Dissertations / Theses on the topic 'Naturalisti'

The aim of this dissertation is to show that, if one is committed to the scientific worldview, one is thereby committed to ethical non-naturalism. In the first chapter I offer the reader an outline of the three primary domains of ethical inquiry: normative ethics, applied ethics, and meta-ethics. I commit myself to a meta-ethical thesis--ethical non-naturalism--and contrast ethical non-naturalism with its competitors. In the second chapter I offer a cursory defense of the moral realist's semantic thesis. I offer reason to think the realist has the correct semantic account and argue against the semantic accounts offered by the realist's primary opponents. In the third chapter of the dissertation I argue that commitment to the scientific worldview requires that one think that the methods of the sciences provide privileged access to facts about the external world and I offer a brief sketch of inference to the best explanation--the primary method I will employ in offering a defense of ethical non-naturalism. In the fourth chapter I develop a method for identifying non-natural properties. The method relies heavily on the predictive power that can be gained by the accurate application of predicates. In the fifth chapter I apply the method developed in the previous chapter. The results are mixed. The method fails to demonstrate that there are non-natural moral facts; however, it does demonstrate that there are non-natural normative facts. Using this result as a lemma, I identify a hypothesis--"[H]"--that, if true, would vindicate ethical non-naturalism. In the sixth chapter I rely on [H] to respond to evolutionary criticisms of ethical non-naturalism and argue that, if morality evolved, we have good reason to believe [H]. In the final chapter, I defend the view I have developed from objections arising from the existence of moral disagreement and I argue that [H] provides the best explanation of the existence of actual moral disagreement.

While naturalistic theories have come to dominate the philosophical landscape, there is still little consensus on what “naturalism” means. I trace the origins of contemporary naturalism to a view, called the “fundamental naturalistic impulse,” that originates in Quine’s turn against Carnap and which I take to be necessary for naturalism. In light of this impulse, some “substantively naturalistic” theories are examined: a weak version of non-supernaturalism, Railton’s a posteriori reduction of moral terms, and “Canberra plan” conceptual analyses of moral property terms. I suggest that if we take the fundamental naturalistic impulse seriously, then there is no need to differentiate substantive versions of naturalism over and above methodological versions. Substantive thesis in ontology or semantics can be had on account of one’s methodological commitments. This not only cuts against the distinction between methodological and substantive naturalisms, but also demonstrates just how far method can reach.

FONTINELES, Witallo da Cruz. Identidades (re)veladas: a construção dos personagens homoeróticos nas obras O Ateneu, de Raul Pompéia, e Bom Crioulo, de Adolfo Caminha. 2015. 85f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015.
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O presente trabalho tem como foco verificar a relação existente na figura dos personagens não heterossexuais em fins do século XIX utilizando a Teoria e Crítica Literária Feminista(SCHMIDT 1995; THOME 2004), Sociologia (FOUCAULT 2002) e a História Cultural (DOVER 2007) como forma de complemento para a pesquisa Dessa forma, para o presente tema foram escolhidas as obras O Ateneu (1888) de Raul Pompeia e Bom-Crioulo (1895) de Adolfo Caminha As obras em questão têm como tema tangencial ou principal a homossexualidade masculina Analisamos as representações de identidades homoafetivas no contexto do final do século XIX Partindo de conceitos literários sociológicos e históricos e confrontando o contexto sócio histórico e os discursos médico psicanalítico e religioso com a representação do homossexual nas obras em análise pretendemos entender quais motivos que levaram o homossexual a ser perseguido e patologizado durante a história do Ocidente e como os escritores de literatura realista e naturalista representaram esses sujeitos em suas obras A análise do espaço ganha destaque uma vez que em ambas narrativas os desejos homoafetivos se iniciam em espaços fechados exclusivos para homens A relação entre sociedade o eu e o outro são fatores fundamentais para construção da identidade não heterossexual.
Ce travail a pour objectif de vérifier la relation existante dans la figure des personnages non hétérosexuels à la fin du XIXe siècle en utilisant la Théorie et la Critique Littéraire Féministe (SCHMIDT 1995; THOME 2004) la Sociologie (FOUCAULT 2002) et l’Histoire Culturelle (DOVER 2007) comme forme de complément pour la recherche De cette façon pour ce thème nous avons choisi les oeuvres O Ateneu (1888) de Raul Pompeia et Bom-Crioulo (1895) de Adolfo Caminha Ces oeuvres prennent pour thème tangentiel ou principal l’homosexualité masculine Nous avons analysé les représentations des identités homo-affectives dans le contexte socio-historique et dans les discours médical psychanalytique et religieux avec la représentation de l’homosexuel dans les oeuvres analysées Nous avons l’intention de comprendre quelles sont les raisons qui ont conduit l’homosexuel à être poursuivi et pathologisé pendant l’histoire de l’Occident et comme les écrivains du réalisme et du naturalisme ont représenté ces sujets dans leurs oeuvres L’analyse de l’espace se distingue puisque dans les deux narratives le désir homo-affectif commence dans les espaces clos exclusifs aux hommes La relation entre la société et le soi et l’autre sont des facteurs fondamentaux pour la construction de l’identité non hétérosexuel.

Orientador: Luciene Marie Pavanelo
Resumo: Esta pesquisa de Mestrado propõe a análise do romance Amanhã (1901), escrito pelo autor português Abel Botelho. A obra faz parte da pentalogia intitulada "Patologia Social", composta por outros quatro livros – O Barão de Lavos (1891), O Livro de Alda (1898), Fatal Dilema (1907) e Próspero Fortuna (1910). Com esse conjunto de publicações, segundo Saraiva (1995), o autor pretendeu criticar as famílias burguesas e nobres que comandavam Portugal, denunciando diversas hipocrisias da sociedade em finais do século XIX, justificando-as pelo viés da patologia como males ancestrais transmitidos pelos laços sanguíneos. Em Amanhã a patologia retratada é a do desvio psiquiátrico, presente no personagem principal, Mateus. Deve-se considerar também, além do viés patológico, a sua importância documental. Segundo Gomes (2009), os conflitos do romance ocorrem no período de novembro de 1894 a junho de 1895, em Lisboa, momento histórico em que há diversos levantes da população e enorme desenvolvimento sindical em Portugal. As manifestações, em sua maioria, ocorreram por influência dos ideais políticos socialistas, anarquistas e comunistas, em ascensão em toda a Europa no final do século XIX. Dessa forma, este estudo inicialmente debruçar-se-á sobre uma análise detalhada do personagem principal do romance, o contramestre Mateus. Em seguida dedicamo-nos a examinar a relação dele com Adriana, seu par romântico, pertencente a outro grupo social, mais abastado financeiramente. Outro ponto de nossa an... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: This research intends to analyze the novel Amanhã (1901), written by the Portuguese author Abel Botelho. The work of Botelho is part of the pentalogy entitled “Patologia Social”, composed of four other books – O Barão de Lavos (1891), O Livro de Alda (1898), Fatal Dilema (1907) and Próspero Fortuna (1910). With this set of publications, according to Saraiva (1995), the author intended to criticize the families of the bourgeois and nobles that commanded Portugal, exposing various hypocrisies of the society at the end of the 19th century, justifying them by the pathology bias as ancestral evils transmitted by blood ties. In the novel Amanhã, the pathology portrayed is that of psychiatric deviation, present in the main character, Mateus. In addition to its pathological bias, its documentary importance must also be considered. According to Gomes (2009), the conflicts of the novel take place from November 1894 to June 1895, in Lisbon, a historic moment in which there are several population uprisings and enormous trade union development in Portugal. Most of the protests took place under the influence of socialist, anarchist and communist political ideals, which were on rise throughout Europe at the end of the 19th century. Thus, this study will initially look at a detailed analysis of the main character of the novel, the foreman called Mateus. Then we dedicated ourselves to examining his relationship with Adriana, his romantic partner, belonging to another social group, more afflue... (Complete abstract click electronic access below)
Résumé: Cette étude de Master se propose à l’analyse du roman Amanhã (1901), écrit par l'auteur Abel Botelho. L’ouvrage analysée fait partie de la série intitulée « Pathologie Sociale », composée de quatre autres livres – O Barão de Lavos (1891), O Livro de Alda (1898), Fatal Dilema (1907) e Próspero Fortuna (1910). À partir de cet ensemble de publications, selon Saraiva (1995), l’auteur a critiqué les familles bourgeoises et nobles qui dominaient le Portugal, il a dénoncé diverses hypocrisies de la société à la fin du XIXe siècle, en les justifiant par le biais pathologique des maux ancestraux transmis par les hommes. Dans Amanhã, la pathologie dépeinte est un trouble psychiatrique, dont souffre le personnage principal, Mateus. Outre son caractère pathologique, son importance documentaire doit également être prise en compte. Selon Gomes (2009), les conflits du roman se sont produits dans la période de novembre 1894 à juin 1895, à Lisbonne, un moment historique dans lequel il y a plusieurs révoltes de la population et un énorme développement syndical au Portugal. En tant que les manifestations, la plupart d'entre elles se produisent en raison de l'influence des idéaux politiques socialistes, anarchistes et communistes, qui étaient en augmentation dans toute l'Europe à la fin du XIXe siècle. Ainsi, cette étude initialement fait l'analyse détaillée du personnage principal du roman, le contremaître Mateus. Ensuite, consacrons-nous à examiner sa relation avec Adriana, son intérêt romanti... (Résumé complet accès életronique ci-dessous)
Mestre

In this essay I examine if naturalism can be a reasonable worldview to embrace for well-informed and reflective people. The rationality of naturalism will be concentrated on whether a naturalistic ontology, that holds that the ultimate reality is impersonal and material, can incorporate our self-conception as rational, free, meaning-creating and evaluative creatures. One objection against naturalism is that a materialistic worldview that holds that reality primarily - and for some exclusively - consist of mindless, meaningless, unfree, and non-rational brute physical facts, is uncapable of grounding or incorporating our self-conception as mentioned above. To redeem naturalism from this problem it would have to postulate the existence of subjects in addition to physical entities. I will therefore examine the possibility whether it is possible for a naturalistic position to incorporate the existence of mind or mental phenomena in their ontology. The challenge with incorporating mental phenomena in naturalism is that naturalists give high priority to material objects in their ontology, they also tend to treat science as the most important source of knowledge that we have. This is a challenge because we cannot locate subjects in objects, nor can we verify subjects with science.

