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1

A educação médica na América Latina. Salvador, Brasil: EDUFBA, 2022.

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2

Paladines Rios, Victoria Magdalena, Fredy Ramón Monge Plaza, Freddy Leonidas Monge Paladines, and Jhonnatan Mauricio Jumbo Molina. Diagnóstico médico y atención al paciente. Mawil Publicaciones de Ecuador, 2019, 2020. http://dx.doi.org/10.26820/978-9942-826-21-3.

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Abstract:
El arte del diagnóstico médico ha sido definido por Laín Entralgo en 1982, quien expuso que el “Diagnóstico médico es el conocimiento técnico, y por lo tanto operativo, del estado de salud en que ocasional o habitualmente se encuentra un individuo humano; si tal estado es la sanidad, para conservarlo o mejorarlo, y si es la enfermedad, para descubrir la índole y la estructura de esta o intentar curarla”. Es el arte de identificar una enfermedad a través de los signos y síntomas que el paciente presenta. La atención al paciente es conceptualizada por la Organización Mundial de la Salud (OMS) (2018) como: “…el conjunto de medios directos y específicos, destinados a poner al alcance del mayor número de personas los recursos de diagnóstico precoz, tratamiento oportuno, de rehabilitación, de la protección médica y de la promoción de la salud”. En este contexto, la OMS centra la preocupación de la atención médica en el individuo, pero también amplía su radio de actividades en prevención, educación para la salud y fomento, teniendo en cuenta las condiciones materiales, sociales y ecológicas de cada caso y familia; de esta forma la atención médica se transforma en integral.
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3

Barros, Rafael Lameira, and Pedro Franco de Sá. O museu dos números irracionais. Universidade do Estado do Pará, 2021. http://dx.doi.org/10.31792/978-65-00-28146-0.

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Abstract:
Caro leitor, este material aborda um assunto matemático sobre um tipo específico de número, denominado Números Irracionais, que são números que dimensionam medidas que não se pode medir com frações. Os números irracionais são importantes por compor a nossa compreensão numérica de forma mais completa, possibilitando um cálculo adequado aos padrões numéricos que a natureza e algumas situações nos proporcionam em meio às grandezas contínuas. Este material foi construído por meio de História em Quadrinhos, que outrora foi utilizada em uma dissertação de mestrado do autor Barros (2021), que tinha o objetivo de analisar a aprendizagem gerada pela aplicação dessa Sequência Didática sobre Números Irracionais em alunos do Ensino Médio. Os resultados dessa dissertação foram muito satisfatórios, por isso temos a pretensão, com este material, de contribuir para que todos que se interessem sobre este assunto, ganhem conhecimento sobre a história dos números irracionais, bem como as motivações que conceberam, caracterizaram e formalizaram este assunto. Este material é uma revista na forma de história em quadrinhos que possui como título “O Museu dos Números Irracionais”, sendo dividida em partes I, II, III e IV. Elas desenvolvem a história de um passeio realizado por Jorge e seu sobrinho Rafael em um museu que possui um acervo de obras (fotografias, livros, artefatos, etc.) ligadas à história dos números irracionais. Acreditamos que você irá compreender a leitura das revistas e se intrigar com novas noções bastante interessantes como a ideia de infinito, proximidade, enumerabilidade, cardinalidade, densidade, sobre o número 𝜋 e outras noções que dizem respeito do universo numérico dos números irracionais
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4

Barros, Rafael Lameira, and Pedro Franco de Sá. Uma sequência didática para o ensino de números irracionais. Universidade do Estado do Pará, 2021. http://dx.doi.org/10.31792/978-65-00-28156-9.

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Abstract:
Caro professor, este material aborda um assunto matemático sobre um tipo específico de número, denominado Números Irracionais, que são números que dimensionam medidas que não se pode medir com frações. Os números irracionais são importantes por compor a nossa compreensão numérica de forma mais completa, possibilitando um cálculo adequado aos padrões numéricos que a natureza e algumas situações nos proporcionam em meio às grandezas contínuas. Conforme Vasconcelos (2016), os irracionais são muito importantes no estudo da matemática, de maneira que sem a existência desses números, vários problemas não poderiam ser solucionados, os quais se apresentam em inúmeras situações, sendo este um dos motivos para que esse assunto esteja citado nos currículos do ensino básico. Embora os números irracionais sejam citados como assunto a se ensinar no Ensino Básico, existem muitos obstáculos que dificultam o aprendizado do assunto de Números irracionais, como a dificuldade de aprender seu conceito e suas propriedades em meio ao rigor do formalismo matemático deste assunto, além de muitos ouros fatores. Diante dessa problemática, percebe-se que este assunto necessita de um bom planejamento didático que auxilie a prática docente no ensino. Por isso, construímos este material, que apresenta uma Sequência Didática sobre o assunto de Números Irracionais, que outrora foi utilizada em uma dissertação de mestrado do autor Barros (2021), que tinha o objetivo de analisar a aprendizagem gerada pela aplicação dessa Sequência Didática sobre Números Irracionais em alunos do Ensino Médio. Os resultados dessa dissertação foram muito satisfatórios, por isso temos a pretensão de contribuir com a prática de ensino de docentes que abordem este assunto em sala de aula ou aula remota. O objetivo deste produto educacional foi apresentar uma Sequência Didática para o ensino de Números Irracionais. A construção deste produto levou em consideração documentos curriculares como PCN e BNCC, bem como um conjunto de questionamentos e potencialidades apresentadas por várias pesquisas nessa área.
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5

Franco Muñoz, Valeria Soraya, Gino Luis Garcia Zambrano, Victoria Katherine Loor Alava, Fleishman Morosot Jimenez Gómez, Diego Paul Zambrano Flores, Monica Gabriela Pozo Cardenas, Silvia Jimena Zambrano Salvatierra, Gabriela Natasha Luna Noboa, Diego Israel Ojeda Maldonado, and Diana Julissa Cevallos Vega. Generalidades de la Traumatologia, Lesiones y Traumas. Mawil Publicaciones de Ecuador, 2019, 2020. http://dx.doi.org/10.26820/978-9942-826-03-9.

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Abstract:
El presente libro es una introducción al área de la traumatología de la ciencia médica, dirigido a estudiantes de ciencias de la salud y otras áreas relacionadas con la actividad física y la fisiatría; así como para deportistas, médicos ocupacionales y toda persona interesada en la recuperación y prevención de las lesiones traumáticas que sufre el cuerpo humano, ya sea por un agente externo o por razones congénitas. En la actualidad la traumatología cobra gran relevancia por dos razones que parecen contradictorias y paradójicas, pero aún así son reflejo de la sociedad actual en la cual vivimos. Por un lado, está la vida cada vez más sedentaria que supone la exposición frente a aparatos tecnológicos como la computadora, el televisor, los teléfonos inteligentes; acciones que redundan en traumas por malas posiciones, mal uso de articulaciones, falta de ejercicio, poco desarrollo de algunos músculos. Por otra parte, la masificación del deporte y la actividad física, ha llevado a un sin número de personas a practicar deportes sin la orientación adecuada, lo cual supone mayores factores de riesgo de sufrir traumatismos.
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6

Carrasco Ronquillo, Gabriela Alexandra, Adriana Malena Cueva Loaiza, María José Campoverde Maldonado, Thalía Fernanda Gualán Torres, Karolina De La Paz Arellano Salinas, Emiliano Orley Giler Catagua, Montserrat Janneth Moreno Vásquez, Paolo César Sinchiguano Navarro, Javier Alejandro Rosero Caiza, and Germán Esteban Rosero Caiza. Introducción a la Medicina Interna: conceptos actuales. Mawil Publicaciones de Ecuador, 2022, 2022. http://dx.doi.org/10.26820/978-9942-602-47-3.

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Abstract:
La medicina interna es la especialidad médica que tiene el mayor número de consultas, pero muchos de los pacientes que consultan por primera vez a un especialista en medicina interna no tienen claro una definición precisa de la especialidad y de su función. La medicina interna es una de las especialidades de la medicina y se consagra al estudio, diagnóstico y tratamiento de las enfermedades del adulto; es de resaltar que los tratamientos que ofrece no son quirúrgicos, esta disciplina estudia al paciente de forma integral y ve al ser humano de forma holística, es decir, ve todos los sistemas y el funcionamiento de cada órgano con el objetivo de preservar la salud de los pacientes. La consulta de Medicina Interna es de gran trascendencia en las especialidades médicas, es el lugar idóneo para diagnosticar y establecer la estrategia terapéutica de los pacientes, busca en lo posible, resolver el problema de salud de un paciente en el mismo día de la consulta, coordinando las pruebas complementarias para tal fin. Los internistas se forman bajo el principio de que ninguna enfermedad o problema clínico del adulto es ajeno a su incumbencia y responsabilidad, esta actitud ha llevado a participar activamente en la mayoría de los retos asistenciales a los que ha tenido que hacer frente.
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7

Manejo de las complicaciones del embarazo y el parto. Guía para obstetrices y médicos. Organización Panamericana de la Salud, 2020. http://dx.doi.org/10.37774/9789275321935.

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Abstract:
[Prólogo de la segunda edición]. La primera edición de en español del manual Manejo de las complicaciones del embarazo y de la infancia (MCPC, por sus siglas del inglés) fue publicado en 2003. Desde ese entonces ha servido de herramienta de apoyo a obstetras y médicos de hospitales de distrito en la atención de aquellas mujeres que presentan complicaciones durante su embarazo, parto o postparto. Esta es la traducción de la segunda edición en inglés, publicada en 2017, e incluye la actualización de las recomendaciones de la Organización Mundial de la Salud (OMS), las sugerencias y cambios planteados por parte de usuarios y expertos externos al grupo de editores y el capítulo Craneotomía y craneocentesis ausente en la primera edición en español. Es texto fue traducido en el Departamento de Traducciones y revisado por los consultores de salud materna del Centro Latinoamericano de Perinatología, Salud de la Mujer y Reproductiva (CLAP) del Departamento de Familia, Promoción de la Salud y Curso de Vida (FPL) de la Organización Panamericana de la Salud (OPS). Esta edición en español se le incorporaron índices específicos para las figuras, cuadros y recuadros con sus números correlativos en cada sección, título y página con el fin de facilitar su utilización. Versión oficial en español de la obra original en inglés:Managing complications in pregnancy and childbirth: a guide for midwives and doctors – 2nd ed. © World Health Organization 2017. ISBN: 978-92-4-156549-3.
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Antologia da pandemia: vivências e percepções de acadêmicos de medicina sobre a COVID-19. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.apv252.1121-0.

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Abstract:
Começo este prefácio praticamente com um desabafo: como docente de um curso médico, jamais imaginei que poderia ministrar aulas sobre uma pandemia “em tempo real”, presenciando seus acontecimentos e vivenciando as experiências de quem se encontra em um momento histórico da humanidade. Os vírus são os responsáveis pelo maior número de doenças infecciosas em todo o mundo, podendo ser transmitidos através de diversas formas. No final do ano de 2019, a China se deparou com uma nova infecção viral que não tardou em se espalhar pelo mundo, assumindo caráter pandêmico, oficialmente decretado pela Organização Mundial da Saúde em 11 de março de 2020. O novo vírus, hoje denominado de SARS-CoV-2, é causador de uma infecção que pode ser fatal – a COVID-19. A pandemia de COVID-19 impôs ao mundo novos hábitos, na tentativa de controlar da transmissão viral e diminuir o número de casos da doença. Uma dessas grandes mudanças ocorreu na educação, quando escolas e universidades precisaram se adequar ao sistema de ensino remoto. No contexto pandêmico, foi ofertada a disciplina de Virologia Médica aos alunos do terceiro semestre do curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Dentre os inúmeros vírus previstos no programa da disciplina, estava a família Coronaviridae, contemplando o vírus recém descoberto. Diferente dos demais vírus a serem estudados, não havia livro suficientemente atualizado para falar sobre o SARS-CoV-2. É... Estávamos de fato dentro da história, uma história que somente aparecerá em livros daqui a algum tempo. A aula sobre a família Coronaviridae1 transformou-se, então, em um grande diálogo e discussão sobre a atual situação sanitária mundial. E, neste contexto, surgiu também outra dúvida: como eu iria avaliar os alunos sobre o referido assunto se a própria ciência ainda está em busca de muitas respostas? Foi então que surgiu a ideia de “avaliar” os alunos através de suas percepções e vivências sobre a pandemia construindo relatos pessoais. À princípio, a atividade seria avaliativa; mas após nova solução a respeito de como realizar a avaliação dos alunos, a participação tornou-se voluntária, com adesão de 29 dos 41 alunos matriculados. Assim, esta antologia apresenta 30 1 Agradeço a colaboração da Professora Doutora Caroline Mary Gurgel Dias Florêncio, da Universidade Federal do Ceará na referida aula. textos2 escritos voluntariamente pelos alunos que cursaram o terceiro semestre do curso médico na UECE no período letivo de 2020.1. Agradeço a cada aluno que compreendeu a importância de registrar sua percepção como futuro médico e dedicar-se a refletir sobre este momento sanitário histórico para o mundo. A docência pode ultrapassar o limite da sala de aula, quer física ou virtual, e proporcionar experiências que contribuam para a formação pessoal, além da profissional, dos acadêmicos. Assim, este não se trata de um livro técnico. Trata-se de um documento que contém vivências reais e pessoais de acadêmicos que foram pacientes, parentes de pacientes ou observadores e que um dia estarão integrando a chamada “linha de frente” de combate a doenças como a COVID-19. Aproveitem a leitura!
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Antologia da pandemia: vivências e percepções de acadêmicos de medicina sobre a COVID-19. 2nd ed. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.avp337.2121-0.

