Dissertations / Theses on the topic 'Lectinica'

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Siebra, Paes Barreto Raquel. "Purificação e Caracterização Parcial de uma Lectina da entrecasca da Caesalpinia ferrea var. leiostachya Benth." Universidade Federal de Pernambuco, 2007. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1880.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4593_1.pdf: 775991 bytes, checksum: 34d815fd2ad12a887f88057f75d91bd6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007
As lectinas são proteínas ou glicoproteínas que se ligam reversivelmente a carboidratos com diferentes graus de seletividade, são encontradas em uma variedade de organismos e estão envolvidas em numerosos processos celulares. Neste trabalho foi avaliada a presença de lectina na entrecasca da Caesalpinia ferrea var. leiostachya Benth (CfeBL), planta com ampla distribuição no Brasil e conhecida vulgarmente como pau-ferro. Extrato bruto da entrecasca da C. ferrea foi obtido em NaCl 0,15 M. Este extrato foi submetido a fracionamento com sulfato de amônio (F 0-80%, F80) e ensaios de atividade hemaglutinante (AH) com diferentes tipos de eritrócitos. A fração F80 foi cromatografada em uma coluna de quitina que foi eluida, respectivamente, com NaCl 0,15M e ácido acético 1 M; CfeBL foi eluída com ácido acético 1M. A AH da CfeBL foi, então, avaliada em presença de íons divalentes (Ca++ , Mg++), diferentes valores de pH (2- 12), por carboidratos, glicoproteínas e ensaios da estabilidade térmica em diferentes temperaturas (30 100 ºC, por 30 minutos). A massa molecular da proteína nativa foi determinada usando uma coluna de Superdex 75-30 cm. Amostras da CfeBL foram submetiads a SDSPAGE em condições desnaturantes e redutoras. Eletroforese bidimensional foi realizada para a verificação do ponto isoelétrico (pI) e massa molecular. O grau de fluorescência da CfeBL foi determinado através do espectrômetro de fluorescência. Eritrócitos de coelho foram usados para avaliação da AH. A AH da CfeBL não sofreu alteração em presença de íons nem em diferentes valores de pH. A CfeBL continuou ativa após aquecimento à 100 ºC, foi parcialmente inibida pelo carboidrato N-acetil-D-glicosamina e as glicoproteínas fetuína, soro de coelho, azocaseína, caseína, ovoalbumina, soro fetal, tiroglobulina e peroxidase não inibiram a AH da CfeBL. A CfeBL apresentou duas bandas por SDSPAGE e o sistema Superdex 75-30 cm revelou dois picos protéicos com 19 e 15 KDa. Na eletroforese 2D a massa molecular estimada foi de 20 e 15 KDa e o pI de 4,53 e 5,14. Não foi observado crescimento de bactérias gram-positivas ou negativas em amostras de CfeBL. Uma lectina, CfeBL, específica para N-acetil-D-glicosamina, estável em diferentes temperaturas e variações de pH, foi obtida da entrecasca de C. ferrea por cromatografia de afinidade em quitina, com potencial atividade antimicrobiana
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Dalvina, Correia da Silva Michele. "Uma Lectina do líquen Cladonia verticillaris : purificação e caracterização parcial." Universidade Federal de Pernambuco, 2004. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2059.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4879_1.pdf: 418798 bytes, checksum: e66fde5c4b3fce381304c6361e623bcf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004
Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não imunológica que possuem sítios de ligação para carboidratos e/ou glicoconjugados. Uma lectina do líquen Cladonia verticillaris foi purificada através de cromatografia de exclusão molecular. O líquen triturado foi submetido à extração e uma purificação parcial por fracionamentos utilizando sulfato de amônio. As amostras foram submetidas a ensaios de atividade hemaglutinante (AH) e suas concentrações protéicas foram estimadas. A fração mais ativa, F1 (0-30 %), foi submetida a ensaios de inibição, a ensaios de estabilidade térmica e de dependência de íons divalentes, assim como a ensaios cromatográficos para a purificação e caracterização lectínica. ClaveLL foi isolada através de cromatografia de exclusão molecular de F1, e submetida aos mesmos ensaios; foi também avaliada quanto à estabilidade da AH em valores de pH compreendidos de 2 a 12. F1 e ClaveLL foram analisadas em eletroforeses em gel de poliacrilamida (PAGE) para proteínas nativas ácidas e básicas, assim como para proteínas desnaturadas. F1 foi inibida parcialmente por carboidratos (N-acetil-D-glicosamina, xilose, arabinose, ramnose e manose) e glicoproteínas (fetuína, caseína, ovalbumina e peroxidase) ou totalmente (glicoproteínas presentes em soro fetal bovino e em soro de coelho). ClaveLL foi inibida parcialmente por carboidratos (N-acetil-D-glicosamina, galactose, ramnose, manose, glicose e trealose) e ovalbumina, e inibida totalmente por fetuína, asialo-fetuína, caseína, asocaseína e glicoproteínas presentes em colostro, soro de coelho e soro fetal bovino. F1 foi termoestável, mantendo sua AH a 80°C, enquanto ClaveLL foi sensível ao aumento de temperatura. F1 e ClaveLL não foram dependentes de íons, mas MnCl2, BaCl2, CaCl2 e MgCl2 estimularam sua AH. ClaveLL foi mais ativa nos valores de pH ácido (5,5) ou básico (11,0). PAGE contendo SDS resolveu F1 e ClaveLL como única banda polipeptídica (glicosilada) com peso molecular menor que 14 kDa. F1 glicosilada pode ter resíduos glicose/manose uma vez que se ligou à Cramoll 1,4-Sepharose, uma matriz de afinidade com a lectina de semente de Cratylia mollis, isoformas 1 e 4 glicose/manose específica, imobilizada à Sepharose CL-4B. PAGE para proteínas nativas ácidas detectou em ClaveLL uma única banda que migrou junto com a frente de corrida; o mesmo foi observado em PAGE para proteínas nativas básicas. Cromatografia de ClaveLL através de filtração em gel em sistema ÄKTA-FPLC, resolveu três picos distintos com AH, que sugeriram formas de agregados moleculares para a lectina nativa, com pesos moleculares estimados em 170, 110 (pico principal) e 82 kDa. Concluindo, ClaveLL glicosilada altamente purificada é estável a pH e principalmente inibida por glicoproteínas
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SILVA, Sandro do Nascimento. "Purificação e caracterização de preparações lectinicas da folha de Caesalpinia ferrea: avaliações biológicas." Universidade Federal de Pernambuco, 2009. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26614.

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Abstract:
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-31T22:29:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Sandro do Nascimento Silva.pdf: 1020662 bytes, checksum: a30b2f8dc74abe95d386d11893be3958 (MD5)
Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-17T20:05:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Sandro do Nascimento Silva.pdf: 1020662 bytes, checksum: a30b2f8dc74abe95d386d11893be3958 (MD5)
Made available in DSpace on 2018-09-17T20:05:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Sandro do Nascimento Silva.pdf: 1020662 bytes, checksum: a30b2f8dc74abe95d386d11893be3958 (MD5) Previous issue date: 2009-12-15
Lectinas são proteínas ou glicoproteínas que se ligam de forma reversível e específica a carboidratos. Devido a essa característica principal elas Tem sido uma importante ferramenta da biotecnologia, sendo utilizada em diversos ramos da pesquisa. Lectinas da folha da Caesalpinia ferrea (CfeLL) foram purificadas e juntamente com seu extrato bruto (EB) foram caracterizados e avaliados quanto ao seu potencial analgésico, antiinflamatório e antitumoral utilizando camundongos fêmeas. A pesquisa partiu do interesse em explorar a C. ferrea, uma planta com muitas propriedades terapêuticas utilizada pela medicina popular. Inicialmente obteve-se o extrato bruto a 10% de solução em Tampão citrato fosfato 10mM pH 6,5. Com uma amostra do extrato foi feita cromatografia em coluna de quitina. CfeLL aglutinou eritrócitos de coelhos e de humanos e teve sua atividade inibida por glicoproteínas (fetuína e soro fetal bovino) e por carboidratos (N-acetil-Dglicosamina); manteve sua atividade hemaglutinante mesmo a 100º C; não apresentou variação de atividade em presença de íons (Ca²⁺ e Mg²⁺); nem em diferentes valores de pH (2,0 – 10,0). Os resultados in vivo revelaram que tanto o EB quanto CfeLL (50 mg/kg) reduziram em 43,45% e 41,12% o tamanho do tumor sólido sarcoma-180. As preparações também diminuíram em até 63% as contorções e estiramentos dos ratos tratados com EB (30mg/kg) e em até 53% dos ratos tratados com CfeLL (30 mg/kg). Na avaliação da atividade antiinflamatória apresenta inibição da inflamação em 48% dos animais quando tratados com EB (100mg/kg) e 46% quando tratados com CfeLL(100mg/kg). Os resultados portanto revelam que tanto o EB quanto a Lectina possuem afinidade por fetuina, soro fetal bovino e N-acetil-D-glicosamina. São termoestáveis e não se alteram em presença de íons e em diferentes valores de pH. Os testes com camundongos mostraram que EB e CfeLL possuem atividade antitumoral, analgésica e antiinflamatória, podendo ser comparados aos resultados de fármacos já utilizados. Dessa forma confirma-se a crença popular da utilização para tratamento de ulceras gástricas e como cicatrizante.
Lectins are proteins or glycoproteins that bind reversibly and specifically to carbohydrates. Because of this feature in the main they were an important tool have biotechnology and is used in various branches of research. Caesalpinia ferrea leaves lectins (CfeLL) were purified and with his crude extract (CE) were characterized and evaluated for their potential analgesic, anti-inflammatory and antitumor using female mice. The study started from the interest in exploring the C. ferrea, a plant with many therapeutic properties used by folk medicine. Initially it was obtained the crude extract to a 10% solution in 10 mM phosphate citrate buffer pH 6.5. With a sample of the extract was made column chromatography on chitin. CfeLL agglutinated erythrocytes of rabbits and humans and their activity was inhibited by glycoproteins (fetuin and fetal bovine serum) and carbohydrate (N-acetyl-D glucosamine); retained their hemagglutinating activity even at 100 º C; did not change activity in the presence of ions (Ca2 + and Mg2 +); or at different pH values (2.0 - 10.0). The results in vivo showed that both the EB and CfeLL (50 mg / kg) reduced by 43.45% and 41.12% the size of solid tumor sarcoma-180. The preparations also decreased by 63% in the twisting and stretching of rats treated with EB (30mg/kg) and up to 53% of mice treated with CfeLL (30 mg/kg). in evaluation of the anti-inflammatory activity showed inhibition of inflammation by 48% of the treated animals with EB (100mg/kg) and 46% when treated with CfeLL (100mg/kg). The results therefore show that both the EB and have a Lectin affinity for fetuin, fetal calf serum and N-acetyl-D-glucosamine. Are heat-stable and not change in the presence of ions and different pH values. Tests on mice showed that EB and CfeLL have antitumor activity, analgesic and anti-inflammatory, can be compared to the results of drugs already in use. Thus it is confirmed the popular belief of the use for treatment of gastric ulcers and as a healing.
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Maria, Lins Rolim Santos Hercília. "Lipossomas convencionais e síntioespecíficos (lectina-conjugada) contendo antineoplásicos." Universidade Federal de Pernambuco, 2005. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2011.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5166_1.pdf: 1713007 bytes, checksum: 77d8ae84cbc92d3cb44120576648c8fa (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005
Lipossomas são vesículas aquosas formadas por bicamadas de fosfolipídios e constituem excelentesformas farmacêuticas de liberação controlada de fármacos devido à sua flexibilidade estrutural em termos de tamanho, composição, fluidez da bicamada lipídica e capacidade para incorporar tanto compostos hidrofílicos quanto lipofílicos. As lectinas, proteínas de reconhecimento a carboidratos com capacidade para ligar-se a glicoconjugados de membranas biológicas, podem ser utilizadas como moléculas sinalizadoras na superfície de lipossomas tornando-os sítio-específicos (lipossomas lectina-conjugada). O objetivo desta tese foi desenvolver lipossomas lectina-conjugada e lipossomas convencionais para o direcionamento de fármacos anticancerígenos à células antitumorais. A doxorrubicina (DOX) e o ácido úsnico (AU), um antitumoral de origem liquênica, foram utilizados como fármacos modelos a serem nanoencapsulados em lipossomas. A lectina Concanavalina A (Con A) foi conjugada a lipossomas contendo DOX (Con A-lipossomas) para liberação sítio-específica do fármaco. Adicionalmente, o AU foi encapsulado em lipossomas convencionais. Con Alipossomas foram preparados por incubação da lectina modificada (SATA-Con A) com DOXlipossomas (DPPE-MBS lipossomas) previamente preparados. A atividade biológica da lectina foi monitorada antes e após conjugação aos lipossomas por ensaio de hemaglutinação. Lipossomas contendo AU foram preparados pelo método de hidratação do filme lipídico seguido de sonicação. As propriedades físico-químicas e a estabilidade dos lipossomas foram avaliadas. A citotoxicidade de DOX encapsulada em Con A-lipossomas e do AU lipossomal foi avaliada em termos de inibição da proliferação celular em linhagens humanas NCI-H292 e HEp-2 utilizando o método do MTT. A citotoxicidade dos fármacos encapsulados foi comparada com aquela dos fármacos nas suas formas livres em solução. Lipossomas sítioespecíficos contendo DOX (1 mg/ml), com superfície modificada pela Con A, foram obtidoscom tamanho de partículas de 172,6 ± 12,7 nm e com atividade hemaglutinante parcialmente preservada. A encapsulação de DOX em Con A-lipossomas promoveu uma inibição de aproximadamente 70% da proliferação das células HEp-2 nas concentrações testadas (0,63-5 mg/ml). Uma inibição de 50% da proliferação das células NCI-H292 foi observada para a concentração de 1,25 mg/ml (CI50), enquanto que a DOX livre apresentou uma CI50 de 5 mg/ml. DOX em solução foi capaz de inibir apenas 20% da proliferação das células HEp-2. Con A-lipossomas não carregados com fármaco não apresentaram citotoxicidade em nenhuma das células testadas. Lipossomas (42 μmol/10μl) contendo 1,5 mg/ml de AU foram obtidos e a formulação mais resistente permaneceu estável por mais de 100 dias em suspensão. A citotoxicidade do AU livre e encapsulado em células HEp-2 foi de 20 e 5 μg/ml, respectivamente, e de 20 μg/ml para ambas as formas livre e encapsulada testadas em células NCI-H292. A encapsulação de DOX em Con A-lipossomas levou a um melhoramento na penetração do fármaco nas células, e como conseqüência ao aumento da citotoxicidade, especialmente em células HEp-2. A nanoencapsulação de fármacos anticancerígenos em lipossomas convencionais ou sítio-específico promove um aumento na eficácia do fármaco constituindo, portanto, uma forma potencial de administração de tais fármacos
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Garcia, Maria Betania de Oliveira. "Influencia da lectina de Crotalaria paulina e lectina do veneno de serpente Bothrops jararacussu sobre a atividade proteolitica da microbiota cariogenica." [s.n.], 2002. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/314379.

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Abstract:
Orientador : Jose Camillo Novello
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Made available in DSpace on 2018-08-02T23:28:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Garcia_MariaBetaniadeOliveira_D.pdf: 5487305 bytes, checksum: de469730a17c2b1b7458c448fc40fba2 (MD5) Previous issue date: 2002
Resumo: As lectinas constituem um grupo de proteínas que possuem a capacidade de se ligarem, específica e reversivelmente, a determinados carboidratos. Identificadas em vegetais e animais, são também encontradas em venenos ofídicos. O objetivo deste trabalho é analisar a influência da lectina de Crotalaria paulina e lectina do veneno de serpente Bothrops jararacussu sobre a atividade proteolítica da microbiota cariogênica em placa bacteriana supragengival, em cárie de dentina e cárie de cemento, fazendo uso do teste BANA. Uma colher de dentina (1 mg) foi usada para coleta de 90 amostras: 30 - placa bacteriana supragengival, 30 - cárie de dentina ativa e 30 - cárie de cemento. Estas amostras foram colocadas em 2 mL de uma solução tampão (pH 7.2), sendo agitadas por 30 segundos em 250 mL foram adicionados: A) 250 mL de lectina vegetal de Crotalaria paulina 0,12% + 250 mL BANA 1.67 mmol/L + 250 mL de água destilada; B) 250 mL de lectina do veneno de Bothrops jararacussu 0,12% + 250 mL BANA 1.67 mmol/L + 250 mL de água destilada; C) 250 mL de lectina vegetal de Crotalaria paulina 0,12% + 250 ULL BANA 1.67 mmol/L + 250 mL de N-acetil D-galactosamina a 25mM; D) 250 mL de lectina do veneno da Bothrops jararacussu 0,12% + 250 mL BANA 1.67 mmol/L + 250 mL de lactose a 0,8 mM. As misturas foram incubadas por 18 horas a 37°C e a cor foi desenvolvida pela adição de 50 µL de Fast Gamet a 0,1%. A absorbância foi analisada espectrofotometricamente a 510 nm. Testes estatísticos (t-test) foram realizados para se determinar diferenças significativas entre as absorbâncias dos testes e controles. A absorbância média dos grupos de CrpL [0.375 (±0.028)] e BJcuL [0.442 (±0.057)] foi inferior a dos controles [0.860 (±0.056)] [0.753 (±0.058)] em placa bacteriana supragengival (p < 0.001). A absorbância média dos grupos de CrpL [0.471 (±0.044)] e BJcuL [0.563 (±0.035)] foi inferior do que os controles em dentina cariada (p < 0.001). A absorbância média dos grupos de CrpL [0.684 (±0.027)] e BJcuL [0.789 (±0.046)] foi similar aos controles em cemento cariado, não apresentando diferença significativa.Conclui-se que a CrpL e BJcuL pode inibir a atividade proteolítica presente em amostras humanas de placa bacteriana supragengival e cárie de dentina
Abstract: Lectins are polyvalent carbohydrate-binding proteins which agglutinate red blood cells. Identified in plants and animals, have also been found in snake venoms. The purpose of this study was to measure inhibition of proteolytic activity in supragingival plaque, coronal and root dentinal caries samples by CrpL e BJcuL. A standardized excavator ( 1 mg wet weight) was used to collect the samples (30 supragingival plaque; 30 - coronal caries; 30 - root caries) which were placed in 2 mL of a buffering solution (pH 7,2). The samples were vortexed for 30 seconds and 250 µL were added to: A) 250 µL CrpL 0,12% + 250 µL BANA 1.67 mmol/L + 250 µL distilled water; B)250 µL BJcuL 0,12% + 250 µL BANA 1.67 mmol/L + 250 µL distilled water; C) 250 µL CrpL 0,12% + 250 µL BANA 1.67 mmol/L + 250 µL N-acetil-D-galactosamine 25 mM; D) 250 µL BJcuL 0,12% + 250 µL BANA 1.67 mmol/L + 250 µL lactose 0.8 mM. The mixtures were incubated for 18 hours at 37°C and color was developed by the addition of 50 µL of 0,1% Fast Garnet. The absorbance at 510 nm was recorded spectrophotometrically. Independent t-tests were employed to determine differences between mean optical densities of the experimental groups and controls.The mean absorbance of CrpL group [0.375 (±0.028)] and BJcuL group [0.442 (±0.057)] was significantly different than 0.860 (±0.056) and 0.753 (±0.058) control groups (p < 0.001) in supragingival plaque samples. The mean absorbance of CrpL group [0.471 (±0.044)] and BJcuL group [0.563 (±0.035)] was significantly different than 0.860 (±0.056) and 0.753 (±0.058) control group (p < 0.001) in coronal caries. The mean optical density of CrpL group [0.684 (±0.027)] and BJcuL [0.789 (±0.046)] wasn't significantly different than 0.742 (±0.030) and 0.753 (±0.058) control groups. It is concluded that CrpL and BJcuL can inhibit proteolytic activity present in human supragingival plaque and coronal caries
Doutorado
Bioquimica
Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Crisóstomo, Clébia Vieira. "Polissacarídeo endospérmico de Bauhinia pentandra: caracterização e estudo de interação com lectinas." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2008. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10496.

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Abstract:
CRISÓSTOMO, C. V. Polissacarídeo endospérmico de Bauhinia pentandra: caracterização e estudo de interação com lectinas. 2008. 100 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008.
Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-10T23:02:38Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_cvcrisostomo.pdf: 2270783 bytes, checksum: 81eb613cc20ba4aeb4b550822115fd0e (MD5)
Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-01-20T13:22:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_cvcrisostomo.pdf: 2270783 bytes, checksum: 81eb613cc20ba4aeb4b550822115fd0e (MD5)
Made available in DSpace on 2015-01-20T13:22:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_cvcrisostomo.pdf: 2270783 bytes, checksum: 81eb613cc20ba4aeb4b550822115fd0e (MD5) Previous issue date: 2088
Due the chemicals properties diferences, such as the ability to make viscous solution or aqueous gels, the study of the galactomanans has been too important. In this study, the endospermic galactomannans from seeds of Bauhinia pentandra was isolated and partially characterized. This polysaccharide is a classical galalactomannan constituted by a linear chain of mannose linked by β(1-4) linkages with galactose substituintions linked by α(1-6) linkages, resulting in a Man:Gal ratio of 2.5:1, and water intrinsic viscosity equal to 10.1 dL/g. Galactomannan was evaluated in ability to interact with galactose-binding lectins. The polysaccharide was treated with epichlorohidrine and the material obtained was utilized to make the affinity chromatography matrix. Lectin-rich extracts from Artocarpus incisa, Artocarpus integrifolia and Bauhinia pentandra were applied and lectin fractions were obtained, thus, the affinity matrix showed to be efficient to isolate them. The retention capacity of the galactomannan from B. pentandra was compared with galactomannan matrix from Adenantera pavonina, Caesalpinea pulcherrima, Sophora japonica and commercial matrix of Sepharose 4B in regards to the isolation of the lectin from B. pentandra (LBp). Although the galactomannan matrix had been showed the smallest retention capacity in comparision with the others, it is equivalent to the commercial matrix, enabling your utilization.
Devido às suas diferentes propriedades químicas tais como capacidade de formar soluções viscosas ou géis em meio aquoso o isolamento e caracterização de galactomananas têm sido de grande importância Nesse trabalho a galactomanana do endosperma da semente de Bauhinia pentandra foi isolada e caracterizada, apresentando-se homogênea por GPC Este polissacarideo foi demonstrado ser uma galactomanana clássica formada por uma cadeia linear de manose unidas por ligações β(1-4) com substituições de galactose em ligação α(1-6) com uma proporção Man:Gal de 2 5.1 e viscosidade intrínseca em água de 10 1 dL/g A galactomanana foi avaliada quanto à capacidade de interagir com lectinas galactose ligante O polissacarídeo foi tratado com epicloridrina e o material obtido foi utilizado para a montagem de coluna cromatográfica de afinidade Extratos ricos em lectinas de Artocarpus incisa Artocarpus integrifólia e Bauhinia pentandra foram aplicados e frações lectinicas purificadas foram obtidas A capacidade da galactomanana de B. pentandra em reter a lectina (LBp) da mesma semente foi comparada com a matriz de galactomanana de Adenantera pavonina Caesalpinea pulcherrima Sophora japonica e com a matriz comercial Sepharose 4B Apesar da galactomanana de B. pentandra ter apresentado a menor capacidade de retenção frente às demais, ela mostrou-se semelhante à matriz comercial sendo viável a sua utilização.
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Figueirêdo, Cláudia Lóssio. "Purificação e caracterização parcial de uma lectina lactose-específica com ação pro-inflamatória de sementes de Dioclea reflexa." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2016. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21593.

