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1

GARONZIK, REBECCA. "The Privilege of ‘Not-Knowing’: Clarice Lispector’s A hora da estrela as Self-Critique." Bulletin of Hispanic Studies 101, no. 4 (April 2024): 371–85. http://dx.doi.org/10.3828/bhs.2024.27.

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Abstract:
Clarice Lispector’s A hora da estrela is primarily a work of self-critique. As in several of Lispector’s earlier texts, the theme of ‘not-knowing’ as a method of spiritual transcendence forms an integral part of the narrative. What distinguishes A hora da estrela is the fact that through the marginalized figure of Macabéa, Lispector intertwines the theme of not-knowing with its less-attractive underside: naïveté and ignorance. In the novel Lispector reveals how Macabéa’s not-knowing/ artlessness limits her life choices and leaves her more vulnerable to abuse. Within the multilayered fabric of this metafictional text, the spiritual and philosophical not-knowing that serves as the focus of Lispector’s earlier questing novels forms a part of what is being reassessed. Thus, in her final hours Lispector critiques the privilege inherent in her previous questing works and wholeheartedly engages with the ways that issues of class intersect with questions surrounding the purpose and value of artistic expression.
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Justino, Luciano Barbosa. "A hora da estrela: por uma leitura nordestina." Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, no. 51 (August 2017): 64–82. http://dx.doi.org/10.1590/2316-4018514.

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Abstract:
resumo Meu objetivo neste artigo é pensar A hora da estrela, de Clarice Lispector, a partir de duas instâncias éticas: uma da escrita e da literatura e outra do encontro incontornável com a alteridade, ambas à luz do que estou chamando de uma crítica nordestina. Na primeira, pretendo discorrer sobre as relações da obra com o contexto brasileiro dos anos 1970 e como Clarice Lispector responde a uma “demanda de engajamento”, problematizando e reinscrevendo a literatura e sua autonomia em face de um contexto por demais pregnante; na outra, objetivo demonstrar como a primeira se constitui sobre uma delimitação precisa, identitária, da alteridade de Macabéa e de sua nordestinidade.
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3

Barreto, Aline de Souza, and Maria das Graças Fonseca Andrade. "estrela solitária: impasses no processo de criação de A hora da estrela, de Clarice Lispector." Miguilim - Revista Eletrônica do Netlli 12, no. 3 (December 21, 2023): 41–56. http://dx.doi.org/10.47295/mgren.v12i3.931.

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Abstract:
Este artigo tem como objetivo analisar as dificuldades encontradas pela autora Clarice Lispector no processo de criação da obra A hora da estrela, publicada em 1977. Para tanto, o estudo se serviu do relato contido no ensaio “Diante da solidão de Clarice” (2020), escrito por Ana Maria Machado, como ponto de partida para discutir dois temas centrais: a escrita fragmentada como método e a solidão da autora na obra. A pesquisa foi realizada através de um levantamento bibliográfico e articula relatos da própria Clarice Lispector em entrevistas, crônicas e trechos da obra A hora da estrela com um arcabouço teórico formado por escritores como: Philippe Willemart (2005), Roland Barthes (2017) e Maurice Blanchot (1987). Na conclusão, observou-se que no processo de criação de um autor não há caminhos pré-determinados e, mesmo para Clarice Lispector que já contava com mais de trinta anos de atividade como escritora, uma nova obra representava uma imersão no desconhecido, que só se revelava no próprio processo de escrita. Embora já houvesse adotado o método de escrita por fragmentos em obras anteriores, a autora preferia manter uma postura “amadora” diante da escritura.
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Alencar, Katya Queiroz. "Referentes judaicos em A hora da estrela: uma visada cabalística." Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG 5, no. 8 (March 30, 2011): 48–57. http://dx.doi.org/10.17851/1982-3053.5.8.48-57.

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Abstract:
Este artigo discute os referentes judaico-­cabalísticos em A hora da estrela, de Clarice Lispector, a partir de metáforas cabalístico-interpretativas construídas a partir do processo cosmogônico luriânico: Tzimtizum, Sheviráh e Tikún,abordado por Harold Bloom em Cabala e crítica. Para tanto, tomamos algumas passagens de A hora da estrela que foram recortadas e analisadas sob o prisma dessas metáforas, a fim de demonstrar, apesar da resistência de Lispector, um traço do matiz judaico-­cabalístico na arquitetura de sua literatura, no caso, A hora da estrela.
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5

Lopes, Paulo César Carneiro. "O narrador/profeta em A hora da estrela, de Clarice Lispector." FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, no. 21 (December 13, 2018): 129–47. http://dx.doi.org/10.23925/1983-4373.2018i21p129-147.

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Abstract:
Há em A hora da estrela continuidades e rupturas com relação ao restante da obra de Clarice Lispector. No que se refere ao narrador, pela primeira vez temos uma experiência radical de alteridade no sentido que o filósofo Lévinas dá ao termo. No que se refere à continuidade, podemos pensar Rodrigo S.M. como um outro da própria Clarice; há entre eles diferenças, mas estas se mostram mais como elementos da subjetividade profunda da própria autora. Já no que se refere à Macabéa, não se dá o mesmo; entre ela e Clarice/Rodrigo há diferenças radicais que não se resolvem apenas neste sentido. Ela é o outro negado em sua dignidade que, pelo seu existir, exige o ato de justiça que desfaça as condições que geram sua situação calamitosa.Palavras-chave: Clarice Lispector; A hora da estrela; Freud, Emmanuel Lévinas e Enrique Dussel; Moisés e os profetas.
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Giacon, Eliane Maria de Oliveira. "A hora da estrela: a palavra como fomento da tradição literária." Em Tese 13 (April 30, 2009): 30. http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.13.0.30-37.

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Abstract:
Para arquitetar Macabéa como uma construção narrativa, foi necessário a Clarice Lispector retroceder um instante anterior ao ato de criação. Àquela luz, que dá o início à vida. E como dar início à vida de uma personagem mulher, sem passar pelo momento de sua concepção e de sua gestação. É aí que reside a fórmula encontrada por Clarice Lispector, pois procurar respostas é um exercício constante de encontrar-se e encontrar a origem de todas as coisas, logo a arquitetura dessa nordestina é antes de tudo a planta que desenha linhas congruentes, que se aproximam da tradição literária brasileira da relação entre crime, pecado e monstruosidade, fundada por Machado de Assis.
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Fernandes, Cassiano Motta. "As vozes da estrela: uma abordagem discursiva em A hora da estrela." Boitatá 8, no. 15 (June 29, 2013): 149. http://dx.doi.org/10.5433/boitata.2013v8.e31553.

