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Zeitschriftenartikel zum Thema „Escrita de vida“

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García Velázquez, Alfonso. „La vida de la escritura II: El maestro constructivista“. Pulso. Revista de educación, Nr. 25 (30.10.2002): 11–23. http://dx.doi.org/10.58265/pulso.4874.

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En este artículo se resumen las estrategias básicas que debe seguir un maestro para enseñar a sus alumnos a mejorar sus producciones escritas desde el enfoque constructivista. Considerando que la escritura es un instrumento de aprendizaje, se muestra cómo podemos ajustar la ayuda pedagógica para acercarnos a la zona de desarrollo próximo. Para ello, el profesor; mediante estrategias comunicativas, aporta los apoyos que el alumno necesita y le ayuda a desarrollar estrategias que le permitan elaborar escritos que faciliten los procesos de comunicación por medio del lenguaje escrito. En este proceso favorecedor de la comunicación escrita, el maestro se convierte en el protagonista activo del aprendizaje, animando, motivando y seleccionando diferentes tipos de textos y materiales que aporten significatividad a los niños, ganas e ilusión por escribir: En el artículo aportamos sugerencias para realizar un planteamiento estratégico y significativo de la escritura en el aula.
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Reiter, Camila Beatriz, und Fabiane Olegário. „ESCRITA BIOGRAFEMÁTICA: ESCRITURA DE UMA VIDA DOCENTE“. Revista Educação e Linguagens 12, Nr. 24 (14.12.2023): 468–81. http://dx.doi.org/10.33871/22386084.2023.12.24.468-481.

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A área da educação está repleta de discursos que vão sendo reproduzidos e disseminados no tecido social, tornando-se verdades absolutas e inquestionáveis. Nesse sentido, este texto tem a intenção de problematizar o discurso dominante do professor como mero reprodutor do conhecimento. Para tal ação, esta escrita utiliza o pensamento teórico-prático de Roland Barthes, a fim de pensar como uma escrita biografemática pode contribuir na formação de um professor autor. A noção de biografema entra como operador de processos criadores por meio da experimentação de uma escrita que vai permitir o inédito, a invenção e a criação de uma vida docente autoral.
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Thies, Vania Grim, und Eliane Peres. „Quando a escrita ressignifica a vida: diários de um agricultor - uma prática de escrita "masculina"“. Revista Brasileira de Educação 14, Nr. 41 (August 2009): 216–31. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-24782009000200002.

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Este trabalho analisa diários escritos por um agricultor gaúcho, 61 anos, com escolarização primária, que há 36 anos (1972-2008) "registra sua vida por escrito", escrevendo rigorosamente todos os dias e deixando marcas de sua própria história através da escrita. A metodologia utilizada é a análise de dez diários juntamente com entrevistas semiestruturadas. O referencial teórico está apoiado em autores ligados à história da cultura escrita e ao campo das práticas de letramento. Algumas das conclusões desse trabalho indicam que a escrita dos diários é, para o agricultor, "uma forma de existir no cotidiano", de registrar a sua história e a da sua família, de deixar marcas do passado como uma "herança" às novas gerações. Entendemos que este estudo traz contribuições ao campo da cultura escrita na medida em que apresenta a escrita como uma prática social e cultural complexa e significativa. Nesse sentido, tratamos os diários como um patrimônio do escrito.
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Da Silva, Hudson Marques, und Josimere Maria Da Silva. „Escrita de si e memória: a narrativa como testemunho de vidas“. Tabuleiro de Letras 12, Nr. 2 (18.12.2018): 82. http://dx.doi.org/10.35499/tl.v12i2.5386.

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Este ensaio propõe uma discussão em torno dos conceitos de “memória”, “escrita de si” e “literatura de testemunho” numa tentativa de pensar o papel que ambos desempenham na construção de um texto em que o sujeito narra a sua própria história. Para isso, tomam-se como exemplos duas obras da literatura latino-americana: Margem das lembranças, romance escrito na década de 1960, pelo escritor pernambucano Hermilo Borba Filho, e Paula, da escritora chilena Isabel Allende, com datação de três décadas depois. Em comum, estas obras de caráter autobiográfico trazem em suas superfícies a reconstrução em tom memorialístico das vidas de seus autores através de uma narrativa em primeira pessoa: a obra hermiliana nos apresentando um sujeito que busca, antes de tudo, uma compreensão de si mesmo a partir de seu próprio testemunho e a narrativa de Allende expondo o desespero de uma mãe que acredita inutilmente que, ao contar sua trajetória, estará aproximando da vida uma filha que já se encontra em coma profundo e irreversível. Assim, tenta-se compreender como a recorrência à memória contribui para a construção de uma escrita de si nos textos ora citados e também de que modo esse tipo de escrita dá conta de dizer o sujeito que testemunha sua vida.
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Brandini, Laura Taddei. „Sarlo e Barthes: um encontro em Buenos Aires“. Revista Criação & Crítica, Nr. 35 (02.08.2023): 207–32. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i35p207-232.

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Os escritos de Roland Barthes tiveram e continuam tendo um papel fundamental no pensamento de muitos intelectuais e escritores ao redor do mundo. Na América Latina não tem sido diferente. Na Argentina, uma de suas primeiras leitoras foi a escritora e crítica Beatriz Sarlo, que desde os anos de 1960 escreve sobre Barthes e “com” Barthes, ou seja, desenvolve seu pensamento sobre a literatura e a cultura argentinas tendo o escritor como uma de suas referências. Nesse sentido, A Cidade vista. Mercadorias e cultura urbana (2009), de Sarlo, apresenta-se como uma errância da escritora por Buenos Aires onde o incidente, noção central na concepção de escritura barthesiana, impõe-se sem dizer seu nome e possibilita a co-presença de uma cidade “vista” com uma “cidade escrita”. Isso se dá, em muitos momentos, a partir da observação de elementos da vida cotidiana que são, pouco a pouco, “desnaturalizados” por Sarlo, na execução de um movimento bastante devedor das Mitologias, aliás, evocadas no livro. Sarlo e Barthes se unem no momento da escrita e promovem não apenas a circulação dos textos, mas seu entrelaçamento em uma Buenos Aires vista e escrita, situada entre a França e a América Latina.
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Gonçalves, Juliana Aparecida Jonson, und Antonio Carlos Rodrigues de Amorim. „UM CURRÍCULO AO AVESSO“. Revista Espaço do Currículo 14, Nr. 3 (22.12.2021): 1–12. http://dx.doi.org/10.15687/rec.v14i3.60767.

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A vida que transborda nas cidades, em suas arquiteturas de afetos, nas pessoas, imagens e escritas que agem sobre os corpos em seus múltiplos encontros exige um currículo ainda a ser escrito. Escrita inventiva, que narra a imaginação que resiste às identidades orgânicas de uma personagem, cujo diário é potência para liberar alegria que resiste à morte cotidiana. Um movimento hacker próximo à pichação, ferindo o corpo da cidade com uma escrita errante. Apostando na heterogeneidade de estilos de escritas, o artigo deseja liberar um currículo para encontrar o fluxo de vidas em composição com palavras e imagens. Na incerteza do que podem a estética e a ética ao virar o currículo ao seu avesso, às suas dobras infinitas nas quais habitam os sujeitos, os conhecimentos, as culturas ainda não-nomeadas.
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Zen, Giovana Cristina, María Claudia Molinari und Aline Carvalho Nascimento. „PRÁTICAS COTIDIANAS DE LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA COMO UM DIREITO DA INFÂNCIA“. Práxis Educacional 16, Nr. 41 (07.09.2020): 255–77. http://dx.doi.org/10.22481/praxisedu.v16i41.7263.