2008/2009
L’ecologia è una disciplina storica: i processi ecologici in corso sono il risultato di quello che è accaduto nel passato. Non conosciamo però quando e con che intensità l’uomo ha iniziato ad alterare l’ambiente marino, e non conosciamo lo stato “naturale” degli ecosistemi. L’ecologia storica ha come obiettivo lo studio degli ecosistemi e delle sue componenti a posteriori, attraverso il recupero e la meta-analisi di documenti del passato. La ricostruzione dello stato passato (historical baseline) degli ecosistemi è essenziale per la definizione di punti di riferimento (reference points) e direzioni di riferimento (reference directions) per valutare i cambiamenti e per stabilire obiettivi di ripristino. Basare gli studi di biomonitoraggio solo su dati recenti può, infatti, indurre la sindrome del “shifting baseline”, ovvero uno spostamento di generazione in generazione del punto di riferimento cui confrontare i cambiamenti, con la conseguenza di sottostimare eventuali processi di degrado in atto. Inoltre, i processi ecologici agiscono su scale temporali diverse (da anni a decenni), e per capirne le dinamiche è quindi necessario considerare un’adeguata finestra temporale. Studiare le dinamiche a lungo termine delle comunità marine permette quindi di monitorare e valutare lo stato e i cambiamenti degli ecosistemi rispetto ad un adeguato riferimento, in cui le comunità marine sono usate come indicatori. La raccolta e lo studio di documentazione storica rappresentano, quindi, un’attività imprescindibile nell’ambito del monitoraggio ambientale. La pesca rappresenta uno dei principali fattori di alterazione negli ecosistemi marini, ed è considerata la principale causa di perdita di biodiversità e del collasso delle popolazioni. I suoi effetti, diretti e indiretti, costituiscono una fonte di disturbo ecologico in grado di modificare l’abbondanza delle specie, gli habitat, la rete trofica e quindi la struttura e il funzionamento degli ecosistemi stessi. Essa rappresenta una fonte “storica” di disturbo, essendo una delle prime attività antropiche di alterazione dell’ambiente marino. Inoltre, la sovra-pesca (overfishing) sembra essere un pre-requisito perché altre forme di alterazione, come l’eutrofizzazione o la diffusione di specie alloctone, si manifestino con effetti più pervicaci. La pesca rappresenta però anche una sorta di campionamento estensivo non standardizzato delle popolazioni marine. Dal momento che dati raccolti ad hoc per il monitoraggio delle risorse alieutiche (fishery-independent) sono disponibili solo dopo la seconda metà del 20° secolo, e in alcuni casi (come in Mediterraneo) solo per le ultime decadi, lo studio delle dinamiche a lungo termine richiede il recupero di informazioni che sostituiscono le osservazioni strumentali moderne e possono essere comunque considerati descrittori dei processi di interesse (proxy). La principale criticità nel ricostruire serie storiche a lungo termine nasce dall’eterogeneità dei dati storici e dalla necessità di elaborare metodologie per l’analisi e l’integrazione dei dati qualitativi o semi-quantitativi del passato con i dati moderni. A seconda del periodo considerato e dell’ampiezza della finestra temporale di studio, quindi, è necessario applicare diverse metodologie d’analisi. La gestione sostenibile dello sfruttamento delle risorse alieutiche è un tema sempre più rilevante nel contesto della pesca mondiale, come conseguenza del progressivo aumento della capacità e dell’efficenza di pesca stimolati dal progresso tecnologico. Ciò ha portato all’impoverimento delle risorse ittiche determinando effetti negativi sia in termini ecologici che socio-economici. Tradizionalmente la gestione della pesca si è basata sulla massimizzazione delle catture di singole specie bersaglio, ignorando gli effetti sugli habitat, sulle interazioni trofiche tra le specie sfruttate e le specie non bersaglio, e su altre componenti dell’ecosistema. Questo ha portato al depauperamento delle risorse e all’alterazione della struttura e funzionamento degli ecosistemi, rendendo le misure gestionali spesso inefficaci. Per questo motivo è necessario applicare una gestione della pesca basata sull’ecosistema (Ecosystem-based fishery management), che ha come obiettivi: prevenire o contenere l’alterazione indotta dalla pesca sull’ ecosistema, valutata mediante l’applicazione di indicatori; tenere in considerazione gli effetti indiretti del prelievo sull’insieme delle componenti dell’ecosistema e non solo sulle specie bersaglio (cascading effect); proteggere habitat essenziali per il completamento del ciclo vitale di diverse specie; tutelare importanti componenti dell’ecosistema (keystone species) da pratiche di pesca distruttive; monitorare affinchè le attività antropiche non compromettano le caratteristiche di struttura delle comunità biotiche, per preservare caratteristiche funzionali quali la resilienza e la resistenza dell’ecosistema, prevenendo cambiamenti che potrebbero essere irreversibili (regime-shifts). A tale scopo è necessario essere in possesso di adeguate conoscenze relative alle caratteristiche ecologiche ed allo stato degli stock sfruttati, monitorandone le dinamiche e consentendo l’applicazione di modalità gestionali adeguate. L’approccio ecosistemico alla gestione della pesca prevede l’applicazione di indicatori che siano in grado di descrivere lo stato degli ecosistemi marini, le pressioni antropiche esercitate su di essi e gli effetti di eventuali politiche gestionali sull’ambiente marino e sulla società. Nell’ambito dell’ecologia storica l’Alto Adriatico rappresenta un caso di studio interessante, sia per la disponibilità di fonti storiche, sia perché è un ecosistema che nei secoli ha subito diversi impatti ed alterazioni. La presente tesi di dottorato si inserisce nell’ambito del progetto internazionale History of Marine Animal Populations (HMAP), la componente storica del Census of Marine Life (CoML), uno studio decennale (che si concluderà nel 2010) per valutare e spiegare i cambiamenti della diversità, della distribuzione e dell’abbondanza della vita negli oceani nel passato, nel presente e nel futuro. HMAP è un progetto multidisciplinare che, attraverso una lettura in chiave ecologica delle interazioni storiche tra uomo e ambiente, ha come obiettivo la ricostruzione delle dinamiche a lungo termine degli ecosistemi marini e delle forzanti (sia naturali che antropiche) che li hanno influenzati. Tale ricostruzione permette di migliorare la nostra comprensione dei processi ecologici, di ridefinire i punti di riferimento sullo stato dell’ecosistema (historical baseline), e di valutare la variabilità naturale su ampia scala temporale (historical range of variation). Gli obiettivi del presente progetto di dottorato sono: i) descrivere le attività di pesca in Alto Adriatico negli ultimi due secoli, quale principale forzante che ha agito sull’ecosistema; ii) analizzare i cambiamenti a lungo termine della struttura della comunità marina; iii) valutare ed interpretare i cambiamenti intercorsi mediante applicazione di indicatori. Allo scopo è stata condotta un’estensiva ricerca bibliografica nei principali archivi storici e biblioteche di Venezia, Chioggia, Trieste, Roma e Spalato al fine di individuare, catalogare e acquisire informazioni e dati sulle popolazioni marine e le attività di pesca nell’Alto Adriatico nel 19° e 20° secolo. La tipologia delle fonti raccolte include documenti storici e archivistici, cataloghi di specie, fonti statistiche come i dati di sbarcato dei mercati ittici e informazioni sulla consistenza delle flotte e gli attrezzi da pesca utilizzati. Si rileva come la ricerca d’archivio abbia evidenziato un’ampia disponibilità di documenti storici, inerenti sia le popolazioni marine che le attività di pesca. La tesi è organizzata in tre capitoli. Il primo è parzialmente tratto dal libro “T. Fortibuoni, O. Giovanardi, e S. Raicevich, 2009. Un altro mare. Edizioni Associazione Tegnue di Chioggia – onlus, 221 pp.” e ricostruisce la storia della pesca in Alto Adriatico negli ultimi due secoli; il secondo rappresenta una versione estesa del manoscritto “T. Fortibuoni, S. Libralato, S. Raicevich, O. Giovanardi e C. Solidoro. Coding early naturalists’ accounts into historical fish community changes” (attualmente sottomesso presso rivista internazionale ISI), e ricostruisce, attraverso l’intercalibrazione ed integrazione di fonti qualitative e quantitative, i cambiamenti della struttura della comunità ittica avvenuti tra il 1800 e il 2000; il terzo capitolo analizza, mediante l’applicazione di indicatori, i cambiamenti qualitativi e quantitativi della produzione alieutica dell’Alto Adriatico dal secondo dopoguerra ad oggi (1945-2008), inferendo informazioni sui cambiamenti cui è stata sottoposta la comunità marina alla luce di diverse forzanti (manoscritto in preparazione). L’obiettivo del primo capitolo è descrivere l’evoluzione della capacità di pesca, principale forzante che storicamente ha interagito con l’ecosistema marino, in Alto Adriatico dal 1800 ad oggi. La diversificazione, sia per varietà di attrezzi utilizzati che per la molteplicità delle specie sfruttate, delle attività di pesca storicamente condotte in Alto Adriatico è un tratto caratteristico di tale area. Le differenze morfologiche e biologiche delle due sponde, occidentale e orientale, e le diverse vicende storiche e politiche, hanno portato infatti ad uno sviluppo delle attività di pesca nettamente diversificato. Sulla sponda orientale la pesca ha rappresentato, almeno fino all’inizio del 20° secolo, un’attività di sussistenza. Era praticata quasi esclusivamente nelle acque costiere, con un’ampia varietà di attrezzi artigianali e mono-specifici, concepiti cioè per lo sfruttamento di poche specie e adattati a particolari ambienti. Al contrario, lungo la costa occidentale operavano flotte ben sviluppate, come quella di Chioggia, che si dedicavano alla pesca in mare su entrambe le sponde adriatiche con attrezzi a strascico, compiendo migrazioni stagionali tra le due sponde per seguire le migrazioni del pesce. La capacità di pesca in Alto Adriatico è aumentata a partire dalla seconda metà del 19° secolo, periodo in cui si è osservato uno sviluppo sia in termini di numero di imbarcazioni che di addetti, grazie ad una congiuntura economica, sociale e storica favorevole. Fino alla I Guerra Mondiale, però, le tecniche di pesca sono rimaste pressoché invariate, e le attività erano condotte con barche a vela o a remi. Già all’inizio del 20° secolo l’Alto Adriatico era sottoposto ad un’intensa attività di pesca che, compatibilmente con le tecnologie disponibili all’epoca, riguardava principalmente le aree costiere, mentre l’attività era più moderata in alto mare. Durante la II Guerra Mondiale si è assistito al fermo quasi totale della pesca, con conseguente disarmo della maggior parte dei pescherecci. Nell’immediato dopoguerra il numero di imbarcazioni è aumentato molto velocemente, e sono state introdotte alcune innovazioni che in breve tempo hanno cambiato radicalmente le attività di pesca tradizionali (industrializzazione della pesca). Innanzitutto l’introduzione del motore, con conseguente espansione delle aree di pesca ed aumento delle giornate in mare, grazie all’indipendenza della navigazione dalle condizioni di vento. Il motore ha anche permesso l’introduzione di nuovi attrezzi da pesca, più efficienti ma al contempo più impattanti, che richiedono un’elevata potenza per essere manovrati (ad esempio il rapido e la draga idraulica). Altre innovazioni hanno determinato un miglioramento delle condizioni dei pescatori e un aumento consistente delle catture. Analizzando la storia della pesca in Alto Adriatico negli ultimi due secoli si possono quindi distinguere principalmente due periodi diversi: pre-1950, quando aveva notevole importanza su entrambe le coste la pesca strettamente costiera, praticata con attrezzi artigianali e mono-specifici, mentre la pesca a strascico in mare aperto era prerogativa delle flotte italiane (ed in particolare di Chioggia) ed era praticata con barche a vela; il periodo successivo al 1950, che ha visto l’introduzione del motore, un aumento esponenziale del tonnellaggio e del numero di barche e la sostituzione graduale di attrezzi artigianali mono-specifici con attrezzi multi-specifici ad elevato impatto. Se nel primo periodo la pesca si basava sulle conoscenze ecologiche del pescatore, che adattava le proprie tecniche in funzione della stagione, dell’habitat e degli spostamenti delle specie, nel secondo si è visto un maggior investimento nella tecnologia e nell’utilizzo di attrezzi multi-specifici. Negli ultimi vent’anni la capacità di pesca delle principali flotte italiane operanti in Alto Adriatico si è stabilizzata su valori elevati, e in alcune marinerie all’inizio del 21° secolo è iniziata una lieve diminuzione, in linea con i dettami della Politica Comune della Pesca dell’Unione Europea. A tutt’oggi comunque lo sforzo di pesca in questo ecosistema è molto elevato; ad esempio, alcuni fondali possono essere disturbati dalla pesca a strascico con intensità superiori a dieci volte in un anno, determinando un disturbo cronico su habitat e biota. Il secondo capitolo presenta una nuova metodologia per intercalibrare ed integrare informazioni qualitative e quantitative sull’abbondanza delle specie, per ottenere una descrizione semi-quantitativa della comunità ittica su ampia scala temporale. La disponibilità di dati quantitativi sulle popolazioni marine dell’Alto Adriatico prima della seconda metà del 20° secolo è, infatti, scarsa, e la ricostruzione di cambiamenti a lungo termine richiede l’integrazione e l’analisi di dati provenienti da altre tipologie di fonti (proxy), tra cui i cataloghi dei naturalisti e le statistiche di sbarcato dei mercati ittici. Le opere dei naturalisti rappresentano la principale e più completa fonte d’informazione sulle popolazioni ittiche dell’Alto Adriatico nel 19° secolo e almeno fino alla seconda metà del 20° secolo. Consistono in cataloghi di specie in cui ne vengono descritte l’abbondanza (in termini qualitativi: ad esempio raro, comune, molto comune), le aree di distribuzione, la taglia, gli aspetti riproduttivi e altre informazioni ancillari. Sono stati raccolti trentasei cataloghi di specie per il periodo 1818-1956, in cui sono descritte un totale di 255 specie ittiche. I dati di sbarcato costituiscono l’unica fonte quantitativa per un elevato numero di specie disponibile per l’Alto Adriatico a partire dalla fine del 19° secolo. I dati utilizzati nel presente lavoro sono riferiti ai principali mercati e aree di pesca dell’Alto Adriatico e coprono il periodo 1874-2000, e sono espressi come peso umido di specie o gruppi di specie commerciate in un anno (kg/anno). Poiché i naturalisti basavano le proprie valutazioni sull’abbondanza delle specie su osservazioni fatte presso mercati ittici, porti e interviste a pescatori, è stato possibile sviluppare una metodologia per intercalibrare ed integrare le due fonti di dati, permettendo un’analisi di lungo periodo dei cambiamenti della comunità ittica. L’intercalibrazione e l’integrazione dei due datasets ha infatti permesso di descrivere, con una scala semi-quantitativa, l’abbondanza di circa 90 taxa nell’arco di due secoli (1800-2000). Mediante l’applicazione di indicatori basati sulle caratteristiche ecologiche dei taxon è stato così possibile analizzare cambiamenti a lungo termine della comunità ittica. Sono stati evidenziati segnali di cambiamento che precedono l’industrializzazione della pesca, con una diminuzione significativa dell’abbondanza relativa dei predatori apicali (pesci cartilaginei e specie di taglia elevata) e delle specie più vulnerabili (specie che raggiungono la maturità sessuale tardi). Questo lavoro rappresenta uno dei pochi casi in cui è stato studiato il cambiamento della struttura di un’intera comunità ittica su un’ampia scala temporale (due secoli), e presenta una nuova metodologia per l’intercalibrazione ed integrazione di dati qualitativi e quantitativi. In particolare le testimonianze dirette dei naturalisti – considerate per molto tempo dai biologi della pesca “aneddoti” e non “scienza” – si sono rilevate un’ottima fonte per ricostruire cambiamenti a lungo termine delle comunità marine. La metodologia elaborata in questo lavoro può essere estesa ad altri casi-studio in cui è necessario integrare informazioni qualitative e quantitative, permettendo di estrarre nuove informazioni da vecchie – e talvolta sottovalutate – fonti, e riscoprire l’importanza delle testimonianze di naturalisti, viaggiatori e storici. Il terzo capitolo affronta un’analisi quantitativa dei cambiamenti ecologici dell’Alto Adriatico, condotta mediante analisi dello sbarcato del Mercato Ittico di Chioggia tra il 1945 e il 2008 e l’applicazione di indicatori. È stato scelto questo mercato per la disponibilità di dati per un ampio periodo storico (circa 60 anni), che ha permesso di valutare i cambiamenti avvenuti in un arco di tempo in cui si è assistito all’industrializzazione, ad una rapida ascesa e al successivo declino della pesca. Chioggia rappresenta il principale mercato ittico dell’Alto Adriatico rifornito dalla più consistente flotta peschereccia dell’area, che sfrutta sia zone costiere che di mare aperto. Oltre ad un’analisi dell’andamento temporale dello sbarcato totale, sono stati applicati alcuni indicatori trofodinamici (livello trofico medio, Fishing-in-Balance, Relative Price Index e rapporto Pelagici/Demersali) e indicatori basati sulle caratteristiche di life-history delle specie (lunghezza media della comunità ittica e rapporto Elasmobranchi/Teleostei). L’utilizzo complementare di più indicatori, sensibili in misura diversa alle fonti di disturbo ecologico e riferite a diverse proprietà emergenti dell’ecosistema e delle relative caratteristiche strutturali, ha permesso di descrivere i cambiamenti avvenuti dal secondo dopoguerra ad oggi e identificare le potenziali forzanti che hanno agito sull’ecosistema. Ad una rapida espansione della pesca, cui è conseguito un aumento significativo delle catture (che hanno raggiunto il massimo negli anni ’80), è seguita una fase di acuta crisi ambientale. L’effetto sinergico di diverse forzanti (pesca, eutrofizzazione, crisi anossiche, fioriture di mucillaggini) ha modificato la struttura e la composizione della comunità biologica, inducendo una graduale semplificazione della rete trofica. Fino agli anni ’80 l’aumento della produttività legato all’incremento di apporto di nutrienti ha sostenuto l’elevata e crescente pressione di pesca, malgrado progressivi cambiamenti strutturali della comunità (regime-shifts), rendendo l’Adriatico il più pescoso mare italiano. Successivamente il sistema sembra essere entrato in una situazione di instabilità, manifestatasi con un drastico calo della produzione alieutica, bloom di meduse (soprattutto Pelagia noctiluca), maree rosse (fioriture di dinoflagellati potenzialmente tossici), crisi anossiche e conseguenti mortalità di massa, regressione di alcune specie importanti per la pesca come la vongola (Chamelea gallina), e fioriture sempre più frequenti di mucillaggini. L’analisi conferma che la sovra-pesca ha agito da pre-requisito perché altre forme di alterazione si manifestassero, e attualmente non sono evidenti segnali di recupero, probabilmente a causa sia di una diminuzione della produttività primaria che della pressione cronica e tuttora crescente indotta dalla pesca. L’approccio di ecologia storica utilizzato ha permesso di ricostruire la storia della pesca in Alto Adriatico, evidenziandone le dinamiche di sviluppo, i cambiamenti tecnologici, strutturali e di pressione ambientale. L’insieme delle analisi e delle fonti raccolte ha permesso di ricostruire - in termini semi-quantitativi - le attività di pesca in Alto Adriatico dal 19° secolo a oggi, analizzare i cambiamenti della comunità ittica nell’arco di due secoli, e infine approfondire le analisi per gli ultimi sessanta anni attraverso l’applicazione di indicatori quantitativi. Da questo studio emerge come già all’inizio del 20° secolo la pesca fosse pienamente sviluppata nell’area, causando cambiamenti strutturali nella comunità ittica, ben prima dell’industrializzazione. Dal secondo dopoguerra si è verificato un rapido incremento dell’intensità delle diverse forzanti antropiche, il cui effetto sinergico ha alterato profondamente l’ecosistema portandolo ad uno stato di inabilità, culminato in gravi crisi ambientali e un netto calo della produzione alieutica.
XXII Ciclo
1979

El propòsit d'aquesta tesi és enjudiciar el paper de la no verbalitat en un context literari especial, partint de l'aparent paradoxa que el text l'integren paraules, que no obstant això han de donar compte de fets d'índole no verbal la significació dels quals es transfon en tota classe d'experiències sensorials. S'examina la participació dels elements no verbals en la construcció d'un relat que aspira a un grau màxim de mimesi, la major aproximació possible al fenomen material, reproduint amb versemblança tant les interaccions comunicatives entre els personatges com els seus contextos, i que s'inspira en la consciència o la imaginació del lector una crítica social implícita. Es combinen metodologies lingüístiques i literàries per examinar les similituds i divergències en l'ús d'aquests recursos per Émile Zola i Benito Pérez Galdós, hereus de tradicions artístiques diferents, però que comparteixen una mateixa concepció de la novel·la.
El objetivo de esta tesis es enjuiciar el papel de la no verbalidad en un contexto literario especial, partiendo de la aparente paradoja de que el texto lo integran palabras, que sin embargo han de dar cuenta de hechos de índole no verbal cuya significación se trasfunde en toda clase de experiencias sensoriales. Se examina la participación de los elementos no verbales en la construcción de un relato que aspira a un grado máximo de mimesis, a un acercamiento más próximo al fenómeno material, reproduciendo con verosimilitud tanto las interacciones comunicativas entre los personajes como sus contextos, y que inspira en la conciencia o la imaginación del lector una crítica social implícita. Se combinan metodologías lingüísticas y literarias para examinar las similitudes y divergencias en el uso de tales recursos por Émile Zola y Benito Pérez Galdós, herederos de tradiciones artísticas distintas, pero que comparten una misma concepción de la novela.
The aim of this thesis is to judge the role of nonverbal elements in an especial literary context, starting from the apparent paradox that the text is composed of words, which nevertheless have to account for nonverbal facts whose significance is transposed into all kinds of sensory experiences. It examines the participation of nonverbal elements in the construction of a narrative that aspires to a maximum degree of mimesis, to the closest approximation towards the material phenomenon, by means of reproducing with verisimilitude both the communicative interactions of the characters and their contexts. This sense of veracity inspires in the reader's consciousness or imagination an implicit social critique. Linguistic and literary methodologies are combined to examine the similarities and divergences in the use of such resources by Émile Zola and Benito Pérez Galdós, heirs of different artistic traditions, but who share the same conception of the novel.

