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Journal articles on the topic 'Etnografia da práxis antropológica'

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Vieira, Luiza Jane Eyre de Souza, Mary Landy Vasconcelos Freitas, Augediva Maria Jucá Pordeus, Samira Valentim Gama Lira, and Juliana Guimarães e. Silva. ""Amor não correspondido": discursos de adolescentes que tentaram suicídio." Ciência & Saúde Coletiva 14, no. 5 (December 2009): 1825–34. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232009000500024.

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Abstract:
O estudo descreve as razões de tentativas suicidas em adolescentes, analisando sua repercussão no contexto familiar e social sob o prisma antropológico. Foi utilizada a abordagem qualitativa e a etnografia como método. Os participantes do estudo foram doze adolescentes, admitidos em um hospital de emergência, em Fortaleza, Ceará, Brasil, por tentativa de suicídio por qualquer mecanismo. Realizou-se no período de março a agosto de 2005. Os resultados evidenciaram como razão primaz o amor não correspondido, tendo esse amor conotação afetiva, de namoro, de caso, da primeira entrega; contudo, não foi só nesse sentido que o "amor não correspondido" foi mencionado. Este também foi aludido quanto ao relacionamento familiar, ao carinho, à valorização da pessoa do adolescente. Neste contexto, revelou-se também a inabilidade do profissional de saúde diante desses casos, sendo necessária a ressignificação da práxis. Dessa forma, o suicídio está presente na adolescência e suscita um redirecionamento das práticas de saúde na consolidação dos princípios filosóficos e operacionais do SUS, demandando que a sociedade "abrace" as políticas que valorizam a vida.
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Ramos, Alcida Rita. "Da etnografia ao indigenismo: uma trajetória antropológica." Anuário Antropológico, no. I (June 1, 2010): 43–56. http://dx.doi.org/10.4000/aa.773.

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3

Ingold, Tim, and Rafael Antunes Almeida. "Antropologia versus etnografia." Cadernos de Campo (São Paulo - 1991) 26, no. 1 (June 19, 2018): 222–28. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v26i1p222-228.

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Abstract:
A etnografia busca descrever a vida tal como é vivida e experimentada por um povo, em um lugar específico e em um tempo determinado. A antropologia, em contraste, é uma investigação sobre as condições e possibilidades da vida humana no mundo. A antropologia e a etnografia têm muito a contribuir entre si, mas os seus fins e objetivos são diferentes. A etnografia é um fim em si mesmo e não um meio para fins antropológicos. Ademais, a observação participante é um modo antropológico de trabalhar, não um método para coletar dados etnográficos. Estudar antropologia é estudar com as pessoas, não fazer estudos sobre elas; este estudo não é tanto etnográfico como é educativo. Uma educação antropológica nos mune dos meios intelectuais de especular sobre as condições da vida humana neste mundo, sem termos de fingir que os nossos argumentos são destilações da sabedoria prática daqueles entre quem trabalhamos. Nosso trabalho consiste em corresponder com eles, mas não falar por eles. É apenas reconhecendo a natureza especulativa da investigação antropológica que nós e eles poderemos ter as nossas vozes ouvidas e poderemos engajar devidamente com outras disciplinas. Só então estaremos em condições de capitanear a criação das universidades do futuro.
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Calil Júnior, Alberto. "etnografia do mundo espírita virtual." Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião 10, no. 10 (October 22, 2020): 117–36. http://dx.doi.org/10.22456/1982-2650.3978.

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Abstract:
Um dos produtos da chamada era digital, a internet vem despertando o interesse da parte da população brasileira. Este “novo espaço de sociabilidade” se constitui como arena privilegiada para toda uma gama de acontecimentos que ganham corpo e vida no “ciberespaço”. Neste sentido, chama atenção a emergência das “comunidades virtuais”. Com a ampla participação dos internautas brasileiros estas vêm despertando o interesse dos Cientistas Sociais que descobriram um novo espaço para o estudo da sociabilidade contemporânea, a tal ponto que para muitos a pesquisa na internet está associada à sua análise. O surgimento desses novos “locus” (virtuais?) para a realização de uma pesquisa sócio-antropológica sugere um movimento de “estranhamento” em relação a algumas categorias comumente utilizadas nas análises destes “mundos virtuais”. Tendo como ponto de partida a investigação que atualmente realizo junto ao “mundo espírita virtual” pretendo discutir neste artigo algumas implicações metodológicas da pesquisa antropológica no / do ciberespaço.
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Kirksey, S. Eben, Stefan Helmreich, Felipe F. Vander Velden, and Thiago Mota Cardoso. "emergência da etnografia multiespécies." Revista de Antropologia da UFSCar 12, no. 2 (December 1, 2020): 273–307. http://dx.doi.org/10.52426/rau.v12i2.359.

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Abstract:
Antropólog(a)s têm se dedicado, ao menos desde Franz Boas, a investigar as relações entre natureza e cultura. No alvorecer do século XXI, este interesse recorrente vem sendo alterado diante de novas torções. Um conjunto de “etnógrafo(a)s multiespécies” começaram a depositar ênfase inédita na subjetividade e na agência de organismos cujas vidas estão emaranhadas às vidas humanas. A etnografia multiespécies emergiu na interseção de três linhas de investigação interdisciplinares: os estudos ambientais, os estudos sociais da ciência e da tecnologia (STS) e os estudos animais. Começando pelos clássicos assuntos etnobiológicos, plantas úteis e animais carismáticos, etnógrafo(a)s multiespécies igualmente convidaram organismos pouco estudados – tais como insetos, fungos e micróbios – para a conversação antropológica. Este(a)s antropólog(a)s reuniramse no Salão Multiespécies (Multispecies Salon), uma mostra de arte, onde as fronteiras de uma interdisciplina emergente foram exploradas em meio a uma coleção de organismos vivos, artefatos das ciências biológicas e surpreendentes intervenções biopolíticas.
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Cesarino, Letícia. "Antropologia digital não é etnografia." Civitas - Revista de Ciências Sociais 21, no. 2 (August 24, 2021): 304–15. http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2021.2.39872.

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Abstract:
O artigo transpõe para a antropologia digital o argumento polêmico de Tim Ingold de que “antropologia não é etnografia”, reivindicando a vocação transdisciplinar da disciplina nos “quatro campos” a partir da perspectiva que Gregory Bateson chamou de explicação cibernética. Ilustra as possibilidades dessa abordagem explorando a produtividade de noções da teoria antropológica clássica para lançar luz sobre alguns dos efeitos anti-estruturais – não-pretendidos, porém sistêmicos – da plataformização.
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Gerber, Rose Mary. "Uma aventura antropológica: a perda da inocência." Cadernos de Campo (São Paulo, 1991) 23, no. 23 (December 31, 2014): 47. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v23i23p47-60.

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Abstract:
<p><span>Este artigo é resultado de minha pesquisa com pescadoras no doutorado em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC. O objetivo é apresentar algumas reflexões sobre o exercício do trabalho de campo e da escrita como elementos que se interconectam continuamente e que compõem nossa construção como antropólogos, tendo como exercício central a etnografia. </span></p>
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Elsen, Ingrid, and Marisa Monticelli. "Nas trilhas da etnografia: reflexões em relação ao saber em enfermagem." Revista Brasileira de Enfermagem 56, no. 2 (April 2003): 193–97. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-71672003000200017.

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Abstract:
Apresenta-se uma reflexão sobre a etnografia como meio para a construção do conhecimento em enfermagem. A partir da concepção antropológica de etnografia e do cotejamento de alguns estudos de enfermeiras que usaram a etnografia como método/metodologia em suas pesquisas, são tecidas considerações acerca da problematização, do quadro teórico utilizado, da opção pela etnografia como caminho metodológico, da concepção e envolvimento com o trabalho de campo e do texto etnográfico elaborado no cenário do cuidado de enfermagem, apontando-se então algumas implicações que deixam entrever uma forma especial da "etnoenfermagem" contribuir para a "disciplina de enfermagem".
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Basques, Messias. "UMA ANTROPOLOGIA DAS COISAS: ETNOGRAFIA E MÉTODO." Espaço Ameríndio 4, no. 1 (June 27, 2010): 150. http://dx.doi.org/10.22456/1982-6524.12233.