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A relação entre a infância e a alfabetização ainda é um acirrado campo de disputas teóricas e metodológicas no Brasil. No bojo das reflexões sobre a infância, o termo alfabetização foi banido dos discursos oficiais. Esse posicionamento tem consequências sérias porque trata a alfabetização como uma tarefa estritamente escolar, situada em um período específico da vida das crianças e desconsidera que a alfabetização é um processo pelo qual as crianças passam para compreender os diferentes usos da escrita na sociedade. Face à problemática, apresentamos uma discussão sobre as interfaces entre infância, cultura e escrita para defender que o entendimento da criança como um sujeito que produz cultura e é por ela produzida, inclui o direito de fazer uso da escrita, um instrumentos linguístico importantíssimo da cultura do qual todas nasceram herdeiras. Na sequência, destacamos as escritas domésticas como um aspecto cultural do qual as crianças se apropriam para participar da vida social no ambiente familiar. A partir disto, provocamos uma reflexão sobre as situações de escrita que organizam o funcionamento da sala de aula e da escola para defender a inclusão das escritas cotidianas nos currículos escolares, através de uma ação intencional e planejada que possam legitimá-las em seu conjunto, assim como acontece com outras práticas de leitura e escrita. Por fim, reiteramos a ideia de que o direito à infância inclui o direito à alfabetização, entendida como o ingresso nas diferentes culturas do escrito.
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Sales, Tiago Amaral. „ESCRITA COMO MODO DE VIDA“. Revista Espaço do Currículo 16, Nr. 3 (18.12.2023): 1–11. http://dx.doi.org/10.15687/rec.v16i3.68236.

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De que maneiras a escrita pode ser potente contemporaneamente à educação e à pesquisa deste campo? É a partir desta inquietação que este texto tece reflexões acerca de possibilidades contemporâneas da escrita na tarefa de aprender, de ensinar e de pesquisar os acontecimentos que permeiam a educação. Para tal feitura, mobiliza-se cinco caminhos pós-críticos para a escrita: a cartografia, o ensaio, a autoficção, a escrita-oficina e a fabulação especulativa. Cada dimensão destas é apresentada brevemente e rizomaticamente de modo a compor com uma escrita que acontece com o corpo todo. Defende-se uma escrita que aconteça artesanalmente e poeticamente, junto da coragem de uma autoria, de engajar-se com respons-habilidade e de viver com o que se escreve.
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Santos, Mariana Pires. „Ensaiar a escrita, escrever a vida“. Revista Entrecaminos 3, Nr. 1 (30.09.2019): 79–87. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v3i1p79-87.

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Procuramos analisar o livro de relatos autobiográficos Varia imaginación (2003), da escritora argentina Sylvia Molloy, à luz de suas próprias reflexões sobre a autobiografia, desenvolvidas principalmente em seu livro de ensaios At Face Value/Acto de presencia (1991/1996), mas também em seu primeiro romance, En breve cárcel (1981). Entendemos que Varia imaginación recupera, em outro registro, muitas das reflexões apresentadas no volume de ensaios críticos sobre a autobiografia hispano-americana, assim como questões já abordadas naquele romance. Entre a publicação de En breve cárcel e a de Varia imaginación passam-se mais de vinte anos. No meio do caminho, como se unisse duas pontas, está Acto de presencia. O que era dúvida, inquietação, perturbação para a narradora do primeiro romance de Sylvia Molloy converte-se em prazer, melancolia e ironia para a narradora do seu primeiro relato autobiográfico. Leitora atenta de si mesma, se em Acto de presencia a escritora-crítica busca, nas autobiografias que analisa, desconstruir formas estabelecidas de concepção da escrita autobiográfica, em Varia imaginación ela apresenta um relato que, além de narrar episódios e anedotas que forjam um eu fragmentado, a todo momento volta-se a si mesmo para refletir sobre a própria escrita.
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Lima, Fátima. „A teimosia da Escrita-Vida“. Revista África e Africanidades 14, Nr. 40 (20.11.2021): 7–12. http://dx.doi.org/10.46696/issn1983-2354.raa.2021v14n40.cadernointelectualidades2.p7-12.

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Castro, Laura. „cosmopoéticas de livros e escritas indígenas“. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural 11, Nr. 1 (27.11.2023): 73–96. http://dx.doi.org/10.30620/gz.v11n1.p73.

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A arte, o papel e o desenho, o livro e a escrita, guardam seu lugar algoz na nossa história colonial. No entanto, podemos pensar nas escritas e livros de artistas, mestres e pensadores indígenas como aliados na luta pelo território, na luta pela vida? Este artigo pretende cotejar esta reflexão a partir de escritos e cantos de mestres e mestras dos povos originários, além de escritos de artistas indígenas contemporâneos, confluindo modos de pensar essas escritas com pensadores originários e afro-diaspóricos a fim de antever mundos e alfabetos diversos, que apontam outras éticas e políticas para o livro e para a escrita. O artigo percorre trabalhos, falas e proposições poéticas de Davi Kopenawa, Joseca Yanomami, Denilson Baniwa, Jaider Esbell, Daiara Tukano, Gustavo Caboco, Lucilene Wapichana, Bernaldina José Pedro, Zabelê Pataxó, Ane Kethleen Pataxó e Uýra Sodoma para pensar as cosmopoéticas de livros e escritas indígenas.
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Souza Santos, Josilene De, und Arlindo Cornélio Ntunduatha Juliasse. „SENTIDOS DA LEITURA E ESCRITA DE DOIS SUJEITOS DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS NOS CONTEXTOS BRASILEIRO E MOÇAMBICANO“. e-Mosaicos 7, Nr. 14 (14.05.2018): 31–45. http://dx.doi.org/10.12957/e-mosaicos.2018.29869.

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RESUMO O trabalho retrata as histórias de vida de João e Vicente, sujeitos entrevistados nas pesquisas de mestrado e doutorado, pondo em destaque os sentidos da escrita e da leitura na vida cotidiana e escolar. João, oriundo de uma família humilde da Paraíba, só no ano de 2011, pela primeira vez, começou a estudar. Vicente, oriundo de Mogovolas, Província de Nampula, região norte de Moçambique, falante de suas línguas maternas, mas alfabetizado na utilizada como instrumento unificador, a Língua Portuguesa. Lemos as narrativas separadamente e as correlacionamos em busca de possíveis elementos de diálogo sobre práticas de leitura escrita na vida cotidiana e no espaço escolar. Por fim, consideramos relevante o trabalho por assentar-se em duas histórias de vida que representam os sujeitos atravessados pelo escrito se apropriam de práticas de leitura e escrita.
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Silva, Renata Ferreira da. „MODOS PARA UMA PÓS-VERDADE, ESCRITA E...“ Revista Observatório 4, Nr. 1 (01.01.2018): 56. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n1p56.