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Abstract:
Neste Volume 2 da obra “Antologia da pandemia: vivências e percepções de acadêmicos de medicina sobre a COVID-19”, começo este prefácio, novamente, com um desabafo: como docente de um curso médico, jamais imaginei que poderia ministrar aulas sobre uma pandemia “em tempo real”, presenciando seus acontecimentos e vivenciando as experiências de quem se encontra em um momento histórico da humanidade. Os vírus são os responsáveis pelo maior número de doenças infecciosas mundialmente, podendo ser transmitidos através de diversas formas. No final do ano de 2019, a China se deparou com uma nova infecção viral que não tardou em se espalhar pelo mundo, assumindo caráter pandêmico, oficialmente decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. O novo vírus, hoje denominado de SARS-CoV-2, é causador de uma infecção que pode ser fatal – a COVID-19. A pandemia de COVID-19 impôs ao mundo novos hábitos, na tentativa de controlar da transmissão viral e diminuir o número de casos da doença. Uma dessas grandes mudanças ocorreu na educação, quando escolas e universidades precisaram se adequar ao sistema de ensino remoto. No contexto pandêmico, foi ofertada a disciplina de Virologia Médica aos alunos do terceiro semestre do curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará. Dentre os inúmeros vírus previstos no programa da disciplina, estava a família Coronaviridae, contemplando o vírus recém-descoberto. Diferente dos demais patógenos a serem estudados, não havia livro suficientemente atualizado para falar sobre o SARS-CoV-2. É... Estávamos de fato dentro da história, uma história que somente aparecerá em livros daqui a algum tempo. A aula sobre a família Coronaviridae transformou-se, então, em um grande diálogo e discussão sobre a atual situação sanitária mundial. Na ocasião, surgiu a ideia de oportunizar aos alunos documentarem suas percepções e vivências sobre a pandemia construindo relatos pessoais. A partir do projeto realizado na disciplina, surgiu o primeiro “Antologia da pandemia: vivências e percepções de acadêmicos de medicina sobre a COVID-19”, lançado, de modo on line, no dia 11 de março de 2021, em alusão a 01 ano da declaração da pandemia pela OMS. A obra encontra-se disponível no site desta editora e conta com 30 textos escritos voluntariamente pelos alunos que cursaram o terceiro semestre do curso médico na UECE no período letivo de 2020.1. Após esta experiência, vários alunos de distintos semestres do curso demonstraram interesse em também relatar suas experiências no contexto pandêmico. Então, com a ajuda da aluna Sandriele Santos Barbosa, mobilizamos os interessados e obtivemos a participação de mais 26 alunos, os quais são autores das produções apresentadas neste Volume 2. Mais uma vez, agradeço a cada aluno que compreendeu a importância de registrar sua percepção como futuro médico e dedicar-se a refletir sobre este momento sanitário histórico para o mundo. A docência pode ultrapassar o limite da sala de aula, quer física ou virtual, e proporcionar experiências que contribuam para a formação pessoal, além da profissional, dos acadêmicos. Assim, este não se trata de um livro técnico. Trata-se de um documento que contém vivências reais e pessoais de pacientes, parentes de pacientes ou observadores que um dia estarão integrando a chamada “linha de frente” de combate a doenças como a COVID-19. Aproveitem a leitura para boas reflexões!
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Como aumentar el número de pacientes y de tratamientos aceptados. First reimpression: Una guía de organización y mercadotecnia para las prácticas odontológica y médica. Author, 2004.

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Pericão, Maria da Graça. Fundo Bibliográfico Antigo da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra: séc. XV-XVIII. Imprensa da Universidade de Coimbra, 2020. http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-1827-2.

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Abstract:
Dos 581 títulos que constituem o fundo bibliográfico antigo da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e que abarcam os séculos XV a XVIII, cabem ao século XV apenas cinco, constituindo, assim, os denominados incunábulos, o núcleo mais antigo. Do século XVI podem destacar-se nomes como Amato Lusitano, Aristóteles, Avicena, Guido de Chauliac, Dioscórides, Hipócrates, Galeno, Jacopo da Forli, Rasis, o “damasceno” Mesue e Pedro Julião ou Pedro Hispano. Estes são os principais manuais que contêm, na sua maior parte, comentários aos clássicos gregos da medicina, particularmente Galeno, Hipócrates e Dioscórides, pois o estudo medieval feito a partir do comentário, geralmente traduzido graficamente pelo texto original da auctoritas a ocupar o centro da página, destacado pelo corpo do tipo e rodeado pelo comentário ou glosa, ainda estava muito presente no século XVI. Em matérias tão sensíveis como a Medicina, as afirmações tinham que estar fundamentadas em qualquer dos autores reconhecidos como autoridades. Do século XVII constam algumas obras de autores portugueses como Duarte Madeira Arrais, Manuel de Azevedo, Rodrigo de Castro (segundo alguns o fundador da obstetrícia portuguesa), Rodrigo da Fonseca, Tomás Rodrigues da Veiga e Abraão Zacuto, este impresso em Lyon e Amsterdão, tal como alguns dos atrás citados, o que atesta o reconhecimento internacional dos estudos destes autores portugueses. Do século XVIII, a par com as farmacopeias, avulta um número significativo de obras de cirurgia, algumas das quais de autoria portuguesa e numerosos dicionários de matéria médica, de História da Medicina e, curiosamente, dicionários portáteis de saúde, na linha dos tratados da saúde dos povos. Autores portugueses como Jacob de Castro Sarmento, João Curvo Semedo, Feliciano de Almeida e outros, publicam as suas obras em Portugal e no estrangeiro. Intensifica-se a produção de obras de Fisiologia, Física médica e medicina conservativa e preventiva. O presente trabalho descreve minuciosamente cada um dos exemplares deste fundo, dando especial relevo à sua proveniência atestada pelas numerosas notas manuscritas, na sua grande maioria congregações religiosas, de que se destaca a Livraria do Mosteiro de Santa Cruz dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho com 337 exemplares e alguns antigos colégios universitários que possuíam, de facto, em número e qualidade variados, núcleos bibliográficos que apoiavam as populações religiosas e estudantis que os frequentavam.
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Telemedicina: princípios de atendimento em saúde. Editora FOA, 2022. http://dx.doi.org/10.47385/foa9786588877517med131022.

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Abstract:
O Grupo de Estudos em Tecnologia da Informação e Comunicação em Educação Médica – GETICMED, do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, foi criado no início de 2011 com a proposta de promover um espaço extracurricular para incentivar a interação de discentes, mediados por docentes, em diferentes fases da formação médica, estimulando o debate e o raciocínio crítico dos alunos. Por meio do estudo e discussão de artigos recentes da literatura científica relacionados à área de saúde, em especial à medicina, e com olhar transversal para as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), as novas tecnologias incorporadas à aprendizagem e o exercício profissional, o grupo se mantém em constante renovação, com a participação de mais de 20 integrantes por ano. O GETICMED é um projeto do Programa de Extensão institucional Ciência, Tecnologia e Comunicação e integra, por meio de seus projetos, alunos e professores dos cursos de Medicina, Sistema de Informação e Design. Oferta espaço de interação entre diferentes áreas de conhecimento, desenvolvendo competências, habilidades e atitudes para a crítica reflexiva, argumentação, criatividade, proatividade, comunicação, planejamento e liderança, com atividades de busca qualificada de artigos científicos, produção textual, organização e trabalho em equipe. Já participaram do projeto mais de 120 alunos. Nos últimos anos, o grupo também tem focado suas atividades na pesquisa, principalmente vinculada à iniciação científica e tecnológica e à produção de conhecimento. Em março de 2020, quando se iniciou o isolamento social no Brasil devido à pandemia de Covid-19, as medidas sanitárias impuseram restrições que afetaram todas as relações pessoais que mantínhamos presencialmente, o que impactou no cenário educacional. As aulas on-line no curso de medicina foram instituídas com o intuito de se minimizar o impacto na aprendizagem dos estudantes e o GETICMED teve que se adaptar rapidamente a esse novo modelo. Apesar do grave contexto socioeconômico que a pandemia gerou, oportunidades surgiram, para que o grupo ampliasse o número de participantes discentes e docentes, como também surgiram novas possibilidades de atividades, como o Journal de artigos científicos e outros olhares para pesquisas que analisam essas relações. Vimos crescer, no último ano, os debates sobre a Telemedicina no mundo. Nesse contexto, novas regulamentações foram emitidas pelo Conselho Federal de Medicina, demonstrando a clara necessidade da compreensão do tema e suas repercussões na prática profissional. Assim, a telemedicina que se utiliza das TICs para prestação de serviços de saúde a distância, compartilhamento de informações de conhecimento, monitoramento de paciente, entre outros usos, já é uma realidade entre nós. Uma vez que o GETICMED se dedica a estudar temas pertinentes à aplicação das TICs na área de saúde, a elaboração de um livro que aborde a Telemedicina pareceu-nos o caminho natural a ser trilhado pelo grupo. Este livro tem o objetivo, portanto, de trazer alguma luz sobre os conceitos e ideias atuais relacionados à telemedicina, contribuindo para que profissionais médicos e alunos que irão para o mercado de trabalho possam ter base para a discussão do tema, sem a pretensão, é claro, de esgotá-lo.
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Piro, María Cristina, ed. El autismo. Editorial de la Universidad Nacional de La Plata (EDULP), 2017. http://dx.doi.org/10.35537/10915/65268.

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Abstract:
En los últimos 15 años, el número de investigaciones cuyo tema central es el Autismo ha crecido exponencialmente. Lai, Lombardo y Baron-Cohen (2013), por ejemplo, estiman que entre 2010 y 2012 se han publicado tres veces más artículos que en toda la historia previa de investigación sobre la temática, y que dicho interés académico acompaña el creciente número de casos de Autismo diagnosticados en instituciones de salud. En Estados Unidos, por ejemplo, en 2000, 1 de cada 150 niños era diagnosticado con Autismo. En 2012, la cifra asciende a 1 de cada 68 infantes, y se agregan otros estadísticos que se consideran de importancia, como ser que el 46% de los niños diagnosticados tiene probabilidades de convertirse en un sujeto con una inteligencia superior a la media (un caso de Autismo de Alto Rendimiento), y que la variable independiente “género” resulta fundamental, dado que existen cinco veces más casos de Autismo en varones que en mujeres (CDC, 2014). El Autismo es caracterizado, así, como el Trastorno del Desarrollo de mayor crecimiento contemporáneo, y, además, como una “preocupación económica”: el costo promedio de la atención médica y psicológica de un autista a lo largo de su vida alcanza, en EE.UU, los 2 millones de dólares (Buescher et al., 2014) y, además, se estima que sólo el 20% de esta población logra insertarse en el mercado laboral y productivo (Bureau of Labor Statistics, 2014). Si bien en nuestro país no existen estadísticas oficiales, un relevamiento realizado por APAdeA y FAdeA confirma a nivel local la tendencia al crecimiento en el diagnóstico (APAdeA, 2014).
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Protomedicato, España. Reglamento Dispuesto Por el Real Protomedicato con Acuerdo de Los Médicos y Cirujanos de Número de Los Reales Hospitales para el Régimen Curativo y Dietético de Los Enfermos de Ellos... ... Creative Media Partners, LLC, 2023.

