Journal articles on the topic 'Divisão racial'

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1

Mazzei Nogueira, Claudia, and Rachel Gouveia Passos. "A DIVISÃO SOCIOSSEXUAL E RACIAL DO TRABALHO NO CENÁRIO DE EPIDEMIA DO COVID-19: considerações a partir de Heleieth Saffioti." Caderno CRH 33 (December 22, 2020): 020029. http://dx.doi.org/10.9771/ccrh.v33i0.36118.

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Abstract:
<p>No presente artigo objetivamos analisar os impactos da pandemia do vírus COVID-19 sobre a divisão sociossexual e racial do trabalho no cenário brasileiro. A partir das pesquisas desenvolvidas pela(o/a)s autor(o/a) s sobre o trabalho feminino, procurou-se destacar o trabalho doméstico e de cuidados compreendendo que esse é executado majoritariamente pelas mulheres negras e pobres. Nesse caminho, o texto está divido em duas partes: na primeira, propomos dialogar com Heleieth Saffioti – pioneira para a compreensão do lugar social da mulher no capitalismo – em torno do tema da divisão sociossexual e racial do trabalho e suas expressões na sociedade contemporânea; e, na segunda, problematizamos sobre os efeitos da epidemia do COVID-19 no mercado de trabalho brasileiro, dando ênfase às mulheres negras e ao trabalho feminino doméstico e de cuidado assalariado.</p><p> </p><p>THE SOCIOSEXUAL AND RACIAL DIVISION OF WORK IN THE EPIDEMIC SCENARIO OF COVID-19: considerations from Heleieth Saffioti</p><p>In this article we aim to analyze the impacts of the COVID-19 virus pandemic on the socio-sexual and racial division of labor in the Brazilian scenario. Based on the research carried out by the authors on women’s work, it was sought to highlight domestic and care work, understanding that it is performed mainly by black and poor women. In this way, the text is divided into two parts: the first where we propose to dialogue with HeleiethSaffioti – pioneer for the understanding of the social place of women in capitalism – on the sociosexual and racial division of labor and its expressions in contemporary society, and the second, we questioned the effects of the COVID-19 epidemic on the Brazilian labor market, emphasizing black women and female domestic work and wage care.</p><p>Keywords: Work. Women. COVID-19. Female Work. HeleiethSaffioti.</p><p> </p><p>LA DIVISION SOCIOSEXUELLE ET RACIALE DU TRAVAIL DANS LE SCÉNARIO ÉPIDÉMIQUE DE COVID-19: considérations d’Heleieth Saffioti</p><p>Dans cet article, nous visons à analyser les impacts de la pandémie du virus COVID-19 sur la division socio-sexuelle et raciale du travail dans le scénario brésilien. Sur la base des recherches menées par les auteurs sur le travail des femmes, il a été cherché à mettre en évidence le travail domestique et de soin, sachant qu’il est principalement réalisé par des femmes noires et pauvres. De cette façon, le texte est divisé en deux parties: la première où nous proposons de dialoguer avec HeleiethSaffioti – pionnière pour la compréhension de la place sociale des femmes dans le capitalisme – sur la división socio-sexuelle et raciale du travail et ses expressions dans la société contemporaine, et la seconde , nous nous sommes interrogés sur les effets de l’épidémie de COVID-19 sur le marché du travail brésilien, en mettantl’accent sur les femmes noires et le travail domestique féminin et les salaires.</p><p>Mots-clés: Travail. Femmes. COVID-19. Travail féminin. HeleiethSaffioti.</p>
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2

Alves, Leonardo Dias. "A divisão racial do trabalho como um ordenamento do racismo estrutural." Revista Katálysis 25, no. 2 (August 2022): 212–21. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e84641.

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Abstract:
Resumo: Este artigo situa a divisão racial do trabalho no capitalismo como uma categoria fundamental para analisar o racismo estrutural no mercado de trabalho assalariado. Assim, o presente artigo, com o objetivo de analisar a sedimentação da divisão racial do trabalho na formação social brasileira, parte da compreensão de que os elementos do complexo escravismo –– modo de produção, escravizado e trabalho — são bases da formação do capitalismo e do racismo desenvolvidos no Brasil. A partir de pesquisa bibliográfica, documental e banco de dados, utilizando o método materialista histórico-dialético, aborda como o racismo, enquanto elemento estrutural, é um indicador de discriminação e desigualdade na constituição do mercado de trabalho brasileiro. Esse conjunto de determinantes históricos contribuiu para a sedimentação da divisão racial do trabalho. Os efeitos nocivos dessa realidade para a vida da população negra são expressos nas mais variadas formas de discriminação, violência, desemprego, inserção em ocupações laborais precárias e pobreza.
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Garcia, Pedro Klein. "Apartheid: Uma Contribuição da Geografia." Revista de Iniciação Científica da FFC - (Cessada) 19, no. 1 (November 16, 2020): 5–12. http://dx.doi.org/10.36311/1415-8612.2019.v19n1.p5-12.

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Abstract:
Apresenta-se dados sul-africanos sobre população, língua, etnia, divisão religiosa, divisão política e economia seguidos de um histórico sobre o Apartheid. Em um terceiro momento, relaciona-se os itens supracitados com a segregação racial e conclui-se em favor da ideia de que tal política tinha como principal motivação o capital.
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Souza, Cristiane Luiza Sabino de. "A indissociabilidade entre racismo e superexploração da força de trabalho no capitalismo dependente." Serviço Social & Sociedade 146, no. 1 (2023): 16–35. http://dx.doi.org/10.1590/0101-6628.301.

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Abstract:
Resumo: O artigo aponta a relação indissociável entre o racismo e a superexploração da força de trabalho no capitalismo dependente. Evidencia como a hierarquização racial cria base ideológica de dominação necessária à dinâmica da economia dependente e à superexploração. A metodologia consistiu em uma pesquisa bibliográfica, com a revisão de literaturas assentadas na crítica marxista da economia política e no entendimento da divisão social, sexual e racial do trabalho como chave analítica fundamental.
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Silva, Tales Araújo. "A questão racial em “O custo dos direitos”." Mosaico 12, no. 19 (January 19, 2021): 262–68. http://dx.doi.org/10.12660/rm.v12n19.2020.82269.

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Abstract:
Resenha crítica do livro “O custo dos direitos: por que a liberdade depende dos impostos”, de Stephen Holmes e Cass R. Sunstein, em que os autores discutem a teoria dos direitos fundamentais para além da limitada divisão entre direitos positivos e negativos, revelando que até mesmo aqueles didaticamente conhecidos como de primeira dimensão, como a liberdade e a propriedade, geram custos para o Estado. Aqui, evidencia-se a ligação dessas discussões às questões raciais, principalmente a partir da visão dos direitos sociais como acordos, concebida pelos autores na obra.
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Siqueira, Mirele Hashimoto. "PENSANDO AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO DEPENDENTE: uma questão contemporânea para o Serviço Social." Revista de Políticas Públicas 25, no. 2 (January 13, 2022): 687. http://dx.doi.org/10.18764/2178-2865.v25n2p687-700.

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Abstract:
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre as relações étnico-raciais no contexto da realidade latino-americana dependente, buscando aferir de que maneira o traço histórico da dependência intensifica a questão racial. Partindo do pressuposto de que a América Latina está inserida numa posição periférica na divisão internacional do trabalho, os países deste continente estabelecem um intercâmbio desigual com os países do centro, adotando um modelo de desenvolvimento para fora e, portanto, externo. Nesta perspectiva, através de uma pesquisa bibliográfica, compreende que a questão racial assume na particularidade do continente latinoamericanoum caráter regressivo, visto que é acentuada pela hierarquização dos grupos étnico-raciais, pelasuperexploraçãoda força de trabalho da região, servindo de instrumento para justificar a dominação capitalista que se infiltra em escala global.THINKING ETHNIC-RACIAL RELATIONSHIPS IN THE DEPENDENT LATIN AMERICAN CONTEXT: a contemporary issue for Social WorkAbstractThis article aims to reflect on ethnic-racial relations in the context of dependent Latin American reality, seeking to assess how the historical feature of dependence intensifies the racial issue. Based on the assumption that Latin America is inserted in a peripheral position in the international division of labor, the countries of this continent establish an unequal exchange with the countries of the center, adopting an outward and, therefore, external development model. In this perspective, through a bibliographic search, it is understood that the racial issue takes on the particularity of the Latin American continent a regressive character, since the hierarchy of ethnic-racial groups, accentuates it by the overexploitation of the region's workforce, serving as an instrument to justify the capitalist domination that infiltrates on a global scale.Keywords: Ethnic-racial relations; Latin America; Dependency; Social Work.
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Silva, Uelber Barbosa. "SOBRE EMBRANQUECIMENTO, MISCIGENAÇÃO E APROPRIAÇÃO CULTURAL NO BRASIL." Cadernos CERU 28, no. 1 (August 17, 2017): 165–74. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v28i1p165-174.