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Abstract:
O presente ensaio bibliográfico tem como base o livro que resultou de uma série de discussões promovidas por um grupo de estudantes de doutorado do Departamento de Antropologia Social da Universidade de Cambridge, no final da década de 1990. Não obstante a diversidade dos contextos etnográficos, todos os autores partilham o desafio de reformular a relação entre o método etnográfico e a teoria antropológica no que concerne ao estudo daquilo que se convencionou chamar de cultura material. Donde o título Pensando Mediante as Coisas, além de denotar uma questão antropológica a respeito do que os informantes fazem e de como os autores poderiam desenvolver versões sobre os modos a partir dos quais os mesmos apreendem e concebem as coisas, também compreenda o caráter principal dos encontros que motivaram a redação deste livro.
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Cabral, João de Pina. "Sem palavras: etnografia, hegemonia e quantificação." Mana 14, no. 1 (April 2008): 61–86. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-93132008000100003.

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Abstract:
Neste texto discutem-se as implicações teóricas da constatação de que o encontro etnográfico está permeado por "não-ditos", isto é, uma série longa e diversificada de constatações etnográficas que não assentam sobre a comunicação discursiva. Ao se remeter para o conceito de "estratégia" de Bourdieu, revisto à luz de exemplos retirados da etnografia do Alto Minho (NW Portugal), o ensaio encaminha-se para uma tentativa de ultrapassar as disposições sociocêntricas que continuam presentes na teoria antropológica atual.
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Camurça, Marcelo Ayres. "ETNOGRAFIA EM GRUPOS RELIGIOSOS: RELATIVIZAR O ABSOLUTO." Revista TOMO, no. 14 (October 10, 2009): 55–66. http://dx.doi.org/10.21669/tomo.v0i14.498.

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Abstract:
Na busca de compreensão da alteridade, muitas vezes o antropólogo “quer arrancar a própria pele” a fim de entrar na dos “nativos” (Bastide) para decifrar “desde dentro” a lógica interna deste Outro. Todavia, quando se trata das crenças nativas, a recepção destas pelo antropólogo se dá tomando-as como metáforas de uma interpretação que via de regra é externa à “crença em si”, situando-as nas esferas do social, cultural, da estrutura cognitiva etc. Nesta perspectiva assistimos antropólogos sendo exorcizados em cultos pentecostais, “batendo cabeça para o Santo” nos candomblés ou fardando-se no Santo Daime, participando do cotidiano religioso de seus “nativos”, mas com uma percepção diferenciada destes. Um dilema de pronto se apresenta, na medida que a prática antropológica relativiza aquilo que é vivido como absoluto pelos crentes (Segato, 1992). No entanto, em muitos momentos o antropólogo surpreende- se vivenciando também a “experiência religiosa” destes “nativos”. Qual o lugar desta experiência “mágica, mística, transcendente” na etnografia e na teoria antropológica?
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Marcus, George. "Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para etnografias sobre a modernidade no final do século XX ao nível mundial." Revista de Antropologia 34 (December 30, 1991): 197–221. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1991.111301.

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Abstract:
Este trabalho analisa os dilemas que a etnografia precisa enfrentar para compreender a modernidade. A etnografia contemporânea se vê obrigada a abandonar uma perspectiva de análise, que parte unicamente da experiência vivenciada em nível local, e procurar atendimento de um ponto de vista global. Esse deslocamento coloca sob o foco da reflexão antropológica o modo como as identidades coletivas e individuais são negociadas nos lugares onde o antropólogo faz suas pesquisas de campo.
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Santos, Natalia Contesini, Victor Miranda de Oliveira, Camila Arantes de Paula Medina, Severino Joaquim Nunes Pereira, and Jorge Alberto Velloso Saldanha. "Etnografia em Marketing: uma visão antropológica nos estudos do consumo." Revista Gestão em Análise 7, no. 2 (December 18, 2018): 202. http://dx.doi.org/10.12662/2359-618xregea.v7i2.p202-211.2018.

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Abstract:
Com a emergência da perspectiva teórica da Teoria da Cultura do Consumidor e o consequente reconhecimento da cultura como elemento central nos estudos de marketing, o marketing etnográfico foi aceito como metodologia viável para o estudo do consumidor sob um viés interpretativista. Se, por um lado, a etnografia convencional não mais dá conta de estudar a rápida circulação de significados, objetos e identidades culturais, por outro, permanece a preocupação com a direção que essa disciplina da Antropologia está tomando, quando usada sob o rótulo de marketing etnográfico. O objetivo desse ensaio teórico é discutir o advento do marketing etnográfico, suas particularidades, operacionalização, vantagens e limitações nos estudos de consumo. A revisão bibliográfica permitiu vislumbrar as inúmeras contribuições que o marketing etnográfico garante aos estudos de consumo, desde que as premissas e limitações dessa metodologia sejam observadas e cumpridas.
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Almeida, Gladiston dos Anjos, and Cintia Aparecida Bento dos Santos. "A teoria antropológica do didático como um referencial teórico de análise das práticas formativas na licenciatura em Matemática." Revista NUPEM 8, no. 15 (March 24, 2017): 87–99. http://dx.doi.org/10.33871/nupem.v8i15.153.

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Abstract:
No artigo temos por objetivo enfocar a importância da Teoria Antropológica do Didático como um modelo teórico de análise das atividades matemáticas nasinstituições formadoras de professores, e com isso, buscamos conjecturar abertura para se (re)pensar as práticas formativas nos cursos de Licenciatura em Matemática como um projeto educacional, político e social respaldado numa perspectiva antropológica da cognição matemática ao tomarmos o estudo da matemática como uma práxis que envolve a transformação/assimilação e/ou construção/apropriação desse saber.
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Rocha, Everardo, and Carla Barros. "Dimensões culturais do marketing: teoria antropológica, etnografia e comportamento do consumidor." Revista de Administração de Empresas 46, no. 4 (December 2006): 36–47. http://dx.doi.org/10.1590/s0034-75902006000400005.

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Abstract:
O presente artigo pretende discutir a utilização da abordagem antropológica sobre o consumo e, em especial, do método etnográfico na área acadêmica de Marketing. Inicialmente serão comentados alguns textos clássicos no campo da antropologia do consumo, a fim de ressaltar a especificidade da contribuição dessa disciplina aos estudos sobre o consumo: a percepção de que esse fenômeno é, antes de tudo, simbólico e coletivo. Em seguida, são analisados os modos de utilização da etnografia nos estudos publicados em revistas acadêmicas de Marketing e na produção acadêmica de um instituto de pesquisa e ensino no Brasil. A reflexão antropológica encontrada nos estudos aqui comentados serve, em seu conjunto, para abrir novas perspectivas intelectuais, promovendo um debate crítico em relação ao viés positivista e reducionista presente no campo de investigações sobre o consumidor na área de Marketing.
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Campos, Edemilson Antunes. "Etnografia virtual em alcoólicos anônimos em tempos de pandemia." Revista Pesquisa Qualitativa 9, no. 21 (August 31, 2021): 468–85. http://dx.doi.org/10.33361/rpq.2021.v.9.n.21.468.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é compreender como os membros de Alcoólicos Anônimos (A.A.) realizam o tratamento do alcoolismo em meio à pandemia, por meio de uma etnografia virtual em grupos de A.A. no Brasil. Com a pandemia, os membros de AA desclocaram suas reuniões de recuperação para o espaço virtual, obrigando-os a enfrentarem os desafios de realizarem o tratamento do alcoolismo por meio de reuniões on-line. A pesquisa acadêmica também teve que se reinventar de modo que a etnografia, método clássico da pesquisa antropológica, também migrou para o espaço virtual, o que tem provocado certos tensionamentos em relação à clássica noção de trabalho de campo em antropologia. Busca-se, assim, contribuir para a compreensão da maneira como os membros de A.A. realizam o tratamento do alcoolismo em reuniões de recuperação online e, por essa via, dos desafios teóricos e metodológicos da etnografia virtual em tempos de pandemia. Palavras-chave: Alcoolismo; Alcoólicos Anônimos; Etnografia Virtual; Pandemia.
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Sousa do Nascimento, Luiz Augusto. "Etnografia reflexiva e cartografia da alteridade em comunidades quilombolas." Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura 28 (October 29, 2020): e020014. http://dx.doi.org/10.20396/resgate.v28i0.8659285.