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Como fazer da própria escrita uma paixão? Perco-me. A escrita, não como uma potência exercida sobre uma paixão, mas a força de uma paixão. Afinal, quem escreve constrói um pensamento ou é construído por ele? À medida que escrevemos entramos em contato com forças e, na medida em que sofremos suas ações, um sentido singularizado torna-se escrita. A paixão aqui neste texto é pensar modos de escrita agenciados a... paixão, amizade, andarilhagem e... como sequência suplementar para uma escrita pós uma verdade... Que modos são estes? Modos de vida, estudo, pesquisa e existência. PALAVRAS-CHAVE: Escrita; paixão; pós-verdade. ABSTRACT How to make from our writing a passion? I lose myself. Writing, not as a power exercised over a passion, but an force of a passion. After all, who writes constructs a thought or is it constructed by it? As we write we come in contact with forces, and as we undergo their actions, a singularized sense becomes written. The passion here in this text is to think of ways of writing that are linked to ... desire, joy, fiction, passion, friendship, travel ... as a supplementary sequence for a writing post a truth ... What are these ways? Ways of life, study, research and existence. KEYWORDS: Writing; passion; post-truth. RESUMEN Como hacer de la propia escritura una pasión? Me pierdo. La escritura, no como un poder que se ejerce sobre una pasión, pero la fuerza de una pasión. Después de todo, quien escribe construye un pensamiento o es construído por él? Mientras escribimos nos ponemos en contacto fuerzas y, la medida en que sufrimos sus acciones, un sentido singularizado se convierte en escritura. La pasión aquí en este texto piensa modos de escritura agenciados al...deseo, a la alegría, a la ficción, a la pasión, a la amistad, a los viajes... como secuencia suplementar para escritura pós uma verdad.... ¿Que modos son estes? Modos de vida, estudio, investigación y existencia. PALABRAS CLAVES: Escrita; pasión; pós-verdad.
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Gurgel, Evanilson, und Marlécio Maknamara. „Cartografando geografias de vida“. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica 6, Nr. 17 (31.05.2021): 190–206. http://dx.doi.org/10.31892/rbpab2525-426x.2021.v6.n17.p190-206.

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O artigo está vinculado às pesquisas (auto)biográficas filiadas a uma perspectiva pós-crítica em Educação. O objetivo é a composição de um modo outrora denominado fictífico-cienticional de experimentar com a vida, utilizado em uma investigação com professores/as em formação inicial. O argumento proposto é que os/as professores/as, ao reinventarem as suas memórias e reconfigurarem o vivido por meio de uma estética de obra de arte, colaboram tanto para o borramento das fronteiras entre realidade e ficção, quanto para o soerguimento de uma forma artística de escrita de si. Operando metodologicamente com elementos da cartografia, tal modo se inspira em filmes de ficção-científica, bem como no encontro dos pesquisadores com a prática investigativa cartográfica elaborada por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Ao desenhar um mapa de geografias de vida, as memórias passam a ser compreendidas como territórios a serem explorados, relativizando o caráter potencialmente testamentário de quem se autobiografa. Concluímos que uma escrita de narrativas de si em uma dimensão artística nos faz chegar a três características: escrita como afecção (dos blocos de sensações), escrita como infecção (dos contágios que proliferam), escrita como ficção (dos possíveis que excedem o real).
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Komesu, Fabiana, und Luciani Tenani. „Considerações sobre o conceito de "internetês" nos estudos da linguagem“. Linguagem em (Dis)curso 9, Nr. 3 (Dezember 2009): 621–43. http://dx.doi.org/10.1590/s1518-76322009000300010.

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Nosso objetivo neste ensaio é discutir o conceito do chamado "internetês", popularmente conhecido como o português escrito (digitado) na internet. Da perspectiva dos estudos da linguagem, em particular, de teorias provenientes dos estudos do discurso, procuramos explicitar perguntas e apresentar hipóteses acerca desse fenômeno em emergência, comumente tomado como escrita "fonetizada" ou como "interferência da fala na escrita". De nosso ponto de vista, analisar o internetês permite observar uma possibilidade da língua e do discurso, considerando-se a heterogeneidade como traço constitutivo da linguagem e das atividades verbais humanas. Com base, pois, em um conjunto de dados composto de enunciados escritos, os quais seriam característicos do internetês, buscamos mostrar a relevância das definições de escrita, de língua e de linguagem para sua conceituação, levando-se em conta a relação radical entre linguagem e vida social.
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Fidelis, Kaio Adriano Batista, und Guilherme Massara Rocha. „Um pássaro de canto particular, literário: a paisagem escritural barthesiana e a inscrição da morte na vida“. Revista Criação & Crítica, Nr. 30 (29.09.2021): 380–98. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i30p380-398.

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Percorrendo o Diário de luto de Roland Barthes, este artigo propõe uma reflexão sobre o ponto de virada na escrita barthesiana nomeado por ele de Vita Nova. Acompanhamos esse movimento a partir de três inscrição recolhidas de seu diário: seu processo de escrita, sua narrativa onírica e seu investimento libidinal. Atravessado e profundamente marcado pelo luto de sua mãe, Barthes inscreve um projeto de romper com sua lógica de escrita anterior, acrescentando um desejo por uma nova forma de escrita. Todavia, extraímos a partir desse percurso no diário um intervalo escrito entre a continuidade mortífera e a particularidade entoada pela literatura.
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Lima, Johnny Dos Santos, und Alexandra Santos Pinheiro. „Dramaturgia feminina nos tempos de repressão: Hilda Hilst“. Raído 13, Nr. 32 (26.11.2019): 31–46. http://dx.doi.org/10.30612/raido.v13i32.9533.

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Neste artigo, propomos apresentar um breve histórico da escrita feminina no campo da dramaturgia, questionar a baixa produção de textos teatrais escritos por mulheres e divulgar a escrita dramatúrgica de Hilda Hilst no período de exceção. A pesquisa é de cunho bibliográfi co e tem aporte téorico, principalmente, em Vincenzo (1992), Araujo (2017), Pallotini (2008), Ventura (1988) e Foucault (1979). A escrita dramatúrgica de mulheres é pouco estudada no Brasil, visto que encontramos apenas uma autora que levanta a escrita de mulheres nos anos de 1960. Também observamos que escrever teatro no momento em que esta arte é reprimida pela ditadura militar, é, sem dúvida, um ato de resistência. A análise proposta aqui aponta para uma escritora que deixa sobressair múltiplas contradições, sejam elas no âmbito político da época ou pessoais. A dramaturgia de Hilda Hilst representa, assim, o anseio de uma escritora que buscava interagir com um público nem sempre preparado para os seus texto poéticos. Ao tratar de estados políticos de exceção, os textos teatrais analisados neste artigo permitem observar os efeitos na vida em sociedade.
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Maruju, Viviane Cristina, Sônia Regina da Luz Matos und Flávia Brocchetto Ramos. „O combate de uma vida-de-professora-pesquisadora à redacionalização da escrita no Ensino Médio“. Raído 14, Nr. 34 (16.07.2020): 244–58. http://dx.doi.org/10.30612/raido.v14i34.10433.