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Abstract:
As implicações da ideologia racial no Brasil são tão massacrantes que – além de excluir e matar a população afro-brasileira – tem criado novas formas de divisão na sociedade, num claro exercício de manutenção do status quo das elites sociais. O reforço de teorias que corroboram com o ódio racial, ainda que seja valorizado certo tipo afro-brasilidade, é veemente criticado, sobretudo o multiculturalismo, através da contextualização da miscigenação e da teoria do embranquecimento. Neste sentido, ao centrar na história de vida de um afro-brasileiro, o texto busca desvendar o falso caminho da teoria da “apropriação cultural” e aponta as várias determinantes do racismo brasileiro.
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Muradas, Daniela, and Flávia Souza Máximo Pereira. "Decolonialidade do saber e direito do trabalho brasileiro: sujeições interseccionais contemporâneas." Revista Direito e Práxis 9, no. 4 (October 2018): 2117–42. http://dx.doi.org/10.1590/2179-8966/2018/30370.

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Abstract:
Resumo O artigo visa um diálogo entre decolonialidade do saber e a abordagem doutrinária dominante do núcleo protetivo do Direito do Trabalho Brasileiro:trabalho livre/subordinado. Busca-se extravasar continuidades de sujeições interseccionais estruturadas por uma divisão laboral racial-sexual, proveniente da colonização, nas relações de trabalho contemporâneas no Brasil, uma vez que tais sujeições permanecem invisibilizadas pela doutrina juslaboral prevalente.
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Gomes, Cleidiane Colins, and Piedade Lino Videira. "Limitações da política educacional antirracista implementada pela Divisão Étnico-Racial da Secretaria Municipal de Educação de Macapá-AP." Praxis Educativa 17 (2022): 1–19. http://dx.doi.org/10.5212/praxeduc.v.17.18432.070.

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Abstract:
Este artigo contextualiza a aplicabilidade da legislação educacional antirracista nas escolas, por intermédio da Divisão Étnico-Racial da Secretaria Municipal de Educação de Macapá/Amapá, a qual tem como função institucional preparar a própria instituição, bem como as escolas, corpo técnico, professores/as e estudantes para o cumprimento e a promoção de políticas educacionais que garantam o direito à educação pública à população negra e a grupos historicamente excluídos. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, e, para a coleta de dados, realizou-se entrevista semiestruturada com a direção da Divisão sobredita. O estudo revelou que as crenças e as mentalidades preconceituosas e racistas colaboram para que, no âmbito da gestão pública municipal, a Lei No 10.639/2003 não seja efetivada nas/pelas escolas do Município de Macapá.
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Pires, Francisco Quinteiro. "Mesmo campo, diferentes cores de pele." FuLiA/UFMG 7, no. 1 (October 8, 2022): 182–202. http://dx.doi.org/10.35699/2526-4494.2022.34251.

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Abstract:
Este artigo investiga como processos de racialização e a ideologia do colorismo operam nos jogos de futebol disputados, na cidade de São Paulo, entre times de brasileiros negros contra times de brasileiros brancos entre 1927 e 1939 e em uma partida de 2003 registrada pelo documentário Preto contra branco. Com base em interpretações de autores que analisaram textos jornalísticos sobre essas partidas, ele argumenta que esses jogos encarnam narrativas políticas que se contrapõem à ideologia do colorismo. Essas disputas também estabelecem uma divisão racial semelhante à regra da gota única nos Estados Unidos e subversivamente a reencenam para desestabilizar o mito da democracia racial no Brasil. Desafiando um discurso colorista que promove uma integração nacional limitada enquanto reforça uma hierarquia racial, essas partidas representam uma crítica ao racismo e ao mito da harmonia entre as raças. Eles também contestam a noção redutora de Gilberto Freyre de que os afro-brasileiros jogam o futebol como “uma arte de songamonga”.
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Silva, Sílvio Ribeiro da. "A (in)existência de abordagem e representação do negro no livro didático de português." Domínios de Lingu@gem 4, no. 2 (February 4, 2011): 19–32. http://dx.doi.org/10.14393/dl8-v4n2a2010-3.

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Abstract:
Neste artigo, apresento uma análise da abordagem e representação do negro no livro didático de Língua Portuguesa (LDP). O principal objetivo é discutir como se dá a inclusão da temática étnico-racial no LDP, observando se a representação do negro é feita ou não de maneira estereotipada e preconceituosa. A análise do tipo apreciativo-valorativa incidiu sobre a forma como uma coleção de LDP aborda e representa o negro na divisão temática dos capítulos/unidades, na forma como são propostas as atividades relacionadas aos textos (orais e escritos) e, ainda, nas ilustrações e imagens. Tudo isso possibilitou identificar a existência ou não de uma abordagem e de uma representação que possibilitem aproximações da noção de igualdade quanto aos direitos, quanto à dignidade e que embasem a valorização da diversidade étnico-racial.
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Wacquant, Loïc J. D. "Três premissas perniciosas no estudo do gueto norte-americano." Mana 2, no. 2 (October 1996): 145–61. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-93131996000200006.

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Abstract:
Este artigo é um exame crítico de três premissas que dominaram e viciaram o debate recente sobre divisão racial e pobreza urbana nos Estados Unidos: a) diluir a noção de gueto fazendo-a designar simplesmente uma área urbana de intensa pobreza, o que obscurece a base racial da pobreza e despe o termo de seu significado histórico e de seus conteúdos institucionais; b) a idéia de que o gueto é uma formação social "desorganizada" que pode ser analisada em termos de falta e deficiências, sem identificar os princípios subjacentes à sua ordem interna; c) exotizar o gueto e seus moradores, ou seja, enfatizar os aspectos mais extremos e não usuais da vida no gueto tal qual vista de fora e de cima, isto é, do ponto de vista dos dominantes. Dotadas de plausibilidade pelo peso da história cultural e reforçadas por um idioma nacional individualista que eufemiza o poder de classe e a dominação étnico-racial, essas premissas constituem um formidável "obstáculo epistemológico" para uma adequada construção do gueto como objeto científico.
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Pinto, Simone Rodrigues. "Haiti: Aspectos Socio-Históricos Internos e Emigração." Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas 13, no. 3 (June 12, 2019): 364–87. http://dx.doi.org/10.21057/10.21057/repamv13n3.2019.24646.

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Abstract:
O Haiti, um Estado fundado constitucionalmente na igualdade entre negros e brancos, vive no cotidiano uma cruel divisão racial entre negros e mulatos, uma complexa relação com os estrangeiros e, apesar da imensa riqueza geográfica e cultural, fraqueza e corrupção institucional paralisam seu desenvolvimento. Este texto se propõe a uma breve análise sócio-histórica, explanada de forma cronológica e linear para facilitar o encadeamento dos eventos, a fim de dar subsídios para a compreensão de alguns desses paradoxos e dos motivos do grande número de haitianos que emigram deste país.
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Renata Meira Veras and Sheyla Fernandes. "A EDUCAÇÃO ETNICO-RACIAL COMO BASE PARA UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES." New Trends in Qualitative Research 20, no. 1 (April 12, 2024): e810. http://dx.doi.org/10.36367/ntqr.20.1.2024.e810.

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Abstract:
Os regimes coloniais são racialmente organizados e o racismo é o principal instrumento de organização e controle da população negra. Assim, partimos do pressuposto de que o sistema educacional tem implicação direta nas práticas racistas, uma vez que os conteúdos e currículos são produtos de valores e crenças assentadas em uma visão de mundo hierarquicamente organizada a partir da diferenciação racial. Sendo assim, neste capítulo iremos refletir sobre o papel da decolonização dos currículos dos cursos de licenciatura através da educação étnico-racial na construção de crenças desassociadas da divisão hierárquica de raças. Descolonizar as Universidades, seus currículos e as práticas pedagógicas pode ser um caminho profícuo para construir novas crenças desassociadas da conformação social baseada na diferenciação por raça. A formação de subjetividades emancipatórias está, portanto, relacionada ao estabelecimento de novas crenças e isto pode ser possibilitado pela postura pedagógica ética e democrática
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Ferraz, Francisco Cesar Alves. "“Todas as falhas e virtudes desse povo”: considerações sobre a composição racial da Força Expedicionária Brasileira." Antíteses 13, no. 25 (August 21, 2020): 242. http://dx.doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p242.

