Journal articles on the topic 'Padrões de seleção do curso médico'

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Rocha, Florisvaldo Silva. "Editorial - Apresentação do Dossiê Educação a Distância." Revista EDaPECI 14, no. 3 (December 29, 2014): 448–53. http://dx.doi.org/10.29276/redapeci.2014.14.33612.448-453.

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Abstract:
Apresentação Certamente Edgard Roquette-Pinto e Henry Morize[1] não imaginavam que suas ideias de levar educação e cultura aos lares brasileiros através das incipientes ondas do rádio, fossem embrionárias de um movimento que no século XXI assumiria proporções de tsunami, impulsionado tanto pelo surgimento de outras tecnologias da informação e da comunicação (TIC), quanto por sua diversificação e consequente difusão. Hoje, com o aperfeiçoamento da microeletrônica e com uso crescente de multimídia, hipermídia e ferramentas de interação a distância, e também, com o avanço dos media digitais e principalmente com a expansão da Internet, essas tecnologias, agora adjetivadas, passam a ser definidas como tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e possibilitam o aces­so de um número cada vez maior de pessoas à Educação, oportunizando interação e colaboração entre pessoas, independente de distâncias geográficas e/ou contex­tos. Se em 1923 aqueles citados cientistas, tendo como modelo a educação escolarizada da época, oportunizaram que se transmitissem a um punhado de pessoas, “[,,,] lições, palestras, aulas de Português, Literaturas Francesa e Inglesa, História do Brasil, Geografias Naturais, Física, Química e cursos práticos sobre Rádio, Telegrafia, Telefonia e prática de Silvicultura”, como aponta Assumpção[2], hoje a Educação a Distância (EAD) se encontra inserida em quase todos os momentos da escolarização dos brasileiros, desde a Educação Básica até o Ensino Superior e representa a modalidade de ensino que mais cresce em todo o país. Em 2013, já somavam mais de um milhão as matrículas de bacharelado, licenciatura e cursos superiores tecnológicos a distância[3], por exemplo, só para citar o Ensino Superior. Esse crescimento rápido e vertiginoso traz à reflexão diversas questões que circundam as lógicas de atuação dessa modalidade, que vão desde o aprimoramento das relações entre professor e estudantes no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), até as formas de avaliação apropriadas a esse processo de ensino, passando pela escolha e confecção de materiais didáticos adequados aos ambientes, pela reflexão sobre as competências necessárias aos tutores, bem como suas funções e limitações na atuação tutorial, entre muitas outras nascidas com o avanço da EAD, mas principalmente, da necessidade de fazer com que toda essa tecnologia e seu uso não se constituam em, apenas, um novo instrumento de uso em uma arcaica Educação. Muitos estudos têm sido realizados na tentativa de dar respostas aos diversos questionamentos que vêm surgindo ao longo dessa aventura da Educação na sua modalidade a distância no Brasil e alguns desses estudos encontram-se publicados na décima quarta edição da Revista EDaPECI, no dossiê Educação a Distância. Estão expressos nesse dossiê resultados de pesquisas, estudos de caso, relatos e reflexões a cerca da EAD e sua estrutura de ação, mais especificamente sobre a política de formação de professores, a opinião dos sujeitos envolvidos na modalidade, também, um olhar sobre a tutoria por diversos ângulos, como a sua competência pedagógica e sócioafetiva, os critérios de sua seleção e as vivências entre estes e os professores. Além disso destacam-se também, um olhar sobre o material didático e suas especificidades e sobre o audiovisual e seu papel no ensino e na apredizagem. Abrindo o dossiê Jussara Borges da Silva e Claudio Pinto Nunes, publicizam o artigo intitulado “Políticas de formação de professores na modalidade da educação a distância no Brasil”, que propõe uma abordagem analítica do desenvolvimento das políticas de formação de professores na EAD a partir de uma revisão bibliográfica da questão pós década 1990, no bojo das reformas educacionais brasileiras. Os autores apontam que apensar da crescente oferta de EAD, sua regulamentação é frágil e a regulação é ainda incipiente. Na sequência, o artigo intitulado “Comparação entre as características e percepções de alunos em curso e dos evadidos de um curso técnico a distância do IF Fluminense” de autoria de Márcia Gorett Ribeiro Grossi e Renata Cristina Nunes, traz a partir de estudo descritivo, realizado com alunos tanto em curso, quanto evadidos de um Curso Técnico em Segurança do Trabalho, oferecido pela rede E-TEC Brasil no Instituto Federal Fluminense – RJ, uma reflexão sobre os motivos e as razões que fundamentam um índice de evasão na ordem de 50% no referido curso, e com isso buscaram contribuir com a compreensão das questões que envolvem a evasão na EAD. A falta de motivação e de organização do tempo, os problemas com atuação de professores e tutores, a falta de interatividade e atrasos e/ou falhas na entrega do material didático, são alguns dos achados do estudo. De autoria de Camila Bruning, Luciana Godri, André Luis Marra do Amorim, o texto intitulado “Diferenças na vivência de professores e tutores na Educação a distância: um estudo de caso”, investigou o contexto de trabalho de professores e tutores e sua relação com aspectos da subjetividade, nomeadamente o prazer e o sofrimento. O estudo teve locus numa universidade pública, no curso de graduação em Administração Pública e por meio de entrevistas semiestruturadas e de um Inventário de Trabalho e Riscos de Adoecimento – ITRA, aplicados junto a esses profissionais, apontou que os tutores apresentam maior descontentamento com as atividades de EAD que desenvolvem. Sendo a falta de autonomia e a falta de espaço para criatividade, responsabilizadas, no estudo, por essa insatisfação, além, também, de detectarem que esses profissionais demonstraram sentir mais esgotamento, mais medo e maior insegurança se comparados aos professores. Outro artigo intitulado “Competências pedagógicas e socioafetivas de tutores a distância na percepção de alunos”, de autoria de André Tenório, Lucinere de Souza Quintanilha Carvalho, Ivonete Pereira Vital e Thaís Tenório, a partir de um estudo de caso, revela com base na análise de questionários aplicados junto a alunos de diversos cursos de graduação de uma universidade privada do Rio de Janeiro – RJ, que informar os critérios de avaliação do curso, ajudar com dificuldades de aprendizagem e estimular posturas autônomas são as ações tutoriais mais importantes da função e que o atraso em responder as dúvidas dos alunos representa a ação mais prejudicial ao andamento dos processos de ensino e de aprendizagem a distância. Outra investigação envolvendo um olhar, também, sobre a tutoria é o artigo intitulado “Processo seletivo de tutores da UAB da UFAL: aspectos para uma seleção criteriosa e significativa” de autoria de Rosana Sarita de Araújo. A partir de um estudo comparativo entre dois editais de seleção de tutores para UAB/UFAL anos 2012 e 2013 o estudo considera os aspectos legais e os aspectos técnico-pedagógicos que convergem para uma seleção criteriosa e significativa. A análise dos dados aponta as limitações que a legislação delineia para a seleção de tutores, as diferenças nos índices de aprovação dos candidatos em relação às etapas utilizadas no processo de seleção, os impactos da prova de conhecimento versus a entrevista, bem como demonstra a crescente credibilidade do processo de seleção de tutores da UAB/UFAL. Já o estudo de Fernando Silvio Cavalcante Pimentel e Cleide Jane de Sá Araújo Costa, intitulado “Análise de descritores comuns no material didático para EAD: os materiais impressos do curso de Pedagogia da UAB” com base em pesquisa bibliográfica e documental representa um esforço para identificar e catalogar os materiais didáticos impressos elaborados para o curso de Pedagogia, disponíveis no repositório das Instituições de Ensino Superior integrantes do sistema UAB, e em seguida os analisa tendo como categorias os seguintes descritores: Linguagem dialogal; Contexto; Programação visual (ícones e imagens); Linguagem hipertextual; Exercícios, avaliação e aplicação do conhecimento e Identificação de autoria. Há, também, o artigo intitulado “O Designer Instrucional na modalidade de ensino a distância (EAD): concepções e reflexões” de autoria de Luciana Machado Marx, que é a compilação dos resultados de um estudo monográfico desenvolvido pela autora, que teve como principal objetivo investigar a importância da presença do Designer Instrucional na elaboração de um curso de ensino superior na modalidade a distância. Com uma pesquisa do tipo exploratória e utilizando a técnica de grupo focal online síncrono e assíncrono, demonstrou que o foco principal da atuação do Designer Instrucional repousa sobre a possibilidade de fomentar uma aprendizagem real e eficaz para os alunos do ensino superior nos ambientes virtuais de aprendizagem. Para finalizar, no artigo “Custo de material didático no ensino a distância: uma análise comparativa com os parâmetros de fomento do governo federal” as autoras Marcia Atlayde Moreira, Thatiana Marques dos Santos, Carolina Moreira Pereira, Mariana da Silva Pinto, Vanessa Yuri Miura e Uyara de Salles Gomide, através de pesquisa bibliográfica, entrevistas e análises de relatórios e planilhas de custeio dos anos 2012 e 2013, buscaram mapear os custos da produção de materiais didáticos dos cursos de graduação e pós-graduação a distância na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As autoras encontraram um valor médio unitário por livro produzido que se encontra em conformidade com os padrões estabelecidos pelos órgãos financiadores. Como se podem constatar, as discussões, questões e reflexões que envolvem atualmente a EAD, são muitas e diversificadas. Temos aqui, apenas, uma pequena, porém, importante amostra delas, que certamente ajudarão a iluminar o ainda escuro e sinuoso caminho em que se desenrola a temática. É com esse espírito que convidamos os leitores da Revista EDaPECI a fruir as leituras deste dossiê e em conjunto refletirmos a EAD hoje. Prof. Dr. Florisvaldo Silva Rocha [1]Cientistas e pesquisadores da Academia Brasileira de Ciências, criadores da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro em 1923 e da implantação de um plano sistemático de utilização educacional nacional pelo rádio, considerado o marco inicial da EAD no Brasil. [2] ASSUMPÇÃO, Zeneida Alves de. O Rádio Ontem e Hoje: Promotor de Cultura. 1994. Disponível em: http://www.jornalismo.ufsc.br/redealcar/anais/gt2_sonora/o%20r%E1dio%20ontem%20e%20hoje.doc. Acesso em: 01 abr. 2015. [3] De acordo com o último Censo da Educação Superior, divulgado em 2013.
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Rocha, Hulda Cristina, and Victoria Brant Ribeiro. "Curso de formação pedagógica para preceptores do internato médico." Revista Brasileira de Educação Médica 36, no. 3 (September 2012): 343–50. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022012000500008.

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Abstract:
Este trabalho expõe a experiência de uma universidade pública que oferece formação pedagógica a preceptores médicos por meio de curso de capacitação. Para analisar a efetividade da proposta do curso, foi realizada pesquisa com um grupo de preceptores egressos. O questionário eletrônico foi o instrumento usado para viabilizar esse trabalho, que analisa como a apreensão de um novo conhecimento foi usada em cenários de prática. Da análise destas respostas entende-se que os preceptores assumiram uma ruptura de padrões tradicionais de ensino, passando a atuar como protagonistas de mudanças que viabilizam um ensino médico inovador, nos moldes das atuais necessidades da sociedade brasileira.
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Silva, Fernanda Braga, Adriana Rainha Mascia, Ana Cecília Lucchese, Mario Alfredo De Marco, Maria Cezira Fantini Nogueira Martins, and Luiz Antonio Nogueira Martins. "Atitudes frente a fontes de tensão do curso médico: um estudo exploratório com alunos do segundo e do sexto ano." Revista Brasileira de Educação Médica 33, no. 2 (June 2009): 230–39. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022009000200010.

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Abstract:
A duas amostras randomizadas de 50 alunos do segundo e 50 do sexto ano médico foi aplicada a "Escala de atitudes frente a algumas fontes de tensão do curso médico", que avalia quatro fatores: aspectos psicológicos e adaptação ao curso médico; escolha profissional e características do curso médico; manifestações de comportamento disfuncional; saúde pessoal e estilo de vida. Os alunos também responderam a questões abertas, que versavam sobre as experiências vivenciadas durante o curso de Medicina. Os dados oriundos da aplicação da escala revelaram que 24,1% dos estudantes pesquisados foram considerados potencialmente sujeitos a desenvolver crises adaptativas. O material obtido na análise das questões abertas permitiu a construção de dois discursos: o do aluno de segundo ano e o do aluno de sexto ano. A partir da análise dos dados quantitativos e dos qualitativos, são discutidos temas relacionados ao segundo ano (processo de ensino-aprendizagem, prática pedagógica dos docentes, avaliação da aprendizagem) e ao sexto ano (organização do trabalho assistencial, seleção para a residência médica, aspectos éticos das práticas assistenciais). Considerações sobre medidas preventivas e interventivas são apresentadas com base nos temas desenvolvidos na discussão.
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Companhia, Carlito Antonio. "Padrões de seleção categorial resultantes da prática da tradução interlinguística por estudantes do ensino superior em Moçambique." Domínios de Lingu@gem 13, no. 2 (July 8, 2019): 552–76. http://dx.doi.org/10.14393/dl38-v13n2a2019-5.

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Abstract:
Este artigo tem por objetivo descrever os padrões de seleção categorial resultantes da prática da tradução interlinguística por estudantes do ensino superior em Moçambique. Do ponto de vista metodológico, toma-se como base um corpus constituído por 114 frases produzidas por 40 estudantes finalistas do curso de Tradução Inglês/Português da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane em Moçambique. Os resultados do presente estudo mostram que o processo de tradução interlinguística coloca às informantes dificuldades relacionadas com a adequação linguística. Uma das áreas da gramática do Português que se revela problemática no processo de tradução é o estabelecimento das propriedades de seleção categorial dos itens lexicais ao nível dos argumentos preposicionados, nominais e frásicos.
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Pedrosa, José Ivo. "Iniciação às práticas de saúde: bricolagem na seleção de conteúdos." Revista Brasileira de Educação Médica 37, no. 3 (September 2013): 408–17. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022013000300013.

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Abstract:
O tema Práticas de Saúde apresenta-se como polissêmico, possibilitando múltiplas abordagens teóricas e metodológicas. Para definir o conteúdo da disciplina Iniciação às Práticas de Saúde do curso médico da Universidade Federal do Piauí, operou-se a bricolagem entre inúmeros significados de práticas de saúde, ordenando e conectando dimensões da prática médica aos princípios do SUS e ao sentido de emancipação e autonomia da prática pedagógica, apontando que temas dessa natureza podem ser contextualizados e organizados sob a forma de disciplina utilizando-se a bricolagem para articular aspectos aparentemente isolados e invisíveis, cujo sentido é atribuído intencionalmente pelo professor.
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Teixeira, Luciana Almeida Silva, Morgana Oliveira Couto, and Patrícia Vaz Lima Santos. "Ação afirmativa em uma escola médica no Brasil: perspectivas dos estudantes." Revista Triângulo 11, no. 3 (December 18, 2018): 129. http://dx.doi.org/10.18554/rt.v0i0.2670.

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Abstract:
O Sistema de Seleção Unificada (SISU) constitui atualmente a forma de seleção unificada nas instituições federais no Brasil. Em paralelo, a entrada de estudantes por meio de ação afirmativa foi ampliada para garantir a inserção de alunos de escolas públicas. Em 2014, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) adotou 50% das vagas destinadas para ação afirmativa (socioeconômica e racial). O presente estudo foi realizado com a primeira turma do Curso de Medicina da UFTM com a utilização de 50% das vagas com entrada por ação afirmativa. Após dois anos de curso, os estudantes responderam questões referentes ao seu envolvimento em atividades extracurriculares e autopercepção de ganho de conhecimentos/habilidades no período. Para a maioria dos aspectos perguntados, não houve diferença entre os estudantes. Os alunos cuja entrada ocorreu por meio de ação afirmativa foram significativamente mais frequentes nos itens: recebimento de auxílio estudantil e percepção dos determinantes sociais, com reconhecimento do papel do médico. Conclui-se que a entrada por meio de ação afirmativa não interferiu no acesso a atividades extracurriculares no grupo estudado.
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Tavares, Carlos Henrique Falcão, José Antonio Maia, Marcella Cristina Halliday Muniz, Moana Vergetti Malta, Belmira Rita da Costa Magalhães, and Ana Claire Pimenteira Thomaz. "O currículo paralelo dos estudantes da terceira série do curso médico da Universidade Federal de Alagoas." Revista Brasileira de Educação Médica 31, no. 3 (December 2007): 245–53. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022007000300007.

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Abstract:
O trabalho teve por objetivo caracterizar o currículo paralelo dos alunos da terceira série do curso médico da Universidade Federal de Alagoas, por meio de um questionário auto-aplicado a uma amostra de 63 alunos. Com base na análise dos dados, constatou-se que a maioria dos alunos (98,41%) buscou algum tipo de atividade extracurricular, sendo que 45,59% delas foram realizadas no período de seis meses, consumindo mais de seis horas semanais. As principais motivações citadas foram a "busca da prática" na atividade médica (36,27%) e a "aquisição de novos conhecimentos" (30,39%). Nota-se que 98,39% dos alunos optaram principalmente por estágios, sendo as principais formas de ingresso os concursos (52%) e a seleção (36%). Conclui-se que, durante a terceira série do curso médico, os alunos ainda não estão capacitados para atuar nos diversos serviços e, por vezes, prejudicam suas atividades acadêmicas para realizar os estágios. Cabe à Universidade orientar seus alunos quanto ao momento mais adequado para o início dessas atividades, além de oferecer suporte quando da realização das mesmas.
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Gontijo, Eliane Dias, Cristina Alvim, Luiz Megale, José Renan Cunha Melo, and Maria Emília Caixeta de Castro Lima. "Matriz de competências essenciais para a formação e avaliação de desempenho de estudantes de medicina." Revista Brasileira de Educação Médica 37, no. 4 (December 2013): 526–39. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022013000400008.