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Este artigo problematiza as práticas de escrita redacionalizadas pelas demandas utilitárias do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Objetiva apresentar uma proposta de combate de uma vida-de-professora-pesquisadora à redacionalização da escrita no Ensino Médio. Para tanto, mune-se dos conceitos de “escritura” e de “biografema” do crítico literário francês Roland Barthes, bem como dos traços do de inutilezas, do poeta Manoel de Barros, a fim engendrar pela Política do Texto (COSTA, 2017) um combate às práticas de escrita redacionalizadas nessa etapa da Educação Básica. Tramado metodologicamente ao modo de cenas-biografemáticas de uma vida-de-professora-pesquisado-ra em uma sala de aula de escola pública; as cenas são parte do combate que propõe pela escritura-biografemática das inutilezas de uma língua um escape mínimo às demandas utilitárias do escrever no Ensino Médio.
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Nancy, Jean-Luc. „2.7 Será que isto que estou te escrevendo é atrás do pensamento? (diálogo com Água Viva, de Clarice Lispector) (2020, Trad. Isadora Bonfim Nuto)“. Terceira Margem 27, Nr. 53 (29.09.2023): 309–16. http://dx.doi.org/10.55702/3m.v27i53.61196.

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Texto originalmente proferido como conferência que ausculta o processo de escrita como endereçamento, em diálogo com o processo de escrita de Clarice Lispector em Água viva. O texto cita o primeiro título que Clarice daria ao que depois se tornou Água viva, Atrás do pensamento: monólogo com a vida. O que se escreve se escreve sempre ao mesmo tempo “a” você, e “com” você, tendido pela preposição no gesto do endereçamento, e de ser-com, e nessa tensão, é. É preciso que o monólogo “com” a vida se transforme em um diálogo com o outro, que ocorre na transformação da escrita em leitura, e da leitura em escrita. “Eu” escreve “com” e “para” Clarice, na medida em que sempre se escreve “com” e “para”; é preciso que a escrita se escreva na diferença para com esse outro.
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Guerreiro, Raquel De Oliveira, Pedro Augusto Papini, Erica Franceschini, Paula Flores, Brida Emanoele Spohn Cezar, Laura Barcellos Pujol De Souza, Gabriel Medeiros Escobar, Camilla Zachello, Larissa Ko Freitag Neubarth und Christiane Siegmann. „Um céu estrelado. Como acreditar em um mundo sem nós? Manifesto memória como céu de amor irreversível“. Revista Polis e Psique 11, Nr. 1 (19.01.2021): 247–56. http://dx.doi.org/10.22456/2238-152x.108575.

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Este texto foi escrito pelos integrantes do grupo de pesquisa Corpo, Arte e Clínica após o falecimento de nossa querida orientadora, professora e amiga Tania Mara Galli Fonseca, cuja presença em nossas vidas deixa marcas da ordem do indizível. O texto foi lido em voz alta junto à comunidade acadêmica no evento Temas em Debate, em 25/10/2019. Na plateia havia pessoas que a admiravam e amavam, tanto por sua pessoa quanto por seu significativo trabalho de escrita e pesquisa, sua incessante produção de pensamento diante dos mais sensíveis pulsares revolucionários da vida coletiva. Para quem endereçaríamos nossas escritas dali para frente? - nos perguntávamos uns aos outros. Com vozes embargadas de saudade e dor, em torno de pequenas luzes que brilhavam como vagalumes na escuridão, dedicamos à Tania esse texto. Escrito a muitas mãos, assim como ela nos ensinou, buscamos palavras para homenageá-la ao colocarmos nossa saudade em movimento.
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Brasil, Luís Assis. „Ensinar escrita criativa“. Palavras - revista em linha 2, Nr. 2 (10.04.2019): 55–60. http://dx.doi.org/10.61248/pel.v2i2.43.

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Nunes, Alina. „AUDRE LORDE: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA EPISTEMOLOGIA DA CRÍTICA FEMINISTA À LITERATURA LÉSBICA NEGRA“. Revista de Literatura, História e Memória 17, Nr. 30 (01.02.2022): 159–75. http://dx.doi.org/10.48075/rlhm.v17i30.28049.

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Este artigo explora a possibilidade da construção de uma epistemologia para a crítica feminista à literatura lésbica negra através de Audre Lorde. A partir das contribuições de Elaine Showalter, Adrienne Rich e Conceição Evaristo, exploro as ideias da zona selvagem, do sonho de uma língua em comum, do continuum lésbico e da escrevivência, alinhando esses conceitos ao que foi escrito por Audre Lorde em ensaios escritos na década de 1970. Nesse sentido, discuto a ideia do erótico como potência para a escrita e a escrevivência como estratégia de esperança. Essas ideias são importantes para a construção de uma epistemologia da literatura lésbica negra, que, assim como Audre Lorde fez em sua obra, alinhe a vida à escrita e a teoria à poesia.
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Lermen, Sabrina, und Betina Schuler. „FILOSOFIA COM CRIANÇAS NA ESCOLA: PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA E EXERCÍCIO DO PENSAMENTO NA PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMPO“. HOLOS 2 (11.06.2018): 289–306. http://dx.doi.org/10.15628/holos.2018.6090.

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Este artigo investiga o exercício do pensamento, pautado pela prática da filosofia com crianças (diferenciando-se da filosofia para crianças), através de práticas de leitura e escrita em uma escola pública na região do Vale do Caí, RS. A partir da perspectiva do pensamento da diferença, operando com autores como Foucault, Deleuze e Kohan, interroga-se de que modos essa experimentação poderia produzir pequenos deslocamentos quanto aos clichês e pensamentos dogmáticos que atravessam nossas vidas. Essa investigação entende o pensamento como essa provocação do fora, viabilizado por diferentes intercessores que irão problematizar o que está naturalizado. Do mesmo modo, opera com a filosofia para além de uma disciplina acadêmica, como uma forma específica de se relacionar com o saber e com a vida. Entende, ainda, a escrita como uma técnica que pode operar transformações sobre nossa experiência. A partir disso, realizou-se a análise de escritas de alunos de 5º ano, cujas regularidades destacadas foram: o discurso salvacionista, valoração da escola como lugar de pensamento, a boa escrita operada como comunicação e a expressão de grande preocupação com a passagem do tempo. A partir dessas regularidades, produziu-se uma oficina filosófica com esses alunos, em que foram inventadas outras possibilidades de leitura e escrita, focando na problematização de nossas relações com o tempo. As escritas produzidas nessa oficina foram igualmente examinadas, destacando-se, pois, uma divisão temporal (e moral) da vida, mas também apresentando deslocamentos importantes quanto ao tempo cronológico, operando com uma diminuição da força pastoral e da infância idealizada, apostando em uma relação mais intensiva com o mesmo.
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SEGARRA, Marta. „VIDA Y VERDAD: AUTOBIOGRAFÍAS DE HÉLÈNE CIXOUS“. Signa: Revista de la Asociación Española de Semiótica 27 (09.04.2018): 75. http://dx.doi.org/10.5944/signa.vol27.2018.21849.