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Abstract:
O intento deste artigo manifesta-se a partir das discussões propostas por Mikhail Bakhtin acerca da elaboração dos discursos no gênero romanesco e do choque de vozes presentes em A hora da estrela, de Clarice Lispector. Para tanto, far-se-á necessária uma análise da arquitetura do texto no tocante à representação da linguagem, cujo enfoque privilegiado se encontra consubstanciado a partir da relação de identificação entre a autora e seu universo ficcional.
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Elgebaly, Maged Talaat Mohamed Ahmed. "Clarice Lispector no mundo árabe: apontamentos sobre a tradução árabe de A Hora da Estrela." Revista da Anpoll 51, esp (December 10, 2020): 103–13. http://dx.doi.org/10.18309/anp.v51iesp.1525.

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Abstract:
Esse artigo busca analisar nossa experiência da tradução do português ao árabe de A Hora da Estrela de Clarice Lispector, que foi lançada no Egito no dia 24 junho 2018. Até o presente momento, ela é a primeira e única tradução árabe de A Hora da Estrela de Clarice Lispector. Seguindo as etapas do processo tradutório, propostos por Williams e Chesterman (2002), vamos apresentar reflexões sobre cada momento dessa tradução, desde o início da leitura e interpretação do romance, passando pela busca de resolução dos problemas da tradução e chegando até a revisão editorial, a editoração e a recepção da obra no Egito e nos países árabes.
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Alves, Adriana Andrade. "Corpo pulsar." Revista Desassossego 12, no. 23 (December 29, 2020): 203–4. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v12i23p203-204.

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Machado, Julia Rudek, and Andréa Correa Paraiso Müller. "construção narrativa como problema em A hora da estrela, de Clarice Lispector." Miguilim - Revista Eletrônica do Netlli 11, no. 3 (February 10, 2023): 894–904. http://dx.doi.org/10.47295/mgren.v11i3.310.

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Abstract:
A hora da estrela, último romance de Clarice Lispector, foi publicado em 1977 e configura um marco da literatura brasileira novecentista, ressignificando, através do questionamento da própria escrita, diversas inquietações já colocadas em seus outros textos. A temática social presente ao longo da obra de Lispector aparece nesse livro de maneira muito mais intensa, aliada a uma estrutura narrativa que busca refletir os problemas impostos pela modernidade. Dessa maneira, com apoio na Teoria Literária e na narratologia, bem como em estudos histórico-críticos que tratam da narrativa contemporânea e da fortuna crítica de Clarice Lispector, objetivamos, no presente artigo, analisar a construção e as diferentes vozes que ocupam o espaço narrativo do texto em foco, a fim de relacioná-lo às diversas inovações trazidas ao gênero romance durante o século XX.
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Duarte Marques Cabral, Rayssa. "EPÍLOGO NÃO AUTORIZADO." Scripta Uniandrade 21, no. 3 (December 20, 2023): 198–201. http://dx.doi.org/10.55391/2674-6085.2023.3071.

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Souza, Marcos Aurélio. "A hora e a vez da estrela: um estudo comparativo entre as obras de Guimarães Rosa e Clarice Lispector." Revista Légua & Meia 8, no. 1 (January 4, 2018): 110. http://dx.doi.org/10.13102/lm.v8i1.2827.

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Abstract:
O artigo, lembrando que Rosa foi contemporâneo de Clarice Lispector, compara A hora e vez de Augusto Matraga, publicado em 1946, e o romance A hora da Estrela de Lispector, cuja publicação se deu em 1977, comparando para descrever, compreender e apreciar mais a obra fascinante desses dois escritores brasileiros.
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Miranda Silva, Eduardo. "A hora da estrela e suas adaptações." ALCEU 21, no. 44 (September 29, 2021): 243–56. http://dx.doi.org/10.46391/alceu.v21.ed44.2021.250.

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Abstract:
Tendo como ponto de partida as reflexões de Rodrigo S.M. no romance A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, o artigo se propõe a discutir algumas das opções narrativas em duas adaptações audiovisuais da obra literária. Na primeira obra, o filme homônimo A Hora da Estrela, de 1985, a diretora Suzana Amaral opta por focalizar apenas a história de Macabéa, deixando de fora as elucubrações de um narrador culpado. Em um segundo momento, o programa de televisão Cena Aberta, de 2003, do diretor e roteirista Jorge Furtado, ajusta seu foco justamente na problemática de se falar pelo outro de classe. Nossa hipótese inicial sugere uma dificuldade do cinema de destituir o intelectual tradicional de seu poder de narrar, no caso do filme de Suzana Amaral. Mas também aponta para a perda do outrora poder de choque a qual a metalinguagem se propunha. Essa mesma metalinguagem é o instrumento primeiro de fatura utilizado por Jorge Furtado na adaptação de Lispector para o programa da TV Globo.
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Duarte, Edson Costa. "O riso em a Hora da Estrela, de Clarice Lispector." Literatura e Sociedade 22, no. 25 (June 5, 2018): 38–52. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i25p38-52.

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Abstract:
Em A hora da estrela, Clarice Lispector expõe os paradoxos do ato de escrever, como já havia exposto em alguns de seus livros. Este é um dos problemas centrais do livro, no qual a impossibilidade de resolução destes paradoxos é metaforizada pelo silêncio, pelo vazio, pela ruína do próprio texto. Neste livro nós encontramos a diluição do tempo, da trama narrativa, o esfacelamento da obra literária e, por fim, a exposição dos bastidores da criação literária pelos narradores.
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Moszczynska, Joanna Malgorzata. "Clarice Lispector e a latente escritura do desastre." Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG 11, no. 21 (November 26, 2017): 85–105. http://dx.doi.org/10.17851/1982-3053.11.21.85-105.

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Abstract:
Este artigo analisa a representação da Shoah em termos de uma presença latente em dois romances de Clarice Lispector A cidade sitiada e A hora da estrela, apoiando-se em conceitos elaborados por Hans Ulrich Gumbrecht no contexto da cultura ocidental depois de 1945: latência e Stimmung.
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Maciel, Emilio. "O diabo provavelmente: luto e cisão comunitária em A hora da estrela, de Clarice Lispector." O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira 22, no. 1 (June 30, 2013): 133–51. http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.22.1.133-151.

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Abstract:
Leitura de A hora da estrela, de Clarice Lispector, este ensaio analisa as fraturas políticas e retóricas que atravessam a trama do livro, tomando como ponto de partida as estratégias intrusivas e autodesqualificadoras de seu narrador.
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Romão, Lucília Maria Sousa. "Clarice Lispector - A hora da estrela: o discurso no panfleto da exposição." Transinformação 21, no. 1 (April 2009): 77–87. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-37862009000100006.

