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Dissertations / Theses on the topic 'Proteína C reativa(PCR)'

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Queiroz, Ciro Oliveira. "Padrões de atividade física e proteína C reativa no estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA-Brasil)." Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, 2013. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8397.

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Abstract:
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-09-18T14:01:56Z No. of bitstreams: 1 Ciro Oliveira Queiroz Padrões de atividades... 2013.pdf: 1277176 bytes, checksum: a198eee940e5fba7bc389f439dc5b358 (MD5)
Made available in DSpace on 2014-09-18T14:01:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ciro Oliveira Queiroz Padrões de atividades... 2013.pdf: 1277176 bytes, checksum: a198eee940e5fba7bc389f439dc5b358 (MD5) Previous issue date: 2013
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Introdução: A proteína C reativa (PCR) é um biomarcador conhecido da inflamação sistêmica e está associado à predição de doenças cardiovasculares. A atividade física regular tem muitos benefícios, uma vez que reduz o risco do desenvolvimento de diversas doenças crônicas, incluindo as doenças cardiovasculares. Alguns estudos tem mostrado que a atividade física pode estar inversamente associada aos níveis de PCR, entretanto, ainda não se tem um consenso sobre a quantidade de atividade física necessária para manter os níveis de PCR normais. Objetivo: identificar o poder discriminatório e a quantidade de atividade física necessária para discriminar níveis de PCR em adultos. Métodos: estudo transversal com amostra de 14.250 adultos de 35 a 74 anos de idade, participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto. Foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) para identificar o poder preditivo e os pontos de corte da quantidade de atividade física em dois domínios (tempo livre e deslocamento) e níveis de PCR. Para testar as diferenças entre as áreas sob a curva ROC utilizou-se o teste qui-quadrado considerando-se 5% de nível de significância estatística. Verificou-se a sensibilidade e especificidade para identificar os melhores pontos de corte de atividade física necessários para manter níveis normais de PCR (<3mg/L). Resultados: a maior parte dos participantes tem nível superior completo (53,1%), são da cor branca (52,4%) e tem sobrepeso (40,7%). Com relação a PCR, um quarto da amostra se encontra com níveis elevados (25,2%) e quando comparado por sexo, as mulheres apresentam uma maior proporção. Quando se avaliou a quantidade de atividade física realizada por semana, 57,5% dos participantes do estudo não praticavam no mínimo 10 minutos de atividade física no tempo livre. Encontrou-se significância estatística das áreas sob a curva ROC na soma dos dois domínios investigados e no domínio do tempo livre isoladamente. A atividade física acumulada nos dois domínios durante 200 minutos/semana apresentou o melhor equilíbrio para discriminar os níveis normais de PCR em adultos de ambos os sexos. Conclusão: a prática de atividade física combinada nos domínios do tempo livre e deslocamento podem contribuir para manter os níveis de PCR normais. Esses achados podem contribuir também para a construção de políticas públicas em relação à promoção da atividade física e da saúde.
Background: C-reactive protein (CRP) is a known biomarker of systemic inflammation and is associated with the prediction of cardiovascular disease. Regular physical activity has many benefits, as it reduces the risk of developing several chronic diseases, including cardiovascular disease. Some studies have shown that physical activity may be inversely associated with levels of CRP, however, there isn’t still consensus on the amount of physical activity required to maintain levels of CRP normal. Purpose: Identify the discriminatory power and amount of physical activity required to discriminate levels of CRP in adults. Methods: Cross-sectional study with a sample of 14.250 adults age 35 to 74 years, participating in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health. Receiver Operating Characteristic (ROC) curves was constructed to identify the predictive power and the cutoff of physical activity in two domains (leisure time and displacement) and levels of CRP. To test the differences between the areas under the ROC curve was used the chi-square test considering a 5% significance level. Sensitivity and specificity were observed to identify the best cut-off of physical activity to keep normal levels CRP (<3mg/L). Results: The most participants have completed college (53.1%) are white (52.4%) and is overweight (40.7%). With respect to CRP, a quarter of participants meets high levels (25.2%) and compared by sex, women have a higher proportion. When assessing the amount of physical activity per week, 57.5% of study participants did not practice at least 10 minutes of physical activity during leisure time It was found a statistical significance of the areas under the ROC curve of the sum of the two domains investigated and in the leisure time alone. Physical activity accumulated in the two domains during 200 minutes/week showed the best balance for discriminating normal levels of CRP in adults of both sexes. Conclusion: The physical activity combined in the domains of leisure time and displacement may contribute to keep the levels of CRP normal. These findings may also contribute to the development of public policies regarding promotion of physical activity and health.
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Lemos, Renata Muller Banzato Pinto de. "Proteína C reativa (PCR) em crianças com infecção pelo HIV na ausência de quadro infeccioso concomitante e na vigência de pneumonia aguda." Universidade de São Paulo, 2003. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-23092014-115736/.

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Abstract:
Por serem as manifestações pulmonares de etiologia infecciosas muito freqüentes e potencialmente graves nas crianças com aids, o diagnóstico deve ser precoce para uma rápida e efetiva intervenção terapêutica. A proteína C reativa (PCR), um dos marcadores das provas de fase aguda, tem sido usada na prática clínica como um recurso diagnóstico na diferenciação entre patologias sistêmicas de etiologia viral e bacteriana, bem como na monitorização da eficácia da terapêutica antimicrobiana frente a uma infecção. Apesar da proteína C reativa ser um exame inespecífico e poder estar aumentada em diferentes situações clínicas (infecções sistêmicas, doenças inflamatórias e neoplásicas, isquemias, queimaduras), a infecção bacteriana é a causa mais freqüente para o seu aumento. A PCR eleva-se rapidamente após a injúria tecidual, atingindo valores 10 a 1000 vezes superiores a seu nível basal: em virtude de sua curta meia vida, retorna em pouco tempo aos valores prévios após o fim da agressão. Com o objetivo de encontrar um método laboratorial auxiliar para as infecções pulmonares nas crianças com infecção pelo HIV foi estudada a proteína C reativa, pela técnica de nefelometria, em dois momentos distintos: na ausência de quadro infeccioso concomitante (grupo 1) e na vigência de pneumonia aguda (grupo 2). O grupo 1 envolveu o estudo de 66 crianças com infecção pelo HIV, resultando em 84 amostras de PCR coletadas na ausência de quadro infeccioso concomitante.No grupo 2 foram analisadas 6 crianças com infecção pelo HIV com 9 episódios de pneumonia aguda. As crianças com infecção pelo HIV foram classificadas de acordo com as categorias clínicas e imunológicas da classificação do CDC para infecção pelo HIV em crianças. Dentre as 66 crianças incluídas no grupo 1, 6 pertenciam à categoria N, 11 à categoria A, 27 à categoria B e 22 à categoria C. Das 84 amostras de PCR coletadas no grupo 1, 76 (90,48%) encontravam-se abaixo de 5 mg/l, 7 amostras entre 5 a 20 mg /l e, apenas 1 amostra entre 20 a 40 mg/l (1,15%). No grupo 2, todas as crianças eram pertencentes às categorias B3 (1/6) ou C3 (5/6), refletindo um estágio mais avançado da doença. Das 9 amostras de PCR, 6 apresentavam valores maiores que 40 mg/l, 1 entre 20 e 40 mg/l e as 2 amostras restantes, entre 5 e 20 mg/l. Os dados sugerem portanto que a infecção pelo HIV por si só não é acompanhada de aumento da PCR, bem como não existe relação com a classificação imunológica em que o paciente se encontre. Pacientes com infecção pelo HIV na vigência de pneumonia aguda apresentam níveis aumentados de PCR. Neste estudo, o ponto de corte que diferenciou os grupos 1 e 2 foi PCR = 28,9 mg/l com sensibilidade de 77,8% e especificidade de 100% (IC 95%)
As pulmonary infection is a common and potentially serious condition in HIV-infected children, effectiveness of treatment of this kind of affection depends to a large extent on the promptness of accurate diagnosis. The C-Reactive Protein (CRP), a reasonably well-established acute phase marker, has long been used to differentiate bacterial from viral infections. Despite its lack of specifity, that is, the fact that other conditions like inflammatory diseases, neoplasms, ischemia and burns may also increase CRP levels, Bacterial infections are the most frequent cause of increased CRP found in daily clinical practice. Shortly after any tissular injury, CRP increases considerably, reaching up to 10-1000 times its previous levels. Due to its short half-life, its decrease after the end of the affection is quick as well. This study aimed at evaluating the CRP (assessed by nephelometry) as an auxiliary tool to diagnose pulmonary infection in HIV-infected children. Two groups of patients were considered in this study: group 1 was constituted by 66 HIV-infected children with no clinical signs of concomitant infection (amounting to 84 CRP samples) and group 2 was constituted by 6 HIV-infected children with pneumonia (amounting to 9 CRP samples). All the subjects were assigned to categories according to the pediatric HIV classification system (CDC, 1994). Among the 66 children from group 1, 6 were assigned to categories N, 11 to A, 27 to B and 22 to C. Regarding the levels of CRP in group 1 it was found: 76 samples (90.48%) < 5 mg/l, 7 (8.33%) in the range between 5 and 20 mg/l and 1 sample between 20 and 40 mg/l. In the group 2, all the children were assigned either to category B3 (1/6) or C3 (5/6) and the CRP level distribution was the following: 6 (6/9) > 40 mg/l, 1 (1/6) between 20 and 40 mg/l and 2 (2/6) between 5 and 20 mg/l. These results suggest that 1.HIV infection by itself does not increase the levels of CRP, regardless the immunologic classification of the patient; 2.HIV-infected children with pneumonia present increased levels of CRP 3.In this study, the cut-off point to differentiate groups 1 and 2 was 28,9 mg/l, with sensitivity of 77,8% and specificity of 100% (p < 0.05)
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Borges, Maria Filomena Parreira Jacinto Pereira. "Avaliação nutricional precoce nos doentes gastrostomizados: perímetro braquial, índice de massa corporal, albumina, transferrina, pré-albumina, e proteína C-reativa no primeiro mês após gastrostomia." Master's thesis, Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, 2013. http://hdl.handle.net/10400.26/6139.

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Abstract:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Nutrição Clínica
Introdução: A avaliação do estado nutricional nos doentes disfágicos gastrostomizados, no 1º mês após gastrostomia percutânea endoscópica (PEG), é uma importante ferramenta para uma abordagem terapêutica nutricional, eficaz. Torna-se assim um desafio, a procura de novas ferramentas exequíveis e fiáveis que possam fornecer precocemente informação credível sobre o estado nutricional e que possam ter um impacto significativo na monitorização do tratamento destes doentes, nos primeiros 30 dias após a gastrostomia.
Objectivos: Avaliar a variação dos parâmetros antropométricos e bioquímicos e a sua relação, com a pré-albumina, em doentes disfágicos nos primeiros 30 dias pós PEG.
Materiais e métodos: Estudo observacional. A amostra foi constituída por doentes adultos, disfagicos, gastrostomizados, seguidos na consulta de Nutrição Entérica do HGO. Do processo clínico recolheu-se o Peso, Altura, IMC, PB, Albumina, Pré-albumina, Transferrina e PCR, referentes a três momentos diferentes, ao longo do primeiro mês pós gastrostomia. Para fazer a avaliação dos parâmetros, utilizou-se o teste t, os modelos de correlação e de regressão linear do SPSS© 20.
Resultados: A amostra foi constituída por 40 doentes, 24 homens e 16 mulheres com idades compreendidas entre os 31 e 87 anos. Verificou-se a existência de alterações significativas ao longo do tempo da pré-albumina F2=7,554, p=0,001 e da PCR F1,535=13,036, p<0,0001. Foi observada uma correlação significativa em sentido negativo, entre a variação da PCR e a variação da pré-albumina, r=-0,553, p <0,0001. Observou-se que a variação da Pré-albumina entre o dia 1 e o dia 5 foi capaz de predizer a variação da albumina e da transferrina, mas não do IMC, entre o dia 1 e 30. Verificou-se ainda a existência de alterações significativas do índice PCR/pré-albumina ao longo do tempo F1,647=8,351, p=0,001.
Discussão: Os doentes mantiveram um perfil inflamatório ao longo do estudo, que contribuiu para a variação da pré-albumina, da albumina e da transferrina ainda que em percentagens diferentes.
Conclusão: A variação da pré-albumina entre o dia 1 e 5 foi capaz de predizer a variação da albumina e da transferrina ao dia 30 o que pode contribuir para a avaliação precoce e tratamento nutricional nos primeiros 30 dias pós gastrostomia.
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Alves, Lais Missae Murakami Domingues Estraiotto. "Estudo da expressão sérica do microRNA-1281, proteína C reativa e avaliação da função renal em indivíduos com aneurisma de aorta abdominal antes e após tratamento endovascular." Universidade de São Paulo, 2017. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-28052018-160605/.

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Abstract:
Introdução: O aneurisma de aorta abdominal (AAA) é uma doença prevalente e silenciosa também relacionada com a atividade inflamatória. Atualmente, a abordagem endovascular tem sido utilizada como principal técnica devido à inúmeras vantagens. Porém tem uma maior taxa de reintervenções e necessita de seguimento periódico com angiotomografias, o que aumenta custos e tem implicações como alteração da função renal além do acúmulo progressivo de radiação. Tais condições justificam a busca por possíveis biomarcadores que possam contribuir para um melhor seguimento. Objetivos: Neste estudo, buscou-se correlacionar o microRNA-1281, proteína C reativa (PCR) e a avaliação da função renal de indivíduos com AAA com a evolução dos mesmos após o tratamento endovascular. Pacientes e métodos: Foram selecionados 30 pacientes consecutivos do Ambulatório de Cirurgia Vascular e Endovascular do HCFMRP-USP, no período de janeiro de 2104 a novembro de 2015, com aneurisma de aorta abdominal e com indicação para tratamento endovascular. As dosagens séricas e avaliações angiotomográficas foram feitas no pré-operatório e 6 meses após a intervenção. Resultados: Houve uma hiperexpressão do microRNA-1281 nos pacientes com aneurisma e uma significativa redução dos seus níveis séricos após a correção endovascular. A expressão do miRNA-1281 apresentou correlação positiva com o clearence de creatinina. Houve também correlação positiva da PCR com a presença do aneurisma, e com seu diâmetro e não houve alteração significativa da função renal mensurada através das dosagens séricas de uréia, creatinina e cálculo indireto de clearence. Conclusão: O estudo mostrou que o miRNA 1281 tem boa correlação com a evolução favorável pós-tratamento endovascular do AAA, não se observando o mesmo com a proteína C reativa. Novos estudos são necessários para validar e complementar tais achados.
Introduction: Abdominal aortic aneurysm (AAA) is a prevalent and silent disease. Currently, the endovascular approach has been widely used and is the main technique due to the innumerable advantages. However, it has a higher rate of reintervention and requires periodic follow-up with tomography over the years, which increases its costs and has implications such as altered renal function besides the accumulation of radiation. Such conditions justify the search for possible biomarkers that may perhaps replace CT. Objectives: In this study, we sought to correlate the microRNA-1281, Creactive protein (CRP) and the renal function evaluation of individuals with AAA with their evolution after endovascular treatment. Patients and methods: We selected 30 consecutive patients from the Ambulatory of Vascular and Endovascular Surgery of the HCFMRP-USP, in the period from January of 2104 until November of 2015, with abdominal aortic aneurysm and with indication for endovascular treatment. Serum dosages were made preoperatively and 6 months after the intervention Results: There was a hyperexpression of the micro-RNA -1281 in patients with aneurysm and a significant reduction of their serum levels after endovascular correction. Expression of miRNA-1281 showed a positive correlation with creatinine clearence. There was also a positive correlation of CRP with the presence of the aneurysm, and with its diameter, and there was no significant alteration of renal function measured through serum urea, creatinine and indirect clearance calculations. Conclusion: The study showed that 1281 miRNAs may prove to be a potential biomarker for eventual follow-up of patients undergoing AAA endovascular repair. New studies are needed to validate and complement these findings.
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Massaro, Karin Schmidt Rodrigues. "Comparação entre os biomarcadores inflamatórios procalcitonina (PCT), interleucina-6 (IL-6) e proteína-C reativa (PCR) para diagnóstico infeccioso e evolução de febre em pacientes neutropênicos submetidos a transplante de células tron." Universidade de São Paulo, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-27092013-141901/.

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Abstract:
Introdução: No presente estudo foram avaliados biomarcadores na ocorrência de febre em pacientes neutropênicos após transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH). Objetivo: O objetivo principal foi avaliar os valores séricos de biomarcadores: proteína C reativa (PCR), procalcitonina (PCT) e IL-6 (interleucina-6) que possam identificar precocemente infecção em TCTH. Outro objetivo foi fatores de risco para óbito nessa população. Métodos: Os biomarcadores foram avaliados em um estudo prospectivo que incluiu 296 pacientes neutropênicos, submetidos a TCTH autólogo ou alogênico. Os biomarcadores PCT, PCR e IL-6 foram dosados nos seguintes momentos:dia da neutropenia constatada sem febre, evento febril ou hipotermia (T < 35ºC), 24 h após a febre ou hipotermia, 72 horas após a febre ou hipotermia e febre prolongada ou seja 48 horas após a coleta no momento anterior ou na persistência da febre, cinco dias após a coleta no momento anterior. Os dados clínicos e laboratoriais, foram avaliados até a evolução para alta ou o óbito, em uma planilha Excel® 2003 e foram processados pelos programas SPSS e STATA. Os pacientes foram classificados nos seguintes grupos (I- afebril; II- febre de origem indeterminada FOI e III- febre clinica ou microbiologicamente comprovada) em relação a cada marcador estudado (PCT, PCR e IL-6). Foram feitos cálculos para estabelecer área sob a curva ROC, sensibilidade, especificidade, para avaliação da febre e óbito. Para avaliar o desfecho óbito foi realizada análise multivariada com regressão logística stepwise. Resultados: Dos 296 pacientes, 190 apresentaram febre. Duzentos e dezesseis (73%) foram submetidos a transplantes autólogos e 80 (27,0%) alogênicos. Dos 80 casos de TCTH alogênicos 74 (92,6%) eram aparentados e apenas 6 (7,4%) aparentados. Dos 80 casos alogênicos 69 (86,3%) eram fullmatch e 11(13,7%) mismatch. Em relação aos grupos já citados acima, temos a seguinte distribuição: grupo I: 106 pacientes (35,8%); grupo II: 112 pacientes (37,8%) e grupo III: 78 (26,4%). Os valores de média e mediana da IL-6 no momento afebril no grupo I em relação ao grupo II (p = 0,013), apresentando valor significativamente maiores. Os níveis da PCR no grupo I diferiram de forma significativa dos encontrados no grupo III (p < 0,05). Os grupos diferiram em relação aos níveis de IL-6 e de PCR no momento febril. O grupo II apresentou concentrações de IL-6 e de PCR significativamente menores que o grupo III. Os melhores valores de corte de PCT para os momentos de coleta: febre, 24 horas após a febre, 72 horas de febre, e febre prolongada foram respectivamente: 0,32; 0,47; 0,46 e 0,35?g/L. No momento da febre a sensibilidade foi 52,3 e a especificidade 52,6 para o diagnóstico de infecção. Os melhores valores de corte de PCR para os momentos de febre, 24 horas após, 72 horas após e febre prolongada foram, respectivamente: 79, 120, 108 e 72 mg/L. No momento da febre a sensibilidade foi 55,4 e especificidade foi 55,1. Os melhores valores de corte de IL-6 para os momentos de febre, 24 h após, 72 horas após a febre e febre prolongada foram respectivamente: 34, 32, 16 e 9 pg/mL. A sensibilidade e especificidade no momento da febre foram respectivamente: 59,8 e 59,7. Na análise dos três biomarcadores no grupo de pacientes autólogos, verifica-se que só a IL-6 apresenta valores significativos nos momentos iniciais (afebril, febre e 24 horas após a febre). Os seguintes fatores de risco independentes foram identificados na análise multivariada: doador aparentado, doador não aparentado, infecção por Gram-negativo, DHL >= 390 (UI/L), ureia >= 25 (mg/dL) e PCR >= 120 (mg/L). Conclusões: IL-6 e PCR têm associação com diagnóstico precoce de infecção clinica ou microbiologicamente confirmada em neutropenia febril após TCTH. A associação dos três marcadores não apresentou nenhuma vantagem, e não melhorou a acurácia diagnóstica. A IL-6 foi o único biomarcador significativamente associado de forma precoce com infecção quando avaliado apenas pacientes submetidos a TCTH autólogos As variáveis independentes associadas com óbito foram: transplante alogênico, infecção por Gram-negativos, DHL >= 390UI/L no momento da febre e ureia >= 25 mg/dL no momento da febre e PCR >= 120 (mg/L)
Introduction: In the present study, biomarkers were assessed in the occurrence of fever in neutropenic patients upon hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). Objective: The main objective was to assess the serum values of biomarkers: C-reactive protein (CRP), procalcitonin (PCT) and IL-6 (interleukin-6) which can early identify infection in HSCT. Another objective was risk factors for death in that population. Methods: The biomarkers were assessed in a prospective study which comprised 296 neutropenic patients submitted to autologous or allogeneic HSCT. The biomarkers PCT, CRP and IL-6 were dosed at the following moments: day of afebrile neutropenia, febrile event or hypothermia (T < 35ºC), 24 h upon fever or hypothermia, 72 hours upon fever or hypothermia and long-standing fever, that is, 48 hours upon the last sampling or at fever persistence, five days upon the last sampling. The clinical and laboratory data were assessed up to the evolution to discharge or death, in an Excel® 2003 spreadsheet and were processed by the SPSS and STATA software. Patients were classified in the following groups (I- afebrile; II- fever of unknown origin FUO and III- clinically or microbiologically proven fever) in regard to each biomarker studied (PCT, CRP and IL-6). Calculations were made to establish the area under the ROC curve, sensitivity, specificity, for the assessment of the evolution and death. In order to assess the death outcome, a multivariate analysis with stepwise logistic regression was conducted. Results: Out of the 296 patients, 190 had fever. Two hundred and sixteen (73%) were submitted to autologous transplantations and 80 (27.0%) to allogeneic ones. Out of the 80 cases of allogeneic HSCT, 74 (92.6%) were related and only 6 (7.4%) were unrelated. Out of the 80 allogeneic cases, 69 (86.3%) were fullmatch and 11(13.7%) were mismatch. In regard to the groups mentioned above, we have the following distribution: group I: 106 patients (35.8%); group II: 112 patients (37.8%) and group III: 78 patients (26.4%). The mean and median values of IL-6 at fever onset in group I in regard to group II (p = 0.013), presenting significantly higher values. The levels of CRP in group I differed significantly from those found in group III (p < 0.05). The groups differed in regard to the levels of IL-6 and CRP at fever onset. Group II presented IL-6 and CRP concentrations significantly lower than group III. The best cut-off values of PCT for sampling: fever onset, 24 hours upon fever, 72 hours of fever, and long-standing fever were, respectively: 0.32; 0.47; 0.46 and 0.35?g/L. At fever onset, sensitivity was 52.3 and specificity 52.6 for infection diagnosis. The best cut-off values of CRP for fever onset, 24 hours upon fever, 72 hours upon fever and long-standing fever were, respectively: 79, 120, 108 and 72 mg/L. At fever onset, sensitivity was 55.4 and specificity was 55.1. The best cut-off values of IL-6 for fever onset, 24 hours upon fever, 72 hours upon fever and long-standing fever were, respectively: 34, 32, 16 and 9 pg/mL. At fever onset, sensitivity and specificity were, respectively: 59.8 and 59.7. In the analysis of the three biomarkers in the group of autologous patients, it is observed that only IL-6 presents significant values at initial moments (afebrile, fever and 24 hours upon fever). The following independent risk factors were identified in the multivariate analysis: related donor, unrelated donor, Gram-negative infection, DHL >= 390 (UI/L), urea >= 25 (mg/dL) and CRP>=120 (mg/L). Conclusions: IL-6 and CRP are associated to the early diagnosis of clinically or microbiologically confirmed infection in post-HSCT febrile neutropenia. The association of the three biomarkers did not present any advantage, nor did it improve diagnostic accuracy. IL-6 was the only biomarker significantly associated at an early stage with infection when assessed only in patients submitted to autologous HSCT. The independent variables associated with death were: allogeneic transplantation, Gram-negative infection, DHL >= 390UI/L at fever onset and urea >= 25 mg/dL at fever onset and PCR >= 120 (mg/L)
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Massaro, Karin Schmidt Rodrigues. "Procalcitonina (PCT) como indicador de infecção grave em adultos neutropênicos febris." Universidade de São Paulo, 2007. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-10032008-155628/.

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Abstract:
Introdução: Neutropenia febril é uma emergência médica que demanda um diagnóstico precoce e administração de antibióticos o mais breve possível. A procalcitonina (PCT) é um marcador inflamatório que vem sendo utilizado como um indicador de infecção bacteriana grave. A detecção precoce do quadro séptico é difícil, principalmente numa população heterogênea como no caso dos neutropênicos febris. A possibilidade de um único exame laboratorial poder identificar precocemente os quadros de sepse contribuiria de forma significativa para melhorar o prognóstico destes pacientes. Objetivo: Avaliar os níveis de PCT como marcador de infecção sistêmica comparados aos níveis de proteína C-reativa (PCR) em pacientes neutropênicos febris. Métodos: Foram estudadas amostras de 65 pacientes com a finalidade de determinar as concentrações séricas de PCT, PCR e outros parâmetros hematológicos em três momentos diferentes: antes da febre, no momento da febre e 72 após o término da febre. Os pacientes foram divididos inicialmente em quatro grupos: com infecção sistêmica comprovada laboratorial ou clinicamente (I), com febre de origem indeterminada - FOI- (II), com infecção localizada (III) e com infecção fúngica confirmada (IV). Posteriormente, os grupos I e IV foram denominados de 1 (com infecção sistêmica) e os grupos II e III de 2 (sem infecção sistêmica). Treze pacientes não apresentaram febre durante a internação sendo excluídos da comparação PCT/PCR. Resultados: A concentração de PCT mostrou estar associada com o diagnóstico de infecção grave e neutropenia febril. Não houve correlação entre os níveis de PCT e PCR. Conclusão: Fica evidente que a PCT demonstrou ser um marcador útil para o diagnóstico de infecção sistêmica em neutropenia febril, sendo provavelmente, superior à PCR. Pode-se caracterizar a PCT como um auxiliar de indicador de infecção sistêmica já no primeiro dia de apresentação da febre. A PCT, ao contrário da PCR, foi capaz de distinguir entre infecção sistêmica e infecção localizada ou febre de origem indeterminada, tendo boa capacidade diagnóstica. Entretanto, a PCT não se correlacionou com o prognóstico, possivelmente pelo pequeno tamanho da amostra, apesar da curva ROC da PCT do grupo com infecção sistêmica com evolução para óbito ter delimitado uma área estatisticamente diferente da esperada pelo acaso.
Introduction: Febrile neutropenia is a medical emergency that calls for a precocious diagnosis and the administration of antibiotics as soon as possible. The procalcitonin (PCT) is an inflammatory marker that has been used as an indicator of severe bacterial infection. Considering that neutropenic population is heterogeneous, an early and only reliable laboratory test that could identify septic patients would be of great value to improve its outcome. Objective: Assess the diagnostic value of PCT as a marker of systemic infection, comparing with C-reactive protein (CRP) levels in febrile neutropenia. Methods: Sixty-five adults patients were enrolled in the study. Blood sample was collected in order to determine the serum concentrations of PCT, CRP and other hematological parameters at three different moments: before the beginning of fever, at the onset of fever and 72 hours after cessation of it. Firstly, the patients were divided into four groups: with clinical or laboratorial proven systemic infection (I), with fever of undetermined origin (FUO) (II), with localized infection (III) and with proven fungal infection (IV). After that, the groups I and IV were named as 1:- with systemic infection. The groups II and III were named 2:- without systemic infection. Thirteen patients did not present fever during evolution and were excluded from the PCT/PCR comparison among febrile patients. Results: The PCT concentration showed it was associated with the diagnosis of severe infection in febrile neutropenia. No correlation could be found between the levels of PCT and CRP. Conclusion: PCT seems to be an useful marker for the diagnosis of systemic infection in febrile neutropenia, probably better than CRP. We could assume that PCT could indicate systemic infection at the very first day of the outcome of fever. Only PCT (and not CRP) could be able to distinguish between systemic infection and localized infection or FUO, with excellent diagnostic capacity. However none of the markers (PCT and CRP) could be correlated to prognosis, possibly due to the small size of the sample. Nevertheless, PCT ROC curve for evolution to death as a result of systemic infection limit an area under the curve statistically different that expected by chance.
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Matos-Souza, José Roberto 1967. "Níveis séricos de interleucina-6 (IL-6), interleucina-18 (IL-18) e proteína C reativa (PCR) na síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do ST em pacientes com diabetes tipo 2." [s.n.], 2005. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/311548.

