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De Souza Monteiro, Felipe. "CRIAÇÃO LITERÁRIA E O TELEVISIVO: A LINGUAGEM EM COLISÃO." IPOTESI – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS 25, no. 1 (December 30, 2021): 54–69. http://dx.doi.org/10.34019/1982-0836.2021.v25.35892.

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Abstract:
Pretende-se investigar aqui como a criação literária pode se apropriar de elementos da linguagem televisiva, em especial das telenovelas, numa busca por redefinições nos modos de narrar na contemporaneidade, num contexto de intensa globalização e de alta tecnologia, em que uma literatura centrada no signo escrito e no suporte livro se expande e torna-se “móvel” (MALLO, 2012), numa inter-relação com outras linguagens e mídias, de modo a ressignificar elementos extraídos da dita cultura popular. REFERÊNCIAS AIRA, César. Continuação de ideias diversas. Tradução Joca Wolf. Rio de Janeiro: Papeis Selvagens, 2018a. ______. La mendiga. Barcelona: Mondadori, 1999. ______. Pequeno manual de procedimentos. Tradução Eduardo Marquardt e Marcos Maschio Chaga. Curitiba: Arte e Letra, 2007. ______. Sobre a arte contemporânea. Tradução Victor da Rosa. Rio de Janeiro: Zazie, 2018b. BAKHTIN, M. Gêneros do discurso. In: ______. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins fontes, 2003. BAUDRILLARD, Jean. Simulacro e simulação. Tradução Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio d ́Água, 1991. BIZZIO, Sérgio. Realidad. Buenos Aires: Mondadori, 2009. BUSQUED, Carlos. Bajo este sol tremendo. Barcelona: Anagrama, 2009. ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Cia. das Letras, 2019. ______. Sobre literatura. Rio de Janeiro, Record, 2003. FREIRE FILHO, João. A “esfinge do século”: expectativas e temores de nossos homens de letras diante do surgimento e da expansão da TV (1950-1980). 1º Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho. Mídia Brasileira: 2 séculos de história. 2001. GT 14 História da Mídia Audiovisual. Disponível em: www.jornalismo.ufsc.br/redealcar/anais/gt14_audiovisual/a%20esfinge%do%20s%E9culo.doc. Acesso em: 24 jul. 2020. GALARD, Jean. Beleza exorbitante: reflexões sobre o abuso estético. Tradução Iraci D. Poleti. São Paulo: Fap-Unifesp, 2011. GUIMARÃES, Hélio de Seixas. A presença da literatura na televisão. Revista da USP, São Paulo, n. 32, p. 190-198, 1997. ______. Literatura em televisão: uma história das adaptações de textos literários para programas de TV. Campinas: 1995. Dissertação (Mestrado). Departamento de Teoria Literária do Instituo dos Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1995. JAMESON, Fredric. Pós-modernidade e sociedade de consumo. Novos Estudos CEBRAP. n. 12, jun. 1985. MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Tradução Ronal Polito e Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001. ______. REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. Tradução Jacob Gorender. 2. ed. São Paulo: Senac, 2004. MALLO, Augustín Fernández. Blog Up: ensayos sobre cultura y sociedad. Valladolid: Universidad de Valladolid, 2012. ______. Nocilla experience. Tradução Joana Angélica d'Avila Melo. São Paulo: Cia. das Letras, 2013. MOTTER, Maria Lourdes. Mecanismos de renovação do gênero telenovela: empréstimos e doações. In: LOPES, M. I. V. (org.). Telenovela: internacionalização e interculturalidade. São Paulo, Loyola, 2004. ______. Telenovela: reflexo e refração na arte do cotidiano. Disponível em: www.intercom.org.br/papers/xxi-ci/gt21/GT2109.PDF, p. 1-66, 2002. Acesso em: 31 jan. 2021. MUNGIOLI, Maria Cristina Palma. Minissérie Grande Sertão: Veredas: gêneros e temas. construindo um sentido identitário de nação. 2006. 290f. Tese (Doutorado em Comunicação), Área de Concentração: Teoria e Pesquisa em Comunicação, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. PAULA, José Agrippino de. Lugar Público. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. ______. PanAmérica. Epopeia. Rio de Janeiro: Tridente, 1967. REIMÃO, Sandra. Livros e televisão: correlações. Cotia: Ateliê, 2004. VASCONCELLOS, E. M. M. Entre (ou além) (d)o real e a ficção: a televisão em Realidad, de Sergio Bizzio e Bajo este sol tremendo, de Carlos Busqued. São Paulo: 2016. 150 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação na Área de Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. VASCONCELOS, Maurício Salles. Televisões (numa emergência). 25 set. 2012. Disponível em <http://www.musarara.com.br/televisoes-numa-emergencia>. Acesso em: 01 fev. 2020. ______. Compactos – lugares públicos/portáteis do cinema e da literatura. In: MOGRABI, Gabriel; REIS, Celia Domingues. (orgs.). Cinema, literatura e filosofia: interfaces semióticas. Cuiabá / Rio de Janeiro: FAPEMAT / 7 Letras, 2013, v. 1, p. 35-48. ______. Exterior. Noite – Filosofia/ Literatura. São Paulo: Lumme, 2015. WALLACE, David Faster. E Unibus Pluram: television and US fiction. In: ______. A supposedly fun thing i'll never do again: essays and arguments. Nova York: Best Bay Books, 1998. XAVIER, Valêncio. Rremembranças da menina de rua morta nua e outros livros. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
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Fontenele, Zilfran Varela, and José Gerardo Bastos da Costa Júnior. "Análise das propostas pedagógicas da OCHE para o ensino de ciências humanas no estado do Ceará." INTERFACES DA EDUCAÇÃO 11, no. 32 (September 8, 2020): 13–33. http://dx.doi.org/10.26514/inter.v11i32.4506.

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Abstract:
A Olimpíada de Ciências Humanas do Estado do Ceará (OCHE) foi criada pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE), em 2019. O objetivo deste artigo é refletir sobre a importância da OCHE para o desenvolvimento de práticas educacionais que ampliam o conhecimento das realidades locais na Educação básica e sua influência nas escolas cearenses. A metodologia da investigação teve leituras para embasamento teórico e análise dos resultados obtidos, pesquisa exploratória acerca da primeira edição da OCHE, e análise do impacto das propostas pedagógicas, mediadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação, no ensino de Ciências Humanas no Ceará. Sobre a OCHE, serviram de base dados e documentos oficiais do IFCE. Quanto ao ensino de Ciências Humanas, tivemos suporte em Bodart (2019). A fundamentação referente às metodologias ativas teve aporte em Berbel (2011); Diesel, Baldez e Martins (2017) e a importância das tecnologias na educação em Silva e Camargo (2015) e Schimidt e Cohen (2013). A pesquisa permitiu concluir que a OCHE, além de incentivar nos participantes melhor compreensão da realidade cearense, desde seus primórdios, pode contribuir para a conscientização da importância das Ciências Humanas e o desenvolvimento de metodologias educacionais mediadas pelas tecnologias que favoreçam os processos de ensino e aprendizagem.
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Canépa, Laura. "Editorial: estudos do horror e do insólito na Comunicação." Ícone 17, no. 3 (September 28, 2019): 247. http://dx.doi.org/10.34176/icone.v17i3.242824.

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Abstract:
Transitando entre diferentes programas de pós-graduação das áreas de Comunicação, Estudos Literários, Ciências Sociais e Artes, os estudos brasileiros sobre os temas do horror e do insólito ficcionais têm crescido continuamente na última década. Eventos acadêmicos como a Mostra Fantástica de Literatura e Cinema (Monstra), realizada desde 2016 pelo Programa de Pós-Graduação de Estudos Literários da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), e o Congresso Internacional Vertentes de Estudos do Insólito Ficcional (Civif), promovido pelo Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com a Universidade de Coimbra, desde 2013, vêm prosperando no Brasil. Do mesmo modo, eventos não acadêmicos — como a feira Grotesc_O_Vision, realizada anualmente em Curitiba, e festivais como o Fantaspoa, promovido anualmente em Porto Alegre, desde 2007 — atraem público crescente, incentivando tanto a reflexão crítica quanto o refinamento conceitual da produção cultural.
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Bouzon, Arlette. "A comunicação em torno do risco: algumas considerações." Organicom 10, no. 18 (June 20, 2013): 17. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2013.139166.

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Abstract:
A comunicação sobre o risco constitui uma querstão emergente de importância primordial, que vai muito além da comunicação de crise, a qual ocorre quando o risco se converte em fato. Mobilizada no quadro de ações preventivas ou corretivas, ela influencia diretamente também o resultado do trabalho colaborativo. Mas ela remete ao conceito nômade de “risco” utilizado em direito, comércio, medicina ou seguridade, que à medida de sua evolução se carrega de diversos traços semânticos dando lugar a sentidos diferentes, sem se desvincular de sua ambiguidade original. Diante dessa diversidade de conceitos e do aumento de volume da produção científica correspondente, este artigo contribui para estabelecer um estado da arte da literatura científica nas ciências humanas e sociais. Seu intuito é ir além da dicotomia tradicional ligada às especializações teóricas que se instalaram tanto na sociologia e na ciência política, quanto na informação-comunicação.
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Cádima, Francisco Rui. "Novas convergências digitais: mídia, humanidades e artes." Novos Olhares 4, no. 1 (June 17, 2015): 193. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2015.102235.

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Abstract:
No contexto da cultura digital, as áreas da comunicação, das artes e das ciências humanas atravessam um momento de convergência a vários níveis. Nesta reflexão exploramos, de um ponto de vista interdisciplinar e conceptual, o campo das narrativas de convergência multidisciplinar, quer no plano das estruturas interativas e hibridização de linguagens, quer no plano de produção e integração de tecnologias, tendo como objetivo pensar um modelo de "digital media" para as humanidades e artes, na encruzilhada com os novos media. Partindo da intersecção das "digital humanities" com a comunicação e as artes e da "remediação" de novos conteúdos culturais e científicos baseados em dispositivos e tecnologias emergentes, esta reflexão passa também pelo estado da arte das novas metodologias de criação e divulgação "web based", configuradas em modelos inovadores de mediação e interação comunicacional.
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Oliveira, Fausto, Carlos Douglas Pinheiro Filho, Karina Fernanda Rocha, Rodrigo Ribeiro, Nancy T. Coelho, and Wallace Cabral Ribeiro. "Editorial - Volume 8." Revista Ensaios 8 (December 28, 2015): 5. http://dx.doi.org/10.22409/re.v8i0.1726.

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Abstract:
A Revista Ensaios tem como propósito contribuir para a divulgação científica dosestudos produzidos no campo da ciências humanas e é com este propósito que apresentamos ao leitor o oitavo volume. Este número é composto por 15 trabalhos acadêmicos apresentados no III Seminário Fluminense de Sociologia, realizado em novembro de 2014, nos espaços da Universidade Federal Fluminense. Neste volume, os artigos foram divididos em dois grandes eixos temáticos, que dialogam dialeticamente entre si. O primeiro é sobre arte, educação ecultura, e o segundo sobre comunicação e novas tecnologias. Todos os assuntos pertinentes a esses dois eixos temáticos devem ser pensados, debatidos, refletidos, submetidos e analisados como objetos de estudos, com investigações minuciosas e criteriosas, que nos permitam compreender, com o máximo de profundidade, suas redes de relações sociais e os aspectos que os influenciam, bem como identificar suas capacidades de influenciar outras configurações sociais.
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Rumenos, Nijima Novello, Thiago Paoli, João Lucas Piubeli Doro, Lucas de Souza Faciolla, and Maria de Lourdes Spazziani. "Ciência cidadã no Brasil: caracterização da produção acadêmica." OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA 21, no. 10 (October 3, 2023): 14592–608. http://dx.doi.org/10.55905/oelv21n10-010.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo identificar e analisar as principais características das publicações que utilizam os pressupostos da Ciência Cidadã como principal abordagem do estudo. A pesquisa se baseou no levantamento de textos em portal de periódicos e catálogos de teses e dissertações da Capes e Anais do Enpec do período de 2014 a 2022. Classifica-se como um estudo bibliográfico, caracterizado como Estado da Arte. Os textos selecionados deveriam apresentar como eixo principal a temática da Ciência Cidadã. Foram identificados 33 trabalhos acadêmicos (14 dissertações de Mestrado, duas teses de Doutorado e 17 artigos de periódicos) sobre Ciência Cidadã. A Região brasileira que apresenta o maior número de dissertações, teses e artigos sobre Ciência Cidadã é a Região Sudeste. Verifica-se que as pesquisas se caracterizam por apresentarem uma tendência qualitativa e híbrida. As análises apontaram para uma grande diversidade de temas, desde sobre tecnologias até sobre espécies biológicas. Também diferentes áreas do conhecimento, como comunicação e informação, ciências humanas, exatas e da terra, ciências da saúde e ciências agrárias. Os enfoques metodológicos também diversos, com uma leve predominância de trabalhos voltados ao monitoramento e mapeamento de espécies, criação de plataformas e ferramentas de avaliação. Entretanto, observou-se ausência de processo formativo que envolvam os cidadãos cientistas na maioria deles.
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Oliveira, Lucas Amaral de, and Rodrigo Correia do Amaral. "A Revista Plural no contexto de profissionalização da Sociologia no Brasil: entrevista com Maria Arminda do Nascimento Arruda." Plural (São Paulo. Online) 21, no. 2 (December 7, 2014): 199. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2014.97220.

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Abstract:
Maria Arminda do Nascimento Arruda é professora titular da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, livre-docente na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da cultura, história social dos intelectuais, da literatura e das artes; Sociologia da comunicação de massas; e teoria sociológica. Dentre suas contribuições mais significativas para a construção de uma agenda de estudos para a Sociologia da cultura no Brasil, destacam-se as obras: Metrópole e cultura: São Paulo no meio século XX (São Paulo: Edusp, 2001), Prêmio Jabuti de 2002; Mitologia da mineiridade: o imaginário mineiro na vida política e cultural do Brasil (São Paulo: Brasiliense, 1990); e A embalagem do sistema: a publicidade no capitalismo brasileiro (São Paulo: Duas Cidades, 1985). Arruda notabilizou-se, ainda, por seus estudos sobre a Escola Paulista de Sociologia e, mais especificamente, a Sociologia de Florestan Fernandes. Dentro dos reconhecimentos que sua produção tem recebido junto à comunidade acadê- mica, ganhou, em 2012, a Medalha Cultural e Comemorativa da trasladação dos despojos da Imperatriz Leopoldina, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, e, em 2014, o Prêmio Anpocs de Excelência Acadêmica “Antônio Flávio Pierucci” em Sociologia. Atualmente, é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq – Nível 1A. Arruda tem atuado, por outro lado, pela institucionalização do campo acadêmico no Brasil, desempenhando diferentes funções. Desde 2010, é Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo e membro do Comitê Institucional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais – Anpocs. Foi chefe do Departamento de Sociologia (2005-2008), coordenadora da Pós-Graduação em Sociologia (2000-2004), representante da área de Ciências Humanas no Conselho Técnico Científico da Capes (1998-2001), Secretária Executiva da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais – Anpocs (2005-2008) – e representante da Área de Sociologia junto à Capes (1997). A entrevista a seguir foi concedida pela professora à equipe da Plural em seu Gabinete, na Reitoria da Universidade de São Paulo, no dia 04 de novembro de 2014.
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Chaves, Rafael Teixeira. "O Instagram como ferramenta de comunicação museológica: o caso do Museu das Coisas Banais." RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade 2, no. 1 (March 9, 2016): 167. http://dx.doi.org/10.23899/relacult.v2i1.114.

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Abstract:
O Museu das Coisas Banais (MCB) é um projeto de pesquisa vinculado ao Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas/RS, e tem como objetivo preservar e compartilhar no mundo virtual, através de fotografias e narrativas, objetos que compõem o cotidiano dos indivíduos e que possuem um valor afetivo. Para este artigo propõe-se abordar a utilização da plataforma online Instagram, que permite a interação entre o museu e seus usuários, no caso seguidores. Esta interação ocorre apenas no espaço virtual e permite aos usuários a preservação e compartilhamento de memorias construídas através da relação que estabeleceram com os objetos. O Museu existe exclusivamente no ciberespaço e está voltado à preservação da memória atrelada aos objetos do cotidiano. Além de conceber um novo meio para as práticas museais em comunicação e preservação da memória, o MCB possibilita a criação de coleções virtuais que são compartilhadas na rede de computadores. Desta forma, a preservação da memória, a partir da materialidade dos objetos, abrange outros suportes, como o digital, superando a própria materialidade das coisas. A formação das coleções de objetos cotidianos concentram sua atenção sobre a memória narrada, a memória ainda atrelada ao objeto, que passa a ser índice de uma presença ausente, registrada pela fotografia e pela história narrativa.
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Saldanha, Gustavo Silva, and Viviane Couzinet. "A fundamentação epistemológica da bibliografia entre Robert Estivals e Jean Meyriat: notas de um discurso francófono." Informação & Informação 23, no. 2 (September 6, 2018): 181. http://dx.doi.org/10.5433/1981-8920.2018v23n2p181.

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Abstract:
Introdução: O panorama do estudo está na reflexão sobre o lugar da bibliografia na construção da Ciência da Informação no discurso francófono, com foco no pensamento de Robert Estivals e Jean Meyriat, epistemólogos co-fundadores das ciências da informação e comunicação na França. Objetivo: Discutir a construção dos modos de categorização da bibliografia na epistemologia informacional. Nós nos perguntamos aqui, de um modo geral, como a bibliografia é identificada nos discursos epistemológicos da Ciência da Informação (CI) em sua constituição. Metodologia: Trata-se de um estudo teórico, baseado na reflexão epistemológico-histórica, a partir dos aportes reflexivos de Wilhelm Dilthey e Viviane Couzinet sobre os modos de construção histórica das ciências humanas e sociais e a reflexão meta-metodológica do percurso da institucionalização das disciplinas info-comunicacionais. Resultados: O estudo permite compreender as dinâmicas epistemológico-históricas do conceito de bibliografia entre o século XIX e o século XX, evidenciando o seu papel em diferentes contextos de afirmação epistemológica do campo info-comunicacional, incluindo as abordagens recentes dos anos 1990. Conclusões: As conclusões apontam para a condição epistêmica da bibliografia no espaço-tempo francófono-francês no espelho de Gabriel Peignot, ou seja, a posição deste teórico no início do século XIX tem repercussões diretas nas tardias classificações e representações da bibliografia, como arte, técnica e-ou saber no campo informacional.
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Da Silva, Thadia Turon Costa, Ellen Cristina Quirino Lacerda, Letícia Ferreira Tavares, Tatiana Silveira Feijó Cardozo, Nina Pinheiro Bitar, and Elizabeth Accioly. "University outreach at Instituto de Nutrição Josué de Castro of the Universidade Federal do Rio de Janeiro." DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde 16 (September 12, 2021): e61181. http://dx.doi.org/10.12957/demetra.2021.61181.

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Abstract:
A extensão universitária é um processo educativo, científico e cultural que aproxima a universidade da sociedade. Este trabalho, apresentado na modalidade “Perspectivas”, busca relatar a inserção da extensão universitária nos cursos de graduação do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ressaltando a análise das ações extensionistas para a formação de estudantes. As principais áreas contempladas nas ações guardam forte relação com os cursos de Gastronomia e de Nutrição do Instituto. Em junho de 2021, o INJC contava com 39 ações ativas registradas no sistema de gestão acadêmica da UFRJ, distribuídas em 30 projetos, seis eventos e três cursos, contemplando, assim, as áreas temáticas de Saúde, Cultura, Educação, Meio Ambiente e Trabalho, Tecnologia e Comunicação. Essas ações disponibilizam 288 vagas para alunos de graduação da UFRJ, acolhendo estudantes do INJC e de outros centros universitários, em especial das Ciências Humanas e Sociais, tendo como público-alvo diferentes faixas etárias, grupos populacionais e territórios. Apesar da diversidade dos objetos de trabalho, a alimentação apresenta-se como tema transversal nas três modalidades de ações realizadas. Nota-se uma firme tendência de fortalecimento das atividades universitárias de extensão, seja pela obrigatoriedade da creditação de carga horária para o corpo discente ou pelo compromisso da universidade em responder às demandas sociais, equiparando-as efetivamente à pesquisa no que tange à valorização acadêmica e institucional.
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Cavalheiro, Jéssica Patrícia, Fernanda Lopez Rosell, and Aylton Valsecki Junior. "Muito além dos muros." Revista da ABENO 13, no. 2 (March 17, 2014): 82–87. http://dx.doi.org/10.30979/rev.abeno.v13i2.95.

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Abstract:
A arte de lidar com o semelhante vai além do simples contato de um prestador de serviços para o recebedor do serviço, afinal a boca é apenas uma parte do indivíduo. O projeto do PET- SAÚDE proporcionou-me a experiência de desbravar o mundo além dos muros da faculdade, o que é simplesmente sensacional. Essa é a melhor maneira de formar o profissional de odontologia, com uma visão humanista, crítica e reflexiva. Propiciando ao aluno a oportunidade de deparar-se com a realidade dos postos públicos e desenvolver as competências gerais do cirurgião-dentista, como a comunicação com outros profissionais, vivenciando a multiprofissionalidade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, importantes na promoção da saúde. Durante as visitas aos municípios fiz a territorialização para traçar um perfil desses e percebi a importância da comunicação com o paciente para estabelecer o vínculo e acolhimento deste como pré-requisitos de um trabalho adequado. Colaborei com a atenção à saúde com ações de prevenção e de reabilitação. Mesmo me deparando com realidades de carência de recursos, a falta de determinados materiais, comuns em nosso trabalho, não impossibilitou a realização dos procedimentos e do cuidar. Esta experiência é imprescindível, pois me auxiliará na tomada de decisões e estabelecimento da relação custo- efetividade em minha carreira profissional, baseada não só em evidências científicas, mas também nas necessidades de uma determinada população. Ademais, sinto que minha formação foi completa, além do conteúdo oferecido pelo curso, participando do PET, tive a oportunidade, por meio de reuniões e discussões, de fazer com que minha formação também estivesse pautada nas Ciências Humanas e Sociais. Enfim, ir além dos muros da faculdade proporcionou uma visão completa e humana do paciente, que não se restringe mais a apenas uma “parte” doente, por poder ter seu contexto compreendido e integrado ao meu olhar.
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Baptista, Maria Luiza Cardinale. "Maquinismos Emocionais das Narrativas Jornalísticas Turísticas." Revista Observatório 1, no. 3 (December 26, 2015): 271. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n3p271.

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Abstract:
O presente artigo discute aspectos psicomunicacionais, presentes nas narrativas jornalísticas turísticas contemporâneas, consolidados e expressos em feixes emocionais que se perfilam e demonstram as inflexões midiáticas contemporâneas. Trata-se de um conjunto de reflexões teóricas, a partir da observação das narrativas contemporâneas, ligadas ao Turismo, e do aprofundamento dos estudos do que a autora chama de Psicomunicação, com base em substratos teóricos transdisciplinares. O texto traz o contraponto entre o texto clássico do Jornalismo, marcado por uma espécie de esterilização emocional, com a consolidação de esquemas narrativos aparentemente objetivantes, e a composição atenta e intencional de feixes emocionais, como valores emocionais agregados, subjacentes às produções veiculadas nos vários espaços jornalísticos, inclusive os voltados ao Turismo.Palavras-chave: jornalismo; turismo, psicomunicação; narrativa; emoção. Emotional Mechanisms of Tourist Journalistic Narratives AbstractThis article discusses psicommunication aspects, in the contemporary tourist journalistic narratives, consolidated and expressed in emotional beams that lie and demonstrate the contemporary media inflections. It is a set of theoretical reflections, as from observation of contemporary narratives linked to Tourism, and the deepening of studies of what the author calls Psicommunication based on transdisciplinary theoretical substrates. The text brings out the contrast between the classic text of Journalism, marked by a kind of emotional sterilization, by consolidating apparently objectifying narrative schemes and the careful and intentional composition of emotional beams, as aggregates emotional values that underpin aired productions in various journalistic spaces, including those aimed at Tourism.Keywords: journalism; tourism; psicommunication; narrative; emotion. Maquinismos emocionales de las Narrativas Periodísticas del Turismo ResumenEste artículo discute aspectos psico-comunicacionales (talvez psicologia comunicacional), presentes en las narrativas periodísticas contemporáneas del turismo, consolidadas y expresadas en extractos emocionales que se alinean y demuestran las inflexiones de los medios de comunicación contemporáneos. Es un conjunto de reflexiones teóricas, a partir de la observación de las narrativas contemporáneas vinculadas al turismo, y la profundización de los estudios sobre lo que la autora llama Psico-comunicación basado en sustratos teóricos transdisciplinarios. El texto pone el contraste entre el texto clásico de Periodismo, marcado por una especie de esterilización emocional, con la consolidación de esquemas narrativos objetivos y la composición cuidadosa e intencional del extracto emocional, como los valores emocionales agregados que sustentan producciones transmitidas en varios espacios periodísticos, entre ellos los destinados al Turismo.Palabras clave: periodismo; psico-comunicación; narrativa; emoción. ReferênciasBAPTISTA, Maria Luiza Cardinale. Quem é o Sujeito da Comunicação? A proposição de sujeito-trama, como campo caosmótico, e suas imbricações complexas, em tempos de internacionalização. In: COLÓQUIO BRASIL-ESTADOS UNIDOS DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO 6º, CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO 38º, 2014, Foz do Iguaçu (PR).______ Jornalismo amoroso. Quem quer (a)provar? Reflexões sobre a aplicação de práticas pedagógicas amorosas, na formação e no cotidiano do jornalista. 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Araújo, Arão Nogueira de, Eduardo Gomes Ferraz, Lorena Marcelino Cardoso, Máilla Rebouças Viana, and Marianna Guanaes Gomes Torres. "A relevância da difusão do conhecimento científico em saúde." Revista de Ciências Médicas e Biológicas 10, no. 3 (January 1, 2011): 207. http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v10i3.5841.

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Abstract:
<div>A tarefa de docentes e pesquisadores é construir ciência, é contribuir, significativamente, para a edificação de saberes e para o desenvolvimento tecnológico da sociedade. O compromisso, portanto, é com a verdade científica que necessita ser dinamicamente anunciada para acompanhar o ininterrupto fluxo das idéias humanas e as contínuas premissas do tempo sobre as quais elas florescem.</div><div> A curiosidade científica por si só não sustenta as bases sobre as quais estão cravadas as pilastras do conhecimento. A divulgação do fruto dessa curiosidade é que se mostra como o prenúncio do surgimento de novos paradigmas ou o firmamento daqueles já instaurados. O desenvolvimento científico e tecnológico necessita se propagar para assumir as dimensões do cotidiano.</div><div>Do ambiente acadêmico partem as propostas científicas sistematizadas e contundentes. Trata-se de um espaço que investe, permanentemente, na formação de recursos humanos especializados, valorizando a criatividade e a expectativa dos jovens, assim como, a experiência e a perspectiva dos mais experientes. Responsabiliza-se, pois, pela disponibilidade de meios que possam garantir a creditação científica de seus componentes e colaboradores.</div><div>Apresentando estudos interdisciplinares como aspectos centrais de seus componentes curriculares, o Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGPIOS) visa a fomentar a elaboração de produções científicas instigantes e de qualidade. Encoraja o fazer científico de maneira contundente e primordial. </div><div>Compromissado com a formação de Mestres e Doutores, o PPGPIOS objetiva difundir o conhecimento interdisciplinar e gerar tecnologia nas áreas de Ciências Morfológicas, Fisiológicas, Biomoleculares e Patológicas, campos do saber abarcados pelas Ciências da Saúde em permanente articulação com o conhecimento aplicado. Assim o faz, de maneira integrada, mediante o escopo temático intrigante e inovador dos distúrbios e processos da homeostasia.</div><div>O corpo discente tem sido constituído por biólogos, biomédicos, cirurgiões-dentistas, fisiotera-peutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, profissionais de educação física e psicólogos. Tal disposição de profissionais da saúde tem permitido uma maior conexão entre áreas, propiciando a comunicação entre campos de atuação diversificados, que passam a compartilhar entre si uma multiplicidade de questões e possibilitar ações em prol do bem comum.</div><div>A trajetória da Revista de Ciências Médicas e Biológicas, periódico institucional editado pelo Instituto de Ciências da Saúde, vem se consolidando como relevante fonte de veiculação de considerável parcela de artigos produzidos pela comunidade acadêmica. Oferece em particular, ao corpo docente e discente da Instituição, um meio eficaz para divulgação da produção científica.</div><div>A partir da disciplina Bioquímica e Fisiologia dos Órgãos e Sistemas, componente curricular que se utiliza da análise interativa entre os mecanismos biológicos do seres humanos com o propósito de fundamentar e assim possibilitar ampla compreensão das alterações que podem comprometer a saúde, os discentes ingressos neste Programa de Pós-graduação em 2011 responderam ao desafio de elaborar artigos que agregam os mais diversos aspectos que tratam da homeostasia e dos distúrbios da homeostasia, devidamente orientados por seus professores. </div><div>As temáticas abordadas foram de livre escolha dos pós-graduandos e atenderam à proposta mencionada, ressaltando a interação entre os sistemas (endócrino, nervoso, imunológico, gástrico, dentre outros) e a interdisciplinaridade. Basicamente, os temas destes artigos incidiram sobre: doenças sistêmicas, como a obesidade e o diabetes; desordens do sistema articular; transtornos mentais e doenças bacterianas e virais. </div><div>Contando com a criteriosa revisão dos professores-orientadores, os artigos que compõem esta edição especial da Revista de Ciências Médicas e Biológicas têm como finalidade contribuir para a difusão do conhecimento multi e interdisciplinar em saúde. Assim o faz, levando em conta que o fazer ciência não deve estar restrito à comunidade acadêmica, mas deve abranger os diversos segmentos que compõem a sociedade. </div>
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Malheiros, Ana Paula Dos Santos, Lahis Braga Souza, and Patrícia Peralta. "Tecnologias Digitais nas aulas de Matemática: um olhar para Diretoria de Ensino de São José do Rio Preto – SP (Digital Technologies in Mathematics classes: a look at the Board of Education of São José do Rio Preto – SP)." Revista Eletrônica de Educação 14 (February 1, 2020): 2841040. http://dx.doi.org/10.14244/198271992841.