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Abstract:
Este trabalho intenta discutir, à luz da Análise do Discurso francesa, como o conceito de memória e heterogeneidade nos atos de linguagem pode contribuir para uma reflexão sobre os estudos da informação e da documentação. Partindo de recortes do panfleto da exposição sobre Clarice Lispector a hora da estrela, realizada no segundo semestre de 2007 pelo Museu da Língua Portuguesa (Estação da Luz, São Paulo), interpretamos as várias vozes que circulam e sustentam o sujeito e o sentido.
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Viana, Henrique Juvenal. "A novela ‘Hora da Estrela’ como metáfora místico-filosófica: um encontro de Benedito Nunes e Clarice Lispector." REVISTA APOENA - Periódico dos Discentes de Filosofia da UFPA 3, no. 5 (December 11, 2021): 187. http://dx.doi.org/10.18542/apoena.v3i5.11625.

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Abstract:
O presente artigo pretende fazer uma exposição de temas e duas personalidades da história do pensamento e das letras no Brasil. Benedito Nunes e Clarice Lispector. Razão e imaginação que se encontram na memória, personagem Macabéa, da novela a hora da estrela de Clarice Lispector. A vida da moça nordestina: desvalida, solteira, obtusa, enfermiça, desamparada, religiosa. É o centro onde os dois autores circulam e adentram como em uma atmosfera oceânica. O que trazem? O Mistério perene que é a vida humana.
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De Alencar Pires, Isabel Virginia. "Clarice Lispector e a contracena da História em A hora da estrela." Semina: Ciências Sociais e Humanas 32, no. 1 (March 27, 2011): 9. http://dx.doi.org/10.5433/1679-0383.2011v32n1p9.

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Pires, Isabel Virginia de Alencar. "Clarice Lispector e a contracena da História em A hora da estrela." Semina: Ciências Sociais e Humanas 32, no. 1 (November 20, 2011): 9–24. http://dx.doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p09.

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Valandro, Leticia. "Clarice Lispector e a crítica Italiana." Gláuks - Revista de Letras e Artes 20, no. 2 (December 30, 2020): 78–98. http://dx.doi.org/10.47677/gluks.v20i2.193.

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Abstract:
O presente trabalho intenta apresentar um panorama da recepção crítica da obra de Clarice Lispector na Itália. Parte-se da primeira monografia publicada no país, na qual A Paixão segundo G. H. é comparada a Dissipatio H.G., de Guido Morselli. Além desta, analisam-se alguns artigos publicados em revistas especializadas, assim como o espaço dedicado por Luciana Stegagno Picchio a Clarice Lispector na sua Storia della letteratura brasiliana. Nessa, A hora da estrela é indicada como uma nova e incompleta fase literária aberta por Lispector e é sobre o romance que conta a tragédia de Macabéa que a crítica italiana, sobretudo, deteve-se. O que se pode observar é que, em oposição à grande e flórea quantidade de estudos que se realizam sobre a obra de Clarice Lispector, não somente no Brasil, mas também no exterior, a crítica italiana apresenta-se, ainda, bastante reduzida.
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Fernandes, Tiago Rodrigues. "A MORTE DO AUTOR EM A HORA DA ESTRELA, DE CLARICE LISPECTOR." Miguilim - Revista Eletrônica do Netlli 11, no. 2 (August 26, 2022): 727–38. http://dx.doi.org/10.47295/mgren.v11i2.402.

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Abstract:
Em A hora da estrela, Clarice Lispector não nos lega apenas um romance, mas também um espaço de problematização de teoria literária. Esta metacriação, ao expor os entraves do escritor/narrador/personagem com o processo de escrita, nos abre margem para pensar em dois conceitos polêmicos, intencionalismo e estruturalismo, que perpassam o campo teórico da literatura. Para tanto, chamamos à baila o crítico Antoine Compagnon e seu texto O autor, no qual ele contrapõe esses pensamentos em busca de um caminho alternativo de análise. Essa pesquisa, de cunho teórico-metodológico, possibilitou concluir que Clarice, em uma espécie também de desabafo, joga ironicamente com os conceitos de autor/autoria, além de desafiar os limites da linguagem e ampliar os panoramas de interpretação de seus leitores.
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SANTOS, G. L. A. "A PERFORMANCE DA DOR EM A HORA DA ESTRELA." Muitas Vozes 09, no. 02 (2020): 605–20. http://dx.doi.org/10.5212/muitasvozes.v.9i2.0011.

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Abstract:
A crítica a respeito de Clarice Lispector privilegiou uma tendência que se preocupava com a análise do eu e o fluxo de consciência, atrelados tanto a uma leitura psicológica quanto existencialista de sua obra, deixando em evidência o “drama da linguagem” que perpassaria a sua escrita. De fato, essas são marcas que sobressaem nos textos claricianos e parecem ter eclipsado outra faceta fundamental para a compreensão de sua obra: a preocupação com as questões sociais. Neste artigo, propomos uma leitura de A hora da estrela que se preocupa em analisar a obra focando nas críticas sociais e em sua composição estética. Concluímos, à luz da leitura de A partilha do sensível: estética e política, de Jacques Rancière, que o engajamento ético se atrela ao estético, e a obra clariciana é permeada desses encontros de formas bem sutis.
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Monteiro, Rebecca Pedroso. "Parafusos, relógios e cartomantes: gênero e representação em A hora da estrela, de Clarice Lispector." Em Tese 17, no. 2 (August 31, 2011): 199. http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.17.2.199-108.

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Abstract:
Análise do livro A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector, a partir da<br />comparação entre algumas das personagens do romance, cuja resistência à<br />determinação pode ser vista como uma alegoria da falibilidade de toda<br />representação e, portanto, um convite à revisão permanente dos juízos que<br />compõem os estudos de gênero.
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De Jesus, Shirley Maria. ""A hora da estrela", de Clarice Lispector: reflexões sobre a (des)igualdade social." Caletroscópio 4, no. 7 (December 31, 2016): 308–23. http://dx.doi.org/10.58967/caletroscopio.v4.n7.2016.3658.

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Abstract:
Este trabalho tem a finalidade de mostrar como os estudos do discurso podem tratar da questão da exclusão do outro na Literatura, a partir da obra A hora da estrela, de Clarice Lispector (2006). Para tanto, serão retomadas as reflexões de Barros (2015), Hall (1999) e Landowski (2012). Trataremos, assim, das relações entre identidade, intolerância e exclusão, com o objetivo de mostrar a exclusão do diferente como sanção pragmática nos discursos intolerantes.
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Rosa de Almeida, Joel. "O grotesco e o engajamento político em A hora da estrela, de Clarice Lispector." Nau Literária 17, no. 1 (July 17, 2021): 181–213. http://dx.doi.org/10.22456/1981-4526.116718.

