Literatura académica sobre el tema "Alemanha pós-Primeira Guerra"

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Artículos de revistas sobre el tema "Alemanha pós-Primeira Guerra"

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Brigola, Higor Ferreira. "O Pensamento Geopolítico de Karl Haushofer". GEOGRAFIA (Londrina) 32, n.º 1 (9 de febrero de 2023): 49–60. http://dx.doi.org/10.5433/2447-1747.2023v32n1p49.

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O presente artigo tem como objetivo revisitar o pensamento geopolítico do alemão Karl Haushofer. O mesmo foi responsável pela formulação de uma geoestratégia baseada na visão de mundo alemã e tinha como objetivo a superação das dificuldades vivenciadas pela Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, além de recuperar o status de potência mundial e garantir a hegemonia sobre o Heartland por meio de uma aliança entre os poderes terrestres alemão e soviético, e o poder naval japonês. Antes de explanar sobre as ideias de Haushofer, o artigo traz uma breve dissertação sobre a questão da Alemanha entre o século XIX e a República de Weimar, no pós-Primeira Guerra Mundial.
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Alamino, Felipe Nicolau Pimentel. "Certos interesses alemães na Alta Silésia polonesa: mudanças territoriais e proteção de minorias". Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo 115 (30 de diciembre de 2020): 623–43. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2318-8235.v115p623-643.

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O artigo busca analisar o caso julgado pela Corte Permanente de Justiça Internacional relativo a certos interesses alemães na Alta Silésia Polonesa, demonstrando as alterações territoriais ocorridas na Europa no pós-Primeira Guerra Mundial com relação à proteção das minorias existentes naqueles territórios que passariam a compor novos Estados, explorando as alterações referentes à Alemanha e à Polônia com relação às suas populações.
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Lima, Angela Bernadete. "ALIMENTAÇÃO NO CONTEXTO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: BERLIM E SEUS ESPAÇOS DE CULTIVO URBANO". História e Cultura 9, n.º 2 (4 de diciembre de 2020): 154. http://dx.doi.org/10.18223/hiscult.v9i2.3336.

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Os diversos aspectos relacionados a alimentação sempre foram foco de análise dos historiadores e, de forma especial nos últimos anos, tem-se buscado associar essa atividade vital com outros elementos relacionados a sua produção e seu consumo. Nesse sentido, este artigo trata de alguns aspectos relacionados a alimentação no contexto da Primeira Guerra Mundial e no pós-guerra na cidade de Berlim na Alemanha. O intuito é evidenciar como os moradores da cidade buscaram alternativas à escassez alimentar que imperava naquele momento e de que formas os espaços urbanos eram utilizados para produção de alimentos, seguindo uma prerrogativa de cultivos urbanos já presente no cotidiano da cidade desde o século XIX.Palavras-chave: escassez alimentar, agricultura urbana, guerra
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Hilton, Stanley E. "Os Estados Unidos, o Brasil e a Guerra Fria, 1945-1960: fim do relacionamento". Revista do Serviço Público 39, n.º 4 (10 de julio de 2017): 109–26. http://dx.doi.org/10.21874/rsp.v39i4.2243.

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A Guerra Fria trouxe significativa mudança nos alinhamentos da política externa americana, na medida em que antigos aliados passaram a adversários e inimigos recentes se transformaram em parceiros. A Alemanha e o Japão vêm, de pronto, à mente como exemplos do último caso, enquanto Que a China, antes amiga, já em 1950 se transformara em amargo antagonista. De modo menos dramático mas também com resultados profundamente negativos, durante a primeira década do pós-guerra Washington 'perdeu' o Brasil, quinto maior país do mundo e a oitava economia de mercado em 1981. Assim agindo, o governo americano praticamente garantiu o declínio, a longo prazo, de sua influência na América Latina.
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Medeiros, Gabriel Saldanha Lula de. "A mentalidade hitlerista: como se formou o ideário político nazista / The hitlerist mentality: how the nazi ideology was formed". ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA 14, n.º 49 (28 de febrero de 2020): 615–33. http://dx.doi.org/10.14295/idonline.v14i49.2355.