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Abstract:
Entre 1944 e 1945, o Brasil enviou um pequeno exército de 25 mil homens, a Força Expedicionária Brasileira (FEB), para combater as forças do Eixo na Segunda Guerra Mundial. Essa força foi caracterizada por ser a única combatente, em toda a guerra, que foi integrada, em termos raciais. Tão importante quanto a integração, a composição da FEB foi retratada, na época e na memória coletiva, como uma “amostra racial” do Brasil. Essa imagem de relações raciais harmônicas também ajudou a alimentar o mito da democracia racial. O objetivo deste artigo é revisar a formação racial da FEB, verificando a documentação disponível em arquivos militares e civis brasileiros e a historiografia recente. Este estudo conclui que a FEB, com ligeiras diferenças, reproduziu a estrutura racial da população brasileira em sua composição. No entanto, esse “caldeirão multiétnico e cultural” foi uma consequência não planejada do processo de recrutamento da divisão expedicionária, uma vez que o objetivo das autoridades do Exército era recrutar uma “elite”, com critérios de saúde física e alfabetização que poderiam ser excludentes para uma parte da juventude não branca. No entanto, devido às dificuldades de recrutamento seletivo e evasão de parte das classes média e alta, predominantemente brancas, foi enviado para a guerra uma tropa com origens raciais e culturais que pode ser considerada uma espécie de “amostra” da sociedade brasileira.
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Esteves, Vivian Colella. "Um alerta feminista para a educação das crianças pequenas: contra os “rachismos” na infância." Zero-a-Seis 22, Especial (December 28, 2020): 1515–29. http://dx.doi.org/10.5007/1980-4512.2020v22nespp1515.

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Abstract:
O livro organizado por Adriana Alves Silva, Ana Lúcia Goulart de Faria e Daniela Finco, reúne pesquisas que dão visibilidade à luta feminista e ao processo de descolonização na primeira etapa da educação básica, fazendo a interlocução dos Estudos de Gênero e dos Feminismos interseccionados com as questões da Educação Infantil. A obra, dividida em duas partes, apresenta pesquisas com crianças realizadas em creches, pré-escolas e brinquedotecas, bem como traz abordagens sobre desigualdades sociais, racismo, divisão sexual e racial do trabalho, formação de professoras/es, entre outros assuntos que levam à reflexão sobre os feminismos, as masculinidades e a construção da docência na Educação Infantil.
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Mello, Nathália Alice De Sousa, and Rainer Bomfim. "(De)colonialidade de gênero no mercado laboral: sujeições interseccionais das sujeitas trabalhadoras." Cadernos de Direito 21, no. 40 (August 11, 2022): 43–59. http://dx.doi.org/10.15600/2238-1228/cd.v21n40p43-59.

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Abstract:
Objetiva-se, por meio da vertente metodológica jurídico-sociológica, tratar sobre as influências do período colonial no Brasil sobre a divisão racial-sexual do trabalho e as desigualdades a partir das funções desempenhadas pelas mulheres enquanto força de trabalho. Para tanto, busca-se encontrar o nexo entre a colonização e as sujeições interseccionais atuais no mercado de trabalho da cidade enfrentadas pelas mulheres, tendo em vista as discriminações provenientes da colonialidade do poder e de gênero. A discriminação interseccional é uma realidade plenamente perceptível no trabalho feminino, o que gera a necessidade de pesquisar as razões jurídico-sociológicas que levam ao atual contexto de opressão das mulheres no mercado laboral.
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Azevedo Bocchi, Aline Fernandes de, and Marília Giselda Rodrigues. "“Aviso de gatilho”: efeitos de corpo, testemunho e denúncia." Gragoatá 25 (July 31, 2020): 334–56. http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.v25iesp.34199.

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Abstract:
Este artigo se inscreve no campo da Análise de Discurso e intenta discutir efeitos de corpo, testemunho e denúncia no poema “aviso de gatilho”, de Mariana Rocha Arduini, no qual o sujeito simboliza, por meio da escrita, a experiência da violência sexual. Para tanto, as análises problematizam questões constitutivas de suas condições de produção, como pertencimento, silenciamento e interseccionalidade e versam sobre os rastros de memória que permitem significar o poema como uma escrita de resistência à divisão racial e sexual do trabalho de escritura. Assim, procura-se compreender modos de simbolização da experiência da violência sexual constitutivos do poema como gestos de resistência à produção ideológica de sentidos que hipersexualiza o corpo da mulher negra.
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Sabino, Ligia Mara. "PERCEPÇÕES DOS(AS) TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS(AS) EM EDUCAÇÃO SOBRE JORNADA DE 30 HORAS NA UFMG." Trabalho & Educação 30, no. 3 (February 3, 2022): 209–10. http://dx.doi.org/10.35699/2238-037x.2021.35096.

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Abstract:
O texto traz o resultado da pesquisa de mestrado profissional sobre as percepções dos/as técnico-administrativos/as em educação sobre o impacto da mudança da jornada de trabalho de 40h para 30h semanais nos processos de trabalho e na vida desses trabalhadores. A metodologia utilizada foi entrevista semiestruturadas, análise de material documental (dispositivos legais, documentos do sindicato, ofícios institucionais) e revisão bibliográfica. Concluímos que, somente a flexibilização da jornada de trabalho não garante qualidade de vida fora e dentro do trabalho, senão vier acompanhada de outros fatores, como, política de contratação de pessoal, políticas públicas de mobilidade urbana e mudança no imaginário social quanto à divisão sexual e racial do trabalho.
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Mendes, Diego Maradona da Hora, and Márcia Helena Sauaia Guimarães Rostas. "O MATERIALISMO HISTÓRICO-DIALÉTICO COMO MÉTODO DE PESQUISA PARA AS QUESTÕES RACIAIS:." Periferia 16, no. 1 (April 5, 2024): e76843. http://dx.doi.org/10.12957/periferia.2024.76843.

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Abstract:
O presente artigo teve por objetivo abordar as possibilidades de análise das questões raciais sob a lente do Materialismo Histórico-dialético (MHD) subsidiados por um recorte de uma pesquisa do tipo estado do conhecimento. Nela foi utilizada, como corpus de análise, uma tese e uma dissertação – fundamentadas pelo MHD como método de pesquisa e o referendando na discussão racial. As pesquisas que compõem o corpus, em análise, possuem a Lei 10.639/03 e a educação antirracista como objeto de estudo e visam investigar como tem sido executada a implementação da referida lei, a partir da gestão educacional brasileira, seus respectivos órgãos competentes e seus gestores, e a construção curricular, nas formas de documentos e ações. Os estudos, apesar de traçarem percursos metodológicos diferentes, concordam com a existência de muitas precariedades na formação de docentes para o ensino das relações étnico-raciais e, consequentemente, para a concretização de uma educação antirracista, reforçam a premissa de que o racismo estrutural e a divisão social em classes são as bases que alicerçam as dificuldades de sua implementação. Em contrapartida enquanto resultado do uso do MHD como método de pesquisa para discussão racial as análises ratificam a sua eficiência.
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Hilário, Rosângela Aparecida, Melba De Souza Rodrigues, and Vinícius De Souza Santos. "ROMPER COM A COLONIALIDADE E EDUCAR PARA A LIBERDADE:." Revista Educação em Debate 43, no. 86 (December 25, 2021): 330–47. http://dx.doi.org/10.24882/eemd.v43i86.77999.

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Abstract:
Este artigo apresenta resultados de uma ação desenvolvida em 2020, para contribuir na criação de estratégias para implantação de rotinas pedagógicas em uma escola de ensino fundamental I, na periferia de Porto Velho (RO), nos meses iniciais da pandemia do coronavírus. O estudo foi estruturado a partir de conceitos do feminismo negro (interseccionalidade e decolonialidade) de Audre Lorde (2019a, 2019b), bell hooks (2017), Conceição Evaristo (2014) e Lélia Gonzales (2020), articulando-se às narrativas de professoras na formação continuada com foco no enfrentamento ao novo “anormal”. Como resultado, verificou-se um apartheid epistemológico e social por meio da divisão racial do trabalho no espaço escolar e dos processos que tendem a ampliar as diferenças entre as infâncias nas práticas pedagógicas dos anos iniciais.
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Silva, Adriana Benedita Azevedo da, and Maria Antonia Cardoso Nascimento. "A (Sub) Representação de Mulheres na Política Brasileira: entre lutas e conquistas." Revista Científica Gênero na Amazônia, no. 1 (October 3, 2022): 15. http://dx.doi.org/10.18542/rcga.v0i21.13357.

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Abstract:
Neste artigo, buscamos trazer para a discussão aspectos relativos à sub-representação feminina na política, com destaque para a particularidade brasileira. Para tanto, foi realizada uma abordagem que traz elementos históricos da luta feminina em torno da participação política, da movimentação internacional em busca de contribuir com a paridade de gênero, da implementação de cotas de gênero no Brasil. Por fim, analisamos os reflexos da divisão sexual do trabalho na inserção das mulheres nos espaços de poder político. A metodologia do trabalho consistiu em revisão bibliográfica, assim como pesquisa documental em sites de organismos nacionais e internacionais. Concluímos que, no Brasil, apesar de se ter avanços, a desigualdade política ainda persiste e demonstra que não se trata apenas de desigualdade sexual, mas também racial.
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Kussumi, Mirian Monteiro. "A reprodução social nas periferias do capitalismo global." Estudos de Sociologia 1, no. 30 (June 28, 2024): 11–33. http://dx.doi.org/10.51359/2317-5427.2024.261859.

