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1

Araneda Cabrera, Ronnie Javier, Jerónimo Puertas Agudo, Manuel Ali Alvarez Enjo, and Víctor Penas López. MANUAL PARA A OBTENÇÃO E APLICAÇÃO DE VARIAVEIS HIDROMETEOROLÓGICAS A PARTIR DE BASES DE DADOS GLOBAIS PARA A GESTÃO DAS SECAS. 2022nd ed. Servizo de Publicacións da UDC, 2022. http://dx.doi.org/10.17979/spudc.9788497498340.

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Abstract:
Este manual pretende ser uma ferramenta introdutória básica para a gestão da seca. Este fenômeno hidrológico extremo é um dos mais importantes na gestão dos recursos hídricos, pois causam anualmente imensas perdas econômicas e ecológicas em todo o mundo que condicionam a segurança alimentar e a qualidade de vida das pessoas.
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2

Horowitz, Flavio. A Sustentabilidade nos Tempos de Pandemia. Brazil Publishing, 2020. http://dx.doi.org/10.31012/978-65-5861-175-2.

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Abstract:
A pandemia Covid-19 neste início do século XXI tem nos reiterado que precisamos de soluções globais para problemas globais, uma vez que o vírus SARS-CoV2 se propaga em mais de 160 países, ignorando fronteiras territoriais. Como ocorre com as plantas nas grandes monoculturas agrícolas, o crescimento e o adensamento populacional nos torna mais vulneráveis aos surtos de doenças infecciosas transmissíveis, ainda mais quando é alterada a dinâmica natural dos ecossistemas e aumentada nossa interconectividade. Com a recente diminuição das atividades econômicas baseadas na exploração de recursos naturais, sua carga poluidora em terra, mar e ar mais limpos nos é mostrada pela pandemia, assim como nossa inevitável dependência mútua. No sentido contrário, as medidas de isolamento entre nações – construção de muros, controle rígido de fronteiras – e de distanciamento da população, por elites governamentais ou empresariais, são ineficientes frente às grandes ameaças globais à sustentabilidade do homo sapiens no planeta, promovendo tensões sociais, intolerância à diversidade humana, boicotes econômicos e desenvolvimentos armamentistas. No sentido da harmonia com a Vida no planeta, e a partir das lições da atual pandemia sobre comportamento coletivo, precisamos de instituições globais eficientes, governamentais e empresariais, com planejamento numa visão integradora apoiada em sólidas bases científicas. Ao nível individual, precisamos mais da Solidariedade em suas várias representações culturais (Tzedakah em hebraico; Jen, Chun-tzu, Li em chinês; Namasté em sânscrito; Ubuntu na língua Zulu), e do reconhecimento de que cada pessoa pode contribuir para um ambiente mais harmonioso com pequenas ações ao seu alcance (exemplo: CasaE).
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3

Carvalho, Beatriz Oliveira de. Atlas da dinâmica criminal em São Paulo (SP): roubos a transeuntes e de veículos. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2021. http://dx.doi.org/10.11606/9786587621791.

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Abstract:
O Atlas é parte de uma das linhas de pesquisa que compõem o projeto “Construindo a Democracia no Dia-a-dia: Direitos Humanos, Violência e Confiança Institucional”, atualmente em execução como Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão para o Estudo da Violência, sediado no Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-CEPID/USP), sob apoio e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Trata-se de linha que reúne estes objetivos (pesquisa, inovação e difusão) no âmbito das ciências sociais, tendo por foco o crime e a violência nas cidades globais. A presente publicação aborda: a caracterização do território do município de São Paulo; a qualidade dos dados que fundamentam as análises, inclusive suas lacunas, imperfeições e limitações; descrição e caracterização das ocorrências criminais observadas; tendências de vitimização; e disponibilidade de equipamentos de segurança. Ao compartilhar os dados e mapas com reconhecidos pesquisadores da área, o Atlas deixa de ser apenas um documento para consulta, mas se torna, também, uma fonte bibliográfica que contém explicações a respeito da evolução dos roubos a transeuntes e de veículos na metrópole de São Paulo.
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4

Lima, Tatiane do Nascimento, and Rogério Rodrigues Faria. Ecótono Cerrado Pantanal: meio ambiente e história natural. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.ecp672.1121-0.

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Abstract:
O termo Bioma refere-se a uma área do espaço geográfico representada por um tipo uniforme de ambiente, dentro do qual é possível identificar características similares de macroclima, fitofisionomia, solo e altitude (WALTER, 1986). Dentro dessas áreas espécies surgiram e se desenvolveram em resposta à essas características do ambiente. Tal processo permite que por exemplo, dentro dessas áreas os vegetais apresentem aspectos, formas e processos fisiológicos característicos (CRAWLEY, 1989). Dessa maneira, a manutenção desses biomas, com suas características ambientais únicas, é de fundamental importância para a manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos que ali ocorrem (regulação climática, ciclo de matéria, segurança alimentar, entre outros) (PBMC/BPBES, 2018; JOLY et al., 2019). O Brasil é formado por seis grandes biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas e Pantanal (IBGE, 2019). Dentro desses ambientes são encontrados uma grande diversidade de fauna e flora e características únicas de relevo e clima. Essa variedade de biomas está relacionada a grande extensão territorial do Brasil e a sua posição geográfica. Todas essas características fazem do Brasil o maior detentor de biota continental do mundo, sendo estimado um valor entre 15% e 20% das aproximadamente 1,5 milhões de espécies descritas no planeta. Só de plantas vasculares os números mais recentes citados são de 56108 espécies, com 12400 (22%) endêmicas. Esses dados representam aproximadamente 22% do total mundial (LEWINSOHN; PRADO, 2002; SHEPHERD, 2002; HUBBELL, 2008; GIAM et al., 2010). Dentro desse contexto, os biomas Cerrado e Pantanal se integram por meio dos rios que nascem nos planaltos do Cerrado. Esses rios contribuem na formação do Pantanal, nas planícies inundáveis da bacia do Paraguai (BRASIL, 2007). No Domínio Cerrado, a dinâmica ambiental é proveniente de uma marcada sazonalidade climática com duas estações bem definidas, o período seco e o período chuvoso (ASSAD, 1994; SILVA, 2011). Essa sazonalidade climática modifica constantemente as propriedades do solo, da flora e da paisagem e a reestruturação de muitas comunidades (AMARAL et al., 2013; MALHEIROS, 2016). No Pantanal as áreas conhecidas como planícies de inundação se caracterizam pela presença de hábitats que variam de aquáticos a terrestres, de acordo com o grau de comunicação com o rio principal (PAZ; TUCCI, 2010). Os ciclos de secas e cheias são um importante fenômeno hídrico para a região, criando um sistema complexo e dinâmico (JUNK; DA SILVA, 1999; RESENDE, 2008). O Cerrado é uma das 25 áreas do mundo consideradas críticas para a conservação, devido à riqueza biológica e à alta pressão antrópica a que vem sendo submetido (MYERS et al., 2000). O Pantanal, por sua vez, é reconhecido mundialmente pela abundância de sua fauna (MITTERMEIER et al., 1990; HARRIS et al., 2005) e é considerado Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco (BRASIL, 2018). O conhecimento dos aspectos que envolvem a fauna, a flora e as características dessas paisagens são de extrema importância para a sua conservação e preservação. As áreas de transição entre esses dois biomas, chamadas áreas de ecótono, se fazem presentes no estado do Mato Grosso do Sul. Nessa região, os biomas Cerrado e Pantanal possuem correlações quanto aos aspectos geomorfológicos e fitogeográficos (RODRIGUES et al., 2017). Na região o encontro entre o Planalto de Maracaju-Campo Grande e a Planície Pantaneira é uma área comum de elementos bióticos e abióticos entre o planalto e a planície (FILHO et al., 2009). A transição entre dois ecossistemas implica a existência de uma área com valores intermediários para diversos parâmetros ambientais (NEIFF, 2003). Por um lado, a área de transição pode gerar um aumento na biodiversidade, dado o fato dessas áreas apresentarem representantes de fauna e flora dos dois ecossistemas (VELOSO et al., 1991). Contudo, essas áreas de transição podem também representarem barreira ou área de isolamento com ecossistemas vizinhos (MALANSON, 1997). Desta forma, uma análise voltada para as áreas de ecótono entre esses dois biomas faz-se necessária, uma vez que a preservação de um depende da preservação do outro. Sobretudo para o entendimento de que essas paisagens de ecótono podem ser responsáveis pelo isolamento e amortecimento das alterações dentro dos biomas Cerrado e Pantanal. Este E-book traz estudos desenvolvidos na área de ecótono Cerrado Pantanal no município de Aquidauana (MS) e entorno. O município está localizado a 130 Km a oeste da capital Campo Grande. Aquidauana por se tratar de um município com influência dos biomas Cerrado e Pantanal, abriga uma grande biodiversidade, sendo citada pelo Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2002) como área prioritária para conservação da biodiversidade. Na mesma via, o município se destaca por sua vocação turística e agropecuária, o que demanda atenção, devido ao processo de intensa ocupação e exploração antrópica dos recursos naturais. Dessa maneira, o conhecimento de suas características ambientais e dos processos ecológicos desempenhados por sua fauna e flora contribuem para sua preservação e manutenção.
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5

Pereira, Enio, Fernando Martins, André Gonçalves, Rodrigo Costa, Francisco Lima, Ricardo Rüther, Samuel Abreu, Gerson Tiepolo, Sílvia Pereira, and Jefferson Souza. Atlas brasileiro de energia solar. Universidade Federal de São Paulo, 2017. http://dx.doi.org/10.34024/978851700089.

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Abstract:
A primeira edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar foi lançada em 2006 com base em 10 anos de dados dos satélites da série GOES e no modelo físico de transferência radiativa BRASIL‐SR, validado com dados observados em 98 estações meteorológicas operadas pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e espalhadas por todo território nacional. Na época do lançamento, a rede SONDA (Sistema de Organização Nacional de Dados Ambientais), operada pelo INPE, havia recém entrado em operação e contribuiu no processo de validação com apenas três anos de dados solarimétricos das 3 componentes da irradiação solar na superfície: global horizontal, direta normal e difusa. Essa edição pioneira do Atlas constituiu um marco importante no histórico da energia solar no Brasil e é, ainda hoje, empregada por vários investigadores e empreendedores da área de energia solar. Após mais de 10 anos, o Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), através do seu Laboratório de Modelagem e Estudos de Recursos Renováveis de Energia (LABREN), tem a satisfação de publicar a segunda edição, ampliada e revisada, do Atlas Brasileiro de Energia Solar. Trata‐se de um exemplo de trabalho cooperativo entre o INPE e pesquisadores de várias instituições no Brasil: a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Para essa nova edição, foram empregados mais de 17 anos de dados satelitais e implementados vários avanços nas parametrizações do modelo de transferência radiativa BRASIL‐SR, visando melhorar ainda mais a confiabilidade e acurácia da base de dados produzida e disponibilizada para acesso público. Além desses avanços, a nova versão contém análises sobre os níveis de confiança, sobre a variabilidade espacial e temporal do recurso solar, além de apresentar cenários de emprego de várias tecnologias solares. Embora o foco do Atlas seja a área de energia, os dados apresentados também atendem usuários em várias outras áreas de conhecimento, como a meteorologia, climatologia, agricultura, hidrologia e arquitetura. Este Atlas contou com a contribuição científica do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT‐MC), através dos processos CNPq 573797/2008‐0 e FAPESP 2008/57719‐9, o qual apoiou a fase de pesquisa, consolidação e de sua montagem final. Não podemos também deixar de agradecer e de partilhar esse momento com o Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES) que, através do Projeto ANEEL PD‐0553‐0013/2010 com o INPE, forneceu o importante suporte financeiro para o aprimoramento do modelo BRASIL‐SR, assim como para a expansão, operação e manutenção da rede solarimétrica SONDA. Os créditos também são endereçados à Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais, através do convênio FINEP / Rede CLIMA 01.13.0353‐00, pelo suporte na fase de rodadas do modelo, e aos demais colegas do INPE, particularmente do Laboratório de Instrumentação Meteorológica (LIM), do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), que forneceram suporte logístico a esse trabalho desde a primeira edição do Atlas. Agradecemos também o apoio institucional da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da International Solar Energy Society (ISES) pelo reconhecimento do mérito científico dessa publicação como marco importante para a penetração da tecnologia solar no Brasil.Os autores e as entidades de suporte e apoio que possibilitaram mais essa edição do Atlas esperam que esse trabalho constitua mais um importante marco para o avanço da tecnologia solar no Brasil.
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6

Palacio Prieto, José Luis, Emmaline Montserrat Rosado González, and Giuliana Magali Martínez Miranda. Geoparques: Guía para la formulación de proyectos. Instituto de Geografía, UNAM, 2018. http://dx.doi.org/10.14350/gsxxi.tu.22.