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Abstract:
A pesquisa se propôs a realizar um esboço etnográfico de quatro comunidades quilombolas no médio sertão maranhense, atentando para os elementos intrínsecos da produção de conhecimentos. Como suporte metodológico, as interlocuções seguiram pelo viés dos estudos que privilegiam as alteridades e os saberes locais como pressupostos analíticos fundamentais. As comunidades quilombolas aqui pesquisadas somente foram certificadas pela Fundação Palmares em 2006 porém, há mais de meio século essas comunidades mantêm entre si relações de sociabilidade e intercâmbios culturais. A pesquisa procurou captar os processos de criatividade cosmopolítica, sociocosmológica e antropológica, dando ênfase para as suas próprias elaborações e construções conceituais. Para esse fim, o trabalho de campo foi um instrumental metodológico de suma importância, aliado a outras metodologias inerentes às ciências sociais.
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Menezes, Rachel Aisengart. "Difíceis Decisões: uma abordagem antropológica da Prática Médica em CTI." Physis: Revista de Saúde Coletiva 10, no. 2 (December 2000): 27–49. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-73312000000200002.

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Abstract:
O hospital na sociedade ocidental contemporânea tornou-se local de delegação social dos doentes e campo de exercício do saber médico. Com o objetivo de analisar como são tomadas as decisões referentes a doença e morte dos internados, na prática dos profissionais de saúde, realizou-se uma etnografia num Centro de Tratamento Intensivo de um hospital público. Uma identidade específica dos profissionais do CTI foi evidenciada, assim como um "sistema" classificatório dos pacientes internados. A análise desses dados aponta a complexidade do processo decisório, no qual o profissional atua apoiado em seu saber, subjetividade e valores culturais.
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Mata, Giulle Vieira da. "Antropologia depois do "fim da teoria"." Horizontes Antropológicos 18, no. 37 (June 2012): 185–208. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832012000100008.

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Abstract:
O artigo propõe a definição de etnografia nos termos de Rickert: uma narrativa antropológica que figura uma síntese da realidade, ou melhor, um "conceito de realidade". Sua função é reduzir a complexidade do real para permitir que ele seja apreendido e pensado. Nesse sentido configura uma "redução" da diversidade e da complexidade histórica e cultural; um instrumento eficiente para o antropólogo que reconhece o problema da relação entre explicação da realidade e sua "imprevisibilidade", mas que se recusa a desistir da ideia de ciência como forma de organização do conhecimento.
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Medaets, Chantal. "A aprendizagem vista pela antropologia: reflexões a partir de uma etnografia na região do Baixo Tapajós." Horizontes Antropológicos 27, no. 60 (August 2021): 191–222. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832021000200007.