Orientador: Márcia Azevedo de Abreu
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem
Made available in DSpace on 2018-08-23T10:29:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_LeandroThomazde_D.pdf: 1735364 bytes, checksum: c7cb2d8f47efd71585fbe1492cb96185 (MD5) Previous issue date: 2013
Resumo: O critério moralizante, presente de maneira inconteste enquanto elemento de atribuição de valor dos romances produzidos em meados do século XIX no Brasil, também esteve presente na literatura naturalista. Essa constatação, nada óbvia se considera a crítica sobre o naturalismo produzida durante todo o século XX, ampara-se tanto na recepção crítica dos romances naturalistas contemporânea ao seu lançamento, quanto na elaboração teórica do escritor Émile Zola. Ao se deter no tema da moral enquanto critério avaliativo da literatura de finais do XIX, o presente trabalho procura também explicar a relação que a literatura e o naturalismo guardaram com a idéia de natureza, muito presente nas discussões que envolveram a tarefa de representação da realidade que seria própria ao naturalismo. Ele propõe ainda uma leitura dos romances Bom- Crioulo, A carne e Livro de uma sogra, a partir das discussões teóricas tratadas na tese
Abstract: The moral criterion for evaluating the literature, unchallenged while the mid-nineteenth century in Brazil, was also present in the literature naturalist. This finding, nothing obvious if one considers the criticism on naturalism produced throughout the twentieth century, is supported by both the critical reception of contemporary naturalistic novels, as the theoretical elaboration of the writer Émile Zola. By dwelling on the theme of morality as a criterion of evaluation literature from the late nineteenth, this thesis also seeks to explain the relationship that literature and naturalism kept with the idea of nature, very present in discussions involving the task of representing reality that would be proper to naturalism. He also proposes a reading of the novels Bom-Crioulo, A carne e Livro de uma sogra, taking into account the theoretical discussions addressed in the thesis
Doutorado
Historia e Historiografia Literaria
Doutor em Teoria e História Literária

Cette thèse se fixe pour objectif, en examinant les modalités d'inscription du scientifique (l'"inspiration scientifique") dans la fiction naturaliste et dans la littérature romanesque subséquente, de définir sur des plans poétique et idéoligique les caractéristiques d'une norme textuelle ("le code réaliste"). On travaille à partir des textes français en direction d'un corpus japonais (1895-1960) pris comme exemple privilégié au sein duquel sont étudiés la transmission du naturalisme français (discours théorique zolien, imaginaire anatomique) et les développements de l'inspiration scientifique dans un contexte, induit par la modernisation accélérée du Japon, de présence accrue du scientifique et des objets techniques. Si la forme d'inspiration scientifique au sein des naturalismes est celle de la dissémination (peudo-rationalité, visibilité, production d'objets), examinée dans une première partie, on envisage cette dernière comme l'étape de genèse d'une structuration du texte par la "mise en système des objets techniques" dont la deuxième partie suit le développement selon une perspective historique. Une troisième partie produit les outils d'interprétation du domaine précédemment décrit et tente la formulation en termes para-psychanalytiques d'une structure fétichique de l'inspiration scientifique. Par delà cette interprétation locale des suites du naturalisme, il sera possible de revenir à la littérature française et européenne et d'expliciter la nature de la fiction au sein du code réaliste, puis d'articuler la question du scientifique avec celle du sujet
By considering the way scientific elements are integrated in naturalist fiction, as well as in post-naturalist novels, this dissertation aims at defining the features of a textual norm ((the so-called "realistic-code")from the double point of view of poetics and ideology. With French texts as a starting point and a Japanese corpus (1895-1960) considered as a case study, transmission of French naturalism (Zola's theoretical discourse, and anatomical imagination) and development of scientific inspiration in the Japanse context of tremendous modernization -which implies enhanced presence of science and technical objects- shall be pondered. The first part deals with scientific inspiration in the naturalist context, where it is defined as dissemination (alteration of rationality, visualization, production of objects) and qualified as genesis of subsequents forms. These forms, examined in a second part along a historical perspective relate to texts progressively structured according to the "systemic organization of technical objects". In the third part, hermeneutical tools are provided for the previous description, leading to the hypothesis of a fetishistic structure of scientific inspiration. Beyond such a local interpretation of naturalism's outgrowth, it shall be possible to reconsider French and European Literature, thus providing insights about the nature of fiction in realist texts, and the correlation between the questions of science and the subject

Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
O nome do escritor fluminense Alberto Figueiredo Pimentel (1869 1914) é uma ausência notável na história da literatura brasileira e, principalmente, na história do naturalismo no Brasil. Observando que o tema naturalismo no Brasil ainda é mal compreendido pela historiografia, esta pesquisa tem como objetivo escrever a história do escritor Figueiredo Pimentel como autor de romances naturalistas, tendo como foco de interesse o estudo dos romances O aborto, publicado pela Livraria do Povo em 1893, e Um canalha, publicado pela Laemmert &Comp. em 1895, ambos no Rio de Janeiro. Para cumprir o objetivo do trabalho, a pesquisa levantou novas informações sobre Figueiredo Pimentel e sua relação com a estética naturalista, especialmente na década de 1890, no acervo da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Por meio das consultas às fontes primárias foi possível conhecer a trajetória de um escritor naturalista brasileiro esquecido e as primeiras recepções de O aborto e Um canalha pelos homens de letras escritores, críticos, livreiros e editores e pelo leitor comum
Alberto Figueiredo Pimentel (1869 - 1914) is a notable absence in Brazilian literature and history, especially in the history of naturalism in Brazil. Noting that the theme of naturalism in Brazil is still mis understood by historiography, this research aims to write the history of Figueiredo Pimentel as writer and author of naturalistic novels, focusing on the study of his novels O aborto, published by the Livraria do Povo in 1893, and Um canalha, published by Laemmert & Comp. in 1895, both in Rio de Janeiro. To fulfill the objective of the work, the research has raised new data about Figueiredo Pimentel and his relationship with the naturalistic esthetic, especially in the 1890s, in the collection of the Brazilian Digital Newspaper Library. Through consultations of primary sources it was possible to know the history of a forgotten Brazilian naturalist writer and the first receptions of O aborto and Um canalha by writers, critics, booksellers, publishers and the general reader.

Este trabalho procura ler o Naturalismo brasileiro como parte importante de um movimento internacional e analisa algumas das adequações estéticas, temáticas e de método pelo qual passou. Considera que, a partir do modelo de romance experimental proposto por Émile Zola, autores como Aluísio Azevedo, Júlio Ribeiro e Adolfo Caminha, entre outros, escreveram romances que transformaram em matéria literária o processo de modernização econômica conservadora do Brasil no final do século 19, construindo personagens e tramas que deixaram marcas mais profundas na literatura brasileira do que tradicionalmente é reconhecido. Romances como O cortiço, A carne e Bom-Crioulo tocaram em questões traumáticas para o país, como a escravidão e o controle da sexualidade dos indivíduos, numa sociedade que se aburguesava em vários sentidos, e significaram uma modernização nas letras e nas mentalidades do país.
This work attempts to read the Brazilian Naturalism as an important fact of this international movement and examines some of aesthetic, thematic and methodological adjustments it has been passed in Brazil. It considers that the model proposed by Emile Zola was adapted in Brazil by authors such as Aluisio Azevedo, Julio Ribeiro and Adolfo Caminha, among others. The novels written by these authors expressed the conservative economic modernization of Brazil in the late 19th century, building characters and plots that have left marks in the Brazilian literature that are deeper than is used to recognize. Novels like O cortiço, A carne e Bom-Crioulo touched on traumatic issues, such as slavery and sexuality of individuals, in a progressively bourgeois society, and meant an expressive modernization in Brazilian letters and mentalities.

La Convention sur la Diversité Biologique reconnait le rôle joué par les agriculteurs traditionnels du Sud dans la conservation de la biodiversité et incite à une meilleure prise en compte de leurs savoirs locaux. Pourtant, dans les zones HNV, le rôle que joue l'élevage dans le façonnement de milieux et de paysages riches en biodiversité demeure mal reconnu par les structures para-agricoles et environnementales, provoquant des tensions liées aux réglementations émergeantes. Dans les Pyrénées occidentales (France-Espagne), les aides de la PAC imposent ainsi aux éleveurs des pratiques dont la légitimité et l'efficacité sont contestables à leurs yeux. Pour faciliter l'échange entre les experts concevant ces mesures, détenteurs de savoirs savants, et les éleveurs, détenteurs de savoirs naturalistes locaux, cette thèse cherche à mettre en lumière la nature et les conditions de leur élaboration. Elle fait l'hypothèse que les pratiques spatiales de chaque exploitant, à l'articulation de l'organisation géographique de son espace productif et de son mode "d'habiter l'espace", jouent un rôle déterminant dans les observations qu'il réalise. Elle considère aussi qu'au-delà du processus individuel d'acquisition des savoirs, les échanges intervenant entre les voisins proches, sur les phénomènes observés ou sur les mesures permettant le contrôle d'espèces à problème, enrichissent et solidifient le contenu de ces savoirs. L'étude s'appuie sur une phase d'observation participante de plusieurs mois auprès de 6 éleveurs, puis sur une enquête approfondie réalisée auprès de 38 éleveurs du piémont et de la montagne basque et béarnaise ainsi que des collines de Guipúzcoa. Elle fait apparaitre un fond de savoirs communs à tous, concernant pour l'essentiel des espèces végétales à problème. Mais des disparités importantes sont mises en lumière en fonction du contexte écologique de l'exploitation, de la nature des relations entretenues avec le voisinage, des pratiques personnelles de l'éleveur (chasseur, transhumant) et de sa représentation du rôle qu'il doit jouer à l'égard du milieu
The Convention on Biological Diversity recognizes the role played by traditional farmers in the South of France in conserving biodiversity and encourages better consideration of their local knowledge. However, in HNV areas, the role of the animal husbandry in shaping biodiversity-rich environments and landscapes remains poorly recognized by para-agricultural and environmental structures, causing tensions related to emerging regulations. Thereby, in the Western Pyrenees (France-Spain), the European Agricultural Policy (CAP) subsidies imposes practices on farmers practices whose legitimacy and effectiveness are questionable to them. To facilitate the exchange between experts designing these measures, holders of scholarly knowledge, and breeders, holders of local naturalistic knowledge, this thesis seeks to highlight the nature and conditions of their development. It hypothesizes that each operator’s spatial practices, it the articulation of the geographical organization of its productive space and its way of "inhabiting space", play a decisive role in the observations it makes. It also considers that, in addition to the individual knowledge acquisition process, exchanges between neighbours countries, on observed phenomena or on measures to control problem species, enrich and solidify the content of this knowledge. The study is based on a participant observation phase of several months with 6 breeders, then on an in-depth survey of 38 breeders in the piedmont and the Basque and Béarnaise mountains as well as the hills of Guipuzcoa. It reveals a background of knowledge common to all, mainly problem plant species. However, significant disparities are highlighted depending on the ecological context of the farm, the nature of the relationship with the neighbourhood, the personal practices of the breeder (hunter, transhumant) and his representation of the role he must play with regard to the environment
El Convenio sobre la Diversidad Biológica reconoce el papel desempeñado por los agricultores tradicionales del Sur en la conservación de la biodiversidad y promueve una mejor consideración de sus saberes locales. No obstante, en las zonas HNV el papel que juega la ganadería en el modelado de medios y paisajes ricos en biodiversidad permanece mal reconocido por las estructuras para-agrícolas y medioambientales, provocando tensiones ligadas a las reglamentaciones emergentes. En los Pirineos occidentales (Francia-España), las ayudas de la PAC imponen así a los ganaderos prácticas cuya legitimidad y eficacia son, a su modo de ver, cuestionables. Para facilitar el intercambio entre los expertos autores de estas medidas, poseedores de saberes eruditos, y los agricultores, poseedores de saberes naturalistas locales, esta tesis busca sacar a la luz la naturaleza y las condiciones de su elaboración. Plantea como hipótesis que las prácticas espaciales de cada ganadero, en la articulación de la organización geográfica de su espacio productivo y de su modo de “habitar el espacio”, desempeñan un papel determinante en las observaciones que realiza. Considera que, más allá del proceso individual de adquisición de saberes, los intercambios acaecidos entre vecinos próximos, sobre los fenómenos observados o sobre las medidas que permiten el control de especies que ocasionan problemas, enriquecen y fortalecen el contenido de estos saberes. El estudio reposa sobre una fase de observación participante de varios meses con 6 ganaderos y, a continuación, sobre una encuesta en profundidad realizada con 38 ganaderos del piedemonte y de la montaña vasca y bearnesa, así como de los montes de Guipúzcoa. Pone de manifiesto un fondo de saberes comunes a todos, que atañen en lo esencial a especies vegetales que acarrean problemas. Sin embargo, se revelan importantes disparidades en función del contexto ecológico de la explotación, de la naturaleza de las relaciones mantenidas con el vecindario, de las prácticas personales del ganadero (cazador, trashumante) y de su representación del papel que ha de ejercer respecto del entorno

Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-19T12:44:20Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Heitor de C Pagliaro.pdf: 532744 bytes, checksum: 5d82e11c7003ca50f6bc84bf14aee3f5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
This dissertation investigates the concept of law in Rousseau, analyzing if he defends the idea of natural law or if he is a conventionalist. Some commentators, like Robert Derathé, conceive Rousseau as a naturalist, as opposed to others, like Charles Vaughan, who think that he is a conventionalist. Here we will critically assess those positions and will try to se if they exclude each other or if Rousseau can be read, somehow, as defending fundamental aspects of those two positions.
Este trabalho investiga a concepção de direito em Rousseau, buscando analisar se o autor é jusnaturalista ou convencionalista. Alguns comentadores, como Robert Derathé, afirmam ser Rousseau jusnaturalista, enquanto que outros, como Charles Vaughan, dizem ser convencionalista. Este trabalho avalia criticamente algumas posições, procurando ver se essa distinção é excludente ou se Rousseau pode ser lido, de alguma forma, mantendo pontos fundamentais dessas duas posições.

