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1

Andrade, Maísa Medeiros Pacheco de, and Marta Aparecida Garcia Gonçalves. "A nova poesia portuguesa." Abril – NEPA / UFF 7, no. 15 (November 18, 2015): 227–33. http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.v7i15.29882.

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2

Braga, Duarte Drumond. ""A nova poesia portuguesa", de Manuel de Freitas." Abril – NEPA / UFF 4, no. 8 (April 16, 2012): 213–14. http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.v4i8.29733.

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3

Garmes, Helder. "A poesia nas histórias da literatura goesa de língua portuguesa." Navegações 9, no. 2 (April 26, 2017): 136. http://dx.doi.org/10.15448/1983-4276.2016.2.23843.

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Abstract:
A ex-colônia portuguesa de Goa, na Índia, teve uma significativa e hoje pouco conhecida produção poética em língua portuguesa. Ainda que parcamente estudada, mereceu a atenção de alguns historiadores e críticos. O presente artigo realiza um percurso por esses textos históricos e críticos que procuraram traçar um panorama da poesia goesa de língua portuguesa. Pretende-se reunir neste trabalho as poucas tentativas de se narrar essa história e, assim, sistematizar a historiografia acerca dessa poesia e chegar a delinear um panteão mais preciso desses poetas nos séculos XIX e XX. Busca-se também avaliar sumariamente até que ponto tais tentativas foram bem-sucedidas e que diferentes perspectivas assumiram. Finalmente, nosso intuito é o de sugerir uma nova abordagem para a reescritura dessa história.********************************************************************Poetry in the Histories of Goan Literature in PortugueseAbstract: Goa, the former Portuguese colony in India, had a relevant but little known poetical production in the Portuguese language. Still, though little tudied, it has received some attention from historians and critics. In this context, this article aims at tracing the itinerary of these historical and critical texts that bring a panorama of Goan poetry in Portuguese. This paper also analyzes the very few attempts made so far at narrating this poetical history and, consequently, also has as its objective to contribute to the systematization of the historiography on Goan poetry in Portuguese and the creation of a more accurate pantheon of these poets during 19th and 20th Centuries. It is also the aim of this work to briefly appraise to what an extent these attempts have been successful as well as the varied perspectives from which they have been made. Finally, our intention is to suggest a new approach for the rewriting of this literary history.Keywords: Poetry; Goan Literature in Portuguese; Indo-Portuguese Literature; History of Literature.
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4

Maciel, Maria Ester. "Cena viva: poesia e teatro em Fernando Pessoa." Revista do Centro de Estudos Portugueses 18, no. 22 (June 30, 1998): 201. http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.18.22.201-208.

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Abstract:
<p>Este ensaio investiga as relações entre poesia e teatro na obra de Fernando Pessoa, com vistas a mostrar como o poeta português cria uma maneira nova de incorporar à poesia elementos da esfera teatral, sem que nem a poesia nem o teatro se anulem enquanto especificidades estéticas, mas se redimensionem reciprocamente, dentro e fora do território verbal.</p><p>Este ensayo investiga las relaciones entre poesía y teatro en la obra de Fernando Pessoa, con el propósito de mostrar como el poeta portugués cria un nuevo modo de incorporación a la poesía de varios aspectos de la esfera teatral, sin que ni la poesía ni lo teatro se anulen como especifidades estéticas, sino que se redimensionen reciprocamente, dentro y fuera del territorio verbal.</p>
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Cardoso, Inês. "FIGURAÇÕES DO FEMININO NA POESIA ERÓTICA DE ALBERTO PIMENTA." Revista Desassossego, no. 17 (December 28, 2017): 183–97. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v0i17p183-197.

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Abstract:
Resumo: Pensar a erotização do corpo feminino na poesia portuguesa da segunda metade do século XX exige a revisitação de uma nova imagem da mulher, que à altura se apresentou espelhada numa visão libertária da sexualidade feminina e na ação reivindicativa da luta feminista. Partindo das três primeiras obras de Alberto Pimenta, cuja publicação coincidiu, em território nacional, com o período de vigência do Estado Novo, este artigo procura compreender o modo como as figuras femininas emergem num fazer poético onde o erotismo sempre caminhou a par de uma denúncia profundamente cáustica e irreverente.Palavras-chave: Alberto Pimenta, poesia portuguesa, poesia erótica, figurações do feminino, erotismo. Abstract: In order to contemplate the eroticisation of the female body in Portuguese poetry from the second half of the twentieth century, it is necessary to re-visit the new image of woman, which at that time was reflected in a libertarian vision of female sexuality and in the increasing activism of the feminist struggle. Focusing on the first three works of Alberto Pimenta, whose publication coincided, in the Portuguese context, with the “Estado Novo” dictatorship, this article seeks to understand the way in which female figures emerge from a poetic practice where eroticism always appeared in tandem with a deeply caustic and irreverent social criticism.Keywords: Alberto Pimenta, Portuguese poetry, erotic poetry, representations of the feminine, eroticism.
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6

Pietrani, Anélia, and Marcos Pasche. "Nota Editorial: Volume 13." Revista Diadorim 13 (June 28, 2013): I. http://dx.doi.org/10.35520/diadorim.2013.v13n0a3980.

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Abstract:
Os trabalhos reunidos neste volume 13 da Revista Diadorim, escritos por pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras, versam sobre estudos da Literatura Brasileira, da Literatura Portuguesa e das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Nos 22 ensaios aqui enfeixados, os estudos literários são privilegiados na pesquisa e reflexão sobre o processo de produção literária e sua recepção, de crítica teórica e de história da literatura. Prosa e poesia, tradição e contemporaneidade, gêneros literários diversos e suas especificidades, abrangência de temas em relação à arquitetura formal dos textos literários são oferecidos ao leitor da Diadorim, conjugando-se o prazer e o vigor que representam a leitura e a expressão da língua portuguesa em suas literaturas.
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Perloff, Marjorie, Ana Clara Mattoso, and Augusto Melo Brandão. "Poeta entre pintores." REVISTA POIÉSIS 22, no. 38 (July 7, 2021): 191–245. http://dx.doi.org/10.22409/poiesis.v22i38.50654.

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Abstract:
O ensaio trata da relação entre a obra poética de Frank O’Hara e a pintura, em especial com as vanguardas do expressionismo abstrato na cena artística da Nova York dos anos 1950 e 1960. O texto integra o terceiro capítulo do livro homônimo escrito pela crítica e ensaísta Marjorie Perloff, todavia inédito em língua portuguesa. Analisando as relações de O’Hara com artistas visuais no plano afetivo, intelectual, profissional e artístico, Perloff enfatiza as experimentações formais desse autor cuja poesia foi diretamente influenciada pela action painting, pelo happening e pela sua atuação como crítico e curador do MOMA. O ensaio apresenta ainda duas colaborações artísticas de O’Hara com os pintores Larry Rivers e Norman Bluhm, que Perloff denomina poemapinturas, dado o entrelugar formal que os caracteriza, poeta e pintor agindo simultaneamente sobre uma mesma superfície. Poesia e pintura revelam-se, na obra de O’Hara, partes de uma mesma matéria vivente. (Resumo e palavras-chave elaborados pelos tradutores).
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Quintela, Vilma. "FIGURAÇÕES DO FEMININO NA EMBLEMÁTICA HISTÓRIA DA ILUSTRE MAGALONA ESTADO DA ARTE." Herança 4, no. 2 (July 30, 2021): 073–88. http://dx.doi.org/10.29073/heranca.v4i2.416.