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Abstract:
Esta obra tiene como objetivo servir como marco de referencia básico acerca de los conceptos relacionados con los geoparques. Incluye una descripción del Programa Internacional de Geociencias y Geoparques de la unesco así como el procedimiento para el desarrollo y designación de un Geoparque Mundial. También incorpora una breve descripción de las experiencias adquiridas en el proceso, pionero en México, derivadas de la formulación del Geoparque Mundial unesco Mixteca Alta, uno de los dos Geoparques Mundiales mexicanos reconocidos por ese organismo y que forma parte de la Red Global de Geoparques. Este documento es resultado del proyecto “Geopatrimonio y Geoparques; estrategias para la enseñanza y divulgación de las Ciencias de la Tierra”, que contó con el financiamiento del Programa de Apoyo a Proyectos para la Innovación y Mejoramiento de la Enseñanza (papime) de la Dirección General de Asuntos del Personal Académico (dgapa) de la Universidad Nacional Autónoma de México. Dado el creciente interés en el tema en nuestro país, este texto aspira a ser de utilidad para grupos interesados en desarrollar proyectos de Geoparque y promover la educación ambiental y el geoturismo como una estrategia de desarrollo territorial basada en la apreciación de los valores de la geodiversidad, el patrimonio geológico y el geopatrimonio.
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7

Shinohara, Neide Kazue Sakugawa, and Fábio Henrique Portella Corrêa de Oliveira. Desafios e estratégias para segurança alimentar mundial. Editora Amplla, 2022. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.des1788-0.

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Abstract:
A preocupação quanto à Segurança Alimentar (Food Security) surgiu decorrente das sequelas da Segunda Guerra Mundial, causando flagelos humanos e impactos devastadores no meio ambiente. Os países envolvidos nesse conflito de escala global ficaram sem condições de produzir alimentos para abastecer as populações, o que gerou grande desordem social e econômica. Esse momento avassalador na história humana trouxe a conscientização universal que a garantia na oferta de alimentos e água potável para a população mundial ajudaria na busca da paz e harmonia entre as nações de diferentes etnias, culturas e de poder econômico. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotado em 2015 pelas Nações Unidas, compreende 17 Objetivos Globais. Foi uma chamada universal para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir que até 2030 todas as pessoas desfrutem de paz, prosperidade econômica e justiça social. Infelizmente, grande parte da população global ainda consome pouco para atender às necessidades nutricionais básicas, devido às dificuldades de acesso a tecnologias eficientes e práticas resilientes, que levaria a uma economia mais eficiente em termos de gerenciamento dos alimentos, para assim combater a insegurança alimentar. O termo Segurança Alimentar é uma concepção abrangente e intersetorial que define diretrizes e metas para garantia ao direito humano quanto ao acesso regular e permanente de alimentos de qualidade e quantidade adequados, na promoção de uma vida saudável e ativa. A descoberta de novas tecnologias, recurso humano qualificado e apoio financeiro de toda a sociedade, são necessários para alcançar os Objetivos Globais em todos os contextos necessários para prolongar a vida das futuras gerações na terra, com responsabilidade e senso de justiça igualitário. As ações da Segurança Alimentar envolvem projetos em todos os estratos da sociedade civil organizada, precisando de consenso, alinhamento e compromisso com políticas de estado em nível global. As metas são obtidas com recursos e instrumentos de avaliação reconhecidos pela comunidade acadêmica, monitoramento constante, envolvendo programas, ações da gestão pública, da sociedade, instituições de ensino, uma vez que trata-se de participações conjuntas, para garantir a soberania alimentar de sua população. Na perspectiva das ações da soberania, os programas de qualidade e gestão de riscos transmitidos por alimentos devem ser adotados para garantia do Alimento Seguro (Food Safety), porque além de fornecer nutrientes importantes ao organismo, faz-se necessário adotar barreiras sanitárias, para que os alimentos estejam livres de microrganismos patogênicos ou deteriorantes, metabólitos tóxicos, produtos químicos e corpos estranhos em concentrações que possam vir a causar doenças transmitidas por alimentos. A garantia da condição do alimento produzido deve garantir a qualidade desde o campo até a mesa do consumidor. Diante da globalização alimentar atual, o Estado Brasileiro empenha-se na promoção de cooperação técnica com outros países, contribuindo assim para a realização do direito humano à alimentação segura no plano internacional, através de práticas de produção mais sustentáveis. O cumprimento das boas práticas agrícolas, adoção de sistemas de produção resiliente, manipulação de alimentos seguro, garantia de inocuidade e adoção das ferramentas de rastreabilidade, são ações e informações compartilhadas entre os países. Os capítulos deste volume são contribuições científicas atualizadas abordando os Desafios e Estratégias para Segurança Alimentar Mundial, a partir dos diferentes ramos das ciências, compartilhando reflexões multidisciplinares que visam a promoção de estratégias para lidar com os desafios da segurança alimentar no Brasil e no mundo. Desejamos a todos uma leitura proveitosa dos bons frutos acadêmicos que foram gerados e aqui generosamente compartilhados.
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Atlas dos assentamentos rurais do Norte do Mato Grosso. Faculdade UnB Planaltina, 2019. http://dx.doi.org/10.26512/9788592912031.

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Abstract:
Prefácio - O Atlas dos assentamentos da região norte do estado do Mato Grosso é o resultado de estudos e ações conjuntas realizados por meio da parceria estabelecida entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Universidade de Brasília (UnB) – Faculdade UnB Planaltina (FUP), no âmbito do Projeto Regularização Ambiental e Diagnóstico dos Sistemas Agrários dos Assentamentos da Região Norte do Estado do Mato Grosso (Radis-MT). O Projeto Radis-MT, nasceu da necessidade da regularização ambiental das propriedades rurais, prevista na Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Desde sua concepção, o projeto propõe uma abordagem participativa e busca inovar, associando o uso de tecnologias que permitem uma visão ampla do território, a fim de promover a regularização ambiental a partir do olhar sobre os sistemas produtivos. Neste contexto, o Radis integra a pesquisa acadêmica aplicada e a assistência técnica para alcançar os melhores resultados no atendimento às famílias assentadas. O Radis atua em 41 municípios do norte do estado do Mato Grosso, contemplando 111 assentamentos, onde residem 27.573 famílias, em uma área total de aproximadamente 1.09 milhões de hectares. Destes, 97 assentamentos estão localizados nas bacias dos rios Juruena e Teles Pires e 14 assentamentos na bacia do rio Xingu. Nesta publicação, são apresentados os resultados da primeira fase do projeto, na qual foram analisados 32 assentamentos, localizados em sete municípios do Mato Grosso. Esses assentamentos abrigam 7.579 famílias beneficiárias da reforma agrária em uma área de 491.851,6 ha. Este atlas aponta aspectos relevantes para o entendimento das questões ambientais e de uso da terra da região. O leitor encontrará, além dos mapas dos municípios, informações demográficas, econômicas, sociais, dados dos sistemas agrários e dados temporais sobre a cobertura de vegetação nativa dos assentamentos. Essa caracterização serve para o Incra e para os beneficiários avançarem no processo de regularização ambiental das famílias atendidas pela reforma agrária. Esperamos que esta publicação seja útil não só para pesquisadores, mas para técnicos, agricultores, tomadores de decisão, como fonte de consulta e base de informações para auxiliar nos processos de planejamento, gestão e uso do território, de forma a contribuir com a agenda de desenvolvimento dos assentamentos, integrando a produção de alimentos, o bem-estar das famílias, a geração de trabalho e de renda e a manutenção das funções ecossistêmicas do ambiente. César Aldrighi INCRA Mário Lúcio de Ávila FUP/UnB
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Monteiro Scabello, Andrea Lourdes, Bartira Araújo da Silva Viana, and Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque. Dinâmicas ambientais-urbanas e formação docente no espaço geográfico piauiense. SertãoCult, 2022. http://dx.doi.org/10.35260/67960852-2022.

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Abstract:
O livro Geografia em debate, v. 5, reuniu uma série de artigos nos quais os diversos conceitos, fenômenos, eventos e estratégias foram discutidos e relacionados aos estudos regionais e geoambientais, bem como ao ensino da geografia. Assim, a leitura desta obra permite ao interessado a oportunidade de aprender sobre os aspectos geoambientais e as práticas geográficas com uma linguagem mais acessível e dinâmica. A compreensão do ensino da Geografia e de uma dinâmica ambiental visando à compreensão das relações entre a natureza e a sociedade pode ser analisada utilizando os elementos que compõem a paisagem geográfica e suas inter-relações, tornando-se fundamental para apresentar trabalhos de reflexões, de pesquisas, de diálogos, de estudos e de práticas cotidianas que abrangem a produção acadêmica. Os autores de cada capítulo estabeleceram ampla conexão de seus assuntos com os demais capítulos do livro, trazendo ainda sugestões para leitura aprofundada. Este livro é, sem dúvidas, uma importante fonte de dados e informações para estudantes, professores e demais interessados. Por um lado, a obra aborda um conjunto de estudos regionais e características geoambientais, com base em dinâmicas e transformações territoriais, eventos extremos do ambiente urbano, fragilidade ambiental e vulnerabilidade ambiental. Por outro, o livro enfatiza o ensino da Geografia na medida em que prioriza o papel da escola e das práticas geográficas docentes. Parabéns aos organizadoras e autores que merecem elogios por aceitarem esse desafio e alcançarem admiravelmente seus objetivos.
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Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Estudos Avançados em Ciências Agrárias. Bookerfield Editora, 2022. http://dx.doi.org/10.53268/bkf22040700.

