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Journal articles on the topic 'Intervenção Gerontológica em tempo de pandemia'

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Bastos, Alice, Joana Monteiro, and Carla Faria. "Otimização seletiva com compensação e intervenção gerontológica "life-span." Revista INFAD de Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology. 1, no. 1 (August 3, 2021): 391–402. http://dx.doi.org/10.17060/ijodaep.2021.n1.v1.2079.

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Abstract:
Fatores tecnológicos, materiais, sociais e mentais associados à Cultura foram o principal motor para o aumento da longevidade no século XX e não mudanças no genoma geradas pela evolução da espécie. A otimização seletiva com compensação (SOC) pode ser vista como capacidade adaptativa - estratégias psicológicas de gestão da vida que garantem o processo de envelhecimento bem-sucedido. Inspirado nos princípios da Psicologia Desenvolvimental “Life-Span”, o SOC é simultaneamente um modelo e meta-modelo, na medida em que permite explicar quer mecanismos gerais do funcionamento humano, quer transformações em domínios específicos. A Equipa de Baltes e cols. Elaborou um instrumento para avaliar a capacidade adaptativa – SOC Questionnaire, útil para a intervenção gerontológica “life-span” - uma visão otimizadora da transformação desenvolvimental ao longo da vida, tomando como referência “life-events”. Este estudo analisa estratégias SOC em adultos mais velhos a participar em iniciativas autárquicas. Inclui 104 participantes, idade média 72,6 anos (DP = 5,9), predominantemente mulheres (80,8%), casados (61,5%), reduzida escolaridade (84,6%). Na recolha de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e a versão portuguesa do SOC-Questionnaire. Na análise da capacidade adaptativa em função das variáveis sociodemográficas observa-se uma diferença significativa entre mulheres e homens (p < 0,05), assim como uma interação significativa entre grupo e anos de escolaridade (p < 0,01). Independentemente do grupo, as mulheres pontuam mais baixo que os homens. Nas escolaridades mais baixas, a pontuação no SOC é superior no grupo de intervenção, enquanto nas escolaridades mais altas o grupo de comparação pontua mais alto. Esta tendência nos participantes com mais escolaridade deve ser interpretada com alguma reserva, dado que há poucos participantes nestes estratos. Estes resultados parecem promissores para o planeamento de intervenções “life-span”, enriquecendo a capacidade adaptativa ao longo da vida para lidar com situações de vida particularmente stressantes, como é o caso da Pandemia COVID-19.
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Rodríguez Díaz, Raime Rolando, Carlos Alberto Ramos Torres, Milena Lidia Alves Martins, and Guilherme Henrique Santos Gamito. "As medidas econômicas frente à pandemia da Covid-19: mapeando o debate de política econômica no Brasil." Research, Society and Development 9, no. 9 (September 14, 2020): e975998177. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8177.

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Abstract:
O propósito geral deste ensaio é contribuir direta ou indiretamente com o estudo das controvérsias presentes na ciência econômica. Situado no contexto da pandemia da COVID-19, procuramos mapear e analisar os principais posicionamentos e propostas de política econômica presentes na esfera do debate público brasileiro para fazer frente ao problema, identificando os possíveis fundamentos teóricos que estão por trás das mesmas. A estratégia metodológica foi baseada na análise de conteúdo e sistematização dos posicionamentos levantados num intervalo de tempo de 15 de março a 15 de julho de 2020. Parte-se do pressuposto que é necessária a intervenção estatal e que há um componente ideológico e teórico-metodológico embutido nas recomendações de política. A principal conclusão é que existe uma clivagem clara entre os economistas que defendem um programa de intervenção sistemática frente àqueles que apenas recomendam a intervenção excepcional. Observou-se que, as discordâncias e controvérsias entre especialistas está menos relacionada aos “acertos e erros” da política econômica em si, mas, influenciadas em boa medida pelos diversos fundamentos e pressupostos que eles trazem consigo na sua formação e trajetória.
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Ferreira, Marcos, Pedro Augusto Lopes Rosa Rosa, and Bruno Sebastião Rodrigues da Costa Costa. "Relato de experiência na educação básica em tempos de pandemia: As dificuldades de aprendizagem observadas no estágio supervisionado do nível fundamental." CONTRAPONTO: Discussões científicas e pedagógicas em Ciências, Matemática e Educação 2, no. 2 (June 24, 2021): 131–45. http://dx.doi.org/10.21166/ctp.v2i2.2088.