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OBJETIVO: O artigo propõe uma matriz de competências essenciais para valorização e intencionalidade dos percursos acadêmicos e como referência de processos avaliativos dos estudantes. METODOLOGIA: O estudo apresenta delineamento quanti-qualitativo. Após revisão integrativa da literatura e pesquisa documental, foi elaborada e consolidada a versão inicial. O teste piloto com 12 professores, membros do Colegiado de Graduação do curso médico da UFMG, contribuiu para ajustes do documento. A validação da matriz foi orientada pela metodologia Delphi, com avaliação docente individual, por via eletrônica e utilização da ferramenta Googledocs. RESULTADOS: Houve consenso entre os 112 professores avaliadores para aprovação da matriz, composta por seis grandes domínios - profissionalismo; relacionamentos interpessoais e comunicação; atenção integral à saúde da pessoa; organização de sistemas de saúde e atenção em saúde pública; gestão do conhecimento; conhecimento médico -, 28 subdomínios e 204 descritores dos conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais na formação do médico, durante sua graduação. CONCLUSÕES: Considera-se que a matriz contribuirá na qualificação da formação médica e na certificação das competências para o atendimento adequado às demandas de saúde, dentro de padrões de excelência técnica e responsabilidade social.
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Fonseca, Rubiane Giovani, and Larissa Michelle Lara. "O que pensam os estudantes sobre a formação profissional em Educação Física." Revista Brasileira de Educação Física e Esporte 32, no. 2 (December 20, 2018): 263–76. http://dx.doi.org/10.11606/1807-5509201800020263.

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Abstract:
Este estudo teve como propósito verificar o que pensam os estudantes sobre o processo de formação profissional e quais as orientações dos próprios alunos para a seleção de conhecimentos considerados relevantes para subsidiar sua atuação profissional. Para tanto, optamos pela técnica de Grupos Focais, com dois grupos de estudantes de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá: um com sete alunos de primeiro ao terceiro ano do curso e o outro constituído por cinco alunos do terceiro e quarto ano do curso. Cada encontro originou material de vídeo e áudio, transcrito e analisado posteriormente de forma a identificar padrões relacionados e aplicados ao problema de estudo. Identificamos duas categorias temáticas: a) Considerações sobre o curso de formação e expectativas para o campo profissional na Educação Física, que retratou o impacto da configuração curricular do curso e o impacto da ação docente na orientação profissional; b) Uso dos conhecimentos pelos estudantes de Educação Física, que descreve as características das redes de conhecimentos estabelecidas pelos estudantes no processo de formação. Tais categorias demonstraram que as demandas no mercado de trabalho levou a área a adaptar seus conteúdos e currículos, embora tais mudanças não tenham refletido nas condições da formação profissional, nem tampouco contemplaram as concepções dos docentes em relação ao ensino profissional, ressaltando fragilidades na lógica da formação universitária.
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Moura, João Lucas Nunes de, Breno Alcará Ferreira, Guilherme Okoti de Melo, Ligia Harumi Vilela Bartnick Tanaka, Giovana Geraldini Chermont, Flávio de Paula Moraes, Luana Rossato, and Silvia Cristina Figueira Olinto. "Produção de material didático durante a pandemia da Covid-19: correlações entre anatomia e procedimentos clínicos." Revista Eletrônica Acervo Saúde 13, no. 8 (August 15, 2021): e8623. http://dx.doi.org/10.25248/reas.e8623.2021.

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Objetivo: Descrever as etapas para a produção de material didático anatomoclínico por alunos do curso de Medicina no período da pandemia da COVID-19. Relato de experiência: O material didático correlacionou pontos de referência e/ou vias de acesso de estruturas anatômicas abordadas no 1º semestre do curso de medicina com o contexto das práticas médicas cirúrgicas. A elaboração do material envolveu duas etapas: 1º: revisão dos tópicos teórico-práticos da Anatomia I, 2º: seleção de imagens cadavéricas, artigos científicos, casos clínicos e questões relacionadas a cada procedimento cirúrgico dos tópicos: cabeça, pescoço, tórax, membros superiores e inferiores. A produção do material de ensino gerou uma apostila teórico-prática com descrições detalhadas de cada procedimento, imagens sequenciais com legendas das regiões de referência ou vias de acesso necessárias para a realização do procedimento ou técnica cirúrgica, casos clínicos com questões norteadoras acerca do procedimento e/ou estrutura anatômica. Considerações finais: O material didático desenvolvido complementará os estudos teórico-práticos da disciplina Anatomia Humana e Cirúrgica, proporcionando em um único material correlações da ciência Anatomia com a futura prática do profissional médico.
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Ribeiro, Maria Mônica Freitas, Ana da Fonseca Martins, Gilmar Tadeu de Azevedo Fidelis, Gustavo Costa Goulart, Luiz Carlos Molinari, and Eduardo Carlos Tavares. "Tutoria em escola médica: avaliação por discentes após seu término e ao final do curso." Revista Brasileira de Educação Médica 37, no. 4 (December 2013): 509–14. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022013000400006.

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Abstract:
Na Faculdade de Medicina da UFMG, a tutoria, no formato mentoring, vincula-se ao Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante e é atividade obrigatória. Como em outras escolas médicas, propõe ser um espaço de acolhimento ao estudante no início do ciclo profissional. O objetivo deste trabalho é avaliar, na visão do estudante, a relevância da tutoria em sua formação e as características comuns aos vários grupos. Foram aplicados questionários com perguntas fechadas e abertas aos estudantes do 6º, 11º e 12º períodos do curso médico, com análise descritiva dos resultados quantitativos e análise de conteúdo das questões abertas. Participaram da pesquisa 81% dos estudantes do sexto período e 51% do sexto ano. Houve controvérsia sobre a relevância da atividade, muitas vezes relacionada com obrigatoriedade e inadequação dos tutores, imediatamente após a mesma e ao final do curso. A necessidade de espaço para discutir temas não relacionados com a formação médica puramente técnica também foi salientada. Numa perspectiva geral, a tutoria é atividade importante no quadro curricular, mas é urgente aprimorar o programa, a seleção e a formação dos tutores.
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Mazer, Angela K., Brisa Burgos D. Macedo, and Mário Francisco Juruena. "Personality disorders." Medicina (Ribeirao Preto. Online) 50, supl1. (February 4, 2017): 85. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v50isupl1.p85-97.

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Abstract:
Os Transtornos da personalidade são padrões psicológicos de difícil diagnóstico que exigem uma avaliação criteriosa por parte do profissional da saúde mental. A relação médico-paciente também se configura como fator de extrema importância para o manejo destes quadros. Dentro deste contexto, é imprescindível orientar os alunos das áreas de graduação em saúde sobre a existência de tal categoria de transtornos. O presente artigo consiste em uma revisão descritiva, que busca elucidar a definição de transtornos da personalidade; além de discorrer sobre aspectos históricos, nosológicos e epidemiológicos. Nesta publicação ainda serão revisadas as particularidades referentes ao diagnóstico, as comorbidades, ao curso e tratamento destes transtornos. O enfoque maior será no manejo de indivíduos com transtorno da personalidade borderline, dada a maior procura destes por unidades de atendimento psiquiátrico
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Hanna Sobrinho, Miguel Ibraim Abboud. "FORMAÇÃO MÉDICA – EVOLUÇÃO DO CURSO DE MEDICINA DA UFPR." Revista Médica da UFPR 1, no. 3 (October 31, 2014): 88. http://dx.doi.org/10.5380/rmu.v1i3.40746.

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Abstract:
Nas duas últimas décadas houve uma crescente discussão sobre Educação Médica. Questões como metodologia de ensino, sobretudo as que são centradas no aluno, a construção de currículos com objetivos específicos para cada nível de atenção, a utilização de espaços fora do ambiente hospitalar, a inserção precoce do estudante na rede de atenção do município e sua integração com a assistência são alguns dos quesitos debatidos.Ao mesmo tempo foram criados processos de avaliação como o Provão e o ENADE.Foi possível constatar que o ensino médico no Brasil é heterogêneo em cada um dos aspectos mencionados acima.No ano de 2001, baseado no Projeto CINAEM, foi construída a primeira Diretriz Brasileira de Ensino Médico, que visava conferir maior homogeneidade na formação profissional.Até então na Universidade Federal do Paraná o ensino seguia o modelo tradicional com aulas expositivas e centrado, sobretudo no Hospital, com pouca inserção na rede de atenção do município de Curitiba.A pergunta que sempre se fazia e ainda se faz é qual a característica do médico que se pretende formar no país.Este questionamento se deve ao produto do estudo sobre como a Educação Médica é realizada no Brasil. O que se questiona? A baixa produção de conhecimentos, currículos que não se modificaram ao longo das últimas décadas, mantendo o mesmo modelo, carga horária excessiva dificultando o estudo fora da Universidade e a busca por informações que não constam no conteúdo da aula, dissociação entre a teoria e a prática, entre os ciclos e as fases do curso, utilização não planejada da tecnologia e formação médica impessoal.Para que estes aspectos sejam analisados é necessário revisitar os anos 70 para relembrarmos como a oferta de trabalho era oferecida ao profissional na ocasião e como esta oferta evoluiu.Na década de 70 o médico era essencialmente um profissional autônomo. Inicialmente ocorreu crescimento do setor privado onde se desenvolvia atividade médica pela compra de serviços de saúde pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS).Antes do advento do Sistema Único de Saúde (SUS), a atuação do Ministério da Saúde se resumia às atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças (vacinação), realizadas em caráter universal, e à assistência médico-hospitalar para poucas doenças; servia aos indigentes, ou seja, a quem não tinha acesso ao atendimento pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. O INAMPS foi criado em 1974 pelo desmembramento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que hoje é o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); era uma autarquia filiada ao Ministério da Previdência e Assistência Social (hoje Ministério da Previdência Social), e tinha a finalidade de prestar atendimento médico aos que contribuíam com a previdência social, ou seja, aos empregados de carteira assinada. O INAMPS dispunha de estabelecimentos próprios, mas a maior parte do atendimento era realizada pela iniciativa privada; os convênios estabeleciam a remuneração por procedimento, consolidando a lógica de cuidar da doença e não da saúde. O movimento da Reforma Sanitária nasceu no meio acadêmico no início da década de 70. Em meados da década de 70, com o fim do milagre econômico, ocorreu uma crise do financiamento da previdência social, com repercussões no INAMPS. Ao longo da década de 80 o INAMPS passaria por sucessivas mudanças com universalização progressiva do atendimento, já numa transição com o SUS. A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS por vários motivos. Foi à primeira CNS a ser aberta à sociedade em 1986; além disso, foi importante na propagação do movimento da Reforma Sanitária. Da 8ª CNS resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), um convênio entre o INAMPS e os governos estaduais, mas o mais importante foi ter formado as bases para a seção "Da Saúde" da Constituição brasileira de 5 de outubro de 1988. A Constituição de 1988 foi um marco na história da saúde pública brasileira, ao definir a saúde como "direito de todos e dever do Estado". A implantação do SUS foi realizada de forma gradual: primeiro veio o SUDS; depois, a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde; e por fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) fundou o SUS. O INAMPS só foi extinto em 27 de julho de 1993 pela Lei nº 8.689.Com as modificações descritas passou-se a estimular a atividade médica especializada com remuneração privilegiada e cargas horárias menores.Com a ampliação da rede própria do Estado o médico passou a ser contrato pelo estado para compor esta rede. O assalariamento médico passou a ser modalidade crescente de inserção no mercado de trabalho.Ao mesmo tempo houve expansão de sistemas de pré-pagamento, seguros saúde e cooperativas médicas como alternativas para acesso individual ou coletivo a serviços de saúde.Este processo continuou e na década de 90 houve expansão da rede de serviço público, especialmente a Municipal.Com a necessidade de regular o mercado, uma vez que o setor público contava com serviços próprios, houve por parte do governo incentivo para criação de escolas médicas como um programa de governo com a finalidade de regular o mercado.Nesta época houve uma estratificação técnica e social do trabalho médico. Passaram a existir cargas de trabalho valorização e remuneração diferenciadas para as distintas modalidades de prática.Estas medidas redundaram na perda por parte do profissional médico na definição dos serviços e boa parte do controle sobre os instrumentos – clientes e remuneração. A relação entre o médico e o paciente se modificou. O paciente deixou de escolher livremente o médico e o médico deixou de ser o responsável pelas condições em que o atendimento ocorria.Em paralelo a todos estes fatos houve um incremento no desenvolvimento da tecnologia aplicada à medicina, o volume de informações aumentou rapidamente. A utilização da tecnologia como elemento essencial na fase diagnóstica da doença diminuiu, na prática, a importância da História Clínica e do Exame Físico.A possibilidade de se aproximar do indivíduo como um todo é o que torna a consulta médica individual, exclusiva e privada. É por meio da consulta que se estabelece a confiança na relação do médico para com o paciente. Além disso, este contato propicia que o médico aprenda aspectos da realidade social do paciente, indispensáveis para a produção dos cuidados adequados a cada nível de extração social.A forma como o sistema se organizou e ainda se organiza desqualifica essa relação e descaracteriza a individualização que a consulta propicia.Com a introdução da tecnologia, o olhar médico ampliou-se para além dos sintomas e passou a buscar alterações aonde ainda não existe lesão. Passou a ver o risco antevendo lesão futura. Na abordagem clínica pertencer a um grupo de risco tem o mesmo efeito de qualquer sinal clínico. O risco, em algumas ocasiões, passou a ser objeto de diagnóstico em si.A profissão médica é fundamentada em uma seleção histórica de regras de comportamento moral, que devem garantir uma prestação eficiente de exercícios profissionais com a finalidade de servir ao homem e à humanidade, no agir com beneficência.Segundo o Professor José Roberto Goldim, biólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul a profissão médica se fundamenta em três pilares – O pilar da Ética, da Moral e o da Lei.As escolas médicas por sua vez, são instituições complexas, articuladas nos espaços da saúde e educação alinhada com os princípios da profissão. Implica na existência de uma diversidade de inserções de trabalho e é constituída por identidades distintas em seu interior. A principal reforma do ensino médico no mundo ocidental no século XX, desencadeada pelo relatório Flexner, o qual estabeleceu bases para uma nova medicina, nova prática médica e nova maneira de formar médicos.Os processos de modificação no ensino médico envolvem processos que podem ser inovadores, de reforma ou de transformação.Na Universidade Federal do Paraná tivemos duas reformas mais recente no final da década de 90 e em 2010.Neste ano uma nova Diretriz Curricular foi editada enfatizando o ensino da Atenção Primária e a inserção do Ensino em unidades de saúde inclusive nos serviços de emergência.Num cenário de transformação social, não ocorrerá transformação automática da escola médica, determinada pelas novas relações estruturais. Haverá sim uma conjuntura mais favorável para que as transformações aconteçam. Refletidas e em consonância com os princípios da profissão. Miguel Ibraim Abboud Hanna SobrinhoProfessor Assistente do Departamento de Clínica MédicaChefe do Departamento de Clínica Médica
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Metcalfe, J. Stanley, Maria da Graça Derengowski Fonseca, and Ronald Ramlogan. "Innovation, Competition and Growth: Evolving Complexiting or Complex Evolution." Revista Brasileira de Inovação 1, no. 1 (August 3, 2009): 85. http://dx.doi.org/10.20396/rbi.v1i1.8648853.

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Abstract:
Este artigo constitui-se numa investigação fundada na visão evolucionista sobre o crescimento econômico, inovação e competição. Nosso ponto de partida é a idéia de que o sistema econômico é composto por múltiplos agentes, diversos em habilidades e capacidades, interagindo e reagindo uns com os outros de forma a se adaptar ao ambiente em que estão inseridos. Neste processo, os agentes econômicos acabam por modificar os padrões de comportamento e as estruturas que eles próprios ajudaram a criar. O artigo está construído em torno de duas idéias principais. A primeira é a de que o processo de tomada de decisões deve ser analisado através do conjunto de regras e rotinas que os agentes econômicos – em particular, as empresas – dispõem para decidir qual o curso de ação que devem tomar. Este tratamento permite recuperar a questão da micro-diversidade e da relevância de padrões de conduta. A segunda idéia está relacionada à importância do crescimento econômico como um fenômeno emergente. Como tal, os processos de transformação podem ser divididos em três elementos: processos de seleção, processos de criação de novidades (micro-diversidade) e processos de desenvolvimento. A forma de interdependência entre estes elementos vai ajudar a definir a própria relação entre inovação, crescimento e competição. No contexto do artigo, a questão-chave está na especificação da concorrência como um processo de seleção. Para avaliar o crescimento e desenvolvimento de categorias relevantes dentro das populações tomamos como base os princípios de Fisher e seus desdobramentos nas equações de replier dynamics. Acreditamos que o artigo possa ajudar a esclarecer os elementos centrais presentes na teoria evolucionista do crescimento endógeno, estabelecendo seus fundamentos no processo de conhecimento.
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Jacomini, Débora, Eliana Mira de Bona, and Jerry Johann. "Mineração de dados aplicada aos riscos da obesidade em Cascavel/PR." Extensio: Revista Eletrônica de Extensão 15, no. 30 (October 26, 2018): 26–38. http://dx.doi.org/10.5007/1807-0221.2018v15n30p26.

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Abstract:
O objetivo do estudo foi obter padrões refentes a obesidade e seus fatores de risco cardiovascular e de comorbidade na cidade de Cascavel – PR, por meio da aplicação de técnicas da Mineração de Dados (MD). Os dados sobre obesidade foram coletados durante o projeto de extensão do curso de Farmácia da Unioeste, por meio de questionário com perguntas fechadas, que foram analisadas no programa Weka, e os resultados comparados com a literatura. De acordo com as árvores de decisões geradas, os indivíduos obesos, com elevada circunferência abdominal possuem maiores riscos cardiovasculares e de comorbidades. O melhor resultado da avaliação do modelo gerado para o atributo meta risco cardiovascular apresentou uma acurácia de 94,8%, com 110 instâncias classificadas corretamente, e para o atributo meta risco de comorbidade a acurácia foi de 84%. A MD gerou informações úteis para a tomada de decisões a partir do banco de dados construído, auxiliando na seleção de parâmetros relevantes para a obtenção de indicadores da saúde pública.
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Kira, Célia Maria, and Milton de Arruda Martins. "O ensino e o aprendizado das habilidades clínicas e competências médicas." Medicina (Ribeirao Preto Online) 29, no. 4 (December 30, 1996): 407–13. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v29i4p407-413.