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
O objetivo deste trabalho à compreender a crÃtica do filÃsofo alemÃo Friedrich Nietzsche ao naturalismo cientÃfico. Nietzsche, a partir da obra Humano, demasiado humano, revela um interesse crescente pelas pesquisas cientÃficas, estabelecendo um projeto filosÃfico de cunho naturalista, ou seja, em consonÃncia com os mÃtodos das ciÃncias. Ao longo de sua produÃÃo intelectual, contudo, esta atitude inicial em relaÃÃo Ãs ciÃncias serà problematizada, de tal modo que as obras que se seguem a AlÃm do bem e do mal, apresentarÃo um fulminante ataque à empresa cientÃfica moderna. Este trabalho procura mostrar que esta crÃtica nietzscheana se articula a partir da compreensÃo das ciÃncias modernas como herdeiras do ideal epistemolÃgico grego, da crenÃa no valor supremo da verdade, a vontade de verdade, e de que esta crenÃa compromete o prÃprio empreendimento cientÃfico com uma interpretaÃÃo metafÃsico-moral da existÃncia. Sugerimos, entÃo, que a crÃtica de Nietzsche nÃo implica a recusa em bloco do empreendimento cientÃfico, mas procura desvelar os problemas que se escondem por trÃs das interpretaÃÃes cientÃficas na medida em que elas se coadunam a este valor moral, e que a recusa deste valor, ou melhor, sua superaÃÃo, possibilitaria a realizaÃÃo de um naturalismo pleno, que assumisse o carÃter irredutivelmente interpretativo de suas teorias e proposiÃÃes sobre o mundo.
The aim of this work is to understand the criticism of the German philosopher Friedrich Nietzsche to scientific naturalism. Nietzsche, from the book Human, all too human, shows a growing interest in scientific research, establishing a philosophical project of naturalist bias, i.e, in line with the methods of science. Throughout his intellectual production, however, this initial attitude with regard to science will be aim of reflection, so that the works following the book Beyond good and evil, provide a scathing attack on the modern scientific enterprise. This paper seeks to show that this Nietzscheâs criticism is articulated from the understanding of modern sciences as heirs of the Greek epistemological ideal, the belief in the supreme value of truth, the will to truth, and that this belief undermines the scientific enterprise itself with an metaphysical and moral interpretation of the existence. We suggest, then, that Nietzscheâs criticism does not imply refusal to the whole scientific enterprise, but demand to reveal the problems hidden behind the scientific interpretations as they are in line with this moral value, and that the refusal of this value or, rather, its overrun, allow the achievement of a fully realized naturalism, which assumes the character irreducibly interpretative of its theories and propositions about the world.

LIMA FILHO, Maxwell Morais de. Naturalismo biológico: a solução dualista de John Searle para o problema mente-corpo. 2010. 111f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2010.
Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-25T16:18:19Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_mmlimafilho.pdf: 892023 bytes, checksum: 131fe0da09ffcc192f087ebe8de7f10f (MD5)
Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-09-25T17:08:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_mmlimafilho.pdf: 892023 bytes, checksum: 131fe0da09ffcc192f087ebe8de7f10f (MD5)
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The objective of this work is to propose a classification of John Searle‟s biological naturalism in one of theoretical conceptions of Philosophy of Mind. In order to do that, I will present a panoramic vision of principal theories and a presentation of theses of biological naturalism in order to compare this with those. Searle himself resist to label the biological naturalism since, according him, all theories of tradition in Philosophy of Mind start from a mistaken assumption, that is, the conceptual dualism, according to which there is a mutual exclusion between the physical and mental categories: the physical is not mental, and mental is not physical. For Searle, mental phenomena are biological and, therefore, physical. However, this does not mean that there is an ontological reduction of mental to physical, because there is an ontological distinction between these two levels – first-person ontology and third-person ontology, respectively. The problem is that with such ontological distinction, Searle ends up creating a new kind of dualism, that instead of countering the physical to the mental, opposes the objective (third-person ontology) to the subjective (first-person ontology). By defending the ontological physicalism and, at the same time, to endorse that mental events are real, causally effective and ontologically irreducible, Searle‟s conception converges at many points with the non-reductive physicalism and property dualism. I will compare the biological naturalism with both theories and – at the end – I will have subsidies to argue why classify it in one and not the other.
O objetivo deste trabalho é propor uma classificação do naturalismo biológico de John Searle em uma das concepções teóricas de Filosofia da Mente. Para tanto, apresentarei uma visão panorâmica das principais teorias e uma exposição das teses que compõem o naturalismo biológico, com o intuito de comparar este com aquelas. O próprio Searle resiste em rotular o naturalismo biológico, já que, segundo ele, todas as teorias da tradição em Filosofia da Mente partem de um pressuposto equivocado, a saber, o dualismo conceitual, segundo o qual há uma exclusão mútua entre as categorias física e mental: o físico é não mental, e o mental é não físico. Para Searle, fenômenos mentais são biológicos e, portanto, são físicos. No entanto, isso não significa que há uma redução ontológica do mental ao físico, pois existe uma distinção ontológica entre esses dois níveis – ontologia de primeira pessoa e ontologia de terceira pessoa, respectivamente. O problema é que com tal distinção ontológica, Searle acaba por criar um novo tipo de dualismo, que em vez de contrapor o físico ao mental, contrapõe o objetivo (ontologia de terceira pessoa) ao subjetivo (ontologia de primeira pessoa). Por defender o fisicalismo ontológico e, ao mesmo tempo, endossar que os eventos mentais são reais, causalmente eficazes e ontologicamente irredutíveis, a concepção de Searle converge em muitos pontos com o fisicalismo não-redutivo e com o dualismo de propriedade. Compararei o naturalismo biológico com ambas as teorias e, ao final, terei subsídios para argumentar o porquê de classificá-lo em uma delas e não na outra.

Orientador: Jonas Gonçalves Coelho
Banca: Marcos Antônio Alves
Banca: Leonardo Ferreira Almada
Resumo: Há mais de três décadas, o filósofo estadunidense John Rogers Searle voltou-se para as questões de filosofia da mente, donde apresenta sua solução para os variados problemas acerca da natureza do mental. Sua primeiro incursão se deu com o livro Intentionality, onde seu principal objetivo não era, num primeiro momento, solucionar problemas referentes a essa questão, mas sim oferecer uma fundamentação conceitual mais sólido para sua teoria dos atos de fala. Contudo, a partir deste livro Searle se volta decisivamente para questões propriamente de filosofia da mente. Um de seus principais focos é a relação entre mente-corpo, onde ele acredita que a solução teórico-cenceitual para tal questão não é tão difícil quanto pensamos. Porém ele não deixa de abordar uma série de outros temas afins que julga de extrema importância na consolidação de seu escopo teórico, tal como o problema da causação mental e a subjetividade humana. Dessa forma, a presente dissertação tem por objetivo principal apresentar, discutir e avaliar criticamente a solução que Searle propõe a esses quatro problemas centrais da filosofia da mente: relação mente-corpo, causação mental, subjetividade e intencionalidade. Os três primeiros capítulos têm por objetivo mostrar como Searle enxerga essas questões, ou seja, o que ele julga estar errado na filosofia da mente e qual seria a solução mais adequada. No capítulo quatro iremos apresentar as principais críticas à solução de John Searle, focando-nos numa abordagem temá... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: There is more than thirty years, the American philosopher John Rogers Searle turned around to the questions of philosophy of mind, whence presents his solution to varied problems about the nature of mental. His first incursion occurred with the book Intentionality, where your main objective was not to solve, at first, problems relating to this issue, but rather to offer a theoretical grounding more solid to his theory of speech acts. However, from this book Searle turns to questions specifically of philosophy of mind. One of his main focus is the relationship between mind-body, where he believes that the solution theoretical-conceptual for that question is not so difficult as we thought. Nevertheless he is not leave of to broach a number of other related topics that he considers of utmost importance in the consolidation of his theoretical scope, such as the causation mental problem and the human subjectivity. Thereby, the present dissertation have for main objective to show, to discuss and critically evaluate the solution that Searle proposes these four central problems of the philosophy of mind: mind-body relationship, mental causation, subjectivity and intentionality. The first three chapters aims to show as Searle see these questions, in other words, what he believes to be wrong in philosophy of mind and what would be the most appropriate solution. In chapter four, we will go to show the main critics to John Searle's solution, focusing in a thematic approach. Thus we will ... (Complete abstract click electronic access below)
Mestre

The Naturalist is a collection of poems with a critical preface. In this preface, titled "'Death is the mother of beauty': The Contemporary Elegy and the Search for the Dead," I examine contemporary alterations and manifestations of the traditional genre of elegy. I explore the idea that the contemporary mourner is aware of the need to search for meaning despite living in a world without a centrally believed mythology. This search exposes the mourner's need to remain connected to the dead and, by proxy, to grace. I conclude that the contemporary elegy, through metaphorical figuration, personal memory, and traditional symbolism, simultaneously employs and denies the traditional elegiac conventions of apotheosis and resurrection by reconceiving them as methods not of achieving transcendence but of embracing desire with an acceptance of the inability to transcend. The poems of The Naturalist are a collection of elegies that reflect many of the ideas brought forth in the preface.

Cette thèse s’intéresse aux effets des technologies d’assistance robotique sur l’expertise individuelle et collective des médecins dans un bloc opératoire de chirurgie gastrique. Notre recherche est fondée sur l’analyse de l’émergence des routines organisationnelles et de leur mise en évidence en mobilisant l’approche naturaliste de la décision. D’un point de vue managérial, nos résultats démontrent que la technologie introduite atténue l’expertise individuelle en dégradant respectivement la détection des signes cliniques et la coordination au sein de l’équipe. Nous établissons des recommandations concernant la mise en œuvre d’une technologie dans le cadre des équipes restreintes. Notre méthodologie consiste à fusionner des sources hétérogènes : entretiens, observation in situ, vidéos, débriefing, auto-confrontation... elle ouvre ainsi la voie à de nouvelles stratégies d’analyse de données jusqu’à lors essentiellement utilisées en psychologie. Enfin, nos contributions théoriques ont permis un enrichissement de l’approche naturaliste en lui adjoignant les rôles tenus par le leader et la mise en évidence du rôle de l’expertise individuelle dans la formation de nouvelles routines fonctionnelles
The aim of this research is the understand the effect of a new technology, a robotic system, on the individual and collective expertise of practitioners in bariatric surgery. Our analysis is based on the emergence of organizational routines while taking into consideration naturalistic decision making approach. From the managerial perspective, our results demonstrate that the implementation of this technology decrease individual expertise. This is done through the degradation of individual situation awareness and coordination between team members. We established recommendations for an efficient technology implementation by restricted teams. Our methodology consists of mixing heterogenic sources: interviews, observations, videos, debriefing with auto-confrontation… this opens the door for new analysis strategies till now used mainly in psychology. Finally, our theoretical contributions reinforced the naturalistic approach while insisting on the important role of a team leader and the role of individual expertise in the development of new functional organizational routines

Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-15T14:46:14Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Andrea Schimmentiseg.pdf: 673140 bytes, checksum: 52e682603c2b5a64359409218c25f51b (MD5)
Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-29T14:44:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Andrea Schimmentiseg.pdf: 673140 bytes, checksum: 52e682603c2b5a64359409218c25f51b (MD5)
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O objetivo desta dissertação é compreender as teses de Donald Davidson acerca do lugar do mental no âmbito de uma visão fisicalista do mundo. Com seu conceito de mental, que é parte de uma teoria explicativa da vida ordinária e da ação intencional, Davidson critica a tradição reducionista. Ele afirma que a eficácia causal dos eventos mentais no mundo físico, e a autonomia destes mesmos eventos em relação às leis estritas da física, são idéias que não estão necessariamente em contradição. Neste sentido, Davidson acredita que a eficácia do pensamento e da intenção no mundo material pode conviver com a liberdade da razão em relação às leis naturais. Há causalidade mental sem reducionismo, pois a eficácia causal do mental não precisa ser suportada por leis estritas, ou por identidades entre tipos ou propriedades mentais e físicas. A visão davidsoniana do mental foi definida por alguns críticos como sendo dualista, por considerar que a irredutibilidade da intencionalidade às leis que governam o mundo natural torna o mental como um domínio autônomo. Outros críticos, ainda, sugerem que o conceito davidsoniano de mental leva ao epifenomenalismo ou ao eliminativismo, pois caracterizaria o mental como ineficaz causalmente no mundo físico. A grande contribuição de Davidson foi a sua refinada tentativa de oferecer uma teoria holística da mente e da ação, no interior da qual pensar a relação entre as nossas crenças, desejos, intenções, e as nossas ações. Neste sentido, a sua obra mostrou que a causalidade é um conceito que não pode ser excluído do conjunto dos conceitos que usamos para tentar oferecer descrições e explicações da relação entre os nossos estados mentais e nossas ações.
Salvador

FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃ
No presente trabalho, analisamos a estrutura do romance A Fome de Rodolfo TeÃfilo. Obra publicada em 1890, introdutora do Naturalismo cearense, retrata a histÃria da famÃlia de Manuel de Freitas, fugindo da seca nordestina, ocorrida entre 1877 a 1879. Com o tÃtulo A Fome, um romance do Naturalismo? , questionamos se o romance à totalmente da escola naturalista, pois seu enredo à todo romÃntico. O que caracteriza o Naturalismo sÃo termos cientÃficos que Rodolfo TeÃfilo expÃe na obra, como tambÃm o exagero que o autor utiliza em algumas descriÃÃes realistas. SÃo registrados fatos que realmente ocorreram, por causa das mazelas que a populaÃÃo estava sofrendo nos trÃs anos de seca cearense, principalmente no ano de 1878, com o dia 10 de dezembro, que ficou registrado na HistÃria como âO Dia dos Mil Mortosâ, dia que morreram 1004 pessoas doentes com a peste da varÃola. Para a anÃlise do romance utilizamos a fundamentaÃÃo teÃrica de Forster, Propp e Reuter. O estudo foi dividido em dois capÃtulos: o primeiro com seis subdivisÃes, que retrata o Naturalismo da FranÃa atà chegar ao CearÃ, focalizando Rodolfo TeÃfilo e suas obras; o segundo à a anÃlise da obra com seis subdivisÃes, que estuda A Fome com uma anÃlise literÃria em: AÃÃo, Tempo, EspaÃo, Personagens, importÃncia dos Nomes, Ponto de Vista, Recursos Narrativos, Imagens, SÃmbolos, Mitos, SuperstiÃÃes, Costumes e ReferÃncias LiterÃrias como indÃcios de leituras realizadas pelo narrador. No estudo dos personagens hà um destaque para InÃcio da PaixÃo, pois sua aÃÃo de dependÃncia ao jogo de azar faz com que os personagens da famÃlia de Manuel de Freitas sejam prejudicados, alÃm dele e de sua prÃpria famÃlia. Foi adotado o mÃtodo investigativo de pesquisa bibliogrÃfica e de pesquisa de campo. O presente trabalho permitiu-nos concluir que apesar de A Fome ser um romance do Naturalismo, seu enredo à todo do Romantismo, como à posto nesta pesquisa fazendo comparaÃÃo entre essas duas escolas literÃrias. Observamos que se retirarmos os termos cientÃficos e descriÃÃes de mazelas da obra, o que nos resta à um produto do movimento romÃntico. Pois as passagens e algumas as aÃÃes dos personagens nos remetem a um perÃodo literÃrio mais caracterÃstico do Romantismo.
En el presente trabajo haremos un anÃlisis de la estructura de la novela A Fome de Rodolfo TeÃfilo. Publicada en 1980, introduce el Naturalismo cearense y retrata la historia de la familia de Manuel de Freitas cuando huÃa de la sequÃa nordestina ocurrida entre los aÃos 1879 y 1879. Titulada A Fome, ÂUna novela Naturalista? Cuestionamos si la novela es totalmente de la escuela Naturalista, pues su enredo es todo RomÃntico. Lo que caracteriza al Naturalismo son los tÃrminos cientÃficos que Rodolfo TeÃfilo expone en la obra, como tambiÃn la exageraciÃn que utiliza el autor en algunas descripciones realistas. Se registran hechos que realmente ocurrieron, a causa de los males que sufrÃa la poblaciÃn en los tres aÃos de sequÃa cearense, principalmente en el aÃo 1878, con el dÃa 10 de diciembre, que se quedà registrado en la historia como âO Dia dos Mil Mortosâ, dÃa en que murieron 1004 personas enfermas de viruela. Para el anÃlisis de la novela utilizamos el aval teÃrico de Foster, Propp y Reuter. El estudio se dividià en dos apartados: el primero con seis subdivisiones, que retrata el Naturalismo en Francia hasta llegar a CearÃ, enfocando Rodolfo TeÃfilo y sus obras; el segundo es el anÃlisis de la obra con seis subdivisiones, que estudia el hambre con un anÃlisis literario en: AcciÃn, Tiempo, Espacio, Personajes, importancia de los Nombres, Punto de Vista, Recursos Narrativos, ImÃgenes, Signos, Supersticiones, Costumbres y Referencias Literarias con indicio de lecturas realizadas por el narrador. En el estudio de los personajes se destaca InÃcio da PaixÃo, pues su acciÃn de dependencia al juego de azar hace que los personajes de la familia de Manuel de Freitas sean perjudicados, aparte de Ãl y de su propia familia. Se adoptà el mÃtodo analÃtico de InvestigaciÃn bibliogrÃfica el de investigaciÃn de campo. El presente trabajo nos permitià concluir que pese a que A Fome sea una novela Naturalista, su enredo es todo del Romanticismo, como se plantea en esta investigaciÃn haciÃndose comparaciones entre esas dos escuelas literarias. Observamos que si le quitamos los tÃrminos cientÃficos y descripciones de desdichas de la obra, lo que queda es un producto del movimiento romanticista, pues los hechos y algunas de las acciones de los personajes nos remiten a un periodo literario mÃs bien caracterÃstico del Romanticismo.

Cette thèse porte sur l’œuvre de Huysmans allant de ses premiers écrits jusqu’à la veille de sa mésentente avec Zola, À Rebours étant en cela le point de disjonction entre une première période de formation et la suite d’expériences littéraires multiples dont la méthode naturaliste est garant d’unité. Car si l’écriture naturaliste fut, à un moment donné de la vie de Huysmans une forme d’initiation, elle n’a pas cessé d’être une manière de penser et l’auteur se réclame de cette part naturaliste même dans ses romans les plus mystiques. Huysmans veut donc écrire un livre en se gardant d’idéaliser le monde, c’est-à-dire un livre anti-romanesque. En cela il s’inscrit en pleine mouvance naturaliste. Car, bannir les intrusions de l’auteur, au nom de l’objectivité expérimentale est l’un des fondements du courant naturaliste. Mais, résultat paradoxal, en poussant le discours théorique du Roman expérimental jusqu’au bout de sa logique, l’écriture de Huysmans va aboutir à une sorte d’éclatement de la structure traditionnelle du roman, tel que va l’attester quelques années plus tard l’écriture d’À Rebours. En effet, Huysmans tire parti à sa manière de la théorie naturaliste de Zola. Il a très tôt compris que cette théorie va aboutir à une impasse et qu’il faut aller aux confins de cette expérience pour pouvoir passer à d’autres. Mais cette étape de sa formation l’a définitivement marqué, surtout comme méthode de documentation. L’expérience littéraire de Huysmans pendant cette décennie est symptomatique d’un état plus général et laisse comprendre que le roman repose sur un terrain mouvant
This thesis deals with the work of Huysmans ranging from his first writings until the eve of his disagreement with Zola; À Rebours being the point of disjunction between an initial period of setting up and a series of multiple literary experiences where the naturalistic method is the guarantor of unity. For if naturalistic writing was, at some point in the life of Huysmans, a form of initiation, it has not ceased to be a way of thinking and the author claims this naturalist part even in his most mystical novels. Huysmans therefore wants to write a book while avoiding idealizing the world, that is to say, a non-fiction book. Through this, he takes part in the naturalist movement. For, to banish the intrusions of the author, in the name of experimental objectivity, is one of the foundations of the naturalist current. But paradoxically, by pushing the theoretical discourse of the experimental novel to the end of its logic, Huysmans' writing will lead to a sort of break-up of the traditional structure of the novel, as evidenced some years later the writing of À Rebours. Indeed, Huysmans draws in his own way Zola's naturalist theory. He quickly realized that this theory will lead to a dead end and that we must go to the edge of this experience in order to be able to pass on to others. But this stage of its formation definitely marked it, especially as a method of documentation. The literary experience of Huysmans during this decade is symptomatic of a more general state and makes it clear that the novel rests on a moving field

This thesis presents a new corpus containing ≈ 5,000 instances of naturally occurring misperception of conversational English, which is the result of a standardised format for the orthographic and phonetic transcriptions and meta-data of existing naturalistic corpora. I examined top-down phonetic/phonological factors and bottom-up lexical factors for their contributions in naturalistic settings. On the feature level, voicing/place/manner confusions were best explained using sonority, featural underspecification (Lahiri and Reetz, 2002) and markedness (Lombardi, 2002), and vowel height/backness confusions using perceived similarity (Steriade, 2001) and chain shifts (Labov, 1994a). On the segment level, I found that confusions can be explained with acoustic/featural distances, and extreme signal-to-noise ratio and narrow bandwidth were less ecologically valid. Furthermore, three well-known sound changes (TH-fronting, velar nasal fronting and back vowel fronting) were consistently found in naturalistic and experimental data. On the syllable level, codas are more likely to be misperceived than nuclei/onsets for monosyllables, but onsets are more likely to be misperceived for polysyllables. Fewer errors occur in the stressed syllables than in unstressed syllables in polysyllabic words, but not monosyllables. Initial syllables are more likely to be misperceived than medial syllables, which in turn are more prone to misperception than final syllables. On the word level, listeners were found to perceive a word of similar frequency as the intended word in a misperception – but crucially not a more frequent word. This supports the graceful degradation account of a malfunctioning system (Vitevitch, 2002). On the utterance level, listeners were sensitive to the predictability of a word, suggesting that less predictable words are more likely to be misperceived. Together, these analyses establish the naturalistic corpus as an ecologically valid resource and a benchmark of misperception, bridge the gap between experimental and naturalistic studies, and highlight the need of examining misperception with units larger than nonsense syllables.

L’histoire des pratiques scientifiques est riche en sources encore largement inexploitées, notamment dans le domaine des sciences de la nature. Nous nous intéressons tout particulièrement à l'histoire des pratiques naturalistes effectives à la fin du dix-huitième siècle et au début du dix-neuvième siècle. Cette période est remarquable, jalonnée par les activités d'une communauté scientifique en constante mutation. Depuis les collectionneurs et curieux du siècle des Lumières, inspirés par les travaux du suédois Linné dans leur approche de l'objet naturel, nous assistons à la naissance et à l'affirmation d'une communauté de naturalistes de terrain adeptes de floristique et de géologie. Aux vues de leurs pratiques, ces naturalistes se distinguent des acteurs de la science institutionnelle, comme les universitaires, les membres de l'Institut ou les professeurs du Muséum National d'Histoire Naturelle à Paris. En précisant les pratiques de cette communauté, nous apportons des éclairages sur la mise en place des nouveaux champs disciplinaires comme la physiologie végétale ou la biogéographie. Dans ce contexte spécifique, notre guide est Jean-Baptiste Mougeot (1776-1858), médecin et naturaliste vosgien. Par son activité de médecin de campagne, d'homme public et de vulgarisateur scientifique, le naturaliste Jean-Baptiste Mougeot, homme romantique, s'inscrit parfaitement dans la société française du dix-neuvième siècle. Notre matériel d'étude, le fonds épistolaire Jean-Baptiste Mougeot, est également une clef nécessaire à la compréhension des pratiques naturalistes. L'importance de la correspondance tenue quotidiennement par ces naturalistes, plus de 11000 lettres pour le seul fonds Mougeot, témoigne directement du rôle central des réseaux naturalistes dans la pratique scientifique. L'étude de ces réseaux nous renvoie une image dynamique de la science et de la pratique quotidienne de ce naturaliste. Nous abordons ainsi, par l'intermédiaire de Jean-Baptiste Mougeot, l'ensemble des éléments constitutifs de la pratique naturaliste : des outils au contexte de réalisation des sciences. Nous précisons les notions de praticiens et de théoriciens et nous esquissons finalement un modèle intelligible pour une étude plus approfondie des naturalistes romantiques en Europe
In the field of natural history, history of scientific practices is rich in unexplored sources of knowledge. We concentrate ourselves especially on the history of natural practices, in France (Vosges), at the end of the Enlightenment to the early nineteenth century. We attend to the emergence of a new community of scientists. We talk about men of science whose laboratory is nature. In this scientific context, Jean-Baptiste Mougeot (1776-1858) a naturalist and Doctor of Medicine will be our guide in order to suggest an intelligible and useful model for future studies on naturalists in Europe

The aim of this dissertation is to present the criticism of Hare to ethical theories who commit the "naturalistic fallacy". These theories, according to the author, search for a "definition" of value words - words that underpin the majority of moral theories. Hare doubts the possibility of a definition of words like "good", "right, "fair", because he believes that such terms are used to recommend, or not, certain acts, to judge certain acts. In order to examine this fallacy, the author proposes the logical study of value words involved in moral judgments, seeking, reflexively, to clarify the role of words like "good" within the moral discourse. The discussion of the Harean metaethics is divided in three chapters. The first deals with the origin of the term "naturalistic fallacy", expressed initially by Moore, where the author firms its position on the undefinability of "good" and exposes the fallacy committed in the identification of good with natural objects. This chapter has, also, an analysis of the relationship between the definitional problem proposed by Moore and the inference problem of the "Law of Hume." The second chapter is a critique of Hare to naturalistic theories and his defense of the applicability of logic to moral discourse - which he believes is essentially prescriptive - through a review of sentences. In the third chapter criticisms to the vision of Hare on the naturalist theories are exposed, and an analysis of these criticisms is elaborated. After this presentation of the subject, I conclude that Hare has good reason to reject naturalism.
Este trabalho tem por objetivo apresentar a crítica de Hare às teorias éticas que cometem a chamada falácia naturalista . Estas teorias, segundo o autor, buscam uma definição para as palavras de valor palavras que alicerçam a maioria das teorias morais. Hare duvida da possibilidade de definição de palavras como bom , certo , justo , pois acredita que tais termos são usados para recomendar, ou não, certas atitudes, para julgar certos atos. Para analisar esta falácia, o autor propõe o estudo lógico das palavras de valor envolvidas nos julgamentos morais, procurando, reflexivamente, esclarecer o papel de palavras como bom dentro do discurso moral. A discussão da proposta metaética hareana está dividida, neste trabalho, em três capítulos. O primeiro trata da origem do termo falácia naturalista , expresso inicialmente por Moore, onde este firma sua posição sobre a indefinibilidade do termo bom e sobre a falácia cometida ao identificá-lo com objetos naturais. Ainda neste capítulo há uma análise da relação ente o problema definicional proposto por Moore e o problema inferencial da Lei de Hume . No segundo capítulo está a crítica de Hare às teorias naturalistas e sua defesa da aplicabilidade da lógica ao discurso moral que ele acredita ser essencialmente prescritivo através de uma reformulação de sentenças. No terceiro capítulo estão expostas as críticas feitas à visão hareana das teorias naturalistas, bem como uma análise destas críticas. Esta breve apresentação do tema permite chegar ao entendimento que Hare tem boas razões para rejeitar o naturalismo.