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Abstract:
This paper presents results of research on the insertion of Digital Technologies in the Mathematics classes in the final years of Elementary School, in the Board of Education of São José do Rio Preto. For this purpose, we initially introduced the Project "Mapping of the use of information technologies in Mathematics classes in the state of São Paulo", to which these researches are linked. Subsequently, we dialogued with part of the pertinent literature about Digital Technologies in Mathematics classes, as well as with the continuing formation of teachers for the use of these technologies. Then we present the mosaic built from the researches in Board of Education, developed from the qualitative methodological paradigm. The results show the need for continuous formation of teachers, in addition to continuing formation, the role of management as essential for Digital Technologies to enter classrooms, as well as the difficulty of teachers in developing activities with Digital Technologies. Finally, we argue about the importance of being carried out and portrayed studies of this nature, to generate discussions and reflections about technologies present in schools and in Mathematics classes in Basic Education.Resumo Este artigo apresenta resultados de pesquisas acerca da inserção das Tecnologias Digitais nas aulas de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental, na Diretoria de Ensino de São José do Rio Preto. Para tanto, inicialmente apresentamos o projeto “Mapeamento do uso de tecnologias da informação nas aulas de Matemática no estado de São Paulo”, ao qual essas pesquisas estão vinculadas. Posteriormente, dialogamos com parte da literatura pertinente sobre Tecnologias Digitais nas aulas de Matemática, bem como com a formação continuada dos professores para o uso destas. Em seguida, apresentamos o mosaico construído a partir das pesquisas na Diretoria de Ensino, desenvolvido a partir do paradigma metodológico qualitativo. Os resultados evidenciam a necessidade de formação contínua, para além da continuada, dos professores, o papel da gestão como fundamental para que as Tecnologias Digitais adentrem as salas aula, assim como a dificuldade dos docentes na elaboração de atividades com Tecnologias Digitais. Por fim, argumentamos sobre a importância de serem realizados e retratados estudos desta natureza, para gerar discussões e reflexões acerca das tecnologias presentes nas escolas e nas aulas de Matemática na Educação Básica.Palavras-chave: Anos finais do ensino fundamental, Educação matemática, Educação básica, Formação de professores.Keywords: Final years of elementary school, Mathematics education, Basic education, Formation of teachers.ReferencesALMEIDA NETO, A. S.; CIAMPI, H. A História a ser Ensinada em São Paulo. Educação em Revista. Belo Horizonte, v. 31, n. 01, p. 195-221, 2015.ALONSO, M. A. Formação de gestores escolares: um campo de pesquisa a ser explorado. In: ALMEIDA, M. E. B. de; ALONSO, M. Tecnologias na formação e na gestão escolar. São Paulo: Editora Avercamp, 2007, p. 21-34. 136 p.ANDRADE, P. F.; ZAMPIERI, M. T.; JAVARONI, S. L. O Computador e a Prática Pedagógica: Os Laboratórios de Informática das Escolas Estaduais Públicas de Bauru. 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Abstract:
This paper aims at analyzing the use of scientific electronic papers and journals in the didactics material of the specialization Course on Educational Technologies from UFSCar. The bibliographical analysis focused on the development and legitimacy of scientific journals. The purpose of the documental analysis on the didactic material, composed by 48 volumes, was to verify the kinds of material cited and suggested in the multimedia study guides. The data show that books are the most cited material, whereas other electronic materials are the most suggested kind of complementary material. The international scientific community considers papers published in scientific journals as the main and most legitimate mean of scientific knowledge sharing. They are the third most cited and suggested kind of material by the author-docents. This result indicates dissociation between the course didactics material and its innovative proposal of hybrid, flexible and integrated education. It is also dissociated from the international trends of scientific knowledge legitimacy. Such dissociation, commonly found in human sciences, may jeopardize the quality of the Brazilian science and its integration in the international scientific community.ResumoEste artigo pretende analisar a utilização de artigos e periódicos científicos eletrônicos no material didático do curso de especialização em Educação e Tecnologias da UFSCar. Para tanto, foi feita análise bibliográfica sobre o desenvolvimento dos periódicos científicos e a questão da legitimidade conferida a esse tipo de publicação. A análise documental do material didático do curso, composto por 48 volumes, teve como objetivo avaliar o tipo de material citado e indicado nos guias de estudo multimídia. Os dados levantados mostram que os livros são o material mais citado pelos autores do material didático, enquanto outros tipos de material eletrônico compõem a maioria das indicações de material complementar. Os artigos publicados em periódicos científicos, considerados pela comunidade científica internacional o principal e mais legítimo meio de divulgação de ciência, aparecem como terceiro tipo de material mais citado e indicado pelos docentes autores. Esse resultado aponta uma dissociação do material didático do curso e a sua proposta inovadora de formação híbrida, flexível e integrada, bem como as tendências internacionais de legitimação do conhecimento científico. Tal dissociação, comumente encontrada nas ciências humanas, pode ferir a qualidade da ciência produzida no Brasil e sua integração na comunidade científica internacional.Palavras-chave: Periódicos científicos, Legitimidade, Material didático, Educação a distância.Keywords: Scientific journals, Legitimacy, Didactics materials, Educational technology.ReferencesBATES, Tony. The promise and the myths of e-learning in post-secondary education. In: CASTELLS, Manuel. The network society: a cross-cultural perspective. 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Gomes, Paulo César, Alexandra Bujokas de Siqueira, and Marcos Vinicius Ferreira Codato. "“O C de colonizador é análogo ao C de cartum?” : uma análise de cartuns presentes na seção curiosidades da revista Ciência Hoje das crianças (“Is the C of the colonizer analogous to the C of the cartoon?”: an analysis of cartoons present in the curiosities section of today’s children’s science magazine)." Revista Eletrônica de Educação 13, no. 3 (September 2, 2019): 1058. http://dx.doi.org/10.14244/198271992568.

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Abstract:
This article is about a Qualitative Documentary Research that investigated aspects of the Revista Ciência Hoje das Crianças – CHC in Brazil. We seek, through an Visual Content Analysis, to categorize the representation of the human being present in cartoons in that we call “Curiosities Section”. The analyzed images report the minimization of the female image before the male, portraying the female as fragile, vulnerable, housewife, submissive to the family and to the male sex. The masculine being predominates, being represented in 75% of all the considered human figures, portrayed like strong, involved with the science, fearless, independent and bearer of power on the opposite sex. We suggest that the cartoons analyzed also suggest a "cultural whitening", since white men and white women represent the ethnic majority depicted in the editions analyzed.ResumoA revista Ciência Hoje das Crianças (CHC) é um importante veículo de comunicação de massa que atua na divulgação de temas científicos, culturais e de costumes do povo brasileiro. Trata-se de uma rica ferramenta em prol do ensino de ciências que pode ser utilizada por professores de ciências e de biologia de modo a complementar os temas abordados em aulas e favorecer muitas possibilidades de leituras. A revista CHC contém imagens fotográficas e muitos cartuns ilustrando seus temas. O presente artigo trata-se de uma Pesquisa Qualitativa Documental que investigou aspectos constantes da CHC. Buscamos, através de uma Análise de Conteúdo de Imagens, categorizar a representação do ser humano presente em cartuns no que chamamos de Seção Curiosidades. As imagens analisadas reportam a minimização da imagem feminina perante a masculina, retratando o sexo feminino como frágil, vulnerável, dona de casa, submissa à família e ao sexo masculino. O ser masculino predomina, pois foi representado em 75% de todas as figuras humanas consideradas, retratado como forte, envolvido com a ciência, destemido, independente e portador de poder sobre o sexo oposto. Sugerimos que os cartuns analisados também sugerem um “branqueamento cultural”, já que homens brancos e mulheres brancas representam a maioria étnica retratada nas edições analisadas.Keywords: Communication and education, Mass culture, Cartoons, Science education.Palavras-chave: Cultura de massa, Cartum, Material didático, Ensino de ciências.ReferencesBANKS, Marcus. Dados visuais para a pesquisa qualitativa. Porto Alegre: ArtMed, 2009. 176p.BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 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Pereira, Lara Rodrigues. "Características do Instituto Nacional de Cinema Educativo: organização administrativa e categorização de suas narrativas (Characteristics of the National Institute of Educational Cinema: administrative organization and categorization of its narratives)." Revista Eletrônica de Educação 14 (February 1, 2020): 2968044. http://dx.doi.org/10.14244/198271992968.

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Abstract:
This article was constructed from the analysis of ninety-nine productions of the National Institute of Educational Cinema (INCE), Brazil, between 1936 and 1945. I chose this historical cut because of the vast production of films that occurred in the period that, not for is compatible with the great state investment in education and political propaganda that marked the Estado Novo. For the greater understanding of the nature of the cinematographic narratives, appear in the text aspects of the creation of the Institute analyzed in the light of the administrative management of the Vargas government. The debates and circulation of ideas regarding the use of cinema in the service of education are also part of the present study, as well as the emphasis on the methodological necessity of categorizing the ninety - nine narratives analyzed, in order to map their themes and approaches. It is emphasized that the aim of the systematization was to understand the variety and richness of those productions in order to solve doubts about the nature of INCE and its attempts. In the course of this article I will deal with some of these specific films, since, through them, it was possible to identify indications of the attempts made by the Brazilian State, influenced by the education of the masses.ResumoO artigo que segue foi construído a partir da análise de noventa e nove produções do Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE), compreendidas entre 1936 até 1945. Optei por esse recorte histórico em virtude da vasta produção de filmes ocorrida no período que, não por acaso, é compatível com o grande investimento estatal em educação e propaganda política que marcaram o Estado Novo. Para a maior compreensão da natureza das narrativas cinematográficas do órgão, constam no texto aspectos da criação do Instituto analisados à luz da gestão administrativa do governo Vargas. Os debates e circulação de ideias a respeito do emprego do cinema a serviço da educação, também fazem parte do presente estudo, bem como o destaque à necessidade metodológica de categorização das noventa e nove narrativas analisadas, com o intuito de viabilizar a pesquisa, mapeando temas e abordagens. Ressalta-se que o objetivo da sistematização foi compreender a variedade e riqueza daquelas produções com o intuito de sanar dúvidas sobre a natureza do INCE e seus intentos.ResumenEl artículo fue construido a partir del análisis de noventa y nueve producciones del Instituto Nacional de Cine Educativo (INCE), Brasil, comprendidas entre 1936 hasta 1945. Opté por ese recorte histórico en virtud de la vasta producción de películas ocurrida en el período que, no por acaso, es compatible con la gran inversión estatal en educación y propaganda política que marcaron el Estado Nuevo. Para la mayor comprensión de la naturaleza de las narrativas cinematográficas del órgano, constan en el texto aspectos de la creación del Instituto analizados a la luz de la gestión administrativa del gobierno Vargas. Los debates y la circulación de ideas sobre el empleo del cine al servicio de la educación, también forman parte del presente estudio, así como el destaque a la necesidad metodológica de categorización de las noventa y nueve narrativas analizadas, con el propósito de mapear sus temas y enfoques. Se resalta que el objetivo de la sistematización fue comprender la variedad y riqueza de aquellas producciones con el propósito de sanar dudas sobre la naturaleza del INCE y sus intentos. En el transcurso de este artículo trataré de algunas de esas películas en específico, ya que, por medio de ellos, fue posible identificar indicios de los intentos operados por el Estado brasileño, afectos a la educación de las masas.Palavras-chave: Cinema educativo, Civismo, Ciência e educação.Keywords: Educational cinema, Civics, Science and education.Palabras clave: Cine educativo, Civismo, Ciencia y educación.ReferencesA CENA MUDA. Rio de Janeiro: Americana, n. 32, p. 22 - 23, 1943.A CENA MUDA. Rio de Janeiro: Americana, n. 25, p. 29, 1942.BANCO DE CONTEÚDOS CULTURAIS. Filmes/INCE. Disponível em <http://www.bcc.org.br/filmes/ince>. Acesso em: 07 fev. 2018.CARVALHAL, Fernanda Caraline de Almeida. Luz, câmera, educação! O instituto nacional de cinema educativo e a formação da cultura áudio-imagética escolar. 2008. 273 f. Dissertação (Mestrado). Educação, Rio de Janeiro, Estácio de Sá, 2008.DALLABRIDA. Norberto. 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Gomes, Marineide De Oliveira, and Daniel Arias Vazquez. "Projeto acadêmico e gestão democrática no ensino superior público: o caso da UNIFESP- campus Guarulhos (Academic Project and democratic management in public higher education: the case of UNIFESP – Guarulhos campus)." Revista Eletrônica de Educação 14 (May 14, 2020): 3347086. http://dx.doi.org/10.14244/198271993347.

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Abstract:
This work presents an experience report about the academic management (2013-2017) in the Human Sciences´campus of the Federal University of São Paulo (Unifesp), based in Guarulhos/SP, Brazil. We highlight three important aspects involved in the consolidation process of the campus and which we seek to problematize in the text: i) a perspective of democratic management, the incentive to the ecology of knowledge and the expansion of the social appropriation of the campus in its territory; ii) the limits and possibilities of collective production Political Pedagogical Project of the campus, with the identification of convergent points and their interfaces; iii) the presentation of the main academic results achieved in the period analyzed in the areas of teaching, research and extension. In the period of academic management, there were significant advances in terms of infrastructure and internal democratization, but it was not possible to construct - effectively and collectively - a solid, integrated and integrative Pedagogical Political Project. Nevertheless, important academic results were obtained for the campus, for Unifesp and also for the municipality of Guarulhos, in the areas of teaching, research and extension, even in an environment of clear dispute for internal hegemony on campus, considering the context of your implementation process.ResumoO trabalho apresenta um relato de experiência sobre a gestão acadêmica (2013-2017) no campus de Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), localizado em Guarulhos/SP. Destacamos três aspectos importantes envolvidos no processo de consolidação do campus e que buscamos problematizar no texto: i) uma perspectiva de gestão democrática, o incentivo à ecologia de saberes e a ampliação do pertencimento social do campus no território de sua localização; ii) os limites e as possibilidades de produção coletiva do Projeto Político Pedagógico do campus, com a identificação de pontos convergentes e suas interfaces; iii) a apresentação dos principais resultados acadêmicos alcançados no período analisado nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão. No período da gestão acadêmica houve significativos avanços em termos de infraestrutura e de democratização interna, porém não foi possível contudo construir - de forma efetiva e coletivamente - um Projeto Político Pedagógico sólido, integrado e integrador. Ainda assim, foram obtidos resultados acadêmicos importantes para o campus, para a Unifesp e para o município de Guarulhos, nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão, mesmo em um ambiente de clara disputa por hegemonia interna no campus, considerando o contexto do seu processo de implantação.ResumenEl trabajo un presenta relato de experiencia sobre la gestión académica (2013-2017) en el campus de Ciencias Humanas de la Universidad Federal de São Paulo (Unifesp), ubicado en Guarulhos/SP, Brasil. Destacamos tres aspectos importantes involucrados en el proceso de consolidación del campus y que buscamos problematizar en el texto: i) una perspectiva de gestión democrática, el incentivo a la ecología de saberes y la ampliación de la pertenencia social del campus en el territorio de su ubicación; ii) los límites y las posibilidades de producción colectiva del Proyecto Político Pedagógico (PPP) del campus, con la identificación de puntos convergentes y sus interfaces; iii) la presentación de los principales resultados académicos alcanzados en el período analizado en los ámbitos de la enseñanza, la investigación y la extensión. En el período de la gestión académica, hubo significativos avances en términos de infraestructura y de democratización interna, pero no fue posible construir - de forma efectiva y colectivamente - un Proyecto Político Pedagógico sólido, integrado e integrador. Sin embargo, se han obtenido resultados académicos importantes para el campus, para la Unifesp y también para el municipio de Guarulhos, en los ámbitos de la enseñanza, la investigación y la extensión, aunque en un ambiente de clara disputa por hegemonía interna en el campus, considerando el contexto de su proceso de implantación.Palavras-chave: Gestão democrática, Projeto político pedagógico, Universidade pública, Unifesp - campus Guarulhos.Keywords: Democratic management, Political pedagogical project, Public university, Unifesp – Guarulhos campus.Palabras-clave: Gestión democrática, Proyecto político pedagógico, Universidad pública.ReferencesARAÚJO. M. A. D.; PINHEIRO. H. D. Reforma gerencial do Estado e rebatimentos no sistema educacional: um exame do REUNI. Ensaio: Aval. Pol. Públ. 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RBMFC, Revista Brasileira de Medicina de Família e. Comunidade. "Instrução aos autores da Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade." Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 2, no. 6 (November 17, 2006): 151–59. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc2(6)40.

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Abstract:
A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) é uma publicação trimestral da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, que tem por finalidades: sensibilizar profissionais e autoridades da área de saúde sobre a área de interesse da Medicina de Família e Comunidade; estimular e divulgar temas e pesquisas em Atenção Primária à Saúde (APS); possibilitar o intercâmbio entre academia, serviço e movimentos sociais organizados; promover a divulgação da abordagem interdisciplinar e servir como veículo de educação continuada e permanente no campo da Medicina de Família e Comunidade, tendo como eixo temático a APS.Os trabalhos serão avaliados por editores do Conselho Científico e Editorial, como também por pareceristas convidados ad hoc. O processo de avaliação por pares preserva a identidade dos autores e suas afiliações, sendo estas informadas ao Conselho Editorial somente na fase final de avaliação.Todos os trabalhos deverão ser escritos em português, com exceção dos redigidos por autores estrangeiros não-residentes no Brasil, que poderão fazê-lo em inglês ou espanhol.Tipos de TrabalhoA revista está estruturada com as seguintes seções:EditorialArtigos OriginaisArtigos de RevisãoDiretrizes em Medicina de Família e Comunidade EnsaiosRelatos de ExperiênciaTesesCartas ao EditorO Editorial é de responsabilidade do editor da revista, podendo ser redigido por terceiros por solicitação dele.A seção Artigos Originais é composta por artigos resultantes de pesquisa científica, apresentando dados originais de descobertas com relação a aspectos experimentais ou de observação, voltados para investigações qualitativas ou quantitativas em áreas de interesse da APS. Artigos originais são trabalhos que desenvolvem crítica e criação sobre a ciência, tecnologia e arte das ciências da saúde que contribuem para a evolução do conhecimento sobre o homem, a natureza e a inserção social e cultural. O texto – contendo introdução, material ou casuística, métodos, resultados, discussão e conclusão – deve ter até 25 laudas.A seção Artigos de Revisão é composta por artigos nas áreas de Gerência, Clínica, Educação em Saúde. Os artigos de revisão são trabalhos que apresentam síntese atualizada do conhecimento disponível sobre matérias das ciências da saúde, buscando esclarecer, organizar, normalizar e simplificar abordagens dos vários problemas que afetam o conhecimento humano sobre o homem e a natureza e sua inserção social e cultural. Têm por objetivo resumir, analisar, avaliar ou sintetizar trabalhos de investigação já publicados em revistas científicas e devem ter até 20 laudas, contendo introdução, desenvolvimento e conclusão.A seção Diretrizes em MFC é composta por artigos estruturados dentro das normas da Associação Médica Brasileira para diretrizes clínicas, validados pela SBMFC. Sua confecção, sob orientação da Diretoria Científica da SBMFC, é uma proposta de organizar e referendar o trabalho dos MFC no Brasil.A seção Ensaios visa à divulgação de artigos com as análise crítica sobre um tema específico relacionado à Medicina de Família e Comunidade e deve ser apresentada em uma média de 5 a 10 laudas.A seção Relatos de Experiência é composta de artigos que relatam casos ou experiências os quais explorem um método ou problema por meio do exemplo. Os relatos de caso apresentam as características do indivíduo estudado com indicação de sexo e idade, podendo este ser humano ou animal –, ressaltam sua importância na atuação prática e mostram caminhos, condutas e comportamentos para a solução do problema. Essa parte deve ocupar até 8 laudas, com a seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão.A seção Resumos de Tese, que deve ter apenas 1 lauda, tem como proposta a divulgação da produção científica na temática do periódico. Nela, devem ser expostos resumos de dissertações de mestrado ou teses de doutoramento/livre-docência defendidas e aprovadas em universidades brasileiras ou não. Os resumos deverão ser encaminhados com o título oficial da Tese, informando o título conquistado, o dia e o local da defesa. Devem ser informados, igualmente, o nome do Orientador e o local onde a tese está disponível para consulta.Em Cartas ao Editor, opiniões de leitores e sugestões sobre a revista são bem recebidas. As cartas, contendo comentários sobre material publicado, devem ter no máximo 2 laudas.Os trabalhos a serem submetidos à apreciação do Conselho Científico deverão ser encaminhados por e-mail para a Secretaria da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade ou ao Editor da revista. O padrão de formatação exigido é Word for Windows versão 6.0 ou superior -, página padrão A4, letra Arial (tamanho 11), espaçamento entre linhas 1,5 e numeração seqüencial em todas as páginas. As notas de rodapé devem ser limitadas ao máximo possível, assim como as tabelas e os quadros que devem ser de compreensão independente do texto.Os autores deverão informar seus nomes e endereços completos e quais organizações de fomento à pesquisa apoiaram os seus trabalhos, fornecendo inclusive o número de cadastro do projeto.Os trabalhos que envolverem pesquisas com seres humanos deverão vir acompanhados da devida autorização do Comitê de Ética da Instituição.Os trabalhos devem obedecer à seguinte seqüência de apresentação:1. Título em português e também em inglês(*).2. Nome completo – nome(s) seguido(s) do(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) – e, no rodapé, a indicação da Instituição a qual está vinculado, cargo e titulação.3. Resumo do trabalho em português, no qual fiquem claros a síntese dos propósitos, os métodos empregados e as principais conclusões do trabalho.4. Palavras-chave – mínimo de 3 e máximo de 5 palavras-chave ou descritores do conteúdo do trabalho, apresentados em português de acordo com o DeCS - Descritores em Ciências da Saúde da BIREME – Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde – URL: <http://decs.bvs.br/>.5. Abstract – versão do resumo em inglês(*).6. Key words – palavras-chave em inglês, de acordo com DeCS(*).7. Artigo propriamente dito, de acordo com a estrutura recomendada para cada tipo de artigo, citada no item 2.8. Figuras (gráficos, desenhos e tabelas) devem ser enviadas à parte, com indicação na margem do local de inserção no texto; as fotografias em preto e branco devem ser apresentadas em papel brilhante.9. Referências: são de responsabilidade dos autores e deverão ser limitadas às citações do texto, além de numeradas segundo a ordem de referência, de acordo com as regras propostas pelo Comitê Internacional de Revistas Médicas (International Committee of Medical Journal Editors). Requisitos uniformes para manuscritos apresentados a periódicos biomédicos. Disponível em: <http://www.icmje.org>.(*) A versão do título do trabalho, do resumo e das palavras-chave para o idioma inglês ficará a cargo da própria revista, salvo eventual decisão ao contrário em época futura que, se vier ao caso, será comunicada no Editorial da revista.Exemplos:PeriódicoValla VV. Educação popular e saúde diante das formas de se lidar com a saúde. Revista APS. 2000; (5): 46-53.LivroBirman J. Pensamento freudiano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1994. 204p.Capítulo de livroVasconcelos EM. Atividades coletivas dentro do Centro de Saúde. In: ________. Educação popular nos serviços de saúde. 3. ed. São Paulo: HUCITEC; 1997. p. 65-69.DissertaçãoCaldas CP. Memória dos velhos trabalhadores. [Dissertação]. Rio de Janeiro, Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 1993.EventoMauad NM, Campos EM. Avaliação da implantação das ações de assistência integral à saúde da mulher no PIES/UFJF; 6º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva; 2000, Salvador. Salvador: Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva; 2000. p.328.Documento eletrônicoCivitas. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponível em: www.gcsnet.com.br/oamis/civitas. Acesso em: 27 nov. 1998.Fluxo dos trabalhos submetidos à publicaçãoOs artigos são de total e exclusiva responsabilidade dos autores. Avaliação por pares: os artigos recebidos são protocolados na secretaria da revista e encaminhados tanto ao editor geral quanto aos editores associados, para a triagem, a avaliação preliminar e a posterior distribuição ao Conselho Editorial e Científico, em conformidade com as áreas de atuação e especialização dos membros, bem como o assunto tratado no artigo. Todos os textos são submetidos à avaliação de dois consultores provenientes de instituição diferente daquela do(s) autor(es), em um processo duplo cego, que os analisam em relação aos seguintes aspectos: adequação do título ao conteúdo; estrutura da publicação; clareza e pertinência dos objetivos; metodologia; informações inteligíveis; citações e referências adequadas às normas técnicas adotadas pela revista e pertinência à linha editorial da publicação. Os consultores preenchem o formulário de parecer, aceitando, recusando ou recomendando correções e/ou adequações necessárias. Nestes casos, os artigos serão devolvidos ao(s) autor(es), para os ajustes e reenvio, e aos consultores para nova avaliação. O resultado é comunicado ao(s) autor(es), e os artigos aprovados ficam disponíveis para publicação em ordem de protocolo. Não serão admitidos acréscimos ou modificações após a aprovação.Declaração de responsabilidade dos autoresTodas as pessoas responsáveis como autores devem responder pela autoria dos trabalhos, tendo como justificada a sua participação de forma significativa no trabalho para assumir responsabilidade pública pelo seu conteúdo. Deverão, portanto, assinar a seguinte declaração de autoria e de responsabilidade:“Declaro que participei de forma significativa na construção e formação deste estudo ou da análise e interpretação dos dados, como também na redação deste texto, tendo, enquanto autor, responsabilidade pública pelo conteúdo deste. Revi a versão final deste trabalho e aprovo para ser submetido à publicação. Declaro que nem o presente trabalho nem outro com conteúdo semelhante de minha autoria foi publicado ou submetido à apreciação do Conselho Editorial de outra publicação.Artigos com mais de um autor deverão conter uma exposição sobre a contribuição específica de cada um no trabalho. Os autores de cada artigo receberão, após a publicação de seu trabalho, três exemplares da revista em que o seu estudo foi publicado.Ética em pesquisaCom relação às pesquisas iniciadas após janeiro de 1997, nas quais exista a participação de seres humanos nos termos do inciso II.2 da Resolução 196/ 96 do Conselho Nacional de Saúde (pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais), sempre que pertinente, deve ser declarado no texto que o trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos.Os trabalhos devem ser enviados para:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade - SBMFCCorrespondênciaRua 28 de Setembro, 44 sala 804Rio de Janeiro - RJCep: 20551-031Tel/fax: 21 2264-5117Endereço eletrônico:rbmfc@sbmfc.org.br
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Ferreira, Benedito De Jesus Pinheiro. "Educação e mídias digitais: a necessária síntese da contradição valor de uso/valor de troca (Education and digital media: the necessary synthesis of the use-value / exchange value contradiction)." Revista Eletrônica de Educação 14 (March 3, 2020): 3773071. http://dx.doi.org/10.14244/198271993773.

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Abstract:
Use value refers to the usefulness of social productions in the sense of the increasingly effective fulfillment of human needs, as well as the production of new, ever richer, more human needs. However, in a society oriented by the logic of capital, thus oriented to the production of goods for exchange (commodities), the use value will always be determined, though not unilaterally, by the fact that it is in indissoluble unity with the exchange value, which leads, as a rule, to the secondary consideration of supplying/ production of needs in favor of the increased production of plus-value, the source of capital profit. This paper analyzes, employing literature review, a discussion about the contradiction of use value / exchange value incident on the use of digital media in education. Based on the Marxian dialectical method, a discussion is made about this contradiction, analyzing (abstracting, isolating) on the one hand the rich possibilities opened by the development of these technologies; and on the other hand, the process of commodification incident on the educational phenomenon, which interferes with the realization of that possibilities. As a synthesis, it is argued that the ontologically human moment, oriented to the use value, although determined by the purpose of producing plus-value, constitutes the fundamental social reference for the critique of the commodification process that occurs in education in general, with consequences in the way the means necessary to achieve the ends are conceived and adopted, a fundamental critical attitude for digital technologies to be part of an effective humanization process.ResumoO valor de uso refere-se à utilidade das produções sociais, no sentido do atendimento cada vez mais efetivo das necessidades humanas, bem como de produção de novas necessidades, cada vez mais ricas, mais humanas. Entretanto, em uma sociedade regida pela ordem do capital, orientada, portanto, à produção de bens para a troca (mercadorias), o valor de uso estará sempre determinado, embora não unilateralmente, pelo fato de se encontrar em unidade indissolúvel com o valor de troca, o que leva em regra à secundarização desse papel de atendimento/produção de necessidades em favor da extração ampliada de mais-valor, fonte de lucro do capital. Este artigo, analisa, empregando revisão de literatura, uma discussão sobre a contradição valor de uso/valor de troca incidente sobre o emprego das mídias digitais na educação. Tomando-se como base o método dialético marxiano, faz-se uma discussão, sobre essa contradição, analisando (abstraindo, isolando) por um lado, as ricas possibilidades abertas pelo desenvolvimento dessas tecnologias; e de outro lado, o processo de mercantilização incidente no fenômeno educativo, que interfere na efetivação daquele potencial. Como síntese, sustenta-se que o momento ontologicamente humano, orientado ao valor de uso, embora determinado pela busca da produção de mais-valor, constitui referência social fundamental para a crítica do processo de mercantilização que incide na educação de forma geral, com rebatimentos na maneira como se escolhem e adotam os meios necessários para atingimento dos fins, crítica fundamental para que as tecnologias digitais se insiram em um efetivo processo de humanização.ResumenEl valor de uso se refiere a la utilidad de las producciones sociales en el sentido de la satisfacción cada vez más efectiva de las necesidades humanas, así como a la producción de nuevas necesidades cada vez más ricas y más humanas. Sin embargo, en una sociedad gobernada por el orden del capital, orientada a la producción de bienes para el intercambio (mercancías), el valor de uso siempre estará determinado, aunque no de manera unilateral, por el hecho de que está en una unidad indisoluble con el valor de cambio, lo que lleva, por regla general, a la secundarización del papel de satisfacción / producción de necesidades en favor de una mayor extracción de más valor, fuente de ganancias del capital. Este artículo analiza, utilizando una revisión de la literatura, una discusión sobre la contradicción valor de uso / valor de cambio incidente en el uso de las medias digitales en la educación. Basado en el método dialéctico marxista, se discute sobre esta contradicción, analizando (abstrayendo, aislando) por un lado las ricas posibilidades abiertas por el desarrollo de estas tecnologías; y, por otro lado, el proceso de mercantilización que ocurre en el fenómeno educativo, que interfiere con la realización de ese potencial. En síntesis, se argumenta que el momento ontológicamente humano, orientado al valor de uso, aunque determinado por la búsqueda de la producción de más valor, constituye una referencia social fundamental para la crítica del proceso de mercantilización que ocurre en la educación en general, con efectos en la forma en que se eligen y adoptan los medios necesarios para lograr los fines, una crítica fundamental para que las tecnologías digitales sean parte de un proceso de humanización efectivo.Palavras-chave: Marxismo, Trabalho e educação, Assimilação crítica de tecnologia. 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Peres, Janaina Campos, and Marcia Felismino Fusaro. "ROLT, Clóvis Da. Terra de Exílio. Rio Grande Do Sul: Ed. do Autor, 2022. 243 p." EccoS – Revista Científica, no. 64 (March 17, 2023): e22624. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n64.22624.