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Abstract:
Esta obra tem por objetivo apresentar produções acadêmicas que possuem em comum a grande área Ciências Agrárias. Permeando por este vasto tema, nas próximas páginas serão apresentados trabalhos que abordam sobre Ciência e Tecnologia de Alimentos, Engenharia Agrícola, bem como na Ciência Animal. Desta forma, para melhor direcionar o fluxo da leitura, o livro está dividido em capítulos, nos quais os primeiros apresentados abordam o tema “Ciência e Tecnologia em Alimentos” e apresenta trabalhos desenvolvidos com ênfase em controle de qualidade, aproveitamento de subprodutos e planejamento experimental. Acredito que o controle de qualidade de alimentos e o aproveitamento de subprodutos são temas de grande relevância para nosso país e desta forma, nós como professores e pesquisadores, devemos, por meio da ciência sempre trazer novas pesquisas a fim de preencher lacunas no conhecimento e apresentar novas possibilidades e soluções para o melhor aproveitamento e utilização dos alimentos. Na sequência, são apresentados trabalhos desenvolvidos na temática de produção e caracterização de forrageiras de cereais de inverno, predição da produtividade da cultura da soja por meio da aplicação de modelos de regressão linear, bem como relatar um estudo casos de onfalite em bezerros. Neste sentido, os trabalhos aqui apresentados, alinham-se a estas demandas e trazem novas analises que condizem com as necessidades emergentes da nossa sociedade. Profª. Drª. Heloisa Gabriel Falcão. Instituto Federal de Educação (IFG) – Campus Inhumas O crescimento da economia e da taxa de urbanização de alguns países, especialmente da Ásia, resultou em significativas mudanças no estilo de vida das populações neles residentes, com incrementos no consumo de bens duráveis, energia e alimentos. Além disso, estima-se que a população mundial ultrapassará 8,5 bilhões de pessoas até 2030 e que a maior porção desse crescimento demográfico ocorrerá na China, Índia e Indonésia. Esse contexto representa um desafio para a segurança alimentar e energética mundial, uma vez que, se as tendências atuais forem mantidas, a área agrícola deverá aumentar em cerca de 42 milhões hectares até 2027. Contudo, a limitação de terras agricultáveis permitirá um crescimento de apenas 10% em escala mundial, sendo que, quase metade disso se dará no Brasil e na Argentina. Assim, a América do Sul será a mais importante fonte de expansão agrícola do mundo. Com abundantes recursos naturais e grande potencial de desenvolvimento agropecuário, a América do Sul configura importante elemento estratégico para melhorar a segurança alimentar global. Em particular, o setor agropecuário brasileiro é reconhecido internacionalmente pela elevada inserção no mercado globalizado, com destaque para produção de carne de frango, açúcar, suco de laranja, fumo, café e soja... produtos do agronegócio brasileiro que são campeões no ranking de exportações do mercado global. Outros produtos agropecuários brasileiros que merecem grande destaque por configurarem entre as primeiras posições no ranking mundial de produção e exportação são: carne bovina, óleo de soja, farelo de soja, milho e leite bovino. A pandemia de Covid-19 impactou negativamente a economia mundial em razão das necessidades sanitárias e de distanciamento social. Ainda assim, mesmo em momentos de maiores restrições de circulação e transportes, vários segmentos agropecuários do Brasil experimentaram expressiva elevação na produção e vendas nacionais e internacionais. Isso ocorreu em razão das políticas preventivas de vários países no sentido de garantir a segurança alimentar de suas populações, restringindo as exportações e aumentando as importações de alimentos para ampliar suas reservas estratégicas. Essas políticas preventivas não foram adotadas pelo Brasil e, devido ao desmonte dos estoques reguladores e da redução substancial dos recursos destinados a agricultura familiar desde 2017, o mercado interno foi drasticamente afetado pelas exportações record de 2020 e 2021. A redução da quantidade de milho, soja e carnes, principalmente bovina, no mercado interno promoveu expressivo aumento dos preços num momento onde houve aumento de desemprego e queda de renda das classes menos abastadas da população brasileira. O Brasil, que já tinha voltado ao mapa da fome em 2018, sofreu um aumento de 14% no número de domicílios com algum tipo de insegurança alimentar entre 2018 e 2020. Estima-se que mais de 55% da população brasileira sofreu de insegurança alimentar entre 2020 e 2021, conforme dados da rede Penssan e da Organização das Nações Unidas. Nesse contexto, apesar das reduções dramáticas no volume de recursos públicos destinados a produção cientifica no Brasil, tornou-se ainda mais imprescindível a produção de pesquisas e a disseminação do conhecimento resultante delas. Composto por sete capítulos que apresentam pesquisas relevantes, esse livro pretende contribuir com subsídios significativos para o enfrentamento desse imenso desafio que se apresenta, ainda mais intenso nesses tempos de pós-Covid-19, que é elevar a eficiência da produção agropecuária a fim de garantir melhores condições de segurança alimentar para a população brasileira. O primeiro capítulo apresenta uma proposta de utilização da farinha de okara para o enriquecimento do hamburguer de carne bovina. Um dos produtos mais conhecidos do processamento da soja é o leite de soja ou extrato aquoso de soja. Ele é obtido a partir da lavagem, maceração, aquecimento e filtração dos grãos de soja. O okara é o subproduto solido do processo de filtração que separa o leite de soja. Aproximadamente, 250 g de farinha de okara são obtidos a partir do processamento de cada quilo de soja. Trata-se de um alimento altamente nutritivo, fonte de isoflavonas, antioxidantes, fibras solúveis e insolúveis que, além de auxiliar na redução de colesterol e triglicerídeos, previne a ação carcinogênica do bolo fecal. Os capítulos 2 e 3 apresentam um estudo que desenvolveu e avaliou as características químicas, físicas e funcionais de biscoitos, tipo cookie, com substituição parcial de farinha de trigo por farinha de gérmen de milho. Essa proposta se mostra extremamente relevante do ponto de vista econômico e nutricional. Uma vez que o advento do conflito bélico entre Rússia e Ucrânia tende a reduzir a oferta de trigo no mercado global e elevar seus preços. O Brasil é o segundo maior produtor de milho do planeta e apenas o 21º produtor de trigo. O resultado disso é que o Brasil importa cerca de 50% do trigo consumido no mercado interno. Além disso, o aumento da prevalência de pessoas com sensibilidade ao glúten, apontado pela pesquisa nacional de saúde do IBGE em 2017, torna esse tipo de experimento, muito relevante para o aumento de alternativas alimentares para esse público. O capítulo 4 compreende um estudo que identificou os agentes causadores de mastite em vacas leiteiras. Além disso, avaliou a relação entre a sua ocorrência de mastite e a qualidade do leite. A mastite é uma reação inflamatória da glândula mamária, geralmente associada à presença de microrganismos, que reduz a qualidade do leite e seus derivados, bem como a segurança do consumidor em razão de alterações na composição físico-química e sensorial dos produtos. Trata-se de uma pesquisa de grande relevância, uma vez que a retomada das exportações de leite para a China em 2021 tende a reduzir a oferta no mercado interno. Ainda sem as exportações para a China, o Brasil vendeu cerca de 29 milhões de toneladas de leite para Argélia, Venezuela, Estados Unidos, Argentina e Uruguai em 2021. Isso explica parte da pressão inflacionaria sobre o produto desde o início das medidas de contenção da Covid-19. Nesse contexto, contribuições que auxiliem na melhoria da qualidade e aumento da produtividade são salutares. O capitulo 5 nos relata um experimento que analisou as características químicas e bromatológicas de forragens de cereais de inverno em duas alturas de corte do solo e os benefícios da manutenção da cobertura vegetal na forma de matéria seca. Cereais de inverno, como centeio, trigo, triticale, cevada e aveia, além de produzirem grãos utilizados na alimentação humana, podem servir de alimento para aves, suínos, bovinos de corte, ovinos e, principalmente, vacas leiteiras. Na região Sul do Brasil, durante o inverno, não é incomum que grande parte de áreas agrícolas e máquinas fiquem ociosas. Dessa forma, a produção de cereais de inverno para forragear os rebanhos e para formar reservas para épocas de escassez parece ser uma estratégia viável para melhorar a constância da produtividade animal, gerando renda e diluindo os custos fixos da propriedade rural. Ademais, a manutenção de matéria seca no solo contribui para a redução de custos por meio da conservação da fertilidade do solo e redução da perda de carbono e necessidade de insumos. O sexto capítulo trata da utilização de técnicas de sensoriamento remoto para estimar a produtividade da cultura da soja, com a utilização de imagens de satélite. São apresentados modelos de regressão múltipla para prever a produtividade a partir de índices de vegetação (NDVI, SAVI, NDWI e EVI2). Ainda que pesquisas oficiais com as do IBGE e CONAB estimem a produtividade da soja com relativa precisão em escala estadual, elas são baseadas em abordagens qualitativas com grupos focais. Assim, o desenvolvimento de novas técnicas para o acompanhamento das culturas em escala microrregional pode contribuir para a redução de custos e maior precisão nas pesquisas oficiais. Além disso, os produtores e operadores do agronegócio podem fazer uso de insumos específicos para o planejamento da cultura e tomada de decisões. O capitulo 7, último desse livro, relata um estudo de 30 casos de onfalite em bezerros, dos quais 15 animais foram tratados conservadoramente e 15 submetidos ao tratamento cirúrgico. A onfalite constitui uma infecção dos remanescentes umbilicais cuja evolução pode resultar em óbito do animal ou comprometer o crescimento e rentabilidade do sistema produtivo desse. Os escassos estudos epidemiológicos brasileiros, a respeito dessa afecção umbilical, relatam que entre 21% e 45% dos bezerros neonatos desenvolverão algum nível dessa infecção e desses, entre 5,5% e 10% irão a óbito. Os resultados do estudo descrito nesse capítulo são extremamente relevantes para que criadores, zootecnistas e médicos veterinários tenham maios evidencias na tomada de decisão a respeito dos procedimentos a serem adotadas diante de tal situação. João Francisco Severo Santos. Doutor em Ciências do Ambiente – UFT. Analista de Pesquisas Agropecuárias - IBGE
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Sepúlveda, Jovanny, ed. Un análisis de los campos de la ingeniería usos y aplicaciones. CUA - Medellin, 2020. http://dx.doi.org/10.52441/ing202005.

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Abstract:
Las actividades de investigación tienen varios propósitos generales en las universidades, el principal, es ampliar el conocimiento generado y enlazarlo con el currículo para enriquecer el contenido de los cursos y ofrecer una formación de calidad. En la misma línea, con la difusión de los resultados de investigación, es posible la apropiación de conocimiento y tecnología no solo de los estudiantes sino también por parte de la sociedad. Para la institución académica, esto último representa un factor diferenciador entre las universidades, además de brindar soluciones a las problemáticas empresariales. Ahora bien, la investigación en ingeniería es relevante porque facilita examinar de manera crítica la productividad y competitividad de las organizaciones abarcando diversas disciplinas, lo cual permite llenar los vacíos de conocimiento y desarrollar nuevos productos, a la vez que mejora la eficiencia y el crecimiento de la empresa. Por tanto, es pertinente estudiar e identificar las tendencias investigativas y los desarrollos sobre las aplicaciones de las ramas de la ingeniería para estar al tanto de la evolución temática y los adelantos relacionados con la ciencia, tecnología e innovación. De lo anterior, es necesario traer a colación la definición de ingeniería, la cual es comprendida como una expresión del ingenio humano basado en conocimientos científicos y tecnológicos que se orientan hacia la transformación de la sociedad. En este contexto, si bien este libro no aborda a profundidad todas las aplicaciones de la ingeniería, hace un importante esfuerzo por diagnosticar e identificar problemas, factores, elementos, modelos y ciertas necesidades del entorno para diseñar posibles soluciones. De igual modo, este libro es importante para los estudiantes de ingeniería, ya que es una opción versátil para los profesionales que buscan desempeñarse a futuro en variados campos, es por ello que, para la comunidad universitaria, incluyendo los docentes, este libro proporciona elementos para mejorar el desarrollo de entornos de aprendizajes basados en las necesidades de la industria y actualización de las asignaturas. También, para las organizaciones este texto aporta información para afrontar los cambios tecnológicos, alcanzar el éxito mediante el aprovechamiento de sus recursos y capacidades, y brinda herramientas que aumentan sus habilidades en la toma de decisiones eficaces. En este punto, es posible que el lector tenga en mente que este libro trata fundamentalmente de herramientas, procesos, materiales y temas convencionales en la ingeniería, sin embargo, conforme avance su lectura encontrará de manera grata la presencia de temáticas hoy en día cada vez más relevantes como el e-commerce (comercio electrónico), aplicaciones en el campo de la ingeniería industrial, la realidad aumentada y el diseño de comunicación de internet inalámbrico, que pueden ser importantes en el marco de la industria 4.0; y temas asociados a la adopción de techos verdes, arquitectura e ingeniería sostenibles y el aprovechamiento del subproducto del café, relacionados con la sostenibilidad ambiental. Este libro también resulta novedoso en cuanto a sus enfoques y aproximaciones en cada una de las temáticas que describe. Por un lado, por la utilización de casos de estudio e investigaciones aplicadas que se ejemplifican como casos exitosos y que exponen, además, lecciones aprendidas; por otro lado, presenta contribuciones teóricas y análisis estadísticos mediante el desarrollo de indicadores que miden la calidad de la producción científica mundial en el campo de las ingenierías. En otras palabras, discute sobre las diferentes aplicaciones de la ingeniería en la industria, entre ellas el estudio de tendencias investigativas a través de análisis bibliométricos para la medición de la literatura escrita. Por último, un elemento común que es abordado en los capítulos del presente libro es la contextualización de diversos campos de la ingeniería a través de estudios regionales y globales. En este sentido, conocer hacia donde se dirige la ingeniería es de vital importancia porque orienta los esfuerzos investigativos en las organizaciones, ya que este reconocimiento de tendencias en ocasiones no es un ejercicio fácil, dado que parte de un análisis del pasado y de la evolución de los contenidos temáticos con miras a plantear expectativas y prospectivas de temas de interés.
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Azuaje Pirela, Michelle. Fundamentos de la tributación minera: Un estudio del derecho chileno a la luz del derecho español. Universidad Autónoma de Chile, 2018. http://dx.doi.org/10.32457/20.500.12728/87412020dd1.

