercado, por outro, assim como qualquer outro esforço de produção de conhecimento em um espaço periférico do Brasil, o “Nas Trilhas do Sertão” depara-se com a precariedade de um mercado consumidor de livros de análise histórica, tanto pelas dificuldades financeiras da região, que se constitui simultaneamente como uma periferia ao grande capital e ao Brasil, bem como pela pouca familiaridade das populações de nossas cidades, com uma história que as analise enquanto objeto histórico, haja vista que, para a maioria destas populações, a História, com “H” maiúsculo, constitui-se como um ajuntamento de acontecimentos desenrolados no Sudeste e nas potências centrais do capitalismo. Logo, uma história “local” constitui-se nesse imaginário colonizado, em um exotismo que não vale a pena se gastar uma fração dos seus já parcos recursos. Tal especificidade faz com que, inevitavelmente, os livros sejam disponibilizados a preços, muitas vezes, abaixo do custo de sua produção. Sendo assim, os trabalhos aqui reunidos não se constituem em um empreendimento de mercado, por estar fora de sua lógica. O capital do “Nas Trilhas do Sertão” é outro. Seu capital é simbólico, e de composição de um campo de estudos no interior cearense nos domínios da História local/regional. Um “grito” da periferia para afirmar-se em toda a sua especificidade. Enquanto tal é também uma batalha pelo próprio sentido historiográfico de um espaço, em oposição ao colonialismo que nos quer “periféricos” e locais, em relação às grandes forças “nacionalizantes”.
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RODRIGUES, M. S. y T. UECKER, eds. Educação escolar: acontecimentos e experiências que produzem um lugar possível. Libroe, 2020. http://dx.doi.org/10.35417/978-65-991247-4-7.

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Resumen
Este e-book intitulado “Educação escolar: acontecimentos e experiências que produzem um lugar possível”, reúne pesquisas acerca da experiência de professores/as e/ou pesquisadores/as, onde movimentam a potência de uma escola outra no interior da escola mesma, produzindo nela um lugar de acontecimentos e experiências possíveis. Atualmente, a escola ganha tensionamentos, evidências e necessárias reflexões de um espaço-tempo coletivo, nesse sentido, reúne-se escritos que movimentam o pensar da e com a escola a este espaço comum e necessário a todos, compartilhado com o outro que produz a potência criadora para os processos educacionais.
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Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Transições agroecológicas: evoluindo em sistemas produtivos. Bookerfield Editora, 2021. http://dx.doi.org/10.53268/bkf21091800.

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Resumen
Nos últimos 50 anos o mundo experimentou intensas e profundas transformações decorrentes do modelo de desenvolvimento adotado pelos países em processo de industrialização. A produção agrícola em particular, obteve crescentemente ganhos de rendimento físico e financeiro, mas ignorou às pressões do modelo implementado, sobre os recursos naturais e sobre às populações rurais. A despeito de haver ampliado significativamente a produção agrícola (notadamente a de comodities) também é absolutamente verdadeiro a secundarização do papel e importância do meio ambiente das culturas locais e das pessoas ligadas à cada ambiente onde se realiza a agricultura. Pensar a produção de alimentos para o abastecimento interno da população e para redução das dificuldades alimentares e da fome, deixou aparentemente, de ser objetivo principal e estratégico de um país que convive com a pobreza e com uma acentuada desigualdade social. Neste contexto demonstrar o papel da agroecologia e dos sistemas de agricultura de base ecológica tornou-se essencial e os estudos sobre transições agroecológicas de cultivos agrícolas são fundamentais para a indispensável viabilidade econômica, ambiental e social de tais agriculturas, aonde os elementos da produção física e da rentabilidade financeira não devem estar desassociados das preocupações com o ambiente (solo, água, florestas e biodiversidade) e muito menos das pessoas ( pequenos e médios agricultores dos espaços rurais e dos consumidores de alimentos) que tornam possível os alimentos chegarem à nossa mesa. Portanto um choque de paradigmas sempre instala um conflito de ideias, de práxis sociais, de formas de fazer ciência, de tratar as instituições, de produzir, de tratar a natureza, de consumir, de distribuir, de conhecer. Por isto que cada forma de cultivar a terra, de fazer agricultura e pecuária, corresponde a uma orientação paradigmática que atua no sentido de reafirmar o velho paradigma em crise, ou se aproxima do paradigma emergente, por constatar um conflito entre a qualidade das demandas do novo consumidor e o velho paradigma. A Transição Paradigmática reflete esta segunda tendência, na medida em que as tentativas de respostas oferecidas pelo velho paradigma em nada alteraram o curso das coisas, pois não ofereceram uma alternativa que garantisse à humanidade uma vida de qualidade. Pelo contrário, enquanto as respostas apresentadas a partir do paradigma emergente, já sinalizaram que o trato agroecológico da natureza não só oferece uma agricultura e pecuária saudáveis, que não adoece a vida animal e vegetal, assim como propicia uma vida que gera vida, ao invés da vida que ameaça a própria vida. Por tudo isto devemos viver um movimento paradoxal, lutar ininterruptamente para iluminar o interior da caverna de onde saímos do culto ao velho paradigma, mas sem deixar de amparar aqueles que entrando em estado de perturbação com essa luz, debatem-se contra ela, uns insistindo nela ficar, e outros que convencidos da necessidade de dela sair, mal encontram forças e orientação para encontrar o caminho da saída. É preciso suportar a dor da agressão de quem estendemos as mãos, assim como suportar o peso e angústia de quem socorremos para sair dela. A Transição Agroecológica é nosso bom combate no trato da natureza. É o caminho de construção de um meio ambiente saudável a todas as formas de vida, porque emerge da compreensão do diálogo com as distintas linguagens da natureza, procurando descobrir as demandas de cada espécie que integra a biota de cada planta e animal que exploramos no meio ambiente que intervimos. Mas sabemos que neste processo uns caminham mais rápido, outros mais lentos. Contudo, afetados pelos imperativos ontológicos de cada espécie animal e vegetal, pela vontade da natureza em realizar sua autopoiese, respondem ou responderão amanhã à determinação da Transição Agroecológica. Como nos ensina Kant “a Natureza assim o quis”, e deste imperativo de participar da autopoiese da vida nenhum de nós tem como se desviar. Pois, a resistência terá como retorno a reação imperativa de um crescente movimento de transição agroecológica que luta por uma economia que garanta condições de sua autoreprodução e assim a continuidade do seu curso em sociedade, sem o velho e cansativo modo de produção que se funda no inaceitável estranhamento do ser humano com a natureza. O livro Transição Agroecológica - Evoluindo em Sistemas Produtivos é uma produção do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT), doutorado profissional interdisciplinar, oferecido em associação ampla pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Os 10 artigos que compõem o livro são resultados da disciplina Transição Agroecológica e Sistemas Agroalimentares, ofertada no segundo semestre de 2020, de forma remota, devido a pandemia do coronavírus 19, no Polo UNEB, pelos docentes do Programa Professores Jairton Fraga Araújo, Luciano Sérgio Ventin Bonfim e Edonilce da Rocha Barros. Ao decidir-se publicar os resultados dos trabalhos dos doutorandos em associação com seus orientadores, neste e-book, analisou-se a pertinência dos textos que podem contribuir de forma substancial para a transição de sistemas produtivos que ora são desenvolvidos no Submédio São Francisco, em áreas irrigadas, a partir de estudos técnico-científicos. Mesmo com uma longa trajetória da agricultura irrigada no Vale, sabemos que a busca pela qualidade de alimentos limpos é mais que necessária. Os artigos ora apresentados trazem informações que demarcam o esforço das universidades instaladas no território Sertão do São Francisco, dentre elas a UNEB, em produzir e popularizar conhecimentos para uma transição agroecológica e o desenvolvimento sustentável do Semiárido brasileiro.
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Priori, Claudia y Márcio José Pereira. Os estudos de gênero e seus percursos: Intersecções possíveis com a história pública. Brazil Publishing, 2020. http://dx.doi.org/10.31012/978-65-5861-023-6.

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Resumen
Esta coletânea aborda as possíveis intersecções entre os Estudos de Gênero e as práticas da História Pública, integrando perspectivas que se inter-relacionam nos percursos de ampliação dos modos de se fazer história e de divulgação científica. Assim, os Estudos de Gênero e a História Pública já dialogam entre si tanto pelo próprio caráter de uso público de suas interfaces, pela ótica interdisciplinar e pelo envolvimento de profissionais de diversas áreas, quanto pela participação de diversos públicos e/ou audiências na produção e disseminação de conhecimento histórico. Há que se destacar também que os campos se interseccionam seja pelas temáticas em pauta, tratadas pelas pesquisadoras e pesquisadores nesta coletânea, seja também pelos usos públicos de gênero que se faz socialmente para sua defesa ou refutação; e ainda, pela produção e reprodução de discursos, práticas e saberes que se espalham por diversos cenários, veiculados por uma infinidade de ferramentas, inclusive pela história digital. Todavia, ainda se requer para uma maior inter-relação entre os campos, a prática de abordagens teórico-metodológicas mais afinadas, que venham possibilitar maior produção e difusão de saberes tendo como enfoque as amplas audiências. Nesse sentido, é importante destacarmos que não há uma única definição do que seja História Pública, e sim que é um espaço amplo de debate histórico, cujo grande esforço é defender uma história que não se reduza aos meandros acadêmicos, e sim que entenda que os saberes e práticas produzidos fora do ambiente universitário são passíveis de investigação sem prejudicar a credibilidade científica e a responsabilidade da produção e circulação dos saberes históricos.
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Zunino Singh, Dhan. Pensar las infraestructuras en Latinoamérica. Teseo, 2021. http://dx.doi.org/10.55778/ts878803920.

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Resumen
<p>Puentes, caminos, túneles, canales, puertos, represas, redes de agua o de cloacas, de gas y telefónicas…, las infraestructuras transforman el territorio, movilizan fuerzas sociales y políticas y recursos materiales, encarnan ideas y valores, son producto y productoras de lo social. En el marco de los giros materiales y culturales que atravesaron a las ciencias sociales en los últimos años, su estudio ha adquirido un renovado interés.</p><p>En lo que respecta a la historia de las infraestructuras en América Latina, existe tanto una literatura previa como nuevos abordajes, que se reúnen por primera vez en un volumen en español, donde se ponen en perspectiva casos locales de Argentina, Chile, Colombia, Panamá, Brasil, desde disciplinas y perspectivas diversas, como la Historia, la Sociología, el Urbanismo, aplicadas a una variedad de infraestructuras, desde sistemas de transporte e hídricos hasta espacios urbanos.</p>
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Monteiro Scabello, Andrea Lourdes, Bartira Araújo da Silva Viana y Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque. Dinâmicas ambientais-urbanas e formação docente no espaço geográfico piauiense. SertãoCult, 2022. http://dx.doi.org/10.35260/67960852-2022.