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Abstract:
O presente artigo estuda o grotesco nas protagonistas do romance A hora de estrela, de Clarice Lispector, visando à releitura da fortuna crítica e à construção dos retratos e fragmentos dessas personagens. Procuramos também compreender as propostas estéticas modernas da instância de autoria e as correlações com o estudo dessas personagens, a evidenciarem uma crise na condição social burguesa da sociedade capitalista, por parte do personagem-narrador-autor Rodrigo S.M., tanto no processo da representação mimética quanto na tomada de consciência social e engajamento político. Com o romance, Lispector demonstra, de fato, seu engajamento político, porém, em uma dimensão estético-romanesca bastante arrojada, porque, através de técnicas do romance psicológico, implode essas questões, em digressões e processos paródicos.
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Souza, Ieslei Miguel, and Priscilla Melo Ribeiro de Lima. "Clarice Lispector e Rodrigo S. M.: uma narrativa que borda o sujeito do desamparo." Revista Subjetividades 23, no. 2 (June 20, 2023): 1–14. http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i4.e13566.

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Abstract:
Resumo: Este estudo se fundamenta na teoria psicanalítica, sendo os conceitos de estranho, angústia e desamparo pontos de convergência entre a psicanálise e a produção literária de Clarice Lispector, mais especificamente A Hora da Estrela de 1977. Partindo das falhas de uma sociedade que não cumpre a promessa de amparar os cidadãos do mal-estar gerado por ela, literatura e psicanálise se somam. Para isso, o trabalho aborda o processo de escrita literária como fruto de inquietação, de angústia e de desamparo do sujeito; um processo criativo vislumbrado em Clarice Lispector. Na tentativa de melhor compreender os conceitos já descritos, estudo teórico foi realizado, como também a obra da autora. Teoricamente a pesquisa se alicerça em Freud, Kehl, Dunker, Birman entre outros. Como resultado final é possível dizer que, em A Hora da Estrela, o personagem Rodrigo S. M., ilustra bem o tipo de desamparo psicológico proposto a estudar. Por meio de Rodrigo S. M., a produção artística dá suporte ao desamparo psíquico, quando as demais sustentações criadas pelo homem falham, deixando o sujeito à condição de construí-las.
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Rebello, Ivana Ferrante. "Sobre restaurar fios: reflexões sobre a pobreza em A hora da estrela." Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, no. 41 (June 2013): 219–32. http://dx.doi.org/10.1590/s2316-40182013000100013.

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Abstract:
Este artigo lê o romance A hora da estrela, de Clarice Lispector, sob o fulcro da pobreza. Sob a história da nordestina pobre e fracassada para a vida cola-se uma escrita angustiada e autorreflexiva, metaforizada, no plano da narrativa, no ofício de cerzir, interrompido, e na prática deficiente de datilógrafa de Macabéa. A pobreza sem enfeites é recurso da autora para colocar em cena sua impotência de escritora.
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MACHUCA, J. C. "CLARICE LISPECTOR VAI AO CINEMA: A ESTRELA É MACABÉA." Muitas Vozes 09, no. 02 (2020): 621–38. http://dx.doi.org/10.5212/muitasvozes.v.9i2.0012.

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Abstract:
O trabalho aqui proposto aborda as relações entre o romance A hora da estrela, publicado em 1977 por Clarice Lispector, e o filme homônimo de Suzana Amaral lançado em 1985. Os elementos que estruturam a literatura e o cinema são diferentes e estabelecer parâmetros de comparação fez-se necessário. Assim, as análises aqui expostas estão centradas, sobretudo, no confronto entre a caracterização proposta para Macabéa no livro e no longa-metragem, com base em reflexões de Avellar (2007), Stam (2008) e Xavier (2003). Amaral consegue traduzir para o cinema, seja suprimindo, seja adicionando elementos, os sentimentos e as emoções de uma heroína, aparentemente calada por ser marginal, mas que, na verdade, usa a parcimônia como arma para enfrentar o sistema.
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Villalobos-Ruminott, Sergio. "Clarice Lispector y la desistencia de ser." Empedocles: European Journal for the Philosophy of Communication 11, no. 2 (December 1, 2020): 203–21. http://dx.doi.org/10.1386/ejpc_00023_1.

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Abstract:
Resumen A partir de una de las últimas novelas de la escritora brasileña, Clarice Lispector, A hora da estrela (1977), y de la problematización de la relación entre literatura, representación y pobreza, este trabajo intenta dos cosas: (1) mostrar el complejo mecanismo utilizado por Lispector en la elaboración de su novela, como un trabajo de des-narrativización que interrumpe el proceso representacional desde una elaboración minimalista de la trama y del personaje; y (2) mostrar cómo, a partir de dicha presentación de la vida precaria de su protagonista, Macabea, también refe-rida como la nordestina, se hace posible una nueva relación entre literatura, crítica e historia.
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Mousinho Magalhães, Luiz Antonio. "Robert Stam, leitor de A hora da estrela." Revista FAMECOS 25, no. 3 (August 23, 2018): 27910. http://dx.doi.org/10.15448/1980-3729.2018.3.27910.

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Abstract:
Em A literatura através do cinema, Robert Stam aborda a adaptação da novela A hora da estrela, de Clarice Lispector, para o cinema, realizada pela cineasta Suzana Amaral. No texto, o autor indica uma questão crítica recorrente no confronto entre filme e obra literária, que é a exclusão do narrador-personagem Rodrigo S.M. da obra fílmica e de elementos de reflexividade relacionados ao narrador, bem como a relação dessa supressão com as tensões entre cinema narrativo e modernismo artístico. Buscaremos acompanhar o debate teórico e crítico de Stam, um dos mais relevantes teóricos contemporâneos, procurando suplementá-lo na abordagem das duas obras. Tomaremos por apoio a narratologia, com ênfase para categorias como narrador e personagem. Em termos de resultados obtidos, atestamos na leitura de Stam o respeito pela obra cinematográfica percebida em sua autonomia discursiva, bem como certa decepção pelo filme ter aberto mão das experiências de linguagem contidas no texto-fonte.
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Ferreira, Rony Márcio Cardoso, and Pedro Guilherme Lopes de Macedo. "O retrato móvel de uma alma errante: Clarice Lispector tradutora de Oscar Wilde." Alea: Estudos Neolatinos 25, no. 1 (January 2023): 35–55. http://dx.doi.org/10.1590/1517-106x/202325102.