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Abstract:
Orientadores: Otávio Rizzi Coelho, Maria Heloisa de Souza Lima Blotta
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Made available in DSpace on 2018-08-28T13:56:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Matos-Souza_JoseRoberto_M.pdf: 714222 bytes, checksum: c50a2f65b7d536136fad8ffc04fbdf46 (MD5) Previous issue date: 2005
Resumo: A aterosclerose é uma doença inflamatória e níveis séricos de marcadores inflamatórios como a interleucina 6 (IL-6), interleucina-18 (IL-18) e proteína C reativa (PCR) são utilizados para avaliação de pacientes em quadros de coronariopatia. No paciente com diabetes tipo 2 a aterosclerose está relacionada a um maior número de eventos como infarto e morte comparado aos pacientes sem diabetes. Com o objetivo de avaliar a resposta inflamatória nos pacientes com diabetes e eventos agudos de instabilidade coronária selecionamos primariamente dois grupos de pacientes. O primeiro grupo foi composto por pacientes ambulatoriais diabéticos com angina estável (D-SCC) e presença de coronariopatia ao estudo coronariográfico (n=36). O segundo grupo foi composto por pacientes diabéticos atendidos no Pronto Socorro com quadro de Síndrome Coronária Aguda (D-SCA) sem supradesnivelamento do ST (n=38). Como controle foram utilizados pacientes sem diabetes com SCA (n=22) e SCC (n=16). As concentrações séricas de PCR, IL-6 e IL-18 foram determinadas pelas técnicas de nefelometria (PCR) e ELISA (IL-6 e IL-18). Níveis mais elevados de IL-6 foram observados em pacientes com ou sem diabetes e SCA em relação ao grupo com SCC. Por outro lado, pacientes com diabetes e SCA apresentaram concentrações maiores de PCR em comparação aos outros grupos. Os níveis séricos de IL-18 não diferiram significativamente entre os pacientes estudados. Os resultados obtidos sugerem uma maior atividade inflamatória no paciente com quadro de instabilidade coronária. Essa atividade inflamatória, medida pela PCR, parece ser ainda mais intensa no paciente com diabetes
Abstract: Atherosclerosis has an inflammatory component already detected and serum levels of inflammatory markers as interleukin- 6 (IL-6), interleukin-18 (IL-18) and C reactive protein (CRP) are detected for the evaluation of patients with coronary disease. In patients with type 2 diabetes atherosclerosis is related to a higher number of events as infarct and death as compared to patients without diabetes. Our study aimed to determine the inflammatory response in patients with diabetes and acute events of coronary instability. First we select two groups of patients: the first group (n=36) was composed of diabetic patients with steady angina (CCS) and presence of coronary disease at coronariography. The second (n=38) was composed of patients attended at the emergency unit with diagnostic of Acute Coronary Syndrome (ACS) without ST elevation (38). The control group was formed by patients with acute (ACS, n=22 ) or chronic (CCS, n=16) coronary syndrome without diabetes. High sensitivity CRP was evaluated by nephelometry and IL-6 and IL-18 by ELISA. Higher levels of serum IL-6 were detected in patients with ACS with diabetes or not as compared to SCC. On the other hand, patients with ACS exhibited the highest serum CRP among the other groups. IL-18 concentrations were similar among the groups. The results showed a more prominent inflammatory activity in patients with coronary instability. Concerning CRP the inflammatory process was further pronounced when diabetes mellitus was also present
Mestrado
Clinica Medica
Mestre em Clinica Medica
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Zanini, Karine Andrade Oliveira. "Fatores preditivos de resposta a azatioprina em pacientes com doença de Crohn suboclusiva." Universidade Federal de Juiz de Fora, 2016. https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1305.

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Abstract:
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-28T15:21:16Z No. of bitstreams: 1 karineandradeoliveirazanini.pdf: 564422 bytes, checksum: 95992f692adb8715af66d371f3987b2f (MD5)
Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-05-02T01:12:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 karineandradeoliveirazanini.pdf: 564422 bytes, checksum: 95992f692adb8715af66d371f3987b2f (MD5)
Made available in DSpace on 2016-05-02T01:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 karineandradeoliveirazanini.pdf: 564422 bytes, checksum: 95992f692adb8715af66d371f3987b2f (MD5) Previous issue date: 2016-03-04
Introdução: Apesar dos avanços recentes no tratamento de pacientes com doença de Crohn (DC), os sintomas oclusivos e suboclusivos observados na presença de estenoses clinicamente significativas permanecem um problema clínico desafiador. Na DC, a identificação de fatores que se associam à redução do risco de cirurgia é importante. Materiais e Métodos: Neste estudo retrospectivo, avaliamos os possíveis fatores preditivos, incluindo os marcadores inflamatórios associados à redução da necessidade de intervenção cirúrgica em pacientes com DC que apresentaram o primeiro episódio de suboclusão intestinal clinicamente resolvido e tratados, subsequentemente, com azatioprina (AZA) durante três anos. Resultados: Trinta e seis pacientes com DC suboclusiva foram incluídos, dos quais, 24 não necessitaram de ressecção intestinal. Nenhum dado demográfico ou clínico associou-se com a resposta à AZA. Apenas a proteína C reativa (PCR) apresentou correlação com a eficácia da AZA. Para cada aumento de 1 mg na PCR, houve uma redução do risco de cirurgia em 8% (RR 0,92; IC 0,86-0,98; p=0,008). O grupo PCR>6 (elevada) apresentou 81% de redução de risco de cirurgia em relação ao grupo PCR<6 (OR 0,19 IC 0,05-0,64; p=0,008). Conclusões: Os pacientes que apresentaram PCR elevada tiveram uma menor taxa de cirurgia a médio e longo prazos durante a terapia com AZA. A PCR pode identificar pacientes com estenoses predominantemente inflamatórias e responsivas ao tratamento clínico.
Background: Despite recent advances in the treatment of patients with Crohn's disease (CD), occlusive and subocclusive symptoms observed in the presence of clinically significant stenosis remains a challenging clinical problem. In inflammatory bowel diseases (IBD), the identification of factors associated with reduced risk of surgery in this context is important. Materials and methods: In this retrospective study, we evaluated the possible predictive factors, including inflammatory markers associated with reduced need for surgical intervention in patients with CD who presented the first episode of clinically solved subocclusion and treated subsequently with azathioprine (AZA) for three years. Results: Thirty-six patients with subocclusive CD were included, of these, 24 has not required bowel resection. No demographic or clinical data associated with the response to AZA. Only C reactive protein (CRP) was correlated with the effectiveness of AZA. For each increase of 1 mg CRP, there was a reduction of surgery risk in 8% (RR 0.92, CI 0.86-0.98; P = 0.008). The CRP group> 6 (elevated) had 81% of surgery risk reduction compared to PCR group <6 (OR 0.19 CI 0.05-0.64; P = 0.008). Conclusions: Patients with elevated CRP has a lower rate of surgery in the medium and long term during therapy with AZA. CRP can identify patients with inflammatory stenosis and responsive to clinical treatment.
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Danieli, Karina. "AVALIAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO ATRAVÉS DA DETERMINAÇÃO DE PRODUTOS DA OXIDAÇÃO AVANÇADA DE PROTEÍNAS (AOPP) EM PACIENTES COM ANEMIA MICROCÍTICA E HIPOCRÔMICA." Universidade Federal de Santa Maria, 2011. http://repositorio.ufsm.br/handle/1/5927.

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Abstract:
The etiology of anemia is characterized by abnormal hemoglobin synthesis. Iron deficiency is characterized by microcytic and hipochromic red cells and low serum ferritin, being the most prevalent nutritional deficiency worldwide, responsible for iron deficiency anemia (FA). Anemia of chronic disease (ACD) is considered a clinical syndrome associated with chronic inflammation, infectious disease, neoplastic or traumatic, being the second most frequent cause of anemia. The severity of anemia correlates with the degree of pathology. Both have functional iron deficiency. The objective of this study was to evaluate hematological and inflammatory, as well as the presence of oxidative stress in patients with anemia. The blood analyzer was done by the CBC, automated hematology analyzer processed, Sysmex® (Automated Hematology Analyzer). The quantitative determination of ferritin is serum was done in IMMULITE analyzer. Levels of CRP and AOPP were performed in serum by automated Cobas MIRA® (Roche Diagnostics). Statistical analysis was performed using GraphPad Prism 5. We analyzed 70 patients with microcytic and hypochromic anemia. Of these, 29 (41.43%) were diagnosed as iron deficiency anemia and 41 (58.57%) with anemia of chronic disease. As a control group, we used samples from 44 patients with hematological parameters, serum ferritin, CRP and AOPP normal. The values of MCV, MCH and MCHC significantly lower in iron deficiency anemia. Ferritin levels showed that it can be considered both a measure of iron store as an inflammatory marker. In ACD there is increased production of inflammatory cytokines, which, in turn, increases the concentration of C-reactive protein (CRP). The results indicate that AOPP in both groups with anemia showed increased levels of this marker, which indicates the presence of oxidative stress, probably caused by increased production of free radicals and decreases in enzyme activities of the antioxidant defense system of erythrocytes.
A etiologia das anemias caracteriza-se pela síntese anormal de hemoglobina. A deficiência de ferro é caracterizada por eritrócitos microcíticos e hipocrômicos e por ferritina sérica baixa, sendo a carência nutricional mais prevalente em todo o mundo, responsável pela Anemia Ferropriva (AF). A Anemia de Doença Crônica (ADC) é considerada uma síndrome clínica, associada à inflamação crônica, doença infecciosa, traumática ou neoplásica, sendo a segunda causa mais freqüente de anemia. Ambas apresentam deficiência funcional de ferro. O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros hematológicos e inflamatórios, bem como a presença de estresse oxidativo em pacientes com anemia. A análise hematológica foi feita através do hemograma, processado em analisador hematológico automatizado, Sysmex® (Automated Hematology Analyzer). O doseamento quantitativo da ferritina no soro foi feito em analisador IMMULITE. A dosagem de Proteína C-Reativa (PCR) e de Produtos da Oxidação Avançada de Proteínas (AOPP) foram realizadas no soro através do sistema automatizado Cobas MIRA® (Roche Diagnostics). A análise estatística foi realizada através do programa GraphPad Prism 5. Foram analisados 70 pacientes portadores de anemia microcítica e hipocrômica. Destes, 29 (41,43%) foram diagnosticados como anemia ferropriva e 41 (58,57%) com anemia de doença crônica. Como grupo controle, foram utilizadas amostras de 44 indivíduos com parâmetros hematológicos, níveis de ferritina, PCR e AOPP dentro da normalidade. Os valores de VCM, HCM e CHCM foram significativamente menores na anemia ferropriva. Os níveis de ferritina revelaram que ela pode ser considerada tanto uma medida das reservas de ferro quanto um marcador inflamatório. Na ADC há aumento da produção de citocinas inflamatórias, que, por sua vez, aumenta também a concentração de PCR. Os resultados do AOPP indicam que ambos os grupos com anemia apresentaram níveis aumentados deste marcador, o que indica a presença de estresse oxidativo, provavelmente causado por aumento na produção de radicais livres e declínio das atividades das enzimas do sistema de defesa antioxidante dos eritrócitos.
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Silva, Sara Maria Oliveira da. "Proteína C reativa e doença cardiovascular." Master's thesis, [s.n.], 2015. http://hdl.handle.net/10284/5318.

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Abstract:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por uma elevada taxa de mortalidade na sociedade portuguesa. Uma das causas mais comuns das DCV é a inflamação vascular que se associa à patogénese da aterosclerose. Como forma de auxiliar a deteção das DCV e acompanhar a sua evolução, são utilizados os biomarcadores inflamatórios, que constituem uma ferramenta valiosa na avaliação do prognóstico da patologia e na terapêutica a implementar. A proteína C reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda (PFA), produzida essencialmente no fígado, pelos hepatócitos, após estimulação pelas citocinas proinflamatórias. A PCR é considerada um marcador significativo da reação inflamatória, cuja concentração não é afetada pela dieta ou variações circadianas. Esta PFA é também apontada como um importante mediador do processo de desenvolvimento da aterosclerose. A sua concentração é quantificada por métodos de alta sensibilidade (PCRas). Estes procedimentos possibilitam a identificação e diagnóstico de indivíduos com maior risco de adquirir problemas cardiovasculares, bem como o acompanhamento e a terapêutica associada à situação clínica de cada doente portador de DCV.
Cardiovascular diseases (CVD) are responsible for a high rate of mortality in Portuguese society. One of the most common causes of CVD is vascular inflammation which is associated to the pathogenesis of atherosclerosis. As a way to assist the detection of CVD and monitor its evolution, are used inflammatory biomarkers, which constitute a valuable tool in evaluating the prognosis of pathology and therapy implement. The C-reactive protein (CRP) is an acute phase protein (APP), produced mainly in the liver by hepatocytes, after stimulation by cytokines pro-inflammatory. CRP is considered a significant marker of inflammatory reaction, since it is not affected by diet or circadian variations. This APP is also pointed as an important mediator of the atherosclerosis development. Its concentrations can be quantified by high sensitivity methods (hs-CRP). These procedures enable the identification and diagnosis of individuals with increased risk of acquiring cardiovascular problems, as well as monitoring and therapy associated with clinical situation of each patient bearer of CVD.
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Oliveira, Vanessa Martins de. "Biomarcadores na sepse : proteína C reativa e procalcitonina." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2016. http://hdl.handle.net/10183/148096.

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Abstract:
Sepse é um importante problema de saúde pública, uma vez que seu tratamento gera altos custos a um sistema de saúde já sobrecarregado. É uma síndrome de alta mortalidade e morbidade que afeta, em geral, pacientes jovens com plena capacidade produtiva. A identificação e o tratamento precoce desta síndrome reduzem a morbimortalidade, assim como o custo. A proteína C reativa (PCR) e a procalcitonina (PCT) são bem estudadas como ferramentas para diagnóstico de infecção bacteriana em imunocompetentes, mas seu uso como ferramenta diagnóstica ainda não está estabelecido em pacientes imunossuprimidos. Portanto, a proposta deste estudo é avaliar a acurácia diagnóstica destes biomarcadores, em pacientes críticos imunossuprimidos (vírus da imunodeficiência adquirida  HIV positivos, portadores de tuberculose (TBC), cirróticos e transplantados). Como o uso da proteína C ainda não está estabelecido, a primeira questão de pesquisa investigou seu potencial diagnóstico quando comparado ao teste padrão (cultural). O segundo artigo comparou a PCR com a PCT. Para isto foram realizados dois artigos de revisão sistemática com metanálise. O primeiro artigo comparou a acurácia em determinar infecção bacteriana em imunossuprimidos da PCR ao teste padrão-ouro (as culturas). A primeira revisão incluiu 1.418 pacientes e demonstrou uma boa acurácia da PCR como biomarcador no diagnóstico de infecção bacteriana, apresentando sensibilidade de 69% e especificidade de 76% com uma área sob a curva (AUC) de 0,77. Os resultados encontrados são similares aos da literatura para imunocompetentes,(3) sensibilidade de 75%, especificidade de 67% e Área Sob a Curva Receiver Operating Characteristic (AUROC) de 0,92. Quando a PCT foi comparada com a PCR, ambos os biomarcadores mostraram acurácia moderada na utilização como ferrramenta de diagnóstico de infecção bacteriana, com um diagnóstico da razão de chances (DOR) de 7,24 (95% CI (2,83-14,60) para PCT e de 5,56 (95% CI (5,21-10,30) para PCR. A PCT e a PCR apresentaram sensibilidade de 69% e 68% e uma especificidade de 75% e 71%, respectivamente. Ambas mostraram resultados semelhantes, podendo ser utilizadas no diagnóstico de sepse em imunossupressos.
Sepsis is a major public health problem, since its treatment generates high costs, a health system already overburdened. A high mortality and morbidity syndrome affects, in general, young patients with full production capacity. The identification and early treatment of this syndrome reduce morbidity and mortality as well as the cost. C-reactive protein (CRP) and procalcitonin (PCT) are well studied as tools for diagnosis of bacterial infection in immunocompetent patients, but its use as a diagnostic tool is not yet established in immunocompromised patients. Therefore, the purpose of this study is to evaluate the diagnostic accuracy of these biomarkers in immunosuppresses critical patients (human immunodeficiency virus, cirrhotic and transplant). As the use of the c protein is not yet established, the first research question investigated their diagnostic potential when compared to the pattern (cultural). The second article compared to CRP and PCT. For this, there were two articles of a systematic review and meta-analysis. The first article compared the accuracy in determining bacterial infection in immunosuppresses of CRP to the gold standard (cultures). Our first review included 1,418 patients and showed good accuracy of CRP as a biomarker for the diagnosis of bacterial infection presenting a sensibility of 69% and 76% specificity with an area under the curve (AUC) 0.77. The results are similar to those found in the literature for immunocompetent,(3) sensitivity 75%, specificity of 67% and Area Under the Receiver Operating Characteristic Curve (AUROC): 0.92. When the PCT was compared with PCR, both biomarkers showed a moderately accurate for use as tool diagnostic bacterial infection with a Odds ratio diagnostic (DOR) 7.24 (95% CI (2.83-14.60) and PCT to 5:56 (95% CI (5.21-10.30) for CRP. the PCT and CRP had a sensitivity of 69% and 68% and a specificity of 75% and 71%, respectively. Both showed similar results may be used in the diagnosis of sepsis in immunosuppression.
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Maria, Lucena de Barros Isly. "Valor prognóstico da proteína C-reativa na angina instável." Universidade Federal de Pernambuco, 2004. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7141.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7994_1.pdf: 1829845 bytes, checksum: 18afe76a186aec33cf9aa06b9e7a2aa5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004
Importantes avanços no entendimento da fisiopatologia da aterosclerose ressaltam a contribuição dos mecanismos inflamatórios. A elevação nas concentrações de proteína C-reativa (PCR), tem sido associada com alto risco de doença cardiovascular. Neste estudo, avaliaram-se os níveis de proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) durante o internamento hospitalar, como fator prognóstico de eventos adversos combinados, definidos como morte, infarto agudo do miocárdio (IAM), angina refratária e necessidade de revascularização miocárdica de urgência, em pacientes admitidos com angina instável (AI), no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), de agosto a dezembro de 2003. Determinações plasmáticas de PCR-as (método nefelométrico- Dade Behring Inc.) foram realizadas em 55 pacientes admitidos com dor torácica do tipo isquêmica, em repouso. Foram excluídos do estudo os pacientes que apresentaram os seguintes critérios: níveis de PCR-as >10mg/L, IAM com supradesnivelamento do segmento ST, bloqueios avançados de condução, elevação da creatinofosfoquinase (CPK) e ou da fração MB da creatinofosfoquinase (CK-MB), choque cardiogênico, doenças inflamatórias, câncer, miocardiopatias, valvulopatias e fração de ejeção <40%. Os níveis de PCR-as acima de 3,0 mg/L foram considerados elevados e se estivessem abaixo ou igual a 3,0 mg/L aceitos como valores normais. Dos 55 pacientes admitidos com AI, 27 (49%) permaneceram no estudo. A idade variou de 43 a 81 anos, com média de 60,1 anos (desvio padrão = 9,5 anos). A distribuição por sexo não alcançou diferença estatisticamente significante. Os níveis da PCR foram normais em 10 (37%) e elevados em 17 (62,9%) dos 27 pacientes incluídos no estudo. Onze pacientes (40,7%) foram acometidos por algum tipo de evento adverso. Ocorreram eventos adversos combinados em três pacientes (30%) no grupo com PCR normal e em oito pacientes (47,1%) no grupo com PCR elevada. Os pacientes com angina instável e valores de PCR-as elevados, na admissão hospitalar, apresentaram um número maior de eventos adversos combinados que os com PCR-as normal, embora esta diferença não tenha alcançado significância estatística (p = 0,448)
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Camargo, Nelmara [UNESP]. "Estudo tranversal e longitudinal da associação entre asma e proteína C reativa: interferência da obesidade nos valores da proteína C reativa em asmáticos." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2008. http://hdl.handle.net/11449/92121.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-19Bitstream added on 2014-06-13T20:14:14Z : No. of bitstreams: 1 camargo_n_me_botfm.pdf: 598476 bytes, checksum: e7103e74020437265a588bd6871b092e (MD5)
Considerando que a asma é uma doença inflamatória crônica e sistêmica das vias aéreas, que a Proteína C Reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda marcadora de inflamação sistêmica e que a obesidade é uma doença inflamatória sistêmica, foram realizados diversos estudos com os seguintes objetivos: 1) verificar os valores séricos da PCR em asmáticos e associá-los com o grau de obstrução e de inflamação das vias aéreas; 2) realizar avaliação seriada da PCR em asmáticos e 3) verificar a influência do índice massa corpórea (IMC) nos níveis séricos da PCR em asmáticos. Foi realizado um estudo transversal com 50 asmáticos controlados e 30 indivíduos não asmáticos, no quais foram feitos história clínica, exame físico, mensuração do pico de fluxo expiratório (PFE), medidas antropométricas, escarro induzido para estudo citológico e coleta de sangue periférico para dosagem da PCR ultra-sensível. Os achados mostraram níveis elevados da PCR em asmáticos (3,7 versus 0,5 mg/L), mas não houve correlação entre valores da PCR, do PEF e da celularidade do escarro. Foram realizados dois estudos longitudinais: o primeiro, com 32 asmáticos com corticoterapia sistêmica por 15 dias e o segundo com o acompanhamento de nove pacientes, por três meses. Em ambos os estudos, observou-se uma redução estatisticamente significante dos valores médios da PCR (3,6 versus 1,4 e 14,1 versus 6,4 mg/L) e do número da quantidade de eosinófilos no escarro (1+ versus 0 e 2+ versus 1+), durante o período que os pacientes receberam corticóide oral, ainda com valores significativamente mais elevados do que em não asmáticos. Não foi observada correlação entre valores da PCR, do PEF e da celularidade do escarro. Finalmente, em outro estudo transversal verificou-se a interferência da obesidade sobre os níveis séricos da PC...
Considering that asthma is a chronic inflammatory and systemic disease of the airways, that C Reactive Protein (CRP) is an acute phase marker protein of systemic inflammation, and that obesity is an inflammatory system disease, studies were made with the following objectives: 1) evaluate serum CRP values in asthmatics and associate them with airway obstruction and inflammation levels; 2) perform serum CRP evaluation in asthmatics; and 3) analyse the influence of body mass index (BMI) on serum CRP levels in asthmatics. A transverse study was performed with 50 controlled asthmatics and 30 non-asthmatic individuals, with clinical history, physical examination, peak expiration flow (PEF) and anthropometric measurements, mucus induced for cytological study, and peripheral blood sample for ultra sensitive CRP levels. Findings showed elevated CRP levels is asthmatics (3.7 vs 0.5mg/L), but no correlation between CRP and PEF values and mucus cellularity. Two longitudinal studies were performed: the first with 32 asthmatics on systemic corticoid treatment for 15 days, and the second accompanying nine patients for three months. Both studies showed statistically significant reductions in mean CRP values (3.6 vs 1.4 and 14.1 vs 6.4mg/L) and in number of mucus eosinophils (1+ vs 0, and 2+ vs 1+) during the period when patients received oral corticoids, but still with significantly higher values than non-asthmatics. There was also no correlation between CRP and PEF values and mucus cellularity. Finally another transverse study showed interference from obesity on serum CRP levels in asthmatics, comparing five groups: 1) obese asthmatics, 2) overweight asthmatics, 3) non-obese asthmatics, 4) non asthmatic obese individuals, e 5) non asthmatic non-obese individuals (normal controls). Results showed that CRP values are significantly higher in obese than nonobese asthmatics (5.5 vs 0.8)... (Complete abstract click electronic access below)
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Camargo, Nelmara. "Estudo tranversal e longitudinal da associação entre asma e proteína C reativa : interferência da obesidade nos valores da proteína C reativa em asmáticos /." Botucatu : [s.n.], 2008. http://hdl.handle.net/11449/92121.