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Abstract:
O ensino médico de graduação deve visar o aprendizado não só de conhecimentos mas de habilidades e atitudes Para a formação de um profissional medico mais completo devem ser incorporadas ao ensino algumas tendências da Medicina Contemporânea, como o treinamento em ambulatório, a necessidade de levar em conta os custos nas decisões clínicas, a participação do paciente nas decisões que são tomadas a seu respeito, a abordagem multiprofissional do tratamento de saúde, o papel do médico na manutenção da saúde e prevenção das doenças, a importância dos conhecimentos de Epidemiologia à prática clínica e a valorização dos aspectos psicológicos, sociais e culturais, nas doenças e nos doentes. Existem várias estratégias para o ensino do raciocínio clínico, sendo que uma combinação do reconhecimento de padrões e do raciocínio hipotético-dedutivo tem sido considerada mais adequada para o treinamento dos alunos de Medicina, para sua prática futura como médicos. Uma reflexão sobre essas estratégias tem levado a mudanças no curso de Semiologia Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e elas são descritas neste artigo. Os autores comentam, ainda, a importância de algumas recomendações atuais, como o contato precoce dos estudantes com pacientes, o ensino em pequenos grupos, o aprendizado baseado em solução de problemas, o desenvolvimento da capacidade de buscar o conhecimento de forma autônoma, e a prática da Medicina baseada em evidências fornecidas pela investigação científica. Discutem também o papel do professor de Medicina que deve ser, ao mesmo tempo, médico competente, supervisor eficiente, provedor de informações, promotor do aprendizado e modelo adequado de atitudes e posturas, frente ao paciente e seus familiares e em relação a outros profissionais.
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Franco Neto, Sedecias de Almeida, Luís Cláudio da Motta Barbosa, and Fernanda Cristina Ferrari. "Automedicação referida por estudantes de medicina de uma instituição de ensino da zona da Mata Mineira." Brazilian Journal of Health Review 7, no. 2 (March 27, 2024): e68391. http://dx.doi.org/10.34119/bjhrv7n2-214.

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Abstract:
A automedicação pode ser entendida como a seleção e o uso de medicamentos por pessoas para tratar doenças ou sintomas sem a indicação e/ou acompanhamento de um profissional de saúde adequado. O presente estudo tem como objetivo investigar a incidência e os principais motivos da automedicação entre os discentes do curso de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior (IES) situada em um município da Zona da Mata Mineira. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, do tipo descritiva, realizada por meio de um questionário aplicado aos universitários do 3º período do curso de medicina, abrangendo 83 alunos, sendo 71,08% do sexo feminino e 28,92% masculino, destes, 59,04% apresentavam idade entre 21-30 anos e 72,29% possuía convênio médico. Os resultados apontaram que em algum momento 100% dos participantes já se automedicaram, e 79,52% já fizeram compras de medicamentos em farmácias sem receita médica. Com relação a não procura de orientação médica, 89,16% não julgou necessário no momento por se tratar de algo leve, e 100% afirmaram obter resultados positivos com o uso da automedicação, que teve uma frequência de 63,86% relatando ter se automedicado em torno de 1 a 5 vezes no último ano. Portanto, deve-se traçar estratégias para combater a automedicação entre os estudantes, a fim de reduzir esse ato, capacitar e qualificar esses futuros profissionais da saúde.
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Kalache, Alexandre, Renato P. Veras, and Luiz Roberto Ramos. "O envelhecimento da população mundial: um desafio novo." Revista de Saúde Pública 21, no. 3 (June 1987): 200–210. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-89101987000300005.

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Abstract:
O envelhecimento populacional é hoje um fenômeno universal, característico tanto dos países desenvolvidos como, de modo crescente, do Terceiro Mundo. São apresentados dados que ilustram a verdadeira revolução demográfica desde o início do século e estimativas até o ano 2025. Os fatores responsáveis pelo envelhecimento são discutidos, com especial referência ao declínio tanto das taxas de fecundidade como das de mortalidade. Em conjunto, tais declínios levam a um menor ingresso de jovens em populações que passam a viver períodos mais longos. Esse processo gradativo é conhecido como "transição epidemiológica" e seus vários estágios são abordados. As repercussões para a sociedade, de populações progressivamente mais idosas são consideráveis, particularmente no que diz respeito à saúde. Os padrões de mortalidade e morbidade são discutidos e o conceito de autonomia, como uma forma de quantificar qualidade de vida, é introduzido. É proposta redefinição do próprio conceito de envelhecimento, refletindo a realidade médico-social do Terceiro Mundo. São formuladas questões sobre a interação envelhecimento-mudanças sociais em curso nos países subdesenvolvidos, cujas respostas podem ser grandemente facilitadas pelo uso do método epidemiológico.
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Magalhães, Albino Verçosa de, Mario A. P. Moraes, Alberto N. Raick, Alejandro Llanos-Cuentas, Jackson M. L. Costa, César C. Cuba, and Philip D. Marsden. "Histopatologia da leishmaniose tegumentar por Leishmania braziliensis braziliensis: 4. Classificação histopatológica." Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 28, no. 6 (December 1986): 421–30. http://dx.doi.org/10.1590/s0036-46651986000600008.

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Abstract:
Os A A. analisaram as alterações histológicas encontradas em 162 casos de Leishmaniose Tegumentar da localidade de Três Braços, Estado da Bahia, dos quais 131 (80,9%) eram de portadores de lesões cutâneas e 31 (19,1%) de portadores de lesões mucosas. Analisaram, também, o comportamento clínico dos cinco padrões histopatológicos, já antes descritos, em relação à terapêutica. O melhor prognóstico esteve sempre ligado ao padrão de Reação Exsudativa e Granulomatosa, ou seja, a uma fase na qual o organismo, tendo lançado mão de um mecanismo endógeno de lise parasitária, já circunscreveu a área de necrose por uma reação granulomatosa, e esta é agora apenas o elemento residual. A ação terapêutica nessa fase somente acelera a resolução natural do caso. O grupo seguinte é amplo, e compreende os casos em que a lesão pertence aos padrões de Reação Exsudativa Celular (formas cutâneas), Reação Exsudativa e Necrótica e Reação Exsudativa e Necrótico-Granulomatosa. Nesses casos, o mecanismo de auto-controle da lesão encontra-se ainda em curso, e a ação terapêutica encurta o período de evolução natural. Os f.asos do padrão de Reação Exsudativa e Tuberculóide tiveram um prognóstico variável. Houve boa resposta à terapêutica quando o granuloma tuberculóide característico desse padrão surgiu em pacientes jovens, com curto tempo de evolução da doença e intradermorreação não exacerbada. Nos demais casos tuberculóides —. principalmente em pacientes adultos, com longo tempo de evolução da doença e intradermorreação exacerbada —, a resposta foi menos satisfatória. Em último lugar, com prognóstico reservado, ficaram os casos da forma mucosa que apresentaram o padrão de Reação Exsudativa Celular, onde o infiltrado pode estar desempenhando papel de auto-agressão. O presente estudo evoluiu para a proposição de uma classificação da Leishmaniose Tegumentar, baseada nos padrões histopatológicos observados. Esta classificação, estritamente morfológica, deverá ser de fácil aplicação para o Patologista e, como apresenta também uma correspondência clínico-evolutiva poderá constituir auxílio valioso ao médico envolvido no diagnóstico e tratamento da Leishmaniose Tegumentar.
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Meneguello Cardoso, Clodoaldo. "A exigência de direitos humanos em tempos-limite." Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos 9, no. 2 (December 12, 2021): 7–10. http://dx.doi.org/10.5016/ridh.v9i2.93.

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Abstract:
Há uma sensação no ar de que vivemos tempos-limite. A educação liberal, mesmo a de alto padrão científico e tecnológico, não eliminou a exclusão e a barbárie social, pelo contrário, alimentou-a. A voracidade insaciável da economia-política neoliberal corroeu a própria democracia social e mantém-nos presos à ciência moderna baconiana que vê a natureza como fonte de exploração a qualquer custo. Daí, a amplificação dos problemas sociais estruturais – o racismo, o patriarcalismo a pobreza, a fome, a violência – vem apontando, tempos-limite com a crise global sanitária, climática e hídrica. Nesse quadro, impossível não lembrar Eric Hobsbawm em Era dos Extremos: o breve século XX, 1914-1991, lançado em 1994. Lá, o historiador britânico não só sintetizou as catástrofes e crises daquele período, como já visualizava, no final do século, uma porta aberta para um futuro incerto. O futuro continua incerto; porém, hoje temos uma consciência maior das causas históricas dos grandes problemas socioambientais e indícios mais claros que, no tempo presente, vivemos uma crise paradigmática do modelo de civilização estruturado na modernidade ocidental do norte-global e hoje mundialmente hegemônico. Aceitar a existência de crise paradigmática hoje é reconhecer a interdependência e a complexidade dos grandes problemas sociais, econômicos, políticos e culturais que ameaçam a humanidade. São de tal magnitude que não se pode resolvê-los separadamente e nem enfrentá-los com modelos culturais e tecnológicos da modernidade que criamos, pois são eles as causas desses grandes problemas. Mas nem todos pensam assim. Para os ‘obrigatoriamente’ otimistas, encastelados no poder econômico, supera-se a crise da modernidade com mais modernidade. Ou seja, a modernidade pode resolver os problemas gerados por ela, com mais ciência, tecnologia e desenvolvimento econômico. É preciso apenas um ajuste de rumo civilizatório. Se não puder salvar todos, salvam-se os que tiverem mérito para isso, mas tenta-se evitar o caos do ‘salve-se-quem-puder’. Há também os ‘profetas do passado’ que veem a solução da crise da civilização moderna, na negação da própria modernidade em nome de valores pré-modernos sejam epistemológicos, sejam morais. Eles tentam manter, a todo custo, seu status quo, defendendo estruturas sociais já ultrapassadas pela modernidade. Foi assim, por exemplo, a ação do Santo Ofício que, em pleno Renascimento, impunha a visão teocêntrica a ferro-e-fogo, para manter o poder medieval da Igreja, abalado pelos novos tempos. A história não para e, muito menos, volta ao passado; mesmo que a curto e médio prazo isso pareça possível. O tempo de crise paradigmática em que vivemos é para ser respeitado e refletido profundamente. É tempo de grandes aprendizagens, pois as mudanças históricas de paradigmas civilizatórios são muito abrangentes do que as ‘revoluções’ que ocorrem dentro de um mesmo paradigma, como apontou Thomas Kuhn em A estrutura das revoluções científicas (1962). Assim foram as transformações científicas no interior da modernidade, com Newton, Darwin e Freud. Enfim, nesses tempos-limite, há ainda aqueles ‘realisticamente esperançosos’. Para eles – que acreditamos e lutamos por um outro mundo possível – os desafios são enormes, pois nestes tempos perdem-se muitos referenciais. Não temos mais o GPS do curso da história como tinham Marx e Comte, no século XIX. O século XX abalou todas nossas belas certezas modernas. Sabemos hoje muito mais do que não podemos continuar valorizando, do que do perfil da sociedade que precisamos construir. A transição entre o paradigma medieval e o paradigma moderno demorou pelo menos trezentos anos. Todavia, talvez agora não tenhamos mais tanto o tempo como os modernos tiveram para construir um novo olhar sobre o universo, a natureza e a sociedade em nome de uma nova retórica de poder. Trata-se agora de sobrevivência urgente da humanidade. É isso que crise sanitária, climática e hídrica está gritando em nossos surdos ouvidos. Essa é a luz que brilha no final do túnel de transição paradigmática: a vida e vida digna para todos sem exceção. E mais, a crise do paradigma da modernidade também nos mostra que a vida humana é parte ínfima e profundamente dependente da vida planetária. E depois que ela tiver passado, nada terá acontecido, já disse Nietzsche lá no século XIX. Viver em tempo de transição paradigmática, acreditando na luta por uma outra sociedade, exige colocar, como primeiro valor, o direito humano à vida e essa, em equilíbrio com a vida planetária. A partir dessa certeza pode-se reconfigurar os valores da educação em direitos humanos. Assim, educar as novas gerações, cuja responsabilidade é construir a ponte para uma nova sociedade, exige cultivar certos valores, hoje fundamentais. Um deles é a postura diante daquilo que chamamos de ‘verdade’. Aceitar a verdade científica moderna não mais como absoluta, não é negá-la ou falseá-la, mas colocá-la em diálogo com outros saberes para ampliar percepção da diversidade e complexidade da realidade socioambiental. Educar hoje exige a humildade da escuta e do aprender juntos na vivência e na reflexão, em lugar do discurso prepotente de quem crê ter a verdade única e absoluta, seja ela científica, política, ou religiosa. Estar aberto às novas possibilidades e aos novos olhares e nossa atual condição humana. Há outras exigências nesses tempos-limite como: – ressignificar os conceitos de desenvolvimento, de consumo do necessário e do bem viver para todos, que na modernidade visavam especialmente o lucro, o supérfluo e o individualismo; – estimular a cidadania autônoma, ativa, crítica e coletiva; – desenvolver a sensibilidade e a empatia para a convivência nas diferenças sem os padrões culturais cristalizados; e – cultivar a indignação e a luta individual e coletiva contra as desigualdades sociais e todo tipo de opressão e autoritarismo. Numa palavra, a moralidade humana tem como princípio ético a inclusão e não a seleção natural, que na modernidade ideologicamente chama-se de meritocracia. No novo paradigma a humanidade será para todos ou não será humanidade. * * * Trilhando esse caminho a Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos apresenta nesta edição o dossiê Educação em direitos humanos: resistência e transformação. Na seção de ‘artigos diversos’, mantemos o foco editorial de ‘interdisciplinaridade’, trazendo contribuições para pensar os direitos humanos como tema transversal em diferentes áreas do conhecimento acadêmico. Filosofia. O texto de Ana Santana e Antônio Basílio traz “as reflexões político-filosóficas de Hannah Arendt, volvendo o olhar para a sua teia conceitual sobre a educação e os direitos humanos, a fim de detectar os fios constituintes, capazes de fundamentar os pilares universais”. Direito. No ensaio A escravidão contemporânea no Brasil e a perda da propriedade privada, Pedro Greco e Ricardo Resende debruçam-se “sobre uma discussão do papel da legislação na erradicação da escravidão contemporânea”. O estudo nos mostra o “efeito emancipatório dos direitos hu¬manos na luta antiescravista com o objetivo de melhor vislumbrarmos alguns dos motivos pelo qual pouco prospera a pauta que prevê a perda da pro¬priedade privada em casos de escravidão contemporânea no Brasil”. Educação. André Luiz, em Educação em direitos humanos: uma pauta premente na docência e na gestão escolar, relata e analisa uma experiência de formação continuada de docentes e coordenadores pedagógicos, suscitando “novos saberes na prática educativa em direitos humanos”. Educomunicação. Educação em direitos humanos e letramento digital e o artigo de Mara Juliane e Matheus. Nele os autores apresentam as ações e análise dos resultados de uma proposta pedagógica desenvolvida “com discentes das três turmas de primeiros anos do ensino técnico integrado ao ensino médio”. Comunicação: Nesta área temos duas contribuições. Na primeira, as autoras Fabiana de Melo e Maria Dalvi retomam a polêmica ocorrida nas redes sociais, em 2017, “atinente ao recolhimento, pelo Ministério da Educação do Brasil, em 2017, do livro Enquanto o sono não vem”. No artigo Polêmicas nas redes sociais, censura literária e silenciamentos sobre abuso sexual: um debate sobre direitos das crianças, “[...] a análise centra-se na questão dos direitos da infância, à luz do tensiona¬mento sobre a responsabilidade do Estado e da educação pública”. Na segunda contribuição, João da Cruz apresenta um ensaio criativo e crítico para demonstrar, com detalhes, A pedagogia conservadora do cinema de animação. O filme Os Incríveis (Pixar, 2004) é o objeto do estudo. Engenharia. Com A inserção dos direitos humanos nos cursos de engenharia, os autores Marcos Silvério, Gustavo dos Santos e Márcia de Oliveira fecham esta edição da RIDH, comentando, com dados quantitativos, uma experiência positiva de educação em direitos humanos pelas disciplinas ‘Tecnologia Social’ e ‘Eco¬nomia Solidária’ de um curso de Engenharia. Boa leitura! Prof. Clodoaldo Meneguello Cardoso Dezembro de 2021.
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Mendonça, Angela Maria Moreira Canuto, Thaís Ferreira Gêda, Julia Espíndola Guimarães, Caroline Oliveira Mendes, Tharnier Barbosa Franco Manna, and Eduardo Maffra Monteiro. "Perspectiva dos Discentes de Medicina de uma Universidade Pública sobre Saúde e Qualidade de Vida." Revista Brasileira de Educação Médica 43, no. 1 suppl 1 (2019): 228–35. http://dx.doi.org/10.1590/1981-5271v43suplemento1-20190043.

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RESUMO Introdução Desde o preparo para o ingresso até a conclusão do curso de Medicina, há uma cobrança além do conteúdo; exige-se preparo emocional. Diante de um curso com carga horária integral, que demanda dedicação intensa para atingir boa bagagem teórico-prática e contemplar as exigências curriculares, e, muitas vezes, da distância da família, tem-se a percepção diminuída da qualidade de vida entre esse grupo. Essa adaptação a mudanças fisiológicas e emocionais é capaz de interferir no processo de adoecimento desse grupo, refletindo na atuação profissional e na comunidade em que atuará. Objetivo Conhecer hábitos de vida e o processo de adoecimento dos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) ao longo do curso, além de buscar entender a possível relação entre esses fatores e a alta incidência de queixas gástricas nesse grupo. Metodologia Estudo descritivo e transversal cuja amostra é composta de estudantes de Medicina do 1º ao 8º período da UFAL, separados por gênero e ciclo do curso. Utilizou-se o método de Bardin para análise qualitativa do conteúdo gerado na discussão dos grupos. Resultados Por meio da análise de Bardin, chegou-se à categoria final qualidade de vida, em todos os grupos, feminino e masculino, tanto do ciclo básico quanto do ciclo clínico. Essa categoria advém das categoriais intermediárias: acessibilidade à alimentação saudável, hábitos de vida e sintomas gerais. A carga horária exorbitante foi a principal queixa dos grupos. Chamaram atenção a frequência das queixas gastrointestinais e a distância do núcleo familiar. Destacaram-se as peculiaridades de cada grupo nas categoriais iniciais, a competitividade entre as alunas do 5º ao 8º período do sexo feminino e a ingestão de bebida alcoólica entre alunos do sexo masculino do 5º e o 8º período. Discussão A diminuição da qualidade de vida é resultado da matriz curricular, com mais de oito mil horas. O reflexo dessa carga horária exorbitante é o estresse, que serve de gatilho para qualidade de sono ruim e carência de tempo para dormir, hábitos alimentares precários, ingestão de bebida alcoólica, nervosismo, ansiedade, competividade, sintomas como cefaleia, dores nas costas e sintomas e patologias digestivas. Com o sistema de seleção unificado, a distância do núcleo familiar transformou o perfil e as necessidades desse grupo, refletindo nas condições financeiras e responsabilidades adicionais que precisam assumir. Considerações finais Os resultados encontrados nesta pesquisa sobre os principais fatores que levam à diminuição da qualidade de vida e à repercussão desse processo no adoecimento tanto de estudantes do sexo masculino quanto do feminino nos diferentes períodos do curso de Medicina coincidem com os da literatura nacional e internacional. Há uma tendência mundial que aposta no autocuidado do currículo médico, a fim de formar profissionais mais capacitados. Em vista disso, este artigo pode despertar as instituições universitárias sobre a necessidade de intervir no curso de Medicina.
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Moretti-Pires, Rodrigo Otávio, Lucas Ide Guadagnin, Zeno Carlos Tesser-Júnior, Dalvan Antonio de Campos, and Bárbara Oliveira Turatti. "Preconceito contra Diversidade Sexual e de Gênero entre Estudantes de Medicina de 1º ao 8º Semestre de um Curso da Região Sul do Brasil." Revista Brasileira de Educação Médica 43, no. 1 suppl 1 (2019): 557–67. http://dx.doi.org/10.1590/1981-5271v43suplemento1-20190076.