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Abstract:
Resumo Amparados nos pressupostos da Literatura Comparada, dos Estudos Culturais e dos Estudos da Tradução, procuramos compreender as relações culturais que formaram (Bildung) Clarice Lispector em termos de sua identidade linguística, cultural e tradutória, a fim de estudar a tradução do romance O retrato de Dorian Gray (2016), assinada por Clarice em 1974 em diálogo com a sua novela de 1977, A hora da estrela (2020). Partindo da sua relativa proximidade com o imaginário judaico ao seu conhecimento do inglês, francês e espanhol, podemos entender Clarice como uma tradutora cultural. Dentre as várias conexões culturais que pudemos traçar no interior da novela de Clarice, as questões relativas às possibilidades e aos limites da representação literária e visual nos permitem lê-la em comparação com o romance de Wilde.
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Azevedo, Luciene. "Representação e performance na literatura contemporânea." Aletria: Revista de Estudos de Literatura 16, no. 2 (December 31, 2007): 80–93. http://dx.doi.org/10.17851/2317-2096.16.2.80-93.

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Resumo: Identificando no romance A hora da estrela, de Clarice Lispector, a problematização da questão da representação do Outro, marca importante da tradição literária brasileira, o ensaio levanta a hipótese de a literatura contemporânea deslocar- se do paradigma da representação para o da performance construída sobre um precário equilíbrio entre a crítica e a reiteração de muitos preconceitos e estereótipos, desestabilização para a qual já acena o romance publicado em 1977. A ambigüidade da performance desdobra a questão da representação do Outro e abre um capítulo novo nos embates sobre o papel do escritor e da literatura.Palavras-chave: performance; representação; literatura contemporânea.Abstract: Identifying in Clarice Lispector’s novel A Hora da Estrela the discussion about the representation of the other, an important mark in the Brazilian literary tradition, the essay raises the hypothesis that contemporary literature dislocates the paradigm of representation to that of a performance constructed on a precarious balance between criticism and the reiteration of many preconceptions, to which the novel published in 1977 points. The ambiguity of the performance unfolds the question of the representation of the other and opens a new chapter by addressing the role of the writer and of literature.Keywords: performance; representation; contemporary literature.
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Rezende, Neide Luzia de, and Sarah Vervloet Soares. "A LEITURA LITERÁRIA DE A HORA DA ESTRELA: UM PERCURSO DE ENCONTROS E DESCOBERTAS." Revista Graphos 21, no. 1 (July 4, 2019): 116–34. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2019v21n1.46551.

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Abstract:
O presente artigo apresenta um relato de experiência de leitura literária, realizada no primeiro ano do ensino médio, do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES – campus Piúma) e, ainda, discute alguns aspectos que se tornaram relevantes durante essa prática. Por meio de aulas transformadas em encontros, o projeto de leitura da obra A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector, teve o objetivo de aproximar os alunos da prática da leitura. Assim, a leitura literária, a mediação de leitura, a interação com a biblioteca escolar, a produção do portfólio de leitura e a didática de literatura são os principais pontos de interesse deste artigo. Para tanto, dialogaremos, principalmente, com Colomer (2007), Petit (2008, 2009, 2013), Jauss (1994), Rouxel (2013) e Rezende (2013). A leitura literária, neste caso, resultou na abertura para novas possibilidades de ensino e aprendizagem e provocou nos estudantes maior autonomia para se expressarem, emitirem opiniões a respeito das leituras, ou seja, trata-se de um momento em que eles se reconheciam como leitores de literatura. Palavras-chave: Leitura literária. Portfólio de leitura. Mediação de leitura. A hora da estrela. Clarice Lispector. LITERARY READING OF THE HOUR OF THE STAR: A JOURNEY OF ENCOUNTERS AND DISCOVERIES Abstract: This paper reports on a literary reading experience in the first year of high school, at the Federal Institute of Espírito Santo (IFES – campus Piúma) and discusses some aspects that became relevant during this practice. Through lectures turned into meetings, the reading project of The hour of the star (1977), by Clarice Lispector, aimed to bring students closer to reading practices. The main points of interest in this paper are the literary reading, the reading mediation, the interaction with the school library, the reading portfolio production and the literature teaching. In order to do this, discussions are mainly based on Colomer (2007), Petit (2008, 2009, 2013), Jauss (1994), Rouxel (2013) e Rezende (2013). The experience resulted in the opening of new teaching and learning possibilities and provoked in the students a greater autonomy to express themselves, to express their opinions regarding the readings; in other words, it was a time when they recognized themselves as literature readers. Keywords: Literary reading. Reading mediation. Reading portfolio. The hour of the star. Clarice Lispector.
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Soares, Sarah Vervloet, and Neide Luzia de Rezende. "A LEITURA LITERÁRIA DE A HORA DA ESTRELA: UM PERCURSO DE ENCONTROS E DESCOBERTAS." Revista Graphos 21, no. 1 (May 1, 2019): 116–34. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2019v21n1.46895.

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Abstract:
Resumo: O presente artigo apresenta um relato de experiência de leitura literária, realizada no primeiro ano do ensino médio, do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES – campus Piúma) e, ainda, discute alguns aspectos que se tornaram relevantes durante essa prática. Por meio de aulas transformadas em encontros, o projeto de leitura da obra A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector, teve o objetivo de aproximar os alunos da prática da leitura. Assim, a leitura literária, a mediação de leitura, a interação com a biblioteca escolar, a produção do portfólio de leitura e a didática de literatura são os principais pontos de interesse deste artigo. Para tanto, dialogaremos, principalmente, com Colomer (2007), Petit (2008, 2009, 2013), Jauss (1994), Rouxel (2013) e Rezende (2013). A leitura literária, neste caso, resultou na abertura para novas possibilidades de ensino e aprendizagem e provocou nos estudantes maior autonomia para se expressarem, emitirem opiniões a respeito das leituras, ou seja, trata-se de um momento em que eles se reconheciam como leitores de literatura. Palavras-chave: Leitura literária. Portfólio de leitura. LITERARY READING OF THE HOUR OF THE STAR: A JOURNEY OF ENCOUNTERS AND DISCOVERIES Mediação de leitura. A hora da estrela. Clarice Lispector. Abstract: This paper reports on a literary reading experience in the first year of high school, at the Federal Institute of Espírito Santo (IFES – campus Piúma) and discusses some aspects that became relevant during this practice. Through lectures turned into meetings, the reading project of The hour of the star (1977), by Clarice Lispector, aimed to bring students closer to reading practices. The main points of interest in this paper are the literary reading, the reading mediation, the interaction with the school library, the reading portfolio production and the literature teaching. In order to do this, discussions are mainly based on Colomer (2007), Petit (2008, 2009, 2013), Jauss (1994), Rouxel (2013) e Rezende (2013). The experience resulted in the opening of new teaching and learning possibilities and provoked in the students a greater autonomy to express themselves, to express their opinions regarding the readings; in other words, it was a time when they recognized themselves as literature readers. Keywords: Literary reading. Reading mediation. Reading portfolio. The hour of the star. Clarice Lispector.
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Silva, Roberto Ribeiro da. "O NIILISMO ATIVO NIETZSCHIANO NA OBRA ‘A HORA DA ESTRELA’ DE CLARICE LISPECTOR." Revista Dialectus - Revista de Filosofia 31, no. 31 (December 29, 2023): 104–12. http://dx.doi.org/10.30611/2023n31id92700.