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Abstract:
Terra de exílio é o título da obra do autor Clóvis Da Rolt, Mestre e Doutor em Ciências Sociais, pela Universidade do Vale dos Sinos – RS, atualmente professor da Universidade Federal do Pampa – Campus Jaguarão – RS.A obra é um compilado de treze encontros (textos), de modalidade ensaística que, mesmo mantendo um rigor metodológico, são mais livres do ponto de vista estilístico. Literatura, Cultura, Filosofia, Educação e Arte são assuntos que perpassam as linhas da obra.No ensaio intitulado “Notas sobre a sedução primeira: arte e literatura como formas de inoculação”, o autor enfatiza, através de duas lembranças pessoais, a importância da liquidez e fluidez no processo de formação. Afirma que formação depende da insatisfação, da busca pela atualização, do transcender, do mudar-se constantemente e que, nesse processo, a arte e a literatura possuem a capacidade de nos seduzir e inserir em nós aquilo que é necessário para a mudança. As sedutoras (arte e literatura) nos oferecem a completude, no sentido de que tendemos a ser mais inteiros quando admitimos nossos medos, fracassos e erros.Seduzido pela literatura, o autor inicia o segundo ensaio com o questionamento “Leitura literária, a que se destina?”. Nele, Rolt se volta à função da leitura literária. Ler literatura é estar diante de um labirinto com diversas direções e possibilidades de percurso que, assim como a própria existência, é uma via de conhecimento. Ao leitor literário é necessário persistência no ato de ler, uma responsabilidade prazerosa assumida cotidianamente. A escolha do livro é tão importante quanto o compromisso de ler. A boa literatura cria rupturas, inocula, transcende, completa, conduz o leitor a interpretações mais profundas, pois o texto exuberante não se esgota em suas interpretações, sempre há algo a se descortinar. Contudo, isso só se adquire perseverando diante da excelência daquilo que se lê.Ainda na esfera da boa literatura, o terceiro ensaio nos convida ao renascimento através da poesia. Em “Oscar Bertholdo: poesia como um sopro inaugural”, o autor faz uma citação sobre a obra bertholdiana e sua relação de pertencimento a um lugar, no caso, os Vales da Serra Gaúcha, a cultura e o cotidiano da região de colonização italiana. Contudo, seus escritos não são limitados à região, o “poeta do vale” traz em seu jogo de palavras metafóricas, sentidos que remetem ao local e ao universal. Em seus textos mostra o mundo através do vale, literatura exuberante e sedutora, que provoca rupturas e transcende. Uma poesia que convida à restauração e chama à beleza, a um sopro de vida, diante de um mundo exaurido.Falar de literatura que não se esgota e não citar Marco Lucchesi é dificílimo. No quarto ensaio desenvolvido na terra de exílio, “Um exame de palavras no coração: Marco Lucchesi e a densidade humana da escrita”, há uma apresentação da escrita profunda e rizomática de Marco Lucchesi, dono de uma construção intelectual, cultural, espiritual e humana admiráveis. Ele nos envolve em uma literatura labiríntica, de modo que a cada curva nos deparamos com algo que nos convida, nos invade, ora nos localizando na realidade, ora levando-nos aos mais altos estratos da imaginação. É amor à primeira leitura. Nesse ensaio, o autor também comenta brevemente quatro obras de Lucchesi, destacando características e temas presentes em sua escrita, que é inteligente, contudo, não segregada da alma, direcionada, segundo Rolt, não ao reino dos neurônios, mas à majestade do coração peregrino.A escrita poética modifica a realidade através do arranjo sedutor de metáforas e imagens, transformando uma simples árvore em um “Monge verde na procissão do bosque”, título dado ao quinto ensaio. Nele, o autor nos mostra o poder da poesia diante de um mundo tecnicista, dicotômico, categórico, que coloca preço em quase tudo, ao passo que o quase, não possuindo um preço, logo se faz inútil. Viver extrapola os gráficos e experimentos laboratoriais. Instabilidade, incerteza e imprecisão. É no caos que se instaura o fenômeno poético. Baseando-se em escritos de Constantin Nóica (2011), nos diz que é na desordem que se faz o contato entre a potencialidade criadora e o ser humano. A transmutação da realidade e seu entendimento pode ser feito também pela via cômica, em “Sátira cultural, terras jocosas e peripécias bufoliterárias em Joaquim Pepperoni, PhD”, a função do humor no texto literário e o papel do riso na cultura é destacado. Nesse sexto ensaio, Rolt tece um breve comentário sobre a historicidade do humor e traz como exemplo de boa literatura, pela via cômica, os textos de Joaquim Pepperoni, pseudônimo de um escritor da Serra Gaúcha, que traz o humor já em seu grau de titulação, pois se apresenta como PhD, especialista em Etnomilhografia, história geral do Polentariado e por aí segue. Pepperoni criou personagens, lugares e situações que envolvem aspectos da cultura e da vida de imigrantes italianos na Serra Gaúcha, não com a intenção de ridicularização, mas, antes, como uma denúncia, mostrando aquilo que se quis esconder no percurso. A literatura nos faz perceber, através de seus olhos, o que não conseguimos enxergar com os nossos.Humor, percepção, consciência, tristeza, amor, solidão, espiritualidade, todas idiossincrasias humanas. No sétimo ensaio, ou reencontro, o autor nos mostra como nos encontrar e nos conectar a essas idiossincrasias. Em “Dos aprendizados no deserto: a experiência mística e a travessia da interioridade”elenca características conotativas e denotativas do deserto. Lugar de busca, de travessia, de transformação, de silêncio, de encontro no corpo nas relações, na inteligência e na fé. Elucida o contexto de deserto em diversos autores, relacionando-o às experiências místicas. Deserto é exílio, que faz o homem se encontrar com sua humanidade. Homem. Corpo em movimento. Corpos e movimento, estes são os assuntos que preenchem o oitavo e nono ensaios dessa obra. Neles, o autor fala do corpo na arte cinematográfica. Em “Corpo e escrita em O livro de cabeceira, de Peter Greenaway”, aborda aspectos do filme produzido em 1996, pelo diretor britânico Peter Greenaway. Sua produção fílmica se baseia no texto japonês “o livro de travesseiro”, de Sei Shônagon, porém, não se trata de uma reprodução, sua obra tem aspectos singulares que falam por si mesmos, relacionando corpo e escrita (corpo-livro). A mão (parte do corpo), ao escrever, une o pensamento ao concreto. Uma ponte entre o imaterial e o material. Já no ensaio “Com uma mirada sem corpo: notas sobre a memória em o cidadão ilustre” Rolt trata do corpo-memória como construtor de narrativas. O filme O cidadão ilustre, de 2016, nos conta a história do retorno de Daniel Mantovani, ganhador do Nobel de Literatura, à sua cidade natal. O renomado escritor é convidado a retornar à pequena comunidade de Salas, na Argentina. Memória, pertencimento, identidade, vivência são assuntos abordados a respeito dessa obra fílmica. Um constante conflito quando se tenta descobrir o que realmente levamos conosco, independentemente de onde vamos, pois somos acumuladores. Acumuladores de uma insuportável virtude, aquela que cultua o futuro, deserdando o passado e não percebendo o presente. No décimo ensaio “Herdeiros de nós mesmos: educação e formação frente aos labirintos da tecnologia”, o autor, inconformado, convida-nos a visitar o passado e aprender com ele. Mostra-nos como enxergar no presente o potencial futuro. O que estamos deixando para nós mesmos? Não é formar para o futuro, é estar-se formando e formando no agora com o outro, é uma simbiose que leva ao futuro. É nesse presente que precisamos pensar o papel ocupado pela tecnologia na educação, como ela foi, como é e como pode ser utilizada. Sua função, a real necessidade, seu propósito e o risco de desvinculá-la de valores éticos na formação do educando.Os meios de comunicação de massa, a quantidade de informação que se recebe, a facilidade e velocidade com que ela nos alcança podem criar um ambiente de coletivismo extremo, despersonalizado, totalitário, ameaçando a pessoa em sua integridade e transcendência. Diante dessa questão “O conceito de pessoa e suas implicações éticas no personalismo de Emmanuel Mounier” é apresentado no décimo primeiro ensaio da obra. Nele, Rolt examina alguns aspectos das ideias de “pessoa” em Mounier, encontrando os conceitos que estruturam o pensamento do filósofo e, através do qual, é possível se dar continuidade, o que seria benéfico ao cenário contemporâneo, que visa a eficiência e funcionalidade e “coisifica” o homem.Se não tem um valor monetário ou uma funcionalidade imediatista, se não vislumbra um objetivo científico, não é útil. Em “As evocações do inútil no ensino de arte”, décimo segundo ensaio, evidencia-se o cenário eficientíssimo educacional que vivemos, onde alguns conhecimentos são enaltecidos e outros desprezados. Ele mostra que por ser considerado inútil é que o ensino da arte se faz necessário e adverte que não é qualquer pessoa que pode ensiná-la, mais do que sensibilidade é preciso conhecimento. A inutilidade constrói a humanidade do ser humano. Rolt diz que não podemos deixar morrer o inútil que em nós habita, ele é o que resta, quanto todo o concreto eficiente se cala.No derradeiro ensaio “Inger Enkvist: percursos de um pensamento”, Clóvis da Rolt nos apresenta as linhas de pensamento de Inger Enkvist, literata sueca que vem ganhando notoriedade no campo da pedagogia e das políticas educacionais. Ela questiona a nova pedagogia que, em seu estudo, está esgotada em si própria. Denúncia que na nova forma de ensinar e aprender, o fazer pedagógico, abriga o facilismo, o igualitarismo artificial, a falsa autonomia discente, o anti-intelectualismo e o irracionalismo. Não é possível escapar da ética, pois está relacionada à ação, à vida. Nesse sentido, a escritora propõe o regresso da moderação e do bom senso, um entendimento do passado para construção do presente e possível futuro. Mas isso depende de esforço, empenho, escolha e vontade.Exilados em território metodológico, solo compactado, onde até boas sementes são esmagadas pela forma ou queimadas pelo ego. É nessa terra que produzimos e nela que devemos insistir em caminhos possíveis, linhas de fuga. Aprendemos isso com a leitura dos ensaios de Rolt. Aprendemos que ensaios são como chuva em terras áridas. Fluídos. Aos poucos permeiam os horizontes edáficos mais rígidos, abrindo possibilidades e criando ambientes que permitirão, esperemos que logo, a germinação de boas sementes, que crescerão e frutificarão. Transformando, assim, a paisagem da terra de exílio, permitindo que nós, exilados, possamos compartilhar, em encontros, a beleza e as paixões alegres contidas na poética do ser e do existir.
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Evaristo, Ingrid Santella, and Elisangela Aparecida Bulla Ikeshoji. "Inovações metodológicas para uma aprendizagem ativa." Dialogia, no. 41 (July 20, 2022): e22298. http://dx.doi.org/10.5585/41.2022.22298.

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Abstract:
A presente obra, organizada por Adriana Aparecida de Lima Terçariol, docente no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e Mestrado em Gestão e Práticas Educacionais (Progepe) na Universidade Nove de Julho (Uninove/SP), Elisangela Aparecida Bulla Ikeshoji, professora da Educação Básica, Técnica e Tecnológica da área de Gestão, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e Raquel Rosan Christino Gitahy, docente da Universidade do Oeste Paulista e da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.Nota-se que as reflexões discorridas no decorrer do livro são desenvolvidas a partir de um convite aos leitores à inspiração do novo, recomendando a leitura a todos os educadores, pesquisadores e demais interessados nas mudanças e superações de paradigmas, em busca de uma ação/prática transformadora da educação na sociedade digital. A obra está dividida em 13 (treze) capítulos. O leitor encontra ainda, as seções: Apresentação, Prefácio, Reflexões Iniciais e Sobre os Autores. Cada um desses capítulos apresenta os fundamentos e as atividades que orientaram e auxiliaram os professores na elaboração e desenvolvimento de novas práticas pedagógicas, e também proporciona a autorreflexão, além do incentivo para a utilização de novas estratégias e recursos digitais na aprendizagem.No capítulo 1, “Os avanços, as dificuldades e os desafios emergentes no fazer pedagógico no âmbito da educação básica em tempos de cibercultura”; os autores lançam um olhar minucioso sobre a inserção das TDIC no fazer pedagógico, em tempos de cibercultura, evidenciando em suas considerações que a escola precisa promover condições para instigar os estudantes a construírem o conhecimento, de maneira autônoma, significativa e contextualizada.No capítulo 2, “Estilos de ensino versus estilos de aprendizagem no contexto do Ensino Médio: sob a luz da Base Nacional Comum Curricular”, analisa-se como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) articula, especificamente, no Ensino Médio, a maneira de ensinar do professor e a de aprender do aluno. As autoras abordam um delineamento metodológico, por meio de pesquisas documentais e de um levantamento de produções na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD).O capítulo 3, “Aprendizagem Baseada em Projetos na Educação Básica: a articulação da educação ambiental e das tecnologias digitais”, reflete as questões ambientais como desafio na atualidade, discute as ações humanas de maneira consciente e a viabilidade de mudanças para promover ações ancoradas na sustentabilidade. As autoras contextualizam historicamente o programa de educação ambiental, desde a década 70 até os dias atuais, as possibilidades e facilidades de acesso às informações, com o uso das tecnologias digitais, bem como a oportunidade de trabalhar o currículo de forma lúdica e detalhada, em relação aos conteúdos voltados às Ciências da Natureza. Apresentam novas propostas educacionais com temáticas de cunho transversal, o que abrange abordagens referentes à sustentabilidade, com propostas metodológicas que viabilizam o trabalho pedagógico interdisciplinar.O capítulo 4, “O uso do WhatsApp no processo de ensino e aprendizagem de história na Educação Básica: em destaque suas potencialidades e o papel do professor”, envolve a discussão de como o recurso WhatsApp pode ser considerado um ambiente móvel para promoção do processo de ensino e aprendizagem. Os autores dividem o capítulo em dois eixos. No eixo 1 abordam as potencialidades do WhatsApp em contextos educacionais e no aprendizado de História. Já o eixo 2 relata o papel do professor em ambientes de aprendizagem móvel. No capítulo 5, “O pensamento lógico computacional plugado e não plugado na educação matemática”, apresenta-se uma análise das contribuições, do desenvolvimento e do pensamento lógico, explanando o ensinar e o aprender, bem como o pensamento computacional plugado e desplugado na aprendizagem ativa de Matemática. Expõe ao leitor as diretrizes relacionadas ao ensinar e aprender matemática até a era digital, considerando a tecnologia inserida no contexto escolar, proporcionando ao discente novas e diferentes perspectivas na aprendizagem da matemática em sala de aula.O capítulo 6, “Gamificação e o game aliados ao processo avaliativo: uma experiência nos anos finais do ensino fundamental com língua portuguesa”, apresenta a utilização e as potencialidades, em sala de aula, a partir de um game, com o objetivo de promover um ambiente gamificado para avaliações formativas.No capítulo 7, “Inclusão digital: protagonismo discente em ação”, em um relato de experiência, os autores discorrem sobre uma experiência que ocorreu em uma escola técnica da cidade de São Paulo, com alunos do 1º módulo do curso de Informática, e que teve como objetivo oportunizar para que atuassem como protagonista, na disseminação dos conteúdos de ferramentas digitais para alunos do 3º ano do ensino fundamental, de uma escola estadual na mesma cidade.No capítulo 8, “O moodlebox, a internet das coisas (IOT) e o moodle: um estudo exploratório no curso técnico de desenvolvimento de sistemas”, os autores abordam as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e a internet das coisas (IOT) em ambientes escolares. Comentam ainda o sistema de gestão de aprendizagem ou learning management system (LMS) e o desenvolvimento da experiência no curso Técnico de Desenvolvimento de Sistemas, em uma escola técnica da cidade de São Paulo.O capítulo 9, “A narrativa digital e as competências da BNCC na formação inicial de professores do curso de pedagogia”, é decorrente de dois relatos de experiência realizados no ensino superior, no curso de Pedagogia, que utilizam a narrativa digital como meio para abordagem de conteúdos propostos no currículo. O autor discute o tema, a partir dos relatos dos próprios discentes em formação inicial, sobre a inserção das narrativas digitais relacionadas aos resultados alcançados.No capítulo 10, “As metodologias ativas no curso de direito: a necessidade e possibilidades de mudança no ensino e aprendizagem na área jurídica”, os autores refletem sobre as possibilidades proporcionadas pelas tecnologias de aprendizagem no ensino jurídico, com um breve panorama histórico do curso de Direito no Brasil. Destaca-se o perfil dos discentes e docentes desse curso e evidencia-se que as metodologias ativas favorecem diferentes habilidades e competências, sendo porém imprescindível, o suporte institucional, principalmente no que diz respeito à formação adequada dos docentes para sua efetiva implementação. Os autores resgatam a necessidade de mais trabalhos para aprimorar o uso das metodologias ativas no campo jurídico.O capítulo 11, “Estudos de casos: uma proposta metodológica para a abordagem do cyberbullying em tempos de educação digital”, traz o cyberbullying sob a perspectiva da educação e do direito digital, mostrando situações praticadas nas redes e em escolas, assim como os tipos de danos decorrentes dessa prática.O capítulo 12, “Os recursos educacionais abertos: em foco os cursos on-line abertos e massivos (MOOC)”, oferece a reflexão sobre o uso dos recursos educacionais abertos na construção de ambientes virtuais de aprendizagem, especialmente os Mooc (Curso Online Aberto e Massivo), oferecidos por meio de ambientes virtuais de aprendizagem, ferramentas da Web 2.0 ou redes sociais.Finalizando, no capítulo13, “Metodologias para aprendizagem ativa e uso das tecnologias digitais de informação e comunicação na educação a distância”, os autores analisam as formas de articulações das tecnologias digitais com as metodologias para aprendizagem ativa na educação a distância (EaD).A análise sobre as temáticas, práticas pedagógicas e aspectos abordados na obra instiga a se conhecer mais sobre o assunto e possibilita ao leitor compreender as metodologias ativas articuladas a tecnologias digitais com propostas para fazeres mais inovadores, que influenciam na transformação do paradigma de aprendizado. Diante disso, requer-se formação e pesquisa continuamente, para fomentar e subsidiar as intervenções em contexto de ensino e de aprendizagem.
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Alberto, Márcia De Souza Oliveira Paes Leme, Lílian Gobbi Dutra Medeiros, Marco Antônio De Carvalho, and Léia Adriana Da Silva Santiago. "Formação educacional e profissional e a política de reintegração social das APACs nas produções científicas (Educational and professional formation and the APACs social reintegration policy in scientific productions)." Revista Eletrônica de Educação 15 (December 22, 2021): e4523063. http://dx.doi.org/10.14244/198271994523.

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Abstract:
e4523063This study aims to raise, in science productions in the area, the aspects researchers have reflected on the educational and professional formation, in places such as the APAC prison system, and how this formation contributes to the social reintegration of individuals deprived of liberty. Thus, this research brings a qualitative approach and a methodological procedure based on a systematic review of the literature with a state-of-knowledge research, carried out in scientific productions found in the Google Scholar database and the digital repository of the Scientific Electronic Library Online (Scielo). The texts analysis faces us to reflect on the structural and social conditions found in Brazilian prison systems and the role of the State and public policies in the social reintegration process of individuals deprived of liberty. Based on the study, we perceived the urgency of implementing educational and professional formation policies within Brazilian prison systems, which in fact promote the emancipation and social reintegration of these individuals. The activities carried out at APAC focus on educational formation, work, and human valorization. According to the texts, the institution is a viable alternative in the process of humanization, recovery, and social reintegration of individuals deprived of liberty, and these results are observed in the low rates of recidivism.ResumoEste artigo busca levantar, em produções científicas da área, os aspectos que os pesquisadores têm refletido sobre a formação educacional e profissional em ambientes como o sistema prisional APAC e como essa formação tem contribuído para a reintegração social dos sujeitos privados de liberdade. Assim, esta pesquisa traz uma abordagem qualitativa, tendo como procedimento metodológico a revisão sistematizada de literatura do tipo estado do conhecimento, realizada em produções científicas localizadas no banco de dados do Google Acadêmico e no repositório eletrônico do Scientific Electronic Library Online (Scielo). As análises dos textos nos afrontam a refletir sobre as condições estruturais e sociais em que se encontram os sistemas prisionais brasileiros e o papel do Estado e das políticas públicas frente ao processo de reintegração social dos sujeitos privados de liberdade. Com base no estudo, foi possível perceber a urgência de implementação de políticas de formação educacional e profissional dentro dos sistemas prisionais brasileiros, que, de fato, promovam a emancipação e reintegração social desses sujeitos. As atividades realizadas na APAC focam na formação educacional, no trabalho e na valorização humana. A instituição é apontada, nos textos, como uma alternativa viável no processo de humanização, recuperação e reintegração social dos sujeitos privados de liberdade, cujos resultados são observados nos baixos índices de reincidência.ResumenEste artículo busca plantear, en las producciones científicas del área, los aspectos que los investigadores han reflexionado sobre la formación educativa y profesional, en entornos como el sistema penitenciario APAC, y cómo esta formación ha contribuido a la reinserción social de sujetos privados de libertad. Así, esta investigación presenta un abordaje cualitativo, utilizando como procedimiento metodológico la revisión sistemática de literatura del tipo estado del conocimiento, realizada en producciones científicas ubicadas en la base de datos Google Scholar y en el repositorio electrónico de la Scientific Electronic Library Online (Scielo). El análisis de los textos nos enfrenta a reflexionar sobre las condiciones estructurales y sociales de los sistemas penitenciarios brasileños y el papel del Estado y las políticas públicas en el proceso de reintegración social de los sujetos privados de libertad. A partir del estudio, fue posible percibir la urgencia de implementar políticas educativas y de formación profesional dentro de los sistemas penitenciarios brasileños, que de hecho promuevan la emancipación y reintegración social de estos sujetos. Las actividades que se llevan a cabo en APAC se centran en la formación educativa, el trabajo y la valorización humana. La institución se señala, en los textos, como una alternativa viable en el proceso de humanización, recuperación y reintegración social de los sujetos privados de libertad, cuyos resultados se observan en las bajas tasas de reincidencia.Palavras-chave: Educação, Trabalho, Sistema prisional.Keywords: Education, Work, Prison system.Palabras claves: Educación, Trabajo, Sistema penitenciario.ReferencesARAKAKI, Fernanda Franklin Seixas et al. A ressocialização do apenado na Associação de Proteção e Assistência a Condenados (APAC) de Manhuaçu sob a perspectiva de Imannuel Kant e Jurgen Habermas. In: SEMINÁRIO CIENTÍFICO DO UNIFACIG: SOCIEDADE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 4., 2018, Manhuaçu. Anais [...]. Manhuaçu: FACIG, 2018a. p. 1-10. Disponível em: http://pensaracademico.facig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/view/941. Acesso em: 31 out. 2019.ARAKAKI, Fernanda Franklin Seixas et al. Conscientização da ressignificação do perfil e lugar do reeducando (recuperando) da APAC. 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Dias, Elaine Teresinha Dal Mas, Carlos Bauer, Leandro Rogério Pinheiro, and Maurício Perondi. "Esperanças renovadas: perspectivas e proposições." Cadernos de Pós-graduação 21, no. 2 (December 15, 2022): 1–4. http://dx.doi.org/10.5585/cpg.v21n2.23403.

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Abstract:
Este número da Cadernos de Pós-graduação, escrito a quatro mãos, encerra o ano de 2022, como o de um clico doloroso e sofrido para toda população nacional, em que pese os maus tratos dados à sociedade, particularmente, à saúde, à educação e à cultura.Enfrentamos embaraços e obstáculos desencadeados por ações governamentais alheias e distantes do desenvolvimento educacional, em especial, com a restrição de verbas destinadas aos mais destacados órgãos federais, como Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas na Educação (INEP) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Estes têm, entre outras funções, a organização, a expansão e a consolidação dos programas stricto-sensu espalhados por todas as regiões do país. Vimos, ainda e na mesma direção, escorrer pelos dedos as dotações designadas às Universidades e aos Institutos Federais de Educação, deixando um vácuo estrondoso na produção acadêmica e na continuidade de pesquisas de interesse tecnológico, social e humano nos diversos campos e áreas das ciências.Vivemos um momento em que as promessas de cidadania e de uma vida digna não foram alcançadas por amplas parcelas da população. E num país caracterizado pelas desigualdades sociais, as problemáticas dos seus mais de 50 milhões de jovens são de crescente e perturbadora complexidade, porque envolvem questões identitárias e culturais, de relacionamento e de comportamento, de ligação com a violência urbana, o consumo de álcool e drogas ilícitas, a ausência de oportunidades no mundo do trabalho, a indiferença, a intolerância e o medo de não encontrarem o seu lugar no mundo.Nesse quadro desalentador um sopro de oxigenação e expectativas pode ser vislumbrado para 2023, seja pelas prospecções aventadas pelo presidente eleito e pelo que se pode esperar de seus compromissos assumidos até aqui; pelos esforços e o interesse de estudiosos e investigadores que, ao superam as limitações e os desfavorecimentos a que estão submetidos, perseveram e empregam energia na exploração e/ou aprofundamento de questões relativas à Educação e áreas afins; e pelo que nossa juventude vem demonstrando em atos, comportamentos, posicionamentos e como força política disposta a desbravar os âmagos de uma nação estruturada em equívocos, enganos e erros arrasadores e absolutos que têm onerado a maior parte da coletividade brasileira.Nessa direção, neste número da Cadernos, e contrariamente ao que se descreve e analisa acerca da adolescência e da juventude, temos a satisfação de apresentar o Dossiê “Juventudes e ações políticas”, volume I, sob a coordenação dos professores doutores Maurício Perondi e Leandro Pinheiro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No próximo número da Cadernos teremos o volume II. Na sequência, temos artigos que tratam de variados temas, entre outros, os desafios que envolvem a Covid-19, que objetiva avaliar qualitativamente o processo de ensino, usando como tema para ensino a teoria ácido-base; financiamento da educação superior; teses e dissertações que versam sobre educação; educação e trabalho; adolescente e o ato infracional; democratização psicossocial, educação musical e formação humana, matemática e política.A proposição do dossiê foi maturada no diálogo com pós-graduandos ativistas que participaram de seminário homônimo realizado junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPEDU/UFRGS). Então, após discussões teórico-metodológicas e debates com militantes jovens em diferentes temas (combate ao racismo, pautas de gênero, disputa por territórios, etc.), a chamada a problematizações de pesquisa sobre as ações políticas juvenis contemporâneas, promovidas em diferentes espaços de atuação e desde distintas redes de mobilização social, pareceu-nos tão oportuna quanto necessária.O cenário político já mencionado, quando observado a partir do diálogo com jovens militantes, mostra-se a uma só vez alentador e angustiante. Se a participação política juvenil pode nos estimular em função da esperança que projeta, não podemos deixar de reconhecer os dilemas e os medos que também a perfazem em arenas de ação aviltadas pela intolerância e pela violência nos últimos anos. Conversar com os jovens ativistas levava a conhecer redes de pertença e suporte à diferença e à luta, porém conduzia igualmente a reconhecer os efeitos da participação e da sociabilidade limitadas pela crise sanitária que nos assolou recentemente. Condição esta agravada por táticas de poder opressivas, que, muitas vezes, não conhecemos em vivências tão encarnadas quanto aquelas narradas por quem tem o próprio corpo como expressão da militância contra hegemônica.O espaço à escrita sobre a interface entre juventudes e ação política resulta, assim, do anseio de dar continuidade aos diálogos sobre as formas participação dos jovens, de modo a apoiar redes de produção de saberes neste sentido, ainda em meio a lutas pelo reencontro com ares mais democratizantes. A oportunidade de fazê-lo dando voz às pesquisa de estudantes de pós-graduação, como é o caso da maioria dos artigos aqui reunidos, realça nosso propósito ao visibilizar o trabalho de novos pesquisadores, que se associam à problematização do que os jovens propõem como antagonismos e devires à realidade social. Se o tema não é exatamente novo, a forma como ele se apresenta nos textos selecionados nos provocam a identificar continuidades e descontinuidades desde a práxis juvenil, dos diversos espaços e formas do político à deferência pela representatividade autêntica e pela singularidades das experiências.Para configuração do conjunto de textos neste volume, abarcamos tanto discussões relativas a referentes teórico-metodológicos, quanto diálogos com ativistas e militantes na compreensão dos modos de participação juvenil. O primeiro artigo, Quando juventude não é apenas uma palavra: uma releitura sociológica acerca da categoria juventude, abre discussão introdutória pertinente ao quadro de análise aqui proposto, ao retomar clássica discussão iniciada por Pierre Bourdieu, recorrendo ao contraponto célebre de Mario Margulis e Marcelo Urresti, mas também a autores nacionais para distinguir sociologicamente atributos à juventude.À sequência, em Os jovens podem participar? Considerações acerca da participação e formação políticas juvenis, temos nova discussão conceitual, neste caso ancorada em revisão de literatura sobre a noção de ‘participação’ e tópicos relacionados, como formação política por exemplo. Assim, discute-se a polissemia do termo e, ademais, a variabilidade das formas de ação, conforme contextos, experiências e situações juvenis, com destaque à preferência dos jovens por modos de participação diversos e/ou divergentes às arenas tradicionais de atuação política.No artigo Protestos das juventudes latino-americanas durante a pandemia, temos uma leitura do ciclo de protestos no continente latino-americano, com destaque ao Brasil, ao Chile e à Colômbia. Com base na análise documental e na aplicação de questionários, os autores discutem as repercussões do isolamento social durante o período de crise sanitária gerada pela pandemia de COVID19, indicando, por outro lado, a manutenção das manifestações e o uso mais intensivo de tecnologias de informação e comunicação (TICs) na formulação de estratégias de ação.Em A universidade como espaço de luta: as experiências políticas de jovens militantes de Porto Alegre (RS), a situação historicamente recente de ampliação de acesso ao ensino superior, especialmente para jovens de meios populares e de minorias étnicas e de gênero se faz patente. O texto apresenta itinerários de militância potencializados pela imersão universitária, de modo que, se a participação estudantil não é questão nova no campo das ciências humanas, as interlocuções narradas asseveram o teor identitário-reflexivo e singularista das participações das ativistas, na interface de diferentes redes de ação e filiação política.Com Ativismo juvenil e os novíssimos movimentos sociais: o movimento Massa Crítica (MC) como significado da expressão política contemporânea em Porto Alegre (2010-2014), passamos mais explicitamente à atuação de coletivos juvenis em espaços não tradicionais. Atento à mobilização juvenil pelo direito à cidade, o artigo problematiza os embates entre políticas públicas e as demandas de ativistas jovens, destacadamente no que tange à pauta da mobilidade por bicicletas na capital gaúcha. Então, o uso de TICs e a organização em rede, considerada menos hierárquica e estatutária, caracteriza as frentes de ação e as diferenças em relação às instâncias que homologam as políticas urbanas.Por fim, em “Não é só cantar e escrever. É o fazer político também”: a ação política de jovens atuantes em coletivos culturais, são abordadas as narrativas de ativistas do Hip Hop na cidade de Maceió/AL. A atuação em coletivos culturais é interpretada por sua peculiaridade na configuração de ‘política-vida’, atinente aos processos autoidentitários cuja reflexividade realça aprendizagens biográficas.Esperamos, nessa iniciativa editorial, que as diferentes perspectivas e recortes autorais provoquem novas inquietações e diálogos, especialmente aos interessados na pesquisa com jovens e sobre as derivas políticas virtualizadas nas ações juvenis.
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Francisco, Julio Cesar, and Roseli Esquerdo Lopes. "Educação judiciária com adolescentes no Município de São Carlos/SP (Judicial education with adolescents in the municipality of São Carlos/SP)." Revista Eletrônica de Educação 15 (December 22, 2021): e5421064. http://dx.doi.org/10.14244/198271995421.