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Abstract:
Com este artigo objetivamos apresentar a experiência dos discentes do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Pará (UEPA), na disciplina Prática de Ensino de Matemática I, conhecida em alguns cursos de nível superior como Estágio Supervisionado, o qual foi realizado no período de setembro à dezembro de 2020. Em razão da pandemia causada pela Covid-19, as escolas da rede pública e privada de ensino do estado do Pará, funcionaram de forma não presencial e hibridas. Sendo assim, as fases de observação e regência ocorreram fora do ambiente escolar, com três alunas, sendo duas da rede pública e uma da rede privada de ensino. Para tal intervenção, buscamos por meio de jogos lúdicos estimular o aprendizado das discentes, com o intuito de contribuir com o processo de Ensino e Aprendizagem. Com isso, concluímos que os resultados foram satisfatórios, visto que as alunas apresentaram bom desempenho mediante as instruções e a intervenção pedagógica. Portanto foi uma experiência gratificante, ao mesmo tempo complexa e desafiadora em razão dos limites, possibilidades e dificuldades no percurso, o qual estamos vivenciando nesta nova realidade de adaptações tanto para aluno quanto para professores em aproximar a essa nova realidade tentando favorecer o processo de Ensino e Aprendizagem.
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Fontes Júnior, José, Érika Ramos Silva, Lucas Aragão da Hora Almeida, Caroline Nunes dos Santos, Julia Lorena Santos de Souza, David Jacinto Bezerra, Carlos José Oliveira Matos, and Patrícia Silva Tofani. "Perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com câncer no contexto da pandemia da COVID-19 em um Hospital Universitário do Nordeste: estudo transversal." Research, Society and Development 10, no. 11 (August 30, 2021): e255101119611. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19611.

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Abstract:
A pandemia do COVID-19 gerou sobrecarga dos serviços público de saúde tornando-se uma barreira para administração de terapias anticâncer. A reestruturação dos serviços de saúde e a vulnerabilidade dos pacientes oncológicos contribuíram para a interrupção do tratamento anticâncer. Assim, o objetivo foi descrever o perfil sociodemográfico, clínico e principais desfechos dos pacientes adultos e idosos com câncer internados em um hospital universitário (HU), submetidos à intervenção da Fisioterapia, considerando período prévio e atual à pandemia. Estudo exploratório e retrospectivo envolvendo 71 pacientes oncológicos internados no HU nos anos de 2019 e 2020. Os dados epidemiológicos foram coletados por meio de prontuários eletrônicos. Os critérios de elegibilidade foram registro do CID primário relacionado a neoplasia e faixa etária (≥ 30 e ≥ 60 anos). A análise estatística considerou as variáveis confundidoras: idade, sexo, local onde reside, tipo de neoplasia, desfecho clínico (alta ou óbito), condutas de fisioterapia (oxigenioterapia, ventilação mecânica invasiva e não invasiva) tempo de internação. Os resultados demonstram que o sexo não foi uma variável determinante para internação. Maior incidência de internação foram observados em idosos, afrodescendentes, pacientes com câncer de cólon e reto, pulmão e, em igual percentual, cânceres de mama, estômago e orofaringe. Os pacientes que necessitaram de acompanhamento fisioterapêutico e de oxigenoterapia evoluíram o desfecho óbito, independente do tipo de intervenção (suporte ventilatório mecânico invasivo ou não invasivo). Houve diferença entre a quantidade de admissões e desfechos alta e óbito no ano de 2020 quando comparado com 2019.
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Bomfim, Fernando. "COVID-19, a pandemia que mudou a saúde e a economia." REVISTA CIÊNCIAS EM SAÚDE 10, no. 2 (June 3, 2020): 1–2. http://dx.doi.org/10.21876/rcshci.v10i2.995.

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Abstract:
Pandemias como a enfrentada atualmente frente ao Coronavírus (SARS-CoV-2; COVID-19) são caracterizadas como doenças infecciosas que se espalham por grandes regiões geográficas, praticamente ao mesmo tempo, em diversos países. A pandemia surgiu na cidade de Wuhan na China e acredita-se que haja uma relação com a ingestão de animais silvestres e seu comércio, contudo não há certeza sobre vários aspectos da história de origem do COVID-19, incluindo quais espécies a passaram para um ser humano. O SARS-CoV-2 é um vírus da família dos beta- coronavírus entre os quais se insere também o SARS-CoV, ambos responsáveis pela Síndrome Respiratória Aguda Grave e também o MERS-CoV, Síndrome Respiratória do Oriente Médio. Embora haja semelhança, a busca pelo entendimento da história natural da COVID-19 é importante para determinar as possibilidades de intervenção, prognóstico e curso da doença, contudo os dados são extremamente escassos e os que surgem são recentes e ainda controversos.
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Santos, Felipe Néo dos, Francisco Pereira Sá Neto, Luciana Venâncio, and Luiz Sanches Neto. "Possibilidades de intervenção e de avaliação em Educação Física Escolar no ensino remoto: parceria colaborativa por meio do PIBID." Revista de Instrumentos, Modelos e Políticas em Avaliação Educacional 2, no. 3 (September 11, 2021): e021022. http://dx.doi.org/10.51281/impa.e021022.