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Abstract:
Resumo Qual a contribuição da antropologia para o estudo dos processos de aprendizagem? O artigo destaca os pontos distintivos da abordagem antropológica sobre a aprendizagem, ancorando-se numa etnografia da circulação de saberes e habilidades na região do Baixo Tapajós (Pará). Argumento que estudar a aprendizagem in loco, considerando o contexto social e cultural no qual ela ocorre, traz elementos de compreensão que permanecem inacessíveis de outra maneira. A etnografia apresentada mostra que, além de balizar o que aprendemos (os “conteúdos”), especificidades culturais marcam profundamente as maneiras de aprender e de transmitir (sua forma). Somente levando essas especificidades em conta é possível dar sentido à relação ríspida que se estabelece entre pessoas mais e menos experientes no Tapajós.
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MOREIRA DA SILVA, MARIANA. "O USO DA ETNOGRAFIA ANTROPOLÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL MARIANA MOREIRA DA SILVA Graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Assunção (2009); Especialista em Psicomotricidade pela Faculdade FMU (2016); Professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental I - na EMEF Assad Abdala. RESUMO A pesquisa realizada demonstra a importância de trabalhar a etnografia antropológica na educação infantil. Com ênfase no uso da etnografia pude observar uma prática pedagógica consciente e reflexiva, despida de preconceitos, em que educadores tiveram a necessidade de conhecer mais sobre os seus educandos, tiveram a necessidade de buscar um outro olhar sobre eles para aprimorar sua prática, onde aprendiam à medida que ensinavam e se ensinavam à medida que refletiam sobre a prática e sobre si. A unidade de ensino analisada propõe a reflexão da prática docente por meio visitas domiciliares aos educandos e do diário de campo, com intuito de ter uma educação inclusiva, humanista, crítica e reflexiva. Palavras-chave: Etnografia; Antropologia; Educação. INTRODUÇÃO A pesquisa realizada tem como proposta enfatizar a importância de trabalhar a etnografia antropológica na educação infantil, dentro dos CEI´s conveniados com a prefeitura de São Paulo, na cidade de São Paulo- SP. A pesquisa demonstrará como o uso da etnografia antropológica pode contribuir para a ação pedagógica consciente e reflexiva. Para acompanhar a mudança da prática docente por meio da etnografia antropológica foram realizadas: entrevistas com a direção e coordenação pedagógica. A etnografia antropológica é realizada por visitas domiciliares aos educandos e escritos da prática docente no diário de campo. USO DA ETNOGRAFIA ANTROPOLÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um dos principais focos da educação, seja ela infantil, juvenil ou para adultos é fomentar o ensino- aprendizagem de modo crítico, reflexivo e consciente. Dentre as mais diversas aprendizagens encontra-se a cultura. Segundo Severino (2002), a cultura, além de ser uma intervenção do homem sobre a natureza, é um fator social. Social quando se estabelece entre gerações, ao inserir as mais novas na cultura das gerações mais velhas. Social por inserir essa geração no mercado de trabalho e social por se estabelecer uma prática social, ao utilizar a educação como mediadora de cultura. Quando a educação media a cultura, media por vezes dentro de uma instituição de ensino e aí entra o papel da etnografia antropológica na educação infantil. Segundo Dauster (1997) a antropologia busca entender a cultura e a vida social, uma ciência social baseada na observação do outro, de modo a buscar o real sentido das relações entre as pessoas. Essa observação do outro, vem unida de descrições, um trabalho de campo também nomeado de etnografia, que contribui para a experiência pessoal. Quando a antropologia se refere a cultura, amplia o seu olhar para diferentes culturas, com o intuito de valorizar os diversos aspectos e relações, a fim de destruir os estereótipos muitas vezes construídos pelo simples fato de ser diferente. Embora a educação aconteça principalmente dentre contextos escolares, as aprendizagens acontecem mesmo antes dos discentes entrarem para a escola. Todos esses conhecimentos adquiridos contribuem para a formação da personalidade cultural, fator muito estudado pela psicanálise. Nesse contexto de múltiplas aprendizagens adquiridas para a formação do sujeito atua a educação crítica e reflexiva, pois atua não apenas na construção de conhecimentos, pensasse em quem é esse educando e quem ele virá a ser. Humanizando assim a educação e todos envolvidos nela. A formação do sujeito, a sua personalidade cultural formasse à medida que ele aprende sobre o mundo. Quanto mais o sujeito aprende sobre o mundo, mais ele aprende sobre si e assim se constitui como pessoa. Para compreender quem é esse educando foram traçadas algumas medidas afim de melhorar a prática docente no CEI, despindo-a de preconceitos. Para entender melhor esse conhecer, entrevistei a Diretora Rosangela Santos Barbosa e perguntei: - “porque as professoras faziam anualmente visitas as casas dos seus educandos ?” Rosangela relatou que certa vez ouviu algumas críticas de uma das educadoras. A educadora reclamava da higiene pessoal e de vestuário que acarretavam mau cheiro em um dos seus educandos. A mesma queria marcar uma reunião com o pai da criança para relatar suas observações e cobrar mudanças na higiene. Foi então que a Rosangela sugeriu que a professora marcasse uma visita domiciliar ao seu educando, para o conhecer melhor e a partir de então poder conversar com o pai. A educadora voltou da visita muito sensibilizada e com um outro olhar sobre o pai e a criança. O menino fora abandonado pela mãe com apenas dez dias, segundo o pai ela mergulhou no mundo das drogas e ele passou a cuidar sozinho do filho. Conseguiu um emprego em que pudesse levá-lo e buscá-lo do CEI. Infelizmente não tinha muitas condições financeiras e moravam em um barraco de madeira de apenas um cômodo. O pai lavava e secava a roupa no cômodo, pois não tinha área externa. Assim nem a pele da criança e nem a roupa pegavam sol, por isso tinham o cheiro úmido. Contudo, o pai era extremamente dedicado e afetuoso com o seu filho. Foi a partir de então que a Rosangela resolveu expandir essa mudança de olhar e implementou as visitas domiciliares como parte do Projeto Político Pedagógico do CEI. Ela disse que as visitas mudaram a prática docente, pois as educadoras despiam-se dos preconceitos quando conheciam a vida de seus educandos. Elas passavam a não impor a sua cultura, e a aceitar os educandos do modo como eles eram. As visitas domiciliares não só mudavam o olhar das educadoras, mudava o olhar de toda a comunidade escolar. As famílias respeitavam mais o trabalho realizado no CEI, criavam parceria entre a escola e a família, pois diziam-se vistas de fato. O CEI passou a ser mais respeitado e não sofria mais com o vandalismo. Dewey fala muito desse processo cultural, o descreve como contínuo e interno. Onde a identidade cultural é pluricultural, configurada a partir das influências de suas emigrações. E onde houver dois ou mais envolvidos no processo de ensino- aprendizagem, essa cultura se tornará intercultural. Pois, sempre se estabelecerá uma troca, embora sejam diferentes haverá uma comunicação. A comunicação e troca faz com que as relações e os aprendizados se tornem significativos ao valorizar o educando e sua experiência. A etnografia antropológica permite olhar o educando com outros, atendo-se a heterogeneidade e diversidade sociocultural que o torna singular. Olhar a singularidade de cada um e assim poder realizar um trabalho que seja rico para todos, assim trabalha a antropologia na educação, ela busca entender as diferenças e as especificidades de conhecimento e cultura socialmente construídos, a construção de um saber de fronteira. A antropologia estuda o humano com todas as suas especificidades e singularidades e seu modo de socialização. Mas, como entender o humano com suas especificidades e singularidades? Faz- se necessário uma reflexão filosófica, compreender para então explicar, ou seja, uma metodologia de pesquisa. A compreensão e reflexão são fatores inerentes a análise, uma analogia as reflexões antropológicas e pedagógicas. A antropologia como metodologia de pesquisa é empírica e por isso, muito importante no campus de resultados do processo pedagógico. É necessário fundamentar a pesquisa. Pensar a ação, essa síntese dialética entre a antropologia empírica e a reflexão filosófica fundem o ambiente e a história de vida dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, estabelecida por vezes em um currículo oculto. E sobre o pensar da ação docente perguntei a coordenadora pedagógica Joice Damaceno sobre o diário de campo. O diário de campo é um caderno onde as educadoras fazem o registro de uma atividade do seu dia a dia, diariamente. Esse registro pode ser uma atividade, pode ser um momento espontâneo de ações das crianças, que pode levar a reflexões sobre a prática docente. De acordo com Vieira (1999) o diário é objeto de investigação do fenômeno educativo. Propicia a tomada de consciência por meio da reflexão de quem se é, em constante mudança da prática pedagógica. Uma reflexão que leva a consciência da ação. O que você poderia me dizer sobre o diário de campo? Como você vê a mudança da prática docente a partir dos registros das atividades? Joice Damaceno: O registro escrito permite a prática de pensar e escrever sobre o que se fez.... Não só nos faz seres pensantes como nos dá oportunidade de sair do automático, de se distanciar do ato e pensar sobre ele. Isso gera mudança , melhoras, readaptações. Paulo Freire (1981) também se refere ao ato de pensar, de refletir, de se transformar e se formar por meio da pesquisa. Pois, a pesquisa permite com que se ensine e se aprenda sobre o que se ensinou. E quando o resultado da pesquisa ou da reflexão é colocado em prática, não apenas se ensina ou se aprende, se pesquisa ou se reflete novamente. A educação é um movimento permanente e dinâmico. A educação é- como tudo o mais que é humano e é criação de seres humanos- uma dimensão, uma esfera Inter direcionada e interligada a outras, um elo, uma trama (no bom sentido da palavra) na teia de símbolos e saberes, de sentidos e significados, como também de códigos, de instituições que configuram uma cultura, uma pluralidade interconectada (não raro, entre acordos e conflitos) de culturas e entre culturas, situadas em uma ou entre várias sociedades. (GUSMÃO, 2009, p.12) CONSIDERAÇÕES FINAIS Por isso, o fazer antropológico é capaz de transformar e ser transformado, é uma crítica constante da ação, um desafio. Ensinar aprendendo e aprender ensinando. Compreender que a escola não é o único meio de se ter conhecimento e cultura na formação e constituição do indivíduo e sua subjetividade. Compreender que a educação ultrapassa a fronteira dos muros escolares. Compreender que esse educando não é apenas aluno, compreender que ele é sujeito que se constitui por sua singularidade e isso só é possível, pois este está inserido em um contexto plural, regado de historicidade pessoal e social. Esse educando torna-se indivíduo quando adquire o domínio de si, quando se diferencia dos outros. Mesmo integrado socialmente é singular, é único e quão difícil é olhar o subjetivo de cada um. Quão rico é despertar esse olhar, desse outro olhar, que não é superficial, que não vê apenas estereótipos, que consegue ir além e consegue olhar como um todo envolvido por todas as suas partes. Poder se familiarizar com o outro, aceitar a cultura dele sem impor a sua relativizando o processo de socialização, tornando ambos mais humanos de modo a incluir um conhecimento sem que seja necessário excluir outro ou adaptar, ou seja, promover de fato a interação social. REFERÊNCIAS GOMES, Roberto. Crítica da razão Tupiniquim. 3ª ed.- São Paulo: Editora Cortez, 1983. SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olha d´ Água, 2002. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Entre Paulo e Boaventura. Algumas aproximações entre o saber e a pesquisa, 2003. Disponível em:< http://www.googleacademico.com.br/2003/publicação-de-artigos-cientificos.htm/ DAUSTER, Tania. Antropologia e Educação- Um saber de fronteira. 26ª Reunião anual da Anped: mesa redonda as ciências sociais e a pesquisa. Poços de Caldas, out. 2003. Disponível em:< http://www.googleacademico.com.br/2007/publicação-de-artigos-científicos.htm/ DAUSTER, Tania. Um outro olhar: entre a antropologia e a educação. Caderno CEDES vol. 18 n. 43 Campinas, 1997. Disponível em:< http://www.scielo.br/1997/dx.doi.org/10.1590/50101-32621997000200004publcação-de-artigos-científicos.htm/ GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Por uma antropologia da educação no Brasil. Coleção Temas & Educação, 2010. Disponível em:." Revista Territórios 03, no. 02 (February 26, 2021): 209–14. http://dx.doi.org/10.53782/77.

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Abstract:
A pesquisa realizada demonstra a importância de trabalhar a etnografia antropológica na educação infantil. Com ênfase no uso da etnografia pude observar uma prática pedagógica consciente e reflexiva, despida de preconceitos, em que educadores tiveram a necessidade de conhecer mais sobre os seus educandos, tiveram a necessidade de buscar um outro olhar sobre eles para aprimorar sua prática, onde aprendiam à medida que ensinavam e se ensinavam à medida que refletiam sobre a prática e sobre si. A unidade de ensino analisada propõe a reflexão da prática docente por meio visitas domiciliares aos educandos e do diário de campo, com intuito de ter uma educação inclusiva, humanista, crítica e reflexiva.
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Carvalho da Rocha, Ana Luiza, and Cornelia Eckert. "ANTROPOLOGIA EM OUTRAS LINGUAGENS: Considerações para uma etnografia hipertextual." Revista Brasileira de Ciências Sociais 31, no. 90 (2016): 71. http://dx.doi.org/10.17666/319071-84/2016.