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O livro Geografia em debate, v. 5, reuniu uma série de artigos nos quais os diversos conceitos, fenômenos, eventos e estratégias foram discutidos e relacionados aos estudos regionais e geoambientais, bem como ao ensino da geografia. Assim, a leitura desta obra permite ao interessado a oportunidade de aprender sobre os aspectos geoambientais e as práticas geográficas com uma linguagem mais acessível e dinâmica. A compreensão do ensino da Geografia e de uma dinâmica ambiental visando à compreensão das relações entre a natureza e a sociedade pode ser analisada utilizando os elementos que compõem a paisagem geográfica e suas inter-relações, tornando-se fundamental para apresentar trabalhos de reflexões, de pesquisas, de diálogos, de estudos e de práticas cotidianas que abrangem a produção acadêmica. Os autores de cada capítulo estabeleceram ampla conexão de seus assuntos com os demais capítulos do livro, trazendo ainda sugestões para leitura aprofundada. Este livro é, sem dúvidas, uma importante fonte de dados e informações para estudantes, professores e demais interessados. Por um lado, a obra aborda um conjunto de estudos regionais e características geoambientais, com base em dinâmicas e transformações territoriais, eventos extremos do ambiente urbano, fragilidade ambiental e vulnerabilidade ambiental. Por outro, o livro enfatiza o ensino da Geografia na medida em que prioriza o papel da escola e das práticas geográficas docentes. Parabéns aos organizadoras e autores que merecem elogios por aceitarem esse desafio e alcançarem admiravelmente seus objetivos.
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Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Participação Política no Facebook e Twitter Comunicação Estratégica de Campanhas nas Eleições 2012 em Natal (RN). Bookerfield Editora, 2022. http://dx.doi.org/10.53268/bkf22050700.

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Resumen
A prática da participação política digital com a apropriação do Facebook e Twitter em estratégias políticas eleitorais A cada quatro anos, os brasileiros vão às urnas eleger seus representantes a prefeito e vereadores. Um passo importante no exercício da cidadania e na renovação das esperanças por uma nação mais desenvolvida nos âmbitos social, econômico e político almejado por cada voto computado. A decisão sobre a quem depositar nossas expectativas não é tarefa fácil. Envolve, sobretudo, uma análise crítica dos programas de governo, da vida pregressa e das propostas de cada concorrente. Apesar de ainda existir uma certa apatia por parte dos cidadãos em relação à política, percebe-se que, por outro lado, em pleno século XXI, a comunicação sobre as práticas que envolvem as discussões e o métier nesse campo encontra terreno fértil em diferentes espaços públicos. Nesse sentido, na questão da busca pela informação, o cidadão tem, além das mídias tradicionais (jornal, rádio e televisão), um novo aporte tecnológico que é a internet. O que difere a web dessas outras mídias é justamente a possibilidade de produção de conteúdos sobre política pelos públicos (antes restrita aos profissionais da mídia de massa) e a capacidade de interação, de conversação digital, não-física entre candidatos e eleitores. Com isso, as práticas entre esses atores sociais convergem na mesma direção, com produção e difusão de conteúdo. Nesse processo, eleitores passam a ser colaboradores no jogo político quando divulgam ideias e opiniões dos candidatos de sua preferência para seu grupo social. No cerne desse contexto virtual e de disputa política, cabe ressaltar a participação dos cidadãos em sites de redes sociais, como Facebook e Twitter. Estas plataformas constituem espaços públicos que permitem a expressão e troca de opiniões, a interação entre os participantes e a divulgação de informações. Na propaganda eleitoral, o uso desses dispositivos integra as estratégias das campanhas e o seu dinamismo na questão tempo-espaço propicia agilidade na comunicação de conteúdos e a possibilidade de diálogo entre os que disputam uma eleição e os votantes. A adoção de sites de redes sociais como um novo canal de divulgação e promoção de propaganda política foi experimentada nas campanhas norte-americanas em 2008. No nosso entendimento, no Brasil, Facebook e Twitter foram significativos para potencializar as estratégias de campanha eleitoral em 2012. O Twitter teve um papel relevante ao pautar a mídia tradicional e, já em 2010, quando foram eleitos presidente, senadores, governadores, deputados federais e estaduais, complementou significativamente as ações de campanhas políticas digitais (OLIVEIRA, 2011). Nas eleições de 2012, a primeira de âmbito municipal com a apropriação de sites de redes sociais para APRESENTAÇÃO propaganda política, o Facebook foi considerado o que mais os candidatos a prefeituras brasileiras utilizaram para disseminar suas campanhas (AGGIO; REIS, 2013). A autorização dada pela Justiça Eleitoral brasileira para utilização da internet nas disputas políticas consta na Lei nº 12.034, de setembro de 2009, que reformulou conceitos sobre as bases da regulamentação da propaganda eleitoral na rede. A partir de então, os candidatos passaram a ter liberdade total para utilizar blogs, mensagens instantâneas e sites de redes sociais. Com a autorização da Justiça Eleitoral para a utilização dessas plataformas virtuais em propaganda política, candidatos a cargos eletivos buscaram o apoio de agências de comunicação para divulgar suas ações de campanha e escolher estratégias de marketing eleitoral visando otimizar suas imagens frente a públicos diversificados. Apesar do uso do site de rede social Orkut nas eleições de 2004, a regulamentação específica para o uso da internet em campanhas eleitorais é direcionada ao pleito de 2010 (pois antes a web era utilizada segundo a legislação de rádio e televisão) ou focada em campanhas online realizadas em outros países. Trata-se de mais uma oportunidade, para quem pleiteia um cargo político, de expressar ideias e propostas, de divulgar o ritmo cotidiano de campanha, além de compartilhar fatos e acontecimentos e, principalmente, dialogar e interagir com um público disposto a consumir informação política. Este livro, fruto de estudos desenvolvidos durante o mestrado no Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia da UFRN, apresenta o contexto de campanhas e estratégias eleitorais adotadas pelos postulantes à Prefeitura do Natal (RN) ao incorporar os sites Facebook e Twitter como possíveis espaços de disseminação de informação política e interação com eleitores. Com isso, buscamos compreender as práticas de participação e de comunicação dos candidatos a prefeito e eleitores em plataformas de redes sociais virtuais nas Eleições 2012, considerada a primeira de âmbito municipal a se apropriar desses meios para propaganda política. Também procuramos verificar a maneira pela qual se concretizou o relacionamento entre os que disputaram a cadeira do executivo municipal potiguar em 2012 e seus eleitores. Além disso, a obra busca analisar quais foram os tipos de questionamentos e demandas direcionados aos candidatos e qual foi o posicionamento adotado ao responder os comentários deixados nas postagens. Outro enfoque deste trabalho é verificar a frequência com que os concorrentes se comunicaram com seus eleitores e que tipo de informação política foi disponibilizado nessas redes. Podemos inferir que a chegada das campanhas eleitorais ao ciberespaço e seu uso na esfera política foram, inicialmente, de desconhecimento para os candidatos porque exigiram, como acreditamos que ainda continuam exigindo, mais engajamento, formação e capacitação para entender a funcionalidade e o potencial das redes sociais virtuais. Às vezes, mesmo os profissionais contratados e especializados no desenvolvimento de estratégias que objetivam conquistar a opinião pública não conseguem atender as expectativas de determinados candidatos, que por desconhecimento sobre o uso desses dispositivos, acreditam ser tarefa fácil garantir uma quantidade significativa de visualização das publicações e alcance das páginas. Numa campanha eleitoral, candidatos têm como uma das metas falar para um maior número de pessoas possível e conquistar a maior votação que puderem. Portanto, utilizam de todo o aparato técnico e tecnológico para atingir tal premissa. Os usuários precisaram de tempo para se adaptar às novas práticas de comunicação e interação oriundas desses ambientes digitais. Tempo para conhecer as funcionalidades dessas mídias e de familiarização com as linguagens e o novo contexto. A mudança social que emerge da reconfiguração das práticas de comunicação para o espaço público digital não depende especificamente dos meios, que são condição necessária, mas não suficiente para se alcançar essa mudança. Os próprios usuários, participantes ou agentes sociais que utilizam a mídia digital também têm comprometimento com essa mudança. Mesmo com a expansão de canais participativos, ainda cabe o questionamento sobre os efeitos políticos provenientes da comunicação digital. Ainda que existam mais espaços de expressão e discussão destinados aos eleitores, a contrapartida comunicacional do candidato é relevante, no sentido de que este leve em consideração as mensagens e contribuições enviadas por aqueles que escolhem quem irá representá-los na esfera municipal de governo. O que os cidadãos esperam, com a internet, é ter voz ativa e suas opiniões potencializadas em processos de tomada de decisão. Nas campanhas eleitorais isso não é diferente. O cidadão quer ser ouvido, quer ter sua participação valorizada nos espaços de redes sociais, quer se comunicar e interagir com seus candidatos. Ele quer a oportunidade de cobrar, fiscalizar e monitorar diariamente as ações de representantes eleitos pelo povo. Do outro lado, candidatos têm a oportunidade de disponibilizar, de forma constante, informações que estejam imbuídas de teor relevante politicamente e que possam propiciar diálogos com os eleitores no atendimento às demandas, no esclarecimento de dúvidas e na tessitura de comentários acerca do conteúdo publicado nos perfis virtuais. As práticas de comunicação vivenciadas no universo online são contemporâneas e as transformações oriundas do uso de tecnologias digitais na vida social, cultural, econômica e política ainda não são conhecidas em sua totalidade, nem mesmo a extensão dos graus de efeitos e consequências provenientes do seu uso, que dependem do modo como as pessoas as apropriam e para qual finalidade. Os pensamentos otimista e pessimista acompanham o incremento das tecnologias digitais na comunicação humana. O fato é que na política, a incorporação dessas ferramentas virtuais no escopo das estratégias de campanhas online é recente. Por isso, esta obra, diante da efervescência do cenário político brasileiro, busca tratar das práticas comunicativas estabelecidas entre candidatos e eleitores na realidade virtual. No que se refere a campanhas eleitorais, especialmente as de partidos pequenos, que dispõem de poucos recursos financeiros e de pouco espaço para visibilidade de suas ações, a internet e os sites de redes sociais são um instrumento de baixo custo. São espaços onde as informações podem ser difundidas em diferentes formatos (vídeos, fotos, links, texto) e propícios para discussões públicas. Em relação a 2010, podemos inferir que no Brasil, em 2012, as redes sociais foram utilizadas na propaganda política eleitoral e ganharam mais força nas eleições municipais para prefeito e vereadores em 5.565 municípios. Natal, capital do Rio Grande do Norte, com 528.364 eleitores, foi uma dessas cidades em que a campanha eleitoral também se projetou nas redes sociais. Seis candidatos disputaram os cargos à Prefeitura e 489 concorreram às 29 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores. Nesta obra, o leitor poderá vivenciar e compreender como as práticas de comunicação, participação e interação foram concebidas no Facebook e Twitter pelos candidatos Carlos Eduardo (PDT), Fernando Mineiro (PT), Hermano Morais (PMDB), Robério Paulino (PSOL), Rogério Marinho (PSDB) e pelos eleitores potiguares. Nesta perspectiva, apresentamos um esboço da estrutura deste livro. Nossa abordagem, portanto, começa com uma discussão dos principais conceitos que norteiam esta análise. O primeiro capítulo versará sobre o tema da internet e da esfera pública, partindo das definições sobre o que é a esfera pública. Consideramos o ambiente online como um ambiente possível de aglutinação de uma esfera pública política, e das mudanças nesse contexto. Já o segundo capítulo abordará o tema central da análise desta obra, que é a participação política. Nele, trataremos dos conceitos de participação, do interesse pelo processo político e de algumas experiências participativas online. Outro conceito que é pertinente ao tema deste livro se refere à questão da visibilidade política no meio digital e da interação em ambientes midiáticos. Além disso, neste tópico será abordada ainda a questão da abrangência do Facebook e do Twitter no Brasil, suas características como meios de comunicação e particularidades da conversação nessas plataformas. A seguir, no quarto capítulo, nos dedicamos a explicar os procedimentos adotados para análise das práticas de participação entre candidatos e eleitores nas mídias sociais. No quinto capítulo serão apresentados os resultados desta análise qualitativa do conteúdo coletado no Facebook e no Twitter dos candidatos, com base em referenciais teóricos, o que nos possibilitará tecer comparações sobre o modo com que cada um se apropriou dessas plataformas e as formas de uso no marketing eleitoral, nas práticas de comunicação das ações de campanha e na interação. Ao mesmo tempo, analisaremos os questionamentos de eleitores endereçados aos candidatos.
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Ramírez García, Adán Guillermo y José Refugio Cruz Turrubiates. Consideraciones para implementar programas de educación virtual. High Rate Consulting / Universidad Autónoma de Chapingo, 2021. http://dx.doi.org/10.38202/cons.prog.educ.virtual.