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Abstract:
LÓSSIO, Cláudia Figueirêdo. Purificação e caracterização parcial de uma lectina lactose-específica com ação pro-inflamatória de sementes de Dioclea reflexa. 2016. 60 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia de Recursos Naturais)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.
Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-18T21:33:57Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_cflóssio.pdf: 981683 bytes, checksum: c1e6a8a162f87ba8b8a4df93a7c4bbf4 (MD5)
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Made available in DSpace on 2017-01-19T11:55:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_cflóssio.pdf: 981683 bytes, checksum: c1e6a8a162f87ba8b8a4df93a7c4bbf4 (MD5) Previous issue date: 2016
Lectins with lactose binding specificity isolated from seeds of phylogenetically close plant species of Diocleinae sub-tribe present different characteristics when compared to the extensively studied mannose/glucose-specific lectins. In this study, a new lactose-specific lectin from Dioclea reflexa seeds (DrfL II) was isolated by a two-step chromatography in Sephadex® G-50 and lactose-Sepharose columns. The SDS-PAGE showed that the pure lectin is composed of a single band, slightly lower than 30 kDa, presenting a different profile from ConA-like mannose/glucose specific lectins. Partial sequence of the protein was obtained by electrospray ionization mass spectrometry covering 30% of the total sequence. DrfL II presented sugar specificity to α-lactose, and high stability at wide range of pH. DrfL II showed no toxicity against Artemia nauplii and induced acute inflammation (paw edema and hipernociception) in mice with the participation of the lectin domain and nitric oxide. Thus, it is important to further determine the complete sequence and tridimensional structure of this new type of lactose-binding lectin in order to be able to compare it with mannose/glucose lectins and their biotechnological applications.
Lectinas específicas a lactose isoladas de sementes de espécies filogeneticamente próximas da sub-tribo Diocleinae apresentam diferentes características das extensivamente estudadas lectinas específicas a glicose-manose. Nesse estudo, uma nova lectina específica a lactose extraída a partir de sementes de Dioclea reflexa (DrfL II) foi isolada por dois passos cromatográficos em colunas de Sephadex G-50 e sepharose-lactose. A SDS-PAGE apresentou a lectina como uma banda única em torno de 29 kDa, resultado que difere do perfil já conhecido de lectinas ConA-like específicas a glicose/manose. A sequencia parcial da lectina foi obtida por espectrometria de massa com fonte ionizadora eletrospray cobrindo cerca de 30% da sequencia total da proteína. DrfL II apresentou especificidade à L-lactose e alta estabilidade a um vasto intervalo de pH. DrfL II mostrou não ser toxica em teste de toxicidade contra Artemia nauplii e induziu inflamação aguda (edema de pata e hipernocicepção) em camundongos com a participação do domínio da lectina e oxido nítrico. Poucas informações, no entanto, foram publicadas a respeito de lectinas lactose específicas de Diocleinae, se fazendo necessário, portanto, que o estudo seja continuado com a determinação completa da estrutura primaria e tridimensional da lectina, visando sua comparação com os dados existentes de lectinas ConA-like e lactose específicas.
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Rossi, Claudio Lucio 1950. "Utilização de conjugados anticorpo-lectina no imunodiagnostico da neurocisticercose." [s.n.], 1986. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/310531.

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Abstract:
Orientador: Luis Sebastião Prigenzi
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas
Made available in DSpace on 2018-07-16T05:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rossi_ClaudioLucio_D.pdf: 1343251 bytes, checksum: a21ab924a2b8724ea15753db2edb1df9 (MD5) Previous issue date: 1986
Resumo: Não informado
Abstract: Not informed.
Doutorado
Doutor em Imunologia
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MELO, Fabiana Bezerra de. "Atividade antinflamatória de preparação da lectina de sementes de Cratylia mollis em camundongos." Universidade Federal de Pernambuco, 2009. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1477.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1386_1.pdf: 1347604 bytes, checksum: 2922defa9295e522c8371874085d1fbe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009
Cramoll é uma lectina purificada das sementes de Cratylia mollis. Possui diferentes formas moleculares, isolectinas ou isoformas (Cramoll 1, Cramoll 2, Cramoll 3 e Cramoll 4), com especificidades distintas para monossacarídeos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatória de Cramoll 1,4 (preparação contendo Cramoll 1 e Cramoll 4) em camundongos. Cramoll 1,4 foi obtida a partir de fracionamento salino do extrato das sementes, seguido de cromatografia de afinidade em Sephadex G-75. O teste de atividade antiinflamatória de escolha foi o método da medida do edema de pata induzido por carragenina em camundongos. Os animais foram tratados com Cramoll 1,4 (200, 500 e 1000 μg/animal), concanavalina A, Con A, (200 μg /animal) utilizada como lectina controle, ácido acetilsalicílico (7,5 mg/animal), controle positivo, ou NaCl 0,15 M, controle negativo. Após 4 h, os animais foram sacrificados e as patas pesadas. Os resultados mostraram que a Cramoll foi dose dependente e a redução da medida do edema da pata foi mais efetiva em ratos machos (83,6 e 94,2 %, 500 e 1000 μg/animal, respectivamente) em relação às fêmeas (46,4% e 73,9%, 500 e 1000 μg/animal, respectivamente). Nos animais machos a redução plantar pelo uso de Cramoll 1,4 e Con A (200 μg/animal) foi de 76,2 e 75,1 %, respectivamente. Os ensaios mostraram que todas as preparações com lectinas foram mais efetivas que o AAS com exceção da concentração de 200 μg/animal, para as fêmeas, em que houve uma redução de apenas 18,8 %
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Rodrigues, de Souza Sandra. "Avaliações eletroquímicas das lectinas de cratylia mollis mart. (feijão camaratu) e de bauhinia monandra kurz. (pata-de-vaca)." Universidade Federal de Pernambuco, 2002. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1736.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5001_1.pdf: 34036 bytes, checksum: 3fc4da888e5a35c2dd64d8f0c0367a6a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002
A lectina de sementes de Cratylia mollis (Cra) reconhece glicose/manose e apresenta propriedades similares a concanavalina A, Con A, uma lectina já bastante caracterizada de sementes de Canavalia ensiformes. A lectina de folha de Bauhinia monandra (BmoLL), específica para galactose, tem sido purificada através de fracionamento com sulfato de amônia e cromatografia de afinidade em gel de guar. O potencial eletroquímico para Cra, Con A e BmoLL foi obtido através de técnicas potenciostáticas usando uma solução salina como suporte para controle da distribuição de cargas entre o eletrodo de calomelano saturado e o eletrodo de platina como eletrodo de trabalho, em um meio aerado. O potencial eletroquímico positivo determinado para Cra (+94 mV) e Con A (+88 mV) indicou uma alta sensibilidade dos eletrodos utilizados. O potencial eletroquímico de interação foi investigado com a Cra imobilizada sobre contas de vidro ativadas com 3-aminopropiltrietoxisilano (APTES). Este potencial descreveu um comportamento linear em relação ao aumento da concentração com um alto coeficiente de correlação (r = 0,9969). BmoLL imobilizada apresentou um potencial eletroquímico positivo deinteração com diferentes concentrações de galactose (0, 50, 100, 150 e 200 mM). Um sistema amperométrico foi desenvolvido para caracterizar a especificidade de ligação a carboidratos da Cra. Medidas foram realizadas na faixa de concentração de 0 550 mM de glicose, frutose ou sacarose. Os resultados observados sugeriram que uma maior área de superfície do eletrodo aumenta a estabilização na interface da dupla camada elétrica interface. O sistema eletroquímico foi desenvolvido para avaliar as trocas de cargas nas superfícies de Cra e BmoLL livres ou imobilizadas quando estas lectinas interagem com carboidratos
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Almeida, Alexandra Sampaio de. "Purificação, caracterização bioquímica e efeito na inibição de biofilmes bacterianos de uma lectina isolada da esponja marinha Aaptos sp." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2017. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22795.

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Abstract:
ALMEIDA, Alexandra Sampaio. Purificação, caracterização bioquímica e efeito na inibição de biofilmes bacterianos de uma lectina isolada da esponja marinha Aaptos sp. 2017. 60 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Pesca)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-05-18T18:21:13Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_asalmeida.pdf: 1075533 bytes, checksum: 6de40151523ee11e9c198952750a0cec (MD5)
Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-05-18T23:37:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_asalmeida.pdf: 1075533 bytes, checksum: 6de40151523ee11e9c198952750a0cec (MD5)
Made available in DSpace on 2017-05-18T23:37:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_asalmeida.pdf: 1075533 bytes, checksum: 6de40151523ee11e9c198952750a0cec (MD5) Previous issue date: 2017
Belonging to the porifera phylum (from Latin porus, pore, + beast, bearer of), sponges are the most primitive multicellular animals on the planet. They are sessile, benthic, being predominantly marine. In recent decades, sponges have proved to be an abundant and promising source of bioactive compounds, such as lectins. Lectins can be defined as proteins/ glycoproteins of nonimmune origin that bind and/or precipitate carbohydrates and glycoconjugates and substances containing them, free in solution or on the cell surface, without changing the covalent structure of the glycosidic bonds, reversibly and not covalent. Thus, the objective of the present work was to purify, characterize biochemically and test possible biological activities of a lectin present in the marine sponge Aaptos sp. The novel lectin (AL - Aaptos Lectin) was isolated from the combination of affinity chromatography on Guar gum matrix followed by molecular exclusion chromatography on UPLC system. AL was able to agglutinate native and enzymatically treated rabbit erythrocytes and was inhibited by galactosides. The new protein is stable at neutral to alkaline pH, is thermolabile by totally losing its activity at 40 ° C, and its molecular mass determined by spectrometry was 13.655 ± 2 Da. According to circular dichroism the lectin consists of 28% α-helix, 26% β-sheet, and 46% random region. AL was nontoxic against artemia nauplii and was not able to inhibit bacterial biofilm formation but was able to reduce the number of viable E. coli bacteria cells. Further studies will be needed to elucidate the structure of the lectin and to discover possible biotechnological applications of the new protein.
Pertencentes ao filo porifera (do latim porus, poro, + fera, portador de), as esponjas são os animais multicelulares mais primitivos do planeta. São sésseis, bentônicas, sendo predominantemente marinhas. Nas últimas décadas, as esponjas têm se revelado como uma abundante e promissora fonte de compostos bioativos, como por exemplo as lectinas. As lectinas podem ser definidas como proteínas/glicoproteínas de origem não imune que se ligam e/ou precipitam carboidratos e glicoconjugados e substâncias que os contenham, livres em solução ou na superfície celular, não alterando a estrutura covalente das ligações glicosídicas, de forma reversível e não covalente. Dessa forma, objetivo do presente trabalho foi purificar, caracterizar bioquimicamente e avaliar o efeito na inibição de biofilmes bacterianos de uma lectina isolada da esponja marinha Aaptos sp. A nova lectina (AL – Aaptos Lectin) foi isolada a partir da combinação das cromatografias de afinidade em matriz goma de Guar seguida por cromatografia de exclusão molecular em sistema UPLC. AL foi capaz de aglutinar eritrócitos de coelho nativos e tratados enzimaticamente, sendo inibida por galactosídeos. A proteína é estável em pH neutro a alcalino e perde a atividade a partir de 40ºC. A massa molecular determinada por espectrometria de massas foi de 13.655 +/- 2 Da. Análises de dicroísmo circular sugerem que a lectina é constituída de 28% de α-hélice, 26% de folha-β, e de 46% de região randômica. AL não foi tóxica contra náuplios de artemia e não foi capaz de reduzir a biomassa dos biofilmes bacterianos, mas foi capaz de reduzir o número de células viáveis da bactéria E. coli. Estudos posteriores serão necessários para elucidação da estrutura da lectina e para se descobrir possíveis aplicações biotecnológicas da nova proteína.
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Marques, Dayara Normando. "Purificação, caracterização bioquímica e efeito na inibição de biofilme bacteriano de uma lectina presente na esponja marinha chondrilla caribensis." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2017. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/23668.

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Abstract:
MARQUES, Dayara Normando Marques. Purificação, caracterização bioquímica e efeito na inibição de biofilme bacteriano de uma lectina presente na esponja marinha chondrilla caribensis. 2017. 54 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Pesca)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Submitted by Weslayne Nunes de Sales (weslaynesales@ufc.br) on 2017-06-26T15:40:21Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_dnmarques.pdf: 1163340 bytes, checksum: 0e0999c264fccdb1643cbc1d0a0fca68 (MD5)
Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-06-27T22:16:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_dnmarques.pdf: 1163340 bytes, checksum: 0e0999c264fccdb1643cbc1d0a0fca68 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-06-27T22:16:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_dnmarques.pdf: 1163340 bytes, checksum: 0e0999c264fccdb1643cbc1d0a0fca68 (MD5) Previous issue date: 2017
The sponges are included in the phylum Porífera, are sessile, filtering and multicellular animals. They have great biotechnological and pharmacological potential. Several compounds have been discovered in these animals, such as metabolites with anti-inflammatory activity, antimicrobial activity, antitumor activity, antifouling activity, cytotoxic activity and lectin. Lectins can be defined as proteins or glycoproteins that bind reversibly to carbohydrates and are capable of binding erythrocytes and other cell types and / or precipitating polysaccharides. Marine sponges are considered a rich source of lectins, with great biotechnological potential. Thus, the objective of the present work was to purify, characterize biochemically and evaluate the effect on bacterial biofilm inhibition of an isolated lectin in the marine sponge Chodrilla caribensis from the coast of Ceará. CCL (Chodrilla caribensis lectin) was purified from the combination of ion exchange chromatography and affinity chromatography. The new lectin is a glycoprotein, with a content of 5.2% carbohydrate and a size of approximately 15 kDa. CCL showed affinity for lactose, its activity was better at pH in the neutral-alkaline range and the protein only lost its activity completely when heated to 100 ° C. The theoretical secondary structure of CCL consisted of 10.4% of α-helix, 73.4% of β-structure and 16.2% of unstructured region. In addition, the CCL was crystallized through the preliminary crystallization test. The protein was highly toxic against Artemia sp. Nauplii, presenting an LC 50 = 6.3 μg.mL-1 and was effective in inhibiting the biofilm formation of Gram-positive bacteria, S. aureus and S. epidermidis. Regarding the number of viable cells, CCL was effective only in treatment with S. epidermidis, at all concentrations.
As esponjas estão incluídas no filo Porífera, são animais sésseis, filtradores e multicelulares. Elas possuem um grande potencial biotecnológico e farmacológico. Vários compostos têm sido descobertos nesses animais, tais como metabolitos com atividade anti-inflamatória, atividade antimicrobiana, atividade antitumoral, atividade anti-incrustante, atividade citotóxica e lecinas. As lectinas podem ser definidas como proteínas ou glicoproteínas que se ligam reversivelmente aos carboidratos e são capazes de aglutinar eritrócitos e outros tipos de células e/ou precipitar polissacarídeos. As esponjas marinhas são consideradas uma rica fonte de lectinas, com grande potencial biotecnológico. Dessa forma, objetivo do presente trabalho foi purificar, caracterizar bioquimicamente e avaliar o efeito na inibição do biofilme bacteriano de uma lectina isolada na esponja marinha Chodrilla caribensis do litoral do Ceará. CCL (Chodrilla caribensis lectin) foi purificada a partir da combinação de cromatografia de troca iônica e cromatografia de afinidade. A nova lectina é uma glicoproteina, com um teor de 5,2% de carboidratos e com um tamanho de aproximadamente 15 kDa. CCL apresentou afinidade por lactose, sua atividade foi melhor em pH na faixa neutro-alcalina e a perdeu sua atividade completamente quando aquecida a 100°C. A estrutura teórica secundária de CCL consistiu em 10,4% de α hélice, 73,4% de estrutura β e 16,2 % de região desestruturada. Além disso, a CCL foi cristalizada, através do ensaio preliminar de cristalização. A proteína foi altamente tóxica contra naúplios de Artemia sp., apresentando um LC50 = 6,3 μg.mL-1 e foi eficaz na inibição da formação de biofilme das bactérias Gram-positivas, S. aureus e S. epidermidis. Em relação ao número de células viáveis, CCL foi eficaz no tratamento com S. epidermidis, em todas as concentrações.
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Silva, Filho José Caetano da. "Bases moleculares do processamento pós-traducional na estrutura tridimensional de uma lectina de sementes de Dioclea grandiflora." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2017. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28278.

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Abstract:
SILVA FILHO, José Caetano da. Bases moleculares do processamento pós-traducional na estrutura tridimensional de uma lectina de sementes de Dioclea grandiflora. 2017. 87 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia de Recursos Naturais)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Submitted by Coordenação PPGBiotec (ppgbiotec@ufc.br) on 2017-11-23T12:23:38Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcsilvafilho.pdf: 17964867 bytes, checksum: d75846b7da62c6847d18ddc239c81a4f (MD5)
Approved for entry into archive by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-12-04T21:05:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcsilvafilho.pdf: 17964867 bytes, checksum: d75846b7da62c6847d18ddc239c81a4f (MD5)
Made available in DSpace on 2017-12-04T21:05:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcsilvafilho.pdf: 17964867 bytes, checksum: d75846b7da62c6847d18ddc239c81a4f (MD5) Previous issue date: 2017
Lectins, specially the ones from plants, are widely studied and characterized by present great biotechnological potential such as antidepressant, antitumoral and anti- and pro-inflammatory activities. These properties take into account the mature form of the lectin, which is synthesized as an inactive glycoprotein precursor that is post-translationally modified by deglycosylation, proteolytic breakdown and polypeptide chain inversion. Deglycosylation makes the precursor able to bind carbohydrates. The deglycosylated precursor from Dioclea grandiflora lectin (pDGL) do not solely binds to monosaccharides, presenting hemagglutinating activity, but also presents higher affinity to mannose in relation to its mature counterpart. Although the post-translational processing is well understood, the structural basis for this different affinity pattern is less clear. In this way, the present work aimed to elucidate the crystallographic structure of pDGL in complex to mannose to identify the structural characteristics that determine its greater affinity to this hexose. Recombinant pDGL was cocrystallized with mannose and crystals were submitted to X-ray diffraction and the resulting data were computationally analyzed. In silico studies were carried out to compare the interaction pattern of mannose and more complex carbohydrates between pDGL and their mature form. The crystallographic structure of pDGL presented as a tetramer, conserving all structural characteristics of its mature counterpart, including the presence of non-repetitive secondary structures that fold the Carbohydrate Recognition Domain (CRD). However, pDGL seems unable to form stable tetramers, once it lacks two important interdimeric contacts orchestrated by histidine residues His22 and His194. Mannose bound at all four polypeptide chains being stabilized by several interactions, including a CH—π ligation. In silico analyses showed that pDGL, in relation to its mature form, binds with higher affinity to mannose and the trimannoside 3,6-di-O-(ɑ-D-manopyranosyl)-ɑ-D-mannopiyranose due its CRD presents lower depthness. Together, these results show that post-translational processing (i) allows the formation of stable tetramers and (ii) produces subtle changes in the disposal of CRD residues that decreases the affinity of the mature protein for carbohydrate molecules.
Lectinas, em especial aquelas de origem vegetal, são amplamente estudadas e caracterizadas por apresentarem atividades antidepressivas, antitumorais e anti- e pró-inflamatórias. Todas essas atividades levam em consideração a forma madura da lectina, a qual, nas representantes da subtribo Diocleinae, é sintetizada como uma glicoproteína precursora inativa que sofre modificações pós-traducionais que incluem deglicosilação, clivagem proteolítica e inversão da cadeia polipeptídica. A deglicosilação torna o precursor capaz de se ligar a carboidratos. O precursor deglicosilado da lectina de Dioclea grandiflora (pDGL) não só se liga a monossacarídeos, apresentando atividade hemaglutinante, como tem maior afinidade por manose em relação à sua contra-parte madura. Apesar do processamento pós-traducional ser bem conhecido, as bases moleculares desse mecanismo na estrutura tridimensional de lectinas bem como sua influência sobre a afinidade a carboidratos ainda não estão muito claras. Assim, o presente trabalho teve como objetivo identificar as características estruturais de uma lectina não processada e os fatores que influenciam sua interação com carboidratos, comparando-os com sua contra-parte madura. Para isso, a pDGL recombinante foi cocristalizada com manose e os cristais obtidos foram difratados e seus dados resultantes tratados computacionalmente. Análises in silico foram realizadas para se comparar as características estruturais da pDGL e de sua forma madura, bem como seus modos de interação com a manose e o trimanosídeo 3,6-di-O-(ɑ-D-manopiranosil)-ɑ-D-manopiranose. A estrutura cristalográfica da pDGL apresentou-se como um tetrâmero, mantendo todas as características estruturais de sua contra-parte madura, incluindo a presença de estruturas secundárias não-repetitivas que moldam o domínio de reconhecimento a carboidrato (CRD). Entretanto, diferente desta, a pDGL parece não ser capaz de formar arranjos tetraméricos estáveis, já que faltam duas importantes interações interdiméricas envolvendo os resíduos His22 e His194. A manose se ligou nas quatro cadeias do modelo cristalográfico sendo estabilizada por diversas interações. As análises in silico mostraram que a pDGL, em relação à sua forma madura, se liga com maior afinidade à manose e ao trimanosídeo devido seu CRD possuir menor profundidade. Em conjunto, esses dados sugerem que o processamento póstraducional permite a formação de tetrâmeros estáveis e gera sutis mudanças na disposição dos resíduos do CRD que fazem a proteína madura ter menor afinidade a carboidratos.
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Monteiro, Ana Maria de Oliveira. "AlteraÃÃes renais causadas pela lectina de sementes de Vatairea Macrocarpa." Universidade Federal do CearÃ, 2004. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8355.