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Abstract:
e5421064This study aims to present an analysis and discussion of the conceptions and inter-institutional educational practices in the functioning of the Socio-Educational System of the Municipality of São Carlos - São Paulo. The research problem is identified by the following guiding question: What are the conceptions and educational practices for the functioning of the Socio-educational System in the Municipality of São Carlos? In order to answer this question, the content analysis was used in the scientific process, supported by an epistemological approach that aims to produce the concrete thinking in the process of abstraction, analysis and synthesis of reality, of historical-dialectic materialistic basis in the production of knowledge. The research results identified perspectives of cooperation between institutions for the functioning of the investigation and reception procedures of young people accused of committing offences. A willingness of public authorities to bring together responsibilities between institutions and society partners was identified in order to seek a better articulation of socio-educational work and offer a more adequate structure to young people, guided by technical-scientific, repressive-reproductive and humanist-existential educational trends. In the diversity of conceptions and specificities in the functions of each institution, there is a commitment to consolidate a pedagogy of cooperation in order to minimize the problems of violence and infractions involving the young population.ResumoEste estudo tem por objetivo apresentar uma análise e discussão das concepções e das práticas educativas interinstitucionais no funcionamento do Sistema Socioeducativo do Município de São Carlos – São Paulo. O problema de pesquisa é sintetizado pela seguinte questão norteadora: Quais são as concepções e as práticas educativas para o funcionamento do Sistema Socioeducativo no Município de São Carlos? De maneira a responder a essa questão, utilizou-se a análise de conteúdo no processo científico, sustentada por uma abordagem epistemológica que visa produzir o concreto pensado no processo de abstração, análise e síntese da realidade, de fundamento materialista histórico-dialético na produção de conhecimento. Os resultados da pesquisa apontam perspectivas de cooperação entre as instituições para o funcionamento dos procedimentos de apuração e de acolhimento aos jovens acusados da prática infracional. Identificou-se uma vontade dos agentes do poder público em congregar as responsabilidades entre instituições e parceiros da sociedade, de modo a buscar uma melhor articulação do trabalho socioeducativo e oferecer uma estrutura mais adequada aos jovens, orientados pelas tendências educativas técnico-científica, repressivo-reprodutivista e humanista-existencial. Na diversidade de concepções e de especificidades nas funções de cada instituição, depreende-se um engajamento para a consolidação de uma pedagogia da cooperação, em vista de minimizar as problemáticas de violências e de infrações que envolvem a população jovem.Resumen Este estudio tiene como objetivo presentar un análisis y discusión de las concepciones y prácticas educativas interinstitucionales en el funcionamiento del Sistema Socioeducativo del Municipio de São Carlos - São Paulo. El problema de la investigación es identificado por la siguiente pregunta norteadora: ¿cuáles son las concepciones y las prácticas educativas para el funcionamiento del Sistema Socioeducativo en el municipio de São Carlos? De manera a responder esta cuestión, se utilizó el análisis de contenido en el proceso científico, apoyado por un enfoque epistemológico que tiene como objetivo producir lo concreto pensando en el proceso de abstracción, análisis y síntesis de la realidad, de fundamento materialista histórico-dialéctico en la producción de conocimiento. Los resultados de la investigación identifican las perspectivas de la cooperación entre instituciones para el funcionamiento de los procedimientos de averiguación y de acogida de los jóvenes acusados de práctica infraccional. Se identificó una voluntad por parte de los agentes del poder público de aunar las responsabilidades entre instituciones y colaboradores de la sociedad para buscar una mejor articulación de la labor socioeducativa y ofrecer una estructura más adecuada a los jóvenes, orientados por las tendencias educativas técnico-científicas, represivas-reproductivistas y humanistas-existenciales. En la diversidad de concepciones y especificidades de las funciones de cada institución, surge el compromiso para consolidación de una pedagogía de cooperación, a fin de minimizar las problemáticas de infracciones que involucra a la población joven.Palavras-chave: Adolescentes, Ato infracional, Educação não?escolar, Sistema socioeducativo.Keywords: Adolescents, Infractional act, Non-school education, Socio-educational system.Palabras claves: Adolescentes, Acto infracional, Educación no?escolar, Sistema socioeducativo.ReferencesBARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2010.BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. La reproduction – Éléments pour une théorie du système d’enseignement. Paris – France : Minuit, 1972.BRASIL. Presidência da República. Resolução 113. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE. Brasília – DF: CONANDA, 2006. 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Zamith Cruz, Judite. "Marina. Lucchesi, Marco. Santo André (SP): Rua do Sabão, 2023." EccoS – Revista Científica, no. 67 (December 18, 2023): e25392. http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n67.25392.