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El propósito de este documento es el de proporcionar elementos base para el diseño y desarrollo de contenidos educativos en formato electrónico para montaje posterior en plataforma MOODLE y su configuración para la modalidad educativa a distancia. Está descrito para personal docente, diseño instruccional, diseñadores gráficos, correctores de estilo y para el personal técnico Web Máster responsable de posicionar el contenido para uso de acciones de formación. La información en este documento está basada en el proceso general de construcción de contenidos de mayor aceptación en México, dada la disponibilidad tecnológica y de construcción de espacios virtuales. Su proceso de desarrollo se basa en modelos de enseñanza y teorías psicopedagógicas de los procesos de construcción de aprendizaje con reflejo incluyente para las diversas perspectivas de usuarios en diferentes niveles educativos. Los productos que se deriven contemplan el uso de tecnologías de información y comunicación con aplicaciones de internet para ofrecer opciones de solución que faciliten el aprendizaje y ofrezcan oportunidades de mejora continua tanto para el equipo de producción como para los estudiantes como usuarios directos. El conjunto de sugerencias que aquí se describen se centran en el aprendizaje formal con estructura lógica para alcanzar los resultados de competencia o de aprendizaje que se determinen en un programa de estudios. Adicionalmente, está enfocado a soluciones de educación a distancia adaptadas a los contextos actuales de desarrollo de las TIC en las que se encuentran en México como equipos de cómputo de gama baja a gama media y con conexión a internet de transferencia de datos intermitente o intermedia.
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Brito Dorasci, Adriano Antonio. Pesquisa e extensão no IF Goiano - Campus Posse: primeiros passos. Editora IF Goiano, 2021. http://dx.doi.org/10.54879/978-65-87469-23-2.2021.01.010.

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A Pesquisa e a Extensão são os membros de toda instituição de ensino, uma vez que, por meio delas, o conhecimento é produzido e colocado em prática na região. Através delas, problemas da sociedade em geral chegam até a comunidade acadêmica que se mobiliza para tentar solucioná-los. São criados, desta forma, espaços onde o ensino se sustenta na interação de estudantes, professores e pesquisadores, bem como, torna a instituição mais dinâmica e consoante com sua realidade. O Instituto Federal Goiano tem a Educação, a Ciência e a Tecnologia como fundamentos desde sua origem, interiorizando pelo Estado, a pesquisa científi ca e a extensão tecnológica. Editais internos alimentam essa postura gerando diversos projetos de resultados relevantes que precisam de divulgação, principalmente, em regiões pouco enaltecidas, como Posse e cidades vizinhas. Consultas rápidas em plataformas de busca revelam que a região de Posse ainda é pouco assistida ou tem a produção acadêmica parcamente divulgada. De diversas áreas, sem que nenhuma seja bem explorada, os trabalhos científicos/acadêmicos correspondem, em grande parte, a monografias oferecidas por instituições não situadas na localidade. Ou seja, instituições e comunidades naturais da região, possivelmente, carecem de estímulo para produzir ou de meios para divulgar suas produções. O estímulo para novos, amplos e contundentes trabalhos acadêmicos, depende, também, da maior visibilidade daqueles já concluídos. É um ciclo vicioso em que a publicidade aumenta a produção que aumenta a publicidade. Nesse contexto, toda ação acadêmica da região se torna importante para que as benesses da pesquisa e da extensão cheguem a mais pessoas e contribuam para o desenvolvimento da sociedade como um todo. Pautados nessas concepções, apresentamos a presente obra que buscou agrupar, em coletânea, alguns dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos no IF Goiano - Campus Posse, durante os anos 2017 a 2019. Buscamos contemplar várias áreas do saber e descrever a região por meio de diversos pontos de vista e problemáticas. Assim, esperamos preencher lacunas de conhecimento, fornecer fonte segura de informação e embasar novos trabalhos acadêmicos. Acreditamos, tal como nós percebemos ao ver todos os capítulos unidos, que outros considerarão a presente obra valiosa e que deverá inspirar outras, contemplando projetos vindouros do IF Goiano, em Posse, e, quiçá, das demais instituições da região.
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Sepúlveda, Jovanny, ed. Fundamentación de las líneas de investigación. Centro de Investigación. CUA Medellín, 2017. http://dx.doi.org/10.52441/coed201701.

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El Centro de Investigación Estudios y Análisis (CIEA) de la Contraloría General de Medellín y La Vicerrectora de Investigación de la Corporación Universitaria Americana tienen como uno de sus objetivos estratégicos hacer difusión del conocimiento producido en su actividad investigativa, es por ello, que hoy presentamos a la comunidad académica y científica los resultados del proceso de formación, fundamentación y caracterización de las líneas de investigación del Centro de Investigación, Estudios y Análisis de la Contraloría General de Medellín, producto de significativas reflexiones desde diversos saberes realizadas en el marco del Diplomado Gestión Estratégica de la Ciencia, la Tecnología y la Innovación en la Contraloría General de Medellín, el cual fue realizado entre los meses de febrero a junio de 2017. La Contraloría General de Medellín, consciente de la necesidad de aportar desde sus fortalezas y recursos para el avance de la Ciencia, la Tecnología y la Innovación, inició este proceso para afianzar la investigación en la Institución, con el propósito de responder a los desafíos planteados a partir de las promulgación de la Ley de Ciencia, Tecnología y la Innovación de Colombia (2009), con la cual se crean las condiciones favorables para el desarrollo científico, tecnológico y la innovación en las regiones, tarea en la que se ha comprometido la Contraloría para la generación y gestión del conocimiento en temáticas puntuales de interés y que se convierten en líneas de investigación. Es así como se emprende, de manera metódica y planificada la fundamentación de las líneas de investigación del Centro de Investigación, Estudios y Análisis, contando con la asesoría de expertos en temas fiscales de la Contraloría General de Medellín, y el concurso de las Vicerrectorías de Investigación y Extensión de la Corporación Universitaria Americana. En este maravilloso proceso, se evidenció una notable y positiva articulación entre los representantes de las diferentes áreas del saber de la Contraloría General de Medellín, con espacios abiertos de reflexión y cooperación con un fin común, generar conocimiento práctico y pertinente para las comunidades. Valiosas y diversas fueron las aportaciones sobre posibles líneas de trabajo, que aunque diferentes en su contenido, se cruzan con la necesidad de aportar conocimiento para el desarrollo de cada eje temático, estableciéndose como un verdadero diálogo de saberes, además, poniendo de manifiesto como fortalezas el desarrollo técnico, la tradición y la historia de la Contraloría General de Medellín Las reflexiones y conclusiones de los diferentes aportes permitieron llegar a puntos de encuentro con relación a las perspectivas para el Centro de Investigación, Estudios y Análisis, considerándose como un elemento que de manera progresiva adquiere cada vez más protagonismo para el cumplimiento de los objetivos estratégicos de la Contraloría General de Medellín, específicamente en lo establecido en el Plan Estratégico Institucional 2016 – 2019 ¡CON TU PARTICIPACIÓN, MEDELLÍN CRECE! Con todo, el objetivo de este trabajo investigativo es orientar la actividad del Centro de Investigación, Estudios y Análisis para propiciar vínculos entre los diferentes estamentos de la entidad en torno a la investigación y con otras entidades del sector público y privado con la intención de promover soluciones inter y transdisciplinarias, que tengan un alto impacto local, nacional e internacional. Las acciones del Centro de Investigación Estudios y Análisis es soportado por un conjunto de líneas de investigación, que se desarrollan mediante el trabajo articulado de quienes hacen parte de las distintas dependencias de la Entidad y que tienen interés en investigar. Este ejercicio ha permitido y facilita la transversalidad, la transdisciplinariedad y la interdisciplinariedad de los saberes en la Entidad, tal como se puede ver en cada uno de los capítulos de la presente obra. Estamos seguros que el conocimiento generado a través de este valioso trabajo, es el inicio de una larga y fructífera producción de conocimiento para generar cambios al interior de la Contraloría General de Medellín y en las comunidades.
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Azuaje Pirela, Michelle. Fundamentos de la tributación minera: Un estudio del derecho chileno a la luz del derecho español. Universidad Autónoma de Chile, 2018. http://dx.doi.org/10.32457/20.500.12728/87412020dd1.

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La minería es una de las actividades económicas más antiguas de la humanidad. A grandes rasgos consiste en la exploración y extracción de recursos minerales no renovables presentes en el suelo o el subsuelo en la forma de yacimientos, los cuales al ser transformados pueden emplearse en un extenso campo de aplicaciones de la vida cotidiana (tales como la industria eléctrica, automotriz, química, alimentaria; así como en la construcción, el transporte, la salud y la fabricación de armamento, etc.). Esta actividad suele ir de la mano con el desarrollo tecnológico, y dados sus múltiples campos de aplicación en algunos países es y seguirá siendo una actividad económica importante. En efecto, algunas organizaciones internacionales la han considerado como uno de los indicadores básicos de las posibilidades de desarrollo económico de una localidad, región o país. En efecto, la experiencia de países en los que la minería es una actividad económica importante como es el caso de Australia, Estados Unidos, Canadá y algunos países nórdicos como Finlandia, Suecia y Noruega es una muestra de ello. En Chile la minería ha representado entre el 9% y el 16% de su Producto Interno Bruto (PIB) en la última década. En efecto, gracias a su gran riqueza en recursos naturales, la minería en Chile reviste una innegable importancia. Tanta, que el país es reconocido como potencia minera a nivel mundial, siendo la explotación de la minería del cobre una de sus principales actividades económicas.Al ser la explotación del cobre un importante motor de la economía del país, históricamente ha estado rodeada de demandas sociales, de acuerdo con las cuales la participación de las empresas mineras debería verse suficientemente reflejada en el aspecto fiscal y en otros aspectos de la vida de todos los chilenos, más aún si se considera que la Constitución Política de la República, concretamente en su artículo 19, Nº 24, inciso 6º, consagra el dominio absoluto, exclusivo, inalienable e imprescriptible de todas las minas para el Estado. En virtud de este argumento, muchas han sido las discusiones que han rodeado a la actividad minera; habiéndose instalado por mucho tiempo la percepción de que las empresas mineras privadas no contribuyen tanto como podrían a través del pago de sus tributos. Por esta y otras razones la tributación minera en Chile no ha estado exenta de cuestionamientos, fundamentalmente desde dos perspectivas diferentes.Una que preconiza la existencia de un régimen especial de privilegio o fomento, que pondría en duda si la contribución que por vía fiscal realizan las empresas dedicadas a este sector es realmente adecuada a sus características, ingresos, y al impacto que causan al medio ambiente, entre otros aspectos; con lo cual, no sólo se estarían vulnerando los principios tributarios y los del régimen constitucional del dominio minero, sino que además se estaría restando importancia a otros aspectos vitales para la coexistencia de la minería como actividad económica fundamental de Chile y un medio ambiente sano. En contrapartida, otro punto de vista aduce que es necesario mantener una “discriminación positiva” o bien un régimen especial, pero que incentive la inversión privada, a través del establecimiento de beneficios, tasas de imposición bajas, así como de normas que garanticen la estabilidad jurídica, que comprenda las particularidades de la “propiedad minera” y las fases de la actividad, que cuente con una escasa o nula variación fiscal, que brinde celeridad a la aprobación de los proyectos mineros y resulte atractivo para la inversión extranjera. Todo lo anterior, estaría justificado en los excesivos riesgos, elevada cuantía de las inversiones falta de capital nacional para invertir en el sector, largos plazos de los proyectos, el hecho de que, pese a sus efectos o impactos, la minería es una actividad económica necesaria, y las pocas probabilidades de éxito que rodean a esta actividad. Lo dicho lleva necesariamente a preguntarse desde otro punto de vista, si suponiendo que fuese necesario el mantenimiento o en su caso el diseño o la instauración de un régimen especial que grave a la actividad minera, por sus particularidades ¿Debería ser este más o menos oneroso que los regímenes regulares aplicables al resto de los contribuyentes? ¿Por qué? ¿El marco constitucional actual permite que existan regímenes tributarios especiales? ¿Cuáles son los fundamentos que justifican la existencia de un régimen especial para la minería? en ese sentido: ¿Qué es lo que puede gravarse?
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Cerqueira, Daniel. Texto para Discussão 2985. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2024. http://dx.doi.org/10.38116/td2985-port.