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Abstract:
RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e entre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.
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Moretti-Pires, Rodrigo Otávio, Lucas Ide Guadagnin, Zeno Carlos Tesser-Júnior, Dalvan Antonio de Campos, and Bárbara Oliveira Turatti. "Prejudice Against Gender and Sexual Diversity among Medical Students from the 1st to the 8th Semesters of a Medical Course in Southern Brazil." Revista Brasileira de Educação Médica 43, no. 1 suppl 1 (2019): 557–67. http://dx.doi.org/10.1590/1981-5271v43suplemento1-20190076.ing.

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Abstract:
RESUMO As disparidades no oferecimento de cuidado em saúde à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) são evidentes e documentadas. O preconceito molda-se na naturalização de padrões instaurados e mantidos por diversas instituições, e a literatura corrobora com a existência de preconceito contra LGBT em escolas de medicina. A educação médica, historicamente consolidada em modelo biomédico-farmacêutico, concreto, positivista, hospitalocêntrico, com enfoque em um processo saúde-doença unicausal, representa um status conservador que se mantem rígido há um século. A despeito de programas e diretrizes nacionais e internacionais que orientam medidas inclusivas e de combate à discriminação, é verificada a presença de preconceito contra LGBT na prática médica e inclusive durante o processo educacional médico, notando-se atitudes preconceituosas entre os estudantes de medicina. Objetivo analisar o perfil de atitude e o preconceito contra diversidade sexual e de gênero entre estudantes de um curso de Medicina. Métodos foram empregados questionários autoaplicáveis a 391 estudantes de primeiro ao oitavo semestre de um curso de Medicina público da região sul do Brasil no ano de 2017. Resultados obteve-se uma taxa de resposta de 85,2% dos entrevistados. O nível de preconceito com base nas assertivas variou de 69% a 89%. Entre os respondentes, 74,9% concordaram que o sexo entre dois homens é errado, 83,9% consideraram homens gays nojentos, 83,9% acreditaram que a homossexualidade masculina é uma perversão, 80,9% afirmaram que o sexo entre duas mulheres é totalmente errado, 83,9% afirmaram que as meninas masculinas deveriam receber tratamento. Em relação à comparação da distribuição dos resultados quanto ao gênero declarado dos estudantes, observou-se que os estudantes autodeclarados masculinos foram mais preconceituosos que as estudantes autodeclaradas femininas. A distribuição de preconceito entre estudantes que se autodeclararam masculinos variou entre 81,5% a 94,4%, e entre as estudantes que se autodeclararam femininas, variou entre 57,3% e 76,4%. Os dados corroboraram para a importância de integrar a temática de saúde LGBT de forma obrigatória aos currículos e de construir mecanismos de apoio à estruturação pedagógica que auxiliem as aulas e/ou disciplinas a cumprirem seu papel.
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Farias, Estrela Cecília Moreira de Holanda, Nasser Marcussi de Campos Hussein, Emily Felimberti Graczcki, Eduardo Martins Penna, Abraão Pedro Araújo Almeida, Jania Lucia de Souza Carvalho, Adervânia Lima da Silva Cruvinel, Moisés Neves Silva, Hiara Cássia Fernandes Pontes, and Laiany Erika Arruda Roque Carreiro. "IMPACTOS DAS DOENÇAS NEUROLÓGICAS NA QUALIDADE DE VIDA." Revista Contemporânea 4, no. 3 (March 13, 2024): e3623. http://dx.doi.org/10.56083/rcv4n3-097.

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Abstract:
As doenças neurológicas representam um desafio significativo para a saúde pública devido à sua prevalência e ao impacto profundo que exercem na qualidade de vida dos indivíduos afetados. Este estudo tem como objetivo analisar os impactos das doenças neurológicas na qualidade de vida dos pacientes. A revisão visa sintetizar o conhecimento existente, identificar lacunas na literatura e fornecer insights para orientar futuras pesquisas e práticas clínicas. A revisão integrativa da literatura foi realizada por meio de uma busca sistemática em bases de dados eletrônicas, incluindo PubMed, Scopus e Web of Science. Os termos de busca utilizados foram selecionados para abranger uma ampla gama de doenças neurológicas e aspectos relacionados à qualidade de vida. Os critérios de inclusão foram definidos para incluir estudos que abordassem diretamente os impactos das doenças neurológicas na qualidade de vida dos pacientes. Após a seleção dos estudos, os dados foram extraídos, sintetizados e analisados para identificar padrões, tendências e lacunas na literatura. Os resultados da revisão integrativa destacaram uma variedade de impactos das doenças neurológicas na qualidade de vida dos pacientes. Entre os principais achados estão o comprometimento funcional, a deterioração cognitiva, os distúrbios emocionais, a redução da autonomia e a sobrecarga do cuidador. Além disso, fatores como a gravidade da doença, a presença de comorbidades e o acesso a serviços de saúde influenciaram significativamente a percepção da qualidade de vida dos pacientes. A discussão dos resultados enfatizou a importância de uma abordagem holística e multidisciplinar no manejo das doenças neurológicas, que inclua não apenas o tratamento médico, mas também o suporte psicossocial e a reabilitação. Esta revisão integrativa ressalta a complexidade dos impactos das doenças neurológicas na qualidade de vida e destaca a necessidade de uma abordagem abrangente e individualizada no cuidado desses pacientes. A identificação precoce dos problemas relacionados à qualidade de vida e a implementação de intervenções adequadas são essenciais para melhorar os resultados clínicos e promover o bem-estar dos pacientes e de seus cuidadores.
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Souza, Camilla Radimack Santos de, Anna Beatriz Alcântara de Azevêdo Silva, Victoria Maso Panassol, Ellis Neide Alves Carneiro, Gabriel Corsino de Paula, João Victor Freitas do Nascimento, Ana Carolina Messias de Souza Ferreira da Costa, Edenilze Teles Romeiro, Ana Paula Pancere Sandre, and Rodrigo Rodrigues Damas Filho. "AVANÇOS NA TERAPIA GENÉTICA PARA TRATAMENTO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS." Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação 9, no. 7 (August 21, 2023): 1227–37. http://dx.doi.org/10.51891/rease.v9i7.10703.

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Abstract:
A terapia genética emergiu como uma abordagem revolucionária para o tratamento de doenças hereditárias, prometendo corrigir as causas genéticas subjacentes e oferecer novas esperanças para pacientes anteriormente sem opções eficazes de tratamento. Este artigo apresenta uma análise abrangente dos avanços na terapia genética, destacando casos de sucesso, desafios técnicos e considerações éticas. Os casos de sucesso ilustram a promessa da terapia genética, incluindo a correção da anemia falciforme, o tratamento da atrofia muscular espinhal e a terapia gênica para distúrbios da visão. Esses exemplos demonstram como a edição precisa de genes pode levar a melhorias significativas na saúde e qualidade de vida dos pacientes, alterando o curso das doenças hereditárias. No entanto, a terapia genética não está isenta de desafios. Questões éticas complexas, como a edição de genes em embriões humanos e a seleção de características genéticas, exigem uma reflexão profunda e um debate informado. Além disso, a precisão das edições genéticas e a entrega eficaz das ferramentas de edição ainda são obstáculos a serem superados. Apesar desses desafios, a terapia genética abre perspectivas emocionantes para o futuro da medicina. A capacidade de corrigir mutações genéticas subjacentes representa um avanço significativo em direção à cura de doenças hereditárias. Com o contínuo avanço da pesquisa genética e tecnológica, a terapia genética está bem posicionada para se tornar uma parte essencial do arsenal médico, oferecendo tratamentos mais eficazes e personalizados para pacientes afetados por doenças hereditárias. Em última análise, a terapia genética representa uma jornada em direção a uma nova era na medicina, onde as ferramentas da genética e da biologia molecular são aproveitadas para tratar doenças de maneira mais abrangente e direcionada. À medida que a pesquisa avança e os desafios são superados, a terapia genética tem o potencial de transformar a vida de inúmeros indivíduos e famílias, trazendo esperança e cura onde antes havia desafios insuperáveis.
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De Souza, Arthur Vinicios Araújo, Mateus Rodrigues Linhares, Philipe de Pina Araujo, Leonardo Ferreira Pucci, Gabriel Dimas Rodrigues Figueiredo, Aline Fernandes Vieira, Hilal Basel Jalal, et al. "EVALI: consequências do cigarro eletrônico." STUDIES IN HEALTH SCIENCES 5, no. 1 (January 26, 2024): 132–50. http://dx.doi.org/10.54022/shsv5n1-010.

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Abstract:
A ascensão dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vaporizadores ou vapes, tem sido notável nas últimas décadas. Esses dispositivos foram inicialmente introduzidos como alternativas aparentemente mais seguras ao tabagismo tradicional, oferecendo uma maneira de satisfazer a nicotina sem os efeitos prejudiciais associados à queima de tabaco. Vários fatores contribuíram para a crescente popularidade dos cigarros eletrônicos, variando desde a percepção de menor risco até mesmo o aspecto social e cultural. Porém muitos se esqueceram que o fator risco conhecido como tabagismo é uma das causas para doenças cardiovasculares e pulmonares. Os cigarros eletrónicos são utilizados por milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente pelos mais jovens. Em 2021, 48% dos canadenses com idade entre 20 e 24 anos e 29% daqueles com idade entre 15 e 19 anos relataram já ter usado cigarros eletrônicos, enquanto apenas 13% dos adultos com 25 anos ou mais relataram ter feito isso. Nos Estados Unidos em 2019 o surto de lesões pulmonares associadas ao uso de cigarros eletrônicos ou produtos de vaporização levou a mais de 2.800 hospitalizações, onde destacou os riscos dos cigarros eletrônicos e dos produtos de vaporização. No momento, todos os cigarros eletrônicos são regulamentados como produtos de tabaco, o que significa que não estão sujeitos a estudos de segurança pré-comercialização em animais e humanos, como exigido para medicamentos ou dispositivos médicos. Essa classificação implica que os cigarros eletrônicos estão sujeitos a regulamentações específicas relacionadas ao tabaco, e não necessariamente aos rigorosos processos de aprovação de outros produtos destinados à saúde. A lesão pulmonar aguda relacionada ao uso de cigarro eletrônico ou vaping (EVALI) descrita pela primeira vez em 2019, é um espectro de padrões radiográficos e histológicos consistentes com lesão pulmonar aguda a subaguda, sendo uma consequência grave da vaporização. É oportuno, portanto, rever as implicações a curto prazo e especialmente a longo prazo dos cigarros eletrónicos e dos produtos de vaporização na saúde cardiopulmonar. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar o EVALI e as consequências mediantes o uso do E-cigarro. Nesta revisão foi identificado que existem limitações na literatura mundial sobre o devido tema, por poucas evidências que apoiem intervenções eficazes para a cessação do vaping e por estar afetando globalmente os adultos jovens e jovens. Notou-se que o EVALI é um diagnóstico de exclusão e, por isso, leva vários dias para que outras etiologias sejam descartadas. Foi observado na análise da literatura que as evidências moleculares e clínicas iniciais sugerem vários efeitos fisiológicos agudos dos sistemas eletrônicos de distribuição de nicotina, particularmente aqueles que contêm nicotina. Os recentes estudos demonstram que além de causarem o EVALI, o sistema eletrônico de entrega de nicotina (ENDS) prejudica a dilatação mediada pelo endotélio na periferia, sugerindo uma biodisponibilidade reduzida de óxido nítrico. Evidências emergentes sugerem que os solventes de nicotina propilenoglicol e glicerol têm efeitos cardiopulmonares, onde sistemicamente podem levar à acidose metabólica, lesão renal aguda e síndrome semelhante à sepse. E pra soma com a grande mistura de componentes, os aditivos aromatizantes possuem toxicidades diferentes, mas são provavelmente uma fonte importante de toxicidade cardiopulmonar induzida por ENDS. Adoçantes como glicose e sacarose são comumente usados em e-líquidos e contribuem para a formação de aldeídos reativos. Dessa forma, a análise busca contribuir para um entendimento mais aprofundado das complicações no contexto global dos cigarros eletrônicos.
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Norman, Armando Henrique. "A formação em medicina de família no Brasil: a necessidade de caminhos convergentes." Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 9, no. 30 (January 19, 2014): 1–2. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc9(30)875.

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Nesta primeira edição de 2014, a RBMFC discute o tema da educação médica que também reflete na formação do médico de família e comunidade. Assim, ao longo deste ano, a RBMFC publicará artigos sobre experiências nacionais e internacionais voltadas à formação de médicos para a APS. Esta iniciativa visa dialogar com o atual contexto brasileiro em que a especialidade de Medicina de Família e Comunidade (MFC) vivencia grande expansão, devido aos incentivos oferecidos pelo governo federal para a ampliação de residências médicas em áreas estratégicas do SUS.O crescimento nacional dos programas de residência em MFC (PRMFC) para 2014 é da ordem de 287 novas vagas, distribuídas nos diversos entes federados.1 Municípios que optaram por ampliar suas vagas em MFC, como São Paulo (44 vagas), Rio de Janeiro (40 vagas), Curitiba (20 vagas), Palmas (20 vagas), Florianópolis (16 vagas), Itajubá (10 vagas), Salvador (10 vagas) e Recife (8 vagas), demonstram como a especialidade cresceu, devido a política de financiamento para áreas médicas prioritárias do SUS.Esse contexto cria desafios, tanto para os governos e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) como para a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), na garantia da qualidade desses programas, visto que estes requerem treinamento de tutores/preceptores e padronização de conteúdos centrais da especialidade. Se adicionarmos a esse cenário a meta governamental de implantar progressivamente, até 31 de dezembro de 2018,2 a obrigatoriedade de que todo recém-graduado em medicina deva passar primeiro por um ano de residência em MFC (para depois, caso deseje, se candidatar a outra especialidade), a necessidade de novos espaços formativos em MFC será muito maior.Diante desse cenário crescente de implantação de novos programas de treinamento em MFC, esta edição traz dois artigos que ilustram a formação de médicos na Inglaterra, de modo a contribuir para essa questão, visto que o Reino Unido possui uma população culturalmente diversa, estimada em aproximadamente 63,7 milhões de habitantes,3 e conta com cobertura universal de saúde por meio do National Health Service, ou simplesmente NHS, de reconhecida importância e historicidade enquanto Sistema Nacional de Saúde público, universal e com APS forte e efetiva.Na Inglaterra a formação em medicina ocorre em três fases: graduação, programa de fundação (Foundation Programme) e especialização (Special Training). Cada uma dessas fases conta com requerimentos de entrada ou exames específicos, que em certa medida organizam a absorção de médicos estrangeiros ao longo dessas diferentes fases. Essas fases também contribuem para organizar o debate em torno da terminalidade do curso de medicina.O curso de medicina, para os britânicos, não habilita o recém-graduado a exercer a profissão médica. Contudo, ele confere aos graduados plenos direitos de seguirem outros caminhos na carreira, como pesquisadores ou acadêmicos, em áreas outras que não envolvam a assistência direta de pacientes. A função principal da graduação em medicina é fornecer a base necessária para as fases profissionalizantes e remuneradas, por exemplo, o Foundation Programme4 no qual os jovens médicos passam dois anos, de modo a auxiliá-los na escolha de suas carreiras profissionais e especialidades.Trata-se, portanto, de um verdadeiro rito de passagem da graduação universitária para a fase de imersão gradual nos serviços do NHS, por meio do programa de fundação e depois pela especialização. Esse cuidado todo visa expor o jovem médico às responsabilidades crescentes de situações clínicas, mas também reflete alto grau de segurança e consequente qualidade estabelecida pelo NHS. A universidade tem papel importante na primeira fase, porém esta passa a ter um papel complementar no programa de fundação, passando os órgãos de classe a serem os responsáveis (i.e. no caso dos médicos de família, o Royal College of General Practitioners - RCGP)5 pela qualidade da formação profissional médica especializada para a APS, em parceria com as instituições formadoras do NHS, atualmente denominadas Health Education England (HEE),6 distribuídas em diversas regionais no país.O HEE é responsável pelo planejamento e desenvolvimento de toda a força de trabalho em saúde, apoiando e autorizando o desenvolvimento dos Local Education and Training Boards (Conselhos de treinamento e educação locais e/ou regionais), de modo a promover uma educação e formação de alta qualidade, que responda às necessidades de pacientes e comunidades, em concordância com padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores. No caso da medicina de família, este padrão está sob a responsabilidade do RCGP, que estabelece os conteúdos do programa de treinamento a serem adotados nacionalmente por todos os centros formadores, bem como, os exames nacionais (Applied Knowledge Test [AKT] e Communication Skill Assessment – CSA ), e o e-portfólio (vinculado à plataforma do RCGP) ao qual todos os GP em treinamento devem estar registrados, a fim de demostrarem que estão atendendo aos requisitos estabelecidos pelo RCGP. É por meio do e-portfólio que os preceptores - que fazem o acompanhamento nos locais de treinamento - registram os comentários e anotações referentes à progressão dos médicos residentes.Diante dos desafios que o Brasil tem em formar profissionais médicos para a APS/ESF, em grande escala e em curto prazo, uma estratégia possível seria o fortalecimento da SBMFC como instituição parceira junto aos Ministérios da Saúde e da Educação, uma vez que a SBMFC (enquanto associada da AMB) possui acúmulo prático e teórico na formação em MFC, bem como, vem aplicando desde 2004 exames regulares para a titulação de médicos de família em todo o Brasil, por meio do TEMFC. Esta parceria favoreceria a criação de instrumentos em certa medida semelhantes ou análogos aos adotados pelos britânicos, tais como: construção de currículo comum; organização de e-portfólio (podendo ser associado às matrizes de ensino a distância como Telessaúde e Telemedicina); e realização de exames nacionais de conclusão de curso descentralizados (semelhantes ao TEMFC), constituindo assim, estratégia inovadora para assegurar o padrão requerido para uma formação em MFC de qualidade, em nível nacional.A experiência britânica aponta um caminho convergente, pois desde o surgimento do NHS, governos e respectivos órgãos de classe, necessitaram apoio mútuo. Sendo assim, no Brasil, para se atingir a universalização do SUS, o Ministério da Saúde e a SBMFC necessitam ser parceiros neste desafio, pois sem uma Medicina de Família forte não há APS forte. 7
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Ferreira, Isabella Bacha, and Maurício Silva. "COSSON, Rildo. Paradigmas do ensino da literatura. São Paulo: Contexto, 2020." EccoS – Revista Científica, no. 59 (December 20, 2021): e21062. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n59.21062.