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Abstract:
Investigaremos os nexos niilistas transmutados da obra ‘A Hora da Estrela’ de Clarice Lispector (1977), à condição esvaziada da personagem Macabéa. Essa eleição se coaduna com a ideia nietzschiana de transvaloração, onde o “lusco-fusco” entre vida versus morte se encontram, a ficção versus realidade são constantes metamorfoses - um retorno as coisas mesmas - sem dependência teleológica. Macabéa é metaforicamente o “instante” da vida diante da morte. Sua criadora paradoxalmente é identificada com o niilismo ao significar o ‘grand finale’ da obra com suas mortes (da personagem e a própria). Através da pesquisa bibliográfica, entrelaçaremos as proximidades conceituais desses autores, para revelar em que medida o niilismo é um conceito circulante na referida obra.
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Alves, Lídia Maria Nazaré. "MULHER NASCE MULHER? CLARICE LISPECTOR: COLUNISTA E AUTORA DE A HORA DA ESTRELA." Em Tese 6 (August 31, 2003): 121. http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.6.0.121-129.

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Abstract:
No primeiro momento desse trabalho me detive nos artigos escritos por Helen Palmer (pseudônimo de Clarice Lispector) nos fins da década de 50 e começos da década de 60. Esses textos foram publicados no jornal O Correio da Manhã, com o título de “Correio feminino”. Nesse pequeno espaço a colunista dava conselhos para uma provável construção da feminilidade da mulher burguesa dentro dos esquemas ideológicos desenhados pelo sistema de sexo-gênero. Em um segundo momento, aproximei-me do estudo de A hora da estrela, onde se constata a desconstrução da imagem de mulher elaborada nos artigos.
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Pontes, Renata. "Fatos são palavras ditas pelo mundo": Contendas da escrita e ressignificação do real em A hora da estrela de Clarice Lispector." Hispanic Review 91, no. 4 (2023): 629–51. http://dx.doi.org/10.1353/hir.2023.a917879.

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Abstract:
RESUMO: Neste ensaio, eu exploro o potencial político do ato de escrever sobre o escrever que Clarice Lispector mobiliza em A hora da estrela (1977). Acompanhando de perto a trajetória da protagonista Macabéa, eu especulo sobre a aproximação desse texto ao conceito de "imanência absoluta", que identifica o não existe em algo e não é imanência a algo, o que não depende de um objeto e não pertence a um sujeito. Ao colocar em prática uma democracia literária e submergir a literatura em um jogo de ambiguidades e contradições que constituem o prazer do texto, Lispector nega a estética de denúncia e a épica do marginalizado próprias do romance social brasileiro e forja outra noção do real, através de uma história e uma narração dissonantes. Invisível, impessoal e finalmente orgânica, Macabéa alcança o sentido de falta que a narração pretende emular e se converte em agente singular da literatura e instrumento coletivo de enunciação. RESUMO: Neste ensaio, eu exploro o potencial político do ato de escrever sobre o escrever que Clarice Lispector mobiliza em A hora da estrela (1977). Acompanhando de perto a trajetória da protagonista Macabéa, eu especulo sobre a aproximação desse texto ao conceito de "imanência absoluta", que identifica o não existe em algo e não é imanência a algo, o que não depende de um objeto e não pertence a um sujeito. Ao colocar em prática uma democracia literária e submergir a literatura em um jogo de ambiguidades e contradições que constituem o prazer do texto, Lispector nega a estética de denúncia e a épica do marginalizado próprias do romance social brasileiro e forja outra noção do real, através de uma história e uma narração dissonantes. Invisível, impessoal e finalmente orgânica, Macabéa alcança o sentido de falta que a narração pretende emular e se converte em agente singular da literatura e instrumento coletivo de enunciação. Abstract: In this essay, I explore the political potential of the act of writing about writing that Clarice Lispector mobilizes in A hora da estrela (1977). By closely following the trajectory of the protagonist Macabéa, I speculate on the approximation of this text to the concept of "absolute immanence," which identifies what does not exist in something and is not immanent to something, what does not depend on an object and does not belong to a subject. By practicing a literary democracy and submerging literature in a game of ambiguities and contradictions that constitute the pleasure of the text, Lispector denies the aesthetics of denunciation and the epic of the marginalized typical of the Brazilian social novel and forges another notion of realism through a dissonant story and narration. Invisible, impersonal, and finally organic, Macabéa achieves the sense of lack that the narration intends to emulate and becomes a singular agent of literature and a collective instrument of enunciation.
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Ferreira, Cacio José, and Norival Bottos jr. "A SOBREVIVÊNCIA DAS IMAGENS NO ROMANCE A HORA DA ESTRELA, DE CLARICE LISPECTOR." Revista Guará - Revista de Linguagem e Literatura 10, no. 2 (April 15, 2021): 35. http://dx.doi.org/10.18224/gua.v10i2.8535.