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A proibição de certas drogas psicoativas e a consequente repressão policial resultam em milhares de mortes por ações violentas no Brasil a cada ano. Neste trabalho, quantificamos a magnitude desse problema com base em alguns indicadores econômicos e de saúde pública. Tomando como referência o ano de 2017, estimamos que os homicídios relacionados ao proibicionismo das drogas levem a uma redução de expectativa de vida ao nascer dos brasileiros de 4,2 meses, ou a uma perda de 1,148 milhão de anos potenciais de vida. Seguindo a metodologia adotada por Daniel Cerqueira e Rodrigo Soares, estimamos ainda o custo de bem-estar dessa tragédia para o país, que corresponde a cerca de R$ 50 bilhões anuais, ou 0,77% do produto interno bruto (PIB).
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Cunha, Manuel Antunes da, ed. Repensar a Imprensa no Ecossistema Digital. Axioma - Publicações da Faculdade de Filosofia, 2020. http://dx.doi.org/10.17990/axi/2020_9789726973287.

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Os discursos sobre a crise do jornalismo não datam de ontem, nem irromperam na era digital. Não deixa de ser significativo que a crítica acima reproduzida tenha sido formulada há mais de 130 anos pelo jornalista e romancista Emile Zola, que viria a assinar “J’accuse” (L’Aurore, 13 de janeiro de 1898), um dos mais célebres textos da história do periodismo. Nos finais do séc. XIX e inícios do séc. XX, a imprensa escrita francesa vai de vento em popa, contabilizando cerca de 600 diários, dos quais nove dezenas sediados em Paris (Kalifa, 2011). Já há algumas décadas que o jornalismo se tornara um negócio lucrativo. Artigos de opinião e debates de cariz político cedem progressivamente lugar a conteúdos suscetíveis de atraírem um maior número de leitores, incluindo os menos escolarizados, potenciando um aumento de receitas publicitárias. Por seu turno, nos Estados Unidos, o periodismo de informação impusera-se como paradigma dominante a partir dos anos 1880-1910, através da dissociação entre os factos e a interpretação dos mesmos (Brin et al., 2004). De um lado, uma ética da objetividade, consolidada por meio de géneros como a entrevista e a reportagem. Do outro, a busca do lucro por intermédio de virulentas controvérsias, alimentadas por “um fluxo vertiginoso de informação superabundante”, segundo a expressão de Zola. Entre muitas outras mudanças, o último século foi marcado por dois conflitos mundiais, a segmentação do globo em campos ideológicos e reconfigurações identitárias, o recurso à propaganda e à desinformação em doses massivas, a transformação dos media (jornal, radio, cinema, televisão, internet) em indústrias culturais intrinsecamente vinculadas à cultura de massas ou ainda a afirmação de uma “mitologia da felicidade individual” (Morin, 1962), num mundo cada vez mais desinstitucionalizado e dessocializado (Dubet & Martuccelli, 1998). Desde então, a produção académica tem vindo a debruçar-se – a partir de abordagens concetuais diferenciadas – sobre a influência dos discursos mediáticos na “construção social da realidade” (Berger & Luckmann, 1966) ou na consolidação dos “imaginários” (Castoriadis, 1975), no âmbito das esferas pública e privada, mas também sobre os contextos socioculturais em que esses mesmos discursos emergem (Hall, 1973; Goffman, 1974) e os eventuais efeitos suscitados junto de audiências e/ou públicos mais ou menos (in)conscientes e (in)ativos (Lazarsfeld & Katz, 1955; Klapper, 1960; Adorno, 1963; Morley, 1980). Como aconteceu com os seus predecessores, o recurso cada vez mais generalizado a um novo media – a partir da última década do século XX – deu origem a um conjunto de profecias apocalíticas e outras tantas utopias comunicacionais. Destarte, coloca-se a seguinte questão: “de que modo a Internet afeta o jeito de nos relacionarmos uns com os outros, de debatermos, trabalharmos, nos movermos, nos cultivarmos, sermos militantes, consumirmos, cuidarmos de nós, nos divertirmos, etc.?” (Beuscart et al, 2019: 8). As mudanças experienciadas nos derradeiros vinte anos replicam alguns dos desafios que, invariavelmente, caraterizaram os tempos áureos da imprensa, do cinema, da rádio e da televisão – embora hoje com uma intensidade inédita –, não deixando ainda de suscitar novos questionamentos. Em virtude da eclosão de um singular ecossistema mediático, o modelo tradicional de produção, difusão e receção do jornalismo impresso tem vindo a experimentar um complexo processo de reconfiguração de contornos ainda imprecisos, do ponto de vista profissional, sociopolítico, cultural, económico, técnico, ético e jurídico. Da reflexão sobre estas temáticas, levada a cabo no Centro de Estudos Filosófico-Humanísticos (UCP) e junto dos estudantes de Licenciatura em Ciências da Comunicação e do Mestrado em Comunicação Digital, nasceu o congresso internacional Repensar a imprensa no ecossistema digital, que teve lugar na Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (UCP), em Braga, de 3 a 5 de Julho de 2019, com a participação de meia centena de académicos oriundos da Europa, América e Ásia. O título inspira-se do relatório Presse et numérique. L’invention d’un nouvel ecosystème, encomendado pelo Ministério francês da Cultura e da Comunicação ao investigador Jean-Marie Charon. A noção de ecossistema aponta para uma configuração de cariz horizontal, para um sistema de atores – plurais na sua história e organização, nos conteúdos das suas atividades e da sua produção – e a sua relação (in)direta com o(s) público(s). Alude ainda à complexidade das interações em jogo, num contexto tantas vezes de competição, outras de solidariedade, e de tempos e espaços colaborativos. Há muito que um tal ecossistema deixou de ser de âmbito meramente nacional, fomentando desafios de natureza transnacional, transdisciplinar e transmediática (Charon, 2015).
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Conexões: linguagens e educação em cena. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.cle283.1121-0.