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Abstract:
Rildo Cosson se destaca como um dos autores referenciais no que diz respeito ao ensino de literatura no Brasil. Dentre suas publicações na área mencionada, o autor lançou, em 2020, o livro Paradigmas do ensino da literatura, que expõe as estruturas que marcaram o ensino de literatura ao longo da história da educação brasileira.Com uma linguagem clara e objetiva, o livro é divido em seis capítulos que marcam, em ordem linear, o contexto histórico de cada paradigma da história do ensino de literatura no Brasil, mais a introdução e a conclusão. Os dois primeiros capítulos referem-se aos paradigmas que são característicos de tempos mais remotos, são eles: moral-gramatical e histórico-nacional, enquanto os próximos quatro são inerentes à contemporaneidade, sendo: analítico-textual, social-identitário, formação do leitor e letramento literário, que foram estabelecidos ao final do século XX.Cada capítulo que se refere aos paradigmas citados acima busca esclarecer pontos importantes no ensino de literatura, como os conceitos básicos, os papéis do professor, do aluno e da escola, as atividades em sala de aula, os métodos de avaliação, a seleção dos textos para o ensino, dentre uma série de questões que envolvem toda a relação de ensino que eram usadas como estratégias pelo professor, além de esclarecer como essas estratégias eram recebidas pelo alunado.Os dois primeiros capítulos dizem respeito aos paradigmas que condizem com uma sociedade que, no século XIX, era extremamente conservadora e priorizava os costumes da fé católica, bem como a imposição de padrões culturais e elitista a serem seguidos.Seguindo a sequência da obra, o primeiro paradigma é o moral-gramatical. Embora seja um modelo educacional muito usado no período colonial, não é difícil encontrarmos sistemas educacionais que priorizem o ensino de literatura para a memorização da escrita da norma considerada culta e formar moralmente padrões éticos pautados na fé cristã, o que gera uma elitização da literatura, tornando acessível para poucas pessoas. A grande contradição desse paradigma, mencionada pelo autor, é que a estratégia de ensino afasta os alunos de conhecimentos que são fundamentais para que enfrentem problemas do presente.O segundo paradigma é o histórico-nacional, que tem características semelhantes ao moral-gramatical. O que difere os dois primeiros paradigmas do livro é o fato de existir, no paradigma histórico-nacional, a necessidade de os textos literários trabalhados em sala de aula serem exclusivamente nacionais, no intuito de formar o leitor para o conhecimento das “brasilidades”.Ambos possuem características que se associam ao que Paulo Freire considera como concepção bancária da educação, porque destacam o papel do professor como aquele que transfere conhecimento para o aluno, que por sua vez tem uma função “passiva” ao receber o conhecimento.Na segunda metade do século XX começa a haver maiores mudanças nos sistemas educacionais e, consequentemente, no ensino de literatura. No paradigma analítico-textual, o primeiro do tempo contemporâneo, observa-se uma ruptura no que diz respeito às tradições conservadoras, embora ainda apresente um caráter um tanto quanto elitista, uma vez que se preocupa com o estilo linguístico dos textos. Nas palavras do autor podem ser colocadas definições mais sofisticadas, como os conceitos de literariedade ou estranhamento dos formalistas russos – a propriedade de linguagem que caracteriza as obras literárias ou as características que distinguem a linguagem literária da linguagem ordinária – e de função poética de Roman Jakobson – quando o texto se volta para si mesmo ou tem a elaboração da mensagem como função dominante -, que alimentam as várias concepções imanentistas da literatura ou que, pelo menos, buscam defini-la como uma linguagem específica, reforçando os critérios de base linguístico-textual. (p.74)Para além da preocupação com linguagem presente nas obras, é um paradigma que possui rupturas com os dois primeiros citados. Aqui, a literatura é entendida como um conjunto de obras que são escolhidas e que não se baseiam mais pela autoridade de autores considerados cânones, como nos dois primeiros paradigmas, tampouco pela nacionalidade do autor.No quarto capítulo, referente ao paradigma social-identitário, Cosson o sinaliza como o primeiro paradigma que considera o ensino de literatura um importante aliado “em busca de uma sociedade mais justa e igualitária” (p.101). É o primeiro paradigma que tem como prioridade a formação do cidadão engajado politicamente, no sentido de colaborar para uma sociedade plural e democrática.Embora seja, também, o primeiro paradigma que leva em consideração a representatividade de grupos que antes eram excluídos do ensino de literatura por não atenderem aos padrões estabelecidos pela fé, como nos dois primeiros paradigmas do livro, e que considera a participação ativa e colaborativa do aluno, existe um conflito, pois se por um lado, a exigência de participação e a construção colaborativa do conhecimento são aspectos positivos porque envolvem ativamente o aluno processo pedagógico; por outro, quando não há adesão voluntária ao texto e à análise crítica proposta, esses mesmos procedimentos podem servir para a doutrinação dos alunos. (p.108)É preciso muita cautela ao mediar os debates e as problematizações acerca das obras trabalhadas na escola. Além disso, existe a necessidade de uma disciplina específica para a literatura, uma vez que a disciplina não assume a função do ensino da Língua Portuguesa. O autor destaca autores que criticam o ensino superior dos cursos de Letras que, em sua maioria, não condizem com o ensino de literatura que os futuros professores usarão nas suas práticas em sala de aula.No início dos anos 1980, em um contexto de crise do ensino de leitura, começou a ser propagado o paradigma da formação do leitor, o quinto paradigma do livro, que apresenta uma estratégia de ensino que se difere dos demais no sentido de fazer uso de obras para o ensino de leitura desde os anos iniciais da educação. Nesse caso, o uso de obras cânones não é imposto aos alunos, uma vez que esse modelo busca “ensinar” o prazer pela leitura, e considera o gosto pessoal dos alunos. Rildo Cosson esclarece que essa estrutura de ensino se apoia na teoria de “Vygotsky e seus divulgadores, de onde parece emergir o conceito de mediação como instrumento do desenvolvimento do leitor” (p.164) e também se apoia do no pensamento de Paulo Freire, uma vez que garante o protagonismo do aluno como leitor crítico. Além disso, os alunos são livres para escolherem quais livros serão lidos. O autor explica que:O ideal libertário dessa prática de leitura é ainda reforçado pela ausência de hierarquias e pelo compartilhamento de gostos que ela proporciona colocando alunos e professores em um mesmo ‘nível’, ainda que tenham diferentes repertórios e experiências de leitura de textos literários. (p.137)É no paradigma da formação do leitor em que é mais evidenciada a interação do aluno com o texto, “que faz esse novo ensino ser essencialmente pragmático e participativo” (p. 139). É importante ressaltar que as escolhas pelas obras lidas não se dão em todos os anos escolares. No ensino médio, tende-se aos textos literários que se enquadram no paradigma histórico-nacional.Finalmente, o último capítulo do livro diz respeito do paradigma do letramento literário, cujo termo foi denominado por Graça Paulino no fim dos anos 1990. Cosson elucida que esse modelo de ensino é o que mais se afasta “das várias limitações que os outros paradigmas implícita ou explicitamente estabeleciam para o manuseio das obras literárias na escola” (p. 177). Isso porque considera os textos literários tidos como clássicos e cânones, mas também considera, na mesma proporção, os textos que refletem “uma comunidade e sua herança cultural” (p. 175). É importante ressaltar, que dentro da concepção do letramento literário, outras formas de textos são validadas, como os “vídeos, filmes, produtos digitais, voz e até corpo” (p. 175).Nesse paradigma, valoriza-se a bagagem literária que o aluno carrega, bem como as experiências de vida que ele traz consigo. Nesse sentido, é importante que as obras escolhidas para o ensino de literatura sejam condizentes com a realidade da escola e dos alunos. Por isso, escolas e professores possuem autonomia na seleção das obras a serem trabalhadas. É a partir do letramento literário que o aluno se torna “o principal agente do processo pedagógico” (p. 191).O livro de Cosson é uma seleção dos paradigmas que marcaram o ensino de literatura no Brasil. É fundamental porque nos mostra que a literatura também avançou com as transformações do mundo, assim como o ensino dela também foi se transformando. Paradigmas do Ensino da Literatura é um importante instrumento para que os professores de ensino de literatura (re) pensem suas práticas pedagógicas, pois permite que construam respostas para os desafios encontrados ao ensinar literatura em sala de aula. Para os pesquisadores, temos aqui uma obra embasada que esclarecerá a importância da continuidade da pesquisa para o ensino de literatura.
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Reis, Alexandre Daher Gonçalves Monteiro dos, Gustavo Yamin Fernandes, Fernando Augusto Nakazato Hokama, Felipe Zocatelli Yamamoto, Guilherme Cavazzani Vaccarezza, Gustavo Correa Macedo, Naiade De Souza Mello, Raul Dos Reis Ururahy, Fernanda Romano, and Sandra Regina Schwarzwälder Sprovieri. "Comportamento suicida: uma revisão narrativa da literatura / Revisiting suicidal behaviour: a narrative review of literature." Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo 64, no. 2 (June 19, 2019): 136. http://dx.doi.org/10.26432/1809-3019.2019.64.2.136.

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Introdução: O comportamento suicida não abrange apenas o desfecho letal, mas um conjunto de eventos, com tendência teórica a escalonamento, denominado espectro suicida. Portanto, pode-se considerar a tentativa como parte da mesma afecção que o suicídio consumado. Encontra-se entre as principais etiologias de óbito entre adolescentes e adultos jovens, mas também acomete consideravelmente a população geriátrica. Além disso, nosso país figura no topo do ranking de números absolutos de ocorrências, com indícios de inclinação a aumento. Objetivo/Metodologia: O presente trabalho propôs revisão da literatura acerca do tema, utilizando a base de dados “PUBMED” e considerando artigos brasileiros e internacionais da última década. O cerne bibliográfico foi estruturado a partir de pesquisa via palavras-chave, com subsequente seleção da amostra obtida e ampliação, considerando referências utilizadas nos artigos- -base. O substrato final reuniu 47 artigos, abordando as características da enfermidade e dos impactados por ela, bem como estratégias populacionais de controle. Resultados: Múltiplos fatores de risco podem, e geralmente têm, envolvimento síncrono, mas o maior relevo pertence a tentativas de suicídio prévias e transtornos psiquiátricos. Determinadas características do indivíduo também contribuem na elaboração de perfil de risco. Já o método adotado pode tanto sofrer influência de determinado grupo epidemiológico quanto influenciar o curso de evolução mórbida. Classicamente, as tentativas contam com supremacia feminina, em oposição ao desfecho letal, fenômeno dominado por homens idosos. Ambos, empreendidos, amiúde, no próprio domicílio do paciente. Diferentes metodologias de predição do transtorno já foram empregadas, não se obtendo resultados plenamente satisfatórios, contudo. Até um quarto dos pacientes não exterioriza a intenção suicida ao seu médico, reforçando a relevância de estratégias preventivas e de rastreio. Conclusão: Infelizmente, no Brasil, os sub-registros compõem empecilho adicional às iniciativas de prevenção primária e secundária. Destarte, enquanto as dimensões adversas não forem apequenadas, faz-se pertinente a constante rememoração do tema e de sua magnitude.Descritores: Suicídio, Tentativa de suicídio, Ideação suicida, Prevenção do comportamento autodestrutivo, Fatores de riscoABSTRACTIntroduction: Suicidal behavior not only refers to the lethal outcome, but a set of events, with a theoretical tendency to progression, called the Suicidal Spectrum. Therefore, the attempt can be considered as part of the same condition as the consummate suicide. It is a major etiology for the death of adolescents and young adults, but also affects the geriatric population considerably. In addition, our country is at the top of the ranking of absolute numbers of occurrences, with indications of a tendency to increase. Aim/Methods: The present article proposes a literary review about the matter, using PUBMED’s platform and taking into consideration local and international publications from the past tem years. The bibliography core was built through a keyword guided research, followed by result’s filtration and expansion, using original article’s references and related manuscripts. The final compilation gathered 47 papers, addressing disease’s and patient’s characteristics, as well as potential populational policies. Results: Multiple risk factors can, and are often, involved concomitantly, with special attention given to previous suicide attempts and psychiatric disorders. Features of the individual also contribute to outline risk profiles. The means adopted can both be influenced by epidemiological characteristics and influence the course of morbid evolution. Classicaly, while attempts have a stronger association with women, self-induced deaths are more seen among men, seniors, above all. Regardless of the tenor of the action, the site of preference seems to be the own’s patient home. Different approaches to the issue have already been attempted, never achieving outright success, however. Up to a quarter of patients do not externalize suicidal intent to their physician, reinforcing the relevance of preventive and screening strategies. Conclusion: Unfortunately, in Brazil, sub-registries settle additional impediment to primary and secondary prevention strategies planning. Therefore, while the issue’s proportions remain unrestrained, the subject must be often revisited.Keywords: Suicide, Suicide attempt, Suicidal ideation, Prevention of self-injurious behavior, Risk factors
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Çinar, Nursan, and İnsaf Altun. "Enfermagem na Turquia: seus avanços e desafios." Revista Eletrônica de Enfermagem 12, no. 2 (July 5, 2010): 231–6. http://dx.doi.org/10.5216/ree.v12i2.10226.