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Abstract:
nÃo hÃ
Lectinas sÃo glicoporteÃnas que interagem de forma reversÃvel e especificamente com carboidratos. A lectina Vatairea macrocarpa (VML) à uma lectina ligadora de galactose pertencente à famÃlia de leguminosas da tribo Dalbergiae. No presente estudo, nÃs investigamos os efeitos da lectina Vatairea macrocarpa (VML) no modelo de rim isolado de rato, bem como as alteraÃÃes histolÃgicas. O rim isolado a partir de ratos Wistar, pesando entre 240 e 280g foram perfundidos com soluÃÃo de Krebs-Henseleit contendo 6% de albumina bovina sÃrica. Os parÃmetros estudados incluem: pressÃo de perfusÃo (PP), resistÃncia vascular renal (RVR), ritmo de filtraÃÃo glomerular (RFG), fluxo urinÃrio (FU), percentual de transporte tubular de sÃdio (%TNa), percentual de transporte tubular de potÃssio (%TK), e percentual de transporte tubular de cloro (%TCl). A lectina Vatairea macrocarpa (10 Âg/ml) aumentou a pressÃo de perfusÃo, a resistÃncia vascular renal, o fluxo urinÃrio e o ritmo de filtraÃÃo glomerular. Por outro lado, a Vatairea macrocarpa (VML) nÃo alterou o percentual de transporte dos Ãons sÃdio, potÃssio e cloro. O complexo Galactose-Lectina (Gal-VML) quando utilizado nÃo causou qualquer alteraÃÃo nos parÃmetros avaliados, ou seja, bloqueou significativamente o aumento dos parÃmetros PP, RVR, UF e RFG, observados pela aÃÃo da lectina Vatareia macrocarpa (VML). No grupo controle a histologia apresentou um pequeno aumento de material proteinÃceo nos espaÃos urinÃrios, no entanto, nÃo foram detectadas alteraÃÃes a nÃvel de tÃbulos renais. A administraÃÃo de galactose sozinha nÃo modificou os parÃmetros funcionais renais. Os rins prÃ-tratados com Gal-VML teve apenas um pequeno acÃmulo de material proteinÃceo nos espaÃos urinÃrios, mas nenhuma anormalidade foi nos tÃbulos renais. Estes resultados sugerem que a lectina obtida a partir de semestres de Vatairea macrocarpa apresenta importante efeito sobre o sistema renal relacionado com o sÃtio carboidrato-ligante, tendo em vista observamos reversÃo dos efeitos renais quando se utilizou o inibidor especÃfico. O presente trabalho à a primeira demonstraÃÃo de atividade biolÃgica da VML em rim isolado de rato.
Lectins are glycoproteins that interact reversibly and specifically with carbohydrates. The Vatairea macrocapa lectin (VML) is a galactose-binding lectin present in the family leguminosae and in the tribe Dalbergieae. ln the present study, we investigated the effect of Vatairea macrocarpa lectin (VML) in the isolated rat kidneys, as well as histological changes. Isolated kidneys from Wistar rats, weighing 240 to 280g, were perfused with Krebs-Henseleit solution containing 6% of bovine serum albumin. The parameters studied included perfusion pressure (PP), renal vascular resistance (RVR), glomerular filtration rate (GPR), urinary flow (UF), percent of sodium tubular transport (%TNa+), percent of potassium tubular transport (%TK+) and percent of chloride tubular transport (%TCl-). The latairea macrocarpa lectin (10 Âg/mL) increased the PP, RVR, UF and GPR. On the other hand, VML did not change the %TNa+, %TK+ and % TCl-. The lectin plus galactose complex (Gal-VML) signihcantly blocked the increase in the PP, RVR, UF and RFG. ln the control group showed a small amount of a proteinaceous material in the urinary space, although no alteration in the renal tubules was detected. The administrated of galactose alone did not modify the functional kidney parameters. The kidneys perfused with /ML showed moderate deposit of proteinaceous material in the tubules and urinary space. ln the kidneys pretreated with Gal-VML had only small amount of a proteinaceous material in the urinary space. But no abnormalities were seen in renal tubules. These results suggest that lectin from Vatairea macrocarpa seeds presents important effect on renal system reported carbohydrate-binding site, taken into account that showed the reversion of renal effects using the inhibitor specific. The current experiments are first demonstration of biological action of VML in the isolated kidney.
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Apolinario, Letícia de Araujo. "Efeito da lectina ArtinM na hepatocarcinogênese induzida por Aflatoxina B1." Universidade de São Paulo, 2017. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-23042018-112514/.

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Abstract:
ArtinM é uma lectina ligante a carboidrato D-manose que se interage a receptores de células fagocíticas induzindo a produção de mediadores pró- inflamatórios relacionados à resposta imune antitumoral. Aflatoxinas são micotoxinas produzidas por fungos do gênero Aspergillus. A Aflatoxina B1 (AFB1) é a toxina sintetizada mais abundantemente e a que apresenta o maior poder toxigênico, sendo capaz de induzir carcinoma hepatocelular (CHC) em humanos. O objetivo deste estudo foi investigar o papel da lectina ArtinM na hepatocarcinogênese induzida pela AFB1 em ratos. Setenta e dois ratos recém-desmamados foram divididos em três grupos: Controle - animais tratados com veículo; AFB1 - animais intoxicados com AFB1; AFB1+ArtinM - animais tratados com AFB1 e ArtinM. Ratos Wistar foram intoxicados por gavagem com 400 ?g de AFB1 por quilograma de ração ingerida durante três meses, enquanto o grupo AFB1+ArtinM recebeu adicionalmente três doses da lectina por via subcutânea (50 ?g por quilograma de peso do animal por dose) nos 45, 60 e 75 após inicio do experimento. Animais foram eutanasiados 3 e 12 meses após início das gavagens. A expressão hepática de proteínas relacionadas à hepatocarcinogênese foi avaliada por técnicas de imunohistoquímica, Western blotting e PCR em tempo real nos animais eutanasiados após 3 meses de intoxicação. A incidência de lesões pré-neoplásicas e de tumores hepáticos foi mensurada 3 e 12 meses após início das gavagens, respectivamente. Os animais tratados com ArtinM apresentaram maior expressão hepática de proteínas supressoras tumorais além de redução do número de focos pré-neoplásicos e de tumores hepáticos em relação aos animais que receberam apenas a micotoxina. Conclui-se, portanto, que ArtinM possui efeito protetor durante o processo de hepatocarcinogênese induzida por AFB1.
ArtinM is a D-mannose carbohydrate-binding lectin that interacts with phagocytic cell receptors inducing the production of pro-inflammatory mediators related to the antitumor immune response. Aflatoxins are mycotoxins produced by fungi of the genus Aspergillus. Aflatoxin B1 (AFB1) is the toxin most abundantly synthesized and the one with the highest toxigenic power, being able to induce hepatocellular carcinoma (HCC) in humans. The aim of this study was to investigate the role of ArtinM lectin in AFB1-induced hepatocarcinogenesis in rats. Seventy-two newly weaned rats were divided into three groups: Control - vehicle-treated animals; AFB1 - animals poisoned with AFB1; AFB1 + ArtinM - animals treated with AFB1 and ArtinM. Wistar rats were gavage-poisoned with 400 ?g AFB1 per kilogram of ration fed for three months, while the AFB1 + ArtinM group received three subcutaneous doses of the lectin (50 ?g per kilogram of animal weight per dose) 45, 60 and 75 days after the start of the experiment. Animals were euthanized 3 and 12 months after initiation of treatments. Hepatic expression of hepatocarcinogenesis-related proteins was assessed by immunohistochemistry, Western blotting, and realtime PCR in euthanized animals after three months of intoxication. The incidence of pre-neoplastic lesions and liver tumors was measured 3 and 12 months after the start of treatments, respectively. Animals treated with ArtinM had fewer pre-neoplastic foci and hepatic tumors than the animals that receiving mycotoxin alone, as well as showing greater hepatic expression of tumor suppressor proteins. It is concluded, therefore, that ArtinM has a protective effect during the process of hepatocarcinogenesis induced by AFB1.
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Silva, Thiago Aparecido da. "Efeito da lectina ArtinM sobre as células T CD4+ murinas." Universidade de São Paulo, 2012. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17136/tde-31082016-114033/.

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Abstract:
A lectina ArtinM, extraída de sementes de Artocarpus heterophyllus e caracterizada como um homotetrâmero constituído de subunidades de 16 kDa, tem alta afinidade de ligação a manotriose Man? 1-3 [Man? 1-6] Man, que constitui o core de N-glicanas. ArtinM é dotada de interessantes propriedades biológicas: (1) ativa neutrófilos a partir do reconhecimento de N-glicanas dos receptores CXCR2 e TLR2; (2) induz a desgranulação de mastócitos por interagir com N-glicanas de Fc?R ou com N-glicanas de IgE ligadas a Fc?R; (3) estimula a produção de IL-12, por reconhecer N-glicanas contidas no ectodomínio de TLR2 da superfície de células apresentadoras de antígeno (APCs); (4) exerce atividade imunomoduladora, que direciona o padrão de resposta para o perfil Th1; (5) confere resistência a infecções por patógenos intracelulares, como Paracoccidioides brasiliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania major, Neospora caninum e Candida albicans Células T CD4+ participam de funções essenciais do sistema imune; durante o estabelecimento de uma resposta imune, podem ser desenvolvidas subpopulações de células T CD4+ adequadas para gerar respostas eficientes de combate a patógenos, manutenção da tolerância e regulação da imunidade. A ativação das células T CD4+ depende de um primeiro sinal, desencadeado pelo complexo TCR/CD3, e de um segundo sinal, oriundo de moléculas coestimulatórias como CD28. A ativação e expansão de células T CD4+ são limitadas pela ação de moléculas inibitórias, principalmente por CTLA-4. Lectinas podem ativar as células T, sendo a fitohemaglutinina (PHA) e a Concanavalin A (ConA) os exemplos mais conhecidos. Além disso, está bem caracterizado que o alvo de reconhecimento de ConA localiza-se no complexo TCR/CD3. No presente estudo buscou-se caracterizar os efeitos da lectina ArtinM sobre células T CD4+ murinas e investigar os possíveis mecanismos responsáveis pelos efeitos exercidos. Foram avaliados, inicialmente, os efeitos diretos de ArtinM sobre as células T CD4+, no que se refere à produção de citocinas, expressão de moléculas coestimulatórias e inibitórias e indução de diferenciação celular. Passou-se então à identificação de possíveis receptores de superfície reconhecidos por ArtinM e responsáveis pelo desencadeamento da ativação celular. Finalmente, buscou-se apontar moléculas sinalizadoras envolvidas nos efeitos diretos de ArtinM. A primeira evidência da interação direta de ArtinM com células T CD4+ foi proporcionada por aglutinação celular. Uma curva dose-resposta revelou que 5µg/ml foi a melhor concentração para adquirir significativa produção de citocinas Th1 (IL-2 e IFN-?) e Th17 (IL-6 e IL-17A) pelas células T CD4+. O estímulo com a concentração ótima de ArtinM mostrou que após 12 horas de incubação houve um significativo aumento nos níveis de IL-2, IFN-?, IL-6 e IL-17A no sobrenadante celular; persistindo no curso de 48 horas de observação. A secreção concomitante de IFN-? e IL-17A motivou a avaliação, por citometria de fluxo, da ocorrência de dupla marcação intracelular dessas citocinas. O estímulo, por 24 horas, com ArtinM, levou a importante aumento da frequência de células duplo-positivas para IFN-? e IL-17. Uma vez comprovado pelo padrão de citocinas secretadas que ArtinM promove a ativação das células T CD4+, investigou-se a expressão das moléculas CD25 e CTLA-4. ArtinM aumentou a expressão de ambas as moléculas, de maneira dose-dependente. Curiosamente, a detecção tanto de CD28, como de CTLA-4, foi precoce e persistente, diferindo do padrão temporal de expressão proporcionado por outros ativadores de células T CD4+. Com vistas a determinar o mecanismo através do qual ArtinM atua nas células T CD4+, alvos potenciais de reconhecimento foram ensaiados: CD3?, CD3??, CD28, CD45 e CD4. Esses receptores foram selecionados com base em predição de potenciais sítios Nglicosilados. Dessa forma, anticorpos específicos para essas moléculas foram utilizados para analisar a sua capacidade de inibir a atividade de ArtinM de induzir as células T CD4+ a produzir citocinas, como IL-2, IFN-?, IL-6 e IL-17A. Apenas o anticorpo anti-CD3?? foi capaz de impedir a secreção das citocinas induzidas por ArtinM. Além disso, esse anticorpo inibiu a marcação de células T CD4+ por ArtinM biotinilada. Esses dados indicam que ArtinM exerce sua atividade sobre células T CD4+ através do reconhecimento de glicanas na cadeia ? do receptor CD3, não excluindo-se, entretanto, a ocorrência da interação de ArtinM com outras glicoproteínas na superfície de linfócitos T CD4+. Também foi verificado que ArtinM possui alta especificidade por glicanas na superfície dessas células, pois foram necessárias elevadas concentrações de manotriose para inibir em 50% a ligação de ArtinM à superfície das células T CD4+. Através do uso de inibidores específicos para moléculas sinalizadoras, constatou-se que PI3K, PTK, p42/44MAPK, p38MAPK, JNK e PKC estão implicadas na sinalização para a produção das citocinas de perfis Th1 e Th17, induzida por ArtinM. Esse conjunto de resultados indica que ArtinM é um potente e rápido ativador de células T CD4+. A ativação celular induzida por ArtinM está relacionada com a ligação à cadeia ? do receptor CD3 e se associa à alta expressão de moléculas coestimuladoras e inibitórias. Ademais, demonstrou-se que ArtinM promove a diferenciação das células T CD4+ naive em células Th1 e Th17, utilizando moléculas sinalizadoras que são conhecidas como críticas para a indução de citocinas que caracterizam essas subpopulações celulares.
The lectin ArtinM, extracted from seeds of Artocarpus heterophyllus and characterized as a homotetramer consisted of 16 kDa subunits, has high binding affinity to the manotriose Man? 1-3 [Man? 1-6] Man, which is the core of N-glycans. ArtinM is endowed with interesting biological properties: (1) it activates neutrophils through the recognition of Nglycans attached to CXCR2 and TLR2 receptors; (2) induces degranulation of mast cells by interacting with N-glycans of Fc?R or to N-glycans of IgE bound to Fc?R; (3) stimulates the production of IL-12 through the recognition of N-glycans of the TLR2 ectodomain, expressed on the surface of antigen presenting cells (APCs); (4) exerts immunomodulatory activity, which accounts for Th1 immunity (5) confers resistance to intracellular pathogens, such as P. brasiliensis, Leishmania amazonensis and Leishmania major, Neospora caninum e Candida albicans. CD4+ T cells participate in essential functions of the immune system. During the development of an immune response, CD4+ T cells are activated and give origin to subpopulations of cells that are suitable for establishing effective responses to combat pathogens, for tolerance maintenance, and for adequate immuneregulation. The activation of CD4+ T cells depends on a first signal, triggered by the TCR/CD3 complex, and a second signal, provided by costimulatory molecules. The activation and expansion of CD4+ T cells is limited by the action of inhibitory molecules. Lectins may activate T cells, and Phytohemagglutinin (PHA) and Concanavalin A (ConA) are the best know examples. Furthermore, it is well characterized that the target for ConA recognition is localized in the TCR/CD3 complex. The present study was delineated to characterize the effects of the lectin ArtinM on murine CD4+ T cells and to investigate the possible mechanisms accounting for the observed effects. It was investigated the ArtinM direct effects on CD4+ T cells, concerning its ability to induce the production of cytokines, the expression of costimulatory and inhibitory molecules and cell differentiation. In addition, the possible surface receptors recognized by ArtinM and responsible for triggering cell activation were also assessed. Finally, signaling molecules involved in the direct effects of ArtinM were approached. The first evidence of direct interaction of ArtinM with CD4+ T cells was provided by cell agglutination. A dose-response curve has revealed that 5µg/ml was the best ArtinM concentration to achieve significant production of Th1 (IL-2 and IFN-?) and Th17 (IL-6 and IL-17A) cytokines by TCD4+ cells. Stimulus with the optimum ArtinM concentration has showed that after 12 hours incubation there was a significant augmentation of IL-2, IFN-?, IL- 6 and IL-17A levels in the cell supernatant; which has persisted in the course of 48 hours observation. The concomitant secretion of IFN-? and IL-17A led us to evaluate, by flow cytometry, the intracellular expression of these cytokines. After 24 hours stimulation with ArtinM, there was a significant increase in the frequency of cells IFN-?+IL-17+. Once the cytokines detection indicated that CD4+ T cells have been activated by ArtinM, the expression of CD25 and CTLA-4 molecules was assessed. ArtinM increased the expression of both molecules, in a dose-dependent manner. Interestingly, both cell surface molecules, CD25 and CTLA-4, were early and persistently detected a temporal pattern that is distinct from the provided by other inducers of CD4+ T cell activation. In order to determine the mechanism by which ArtinM acts on CD4+ T cells, potential targets of recognition were assessed: CD3??, CD3?, CD28, CD45 and CD4. These receptors were selected on the basis of prediction of N-glycosylation sites. Specific antibodies for these molecules were assayed regarding their ability to inhibit the ArtinM of inducing TCD4+ cells to produce cytokines, such as IL-2, IFN-?, IL-6 and IL-17A. Only anti-CD3 antibody was able to prevent the cytokines secretion induced by ArtinM. In addition, anti-CD3 antibody has inhibited the T CD4+ cell labeling by biotynil-ArtinM. These data indicate that ArtinM exerts its biological activity on T CD4+ cells through recognition of CD3 receptor ? chain glycans, without excluding the occurrence of ArtinM interactions with other glycoproteins on the surface of T CD4+ lymphocytes. The interaction of ArtinM with glycans at the surface of these cells was found to occur with great specificity, since high concentrations of the manotriose - Man? 1-3 [Man? 1-6] Man - were required to inhibit the binding. By using specific inhibitors of signaling molecules, we have found that PI3K, PTK and p42/44MAPK are relevant cytokine production profiles of Th1 and Th17 cells after stimulation with ArtinM. All toghether, these results indicate that ArtinM is a potent and rapid activator of CD4+ T cells. The activation induced by ArtinM is triggered by its binding to the CD3 receptor ? chain, which induces high expression of costimulator and inhibitory molecules. Moreover, it was demonstrated that ArtinM promotes the differentiation of naive CD4+ T cells into Th1 and Th17 cells by committing signaling molecules that are known as critical for the induction of cytokines that characterize these subpopulations of cells.
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PÔRTO, Valdenira Batista dos Santos. "Purificação parcial de uma lectina da raiz de Guettarda platypoda." Universidade Federal de Pernambuco, 2003. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1894.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4598_1.pdf: 1586782 bytes, checksum: 07bfe23695c0334a5cdb6360439f704e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Lectinas, proteínas ou glicoproteínas que se ligam reversivelmente a carboidratos com diferentes graus de seletividade, são encontradas em uma variedade de organismos e estão envolvidas em numerosos processos celulares. Neste trabalho foi avaliada a presença de lectina(s) em Guettarda platypoda D. C., planta conhecida vulgarmente como angélica . As raízes dessa planta têm sido utilizadas em medicina popular para o tratamento de diferentes enfermidades. Extratos brutos a 10% (p/v) de raízes íntegras, entrecasca da raiz, folhas, flores, frutos, pecíolos, pedúnculos, caules, ramificação do caule e gemas foram obtidos em NaCl 0,15 M; extratos da entrecasca da raiz foram ainda avaliados em diferentes tampões e valores de pH (citrato-fosfato pH 3,0-7,0; TRIS-HCl pH 7,5-9,0; fosfato de sódio pH 6,0- 7,5). Todos os extratos foram submetidos a fracionamento com sulfato de amônio (F 0-60%), diálise e ensaios de atividade hemaglutinante (AH) com diferentes tipos de eritrócitos. Todos os tecidos avaliados apresentaram atividade hemaglutinante; folhas e gemas revelaram as maiores atividades hemaglutinante específicas com eritrócitos glutarizados de coelho. A fração selecionada com a lectina da entrecasca da raiz (GplaRL) foi obtida em tampão citrato-fosfato 0,01 M em NaCl 0,15 M (pH 5,5). AH de GplaRL foi parcialmente inibida com glicose e sacarose. O grau de pureza foi avaliado através de eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para proteínas nativas ácidas e em condições desnaturantes/redutoras; foram reveladas duas bandas. GplaRL foi adsorvida em coluna cromatográfica de quitina, levando à obtenção de um pico, o qual revelou uma única banda em PAGE para proteínas nativas ácidas. GplaRL parece ser a primeira lectina mencionada no gênero Gettarda
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ANDRADE, César Augusto Souza de. "Atividade abtitumoral de lectina de Cratylia mollis encapsulada em lipossomas." Universidade Federal de Pernambuco, 2003. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1900.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4611_1.pdf: 5186125 bytes, checksum: 46c40e344be9858c87f33a10c19826f7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003
O presente trabalho investiga o perfil de cinética de liberação in vitro e atividade antitumoral in vivo dos lipossomas contendo lectina de Cratylia mollis (Cra0. Os lipossomas foram preparados de acordo com o método de formação de filmes finos. Um estudo prévio foi realizado para avaliar o efeito das condições de preparação dos lipossomas na atividade hemaglutinante da Cra. A caracterização físico-química e estabilidade a longo-prazo de lipossomas contendo Cra foram também realizados. Os lipossomas selecionados foram compostos de fosfatidilcolina, colesterol e estearilamina na proporção molar de 7:2:1. Os ensaios da cinética in vitro da Cra encapsulada em lipossomas foram realizadas pela técnica de ultrafiltração-ultracentrifugação. A atividade antitumoral de Cra-lipossomas foi investigada contra o Sarcoma-180. Os animais foram tratados com lipossomas contendo Cra e as análises histipatológicas do tumor, fígado e rins foram avaliados após o tratamento. Os resultados demosntraram que lipossomas contendo Cra conseguiram uma taxa de encapsulação de 84% e uma inibição do tumor de 71%. A análise histopatológica revelou que a encapsulação da Cra em lipossomas protege o fígado e os rins do infiltrado linfocitário e reduz as áreas de necrose nos tumores tratados. A encapsulação da Cra-lectina em lipossomas é, portanto, oferecida como uma possibilidade para reduzir a toxicidade tecidual e aumentar a atividade antitumoral da proteína
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Dantas, de Souza Jayra. "Aplicações biotecnológicas da lectina de raízes de Bauhinia monandra (BmoRoL)." Universidade Federal de Pernambuco, 2012. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2258.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9636_1.pdf: 4358225 bytes, checksum: b9c45b7b0fdc16868d04beaf275ed5ad (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Este trabalho descreve a purificação em quantidades miligramas de uma lectina de raízes secundárias de Bauhinia monandra (BmoRoL) e suas atividades antifúngica, termiticida e aplicação eletroquímica. A BmoRoL (6,2 mg) foi isolado por meio de fracionamento com sulfato de amônio e cromatografia de afinidade em gel de guar. A lectina nativa foi resolvida como uma única banda na eletroforese em gel de poliacrilamida para proteínas básicas. Sob condições de desnaturação e redução as que apareceu como um polipeptídeo único glicosilado de 26 kDa. A mais elevada atividade de aglutinação de BmoRoL foi encontrado com eritrócitos de coelho tratado com glutaraldeído. BmoRoL mostrou atividade antifúngica contra espécies fitopatogênicas de Fusarium e foi mais ativa em Fusarium solani. A lectina também mostrou atividade termiticida sobre os trabalhadores e soldados Nasutitermes corniger com LC50 de 0,09 e 0,395 mg de 1 mL por 12 dias. BmoRoL foi imobilizada sobre a superfície de eletrodos de platina (Pt) e de grafite (C) e caracterizada por espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), demostrando que as reações do par redox da sonda eletroquímica para os eletrodos de Pt e C foram bloqueados devido a mudanças na impedância da interface eletrodo/solução. Os sistemas adsorvidos com BmoRoL foram em seguida utilizados para interação com carboidratos e glicoproteínas comerciais puras (ovoalbumina, fetuína, peroxidase e asialofetuína) bem como interação com glicoproteínas e/ou glicoconjugados em soros não contaminados e contaminados com Leishamania que evidenciaram o aumento da parte real da impedância (Zre). Em conclusão, BmoRoL é uma nova lectina antifúngica e termiticida, que poderá ser aplicada na construção de biosensores uma vez que os sistemas eletroquímicos testados apresentaram uma resposta impedimétrica em eletrodos de Pt e C
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Souza, Jayra Dantas de. "Aplicações biotecnológicas da lectina de raízes de Bauhinia monandra (BmoRoL)." Universidade Federal de Pernambuco, 2012. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12737.