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O conhecimento se fabrica nos múltiplos circuitos da linguagem e em conexões estabelecidas nos próprios efeitos dos saberes humanos. As dinâmicas dos discursos, as práticas de ensino e os territórios das artes são algumas fronteiras que deslizam entre conceitos e experiências, significantes e significados. Em As palavras e as coisas, Michel Foucault (2007) reflete que “a linguagem representa o pensamento como o pensamento se representa a si mesmo”. Nesses termos, a produção crítica e intelectual constrói um jogo em que os textos se transformam em repositórios daquilo que somos e buscamos representar através das palavras. Cada repositório pode ser classificado como uma cena que opera dentro e através da linguagem, de modo que sua força é determinada por sua capacidade de intervir nas práticas sociais e, consequentemente, transformá-las. É reconhecendo a presença da diversidade produzida nas esferas do conhecimento humano que o livro Conexões: Linguagens e Educação em Cena, organizado por Nathalia Bezerra da Silva Ferreira, José Wandsson do Nascimento Batista, Lívia Karolinny Gomes de Queiroz, Isabela Feitosa Lima Garcia e Ana Flávia Matos Freire, representa um espaço de circulação de ideias e práticas críticas imprescindíveis para estudantes, professores e pesquisadores das Letras e outros campos de estudo. As demandas acerca da linguagem, da cultura e da sociedade nunca se esgotam. Dessa forma, abrem-se novas margens e cenários de saberes relacionados à Linguística, Literatura, Educação e à História que nos ajudam a interpretar e aperfeiçoar o entendimento das relações de poder e das interações entre os sujeitos. É urgente que, em nossas experiências docentes e discentes, exerçamos o papel de mediar a produção do conhecimento entre a academia e outras organizações sociais, criando visibilidades para que os espaços dos saberes sejam cada vez mais democráticos e inclusivos. O livro reúne textos-cartografias – produzidos por professores, alunos de pós-graduação e demais pesquisadores – que lançam perspectivas multidisciplinares das instâncias da linguagem, da educação e da formação política – envolvendo vários atores sociais – e promovem estratégias de leitura diante dos desafios da contemporaneidade. Nesse sentido, o capítulo de abertura, intitulado “A modalidade volitiva em relatos de pacientes que superaram a Covid-19”, André Silva Oliveira descreve e analisa através da modalidade volitiva os comportamentos de pessoas que divulgaram seus relatos na internet acerca da superação da doença. No contexto da pandemia que enfrentamos atualmente torna-se relevante a vigilância dos efeitos desta enfermidade que se instaura no imaginário dos sujeitos. No Capítulo 2, intitulado “Reflexões sobre a linguística e a semiótica: revisão teórica e um exemplo de aplicação”, Jancen Sérgio Lima de Oliveira investiga as distinções e as semelhanças entre a linguística e a semiótica tendo como ponto de partida a produção de imagens no mundo contemporâneo. Em outro espectro de pesquisa, no Capítulo 3, “Gêneros orais: objetos de ensino como suporte às aulas de língua portuguesa”, George Pereira Brito inscreve um estudo para situar os gêneros orais no ensino de língua portuguesa, atentando para o papel dos docentes no desenvolvimento da oralidade como uma prática fundamental na formação estudantil.No Capítulo 4, “As interfaces da leitura: decodificação e compreensão leitora”, de Alessandra Figueiró Thornton, discute a formação leitora dos estudantes da Educação Básica, destacando a necessidade de políticas que desenvolvam as habilidades relacionadas à proficiência leitora nas escolas. Lidando com outras molduras da linguagem, mais precisamente no campo da literatura, no Capítulo 5, “Vozes femininas tecendo a resistência no enfrentamento às violências nos contos de Insubmissas lágrimas de mulheres, de Conceição Evaristo”, escrito por Maria Valdenia da Silva, Maria José Rolim, Diely da Cruz Lopes e José Ronildo Holanda Lima, observamos uma análise das profundas marcas da violência de gênero representadas na literatura de Evaristo e os atos de resistência das personagens, que lutam para produzir outras escrevivências no tecer do texto literário. Ainda no contexto dos estudos literários, Nathalia Bezerra da Silva Ferreira, no Capítulo 6, “Ressignificações no conto de fada ‘Entre a espada e a rosa’, de Marina Colasanti”, estuda as ressonâncias entre o conto “Entre a espada e a rosa”, de Marina Colasanti e o conto “Pele de Asno”, de Charles Perrault. A autora explora o imaginário da literatura infanto-juvenil e confronta ambas as narrativas para identificar intertextos e rastros entre o texto clássico e o moderno. No Capítulo 7, intitulado “A morte com véu branco: uma análise da poesia de Emily Dickinson”, Brena Kézzia de Lima Ferreira e Francisco Carlos Carvalho da Silva analisam a obra poética de Dickinson com foco na representação da morte e suas figurações simbólicas que acentuam as incertezas da existência humana. Expandindo as cenas de pesquisa, no Capítulo 8, “A formação leitora: uma proposta metodológica com um poema de Manoel de Barros”, André de Araújo Pinheiro, Kamilla Katinllyn Fernandes dos Santos e Verônica Maria de Araújo Pontes desenvolvem um procedimento metodológico baseado em jogos teatrais e sequências básicas para fornecer estratégias e dinâmicas de leitura que visam propiciar maior proficiência leitora entre os sujeitos participantes.Tomando como ponto de discussão os fundamentos do letramento literário, no Capítulo 9, “Novas práticas de leitura literária à luz do teatro do oprimido”, Danyelle Ribeiro Vasconcelos situa as práticas de leitura do texto literário dentro de uma perspectiva crítico-reflexiva, gerada a partir do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado, em diálogo com o método teatral do Teatro do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal, com o intuito de transformar o ato de ler literatura em uma prática emancipatória, em que o território da sala de aula passa a ser o palco de jogos dramáticos, onde os alunos assumem importantes papeis sociais. No Capítulo 10, “Letramento na educação infantil a partir do livro A vida íntima de Laura, de Clarice Lispector”, os autores Nadja Maria de Menezes Morais, Laís Correia Teófilo de Souza, Jôse Pessoa de Lima e Marinalva Pereira de Araújo traçam um perfil da formação leitora e infantil baseada nas experiências de leitura literária. Nesse contexto de aprendizagem, o livro de Lispector permite estimular a reflexão em torno da importância do letramento literário desde os primeiros anos da vida escolar. Em conexão com a temática, em “Multiletramentos na escola: proposta de leitura do hipertexto ‘Um estudo em vermelho’, de Marcelo Spalding”, Capítulo 11, Angélica Benício Alves e Sandro César Silveira Jucá, atentos acerca das novas situações comunicativas geradas por ambientes virtuais, exploram a existência de gêneros literários digitais e refletem sobre suas aplicabilidades na sala de aula para promover práticas de leitura e, como resultado disso, desenvolver condições de multiletramento nos espaços educacionais. Dando continuidade, em “O ser criança e a sexualização infantil em face ao discurso midiático: O Caderno Rosa de Lori Lamby”, Capítulo 12, Elane da Silva Plácido e Maria da Conceição Santos tomam como objeto de estudo o livro Caderno Rosa de Lori Lamby, da escritora Hilda Hilst, para analisar as nuances da personagem Lori em face da influência midiática no processo de sexualização e adultização do corpo infantil, provocando impactos na identidade da criança. É por meio do Capítulo 13, designado “Canciones que el tiempo no borra: memorias, censura y canciones bregas en el contexto de la dictadura civil-militar en Brasil (1964-1985)”, escrito em espanhol por Lívia Karolinny Gomes de Queiroz, Isaíde Bandeira da Silva e Edmilson Alves Maia Júnior, que aprendemos sobre os efeitos da censura na arte, mais precisamente na música brega, tida como manifestação artística imprópria aos valores defendidos pelo regime militar no Brasil (1964-1985). Os autores examinam os impactos da censura na sociedade da época, mas também enunciam como a música pode expressar as contínuas tensões de um momento histórico. Maria Julieta Fai Serpa e Sales, Francinalda Machado Stascxak e Maria Aparecida Alves da Costa refletem em “O vínculo entre o estado e a igreja católica no Brasil imperial (1822-1889) e sua reverberação na educação”, Capítulo 14 desta coletânea, a relação da Igreja Católica com o Estado na época do império, identificando as implicações deste vínculo na história da educação brasileira. Por sua vez, o Capítulo 15, “As contribuições da teoria histórico-cultural para o ensino na educação infantil: uma revisão de literatura”, assinado por Camila Alvares Sofiati, foca na compreensão do processo de aprendizagem infantil a partir das teorias de Vigotski, em que o trabalho pedagógico com crianças é observado. Já no Capítulo 16, intitulado “Proposta e currículo no contexto educacional do ensino infantil brasileiro”, também de Marcus Vinicius Peralva Santos, o autor produz um panorama de pesquisas sobre propostas curriculares direcionadas ao ensino infantil no Brasil, averiguando como os projetos políticos pedagógicos contemplam as novas demandas da sociedade contemporânea. No capítulo seguinte, “As contribuições do NTPPS na aprendizagem de língua inglesa numa escola pública de Pacoti – CE”, Capítulo 17, as autoras Francisca Marilene de Castro Rodrigues e Isabela Feitosa Lima Garcia contextualizam os desafios do ensino de língua inglesa nas escolas brasileiras e apresentam princípios metodológicos que visam dirimir as problemáticas em torno da aprendizagem do inglês, reforçando a necessidade de produzir um modelo de ensino que coloque no centro do processo o conhecimento do aluno em relação às interfaces de cognição. Dessa forma, as autoras abrem perspectivas positivas para o ensino-aprendizagem do idioma em questão.O Capítulo 18, “A utilização do blog pelas escolas estaduais de educação profissional de Juazeiro do Norte – CE”, as autoras Maria Francimar Teles de Souza e Rosa Cruz Macêdo abordam o blog como uma ferramenta digital fundamental na divulgação de atividades escolares e mapeiam seus usos em escolas estaduais de ensino profissionalizante na cidade de Juazeiro do Norte – CE. Em outro contexto de pesquisa, no Capítulo 19, “Intervenções inter/multidisciplinares em crianças disléxicas”, Wanda Luzia Caldas de Brito e Maria Josefina Ferreira da Silva investigam, através de uma abordagem multidisciplinar, questões relacionadas à dislexia em crianças e como tal condição afeta o desenvolvimento da aprendizagem nos anos escolares, evidenciando a necessidade de que os profissionais sejam subsidiados de informações sobre como lidar com o diagnóstico deste transtorno e, consequentemente, possam proporcionar um bom ambiente de ensino. No Capítulo 20, intitulado “A importância da interação e do material adaptado para o processo cognitivo do aluno com necessidades educacionais especiais”, Samara de Oliveira Lima, Sanara Macedo Sousa e Sabrina de oliveira Marques abordam o progresso do aluno com Necessidade Educacional Especial (NEE) e a importância de sua inclusão no contexto escolar. Para isso, os autores entendem que o professor tem um papel importante no processo de acolhimento e na ação de produzir materiais adaptáveis para o ensino. Traçando outro cenário de reflexão, no horizonte do Capítulo 21, nomeado “O papel do tutor no contexto da educação a distância: uma análise dos estudos brasileiros até 2020”, Marcus Vinicius Peralva Santos concentra-se na função do tutor no processo de ensino-aprendizagem da educação a distância, trazendo à tona os desafios que os profissionais da área enfrentam e as necessidades oriundas de suas práticas. Já no Capítulo 22, “O ensino remoto na visão docente: desafios e perspectivas”, Elizete Pereira de Oliva Leão e Mauricio Alves de Souza Pereira avaliam as condições do ensino remoto a partir da experiência de professores de uma escola pública da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados levantados pelos autores apontam para problemas que precisam ser superados, especialmente relacionados ao acesso das mídias digitais e à formação continuada dos docentes, para que estejam preparados para o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). O capítulo seguinte aborda práticas do contexto de ensino-aprendizagem de línguas. “O processo de elaboração das organizações didáticas no contexto da residência pedagógica de língua portuguesa”, Capítulo 23, George Pereira Brito e Maria Beatriz Bezerra de Brito dedicam-se a examinar as produções de Organizações Didáticas de um programa de residência pedagógica para o ensino médio desenvolvido pela Universidade Estadual da Paraíba, com o objetivo de dar suporte aos alunos bolsistas para que tenham em mãos materiais adequados para o ensino de português. No horizonte da educação básica e suas diversas disciplinas, o Capítulo 24, com o título de “Química verde: análises das concepções de alunos do ensino médio”, de autoria de Michelle de Moraes Brito, Kariny Mery Araujo Cunha, Francilene Pereira da Silva e Márcia Valéria Silva Lima, atende às demandas da educação ambiental, uma vez que, preocupadas com os vários níveis de degradação do meio ambiente, as autoras analisam a percepção de alunos do ensino médio acerca das problemáticas ambientais, na perspectiva da Química Verde, atribuindo a importância de formar sujeitos mais conscientes acerca dos problemas ocasionados pela ação humana na natureza. No Capítulo 25, “As licenciaturas em química ead e presencial nos IF: uma análise dos projetos pedagógicos de cursos e as implicações na formação docente”, os autores Dylan Ávila Alves, Nyuara Araújo da Silva Mesquita, Raiane Silva Lemes e Abecy Antônio Rodrigues Neto avaliam cursos de licenciatura em Química de Institutos Federais em sua modalidade de Ensino a Distância (EaD) e comparam as suas especificidades – direcionadas aos alunos – com o modelo de ensino tradicional. Nos dois últimos capítulos, percebendo a emergência das novas tecnologias nas práticas educacionais, Karina Pereira Carvalho, Mariana da Costa Teles, Marcelo Augusto Costa Vilano e Vinícius Pedro Damasceno Lima destacam, no Capítulo 26, “Ensino remoto da matemática a partir das tecnologias digitais: a importância dos jogos digitais como ferramenta auxiliar da aprendizagem”, o papel de jogos digitais no processo de ensino-aprendizagem da matemática e como essas ferramentas auxiliam no desenvolvimento de habilidades de raciocínio lógico e cognição. Em diálogo com a área, no Capítulo 27, “A modelagem matemática utilizada para ensinar funções e aplicações”, Karina Pereira Carvalho trabalha com a modelagem matemática como princípio norteador do ensino das funções e aplicações, objetivando apresentar soluções para lidar com as dificuldades dos alunos relacionadas ao tema. Apresentadas as coordenadas iniciais de cada capítulo do Livro Conexões: Linguagens e Educação em Cena, convidamos o leitor para que adentre nas páginas desta coletânea e deixe fluir essas cenas de aprendizagem na sua formação humana. Como declara Paulo Freire, no livro Educação como prática da liberdade (1967), “há uma pluralidade nas relações do homem com o mundo, na medida em que responde à ampla variedade dos seus desafios.” Nesse sentido, esta obra fornece diversos olhares sobre alguns desafios que os autores e autoras enfrentam em suas experiências humanas. Suas contribuições são plurais e buscam responder as problemáticas da linguagem, da educação, da literatura e da sociedade que os cerca. Uma última assertiva: os conhecimentos são mutáveis, o que permanece é o desejo de produzir novos pensamentos e afetos transformadores.
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Silva, Glebson Moura y Roxane de Alencar Irineu. Matizes das metodologias ativas de ensino. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.mma658.1121-0.