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A ideologia nazista surgiu após a Primeira Guerra Mundial a partir de características políticas, econômicas, sociais e até mesmo científicas singulares da Alemanha naquele período. Por isso, o presente artigo tem como objetivo responder a seguinte questão-problema: “como se formou o ideário político nazista?”. Para tanto, foi realizada uma pesquisa em livros e artigos científicos avaliados por pares e indexados, constituindo um trabalho de revisão bibliográfica de cunho qualitativo, que levará em conta também experiências vividas por Hitler antes deste se tornar político. Conclui-se, ao fim, que o ideário nazista foi construído a partir de alguns fatos como a humilhação alemã pós-guerra, a rejeição ao comunismo, a popularização de teorias pseudocientíficas pautadas no darwinismo social e a crença na superioridade da raça ariana.
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Nasser de Carvalho, Patrícia. "Determinantes do projeto de integração regional da Europa o Eixo Franco-germânico e o Papel dos Estados Unidos". Revista da Escola de Guerra Naval 26, n.º 1 (2020): 101–42. http://dx.doi.org/10.21544/1809-3191.v26n1.p101-142.

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O objetivo deste trabalho é analisar o papel de dois determinantes do projeto de integração regional da Europa após o final da Segunda Guerra Mundial: as relações entre França e Alemanha, as maiores economias europeias, e onde se concentravam as maiores rivalidades históricas continentais; e o apoio dos Estados Unidos à reconstrução e ao projeto de europeu de integração regional no contexto geopolítico da Guerra Fria. Depois de algumas propostas anteriores e diante dessas frágeis circunstâncias econômicas, políticas e sociais e da ameaça comunista, foram retomadas antigas “ideias de Europa”, isto é, a situação pós-conflito induziu o retorno de diferentes percepções sobre a necessidade de se buscar a paz por meio da união dos povos europeus. Seu resultado foi a formação da primeira Comunidade Europeia no início da década de 1950, e quatro décadas depois, a fundação da União Europeia (UE).
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Santos, Victor Siqueira. "História, Reino de Deus e Socialismo: numa breve abordagem a Paul Tillich". Correlatio 17, n.º 2 (30 de enero de 2019): 23. http://dx.doi.org/10.15603/1677-2644/correlatio.v17n2p23-39.

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O presente artigo tem como objetivo mostrar a relação entre história, Reino de Deus e Socialismo no pensamento do teólogo e filósofo teuto-americano Paul Tillich (1886-1965). Para isso, exporemos, primeiramente, as ideias do autor acerca do conceito de história e sua relação com o símbolo cristão do Reino de Deus, conforme desenvolvida em sua teologia sistemática. Posteriormente, mencionaremos a situação da Alemanha no período pós-Primeira Guerra, destacando o crescimento do socialismo religioso alemão, do qual Tillich fez parte. Deste movimento, enfatizaremos a articulação política entre história e Reino de Deus, sobretudo através do conceito de kairós. Por fim, tentaremos expor o método teológico que fundamenta a teologia de Paul Tillich e do socialismo religioso, possibilitando esta forma particular de articulação.
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Velloso, Renato Ribeiro. "Motivos para a Criação de uma Nova Ordem Econômica no Período do Pós-Guerra e os Pilares Jurídicos dessa Nova Ordem". Review of Business and Legal Sciences, n.º 14 (19 de julio de 2017): 185. http://dx.doi.org/10.26537/rebules.v0i14.943.

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A Segunda Guerra Mundial não foi mais do que uma luta de credos rivais pela supremacia. A partir de 1945, houve prolongada inimizade entre a América e a URSS; a Ásia e partes da África foram libertadas do domínio europeu. Como no final da Primeira Guerra Mundial, houve muita discussão sobre democracia e sobre a necessidade de organizar a paz. A Organização das Nações Unidas foi criada para substituir a velha Liga, e todas as potências, exceto as vencidas, nela ingressaram. Mas a URSS, embora. dissesse falar também em nome da democracia, do direito de cada povo governar-se a si próprio, e da cooperação internacional, não queria que o Ocidente usasse tais princípios contra ela. Assim o mundo passou a ser dividido em dois blocos: o Ocidental (capitalista) e o Oriental (socialista/comunista). O Ocidental ficou sendo liderado pelos Estados Unidos e o bloco Oriental liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A URSS desejava estender suas fronteiras para oeste, estabelecer Estados satélites ao longo delas, e manter a Alemanha dividida, visto que, unida, iria ela juntar-se às potências capitalistas. Para alcançar tais objetivos, usaram força onde foi necessário. O que fez crescer um clamor contra o imperialismo soviético e contra a conspiração para tornar o mundo comunista. Um ano antes do término da guerra, em 1944, foi realizada nos Esta-dos Unidos a. conferência monetária de Bretton Woods, visando assegurar a estabilidade monetária internacional, impedindo que o dinheiro esca-passe dos países e restringindo a especulação com as moedas mundiais. Um ano antes do término da guerra, em 1944, foi realizada nos Estados Unidos a conferência monetária de Bretton Woods, visando assegurar a estabilidade monetária internacional, impedindo que o dinheiro escapasse dos países e restringindo a especulação com as moedas mundiais.
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Zahreddine, Danny y Bruno Pimenta Starling. "Por um Lugar ao Sol: A política Externa Alemã de Otto Von Bismarck à Guilherme II". Revista Brasileira de Estudos de Defesa 7, n.º 1 (29 de diciembre de 2020). http://dx.doi.org/10.26792/rbed.v7n1.2020.75200.