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Orientador: Thaís Helena Abrahão Thomaz Queluz
Banca: Newton key Hokama
Banca: Elcio dos Santos Oliveira Vianna
Resumo: Considerando que a asma é uma doença inflamatória crônica e sistêmica das vias aéreas, que a Proteína C Reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda marcadora de inflamação sistêmica e que a obesidade é uma doença inflamatória sistêmica, foram realizados diversos estudos com os seguintes objetivos: 1) verificar os valores séricos da PCR em asmáticos e associá-los com o grau de obstrução e de inflamação das vias aéreas; 2) realizar avaliação seriada da PCR em asmáticos e 3) verificar a influência do índice massa corpórea (IMC) nos níveis séricos da PCR em asmáticos. Foi realizado um estudo transversal com 50 asmáticos controlados e 30 indivíduos não asmáticos, no quais foram feitos história clínica, exame físico, mensuração do pico de fluxo expiratório (PFE), medidas antropométricas, escarro induzido para estudo citológico e coleta de sangue periférico para dosagem da PCR ultra-sensível. Os achados mostraram níveis elevados da PCR em asmáticos (3,7 versus 0,5 mg/L), mas não houve correlação entre valores da PCR, do PEF e da celularidade do escarro. Foram realizados dois estudos longitudinais: o primeiro, com 32 asmáticos com corticoterapia sistêmica por 15 dias e o segundo com o acompanhamento de nove pacientes, por três meses. Em ambos os estudos, observou-se uma redução estatisticamente significante dos valores médios da PCR (3,6 versus 1,4 e 14,1 versus 6,4 mg/L) e do número da quantidade de eosinófilos no escarro (1+ versus 0 e 2+ versus 1+), durante o período que os pacientes receberam corticóide oral, ainda com valores significativamente mais elevados do que em não asmáticos. Não foi observada correlação entre valores da PCR, do PEF e da celularidade do escarro. Finalmente, em outro estudo transversal verificou-se a interferência da obesidade sobre os níveis séricos da PC... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: Considering that asthma is a chronic inflammatory and systemic disease of the airways, that C Reactive Protein (CRP) is an acute phase marker protein of systemic inflammation, and that obesity is an inflammatory system disease, studies were made with the following objectives: 1) evaluate serum CRP values in asthmatics and associate them with airway obstruction and inflammation levels; 2) perform serum CRP evaluation in asthmatics; and 3) analyse the influence of body mass index (BMI) on serum CRP levels in asthmatics. A transverse study was performed with 50 controlled asthmatics and 30 non-asthmatic individuals, with clinical history, physical examination, peak expiration flow (PEF) and anthropometric measurements, mucus induced for cytological study, and peripheral blood sample for ultra sensitive CRP levels. Findings showed elevated CRP levels is asthmatics (3.7 vs 0.5mg/L), but no correlation between CRP and PEF values and mucus cellularity. Two longitudinal studies were performed: the first with 32 asthmatics on systemic corticoid treatment for 15 days, and the second accompanying nine patients for three months. Both studies showed statistically significant reductions in mean CRP values (3.6 vs 1.4 and 14.1 vs 6.4mg/L) and in number of mucus eosinophils (1+ vs 0, and 2+ vs 1+) during the period when patients received oral corticoids, but still with significantly higher values than non-asthmatics. There was also no correlation between CRP and PEF values and mucus cellularity. Finally another transverse study showed interference from obesity on serum CRP levels in asthmatics, comparing five groups: 1) obese asthmatics, 2) overweight asthmatics, 3) non-obese asthmatics, 4) non asthmatic obese individuals, e 5) non asthmatic non-obese individuals (normal controls). Results showed that CRP values are significantly higher in obese than nonobese asthmatics (5.5 vs 0.8)... (Complete abstract click electronic access below)
Mestre
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Moreno, Marcelo Spegiorin. "Proteína C-reativa como marcador de evolução da pneumonia nosocomial." Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, 2011. http://bdtd.famerp.br/handle/tede/189.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marcelospegiorinmoreno_tese.pdf: 1082572 bytes, checksum: d3881298debccf50a2a1f76433f765a4 (MD5) Previous issue date: 2011-02-24
Resumo:Introdução: Pneumonias adquiridas no hospital (PAH) e pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM) são complicações frequentes e importantes causas de aumento da morbidade, mortalidade e dos custos. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar o valor prognóstico da dosagem seriada da PCR nos pacientes com pneumonia nosocomial (PN). Casuística e Método: Estudo prospectivo e observacional, conduzido em uma UTI de 24 leitos em um hospital terciário. Pacientes com PN, incluindo pacientes não ventilados e pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica foram incluídos. Dosagens diárias da PCR e cálculo da Taxa da PCR (TPCR) eram realizadas do dia da prescrição do antibiótico (D0) até o décimo dia. Pacientes foram classificados de acordo com a TPCR em 2 grupos: boa resposta (TPCR < 0,67 no D10) e má resposta (não-resposta ou resposta bifásica - TPCR 0,67 no D10). Resultados: Cento e cinquenta e cinco pacientes com PN foram avaliados e 64 foram incluídos. O grupo má resposta (n= 34) teve uma taxa de mortalidade geral de 53% em comparação a 20% no grupo boa resposta (n= 30) (RR = 2,65; IC 95%, 1,21-5,79, p = 0,01). Diferenças significantes entre os xii dois grupos foram encontradas a partir do Dia 4 (p= 0,01). A adequacidade da antibioticoterapia foi muito menor no grupo má resposta em comparação ao grupo boa resposta, 14,3% vs 66,7% (p = 0,008), respectivamente. Conclusão: Dosagens seriadas de PCR e a análise da cinética da TPCR são úteis no seguimento de pacientes com pneumonia nosocomial.
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Contu, Paulo de Carvalho. "Expressão imunoistoquímica da proteína C reativa no adenocarcinoma de reto." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2008. http://hdl.handle.net/10183/13421.

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Abstract:
O possível envolvimento da inflamação na carcinogênese colorretal tem potenciais implicações prognósticas, preventivas e terapêuticas. Foi investigado, através de imunoistoquímica, se a proteína C reativa (PCR) é expressa em adenocarcinoma retal primário humano, e avaliada sua relação com achados clínico-patológicos. Acúmulo celular de PCR foi observado em 65 (71%) de 91 pacientes com adenocarcinoma de reto e em todos os 22 controles (p<0,01). Nenhuma diferença significativa foi observada referente aos fatores clínico-patológicos ou taxas de sobrevida, mas uma correlação linear entre a proporção de positividade da PCR e o estágio de Dukes-Turnbull foi observada (p=0,005). Estes dados sugerem que a PCR pode desempenhar um papel na carcinogênese retal, mas parece não afetar o prognóstico. Estudos adicionais são necessários em amostras populacionais maiores.
The possible involvement of inflammation on colorectal carcinogenesis has potential prognostic, preventive and therapeutic implications. We investigated immunohistochemically whether C-reactive protein (CRP) is expressed in human primary rectal adenocarcinoma and assessed its relationship with clinicopathological findings. Cell accumulation of CRP was observed in 65 (71%) out of 91 patients with adenocarcinoma of the rectum and in all 22 control cases (p<0.01). No significant difference was observed with regard to clinicopathological features or survival rates, but a linear correlation between the positivity proportion of CRP and Dukes-Turnbull stage (p=0.005) was observed. These data suggest that CRP might play a role in rectal carcionogenesis, but seems to not affect prognosis. Additional studies are warranted in larger population samples.
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Moreira, Andreia da Silva. "Proteína C-reativa ultrassensível e fatores de risco cardiovascular em idosos." Universidade Estadual da Paraíba, 2015. http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3005.

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Abstract:
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-04-11T13:04:09Z No. of bitstreams: 1 PDF - Andreia da Silva Moreira.pdf: 41166731 bytes, checksum: dc2b7e8c7bfbea69b9f60eeb36e9f20b (MD5)
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Made available in DSpace on 2018-04-23T20:26:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Andreia da Silva Moreira.pdf: 41166731 bytes, checksum: dc2b7e8c7bfbea69b9f60eeb36e9f20b (MD5) Previous issue date: 2015-08-28
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
Objective: To investigate the association between the elevated High-Sensitivity C-Reactive Protein (hs-CRP) and cardiovascular risk factors in elderly registered in the Family Health Strategy (FHS) of Campina Grande-PB. Material and methods: Cross-sectional study of home-based primary data collection, carried out with the elderly of both sexes. The variables analysed were: sociodemographic, anthropometric indexes, lifestyle habits, lipid fractions, glucose, blood pressure, number of chronic diseases mentioned, family history of myocardial infarction and hs-CRP. To identify associated factors, simple and multiple regression logistic analyses were performed using the SPSS 22. It was also estimated cardiovascular risk by Framingham risk score and risk reclassification performed according to the presence of elevated hs-CRP. Results: 125 elderly were evaluated (62.4% women) with a mean age of 69.71 years (SD ± 7.97). The prevalence of elevated hs-CRP was 49.6%. In the final model, a elevated hs-CRP was associated with low HDL-c (OR = 2.63; 95% CI: 1.06 to 6.52), overweight / obesity (OR = 3.07, 95% CI 1.12 to 8.45), high total cholesterol (OR = 2.65; 95% CI 1.06 to 6.67), and marital status without a partner (OR = 3.23, 95% CI 1.14 to 9.18). In the analysis of the influence of hs-CRP in the reclassification of perceived risk, 124 elderly (62.1 % female) were evaluated and cardiovascular risk was predominantly high in men (85.1 %) and women (79.2%). Of the 22 elderly classified at intermediate risk by traditional score, 9 (7,2%) who had elevated hs-CRP were reclassified as high risk. Conclusion: The low HDL- c, overweight/obesity and high total cholesterol were associated with high hs-CRP and the addition thereof to the Framingham score moderately increased the prediction of cardiovascular risk among the elderly. The measurement of hs-CRP can assist in early detection and primary and secondary prevention of cardiovascular disease.
Objetivo: Verificar a associação entre a Proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us) elevada e fatores de risco cardiovascular em idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) de Campina Grande-PB. Material e métodos: Estudo transversal, de base domiciliar com coleta de dados primários, realizado com idosos de ambos os sexos. As variáveis analisadas foram: sociodemográficas, indicadores de obesidade, hábitos de vida, frações lipídicas, glicemia, pressão arterial, número de doenças crônicas referidas, história familiar de infarto agudo do miocárdio e PCR-us. Para identificação dos fatores associados, foram realizadas análises de regressão logística simples e múltipla, por meio do SPSS 22. Foi estimado ainda o risco cardiovascular pelo escore de risco de Framingham e realizada a reclassificação de risco de acordo com a presença da PCR-us elevada. Resultados: Foram avaliados 125 idosos (62,4% mulheres), com média etária de 69,71 anos (DP ± 7,97). A prevalência de PCR-us elevada foi de 49,6%. No modelo final, a PCR-us elevada esteve associada ao HDL-c baixo (OR=2,63; IC95% 1,06–6,52), ao sobrepeso/obesidade (OR=3,07; IC95% 1,12–8,45), ao colesterol total elevado (OR= 2,65; IC95% 1,06–6,67), e ao estado civil sem companheiro (OR=3,23; IC95% 1,14–9,18). Na análise da influência da PCR-us na reclassificação do risco estimado, 124 idosos (62,1% do sexo feminino) foram avaliados e o risco cardiovascular foi predominantemente alto em homens (85,1%) e mulheres (79,2%). Dos 22 idosos classificados em risco intermediário pelo escore tradicional, 9 (7,2%) que apresentavam PCR-us elevada foram reclassificados para o alto risco. Conclusão: O HDL-c baixo, o sobrepeso/obesidade e o colesterol total elevado estiveram associados à PCR-us elevada e a adição da mesma ao escore de Framingham promoveu um discreto aumento no risco cardiovascular entre os idosos. A mensuração da PCR-us pode auxiliar na detecção precoce e prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares.
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Marques-santos, Celi. "Proteína C reativa na deficiência isolada monogênica do hormônio de crescimento." Universidade Federal de Sergipe, 2006. https://ri.ufs.br/handle/riufs/3902.

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Abstract:
The present research has the objective to determinate the seric PCR concentrations in the monogenic isolated deficiency of the growth hormone (DIGH), test the hypothesis that DIGH is associated to the exacerbation of the inflammatory profile, identify the PCR elevation predictors, and evaluate the existence of an association between PCR and premature atherosclerosis. The growth hormone (GH) has as its main function the post-natal longitudinal growth; it interferes in the bone apposition, muscle mass growth, opposes to the action of insulin in the carbohydrates and lipids metabolism, and, in the cardiovascular system, helps the vascular and myocardial remodeling. IGF-I, GH primary mediator, plays a fundamental role in the growth regulation, cellular apoptosis and differentiation. The GH/IGF-I axis acts in the resistance to insulin and phenotypical expression of cardiovascular risk factors, associated to metabolic syndrome. IGF-I avoids the endothelial dysfunction, causes the increase of sensitivity to insulin, and avoids post-prandial dyslipidemia, besides presenting anti-inflammatory and anti-apoptotic activities. The decrease of IGF-I is associated to premature atherosclerosis and high cardiovascular risk. IGF-I role is controversial and its increase is related to the premature atherosclerosis in carotids. The deficiency of GH is associated to the increase of cardiovascular and brain vascular mortality. The inflammation plays an essential role in the atherosclerosis physiopathology from its initial phase up to atherotrombotic events in acute coronary syndromes. C - reactive protein, acute phase reagent of the inflammation, is produced by the liver, due mainly to the interleukin-6 stimulus. As a predictor and a mediator of atherosclerosis, among all circulating inflammatory markers, it is the most stable, the most studied and the one which presented the most constant relationship to future cardiovascular risk in various clinical situations, including asymptomatic individuals. In Itabaininha, Sergipe state we described a population with DIGH, with extremely low levels of IGF-I, high LDL-c and systolic arterial pressure and central obesity, a cluster of risk factors, highly susceptible to atherosclerosis ideal to this research. From this population, eighteen individuals were studied, eight male and ten female, with an average age of 45, compared to a control group composed of twenty individuals of the same region. After the clinical and metabolic characteristics were analyzed, the most relevant results were: PCR showed a meaningful difference between the groups (4,9 mg/l (4,7) vs 1,4 mg/l (2,2)); and IGF-I extremely low (1,0 ng/ml (1,0) vs 164,0 ng/ml (135,0)). The group predicts that PCR is independent from the other metabolic variables (R² = 0, 42), and that IGF-I is the main responsible for the increase of PCR in the DIGH. No association between PCR and the intimatemedia thickness of the carotids could be observed. Conclusion: it was demonstrated that the DIGH present high levels of PCR when compared to the control group; the variable group predicts this variation and IGF-I is the main responsible for the PCR variability. High PCR is not associated to premature atherosclerosis in this high risk differentiated group.
Esta pesquisa demonstra de forma original o grau de inflamação relacionado à deficiência isolada monogênica do hormônio de crescimento (DIGH) através da determinação das concentrações plasmáticas da proteína C reativa (PCR), testa a hipótese de a DIGH estar associada à exacerbação do perfil inflamatório, identifica os preditores da elevação da PCR e avalia a associação de inflamação com aterosclerose precoce. O hormônio de crescimento (GH) tem como função principal, o crescimento longitudinal pós-natal; interfere na aposição óssea, crescimento da massa muscular, opõe-se à ação da insulina no metabolismo dos carboidratos e lipídios e, no aparelho cardiovascular, atua no remodelamento miocárdico e vascular. A sua deficiência está associada ao aumento de mortalidade por doenças cardio e cérebro vasculares. O IGF-I, mediador primário do GH, desempenha papel fundamental na regulação do crescimento, diferenciação e apoptose celular. O eixo GH/IGF-I interfere quanto à resistência à insulina e na expressão fenotípica dos fatores de risco cardiovasculares, associados à síndrome metabólica. O IGF-I evita a disfunção endotelial, promove o aumento da sensibilidade à insulina previne a dislipidemia pós-prandial, além de possuir atividade anti-inflamatória e antiapoptótica. A diminuição do IGF-I está associada à aterosclerose prematura e elevado risco cardiovascular. O papel do IGF-I é controverso e o seu aumento está associado ao aparecimento precoce de aterosclerose em carótidas. A inflamação exerce papel fundamental na fisiopatologia da aterosclerose. A PCR, reagente de fase aguda da inflamação é produzida pelo fígado, em decorrência principalmente do estímulo da interleucina-6. Entre os marcadores inflamatórios circulantes, é a mais estável, a mais estudada e a que apresentou relação mais constante com o risco cardiovascular futuro em diversas situações clínicas, incluindo indivíduos assintomáticos; A PCR é considerada preditora e mediadora da aterosclerose. Em Itabaianinha, Sergipe, foi descrita uma população com DIGH, níveis extremamente baixos de IGF-I, LDL e pressão arterial sistólica elevados, obesidade central, portanto, uma população com múltiplos fatores de risco, altamente susceptível à aterosclerose. Este estudo inseriu 18 indivíduos DIGH, oito do sexo masculino e dez do feminino, idade média de 45 anos, e 20 controles (CO) da mesma região. Analisadas as características clínicas e metabólicas, o grupo DIGH apresentou PCR de (4,9 mg/l (4,7) vs controles (CO) 1,4 mg/l (2,2) com importante diferença significativa (p<0,0001); o IGF-I dos DIGH foi extremamente baixo, 1,0 ng/ml (1,0) vs 164,0 ng/ml (135,0) dos CO, p< 0,0001. O grupo é que prediz ser a PCR independente das outras variáveis metabólicas (R2 = 0,42) e o IGF- I é o principal responsável pelo aumento da PCR nos DIGH. Não houve nenhuma relação de associação entre a PCR e a espessura média-íntima das carótidas do DIGH. Conclusão: ficou demonstrado que os DIGH apresentam níveis muito elevados de PCR que denota um perfil inflamatório exacerbado; o grupo é que prediz esta variação e, o IGF-I é o principal responsável pelo variabilidade da PCR. A PCR elevada na DIGH não está associada à aterosclerose precoce.
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CARVALHO, Cleyton Charles Dantas. "Avaliação da proteína C reativa, fibrinogenio e leucograma em cadelas com piometra." Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2008. http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5305.

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Abstract:
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-08-12T13:34:01Z No. of bitstreams: 1 Cleyton Charles.pdf: 151151 bytes, checksum: 0991e7b76727fc161d5e8b39c0e7b255 (MD5)
Made available in DSpace on 2016-08-12T13:34:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cleyton Charles.pdf: 151151 bytes, checksum: 0991e7b76727fc161d5e8b39c0e7b255 (MD5) Previous issue date: 2008-02-28
To evaluate the profile of blood fibrinogen, serum C-reactive protein (CRP) and leukogram, besides checking the possible correlations loved these indicators laboratory in bitches clinically healthy and without pyometra, two groups were formed, one without pyometra (n = 15) and another with pyometra (n = 30). Collection of blood was obtained by venous puncture to obtain serum, plasma and whole blood, which are used in determining the variables. The quantitative PCR was determined by ultra-sensitive turbidimetric method. It was observed that the total number of leukocytes, metamyelocytes, band cells, segmented neutrophils, lymphocytes, and monocytes, in addition to fibrinogen and CRP were higher for the group of animals with pyometra, while the values of eosinophils were lower for the same group. High positive correlation was observed between CRP and fibrinogen and the latter with parameters of leukogram. It can be concludedthat leukocytes analysis of fibrinogen and C-reactive protein may be recommended as coadjutants examination in the diagnosis of the inflammatory process of bitches with pyometra. Judging by the ease and practicality of holding these different tests, it is recommended the fibrinogen followed by PCR for the clinical diagnosis of this condition.
Com o objetivo de avaliar o perfil sanguíneo do fibrinogênio, da proteína C reativa (PCR) e do leucograma, além verificar as possíveis correlações entre estes indicadores clínicos em cadelas clinicamente sadias e com piometra, foram constituídos dois grupos, sendo um sem piometra (n= 15) e outro com piometra (n=30). Coleta de sangue foi obtida por venopunção, para obtenção de soro, plasma e sangue total, sendo estes utilizados na determinação das variáveis. A PCR quantitativa foi determinada pelo método ultra-sensível turbidimétrico. Observou-se que o número total de leucócitos, metamielócitos, bastonetes, neutrófilos segmentados, linfócitos e monócitos, além do fibrinogênio e PCR foram maiores para o grupo de animais com piometra, enquanto que os valores de eosinófilos foram menores para este mesmo grupo. Alta correlação positiva foi observada entre o fibrinogênio e PCR e este último com parâmetros do leucograma. Pode-se concluir que análises leucométrica, do fibrinogênio e proteína C reativa podem ser recomendadas como exames coadjuvantes no diagnóstico do processo inflamatório de cadelas com piometra. Julgando-se pela facilidade e praticidade da realização destes diferentes testes, recomenda-se o fibrinogênio seguido da PCR para o diagnóstico desta condição clínica.
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Werle, Berenice Maria. "Relação entre grau de estenose coronariana e níveis de proteína C reativa hipersensível." Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2005. http://hdl.handle.net/10923/4363.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000380548-Texto+Completo-0.pdf: 266524 bytes, checksum: a46413371cdc9f2cd8ff77f42e6f29db (MD5) Previous issue date: 2005
Background: From the example of dislipidemics, which is one of the main cardiovascular risk factors, C-reactive protein (CRP) was recently identified as a cardiovascular event predictor. However, the relation between the anatomic gravity of the coronary artery disease (CAD) defined by angiography and the CRP levels or lipids in subjects with chronic stable angina is not well established. Methods: Observational transversal study that evaluated 138 subjects with stable angina, submitted to cardiac catheterism, compared anatomic gravity of CAD with hipersensitive CRP and lipids levels. And experienced and blind to laboratory results hemodynamicist evaluated the angiographic data. The anatomic gravity was quantified by the use of a score (0-12 points) that bestowed 1 point for each vase with stenosis >50% (0-3 points) and additional points considering the greater stenosis of each vase (0= no stenosis; 1= <50%; 2= 50-75%; 3= >75%). The subjects were classified in three groups: A group= score from 0 to 3; B group= score from 4 to 7; C group= >7.Results: Mean age was 56,9 years old ±11,3 years and 51% were female. 72 subjects were allocated to A group , 21 to B group and 45 to C group. A direct relation between the angiographic CAD and age (p=0,005) and trigliceride levels (p=0,018) was observed. There was no association with total cholesterol levels (p=0,13) or CRP (p=0,94). There was a tendency of inverse relation with the HDL levels (p=0,009). Conclusion: CRP levels do not present relation with the presence and severity of the CAD evaluated by angiography in subjects with chronic stable angina. More research will be necessary to evaluate the role of HDL on CAD.
Introdução: Dislipidemia é um importante fator de risco modificável para evento coronariano mas muitos eventos ocorrem em pessoas com níveis de lípides normais que aparentemente teriam risco clínico baixo. Novos fatores de risco para doença coronariana foram definidos, entre eles a dosagem sérica de proteína C reativa hipersensível (hs-CRP). Angiografia coronariana é o padrão ouro para o diagnóstico anatômico de doença coronariana e tem sido utilizada para avaliação de pacientes que sofreram eventos agudos ou que necessitam manejo clínico mais adequado. Objetivos: Estabelecer a relação entre o grau de estenose coronariana e os níveis de hs-CRP. Analisar a correlação entre fatores de risco clássicos e grau de estenose coronariana. Material e métodos: Neste estudo transversal foram incluídos pacientes submetidos a cateterismo cardíaco eletivo no Serviço de Hemodinâmica do Hospital São Lucas da PUCRS, com avaliação dos resultados obtidos e dos níveis de hs-CRP e de lipídios dosados.Resultados: Foram avaliados 138 pacientes (70 mulheres e 68 homens, idade média de 56,9 +/- 11,3 anos) submetidos a angiografia coronariana, avaliada por um profissional experiente cegado para outros dados do estudo, de acordo com 2 escores: escore de vaso (0-3 pontos para 0-3 vasos com doença coronariana) e escore de estenose (0-3 pontos; 0 = s/ lesões, 1 = estenose 1-49%; 2 = 50-74%; 3 = >75%). De acordo com o escore total obtido, foram encontrados 72 pacientes sem doença ou com doença arterial coronariana mínima (grupo A, escore 0-3), 21 pacientes com doença moderada (grupo B, escore 4-7) e 45 pacientes com doença severa (grupo C, >7). Foi analisada a correlação entre esses grupos e os níveis de hs-CRP, colesterol total, HDL colesterol, triglicerídeos e a idade. Pacientes com idade mais avançada apresentaram escore mais elevado (p=0,005). Não houve significância estatística com relação aos níveis de colesterol total e de PCR e houve relação inversa com níveis de HDL colesterol (p=0,095) e triglicerídeos (p=0,018). Conclusão: Os fatores de risco clássicos demonstraram relação com severidade da doença coronariana (idade, HDL colesterol e triglicerídeos). Os níveis de hs-CRP demonstraram associação com a presença mas não com a severidade da doença arterial coronariana de acordo com a angiografia coronária.
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Egert, Daniela Faccin. "Relação da proteína C-reativa e disfunção muscular na doença pulmonar obstrutiva crônica." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2012. http://hdl.handle.net/10183/78492.

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Abstract:
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões com consequências sistêmicas. A espirometria parece não ser suficiente para acompanhamento das alterações sistêmicas, que pode ser auxiliada por marcadores sanguíneos de inflamação. Não há consenso sobre a participação da proteína Creativa (PCR) nesse processo. Objetivo: Nosso objetivo foi verificar a relação entre a PCR, como marcador inflamatório, e as alterações musculares sistêmicas da doença: qualidade de vida, capacidade funcional, força muscular respiratória e periférica em pacientes portadores de DPOC. Métodos: Foram avaliados sessenta e dois pacientes não internados com doença pulmonar obstrutiva crônica estável, mediante a determinação da pressão inspiratória máxima (PI máx.), pressão expiratória máxima (PE máx.), teste de caminhada de seis minutos (TC6), dinamometria de membros superiores, função pulmonar à espirometria, manovacuometria, questionário de qualidade de vida do Hospital Saint George (SGRQ) e PCR. Resultados: Para avaliar a associação entre as variáveis contínuas, foram aplicados os coeficientes de correlação de Pearson (r) ou Spearman (rs), sendo encontrada correlação da PCR com as seguintes variáveis: item de domínio “sintomas” (SG), rs= - 0,410 e p= 0,003 e idade dos pacientes, rs= 0,318 e p= 0,042 para p<0,05. Conclusão: Concluímos que a proteína C-reativa correlaciona-se com o item de domínio “sintomas” do SGRQ e com a idade em portadores de DPOC, quando não incluídos em episódio agudo dos sintomas e que passe a ser considerada para a avaliação do fator inflamação sistêmica, em permanência nesses pacientes.
Introduction: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is associated with an abnormal inflammatory response of the lungs with systemic consequences. Spirometry is not sufficient to monitor systemic changes that might be aided by blood markers of inflammation. There is no consensus on the involvement of C-reactive protein (CRP) in the process. Objective: Our objective was to assess the relationship between CRP as an inflammatory marker and systemic muscular changes of CPOD: quality of life, functional capacity, peripheral muscle strength and respiratory muscle strength. Methods: Were assessed 62 outpatients with stable chronic obstructive pulmonary disease, by determining the maximum inspiratory pressure (PI max.), maximum expiratory pressure (PE max.), six-minute walk test (6MWT), grip strength test using dynamometer, lung function with spirometry, manovacuometry, Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ) and CRP. Results: To assess the correlation between continuous variables, we applied the Pearson correlation coefficient (r) or Spearman coefficient (rs). We found correlation of PCR with the following variables: "symptoms" domain item (SG), rs= - 0,410 and p = 0.003, and patient age, rs= 0,318 and p = 0.042 with p <0.05. Conclusion: We conclude that C-reactive protein correlates itself with the "symptoms" domain item of the SGRQ and with age in patients with COPD, when not included in symptoms acute episodes. We suggest that PCR starts to be considered for the evaluation of systemic inflammation factor, always present in these patients.
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Cruz, Larissa Leandro da. "Associação entre leucócitos, proteína C reativa e componentes da síndrome metabólica em adolescentes." Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, 2012. http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3463.