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Abstract:
Essa pesquisa consiste em um relato de experiência coletiva, onde precisamos adaptar as aulas de educação física de uma escola municipal de Fortaleza/CE a novas demandas e desafios devido a pandemia e as decisões de isolamento social causadas pela COVID-19 (SARS-CoV-2). Desse modo, foi necessário refletir em busca de estratégias para lecionar remotamente. Tem como objetivo apresentar os avanços e as limitações durante o contexto pandêmico em que ocorre a realização do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de Educação Física, junto a um professor supervisor, em uma escola-campo, do ensino fundamental II. Conclui-se que mesmo diante das complexidades proporcionadas pelo ensino remoto, a parceria colaborativa exercida pelo docente e bolsistas do PIBID tem adquirido êxito ao melhorar a assiduidade e maior envolvimento dos/as alunos/as presentes nas aulas síncronas em tempo real, bem como possibilitar momentos de diálogos, de escuta ativa e de interação.
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Menezes, Rachel Aisengart, and Natalia Luxardo. "Apresentação do Dossiê 9: Doença e Morte." Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer 5, no. 9 (July 13, 2020): 5. http://dx.doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i9.5-8.

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Abstract:
Redigimos esta apresentação em plena pandemia do covid-19. Ao lançarmos a chamada para o dossiê 9 da Revista M., com o tema “Doença e Morte”, não havia sombra ou sinal, tanto na imaginação e na fantasia quanto em dados observáveis ou observados e divulgados na mídia, do que viria a configurar a mais mortal das epidemias mundiais. Na chamada, afirmamos que em diferentes tempos, culturas, grupos e sociedades elaboraram – e elaboram – sistemas de classificação, leitura, entendimento e intervenção referentes ao que há algum tempo se convencionou chamar de saúde e, em oposição, doença. Com o processo de secularização iniciado há cerca de três séculos no Ocidente, à Medicina, baseada em saberes científicos, aos seus profissionais e instituições foram delegados os cuidados de doentes e, em especial, daqueles com enfermidades sem possibilidade de controle e/ou cura. Em suma, o processo do morrer passou a ser objeto de atenção e assistência de equipes de saúde, sobretudo a partir da segunda metade do século XX. A ênfase dos trabalhos apresentados nesse dossiê incide sobre a gestão da morte na instituição hospitalar, com artigos de autores procedentes de distintos países e regiões da América Latina.
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Sousa, Ana Carolinny de, Kênia Rayane Alves Miranda, Fernanda Muniz Vieira, and Alenice Aliane Fonseca. "Impacto da pandemia COVID-19 no comportamento sedentário e nível de atividade física de professores da rede estadual de um município do Norte de Minas Gerais." Research, Society and Development 10, no. 11 (September 5, 2021): e438101119643. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19643.

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Abstract:
Diante do contexto de pandemia pela COVID-19, a prática do isolamento social tem causado alguns impactos na vida dos professores, relacionadas ao uso das tecnologias digitais, somadas à sua vida conjugal, materna e doméstica e tantas outras atribuições que lhes são conferidas. Adicionalmente, causando um aumento do sedentarismo e inatividade física. Assim, este estudo tem como objetivo avaliar o impacto da pandemia COVID-19 no comportamento sedentário e nível de atividade física de professores da rede estadual de ensino de Monte Azul-Minas Gerais. Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal e caráter quantitativo. Os participantes responderam a questionários online através do Google Forms, enviado via @Whatsapp. Utilizou-se teste Qui-quadrado para avaliar associações entre o comportamento sedentário e o nível de atividade física antes e durante o período da pandemia. A amostra foi composta por 72 professores. O comportamento sedentário dos professores aumentou significativamente (p=0,000), durante o isolamento social. Enquanto a prática de atividade física apresentou um aumento, não significativo (p=0,182). Apesar do aumento, a prevalência de professores que não praticam atividade física suficiente é alta, variando de 63,9% antes e 55,6% durante o isolamento social. Conclui-se que o isolamento social pela pandemia COVID-19 resultou em um aumento significativo do comportamento sedentário é uma alta prevalência de atividade física insuficiente entre professores da rede estadual de ensino. Desta forma, o estudo traz implicações práticas para que sejam pensadas formas de intervenção a essa população afim de incentivar a prática de atividade física e reduzir o tempo sentado durante períodos de distanciamento social.
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Silva Bezerra da Guirra, Pedro, Jackeline De Souza Gomes, Karine Silva Biliu, Isabely Vilanova MedVed, and Virginia Cunha de Almeida. "Manejo do paciente com COVID-19 em pronação e prevenção de Lesão por Pressão." Health Residencies Journal - HRJ 1, no. 2 (May 9, 2020): 71–87. http://dx.doi.org/10.51723/hrj.v1i2.30.