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Abstract:
Este artigo apresenta reflexões sobre a pesquisa antropológica com coleções etnográficas no formato de acervos digitais multimídia e produção de etnografia hipertextual para o estudo das dinâmicas da cultura no mundo urbano contemporâneo que o Banco de Imagens e Efeitos Visuais (Biev) do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) vem realizando há dezoito anos. A partir de experiências com as políticas de acesso e de preservação de acervos digitais nas redes eletrônicas, abordam-se conceitos-chave – como imagem, imaginário, coleções e constelações –, centrais para o aproveitamento da cultura digital e de suas formas de distribuição do conhecimento como parte do processo de produção da representação etnográfica em sociedades complexas.
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Dias, Caio Gonçalves. "A cultura como conceito operativo: Antropologia, Gestão Cultural e algumas implicações políticas desta última." PragMATIZES, no. 1 (June 10, 2011): 18. http://dx.doi.org/10.22409/pragmatizes1.1.a10334.

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Abstract:
O presente artigo tem por objetivo analisar a dimensão operativa – como possibilitador de uma prática antropológica central, a etnografia – do conceito de cultura. Para isso, parte da análise de três autores contemporâneos, Geertz, Sahlins e Barth. A partir dessa elaboração, procura discutir a definição de gestão cultural, dando ênfase para algumas das implicações políticas de suas práticas.
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Roberti Junior, João Paulo, Diógenes Egidio Cariaga, and Jean Segata. "Antropologia como (In)Disciplina: notas sobre uma relação imprecisa entre campo e escrita." Ilha Revista de Antropologia 17, no. 2 (December 27, 2015): 101. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2015v17n2p101.

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Abstract:
<p><span>http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2015v17n2p101</span></p><p>O itinerário que propomos no presente texto, enseja traçar um panorama a partir da relação entre a pesquisa de campo e a escrita antropológica, refletindo sobre o lugar da descrição (etnográfica, cartográfica, modos de existência) na produção antropológica contemporânea. Não é nosso objetivo pensar enquanto história dos conceitos ou da própria disciplina, mas interessa-nos produzir considerações que apontem para os efeitos da pluralidade dos modos de pensar a relação entre as pessoas no mundo associada aos modos de pensar a Antropologia. Reveste-se assim, na tentativa de pensar ângulos e perspectivas sobre como um conjunto de referenciais teóricos e metodológicos pode dialogar com pesquisas alçadas em cenários e temas distintos. Assim é preocupação do presente texto, refletir em uma interlocução interessada nos aspectos da relação e do lugar da etnografia na produção antropológica que problematizem a postura<em> </em>de uma antropologia como (in)disciplina preocupada com a relação imprecisa entre campo e escrita.</p>
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Roberti Junior, João Paulo, Diógenes Egidio Cariaga, and Jean Segata. "Antropologia como (In)Disciplina: notas sobre uma relação imprecisa entre campo e escrita." Ilha Revista de Antropologia 17, no. 2 (December 27, 2015): 101. http://dx.doi.org/10.5007/ilha.v17i2.38955.

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Abstract:
<p><span>http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2015v17n2p101</span></p><p>O itinerário que propomos no presente texto, enseja traçar um panorama a partir da relação entre a pesquisa de campo e a escrita antropológica, refletindo sobre o lugar da descrição (etnográfica, cartográfica, modos de existência) na produção antropológica contemporânea. Não é nosso objetivo pensar enquanto história dos conceitos ou da própria disciplina, mas interessa-nos produzir considerações que apontem para os efeitos da pluralidade dos modos de pensar a relação entre as pessoas no mundo associada aos modos de pensar a Antropologia. Reveste-se assim, na tentativa de pensar ângulos e perspectivas sobre como um conjunto de referenciais teóricos e metodológicos pode dialogar com pesquisas alçadas em cenários e temas distintos. Assim é preocupação do presente texto, refletir em uma interlocução interessada nos aspectos da relação e do lugar da etnografia na produção antropológica que problematizem a postura<em> </em>de uma antropologia como (in)disciplina preocupada com a relação imprecisa entre campo e escrita.</p>
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Estanque, Elísio. "A PRÁXIS DO TROTE: BREVE ETNOGRAFIA HISTÓRICA DOS RITUAIS ESTUDANTIS DE COIMBRA." Sociologia & Antropologia 7, no. 2 (August 2017): 429–58. http://dx.doi.org/10.1590/2238-38752017v725.

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Abstract:
Resumo O artigo procede inicialmente a uma breve contextualização histórica da Universidade de Coimbra, retratando alguns dos contornos das tradições acadêmicas, dentre os quais se destacam: a violência associada aos rituais iniciáticos da chamada praxe e a conflitualidade que, ao longo dos séculos, marcou as relações entre a elite estudantil e a comunidade local. Em seguida, explora possíveis conexões entre as praxes e os múltiplos movimentos culturais e sociopolíticos, incluindo a questão da subalternização da mulher e a resistência estudantil ao regime ditatorial de Salazar-Caetano. Por fim, analisa as tendências mais recentes que o fenômeno vem adquirindo em Portugal, muitas vezes resvalando para abuso, humilhação e violência. A cultura de submissão perante o poder que a maioria das praxes promove parece exprimir tendência larvar na sociedade, em que o individualismo consumista se combina de forma perversa com mecanismos de evasão e de entrega incondicional a lógicas disciplinares de teor despótico.
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Novaes, Luciana De Castro Nunes. "BREVE IMAGINAÇÃO ANTROPOLÓGICA SOBRE ANIMAÇÃO DA ESCRITA E ANIMISMO NA CIÊNCIA ARQUEOLÓGICA." Revista Ambivalências 5, no. 10 (February 17, 2018): 22. http://dx.doi.org/10.21665/2318-3888.v5n10p22-48.

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Abstract:
Esse artigo pretende refletir sobre a autoridade da escrita e a presença ontológica do animismo na produção de conhecimento por meio de uma etnografia do fazer arqueológico. Para tanto o texto que segue toma como referência as discussões antropológicas sobre mundos inanimados em interface as dimensões dos humanos e não humanos na produção do conhecimento científico arqueológico. Essa reflexão sobre animação da escrita e o animismo na ciência é produto de uma pesquisa doutoral que tem por objetivo antropológico a narrativa arqueológica no estado da Bahia.
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Fonseca, Edilberto José De Macedo. "MÚSICA, ETNOGRAFIA E COLONIALIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES." Espaço e Cultura, no. 50 (December 20, 2021): 95–115. http://dx.doi.org/10.12957/espacoecultura.2021.65168.

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Abstract:
O presente artigo visa trazer ao debate questões relacionadas à algumas perspectivas teórico-metodológicas que academicamente têm sido adotadas para tratar a interação entre prática musical, pesquisa etnográfica de campo e territorialidade, no contexto da Modernidade europeia (DUSSEL, 1983), fruto e base do projeto colonial. Em nome desse projeto, instaurou-se um novo regime civilizatório às regiões colonizadas, tendo na universidade um dos mecanismos legitimadores de invisibilizações e hierarquizações de saberes e fazeres musicais locais, fosse de povos originários ou grupos sociais subalternizados. A compartimentalização do conhecimento em disciplinas acadêmicas fez da universidade espaço de segregação e, ao mesmo tempo, conservação de uma Musicologia monoepistêmica. As práticas etnográficas têm aberto o ambiente acadêmico à novas experiências por meio de contatos com práxis musicais exógenas. Finalmente pretendemos debater de que modo a criação de novos dispositivos de reprodução sonora, a intensificação dos fluxos humanos, materiais e simbólicos trazidos pela globalização (SANTOS, 1994), aliados ao crescente ativismo de diversos agentes sociais, vêm impulsionando a meio acadêmico a rever heranças deixadas pela colonialidade.
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Monaco, Helena Motta. "Quem cala consente? Ambientes digitais e suas implicações para a pesquisa antropológica." Cadernos de Campo (São Paulo - 1991) 29, no. 2 (December 31, 2020): e175295. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe175295.