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Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-02-07T11:46:40Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ImagemCorporalMarcadores.pdf: 1647156 bytes, checksum: e1126250f70301b5a007ed719158e245 (MD5)
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A obesidade, um grave problema de saúde pública, em todo o mundo, vem atingindo as variadas faixas etárias, inclusive a pediátrica. O distúrbio é associado a um conjunto de doenças, tais como hipertensão arterial, dislipidemia aterogênica e diabetes mellitus do tipo 2, que compõem a Síndrome Metabólica (SM). A presença de SM na idade pediátrica, em decorrência dos múltiplos fatores de risco cardiovascular que a compõem, está associada a um maior risco de manifestações prematuras no adulto. Recentemente vários estudos têm apresentado evidências de que além do estresse metabólico (caracterizado por anormalidades no metabolismo de lipídios e de glicose), o estresse inflamatório constitui importante mecanismo patogênico da SM. No entanto poucos estudos têm explorado esta relação em adolescentes. Em vista disso, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a prevalência dos componentes da SM e sua associação com a proteína C reativa (PCR) e leucócitos em adolescentes de 11 a 15 anos de idade, matriculados em escolas privadas e públicas do município de Alegre, Espírito Santo. Dos voluntários do estudo foram obtidos os seguintes dados: idade, sexo, peso, altura (para cálculo do índice de massa corporal, circunferência da cintura, percentual de gordura corporal), hemograma completo (série branca e série vermelha), lipidograma, glicemia de jejum, insulinemia, PCR e pressão arterial. Para caracterizar a SM foram utilizados os pontos de corte e os fatores de risco preconizados pela I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A amostra foi composta por 524 adolescentes, sendo 247 do gênero masculino e 277 do gênero feminino. A idade média foi 13 anos. O excesso de peso estava presente em 29,6% dos adolescentes e 25,7% apresentavam circunferência da cintura aumentada. Na avaliação bioquímica, 27,2% dos adolescentes apresentavam-se com hipercolesterolemia, 21,8% com hipertrigliceridemia, 49,5% com concentrações diminuídas de colesterol HDL, 18,7% com colesterol LDL elevado, 14,2% com hiperglicemia, 15,1% com hiperinsulinemia e 12,0% dos adolescentes com concentrações de PCR consideradas de alto risco. Adolescentes com maiores concentrações de triacilgliceróis, circunferência da cintura e percentual de gordura corporal apresentaram maiores médias para as populações de leucócitos e linfócitos. A presença da SM foi verificada em 16%, a resistência à insulina em 12,9% e mais de 49% dos adolescentes apresentaram pelo menos 2 componentes da SM. A hipertensão foi observada em 6,5%. Foi encontrada uma associação positiva significativa entre concentrações de PCR e pressão arterial sistólica, glicose e colesterol HDL, independentemente da idade, da composição corporal e do IMC. A única variável associada significativamente aos leucócitos foi o percentual de gordura corporal. Conclui-se que a população estudada apresenta alta prevalência de fatores de risco clássicos para as doenças cardiovasculares, para o diabetes do tipo 2 e para a Síndrome Metabólica. ___________________________________________________________________________
ABSTRACT: Obesity, a serious public health problem, widely found around the world, has been affecting various age groups, including children. The disorder is associated with a set of diseases such as hypertension, atherogenic dyslipidemia, and diabetes mellitus type 2, comprising the Metabolic Syndrome (MS). The presence of MS in the pediatric age, as a result of multiple cardiovascular risk factors that comprise it, is associated with an increased risk of premature manifestations in adults. Recently, several studies have presented evidence that in addition to metabolic stress (characterized by abnormalities in lipid and glucose metabolism), the inflammatory stress is an important pathogenic mechanism of MS. However few studies have explored this relationship in adolescents. This study was developed to evaluate the prevalence of MS components and their association with C-reactive protein (CRP) and leukocytes in adolescents from 11 to 15 years old, enrolled in private and public schools in the municipality of Alegre, Espírito Santo. From the volunteers were obtained the following data: age, sex, weight, height (to calculate body mass index), waist circumference, body fat percentage, complete blood count, lipid profile, fasting glucose, insulin, CRP and blood pressure. No specific criterion was used to characterize the MS, but the cutoffs and the risk factors recommended by the I Guidelines for the Prevention of Atherosclerosis in Children and Adolescents of the Brazilian Society of Cardiology. The sample consisted of 524 adolescents, 247 males and 277 females. The mean age was 13 years. Overweight was present in 29.6% of adolescents and 25.7% had increased waist circumference. In biochemical analyzes, we found 27,2% adolescents with hypercholesterolemia, 21,8% with hypertriglyceridemia, 49,5% with decreased serum concentrations of HDL cholesterol, 18,7% with elevated LDL cholesterol, 14,2% with hyperglycemia, 15,1% with hyperinsulinemia and 12.0% of adolescents with CRP concentrations considered as high risk. Adolescents with higher concentrations of triglycerides, waist circumference and percentage body fat had higher average values for leukocytes. MS was observed in 16%, insulin resistance in 12.9% and over 49% of adolescents had at least two components of MS. The hypertension was observed at 6.5%. A positively and significant association between CRP and systolic blood pressure, glucose and HDL cholesterol, independent of age, body composition and BMI was observed. Only body fat percentage was significantly associated with leukocytes. We conclude that the studied population has a high prevalence of classic risk factors for cardiovascular disease, for type 2 diabetes and the metabolic syndrome.
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Cicarelli, Domingos Dias. "Tratamento precoce do choque séptico com dexametasona: monitorização comparativa com proteína C-reativa e proteína amilóide A sérica." Universidade de São Paulo, 2008. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-14102008-102948/.

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INTRODUÇÃO: Sepse e choque séptico são doenças comuns em pacientes gravemente enfermos, evoluindo muitas vezes com síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) e morte. Este trabalho investiga a eficácia da administração precoce de dexametasona em evitar a progressão do choque séptico para SDMO e morte e o comportamento da proteína amilóide A sérica (SAA) e da proteína C-reativa (PCR) como marcadores da evolução e gravidade dos pacientes em choque séptico no período pós-operatório. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aleatório, duplamente encoberto, realizado na Unidade de Terapia Intensiva pós-operatória do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com 29 pacientes que no período pós-operatório evoluíram com choque séptico. Os participantes foram divididos de forma aleatória em dois grupos, de acordo com a solução administrada: dexametasona 0,2 mg/kg (grupo D) ou placebo (grupo P), repetidas a cada 36 horas. Os pacientes foram acompanhados durante sete dias de internação na UTI através do escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) e dosagens séricas diárias de PCR, SAA e lactato. RESULTADOS: Os pacientes do grupo D, quando comparados aos pacientes do grupo P, permaneceram mais dias sem necessidade do uso do vasopressor (respectivamente 2,9±2,7 e 0,7±0,6, p=0,01) e mais tempo livre de ventilação mecânica (respectivamente 2,6±2,5 e 0,6±0,5, p=0,03). A mortalidade no grupo P foi de 67% (10 em 15) e no grupo D foi de 21% (3 em 14) (Risco Relativo=0,31, IC95% 0,11-0,88). Os valores de PCR e SAA apresentaram forte correlação durante o período de observação (R=0,91/p=0,002). PCR e SAA não tiveram correlação com o escore SOFA (respectivamente R=0,71/p=0,05 e R=0,52/p=0,18), nem com o lactato (p=0,88 e p=0,67). CONCLUSÕES: O tratamento precoce com dexametasona nos pacientes com choque séptico reduziu a mortalidade em 7 dias de acompanhamento. Os níveis séricos de PCR e SAA apresentaram-se elevados nos pacientes em choque séptico e tiveram forte correlação, porém não foram preditores de disfunção orgânica nem de mortalidade.
INTRODUCTION: Sepsis and septic shock are a very common condition in critically ill patients, leading to multiple organ dysfunction syndrome (MODS) and death. This study aimed at investigating the efficacy of early administration of dexamethasone in patients with septic shock in order to block the evolution to MODS and death. It also evaluated serum amyloid A protein (SAA) and C-reactive protein (CRP) as evolution and organ dysfunction markers in postoperative septic shock patients. METHODS: Prospective, randomized, double-blind study, developed in a surgical intensive care unit of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo that involved 29 patients with septic shock. All eligible patients were prospectively randomized to receive either a dose of 0.2 mg/kg of dexamethasone (group D) or placebo (group P), repeated every 36 hours intervals. Patients were monitored over a 7- day period by Sequential Organ Failure Assessment score (SOFA) and daily measurements of CRP, SAA and lactate. RESULTS: Patients treated with dexamethasone had more vasopressor therapy-free days (2.9±2.7 versus 0.7±0.6, p=0.01) and more mechanical ventilation-free days (2.6±2.5 e 0.6±0.5, p=0.03). Mortality in group P was 67% (10 in 15) and in group D was 21% (3 in 14) (Relative Risk=0.31, 95%CI 0.11 to 0.88). CRP and SAA were strongly correlated during the 7 day period of observation (R=0.91/p=0.002). CRP and SAA did not correlate with SOFA (respectively R=0.71/p=0.05 and R=0.52/p=0.18) and lactate (p=0.88 and p=0.67). CONCLUSIONS: Early treatment with dexamethasone reduced 7-day mortality in septic shock patients. CRP and SAA levels were significantly elevated in septic shock and were strongly correlated to each other, but did neither correlate with organ dysfunction nor predict mortality.
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Faulhaber, Maria Cristina Brito. "Avaliação da proteína c reativa e da síndrome metabólica em adolescentes com sobrepeso ou obesidade." Instituto Fernandes Figueira, 2011. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8008.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-07-22T13:14:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Maria Faulhaber.pdf: 893114 bytes, checksum: 49d92820a292b3eef5d4660c5b9b3a13 (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2011
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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Nascimento, Rafaella Adalgisa Silva do. "Associação do polimorfismo da óxido nitrico endotelial (eNOS) T-786C com moléculas do metabolismo lipídico e inflamatório em amostras de mulheres grávidas." Universidade Federal de Pernambuco, 2013. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12225.

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Submitted by Milena Dias (milena.dias@ufpe.br) on 2015-03-12T17:58:26Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Rafaella do Nascimento.pdf: 2590367 bytes, checksum: 6d3de6f0c3e697e651f90e0cf7a6d5e1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
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A gestação é um fenômeno fisiológico que se inicia com a fecundação e progride no sentido de promover um ambiente adequado onde o feto possa crescer e formar um novo indivíduo com todo seu potencial genético expresso. Durante este período, os níveis lipídicos normalmente aumentam para permitir a manutenção da homeostase entre mãe e feto. Níveis lipídicos anormais estão relacionados com disfunção endotelial, reduzindo a produção de óxido nítrico (NO) e causando complicações para mãe e para o desenvolvimento fetal. O NO é principal regulador de eventos feto-placentários sendo produzido a partir da ação de 3 isoformas da óxido nítrico sintase (NOS). Polimorfismos de base única (SNPs) na NOS endotelial (eNOS) tem sido correlacionados à diversas patologias, sendo T-786C um dos SNPs responsáveis por reduzir a expressão da eNOS em 50%. Nosso estudo estabeleceu uma análise sobre estudo sobre o polimorfismo T-786C no gene da eNOS em mulheres no terceiro trimestre de gravidez, observando a possível associação com moléculas lipídicas e com a proteína c-reativa (PCR). Adicionalmente, a partir de ferramentas in silico, foram desenhados modelos de interação proteína-proteína (networks) para compreensão da importância do metabolismo da eNOS em condições normais e com patologias. Amostras de 92 mulheres grávidas foram submetidas à extração de DNA, identificação do polimorfismo T-786C por PCR-RFLP, e análise dos níveis de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG) e PCR. Análise genotípica apresentou uma população de 71,73% TT, 26,08% CT e apenas 2,17% CC, estando o alelo C-786 presente em 15.21% do grupo estudado. Em relação à análise bioquímica, observou-se significância apenas para PCR quando as pacientes foram agrupadas por níveis sorológicos (normal ou alterado) de acordo com o genótipo da paciente. A CRP atua diretamente no desacoplamento da enzima eNOS prejudicando sua atividade e diminuindo a produção de NO, e servindo como marcador de eventos cardiovasculares. A partir das análises de bioinformática construímos duas networks. A primeira, denominada eNOSNet, possui 51 nós e 361 arestas de interação, mostrando proteínas ligantes da eNOS, pequenas moléculas e seus complexos formados. A segunda network, denominada eNOSNetD, relaciona proteínas envolvidas na via normal da eNOS com doenças descritas para o polimorfismo T-786C, tais como: doenças relacionadas ao sistema cardíaco, neurológico, à neoplasias e ao metabolismo lipídico, glicídico, protéico e hormonal. Estes dados podem ajudar na compreensão sobre a progressão de doenças que envolvem o funcionamento da eNOS e seus possíveis tratamentos e diagnósticos.
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Abrantes, Rafael Diniz. "Comportamento da proteína C reativa ultrassensí­vel na revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea." Universidade de São Paulo, 2018. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5156/tde-07022019-091117/.

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INTRODUÇÃO: A inflamação atua diretamente na gênese, progressão e manutenção da aterosclerose. A proteína C reativa ultrassensível (PCRus) é um biomarcador inflamatório preditor de eventos cardiovasculares (ECVs). OBJETIVOS: Analisar o comportamento da PCRus na revascularização do miocárdio (RM) com e sem circulação extracorpórea (CEC) nos períodos pré e pós-operatório e correlacioná-los com as variáveis biológicas e laboratoriais. MÉTODOS: Estudo clínico prospectivo não-randomizado, com 136 pacientes pertencentes ao The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial) sendo 93 do sexo masculino e 43 do sexo feminino. Foram elencados 69 pacientes para Grupo 1 (G1= RM com CEC) com média de idade de 61,7 anos e 67 pacientes foram elencados para o Grupo 2 (G2= RM sem CEC) com média de idade de 62,6 anos. Todos os participantes do estudo tiveram amostras de sangue coletadas para análise de glicose, triglicérides (TG), creatinina, colesterol total (CT), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) e creatinofosfoquinase (CPK) no pré-operatório. A coleta das amostras de creatinofosfoquinase MB (CKMB), troponina I (TnI) e proteína C reativa ultrassensível (PCRus), foi realizada no pré-operatório e após 6h, 12h, 24h, 36h, 48h e 72h do ato cirúrgico. Também foram obtidas no pré-operatório as variáveis biológicas de cada paciente (idade, tabagismo, diabetes mellitus (DM), lesão de tronco em coronária esquerda (TCE), índice de massa corpórea (IMC), infarto do miocárdio prévio (IAM prévio), fibrose do miocárdio). A presença de fibrose miocárdica foi analisada através de ressonância magnética cardíaca (RMC) 2 dias antes da cirurgia (F1= fibrose pré-operatória) e com 6 dias após a cirurgia (F2= fibrose pós-operatória). A PCRus foi analisada de maneira uni e bivariada com as variáveis laboratoriais e biológicas elencadas para este estudo. Foram incluídos todos os pacientes angiograficamente documentados com estenose multiarterial proximal > 70% e isquemia documentada por teste de esforço (TE) ou classificação de angina estável (Classe II ou III) pela Canadian Cardiovascular Society (CCS). Não foram incluídos neste estudo reoperações, cirurgias combinadas, infarto agudo do miocárdio (IAM) recente ( <= 6 meses), doença inflamatória recente, trombose venosa profunda (TVP) ou tromboembolismo pulmonar recente (TEP), insuficiência renal aguda (IRA) ou insuficiência renal crônica (IRC). RESULTADOS: Os grupos foram considerados comparáveis em função das variáveis biológicas e laboratoriais analisadas, exceto pela maior ocorrência de hipertensão arterial no G1 e de IAM no G2. Observou-se que houve aumento dos valores da PCRus obtidos no pós em relão ao pré-operatório (p < 0,001). Essa alteração foi significativa em relação às técnicas de RM empregadas. Uma análise bivariada correlacionou a área sob a curva da PCRus e as demais variáveis analisadas e não foi observada significância estatística (p > 0,05) com exceção da área sob a curva encontrada da creatinofosfoquinase (CPK) que resultou em uma correlação positiva no G1 (p=0,015). CONCLUSÕES: Houve aumento da PCRus no pós em relação ao pré-operatório. Este aumento ocorreu em todos os momentos avaliados do pós-operatório. Não houve diferença de comportamento da PCRus entre as técnicas de revascularização do miocárdio empregadas
INTRODUCTION: The inflammation acts directly on atherosclerosis genesis, progression and maintenance. Ultrassensitive C- reactive protein (usCRP) is an inflammatory biomarker that predicts cardiovascular events (CVEs). OBJECTIVES: To analyze the behavior of the usPCR in the MR (myocardial revascularization) with and without extracorporeal circulation (ECC) in the pre and postoperative periods and correlate them with the biological and laboratory variables. METHODS: A prospective non-randomized clinical study with 136 patients belonging to The Medicine, Angioplasty or Surgery Study V (MASS-V Trial), 93 males and 43 females. Sixty-nine patients were enrolled for Group 1 (G1 = MR with ECC) with a mean age of 61.7 years and 67 patients were assigned to Group 2 (G2 = MR without ECC) with a mean age of 62.6 years. All participants in the study had blood samples collected to analyse of glucose, triglycerides (TG), creatinine, total cholesterol (TC), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) and creatinephosphokinase (CPK) in the preoperative. The samples of creatinephosphokinase MB (CKMB), Troponin I (ITn) and usCRP were collected in the preoperative and after 6, 12, 24, 36, 48, and 72 hours from the surgery. The laboratory analysis provided the usCRP that was analyzed in a univariate and bivariate way. We also analyzed in the preoperative biological variables of each patient (age, smoking, diabetes mellitus (DM), left coronary trunk lesion (LCT), body mass index (BMI), previous myocardial infarction (previous AMI), myocardial fibrosis). The presence of myocardial fibrosis was analyzed by cardiac magnetic resonance imaging (CMR) 2 days before surgery (F1 = preoperative fibrosis) and 6 days after surgery (F2 = postoperative fibrosis). The usCRP was analyzed in a univariate and bivariate way using with the laboratory and biological variables listed for this study. All angiographically documented patients with > 70% proximal multiarterial stenosis and ischemia, documented by stress test (ST) or classification of stable angina (Class II or III), according to the Canadian Cardiovascular Society (CCS), were included. Reoperations, combined surgeries, recent acute myocardial infarction (AMI) ( <=6 months), recent inflammatory disease, deep venous thrombosis (DVT) or recent pulmonary thromboembolism (PTE), acute renal failure (ARF), or chronic renal failure (CRF), were not included. RESULTS: The groups were considered comparable according to the biological and laboratory variables analyzed, except for the greater occurrence of SAH in G1 and AMI in G2. It was observed that there was an increase in the usCRP values obtained in the postoperative period in relation to the preoperative period (p < 0.001). This change was significant in relation to the MR techniques employed. A bivariate analysis correlated the area under the usCRP curve and the other variables analyzed and no statistical significance was observed (p > 0.05) except for the area under the creatine phosphokinase (CPK) curve that resulted in a positive correlation in G1 (p=0.015). CONCLUSIONS: There was an increase in usCRP in the postoperative period compared to the preoperative period. This increase occurred in all moments assessed postoperatively. There was no difference in the usCRP behavior between the two myocardial revascularization techniques employed
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Calvo, Daniel Bernardes. "Estudo das concentrações de proteína C-reativa sérica e liquórica em cães com epilepsia idiopática." Universidade de São Paulo, 2012. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-02082013-164526/.

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Abstract:
A epilepsia compreende um grupo de alterações neurológicas frequentes em humanos e animais, caracterizada pela ocorrência periódica de crises convulsivas. A causa do processo pode ter várias origens sendo necessária a realização de exames complementares para o diagnóstico definitivo. A análise de biomarcadores, em especial as proteínas de fase aguda, como a proteína C-reativa (PCR), auxilia na identificação de doenças neurológicas inflamatórias e infecciosas, já que após serem produzidas pelo fígado conseguem atingir o tecido danificado e ter suas concentrações elevadas rapidamente na circulação. A concentração de PCR está diretamente relacionada à resposta de fase aguda, independentemente da origem ou natureza do estímulo, podendo ser um processo inflamatório, infeccioso ou até mesmo de origem neoplásica. Embora a PCR tenha sido estudada e monitorada em pacientes com as mais variadas doenças, até o momento não foi determinada a presença de PCR no soro e líquor de cães com epilepsia idiopática. O objetivo deste estudo foi avaliar as concentrações de PCR no líquor e soro de cães apresentando epilepsia idiopática e verificar se essa protéina pode ser utilizada como biomarcador para auxiliar no diagnóstico da doença. Para tanto foram compostos três grupos. O primeiro, denominado A, com 23 animais clinicamente normais; o segundo denomindo B, composto por 17 cães manifestando convulsão em até 24 horas anteriores ao momento da coleta de mateiral; e o terceiro denominado C, com 16 cães apresentando convulsões de 24 horas até 120 horas antecedendo o momento da coleta do líquor e do soro. Foram mensuradas as proteínas totais séricas e realizadas as eletroforeses, além da análise do líquor e tomografia computadorizada. Animais com alterações estruturais detectadas na tomografia foram excluidos do estudo. As concentrações de PCR séricas foram avaliadas por meio da técnica ELISA utilizando-se kit comercial Tridelta Development Ltd, espécie específico. Além desta avaliação, os grupos B e C foram alivados quanto à concentração de PCR no liquor. Os resultados foram analisados pelo teste de Kruskal Wallis, seguido pelo teste de Dunn, enquanto para eletroforese e análise de PCR no líquor utilizou-se teste T não pareado. Não houve diferença significante em relação à eletroforese de proteínas séricas nos três grupos, assim como não se observaram alterações na análise do líquor nos grupos B e C. As concentrações séricas de PCR em cães normais variaram níveis não detectáveis a 6,36 µg/mL, com média de 0,98 µg/mL. As concentrações séricas nos animais do grupo B variaram de 1,04 µg/mL a 5,03 µg/mL, com média 2,14 µg/mL, enquanto no grupo C as concentrações foram de níveis não detectáveis a 1,9 µg/mL com média 0,51 µg/mL. A análise estatística demonstrou diferença significante entre os grupos sendo a média do grupo B superior aos demais (p= 0,0002). As concentrações liquóricas de PCR foram muito baixas quando comparadas àquelas observadas em cães com afecções inflamatórias e infecciosas e não foram em sua maioria detectáveis no líquor quando o período entre a convulsão e a coleta foi superior ao período de 24 horas. Concluiu-se que as convulsões associadas à epilepsia idiopática promovem uma resposta de fase aguda caracterizada pelo aumento de PCR sérica e liquórica nas primeiras 24 horas e que essas concentrações decaem após esse período, podendo estar associadas à liberação de mediadores inflamatórios no SNC e às contrações musculares. Assim sendo, a PCR sérica pode ser utilizada como um biomarcador para diferenciar a epilepsia idiopática de outras causas de convulsão. A técnica ELISA para análise de PCR no líquor, pode se somar às outras análises liquóricas, necessitando ainda de validação.
Epilepsy is a group of neurological disorders of humans and animals characterized by recurrent seizures. Epilepsy can have a number of causes and some complementary tests can help with a precise diagnosis. Biomarkers analysis, in special acute protein phase such as C reactive protein (PCR) can help identify inflammatory and infection neurological disease. Acute phase proteins are produced by liver and reach damaged tissue increasing blood concentration. Today studies show that increases in the PCR blood concentration is related to acute inflammatory response independent of mint, whether it is inflammatory, neoplastic or infection. Although PCR has been studied in many diseases, in special neurological disorder followed or not by seizures, until now PCR has not been founded in blood or liquor of dogs with idiopathic epilepsy. The purpose of this study is to evaluate PCR concentration in blood and liquor of patients with idiopathic epilepsy and verify if the protein can be considered a biomarker to help its diagnose. The study has 3 groups. The first named control group A, with 23 healthy animals, the second named B with 17 dogs that have had seizures within 24h, and the third named C with 16 dog that have had seizures after 24 to 120 hours from blood or liquor collection. The investigation is based on analyzing total protein and electrophoretic protein profile, liquor analysis and tomography. Patients with structural brain damages detected by tomography were excluded from the study. In the control group PCR concentration were analyzed by ELISA method and kit Tridelta Development Ltd, species specific. In groups B and C were also procedure PCR analyses in liquor sample. The results were analyzed by the Kruskal Wallis test and the Dun test, while electrophorese and PCR of liquor where analyzed by the T test not parried. There was no significant difference in electrophorese in the three groups and there were not found alterations in the liquor analyzes of the groups B and C. PCR blood concentration in healthy dogs vary between not detectable values to 6,36mcg/ml, with an average of 0,98mcg/ml. Blood concentrations from animal of group B vary from 1,04 mcg/ml to 5,03, with and average of 2,14mcg/ml. Meanwhile in group C blood concentration values were from not detectable to 1,9 mcg/dl, with an average 0,50 mcg/ml. Statistic analyses show significant difference between groups. Group B average was higher (p=0,0002). PCR liquor concentration was lower to those found on dogs with inflammatory infection diseases and the majority were not detectable in the liquor when the sample has been collected after 24 hours from the seizures. It is able to conclude that seizures associated with idiopathic epilepsy promote an acute phase response characterized by an increase of blood and liquor PCR concentrations within 24 hours, and after this period PCR concentrations declined due to the liberation of inflammatory mediators by the CNS and muscle contractions. Therefore blood can be used as a biomarker to differentiate idiopathic epilepsy from other seizures causes. The ELISA technique for PCR liquor analysis still needs to be validated.
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Andreolla, Huander Felipe. "Associação entre infecção por Helicobacter pylori, proteína C reativa e virulência bacteriana na dispepsia funcional." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2012. http://hdl.handle.net/10183/129668.

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Abstract:
Introdução: Recentemente, vários estudos têm investigado e até mesmo sugerindo a bactéria Helicobacter pylori como um importante componente no desenvolvimento de eventos restritos ou não ao trato gastrintestinal. A relação já bastante elucidada acerca da relação entre os fatores bacterianos de virulência e o risco aumentado para úlcera péptica e adenocarcinoma gástrico parece não estar muito definida em se tratando de alterações em marcadores de inflamação aguda, como a proteína C reativa (PCR), em indivíduos infectados pelas cepas mais virulentas do microrganismo. Neste trabalho, nós avaliamos a presença de H. pylori, virulência bacteriana e níveis séricos de PCR em pacientes dispépticos funcionais. Materiais e métodos: Estudo transversal que incluiu 489 indivíduos saudáveis com diagnóstico de dispepsia funcional firmado através de critérios do Consenso de Roma III. Após avaliação clínica e endoscópica, os pacientes foram incluídos por não apresentarem qualquer causa orgânica que pudesse estar relacionada aos sintomas de dispepsia. A presença da bactéria foi diagnosticada através de análise histológica e teste rápido da urease dos fragmentos biopsiados. Os níveis séricos de PCR foram obtidos por imunonefelometria e o status para o fator de virulência CagA foi determinado através de ensaio comercial imunoenzimático. Resultados: A prevalência de H. pylori foi de 66,3% e a presença de anticorpos anti-CagA foi detectada em aproximadamente 43% das amostras positivas. Houve uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de chimarrão e a presença da bactéria. Observou-se um efeito importante da infecção por H. pylori na inflamação local, estimada através da atividade inflamatória e grau de inflamação do epitélio gástrico. Não foi constatada resposta inflamatória sistêmica ao patógeno através da dosagem de PCR, independente do status de virulência bacteriana. Conclusão: Na população de indivíduos disépticos funcionais avaliada, a bactéria parece não desencadear qualquer resposta inflamatória sistêmica, estando a virulência bacteriana associada a um maior grau e atividade inflamatória do epitélio gástrico.
Background: Recently, a great variety of studies aimed to investigate and even suggest Helicobacter pylori as an important key factor in gastrointestinal and non-gastrointestinal events development. The well-established relationship between bacterial virulence and increased risk for peptic ulcer or gastric carcinoma is not so clear when comparing inflammation markers alterations, such C reactive protein (CRP), with the pathogen. We evaluated the presence of H. pylori, bacterial virulence and CRP serum levels in individuals diagnosed with functional dyspepsia. Materials and Methods: Transversal study that evaluated 489 healthy individuals well characterized according to Rome III Consensus for the diagnosis of functional dyspepsia. The study population underwent to an endoscopic investigation and did not present any organic explanation for their symptoms. The bacterial infection was established by histology and urease rapid test. The levels of serum CRP were obtained by immunonefelometry and CagA status of H. pylori positive individuals was determined trough a commercial imunoenzimatic assay. Results: Prevalence rate of H. pylori was 66.3% and virulence factor CagA was detected in nearly 43% of positive samples. We found a statistically significant relationship between yerba mate tea consumption and positive H. pylori status. An important effect of bacterial infection on inflammation was only observed in gastric epithelium. No systemic response to the pathogen, measured through CRP levels, was observed, regardless of CagA status. Conclusion: In our study population, the presence of H. pylori seems not to be related with any important systemic inflammatory response. Bacterial virulence was related to a higher inflammation and inflammatory activity in gastric epithelium.
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Dargél, Aroldo Ayub. "Níveis séricos de proteína C-reativa e o papel da inflamação crônica no transtorno bipolar." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2014. http://hdl.handle.net/10183/148095.