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Abstract:
RESUMO: O COVID-19 atingiu todos os continentes, sendo então caracterizado como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde. É uma doença infectocontagiosa proveniente do novo vírus SARS-CoV-2, que pode evoluir para quadro mais grave do COVID-19, a Síndrome Respiratória Grave Aguda (SRGA). Como medida profilática, esses pacientes são submetidos a intubação orotraqueal fechada. Com intuito de melhorar o padrão respiratório existe a indicação para posicionamento em prona, que por sua vez, tem como complicação as lesões por pressão. Objetivos: Identificar os cuidados a serem executados por meio da posição de pronação no leito em pacientes com a COVID-19, bem como o manejo da prevenção de lesões por pressão relacionadas a este posicionamento. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura sobre os manejos de pacientes diagnosticados com COVID-19 que evoluíram para SRAG e submetidos a manobra de pronação. Resultados: O treinamento da equipe para pronar o paciente é de suma importância para que seja feita de maneira efetiva e segura de modo a minimizar os riscos de eventos adversos desta intervenção. Conclusões: Ressalta-se que essas lesões podem prolongar o tempo de internação tendo em vista o risco de infecções, consequentemente o aumento do uso de medicamentos e demais complicações clínicas. Desse modo é viável, realizar as intervenções propostas nesse trabalho para se prevenir esse agravo.
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Esteves, Alexandra Patrícia, and Sílvia Pinto. "A gripe espanhola em Portugal: a construção da memória. O trabalho médico e a assistência hospitalar." Mundos do Trabalho 12 (October 27, 2020): 1–15. http://dx.doi.org/10.5007/1984.9222.2020.e75134.

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Abstract:
Com este trabalho pretendemos refletir sobre a gripe espanhola em Portugal, procurando evidenciar o seu impacto na sociedade portuguesa e o papel desempenhado pelos profissionais da saúde, em particular pelos médicos, na assistência às vítimas da doença. Atingido pela primeira vaga da epidemia na primavera de 1918, o país, então governado por Sidônio Pais, já sofria as consequências da sua participação na Primeira Guerra Mundial. Era um tempo marcado por carências de toda ordem, em que as convulsões sociais davam expressão ao descontentamento e à revolta da população. O surgimento e a propagação da pneumônica puseram a nu as fragilidades do país em diversas áreas, nomeadamente, em matéria de prestação de cuidados de saúde, de assistência hospitalar, de higiene pessoal e pública. A impreparação e a incapacidade reveladas pelas autoridades administrativas e sanitárias para conter e combater a doença, apesar das medidas tomadas com esse propósito, motivaram reações violentas e geraram mesmo a desconfiança da população nas entidades públicas. Valeu, na altura, a intervenção de várias instituições, designadamente das Misericórdias, que tomaram a seu cargo a prestação de auxílio aos doentes e às respectivas famílias. Para a (re)construção da memória sobre a pneumônica, uma pandemia durante muito esquecida, e traçar um quadro mais geral da situação que se viveu em Portugal, recorremos a estudos efetuados por médicos e, em particular, à imprensa da época, reconhecido o importante papel que desempenhou, apesar da censura então vigente não apenas na transmissão de informação sobre o flagelo que afetava o país e o mundo, mas também na crítica e na denúncia do que se considerava merecer reprovação.
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Carvalho, Felipe, and Edmea Santos. "Desformações em rede." Revista Docência e Cibercultura 5, no. 2 (July 12, 2021): 01–13. http://dx.doi.org/10.12957/redoc.2021.61015.