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Abstract:
La minería es una de las actividades económicas más antiguas de la humanidad. A grandes rasgos consiste en la exploración y extracción de recursos minerales no renovables presentes en el suelo o el subsuelo en la forma de yacimientos, los cuales al ser transformados pueden emplearse en un extenso campo de aplicaciones de la vida cotidiana (tales como la industria eléctrica, automotriz, química, alimentaria; así como en la construcción, el transporte, la salud y la fabricación de armamento, etc.). Esta actividad suele ir de la mano con el desarrollo tecnológico, y dados sus múltiples campos de aplicación en algunos países es y seguirá siendo una actividad económica importante. En efecto, algunas organizaciones internacionales la han considerado como uno de los indicadores básicos de las posibilidades de desarrollo económico de una localidad, región o país. En efecto, la experiencia de países en los que la minería es una actividad económica importante como es el caso de Australia, Estados Unidos, Canadá y algunos países nórdicos como Finlandia, Suecia y Noruega es una muestra de ello. En Chile la minería ha representado entre el 9% y el 16% de su Producto Interno Bruto (PIB) en la última década. En efecto, gracias a su gran riqueza en recursos naturales, la minería en Chile reviste una innegable importancia. Tanta, que el país es reconocido como potencia minera a nivel mundial, siendo la explotación de la minería del cobre una de sus principales actividades económicas.Al ser la explotación del cobre un importante motor de la economía del país, históricamente ha estado rodeada de demandas sociales, de acuerdo con las cuales la participación de las empresas mineras debería verse suficientemente reflejada en el aspecto fiscal y en otros aspectos de la vida de todos los chilenos, más aún si se considera que la Constitución Política de la República, concretamente en su artículo 19, Nº 24, inciso 6º, consagra el dominio absoluto, exclusivo, inalienable e imprescriptible de todas las minas para el Estado. En virtud de este argumento, muchas han sido las discusiones que han rodeado a la actividad minera; habiéndose instalado por mucho tiempo la percepción de que las empresas mineras privadas no contribuyen tanto como podrían a través del pago de sus tributos. Por esta y otras razones la tributación minera en Chile no ha estado exenta de cuestionamientos, fundamentalmente desde dos perspectivas diferentes.Una que preconiza la existencia de un régimen especial de privilegio o fomento, que pondría en duda si la contribución que por vía fiscal realizan las empresas dedicadas a este sector es realmente adecuada a sus características, ingresos, y al impacto que causan al medio ambiente, entre otros aspectos; con lo cual, no sólo se estarían vulnerando los principios tributarios y los del régimen constitucional del dominio minero, sino que además se estaría restando importancia a otros aspectos vitales para la coexistencia de la minería como actividad económica fundamental de Chile y un medio ambiente sano. En contrapartida, otro punto de vista aduce que es necesario mantener una “discriminación positiva” o bien un régimen especial, pero que incentive la inversión privada, a través del establecimiento de beneficios, tasas de imposición bajas, así como de normas que garanticen la estabilidad jurídica, que comprenda las particularidades de la “propiedad minera” y las fases de la actividad, que cuente con una escasa o nula variación fiscal, que brinde celeridad a la aprobación de los proyectos mineros y resulte atractivo para la inversión extranjera. Todo lo anterior, estaría justificado en los excesivos riesgos, elevada cuantía de las inversiones falta de capital nacional para invertir en el sector, largos plazos de los proyectos, el hecho de que, pese a sus efectos o impactos, la minería es una actividad económica necesaria, y las pocas probabilidades de éxito que rodean a esta actividad. Lo dicho lleva necesariamente a preguntarse desde otro punto de vista, si suponiendo que fuese necesario el mantenimiento o en su caso el diseño o la instauración de un régimen especial que grave a la actividad minera, por sus particularidades ¿Debería ser este más o menos oneroso que los regímenes regulares aplicables al resto de los contribuyentes? ¿Por qué? ¿El marco constitucional actual permite que existan regímenes tributarios especiales? ¿Cuáles son los fundamentos que justifican la existencia de un régimen especial para la minería? en ese sentido: ¿Qué es lo que puede gravarse?
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Souza, Gustavo Henrique Silva de. Administração e empreendedorismo: temas emergentes e aplicações contemporânea. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.aet474.1121-0.

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Abstract:
Nos dias atuais, a administração (de empresas ou pública) tem assimilado conceitos e características de natureza empreendedora, que levam a mudanças de paradigmas dentro da própria área do conhecimento. Nesse limiar, a administração e o empreendedorismo se tornaram indissociáveis não apenas a nível acadêmico, mas na prática gerencial cotidiana. Com efeito, esse cenário chama a atenção dos pesquisadores e, cada vez mais, estudos são desenvolvidos com o foco em novas aplicações do conhecimento gerencial. É pensando nessa indissociabilidade, que este livro surge. Organizado em duas partes, o livro traz 15 capítulos que abordam temas extremamente atuais e emergentes que partem, ora de uma compreensão macro, ora de uma compreensão micro dos fenômenos que impactam diretamente as organizações, passando por temas, como: perfil empreendedor, liderança, pandemia, gestão estratégica, gestão de serviços, gestão de pessoas, gestão pública. A esse respeito, as implicações da pandemia da COVID-19 para as organizações e o mercado também ganham espaço contundente nesta obra, frente a uma série de rápidas mudanças que tornaram a gestão significativamente desafiadora neste ambiente complexo e instável. A obra foi concebida para ser utilizada, principalmente, por estudantes, professores, pesquisadores das subáreas ligadas às Ciências Sociais Aplicadas, mais enfaticamente a Administração. Apesar disso, empresários e gestores perceberão que podem se beneficiar de modo contundente desta obra, uma vez que são trazidas temáticas das mais diferentes ordens e cujo dimensionamento está na aplicabilidade prática da gestão empreendedora. Na primeira parte, “Discussões em Empreendedorismo”, abordam-se questões relacionadas conceitualmente e empiricamente ao empreendedorismo e à inovação, compreendendo o contexto empresarial e mercadológico em 7 capítulos. O Capítulo 1, “Barreiras e Facilitadores ao Empreendedorismo: Aspectos Teóricos e Instrumentação”, apresenta uma medida psicométrica inédita que mapeia a capacidade de desenvolvimento empreendedor individual a partir da identificação das principais barreiras (inibidores) e facilitadores (incentivadores). A ferramenta demonstra aplicabilidade para a realização de novas pesquisas e também fornece um mapeamento fidedigno do perfil empreendedor, considerando variáveis comportamentais e contextuais. O Capítulo 2, “Aversión Al Riesgo de Fracasar al Emprender un Negocio en México: Un Acercamiento con algunos Factores Educativos” (em tradução livre, Aversão ao Risco de Fracassar ao abrir um Negócio no México: Uma abordagem com alguns Fatores Educacionais), traz um estudo desenvolvido no México que relaciona a baixa escolaridade, a falta de acesso à educação e, consequentemente, a dificuldade de inserção no mercado de trabalho como condicionantes para a intenção de empreender. Trazendo dados demográficos e socioeconômicos, o estudo contribui com uma discussão extremamente pertinente para a compreensão do empreendedorismo por necessidade e seu impacto direto no desenvolvimento produtivo local – um cenário muito semelhante ao contexto brasileiro. O Capítulo 3, “A Importância da Gestão em Tempos de Crises: Uma Reflexão sobre a Pandemia da Covid-19”, trata de uma temática emergente e, por meio de uma interessante revisão de literatura, destaca práticas e ações a nível gerencial que impactam diretamente a vida nas organizações no momento pandêmico. Nos Capítulos 4 e 5, “Financiamento para Inovação: Pontos Positivos e Negativos do Crowdfunding” e “Financiamento da Inovação por Meio do Crowdfunding: Fatores de Sucesso”, descrevem os principais pontos (positivos e negativos) da prática de financiamentos coletivos ou crowdfunding, por meio de uma análise focada na inovação tecnológica. Os capítulos trazem contribuições principalmente para micro e pequenas empresas que atuam com inovação e necessitam superar dificuldades de acesso a recursos financeiros. No Capítulo 6, “Empresas Familiares: Gestão e Características Empreendedoras em Tempos de Pandemia da COVID-19”, tem-se um levantamento com gestores de empresas familiares, em que são discutidas as relações gerenciais e sociais com implicação direta no cotidiano organizacional, com um enfoque direto neste tipo de organização. Além disso, é um estudo extremamente atual, pois traz uma contextualização sobre os desafios e impactos da Pandemia da COVID-19 no mundo empresarial. O Capítulo 7, “A Liderança Feminina nas Organizações de Trabalho: Desafios e Construções Sociais”, traz uma importante discussão sobre a igualdade de gênero e os desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho e no mundo empresarial. Por meio de uma pesquisa empírica, o capítulo aponta para uma profunda reflexão sobre o enfrentamento à desigualdade que envolve, de maneira coletiva, diversas áreas do conhecimento, instâncias e organizações sociais e educacionais. Fechando a primeira parte do Livro, o Capítulo 8, “Emergencia de Nuevos Modelos de Gestión Estrategica” (em tradução livre, Surgimento de Novos Modelos de Gestão Estratégica), embarca em uma análise teórica visando responder à seguinte questão: quais novas perspectivas e modelos de gestão estratégica estão surgindo para dar suporte ao desenvolvimento das empresas na atualidade? Dentro dessa perspectiva, tem-se um estudo que discute e reflete sobre o dinamismo e a complexidade dos ambientes social, econômico, tecnológico e natural, compreendendo a influência destes ambientes nas formas de gestão e de empreendedorismo. Na segunda parte, “Processos Gerenciais e Administrativas em Foco”, este livro aborda questões relacionadas às técnicas e ferramentas gerenciais e administrativas que se aplicam às organizações privadas e públicas, compreendendo variadas áreas do ambiente organizacional em 8 capítulos. No Capítulo 8, “Abordagem de Servicescape: Análise e Influência da Experiência do Consumidor em um Ambiente de Serviço”, analisa-se a influência da servicescape (ambiente físico onde acontece o serviço) na experiência do consumidor no processo de aquisição do serviço. Por meio de um estudo bibliométrico, o capítulo aprofunda sobre o servicescape e sobre o experienscape, levando em consideração também o que tem sido produzido academicamente na temática. O Capítulo 9, “A Importância do Treinamento como Estratégia de Potencialização do Desempenho dos Colaboradores nas Organizações”, faz uma breve análise sobre Treinamento, Desenvolvimento & Educação (TD&E), identificando os fatores que tornam esse processo tão relevante para as organizações, especialmente como estratégia de potencialização do desempenho dos colaboradores. Trazendo alguns conceitos gerais sobre a temática, o capítulo traça uma relação entre o processo de treinamento a nível de gestão de pessoas e o aumento da produtividade e a redução de custos. O Capítulo 11, “Cultura Organizacional: Uma Revisão Narrativa acerca das Tipologias e Influências na Gestão”, analisa os eventuais impactos que a cultura organizacional perfaz na gestão das organizações. Compreendendo as diversas tipologias culturais existentes, o capítulo oferece uma visão da gestão da cultura organizacional em prol da eficiência e do aumento da produtividade. No Capítulo 12, intitulado “Aplicação da Teoria das Filas em uma Hamburgueria: Um Estudo de Caso”, descreve uma pesquisa empírica realizada em um restaurante, do tipo hamburgueria, abordando-se a concepção do sistema de filas. O capítulo traz resultados interessantes para a compreensão dos fatores que envolve a gestão de filas dentro um ramo de negócio em extrema expansão no Brasil, que é o mercado de hambúrgueres e lanches. A partir deste momento, o livro se foca em estudos relacionados à gestão pública, trazendo 3 estudos que, individualmente, abordam a administração a nível municipal, estadual e federal. No Capítulo 13, “A Maturidade da Gestão do Conhecimento na SEAPI – Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (RS)”, tem-se um estudo que analisa como a gestão do conhecimento está inserida no ambiente organizacional de uma secretaria de estado, fazendo um paralelo teórico-empírico com o nível de maturidade gerencial. Este capítulo contribui especialmente para o mapeamento da maturidade em gestão do conhecimento em organizações públicas, apresentando ferramentas e técnicas para este tipo de análise. No Capítulo 14, intitulado “Avaliação dos Processos Gerenciais da Prefeitura de Luis Gomes/RN à Luz do Modelo de Excelência em Gestão Pública”, abordam-se os processos administrativos e de prestação de serviços de uma prefeitura. Neste capítulo, é utilizado um modelo padrão de análise baseado em excelência, cuja principal contribuição está em propor pontos de correção nos processos gerenciais cotidianos e ações estratégicas a serem realizadas para a melhoria da prestação de serviços aos cidadãos. Dando continuidade aos estudos relacionados à gestão pública, tem-se, por fim, o Capítulo 15, “Pregão Eletrônico nas Aquisições Públicas Federais: Economia e Impactos a Luz da Normativa 03/2011”, que trata do impacto causado na economia creditada ao uso do Pregão Eletrônico, após a implementação da Instrução Normativa nº 3/2011 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Nesse sentido, o capítulo traz uma análise sobre a teoria dos leilões e a dinâmica do Pregão Eletrônico, à luz das demandas e necessidades da administração pública federal. Cabe ressaltar que este livro é fruto do esforço de cooperação desenvolvido por pesquisadores de diversas Instituições nacionais e estrangeiras, em que cada estudo apresentado perfaz uma particular contribuição para a área do conhecimento. E embora não se pretenda responder a todas as questões relacionadas à Administração e ao Empreendedorismo, esta obra traz algumas reflexões e discussões atuais que podem, de algum modo, contribuir positivamente com o avanço do conhecimento e incrementar a literatura na área.
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Balestero, Gabriela Soares. Gênero, raça, classe e o direito: uma análise inclusiva. Editora Amplla, 2022. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.grc1006-0.