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A educação brasileira atravessa momentos difíceis, em que o negacionismo científico e a tentativa de desacreditar a educação do cidadão nos encaminha para uma instabilidade na formação de profissionais que por ora a sociedade precisa. Muitas universidades, na expansão e interiorização do Ensino Superior por meio de Políticas Públicas implementadas a partir de 2007, adotaram uma concepção curricular que defende o envolvimento do aluno no processo de aprendizagem na busca efetiva pela construção da relação prática-teoria na perspectiva de formar um profissional humanizado Essa metodologia na qual acreditamos e que está apresentada neste livro, não é a que hegemoniza práticas conteudistas e individualistas, mas a que preconiza a formação geral do profissional da saúde, tomando como centralidade as questões práticas, científicas e de valorização do ser humano em toda sua amplitude. Em síntese, a formação por meio da práxis crítica humanizada. Enfim, colocar o futuro profissional da saúde a serviço da educação em saúde e prevenção e romper com a prioridade econômica. Esse livro Matizes das Metodologias Ativas de Ensino, produto de duas importantes pesquisas realizadas no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe, emergiu do desafio desses pesquisadores em evoluir de uma formação hegemonicamente estabelecida para trilhar caminhos metodológicos nunca antes trilhados. Portanto, os autores buscaram compreender como as metodologias ativas de ensino, que emergem da problematização de situações reais, estão sendo entendidas pelos docentes e discentes e sua eficiência na formação do futuro profissional da saúde, ao assumirem o compromisso com o ensino superior e a efetiva implementação de uma nova concepção de ensino e de currículo tão necessária para o enfrentamento dos problemas da saúde no contexto político e social do nosso país da atualidade. O que está apresentado nesta publicação é a materialização de um trabalho desenvolvido por dois pesquisadores sérios e comprometidos que refletindo sobre seus diferentes campos de ação pedagógica, apresentam relevantes contribuições à reflexão sobre as metodologias ativas de ensino no processo de implementação de um currículo que busca formar profissionais da saúde conscientes de sua função social mediante sua formação técnica e cientifica. Sinto-me honrada em prefaciar tão importante produção, principalmente porque ver o produto acadêmico tomar espaços além dos muros da universidade. A relevância de obras como essa nos enche de esperança que a Ciência se fortalece e cumpre sua função social. Assim, é com a satisfação e a certeza de que essa importante produção acadêmica tem muito a contribuir com a sedimentação das metodologias ativas e com o avanço do currículo de formação profissional, tão importantes para a sociedade. Desejo a todos e a todas uma boa leitura.
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Silva, Fernanda Aparecida y Marcelo José Braga Nonnenberg. Texto para Discussão 2936. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2023. http://dx.doi.org/10.38116/td2936-port.

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O objetivo deste estudo é verificar quais as vantagens e os desafios de aumentar a produção certificada de algodão e analisar se o atendimento das exigências de certificação garante ao Brasil acesso ao mercado mundial. Como forma de responder a essas perguntas, inicialmente são apresentados dados sobre a cadeia produtiva do algodão, destacando custos de produção, produção mundial e nacional e, por fim, a comercialização do algodão (exportações e mercado interno). Posteriormente, buscou-se reunir as informações sobre requisitos e etapas para a certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e a certificação do grupo Better Cotton Initiative (BCI). Na última fase da pesquisa, foram apresentados os resultados obtidos a partir de contato com produtores e associação de produtores de algodão, os quais destacaram custos, dificuldades e benefícios (diretos e indiretos) da certificação. Os resultados obtidos indicam que mesmo sem a certificação o acesso aos mercados internacionais não fica comprometido. O que pode ser explicado pelo fato de que os principais compradores, sobretudo os asiáticos, possuem ainda pequena demanda pelo produto certificado. Mas o que se espera é uma tendência de crescimento nos próximos anos da procura por algodão brasileiro com padrões de sustentabilidade. Por seu lado, a organização das fazendas – tanto no tocante à melhoria das construções rurais quanto em matéria de atenção à legislação trabalhista e ambiental, que são fundamentais para o recebimento do selo ABR e BCI – funciona como uma boa ferramenta para melhorar a gestão das propriedades. Com base nos resultados encontrados, fica evidente que o desenvolvimento de um selo nacional, o ABR, e o benchmarking com o BCI tornam a produção de algodão um exemplo de sucesso a ser seguido pelos demais setores quanto à certificação.
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Alexandre de Castr, Paulo, Susana Sá, Ana Carolina Temer, Mercedes González Sanmamed y Rodrigo Arellano Saavedra. Investigação Qualitativa em Educação: Avanços e Desafios / Investigación Cualitativa en Educación: Avances y Desafíos. Ludomedia, 2021. http://dx.doi.org/10.36367/ntqr.7.2021.ii-xv.

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Este 7º (sétimo) volume da New Trends in Qualitative Research (NTQR) apresenta um conjunto de trinta e quatro artigos que foram selecionados para o 10º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa (CIAIQ), que ocorreu on-line entre os dias 13 e 16 de julho de 2021. Os artigos selecionados e apresentados neste 7º volume da NTQR estão alinhados com a proposta do CIAIQ, que recebe de braços abertos e dá voz a pesquisadores e cientistas da comunidade multidisciplinar, cujo congresso possui como foco a pesquisa qualitativa.Os trabalhos deste volume representam um desafio e uma conquista. Tal afirmação justifica-se pelo facto de a Metodologia Qualitativa não ser (ao menos até à presente data de publicação deste Prefácio) uma área ou tema de consensual (Alarcão, 2014; Minayo, 1992). De facto, se considerarmos que a ciência se caracteriza como forma de conhecimento objetivo, geral, racional, sistemático, verificável e reprodutível, seria compreensível que, durante muito tempo, a pesquisa qualitativa fosse considerada como sendo uma preferência pouco recomendada. Pesquisadores de diversas áreas que se atreviam (e se atrevem) a envolver-se neste tipo de estudos, não raro tinham os trabalhos rejeitados, e os seus resultados eram, eventualmente, considerados não-científicos.É importante registar que muitos trabalhos/artigos julga-se que possuem falta de expressividade pelos dados numéricos que utilizam, quando apresentados sem um contexto e uma análise mais ampla/profunda, e, por isso, têm-se mostrado insuficientes para a compreensão da sociedade contemporânea, ao mesmo tempo complexa e multifacetada. Assim, poderemos afirmar que, em certos ambientes académico-científicos, o final do século XX foi marcado por debates/discussões acerca dos limites e possibilidades oferecidas por pesquisas que considerassem, não apenas os aspetos mais evidentes ou coletáveis de forma organizada e matematicamente categorizada, mas também os dados qualitativos categorizados fiavelmente. A emergência de questões ligadas às novas formas de organização social, a emergência de novos problemas, como, por exemplo, os ligados às questões ecológicas ou ao uso desorganizado de produtos — inclusive de medicamentos — antes da compreensão dos seus resultados a longo prazo, resultam de uma ostensiva perda da influência do paradigma positivista e levam a uma reflexão muito mais ampla sobre o processo de construção do saber científico. Como consequência há uma crescente opção por metodologias que buscam a descoberta/produção/desenvolvimento de conhecimento e inteligibilidade de uma sociedade em constante mutação. Corroborado por Minayo (1992), verifica-se, com o passar do tempo, torna-se cada vez mais claro o uso — combinado/misto ou não — da pesquisa qualitativa como metodologia essencial quando o objetivo do estudo é buscar o entendimento do como e o porquê de certas coisas, para assim entender as subjetividades e o que está além da superfície fria dos dados puramente descritivos ou numéricos. Características básicas, quanto à epistemologia, identificam as pesquisas baseadas em abordagens qualitativas. Estas abordagens pressupõem que tais fenómenos e/ou objetos de estudo podem ser melhor compreendidos dentro do contexto em que acontecem e do qual fazem parte e, portanto, podem ser compreendidos e analisados de forma adequada a partir da compreensão da sua natureza dual ou mista. Em decorrência dessa afirmação, os pesquisadores, sempre que possível, deveriam optar por essa abordagem do locus que contextualiza o seu estudo, para com isso captar o fenómeno em estudo a partir da perspetiva do contexto no qual ele ocorre. Diante de tudo isto, é certo afirmar que as pesquisas qualitativas são encaradas (ou deveriam ser) naturalmente multifacetadas, uma vez que necessitam que os vários tipos de dados sejam coletados e analisados, de forma a contribuir para a compreensão da dinâmica do processo no qual o material pesquisado se desenvolve. Em geral, a pesquisa qualitativa tem como ponto de partida questões amplas ou mais complexas que se desconstroem durante o próprio desenvolvimento da investigação. Estudos qualitativos (em associação ou não a estudos/abordagens quantitativos/as) podem ser realizados seguindo diferentes caminhos. Segundo Pathak, Jena e Kalra (2013), em termos práticos, abordagens qualitativas oferecem inicialmente três possibilidades diferentes: pesquisas documentais, o estudo de caso e a observação em diferentes níveis, incluído a etnografia. Vale registar que, uma pesquisa com abordagem qualitativa possibilita ir além de propostas rigidamente estruturadas, e esses pontos iniciais desdobram-se em novos modelos e em novas aplicabilidades, advindas da experiência dos investigadores, que adaptam e recriam/modificam/melhoram propostas, nunca enviesando os dados, explorando novos enfoques e/ou trazendo novos usos, ou adentrando em novos ambientes e, portanto, em novas possibilidades. Nesse sentido, a pesquisa qualitativa tem-se mostrado sempre como possuindo um carácter inovador, de articulação nas, e das, inter e intra relações humanas nas suas diferentes possibilidades. Em função de tudo o que foi apontado, o número de trabalhos/artigos que recorrem a pesquisas qualitativas vem aumentando nas últimas décadas, tornaram-se bem aceites inclusive nas ciências biológicas e médicas. De tal forma que, felizmente, atualmente muitas revistas científicas ligadas às áreas distantes das ciências sociais publicam pesquisas qualitativas com bastante frequência. Ainda assim, no entanto, o valor da abordagem qualitativa para compreender os respetivos fenómenos está num bom caminho para se tornar independente da pesquisa quantitativa. Diferentemente de trabalhos puramente quantitativos, trabalhos que abordam métodos qualitativos apontam que não existem percursos metodológicos únicos e cada escolha supõe riscos e limites, mas também a abertura de novas possibilidades de compreensão (Minayo, 2017). É necessário acrescentar, no entanto, que o sucesso da pesquisa qualitativa está, principalmente, no embate bem orientado sobre autores diversos e na certeza de que assumir cegamente uma corrente é abrir mão de uma proposta dialógica. É necessário registar, também (ou ainda), a necessidade de ficar atento às armadilhas dos modismos e o fascínio por abordagens que, sendo sedutoras, podem também revelar-se superficiais e insuficientes. Assim como qualquer outra metodologia, ou abordagem, a pesquisa qualitativa exige um diálogo constante entre diferentes áreas do saber, a busca de possibilidades que vão além da especificidade das diferentes áreas profissionais, para avançar na interpretação dos resultados. Sabemos que é público que existe um certo consenso, na comunidade investigativa, de que a pesquisa qualitativa é um método de investigação científica que se foca no carácter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades e experiências individuais. Ao manter um espaço para esse debate, o CIAIQ oferece oportunidade para que sejam consideradas as subjetividades e perspetivas culturais apresentadas nas (e por) diferentes pesquisas em diferentes áreas, de modo a ampliar a compreensão dos dados e dar profundidade à análise do quanto robusto e útil pode ser a pesquisa qualitativa. Para finalizar, queremos convidar todas.os leitoras.es a conhecer os trabalhos apresentados neste 7º volume da NTQR e a aprofundar estudos baseados com recurso à metodologia qualitativa. Em tempo, e de forma mais que merecida, queremos agradecer a todas.os as.os autoras.es pela importante e inestimável contribuição ao submeteram os seus artigos e às.aos revisoras.es pela incansável análise e avaliação dos trabalhos submetidos. A relevância científica da publicação destes trabalhos no 7º volume da NTQR é um motivo forte para a sua consolidação, e um incentivo para que futuramente mais e mais participantes/autoras.es submetam trabalhos nos próximos CIAIQs.
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Shinohara, Neide Kazue Sakugawa, Fábio Henrique P. C. de Oliveira, Isabel Lausanne Fontgalland y Higor Costa de Brito. Meio ambiente e sociedade: análises, diálogos e conflitos ambientais. 3a ed. Editora Amplla, 2022. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.mas1051-0.

