Journal articles on the topic 'Organização político-partidária'

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Borges Junqueira, Cairo Gabriel, and Flavia Loss de Araujo. "Internacionalização municipal e alternância político-partidária." Brazilian Journal of International Relations 10, no. 1 (October 29, 2021): 125–60. http://dx.doi.org/10.36311/2237-7743.2021.v10n1.p125-160.

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Abstract:
O artigo busca analisar especificidades e diferenças nas agendas internacionais de quatro gestões municipais de São Paulo entre 2001 e 2020, procurando verificar como elas lidaram com a integração regional. A cidade possui relevante atuação internacional e ativa participação em redes de cooperação entre governos locais, incluindo as Mercocidades, criadas em 1995 na esteira do processo que levou à formação do Mercado Comum do Sul (Mercosul). São Paulo ingressou na organização em 1998, sendo que anos mais tarde já se gestionava a criação de uma estrutura burocrática interna para o trato das temáticas internacionais, comumente denominada de Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI). Ao longo das duas primeiras décadas deste século, a cidade acompanhou o processo de internacionalização de governos subnacionais, dando ênfase em matérias de cooperação bilateral e multilateral, bem como para as já citadas redes de cidade. A par das modificações e alternâncias governamentais, São Paulo seguiu sendo uma cidade internacionalizada durante quatro gestões principais: Marta Suplicy (2001-2004), Gilberto Kassab (2006-2012), Fernando Haddad (2013-2016) e João Doria-Bruno Covas (2017-2020). Assim, focando em torno da atuação da capital paulista no Mercosul, analisaremos o engajamento das diferentes gestões nas Mercocidades trazendo incipientes análises sobre os impactos dos vieses políticos e das alternâncias partidárias na paradiplomacia.
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Karepovs, Dainis. "A Coligação Operária de Santos quebrou a pasmaceira." História (São Paulo) 25, no. 1 (2006): 182–202. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-90742006000100009.

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Abstract:
Examina-se o surgimento e a ação da Coligação Operária de Santos nas eleições municipais de 29 de novembro de 1925. A Coligação Operária, que atuou até 1930, foi a primeira organização eleitoral criada pelo Partido Comunista do Brasil (PCB) e que encontrou muitas resistências na forte cultura abstencionista que impregnava os trabalhadores brasileiros. Formada com base em sindicatos influenciados pelos comunistas, a Coligação Operária foi um dos passos iniciais ensaiados pelos trabalhadores brasileiros em sua inserção na cena político-partidária brasileira.
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Segurado, Rosemary. "PARTIDO PODEMOS: NOVAS PRÁTICAS POLÍTICAS NA ESPANHA / PODEMOS PARTY: NEW POLITICAL PRACTICES IN SPAIN." E-Legis - Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação da Câmara dos Deputados 9, no. 21 (December 16, 2016): 7–22. http://dx.doi.org/10.51206/e-legis.v9i21.313.

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Abstract:
OO Partido Podemos surgiu em 2014 no contexto de crise econômica e política e a partir dos protestos conhecidos como 15M, na Espanha. O objetivo deste texto é analisar as práticas políticas adotadas pelo partido que emerge como novidade no contexto de crise da democracia representativa. A metodologia utilizada para a execução da pesquisa se baseou em trabalhos bibliográficos e na análise do site do partido. Discutiremos as práticas políticas adotadas pelo Podemos na busca da transformação do sistema político espanhol e o novo modelo de ativismo que se propõe a inovar as formas da organização partidária, redimensionar o papel da liderança política com o objetivo de ampliar a participação popular e garantir a implementação de interesses da população na esfera institucional. Analisaremos o uso de dispositivos em rede que concentra a capacidade de informar e mobilizar, permitindo a descentralização da política e questionando concretamente a representação tradicional por meio da transversalidade e horizontalidade na estrutura partidária.
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Batistella, Alessandro. "O fim do bipartidarismo e o retorno do pluripartidarismo no Paraná (1979-1982)." Diálogos 25, no. 2 (November 21, 2021): 142–67. http://dx.doi.org/10.4025/dialogos.v25i2.52116.