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A Alemanha, após o seu processo de unificação, concluído em 1871, passou por um intenso crescimento e desenvolvimento até as vésperas da Primeira Guerra Mundial. Sempre orientados por uma percepção da distribuição de poder dentro do sistema internacional, seus líderes procuraram implementar uma política externa visando a ampliar o poder do país de forma a encontrar um melhor posicionamento relativo no sistema. Primeiramente, Bismarck buscou a manutenção do status quo pós-Guerra Franco-Prussiana, cujo resultado colocou a Alemanha em posição destacada na Europa. Já sob Guilherme II, uma política externa mais ambiciosa procurou promover internacionalmente o Império como uma potência de nível mundial. Condições internas e externas facilitaram e/ou dificultaram este processo. A elaboração de uma política de alianças, a intensificação da extração e da mobilização de recursos sociais, o estímulo a um nacionalismo de Estado, o combate a ideologias tidas como perigosas e o fortalecimento das estruturas e instituições do novo Império Alemão foram elementos extremamente importantes para transformar o que outrora era um emaranhado de Estados sem muita relevância política em uma potência mundial já em fins do século XIX.
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Barbosa, Rafael Pires, Carlos Eduardo Santos Cardozo y Elaine Teresinha Dal Mas Dias. "MORIN, Edgar. É hora de mudarmos de via as lições do coronavírus. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. Rio de Janeiro Bertrand Brasil, 2020. 97 p." Dialogia, n.º 38 (16 de agosto de 2021). http://dx.doi.org/10.5585/38.2021.20226.