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La literatura escrita por mujeres se ha considerado confrecuencia desde el prisma autobiográfico, como si las autoras fueran másproclives a la verdad autobiográfica, a contar sus vidas incluso en susobras de ficción. Por ello, la crítica relaciona generalmente a las escritorasfrancesas contemporáneas con el género de la “autoficción”. HélèneCixous, especialmente en sus últimas obras, realiza por su parte un usomuy particular de la escritura autobiográfica, o de la relación entre vida yliteratura, llevando este género hasta sus límites.
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Silva, Gustavo de Castro. „Edgar Morin e a escrita de vida“. Revista FAMECOS 30, Nr. 1 (13.06.2023): e42801. http://dx.doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.42801.

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Este artigo tem o objetivo de pensar a (auto)biografia a partir da metodologia da complexidade em Edgar Morin. Adepto contumaz da escrita autobiográfica, Morin produziu um grande número de obras no gênero, além disso, é autor de uma biografia sobre seu pai, Vidal Nahum. Ele misturou o gênero biografia e diário pessoal ao dedicar um livro a Edwige Agnes, de quem ficou viúvo, e com quem foi casado durante trinta anos. A partir de pesquisa bibliográfica verificamos a presença do gênero autobiográfico na produção do francês. O autor compreendeu o indivíduo e a si mesmo dentro de um circuito comunicacional simultaneamente multidimensional, multirreferencial, compreensivo, aberto e inclusivo. Nossas conclusões mostram que, em Morin, existe uma “concepção sintética de vida”, fórmula extraída de Arthur Rimbaud, que consiste em 1) “resolução de viver em diversos planos” e 2) “preservar zonas livres para a poesia, a literatura, o pensamento, mas também salvar a vida privada”.
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Thies, Vania Grim. „Fazer pão e votar: estética da vida no diário de agricultores“. Cadernos de Pesquisa 45, Nr. 157 (September 2015): 546–64. http://dx.doi.org/10.1590/198053143190.

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O artigo apresenta alguns resultados de pesquisa e discute os processos da autoria e a organização estética do gênero diário, tendo a escrita como ato ético e responsável de interação entre o mundo da vida e o mundo da teoria. O material de análise corresponde a 21 diários escritos por três irmãos agricultores, que foram problematizados com base nos princípios da análise dialógica do discurso do Círculo de Bakhtin. Os resultados da análise demonstram que a estética da vida está inscrita no ato ético e responsável da escrita realizada pelos três irmãos agricultores e organizada pelos autores-criadores nos diários como gênero do discurso.
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Ferrús Antón, Beatriz. „«Salió tan parecido el retrato». La «Vida de la Venerable Reverenda madre Sor María Anna Águeda de San Ignacio» y la tradición visual de su tiempo“. Nuevas de Indias. Anuario del CEAC 6 (31.12.2021): 92–119. http://dx.doi.org/10.5565/rev/nueind.86.

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Este artículo analiza las relaciones de la Vida de Sor María Anna Águeda de San Ignacio (1758), escrita por Joseph Bellido, no solo con la abundante tradición de vidas conventuales escritas durante el periodo virreinal, sino también con la cultura visual de su tiempo. Esta no solo constituye un referente en el devenir cotidiano de las profesas, sino que comparte motivos de gran simbolismo con la literatura conventual. El diálogo entre cultura visual y cultura escrita ilumina el significado y origen de estos. El modelo que legan las figuras de santa Catalina de Siena y santa Rosa de Lima es estudiado en detalle, así como las metáforas donde del corazón, la sangre y la leche cobran protagonismo.
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Brandini, Laura Taddei. „Fotografia e escrita“. Revista Criação & Crítica, Nr. 25 (27.12.2019): 119–32. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v1i25p119-132.

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A proposta deste artigo é fazer uma releitura da Câmara clara(1980), de Roland Barthes, tendo em vista a teia de relações que essa obra cria ligando a fotografia, a escrita e o luto. Para tanto, na esteira de numerosos críticos, defendo sua compreensão não como um texto teórico, mas literário, em que o escritor expõe o caminho reflexivo que percorre para tentar reencontrar sua mãe, morta. O diferencial deste texto com relação à fortuna crítica sobre esse, que foi o último livro que Barthes publicou em vida, reside em evidenciar como da contemplação da fotografia o escritor passa à escrita da mesma, que é a escrita do « nada a dizer ». Nesse processo, o tempo, enquanto elemento da narrativa, tem papel fundamental, como minhas análises do texto barthesiano demonstrarão.
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Santos, Rosenilson Da Silva. „Foucault, a história e a escrita dos infames“. Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC 23, Nr. 35 (16.09.2016): 250. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2016v23n35p250.

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http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2016v23n35p250O texto que ora apresentamos é fruto das leituras prazerosas que temos desenvolvido sobre a vida e a obra de Michel Foucault através da literatura acadêmica, especialmente daquela que trata de suas visitas ao Brasil e obrasque esse filósofo escreveu sobre a vida dos homens, sobretudo nos livros em que se concentra nas “vidas infames”. Nossa preocupação é investigar relaçõesentre como Foucault viveu sua história, o que escreveu sobre História, como problematizou, enquanto pesquisador, histórias de vidas muito particulares, que resultaram em algumas de suas publicações. Para essas questões tentamoselaborar algumas respostas, provisórias, encadeadas na forma desse texto, largo em suas ambições e bastante limitado em suas realizações e, por isso, se constituindo como um primeiro esforço, portanto de fôlego curto, no sentidode pensar as relações a que se propõe.
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Cabral, Geovanni Gomes. „Assim foi meu passado: escrita autobiográfica, histórias e memórias do poeta José Costa Leite“. Revista Maracanan, Nr. 22 (01.10.2019): 212–27. http://dx.doi.org/10.12957/revmar.2019.40251.

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Este artigo tem como objetivo apresentar o processo de escrita da autobiografia A vida da minha vida, do poeta José Costa Leite. Nele, procurei descrever como ocorreu a aproximação com esse cordelista e sua experiência mediante seus escritos autobiográficos. Tomei como referência, para poder pensar essa “escrita e construção de si”, a leitura de Philippe Lejeune que permite problematizar essa narrativa de si e do arquivamento da própria vida. José Costa Leite é um poeta paraibano que reside na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Vem, desde a década de 1940, escrevendo folhetos de cordel e produzindo xilogravuras e almanaques populares. Foi por volta dos 80 anos de idade que resolveu escrever seus relatos de memórias, com o objetivo deixar para as pessoas um registro de sua trajetória de vida. Portanto, busco estabelecer algumas reflexões acerca dessa construção poética e da narrativa de suas releituras do passado e do presente. Esse percurso analítico autobiográfico permitiu entender como a experiência, nas feiras, vendendo folhetos foi decisiva para sua escrita, firmando-se enquanto autor e produtor artístico.
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Gonçalves, Marco Antonio. „Um mundo feito de papel: sofrimento e estetização da vida (os diários de Carolina Maria de Jesus)“. Horizontes Antropológicos 20, Nr. 42 (Dezember 2014): 21–47. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832014000200002.