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Abstract:
No sentido de compreender os avanços e desafios da Enfermagem na Turquia é necessário conhecer a estrutura e o desenvolvimento histórico do país, localizado entre a Ásia e a Europa e permeado de valores das culturas oriental e ocidental. A República da Turquia foi fundada em 1923 sobre as ruínas do Império Otomano a partir de acordo com valores Islâmicos e do sultanato, sob a liderança de Ataturk (Mustafá Kemal) seu fundador. A Turquia se desenvolveu influenciada pelas revoluções do republicanismo, o nacionalismo, o populismo, o estatismo e o secularismo(1). Este Estado com 86 anos, teve seu primeiro censo em 1927 que apresentou 13.648.270 habitantes. O segundo, realizado em 2008, mostrou que a Turquia tinha 72.561.312 pessoas, sendo metade do sexo feminino e metade do masculino, 6% da população tinha 65 anos ou mais e 50% 26 anos ou menos. A rápida industrialização e urbanização na Turquia é uma das principais razões do fato de que aproximadamente 75% da população vive nas cidades(2). “Enfermeira” em turco significa "irmã". A Enfermagem na Turquia, percebida como um trabalho feminino, inicialmente se constituiu como trabalho voluntário de mulheres que se dispuseram a aprender o ofício nos próprios serviços de saúde. Após a independência turca, a reconstruçao da escola foi marcada pela organizaçao do currículo, apontando alguns avanços que se refletiram no status das mulheres na Turquia, ganhando importância após a instauração da República. Portanto, enfermeiras e profissionais de enfermagem se tornaram mais importantes(3). O primeiro indício do ensino de enfermagem Turquia começou em 1920 na Admiral Bristol Nursing School, Istambul instalado no American Hospital por meio de um curso de cuidador com o status de escola privada estrangeira(3-5). No periodo da República, a Red Crescent Nursing School se inicia em 1925, sendo a primeira escola de Enfermagem da Turquia. O ensino da Enfermagem moderna começou na Turquia com esta escola e a profissão de enfermagem ganhou identidade profissional(3,5). O primeiro movimento de organização da profissão de enfermagem no nosso país foi fundado em 1933 como ''Associação Médica Turca de Atendentes'' por enfermeiras voluntárias. Esta associação foi reorganizada em 1943, e sua gestão foi assumida pelas enfermeiras graduadas da escola, tendo seu nome modificado para ''Associação Turca de Enfermeiras” (ATE). Esta tornou-se membro do Conselho Internacional de Enfermagem em 1959, sendo que seu setor de comunicação iniciou a sua vida editorial em 1953, permanecendo até os dias atuais(5). A legislação de enfermagem é de 1954. Segundo essa lei, apenas as mulheres podiam fazer enfermagem. Em 1946, o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social, fundou o Laboratório de Escolas de Enfermagem, que oferecia um programa de três anos para os graduados do ensino médio(5). A Ege University School of Nursing, fundada em 1955, foi a primeira escola em nosso país que ofereceu educação em nível universitário(4). Em 1958, as Escolas de Laboratório de Enfermagem, que tinham adotado uma abordagem mais técnica extenderam o curso para quatro anos, sendo também oferecido por escolas de ensino médio. De 1989 a 1995, o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social aumentou o número de escolas profissionais de saúde de 75 para 326(4). Em 1992, os requisitos de formação de enfermagem e obstetrícia do nosso país exigiam o nível universitário após a "re-construção do projeto de formação em saúde'' do Ministério da Saúde. De acordo com o Conselho Supremo de Saúde, em 1995, e por decisão do Conselho de Ministros em 1996, foi introduzido um protocolo comum pelo Conselho de Ministros e do Ensino Superior, bem como em conformidade com as regulamentações nacionais e internacionais, as Escolas Profissionais de Saúde foram reestruturadas exigindo oito anos de ensino formal e foi transferida para as universidades a missão de oferecer o grau universitário de Bacharel aos diplomados do ensino médio. No entanto, cinco anos depois, em 2000, o Conselho Superior de Saúde decidiu que os cursos de Enfermagem, Obstetrícia e Oficiais de Saúde, deveriam ser novamente oferecidos nas escolas de ensino médio(5). O ensino superior em Enfermagem tem 55 anos de experiência na Turquia. Assim como outros cursos em nivel de graduação, é oferecido em quatro anos após doze anos de ensino primário, secundário e ensino médio(5). Todos os níveis de ensino de pós- graduação no país são controlados pelo Conselho Turco de Ensino Superior (Yuksek Ogretim Kurumu – YOK), que define as normas e padrões para todas as universidades direcionados para novos programas de Altos Graus (Mestrado e Doutorado), solicitando das novas instituições o cumprimento de suas normas. Em 1968, a Universidade de Hacettepe iniciou o Programa de Mestrado Ciências em Enfermagem e em 1972, o Programa de Doutorado em Enfermagem(4). O ensino de Enfermagem em nivel de doutorado começou como um programa único para a enfermagem, hoje na Turquia, as áreas que abrangem o ensino de pós-graduação em enfermagem são: Enfermagem Fundamental, Enfermagem Médica, Enfermagem Cirúrgica, Ginecologia e Enfermagem Obstétrica, Enfermagem Pediátrica, Enfermagem Psiquiatria, Enfermagem em Saúde Pública, Gestão em Enfermagem e Educação em Enfermagem(4-5). Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente na pesquisa em enfermagem na Turquia. Dos 231 acadêmicos na área de enfermagem, 39,0% tiveram 124 artigos publicados em periódicos indexados em índices de citação (SCI-exp.SSCI). O número de artigos produzidos teve aumento em 2002, chegando a 33,1% em 2004(6). Em um esforço para promover os seus estudos a nível internacional, os enfermeiros doutores têm organizado uma série de conferências de enfermagem, como: a Conferência Turca Internacional de Enfermagem, a Conferência Turca Internacional de Administração em Enfermagem, a Conferência Turca Internacional de Enfermeiros Cirúrgicos, etc. Quando a primeira conferência aconteceu, o público foi composto, principalmente, por docentes das escolas de enfermagem. Hoje, mais e mais enfermeiros clínicos estão participando(4). Especialmente os alunos dos programas de doutorado preferem trabalhar em sua maior parte na área acadêmica. De acordo com dados de 2006, há 182 docentes do ensino superior de enfermagem em nosso país, dos quais 54 são professores, 25 professores adjuntos e 103 professores assistentes. Desde a introdução da pós-graduação e doutorado em enfermagem (1968-1972), tem havido aumento constante do número de enfermeiros que avançam para funções acadêmicas após a graduação(5). A lei de Enfermagem feita em 1954 foi alterada em 2007. Segundo a mudança dessa lei, os homens foram considerados capazes para fazerem enfermagem. Também de acordo com essa lei, enfermeiros de plantão são autorizados pelo pessoal médico para aplicar o tratamento prescrito, exceto em emergências; para identificar as necessidades de saúde relacionadas com a saúde do indivíduo, família e comunidade, capazes de cumprir as iniciativas de enfermagem em qualquer ambiente e no contexto do processo de diagnóstico de enfermagem para planejar, implementar, acompanhar e avaliar os cuidados de enfermagem dentro das necessidades identificadas. Além disso, eles cumprem suas tarefas com base na legislação e suas disposições sobre a prática de medicina familiar(7-8). A Associação Turca de Enfermagem (TNA) foi responsável por identificar valores éticos de Enfermagem para enfermeiros em 2009, o que se tornou guia para ação com base em valores e necessidades sociais(8). Como resultado, apesar de enfrentar sérios problemas no passado, hoje, os principais avanços e desafios foram salvos com a regulamentação legal e ética da Enfermagem. REFERÊNCIAS 1. Ataturk Ilkeleri ve Inkilaplari [Internet]. 2010 [cited 2010 Jan 25]. Available from: http://www.ataturktoday.com/AtaturkIlkeleriveInkilaplari.htm. 2. Türkiye Istatistik Kurumu (tuik) [Internet]. 2010 [cited 2010 Jan 25]. Available from: http://www.tuik.gov.tr/AltKategori.do?ust_id=11. 3. Hatipo?lu S. A brief history of Turkish nursing. Reflect Nurs Leadersh. 2006;32(2):6. 4. Yavuz M.. Nursing doctoral education in Turkey. Nurse Educ Today. 2004;24(7): 553-9. 5. Bahçeçik N, Alpar SE. Nursing education in Turkey: From past to present. Nurse Educ Today. 2009;29(7):698-703. 6. Kuzu N, Ulusoy MF. Profile of scientific article published in journals included in international citation indexes belonging to academicians having PhD degree in nursing. In: 4th International Nursing Management Conference Abstract Book. Virginia: Hacettepe University; 2008. p. 56. 7. Hem?irelik kanununda de?i?iklik yapilmasina dair kanun 2010 [Internet]. [cited 2010 Jan 30]. 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Mello, Celso Antônio Bandeira de. "Licitação. Aplicação de normas do Decreto-lei 200, de 1967, aos municípios: do objeto licitável." RDAI | Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura 3, no. 9 (June 30, 2019): 353–63. http://dx.doi.org/10.48143/rdai/09.cabm.

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Abstract:
Consulta: Uma Prefeitura Municipal consulta-nos se é possível contratar, sem licitação, determinada revista para realização de reportagem que dê divulgação ao município, suas obras públicas, suas possibilidades econômicas e seu desenvolvimento. Aduz, ainda, que a revista realizou, recentemente, no município, cobertura jornalística das solenidades presididas pelo Governador, relativas à atuação estadual em benefício da região. Acrescenta que, por já ter travado conhecimento com o município, suas obras e perspectivas, dispõe-se a cobrar pela reportagem preços inferiores aos de sua tabela oficial de preços, com redução significativa. Informa, afinal, que o município não tem legislação própria sobre licitação. Parecer A resposta à consulta supõe o exame de três questões: 1. Legislação aplicável às aquisições de bens, realização de obras e serviços pretendidos pelos municípios; 2. Características do objeto da licitação; 3. Casos de dispensa de licitação. Fixados estes pontos, será, então, possível oferecer uma resposta devidamente fundamentada ao caso “sub consulta”. I – A legislação aplicável aos municípios para aquisições de bens, realização de obras e serviços, em princípio e como regra, é aquela estabelecida pela Câmara Municipal. Isto, como resultado do art. 16 da Carta Constitucional brasileira que assegura a autonomia do município, atribuindo-lhe administração própria no que concerne ao seu peculiar interesse (art. 16, n. II). Requisito indispensável para a autoadministração e organização dos serviços locais (art. 16, n. II, “b”) é a fixação das normas através das quais o município se proverá dos bens e serviços necessários ao desempenho de sua função. Quem dá os fins não pode negar os meios, já observa, com lógica irrefutável, Rui Barbosa. O município é entidade autônoma e não autarquia. Isto significa que legisla para si; não se reduz – ao contrário da autarquia – a cumprir leis feitas por outras pessoas jurídicas. Tanto quanto a própria União e os Estados federados, o município tem sua origem jurídica no diploma constitucional, e suas prerrogativas derivam, do mesmo modo que as daqueles, da Lei Magna. Por isso, não é subordinado a quem quer que seja. O fato de integrar o Estado não o coloca em posição inferior, assim como o fato do Estado integrarem a Federação não os torna subalternos em relação àquela. No âmbito de suas competências, uns e outros são autônomos. Suas posições estão juridicamente definidas no próprio texto constitucional. Daí se segue que nenhuma lei pode amesquinhar-lhes a posição, redefinindo seus poderes, sob pena de ser afrontosa à Carta básica do País e, em face disto, nula de pleno direito. O município é, como os Estados e a Federação brasileira, pessoa jurídica pública de capacidade política; portanto, peça estrutura do sistema, dotada de poderes juridicamente tão sobranceiros quanto os dos Estados e os da União, embora circunscritos em limites e esferas de ação diversos daqueles. A tríplice ordem de entidades políticas, no Brasil, tem campos de atribuições específicos, privativos e, por tal razão, insusceptíveis de recíprocas penetrações. É verdade que a Lei Orgânica dos Municípios do Estado de São Paulo estabeleceu limites para licitação para obras, serviços e fornecimentos aos municípios, observada a legislação federal pertinente (art. 53), mas não se sabe que outorgou procuração ao Estado para decidir a respeito. Da Lei Magna brasileira – única definidora da competência, dos poderes da União, Estados e municípios – consta, apenas, como prerrogativa estatual, relativa aos seus municípios, estabelecer, através de lei complementar, os requisitos mínimos de população, renda e forma de consulta às populações locais para criação de municipalidades (art. 15 da Constituição Federal (LGL\1988\3)) e intervir neles exclusivamente se forem impontuais no pagamento de empréstimo garantido pelo Estado ou se deixarem de pagar, por dois anos consecutivos, dívida fundada ou se não prestarem contas a que estejam obrigados na forma da lei estadual (art. 16, §3º, da Carta federal). Já se vê o quanto foi audaciosa a Lei Orgânica, ao interferir no que não podia; ao irrogar-se prerrogativas que ninguém lhas deu. Donde, ser inconstitucional, nula de pleno direito, írrita, a disposição do art. 53 da Lei n. .842 de 19 de setembro de 1967 (Lei Orgânica dos Municípios). Segundo alguns, a legislação a vigorar nos municípios, sobre licitações, é o decreto-lei n. 200, de 27 de fevereiro de 1967, o qual, segundo sua própria ementa, “dispõe sobre a organização da Administração federal, estabelece diretrizes para a reforma administrativa e dá outras providências”. Nem seria necessário invocar a clareza da ementa mencionada, que deixa explícito tratar o decreto-lei citado de normas relativas aos serviços e atividades da União. A simples leitura do diploma referido revelaria, de imediato, que nunca teve como objeto – impossível, por inconstitucional – estabelecer ditames obrigatórios para municípios ou Estados. Sem embargo, tem sido sustentada a imperatividade dos art. 125 a 144 – que tratam da licitação – para Estados e municípios, fundando-se em que seriam “normas gerias de direito financeiro”, de competência, pois, da União, com base no permissivo do art. 8º, n. XVII, “c”, da Carta brasileira. Esdrúxulo entendimento! As regras sobre licitação, previstas no decreto-lei n. 200, nem são normas gerais, nem são de direito financeiro! Em nosso entender, tal se percebe em análise aligeirada. Com efeito, regras que minuciosamente dispõem sobre modalidade de licitações, valores determinantes da exclusão dela ou da adoção de suas diferentes formas, casos de dispensa e processos de realiza-la, são gerais unicamente no sentido que toda lei o é. Se as disposições em tela forem havidas como normas gerais – a despeito de sua escrupulosa minúcia, que nem campo deixa para regulamentação – forçoso será convir que inexiste a distinção constitucional entre “normas gerais” e normas a que se não atribui tal caráter. Se forem havida como normas gerais – repita-se – converter-se-ia em tal toda e qualquer lei e o legislador constitucional, ao firmar o discrímen em apreço, tê-lo-ia feito por maliciosa pilhéria. Mas, sobre não serem, evidentemente, normais geais, também não são de direito financeiro; são de direito administrativo estrito. Para entende-las como de direito financeiro seria necessário fundar-se em que esta caráter lhes advém da simples circunstância de regularem um procedimento relacionado com a despesa pública – já que o direito financeiro diz com os aspectos formais da receita, da gestão e da despesa. Ocorre que a licitação, antes de ser procedimento preliminar à despesa, é procedimento preliminar de um contrato, do qual advirá a despesa. Com maior razão se entenderia – se acolhido o entendimento profligado – serem as normas reguladoras do contrato administrativo, normas de direito financeiro, ou, dito e modo mais chocante, ser o contrato administrativo um contrato financeiro (!). O concurso para preenchimento de cargo público também é um procedimento preliminar à despesa, que ocorrerá com o pagamento dos vencimentos do funcionário admitido. Nem por isso alguém se lembrou de relacionar sua disciplina com o direito financeiro. Adotado o mesmo fundamento, que levou alguns a consolidarem a licitação matéria de direito financeiro, ter-se-á que incluir nesta qualificação a maior parte do direito administrativo, o qual seria engolido pela boca voraz das normas gerais de direito financeiro. O próprio fato do Estado de São Paulo haver adotado as disposições do decreto-lei n. 200, relativas à licitação – pelo singular processo de mandar aplica-las por decreto (!) – demonstra, ao contrário do que supõem os partidários da tese que rejeitamos, que não foram consideradas, entre nós, como regras expedidas com a força própria das normas gerais de direito financeiro. Se o Governo estadual as houvesse considerado assim, não necessitaria emprestar-lhes vigor no âmbito do Estado, eis que, por virtude própria já seriam aplicáveis, haurindo sua imperatividade no diploma constitucional. Contrariamente ao que tem sido sustentado por alguns, a adoção dos artigos relativos à licitação contemplados no decreto-lei n. 200 pelo Executivo estadual, longe de demonstrar sua obrigatoriedade em âmbito nacional, comprova a adoção de inteligência oposta. Com efeito, se normas gerais de direito financeiro fossem, receberiam sua impositividade do art. 8º, n. XVII, “c”, da Constituição brasileira, não o decreto estadual. Parece evidente que a lei suprema do País tem mais força que um decreto do Governo. O decreto, para justificar-se salvo delirante e aberratória pretensão jurídica, necessita estar escorado no pressuposto de que a norma em apreço não teria, por virtude constitucional, o poder de atingir o Estado. O que o Executivo paulista pretendeu fazer – conquanto por meio inidôneo (decreto) – foi se utilizar, no âmbito interno, do instituto conhecido no direito internacional privado como remissão, modalidade de conversão. No caso, incorporar ao direito estadual uma norma federal. Cumpre lembrar que a lei federal n. 5.456, de 20 de junho de 1968, mandou aplicar a Estados e municípios as normas de licitação do decreto-lei n. 200. Trata-se, na conformidade das observações até agora feitas, de investida juridicamente inaceitável na esfera privativa de competência destes. A lei em questão, pelos motivos expostos ao longo das páginas precedentes, é nula, gravada de irremissível inconstitucionalidade. Perante o Direito chegar a ser um ato ridículo. Cabe, entretanto, questionar: na ausência de normas municipais que tratem da matéria, como resolver a questão? Sem dúvida o princípio da licitação é acolho no direito brasileiro, como de resto o é, em todos os países civilizados. É norma de moralidade administrativa, valor constitucionalmente consagrado no art. 84 da Carta Federal. Cumpre saber quais a regras aplicáveis à licitação – que esta tem de existir – quando a legislação municipal não cogita do assunto. À falta de disposições específicas cumpre recorrer à analogia, valendo, aí sim, unicamente por esta razão, as disposições do decreto-lei n. 200 concernentes ao assunto. Reconhece-se, portanto, possibilidade de aplicação do decreto-lei federal, mas tão-só pela carência de normas municipais. II – A licitação exigida para alienação onerosa de bens municipais e aquisição onerosa de materiais, produtos, realização de obras ou contratação de serviços, visa a um duplo objetivo: salvaguardar a moralidade administrativa e oferecer à Administração Pública a possibilidade de adquirir pelo menor preço o melhor bem ou serviço (ou alienar pelo maior preço quando é a Administração que oferece o bem). Para que possa haver licitação é necessário que os bens a serem licitados sejam equivalentes, intercambiáveis, homogêneos. Não se licitam coisas desiguais. É pressuposto lógico do instituto que os bens a serem adquiridos ou os serviços a serem contratados não possuam uma individualidade tal que os torne únicos na espécie ou insusceptíveis de substituição por equivalente prefeito. Bem por isso a licitação tem lugar quando a Administração almeja obter cujas características não lhes confiaram especialidade que os singularize. Outrossim, porque a licitação se processa entre coisas de natureza e caracteres confortáveis, não teria sentido um cotejo de preço entre meses de madeira e mesas de aço, salvo se à Administração fosse indiferente, dada a utilização que lhes daria, um ou outro tipo. Se é verdade que nunca concorreriam, em uma mesma licitação, máquinas de calcular e máquinas de escrever, papeis sanitários e papeis de ofício, por terem natureza e destinação diferentes, não é menos verdade que poderiam ser licitados em uma mesma concorrência, de um lado, cadeiras de braço e sem braço e, de outro, moveis de aço e de madeira, para citarmos apenas dois exemplos. Com as hipóteses figuradas, deseja-se realçar que estes diferentes objetos, conquanto individualizáveis, por caracterizarem tipos de um mesmo gênero, para efeitos de licitação poderiam, ou não, concorrer juntos. O que os tornaria conjuntamente licitáveis – ou não licitáveis – seria um elemento externo, a saber: a irrelevância ou relevância, a juiz da Administração, da obtenção de um ou outro tipo. Pretende-se exalçar a ideia de que a individualidade do objeto nem sempre é um dado absoluto, mas se define através de um contemperamento entre as características genéricas dele e o critério administrativo fixador do grau de especificidade requerido para satisfação da necessidade da Administração. A interferência do critério administrativo especificador do objeto, obviamente, tem um limite mínimo e um limite máximo. Isto é, a elasticidade da ingerência do critério administrativo não é determinada unicamente pela vontade ou o juízo do administrador. Suas barreiras encontram-se sempre no próprio bem desejado: serviço ou produto. Assim, pela própria natureza das coisas, a Administração não pode ser indiferente à escolha entre livros ou cadernos; papel “buffon” ou papel “couchê”, embora possa – por não repugnar à natureza das coisas à natureza das coisas- haver como relevante ou irrelevante o material de composição de cortinas: “nylon” ou seda, por exemplo. De outro lado, se as coisas pretendidas não possuírem em si mesmas uma frisante individualidade, a Administração não pode fixar especificações que acabem por singularizar o objeto a ser adquirido, de maneira a excluir todos os outros bens que, de outro modo, poderiam concorrer. Deseja-se frisar nitidamente as seguintes ideias, para ulteriores conclusões: 1. Cabe licitação apenas entre produtos equivalentes; inexistindo equivalência não haveria que cogitar do instituto; 2. A equivalência não se determina unicamente pela verificação do gênero do objeto pretendido. Resulta de um contemperamento entre o gênero do objeto e o critério administrativo de especificação, dentro do gênero, do bem requerido para satisfação da necessidade a ser preenchida. 3. O campo de interferência do critério administrativo localiza-se ao longo de um intervalo contido entre dois limites: o termo mínimo, que é o gênero do produto ou serviço desejado, e o termo máximo cujos confins adiante serão aclarados. Desde logo se pode concluir que intervenção do critério administrativo não apenas é lícita e conveniente como, ainda, necessária. Formularemos um exemplo para tornar mais evidente a ideia: a Administração pública se desejar adquirir mesas poderá, ou não, fazer interferir um primeiro critério de especificação do produto: exigirá que as propostas se restrinjam a mesas de aço, ou permitirá – abstendo-se de especificar – que concorram mesas de madeira e de aço. A seguir, é facultado fazer interferir um segundo critério, ainda mais especificador: circunscreverá, no edital de licitação, as propostas a mesas de dois gaveteiros. Finalmente, poderá incluir um terceiro critério: na exigência de um nível mínimo de qualidade, excluirá de um nível mínimo de qualidade, excluirá as mesas de pinho, exigindo que só se apresentem propostas relativas a produtos de qualidade simular à imbuia, peroba do campo etc. Como se vê, no exemplo proposto, sucessivas especificações, individualizadoras do objeto, surgiram a partir de um limite mínimo: o gênero de bem requerido, no caso o objeto – mesa. Houve, portanto, legítima interferência do critério administrativo individualizador do bem. Por aí se percebe que a noção de equivalência não se determina unicamente em função do próprio produto. É a Administração quem circunscreve, até certo ponto, o nível de equivalência. Cumpre indagar, até que ponto? Se é fácil reconhecer o limite mínimo, a partir do qual se inicia a intervenção do critério administrativo, é tormentoso reconhecer o limite máximo permissível. Pode-se, contudo, afirmar que a margem máxima encontra seu ermo final no ponto em que a intensidade da especificação se converte em singularização de bens ou serviços que, por mesmos, não sejam singulares. Isto nos leva a indagar quais os bens suscetíveis de serem havidos como singulares. São singulares os bens que possuem uma individualidade tão específica que os torne inassimiláveis com quaisquer outros da mesma espécie. Esta individualidade referida pode provir: a) natureza íntima deles; b) da circunstância de serem únicos; 1) quer em sentido absoluto; 2) quer em razão de evento externo a eles. Ainda aqui, os exemplos constituem o melhor recurso para elucidação. Uma produção intelectual – como um livro de crônicas verbi gratia – uma obra de arte, são singulares pela própria natureza íntima deles. Um selo de que foi emitido um só exemplar é singular, por ser único em sentido absoluto. Uma espada utilizada em momento histórico relevante é singular e única em razão de evento externo a ela. Poderão existir inúmeras do mesmo formato, fabricação, época e composição metálica, sem embargo, àquela aderiu irremovivelmente uma qualidade externa que a singularizou. Serviços singulares são os que se revestem análogas características. A produção de um quadro, por um artista, é singular pela natureza íntima do trabalho a ser realizado. De modo geral, são singulares todas as produções intelectuais, realizadas isolada ou conjuntamente – por equipe – sempre que o trabalho a ser produzido se define pela marca pessoal (ou coletiva) expressa em características técnicas e ou artísticas. Neste quadro cabem os mais variados serviços: uma monografia escrita por jurista, uma intervenção cirúrgica praticada por experiente cirurgião, uma pesquisa sociológica empreenda por uma equipe de planejamento urbano, uma reforma administrativa implantada por técnicos em administração uma cobertura jornalística efetuada por empresa de notoriedade, um curso de alfabetização promovido por educadores qualificados, um ciclo de conferencias efetuado por professores, uma exibição de orquestra sinfônica, uma perícia técnica sobre o estado de coisas ou das causas que o geraram. Todos estes serviços se singularizaram por estilo ou por uma orientação pessoal. Note-se que a singularidade mencionada não significa que outras não possam realizar o mesmo serviço. Isto é, são singulares, embora não sejam necessariamente únicos. Por certo uma monografia sobre tema jurídico poderia ser escrita por outro jurista, uma exibição sinfônica por outra orquestra, uma perícia, por outro perito, um quadro valioso, por outro artista, um levantamento sociológico, por outra equipe. São trabalho singulares, embora não únicos. Por isso, tal como os bens, que podem ser singulares, embora não únicos. Por isso, tal como os bens, que podem ser singulares, sem serem únicos, tanto quanto estes, em razão da peculiaridade que os caracteriza, não são licitáveis. Eventualmente, nas hipóteses em que caiba concurso, por esta via devem ser obtidos. Quando, porém, seja impossível ou desaconselhável o concurso, pela natureza da atividade ou pelo natural desinteresse que suscitaram, seja pelo método de trabalho das empresas que fornecem o serviço requerido, seja elos ônus que acarretariam, sem compensação garantida ao eventual fornecedor, a solução cabível é contratar diretamente. Em conclusão: a) A Administração pode e deve interferir com seu critério administrativo para especificar o bem ou serviço desejado. Eis por que a individualidade do bem nem sempre é um dado absoluto em si mesmo. Sua caracterização resulta de um contemperamento entre o gênero do objeto ou serviço requerido e o critério administrativo determinado em função da necessidade a ser satisfeita. b) O critério administrativo não pode interferir além do ponto em que a especificação singularize bem ou serviço que não seja, por si mesmo, singular. c) Os bens ou serviços singulares seja, ou não, únicos, por esta mesma qualidade, não são objeto de licitação; em rigor, não tem similares. Não são concorríveis, por faltar o pressuposto da licitação, que é igualdade dos produtos ou serviços oferecidos. A licitação supõe concorrência dos mesmos, bens ou serviços. Os bens e serviços singulares pela marca do estilo ou pela orientação peculiar, pessoal que os caracteriza nunca serão os mesmos que os prestados por outros. III – Os casos de dispensa de licitação são contemplados no art. 126, § 2º, do decreto-lei n. 200, de 27 de fevereiro de 1967. A inteligência das hipóteses previstas, contudo, só pode ser corretamente feita à vista das considerações expendidas ao longo do título II deste parecer. A letra de um dispositivo só integra o sentido desde quando se lhe conhece o espírito, o qual deriva sempre de uma investigação teórica ordenada em função de captar a natureza íntima do instituto e seu objeto. Declara o § 2º do art. 126 ser dispensável a licitação: - nos casos de guerra, perturbação grave da ordem ou calamidade pública – inciso “a”; - quando sua realização comprometer a segurança nacional, a juízo do Presidente da República – inciso “b”; - quando não acudirem interessados à licitação anterior, mantidas, neste caso, as condições preestabelecidas – inciso “c”; - quando a operação envolver concessionário de serviço público ou, exclusivamente, pessoas de direito público interno ou entidades sujeitas ao seu controle majoritário – inciso “f”; - nos casos de emergência, caracterizada a urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízos ou comprometer a segurança de pessoas, obras, bens ou equipamentos – inciso “h”; - nas compras ou execução de obras e serviços de pequeno vulto, entendidos como tal os que envolverem importância inferior a cinco vezes, no caso de compras e serviços, e a cinquenta vezes, no caso de obras, o valor do maior salário mínimo mensal – inciso “i”. Nenhuma destas diferentes hipóteses, contempladas nos incisos “a”, “b”, “c”, “f”, “h” e “i”, dizem com o objeto da licitação e são realmente casos de dispensa. O critério do legislador, determinado por motivos vários (de segurança, de urgência, de economia, conforme o caso), exclui a obrigação de licitar que, em princípio, existiria. Já as hipóteses previstas nos incisos “g”, “e” e “d”, em rigor não são casos e dispensa. Inexiste a obrigação de licitar porque a própria natureza do objeto os tornaria insusceptíveis de se adaptarem ao supor lógico da licitação: concorrência dos mesmos bens. As figuras delineadas nas letras supramencionadas referem-se a objetos e serviços singulares, no sentido retro firmado, e, bem por isso, ilicitáveis. Na letra “g”, cogita-se da aquisição ou arrendamento de imóveis destinados singular, tornando único por evento externo: a destinação que se lhe dará de que nenhum imóvel que não o escolhido poderia apresentar a mesma individualidade necessária, quando mais não seja impossibilidade de se encontrar na mesma situação especial. Este óbice, torna único o objeto. Na letra “e”, trata-se igualmente de bem singular, ou pela natureza – é o caso da obra artística – ou por haver tornado único em razão de evento externo – é o caso do objeto histórico. Finalmente a letra “d” refere-se à “aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só podem ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos, bem como na contratação de serviços com profissionais ou firma de notória especialização”. A primeira parte do dispositivo – produtos em que haja um único fornecedor – não é o bem que é singular, mas quem pode oferecê-lo. Existe, portanto, impossibilidade absoluta de ser realizada a licitação pela existência de ofertante único. A segunda parte do dispositivo é que interessa ao caso vertente, sub consulta: “contratação de serviços com profissionais ou firmas de notória especialização”. A contratação de reportagem com revista em questão inclui0se entre os serviços de firma notória especialização? Não teríamos dúvida em responder afirmativamente, mesmo se o texto não oferecesse – como oferece – elementos tão amplos para avalizar, em interpretação lógica, a inexistência da obrigação de licitar. Trata-se, na conformidade do exposto na segunda parte do parecer, de um serviço singular; isto é, produção intelectual necessariamente caracterizada por um estilo, por uma marca individualizadora que resulta de um trabalho profissional especializado. Reportar acontecimentos é uma especialidade que se caracteriza por um feitio próprio. Sobremais, cada revista se individualiza, em função da orientação especializada da empresa não só em um gênero – no caso a reportagem – como também em um tipo de mercado a ser atingido. Além disto, cada revista tem penetração em diferentes camadas, segundo os padrões profissionais especializados a norteiam. O tipo de paginação, a forma da composição, a seleção e distribuição de matérias, a diagramação, o conteúdo e o teor a reportagem, o estilo de linguagem, a predominância de textos ou de fotografias, a preferência por imagens, mais artísticas ou mais informativas, tudo isto confere uma individualidade singular a cada revista e é, sem dúvida, uma definição especializada. A revista em apreço, inquestionavelmente, acha-se colhida do espírito do texto do art. 126, § 2º, “d”, entre as firmas de notória especialização. Finalmente, o serviço de reportagem pretendido da revista em questão não seria licitável pela natureza mesma da atividade solicitada. Não haveria por que cotejar preços se se pretende o serviço especializado de um veículo especializado cuja produção apresenta um estilo, uma marca de trabalho, forçosamente inconfundível, diversa de qualquer outra. Trata-se, no caso de serviço singular, conquanto não único. De resto, a licitação também é instrumento moralizador. Se, como afirmado na consulta, a revista em tela, pelo fato de já haver efetuado cobertura jornalística no município, dispõe de possibilidade de cobrar abaixo de sua tabela oficial de preços, oferecendo, pois, condições vantajosas, sem comprometimento da moralidade administrativa, ressalva-se a defesa daquele valor com o asseguramento da vantagem econômica do município, que é, afinal, o próprio objetivo da licitação, quando necessária. No caso em tela tanto pelo caráter singular do serviço que o excluiria, in limine, da possibilidade de licitação, quanto pelo disposto no art. 126, §2º, “d”, do decreto-lei n. 200, em cujo espírito se alberga o caso concreto, entendemos possível contratar os serviços da empresa sem licitação. Nunca é demais recordar a máxima adequada como princípio da interpretação: Littera enim occidit, spiritus autem vivificat (São Paulo aos Corínthios, Epístola II, capítulo 3, versículo 6). É o meu parecer, sub censura dos doutos.
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Godoi Segundo, Eron de Oliveira Calado, and Gilka Paiva Oliveira Costa. "Avaliação do ensino de ética no curso médico." Revista Bioética 31 (2023). http://dx.doi.org/10.1590/1983-803420232774pt.