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Abstract:
O artigo em tela contém as linhas gerais de uma pesquisa em fase inicial, a ser desenvolvida em torno de um romance antigo, popularizado, na Europa, a partir do século XVI. Situado na época das Cruzadas Cristãs, o romance da bela Magalona – ou a “História da princesa Magalona” para apenas citar um dos títulos com os quais ele se tornou conhecido em língua portuguesa– teve diversas versões e reimpressões em França, Espanha e Portugal. De existência longeva, esse romance está entre um dos mais populares dentre os títulos enviados ao Brasil por livreiros portugueses por volta do século XVIII, encontrando-se, ainda hoje, no repertório da literatura de cordel em circulação no país. Esta investigação se situa no locus interdisciplinar dos estudos sobre a poesia oral e a narrativa popular tradicional ou tradicionalizada, e desenvolve-se como trabalho de pós-doutoramento no CICS.NOVA – Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa.
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9

Shibata, Ricardo Hiroyuki. "'A melhor parte de mim'. As epístolas matrimonias de Pêro Andrade Caminha." Gragoatá 23, no. 45 (April 30, 2018): 251. http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n45a1028.

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Abstract:
Em dois momentos particularmente impressionantes da história da epistolografia, Pêro Andrade Caminha (1520-1580), um dos mais importantes poetas da Literatura Portuguesa do século XVI, escreveu sobre o casamento cristão. Tratava-se de uma nova temática na qual Caminha emulava e expandia o modelo horaciano das epístolas em verso. As duas cartas de Andrade Caminha – a primeira, endereçada a Alexandre Farnese e a segunda, a D. Miguel de Noronha – tomaram como referência o epitalâmio, um gênero literário dedicado aos noivos. A partir disso, é possível investigar a concepção da temática do casamento como verdadeira amizade e, em perspectiva complementar, a poesia como valor aristocrático e espiritual.
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Dumas, Catherine. "Travestimento dos géneros literários na poesia de Ana Luísa Amaral e Maria Teresa Horta." Cadernos de Literatura Comparada, no. 47 (2022): 35–45. http://dx.doi.org/10.21747/21832242/litcomp47a1.

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Abstract:
A divisão genérica entre a narrativa e a poesia é porosa. Duas escritoras portuguesas contemporâneas traba-lham esta porosidade, nomeadamente em duas recentes recolhas de poesia: Ana Luísa Amaral, Ágora (2019), e Maria Teresa Horta, Anunciações, um romance (2016). Este artigo estuda a fragilidade da fronteira entre os géneros (Ana Luísa Amaral, Ara, romance, 2013) e, mais profundamente, o poder da poesia para erguer a voz como uma nova dicção do intervalo. Michel Chion (Le Son, 1998) escreve que “A poesia apanha os sons caídos”, e Gabriel Bergounioux, na sua teoria da endofasia (Le moyen de parler, 2004), propõe uma “voz de dentro”, a “voz imaginária” de um sujeito que ouve. O artigo analisa as migrações destas vozes, as suas metamorfoses e os seus disfarces nas duas poetas portuguesas, de modo a apreender a novidade do espaço poético desconstruído que toma forma entre som, imagem (diálogos ecfrásticos) e voz
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Łukaszyk, Ewa A. "A tradição épica na hora da “lusofonia horizontal”. Uma viagem à Índia de Gonçalo M. Tavares face a outras vozes poéticas da língua portuguesa." Scripta 24, no. 52 (December 18, 2020): 119–38. http://dx.doi.org/10.5752/p.2358-3428.2020v24n52p119-138.

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Abstract:
O artigo apresenta a evolução do conceito de lusofonia, desde a sua formação política nos finais do século passado até uma nova realidade observada por José Eduardo Agualusa. A primeira formulação implicou, segundo Alfredo Margarido, um retorno ao período dos Descobrimentos, que efetivamente se deu, ao nível simbólico, com a retomada irónica do modelo camoniano por Gonçalo M. Tavares. A suposta “horizontalidade” da nova lusofonia é discutida através do confronto de Uma viagem à Índia com outras ressonâncias épicas, presentes na poesia de Tony Tcheka, Conceição Lima, Filinto Elísio e Afonso Cruz. No rastro da teoria de literatura menor de Gilles Deleuze e Félix Guattari, fala-se da “desertificação” da tradição épica que perde a conotação gloriosa; em consequência deste processo, o horizonte fechado da literatura hegemónica abre-se para novas ligações.
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De Aguiar, Angiuli Copetti. "O dodecassílabo iâmbico misto: uma proposta para a adaptação do verso branco épico inglês ao português." Belas Infiéis 9, no. 1 (January 24, 2020): 11–31. http://dx.doi.org/10.26512/belasinfieis.v9.n1.2020.26766.

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Abstract:
A tradução do verso branco épico usualmente toma duas formas: fidelidade formal à contagem silábica como recriação do pentâmetro em decassílabos ou fidelidade semântica como transposição adaptativa em versos livres. Ambos os modos causam detrimento aos efeitos particulares da forma original por não transporem à língua de chegada as qualidades essenciais do verso branco inglês: o ritmo cadenciado e constante e a tensão entre o ritmo métrico e o ritmo sintático-semântico. Em nosso artigo, buscamos estudar as qualidades e efeitos que tornam o verso branco épico distinto de outras formas métricas, explorando os mecanismos do pentâmetro iâmbico, seus limites e mutações dentro da tradição inglesa, e como esse verso opera em composições não-rimadas de caráter narrativo e meditativo, nas quais as diferenças entre prosa e poesia tornam-se mais tênues e a métrica toma um caráter ao mesmo tempo menos marcado e mais fundamental. Após esse levantamento, propomos uma nova variação do verso branco em português, o dodecassílabo misto, composto de ritmo iâmbico, formado pela alternância de sílabas átonas e tônicas ou subtônicas, e dodecasílabos acéfalos quando o verso precedente é grave. Ilustramos nosso estudo do verso branco com passagens de The Prelude, de William Wordsworth, e traduzimos trechos da mesma obra segundo nossa medida métrica para determinar sua eficácia. Como resultado, notamos que nossa forma adaptada mostra-se capaz de acomodar aquelas qualidades consideradas essenciais ao verso branco, reformulando, em português, efeitos poéticos frequentemente perdidos no processo de versão de obras inglesas, como o ritmo regular binário e o momento de leitura vertido de um verso a outro de modo integrado. Concluímos, dessa maneira, que uma abordagem não-tradicional das potencialidades métricas da língua portuguesa, em diálogo com os moldes da poesia inglesa, é capaz de abrir novas perspectivas tradutórias para pesquisadores em língua portuguesa e trazer a lume qualidades de tradições métricas distintas que podem oferecer novas ferramentas a seus tradutores.
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Shibata, Ricardo Hiroyuki. "'A melhor parte de mim'. As epístolas matrimonias de Pêro Andrade Caminha." Gragoatá 23, no. 45 (April 30, 2018): 251–77. http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.v23i45.33574.

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Abstract:
Em dois momentos particularmente impressionantes da história da epistolografia, Pêro Andrade Caminha (1520-1580), um dos mais importantes poetas da Literatura Portuguesa do século XVI, escreveu sobre o casamento cristão. Tratava-se de uma nova temática na qual Caminha emulava e expandia o modelo horaciano das epístolas em verso. As duas cartas de Andrade Caminha – a primeira, endereçada a Alexandre Farnese e a segunda, a D. Miguel de Noronha – tomaram como referência o epitalâmio, um gênero literário dedicado aos noivos. A partir disso, é possível investigar a concepção da temática do casamento como verdadeira amizade e, em perspectiva complementar, a poesia como valor aristocrático e espiritual. ---DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n45a1028.
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Duarte, Marta Marecos. "“Entre séculos”: para uma abordagem histórico-literária da poesia portuguesa entre o Barroco e a Ilustração." Revista de Estudos Literários 9 (November 4, 2019): 21–48. http://dx.doi.org/10.14195/2183-847x_9_1.