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Abstract:
Iniciamos esta apresentação da décima segunda edição da Revista Docência e Cibercultura (ReDoC) nos solidariezando com as famílias vítimas da pandemia da Covid-19. Infelizmente já foram ceifadas mais de 500 mil vidas no Brasil, muitas delas, poderiam ter sido evitadas se não fossem as necropolíticas – “formas contemporâneas que subjugam a vida ao poder da morte” (MBEMBE, 2016, p. 146) – adotadas na gestão da pandemia. As cecropolíticas vêm sendo operacionalizadas em diversos setores de nossa sociedade, como educação, saúde, meio ambientel, trabalho etc., refletindo na democracia e nas relações sociais e institucionais.Entendemos que as necropolíticas potencializam a deformação na/da sociedade, deformação que “está conectada aos modos de governar que se alinham a uma inteligibilidade fascizante, voltada aos enquadramentos heterocisnormativos branco-racistas dos corpos, à desumanização dx outrx” (CARVALHO, 2021, p. 26). No extremo, as necropolíticas levam à letalização da diferença – a diferença se torna letal (POCAHY, 2018).Por outro lado, temos acampanhando e cartografado inúmeras experiências (ciber)insurgentes que se rebelam contras as necropolíticas e também contra todas as formas de fascismos, racismo, LGBTI+fobia, machismo, xenofobia etc. (YORK, 2020; SANTOS; FERNANDES; YORK, 2020; TRANCOSO; MADDALENA; SANTOS, 2020; CARVALHO; POCAHY, 2020a; 2020b). Partimos da compreensão de que essas experiências produzem outras possibilidades de (re)existir em tempos de ódio às diferenças. Consideramos essas experiências como “desformativas” – é uma aposta de positividade (inspirações queers), no sentido da crítica aos modos de governar dentro da inteligibilidade heterocisnormativa branco-racista, de um ideal de humano que se produziu nos rastros da modernidade, que vem reverberando nos dias de hoje.Desformação é pensada, aqui, a partir daquelas múltiplas experiências formativas que os corpos nomeados como “desviantes”, “abjetos”, produzem como alternativas para tentar se manter vivos, a partir de outras formas de habitar a vida cotidiana, de se formar e ser formado com outrxs corpos desviantes avessos aos enquadramentos normativos, subvertendo-os, insurgindo-se, sempre que possível (CARVALHO, 2021, p. 27). Nesta edição da ReDoC, v. 5, n. 2, trazemos trabalhos que são desdobramentos de experiências desformativas. A seção Temática aborda “Macumba, cibercultura e luta antirracista”. Está composta por quartoze artigos: “Ogum – orixá da internet: forjando as redes sociais como ferramentas de luta antirracista” de Cristiano Sant’Anna de Medeiros, Isadora Souza da Silva e João Victor Gonçalves Ferreira; “O candomblé sob a mira do racismo e do terrorismo religioso: ataques, categorias e identidades reinventadas” escrito po Ozaias Silva Rodrigues; “As relações raciais na educação de jovens e adultos trabalhadores: desafios à ciência geográfica” de autoria de Tiago Dionisio da Silva; “Terreiro e produção de epistemologias decoloniais: narrativas de um pesquisador-filho de santo” redigido por João Augusto dos Reis Neto; “Processos de formação humana: I Encontro Nacional de Crianças de Axé” produzido por Gustavo Jaime Filizola e Aurino Lima Ferreira; “O ensino afroperspectivista em sala de aula por um olhar outro da educação” de Denis Harmony da Silva e Cecília Conceição Moreira Soares; “Entre a regularidade e o desafio da aplicação da lei 10.639/03: o ressoar e a resistência dos tambores no trato pedagógico” discutido por Waldinéia Teles Pereira e Renato Alves de Carvalho Júnior.Ainda na seção Temática, temos os artigos “Pela boca da criança: pensando gênero e sexualidades a partir da infância de terreiro” de autoria de Adelson Cezar Ataide Costa Junior; “Macumba em escola pública no interior sergipano Tranca Rua visita escola de ensino médio em tempo integral” escrito por Jaime Rodrigues Da Silva, Cláudia Regina Cardoso Rodrigues da Silva e Bárbara Regina Cardoso Rodrigues da Silva; “Maíra Azevedo: uma influenciadora digital na rede ciberaxé” do autor Lúcio André Andrade da Conceição; “Educação para as relações étnico-raciais: possibilidade da educação e um currículo antirracista?” de Lílian Carine Madureira Vieira da Silva, Rita Cristine Basso Soares Severo; “Fé e resistência: por uma teologia do respeito” dos autores Jorge Luís Rodrigues dos Santos e Matheus Motta dos Santos; “Luta antirracista na educação infantil em tempos de pandemia: o que as táticas docentes revelam?” das autoras Daise Santos Pereira, Marcia Guerra Pereira, Alana Alves Pereira e Maria Cecília Ribeiro Paixão; “A Lei 10639 e sua maior idade. Há o que se comemorar?”de Leonor Franco Araujo fechando a seção temática. Contamos na seção “Relato de Experiência” com o relato de Wudson Guilherme de Oliveira sobre “A decoloniedade dos Povos Bantu na luta antirracista no chão da escola: uma experiência de intervenção”. Já na seção “Produções Artísticas, Literárias e Culturais” encontramos os trabalhos “O conforto que veio do traçado das crianças de terreiro” produzido por Janaína Viana Corrêa; “Fabulações imagéticas e produção de outras existências negras possíveis” das autoras Maíra Mello e Maria da Conceição Silva Soares; “Fotos etnográficas como prática de pesquisa na pandemia – O que dizem as imagens?” de autoria de Juliana Braga Teperino; “Palavras lidas” da autora Camila Santos Pereira; e “Dois aniversários durante a pandemia” da autora Anamaria Ladeira Pereira.Já na seção Fluxo Continuo, temos o artigo “Não sei se você entende, as coisas estão ai e a gente não consegue ver, não é não consegue ver, não consegue é entender” do autor Gregorio Galvão de Albuquerque. Finalizamos a presente edição com a seção Resenha com o trabalho “Live-Lançamento de livro do Prof. Dr. Roberto Sidnei Macedo” escrito por Mirian Maia do Amaral.São esses vinte e dois trabalhos distribuídos pelas seções “Temática”, “relato de Experiências “, “Produções Artísticas, Literárias e Culturais”, “Fluxo Continuo” e “Resenha” que compõem esta edição da ReDoC. Cabe destacar que a ReDoC está disponível em suporte digital em rede. É um periódico quadrimestral, de orientação pluralista, voltado à discussão de produções originais elaboradas pela comunidade científica nacional e internacional, da área de Educação e do Ensino e suas interfaces com a cibercultura, identidade, diferença. A ReDOC aceita Artigos, Relatos de Experiência, Pontos de Vista, Resenhas, Ensaios, Entrevistas, Conversas, Bibliografias Comentadas, Produções Artísticas e Culturais, Vídeo-Pesquisa, e Resumos de Dissertações e de Teses.Desejamos uma excelente leitura a todas, todes, todxs e todos!
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Martins, Ernesto Candeias. "A educação social nos novos espaços e tempos: as realidades entroncadas da intervenção social e educativa." Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, October 30, 2020, 2167–87. http://dx.doi.org/10.21723/riaee.v15iesp3.14423.