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A preocupação com o meio ambiente tem-se tornado meta para a economia global, porque envolve desafios de responsabilidade social alinhados com o desenvolvimento econômico sustentável. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) o mundo vive três crises ambientais simultâneas: as mudanças do clima, a vulnerabilidade da biodiversidade e a eutrofização em vários ecossistemas. O reconhecimento de que a natureza possui recursos naturais finitos tem motivado várias ações conjuntas, afim de proteger o ar, o ambiente aquático, o solo e suas biotas, permitindo o bom funcionamento dos diferentes ecossistemas, visto que os elementos ecossistêmicos estão intimamente interconectados em uma rede de influência mútua, trocando energia e matéria-prima. Com o intuito de preservar o meio ambiente no planeta, os 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) adotaram uma nova política global em 2015, a Agenda 2030, cuja proposta sintetiza as aspirações e integra as dimensões econômica, social e ambiental, baseado em cinco princípios orientadores (5P): Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias. Representam pactos universais que visam promover prosperidade econômica e justiça social, estimulando a economia verde e solidária, independentemente da localização geográfica e construção histórica das populações do planeta. É preocupante que os ecossistemas têm sido cada vez mais afetados pela falta de conscientização de uma parcela da população que produz excedente de lixo doméstico, bem como as indústrias de transformação que podem lançar rejeitos e produtos químicos tóxicos em rios, barragens e oceanos. São essas ações humanas que comprometem a qualidade da água e do solo saudável para cultivo de alimentos, demandando o aumento de investimentos público e privado, uso de tecnologias mitigatórias dispendiosas para tratamento e reversão de poluentes ambientais. Ainda, os órgãos fiscalizadores devem monitorar que produtos oriundos dessa transformação atendam resoluções e legislações vigentes, garantindo que esse retorno à cadeia produtiva e de consumo, seja comprovadamente seguro para uso dos seres humanos e animais. A queima de combustíveis fósseis e a emissão de poluentes tóxicos influencia a qualidade do ar e dos recursos hídricos, podendo comprometer a saúde pública, restringir a mobilidade das pessoas e potencializar impactos ambientais danosos, a exemplo da chuva ácida, intensificação do efeito estufa e florações de algas nos corpos d’água. Esses eventos, associados ao aquecimento global e outros desequilíbrios climáticos, tem feito o mundo assistir a episódios de secas ou enchentes em períodos não previstos, com impactos negativos na produção de alimentos, provocando desastres naturais e desigualdades sociais significativos. As políticas de Estado devem contar com planejamento estratégico ambiental, incentivando a criação, manutenção e proteção de áreas de preservação e reserva legal, definidos como espaços delimitados com características naturais relevantes e considerados essenciais do ponto de vista econômico e de sustentabilidade, por protegerem os recursos hídricos, a biodiversidade natural e da compensação de perdas causadas pelas ações humanas. Essas áreas também tem como objetivo oportunizar interesses na economia verde, como ponto de partida para financiamento de projetos sustentáveis para o bem estar das populações, com redução dos impactos ambientais negativos e oportunidade de geração de emprego e renda, a exemplo de projetos de reciclagem que transformam a coleta de produtos inservíveis em produto rentável. Espera-se que grandes desafios ambientais possam conscientizar e mobilizar governos de diferentes etnias, a sociedade humana, agências reguladoras e organizações intergovernamentais de cooperação internacional, para frear ações que possam comprometer o meio ambiente e a sobrevivência das gerações futuras. Nesta perspectiva, os trabalhos presentes nessas obras são contribuições científicas atualizadas abordando esta temática, a fim de que possamos, a partir dos diferentes ramos das ciências, compartilhar o conhecimento, fatos e ações que visam à promoção de estratégias viáveis para lidar com os desafios no meio ambiente no Brasil e no Mundo.
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Shinohara, Neide Kazue Sakugawa, Fábio Henrique P. C. de Oliveira, Isabel Lausanne Fontgalland y Higor Costa de Brito. Meio ambiente e sociedade: análises, diálogos e conflitos ambientais. 2a ed. Editora Amplla, 2022. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.mas1044-0.

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A preocupação com o meio ambiente tem-se tornado meta para a economia global, porque envolve desafios de responsabilidade social alinhados com o desenvolvimento econômico sustentável. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) o mundo vive três crises ambientais simultâneas: as mudanças do clima, a vulnerabilidade da biodiversidade e a eutrofização em vários ecossistemas. O reconhecimento de que a natureza possui recursos naturais finitos tem motivado várias ações conjuntas, afim de proteger o ar, o ambiente aquático, o solo e suas biotas, permitindo o bom funcionamento dos diferentes ecossistemas, visto que os elementos ecossistêmicos estão intimamente interconectados em uma rede de influência mútua, trocando energia e matéria-prima. Com o intuito de preservar o meio ambiente no planeta, os 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) adotaram uma nova política global em 2015, a Agenda 2030, cuja proposta sintetiza as aspirações e integra as dimensões econômica, social e ambiental, baseado em cinco princípios orientadores (5P): Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias. Representam pactos universais que visam promover prosperidade econômica e justiça social, estimulando a economia verde e solidária, independentemente da localização geográfica e construção histórica das populações do planeta. É preocupante que os ecossistemas têm sido cada vez mais afetados pela falta de conscientização de uma parcela da população que produz excedente de lixo doméstico, bem como as indústrias de transformação que podem lançar rejeitos e produtos químicos tóxicos em rios, barragens e oceanos. São essas ações humanas que comprometem a qualidade da água e do solo saudável para cultivo de alimentos, demandando o aumento de investimentos público e privado, uso de tecnologias mitigatórias dispendiosas para tratamento e reversão de poluentes ambientais. Ainda, os órgãos fiscalizadores devem monitorar que produtos oriundos dessa transformação atendam resoluções e legislações vigentes, garantindo que esse retorno à cadeia produtiva e de consumo, seja comprovadamente seguro para uso dos seres humanos e animais. A queima de combustíveis fósseis e a emissão de poluentes tóxicos influencia a qualidade do ar e dos recursos hídricos, podendo comprometer a saúde pública, restringir a mobilidade das pessoas e potencializar impactos ambientais danosos, a exemplo da chuva ácida, intensificação do efeito estufa e florações de algas nos corpos d’água. Esses eventos, associados ao aquecimento global e outros desequilíbrios climáticos, tem feito o mundo assistir a episódios de secas ou enchentes em períodos não previstos, com impactos negativos na produção de alimentos, provocando desastres naturais e desigualdades sociais significativos. As políticas de Estado devem contar com planejamento estratégico ambiental, incentivando a criação, manutenção e proteção de áreas de preservação e reserva legal, definidos como espaços delimitados com características naturais relevantes e considerados essenciais do ponto de vista econômico e de sustentabilidade, por protegerem os recursos hídricos, a biodiversidade natural e da compensação de perdas causadas pelas ações humanas. Essas áreas também tem como objetivo oportunizar interesses na economia verde, como ponto de partida para financiamento de projetos sustentáveis para o bem estar das populações, com redução dos impactos ambientais negativos e oportunidade de geração de emprego e renda, a exemplo de projetos de reciclagem que transformam a coleta de produtos inservíveis em produto rentável. Espera-se que grandes desafios ambientais possam conscientizar e mobilizar governos de diferentes etnias, a sociedade humana, agências reguladoras e organizações intergovernamentais de cooperação internacional, para frear ações que possam comprometer o meio ambiente e a sobrevivência das gerações futuras. Nesta perspectiva, os trabalhos presentes nessas obras são contribuições científicas atualizadas abordando esta temática, a fim de que possamos, a partir dos diferentes ramos das ciências, compartilhar o conhecimento, fatos e ações que visam à promoção de estratégias viáveis para lidar com os desafios no meio ambiente no Brasil e no Mundo.
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Viana, João Paulo. Texto para Discussão 2984. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2024. http://dx.doi.org/10.38116/td2984-port.

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Este estudo analisa os gastos ambientais do governo federal entre 2001 e 2022 por meio da aplicação da Classificação de Atividades Ambientais (Classification of Environmental Activities – CEA) da Organização das Nações Unidas (ONU) às ações orçamentarias. Além disso, é realizada uma análise qualitativa e comparativa dos gastos e resultados alcançados no controle do desmatamento e queimadas na Amazônia entre o período Bolsonaro e governos anteriores, em face a mudanças deletérias introduzidas nas políticas ambientais durante sua gestão. O governo federal gastou em meio ambiente uma média de R$ 7,99 bilhões ao ano (a.a.) entre 2001 e 2022, o que corresponde ao total de R$ 175,75 bilhões ao longo de 22 anos. Os gastos ambientais representaram, em média, 0,11% do produto interno bruto (PIB) e 0,26% do gasto total do governo federal por ano. Em valores absolutos, o gasto total do governo no quadriênio correspondente ao governo Bolsonaro foi de R$ 33,28 bilhões, ligeiramente inferior ao gasto no quadriênio imediatamente anterior, o governo Dilma/Temer (R$ 33,31 bilhões). Ou seja, do ponto de vista global, os gastos ambientais ficaram estáveis no governo Bolsonaro. Como na pesquisa anterior, os maiores gastos ocorreram em três temas: o manejo de recursos aquáticos (R$ 50,17 bilhões), em especial com o pagamento do seguro defeso ao pescador artesanal; em outras atividades de proteção ambiental (R$ 44,58 bilhões), que inclui a gestão do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e instituições vinculadas; e a gestão de efluentes líquidos e águas residuais (R$ 39,23 bilhões). Se, do ponto de vista global, a tendência dos gastos ambientais foi de estabilidade, o comportamento pelo recorte temático adotado na pesquisa revela um quadro diferente, mais complexo e preocupante. Duas classes, em particular, chamam a atenção pela amplitude e implicações da redução nos gastos: a correspondente ao saneamento, que perdeu cerca de R$ 2,2 bilhões no quadriênio 2019-2022 em relação ao quadriênio 2015-2018, e a que contém os salários dos servidores, com redução de aproximadamente R$ 1,0 bilhão, o que significa perda de pessoal. Mudanças na governança orçamentária que ocorreram durante o governo Bolsonaro, com um maior protagonismo do Poder Legislativo, podem explicar os baixos valores gastos em sete das quinze classes de temas ambientais estudados. Tais valores, inferiores a R$ 20 milhões a.a., dificilmente viabilizam a implementação de políticas públicas ambientais em escala nacional. No caso dos aumentos de gastos mais expressivos, os benefícios ambientais devem ser encarados com ressalvas, como no caso do combate ao desmatamento e dos incêndios florestais, que, a despeito do maior apoio orçamentário, inclusive com grande envolvimento das Forças Armadas, não conseguiu controlar adequadamente esses fenômenos. A inversão da tendência de incremento contínuo na taxa de desmatamento medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no último ano da gestão Bolsonaro pode ser reflexo da mudança da governança da estrutura de combate ao desmatamento iniciada em 2021, com a desmobilização das Forças Armadas dessa tarefa, que passou a ser coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A correlação inversa entre gasto e taxa de desmatamento encontrada na pesquisa indica que o apoio orçamentário é essencial para o controle de fenômenos como incêndios florestais e desmatamento, mas a existência de uma política pública bem estruturada e articulação institucional são requisitos necessários para o sucesso da atuação do governo.
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Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Estudos Avançados em Ciências Agrárias. Bookerfield Editora, 2022. http://dx.doi.org/10.53268/bkf22040700.