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Este artigo revisita os escritos de Carolina Maria de Jesus, em particular o livro Quarto de despejo, com a intenção de pensar sua escrita (e seu próprio ato de escrever) como forma de elaboração de sua condição social de existência. Sua escrita, enquanto automodelagem de sua "pessoa" é construída através de processos de percepção de seu sofrimento social e de instauração de uma aguda consciência de sua corporalidade. Explorando o conceito de sofrimento social, enquanto processo de experiência e cognição, analisa-se o lugar de sua escrita, dolorosamente crítica, na forma como apreende o mundo, como se revela a si mesma e exprime sua revolta ao tomar consciência de sua condição social. Delineia, também, a "corporificação de seu sofrimento social" a partir do conceito "cosmografia da fome", que ganha na escrita de Carolina uma complexa elaboração de cartografias que fazem coincidir corpo e espaço, territórios urbanos de deambulação e órgãos corporais. Seu sofrimento social se estrutura através da escrita como possibilidade de agência, de revolta e revide que promove os processos de transformação de sua condição social de existência.
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Dias, Susana Oliveira. „Divulgação monstra: pulsações por entre vida, caos e política“. RUA 15, Nr. 2 (21.07.2015): 30. http://dx.doi.org/10.20396/rua.v15i2.8638855.

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A maquinaria biotecnológica – laboratórios, pesquisas, pesquisadores, DNAs, modelos, sons, conceitos, palavras, filmes, imagens, notícias etc. – se efetua e expressa intensamente sob os signos da organicidade e do julgamento moral (bem ou mal). O que poderia a divulgação científica em meio a essa paisagemcorpo-pensamento? Que pulsares em forças-escritas-pesquisas poderiam ser potencializados ao pensarmos em uma divulgação científica como de-formações, multiplicações, proliferações e dispersões das biotecnologias? Apostas políticas que querem fazer da escrita-pesquisa possibilidades de fuga da vida, do humano, do futuro.
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Sugizaki, Eduardo, Kellen Maria Sodré Machado und João Ricardo Martins da Silva. „A ESCRITA DE SI E O BIOGRAFEMA COMO PROTESTOS“. Revista Guará - Revista de Linguagem e Literatura 9, Nr. 2 (04.12.2020): 96. http://dx.doi.org/10.18224/gua.v9i2.7629.

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O artigo contém duas peças originais e inéditas de escrita de si. A primeira é um escrito autobiográfico de um jovem negro de periferia de Goiânia que apresenta uma existência dividida entre limitações conjunturais e dificuldades e possibilidades abertas por políticas públicas. A segunda peça é o relato de uma psicóloga atuando como agente governamental de proteção à vida de adolescentes sob grave ameaça à vida. Os autores dão pistas sobre o lugar teórico da escrita de si e do biografema no pensamento contemporâneo e fazem ligações várias tanto com a filosofia como com a literatura. O texto busca ultrapassar os limites entre a realidade e a ficção, a filosofia política e a estética da existência.
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MOREIRA, T. R. „Escrita de Nós ou Escrita Engajada: geografias de vida desde um professor gay“. Revista Latino-americana de Geografia e Genero 15, Nr. 1 (15.06.2024): 67–80. http://dx.doi.org/10.5212/rlagg.v.15.i1.0004.

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Abreu, Denise Borille de. „Marte anuncia a guerra e a colheita: escrita feminina e trauma de guerra em Ventos do Apocalipse, de Paulina Chiziane“. Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios 1, Nr. 27 (28.03.2016): 143–58. http://dx.doi.org/10.5752/10.5752/p2358-3231.2015n27p143.

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Este trabalho busca levantar pressupostos teóricos sobre a escrita feminina do trauma de guerra, tomando como referência o romance Ventos do Apocalipse (1999), da escritora moçambicana Paulina Chiziane. Tanto os estudos mais recentes de teoria do trauma (trauma theory) quanto os de escrita biográfica (life writing) apontam para três características principais das narrativas femininas do trauma de guerra: o uso de mecanismos de repetição, a presença de um ouvinte compassivo e a busca de identidades.Palavras-chave: Teoria do trauma. Escrita de vida. Auto ficção. Narrativas femininas do trauma de guerra.
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Tanus, Gustavo. „Impressões e arquivos: notas sobre-vida, literatura e vida literária em Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus“. Anuário de Literatura 27 (15.02.2022): 01–19. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e81458.

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Neste ensaio, propomos uma crítica sobre arquivos literários, refletindo, sobretudo o arquivo da Carolina Maria de Jesus. Nossa motivação primeira advém da leitura de Quarto de despejo (1960), da autora; livro que é sua estreia na literatura e contemplou seus cadernos de memórias, edição que teve, numa recepção de primeira hora, foco documental nos aspectos do ambiente social no qual ela vivia e sobre o qual ela registrara suas memórias. Passado esse interesse sobre os lugares periféricos, relacionando também a uma dita tradição literária brasileira que não recebe bem a escrita diarística que não a de um sujeito mesmo, a autora não conseguira, em vida, um lugar estável e de reconhecimento pela qualidade de sua escrita, na profissão de escritora. Cogitamos refletir sobre o arquivo da escritora, pensando o trânsito performático rumo às instituições custodiadoras, estas que são, sobretudo, de conservação de arquivos de escritores da tradição; deslocamento do texto literário dela, lido antes como documental, para os documentos de acervo, que são literatura em potência de ser editada e/ou reeditada, portanto, recebida e possivelmente repensada em outras críticas. Observamos o caminho desde o arquivo que é “cérebro do poeta”, às suas “impressões” literárias, a que o livro aqui analisado é bastante representativo, reforçadas as impressões sobre a vida, a literatura, a vida literária e a “sobrevida”, esta em senso derridiano, ao que conectaremos à perspectiva de “escrevivência de nós”, ato/termo elaborado pela escritora crítica Conceição Evaristo. Para este ensaio, convocamos, além dela, Foucault, Derrida, Bhabha, sem os quais não poderíamos questionar as formas e os conteúdos dos arquivos da colonialidade, estes também contribuidores para a formação da ideia de nação, a qual está representada nos arquivos da nação, seja pela presença do gênio, do herói, seja pela ausência do que é posto como popular, como antagonista, como marginal.
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Laia, Sérgio. „Foucault: sua escrita, sua vida, e a psicanálise“. Psicologia em Revista 24, Nr. 1 (21.12.2018): 360–70. http://dx.doi.org/10.5752/p.1678-9563.2018v24n1p360-370.