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Edgar Morin é um pesquisador francês nascido em Paris no ano 1921, em uma família de origem judaica. Sua mãe morreu quando ele tinha 10 anos de idade, mas apenas tomou conhecimento desse fato aos 30. É formado em Direito, História e Geografia e também já realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. Fez parte do Partido Comunista e da Resistência Francesa ao regime nazista. Em contraposição à visão tradicional e reducionista da ciência clássica, que mutila e isola os objetos de estudo, desenvolveu a teoria da complexidade, que propõe que o conhecimento deva ser construído considerando o fenômeno a ser estudado como um todo, constituído de várias partes, ao mesmo tempo complementares, concorrentes, antagônicas e interdependentes. Entre suas publicações, destacam-se: Introdução ao pensamento complexo (1990), Cabeça bem-feita (1999), Os sete saberes necessários à educação do futuro (2000) e O método, obra dividida em seis volumes, publicados a partir de 1977.Em É hora de mudarmos de via: as lições do coronavírus, o autor elabora um panorama da pandemia do coronavírus, suas consequências, seus prováveis desdobramentos futuros e possíveis caminhos a serem tomados pela humanidade no pós-crise.No preâmbulo do livro, Morin, que chega a um século de vida em 2021, compartilha vivências pessoais que impactaram sua formação pessoal, tendo como pano de fundo os principais acontecimentos históricos mundiais durante os cem anos que antecederam a pandemia de 2020. Aliás, como bem lembra o autor nessa parte inicial, ele mesmo nasceu ao final da última pandemia pela qual o planeta passou, a da gripe espanhola, explicando o porquê de se considerar uma vítima indireta daquele evento.Logo em seguida, descreve de que maneira a crise econômica mundial de 1929, a ascensão do nazismo na Alemanha a partir dos anos 1930 e as consequências desses dois grandes acontecimentos marcaram sua infância e adolescência e o incentivaram a estudar a obra de Karl Marx, embora Morin tenha se enveredado mais profundamente em Hegel, autor que influenciou enormemente suas teorias do pensamento complexo. Enveredando pela Segunda Guerra Mundial, Morin discorre sobre sua entrada na Resistência Francesa à ocupação hitleriana e sua adesão ao comunismo enquanto o turbulento conflito bélico devastava a Europa e, posteriormente, sobre os fatos ocorridos nos anos 1950, que o levaram à oposição ao stalinismo, fatos esses que lhe proporcionaram as reflexões germinativas das primeiras ideias de O método, sua principal obra.O autor continua contextualizando seu cotidiano e de seu país durante o maio de 1968, ocasião em que explodiram na França as revoltas estudantis contra o sistema educacional e os valores socioculturais vigentes. A seguir, descreve como se tornou um dos pioneiros de uma política ecológica a partir dos anos 1970. Finaliza o preâmbulo apresentando a razão de a pandemia de coronavírus ter confirmado ainda mais suas convicções acerca de uma consciência ecológica nascida cinquenta anos antes. Na introdução, Morin destaca as consequências gerais da pandemia de 2020 e seus diferenciais em relação a epidemias globais anteriores.O primeiro capítulo é inteiramente dedicado a apresentar as quinze lições que o coronavírus pode proporcionar à humanidade. Em cada uma delas Morin reflete sobre as insuficiências governamentais, empresariais, científicas e sociais, que refletem negativamente na capacidade de enfrentamento de graves desafios globais, apresentando as consequências caóticas da pandemia de 2020 como bases argumentativas que corroboram a ideia da existência de tais deficiências.O autor reflete sobre as reais necessidades de consumo, as aspirações humanas, os contrapontos entre o poder da humanidade sobre a natureza e a fragilidade da primeira diante da segunda, as falsas certezas perante situações desconhecidas, a relação, ou a falta da relação dos humanos com a morte e os motivos que levaram a um aparente despertar solidário entre as pessoas. Também elabora um panorama sobre os diversos tipos de desigualdades socioeconômicas escancaradas pela crise sanitária, os diferentes cenários, gestões e resultados de medidas adotadas para a contenção da pandemia, a depender do país, e o caminho que leva ao desencadeamento de uma crise e suas consequências.Usa ainda a teoria da complexidade para discutir como o combate à pandemia pela ciência, em especial pela medicina, vem sendo afetado pela compartimentação de saberes especializados que não dialogam, como a crise vem deixando claro que o progresso científico é marcado, ao mesmo tempo, por cooperação e competição, e como o coronavírus tem mostrado a importância de não se encarar as teorias científicas como verdades absolutas e de se ter uma visão complexa do conhecimento.A finalização do primeiro capítulo explora as falhas do Estado neoliberal que são capazes de agravar exponencialmente as consequências de crises que por si só já possuem grandes proporções. Ainda apresenta fatos decorrentes da pandemia que expõem a necessidade de maior autonomia dos países em relação à produção interna de aparatos de primeira necessidade, questiona a disposição das nações em se solidarizarem umas com as outras e explora os efeitos econômicos, sociais, culturais e ambientais da globalização sobre os seres humanos dentro do contexto pandêmico.Uma vez amenizada, ou até mesmo resolvida a crise sanitária, o período pós-pandemia revelará alguns desafios políticos e econômicos que são apresentados por Morin no segundo capítulo do livro. O autor inicia essa parte descrevendo os desafios existenciais, ligados aos valores de tempo, solidariedade e relações interpessoais. Em seguida, é realizada