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Abstract:
O artigo norteia-se pelos seguintes objetivos, na base de uma metodologia hermenêutica (analítica) que coincide com os pontos estruturais do texto: Analisar os indícios/vestígios da realidade atual e o reto da educação social; Clarificar conceptual e semanticamente a pedagogia social e educação social, no âmbito das Ciências da Educação; Compreender a (inter)relação entre a pedagogia social (âmbito teórico) e a educação social (âmbito prático), especialmente a prática da ação pedagógico-social do educador social na comunidade; Aprofundar a pedagogia social e educação social no contexto da intervenção social escolar. Servimo-nos de um quadro teórico-conceptual norteado por um conjunto de estudos de especialistas sobre a pedagogia social e educação social, que nos levaram a aprofundar estes conceitos nos novos espaços e tempos atuais da sociedade em geral. Os espaços e tempos na atualidade marcam a Pedagogia no âmbito social, seja ao nível escolar e não-escolar. Sabemos que a globalização fez proliferar ‘espaço e tempo’ no aprender e nas formas de conviver, com novas caraterísticas e áreas de ação ou intervenção. Pretendemos que a educação social inclua uma série de caraterísticas de intervenção, relacionadas com áreas específicas que são hoje fundamentais, para além daquelas que a sua evolução e identidade têm abarcado, por exemplo: educação escolar de adultos, gerontológica e intergeracional; o empreendedorismo social; a educação ambiental e ecológica; a gestão e promoção da cultura, do patrimônio e do turismo ecológico/rural; os imigrantes, os refugiados e os grupos étnicos; a promoção da mulher; a mediação (escolar, social), etc.
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Cabral, Tânia C. B. "DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O NORMAL COMO NOVO REMOTO." Educação Matemática em Revista - RS 2, no. 22 (September 19, 2021). http://dx.doi.org/10.37001/emr-rs.v.2.n.22.2021.p.111-118.

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Abstract:
A pandemia impôs o esvaziamento das salas de aulas e o ensino remoto dito emergencial. O professor, diante do novo, passou a expressar angústias e desejo de retornar ao normal. Neste texto questiono tal normalidade que aguça a vontade de retorno a um passado tido como normal. As reflexões à luz de Marx iluminam a questão do tempo cronológico que articula o novo e o retorno ao normal. Discuto essa temporalidade sob a conceituação de tempo lógico em Lacan e sob o conceito de análise sintomal em Althusser e argumento que a angústia do professor diante do novo indica o normal como sintoma. Concluo ser da ordem do impossível um retorno ao normal pois o sintoma está presente no novo normal. Ao final, convido o professor a aceitar o desafio para atuar a partir do conceito de intervenção diferencial e para participar de fóruns caracterizados por ação-reflexão-ação, amparados na teoria Freud-Marx-Lacan.
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Barbosa Rodrigues, Adriana, Anderson Alves Vieira, and Stephany Gabrielle Chaves Santos. "Medidas de Prevenção e Manejo Adequado do Paciente Oncológico em Tempos de Covid-19." Revista Brasileira de Cancerologia 66, TemaAtual (July 24, 2020). http://dx.doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2020v66ntemaatual.1125.

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Abstract:
Introdução: Pacientes com câncer têm maior possibilidade de contrair a doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) em razão da fragilidade que a doença e seu respectivo tratamento trazem. A medida mais importante durante a pandemia é a prevenção contra a síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (Sars-CoV-2), a fim de não interromper o tratamento do câncer ou piorar o prognóstico desses pacientes. Objetivo: Evidenciar conhecimentos que contribuam para o fortalecimento de ações de prevenção à Covid-19 e manejo adequado do paciente com câncer em tempo de pandemia. Método: Revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e do Google Scholar. Foram cruzados com o operador booleano and e os descritores em português e inglês, “neoplasias”, “prevenção de doenças”, “coronavírus” e “pandemias”. Critérios de inclusão: artigos completos, publicados e disponíveis na íntegra. Critério de exclusão: a não pertinência ao tema e não possuir acesso gratuito. Foram identificadas 26 publicações e selecionaram-se, ao final, 17. Resultados: A maioria das publicações detectou que, entre as medidas de prevenção, destacam-se ficar em casa, higienização das mãos e objetos, e disseminação de conhecimento sobre como prevenir a Covid-19. Além da limitação dos pacientes em ambientes hospitalares, modificação das modalidades de tratamento para que se reduza a probabilidade de mielossupressão e adiamento da intervenção cirúrgica para tumores benignos. Conclusão: A adoção de medidas e manejos específicos a pacientes oncológicos reduzem a possibilidade de infecção pelo Sars-CoV-2, por meio de práticas como medidas de higiene e proteção individuais, evitar aglomerações, medicina remota, tratamentos alternativos e postergar intervenções cirúrgicas.
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"ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA COVID-19: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA." Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, no. 2 (July 8, 2020): 1–16. http://dx.doi.org/10.36692/cpaqv-v12n2-47.