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Este texto procura investigar como a ambiguidade de Foucault com relação à psicanálise não se restringe a suas formulações de como a descoberta freudiana subverte as malhas do poder e também é envolvida pelas tramas do poder. Este texto, então, enfocará essa ambiguidade no modo como Foucault (sem qualquer recurso à experiência psicanalítica) se serve do que escreve para avançar em questões que, voltadas para a filosofia, a política, o saber, não deixam de se articular também ao que toca seu corpo e sua vida. Nesse contexto, as formulações de Lacan sobre o parlêtre (“falasser”) e o “sinthoma” serão importantes para elucidar como Foucault aplicou à sua vida e à sua obra o que ele próprio chamou de “estética da existência”.
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Demasi, Maria Antonia, und Silvana M. C. Tótora. „Um devir-Valéria“. Revista Ártemis 28, Nr. 1 (17.12.2019): 149–59. http://dx.doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.48222.

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“Devir-Valéria” objetiva colocar em cena a escritora Maria Valéria Rezende: mulher, missionária e nos idos dos seus 76 anos. Buscou-se, neste artigo, captar os afetos que atravessam o seu ofício de escrever por meio de um corpo expressivo desses afetos. O encontro com a autora dispara devires que movimentam uma escrita liberta de uma narrativa linear e, também, de uma representação que cria um distanciamento entre as autoras e a escritora. Apresentou-se as relações de forças em luta e a potência de afetar e ser afetada da escrita-corpo-vida de Maria Valéria. Trata-se, pois, de uma questão de devir, em que forças outras são liberadas no percurso do envelhecimento e da velhice na vida missionária da escritora e na sua literatura. A linguagem poética adotada visa apreender a vibração das afecções que contagia o corpo da escritora e das autoras. Uma linguagem do pathos, livre da lógica da representação, constitui a opção experimental desse artigo.
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Mattos de Oliveira, Thiago, Álvaro Faleiros und Paula Glenadel. „ESCRITA TRADUTÓRIA E ESCRITA LITERÁRIA: ENTREVISTA COM PAULA GLENADEL“. Non Plus, Nr. 7 (14.12.2015): 178–81. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v4i7p178-181.

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O primeiro livro de poemas de Paula Glenadel, "A vida espiralada" (Caetés), data de 1999, três anos após a conclusão do seu doutorado na UFRJ. Em 2005 é lançado "Quase uma arte" (Cosac & Naify), e, em 2008, "A fábrica do feminino" (7Letras). Em 2014, aparece "Rede" (Confraria do Vento). Paralelamente à escrita literária, Paula Glenadel dedica-se à pesquisa acadêmica e à tradução. Michel Deguy, Jacques Roubaud e Nathalie Quintane são alguns dos autores que já traduziu. Nessa entrevista, procuramos explorar as relações, tensões e reverberações que a autora enxerga (e vivencia) entre a escrita tradutória e a escrita literária.
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Goodson, Ivor. „Trajetória para o currículo - história pessoal e política social em estudos curriculares“. ETD - Educação Temática Digital 9 (13.01.2009): 213. http://dx.doi.org/10.20396/etd.v9i0.1053.

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Neste artigo, o campo de estudos de currículo delineia-se por uma escrita biográfica e reflexiva com a qual o autor destaca movimentos de sua vida profissional a partir de registros escritos e lembranças.
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Serna Arnaiz, Mercedes. „La portentosa vida de la Muerte, de fray Joaquín Bolaños: un texto apocalíptico y milenarista“. Revista de Indias 77, Nr. 269 (12.05.2017): 115. http://dx.doi.org/10.3989/revindias.2017.004.

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El presente ensayo tiene como objetivo desenmascarar las claves ideológicas de La portentosa vida de la Muerte, texto colonial del siglo XVIII, escrito por fray Joaquín Bolaños, un fraile franciscano nacido en Michoacán y afincado en México. Aunque el ensayo tiene como motivo principal plantear y demostrar la hipótesis por la cual esta obra –escrita a raíz de los sucesos y de los cambios sociales e históricos de finales del XVIII–, se vale del humorismo y del uso retórico del temor a la muerte como pretexto para moralizar y predicar con el fin de que la población lleve una vida honesta de acuerdo con los preceptos de la doctrina cristiana, apreciamos tras la escritura de su autor, un pensamiento apocalíptico cercano al joaquinismo o al milenarismo. Asimismo, recalamos en otros rasgos no menos importantes de La portentosa vida de la Muerte como la apología a la orden franciscana o el temor de su autor ante el racionalismo y el laicismo de la época.
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Vidal, Paloma. „A escrita performática de João Gilberto Noll“. Teresa, Nr. 10-11 (03.12.2010): 300. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2447-8997.teresa.2010.116866.

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O artigo aborda dois romances recentes de João Gilberto Noll, Berkeley em Bellagio (2002) e Lorde (2004), relacionando sua escrita com a arte da performance. A correspondência é útil na medida em que se trata de uma escrita que aspira a abolir as fronteiras entre literatura e vida para se tornar um experimento com o corpo do próprio escritor. O protagonista desses romances é o escritor brasileiro, sem meios, que vê no convite de instituições estrangeiras a possibilidade de garantir temporariamente sua sobrevivência. Viajar deflagra o experimento que levará o eu ao limite de sua dissolução
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Pedraza Becerra, Fanny Yesmid, Sara Marcela Pinzón Prieto und Ivone Rojas. „Las narraciones de la vida cotidiana para abrir caminos hacia la escritura“. Educación Y Ciencia, Nr. 22 (22.09.2019): 599–613. http://dx.doi.org/10.19053/0120-7105.eyc.2019.22.e10074.

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El presente artículo presenta los avances de la investigación titulada “las narraciones de la vida cotidiana para abrir caminos hacia la escritura”, el propósito es fortalecer la producción escrita a través del uso de la narrativa de hechos cotidianos en la vida de los niños y niñas en la producción escrita de textos libres y diarios escolares. La metodológica está basada en un enfoque cualitativo, en la fase de planeación, el diagnóstico determinó que las y los estudiantes trascriben elementos explícitos de las lecturas, sin dar lugar a una producción textual relacionada con la interacción social y cultural del entorno en el que se desenvuelven.En la fase de acción, se hizo un manejo de los diarios escolares donde se evidenció un acercamiento a la escritura con énfasis en la percepción de los acontecimientos y significados que representa sus experiencias, haciendo de estos una narración rica en expresar sus intereses y la relación de las interacciones que traen consigo una carga de nuevas expectativas y posturas frente a la vida. En proceso se encuentra el desarrollo de seis (6) talleres con base en el texto libre desde su sentir personal, sin embargo se puede deducir que con el trabajo adelantado.
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Rückert, Gustavo Henrique. „Transcriando o(s) ponto(s) de vista do Musseque: a(s) vida(s) verdadeiras(s) de Domingos Xavier“. Boitatá 7, Nr. 13 (10.06.2012): 25. http://dx.doi.org/10.5433/boitata.2012v7.e31234.

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Este trabalho pretende apresentar uma breve reflexão acerca da história, da narrativa e, principalmente, da escrita e da oralidade na obra A vida verdadeira de Domingos Xavier, do escritor angolano Luandino Vieira. Para isso, busca fundamentação teórica, principalmente, nos Estudos Culturais, nos Estudos Pós-Coloniais e na Nova História. Por fim, é trazida a noção de TransCriação como um avanço em relação a certo platonismo nos estudos das relações entre oralidade e escrita, possibilitando, inclusive, uma alternativa pluralista para o absolutismo da narrativa e da história.
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Abreu, Luis Felipe Silveira, André Corrêa da Silva de Araujo und Alexandre Rocha da Silva. „Do fait divers ao biografema“. Revista ECO-Pós 20, Nr. 3 (18.12.2017): 292. http://dx.doi.org/10.29146/eco-pos.v20i3.2399.