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Abstract:
O presente artigo pretende analisar o epílogo da ARENA e do MDB no Paraná e o retorno do pluripartidarismo, com as organizações dos novos partidos políticos no estado. Desse modo, em um primeiro momento pretende-se analisar a reforma político-partidária de 1979 e o fim do bipartidarismo. Em seguida, abordaremos os processos de organização do Partido Democrático Social (PDS), sucedâneo da ARENA, e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), herdeiro do MDB, no estado. Em um terceiro momento, serão analisadas a gênese e a breve trajetória do Partido Popular (PP) no Paraná. Posteriormente, serão estudados os processos de reorganização do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e de organização do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado. Por fim, analisaremos as eleições de 1982, o primeiro pleito ocorrido após o fim do bipartidarismo, no Paraná.
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Oliveira, Daniela Rezende de. "Análise comparativa entre os mecanismos e os processos legislativos norte-americano e brasileiro." Revista Jurídica da Presidência 22, no. 127 (September 29, 2020): 404. http://dx.doi.org/10.20499/2236-3645.rjp2020v22e127-1612.

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Abstract:
Partindo-se da leitura do artigo de David Marcello, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise comparativa entre os processos legislativo brasileiro e americano. O texto demonstra que, sob o aspecto teórico, o modelo legislativo brasileiro é muito similar ao norte-americano, tanto no que diz respeito ao processo legislativo, quanto no que se refere à organização dos poderes – em especial, os poderes Executivo e Legislativo. Contudo, sob o ponto de vista prático, o artigo demonstra que esses modelos legislativos se diferem sob iversos aspectos, principalmente, em termos de organização político-partidária, regulamentação das atividades dos grupos de pressão e acerca da participação pública no processo legislativo. Ademais, o presente trabalho demonstra que, no modelo brasileiro, o Executivo participa ativamente de boa parte do processo legislativo, em razão da existência do instituto legislativo da medida provisória.
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Danner, Leno Francisco. "Esfera Pública e Política Radical: Apontamentos a Partir de Habermas." Trans/Form/Ação 38, no. 3 (December 2015): 133–54. http://dx.doi.org/10.1590/s0101-31732015000300009.

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Abstract:
RESUMO:O artigo discute a noção de esfera pública tematizada nos trabalhos habermasianos, defendendo que a íntima associação entre esfera pública e democracia permite pensar um modelo de política radical, no qual a aproximação entre Estado burocrático e partidos políticos profissionais com os movimentos sociais e as iniciativas cidadãs poderia superar a redução da práxis política a política partidária, concedendo a devida importância aos impulsos normativos e aos interesses generalizáveis advindos da sociedade civil rumo ao político, recuperando também uma concepção de esfera pública não desvirtuada por formas de comunicação ideológicas ou distorcidas, inclusiva e crítica do poder. Para isso, entretanto, a práxis política necessitaria, correlatamente àquela aproximação, dar um passo além da própria esfera pública concentrada na mídia corporativa, adentrando nas esferas públicas informais desenvolvidas pelos movimentos sociais e pelas iniciativas cidadãs. Com efeito, as acusações, por Habermas, de subversão da esfera pública das democracias de massa contemporâneas somente poderiam ser superadas a partir de uma maior ênfase em tais esferas públicas informais, que também poderiam dinamizar uma organização administrativo-partidária atualmente marcada pelo distanciamento e pela sobreposição em relação à sociedade civil – situação possibilitada, em grande medida, pela mídia corporativa e pela burocracia e elitismo partidários.
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Zon, Julia Nogueira. "Falta Alguém em Nuremberg: uma representação liberal de Vargas e do Estado Novo no pós-45." Epígrafe 10, no. 1 (June 1, 2021): 194–217. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2318-8855.v10i1p194-217.

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Abstract:
Este artigo objetiva analisar o modo como foi representado o Estado Novo e Getúlio Vargas pelos setores liberais no período que compreende a segunda metade da década de 1940 no Brasil, tomando por fonte o livro Falta Alguém em Nuremberg, do jornalista David Nasser. Considerando que as representações políticas dificilmente constituem discursos imparciais, a análise busca atentar para os interesses que guiaram essas representações dentro de um contexto histórico marcado pelo processo de redemocratização, organização dos partidos políticos e emergência da classe trabalhadora no cenário político nacional. Partimos da proposta de apresentar de forma sucinta o debate historiográfico acerca do Estado Novo que serviu de guia para a realização do artigo. Dentro dessa perspectiva, investigamos como a representação negativa de Vargas dialogava com os novos interesses que se manifestavam pelos sujeitos e grupos políticos emergentes, uma vez que, com a democratização, a disputa partidária não podia ignorar o peso e a influência política que Vargas ainda exercia.
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Barros, Antonio Teixeira de. "EDITORIAL." E-Legis - Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação da Câmara dos Deputados 16, no. 16 (April 30, 2015): 3–4. http://dx.doi.org/10.51206/e-legis.v16i16.240.