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Abstract:
Questionando a aplicabilidade do modelo periodológico das histórias romântica e positivista ao estudo da poesia portuguesa dos sécs. xvii-xviii, este texto pretende indagar sobre novas possibilidades metodológicas surgidas no domínio da teorização contemporânea. Teremos, assim, em consideração um âmbito particular, visando o contexto literário entre Barroco e Ilustração (Bègue, Ruiz Pérez); a que somamos o âmbito geral da historiografia literária contemporânea, no qual se propõem novas abordagens temáticas e modelos alternativos de configuração do sentido (Bourdieu, Greenblatt, Valdés). Em suma, procuramos levar a efeito uma revalorização da literatura setecentista através dos instrumentos da nova história literária. História Literária que, através da assimilação de um conjunto de novas perspetivas (sociológicas e hermenêuticas), se nos afigura como percurso renovado, capaz de responder aos desafios institucionais e críticos que a constituem.
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Araújo, Gilberto, and Marcus Rogério Salgado. "NOTA EDITORIAL." Revista Diadorim 17, no. 1 (June 26, 2015): 1–4. http://dx.doi.org/10.35520/diadorim.2015.v17n1a4033.

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Abstract:
O volume 17 da revista Diadorim -- Revista de Estudos Linguísticos e Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, compõe-se de nove artigos que versam, majoritariamente, sobre o Romantismo nas literaturas de língua portuguesa, em seus mais variados gêneros (poesia, ficção, crítica, tradução e teatro). O objetivo geral do volume é fornecer um mapeamento, no âmbito dos estudos históricos, das mais recentes investigações desenvolvidas sobre tal objeto e sob tal foco.Continua...
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Araújo, Gilberto, and Marcus Rogério Salgado. "NOTA EDITORIAL." Revista Diadorim 17, no. 1 (February 26, 2016): 1. http://dx.doi.org/10.17074/rd.v17i1.434.

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Abstract:
<p>O volume 17 da revista Diadorim – Revista de Estudos Linguísticos e Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, compõe-se de nove artigos que versam, majoritariamente, sobre o Romantismo nas literaturas de língua portuguesa, em seus mais variados gêneros (poesia, ficção, crítica, tradução e teatro). O objetivo geral do volume é fornecer um mapeamento, no âmbito dos estudos históricos, das mais recentes investigações desenvolvidas sobre tal objeto e sob tal foco.</p><p>Continua...</p>
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Guimarães, Geovanna Marcela da Silva. "Sobre poesia e pintura em Herberto Helder." outra travessia, no. 24 (January 8, 2019): 85–100. http://dx.doi.org/10.5007/2176-8552.2017n24p85.

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Abstract:
Analisar o barroco em Herberto Helder é tentar mostrar como os aspectos formais e estéticos do barroco permanecem na modernidade e de que maneira eles são processados na obra poética herbertiana. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é propor uma análise crítica dos “traços barrocos” presentes em Herberto Helder, enfatizando que esta análise crítica é também uma nova proposta de leitura de sua obra, amplamente debatida e estudada. Para isso nos valeremos da equivalência, desde sempre considerada, entre poesia e pintura que é possível ser vista na obra do poeta português, mais especificamente, nos livros Servidões (2013), A morte sem mestre (2014) e nos contos “Teoria das cores” e “Escadas e Metafísica” do livro Os passos em volta (1963).
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Prado, Erion Marcos do. "A construção do “eu” na poesia de Cecília Meireles." outra travessia 1, no. 31 (March 8, 2022): 80–101. http://dx.doi.org/10.5007/2176-8552.2021.e83870.

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Abstract:
A obra de Cecília Meireles é marcada pela presença do eu, o que fez com que alguns de seus leitores tentassem relacionar a vida dessa artista com aquilo que ela escrevia. Contudo, o eu que aparece em sua obra é fruto de seu trabalho com o discurso, já que Cecília Meireles cria vida nova a partir de sua escrita, construindo um vivido a partir de um poetado e não o contrário. O que se pretende discutir aqui, a partir da análise de alguns poemas e de algumas cartas que Cecília Meireles troca com um escritor português, é como esse eu se constrói em seu discurso poético e o quanto a autora tinha consciência desse processo discursivo.
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Féres, José Roberto Andrade. "O inferno é verde e “As palavras” de Leslie Kaplan em tradução (inédita) para o português." Remate de Males 38, no. 2 (December 19, 2018): 726–62. http://dx.doi.org/10.20396/remate.v38i2.8652379.

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Abstract:
Leslie Kaplan, nascida em Nova Iorque em 1943, mas criada desde muito cedo na França, escreve peças de teatro, romances, poemas, teoria, crítica literária e cinematográfica, tudo isso, sobretudo, em língua francesa. Poucas traduções da sua obra são encontradas no Brasil, e essa escassez de textos seus em português é, certamente, um dos motivos que me levaram a selecionar e traduzir dois de seus poemas longos (ainda inéditos na nossa língua, mas que serão publicados em breve pela editora Luna Parque): O inferno é verde [L’enfer est vert] e “As palavras (escrever, literatura e sociedade)” [Les mots (écrire, littérature et société)]. A poesia de Kaplan traz à mente questões sobre a tradução de poemas que muito se assemelham à prosa (embora seus versos livres nem sempre sejam tão livres assim) e reflexões sobre como se pode traduzir um texto escrito em mais de uma língua e que aproxime culturas aparentemente muito distantes umas das outras, pois O inferno é verde, cujo ponto de partida é uma viagem da escritora a Recife, faz uso das línguas francesa, inglesa e portuguesa. Trechos da tradução são analisados em comparação com os originais e escolhas tradutórias são justificadas com o auxílio de diversos escritos que concernem ao ofício, inclusive com as próprias palavras de Leslie, que afirma que “traduzir é sexy”.
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Lelis De Oliveira, Sara. "Cantares mexicanos em português: paleografia e tradução." Literatura: teoría, historia, crítica 22, no. 2 (July 1, 2020): 479–88. http://dx.doi.org/10.15446/lthc.v22n2.86100.

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Abstract:
Neste número especial, dedicado à poesia latino-americana, gostaríamos de apresentar aos falantes do português brasileiro e demais interessados, um texto em língua náhuatl resultante da transliteração para o alfabeto latino durante o período colonial da Nova Espanha. Trata-se da tradução inédita para o português brasileiro de um canto [fl. 16v – 17f] dos Cantares mexicanos, manuscrito conservado na Biblioteca Nacional do México sob o número de registro ms 1628 bis. A paleografia do manuscrito em náhuatl é de León-Portilla (Cantares mexicanos. México, unam 2011), e a tradução diretamente do náhuatl para o português é da autora.
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Magalhães, Violante F. "Poemas “inventados por um programa que nunca existiu”." Navegações 14, no. 1 (August 18, 2021): e36708. http://dx.doi.org/10.15448/1983-4276.2021.1.36708.

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Abstract:
Os dezassete volumes do Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua Portuguesa, do Instituto Piaget, publicados desde 1990 até 2014, incluem um milhar de textos de crianças com idades compreendidas entre os dois e os seis anos. Neste artigo, darei nota da minha leitura desta produção poética, ilustrando a com meia centena daqueles textos. Viso compreender a expressão poética da infância, tomando como referência os principais temas expostos (que contemplam vivências, sensorialidades, sentimentos, ideações), bem como os tópicos literários para que apontam os textos. Atentarei, ainda, no modo como o eu poético é revelado. No decorrer da minha análise, realço elementos de natureza estética e a inventividade que caracteriza a poesia infantil.
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Costa, Horácio. "Poemas prismáticos: Pessoa e Pessanha." Nuevas Poligrafías. Revista de Teoría Literaria y Literatura Comparada, no. 1 (September 10, 2011): 4–16. http://dx.doi.org/10.22201/ffyl.poligrafiasnuevaepoca.2011.1.1648.