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Cando Brito, Verónica Mercedes, Jaqueline Elizabeth Balseca Castro, Sandra Noemí Escobar Arrieta, and Sofía Paola Fiallos Escobar. EL SÍNDROME X En la Provincia de Chimborazo. Puerto Madero Editorial, 2022. http://dx.doi.org/10.55204/pmea.2.

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Abstract:
El objetivo fue determinar la prevalencia del Síndrome Metabólico y los factores de riesgo en los empleados y trabajadores de los GAD Municipales y Provinciales de Chimborazo, periodo octubre 2020 – diciembre 2021, obteniendo un total de 709 muestras sanguíneas donde se redujeron El número de pacientes mujeres fue de 326 (46%) y de hombres 383 (54%); el 10% se prolonga con síndrome metabólico según la Organización Mundial de la Salud y el 5% según la Federación Internacional de Diabetes, su mayor prevalencia en un rango de edad de 26 a 35 años. Los factores asociados con el síndrome metabólico en orden fueron: Obesidad las mujeres con el 21% y el 13 % en los hombres; Tipo de alimentación del nivel 1 con 45% consumido pan, cereales y postres y el nivel 5, y con un 85% de la población consumido azucares, helados. Concluyendo que la población tiene un desconocimiento acerca del síndrome metabólico, y que existe una estrecha relación entre los factores de riesgo en la población estudiada. Se recomienda realizar un seguimiento personalizado de manera coordinada con el médico ocupacional y mejorar el estilo de vida
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López Linares, Juan. Geometria: soluções detalhadas para 20 problemas de Olimpíadas Internacionais de Matemática. Universidade de São Paulo. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, 2021. http://dx.doi.org/10.11606/9786587023144.

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Abstract:
Este é o quarto e-book do autor dedicado à resolução de problemas relativos a olimpíadas internacionais de Matemática. Nesta oportunidade são apresentadas outras vinte questões de Geometria Plana. O texto conta com 54 figuras que facilitam o acompanhamento das soluções, e muitos dos exercícios têm, como complementos, gráficos interativos no site do “Geogebra” e vídeos no “YouTube”. A obra discute assuntos como quadriláteros inscritíveis e circunscritíveis, potência de um ponto relativo a uma circunferência, eixo e centro radical, teoremas de Pitot e Napoleão, retas de Euler e Simson-Wallace, relação de Stewart, máximos e mínimos usando as desigualdades de Cauchy-Schwarz, triangular e das médias, incírculos e exincírculos, homotetia, trigonometria, pontos e quadriláteros notáveis, base média, semelhança e congruência de triângulos. Em comparação com outras soluções disponíveis, as apresentadas nos livros valem-se de argumentos menos rebuscados e um número menor de transições a serem preenchidas pelo leitor.
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Catapan, Dariane Cristina, ed. Contribuições contemporâneas voltadas para a educação. Latin American Publicações, 2022. http://dx.doi.org/10.47174/lap2020.ed.00000113.

Full text
Abstract:
O livro “Contribuições contemporâneas voltadas para a educação vol. 1”, editado e publicado pela Latin American Publicações Ltda., reúne sete capítulos que tratam sobre temas de relevância no contexto da educação. Assim, os trabalhos deste livro abordam um estudo sobre o fracasso dos estudantes e professores no aprendizado do ensino da disciplina química no ensino médio das escolas públicas, auxiliando na estruturação de estratégias pedagógicas para o abismo que há entre o que é ensinado, o que é aprendido e o que tem aplicabilidade na vida cotidiana dos estudantes desta ciência nas escolas. O próximo trabalho discute a implicação do professor como sujeito fundador de um discurso dentro da sala de aula. O próximo trabalho analisa a metodologia interdisciplinar na formação de professores de português como língua de acolhimento, em um grupo heterogêneo de imigrantes do Haiti, por meio de oficinas interdisciplinares envolvendo os oito eixos de orientação para extensão universitária: saúde, educação, trabalho, tecnologia, meio ambiente, comunicação, direitos humanos e cultura. O penúltimo trabalho, apresenta, alguns cenários típicos de salas de aulas e através de um cálculo combinatório deduzimos o número de pessoas que cada aluno estaria exposto, bem como o número de possíveis contatos cruzados entre cada aluno e as pessoas expostas. E, por fim, o último trabalho traz um estudo para compreender quais são as concepções e as práticas docentes diante das dificuldades de aprendizagem em matemática de alunos dos 4os anos do Ensino Fundamental. Desta forma agradecemos todos os autores e autoras pelo esforço colocados em seus trabalhos e esperamos contribuir com a comunidade científica, no avanço do conhecimento científico.
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MOSCOVICH, Mariana. Descobrindo a doença de Parkinson: 100 perguntas e respostas. Editorial Casa, 2022. http://dx.doi.org/10.55371/978-65-89999-72-0.

Full text
Abstract:
Nesta obra, a Dra. Mariana Moscovich, que possui mais de 10 anos de experiência tratando pacientes com a doença de Parkinson, explana sobre os principais assuntos abordados no dia a dia por seus pacientes e familiares. Ela levanta questões de extrema importância para o conhecimento de toda a sociedade, temas que vão desde o que é a doença, como reconhecer seus sintomas, como preveni-la e como tratá-la de forma integral. A obra é escrita de forma simples e de fácil entendimento para qualquer público, ajudando na compreensão dessa doença que acomete 1% da população mundial acima dos 60 anos. Com o avanço da medicina e a melhora da qualidade de vida, estamos vivendo mais e, por isso, acredita-se que, até o ano de 2030, o número de pacientes com a doença de Parkinson poderá triplicar, chegando a 30 milhões. Todos temos ou teremos algum amigo ou familiar com a doença de Parkinson, e nos últimos tempos venho notando que existe pouca informação disponível para pacientes e seus familiares. A educação sobre a doença é fundamental para evitar seu preconceito, para poder ajudar o próximo e para que o paciente e seu familiar entendam o processo de uma maneira saudável e com mais qualidade de vida e autonomia. A Dra. Mariana Moscovich acredita que os médicos não têm só a missão de tratar esses pacientes, mas sim a obrigação de ensinar, informar e educar, respeitando a individualidade de cada pessoa.
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Principais doenças infecciosas e parasitárias de importância em medicina veterinária: revisões de literatura. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.pdi443.1121-0.

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Abstract:
O objetivo principal deste livro é fornecer aos médicos veterinários e estudantes de veterinária uma revisão concisa dos fatos salientes das doenças infecciosas e parasitárias dos animais. Incluem-se as doenças causadas por bactérias, fungos, vírus e protozoários. Muitos textos sobre doenças infecciosas utilizam uma orientação sistêmica na apresentação do material. Isso geralmente resulta na sobreposição de discussões, pois várias doenças infecciosas afetam mais de um sistema. Pode-se então selecionar a doença ou doenças que deseja consultar por meio do sumário. As discussões sobre doenças são listadas em ordem alfabética. O material é organizado e apresentado para referência rápida e, portanto, também é útil para técnicos de laboratório e estudantes de veterinária que tenham alguma dúvida sobre o assunto. A ênfase principal está nas doenças que mais acometem os animais no Brasil. A maioria dessas doenças também ocorre em outras partes do mundo, mas a extensão de sua ocorrência pode variar de uma região para outra. Um pequeno número de doenças pode ocorrer apenas em determinadas regiões geográficas. Essas doenças são discutidas, mas recebem menos ênfase. O risco de exposição a agentes zoonóticos é inerente à prática da Medicina Veterinária. Este livro fornece também uma breve descrição de algumas zoonoses relevantes encontradas na rotina de Médicos Veterinários na prática de pequenos e grandes animais. A ideia de desenvolver uma obra que aborde discussões sobre as doenças infecciosas e parasitárias no âmbito da Medicina Veterinária, versa sobre a missão que profissionais e acadêmicos da área têm de controlar a propagação e a gravidade dessas enfermidades por meio da criação e disseminação de conhecimentos, práticas e produtos. O presente livro, utiliza da estratégia de redes multidisciplinares ativas em áreas programáticas de alto impacto para disseminação dos conhecimentos. O controle de doenças infecciosas e parasitárias em animais domésticos e silvestres requer uma compreensão da ecologia das enfermidades - as relações entre os hospedeiros animais e humanos, seus patógenos e o ambiente circundante. Esta obra está focada na ecologia e epidemiologia de doenças infecciosas e parasitárias, que inclui os estudos de doenças zoonóticas e emergentes, microbiologia ambiental e transmissão de agentes patogênicos através da cadeia alimentar (ou seja, segurança alimentar). Essas áreas são sinérgicas com áreas de mecanismos de resistência antimicrobiana, patobiologia, tratamento e prevenção de vírus, fungos, bactérias e protozoários de interesse em Saúde Única.
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de Oliveira Moura, Marcelo. Curso formação de mediadores em educação para redução de riscos de desastres no estado da Paraíba. Editora SertãoCult, 2022. http://dx.doi.org/10.35260/67960944-2022.

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Abstract:
Olá professor(a)! Seja bem-vindo(a) ao CURSO FORMAÇÃO DE MEDIADORES EM EDUCAÇÃO PARA REDUÇÃO DE RISCOS DE DESASTRES NO ESTADO DA PARAÍBA (ERRD PB)! A principal meta do Curso ERRD PB é de fomentar estratégias para a promoção e ampliação da cultura em ERRD no estado da Paraíba, através da interação/mediação dialógica com os(as) educadores(as) atuantes no ensino médio de escolas públicas situadas em municípios paraibanos com elevado grau de riscos de desastres ambientais. Diante disso, o conteúdo deste fascículo é introdutório ao Curso ERRD PB e tem como objetivo contextualizar o tema frente aos riscos de desastres ambientais. Entre os principais problemas de ordem ambiental e socioeconômica na Paraíba, aqui denominados de problemas socioambientais, destacam-se o expressivo número de registros de desastres ambientais. O estado da Paraíba apresenta 77,1% do seu território inserido na região Semiárida, tendo uma predisposição do meio natural à ocorrência de eventos climáticos extremos, em especial, os oriundos das anomalias negativas da precipitação (PARAÍBA, 2018). Segundo os dados oficiais da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, a Paraíba se destaca no ranking nacional e regional por registrar um expressivo número de reconhecimentos de desastres ambientais, predominantemente, desastres climáticos (estiagem e seca) e hidrometeorológicos (inundações), que denominamos de desastres hidroclimáticos. Foram esses registros, além de outros, que motivaram a realização do Curso ERRD PB. Então professor(a), acreditamos que a sua participação para a mitigação/gestão dessa problemática socioambiental, juntamente com os seus alunos e de sua comunidade escolar, ou melhor, a partir de sua mediação como educador(a), você poderá ter um papel transformador dessa realidade. Que juntos possamos romper com a racionalidade impressa na resposta/recuperação dos desastres ambientais (foco nos desastres), para com isso avançarmos na ampliação de uma cultura de gestão dos riscos dos desastres (foco na gestão do risco), isto é, na promoção de uma cultura em ERRD!
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Yunga Quimi, Asisclo Xavier, Andrea Estefanía Zurita Beltrán, María Alejandra Tóala Araujo, Karina Esteffania Navarrete Ovalle, Fernando Alejandro Macías Boloña, Natalia Moreano Jalil, Susana Edith Ávila Hidalgo, Antonella Fanny Montenegro Villavicencio, Edwin Rommel Llanos Oquendo, and Volmer Machuca Marín. Generalidades Básicas de Traumatología y Ortopedia. Mawil Publicaciones de Ecuador, 2020, 2020. http://dx.doi.org/10.26820/978-9942-826-41-1.