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Abstract:
Evidências sugerem o envolvimento de um estado de inflamação crônica de baixo grau na fisiopatologia do transtorno bipolar (TB). Os estudos apresentados nesta tese tiveram como objetivo explorar o papel da inflamação crônica nos mecanismos fisiopatológicos do TB através da avaliação dos níveis séricos de proteína C-reativa (PCR). A PCR é um marcador de inflamação sistêmica comumente utilizado na prática clínica, sendo considerado fator de risco para várias patologias, incluindo câncer e doença cardiovascular. O primeiro artigo, através de um estudo de meta-análise, teve como objetivo avaliar o tamanho de efeito da associação entre níveis de PCR em pacientes bipolares nas diferentes fases de humor (n=730) comparado a indivíduos controles (n=888). Pacientes bipolares apresentaram níveis de PCR significativamente elevados em comparação ao grupo controle, com moderado tamanho de efeito (effect size, ES = 0.39; 95% IC, 0.24 – 0.55; P < 0.0001). Níveis de PCR foram significativamente maiores em pacientes maníacos (ES = 0.73; 95% IC, 0.44 – 1.02; P < 0.001) e em eutímicos (ES = 0.26; 95% IC, 0.01 – 0.51; P = 0.04). O segundo artigo se propôs a revisar dados da literatura relacionados a biomarcadores periféricos potencialmente implicados na progressão do TB. Pacientes em diferentes estágios do TB apresentaram níveis alterados de marcadores de estresse oxidativo, neurotrofinas e de inflamação, incluindo a PCR, o que reforça a hipótese da inflamação crônica exercer um papel importante na fisiopatologia do TB. Em seguida, considerando a abordagem multidimensional no TB, o terceiro artigo avaliou a reatividade emocional como uma dimensão relevante para caracterizar pacientes bipolares apresentando sintomas subclínicos de humor durante a fase de remissão (N=613). Apesar de todos pacientes estarem em remissão, a maioria deles (68%) apresentou reatividade emocional anormal (hipo ou hiper-reatividade emocional). Esse estudo avaliou, também, o funcionamento psicossocial nesses pacientes e os níveis de PCR ultra-sensível como um possível marcador objetivo de hiper-reatividade emocional no TB. Os pacientes com hiper-reatividade emocional, em comparação aos pacientes com hipo- ou normal reatividade emocional, apresentaram prejuízo cognitivo e níveis de PCR significativamente mais elevados (P < 0.001). Esses resultados provêm de um estudo transversal e, portanto, conclusões sobre causalidade dessas associações não podem ser inferidas, já que outros fatores, além dos níveis de PCR, podem também contribuir para o estado inflamatório crônico observado nesses pacientes. Em suma, os resultados desta tese sugerem que a inflamação crônica de baixo grau, evidenciada pelas alterações nos níveis de PCR, parece estar implicada na fisiopatologia e na progressão do TB. Novas intervenções terapêuticas com alvo em mecanismos inflamatórios e na modulação dos níveis de PCR devem ser priorizados em estudos futuros.
Evidence suggests that chronic low-grade inflammation appears to be involved in the pathophysiology of bipolar disorder (BD). The studies presented in this thesis aimed at exploring the role of chronic inflammation in the BD pathophysiological mechanisms by assessing serum levels of C-reactive protein (CRP). CRP is a marker of low-grade inflammation widely used in clinical practice, and a risk factor for cardiovascular and malignant diseases. The first article, a meta-analysis, aimed at evaluating the effect size of the association between CRP levels in bipolar patients (n=730) compared to healthy subjects (n=888). Overall, CRP levels were significantly elevated in patients with BD versus controls (effect size, ES = 0.39; 95% CI, 0.24 to 0.55; P < .0001). CRP levels were significantly higher in manic (ES = 0.73; 95% CI, 0.44 to 1.02; P < 0.001) and euthymic (ES = 0.26; 95% CI, 0.01 to 0.51; P = 0.04). The second paper aimed at reviewing the scientific literature regarding peripheral biomarkers potentially implicated in the progression of BD. Bipolar patients within different disease’s stages presented altered levels of oxidative stress, neurotrophins and inflammatory markers, including PCR. These findings reinforce the hypothesis of the potential role of the chronic inflammation in BD pathophysiology. Regarding the multidimensional approach in BD, the third article assessed emotional reactivity as a major dimension for better characterizing remitted bipolar patients with subthreshold mood symptoms (N=613). Although all patients were in remission, most of them (68%) showed abnormal emotional reactivity (hipo- or hyper-reactivity). In addition, this study assessed the psychosocial functioning in these patients as well as the levels of high-sensitivty PCR (hsCRP) as an objective marker of emotional hyper-reactivity in BD. Patients with emotional hyper-reactivity had higher levels of PCR and cognitive impairment compared to patients with emotional hypo or normal emotional reactivity (P < 0.001). This was a crosssectional study of emotional reactivity, hsCRP levels and functional status in remitted bipolar patients, and no conclusions regarding the causality of these associations can be substantiated. Others factors could also be contributing to the chronic inflammatory state in these patients. In conclusion, the results of this thesis suggest that low-grade chronic inflammation, as evidenced by alteration in CRP levels, may be implicated in the pathophysiology as well as in the BD progression. Novel therapeutic interventions targeting inflammatory mechanisms and the modulation of CRP levels should be prioritized in future studies.
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Zunino, João Nilson. "Proteína C reativa de alta sensibilidade em crianças e adolescentes da rede escolar de Florianópolis." Florianópolis, SC, 2007. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90144.

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Abstract:
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas.
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INTRODUÇÃO: As doenças isquêmicas cardíacas são as maiores causas de mortalidade em todo o mundo. Proteína C reativa elevada tem sido considerada um fator de risco para seu desenvolvimento. OBJETIVOS: Determinar a distribuição da proteína C reativa na rede escolar de Florianópolis, Santa Catarina, assim como a associação de níveis elevados (> 3 mg/L) e outros fatores de risco para aterosclerose. MÉTODOS E RESULTADOS: Uma amostra representativa de 1.008 crianças e adolescentes, na faixa etária de 7 a 18 anos foi estudada. A imunonefelometria foi utilizada como método de análise da proteína C reativa. Utilizou-se análise bivariada para avaliação de associações e as variáveis que alcançaram tal nível de associação foram testadas utilizando regressão logística, pelo método de verossimilhança não-condicional anterógrado. Os achados demonstraram níveis mais elevados de proteína C reativa em crianças de escolas públicas [0,36 mg/L versus 0,35 mg/L, p = 0,006], menor escolaridade materna [0,41 mg/L versus 0,35 mg/L, p < 0,001], história familiar negativa para aterosclerose [0,38 mg/L versus 0,36 mg/L, p < 0,001], altos níveis de colesterol total [0,39 mg/L versus 0,35 mg/L, p < 0,001] e LDL-colesterol [0,34 mg/L versus 0,49 mg/L, p < 0,001], baixos níveis de HDL-colesterol [0,49 mg/L versus 0,26 mg/L, p < 0,001] e sobrepeso ou obesidade [0,82 mg/L versus 0,27 mg/L, p < 0,001]. Após análise multivariada, mantiveram-se associações positivas entre níveis elevados de proteína C reativa com baixos níveis de HDL-colesterol e sobrepeso ou obesidade. CONCLUSÕES: Esse estudo sugere que altos níveis de proteína C reativa podem estar associados a fatores de risco para aterosclerose como distúrbios do metabolismo dos lípides e sobrepeso. Intervenções comunitárias poderão determinar o impacto de mudanças de estilo de vida nos níveis dessa proteína e, por conseguinte, do nível inflamatório de tais crianças e adolescentes, a fim de evitar o aumento da prevalência das complicações da aterosclerose em médio prazo. BACKGROUND: Ischemic heart diseases are the most important cause of death in the world. High C-reactive protein levels have been considered as a new atherosclerotic risk factor. Few studies analyzed its association with other atherosclerotic risk factors in the childhood. OBJETIVES: To determine the C-reactive protein distribution in children and adolescents of Florianopolis, Santa Catarina State. Also to determine associations among C-reactive protein undesirable levels (> 3 mg/L) and other atherosclerotic risk factors. METHODS AND RESULTS: A representative randomized sample of 1,008 schoolkids and adolescents aged between 7 and 18 years old was studied. Immunonephelometry was used to C-reactive protein determination. Association with major risk factor was tested by univariate and bivariate analysis. Significant associations were selected for multivariate analysis by the forward non-conditional likelihood ratio method. Findings showed higher C-reactive protein levels in children from public schools [0.36 mg/L versus 0.35 mg/L, p = 0.006], lower mother literacy [0.41 mg/L versus 0.35 mg/L, p < 0.001], negative family history of atherosclerosis [0.38 mg/L versus 0.36 mg/dL, p < 0.001], high levels of total cholesterol [0.39 mg/L versus 0.35 mg/L, p < 0.001] and LDL-cholesterol [0.34 mg/L versus 0.495 mg/L, p < 0.001], lower levels of HDL-cholesterol [0.49 mg/L versus 0.26 mg/L, p < 0.001] and overweight/obesity [0.82 mg/L versus 0.27 mg/L, p < 0.001]. After multivariate analysis, there were positive associations among C-reactive protein high levels and HDL-cholesterol low levels and overweight/obesity. CONCLUSIONS: Our study suggested that higher C-reactive protein levels are associated with major atherosclerotic risk factors, like lipid profile and obesity. Intervention community trials analyzing the impact of lifestyle modifications on C-reactive protein levels and long term cardiovascular events should be addressed to prevent the projected increased of ischemic heart disease in the adulthood of this population.
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Fernandes, Amanda Carla. "Associação entre medidas de adiposidade e proteína C-reativa em uma população da área rural." Universidade Federal de Minas Gerais, 2008. http://hdl.handle.net/1843/GCPA-7D9FUJ.

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Abstract:
Obesity has presented high prevalence in developed and developing countries and is associated with increase morbidity and mortality, especially for cardiovascular diseases and diabetes. Acute-phase proteins as C-reactive protein (CRP) have been associated with cardiovascular diseases. This protein is synthesized at liver basis and regulated by interleukin-6 (IL-6), which approximately 30.0% is produced in adiposity tissue. Recent studies have shown the relation between body fat, including abdominal fat, and elevated serum levels of CRP. This study verifies relation between anthropometric variables and body composition assessments with CRP serum levels in a rural population at Jequitinhonha Valley, Minas Gerais. A cross-sectional study was conducted among individuals aged 18 or more, both sexes and at least two years of residency in the place of study. Pregnant women, diabetic and CRP over 10mg/l individuals were excluded. Data collection included demographic, lifestyle, hemodynamics, anthropometric, body composition and biochemical variables. Data was processed in Statistical Software for Professionals (STATA) 9.0. From the 536 subjects, 50.37% were men. Age varied from 18 to 94, age mean was 43.34. Most of the sample was non-white, lived with partner, had low educational level and no smoke or alcoholic habits. Overweight and obesity was present in 17.60 and 5.24%, respectively. Mean values of body mass index (BMI) and waist-to-hip ratio (WHR) as well as overweight, obesity and elevated body fat percentage frequency were significantly higher among women than men. Bivariate analysis found significant correlations between CRP logarithm (lnCRP) and the following variables: BMI, waist circumference, WHR, body fat percentage, age, education, systolic and diastolic blood pressure, total cholesterol, low-density lipoprotein cholesterol (LDL-c), high density lipoprotein cholesterol (HDL-c), triglycerides, fasting insulin and homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR). After adjusting the variables during multiple linear regression model, only BMI, age, sex, fasting insulin and HDL-c remained significantly associated with lnCRP. BMI was found as an independent predictor to elevated CRP serum levels, corroborating the theory which fat tissue might produce chronic subclinical inflammation.
A obesidade tem apresentado elevada prevalência tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento e está relacionada à morbidade e mortalidade aumentada, especialmente por doenças cardiovasculares e diabetes. A proteína C-reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda que tem sido associada a um risco aumentado para doenças cardiovasculares. Sua síntese ocorre no fígado e é em grande parte regulada pela interleucina 6 (IL-6). O tecido adiposo é responsável pela produção de aproximadamente 30,0% da IL-6 circulante. Estudos têm demonstrado associação entre o acúmulo de gordura corporal, principalmente na região abdominal, e níveis elevados de PCR. Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de verificar a associação entre indicadores antropométricos e de composição corporal com os níveis séricos de PCR em uma população rural do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. A amostra foi constituída por indivíduos com idade maior ou igual a 18 anos de ambos os sexos e com pelo menos dois anos de residência no local. Foram excluídos mulheres grávidas, indivíduos diabéticos e indivíduos com valor de PCR acima de 10 mg/l. A coleta de dados incluiu variáveis demográficas, de estilo de vida, hemodinâmicas, antropométricas, de composição corporal e bioquímicas. Os dados foram processados e analisados através do programa Statistical Software for Professionals (STATA) versão 9.0. Dos 536 participantes, 50,37% eram do sexo masculino, a idade variou entre 18 e 94 anos com uma média de 43,34 anos. A maioria tinha cor de pele não branca, vivia com o cônjuge, possuía baixo nível educacional, não era tabagista e tampouco possuía o hábito de ingerir bebida alcoólica. Sobrepeso e obesidade foram encontrados em 17,60% e em 5,24% dos participantes respectivamente. Os valores médios de índice de massa corporal (IMC) e razão cintura-quadril (RCQ) assim como a freqüência de percentual de gordura corporal elevado, sobrepeso e obesidade foram significativamente maiores entre as mulheres do que entre os homens. Na análise bivariada o IMC, circunferência da cintura, RCQ, percentual de gordura corporal, idade, educação, pressão arterial sistólica e diastólica, colesterol total, low-density lipoprotein cholesterol (LDL-c), high density lipoprotein cholesterol (HDL-c), triglicérides, insulinemia de jejum e homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) correlacionaram-se significativamente com o logaritmo de PCR (lnPCR). As variáveis que se mantiveram significativamente associadas com o lnPCR, após ajuste do modelo de regressão linear múltipla, foram IMC, idade, sexo, insulinemia de jejum e HDL colesterol. O IMC foi um preditor independente para o aumento dos níveis séricos de PCR, corroborando com a teoria de que o excesso de tecido adiposo é capaz de gerar um estado de inflamação crônica de baixa intensidade.
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Delongui, Francieli. "Estudo dos polimorfismos rs1800947 e rs1130864 no gene da proteína C-reativa em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico : associação com a susceptibilidade genética, níveis séricos de proteína C-reativa e marcadores de atividade da doença." Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000206574.

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Abstract:
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune sistêmica, de etiologia multifatorial, com interações entre fatores genéticos, ambientais e hormonais. Estudos genômicos independentes identificaram várias regiões genéticas associadas à susceptibilidade ao LES, em particular uma região no braço longo do cromossomo 1, denominada 1q23-24. O gene que codifica a proteína C-reativa (PCR) encontra-se mapeado na região 1q23.2, o que o torna um candidato posicional plausível para ser investigado como um locus de susceptibilidade ao LES, além de ser um gene candidato para investigação baseado na atividade fisiológica de seu produto. Objetivo: O objetivo desse estudo foi determinar a associação entre os polimorfismos rs1130864 e rs1800947 no gene PCR com a susceptibilidade genética ao LES, níveis séricos de PCR e marcadores de atividade da doença em pacientes do sul do Brasil. Material e Métodos: O estudo caso-controle incluiu 183 pacientes atendidos no Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, entre 2009 a 2015, com diagnóstico de LES e 138 doadores de sangue saudáveis. Os dados demográficos e clínicos foram obtidos com a aplicação de questionário padrão e prontuário médico. O DNA genômico foi extraído das células do sangue periférico e fragmentos de 460 pares de bases (pb) e de 744 pb do gene PCR foram amplificados pela reação em cadeia da polimerase para a genotipagem dos rs1130864 e rs1800947, respectivamente. Os produtos obtidos foram submetidos à digestão com as enzimas de restrição HpyCH4III (para o rs1130864) e MaeIII (para o rs1800947) e analisados pelo método do polimorfismo no comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP). A contagem de leucócitos periféricos e os níveis séricos de PCR, C3, C4, interleucina (IL)-6, IL-10, fator de necrose tumoral (TNF)-α, anticorpos antinucleares (FAN), anticorpos contra o DNA de dupla fita (anti-dsDNA) e anti-nucleossomo foram determinados no momento da inclusão no estudo. A atividade da doença foi determinada pelos critérios estabelecidos pelo escore SLEDAI.Resultados: Na análise do rs1130864, avaliado em 176 pacientes e 137 controles, pacientes e controles não diferiram quanto a idade, sexo e etnia. A doença ativa foi observada em 46 (26,10%) pacientes. Quando comparados aos controles, os pacientes apresentaram maiores IMC (p=0,046) e níveis séricos de PCR (p=0,017), mesmo após análise de regressão logística binária. A maioria dos pacientes (73,90%) apresentou doença inativa (SLEDAI<6), exibiu soropositividade para FAN e anticorpos anti-dsDNA em 71,60% e 53,40% dos casos, respectivamente. A distribuição dos genótipos do rs1130864 estava em equilíbrio de Hardy-Weinberg (p>0,05). Nos pacientes, a frequência dos genótipos CC, CT e TT foi de 84 (47,70%), 71 (40,40%) e 21 (11,90%), respectivamente. No grupo controle, a frequência destes genótipos foi de 88 (64,20%), 43 (31,40%) e 6 (4,40%), respectivamente. Os genótipos CT e TT foram mais frequentes entre os pacientes com LES que nos controles, [odds ratio (OR) de 1,730, intervalo de confiaça (IC) 95%: 1,068-2,803, p=0,035 e OR: 3,667, (IC) 95%: 1,410-9,533, p=0,009, respectivamente]. A frequência do alelo T também foi maior nos pacientes comparados aos controles (OR: 1,883; IC 95%: 1,299–2,728; p=0,001). Quando os níveis séricos de PCR e outros marcardores laboratoriais e de atividade da doença foram avaliados entre os pacientes com LES, de acordo com os genótipos em um modelo dominante de análise, os pacientes que apresentavam, pelo menos, um alelo T (CT ou TT), comparados aos que apresentavam o genótipo CC, mostraram níveis mais elevados de PCR (p=0,014), eram mais frequententemente Caucasianos (p=0,018) e não faziam uso de imunossupressores como terapia (p=0,004), mesmo após análise de regressão logística binária. Na análise do rs1800947, avaliado em 183 pacientes e 138 controles, os indivíduos não diferiram quanto a idade, sexo e etnia. A doença ativa foi observada em 48 (26,20%) pacientes. Quando comparados aos controles, os pacientes apresentaram maiores valores de IMC (p=0,015), níveis séricos de PCR (p=0,045) e de IL-6 (p<0,0001) e menores níveis séricos de TNF- (p<0,0001) e C4 (p=0,028), mesmo após análise de regressão logística binária. A maioria dos pacientes (73,80%) apresentou doença inativa (SLEDAI<6), exibiu soropositividade para FAN e anticorpos anti-dsDNA em 71,60% e 53,60% dos casos, respectivamente. A distribuição dos genótipos do rs1800947 estava em equilíbrio de Hardy-Weinberg (p>0,05). Nos pacientes, os genótipos GG e GC foram observados em 166 (90,70%) e 17 (9,30%), respectivamente e nenhum deles apresentou o genótipo CC. No grupo controle, esses genótipos foram observados em 127 (92,00%), 10 (7,30%) e 1 (0,70%), respectivamente. As frequências genotípica e alélica não diferiram entre pacientes e controles (OR: 0,846; IC 95%: 0,383–1,869; p=0,830 e OR: 0,933, IC 95%: 0,438–1,988; p=0,990, respectivamente). Os níveis séricos de PCR e outros marcadores laboratoriais e de atividade da doença não diferiram entre os pacientes com LES de acordo com os genótipos do polimorfismo rs1800947 em um modelo dominante de análise (p>0,05). Entretanto, os pacientes com o genótipo GC apresentaram uma frequência significativamente maior do não uso de drogas antimaláricas (OR: 3,922, IC 95%= 1,410-10,880, p=0,013) e uma tendência a valores menores de anti-dsDNA (p= 0,068), comparados aos com o genótipo GG. Conclusão: Os resultados demonstraram que, embora o polimorfismo rs1800947 do gene PCR não tenha sido associado com a susceptibilidade ao LES, atividade da doença e nem aos níveis séricos de PCR, o polimorfismo rs1130864 do gene PCR foi associado com a susceptibilídade ao LES e aos níveis séricos de PCR, mas não com a atividade da doença, em pacientes com LES do sul do Brasil. Nossos resultados podem sugerir que a elevação da PCR esteja relacionada com o polimorfismo rs1130864 e que, provavelmente, essa proteína desempenha um papel inflamatório na fisiopatologia do LES. Entretanto, estes resultados devem ser validados em estudos futuros para uma melhor compreensão do papel destas variantes genéticas nos níveis de PCR e na fisiopatologia do LES.
Introdution: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a systemic autoimmune disease presenting multifactorial etiology caractherized by interactions between genetic, environmental and hormonal factors. Independent genomic studies have identified several genetic regions associated with susceptibility to SLE, in particular a region in the long arm of chromosome 1, called 1q23-24. The gene encoding C-reactive protein (CRP) is mapped in 1q23.2 region, which makes this gene a plausible positional candidate to be investigated as a susceptibility locus for SLE, as well as being a candidate gene for research based on the physiological activity of your product. Objective: The aim of the present study was to evaluate the association between the rs1130864 and rs1800947 polymorphisms with the susceptibility for SLE and disease activity, as well as with CRP serum levels in SLE Southern Brazilian patients. Material and methods: The case-control study enrolled 183 patients from the Specialized Outpatient of University Hospital, State University of Londrina, Paraná State, during 2009 to 2015, diagnosed with SLE and 138 healthy blood donors. Demographic and clinical data were obtained using a standard questionnaire and medical records. Genomic DNA was extracted from peripheral blood cells and fragments with 460 base pair (bp) and 744 bp from CPR gene were amplified by polymerase chain reaction to genotype for rs1130864 and rs1800947, respectively. The products obtained were subjected to digestion with HpyCH4III enzyme (for rs1130864) and MaeIII enzyme (for rs1800947) and analysed by restriction fragment length polymorphism (RFLP). Peripheral white blood cell counts and CRP, C3, C4, interleukin (IL)-6, IL-10, tumor necrosis factor (TNF)-α, antinuclear autoantibodies (ANA), anti-double strand DNA (anti-dsDNA) autoantibodies and anti-nucleossome serum levels were determined at the moment of inclusion in the study. Disease activity was assessed using the SLE Disease Activity Index (SLEDAI). Results: In the analysis of the rs1130864, evaluated in 176 patients and 137 controls, patients and controls did not differ on age, sex, and ethnicity. Disease activity was observed in 46 (26.10%) patients. Compared to controls, SLE patients presented higher BMI (p=0.046) and serum levels of CRP (p=0.017), even after binary logistic regression analysis. Most of the patients (73.90%) presented inactive disease (SLEDAI<6), showed seropositivity for ANA and anti-dsDNA autoantibodies in 71.60% and 53.40%, respectively. The distribution of rs1130864 genotypes was in Hardy-Weinberg equilibrium (p>0.05). In patients, the frequency of genotypes CC, CT and TT, was 84 (47.70%), 71 (40.40%) and 21 (11.90%), respectively. In control group, the frequency of this genotypes were 88 (64.20%), 43 (31.40%) and 6 (4.40%), respectively. The CT and TT genotypes were more common among SLE patients than in controls compared to the CC genotype [(odds ratio (OR): 1.730, confidence interval (CI) 95%: 1.068-2.803, p=0.035; and OR: 3.667, 95% CI: 1.410-9.533, p=0.009, respectively]. The frequency of the T allele was higher in patients than controls (OR: 1.883; 95% CI: 1.299-2.728; p=0.001). When serum levels of CRP and other laboratory and disease activity markers were evaluated among patients with SLE according to the genotypes in a dominant model of analysis, patients presenting at least one T allele (CT or TT), compared with those presenting the CC genotype, showed higher CRP levels (p=0.014), were more frequently Caucasians (p=0.018) and were not using immunosuppressor as therapy (p=0.004), even after binary logistic regression analysis. In the analysis of the rs1800947, evaluated in 183 patients and 138 controls, patients and controls did not differ on age, sex, and ethnicity. Disease activity was observed in 48 (26.20%) patients. When compared to controls, SLE patients presented higher BMI (p=0.015), serum levels of CRP (p=0.045), and IL-6 (p<0.0001), and lower serum levels of TNF-α (p<0.0001) and C4 (p=0.028), even after binary logistic regression analysis. Most of the patients (73.80%) presented inactive disease (SLEDAI<6), showed seropositivity for ANA and anti-dsDNA antibodies in 71.60% and 53.60% of the cases, respectively. The distribution of the rs1800947 genotypes was in Hardy-Weinberg equilibrium (p>0.05). The frequency of GG and GC genotype in patients was 166 (90.70%) and 17 (9.30%), respectively and none of them presented the CC genotype. In the control group, the frequency of these genotypes was 127 (92.00%), 10 (7.30%) and 1 (0.70%), respectively. The genotype and allelic frequencies did not differ between patients and controls (OR 0.846, 95% CI: 0.383-1.869; p=0.830 and OR: 0.933, 95% CI: 0.438-1.988 p=0.990, respectively). The serum levels of CRP and other laboratory and disease activity markers did not differ between patients with SLE according to the genotypes of the rs1800947 in a dominant model of analysis (p>0.05). However, patients carrying the GC genotype presented a significantly higher frequency of unmedicated with antimalarial drugs (OR: 3.922, 95% CI = 1.410-10.880, p=0.0130), as well as a trend toward lower values of anti-dsDNA (p=0.068) compared with those carrying the GG genotype. Conclusion: The results showed that, although the rs1800947 CRP polymorphism was not associated with SLE susceptibility and disease activity, as well as with the serum levels of CRP, the rs1130864 CRP polymorphism was associated with SLE susceptibility and serum levels of CRP, but not with disease activity, in SLE patients from Southern Brazil. Our results may suggest that elevated CRP is related to rs1130864 polymorphism and, probably, this protein plays an inflammatory role in the pathophysiology of SLE. However, these results should be validated with further studies to better understand the role of these genetic variants in CRP levels and SLE pathophisiology.
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Araujo, Fernando. "Concentração sérica da proteína C-reativa e seu polimorfismo genético em indivíduos sem evidências de cardiopatia." Universidade de São Paulo, 2002. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-11072014-175147/.