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Abstract:
Toda uma linhagem analítica, abstrativizante, todo um sentido de espaço brota com Cézanne, e ramifica como os seus pinheiros, um deles, uma imagem que viaja em mim desde a infância. Cézanne está para a “imaterialização” do olhar, do olhar que se desprende do tema, do objeto, da anedota, uma vertente perseguida de geração em geração na arte moderna. Na verdade, Cézanne talvez possa entrar para o contexto de formação da sensibilidade da arte moderna não apenas como o inventor desse novo olhar “imaterializador”, mas como o pintor que, num movimento de sentido contrário, primeiro procurou materializar, sem lançar mão a legendas ou narrativas de qualquer sorte, o invisível, e particularmente a luz até então funcional para a descrição volumétrica ou simbólica da representação pictórica, tornando-a visível, como problema de base para uma nova visualidade. Quando essa sensibilidade deveras nova adentra a escritura da poesia em português?
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Pereira Rocha, Mariane, and Aulus Mandagará Martins. "Multitudinous heart: uma análise da tradução de poemas drummondianos para a língua inglesa." Belas Infiéis 9, no. 1 (January 24, 2020): 109–25. http://dx.doi.org/10.26512/belasinfieis.v9.n1.2020.24633.

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Abstract:
Neste ensaio, são analisados três poemas de Carlos Drummond de Andrade traduzidos para língua inglesa por Richard Zenith e publicados na coletânea Multitudinous heart: selected poems by Carlos Drummond de Andrade em Nova York, no ano de 2015, pela editora Farrar, Straus and Giroux. O objetivo desta análise é, reconhecendo o processo tradutório como um fenômeno intertextual, entender o diálogo entre a obra original e a obra traduzida, analisando como o tradutor soluciona problemas próprios da tradução de poesia, como a correspondência de ritmo e sons e a correspondência semântica entre sistemas linguísticos tão diferentes quanto o inglês e o português. Para elaborar essa reflexão, além dos poemas selecionados, também são utilizadas traduções realizadas anteriormente por outros tradutores, com o intuito de comparar e contrastar diferentes abordagens do texto poético e suas soluções linguísticas. A reflexão teórica leva em consideração as discussões de Gérard Genette (2005) e Walter Benjamin (2008) sobre a tradução enquanto fenômeno intertextual e o papel do tradutor, de Haroldo Campos (2011) para a problematização da tradução literária, bem como de Tania Carvalhal (2000) para se pensar na recepção da tradução. A partir das análises, foi possível depreender características singulares no projeto tradutório de Zenith, o qual faz escolhas e encontra soluções tradutórias que ainda não tinham aparecido em traduções anteriores da poesia drummondiana. Assim, encontra-se em Zenith uma atualização da poesia de Drummond em língua inglesa, em um movimento que busca dialogar com o público leitor, bem como preservar o ritmo e as rimas da poesia drummondiana. Traça-se, então, hipóteses e delimita-se tendências nos poemas analisados a fim de iniciar o debate sobre essa tradução ainda recente de poemas de Drummond traduzidos para a língua inglesa.
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Araújo, Eliza de Souza Silva, and Ana Ximenes Gomes de Oliveira. "Ritos de passagem, de Paula Tavares: o lugar da (re)memória na construção de uma dicção poética feminina em Angola." Revista Vértices 24, no. 1 (April 4, 2022): 69–83. http://dx.doi.org/10.19180/1809-2667.v24n12022p69-83.

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Abstract:
Ritos de passagem, livro de estreia de Paula Tavares, inaugura uma nova dicção poética em uma Angola recém livre do domínio português (SECCO, 2011). Ao versar acerca do corpo feminino, Tavares visita a tradição com elementos camponeses e a poética da oralidade, ao mesmo tempo em que inaugura uma fala de um eu erótico feminino que recusa o silêncio colonial (MATA, 2009). Na sua poesia, a memória é articulada como ferramenta de (re)construção de sentido (NOA, 2015). Ocorre um encadeamento de fragmentos onde a poeta inventa sentidos para preencher as fissuras produzidas pela colonialidade, num exercício de articular uma rememória (MORRISON, 2019) poética. Ao construir a partir do corpo, dos frutos e dos ritos, o gênero tangencia a perspectiva e a voz poética apresentada nos textos. O feminino é tratado como conhecimento e o erótico (LORDE, 2007) como via de um entendimento de si e da criatividade que rege a poesia e a vida. Em poemas que dialogam com desenhos simples, de aspecto não finalizado e poucas cores, as partes do todo se conectam produzindo, imagem e poema, unidades textuais que traduzem a angolanidade, o feminino e uma epistemologia própria por onde compreender o corpo, o gênero, a cultura e a sociedade.
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Marchioro, Camila. "“Agora, que solidão a minha": Camilo Pessanha e o fim de século português." Jangada: crítica | literatura | artes 1, no. 14 (December 22, 2019): 201–27. http://dx.doi.org/10.35921/jangada.v1i14.205.

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Abstract:
Esse artigo se dedica a apresentar alguns aspectos históricos da atividade literária de Camilo Pessanha em Portugal antes de sua ida à China. São descritas as suas concepções sobre poesia, sua autocrítica e conexões com outros autores da época. O artigo ainda contempla uma revisão crítica do modo como Pessanha foi abordado no decorrer dos séculos a partir da sua relação com o Simbolismo. Tomando como base algumas composições do poeta, tenta-se problematizar a sua classificação como um simbolista estreito, chamando a atenção para outros aspectos de sua escrita que se relacionam com temas comuns à literatura portuguesa anterior ao Simbolismo e que se conectam à temáticas orientais as quais o poeta conheceu durante a sua vivência no Oriente. Por fim, nota-se a importância de considerar outras relações que Pessanha tenha estabelecido para além do Simbolismo, dando maior amplitude à relevância de sua contribuição poética, redimensionando os laços de sua obra.
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Silva, Sara Raquel Duarte Reis da, Ana Cristina Macedo, and Maria Madalena Marcos Carlos Teixeira Silva. "Entrevista a João Pedro Mésseder." Revista Letras Raras 10, no. 3 (October 1, 2021): 255. http://dx.doi.org/10.35572/rlr.v10i3.2304.