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Abstract:
EDITORIAL A E-Legis selecionou para sua 16ª edição textos apresentados durante a última Jornada de Pesquisa e Extensão da Câmara dos Deputados, realizada em 2014, cujo tema foi Parlamento e Mídia. O artigo convidado, de autoria da Profa. Dra. Vera Chaia, da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), tem como título A cobertura jornalística do Legislativo: agenda de pesquisa. O texto apresenta um panorama da relevância política que essa agenda de pesquisa adquiriu nas últimas décadas, decorrência da complexidade da relação entre política e meios de comunicação, além dos processos cada vez mais intensivos de midiatização da política parlamentar e do próprio Poder legislativo. Na sequência, o levantamento apresentado pelos professores Antonio Barros, Cristiane Bernardes e Malena Rodrigues amplia o escopo dessa relação entre parlamento e mídia para a esfera digital com a análise da atuação dos parlamentares nas novas mídias. Em Atuação parlamentar virtual: as estratégias dos Deputados Federais em seus websites, a perspectiva adotada é que a internet tornou-se um espaço privilegiado para a ação política, especialmente pela possibilidade de uso tático das ferramentas digitais pelos atores políticos. Como mídias táticas, tais dispositivos tecnológicos podem, portanto, ser utilizados para reforçar temas e enquadramentos nem sempre privilegiados pelos veículos comerciais. Seguindo na trilha informacional da política, temos o artigo de autoria de Thiago Gomes Eirão, Terezinha Elizabeth da Silva e Raphael da Silva Cavalcante, cujo título é Para além do mercado comum do sul: estabelecendo relações entre as leis de acesso à informação dos países do Mercosul. O texto complementa a visão de que a midiatização do parlamento também inclui a ampliação do acesso à informação e mostra como os parlamentos do Mercosul estão engajados nesse projeto de democratização do acesso às informações públicas. A atuação dos órgãos legislativos no campo das políticas de informação pública torna-se mais acentuada numa sociedade em que a informação é cada vez mais um recurso simbólico e político para a cidadania e a qualidade e da democracia. Três outros artigos complementam a edição e ampliam o escopo temático da Jornada, que acolheu temas variados. O texto de Clay Souza Teles trata das Mudanças entre partidos na Câmara dos Deputados: sazonalidade, direção e o impacto da fidelidade partidária. As dinâmicas provocadas pela migração entre legendas e suas consequências no jogo político interferem diretamente na estrutura e na organização do Poder Legislativo. Ademais, impactam na formação de maiorias legislativas, um dos pilares da composição de alianças e coalizões internas. O estudo de Vanessa Albertinence Lopez e Cristiane Bernardes, Educação para cidadania na simulação parlamentar: o caso do programa “Deputado Por Um Dia” da ALRS, analisa como um projeto de simulação parlamentar juvenil pode contribuir para a formação política, tomando como referência um estudo de caso de uma assembleia legislativa estadual. Outra experiência de educação política realizada na Amazônia é objeto da análise da Profa. Tânia Regina do Nascimento Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), com o artigo Oralidade e cidadania: alunos da escola estadual “Maroja Neto”, de Belém (PA), ganham voz e voto no projeto Câmara Mirim. Trata-se de um estudo em que a questão da linguagem foi eleita como foco para o trabalho realizado pelos estudantes de uma escola estadual que participaram do Projeto Câmara Mirim. O projeto é uma iniciativa do Plenarinho, portal infantil da Câmara dos Deputados, que prima pela educação política infantil, com ênfase em valores democráticos como base para o protagonismo infantil. Boa leitura!
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Barros, Antonio Teixeira. "EDITORIAL." E-Legis - Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação da Câmara dos Deputados 9, no. 21 (December 16, 2016): 3–4. http://dx.doi.org/10.51206/e-legis.v9i21.316.