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Abstract:
Com muita satisfação publicamos a obra intitulada “Gênero, raça, classe e o Direito: uma análise inclusiva”. Trata-se de uma obra que visa reunir pesquisas sobre estudos de gênero oriundas dos mais diversos pesquisadores de nosso país. Portanto, a presente obra traz temas muito interessantes e polêmicos, possuindo uma análise interseccional entre Gênero, Raça, Classe e Direitos Humanos. O primeiro capítulo intitulado “Diferenças de gênero na ciência e tecnologia: as questões de interseccionalidade a partir de experiências femininas” teve como objetivo principal estudar as mulheres na ciência, visto que a Ciência e Tecnologia (C&T) é um espaço de pesquisa e extensão de larga exploração desde o advento do capitalismo e por ter vinculação direta com as ciências da natureza, o ambiente ficou tradicionalmente conhecido como um espaço masculino devido a construção de um imaginário patriarcal. A estrutura das organizações não possibilita o êxito profissional do gênero feminino, o que nos possibilita afirmar que isso se deve mais pelas estruturas institucionais inapropriadas do que a falta de aptidão para as mulheres nas áreas da C&T. Nesse aspecto, ser uma mulher inserida na C&T é transgredir a cultura, afinal há uma diferença de gênero na área que resulta em silenciamentos, perseguições, preconceitos e dificuldades. O segundo capítulo intitulado “Violência de gênero: tecendo reflexões acerca da questão racial” visa aprofundar a temática da violência de gênero a partir do viés da interseccionalidade de gênero, raça e classe, os três eixos estruturantes que constituem a nossa sociedade. Não obstante, fruto de uma sociedade patriarcal, capitalista e racista em que a violência contra as mulheres atinge todas as classes sociais, raças e etnias, este trabalho se propõe analisar essas violações com ênfase nos dados estatísticos que mostram que as mulheres negras são as mais violadas no que se refere a violência doméstica. Para Heleieth Saffioti, os três eixos se fundem de maneira profunda e formam um “nó”. O patriarcado é o eixo mais antigo, logo, o racismo e o capitalismo encontram nele um terreno fértil para sua instalação e reprodução. Para além disso, busco trazer a reflexão dos avanços e limites legais na prevenção e enfrentamento à violência contra às mulheres, bem como busco atentar aos desafios profissionais presentes nos serviços de atendimento e os efeitos da pandemia de Covid-19. Para tal, foi realizada uma revisão e análise bibliográfica de livros, artigos, dossiês e leis. Além dessas fontes, foi utilizado vivências e experiências de estágio no Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida (CRM-SSA). O terceiro capítulo intitulado “A representatividade da pessoa com deficiência física nas histórias em quadrinhos (HQs)” trata da importância da representatividade de pessoas com deficiência física no conteúdo das histórias em quadrinhos (HQS), contribuindo para a desconstrução de estereótipos existentes. Onde essas personagens através dos textos e das figuras oriundas do trabalho dos cartunistas grandes contribuintes auxiliam para informar, reduzir diferenças em qualquer faixa etária, ferramenta didática, auxilia na representatividade, visibilidade e inclusão. Apresentamos aqui através dessa pesquisa qualitativa, descritiva e bibliográfica apoiada na escrita um breve panorama das HQS e da deficiência, os tipos de deficiências e apresentamos as respectivas personagens com as mesmas características. O quarto capítulo intitulado “Assédio moral no serviço público estadual” tem como objetivo analisar um caso de assédio moral no trabalho ocorrido no âmbito da administração pública em Santa Catarina. As dificuldades e os desafios vivenciados pela vítima auxiliam a repensar acerca das possibilidades de prevenção, repressão e punição do assédio moral na esfera pública administrativa estadual, bem como a reparação de danos na justiça. Diante da análise do caso, observou-se que o assédio moral no trabalho é um fenômeno complexo, multidimensional, e que causa danos físicos e psicossociais, podendo acarretar incapacidade para o trabalho (aposentadoria precoce). Nesse contexto, pondera-se que os trabalhadores da administração pública, de regime estatutário, podem denunciar o assédio moral em duas esferas distintas, administrativa e justiça comum. O quinto capítulo intitulado “Biologia celular e molecular: a relevância do homossexualismo e seus componentes genéticos e biológicos” teve por objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre esta temática, tão atual na sociedade humana, abordando assim as contribuições genéticas e enfatizando os preconceitos da sociedade de forma ativa para os LGLBT (Lésbica, gays, bissexuais e transgêneros) A sexualidade é uma necessidade vital para vida do ser humano, desde a sua infância onde vem conhecer a sua higienização, a percepção do sexo masculino e feminino, características dos seus órgãos genitais e da necessidade que evidenciam cada um deles, até a vida adulta, onde tem sua vida sexual ativa. Porém, a sociedade de forma incoerente, de forma crítica e irrelevante, faz o julgamento da opção e determinação sexual, não considerando os fatores que afloram diante dos caracteres genéticos, fatores esses que agregam nos cromossomos, que vem do início de sua formação. O sexto capítulo intitulado “Morro da Gamela: a sacralidade ao longo do tempo” os autores dissertam que muitos crentes que peregrinam até o morro da gamela na atualidade pensando que a sacralidade do lugar seja algo iniciado pelos seguidores do cristianismo. Entretanto, de acordo com algumas publicações do periódico Diário da Manhã, tais cerimônias, bem como também a localidade, eram vistos por um segmento da sociedade capixaba da época como algo afrontoso. Na edição do dia 13 de maio de 1917 o Diário da Manhã publicou uma matéria que tinha como título: “Um antro de reuniões suspeitas” (figura 1), narrando uma ação policial realizada no Morro da Gamela. O sétimo capítulo intitulado “Contextualizando as atitudes dos profissionais da saúde em relação ao aborto legal” destaca que na maioria dos países desenvolvidos, o aborto é permitido para salvar a vida da gestante, resguardar a sua saúde física ou mental, quando a gravidez resultou de estupro ou incesto, em casos de anomalia fetal, por razões socioeconômicas e por requisição da mulher. Contudo, no Brasil, o aborto é ainda um tema polêmico que suscita discussões nas diversas áreas do conhecimento, notadamente entre os profissionais da área de saúde que realizam o procedimento. O objetivo geral do estudo é realizar uma análise da produção científica sobre as atitudes dos profissionais de saúde em relação ao aborto legal. O oitavo capítulo intitulado “Sistema prisional brasileiro: o processo de ressocialização de ex-detentas ao convívio social” tem como objetivo refletir sobre a realidade vivida pelas detentas nas prisões brasileiras e entender como o Sistema Prisional pode influenciar no processo de ressocialização de “ex-detentas”. Este capítulo objetiva analisar a situação vivida pela mulher no cárcere, constatar se as detentas estão sendo condenadas à luz dos mesmos princípios aplicados aos homens, bem como analisar se há medidas eficazes para a ressocialização das mulheres encarceradas. O nono capítulo intitulado “A questão brasileira quanto à relação cárcere e maternidade em tempos de pandemia” tem por objetivo tratar das questões ligadas à criminalidade feminina, focada na condição de mulher e mãe apenada no sistema prisional brasileiro, apresentando as imbricações das vulnerabilidades no que diz respeito ao seu acesso à saúde, bem como de seus (as) filhos (as); o enfrentamento no contexto prisional e a luta pelo exercício da cidadania, enquanto dignidade da pessoa humana, diante das contumazes violações dos direitos humanos, mormente agora, diante da pandemia do coronavírus. Por fim, se lança um alerta no sentido do silêncio dos órgãos públicos quanto às situações de internações hospitalares, em caso de contágio, produzindo uma espécie de invisibilidade acerca desse público já notoriamente agredido em sua condição humana. O décimo capítulo intitulado “O Direito à Educação, a legislação de cotas e a implantação de comissões de heteroidentificação” e tem como objetivo tratar da importância do direito à educação como meio de inserção do ser humano em uma sociedade mais justa e igualitária, correlacionado a relevância da aplicação das ações afirmativas por parte do governo federal nas instituições de ensino superior, tendo como campo de estudo a implantação da Comissão de Heteroidentificação para combate às fraudes no ingresso por cotas nas universidades públicas. Para tanto, o sistema de cotas, historicamente e hodiernamente, percorrendo a legislação nacional é explorado. Além disso discorre-se sobre especificidades da diferenciação de cota social e cota racial e sua forma de aplicação na instituição, citando os critérios usados para ingresso como também os grupos beneficiados. O décimo primeiro capítulo intitulado “Implantação da comissão de heteroidentificação em uma universidade do Estado de Minas Gerais” trata da implantação da Comissão de Heteroidentificação para combate às fraudes no ingresso por cotas na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Para tanto, o sistema de cotas, historicamente e hodiernamente, percorrendo a legislação nacional é explorado. Para tanto, são apresentadas todas as medidas que foram tomadas para a concretização e implantação da comissão na instituição, prelecionando os atos iniciais das audiências públicas de discussão sobre o seu cabimento na Instituição, bem como os critérios utilizados nas entrevistas para o ingresso dos discentes. O décimo segundo capítulo intitulado “Perspectivas da vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do Ensino Médio” tem como objetivo analisar as principais perspectivas para a vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do ensino médio, tendo como base o jovem que estudam em salas anexas no município de Vila Rica-MT. A pesquisa foi realizada com os alunos da Escola Vila Rica, que estudam em salas anexas no campo em Vila Rica-MT. Foi realizada uma pesquisa “survey”, por meio da aplicação de um questionário estruturado, os dados coletados foram transferidos, tabulados e analisados por meio de programas próprios para armazenamento de dados, utilizando técnicas descritivas, tabulação cruzada e análise em percentual. Ao analisar as principais perspectivas da vivência e permanência de jovens sobre continuidade no campo após conclusão do ensino médio, a maioria dos estudantes falaram que recebem incentivo dos familiares para permanecer no campo após o término do ensino médio. Os jovens em sua maioria entendem a importância de se fazer o controle dos custos, produção e venda, o que pode dificultar ao produtor saber o real custo da sua produção, fazer planejamento e tomadas de decisões assertivas. O décimo terceiro capítulo intitulado “Desigualdade de gênero na política brasileira: dificuldades e desafios” tem como enfoque a discriminação da mulher no cenário político brasileiro tendo como base o Direito Comparado. Verifica-se a ausência de igualdade de fato, no que tange à paridade de oportunidades e a acesso a cargos públicos. O tema possui relevância jurídica visto que mulheres e homens acessam posições de poder político de diferentes maneiras, mas as mulheres ainda continuam sub representadas na esfera política brasileira. Isso viola o disposto no artigo 5°, inc. I da Constituição Federal Brasileira, que prevê a igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações. É necessária uma mudança da mentalidade para que realmente haja a quebra dos estereótipos de identidade de gênero ainda existentes. O décimo quarto capítulo intitulado “O que os professores devem saber sobre as dificuldades de aprendizagem para facilitar o processo de ensino e aprendizagem?” se propõe realizar pesquisa sobre as dificuldades de aprendizagem. Objetiva-se identificar as suas principais causas, consequências, as formas de diagnóstico, tratamentos ou intervenções. Tanto a escola quanto a família são agentes relevantes na formação do educando, pois o mesmo se desenvolve a partir do contexto ao qual ele está inserido. A escola e a família devem procurar meios para estabelecer uma parceria e garantir educação de qualidade ao aluno. Porém, na maioria dos casos ocorre um distanciamento entre essas instituições, o que acaba desestimulando a criança a querer aprender. O décimo quinto capítulo intitulado “A participação feminina nos cursos de graduação da Escola Naval: uma história de conquistas” tem por objetivo apresentar a participação histórica da jovem mulher militar oriunda da EN. A abordagem é qualitativa, com pesquisa documental e bibliográfica como técnicas iniciais exploratórias e com dados de pesquisa longitudinais, de 2014 a 2021. A participação das mulheres em diversas ocupações profissionais até pouco tempo masculinas está em crescimento. A história de conquistas femininas é, sem dúvidas, marcante na construção de uma oficialidade que representa uma parcela da sociedade brasileira. As futuras oficiais estão a aprender os comportamentos desejáveis que seguirão na profissão militar, de dedicação à Marinha, à Nação, sem se esquecerem de que são mulheres e cidadãs, integrantes ativas de uma sociedade que busca um país desenvolvido, forte, livre, igualitário, justo e soberano. O décimo sexto capítulo intitulado “Discutir gênero - Identidade de gênero e sexualidade interseccionando as experiências de mulheres e homens transexuais” aborda perspectivas referentes à identidade de gênero e sexual tomando-se como referência a experiência transexual. Mostra-se imprescindível refletir sobre a sexualidade e sobre os questionamentos e colocações equivocadas em relação aos corpos e identidades de mulheres e homens trans. Busca-se o entendimento de que identidade de gênero e orientação sexual são demandas pessoais – íntimas em relação a gênero e corpo sendo este, inclusive, um lugar de enunciado político. O décimo sétimo capítulo intitulado “Reconhecimento das diferenças e superação dos preconceitos frente à diversidade sexual no âmbito educacional” tem como objetivo apresentar a diversidade sexual dentro do âmbito escolar, promovendo assim, o reconhecimento das diferenças e superação dos preconceitos que tem raízes culturais em tabus estigmatizados pela sociedade que vê a diferença como algo fora da ordem social. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa, de natureza básica, com objetivo explicativo através do procedimento bibliográfico, onde foram feitas pesquisas em livros, artigos e monografias disponíveis via online. O décimo oitavo capítulo intitulado “Cultura do Estupro no Brasil: um mal a ser combatido” trata dos estarrecedores índices de violência contra a mulher no Brasil, especialmente no caso de estupros, que maculam não somente o corpo, mas o psicológico das mulheres agredidas. No caso, será apresentado um panorama da legislação de combate à violência contra a mulher no Brasil, que mesmo sendo de excelência no que concerne ao arcabouço jurídico, ainda não é realidade de forma prática no Brasil. Por fim, será apresentada a cultura do estupro no Brasil, mal esse que necessita ser combatido, sendo necessária uma mudança urgente desse modo negativo de agir e pensar do brasileiro em relação à mulher. O décimo nono capítulo intitulado “Posicionamentos sobre a mulher indígena na produção científica em saúde” buscou problematizar as construções discursivas sobre saúde e cuidado presentes na literatura acadêmica brasileira acerca de mulheres indígenas. Para tal, foi produzida uma revisão da literatura nas plataformas de indexação do SciELO, BVS-Psi, BDTD e Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, localizando um total 90 trabalhos, sendo, 8 artigos e 2 dissertações do campo da saúde analisados neste trabalho. Buscou-se então identificar, nessa literatura, os conceitos de saúde e cuidado; analisar como as mulheres indígenas são discursivamente posicionadas com relação às práticas de cuidado com a saúde. O vigésimo capítulo intitulado “A atuação do CREAS na violência doméstica contra mulheres: reflexões sobre o contexto de necropolítica na pandemia” tem como objetivo analisar a violência doméstica contra mulheres nesse contexto de necropolítica na pandemia, devido ao seu crescimento, inclusive em relação às demais minorias sociais, conforme será discutido por meio de dados quantitativos e qualitativos. Serão, também, apresentados desafios para as políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica contra mulheres, com ênfase no Centro de Referência Especializado de Assistência Social, criado a partir dos princípios do Sistema Único de Assistência Social. Pretende-se, assim, dar visibilidade e desnaturalizar perspectivas essencialistas sobre a desigualdade de gênero e sobre o descaso do Estado frente a esse contexto, ressaltando a relevância de uma análise crítica e psicossocial de enfrentamento à violência doméstica contra mulheres. O vigésimo primeiro capítulo intitulado “Não morrer nem sempre é viver: análise do auxílio emergencial para proteção das mulheres negras na pandemia de Covid-19” pretende o escrutínio e a reflexão sobre a novel norma de Auxílio Emergencial, a Lei nº 14.171/21, analisando-a no âmbito do Direito de Família, dos Direitos da Criança e do Adolescente, e especialmente no tocante aos direitos das mulheres, encontrando-se socialmente inserido dentre as críticas ao modelo patriarcal e racial de sujeição feminina. Propõe-se, então, a utilizar as abordagens antropológica e jurídica para investigar os contextos de opressão de gênero, raça e classe diante do cenário da Pandemia de Covid-19, como reflexo do aprofundamento de vulnerabilidades históricas. O vigésimo segundo capítulo intitulado “Cotas como estratégia política do movimento negro: um debate necessário” pretende analisar a lei nº 12.711/2012, visando subsidiar a garantia de direito. Assim como, compreender a importância do movimento negro e do Serviço Social para a concretização das cotas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, a partir da utilização de publicações de autores sobre os assuntos que compõem o tema. Constata-se que o sistema de cotas étnico-raciais é de extrema importância, sem ela, o ingresso da população negra no ensino superior público, seria quase inexistente, afinal, mesmo com as garantias constitucionais e as legislações pertinentes a esta temática como a Lei Federal 12.288/2010 (que dispõe sobre o Estatuto de Igualdade Racial), assim como o Projeto de Lei 73/1999 e 213/2003 e a referida Lei, continua desqualificando os não brancos, por não conseguirem ter acesso a esse direito por intermédio da competição, do esforço individual, afinal, dentro dos moldes do capitalismo, é isso que vale e importa. O vigésimo terceiro capítulo intitulado “Questões de gênero em noticiários: educação, trabalho e lutas sociais” tem como objetivo apresentar concepções de gênero em noticiários nacionais. Especificamente, caracterizar noticiários nacionais associados ao gênero; realizar uma releitura de noticiários, associando-os ao conhecimento cultural. Desse modo, optou-se por um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Para a realização do estudo foram selecionados 10 noticiários publicados no ano de 2017. Após a seleção das fontes de dados, estes foram identificados, classificados e analisados A análise do material de estudo ocorreu de forma interpretativa nas categorias educação, trabalho e lutas sociais contra o sexismo. Com as análises constatou-se que ainda são altos os índices de analfabetismo entre mulheres; que a desigualdade salarial ainda é evidente entre homens e mulheres, embora essas tenham papel participativo na sociedade; que as lutas contra o sexismo não podem parar pois a violência doméstica ainda faz parte da vida de muitas mulheres, embora a Lei Maria da Penha tenha lhes assegurado alguns direitos. Por fim, que prevalece uma cultura hegemônica e machista no nosso país e que se faz necessário maior conscientização da população para a tratativa da temática gênero. O vigésimo quarto capítulo intitulado “Os voos rasantes num mundo em ruínas: um ensaio sobre o racismo em tempos de Covid-19” traz como proposição criar um terreno reflexivo, compondo zonas de encontro entre o saber e o transmitir. A proposição do texto se encontra numa encruzilhada de pensamentos e reflexões que constituem a base da discussão em torno da vida. O ensaio proposto tem como objetivo criar rachaduras para outros conhecimentos, desta forma criando um espaço para que as palavras possam respirar e tomar forma. Os caminhos percorridos vão de encontro a necropolítica instaurada e perpetuada através dos anos e formas de resistência e realidade dos/as jovens negros/as brasileiros. O vigésimo quinto capítulo intitulado “A mulher idosa e a invisibilidade da violência psicológica” tem como objetivo analisar a violência praticada contra pessoas idosas como sendo multifatorial. As mulheres sofrem mais violência em todas as faixas etárias, fato que se agrava com o envelhecimento, adoecimento e ao gênero. A violência contra a mulher idosa pode ser caracterizada como agressão física, verbal, moral, psicológica, sexual, negligência ou abandono, tanto social quanto institucional, caracterizando-se como um grave abuso aos direitos humanos. A Violência Psicológica resulta em sequelas tão graves como as causadas por agressões físicas e, em muitos casos, são desenvolvidos quadros de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, ideações suicidas, entre outros. A Violência Psicológica contra a mulher foi tipificada como crime por meio da Lei nº 14.188/2021. Em diversos contextos, as idosas vítimas de violências, negam-se a adotar medidas legais contra os agressores, que geralmente são membros da família ou a discutir sobre esse assunto com terceiros. Portanto, entende-se que os abusos sejam ainda mais prevalentes e, portanto, subnotificados. Espera-se que esse estudo possa facilitar uma discussão sobre o tema da violência psicológica contra a mulher idosa, um tema ainda tão pouco explorado. O vigésimo sexto capítulo intitulado “Vulnerabilidade da população trans profissional do sexo à manifestações bucais de infecções sexualmente transmissíveis” tem como objetivo identificar as vulnerabilidades em relação às manifestações bucais de IST no grupo alvo. A metodologia seguiu os princípios de uma Revisão de Literatura Narrativa, tendo sido realizada coleta de referencial teórico em sites de bases de dados, tais como Pubmed, SciELO e LILACS. As etapas da pesquisa consistiram em identificar, selecionar e fazer o fichamento de 38 artigos diretamente relacionados ao tema. De acordo com o referencial teórico utilizado, compreende-se que a constante dialética entre as demandas da população trans e o imperativo heterossexual cisgênero, envolve processos de adoecimento, discriminação, preconceitos e privação de direitos fundamentais. Estes, associados à presença de comportamentos de riscos quanto à contaminação por IST; à prostituição enquanto principal destino para obtenção de renda; às baixas taxas de qualidade e expectativa de vida, e às altas taxas de mortes violentas, evidenciam a necessidade urgente de ações que assegurem os direitos fundamentais dessa minoria. Nesse contexto, os autores concluem que há a necessidade de criar e efetivar políticas públicas de alcance nacional, que busquem mudanças de ordem estrutural e social, estabelecendo redes de apoio, fortalecimento dos vínculos com os serviços de saúde e incentivo sobre prevenção. O vigésimo sétimo capítulo intitulado “Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM: dilemas e desafios nas suas ações em tempos de Covid-19” busca destacar os principais dilemas e desafios para dar continuidade ao desenvolvimento das ações realizadas pelo Observatório dos Direitos das Mulheres dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – ODMVJM da UFVJM, durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), com destaque para as possibilidades das ações efetivadas, no contexto de trabalho remoto da extensão universitária na UFVJM. Este projeto de extensão foi iniciado em agosto de 2016, por meio da articulação com o ensino e pesquisa. Desde sua criação, o projeto vem promovendo importantes contribuições na defesa dos direitos da mulher e principalmente no enfrentamento a violência contra a mulher nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O vigésimo oitavo capítulo intitulado “Mulheres que curam: matriarcas responsáveis pela transmissão de ser rezadeira” ressalta que as rezadeiras são mulheres de núcleos periféricos de suas cidades, atuando como curandeiras onde os sistemas de saúde possuem dificuldades de ingresso. São mulheres velhas, que por muita das vezes, são as chefes de família, detentoras da maior parte da economia da casa. Elas retêm sua subsistência e de sua família a partir de planos de governo, como aposentadoria e bolsa família. O ofício da reza é transmitido para as mulheres dentro de um núcleo familiar. Por fim, o vigésimo nono capítulo intitulado “Gênero e Lei Maria da Penha: atravessamentos na concessão de medidas protetivas” procede-se a um breve resgate histórico da construção e de distintas compreensões teóricas sobre o gênero, através de considerações introdutórias da formulação proposta por Scott (1990), seguindo-se da crítica ao seu emprego a partir de estudos apoiados em Butler e em marxistas, especialmente materialistas. Conclui-se que o debate em torno do gênero não é uníssono e encontra-se em constante movimento no âmbito das ciências humanas e sociais, nos debates feministas e no campo do direito, com rebatimentos nas discussões e formulações jurídicas, logo, repercutindo na operacionalização da lei Maria da Penha e exigindo postura atenta das equipes multidisciplinares. Por isso, a obra que ora se apresenta é de leitura obrigatória para estudantes e profissionais de todas as áreas que queiram compreender e formar opinião acerca dos estudos de gênero e suas interseccionalidades, que transcendem diversas áreas do conhecimento. Além disso, diante de tais debates importantes trazidos na presente obra podem surgir soluções e respostas para a resolução de diversas questões polêmicas em pauta em nosso país e no mundo. Da organizadora, tendo como base os trabalhos apresentados pelos autores. Tenham uma ótima leitura!
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Pastrana Buelvas, Eduardo, Stefan Reith, and Fabricio Cabrera Ortiz, eds. Identidad e intereses nacionales de Colombia. Escuela Superior de Guerra, 2020. http://dx.doi.org/10.25062/9789585250499.