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Abstract:
João Pedro Mésseder é o pseudónimo literário de José António Gomes, nascido em 1957, no Porto. É Professor Coordenador da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, tendo-se doutorado em Literatura Portuguesa do século XX pela Universidade Nova de Lisboa e publicado diversos estudos nos âmbitos da História e da Crítica Literárias (Literatura Portuguesa Contemporânea e Literatura para a Infância e a Juventude), além de várias antologias. Nesta qualidade, fundou a revista Malasartes – Cadernos de Literatura para a Infância e a Juventude (Porto Editora). Sob a identidade de João Pedro Mésseder é autor de livros de poesia e de cerca de três dezenas de obras para crianças e jovens, repartidas pela escrita em verso, pelo livro em forma(to) de álbum e pela narrativa – alguns dos seus títulos foram traduzidos para galego e espanhol. Está representado em antologias em Portugal, no Brasil e na Alemanha, e tem colaboração dispersa em diversas publicações. Dois livros seus – Canções do Ar e das Coisas Altas e Romance do 25 de Abril, ilustrados por Rachel Caiano e Alex Gozblau, respetivamente, entraram na lista dos livros mais vendidos em 2021. Textos seus têm sido utilizados em espetáculos teatrais de grupos como «Andante», «Sopa de Letras», «Renascer», «teatromosca», Gisela Cañamero / «arte pública», TIN.BRA (Teatro Infantil de Braga), «Colibri». Criou o texto principal para o espetáculo «Lenheiras de Cuca-Macuca» (2008) do Teatro e Marionetas de Mandrágora, com encenação de José Caldas. Vários dos seus poemas e outros textos foram musicados, interpretados e gravados pelo Bando dos Gambozinos, sob a direção musical de Suzana Ralha, tendo Romance do 25 de Abril sido integralmente musicado por Pedro Moura e apresentado, sob a forma de opereta infantil, num espetáculo realizado na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, em 25 de Abril de 2007. Em 2010, por encomenda da RTP, escreveu o conto «Comédia italiana», a partir do quadro, com o mesmo título, de Columbano. Com base em ambos, foi realizado um filme de animação. Outras adaptações televisivas se seguiram dos contos «A fada das multiplicações», «Há amigos e amigos» e do livro O Aquário.
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Costa, Felipe Marcondes da. "Corpo, voz, cinema e performance no “texto 1”, de Antropofagias, de Herberto Helder." Magma, no. 15 (December 27, 2019): 257–77. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2019.174049.

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Abstract:
A partir do “Texto 1” de Antropofagias, escrita em 1971 em Angola, pretendo depreender como o texto inaugural da referida série revela aspectos da poética de Herberto Helder. A opção do poeta português por uma vida de reclusão, sem aparições públicas, coloca em primeiro plano sua obra, o seu corpus. Sua figura ausente alterou significativamente o modo como se realiza a leitura da obra, já que põe em primeiro plano o corpo textual, num processo de dessubjetivação que confere à dimensão autoral menor importância. Os procedimentos lançados no “Texto 1”, como a evocação do corpo, a centralidade conferida ao leitor, a relação entre a poesia e outras artes – particularmente o cinema –, são elementos recorrentes que somados à invisibilidade física do poeta conferem valor corpóreo a seu corpus. No início da década de 1970, a significativa mudança no discurso das artes influencia a postura de artistas diante do mundo e do fazer artístico, resultando em uma nova forma de expressão alojada no limiar entre a vida e a arte: a arte da performance, expressão híbrida que toma o corpo como materialidade basilar para suas experiências. Investigando o exercício de assimilação entre arte e vida, a partir da mediação da escrita – que não se apresenta como fim em si mesma –, procuro nesta leitura articular a prática poética de Herberto Helder com procedimentos de seus contemporâneas na arte da performance.
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Mongelli, Lênia Márcia de Medeiros. "Poesia Arcádica Portuguesa." Revista da Universidade de São Paulo, no. 2 (August 5, 1986): 165. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2595-2501.rusp.1986.132187.

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Santos, Maria Aparecida Cardoso, and Alice Rodrigues Crivano da Silva. "Sobre a tradução poética e o Poetry Slam: crepa! – uma análise e muitos diálogos." Revista Italiano UERJ 12, no. 1 (September 5, 2021): 14. http://dx.doi.org/10.12957/italianouerj.2021.62088.

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Abstract:
RESUMO: O presente trabalho visa a ratificar o papel do tradutor como mediador entre culturas ao discutir as estratégias utilizadas na tradução e na retradução de um poema escrito em língua italiana. O corpus de análise, o poema crepa! criado pelo escritor e poeta sardo Sergio Garau, traduzido para língua portuguesa e apresentado na edição da FLUP de 2016, é um expoente da poetry slam, atribuindo a importância da oralidade, da métrica e das rimas do original durante o ato tradutório. Nesta modalidade, cuja performance artística é essencial para agregar significado ao poema, a meta objetivada seria produzir uma tradução satisfatoriamente fiel tanto no que diz respeito à forma quanto ao conteúdo. À luz de teóricos como Paulo Henriques Brito, Umberto Eco, dentre outros, evidenciamos dificuldades e soluções durante o desafio da tradução poética intercultural. Neste, também comentamos sobre outras questões igualmente pertinentes como a possibilidade de contato com o autor para solucionar eventuais dúvidas; a importância do trabalho em equipe na busca de outras perspectivas para a transposição do poema à língua de chegada; a validade de uma tradução e a necessidade de uma nova versão da mesma em prol da aprimoração constante do trabalho realizado pelo tradutor.Palavras-chave: Tradução poética. Tradução intercultural. Italianística. ABSTRACT: Questo lavoro si propone di confermare il ruolo del traduttore come mediatore tra culture discutendo le strategie utilizzate nella traduzione e nella ritraduzione di una poesia scritta in italiano. Il corpus di analisi, il poema crepa! creato dallo scrittore e poeta sardo Sergio Garau, tradotto in portoghese e presentato nell'edizione della FLUP 2016, è un esponente del poetry slam, attribuendo l'importanza dell'oralità, della metrica e delle rime dell'originale durante l'atto di traduzione. In questa modalità, la cui esecuzione artistica è essenziale per aggiungere significato al poema, l'obiettivo mirato sarebbe quello di produrre una traduzione soddisfacentemente fedele sia in termini di forma che di contenuto. Alla luce di teorici come Paulo Henriques Brito, Umberto Eco, tra gli altri, mettiamo in evidenza difficoltà e soluzioni durante la sfida della traduzione poetica interculturale. In questo commentiamo anche altre questioni altrettanto pertinenti come la possibilità di contattare l'autore per risolvere eventuali dubbi; l'importanza del lavoro di squadra alla ricerca di altre prospettive per trasporre la poesia nella lingua di destinazione; la validità di una traduzione e la necessità di una nuova versione per migliorare costantemente il lavoro svolto dal traduttore.Parole chiave: Traduzione poetica. Traduzione interculturale. Italianistica.ABSTRACT: This work aims to confirm the role of the translator as a mediator between cultures by discussing the strategies used in the translation and re-translation of a poem written in Italian. The corpus of analysis, the poem crepa! created by sardinian writer and poet Sergio Garau, translated into portuguese and presented in the 2016 edition of FLUP, it’s an exponent of poetry slam, attributing the importance of orality, meter and rhymes of the original during the translation act. In this modality, whose artistic performance is essential to add meaning to the poem, the aimed goal would be to produce a satisfactorily faithful translation both in terms of form and content. In the light of theorists such as Paulo Henriques Brito, Umberto Eco, among others, we highlight difficulties and solutions during the challenge of intercultural poetic translation. In this work, we also comment on other equally pertinent issues such as the possibility of contacting the author to resolve any doubts; the importance of teamwork in search of other perspectives for transposing the poem to the target language; the validity of a translation and the need of a new version in order to constantly improve the work performed by the translator.Key words: Poetic Translation. Intercultural Translation. Italian Studies.
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Toledo Neto, Sílvio de Almeida, Maria Clara Paixão de Sousa, and Flaviane Romani Fernandes Svartman. "Apresentação." Filologia e Linguística Portuguesa 23, no. 1 (December 30, 2021): 7–8. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v23i1p7-8.