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Abstract:
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-08T13:51:41Z No. of bitstreams: 2 Tese de Doutorado Jayra Dantas de Souza.pdf: 4358031 bytes, checksum: cb1ae13dc059427591b03397be7cbc0e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Made available in DSpace on 2015-04-08T13:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese de Doutorado Jayra Dantas de Souza.pdf: 4358031 bytes, checksum: cb1ae13dc059427591b03397be7cbc0e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012
FACEPE
Este trabalho descreve a purificação em quantidades miligramas de uma lectina de raízes secundárias de Bauhinia monandra (BmoRoL) e suas atividades antifúngica, termiticida e aplicação eletroquímica. A BmoRoL (6,2 mg) foi isolado por meio de fracionamento com sulfato de amônio e cromatografia de afinidade em gel de guar. A lectina nativa foi resolvida como uma única banda na eletroforese em gel de poliacrilamida para proteínas básicas. Sob condições de desnaturação e redução as que apareceu como um polipeptídeo único glicosilado de 26 kDa. A mais elevada atividade de aglutinação de BmoRoL foi encontrado com eritrócitos de coelho tratado com glutaraldeído. BmoRoL mostrou atividade antifúngica contra espécies fitopatogênicas de Fusarium e foi mais ativa em Fusarium solani. A lectina também mostrou atividade termiticida sobre os trabalhadores e soldados Nasutitermes corniger com LC50 de 0,09 e 0,395 mg de 1 mL por 12 dias. BmoRoL foi imobilizada sobre a superfície de eletrodos de platina (Pt) e de grafite (C) e caracterizada por espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), demostrando que as reações do par redox da sonda eletroquímica para os eletrodos de Pt e C foram bloqueados devido a mudanças na impedância da interface eletrodo/solução. Os sistemas adsorvidos com BmoRoL foram em seguida utilizados para interação com carboidratos e glicoproteínas comerciais puras (ovoalbumina, fetuína, peroxidase e asialofetuína) bem como interação com glicoproteínas e/ou glicoconjugados em soros não contaminados e contaminados com Leishamania que evidenciaram o aumento da parte real da impedância (Zre). Em conclusão, BmoRoL é uma nova lectina antifúngica e termiticida, que poderá ser aplicada na construção de biosensores uma vez que os sistemas eletroquímicos testados apresentaram uma resposta impedimétrica em eletrodos de Pt e C.
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Monteiro, Ana Maria de Oliveira. "Alterações renais causadas pela lectina de sementes de Vatairea Macrocarpa." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2004. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4039.

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Abstract:
MONTEIRO, Ana Maria de Oliveira. Alterações renais causadas pela lectina de sementes de Vatairea macrocarpa. 2004. 91 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004.
Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-11-01T16:15:14Z No. of bitstreams: 1 2004_dis_amomonteiro.pdf: 5604174 bytes, checksum: 16b20ad4312b132a4ce865775d7beb4b (MD5)
Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-11-06T13:54:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_dis_amomonteiro.pdf: 5604174 bytes, checksum: 16b20ad4312b132a4ce865775d7beb4b (MD5)
Made available in DSpace on 2012-11-06T13:54:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_dis_amomonteiro.pdf: 5604174 bytes, checksum: 16b20ad4312b132a4ce865775d7beb4b (MD5) Previous issue date: 2004
Lectins are glycoproteins that interact reversibly and specifically with carbohydrates. The Vatairea macrocapa lectin (VML) is a galactose-binding lectin present in the family leguminosae and in the tribe Dalbergieae. ln the present study, we investigated the effect of Vatairea macrocarpa lectin (VML) in the isolated rat kidneys, as well as histological changes. Isolated kidneys from Wistar rats, weighing 240 to 280g, were perfused with Krebs-Henseleit solution containing 6% of bovine serum albumin. The parameters studied included perfusion pressure (PP), renal vascular resistance (RVR), glomerular filtration rate (GPR), urinary flow (UF), percent of sodium tubular transport (%TNa+), percent of potassium tubular transport (%TK+) and percent of chloride tubular transport (%TCl-). The latairea macrocarpa lectin (10 µg/mL) increased the PP, RVR, UF and GPR. On the other hand, VML did not change the %TNa+, %TK+ and % TCl-. The lectin plus galactose complex (Gal-VML) signihcantly blocked the increase in the PP, RVR, UF and RFG. ln the control group showed a small amount of a proteinaceous material in the urinary space, although no alteration in the renal tubules was detected. The administrated of galactose alone did not modify the functional kidney parameters. The kidneys perfused with /ML showed moderate deposit of proteinaceous material in the tubules and urinary space. ln the kidneys pretreated with Gal-VML had only small amount of a proteinaceous material in the urinary space. But no abnormalities were seen in renal tubules. These results suggest that lectin from Vatairea macrocarpa seeds presents important effect on renal system reported carbohydrate-binding site, taken into account that showed the reversion of renal effects using the inhibitor specific. The current experiments are first demonstration of biological action of VML in the isolated kidney.
Lectinas são glicoporteínas que interagem de forma reversível e especificamente com carboidratos. A lectina Vatairea macrocarpa (VML) é uma lectina ligadora de galactose pertencente à família de leguminosas da tribo Dalbergiae. No presente estudo, nós investigamos os efeitos da lectina Vatairea macrocarpa (VML) no modelo de rim isolado de rato, bem como as alterações histológicas. O rim isolado a partir de ratos Wistar, pesando entre 240 e 280g foram perfundidos com solução de Krebs-Henseleit contendo 6% de albumina bovina sérica. Os parâmetros estudados incluem: pressão de perfusão (PP), resistência vascular renal (RVR), ritmo de filtração glomerular (RFG), fluxo urinário (FU), percentual de transporte tubular de sódio (%TNa), percentual de transporte tubular de potássio (%TK), e percentual de transporte tubular de cloro (%TCl). A lectina Vatairea macrocarpa (10 µg/ml) aumentou a pressão de perfusão, a resistência vascular renal, o fluxo urinário e o ritmo de filtração glomerular. Por outro lado, a Vatairea macrocarpa (VML) não alterou o percentual de transporte dos íons sódio, potássio e cloro. O complexo Galactose-Lectina (Gal-VML) quando utilizado não causou qualquer alteração nos parâmetros avaliados, ou seja, bloqueou significativamente o aumento dos parâmetros PP, RVR, UF e RFG, observados pela ação da lectina Vatareia macrocarpa (VML). No grupo controle a histologia apresentou um pequeno aumento de material proteináceo nos espaços urinários, no entanto, não foram detectadas alterações a nível de túbulos renais. A administração de galactose sozinha não modificou os parâmetros funcionais renais. Os rins pré-tratados com Gal-VML teve apenas um pequeno acúmulo de material proteináceo nos espaços urinários, mas nenhuma anormalidade foi nos túbulos renais. Estes resultados sugerem que a lectina obtida a partir de semestres de Vatairea macrocarpa apresenta importante efeito sobre o sistema renal relacionado com o sítio carboidrato-ligante, tendo em vista observamos reversão dos efeitos renais quando se utilizou o inibidor específico. O presente trabalho é a primeira demonstração de atividade biológica da VML em rim isolado de rato.
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SILVA, Flávio de Oliveira. "Atividade moduladora da lectina isolada das sementes de Canavalia brasiliensis." Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2012. http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4585.

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Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-06-02T14:14:51Z No. of bitstreams: 1 Flavio de Oliveira Silva.pdf: 1881383 bytes, checksum: d592819e85426667e7752e0e6bcbbf0f (MD5)
Made available in DSpace on 2016-06-02T14:14:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavio de Oliveira Silva.pdf: 1881383 bytes, checksum: d592819e85426667e7752e0e6bcbbf0f (MD5) Previous issue date: 2012-02-02
Lectins are proteins that bind specifically and reversibly to carbohydrates, showing several biological effects. In this work, we carried out a literature review about biological effects of lectin extracted from seeds of Canavalia brasiliensis (ConBr), a plant present in the northeastern and southern Brazil, which is popularly known as wild bean of Ceará. In addition, we carried out a study to analyze the modulating activity of ConBr on murine splenocytes, verifying its effect on cell viability and proliferation, cytokine and nitric oxide (NO) production. We have also performed a study to evaluate ConBr effect on B16F10 murine melanoma cells by analyzing the inhibition of cell proliferation and migration as well as apoptosis induction and synthesis of cytokines and NO. The results show that ConBr induced at concentrations of 2.5, 5.0 and 10 μg/ml promoted the proliferation of splenocytes, with high cell viability. Furthermore, the concentration of 10 μg/ml induced cytokine production and nitric oxide on B16F10 murine melanoma, it was observed that ConBr inhibited tumor cell proliferation inducing apoptosis. It was also observed nitric oxide and IL-12 production by B16F10 cells under stimulus. ConBr lectin possesses a biotechnological potential use as a mitogen and anti-tumor agent.
As lectinas são proteínas que apresentam a capacidade de se ligar de maneira específica e reversível a carboidratos, exibindo distintos efeitos biológicos. Neste trabalho, realizou-se uma revisão de literatura sobre os efeitos biológicos da lectina extraída das sementes da Canavalia brasiliensis (ConBr), uma planta presente no Nordeste e Sul do Brasil, que é conhecida popularmente como feijão bravo do Ceará. Além disso, realizou-se um estudo para analisar a atividade moduladora da ConBr sobre esplenócitos murinos, verificando-se sua ação sobre a proliferação e viabilidade celular, produção de citocinas e óxido nítrico (NO). Realizou-se também, um estudo para avaliar o efeito da ConBr sobre células B16F10 de melanoma murino, analisando-se a inibição da proliferação e migração celular, bem como a indução de apoptose e síntese de citocinas e NO. Os resultados demostraram que a ConBr induziu nas concentrações de 2.5, 5.0 e 10 μg/ml promoveu a proliferação de esplenócitos, com alto índice de viabilidade celular. Além disso, a concentração de 10 μg/ml induziu a produção de citocinas e óxido nítrico. Em células B16F10 de melanoma murino, observou-se que a ConBr inibiu a proliferação das células tumorais promovendo apoptose celular. Verificou-se ainda, a produção de óxido nítrico e da citocina IL-12 pelas células submetidas ao estímulo. A lectina ConBr possue um potencial uso biotecnológico como mitógeno e agente antitumoral.
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Moreno, Frederico Bruno Mendes Batista [UNESP]. "Estudos estruturais de uma lectina presente em sementes de Lotus tetragonolobus." Universidade Estadual Paulista (UNESP), 2008. http://hdl.handle.net/11449/100466.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-03-28Bitstream added on 2014-06-13T18:41:06Z : No. of bitstreams: 1 moreno_fbmb_dr_sjrp.pdf: 4373891 bytes, checksum: f5d8f544b8871aeb85c60a9d3288cd99 (MD5)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Esta tese tem como foco o estudo estrutural de uma lectina presente em sementes da espécie vegetal Lotus tetragonolobus (LTA). Inicialmente a LTA, previamente purificada, foi cristalizada. Os cristais foram obtidos a uma temperatura constante de 20ºC, durante 30 dias, utilizando a técnica de cristalização por difusão de vapor. Dois conjuntos de dados foram coletados a 2.00 e 2.35 Å de resolução, através da fonte de Raios X do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (Campinas – Brasil). Os cristais são monoclínicos e apresentam simetria do tipo P21, com parâmetros de cela de a=68.89, b=65.83 e c=102.53 Å. A substituição molecular foi feita utilizando-se o monômero da lectina presente na espécie Arachis Hypogae (Peanut). O homotetrâmero, produto da substituição, foi utilizado como ponto de partida para o refinamento cristalográfico. Diversos ciclos de refinamento por satisfação das restrições parciais foram feitos até a conversão total para valores satisfatórios de Rfree e Rfactor. A análise da estrutura revelou que a LTA possui uma forma tetramérica não identificada dentre outras lectinas de leguminosas. Sua estrutura é composta por dois dímeros, um deles semelhante ao dímero GS4 presente na lectina de Griffonia simplicifolia e outro que é único, caracterizado por ser um dímero do tipo LTA-dímero. Diversos fatores são responsáveis pela forma de tetramerização diferenciada da LTA, dentre os quais podemos destacar a influência da glicosilação no resíduo ASN4. Para investigarmos a estrutura da LTA em meio aquoso foi utilizada a técnica de espalhamento de Raios X a baixo ângulo (SAXS), que mostrou que a LTA possui a mesma forma tetramérica em solução da que foi observada no retículo cristalino...
The lectin, LTA, an agglutinin found in Lotus tetragonolobus seeds have been crystalized. Crystals grew at a temperature of 20º C during a month and were obtained using the vapor diffusion method. Two data sets were collected at 2.00 and 2.35 Å resolution using a sincrotron radiation source at Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (Campinas – Brasil). The LTA crystals are monoclinic belonging to the P21 space group with a=68.89, b=65.83 and c=102.53 Å. The Molecular replacement was performed using the Arachis Hypogae lectin monomer (Peanut) that yielded an homotetramer which was used to initiate the crystallographic refinement. Several steps of restrained refinement were performed to obtain the best values for Rfree and Rfactor. Structural analysis of the LTA showed that its tetramer adopts a new structural oligomerization in contrast of that observed for others legume lectins. Its structure contains two GS4-like dimers disposed in an unusual dimer-interface, named as LTA-dimer. Several properties are involved in the new mode of tetramerization adopted for LTA, which includes the glycosilation at ASN4. The LTA tetramer investigation at aqueous solution was perfomed by Small Angle XRay Scattering (SAXS), showing that LTA behaves as a tetramer in solution which corroborates with the crystalline structure. Our investigations suggest that the L-fucose binding sites of LTA are disposed in a conformation that permits to perform two dimensional type-2 cross-linking interaction with divalent L-fucosyloligosaccharides.
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Campana, Patricia Targon. "Desnaturação e reenovelamento da frutalina, uma lectina ligante de D galactose." Universidade de São Paulo, 1998. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-03092008-154638/.

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Abstract:
Os estudos sobre o mecanismo de enovelamento das proteínas é o resultado de um estudo intenso utilizando métodos bioquímicos, biofísicos e teóricos. \"In vitro\", o estado inicial deste estudo é a proteína desnaturada. Neste trabalho, temos estudado o reenovelamento, após desnaturação térmica, de uma glicoproteína denominada frutalina; da família das lectinas. A característica principal desta classe de proteínas é sua habilidade para interagir com carboidratos e, portanto, combinar-se com glicocomponentes da superfície da célula, induzindo suas propriedades biológicas. A frutalina é uma lectina tetramérica extraída das sementes de Artocarpus incisa. Ela é ligante de D-galactose e o espectro de CD (dicroísmo circular) de sua estrutura nativa foi identificado como sendo dominado por folhas ?. A desnaturação térmica e as etapas do reenovelamento foram monitoradas por espectroscopia de CD, fluorescência e também pela perda da atividade hemaglutinante. As condições de desnaturação utilizadas foram aquecimento à 60°C por 30 a 60 minutos, dependendo do tempo de estocagem (a -18°C) da proteína na forma nativa. Os resultados indicaram que o reenovelamento é promovido por um processo de congelamento na presença de PBS contendo 0,l M de D-galactose seguida por centrífugoconcentração em Centriprep 3. A hemaglutinação positiva ocorreu tanto para a fração nativa quanto para a fração reenovelada. O reenovelamento da frutalina desnaturada também ocorreu com PBS contendo 0,1 M de solução de D-glicose. Quando a forma desnaturada foi concentrada antes do congelamento em PBS sem D-galactose ou em PBS contendo xilose, o reenovelamento não ocorreu. Estes resultados mostraram que o reenovelamento da frutalina foi dependente da ligação com a D-galactose ou D-glicose, bem como a importância do congelamento para obter a forma biologicamente ativa. A análise da estrutura secundária utilizando o programa CCA forneceu um resultado importante: para a forma nativa da frutalina obtivemos 85% de folhas ? paralelas e antiparalelas, incluindo voltas ?, enquanto que para a forma reenovelada obtivemos 73%, mostrando que a estrutura reenovelada, a nível secundário, se aproximou satisfatoriamente da nativa, concordando com os resultados obtidos nos testes de hemaglutinação.
Our current understanding of the protein folding mechanism is the result of intense study employing biophysical, biochemical and theoretical methods. \"In vitro\", the initial state of the protein in this puzzle is its unfolded form. In the present work we have studied the refolding, after thermal denaturation, of the glycoprotein frutalin, a member of the lectin class. The main characteristic of these proteins is their ability to interact with carbohydrates and thus combine with glycocomponents of the cell surface, leading to their biological properties. Frutalin is a tetrameric lectin extracted from the seeds of Artocarpus incisa. It is D-galactose specific and its native CD spectrum was identified as being dominated by ? -sheet. The thermal unfolding and refolding steps were measured by CD and fluorescence spectroscopies together with the loss of hemagglutinating activity. The unfolding conditions used were 60°C for 30 to 60 minutes, depending on the protein storage time. The results indicate that refolding is promoted by the freezing process in the presence of 0,1 M D-galactose-PBS followed by three-fold concentration in a Centriprep 3. Positive hemagglutination occurred for both the native and refolded forms. Refolding of denatured frutalin also occurred with PBS containing 0,1 M D-glucose. When the unfolded form was concentrated before freezing in PBS without D-galactose or in PBS containing xylose, refolding did not occur. These results show that the refolding of frutalin is dependent on the binding of D-galactose or D-glucose, and demonstrate the importance of freezing in order to obtain the biologically activity form. An analysis of secondary structure using the CCA program showed an important result: the native form, presented 85% ? -sheet/ ?-turns, while in the refolded form, this content fell to 73%. These results show that the refolded form is very similar to the native protein, which is in agreement with the hemagglutination results.
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Moreno, Frederico Bruno Mendes Batista. "Estudos estruturais de uma lectina presente em sementes de Lotus tetragonolobus /." São José do Rio Preto : [s.n.], 2008. http://hdl.handle.net/11449/100466.

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Resumo: Esta tese tem como foco o estudo estrutural de uma lectina presente em sementes da espécie vegetal Lotus tetragonolobus (LTA). Inicialmente a LTA, previamente purificada, foi cristalizada. Os cristais foram obtidos a uma temperatura constante de 20ºC, durante 30 dias, utilizando a técnica de cristalização por difusão de vapor. Dois conjuntos de dados foram coletados a 2.00 e 2.35 Å de resolução, através da fonte de Raios X do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (Campinas - Brasil). Os cristais são monoclínicos e apresentam simetria do tipo P21, com parâmetros de cela de a=68.89, b=65.83 e c=102.53 Å. A substituição molecular foi feita utilizando-se o monômero da lectina presente na espécie Arachis Hypogae (Peanut). O homotetrâmero, produto da substituição, foi utilizado como ponto de partida para o refinamento cristalográfico. Diversos ciclos de refinamento por satisfação das restrições parciais foram feitos até a conversão total para valores satisfatórios de Rfree e Rfactor. A análise da estrutura revelou que a LTA possui uma forma tetramérica não identificada dentre outras lectinas de leguminosas. Sua estrutura é composta por dois dímeros, um deles semelhante ao dímero GS4 presente na lectina de Griffonia simplicifolia e outro que é único, caracterizado por ser um dímero do tipo LTA-dímero. Diversos fatores são responsáveis pela forma de tetramerização diferenciada da LTA, dentre os quais podemos destacar a influência da glicosilação no resíduo ASN4. Para investigarmos a estrutura da LTA em meio aquoso foi utilizada a técnica de espalhamento de Raios X a baixo ângulo (SAXS), que mostrou que a LTA possui a mesma forma tetramérica em solução da que foi observada no retículo cristalino... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Abstract: The lectin, LTA, an agglutinin found in Lotus tetragonolobus seeds have been crystalized. Crystals grew at a temperature of 20º C during a month and were obtained using the vapor diffusion method. Two data sets were collected at 2.00 and 2.35 Å resolution using a sincrotron radiation source at Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (Campinas - Brasil). The LTA crystals are monoclinic belonging to the P21 space group with a=68.89, b=65.83 and c=102.53 Å. The Molecular replacement was performed using the Arachis Hypogae lectin monomer (Peanut) that yielded an homotetramer which was used to initiate the crystallographic refinement. Several steps of restrained refinement were performed to obtain the best values for Rfree and Rfactor. Structural analysis of the LTA showed that its tetramer adopts a new structural oligomerization in contrast of that observed for others legume lectins. Its structure contains two GS4-like dimers disposed in an unusual dimer-interface, named as LTA-dimer. Several properties are involved in the new mode of tetramerization adopted for LTA, which includes the glycosilation at ASN4. The LTA tetramer investigation at aqueous solution was perfomed by Small Angle XRay Scattering (SAXS), showing that LTA behaves as a tetramer in solution which corroborates with the crystalline structure. Our investigations suggest that the L-fucose binding sites of LTA are disposed in a conformation that permits to perform two dimensional type-2 cross-linking interaction with divalent L-fucosyloligosaccharides.
Orientador: Walter Filgueira de Azevedo Junior
Coorientador: Valmir Fadel
Banca: Fernanda Canduri
Banca: José Márcio Machado
Banca: Paulo Sérgio Lopes de Oliveira
Banca: José Ramon Beltran Abrego
Doutor
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Cavalcanti, Coriolano Marília. "Potencial cicatrizante da lectina de sementes de Parkia pendula em camundongos." Universidade Federal de Pernambuco, 2008. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1368.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008
Um animal imunocomprometido tem dificuldade de se restabelecer depois de sofrer uma injúria. Lectina de sementes de Parkia pendula, PpeL, foi usada como tratamento de lesões cutâneas, com o objetivo de alcançar menores efeitos colaterais, considerando seu potencial cicatrizante. O metotrexato (0.8 mg/kg/semana) foi usado como uma droga imunossupressora. Uma ferida cirúrgica foi produzida (1 cm2) na região dorsal em camundongos albinos suíços (Mus musculus), fêmeas normais e imunossuprimidas. Feridas foram tratadas diariamente com administração tópica de 100 μL das seguintes soluções: Grupo 1 - NaCl 0.15 M; Grupo 2 - imunossuprimido NaCl 0.15 M; Grupo 3 - PpeL (100 μg/ mL) ; Grupo 4 - imunossuprimido PpeL (100 μg/ mL). Foram usados parâmetros clínicos tais como, edema, hiperemia, crosta, tecido de granulação e cicatricial, como também contrações das feridas analisadas durante 12 dias. Biópsias para a análise histopatológica e exames microbiológicos foram realizadas após 2º, 7º e 12º dias. Observou-se a presença de edema e hiperemia em todos os grupos durante o período inflamatório. A primeira crosta foi observada a partir do segundo dia somente nos grupos tratados com PpeL. A análise microbiológica das lesões revelou que nos dias 0 e 2, o grupo 3 não apresentou Staphylococcus sp., entretanto foi observada a presença da bactéria nos outros grupos todos os dias. O uso da lectina também diminuiu a área da ferida, ocorrendo reepitelização total dos grupos 3 e 4 no 11º dia de evolução, enquanto os grupos controles alcançaram o fechamento das lesões no 12º dia. O presente estudo sugere que PpeL é um potencial biomaterial que apresenta evidência farmacológica preliminar no processo de reparo de lesões cutâneas
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QUEIROZ, Leydianne Leite de Siqueira Patriota. "Isolamento, caracterização e avaliação de atividades citotóxica e imunomoduladora de lectina de fronde de Microgramma vacciniifolia." Universidade Federal de Pernambuco, 2017. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27505.