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Abstract:
La presente, es una obra hecha y pensada desde el autoreconocimiento de nuestras debilidades cognitivas, en una disciplina con una complejidad de constructos bastante amplios pero que necesariamente deben estar interconectados para la verdadera comprensión del ser humano convaleciente por causales relacionadas con la Traumatología y Ortopedia. La superespecialización de las distintas áreas del conocimiento ha incurrido en esa fragmentación que induce a la incomprensión del todo simplificando lo complejo y descomponiendo la totalidad en un sin número de partes que por sí solas, separadas, no explican nada y por el contrario contradicen todo. “…los desarrollos disciplinarios de las ciencias no solo aportan las ventajas de la división del trabajo, también aportan los inconvenientes de la superespecialización, del enclaustramiento y de la fragmentación del saber” (Edgar Morin 2002. P. 15) Afortunadamente para la Traumatología y la Ortopedia, ha resultado prácticamente imposible parcelar sus saberes y por el contrario la realidad humana, social, científica y humanística, le han mantenido en un ejercicio integrado e integrador desde la cosmovisión necesaria que implica atender situaciones de la salud en los seres humanos. Esa es una de las causas por la que ambas disciplinas, en un origen separadas, de alguna manera, terminan encontrándose en un solo cuerpo, ajustándose a su propia naturaleza y “caminan” juntas sumando otras áreas tanto médicas como políticas, sociales, económicas, entre muchas otras que servirán para explicar y comprender las situaciones y enfermedades que se abordan desde la disciplina particular. Es una obra pensada desde los niveles más básicos de una disciplina que por su larga data histórica y su nivel de complejidad ha alcanzado una extraordinaria trascendencia en el mundo de las ciencias de la salud y especialmente en el campo de la medicina. Está en particular orientada a estudiantes del área de la medicina y todo aquel que da sus primeros pasos en Traumatología y Ortopedia de manera que inicie su camino con aplomo y con humildad, reconociéndose a sí mismo como un constructor más de saberes y como una partícula fundamental en un todo integrado desde la visón sistémica. “Generalidades Básicas de Traumatología y Ortopedia”, pretende ser un libro de consulta para conocimientos generales del área y un material de estudio con intencionalidad didáctica, dedicado a estudiantes y novicios que deseen internarse en el maravilloso y extraordinario mundo de la salud visto desde la Traumatología y la Ortopedia.
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Torres, Luis. Violencia en el mundo de trabajo : revisión del flagelo en Iberoamérica. Universidad Libre Sede Principal, 2021. http://dx.doi.org/10.18041/978-958-5578-79-1.

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Abstract:
La OIT viene señalando que la violencia y el acoso en el trabajo son una violación grave de los derechos humanos. Impiden el ejercicio de derechos laborales, son incompatibles con el trabajo decente y, sobre todo, representan una amenaza global para la dignidad, la seguridad, la salud y el bienestar de los trabajadores y las trabajadoras, pues no hay exclusiones en este tipo de comportamientos y prácticas tan viles e intolerables en la era de la economía digital. Una de las cuestiones que la OIT manifiesta es, precisamente, la necesidad de conceptualizar la violencia y el acoso en los lugares de trabajo. Interrelacionar ambos conceptos en una única definición plantea dificultades considerables, no solo por las percepciones subjetivas y las interpretaciones culturales, sino también porque es preciso prever respuestas jurídicas distintas a la violencia y el acoso. También debe pues establecerse con más precisión cuál sería el ámbito objeto de la discusión, al igual que su vinculación con el lugar de trabajo. (Organización Internacional del Trabajo –OIT–, 2018, p.4) La delimitación conceptual sobre el acoso en el mundo del trabajo se ha materializado en el importante, pero incompleto Convenio 190 de la OIT. De ahí que nos hayamos propuesto exponer y, modestamente, proponer los elementos y características para delimitar un concepto definidor del acoso en el trabajo con argumentos doctrinales y jurisprudenciales. Todo ello nos parece esencial para cumplir los objetivos de la OIT tendientes a “garantizar lugares de trabajo seguros y productivos”. La labor de la OIT en esta materia ha sido muy importante en la última década. Nos referimos (sin ánimo de exhaustividad) a la adopción, en 2009, de la Resolución relativa a la igualdad de género como eje del trabajo decente, en la 98.ª reunión de la Conferencia. Sobre esta resolución, la OIT consideró que es necesario adoptar un enfoque más amplio y, en 2015, su 325.ª Conferencia incluyó por primera vez en su orden del día un punto titulado “La violencia contra las mujeres y los hombres en el mundo del trabajo”. La temática del acoso laboral y de otros tipos de violencia en el trabajo ha tenido en los últimos años un desarrollo particular. El tema ha sido tratado en distintos ámbitos y disciplinas. Psicólogos, sociólogos, psiquiatras, médicos laborales, juristas, entre otros, estudian en la actualidad dicho fenómeno. Las investigaciones y los estudios realizados en el campo de la psicología, en la década de los ochenta, llamaron la atención acerca del daño ocasionado a los trabajadores por las conductas ocurridas en el trabajo, que, si bien aisladas carecían de significación, de modo acumulativo producían un daño de entidad. Los riesgos psicosociales y el acoso psicológico en el trabajo son considerados potencialmente dañinos para la salud de los trabajadores. Su relación con un número indeterminado de patologías es enorme, más aún cuando la relación causal entre dichos agentes y las patologías instaladas en los trabajadores todavía no está completamente clara y establecida. No obstante, se han encontrado vínculos que relacionan el estrés con las patologías musculoesqueléticas, cardíacas o digestivas. De ser prolongada la exposición a las situaciones generadoras de estrés, esta puede provocar graves trastornos cardiovasculares (Duglas y Yanes, 2013). El acoso laboral es considerado por un buen número de profesionales de diversas especialidades (psicólogos, abogados, médicos, entre otros) como la nueva plaga laboral del siglo XXI. Dado lo anterior, se puede decir que por acoso laboral se entiende toda conducta hostil, ofensiva, maliciosa, intimidatoria, incluyendo comportamientos, palabras, actos, gestos y escritos, que de forma “sistemática” se ejerzan por una persona o grupo de personas sobre otro/otros en el lugar de trabajo. Estas conductas deben manifestarse a través de cualquier acto que atente contra la dignidad o la integridad física o psíquica de la persona o la perjudique social, psicológica o moralmente. Su finalidad es la destrucción psicológica de la víctima, el abandono de su puesto de trabajo o la degradación de las condiciones del mismo. Esta definición está integrada por las características más resaltantes de las aproximaciones conceptuales expuestas por Leyman (1996), Hirigoyen (2001) y Piñuel (2001). En Nicaragua, desde el año 2007, se desarrolla un proyecto de nación que involucra a todos los poderes del Estado, basado en la implementación estratégica de un nuevo modelo político y económico que implica la adecuación progresiva de todo el ordenamiento jurídico. Además, determina líneas claras de restitución de derechos que reincorporan a grandes sectores de la sociedad a su derecho fundamental de ciudadanía, protagonistas con el derecho humano a una vida en el mundo del trabajo libre de violencia y acoso laboral. También incluye todo aquel acto de violencia y acoso laboral por razones de género. El Poder Judicial, en armonía con una serie de instrumentos internacionales ratificados por Nicaragua, y en sintonía con el aun no ratificado Convenio 190 de la OIT, aprueba el primer Protocolo en Latino América, para prevenir, sancionar y erradicar el acoso laboral y sexual en el entorno laboral de su competencia. En este trabajo se abordarán las más notorias consideraciones al aporte significativo que esta normativa implica para el país y la región latinoamericana. La violencia en las relaciones de trabajo representa una problemática que ha encontrado en las herramientas telemáticas, dígase el internet, las redes sociales, el correo electrónico y la telefonía móvil, un nuevo contexto y una nueva forma para su extensión y desarrollo. Las ventajas que genera el uso cada vez mayor de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación en el mundo actual han condicionado que el fenómeno del ciberacoso laboral sea una modalidad de violencia que se encuentra en considerable aumento y en constante perfeccionamiento. La prevención de este riesgo tiene que ser el mecanismo necesario para combatir este fenómeno, lo que debe realizarse con un enfoque multidisciplinario, coherente e integrador. En nuestro país urge visibilizar su existencia y generar una mayor sensibilización en la sociedad y, especialmente, en el ámbito de las relaciones de trabajo.
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Doenças infecciosas e parasitárias no contexto brasileiro. 2nd ed. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.dip344.2121-0.

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Abstract:
O Brasil, país de dimensões continentais, é reconhecido mundialmente por suas belezas naturais e seu clima tropical. É descrito na poesia cantada da música de Jorge Bem Jor como “...um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”, com todos os méritos. No entanto, esta mesma tropicalidade o torna terreno fértil para as doenças infecciosas e parasitárias, ainda mais se somarmos a isto as grandes dificuldades de educação em saúde e de infraestrutura sanitária que, em pleno século XXI, ainda são realidade no país. Neste cenário, como docente de Parasitologia e orientadora de uma liga acadêmica de Infectologia em um curso médico, costumo justificar aos meus alunos a importância do estudo das doenças infecciosas e parasitárias no contexto brasileiro parafraseando o poeta-cantor: “moramos num país tropical, abençoado por Deus e cheio de doenças infecciosas e parasitárias por natureza”. Ensino-lhes que, enquanto profissionais da saúde, devemos procurar conhecer não apenas os aspectos relacionados às manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento destas doenças, mas também, as formas de preveni-las, se ainda não ocorreram, de controlá-las, se já estiverem ocorrendo, e, quem sabe, erradicá-las por completo de uma localidade ou população. Ao evitarmos a ocorrência de doenças infecciosas ou parasitárias, estamos contribuindo para uma melhor qualidade de vida das populações através da redução da morbimortalidade relacionada a estas doenças, o que impacta economicamente e nos sistemas de saúdes. Para tal, as medidas profiláticas devem considerar que, quanto mais informada for a população, maiores serão as chances dos indivíduos contribuírem para a efetividade das ações e, consequentemente, sua eficácia. Assim, a educação em saúde torna-se tão fundamental quanto a implementação de saneamento básico e outras medidas sanitárias para o controle da grande maioria destas doenças. Na perspectiva de proporcionar uma oportunidade para que acadêmicos, pósgraduandos e pesquisadores pudessem apresentar contribuições na temática das doenças infecciosas e parasitárias no contexto brasileiro, surgiu a ideia de produzir esta obra, a qual reúne 70 capítulos, organizados em dois volumes, sobre doenças causadas pelos mais diversos agentes infecciosos, dentre vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Esta obra é publicada em um momento sanitário mundial gravíssimo, quando atravessamos, há mais de um ano, uma pandemia por um novo vírus descrito ao final do ano de 2019 e que, até o presente momento, já causou mais de 3 milhões de óbitos no mundo, estando o Brasil na segunda colocação em número de mortes por este vírus, ora denominado SARS-CoV-2. A doença causada pelo novo coronavírus, – a COVID-19 – trouxe-nos, além de grandes mudanças de hábitos, a certeza de que, cada vez mais é necessário aproximar a ciência das pessoas, mesmo as que não fazem parte do meio acadêmico e científico, pois só o conhecimento é capaz de ajudar a humanidade a compreender que precisamos cuidar uns dos outros e do planeta se não quisermos nos tornar mais uma espécie em extinção por ação de um agente patogênico. Que este compilado de estudos sobre doenças infecciosas e parasitárias possa ser um referencial para ampliar conhecimentos e promover discussões na temática proposta.
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Doenças infecciosas e parasitárias no contexto brasileiro. Editora Amplla, 2021. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.dip290.1121-0.