uma reflexão acerca da crise política que o autor acredita que se deflagrará, assumindo uma posição crítica e apresentando argumentos contra as bases do neoliberalismo.Em seguida, Morin volta a falar sobre globalização para discuti-la diante dos efeitos da pandemia e explicar as razões pelas quais seu atual modelo pode vir a ser problemático no período pós-crise sanitária. O autor discorre também sobre o desafio da democracia, ao dizer o porquê ela já estava em crise antes da pandemia e o porquê tal crise democrática pode ser agravada a partir do período pandêmico. Morin apresenta ainda o desafio da proteção ecológica, como a pandemia foi capaz de favorecer o meio ambiente e como as ações sustentáveis podem continuar.O desafio da crise econômica é também citado pelo autor quando este traz questionamentos a respeito das incertezas financeiras com as quais o mundo começa a se deparar por conta do surgimento do coronavírus. Morin aproveita o ensejo para citar o desafio das incertezas, não apenas econômicas, mas em relação ao futuro. Propõe, assim, novos questionamentos, dessa vez sobre diplomacia e cooperação internacional. Explica por que a pandemia pode elevar os perigos de retrocessos intelectuais, morais, democráticos e bélicos. O autor finaliza o capítulo refletindo a respeito da influência da pandemia sobre o espectro da morte entre os seres humanos.Após os desafios apresentados no segundo capítulo, é necessário propor caminhos que levem a humanidade a superá-los, o que Morin faz no terceiro e último capítulo do livro. Tais caminhos constituem uma nova “via”, sendo que o autor explica o porquê dessa denominação, ao invés de “revolução” ou “projeto de sociedade”. Essa nova “via” comporta cinco políticas. A primeira é uma política da nação, que envolve novas noções, explicadas em detalhes pelo autor, de soberania e globalismo. Morin apresenta os argumentos que justificam a necessidade de complementaridade, concorrência e antagonismo entre globalização e desglobalização, crescimento e descrescimento, desenvolvimento e envolvimento. O autor discorre também sobre as relações complexas existentes na cultura de uma nação, e que precisam ser valorizadas e preservadas, entre unidade e diversidade nacionais.A necessidade de reforma do Estado também está presente na política da nação. Morin apresenta as patologias administrativas geradas pela burocratização e quais são os princípios reorganizadores que devem reger a reforma no campo econômico, empresarial, democrático, ecopolítico, do pensamento e da sociedade, detalhando as propostas de reforma para cada um desses campos.Ao falar sobre a política civilizacional, Morin contrapõe as características positivas e as características negativas do progresso da civilização, em especial da civilização ocidental, proporcionada pelo avanço da ciência e da tecnologia nos últimos anos, de modo que tais características, além de antagônicas, são concorrentes e complementares. O autor detalha uma proposta de nova política de civilização que viabilizaria o sentimento de felicidade na humanidade e o aumento da qualidade de vida, ao mesmo tempo em que se preservaria o meio ambiente. Sobre essa política, Morin também diferencia o viver prosaicamente do viver poeticamente.Morin apresenta uma política da humanidade, explicando como é possível preservar as culturas de cada país e, concomitantemente, criar um senso de comunidade global, promovendo a mitigação de preconceitos de toda ordem, como o xenofóbico, por exemplo. O autor cita especificamente a situação dos povos migrantes e dos povos primígenos, desenvolvendo propostas de proteção a essas comunidades.Em seguida, Morin fala sobre uma política da Terra, com ideias a respeito da economia de água, bem como do acesso à água potável, da promoção de energias renováveis e do tratamento de resíduos. Também explica por que é importante se criar uma conscientização acerca da solidariedade planetária.Por fim, a última política se trata do que Morin chama de humanismo regenerado. O autor discorre sobre como uma concepção complexa dos seres humanos, ou seja, complementar, concorrente, antagônica, hologramática, recursiva e dialógica, pode contribuir para a passagem de um humanismo voltado à dominação da natureza para um humanismo que reconheça suas forças e fraquezas e revitalize a ética para que ela seja baseada na responsabilidade, na sensibilidade e na solidariedade.Na conclusão, Morin faz as últimas reflexões sobre a condição dos seres humanos em um contexto de duas globalizações concorrentes, explicadas pelo autor nessa parte do livro, e no contexto pós-pandêmico. Faz ainda uma reflexão sobre sua própria condição pessoal na contemporaneidade.É hora de mudarmos de via: as lições do coronavírus é uma leitura excelente e recomendada a todos aqueles que gostariam de obter a contribuição da perspectiva do pensamento complexo sobre os desafios trazidos pela pandemia de covid-19, bem como sobre os possíveis novos caminhos que podem e devem ser traçados em vista de seus efeitos. Embora o livro traga muitas propostas que dependem de políticas públicas e, consequentemente, dos gestores públicos para ocorrerem, é justamente isso que o torna democrático, visto que tais políticas podem ser pensadas e promovidas pela participação da sociedade civil interessada em transformar as experiências da pandemia em respostas voltadas a uma humanidade mais solidária e sustentável.
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Libros sobre el tema "Alemanha pós-Primeira Guerra"

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A diplomacia cultural alemã e o centenário da Independência do Brasil em 1922. Pimenta Cultural, 2023.

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