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Abstract:
Dados epidemiológicos documentaram a associação entre elevação moderada dos níveis da proteína C-reativa (PCR) pela técnica hipersensível (PCRhs), dentro da variação normal, e risco cardiovascular em indivíduos sem doença clínica vascular. A potencial aplicação da PCRhs, como uma ferramenta auxiliar na avaliação global, de risco requer conhecimento de sua distribuição na população e das características clínicas envolvidas. Há carência de dados sobre a influência sobre a genética na concentração da PCR. Formulamos a hipótese de que variações alélicas (polimorfismo) no gene que codifica a PCR poderiam interferir na sua concentração sérica. Avaliamos a distribuição da concentração sérica da proteína C-reativa determinada pela técnica hipersensível em indivíduos de uma população brasileira sem evidências clínica e laboratorial de cardiopatia, e as variações desta concentração e, relação às características clínicas, variáveis laboratoriais e ao polimorfismo G1059C do gene da PCR. Realizamos um estudo de coorte, de indivíduos assintomáticos com exames clínico e cardiológico normais, atendidos na Unidade Clínica de Ambulatório Geral do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, no período de julho de 1998 a julho de 2001. Critérios de inclusão: indivíduos assintomáticos com exame físico normal, eletrocardiograma de repouso e esforço normais e radiografia do tórax normal. Foram excluídos aqueles com glicemia superior a 125 md/dl, alterações na concentração sérica do hormônio tíreo-estimulante (TSH) e sorologia positiva para doença de Chagas. Foram elegíveis 684 indivíduos: 295 (43,1%) do sexo masculino e 389 (56,9%) do feminino. Suas idades variaram entre 14 e 74 anos (média 40,6; desvio-padrão 11,5); 513 (75,0%) eram brancos, 117 (17,1%) mulatos, 32 (4,7%) amarelos e 22 (3,2%) negros. O tabagismo foi relatado por 160 (23,4%) indivíduos e 524 (76,6%) não eram tabagistas. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de glicemia, colesterol total e frações, triglicérides e ácido úrico. Foram colhidas amostras de sangue para dosagem sérica da PCRhs e genotipagem de PCR. A ecocardiografia bidimencional com Doppler foi realizada em 634 indivíduos, com resultado normal. A concentração sérica da PCRhs foi distribuída por quartis da população em estudo, os valores mínimo e máximo por quartil foram: 1º quartil 0,014-0,037 mg/dl; 2º quartil 0,0384,07 mg/dl; 3º quartil 0,080-0,187 mg/dl e 4º quartil 0,188-1,31 mg/dl. Num modelo de regressão múltipla as variáveis independentes correlacionadas ao log da PCRhs foram: idade (p=0,03), índice de massa corpórea (IMC) (p<0,01), razão colesterol total/HDL colesterol (ColT/HDL-C) (P<0,01) e frequência cardíaca (p<0,01). Para avaliar o comportamento das variáveis significativas deste modelo de regressão, a amostra foi estratificada em quatro grupos, segundo sexo e tabagismo, e foram estimados quatro modelos múltiplos. Nos homens tabagistas foram variáveis significativas a idade (p=0,04) e a razão ColT/HDL-C (p<0,01); nos homens não tabagistas foram o IMC (p<0,01) e a razão ColT/HDL-C (p<0,01); nas mulheres tabagistas o IMC (p<0,01) e nas mulheres não tabagistas foram o IMC (p<0,01), a razão ColT/HDL-C (p=0,01) e a frequência cardíaca (p=0,02). Não houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) na concentração da PCRhs entre os diferentes genótipos do gene da PCR. Portanto as variáveis idade, IMC, razão ColT/HD1-C e frequência cardíaca, não se relacionam com a concentração sérica da PCRhs de maneira homogênea, mas sim de acordo com o subgrupo analisado, referente ao sexo e tabagismo; e as concentrações da PCRhs não diferiram quanto a presença ou ausência do polimorfismo G1059C do gene da PCR.
Epidemiologic data have documented the association between moderate elevation, within the normal range, of the C-reactive protein (CPR) serum levels measured by high-sensitivity assays (hs-CRP), and cardiovascular risk among individuals without clinical evidence of vascular disease. The potential use of hs-CRP as a new auxiliary tool in the assessment of overall risk requires that its distribution in the population and the related clinical characteristics are known. There is few data about the influence of genetics upon CRP concentration. The hypothesis that allele variations in the gene responsible for coding CRP (polymorphism) could interfere with CRP serum concentration has been posed. The aim of this study was to assess the distribution of C-reactive protein (CRP) serum concentration measured by high-sensitivity assay (hs-CRP), in a Brazilian population of individuals without heart disease, as well as the association of variations of that concentration with clinical characteristics and laboratory variables, and with the CRP gene G1059C polymorphism. A cohort of asymptomatic patients visiting the Outpatient Clinic of the Heart Institute (InCor) of the University of São Paulo Medical School between July 1998 and July 2001, all with normal results in the clinical and cardiological evaluations, was studied. The inclusion criteria were: asymptomatic individuals with normal results in the physical evaluation, normal electrocardiography and stress test, and normal chest X-ray examination. Individuals with glucose level above 125mg/dl, changes in the thyroid-stimulating hormone (TSH) serum concentration, and positive serology for Chagas\' disease, were excluded. Thus, 684 individuals, 295 men (43.1 %) and 389 women (56.9%), ages 14 to 74 (mean 40.6, SD 11.5) years, were eligible. White people in the cohort were 513 (75.0%), mulatto 117 (17.1%), eastern people 32 (4.7%) and 22 of black color (3.2%) 160 individuals (23.4%) reported as currently smoking, while 524 (76.6%) were non-smokers Laboratory screening consisted of dosing of glucose, total and partial: cholesterol, triglycerides and uric acid plasma levels. Doppler two-dimensional echocardiography was performed in 636 individuals, all with normal results. Serum hs-CRP concentration of the study population was distributed in quartiles, with minimum and maximum values per quartile as follows: 1st quartil, 0.014-0.037mg/dl; 2nd quartile: 0.038-0.078mg/dl; 3rd quartile 0.080-0.\'187mg/dl; and 4th quartile: 0.188-1,31mg/dl. Multiple regression analysis has shown that the independent variables correlating with hs-CRP-log were age (p=0.03), body mass index (p<0.01), total/HOL cholesterol ratio (p<0.01) and heart rate (p<0.01). The study population was stratified in 4 groups according to gender and smoking status, to verify the behavior of the significant variables in this regression model, with estimation of 4 multiple models. Significant variables were: among currently smoking men, age (p=0.04) and Total/HDL cholesterol ratio (p<0.01); among non-smoking men, BMI (p<0.01) and Total/HDL cholesterol ratio (p<0.01). Among currently smoking women, only BMI (p<0.01) was significant, and among non-smoking women, BMI (p<0.01), Total/HDL cholesterol ratio (p=001) and heart rate (p=0.02) were significant. There was no statistically significant difference (p<005) of the hs-CRP serum concentration in the groups with GG genotypes or the CRP gene G1059C polymorphism. Our findings led to the conclusion that the variables age, BMI, Total/HDL cholesterol: ratio and heart rate do not correlate homogeneously with the hs-CRP serum concentration in this study population, but according to the specific gender or smoking status subgroup being studied this is verified. Additionally, hs-CRP concentrations did not differ according to the presence or the absence of the CRP gene G1059C polymorphism.
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Cardoso, Anajás da Silva. "Proteína C-Reativa e fatores de risco cardiometabólicos em crianças e adolescentes com excesso de peso." Universidade Estadual da Paraíba, 2012. http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1946.

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Made available in DSpace on 2015-09-25T12:21:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Anajas da Silva Cardoso.pdf: 1585856 bytes, checksum: c737ca16e407637d9e687c79ca5a7785 (MD5) Previous issue date: 2012-12-14
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
BACKGROUND: Childhood obesity is alarming and is associated with major metabolic and cardiovascular diseases and has even joined a subclinical inflammatory process. OBJECTIVE: Article 1: To investigate the relationship between PCR, MS and cardiovascular risk factors in children and adolescents overweight or obese. Article 2: To investigate the relationship between CRP and cardiometabolic risk factors in children and adolescents overweight.METHODS: Article 1: This is a systematic review, conducted from May to June 2011 in the databases PubMed, Virtual Health Library - VHL, SciELO and Scopus through the descriptors: "C-reactive protein" and "metabolic syndrome x "and" cardiovascular diseases " were included manuscripts published between 2006 to 2011. Of the 18 articles retrieved, seven were repeated in Scopus, so that the sample consisted of 11 articles of interest to the study. Article 2: Cross-sectional study in Central Childhood Obesity in the period from April/2009 to April/2010, involving 185 overweight children and adolescents aged 2 to 18 years. We compared the values of CRP us according to age, nutritional status, sex, race, cardiometabolic risk factors (waist circumference, lipid profile and impaired fasting glucose, blood pressure and presence of insulin resistance) through the test chi-square, analysis of variance and Pearson correlation. All analyzes were performed with SPSS version 17.0 program, adopting a significance level of 5%. RESULTS: Article 1: Of the 11 works selected three involved the general population, five obese and normal weight, one involved only participants overweight. The design was the most frequent cross-age and evaluated ranged between 1 and 19 years. Most of the studies aimed to verify the relationship between inflammatory markers and development of metabolic syndrome (MS) or cardiovascular disease, only one study looked at whether the patterns of adiponectin are related to the phenotype of obesity. Article 2: The CRP us was altered in 31,4% of the population studied and the HDL-cholesterol changed was cardiometabolic risk factor more frequent, and there was a significant association between CRP us levels changed with severe obesity (p = 0.005), waist circumference (WC) amended (p = 0.000) and insulin resistance (p = 0.002) as well as significantly higher values of BMI, WC, insulin and index of glucose homeostasis (HOMA-IR). We observed a significant correlation of CRP us with most cardiometabolic risk factors, except for diastolic blood pressure, total cholesterol and LDL-cholesterol. CONCLUSIONS: Most studies evaluated suggested a relation of CRP with the appearance of MS and cardiovascular disease. There was a high prevalence of CRP changed and a significant association of CRP with severe obesity, WC and IR, in the population studied, this marker may be used to identify children and adolescents at higher risk for developing cardiovascular disease.
INTRODUÇÃO: A obesidade infantil é preocupante e está relacionada com as principais doenças metabólicas e cardiovasculares e ainda tem se associado a um processo inflamatório subclínico. OBJETIVO: Artigo 1: Verificar a relação entre o PCR, SM e fatores de risco cardiovasculares em crianças e adolescentes obesos ou com sobrepeso. Artigo 2: Verificar a relação existente entre a PCR e fatores de risco cardiometabólicos em crianças e adolescentes com excesso de peso. OBJETIVO: Verificar a frequência dos fatores de risco cardiometabólicos e sua relação com a Proteína C-Reativa ultrassensível (PCR us) em crianças e adolescentes com excesso de peso. MÉTODOS: Artigo 1: Trata-se de uma revisão sistemática, nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde BVS, Scielo e Scopus através dos descritores: "C-reactive protein" and "metabolic syndrome x" and "cardiovascular diseases . Foram incluídos manuscritos publicados no período de 2006 a 2011. Dos 18 artigos encontrados, sete se repetiam na Scopus, de forma que a amostra foi composta por 11 artigos de interesse para o estudo. Artigo 2: Estudo transversal, realizado no Centro de Obesidade Infantil no período de abril/2009 a abril/2010, envolvendo 185 crianças e adolescentes entre 2 e 18 anos com excesso de peso. Foram comparados os valores de PCR us de acordo com faixa etária, estado nutricional, sexo, raça, fatores de risco cardiometabólicos [circunferência abdominal (CA), perfil lipídico e glicemia de jejum alterada, pressão arterial elevada e presença de resistência insulínica (RI)] através do teste do qui-quadrado, da análise de variância e da correlação de Pearson. Todas as análises foram realizadas com a versão 17.0 do programa SPSS, adotando-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: Artigo 1: Dos 11 trabalhos selecionados três envolviam a população geral, cinco obesos e eutróficos, um envolvia apenas participantes com excesso de peso. O delineamento mais frequente foi o transversal e a idade dos avaliados variou entre 1 e 19 anos. A maioria dos estudos objetivou verificar a relação entre os marcadores inflamatórios e o desenvolvimento da síndrome metabólica (SM) ou de doenças cardiovasculares, apenas em um dos estudos observou-se que os padrões de adiponectinas se relacionaram com o fenótipo de obesidade. Artigo 2: A PCR us esteve alterado em 31,4% da população estudada e o HDL-colesterol alterado foi o fator de risco cardiometabólico mais frequente; houve uma associação significativa entre os valores da PCR us alterada com obesidade acentuada (p=0,005), CA alterada (p=0,000) e RI (p=0,002), bem como valores significativamente mais elevados do IMC, CA, insulina e do índice da homeostase glicêmica (HOMA-RI). Foi observada correlação significativa da PCR us com a maioria dos fatores de risco cardiometabólicos, exceto com pressão arterial diastólica, colesterol total e LDLcolesterol. CONCLUSÕES: A maioria dos estudos avaliados sugeriu haver relação da PCR us com o aparecimento da SM e doenças cardiovasculares. Observou-se uma alta prevalência da PCR alterada e uma associação significativa da PCR com obesidade acentuada, CA e RI, na população estudada, podendo este marcador ser utilizado para identificar crianças e adolescentes com maior risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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Souza, Danuza Gonçalves de. "Análise da relação entre o grau de inflamação gengival e níveis de hemoglobina glicada e proteína C-reativa em indivíduos diabéticos tipo 2 antes e após a terapia periodontal." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2013. http://repositorio.unb.br/handle/10482/15330.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013.
Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-03-17T13:58:58Z No. of bitstreams: 1 2013_DanuzaGonçalvesdeSouza.pdf: 3340154 bytes, checksum: 622b9fa1b411561c50e8f7af5f032f2c (MD5)
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Os indivíduos diabéticos têm um risco significativamente aumentado de ter complicações periodontais. Os sinais e sintomas das doenças periodontais são conhecidos como a “sexta complicação” do diabetes, porém há pouca evidência sobre o potencial impacto da inflamação gengival e do tratamento periodontal sobre o controle glicêmico de pacientes diabéticos. O presente trabalho avaliou a hipótese de que o tratamento periodontal não-cirúrgico reduz os níveis séricos de proteína C-reativa (PCR), um marcador inflamatório sistêmico, e de hemoglobina glicada (A1C), um marcador do controle glicêmico. O objetivo principal foi correlacionar a redução da área de superfície periodontal inflamada, medida em milímetros quadrados (mm2), com esses marcadores sistêmicos. Para isso, vinte e sete indivíduos diabéticos tipo 2 foram examinados clinicamente para coleta de dados como gênero, idade, Índice de Massa Corporal (IMC), tempo diagnosticado com diabetes, índice gengival (IG) e área de superfície gengival inflamada (PISA). Também foram realizadas coletas de sangue para exames de níveis de A1C, PCR e perfil lipídico. Os dados foram avaliados de forma transversal (antes do tratamento periodontal) e longitudinal (após o tratamento). A análise de regressão linear múltipla dos dados coletados antes do tratamento periodontal demonstrou que, em relação a A1C, houve uma relação direta e significante (p < 0,05) com o tempo de diagnóstico de diabetes e uma relação inversa e significante com a idade, colesterol total e lipoproteína de alta densidade. Em relação à PCR, houve uma relação inversa e significante com o colesterol total e uma relação direta e significante com o IG, gênero (mulheres > homens) e triglicerídeos. No modelo linear generalizado de efeitos mistos para análise dos dados longitudinais, observou-se apenas uma relação inversa e significante entre a idade e os níveis de A1C após o tratamento. De modo geral, conclui-se que a redução da inflamação local, por si, não resultou em uma redução da inflamação sistêmica ou em uma melhora do controle glicêmico. A influência da idade no controle glicêmico leva à inferência de que, possivelmente, existem fatores socioeconômicos que também influenciam no curso do diabetes. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Diabetics have a significantly increased risk for periodontal complications. Signs and symptoms of periodontal diseases are known as the "sixth complication" of diabetes, but there is until little evidence about the potential impact of gingival inflammation and the periodontal treatment on glycemic control in diabetics. This study evaluated the hypothesis that non-surgical periodontal treatment reduces serum levels of C-reactive protein (CRP), a systemic inflammatory marker, and glycated hemoglobin (A1C), a glycemic control marker. This paper aimed to correlate the reduction of periodontal inflamed surface area, measured in mm2, with these systemic markers mentioned above. Thus, twenty seven type 2 diabetic subjects were clinically examined with the purpose to collect data such as gender, age, body mass index (BMI), time diagnosed with diabetes, gingival index (GI) and inflamed gingival surface area (PISA). Blood samples were taken to check levels of A1C, CRP and lipid profile. These data were analyzed cross-sectionally (before periodontal treatment) and longitudinally (after periodontal treatment). A multiple linear regression analysis of the data obtained before the periodontal treatment showed that, in relation to A1C, there was a direct and significant (p < 0.05) relationship with the time of diagnosis of diabetes and a significant inverse relationship with age, total cholesterol and high density lipoprotein. Regarding to PCR, there was a significant inverse relationship with total cholesterol and a significant and direct relationship with the IG, gender (women > men) and triglycerides. In the generalized linear model for mixed-effects analysis of longitudinal data, it was observed an inverse and significant association between age and A1C levels after periodontal treatment. Therefore, it is concluded that the reduction of local inflammation didn’t result in a reduction of systemic inflammation or in an improvement on glycemic control. The influence of age on glycemic control leads to the inference that, possibly, there are socioeconomic factors that also influence the course of diabetes.
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Tenório, Mário César Carvalho. "Comparação dos efeitos dos treinamentos contínuo e intervalado sobre a resposta inflamatória em mulheres com obesidade central." Escola de Medicina e Saúde Pública, 2014. http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/81.

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Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-14T16:26:47Z No. of bitstreams: 1 MÁRIO CÉSAR CARVALHO TENÓRIO.pdf: 889514 bytes, checksum: 5f38a437f7d0f025c21d3fec72d22539 (MD5)
Made available in DSpace on 2015-04-14T16:26:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MÁRIO CÉSAR CARVALHO TENÓRIO.pdf: 889514 bytes, checksum: 5f38a437f7d0f025c21d3fec72d22539 (MD5) Previous issue date: 2014-03-27
Estudos recentes têm demonstrado prováveis benefícios das atividades de alta intensidade, predominantemente anaeróbias na capacidade de oxidação de gorduras. Entretanto, o efeito do exercício predominantemente anaeróbio na redução da obesidade e do estado inflamatório ainda é pouco conhecido. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento aeróbio versus anaeróbio sobre os níveis da proteína C reativa (PCR) de mulheres com obesidade central, bem como a associação de níveis de PCR com a composição corporal. Métodos: Vinte mulheres obesas, com baixo condicionamento cardiorrespiratório, idade 47±11 anos, IMC 31±5 Kg/m2, 95.7±9.8cm de circunferência da cintura, 38.8 ± 4.5% de gordura corporal foram randomizadas em dois grupos: Treinamento Contínuo (TCO - intensidade a -20% do limiar ventilatório - LV), ou Treinamento Intervalado (TIN - 2 min de estímulo a 120% do LV e 2 min de recuperação em 80% do LV), durante 10 semanas, duas vezes por semana, sessões de 20 a 40 minutos. Antes e depois do período de treinamento foi coletada amostra de sangue. Resultados: As medianas (intervalo interquartil) da PCR respectivamente pré e pós treinamento foram TCO: 2,2 mg/L (0,6-4,1) vs 2,1 mg/L (0,8-5,5) p=0,75, TIN: 3.9 mg/L (0.7- 8.6) vs. 3.2 mg/L (1.2-5.7) p = 0.90. Da mesma forma, não houve diferença significante na comparação dos deltas (Δ) da PCR entre os grupos, p=0,70. Na análise intragrupo, ambos os grupos apresentaram diminuição da circunferência de cintura (TIN=91±9cm pré, 88±10cm pós, Δ= -2±3cm, p=0,03; TCO=102±9cm pré, 99±8cm pós, Δ= -3±3 cm, p=0,04), porém, apenas o grupo TIN obteve redução significante de peso (71.8±13kg pré, 70.6±13kg pós, Δ= -1±1 kg, p=0,01) e de IMC (28±6 pré, 28±1 pós Kg/m2, Δ= 0.4±0.4 Kg/m2, p=0,01) vs TCO (Peso pré 84.6±11kg, peso pós 84.3±10kg, Δ=-0.2±0.9, p=0,53; IMC pré 34,3±6, pós 34,2±6, Δ=-0.1±0.3, p=0,52). Entretanto, as diminuições nos marcadores de obesidade apresentados não foram suficientes para influenciar significantemente a correlação entre os deltas dessas variáveis e os de PCR no grupo TIN (Δ IMC e ΔPCR, rho= -0,25, p=0,47; ΔCC e ΔPCR, rho= -0,09, p=0,78), e no grupo TCO (ΔIMC e ΔPCR, rho=0,44, p=0,26; ΔCC e ΔPCR, rho= 0,15, p=0,73). Conclusão: Os dados sugerem que programas de exercício de baixo volume, independentemente de suas intensidades, não alteram os níveis da PCR em mulheres com obesidade central.
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Seligman, Renato. "Valor prognóstico das cinéticas da procalcitonina e da proteína C reativa na pneumonia associada à ventilação mecânica." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2006. http://hdl.handle.net/10183/7322.

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Abstract:
Introdução A pneumonia hospitalar é a principal causa de morte dentre as infecções hospitalares. A prevalência de pneumonia hospitalar em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) varia de 10 a 65%, com taxas de mortalidade que podem variar de 24 a 76%. A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é um determinante de mortalidade independente em pacientes submetidos à ventilação mecânica. A adequação do tratamento empírico precoce parece ser fundamental no prognóstico. Os critérios atualmente estabelecidos para avaliar adequação do tratamento empírico utilizam parâmetros clínicos, escores de gravidade e, principalmente, a sensibilidade do germe causador da infecção aos antibióticos administrados. Estes resultados balizam a necessidade de possíveis modificações no esquema antimicrobiano. A possibilidade de utilizar a Procalcitonina (PCT), a Proteína-C Reativa (CRP) e o escore SOFA (Avaliação de Falência de Órgãos Relacionada a Sepse), como indicadores de resposta do paciente, comparando seu status no dia do início do tratamento antimicrobiano (D0) com a evolução destes indicadores no quarto dia de tratamento (D4) abre a possibilidade de comparar o paciente com ele próprio, independente da exuberância da expressão da resposta inflamatória que ele possa desenvolver. Os resultados desta cinética entre D0 e D4 podem ser preditivos de gravidade de infecção, de eficiência antimicrobiana, e possivelmente de sobrevivência ou mortalidade hospitalar nos pacientes com suspeita de PAV. Objetivos Determinar e comparar o valor prognóstico de sobrevivência da cinética da PCT, da CRP, dos escores clínicos CPIS (Escore Clínico de Infecção Pulmonar) e SOFA, e do APACHE II (Avaliação da Fisiologia Aguda e da Saúde Crônica) na PAV entre o diagnóstico e o quarto dia de tratamento, quando a adequação do tratamento é avaliada. Pacientes e Métodos Realizamos um estudo de coorte prospectivo observacional que avaliou 75 pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo clínico-cirúrgico de adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que desenvolveram PAV no período de outubro de 2003 a agosto de 2005. Os pacientes com suspeita clínica de PAV que se adequaram aos critérios de inclusão e exclusão do estudo foram os candidatos a participar. Os familiares ou representantes dos pacientes receberam esclarecimentos por escrito acerca dos exames a serem realizados, bem como dos objetivos gerais da pesquisa. Os que aceitaram participar do estudo assinaram o termo de Consentimento Informado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No dia do diagnóstico de PAV foram coletados aspirado traqueal quantitativo, hemoculturas e sangue para a realização de dosagens de PCT, CRP, hemograma, plaquetas, creatinina, bilirrubinas, gasometria arterial e radiografia de tórax, com o objetivo de calcular o CPIS e o escore SOFA. No terceiro dia de tratamento foram novamente coletados aspirados traqueais quantitativos e os demais exames para o cálculo do CPIS. No quarto dia foi coletado sangue para dosagens de PCT, CRP e para os demais exames necessários para o cálculo do SOFA. Os pacientes foram acompanhados por 28 dias após o diagnóstico de PAV, quando foram considerados sobreviventes. Todos os pacientes que morreram antes do vigésimo oitavo dia foram considerados não-sobreviventes. Resultados Os níveis de PCT foram mais baixos nos sobreviventes em D0 (p=0.003) e em D4 (p=0.001). Os níveis de CRP não foram diferentes em sobreviventes e nãosobreviventes em D0 (p=0.77) e em D4 (p=0.14). O CPIS não pode diferenciar sobreviventes de não-sobrevientes em D0 (p=0.32) e em D3 (p=0.45). ΔCPIS decrescente não foi correlacionado a sobrevivência (p=0.59), o mesmo ocorrendo com CPIS <6 em D3 (p=0.79). Pacientes que morreram antes de D4 não puderam ter sua cinética calculada e foram considerados casos perdidos. Variáveis incluídas no modelo de regressão logística univariável para sobrevivência foram idade, APACHE II, ΔSOFA decrescente, ΔPCT decrescente e ΔCRP decrescente. Sobrevivência foi diretamente correlacionada a ΔPCT decrescente com RC = 5.67 (1.78;18.03) p = 0.003, ΔCRP com RC = 3.78 (1.24;11.50) p = 0.02, ΔSOFA decrescente com RC = 3.08 (1.02;9.26) p = 0.05 e escore APACHE II com RC = 0.92 (0.86;0.99) p = 0.02. O modelo de regressão logística multivariável para sobrevivência incluiu todas as variáveis participantes da análise univariável. Somente ΔPCT decrescente com RC = 4.43 (1.08;18.18) p = 0.04 e ΔCRP com RC = 7.40 (1.58;34.73) p = 0.01 permaneceram significativos. A avaliação da cinética dos marcadores inflamatórios e a associação com sobrevida no estudo mostraram que: - Em 95,1% dos sobreviventes houve queda dos níveis de PCT ou de CRP. - Em 61% dos sobreviventes ambos os níveis de PCT e de CRP caíram. Apenas 4,9% dos sobreviventes tiveram níveis de PCT e CRP crescentes. Com relação aos não-sobreviventes, 78.9% tiveram pelo menos um dos dois marcadores ou ambos com níveis crescentes. Conclusão As cinéticas da PCT e da CRP, obtidas pelas dosagens de seus níveis no dia do diagnóstico e no 4º dia de tratamento, podem predizer sobrevivência em pacientes com PAV. A queda dos níveis de pelo menos um destes marcadores ou de ambos indica maior chance de sobrevivência.
Introduction: Nosocomial pneumonia is the main cause of death among hospital acquired infections, with prevalence in Intensive Care Unit (ICU) patients ranging from 10 to 65%. The mortality rate for Ventilator-associated Pneumonia (PAV) ranges from 24 to 76%. PAV is an independent mortality risk factor for patients submitted to mechanical ventilation. Adequacy of early antimicrobial treatment is an important determinant of survival. Adequacy of antimicrobial therapy is usually assessed in the third day of treatment, by microbiological identification and the evolution of clinical parameters or scores of severity. Results are used to guide changes on antimicrobial treatment. Patients may express different serum levels of markers when exposed to bacterial toxins. Kinetics advantage is that, independently of an absolute value, modifications may be correlated to the outcome. Procalcitonin (PCT), C-Reactive Protein (CRP) and SOFA (Sepsis-related Organ Failure Assessment) score kinetics from D0 to D4 may indicate infection severity, antimicrobial efficiency and possibly predict survival or mortality in PAV patients. Objective: Study performed to assess the prognostic value of the kinetics of PCT, CRP and clinical scores CPIS (Clinical Pulmonary Infection Score), SOFA, and APACHE II (Acute Phisiology and Chronic Health Evaluation) in the outcome of ventilatorassociated pneumonia at an early time point, when adequacy of antimicrobial treatment is evaluated. Patients and Methods: This prospective, observational cohort study was conducted in the clinical/surgical 26-bed intensive care unit of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), a tertiary care-teaching hospital. The 75 patients who developed PAV from October 2003 to August 2005 were enrolled, observing inclusion and exclusion criteria. Research protocol was reviewed and approved by the Human Research Committee from the institution and informed written consent was obtained from patients representatives prior to enrollment. On the diagnosis day, Quantitative Endotracheal Aspirate (QEA), blood samples for PCT, CRP, cultures, complete blood count with platelets, creatinine, bilirrubines and blood gases were collected and chest x-ray was performed to determine CPIS and SOFA scores. In the third day QEA and tests necessary to calculate CPIS were collected. In the fourth day blood was collected for PCT, CRP and to calculate SOFA score. Patients were followed for 28 days after the diagnosis, when they were considered survivors. Patients who died before Day 28 were the non-survivors. Results: PCT levels were lower in survivors in D0 (p=0.003) and in D4 (p=0.001). CRP levels showed no difference between survivors and non-survivors in D0 (p=0.77) and in D4 (p=0.14). CPIS did not discriminate survivors from non-survivors in D0 (p=0.32) and in D3 (p=0.45). Decreasing ΔCPIS was not related to survival (p=0.59), neither CPIS <6 in D3 (p=0.79). Patients who died before D4 could not have kinetics determined and are missing cases. Variables included in the univariable logistic regression model for survival were age, APACHE II, decreasing ΔSOFA, decreasing ΔPCT and decreasing ΔCRP. Survival was directly related to decreasing ΔPCT with OR=5.67 (1.78;18.03), decreasing ΔCRP with OR=3.78 (1.24;11.50), decreasing ΔSOFA with OR=3.08 (1.02;9.26) and APACHE II score with OR=0.92 (0.86;0.99). In multivariable logistic regression model for survival only decreasing ΔPCT with OR=4.43 (1.08;18.18) and decreasing ΔCRP with OR=7.40 (1.58;34.73) remained significant. Decreasing ΔCPIS was not related to survival (p=0.59). Crosstabulation of PCT and CRP kinetics with survival in the 60 patients who had kinetics available showed: - From the 41 survivors, 25 (61.0%) had both PCT and CRP decreasing levels and (95.1%) had either one or both with decreasing levels. - Only 2 (4.9%) survivors had both PCT and CRP increasing levels. From the 19 non-survivors, 4 (21.1%) had both PCT and CRP decreasing levels and 15 (78.9%) had either one or both with increasing levels. Conclusions: Kinetics of PCT and CRP, measured at onset and the fourth day of treatment, can predict survival of PAV patients. The decrease of either one of these markers values or both indicates higher odds for survival.
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Borato, Danielle Cristyane Kalva. "AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS LABORATORIAIS, PROTEÍNA C REATIVA E MIELOPEROXIDASE EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA." UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, 2011. http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/101.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:13:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DanielleBorato.pdf: 790899 bytes, checksum: 01d3aff9b0911e734c31a2a00b5c7bdc (MD5) Previous issue date: 2011-06-17
Atherosclerotic cardiovascular disease has become an important cause of morbidity and mortality among individuals with human immunodeficiency virus (HIV). Currently, most of these patients have access to antiretroviral drugs, which has decreasing the risk for AIDS and increasing life expectancy. Therefore, it is necessary a better monitoring of traditional cardiovascular risk factors, whose changes are often more common in individuals with HIV infection. It is considered important the laboratorial evaluation in patients infected with HIV, with or without development of Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) and the establishment of preventive health policies, through the monitoring of mortality and its risk factors. So, there is the necessity to set new trends in laboratory monitoring in patients infected with HIV, such as percentage of CD4+ T cells and early and sensitive biochemical indicators for the risk of developing cardiovascular disease, in order to diagnose life-threatening conditions of the individual, thus increasing the chance of success of treatments needed. Currently, there is growing interest in myeloperoxidase (MPO; 1.11.1.7) as a marker of cardiac risk because of the possibility of performing with high serum levels occurring in the biomolecules that are currently used for this purpose, such as ultra-sensitive C-reactive protein (hs-CRP). This study aimed to assess the levels of MPO levels in HIV-infected individuals, as a possible biomarker for early indication of cardiac risk, together with different laboratory tests for immune monitoring and evaluation of these patients. The results indicated, among others, differences in the percentages of CD4 + T lymphocytes obtained by different methodologies, which could cause conflict in clinical decisions related to treatment and care of people infected with HIV. In addition, there were significant differences in the values of ultrasensitive C-reactive protein (hs-CRP) and serum myeloperoxidase, suggesting their application as laboratory markers with predictive value for cardiovascular events in HIV-infected patients.
A doença cardiovascular aterosclerótica tem se tornado uma importante causa de morbidade e mortalidade entre indivíduos com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Atualmente, a maioria destes pacientes tem acesso aos medicamentos antiretrovirais, o que diminuiu o risco para a AIDS e elevou a expectativa de vida. Sendo assim, torna-se necessária uma melhor monitorização dos fatores de risco cardiovasculares tradicionais, cujas alterações são muitas vezes mais comuns em indivíduos com infecção pelo HIV. Considera-se importante a avaliação laboratorial em pacientes infectados pelo HIV, com ou sem desenvolvimento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e o estabelecimento de políticas preventivas em saúde, por meio do monitoramento da morbimortalidade e seus fatores de risco. Há, portanto, a necessidade em se definir novas tendências no monitoramento laboratorial em pacientes infectados pelo HIV, tal como a avaliação percentual de células T CD4+ no monitoramento imunológico e indicadores bioquímicos sensíveis e precoces para o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, no sentido de se diagnosticar condições de risco de morte do indivíduo, elevando assim a chance de sucesso dos tratamentos necessários. Atualmente, observa-se o interesse crescente na mieloperoxidase (MPO; 1.11.1.7) como marcador do risco cardíaco, devido à possibilidade desta se apresentar com níveis séricos elevados precocemente em relação às biomoléculas utilizadas atualmente para tal fim, como a proteína C reativa ultrassensível (PCR-us). O presente trabalho teve por objetivo avaliar os níveis de MPO sérica em indivíduos infectados pelo HIV, como possível biomarcador para indicação precoce de risco cardíaco, em conjunto com diferentes exames laboratoriais para avaliação e o monitoramento imunológico destes pacientes. Os resultados obtidos indicaram, dentre outros, diferenças nos valores percentuais de linfócitos T Cd4+ obtidos por diferentes metodologias, o que poderia causar conflito nas decisões clínicas relacionadas ao tratamento e à assistência de pessoas infectadas pelo HIV. Além disso, observaram-se diferenças significativas nos valores de proteína C reativa ultrassensivel (PCR-us) e da mieloperoxidase sérica, sugerindo o uso como elemento laboratorial com valor preditivo de eventos cardiovasculares nos pacientes infectados pelo HIV.
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Lisboa, Thiago Costa. "O uso de proteína C-reativa como biomarcador na evolução de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica." reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, 2017. http://hdl.handle.net/10183/170968.