Naturalistic theories of intentional content aim at explaining the phenomenon of representation in naturalistic terms: what kind of relation is a representational relation? What grounds the fact that certain states qualify as representations and some do not? What determines representational content? In my dissertation, I provide an original naturalistic theory of representational content along the lines of teleosemantics and use it in order to solve several questions related to cognition. So my thesis is divided into two main parts. The goal of the first part of the project was to provide a set of necessary and sufficient conditions for a state to be endowed with representational content and, in the second part, I apply this naturalistic framework to cognition, focusing on perception and concepts
Les teories naturalistes del contingut intencional intenten explicar el fenomen de la representació en termes naturalistes: Quin tipus de relació és la relació de representació? Què fonamenta el fet que alguns estats siguin representacions i d'altres no? Què determina el contingut representacional? A la meva tesi, defenso una original teoria naturalista del contingut intencional des d'una perspectiva teleosemàntica i l'uso per solucionar un conjunt de problemes relacionats amb la cognició. Per tant, la meva tesi està dividida en dues parts principals; l'objectiu de la primera part és de donar un conjunt de condicions necessàries i suficients perquè un estat tingui contingut intencional i, en la segona part, aplico aquest esquema a la cognició, amb especial interès en la percepció i els conceptes

Cognitivismo Avaliativo Descritivista é a tese segundo a qual atribuições de valor pretendem descrever aspectos da realidade. Segundo essa tese, ser valioso não é senão instanciar certa propriedade ou participar de certa relação. O esforço de reflexão e discussão avaliativa é concebido como um esforço para ajustar nossas convicções avaliativas à realidade, e quando este esforço é bem-sucedido obtermos conhecimento avaliativo. Atribuições de valor se distinguem de outras proposições descritivas apenas em razão do caráter peculiar dos aspectos da realidade dos quais se ocupa. O objetivo da presente dissertação é objetar a este tese. Cabe ao defensor do Cognitivismo Descritivista delimitar a região da realidade da qual tratam atribuições de valor. É por referência a ela que o cognitivista deve explicar os traços distintivos do juízo de valor. Há duas alternativas disponíveis: ou juízos de valor dizem respeito a um reino de fatos que transcendem a realidade natural ou dizem respeito a fatos naturais. No primeiro capítulo argumento que o Cognitivismo em sua forma Não-Naturalista não pode dar conta da covariação do valor. A covariação consiste no fato de diferenças em valor sempre são acompanhadas de diferenças não-avaliativas. Esta é uma restrição à qual nossas atribuições de valor se conformam, mas não podemos dar sentido a ela se assumimos a verdade do Cognitivismo Não-Naturalista. O Cognitivismo Descritivista deve, portanto, assumir uma forma Naturalista. No segundo capítulo argumento a única razão para preferir o Cognitivismo Naturalista a caracterizações alternativas do juízo de valor consiste no fato de que essa tese promete dar conta da objetividade de atribuições de valor segundo certa concepção de objetividade Segundo esta concepção só são objetivos aqueles aspectos da realidade acessíveis em abstração de qualquer perspectiva particular, incluída aí a perspectiva caracterizada pela propensão a certas respostas comportamentais e afetivas que adquirimos ao longo de nossa educação moral. Argumento que esta concepção de objetividade não se sustenta e que, portanto, não temos nenhuma razão para adotar o Cognitivismo Naturalista. No terceiro capítulo argumento que, mesmo que tivéssemos alguma razão para supor que atribuições de valor consistem na descrição de aspectos naturais da realidade, esta caracterização do juízo de valor também falha em dar conta de um traço distintivo de tais juízos, qual seja, a restrição à terceirização de juízos de valor. A restrição à terceirização consiste no fato de que o parecer de pretensos especialistas em valor não pode fornecer razão para aceitar certo juízo de valor. Usualmente o parecer de especialistas pode fornecer razão para adotar juízos descritivos, e se assumimos que atribuições de valor descrevem aspectos naturais da realidade não podemos dar conta dessa restrição. Concluo que devemos recusar o Cognitivismo Descritivista.
Descriptive Evaluative Cognitivism is the thesis according to which ascriptions of value aim at describing features of reality. According to this thesis, to be valuable is just to instantiate some property or to take part in some relation. The effort of evaluative reflection and discussion is conceived as an effort to adjust our evaluative convictions to reality, and if we succeed in this effort we obtain evaluative knowledge. Ascriptions of value distinguish themselves from other descriptive propositions in virtue of the peculiar character of the features of reality they aim to describe. The goal of this dissertation is to present an objection to this thesis. The defender of Descriptive Cognitivism must specify the domain of reality ascriptions of value are about. It is by reference to it that the cognitivist must explain the distinctive traits of value judgments. There are two available options: either value judgments are about a domain of facts that transcends natural reality, or they are about natural facts. In the first chapter I argue that Cognitivism in its Non-naturalistic form cannot account for the covariation of value. Covariation consists in the fact that differences in value are always accompanied by non-evaluative differences. Our ascriptions of value comply with this constraint, but we cannot make sense of it if we assume that Non-naturalist Cognitivism is correct. Descriptive Cognitivism must, therefore, adopt a Naturalistic form. In the second chapter I argue that the only reason to prefer Naturalist Cognitivism to alternative characterizations of value judgments is the fact that it can account for the objectivity of value ascriptions according to a certain conception of objectivity According to this conception, only those features of reality accessible in abstraction from any particular perspective, including the perspective characterized by the propensity to certain behavioral and affective responses that we acquire during our moral education, are objective. I argue that this conception of objectivity does not hold and that, therefore, we have no reason to accept Naturalist Cognitivism. In the third chapter I argue that even if we had some reason to suppose that ascriptions of value consist in the description of natural aspects of reality, this characterization of value judgments also fails to account for a distinctive feature of such judgments - the restriction on the outsourcing of value judgments. The restriction on outsourcing consists in the fact that the opinion of would-be value experts cannot provide a reason to accept a certain value judgment. Usually the expert opinion can provide a reason to accept descriptive judgments, and if we assume that ascriptions of value describe natural features of reality, then we cannot account for this restriction. I conclude that we must reject Descriptive Cognitivism.

El trabajo se ocupa del cambio de actitud literaria que en las últimas décadas del siglo XIX se advierte en la producción literaria de Emilia Pardo Bazán, desde una afinidad mitigada a los postulados del naturalismo hacia un enfoque en el que prima los derroteros marcados por un nuevo enfoque “espiritualista”. El cambio se advierte especialmente en la producción crítica de la autora, en la que se avanza en la reflexión sobre el cambio necesario de una a otra actitud. Emilia Pardo Bazán publica a finales del siglo XIX en La España Moderna un trabajo sobre la figura de Rod, representante de la nueva tendencia, que editamos.
The work deals with the literary change in the last decades of the nineteenth century (in the literary production of Emilia Pardo Bazán) from the Naturalism to the Spiritualism. Emilia Pardo Bazán published several works about Rod, representing the new trend. We publish “Escritores franceses contemporáneos: Rod”.

CARVALHO, Daniel Filipe. Nietzsche e o naturalismo: a crítica ao ascetismo científico. 2009. 142f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2009.
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The aim of this work is to understand the criticism of the German philosopher Friedrich Nietzsche to scientific naturalism. Nietzsche, from the book Human, all too human, shows a growing interest in scientific research, establishing a philosophical project of naturalist bias, i.e, in line with the methods of science. Throughout his intellectual production, however, this initial attitude with regard to science will be aim of reflection, so that the works following the book Beyond good and evil, provide a scathing attack on the modern scientific enterprise. This paper seeks to show that this Nietzsche’s criticism is articulated from the understanding of modern sciences as heirs of the Greek epistemological ideal, the belief in the supreme value of truth, the will to truth, and that this belief undermines the scientific enterprise itself with an metaphysical and moral interpretation of the existence. We suggest, then, that Nietzsche’s criticism does not imply refusal to the whole scientific enterprise, but demand to reveal the problems hidden behind the scientific interpretations as they are in line with this moral value, and that the refusal of this value or, rather, its overrun, allow the achievement of a fully realized naturalism, which assumes the character irreducibly interpretative of its theories and propositions about the world.
O objetivo deste trabalho é compreender a crítica do filósofo alemão Friedrich Nietzsche ao naturalismo científico. Nietzsche, a partir da obra Humano, demasiado humano, revela um interesse crescente pelas pesquisas científicas, estabelecendo um projeto filosófico de cunho naturalista, ou seja, em consonância com os métodos das ciências. Ao longo de sua produção intelectual, contudo, esta atitude inicial em relação às ciências será problematizada, de tal modo que as obras que se seguem a Além do bem e do mal, apresentarão um fulminante ataque à empresa científica moderna. Este trabalho procura mostrar que esta crítica nietzscheana se articula a partir da compreensão das ciências modernas como herdeiras do ideal epistemológico grego, da crença no valor supremo da verdade, a vontade de verdade, e de que esta crença compromete o próprio empreendimento científico com uma interpretação metafísico-moral da existência. Sugerimos, então, que a crítica de Nietzsche não implica a recusa em bloco do empreendimento científico, mas procura desvelar os problemas que se escondem por trás das interpretações científicas na medida em que elas se coadunam a este valor moral, e que a recusa deste valor, ou melhor, sua superação, possibilitaria a realização de um naturalismo pleno, que assumisse o caráter irredutivelmente interpretativo de suas teorias e proposições sobre o mundo.

À partir des années 1880, suite au succès du Roman expérimental de Zola, des auteurs ibériques tels qu’E. Pardo Bazán, B. Pérez Galdós ou L. Alas, dit Clarín, ont montré leur intérêt pour le naturalisme ; ils publient leurs propres théories littéraires, se réclamant de la nouvelle écriture tout en gardant une certaine distance avec leur modèle. Tout l’enjeu de l’importation de ce mouvement consiste à montrer l’écart qui s’établit entre la volonté d’entrer dans la modernité et le refus d’une écriture trop pessimiste, jugée parfois immorale. L’écriture espagnole de la fin du XIXème se retrouve donc au confluent de l’esthétique moderne et du souvenir de la grandeur du Siècle d’Or. Entre héritages et nouveautés, le roman espagnol devient une véritable revendication identitaire de cette Espagne si malmenée par l’Histoire. C’est grâce à la littérature qu’elle va entrer dans cette modernité qui lui est si étrangère en suivant le modèle français, tout en gardant une indéniable singularité
From the 1880s, after Zola’s success on publishing The Experimental Novel, Spanish authors such as E. Pardo Bazán, B. Pérez Galdós or L. Alas, also known as Clarín, started showing a keen interest for naturalism. They published their own literary theories, acclaiming that new way of writing while keeping a certain distance from their model. It is crucial to stress upon the gap between the willingness to embrace modernity and the rejection of overly pessimistic and sometimes immoral novels. Spanish literature at the end of 19th century was therefore at a crossroad between modern aesthetic and the remembrance of the Spanish Golden Age. Midway between legacy from the past and modernity, the Spanish novel turned into a genuine identity statement of a country so roughly badly treated by History. Thanks to literature, following the French model but while definitely maintaining its specificity, Spain entered modernity for the very first time

I propose a theory of representation concerning the perceptual events that are posited and studied by the cognitive and neuro-sciences. The theory is intended to help explain relationships between the perceptual and executive systems, and to place metasemantic constraints on future accounts of the semantics of natural languages. I begin by setting out desiderata for the theory. In particular, I intend the theory to be naturalistic at least in accordance with a specified kind of epistemological naturalism, to give priority to explaining the properties of the representing events themselves rather than their contents, to avoid the widespread lack of clarity among similar theories when it comes to identifying contents, to apply to human-like systems with executive functions and language, to be compatible with constraints imposed by natural selection, and to posit narrow contents that are capable of figuring in a certain kind of autonomous causal explanation. The suggested theory for meeting these desiderata is based on a definition of perceptual states by ceteris paribus effects on the motor control system, which contrasts with the orthodox description of tokened perceptual states as carrying information about their external causes. I then propose that the representational content of a perceptual event is specified by the motor control system effects that define the state it tokens, but only when this event affects the executive systems. Intuitively, these representations are constructions out of the behavioural dispositions that are mediated by perceptual events, such that these constructions are used by the executive systems in the trialling of potential behavioural outputs. While this behavioural model theory of perceptual representation satisfies the desiderata, I argue that it warrants scepticism about manifest objects and their properties. I conclude with a brief discussion of the implications of the theory.

Notre travail, qui se veut l etude d un aspect particulier de l esthetique theatrale chez moliere, s articule autour d une evolution que nous avons cru voir dans le rapport de moliere au theatre. Dans un premier temps, les comedies morales voient le dramaturage soucieux de corriger les moeurs, ce que la "crise de conscience" du misanthrope rend caduque pour amener l eshetique vers un art du plaisir, du naturel retrouve, que les comediesballets orchestrent. Ainsi s eclaire l usage que fait la conception molieresque de la nature au travers des idees philosophiques de son temps : c est a un moliere, epicurien modere dans la ligne de gassendi, nuancant son scepticisme sous l influence de la mothe le vayer que notre these a voulu contribuer a affiner le portrait. Cette perspective, ainsi degagee, affirme le plaisir "naturel" ( un epicurisme christianise ) par la maitrise de soi et la moderation des passions. La conception "libertine" a laquelle moliere adhere, apparait comme l aboutissement d un constant efgfort de l humanite pour s elever au-dessus de l animalite, dans un cri lance au monde pour retrouver sa liberte
Our thesis examines a specific aspect of the aesthetics of the theater in moliere's work. Of central concern is the evolution of moliere's thought in relation to the theater. During an initial stage -that of the "comedies morales" the playwright is concerned with the correction of mores. But the "crisis of conscience" which accompanies the misanthrope moves the playwright beyond this stage, his aesthetics evoluing towards an art of pleasure, towards a rediscovered natural stance. This new aesthetics is orchestrated by the "comediesballets". The evolution which our thesis describes throws light on the use which moliere's thought makes of the notion of nature as formulated by the philosophical trends of his time. Our research seeks to paint in detail the portrait of moliere who is an epicurian in the tradition of gassendi, and who nuances his scepticism under the influence of la mothe le vayer. From this viewpoint, moliere can affirm natural pleasure (a chistianized epicurianism) which is realized through the control of the self and of the passions. The "libertine" philosophy to which moliere adheres appears as the endpoint of humanity's effort to raise itself above the animal condition

Made available in DSpace on 2016-12-23T14:09:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elaine Cristina Borges de Souza.pdf: 1884117 bytes, checksum: ad7a4686dee98b3c3b229629d1b5c529 (MD5) Previous issue date: 2012-12-14
This work proposes to analyze the philosophical meanig of the theory of "self-world" (in German, Umwelt) devoloped by the biologist Jakob Von Uexkull. Among different interpretations proposed by important philophers, the theory is situted between an eventual metaphysics and a particular form of naturalism regarding to the way how different lived organisms perceive and act on the environment. To make possible this study, this work is divided in tree chapters. The fist on is dedicated to an analysis on the wide influence that Uexkull had from Kant s ideas and that indicates the philosophical basis of his theoretical biology. In the second chapter, we will analyze Heidegger interpretation that understands the theory of self-world in a particular metalphisical meaning. In the third chapter, we will examine the interpratation that understands the theory of sel-world as an altenative form of naturalism which breaks away the cartesian dualism in Merleau-Ponty view. From this showing, it is proposed to evaluate the eventual interpretations for the theory of self-world and their philosophical consequences

Orientador: Maria Célia de Moraes Leonel
Banca: Juliana Santini
Banca: Franco Baptista Sandanello
Resumo: O objetivo do trabalho é verificar de que modo, em O mulato, Aluísio Azevedo representa componentes históricos, sociais e culturais - incluindo aqueles relativos à sexualidade e ao corpo - tendo em vista o centro da obra que é apontar as nefastas consequências do preconceito racial e da escravidão. Para tanto, investiga-se a representação da sociedade burguesa no século XIX no Maranhão e, particularmente, em São Luís, em sua articulação com os preceitos do Naturalismo. Como tal representação é construída por meio das categorias narrativas, essas são analisadas separadamente e em seu conjunto, dando-se prioridade à articulação entre história, personagens e espaço, bem como com a instância narrativa (narrador), a focalização e o tratamento do tempo. O embasamento teórico é constituído por três grupos de estudos: a) histórias da literatura sobre o Naturalismo e ensaios críticos sobre Aluísio Azevedo; b) ensaios sobre o corpo de modo geral e textos específicos sobre o corpo no naturalismo brasileiro e c) estudos teóricos da narrativa. Quanto ao primeiro grupo, as principais balizas são: História concisa da literatura brasileira de Alfredo Bosi e Aluísio Azevedo, vida e obra (1857-1913) de Jéan-Yves Mérian. Em relação ao segundo grupo, a base é formada por História do corpo, organizado por Jean-Jacques Courtine, Georges Vigarello e Alain Corbin, Leituras do desejo: o erotismo no romance naturalista brasileiro de Marcelo Bulhões e A metáfora do corpo no romance naturalista de Sonia... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: The objective of the present work is to see how, in O mulato, Aluísio Azevedo represents historical, social and cultural components - including those related to sexuality and body - having in mind the center of the literary work that is to point out the negative consequences of racial prejudice and of slavery. For this purpose, it is investigated the representation of the bourgeois society in the nineteenth century in Maranhão, and particularly in São Luís, in its articulation with the precepts of the Naturalism. As such representation is constructed through narrative categories, these are analyzed separately and as a whole, giving priority to the relationship between history, characters and space, as well as to the narrative instance (narrator), the focus and the time treatment. The theoretical background consists of three study groups: a) literature stories about Naturalism and critical essays about Aluísio Azevedo; b) essays about the body in general and specific texts about the body in the Brazilian naturalism and c) theoretical studies of the narrative. As for the first group, the main references are: História concisa da literatura brasileira by Alfredo Bosi and Aluísio Azevedo, vida e obra (1857-1913) by Jéan-Yves Mérian. As for the second group, the basis is formed by História do corpo, organized by Jean-Jacques Courtine, Georges Vigarello and Alain Corbin, Leituras do desejo: o erotismo no romance naturalista brasileiro by Marcelo Bulhões and A metáfora do corpo no ro... (Complete abstract click electronic access below)
Mestre