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Abstract:
A edição de número 21 da revista E-Legis apresenta a seus leitores um conjunto de oito artigos sobre variados temas para os interessados na compreensão das diversas perspectivas de estudo sobre o poder legislativo e temas afins.O artigo da autora convidada, intitulado Partido Podemos: novas práticas políticas na Espanha, de autoria de Rosemary Segurado, analisa as práticas políticas adotadas por um partido-movimento, que emergiu como novidade no contexto de crise da democracia representativa espanhola. A autora examina as transformações no sistema político espanhol e na organização partidária, com o uso de dispositivos em rede e a mobilização descentralizada.Em seguida temos o artigo O e-Cidadania e a legalização da maconha no Senado Federal, de Maria Neblina Orrico Rocha. A partir de um estudo de caso, o texto examina o debate gerado por uma proposta apresentada por um cidadão no portal e-Cidadania que visava a legalizar o uso industrial, medicinal e recreativo da maconha no Brasil. A partir desse caso, a autora discute como as ferramentas on-line de participação podem renovar a relação entre representantes e representados.Os autores Lucas Silva, Amanda Domingos, Matheus Cunha, Marcus Torres e Wilber Nascimento discutem Como os pequenos partidos se comportam nas coligações eleitorais, no artigo: Altruístas ou oportunistas? Uma análise dos pequenos partidos nas coligações eleitorais (1998-2014). O estudo testa a hipótese do esforço mínimo, isto é, de que os pequenos partidos atuam de modo oportunista dentro das coligações e, assim, conseguem mais cadeiras nas casas legislativas.Em O nacional-desenvolvimentismo em debate: a participação dos deputados udenistas na Frente Parlamentar Nacionalista durante o Governo JK (1956-1961), Guilherme Leite Ribeiro e José Teles Mendes analisam projetos de lei e documentos produzidos por Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar aderências e dissensões dos deputados udenistas membros da FPN em relação às propostas de cunho nacional-desenvolvimentista.Na sequência temos o estudo Financiamento de campanhas e reforma política no Brasil: análise comparativa de propostas extraparlamentares, de Maricilene Isaira Baia do Nascimento, Carlos Augusto da Silva Souza, Claudio da Silva Carvalho, Daniel de Medeiros Scortegagna e Davi José Paz Catunda. Trata-se de uma de uma comparação de duas propostas reformistas, a ADI 4.650/2011 e o PL 6.316/2013. A análise é centrada nas similaridades e diferenças, principalmente em relação à origem dos recursos de financiamento e à transparência na utilização desses recursos.A pesquisa Em busca do poder: a evolução da participação política da mulher na Câmara dos Deputados brasileira, realizada por Shana Schlottfeldt e Alexandre Araújo Costa, analisa a evolução da participação política da mulher e corrobora o diagnóstico de sub-representação feminina. O levantamento constata que a política de cotas não conseguiu alterar esse quadro. O estudo Cultura política e abstenção eleitoral, de autoria de Hemerson Luiz Pase, Luis Gustavo Teixeira da Silva e Everton Rodrigo Santos, identifica em que medida as categorias analíticas oriundas da cultura política podem contribuir para a explicação do fenômeno da abstenção eleitoral. A hipótese, comprovada parcialmente, é que a abstenção eleitoral é um dos efeitos da insatisfação dos cidadãos com o regime democrático e da desconfiança das instituições políticas, particularmente dos partidos e do Congresso Nacional.Por fim, o artigo Deliberação online em contextos de disputa eleitoral: um estudo sobre as edições da Wikipédia durante as eleições de 2012 em São Paulo, assinado por Carlos Henrique Parente Sousa e Francisco Paulo Jamil Marques, examina de que maneira o processo de alteração colaborativa de verbetes da Wikipédia propicia a realização de debates públicos. São analisadas as disputas argumentativas travadas, entre janeiro e dezembro de 2012, nas páginas de discussão dos verbetes dos três principais candidatos que concorreram à Prefeitura de São Paulo no referido ano: Celso Russomanno, Fernando Haddad e José Serra. Boa leitura a todos!
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Freitas, Francisco Máuri de Carvalho. "LENIN E A EDUCAÇÃO: DOMESTICAÇÃO IMPOSSÍVEL, RESGATE NECESSÁRIO." Germinal: Marxismo e Educação em Debate 1, no. 1 (March 12, 2014): 127–28. http://dx.doi.org/10.9771/gmed.v1i1.9849.