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O coronavírus responsável pela COVID-19 que surgiu na China em setembro de 2019 e nos dois primeiros meses de 2020 se espalhou velozmente pelo mundo, foi declarada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde no dia 11 de março do mesmo ano, ou seja, mais de cinco meses após os primeiros casos na China. Tal cenário, mostra que neste intervalo de tempo o enorme fluxo de pessoas viajando entre a China e demais países, provavelmente eram vetores do vírus cuja alta taxa de contágio é hoje conhecida. A comunidade científica e os gestores de políticas públicas, simplesmente não conheciam as características básicas desta cepa do coronavírus, e de repente se viram diante do maior desafio de saúde pública dos últimos 40 anos: como minimizar os impactos da pandemia que apresentava crescimento exponencial em países ricos e pobres? Neste contexto, objetivo desta pesquisa foi realizar uma revisão sistemática sobre o início da COVID-19, durante o mês de abril de 2020, utilizando as bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (American and Caribbean Health Sciences Literature), PUBMED (Public Medline or Publisher Medline), Google Scholar, ScienceDirect, Scopus, Worldwidescience, empregando os descritores: Covid-19 AND Control group AND Corona vírus AND Epidemiology COVID-19 AND Control group AND Corona virus AND Epidemiology OR “2019 nCoV” OR 2019nCoV OR “2019 novel coronavirus” OR “COVID 19” OR COVID19 OR “new coronavirus” OR “novel coronavirus” OR “SARS CoV-2” OR (Wuhan AND coronavirus) OR “COVID 19” OR “SARS-CoV”. O método PICO para revisão sistemática foi adotado nesta pesquisa. Para tanto, nove artigos foram selecionados para a leitura integral, conforme os critérios de inclusão estabelecidos. Todavia quatro artigos foram excluídos, por não estarem em conformidade com o metódo estabelecido, Esta revisão possibilitou concluir que estratégias como educação de higiene básica, isolamento social e equipamentos de proteção individual são eficientes para minimizar um eventual crescimento exponencial do número de casos. Em relação à intervenção medicamentosa, a utilização da hidroxicloroquina, azitromicina e dipiridamol, são coadjuvantes importantes no tratamento dos agravos metabólicos na COVID-19. Outra conclusão desta revisão é que para além do colapso do sistema de saúde, que é fruto da falta de investimentos são necessárias políticas públicas adequadas.
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Dias, Rosimeri De Oliveira, and Heliana De Barros Conde Rodrigues. "Editorial." Mnemosine 16, no. 1 (July 13, 2020). http://dx.doi.org/10.12957/mnemosine.2020.52674.