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Abstract:
O presente artigo busca apresentar como a reprodução social – que funciona como condição de possibilidade para a manutenção do capitalismo – se manifesta de modos diferentes a partir no eixo centro-periferia do sistema capitalista global. Enquanto a imagem da mulher como dona de casa teria sido amplamente difundida nos países de capitalismo avançado, observamos uma realidade distinta nas localidades periféricas. Tal ponto é perceptível atualmente na medida em que o trabalho reprodutivo é realizado na qualidade de atividades mal remuneradas e informais, performadas sobretudo por mulheres racializadas. Sendo reflexo do movimento de auto expansão e acumulação do capitalismo, cuja origem remonta o colonialismo, o trabalho de reprodução social nos países periféricos apresentaria uma divisão do trabalho de gênero que seria concomitantemente racial.
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Araújo, Evelly. "Racismo e proibicionismo: Um retorno ao pensamento social do negro no Brasil." Revista Katálysis 26, no. 3 (December 2023): 426–35. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0259.2023.e93172.

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Abstract:
Resumo Objetiva-se apreender os principais elementos da formação socio-histórica brasileira que sustentam e reforçam o racismo como estrutura indispensável para a consolidação do proibicionismo às drogas e sua matriz contemporânea estadunidense, com base em teóricos que contribuíram para o pensamento social do negro no Brasil. Há uma problemática fundamental na relação entre proibição e racismo: a eminência do trabalho livre, pós-abolição e a forma de integração do negro na constituição econômico-social do capitalismo dependente, desde o período de transição. Ou seja, há um atravessamento histórico entre a divisão racial do trabalho, a exclusão delegada à população negra na ordem social do capitalismo brasileiro, e a sustentação do racismo científico, da medicina social eugenista junto ao higienismo mental da psiquiatria e do Direito Penal, como marco embrionário da proibição. O resultado disso é a criminalização da pobreza moldada pelo racismo, e a reatualização da imagem do usuário de drogas como degenerado moral e criminoso.
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Bertonha, João Fabio. "Estrangeiros na Wehrmacht e na Waffen-SS durante a Segunda Guerra Mundial: um "modelo nazista" de voluntariado?" Esboços: histórias em contextos globais 29, no. 52 (March 27, 2023): 731–53. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2022.e86321.

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Abstract:
Durante a Segunda Guerra Mundial, as forças armadas alemãs incorporaram às suas forças um número significativo de homens (voluntários e conscritos) sem a cidadania alemã, especialmente alemães étnicos e cidadãos de países ocupados pela Alemanha. O presente artigo visa apresentar o complexo sistema pelo qual milhões de estrangeiros acabaram participando do esforço de guerra alemão, suas motivações e a do Estado alemão. Uma especial ênfase é dedicada às especificidades do sistema nazista (especialmente a presença ostensiva da pirâmide racial e à divisão dos estrangeiros entre o Exército regular e a Waffen-SS) e à comparação com outros sistemas de incorporação de estrangeiros nas forças militares (como os Aliados ocidentais e a União Soviética), de forma a levantar elementos para discutir o caráter dual do Estado nazista e suas especificidades.
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Mizusaki, Márcia. "MOVIMENTOS INDÍGENAS, GEOGRAFIA E MARXISMO NA QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA: QUANDO “NOVOS” PERSONAGENS ENTRAM EM CENA/ Indigenous movements, Geography and Marxism in the Brazilian agrarian issue: when “news” characters get on the scene/ Movimientos Indígenas, geografías y marxismo en la cuestión agraria brasileña: cuando “nuevos” personajes entran en la escena." REVISTA NERA, no. 39 (November 7, 2017): 39–59. http://dx.doi.org/10.47946/rnera.v0i39.4896.

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Abstract:
O artigo propõe-se a apresentar uma reflexão teórica a partir de referenciais marxistas e geográficos, sobre a atuação dos movimentos indígenas na América, em especial no Brasil, problematizando sobre os desafios da análise a partir do paradigma da luta de classes e apontando teoricamente a necessidade de ampliar o conceito, que não pode estar centrado exclusivamente numa categoria econômica. Destaca o caráter racial da divisão do trabalho implementado na América para a dominação colonial, apontando para a atuação dos movimentos indígenas que, ao reafirmarem modos particulares de existir e resistir, centrados em elementos não econômicos, emergem nesse cenário, como contradições estruturais desse modelo de dominação capitalista. Ao apropriarem-se politicamente da identidade indígena, reafirmam seus direitos originários a partir de valores não econômicos, ao mesmo tempo em que adquirem caráter de classe, no enfrentamento com proprietários de terra, com o capital.
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Czelusniak, Patricia, and Fernando Vojniak. "O racismo estrutural e as condições do trabalho análogo à escravidão entre indígenas no Brasil: aspectos históricos e atuais." Escritas do Tempo 5, no. 13 (February 3, 2024): 95–115. http://dx.doi.org/10.47694/issn.2674-7758.v4.i13.2023.95115.

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Abstract:
O racismo estrutural tem suas raízes no colonialismo e se mantém através da colonialidade do poder por meio da dominação e violência a povos considerados inferiores com base na hierarquia racial eurocêntrica. O mercado de trabalho assalariado brasileiro não absorveu as vítimas dessa estrutura e muitas delas se submetem ou são aliciadas a trabalhos precários, com jornadas exaustivas e sem condições mínimas para viver, como é o caso dos povos indígenas. Neste sentido, este artigo analisa o trabalho análogo à escravidão imposto a indígenas no Brasil a partir da noção de racismo estrutural, realizando um percurso narrativo panorâmico que vai da história do escravizado indígena no Brasil Colônia e Brasil Império à atuação do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) na tutela e escravização do indígena na contemporaneidade, além de localizar o indígena como mão de obra explorada no mercado de trabalho assalariado brasileiro na atualidade. Para tal propósito, examinamos dados históricos e recentes do trabalho análogo à escravidão no Brasil. Entende-se que os povos originários vivem na periferia do capitalismo por consequência do racismo estrutural que atua na divisão racial do trabalho, normalizando o trabalho informal e a exploração da mão de obra desses grupos que, por consequência, acabam sendo excluídos socialmente e juridicamente e terminam enfrentando dificuldades para satisfazer necessidades humanas básicas ou escapar do racismo estrutural constatado historicamente também no mundo do trabalho.
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Penas, Thais Caroline Rodrigues, and Karla Ingrid Pinto Cuellar. "Racismo e machismo." Simpósio Gênero e Polí­ticas Públicas 5, no. 1 (January 18, 2021): 1333–44. http://dx.doi.org/10.5433/sgpp.2018v5.p1333.

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Abstract:
O processo de abolição dos negros e negras em situação de escravidão no Brasil durou cerca de 38 anos (DOMINGUES, 2007) e (RIBEIRO, 2008). Entretanto, após 138 anos da data de “abolição”, o racismo ainda é muito presente no cotidiano da população negra, se materializando através das relações sociais e do próprio Estado, caracterizando o racismo institucional. Essa violência dirigida ao povo negro deu ensejo a origem do movimento negro no país, que visa relatar situações onde a população negra sofre desagravos por preconceito. O objetivo geral do presente trabalho é trazer reflexões em torno das dificuldades que as mulheres negras sofrem diariamente, sobretudo devido ao racismo e a divisão sexual do trabalho e de acesso ao ensino superior no Brasil. Para isso, discorre brevemente sobre a política afirmativa de cotas raciais, realizando um recorte de gênero, a fim de debater a desigualdade racial e de gênero, fazendo uma análise sobre a ausência de políticas públicas na sociedade capitalista brasileira. A metodologia utilizada foi de pesquisa bibliográfica e documental sobre o processo de “abolição” da escravidão, movimento negro, divisão sexual do trabalho, racismo e as iniciativas reivindicadas pela população negra e aderidas pelo Estado. Os principais resultados obtidos evidenciam que através da redemocratização do Estado houve garantias de direitos fundamentais, no entanto se faz necessário superação efetiva do racismo, patriarcado e capitalismo, que se materializam de forma estrutural na sociedade, construindo de forma coletiva uma nova ordem societária sem exploração de gênero, raça e classe.
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Faria, Guélmer Júnior Almeida de. "Dez anos da “PEC das domésticas”: da eterna luta interseccional aos seus avanços e contradições." PerCursos 25 (July 24, 2024): e0506. http://dx.doi.org/10.5965/19847246252024e0506.