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Abstract:
A Tese de Doutorado, defendida em fevereiro de 2005, esquadrinhou as contribuições de Lenin à educação política como subsídio à crítica da educação burguesa e elemento de constituição de uma pedagogia leninista imprescindível à formação da consciência socialista. Procurei demonstrar que Lenin se preocupava com a educação escolar como meio à realização do processo revolucionário. Para ele, enquanto a educação não fosse passada aos operários e levada a mais longínqua província da Rússia, o Estado russo continuaria sendo o que sempre fora, a negação à democracia. Lenin não chegou a ver a educação escolar se transformar em coadjuvante rigoroso da revolução bolchevique. Para ele, sem a teoria de Marx e Engels, não seria possível a Revolução de Outubro, daí a magna importância dada à educação política no projeto pedagógico socialista de ensino politécnico imprescindível à formação do homem multifacetado. A emancipação intelectual e a liberdade econômica, a organização partidária e a revolução socialista (pão, terra e liberdade) eram as principais consignas da ordem do dia. A liberdade nessa perspectiva era a liberdade do operário que produzia as riquezas e não a liberdade do burguês e dos bandidos das finanças que sugavam o sangue dos trabalhadores. Como dizia Marx, quanto mais sugavam mais fortes ficavam. A educação política era um instrumento de Partido e de Sindicato, uma espécie de marxismo praticado. Sobre a educação política, ela além de encerrar um programa político determinado, deveria revelar convicções claras e coerentes; possuir habilidade para (1) não se acomodar ao tom e ao estado de coisas do momento, (2) não se arrastar ante os poderosos, (3) não cumprir as ordens que emanavam deles e (4) não tratar de congraçar-se com algo que se assemelhasse à opinião pública. Portanto, não era correto dar o nome de política, no sentido estrito da palavra, à educação que na melhor das hipóteses se limitava “a recolher pequenos feitos interessantes, porém não elaborados, e a lançar suspiros no lugar de filosofar”. Não é que essa educação não seja útil, porém não é política. A educação deveria estar calçada na realidade objetiva, vinculada aos interesses e demandas da classe operária e dos camponeses pobres, mantendo sua linha política não deveria temer marchar contra os poderosos e o governo; essa educação é útil como colaboradora insubstituível da agitação revolucionária contra a servidão imposta pelos kulaks e contra a nova servidão imposta pelos modernos senhores de escravos assalariados, os capitalistas. A patuleia intelectualizada considera Lenin como um dentre tantos chefes de clãs russos, revolucionário odiento ou ditador sanguinário. Mas, ao perquirir a obra de Lênin, uma questão passou a me incomodar: de onde provém a aversão política e ideológica que os intelectuais dedicam a esse líder proletário, comunista intransigente, intelectual rigoroso e, como dissera Stalin, uma verdadeira “águia das montanhas”? Lenin não perdia tempo com ruminações pseudofilosóficas, sua crítica ácida destinava-se aos intelectuais de sua época, não a todos sem exceção, mas àqueles que atuavam no interior do Partido e dos Sindicatos e no sistema oficial de ensino, inculcando os dogmas próprios à ideologia dominante indispensáveis à ratificação e continuidade da dominação da burguesia. Não é verdade que Lenin não tem nenhuma contribuição à política, à filosofia e à educação contemporâneas, é o atraso dos seus críticos, decorrente do não entendimento da obra de Marx e Engels, que os fazem tergiversar quando tratam de negar a educação engajada e a filosofia como filosofia de partido. Lenin revelou de forma cristalina e lançou fora todas as sutilezas técnicas com as quais a intelligentsia tentava (tenta) fazer acomodações políticas e compromissos espúrios, mascarar o real debate no qual as teorias da educação estão enredadas: a luta entre o idealismo e o materialismo como reflexo da luta de classe contra classe. Resgatar Lenin significa trazer à baila a tese segundo a qual os intelectuais burgueses inculcam na consciência em formação das novas gerações um rol de valores sem o qual o capitalismo será balançado em suas fundações. A função desses intelectuais nas escolas e nas universidades é fazer com que essas fundações sejam preservadas intactas e intocadas. A crítica azeda de Lenin era direcionada ao Estado burguês, à malsã burguesia e à intelligentsia e que predicavam a esperança, o medo e a ilusão como alucinógenos sociais, instrumentos de controle social e mecanismos de embrutecimento da juventude. E mais, predicavam a crença hipócrita na educação como alavanca da história; no sufrágio universal como termômetro da maturidade da classe operária; no cretinismo parlamentar como via para a transição do capitalismo ao socialismo; o consenso e não o confronto como motor da história; na inexorabilidade do capitalismo como fim último das sociedades humanas; no comunismo como devaneio, utopia irrealizável. A leitura de suas cartas aos seus familiares foi de fundamental importância para reconhecê-lo como pessoa, mostrando suas relações com as pessoas, projetando luz sobre aspectos de seu caráter que sua atividade científica ou pública mostrava insuficientemente ou não mostrava, em absoluto. Nessas cartas percebe-se sua indignação com os revisionistas, a quem atribuía presunção professoral, cujo movimento além de ser incrivelmente débil, era “oportunismo desenfreado e covarde”. Ele agia de peito aberto como “adversário cada vez mais decidido da nova orientação crítica no marxismo, assim como do neokantismo (que engendrou, diga-se de passagem, a ideia de que as leis sociológicas estão separadas das leis econômicas)”. Nessas cartas escritas entre 1908 e 1909, ele ataca de modo inflexível as teorias novidadeiras que se propunham a destruir o marxismo, por isto, não atenuava a crítica aos vis e covardes inimigos do marxismo, mormente aqueles com quem havia rompido definitivamente. Na Tese, há um esboço biográfico de Lenin, sua vida, sua obra, facetas do quotidiano desconhecidas da maioria dos leitores, em despretensiosas linhas com subsídios de alguns dos seus camaradas mais próximos: Nadéjda Krúpskaia, Maria Ulianóvna e Ióssif Stalin. Recupero e aponto as principais contribuições leninistas à construção de uma pedagogia comunista direcionada à formação da consciência revolucionária paroxismo da sociedade comunista. Para finalizar, procurei deixar apontado na Tese que o estudo desenvolvido não era uma prática hagiográfica, nem um acerto de contas com os social- democratas, traidores do passado e do presente, nem muito menos uma reencenação nostálgica dos bons e velhos tempos de Partidão, mas apenas resgatar para a sociedade despedaçada em que a esperança envergonhada se escondeu e a desesperança encontrou sua maior idade, o gesto leninista para reinventar a luta revolucionária contra o imperialismo e a colonização neoliberal.
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Barros, Antonio Teixeira. "EDITORIAL." E-Legis - Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação da Câmara dos Deputados 10, no. 24 (December 8, 2017): 3–4. http://dx.doi.org/10.51206/e-legis.v10i24.374.