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Abstract:
A pneumonia nosocomial é uma infecção prevalente e associada com elevados custos e morbi-mortalidade. A maioria destes episódios ocorre em pacientes criticamente doentes em ventilação mecânica. Os biomarcadores, como a proteína C-reativa, tem se mostrado uteis na avaliação da evolução dos pacientes, podendo se descrever padrões de resposta associados ao sucesso da terapia antimicrobiana e ao prognostico de paciente com pneumonia associada a ventilação mecânica. Nesta tese, apresenta-se uma revisão da literatura abordando aspectos da fisiopatologia, diagnostico e manejo da pneumonia associada a ventilação mecânica. Além disso, é feita a análise do uso de biomarcadores em duas populações especificas de pacientes criticamente doentes (pacientes com doença critica cronica e pacientes idosos). Foram avaliados 405 pacientes com diagnostico clínico de pneumonia associada a ventilação mecânica. Descreve-se que pacientes com doença critica crônica apresentam episódios de pneumonia associada a ventilação mecânica com pior prognostico do que pacientes que não apresentam doença critica crônica. Entretanto, esses achados não parecem associados a um comprometimento da resposta inflamatória, uma vez que nao houve diferença significativa nem nos níveis basais, nem na evolução dos níveis de proteína C-reativa comparando episódios de pacientes com doença critica crônica com aqueles sem esta condição, sugerindo que seu uso é válido nessa população de pacientes. Ainda, descreve-se a evolução dos pacientes com pneumonia associada a ventilação mecânica de acordo com a idade. A partir dos 65 anos, parece haver um efeito da idade na mortalidade dos pacientes com PAV. No entanto, não houve alteração na resposta da PCR ou na sua cinética nas primeiras 96h quando comparamos pacientes com diferentes faixas etárias a partir de um ponto de corte de 65 anos, também sugerindo a validade do uso deste biomarcador nesta população de pacientes. Estes achados originais permitem que estudos futuros avaliem intervenções baseadas em biomarcadores em pacientes com pneumonia nosocomial levando em consideração estas populações especificas de pacientes não avaliadas previamente na literatura.
Nosocomial pneumonia is a prevalent infection associated with higher costs and worse outcomes. Most episodes occur in mechanically ventilated critically ill patients. Biomarkers, such as C-reactive protein, are useful to assess patients evolution, allowing identification of patterns associated with antimicrobial treatment success and prognosis in ventilator-associated pneumonia patients. In this thesis, a literature review is presented evaluating aspects of pathopsysiology, diagnosis and management of ventilator-associated pneumonia patients. In addition, biomarker use in two specific populations (chronic critical illness and elderly) was assessed. Four hundred and five patients with ventilator associated pneumonia clinical diagnosis were evaluated. Patients with chronic critical illness presented ventilator-associated pneumonia episodes associated with worse prognosis. However, these findings were not associated with a compromise of inflamatory response, assessed by comparison of C-reactive protein basal levels and kinetis evolution in patients with and wihtout chronic critical illness, suggesting its use remains valid in this specific population. Still, evolution of ventilator-associated pneumonia according to age is described. After 65 years old, our data suggest an effect of age on mortality in ventilator-associated pneumonia patients. However, no change in C-reactive protein basal levels, response or kinetics within 96h was found when comparing patients younger and older than 65 years old, also suggesting this biomarker usefulness in this specific population. These original findings allow that future studies assessing intervention based on biomarkers evolution in patients with nosocomial pneumonia consider these specific populations, never assessed before in literature.
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Pessoa, Larissa Costa. "Análise dos níveis de proteína C-reativa ultra-sensível e de doença periodontal em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2011. http://repositorio.unb.br/handle/10482/10151.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2011.
Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2012-03-22T18:12:29Z No. of bitstreams: 1 2011_LarissaCostaPessoa_Parcial.pdf: 187374 bytes, checksum: b74f573bb7a4fb8f722f3854ef76d01b (MD5)
Rejected by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br), reason: Tânia, No termo ela pediu pra restringir a introdução e revisão de literatura, mas você esqueceu de excluir uma página da introdução. A página 13. Não tem como eu editar por aqui, só se eu aprovar e editar depois, mas acho melhor vc substituir e eu já aprovo certo, senão o google recupera e depois demora um tempo pra atualizar com o arquivo novo. on 2012-03-23T12:21:35Z (GMT)
Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2012-03-23T14:45:41Z No. of bitstreams: 1 2011_LarissaCostaPessoa_Parcial.pdf: 176982 bytes, checksum: bcb7b2a4a93eeeeb4b471268a6b9f48f (MD5)
Approved for entry into archive by Elzi Bittencourt(elzi@bce.unb.br) on 2012-03-26T14:44:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_LarissaCostaPessoa_Parcial.pdf: 176982 bytes, checksum: bcb7b2a4a93eeeeb4b471268a6b9f48f (MD5)
Made available in DSpace on 2012-03-26T14:44:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_LarissaCostaPessoa_Parcial.pdf: 176982 bytes, checksum: bcb7b2a4a93eeeeb4b471268a6b9f48f (MD5)
Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada por uma hiperatividade imunológica crônica pela ação de auto-anticorpos. A inflamação sistêmica crônica nesses pacientes está associada a diversas co-morbidades, principalmente a doenças cardíacas. A doença periodontal é considerada um fator de risco a doenças cardiovasculares e níveis de proteína c-reativa (PCR) tem sido utilizado para análise de sua repercussão inflamatória sistêmica e como parâmetro associado a doenças cardiovasculares. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi verificar os níveis de PCR ultrasensível (PCRus) em pacientes com LES diagnosticados com doença periodontal e realizar análise comparativa antes e após a desinfecção periodontal. Materiais e Método: Um total de 16 pacientes foi incluído para a análise comparativa, seguindo todas as etapas do estudo e os rigorosos critérios solicitados para o trabalho. O intervalo de análise das dosagens sangüíneas ficou estabelecido em 30 dias. A desinfecção periodontal consistiu de profilaxia, raspagem e alisamento radicular. Foi realizado o teste estatístico do sinal, com um valor de significância de 5%. Resultados: Os resultados demonstraram que houve redução dos níveis de PCRus estatisticamente significativa quando comparado antes e após intervenção odontológica, tendo um valor de p=0,0074. Conclusão: A desinfecção periodontal contribuiu para redução do quadro inflamatório sistêmico independente da presença de doença auto-imune nos pacientes. Portanto, a repercussão sistêmica da doença periodontal deve ser considerada como parte da análise de processo inflamatório no paciente com LES. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Introduction: Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by a chronic immune hyperactivity through the action of autoantibodies. The chronic systemic inflammation in these patients is associated with several co-morbidities, mainly heart disease. Periodontal disease is considered a risk factor for cardiovascular disease and levels of Creactive protein (CRP) has been used for analysis of the systemic impact and with systemic inflammatory parameters associated to cardiovascular diseases. Objectives: The aim of this study was to measure the levels of high-sensitivity CRP (hsCRP) in patients diagnosed with SLE and periodontal disease, besides perform comparative analysis before and after periodontal disinfection. Materials and Methods: A total of 16 patients were included for comparative analysis, following all the steps of the study and the strict criteria required for the analysis. The interval of dosages analysis of hsCRP was set at 30 days. Disinfection consisted of periodontal prophylaxis, scaling and root planing. We used a significance level of 5% for statistical sign test analysis. Results: The results showed decreased blood levels of hsCRP statistically significant when compared before and after dental procedures, having a p-value = 0.0074. Conclusion: It is concluded that periodontal disinfection contributed to reduction of the systemic inflammatory condition despite the presence of autoimmune disease. Therefore, the systemic impact of periodontal disease should be considered as part of the analysis of inflammation in patients with SLE.
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Leite, Anne Carolina Eleutério. "Efeito da terapia periodontal não cirúrgica sobre níveis de proteína C-reativa no soro de indivíduos com periodontite grave." reponame:Repositório Institucional da UnB, 2012. http://repositorio.unb.br/handle/10482/12822.

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Abstract:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012.
Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-04-16T14:24:38Z No. of bitstreams: 1 2012_AnneCarolinaEleuterioLeite.pdf: 1438267 bytes, checksum: d85c7d86a4c5234fab25149181aa9a32 (MD5)
Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-04-17T12:11:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AnneCarolinaEleuterioLeite.pdf: 1438267 bytes, checksum: d85c7d86a4c5234fab25149181aa9a32 (MD5)
Made available in DSpace on 2013-04-17T12:11:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AnneCarolinaEleuterioLeite.pdf: 1438267 bytes, checksum: d85c7d86a4c5234fab25149181aa9a32 (MD5)
As doenças periodontais resultam da interação entre hospedeiro e biofilme bacteriano na interface dentogengival. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da terapia periodontal não cirúrgica sobre níveis de proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us) no soro e sua associação com o índice de massa corporal (IMC) e colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade) em indivíduos com periodontite grave. O soro de 28 pacientes (idade média: 34,36±6,24; 32% homens) com periodontite grave e 27 controles saudáveis (idade média: 33,18±6,42; 33% homens) foi coletado antes da terapia periodontal. Novas amostras de sangue foram obtidas entre nove e doze meses após dos 23 pacientes que completaram o tratamento periodontal. Todos os pacientes eram não fumantes, não usavam qualquer medicação e não tinham história ou sinais e sintomas detectáveis de doenças sistêmicas. Parâmetros periodontais e sistêmicos, tais como profundidade de sondagem (PS), sangramento à sondagem (SAS), nível de inserção clínica (NIC), evidência radiográfica de perda óssea e parâmetros hematológicos, tais como, contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, basófilos e eosinófilos, exame complementar de glicose, lipidograma e níveis de PCR-us, acessados pelo método de nefelometria (imunonefelometria ultrassensível) foram incluídos. A terapia periodontal de suporte (TPS) foi realizada por seis meses. Houve decréscimo de todos os parâmetros clínicos periodontais pós-TPS (p <0,0001). Não existiram diferenças nos parâmetros hematológicos entre os grupos periodontite e controle tanto antes como pós-TPS, com exceção dos níveis de PCR-us. Nesta população, o grupo periodontite encontrou-se na escala de baixo risco (níveis de PCR <1 mg/L) para doença cardiovascular (DCV) ou médio risco (níveis de PCR entre 1 a 3 mg/L). Antes da terapia, a proporção de pacientes com PCR-us <0,3 mg/dL no grupo periodontite foi estatisticamente menor que a proporção de pacientes com PCR-us <0,3 mg/dL nos controles (p <0,0216). Após a terapia, a proporção de pacientes do grupo periodontite com PCR-us <0,3 mg/dL foi estatisticamente maior (65,22%), quando comparada à proporção apresentada pelo grupo antes da terapia (p <0,0339). Os valores médios no grupo periodontite pós-TPS para IMC e pressão arterial não diferiram estatisticamente dos valores médios antes da terapia. No entanto, o valor médio para IMC foi estatisticamente menor nos pacientes com PCRus <0,3 mg/dL (24,63±4,19), comparados àqueles com PCR-us ≥0,3 mg/dL (28,91±6,03) (p <0,0411). O colesterol HDL pós-terapia apresentou valor médio estatisticamente maior que antes da terapia (p <0,0027) e pacientes com PCR-us <0,3 mg/dL apresentaram valor médio de HDL estatisticamente maior (49,08±14,19) que aqueles com PCR-us ≥0,3 mg/dL (37,40±8,10) (p <0,0171) antes da terapia. A redução dos níveis de PCR-us pós-terapia periodontal foi de magnitude suficiente para propiciar mudança positiva na categoria de risco para DCV. A associação entre melhora dos parâmetros clínicos e níveis de PCR em pacientes com periodontite grave demonstra o alcance sistêmico da infecção periodontal. A terapia periodontal constituiu importante ação terapêutica na redução da proteína e aumento de colesterol HDL. ______________________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Periodontal diseases result from the interaction between host and bacterial biofilm at the tooth/gingival interface. The objective of this study was to investigate the effects of nonsurgical periodontal therapy on levels of high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP) in the sera and its association with body mass index (BMI) and HDL cholesterol (high density lipoprotein) in subjects with severe periodontitis. Sera from 28 patients (mean age: 34.36±6.24; 32% men) with severe periodontitis and 27 healthy controls (mean age: 33.18±6.42; 33% men) were collected prior to periodontal therapy. Blood samples were obtained from 23 patients who completed periodontal therapy (9-12 months). All patients were nonsmokers, were not taking any medication, and had neither history nor detectable symptoms of systemic diseases. Periodontal and systemic parameters such as probing depth (PD), bleeding on probing (BOP), clinical attachment level (CAL), radiographic evidence of bone loss, and hematologic parameters such as the number of neutrophils, lymphocytes, monocytes, basophils and eosinophils, as well as glucose examination, lipid profile, and hs-CRP levels, accessed by nephelometry (high-sensitivity immunonephelometry assay) were included. Supportive periodontal therapy (SPT) was carried out by six months. All clinical periodontal parameters decreased post- SPT (p <0.0001). There were no differences in hematological parameters between periodontitis and control groups both prior to and after SPT, except for levels of hs- CRP. In this study population, the periodontitis group was found to be within the range of low or medium risk (CRP levels <1 mg/L and between 1-3 mg/L, respectively) for cardiovascular disease (CVD). Before therapy, in the periodontitis group, the ratio of patients with hs-CRP <0.3 mg/dL was statistically lower than in the control group (p <0.0216). After therapy, the ratio of patients in the periodontitis group with hs-CRP <0.3 mg/dL was significantly higher (65.22%) compared to the ratio observed before treatment (p <0.0339). The mean values for BMI and blood pressure in the periodontitis group after TPS did not differ statistically the mean values before therapy. However, the mean value for BMI was statistically lower in patients with hs-CRP <0.3 mg/dL (24.63±4.19), compared with those with hs-CRP ≥0.3 mg/dL (28.91±6.03) (p <0.0411). HDL cholesterol presented a mean value statistically higher after therapy than before therapy (p <0.0027) and patients with hs- CRP <0.3 mg/dL presented a mean value of HDL statistically higher (49.08±14.19) than those with hs-CRP ≥0.3 mg/dL (37.40±8.10) (p <0.0171) before treatment. In systemically healthy patients, severe periodontitis is associated with increased levels of circulating hs-CRP in serum and after resolution of the infection, between three and six months, and SPT for six months, these levels reduced to those of healthy subjects. There was also a significant increase in HDL cholesterol after therapy. The reduced levels of hs-CRP after periodontal therapy was of sufficient magnitude to provide a positive change in the risk category for CVD. The association between improvement of clinical parameters and CRP levels in patients with severe periodontitis demonstrates the systemic effects of periodontal infection. The periodontal therapy was an important therapeutic action in the reduction of the protein and increase HDL cholesterol.
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d'Oliveira, Giselle Louise Cerqueira. "Composição corporal de indivíduos com lesão medular cervical: influência do exercício físico e comparação de métodos." Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2011. http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3655.

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Abstract:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Objective: To compare total and regional body composition and fat mass distribution in physically active and non active men with cervical spinal cord injury (SCI) and its relationship with C-reactive protein (CRP) levels. Also, to identify a bioelectric impedance (BIA) protocol that provides results of percentage of total fat mass (FM) in agreement with those obtained by the reference method - dual energy X-ray absorptiometry (DXA). Methods: All participants presented spinal cord injury between C5-C7 and were classified as active (n=15) or non-active (n=10). Individuals having a minimum of 150 minutes of physical activity per week, practiced three times a week or more, for at least three months were considered active. The determination of total and regional body composition (arms, legs and trunk) was performed by DXA. CRP levels were performed by immunoturbidimetry. BIA protocols tested were indicated to: a) individuals with SCI (KOCINA & HEYWARD, 1997), b) a group including elderly (GRAY et al, 1989), c) validated protocol for Brazilian elderly (DEY et al, 2003). The statistical analysis included ANCOVA to compare body weight, body composition and CRP between groups, and partial correlation to identify the association of physical exercise with MG and of CRP with physical exercise and trunk FM. All analyses were controlled for duration of injury (DOI). The comparison between DXA and BIA protocols was performed by one-way ANOVA and Dunnet post hoc test. The Bland-Altman analysis was performed to verify the agreement between the methods. Conclusion: physical exercise is important to the maintenance of lower levels of FM in whole body and to avoid trunk FM accumulation in cervical SCI subjects. Moreover, the best body composition and FM distribution found in the active group possibly lead to lower serum CRP levels. Taken together, these adaptations may contribute to decrease the risk of cardiometabolic disease in cervical SCI subjects. An elderly BIA protocol appeared to be useful for body composition assessment of cervical SCI subjects possibly due to the similarities in body composition adaptations typical of aging and SCI.
Objetivo: Comparar a composição corporal total e regional e a distribuição de gordura de homens com lesão medular LM cervical fisicamente ativos e não ativos, e sua relação com a concentração de proteína C reativa ultra-sensível (PCR-us). Além disso, identificar um protocolo de impedância bioelétrica (BIA) que forneça resultados de percentual de massa gorda (MG) total concordantes com os obtidos pelo método de referência, absorciometria de dupla emissão de raios-X (DXA). Métodos: Os participantes possuíam lesão medular entre C5-C7 e foram classificados em ativos (n=15) e não ativos (n=10). Consideraram-se ativos os indivíduos que praticavam exercícios físicos há pelo menos três meses, três vezes por semana ou mais, totalizando tempo mínimo de 150 minutos de atividades físicas por semana. A determinação da composição corporal total e regional (braços, pernas e tronco) foi realizada por DXA. A PCR-us foi mensurada por imunoturbidimetria. Os protocolos de BIA testados foram: a) para indivíduos com LM (KOCINA & HEYWARD, 1997); b) para grupos que incluem idosos (GRAY et al 1989); c) validado para idosos brasileiros (DEY et al, 2003). A análise estatística dos dados incluiu ANCOVA para comparar a massa corporal total, composição corporal e PCR-us entre os grupos; e correlação parcial com correção pelo tempo de lesão (TL) para identificar a associação de exercício físico com MG e da PCR-us com exercício físico e MG tronco. A comparação dos resultados de percentual de gordura obtidos por DXA e cada um dos protocolos de BIA foi realizada por ANOVA one way e Dunnet pós teste. A análise de Bland-Altman foi realizada para verificação da concordância entre os métodos testados. Conclusão: O exercício físico praticado de forma contínua e controlada é importante para manter menores valores de MG e evitar acúmulo de gordura na região do tronco. A melhor composição corporal e distribuição de gordura corporal observadas no grupo ativo possivelmente levaram à menor concentração de PCR-us sérica. Juntas, estas adaptações provavelmente contribuíram para a redução dos riscos de desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. A semelhança na modificação da composição corporal entre idosos e indivíduos com LM sugere que protocolos de BIA propostos para idosos podem ser adequados para avaliação da composição corporal de indivíduos com lesão medular cervical.
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Azevedo, Maria Gabriela Picelli de. "Monitoramento da resposta inflamatória em cães com doença renal crônica IV submetidos à hemodiálise intermitente." Botucatu, 2020. http://hdl.handle.net/11449/191036.

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Orientador: Priscylla Tatiana Chalfun Guimarães Okamoto
Resumo: A doença renal crônica (DRC) é uma enfermidade comum em cães idosos. No insucesso do tratamento clínico tem-se a opção das terapias de substituição renal, onde se destaca a hemodiálise intermitente (HDI). Tanto a técnica de HDI como o estado clínico dos cães com DRC podem desencadear uma reação inflamatória. A proteína C reativa (CRP) é uma proteína de fase aguda que pode ser utilizada como marcador da resposta inflamatória em cães. O objetivo deste estudo foi de avaliar o uso da proteína C reativa como um biomarcador de lesão inflamatória na monitoração da resposta inflamatória de cães com DRC no estádio IV submetidos a hemodiálise intermitente e comparar dois métodos de dosagem da proteína C reativa em cães com doença renal crônica IV. Foram selecionados 16 cães com doença renal crônica IV, divididos em dois grupos: 8 animais no grupo tratamento clínico, 8 animais no grupo hemodiálise intermitente e 7 animais sadios no grupo controle. Foram coletadas amostras de sangue antes da primeira e da última sessão de tratamento de ambos os grupos, para avaliação de hemograma, bioquímica sérica (ureia, creatinina, albumina, potássio, fósforo). Para determinação das concentrações da proteína C reativa foi utilizado o método de ELISA (Dog CRP ELISA (CRP-4), Life Diagnostics Inc.) método de ELISA sanduíche (Kit CATALYST CRP TEST , IDEXX Catalyst®), ambos conforme as recomendações do fabricante. Foi observado elevada concentração de proteína C reativa no GHDI quando comparado com GC (p= ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: Chronic Kidney Disease (CKD) is a common disease in older dogs. When the clinical treatment is unsuccessful, kidney replacement therapies become an option, the most prevalent of which is Intermittent Hemodialysis (IHD). Both the IDH technique and the clinical condition of the CKD patients may trigger an inflammatory reaction. C-reactive protein (CRP) is an acute phase protein that may be used as a marker for inflammatory response in dogs. This study aims at evaluating the use of C-Reactive Protein as a biomarker for inflammatory injuries in the monitoring process of the inflammatory response in dogs affected by Stage IV Chronic Kidney Disease undergoing intermittent hemodialysis, in addition to comparing the two different tests to measure CRP in these patients. Sixteen dogs with Stage IV chronic kidney disease were selected for the study and divided into two groups: 8 animals in the clinical treatment group; and 8 animals in the intermittent hemodialysis group. In addition, seven healthy animals were included in a third group as a control. Blood samples were collected before the first and the last treatment session for both groups for a full blood count and serum biochemistry assay (urea, creatinine, albumin, potassium and phosphorus). A canine CRP ELISA Kit (Dog CRP ELISA (CRP-4), Life Diagnostics Inc.) and the CATALYST CRP TEST device (IDEXX Catalyst®) were used to determine the concentration of C-Reactive protein according to the manufacturer’s instructions. We observed an... (Complete abstract click electronic access below)
Mestre
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Merlo, Alexandre. "Estudo das concentrações séricas de proteína C-reativa e amilóide A em cães com linfoma submetidos a quimioterapia." Universidade de São Paulo, 2005. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-27082007-093712/.