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Abstract:
Ao longo dos últimos dez anos, desde a “PEC das domésticas” até a Lei nº. 150/2015, ainda é necessário compreender as realidades do trabalho doméstico e os aspectos sociais e culturais no processo de reconhecimento de direitos das trabalhadoras domésticas. Esta análise é contextualizada por meio de pesquisa bibliográfica concatenada com os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (2022), de forma a verificar a realidade empírica do trabalho doméstico no Brasil sob uma perspectiva interseccional. Os resultados empíricos indicam a colonialidade do poder nas relações sociais e legais, a divisão racial do trabalho, o empobrecimento da chefia familiar feminina e a migração para a categoria “diarista”. Ao analisar os avanços nos aspectos sociais e culturais, vislumbra-se a mobilização associativa e sindical na luta interseccional em prol do reconhecimento, a questão da resistência e a visibilidade do trabalho doméstico da esfera privada para a pública.
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Azevedo, Natália Tavares, Katya Regina Isaguirre Torres, and Carolina Dos Anjos Borba. "Gênero, território e decolonialidade: experiências e perspectivas no Brasil." Guaju 5, no. 1 (August 20, 2019): 2. http://dx.doi.org/10.5380/guaju.v5i1.68579.

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Abstract:
Nas últimas décadas, no Brasil e em toda a América Latina, tem se observado uma intensificação de conflitos territoriais e socioambientais envolvendo comunidades tradicionais, camponeses, povos originários e outros grupos que têm em sua territorialidade condição fundamental para reprodução da vida. Tal intensificação decorre dos modelos hegemônicos de ‘desenvolvimento’ que têm sido historicamente impostos à América Latina, expressão da colonialidade do poder constitutiva do sistema-mundo moderno/colonial/capitalista/patriarcal (GROSFOGUEL, 2008), baseado na classificação social, hierarquização e subalternização racial, de gênero e de classe (QUIJANO, 2005). Em sua face atual, este sistema-mundo e sua matriz global de poder, com sua divisão internacional do trabalho, põe em marcha práticas neoextrativistas em todo o continente latino-americano. Nesse ‘modelo de desenvolvimento’ são impulsionados empreendimentos ligados à produção de commodities da mineração e do agronegócio, além de obras de infraestrutura viária e energética de suporte à essas atividades (MACHADO ARÁOZ, 2011; MANRIQUE, 2015; MERCHAND ROJAS, 2016).
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Vidigal, Viviane, and Fabiane Albuquerque. "INTERSECÇÕES NO LABIRINTO." Revista da Faculdade Mineira de Direito 24, no. 47 (June 21, 2021): 162–82. http://dx.doi.org/10.5752/p.2318-7999.2021v24n47p162-182.

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Abstract:
Este artigo tem como escopo discutir, sob uma vertente jurídico-sociológica, as implicações da raça, gênero e classe na divisão do trabalho, considerando de fundamental importância a abordagem interseccional para explicar qualquer questão social na sociedade brasileira. O Labirinto de Cristal é o conceito norteador dessa análise e diz respeito aos desafios e obstáculos enfrentados pelas mulheres em suas trajetórias laborais. A proposta deste artigo é realizar uma releitura da teoria que estrutura esse texto, incorporando a ela a abordagem da interseccionalidade, trazida por mulheres negras feministas que consideram que a condição da mulher negra é perpassada por opressões que não se pode hierarquizar e constituem obstáculos que as impedem de sair de posições subalternas. A hipótese levantada é que os marcadores sociais de diferença apresentam-se como obstáculos que posicionam mulheres e mulheres de forma diferente na hierarquia social e no mercado de trabalho. A análise apresentada foi realizada por revisão bibliográfica da teoria crítica racial e feminista.
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Henrique, Ana Paula Guedes, and Maria Teresa Gonzaga Alves. "distribuição de matrículas no ensino superior presencial em Minas Gerais." Revista Pesquisa e Debate em Educação 14 (March 7, 2024): 1–21. http://dx.doi.org/10.34019/2237-9444.2024.v14.40068.

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Abstract:
O objetivo desta pesquisa é analisar a formação socioeconômica do estado de Minas Gerais e relacioná-la com as características de perfil dos estudantes matriculados em instituições de ensino superior presenciais no ano de 2018. Como resultado notamos que nas regiões concentradas ao norte do estado, pobres e com população em sua maioria negra o ensino superior apresentou menores taxas de matrículas e se revelou ausente em determinadas microrregiões. Nessas áreas a presença de estudantes negros e do sexo feminino é superior. Já nas regiões mais ao sul do estado, com altas taxas de matrículas, os estudantes brancos estavam em maioria. No setor público dessas regiões a prevalência foi de estudantes do sexo masculino e brancos, já no privado os grupos com maiores percentuais de estudantes brancos do sexo feminino. Nossos resultados demonstraram que o estado de Minas Gerais é marcado por aquilo que chamou de “divisão racial do espaço”, extremamente desvantajosa para a população negra.
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Giovanetti, Márcia Regina, Naila Janilde Seabra Santos, Caio P. Westin, Dulcimara Darré, and Maria Clara Gianna. "A implantação do quesito cor/raça nos serviços de DST/Aids no Estado de São Paulo." Saúde e Sociedade 16, no. 2 (August 2007): 163–70. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902007000200016.

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Abstract:
INTRODUÇÃO: O artigo apresenta experiência de implantação e implementação do quesito cor/raça nos serviços de atendimento às DST/Aids no Estado de São Paulo (ESP), através de parceria firmada em 2004 entre a Divisão de Prevenção do Programa Estadual DST/Aids do ESP e o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade (CEERT), visando executar um projeto serviços. Trinta e cinco serviços de atendimento às DST/Aids foram envolvidos no projeto e foram realizadas, de 2004 e 2006, sete oficinas de sensibilização e monitoramento do processo de implantação do quesito cor/raça, segundo metodologia de construção participativa e compartilhada do conhecimento, proposta pelo CEERT. Como resultado, verificou-se que o processo de discussão e de reflexão da temática étnico-racial torna a implantação do quesito cor/raça mais fácil. Os folhetos e cartazes propiciam o esclarecimento de profissionais e usuários, facilitando a implantação do quesito. Investir na capacitação dos profissionais da recepção dos usuários é importante para a implantação desse quesito nos serviços de saúde. CONCLUSÃO: A partir desta experiência o Grupo de Trabalho Etnias do Programa Estadual DST/Aids vem ampliando sua atuação. Em 2006, com a parceria das profissionais do Instituto AMA-Psique, iniciou-se o processo para 13 novos municípios, consolidando a implantação do quesito cor/raça no ESP. Esperamos que as informações produzidas possam sensibilizar as diversas esferas, para que sejam propostas e aprovadas políticas públicas que promovam a eqüidade racial na saúde e a qualidade de vida para população negra e indígena.
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Silva, Felipe Montiel da, Leonel Pires Ohlweiler, and Júlia Dutra de Carvalho. "A expansão privada do ensino superior e a autonomia universitária: relações entre os campos científico e econômico." Revista Videre 12, no. 25 (December 18, 2020): 46–61. http://dx.doi.org/10.30612/videre.v12i25.11780.

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Abstract:
Através de análise interdisciplinar conjugada a dados bibliográficos e fontes secundárias o estudo pretende averiguar se a expansão privada do ensino superior é capaz de fortalecer a autonomia universitária e contribuir com a diminuição da desigualdade social. A pesquisa foi dividida em três seções. A primeira resgata as teorias do capital humano e do capital intelectual, apresentando os impactos que os modelos de acumulação fordista e flexível provocam na expropriação simbólica do trabalhador. A partir do conceito de campo desenvolvido por Bourdieu no texto “os usos sociais da ciência (2005)” o segundo trecho enfrenta as relações entre ensino e mercado, observando as tendências que formam a autonomia educacional. A última seção mostra os efeitos concretos da expansão privada do ensino superior, referindo, de maneira pontual, como a dominação racial e a desigual divisão social dos bens simbólico-materiais aparecem na prática. O estudo concluiu que a expansão privada da educação superior contribui com a dessegregação da referida etapa educacional, relegando, ao mesmo tempo, discentes e egressos desprovidos de acúmulo econômico-simbólico às piores posições acadêmico-profissionais.
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Botelho, Gabriela, and Juliana Santana. "Colonialidades e subalternidades: uma análise decolonial de Memórias de minhas putas tristes." Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras 11 (October 26, 2021): e333681. http://dx.doi.org/10.69969/revistababel.v11i.11944.