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Abstract:
O volume 23, n.º 1, da revista Filologia e Linguística Portuguesa, que ora vem a público, reúne artigos de interesse sobre temas filológicos e linguísticos, que tratam de questões referentes a campos de pesquisa diversos, como a Crítica Textual, a Sociolinguística, a Lexicologia, a Linguística Histórica, a Antroponímia e a Análise do Discurso. O volume abre-se com o texto intitulado Notes on the Text of Diogo do Couto’s O Soldado Prático, de Matthew M. Gorey. O autor afirma que, embora a última edição da segunda versão de O Soldado Prático de Diogo do Couto tenha melhorado as edições anteriores, há frases e palavras que necessitam de correção ou de emenda, especialmente nos apotegmas clássicos. O artigo propõe seis emendas ao texto de García Martín, com base nas leituras do manuscrito mais fiel, BNP n.o 463, que reúne quatro livros quinhentistas, que serviram como fonte dos apotegmas clássicos para o diálogo de Couto. Segue um estudo sobre Avaliação subjetiva, comportamento linguístico e variação na concordância nominal de número em uma variedade do português rural fluminense. Jaqueline de Moraes Thurler Dália relaciona resultados da análise social da variação de concordância nominal de número no português rural do 3.º Distrito de Nova Friburgo, com os da avaliação subjetiva da língua realizada com os moradores desse mesmo território. Faz-se uma análise variacionista sobre os sintagmas nominais pluralizáveis selecionados no corpus. Conclui-se que a comunidade de fala está em uma fase intermediária de aquisição das normas-padrão de concordância. No terceiro artigo do volume, Márcia Sipavicius Seide apresenta os resultados de sua pesquisa no artigo intitulado Caracterização morfológica dos prenomes mais populares no Brasil nas décadas de 1930 a 2000: um estudo exploratório. O estudo baseia-se em dados do IBGE sobre os primeiros nomes mais populares do período de 1930 a 2000. Tem como objetivo investigar se os fenômenos da moda e da tradição identificam-se no nível morfológico. Examinam-se quais são os sufixos dos nomes mais populares da antroponímia brasileira. O estudo avalia separadamente os sufixos masculinos e femininos dos antropônimos, com base nas perspectivas sincrônica e diacrônica. No artigo Entre o global e o local: uma reflexão sobre os anglicismos no léxico da moda sustentável, Gabriela Andrade de Oliveira e Vivian Orsi examinam o léxico no âmbito da moda sustentável, com especial atenção para os estrangeirismos. As autoras verificam o uso de anglicismos e se a presença ou ausência de estrangeirismos confere ao movimento o estatuto de globalidade, inclusividade ou exclusividade. Confirma-se que o discurso da moda sustentável recorre à língua inglesa, para torná-lo comum e global quanto a seus conceitos, práticas e ideologias. O quinto artigo deste volume apresenta um estudo intitulado Pessoalidade e impessoalidade verbais: do esse ao haver com noção existencial da autoria de Sávio Jorge da Silva Carvalho e Thiago Soares de Oliveira. Nesse artigo, investiga-se a pessoalidade do verbo esse, com acepção de ‘existir’, e a pessoalidade do habere, no latim clássico. Contrasta-se a pessoalidade desta forma verbal com a impessoalidade do haver existencial no português. Conclui-se que a impessoalização do verbo haver com noção existencial na língua portuguesa se deve à confusão entre os casos latinos nominativo e ablativo durante o processo de mudança linguística. Em Poesia na prosa: a dobra ecolinguística no jornalismo literário contemporâneo, Vera Lúcia Santos Alves e Moab Duarte Acioli analisam o entrelaçamento da prosa com a estilística e a semântica poéticas, no processo de composição e interlocução jornalísticas, a partir de uma perspectiva baseada na Análise do Discurso Ecológica. Os autores concluem que há dobra na enunciação jornalística literária contemporânea quando ocorre a poetização da linguagem do texto noticioso, observando-se a formação endolinguística e, sobretudo, a relação dialógica dos enunciados exoecológicos. Conclui este volume um estudo com O processamento da repetição no gênero textual entrevista televisiva, no qual José Nildo Barbosa de Melo Júnior e Eduardo Pantaleão de Morais analisam a maleabilidade funcional da repetição como uma atividade de formulação textual da entrevista televisiva. O estudo baseia-se na Linguística Textual e na Análise da Conversação e analisa uma entrevista gravada de programa televisivo. Segundo indica o estudo, a repetição é uma prática de construção do texto falado que permite manter a interação verbal entre entrevistador e entrevistado. Os editores
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Pereira, Edgard. "A poesia portuguesa contemporânea." Revista do Centro de Estudos Portugueses 18, no. 23 (December 31, 1998): 125. http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.18.23.125-137.

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Abstract:
<p>O grupo Cartucho, a narrativa e a sedução, articuladas a<br />expressão do desejo: o corpo e a escritura enquanto práticas<br />libertárias.</p><p>Le groupe Cartucho, la narrativité et la séduction, articulée à<br />l’expression du desir: le corps et l’écriture en tant que pratiques<br />libertaires.</p>
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Guimarães, Marco. "As que se autorizam a ser as pessoas que não querem ser." Fisioterapia Brasil 16, no. 4 (April 23, 2016): 318. http://dx.doi.org/10.33233/fb.v16i4.72.

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Abstract:
Antes de falar sobre o tema central desta crônica comentarei sobre a minha ida a Luanda, para participar do V Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, o qual, de uma certa forma, relaciona-se ao que discuto agora.Apesar da via crucis para obtenção do visto e da burocracia do país, a experiência não poderia ter sido melhor, porque a impecável organização do evento, à cargo da UCCLA, minimizou e aplacou as nossas justificadas impaciências. E depois, as qualidades das conferências proferidas pelos escritores convidados por si só já teria valido a viagem. Assistir a uma comunicação de Manuel Rui, e de outros tantos, é sempre um experiência gratificante. Diz- se em Luanda que Manuel Rui marcou o início de uma época literária em Angola, com o seu livro Quem me dera ser onda. As suas colocações, ora em prosa poética, ora em poesia, costumam encantar os seus públicos. Com ele, tive prazer de escrever o meu terceiro romance A bicha e a fila.Quando recebi o convite com os temas e subtemas para as conferências, resolvi optar por migrações e literatura, por considerá-lo um desafio para os escritores. Um desafio, porque a figura do emigrante, dentro do contexto literário, nos coloca diante de uma complexidade tal que vai muito além do simples deslocamento físico desse emigrante, já que há de se considerar a transição para a nova cultura que ele vai experimentar, um novo idioma que lhe é imposto, novos hábitos, etc. Isso tudo, dentro de um ambiente político e sócio económico, às vezes, muito complicado para ele.Iniciei a minha fala com a Susan Sontag, analisando o romance Na América, no qual ela fala sobre os emigrantes poloneses que foram para os Estado Unidos. Aproveitei ainda para me apropriar de uma coisa que Sontag disse: “Para escrever, é preciso que o escritor se autorize a ser a pessoa que ele não que ser, dentre as tantas pessoas que existem dentro dele”. Afinal, o emigrante quando chega no local escolhido, perde, no primeiro momento, o seu padrão identitário, se acultura para assimilar a cultura local, para depois, então, na medida que a realidade o permita, inserir dados de sua própria cultura Portanto, ele também deve se autorizar a ser a pessoa que, na maioria das vezes, não que ser por forças circunstanciadas à sua nova situação.Mas nem sempre na literatura os personagens se autorizam a ser pessoas que não querem ser. Vemos isso claramente no livro O exílio e o reino, ultimo livro que Albert Camus escreveu antes de sua morte. Conta a estória de um professor que se exilia compulsoriamente, enfrentando uma total marginalização, porque se recusa a representar o papel que a sociedade lhe impõe. Aqui, o personagem não se autorizou a ser a pessoa que queriam que ele fosse.Passei ainda pelas obras de G.W Sebald, de Jhumpa Lahiri, Bernardo de Carvalho, Milton Hatoum e Manuel Rui, este último com um conto onde o personagem mulato Luis Alvim recusa a sua própria etnia, e ao mesmo tempo a sua mãe. Pensa que assim será aceito pela sociedade de seu pai português da qual ele acredita fazer parte, ou melhor, na qual deseja se integrar. A qual ele acredita que faça parte. É um deslocado, um sem espaço, que se encaixa perfeitamente no que Pierre Bourdieu chamou de Atopo. Levantei também a figura, presente em algumas das obras que citei acima, daqueles que são emigrantes dentro de suas próprias cidades e que, por algum motivo, aceitaram a ser a pessoa que não deveriam ser. E foi aí que um colega escritor de Portugal me chamou a atenção para as mulheres maltratadas pelos seus maridos machistas, ou aquelas que, submissas aos poderes religiosos ou regimes políticos autoritários, também se veem na condição de verdadeiras escravas do século XXI. Elas se assemelham aos emigrantes, emigrantes em suas próprias casas, emigrantes em suas próprias cidades, e também, para manter as suas frágeis sobrevivências, se autorizam a ser as pessoas que não querem ser.
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Rebechi Junior, Arlindo. "Rui Torres e a poesia digital: as novas formas de produção e interação na poesia experimental." Comunicação & Educação 21, no. 1 (May 2, 2016): 137. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v21i1p137-146.