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Abstract:
La construcción de la identidad y la de los intereses nacionales de todo Estado constituyen procesos interdependientes y complementarios que se llevan a cabo de manera intersubjetiva al interior de sus sociedades en una línea de tiempo de largo aliento. En tal sentido, las identidades nacionales son proyectadas en el plano internacional por los líderes de los respectivos Estados, quienes a través de sus ideas, cosmovisiones y decisiones, desempeñan roles internacionales específicos que son percibidos por sus pares en el escenario internacional. De esta manera, la identidad nacional es relacional por la idea y el conocimiento compartido que los tomadores de decisión tienen de su nación, a fin de que pueda ser percibida y comprendida por los líderes de los demás Estados, es decir, se trata una relación entre alter y ego. En esencia, las identidades nacionales son estructuras cognitivas colectivas que los Estados comparten socialmente en el ámbito internacional. En este orden de ideas, tal como se desarrollará en el marco teórico de esta obra, los intereses de los Estados son construidos por las identidades nacionales. Adicionalmente, la identidad nacional y los intereses nacionales son factores fundamentales que influyen sustancialmente en la formulación e implementación de la política exterior de todo Estado. Así las cosas, se pueden identificar factores endógenos (cultura nacional, factores ideacionales y materiales) y exógenos (cultura de la anarquía, patrones de cooperación, competencia o conflicto, distribución de poder, lugar que ocupa un Estado en la jerarquía de poder internacional) que influencian la construcción y proyección de identidad y la definición de los intereses nacionales. Ahora bien, para comprender e interpretar la identidad y los intereses nacionales de un Estado como Colombia se requiere de procesos investigativos y de un diálogo sistemático, interdisciplinar y plural entre académicos y tomadores de decisión. En este caso particular, hemos enfocado el análisis en problemáticas relacionadas con la identidad nacional, la defensa, la seguridad y los intereses estratégicos del Estado colombiano desde una perspectiva multidimensional. Por tanto, la obra es producto de un proceso de investigación y conjunto entre oficiales, activos y de la reserva activa de las FF. MM. de Colombia y de académicos de la Pontificia Universidad Javeriana. Los autores realizaron sus investigaciones y la producción de sus textos en el marco del Curso de Altos Estudios Militares (CAEM) y el Curso Integral de Defensa Nacional (CIDENAL) de la Escuela Superior de Guerra (ESDEGUE). El proyecto fue auspiciado por la Fundación Konrad Adenauer de Colombia como concreción de la cooperación interinstitucional que ha venido llevando a cabo desde hace tres años con la Escuela Superior de Guerra, de modo que esta obra es el resultado del compromiso entre ambas entidades y el Centro de Altos Estudios Militares. El libro que aquí presentamos tiene tres secciones: la primera, denominada Marco teórico, incluye un capítulo en el que se desarrollan conceptos y categorías esenciales para el análisis y la comprensión de las nociones de identidad nacional, interés nacional, tipología de intereses nacionales, poder, tipologías de poder, estrategia nacional, objetivos nacionales, etcétera; la segunda sección tiene como título Perspectivas sobre identidad e intereses nacionales de Colombia y sus capítulos aportan las visiones sobre lo que ha sido el estudio y la formulación de dicha problemática durante los ejercicios académicos en distintas promociones del CAEM y el CIDENAL; la tercera y última sección, Intereses específicos de Colombia, recoge los trabajos sobre el análisis de dichos intereses del país, desde distintos enfoques, con las recomendaciones pertinentes para mejorar su gestión y defensa. De esta forma, confluyen dos visiones o perspectivas de gran trascendencia para promover un conocimiento complejo, sólido, riguroso y complementario sobre cada objeto de estudio determinado por los ejes y capítulos de la obra. Por lo tanto, el primer capítulo es presentado por los profesores Eduardo Pastrana Buelvas y Diego Vera Piñeros, quienes elaboraron un marco teórico desde el constructivismo que pretende entregar herramientas históricas, conceptuales y referentes contextuales, con el propósito de acercarse de una forma más idónea a la comprensión e interpretación de los elementos constitutivos y de las características de los intereses y de la identidad de las naciones. Para ello, parten de un ejercicio genealógico interpretando y rastreando los principales antecedentes del nacimiento del concepto o categoría de intereses e identidad. Igualmente, incorporan las distintas tipologías sobre la identidad y los intereses nacionales, en cuyo desarrollo resaltan la importancia de la relación estrecha que existe entre la concepción del rol nacional y la identidad. Por último, enuncian las concepciones del rol nacional que Colombia ha desempeñado y a través de las cuales ha sido percibida en su devenir histórico. Seguidamente, el segundo eje del libro está compuesto por seis capítulos. El primero de ellos es desarrollado por el mayor general Helder Fernán Giraldo Bonilla y el brigadier general (RA) Fabricio Cabrera Ortiz, autores que trabajaron la proyección nacional de Colombia desde los intereses nacionales. En esa línea, abordan analíticamente cómo la estrategia y el concepto de seguridad nacional en Colombia impactan la proyección del Estado y de las FF. MM. de cara a los desafíos y retos contemporáneos. Por su parte, el segundo capítulo del eje es presentado por el brigadier general de la Fuerza Aérea Colombiana Eliot Benavides González, el brigadier general del Ejército Nacional Erik Rodríguez Aparicio y el contralmirante de la Armada Nacional Óscar Darío Tascón Muñoz, quienes contribuyen con un análisis que parte del estudio y la comprensión de los puntos estructurales de la Apreciación Política Estratégica Nacional (APEN) y de la geopolítica contextual colombiana, en aras de identificar y determinar las amenazas, los problemas y las preocupaciones presentes en el entorno geoestratégico que tiene injerencia en la defensa y la seguridad multidimensional de Colombia. El tercer capítulo del eje es de autoría del profesor Eduardo Velosa Porras y consta de un análisis reflexivo sobre la concepción de nación, la percepción y la contestación del rol nacional en los ámbitos regionales y globales. Para esto, el autor parte de una interpretación sobre los principales roles que ha desempeñado Colombia en los últimos años, además, aborda de forma reflexiva y con relación a los elementos conceptuales y teóricos del rol, a qué identidades responden los roles que el país ha asumido en el marco de los intereses proyectados. Posteriormente, el cuarto capítulo del eje es elaborado por el profesor y estudiante del CIDENAL (2019) Francisco Alfonso Camargo Salas, quien desarrolla una definición y una clasificación de los intereses nacionales. A partir de ello, reflexiona sobre la identidad de Colombia, cómo esta se ha proyectado y, en consecuencia, cómo ha sido percibida en el escenario internacional. Para cerrar el capítulo, el autor presenta una relación analítica sobre el vínculo entre intereses y objetivos nacionales. El quinto capítulo del eje es trabajado por el mayor general (RA) Jorge Alberto Segura Manonegra, quien aborda la construcción del concepto de objetivos nacionales y cómo este impacta la estrategia de seguridad nacional. Para ello, hace una distinción conceptual y teórica sobre los intereses y los objetivos nacionales, y analiza la relación estructural entre objetivos, fines, modo y medios del Estado para la formulación y el alcance de los objetivos nacionales instituidos. El sexto y último capítulo del segundo eje es desarrollado por los coroneles de la Fuerza Aérea Colombiana Pedro Arnulfo Sánchez Suárez y del Ejército de Colombia Óscar Leonel Murillo Díaz, quienes presentan un análisis sobre la identidad nacional en relación con el patriotismo y el nacionalismo. Asimismo, reflexionan sobre las principales funciones de la identidad nacional y proponen un instrumento piloto orientado a interpretar y medir la percepción de la identidad nacional. El tercer eje del libro que versa sobre los intereses específicos de Colombia se compone de ocho capítulos. El primero de ellos es presentado por el brigadier general Óscar Zuluaga Castaño, el coronel Héctor Fabio Aristizábal Mustafá y el coronel Kerly Sánchez Pesca, cuya contribución es un análisis sobre el acceso al espacio exterior como un interés nacional vital de Colombia. Para el efecto, parten de una reflexión sobre la importancia del espacio ultraterrestre de Colombia para el desarrollo del comercio internacional y para la seguridad nacional. En este capítulo, los autores privilegian un enfoque desde el realismo clásico para interpretar y comprender la relevancia del espacio exterior como interés vital de Colombia. A continuación, el segundo capítulo del eje, elaborado por Óscar Cabrera Izquierdo, expresidente ejecutivo del BBVA en Colombia y estudiante del CIDENAL (2019), y por la economista Juana Téllez Corredor, consta de un análisis sobre los principales desafíos y retos de la economía colombiana ante las nuevas tendencias globales. En esa línea, los autores parten de la identificación de patrones y de datos macro y microeconómicos de los últimos años para el país. Con ello, a manera de reflexión prospectiva, se proponen proyectar las alternativas y los escenarios sobre la forma como la economía colombiana podría crecer y fortalecerse de cara a los desafíos globales. El tercer capítulo del eje es desarrollado por la profesora Louise Anne Lowe, quien aborda la protección ambiental como parte del interés nacional de Colombia y plantea un análisis sobre el complejo proceso teórico-práctico de la incorporación de los problemas ambientales en las agendas de los Estados. El cuarto capítulo del eje, cuyo autor es el brigadier general Raúl Flórez Cuervo, presenta una reflexión analítica sobre los intereses nacionales en juego en la Amazorinoquia. Para ello, inicia con un excurso argumentativo sobre la comprensión del valor vital de esta macrorregión para Colombia como Estado-nación y finaliza esbozando la identificación del complejo panorama de los factores que allí generan inestabilidad y tienen impacto en el país. A su vez, el quinto capítulo del eje es presentado por el coronel de Infantería de Marina de la Armada Colombiana Adolfo Enrique Hernández Ruiz y por el profesor Héctor Andrés Macías Tolosa, quienes trabajan los intereses marítimos y fluviales de Colombia. Así entonces, parten de una diferenciación conceptual entre el interés marítimo y el interés fluvial y después abordan de forma reflexiva la importancia que tienen los mares y ríos para la supervivencia del desarrollo de la nación. Para todo ello, los autores privilegian una mirada desde el realismo clásico y el neorrealismo. El sexto capítulo del eje es desarrollado por el profesor Carlos Álvarez Calderón y por la profesional en relaciones internacionales y estudios políticos de la Universidad Militar María Johana Alarcón Moreno, autores que presentan, a manera de reflexión, la identidad de Colombia como un asunto de interés nacional. En ese sentido, argumentan la necesidad de que los símbolos, los héroes, los rituales y los valores ameriten mayor relevancia para los estudios de seguridad y defensa, por lo que referencian que tales factores se constituyen como elementos fundamentales y determinantes de los intereses nacionales colombianos. Posteriormente, el séptimo capítulo del eje es el trabajo de los profesores Andrés Mauricio Valdivieso Collazos y Ricardo García Briceño, junto con la profesional en relaciones internacionales y estudios políticos de la Universidad Militar Sofía Correa Merchán, quienes interpretan cuáles han sido los intereses que los gobiernos de Colombia han priorizado de cara al cumplimiento de los estándares internacionales de derechos humanos. Para el cierre del capítulo, los autores proyectan la relación entre el interés nacional de los últimos dos gobiernos con relación a los procesos de construcción de paz en Colombia. El octavo y último capítulo del eje y del libro es presentado por el profesor Diego Vera Piñeros, la politóloga Paula Prieto y la internacionalista y comunicadora de la Pontificia Universidad Javeriana Daniela Garzón, quienes trabajaron la ciberseguridad, la ciberdefensa, la identidad y los intereses nacionales y de las Fuerzas Militares de Colombia. Para ello, inician con una caracterización de la denominada “cuarta revolución” con el propósito de determinar los procesos de producción que están a la vanguardia en materia de desarrollo, adquisición y uso de tecnologías digitales, físicas y biológicas, orientados a potenciar el crecimiento económico. Cierran el análisis abordando y articulando el interés de integrar los avances de la cuarta revolución a los campos de seguridad y defensa nacional, en aras de mejorar las capacidades institucionales y estatales frente a los desafíos y problemas contemporáneos. Así pues, este libro es una propuesta de reflexión, de análisis, de evaluación y de discusión sobre la o las identidades, el interés o los intereses de Colombia y el rol de las FF. MM. de cara a la construcción y configuración tanto de las identidades como de los intereses nacionales. Por lo tanto, desde una perspectiva interdisciplinaria y multidisciplinaria los autores presentan sus análisis con el principal objetivo de contribuir de forma prospectiva al entendimiento de los posibles escenarios en el marco de los complejos procesos y tendencias globales y regionales. Para los editores y para las instituciones auspiciadoras es muy satisfactorio lograr integrar dos perspectivas o dos visiones desde distintos roles (académicos y oficiales de las FF. MM. activos y de la reserva activa) sobre las diferentes aristas y complejidades de las identidades y los intereses del país. Finalmente, es menester decir que resulta gratificante para los editores poder contar con la participación y la contribución de cada uno de los autores, a quienes extendemos un gran agradecimiento por aceptar el desafío de proponer análisis y reflexiones para estos complicados y difíciles temas que demarcan la agenda política colombiana.
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Conexões: linguagens e educação em cena. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.cle283.1121-0.