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Abstract:
O Brasil, país de dimensões continentais, é reconhecido mundialmente por suas belezas naturais e seu clima tropical. É descrito na poesia cantada da música de Jorge Bem Jor como “...um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”, com todos os méritos. No entanto, esta mesma tropicalidade o torna terreno fértil para as doenças infecciosas e parasitárias, ainda mais se somarmos a isto as grandes dificuldades de educação em saúde e de infraestrutura sanitária que, em pleno século XXI, ainda são realidade no país. Neste cenário, como docente de Parasitologia e orientadora de uma liga acadêmica de Infectologia em um curso médico, costumo justificar aos meus alunos a importância do estudo das doenças infecciosas e parasitárias no contexto brasileiro parafraseando o poeta-cantor: “moramos num país tropical, abençoado por Deus e cheio de doenças infecciosas e parasitárias por natureza”. Ensino-lhes que, enquanto profissionais da saúde, devemos procurar conhecer não apenas os aspectos relacionados às manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento destas doenças, mas também, as formas de preveni-las, se ainda não ocorreram, de controlá-las, se já estiverem ocorrendo, e, quem sabe, erradicá-las por completo de uma localidade ou população. Ao evitarmos a ocorrência de doenças infecciosas ou parasitárias, estamos contribuindo para uma melhor qualidade de vida das populações através da redução da morbimortalidade relacionada a estas doenças, o que impacta economicamente e nos sistemas de saúdes. Para tal, as medidas profiláticas devem considerar que, quanto mais informada for a população, maiores serão as chances dos indivíduos contribuírem para a efetividade das ações e, consequentemente, sua eficácia. Assim, a educação em saúde torna-se tão fundamental quanto a implementação de saneamento básico e outras medidas sanitárias para o controle da grande maioria destas doenças. Na perspectiva de proporcionar uma oportunidade para que acadêmicos, pósgraduandos e pesquisadores pudessem apresentar contribuições na temática das doenças infecciosas e parasitárias no contexto brasileiro, surgiu a ideia de produzir esta obra, a qual reúne 70 capítulos, organizados em dois volumes, sobre doenças causadas pelos mais diversos agentes infecciosos, dentre vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Esta obra é publicada em um momento sanitário mundial gravíssimo, quando atravessamos, há mais de um ano, uma pandemia por um novo vírus descrito ao final do ano de 2019 e que, até o presente momento, já causou mais de 3 milhões de óbitos no mundo, estando o Brasil na segunda colocação em número de mortes por este vírus, ora denominado SARS-CoV-2. A doença causada pelo novo coronavírus, – a COVID-19 – trouxe-nos, além de grandes mudanças de hábitos, a certeza de que, cada vez mais é necessário aproximar a ciência das pessoas, mesmo as que não fazem parte do meio acadêmico e científico, pois só o conhecimento é capaz de ajudar a humanidade a compreender que precisamos cuidar uns dos outros e do planeta se não quisermos nos tornar mais uma espécie em extinção por ação de um agente patogênico. Que este compilado de estudos sobre doenças infecciosas e parasitárias possa ser um referencial para ampliar conhecimentos e promover discussões na temática proposta.
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Oliveira, Mário Cézar Amorim de, Nilson de Souza Cardoso, and Jaqueline Rabelo de Lima. Itinerários de resistência: pluralidade e laicidade no Ensino de Ciências e Biologia. Editora Realize, 2021. http://dx.doi.org/10.46943/viii.enebio.2021.01.000.

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Abstract:
Você tem em mãos o e-book com os Anais do ENEBIOnLine, a edição totalmente à distância (ou remota, ou virtual, ou on-line, como queira! rs) do VIII Encontro Nacional de Ensino de Biologia (VIII ENEBIO), do VIII Encontro de Ensino de Biologia da Regional Nordeste (VIII EREBIO-NE) e do II Simpósio Cearense de Ensino de Biologia (II SCEB). Uma edição histórica, em vários sentidos: 1. A primeira edição completamente não presencial dos nossos encontros de Ensino de Biologia; 2. A primeira edição organizada e realizada durante uma pandemia de grandes proporções que causa (ainda, infelizmente) uma crise sanitária sem precedentes na história mundial; e 3. Uma edição que tem “história pra contar”, exatamente em virtude desses contextos. Em 2018, no VII Encontro Nacional de Ensino de Biologia (VII ENEBIO) e I Encontro Regional de Ensino de Biologia (I EREBIO-NORTE), estávamos muito animados em trazer de volta para o Nordeste esse evento que bianualmente congrega nossa comunidade sbenbiana e tem o papel fundamental de dar continuidade e ampliar as ações da SBEnBio, promovendo interações de profissionais que atuam em diversos níveis e ambientes educativos no ensino de Ciências e de Biologia. Além disso, pensávamos em consolidar o EREBIO-NE como um importante espaço acadêmico-científico de troca e aprendizados entre professores e pesquisadores da região. Esses encontros congregam pesquisadores dos campos do Ensino de Ciências e Biologia, professores do ensino superior e da educação básica, além de estudantes das Licenciaturas em Ciências Biológicas e afins, alcançando quatro importantes segmentos de investimento na educação científica de qualidade. Empolgados com a expressiva participação numérica alcançada nos encontros nacionais anteriores e com a possibilidade de mitigar a carência de eventos dessa natureza e magnitude na região nordeste, em 2019 submetemos três propostas de tema gerador a uma enquete pública nas redes sociais. O tema gerador escolhido para o VIII ENEBIO, VIII EREBIO-NE e II SCEB, foi Itinerários de Resistência: Pluralidade e Laicidade no Ensino de Ciências e Biologia. Um tema que nos possibilitaria propor debates sobre questões pertinentes ao contexto social, político e educacional que o país atravessava e que acreditávamos que impactariam a formação inicial e continuada tanto quanto o trabalho de professores de Ciências e Biologia, tais como: as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores, as recém aprovadas Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, além de questões sócio ambientais e culturais, educação para as relações étnico-raciais, educação no campo, educação indígena, relação entre conhecimento científico e conhecimentos de outras naturezas (religiosos, senso comum etc.), dentre tantas outras importantes questões. Nem imaginávamos que um vírus, que ironia, nos imporia mudanças... ainda no final de 2019 vimos nos noticiários o surto do SARS-CoV-2 na China... graças à nossa formação específica (em Ciências Biológicas) e à lembrança de situações anteriores, como a do surto da Síndrome Aguda Respiratória Grave (SARS) em 2002-2003, sabíamos que poderíamos estar diante não apenas de uma mera “gripezinha”, mas mantivemos os planos do evento que estava agendado para acontecer no período de 29 de Abril a 02 de Maio de 2020. Tínhamos um enorme interesse em promover o debate acerca das experiências dos professores e pesquisadores que atuam em diferentes espaços e níveis de escolaridade e refletir sobre como as características da pluralidade e laicidade necessárias a uma educação básica democrática e inclusiva, especialmente a educação científica, estavam, e ainda estão hoje, vulneráveis no contexto dos atuais projetos e políticas educacionais. Nesse contexto, debater conflitos, propor ações e compartilhar experiências eram os desafios que nos moviam a pensar itinerários de resistência que caminhassem na direção do fortalecimento da profissão docente e do ensino de Ciências e de Biologia. Com o aumento do número de casos de infecções na China e com sua disseminação pela Europa, nos acendeu o alerta para um eventual adiamento. Em março, o primeiro caso no Brasil é noticiado, mais tensão e mais apreensão. Tivemos uma primeira onda, da qual, para alguns especialistas, nunca saímos, decidimos, portanto, após as primeiras medidas de isolamento social, adiar a realização do Encontro para acontecer, ainda presencialmente, de 02 a 04 de setembro de 2020. Em 31 de maio, já somávamos mais de 29 mil vidas ceifadas no país pela COVID-19, em meio a negacionismos de todas as ordens que indicavam que o quadro provavelmente pioraria. Em junho de 2020, a Coordenação Organizadora Local, em concordância com a Diretoria Executiva Nacional (DEN) da SBEnBio e seu Conselho Deliberativo Nacional (CDN), comunicava o adiamento do evento por tempo indeterminado. Nesse momento, tínhamos indicativos de que poderíamos contar em breve com uma vacina, mas não havia prazo para que isso acontecesse. O Ceará e outros estados nordestinos estavam em lockdown, o país estava atônito frente à disseminação do vírus e ao negacionismo dos que deveriam estar lutando para combatê-lo. Final do ano de 2020, apesar de uma pequena queda do número de mortes no país e do anúncio de vacinas por laboratórios e institutos como o Butantan e a Fiocruz, as exitosas experiências de nossa parceira, Realize Eventos Científicos, na organização de eventos nacionais on-line, nos estimulou a retomar a organização do evento e considerar a possibilidade de sua realização nesse modelo. Seria uma aventura! Mas será que a vacinação não possibilitaria nos encontrarmos presencialmente, já em 2021? As estimativas não eram nada animadoras. Tudo indicava que o foco do governo federal seria o “tratamento precoce”, sabidamente ineficiente. Enfim, nos apegamos a experiência de nossa parceira e, em novembro de 2020, anunciamos o novo formato do evento, nascia o ENEBIOnLine! E foi contando com expressiva compreensão e apoio da comunidade sbenbiana que, mesmo que registrado descontentamentos, prevaleceu a decisão consciente ante a crise sanitária que ainda enfrentávamos no final de 2020 e início de 2021; e de 25 a 29 de janeiro aconteceu o VIII ENEBIO, VIII EREBIO-NE e o II SCEB, no formato totalmente on-line. Mantivemos praticamente a mesma programação, apesar do contexto da pandemia de COVID-19 e de suas implicações para a nossa área, como o impacto do ensino remoto na educação científica e formação docente, terem permeado inevitavelmente os debates nas palestras, mesas redondas e sessões de apresentação de trabalho. Podemos dizer que foi um “sucesso de público e de crítica”, com 909 credenciados participando das seis mesas redondas, palestras de abertura e encerramento, reunião ampliada da SBEnBio, painel temático reunindo as ex-presidentas e os ex-presidentes da associação... e tudo no conforto e na segurança de nossos lares. Uma decisão que já durante o evento se mostrava acertada, tendo em vista o recrudescimento da crise sanitária, com aumento alarmante do número de mortos (hoje, já somamos mais de 265.500 vidas perdidas para a COVID-19, segundo o último balanço do consórcio de veículos de imprensa), colapso da rede de atendimento hospitalar e que, possivelmente, será agravada em função da morosidade da vacinação no país associada ao “jeitinho brasileiro” de desobedecer as normas básicas de (auto)proteção contra a infecção. Apesar dos tempos terríveis que aparentemente ainda haveremos de enfrentar, esperamos que o reconhecimento pelo STF da perseguição jurídica sofrida pelo nosso ex-presidente da República... ops (desculpem-nos o ato falho! rs)... esperamos que a publicação desse e-book com os Anais do ENEBIOnLine, contendo a íntegra dos 632 trabalhos apresentados durante o evento, chegue como um sopro de esperança de que dias melhores virão! De que depois da peste e da tempestade, virá a bonança... de que, no segundo semestre de 2022, todes vocês poderão estar conosco em Fortaleza, Ceará, para o IX ENEBIO, IX EREBIO-NE e III SCEB... para sentir o calor da ‘Terra da Luz’ e do abraço que não pôde ser dado, para debater sobre o Ensino de Biologia, cada dia mais necessário no enfrentamento do negacionismo científico e das fake news que adoecem de morte o Brasil.
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Fajardo, Luis. El crimen de tortura en Colombia: entre lo simbólico y lo real. Universidad Libre Sede Principal, 2020. http://dx.doi.org/10.18041/978-958-5578-57-9.