En partant d’une distinction entre motifs, suggestion et injonction sceptiques d’une preuve ou démonstration de l’existence des corps, ce travail s’attache d’abord à l’analyse du traitement naturaliste du scepticisme tel qu’il est défini et soutenu par Peter Strawson, en posant la question de savoir à quelle catégorie de réponse il convient de l’assimiler pour en dégager toute la portée anti-sceptique. Après l’avoir identifié à un diagnostic théorique concessif (1ère partie), nous interrogeons la revendication, par Strawson, de la filiation de cette position avec celles de Hume et de Reid – qu’il crédite d’un même traitement du scepticisme à l’égard des corps. En insistant sur l’effort fait par Hume pour définir un scepticisme mitigé comme amendement des doutes sceptiques excessifs par le sens commun et la réflexion (2ème partie), nous sommes finalement conduits à considérer la plus grande proximité de la critique reidienne du scepticisme et de sa défense du réalisme de sens commun, dans leur propre contexte, avec le naturalisme épistémique de Strawson (3ème partie)
Starting with a distinction between the motives for, the suggestion of external world skepticism, and the demand for a proof or demonstration of the existence of bodies, we first try to analyse the naturalist response to skepticism, as defined and endorsed by Peter Strawson, asking to what category it must belong in order to be maximally efficient. Identifying it to a concessive theoretical diagnosis (part 1), we then question Strawson’s claim that his naturalist treatement of external world skepticism can also be found in Hume as well as in Reid. Underlying Hume’s endeavours to define a mitigated skepticism as the correction of the undistinguished doubts of excessive skepticim by common sense and reflection (part 2), we are led to see how closer is Reid’s criticism of skepticism and defence of common sense realism, in their own context, to Strawson’s epistemic naturalism (part 3)

The thesis investigates ways in which young children acquire meanings of novel words. Various accounts of word learning postulate that the nature of the word exposure context plays a crucial role in supporting lexical acquisition (e.g. Clark. 1997; Nelson, 1988). Children are sensitive to a range of input, such as syntactic cues (Gleitman, 1990), gestures (Kobayashi, 1997) and verbal explanations of word meaning (Dickinson, 1984). The present research aimed to further our understanding of types of word exposure that help children acquire novel words, by examining the process of lexical acquisition in naturalistic contexts. The research was carried out in an educational context; the emphasis was on vocabulary acquisition in the classroom and children's acquisition of science terms, commonly encountered at school. The range of knowledge children acquired about word meanings was assessed using a variety of lexical tasks (e.g. production and comprehension tasks). The research was divided into three phases. Phase 1 focused on the measurement of lexical knowledge. It considered the ways in which drawing-based tasks tap lexical knowledge. Phase 2 evaluated the importance of the word exposure context in lexical acquisition by investigating children's learning of words that were classed as 'difficult' to learn. Finally, phase 3 explored different kinds of word introduction that help children acquire word meanings. This phase of the research was conducted in classroom settings. Drawing assessments were found to make an important contribution to the assessment of lexical knowledge. Findings from phases 2 and 3 showed that ways in which novel words are introduced plays a crucial role in supporting lexical acquisition, and also the range of vocabulary knowledge children acquire (e.g. production and comprehension). Types of exposure that help children acquire words in classroom contexts were identified. The results are discussed in relation to implications for teaching practice and an account of lexical acquisition

1. ¿Qué es el realismo moral? El artículo rechaza las respuestas habituales (Sayre-McCord, Railton) en términos de verdad y significado. Estas respuestas estándares están parcialmente motivadas por el fenómeno del no-cognitivismo. Ciertamente el no-cognitivismo es problemático para formular una respuesta abiertamente metafísica, no obstante es posibleformular tal respuesta. 2. ¿Por qué creer en el realismo moral? Él es prima facie plausible, mientras que sus alternativas no lo son. Preocupación central: ¿cómo se puede lograr que el realismo moral coincida con una perspectiva naturalista del mundo? 3. ¿Y qué sucede con los argumentos en contra del realismo moral? El artículo analiza críticamente el argumentoproveniente de la extrañeza”, el proveniente de la relatividad, el proveniente de la explicación, así como los argumentos epistemológicos. 4. El artículo concluye con algunas observaciones breves e insuficientes sobre la realización del proyecto naturalista.

The prevalence of Alcohol Use Disorders is rapidly increasing among college students. The use of real time monitoring in conjunction with contingency management procedures to reduce alcohol consumption has only recently been developed. Therefore, the purpose of this study was to learn more about natural patterns of alcohol consumption in college-aged adults. A second goal was to evaluate a novel, handheld technology for obtaining reliable samples over extended time periods. College students were given a SoberLinkTM SL2 breathalyzer for eight weeks to monitor their drinking behaviors and asked to self-report the number of drinks consumed each day. Participants received one to three text messages per day to provide breath samples and earned monetary rewards for submitting samples within the allotted time. The results of this study showed that college students tend to consume alcohol during the evening hours and mostly on the weekends. There was a weak to medium correlation between average breath alcohol concentration and conditional average drinks. Compliance with prompts ranged between 77 and 84 percent and monetary earnings ranged between $152 and $160. Naturalistic observations of college drinking may aid in the development of interventions to prevent excessive drinking and the SL2 breathalyzer may have great potential to be used in a number of therapeutic approaches.

Elektrofahrräder, sogenannte Pedelecs, erfreuen sich seit einigen Jahren zunehmender Beliebtheit. Ihre Zahl wird in Deutschland auch in den nächsten Jahren kontinuierlich steigen. Mit wachsender Verbreitung dieser neuen Form von Mobilität ergeben sich eine Reihe neuer Herausforderungen für den Straßenverkehr. So stellt sich die Frage, wie sich potentiell höhere Geschwindigkeiten, die mit Pedelecs erreicht werden können, auf die Verkehrssicherheit auswirken. Weiterhin ist offen, ob ältere Personen als aktuelle Hauptnutzergruppe des Verkehrsmittels einem gesteigerten Sicherheitsrisiko bei der Pedelec-Nutzung unterliegen. Auch mögliche Veränderungen des Mobilitätsverhaltens sind nicht auszuschließen. Im Rahmen dieses Projektes wurden Aspekte des Mobilitäts- und Sicherheitsverhaltens von Zweiradfahrern in einer sogenannten „Naturalistic Cycling Study“ untersucht. Bei diesem methodischen Ansatz werden die Zweiräder von Versuchsteilnehmern mit Kameras und zusätzlicher Sensorik ausgestattet, um das „normale“ Fahr- und Nutzungsverhalten der jeweiligen Fahrer über einen längeren Zeitraum hinweg dokumentieren zu können. Insgesamt wurden 90 Teilnehmer akquiriert. Neunundvierzig davon waren Nutzer eines sogenannten Pedelec25. Derartige Elektrofahrräder unterstützen beim Treten bis 25 km/h und sind klassischen Fahrrädern rechtlich gleichgestellt. Weitere 10 Teilnehmer nutzten ein sogenanntes Pedelec45, welches entsprechend bis 45 km/h unterstützt, und unter anderem mit Helm- und Kennzeichenpflicht verbunden ist. Als Kontrollgruppe nahmen zudem 31 Radfahrer an der Untersuchung teil. Um der aktuellen Nutzerstruktur Rechnung zu tragen, wurden die Teilnehmer zusätzlich auch nach Alter ausgewählt. Jeweils etwa ein Drittel der Teilnehmer waren 40 Jahre alt oder jünger, zwischen 40 und 65 Jahre alt, oder 65 Jahre und älter. Jeder der 90 Teilnehmer wurde mit Hilfe der Instrumentierung über einen Zeitraum von insgesamt 4 Wochen auf seinen Wegen mit seinem Zweirad beobachtet. Zudem führten Teilnehmer für eine dieser Wochen ein sogenanntes Aktivitätentagebuch, das dazu diente, jegliche Wege und deren Zwecke zu erfassen. Zusätzlich füllten sie vor Beginn und nach Ablauf der Datenerhebung eine Reihe von Fragebögen aus, die sich mit dem Nutzungsverhalten, der Unfallhistorie und weiteren Fragestellungen befassten. Insgesamt wurden mehr als 4.000 Fahrten mit einer Gesamtlänge von knapp 17.000 km aufgezeichnet. Um mögliche sicherheitsrelevante Verkehrssituationen aufzufinden erfolgte eine umfangreiche Videokodierung. Zu diesem Zweck wurde jede einzelne Fahrt vollständig gesichtet, und potentiell gefährliche Verkehrssituationen nach einem zuvor definierten Schema identifiziert und kodiert. Zusätzlich wurden mit Hilfe von Radsensordaten Weglängen, Wegdauern und vor allem Geschwindigkeiten analysiert. Die Ergebnisse der Untersuchung zeigen, dass die Nutzung von Elektrofahrrädern nicht mit einer erhöhten Auftretenswahrscheinlichkeit von kritischen Situationen einhergeht. Auch mit Blick auf das Alter der Teilnehmer zeigen sich diesbezüglich keine Unterschiede. Generell interessant ist eine differenzierte Betrachtung der Situation mit Blick auf die jeweiligen Konfliktpartner. So kam es gehäuft zu Konfliktsituationen mit (hoch)motorisierten Fahrzeugen (Pkw, Lkw). Allerdings war auch eine substantielle Zahl an problematischen Interaktionen mit Fußgängern zu beobachten. Bei der Auswertung der Fahrdaten ergaben sich die zu erwartenden Unterschiede in den Durchschnittsgeschwindigkeiten der jeweiligen Zweiräder. So fuhren Pedelec25-Nutzer im Schnitt geringfügig (ca. 2 km/h), Pedelec45-Nutzer jedoch deutlich (ca. 8 km/h) schneller als Radfahrer. Auch ergaben sich im Hinblick auf die Geschwindigkeit deutliche Altersunterschiede, unabhängig vom Zweiradtyp. Im Mobilitätsverhalten hingegen ließen sich keine auffälligen Effekte durch die Nutzung von Elektrofahrrädern feststellen.

Visual search has been extensively studied in the laboratory, yielding broad insights into how we search through and attend to the world around us. In order to know if these insights are valid, however, this research must not be confined to the sanitized imagery typically found within the lab. Comparatively little research has been conducted on visual search within naturalistic settings, and this gap must therefore be bridged in order to further our understanding of visual search. Based on the results of Experiment 1, Experiment 2 was conducted to test three common effects observed in previous studies of visual search: the effects of background complexity, target-background similarity, and target-distractor similarity on response time. Results show that these hypotheses carry over to the natural world, but also that there are other effects present not accounted for by current theories of visual search. The argument is made for the modification of these theories to incorporate this naturalistic information.

Emergencies are safety critical situations where decision-makers make rapid and quick decisions. It is essential that decision-makers maintain a high level of performance whilst resolving the incident. Knowledge of human factors influences on decision-maker performance is critical to understand when designing technologies to support naturalistic decision-making. Previous work has largely focused on the influence of a single human factor on naturalistic decision-making. However in naturalistic decision-making environments, such as resolving an emergency, often requires the interaction of multiple human factors with a resulting cumulative impact on the decision-making process outcome. This thesis presents a set of studies that investigates multiple, co-occurring human factors influences for naturalistic decision-making and investigates integration of the factors in the design of technologies to support effective outcomes in emergency situations. Findings contribute further understanding of the multi-factor influences on naturalistic decision-making, and provide a novel and practical set of design principles to support the design of naturalistic decision-making technologies. A literature review confirmed that a majority of research presents single factor influences on decision-making, which is out of step for real-world naturalistic decision-making. In addition, findings showed that multiple factor influences co-occur in naturalistic decision-making environments, and are associated with decision-making performance. Seven factors were identified; situation awareness, mental models, workload, human error, uncertainty, teamwork and communication. Two studies using real-world decision-makers from the aviation domain and _re and rescue domain, investigated the multi-factor issues and the association with decision-making performance, through a set of real-world incident case studies. Results demonstrate the occurrence of the seven factors, and the cumulative impact on decision-making performance. In collaboration with Airbus Defence and Space an experimental study with pilots contributed the design of a novel single pilot operated aircraft interface built using the understanding of the seven human factors. The interface was implemented in a flight simulator, where fourteen pilots performed three emergency related tasks. Results showed that the design had similar performance to that of a system based on the current design methodology, in spite of the fact the pilots had little experience with the system. Based on all findings, twenty-two cognition informed system design principles were created, with an aim to provide naturalistic decision-making system designers with a guide of how to integrate the seven factors into the design of systems to support effective decision-making. A final validation study, with human factors experts as participants, was carried out which identified the usability, validity and applicability of the design principles. The thesis contributes findings that have both theoretical and practical implications. This research has addressed gaps within the naturalistic decision-making literature and contributed new understanding to the complex field of naturalistic decision-making for emergency situations. Findings suggest that seven factors influence naturalistic decision-making, thus potentially affecting the decision-maker's performance. In addition, this research contributes an understanding of the guidance that is required by designers to create technology. Technology created using this methodology allows decision-makers to improve decision-making performance by supporting their complex decisions, thereby maintaining and improving safety in naturalistic decision-making domains.

This research study addressed a current topic of interest in the environmental education community: How can people of non-European origin be recruited into the field of outdoor and environmental education?