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Abstract:
Esse artigo discute o estatuto das imagens que são produzidas pelos humores líquidos do corpo de Macabéia, em A Hora da Estrela (1998), desregulando e desterritorializandoem filigranas as imagens capazes de sobreviver ao tempo, com destaque para a figura da ninfa, ao mesmo tempo representação da santa cristã ou das deusas pagãs em diversas culturas. Walter Benjamin (2011) denominou essas imagens como aquilo que resta e que é capaz de causar um rasgo ou uma fratura no tempo real, tratar-se-ia, portanto, de sobrevivência no tempo histórico. Como aporte teórico serão utilizadas, sobretudo, as análises de Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jacques Derrida, Giorgio Agamben, AbyWarburg e Georges Didi-huberman, especialmente no que diz respeito ao papel da musa como condição sintomática do discurso que Macabéia exerce sobre o mundo patriarcal e racional, além de se efetivar como um diálogo onde Clarice Lispector busca refletir sobre o papel da arte a partir de uma perspectiva filosófica peculiar. Julga-se importante entender de que maneira Macabéia se configura como uma ninfa, especialmente no que diz respeito à importância das imagens carregadas de temporalidades dispersas e dotadas de características únicas, geralmente icônicas que ela desregula com seu discurso descentralizador.
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Diego, Marcelo. "Morte na glória: horizonte global e paisagem local em ‘A hora da estrela’, de Clarice Lispector." Revista Diadorim 21, no. 1 (August 19, 2019): 76–89. http://dx.doi.org/10.35520/diadorim.2019.v21n1a19790.

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Abstract:
Entendendo que o caráter universal de uma obra não obscurece a sua relação com o meio específico em que surgiu e tendo como recorte espaço-temporal o Rio de Janeiro dos anos 1930-1970, este ensaio promove um diálogo entre o último romance de Clarice Lispector, A hora da estrela, de 1977, e a pri­meira peça de sucesso de Nelson Rodrigues, Vestido de noiva, de 1943. Para tanto, observa uma série de coincidências cronológicas, temáticas e de enredo; em seguida, examina a solicitação que a peça e o romance fazem ao repertório operístico europeu do século XIX; por fim, procura estabelecer um debate sobre em que medida o horizonte global e a paisagem local podem ser divisados em A hora da estrela.
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Alencar, Katya Queiroz. "O ethos do escritor-locutor e a tradição judaico-cristã na escritura em A hora da estrela: um intercâmbio de discursos e intertextos." Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG 7, no. 12 (March 30, 2013): 58–73. http://dx.doi.org/10.17851/1982-3053.7.12.58-73.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é verificar sucintamente na obra A hora da estrela, de Clarice Lispector (1977), como se revelam intercambiados os ethos do locutor (Rodrigo S. M.) e da escritora e um tipo de ethos da tradição das culturas judaico-rabínicas e cristãs, evidenciados pelos intertextos presentes na narrativa. Também discutiremos como se processa a secularização de alguns desses discursos ontológico-existenciais e religiosos na obra. Para tanto, nos embasaremos em conceitos da Análise do Discurso (AD), desenvolvidos por Dominique Maingueneau, em especial os dos fundamentos de ethos (cena enunciativa composta pela cena englobante, genérica, cenográfica e também pelos enunciados e fiadores). A pesquisa se faz descritiva (documental), pelo método qualitativo-interpretativista. Como resultado, é possível verificar que os ethos pré-discursivos e discursivos dos fiadores Rodrigo S. M. e Clarice Lispector e o ethos judaico-rabínico e cristão na escritura em A hora da estrela se constroem pelas interseções intercambiadas de discursos e intertextos numa perspectiva de um intricado jogo de linguagem e de estratégias linguísticas e literárias que evidenciam a comunicação humana como um complexo processo de variáveis linguísticas, estéticas e ideológico-culturais apreendidas numa situação enunciativo-discursiva.
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Swanson, Philip. "Clarice Lispector andA hora da estrelax“Féminité” or “Réalité”?" Romance Quarterly 42, no. 3 (July 1995): 143–53. http://dx.doi.org/10.1080/08831157.1995.10545127.

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Rosenbaum, Yudith. "A escrita (do) impossível em A hora da Estrela." FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, no. 23 (December 10, 2019): 24–41. http://dx.doi.org/10.23925/1983-4373.2019i23p24-41.

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Abstract:
Esse artigo propõe-se a discutir os embates narrativos entre o narrador Rodrigo S.M e a personagem Macabéa, no romance A hora da estrela, de Clarice Lispector, à luz de uma fundante impossibilidade que rondaria a obra: como dar forma a um ser impossível de ser apreendido pelas palavras? O acesso à Macabéa se mostra opaco e problemático, do mesmo modo que o próprio narrador se desconhece no processo de desvendar este outro esquivo. A partir dessa premissa, pretende-se observar o jogo em que se movem narrador, personagem, escritora e leitor. A "delicada e vaga existência de Macabéa", nas palavras do narrador, acaba por desafiar uma escrita dividida entre o imperativo da expressão verbal e a carência da linguagem. O que resta desse conflito entre o objeto provocativo da escritura e a dificuldade em dizê-lo é, paradoxalmente, um excesso de indagações, hesitações e peripécias narrativas. A presente leitura convoca noções psicanalíticas para compreender algumas faces deste vasto campo de sentidos.
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Chiara, Ana Cristina de Rezende. ""Gente quer luzir": figurações de "um outro-real, um ultrarreal" no enfoque da pobreza." Alea : Estudos Neolatinos 13, no. 2 (December 2011): 227–37. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-106x2011000200003.

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Abstract:
Este artigo discute imagens da pobreza que figuram tanto na literatura quanto em outras linguagens, em perspectiva comparatista e desconstrutora do olhar preconceituoso e/ou piedoso. O foco da discussão é o conceito de êxtase (Bataille) e de face gloriosa (Arthur Omar). Os objetos são: A hora da estrela (Clarice Lispector), as fotos do projeto Êxodos (Sebastião Salgado) e o documentário Estamira (Marcos Prado).
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Piazza Gai, Eunice Terezinha, and Bianca Cardoso Batista. "MAIS QUE UMA ESCRITORA, UMA SENTIDORA: CLARICE LISPECTOR E A EXPRESSÃO DO ESTADO DE ANGÚSTIA EM A HORA DA ESTRELA." Rizoma 6, no. 2 (July 7, 2018): 156–73. http://dx.doi.org/10.17058/rzm.v6i2.12590.

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Abstract:
Este trabalho objetiva compreender/interpretar a obra A hora da estrela, de Clarice Lispector, sob a perspectiva do narrador, identificando e refletindo acerca da angústia do mesmo. O estudo, de caráter hermenêutico, contempla aspectos da vida e obra da escritora, apresenta considerações teóricas sobre o narrador e sobre a angústia. A partir de filósofos como Sartre, Heidegger, e Kierkegaard busca estabelecer relações entre esta, os sentimentos do narrador Rodrigo S. M. e a personagem Macabéa.
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Ferreira, Rony Márcio Cardoso. "A HORA DA ESTRELA DE CINEMA: A NARRATIVA ENTRE A PÁGINA E A TELA." Revista Graphos 20, no. 1 (September 11, 2018): 75. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2018v20n1.41734.