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Abstract:
Este número da revista E-Legis apresenta um dossiê temático, uma seção com artigos de temas livres e um resumo de dissertações.O dossiê, intitulado Crise, discursos políticos e projetos de mudança social, é organizado pelo professor Julio Roberto de Souza Pinto (CEFOR) e as professoras Cristiane Brum Bernardes (CEFOR), Débora Messenberg (Departamento de Sociologia da UnB) e Flávia Lessa de Barros (Departamento de Estudos latino-Americanos da UnB). O dossiê é fruto do IV Seminário Internacional Estudos Legislativos, organizado pela mesma equipe em setembro de 2016, evento realizado em conjunto com a sétima edição da jornada de pesquisa da Câmara dos Deputados.Além do artigo de apresentação, o referido dossiê conta com quatro artigos de autores de renome. O primeiro intitulado “Ernesto Laclau: da democracia radical ao populismo”, de autoria de Céli Pinto, examina a relação entre os conceitos de hegemonia, democracia radical e populismo na obra de Ernesto Laclau. Pinto argumenta que o populismo não consegue realizar-se totalmente como projeto político em cenários de concorrência democrática. Para a autora, governos populistas se colocam na difícil situação de ou perder o poder ou avançar projetos que, pelas próprias condições dadas do populismo, tendem a se aproximar de experiências autoritárias.No segundo artigo intitulado “Is Lady Justice blind? Reading Brazil’s 2012 affirmative action decision through the struggle of gender equality”, Travis Knoll analisa a decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil que, de forma unânime, manteve o sistema de cotas da Universidade de Brasília rejeitando a alegação do Partido Democratas de que tal sistema violava preceito fundamental da Constituição. Para o autor, a decisão é surpreendente tanto pela amplitude do consenso ideológico que ela representa quanto por seu apoio explícito às cotas raciais num país que, em grande parte, não reconhece as próprias tensões e preconceitos raciais.No terceiro artigo intitulado “Discursos midiáticos e deslegitimação da política”, Sylvia Moretzsohn enfoca esse papel central da mídia nos processos políticos na atualidade. A autora procura mostrar como o discurso jornalístico hegemônico contribuiu efetivamente para a formação de um clima propício à derrubada de um governo, à “destruição” de um partido e à deslegitimação dos políticos e da própria política, empurrando o Brasil para o limiar do fascismo.No artigo de encerramento do intitulado “A abolição da miséria: desafios do século XIX ao século XXI, John French apresenta um panorama histórico da escravidão em São Paulo e da crise que levou à sua abolição tardia no Brasil, a partir do discurso articulado por uma geração de intelectuais reformistas, entre os quais ele destaca os menos conhecidos André e Antônio Rebouças.A seção de temas livres é composta por três artigos. O primeiro é de autoria de Edson Gil Santos Júnior e tem como título: “A Objetividade e o Jornalismo da Fonte na Assembleia Legislativa do Paraná: Sistema Estatal X Público na Comunicação para o cidadão”. Trata-se de um estudo sobre as práticas de divulgação institucional da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Na sequência, o artigo de Fabiano José Arcadio Sobreira e Paulo Victor Borges Ribeiro, intitulado “Parcerias público-privadas e qualidade da arquitetura pública”, apresenta um breve panorama sobre as experiências internacionais e nacionais no que se refere ao julgamento qualitativo de projetos de Arquitetura e Urbanismo no âmbito das Parcerias Público-Privadas.Por fim, temos o texto de Renato Hayashi, cujo título é “Produção Legislativa e Desempenho Eleitoral: evidências a partir de um estudo de caso”. O estudo analisa o impacto da produção legislativa, dos gastos de campanha e da filiação partidária sobre a quantidade de votos recebido pelos vereadores do Recife nas eleições municipais de 2016.E a partir desta edição. a E-Legis passa a publicar o resumo das dissertações do Curso de Mestrado Profissional em Poder Legislativo do Programa de Pós-Graduação (Cefor) da Câmara dos Deputados defendidas durante o ano.Boa leitura a todos!
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Santos, Rodrigo Dolandeli dos, and Vitor Eduardo Veras de Sandes-Freitas. "A relevância das eleições municipais: uma análise da trajetória e da força política do PSB." Revista de Sociologia e Política 27, no. 72 (2019). http://dx.doi.org/10.1590/1678-987319277206.