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Abstract:
La presente obra es un avance del proyecto de investigación “El Crimen de Tortura en Colombia” realizado en el marco del Grupo de Investigación Estudios de Bioética, Ecología Humana y Ecología Política - Consciencia - de la Facultad de Derecho de la Universidad Libre. La tortura en Colombia ha existido, incluso antes del nacimiento de nuestra nación, si bien es cierto el tipo penal de tortura es más reciente, su práctica ha sido un factor común en el transcurrir de estos más de dos siglos. El primer capítulo del texto realiza una aproximación histórica a la tortura como técnica corporal de dominación y control social en Colombia desde la época de la colonia, donde la narración que hizo Bartolomé de Las Casas en su Brevísima relación de la destrucción de las Indias, pone de manifiesto las diversas formas de tormentos a las que fueron sometidos los indígenas que poblaban estas tierras. A partir de ese momento, se han escrito en los cuerpos de miles de personas los lenguajes más despiadados y crueles y las páginas más nefastas de la historia de nuestro país, este capítulo también analiza el período de consolidación del proyecto republicano y las guerras civiles decimonónicas. Ulteriormente, se detiene en la época de la llamada Violencia, donde las clases dominantes del país indujeron a los sectores más pobres de la sociedad a enfrentar de manera violenta a sus vecinos, amigos e incluso parientes. Hicieron creer a los sectores populares que el país estaba dividido en dos bandos y necesariamente cada familia debida escoger uno de ellos: Liberal o Conservador. Se presentaron formas de violencia incompresibles y el empleo de “rituales macabros, como el descuartizamiento de hombres vivos, las exhibiciones de cabeza cortadas y la dispersión de partes de cuerpos por los caminos rurales, que aún perviven en la memoria de la población colombiana, le imprimieron su sello distinto a ese periodo” (Uribe, 2004). Varios investigadores han desentrañado la fórmula de extrema crueldad que se utilizó en muchas regiones del país “Matar, rematar, contramatar”, matar con el mayor dolor para la víctima, luego colocar todo tipo de marcas sobre los cuerpos, muchas veces aún con vida y luego colocar sus órganos o algunas de sus partes en algún sitio y creando montículos con sus viseras para enviar mensajes de terror a los demás miembros de ese colectivo. Pero no era suficiente destrozar el cuerpo, prolongar la muerte, hacer sufrir a la víctima e insultarla El cuerpo de la víctima, aún parecía un escenario de inmensas ritualidades dispuestas a causar terror. “Los muertos debían quedar bien muertos, y por ello se decapitaba a los cadáveres ya que se creía que «el muerto no estaba muerto mientras tuviera la cabeza sobre los hombros»” (Uribe, 2004). Por otro lado, los centros carcelarios y penitenciarios de nuestro país son diariamente escenarios de actos de tortura contra los reclusos y reclusas. Prácticas como las golpizas; el uso de armas taser y bombas de gas; internamientos prolongados en las llamadas Unidades de tratamiento Especial UTEs; la negación a los servicios médico-asistenciales ante enfermedades que requieren tratamiento especial; la violación sexual, etc., se han convertido en algo cotidiano en todos los centros de reclusión. Este tipo de prácticas se producen a gran escala incluso en los centros de reclusión para menores infractores. En el centro detención de menores El Redentor, ubicado en el sur occidente de Bogotá, el 8 de octubre de 2018 fueron grabados en video siete (7) servidores públicos de la Policía Nacional sometiendo a golpizas y tratos crueles, inhumanoS y degradantes que la Fiscalía General de la Nación calificó inicialmente como tortura (Fiscal, 2018). Por lo anterior, el segundo capítulo del libro se centra en los hechos de tortura que se cometen en los centros de reclusión y cárceles del país, particularmente, alrededor de los esfuerzos de las organizaciones colombianas que promueven los derechos de la población privada de la libertad, puntualizando en la labor de la Defensoría del Pueblo como la entidad que defiende y garantiza el derecho de los reclusos a no ser sometidos a tratos crueles, inhumanos y degradantes u otros constitutivos de tortura. De esta manera, el doctor José Manuel Díaz caracteriza las estrategias de la Defensoría del Pueblo desde un enfoque cuasiconstructivista de la garantía de los Derechos Humanos que reconoce el valor de las acciones conjuntas entre autoridades estatales y actores sociales nacionales (sub-estatales) en la generación de estándares mínimos para su prevención y protección. Con este propósito, el texto brinda una aproximación conceptual a la tortura y los tratos crueles, inhumanos y degradantes y describe el fenómeno generalizado de la tortura en algunos centros penitenciarios y carcelarios del país, para luego, exponer la funcionalidad y eficacia de planes de acción con enfoque cuasi-constructivista –como el mecanismo de denuncia implementado en el establecimiento penitenciario y carcelario de máxima seguridad de la ciudad de Valledupar–, en la defensa de los derechos humanos de las personas privadas de la libertad. En el tercer capítulo del libro, la doctora Bolívar aborda uno de los temas más inquietantes y menos trajinados, desde el punto de la calificación jurídica, de lo que podemos considerar un acto constitutivo de tortura; en qué circunstancias la violencia sexual –en este caso la que se ejerce por razón de género– puede considerarse como una forma de tortura, esto es, qué características debe revestir una agresión sexual para que podamos considerarla –jurídicamente– a partir de tratados internacionales de derechos humanos, conceptos de órganos internacionales y pronunciamientos judiciales de tribunales internacionales de derechos humanos, como mecanismo de tortura. Lo anterior le permitirá al lector reconocer en qué circunstancias este tipo de violencia contra las mujeres “se constituye como expresión instrumental de la tortura, y puede denominarse, tramitarse procesalmente y resolverse judicialmente como tortura sexual”. Finalmente, incluimos en uno de los anexos el concepto del Ministerio de Justicia y del Derecho donde señala las razones jurídicas por las cuales el Estado colombiano debe ratificar el Protocolo Facultativo a la Convención Contra la Tortura. En este sentido, no se entiende cómo el órgano del Estado competente en los temas de política criminal y penitenciaria emite un concepto favorable y el Ministerio de Relaciones Internacionales se niega sistemáticamente a acatar este concepto e iniciar los procesos para la ratificación del Protocolo. Miles de Personas Privadas de la Libertad víctimas de tortura esperan del Gobierno Nacional una decisión humanitaria, centrada solo en el principio “Pro Homine” y no en consideraciones de oportunidad política. Esperamos que este texto sea el primero de una serie de publicaciones para visibilizar este crimen que efectivamente se encuentra tipificado en el artículo 178 del Código Penal, pero sobre el que existen un escaso número de sentencias condenatorias.
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Alexandre de Castr, Paulo, Susana Sá, Ana Carolina Temer, Mercedes González Sanmamed, and Rodrigo Arellano Saavedra. Investigação Qualitativa em Educação: Avanços e Desafios / Investigación Cualitativa en Educación: Avances y Desafíos. Ludomedia, 2021. http://dx.doi.org/10.36367/ntqr.7.2021.ii-xv.

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Abstract:
Este 7º (sétimo) volume da New Trends in Qualitative Research (NTQR) apresenta um conjunto de trinta e quatro artigos que foram selecionados para o 10º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa (CIAIQ), que ocorreu on-line entre os dias 13 e 16 de julho de 2021. Os artigos selecionados e apresentados neste 7º volume da NTQR estão alinhados com a proposta do CIAIQ, que recebe de braços abertos e dá voz a pesquisadores e cientistas da comunidade multidisciplinar, cujo congresso possui como foco a pesquisa qualitativa.Os trabalhos deste volume representam um desafio e uma conquista. Tal afirmação justifica-se pelo facto de a Metodologia Qualitativa não ser (ao menos até à presente data de publicação deste Prefácio) uma área ou tema de consensual (Alarcão, 2014; Minayo, 1992). De facto, se considerarmos que a ciência se caracteriza como forma de conhecimento objetivo, geral, racional, sistemático, verificável e reprodutível, seria compreensível que, durante muito tempo, a pesquisa qualitativa fosse considerada como sendo uma preferência pouco recomendada. Pesquisadores de diversas áreas que se atreviam (e se atrevem) a envolver-se neste tipo de estudos, não raro tinham os trabalhos rejeitados, e os seus resultados eram, eventualmente, considerados não-científicos.É importante registar que muitos trabalhos/artigos julga-se que possuem falta de expressividade pelos dados numéricos que utilizam, quando apresentados sem um contexto e uma análise mais ampla/profunda, e, por isso, têm-se mostrado insuficientes para a compreensão da sociedade contemporânea, ao mesmo tempo complexa e multifacetada. Assim, poderemos afirmar que, em certos ambientes académico-científicos, o final do século XX foi marcado por debates/discussões acerca dos limites e possibilidades oferecidas por pesquisas que considerassem, não apenas os aspetos mais evidentes ou coletáveis de forma organizada e matematicamente categorizada, mas também os dados qualitativos categorizados fiavelmente. A emergência de questões ligadas às novas formas de organização social, a emergência de novos problemas, como, por exemplo, os ligados às questões ecológicas ou ao uso desorganizado de produtos — inclusive de medicamentos — antes da compreensão dos seus resultados a longo prazo, resultam de uma ostensiva perda da influência do paradigma positivista e levam a uma reflexão muito mais ampla sobre o processo de construção do saber científico. Como consequência há uma crescente opção por metodologias que buscam a descoberta/produção/desenvolvimento de conhecimento e inteligibilidade de uma sociedade em constante mutação. Corroborado por Minayo (1992), verifica-se, com o passar do tempo, torna-se cada vez mais claro o uso — combinado/misto ou não — da pesquisa qualitativa como metodologia essencial quando o objetivo do estudo é buscar o entendimento do como e o porquê de certas coisas, para assim entender as subjetividades e o que está além da superfície fria dos dados puramente descritivos ou numéricos. Características básicas, quanto à epistemologia, identificam as pesquisas baseadas em abordagens qualitativas. Estas abordagens pressupõem que tais fenómenos e/ou objetos de estudo podem ser melhor compreendidos dentro do contexto em que acontecem e do qual fazem parte e, portanto, podem ser compreendidos e analisados de forma adequada a partir da compreensão da sua natureza dual ou mista. Em decorrência dessa afirmação, os pesquisadores, sempre que possível, deveriam optar por essa abordagem do locus que contextualiza o seu estudo, para com isso captar o fenómeno em estudo a partir da perspetiva do contexto no qual ele ocorre. Diante de tudo isto, é certo afirmar que as pesquisas qualitativas são encaradas (ou deveriam ser) naturalmente multifacetadas, uma vez que necessitam que os vários tipos de dados sejam coletados e analisados, de forma a contribuir para a compreensão da dinâmica do processo no qual o material pesquisado se desenvolve. Em geral, a pesquisa qualitativa tem como ponto de partida questões amplas ou mais complexas que se desconstroem durante o próprio desenvolvimento da investigação. Estudos qualitativos (em associação ou não a estudos/abordagens quantitativos/as) podem ser realizados seguindo diferentes caminhos. Segundo Pathak, Jena e Kalra (2013), em termos práticos, abordagens qualitativas oferecem inicialmente três possibilidades diferentes: pesquisas documentais, o estudo de caso e a observação em diferentes níveis, incluído a etnografia. Vale registar que, uma pesquisa com abordagem qualitativa possibilita ir além de propostas rigidamente estruturadas, e esses pontos iniciais desdobram-se em novos modelos e em novas aplicabilidades, advindas da experiência dos investigadores, que adaptam e recriam/modificam/melhoram propostas, nunca enviesando os dados, explorando novos enfoques e/ou trazendo novos usos, ou adentrando em novos ambientes e, portanto, em novas possibilidades. Nesse sentido, a pesquisa qualitativa tem-se mostrado sempre como possuindo um carácter inovador, de articulação nas, e das, inter e intra relações humanas nas suas diferentes possibilidades. Em função de tudo o que foi apontado, o número de trabalhos/artigos que recorrem a pesquisas qualitativas vem aumentando nas últimas décadas, tornaram-se bem aceites inclusive nas ciências biológicas e médicas. De tal forma que, felizmente, atualmente muitas revistas científicas ligadas às áreas distantes das ciências sociais publicam pesquisas qualitativas com bastante frequência. Ainda assim, no entanto, o valor da abordagem qualitativa para compreender os respetivos fenómenos está num bom caminho para se tornar independente da pesquisa quantitativa. Diferentemente de trabalhos puramente quantitativos, trabalhos que abordam métodos qualitativos apontam que não existem percursos metodológicos únicos e cada escolha supõe riscos e limites, mas também a abertura de novas possibilidades de compreensão (Minayo, 2017). É necessário acrescentar, no entanto, que o sucesso da pesquisa qualitativa está, principalmente, no embate bem orientado sobre autores diversos e na certeza de que assumir cegamente uma corrente é abrir mão de uma proposta dialógica. É necessário registar, também (ou ainda), a necessidade de ficar atento às armadilhas dos modismos e o fascínio por abordagens que, sendo sedutoras, podem também revelar-se superficiais e insuficientes. Assim como qualquer outra metodologia, ou abordagem, a pesquisa qualitativa exige um diálogo constante entre diferentes áreas do saber, a busca de possibilidades que vão além da especificidade das diferentes áreas profissionais, para avançar na interpretação dos resultados. Sabemos que é público que existe um certo consenso, na comunidade investigativa, de que a pesquisa qualitativa é um método de investigação científica que se foca no carácter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades e experiências individuais. Ao manter um espaço para esse debate, o CIAIQ oferece oportunidade para que sejam consideradas as subjetividades e perspetivas culturais apresentadas nas (e por) diferentes pesquisas em diferentes áreas, de modo a ampliar a compreensão dos dados e dar profundidade à análise do quanto robusto e útil pode ser a pesquisa qualitativa. Para finalizar, queremos convidar todas.os leitoras.es a conhecer os trabalhos apresentados neste 7º volume da NTQR e a aprofundar estudos baseados com recurso à metodologia qualitativa. Em tempo, e de forma mais que merecida, queremos agradecer a todas.os as.os autoras.es pela importante e inestimável contribuição ao submeteram os seus artigos e às.aos revisoras.es pela incansável análise e avaliação dos trabalhos submetidos. A relevância científica da publicação destes trabalhos no 7º volume da NTQR é um motivo forte para a sua consolidação, e um incentivo para que futuramente mais e mais participantes/autoras.es submetam trabalhos nos próximos CIAIQs.
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Marques, Marcia Alessandra Arantes, ed. Estudos Avançados em Ciências Agrárias. Bookerfield Editora, 2022. http://dx.doi.org/10.53268/bkf22040700.