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Abstract:
O linfoma é uma doença neoplásica comum em cães, requerendo quimioterapia para aumentar a sobrevida dos pacientes. Durante o tratamento, são freqüentes as recidivas, que motivam alteração do protocolo medicamentoso. Proteína C-reativa e amilóide A sérica são mediadores de fase aguda produzidos no fígado que apresentam elevações de concentrações séricas em condições inflamatórias, infecciosas e neoplásicas de maneira geral. O objetivo do trabalho foi avaliar o papel dessas proteínas na monitorização da remissão e recidiva do linfoma em cães, utilizando 2 protocolos de tratamento. O protocolo COP (ciclofosfamida, vincristina e prednisona) caracterizou-se por fase de indução de 1 mês e ciclos de manutenção a cada 21 dias e o protocolo VCM (vincristina, ciclofosfamida, metotrexato e L- asparaginase) foi empregado em um regime semanal contínuo. Constituíram-se 5 grupos de estudo: Normal (20 cães hígidos), Controle COP (4 cães hígidos submetidos a quimioterapia com o protocolo COP), Controle VCM (4 cães hígidos submetidos a quimioterapia com o protocolo VCM), Linfoma COP (10 cães com linfoma multicêntrico tratados com o protocolo COP) e Linfoma VCM (10 cães com linfoma multicêntrico tratados com o protocolo VCM). Proteína C-reativa e amilóide A sérica foram determinadas pela técnica de Elisa e a eletroforese foi feita em tiras de acetato de celulose. Nos cães do grupo Normal, o estabelecimento das concentrações de proteína C-reativa, amilóide A sérica e as rações eletroforéticas ocorreu uma única vez; nos cães dos grupos Controle COP e Controle VCM na 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 7ª, 10ª, 13ª e 16ª semanas de quimioterapia e, nos cães dos grupos Linfoma COP e Linfoma VCM, na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª semanas, bem como na recidiva e num momento de estabilidade da doença imediatamente antes da recidiva. Os resultados foram interpretados por análise de variância com medidas repetidas, tendo como fatores de controle os grupos e as semanas de observação, seguida de comparações múltiplas de Tukey, ao nível de significância de 5 %. Concluiu-se que: o linfoma induz a resposta de fase aguda em cães, sendo a intensidade da resposta amenizada durante o tratamento bem-sucedido dos pacientes; incrementos de proteína C-reativa e amilóide A sérica não estão relacionados à recidiva do linfoma; a quimioterapia do linfoma com os protocolos COP e VCM não altera a resposta de fase aguda, avaliada por meio dessas proteínas, nem existe diferença na resposta de fase aguda entre tais protocolos; existe relação direta entre os níveis de proteína C-reativa e amilóide A sérica no curso do linfoma e da quimioterapia; aumentos das concentrações séricas de proteína C-reativa são acompanhados de elevações da fração de β2-globulinas e aumentos de amilóide A sérica são acompanhados de elevações de β1-globulinas.
Lymphoma is a common neoplasm in dogs and chemotherapy is indicated to achieve long-term survivals. During the treatment, frequent relapses require drug regimen modifications. C-reactive protein (CRP) and serum amyloid A (SAA) are hepatic acute-phase mediators and usually are increased in inflammatory, infectious and neoplastic conditions. The aim of this study was to evaluate the role of these proteins in remission and relapse monitoring of dogs with lymphoma, under 2 chemotherapy protocols. COP protocol (cyclophosphamide, vincristine and prednisone) included an one-month induction period and maintenance cycles each 21 days and VCM protocol (vincristine, cyclophosphamide, methotrexate and L-asparaginase) was administered in a continuous weekly schedule. Five groups were composed: Normal (20 healthy dogs), COP Control (4 healthy dogs submitted to chemotherapy with COP protocol), VCM Control (4 healthy dogs submitted to chemotherapy with VCM protocol), COP Lymphoma (10 dogs with multicentric lymphoma treated with COP protocol) and VCM Lymphoma (10 dogs with multicentric lymphoma treated with VCM protocol). CRP and SAA were determined by Elisa tests and the electrophoresis was performed in cellulose acetate strips. In Normal dogs, CRP and SAA levels, as well the electrophoretic fractions, were measured only one time; in COP Control and VCM Control groups of dogs at the chemotherapy weeks 1, 2, 3, 4, 7, 10, 13 and 16; in dogs from groups COP Lymphoma and VCM Lymphoma, at the weeks 1, 2, 3 and 4, beside the relapse and a called stability moment immediately before the relapse. Results were compared by means of repeated measures variancy analyses, considering the groups and the observation weeks as the control factors, followed by Tukey´s multiple comparisons, at 5 % of significance level. It was concluded that: lymphoma induces an acute phase response in dogs and the intensity of response declines along the disease remission; increases of CRP and SAA are not related to lymphoma relapse; neither COP nor VCM chemotherapy changes the acute-phase response, when CRP and SAA are taken in account, and there is not difference on acute-phase response between both regimens; there is a positive correlation between CRP and SAA levels during lymphoma assessment and chemotherapy; increases of CRP levels are followed by β2-globulin elevations and increases of SAA levels are related to β1-globulin elevations.
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Bastos, Fábio do Nascimento [UNESP]. "Influência de diferentes tipos de recuperação sobre a modulação autonômica cardíaca, concentração de lactato e proteína C-reativa." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2010. http://hdl.handle.net/11449/87295.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-07-09Bitstream added on 2014-06-13T19:08:18Z : No. of bitstreams: 1 bastos_fn_me_prud.pdf: 662059 bytes, checksum: e53a8b1da32e59631739cc47d409626e (MD5)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
A recuperação pós-exercício consiste em restaurar os sistemas do corpo à sua condição basal, proporcionando equilíbrio e prevenindo a instalação de lesões e, nesse sentido, torna-se aspecto importante de todo programa de condicionamento físico, em quaisquer níveis de desempenho, mas, sobretudo nos mais elevados. O objetivo desta revisão foi reunir informações e descrever as respostas proporcionadas por métodos recuperativos pós-exercício como, crioterapia, contraste, massagem e recuperação ativa, constituindo uma fonte de atualização do referido tema. Utilizou-se os bancos de dados, MedLine, Scielo e Lilacs, como lista de periódicos o SportsDiscus. Foram incluídos no estudo somente ensaios clínicos randomizados controlados e não-controlados além de artigos...
The post-exercise recovery consists in restoring the body systems to baseline condition, providing balance and preventing injuries installation and, in that sense; it becomes an important aspect of every fitness program, at any levels of performance, but especially in higher levels. The objective of this review was to gather information and to describe the responses provided by post-exercise recovery methods, such as cryotherapy, contrast water immersion, massage and active recovery, providing an update on this issue. MedLine, Scielo and Lilacs databases were used, as well as the SportsDiscus list of journals. Only randomized controlled and non-controlled clinical essays, in addition to review articles concerning the proposed topic were included. Our choice was for the search terms: cryotherapy, massage, active recovery, thermotherapy, immersion and exercise, individually and combined. It was observed that some studies report that cryotherapy is harmful concerning post-exercise recovery, once it reduces performance immediately after the technique... (Complete abstract click electronic access below)
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Romero, Flávio Ramalho [UNESP]. "Concentração sérica da proteína C reativa como indicador preditivo do prognóstico clínico em indivíduos com hemorragia subaracnóidea aneurísmática." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2014. http://hdl.handle.net/11449/108866.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:51:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-01-17Bitstream added on 2014-08-13T17:59:32Z : No. of bitstreams: 1 000776756.pdf: 3773943 bytes, checksum: 81f051f66dd88cff372d93d8f70898aa (MD5)
Introdução: O vasoespasmo cerebral (VC) é definido como constrição gradual e prolongada das artérias cerebrais no espaço subaracnóideo após episódio de hemorragia subaracnóidea (HSA). É a causa mais importante de morbidade nestes doentes. O objetivo deste estudo é de avaliar a relação entre as concentrações séricas da proteína C reativa (PCR) e o prognóstico neurológico em indivíduos com HSA aneurismática. CASUÍSTICA E MÉTODO: Cem indivíduos adultos com diagnóstico de HSA foram avaliados prospectivamente. Escala de coma de Glasgow (GCS), escala de Hunt Hess (HH), escala de Fisher (EF), tomografia computadorizada (TC) de crânio, angiografia cerebral e exame neurológico foram anotados. A PCR sérica foi dosada diariamente da admissão ao 10° dia. Os indivíduos foram submetidos a Doppler transcraniano (DTC) seriado em dias alternados. A escala prognóstica de Glasgow (GOS) e a escala de Rhankim modificada (mRS) foram utilizadas para avaliar o prognóstico. RESULTADOS: Foi observado aumento progressivo nas concentrações séricas de PCR em todos os doentes da admissão ao terceiro dia, seguidos por uma queda lenta até o nono dia. Observou-se que a ocorrência de VC, identificada por alterações nos parâmetros hemodinâmicos do DTC foi associada com concentrações séricas mais elevadas de PCR (metodologia do coeficiente de correlação; z = 8.381, p < 0.0001, r = 0,86) e doentes que manifestaram VC sintomático apresentaram concentrações ainda mais elevados (metodologia do coeficiente de correlação; z = 7.863, p < 0.0001, r = 0,74). Indivíduos com valores menores na GCS apresentaram níveis séricos mais elevados de PCR durante a avaliação seriada (metodologia do coeficiente de correlação; z = -8.712, p < 0.0001, r = -0,87). Doentes com altos valores na escala de HH na admissão apresentaram concentrações séricas mais elevadas de PCR (metodologia do coeficiente de correlação ...
Introduction: Cerebral vasospasm is a prolonged constriction in arteries of subarachnoid space. It is the main cause of morbidity after subarachnoid hemorrhage (SAH). The objective was to study the relationships between C-reactive protein levels and clinical outcome and the development of cerebral vasospasm after aneurismal SAH. METHOD: One hundred adult patients with aneurismal SAH were prospectively evaluated. Glasgow Coma Scale (GCS) score, Hunt and Hess grade, Fisher grade, CT scans, digital subtraction angiography studies, transcranial doppler (TCD) and daily neurological examinations were recorded. Serial serum C reactive protein (CRP) measurements were evaluated daily from the admission to the 10th day. Glasgow Outcome Scale (GOS) and the modified Rankin Scale (mRS) were used to predict the outcome. RESULTS: There was progressive increase in the CRP levels from the admission to 3rd postictal day, followed by slow decrease until the 9th day. Hemodynamic changes in TCD were associated with higher serum CRP levels (correlation coefficient methodology; z = 8.381, p < 0.0001, r = 0,86). Clinical vasospasm patients showed the highest serum CRP levels (correlation coefficient methodology; z = 7.863, p < 0.0001, r = 0,74). Patients with lower GCS scores presented with increased CRP levels (correlation coefficient methodology; z = -8.712, p < 0.0001, r = -0,87). Low admission GCS scores were inversely correlated with high serum CRP levels. Patients with higher Hunt and Hess grades on admission presented significantly higher CRP serum levels (correlation coefficient methodology; z = 6.842, p < 0.0001, r = 0,80) Similarly, patients with higher admission Fisher grades showed increased levels of CRP (correlation coefficient methodology; z = 7.789, p < 0.0001, r = 0,84). In regard to their GOS scores, patients with higher CRP serum levels presented less favorable outcomes (correlation coefficient methodology ...
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Ferrari, Renata [UNESP]. "Evolução da interleucina 6 e da proteína C-Reativa em pacientes com DPOC no período de três anos." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2013. http://hdl.handle.net/11449/102624.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-01-31Bitstream added on 2014-06-13T19:21:36Z : No. of bitstreams: 1 ferrari_r_dr_botfm.pdf: 683564 bytes, checksum: 4f22fe73c82611851ed24de3858cb5e6 (MD5)
Estudos mostram que os valores médios da Interleucina 6 (IL-6) e Proteína CReativa (PCR) não mudam significativamente em pacientes com DPOC no período de um ano. No entanto, o acompanhamento de longo prazo desses mediadores não está estabelecido. Portanto, o objetivo do atual estudo é verificar a evolução dos marcadores inflamatórios sistêmicos de pacientes com DPOC após três anos e verificar a associação entre eles e os demais marcadores da doença. Uma coorte de 77 pacientes com DPOC estável foi avaliada no momento basal e 53 (VEF1=56±21%) foram incluídos no estudo. Nós avaliamos IL-6, PCR, distância percorrida em seis minutos (DP6) e índice de massa corporal (IMC) no momento basal e após três anos. A concentração plasmática de IL-6 foi avaliada por meio de ensaios imunoenzimáticos (ELISA) ultrassensíveis e a PCR foi obtida por meio de imunonefelometria com uso de kits ultrassensíveis. Os valores da IL-6 aumentaram significativamente após três anos em comparação ao momento basal [0,8 (0,5-1,3) vs 2,4 (1,3-4,4) pg/ml, p <0,001] e foram associados com piora da DP6. Os resultados da análise de regressão de Cox mostraram que os valores aumentados de IL-6 no momento basal foram associados com a mortalidade [Hazard Ratio (95% CI)=2,68 (0,13; 1,84); p=0,02]. Os valores médios da PCR não apresentaram alteração significativa [5 (1,6-7,9) vs 4,7 (1,7-10) mg/ L, p=0,84]; embora, onze pacientes (21%) apresentaram aumento >3 mg/L da PCR no período de três anos. O processo inflamatório sistêmico, avaliado pela IL-6, parece ser persistente e progressivo e associado com mortalidade e piora da performance física em pacientes com DPOC
Past studies have shown that mean values of Interleukin-6 (IL-6) and Creactive protein (CRP) do not change significantly in COPD patients over a one-year period. However, longer period follow-up studies are still lacking. Thus, the aim of this study is to evaluate plasma CRP and IL-6 concentration over three years in COPD patients and to test the association between these inflammatory mediators and disease outcome markers. A cohort of 77 outpatients with stable COPD was evaluated at baseline, and 53 (mean FEV1, 56% predicted) were included in the prospective study. We evaluated IL-6, CRP, six-minute walking distance (6MWD), and body mass index (BMI) at baseline and after three years. Plasma concentration of IL-6 was measured by high sensitivity ELISA, and CRP was obtained by high sensitivity particle-enhanced immunonephelometry. IL-6 increased significantly after 3 years compared to baseline measurements [0.8 (0.5-1.3) vs 2.4 (1.3-4.4) pg/ml; p<0.001] and was associated with worse 6MWD performance. In the Cox regression, increased IL-6 at baseline was associated with mortality [Hazard Ratio (95% CI)=2.68 (0.13, 1.84); p=0.02]. CRP mean values did not change [5 (1.6- 7.9) vs 4.7 (1.7-10) pg/L; p=0.84], although eleven patients (21%) presented with changes >3 mg/L in CRP after 3 years. The systemic inflammatory process, evaluated by IL-6, seems to be persistent, progressive and associated with mortality and worse physical performance in COPD patients
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Borba, Vanessa Vieira Lopes. "Proteína C reativa e síndrome metabólica em crianças e adolescentes obesos e não obesos: relação com consumo alimentar." Universidade Federal da Paraí­ba, 2011. http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/4264.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:02:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2228429 bytes, checksum: fb4cc43d571586f934d2a9fc59570d3d (MD5) Previous issue date: 2011-07-27
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
The metabolic syndrome (MS) consists of a set of metabolic abnormalities, initially described in adults, but also found in the pediatric population. Its features includes: obesity, systemic arterial hypertension, dyslipidemia, glucose intolerance and insulin resistance. All these factors are related to the genetic issues, to the feeding behavior and habits of life. The Creactive protein (CRP), a marker of inflammatory activity, has been relating as a predictor of cardiovascular disease, and presents interrelations with some of the metabolic syndrome criteria. Even though this syndrome does not have consensus on its diagnosis in children and adolescents, it adapts on those criteria used for adults. This study aimed to analyze the frequency and its characteristics of the metabolic syndrome in obese and non-obese children and adolescents, correlating them with the CRP, food intake and insulin resistance. Two groups were selected, matched by age and sex: one of 65 children and adolescents between eight and fifteen years old, obese; and the other with 30 non-obese. They excluded from the sample of patients with endocrine disorders and the use of drugs that interfere in the intermediary metabolism. Anthropometrics measurements were also realized: weight, height, corporal mass index (BMI) and waist circumference, in addition to the measuring blood fissure. Biochemical measurements were also realized, the ultra-sensitive test to analyze the CRP and the determination of the insulin resistance, calculated by Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR). Among the various proposals to the definition of the metabolic syndrome, was selected the one adapted by Cook et al. A questionnaire of frequency of food consumption was applied and processed the data by the Dietsys Program. The average value of the obese group was the age of 10,61 (#1,8) years and BMI of 28,18 (#4,13) kg/m2; already the average value of the non-obese group was the age of 10,8 (#2,1) years and BMI of 17,79 (#2,2) kg/m2. The frequency of the metabolic syndrome was 49% in obese and 6% in nonobese, no significant difference between sex, age or pubertal staging and the SM. In the obese group, the CRP, abdominal circumference, systemic blood pressure, BMI and the stacks of triglycerides, were significantly higher. Yet there were differences between LDL, fasting glucose, HOMA-IR and low levels of HDL. Comparing the mean food consumption among these groups, there was significant difference among the variables: calories, potassium, sodium, protein, fiber, zinc, magnesium. When applying the linear regression model was found a linear relationship between CRP (independent variable) and BMI (dependent variable) with p-value = 0, 0000. The same was not verified by HOMA-IR index, or with other components of MS. The metabolic syndrome seems to have obesity as epiphenomena, from which its other components are associated. CRP levels correlate directly with obesity, using BMI, which may be cast on criteria in the diagnosis of MS in this population. The insulin resistance index measured by HOMA-IR is not the parameter of metabolic syndrome in children and adolescents.
A Síndrome Metabólica (SM) consiste em um conjunto de anormalidades metabólicas, descritas inicialmente em adultos, mas encontrada também na população pediátrica. As suas características englobam: obesidade, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, intolerância à glicose e resistência insulínica. Todos esses fatores estão relacionados a questões genéticas, de comportamento alimentar e de hábitos de vida. A Proteína C Reativa (PCR), um marcador de atividade inflamatória, vem sendo relacionada como preditor de doenças cardiovasculares, e apresentam interrelações com alguns dos critérios da síndrome metabólica. Apesar desta síndrome não ter consenso em seu diagnóstico em crianças e adolescentes, faz-se a sua adaptação daqueles critérios utilizados para os adultos. Este estudo teve o objetivo de analisar a frequência e as características da síndrome metabólica em crianças e adolescentes obesos e não obesos, correlacionando-as com níveis de PCR, consumo alimentar e resistência insulínica. Selecionaram-se dois grupos, pareados por sexo e idade: um de 65 crianças e adolescentes entre oito e quinze anos, obesos, e o outro com 30 não obesos. Foram excluídos da amostra portadores de endocrinopatias e uso de fármacos que interferissem no metabolismo intermediário. Realizaram-se as medidas antropométricas de peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e circunferência de cintura, além da verificação da pressão arterial. Também se realizaram as dosagens bioquímicas, o ensaio ultra-sensível para análise do PCR e a determinação da resistência insulínica, calculada pelo Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR). Dentre as diversas propostas para definição da síndrome metabólica, selecionou-se aquela adaptada por Cook et al. Aplicou-se um questionário de frequência de consumo alimentar e processaram-se os dados pelo programa Dietsys. O valor médio do grupo de obesos foi: idade de 10,61(±1,8) anos e IMC de 28,18(±4,13) kg/m², já no grupo dos não obesos, idade média de 10,8 (±2,1) anos e IMC de 17,79 (±2,2) kg/m². A frequência de síndrome metabólica foi de 49% nos obesos e de 6% nos não obesos, não havendo diferença significativa entre sexo, idade ou estadiamento puberal e a SM. No grupo de obesos, os valores de PCR, circunferência abdominal, pressão arterial sistêmica, IMC e as médias de triglicerídeos, foram significativamente maiores. Ainda houve significância estatística entre LDL, glicemia de jejum, HOMA-IR e baixos níveis de HDL. Comparando as médias de consumo alimentar entre esses grupos, houve diferença significativa entre as variáveis: calorias ingeridas, potássio, sódio, proteínas, fibras, zinco e magnésio, apresentando-se maiores no grupo obeso. Ao se aplicar o modelo de regressão linear múltiplo foi encontrada uma relação linear entre PCR (variável independente) e IMC (dependente) com p-valor = 0,0000. O mesmo não foi verificado com índice HOMA-IR, ou com os outros componentes da SM. A Síndrome Metabólica parece ter a obesidade como epifenômeno, a partir da qual os seus outros componentes se associam. Os níveis de PCR se correlacionam diretamente com a obesidade, por meio do IMC, podendo integrar o elenco de critérios no diagnóstico da SM nessa população. A resistência insulínica medida pelo índice HOMA-IR não se constitui parâmetro de síndrome metabólica na criança e no adolescente.
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Romero, Flávio Ramalho. "Concentração sérica da proteína C reativa como indicador preditivo do prognóstico clínico em indivíduos com hemorragia subaracnóidea aneurísmática /." Botucatu, 2014. http://hdl.handle.net/11449/108866.

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Abstract:
Orientador: Daniela Cristina Cataneo
Coorientador: Antônio José Maria Cardoso
Banca: Marco Antônio Zanini
Banca: Feres Eduardo Aparecido Chaddad Neto
Resumo: INTRODUÇÃO: O vasoespasmo cerebral (VC) é definido como constrição gradual e prolongada das artérias cerebrais no espaço subaracnóideo após episódio de hemorragia subaracnóidea (HSA). É a causa mais importante de morbidade nestes doentes. O objetivo deste estudo é de avaliar a relação entre as concentrações séricas da proteína C reativa (PCR) e o prognóstico neurológico em indivíduos com HSA aneurismática. CASUÍSTICA E MÉTODO: Cem indivíduos adultos com diagnóstico de HSA foram avaliados prospectivamente. Escala de coma de Glasgow (GCS), escala de Hunt Hess (HH), escala de Fisher (EF), tomografia computadorizada (TC) de crânio, angiografia cerebral e exame neurológico foram anotados. A PCR sérica foi dosada diariamente da admissão ao 10° dia. Os indivíduos foram submetidos a Doppler transcraniano (DTC) seriado em dias alternados. A escala prognóstica de Glasgow (GOS) e a escala de Rhankim modificada (mRS) foram utilizadas para avaliar o prognóstico. RESULTADOS: Foi observado aumento progressivo nas concentrações séricas de PCR em todos os doentes da admissão ao terceiro dia, seguidos por uma queda lenta até o nono dia. Observou-se que a ocorrência de VC, identificada por alterações nos parâmetros hemodinâmicos do DTC foi associada com concentrações séricas mais elevadas de PCR (metodologia do coeficiente de correlação; z = 8.381, p < 0.0001, r = 0,86) e doentes que manifestaram VC sintomático apresentaram concentrações ainda mais elevados (metodologia do coeficiente de correlação; z = 7.863, p < 0.0001, r = 0,74). Indivíduos com valores menores na GCS apresentaram níveis séricos mais elevados de PCR durante a avaliação seriada (metodologia do coeficiente de correlação; z = -8.712, p < 0.0001, r = -0,87). Doentes com altos valores na escala de HH na admissão apresentaram concentrações séricas mais elevadas de PCR (metodologia do coeficiente de correlação ...
Abstract: INTRODUCTION: Cerebral vasospasm is a prolonged constriction in arteries of subarachnoid space. It is the main cause of morbidity after subarachnoid hemorrhage (SAH). The objective was to study the relationships between C-reactive protein levels and clinical outcome and the development of cerebral vasospasm after aneurismal SAH. METHOD: One hundred adult patients with aneurismal SAH were prospectively evaluated. Glasgow Coma Scale (GCS) score, Hunt and Hess grade, Fisher grade, CT scans, digital subtraction angiography studies, transcranial doppler (TCD) and daily neurological examinations were recorded. Serial serum C reactive protein (CRP) measurements were evaluated daily from the admission to the 10th day. Glasgow Outcome Scale (GOS) and the modified Rankin Scale (mRS) were used to predict the outcome. RESULTS: There was progressive increase in the CRP levels from the admission to 3rd postictal day, followed by slow decrease until the 9th day. Hemodynamic changes in TCD were associated with higher serum CRP levels (correlation coefficient methodology; z = 8.381, p < 0.0001, r = 0,86). Clinical vasospasm patients showed the highest serum CRP levels (correlation coefficient methodology; z = 7.863, p < 0.0001, r = 0,74). Patients with lower GCS scores presented with increased CRP levels (correlation coefficient methodology; z = -8.712, p < 0.0001, r = -0,87). Low admission GCS scores were inversely correlated with high serum CRP levels. Patients with higher Hunt and Hess grades on admission presented significantly higher CRP serum levels (correlation coefficient methodology; z = 6.842, p < 0.0001, r = 0,80) Similarly, patients with higher admission Fisher grades showed increased levels of CRP (correlation coefficient methodology; z = 7.789, p < 0.0001, r = 0,84). In regard to their GOS scores, patients with higher CRP serum levels presented less favorable outcomes (correlation coefficient methodology ...
Mestre
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Bastos, Fábio do Nascimento. "Influência de diferentes tipos de recuperação sobre a modulação autonômica cardíaca, concentração de lactato e proteína C-reativa /." Presidente Prudente : [s.n.], 2010. http://hdl.handle.net/11449/87295.

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Abstract:
Orientador: Carlos Marcelo Pastre
Banca: Luiz Carlos Marques Vanderlei
Banca: Moacir Fernandes de Godoy
Resumo: A recuperação pós-exercício consiste em restaurar os sistemas do corpo à sua condição basal, proporcionando equilíbrio e prevenindo a instalação de lesões e, nesse sentido, torna-se aspecto importante de todo programa de condicionamento físico, em quaisquer níveis de desempenho, mas, sobretudo nos mais elevados. O objetivo desta revisão foi reunir informações e descrever as respostas proporcionadas por métodos recuperativos pós-exercício como, crioterapia, contraste, massagem e recuperação ativa, constituindo uma fonte de atualização do referido tema. Utilizou-se os bancos de dados, MedLine, Scielo e Lilacs, como lista de periódicos o SportsDiscus. Foram incluídos no estudo somente ensaios clínicos randomizados controlados e não-controlados além de artigos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: The post-exercise recovery consists in restoring the body systems to baseline condition, providing balance and preventing injuries installation and, in that sense; it becomes an important aspect of every fitness program, at any levels of performance, but especially in higher levels. The objective of this review was to gather information and to describe the responses provided by post-exercise recovery methods, such as cryotherapy, contrast water immersion, massage and active recovery, providing an update on this issue. MedLine, Scielo and Lilacs databases were used, as well as the SportsDiscus list of journals. Only randomized controlled and non-controlled clinical essays, in addition to review articles concerning the proposed topic were included. Our choice was for the search terms: cryotherapy, massage, active recovery, thermotherapy, immersion and exercise, individually and combined. It was observed that some studies report that cryotherapy is harmful concerning post-exercise recovery, once it reduces performance immediately after the technique... (Complete abstract click electronic access below)
Mestre
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