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Abstract:
RESUMO Introdução: O artigo busca contribuir com as pesquisas sobre as estratégias políticas dos partidos, analisando o desempenho eleitoral recente do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Exploramos hipóteses sobre o que determinou o lançamento de candidatos a prefeito pelo PSB nas eleições municipais de 2000 e de 2012. Materiais e Métodos: A pesquisa foi realizada com base nos dados eleitorais disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Através de regressões logísticas multivariadas, testamos as razões de chance de o PSB lançar candidatos, considerando tanto variáveis políticas, quanto socioeconômicas. Em seguida comparamos esses resultados com os mesmos testes aplicados às candidaturas de PT, PSDB e PMDB. Resultados: Constatamos que o crescimento político do PSB é um fenômeno constante e não circunscrito à região Nordeste. Constatamos também que o PSB foi o partido que mais lançou candidaturas próprias nos grandes centros urbanos. Inferimos que a baixa capacidade de o partido protagonizar campanhas nos menores municípios é explicada pela fraca autonomia de suas lideranças locais. Isso decorre da fraca institucionalização da organização partidária, evidenciada pelo predomínio de comissões provisórias ao invés de diretórios partidários estabelecidos. Discussão: Analisamos a dependência do PSB de incentivos advindos da coordenação partidária em nível subnacional enquanto desafio à tendência de crescimento político do PSB nas eleições municipais. Este quadro deixaria o PSB mais suscetível a esse tipo de incentivo em comparação com partidos nacionalmente mais fortes.
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Bahlis dos Santos, Nilton, and Marcelo Lemos Correia. "Novas tecnologias e movimentos sociais: Do partido de Lênin às redes sociais e aos processos emergentes." Revista Internacional de Aprendizaje y Cibersociedad 17, no. 1 (June 17, 2016). http://dx.doi.org/10.37467/gka-revciber.v17.1196.