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Abstract:
Esta obra tem por objetivo apresentar produções acadêmicas que possuem em comum a grande área Ciências Agrárias. Permeando por este vasto tema, nas próximas páginas serão apresentados trabalhos que abordam sobre Ciência e Tecnologia de Alimentos, Engenharia Agrícola, bem como na Ciência Animal. Desta forma, para melhor direcionar o fluxo da leitura, o livro está dividido em capítulos, nos quais os primeiros apresentados abordam o tema “Ciência e Tecnologia em Alimentos” e apresenta trabalhos desenvolvidos com ênfase em controle de qualidade, aproveitamento de subprodutos e planejamento experimental. Acredito que o controle de qualidade de alimentos e o aproveitamento de subprodutos são temas de grande relevância para nosso país e desta forma, nós como professores e pesquisadores, devemos, por meio da ciência sempre trazer novas pesquisas a fim de preencher lacunas no conhecimento e apresentar novas possibilidades e soluções para o melhor aproveitamento e utilização dos alimentos. Na sequência, são apresentados trabalhos desenvolvidos na temática de produção e caracterização de forrageiras de cereais de inverno, predição da produtividade da cultura da soja por meio da aplicação de modelos de regressão linear, bem como relatar um estudo casos de onfalite em bezerros. Neste sentido, os trabalhos aqui apresentados, alinham-se a estas demandas e trazem novas analises que condizem com as necessidades emergentes da nossa sociedade. Profª. Drª. Heloisa Gabriel Falcão. Instituto Federal de Educação (IFG) – Campus Inhumas O crescimento da economia e da taxa de urbanização de alguns países, especialmente da Ásia, resultou em significativas mudanças no estilo de vida das populações neles residentes, com incrementos no consumo de bens duráveis, energia e alimentos. Além disso, estima-se que a população mundial ultrapassará 8,5 bilhões de pessoas até 2030 e que a maior porção desse crescimento demográfico ocorrerá na China, Índia e Indonésia. Esse contexto representa um desafio para a segurança alimentar e energética mundial, uma vez que, se as tendências atuais forem mantidas, a área agrícola deverá aumentar em cerca de 42 milhões hectares até 2027. Contudo, a limitação de terras agricultáveis permitirá um crescimento de apenas 10% em escala mundial, sendo que, quase metade disso se dará no Brasil e na Argentina. Assim, a América do Sul será a mais importante fonte de expansão agrícola do mundo. Com abundantes recursos naturais e grande potencial de desenvolvimento agropecuário, a América do Sul configura importante elemento estratégico para melhorar a segurança alimentar global. Em particular, o setor agropecuário brasileiro é reconhecido internacionalmente pela elevada inserção no mercado globalizado, com destaque para produção de carne de frango, açúcar, suco de laranja, fumo, café e soja... produtos do agronegócio brasileiro que são campeões no ranking de exportações do mercado global. Outros produtos agropecuários brasileiros que merecem grande destaque por configurarem entre as primeiras posições no ranking mundial de produção e exportação são: carne bovina, óleo de soja, farelo de soja, milho e leite bovino. A pandemia de Covid-19 impactou negativamente a economia mundial em razão das necessidades sanitárias e de distanciamento social. Ainda assim, mesmo em momentos de maiores restrições de circulação e transportes, vários segmentos agropecuários do Brasil experimentaram expressiva elevação na produção e vendas nacionais e internacionais. Isso ocorreu em razão das políticas preventivas de vários países no sentido de garantir a segurança alimentar de suas populações, restringindo as exportações e aumentando as importações de alimentos para ampliar suas reservas estratégicas. Essas políticas preventivas não foram adotadas pelo Brasil e, devido ao desmonte dos estoques reguladores e da redução substancial dos recursos destinados a agricultura familiar desde 2017, o mercado interno foi drasticamente afetado pelas exportações record de 2020 e 2021. A redução da quantidade de milho, soja e carnes, principalmente bovina, no mercado interno promoveu expressivo aumento dos preços num momento onde houve aumento de desemprego e queda de renda das classes menos abastadas da população brasileira. O Brasil, que já tinha voltado ao mapa da fome em 2018, sofreu um aumento de 14% no número de domicílios com algum tipo de insegurança alimentar entre 2018 e 2020. Estima-se que mais de 55% da população brasileira sofreu de insegurança alimentar entre 2020 e 2021, conforme dados da rede Penssan e da Organização das Nações Unidas. Nesse contexto, apesar das reduções dramáticas no volume de recursos públicos destinados a produção cientifica no Brasil, tornou-se ainda mais imprescindível a produção de pesquisas e a disseminação do conhecimento resultante delas. Composto por sete capítulos que apresentam pesquisas relevantes, esse livro pretende contribuir com subsídios significativos para o enfrentamento desse imenso desafio que se apresenta, ainda mais intenso nesses tempos de pós-Covid-19, que é elevar a eficiência da produção agropecuária a fim de garantir melhores condições de segurança alimentar para a população brasileira. O primeiro capítulo apresenta uma proposta de utilização da farinha de okara para o enriquecimento do hamburguer de carne bovina. Um dos produtos mais conhecidos do processamento da soja é o leite de soja ou extrato aquoso de soja. Ele é obtido a partir da lavagem, maceração, aquecimento e filtração dos grãos de soja. O okara é o subproduto solido do processo de filtração que separa o leite de soja. Aproximadamente, 250 g de farinha de okara são obtidos a partir do processamento de cada quilo de soja. Trata-se de um alimento altamente nutritivo, fonte de isoflavonas, antioxidantes, fibras solúveis e insolúveis que, além de auxiliar na redução de colesterol e triglicerídeos, previne a ação carcinogênica do bolo fecal. Os capítulos 2 e 3 apresentam um estudo que desenvolveu e avaliou as características químicas, físicas e funcionais de biscoitos, tipo cookie, com substituição parcial de farinha de trigo por farinha de gérmen de milho. Essa proposta se mostra extremamente relevante do ponto de vista econômico e nutricional. Uma vez que o advento do conflito bélico entre Rússia e Ucrânia tende a reduzir a oferta de trigo no mercado global e elevar seus preços. O Brasil é o segundo maior produtor de milho do planeta e apenas o 21º produtor de trigo. O resultado disso é que o Brasil importa cerca de 50% do trigo consumido no mercado interno. Além disso, o aumento da prevalência de pessoas com sensibilidade ao glúten, apontado pela pesquisa nacional de saúde do IBGE em 2017, torna esse tipo de experimento, muito relevante para o aumento de alternativas alimentares para esse público. O capítulo 4 compreende um estudo que identificou os agentes causadores de mastite em vacas leiteiras. Além disso, avaliou a relação entre a sua ocorrência de mastite e a qualidade do leite. A mastite é uma reação inflamatória da glândula mamária, geralmente associada à presença de microrganismos, que reduz a qualidade do leite e seus derivados, bem como a segurança do consumidor em razão de alterações na composição físico-química e sensorial dos produtos. Trata-se de uma pesquisa de grande relevância, uma vez que a retomada das exportações de leite para a China em 2021 tende a reduzir a oferta no mercado interno. Ainda sem as exportações para a China, o Brasil vendeu cerca de 29 milhões de toneladas de leite para Argélia, Venezuela, Estados Unidos, Argentina e Uruguai em 2021. Isso explica parte da pressão inflacionaria sobre o produto desde o início das medidas de contenção da Covid-19. Nesse contexto, contribuições que auxiliem na melhoria da qualidade e aumento da produtividade são salutares. O capitulo 5 nos relata um experimento que analisou as características químicas e bromatológicas de forragens de cereais de inverno em duas alturas de corte do solo e os benefícios da manutenção da cobertura vegetal na forma de matéria seca. Cereais de inverno, como centeio, trigo, triticale, cevada e aveia, além de produzirem grãos utilizados na alimentação humana, podem servir de alimento para aves, suínos, bovinos de corte, ovinos e, principalmente, vacas leiteiras. Na região Sul do Brasil, durante o inverno, não é incomum que grande parte de áreas agrícolas e máquinas fiquem ociosas. Dessa forma, a produção de cereais de inverno para forragear os rebanhos e para formar reservas para épocas de escassez parece ser uma estratégia viável para melhorar a constância da produtividade animal, gerando renda e diluindo os custos fixos da propriedade rural. Ademais, a manutenção de matéria seca no solo contribui para a redução de custos por meio da conservação da fertilidade do solo e redução da perda de carbono e necessidade de insumos. O sexto capítulo trata da utilização de técnicas de sensoriamento remoto para estimar a produtividade da cultura da soja, com a utilização de imagens de satélite. São apresentados modelos de regressão múltipla para prever a produtividade a partir de índices de vegetação (NDVI, SAVI, NDWI e EVI2). Ainda que pesquisas oficiais com as do IBGE e CONAB estimem a produtividade da soja com relativa precisão em escala estadual, elas são baseadas em abordagens qualitativas com grupos focais. Assim, o desenvolvimento de novas técnicas para o acompanhamento das culturas em escala microrregional pode contribuir para a redução de custos e maior precisão nas pesquisas oficiais. Além disso, os produtores e operadores do agronegócio podem fazer uso de insumos específicos para o planejamento da cultura e tomada de decisões. O capitulo 7, último desse livro, relata um estudo de 30 casos de onfalite em bezerros, dos quais 15 animais foram tratados conservadoramente e 15 submetidos ao tratamento cirúrgico. A onfalite constitui uma infecção dos remanescentes umbilicais cuja evolução pode resultar em óbito do animal ou comprometer o crescimento e rentabilidade do sistema produtivo desse. Os escassos estudos epidemiológicos brasileiros, a respeito dessa afecção umbilical, relatam que entre 21% e 45% dos bezerros neonatos desenvolverão algum nível dessa infecção e desses, entre 5,5% e 10% irão a óbito. Os resultados do estudo descrito nesse capítulo são extremamente relevantes para que criadores, zootecnistas e médicos veterinários tenham maios evidencias na tomada de decisão a respeito dos procedimentos a serem adotadas diante de tal situação. João Francisco Severo Santos. Doutor em Ciências do Ambiente – UFT. Analista de Pesquisas Agropecuárias - IBGE
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Diálogos entre políticas públicas e direito: participação e efetividade na sociedade contemporânea. Editora Amplla, 2020. http://dx.doi.org/10.51859/amplla.dpp146.1120-0.