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<p>Esse artigo propõe uma teoria sobre a escrita biográfica tendo por base o trabalho de Roland Barthes. Partindo de uma revisão da obra do semiólogo francês, identificamos um percurso crítico que articula os conceitos de <em>fait divers</em>, efeito de real, <em>punctum</em> e biografema na tentativa de resolver o problema da escrita realista e da apreensão do sujeito pelo Texto. Através do artifício da escritura, torna-se possível realizar uma dobra no problema “De que forma é possível escrever uma vida?”. Com Barthes, a questão torna-se “Que vida é possível ver por meio do Texto?”.</p>
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Ribeiro de Melo, Marcos, Michele De Freitas Faria de Vasconcelos und Roselusia Teresa de Morais Oliveira. „POR UMA INFÂNCIA DA ESCRITA E DA LEITURA“. Revista Brasileira de Alfabetização, Nr. 12 (27.07.2020): 64–77. http://dx.doi.org/10.47249/rba.2020.v.433.

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Em diálogo com as artes literária e cinematográfica, este artigo aposta na infância da leitura e da es- crita como “germe de vida” para a invenção de si e de mundo. A infância, não como uma etapa de um ciclo de vida, mas como “condição de experiência”, como (des)limite da/na linguagem que, com sua força, desestabiliza práticas sociais, inclusive práticas escolares de escrita e leitura. Assim, trata- mos da produção de um corpo leitor-escritor como experiência primordial que abrange uma cognição encarnada e um tempo de ressonâncias que não é o tempo cronológico dos relógios, do capital, e do desenvolvimento. Vivemos um tempo acelerado e, quando refletimos sobre as práticas de escrita e leitura escolares, tal aceleração, vinculada à necessidade de produtividade, dispersa a atenção sobre como se escreve e como se lê. Diante disto, nos perguntamos: o que pode a escola no que diz respeito à constituição desse corpo leitor-escritor? Apostamos que ela pode muito, pois esta mesma escola é um dos poucos lugares em que, mesmo atravessado pela disciplinarização dos corpos e aceleração da vida, seja possível uma certa suspensão do tempo e do espaço mercadológicos.
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Nascimento, Maria Imaculada Angélica. „Ciranda, roda, vida“. Em Tese 17, Nr. 2 (31.08.2011): 123. http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.17.2.123-130.

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Análise do conto “Ana Davenga”, de Conceição Evaristo, apontando questões<br />relativas a preconceitos contra a mulher na sociedade brasileira, principalmente<br />a mulher negra, sujeito de enunciação do conto, cuja dura realidade é<br />apresentada de forma poética. O ponto de vista da análise baseia-se na<br />concepção de Júlio Cortázar a respeito da escrita de um bom – ou um grande –<br />conto.
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Casañas Vásquez, Esperanza, Yasmín Isabel Cuellar Cañón und María Carmenza Grisales Grisales. „Desarrollo de habilidades relativas a la producción escrita. Análisis de una intervención didáctica mediada por los relatos de vida“. Plumilla Educativa 17, Nr. 1 (06.06.2016): 152–71. http://dx.doi.org/10.30554/plumillaedu.17.1754.2016.

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contempla los componentes semántico, sintáctico y pragmático en el texto.En el campo educativo, esta habilidad es fundamental para el fortalecimientode las competencias comunicativas.El presente trabajo investigativo de tipo cuantitativo, con diseño cuasiexperimental,buscó determinar la efectividad de una didáctica alternativamediada por los relatos de vida, para mejorar la producción escrita en25 estudiantes del grado 6º de la Institución Educativa Jesús VillafañeFranco de la ciudad Santiago de Cali. Para lograr este objetivo se realizóun reconocimiento inicial de la producción escrita de los estudiantes en elnivel intratextual y extratextual (pre-test) utilizando un instrumento basadoen los Lineamientos Curriculares de Lengua Castellana. De igual modo,se diseñó y aplicó la didáctica propuesta a partir del desarrollo de cuatrofases. Posteriormente, se realizó un reconocimiento final de la producciónescrita (pos-test). Los resultados obtenidos fueron analizados haciendo usodel programa estadístico SPSS.El estudio determinó que la didáctica propuesta, mejoró la producción escritade los estudiantes, la cual mostró un incremento del 33,0% en valoraciónsatisfactorio frente al nivel intratextual y de un 35,6% en el extratextual.El proponer la escritura de los relatos de vida permitió a los participantesidentificarse en el rol de escritores, desde el reconocimiento de sus propiasvivencias como fuente de inspiración. Además fortaleció un camino dedialogicidad y respeto por el otro.
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Simoni, Karine. „Reflexões sobre a tradução de si: Ugo Foscolo e Jacopo Ortis entre a vida e a poiesis“. Revista da Anpoll 1, Nr. 44 (29.04.2018): 220–30. http://dx.doi.org/10.18309/anp.v1i44.1149.

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O artigo objetiva analisar a interconexão entre a escrita de si e a tradução de si a partir da experiência de Ugo Foscolo (1778-1827), autor do romance Ultime letterediJacopoOrtis [As últimas cartas de JacopoOrtis], publicado em definitivo em 1817. Toma-se como corpus o referido romance e as cartas que Foscolo enviou à AntoniettaFagnaniArese entre 1801 e 1803, período que coincide com a primeira publicação completa de Ultime LetterediJacopoOrtis. Uma leitura comparativa entre as cartas trocadas entre Foscolo e Arese e as cartas escritas pelo personagem JacopoOrtis e endereçadas a Lorenzo Alderani revela pontos em comum na escrita de Foscolo e do protagonista do seu romance. Utiliza-se o conceito de autor implícito de Wayne Booth (1980) e as considerações sobre tradução em Marco Lucchesi (2016).
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Bylaardt, Cid Ottoni. „De Aires a Ayres“. O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira 16 (30.06.2008): 31–43. http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.16..31-43.

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Este texto procura mostrar a metamorfose operada no personagem Aires de Esaú e Jacó para o Ayres de Memorial de Ayres, obra derradeira de Machado de Assis. Essa mudança pressupõe uma nova concepção de escrita literária em direção à rarefação, ao inacabamento, ao mesmo tempo em que a veia irônica do escritor se aplaca neste último romance, dando lugar a uma compreensão mais serena da vida e da velhice, e a uma concepção de escrita menos comprometida com modelos e convenções. É a linguagem fora do poder, que não funda nem alimenta certezas, construída em suas ambigüidades, em sua incompletude. O texto não tem planos para o futuro, não é fruto de um projeto, mas um mergulho irresponsável no reduto das sereias, no inferno de Eurídice. Dessa forma o personagem-escritura de Memorial de Ayres percorre seu território infinito, carente de limitações que estabeleçam uma ordem.
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