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Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-10-05T20:39:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Leydianne Leite de Siqueira Patriota Queiroz.pdf: 1890707 bytes, checksum: 03464b332cc53d519ebcbeca1662febe (MD5)
Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-11-14T20:11:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Leydianne Leite de Siqueira Patriota Queiroz.pdf: 1890707 bytes, checksum: 03464b332cc53d519ebcbeca1662febe (MD5)
Made available in DSpace on 2018-11-14T20:11:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Leydianne Leite de Siqueira Patriota Queiroz.pdf: 1890707 bytes, checksum: 03464b332cc53d519ebcbeca1662febe (MD5) Previous issue date: 2017-02-20
CNPq
Microgramma vacciniifolia (Polypodiaceae, Pteridophyta) é uma planta epífita que possui propriedades medicinais, por exemplo, no tratamento de infecções respiratórias. Lectinas de origem vegetal são capazes de exercer ação imunomoduladora sobre células do sistema imune de mamíferos, através da interação com receptores de superfície celular. Esta dissertação descreve a purificação e caracterização de uma lectina a partir das frondes de M. vacciniifolia (MvFL), assim como a avaliação da sua toxicidade e efeito imunomodulador sobre células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) humano. Extrato proteico foi obtido por homogeneização do pó das frondes secas em NaCl 0,15 M (10%, p/v) por 16 h a 25ºC. MvFL foi isolada a partir do extrato através de cromatografia de gel filtração em coluna de Sephadex G-75 seguida de cromatografia de troca iônica utilizando a matriz DEAE-Sephadex A25. A homogeneidade de MvFL foi avaliada por eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) em condições nativas para proteínas básicas ou ácidas. MvFL foi caracterizada quanto a especificidade de ligação a carboidratos, massa molecular nativa, ponto isoelétrico (pI), composição em subunidades, presença de glicosilação e similaridades na sua estrutura primária com outras proteínas vegetais. A estabilidade da lectina em diferentes valores de pH (3,0–9,0) e após aquecimento a diferentes temperaturas (30–100°C) foi avaliada por ensaio de hemaglutinação e espectrometria de fluorescência. Adicionalmente, MvFL foi avaliada quanto à atividade inibitória de tripsina. Citotoxicidade foi investigada através da avaliação da indução de apoptose/necrose em PBMCs tratados com MvFL (6,25–50μg/mL). A atividade imunomoduladora de MvFL (12,5 μg/mL) sobre PBMCs foi avaliada através da determinação dos níveis de citocinas, quimiocinas e óxido nítrico (NO). Diferenciação e ativação de células T também foram investigadas. MvFL foi isolada com elevada atividade hemaglutinante específica (10.240) e elevado fator de purificação (3.413). Ela foi revelada como uma glicoproteína de pI 4,51 e massa molecular nativa de 54 kDa, sendo composta por 3 subunidades distintas. Espectrometria de massas de peptídeos derivados da hidrólise de MvFL por tripsina revelou similaridades (cobertura de sequência de 32%) com a estrutura primária de uma proteína vegetal ligadora de RNA de Theobroma cacao. A atividade hemaglutinante da lectina foi inibida apenas por glicoproteínas (fetuína e ovoalbumina). O aquecimento de MvFL não afetou a atividade hemaglutinante nem promoveu desenovelamento da lectina. Tanto a atividade hemaglutinante quanto a conformação da lectina variaram dependendo do pH do meio, sendo MvFL menos ativa em pH alcalino. A lectina apresentou atividade inibidora de tripsina (3360,1 U/mg) e não apresentou toxicidade para PBMCs nas concentrações de 6,25 a 25 μg/mL. A lectina promoveu um aumento na produção de TNF-α, IFN-γ, IL-6, IL-10 e NO, bem como estimulou a diferenciação e ativação de linfócitos T CD8+. MvFL não alterou a produção das quimiocinas testadas. Em conclusão, as frondes de M. vacciniifolia contêm uma proteína termoestável e multifuncional, com atividades lectínicas e inibidora de tripsina, baixa toxicidade para linfócitos, ação imunomoduladora sobre PBMCs, induzindo predominantemente uma resposta Th1, e capaz de promover ativação e diferenciação de linfócitos humanos.
Microgramma vacciniifolia (Polypodiaceae, Pteridophyta) is an epiphytic plant that has medicinal properties, for example, in the treatment of respiratory infections. Lectins of plant origin are able to exert immunomodulatory action on cells from mammalian immune system by interacting with cell surface receptors. This work describes the purification and characterization of a lectin from the M. vacciniifolia fronds (MvFL), as well as the evaluation of its toxicity and immunomodulatory effect on human peripheral blood mononuclear cells (PBMCs). Protein extract was obtained by homogenizing the powder of dried fronds in 0.15 M NaCl (10%, w/v) for 16 h at 25°C. MvFL was isolated from the extract by gel filtration chromatography on Sephadex G-75 column followed by ion exchange chromatography using the DEAE-Sephadex A25 matrix. The homogeneity of MvFL was evaluated by polyacrylamide gel electrophoresis (PAGE) under native conditions for basic or acidic proteins. MvFL was characterized in terms of carbohydrate specificity, native molecular mass, isoelectric point (pI), subunit composition, presence of glycosylation and similarities in its primary structure with plant proteins. The stability of the lectin at different pH values (3.0-9.0) and after heating at different temperatures (30-100°C) was evaluated by hemagglutination assay and fluorescence spectrometry. Additionally, MvFL was evaluated for trypsin inhibitory activity. Cytotoxicity was investigated by evaluating the induction of apoptosis/necrosis in PBMCs treated with MvFL (6.25–50 μg/mL). Immunomodulatory activity of MvFL (12.5 μg/mL) on PBMCs was assessed by determining the levels of cytokines, chemokines and nitric oxide (NO). Differentiation and activation of T cells were also investigated. MvFL was isolated with high specific hemagglutinating activity (10,240) and purification factor (3,413). It was revealed as a glycoprotein with pI 4.51 and native molecular weight of 54 kDa, being composed of three distinct subunits. Mass spectrometry of peptides derived from the hydrolysis of MvFL by trypsin revealed similarities (32% sequence coverage) with the primary structure of a RNA-binding protein from Theobroma cacao. The hemagglutinating activity of MvFL was inhibited only by glycoproteins (fetuin and ovalbumin). Heating of MvFL did not affect hemagglutinating activity or promote lectin unfolding. Both the hemagglutinating activity and the conformation of the lectin varied depending on the pH of the medium, with MvFL being less active at alkaline pH. The lectin showed trypsin inhibitory activity (3,360.1 U/mg) and no toxicity to PBMCs at concentrations of 6.25 to 25 μg/mL. The lectin promoted an increase in the production of TNF-α, IFN-γ, IL-6, IL-10 and NO, as well as stimulated the differentiation and activation of T CD8+ lymphocytes. MvFL did not alter the production of the chemokines tested. In conclusion, the fronds of M. vacciniifolia contain a thermostable and multifunctional protein with lectin and trypsin inhibitor activities, low toxicity to lymphocytes, immunomodulatory action on PBMCs, inducing predominantly a Th1 response, as well as able to promote differentiation and activation of human lymphocytes.
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Lucena, de Vasconcelos Taysa. "Purificação e caracterização bioquímica e farmacológica das proteínas presentes no muco do zoantídeo Palythoa caribaeorum (Cnidaria, Anthozoa)." Universidade Federal de Pernambuco, 2011. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1029.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3008_1.pdf: 2118312 bytes, checksum: b78da92894d4b94e6a02c39c3fdb694b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Palythoa caribaeorum é um cnidário colonial, abundante no litoral pernambucano. Durante a maré baixa produz um muco que protege contra a dessecação. Embora seja conhecida a composição básica deste muco, nenhuma proteína até hoje foi isolada e caracterizada. Desta forma, este trabalho se propôs a desenvolver uma metodologia de processamento e purificação que permitisse a obtenção de uma amostra com relevante conteúdo protéico, baixa viscosidade e alta solubilidade, a qual fosse possível a sua aplicação em colunas cromatográficas comerciais, além de testar atividade farmacológica. Para isto, amostras foram coletadas nos meses de Março/09, Janeiro e Maio/10 na praia de Porto de Galinhas-PE. Mar/09 e Jan/10 foram submetidas à homogeneização mecânica enquanto Mai/10 passou por uma liquidificação. Após centrifugação, o sobrenadante de Jan/10 (Jan/10B) passou por uma diluição nas proporções 1/6 e 1/12. Mai/10 foi submetido à diluição 1/3 logo após liquidificação. Jan/10B e Jan/101/12 passaram ainda por tratamento químico com uréia 6M e ácido acético 1%, e éter/etanol e clorofórmio/metanol, respectivamente. Por último, alíquotas de Mar/09B, Jan/10B e Mai/101/3, foram submetidas à precipitação protéica com sulfato de amônio. As frações obtidas em todos os procedimentos foram dialisadas. Em seguida, foram realizadas dosagem protéica, atividade hemaglutinante, eletroforeses, cromatografias, além de inibição das atividades hemaglutinante e hemorrágica. Os resultados mostraram que a metodologia mais eficaz na preparação da amostra foi a liquidificação seguida de diluição 1/3 e precipitação protéica em faixas curtas de concentração de sal. A partir da fração F3-Mai/101/3, obtida por esta metodologia, uma lectina de 34 KDa (PcmL- 1) foi parcialmente purificada, através de uma cromatografia de afinidade em coluna Con A Sepharose 4B, seguida de cromatografia de troca aniônica em coluna Resource Q. Além disso, o muco de P. caribaeorum mostrou ser uma fonte importante de lectinas xilose e lactose-específicas, e possíveis inibidores de proteases
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Vidal, de Souza Araújo Rosangela. "Efeito da lectina de Canavalia brasiliensis sobre a expressão e atividade de metaloproteinases extraídas de lesões cutâneas de camudongos." Universidade Federal de Pernambuco, 2008. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1451.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1544_1.pdf: 2210014 bytes, checksum: f0b8010a969a882f4bd43af5029b827c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008
Neste trabalho são relatados os resultados obtidos na utilização da lectina obtida das sementes de Canavalia brasiliensis, sobre a expressão e atividade de metaloproteinases extraídas de lesões de pele experimentais. O efeito da lectina foi testado em quatro esquemas terapêuticos (2º, 7º e 12º dia após a cirurgia), em camundongos os quais foram divididos em quatro grupos: ConBr (10μg), NaCl (150mM), ConBr/manose (10μg preparadas em solução fisiológica com manose 0,1M) e manose (0,1M). O estudo prosseguiu com a coleta das lesões para as análises da área da lesão, histopatológica, atividade colagenolítica utilizando azocolágeno e PCR em tempo real com primers específicos para metaloproteinase 2 (MMP-2) e metaloproteinase 9 (MMP-9). O grupo tratado ConBr apresentou sinais inflamatórios macroscópicos menos intensos e uma maior evolução cicatricial quando comparado aos demais grupos. A atividade colagenolítica esteve presente nos quatro grupos estudados, porém o grupo ConBr apresentou a menor atividade no 2º dia após a cirurgia, já o grupo ConBr/manose obteve a maior atividade no tempo referido acima, este perfil de atividade manteve-se para o grupo ConBr/manose no 12º dia após a cirurgia. Este resultado da atividade pode está relacionado com os achados histopatológicos, os quais demonstraram um padrão semelhante na organização tecidual entre os grupos ConBr e ConBr/manose, porém este último apresentou uma melhor organização das fibras de colágeno. Observou-se quanto a área das lesões que houve uma diferença estatisticamente significativa entre o Grupo ConBr e o grupo controle NaCl no 7º e 12º dia após a cirurgia. A expressão dos genes de MMP-2 e MMP-9 foi observada em todos os tempos para os grupos ConBr, ConBr/manose e manose, com diferentes quantidades, porém no grupo NaCl não houve expressão no 2º dia de tratamento da MMP-2 e MMP-9 e no 12º dia para o gene de MMP-9. Apesar do grupo ConBr/manose ter apresentado uma melhor organização das fibras colágenas, o grupo ConBr favoreu positivamente o fechamento da ferida em relação aos demais grupos
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Pinheiro, Fernandes Mariana. "Purificação, caracterização e aplicação biotecnológica da(s) lectina(s) presente(s) em Bauhinia membranacea Benth." Universidade Federal de Pernambuco, 2006. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2013.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4869_1.pdf: 2399928 bytes, checksum: 366f462c64988d30658b5961f9457797 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006
Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que se ligam bioespecificamente a carboidratos, com capacidade de aglutinar células de forma reversível. Folhas de plantas do gênero Bauhinia têm ampla utilização na medicina popular com propriedades ditas hipoglicemiantes e diuréticas. Diversos extratos de folhas de Bauhinia membranacea Benth demonstraram a presença de lectina, indicada pela atividade hemaglutinante (AH). O objetivo deste trabalho foi a purificação da lectina de folhas de B. membranacea (BmeLL) e sua imobilização em Sepharose CL-4B para isolar glicoproteínas. Um extrato escolhido (10 %, p/v) foi preparado em tampão citrato fosfato 10 mM, pH 6,5, contendo cloreto de sódio 0,15 M (tampão selecionado), por 16 h, a 4 oC. O extrato foi tratado com sulfato de amônio e a fração 0-80 % (F0-80%) foi selecionada para realização dos experimentos de purificação devido à maior AH específica (AHE). Cromatografia em coluna de gel de guar foi feita para purificar a lectina; a matriz foi equilibrada com cloreto de sódio 0,15 M. Eluição da proteína foi feita com hidróxido de sódio 0,02 M, pH 11. SDS-PAGE (8,5 %, p/v) revelou a pureza de BmeLL. A lectina aglutinou a títulos altos eritrócitos de coelho e humanos e não foi estimulada em presença de íons (Ca++, Mg++). BmeLL apresentou melhor AHE com tampão citrato fosfato 10 mM, pH 6.0, contendo cloreto de sódio 0,15 M. Teste de temperatura revelou que BmeLL é uma lectina termoestável. O perfil cromatográfico em gel filtração numa coluna de Sephacryl S- 300 mostrou um pico protéico principal. Caseína, fetuína, asocaseína, asialofetuína e tiroglobulina aboliram a atividade da lectina. BmeLL imobilizada em Sepharose CL-4B foi eficiente para ligar avidina e tiroglobulina como também, glicoproteínas da clara do ovo e tireóide de porco. Preparações contendo BmeLL serão utilizadas em ensaios biológicos que permitam avaliar seu papel como agente hipoglicemiante; BmeLL purificada será utilizada para caracterizar superfícies celulares
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Passos, Brustein Vanessa. "Caracterização da lectina de Eugenia malaccensis L. (Emal) : avaliação de atividades biológicas." Universidade Federal de Pernambuco, 2006. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2033.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4873_1.pdf: 3996693 bytes, checksum: b26ec56a231e7d6b58bbc72af43dbf44 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006
Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não imune cuja ligação reversível a carboidratos resulta em aglutinação celular. A Eugenia malaccensis L. pertence à família Mirtaceae. Uma lectina de sementes de E. malaccencis, EmaL, foi purificada usando fracionamento com sulfato de amônio (F 0-80), seguida por cromatografia de afinidade em Sephadex G-50. A atividade hemaglutinante (AH) de EmaL foi avaliada em presença de soluções de íons (Ca2+ e Mg2+), de soluções de carboidratos e glicoproteínas, diferentes valores de pH (2 12) e tratamento com diferentes temperaturas. As massas moleculares da proteína nativa e de suas subunidades foram determinadas pelo sistema ÄKTAFPLC em coluna Sephacryl S-300 e por SDS-PAGE, respectivamente. A atividade antimicrobiana de EmaL foi avaliada com amostras de bactéria Gram-positivas e Gram-negativas pela metodologia de difusão em disco. A cromatografia em Sephadex G-50 apresentou um único pico (EmaL) após eluição com glicose, resolvido em três picos protéicos de 112, 28 e 14 kDa pela cromatografia em Sephacryl S-300 e uma banda de 14 kDa por SDS-PAGE. A AH de EmaL é totalmente inibida por glicose, caseína, ovoalbumina e fetuína, não é dependente de íons, é dependente de pH e é totalmente perdida após aquecimento a 30 °C. EmaL inibe o crescimento de bactérias Gram positivas e negativas; o melhor resultado (26.5 mm ± 1.2 halo) foi obtido com Staphylococcus aureus, apresentando uma concentração mínima inibitória (CMI) de 1,5 μg/ml e uma concentração mínima bactericida (CMB) de 15 μg/ml. Um nova lectina (EmaL) glicose específica foi obtida, com potencial uso como agente antimicrobiano e de amplo espectro de ação
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Moutinho, Lagos de Melo Cristiane. "Avaliação da atividade cicatrizante da Lectina de Cratylia mollis em camundongos normais e imunodeprimidos experimentalmente." Universidade Federal de Pernambuco, 2007. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2035.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5255_1.pdf: 4532815 bytes, checksum: a06cbacec43080654e9eb782db84fd9a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007
Um organismo imunocomprometido tem dificuldade de restabelecimento após uma injúria. Sementes da lectina de Cratylia mollis, experimentalmente chamada Cramoll 1,4, foi usada no tratamento de feridas cutâneas em camundongos normais e imunodeprimidos, com o objetivo de desenvolver uma terapia que pudesse superar a condição imunodeprimida do organismo. A droga imunossupressora utilizada foi Metotrexato (0.8 mg/kg/semana). Feridas cirúrgicas (1 cm de diâmetro) foram produzidas em camundongos fêmeas normais e imunodeprimidas. As lesões foram tratadas com administração tópica (T) e intraperitoneal (Ip), como segue: grupos controle NaCl T; NaCl Ip; NaCl Immunod T e NaCl Immunod Ip (0,15 M NaCl) e grupos tratados Cramoll T; Cramoll Ip; Cramoll Immunod T e Cramoll Immunod Ip (10 μg,ml-1 Cramoll 1,4). Parâmetros como edema, hiperemia, crosta, tecidos de granulação e cicatricial como também a contração das feridas foi analisada por 12 dias. O edema foi pouco observado nos grupos Cramoll Ip e Cramoll Immunod Ip, a hiperemia se mostrou em grande parte pálida em todos os grupos. O infiltrado inflamatório, proliferação de fibroblastos e deposição de fibras colágenas foram observados com maior intensidade em todas as feridas tratadas com a Cramoll, especialmente o grupo Cramoll T. Estes últimos aspectos favoreceram um excelente fechamento e reparo das lesões tratadas com a Cramoll 1,4. Nos animais experimentais o fechamento de todas as lesões foi observado no dia 10 para o grupo Cramoll Immunod Ip e dia 11 para os grupos Cramoll T, Cramoll Ip e Cramoll Immunod T. Os grupos controle obtiveram fechamento das feridas no dia 12 para o grupo NaCl Immunod T e 90% dos grupos NaCl T, NaCl Ip e NaCl Immunod Ip. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que animais sadios ou imunocomprometidos tratados com Cramoll 1,4 têm suas lesões eficientemente reparadas e em menor tempo
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Simões, Rafael da Conceição. "Purificação, caracterização físico-química e biológica de SLA: uma nova lectina extraída de sementes de Swartzia laevicarpa Amshoff." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2013. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14954.

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Abstract:
SIMÕES, R. C. Purificação, caracterização físico-química e biológica de SLA: uma nova lectina extraída de sementes de Swartzia laevicarpa Amshoff. 2013. 115 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013.
Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-20T17:39:45Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_rcsimoes.pdf: 2365678 bytes, checksum: b73f8a156c764e229929220f19ee77fb (MD5)
Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2016-01-26T20:31:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_rcsimoes.pdf: 2365678 bytes, checksum: b73f8a156c764e229929220f19ee77fb (MD5)
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Lectins are proteins of non-immune origin that have at least one specific and reversible carbohydrate binding domain without enzymatic action. These proteins are widely distributed in nature. Lectins isolated from legume seeds are among the most studied, have homology and are important markers of evolution within this plant family. There is little information about the lectins of the basal tribes of the subfamily Papilionoideae and new information is important to solidify your knowledge of the lectins of these tribes. This study aimed to purify a new lectin from Swartzia laevicarpa, to characterize its physical-chemical and mass spectrometry proprieties and test as its ability to cause inflammation and pain and their toxicity against Artemia sp. The lectin was purified by ammonium sulfate fractionation followed by ion exchange chromatography and molecular exclusion. Named SLA, the lectin shows the electrophoretic profile of a chain of 30 kDa and, unlike SLL presents subunits around 13 and 17 kDa. Has affinity for GalNAc and Gal derivatives, and presents thermodynamic binds characteristics of different for Gal and GalNAc. SLA caused inflammation in a model of paw edema of mice and hypernociception linked to inflammation. SLA also showed toxicity against stage II nauplii of Artemia sp. The lectin isolated and characterized in this work proves to be an interesting tool and corroborate the taxonomic placement of Swartzeae. SLA also demonstrate the biotechnological potential in the study of models from inflammation and pain. By mass spectrometry we found that SLA has at least two isoforms and provides glycoforms. It has approximately 250 amino acid residues and in this work were determined 179 of them. SLA showed similarity with lectins from other basal tribes as VML and SJA, corroborating the classification as Swartzieae Papilionoideae tribe and demonstrating the use of lectins as a taxonomic tool.
Lectinas são proteínas de origem não imune que possuem pelo menos um domínio de ligação específica e reversível a carboidratos, sem ação enzimática. Estas proteínas são amplamente distribuídas na natureza. As lectinas isoladas de sementes de leguminosas estão entre as mais estudadas e possuem homologia, sendo importantes marcadores moleculares da evolução dentro desta família vegetal. Existem poucas informações sobre as lectinas das tribos da base da subfamília Papilionoideae e novas informações são importantes para solidificar os conhecimentos sobre as lectinas dessas tribos. Este trabalho teve como objetivo purificar uma nova lectina de sementes de Swartzia laevicarpa, caracteriza-la físicoquimicamente e por espectrometria de massas e testa-la quanto a sua capacidade de causar inflamação e dor e quanto a sua toxidade contra náuplios de Artemia sp. A lectina foi purificada por fracionamento por sulfato de amônio seguido de cromatografia de troca iônica e exclusão molecular. Denominada de SLA, a lectina apresenta o perfil eletroforético de uma cadeia de 30 kDa e, diferente de SLL, apresenta subunidades por volta de 13 e 17 kDa. Possui afinidade por GalNAc e derivados de galactose, e apresenta características termodinâmicas de ligação diferente para Gal e GalNAc. A lectina em estudo causou inflamação em modelo de edema de pata de camundongos e hipernocicepção ligada a inflamação. SLA também apresentou toxicidade contra náuplios de fase II de Artemia sp. A lectina isolada e caracterizada nesse trabalho demonstra ser uma ferramenta taxonômica interessante para corroborar o posicionamento de Swartzeae além de demonstrar também um potencial biotecnológico no estudo de modelos de inflamação e dor. Através da espectrometria de massas foi possível verificar que SLA apresenta pelo menos duas isoformas e apresenta glicoformas. Possui aproximadamente 250 resíduos de aminoácidos e nesse trabalho foram determinados 179 deles. SLA apresentou similaridade com lectinas de outras tribos basais como VML e SJA, corroborando com a classificação de Swartzieae como tribo de Papilionoideae e demonstrando a utilização de lectinas como ferramenta taxonômica.
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Carneiro, Rômulo Farias. "Purificação e caracterização bioquímica de lectinas ligantes de galactose isoladas de invertebrados marinhos." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2017. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22975.