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Abstract:
Jogo de espelhos e palavras Analogias duma beleza transitiva Foi entre “formigas e cupins”[1] que descobri e inventei por “ver” o que lia. Do jardim a casa, numa aprazível “distração”, li Marina (do latim, marinus, “marinho”). Se ia em busca de cupins, absorvi-me logo numa bela atividade intrínseca de “ler” a natureza humana. Os estados/processos emocionais deram-se ao meu sonho acordado, frente à lua cheia. Por contraste mínimo, o que acontece no sonho propriamente dito é antes uma não narrativa, uma dissociação não controlada, exibida a superfície de fundo inacessível[2], graciosa alternativa criativa à “associação de ideias”. “O sonho de uma sombra”, em Píndaro (522 – 443 a.C.)[3], foi a ofuscação da “verdade” nua e crua. O sonho e a fantasia permitem a estranha fragmentação da sequência do pensamento escorreito, quando se experiencie a realidade de All-Self (ser com tudo em redor). Um efeito é imaginarmos sermos nós aquela “estrela” e recategorizamos algo num “todos juntos”, “transitarmos”[4], sem fixação, encontrado “tudo em tudo”[5]. “Somos plurais”[6] e mutantes sem “coerência”. Colocado a par o ser e o não ser, dada a aparência de Marina, numa superfície lisa refletida, convoca à reflexão que muda, quando “… todos querem, buscam, sonham com você”[7]. Na afirmação do narrador, Celso, é partilhado o desejo de alguém ou dele com “você”. Num detalhe ora geral, ora específico, algo dela poderá ser comparável ou semelhante a outra coisa, uma analogia. No encalço dela, Marco Lucchesi acompanha-nos no “eterno retorno da leitura”[8], trocadas cartas entre Celso e Marina, na década de noventa do século passado[9]. “Rasgadas”, anos passados por ele, entendidas “inúteis e vazias”[10], tendo ela dirigido um e outro e-mail inúteis, para “confissões”, via ”correspondências”[11], em que culpas confessadas nem sejam alheias a “amores mortos”[12]. Anteriormente, Celso chegaria a procurar Marina em “mundos improváveis”. Em locais de sua casa, a falsa presença, inviável, “tão querida”… Possivelmente desejada, chega a ser atingido o paradoxo da perenidade da vida, no espaço exíguo, amor eterno. Marina encontra-se em quase tudo[13]: “Digamos: a) no terreno baldio das gavetas; b) na agenda que perdeu a validade; c) nas fotos inquietas de um álbum (andorinhas em queda: sem cola, pálidas ou saturadas); d) no velho sótão que não tenho.” Como se “pousássemos os pincéis”, em continuidade, o modelo analógico varia no tempo… O escritor acrescenta: “nosso passado é analógico”[14]. Celso escuta cantos, sons e silêncios (a música “dela”?), no aparelho de rádio analógico... “Analogia”, nas nuances de significado no dicionário, são uma entre outras. E dada a representação de um objeto assemelhar-se ao original, pode Marina ser “pintada” em eternas obras de arte. “Vejo-a”, no que vejo e no que leio: “Coroação da Virgem”, de Fra Angélico (1395 — 1455); “A Madona de San Sisto”, de Rafael (1483 — 1520) … Escolho logo a bela Gioventü, de Eliseu Visconti (1866 - 1944). Figura nº 1 – Óleo sobre tela, Gioventü, de Eliseu Visconti (1898) Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Giovent%C3%B9 Mas é em Candido Portinari[15], numa obra de 1957 – “O menino com pássaro”, que a voz e ela… se me apagou. Seria recolhida e cuidada por aquele que a encontrasse. Figura nº 2 – Elemento de obra de Candido Portinari (1957) – O menino com pássaro Fonte: https://www.wikiart.org/en/candido-portinari/menino-com-p-ssaro-1957 Numa analogia, a figura oscila de forma contínua, entre passado e presente, imparável no tempo. Sem comparecer perante Celso, também ele num não-lugar se quedou[16]. Os seus braços, “irredentos do todo”[17], vivido um “como se…”, avançariam o distanciamento/estranheza[18] face ao espelhado “teatro de sentimentos”. Fora Marina ferida? Num “jogo de espelhos e palavras”[19], “escrevo por espelhos reticentes, com frases e lacunas movediças” …. “Estendo as mãos para o espelho…”[20]. “Refletida” a escrita em processo, encontro Lucchesi solto no outro. Nos seus termos, a palavra “espelho” dará lugar ao oculto no “jogo de espelho, analogias”[21]. Quando a reflexão teria ainda o Sol no “espelho”, o encontro de ambos jorrava luz. Perdida a década de oitenta, o que é dado, antecipado[22]? Novas luzes e sombras. Celso e Marina foram inicial “espelho de paixão”. Seguiu-se a brecha na paixão. Num salão espelhado da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 1507, vejo uma figuração pintada por Hans Schäufelein. “Herodes” deu lugar à figuração doutros maus tempos, no “Espelho da Paixão” (Speculum Passionis). Cristo diante de Herodes, o malvado, que morreu com o Eclipse lunar. Num “reflexo“, o culpado, no julgamento em “Herodes”[23], convocara Cristo[24], um culpado. Eu sou o outro do outro eterno Eleia, às portas da atual Itália. Numa primeira estrofe de Poema, a expressão dum outro, Parménides (530 a.C. — 460 a.C.), para quem “deus” não foi gerado, existindo[25] ad eternum... A estaca foi colocada num limiar doutro lugar estranho, em Poema: “Aí se encontram as portas”. Talhada a via inovadora do caminhar, tendemos a cruzar linhagens para não nos perdermos. Nem tudo se desgasta e corrompe, com Parménides. No rumo incerto, outra conquista do explorador Ulisses[26], foi ter encontrado o retorno? Ulisses, Celso, Alice, Marina… Pierre e Natacha, Tristão e Isolda. No desencontro, Molly e Leopold ou Eurídice e Orfeu ... A ficarmos “aos pés da biblioteca”[27], a ler vidas nas figuras centrais, estas oferecem um recuo[28]. Abrem portas. Eternas personagens, nem todas juvenis. Celso, o narrador? Alguém que já teve um “matagal” de cabelo perdido, que “nasceu no coração [uma floresta, cabelos…] … com espinhos” - “O elogio da calvície” [29]. Outra personagem de Marina, Alice, foi um exemplo de ajuda, porto marítimo, seguro, onde atracar? Substitui, sem substituir Marina? Alice adotará, também ela, o enigmático porte de “Gioconda”, “a senhora Lisa, esposa de Giocondo”, representada por técnica do sfumato, de Da Vinci (1452 — 1519). Foi seu o “vaso”[30], que Celso amou - “vasos quebrados” [31]. Acresce que “Alice e o vira-lata branco” encontram-se ambos registados num “resumo” de carta[32], em união, bem juntos. Bem articulado no pensado é o que a carta diz e não diz. Mas quem será aquele outro vira latas? Marina ainda pede foto da outra – Alice[33]. Num e-mail registado: “Se puder [você, Celso], mande-me fotos ou vídeos de Alice. Tenho por ela um profundo afeto. Lembro-me de seu sorriso, ao piano”. Será verdade? Uma inquebrável lembrança de Celso, uma só vez, Marina tocara piano com ele, a quatro mãos[34]. Celso poderá ter reparado (n)o vaso, a dado passo. Pode ter tido outra imagem fixada à Alice, de então. Seria aquele vaso que “amava”, ou Alice[35], uma figura magnética? “Para fugir de mil perigos”, a quem não faltou Alice? Alice usou “ampolas e unguentos, magos e poções”[36]? Cuidadora, Alice, com Celso, representado nos rapazes com pássaros feridos[37]? Em suma, pareceria a Celso não existir punção operada ou poder maior, quando os relacionamentos morrem, ainda que os vasos sejam compostos de cacos que se colam: “Não posso reparar o irreparável”[38]. No entanto, Celso conhecia a técnica das peças coladas do Japão - a técnica do kintsugi[39]. Observou, até mesmo o outro vaso por si trazido com os gerânios, da sua antiga casa… “Distancia que se perde. Vaso que se encontra…”[40] Na ficção, a fiação tudo interliga “Vimos a fiação que tudo interliga. Semântica e sintaxe”[41]. Dos golpes de génio ficcional e da sangrenta História, Marco Lucchesi concebeu comparações, em que “mudam as guerras”[42] e as linguagens. Numa realidade de rapto, guerra e paixão, o poema épico transcende o amor passado que eterniza. Homero fundador da literatura ocidental, numa autêntica carnificina, a incerta “Guerra de Troia”, contou com Ájax[43] dentro do cavalo, dando guerra (infinita)[44] a Heitor, o destemido troiano, incapaz de lhe perfurar o escudo. A guerra teve que ser interrompida ao pôr do sol, intervindo Apolo. Do inicial “pomo de discórdia” entre deusas até aos feitos, nove anos passados em guerra, Ájax é “muralha”. A Ilíada evidencia que esmagou o escudo de Heitor, com uma só pedra. Quem sabe se Celso seria uma barreira inexpugnável, de tão “glacial”[45], que se tornou? Numa contenda, para o romance histórico, de 1865 e 1869, Liev Tolstói cruzou aqueles que se amaram, na passagem do Grande Cometa, em 1811: na invasão napoleónica, em 1812, a personagem recorrente, Pierre encontra-se com a bela Natacha, aparentemente apaixonada por Boris, amada por Denisov. Como foi possível a “guerra sem paz”[46]? Celso e Marina viveram dessa “Guerra de quase e talvez”[47], no que foi a “guerra que nos mata”[48]. Lendários amores infelizes e apaixonados, trágicos, na bárbara Idade Média (século V a século XV)? Tristão («tristeza») e Isolda (“das mãos de fada”)[49]. E o Rei Marcos que a perdeu[50]. Guerras nos ensaios não-ficcionais e nas ficções. Já a estranha paixão da cantora Molly e Leopold termina com o “sim” dela, apenas num solilóquio. O corpo de Molly – no livro de James Joyce - seria “sensual”[51], no que ressalta o “incêndio” interior. Divergências? Foi numa dada “tarde”, vinte anos passados, que a caixa eletrónica de Celso recebe um primeiro e-mail de Marina. Iria acabar com a guerra entre ambos. Não parece de comparar com a ficção? Marina e Celso encontrar-se-iam no fim da “guerra fria”[52], em data marcada pela queda do muro de Berlim, 9 de novembro de 1989. Numa Rádio Londres, com “mensagem de Inglaterra aos aliados”, durante a longínqua Segunda Guerra Mundial, ele passava a escutar outra transmissão no rádio bem comum, no sistema analógico. Um sinal da mensagem dela, vulgar. Metáforas básicas da descrição do real Quando se coloque uma figura de estilo, cujos sentidos figurados utilizem comparações como a “metáfora do corpo em lua cheia”[53], é a Lua “tão nua e desarmada a vaporosa Lua”. A pessoa é então toda inteira, se bem que a Lua seja fragmentada noutra fase lunar. Damo-nos a facetas diversas, também. E a não ser a transição de fase a mesma daquela grande lua, Marco Lucchesi ainda afrontou a perda irreparável de parte dela, por Celso, num desaforo: “se você esperava tapetes e fanfarras, perdeu a viagem. Abandonei a timidez, digo o que penso, e sem rodeios.”[54] Dada a acentuada guerra entre Celso e Marina, ao referencial “real”, preferi antes juntar à lua a palavra “viagem” e a palavra “mundo”, no que coloco mais do que o que (a)parece – numa alegoria. Assim, na minha perceção subjetiva, uma fenomenologia, ocorreu algo mais a aprofundar. Nessa viragem, limito mais do que o que se me abra à fixação de “guerra”, quando se sucedam figuras de estilo, no livro[55]. Num jogo de linguagem, retiro a desafogada imagem concreta: o passeio na praia, junto da Cinelândia e o que faço? No termo metafórico duma “psicologia de viagem-vida”, encontro logo ali o figurativo, portanto, com os rodeios à casa velha de Celso, com os eventos no trânsito, com as margens do mar face à praia. Meios mundos são a frente “subaquático”[56] e outros territórios e sítios. Poderia convocar imensos espaços de transição, imaginando[57] além de um “mundo submarino”[58]. Lucchesi tantas vezes observa “estrelas”, algumas “estrelas não promissoras”[59]… Voltando ao avesso, na Terra, à “viagem à roda do piano e do quarto”[60], essas são breves viagens e têm fim. Contudo, é dada à incompletude a infinita “viagem à roda dos teus olhos, punhado de beleza, informe, passageira”[61]. Numa estranha viagem de recuo (na revirada do avesso), focada uma “correspondência” sem troca, é de antemão inviabilizado o “sim” e a chegada a bom porto[62]? Da presença na ausência de Marina: tempo de sonho e pesadelo Como “resumir” os “20 anos”[63] de afastamento? Um desapego de “dez mil dias”, após o “terremoto”. “Dez mil dias” sem se falarem? Pretendo dar forma ao texto, quando pense que uma correspondência convencionada abranja reciprocidade e presença, ainda que evitada a “literatice”[64] e o “episódico”. Não “agradará” ao narrador contar das cartas, para se livrar efetivamente delas. Ameaça que irá “destruí-las”. Celso foi intempestivo, aquando do primeiro e-mail de Marina[65], após aqueles vinte anos de alheamento dela… O livro Marina reproduz a reduzida “novela”[66] de singelas cartas e e-mails. Passado o texto a pente fino, no segundo e-mail de Celso, este redige uma desculpa: “Perdi tudo, não sei como. Preciso de um novo computador. Como se não bastassem formigas e cupins. Obstinado, insisto e recupero apenas uma parte”[67]. Numa convencional “não-narrativa”, coloco a tónica na congruência e na intencional, quando seja a “dissonância”[68] desarmante de “lirismos”. Alcançada a agressividade, a crítica mordaz, a sagacidade e o ardil… Frente ao quebra-cabeças, pede-se abertura (de espírito), quando se leia o “romance de ideias”, no pensamento do ser (em Parménides e Heidegger). Na dimensão emocional, a obra de resiliência traz-me a consciência da artificialidade da ficção. Cubro de culpas a protagonista Marina. Coloco logo a poção de amor viático, um mantimento para sustento num “líquido destino”[69]. Logo passa a parecer-me que “essa viagem nunca termina”[70], numa entusiástica volta no carrocel do mundo, num “eterno retorno”[71]. Essa segunda vez que é nomeado o eterno, dá-me esperança, ainda que Celso assuma: … “não quero este destino circular”. ~ E eu quero! Se o “nosso encontro não estava escrito [no destino] … Não houve um deus a decidir nosso destino, nem brilho de uma estrela promissora. Deixámos simplesmente de escrevê-lo [ao destino]”[72]. Escrevamos o que desejemos, então, por linhas tortas. Há ocasiões, em que um sonho se repete e elucida algo[73]… As produções estéticas de artistas foram os produtos de imaginações, ainda que acreditassem ser ajudados pelo diabo, por um santo ou pelo próprio sonho avassalador e as visões enigmáticas. Giuseppe Tartini (1692 - 1770), William Blake (1757 - 1827) ou o cavaleiro Adolf von Menzel (1815 - 1905) são exemplos elucidativos do pensamento mágico dominante, nos séculos XVIII e XIX. Há quase 100 anos, o psicanalista Carl Jung[74] escreveu o seguinte, com um sentido determinista do sonho: “uma experiência anómala, que não é compreendida permanece uma mera ocorrência; compreendida torna-se uma experiência [humana excecional] vivida”. Uma característica desse tipo de experiências únicas é serem inefáveis, mal descritas. Inefáveis ilações, na sombra que vira a luz? Posso recuar atrás, ao sonho e ao tempo de Píndaro[75]. O que alcançou aquele da Verdade, quando viveu entre 522 e 443 antes da nossa era? Com Píndaro, ficou assente que “[no humano] sonho é uma sombra”. Assim colocado, “sombra” opõe-se a brilho, a luz, quando a “verdade” seja ofuscada, esboroada na obscuridade. E na medida em que seja ausente um sentido puro para as palavras, damo-nos a alegorias, a metáforas, da “transparência” da palavra, da luz ao sábio recuo paradoxal. Possa o sonho ser “iluminação”, tal Marina, duma “beleza transitiva”[76], entre as luas cheias. Marina conforma aquilo[77], o deslocado pela sombra, quando fuja a juventude, na transitória impermanência. Que espelho da “verdade”? Logo na primeira configuração, se o par não foi (ou foi?) um “espelho inverso”[78], Marina chega a ser retratada no vidro fosco, na “transformação [dela] num espelho”[79]– “uma Gioconda cheia de segredos”, representada pelo impressionista Eliseu Visconti, em Gioventü. Indecidíveis formatos. Como abordar palavras guardadas num “poço” que, a ser “raso”[80], sempre igual e espalmado, lembra o “infinito” do “abismo (líquido)”[81], entre duas pessoas que “comunicam”[82]? 2 Analise textual de marina O método de analisar textos “Coerência” traduz a ideia, cunhada pelo psicoterapeuta Carl Rogers (1902 – 1987), em que o participante apresente um relato de experiência bem estruturada - lógica, a faceta cognitiva e interpretativa, uma significação de peso na experiência “arrumada”. Na narrativa literária, a noção de “coerência” coloca-se, no antigo Dicionário de teoria da narrativa[83]: “texto como unidade no processo comunicativo, resultante de intenções e estratégias comunicativas específicas, ele é também um texto semanticamente coerente... elementos recorrentes… não integralmente redundante… progressão de informação no interior de um texto … na ‘enciclopédia’ do recetor”[84]. Na nova literatura, Marina alude o “vórtice” do redemoinho amoroso de Celso e Marina, o forte movimento do “terramoto” bem rápido, cruzado com a empolgante sonoridade das bravas ondas. Marina retém uma imensa fluidez, em torno dum eixo fixado ao vórtice entre ambos. Sorvida a voragem sentimental no turbilhão do mar, noutra asserção a “vórtice” – um turbilhão, o fenómeno “incoerente” trespassa a vitalidade dos movimentos guerreiros de “homens”, nos tempos atuais. Onde encontrar uma “secreta harmonia”[85]? Em mulheres, no desaguisado com homens? “Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado”[86]. Seremos bem menos coerentes do que se pensou, tanto mulheres quanto homens. Todos nós, humanos, somos sujeitos de analogias. Com o “corpo inelutável”[87] de Marina, que foi o “corpo em fuga” e se encontra ao lado do seu, Celso é já do outro lado. Seja que suba ele à Tocata e Fuga em ré menor, de Bach[88]? A inconsistência é presente na ausência de outrem. Outra mexida foi dada ao mundo amoroso, com as híbridas histórias-ficções, realidades e alternativas. Na alternativa ao modo de organização de “identidade do ‘eu’ estacionário”, sem fluidez de maior, teríamos a fixação eterna. Um risco pode ser nem encararmos a vida sujeita a contingências/acasos – o sem ganhar folgo, “… e, de repente… o sobressalto”. Em Marina, o leitor transcende o sabido (ontológico) e o instituído “romance”, o que não pressupõe que todos os planos sejam antecipadamente traçados. Não sabemos se Marina nos deixou. Ela foi a “glória de um destino”[89]? Um famigerado destino? Um Deus não decide do destino do par amoroso[90]. “Desconheço a direção [do futuro, indeterminado]. Soubesse de uma senha [mágica, um código … e o controlaria Celso. No fluxo permanente de mudança, já o passado e o devir são escapes [na aparente “fuga”], uma “disfunção” no presente [na fantasia inviável]. Porque não viver o aqui-e-agora? Amplificado o tempo, a “hipertrofia…”, é inviável a luta interior, “contra a qual luta o presente”[91]. “Deu-se por fim a glória de um destino. Porque, Marina, os relógios não morrem”[92]. “O vento segue os rumos do destino [ou da predisposição de sorte]”[93], tão mais improvável do que a precisão do tempo dos relógios. Abordagem narrativa na psicologia Numa aproximação literária, na psicologia narrativa, “as personagens são os elementos permanentes que sustentam o desenrolar do enredo”[94]. Nem as personagens fogem, nem restam fragmentadas, na “transparência da voz”[95]. Quem fale no esqueleto narrativo, pensa em episódios de um “guião” (scripts) identitário ou coletivo e, para a “narrativa de perda”, em Celso, congrega-se uma “organização de significado”, no que dê conta de mudanças dessa organização afetiva e psicológica, tão frequente e intensa de privação, podendo tornar-se duradoura ou reatar uma mera ocorrência súbita. O presente texto sobre Marina apresenta “fenómenos” talhados. Dito de outro modo, dá corpo a “ideias centrais, ao happening, ao incidente em torno do qual um conjunto de ações e de interações são dirigidas, com vista a serem reconhecidas, geridas e integradas, ou com as quais um conjunto de ações se relaciona”[96]. Numa forma de encontrar e descobrir ocorrências, farei um parêntesis para o que sabemos de um autor. Na sua suspensão de ideias feitas, como nos “lugares comuns”, nos “hiatos” e nos “silêncios”, o que “lemos” nos não ditos, sem um código? Para o efeito enredado, temos a ajuda de comparações constantes, numa “codificação aberta” do texto. Utilizam-se atributos/características para as palavras todas inteiras e para a variabilidade de significados não ficar de fora. E as “palavras (sem) envelope”, plenas de pregnância e fugidias, impõem afundar numa rigorosa análise linha-a-linha. Haverá ainda que conceber dimensões gerais, para “linhas-da-história”, duma ou doutra mini narrativa ou história, em Marina, o “tempo eterno” e o imparável “relógio dos ponteiros”; a vida e a morte; a terra e o mar, a nuvem e a pedra, o fogo do amor e as suas cinzas… Ao “questionar” os dados/textos, no aprofundamento que se justifica, efetuam-se as aludidas “comparações constantes entre fenómenos”. Da projeção, da narrativa e do episódio Em Marina, identificam-se esparsas narrativas míticas, nas guerras e nos amores. No amor, o “projetado” Orfeu[97] chega a parecer ser Celso, na sua ânsia de que Marina não morra …[98]. Celso poder-se-á sentir, noutra volta, um Marcus[99], chegando tarde, perdida Isolda, amante de Tristão[100]. “Pobre rei Marcos. Tão tarde descobriu o desamor”[101]. Marina não é escrito na primeira pessoa, autorreferenciada. Discriminada a faceta “projetiva” (ex.: uma pessoa não específica ou segunda pessoa, outros, alguém de quem se fala ou escreve): Marina ou Alice descobrem-se entre uma “Gioconda cheia de segredos”, uma Molly, o “verbo infinito”, na “voz” da cantora. Um eco repetido da voz dela, Marina. O narrador e Marina “nadam no monólogo de Molly”[102]. É preciso dizer que “não sei até que ponto lembro da tua voz [Marina]”[103]. Dito de outro modo, Celso mal se recorda do que Marina “disse/diz”, repetidamente. Falhou a voz e “deixou de dizer”[104]. Por seu lado, os episódios reais reportam-se às mínimas ações/interações, as quais podem ser relatos de experiências significativas, por vezes truncadas nas premissas, donde a maior ou menor coerência lógica ou consistência lógica. Quando as palavras chegam a mudar de estado, digamos, aluadas, tornam-se “líquidas, turvas, transparentes”[105]. Passam palavras estranhas pela fluência de selves (“múltiplos eus”, mentais e subjetivos), transformações identitárias. Apreender-se-ão coerências doutros implícitos, aspetos tácitos e inaudíveis da daqui e dali. Narrativa episódica A partir dos fenómenos esparsos, no grosso volume da vida, alcançamos registos de realizações pessoais e dos impedimentos, destinos e acasos, sortes e desaires. Foi a partir dessas constatações que distingui os fenómenos de meros episódios, nas narrativas/histórias, que lembram “todo o texto mostrar de forma holística as cognições e os processos emocionais do autor”[106]. O que se designou de plot (na língua inglesa) para um “episódio”, portanto, vai de encontro à narrativa, ao deparar-se o leitor com uma sequência de eventos ao longo do tempo (“sucessão”), para um “texto”[107], mesmo no mínimo “enredo”[108]. Na forma bem estruturada, visou-se o elemento sequencial e dinâmico, na literatura (na lógica, “gramática” ou “sintaxe”), considerado o episódio o “único esqueleto indispensável” e “menos variável”[109]. A variabilidade de Marina encontra-se nas intercaladas unidades de significado/segmentos de tópico, nas breves temáticas, as quais identificam a substituição de conteúdos, nos registos escritos por Celso. Acresce haver processos narrativos de vários modos evidenciados, no sentir, no experienciar e no pensar: a “descrição externa/concreta de acontecimentos de vida (atuais ou imaginados / passados, presentes ou futuros); a “descrição interna experiencial” (subjetiva), de episódios/narrativas, com a identificação verbal de “reações afetivas e/ou estados emocionais” (ex.: “triste”, “zangado”, “frustrada”, etc.); e a “análise reflexiva/interpretativa da descrição de eventos e/ou da experiência subjetiva, sendo os eventos presentes, passados ou futuros”[110]. No primeiro domínio narrativo, a ênfase no sentir alcança menor complexidade do que o experienciar (interno) e o refletir/pensar. Episódios mínimos Após o desenlace por afastamento, surge um episódio elaborado quase no final do livro. Possui a tónica na conduta de Celso, antes da adesão ao refletido, somente após a imersão interior num quadro e num cenário: Episódio - Título Promessa de calor na aflição dela: “Antes do amanhecer, sacudo meus ossos na areia. O mundo frio no vapor das ondas [do mar], enquanto o sol desponta, bem depois, nas rochas que me vedam o horizonte [limite]. Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado. Não sei até que ponto lembro tua voz. Tudo que diz e deixa de dizer [adiante, eco repetido]. O modo, sobretudo a transparência da voz. Como o menino e o pássaro de Portinari. Te vejo, assim, ferida, a proteger-te. Promessa de calor. Será difícil atravessar a noite (p. 91). Registei outros episódios relatados, com mais de “vinte anos”, exceto o primeiro, possivelmente mais recente: (1) Aflições de Celso no mar[111]; (2) Celso e Marina nadaram no mar e, sentir-se-iam “alegres”, possivelmente ao saírem para a praia[112]; (3) “Mística do encontro” de dois “tímidos” (“dissemos algo escasso, imponderável ... o clima, as gentes, a história”)[113]; e (4) Aludidos passeios de bicicleta[114]. Na narrativa criam-se então replays de experiência, quando se atenda ao “eu” subjetivo frente ao quotidiano, a rituais e a “inéditos”, como nos encontros a dois. Somente o episódio de Celso sozinho e aflito no mar não correu bem. Será invencível o revolto mar e a doença de coração: “… ao dorso da onda fria, apressa o coração”[115]. E se é tremendo o risco de morte no mar bravo, não é impossível lutar a dois contra o tempestuoso. O que nem quer dizer deixar de ter mão para apagar aquela ou outra terrível imagem recordada. Afinal, qualquer um sonha com “você”[116]. Ora aquele primeiro “episódio de ‘sonho’”, mas pavoroso, é ilustrativo do mundo irreal, na forma “narrativa”[117]: “um belo dia quase me fui na onda[118] de seis metros. Eu me livrei a muito custo. Um sonho breve que o sal interrompeu. Vantagem provisória...” é acordar. Já o fustigou o voraz turbilhão real da ameaça e perigo no medo da morte dela, quando volte a passar ao mar… Deixar de ser, naquela praia – que “quase levou” Marina … e que é a mesma praia, que “seduz” o narrador[119]. O perigo de afogar-se na praia é real e irreal. Anotei ilações, decorrentes interpretações do texto, nas expressões do autor: (1) Risco frente ao mar[120]; (2) Juventude, em que se possa morrer com alegria[121]; (3) Encontros, fruto de “um milagre matemático… acaso e o seu mistério”[122]; e (4) A bicicleta que “morreu”[123]? A bicicleta? Um indicador do encontro com Marina: “Passeio de bicicleta. Voa o vestido azul. Essa viagem nunca termina”[124]. Noutra apropriação do contexto, o par poderia [ver] “baleias”, ao longe, “delicadas” [125], quando iam pedalando na “bicicleta” … Num contrassenso forjado na comparação, a bicicleta dele era um “cavalo”[126]? Antes dela “morrer”[127], melhor dito, “enferrujar”[128]. Na transição de pensamentos, afetos à morte: “Não há resumo para a última carta. Porque esta é uma carta definitiva. Porque se trata da morte de Marina”[129]. E adiante: “Imploro, Marina, que não morras antes de morrer”[130]. Ficaria ela sem maior sentido de vida? A viragem de alegre “surpresa” chegou a ser concebida, numa anterior “carta destroçada”, restos do que ficou dentro do “caderno escolar” e “cujos pedaços recomponho num mosaico bizantino”[131]: “Carta de amor (desesperado) que rasguei: “...pousa nos lábios uma estrela... secreta harmonia... deserto amanhecer... teu corpo inelutável... lagoa iluminada e seios úmidos... bosque sutil... pequena morte... jogo de espelhos e palavras... teu rosto desenhado no meu peito... à mesa um copo de absinto... duas palavras e voltamos a dormir... infame precipício...” (p. 86). Os procedimentos de análise de experiências são guias de leitura, no que prendem o elucidado “desespero”, o isolamento e o limitado prazer de Celso, quando a vida pudesse afigurar-se um pesado fardo, irado contra Marina, contra o violento mar, o amor eterno… A súmula de alegria - a “surpresa” … Num resumo analítico[132], estabelecem-se relações entre um fenómeno, no sentido da conceção de um episódio. Donde, uma ilustração de seis fatores envolvidos, no episódio Promessa de calor na aflição dela[133]: - Condições causais antecedentes, para a ocorrência reportada (antes do amanhecer, já levantado Celso da areia da praia onde dormiu, ao despontar do sol); - Fenómeno per se (“sacudidos ossos” ao sol, no limite do ser, entre eternas rochas, com a ausência de Marina); - Contexto (a praia junto ao mar ensoleirado); - Estratégias somente idealizadas de ação interativa (ser tomada Marina por indefesa a proteger, no que Celso escreve da sua possibilidade de “ajuda”); - Condições intervenientes (quadro “menino com pássaro” de Portinari…), - O que constrange ou facilita o incidente/fenómeno (recordações de encontros com Marina, num local partilhado e o fenómeno de imaginar um quadro) e - Condições consequentes (a dificuldade de continuar pela noite, sem a presença de Marina e a fixada promessa de calor humano). Nessa leitura duma abstração da experiência, um episódio pode ser idealmente estruturado, se bem que escapem as estratégias de ação interativa. Noutra margem encontram-se a filosofia (de Parménides e Heidegger), o jogo com textos míticos (Ájaz, Rei Marcus…). No “romance de ideias” de Marco Lucchesi, são vastos os domínios de conhecimento. Com o autor aprendi que, ao não aceder a “coisas em si”, tenho as coisas para mim e, talvez, nos apareçam amores e guerras, por prismas do entendimento e da sensibilidade. Dos fenómenos - as aparências - “O que sei?” No quotidiano, sei que vivemos de forma a criarmos conexões entre inauditos episódios, flashbacks, substituições de interesses/temáticas nem buscadas, redundâncias e omissões (como “lacunas de memória”), numa apreensão do que nisso assuma perene “relevância”. O núcleo duro, o “essencial”[134], segundo o autor? “Perdemos as palavras essenciais”[135]. Perdemos “baleias” naquele mar alto, enferrujaram-se as “bicicletas” e desapareceu o “corpo feminino em fuga”[136]. As cartas dizem muito “mais do que parece”[137]. 3 Do mundo poético “Tornei-me um leitor de Parmênides”[138] e de Heidegger No mundo eterno, Parménides colocou o “motor imóvel” do tempo, o “livre-arbítrio”[139], o “cálculo integral”[140] … “causa e concausa”[141] … “tudo em tudo”[142]… Bastará “puxarmos o fio…”[143]? Numa passagem paradoxal da breve (?) “novela”[144], logo vemos como “tudo muda” no (des)encontro, a par de “rádios, guerras, amores”[145]. Não há confissão, não há reparação, na “narrativa não projetiva”. As “narrativas” antes partem dela[146], nos “lugares comuns”[147], registados nas mensagens. O que procura despertar Celso? “A voz de quem morreu, não as histórias”[148]. Bastaria o alcance da superfície, na “voz” dela[149]… No início de Marina, nem se espera a finalização do encontro. Não é desejado o fim do amor. Um mal irremediável. Terá morrido? Obra de “criatividade” dissonante face a espectativas de cartas de amor, Marco Lucchesi coloca-nos a margem de manobra, uma deriva, mudado Celso em permanência e, nesse sentido, as suas posições emocionais básicas são sublevadas e revoltosas, sublimadas, substituídas. Existentia, como a explicitar? Quando numa página inicial, não numerada, o autor nomeia um filósofo italiano, Emanuele Severino (1929 - 2020), que escreveu sobre Martin Heidegger, que exploração de fenómenos “metafísicos”? Martin Heidegger[150], de que trata? Li algures que Heidegger se interessou por “atualidade, realidade, em oposição a possibilidade concebida como ideia”. Ser é a totalidade do que existe. “Aí onde está cada um de nós” - da sein, seria o lugar da nossa presença, duplicada pela sombra da subjetividade. Subjetividade é o vivido que torna algo maior, quanto dá à presença novas formas afetivo-cognitivas. Mundos universais musicais Tenho aquela “vontade” de mudar o passado[151] e de criar uma ideia prospetiva de florescimento. Do mito de amor a Marina, nem estranho virem três damas dar uma flauta a um príncipe, Tamino, que buscará a sua amada. A harmonia da música condensa o “universal”, atingidos géneros e variadas “vozes” trocadas, na “Flauta Mágica”, de Mozart (1756 – 1791). O poder unificador da música é uma metáfora para o príncipe neutralizar o mal. Outra das óperas que acompanham Celso? A ópera de Verdi (1813 – 1901)? Recuo, à procura de La forza del destino, de 1862, cantado por Galina Gorchakova. Será que soubemos escutar o ciciado na voz da atualidade e o que nem se abra ao previsível, no acaso, sem destino[152]? Vozes pessoais de visionários? Na aparência, as palavras são soltas numa poéticas. Meia página abala o leitor. Meia página, umas quantas linhas de “voz”[153] , “voz marinha”, vinda do mar, submarina. Marina. Na “poética da dissonância”, fica aberta a superfície ao “espaço descontínuo”, criado por Lucchesi para ela[154]. A inatingível voz dela? Não sabemos. Na aceção do termo “fragmento”, Heidegger sublinharia essa origem deslocada de textos únicos e incompletos, que deixam espaço por concretizar. Escritores como Lucchesi, coligindo fragmentos, escapam às “correntes literárias”, “movimentos identitários” e “evidências” repetidas. Um significado de recusa de continuidade no vestígio escrito, fragmentado, foi adquirido no mar, que não é terra firme. Todavia, com “intencionalidade”[155] na voz, “nunca poderemos deixar o mundo, o que nunca deixámos”[156], o mundo terreno. Numa particular fenomenologia[157], poder-se-á conceber a “suspensão de julgá-lo”. Como não julgar o mundo do pensamento oblíquo, da metafísica passada? Ficando pela rama, na área concreta, terrena (não marítima, à beira mar, o que “sobrenada” ...). No que importa, não estamos nós fora de água? É de todo difícil alcançar maneira de arrancar o “pensamento de superfície”, também a superfície da página de Marina encante, pela superfície que cobre os reflexos incessantes, os jogos de reflexos, como ilusões e evasões, que surgem e desaparecem. Se não for atingido o que aparece antes do fundo das letras, ficamos aquém de imergir: foi muito antes que Parménides e Heidegger viveram. É preciso dizer que a superfície não se confunde com a aparência - a realidade energética, a dança terreste, da vida dançante[158]. A máscara de Marina já arrasta a ilusão do que aflora (a superfície) – a “transparência da voz”[159]. Esconde-se ela algures, no “re-dobrar” do seu ser[160]. A sua aparência causar-me-ia a diligência em “lê-la” a preceito. A voltar a Parménides e Heidegger, a profundidade[161] do livro dá antes a explorar o ser e as coisas[162], ao invés da superfície (mas com a superfície), a sua luminosidade. Quando a metáfora da luz (do dia, do Sol, da Lua promissora do brilho dos olhos verdes…) não encontra um reino perdido que persiga o ser, quantas ideias ficam subterradas e obscuras ao leitor? Foi a partir daquele ilusório mundo de reflexos (a superfície), que alcancei a incerta profundidade. Será o outro mundo (“marinho”) contrastado ao ilusório da realidade e ainda aquele outro mundo perdura, mutável e instável, matizado de cor intensa e de brilho ténue de águas passadas. Quanto ao retorno à superfície, ao aparecer, no emergir de novo, volta a agitação do mar emocional, que se ressente, no que permanece do eterno esvaziamento. Ficou um poço vazio daquele outro momento de amor ou do que dele reste nas rochas imutáveis. “Tenho por ela um profundo afeto. Lembro-me de seu sorriso, ao piano”[163]. Quando “aparecer é um compromisso metafísico”? A “metafísica” foi além de physis. Cientistas designam a metafísica de “especulação” de ideias, tantas vezes incertas, com que se debatam. O que se entende por “real” é, nesse segundo sentido, o que ultrapassa a “realidade” que conhecemos por perceção (inter)subjetiva. O real é um referencial profundo[164]e infinito; a realidade é o que conhecemos ou julgamos conhecer. Numa mediação poética para a metafísica, “aparecer” situa a presença original no mundo do ser, sendo que o mundo adote a incerteza na errância (e na morada no novo mundo). ~ Quanto “aparecer” vive acima da superfície e da aparência das coisas, é o ser que reflete um inóspito caminho de linguagem reflexiva, aproximativa e assintótica[165]. No ato de escrever, Marco Lucchesi delineou-me a possibilidade de especulação, a liberdade crítica e a ironia, abertas portas à metafísica fenomenológica. O existir em processo trouxera-me antes outros saberes e, nos espaços do mundo daqui, foi indicada a deslocação para a saída de “ex-” (em “existir”). Entretanto, aprendi que existir alcança o sentido de “pôr-se de pé”, de acordo com a etimologia. Num apelo a erguer-se (pondo-se de pé), já o próprio ser permanece em lugar recôndito, na condição de vir a aliar o desvelamento do ente – objeto, coisa, um ser, Marina... Outros “reivindicam” para si o “estar-aí” (da-sein), dito que todos “querem, buscam, sonham com você” [Marina], um corpo no que não “fuja”[166], na errância noturna. Consequência da fuga da luz? Será ela dada a “despertar” outra, a emergente Marina de Celso? Encontra-se ela ausente, no que seria de voltar a abordar a limpidez, a superfície, a “transparência”[167] da constelação “prometida” de dois seres. Uma forma de profundidade incompleta. Numa lúcida forma de escrita, patamar de sonho lúcido, Celso encontra-se em guarda. O narrador não deseja “despertar [vidas escritas]” … Talvez busque tão somente a “voz” dela, naquele eco, em que ressoa a limpidez, alcançará outra “voz”. A quem dar “voz”? A Molly, no seu solilóquio, na primeira pessoa[168]. Molly, uma inigualável cantora de ópera; Marina, de que nem sabe Celso se se lembra… da voz, dada à imagem fugidia na melodia, ao piano[169]. O que passou não se encravou. No ser em mudança, serão cristalizadas mínimas recordações, rareando “o caminho da verdade”[170], sem saída (uma aporia) tantas vezes paradoxal. Guerras dos mundos de ideias As ideias “verdadeiras” e as guerras de “opiniões” não se consolidam, nas correntes do paradoxo. Conjugam batalhas sem fim: Parménides e Zenão vs. Platão; Nicolau de Cusa vs. os que não cooperavam… Numa oposição ao seu tempo, questão cerrada e a descoberto, foi a permanência e a transformação. Parménides reteve a pura permanência, unilateral. Exigente na “ponderação”, Platão (428/427 – 348/347 a.C.) dedicou-lhe um diálogo inteiro - Parménides, em que Sócrates levou uma revisão verbal dum oponente, Zenão de Eleia (século V a.C.), para o efeito de inquirir o sentido do Uno, cujas “absurdas consequências seguem (ou não seguem?) em contradição com a referida doutrina”[171]. E se o ser é múltiplo? “Parménides”, um arauto da “revolução”? Esse é um ponto de um “resumo” do livro. Sendo que o germe da destruição estivesse plantado[172], que revisões foram geradas, a propósito das suas ideias? O que queriam mostrar os eleatas, com Zenão adiante das forças, o arauto da geometria e dos estranhos números, o infinito e o zero? Uma revolução, no conceito de tempo: fluxo constante e deixa de haver presente? O paradoxo de Zenão assinala o contrário à opinião recebida e comum, para o tempo virar uma sequência de mínimos momentos separados, donde vivermos o presente e a mudança ser ilusão. Quanto ao espaço? Sendo uno, não dá condições a haver “lugar” e “aqui”. No espaço fragmentado só há “aqui”, ausente o movimento. A revolução tem sentido no paradoxo, forjadas inesperadas dissensões. “Mudam [os tempos e] as guerras”[173]. No século XV, novo sobressalto. Gerador de ódios por contemporâneos, Nicolau de Cusa (1401 – 1464) alarmou muitos, pelo acento na compatibilidade entre extremos. Encarou a conjetura de “opostos”[174], dicotomizado o mundo por valores antagónicos, quando se creia num ponto de vista considerado válido. Nova batalha. Era Napoleónica, em França e na Europa, no ano VIII (ou, no calendário vigente, datado a 9 de novembro de 1799). Contrastaram adesões e oposições a Napoleão, herói e anti-herói, arrebatado o poder no golpe “18 do Brumário”[175]. As mudanças foram inquestionáveis, com a chefia e as saradas guerras. A guerra entre Marina e Celso não foi uma constante, também não persistiu. No foco da maior peleja, a distância a Marina[176] antecedeu outra circunstância: o entendimento de “como [Celso] se vê”[177]. Num “sinal de transição, de deslocamento”[178], veio de Celso a afirmação séria, numa trégua consigo mesmo: “já não habito na distância”[179]. Anteriormente, despedir-se-ia dela, como um Catulo[180], numa linguagem coloquial, sem intensidade e sem profundidade maior… Poderia estar a recuperar o “habitar”, junto dela. Existirem compatibilizados, nas suas oposições, requer o significado: “habitar”. Talvez se encontre algures, na linguagem. Para “morar”, fica bem longínqua a raiz etimológica, no sânscrito - vatami -, cujo termo alemão é wesen. Dir-se-ia que Celso possa já “estar-aí” (da-sein)[181]. No seu lugar - aí -, à fluência não lhe faltará diferença. Como expor uma diferença melhor do que com o ruído feito pelas diferenças da fala e do canto de Celso e Marina? Revejo a aliança, a separação, o que nem quer significar uma divisão de opostos. Há uma distinção nas “vozes”, para um sistema caótico, em várias escalas de linguagens. A organização de mundos No século XXI, em 2023, há ordem para parar e avançar no terreno do ser. “Há mais de dois milénios…”. Heidegger[182] introduziu essa conjetura perdurante[183], nas primeiras palavras de Ser e Tempo. Fora há muito “esquecido” o que surgira em Parménides, uma abstração – Poema – “onde se encontra o ser e o ente”? Ente pode ser objeto, coisa, ser … E o ser é o mais próximo do ser humano, sem que seja “um Deus ou um fundamento do mundo”[184]. Não existe um ente sem um ser. Acresce perguntar: “o que significa pensar?”[185]. Pensa-se em alguém, um ser, enquanto as guerras matam pessoas. Desde que a nossa imaginação pejou o mundo de deuses, entre ninfas, dragões ou quimeras, foi feita a equação, pelo menos: esquecido o humano. Não neutro, mas esclarecido, Heidegger rebelou-se contra ter sido minada essa incógnita do mundo – o ser, o guardião da questão[186]. Colocado o tão saliente à parte (o ser) e juntas as palavras a ideais, “ordenaram-se” melhor as coisas. Nessa incessante transformação, contra as utopias, foram cometidas “supressões” de coisas, acrescentos de quimeras, os “suplementos”, esquecidas possíveis “deformações”[187]. Aguardado o alvorecer da modernidade líquida, após a linha humanista dos anos sessenta do século passado, ainda seria antecipado o outro tempo do ser frágil, das diferenças e vulnerabilidades acrescidas. Vemos superada a razão não linear, o princípio da não-contradição[188], a alinhar o excluído. Arrastamos até mesmo para a paz a “coincidência de opostos”[189]. No reiterado pensamento ímpar de Lucchesi, um visionário de saberes ontológicos, preside o ser humano que é pensado, dito que ser e não ser não sejam iguais. Os seus conhecimentos são buscados entre um que é muitos[190]: ser e não ser e “ser de todo o ser”, na expressão de Giordano Bruno (1548 – 1600). Ruínas e salvação Um genial revolucionário, Giordano Bruno, foi o que retomara o ser, em On the infinite universe and worlds (“Sobre o infinito, o universo e os mundos”). Recordado num post scriptum[191], o opositor, Bruno, foi morto. Para mais escrevera “A ceia das cinzas”[192], em gritante contraste com o fogo da paixão. Deu-se ao desfecho inolvidável, à morte horrenda, após outra intrincada conjetura resistente à “ignorância” por dogmatismo e ceticismo do tempo. Bem além e aquém do “estar aí“, em substancial presença, o que resiste à fixação ao lugar encontra-se na imaginação, em múltiplas superfícies, no não linear, cujas diversas escalas se coloca Marina. Celso vive numa efetiva transição temporal, quando “o agora é um índice [indicador] da eternidade”[193]. Quando ainda se creia na “eternidade do mundo”[194], uma exceção. Enquanto nos insurgimos, Marina poderia “fixá-lo” ao passado em comum[195]. Na “correspondência” truncada, o narrador assumirá a perspetiva de “crer na eternidade do ser. Mundo sem fim e sem Deus. Essa é a ideia que me salva”[196]. Ademais, imaginar a “eternidade” não diz que não se “aclare a contingência” [197], o acaso, por contemplação intuitiva[198] e sensível. No perpétuo salto entre histos, reparo no ocaso do relacionamento, na paragem e esgotamento dum percurso: “[As cartas de Marina, “ibérica prudência”?] Terminam com abraço afetuoso, promessas impagáveis e mil beijos de Catulo. Cartas inúteis e vazias! Abracem do não ser a eternidade!!”[199]. Creio no indecidível. Não cumpriremos todas as “promessas”, as coisas voltarão a ser as mesmas nas guerras e nos amores à beira mar: o “vestido azul”, a “pedra”, os “passeios” e as “bicicletas”[200]. Recordações e ilusões para “todas as cartas em princípio circular”[201]. “Quem sabe se…”[202], se “tudo se passa aquém da superfície”[203]? A verdade - domínio duplicado da aparência - agarra o “desvendamento”[204]. Da substância/essência não temos algo, além da aparência. E ainda que deixássemos há muito de atingir “as coisas em si”, vivemos demasiado no escuro em volta. Quanto muito, realizemos nova viragem às partes, quando “o passado é órfão do presente [índice de eternidade]”[205], no mundo compartimentado. Vivemos num “tempo inabordável”[206]. De forma paradoxal, deixámos o “museu”[207] e as “espécies” à solta, que diminuem com seres impreparados. Do ser e tempo[208] à nova hermenêutica, reatada “presença”, o que “aparece” no “compromisso metafísico” com o ser[209]? Numa filosofia para o século XX, o existencialismo ainda contou para O ser e o nada[210], no que importou o significado, o valor e o propósito da vida. Na época, avançado distanciamento/estranheza[211] face ao “teatro de sentimentos”. Na Europa, tanto “narrativa”, quanto “ficção” deram lugar ao “novo romance”[212], uma mistura de atores sociais e coletivos, de géneros misturados, uma “polifonia”[213]. A psicologia da vontade e a narrativa Na psicologia então emergente, William James[214] discriminara a “vontade de acreditar” do que queremos fazer “desacreditar” - o que seja convencionado para a época ou para a “troca” correspondida de “cartas” a e-mails, o que escape à explicação e/ou à compreensão[215]. Narrativa, na psicologia pós-racionalista, congregou a ideia de que “contadores de histórias” seriam os que estariam incrustados ao amor e ao sofrimento. Como sublinhado, nas teorias semânticas, havia outras “vozes” e “polifonias”, quando um discurso se enuncie. Fora enunciado. Ademais as (re)autorias e sensibilidades eram provenientes doutros domínios de saber, tomadas por empréstimo (nas teorias feministas, na narratologia, nas ciências sociais e humanas…). As temáticas ganharam sentidos segundos, o significado de ridículo e a ironia alcançou outra voz crítica, ainda com o romance de ideias. Com Laurence Stern[216] é possível “justificar” uns “resumos” dum Celso[217]. Os condensados foram ordenados, entre “ideias confusas”[218] dum amor límpido. Num modelo dos mundos emocionais e do “eu em processo”, as “organizações de significado pessoal” (OSP) remeteram, em fim de século, a "metáforas básicas da descrição do real”. Traduziram apreensões dinâmicas para “estrutura da personalidade” e consumaram “significados”, para formas de dar sentido à vida. O modelo OSP, de Vittorio Guidano Vittorio Guidano foi um psicoterapeuta romano, que viu a criatividade como possibilidade de transitarmos duma para outra organização de “significado pessoal”, da falta e perda à reorganização noutra emoção, talvez pelo receio da distanciação. Correu na margem de entendimentos do corpo e da culpa. Concebeu uma epistemologia, com Leslie Greenberg, Humberto Maturana, Michael Mahoney e Óscar Gonçalves. Numa visão emocional integradora, a faceta de experienciar a vida (I, em inglês; o nível de “eu experiencial”) nem se opôs mais a “significar” a experiência (a narrativa da experiência). Pode ser dado o exemplo buscado no que conheci em Guidano e num seu amigo, Leslie Greenberg, de saúde mental. Quando com eles estudei, partiram dde G. H. Mead[219], entre muitos outros. No sul africano Leslie Greenberg[220] senti a primazia conferida a existir, tão visceral, no âmago da experiência imediata, o "eu". Frente a frente ao vivido subjetivo, Vittorio Guidano[221] colocava-se noutro plano de conhecimento: o “mim reflexivo” (me, em inglês). Contrastava na relação à energia de Greenberg, uma “presença” por inteiro, uma conexão no momento, em níveis diversos (físico, emocional, cognitivo e espiritual), ou seja, havia uma consciência da plena experiência corporal e emocional, vontade de escuta ativa, busca de compreensão. Modelos para fazer mundo Na distância cavada, lemos que “a gota do mar é pequena, quando o tempo de ausência seja longo.” A memória nem se esvai na comparação e compreendido desgaste. O “piano – sobrenada”[222] … – voga à tona de água, assim sendo a memória[223], num “abismo líquido”[224]. Poderia ser a voz “atemporal”[225], inesquecível, aquela voz entretanto quebrada de Marina? Tendo lá permanecido uma presença, não se cravou… No incomensurável passar dos anos, quais “cardumes de palavras”[226], arrastaram “o vazio”[227]. A eternidade deixou de ser. Morreu um mundo terreno junto do mar. O eco imaginário de Marina, na ausência quedou-se. Existem as “rochas” [que] continuam imutáveis[228], fustigadas por ventos e marés. Do revolto mar à mata-bioma e às pedras encalhadas, sobressai o abandono, nas “correntes indomáveis”[229]. Celso, continente/recetáculo, sem mãos. Haja o que desapareça e volte com a “correnteza”[230]. Sem alcance do “mundo submarino”[231], as águas não brilham. Somente na “superfície” são “transparentes” [232] águas, para um mundo que foi desarticulado e fragmentado em partes. Como referido, no uno, teríamos um mundo total e eterno. Numa perspetiva particular, um amigo meu acentuou a condição física, metafórica e metafísica (“especulativa”) do ser. Sem ler Marina, António Maurício enfatizou o transitório – o humano para “ondas do mar” (o seu mundo parcial). Na expressão oral, coloquei as suas palavras de permeio, com parênteses retos, para elucidar o refletido do infinito: Em resumo, e metaforicamente, parece-me que [esse processo humano, dinâmico instável] tem semelhanças com o que acontece às ondas do mar[233] (…) configurações/formas locais e transitórias desse mar/suporte e alimento de todas as outras formas/configurações potencialmente possíveis do mesmo. Que podem nascer, crescer, viver/existir, reproduzir-se e morrer/deixar de ser/existir, porque são fenómenos/seres transitórios. (…) Mas não é por isso [por haver formas locais e transitórias de mar], que o mar/vácuo quântico/TAO/[234]o sem nome/... (pressuposto background/suporte/meio/ e fim de tudo o que é possível, e por isso intemporal, Total, global, cognoscível e/ou incognoscível), sem ser… seja redutível a qualquer aspeto antropomórfico[235] .... mas contendo-os... O meu amigo tem uma conceção física e de recipiente – o “vaso vazio”, o inamovível Uno[236]. Nessa substância, Maurício faz conter os mundos parciais contrastantes. Na “leitura desviante”, colocamos “entrelinhas”[237]. A “colocar parêntesis” no que se saiba ou julgue saber, houve um retorno ao mundo, no abalo cultural da consciência. Na aproximação a coisas[238], podemos condensar “cardumes de palavras”[239], no que sobreviveu unido, o par que se afastou: As “cartas deitam iodo [como o mar] e sal… [como lágrimas] [240]… novo sal”[241] Crescem as ondas que me arrastam para dentro [daquele mundo submerso]. Põe-se Celso “a nadar“[242]. [No mar] Haveria “… a correnteza“… e entretanto “as ondas sobem cada vez mais altas… Já não encontro salva-vidas. [Celso dirigindo-se a Marina, pede-lhe uma vez:] Nademos juntos”[243]… No relacionamento, terá havido … um “naufrágio e tempestade”[244]. Até no “perigo de [Celso] afogar-se na praia”[245]. Ergue-se, subleva-se ele, humano, que “não tem guelras nem escamas”[246] … No salva-vidas da terrena praia, onde não “para de chover” … “mal sei nadar em tanto azul… [Celso] Andava a saltar “nas rochas, acima do cinturão das algas”, mas mergulhara no mar, “quando é escassa a correnteza”[247]. “Caminho sobre a chuva, ondas revoltas [no mar], branca espuma”[248] … “nadar [para] tão longe” …[249]. Na deriva, as “leituras desviantes” de uma temática[250], colocam vários caminhos de leitura. Não fosse o vazio deixado de palavras… [Sempre permanecem] “As pedras [que] rugem no bater das ondas”[251] [instáveis]. [Muda o significado de] “Praia - Cadeia alimentar, baleias, pescadores”[252] … “Sinto no meu corpo a maresia [que muda também, após a vazante, de cheiro intenso do mar] e assim transformo o sal em novo sal”[253] [Em casa] O “relógio de areia” de Celso, quando se encontrava com Marina, no passado, “ficava na estante” … [porque o tempo era subjetivo]. “Um belo dia [a ampulheta] quebrou-se” … “Vinte anos” separaram [Celso e Marina] … quantos “grãos” de areia [na ampulheta] são necessário” para tanto tempo passado?[254] “… ao dorso da onda fria, apressa o coração”[255], sendo que o sal eliminado, baixe a pressão[256] [arterial] e “transformo o sal em novo sal”[257]. Nova vida. As palavras vão e vêm, na modernidade líquida. A tornarem-se as palavras “úmidas”, é o sinal de sofrimento no “sal” e na “lágrima” salgada. Qual garrafa que se joga ao mar? Flutuaram ambos num domínio intemporal, deram-se a palavras inevitavelmente “fartas de imprecisão, saudosas da beleza”[258]. E que “cartas” se virão a “salvar” do mar do esquecimento, com agrestes “ventos do Atlântico”? Na insana movimentação vital, Celso “decide [a dado momento] atravessar a maresia”[259] e quedou-se o mar de distância entre si e Marina[260], ao primeiro e-mail dela, seguido-das imagens coloridas, palavras dela. Marina aparecer-lhe-ia na imaginação dovbelo solilóquio de Molly Bloom[261], um encantatório eco. É dele o repente, quando não queira voltar ao passado: “Não me afasto deste mundo de areia… Passam navios à distância”[262]. Em terra firme, Celso, não sai de si mesmo. No final do livro, arredio, Celso dará conta do inesquecível mau tempo, em que se sentira “naufrago”, abraçado ao não-lugar[263]: “Passada a tempestade, me afogo nos teus olhos [verdes e do mar]”[264], olhos de luz fina e penetrante. Do repetido reparo no olhar de lince, o que ficamos cientes do passado na marinha de salinas, na praia e noutras paragens? A lembrança foi ter à imagem da “jovem” Lívia, sua prima e amiga de Marina… [Lívia] “deu-se às ondas”[265]. Deixou de ser. Condenado, Marcus, perdeu alguém; Celso perdeu Marina, não fossem as “fugas” intempestivas. Anunciado casamento ou “condenação”, na escuta de Grande Missa em Dó Menor, K 427[266], de Amadeus Mozart (1756 – 1791), o significado diverge, para o cineasta Robert Bresson[267]. A perda não justifica uma causa, que seja culpa de falta de pontualidade dela ou o atraso dele. Preso ao antecipado mito: “Cheguei tarde como o Rei Marcus”[268], já que a bela Isolda amava Tristão e vogariam num barco do amor à beira mar[269]. No enlevo por Isolda, Celso assumia encontrar-se na condição do rei[270]. Outro fora a lição de Orfeu[271], que olhou para trás… “Não se ergueu” (no existir). E como a palavra concretiza o pensamento (quando o alcance), em inumeráveis mundos atingimos a parte num ou noutro fator – o mar subterrâneo, o envelope na palavra, uma sinédoque. A crer na memória “líquida”, mais uma vez, em imaginação de Marina[272], Celso “lembrou-a” de que já teriam pisado as pedras até à onda, ao imenso mar[273] Quando o a sair último apaga a luz Na ausência de fundamentos externos e de princípios internos, temos o reino perdido do ser. No mundo abandonado, aliado no estranhamento, é o esquecimento (“o fundador”) uma implicação do recuo do ser[274]. Como constatado, em Heidegger[275], surgiu o ser, um dos seus dois temas constantes. Como ser nem seja fundamento, nem seja princípio, incorreria na dobra original “ser-ente”[276]. Donde, a possibilidade de “re-dobra” do ser em Marina. Para o incauto efeito, somente desviando-se um autor, poderá recuar o ser, em que as hierarquias da existência passam a ser independentes (ser e ente), deixando de fazer sentido o que veio primeiro. Nenhum deus alguma vez pode unir o disperso, nos tempos que correm. Em Heidegger (1986 [1982]), para quê escrever “Porquê poetas”. Andaria o filósofo nos caminhos da floresta obscura, no que recuaria e o conduziu a Hölderlin (1770 — 1843): “E porquê poetas em tempos atribulados?[277]” Além da destroçada condição de “autor-idade”, o autor deslocou-se à poesia de vestígios inacessíveis. Marco Lucchesi pode ter atendido ao segundo tema de Heidegger, quando foque o eterno, em Parménides[278]. Visado fundamento do enigmático “pensamento”: leu as primeiras descobertas nos fragmentos ou vestígios escritos. De Marina, Lucchesi arrasta já o leitor às primeiras interrogações, como nos ousados fragmentos pré-socráticos incompletos, desbravados e arredios a um ponto, excêntrico a linhagens ou a “influências”. Ocorre pensar noutro ângulo de visão criativa, sem articulação entre o próximo e o longínquo, alcançado um brilho lateral, que perpassa na contemporaneidade. Qual será o derradeiro lugar em que pulse o pensar? – Pergunte-se. Em Poema, de Parménides, fragmento de conceitos acutilantes. Possuímos além da “dobra” constitutiva do ser (nos limites entre ser e ente), a prerrogativa de interrogar, de hesitar, de duvidar e de afirmar. Em que mundos desaparece e reaparece a consciência? Resposta: Nos dias que se sucedem a noites, a alternância revela-se à consciência, no sonho e na realidade percetiva. Da diferença entre mundos, Marina, o que perdura na ausência? Memórias de palavras “recorrentes: o nada, a Morte, abismos e fantasmas”[279]. Perdura o “sonho” no eterno “menino”[280]. Em Marina, o coprotagonista Celso, um retirado fazedor de “não histórias”, afigura-se retirado, o que não significa derrotado. Noutra asserção crítica, quando não se bata em retirada, poderão ser dados saltos na compreensão duma obra de múltiplas leituras. Foi no Prefácio à segunda edição de Crítica da razão pura, que Kant alertou para o pensamento, cujos “saltos temerários” nem seriam escusados. Poder-se-ia ir mais longe, no arriscando, nas nossas frágeis sociedades, a ponto de nem ser dito o que se pense, nem ousar-se o criticar. [1] Lucchesi, Marco. Marina. Santo André (SP): Rua do Sabão, 2023, p. 89. Quanto à “romaria de formigas” (p. 78), a ser desfeita, “vivo em guerra contra os cupins…” (p. 23). “Só as cartas ficaram intactas. Desprezadas até pelos cupins” (p. 24). “Pobres cartas! Ai de nós! Indigestão de todos os cupins” (p. 28). Afinal, outra maçada, será o velho computador perder cartas, “perder tudo” (p. 89). [2] A crença no acesso à profundidade teve os seus dias melhores, quando se acreditou numa via única, uma dimensão da base ao topo, entretanto barrados os códigos e a exatidão, buscada na modernidade. [3] Marina, p. 73. [4] Marina, p. 56: Marina possui uma “beleza transitiva”. Marina, p. 60: “Sou trilho morto, intransitivo [que não chega a ela]. Se não te alcanço não me basto”. Marina, p. 71: o caráter transitivo, sendo o que muda, aproximou-se de “sinal de transição, deslocamento”. [5] Marina, p. 27. [6] Marina, p. 76. [7] Marina, p. 76. [8] Marina, p. 15. [9] Marina, p. 13. [10] Marina, p. 87. [11] Marina, p. 13, p. 17. [12] Marina, p. 67. [13] Marina, p. 85. [14] Marina, p. 85. [15] Marina, p. 91. [16] Marina, p. 55. [17] Marina, p. 87. [18] Marina, p. 54: “Distância na distância da distância. Porque o demónio é filho do silêncio. António Vieira dixit”. O silêncio marca a distância tão grande entre ambos, gerador do mal. Mas Celso foi um menino com “fome da distância” (p. 63). Um dia, deixou de “habitar na distância… distância que se perde” (pp. 97-98). [19] Marina, p. 86. [20] Marina, p. 72. [21] Marina, p. 69. [22] Marina, p. 84. [23] Marina, p. 33. [24] Na alusão do autor, a xilogravura de 1507, de Hans Schäufelein the Elder? Um idoso, “o mais velho” (the elder). Ou “Cristo diante de Anás, do espelho da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”, também de 1507? [25] Marina, p. 22. Parménides é também referido na p. 35 e na p. 98. [26] Marina, p. 49). Ulisses representa o que enfrentou perigos e riscos do mar, explorando o mundo. Escritores foram “navegadores”, por caminhos sem guia e sem antecipação, como James Joyce (1882 – 1941). [27] Marina, p. 49. [28] Marina, p. 71. Celso efetua ainda um recuo, quando “uma janela abre-se ao vento” e se desfaz o enlevo com Marina. Concretamente, recuo terá o sentido militar, na guerra. [29] Marina, pp. 34-34. [30] O vaso é um recetáculo, um contentor para as coisas sensíveis, no Timeu de Platão, datado de 360 a.C. Identifica a chora, no que acolhe as coisas em devir. [31] Marina, p. 89. [32] Marina, p. 77. Nas folhas ímpares, são dados a ler “resumos”, como o da página 27: “Sobre a morte das cigarras e o motor imóvel. As garras do leão. Livre-arbítrio, borboleta e tempestade. Software e cálculo integral. Termina com um verso de Mallarmé.” Geralmente, os “resumos” são ampliados em textos de duas páginas. [33] Marina, p. 81. [34] Marina, p. 43. [35] Marina, p. 89. [36] Marina, p. 78. [37] Marina, p. 67, post scriptum: “Leitor de pássaros, sou como um áugure romano a decifrar tua mensagem”. Na Roma antiga, desde o século VIII a.C., os sacerdotes tornar-se-iam augures, tirando presságios, partindo dos voos, do canto e das entranhas de pássaros, entre outras aves. [38] Marina, p. 89. [39] Marina, p. 87. [40] Marina, post scriptum, p. 98. [41] Marina, p. 50. Na perspetiva computacional, disse-me um informático, a diferença é nítida entre significado e semântica: “fornece-se uma semântica para um argumento (ou seja lá o que for), quando se fornece um método de traduzir os símbolos, que contém para qualquer coisa que tenha significado: dar uma semântica para uma linguagem pressupõe, ou envolve, uma Teoria do Significado. Contrasta com a sintaxe, que é apenas a gramática formal do sistema, que determina que os símbolos estão corretamente juntos ou não. Pode assim seguir-se uma sintaxe do sistema sem ter a mínima ideia da sua semântica”. [42] Marina, p. 43. [43] Marina, p. 18. Na Ilíada, poema homérico, salienta-se o belo e valente Ájax, com que lutou Heitor, sem vencedor ou vencido. [44] Marina, p. 53. [45] Marina, p. 35. [46] Marina, p. 36. [47] Marina, p. 83. [48] Marina, p. 39. [49] Marina, p. 79. [50] Marina, p. 86. [51] Marina, p. 49. [52] Marina, p. 18. A Guerra Fria, tensão geopolítica, no final da Segunda Guerra Mundial (1945), abrangeu Os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), desde a Presidência de Truman, em 1947, tendo fim na dissolução da URSS. [53] Marina, p. 31. [54] Marina, p. 35. [55] Quando a alegoria apresenta dois significados, literal e figurado, as palavras, cujo significado seja literal, devem dar lugar ao significado alegórico (figurado). [56] Por extensão, ao mundo subaquático, Marina, p. 50: “… o abismo líquido”. Marina, p. 37: “um líquido destino terra adentro. Marina, p. 79: “Presumo que se lembre (ó, líquida memória!) da onda que das pedras nos levou ao mar.” [57] Imagino até mesmo O mundo à minha procura, de Ruben A, um relato autobiográfico em que o escritor dá conta da vida e da escola, que “esquece os livros”. [58] Marina, p. 49. [59] Marina, p.54. [60] Marina, p. 65. [61] Marina, p. 65. [62] Marina, p. 13. [63] Marina, p. 27, p. 29. Na mesma página 29: “de dez mil dias” …, após o “terremoto” - “uma “falha sísmica”. [64] Castro, Ruy. A vida por escrito: ciência e arte da biografia. Lisboa: Tinta da China, 2023., p. 16. A “literatice” passa pela ideia de um biógrafo atravessar a pessoa-personagem, para dela extrair o que não saiba de si mesma nos pormenores, para o efeito de conceção de episódios “inesquecíveis”. [65] Marina, p. 16. [66] Marina, p. 13. [67] Marina, p. 89. [68] Marina, p. 13. [69] Marina, p. 37. [70] O interminável percurso, é destacado na página 93. O texto continua com a presença do tempo, para “Zenão de Eleia: Aquiles corre com a tartaruga”, um paradoxo da verdade de Parménides, numa demonstração “por absurdo”. [71] Marina, p. 16. [72] Marina, p. 54. [73] Durante uma noite, após ter querido escrever insistentemente uma sonata, o compositor italiano Giuseppe Tartini compô-la a dormir e a sonhar. Intitulada O Trilo do Diabo, imaginou que o próprio maligno lhe apareceu em pessoa para tocar violino e o “ajudar”. Ele não era capaz de terminar a obra musical, mas quando acordou conseguiu acabá-la com a única parte da música de que se lembrava. [74] Jung, Carl. (1954 [1951], p. 123) [75] Marina, p. 73. [76] Marina, p. 56. [77] Marina, pp. 55-56: “A jovem [caveira sem carne] cedeu sua beleza ao brinquedo”, tratando-se de morta, que na urna funerária tinha a sua boneca de marfim, segundo Marco Lucchesi, preservada do Tempo dos antoninos, na Roma antiga, pelo autor. Portanto, aquilo, demarca a figura histórica, no achado brinquedo, que a acompanhou na urna. https://en.wikipedia.org/wiki/Crepereia_Tryphaena [78] Marina, p. 56. O “espelho inverso”, do aveso, passa o par a dois contrários ou simetricamente opostos. [79] Marina, p. 69. Quem diga a transformação dela alude à sua representação no quadro de outra. [80] Um poço é um recetáculo, a chora, em Platão. Um continente retém um conteúdo, as ideias sensíveis. [81] Marina, p. 50. [82] Marina, p. 96. Nessa página, é salientada a comunicação, quando gatos ronronam e cães latem. [83] Reis, Carlos, & Lopes, Ana Cristina M. Dicionário da teoria da narrativa. Coimbra: Almedina, 1987, pp. 152-155. [84] Idem, pp. 152-153. [85] Marina, p. 86. [86] Marina, p. 91. [87] Marina, p. 86. [88] Marina, p. 63. [89] Marina, p. 95. [90] Marina, p. 54. [91] Marina, p. 73. [92] Marina, p. 96. [93] Marina, post scriptum, p.97. [94] Reis, Carlos & Lopes, Ana Cristina M. Dicionário da teoria da narrativa. Coimbra: Almedina, 1987, p. 154. [95] Marina, p. 91. [96] Strauss, Anselm, & Corbin, Juliet. Basics for qualitative research: Grounded theory procedures and techniques. Newbury Park, CA: Sage, 1990, p. 96. [97] Marina, p. 95. Numa intercalação da história de Proteu com o mito de Orfeu, essa invenção do poeta romano Virgílio (70 a.C. — 19 a. C.), encontra-se nos versos de número 453 a 527 do Livro IV, das Geórgicas. [98] Marina, pp. 71-72. Vale ouvir a rádio Orfeu … Ouço distante a voz de Orfeu. [99] Marina, p. 80, p. 86. [100] Marina, pp. 79-80. [101] Marina, p. 80. [102] Marina, p. 49. [103] Marina, p. 91. [104] Marina, p. 91. [105] Marina, p. 49. [106] Neymeyer, Robert A. & Mahoney, Michael. Construtivismo em psicoterapia. Tradução de Mônica Giglio Armando e Fábio Appolinário. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Médicas, 1997, p. 173. [107] Quem diga texto, poderia referir-se a trabalhos com que um texto se cruza, num filme, romance ou peça de teatro. [108] Forster, Eduard Morgan. Aspects of the novel. New York, NY: Harcourt, Brace and World, 1927. O “enredo” (plot) distingue-se da “história” (story), na medida em que o enredo ordena os acontecimentos de forma temporal e de forma causal, mas a “história” limita-se a ordená-los no tempo. [109] Scholes, Robert, & Kellogg, Robert. The nature of narrative. New York, NY: Oxford University Press, 1966, p. 207, pp. 238-239. [110] Angus, Lynne; Lewin, Jennifer; Boritz, Tali; Bryntwick, Emily; Carpenter, Naomi; Watson-Gaze, James, & Greenberg, Leslie. Narrative Processes Coding System: A Dialectical Constructivist Approach to Assessing Client Change Processes in Emotion-Focused Therapy of Depression. Research in Psychotherapy: Psychopathology, Process and Outcome 2012, 15(2), 54–61. DOI: 10.7411/RP.2012.006 [111] Marina, p. 23. [112] Marina, pp. 79-80. [113] Marina, p 83. [114] Marina, p. 94. [115] Marina, p. 71. [116] Marina, post scriptum, p. 76. [117] Marina, p. 23. [118] No risco de morte no mar bravo, noutro lugar: “… ao dorso da onda fria, apressa o coração” (Lucchesi, 2023, p. 71). [119] Marina, p. 23. [120] Marina, p. 23. [121] Marina, p. 80. A expressão é atribuída pelo autor a um livre pensador, Lucilio Vanini (1585 – 1619), que se autodenominou outro, nas obras publicadas como Giulio Cesare Vanini. [122] Marina, p. 83. [123] Marina, p. 93. [124] Marina, p. 93. [125] Marina, p. 14, p. 79. As baleias primam nos seus “afetos radicais” (p. 79). [126] Marina, p. 93. [127] Marina, p. 93. [128] Marina, p. 93. [129] Marina, p. 95. [130] Marina, post scriptum, p. 99. [131] Marina, pp. 85-86. [132] Strauss, Anselm. Qualitative analysis for social scientists. New York, NY: Cambridge University Press, 1987, p. 32. [133] Marina, p. 91: “Antes do amanhecer, sacudo meus ossos na areia. O mundo frio no vapor das ondas [do mar], enquanto o sol desponta, bem depois, nas rochas que me vedam o horizonte [limite]. Sem que você soubesse, caminhamos lado a lado. Não sei até que ponto lembro tua voz. Tudo que diz e deixa de dizer [adiante, num eco repetido]. O modo, sobretudo a transparência da voz. Como o menino e o pássaro de Portinari. Te vejo, assim, ferida, a proteger-te. Promessa de calor. Será difícil atravessar a noite”. [134] Marina, pp. 13-14. [135] Marina, p. 54. [136] Marina, p. 14. [137] Marina, p. 13. [138] Marina, p. 22. [139] A noção de “livre arbítrio contracausal” indica a decisão livre, não determinada por uma causa, um motor. [140] No cálculo integral, pensa-se na heurística, de Arquimedes (287 – 212 a.C.) , com a finalidade inicial de calcular áreas e volumes e seguir a pista e gravar o movimento dos corpos celestes, do sol, da lua e dos planetas, no que se partiu da aritmética e da geometria. [141] Concausa introduz a causa, que coexiste com outra causa, cujo efeito seja conjugado. [142] Marina, p. 27. [143] Marina, p. 27. [144] Marina, p. 13. A brevidade contrasta como o longo tempo que passou, após o encontro prolongado. [145] Marina, p. 43. [146] Marina, p. 69: “Teus olhos sabem narrativas”. [147] Marina, p. 87. [148] Marina, p. 91. [149] Marina, p. 91. [150] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, (1970 [1947]), p. 65. [151] Marina, p. 75. [152] “O acaso dá-nos os pensamentos, o acaso retira-no-los”. Esse é um pensamento de Blaise Pascal (1623 – 1662). [153] Bakhtin, Mikhail M. Speech genres and other late essays. Austin, Texas: University of Texas Press, 1986. Partindo de “géneros de fala”, certas vozes farão coisas diferentes. A noção de “voz” tornou-se um conceito adequado e útil para a caracterização do narrador num texto: “quem ‘fala’”. “Quem é ‘ouvido’”, “quem expressou algo” … A ser “dada uma voz”, a “voz”, conduziu à critica de uma só voz, com Bakhtin. Na conexão de “voz”, com as ciências sociais, avançamos entre “múltiplas vozes”. [154] Marina, p. 13. [155] A “intencionalidade” em Edmund Husserl (1859 – 1938) e) colocou-se em “Meditações cartesianas”, para a forma basilar da consciência e dos processos psíquicos: “consciência de alguma coisa”. Donde, a proximidade das coisas. [156] Lévêque, Jean. ABCedário da filosofia. Lisboa: Reborn e Publico, 2001, p. 13. [157] O mundo e a consciência veem em conjunto, dum único golpe: se o mundo é exterior/interior à consciência, o que escape é o ribombar de “tempestade”, o espanto perante uma explosão, o ribombar do trovão. [158] Marina, p. 75. [159] Marina, p. 91. [160] A ser retomado o sentido do ser (do ser em si mesmo, do ser do “homem” e do ser do pensamento), com Martin Heidegger (1889 – 1976), a “metafísica” ganhou terreno, na tradição filosófica. Ficou a crítica ao que tenha sido “esquecido” - o ser, com frequência, entre Platão (428/427 – 348/347 a.C.) e Nietzsche (1844 – 1900). [161] Na etimologia de “profundidade”, “pro” indica uma direção a, e “fundus” é o esvaziamento, por extensão de fundo. [162] Na especificidade, “coisa” denota o objeto natural. Acresce o tratamento dado ao objeto ou ao termo natural-artificial, ao real-irreal, ao mental-físico. Na filosofia, “coisa” incorre numa aparição, vaga presença, quando faltem as palavras, por incerteza na “errância”, falhado o alvo … Uma tempestade abrupta, uma explosão. Coisa chega a ser conhecimento, imaginação, vontade... [163] Marina, p. 81. [164] Num referencial da personalidade do adulto, adiante aludido, a psicologia pós-racionalista enquadra um modelo da realidade humana, que conjuga a experiência e o significado da experiência (“eu-mim reflexivo”). À superfície emocional da infância, estudada em John Bowlby, o psiquiatra Vittorio Guidano, aliou a “organização do significado pessoal” (OSP). [165] Uma assíntota, na geometria, para uma curva plana, é uma linha que explora uma distância infinita em relação a um ponto (P), quando esse ponto se distancia ao infinito, sem jamais encontrar a linha. [166] Marina, post scriptum, p. 76. [167] Marina, p. 91. [168] Galindo, Caetano W. Sim, eu digo sim: Uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, pp. 1104-1106. [169] Marina, p. 43. [170] Parménides. Fragments du poème de Parménides. Paris: PUF, 1996. Na primeira parte do poema, foi concebido um saber puro, a “verdade”, que afeta a via dos jogos de aparência das coisas, vindo a duplicar as aparências, no “desvendamento” (a-letheia, no grego clássico). O Uno, em Parménides, deixou-nos a mensagem fragmentada, na “revelação”, a “abertura”, a verdade escrita, no poema Sobre a natureza. Tanto as diversidades do mundo exterior, quanto as “opiniões dos mortais” (referidas num décimo da segunda parte da obra – o mundo da aparência), foram distanciadas da contemplação. Parménides inspirou a noção de Platão, para a dialética (partindo de duas ideias opostas, gerada uma síntese). [171] Platón. Parménides. Tradução de Guillermo R. de Echandía. Madrid: Alianza, 1987, pp. 55-56. [172] Na circunstância, as tensões antagónicas, entre a unidade e a diversidade, haviam sido protagonizadas por Parménides e Heráclito (cerca de 500 – 450 a.C.). Forçada a ultrapassagem da disputa inicial? [173] Marina, p. 43. [174] Nicolau de Cusa manifestou a sua forma de pensar num mundo em transição, tendo defendido a necessidade de contingência (coincidentia oppositorum), por parte da natureza e aderiu à contemplação intuitiva, em que o conhecimento fosse a unidade dos contrários (no livro Docta ignorantia, “Sobre a ignorância aprendida/sobre a ignorância científica”). [175] Marina, p. 35. [176] Marina, p. 31. [177] Marina, pp. 27-36. Na página 27, assumido ter-se tornado “perigosos”, na página 35, Celso diz ter medo de si mesmo. [178] Marina, p. 71. [179] Marina, post scriptum, p. 97. [180] Marina, p. 87: “[As cartas] Terminam com abraço afetuoso, promessas impagáveis e mil beijos de Catulo”. Catulo foi um poeta romano (87/84 a.C. – 57/54 a.C.), entre outros “modernos”, criticados por Marco Cícero, um contemporâneo, escritor e autor de cartas, mas que mudou a literatura europeia, com impacto no século XVIII. [181] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, 1970 [1947]. Na parte final de Carta sobre humanismo, Heidegger esclareceu: “não eis-me aqui! mas sim, se posso expressar-me num francês obviamente impossível, ‘être le là’ e o ‘aí’ é precisamente a-letheia. Como esquecer que da-sein representa o “estar aí”, o “habitar”? [182] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980. [183] Uma ontologia dedicada ao ser, existência e realidade. [184] Heidegger, Martin. Lettre sur l’Humanism. Paris: Aubier, 1970, p. 77. [185] Heidegger, Martin. Que veut dire penser? In Essais et conferences. Paris: Gallimard, 1958. [186] O ser foi abandonado, quando se colocou adiante o ousia. No saber dos ousiai, enfatizadas substâncias. [187] Goodman, Nelson. Ways of world making. Indianapolis, Indiana: Hackett, 1985, pp. 7-17. [188] Marina, p. 93. Na lógica clássica, uma proposição não pode ser, em simultâneo, “verdadeira” e “falsa” (princípio da não contradição). Uma proposição é falsa ou é verdadeira (princípio do terceiro excluído). [189] Marina, p. 89. Em De docta ignorantia, de 1449, Nicolau de Cusa criou três momentos do “espírito” no itinerário, uma hermenêutica, ora voltado para o “exterior”, ora para o “interior”. Importa para a coincidência de sorte, em não serem anulados pontos de vista diferentes (opostos), do ser humano ao infinito. [190] Marina, p. 89. [191] Marina, post scriptum, p. 62. [192] Marina, p. 89. [193] Marina, p. 73. [194] Marina, p. 35. [195] Marina, p. 35. [196] Marina, p. 93. “Salva-nos” pensar que a unidade primeira não torne a escamotear o ser, frente ao ente, em Deus. A base da metafísica, ciência do ser, foi por muitos anos o debate de “substâncias”, para o que se mantenha por baixo, o “elemento” permanente da coisa. Embora o ser tenha múltiplas aceções, formulam-se todas para um princípio (arché) único, material e definido. Na “correspondência”, o ser não pretende servir a ideia de “ser para Deus”, de ser a pessoa concreta, o que se mantém (ousia, “substância”, “no bem fundo”). [197] Marina, p. 96. [198] Como Nicolau de Cusa, que viu nesse acaso o conhecimento de Deus. [199] Marina, p. 87. [200] Marina, p. 93. [201] Marina, p. 98. [202] Marina, p. 17. [203] Marina, p. 18. [204] O “desvendamento” - aletheia, no remoto Poema de Parménides, um saber do Uno, entretanto desfeito,encontra-se antes de recolocada a ordem do vivido, ou seja, “todas as formas de presença afetivas e intelectuais”, em Jean Lévèque. Lévèque, Jean. ABCedário da filosofia. Lisboa: Reborn e Público, p. 114. [205] Marina, p. 73. [206] Marina, p. 95. [207] Marina, p. 73. [208] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980. [209] Marina, p. 22. [210] Marina, p. 93. “Não ser” tem no francês a palavra “néant”. E “nada” encontra-se em mè eon (“o não-ente”), em grego. Nem sendo a chora, o “nada”, o não-ente, nem chega a ser privação do ser, porque o “lugar” não tem qualquer objeto. O vazio de um contentor – o “vaso” - é diferente: possui forma, é chora. [211] Marina, p. 54: “Distância na distância da distância. Porque o demónio é filho do silêncio. António Vieira dixit”. O silêncio marca a distância tão grande entre ambos, gerador do mal. Mas Celso foi um menino com “fome da distância” (p. 63). Um dia, deixou de “habitar na distância… distância que se perde” (pp. 97-98). [212] Kundera, Milan. 1988. A arte do romance. Lisboa: Dom Quixote, 1988. Nessa obra, o “romance” é de ideias, a partir de Cervantes (1547 – 1616), por longo tempo “aguardada” a inspiração de Laurence Sterne (1713 – 1768), em D. Quixote. Ao romance de ideias foi dada outra linhagem, na marcação francesa: François Rabelais (1494 — 1553) e Denis Diderot (1713 — 1784), quando alcançaram liberdade crítica e ironia revolucionária, no renascimento e no século XVIII. O multifacetado Rabelais cruzou até as facetas na palavra, ora erudita, ora aventureira, percorrendo o lado festivo e o lado religioso e solene. [213] Marina, post scriptum, p. 76: “São minhas essas vozes: que me indagam, enlaçam, apertam, comprimem. Polifonia da gente que me habita. Mas todos querem, buscam, sonham com você”. [214] James, William. The will to believe and other essays in popular philosophy. New York, NY: Longmans, 1897. [215] Marina, p. 49. Para Carl Gustav Jung (1875 - 1961), a “humanidade” dividiu-se em duas partes: nos que “nadariam”, com James Joyce, no Ulisses, havendo quem se “afogasse” (numa autoridade, num qualquer saber dogmático). No Ulisses, é o monólogo de Molly Bloom condutor a um “sim”. [216] A obra de Lucchesi remete a Viktor Shklovsky. um crítico literário russo, em paralelo a Laurence Stern, autor de dissonantes observações, no que este último escreveu “A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy”, um novo Quixote.” [217] Marina, p. 17: “Cada qual começa com um resumo”. [218] Marina, pp. 29-30. [219] Mead, George Herbert. Works of George Herbert Mead. Vol. 1 Mind, self and society from the standpoint of a social behaviourist. Chicago, Illinois: University of Chicago Press, 1967. A explicação das diferenças entre si e Greenberg, foi esclarecida por Guidano, que utilizou os termos de George Herbert Mead – I (“eu”) e me (“mim”), frente a Greenberg. Mead (1863 — 1931) concebeu o self social (Mead, 1913), no sentido de sermos a única espécie que usa a linguagem, aquisição a partir da qual planeamos, pensamos e comunicamos a experiência. A vida de uma pessoa não seria um atributo individual e privado em Mead, cuja narrativa seja uma autoexpressão, envolvendo o controlo da informação do self. [220] Geller, Shari M. & Greenberg, Leslie S. (2012). Therapeutic presence: A mindful approach to effective therapy. American Psychology Association. https://doi.org/10.1037/13485-000 [221] Guidano, Vittorio. The self in process: Towards a post-racionalist therapy. New York, NY: Guilford, 1991. [222] O que seja acima do nada, sobrenada num “lugar” das coisas sensíveis, que soam e ressoam. [223] Marina, p. 43. [224] Marina, p. 50. [225] Marina, p. 49. “Persegue os temporais”, os maus tempos de vendavais no passado-presente-futuro. [226] Marina, p. 18. [227] Marina, p. 49. [228] Marina, p. 73. [229] Marina, p. 73. [230] Marina, p. 18. [231] Marina, p. 49. [232] Marina, p. 73. [233] Tanto “mar” quanto o cérebro são “suportes físicos” e “alimentos”. A imensidão das “ondas do mar” e da mente em movimento configuram um fluxo movediço e inatingível, em que o ser é originariamente “bem-fundo”, a “substância” (no latim, ousia), para o que sejam variações e transformações das coisas. [234] Lao Tzu. Tao Te Ching. Capítulo 4, n.d. http://pt.wikisource.org/wiki/Tao_Te_Ching/IV. No mundo parcial ancestral chinês, pensar é agir. Reiterada a filosofia no T’ai Chi, a conexão ocorrida no Universo propicia a combinação de mente (li) e matéria (chi), “realidade última”, numa acomodação da unidade do Tao, à semelhança do “ancestral das dez-mil-coisas”: O Tao é um vaso vazio // Cujo uso nunca transborda. // Abismo! // Parece o ancestral das dez-mil-coisas! // Abranda o cume; Desfaz o emaranhado; Modera o brilho; Une o pó. // Profundo! // Parece existir algo! // Eu não sei de quem o Tao é filho. // Parece ser o anterior ao Ancestral. [235] Antropomorfismo para uma forma de pensamento em que elementos da natureza ou figuras de deuses alcançam características humanas. [236] O princípio da identidade, em Parménides, assumiu que todo o objeto é idêntico a si próprio. [237] Marina, p. 18. [238] Sartre, Jean-Paul. Une idée fondamentale de la phénoménologie de Husserl, l’intentionalité. La Nouvelle Revue Française, 1939, 304(1), 129-132. Na medida em que a consciência traduz uma aproximação às coisas, poderá “ser algo que não ela própria”. [239] Marina, p. 18. [240] Marina, p. 18. [241] Marina, p. 37. [242] Marina, p. 18 [243] Marina, p. 18. [244] Marina, p. 21. [245] Marina, p. 23. [246] Marina, p. 23. [247] Marina, p. 23. [248] Marina, p. 26. [249] Marina, p. 28. [250] Marina, p. 28. [251] Marina, p. 28. [252] Marina, p. 29. [253] Marina, p. 37. [254] Marina, p. 42. [255] Marina, p. 71. [256] Marina, p. 37. [257] Marina, p. 37. [258] Marina, p. 49. [259] Marina, p. 16. [260] Marina, pp. 16-18. [261] Marina, p. 49. Na obra publicada em 1922, Molly Bloom, cujo nome verdadeiro era Marion, é a personagem de Ulisses, de James Joyce, uma cantora de ópera, reconhecida em Dublin, na Irlanda. No monólogo, é colocado um “fluxo de consciência”, sem parágrafos e sem pontuação de vírgulas e travessões. [262] Marina, p. 55. [263] Marina, p. 55. [264] Marina, p. 95. [265] Marina, p. 61. [266] Marina, p. 95. [267] Casar não foi contemplado por Mozart, tendo vivido poucos mais anos que Jesus. Bresson utilizou a música de Mozart, em 1956, no filme “Um condenado à morte escapou”, passado durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), nomeadamente no Kyrie, de Mozart (caso vocativo da palavra grega kyrios, para “senhor”). No Antigo Testamento, utilizou-se Kyrie na mais antiga tradução grega (Septuaginta), para traduzir a palavra hebraica Yahweh. No Novo Testamento, Kyrie foi o título dado a Cristo, como em Filipenses 2:11. [268] Marina, p. 86. [269] Marina, p. 86. [270] Marina, p. 79. [271] Marina, p. 95. [272] Marina, p. 79. [273] Marina, p. 79. [274] Marina, p. 55: “Ao não lugar me abraço como um náufrago”. No recuo do ser, não será “dispensado” o ser, no que me recorda o protagonista e narrador de Marina, encontrado num não lugar, sob um batimento da “pressão”. [275] Heidegger, Martin. Être et temps. Paris: Gallimard, 1980, pp. 88-89. [276] A dobra é franzida. “Eu-ente”, um depósito material insolúvel, na dobra existe o “sedimento”, em Ensaios e conferências, de Heidegger. [277] No Romantismo, após o Século das Luzes (século XVIII), Hölderlin viveria já ao “cair da noite”. Teriam deixado o mundo três deuses “fraternos” – “Héracles, Dionísio e Cristo”. Acresce dizer, sem romantismo, que alcançada a “noite”, perdermos as referências-guias, as linhagens e ficamos sós. Deixa-se de referir a autoridade (“quem sabe”) e configura-se um destino nem certo, nem seguro. Na incerteza da errância, falharia o alvo que seja excessivamente arriscado. [278] Marina, p. 22, p. 35 e p. 98. [279] Marina, p. 76. [280] Marina, p. 78.
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Lopez, Ana Paula De Araújo. "O PROFESSOR DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO: ENTRE O ATIVISMO E A PRECARIZAÇÃO." fólio - Revista de Letras 12, no. 1 (July 2, 2020). http://dx.doi.org/10.22481/folio.v12i1.6680.