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Abstract:
O objetivo deste artigo é compreender como as subalternidades e colonialidades se fazem presentes na obra Memórias de Minhas Putas Tristes de Gabriel García Márquez. Partimos do princípio de que a ambientação da obra e a construção dos personagens refletem ideologias coloniais e, portanto, comporta exemplos de subalternidades e colonialidades que constituem os territórios colonizados e as sociedades contemporâneas. Justificamos esse estudo ao propor reflexões críticas sobre escritos clássicos, colaborando para uma leitura ativa e atualizada. Para tanto, pautamo-nos em Hall (2016) ao pensar a literatura enquanto prática cultural e Gomes (2015) por situar o leitor cultural como ativo na compreensão do texto literário. Valemo-nos ainda dos estudos decoloniais (QUIJANO, 2005; LUGONES, 2014; VERONELLI, 2015) e dos estudos subalternos (SPIVAK, 2010) para identificara influência do processo colonial na obra. A análise aponta que esses atravessamentos resultam em submissão através da supervalorização da cultura eurocentrada, da divisão racial do trabalho, da violência de gênero, da linguagem opressora e de diferentes subalternidades impostas aos sujeitos/as colonizados/as.
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Machado, Débora, Maria Luisa Walter Costa, and Delia Dutra. "Outras Epistemologias para os Estudos de Gênero: feminismos, interseccionalidade e divisão sexual do trabalho em debate a partir da América Latina." Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas 12, no. 3 (December 20, 2018): 229–48. http://dx.doi.org/10.21057/repamv12n3.2018.30554.

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Abstract:
Desde a sua primeira onda, o movimento feminista surge como proposta para combater as desigualdades entre homens e mulheres, objetivando desconstruir a lógica masculina dominante. No entanto, o feminismo tradicional hegemônico, estruturado a partir das experiências das mulheres brancas e burguesas, conta com características universalizantes e totalizadoras, que acabam por desconsiderar outras mulheres. Nesse sentido, o feminismo decolonial surge com a proposta de revisitar os conceitos modernos ligados ao feminismo hegemônico, ao considerar a interseccionalidade. A interseccionalidade é marco fundamental para compreender as diversas posições que as mulheres ocupam na sociedade e dar visibilidade a grupos que até então não eram considerados no “ser mulher”. A interseccionalidade traz como contribuição a consideração de que a divisão sexual de trabalho é também racial e de classe. Ademais, o conceito propõe para as ciências sociais uma análise sobre as diferentes formas de opressão e formas em que a “ferida colonial” se encarna nos corpos situados historicamente em processos particulares e locais. Considera-se importante, porém, tratar das críticas feitas ao conceito e apontar desafios teórico-metodológicos quanto à sua operacionalização. Em conclusão, o artigo aponta que existem interseccionalidades: as categorias de articulação variam de acordo com o grupo e seu contexto social, cultural e político.
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Cirino, Samia Moda. "TELETRABALHO DE MULHERES DURANTE A PANDEMIA E O DISCURSO DO FEMINISMO LIBERAL." Revista da Faculdade Mineira de Direito 24, no. 47 (June 21, 2021): 251–76. http://dx.doi.org/10.5752/p.2318-7999.2021v24n47p251-276.

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Abstract:
O presente trabalho analisa o teletrabalho realizado por mulheres durante a pandemia, haja vista a discussão quanto ao acúmulo de atividades produtivas e reprodutivas durante esse período de forma mais expressiva por elas. Esse problema nos remete à análise da divisão sexual do trabalho de acordo com diferentes vertentes dos feminismos, especialmente o Feminismo Liberal, eis que é com base nessa perspectiva que os trabalhos produtivo e reprodutivo têm sido veiculados nas mídias. Após a coleta de dados estatísticos sobre o trabalho das mulheres durante a pandemia e do levantamento bibliográfico sobre o tema, foi possível verificar que o discurso de mulheres quanto ao acúmulo de atividades reprodutivas e produtivas durante pandemia mascara um conteúdo racial e excludente fomentado pelo Feminismo Liberal no contexto do capitalismo neoliberal. Ao contrapor esse discurso com perspectivas críticas do Feminismo Radical e Marxista, concluiu-se que, para uma parte das mulheres, o acúmulo das atividades de reprodução social durante o período de pandemia, em grande medida, decorre da dispensa de trabalhadoras domésticas ou, ainda, da impossibilidade dessas trabalhadoras laborarem durante esse período devido à falta de políticas públicas de apoio durante a crise de saúde.
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Silva, Jaqueline Galdino da, and Sidney Jard da Silva. "Gênero e raça no contexto da escravidão contemporânea: debates insurgentes durante a pandemia de Covid-19." Laborare 6, no. 11 (September 18, 2023): 277–94. http://dx.doi.org/10.33637/2595-847x.2023-209.

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Abstract:
O objetivo deste estudo foi compreender como os marcadores sociais de gênero e raça impactaram as experiências de mulheres negras diante do contexto de trabalho análogo ao de escravo no Brasil durante a pandemia de Covid-19. Tal objetivo foi desenvolvido com o apoio teórico da interseccionalidade, integrado aos estudos relativos à divisão sexual e racial do trabalho produtivo, o que permitiu uma reflexão contextualizada acerca do problema ora analisado. O desenho de pesquisa envolveu a metodologia qualitativa, por meio do emprego das técnicas de análise bibliográfica e documental. Como resultado, constatou-se que a inserção (historicamente) precária de mulheres negras nos postos de trabalho restou agravada por conta do período pandêmico fato que facilitou, em alguma medida, o aumento do número de crimes de trabalho análogo à escravidão no território brasileiro após o início da pandemia de Covid-19, bem como a vitimização de mulheres negras. Por fim, este estudo chega à conclusão de que existe uma necessidade de se redesenhar as políticas públicas de enfrentamento ao trabalho escravo contemporâneo à luz de abordagens que valorizem as particularidades de gênero e raça das vítimas.
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Manaf, Marcos Aurélio, and Danilo Barbara Silva. "A seletividade social e o racismo estrutural sob o aspecto da micropolítica no Brasil." Transições 4, no. 1 (July 24, 2023): 65–89. http://dx.doi.org/10.56344/2675-4398.v4n1a2023.4.

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Abstract:
Os avanços nos estudos da genética e com a contribuição da antropologia, o conceito de raça entre os seres humanos tornou-se inválido, estando atualmente em desuso nas ciências sociais. No entanto, esse conceito ainda é utilizado, de forma equivocada, pelo senso comum de certa categoria social, para manter seu falso status de dominação, em franco retrocesso social, com a hierarquização histórica entre os brasileiros. A hierarquização, sob aspectos sociais, econômicos, políticos e jurídicos, se estrutura pelo não reconhecimento das identidades e da cidadania de determinados grupos sociais, e as suas causas e efeitos se formalizam, na atualidade, pela prática do racismo, constituído sob novas formas de dominação em modos distintos do exercício do poder, dirigido em maior frequência às pessoas negras, tendo seu endosso pela parametrização de condicionantes relacionados à pobreza, à precariedade da saúde, ao baixo nível de escolaridade, ao desemprego ou subemprego, criminalidade etc. Os efeitos do racismo estrutural são perceptíveis no exercício da necropolítica, que resulta em profunda manutenção da desigualdade social, engendrada e empreendida na divisão de raças, na manutenção do ciclo de perpetuação simbólica, material e secular voltada à segregação racial e social no Brasil.
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Cobo, Barbara, and Beatriz Menezes Marques de Oliveira. "Desigualdades no mercado de trabalho brasileiro: uma proposta de conceituação e mensuração do trabalho precário sob a lupa da interseccionalidade." Revista Brasileira de Estudos de População 41 (July 5, 2024): 1–24. http://dx.doi.org/10.20947/s0102-3098a0260.

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Abstract:
A partir do reconhecimento da centralidade do trabalho na vida das pessoas, o presente artigo visa analisar o processo de precarização do trabalho em curso e seus impactos diferenciados sobre os grupos populacionais. O objetivo é identificar como a precarização do trabalho opera sob a perspectiva da divisão sexual do trabalho e da segmentação racial histórica do mercado de trabalho brasileiro. Para tanto, o presente artigo traz uma proposta de conceituação e construção de um indicador multidimensional de trabalho precário, com resultados desagregados por sexo e cor/raça, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, para a série histórica 2012-2021. O diferencial do indicador proposto é permitir mensurar a precarização do trabalho em termos de incidência e intensidade da precarização no âmbito das estatísticas públicas oficiais brasileiras disponíveis. Como resultado, embora as mulheres, de uma forma geral, tenham apresentado menores taxas de precarização, elas estão em ocupações mais intensamente precárias do que os homens. Por outro lado, mulheres negras se destacaram como o grupo populacional mais afetado pela precarização em curso, acompanhadas de perto pelos homens negros, evidenciando a importância da análise das desigualdades raciais combinadas às desigualdades de gênero no mercado de trabalho.
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Editores, Os. "Não há justiça social sem igualdade racial e de gênero." Laborare 6, no. 11 (September 18, 2023): 3–5. http://dx.doi.org/10.33637/2595-847x.2023-232.