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Garmes, Hélder. "A poesia goesa de língua portuguesa no contexto das literaturas em português." Abril – NEPA / UFF 8, no. 17 (January 9, 2017): 81–91. http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.v8i17.29910.

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Abstract:
A poesia de língua portuguesa produzida em Goa, ex-colônia de Portugal na Índia, guarda vínculos estreitos com a poesia de língua portuguesa produzida em várias partes do mundo. Nosso intuito é explorar algumas conexões dessa poesia com a poesia brasileira e a moçambicana e apontar para a importância de se incluir essa literatura no âmbito dos estudos comparados de literaturas de língua portuguesa.--DOI: http://dx.doi.org/10.21881/abriluff.2016n17a388
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Júdice, Nuno. "CAMINHOS DA POESIA PORTUGUESA RECENTE." Via Atlântica, no. 15 (June 24, 2006): 285. http://dx.doi.org/10.11606/va.v0i15.50439.

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Garmes, Hélder. "A poesia goesa de língua portuguesa no contexto das literaturas em português." Abril – NEPA / UFF 8, no. 17 (January 9, 2017): 81. http://dx.doi.org/10.21881/abriluff.2016n17a388.

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Abstract:
<p>A poesia de língua portuguesa produzida em Goa, ex-colônia de Portugal na Índia, guarda vínculos estreitos com a poesia de língua portuguesa produzida em várias partes do mundo. Nosso intuito é explorar algumas conexões dessa poesia com a poesia brasileira e a moçambicana e apontar para a importância de se incluir essa literatura no âmbito dos estudos comparados de literaturas de língua portuguesa.</p><p>--</p><p>DOI: http://dx.doi.org/10.21881/abriluff.2016n17a388</p>
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França, Lueny Amanda Oliveira, Mailson De Moraes Soares, and Izabela Guimarães Guerra Leal. "Poesia experimental portuguesa e a recriação da poesia canônica." Litterata: Revista do Centro de Estudos Hélio Simões 6, no. 2 (October 2, 2017): 141–51. http://dx.doi.org/10.36113/litterata.v6i2.1076.

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Abstract:
Este estudo aborda a Poesia Experimental Portuguesa com o objetivo de mostrar como esse movimento literário, que teve início na segunda metade do século XX, configurou-se naquela época e até hoje possibilita criar e recriar novos experimentos. Aqui abordamos poesias experimentais produzidas com base em obras de autores canônicos. Os poemas analisados são: “Amor de Clarice” (2005), poema digital de autoria do poeta Rui Torres, alicerçado no conto “Amor” (1960), de Clarice Lispector. E o poema “Autopsicografia”, elaborado por Abílio José Santos, baseado no poema homônimo de Fernando Pessoa. Obras que demonstram a relevância e a magnitude que a PO-EX propõe, movimento que atravessou o século e ainda se diversifica e se adapta ao meio digital, em imagens e textos.
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Oliveira, Silvana Maria Pessôa de. "Palavra-imagem: a poesia portuguesa contemporânea." Revista do Centro de Estudos Portugueses 17, no. 21 (December 31, 1997): 241. http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.17.21.241-252.

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Esquirol, Jesús Revelles. "Iberismo e Poesia Portuguesa em Maiorca." Revista de Estudos Literários 11 (November 9, 2021): 263–85. http://dx.doi.org/10.14195/2183-847x_11_10.

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Abstract:
A revista Ponent, publicada entre 1956 e 1983, foi decisiva no estabelecimento de contactos da ilha de Maiorca com Portugal e as suas letras. O seu responsável era o poeta e pedagogo Llorenç Vidal. Nascido em Santanyí, Vidal foi um grande estudioso e incentivador da pedagogia da não- -violência e dos fins pacifistas. Num período inicial, que vai até 1974, foi possível ler na revista originais e traduções de grandes lusitanistas como Manuel de Seabra ou Fèlix Cucurull. No volume 16 da coleção La Font de les Tortugues (dependente de Ponent) foi publicado o decisivo Poetes portuguesos d’ara I (1961), onde se incluíram poemas de José Gomes Ferreira, Domingos Monteiro, Natércia Freire e Carlos de Oliveira, quatro poetes portugueses ligados ao neorrealismo ou realismo social, vigente na época. O artigo que se segue estuda quem eram, que estética perfilhavam e quem foram os tradutores das obras destes autores. Também se contextualizam as tendências iberistas catalanistas do momento para melhor se poder entender e reivindicar este período, um precedente da hoje já sólida tradição entre a ilha de Maiorca e Portugal que se tem mantido até ao dia de hoje com o trabalho de tradutores como Gabriel de la S.T. Sampol ou com a mestria de Perfecto Cuadrado.
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Nogueira, Carlos. "A sátira na poesia realista portuguesa." Mélanges de la Casa de Velázquez, no. 51-1 (April 15, 2021): 225–44. http://dx.doi.org/10.4000/mcv.14291.

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Baumgarten, Carlos Alexandre, Alva Martínez Teixeiro, and Ívens Matozo Silva. "A poesia contemporânea em língua portuguesa." Letrônica 14, no. 1 (June 2, 2021): e40901. http://dx.doi.org/10.15448/1984-4301.2021.1.40901.

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Alves, Ida. "CRUZAMENTOS URBANOS NA POESIA PORTUGUESA RECENTE." Via Atlântica, no. 15 (June 24, 2006): 205. http://dx.doi.org/10.11606/va.v0i15.50433.

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Abstract:
A PARTIR DE ESTUDO BREVE DA PRODUÇÃO DE TRÊS POETAS PORTUGUESES CONTEMPORÂNEOS, RUI PIRES CABRAL, CARLOS BESSA E MANUEL DE FREITAS, BUSCA-SE INDICAR A PRODUTIVIDADE DO TEMA URBANO E A CONVERGÊNCIA DE EXPERIÊNCIAS DA VISUALIDADE E DO ESPAÇO DA CIDADE A CONSTITUIR UM DISCURSO ELEGÍACO NA LÍRICA PORTUGUESA MAIS RECENTE. DESENVOLVE-SE REFLEXÃO SOBRE A RELAÇÃO POESIA E PAISAGEM, A PARTIR DE UMA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-CRÍTICA QUE ABORDA A PAISAGEM COMO CONSTRUÇÃO CULTURAL CAPAZ DE EXPRESSAR DE MANEIRA QUESTIONADORA A RELAÇÃO ENTRE SUJEITO, MUNDO E PALAVRA.
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Simões, Manuel G. "Guido Batelli e a poesia portuguesa." Estudos Italianos em Portugal, no. 5 (2010): 135–49. http://dx.doi.org/10.14195/0870-8584_5_16.