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Abstract:
Com o Brasil figurando, cada vez mais, nas rotas de migração de crise (CLOCHARD, 2007; BAENINGER; PERES, 2017; CAMARGO, 2019), escancaram-se lacunas no sistema de acolhimento dos migrantes no país. Diante disso, a sociedade civil, por meio de ONGs, associações, pastorais, entre outras entidades, assumem um papel de levar a cabo políticas de acolhimento importantes que deveriam ser promovidas pelo Estado, dentre elas o ensino da língua portuguesa para migrantes, área denominada Português como Língua de Acolhimento (PLAc). A discussão que realizamos aqui procura demonstrar como é a prática e a formação do professor de PLAc, um processo entre o ativismo e a precarização. Com base numa metodologia de cunho interpretativista (SOUZA, 2014), analisamos o discurso de 20 professores de PLAc coletados via questionário online. Os registros apontam que o lado ativista desse docente está no fato de atuarem no voluntariado, na tentativa de cobrir as lacunas deixadas pela falta de institucionalização de políticas linguísticas para os migrantes. Ao mesmo tempo, a dimensão do voluntariado e a falta de formação docente específica colaboram para a precarização da atividade profissional desse docente. AMADO, R. S. O ensino de português como língua de acolhimento para refugiados. Revista da Sociedade Internacional Português Língua Estrangeira (SIPLE). Edição 7, Ano 4, Número 2, s/p, 2013.ANUNCIAÇÃO, R. F. M. Somos mais que isso: práticas de (re)existência de migrantes e refugiados frente à despossessão e ao não reconhecimento. 2017. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada). Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), UniversidadeEstadual de Campinas, 2017._______. A língua que acolhe pode silenciar? Reflexões sobre o conceito Português como Língua de Acolhimento. Revista X, Curitiba, v. 13, n.1, p. 35-56, 2018.BAENINGER, R. A.; PERES, R. G. Migração de crise: a imigração haitiana para o Brasil. Revista Brasileira de Estudos da População, Belo Horizonte, v. 34, n. 1, p. 119-143, jan./abr. 2017.BIZON, A. C. C. Narrando o exame Celpe-Bras e o convênio PEC-G: a construção de territorialidades em tempos de internacionalização. 2013. 445 fl. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013._______; CAMARGO, H. R. E. Acolhimento e ensino da língua portuguesa à população oriunda de migração de crise no município de São Paulo: Por uma política do atravessamento entre verticalidades e horizontalidades. In: BAENINGER et al (orgs.). Migrações Sul-Sul. Campinas: NEPO/UNICAMP, 2018, p. 712-726.CAMARGO, H. R. E. Diálogos transversais: narrativas para um protocolo de encaminhamentos às políticas de acolhimento a migrantes de crise. 272 p. 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Torino, Emanuelle, and Silvana Aparecida Borsetti Gregorio Vidotti. "EDITORIAL DOSSIÊ TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO." BIBLOS 34, no. 2 (December 31, 2020). http://dx.doi.org/10.14295/biblos.v34i2.12441.