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Abstract:
O presente artigo visa a um estudo comparativo entre a novela A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector, e o filme A hora da estrela (1985), de direção de Suzana Amaral. Apesar de já estabelecida no cenário crítico, essa comparação, distinta de outras, objetiva evidenciar em que medida alguns aspectos narrativos da conhecida novela são traduzidos e transcriados na linguagem cinematográfica. Para tanto, este estudo parte de uma breve reflexão sobre a importância contemporânea do caráter não disciplinar das teorias sem disciplinas e de uma explanação sobre a relação entre literatura e cinema. Valeremo-nos dos postulados teóricos defendidos por Claus Clüver (1977; 2006), Thaïs Diniz (2005), Paulo Emílio Gomes (2007), entre outros, bem como apresentaremos uma análise das escolhas feitas por Suzana Amaral na adaptação da novela, com o intuito de abordar a produção da cineasta enquanto objeto artístico singular e específico que promove uma “sobrevida” (DERRIDA, 2002; BENJAMIN, 2008) da obra de Lispector, por meio de uma renovação que contribuiu para sua permanência em nossa tradição cultural.
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Olanda, Quésia. "AS MORADAS DA ALTERIDADE NA ESCRITA DE CLARICE LISPECTOR." Cadernos Miroslav Milovic 2, no. 1 (July 25, 2024): 33–47. http://dx.doi.org/10.46550/cadernosmilovic.v2i1.60.

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Abstract:
O texto que se apresenta é fruto de uma conferência proferida em maio de 2024 no Grupo de Pesquisa Miroslav Milovic e busca tratar sobre as moradas da alteridade na escrita de Clarice Lispector, moradas essas que não são nomeadas necessariamente desta maneira, mas que estão intimamente vinculas a elas. A obra clariceana convoca e afirma todos os outros que aparecem, e isso implica sua escuta atenta que se mostra na escrita. Será usado como aporte teórico diferentes obras da autora, tais como, A Paixão segundo G.H. (1964), A hora da estrela (1977), Um sopro de vida (1978), dentre outros. Seguirei a linha derridiana de ler diversos textos simultaneamente, perpassando romances, crônicas etc. Além disso, farei um diálogo com a Poesia, pois a noção de alteridade deu início nas imagens poéticas, sobretudo, entre os antigos. Ademais, busco dialogar com outros importantes teóricos que pensaram a alteridade, tais como Jacques Derrida e Emmanuel Lévinas, de modo que o tema se aprimore e solidifique.
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Biziak, Jacob Dos Santos. "“É tempo de morangos”: argumentação, discurso e enunciação em A hora da estrela, de Clarice Lispector." Letrônica 11, no. 4 (December 31, 2018): 429. http://dx.doi.org/10.15448/1984-4301.2018.4.30491.

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Abstract:
Esta proposta de trabalho justifica-se à medida que coloca a obra de Clarice Lispector em um novo contexto citacional, ainda mais se levarmos em conta, também, o quanto o “pensamento do feminino” (proposto por Carla Rodrigues em diálogo com a obra de Jacques Derrida), aqui, surge sob novas condições de linguagem, enveredando pelo plano temático e pela atualização discursiva dos enunciadores. Enquanto objetivo central, fortaleceremos o emprego de “enunciador”, não de “narrador”, como dispositivo de leitura da diegese, uma vez que destaca a questão da interpelação e do posicionamento da instância enunciadora diante da textualização discursiva, dando-lhe dimensão ideológica e argumentativa. Ou seja, propõe-se entender este “pensamento do feminino” como prática política diante da realidade, da circulação de verdades e da sociedade; o que, pela perspectiva do funcionamento discursivo, ajuda a pensar a ficção de Lispector como comprometida com o social, ainda que nem sempre pela via explícita, prática tão comum em boa parte do tempo em que a autora produziu e publicou.
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Ferraz, A. M., and M. F. Ribeiro. "Percursos do Humano: Narrador e Personagem em A Hora da Estrela, de Clarice Lispector." Revista Scripta Alumni, no. 13 (June 30, 2015): 141–51. http://dx.doi.org/10.18304/1984-6614/scripta.alumni.n13p141-151.

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Lima, Brenda Mércia do Nascimento. "O nada e o abismo: a subjetividade identitária em Clarice Lispector." CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES 16, no. 3 (April 11, 2023): 1289–98. http://dx.doi.org/10.55905/revconv.16n.3-020.

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Abstract:
Introdução: Este trabalho trata do conceito e função da identidade a partir da subjetividade discursiva em Clarice Lispector. Essa ideia metafísica de identidade de algo também pode ser definida por outros elementos que, por definição, são seus opostos. Como o belo e o desprezível ou como a morte parece falar sobre a vida quando esta é perdida. No livro A Hora da Estrela”, publicado em 1977, Clarice adota um alter-ego masculino que narra a história de Macabéa, uma pobre alagoana que se muda para o Rio. O narrador-escritor assegura durante todo o enredo que sua única finalidade em vida é escrever e utiliza a escrita para externar suas angústias e incômodos perante a existência. Essa construção angustiada da identidade também pode ser percebida em “O Duplo”, do escritor ocre e um dia se depara com uma “cópia” sua que é melhor que ele em tudo. Objetivo: o russo Fiódor Dostoievski, cujo enredo consiste em um rapaz que vive uma vida medíocre. O objetivo deste estudo, portanto, foi analisar os recursos discursivos utilizados por Clarice Lispector na construção identitária. Método: foram utilizadas, principalmente, a pesquisa bibliográfica e a descritiva. Quanto ao método, foi utilizado o descritivo e a Análise do Discurso. Resultados e discussão: inúmeros pensadores propuseram conclusões para a problemática da construção identitária. Uma destas é que existem propriedades essenciais (que são elementos intrínsecos a algo específico para formar aquilo que ele é) e propriedades acidentais, que podem ser removidas sem descaracterizar o objeto em questão (o que distinguiria os dois personagens de Dostoievski, já que ambos não compartilham as mesmas propriedades, por exemplo). Esse estudo descreve como isso acontece na produção literária de Clarice Lispector, especialmente, no livro A Hora da Estrela. Conclusão: contrariando a milenar frase “torna-te o que tu és”, Clarice Lispector assegura que “todo momento de achar é um perder-se a si próprio”. A cada nova descoberta estamos mais distantes de compreendermos o que de fato faz parte da nossa alma. A imortal alma já definida, citada e pesquisada há centenas de anos é intrínseca ao homem e tudo que a ele pertence. Seu corpo não passa de algo que apenas trabalha para conter sua alma selvagem e que dita sua natureza. Tal essencialidade deste espectro humano contesta a definição social de identidade através da estética exterior.
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