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Abstract:
Esta obra se debruça sobre diálogos entre políticas públicas e direito, trazendo artigos científicos de diversos autores brasileiros acerca da participação e da sua efetividade na sociedade contemporânea. O livro apresenta um olhar interdisciplinar, sendo composto por capítulos escritos por pesquisadores não só da área jurídica, como também de Psicologia, Biologia, Odontologia e Pedagogia. A divisão dos capítulos parte de temas mais relacionados à participação política por diferentes vias, passando pelas demandas por efetivação dos direitos humanos, sem retrocesso social. Em seguida, transita por violações específicas no âmbito dos direitos a educação, igualdade racial e de gênero, moradia, dignidade física, psíquica e sexual, segurança pública e saúde. O primeiro capítulo discute em que medida foi eficaz a participação popular na tramitação da reforma política na Câmara dos Deputados do Brasil. Descreve as vias de participação popular nesse âmbito e discute seus efeitos na tramitação da referida reforma, a partir dos procedimentos metodológicos de revisão bibliográfica, análise de documentos, estudo de caso e process tracing com elite interviewing, em abordagem qualitativa. Os resultados indicam que, embora tenha havido aumento da participação popular institucional no período sob enfoque, o parlamento aplicou não decisões em relação à reforma política intencionada pelas entidades da sociedade civil que organizaram as provocações ao Poder Legislativo. Em seguida, o segundo capítulo tem como principal objetivo a análise acerca do Portal e-Democracia e o seu papel para uma maior democracia participativa de, principalmente, inclusão das minorias sociais. Estuda a relação entre a democracia brasileira e a participação popular, investiga o porquê do Portal e-Democracia ser tão necessário para a defesa dos direitos das minorias sociais, bem como explica a importância da participação popular legislativa das minorias sociais. Esta pesquisa parte de fontes bibliográficas primárias e secundárias, com revisão bibliográfica e análise do próprio portal em estudo. O estudo conclui que é essencial a criação de políticas públicas para a participação política das minorias sociais, sendo uma delas o mencionado portal eletrônico, porém esta medida isolada não resolve a presente questão, sendo necessárias políticas públicas de fácil acesso a todos e todas. O terceiro capítulo aborda as relações que conectam o princípio da vedação ao retrocesso social com as manifestações que apoiam o movimento de retorno da ditadura militar no Brasil no século XXI. Para tanto, no primeiro momento, os autores elucidam os conceitos de vedação ao retrocesso social, bem como o significado do chamado efeito cliquet, o qual corrobora com os ditames fixados do respectivo princípio, haja vista que, no alpinismo, significa que quando atingida uma determinada altura, não se pode mais voltar. Contextualizam, ademais, as heranças e as consequências da ditadura militar no Brasil, além de analisarem as manifestações que têm ocorrido na atualidade em prol de um retrocesso ao período ditatorial. O trabalho comprova que a volta da ditadura militar seria uma afronta ao princípio da vedação ao retrocesso social, uma vez que extinguiria e revogaria direitos fundamentais já consolidados no ordenamento jurídico brasileiro e regressaria a um período autoritário, que não se coaduna com o Estado Democrático de Direito. Conectando-se à discussão acerca de retrocessos e inefetividade de direitos, o quarto capítulo mergulha no debate democrático acerca da expansão da educação superior brasileira e das políticas de acesso que promoveram um significativo acréscimo de ingressantes nos cursos de graduação no Brasil. O trabalho atende a pesquisa bibliográfica e fundamenta-se na revisão de literatura com o suporte teórico de autores e legislações da área afim, refletindo sobre o processo de evolução e inclusão mediante a implementação de programas e ações afirmativas para a educação superior que corroboraram para dirimir o caráter elitista impregnado no perfil deste nível de ensino. Embora distante de reparar as injustiças sociais no Brasil, tais políticas geraram um número maior de ingressantes das camadas menos favorecidas da sociedade e, com isso, a representatividade dos grupos denominados de minorias aumentou, ainda que de modo tímido, mas refletindo na redução do déficit de acesso ao ensino superior. Ainda sobre desigualdades na educação no país, no quinto capítulo as autoras investigam como a discussão sobre o mito da democracia racial no Brasil impulsionou práticas racistas ao longo do tempo e como, a partir de um viés multiculturalista, se assentam as políticas afirmativas, com destaque para a política de cotas para ingresso de negros e pardos nas Universidades, implementadas a partir de 2012. Apontam, para tanto, que a construção deste mito não se coaduna com questões mais modernas e de relevo econômico e social que pautaram a promoção de políticas afirmativas no Brasil. Nesta senda, as políticas sociais afirmativas de cotas são medidas tomadas pelo Estado, de cunho temporário ou especial, com o objetivo de assegurar igualdade de oportunidades e que foram negadas historicamente para a população afro. Para embasar este artigo, foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica e a análise documental das políticas afirmativas de cotas. O capítulo seguinte aventa que as relações sociais são produtos da vida em sociedade e caracterizam-se, essencialmente, pela interação que há entre seus componentes considerando territórios, culturas, identidade e ideias. Contudo, é da natureza dessa dinâmica social que alguns grupos sociais se sobressaiam sobre os demais e imponham seus interesses pessoais acima dos interesses públicos, prejudicando, assim, a concretização de interesses gerais. Dessa maneira, com o intuito de explicar como essas relações de poder e de domínio influenciam na concretização de políticas públicas, o trabalho se propôs a analisar qual o protagonismo que os agentes sociais têm nessa fase. Como exemplo prático dessa discussão acadêmica, analisa-se como a elite governante brasileira busca conciliar seus interesses com a efetivação de políticas públicas habitacionais. Em outro aspecto de violação de direitos através de deficiências de políticas públicas, o sétimo capítulo analisa a evolução da taxa de homicídios no Brasil, verificando grande heterogeneidade entre os estados. Isso constitui uma deficiência estrutural grave, que compromete as bases do desenvolvimento no país. Assim, o propõe-se o entendimento da correlação das taxas de homicídios no Brasil em um período de 10 anos, verificando que os estados do Rio Grande do Norte, Goiás, Maranhão e Piauí se correlacionaram positivamente, apresentando um aumento na taxa de homicídios, enquanto Espírito Santo e Paraíba obtiveram redução. Diante dos resultados, destaca-se a atenção às políticas de segurança pública e conclui-se que é possível identificar padrões estruturais das distintas dinâmicas de homicídios contribuindo para e informações relevantes que possam subsidiar a implantação e efetividade das políticas públicas no país. Na seara das violências, o oitavo capítulo destaca aquelas cometidas contra mulheres no ambiente doméstico no bairro de Narandiba, em Salvador-BA. O artigo tem como objetivo geral analisar a possibilidade ou não de ampliação no atendimento às mulheres que sofrem violência doméstica através da unidade do Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (CEJUSC), órgão vinculado ao Tribunal de Justiça da Bahia, localizado no bairro de Narandiba, em Salvador. Como primeiro objetivo específico, examina se o acolhimento dessas vítimas estaria em conformidade com o regulamento e a missão que fundamenta o trabalho do CEJUSC. Como segundo objetivo específico, reflete sobre a demanda de mulheres, vítimas de agressão doméstica, que passam pela unidade de Narandiba em busca de um apoio ou uma orientação jurídica. Em termos metodológicos, o artigo é qualitativo e analisa o tema proposto utilizando a revisão bibliográfica, a análise de documentos e a observação da autora durante o período de janeiro a outubro de 2019. As violências domésticas atingem, não raro, a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Assim, a conexão para o nono capítulo apresenta as etapas da perícia psicológica nos casos de suspeita de abuso sexual, tendo como enfoque os instrumentos e testes psicológicos mais utilizados nestas avaliações. Os objetivos específicos englobam conceituar avaliação psicológica e abuso sexual, bem como trazer técnicas da Psicologia que melhor respaldem o psicólogo nesse processo de avaliação. O método deste estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica. A avaliação psicológica pericial difere de outros tipos de avaliação psicológica em função de sua meta final onde atua subsidiando decisões legais quando estas dependem de um entendimento de funcionamento psicológico do(s) envolvidos(s) nos casos de suspeita de abuso sexual de crianças e adolescentes. Abuso sexual é qualquer contato ou interação entre uma criança ou adolescente e alguém em estágio psicossexual mais avançado do desenvolvimento, na qual a criança ou adolescente estiver sendo usado para estimulação sexual do perpetrador. As avaliações psicológicas têm sido requisitadas em todas as fases de encaminhamento dos casos, da notificação ao processo judicial. Desde a fase inicial ou investigativa, a criança pode passar por inúmeras intervenções (entrevistas, aplicação de testes psicológicos, etc), inclusive de psicólogos que não atuam diretamente com a justiça, mas que acabam colaborando no processo quanto à veracidade da situação de abuso. Não obstante possam ser vítimas de diversas violações de direitos, por vezes crianças e adolescentes entram em conflito com a lei. Nesse contexto, o décimo capítulo investiga a contribuição da aplicabilidade da entrevista terapêutica no processo de avaliação psicológica de adolescentes em conflito com a lei, descrevendo as características de adolescentes, explicando a função da Psicologia e elucidando entrevista terapêutica como ferramenta diferencial na avaliação psicológica desses adolescentes. Como metodologia foi realizada uma revisão bibliográfica, com base em livros e artigos científicos, com tratamento particular de publicações da área de Psicologia e da legislação específica sobre os direitos do adolescente. Como resultados, os adolescentes em conflitos com a lei apresentam características que se fundamentam em aspectos históricos, sociais e culturais e a entrevista terapêutica mostrou-se como importante na contribuição da avaliação psicológica desses adolescentes, uma vez que se dispõe como uma técnica de analise aberta, capaz de se ajustar a diferentes situações clínicas, com possibilidades de descobrir as subjetividades, conhecer comportamentos, indicar encaminhamentos ou fazer intervenções. Diante de uma realidade vivencial complexa e aprisionadora, a avalição psicológica é uma prática relacional, que visa com alteridade contribuir para incluir socialmente os adolescentes. É certo que a mudança comportamental dos adolescentes infratores requer apoio familiar e um trabalho multidisciplinar, que não comporta apenas o papel do Psicólogo, mas, o envolvimento do Estado e da sociedade como um todo em ações conjuntas, para efetivamente produzir transformações. Conclui-se que o estudo produziu uma discussão importante, por dispor conhecimentos para área da Psicologia, profissionais que atuam e para a sociedade, que podem melhor conhecer os espaços de intervenção, meios de atuação e a importância da psicologia neste contexto. Nessa linha de discussão que abarca questões relacionadas à saúde, o capítulo seguinte analisa a judicialização do direito à saúde. Esse direito, conforme o artigo 196 da Constituição Federal, pertence a todos e é dever do Estado fornecê-lo por meio de políticas públicas. Entretanto, a possibilidade de exercício por todos do referido direito fica limitada aos recursos disponíveis e por ações judiciais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo geral, portanto, é analisar se a judicialização da saúde é a solução mais adequada para se obter uma vaga de leito de UTI no SUS. Assim, o trabalho descreve como o SUS regula a distribuição de leitos e reflete sobre o fenômeno da judicialização e o seu potencial ou não de efetivar esse direito com isonomia. Para a sustentação metodológica, o estudo utilizou de uma pesquisa qualitativa, com método fundamentado em análise de documentos e revisão bibliográfica a respeito do tema. Os resultados mostram que, embora o SUS estabeleça a quantidade de leitos de UTIs, alguns hospitais carecem de mais ofertas de leitos. Desta forma, é relevante ter um políticas públicas que efetivem o direito à saúde, em cumprimento às previsões legais. Nesse contexto de inefetividade do direito à saúde, o capítulo seguinte descreve o perfil das demandas judiciais referentes a medicamentos no município de Cuiabá – Mato Grosso, realizado na Defensoria Pública, em 2013, utilizando indicadores de Pepe. Foram analisadas 135 ações judiciais relativas às solicitações de medicamentos e 166 medicamentos requeridos nas mesmas. Em quatro dimensões (sócio demográficas do autor da ação judicial; processuais das ações judiciais; médico sanitárias das ações judiciais; político-administrativas das ações judiciais). As informações obtidas e delineadas no capítulo expõem o cenário da saúde frente a judicialização de medicamentos e as características dos indivíduos que abriram demandas contra o Estado ou o Município. Em preocupação com a saúde e a segurança alimentar dos brasileiros, o décimo terceiro capítulo discute o cabimento de arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) contra a nova política brasileira de agrotóxicos. A evolução clássica da política brasileira de agrotóxicos foi marcada pela ótica da proteção. Todavia, novos desafios, hoje, contrariam a política até então vigente e faz surgir um movimento, cada vez mais forte, pela flexibilização de normas. Nesse cenário, percebe-se o surgimento de uma nova política sobre tema, mas desta vez, tendo o agronegócio como protagonista. Desse modo, os efeitos desta nova política já são tangíveis, o que nos leva a discutir a constitucionalidade de tais ações. Posto isso, este trabalho tem como objetivo promover um debate acerca da existência de uma nova política brasileira sobre agrotóxicos em suas principais questões. Para realizar este trabalho, foram utilizados os tipos de pesquisa bibliográfica e documental, através da abordagem qualitativa. Conclui-se que a nova política de agrotóxicos é inconstitucional e, por consequência, atacável por meio da ADPF. Avançando na busca de efetivação de direitos humanos através de políticas públicas, o último capítulo investiga a necessidade de ressignificação das bases da teoria da execução para efetivar ações civis públicas em que se discutem tais políticas. Para tanto, utiliza-se de procedimento monográfico e bibliográfico. O estudo expõe as razões que levaram à judicialização da política, bem como traça diretrizes gerais sobre o atual panorama da execução. Aborda, ainda, a crise de efetividade da execução, que insiste em se valer de multas pelo descumprimento – que vêm sendo inefetivas para o cumprimento. Após essa discussão, o trabalho traz instrumentos jurídicos hábeis a colaborar com a concretização dos direitos. Espera-se que esta seleção de artigos científicos contribua, como obra coletiva, para avanços no conhecimento sobre políticas públicas como efetivadoras de direitos humanos, bem como sobre as múltiplas formas de participação popular na luta por tais direitos na sociedade contemporânea.
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