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Abstract:
Os livros “Por onde começar?” e “Que Fazer?”, foram referências no debate sobre orga- ização partidária nos anos 1960/70. Neles, Lênin argumentava que um jornal era um instrumento fundamental de coesão política e ideológica e um organizador da ação partidária. Em uma época onde a democracia inexistia e os trabalhadores não tinham acesso à informação, quando a sociedade ainda não ganhara complexidade, parecia viável reunir, organicamente, os setores majoritários da população em torno de um único programa e plano de ação dirigido pela “teoria científica”. Hoje, a complexidade da sociedade inviabiliza a estruturação hierárquica ecentralizada dos movimentos. A rapidez com que o contexto político, as relações de forças, interesses e dinâmicas dos diversos setores se modificam, supera qualquer possibilidade de sua contenção numa estrutura centralizada. Isto provoca a crise que vivem os organismos do Estado, organizações partidárias e sociais. As tecnologias interativas e a Internet provocam processos emergentes e movimentos, que irrompem avassaladores em diversos lugares. Verdadeiras insurreições que utilizam os recursos colocados a sua disposição, novas formas de organização social que ganham forma de rede e se apresentam através de uma multiplicidade de organizações civis e comunidades virtuais.
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Seidl, Ernesto. "capital militante em transformação?" Estudos de Sociologia 25, no. 50 (May 21, 2021). http://dx.doi.org/10.52780/res.14909.

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Abstract:
O artigo discute um eventual processo de recomposição do espaço militante brasileiro a partir de transformações nas formas de conceber a militância política por uma parte dos atores em disputa – os grupos “autonomistas”. A partir da análise dos itinerários de diferentes gerações de militantes do Movimento Passe Livre de Florianópolis, procuramos refletir sobre o “ativismo juvenil” com base nas condições de legitimação desse tipo de organização no espaço político. As indicações sugerem: i) o peso de competências políticas acumuladas previamente pelos militantes mais antigos na esfera partidária da qual justamente procuram e precisam se distanciar no nível discursivo; ii) tensões entre as condições objetivas de formação de lideranças e de hierarquias internas e os princípios de existência e de legitimação dos movimentos verbalizados pelos agentes.
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Bordini, Maria Isabel Da Silveira. "O teor testemunhal no romance Parque Industrial." Literatura e Autoritarismo, no. 16 (March 20, 2016). http://dx.doi.org/10.5902/1679849x21511.

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Abstract:
Este artigo realiza uma leitura do romance Parque Industrial, de Patrícia Galvão, aproximando-o da tradição latino-americana do testimonio. A partir de certas especificidades do contexto de escrita do romance, quais sejam, a condição feminina da autora, sua militância político-partidária, sua experiência de proletarização e sua inadequação intelectual, social e pessoal aos ditames da organização em que militava, propõe-se a presença de um teor testemunhal na obra. Os aspectos testemunhais se iluminam, no texto de ficção, a partir da leitura contrastada com o texto autobiográfico Paixão Pagu. Acredita-se que, para além da inserção na estética modernista, o resgate do teor testemunhal desse romance permite melhor compreender e localizar aquela que já foi considerada “estrela menor do anedotário modernista”.
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Gunther, Richard, and Larry Diamond. "Espécies de partidos políticos: uma nova tipologia." Paraná Eleitoral: revista brasileira de direito eleitoral e ciência política 4, no. 1 (August 24, 2015). http://dx.doi.org/10.5380/pr_eleitoral.v4i1.42809.

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Abstract:
Embora a literatura específica já inclua um grande número de tipologias de partidos, é cada vez mais difícil dar conta da grande diversidade de tipos de partido político surgidos em todo o mundo nas últimas décadas, especialmente porque a maioria das tipologias baseou-se em partidos da Europa Ocidental, já existentes entre o final do século XIX e a metade do século XX. Alguns novos tipos evoluíram, mas de maneira fortuita e com base em critérios muito variáveis e frequentemente inconsistentes. Este artigo é uma tentativa de encaixar muitas das concepções de partido comumen­te utilizadas em uma estrutura coerente e de delinear novos tipos de agremiação partidária sempre que os modelos existentes se mostrarem incapazes de apreender aspectos importantes das legendas contemporâneas. De acordo com seu “gênero”, classificamos cada uma das 15 “espécies” de partido com base em três critérios: 1) a natureza da organização partidária (forte/fraca, elitista ou de massa, etc.); 2) a orien­tação programática do partido (ideológica ou particularista-clientelista, etc.); e 3) o caráter tolerante e pluralista (ou democrático) versus o proto-hegemônico (ou antis­sistema). Embora falte parcimônia nesta tipologia, acreditamos que ela indique com maior precisão a diversidade de partidos existentes no mundo democrático contem­porâneo, sendo mais adequada ao teste de hipóteses e à construção de teorias do que outras.
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