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Abstract:
Este número da ‘Biblos – Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação’, cuja temática norteadora consiste nas ‘Tecnologias de Informação e Comunicação no contexto da Ciência da Informação’, é lançado em um momento importante para a história, marcado por uma situação pandêmica que alterou substancialmente ações diárias da sociedade. Indiscutivelmente, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) passaram dar suporte nessa nova realidade para o desenvolvimento das atividades profissionais, educacionais, científicas, sociais ou de entretenimentos.
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Luz Cardoso, Gisele. "NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS À EDUCAÇÃO NO BRASIL: O ESTADO DA ARTE." Revista de Letras Norte@mentos 9, no. 19 (July 28, 2016). http://dx.doi.org/10.30681/rln.v9i19.7075.

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Abstract:
Este artigo visa mostrar resultados de uma revisão sistemática da literatura acerca do uso das Novas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (NTDICs) aplicadas aos processos educacionais de conteúdos propedêuticos produzidos no Brasil entre 2010 e 2014, em nível de ensino médio (EM). Foram selecionados 26 artigos, cujas áreas investigadas são, na maioria, áreas das Ciências Humanas, havendo carência de trabalhos voltados para conteúdos das Ciências Exatas e Biológicas. Há uma carência ainda maior de estudos empíricos e quantitativos conduzidos em contextos de ensino profissionalizante em nível de EM, cujos participantes sejam estudantes deste nível de ensino, e onde sejam avaliados os impactos das NTDICs nos processos educacionais de conteúdos propedêuticos.
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Alves, Margarida Brito, and Giulia Lamoni. "Fragmentos de acções pedagógicas: arte, educação e curadoria." PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais 25, no. 43 (June 4, 2020). http://dx.doi.org/10.22456/2179-8001.108107.

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Abstract:
ResumoPartindo do projecto de investigação “Artistas e Educação Radical na América Latina, Anos 1960 e 1970” — que visa explorar as relações entre arte e pedagogia desenvolvidas por mulheres artistas, e que está em curso desde 2018, tendo como instituição de acolhimento o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa —, este artigo procura problematizar e abrir um espaço de reflexão sobre os modos de representação, em contexto expositivo, de experiências pedagógicas determinadas por uma dimensão colaborativa e relacional, e das quais restam essencialmente memórias e alguma documentação.AbstractDrawing from the research project “Artists and Radical Education in Latin America, 1960s and 1970s” – which aims to explore the relations between art and pedagogy developed by women artists and that started in 2018, being hosted by the Instituto de História da Arte of the Faculty of Social and Human Sciences of the Universidade Nova de Lisboa –, this paper seeks to discuss and open a space for debate on the formats of representation, in an expository context, of pedagogical experiences determined by a collaborative and relational dimension, and of which essentially remain memories and some documentation.
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Barros, Gilmar Gomes de, Edna Karina da Silva Lira, Maison Roberto Mendonça Gonçalves, and Maria Helena Machado de Moraes. "RESGATANDO A MEMÓRIA DAS PUBLICAÇÕES NA BIBLOS - REVISTA DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO." BIBLOS 35, no. 2 (April 18, 2022). http://dx.doi.org/10.14295/biblos.v35i2.13307.

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Abstract:
A Biblos - Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação é uma revista científica que publica resultados de estudos e pesquisas sobre as atividades da área de informação em ciência e tecnologia. O objetivo desta pesquisa foi resgatar a memória da Biblos, mostrando sua trajetória, de 1985 até 2020, por meio de uma análise das publicações da revista. Realizou-se a busca de artigos científicos que foram publicados na Biblos entre o período de 1985 até 2020. Após isso, empregou-se as duas leis da bibliometria, lei de Lotka e lei de Zipf, para a coleta e o tratamento dos dados oriundos dos artigos. Dentre os resultados, destaca-se que, desde o ano de 1985 até o ano de 2009, a Biblos publicou como revista das áreas da Biblioteconomia e da História, por isso palavras como Cidade do Rio Grande, História, Rio Grande, Rio Grande do Sul e Historiografia. Nos anos de 2010 até 2020, por sua vez, as palavras-chave dos artigos que mais se destacam são: Ciência da Informação, Biblioteconomia, Biblioteca, Arquivologia, Bibliometria, Comunicação Científica, Biblioteca Universitária e Produção Científica. Diante dos resultados expostos, percebe-se que as mudanças da revista em relação à nomenclatura e a divisão das áreas ocorreram de acordo com as demandas editoriais. Por isso, os termos relacionados à Ciência da Informação passam a predominar.
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Rodrigues, Mara Denise Nizolli, and Andréa Lacerda Bachettini. "RESTAURO DE PINTURA À ÓLEO SOBRE TELA." Seminário de História da Arte - Centro de Artes - UFPel, no. 6 (July 3, 2017). http://dx.doi.org/10.15210/sha.v0i6.11552.

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Restauração da obra “Descanso da Sagrada Família na fuga para o Egito” pertencente à Coleção de Arte Sacra do Museu da Cidade do Rio Grande, RS, Brasil. Este trabalho é resultado dos procedimentos de restauro realizados na obra, que é uma pintura que se encontrava em ritmo acelerado de deterioração. Tinha seu suporte bastante fragilizado, porém, seu maior dano, eram as perdas de informação na leitura da imagem, em grande parte, da camada pictórica que se encontrava escurecida sob uma camada de verniz suja e oxidada, aplicada em uma intervenção anterior, provavelmente ocorrida por volta do ano de 2000. Neste trabalho de conclusão de curso serão expostos, detalhadamente, todos os procedimentos de restauração realizados na obra, desde sua chegada ao Laboratório de Conservação e Restauração de Pinturas do Instituto de Ciências Humanas da UFPel.
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Araujo, Marcelo Da Silva. EDUCA - Revista Multidisciplinar em Educação 3, no. 6 (November 13, 2016): 34. http://dx.doi.org/10.26568/2359-2087.2016.1880.

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Reconhecida como instituição pioneira na implantação da disciplina Sociologia no Ensino Básico, o Colégio Pedro II instalou, desde que se tornou Instituto Federal, uma série de espaços diferenciados de aprendizagem. Os laboratórios temáticos, entre eles o Laboratório de Humanidades (LabHum), do campus Niterói, propõem-se a funcionarem como ambientes de produção do conhecimento para além da sala de aula. O LabHum procura, nesse sentido, efetuar o diálogo entre as disciplinas componentes das ciências humanas (Filosofia, Geografia, História e Língua Portuguesa), de forma a mostrar aos estudantes que seu conhecimento é inerentemente integrado, a despeito das especificidades praticadas nos direcionamentos programáticos. Deste modo, a comunicação e o posterior texto visam colaborar com docentes no que tange à socialização de experiências exitosas de produção do conhecimento na relação ensino-aprendizagem. Desta maneira, o compartilhamento dos resultados de atividades como o Cinelabhum, os cursos de extensão com temáticas jovens e a Iniciação Científica Júnior, para citar alguns, podem inspirar professores a realizarem ações e iniciativas que, em parceria criativa com os estudantes, frutifiquem na busca pela construção de uma educação crítica e coletiva.
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Menezes Neto, Hugo, Renata de Sá Gonçalves, and Ricardo José Barbieri. "O CARNAVAL E A PESQUISA UNIVERSITÁRIA: ANTROPOLOGIA, ARTES E LETRAS EM DIÁLOGO." Sociologia & Antropologia 12, no. 3 (2022). http://dx.doi.org/10.1590/2238-38752022v12312.

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Resumo A entrevista traz narrativas e experiências de pesquisas e estudos sobre o carnaval no ambiente acadêmico nas áreas da antropologia, artes e letras. As trajetórias dos professores Felipe Ferreira (Instituto de Artes/Uerj), Fred Góes (Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura/UFRJ) e Maria Laura Cavalcanti (Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia/UFRJ) abordam o potencial de inovação teórica trazido pela abordagem do carnaval no âmbito das ciências humanas e sociais, desdobrando um caminho aberto pela obra precursora do antropólogo Roberto DaMatta nos anos 1970. O diálogo entre distintas perspectivas disciplinares acerca do carnaval descortina seus múltiplos planos e amplos mundos sociais. Revelam-se ideologias, visões de mundo, formas de arte e cultura, redes de relações e trocas culturais nacionais e transnacionais que iluminam, de forma sempre surpreendente, a dinâmica social contemporânea. A entrevista tem por base os depoimentos trazidos pela frutífera conversa promovida em 2020 no podcast Museológicas da Ufpe. Nela reflete-se também sobre o impacto da pandemia da covid-19 nessa grande festa brasileira.
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Nascimento, Sandra Márcia. "Apresentação do Dossiê." Interethnic@ - Revista de Estudos em Relações Interétnicas 20, no. 1 (December 16, 2017). http://dx.doi.org/10.26512/interethnica.v20i1.15332.

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Este dossiê reúne os trabalhos apresentados no Simpósio “Estados plurinacionais, territórios e autodeterminação indígena: o desafio epistemológico da reflexão decolonial” no âmbito do “Primeiro Congresso Internacional dos Povos Indígenas da América Latina, séculos XIX-XXI (CIPIAL)”, realizado na cidade de Oaxaca (México), no ano de 2013.Esse simpósio consistiu um importante espaço de diálogo entre investigadores e agentes locais que tem concentrado suas análises na tensão entre modelos ocidentais-não ocidentais no âmbito das problemáticas territoriais, e a partir de uma perspectiva decolonial. Esse espaço também privilegiou as experiências da cosmovisão indígena sobre o direito de autodeterminação, levando em conta o protagonismo sociopolítico desses povos.Nessa trilha o dossiê enfatizou o protagonismo sócio político e científico dos povos indígenas na produção e compartilhamento de conhecimentos. Para tanto, os trabalhos aqui reunidos contribuem para a construção do pensamento latino-americano sobre os direitos dos povos indígenas do continente. As comunicações de Oscar Montero e Yamile Briñez retomam o conceito de buen vivir para tratar das experiências na Colômbia, Equador e Perú. Yheicar Bernal apresenta uma análise dos direitos territoriais indígenas na Venezuela na perspectiva teórica da colonialidade. A comunicação de Francine Rebelo e Luiz Antonio Guerra, em coautoria, trata dos desafios e resistências das mulheres zapatistas no tocante à participação política. Cristián Carrère Álvarez retoma os conflitos decorrentes da construção de uma hidroelétrica em território mapuche para alertar sobre o adoecimento em contextos de expansão capitalista.Destaca-se ainda o perfil das autoras e autores deste dossiê para ecoar a multiplicidade de olhares e vozes nas análises. Yamile Briñez e doutora em Ciências Sociais pela Universidade Autónoma Metropolitana (UAM Xochimilco-Mêxico). Yheicar Bernal Rodríguez é antropólogo, pesquisador associado do Laboratório de Antropologia del Desarrollo e membro do Instituto de Investigaciones Científicas de Caracas (Venezuela). Francine Rebelo é mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, vinculada ao Núcleo de Estudos de Populações Indígenas (NEPI). Luiz Antônio Barbosa Guerra Marques é Doutorando em Sociologia - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) - Universidade de São Paulo (USP). Cristhian Carrére é antropólogo pela Universidade do Chile e na Universidade de Toulouse. Oscar Montero é indígena do povo Kankuamo, da Sierra Nevada de Santa Marta (Colômbia) e cientista político.Sandra NascimentoOrganizadora
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Rocha-Barreira, Cristina de Almeida. "EDITORIAL." Arquivos de Ciências do Mar 56, no. 1 (May 4, 2023). http://dx.doi.org/10.32360/acmar.v56i1.85235.

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A pandemia de COVID-19 abreviou a vida de inúmeras pessoas globalmente e o impacto foi particularmente sentido pela população brasileira. A população brasileira corresponde a apenas 2,7% da população mundial, contudo, ela correspondeu a quase 13% das mortes mundiais por COVID-19. Entre esses brasileiros que tiveram a sua vida abreviada, nós devemos destacar o professor e pesquisador Dr. Fábio Hissa Vieira Hazin. De forma precoce, ele nos deixou em 8 de junho de 2021, aos 57 anos de idade. Naquele momento, infelizmente, a população brasileira ainda aguardava por vacinas, que não estavam disponíveis devido a um atraso. Fábio Hazin era professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Ao longo de sua vida profissional, que teve alcance internacional, ele estudou recursos pesqueiros, incluindo pesquisas com peixes pelágicos, tais como os atuns e, com destaque, os tubarões. O impacto da repentina perda de Fábio Hazin se deu após duas importantes perdas de cientistas brasileiros, cujas pesquisas abrangiam o estudo dos elasmobrânquios. Em 12 de março de 2021, perdemos o Dr. Carolus Maria Vooren, que, ao longo de sua carreira como professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), teve um papel fundamental no desenvolvimento de pesquisas e na conservação desses organismos no Brasil. Em 14 de dezembro de 2019, o Dr. Manuel Antonio de Andrade Furtado Neto, professor e pesquisador da Universidade Federal do Ceará (UFC), pioneiro na aplicação de marcadores moleculares no estudo de tubarões e na pesquisa com elasmobrânquios no Ceará, faleceu. Ao longo de suas vidas, esses três cientistas publicaram alguns dos resultados de suas pesquisas com tubarões, raias e outros organismos marinhos nas páginas dos Arquivos de Ciências do Mar. O Instituto de Ciências do Mar (Labomar / UFC) e o Arquivos de Ciências do Mar homenageiam esses três cientistas com um número especial que traz contribuições voltadas exclusivamente para as pesquisas com tubarões e raias. Três pesquisadores de elasmobrânquios foram convidados para atuarem como editores deste número especial: Dr. Ramón Bonfil (na época professor visitante estrangeiro do Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais – PPGCMT / UFC e atualmente professor CONACyT no El Colegio de la Frontera Sur (ECOSUR), no México), Dr. Vicente Vieira Faria (professor do Departamento de Biologia, do PPGCMT, do Programa de Pós-Graduação em Sistemática, Uso e Conservação da Biodiversidade – PPGSis e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Pesca – PPGEP, todos da UFC) e Dra. Patricia Charvet (professora colaboradora do PPGSis/ UFC). Os três editores convidados buscaram contribuições para este número especial inspirados em homenagear Fábio Hazin, Carolus Vooren e Manuel Furtado Neto. Esse esforço resultou em um número que inclui contribuições que abrangem dois oceanos e a América Latina. Ramón Bonfil serviu como editor dos artigos liderados por cientistas vinculados a instituições do México. Esses artigos abordam aspectos da pesca de tubarões na costa Pacífica e Atlântica mexicana. Já Vicente Faria e Patricia Charvet serviram como editores dos artigos liderados por cientistas vinculados a instituições brasileira e argentinas. Esses artigos abordam tubarões e raias – marinhos e de água doce – passando por temáticas como contaminação por metais, pesca, reprodução, morfologia e distribuição. Ao mesmo tempo que o presente número homenageia Fábio Hazin, Carolus Vooren e Manuel Furtado Neto, espera-se que aponte o estado da arte para a pesquisa com tubarões e raias. Espera-se também que este número possa servir como incentivo para a contínua formação de cientistas interessados nesses majestosos organismos que tem um papel ecológico muito importante, mas ao mesmo tempo são ameaçados pela sobrepesca e outras atividades humanas. Assim, em nome de toda comissão editorial do Arquivos de Ciências do Mar e dos editores convidados Ramón Bonfil, Vicente Faria e Patricia Charvet, agradeço a todos os autores que contribuíram para este número especial. Da mesma forma, agradecemos a inestimável colaboração de todos os revisores anônimos pelas importantes correções e sugestões.
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Senhoras, Eloi Martins. "RICOTTA, Lúcia. Natureza, Ciência e Estética em Alexander von Humboldt. Rio de Janeiro: Editora Muad: 2003, 213 p." Sociedade & Natureza 21, no. 1 (August 25, 2009). http://dx.doi.org/10.14393/sn-v21-2009-9491.

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Abstract:
RESENHA RICOTTA, Lúcia. Natureza, Ciência e Estética em Alexander von Humboldt. Rio de Janeiro: Editora Muad: 2003, 213 p. O livro "Natureza, Ciência e Estética em Alexander von Humboldt" contextualiza a obra de Humboldt em um momento histórico em que a maioria das ciências naturais ainda não havia se autonomizado e por isso suas contribuições residem justamente em uma concepção de ciência holística que está associada à experiência estética e que busca em sua coerência interna se libertar de uma linguagem codificada e acessível apenas para especialistas. A unidade entre orgânico e inorgânico na visão de um Cosmos Universal e o papel da arte e da ciência ao sintetizarem o Absoluto na obra de Alexander von Humboldt tornaram-no em um filósofo natural que modernamente é reconhecido nos campos da geografia, biologia, botânica, além das contribuições para a história da América Espanhola. Humboldt busca associar o sentido total da realidade por meio de uma apreensão reflexiva que é fruto da conjugação investigativa entre a experiência científica com conteúdo genérico e quantitativo e a experiência estética do singular e qualitativo. O surgimento desta concepção holística de absorção e reapropriação da realidade é resgatada por Lúcia Ricotta em seu livro a partir de uma arqueologia do contexto de origem e diálogo que Humboldt estabeleceu no período romântico junto às influências de Goethe e Schelling que absorvem a sensibilidade clássica greco-romano. Em um primeiro plano, o desafio humboldtiano de uma ciência romântica é descrita partindo de uma síntese de hibridação do projeto humanístico de Goethe quando absorve a concepção de totalidade da experiência do prazer e do conhecimento transfigurada no movimento de saída e retorno a si. Trata-se de uma ambiciosa missão conduzida pela razão e pela imaginação no sentido de tornar o mundo passível de conhecimento. Em um segundo plano é demonstrado que a influência de Schelling acontece em função de um sistema ético de pesquisa e de uma noção de ciência cuja finalidade e representação se apóia na capacidade reflexiva de produção e especulação da linguagem cujo papel é necessário para dar flexibilidade e vivacidade ao projeto científico-artítico-filosófico de Humboldt que quer penetrar na totalidade dinâmica da realidade. A proposta humboldtiana transcendente do conhecimento científico marca sua importância para a apreensão da crise ambiental atual pois ela parte de um esforço empírico que rejeita a linearidade, o determinismo, a neutralidade e a autonomia da ciência em razão da dualidade que sintetiza sua obra enquanto estudo científico realizado segundo método empírico e experiência estética de qualificação da singularidade da realidade. A centralidade epistemológica da obra humboldtiana reside em um projeto de ciência que converge os campos da especulação filosófica e da comunicação estética, o que demonstra que Schelling foi ainda mais importante para Humboldt que Goethe por legar uma epistemologia científica de razão prática que é fundida pela experiência estética. Segundo Ricotta, nas duas obras sínteses de Humboldt, Quadros da Natureza e o Cosmo, há a construção de um olhar científico sobre o fenômeno natural que em última instância converte determinada realidade físico-espacial em linguagem estética, paisagística, onde o romantismo alemão representa na formação dos conceitos e da metodologia científica reflexiva de Humboldt um caminho diverso do empreendido pelo racionalismo na ciência da natureza. O olhar empírico do conhecimento científico não é menos importante que a experiência estética, mas antes ambos constituem um continuum em que as finalidades científica e literária desempenham uma comunicação resultante da intima comunhão do homem com a natureza. Embora arte e ciência sejam campos distintos da ação humana, não há como separá-las pois ambas têm valores de projetos humanos em Humboldt que, antes de mais nada, é um cientista preocupado com a forma de tratamento da linguagem e seu efeito. Esta apreensão reflexiva faz convergir a totalidade entre o objeto e o sujeito pois a ciência e a poesia juntas são capazes de proporcionar uma reinterpretação da comunhão intima do homem com a natureza à medida que os processos de pensar da ciência e intuir da estética presentes na linguagem do pensamento filosófico-natural buscam uma interminável fusão entre o espírito e a natureza. Ricotta descreve a formação de uma imagem mental advinda da apreciação reflexiva intitulada de cosmovisão por Humbold, que é oriunda de uma substituição do estado de desunião entre o Céu e a Terra por uma direção paralela que especializa o olhar primeiro para cima e depois para baixo, e portanto, indicando uma inversão da perspectiva egocêntrica do homem ao identificar o absoluto enquanto interação genérica em que o espírito humano está imerso junto aos fenômenos físicos no tempo e no espaço. Não existe portanto uma descrição puramente científica de caráter empírico ou uma experiência puramente estética de caráter sensorial e intuitivo na perspectiva analítica de Humboldt, mas tão somente uma impressão total que é exposta pela linguagem ao exercer o papel de compensação ou união entre as relações da ciência e da imaginação. O esforço suis generis de Humboldt revelado por Ricotta reside na construção de uma ciência por meio da descrição de dados coletados que é compensada por meio de imagens e símbolos de uma experiência estética, ou em outras palavras, há a construção de uma ciência que depende e valoriza a imaginação e o caráter intuitivo para comunicar plenamente os fenômenos da natureza. Segunda a autora, o tratamento estético dos dados puramente físicos que Humboldt inclui em suas obras recupera a contextualização maior dos fenômenos, o que torna o esforço da linguagem literária em uma compensação às limitações da ciência ao trazer uma percepção intuitiva da natureza. Enquanto a ciência racionaliza a natureza e a transforma em dados quantitativos a partir de um processo de fracionamento da totalidade real, o tratamento estético busca recuperar os aspectos sensíveis e qualitativos da totalidade. Na gênese da Geografia Moderna em Humboldt teve relevância portanto a apreensão da ciência a partir da recuperação de suas qualificações metafísicas demonstrando que as descrições e esboços pitorescos não são simples instrumentos de pesquisa científica, mas antes representam uma metodologia peculiar de filosofia da natureza que tem fortes influencias do movimento romântico alemão. A despeito da rica contribuição sobre a obra humboldtina trazida por Lúcia Ricotta, a autora ao longo de seu rico livro em detalhes, pelas próprias influências de sua formação literária, acaba por ser induzida pelas próprias convicções românticas contextualizadas, o que a leva a centralizar as influências de Humboldt em Goethe e Schelling vis-Ã -vis a subestimação da importância da filosofia de Kant, embora não restem dúvidas sobre a centralidade do tripé Kant-Goethe-Schelling na obra humboldtiana, em especial na gênese da geografia moderna. A obra apresentada sobre a concepção de Natureza, Ciência e Estética no pensamento de Alexander von Humboldt é de grande utilidade contemporânea, pois em um momento de surgimento de um mundo moderno sob as luzes da razão este intelectual não acreditava em uma ciência autônoma, auto-regulada ou contida em si pois segundo sua compreensão o processo cognitivo da humanidade só avançaria quando o intelecto e sensibilidade atuassem indissoluvelmente unidos para apreender a totalidade da realidade. A pergunta que se coloca após alguns séculos baseados na crença determinista e autônoma da ciência e da tecnologia enquanto engendradora da modernidade é até que ponto os ideais da modernidade iluminados pela razão aconteceram? Se transformações aconteceram, de fato, os resultados dos ideais da modernidade têm criado justamente um processo contínuo inverso às propostas iniciais de progresso humano, dadas as condições atuais de aumento das desigualdades, da exploração e a irracionalidade, que culminam em uma crise social e ambiental mundial. Esse cenário desastroso da humanidade se esboça pela crença determinista e autônoma da ciência e da tecnologia, que ao invés de ampliarem as possibilidades humanas alienam os indivíduos dentro um quadro instrumental, onde os valores críticos estão ausentes. Se hoje existem movimentos auto-identificados com uma visão pós-modernista, que rejeitam a linearidade, o determinismo, a neutralidade e a autonomia da ciência e da tecnologia, cabe a eles resgatarem o valor da arte, do elemento estético, a possibilidade de uma realização plena da humanidade pelas vias do gosto, pelo papel da forma, pela dinâmica própria dos princípios reflexivos, tais como exercidos na vida intelectual de Alexander Humboldt.
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Souza, José Wellington de, Rachel Duarte Abdala, Vanete Santana-Dezmann, and John Milton. "VOZES LOBATIANAS EM DIÁLOGO." Revista Ciências Humanas 15, no. 2 (July 5, 2022). http://dx.doi.org/10.32813/2179-1120.2022.v15.n2.a907.