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Abstract:
CARNEIRO, Rômulo Farias. Purificação e caracterização bioquímica de lectinas ligantes de galactose isoladas de invertebrados marinhos. 2017. 72 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia de Recursos Naturais) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Submitted by Coordenação PPGBiotec (ppgbiotec@ufc.br) on 2017-06-01T12:00:34Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_rfcarneiro.pdf: 7523630 bytes, checksum: cb11806939e3065cba0c59a5ef0e109c (MD5)
Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-06-01T21:44:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_rfcarneiro.pdf: 7523630 bytes, checksum: cb11806939e3065cba0c59a5ef0e109c (MD5)
Made available in DSpace on 2017-06-01T21:44:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_rfcarneiro.pdf: 7523630 bytes, checksum: cb11806939e3065cba0c59a5ef0e109c (MD5) Previous issue date: 2017
Lectins, which are found in all living organisms, are sugar-binding proteins that differ from immunoglobulins and glycoenzymes because they are not produced as an adaptive immune response, and they contain no site for the enzymatic modification of their ligands. Lectins have been studied for more than a century because of their ability to decipher glycocode. Excepting Crustacea (Arthropoda) and Bivalvia (Mollusca), marine invertebrates have been poorly studied compared to the distribution and presence of lectins. This work aimed to isolate lectins from groups of invertebrates with poorly studied, biochemically characterize such lectins and to evaluate its effect on the formation of bacterial biofilms. Lectins were isolated from the sponge Aplysina lactuca (ALL), the eggs gastropod Aplysia dactylomela (ADEL) and the sea urchin Echinometra lucunter (ELEL). ALL is a dimer formed by two identical 16 kDa subunits linked by disulfide bonds with affinity for lactulose, lactose and mucins. Its primary structure is similar to the Axinella polypoides lectin and its secondary structure is formed mainly by β-sheet. ADEL is a high mannose glycoprotein formed by two identical 27 kDa subunits linked by disulfide bonds. Its primary structure showed similarity with other lectins obtained from aplysid eggs. The secondary structure of ADEL is rich in β-sheet and sensitive to the presence of carbohydrates. ADEL showed affinity for several galactosides, especially for galacturonic acid (Ka = 1,5 x 107 M-1). The three-dimensional ADEL model reveals a new carbohydrate recognition domain. ELEL is a rhamnose binding lectin formed by two 11 kDa subunits linked by disulfide bonds. ELEL showed affinity for carbohydrates containing the same orientation in the hydroxyls of C-2 and C-4 as galactose. Its primary structure was similar to lectins found in eggs of sea urchins and fish. The three-dimensional ELEL structure model suggests the predominance of β-sheets in a β-sandwich domain. Ab initio calculations suggest the interaction of ELEL with a common receptor in tumor cells, Gb3. In addition, the three lectins showed ability to agglutinate bacteria and / or inhibitory effect of the growth of bacterial biofilms. In conclusion, this work reveals that invertebrates represent an excellent source of new galactose binding lectins and presenting inhibitory effect in the bacterial growth and/or antibiofilm, so these new lectins may be useful as biotechnological tools in the near future.
Lectinas animais podem ser definidas como proteínas ou glicoproteínas que reconhecem carboidratos de maneira específica, mas não participam do metabolismo dos mesmos e não pertencem a qualquer uma das principais classes de imunoglobulinas. As lectinas têm sido estudadas por mais de um século devido sua capacidade de decifrar o glicocódigo. Com exceção dos grupos Crustacea (Arthropoda) e Bivalvia (Mollusca), os invertebrados marinhos têm sido pouco estudados quanto à distribuição e presença de lectinas. Este trabalho objetivou isolar lectinas de grupos de invertebrados pouco estudados, caracterizar bioquimicamente as lectinas e avaliar seu efeito sobre a formação de biofilmes bacterianos. Lectinas foram isoladas da esponja Aplysina lactuca (ALL), de ovos do gastrópode Aplysia dactylomela (ADEL) e do ouriço do mar Echinometra lucunter (ELEL). ALL é um dímero formado por duas subunidades idênticas de 16 kDa unidas por pontes dissulfeto com afinidade por lactulose, lactose e mucinas. Sua estrutura primária é semelhante à da lectina da esponja Axinella polypoides e sua estrutura secundária é formada principalmente de folhas β. ADEL é uma glicoproteína do tipo high mannose composta por duas subunidades idênticas de 27 kDa unidas por pontes dissulfeto. A estrutura primária apresentou similaridade com outras lectinas de ovos de aplisídeos. A estrutura secundária de ADEL é rica em folhas β e sensível a presença de carboidratos. ADEL apresentou afinidade para diversos galactosídeos, em especial para ácido galacturônico (Ka = 1,5 x 107 M-1). O modelo tridimensional de ADEL revela um novo domínio de reconhecimento a carboidratos. ELEL é uma lectina ligante de ramnose formada por duas subunidades de 11kDa unidas por pontes dissulfeto, exibindo afinidade por carboidratos contendo a mesma orientação nas hidroxilas de C-2 e C-4 que a galactose. Sua estrutura primária foi semelhante a outras lectinas encontradas em ovos de ouriço e peixes. O modelo de estrutura tridimensional de ELEL sugere a predominância de folhas β em um domínio do tipo sanduíche β. Cálculos ab initio sugerem a interação de ELEL com um receptor comum em células tumorais, o Gb3. Ademais, as três lectinas apresentaram capacidade de aglutinar bactérias e/ou efeito inibitório do crescimento de biofilmes bacterianos. Em conclusão, este trabalho revela que invertebrados marinhos representam excelente fonte de novas lectinas ligantes de galactose e com efeito antibiofilme, sendo assim estas novas lectinas podem ser ferramentas biotecnológicas úteis em um futuro próximo.
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Bari, Alfa Umaro. "Lectinas de sementes de Parkia panurensis e de Parkia biglobosa: estudos físico-químicos e estruturais." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2015. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/23277.

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Abstract:
BARI, Alfa Umaro. Lectinas de sementes de Parkia panurensis e de Parkia biglobosa: estudos físico-químicos e estruturais. 2015. 78 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia de Recursos Naturais)-Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
Submitted by Coordenação PPGBiotec (ppgbiotec@ufc.br) on 2017-06-13T12:45:55Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_aubari.pdf: 376414 bytes, checksum: 46892f087d561316fb603a219add7360 (MD5)
Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-06-13T21:26:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_aubari.pdf: 376414 bytes, checksum: 46892f087d561316fb603a219add7360 (MD5)
Made available in DSpace on 2017-06-13T21:26:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_aubari.pdf: 376414 bytes, checksum: 46892f087d561316fb603a219add7360 (MD5) Previous issue date: 2015
Lectins are proteins of non-immune origin with at least one non-catalytic domain that reversibly binds to specific mono or oligo saccharides and are widely distributed in the plant kingdom. These lectins are presented as valuable tools for biotechnological byplay important biological functions such as recognition of cancer cells, mitogenic agents, immune suppressants among others. In this work, it was isolated lectin from Parkia panurensis seed (Ppal) specifies to mannose and glucose by combining the techniques of ammonium sulfate fractionation and affinity chromatography on a sepharose-mannose column. The analysis of the physicochemical properties showed that Ppal can maintain its hemagglutination activity at a wide range of temperature and pH and also was dependent of metal ions Ca2+and especially Mn2+. By the electrophoresis (SDS-PAGE) analysis, the Ppal showed an electrophoretic profile composed of dual band, higher molecular weight approximately 45kDaand a smaller molecular weight of approximately30kDa. Studies to determine the three-dimensional structure of Parkia biglobosa seed lectin (PBL) showed the complete crystal structure of PBL complexed withα-methyl-manosídeo consists of a monomer in the asymmetric unit consists of threeβ-prism domains with homologous amino acid sequences arranged in tandem. The structure of the monomer has three carbohydrate binding sites, each binding site to carbohydrates is located in one of theβ-prism domains. All ligands showed different patterns of interaction with the residues of the carbohydrate binding site.
Lectinas são proteínas de origem não imune com no mínimo um domínio não catalítico que se liga de forma reversível a mono ou oligossacarídeos específicos e encontram-se largamente distribuídas no reino vegetal. As lectinas de sementes apresentam-se como valiosas ferramentas biotecnológicas por desempenharem importantes funções biológicos tais como reconhecimento de células cancerígenas, agentes mitogênicos, imunossupressores entre outras. Neste trabalho foi isolada uma lectina de sementes de Parkia panurensis (PpaL) específica por manose e glicose pela combinação das técnicas de fracionamento com sulfato de amônio e cromatografia de afinidade em coluna de Sepharose-manose. A análise das propriedades físico-química demonstrou que PpaL consegue manter a sua atividade hemaglutinante a ampla faixa de temperatura e pH. PpaL é uma proteína dependente dos íons metálico Ca2+ e principalmente o Mn2+. Pela analise de eletroforese (SDS-PAGE) PpaL apresentou um perfil eletroforético composto por dupla banda, uma maior com peso molecular de aproximadamente 45 kDa e outra menor com peso molecular de aproximadamente 30 kDa. Estudos para determinação de estrutura tridimensional de lectina de sementes de Parkia biglobosa demonstrou que a estrutura cristalina completa da PBL complexado com α-metil-manosídeo consiste de um monômero na unidade assimétrica formado por três domínios β-prisma com as sequências de aminoácidos homologas arranjado na forma de tandem. A estrutura do monômero apresenta três sítios de ligação a carboidratos, cada sitio de ligação a carboidratos está localizado em um dos domínios β-prisma. Todos os ligantes apresentaram diferentes padrões de interação com os resíduos do sitio de ligação a carboidrato.
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Batista, Fernanda Aparecida Heleno. "Isolamento e caracterização da lectina camptosemina extraída das sementes de Camptosema ellipticum." Universidade Federal de São Carlos, 2007. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/5443.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:21:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissFAHB.pdf: 1628733 bytes, checksum: fd3eaf59b3ea3ad27f519f1d97d21f33 (MD5) Previous issue date: 2007-11-01
Financiadora de Estudos e Projetos
Lectins are (glico) proteins of non immune origin able to cause cellular agglutination or precipitation of glicoconjugates. Legume lectin refers to plant lectins that are found exclusively in species of the Leguminosae family. A notable characteristic of legume lectins is that all their proteins share tertiary structure consisting of a jelly-roll motif, which is basically composed by β sheet, but present great variability the quaternary association. This variability is considered responsible for conferring different degrees of stability to the legume lectins. This work presents the isolation and characterization of the camptosemin, a protein of legume lectins family, isolated from seeds of Camptosema ellipticum, a plant that belongs to the Brazilian open pasture. Camptosemin found to be a tetrameric protein, whose protomers exhibits approximately 26 kDa. It was able to agglutinate erythrocyte of all ABO sanguineous types and it was showed high affinity for N-acetylgalactosamin carbohydrate. Spectroscopic assays have demonstrated that camptosemin is an extremely resistant protein against the thermal and chemical unfolding. Through the analysis of the unfolding curves and the refolding assays, a model of two states for the unfolding of the protein was proposed. According to this model, at the equilibrium, only presents native tetramers and unfolded monomers. The obtained values of Tm and are in agreement with the ones described for other lectins. G O H Δ 2
Lectinas são (glico)proteínas de origem não imune capazes de causar aglutinação celular e/ou precipitação de glicoconjugados. O termo lectina de legume refere-se às lectinas de plantas que são encontradas exclusivamente em exemplares da família Leguminosae. Uma característica notável das lectinas de legumes é que todas as proteínas compartilham estrutura terciária constituída pelo motivo jelly-roll , que é basicamente composto por folhas-β, mas apresentam grande variabilidade nas formas de associação quaternária. Acredita-se que esta variabilidade seja responsável por conferir diferentes graus de estabilidade a estas lectinas. Este trabalho descreve o isolamento e a caracterização da camptosemina, uma proteína da família das lectinas de leguminosas, isolada a partir de sementes de Camptosema ellipticum, uma planta pertencente ao cerrado brasileiro. Camptosemina mostrou-se como uma proteína tetramérica, cujos protômeros apresentam aproximadamente 26 kDa, capaz de hemoaglutinar todos os tipos sanguíneos do sistema ABO e com afinidade de ligação ao carboidrato N-acetilgalactosamina. Ensaios de estabilidade estrutural utilizando técnicas espectroscópicas demonstraram que camptosemina é uma proteína extremamente resistente a desnaturação térmica e química. Através da análise das curvas de desnaturação e dos ensaios de reenovelamento, foi proposto um modelo de dois estados para o processo de desnaturação da proteína, no qual, durante o equilíbrio, só existem tetrâmeros completamente enovelados e monômeros completamente desnaturados. Os valores de Tm e obtidos estão em conformidade com os de outras lectinas, encontrados na literatura. G O H Δ 2
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ARAUJO, Chrisjacele Santos Ferreira de. "Avaliação de atividades biológicas de lectina de folhas de Bauhinia monandra (bmoll)." Universidade Federal de Pernambuco, 2015. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18050.

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Abstract:
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-11-24T14:57:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Chrisjacele Tese CCB Bioquimica e Fisiologia.pdf: 1964201 bytes, checksum: 106af1b3d737e6027907a88876429988 (MD5)
Made available in DSpace on 2016-11-24T14:57:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Chrisjacele Tese CCB Bioquimica e Fisiologia.pdf: 1964201 bytes, checksum: 106af1b3d737e6027907a88876429988 (MD5) Previous issue date: 2015-02-23
Facepe
As plantas do gênero Bauhinia (Família Fabaceae) são encontradas na África, Ásia bem como América Central e do Sul. No Brasil, elas são conhecidas como “pata-de-vaca“ e as suas folhas são usadas popularmente em forma de chá (infusão) para o tratamento de diabetes, como anti-inflamatório e como analgésico. Dentre diversos compostos purificados de plantas estão as lectinas, as quais são proteínas ou glicoproteínas que se ligam a carboidratos, por reconhecimento específico e reversível. Das folhas da espécie Bauhinia monandra foi purificada uma lectina galactose específica (BmoLL, B. monandra Leaf Lectin) através de cromatografia de afinidade em gel de guar. Diante das atividades descritas para as lectinas e do uso das plantas do gênero Bauhinia na medicina popular, foi levantada a hipótese de que as atividades biológicas relatadas pela população B. monandra têm como princípio ativo a lectina BmoLL. Desta forma o objetivo do presente estudo foi investigar propriedades toxicológicas, hipoglicemiante, anti-inflamatória e antinociceptiva da lectina. BmoLL não apresentou toxicidade para camundongos, uma vez que não induziu a morte nem perda de peso a 2000 mg/kg. Além disso, ela não afetou a sobrevivência de Artemia salina nas concentrações testadas (250-1.000 μg/mL). A atividade hipoglicemiante da BmoLL foi avaliada utilizando em camundongos NOD (non obese diabetic) como modelo experimental. Camundongos NOD diabéticos foram tratados com BmoLL (60 mg/kg/dia) por administração intraperitoneal durante 21 dias. O efeito da lectina foi comparado com os dados obtidos para um grupo diabético não-tratado e e um grupo não-diabético (normoglicêmico). No final do experimento, os animais tratados com BmoLL exibiram uma redução do nível de glicose no sangue (de 307,5 ± 83,3 mg/dL para 137,5 ± 68,3 mg/dL), atingindo valores semelhantes ao do grupo normoglicêmico (110,5 ± 16,7 mg/dL). O grupo diabético não-tratado apresentou concentração de glicose sanguínea ≥500 mg/dL. Além disso, as concentrações de triglicéridos e VLDL-colesterol no sangue foram significativamente reduzidas (p<0,05) pelo tratamento com BmoLL, em comparação com os animais diabéticos não tratados. Para avaliação da atividade antiinflamtória, foi realizado primeiramente o método de edema de pata induzido por carragenina. BmoLL reduziu a inflamação significativamente (p<0,05) em 47% (30 mg/kg) e 60,5% (60mg/kg). O grupo controle, tratado com ácido acetilsalicílico, apresentou 70,5% de redução. Na avaliação da atividade atiinflamatória por ensaio de peritonite, a migração de leucócitos foi significativamente reduzida (p<0,05) no grupo tratado com BmoLL, sendo o resultado semelhante ao obtido com grupo tratado com ácido acetilsalicílico. Na avaliação da atividade antinociceptiva BmoLL, os tratamentos com doses de 15, 30 e 60 mg/kg reduziram significativamente (p<0,05) o número de contorções abdominais (induzidas por ácido acético) em 43,1%, 50,1% e 71,3%, respectivamente. No ensaio de placa quente, a BmoLL em doses de 30 e 60 mg/kg, mostrou um efeito antinociceptivo significativo (p<0,05). Em conclusão, BmoLL é uma molécula interessante para ser estudada mais profundamente quanto a suas aplicações farmacológicas, desde que não apresentou toxicidade aguda para camundongos e demonstrou as atividades hipoglicemiante, anti-inflamatória e antinociceptiva, não apresentou toxicidade para A. salina nem para camundongos.
Plants of Bauhinia genus are found in Africa, Asia as well as in Central and South America. In Brazil, they are know as “pata-de-vaca” and their leaves are popularly used as tea (infusion) to treat diabetes, as anti-inflamatory and as analgesic. Among the compounds isolated from plants, there are the lectins, which Consist in protein or glycoproteins that bind carbohydrates by reversible and specific recognizement. From the leaves of Bauhinia monandra, it was isolated a galactose-specific lectin (BmoLL, B. monandra Leaf Lectin) by affinity chromatography on guar gel. In face of the biological activities described for lectins and the use of Bauhinia plants in folk medicine, it was hypothesized whether the biological activities reported by population for B. monandra have the lectin BmoLL as active principle. In this sense, the aim of this work was to investigate toxicological, hypoglycemic, anti-inflammatory, and antinociceptive properties of the lectin. BmoLL did not show toxicity to mice since it did not induce death and weight loss at 2,000 mg/kg. In addition, it did not affect the survival of Artemia salina at the tested concentrations (250-1,000 μg/mL). The hypoglicemic activity of BmoLL was evaluated using NOD (non obese diabetic) mice as experimental model. Diabetic NOD mice were treated with BmoLL (60 mg/kg/day) by intraperitoneal administration during 21 days. The lectin effect was compared with data obtained for a non-treated diabetic group and a non-diabetic (normoglycemic) group. At the end of the experiment, animals treated with BmoLL showed reduction in blood glucose level (dfrom 307.5 ± 83.3 mg/dL to 137.5 ± 68.3 mg/dL), reaching values similar to those from normoglycemic group (110.5 ± 16.7 mg/dL). Non-treated diabetic group showe blood glucose ≥500 mg/dL. In addition, the concentrations of triglycerides and VLDL-cholesterol in blood were also significantly (p<0.05) reduced by the treatment with BmnoLL, in comparison with non-treated diabetic animals. For the evaluation of the anti-inflammatory activity, it was first performed the carragenan-induced paw edema method. BmoLL reduced the inflammation significantly (p<0.05) in 47% (30 mg/kg) and 60.5% (60 mg/kg). The control group, treated with acetylsalycilic acid, showed a 70.5% reduction. In the evaluation of anti-inflammatory activity by peritonitis model, the leukocyte migration was significantly (p<0.05) reduced in the group treated with BmoLL, being the result similar to that obtained for the group trated with acetylsalycilic acid. In the evaluation of the antinociceptive activity of BmoLL, the treatments with doses of 15, 30, and 60 mg/kg reduced significantly (p<0.05) the number of abdominal writhings (induced by acetic acid) in 43.1%, 50.1% and 73.1%, respectively. In hot plate assay, BmoLL at 30 and 60 mg/kg showed a significant antinociceptive effect. In conclusion, BmoLL is an interesting molecule to be more deeply studied for its pharmacological applications since it did not show acute toxicity to mice and showed the biological activities described in this work.
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SILVA, José Dayvid Ferreira da. "Purificação e caracterização de uma lectina antimicrobiana da raiz de Portulaca elatior." Universidade Federal de Pernambuco, 2016. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24417.

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Abstract:
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-20T18:19:01Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO José Dayvid Ferreira da Silva.pdf: 839784 bytes, checksum: 287d11363cf24c40e3b1c3570966448e (MD5)
Made available in DSpace on 2018-04-20T18:19:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO José Dayvid Ferreira da Silva.pdf: 839784 bytes, checksum: 287d11363cf24c40e3b1c3570966448e (MD5) Previous issue date: 2016-02-26
CAPES
Plantas contêm lectinas, ligantes de carboidratos e proteínas hemaglutininantes, capazes de induzir respostas biológicas em células de plantas e animais. Portulaca elatior é uma planta tóxica para o gado e cabras. Este estudo identificou um tecido de P. elatior com atividade hemaglutinante (AH), isolado a lectina a partir dele e determinada às características da lectina isolada. Extratos de folhas, caule e raiz foram investigados e o extrato de raiz foi o único a apresentar HA, com isso foi selecionado para isolamento da lectina por cromatografia em coluna de quitina. A lectina de raiz de P. elatior (PeRoL) eluída da coluna de quitina apresentou peptídeos com 32 e 15 kDa na SDS-PAGE sob condições não redutoras e redutoras, respectivamente. A AH de PeRoL se manteve a 120ºC e numa faixa de pH de 4.0 a 8.0 e os íons Ca2+ e Mn2+ não estimularam a lectina. O dissacarídeo trealose foi o melhor carboidrato inibidor da AH. Ensaios revelaram que o extrato da raiz de P. elatior contêm trealose e apresentou uma AH de 4-1 e pós-purificado de 4096-1 enquanto o extrato tratado com trealase apresentou AH de 256-1. Estes resultados revelam que trealose é o inibidor endógeno da AH de PeRoL. PeRoL apresentou atividade bacteriostática contra Pseudomonas aeruginosa (CMI 32,5 µg/mL), Enterococcus faecalis (CMI 8,1 µg/mL) e Staphylococcus aureus (CMI 4,06 µg/mL) e atividade fungicida contra Candida albicans (CMI e CMF 16,5 µg/mL), Candida parapsilosis, Candida krusei e Candida tropicalis (CMI e CMF 15 µg/mL). O estudo demonstrou que a raiz de P. elatior contem PeRoL, um ligante de quitina e lectina antimicrobiana, bem como a trealose, o carboidrato inibidor de PeRoL.
Plants contain lectins, carbohydrate binding and hemagglutinin proteins, capable of induce biological responses in cells of plants and animals. Portulaca elatior is a plant toxic to cattle and goats. This study identified the P. elatior tissue with the best specific hemagglutinating activity (SHA), isolated the lectin from it and determined characteristics of isolated lectin. Leaf, stem and root extracts were investigated and the root extract, which was the one that presented HA, was selected to isolate lectin by chitin column chromatography. P. elatior root lectin (PeRoL) eluted from chitin column showed polypeptide bands with 32 and 15 kDa on SDS-PAGE under non-reducing and reducing conditions, respectively. The PeRoL HA was active at 120ºC and pH range from 4.0 to 8.0 and Ca2+ and Mn2+ did not affect its HA. The disaccharide threalose was the best carbohydrate inhibitor of HA. Assays revealed that the root extract containing threalose and showed HA 4-1 and post-purification 4096-1 while the root extract treated with threalase showed HA 256-1. These data revealed that trehalose is an endogenous inhibitor of PeRoL HA. PeRoL showed bacteriostatic activity against Pseudomonas aeruginosa (MIC 32.5 µg/mL), Enterococcus faecalis (MIC 8.1 µg/mL) and Staphylococcus aureus (MIC 4.06 µg/mL) and fungicide activity against Candida albicans (MIC and MFC 16.5 µg/mL), Candida parapsilosis, Candida krusei and Candida tropicalis (MIC and MFC 15 µg/mL). The study demonstrated that root of P. elatior contain PeRoL, a chitin-binding and antimicrobial lectin as well as threalose, a carbohydrate inhibitor of PeRoL.
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Teixeira, Silvia Aparecida. "Expressão de ligantes da lectina KM+ durante a ontogenese cerebelar do rato." [s.n.], 2001. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/308396.

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Abstract:
Orientador : Antonio Roberto Martins
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Made available in DSpace on 2018-07-28T10:36:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Teixeira_SilviaAparecida_M.pdf: 26239293 bytes, checksum: 7ea908b86edaba1ac80dbcf01653696f (MD5) Previous issue date: 2001
Resumo: Lectinas são proteínas ligantes de carboidratos de origem não Imune, que aglutinam células e/ou precipitam glicoconjugados. Sua abundância na natureza e a facilidade de serem obtidas fez com que passassem a ser utilizadas como ferramentas valiosas para detecção, isolamento e caracterização de glicoproteínas solúveis ou de membrana. Seu uso tem permitido detectar glicoproteínas envolvidas nas diferentes etapas do desenvolvimento. Na neurogênese cerebelar, por exemplo, lectinas têm sido usadas para detectar e diferenciar componentes moleculares envolvidos nos processos de proliferação, diferenciação, migração celular e formação sináptica. Poderíamos citar, como exemplo típico dessas ferramentas, a lectina KM+, extraída da semente de jaca (Artocarpus integrifolia), recentemente purificada que apresenta especificidade para D(+)mannose e propriedade de induzir a migração de neutrófilo por mecanismos haptotático. Seus ligantes têm sido identificados na superficie e no citoplasma de células endoteliais, na superficie de células epiteliais alveolares, na membrana basal e no tecido conjuntivo intersticial de pulmão de rato. ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital
Abstract: Lectins are non-immune, non-enzymatic proteins that bind carbohydrates. They can aglutinate cells and precipitate glyconconjugates. Since they are abundant in plants and can be easily purified, they are commonly used as probes to detect, isolate and characterize soluble or membrane-bound glycoproteins. They have been employed to detect glycoproteins involved in different stages of neural development. In the cerebellar neurogenesis, for example, lectins have been used to detect and differentiate molecular components involved in the processes of cellular proliferation, differentiation and migration, as well as in synapse formation. ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations
Mestrado
Mestre em Farmacologia
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CINTRA, Alcides Jairon Lacerda. "Avaliação da toxicidade da lectina de Crataeva tapia (CrataBL) livre e encapsulada." Universidade Federal de Pernambuco, 2017. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27702.