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Abstract:
Este artigo propõe reflexões éticas e metodológicas a respeito de pesquisas em ambientes digitais. Ele aborda duas situações etnográficas, vivenciadas em temporalidades distintas e junto a grupos diferentes numa mesma plataforma digital, o Facebook. Seu objetivo é explicitar os percursos traçados no trabalho de campo e as negociações com os sujeitos da pesquisa que, em um dos casos, impediu a realização da etnografia naquele ambiente. Comparando as duas situações, argumento que as diferenças encontradas na obtenção do consentimento para a realização da pesquisa dizem respeito às diferenças nos usos e sentidos atribuídos pelos sujeitos aos ambientes digitais que eles ocupam.
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Schneider, Jens. "Discursos simbólicos e símbolos discursivos: considerações sobre a etnografia da identidade nacional." Mana 10, no. 1 (April 2004): 97–129. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-93132004000100004.

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Abstract:
Partindo da ênfase recente que a teoria das nações vem dando ao caráter imaginado ou "construído" da comunidade nacional, este artigo procura estabelecer pontes com a teoria antropológica e analisar as implicações desse movimento para uma antropologia das identidades étnicas e nacionais. Em particular, seguindo a boa tradição empírica da disciplina, procura-se avaliar essas considerações teóricas tendo em vista possíveis desenvolvimentos da etnografia da formação e das políticas de identidade em contextos nacionais. Nesse sentido, é aqui esboçado o projeto de uma "antropologia do discurso", exemplificada com materiais oriundos de pesquisas sobre identidade nacional na Alemanha e no Brasil. A análise desses dois casos conduz à proposição de uma distinção teórica entre construção da identidade nacional centrada no discurso (Alemanha) e centrada nos símbolos (Brasil).
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Schouten, André-Kees De Moraes, and Giovanni Cirino. "Relendo Walter Benjamin: etnografia da música, disco e inconsciente auditivo." Cadernos de Campo (São Paulo, 1991) 13, no. 13 (March 30, 2005): 101. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v13i13p101-114.

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Abstract:
Conforme Walter Benjamin apontouem seu ensaio “A obra de arte na era da sua reprodu- tibilidade técnica”, diante das modernas técnicas de reprodução a arte vê-se destituída de sua aura, fun- damento de sua autenticidade. Para o autor, só seria possível mostrar as condições sociais de tal decadên- cia entendendo-a não como perda de importância da arte no mundo moderno, mas sim como alte- rações no medium de percepção contemporâneo. Tratando do cinema e da fotografia, diz Benjamin que a reprodução técnica tanto autonomiza a arte de sua existência no ritual, inserido-a agora numa práxis política, como as obras que reproduz permi- tem acessar o inconsciente óptico da sociedade mo- derna. Partindo das sugestivas idéias deste autor, e tomando como objeto de reflexão o disco, procura- mos nesse trabalho explorar algumas possibilidades de tratamento etnográfico do material fonográfico no âmbito de uma etnografia da música, procuran- do neste material algo além de sua capacidade de testar hipóteses.
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Rebuzzi, Daniele Da Costa. "Diálogo e teoria crítica: uma reflexão a partir do seminal “Xamanismo, Colonialismo e o Homem Selvagem: Um estudo sobre o terror e a cura”, de Michael Taussig." Caderno Eletrônico de Ciências Sociais 3, no. 1 (March 31, 2016): 156. http://dx.doi.org/10.24305/cadecs.v3i1.12279.

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Abstract:
A partir da consagrada etnografia de Michael Taussig (1987), reflete-se sobre o uso da teoria crítica de Walter Benjamin em antropologia e os conflitos epistemológicos da disciplina que emergiram a partir da década de oitenta. Embora os debates se deem em contexto pós-colonialista, as diferentes propostas teóricas ensejam consequências diversas. Enquanto para os defensores do “encontro etnográfico” as aporias da teoria social levam a uma falta de diálogo com o outro, a teoria crítica, na qual Taussig busca inspiração, coloca-se ao lado da problemática da consciência histórica, projetando o outro como espelho do ocidente. Tais questões remetem à tradição compreensiva da disciplina antropológica e sua função política.
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Cavalcanti, Maria Laura Viveiros de Castro. "O Boi-Bumbá de Parintins, Amazonas: breve história e etnografia da festa." História, Ciências, Saúde-Manguinhos 6, suppl (September 2000): 1019–46. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-59702000000500012.

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Abstract:
O festival dos Bois-Bumbás de Parintins (AM) alcançou nos últimos anos dimensões massivas, conjugando, de modo inesperado e criativo, padrões e temas culturais tradicionais a procedimentos e abordagens modernizantes. É hoje uma das grandes manifestações populares do Norte do Brasil, atraindo milhares de pessoas não só de Manaus (a capital do estado) e cidades próximas, como de diversas partes do país. O artigo analisa-o a partir de uma perspectiva antropológica, centrada no estudo dos rituais. Tece considerações sobre o estudo e a história do folguedo no Brasil. Empreende uma etnografia do festival, situando-o no contexto da região amazônica e examinando a trajetória percorrida desde sua criação aos dias atuais. Sugere, finalmente, a interpretação do Bumbá como um novo nativismo que, ao valorizar as raízes regionais indígenas, afirma positivamente uma identidade cultural cabocla.
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Moura, Noêmia dos Santos Pereira, and Rodrigo Novais Menezes. "ESTUDANTES INDÍGENAS NA ESCOLA DA CIDADE? ENCONTROS, RESISTÊNCIAS E INVISIBILIDADES:." Revista Escritas 14, no. 01 (November 14, 2022): 99–120. http://dx.doi.org/10.20873/vol14n01pp99-120.

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Abstract:
Este trabalho tem por objetivo estudar a presença indígena na Escola Estadual Antônio Vicente Azambuja, as relações produzidas pelos diferentes sujeitos no âmbito da instituição e o modo como a escola (in) visibiliza as diferenças étnicas através de fontes escritas e etnográficas. A etnografia, enquanto um procedimento teórico e metodológico possibilitou estabelecer uma relação dialógica com os sujeitos e os grupos que permeiam a pesquisa antropológica. Para tal, trouxemos à reflexão os discursos institucionais que operacionalizam a visibilidade ou invisibilidade de estudantes indígenas da escola. Somado a isto, apresentamos dados do trabalho de campo no cotidiano da escola. Verificamos o pacto de silêncio, que impede de falarmos de diferenças.
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Silva, Vagner Gonçalves da. "A crítica Antropológica Pós-moderna e a Construção Textual da Etnografia Religiosa Afro-brasileira." Cadernos de Campo (São Paulo, 1991) 1, no. 1 (April 25, 2014): 47. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v1i1p47-60.

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Leirner, Piero C. "A etnografia como extensão da guerra por outros meios: notas sobre a pesquisa com militares." Mana 15, no. 1 (April 2009): 59–89. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-93132009000100003.

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Abstract:
Este artigo pretende abordar resultados e consequências da realização de pesquisas etnográficas com militares. Partindo de uma discussão mais ampla sobre a ideia de antropólogos trabalhando "com militares", pretendo posteriormente situar os resultados de uma etnografia realizada no Exército brasileiro, tomada a partir de sintomas e/ou efeitos colaterais ocorridos durante e depois da pesquisa de campo. Ao retomar a relação estabelecida, e também a que não foi estabelecida, foi possível constatar a centralidade dos conceitos de "amigo" e "inimigo", para definir um amplo escopo de ligações entre o universo militar e o "mundo de fora". Tais conceitos, de início tomados como relações derivadas de uma noção nativa de guerra, em certa medida projetam-se nas relações entre militares e pesquisadores, o que levou a tratar a etnografia, neste caso específico, em continuidade com uma noção antropológica (posteriormente transformada) de guerra: guerra como relação. A partir dessa premissa relacional, pretende-se pensar algumas consequências metodológicas para uma antropologia deste tipo de objeto de pesquisa.
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Valle, Carlos Guilherme do. "Memórias, histórias e linguagens da dor e da luta no ativismo brasileiro de HIV/Aids." Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro), no. 30 (December 2018): 153–82. http://dx.doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2018.30.08.a.