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“Preto também é gente!” – as “calamidades” pretendidas por Monteiro LobatoJosé Bento Monteiro Lobato, escritor, editor e empreendedor, nasceu em Taubaté, no interior de São Paulo, em 1882, e faleceu na capital do estado em 1948. Sua obra – de ficção e não-ficção – é marcada por uma preocupação indelével com os problemas nacionais, que demonstrava reconhecer e denunciava desde suas primeiras linhas publicadas e os quais tentou sanar ao longo de sua vida adulta. Tais problemas referiam-se, desde à falta de políticas públicas relacionadas à saúde e ao saneamento básico, até deficiências no âmbito da educação e cultura, passando pela desigualdade social e pelo subdesenvolvimento.Na área da saúde e saneamento, Lobato uniu-se ao Instituto de Manguinhos – atualmente denominado Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – para defesa de políticas de prevenção a doenças. No âmbito industrial, defendeu a exploração de petróleo e minerais e chegou a investir nessa área, perdendo muito dinheiro e conquistando a antipatia de Getúlio Vargas. No entanto, Lobato nunca se calou diante do que considerava injusto ou incorreto. A irreverência, o sarcasmo e a ironia – principais características de sua personalidade, que se refletem diretamente em sua obra – o levariam à prisão. Mesmo preso, não se curvou diante da truculência do ditador Vargas, enviando-lhe da cela uma carta que agravou ainda mais sua situação, o que resultou no prolongamento de sua pena. Trabalhador incansável, aproveitou o cárcere para traduzir dezenas de livros, assegurando, assim, o sustento de seu lar. Sua preocupação com o próximo o levou a alfabetizar os colegas presidiários e a auxiliá-los a conseguir emprego depois de libertos – inclusive, contratou um deles como jardineiro em sua casa.Ainda no âmbito dos empreendimentos industriais e comerciais, Lobato investiu na criação do mercado editorial brasileiro, sendo responsável pela abertura da primeira editora nacional, incremento da produção e circulação de livros, bem como oferta de vários postos de trabalho para diversos tipos de profissionais, dentre os quais o de escritor e o de ilustrador, tornando-se responsável pela profissionalização do trabalhador intelectual no Brasil. Assim, ao mesmo tempo incrementou o público leitor. E foi nessa área que Lobato mais contribuiu, fosse como escritor, tradutor, crítico, fosse como editor e empreendedor. Ao escolher o que seria publicado e traduzido, decidia o que seria lido, quais autores seriam conhecidos e quais ideias seriam difundidas, influenciando, assim, a mentalidade de sua época – ou, ao menos, abrindo caminho para a circulação de novas ideias, diversas das que povoavam a mente da classe dominante.Valendo-se de sua posição de escritor e editor, Lobato cria, por exemplo, um novo mundo em que a democracia e a liberdade, inclusive a liberdade de expressão, não tinham restrições: o Sítio do Picapau Amarelo, uma república comandada por uma mulher idosa com o auxílio de outra mulher, analfabeta e negra. E se nessa república a boneca de pano que ganhou vida tinha liberdade para ser rebelde – como todo pré-adolescente um dia passa a ser –, também a senhora negra, pobre e sem instrução formal, tinha liberdade para repreendê-la, para viajar à Europa com a finalidade de aconselhar os principais estadistas da época sobre como bem-governar e para afirmar, pela primeira vez na história da literatura brasileira, que “preto também é gente”. Não é de se surpreender, portanto, que seus livros tenham sido considerados subversivos pelos detentores do poder, proibidos em algumas épocas e alimentado diversas fogueiras. Seu apelo para que se enxergasse o modo desumano com que as pessoas descendentes dos escravizados eram tratadas na sociedade brasileira no início do século XX, destinado diretamente ao coração dos leitores – pessoas pertencentes a estratos mais elevados da sociedade –, torna o conto “Negrinha” um ícone da literatura brasileira, posto a serviço da denúncia das injustiças sociais. O menos conhecido atualmente – mas não menos contundente – conto “Os negros” é outro exemplo dessa literatura. Graças ao teor desse conto, e de certas declarações suas, Lobato foi acusado de “espírita”, em uma época em que o termo espírita era xingamento. Aliás, se se quer acusar alguém injustamente, Lobato é o homem perfeito! Basta tomar a sério seus sarcasmos e ironias, ou deslocar frases e parágrafos de seus textos e do contexto e se tem uma lista de “defeitos”: além de espírita, Lobato já foi acusado de materialista, capitalista, comunista, progressista, retrógrado, reacionário, subversivo, visionário, descumpridor das leis do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), que só seria fundado em 1989, e, por fim, racista. Esta penúltima acusação levou seu Caçadas de Pedrinho, livro publicado em 1933, ao banco dos réus em um longo processo que chegou ao Supremo Tribunal Federal, consumindo muitos reais do contribuinte, até o veredito final, proferido em dezembro de 2020. Graças à última acusação – que, ao que tudo indica, será substituída por outras tão logo se torne oportuno –, muitas matérias foram produzidas e críticas tecidas, até mesmo por quem afirma nunca ter lido seus livros. Mas por que Lobato incomoda tanta gente? Por causa da posição de destaque em que coloca duas mulheres em um mundo em que as mulheres de carne e osso sequer podiam votar? Por causa da importância que atribui às crianças – nas páginas de seus livros e fora delas –, ouvindo-as e respeitando sua natureza inquiridora? Por causa do reconhecimento de que somos todos iguais – apenas “vibração de éter”, conforme explica na voz do sábio Prof. Benson, em O choque das raças ou o presidente negro? Por causa da insistência na necessidade de se explorar o petróleo e os recursos minerais de nosso país, iniciando-se a industrialização, em uma época em que o Brasil importava de ideias a panelas? Por causa de sua crítica à exposição de Anitta Malfatti publicada em 20 de dezembro de 1917, quando ele era apenas um crítico de arte – considerado o melhor do país – do jornal O Estado de São Paulo? Neste caso, faz-se necessário retomar algumas informações talvez propositalmente esquecidas: a exposição, intitulada “Exposição de Pintura Moderna Anitta Malfatti”, contava com 53 obras da própria artista e outras de colegas seus norte-americanos, dentre os quais, Abraham S. Bolynson. Em seu “A propósito da Exposição Malfatti”, incluído posteriormente no livro Ideias de Jeca Tatu com o título “Paranoia ou Mistificação”, ao afirmar que havia dois tipos de arte, Lobato estabelece dois tipos de artistas: “[...] os que veem normalmente as coisas e em consequência fazem arte pura” e “[...] os que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes surgidas cá e lá como furúnculos de cultura excessiva.”. Na mesma crítica, sobre o trabalho do cubista Bolynson, afirma: “Está ali entre os trabalhos da sra. Malfatti em atitude de quem prega: eu sou o ideal, sou a obra-prima” e, a Anita Malfatti atribui “talento vigoroso e fora do comum”, justificando sua avaliação: “Percebe-se, de qualquer daqueles quadrinhos, como a sua autora é independente, como é original, como é inventiva, em que alto grau possui umas tantas qualidades inatas, das mais fecundas na construção duma sólida individualidade artística”. Então, na opinião de Lobato, a qual categoria pertenceria Anitta – à dos adeptos do “futurismo, cubismo, impressionismo, e tutti quanti”, que ele tanto desprezava, ou à primeira? Sobre quem, de fato, recai sua cáustica crítica – sobre Anitta ou sobre Bolynson e companhia? Sobre as obras de Anitta ou sobre a porta que ela abriu para que obras genuinamente estrangeiras “contaminassem” a arte brasileira? Não é sem motivo que, na mesma crítica, Lobato pergunta “Quando nos virá a esplêndida coragem de sermos nós mesmos, como o francês tem a coragem de ser francês e o inglês de ser inglês, e o alemão de ser alemão?”. O fato de que “O Homem Amarelo”, quadro de Anita Mafaltti que fez parte da exposição, ilustrou a capa da primeira edição de Ideias de Jeca Tatu¨ talvez ajude a sanar eventuais titubeios de quem se proponha a responder a essa série de perguntas.A lista das “calamidades” propagadas e protagonizadas por Lobato é extensa; quase tão extensa quando a lista de amigos e admiradores e, mais recentemente, detratores. Mas tudo isso é compreensível e de se esperar, pois uma personalidade como a de Lobato e a obra e os feitos que ele nos legou dificilmente deixariam de provocar reações. É por isso que até hoje, mais de meio século após sua morte, seu rosto e nome ainda figuram nas capas e nas páginas dos mais diversificados jornais, revistas, sites e blogs do país e do exterior, na esfera acadêmica e fora dela. É natural, portanto, que a Universidade de Taubaté, localizada na cidade que lhe serviu de berço, publique este dossiê que temos a honra de apresentar e de cuja organização participamos, juntamente com a Profa. Dra. Rachel Duarte Abdala e o Prof. Dr. José Wellington de Souza. Dentre os artigos criteriosamente selecionados, encontram-se temas diversificados sobre o autor e sua obra que certamente enriquecerão os conhecimentos do leitor e lhe fornecerão elementos para novas elucubrações. A pluralidade das vozes que permeiam o discurso e as ações do notório e polêmico escritor brasileiro Monteiro Lobato apresentam desafios, e também múltiplas possibilidades de estudos acadêmicos. A partir dessa premissa, este dossiê apresenta um conjunto de textos, pesquisas e pesquisadores que trabalham os múltiplos aspectos e temáticas das obras e ações de Monteiro Lobato, em perspectivas contemporâneas, de caráter interdisciplinar, teórico e empírico. Os textos que compõem o dossiê assumem um olhar interdisciplinar que abrange aspectos teóricos e metodológicos sobre a obra de Lobato a partir de articulações de áreas e de aproximações entre questões que as perpassam. Esse olhar revela as nuances muitas vezes inexploradas e mesmo não percebidas da obra do escritor, e também sobre suas potencialidades de embasar observações e estudos sobre o mundo contemporâneo. É com prazer, portanto, que convidamos quem se interessa por nossa cultura e história a experimentar o sabor de novos saberes aqui no dossiê “Monteiro Lobato” da Revista Ciências Humanas da UNITAU, que tem como tema “Vozes lobatianas em diálogo: possibilidades e desafios de estudar Monteiro Lobato”. Aproveitamos o ensejo para agradecer à Universidade de Taubaté por esta importante iniciativa e pela oportunidade de integrá-la.
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Completa, Revista. "Textos e Debates n°22." Textos e Debates, no. 22 (May 10, 2016). http://dx.doi.org/10.18227/2217-1448ted.v2i22.3452.

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Abstract:
O dossiê Sociedade e Fronteiras, publicado pela Revista Textos & Debates é o resultado do esforço conjunto da coordenação do Programa de Pós-Graduação Sociedade e Fronteiras (PPGSOF) e do Comitê Editorial da referida Revista com o intuído de difundir, no âmbito institucional e nas sociedades regional, nacional e global, as pesquisas e os estudos associados às linhas de pesquisa do PPGSOF. Pretende-se, ainda, iniciar, de forma mais sistemática os diálogos sobre Interdisciplinaridade, Fronteiras e Sociedades Amazônicas em publicações que discutam a produção, reprodução e socialização do conhecimento no campo das ciências humanas e sociais e, ao mesmo tempo dar visibilidade ao mestrado Sociedade e Fronteiras, de caráter interdisciplinar, criado em 2011, no âmbito do Centro de Ciências Humanas. Este dossiê, ademais do exposto acima, sintetiza os debates apresentados no I Seminário Internacional Sociedade e Fronteiras, realizado entre os dias 03 e 07 de dezembro de 2012, no Campus do Paricarana, em Boa Vista-Roraima-Brasil. O I Seminário Internacional: As Fronteiras da Interdisciplinaridade e a Interdisciplinaridade das Fronteiras visava articular o debate em torno de categorias complexas como sociedades e fronteiras na Amazônia, daí a centralidade nos temas fronteira e interdisciplinaridade. As complexas relações societárias na Amazônia e, em particular, no estado de Roraima, permitem perceber com clareza que o conceito de fronteira ultrapassa os traços cartográficos dos Estados Nacionais. As fronteiras podem ser soerguidas em função da diversidade de línguas, de etnias, de imaginários coletivos. Existem mesmo territórios que não compartilham a floresta tropical amazônica, como é o caso das savanas, dos cerrados, das bordas litorâneas caribenhas, mas que são compreendidos dentro das fronteiras simbólicas amazônicas em virtude de traços identitários comuns. A riqueza de significações destes dois temas permitiu que as conferências, mesas redondas e grupos de trabalho pudessem abranger os mais diversos campos das ciências humanas, as mais diversas instituições de ensino superior no estado, os profissionais e egressos do estado de Roraima, das Amazônias e fora dela. Sendo assim, o I Seminário Internacional organizou-se, ademais dos grupos de trabalho, a partir de uma Conferência de Abertura, cujo titulo foi “As fronteiras da Interdisciplinaridade e a interdisciplinaridade das Fronteiras”, proferida pelo professor Dr. Carlos G. Zárate Botía, da Universidade Nacional da Colômbia; de três Mesas Redondas, a primeira com o tema: “Os sentidos das fronteiras”, em que participaram os professores Dr. Jose Lindomar Coelho de Albuquerque, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Dr. Maxim Repetto e o Dr. Américo Alves de Lyra Junior, ambos do PPGSOF/UFRR; a segunda Mesa Redonda intitulada “Sociedade, ambiente e política em regiões de fronteira”, contou com a participação dos professores Dr. Ivo Dittich, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOSTE- Campus de Foz de Iguaçu, Dr. Nelvio Paulo Dutra Santos e Isaias Montanari Junior, do PPGSOF/UFRR e do NECAR/UFRR, respectivamente; a terceira Mesa Redonda intitulada “A interdisciplinaridade nos Programas de Pós-graduação: Desafios e limites” contou com a participação dos coordenadores dos programas Prof. Dr. Marcos Vital Salgado (Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais-PRONAT/UFRR); Prof. Dr. Ivo Dittich (Programa de Pós-graduação: Sociedade, Fronteira e Cultura Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Campus de Foz do Iguaçu); Profa. Dra. Marilene Correa (Programa de Pós-graduação Sociedade e Cultura na Amazônia- PPGSCA/UFAM); Profa. Dra. Francilene dos Santos Rodrigues (Programa de Pós-graduação em Sociedade e Fronteiras- PPGSOF/UFRR). A centralidade do debate aqui proposto é a interdisciplinaridade e as fronteiras. Penso que há consenso em considerar, que tanto a palavra interdisciplinaridade como a palavra fronteira são polissêmicas e recobrem um conjunto heterogêneo de experiências, realidades, hipóteses e projetos distintos. No entanto, o debate está posto e não há como dele fugir. Sendo assim, compartilho com Frigotto (2008) a idéia de que é necessário apreender a interdisciplinaridade como uma necessidade e, ao mesmo tempo como problema, seja no plano material histórico-cultural, seja no plano epistemológico. Desta forma, o dossiê Sociedade e Fronteiras apresenta vários textos sobre esses temas, considerando, principalmente, a necessidade do trabalho interdisciplinar na produção e na socialização do conhecimento no campo das ciências humanas e sociais como decorrente do caráter dialético da realidade social e da natureza intersubjetiva de sua apreensão. Sendo assim, temos em primeiro lugar, o texto do antropólogo e professor Dr. Maxim Repetto, intitulado Os Sentidos das Fronteiras na Transdisciplinaridade e na Interculturalidade. Neste texto, Maxim Repetto se propõe a falar do sentido das fronteiras, a partir de dois campos de conhecimentos. O primeiro campo refere-se aos sentidos das fronteiras entre os conhecimentos organizados de forma disciplinar, na ciência ocidental, e o outro, aos sentidos das fronteiras que existem e são construídos entre os povos e seus respectivos conhecimentos. O autor faz, ainda, um debate político sobre o papel da universidade pública em proporcionar não só uma reflexão, mas a prática e o exercício transdisciplinar, bem como a produção de um conhecimento descolonizado ou a descolonização do conhecimento e da mente (PRATT, 1999) que não é uma tarefa fácil, uma vez que “a crítica anticolonial exige uma prática anticolonial” (CUSICANQUI, 2006 apud REPETTO). Assim sendo, o autor se propõe a discutir os sentidos das fronteiras implícitos no conceito de transdisciplinaridade e o de interculturalidade. Um dos aspectos interessantes do texto de Repetto é o uso do termo transdisciplinaridade e não interdisciplinaridade para marcar a idéia de superação dos limites disciplinares. Para ele, a interdisciplinaridade, marcada pela preposição “inter”, denota relação entre campos de conhecimentos, enquanto transdisciplinaridade, ou melhor, a preposição “trans” denota um sentido de ir para “além dos limites” das disciplinas. Ele apresenta a sua experiência no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena, cuja proposta pedagógica do Curso Licenciatura Intercultural é, assumidamente, transdisciplinar e intercultural. Repetto chama a atenção para o fato dos trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações, teses) serem, em geral, bem formalistas e disfarçados de interdisciplinaridade, sem uma reflexão de fundo sobre o conhecimento, a forma de construir temas de estudos transdisciplinares e mesmo sobre o que são esses sujeitos transdisciplinares. Para o autor, interculturalidade é definida como um “processo de diálogo entre culturas”, no entanto, requer que se aprofunde e amplie essa definição. Isso porque, se, por um lado, “o diálogo entre culturas não se refere apenas à capacidade de ouvir e falar, mas, sobretudo, de refletir e pensar, por outro lado, não garante a construção de novas formas de convívio numa sociedade mais justa”, ao mesmo tempo em que a utilização do termo “intercultural” não garante um processo educativo mais participativo e menos alienante que supere os conflitos sociais. Por fim, para Repetto, a “universidade tem a obrigação de construir uma perspectiva intercultural e transdisciplinar que permita desconstruir as relações de discriminação”, para assim, gerar espaços de reconhecimento em contextos assimétricos. Já o texto do lingüista professor Ivo Jose Dittrich, como ele mesmo diz, “não se inscreve nas configurações convencionais das publicações, mas situa-se nas fronteiras entre artigo científico, ensaio, relato de experiência e similares”. Daí a riqueza do seu texto que nos obriga a pensar a produção e divulgação do conhecimento a partir de uma mescla de vários métodos e gêneros literários. “Apresentação, representação e metaforização das fronteiras: reflexões interdisciplinares” trata das dimensões antropológicas, históricas, econômicas, políticas e jurídicas das fronteiras, bem como as razões que as tornam cenários tão complexos, quer por sua configuração multifacetada, quer pelos modos como é representada e metaforizada. As metáforas “da” e “sobre” a fronteira, segundo Dittrich, “constituem expressão das representações incorporadas a partir de apresentações mediatas e mediadas, portanto, mostram-se metodologicamente relevantes como pontos de partida para compreender a complexidade das fronteiras”. Desta forma, o autor aborda algumas dimensões da fronteira. Uma delas é o aspecto ontológico da fronteira, ou seja, “aquelas características que se situam na materialidade comum às diferentes fronteiras”. Ou melhor, a apresentação ou o conjunto dos aspectos que a fronteira apresentaria em sua existência própria ou em como é editada pelos interlocutores na interação social. Outra dimensão abordada pelo autor diz respeito às “diferentes concepções ou representações que os sujeitos sociais constroem sobre elas com base nas suas expectativas, experiências ou interações sociais”. Por fim, as metáforas como expressão das duas instâncias ou dimensões (apresentação-representação) do processo de construção do conhecimento e, por conseguinte, das bases para a comunicação social. É evidente que essas dimensões não estão separadas, a não ser por razões de ordem didática, visto que se sobrepõem, integram e, mesmo, retroalimentam, ou seja, as próprias metáforas alimentam as apresentações e representações. O texto do sociólogo José Lindomar C. Albuquerque Fronteiras múltiplas e paradoxais, explora não só os aspectos da polissemia da palavra fronteira, mas as distintas e paradoxais narrativas sobre as fronteiras. Para o autor, a pluralidade destas narrativas decorre, em parte, das diferentes perspectivas e posicionamentos nacionais, que constroem “olhares cruzados para os vários lados das fronteiras”. Um segundo aspecto diz respeito à pluralidade de esferas sociais que são ao mesmo tempo econômicas, políticas, sociais, culturais e simbólicas. Um terceiro aspecto desta pluralidade das narrativas, diz respeito aos diversos atores sociais existentes nas zonas de fronteiras com seus diversos marcadores de diferença (classe, etnia, gênero, geração, nação). Lindomar Albuquerque enfatiza em seu texto, os paradoxos das fronteiras, ou seja, “as complexas relações estatais, nacionais e sociais que se apresentam nessas áreas de fronteiras internacionais”. Para o autor, ainda, essas experiências e narrativas de fronteiras produzem uma riqueza de “novos significados de fronteiras por meio das metáforas” que podem ocasionar “uma espécie de inflação do uso do termo para as mais variadas situações sociais”, ou seja, “no limite tudo é fronteira”. A conclusão a que chega o autor, entre outras, é a necessidade de recuperarmos velhos conceitos e “imaginar novas noções que possam traduzir em palavras essas complexas relações de identidades e alteridades que movimentam os territórios entre os Estados nacionais”. O texto do sociólogo colombiano Carlos G. Zárate Botía, intitulado La frontera amazónica de Colombia, Brasil y Perú después del conflicto de 1932, explora as relações políticas de fronteira implementadas pela Colômbia, Brasil e Peru, após os conflitos ocorridos entre Colômbia e Peru, em 1932, 1934 e 1945 e seus impactos nas regiões fronteiriças. O conflito de 1932 entre Colômbia e Peru foi o resultado da implementação do Tratado Lozano-Salomón que consistia na entrega do chamado trapézio amazônico à Colômbia e, posteriormente, a tomada de Letícia. O autor aborda as mudanças ocorridas na política de fronteira por parte do Brasil e da Colômbia, principalmente, durante o segundo ciclo da Borracha e após a Segunda Guerra Mundial que teve a hegemonia dos EUA. Analisa, ainda, a política de cooperação fronteiriça entre esses países na qual a essência é, predominantemente, militarizada e orientada pela lógica de defesa e segurança nacional nestas zonas fronteiriças, a despeito de outras possibilidades de intervenção estatal. O texto Fronteiras internas da América do Sul: reflexões preliminares sobre o Estado peruano na configuração do imediato Pós-Guerra Fria, do historiador Américo Alves de Lyra Junior, percorre um caminho que nos leva a compreender o processo no qual foram gestados os temas das agendas do século XXI, em particular às relativas às fronteiras internas da América do Sul, compreendidas aqui como fronteiras políticas e a partir do desenvolvimento dos “Estados modernos e sua readaptação nas crises originadas no final da década de 1960, aprofundadas ao longo das décadas seguintes e que atingiram o começo dos anos 1990 com a derrocada do socialismo real e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, URSS”. Lyra Junior apresenta seu texto em duas partes: a primeira aborda as alterações e rupturas da ordem bipolar em perspectiva internacional para compreender a gestação de problemas e temas próprios do século XXI. Nesta primeira parte, o período analisado é aquele que, segundo o autor, “na historiografia tradicional das Histórias das Relações Internacionais se convencionou denominar de Détente, ou maior flexibilidade nas relações entre Estados Unidos e União Soviética, o período compreendido entre 1969 e 1979”. Na segunda parte, aborda o debate sobre a inserção da América do Sul e o desenvolvimento dos Estados modernos, em especial o Peru, neste contexto da emergência de outra ordem internacional baseada em uma diversidade de interesses, principalmente, no campo econômico. Segundo Lyra Junior o processo de adequações sul-americanas às mudanças políticas no interior desta nova ordem do sistema internacional se fundaram na concepção de que a América do Sul foi uma região de baixo nível de tensão política e as relações internacionais da região não tiveram caráter ideológico, ademais de predominar a “vocação integracionista própria de uma tradição ibero-americana”. As crises que se seguiram na região e que levaram ao processo de democratização decorreram, em parte, do aprofundamento das desigualdades sociais e da incapacidade dos Estados em solucionar graves problemas sociais. No entanto, segundo o autor, “o desenvolvimento do Estado moderno na América do Sul promoveu mudanças estruturais significativas na realidade política e social de suas populações” forjadas pela necessidade dos Estados de articular as categorias: igualdade social, educação e cidadania. Por fim, para Lyra Junior, só se pode compreender o sentido de “fronteiras internas” da América do Sul a partir da observação do desenvolvimento internacional e do processo de realização dos Estados modernos sul-americanos, entendido aqui, com base na reflexão de Whitehead (2009, p. 28, apud Lyra Junior,), “para quem os Estados são modernos somente quando articulam, e com eficiência, as categorias de administração do povo, controle dos recursos e territorialidade”. O texto de Nelvio Paulo Dutra Santos, historiador e doutor em Desenvolvimento Sustentável, intitulado Sociedade, ambiente e fronteira na Amazônia: alguns tópicos históricos e políticos, aborda as relações entre as categorias sociedade, ambiente e fronteira na Amazônia, principalmente, sob a ótica da evolução político-administrativa, desde os tempos coloniais até os tempos mais recentes. A concepção de fronteira amazônica abordada pelo autor não se restringe ao caráter histórico de fornecedora de recursos naturais ou de um espaço delimitado pelo Estado Nacional, mas, principalmente por seus habitantes tradicionais construtores do espaço amazônico. Neste artigo, o professor Nelvio Santos traça um histórico e analisa os processos pelos quais esses habitantes foram incorporados – ou não - em projetos do Estado Nacional no atendimento de demandas externas, bem como a economia e a política na Amazônia se sobrepuseram a povos e ao ambiente e moldaram a vida no espaço Amazônico. Já o texto de Isaias Montanari Junior, professor de direito e doutor Relações Internacionais com ênfase em Desenvolvimento Regional da Amazônia, intitulado Impacto do PPTAL na demarcação de Terras Indígenas na Amazônia Legal, aborda aspectos políticos do PPG7 – Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, um programa financiado pelos sete mais ricos países com o objetivo de proteger a maior floresta tropical do mundo. No contexto do período de execução do PPTAL os impactos na demarcação das terras indígenas foram extremamente positivos, uma vez que criaram a necessidade de regularizar fundiariamente essas terras. Sendo assim, o tema central do artigo de Montanari Junior é o direito dos povos indígenas à ocupação de suas terras tradicionais, cujas bases encontram-se assentadas nas legislações mais antigas, desde os tempos dos colonizadores portugueses, passando por várias constituições brasileiras até a atual, promulgada em 1988, mas, de fato, somente efetivada com o aporte dos recursos do PPTAL. Em um primeiro momento, o autor apresenta as bases jurídicas da política indigenista brasileira; no segundo, aponta os elementos que subsidiaram a definição das Terras Indígenas na Constituição Federal de 1988; em um terceiro momento, aborda o PPTAL como instrumentalização da política territorial indigenista brasileira e os impactos do mesmo na política demarcatória. O texto de Montanari Junior, por seu caráter histórico e analítico, permite ao leitor entender o processo de realização e pagamento de uma divida social do Brasil para com os povos indígenas, em especial, da Amazônia. Por fim, o autor conclui que “o fundamento originário do direito do índio à terra esta centrado no desenvolvimento dos conceitos de tradicionalidade, originariedade e ocupação permanente“ e, justamente estes fundamentos foram essenciais para a política indigenista territorial do Brasil. No entanto, ainda mais determinante para as demarcações da T.I foram os recursos, o conhecimento e a metodologia da cooperação internacional, principalmente do PPTAL, que com seus “componentes externos, foi imprescindível para que os direitos indígenas relativos às terras se efetivassem ou que quase a totalidade das terras indígenas alcançassem a regularização ou estejam em vias de ser”. Esperamos assim, que o debate aqui iniciado seja profícuo e suscite outros temas tão instigantes como estes e que nos possibilite reflexões não apenas epistemológicas, mas também políticas e permeadas por uma verdadeira práxis.
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