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Abstract:
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-10-05T21:01:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Alcides Jairon Lacerda Cintra.pdf: 1181753 bytes, checksum: 89a37733de8897f3c823b8580482186d (MD5)
Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-11-22T19:51:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Alcides Jairon Lacerda Cintra.pdf: 1181753 bytes, checksum: 89a37733de8897f3c823b8580482186d (MD5)
Made available in DSpace on 2018-11-22T19:51:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Alcides Jairon Lacerda Cintra.pdf: 1181753 bytes, checksum: 89a37733de8897f3c823b8580482186d (MD5) Previous issue date: 2017-02-14
CAPES
CNPq
FACEPE
Moléculas com propriedades biológicas são extraídas de diversos organismos, a exemplo de plantas, como a Crataeva tapia, que pertence à família Caparidaceae, e da qual foi purificada uma lectina denominada CrataBL, com diversas propriedades, entre elas, antitumoral e anti-inflamatória. Mas apesar de suas propriedades promissoras, a aplicação dessa lectina encontra problemas como a degradação por fluidos biológicos e a rápida eliminação da corrente sanguínea. No propósito de obter uma nova formulação para superar esses problemas e de obter dados preliminares sobre a toxicidade da formulação e da lectina, a mesma foi encapsulada em lipossomas e foram avaliadas a toxicidade do nanossistema e da CrataBL frente a eritrócitos, além da avaliação da toxicidade da lectina em diferentes ensaios biológicos. A lectina foi purificada por cromatografia clássica de troca catiônica e os lipossomas preparados pelo método de congelamento/descongelamento. Os lipossomas exibiram tamanho médio de partícula de 168 ± 0,56 nm com uma distribuição de tamanho estreita e monodispersa (PDI = 0,407) e potencial zeta de 31,55 ± 0,77. A eficiência de encapsulação foi de 73 ± 5,72 %. No ensaio hemolítico a lectina, a fração e o extrato apresentaram os seguintes graus de hemólise (0,55; 0,68; 0,72 e 0,88 %), (1,38; 1,47; 1,67 e 1,87 %), (1,02; 1,08; 1,12 e 1,15 %), para as seguintes concentrações (50; 300; 600 e 1000 μg / mL). A lectina encapsulada apresentou (0,34; 0,91; 0,93; 1,25 e 5,37 %), para (62,5; 125; 250; 500 e 1000 μg / mL). A lectina apresentou atividade citotóxica e genotóxica significativa apenas em 1000 μg / mL, porém muito baixa em relação ao controle positivo, e não apresentou atividade mutagênica nas concentrações testadas. No ensaio embriotoxida a lectina apresentou mortalidade de 94% dos embriões, apenas em 500 μg / mL. No cercaricida, a lectina em 300 e 400 μg / mL, apresentou 100% das cercárias vivas e móveis, e em 500 μg / mL, menos de 50% das cercárias mortas, a fração e extrato apresentaram em 300 e 400 μg / mL, toxicidade média: 50-90 % de cercárias mortas, e 500 μg / mL, 90 % ou mais das cercárias mortas. Portanto, a CrataBL foi encapsulada com alta eficiência e tamanho de partícula de 168 nm, ideal para atividade antitumoral. A formulação lipossomal não apresentou atividade hemolítica, assim como a lectina livre, que também não apresentou ação mutagênica. Sendo esses dados importantes para futuras aplicações antitumorais in vivo. No ensaio com embriões e cercárias, a lectina apresentou toxicidade para os diferentes organismos apenas em 500 μg / mL.
Molecules with biological properties are extracted from some organisms, an example of plants, such as a Crataeva tapia, which belongs to the family Caparidaceae, and the quality of a recipe called CrataBL, with several properties, including antitumor and anti-inflammatory. But despite its promising properties, the application of this lectin encounters problems such as degradation by biological fluids and rapid elimination of the bloodstream. The purpose of obtaining a novel formulation to overcome the problems and to obtain preliminary data on the toxicity of the formulation and the lectin, a fiction encapsulated in liposomes and evaluated forces, a nanosystem and CrataBL toxicity to erythrocytes, besides the evaluation of lectin toxicity in different biological assays. The lectin was completed by classical cation exchange chromatography and the liposomes prepared by the freeze / thaw method. Liposomes exhibited a 168 ± 0.56 nm portion average size with a narrow and monodispersed size distribution (PDI = 0.407) and zeta potential of 31.55 ± 0.77. An encapsulation efficiency of 73 ± 5.72%. (0.55, 0.68, 0.72 and 0.88%), (1.38, 1.47, 1.67 and 1.16, 1.67, 1.67, 1.67, 1, 87%), (1.02, 1.08, 1.12 and 1.15%) for the following concentrations (50, 300, 600 and 1000 μg / ml). An encapsulated lectin presented (0.34, 0.91, 0.93, 1.25 and 5.37%), to (62.5, 125, 250, 500 and 1000 μg / mL). The lectin presented significant cytotoxic and genotoxic activity only at 1000 μg / mL, but very low in relation to the positive control, and did not present the mutagenic activity at the tested concentrations. In the embryotoxid assay the lectin presented mortality of 94% of the embryos, only in 500 μg / mL. Without cercaricide, a lectin at 300 and 400 μg / mL presented 100% of the live and mobile cercariae at 500 μg / mL, less than 50% of the dead cercariae, a fraction and extract showed at 300 and 400 μg / mL, toxicity mean: 50-90% of dead cercariae, and 500 μg / mL, 90% or more of the cercariae deaths. Thus, a CrataBL was encapsulated with high efficiency and part size of 168 nm, ideal for antitumor activity. A liposomal formulation showed no hemolytic activity, as well as a free lectin, and also did not present mutagenic action. These data are important for future in vivo antitumor applications. In the test with embryos and cercariae, one lectin showed toxicity to the different organisms only in 500 μg / mL.
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FigueirÃdo, Ingrid Samantha Tavares de. "AvaliaÃÃo do efeito da lectina de Cratylia floribunda em feridas cutÃneas experimentais." Universidade Federal do CearÃ, 2008. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2987.

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Abstract:
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
O trauma tecidual à seguido por uma cascata de eventos celulares e bioquÃmicos que resulta na formaÃÃo da ferida cicatrizada. Este processo pode ser dividido em trÃs fases: inflamaÃÃo, proliferaÃÃo e remodelaÃÃo. Lectinas sÃo (glico) proteÃnas que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. Cratylia floribunda à uma espÃcie de leguminosa, encontrada exclusivamente na AmÃrica do sul da qual foi isolada a lectina de Cratylia floribunda (CFL). O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do tratamento tÃpico diÃrio com a CFL em um modelo de cicatrizaÃÃo de lesÃes cutÃneas em camundongos. Feridas cirÃrgicas (1cm2) foram produzidas sob condiÃÃes assÃpticas na regiÃo dorsal de camundongos Swiss albinos (27-33g, n= 23/grupo), sendo estes posteriormente randomizados em dois grupo experimentais de acordo com o tipo de tratamento estabelecido: grupo C (soluÃÃo salina) ou grupo CFL (100 Âg/mL). As feridas foram tratadas diariamente com 100 μL de cada soluÃÃo durante todo o perÃodo pÃs-operatÃrio (PO). As lesÃes cutÃneas foram submetidas à avaliaÃÃes clÃnicas diÃrias durante 12 dias, onde investigou-se parÃmetros macroscÃpicos relacionados à fase inflamatÃria e de fibroplasia. Os fragmentos de pele retirados nos dias de biÃpsia (2o, 7o e 12o dias PO) foram processados e analisados histopatologicamente. Paralelamente, verificou-se a capacidade da lectina em induzir a liberaÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-α) por macrÃfagos in vitro. CFL reduziu a frequÃncia, intensidade e a duraÃÃo dos sinais flogÃsticos edema e hiperemia. No 10 e 11 dias PO a presenÃa de crosta nas feridas do grupo tratado com a lectina foi significativamente menor (p<0,05) que no grupo controle. CFL antecipou a formaÃÃo do tecido de granulaÃÃo, sendo este visualizado em maior percentual das lesÃes cutÃneas. O grupo CFL apresentou um maior percentual de contraÃÃo das Ãreas das lesÃes desde os primeiros dias de tratamento e se manteve atà o 12 dia PO (p<0,05). As maiores diferenÃas entre os percentuais de contraÃÃo das lesÃes entre os grupos ocorreram no 1 dia PO (diferenÃa de 22,5%) e no 5 dia PO (diferenÃa de 20,5%). As Ãreas compreendidas pelas curvas (ASC) de evoluÃÃo em ambos os grupos demonstrou diferenÃa estatÃstica entre os grupos (C - 6,27  0,85; CFL - 4,00  1,28, p<0.05). Em relaÃÃo ao grupo C, CFL apresentou de forma significativa (p<0,05) um maior percentual de animais com feridas cicatrizadas no 10 e 11 dia de PO. O tratamento com a lectina antecipou o surgimento de tecido cicatricial, sendo estatisticamente significante (p<0,05) a frequÃncia com que este foi observado no 6 e 8 dia PO. As anÃlises histopatolÃgicas mostraram que o tratamento com a CFL favoreceu a resoluÃÃo da fase inflamatÃria. AlÃm disso, a fase proliferativa foi antecipada no grupo CFL, sendo este aspecto evidenciado pela presenÃa de um tecido de granulaÃÃo fibroso desde o 7 dia de PO, enquanto que no mesmo perÃodo, as lesÃes do grupo C apresentavam uma formaÃÃo inicial deste tecido. No 12 de PO foi observado uma completa reepitelizaÃÃo das lesÃes tratadas com CFL, enquanto que no grupo C um tecido de granulaÃÃo sendo ainda invadido por fibras colÃgenas. CFL in vitro estimulou a liberaÃÃo de TNF- α em cultura de macrÃfagos peritoneais de camundongos. Esses resultados mostram que a lectina de Cratylia floribunda modula a fase inflamatÃria do processo cicatricial de lesÃes cutÃneas em camundongos. Hipotetizamos que in vivo a lectina estimula cÃlulas residentes (macrÃfagos) a liberaÃÃo de TNF-α. Em conjunto, esses resultados revelam que a CFL favorece o reparo de lesÃes.
The tissue injury evokes a physiological process of complex cellular and biochemical events that results in wound healing. This process can be divided into three phases: inflammation, proliferation and remodeling. Lectins are (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. Cratylia floribunda is a leguminous species, found only in South America, from which was isolated Cratylia floribunda lectin (CFL). The aim of this work was to evaluate the topical treatment of cutaneous wounds using CFL at a cicatricial model. Surgical wounds (1cm2) were produced aseptically in the dorsal region of male Swiss mice (27-33g; n=23/group), which were randomized in two experimental groups according to the treatment set: C (150 mM NaCl) or CFL (100 Âg/mL). Wounds were treated topically, daily, with 100 ÂL from each solution throughout all the post-operative period (PO). Clinical evaluation of the skin lesions was performed along 12 days and the parameters investigated were some macroscopic signals of inflammation and fibroplasia. Cutaneous biopsies have been carried out at 2nd, 7th and 12th PO to histopathological analysis. In parallel, the ability of the lectin to induce the in vitro macrophage release of TNF-α, a pro-inflammatory cytokine, was evaluated. CFL reduced the frequency, intensity and duration of some flogistics signals, such as edema and hiperemy. At 10th and 11th PO the wounds treated with CFL had significantly less crust (p <0.05) than the lesions of the C group. CFL anticipated the formation of granulation tissue, being displayed in a greater percentage of skin lesions. The CFL group injuries presented a higher percentage of area contraction at the firsts day of treatment and this effect remained until the 12th PO (p<0,05). The major differences of the area contraction between the groups occurred at 1st PO (22.5%) and 5th PO (20.5%). CFL group showed a statistically lower area under the curve (AUC) of the area measures than the C group (C-6,27Â0,85; CFL- 4,00Â1,28, p<0.05). Compared to control group, CFL group showed a significant (p <0.05) percentual of animals with healed wounds at 10th and 11th PO. Treatment with the lectin anticipated the appearance of the cicatricial tissue, being statistically significant (p <0.05) the frequence that it was observed at 6th and 8th day PO. The histopathological analyses revealed that the treatment with CFL diminished the inflammatory phase of the wound healing. Moreover, the proliferation phase was anticipated in CFL group, since there was a fibrous granulation tissue since 7th PO on the lesions treated with CFL, while, at the same period in the C group lesions, there was an initial formation of the granulation tissue. At 12th PO, it was observed a complete reepithelization of the lesions treated with CFL, while, in C group lesions, there was a few collagen fibers among the granulation tissue. CFL stimulated the in vitro release of TNF-α in peritoneal macrophages culture of mice. Those results show that Cratylia floribunda lectin modulates the inflammatory phase of the cicatricial process from cutaneous lesions in mice. We postulate that in in vivo the lectin stimulates resident cells (macrophages) for liberation of TNF-α. Together, those results reveal that CFL favors the repair of lesions.
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Neves, Samya de AraÃjo. "Lectina de Amansia multifida Lamouroux: especificidade fina por carboidratos e aÃÃo farmacolÃgica." Universidade Federal do CearÃ, 2005. http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11569.

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Abstract:
A lectina da alga marinha vermelha Amansia multifida, foi investigada com respeito à sua especificidade e afinidade por estruturas de carboidratos complexos. A cinÃtica da interaÃÃo em tempo real da lectina solÃvel com vÃrias glicoproteÃnas imobilizadas, e a inibiÃÃo destas interaÃÃes por oligomanosÃdeos, foram analisadas atravÃs da tecnologia de ressonÃncia plasmÃnica de superfÃcie. A lectina exibiu uma certa preferÃncia pelo monossacarÃdeo manose e a sua interaÃÃo por di-tri e pentamanosÃdeos foi mais expressiva. A lectina de A. multifida interagiu com glicopeptÃdeos Man5 a Man8â asparagina, e a alta afinidade da lectina pelas referidas estruturas, foi evidenciada quando da anÃlise da interaÃÃo com glicoproteÃnas tais como: lactotransferrina bovina e ribonuclease b. De acordo com os resultados obtidos com a coluna de Sepharose6B com lectina de A. multifida imobilizada, o baixo reconhecimento sobre a aglutinina de soja, confirma o nÃo reconhecimento sobre a estrutura Man 9, e descarta a capacidade de associaÃÃo da lectina com uma estrutura que exiba trÃs resÃduos de manose ligados em -1,2 na extremidade do glicano. Estudos farmacolÃgicos envolvendo a lectina de A. multifida complementaram este trabalho, quando foram testadas as atividades analgÃsica e antiinflamatÃria em camundongos. Os resultados indicaram que essa proteÃna produziu um efeito analgÃsico nos trÃs tipos de modelo de dor utilizados. Nos testes das contorÃÃes abdominais e de formalina, um efeito dose dependente foi evidenciado. A administraÃÃo por via intraperitoneal e por via oral, apresentou resultados que mostraram ser a primeira via de tratamento a mais efetiva. Com o objetivo de comparar a aÃÃo analgÃsica da lectina de A. multifida com um narcÃtico analgÃsico de aÃÃo central, morfina, foi realizado o teste da placa quente utilizando um tratamento prÃvio com naloxona, um antagonista opiÃide. A lectina de A. multifida, mostrou reduÃÃo no seu efeito antinociceptivo na presenÃa de naloxona, sugerindo portanto, que sua atividade envolve a ativaÃÃo de receptores opiÃides à semelhanÃa da morfina. Um efeito antinociceptivo a nÃvel central, tambÃm foi observado quando a lectina aumentou a duraÃÃo do tempo de sono induzido por barbitÃrico. A aÃÃo antiinflamatÃria da lectina de A. multifida foi comprovada no teste de edema de pata utilizando carragenina e dextrano. A participaÃÃo de lectina nos efeitos analgÃsicos observados, foi avaliada com utilizaÃÃo prÃvia de D-manose e avidina, das quais D-manose suprimiu a nocicepÃÃo satisfatoriamente. A lectina de A. multifida mostrou possuir propriedades analgÃsicas de origem perifÃrica e central, sendo esses efeitos mais evidenciados na dor de origem inflamatÃria.
This study aimed to investigate the specificity for simple sugars or glycoproteins of the lectin from the red seaweed Amansia multifida. The interaction kinetics in real time of the soluble lectin with several immobilized glycoproteins and the inhibition of these interactions by oligomanosides were analyzed through surface plasmon resonance technology. The lectin showed somehow preference to the monosaccharide mannose and its interaction with di-tri and pentamanosides was more expressive. The lectin of A. multifida interacted with glycopeptides Man5 to Man8â asparagine, and the high affinity of the lectin for these structures was shown by analyzing the interaction with glycoproteins such as ribonuclease b and bovine lactotransferrin. The results obtained with Sepharose6B column containing immobilized A. multifida and the low recognition of soybean agglutinin corroborate the non-recognition of Man 9, and discard the capacity of association with a structure showing three residues of mannose linked in a-1,2 at the glycan extremity. The results of the pharmacological studies with three models of pain showed that A. multifida lectin caused analgesia. In the abdominal contorsion and formalin tests a dose-dependent effect was observed. The IP route was more effective than the oral route. In order to compare the analgesic action of A. multifida lectin with that of morfine, a narcotic with central action, the hot plate test was conducted after pre-treatment with the opioid antagonist naloxane. The antinociceptive effect of the lectin was reduced at the presence of naloxane, which suggests that its action involves activation of opioid receptors as occurs with morfine. An antinociceptive effect at central level was also observed when the lectin increased the duration of barbituric-induced sleep. The lectin showed anti-inflammatory action by the paw edema test with carrageenan and dextran. The involvement of the lectin in the observed antinociceptive effects was assessed by pre-treatment with D-mannose and avidin. The antinociceptive effect was suppressed by D-mannose. A. multifida lectin was shown to have antinociceptive properties of both central and peripheral origin, being these effects more evident for pain of inflammatory origin
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Dantas, de Souza Jayra. "Purificação e caracterização parcial da lectina de raiz de Bauhinia monandra (BmoRL)." Universidade Federal de Pernambuco, 2007. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1841.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4554_1.pdf: 903119 bytes, checksum: 8c2c43808642f2ef63195fbd7730400c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Lectinas, proteínas que reconhecem específica e reversivelmente carboidratos, podem ser purificadas por cromatografia de afinidade. O gênero Bauhinia (Fabaceae) inclui espécies nativas ou introduzidas, usadas no tratamento de diabetes. A atividade hemaglutinante (AH) detectada em várias espécies de Bauhinia está associada à presença de lectinas. Uma lectina específica para galactose (BmoLL) foi previamente purificada em folhas de B. monandra e disponível em quantidades de miligramas (Coelho & da Silva, Phytochem. Anal., 11, 1-6, 2000). Este trabalho teve por objetivo isolar em elevada pureza uma lectina de raiz de B. monandra (BmoRL), bem como a avaliação de sua atividade antimicrobiana frente a fungos fitopatogênicos do gênero Fusarium. Raíz secundária de B. monandra foi extraída com tampão citrato-fosfato 10 mM, pH 6,5 (10 %, p/v), contendo NaCl 0,15 M (tampão selecionado), por 16 h, a 4 oC. O fracionamento salino foi realizado com sulfato de amônio (F 0-60%) durante 4 h, em temperatura ambiente; o precipitado foi dialisado em água destilada, seguido de tampão selecionado. Cromatografia em coluna de gel de guar foi efetuada para purificar a lectina; o suporte foi equilibrado com tampão selecionado e a eluição da proteína foi procedida com galactose 0,05 M em tampão selecionado. Eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE, 12%, p/v) revelou a pureza de BmoRL; BmoRL é uma glicoproteína, como detectado pela coloração com reagente de Schiff. BmoRL apresentou elevada AH específica (AHE) com eritrócitos de coelho (17.430) e não foi estimulada em presença de íons (Ca+2 e Mg+2). BmoRL revelou melhor AHE com os tampões citrato fosfato 10 mM em pH 7,0, contendo NaCl 0,15 M e fosfato de sódio 10 mM em pH 6,5 e 7,5. Ensaio em diferentes temperaturas revelou que BmoRL perdeu a atividade a 70 ºC. BmoRL foi totalmente inibida por D(+)-galactose e D(+)-raffinose; asocaseína, ovoalbumina e asialofetuína inibiram parcialmente a AH da lectina. Sob condições desnaturantes e redutoras, BmoRL apresentou uma única banda glicosilada, com aparente massa molecular de 26 kDa. BmoRL mostrou atividade contra fungos fitopatogênicos, especialmente, F. solani com inibição do crescimento de 30%. O perfil cromatográfico de BmoRL indica que uma lectina pode ser purificada de raízes secundárias de B. monandra com gel de guar, em quantidades de miligramas, com atividade antifúngica
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CAMPOS, Lília de Moura. "Avaliação do éster de acridina como marcador conjugado à lectina em histoquímica." Universidade Federal de Pernambuco, 2004. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2049.

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Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4877_1.pdf: 111207 bytes, checksum: 712e40230bf12fe0fb480366b5f38078 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004
Transformações neoplásicas apresentam modificações na composição e distribuição de oligossacarídeos da superfície celular de glicoproteínas e glicolipídeos, a partir desta característica, lectinas vêm sendo utilizadas como sondas no auxílio de diagnósticos histopatológicos de tecidos de mama, útero e cérebro, entre outros. Quimiluminescência é uma a técnica que possui baixos limites de detecção e amplas faixas dinâmicas. O éster de acridina vem sendo utilizado em sistemas quimiluminescentes para imunodiagnóstico conjugado a anticorpos. Neste trabalho, o éster de acridina foi conjugado à Concanavalina A (Con A) e empregado como marcador histoquímico quimiluminescente. Foram utilizados tecidos mamários humanos normais e diagnosticados como carcinoma ductal infiltrante (CDI). Na metodologia utilizada a emissão de fótons, durante a hidrólise do éster de acridina conjugado à Con A, que foi quantificada, expressada em unidade relativas de luz (URL) e correlacionada com a marcação do tecido, normal ou transformado. Os resultados encontrados demonstraram uma proporcionalidade de URL com a intensidade de marcação dos tecidos estudados. Os valores de URL para o tecido mamário normal (2,565x103 ± 0,247x103) foram inferiores aos obtidos para o CDI (1.283,920x103 ± 220,621x103). A eficiência da conjugação da lectina ao éster de acridina, a marcação diferenciada do tecido normal e CDI, e a quantificação dos resultados obtidos contribuem para diminuir a subjetividade no diagnóstico histopatológico de rotina e possibilitam o emprego do éster de acridina como marcador de lectinas para uso em histoquímica
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UETA, Roseli Rudnick. "A espectroscopia de impedância eletroquímica aplicada ao estudo da interface platina/lectina." Universidade Federal de Pernambuco, 2002. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9513.