Il considerevole sviluppo degli studi nel campo delle neuroscienze verificatosi nel corso degli ultimi decenni, costituisce un fenomeno assai rilevante sia sul piano scientifico che su quello filosofico, in quanto contribuisce a modificare e ridefinire l’immagine tradizionale dell’essere umano e segnala l’opportunità di tornare ad interrogarci in merito alla legittimità e alla fondatezza di talune categorie concettuali largamente diffuse all’interno della riflessione filosofica inerente la “natura umana”, l’etica e il diritto Seguendo questa prospettiva di fondo, la ricerca prende le mosse da un’analisi sistematica di alcune tra le più importanti definizioni elaborate nel quadro della metaetica analitica novecentesca -quali, ad esempio, la legge di Hume e la fallacia naturalistica- le quali vengono troppo spesso invocate allo scopo di distinguere e tenere separati tra loro i due campi della ricerca scientifica di tipo empirico e della riflessione etica, onde evitare di incorrere nell’errore di fallacia naturalistica, oppure di infrangere la cosiddetta legge di Hume. Nella prima parte del lavoro, quindi, vengono esposte e discusse alcune tra le più importanti ragioni per cui l’utilizzazione delle suddette definizioni al fine di dimostrare l’impossibilità di una riflessione etica fondata sui risultati provenienti dall’attuale ricerca scientifica, risulta essere spesso fuorviante e poco costruttiva; al contrario : lo sviluppo delle neuroscienze sta oggi aprendo nuovi e significativi orizzonti di ricerca e di riflessione proprio nell’ambito della riflessione etica e giuridica. La seconda parte del lavoro è dedicata ad una ricostruzione dei presupposti secondo i quali è possibile sostenere l’assoluta legittimità di una riflessione etica e giuridica fondata su un naturalismo di tipo scientifico. Fin dai tempi di Darwin, infatti, il dibattito sulle origini evolutive dei comportamenti morali ha suscitato accese controversie, subendo spesso anche delle distorsioni di tipo politico-ideologico le quali erano ben lontane dal pensiero di Darwin stesso. Gli attuali sviluppi della ricerca in questo campo, ad ogni modo, hanno fatto luce su molti equivoci e hanno messo in evidenza la fondamentale correttezza di molte delle intuizioni darwiniane, rendendo così possibile inquadrare i comportamenti etici e giuridici in un contesto di riferimento come quello costituito da una storia naturale dell’evoluzione umana. Nell’ultima parte, la ricerca prende in considerazione alcune tra le principali implicazioni che i nuovi orientamenti emergenti dalle neuroscienze comportano in merito ad alcuni concetti chiave del pensiero etico e giuridico tra cui, ad esempio, quelli di valore, di libero arbitrio, di responsabilità penale, di giustizia e di ordine sociale. Per concludere, con le parole dello stesso Darwin : “molta luce sarà fatta sull’origine dell’uomo e sulla sua storia”.
The substantial development of research in the field on neurosciences which has taken place in the course of the last decades points out a remarkable advancement, from both a scientific and philosophical point of view, contributing to a broad redefinition of the traditional representations of the “human being” and, likewise, it suggests the need to reconsider some conceptual categories concerning human nature, ethics and the law, that are widely employed in the philosophical debate. Following this basic perspective, the exposition starts with an investigation concerning some of the most meaningful concepts which were developed in the realm of Analytic Metaethics -such as the Hume’s law or the naturalistic fallacy- which are often used to keep separate the two domains of empirical science and moral philosophy, under the menace of committing the error of naturalistic fallacy or infringing the tenets of the Hume’s law. Therefore, in the first part of this work, some issues will be discussed in order to show that the traditional notions of Hume’s law and naturalistic fallacy are highly contentious in themselves and, moreover, they do not offer any reliable foundations to support the hypothesis that moral philosophy and empirical science are, and should be kept, necessarily detached from one another; on the contrary : the current development of neurosciences is beginning to open new horizons for philosophical and legal thinking. The second part of the work aims to provide an essential reconstruction of some major perspectives, endorsing the pertinence of a scientifically based form of naturalism in relation to the study of ethics and the law. As a matter of fact, since the times of Darwin the debate concerning the evolutionary origins of moral behaviour has been greatly controversial and, worse still, it has been also strongly affected by many ideological and political arguments which were well away from the thought of Darwin himself. Nevertheless, the current research in this field has made clear that most of Darwin’s intuitions were fundamentally correct, and therefore the origins of moral and legal behaviour can be adequately investigated and accounted for on the basis of a natural history of human evolution. Finally, the discussion takes into consideration some of the most significant implications deriving from the new orientations in the field of neurosciences, and evaluates their main consequences with regard to a few key concepts of moral and legal thinking, such as those of values, free will and criminal responsibility, justice and social order. To conclude with a few words from Darwin himself : “much light will be thrown on the origin of man and his history”.

El tema central d'aquesta tesi és la transformació experimentada a les primeres dècades de segle XIX per alguns gabinets de curiositats a l'obrir-se a la contemplació de públics més amplis i variats, dins d'un nou marc d'inquietuds culturals de grups socials que transitaven des de l'Antic Règim a les noves coordenades del règim liberal burgès, fruit, entre altres coses, dels canvis portats pels processos d'industrialització i de la revolució burgesa. Fins al segle XVIII els col·leccionistes privats van acumular objectes, espècimens naturals, artefactes o curiositats en habitacions, cases o gabinets, als quals accedia un públic restringit, controlat i guiat generalment pel propietari de la col·lecció. A la fi del segle XIX i principis del XX, la majoria d'aquelles col·leccions es trobaven, en canvi, en grans edificis, generalment sota la denominació de museu, classificades i ordenades de manera que els visitants poguessin explorar-les sense companyia. Al llarg d'aquest recorregut es van esdevenir grans canvis, molts d'ells al llarg de la primera meitat de segle XIX, que és el marc cronològic en què se situa aquesta tesi. Aquestes transformacions es van plasmar, entre altres coses, en la separació per categories segons els seus propòsits i les seves col·leccions i en la consolidació progressiva (el canvi no va ser ni brusc ni uniforme) de l'ús de la paraula ""museu"" per a aquests gabinets privats ara oberts a nous públics i anunciats fins i tot en les flamants guies urbanes per forasters, viatgers i comerciants. Exemplifiquem aquestes transformacions prenent el cas de Barcelona i, en concret, el de la col·lecció del gabinet de la família Salvador, en el qual podem documentar aspectes determinants del nou règim d'exhibició i dels nous públics en aquest espai, així com l'aparició de noves connexions amb les institucions i organismes culturals, socials i polítics del moment. Una de les peces clau d'aquest estudi és José Salvador i Soler (1804-1855), principal responsable dels canvis que van portar a un gabinet de curiositats, exemple típic de col·leccions privades de naturalia i artificialia, reservades principalment a l'estudi i sotmeses a un règim d'exhibició típic dels gabinets privats, a transformar-se en el Museu Salvador, convertint-lo en un instrument de legitimació de les activitats econòmiques del propietari i renovat mitjançant la incorporació, principalment, d'una col·lecció de làmines, catàlegs i models de fruites (plasmades, entre altres coses, en el projecte de la Pomona Española), d'una xiloteca i d'eines i objectes vinculats a l'agricultura i l'horticultura. D'altra banda, José Salvador va sumar nous espais expositius i nous públics als tradicionals del gabinet, espais vinculats a les seves finques d'agricultura i horticultura experimental. El gabinet s'inscrivia en un marc empresarial amb nous objectius comercials i educatius, que s'afegirien als ""vells"" objectius d'acumulació de coneixement científic i de prestigi.
El tema central de esta tesis es la transformación experimentada en las primeras décadas del siglo XIX por algunos gabinetes de curiosidades al abrirse a la contemplación de públicos más amplios y variados, dentro de un nuevo marco de inquietudes culturales de grupos sociales que transitaban desde el Antiguo Régimen a las nuevas coordenadas del régimen liberal burgués, fruto, entre otras cosas, de los cambios traídos por los procesos de industrialización y de la revolución burguesa. Hasta el siglo XVIII los coleccionistas privados acumularon objetos, especímenes naturales, artefactos o curiosidades en habitaciones, casas o gabinetes, a los que accedía un público restringido, controlado y guiado generalmente por el propietario de la colección. A finales del siglo XIX y principios del XX, la mayoría de aquellas colecciones se encontraban, en cambio, en grandes edificios, generalmente bajo la denominación de museo, clasificadas y ordenadas de forma que los visitantes pudieran explorarlas sin compañía. En este recorrido acaecieron grandes cambios, muchos de ellos a lo largo de la primera mitad del siglo XIX, que es el marco cronológico en el que se sitúa nuestro trabajo. Estas transformaciones se plasmaron, entre otras cosas, en la separación por categorías según sus propósitos y sus colecciones y en la consolidación progresiva (el cambio no fue ni brusco ni uniforme) del uso de la palabra "museo" para estos gabinetes privados ahora abiertos a nuevos públicos y anunciados incluso en las flamantes guías urbanas para forasteros, viajeros y comerciantes. Ejemplificamos esas transformaciones tomando el caso de Barcelona y, en concreto, el de la colección del gabinete de la familia Salvador, en la que podemos documentar aspectos determinantes del nuevo régimen de exhibición y de los nuevos públicos en este espacio, así como la aparición de nuevas conexiones con las instituciones y organismos culturales, sociales y políticos del momento. Una de las piezas clave de este estudio es José Salvador y Soler (1804-1855), principal responsable de los cambios que llevaron a un gabinete de curiosidades, ejemplo típico de colecciones privadas de naturalia y artificialia, reservadas principalmente al estudio y sometidas a un régimen de exhibición típico de los gabinetes privados, a transformarse en el Museo Salvador, convirtiéndolo en un instrumento de legitimación de las actividades económicas del propietario y renovado mediante la incorporación, principalmente, de una colección de láminas, catálogos y modelos de frutas (plasmadas, entre otras cosas, en el proyecto de la Pomona Española), de una xiloteca y de herramientas y objetos vinculados a la agricultura y la horticultura. Por otro lado, José Salvador sumó nuevos espacios expositivos y nuevos públicos a los tradicionales del gabinete, espacios vinculados a sus fincas de agricultura y horticultura experimental. El gabinete se inscribía en un marco empresarial con nuevos objetivos comerciales y educativos, que se añadirían a los "viejos" objetivos de acumulación de conocimiento científico y de prestigio.
The central theme of this thesis is the transformation experienced in the first decades of the 19th century by some cabinets of curiosities, opened up to the contemplation of broader and more varied audiences, within a new framework of cultural concerns of social groups that transited from the Ancient Regime to the new coordinates of the bourgeois liberal regime, being a consequence, among other things, of the changes brought about by the processes of industrialization and the bourgeois revolution. Until the 18th century, private collectors accumulated objects, natural specimens, artifacts or "curious things" in rooms, houses or cabinets, which were accessed by a restricted public, generally controlled and guided by the owner of the collection. In the late nineteenth and early twentieth centuries, most of those collections were, on the other hand, in large buildings, usually under the name of museum, classified and arranged so that visitors could explore them without company. Great changes occurred on this journey, many of them throughout the first half of the 19th century, which is the chronological framework in which our work is situated. These transformations were reflected, among other things, in the separation by categories according to the purposes of the collections and in the progressive consolidation (the change was neither abrupt nor uniform) of the use of the word "museum" for these private cabinets now open to new audiences and announced even in the brand new city guides for outsiders, travellers and merchants. We exemplify these transformations by taking the case of Barcelona and, specifically, the collection of the Salvador family's cabinet, in which we can document determining aspects of the new exhibition regime and the new publics in this space, as well as the appearance of new connections with the cultural, social and political institutions and organisms of the moment. One of the key pieces of this study is José Salvador y Soler (1804-1855), who was responsible for the changes that led a cabinet of curiosities, a typical example of private collections of naturalia and artificialia, reserved mainly for study and subjected to a typical display regime of private cabinets, to be transformed into the Salvador Museum, turning it into an instrument of legitimization of the economic activities of the owner and renewed through the incorporation, mainly, of a collection of illustration prints, catalogues and models of fruits (embodied, among other things, in the project of the Spanish Pomona), a wood collection and a collection of tools and objects linked to agriculture and horticulture. On the other hand, José Salvador added new exhibition spaces and new audiences to the traditional cabinet, spaces linked to his experimental agricultural and horticultural farms. The cabinet was part of a business framework with new commercial and educational objectives, which were add to the "old" objectives of accumulating scientific knowledge and prestige.

This study explores Charlotte Perkins Gilman’s use of the dramatic form to challenge Herbert Spencer’s social Darwinism by offering feminist adaptations of Darwin’s theories of natural and sexual selection. As she does in her career-defining manifesto, Women & Economics (1898), Gilman in her lesser-known plays deploys her own brand of reform Darwinism to serve the feminist cause. Despite her absence in histories of modern drama, Gilman actively participated in the establishment and development of this literary, historical, and cultural movement. After situating Gilman in the context of nineteenth-century naturalist theater, this thesis examines two short dramatic dialogues she published in 1890, “The Quarrel,” and “Dame Nature Interviewed,” as well as two full-length plays, Interrupted (1909) and the Balsam Fir (1910). These plays demonstrate Gilman’s efforts to use the dramatic form in her early plays to “rehearse” for Women & Economics, and in her later drama, to “stage” the theories she presents in that book.

Dès le début de sa carrière littéraire, Zola se bat contre le romantisme. C’est en grande partie autour de cette polémique qu’il cherche à fédérer le groupe naturaliste, dont le recueil de 1880 "Les Soirées de Médan", auquel participent à ses côtés Céard, Maupassant, Hennique, Alexis et Huysmans, proclame l’existence. La haine affichée du romantisme unit les auteurs naturalistes dans un même combat contre l’-isme d’hier, en faveur d’une nouvelle esthétique et d’un nouveau mouvement de pensée : le naturalisme. La stratégie médiatique et collective mise en place par Zola pour faire de cette polémique anti-romantique un événement, permet aux naturalistes d’occuper le terrain de l’édition et du journal. Mais c’est aussi à travers l’opposition au romantisme que les naturalistes construisent leur propre esthétique, profondément anti-idéaliste, et se positionnent sur des questions telles que le rapport de la littérature à la société et à la politique. Enfin, la polémique anti-romantique informe également les œuvres de fiction. Si le personnage naturaliste apparaît souvent comme une victime de la culture romantique, le discours critique des naturalistes dans les romans passe également par la défiguration ou le dépassement de clichés considérés comme typiquement romantiques. Le métadiscours de certains romans naturalistes permet d’insérer la polémique anti-romantique au sein de la fiction, souvent de façon critique et réflexive
From the beginning of his literary career, Zola fought against Romanticism.This opposition allowed him to build the unity of the Naturalist movement, a movement which first sprung into existence with the publication of "Evenings at Médan" (1880), the collection of short stories co-written with Céard, Maupassant, Hennique, Alexis and Huysmans. Naturalist authors, united by their hatred for Romanticism, joined forces against yesteryears’ dominant movement to defend a new aesthetics and a new school of thought: Naturalism. Thanks to Zola’s efforts to publicise this controversy, Naturalists gained visibility in the press and the publishing sector. It is largely through this opposition to Romanticism that Naturalists developed their own, deeply anti-idealistic aesthetics, and defined their positions on issues such as literature’s relation to society and politics. Their anti-Romantic stance further shaped their works of fiction. Naturalist characters often appeared as victims of Romantic culture. Moreover, Naturalist authors developed their critical discourse by dismantling clichés considered as typically Romantic. Through the novel’s metadiscourse, they inserted anti-Romantic polemic in the fiction, in an often critical and self-reflexive way

In this paper, I will detail the process of making the graduate thesis film Historia Naturalis. I will begin with how the idea came into being in the first part. Next, I will outline the methodology from screenwriting to completion- examining all the major creative and production related elements. Finally, I will attempt to personally analyze the success of the final project.

My thesis is an attempt to develop a naturalistic account of mental representation based on the notion of causation. The thesis consists of two main parts. The first part (chapters II and III) develops an understanding of naturalization. According to my proposal, naturalization is a two-step process: in the first step a set of conditions is specified which are thought to be the essential aspects of the notion under study and in the second step a naturalistic system is proposed which is claimed to satisfy these conditions. In accordance with this understanding of naturalization, the second part (chapters IV and V) of the thesis sets out the conditions which a successful naturalization of mental representation has to satisfy and then develops a new naturalistic account of mental representation based on the causal connections between environmental properties and the brain.