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Abstract:
Resumo A ética se insere em diversos segmentos da sociedade, apresentando uma visão crítica sobre concepções e padrões culturais e indicando uma distinção entre certo e errado. Na formação médica, seu ensino engloba a forma de lidar com a vida humana e com relações sociais pertinentes à profissão de maneira responsável. No Brasil, é crescente o número de processos ético-profissionais contra médicos, e o problema pode ter origem na graduação. Este estudo busca mostrar o que consta na literatura médica sobre ética, bioética e curso médico por meio de pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa, que aborda segmentos do ensino de ética médica como metodologia, carga horária, principais temas abordados e aspectos deficitários ou passivos de adaptação à atualidade. Destaca-se metodologia ativa com uso de literatura paradidática em disposição transversal como preferível forma de ensino, além de déficits como carga horária insuficiente e necessidade de adaptação do ensino às atuais demandas sociais.
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Corrêa, Vivian de Oliveira Sousa. "Sistema Único de Saúde como ambiente de ensino-aprendizagem de Anatomia Humana na formação médica." INTERFACES DA EDUCAÇÃO 12, no. 36 (December 13, 2021). http://dx.doi.org/10.26514/inter.v12i36.4669.

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Abstract:
A formação em saúde de modo fragmentado e baseado em padrões flexnerianos vai de encontro às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso médico. As DCNs preconizam a inserção do estudante em cenários de saúde desde o primeiro período, aliado a significação de conteúdos básicos e postura ativa do aluno no processo ensino-aprendizagem. Este artigo descreve uma proposta de ação na disciplina Anatomia, no curso de Medicina de uma Universidade Federal tradicional, utilizado os cenários na Atenção Básica do Sistema Único de Saúde no desenvolvimento da formação médica. Os ingressantes no curso foram divididos em grupos e realizaram visitas a Estratégias de Saúde da Família do município com objetivo de conhecer um usuário, o relato do caso dessa pessoa, agravos de saúde e relacionar com os conteúdos de Anatomia aprendidos em sala de aula. A percepção dos alunos foi colhida a partir de portfólios desenvolvidos por eles ao longo da disciplina. Os relatos demonstram uma aproximação com o cuidado durante a atividade e a mudança de foco do cadáver para as trocas com indivíduos e suas complexidades. Este novo cenário de aprendizagem poderá refletir na relação médico-paciente futura e consequente melhora do cuidar e das práticas de saúde.
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Pacheco, Andressa Sasaki Vasques, Maurício Rissi, Joel Gregorio Perozo Vasquez, Marina Keiko Nakayama, and Pedro Antônio De Melo. "ANÁLISE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO A SOB A ÓTICA DOS SISTEMAS ADAPTATIVOS COMPLEXOS." RENOTE 7, no. 1 (June 19, 2009). http://dx.doi.org/10.22456/1679-1916.14034.

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Abstract:
O Governo brasileiro vem incentivando ações para o desenvolvimento da EaD nas IES, tendo como um dos pontos principais dessa ação a Universidade Aberta do Brasil (UAB) na qual está inserida o projeto piloto do curso de Administração a distância. Conhecer a complexidade de organizações de ensino torna-se não só importante, mas essencial para o seu desenvolvimento e conhecimento. Este foi o objetivo deste trabalho, por meio da descrição de diversos fatores como: agentes, estratégias, padrões de interação, artefatos, espaço físico e conceitual, cópia, recombinação e seleção. Pode-se concluir que o curso de Administração a distância da UFSC possui todas as características relacionadas por Axelrod e Cohen (2000), mas o desenvolvimento deve ser contínuo, e sempre monitorado, buscando agregar os princípios da complexidade e da gestão do conhecimento.
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Reis, José Antonio Tosta dos, Izadora Santana Bayer Poton, Karinnie Nascimento Almeida, Murilo Brazzali Rodrigues, Adriana de Oliveira Pereira dos Reis, Fernando das Graças Braga da Silva, and Antônio Sérgio Ferreira Mendonça. "Seleção de sistemas de tratamento de esgotos com o emprego da análise multicritério - avaliação do emprego de diferentes estruturas de preferências." Engenharia Sanitaria e Ambiental, July 25, 2022. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-415220210185.

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RESUMO O presente estudo tem como principal perspectiva o emprego da análise multicritério para a seleção de sistemas de tratamento de esgotos para a bacia hidrográfica do rio Pardo, curso d’água localizado na região sul do Estado do Espírito Santo, considerando o emprego de duas diferentes estruturas de preferências. As eficiências mínimas de remoção de demanda bioquímica de oxigênio foram utilizadas como critério de pré-seleção. A hierarquização dos sistemas de tratamento envolveu conjunto de critérios ambientais, tecnológicos, operacionais e sociais. Para a condução da análise multicritério foi empregado o método Elimination et Choix Traduisant la Realité (ELECTRE) II. Os resultados mostraram que a imposição de padrões para efluentes levou à seleção de variações do processo de lodos ativados, principalmente para os núcleos populacionais mais densos. A incorporação da capacidade da autodepuração dos cursos d’água reduziu o esforço de tratamento no âmbito da bacia, conduzindo, para diferentes núcleos urbanos, à seleção de variações dos sistemas de lagoas de estabilização ou de reatores Upflow Anaerobic Sludge Blanket. As estruturas de preferência analisadas, no entanto, conduziram à seleção de diferentes sistemas de tratamento para os diferentes núcleos urbanos e condições de lançamentos, com variações mais pronunciadas para os locais com menores populações.
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Romiszowski, Hermelina Pastor. "Domínios, Competências e Padrões de Desempenho do Design Instrucional (DI)." Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância 1 (May 21, 2008). http://dx.doi.org/10.17143/rbaad.v1i0.106.

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Abstract:
O presente texto trata de competências do design instrucional, de acordo com a proposta do IBSTPI - International Board of Standards for Training, Performance and Instruction (www.ibstpi.org). O IBSTPI é uma comissão internacional de pesquisadores que estuda e publica listas de competências e padrões dos desempenhos que se espera de profissionais nas áreas de Educação, Desenvolvimento de Recursos Humanos e Tecnologias Educacionais. A lista aqui apresentada é resultado de pesquisas realizadas com acadêmicos e profissionais que desenvolvem atividades de design instrucional, consideradas essenciais para o planejamento de componentes de sistemas de educação a distância. O documento é informativo e educativo e também pode ser usado como ajuda de trabalho pelas gerências de projetos/programas para definir padrões de seleção e qualificação e pelos próprios profissionais que atuam na área, como instrumento de auto-avaliação.A lista das competências é dividida em 4 grandes partes (domínios) e 22 partes menores (as competências). Dependendo do cargo executado, da estrutura da equipe e da natureza dos projetos desenvolvidos, um determinado profissional pode necessitar mais de determinadas competências em determinados domínios. Comparando a descrição do próprio cargo com a estrutura dos domínios e competências, cada profissional pode identificar as competências mais relevantes da lista e comparar seu próprio desempenho com os padrões definidos pelos itens listados. Os padrões de desempenho são ainda classificados em dois níveis. O nível "Essencial" representa os padrões mínimos necessários a um profissional que atua como "instructional designer". Eles definem os objetivos de um curso ou programa de treinamento inicial. O nível "Avançado" representa os padrões mais especializados que apenas alguns profissionais precisam alcancar e que, geralmente, são desenvolvidos ao longo da vida profissional.
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Machado, Clarisse Daminelli Borges, and Andrea Soares Wuo. "PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO NA FORMAÇÃO IDENTITÁRIA DO ESTUDANTE DE MEDICINA." Trabalho, Educação e Saúde 17, no. 2 (2019). http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00208.