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Parte especial: Dossiê Formação inventiva de professores: ensaios microfísicos, pesquisa-intervenção e estudos foucaultianos. Desde o ano de 2009 acontece na Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ) uma série de trabalhos sobre formação inventiva de professores em interface com estudos foucaultianos, pesquisa-intervenção com escolas parceiras e ensaios ético-estético-políticos. Nesta mesma perspectiva – a de historicizar e celebrar modos de trabalhar uma formação outra –, o presente dossiê convida a uma conversa com intercessores que também empreendem essa covizinhança.Um certo princípio – nada “principista” ou moralizante, por sinal – move uma formação inventiva: manter vivo um campo problemático. Neste sentido, uma interrogação principal é afirmada/reafirmada neste dossiê: como não esgotar os processos formativos em didáticas apriorísticas, que reduzem a formação à ideia de ‘dar forma a’?Contrária a tal posição – exatamente a de ‘dar forma a’ –, uma formação inventiva se coloca como formação experiência. Construída, entre outros dispositivos do pensar, por meio das políticas de cognição, dos estudos de produção de subjetividade, da análise institucional, da micropolítica, de uma estética da existência e da pesquisa-intervenção, uma formação inventiva habita os territórios da formação – universidade e escola básica, notadamente – para forjar modos outros de estudar, de conversar, de estar nos territórios.Os artigos que compõem o dossiê, nesta linha, visualizam possibilidades de formar que escapem a lógicas capacitadoras e pedagogizantes, aqui entendidas como aquelas que se dão como aplicação de saberes prévios, generalizantes. Pois há, na formação inventiva, modos de agir que não convidam o pensamento ao exame, ao julgamento, à manutenção de modelos; modos que, diferentemente, forçam o pensamento a pensar e se propõem como um aprender infinito. Nesta dimensão problematizadora, a formação inventiva comparece, paradoxalmente, na escola e na universidade, excedendo os estados perceptivos do vivido habitual. Pode, assim, acontecer como um esforço por liberar a vida lá onde ela é/está aprisionada, facultando deslocamentos quanto aos modelos representacionais, reféns (ou seriam carcereiros?) da vontade de verdade.Com isso se abre um composto problemático que vibra para tecer uma experiência. E cumpre lembrar que para Michel Foucault, intercessor contumaz, experiência é algo de que se sai transformado. No momento de apresentação deste dossiê, não poderíamos deixar de colocar em cena a experiência presente de todos nós, por mais que também marcada por irrecusáveis diferenças: a pandemia do Covid-19. Com efeito, o isolamento social com ela imposto nos posicionou em territórios de trabalho dentro de casa: aulas, orientações, pesquisas, ou seja, encontrar e conversar, hoje ganham contorno remoto.Mas o princípio de uma formação inventiva – manter vivo um campo problemático – permanece fundamental nestes dias de reclusão e distanciamento. Com ele, reavivamos permanentemente as seguintes perguntas: como pensar o presente?; como elementos e atores desse presente – inclusive, embora não exclusivamente, na qualidade de formadores –, o que estamos fazendo, contemporaneamente, de nossas vidas?Se ser contemporâneo significa, como sugere Agamben, perceber no escuro do presente as linhas de visibilidade e enunciação que procuram nos alcançar e eventualmente não podem fazê-lo, vale correr o risco de afirmar que o contemporâneo é, antes de tudo, questão de coragem. Consiste em ser capaz não apenas de manter fixo o olhar no escuro da época – a pandemia-pandemônio que, de múltiplas maneiras, nos tem atravessado –, mas também de perceber neste escuro as subjetivações emergentes que, dirigidas a nós, distanciam-se infinitamente de nós. Ser contemporâneo é, portanto, algo que nos coloca em compromisso-tensão permanente com o tempo presente e que o transforma. Sendo assim, o sentido de contemporâneo que atravessa nossa discussão sobre formação inventiva não é aquele que se limita ao vivido do presente, mas o que, por não coincidir com este presente, nele apreende, embora de forma fugaz, as linhas de luz, de enunciação e de subjetivação capazes de deslocá-lo para/com outros tempos.Um conceito que também habita os textos que compõem o dossiê é o de resistência. Nós o tomamos no sentido deleuziano, o que o faz escapar ao binarismo zero/um – haver, ou não, resistência – e colocar-se como a afirmação de uma diferença pela arte. Arte como aquilo que resiste, que pode fazer ver e falar, tornar visível e enunciável, fazer a obra ficar de pé sozinha. Em tal perspectiva, a ideia de contemporâneo e a de resistência funcionam a favor daquilo que força o pensamento a pensar e a operar pelo que pode inventar a vida, inclusive (ou especialmente) a vida formativa, de modos outros: invenção e constituição, portanto, de uma série múltipla de subjetividades infinitas, dando acesso à diferença como possibilidade de alteridade, de estranhamento de si, do outro e do mundo.Talvez, na contramão do momento atual – o qual clama por normas e direitos que, embora eventualmente progressistas, modulam relações, instituindo a fixidez das soluções definitivas que imprimem imensa imobilidade ao fazer e ao pensar –, seja possível habitar os espaços e tempos formativos fazendo deles territórios de pensamentos problematizadores, que prescindem de porta-vozes institucionais. Porque formandos e formadores decerto podem falar por si mesmos, constituindo suas próprias tessituras experienciais, resistindo e movendo a vida lá onde ela....acontece. Parte geral:Apesar do isolamento social ou, eventualmente, em decorrência dele, continuamos a receber inúmeros artigos, no caso voltados à parte geral; particularmente, muitos artigos em que Michel Foucault comparece como ferramenta analítica de destaque. Além do mais, duas traduções integram a presente edição: a primeira, de um artigo do sociólogo francês Bruno Karsenti voltado à análise das relações entre poder e subjetivação em Michel Foucault; a segunda, de um capítulo do livro O Estado Inconsciente, de René Lourau, também sociólogo, também francês, mas, principalmente, “analista institucional em tempo integral”, como gostamos de chamá-lo. Embora pouco sólidas na perspectiva de uma história meramente factual, as articulações entre Foucault e Lourau nos interessam sobremaneira, principalmente num momento como o atual, em que as relações entre instituições e poder, indicadores e analisadores, parresía e análise de implicações, política e ética parecem tão fecundas para provocar o pensamento... a pensar.Muita gente partiu num rabo de foguete nos últimos meses. Entre tantas pessoas, entre tantas “uma vida”, um carioca que soube como ninguém cantar os e as infames. Como conchas à beira-mar, fragmentos biográficos de Aldir Blanc se espalham nas páginas virtuais de Mnemosine e nos convocam ao aplauso – aplauso ao próprio Aldir e também àquele que bem sabe o quanto Aldir cabe bem em uma revista que se dedica à história e à memória de uma certa psicologia: “As práticas de vida cantam, as lógicas de morte calam”.Obrigada, autores e pareceristas, por mais esta.Obrigada, Simone, pelo cuidado de sempre.Aos leitores, um novo convite à indocilidade refletida.
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