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Abstract:
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9171_1.pdf: 678756 bytes, checksum: b9adc1f6bdf4d1cfce9de9c1f8385134 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002
O objetivo deste trabalho foi estudar a interface platina/lectina utilizando métodos impedimétricos. Lectinas pertencem a um grupo de proteínas com especificidade a carboidratos, característica que ampliou o foco da tese também para a interação da proteína e o carboidrato. Neste trabalho foi verificado que as lectinas, concanavalina A e lentil, adsorvem espontaneamente sobre a platina e esse processo é fortemente afetado pela presença de óxido. Essa forte adsorção, ocasionada pela modificação da superfície com um filme de óxido, foi constatada na voltametria cíclica pelo bloqueio da superfície que praticamente suprimiu os picos de óxido-redução do ferri-ferrocianeto de potássio. Na espectroscopia de impedância houve um aumento de pelo menos 10 vezes na componente resistiva do sistema. A adsorção da proteína foi explicada por um modelo que prevê uma camada contínua, porém, permeável. Nesse modelo o parâmetro definido como resistência da proteína informa a quantidade de proteína adsorvida. Os resultados mostraram que em uma superfície sem óxido a adsorção está associada à formação de uma monocamada e sobre uma superfície modificada com óxido a adsorção foi associada à formação de multicamadas de proteína. O valor encontrado para uma monocamada de concanavalina A foi de 28 Å e para a lentil de 20 Å, não se observando uma diferença significativa entre as forma ativada e desativada das mesmas. Na formação de multicamadas, o valor da espessura para a forma ativada da concanavalina A é de 108 Å e para desativada de 277 Å, para a lentil foram respectivamente de 84 Å e 239 Å. Neste caso, a diferença obtida entre a forma ativada e desativada foi atribuída à presença dos sais de ativação, cálcio e manganês, que proporcionam uma estrutura mais compacta à proteína ativada. O parâmetro associado à capacitância da proteína pôde ser relacionado à conformação da mesma, os resultados mostraram que sobre uma superfície com óxido a proteína adsorve em uma conformação mais compacta. A sensibilidade da concanavalina A, adsorvida sobre uma superfície com óxido, foi verificada frente à glicose, glicogênio e galactose e observou-se que esta é mais sensível a glicose, açúcar para o qual é específica e menos sensível a galactose, açúcar para o qual não é específica. Esse resultado mostra que a proteína retém sua especificidade e seletividade mesmo quando adsorvida. Para a lentil, apenas foi verificada a sensibilidade frente ao glicogênio e que relativamente a con A apresentou uma sensibilidade menor
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Souza, Nicole Menezes de. "Avaliação da imunogenicidade da SMTL-13, uma lectina secretada de Mycobacterium tuberculosis." Florianópolis, 2012. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99321.

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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências
Made available in DSpace on 2013-03-04T19:12:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 305008.pdf: 1294464 bytes, checksum: 1c308bc869ef17da3ff0b5b2d4ed979c (MD5)
A tuberculose, causada principalmente pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis (Mtb), é uma doença responsável por aproximadamente 1,4 milhão de mortes anuais no mundo. Dado seu grande impacto na saúde pública, aliado à ausência de um modelo vacinal eficaz e ao surgimento de cepas resistentes, existe uma clara necessidade na busca por novos imunógenos, bem como novas estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento da TB. Nosso grupo caracterizou um possível antígeno vacinal, a lectina de 13 kDa secretada pelo Mtb (sMTL-13), que apresentou alto potencial antigênico na indução de respostas imunes celulares (IFN-?/PBMC) e humorais (IgG/soro) em pacientes com tuberculose ativa. A natureza ubíqua das lectinas reflete o seu envolvimento em diversos mecanismos celulares, tornando significante o estudo da sua interação em processos biológicos. Visando obter informações acerca da imunogenicidade da sMTL-13, este trabalho demonstrou que, além de secretada, esta proteína possui capacidade de ficar ancorada na parece celular do Mtb, provavelmente pela sua sequência conhecida como peptídeo sinal, tendo uma possível função na interação inicial do bacilo com células apresentadoras de antígeno (APCs), pois a incubação do Mtb com a D-Galactose, carboidrato que possui afinidade pela sMTL-13, e não L-Galactose, foi capaz de impedir essa interação. Esta lectina também foi capaz de induzir produção de citocinas pró-inflamatórias por APCs e essas foram capazes de levar a uma proliferação celular de linfócitos T CD4+ antígenos-específicos, indicando que a sMTL-13 possui atividade imunogênica. Estes dados demonstram que há uma importante regulação na interação de proteínas ligantes de carboidratos com o APCs e que a sMTL-13 pode atuar como padrão molecular associado a patógenos (PAMP) do Mtb, porém há a necessidade de mais estudos envolvendo a interação dessa lectina com células do sistema imune.
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Figueirêdo, Ingrid Samantha Tavares de. "Avaliação do efeito da lectina de Cratylia floribunda em feridas cutâneas experimentais." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2008. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2407.

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Abstract:
FIGUEIREDO, Ingrid Samantha Tavares de. Avaliação do efeito da lectina de Cratylia floribunda Benth em feridas cutâneas experimentais. 2008. 112 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008.
Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-04T13:48:22Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_istfiguerêdo.pdf: 6610819 bytes, checksum: 38c8d7362e86c4dee45b698edf239560 (MD5)
Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-04-04T14:09:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_istfiguerêdo.pdf: 6610819 bytes, checksum: 38c8d7362e86c4dee45b698edf239560 (MD5)
Made available in DSpace on 2012-04-04T14:09:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_istfiguerêdo.pdf: 6610819 bytes, checksum: 38c8d7362e86c4dee45b698edf239560 (MD5) Previous issue date: 2008
The tissue injury evokes a physiological process of complex cellular and biochemical events that results in wound healing. This process can be divided into three phases: inflammation, proliferation and remodeling. Lectins are (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. Cratylia floribunda is a leguminous species, found only in South America, from which was isolated Cratylia floribunda lectin (CFL). The aim of this work was to evaluate the topical treatment of cutaneous wounds using CFL at a cicatricial model. Surgical wounds (1cm2) were produced aseptically in the dorsal region of male Swiss mice (27-33g; n=23/group), which were randomized in two experimental groups according to the treatment set: C (150 mM NaCl) or CFL (100 µg/mL). Wounds were treated topically, daily, with 100 µL from each solution throughout all the post-operative period (PO). Clinical evaluation of the skin lesions was performed along 12 days and the parameters investigated were some macroscopic signals of inflammation and fibroplasia. Cutaneous biopsies have been carried out at 2nd, 7th and 12th PO to histopathological analysis. In parallel, the ability of the lectin to induce the in vitro macrophage release of TNF-α, a pro-inflammatory cytokine, was evaluated. CFL reduced the frequency, intensity and duration of some flogistics signals, such as edema and hiperemy. At 10th and 11th PO the wounds treated with CFL had significantly less crust (p <0.05) than the lesions of the C group. CFL anticipated the formation of granulation tissue, being displayed in a greater percentage of skin lesions. The CFL group injuries presented a higher percentage of area contraction at the firsts day of treatment and this effect remained until the 12th PO (p<0,05). The major differences of the area contraction between the groups occurred at 1st PO (22.5%) and 5th PO (20.5%). CFL group showed a statistically lower area under the curve (AUC) of the area measures than the C group (C-6,27±0,85; CFL- 4,00±1,28, p<0.05). Compared to control group, CFL group showed a significant (p <0.05) percentual of animals with healed wounds at 10th and 11th PO. Treatment with the lectin anticipated the appearance of the cicatricial tissue, being statistically significant (p <0.05) the frequence that it was observed at 6th and 8th day PO. The histopathological analyses revealed that the treatment with CFL diminished the inflammatory phase of the wound healing. Moreover, the proliferation phase was anticipated in CFL group, since there was a fibrous granulation tissue since 7th PO on the lesions treated with CFL, while, at the same period in the C group lesions, there was an initial formation of the granulation tissue. At 12th PO, it was observed a complete reepithelization of the lesions treated with CFL, while, in C group lesions, there was a few collagen fibers among the granulation tissue. CFL stimulated the in vitro release of TNF-α in peritoneal macrophages culture of mice. Those results show that Cratylia floribunda lectin modulates the inflammatory phase of the cicatricial process from cutaneous lesions in mice. We postulate that in in vivo the lectin stimulates resident cells (macrophages) for liberation of TNF-α. Together, those results reveal that CFL favors the repair of lesions.
O trauma tecidual é seguido por uma cascata de eventos celulares e bioquímicos que resulta na formação da ferida cicatrizada. Este processo pode ser dividido em três fases: inflamação, proliferação e remodelação. Lectinas são (glico) proteínas que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substâncias derivadas de açúcares. Cratylia floribunda é uma espécie de leguminosa, encontrada exclusivamente na América do sul da qual foi isolada a lectina de Cratylia floribunda (CFL). O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do tratamento tópico diário com a CFL em um modelo de cicatrização de lesões cutâneas em camundongos. Feridas cirúrgicas (1cm2) foram produzidas sob condições assépticas na região dorsal de camundongos Swiss albinos (27-33g, n= 23/grupo), sendo estes posteriormente randomizados em dois grupo experimentais de acordo com o tipo de tratamento estabelecido: grupo C (solução salina) ou grupo CFL (100 µg/mL). As feridas foram tratadas diariamente com 100 μL de cada solução durante todo o período pós-operatório (PO). As lesões cutâneas foram submetidas à avaliações clínicas diárias durante 12 dias, onde investigou-se parâmetros macroscópicos relacionados à fase inflamatória e de fibroplasia. Os fragmentos de pele retirados nos dias de biópsia (2o, 7o e 12o dias PO) foram processados e analisados histopatologicamente. Paralelamente, verificou-se a capacidade da lectina em induzir a liberação de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α) por macrófagos in vitro. CFL reduziu a frequência, intensidade e a duração dos sinais flogísticos edema e hiperemia. No 10º e 11º dias PO a presença de crosta nas feridas do grupo tratado com a lectina foi significativamente menor (p<0,05) que no grupo controle. CFL antecipou a formação do tecido de granulação, sendo este visualizado em maior percentual das lesões cutâneas. O grupo CFL apresentou um maior percentual de contração das áreas das lesões desde os primeiros dias de tratamento e se manteve até o 12° dia PO (p<0,05). As maiores diferenças entre os percentuais de contração das lesões entre os grupos ocorreram no 1° dia PO (diferença de 22,5%) e no 5° dia PO (diferença de 20,5%). As áreas compreendidas pelas curvas (ASC) de evolução em ambos os grupos demonstrou diferença estatística entre os grupos (C - 6,27 ± 0,85; CFL - 4,00 ± 1,28, p<0.05). Em relação ao grupo C, CFL apresentou de forma significativa (p<0,05) um maior percentual de animais com feridas cicatrizadas no 10° e 11° dia de PO. O tratamento com a lectina antecipou o surgimento de tecido cicatricial, sendo estatisticamente significante (p<0,05) a frequência com que este foi observado no 6° e 8° dia PO. As análises histopatológicas mostraram que o tratamento com a CFL favoreceu a resolução da fase inflamatória. Além disso, a fase proliferativa foi antecipada no grupo CFL, sendo este aspecto evidenciado pela presença de um tecido de granulação fibroso desde o 7° dia de PO, enquanto que no mesmo período, as lesões do grupo C apresentavam uma formação inicial deste tecido. No 12° de PO foi observado uma completa reepitelização das lesões tratadas com CFL, enquanto que no grupo C um tecido de granulação sendo ainda invadido por fibras colágenas. CFL in vitro estimulou a liberação de TNF- α em cultura de macrófagos peritoneais de camundongos. Esses resultados mostram que a lectina de Cratylia floribunda modula a fase inflamatória do processo cicatricial de lesões cutâneas em camundongos. Hipotetizamos que in vivo a lectina estimula células residentes (macrófagos) a liberação de TNF-α. Em conjunto, esses resultados revelam que a CFL favorece o reparo de lesões.
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Neves, Samya de Araújo. "Lectina de Amansia multifida Lamouroux: especificidade fina por carboidratos e ação farmacológica." reponame:Repositório Institucional da UFC, 2005. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15648.

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Abstract:
NEVES, S. A. Lectina de Amansia multifida Lamouroux: especificidade fina por carboidratos e ação farmacológica. 2005. 151 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005.
Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-07T20:44:00Z No. of bitstreams: 1 2005_tese_saneves.pdf: 1452134 bytes, checksum: 3054cd8399cca7315b8047edf77a8a66 (MD5)
Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2016-03-22T13:00:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_tese_saneves.pdf: 1452134 bytes, checksum: 3054cd8399cca7315b8047edf77a8a66 (MD5)
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This study aimed to investigate the specificity for simple sugars or glycoproteins of the lectin from the red seaweed Amansia multifida. The interaction kinetics in real time of the soluble lectin with several immobilized glycoproteins and the inhibition of these interactions by oligomanosides were analyzed through surface plasmon resonance technology. The lectin showed somehow preference to the monosaccharide mannose and its interaction with di-tri and pentamanosides was more expressive. The lectin of A. multifida interacted with glycopeptides Man5 to Man8– asparagine, and the high affinity of the lectin for these structures was shown by analyzing the interaction with glycoproteins such as ribonuclease b and bovine lactotransferrin. The results obtained with Sepharose6B column containing immobilized A. multifida and the low recognition of soybean agglutinin corroborate the non-recognition of Man 9, and discard the capacity of association with a structure showing three residues of mannose linked in a-1,2 at the glycan extremity. The results of the pharmacological studies with three models of pain showed that A. multifida lectin caused analgesia. In the abdominal contorsion and formalin tests a dose-dependent effect was observed. The IP route was more effective than the oral route. In order to compare the analgesic action of A. multifida lectin with that of morfine, a narcotic with central action, the hot plate test was conducted after pre-treatment with the opioid antagonist naloxane. The antinociceptive effect of the lectin was reduced at the presence of naloxane, which suggests that its action involves activation of opioid receptors as occurs with morfine. An antinociceptive effect at central level was also observed when the lectin increased the duration of barbituric-induced sleep. The lectin showed anti-inflammatory action by the paw edema test with carrageenan and dextran. The involvement of the lectin in the observed antinociceptive effects was assessed by pre-treatment with D-mannose and avidin. The antinociceptive effect was suppressed by D-mannose. A. multifida lectin was shown to have antinociceptive properties of both central and peripheral origin, being these effects more evident for pain of inflammatory origin
A lectina da alga marinha vermelha Amansia multifida, foi investigada com respeito à sua especificidade e afinidade por estruturas de carboidratos complexos. A cinética da interação em tempo real da lectina solúvel com várias glicoproteínas imobilizadas, e a inibição destas interações por oligomanosídeos, foram analisadas através da tecnologia de ressonância plasmônica de superfície. A lectina exibiu uma certa preferência pelo monossacarídeo manose e a sua interação por di-tri e pentamanosídeos foi mais expressiva. A lectina de A. multifida interagiu com glicopeptídeos Man5 a Man8– asparagina, e a alta afinidade da lectina pelas referidas estruturas, foi evidenciada quando da análise da interação com glicoproteínas tais como: lactotransferrina bovina e ribonuclease b. De acordo com os resultados obtidos com a coluna de Sepharose6B com lectina de A. multifida imobilizada, o baixo reconhecimento sobre a aglutinina de soja, confirma o não reconhecimento sobre a estrutura Man 9, e descarta a capacidade de associação da lectina com uma estrutura que exiba três resíduos de manose ligados em -1,2 na extremidade do glicano. Estudos farmacológicos envolvendo a lectina de A. multifida complementaram este trabalho, quando foram testadas as atividades analgésica e antiinflamatória em camundongos. Os resultados indicaram que essa proteína produziu um efeito analgésico nos três tipos de modelo de dor utilizados. Nos testes das contorções abdominais e de formalina, um efeito dose dependente foi evidenciado. A administração por via intraperitoneal e por via oral, apresentou resultados que mostraram ser a primeira via de tratamento a mais efetiva. Com o objetivo de comparar a ação analgésica da lectina de A. multifida com um narcótico analgésico de ação central, morfina, foi realizado o teste da placa quente utilizando um tratamento prévio com naloxona, um antagonista opióide. A lectina de A. multifida, mostrou redução no seu efeito antinociceptivo na presença de naloxona, sugerindo portanto, que sua atividade envolve a ativação de receptores opióides à semelhança da morfina. Um efeito antinociceptivo a nível central, também foi observado quando a lectina aumentou a duração do tempo de sono induzido por barbitúrico. A ação antiinflamatória da lectina de A. multifida foi comprovada no teste de edema de pata utilizando carragenina e dextrano. A participação de lectina nos efeitos analgésicos observados, foi avaliada com utilização prévia de D-manose e avidina, das quais D-manose suprimiu a nocicepção satisfatoriamente. A lectina de A. multifida mostrou possuir propriedades analgésicas de origem periférica e central, sendo esses efeitos mais evidenciados na dor de origem inflamatória.
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Silva, Patrick Fernandes da. "Avaliação do efeito imunomodulador da lectina extraída de Brassica oleracea sobre neutrófilos." Universidade Federal de Viçosa, 2017. http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11605.

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Abstract:
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-08-23T17:29:49Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 983334 bytes, checksum: 7f0471578fe8924654865e3402110776 (MD5)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Neutrófilos são as primeiras células do sistema imune a migrarem para o tecido inflamado e exercem a importante função de fagocitose e eliminação imediata de patógenos invasores. A ativação de neutrófilos é um processo de múltiplos passos e de alta complexidade. A busca por agentes biológicos capazes de modular o processo de ativação, migração, fagocitose e produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) é importante pois aumentam a gama de opções para utilização na pesquisa. Nesse trabalho utilizamos a lectina extraída de Brassica oleracea (BOL) a fim de avaliar a sua capacidade na modulação da resposta de neutrófilos. Para os ensaios nós purificamos neutrófilos de camundongo tanto do sangue periférico quanto da cavidade peritoneal buscando avaliar sua capacidade migratória, o índice de CD62L na superfície e o índice fagocítico de neutrófilos pré-incubados com BOL. A lectina apresentou diversos efeitos de acordo com a dose utilizada, sendo possível observar o efeito de indução de migração para cavidade peritoneal de camundongos quando utilizada em doses intermediárias (1 μg/mL e 2,5 μg/mL) tanto quanto o efeito de redução de migração quando observada em doses altas (5 μg/mL e 10 μg/mL). O índice de fagocitose também foi avaliado e houve alteração de acordo também com a dose utilizada. As doses mais altas apresentaram efeito de redução na taxa de fagocitose (5 μg/mL e 10 μg/mL) enquanto as outras doses não apresentavam diferença estatística. Com esse trabalho conseguimos observar os efeitos imunomodulatórios sobre neutrófilos de uma lectina ainda muito pouco estudada e que demonstrou ter efeitos sobre a fisiologia de neutrófilos de acordo com a dose escolhida, alterando sua capacidade de migração e fagocitose.
Neutrophils are the first cells of the immune system to migrate into inflamed tissue and they develop the important function of phagocytosis and immediate elimination of invading pathogens. Neutrophil activation is a multi-step and highly complex process. Research on biological agents able to modulate the activation, migration, phagocytosis and production of reactive oxygen species (ROS) are important because they increase the range of options for use in the research. In this work we used the lectin extracted from Brassica oleracea (BOL) aiming to evaluate its ability to modulate the neutrophil response. For the tests, we purified mouse neutrophils from the peripheral blood and the peritoneal cavity with the objective to evaluate their migratory capacity, the surface CD62L index and the phagocytic index of neutrophils pre-incubated with BOL. The lectin presented several effects according to the dose used, being possible to observe the effect of induction of migration to peritoneal cavity when it was used in intermediate doses (1 μg/mL and 2.5 μg/mL) as well as the effect of reduction of migration as observed at high doses (5 μg/ mL and 10 μg/mL). The phagocytosis index was also evaluated and there was also an alteration according to the dose used. Higher doses showed a smaller phagocytosis rate (5 μg/mL and 10 μg/mL), unlike the other doses. In this work we were able to observe the immunomodulatory effects on neutrophils of a lectin that has not yet been studied and has shown to have effects on neutrophil physiology according to the chosen dose, altering its migration capacity and phagocytosis.
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Carvalho, Diogo Teixeira. "Síntese de derivados de D-galactose inibidores potenciais de interação lectina-carboidrato." Universidade Federal de Minas Gerais, 2008. http://hdl.handle.net/1843/LFSA-7T4GRC.

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Abstract:
Lectins are proteins involved in carbohydrate recognition and their interaction is important in many natural and pathogenic events, as immunological response, fertilization, embryogenesis, infection and cancer metastasis. Hence, studies aimed at antiadhesion therapy with natural and synthetic mono- or multivalent carbohydrate derivatives show promising results, mainly in infectious diseases. Herein is described the synthesis and spectrometric characterization of nineteen new substances in a total of thirty D-galactose derivatives: one galactosyl azide, two galactosyl amides, three galactosyl sulfonamides, twelve aryl galactosides and a series of seven methoxycarbonylphenyl galactosides derivatives obtained by modification at C-6 position. These substances were obtained in good yields and were evaluated in two biological assays, the Erythrina cristagalli-induced hemagglutination assay and the inhibition of erythrophagocytosis by Entamoeba histolytica trofozoites assay. These processes are mediated by D-galactose and D-galactose/Nacetyl- D-galactosamine specific lectins, respectively. Although most D-galactose derivatives were not good enough as inhibitors of hemagglutination process, some aryl galactosides showed an eight-fold increase in potency when compared to D-galactose. In the erythrophagocytosis inhibition assay, most of tested substances were not active, except one amine, the isopropyl derivative, which reduced erythrophagocytosis in 65%
Diversos eventos relacionados ao processo de adesão celular são dependentes do reconhecimento molecular mediado por lectinas, proteínas especializadas no reconhecimento de carboidratos. Em vista disso, considera-se a possibilidade do emprego de substâncias que funcionem como antiadesinas, sejam elas derivados mono- ou multivalentes de carboidratos, que possam impedir esse evento de reconhecimento intercelular, quando dele surge um quadro patológico, como infecções e metástases. Nesse trabalho é descrita a síntese de trinta derivados monoméricos da D-galactose, dos quais dezenove são inéditos, sendo um derivado galactosilazido, quatro são galactosilamidas e galactosilsulfonamidas, doze são galactosídeos aromáticos, cinco são aminas e sete são derivados obtidos de modificações de C-6 do b-D-galactopiranosídeo de 4-metoxicarbonilfenila. Os derivados foram obtidos, em geral, com rendimentos satisfatórios e caracterizados por espectrometria no infravermelho e de ressonância magnética nuclear. Os produtos finais foram avaliados como inibidores de hemaglutinação mediada pela lectina de Erythrina cristagalli, lectina vegetal específica para D-galactose, muito empregada como modelo de interação lectina-carboidrato. Também foi avaliada a inibição da eritrofagocitose realizada por Entamoeba histolytica. A eritrofagocitose é mediada por lectina específica para resíduos D-galactosídicos e N-acetil-Dgalactosamínicos e está relacionada com o processo patogênico da infecção causada por aquele protozoário. Alguns dos galactosídeos aromáticos mostraram-se cerca de oito vezes mais potentes que a D-galactose como inibidores da hemaglutinação intermediada pela lectina de Erythrina cristagalli. No ensaio de eritrofagocitose, a maioria dos derivados testados não se mostrou ativa na inibição da eritrofagocitose, exceto por um derivado isopropilamínico, que foi capaz de reduzir em cerca de 65% o percentual de trofozoítos que fagocitaram hemácias.
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