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Esta obra tem por objetivo apresentar produções acadêmicas que possuem em comum a grande área Ciências Agrárias. Permeando por este vasto tema, nas próximas páginas serão apresentados trabalhos que abordam sobre Ciência e Tecnologia de Alimentos, Engenharia Agrícola, bem como na Ciência Animal. Desta forma, para melhor direcionar o fluxo da leitura, o livro está dividido em capítulos, nos quais os primeiros apresentados abordam o tema “Ciência e Tecnologia em Alimentos” e apresenta trabalhos desenvolvidos com ênfase em controle de qualidade, aproveitamento de subprodutos e planejamento experimental. Acredito que o controle de qualidade de alimentos e o aproveitamento de subprodutos são temas de grande relevância para nosso país e desta forma, nós como professores e pesquisadores, devemos, por meio da ciência sempre trazer novas pesquisas a fim de preencher lacunas no conhecimento e apresentar novas possibilidades e soluções para o melhor aproveitamento e utilização dos alimentos. Na sequência, são apresentados trabalhos desenvolvidos na temática de produção e caracterização de forrageiras de cereais de inverno, predição da produtividade da cultura da soja por meio da aplicação de modelos de regressão linear, bem como relatar um estudo casos de onfalite em bezerros. Neste sentido, os trabalhos aqui apresentados, alinham-se a estas demandas e trazem novas analises que condizem com as necessidades emergentes da nossa sociedade. Profª. Drª. Heloisa Gabriel Falcão. Instituto Federal de Educação (IFG) – Campus Inhumas O crescimento da economia e da taxa de urbanização de alguns países, especialmente da Ásia, resultou em significativas mudanças no estilo de vida das populações neles residentes, com incrementos no consumo de bens duráveis, energia e alimentos. Além disso, estima-se que a população mundial ultrapassará 8,5 bilhões de pessoas até 2030 e que a maior porção desse crescimento demográfico ocorrerá na China, Índia e Indonésia. Esse contexto representa um desafio para a segurança alimentar e energética mundial, uma vez que, se as tendências atuais forem mantidas, a área agrícola deverá aumentar em cerca de 42 milhões hectares até 2027. Contudo, a limitação de terras agricultáveis permitirá um crescimento de apenas 10% em escala mundial, sendo que, quase metade disso se dará no Brasil e na Argentina. Assim, a América do Sul será a mais importante fonte de expansão agrícola do mundo. Com abundantes recursos naturais e grande potencial de desenvolvimento agropecuário, a América do Sul configura importante elemento estratégico para melhorar a segurança alimentar global. Em particular, o setor agropecuário brasileiro é reconhecido internacionalmente pela elevada inserção no mercado globalizado, com destaque para produção de carne de frango, açúcar, suco de laranja, fumo, café e soja... produtos do agronegócio brasileiro que são campeões no ranking de exportações do mercado global. Outros produtos agropecuários brasileiros que merecem grande destaque por configurarem entre as primeiras posições no ranking mundial de produção e exportação são: carne bovina, óleo de soja, farelo de soja, milho e leite bovino. A pandemia de Covid-19 impactou negativamente a economia mundial em razão das necessidades sanitárias e de distanciamento social. Ainda assim, mesmo em momentos de maiores restrições de circulação e transportes, vários segmentos agropecuários do Brasil experimentaram expressiva elevação na produção e vendas nacionais e internacionais. Isso ocorreu em razão das políticas preventivas de vários países no sentido de garantir a segurança alimentar de suas populações, restringindo as exportações e aumentando as importações de alimentos para ampliar suas reservas estratégicas. Essas políticas preventivas não foram adotadas pelo Brasil e, devido ao desmonte dos estoques reguladores e da redução substancial dos recursos destinados a agricultura familiar desde 2017, o mercado interno foi drasticamente afetado pelas exportações record de 2020 e 2021. A redução da quantidade de milho, soja e carnes, principalmente bovina, no mercado interno promoveu expressivo aumento dos preços num momento onde houve aumento de desemprego e queda de renda das classes menos abastadas da população brasileira. O Brasil, que já tinha voltado ao mapa da fome em 2018, sofreu um aumento de 14% no número de domicílios com algum tipo de insegurança alimentar entre 2018 e 2020. Estima-se que mais de 55% da população brasileira sofreu de insegurança alimentar entre 2020 e 2021, conforme dados da rede Penssan e da Organização das Nações Unidas. Nesse contexto, apesar das reduções dramáticas no volume de recursos públicos destinados a produção cientifica no Brasil, tornou-se ainda mais imprescindível a produção de pesquisas e a disseminação do conhecimento resultante delas. Composto por sete capítulos que apresentam pesquisas relevantes, esse livro pretende contribuir com subsídios significativos para o enfrentamento desse imenso desafio que se apresenta, ainda mais intenso nesses tempos de pós-Covid-19, que é elevar a eficiência da produção agropecuária a fim de garantir melhores condições de segurança alimentar para a população brasileira. O primeiro capítulo apresenta uma proposta de utilização da farinha de okara para o enriquecimento do hamburguer de carne bovina. Um dos produtos mais conhecidos do processamento da soja é o leite de soja ou extrato aquoso de soja. Ele é obtido a partir da lavagem, maceração, aquecimento e filtração dos grãos de soja. O okara é o subproduto solido do processo de filtração que separa o leite de soja. Aproximadamente, 250 g de farinha de okara são obtidos a partir do processamento de cada quilo de soja. Trata-se de um alimento altamente nutritivo, fonte de isoflavonas, antioxidantes, fibras solúveis e insolúveis que, além de auxiliar na redução de colesterol e triglicerídeos, previne a ação carcinogênica do bolo fecal. Os capítulos 2 e 3 apresentam um estudo que desenvolveu e avaliou as características químicas, físicas e funcionais de biscoitos, tipo cookie, com substituição parcial de farinha de trigo por farinha de gérmen de milho. Essa proposta se mostra extremamente relevante do ponto de vista econômico e nutricional. Uma vez que o advento do conflito bélico entre Rússia e Ucrânia tende a reduzir a oferta de trigo no mercado global e elevar seus preços. O Brasil é o segundo maior produtor de milho do planeta e apenas o 21º produtor de trigo. O resultado disso é que o Brasil importa cerca de 50% do trigo consumido no mercado interno. Além disso, o aumento da prevalência de pessoas com sensibilidade ao glúten, apontado pela pesquisa nacional de saúde do IBGE em 2017, torna esse tipo de experimento, muito relevante para o aumento de alternativas alimentares para esse público. O capítulo 4 compreende um estudo que identificou os agentes causadores de mastite em vacas leiteiras. Além disso, avaliou a relação entre a sua ocorrência de mastite e a qualidade do leite. A mastite é uma reação inflamatória da glândula mamária, geralmente associada à presença de microrganismos, que reduz a qualidade do leite e seus derivados, bem como a segurança do consumidor em razão de alterações na composição físico-química e sensorial dos produtos. Trata-se de uma pesquisa de grande relevância, uma vez que a retomada das exportações de leite para a China em 2021 tende a reduzir a oferta no mercado interno. Ainda sem as exportações para a China, o Brasil vendeu cerca de 29 milhões de toneladas de leite para Argélia, Venezuela, Estados Unidos, Argentina e Uruguai em 2021. Isso explica parte da pressão inflacionaria sobre o produto desde o início das medidas de contenção da Covid-19. Nesse contexto, contribuições que auxiliem na melhoria da qualidade e aumento da produtividade são salutares. O capitulo 5 nos relata um experimento que analisou as características químicas e bromatológicas de forragens de cereais de inverno em duas alturas de corte do solo e os benefícios da manutenção da cobertura vegetal na forma de matéria seca. Cereais de inverno, como centeio, trigo, triticale, cevada e aveia, além de produzirem grãos utilizados na alimentação humana, podem servir de alimento para aves, suínos, bovinos de corte, ovinos e, principalmente, vacas leiteiras. Na região Sul do Brasil, durante o inverno, não é incomum que grande parte de áreas agrícolas e máquinas fiquem ociosas. Dessa forma, a produção de cereais de inverno para forragear os rebanhos e para formar reservas para épocas de escassez parece ser uma estratégia viável para melhorar a constância da produtividade animal, gerando renda e diluindo os custos fixos da propriedade rural. Ademais, a manutenção de matéria seca no solo contribui para a redução de custos por meio da conservação da fertilidade do solo e redução da perda de carbono e necessidade de insumos. O sexto capítulo trata da utilização de técnicas de sensoriamento remoto para estimar a produtividade da cultura da soja, com a utilização de imagens de satélite. São apresentados modelos de regressão múltipla para prever a produtividade a partir de índices de vegetação (NDVI, SAVI, NDWI e EVI2). Ainda que pesquisas oficiais com as do IBGE e CONAB estimem a produtividade da soja com relativa precisão em escala estadual, elas são baseadas em abordagens qualitativas com grupos focais. Assim, o desenvolvimento de novas técnicas para o acompanhamento das culturas em escala microrregional pode contribuir para a redução de custos e maior precisão nas pesquisas oficiais. Além disso, os produtores e operadores do agronegócio podem fazer uso de insumos específicos para o planejamento da cultura e tomada de decisões. O capitulo 7, último desse livro, relata um estudo de 30 casos de onfalite em bezerros, dos quais 15 animais foram tratados conservadoramente e 15 submetidos ao tratamento cirúrgico. A onfalite constitui uma infecção dos remanescentes umbilicais cuja evolução pode resultar em óbito do animal ou comprometer o crescimento e rentabilidade do sistema produtivo desse. Os escassos estudos epidemiológicos brasileiros, a respeito dessa afecção umbilical, relatam que entre 21% e 45% dos bezerros neonatos desenvolverão algum nível dessa infecção e desses, entre 5,5% e 10% irão a óbito. Os resultados do estudo descrito nesse capítulo são extremamente relevantes para que criadores, zootecnistas e médicos veterinários tenham maios evidencias na tomada de decisão a respeito dos procedimentos a serem adotadas diante de tal situação. João Francisco Severo Santos. Doutor em Ciências do Ambiente – UFT. Analista de Pesquisas Agropecuárias - IBGE
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