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Sauan, Michelle, and Eliane Righi de Andrade. "Devir-mar: agenciamentos na poesia portuguesa." IPOTESI – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS 21, no. 1 (June 7, 2017): 13–27. http://dx.doi.org/10.34019/1982-0836.2017.v21.19199.

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Abstract:
Este artigo discute como os portugueses são atravessados por afetos e desejos que os conectam ao mar, trazendo como exemplos algumas poesias que efetivam essa relação, em que os territórios subjetivos e geográficos são submetidos a uma (des)reterritorialização na busca de maneiras outras para se relacionarem enquanto coletividades de agenciamentos de corpos e enunciados na produção de um devir-mar.
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Ministro, Bruno. "Poesia Experimental Portuguesa: Confluência, Encontro, Rede." Matlit Revista do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura 7, no. 1 (November 17, 2019): 11–31. http://dx.doi.org/10.14195/2182-8830_7-1_1.

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Abstract:
Partindo da identificação de três vetores fundamentais na história da poesia experimental portuguesa (confluência, encontro, rede), este artigo esboça, na primeira parte, um retrato dos fluxos e contrafluxos que, nos anos 60, marcaram as atividades experimentalistas. Na segunda parte, aprofunda-se o argumento de que António Aragão desempenhou um papel central nos diálogos estabelecidos numa rede internacional, revelando alguns dos seus contactos com vários poetas neovanguardistas italianos e analisando a colaboração do autor numa das suas principais revistas.
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Brito, Nuno. "Antologia Dialogante de Poesia Portuguesa Escolha e apresentação de Rosa Maria Martelo Porto: Assírio & Alvim, 2020." Revista Desassossego 13, no. 25 (December 28, 2021): 294–96. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v13i25p294-296.

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Abstract:
Resumo: Antologia Dialogante de Poesia Portuguesa é a mais recente publicação organizada pela poeta, ensaísta e professora Rosa Maria Martelo e constitui uma selecção de textos poéticos que dialogam intertextualmente, constituindo-se como uma obra central para o estudo das relações intertextuais no interior da poesia portuguesa contemporânea e da poesia mais recente com a tradição literária anterior, da idade média, ao renascimento, passado pelo modernismo português, o surrealismo ou as criações mais atuais.
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Portugal, João, Luís Madeira, Manuel Silva, Carlos Santos, Emanuel Neves, and Rui Correia. "A nova centrifugadora Portuguesa." Geotecnia, no. 81 (October 20, 1997): 17–26. http://dx.doi.org/10.14195/2184-8394_81_2.

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Abstract:
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) dispõe desde 1995 de uma centrifugadora geotécnica. A centrifugadora, uma Acutronic modelo 661, tem uma capacidade de 40g­ ton e um raio de 1,80 m à plataforma giratória. O artigo descreve o desenvolvimento da instalação, incluindo as características gerais do equipamento e sistemas eléctricos, ópticos e mecânicos associados.
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Martelo, Rosa Maria. "Resistência da poesia / resistência na poesia." Tropelías: Revista de Teoría de la Literatura y Literatura Comparada 1, no. 18 (January 9, 2012): 36. http://dx.doi.org/10.26754/ojs_tropelias/tropelias.201218547.

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Abstract:
Nos últimos cinquenta anos, a poesia portuguesa desenvolveu diferentes formas de resistência, reagindo não apenas a circunstâncias políticas, sociais e culturais muito diversificadas, mas também a um processo gradual de desvalorização do seu lugar e do seu papel no mundo contemporâneo. Este estudo pretende determinar e descrever diferentes modelos de resistência na (e da) poesia, tendo por referência algumas das poéticas que mais marcaram o panorama da poesia portuguesa, dos anos 60 até aos nossos dias. Obras de autores tão diferentes entre si como o são as de Carlos de Oliveira, Luiza Neto Jorge, Herberto Helder, António Franco Alexandre, João Miguel Fernandes Jorge, Adília Lopes, Ana Luísa Amaral, Manuel de Freitas ou José Miguel Silva têm em comum a atribuição à poesia de uma função de resistência. O que une estes autores? E o que os separa? A resposta a estas questões deverá permitir apurar uma noção de resistência na poesia e também a sua articulação com a noção de resistência da poesia. Palavras-chave: poesia, resistência, modernidade, contemporaneidade In the last fifty years Portuguese poetry developed diferent forms of resistance, reacting not only to political, social and cultural circumstances, but also to a gradual process of devaluation of its place and role in contemporary world. This study aims at determining and describing different models of resistance in (and of) poetry, by considering some of the poetics that marked Portuguese poetry from the 1960's to our days. Authors so different among each other like Carlos de Oliveira, Luiza Neto Jorge, Herberto Helder, António Franco Alexandre, João Miguel Fernandes Jorge, Adília Lopes, Ana Luísa Amaral, Manuel de Freitas or José Miguel Silva bear in common the fact that they invest poetry with a function of resistance. What brings these authors together? What separates them? The answer to these questions should permit coming across a notion of resistance in poetry and also its articulation with the notion of resistance of poetry. Key-words: poetry, resistance, modernity, contemporaneity
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De Camargo, Goiandira de Fátima De Camargo. "Considerações sobre a poesia portuguesa contemporânea: leitura de quatro poetas." Revista Texto Poético 16, no. 31 (September 30, 2020): 126. http://dx.doi.org/10.25094/rtp.2020n31a707.

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Abstract:
No presente artigo, apresentamos algumas configurações da lírica portuguesa contemporânea. Com base em estudos de pesquisadores portugueses, como Gastão Cruz (1973, 2008), Fernando Pinto do Amaral (1991) e Rosa Maria Martelo (2007), que reconhecem essa poesia como um desdobramento reflexivo da poesia moderna, porém, assinalada por uma multiplicidade de dicção e de individualidades poéticas, comentaremos poemas de Manuel de Freitas, Ana Luísa Amaral, José Tolentino Mendonça e Maria do Rosário Pedreira, previamente escolhidos de corpus de poetas portugueses que temos pesquisado como representativos dessa poesia. Temos como chave da análise as ideias de poesia “de mais” e poesia “de menos” postuladas por Amaral (1991) para compreensão da lírica contemporânea, às quais propomos uma terceira chave como síntese das duas.
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Menezes, Roberto Bezerra de. "VOLTAR AO REAL (UMA VEZ MAIS)? MANUEL DE FREITAS DEPOIS DE JOAQUIM MANUEL MAGALHÃES." Scripta Uniandrade 19, no. 2 (November 8, 2021): 238–57. http://dx.doi.org/10.55391/2674-6085.2021.2347.

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Abstract:
O presente artigo se propõe a aprofundar o estudo das relações que Manuel de Freitas busca estabelecer com a poética de Joaquim Manuel Magalhães. Para isso, é feita a retomada da discussão sobre a proeminência do real para os poetas da década de 1970, em contraposição aos ditames preceituados pelos representantes da Poesia 61, seguida de análise de poemas de Manuel de Freitas, partindo do livro Game over, em que esse diálogo é deveras patente. Apoiamo-nos em vasta crítica de poesia portuguesa moderna e contemporânea, nomeadamente Rosa Martelo, Manuel Gusmão, Eduardo Prado Coelho, João Barrento, Luís Miguel Nava, António Ramos Rosa, entre outros. Palavras-chave: Poesia portuguesa. Real. Crítica de poesia.
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