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Abstract:
Resumo Este artigo pretende discutir questões que vêm sendo abordadas e apresentadas publicamente por parte do ativismo social de HIV/Aids no Brasil. As questões de memória e história do movimento social e da sociedade civil estão presentes sempre que o ativismo sofre com dilemas e obstáculos de continuidade social e manutenção institucional. Assim, eventos e comemorações são organizados e expressam uma forte linguagem cultural das emoções, muitas vezes materializados através de objetos, cartazes e fotografias. Por meio de pesquisa antropológica baseada em etnografia e interpretação de documentos, pretendo discutir como se dá uma política de memória, a manutenção de uma tradição de conhecimento ativista e a produção de certos silenciamentos do passado, que encobrem e enquadram de um determinado modo a história das ONGs brasileiras e seus ativismos.
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Silva, Antonio Luiz da. "O método etnográfico: uma reflexão a partir de Catingueira – PB." PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP 11, no. 2 (March 22, 2019): 191. http://dx.doi.org/10.18468/pracs.2018v11n2.p191-209.

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Abstract:
<p>Este artigo discutirá sobre algumas características da etnografia na cena acadêmica contemporânea. Mesmo reconhecendo sua expansão para vários campos, entende que seu nascedouro encontra-se na prática antropológica. Compreende que, como método, a etnografia pode ser vista como uma descrição densa de determinada realidade humana, e que, por sua prática e natureza, acaba sendo também uma imersão na profundidade do vivido social. Como nem sempre esse vivido acontece de modo ‘auto-revelado’, defende que enquanto método ela ainda é tradução reflexiva e interpretação dos modos de vidas e das culturas pesquisadas. Além disso, como em campo o pesquisador acaba ficando submerso numa rotina que não é a sua, o texto observará que sua ação só pode ocorrer a partir de um engajamento na vida social do grupo investigado, o que tem consequências para ambos, grupo e investigador. Por fim, alega que a etnografia é método, processo e produto intelectual.</p>
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Estevez Alvarez, Lurima. "Educación Estético-Ambiental." Ambiente & Educação 27, no. 1 (August 3, 2022): 1–34. http://dx.doi.org/10.14295/ambeduc.v27i1.14227.

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Abstract:
O artigo se centra na projeção etno-antropológica da Educação Estético-Ambiental como modalidade da educação em valores orientada a uma formação mais integral do ser humano. Se referenciam as práticas didático-pedagógicas transculturais desenvolvidas em Brasil e Cuba, através do testemunho de saberes e vivências compartilhadas entre a professora e os discentes, como auxílio de técnicas e dinâmicas de sensibilização estético-ambiental, em função de uma maior interação ecológica e uma convivência mais harmoniosa entre o homem e seu ambiente. As práticas se sustentaram em critérios de teóricos da EEA e da Etnografia. Por fim, através da imagem fotográfica constatamos a transcendência da EEA para a vida quotidiana e para os processos educativos em diferentes espaços educacionais.
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Morais, Bruno Martins. "O PÊNDULO GUARANI." Abya-yala: Revista sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas 2, no. 2 (August 30, 2018): 121–39. http://dx.doi.org/10.26512/abyayala.v2i2.13067.

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Abstract:
Resumo: Entre as modulações do conceito de tekoha, polarizaram os que entendem como a projeção de uma categoria nativa de organização do espaço e da vida das comunidades guarani; e, do outro, os que acusam uma a-historicidade desse entendimento, que não contemplaria a dimensão reivindicatória da demarcação dos territórios indígenas diante do Estado Nacional. Neste artigo, repiso os termos desse debate para requalificar os tekoha como “territórios-memória” a partir da caracterização de um acampamento de retomada Kaiowá e Guarani no Mato Grosso do Sul ”“ o tekoha Apyka’i, chefiado por Dona Damiana. Diante de uma etnografia desse acampamento, o conceito de “territórios-memória” aparece com a potência de superar essa aparente dicotomia, e avançar na tradução dessas contradições em que se inscreve a vida de um povo. Guardo a esperança de que se possa, ao final, haver experimentado em parte o fino exercício de crítica histórica que permite os Kaiowá e Guarani modular as concepções de sua territorialidade entre diferentes registros, em uma absoluta indiferença ao constrangimento da teoria antropológica. Palavras-chave: memória, territorialidade, direitos, guarani, teoria antropológica
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Kosby, Marília Floôr. "Os baobás do fim do mundo: antropologia, educação e poesia." Revista Grifos 25, no. 41 (March 3, 2017): 119. http://dx.doi.org/10.22295/grifos.v25i41.3662.

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Abstract:
Este estudo visa discutir o processo de criação e recepção de um livro de poemas escritos por uma antropóloga a partir de sua pesquisa junto a terreiras na região de Pelotas/RS, bem como os dilemas e motivações que envolveram tal investimento literário. Seguindo algumas premissas de Tim Ingold, o artigo que se segue problematiza noções como as de “etnografia” e “trabalho de campo”, propondo uma antropologia amparada em uma perspectiva implicada no mundo, na qual a escrita não esteja separada da observação participante. Dessa forma, abre-se espaço para uma experiência antropológica mais pautada pela contemplação e o encantamento, princípios que aproximam as atitudes epistemológicas da poesia e da educação.
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(UFRJ), Artur Costa Lopes. "Diálogo inter-religioso e pesquisa-ação participativa desafios à etnografia." Religare: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da UFPB 16, no. 2 (December 31, 2019): 494–517. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2019v16n2.47510.

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Abstract:
Compreendendo etnografia como um termo polissêmico, ainda que normalmente esteja relacionado com a escrita de uma cultura, este artigo pretende esboçar algumas considerações acerca desta prática a partir da perspectiva de um pesquisador musical. Com foco na religiosidade, busco desenvolver argumentos que consideram a pesquisa-ação participativa dentro do contexto de diálogo inter-religioso – constituído, inicialmente pela práxis sonora - como um desafio à ação etnográfica na contemporaneidade. Para tanto, utilizo um exemplo que caminha para uma escrita que considere diversas vozes presentes num contexto de conflito ideológico, retomando ideias apresentadas na dissertação, intitulada “A música como instrumento para o diálogo inter-religioso”. Deste modo, a estrutura do texto é iniciada com um breve panorama do contexto debruçado e termos empregados. Em seguida um recorte etnográfico e, posteriormente, encerro com reflexões acerca destas formas de escritas à luz da realidade do Rio de Janeiro atual.
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Ferraz, Ana Lúcia. "Metamorfoses da imagem nas ciências sociais: três experiências com o filme etnográfico." Sociedade e Estado 37, no. 1 (April 2022): 111–26. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-6992-202237010006.

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Abstract:
Resumo Retomo aqui três experiências etnográficas realizadas em diferentes contextos, com o objetivo de pensar três diferentes regimes de imagem que se configuram quando as formas sociais exercem suas influências sobre as formas estéticas elaboradas no campo do filme etnográfico. No primeiro caso, uma pesquisa sobre o trabalho e o contexto da desindustrialização produz um filme etnográfico sobre 2.800 demissões; no segundo, a investigação dos modos de vida das classes trabalhadoras precárias culmina em uma cartografia de suas redes de relações; no terceiro, a etnografia da luta pela terra entre os povos Guarani revela outros sujeitos de agência política. Em todos estes processos, apreender os pontos de vista dos sujeitos estudados configura a possibilidade da compreensão antropológica.
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Vandenberghe, Frédéric. "Do estruturalismo ao culturalismo: a filosofia das formas simbólicas de Ernest Cassirer." Sociedade e Estado 33, no. 3 (December 2018): 653–74. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-6992-201833030001.

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Abstract:
Resumo Ao investigar as origens neokantianas do estruturalismo e do culturalismo, este artigo analisa o desenvolvimento do pensamento de Cassirer, seguindo sua trajetória intelectual do conhecimento à cultura e da cultura à práxis. Este artigo está dividido em duas partes. Na primeira, o autor apresenta uma análise da concepção relacional do conhecimento de Cassirer. Na segunda, a crítica do conhecimento é suplantada por uma crítica da cultura. O autor analisa a filosofia antropológica das formas simbólicas e a compara criticamente com a teoria vitalista da cultura de Simmel. O artigo termina com a reivindicação por uma sociologia prática inspirada pelo retorno de Cassirer à filosofia prática de Kant.
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Santana, Winny Gabriela, and Tiago Duque. "“Montação, tombação, picumã”: uma análise antropológica da performance drag em Campo Grande - MS." Revista Ártemis 30, no. 1 (December 22, 2020): 331–49. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.49248.