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Abstract:
Esta edição da revista Laborare nos traz a dimensão de que a seara trabalhista não se desenvolve sozinha. Por sua natureza, o Direito do Trabalho é forjado nas lutas sociais e não pode ser legitimamente considerado se contemplar unicamente as perspectivas jurídica e econômica. Afinal, a quem se destina o Direito do Trabalho? As pessoas trabalhadoras. Pessoas essas que estão inseridas nas mais diversas realidades sociais: mulheres, homens, pessoas não binárias, transgênero, com sexualidades divergentes, pessoas com deficiência, negras, indígenas, quilombolas e outras. Ao descortinarmos a relação entre gênero e trabalho, podemos talvez entender e, com isso, questionar o porquê de, no ano de 2023, ainda não haver, na mais alta corte do Poder Judiciário brasileiro – o Supremo Tribunal Federal –, uma mulher negra. Também nos faz refletir, por outro lado, sobre a trabalhadora Sônia Maria de Jesus, empregada doméstica, analfabeta, mulher negra, surda, resgatada pela Inspeção do Trabalho de condição análoga à de pessoas escravizadas, ser retirada do sistema de proteção social onde estava acolhida, para que fosse “devolvida”, como uma mercadoria, à casa onde havia passado toda sua vida trabalhando, sem acesso a direitos trabalhistas e humanos. O Estado brasileiro segue reforçando, com uma ou outra concessão, depois de um período pós-golpe de 2016 e de intensos ataques neoliberais aos direitos sociais e ameaças aos direitos humanos, as estruturas de desigualdade que o constituem: classista, racista, misógina, LGBTQIAP+fóbica, capacitista e aporofóbica. No entanto, há resistências e movimentos que nos recordam que o povo brasileiro é maior e que um horizonte de justiça social ainda é possível. Neste sentido, a Edição nº 11 da Revista Laborare nos brinda com 17 textos desafiadores. São 13 artigos que compõem o Dossiê especial com a temática “Gênero, Trabalho, Interseccionalidades e Atravessamentos”, editado por Hilana Carvalho Pereira, Dercylete Lisboa Loureiro, Marina Cunha Sampaio e Sandra Suely Moreira Lurine Guimarães, sob a coordenação geral de Emerson Victor Hugo Costa de Sá e Valdete Souto Severo.A revista conta com a análise primorosa do contexto da escravização contemporânea com os artigos “A face oculta da lista suja do trabalho escravo”, de Maurício Krepsky Fagundes e Lívia Mendes Moreira Miraglia e “Gênero e raça no contexto da escravidão contemporânea: Debates insurgentes durante a pandemia de Covid-19”, de Jaqueline Galdino da Silva e Sidney Jard da Silva.Sobre questões relativas a identidades de gênero e orientação sexual, são feitas ponderações relevantes em “Políticas públicas, participação social e a comunidade trans: um debate acerca da centralidade do trabalho como fator de inclusão social digna no Brasil”, de Paulo Henrique Araújo da Silva e Dafne Fernandez de Bastos; “Discriminações por gênero e orientação sexual no ambiente de trabalho”, de Willian Ricardo Binsfeld e Thaís de Souza Lapa; e “A discriminação contra o trabalhador transgênero no Brasil: reflexões a partir de um processo judicial”, de Alex Keine de Almeida Sebastião.No tema que permeia relações raciais, a edição traz os brilhantes textos “O impacto subjetivo do colonialismo e racismo em mulheres negras trabalhadoras domésticas”, de Adriana Souza Simões, Helena Barriga Mutran Klöppel, Isabella Almeida da Silva Paloma Sá Souza Simões e Sandra Suely Moreira Lurine Guimarães; “Mulheres negras e heranças coloniais: uma análise sobre a Feira Preta”, de Ana Luiza Almeida Passos e Arlene Martinez Ricoldi; “A informalidade que persiste: O trabalho doméstico e racialidade no período pós pandêmico”, Kamilla de Freitas Fernandes, Roberta Carolina Araujo dos Reis e Sandra Suely Moreira Lurine; e “Gênero, raça e classe: debate sobre as desigualdades no trabalho precarizado”, de Carla Fernanda Zanata Soares.A investigação sobre o marcador social de gênero foi abordada de maneira precisa e por diversos prismas em “Gênero, imigração e direitos humanos no contexto do direito internacional do trabalho: O papel da Organização Internacional do Trabalho”, de Raísa Nogueira Medeiros e Lucia Aimée Martinez Ventura; “Licença parental e a divisão sexual do trabalho em Portugal” Camila Henning Salmoria e Daiana Allessi Nicoletti Alves; “A Teoria do Valor-Trabalho Marxista e a Teoria da Reprodução Social: uma Reflexão a partir da Epistemologia Feminista”, de Cecy Bezerra de Melo; e “Reorientação Profissional Com Mulheres Vítimas De Violência Doméstica: Um Relato De Experiência”, de Ana Cláudia dos Santos, Stefany Moreira da Silva, Marcela Gon Perez Scapin, Gabriella da Silva Elias.E seguindo a finalidade primordial da Revista Laborare, como referência em matérias relacionadas ao mundo do trabalho, a edição nº 11 acerta ao publicar artigos com perspectivas críticas, como “Economia popular como categoria política reivindicatória para Maria Inés Fernández Álvarez: Os limites protetivos do direito do trabalho e a formação da classe social”, de Rodrigo Camargo Barbosa; “O direito coletivo do trabalho após as mudanças introduzidas pela Lei n. 13.467/2017: uma abordagem sobre a perda de arrecadação e o enfraquecimento normativo”, de Guilherme Sebalhos Ritzel; “Implantação da NR 20 em uma distribuidora de combustíveis em Pelotas/RS”, de Eduardo Lucas Acosta Mathies, Alessandra Buss Tessaro, Flávia Costa Mattos e Jorge Luiz Saes Bandeira; e “Omissões e Erros da Política de Inspeção do Trabalho no Brasil durante a Pandemia do Coronavírus”, de Leandro de Andrade Carvalho.Que possamos, por meio da análise crítica e da mobilização de nossas lutas e demandas, construir finalmente um Brasil mais democrático, com vistas à redução das desigualdades sociais e econômicas, com respeito à diversidade e ao valor do trabalho digno.Uma boa leitura a todes!
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Cyrino, Carolina de Oliveira e. Silva, Pâmela Marconatto Marques, and José Carlos Gomes dos Anjos. "Raça, Ciência e Nação: ideais de pureza, mistura e degeneração." Simbiótica 9, no. 2 (October 3, 2022): 01–08. http://dx.doi.org/10.47456/simbitica.v9i2.39242.

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Abstract:
Assim que detalhes da Revolução Haitiana passaram a circular na França do final do século XVIII, mesmo as elites ditas progressistas, compostas em geral por abolicionistas brancos, começaram a voltar atrás em seu discurso antirracista e antiescravagista. Nem mesmo os abolicionistas teriam comemorado o levante e alguns, inclusive, tomaram-no como prova de que haviam compreendido mal a natureza dos negros e, consequentemente, passaram a reavaliá-los. A partir desse momento, passava a não ser de bom tom proclamar a nobreza da raça negra e a barbárie da escravidão nas rodas de intelectuais, e mesmo nos circuitos artísticos considerados vanguardistas em Paris. Refletindo esse cenário, entre 1853 e 1855, Arthur de Gobineau publicou Essai sur l’inégalité des races humaines, onde sustentava a derrocada das raças puras e, portanto, a iminência da degeneração, operada pela mistura racial. Estavam lançadas aí as bases do racismo científico, contestado pelo intelectual haitiano Anténor Firmin naquele mesmo período, na obra De l'Égalité des races humaines, lançada em Paris em 1885 e ainda hoje muito pouco conhecida. No Brasil, o racismo científico germinou em um contexto semelhante aquele que testemunhou sua emergência na França: o pós-abolição da escravatura, embora com direcionamentos distintos. Aqui, o contexto era o de um país recém proclamado independente, cuja viabilidade frente às elites coloniais deveria ser negociada tendo em vista uma maioria negra, então liberta. Não bastava, nesse contexto, lamentar a degeneração da raça, como Gobineau, era preciso reabilitá-la, salvá-la do ocaso que anunciava. Com esse afã, uma série de tecnologias de construção da divisão racial sobre outras bases passa a ser mobilizada pelas elites em território nacional, tramando medicina, literatura, artes, forças armadas, diplomacia, direito, antropologia e políticas públicas. Como no pós-revolução Haitiana, é a existência de uma maioria negra liberta em territórios até então colonizados que passa a assombram as elites brancas e gerar respostas singulares voltadas à conservação de privilégios. Tendo em mente as pistas levantadas, este dossiê Raça, Ciência e Nação: ideais de pureza, mistura e degeneração, reuniu trabalhos que escavam esses acontecimentos/processos que possam ser identificados como cúmplices dessas respostas, desde o pós-abolição. Que atores estiveram envolvidos e de que modos singulares produziram consequências? Que resistências ou dissidências podem ser rastreadas?
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Dos Reis Pereira, José, Gercílio Alves De Almeida Júnior, Marcos Aurélio Lopes, Juliana Aparecida Vieira, and Alessandro Botelho Pereira. "Caracterização do sistema de produção em propriedades leiteiras de economia familiar em Presidente Olegário - MG: Fase Recria de Fêmeas." Medicina Veterinária (UFRPE) 12, no. 2 (March 19, 2019): 126. http://dx.doi.org/10.26605/medvet-v12n2-2364.