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Abstract:
Resumo Este artigo teve por objetivo evidenciar e analisar as mudanças relativas às expectativas do tornar-se médico ao longo da graduação em medicina. Fizeram parte da pesquisa, realizada entre abril e junho de 2018, estudantes de medicina matriculados na primeira, quinta, oitava e décima segunda fases de uma instituição pública de Ensino Superior de Santa Catarina. Após aplicação de questionário, foram analisadas 145 respostas à seguinte pergunta: Por que você escolheu cursar medicina? Por meio de análise de conteúdo, evidenciou a presença crescente, no decorrer do curso, por aquilo que denominamos de 'retorno financeiro' e, de maneira inversa, o decrescente interesse por 'ajudar ao próximo'. Os resultados, analisados com base em teorias que abordam os processos de socialização e de formação identitária mostraram que, apesar de inseridos em realidades socioculturais distintas, os indivíduos se encontram envoltos por ritos e estereótipos comuns, socialmente convencionados por padrões social e historicamente construídos pelo processo de constituição da identidade médica.
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Cunha, Laís Fabrício de Oliveira, and Tatiana Paschoalette Rodrigues Bachur. "A influência da educação médica na prática da automedicação entre acadêmicos de Medicina." Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade 12, no. 1 (February 28, 2019). http://dx.doi.org/10.22280/revintervol12ed1.411.

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Abstract:
A automedicação é definida como o uso de medicamentos e outros produtos médicos para tratar sintomas e patologias autodiagnosticadas por um indivíduo, em benefício de sua própria saúde. Com a premissa de que a automedicação é bastante prevalente entre profissionais da saúde, especialmente médicos e acadêmicos de medicina, esse estudo se propõe a analisar a influência da aquisição de conhecimento médico na prática da automedicação entre os acadêmicos de medicina. Foi conduzida busca por artigos científicos publicados entre os anos de 1998 e 2018 nos idiomas inglês, espanhol e português, utilizando os descritores automedicação/”self medication”, “estudantes de medicina”/”students, medical”, nas bases de dados Lilacs e MedLine, além de guidelines oficiais da Organização Mundial da Saúde. A busca e seleção resultaram na inclusão de 15 estudos para a construção desta revisão. Verificou-se uma tendência maior à automedicação entre acadêmicos dos semestres mais avançados do curso de Medicina. Contudo, devido a escassez de trabalhos na literatura sobre o assunto, o achado não pode ser considerado definitivo.
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Lopes, Jakssiel, Antonionni Berckman Paiva Damasceno, Geovane Silva Da Costa, Vanessa de Oliveira E Silva, Valter Augusto de Barros Filho, and Julio Cesar Melquiades Gomes De Lima. "A Influência da Pandemia da Covid-19 na Pronunciação de Sinais Neurológicos e Cognitivos de Crianças e Adolescentes com TDAH: Uma Revisão Integrativa." Brazilian Medical Students 7, no. 10 (September 4, 2022). http://dx.doi.org/10.53843/bms.v7i10.321.

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Resumo: Introdução: A suspensão das atividades escolares e o confinamento de crianças e adolescentes com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) em suas casas durante a pandemia afetou o desenvolvimento psicomotor e a saúde mental desses jovens. Crianças e adolescentes desse grupo são especialmente vulneráveis à situação de isolamento. Desse modo, o objetivo geral desta revisão literária é descrever as consequências neurológicas e cognitivas que esse público sofreu devido à pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos indexados nas bases de dados PubMed, BVS, Scopus, SpringerLink e ScienceDirect. Os critérios de inclusão e filtros para esse trabalho foram: artigos relacionados ao tema, trabalhos em humanos, realizados nos últimos 5 anos, apenas nas línguas Português, Francês, Inglês e Espanhol e com texto completo disponível. Os parâmetros de exclusão foram: artigos duplicados, fuga ao tema, textos de revisão e trabalhos não disponíveis. Além disso, a seleção foi realizada por pares e o coeficiente de kappa foi igual a K = 0.760. Resultados: O confinamento afetou negativamente os jovens com TDAH, pois contribuiu na intensificação da sintomatologia do transtorno. As principais mudanças relatadas foram alterações de comportamento, problemas com humor e distúrbios de sono. Porém, medidas como aconselhamento familiar por equipe multiprofissional e acompanhamento médico para monitorização de alterações sintomatológicas desses pacientes podem ajudar a minimizar esses efeitos. Discussão: Semelhante à literatura, foram descritas consequências do enclausuramento nos aspectos relacionados à irritabilidade e aos padrões oníricos nas crianças e nos adolescentes com TDAH. Entre as medidas para abrandar essas sequelas viu-se que o tratamento farmacológico deve ser constante, associado à cooperação da família. Conclusão: O isolamento social agravou os sinais neurológicos e psiquiátricos em crianças e adolescentes com TDAH. O aconselhamento médico e a monitorização das mudanças clínicas são formas de amenizar os efeitos da pandemia nesse grupo.
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Silva, Carlos Emanoel Chaves da, Alef Oliveira do Nascimento, Israel Junior Borges do Nascimento, Mayra Hermínia Simões Hamad Farias do Couto, Luiz Euclides Coelho de Souza Filho, and Katiane da Costa Cunha. "Saúde Mental de Alunos de Medicina Submetidos à Aprendizagem Baseada em Problemas: Revisão Sistemática da Literatura." Revista Brasileira de Educação Médica 44, no. 4 (2020). http://dx.doi.org/10.1590/1981-5271v44.4-20200052.

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Resumo: Introdução: O curso de Medicina possui fatores potencialmente estressantes que podem gerar adoecimento psíquico nos alunos. Métodos curriculares alternativos ao sistema tradicional, como aAprendizagem Baseada em Problemas (ABP), podem ter impacto na saúde mentaldos discentes. O objetivo deste estudo foirealizar uma revisão sistemática de estudos que avaliaram a saúde mental de estudantes de Medicina submetidos ao método ABP. Método: Realizou-se uma busca de alta sensibilidade nas principais bases de dados científicas associadas àsaúde mental (CochraneLibrary, Medline via PubMed, Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde(BVS), Eric e Embase) com inserção até 22 de setembro de 2019. Os descritos indexados e os termos de identificação foram definidos por especialistas e avaliados pelo grupo de tecnologia da informação da Universidade Estadual do Pará.Os critérios de inclusão para os estudos obtidos por meioda busca foram: artigos apresentados na íntegra, escritos em qualquer língua, publicados no período de 1998 a 2018, com foco na saúde mental de alunos do curso de Medicina submetidos ao método ABP. Excluíram-se os trabalhos que não avaliaram a saúde mental, os artigos em que a amostra não foi submetida à metodologia de ensino ABP e aqueles de revisão literária. Após a seleção, os artigos foram avaliados duplamente por revisores independentes quanto ao risco de viés e à qualidade de evidência mediante a ferramenta Robins-I. Resultados: Identificaram-se 1.261 estudos, dos quais se excluíram 1.251 conforme orientaçãodoprotocolo Prisma, restando dezartigos ao final, os quais foram sintetizados de forma descritiva. Em geral, os estudos têm mostrado que o método de ABP, em comparação com o método tradicional, promove melhor desempenho acadêmico, bem como estimula atividades práticas, fato que gera certo grau de satisfação. Conclusão: Os discentes de Medicina submetidos ao método ABP são associados a resultados adequados de aprendizado e desempenho médico-científico. Entretanto,metodologias científicas mais assertivas, baseadas em critérios metodológicos mais rigorosos,são necessárias para elucidar de forma mais abrangente os benefícios e danos dessa metodologia pedagógica.
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Louzada, Ana Paula, Maria Elizabeth Barros de Barros, and Heliana De Barros Conde Rodrigues. "Editorial." Mnemosine 17, no. 1 (August 25, 2021). http://dx.doi.org/10.12957/mnemosine.2021.61840.

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Abstract:
Apresentação do Dossiê - Metodologias em ato no campo das ciências humanasEste dossiê resulta de um trabalho coletivo de professores e alunos do Programa de Psicologia Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo em torno de metodologias de pesquisa “em ato”, que se caracterizam por uma busca ativa de fazer comparecer em cena os bastidores, os ruídos, os modos de pesquisar “sujos”. Em ato e sujos não são apenas força de linguagem. Trata-se de um posicionamento no modo de colocar os problemas de pesquisa e acioná-los como atividade e atuação, seja nas práticas educativas, de saúde, de assistência, entre outras.As ciências humanas, entre elas a psicologia, se constituíram em meio às assepsias de um mundo a se construir em torno dos mundos do trabalho, da linguagem, da vida, em suas diferentes modulações. Autonomizaram “O Humano” em uma tentativa de objetivá-lo, delinear seus traços, marcar variáveis, em tentativas de universalização de modos de vidas do velho (e tomado como único) mundo.Os mundos coproduzidos pelas ciências humanas, a partir do século XVIII, habitados pelos humanos organizados pelos parâmetros desenvolvimentistas, objetiváveis e universalizantes, operaram um imaginário de laboratórios, métodos e rigores de uma imagética branca, limpa, uniformizada.E fica a pergunta: onde estes mundos de fato existiram que não em imagens forjadas continuamente nos atos de sua produção? Os mundos “límpidos” das ciências produziram e produzem efeitos nos cotidianos das cidades, das casas, dos ínfimos das alimentações, dos modos de cuidar das assepsias do corpo, das higienes, dos exercícios, dos modos de cuidar da casa, de gerir o tempo e necessariamente de empreender-se no mundo. Os mundos das imagens “límpidas” e bem-formadas desinteressam-se pelo que há, pelas imagens mal-formadas, pelo turvo, pelo pouco nítido. Em busca de clareza e conformidades, as ciências intervieram na produção do bom, do belo, do justo.Esses ‘mundos em conforme’ atormentam-se com os disformes e dificilmente se deslocam no sentido de se compreenderem como uma perspectiva entre outras. De arrogâncias em arrogâncias, os esquadros olham para si e para as imagens em conformidade que perseguem, como num jogo de espelhos, que produziram e produzem efeitos reais nos modos de existir e, principalmente, nas tentativas de apagamentos de mundos outros.Entretanto, por baixo – entre, acima, por detrás –, outros conhecimentos se produziram e se produzem, com a efetivação de outras maneiras de fazer valer as existências para além e aquém das legitimações límpidas, tão almejadas por alguns, teoricamente em nome de todos.Na Aula de 07 de janeiro de 1976, no curso Em Defesa da Sociedade, Foucault lança novamente uma questão com a qual se deparara em seus cursos anteriores: por mais que as ditas ciências do homem se configurassem em uma relação de legitimidade exclusivista, parece haver uma “insurreição dos “saberes sujeitados”.Para o autor, “saber sujeitado” se caracterizaria por duas coisas: se constituir por conteúdos históricos que foram "sepultados, mascarados em coerências funcionais ou em sistematizações formais”, e se mostram como ”blocos de saberes históricos que estavam presentes e disfarçados no interior dos conjuntos funcionais e sistemáticos, e que a crítica pôde fazer reaparecer pelos meios [...] da erudição”. Em segundo lugar, seriam, ainda, “uma série de saberes insuficientemente elaborados: saberes ingênuos, saberes hierarquicamente inferiores, saberes abaixo do nível do conhecimento ou da cientificidade requeridos”. E foi justamente pelo reaparecimento desses saberes de baixo, desses saberes não qualificados, desses saberes desqualificados, pelo reaparecimento desses saberes comoo do psiquiatrizado, o do doente, o do enfermeiro, o do médico, mas paralelo e marginal em comparação ao saber médico, o saber do delinquente, etc. – esse saber que denominarei, se quiserem, saber das pessoas ( e que de modo algum um saber comum, um bom senso, mas, ao contrário, um saber particular, um saber local, regional, um saber diferencial, incapaz de unanimidade e que deve sua força apenas à contundência que opõe a todos aqueles que o rodeiam) -, foi pelo reaparecimento desses saberes locais das pessoas, desses saberes desqualificados que foi feita a crítica (FOUCAULT, 1999: 11-12).E é disto que, de algum modo, os textos que compõem esse dossiê tratam. Constituem-se como construção coletiva, como prática destoante: saberes subalternizados, que foram repetidamente sujeitados, esquecidos, retirados de cena; que, exatamente por isso, neste jogo de forças, submergiram, descolocaram-se, tornaram-se aqui e ali lampejos de existências turvas nos constantes movimentos de águas límpidas. Importa-nos colocar as perguntas: de que modo operam estes saberes locais, estes saberes diferenciais, estes impetuosos e inoportunos modos de produzir relações que vislumbram-se pertinentes, ainda que em movimentos de sujeição e subalternização? Não será esta a força da engenhosidade do pensamento crítico no presente? Não será esse um dos planos de ação dos fazeres e saberes da psicologia neste tempo que é nosso? O de propositivar, ativar metodologias com as quais trabalhamos a favor/ao lado dos turvos, dos “sujos”, em atos de produção de real?Foi nessa direção ético-política que esse dossiê se organizou: buscando dar visibilidade ao que se colocou como “saberes sujeitados”, fazendo-os reaparecer, aqui, por meio de uma crítica impiedosa à subalternização das metodologias aos padrões. Seu título, Metodologias em ato no campo das ciências humanas, indica, assim, o que nele é princípio: pensar a emergência de estratégias, tempos outros, espaços, corpos, máquinas, subjetividades que se forjam na criação dos campos problemáticos de uma pesquisa. Os textos buscam construir uma via de análise que pensa com radicalidade a experiência da pesquisa, considerando-a como zona movediça entre caos e pensar. Modelo rizomático que não para de se forjar. Assim, por entre encontros os mais variados, coloridos por tantas diferenças e intensidades, foi se compondo o dossiê. Apostou-se todo o tempo na ousadia de criar mundos, investindo nas possibilidades de outros encontros-efeitos. Reunidos os artigos, foram se compondo, se construindo condições de produção de uma escrita inquieta.Buscou-se tematizar a questão das metodologias no contemporâneo em sua complexidade, ao invés de reduzir o debate a ser favorável ou não a certas ‘práticas metodológicas’ no campo das ciências humanas, ficando-se na sombra de recusas e oposições. Trazer para a cena o modo como os humanos ‘sujam’ as tecnologias de humanidade. Deseja-se, então, dar passagem aos gestos marcados por estratégias de invenção. Como nos indicam Deleuze e Guattari (2010), tudo começa por um terrível combate e, para produzir um pensamento, é preciso fazer um deslocamento, que funciona por meio da divergência das faculdades mentais, repetição do movimento de diferenciação, chegando-se, assim, a outra dimensão do pensamento, que pensa fora das referências já estabelecidas, fora do sistema significante.Ao operar por deslocamento, nas metodologias em ato que os artigos apresentam desencadeia-se a produção de um pensamento que pensa por dessemelhança e, longe de procurar a essência de algo, inquieta-se com o modo como algo emerge, funciona, desdobra-se, voltando-se para os acontecimentos e suas circunstâncias. Como escapar dos procedimentos cirurgicamente formulados, que tentam congelar o movimento do pensar e são insensíveis às forças intensivas do presente? Quais políticas de subjetivação são postas a funcionar e quais os seus efeitos quando tomamos essa relação pesquisador- metodologias de pesquisa na sua complexidade?Esse foi o desafio proposto aos autores que compõem esse dossiê. Os textos fazem gaguejar as metodologias de pesquisa, fazendo-as deslizar na superfície de intercessão de regimes de signos, fazendo-as desviar das produções discursivas que tentam aprisionar/fixar práticas e são refratárias à vitalidade, impermeáveis às sensações experimentadas. Unidos por algumas afinidades conceituais e éticas e por inquietações advindas dos nossos mundos do trabalho, os autores apresentaram seus textos num exercício fecundo de construção coletiva, indagando-se quanto a práticas que, ao perseguirem a produção de rostidade, ficam insensíveis à vitalidade dos movimentos intensivos que constituem as paisagens de pesquisa, atentos à atmosfera, aos ruídos, tempestades, anoitecer, entardecer, amanhecer, e sensíveis aos fenômenos e sensações que nos tomam. O dossiê foi se forjando, então, a partir de textos que emergem de acontecimentos, de saberes nomadizados. Procurou-se fazer passar muitas questões na tentativa de forjar inquietações que possam produzir interferências no que está estabilizado no âmbito das metodologias de pesquisa em ciências humanas. Trata-se de um dossiê que se constitui nesse encontro que se coloca de passagem, em conexão com fragmentos, para que outros saberes possam se expressar. Um dossiê para ser dissecado, decomposto, destruído, transformado, deformado... Ana Paula Louzada; Maria Elizabeth Barros de BarrosReferências:FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999.DELEUZE, G., & GUATTARI, F. O Anti-Édipo. São Paulo, SP: Ed. 34, 2010. ***Um dossiê sobre metodologias no campo das ciências humanas não poderia deixar de ser extenso; paradoxalmente talvez, a crer em Roland Barthes, porque nossa obsessão com métodos é correlata à sua (desejável) ausência em tal campo – por sinal, associada à ausência...de objeto. Decerto em aliança com Barthes, xs autorxs dos artigos da Parte Especial fizeram questão de trazer seus procedimentos de pesquisa em deslocamento, em nomadismo; melhor dizendo, procurando dar visibilidade aos “saberes sujeitados”, fazendo-os aparecer mediante uma crítica impiedosa, como afirmam as editoras associadas, à subalternização dos atos a supostos padrões.Mediante a mesma inspiração, a Parte Geral do número desafia os “metodólogos” de todo tipo, indagando sobre temas diversos: sobre a função e efeitos de equipamentos sociais, sobre modos de consciência, sobre diagnósticos, sobre intercâmbios acadêmico-políticos.... Emergem assim artigos, resenha e, em particular, um ensaio biográfico que nos provoca nesses tempos de grande velocidade na atualização tecnológica, mas, a despeito disso (e eventualmente até mesmo por isso..), pandêmicos e microfascistas. Tal ensaio nos inquieta, perguntando: por que, nesse momento de exceção, se decide apostar em novas vidas? Seguimos, ao editar Mnemosine, apostando. E também indagando por quê, sem esperar resposta. Pois, como diz Donna Haraway, que nos aconselha a sempre permanecer com o problema, “nenhuma resposta poderá fazer com que qualquer pessoa se sinta à vontade por muito tempo”.Obrigada pela colaboração e amizade.Até breve, boa leitura, saúde. Heliana de Barros Conde Rodrigues
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