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Abstract:
Este artigo objetiva analisar a configuração da performance drag diante de uma sociedade que regula corpos de acordo com suas normas. Isso é feito a partir da compreensão da corporalidade, teatralidade e temporalidade das participantes do concurso “Corrida das Drags”, na cidade de Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul. O referencial teórico adotado é dos estudos subalternos. Através do levantamento bibliográfico, da etnografia realizada durante as apresentações, das entrevistas com os interpretes das drags, conclui-se: a) há agência nas performances drag, a partir do desejo de se montar, que carrega significações e pode reiterar ou não as normas sociais; b) a “matéria prima” desta agência são seus corpos, pois são neles que ocorrem as intersecções mediadas sócio-culturalmente, c) diferentemente do que a teoria da performatividade butleriana apontou em outros contextos e período, nesse estudo observou-se que as drags têm como referencial não somente a mulher, mas outras drags.
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Carvalho, Gabriela. "Carandiru e os espaços fraturados da memória." GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia 7, no. 1 (June 13, 2022): e190656. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.190656.

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Abstract:
Entre os anos de 2002 e 2005, o Complexo Penitenciário do Carandiru passou por um processo de desativação que terminou com a maioria de seus pavilhões implodidos. No mesmo terreno, a partir de 2003, iniciou-se a construção do Parque da Juventude, quando o espaço passou a ser reconfigurado e a sofrer mudanças radicais em sua paisagem. É a partir desse processo de reconfiguração, de substituição de uma composição espacial por outra completamente avessa, que este artigo pretende discutir a relação que hoje se estabelece entre o espaço e as pessoas que por ele transitam, se amparando na etnografia como metodologia e na criação de fotomontagens como um movimento epistemológico para se pensar essas múltiplas temporalidades. O que o artigo se propõe a analisar é, sob uma perspectiva antropológica, os arranjos e rearranjos da memória no contexto de apagamento do Carandiru.
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Silva, Alexandre José da, Valdir Pedde, and Margarete Fagundes Nunes. "ANTROPOLOGIA, DIREITO E INTERDISCIPLINARIEDADE: OS DESAFIOS METODOLÓGICOS DE UMA ETNOGRAFIA SOBRE AS PRÁTICAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO." Revista Conhecimento Online 1 (January 11, 2019): 185. http://dx.doi.org/10.25112/rco.v1i0.1303.

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Abstract:
O presente artigo possui o objetivo de apresentar uma reflexão sobre os desafios metodológicos de uma pesquisa qualitativa, de natureza interdisciplinar e etnográfica, no campo das práticas do Ministério Publico. A partir de uma perspectiva antropológica, longe de estereótipos e homogeneidades, os autores almejam demonstrar como os procedimentos técnicos da etnografia (observação participante, diário de campo, entrevistas não-diretivas, análise documental, etc.) foram capazes de captar fragmentos, sensibilidades e humanidades que estavam invisíveis dentro dos processos judiciais e dos espaços públicos de uma Promotoria de Justiça. Nesse sentido, os “indivíduos”, vítimas de violações de direitos e anônimos dentro dos processos, assumem o status de “pessoas”, na acepção antropológica de Marcel Mauss, trazendo à superfície seus dramas, peregrinações e desconfianças sobre o Sistema de Justiça Brasileiro. Assim, ao decreverem quais caminhos metodológicos percorreram durante a pesquisa e como eles foram importantes para a produção do conhecimento interdisciplinar, os autores pretendem reafirmar a relevância do método para as pesquisas sociais e para futuros estudos no campo das práticas jurídicas.
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Danner, Leno Francisco, Julie Stéfane Dorrico Peres, and Fernando Danner. "A voz-práxis estético-literária indígena como ativismo e militância: algumas reflexões a partir da literatura indígena brasileira atual." Letrônica 11, no. 3 (December 19, 2018): 375. http://dx.doi.org/10.15448/1984-4301.2018.3.30811.

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Abstract:
Defendemos que a voz-práxis estético-literária das minorias e, no caso, do/as intelectuais ou escritores/as indígenas é marcada por quatro características fundamentais que lhe definem a constituição, o sentido e a vinculação epistemológico-políticos: parte da condição política e politizante, carnal e vinculada das e como minorias, que são uma construção política, tanto em termos de singularidade antropológica quanto sob a forma de exclusão, silenciamento, marginalização e violência que sofrem; possui uma ligação e uma dependência inextricáveis entre comunidade grupo-tradição e indivíduo, fundando e dinamizando um eu-nós lírico-político que não dissocia pertença à comunidade e ao grupo relativamente à experiência individual, recusando, com isso, a perspectiva de uma subjetividade absoluta-desvinculada e voyeurista-apolítica; vai da afirmação da tradição comunitária e da singularidade antropológica à crítica do presente, a tradição e a pertença comunitárias e a singularidade antropológica como crítica do presente; e institui o ativismo e a militância como seu núcleo, sentido e direcionamento, de modo a afirmar-se como uma vozpráxis política comprometida com a defesa e a promoção do grupo de que faz parte. Em nossa proposta, que está embasada tanto na interpretação de escritores/as indígenas brasileiros/as quanto na apropriação do aparato teórico produzido em termos de estudos literários e culturais póscoloniais, e que tem por base uma análise bibliográfica desse arcabouço teórico, argumentaremos acerca da importância de se correlacionar a produção estético-literária das minorias (e, no caso, dos/as indígenas) com e como crítica do presente e politização radical, sob a forma de ativismo, de militância e de engajamento, seja como condição para o entendimento de suas especificidades e novidades, seja como forma de sua vinculação aos debates estéticos, epistemológicos e políticos em termos de esfera pública, uma vez que esses/as escritores/as de minorias (e, no caso, indígenas) objetivam exatamente politizar e publicizar a história, a situação e as reivindicações de suas comunidades e de seus grupos por meio da arte-literatura.
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Reyna, Carlos Francisco Pérez. "Anthropology research and video: encounters and disencounters." Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, no. 6 (December 12, 1996): 255. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.1996.109264.

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Abstract:
Desde a sua invenção, as imagens em movimento vêm sendo utilizadas de diferentes maneiras. Tanto como ferramenta de pesquisa nos fenô­ menos culturais, quanto instrumento para ilustração e difusão das pesquisas. A práxis videográfica precisa de propostas metodológicas que possam ir muito além da simples utilização das imagens animadas como instrumento de registro. É por isso que, baseados em nossas experiências e análises imagéticas tentamos refletir as especificidades, potencialidades e, sobretudo, algumas considerações metodológicas a respeito da utilização videográfica em pesquisa de campo. Como resultado disso, levantamos certos fragmentos incômodos destes encontros e desencontros entre o vídeo e a pesquisa antropológica.
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Silva, Edilson Pantoja da. "FILOSOFIA, ANTROPOLOGIA E REPORTAGEM EM RIBANCEIRA: CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESVIVER NA AMAZÔ- NIA DE DALCÍDIO JURANDIR." Amazônica - Revista de Antropologia 7, no. 2 (July 11, 2016): 428. http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v7i2.3454.

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Abstract:
Ribanceira (1978), último romance da série Extremo Norte, escrito por Dalcídio Jurandir, resulta de pelo menos duas estadias do autor na cidade de Gurupá, Baixo-Amazonas. A primeira, entre 1929 e 1930, quando ali foi secretário do intendente; a segunda, em 1945, quando acompanhou o antropólogo Charles Wagley, que, em 1948, lá retornou com EduardoGalvão em expedição antropológica, e que resultou, respectivamente, nas publicações de Uma comunidade amazônica (1953) e Santos e visagens (1955). O artigo analisa paralelos etnográficos entre as três obras, assim como elementos filosóficos, literários e jornalísticos em Ribanceira, e lhe propõe outro lugar no conjunto da referida série.Palavras-chave: Etnografia, romance, reportagem, pessimismo, esperança.
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