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Abstract:
Objetivou-se, com este trabalho, caracterizar propriedades produtoras de leite, em regime de economia familiar, no que diz respeito a aspectos relacionados à recria de fêmeas bovinas leiteiras. Os dados utilizados foram provenientes de 12 propriedades produtoras de leite, localizadas na região Noroeste de Minas Gerais, no município de Presidente Olegário, na comunidade de Cachoeirinha/Boa Vista; no período entre maio e junho de 2016. Após a coleta, os dados foram cadastrados em planilhas do software Sphinx® e realizado o agrupamento das respostas por meio de sua categorização e frequência. Os dados das propriedades avaliadas evidenciaram que a baixa escolaridade, predomínio de mão de obra familiar e baixa participação de vacas em lactação nos plantéis são características comuns aos produtores. Foram identificadas diversas deficiências que se iniciam na desmama das bezerras e perpassam todo o período compreendido até a primeira cobertura das novilhas. A maioria dos produtores faz oferta suplementar de alimentos volumosos e concentrados, no entanto, a ausência de critérios técnicos para a divisão de lotes e alimentação das novilhas podem estar contribuindo significativamente para a perda de eficiência técnica e econômica nos plantéis avaliados. O peso e idade à primeira cobertura não são adequados ao padrão racial adotado nas propriedades, o que juntamente com a falta de correto manejo sanitário, pode vir a prejudicar a futura vida produtiva das fêmeas de reposição, assim como o desfrute e o melhoramento genético dos plantéis.
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Ré, Flávia Maria. "Estados Unidos e América Hispânica: espelhos para uma jovem república." Leviathan (São Paulo), no. 3 (November 16, 2011): 222. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2011.132288.

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Abstract:
Este texto tem como objetivo trabalhar com a reflexão dos intelectuais brasileiros sobre os Estados Unidos e a América Latina no contexto conturbado dos primeiros anos da república brasileira, ainda muito marcada pela instituição monárquica. A escolha dos autores presentes neste artigo, assim como o enquadramento por nós empreendido no interior do trabalho foi intencional no sentido de deixar claro que os brasileiros passaram a olhar com mais atenção os exemplos fornecidos pelo continente depois da Proclamação da República. Porém, a divisão do texto em duas partes busca evidenciar também duas visões conflitantes nesse período em relação ao processo de “americanização republicana”. A primeira parte é dedicada às primeiras críticas à política de aproximação com os Estados Unidos, cuja obra de Eduardo Prado, A ilusão americana, seria a marca dessa vertente. Na segunda parte, procuramos mostrar como dois autores, Joaquim Nabuco e Oliveira Lima, ainda fortemente atrelados às concepções monárquicas, iriam buscar o exemplo, tanto institucional quanto civilizacional, na imagem de república fornecida pelos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que recusavam o exemplo e a aproximação com os demais países latino-americanos. Nesse sentido, já nos primeiros anos da república, pudemos ver de forma mais explícita em Oliveira Lima as concepções de base racial e civilizacional guiando fortemente sua interpretação. Nesse sentido, se formos capazes de demonstrar que a discussão em torno do Panamericanismo no Brasil e da escolha por uma aproximação com os Estados Unidos tinha um forte viés fincado na questão da raça e da civilização, talvez possamos contribuir para iluminar uma face das relações entre o Brasil e as Américas desenvolvidas sob a política do Pan-americanismo na Primeira República
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Wacquant, Loïc. "Le piège du « capitalisme racial »." La Pensée N° 418, no. 2 (May 24, 2024): 145–53. http://dx.doi.org/10.3917/lp.418.0145.

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Abstract:
Cet article examine la signification, le potentiel et les pièges du concept de « capitalisme racial » pour étudier les liens entre division raciale et dynamique économique. La critique des utilisations du terme montre qu’il stipule cela-même qui demande à être explicité, à savoir l’« articulation » du capitalisme « au travers de la race ». La notion ne prend pas en compte les fondements variés de la race, ni la particularité historique de l’esclavage dans le monde Atlantique. Les partisans du « capitalisme racial » doivent s’atteler d’urgence au dur labeur de spécification épistémologique de clarification logique et d’élaboration historique nécessaire pour faire de cette étiquette davantage qu’une simple « bulle spéculative conceptuelle ».
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HÖFIG, P., E. GIASSON, and G. M. F. SILVA. "Racional Division of Lands: a Study of Case in Londrina, PR." Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ 41, no. 2 (August 20, 2018): 598–605. http://dx.doi.org/10.11137/2018_2_598_605.

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Pessin, Léa, and Elena Maria Pojman. "Visualizing Racial-Ethnic Differences in the Division of Housework among Different-Sex Couples in the United States." Socius: Sociological Research for a Dynamic World 8 (January 2022): 237802312210847. http://dx.doi.org/10.1177/23780231221084765.

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Abstract:
Recent research shows important racial/ethnic differences in how individuals spend time in housework. Yet our understanding of how the racial/ethnic makeup of couples shapes gender equality in the division of housework remains limited. The authors use couple-level data from the 2017–2019 waves of the Panel Study of Income Dynamics to visually illustrate how each partner’s race/ethnicity and their combination are associated with the gender division of housework among Black, Hispanic, and white individuals. The results show significant heterogeneity in the share of housework and total housework hours among racial/ethnic groups, underscoring the need for a couple-level understanding of how the racial/ethnic makeup of couples may shape the gender division of housework.
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Banji Asante. "Politique d'apartheid en Afrique du Sud." International Journal of Science and Society 3, no. 3 (November 5, 2021): 397–404. http://dx.doi.org/10.54783/ijsoc.v3i3.385.

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Abstract:
La discrimination raciale est un très gros problème et se retrouve dans plusieurs pays tels que les États-Unis, la Grande-Bretagne et le plus dominant en Afrique du Sud avec la politique d'apartheid. Par conséquent, l'Afrique du Sud est au centre de la lutte contre le racisme vers la réalisation de la justice. Le mot apartheid signifie "séparation" en langue africaine et il décrit la rigidité raciale qui régit la division entre la population minoritaire blanche et la population blanche majoritaire. La lutte de la majorité des Noirs africains contre la domination des minorités blanches est le principal et dernier conflit racial. La communauté internationale l'encourage activement. Cependant, le groupe blanc était assez important et trop fort alors que le pouvoir noir était si faible et divisé, qu'à la fin une personne du nom de Nelson Mandela apparaissait, qui était active dans la lutte pour l'élimination de la politique d'apartheid en Afrique du Sud, le au motif que des crises et des conflits raciaux surgiraient. ce qui s'est passé là-bas était bientôt terminé et l'Afrique du Sud est devenue un pays propice.
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Dixon, John, Colin Tredoux, and Beverley Clack. "On the Micro-Ecology of Racial Division: A Neglected Dimension of Segregation." South African Journal of Psychology 35, no. 3 (September 2005): 395–411. http://dx.doi.org/10.1177/008124630503500301.

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Abstract:
This article provides a general background to this special focus section of the journal on ‘racial interaction and isolation in everyday life’. It reviews both the geographic literature on segregation and the psychological literature on the contact hypothesis, and calls for more research on how, when and why racial isolation manifests at a micro-ecological level; that is, the level at which individuals actually encounter one another in situations of bodily co-presence. Some conceptual and methodological implications of this extension of the segregation literature are described. The social psychological significance of the racial organisation of such ordinary activities as eating in cafeterias, relaxing on beaches and occupying public seating are also explored. The focus of the argument is that everyday boundary processes may maintain the salience of racial categories, embody racial attitudes and regulate the possibility of intimate contact.
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Brown, Kahlia. "A Brief History of Race, Politics and Division in Trinidad and Guyana." Caribbean Quilt 5 (May 19, 2020): 44–54. http://dx.doi.org/10.33137/caribbeanquilt.v5i0.34377.

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Abstract:
This essay will act as an analysis of the Indo-Afro racial politics of two west Indian countries: Trinidad and Tobago, and Guyana. I will give the circumstances that led to the migration of large numbers of East Indians as indentured servants to Trinidad and Guyana, specifically. I will also explain how these conditions led to a distinct form of government and society. Through tables of electoral data in Trinidad, the racial voting patterns will be observed, and I will elaborate on how political parties do or do not pander to their respective racial communities. Finally, I will conclude by addressing how the racial divide in these two large Caribbean nations impact Caribbean regionalism on a larger scale.
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