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Abstract:
O conhecimento se fabrica nos múltiplos circuitos da linguagem e em conexões estabelecidas nos próprios efeitos dos saberes humanos. As dinâmicas dos discursos, as práticas de ensino e os territórios das artes são algumas fronteiras que deslizam entre conceitos e experiências, significantes e significados. Em As palavras e as coisas, Michel Foucault (2007) reflete que “a linguagem representa o pensamento como o pensamento se representa a si mesmo”. Nesses termos, a produção crítica e intelectual constrói um jogo em que os textos se transformam em repositórios daquilo que somos e buscamos representar através das palavras. Cada repositório pode ser classificado como uma cena que opera dentro e através da linguagem, de modo que sua força é determinada por sua capacidade de intervir nas práticas sociais e, consequentemente, transformá-las. É reconhecendo a presença da diversidade produzida nas esferas do conhecimento humano que o livro Conexões: Linguagens e Educação em Cena, organizado por Nathalia Bezerra da Silva Ferreira, José Wandsson do Nascimento Batista, Lívia Karolinny Gomes de Queiroz, Isabela Feitosa Lima Garcia e Ana Flávia Matos Freire, representa um espaço de circulação de ideias e práticas críticas imprescindíveis para estudantes, professores e pesquisadores das Letras e outros campos de estudo. As demandas acerca da linguagem, da cultura e da sociedade nunca se esgotam. Dessa forma, abrem-se novas margens e cenários de saberes relacionados à Linguística, Literatura, Educação e à História que nos ajudam a interpretar e aperfeiçoar o entendimento das relações de poder e das interações entre os sujeitos. É urgente que, em nossas experiências docentes e discentes, exerçamos o papel de mediar a produção do conhecimento entre a academia e outras organizações sociais, criando visibilidades para que os espaços dos saberes sejam cada vez mais democráticos e inclusivos. O livro reúne textos-cartografias – produzidos por professores, alunos de pós-graduação e demais pesquisadores – que lançam perspectivas multidisciplinares das instâncias da linguagem, da educação e da formação política – envolvendo vários atores sociais – e promovem estratégias de leitura diante dos desafios da contemporaneidade. Nesse sentido, o capítulo de abertura, intitulado “A modalidade volitiva em relatos de pacientes que superaram a Covid-19”, André Silva Oliveira descreve e analisa através da modalidade volitiva os comportamentos de pessoas que divulgaram seus relatos na internet acerca da superação da doença. No contexto da pandemia que enfrentamos atualmente torna-se relevante a vigilância dos efeitos desta enfermidade que se instaura no imaginário dos sujeitos. No Capítulo 2, intitulado “Reflexões sobre a linguística e a semiótica: revisão teórica e um exemplo de aplicação”, Jancen Sérgio Lima de Oliveira investiga as distinções e as semelhanças entre a linguística e a semiótica tendo como ponto de partida a produção de imagens no mundo contemporâneo. Em outro espectro de pesquisa, no Capítulo 3, “Gêneros orais: objetos de ensino como suporte às aulas de língua portuguesa”, George Pereira Brito inscreve um estudo para situar os gêneros orais no ensino de língua portuguesa, atentando para o papel dos docentes no desenvolvimento da oralidade como uma prática fundamental na formação estudantil.No Capítulo 4, “As interfaces da leitura: decodificação e compreensão leitora”, de Alessandra Figueiró Thornton, discute a formação leitora dos estudantes da Educação Básica, destacando a necessidade de políticas que desenvolvam as habilidades relacionadas à proficiência leitora nas escolas. Lidando com outras molduras da linguagem, mais precisamente no campo da literatura, no Capítulo 5, “Vozes femininas tecendo a resistência no enfrentamento às violências nos contos de Insubmissas lágrimas de mulheres, de Conceição Evaristo”, escrito por Maria Valdenia da Silva, Maria José Rolim, Diely da Cruz Lopes e José Ronildo Holanda Lima, observamos uma análise das profundas marcas da violência de gênero representadas na literatura de Evaristo e os atos de resistência das personagens, que lutam para produzir outras escrevivências no tecer do texto literário. Ainda no contexto dos estudos literários, Nathalia Bezerra da Silva Ferreira, no Capítulo 6, “Ressignificações no conto de fada ‘Entre a espada e a rosa’, de Marina Colasanti”, estuda as ressonâncias entre o conto “Entre a espada e a rosa”, de Marina Colasanti e o conto “Pele de Asno”, de Charles Perrault. A autora explora o imaginário da literatura infanto-juvenil e confronta ambas as narrativas para identificar intertextos e rastros entre o texto clássico e o moderno. No Capítulo 7, intitulado “A morte com véu branco: uma análise da poesia de Emily Dickinson”, Brena Kézzia de Lima Ferreira e Francisco Carlos Carvalho da Silva analisam a obra poética de Dickinson com foco na representação da morte e suas figurações simbólicas que acentuam as incertezas da existência humana. Expandindo as cenas de pesquisa, no Capítulo 8, “A formação leitora: uma proposta metodológica com um poema de Manoel de Barros”, André de Araújo Pinheiro, Kamilla Katinllyn Fernandes dos Santos e Verônica Maria de Araújo Pontes desenvolvem um procedimento metodológico baseado em jogos teatrais e sequências básicas para fornecer estratégias e dinâmicas de leitura que visam propiciar maior proficiência leitora entre os sujeitos participantes.Tomando como ponto de discussão os fundamentos do letramento literário, no Capítulo 9, “Novas práticas de leitura literária à luz do teatro do oprimido”, Danyelle Ribeiro Vasconcelos situa as práticas de leitura do texto literário dentro de uma perspectiva crítico-reflexiva, gerada a partir do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado, em diálogo com o método teatral do Teatro do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal, com o intuito de transformar o ato de ler literatura em uma prática emancipatória, em que o território da sala de aula passa a ser o palco de jogos dramáticos, onde os alunos assumem importantes papeis sociais. No Capítulo 10, “Letramento na educação infantil a partir do livro A vida íntima de Laura, de Clarice Lispector”, os autores Nadja Maria de Menezes Morais, Laís Correia Teófilo de Souza, Jôse Pessoa de Lima e Marinalva Pereira de Araújo traçam um perfil da formação leitora e infantil baseada nas experiências de leitura literária. Nesse contexto de aprendizagem, o livro de Lispector permite estimular a reflexão em torno da importância do letramento literário desde os primeiros anos da vida escolar. Em conexão com a temática, em “Multiletramentos na escola: proposta de leitura do hipertexto ‘Um estudo em vermelho’, de Marcelo Spalding”, Capítulo 11, Angélica Benício Alves e Sandro César Silveira Jucá, atentos acerca das novas situações comunicativas geradas por ambientes virtuais, exploram a existência de gêneros literários digitais e refletem sobre suas aplicabilidades na sala de aula para promover práticas de leitura e, como resultado disso, desenvolver condições de multiletramento nos espaços educacionais. Dando continuidade, em “O ser criança e a sexualização infantil em face ao discurso midiático: O Caderno Rosa de Lori Lamby”, Capítulo 12, Elane da Silva Plácido e Maria da Conceição Santos tomam como objeto de estudo o livro Caderno Rosa de Lori Lamby, da escritora Hilda Hilst, para analisar as nuances da personagem Lori em face da influência midiática no processo de sexualização e adultização do corpo infantil, provocando impactos na identidade da criança. É por meio do Capítulo 13, designado “Canciones que el tiempo no borra: memorias, censura y canciones bregas en el contexto de la dictadura civil-militar en Brasil (1964-1985)”, escrito em espanhol por Lívia Karolinny Gomes de Queiroz, Isaíde Bandeira da Silva e Edmilson Alves Maia Júnior, que aprendemos sobre os efeitos da censura na arte, mais precisamente na música brega, tida como manifestação artística imprópria aos valores defendidos pelo regime militar no Brasil (1964-1985). Os autores examinam os impactos da censura na sociedade da época, mas também enunciam como a música pode expressar as contínuas tensões de um momento histórico. Maria Julieta Fai Serpa e Sales, Francinalda Machado Stascxak e Maria Aparecida Alves da Costa refletem em “O vínculo entre o estado e a igreja católica no Brasil imperial (1822-1889) e sua reverberação na educação”, Capítulo 14 desta coletânea, a relação da Igreja Católica com o Estado na época do império, identificando as implicações deste vínculo na história da educação brasileira. Por sua vez, o Capítulo 15, “As contribuições da teoria histórico-cultural para o ensino na educação infantil: uma revisão de literatura”, assinado por Camila Alvares Sofiati, foca na compreensão do processo de aprendizagem infantil a partir das teorias de Vigotski, em que o trabalho pedagógico com crianças é observado. Já no Capítulo 16, intitulado “Proposta e currículo no contexto educacional do ensino infantil brasileiro”, também de Marcus Vinicius Peralva Santos, o autor produz um panorama de pesquisas sobre propostas curriculares direcionadas ao ensino infantil no Brasil, averiguando como os projetos políticos pedagógicos contemplam as novas demandas da sociedade contemporânea. No capítulo seguinte, “As contribuições do NTPPS na aprendizagem de língua inglesa numa escola pública de Pacoti – CE”, Capítulo 17, as autoras Francisca Marilene de Castro Rodrigues e Isabela Feitosa Lima Garcia contextualizam os desafios do ensino de língua inglesa nas escolas brasileiras e apresentam princípios metodológicos que visam dirimir as problemáticas em torno da aprendizagem do inglês, reforçando a necessidade de produzir um modelo de ensino que coloque no centro do processo o conhecimento do aluno em relação às interfaces de cognição. Dessa forma, as autoras abrem perspectivas positivas para o ensino-aprendizagem do idioma em questão.O Capítulo 18, “A utilização do blog pelas escolas estaduais de educação profissional de Juazeiro do Norte – CE”, as autoras Maria Francimar Teles de Souza e Rosa Cruz Macêdo abordam o blog como uma ferramenta digital fundamental na divulgação de atividades escolares e mapeiam seus usos em escolas estaduais de ensino profissionalizante na cidade de Juazeiro do Norte – CE. Em outro contexto de pesquisa, no Capítulo 19, “Intervenções inter/multidisciplinares em crianças disléxicas”, Wanda Luzia Caldas de Brito e Maria Josefina Ferreira da Silva investigam, através de uma abordagem multidisciplinar, questões relacionadas à dislexia em crianças e como tal condição afeta o desenvolvimento da aprendizagem nos anos escolares, evidenciando a necessidade de que os profissionais sejam subsidiados de informações sobre como lidar com o diagnóstico deste transtorno e, consequentemente, possam proporcionar um bom ambiente de ensino. No Capítulo 20, intitulado “A importância da interação e do material adaptado para o processo cognitivo do aluno com necessidades educacionais especiais”, Samara de Oliveira Lima, Sanara Macedo Sousa e Sabrina de oliveira Marques abordam o progresso do aluno com Necessidade Educacional Especial (NEE) e a importância de sua inclusão no contexto escolar. Para isso, os autores entendem que o professor tem um papel importante no processo de acolhimento e na ação de produzir materiais adaptáveis para o ensino. Traçando outro cenário de reflexão, no horizonte do Capítulo 21, nomeado “O papel do tutor no contexto da educação a distância: uma análise dos estudos brasileiros até 2020”, Marcus Vinicius Peralva Santos concentra-se na função do tutor no processo de ensino-aprendizagem da educação a distância, trazendo à tona os desafios que os profissionais da área enfrentam e as necessidades oriundas de suas práticas. Já no Capítulo 22, “O ensino remoto na visão docente: desafios e perspectivas”, Elizete Pereira de Oliva Leão e Mauricio Alves de Souza Pereira avaliam as condições do ensino remoto a partir da experiência de professores de uma escola pública da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados levantados pelos autores apontam para problemas que precisam ser superados, especialmente relacionados ao acesso das mídias digitais e à formação continuada dos docentes, para que estejam preparados para o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). O capítulo seguinte aborda práticas do contexto de ensino-aprendizagem de línguas. “O processo de elaboração das organizações didáticas no contexto da residência pedagógica de língua portuguesa”, Capítulo 23, George Pereira Brito e Maria Beatriz Bezerra de Brito dedicam-se a examinar as produções de Organizações Didáticas de um programa de residência pedagógica para o ensino médio desenvolvido pela Universidade Estadual da Paraíba, com o objetivo de dar suporte aos alunos bolsistas para que tenham em mãos materiais adequados para o ensino de português. No horizonte da educação básica e suas diversas disciplinas, o Capítulo 24, com o título de “Química verde: análises das concepções de alunos do ensino médio”, de autoria de Michelle de Moraes Brito, Kariny Mery Araujo Cunha, Francilene Pereira da Silva e Márcia Valéria Silva Lima, atende às demandas da educação ambiental, uma vez que, preocupadas com os vários níveis de degradação do meio ambiente, as autoras analisam a percepção de alunos do ensino médio acerca das problemáticas ambientais, na perspectiva da Química Verde, atribuindo a importância de formar sujeitos mais conscientes acerca dos problemas ocasionados pela ação humana na natureza. No Capítulo 25, “As licenciaturas em química ead e presencial nos IF: uma análise dos projetos pedagógicos de cursos e as implicações na formação docente”, os autores Dylan Ávila Alves, Nyuara Araújo da Silva Mesquita, Raiane Silva Lemes e Abecy Antônio Rodrigues Neto avaliam cursos de licenciatura em Química de Institutos Federais em sua modalidade de Ensino a Distância (EaD) e comparam as suas especificidades – direcionadas aos alunos – com o modelo de ensino tradicional. Nos dois últimos capítulos, percebendo a emergência das novas tecnologias nas práticas educacionais, Karina Pereira Carvalho, Mariana da Costa Teles, Marcelo Augusto Costa Vilano e Vinícius Pedro Damasceno Lima destacam, no Capítulo 26, “Ensino remoto da matemática a partir das tecnologias digitais: a importância dos jogos digitais como ferramenta auxiliar da aprendizagem”, o papel de jogos digitais no processo de ensino-aprendizagem da matemática e como essas ferramentas auxiliam no desenvolvimento de habilidades de raciocínio lógico e cognição. Em diálogo com a área, no Capítulo 27, “A modelagem matemática utilizada para ensinar funções e aplicações”, Karina Pereira Carvalho trabalha com a modelagem matemática como princípio norteador do ensino das funções e aplicações, objetivando apresentar soluções para lidar com as dificuldades dos alunos relacionadas ao tema. Apresentadas as coordenadas iniciais de cada capítulo do Livro Conexões: Linguagens e Educação em Cena, convidamos o leitor para que adentre nas páginas desta coletânea e deixe fluir essas cenas de aprendizagem na sua formação humana. Como declara Paulo Freire, no livro Educação como prática da liberdade (1967), “há uma pluralidade nas relações do homem com o mundo, na medida em que responde à ampla variedade dos seus desafios.” Nesse sentido, esta obra fornece diversos olhares sobre alguns desafios que os autores e autoras enfrentam em suas experiências humanas. Suas contribuições são plurais e buscam responder as problemáticas da linguagem, da educação, da literatura e da sociedade que os cerca. Uma última assertiva: os conhecimentos são mutáveis, o que permanece é o desejo de produzir novos pensamentos e afetos transformadores.
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